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PUB 6 de setembro de 2012 N.º 387 ano 10 | 0,50 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Falta de respostas do MinistØrio pıe em causa AEC Atualidade pÆg. 13 Polcia pÆg. 3 Segurana amarrado em tentativa de assalto Criana atropelada em Covelas Atualidade pÆg. 4 Basquetebol da Vigorosa comprometido Desporto pÆg. 22

Edição 387

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edição de 06 de setembro de 2012

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Page 1: Edição 387

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6 de setembro de 2012N.º 387 ano 10 | 0,50 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

FaltaderespostasdoMinistériopõeemcausaAEC

Atualidade pág. 13

Polícia pág. 3

Segurança amarradoem tentativa de assalto

CriançaatropeladaemCovelasAtualidade pág. 4

BasqueteboldaVigorosacomprometido

Desporto pág. 22

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 2012

Agenda

2Atualidade

Fundadora: Magda AraújoDiretor: Hermano Martins (T.E.774)Sub-diretora: Cátia Veloso (T.P. 1639)Editor: O Notícias da Trofa, PublicaçõesPeriódicas Lda.Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (T.P. 1637),Cátia VelosoSetor desportivo: Diana Azevedo, MarcoMonteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas(C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864),

Tiago Vasconcelos, Valdemar SilvaFotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865)Composição: Magda Araújo, CátiaVeloso, Ana Assunção (T.P.E 155)Impressão: Gráfica do Diário do Minho,Lda,Assinatura anual: Continente: 20 euros;Extra europa: 59,30 euros; Europa: 42,40euros; Assinatura em formato digitalPDF: 15 eurosNIB: 0007 0605 0039952000684Avulso: 0,50 Euros

Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteiraresponsabilidade dos seus subscritores enão veiculam obrigatoriamente a opiniãoda direção. O Notícias da Trofa respeita aopinião dos seus leitores e não pretende demodo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicadosneste jornal estão escritos ao abrigo donovo Acordo Ortográfico.

Nota de redaçãoFicha TécnicaE-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima,280 r/c - 4785 - 699 TrofaTelf. e Fax: 252 414 714Propriedade: O Notícias da Trofa -Publicações Periódicas, Lda.NIF.: 506 529 002Registo ICS: 124105Nº Exemplares: 5000Depósito legal: 324719/11Detentores de 50 % do capital ou mais:Magda Araújo

Farmácias de Serviço

Patrícia [email protected]

A comissão concelhia daTrofa do Partido ComunistaPortuguês vai marcar presen-ça na Festa do Avante, que serealiza nos dias 7, 8 e 9 desetembro. O PCP da Trofa estáa promover a venda de Entra-da Permanente na Festa.

A Festa do Avante é conside-rada por muitos como a “maioriniciativa política, artística, mu-sical, cultural e de desporto” demassas do País. Uma iniciativaorganizada pelo Partido Comu-nista Português (PCP) e que serealiza nos dias 7, 8 e 9 de Se-tembro, no Seixal.

Por essa razão, a comissãoconcelhia da Trofa do PCP vaiestar representada nesta festapor dezenas de membros e ami-gos do partido, que vão divulgaras lutas e as tradições do con-celho. Para isso, os elementosda concelhia organizaram umabanca pública, no dia 17 deagosto, onde além de divulgaremo jornal dos artistas da festa ede entregarem o jornal de verão,que reflete os problemas que ostrabalhadores e a população emgeral estão a passar, promove-ram a venda de entrada perma-nente na 36ª edição da Festa doAvante. Se as Entradas Perma-nentes, válidas para três dias,forem compradas antes do dia 7de setembro (sexta-feira), têmum custo de 21 euros após estadata custam 32 euros

O programa da edição desteano da Festa do Avante pode ser

“Apelamos à participação detodos, há doentes que precisamde si!” É desta forma que o LionsClube da Trofa apela à comunida-

Trofa “em força” na Festa do Avante

consultado no sítio de internetwww.festadoavante.pcp.pt. Senecessitar de algum esclareci-mento ou de obter a entradapode contactar Paulo Queirósatravés do número 916 121 933.

Num comunicado de impren-sa enviado pela concelhia daTrofa, pode ler-se que esta edi-ção da Festa do Avante “será ummomento alto na luta de resis-tência à política de direita, deafirmação da determinação detodos aqueles que lutam por umasociedade mais justa e dos va-lores e projecto do PCP”.

Os comunistas afirmam queesta é uma festa possível graçasàs “centenas de milhares de ho-ras de trabalho voluntário”, desen-volvido pela militância de milha-res de homens, mulheres e jo-

vens, que se “entregam com de-dicação às múltiplas tarefas ne-cessárias, desde a sua divulga-ção, à sua construção, à prepa-ração dos conteúdos gastronó-micos, culturais, desportivos eartísticos, até à garantia de to-dos os aspectos do seu funcio-namento”.

Além da tradicional presençada gastronomia, cultura e arte-sanato da região, este ano, oespaço da Organização Regio-nal do Porto, tem como tema dadecoração “O Porto em luta”,dando expressão “às muitas lu-tas dos trabalhadores dos diver-sos sectores, dos utentes e daspopulações contra o Pacto deAgressão e a política de direita,pela exigência de outro rumo – adefesa da produção e do apare-

lho produtivo nacional, o comba-te ao desemprego e à precarie-dade e a defesa do emprego comdireitos, pela defesa dos serviçospúblicos, por salários e pensõesdignos e contra o aumento docusto de vida”.

Estará ainda patente no es-paço do Porto uma exposiçãosobre os 30 anos decorridos so-bre os acontecimentos do 1º deMaio de 1982 - data em que,aquando das comemoraçõesdaquela data promovidas pelaCGTP-IN no Porto, se verificouuma brutal carga policial, depoisde mais de duas horas de bata-lha campal, originando duas víti-mas mortais e pelo menos seisdezenas de feridos atendidos emhospitais, nove dos quais comferimentos de bala.

Lions Clube da Trofapromove colheita de sangue

de a participação na próxima dá-diva de sangue. “Uma manhã pelavida” é o slogan desta colheita, quese realiza neste sábado, dia 8 de

setembro, entre as 9 e as 12.30horas, no salão polivalente dosBombeiros Voluntários da Trofa. Acolheita a realizar nesse dia será

efetuada a dadores de S. Martinhode Bougado e são a favor dos do-entes do Hospital de S. João, doPorto. P.P.

Dia 8

9-12.30 horas: Colheita de

Sangue, no salão polivalente

dos Bombeiros Voluntários da

Trofa

15 horas: Exposição de

Moisés de Oliveira, na Casa

da Cultura da Trofa

16 horas: Início da marcha da

Rota da Louseira, na Abe-

lheira, S. Martinho de Bou-

gado

17 horas: Jogo de apresenta-

ção do GD Covelas, no pavi-

lhão gimnodesportivo da Es-

cola EB 2/3 de S. Romão do

Coronado

20.30 horas: Início dos

espetáculos musicais no ar-

raial da Louseira

21 horas: Festival de Folclo-

re da Trofa, no Parque Nossa

Senhora das Dores

Dia 9

16 horas: Festival de Folclo-

re da Trofa, no Parque Nossa

Senhora das Dores

Dia 6Farmácia Trofense

Dia 7Farmácia Barreto

Dia 8Farmácia Nova

Dia 9Farmácia Moreira Padrão

Dia 10Farmácia Sanches

Dia 11Farmácia Trofense

Dia 12Farmácia Barreto

Telefonesúteis

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Comissão concelhia do PCP está a promover a festa no concelho

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Cátia VelosoHermano Martins

O sistema de proteção con-tra incêndio da Savinor afu-gentou três indivíduos que,depois de ameaçar e amarraro segurança, se preparavampara assaltar o cofre da em-presa.

Três indivíduos tentaram as-saltar a empresa Savinor, cercadas 2.20 horas de domingo, 2 desetembro, mas fugiram sem con-sumar o furto.

Os assaltantes, encapuza-dos, surpreenderam o seguran-ça da empresa, dois delesalegadamente armados comcaçadeira e pistola, tendo-o ame-açado e amarrado de pés e mãoscom fivelas plásticas entre duascarrinhas da fábrica, no parquede estacionamento.

De seguida, dirigiram-se para

Tentativa de assalto à Savinora portaria da empresa, onde es-taria o cofre, que tentaram abriratravés de uma máquina rebar-badora. No entanto, as faíscas eo fumo que a máquina provocoufizeram acionar o sistema deproteção contra incêndio, quesurpreendeu os assaltantes. Nafuga, os indivíduos, um delesalegadamente com sotaque es-panhol, deixaram para trás mu-nições de espingarda numa dascasas de banho da empresa.

Só cerca de quatro horas de-pois o segurança foi encontradopelo colega que o ia substituir noturno.

Contactado, o departamentode comunicação da Savinor con-firmou a tentativa de assalto aocofre da fábrica e o falhanço daoperação “devido aos sistemasde segurança que a empresapossui”. “De todo modo, a em-presa não guarda valores avulta-dos dentro de portas, apenas o

necessário para a gestão corren-te do dia seguinte. Os estragosforam mínimos devido à atuaçãodos sistemas de segurança eassim foi garantida a segurançade todos os colaboradores que

prestam serviço a estas horas,que são propícias a estes atosde furto”, frisou.

A mesma fonte informou queo segurança “apenas sofreu pe-quenos ferimentos resultantes

do facto de ter estado amarra-do”. A tentativa de assalto ficouregistada em vídeo e já está naposse da Polícia Judiciária, queesteve no local a recolher indíci-os.

Os militares do posto da Trofa da Guar-da Nacional Republicana foram alertados,no dia 26 de agosto, através de uma de-núncia anónima, para a existência de umaplantação de quatro pés de cannabis, nolugar de Mendões, em S. Mamede doCoronado.

No local, de difícil acesso e isolado

GNR desmantelaplantação de canábis

de casas, foram ainda encontrados eaprendidos um sistema de rega, fertilizan-tes, vasos e ferramentas agrícolas, ma-teriais que, alegadamente, eram utiliza-dos para o cultivo e tratamento da planta-ção da droga. A investigação, a cargo daGNR, ainda não permitiu identificar o pro-prietário.

Um indivíduo foi detido, no dia 1 desetembro, cerca do meio-dia, pela patru-lha da GNR da Trofa na posse de 20 gra-mas de haxixe, quando, alegadamente,se preparava para ir de férias com doisamigos.

A GNR abordou os indivíduos na Ruado Castêlo e ao revistarem a viatura naqual iriam viajar, encontraram o estupefa-

Jovem detido com haxixeantes de ir de férias

ciente que pertencia a um dos jovens,com 20 anos, natural de Água Longa,Santo Tirso. Para além da droga, foramtambém apreendidos cerca de 70 eurosem dinheiro. O indivíduo foi detido e noti-ficado para comparecer em tribunal no dia3 de setembro. O caso baixou a inquéri-to.

No dia 19 de agosto, pelas 19.30 ho-ras, um homem foi agredido por outro comuma navalha. O suspeito, com cerca de30 anos, feriu o outro, com cerca de 45anos, e colocou-se em fuga, tendo sidoidentificado, posteriormente, pela GNR.

A vítima recebeu assistência dos Bom-beiros Voluntários da Trofa e foi transpor-tado para a unidade de Famalicão do

Homem agredido com navalhaCentro Hospitalar do Médio Ave.

A GNR investiga a possibilidade de aagressão ter sido um ajuste de contasrelacionado com um caso de violaçãoocorrido no início de agosto, uma vez queo suspeito, identificado pela GNR, terásido violado pelo homem que, neste caso,foi a vítima da agressão.

Empresa foi palco de uma tentativa de assalto

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No dia 30 de agosto, um ho-mem com cerca de 60 anos foiintercetado pela patrulha daGNR, quando conduzia uma via-tura ligeira de mercadorias, naRua Joaquim da Costa Azevedo,em S. Martinho de Bougado. Aofazer o teste de alcoolemia, foi-lhe registada uma taxa de 1,58gramas de álcool por litro de san-gue, que é considerada crime.Foi detido e presente a tribunal

Hermano Martins

Um menino de 6 anos foiatropelado na manhã destaquarta-feira, na rua doOuteiral, em Covelas.

A criança, que estava acom-panhada por familiares, caminha-va pela berma da estrada pelas11 horas, quando terá começa-do a correr e sem que nada ofizesse prever decidiu atravessara estrada sem olhar, tendo sidoatropelada por uma viatura ligei-ra de mercadorias que nessa al-tura passava no local.

A criança foi socorrida pelosBombeiros Voluntários da Trofae pela equipa da viatura de Su-porte Imediato de Vida (SIV) daunidade de Santo Tirso do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave.

Segundo fonte do INEM, acriança, que se queixava de for-

Criança atropeladaem estado grave

Condução sobre o efeito álcoolno dia seguinte e aguarda julga-mento agendado para o dia 10de setembro.

Já pelas 2.30 horas de 1 desetembro, a GNR deteve um con-dutor de um veículo ligeiro de pas-sageiros, com cerca de 55 anos,na Rua dos Carvalhinhos, emSantiago de Bougado, que acu-sou 1,53 g/l de taxa dealcoolemia. Depois de presentea tribunal, o caso baixou a inqu-

érito.Ainda no mesmo dia, às 20

horas, e na ação de operação “Fé-rias seguras”, foi detido um ci-dadão natural de um país de Les-te, com 45 anos, por conduçãosobre o efeito de álcool, comuma taxa de 2,25gr/l. O indivíduofoi presente a tribunal, mas ocaso também baixou a inquéri-to.

H.M.

tes dores no tórax, apresentavahematomas na face e cabeça,estava estável mas em estado

grave, e foi transportada para oHospital de S. João no Porto.

H.M.

Criança foi transportada ao hospital em estado grave

Informamos os nossos assinantes que devido aos constantesaumentos das matérias primas e dos custos de distribuição so-mos forçados, já a partir de janeiro de 2013, a cobrar 22,50 euros,em Portugal Continental, pela assinatura anual do jornal, na ver-são papel.

Pedimos desde já a melhor compreensão dos nossos assinan-tes.

A Gerência

Para promover a ocupaçãoconstrutiva e salutar dos temposlivres de férias através da práticade atividades físicas e desporti-vas, fomentando o convívio e aintegração social, a Câmara Mu-nicipal da Trofa lançou, entre osdias 2 e 27 de julho, as fériasdesportivas, dedicadas aos maisjovens do concelho, que tivessemidades compreendidas entre os5 e os 15 anos.

Devido ao êxito da primeirafase da iniciativa, que decorreuna Academia Municipal da Trofa– Aquaplace, a autarquia resol-veu dar continuidade e assim de

Assinaturaanual

Férias Desportivasé no Aquaplace

3 e 14 de setembro as modali-dades desportivas e lúdicas re-gressam em força.

Os interessados em partici-par nestas atividades de ocupa-ção de tempos livres devem ins-crever-se na receção doAquaplace, onde poderão obtermais informações sobre estasatividades. No Programa FériasDesportivas da Academia Muni-cipal - Aquaplace, todos os par-ticipantes terão oportunidade decontactar com as mais diversasmodalidades desportivas, devida-mente enquadradas tecnicamen-te.

arqu

ivo

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Patrícia [email protected]

A Muro d’Abrigo é a asso-ciação de solidariedade soci-al que vai beneficiar dos fun-dos a angariar da Festa Medi-eval Solidaria agendada parao próximo dia 15 de setembro.

A Quinta dos Carriços, emValdeirigo, transforma-se, no dia15 de setembro, num reino me-dieval, onde os “súbditos” têm amissão de ajudar as instituiçõestrofenses que vão marcar presen-ça na feira medieval.

A ideia partiu de Filipe Go-mes, da família Carriços, quedecidiu contactar Ricardo San-tos, administrador do blogue SouTrofense, e convidá-lo para a or-ganização, uma vez que “já tinhaalguma experiência na organiza-ção de eventos solidários”. Porser uma ideia “muito interessan-te” e também para “quebrar umpouco a rotina dos jogos de fute-bol”, Ricardo Santos decidiu acei-tar e foi assim que tudo come-çou a ganhar forma. Ao longo daorganização, o blogue tem con-tado com o apoio de um grupode amigos, que se tem vindo ajuntar. Uma ajuda bem-vinda, vis-to que há “muito trabalho” pelafrente.

Depois da estrutura da orga-nização estar completa, chegoua altura de selecionar uma insti-tuição trofense, a quem seriamentregues os lucros do evento.Como no centro da cidade exis-tem “muitas instituições”, a or-ganização decidiu “afastar-se umpouco e procurar, fora do centro,instituições que necessitassem”.Foi aí que surgiu a Muro d’Abrigo.Depois de uma visita à institui-ção, a organização teve uma reu-nião com a direção, para conhe-cerem a sua realidade. No final,chegou-se à conclusão que se-ria “muito interessante ajuda-la”.

“Tudo o que organizamos,como a venda dos bilhetes, o lu-cro das bebidas e da comidaserá entregue ao Muro de Abri-go, para alguma obra que preci-sem”, afirmou Ricardo Santos.

Conhecendo mais institui-ções na Trofa a precisar de apoio,

Festa MedievalSolidária paraangariar fundos

a organização decidiu “convidaralgumas instituições e associa-ções trofenses, tais como oASAS, APPACDM e a Misericór-dia da Trofa”, que vão estar numatenda a vender “produtos feitospelas pessoas das associa-ções”, tais como compotas,chás e artigos de madeira, sen-do que cada associação ficarácom os lucros das suas vendas.

A Feira abre portas pelas 16horas, onde a comunidade podeassistir a um cortejo medieval quedará entrada ao rei D. AfonsoHenriques, que já confirmou asua presença neste evento.

“Durante a feira teremos ani-mações medievais, alguns jogostradicionais, porque não é sóchegar comer o porco assado evir embora. Vamos ter atividadespara entreter as pessoas e paraque permaneçam na feira paraque possam ajudar as institui-ções que vão estar presentesatravés da compra de algum ar-tigo”, contou, realçando a parti-cipação de um grupo de senioresdo Muro de Abrigo que vai dar oseu contributo na animação.

A organização está otimistaquanto à iniciativa, pois as “pes-soas têm mostrado interesse emvir ajudar um pouco” e acharam“interessante a ideia”. “Temospassado a ideia de que não é sóchegar, comer, divertir-se e virembora. Há que ajudar tambémna causa, pois isto trata-se deum convívio com uma causa so-lidária, para ajudar uma institui-ção. É importante que as pes-soas sintam que isto será umaajuda”, garantiu.

Cada um dos 450 bilhetesque foram postos à venda porcinco euros, no Quiosque daTina, no PetShop Moisés e naMuro D’Abrigo “dá direito a umasande e uma bebida”. Os bilhe-tes estarão à venda até esgota-rem o que se acontecer é “bomsinal”, pois motivará “uma segun-da edição da festa medieval oude outro evento.”

No final, Ricardo Santos dei-xou um apelo à comunidade:“Participem nesta feira e passemuma tarde diferente, com a ale-gria e o ser solidário, deste povoque é trofense”.

Cátia [email protected]

Empresa de confeção têx-til contrariou a crise ao mu-dar-se para novas instala-ções, que vão obrigar a au-mentar o número de funcio-nários.

A palavra crise parece nãofazer mossa no seio da empre-sa Botão do Tempo. Não é queas dificuldades não se sintam,mas em vez de haver quem serefugie nelas as funcionárias e osresponsáveis asseguram lutarjuntos para as ultrapassar. Quemacreditar nisto não ficará surpre-endido com o facto de a confeçãoter mudado de instalações, paraum pavilhão maior, depois dasférias.

Agora, a nova morada da Bo-tão do Tempo, que estavasediada em S. Martinho deBougado desde há quatro anos,é na Rua do Vau, em Santiagode Bougado.

O proprietário, Paulo Pereira,explicou que a mudança de ins-talações deveu-se ao volume daprodução: “Começamos a traba-lhar com as coleções de inver-no, que são à base de felpo, queantes da colocação das etique-tas tem que passar pela estam-paria e lavagem. Quando umaprodução regressava desses pro-cessos, já nós estávamos comoutra encomenda na linha e nãotínhamos espaço para o colocar.O trabalho estava em cima dasfuncionárias e isso já aconteciahá cerca de meio ano e eu nãogosto que quem trabalha paramim não tenha condições.

As cerca de 20 funcionárias

Empresa contraria crisecom novas instalaçõese mais funcionários

regressaram ao trabalho comnovas instalações que contamcom “uma cozinha maior, chuveiroe vestiários”, para além de umespaço de trabalho bem maiorque o anterior.

Antes das férias Paulo Perei-ra travou uma “luta difícil” paraaumentar a equipa de trabalho.“O Centro de Emprego arranjou-me 50 inscrições e daí só con-seguir captar três ou quatro cos-tureiras. As outras dizem quenão querem, porque têm a mãeem casa ou o filho para levar àescola ou isto ou aquilo. As pes-soas não querem trabalhar”, la-mentou.

Com o aumento das instala-ções, a Botão do Tempo precisade “mais três costureiras para asmáquinas de corte e cose, pon-to corrido e recobrimento e maisquatro para a parte de embala-gem”.

O grosso da produção daempresa vem do Grupo Inditex(dono de marcas como Zara, Pull& Bear, Massimo Dutti, Bershka,Stradivarius e Oysho). Uma se-

mana antes das férias, contouPaulo Pereira, o grupoinspecionou a Botão do Tempo,verificando se os salários esta-vam em dia, assim como oscompromissos com a Seguran-ça Social e Finanças. “Tivemosuma boa pontuação e foi-noscomunicado que não nos ia fal-tar trabalho. Espero que assimseja, para que possa ajudar todaesta gente. É com elas que con-to e elas têm ajudado muito.Quando temos trabalho para en-tregar, datas para cumprir e al-guma coisa corre mal, podemosdizer que todas elas às seis ho-ras vão comer e às oito estão apegar ao trabalho até à meia-noi-te”, frisou.

Delfina Santos, encarregadada confeção, encara este novodesafio como mais “uma luta” quetem que vencer, “contribuindo comtodas as funcionárias”. “Desde háquatro anos que trabalhamos mui-to dia e muita noite, mas é comesse esforço que estamos a che-gar longe”, rematou.

Equipa conta agora com melhores condições de trabalho

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 20126 Atualidade

Cátia [email protected]

O presidente da Federa-ção Distrital do PS Porto criti-cou a reforma da administra-ção local e pediu que a po-pulação mostre “um cartãoamarelo” ao Governo nas pró-ximas eleições autárquicas.

As próximas eleiçõesautárquicas são uma “oportuni-dade” para “mostrar um cartãoamarelo” ao Governo. Esta é aconvicção de José Luís Carnei-ro, presidente da FederaçãoDistrital do PS Porto, que quer“construir um projeto político al-ternativo, no qual todos os cida-dãos se possam rever”. O socia-lista falava na primeira reunião depreparação das Convenções

José Luís Carneiro criticou Governo

Autárquicas da Área Metropoli-tana do Porto e do Vale do Sousae Baixo Tâmega, que se realizouno auditório da Junta de Fregue-

sia de S. Martinho de Bougado,na Trofa. “Os cidadãos veemhoje de uma forma muito claraque foram enganados por umGoverno que todos os dias estáa prejudicar as condições de vidadas famílias, empresas e queestá a desestruturar as condi-ções económicas das regiões”,frisou.

A reforma da administraçãolocal foi uma das medidas doGoverno que José Luís Carneirocriticou por considerar que esta“não respeita as populações” e“ignora” a regionalização quepode “adequar as estruturas con-centradas do Estado a uma ou-tra eficiência na administração de

recursos é essencial”. “As comu-nidades não querem nemextinção nem agregação de fre-guesias feita por uma unidadetécnica desligada dos territórios.Quando se confia numa unidadetécnica desta natureza está-sea afrontar as populações”, expli-cou.

Por seu lado Joana Lima, lí-der da concelhia da Trofa do PSe presidente da Câmara, defen-deu que a reforma administrativaé um tema que tem “levantadomuitas dúvidas”, porque “já foramapresentadas várias propostas”.“No caso da Trofa, concretamen-te, não me parece que, indepen-dentemente da reforma, haja al-

guma razão para a fazer”, afir-mou a socialista que considera“não ser pertinente fazer qualqueralteração às freguesias do con-celho”. Joana Lima afirmou quea comissão política concelhia doPS “estará contra esta reforma”,porque a Trofa “é um caso parti-cular” e “não precisa de uma re-forma neste momento”. “A Trofaprecisa é de trabalhar cada vezmais, sustentar as oito freguesi-as que tem. É um concelho jo-vem, com muitos problemas, enão é com este tipo de reformasque vai a algum lado”, acrescen-tou.

Por outro lado, José Luís Car-neiro afirmou ser também “ne-cessário” a “atribuição de maiscompetências aos municípios”na área da “educação, formaçãoe qualificação profissional e saú-de”. “São áreas que deviam es-tar a ser transferidas para osmunicípios, para que estes, coma proximidade que têm com asfamílias, com as empresas, pu-dessem dar o contributo para aju-dar o país a sair desta crise”.

E se por um lado um dosobjetivos de José Luís Carneiropara as autárquicas de 2013 é“ter mais votos que os adversári-os”, por outro é “fundamentalganhar a maioria das câmaras naÁrea Metropolitana do Porto, doVale do Sousa e Baixo Tâmega”.

Patrícia [email protected]

A Trofa esteve representa-da, no dia 31 de agosto, naLoja Interativa de Turismo doAeroporto Francisco Sá Car-neiro, no Porto, com o turis-mo e produtos do concelho.

As potencialidades turísticase os produtos que marcam aidentidade do concelho da Trofaestiveram em evidência, durantea manhã do dia 31 de agosto, noaeroporto do Porto, na LojaInterativa de Turismo do Aeropor-to Francisco Sá Carneiro.

Aproveitando a época de ele-vado fluxo de turistas, a CâmaraMunicipal da Trofa projetou oconcelho fora das fronteiras,apresentando o património cul-tural local, nomeadamente oCastro de Alvarelhos, o artesa-

Trofa esteve representadano Aeroporto Francisco Sá Carneiro

nato local com os brinquedosproduzidos em madeira do arte-são Abílio Cardoso, o mel de pro-dução tradicional, os vitrais, aarte sacra, o Bolo da Trofa e o vi-nho Castro Trofa, entre outrosprodutos de destaque.

Também a Banda de Músicada Trofa marcou presença nestainiciativa, tendo animado os visi-tantes presentes. A Banda deMúsica da Trofa conta já com 61anos de existência e é conside-rada uma das mais conceituadasdo País.

Para assinalar a importânciada data, José Magalhães Morei-ra, vice-presidente da CâmaraMunicipal da Trofa, e Assis Ser-ra Neves, vereador da Cultura fi-zeram questão de acompanharesta mostra da Trofa.

A Câmara Municipal da Trofaadere assim, a mais uma inicia-tiva da Entidade Regional de Tu-

rismo Porto e Norte, correspon-dendo de “forma positiva” a maisum desafio da Porto e Norte, quelançou o convite aos municípiosintegrantes para fazerem ações

de promoção dos seus territó-rios na Loja Interativa de Turis-mo.

Recorde-se que o Aeropor-to Francisco Sá Carneiro teve

seis milhões de turistas, só noano passado, e foi avaliado comoum dos melhores do mundo.

Potencialidades turisticas e produtos trofenses em evidência no aeroporto Francisco Sá Carneiro

José Luís Carneiro pede à população um cartão amarelo para o Governo

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Atualidade7

Cátia [email protected]

De 30 de agosto a 2 de se-tembro, o S. Mamede ConVi-da dinamizou o Largo do Di-vino Espírito de Santo comespetáculos, gastronomia emostra de artesanato.

Os brinquedos que fazemlembrar outros tempos, mas queainda deliciam os mais peque-nos, abriam as hostes do S.Mamede ConVida. No primeirostand, os tambores, piões emobyles em madeira do grupoArtecri estiveram em exposiçãono evento da freguesia onde afábrica está instalada. Apesar deo grupo ser conhecido no país eno mundo, o responsável, AbílioCardoso, fez questão de partici-par: “Estar aqui é um orgulhomuito grande, dignificar a fregue-sia com os nossos produtos,com artesanato genuíno. Tenta-mos colaborar na imagem que oconcelho tem, até fora de fron-teiras”.

Também Manuela Silva acei-tou o convite da Junta de Fregue-sia de S. Mamede do Coronado

Conceito do certame vingou e Junta de Freguesia quer mantê-lo

S. Mamede ConVida mostraforças vivas da freguesia

para mostrar os trabalhos quedão vida à Manuartes, uma lojaonline que apesar de ter surgidoem plena crise, conta com a de-terminação da responsável. Na-quele stand podia ver-se artesdecorativas para eventos comocasamentos, batizados e aniver-sários, com trabalhos emdécoupage, ponto-cruz e bijute-

ria.E se um dos corredores do

Largo Espírito Santo estava con-finado às demonstrações do ar-tesanato e flores, do outro lado,repousavam os exemplares deuma das riquezas da freguesia:a arte sacra.

Mas, um dos locais commais adeptos era a zona dagastronomia. Assim como algunsestabelecimentos de restaura-ção, o Centro Social de S. Ma-mede do Coronado explorou umatasquinha onde apresentou vári-os petiscos como “iscas de fíga-do, moelas, panados e chouriça”.Esta participação deve-se à ne-cessidade da instituição para“granjear fundos” para “concluiro lar e fazer face a algumas des-pesas que vão surgindo”, expli-cou Miquelina Maia, elemento dadireção. “Temos o lar quase pron-to, mas ainda nos falta algumdinheiro para acabar. Será umagota de água, mas de gota a go-ta se vai enchendo o copo”, expli-cou.

Durante quatro dias, S. Ma-mede contou com um evento quevisava dar eco às forças vivas dafreguesia. Por isso, o executivodecidiu homenagear uma dasgrandes figuras mamedenses, oescultor Alberto Carneiro. JoséFerreira, presidente da Junta,explicou que a distinção deve-seao facto de “como homem ecomo artista elevar o nome deS. Mamede do Coronado pelo

país e pelo mundo”.Perante o feedback positivo

dos participantes e do públicopresente, José Ferreira pensa darcontinuidade ao conceito, que é“flexível” e “pode sofrer altera-ções”, como aconteceu nestasegunda edição.

E nem a possibilidade de areforma da administração localditar a fusão da freguesia retira oobjetivo de manter o S. MamedeConVida: “Pode até ser uma van-tagem, pode engrandecer estetipo de iniciativa. Depois depen-derá de quem ficar e gerir, apro-veitar o conceito e ampliá-lo e teruma nova abrangência. Tem to-dos os predicados para crescer,diminuir seria acabar.

Para a realização deste cer-tame, a Junta de Freguesia con-tou com a ajuda de voluntários,que se inscreveram no BancoLocal de Voluntariado e têm apoi-ado o executivo na promoção deiniciativas. “São uma ajuda pre-ciosa, eles têm sido os grandesdinamizadores desta iniciativa euns parceiros imprescindíveis nasua gestão”, frisou o autarca.

O Rancho do Divino EspíritoSanto foi o protagonista da pri-meira noite, no dia 30 de agos-to, com a demonstração de umadesfolhada tradicional. Durante oevento, alguns artistas de S.Mamede e de freguesias vizinhassubiram ao palco para animar opúblico.

Evento da Junta de Freguesia recebeu muitos visitantes

Associações e artesãos expuseram os seus trabalho

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 20128 Atualidade

Cátia [email protected]

Os dez andores e dezenasde figurantes compuseram aprocissão de Nossa Senhoradas Dores, que foi contempla-da por milhares de pessoas.

Poucos minutos depois das17 horas do terceiro domingo deagosto, como manda a tradição,a procissão de Nossa Senhoradas Dores saiu à rua onde lheesperavam milhares de pessoas.Espalhadas pela Rua Conde S.Bento, rotunda do Catulo e Par-que com o nome da santa, aspessoas aguardavam para ver asdezenas de figurantes que ilus-travam momentos bíblicos e,sobretudo, para contemplar aimponência e beleza invulgaresdos dez andores que, por isso,continuam a atrair muitos foras-teiros à Trofa.

Mais de uma dezena de ho-

Andores na rua para honrarNossa Senhora das Dores

mens, com ajuda de carrinhos,foram necessários para transpor-tar cada um dos andores, quepodem chegar aos 650 quilos,sustentados por quilos de alfine-tes e mais de um quilómetro detecido. Durante todo o percursoé preciso mestria e habilidadepara que a procissão decorrasem incidentes.

Cada andor representa umaaldeia de S. Martinho deBougado (o que leva S. Martinhorepresenta quatro, Corôa, Real,S. Martinho e Carqueijoso) etransporta consigo um santo. Oúltimo do desfile é o do Paranho,que carrega a imagem de NossaSenhora das Dores e está “pin-tado” de branco e azul, de acor-do com o manto da senhora.

O percurso da procissão ligaduas relíquias religiosas da pa-róquia de S. Martinho: a igrejamatriz e a capela de Nossa Se-nhora das Dores. Depois de pas-sar a Rua Conde S. Bento, a pro-

cissão circunda a capela paravoltar ao ponto de partida. Umdos momentos altos é quando oandor da Senhora das Dores paraem frente à capela e é agraciadocom flores.

Atrás da procissão, seguemmuitos peregrinos que a acom-panham a rezar até à igreja ma-triz, onde terminam as suas ora-ções.

Luciano Lagoa, pároco de S.Martinho de Bougado, congratu-lou todos os que se associaramà procissão, que “continua a to-car no coração das pessoas,quer daquelas que assistemcomo daquelas que a incorpo-ram”. “Correu tudo bem, as pes-soas que estão na organizaçãoda procissão estiveram muito

bem, penso que se criou umambiente para a procissão mui-to interessante, com o recolhi-mento possível”, frisou.

A procissão marcou o fim dasemana grande das festas, quecontou com um balanço positivodo presidente da Comissão deFestas, José Sá. “Este dia daprocissão está a demonstrar quea tradição está a ser mantida,com rigor e imponência. Estacomissão de festas está comgosto naquilo que tem feito. Mui-tos milhares de pessoas visita-ram o Parque Nossa Senhoradas Dores, durante o mês deagosto. Como é natural, as fes-tas iniciaram no dia 1 e todos osdias havia festa, com concertosrealizados pelos melhores artis-

tas nacionais”, afirmou.As festas e a procissão con-

tribuem para a promoção do tu-rismo da cidade e, por isso,Joana Lima, presidente da Câ-mara Municipal da Trofa, consi-dera que constituem “um cartazturístico muito importante para odesenvolvimento da Trofa”. “Éuma grande oportunidade para aspessoas visitarem o concelho etambém temos os andores euma procissão que não se vê poraí”, frisou.

No mesmo dia, a festa con-tou com a atuação das bandasde música da Trofa e de Vila Novade Famalicão e terminou comum espetáculo de pirotecnia emultimédia.

Andores fascinam pela sua imponencia

Procissão desfilou desde a Igreja Matriz à Capela Nª Sra das Dores

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Atualidade9

Se os Deolinda atrairam milhares de pessoas, o concerto de ZéAmaro não foi diferente. Além da população trofense, muitas pesso-as de fora visitaram o concelho da Trofa, para assistir ao concertode Zé Amaro. Um espetáculo composto pelas músicas mais conhe-cidas do cantor, tais como, Malhão do Beijo, Amor de Verão,Fusquinha da Vizinha, Abre a janela, Nortenho de Coração, entreoutras, que compõem os cinco álbuns de originais.

Ainda durante o dia de segunda-feira decorreu a Tradicional Fei-ra das Sementes e a atuação da Banda de Música da Trofa e daBanda de Música da Branca. Para terminar teve lugar uma sessãode fogo com a monumental girândola.

Patrícia [email protected]

A comissão de festas emhonra de S. Bartolomeu, emS. Romão do Coronado, fez“um balanço positivo” dasfestividades, que se realiza-ram de 20 a 26 de agosto.

As festas em honra de S.Bartolomeu, realizadas de doisem dois anos em S. Romão doCoronado, atraíram milhares defiéis à freguesia, que participa-ram nas festividades dedicadasao conhecido padroeiro das cri-anças

Com um orçamento de cercade 32 mil euros, menos oito milque há dois anos, um grupo de

Romaria de S. Bartolomeuatraiu milhares de pessoas

amigos conseguiu realizar umafesta de sete dias, que além dascelebrações religiosas contoucom atuações de vários gruposmusicais do panorama nacional.Para isso, contaram com o apoioda comunidade, que participounas várias atividades promovidasdesde setembro do ano passa-do, tais como o sorteio de bilhe-tes pelo Natal, a apanha do por-co e o passeio a Samil (Espa-nha). Além disso, contaram coma generosidade de várias empre-sas e da população, aquando dospeditórios de porta em porta.

Depois do término das festi-vidades, Ricardo Faria, juiz dacomissão de festas, fez um “ba-lanço positivo”, visto que “tudocorreu muito bem”, tal como ti-

nham previsto. A comissão defestas estava surpreendida coma adesão que a romaria teve, prin-cipalmente no dia da procissão,que decorreu no dia 26 de agos-to, pois contou com a presençade “milhares de fiéis”.

“A adesão foi bastante boa.As pessoas colaboraram com afesta, portanto correu tudo mui-to bem, dentro do que tínhamosprevisto. Embora superasse umpouco as nossas expectativas,pois pensávamos que íamos termenos gente”, asseverou.

Ricardo Faria não deixou deagradecer o apoio dos romanen-ses e restante comunidade na re-alização das festas em honra doS. Bartolomeu.

Cátia [email protected]

Comissão de festas de S.Roque fez balanço positivo daromaria, devido à participa-ção da comunidade.

Depois de terem sido as mu-lheres a tomarem conta das fes-tas de S. Roque, em Alvarelhos,para 2013 já está decidido que acomissão da romaria será cons-tituída apenas por homens.

População adereàs festas de S. Roque

As festividades deste anodecorreram no último fim de se-mana de agosto, graças ao tra-balho de 20 mulheres e à ajudada comunidade. Gracinda Ro-cha, membro da comissão defestas, tinha feito o apelo à po-pulação para que participasse eparece que foi ouvida, tal foi aadesão. “Correu muito bem, veiomuita gente, apesar da crise quese sente”, frisou em jeito de ba-lanço. No dia 25 de agosto, a ani-mação esteve a cargo do grupo

de dança Alvadance e dos Folcd’Ave. Já no dia seguinte, o fol-clore esteve em destaque, coma participação dos ranchos deAlvarelhos e de Vila Praia deÂncora. Durante a tarde saiu àrua a procissão com seisandores, um dos quais com umsanto da Capela de SantaEufémia, o S. Expedito. Os ou-tros foram o padroeiro, S. Roque,e Nossa Senhora de Fátima, S.Miguel, Santa Luzia e Senhoradas Neves.

Deolinda atrairam multidõesO Parque Doutor Lima Carneiro foi o local escolhido pela comis-

são de festas em honra de Nossa Senhora das Dores, este ano acargo de Finzes, Padrão, Castêlo e Bairro da Capela, para acolhera atuação dos cabeça de cartaz do programa das festas, que este-ve a cargo dos Deolinda.

O concerto mais esperado pela comunidade decorreu na noitedo dia 17 de agosto, sexta-feira, tendo sido composto por músicasdos dois álbuns, “Canção ao Lado” e “Dois selos e um carimbo”. Assuas músicas vão desde a tradicional portuguesa à rembetika gre-ga, música ranchera mexicana, samba música havaiana, jazz epop.

Milhares de pessoas não quiseram perder a oportunidade de osver e ouvir, chegando mesmo a acompanhar o grupo durante oespetáculo.

Banda de Música da Trofaanimou dia de sábado

O último sábado das festas em honra de Nossa Senhora dasDores começou pelas 9 horas da manhã com a entrada do grupoJuventude em Festa de S. Mamede do Coronado. Vestidos com ascores azul e amarelo, o grupo anunciou pela freguesia o início dasfestividades do dia de sábado.

Já de tarde, pelas 15 horas, a Banda de Música da Trofa saiu,em desfile, da Igreja Matriz em direção ao Parque Nossa Senhoradas Dores, acompanhada por José Sá, presidente da comissão defestas em honra de Nossa Senhora das Dores, e Mário Moreira,elemento da comissão. A animação do dia esteve reservada à Ban-da de Música da Trofa e à Banda de Música de Arouca.

O dia encerrou com uma monumental sessão de fogo piromusical,que contou com duas sessões a concurso, Macedo’s Pirotecnia ePirotecnia Minhota. P.P.

Zé Amaro animouúltimo espetáculo

Comissão de Festas ficou satisfeita com adesão

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 201210Atualidade

Patrícia [email protected]

Segundo a Entidade Regu-ladora de Saúde, o HospitalPrivado da Trofa obteve clas-sificação máxima de cincoestrelas na avaliação desen-volvida pelo Sistema Nacio-nal de Avaliação em Saúde.

A Entidade Reguladora deSaúde (ERS) divulgou os últimosresultados da avaliação dos es-tabelecimentos prestadores decuidados de saúde integrados noSistema Nacional de Avaliaçãoem Saúde (SINAS), onde os hos-pitais do Grupo Trofa Saúde ob-tiveram boas classificações.

Segundo a metodologia daERS, o Hospital Privado da Trofateve classificação máxima decinco estrelas por ter consegui-do “avaliações extremamentepositivas nas diferentes áreasavaliadas”.

Excelência clínica, seguran-ça do doente, instalações e con-forto, focalização do doente esatisfação do utente foram osparâmetros de avaliados no Hos-pital da Trofa. Dentro da exce-lência clínica, o estabelecimen-to de saúde obteve “distinção nas

Hospital da Trofaentre os melhores do país

áreas de Ginecologia e Ortope-dia”.

Também o Hospital Privadode Braga, pertencente ao GrupoTrofa Saúde, que foi avaliado nosparâmetros da segurança do do-ente, instalações e conforto,focalização do doente e satisfa-ção do utente, recebeu a classi-ficação de quatro estrelas.

“O facto de (as unidades doGrupo Trofa Saúde) terem sidoinauguradas recentemente e deestarem inscritas no SINAS hápoucos meses (a inscrição ain-da é voluntária), e porque não foipossível reunir, a tempo destaavaliação, os dados referentesaos parâmetros que avaliam aárea de ‘excelência clínica’ sóforam avaliadas em quatroparâmetros, tendo, em todoseles recebido nota positiva”, po-dia ler-se no documento a razãoapontada para que o HospitalPrivado de Braga tenha recebidoquatro estrelas.

O Grupo Trofa Saúde “orgu-lha-se de possuir unidades dis-tintivas no panorama nacionaldos prestadores de cuidados desaúde e que cumprem integral-mente os três valores fundamen-tais do SINAS: rigor, transparên-cia e objetividade”, realçando que

“estes resultados são aindaexemplo do empenho, rigor,objetividade e atenção que o Gru-po Trofa Saúde dedica aos seuspacientes”. O SINAS debruça-sesobre diferentes dimensões daqualidade dos prestadores de

serviços de saúde, sendo que emcada dimensão é analisado umconjunto restrito de parâmetros,selecionados por serem consi-derado relevantes e diferenciado-res, pois, quando observados,pertenciam ou refletem um ele-

vado nível de qualidade na pres-tação de cuidados de saúde. Asmetodologias de cálculo utiliza-das permitem estabelecer a com-paração entre casos utilizadospara a classificação no rating.

Cátia [email protected]

Este ano, as festas de S.Gens aproximaram-se dasque se realizavam antiga-mente, afirmou ManuelRamalho, que destacou a pro-cissão, com mais andores emuitos peregrinos. Programada romaria termina com Diadas Gentes do Mar, no dia 17de setembro.

As festas de S. Gens, emCidai, Santiago de Bougado, ti-veram o sabor de outros tempos.A procissão foi “grandiosa” emuito participada. Aos habituaistrês andores, de S. Gens, Nos-sa Senhora da Alegria e SantoAntónio, juntou-se um outro comS. Miguel, fruto de promessasfeita por peregrinos.

Manuel Ramalho, da comis-são de festas, estava satisfeito

Festas de S. Gens aproximam-se da tradiçãocom a “beleza” da procissão que“está a voltar ao antigamente”.“Sem querer estamos a voltar aopassado. Foi uma procissãogrande, com muitos peregrinos”,contou.

Para a realização da romaria,a comissão de festas teve de fa-zer “uma economia tremenda”, fa-zendo “render as receitas”, gran-de parte delas oriundas das “es-molas dos peregrinos”. Aqui, asgentes do mar têm uma partici-pação ativa, pois cumprem a tra-dição de subir ao miradouro epedir proteção a Nossa Senhorada Alegria.

No fim de semana, S. Gensfoi palco do festival de folclore doGrupo de Danças e Cantares deSantiago de Bougado, ao qualManuel Ramalho gabou a quali-dade.

O programa das festas termi-na com o Dia das Gentes do Mar,na conhecida “segunda-feira da

Santa Eufémia”, 17 de setembro,em que milhares de peregrinosda Póvoa de Varzim e Vila doConde rumam ao monte parapagar promessas e rezar pelos

que trabalham no mar. Para alémdas dezenas de autocarros, mui-tos romeiros percorrem a pé ocaminho até ao alto do monte deS. Gens.

Manuel Ramalho exaltou abeleza do miradouro, “o maisbonito do concelho”, e que temtido atenção diária, com obras elimpeza das zonas ajardinadas.

Procissão contou com mais um andor, o de S. Miguel

Hospital recebeu cinco estrelas na avaliação do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Publicidade11

A Escola Superior Artística doPorto é uma instituição de ensi-no superior universitário cuja vo-cação primordial é formar comrigor científico e consciência pe-dagógica, os futuros intervenien-tes nas diferentes áreas artísti-cas em Portugal. Com cerca detrinta anos de experiência de en-sino, a ESAP assume-se comouma referência em Portugal emgeral e na região norte em parti-cular, na formação de Arquitetos,Cineastas, Profissionais de Te-levisão, Fotógrafos, Animadorese Gestores Culturais, Atores,Designers Multimédia e ArtistasPlásticos.

Para além de rigorosa forma-ção técnica e artística nas dife-rentes áreas do saber, o ensinona ESAP pauta-se por uma gran-de liberdade criativa e empreen-dedora, sempre com a preocu-pação de que as necessáriasexigências pedagógicas e cien-tíficas não coartem um dos pa-trimónios mais fecundos do serhumano: a sua criatividade e asua natural vocação para a pro-dução artística.

Ao aluno que ingresse na

ESAP: Três décadas a formar com rigorESAP, prometemos rigor e qua-lidade na formação, mas tambémuma grande liberdade criativa eum acompanhamento na produ-ção e promoção das suas obrasartísticas através de eventos ex-tra-curriculares, como exposi-ções em várias galerias e outrosespaços da cidade, um festivalinternacional de escolas de ci-nema, um festival de escolas deteatro, um encontro internacionalde fotografia, entre outros even-tos. Assumindo a nossa vocaçãouniversalista, temos aprofundadonos últimos anos a internaciona-lização da ESAP com novos Pro-tocolos Erasmus com várias uni-versidades europeias e comacordos de cooperação com ou-tras universidades, nomeada-mente brasileiras, reforçando oslaços de cooperação institucionale proporcionando aos nossosalunos experiências com outraspedagogias e outras formas deensino das artes que têm sidoextraordinariamente importantesno desenvolvimento da sua for-mação académica e artística.

Será um prazer receber osnovos alunos para os diferentes

ciclos de estudos que a EscolaSuperior Artística do Porto ofe-

rece. Prometemos dedicação,atenção, rigor e exigência. Só as-

sim se faz um ensino de qualida-de e se forma as futuras gerações.

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 201212Atualidade

Patrícia [email protected]

A EDP promoveu, durantea Volta a Portugal, o concur-so “Pedala Pela Tua Escola”.A EB 1 de Paradela, S. Marti-nho de Bougado, foi a gran-de vencedora e, por isso, vaireceber kits escolares.

Mochila, caderno, lápis, ca-neta, estojo, dossier, borracha,régua, tesoura, conjunto de lá-pis de cor, de cera, conjunto demarcadores e afia. Estes são osmateriais escolares que fazemparte do kit que os alunos ins-critos no ano letivo 2012/13 dasescolas básicas de Paradela, Ci-dade Castelo Branco e Marrazesvão receber. Isto porque partici-param e venceram a atividade“Pedala Pela Tua Escola” quepercorreu os 11 concelhos doPaís, que receberam a chegadada Volta a Portugal.

Uma iniciativa desenvolvidapela EDP na última edição dacompetição, ao convidar toda acomunidade “a contribuir com a

Pedala pela tua escola

EB1 de Paradelaalcançou o 1º lugar

sua energia, pedalando pela suaescola de eleição”.

Nas chegadas das etapas,que decorreram entre os dias 15e 26 de agosto, os participantestinham que pedalar nas bicicle-tas que se encontravam no ca-mião EDP e que se encontravamligadas a um painel que fazia acontagem dos quilómetros per-corridos por cada pessoa. No fi-nal do dia, a somatória das cor-ridas de todos os participantesera convertida num valor finalcorrespondente à energia gera-da nesse concelho.

O concelho da Trofa alcançouo 1º lugar ao registar 536.993Mwh, seguindo-se os concelhosde Castelo Branco e Leiria, com520.359Mwh e 463.246Mwhrespetivamente.

À semelhança de anos ante-riores, o Grupo EDP vai compen-sar as emissões de CO2 resul-tantes das atividades associadasao patrocínio deste eventodesportivo, através da aquisiçãode créditos de carbono que se-rão convertidos em apoios aprojetos sustentáveis.

O auditório das pós-gradu-ações da Universidade Cató-lica do Porto acolheu, no dia3 de setembro, dezenas dealunos que concluíram o en-sino secundário em escolasprofissionais, para participa-rem na abertura do Curso deCapacitação Pedagógica pa-ra a docência nas escolas pro-fissionais de Moçambique.

Entre estes estiveram doisalunos, que foram diplomados re-centemente no curso técnico denível IV de mecatrónica automó-vel e de instalações elétricas, quevão frequentar esta formação.

Nesta cerimónia, além de te-rem estado presentes cerca de20 alunos moçambicanos, mar-caram presença João Grancho,diretor regional da Educação doNorte, o professor Carvalho Guer-ra, vice-presidente da FundaçãoÁfrica, Arnaldo Nhabinde, cônsulmoçambicano do Porto, promo-tores desta parceria, diretoresdas escolas profissionais e pro-fessores que vão acompanhar o

Alunos da CIOR vão frequentarcurso de capacitação pedagógica

curso de capacitação pedagógi-ca, na universidade e nas dife-rentes escolas profissionais.

Durante o seu discurso, Ma-tias Alves, diretor da Faculdadede Educação e Psicologia daUniversidade, fez a síntese docurso e traçou os objetivos do

mesmo. O futuro destes alunospassa pelo regresso a Moçambi-que, após a frequência de 200horas na faculdade mais 210horas nas escolas onde leciona-rão, sob a supervisão da univer-sidade e do orientador pedagó-gico da escola. P.P.

CIOR associou-se à abertura do Curso de Capacitação Pedagógica

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Atualidade13

Com o término das férias de verão,chega a altura de os mais novos come-çarem a preparar-se para o início das au-las.

O ano letivo 2012/13 já está à porta ecom isso o início das apresentações dasturmas e respetivos diretores.

No Colégio da Trofa o início dasatividades escolares já decorreram naquarta-feira, dia 5, para os alunos da in-fantil/pré-escolar e primeiro ciclo. Já parao segundo e terceiro ciclo, as apresenta-ções decorreram na quinta-feira, enquan-to que as aulas arrancam já na sexta-fei-ra, dia 7. Os alunos do 5º e 6º ano vão ter

Patrícia [email protected]

A edição 2012 das Jorna-das do Projeto Educativo Mu-nicipal da Trofa, que decor-reu na quarta-feira, dia 5, de-bateu o futuro da Educaçãoem Portugal. Câmara acusaMinistério da Educação denão responder ao pedido deabertura do concurso paracontratação dos professoresdas AEC.

Para assinalar o início do anoletivo e discutir os principais pro-blemas da educação em Portu-gal a Câmara Municipal da Trofaorganizou as jornadas do Proje-to Educativo Municipal da Trofa.

Esta quarta-feira o auditórioda Junta de Freguesia de S. Mar-tinho de Bougado esteve repletode educadores, professores, di-retores escolares, pessoal não-docente, técnicos municipais, re-presentantes de várias organiza-ções, encarregados de educaçãoe especialistas nacionais na áreada educação, que, durante todoo dia participaram nas palestras,nas quais estiveram em desta-que alguns temas, tais como(Re)definição das Políticas Edu-cativas do Município da Trofa, oProjeto Educativo Municipal daTrofa: Implicações Práticas, Ori-entações e Implicações Pedagó-gicas e Curriculares do ProjetoEducativo Municipal, o Compor-tamento em Sala de Aula, a Ex-ploração Vocacional: Trajetóriasde Desenvolvimento e Carreirase a Educação para o Empreen-dedorismo.

Durante as jornadas JoanaLima, presidente da autarquia tro-fense, estava satisfeita com a ini-ciativa salientando a importância

Câmara acusa Ministério da Educaçãode falta de respostas

do debate. “Temos sem dúvidaalguma um grande dia de deba-te, de reflexão, para a nossa edu-cação e por isso os protagonis-tas que ali estão dentro vão darum contributo importantíssimopara o desenvolvimento da edu-cação no nosso concelho”, avan-çou.

Relativamente ao início do anoletivo, a autarca salientou as difi-culdades existentes na “área decompetências delegadas”, devi-do à dificuldade de lançar os con-curso para as AEC (Atividadesde Enriquecimento Curricular),refeições escolares, para as CAFComplemento de Apoio às Famí-lias, e apoio às crianças comnecessidades especiais, porcausa da Lei dos Compromis-sos. “Não podemos esquecerque é uma lei que temos que res-peitar em qualquer despesa quefaçamos na Câmara. Tivemosmuitas dificuldades, poucas res-postas também”. A autarca adi-anta que a poucos dias do iniciodo ano letivo a Câmara da Trofaainda não recebeu a “respostado Ministério da Educação parapodermos abrir o concurso dasAEC”.

Devido ao “endividamento ex-cessivo” da autarquia, não podeabrir concursos para novos fun-cionários, estando a espera de“uma autorização” do Ministériopara o fazer, pois os concursosque têm que ser lançados estesmês, para “o apoio da educaçãodas crianças e jovens”, têm ocusto de “cerca de um milhão deeuros”.

Relativamente à Lei dos Com-promissos, Joana Lima asseve-rou: “Parece-me inconstitucional.Espero que o Tribunal Constitu-cional se pronuncie rapidamen-te sobre esta matéria, que põe a

gestão das câmaras municipaiscompletamente atrofiadas nodesenvolvimento da sua ação”.

Relativamente ao início doano letivo o diretor regional daEducação, João Grancho, afir-mou estar tudo a “começar comtoda a normalidade”, frisando queo problema existente inicialmen-te, relativamente a Lei dos Com-promissos, “já foi ultrapassadopelo Ministério da Educação”.“Temos as condições para queas escolas e particularmente asautarquias possam assumir oscompromissos ao nível daquiloque são as suas competências,porque estão garantidas astransferências que são necessá-rias”, garantiu, recordando quesaiu, recente, “a legislação quevai permitir ultrapassar essa si-tuação”, logo as “autarquias po-dem estar tranquilas”.

No que diz respeito às jorna-das o diretor regional afirmou es-tar “ honrado” com este convite,por achar importante a sua pre-sença devido ao “processo detransformação” que tem decorri-do na Educação, pois, desta for-ma, foi possível “dar sentido aocaminho que está a ser desenha-

do para a educação por este go-verno”, que pretende reforçar “aautonomia e a transferência decompetências para o local”.

Jornadas discutem projetoEducativo da Trofa

A primeira abordagem damanhã esteve a cargo de TeresaFernandes, vereadora da Educa-ção da Câmara Municipal da Tro-fa, que começou por “dar a co-nhecer” o Projeto Educativo Mu-nicipal da Trofa. “Este é um pla-no organizacional da educação,que promove e dinamiza um pro-cesso de construção de um vas-to e integrado conjunto de políti-cas educativas. Uma mais valiapois apoia um conjunto de proce-dimentos aberto e flexível quetenta responder aos problemas/obstáculos existentes na comu-nidade, surgindo assim adequa-do às necessidades reais e àsespecificidades da comunidade”.

Já João Lopes, professor doInstituto de Educação e Psico-logia da Universidade do Minho,desenvolveu a temática dos pro-blemas de comportamento emsala de aula. Segundo o orador

uma parte substancial daindisciplina na sala de aula rele-va da conjugação de vários fato-res, tais como a prolongada per-manência de alunos com rendi-mento escolar muito baixo, as-sociado aos frequentes proble-mas de comportamento. Alémdisso, o facto de existirem pro-fessores que não tenham rece-bido uma preparação na área deorganização e gestão da sala deaula, também pode ser umafator, pois as dificuldades demanutenção de um ambiente deaprendizagem organizado e es-timulante, pode levar a um des-gaste dos professores e alunos,que significará prejuízos nas apren-dizagens e comportamentos.

Por seu lado o ex-ministro daEducação, David Justino, falousobre as implicações praticas doprojeto educativo da Trofa, dadescentralização educativa e danova cultura escolar.

Ao longo do dia vários foramos oradores que deram o seucontributo para as jornadas e asessão terminou com a interven-ção de Magalhães Moreira, vice-presidente da Câmara Municipalda Trofa.

Jornadas foram concorridas

Jovens regressam às aulasa sua apresentação durante a manhã e o7º, 8º e 9º ano, será à tarde.

Para o secundário as apresentaçõesdecorrerem durante a próxima segunda-feira, dia 10, sendo que o início de aulastem início na terça.

Os horários das turmas serão afixa-dos na quinta-feira, para o segundo e ter-ceiro ciclo, e sexta-feira, para o secundá-rio.

Já para o Agrupamento de Escolas daTrofa e para o de Coronado e Covelas asaulas têm início no dia 14 de setembro,sexta-feira em todas as escolas.

P.P.

Page 14: Edição 387

www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 201214Cultura

A poesia de Bocage e Guer-ra Junqueiro marcam o regressoda iniciativa “Hoje vou ao caféouvir poesia”. A freguesia de S.Martinho de Bougado foi a esco-lhida para o arranque de maisuma edição desta iniciativa, quedecorre, no dia 21 de setembro,sexta-feira, no Café Lord, a par-tir das 21.30 horas.

Nesta noite estarão em evi-dência mais dois autores portu-gueses, Manuel Maria de Barbo-

Patrícia [email protected]

A Casa da Cultura da Trofaconta, a partir do dia 8 de se-tembro, sábado, com umanova exposição, que estará acargo de Moisés Oliveira.

“Pintura e Artes Decorativas”é o nome da exposição deMoisés de Oliveira que estarápatente na Casa da Cultura daTrofa até ao dia 29 de setembro.A inauguração será no sábado,dia 8 de setembro, com iníciomarcado para as 15 horas.

O artista, de Vila Nova deFamalicão, demonstrou desdemuito novo o seu gosto pelasartes, tendo-se dedicado, já nosanos 50, à pintura decorativa. Nos

Moisés Oliveira expõe na Casa da Culturaanos 60 viajou até Paris, ondepermaneceu alguns meses parase dedicar por inteiro à pintura.Em 1967 regressou a Portugal,aceitando o convite do adminis-trador da Fábrica Nacional deRelógios “Boa Reguladora”, paraformar/coordenar o Atelier de Ar-tes Decorativas, que funcionavacomo uma escola de artes de-corativas, valorizando grande-mente os célebres relógios na-cionais que se encontram espa-lhados por todo o Portugal ealém-fronteiras.

Em 1993, e já liberto dos seusafazeres profissionais, dedica-seàs telas, à pintura de mobiliárioe de relojoaria, criando as suas“artes decorativas”.

Mestre Moisés, como é co-nhecido, gosta de reproduzir qua-

dros de grandes pintores da Re-nascença tendo-se revelado,também, um exímio retratista.Identifica-se com o artistaFrançois Bouchier, pela sua sen-sibilidade e personalidade, trans-pondo para as pinturas o encan-to e sedução de ninfas em ce-nas mitológicas e alegóricas.

Esta exposição é mais umaprova de que a Casa da Culturada Trofa está aberta à participa-ção, à criação e ao gosto de to-dos os interessados, assumin-do-se como uma “Casa” de en-contro, de oferta culturaldiversificada, de aprendizagem,de discussão, de apoio a even-tos e artistas da comunidade,bem como de cruzamento depropostas e formas de criaçãoartística.

“Hoje vou ao café ouvirpoesia” está de volta

sa l’Hedois du Bocage, que nas-ceu em Setúbal, em 1765, e foium dos maiores representantesdo arcadismo lusitano e ainda,Abílio Manuel Guerra Junqueiro,nascido em Freixo de Espada àCinta, em 1850, e que se assu-miu como o mais típico represen-tante da chamada “Escola Nova”.

A Câmara Municipal da Trofadeixa o convite a toda a comuni-dade trofense para que participenesta iniciativa que procura, há

cerca de dois anos, “levar a cul-tura a todas as oito freguesiasdo concelho, apostando nadescentralização das ações pro-movidas pela autarquia”. É des-ta forma que a autarquia dá con-tinuidade a esta ação de divul-gação da “literatura nacional soba premissa de fomentar uma ofer-ta cultural diversificada que per-mita o desenvolvimento de públi-cos, a sua captação, qualifica-ção e fidelização”. P.P.

Patrícia Pereira

[email protected]

O Festival de Folclore da Trofa está de regresso nos dias8 e 9 de setembro, trazendo a tradição popular ao coraçãodo concelho.

O Parque Nossa Senhora das Dores, no coração da cidadeda Trofa, foi o palco escolhido para a realização da 14ª edição doFestival de Folclore da Trofa. Uma iniciativa promovida pela Câ-mara Municipal da Trofa que pretende promover a cultura e aetnografia do folclore concelhio e nacional, bem como proporcio-nar animação a todos os trofenses e visitantes.

Os protagonistas do Festival de Folclore são os diferentesgrupos locais e nacionais que vão participar na festa dedicada aofolclore. Na primeira noite, dia 8 de setembro, a partir das 21horas, estará em palco o Rancho Folclórico do Divino EspíritoSanto, o Grupo de Danças e Cantares de Santiago, o RanchoFolclórico de Quintã (Marco de Canaveses), o Rancho Folclóricode Alvarelhos e o Rancho Folclórico da Trofa.

Já no dia 9 de setembro, domingo, a atenção vai, a partir das16 horas, para a atuação do Grupo Etnográfico de Santiago deBougado, do Grupo Folclórico “As Ceifeiras de S. Martinho deFajões” (Oliveira de Azeméis), do Rancho das Lavradeiras da Trofa,do Rancho Folclórico e Etnográfico de Vale de Açores (Mortágua),do Grupo Folclórico de São Salvador de Grijó e do Rancho Fol-clórico de S. Romão.

Esta é mais uma oportunidade para aficionados e curiososapreciarem as danças e os cantares tradicionais, bem como ostrajes e os instrumentos musicais de dentro e de fora do conce-lho.

A realização deste Festival de Folclore é mais um testemu-nho da continuidade da aposta da Câmara Municipal na divulga-ção das raízes culturais locais, em particular, e portuguesas emgeral.

ParqueacolheFestival de Folcloreda Trofa

Divulgar a concertina comoinstrumento tradicional e símbo-lo de património imaterial do con-celho, da região e também doPaís foi o que motivou a CâmaraMunicipal da Trofa a organizar o“Maior Festival de Concertinas eCantares ao Desafio do Norte”.

O monte de Santa Eufémia,na freguesia de Alvarelhos, foi olocal escolhido para acolher estefestival, que se realiza no dia 22de setembro, sábado, pelas 15horas.

Uma vez mais, serão cente-nas os concertinistas e oscantadores ao desafio que vãomarcar presença no Festival que

Autarquia organiza Festivalde Concertinas e Cantares ao Desafio

já se tornou “num dos grandesfestivais do género, a nível naci-onal”, reunindo, ano após ano,intérpretes de concertina de to-das as idades e de diversos pon-tos do País, e, por essa razão,atraindo milhares e milhares devisitantes ao concelho.

Recorde-se que a tradição

dos cantares ao desafio é co-mum em várias regiões e paísesdo mundo. No século XX, no Nor-te Litoral português, este modomusical e poético de improvisa-ção, começou a ser acompanha-do com concertinas, tornando-seum ícone da musicalidade tradi-cional da região. P.P.

Exposição está patente a partir de 8 de setembro

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Atualidade15

Fez três anos no dia 1 desetembro, sábado, que o StyleCabeleireiro’s abriu portas. Deforma a agradecer aos clientespelo sucesso, Sílvia Coutinho,gerente do espaço, presenteou-os com “algumas promoções esurpresas”.

Durante este dia, os clientesforam convidados a passar peloespaço para comer uma fatia debolo e a brindarem a este suces-so e ainda a aproveitarem o pla-no promocional desse dia. Sódurante o dia de sábado, porexemplo, o corte de homem teveo custo de cinco euros e o desenhora dez, já a depilação com-pleta de senhora estava a 15euros, enquanto a completa dehomem estava a 20.

Além disso, houve demons-tração de massagem terapêuti-ca e de reiki, que foram feitas por“profissionais especializadas na

Style Cabeleireiro’scelebrou 3º aniversário

área, que trabalham com o Style”.Cada sessão teve a duração de50 minutos, estando à disposi-ção sessões de massagem te-rapêutica e de toque terapêuti-ca, que tiveram o custo de dezeuros.

No final dos festejos, SílviaCoutinho agradeceu “a todos osque estiveram presentes”, espe-rando contar com a ajuda dassuas clientes para “mais um anode sucesso”.

P.P.

Patrícia [email protected]

A loja trofense O Bibelotvai ser distinguida pela Asso-ciação Portuguesa de Comér-cio Mobiliário com a Etiquetada Qualidade na XI GalaPrémio Mobis.

No dia 26 de outubro, o setorda decoração e do mobiliário por-tuguês estará de olhos postos noCasino da Figueira da Foz paraa Gala Prémio Mobis. Uma “ini-ciativa única em Portugal”, pro-movida pela revista Mobiliário emNotícia, com o intuito de distin-guir, todos os anos, as melho-res marcas de mobiliário, deco-ração e artigos para a casa noPaís, funcionando como um re-conhecimento do mérito e umestímulo à inovação e à desco-berta de talentos.

O Bibelot, loja de decoraçãoe mobiliário da Trofa, vai ser dis-tinguido pela Associação Portu-guesa de Comércio Mobiliáriocom a Etiqueta de Qualidadedurante a XI Gala Prémio Mobis.Esta condecoração identifica osmelhores espaços comerciais demobiliário e decoração no Paíse dá a garantia ao consumidorfinal de que realiza compras numlocal que cumpre os requisitos

O Bibelot distinguido na Gala Prémio Mobisindispensáveis para ser conside-rado de qualidade.

José Oliveira, gerente d’ OBibelot, foi “apanhado de surpre-sa”. Quando o contactamos parasaber como se sentia pela em-presa ter recebido esta distinção,mostrou-se surpreendido pelanotícia e chegou mesmo a ligarà Associação responsável peloprémio, para confirmar a informa-ção.

“Sentimo-nos orgulhos, por-que este prémio vem reconhecero esforço que temos tido ao lon-go destes anos. É uma recom-pensa pelo esforço ao longo des-tes cerca de 30 anos de ativi-dade, comprovando precisamen-te que o nosso trabalho se tempautado sempre por esse fator,qualidade”, asseverou José Oli-veira, realçando que “uma dasgrandes armas de publicidade” é“a qualidade de trabalho e o bemservir do cliente”.

No evento são esperados cer-ca de 300 convidados, entre osquais se encontram as principaispersonalidades e empresas dosetor, assim como altas individu-alidades do mundo político, em-presarial e associativo. No mes-mo evento será lançado o LivroPrémio Mobis 10 anos, uma obrade referência lançada em todo o

País, que inclui as marcas e ou-tras entidades que mais se des-tacaram ao longo de uma déca-da no setor da decoração e domobiliário em Portugal.

O setor da decoração e domobiliário português está em

crescimento no mercado interna-cional – só o mobiliário exportaanualmente cerca de 900 mi-lhões de euros – onde é cada vezmais reconhecido pela sua qua-lidade e design, e o Prémio Mobistem acompanhado este seu ex-

celente percurso. Em janeirodeste ano distinguiu marcas por-tuguesas e compradores estran-geiros na Embaixada de Portu-gal em Paris. Já em 2006 haviarealizado uma grandiosa gala emMadrid, com o mesmo objetivo.

O Bibelot distinguido com a etiqueta da Qualidade

Style Cabeleireiro’s brindou a mais um aniversário

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 201216Publicidade

5 Dolentes cartas com destino à eternidade aomeu pai, António P. da Costa Reis

< TERCEIRA CARTA > III

Comend. Eduardo Reis

Se tudo acaba mais rápido que velozmente:porquê então tanta pressa, se a última das conquistas será a morte?!Como te prometi, meu Pai, vamos prosseguir, terminando com este diálogo inter-

rompido durante 20 dias, motivado pelas merecidas férias dos colaboradores e Direçãodo nosso Prestigioso O Notícias da Trofa.

Olha, meu Pai: o progresso seguiu, seguiu avançando vertiginosamente após tuapartida, há já 60 sofridos anos.

Não poderia aqui enumerar-te todas as maravilhas, mais delas negativas.A drogação está destruindo a juventude! Como uma epidemia, alastra por todo o globo!Os submarinos atómico-nucleares. Os satélites assassinos com cargas mortíferas

da próxima guerra das galáxias que não tardará em produzir efeitos.Bombas de gases químicos (só mata gente), como as também virulentas, já as sol-

tam em qualquer conflito!

Na tua vida, efémera vida de apenas 70 sofridos anos, não abordaste um avião! Tesurpreenderias destas enormes aeronaves com 450 passageiros a bordo e outros queultrapassam a velocidade do som; mas com a mesma velocidade, ultrapassam todospara a Eternidade, quando terroristas-aeropiratas, suicidas-assassinos (filhos amoro-sos do Criador) as abordam também, com enfermas más intenções! Não chegaste a vera televisão, que começou bem, mas hoje é mais o que degenera que o que instrui!

Te surpreenderias dos enormes e potentes foguetões, lança satélites, como a con-quista da Lua pelo homem. “Resultando que o homem agora, na Terra, mais que nuncaparece andar mesmo lunático! Pouco ou nada fazem pela paz no mundo que está a pontode destruir. Continua vendo, no próximo e seu irmão, a um inimigo! Como sofistas Fariseus,exaltam as suas virtudes, diminuindo as do seu próximo!

Olha, meu Pai, já o Firmamento não é aquele maravilhoso Céu, aquele assombrosoParaíso que nos mentalizaram desde criança, que ali tão próximo estava, albergandotodos os filhos do Criador! Tudo mudou com os tempos! Antes, nos ofereciam Vida Eterna!Hoje, o que temos certo é: Eterna-Morte!>

“Esse Céu está agora sendo perfurado constantemente em todas as direções”; nãotardará em desmoronar-se pela saturação, motivado por substâncias tóxicas, por tantoferro-velho e más intenções da nuclear Guerra de Galáxias que por lá circulam, por tantosfoguetões, sondas e satélites artificiais enviados a muitos planetas da nossa Via-Lácteae fora dela, errantes uns, tele-dirigidos outros. Uma louca carreira por conquistar oCosmos e destruir a Terra!

Fator este que levaria Deus e o Céu a abandonarem, a distanciarem-se da humani-dade muitos milhões de anos luz, para outras paragens de impenetrável dimensão!...

Este distanciamento, que ironicamente te exponho, meu Pai, pode muito bem tersucedido, porque Deus deixou de falar à humanidade, aos seus profetas, como preten-dem os mentores religiosos que o fazia no Antigo Testamento! Deus falava tanto outroracomo o faz hoje! “Absolutamente Nada!”

Até mais recente, a sua intervenção, na qual afirmam ter Jesus alimentado, até farta-rem-se, a cinco mil pessoas, partindo do nada, apenas com a milagrosa “multiplicaçãodos pães e peixes” (Mateus 14-13), mas hoje, e desde há centúrias, morrem continua-mente muitos milhões de pessoas de fome, miséria corporal e espiritual, num degradan-te e total abandono;castigados pelas condições raciais,políticas e ambientais, mas amisericórdia desse mesmo Deus nunca mais fez a aparição, neste pandemónio de tortu-rantes vivências em que se converteu o mundo com esta super-demografia aterradora,em parte, culpa da “Teocracía” que ameaçava de pecaminoso, fustigando com casti-gos divinos a planificação familiar! “!”

Crescei e multiplicai-vos, diz na Bíblia, mas foi o homem quem o escreveu! Foram osPseudo-Profetas – Judeus do Obscurante Antigamente que tantas falácias inventa-ram, como o absurdo de ali terem colocado no seu Antigo Testamento, que o seuProfeta Rei Salomão casou com 700 esposas, tendo ainda mais de 300 concubinas!Pejorativos, pornográficos, degradantes relatos impróprios de estar impressos empseuda Sagrada Bíblia.

Crescei e multiplicai-vos; mas aí não especifica até que astronómicos biliões deve-rá ser o limite a que chegará esta já abandalhada humanidade, saturada, destruídaecologicamente, porque excedeu-se já, em cinco partes, o que conscientemente deve-ria suportar! (É irracional o excesso demográfico!)...

É absurdo, meu Pai, que o Vaticano ainda hoje continue mentalizando o povo, mais aospobres de espírito, que a planificação familiar, o autocuidado e mecânico controle para nãoexceder-se filhos, é pela Igreja proibido, condenado e pecaminoso! <Pura bobagem>

Com essa negativa atitude, que uma mente bem formada não pode aceitar, contribu-em a aumentar o desastre, o caos ecológico na humanidade já super degradada de criatu-ras que sobrevivem miseravelmente; melhor dito, vegetam em infra-humanas condições!

“O campo fértil para as religiões sempre foi a pobreza físico-espiritual”!

Por tão lógica observância, é negativo e não posso aceitar e pretensão de Sua Santi-

dade, o Papa, <Tão santo como eu> pretendendo com tal imposição que cada mulherdeva dar à luz, tão inconsciente como indiscriminadamente, dez ou quinze filhos, todos osfilhos que por natureza lhe fecundarem! É rara e duvidosa a condição imposta pelo Papa,porque o mundo já excedeu sete vezes o que deve-ria suportar!

Sendo eu Agnóstico e livre pensador, creio, semtemor, que o Vaticano expõe e nos impõe apenascritérios de seu próprio pecúlio, de limitada inspira-ção meramente humana, mas nunca por iluminismonem mandato Divino, porque Deus em nada o ins-truiu! Não lhe escreveu, nem aos homens falou!

De seguir crescendo a humanidade tão promiscuae desordenadamente, como pretende o Vaticano, den-tro em pouco nem as computadoras teriam capacida-de de contabilizar tão astronómica como inconscientedensidade numérica, próxima já duma explosiva ca-tástrofe demográfica, motivada pela nossa irracionalconduta! = Conduta familiar! Subjugante e assassinaa violência doméstica! Imparáveis guerras por todaa parte” Desemprego de 20 a 30%! Fomes, doenças,miséria, promiscuidade! É isto que pretende oVaticano ameaçando-nos de pecadores a quem usemétodos anticonceptivos?!

Tu, meu Pai, não vistes as fantásticas computadoras; realizam maravilhasinimagináveis, mas não passarão de frias e simples calculadoras, porque jamais pode-rão pensar nem sentir, (aliás, sucede isto mesmo com muitos humanos)! Tendo metadedas telhas em vidro, logo atiram pedras ao telhado do vizinho!

Presenciaste duas grandes guerras, que em Fátima afirmaram que estas acabariam,e se convertiria a Rússia. Apenas prognósticos, suposições que não bateram certo deimediato. Se tivessem coincidido, era milagre!

Claro que um dia acaba uma guerra e mudará a religião ou política da Rússia ou outropaís, porque: “Não há mal que dure cem anos, nem corpo que o suporte, sem necessa-riamente ser um milagre”!...

As crendices e os seus mentores, como outrora, continuam latentes: Uma dor decabeça que desaparece sem motivo! Uma doença que de repente curou, mas milhõescom a mesma enfermidade morreram! Uma sombra ou luz diferente. Raios solares osci-lantes! Sonhos ou vozes, fruto de alucinações! Lágrimas ou sangue numa estátua de pau,gesso ou pedra! Uma imagem que aumenta de tamanho! Um corpo incorrupto ou a meiodescompor! Pseudo-visionários por transtornos psíquicos! Uma mancha de sangue in-ventada ou colocada numa hóstia para fanatizar os incautos, atraindo-os aos terrenos deBetânia em Venez, com finalidades turísticas e materialistas! Um enorme aumento deborboletas azuis em Betânia de Caracas, que logo os milagreiros divulgam como feno-menal milagre!

Que milagres tão irrisórios como mesquinhos! Mas para as grandes calamidades eproblemas que chagam a humanidade, não se vislumbra um só milagre nem a misericór-dia dos deuses que de nós se apiadem em nenhum aspeto e momento!!!

Desde então a estes dias, meu pai, sempre houve guerras,focos de guerras, revoluções constantes, devastadoras, como a deVietname, Coreia, Irão, Iraque, Afeganistão, Israel, Líbano, Palesti-na, Líbia, Irlanda, Síria, etc. semelhantes aos vulcões no globoterráqueo, parecem chaminés que sempre estão vomitando cin-zas, gases, lava, fogo, terror, morte, por vários pontos! Apagam-setrês, rebentam logo sete! E aos deuses, nada destas calamida-des lhes importa!

Nas guerras, contabilizando-se por milhões os mortos! Cadapaís confronta e se dilacera desagrega numa permanente guerracivil provocada pelo desajuste social, delinquência, corrupção debaixo e alto nível, drogas, violações, desemprego, pobreza, exces-so demográfico, instabilidade política, religiosa e laboral! Sessentamortes semanais pela delinquência violenta e despiedada, emCaracas como em Colômbia, e outros países latinos como tam-bém africanos de terceiro-mundo!

Aumentam as epidemias, doenças incuráveis, fome, desnutri-ção, violência doméstica, horrendos massacres, desarmonia totalna humanidade! Mas para estes problemas de tão calamitosa envergadura não hámilagres! Há-os para fabulosas menções de milagreiros sucessos que não conven-cem nem nada solucionaram nunca! Sinto muita pena e tristeza porque assim sejameu, Pai.

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Desporto 17

Cátia VelosoPatrícia Pereira

A segunda etapa da Voltaa Portugal terminou na Trofa.Milhares de pessoas enche-ram as ruas da cidade e dasfreguesias de Covelas e S.Romão, por onde o pelotãopassou, no dia 17 de agosto.Evento desportivo dinamizouturismo e comércio locais.

O jovem António Ferreira nãoescondia o entusiasmo por es-tar a presenciar uma das maio-res festas do desporto do pano-rama nacional. Perante a en-chente nas ruas da cidade daTrofa, a “vontade de treinar” au-menta para “um dia vir para aqui”e ver “toda esta gente a aplau-dir”. Este testemunho é prova vivado espírito que ainda resiste naTrofa no que diz respeito à Voltaa Portugal. A cidade esteve nospináculos do ciclismo na transi-ção dos clubes para as equipasde marca, altura em que a MakoJeans, empresa da Trofa, condu-ziu Marco Chagas à vitória, cor-ria o ano de 1983. O ex-ciclista,e atual comentador televisivo daVolta a Portugal, relembrou os“bons momentos, o “excelenteambiente” e as “condições extra-ordinárias, para a época”, que aequipa apresentava. “Tivemosoportunidade de trabalhar bem,de fazer uma deslocação àVenezuela, de seis dias, combons resultados. Ganhamos aVolta a Portugal e uma série decompetições ao longo do ano.Pena que tenha acabado. Quan-do nos foi transmitida essa notí-cia, fartei-me de chorar. Pensá-vamos que o projeto ia continu-ar, pois tínhamos uma paixãoenorme pelo que estávamos a

Festa da Volta dinamizou turismo na Trofafazer”, contou.

Até Joaquim Gomes, atualdiretor da Volta a Portugal, é nos-tálgico na hora de evidenciar aimportância da participaçãotrofense na competição: “É umazona muito representativa, queteve uma das equipas que dei-xou saudades. Eu tinha esperan-ça que um concelho, com umtecido empresarial como estetem, pudesse voltar a estar re-presentado. Pode ser que um diahaja possibilidade de recuperaros velhos tempos”.

Enquanto a oportunidade nãosurge, a Trofa participa, mascomo anfitriã. O pequeno AntónioFerreira foi uma dos milhares depessoas que encheram a zonaenvolvente à estação da CP,pano de fundo para a chegadada segunda etapa da prova rai-nha do verão.

Tão ou mais importante queo aspeto desportivo foi a envol-vência do evento, com uma me-gaoperação de logística, onde oturismo e o comércio locais saí-ram a ganhar. Para além de umprograma televisivo, a Volta pos-sibilitou aos estabelecimentos derestauração a promoção dosseus produtos, como o Restau-rante Flor do Ave, que deu a pro-var os seus já celebrizados lei-tões. Por outro lado, à cidadeacorreram muitos aficionados dociclismo de concelhos limítrofesque tiveram a oportunidade de vero pelotão passar duas vezes,pois os últimos quilómetros docircuito ditavam duas passagenspelo concelho.

Para além de S. Martinho deBougado, as freguesias da Trofaque fizeram parte do percursoforam Covelas e S. Romão doCoronado, onde existia umameta volante.

Público e organizaçãosatisfeitos

A assistir à prova, BernardoSousa, adepto da modalidade,evidenciava “a grande importân-cia de um evento como este”para “o negócio do concelho” epara “as pessoas que estão deférias poderem assistir”. Já Má-rio Costa, vestido a rigor e muni-do de uma bicicleta aproveitoupara vir à Trofa “ver colegas, unsde competição e outros que sóse vê na televisão”. “É umespetáculo desportivo enorme etodos os portugueses deviamapoiar esta modalidade”, subli-nhou.

Por seu lado, Joaquim Silvaafirmou que a Volta “ajuda a di-vulgar concelhos e freguesias poronde passa” e “é bom para ocomércio, dando sempre algumdinheiro para os cofres das em-presas”.

Já no meio do pelotão, queesteve grande parte do percursolonge da frente da corrida, masque conseguiu a aproximaçãonos últimos cinco quilómetros,estava um atleta que teve umgosto especial por chegar àTrofa. Daniel Silva, ciclista trofen-se e atleta da Onda Boavista, fi-cou surpreendido com a receçãoapoteótica do público. “Não es-perava tanta gente. Desde Cove-las até à meta, estava um públi-co espetacular. Tenho que agra-decer aos trofenses pelo seuapoio, até os meus colegas deequipa comentaram”, frisou.

Satisfeita estava tambémJoana Lima, presidente da Câ-mara Municipal da Trofa. A edilagradeceu à população pelo“apoio” que deu à “maravilhosa”chegada da Volta a Portugal eaos “patrocinadores” que “se as-sociaram a este evento”.

Este é o segundo ano con-secutivo que a Trofa se associaà competição. O ano passado játinha sido ponto de partida daprimeira etapa e para 2013 está

acordada uma passagem do pe-lotão. A autarca explicou que aparticipação trofense resulta deum contrato assinado por “cemmil euros”, mas que será compar-ticipado pelas verbas do QREN(Quadro de Referência Estraté-gico Nacional) afetas à requalifi-cação dos parques da cidade. “Oinvestimento que estamos a fa-zer nesta prova comparado comalguns eventos que se fizeram nopassado e nos quais se gastoutanto dinheiro e a Trofa não foitão bem sucedida é uma baga-tela”, afirmou, em jeito de respos-ta aos panfletos distribuídos pelaJuventude Social Democrata.

Joaquim Gomes, diretor daprova, referiu que “a chegada àTrofa correspondeu às expecta-tivas” e proporcionou “um mo-mento formidável” com “as duaspassagens pela meta”.

Milhares de pessoas encheram as ruas da cidade

Ciclistas passaram duas vezes pela zona da estação da CP

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 201218 Desporto

Cátia [email protected]

Ciclista trofense despertoua atenção dos críticos do ci-clismo que, ao verem-no con-quistar o 4º lugar da Volta aPortugal, o colocam no lotede candidatos à vitória no fu-turo.

Na subida à Torre, na 8ª eta-pa, Daniel Silva mostrou a exce-lente condição física com queparticipou na 74ª edição da Vol-ta a Portugal em Bicicleta, quar-ta na carreira desportiva. O atle-ta da Onda Boavista subiu ao altode Seia, no dia 24 de agosto,com o até então líder Hugo Sa-bido e apenas deixou escaparDavid Blanco, o primeiro a che-gar à meta e a roubar a “camiso-la amarela”.

O 6º lugar obtido na Torre fezcom que segurasse o 9º lugar nageral. No fim da etapa, e comduas para disputar, Daniel Silvapensava que a classificação fi-nal não seria muito diferente, masa surpresa ainda estava para che-gar. No dia seguinte, no contrar-relógio, o ciclista trofense, umtrepador nato, mostrou que seestá a tornar num dos mais pro-missores atletas nacionais damodalidade, conseguindo ser osegundo melhor português (7º naetapa), que lhe permitiu “saltar”para o 4º lugar na geral, que nãodeixou escapar na derradeira ron-da, que terminou em Lisboa, a26 de agosto.

Daniel Silva ficou atrás dovencedor David Blanco, Hugo Sa-bido e Rui Sousa, chamando àatenção dos críticos que o apon-tam como um dos candidatos àvitória da competição em edi-ções futuras.

Em entrevista ao NT, o ciclis-ta preferiu não elevar a fasquia,afirmando que “quando a expec-tativa é alta, a desilusão pode sermaior”. “Há amigos que me di-zem que para o ano vou ganhar,mas também não é assim tão fá-cil. São 150 ciclistas, há 150 re-sultados possíveis. Todos os atle-tas portugueses estão em formae querem ganhar, já para não fa-lar da competitividade que asequipas estrangeiras imprimiramna prova. É uma incógnita. Esteano, o Ricardo Mestre (vencedorda Volta em 2011) teve de desis-tir devido a uma queda. Tudo faz

4º lugar obtido este ano despertou atenção dos amantes do ciclismo

Daniel Silva candidato a vencer Volta a Portugalparte e há muitas coisas que po-dem condicionar o nosso resul-tado”, explicou.

“Nunca” será capaz dizer quevai correr para ganhar, mas temnoção que o 4º lugar conquista-do este ano “vem marcar a evolu-ção” que tem tido. A caminhadatem sido crescente: na primeiraVolta em que correu ficou em 38º,seguindo-se o 12º e 10º, em2011. O contrarrelógio, admite,foi “o ponto-chave”. “Ninguém es-tava à espera que eu fizesse o7º lugar e dos dez primeiros sóestavam dois portugueses, eu eo José Gonçalves, que é o cam-peão nacional de contrarrelógio.Quem percebe de ciclismo sabeque, para vencer uma Volta a Por-tugal, o ciclista tem que subirbem, mas também tem que fa-zer bons contrarrelógios”, expla-nou.

Este ano, pegou na “cabra”(bicicleta específica para contrar-relógio) mais cedo que o ano pas-sado e conseguiu testar posiçõese a resistência. Os resultados co-meçaram a surgir já no campeo-nato nacional, no qual conseguiuobter a 4ª posição. Sabia, por is-so, que podia “fazer um bom con-trarrelógio”, mas o estatuto de se-gundo melhor português foi “aci-ma das expectativas”.

O diretor desportivo da OndaBoavista acreditava num bom re-sultado do ciclista trofense, mas“ficou com a sensação que pode-ria ter feito os três primeiros luga-res se tivesse atacado mais etentado ir com o David Blanco naSerra da Estrela”. À equipa, subli-nhou, faltou “vencer uma etapa”,que não surgiu por uma “unha ne-gra”. “O Célio Sousa fez um 2ºlugar, porque foi batido mesmonos últimos 200 metros aosprint”, contou. O 4º lugar con-quistado pode despertar a aten-ção das outras equipas, mesmoas estrangeiras que participaramna corrida e estiveram “atentas”aos resultados. O atleta não es-conde que pretende dar o passode chegar “a uma equipa de es-calão superior” e depois, quemsabe, concretizar o sonho de“correr na Volta a França”.

No entanto, o próximo objeti-vo de Daniel Silva está traçadojá para outubro, altura em que vaiparticipar na Volta ao Brasil. “Éuma corrida internacional, de oitodias, e embora não esteja deacordo com as minhas caracte-

rísticas, espero estar em boa for-ma”, atestou.

“Trofa podia receberum contrarrelógio”

A Trofa parece ter passado noteste como anfitriã da Volta aPortugal. Daniel Silva afirmouque o concelho “portou-se muitobem” ao receber a chegada dasegunda etapa “com muitas pes-soas a assistir, já em S. Romão,Covelas e do Parque Nossa Se-nhora das Dores até à meta”.“Muitas pessoas não conheciama festa que é o ciclismo e fica-ram surpreendidas por ver o pelo-tão e o helicóptero a sobrevoar azona. Muitos amigos pensavamque os ciclistas corriam em ‘pas-teleiras’ e quando viram as bici-cletas feitas de carbono e commudanças eletrónicas ficaram

surpreendidos. Espero tambémque tenha contribuído para ascrianças começarem a ganhar ogosto pelo ciclismo e quem sabetermos futuros atletas no conce-lho”, frisou.

Agora, desafiou, a Trofa “temtodas as condições para receberuma etapa de contrarrelógio”, naqual “os ciclistas estão mais tem-po no local” e “há mais aproxi-mação dos atletas com o públi-co”.

No entanto, o atleta não es-quece a queda de alguns ciclis-tas a dois quilómetros da metada Trofa e criticou a escolha dopercurso, pois a organização evi-tou a passagem pela Estrada Na-cional 14: “Pelo que sei, o localde aproximação à meta não foiescolhido pela Câmara Munici-pal, mas sim pela polícia. Em

Portugal, há muito o problema dese pagar muito à polícia para ocorte de estrada. Os ciclistas es-tão a trabalhar e a promover umpaís, pois as imagens de televi-são são transmitidas para todoo mundo e existe muita gente aver. Na Volta a França, por exem-plo, mostram monumentos e lo-cais emblemáticos potenciado-res do turismo. Aqui em Portu-gal não, põem a corrida a pas-sar pelos montes, muitas vezespara fugir aos elevados custos depoliciamento”, lamentou.

Zulmira faz furorna Volta

Esteve na Trofa, na chegadaa Fafe e na Senhora da Graça. AZulmira não passou despercebi-da na Volta a Portugal e pode tor-nar-se num símbolo da competi-ção. É a menina dos olhos deDaniel Silva e dois amigos, tem30 anos e veio de Marco de Ca-naveses. Só aguentou até à Se-nhora da Graça, pois esteve vá-rios anos abandonada. A Zulmira,uma carrinha Ford Transit MK2,levou com ela muitos amigos deDaniel Silva, que o quiseramacompanhar na prova.

A relíquia, amarela e branca,bem ao estilo da Volta ao Portu-gal, perdeu todo o óleo do motorna subida à Senhora da Graça eestá em recobro, neste momen-to. Daniel Silva e os amigos es-peram conseguir recuperá-la pa-ra que em 2013 consiga acom-panhar a Volta até à última eta-pa.

Atleta correu na terra natal, na segunda etapa

Zulmira perdeu o óleo na subida à Senhora da Graça

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Desporto 19

O Grupo Desportivo deCovelas vai realizar o seu jogode apresentação da equipa defutsal para a época 2012/13. Oevento vai decorrer no pavilhãogimnodesportivo da EB 2/3 S.Romão do Coronado, pelas 17

Cátia VelosoHermano Martins

Trofense empatou a umgolo com o Penafiel, na 5ªjornada da 2ª Liga. Golo daequipa da Trofa foi marcadopor Paulinho, na sequência deuma grande penalidade.Romeu igualou marcador nasegunda parte.

Depois da derrota caseira (0-1) diante do Leixões, na 4ª jor-nada, o Trofense apresentou-sediante do Penafiel, no domingo,com coragem para somar pon-tos.

A equipa de Neca começoumais atrevida e com Semedo aassumir o ataque no flanco es-querdo criou perigo com dois re-mates que não chegaram ao des-tino.

Num lançamento de linha la-teral, Matheus enviou a bola paraa grande área e Rafa, na tentati-va de cortar quase fazia autogolo.Valeu a atenção de Coelho.

Na primeira incursão doPenafiel à baliza adversária,Diogo Viana viu a insistência serquase premiada não fosse a es-tirada de Marco Gonçalves.

Apesar de equilibrado, o jogoesteve animado, com as equipasa chegaram muitas vezes àsduas balizas. Numa das oportu-

No último dia de transferências, o Clube Desportivo Trofenseassegurou a contratação de quatro jogadores.

Com 20 anos, Diogo Coelho trocou o Ribeirão pelo Trofense,assinando contrato válido por uma época. O defesa já passoupelo Estrela da Amadora e Benfica, nas camadas jovens, alturaem que também representou as seleções jovens de Portugal.

Já João Amorim vem para a Trofa por empréstimo do BenficaB. O atleta de 20 anos, que reforça o setor intermédio do planteltrofense, foi capitão de todas as seleções juniores de Portugal ecampeão no FC Porto, em juniores “A”, “B” e “C”.

Para reforçar o ataque vem Jonathan, 21 anos. Em 2010/2011captou a atenção do Feirense por ter marcado 11 golos ao servi-ço do Lusitânia de Lourosa. Na equipa de Santa Maria da Feirajogou apenas cinco jogos na Primeira Liga, não tendo marcadogolos. Esta temporada, Jonathan foi cedido ao Trofense por em-préstimo.

Já Moisés, com 19 anos, viaja do Equador para a Trofa, ondevai jogar por empréstimo do Norte América. Pisa, pela primeiravez, campos europeus.

Com as contratações de última hora, o treinador do Trofense,Neca, tem à disposição um plantel com 28 jogadores, o maisnovo da 2ª Liga, sem contar com as equipas B. A média de ida-des situa-se nos 23 anos. C.V.

Trofense empata em Penafielnidades, aos 36 minutos, oTrofense queixou-se de uma mãona bola na grande área e se oárbitro mandou seguir à primei-ra, 20 segundos depois acaboupor assinalar o castigo máximo,numa suposta falta de Vítor Bru-no sobre Gomis, que deixou dú-vidas.

Na conversão, Paulinho nãodesperdiçou e assinou o segun-do golo da conta pessoal nocampeonato.

A reação do adversário sur-giu já na segunda parte, comRafa a cabecear depois da saí-da em falso de Marco, mas San-tos intrometeu-se no caminho dabola.

O Penafiel voltou a colocar adefesa do Trofense em sentidocom o remate de Diogo Viana,que Marco Gonçalves afastoucom o pé.

Perante um adversário incon-sequente depois do intervalo, aequipa da casa foi sempre maisesclarecida na etapa comple-mentar. Depois de Vítor Brunoenviar a bola à trave, aos 62 mi-nutos, o Penafiel beneficiou deuma grande penalidade por su-posta falta de Luiz Alberto sobreRobson.

Mais uma vez, Marco voltoua safar o Trofense e a adiar o golodo Penafiel, que surgiu poucodepois na sequência de um pon-

tapé de canto.Com o empate, a equipa do

Penafiel tentou completar a revi-ravolta no marcador, mas faltoudiscernimento na hora de deci-dir. Já o Trofense lutou para se-gurar o precioso ponto conquis-tado fora de portas.

Neca considerou que o em-pate “se ajusta” pelo que acon-teceu nos 90 minutos. “Os meusatletas entraram bem, pois es-tavam seguros do que iam en-contrar. Reduzimos espaços aosjogadores mais nucleares nastransições rápidas do Penafiel e

o 1-0 no fim da primeira parterefletia o que se tinha passado.Na segunda parte, sabíamos queas coisas não iam ser fáceis,demos o controlo do jogo aoPenafiel e noutras vezes a pres-são era exercida pela outra equi-pa, que é muito boa em termostécnicos. As nossas transiçõespecavam pelo último passe”, afir-mou.

O técnico do Trofense deixouo “reparo” ao árbitro, Manuel Oli-veira, que “deve estar tranquilo emais seguro naquilo que faz”.

O técnico do Penafiel valori-

zou o empate, que contribui com“mais um ponto” para o objetivodos “43” que considera seremnecessários para a manutenção,mas lamentou “a falta de solu-ções” que o obrigou “a tirar umavançado e a meter um médio”.

O Trofense ocupa o 10º lugarcom sete pontos à 5ª jornada epara o campeonato volta a jogara 16 de setembro, em casa, como Vitória de Guimarães B, emjornada antecipada. Para a Taçade Portugal, o jogo com o Aroucafoi adiado para 14 de outubro.

Trofense assegura4 reforços no último diade inscrições

A época já começou para asequipas de juniores A e B do Clu-be Desportivo Trofense. A primei-ra formação disputou a 1ª jorna-da da série B da 2ª Divisão Naci-onal com o Gondomar e venceupor 0-1, com um golo de Pon-

Juniores A e B já estãoem competição

tes, aos 63 minutos. Na próxi-ma jornada, a equipa recebe oPadroense.

Já os juniores B, a militar nasérie A do campeonato nacionalperderam com o Guimarães por5-2, na segunda jornada, depois

de na primeira não ter consegui-do evitar o desaire diante doVizela (0-1).

No fim de semana, a forma-ção da Trofa viaja ao reduto doSporting de Braga. C.V.

GD Covelas realiza jogode apresentação

horas do dia 8 de setembro,onde a equipa covelense vai de-frontar a equipa de Priscos.

A direção da equipa aprovei-ta para convidar todos os sóci-os, simpatizantes, bem comopatrocinadores, a marcarem pre-

sença nesta atividade.Caso esteja interessado em

manter-se a par do que se pas-sa no GD Covelas, pode semprevisitar a página de internet atra-vés do endereço http//gdcovelas.snappages.com. P.P.

Edson estreou-se no onze inicial do Trofense e quis mostrar serviço

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 201220 Desporto

Cátia [email protected]

Bougadense apresentou-se com equipa renovada. Trei-nador formou grupo jovem,com atletas oriundos da Trofae concelhos vizinhos.

São 25 os jogadores que com-põem o plantel do Atlético ClubeBougadense, que vai tentar “dig-nificar o clube” na temporada2012/13 na série 1 da 1ª Divisãoda Associação de Futebol doPorto.

O conceito de equipa jovemtransita da época transata, maso técnico Pedro Pontes tem umgrupo renovado, com jogadoresprovenientes da Trofa e conce-lhos vizinhos. Os treinos de cap-tação realizados em agosto sur-tiram efeito e quatro candidatosforam selecionados para compora equipa, que conta também comquatro jogadores oriundos da for-mação do Bougadense.

A média de idades do plantelronda os 21 anos, o que repre-senta mais um desafio para o trei-nador, que mantém a aposta “naformação e afirmação de jovensvalores do concelho”, que, simul-taneamente, podem trazer maisespectadores ao Parque de Jo-gos da Ribeira. “Novamente, te-mos uma equipa jovem, com-plementada com quatro ou cin-

Patrícia [email protected]

A Associação Cultural eRecreativa da Abelheira rea-liza, como é habitual, o seuArraial Anual, que vai decor-rer no sábado, dia 8 de setem-bro, na Louseira, em S.Martinho de Bougado.

Como vem sendo habitual, aAssociação Cultural e Recreati-va da Abelheira (ACRABE) estáa organizar o seu Arraial Anual,que vai decorrer na Louseira,Abelheira, em S. Martinho deBougado.

A iniciativa tem início pelas 14horas de sábado com a abertura

Plantel tem média de idades de 21 anos

AC Bougadense: Uma ponte para a experiência

co jogadores experientes. Émuito difícil dizer se temos umaequipa para competir para os pri-meiros lugares, mas acho que éuma equipa para andar no meioda tabela sem problemas, por-que este ano quase todas asequipas estão na mesma dimen-são do Bougadense, com mui-tos jovens e orçamentos baixos”,afirmou Pedro Pontes.

E até as potenciais equipasque podem subir de divisão sãouma incógnita: “Não sabemos

nada das equipas até mais oumenos à 10ª jornada, embora eucreio que há três ou quatro equi-pas que se reforçaram um boca-dinho mais, como o caso doGulpilhares, Avintes e S. Félix daMarinha. O ano passado tínha-mos algumas dificuldades commuitos campos pelados e equi-pas mais difíceis no aspeto daagressividade. Este ano enfren-tamos outro desafio com adver-sários que têm mais qualidadede jogo”.

Para o coadjuvar na orienta-ção da equipa, Pedro Pontes teráa seu lado o ex-jogador da equi-pa, Gabriel, que acumula a fun-ção de treinador de guarda-redese técnico-adjunto. O fisioterapeu-ta é Rui Saraiva.

Até à hora de fecho destaedição, a equipa apresentava aequipa num jogo com o Tirsense.

O Bougadense começa acompetir no dia 16 de setembro,na 1ª jornada do campeonato, noreduto do Custóias.

Plantel AC Bougadense2012/13

Guarda-redesTinocoFlávio

Jonas (ex-Aves)

DefesasRicardo Couto

(regresso à competição)Jota

Dani (ex-Júnior)Joel (ex-Ribeirão)

Ruben (ex-Ribeirão)Sérgio Duarte (ex-Trofense)

VitinhaAdriano

Gonzaga (ex-Alfenense)

MédiosHélder Gonçalves

Sérgio Gonçalves (ex-Júnior)Tiago Pereira (ex-Formiga)João Manuel (ex-Ribeirão)Milhazes (ex-Gondifelos)Mário Seara (ex-Folgosa)

Renato (ex-Júnior)Lucas

AvançadosAlexandreRicardinho

Tó MaiaAbílio (ex-Júnior)

Pedro Oliveira (ex-Alfenense)Bruno Oliveira (ex-Rio Tinto)

ACRABE organizaArraial da Louseira

da tasquinha .Inserido no programa está

também uma caminhada, deno-minada Rota da Louseira, orga-nizada conjuntamente com sec-ção de pedestrianismo do Clubede Campismo da Trofa. Uma ati-vidade que está inserida no ar-raial da Louseira, que se realizahá muitos anos, e que coincidecom as festa nova de Lousado.

O percurso, de 12 quilóme-tros, tem início pelas 16 horas,sendo que a chegada está pre-vista pelas 20 horas, seguida deum jantar convívio.

Já a noite é dedicada à músi-ca tradicional portuguesa com asatuações do Conjunto Tipico deS. Miguel do Couto e do Rancho

das Lavradeiras da Trofa.Para participar na caminha-

da deve se inscrever antecipada-mente através dos números 917531 913 (António Sá), 914 163951 (Serafim Teixeira) e 918 115164 (Tino Couto), ou através doemail [email protected], cctpedestrianismo. blogspot.com e acrabe. blogspot.pt.

As inscrições têm um cus-to, podendo optar por uma deduas opções. Inscrição de doiseuros, que incluem seguro elembranças, apenas garantidaspara os pré inscritos, ou a ins-crição de sete euros, que alémdos já referidos conta com umjantar.

Bougadense quer continuar a formar jogadores

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Desporto 21

O pelotão da Volta a Portu-gal do Futuro tem um ciclista daTrofa. Pedro Martins, de 18 anos,da Maganha, Santiago deBougado, é um dos atletas daASC-KTM-Vitória, que está aparticipar na Volta a Portugal parasub-23, que começou esta quar-ta-feira, em Aveiro.

No ciclismo, Pedro Martinscomeçou no BTT e, recentemen-te, apostou na estrada. No dia13 de julho, no Prémio JoaquimAgostinho, sofreu uma quedagrave, aos 140 quilómetros de

Cátia [email protected]

Mariana Serra tornou-setri-campeã de fosso universale estreou-se no campeonatodo tiro ao voo com uma vitó-ria. Este fim de semana vairepresentar Portugal no cam-peonato do mundo.

A atleta trofense Mariana Ser-ra conseguiu o “bis” ao vencer oscampeonatos nacionais de fos-so universal e de tiro ao voo(pombos). No dia 12 de agosto,no Clube de Tiro de S. Pedro deRates, Póvoa de Varzim, aatiradora revalidou o título de fos-so universal, que já é seu há três

Foi no passado fim de se-mana, nas instalações Autó-dromo do Estoril, que a equi-pa trofense garantiu a vitóriae o apuramento nacional paraa prestigiada prova “NincoWorld Cup”.

O Clube Slotcar da Trofa/GMLUX conseguiu brilhar numacompetição de três horas, quepretendia entre 22 equipas naci-onais apurar os representantesde Portugal, na grande final da“Ninco World Cup”, que este anoserá disputada em Albufeira(Algarve), entre os dias 22 e 23de setembro.

O feito pertenceu ao conjun-to trofense representado porRuben Almeida, João Vilas Boas,Pedro Vieira, José Manuel Diase Filipe Cruz (da esquerda paraa direita na fotografia) que colo-ca o Slotcar da Trofa uma vezmais na ribalta mundial da mo-dalidade.

Recorde-se que esta será asexta vez que o clube da Trofaestá presente na grande final dacompetição que vai para a 8ªedição, contando com o seguin-te palmarés: 6º classificado em2005 Barcelona (Espanha); 4ºclassificado em 2007 Estugarda(Alemanha); 3º classificado em2008 Silverstone (Inglaterra), em

Mariana Serra vence nacionaisde fosso universal e tiro ao voo

épocas consecutivas. Já no tiroao voo, estreou-se da melhormaneira ao vencer o campeona-to nacional.

Agora, a atleta de 17 anosespera representar Portugal damelhor maneira no campeonatodo mundo de fosso universal, quese realiza no Algarve, de 6 a 9de setembro.

Mariana Serra deu o primeirotiro com 13 anos e desde entãoalimenta este hobby, que nasceuquando ainda era criança, porinfluência do pai, que é caçador.Pretende seguir carreira profissi-onal neste desporto e lamentaque esta modalidade seja “pou-co divulgada, essencialmente,pelos meios de comunicação,

que dão mais relevo a certosdesportos como o futebol, nãosabendo que o tiro aos pratos éum dos que mais medalhas trazpara o país”, afirmou em entre-vista ao NT, em 2010.

Em 2011, a atleta da Trofaparticipou no campeonato domundo de fosso universal, emYchoux, França, alcançandodepois o 3º lugar na Copa doMundo, que é composta por trêsprovas, o prémio FITASC, o cam-peonato da Europa e o campeo-nato do Mundo.

Em novembro desse ano, aCâmara Municipal distinguiu-acom medalha de mérito conce-lhio, grau ouro, pelo percurso vi-torioso no desporto.

Clube Slotcar Trofa/GMLUXrepresentará Portugalno campeonato do mundo

2009 e 2010 por duas vezes emLas Palmas/Canárias (Espanha)sagrou-se vice-campeão mundi-al. Ruben Almeida, “chefe deequipa”, afirmou estar muito fe-liz após a concretização de maisum objetivo, colocando a fasquiabem elevada. “É com grandesexpectativas que este ano, coma prova a realizar-se em Portu-gal, vamos procurar fazer a clas-sificação que nos falta, o de 1ºlugar e sagrarmo-nos campeõesdo mundo. Já estamos a traba-

lhar para isso”, garantiu.João Pedro Costa, presiden-

te da colectividade, confessou-se satisfeito e orgulhoso commais esta conquista: “Num es-pírito de ‘fair-play’ vivido no clubeos resultados desportivos apare-cem de forma natural. Fomos aLisboa representar o nosso con-celho e elevar o nome da Trofa eainda este mês estaremos noAlgarve entre os melhores domundo e com orgulho vamos di-zer que somos trofenses”.

Ciclista da Trofa participana Volta a Portugal doFuturo

percurso, que o pôs em comadurante dois dias.

Depois de um período de re-cuperação, Pedro Martins enca-ra a primeira participação na Vol-ta ao Futuro como um teste àsua forma física. O objetivo, dis-se ao NT, é “acabar” a competi-ção, já que lutar por lugares ci-meiros será difícil, tendo em con-ta que não tem a preparação dosadversários e colegas.

A Volta a Portugal do Futurotermina no domingo.

C.V.

Mariana Serra continua a somar títulos

Atletas garantiram presença do Slotcar da Trofa no Ninco World Cup

Pedro Martins estreia-se na Volta a Portugal do Futuro

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 201222 Desporto

Cátia [email protected]

A preocupação foi transmi-tida no dia de apresentaçãodos atletas da secção de bas-quetebol da Vigorosa: tempo-rada pode estar comprometi-da com falta de espaços paratreinar.

“Não sei o que fazia se nãotivesse o basquetebol na minhavida”. As palavras saem em for-ma de desabafo no alto da juven-tude de Ana Correia. Há cincoanos descobriu a modalidadeatravés da Associação Culturale Recreativa Vigorosa e desdeentão convive com a bola e o ces-to diariamente. Não é só a van-tagem de praticar desporto quea faz pensar assim. O lema deformar para a sociedade nota-sena escola, porque lá cumprimen-ta “muitas mais pessoas” graçasao basquetebol.

José Monteiro e José Pereiranão têm apenas o nome em co-mum, mas também a camisolae a paixão pelo basquetebol. Sãoatletas da Vigorosa há cerca dedois anos e são perentórios nahora de dizer o que isso repre-senta: “Um orgulho”.

Apesar da tenra idade, estãoconvictos que o basquetebol seráencarado apenas como diverti-mento e não como profissão parao futuro. Mas a coerência do dis-curso de José Pereira na hora dedefinir o basquetebol ajuda a per-ceber o trabalho que está implí-cito na formação no desporto: “Éum desporto em que há maisrapidez, mais técnica. São cin-co jogadores e nenhum ficaatrás, todos podem ser premia-dos pelo que fazem durante o jogoe os treinos”.

São estes indicadores, quemostram responsabilidade ematuridade, que deixam dirigen-tes e treinadores satisfeitos e or-

Falta de espaços compromete época de basquete

gulhosos dos cerca de cem atle-tas que compõem a secção debasquetebol da Vigorosa. Noentanto, com a nova temporadaa começar, o trabalho feito atéagora pode estar comprometido.Na segunda-feira, 3 de setem-bro, dia da apresentação dos atle-tas, no campo junto ao edifícioNova Trofa, Paulo Queirós, coor-denador da secção, explicou aoNT que a associação está “comuma dificuldade acrescida” à pre-paração da época, pois “não háespaços para treinar”. “O anopassado, trabalhávamos na EB2/3 Professor Napoleão SousaMarques, no Colégio da Trofa eno pavilhão de S. Romão doCoronado, estes dois últimosatravés do protocolo que aautarquia tinha com as entidadesgestoras dos espaços. Por algu-mas vicissitudes, este ano, aCâmara comunicou-nos que opavilhão do Colégio estaria indis-ponível”, explicou.

O responsável afirmou que,caso não haja alternativa, a faltade espaços será “a sentença demorte” da secção de basquete-bol da coletividade. “Estamos afalar de oito equipas que preci-sam, no mínimo, de dois treinossemanais. São muitas horas de

treino que serão necessárias dis-tribuir por um espaço que nãoexiste. Está demasiado compli-cado, não tem havido aberturasuficiente das entidades que po-dem de alguma maneira ajudara desbloquear esta situação. Nãotem havido o interesse que achá-vamos que mereciam estes mi-údos”, referiu.

Para resolver o problema, osdirigentes esperam concluir comsucesso “as negociações” exis-tentes para “resolver, pelo me-nos, o problema dos minis e dofeminino”, ficando as equipasmasculinas a treinar em S.Romão. Aí, haverá o problema dotransporte, que terá de ser ultra-passado com “o apoio e o esfor-ço suplementar dos pais”.

Sem colocar em causa as di-ficuldades que a autarquia atra-vessa, Paulo Queirós não temvisto nada da parte do executivoque “faça pensar que as coisasse vão alterar”. “Já há três anosque este executivo está em fun-ções e ainda não houve umfórum com as associações doconcelho para vermos o que seespera do desporto e da juventu-de neste concelho”, explanou.

Apesar dos constrangimen-tos, os dirigentes não viram ascostas à luta e tentam planear atemporada que começa no fim domês. O coordenador PedroMoreira explicou que a missãoda coletividade passa por “formarjovens atletas e jovens integra-dos na sociedade”. “O objetivodesportivo é sempre conseguir avitória sempre que possível, nun-ca a todo o custo, nunca privile-giando os mesmos jogadores,mas formando o maior númerode jovens e, se possível, fazersubir ao primeiro escalão, a 1ªDivisão distrital”, acrescentou.

Apesar de ser “mais compli-cado” com “restrição de espa-ços”, Pedro Moreira espera ver

progressão dos atletas ao longoda época. Potencial e vontadeparecem não faltar: “Temos al-guns atletas a serem altamenterequisitados por outras equipas,felizmente gostam muito de ondeestão e vão rejeitando algunsconvites às vezes mais alician-tes. Também fazemos por isso,para que mostrem esse potenci-al e que haja uma altura em quenós não os possamos segurarmais e eles tenham mesmo queexplodir noutros clubes. Todos osdias, durante as férias de verão,entre as três e as cinco da tar-de, temos aqui cerca de 20 e 25a jogar basquete”.

A competição na AssociaçãoDistrital de Basquetebol come-ça a 30 de setembro.

Câmara garante estardisponível para ajudar

A vereadora do Desporto eJuventude da Câmara da Trofa,Teresa Fernandes, questionadapelo NT, garante que a “autarquiasempre apoiou o Vigorosa e esteano não será diferente”. “Numareunião entre a vereadora e adireção da associação, a 13 deagosto, foi comunicado que nãopoderiam continuar a contar como apoio da Câmara na utilizaçãodo pavilhão do Colégio da Trofa,nos mesmos moldes em que foiutilizado pelas associações ecoletividades durante dois anoscom muito esforço financeiro porparte desta Câmara”, frisou. Noentanto, a vereadora garante que“a Câmara se colocou à disposi-ção da associação para juntosencontrarem soluções alternati-vas”. Teresa Fernandes afiançaque tentou promover conversa-ções entre a direção do Colégioe da Vigorosa para se encontraruma solução vantajosa para to-dos e na qual a Câmara poderiatambém participar. A autarca foi

mais longe e demonstrou a suaestranheza nas críticas já que “osenhor Paulo Queirós contactoua senhora presidente da Câma-ra para falar sobre o assunto eficou de marcar uma reunião apartir da passada segunda-feirapara discutirem o assunto, o queaté ao momento ainda não acon-teceu”.

Desde que este executivo to-mou posse, Teresa Fernandesgarante que “nunca faltou apoioà Vigorosa quer em termos dosapoios previstos no protocolo,quer no que diz respeito aostransportes assegurados pelaautarquia, na disponibilização deespaços desportivos e inclusiva-mente no ano letivo 2009/2010foram disponibilizados três téc-nicos das AEC (Atividades Ex-tra Curriculares) pagos pela Câ-mara para apoiarem a associa-ção”, frisou. A vereadora vai maislonge e afirma que em termosanuais e somando todos os apoi-os prestados em 2010 e 2011pela Câmara, a associação Vi-gorosa “recebeu cerca de 24 mileuros por ano”.

A vereadora mantém a dispo-nibilidade para ajudar, com acedência dos espaços existen-tes nas escolas para que pos-sam utilizados pela associação,adiantando ainda que está pre-visto que a Vigorosa utilize opavilhão de S. Romão, sendo que“todas as despesas inerentes aesta utilização são da responsa-bilidade da Câmara”, concluiu.

Secção de basquetebol quer continuar a formar jovens

Ainda não terminou o prazo para os caçadores poderem entre-gar as candidaturas para continuarem a caçar na Zona de CaçaMunicipal da Trofa na época 2012/2013.

Terminada a primeira fase de inscrição, os caçadores agora sótêm até ao dia 14 de setembro, sexta-feira, para poderem entregaras candidaturas na sede do Clube de Caçadores da Trofa. Alémdisso, no local estará disponível o funcionamento da caça paraesta próxima época.

O Clube de Caçadores da Trofa recorda que estará disponívelpara colaborar no preenchimento dos documentos necessários.

P.P.

Prazo de candidaturas paraa Zona deCaça está a terminar

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www.onoticiasdatrofa.pt6 de setembro de 2012 Opinião23

As inúmeras atividades e serviços prestados às populações, no domínio da admi-nistração pública são vulgarmente denominados de serviço público, mesmo que exer-cidos por particulares. Essas atividades e serviços prestados, devem ter como objetivoprincipal, a promoção da qualidade de vida e do bem-estar das populações. A não serassim, não pode e não deve ser considerado serviço público.

Nos últimos tempos, muito se tem falado e escrito, em Portugal, sobre o serviçopúblico, essencialmente por causa da televisão pública, cuja influência junto daspopulações tem vindo a aumentar consideravelmente. Mas, o serviço público não ésó televisão; é também, por exemplo: a educação; a saúde; a segurança; os trans-portes; o fornecimento de água, gaz e eletricidade; a recolha e tratamento de águasresiduais; a gestão de resíduos sólidos urbanos; os serviços postais e as comunica-ções eletrónicas. São muitos e transversais, dando qualidade de vida aos cidadãos.

Os tempos atuais, em que a tão propalada privatização da RTP tem marcado aagenda política, devem ser aproveitados para uma profunda reflexão sobre o conceitode serviço público, colocando o acento tónico na qualidade de vida e no bem-estardas populações e não no ponto de vista obsoleto e ideológico da exclusividade da produ-ção pública. É preciso, urgentemente, repensar todo o conceito de serviço público.

A garantia de apoio àqueles que precisam é um serviço público que tem vindo aser prestado, com muita qualidade, por instituições particulares de solidariedade so-cial, sem qualquer tipo de contestação. O importante é que o Estado e instituiçõesda sociedade civil garantam o apoio àqueles que precisam, independentemente dasua situação económica, o que não exige que os serviços prestados tenham de serfeitos pelos serviços estatais.

Se o serviço público - no apoio aos idosos, na saúde e no apoio à infância -, temsido prestado de forma mais barata, com mais humanidade e mais eficácia, contribu-indo de forma significativa o desempenho que cabe ao Estado, porque não se deveestender este conceito aos outros serviços?

O Estado considera um conjunto de serviços públicos como essenciais. Por issomesmo, são regulados por quadros normativos que visam proteger o interesse públi-co e as populações desses serviços e as suas provisões universais precisam de sergarantidas, como é o caso da água, que é considerada um direito humano fundamen-tal. Tão ou mais importante que a regulação por quadros normativos é a entidadereguladora. Aqui é que tem sido o busílis, pois o passado bem recente tem demons-trado que as entidades reguladoras não regulam nada, ou regulam muito pouco. Se-não, atente-se ao que regularam, no passado recente, e também no presente, asentidades reguladoras dos combustíveis, da eletricidade ou mesmo o Banco de Por-tugal. Por ter sido assim no passado, não se deve deixar de acreditar no modelo.Regule-se! Crie-se a entidade reguladora competente e independente! E o serviçopúblico poderá ser prestado por qualquer entidade, estatal ou privada, com o selo dequalidade.

[email protected] www.moreiradasilva.pt

Serviço Públicono século XXI

No domingo, dia 26 de agosto, a Banda de Música da Trofa deslocou-se aCasaldima – Branca, para abrilhantar as festas em honra de Nossa Senhora daAflição, juntamente com a participação da Banda local, “Amigos da Branca”.

No cimo de uma pequena montanha, local muito aprazível e com bastante arvo-redo, convidava a ouvir boa música, executada pelas duas magníficas bandas, asquais, nos deliciaram com as obras de música “clássica”.

Não havia nesta festa, qualquer tipo de diversões como sejam: carrinhos ecarrosséis os quais, quebram o silêncio para escutar boa música, havendo só de-pois da meia noite, uma magnífica sessão de fogo de artifício no ar!

Por volta das 18 horas deu-se início a uma modesta mas linda procissão, emhonra de Nossa Senhora da Aflição. Houve um intervalo para jantar e, por volta das22 horas, as duas categorizadas filarmónicas deram início ao concerto da noite, oqual, nos proporcionou a audição de excelentes obras musicais.

A partir das 23 horas, a Banda de Música da Trofa, abriu a sua atuação commúsica ligeira onde, a seguir à obra musical “inuendo” executou a obra dos “Xutos”,música muito aplaudida, pela vasta assistência presente, onde a Banda da Trofa,mais uma vez, teve nota “máxima”. Convido os nossos leitores a acompanharemsempre a nossa Banda. A próxima atuação da mesma, é já no próximo dia 9 desetembro em Valinhas – Monte Córdova – Stº Tirso, local também bastante aprazívele apelativo a ouvir boa música e a levar um bom farnel. O sorteio das rifas da nossaBanda, foram os seguintes: 1º prémio 26089 – 2º prémio 51009 – 3º prémio 05773,da lotaria “Clássica” da passada segunda-feira, dia 20 de agosto de 2012.

Valdemar Silva

Banda de Música da Trofa em Albergaria-a-VelhaCorreio do Leitor

S. Martinho de BougadoFlorinda dos Anjos MoreiraFaleceu no dia 17 de agosto, com 62 anosViúva de António José de Sá

Ernesto da Silva NevesFaleceu no dia 19 de agosto, com 69 anosViúvo de Margarida Humberta Dias daCosta

Adelino Matos da Costa CamposFaleceu no dia 22 de agosto, com 78 anosViúvo de Ilda Dias de Araújo Campos

Abel Pereira da SilvaFaleceu no dia 27 de agosto, com 88 anos

Alfredo da Silva CarvalhoFaleceu no dia 27 de agosto, com 54 anos

Viúvo de Rosa Maria da Silva Reis Car-valho

António Moreira da SilvaFaleceu no dia 30 de agosto, com 77anos. Casado com Maria Emília Pereirados Santos

Ademar Correia do CoutoFaleceu no dia 2 de setembro, com 88anos. Divorciado

Santiago de Bougado

António da Costa CamposFaleceu no dia 4 de setembro, com 74anos. Casado com Maria Emília OliveiraMaia Campos

Necrologia

“Nesta época de verão torna-se mais difícil manter os stocks adequados de componentessanguíneos, por isso é neste momento urgente reforçá-los. Assim, o Lions Clube da Trofa irá retomaras campanhas de recolha de sangue, no próximo dia 8 de setembro de 2012 entre as 9 e as 12.30horas no Salão Polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa.

A Associação pede a todos o gesto solidário da dádiva de sangue, especialmente àqueles quetendo pensado doar sangue não o fizeram até agora, os dadores que não efetuam a sua dádiva hájá algum tempo e aos jovens, que colaborem, dando esse passo para salvar vidas.

Para além desta iniciativa, a Associação tem já agendado novas colheitas que oportunamenteserão divulgadas.

Lembre-se...A Vida é feita de escolhas! Escolha salvar uma vida!”Lions Clube da Trofa

Dê sangue

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www.onoticiasdatrofa.pt 6 de setembro de 201224Atualidade

Patrícia PereiraMagda Araújo

António Moreira Cruz foi ovencedor do concurso domelão casca de carvalho or-ganizado pela Junta de San-tiago de Bougado.

Muitos foram os curiosos quese deslocaram ao Souto de Bair-ros para assistir, bem como pro-var os exemplares a concurso.Foram 15 os produtores que par-ticiparam na oitava edição doConcurso do melão casca decarvalho. Os elementos do júri ti-veram que escolher um fruto ven-cedor entre os 28 melões a con-curso, tendo sido entregue o 1ºprémio a António Moreira Cruz.

O produtor, natural de Cidai,Santiago de Bougado, já produzmelões há “20 anos”. AntónioCruz, que concorre todos osanos, esperava que o seu melãofosse um dos vencedores e eraevidente o seu contentamentoquando foi anunciado que foi oseu que alcançou o 1º prémio.Mesmo assim não deixou de elo-giar a concorrência que apresen-tou melões “muito bons”.

A participar todos os anos noconcurso, Bruno Miranda, que oano passado ficou em 3º lugar,este ano recebeu o segundoprémio. O produtor, que “não con-tava” obter a segunda melhor

Concurso do Melão Casca de Carvalho

António Moreira Cruz foi o produtor vencedorclassificação, contou que “sem-pre foi criado na agricultura”.Uma paixão que vem passandode gerações em gerações, vistoque tanto o seu avó como o seupai gostavam de cultivar os me-lões.

O 3º lugar foi ocupado por umprodutor que participa neste con-curso “há sete anos”. João Maia“tinha a esperança” de conseguirobter um lugar de pódio.

Relativamente à concorrên-cia, o produtor bougadense as-severou que provou “os melhoresquatro, que podiam ser os pos-síveis vencedores”, no entanto só“dois deles é que ganharam”.

O júri teve a difícil tarefa deeleger os três melhores melõesentre os 28 que estiveram a con-curso. Para ajudar na escolha, aDireção Geral da Agricultura ela-borou, “há uns tempos atrás”, oscritérios de seleção a ter em con-ta na apreciação dos melões: ta-manho, aspeto exterior, cor dapolpa, sabor e consistência dapolpa.

Ernesto Amorim, da Coope-rativa dos Agricultores dos con-celhos de Santo Tirso e Trofa, foium dos membros de júri, que“pela terceira ou quarta vez” par-ticipa neste Concurso do Melão.Apesar de em “termos de aspetogeral” os melões estarem bons,“a nível de sabor só meia dúziaé que tinham boa classificação”.

O presidente da Junta de Fre-guesia de Santiago de Bougado,António Azevedo, estava satisfei-to com esta iniciativa, tendo fei-to “um balanço claramente posi-tivo”. Apesar de o concurso tersido realizado “muito mais tardedo que é habitual”, devido às“condições climatéricas”, aatividade foi “positiva”, pois con-tou com a participação de 15 pro-dutores, maioritariamente deSantiago de Bougado em queapenas um era de Alvarelhos, quelevaram 28 melões a concurso.

“Isto é um concurso que vem

dar voz aos produtores de melãoe dar a possibilidade de mostra-rem aquilo que produzem. Por-tanto foi um balanço claramentepositivo, quer para nós, Junta,quer para os produtores de me-lão, que tiveram a oportunidadepara venderem uns bons me-lões”, asseverou. António Azeve-do afirmou que esta é uma inici-ativa que “não pode acabar”, as-segurando que é para “continu-ar com a festa do melão”.

Para que não houvessem dú-vidas entre os produtores, esteano a Junta de Freguesia deu a

provar o melão na altura em quefoi cortado, visto que o fruto nãotem o mesmo sabor depois deestar aberto durante meia hora,uma ou duas horas.

Neste dia não faltaram produ-tores a vender os seus frutos eainda uma senhora a vender osseus produtos hortícolas. O Gru-po de Danças e Cantares deSantiago de Bougado tambémparticipou nesta iniciativa comuma tasquinha de comes e be-bes. Já a animação esteve a car-go de um grupo de cantares aodesafio.

Patrícia [email protected]

A Feira de Artesanato eGastronomia de Vila Nova deFamalicão abriu portas nasexta-feira, dia 31 de agosto.No dia da inauguração, o pre-sidente famalicense mostrou-se satisfeito com “a qualida-de do certame”.

A Feira de Artesanato e Gas-tronomia de Vila Nova de Fama-licão já abriu portas e são espe-rados até ao dia 9 de setembro,domingo, milhares de visitantes.

O evento conta com a partici-pação de mais de uma centenade artesãos oriundos de todo o

Região

Feira de Artesanato e Gastronomia de Famalicãodecorre até domingo

País e cerca de uma dezena derestaurantes e tascas represen-tativos dos melhores sabores na-cionais. “É o melhor de Portugalem Famalicão”, afirmou ArmindoCosta, presidente da CâmaraMunicipal de Vila Nova de Fama-licão.

Na inauguração da Feira, Ar-mindo Costa visitou todos os ex-positores, mostrando-se muitosatisfeito com a qualidade e diver-sidade dos produtos. Para o au-tarca o melhor da Feira de Arte-sanato e Gastronomia “é a pre-sença das pessoas”. “Esta nãoé uma feira de velharias”, desta-cou realçando que o facto deexistirem “espaços ocupados porjovens artesãos que incutem

modernidade e criatividade nassuas peças” é uma mais valiapara a Feira.

“O artesanato é uma janelade oportunidade para as gera-ções mais novas acederem aomercado de trabalho. Pode nãoser como profissão, mas esta artepode ajudar a combater as des-pesas diárias, até porque antiga-mente era um passatempo, masagora já se consegue garantirrendimentos interessantes”, as-severou.

Acompanhado pelo vice-pre-sidente da autarquia e vereadorda Cultura, Paulo Cunha, o edilfamalicense mostrou-se muitosatisfeito com as condições dorecinto e com os produtos expos-

tos. “Vai ser uma Feira cincoestrelas. É uma viagem pelasnossas tradições, pelos nossossabores e pela nossa cultura”,acrescentou.

A Feira de Artesanato e Gas-tronomia de Famalicão distingue-se pela “diversidade de produtosapresentados”, percorrendo vári-as regiões do País, desde osTrás-os-Montes ao Alentejo,mas também pelo trabalho aovivo dos artesãos. Assim, en-quanto saboreia os melhoresenchidos, os melhores queijos,compotas e vinhos, pode apreci-ar o trabalho manual do artesão.

Do programa de animaçãoconstam ainda os concertos deCláudio Braga e Joana Lopes (na

quinta-feira), Costinha (sexta-fei-ra), Encontro de Tocadores deCavaquinho e Marchas Popula-res (sábado) e a recriação deuma desfolhada minhota, comconcertinas e cantares ao desa-fio (domingo). Já na terça e quar-ta-feira, as atuações estiveram acargo de Zé Amaro e do Rouxi-nol Faduncho, personagem cria-da pelo ator e humorista MarcoHorácio.

Os bilhetes têm um custo deum euro para maiores de 18anos, sendo que os portadoresde cartão jovem municipal e decartão sénior têm entrada gratui-ta.

Foram 28 os melões a concurso