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Antnio Costa apoiado na Trofa PUB 26 de setembro de 2014 N.º 490 ano 12 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Antnio Costa apoiado na Trofa Atualidade pÆg. 4 Atualidade pÆg. 16 Poltica pÆg. 12 Moradores pedem demolição do reservatório de Valdeirigo Atualidade pÆg. 10 Caminhada pelo Coraªo repete sucesso Santa Eufémia atrai milhares ao Santuário pub pub

Edição 490

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Edição do jornal O Notícias da Trofa de 26 de setembro de 2014

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Page 1: Edição 490

AntónioCostaapoiadonaTrofa

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26 de setembro de 2014N.º 490 ano 12 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

AntónioCostaapoiadonaTrofa

Atualidade pág. 4

Atualidade pág. 16

Política pág. 12

Moradores pedemdemolição

do reservatóriode Valdeirigo

Atualidade pág. 10

Caminhada pelo Coração repete sucesso

Santa Eufémiaatrai milharesao Santuário

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 2014

FarmáciasdeServiço

2Atualidade

Ficha Técnica

Bombeiros Voluntáriosda Trofa

252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: CátiaVeloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa PublicaçõesPeriódicas Lda. Publicidade : Maria dos Anjos AzevedoRedação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699),Magda Machado de Araújo (T.E.1022) Setor desportivo:Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741)Colaboradores: Atanagildo Lobo, Diana Azevedo, JaimeToga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Mendes,

Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira(C.O. 865) Composição: Cátia Veloso Impressão: Gráficado Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente:22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 00070605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail:[email protected] Sede e Redação: Rua das Aldeiasde Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714

Propriedade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódicas,Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exem-plares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50% do capital ou mais: Magda Machado de AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição dojornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidadedos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente aopinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião

dos seus leitores e não pretende de modo algum ferirsuscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados nestejornal estão escritos ao abrigo do novo AcordoOrtográfico. É totalmente proibida a cópia e reproduçãode fotografias, textos e demais conteúdos, semautorização escrita.

Agenda

Telefonesúteis

Patrícia Pereira

Os militares da Secção deProgramas Especiais do Des-tacamento Territorial da Guar-da Nacional Republicana deSanto Tirso têm já agendadasmais de duas dezenas deações de sensibilização sobrea nova nota de dez euros, queentrou em circulação no dia23 de setembro.

Tocar, observar e inclinar sãoas três formas de verificar a au-tenticidade da nova nota de dezeuros. Ao tocar vai perceber queo papel é firme e ligeiramente so-noro, que tem umas pequenaslinhas impressas em relevo nasmargens esquerda e direita danota e que a tinta é mais espes-sa no motivo principal, nas inscri-ções e nos algarismos de gran-de dimensão representativos dovalor da nota. Ao observar a notaem contra luz vai tornar-se visí-vel um retrato de Europa, os alga-rismos representativos do valore uma janela. Além disso, o file-te de segurança apresenta-secomo uma linha escura e, ao co-locar a nota sobre uma superfí-cie escura, as áreas claras tor-

Dia 26

Sextas Com Vida, nas ruas docentro da cidade21 horas: Assembleia Munici-pal da Trofa, no salão do edifí-cio sede da Junta de Freguesiade Alvarelhos e Guidões, emAlvarelhos

Dia 27

21.30 horas: Exibição do filme“O Palácio das Necessidades”,na Casa da Cultura19 horas: Inauguração da sededo Clube Slotcar da Trofa, nobar do Aquaplace

Dia 28

9.30-12.30 horas: CaminhadaRota da Água, a partir da IgrejaMatriz de S. Romão15 horas: Trofense-Febres Fu-tebol Clube (Taça de Portugal)

Dia 30

21.30 horas: Assembleia deFreguesia do Muro, no salão daJunta- Assembleia de Freguesia doCoronado, no salão do edifíciosede da Junta, em S. Romão

Dia 02

21 horas: Assembleia de Fre-guesia de Alvarelhos e Guidões,no salão do edifício sede da Jun-ta, em Alvarelhos

Dia 26Farmácia Trofense

Dia 27Farmácia Barreto

Dia 28Farmácia Nova

Dia 29Farmácia Moreira Padrão

Dia 30Farmácia de RibeirãoDia 01 de outubroFarmácia Trofense

Dia 02Farmácia Barreto

Dia 03Farmácia Nova

Duas mulheres ficaram feridas na sequência de um acidenteentre dois veículos, ocorrido na manhã de sexta-feira, 19 de setem-bro, na Rua D. Pedro V, na Estrada Nacional 14, junto ao posto decombustível da Galp, em S. Martinho de Bougado.

A condutora da viatura BMW não se terá apercebido da proximi-dade de outro veículo, Opel Corsa, que circulava no sentido VilaNova de Famalicão-Trofa, saiu da Galp e entrou na estrada emdireção a Ribeirão. A colisão ocorreu por volta das 10.30 horas.

As condutoras foram assistidas pelos Bombeiros Voluntários daTrofa e transportadas para a unidade de Vila Nova de Famalicão doCentro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), com ferimentos ligeiros.

A GNR da Trofa também esteve no local a registar a ocorrência.

GNR alerta para a nova nota de 10 euros

nam-se mais escuras.Ao inclinar a nota, o número

vai apresentar um efeito lumino-so de movimento ascendente edescendente e, dependendo doângulo de observação, o númerotambém muda de cor, passandode verde-esmeralda para azul-es-curo. Já na banda prateada vaiver-se um retrato de Europa, umajanela e os algarismos represen-tativos do valor da nota.

Numa das ações de sensibili-zação que decorreram no LarPadre Joaquim Ribeiro, em S.Martinho de Bougado, na manhãdesta quarta-feira, 24 de setem-bro, os militares alertaram osseniores que nenhum elementodo banco ou de outra entidade

se vai dirigir a sua casa para tro-car as notas, uma vez que asduas vão circular na Zona Euroem simultâneo. Caso alguém sedirija a sua casa para o fazer, es-teja atento pois trata-se de umaburla.

Com a entrada em circulaçãoda nova nota de dez euros, de-vem estar atento a ambas as no-tas, pois como as pessoas an-dam mais atentas às novas no-tas, os burlões podem aprovei-tar o momento para falsificar aantiga nota. Tenha sempre ematenção as formas de verificaçãoda autenticidade e, em caso dedúvidas, não aceite a nota.

Durante a ação de sensibili-zação, os militares informaram

ainda sobre os cuidados a ter,de forma a não serem burladosou assaltados. A chave está emnão dar muita informação a es-tranhos, nem mostrar que estásozinho.

As utentes Almerinda Perei-ra e Maria Pereira, do Lar PadreJoaquim Ribeiro, afirmaram queapesar de “ainda não” terem vis-to “nenhuma”, já sabem comopodem verificar a autenticidadeda nova nota e se alguém lhespedir “para destrocar, dizem logoque não”. Quanto a estas açõesde sensibilização, asseguramque “é mesmo importante” pois“é sempre uma vantagem” saberprevenir de eventuais burlas.

Feridas emchoquena EN 14

Militares alertaram para a verificação da autenticidade da nota

Duas viaturas ligeiras de pas-sageiros colidiram na Autoestradanúmero três, junto ao nó da saí-da Trofa/Santo Tirso, no sentidoVila Nova de Famalicão-Porto.

Da colisão, que ocorreu pelas08.20 horas de 19 de setembro,resultaram seis feridos ligeiros,que foram assistidos pelos Bom-beiros Voluntários de Famalicão

Colisão na A3faz seis feridos

(BVF) e transportados para a uni-dade famalicense do Centro Hos-pitalar Médio Ave.

O trânsito naquele sentido daautoestrada esteve condicionadodurante cerca de uma hora.

Para o local, os BVF mobili-zaram cinco ambulâncias e 12elementos.

P.P.

Colisão entre duas viaturas na A3

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Atualidade3

O alerta para uma colisão entre doisveículos, nas curvas do Bicho, em Gui-dões, na EN 104, provocou ao início datarde de sexta-feira, 19 de setembro,ferimentos numa mulher de 30 anos deidade.

A viatura, que circulava no sentido Vilado Conde-Trofa, entrou em despiste nascurvas, colidindo com outra que seguiaem sentido contrário.

O alerta foi dado pelas 13.10 horas viaINEM que acionou os Bombeiros Volun-tários de Vila do Conde que deslocarampara o local uma ambulância com dois

Mulher ferida em acidentetripulantes.

A mulher de 30 anos de idade foi trans-portada para o Hospital Pedro Hispano,em Matosinhos.

A estrada esteve cortada nos dois sen-tidos até cerca das 14.45 horas. Os Bom-beiros da Trofa deslocaram-se para o lo-cal e procederam à limpeza da via.

A GNR da Trofa e de Vila de Conde,com o apoio da Polícia Municipal da Trofa,procederam ao desvio do trânsito.

Só no mês de setembro já se regista-ram mais de dez acidentes no mesmolocal.

Patrícia Pereira

A Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa(AHBVT) vai comemorar o seu 38.ºaniversário e assinalar o Dia Munici-pal do Bombeiro, com a bênção deduas novas viaturas.

A cerimónia começa pelas 14.30 horasdo dia 4 de outubro, com o hastear dasbandeiras, seguindo-se a homenagem aosbombeiros e membros dos órgãos sociaisfalecidos na Rotunda do Bombeiro. Depoisda bênção das duas novas viaturas, há asessão solene, pelas 16 horas, terminan-do com o desfile apeado e motorizado.

Manuel Dias, presidente da AHBVT,contou que a cerimónia, que vai ser “sim-ples”, está a ser preparada “nos mesmosmoldes que nos anos anteriores”. “Quan-do era diretor tinha-se acordado que deem cinco em cinco anos fazia-se um ani-versário mais abrangente, convidando ou-tras entidades a estar presentes. É uma

Associação Humanitáriados BombeirosVoluntários da Trofaassinala aniversário

cerimónia simples e singela para home-nagear e recordar principalmente aquelesque já partiram, quer dos órgãos sociais,quer dos bombeiros, sem esquecer o ani-versário da associação e o Dia Municipaldo Bombeiro”, declarou.

No aniversário vão ser benzidas “duasviaturas”: um Veículo Ligeiro de Combatea Incêndio e um Veículo Tanque TáticoUrbano. O primeiro é “um carro de inter-venção topo de gama que chega mais fa-cilmente ao local” e o segundo um carrode “apoio aos veículos que estão a com-bater os incêndios”, com “uma capacida-de de oito mil litros”. O presidente salien-tou que as viaturas foram conseguidaspelo “excelente trabalho desenvolvido pelaassociação anterior (liderada por PedroOrtiga) que conseguiu arranjar dinheiropara as comprar”. Manuel Dias afirmouque a atual direção está “ainda a tentararranjar um patrocinador para uma das vi-aturas”, atendendo que “há alguém que ésempre homenageado”. “Uma já está des-tinada”, mencionou.

Associação vai entregar duas viaturas aos bombeiros

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 20144Atualidade

Cátia Veloso

Um habitante de Valdeiri-go, em S. Martinho de Bouga-do, reuniu numa petição 300assinaturas para a demoliçãodo reservatório de água pú-blico da aldeia, desativado“há mais de 20 anos”, e acu-sa a Junta de Freguesia, querequalificou a estrutura, de“não ouvir” a população.

Cerca de 25 pessoas estive-ram na Assembleia de Fregue-sia de Bougado, no dia 19 de se-tembro, para dar corpo à reivindi-cação para demolir o reservató-rio do poço público desativado emValdeirigo, recentemente requali-ficado pelo executivo da Junta.

Emídio Neves, habitante da al-

300 assinam petição para demoliçãode reservatório de água em Valdeirigo

A rua onde vai nascer o novocentro de saúde de Santiago deBougado vai ter o nome do anti-go pároco, Armindo Gomes, quefaleceu em novembro de 2013.O anúncio foi feito pelo presidenteda Junta, durante a Assembleiade Freguesia. O autarca explicou

Padre Armindo dá nome à rua do novo centro de saúdetambém que o novo edifício será“o polo um”, onde estarão “todosos médicos”, enquanto o atualcentro de saúde, em S. Marti-nho, terá “outros serviços, comoapoio domiciliário e um gabinetede apoio aos toxicodependentes”.

Luís Paulo anunciou as pró-

ximas obras a realizar na fregue-sia, como “a pavimentação daRua das Grovas” e dos troços daEstrada Nacional 104 “desde oantigo Dália até à EB 2/3 Pro-fessor Napoleão Sousa Marques,da Rotunda da Cêpa a Ervosa epequenas intervenções daRotunda dos Ex-combatentesaté à Cêpa”.

No cemitério de S. Martinho,a Junta de Freguesia pretende“fazer um arranjo no exterior e naCasa Mortuária” e, apesar de terlançado concurso, “nenhum doscinco empreiteiros aceitaram fa-zer a obra, devido ao preço bai-xo”. “Para a semana, vamos fa-zer convites às mesmas empre-sas, com o projeto ligeiramentealterado”, anunciou.

Questionado por Mário Morei-

ra, da bancada socialista, sobrea questão do subsídio para oAtlético Clube Bougadense, oautarca explicou que os dirigen-tes da associação “acharam ovalor baixo”. “Eles têm razão elegitimidade para achar pouco,mas nós também temos legiti-midade para lhes dar aquilo queachamos que podemos. Masposso garantir, que se me entre-garem as chaves do campo, oBougadense não vai acabar”,atestou.

Depois de abordado pelo so-cialista Jerónimo Torres, que con-sidera a requalificação da Rua doProgresso “uma prioridade”, LuísPaulo anunciou que é intençãointervir na via “no próximo ano”.Já os semáforos em Santiago deBougado, junto ao posto de com-

bustível da Cepsa, vão estar des-ligados “por opção da Câmara,que entende que é melhor parao trânsito”, explicou o presiden-te.

Numa assembleia que, faceà ausência do presidente damesa Vítor Martins, foi conduzidapor José Maciel Silva, a banca-da socialista sofreu nova altera-ção. Tomé Carvalho renunciou por“motivos de ordem pessoal” e foisubstituído por Daniel Lourenço,enquanto Vera Araújo pediu sus-pensão de 90 dias por “questõesde saúde”, tomando o lugar NunoCruz.

Foi ainda aprovado, por una-nimidade, um voto de louvor àSanta Casa da Misericórdia, pe-los 15 anos de serviço social noconcelho. C.V.

deia, interveio para mostrar desa-grado pelo facto de o executivoda Junta não ter acedido à vonta-de das “300 pessoas” que assi-naram “uma petição” para a de-molição da estrutura, alegandocomo motivo principal a falta devisibilidade para a circulação ro-doviária.

“Quando um comboio deixade circular, tiram-se os trilhos. Alideixou de passar água há maisde 20 anos, pelo que o depósitonão está lá a fazer nada”, justifi-cou.

Emídio Neves afirmou quealertou o presidente da Junta, emtempo de “campanha” eleitoral ejá no início das obras de embele-zamento do reservatório, justifi-cando que “o sentimento daspessoas era de que aquilo deve-

ria ser demolido”. Recolheu “300assinaturas” o “mais rápido” quepôde, mas refere que o presiden-te, Luís Paulo, “não recebeu” apetição. “Disse que não era as-sim que as coisas funcionavam.Eu acho que a vontade das pes-soas deve permanecer em quemestá nos cargos. Fiquei muitosurpreendido por viver num paísdemocrático, onde as pessoasnão são ouvidas”, frisou.

Depois de se ter dirigido aopresidente da Assembleia de Fre-guesia, Vítor Martins, que o re-cebeu “cordialmente”, a popula-ção pró-demolição colocou duassoluções: “No lugar do reserva-tório colocar um nicho com asanta padroeira de Valdeirigo, aSanta Margarida, e retirada dosecopontos daquele local, que

“também afetam a visibilidadedos condutores”.

Do mesmo lado, Sandra Lei-tão evidenciou “o problema davisibilidade” que torna aquele lo-cal “muito problemático, não sóno tráfego automóvel como nacirculação de peões, sobretudocrianças, por se tratar de umazona escolar”. “Em caso de aci-dente, quem é o responsável?”,questionou, invocando também“a crise e a necessidade de re-duzir custos” para interpelar oexecutivo: “Quanto vai custar àJunta de Freguesia a manuten-ção do espaço?”.

Sobre a questão histórica doreservatório, invocada por MariaEmília Cardoso, da bancada dacoligação PSD/CDS, SandraLeitão levantou reservas: “É muito

Emídio Neves interveio para apelar à demolição do reservatório

importante que as pessoas serevejam na sua paisagem. O pa-trimónio reinventa-se quotidiana-mente e são as pessoas que dãovalor às coisas materiais. Ago-ra, isso não acontece, as pes-soas não se reveem naquilo, peloque não marca o ritmo e avivência da população”.

Em contraponto, Elvira Aze-vedo subiu ao púlpito para felici-tar o executivo pela obra, umavez que “houve alguém que iden-tificou Valdeirigo”. Por sua vez,Jorge Araújo, que se diz “adeptoda memória e da conservação”,considera que o local ficou “ar-ranjado e bem coordenado”.

Aos críticos da intervenção,Luís Paulo disse que “deviam terestado na assembleia anterior,quando este assunto foi aborda-do” e que se tratou de uma “op-ção política”. “Humildemente, sóquis dar dignidade àquele espa-ço e não tive outro objetivo quenão fosse pensar que vocês iamgostar”, asseverou.

O autarca afirmou que “nãopodia parar a obra a meio e dei-tar dinheiro ao lixo” e que para o“problema do trânsito” está a ser“estudada” a melhor “solução”. Jásobre a petição, Luís Paulo res-salvou que “a lei obriga a um de-terminado número de assinatu-ras, que terão de ser levadas àassembleia de freguesia, que équem decide”.Reservatório está no centro da discórdia

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Patrícia Pereira

Os membros da Assem-bleia de Freguesia de Covelasreuniram-se para a sessão or-dinária de setembro, que serealizou na segunda-feira.

Como o próprio presidente daJunta, Luciano Castro, apelidoutratou-se de uma sessão paracumprir calendário, tendo a par-ticipação dos covelenses sidonula.

Durante a apreciação da ativi-dade e da situação financeira daJunta, Luciano Castro afirmouque continua com “um saldo po-sitivo, embora não tenha havidoobras”, estando na altura de “gas-tar algum dinheiro” no “acesso àrua principal” da Igreja deCovelas, tendo a empreitada “jásido adjudicada” a “uma empre-

Socialista, recordou que na altu-ra António Azevedo dizia que “erauma verba tão irrisória que nãojustificava aplicar esta taxa aosmunícipes da Trofa”. A socialistadenotou que esta taxa “não éobrigatória ao abrigo do PAEL(Plano de Apoio à Economia Lo-cal)”, mas “uma opção política”.“Vamos votar favoravelmente por-que não temos uma posição naoposição e outra no poder, masentendemos que podia haveruma forma diferente de tratar esteassunto por parte do executivo,uma vez que foi sempre contraesta taxa”, justificou.

O vice-presidente referiu que“estando em Plano de Ajusta-mento Financeiro, migalhas fa-zem pão”, sendo que “tudo é ne-cessário”. Com esta taxa, o exe-cutivo recebeu em 2013 “4554euros”, enquanto “até ao dia 22de setembro” está a receber“5352 euros”. O ponto foi aprova-do por unanimidade.

Na reunião de câmara, o pon-to correspondente à Emissão deparecer prévio vinculativo do ór-gão Executivo para a aquisiçãode serviços de trabalhos especia-lizados, para o Eixo Prioritário III– Valorização e Qualificação

Impostos mantêm-se no máximo em 2015Patrícia Pereira

Na reunião de Câmara re-alizada na manhã desta quin-ta-feira, 25 de setembro, oexecutivo municipal aprovou,por unanimidade, a fixaçãodas taxas no máximo.

O executivo propõe fixar asTaxas do Imposto Municipal So-bre Imóveis (IMI) para o Ano 2015em “0,8 por cento em prédios rús-ticos e 0,5 em prédios urbanos”, aParticipação Variável no Impostosobre o Rendimento das Pesso-as Singulares (IRS) em “cinco porcento”, o que dá “um rendimentoanual de 800 mil euros”, e o Lan-çamento de Derrama sobre o Lu-cro Tributável Sujeito e Não Isentode Imposto Sobre o Rendimentodas Pessoas Coletivas (IRC) em“1,5 por cento”.

Quanto à Taxa Municipal deDireitos de Passagem para o ano2015, o vice-presidente AntónioAzevedo, em substituição do pre-sidente Sérgio Humberto, afir-mou que “sempre foi um crítico”aquando da introdução destataxa, porque “achava que nuncatinha sido prática”. A vereadoraJoana Lima, eleita pelo Partido

Ambiental e Territorial, no âmbi-to do Programa Operacional Re-gional do Norte 2007-2013 (NOR-TE-09-0230-FEDER-000091), dacandidatura de Requalificaçãodas Margens Ribeirinhas do RioAve suscitou dúvidas por partedos membros socialistas.

A vereadora socialista, Tere-sa Fernandes, quis saber em que“consiste este serviço” e o que“se pretende com este estudo”no valor de “42 mil euros”. O vice-presidente lamentou que o Diretorde Obras Municipais, AntónioCharro, não estivesse presentepara explicar, adiantando que osserviços estão “inseridos nasatividades imateriais”.

Joana Lima afirmou que “nãoé preciso contratar este serviço”,mas que se “pode fazer outrotipo”, questionando “qual é oobjetivo, o que é que se vai fazerconcretamente, o porquê a estaempresa unipessoal que é só umindividuo, como é que ele vai exe-cutar, que trabalho vai fazer” e “seé um estudo, um dossier ou umtrabalho prático”. Recorrendo darequisição de Obras Municipaise Ambiente, António Azevedo leuque os serviços contemplam a“inventariação dos habitatsfaunísticos existentes, a adoçãode medidas de conservação,proteção e potencialização dehabitats, ações de promoção ede sensibilização e promoção deatividades de valorização do pa-trimónio ambiental e construído”.

A vereadora Joana Lima lem-brou que “quando este executivo

chegou à Câmara Municipal, estesenhor, a quem agora está a seratribuído esta prestação de ser-viços de 42 mil euros, tinha umaavença de mil euros por mês, quejá estava há cerca de dois anos,para fazer um estudo sobre oParque das Azenhas no âmbitodo que o senhor vice-presidenteacabou de ler”. “Ele completou otrabalho, depois ouvimos algu-mas pessoas a dizer que aquilofoi um copy e paste de um traba-lho que o engenheiro Alberto Maiatenha feito, mas isso não vou dis-cutir. Parece que esse senhor jáfez o que tinha a fazer, foi muitobem pago, tinha uma avença enão vinha à Câmara, apresentouo trabalho que não devia ser umaavença mas uma prestação deserviço. E agora a mesma pes-soa, o que acho estranho, queconcluiu esse estudo, que estána Câmara Municipal vem fazer

quase a mesma coisa”, enume-rou.

O vereador do Ambiente, Re-nato Pinto Ribeiro, apontou que“desconhece completamente” arequisição, uma vez que “nãopassou” por si.

“Como as dúvidas são algu-mas”, António Azevedo decidiu“retirar este ponto da ordem detrabalho para que seja devida-mente esclarecido por quemestá com este procedimento”.

Já no período de intervençãodo público, Joaquim Azevedoquestionou se o executivo cama-rário “não acha um absurdo totaloferecer 42 mil euros a uma pes-soa para fazer um estudo de umacoisa que já foi feita e nem sa-bem qual é razão porque o queestão a fazer”. O vice-presidenteapenas respondeu que: “o senhorfez a pergunta e deu a respos-ta”.

Assembleia de Covelas para “cumprir calendário”

sa de Famalicão”, que apresen-tou um dos orçamentos “maisbaixos”. “Tivemos a oferta de vá-rios camiões de paralelos pelaCâmara e só ainda não come-

çou porque o tempo não tempermitido. Não vale a pena co-meçar enquanto estiver de chu-va, porque assentar paraleloscom este tempo fica tudo torto”,

acrescentou.O presidente informou ainda

que vai “alterar/atualizar o horá-rio do cemitério”, fechando-o “denoite”, uma coisa que “não acon-tecia”. As passadeiras da fregue-sia, assegura, “não estão esque-cidas”, tendo “andado a insistircom a Câmara para fornecer atinta”. Quanto aos sinais de trân-sito, Luciano Castro declarou que“continuam a ser roubados”.

Relativamente às ruas queforam “deterioradas aquando doalargamento da A3”, o presiden-te denotou que já falou com aCâmara e que quando procede-rem ao arranjo na Rua daGabriela “de certeza que vão terque cortar a estrada e desviar otrânsito”, uma situação que já foiacautelada e aprovada em reu-nião. “O arquiteto Charro faloucom o consórcio que disse que

estava com as máquinas umbocado longe, mas que logo queviessem para esta zona iriam in-tervir nas ruas”, explicou.

Luciano Castro contou que foialertado, no domingo, sobre a“zona do Lar do Emigrante”, onde“já caiu um bocado do muro”. “Oshomens foram hoje (segunda-fei-ra) arrumar as pedras para maisperto do muro para libertar a va-leta para a água não vir para aestrada. Falei com os “GarciaGarcia”, mas disseram que aqui-lo já não é deles e que foi vendi-do”, asseverou, referindo que“Pedro Garcia sabia quem eramos donos e ia contactar comeles”, mas mesmo assim Lu-ciano ia “tentar saber de quemé” para “chamar a atenção comuma carta a responsabilizá-los eparticipar à Câmara”.

Taxas municipais no máximo para 2015

Executivo informou sobre a atividade e situação financeira da Junta

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 20146Atualidade

De 15 para 16 de setembro,os amigos do alheio furtaramuma imagem de S. José, embronze, do cemitério em S.Martinho de Bougado e causa-ram estragos nas pedras de fi-xação. O valor do prejuízo é de500 euros.

Já durante esta semana, re-gistaram-se mais furtos, nome-adamente de diversas peçasmetálicas de imagens e adornose a destruição de algumas pe-

Polícia

Furtos de peças em cemitériodras.

António Barbosa, elementoda Junta de Freguesia deBougado, confirmou que são cer-ca de uma dezena as pessoasque terão abordado elementos daJunta de Freguesia e é expectá-vel que possam ser mais, umavez que é durante o fim de se-mana que as pessoas vão aocemitério com maior afluência. Oúltimo registo de furto de peçasé desta quarta para quinta-feira.

Detido sem habilitaçãopara conduzir

A Guarda Nacional Republi-cana (GNR) da Trofa deteve umhomem a conduzir um ciclomo-tor na Avenida da Maganha, emSantiago de Bougado, sem ha-bilitação para a condução.

O condutor, de 38 anos emorador em Alvarelhos, foi deti-do pelas 10.45 horas do dia 20de setembro e notificado para

comparecer em Tribunal na ma-nhã do dia 22.

Despista-se com álcoolno sangue

As autoridades foram chama-das para um despiste na Rua D.Pedro V, em S. Martinho de Bou-gado, junto às bombas de com-bustível da Galp, pelas 1.26 ho-ras do dia 24 de setembro. O ve-ículo despistou-se e ficou capo-

tado lateralmente.Com a ajuda de populares, o

condutor, de 46 anos e residen-te em S. Mamede do Coronado,conseguiu endireitar a viatura eencostá-la à verba.

A GNR fez um teste de al-coolemia, que acusou uma taxade 1,96 gramas de álcool por li-tro de sangue. Foi notificado paracomparecer no tribunal, pelas 10horas do mesmo dia.

Magda Machado de Araújo

António Azevedo, presi-dente da Câmara em exercí-cio na reunião de câmaradesta quinta-feira, anunciouque as operações de limpezado Parque das Azenhas já co-meçaram e que as obras de-verão recomeçar em breve.

O anúncio foi feito na reuniãode Câmara desta quinta-feira, 25de setembro, por António Azeve-do, presidente da Câmara emexercício, após ter sido questio-nado pela vereadora Joana Limasobre o espaço que está prati-camente pronto (da ponte de ca-minho de ferro à Barca) continu-ar sem limpeza. A obra “esteveparada 10 meses, o Sr. Presiden-te da Câmara disse que a obraia começar há cerca de um mêse meio, mas até agora ainda nãocomeçaram”.

António Azevedo anunciouque as operações de limpeza já

Parque das Azenhas começoua ser limpo mas obras continuam paradas

tiveram início esta semana e quese espera que as obras possamarrancar em 30 dias, uma vez que

uma das empresas do consór-cio pediu um PER- Plano Eco-nómico de Revitalização que ain-

da não foi aprovado.O vice presidente afirmou que

por força disso “ainda não foipossível avançar com a assina-tura do contrato de trabalhos amais” mas garante que “o con-sórcio está a fazer todos os pos-síveis e tem-se esforçado paraacabar as obras e foi-nos garan-tido pelo Senhor Gaspar (daempresa ABB) que assume eexecuta as obras”. “Está aindaprevisto, caso seja necessário fa-zer um adiantamento de um mi-lhão de euros ao consórcio paraque possa avançar e terminar asobras”, adiantou António Azeve-do.

O Parque abriu parcialmenteaté à zona da Barca a 15 de se-tembro de 2013, durante o inver-

no ficou danificado, devido à su-bida das margens do Rio Ave,sobretudo junto à Quinta do ZéEmílio e estufas da empresaHortiflor, local onde os terrenossão quase planos e em épocade cheia, as águas galgam vári-os metros as margens do rioAve. Hoje, e mais de um anodepois, as obras estão paradashá cerca de “10 meses” e com oinverno à porta poderá pôr-se emquestão se vai ou não ficar pron-to até final de 2014. Recorde-seque o projeto envolve um investi-mento de cerca de três milhõesde euros, comparticipados em 85por centro pelo QREN (Quadrode Referência Estratégica Naci-onal) que tem de estar fechadoaté junho de 2015.

Acesso do Pinheiral ao Parque das Azenhas

Autarquia referiu que já começaram as operações de limpeza

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Atualidade7

Patrícia Pereira

Os voluntários da empre-sa Odlo Portugal requalifica-ram a Escola Básica de FeiraNova, em S. Mamede do Coro-nado.

“O nosso cuidado foi dotar assalas de aula, halls, casas debanho, telhado e partes exterio-res com a melhor qualidade”.Durante os meses de verão, vo-luntários da empresa Odlo Por-tugal requalificaram as instala-ções da Escola Básica de FeiraNova.

Júlio Paiva, responsável pelaOdlo Portugal, afirmou que “estaatividade social surge dos encon-

Magda Machado de Araújo

Começo do ano letivo naTrofa marcado por falta demanuais escolares, professo-res e pessoal auxiliar. As re-feições escolares e a manu-tenção dos edifícios são ou-tras das preocupações dospais.

O ano letivo 2014/2015 teveinício, oficialmente, no concelhoda Trofa no dia 15 de setembro,mas há alunos, nomeadamentedo pré-escolar, que ainda nãotêm professor, auxiliares, nempessoas para apoiar nos servi-ços de limpeza.

Já no que diz respeito ao fun-cionamento de cantinas, há ca-

Aulas começaram sem livros,sem professores e sem auxiliares

sos em que existe apenas umacozinheira e uma auxiliar, a cum-prir quatro horas de trabalho,para fazer as refeições para 300crianças, em escolas como Fin-zes e Cerro.

A estes problemas acresce oda falta de pessoal nas cantinasna confeção das refeições assimcomo no apoio às crianças du-rante o horário de almoço, haven-do mesmo escolas em que pes-soas contratadas pela CâmaraMunicipal da Trofa ao abrigo dosContratos Emprego Inserção dei-xam de fazer vigilância no exte-rior da escola para ajudar noapoio à alimentação das crian-ças, muitas das quais a frequen-tar o jardim de infância pela pri-meira vez.

Além disso, faltam os livrosescolares em escolas comoParadela e Paranho para os alu-nos que têm escalões A e B,uma vez que os manuais esteano são pagos pelos pais e ape-nas os alunos com escalão têmdireito à oferta dos livros. Assim,quase duas semanas depois dese iniciarem as aulas há salasonde há alunos sem livros esco-lares”, adiantou um encarregadode educação que pediu o anoni-mato por temer represálias.

Os pais dos alunos das Es-colas do Agrupamento da Trofaqueixam-se de terem sido “con-vidados” a “pintar as escolas por-que a Câmara não tem capaci-dade financeira para o fazer.

Em Guidões a situação repe-

te-se. Os pais foram chamadosa pintar a escola em regime devoluntariado, porque alegada-mente “a Câmara só dá a tinta enão dá a mão de obra”. Há en-carregados de educação que sedizem “revoltados pois não há di-nheiro para a educação mas hápara atividades e despesas su-pérfluas”, acusam.

O Notícias da Trofa enviou poremail ao Vereador da EducaçãoAntónio Azevedo um pedido deesclarecimentos sobre o porquêdas falhas atrás enunciadas eface à ausência de resposta,contactado por telefone o autarcainformou que não conseguia res-ponder a tempo de ser publica-do na edição desta sexta-feira.

Questionado sobre os livros

EB1 Feira Novafoi requalificada para ano letivo

tros que se estabeleceram entrea Câmara Municipal da Trofa e adireção” da empresa, sendo queesta escola foi “o projeto selecio-nado, pois pareceu a todos osintervenientes a mais urgente ea que traria maior benefício paraa população em geral e em mui-to especial às crianças de S.Mamede”. “Podemos referir quemuitas funcionárias da Odlo Por-tugal têm os seus filhos nestaescola e deste modo estamostambém a cuidar de um modoespecial dos nossos colaborado-res”, acrescentou.

O responsável referiu que“toda a empresa esteve envolvi-da e empenhada na obra, fican-do as intervenções mais técni-

cas e exigentes a cargo de umempreiteiro que habitualmentetrabalha” com a empresa, sendoque “naturalmente estas interven-ções mais específicas decorre-ram nos meses de verão”. Nasinfraestruturas foram “feitas alte-rações de acordo com as regrasestabelecidas pela Câmara Mu-nicipal”. “Não quisemos fazeruma simples lavagem de face,mas uma intervenção séria que

deixasse uma marca da nossaqualidade enquanto empresa.Relativamente aos custos não énem nunca foi a nossa preocu-pação maior”, denotou

Júlio Paiva mencionou que a“Odlo Portugal tem tido ao longodos últimos anos uma políticasocial que faz já parte dagénese”, em que “todos os tra-balhos desenvolvidos ao longodos anos neste âmbito revestem-

se sempre de uma política pro-ativa em que todos os colabora-dores da empresa participam cí-vica e socialmente nas tarefassociais que a empresa propõeatravés do seu departamentosocial”. Nesse sentido, a empre-sa tem desenvolvido “todos osanos diferentes atividades soci-ais também noutros concelhosnomeadamente na Maia e Gon-domar”.

Funcionários da Odlo Portugal deram nova vida à EB1 Feira Nova

escolares durante a reunião decâmara desta quinta-feira, 25 desetembro pelos vereadores daoposição, António Azevedo, adi-antou que os manuais escolarese o material escolar passou paraalçada dos agrupamentos. “NoAgrupamento da Trofa o atrasona distribuição dos manuais es-colares deveu-se a um erro noconcurso e teve que se fazernovamente”.

Questionado sobres as AECe pessoal não docente, AntónioAzevedo adiantou que foi feitadelegação de competências paraos agrupamentos, afirmando quetambém foi delegada justifica-ção de faltas dos funcionários daCâmara que trabalham nas es-colas”.

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 20148Política

Cátia Veloso

Santo Tirso recebeu, pelaprimeira vez, um congresso dis-trital do PS. Reunião ocorreuna Fábrica de Santo Thyrso, nodia 21 de setembro, a uma se-mana das eleições internas,que vai escolher o secretário-geral e próximo candidato dopartido às legislativas de 2015.

Uma mensagem de unidadefoi aquela que os socialistas pre-sentes no 16.º Congresso Distri-tal do PS do Porto quiseram pas-sar, com a aprovação, por unani-midade, da moção estratégicaglobal assinada por José LuísCarneiro. Segundo o recém-elei-to presidente da Federação Dis-trital, foi a primeira vez, desde o25 de Abril, que uma moção des-ta natureza recolheu o consen-so dos congressistas, contrari-ando o clima de divisão – cadavez mais conturbado – que se viveno seio do PS com as eleiçõesprimárias que acontecem no do-mingo, 28 de setembro. Esta cir-cunstância motivou, inclusive, aausência do atual secretário-ge-ral, António José Seguro, que sefez representar por Francisco As-sis, para evitar acusações deaproveitamento político.

Sobre a aprovação da moçãoestratégica, que elenca dez“compromissos” para o distrito epara a região, José Luís Carnei-ro diz ser a prova de que “o Par-tido Socialista está forte no Por-to” rumo à obtenção do “objetivo”de “ganhar as eleições legislati-vas”.

O Partido Socialista vai a elei-ções primárias este domingo, 28de setembro, entre as 9 e as 19horas, que vai opor António JoséSeguro e António Costa para pró-ximo secretário-geral.

Os militantes de S. Romão esimpatizantes de S. Romão e S.Mamede do Coronado devem vo-tar no edifício sede da Junta deFreguesia, em S. Romão, enquan-to que os militantes de S. Ma-mede votam na sede do PS dalocalidade, na Rua Manuel JoséAzenha Ferreira.

Já os militantes e simpatizan-tes de Alvarelhos e os simpatizan-tes de Guidões votam no edifíciosede da Junta de Freguesia, emAlvarelhos. Os militantes e sim-patizantes de Santiago e os sim-patizantes de S. Martinho votamna sede da Concelhia do PS, si-

Eleições primárias do PStuada no Edifício Nova Trofa. NaEB 2/3 Professor Napoleão Sou-sa Marques votam os militantese simpatizantes de Covelas, doMuro e de S. Martinho de Bouga-do e os militantes de Guidões.

Segundo fonte do partido, “porlapso, nos cadernos eleitorais al-guns simpatizantes foram coloca-dos a votar noutros locais que nãoos de residência”. No entanto,para esclarecer as dúvidas, os mi-litantes e simpatizantes podemdirigir-se à sede de candidaturade António José Seguro, no Lar-go Pontechique, junto às Galeri-as Araújo, para se informarem dolocal onde terão de votar. A sedevai estar aberta todos os dias.

Se preferirem podem consul-tar o seu local de voto no site doPS dedicado às eleições primári-as (www.psprimarias2014.pt). P.P.

Congresso distrital do PS em Santo Tirso

Moção estratégica de José Luís Carneiro aprovada

Entre os compromissos as-sumidos pela Federação, está aintenção de ter “um partido aber-to, competente e qualificado”,que se “comprometa com a refor-ma do Estado”. Neste domínio,está patente o “reforço dos me-canismos das competências dasautarquias locais” em duas di-mensões. A primeira é a regiona-lização, matéria que a distrital doPS não esquece, por considerá-la essencial para “aproximar opoder dos cidadãos” e “garantirníveis de escrutínio da ação e de-cisão política de forma mais efi-caz”. “Temos, talvez, o país maiscentralizado da Europa. Esta-mos confrontados com a neces-sidade de avançarmos com essareforma fundamental do Estadopara garantir uma decisão políti-ca mais célere e eficiente, ca-paz de, com os mesmos recur-sos, produzir mais resultados nodesenvolvimento regional”, sus-tentou José Luís Carneiro.

Na segunda dimensão surgeo “reforço das competências das

autarquias” nas áreas da educa-ção, saúde, apoio social, empre-go, formação e qualificação pro-fissional. De que forma? “Atravésda articulação com as redes so-ciais, que têm parceiros da Se-gurança Social, do Instituto doEmprego e Formação Profissio-nal, e entidades ligadas à saúdee do combate à pobreza”, res-pondeu.

José Luís Carneiro defendetambém a “valorização de infraes-truturas no distrito, ligadas à mo-bilidade, educação e saúde”, por-que “nem todo o investimento pú-blico deve ser diabolizado” e “hámuitas necessidades materiaisque têm de ser solucionadas porvia das políticas públicas e comrecurso ao quadro comunitário”.

A economia também está nalista de prioridades da Federação,através da intenção de investi-mento em “investigação”, na cul-tura e em políticas que estimu-lem “a inovação”. “Aproveitar a re-forma da fiscalidade que está aser feita no país, para colocá-la

ao serviço da comunidade e dapromoção do emprego”, atestou.

A igualdade de género tam-bém consta na moção, conteú-do que se aproxima das medi-das recentemente reivindicadaspor António José Seguro. No do-cumento consta “o reforço dapresença das mulheres na vidapolítica” e “constituição de um de-bate público” que acabe com“preconceitos” e “injustiças”, co-mo “a remuneração do trabalhoatribuída a mulheres e homens”,e “denuncie casos de violênciadoméstica”.

“PS também sabe reunirconsensos”

Francisco Assis, que repre-sentou Seguro no encerramentodo congresso, mostrou-se con-victo na união do PS após asprimárias, avisando os “oposito-res” que o partido “sabe discutirquando é para discutir, mas tam-bém sabe reunir consensosquando é necessário”.

Santo Tirso recebeu, pela pri-

meira vez, o congresso distritaldo PS. Para Joaquim Couto, lí-der da Comissão Política tirsen-se, foi “um orgulho” o “reconhe-cimento da Federação de que aorganização do congresso foi boapara o partido”.

A mensagem de unidade foia mais veiculada no congresso,que também ficou marcada pelaeleição da única lista aos órgãosfederativos, liderada por Mário deAlmeida.

No congresso, foram váriasas figuras trofenses que intervie-ram. De destacar, o discurso deTeresa Fernandes que, na quali-dade de presidente do Departa-mento Federativo das MulheresSocialistas do Porto, se propôsa “construir um departamentoativo, forte e mobilizador” e a “de-senvolver um trabalho responsá-vel e profícuo” contribuindo paraque “o distrito continue a ter umPS forte e que seja sempre umaalternativa credível”. A socialistareiterou, igualmente, a necessi-dade de o partido de unir para o“grande desafio” que é vencer aslegislativas, no próximo ano.

Já Marco Ferreira, líder da Co-missão Política e Concelhia doPS da Trofa, elogiou José LuísCarneiro como “exemplo da pro-ximidade com todos os militan-tes” e aproveitou para relembrarque a questão do metro até àTrofa “é um problema gravíssimo”e uma “injustiça histórica, que oPS tem obrigação de ajudar acorrigir”.

Também discursaram JoanaLima, Ângela Moreira, Nuno Mo-reira e Zélia Coelho.

José Luís Carneiro apresentou moção com dez compromissos

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Atualidade9

Patrícia Pereira

Sílvia Silva Reis tem 23anos e é uma das candidatasnacionais que vai representarPortugal na Miss European2014, que se realiza de 6 a 12de outubro, na Irlanda.

Durante a participação noconcurso de beleza Miss Santal,onde conquistou o título de MissSimpatia Santal, Sílvia Silva Reisfoi convidada a participar na MissLook Glamour, tendo sido umadas “15 finalistas nacionais” apu-rada.

A partir de “castings regionaise distritais”, as concorrentes aMiss Look Glamour passarampor “várias fases” até “serem apu-radas as 15 finalistas nacionais”que foram direcionadas para“concursos internacionais debeleza”. Sílvia Silva Reis integrao grupo que vai representar Por-tugal no concurso MissEuropean 2014. Para a trofense“é ótimo ser uma das meninasescolhidas” para representar o

Patrícia Pereira

“Projecto Muro Cultura”promoveu uma festa dedica-da à juventude no S. Pan-taleão, na noite de sábado, 20de setembro.

“Aos velhos amigos, aos no-vos amigos, aos conhecidos eaos desconhecidos, um muitoobrigado pela magnífica festa quefizeram no Projecto MC de sá-bado à noite! Sem este públicomagnífico a coisa não seria amesma”. A mensagem foi deixa-da pelo “Projecto Muro Cultura”na página oficial do Facebook,no final da festa dedicada à ju-ventude.

Vários festivaleiros juntaram-se no recinto para ouvir o set deDJ, composto por DJ PAUL &Dinis, os WTF DJS e Double TwoXpress Dj’s (W2xPress Dj’s).Mas antes, os jovens foram re-cebidos com música acústicapela banda formada por GonçaloSousa, Eduardo Sinatra e DiogoFonte. E sendo festa dedicada àjuventude, não podia faltar o bar,

Festivaleiros concentraram-seno S. Pantaleão

que esteve a cargo da Juventu-de Sem Fronteiras do Muro.

André Azevedo justificou aescolha de “DJ de vários pontosdo país, como Famalicão e SantoTirso”, com o facto de “atrair al-gumas pessoas”, tendo no locala acampar “pessoas de SantoTirso”. Para “o caso de chover”,a organização montou o recinto“no salão”, mas os festivaleirosqueriam que fosse ao ar livre noS. Pantaleão.

Margarida Pinto contou queo projeto “surgiu numa conversade café depois de uma Volta aPortugal, onde houve um grupoque fez uns panos alusivos aometro”. Foi aí que o grupo olhoupara “a estação” e falaram quese podia “fazer coisas bonitas esobre a cultura, tendo em contaque está abandonada e que nin-guém vai fazer nada”.

Foram enviadas “mensagensa várias pessoas mais jovens doMuro”, tendo existido algumasque se juntaram ao grupo, hojeconstituído por “dez pessoasentre os 18 e os 27 anos”. “Que-remos crescer o grupo, precisa-

mos de mais gente. A logística écomplicada, é preciso muito tem-po que alguns de nós não tempara dar”, acrescentou AndréAzevedo, demonstrando a ideiade se “tentar fazer uma associa-ção”.

O “Projecto Muro Cultura”começou o ano passado com“uma festa de lançamento” e,este ano, andou “um bocadinhoadormecido”. Foi aí que perce-beram que “as pessoas que vie-ram à festa estavam desejosasque houvesse outra iniciativa des-

te género e outras de dinamiza-ção do espaço, através da cultu-ra, das artes e mesmo da fregue-sia”. André Azevedo salientouque, apesar de o ano passado aentrada ter sido “gratuita”, esti-veram na festa “cerca de 300 pes-soas, o que foi ótimo”.

A festa da juventude será “ogrande evento” do Projecto MuroCultura, promovendo ao longoano “outras atividades”, estandojá a pensar em desenvolver “umaexposição sobre os padroeirosda freguesia”, um “festival de cur-

tas-metragens, uma série deworkshops no verão relacionadosou com a freguesia ou sobre acultura e a arte” e “uma espéciede rotas ou caminhadas peloscruzeiros ou por sítios emblemá-ticos da freguesia”.

Margarida Pinto referiu que aideia do projeto é “pegar em vári-os sítios que as pessoas nemsequer fazem ideia e tentar mos-trar as deficiências que essessítios têm e provavelmente cha-mar a atenção e potenciá-los”.

Festival começou com concerto acústico

Trofense é candidata a Miss European 2014país lá fora, porque “é uma hon-ra ter sido umas das eleitas nomeio de tantas candidatas” e fará“parte da linha da frente de todoum conjunto de pessoas que seesforça para levar o nome dePortugal o mais longe possível”.

O concurso tem “duas com-ponentes”: a nível individual e degrupo. Sílvia espera “sair bemclassificada tanto a nível indivi-dual como enquanto grupo”.“Existe o concurso de dança emgrupo, do qual Portugal tem sidovencedor”, acrescentou.

Para a trofense este concur-so “é um complemento da vida euma mais-valia para a sua forma-ção enquanto pessoa e profissi-onal”, pois atualmente frequentao último ano do curso deArquitetura na Universidade doPorto.

Natural de Póvoa de Varzim,Sílvia Silva Reis, de 23 anos, vivena Trofa, onde frequentou o 2.º e3.º ciclo no Colégio Nossa Se-nhora das Dores e, posteriormen-te, a Escola Secundária da Trofa.A jovem tem “alguma experiên-

cia como modelo”, tendo come-çado a “fazer desfiles e algunscatálogos quando tinha cerca de16 anos”, uma coisa que “nãotem nada a ver” com ser Miss.“Para ser Miss temos que seguirum conjunto de regras ‘de comoser uma princesa’, não só en-quanto desfilamos mas tambémcomo nos comportamos em so-ciedade. Transforma-nos e defi-ne aquilo que queremos ser paraos outros, que passa por sermosum exemplo a seguir”, explicou.

Sílvia Reis denotou que es-tes concursos de beleza dão“muita visibilidade”, o que fazcom que “várias portas se abrammais facilmente” e as “fazemcrescer”, pois durante “as sema-nas de preparação para asrespetivas galas finais” estão“afastadas de casa” e têm de se“adaptar a novas regras e a no-vas pessoas”. “Por isso esperono final deste desafio final na Ir-landa regressar mais forte e pre-parada para tudo”, concluiu.

Sílvia Reis quer ficar bem classificada no concurso

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 201410Atualidade

Cátia Veloso

A Farmácia Moreira Pa-drão realizou a 2.ª Caminha-da pelo Coração que contoucom a participação de “maisde 600” pessoas.

As previsões apontavam parachuva, mas foi o sol que acom-panhou as centenas de pesso-as que participaram na Caminha-da pelo Coração, na tarde de do-mingo. Face aos pedidos para re-petir a experiência do ano pas-sado, os responsáveis da Farmá-cia Moreira Padrão decidiram pro-longar o percurso que iniciou jun-to ao estabelecimento, em S.Martinho de Bougado, e terminouno Souto de Bairros, em Santia-go.

Novos e velhos, sozinhos ouacompanhados, houve até quem

Caminhada pelo Coração repete sucesso

quisesse levar os amigos de qua-tro patas, porque estes “também

têm coração”, dizia uma das par-ticipantes. O percurso foi feito aosom da música debitada por umcamião que servia de chamarizpara a atividade, na cidade e nazona rural, onde o cheiro das ra-madas convidava a saborear asuvas já no ponto para as vindi-mas.

Segundo a organização, fo-ram “mais de 600” as pessoas acalcorrear os quase cinco quiló-metros até ao Souto de Bairros,onde as esperavam sombras re-frescantes para o merecidodescanso.

A promoção da saúde, alia-da à Semana da Mobilidade,

sustenta esta atividade da Far-mácia Moreira Padrão, que ace-deu aos “muitos pedidos” pararealizar, novamente, a caminha-da. “Quero agradecer aos trofen-ses por nos terem acompanha-do e partilhado connosco maisum sucesso da iniciativa. Paranós, o mais importante é mos-trar a importância de tratar dasaúde, todos os dias”, afirmouJoana Fonseca, da organização.

À chegada, os participantespuderam fazer rastreios visuais,à glicemia, colesterol e tensãoarterial.

Joana Fonseca deixou no ara possibilidade de a atividade se

repetir no próximo ano e agrade-ceu “às doutoras Ana e Vanessaque, novamente, foram incansá-veis e a todas as pessoas queapoiaram em termos monetáriose logísticos”. “A equipa da Far-mácia quer prestar a nossa ho-menagem à doutora Maria Júliapelo sacrifício, esforço e traba-lho que tem dedicado à Trofa e àSaúde, principalmente. São mui-tos anos de dedicação e reco-nhecimento por toda a gente.Estamos muito gratos por tudoo que nos tem ensinado no tra-balho e pelo acompanhamentoque nos faz para seguirmos ospassos dela”, concluiu.

Caminhada contou com “mais de 600” pessoas, disse elemento da organização

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Atualidade11

Patrícia Pereira

A Praceta Monge Pedro,em S. Martinho de Bougado,ganhou vida durante o dia 20de setembro. As lojistas trou-xeram as suas atividades paraa rua, dando a conhecer oque de melhor fazem.

Denominada Regresso emFesta - Sabor e Arte, a iniciativacontou com várias atividades,como exposições, espetáculosde dança, demonstrações,workshops e desfile da novacoleção de mochilas escolares.

Durante o dia, a PapelariaNovo Mundo promoveu umworkshop de Goma EVA e Sizzix,a Arte de Bordar uma “Iniciaçãoao Bordado” e a Sabores – LídiaCatering um workshop de culiná-ria. O certame foi animado pelaEscola Passos de Dança.

A ideia deste certame partiude Natália Soares, da PapelariaNovo Mundo, que contou que“uniram várias lojas” para “impul-sionar um bocadinho a praceta”sob o tema “regresso às aulas”sendo que no workshop de culi-nária a ementa que predominoufoi “o outono”. “Envolvemos vári-as pessoas para que tambémconheçam os nossos espaços,os nossos serviços, penso queé importante divulgarmos um bo-cadinho aquilo que fazemos e oque somos”, acrescentou.

Na Assembleia-Geral doGrupo Danças e Cantares doVale do Coronado, que se re-alizou no dia 20 de setembro,foram eleitos corpos gerentespara o biénio 2014/2016.

Com 58 votos ‘sim’ e doisbrancos, Ricardo Oliveira foi elei-to presidente da direção do Gru-po de Danças e Cantares do Valedo Coronado. Os corpos sociais,que contam com Sérgio Azeve-do a presidir a Assembleia-Ge-ral e José Guedes no ConselhoFiscal, vão tomar posse pelas21.30 horas desta sexta-feira, 26de setembro, na Pesafil, situada

Lojistas da Praceta Monge Pedrouniram-se para dinamizar comércio local

A escolha do mês de setem-bro para a iniciativa não foi aoacaso, pois esteve relacionadacom “o regresso de todas aspessoas de férias” para “mostrara coleção já para o Natal” atra-vés de algumas atividades, comoos workshops.

Natália Soares espera que nasegunda edição do evento “este-jam e apareçam mais pessoas”,em que a organização vai “tentarengrandecer ainda mais” a inici-ativa. “Sinto que foi um grandeêxito e toda a gente saiu daquisatisfeita. Agradeço a participa-

ção da Passos de Dança comode todos os lojistas e pessoasque estavam envolvidas. Agrade-ço imenso pois só com eles foipossível”, concluiu.

Lídia Couto foi uma das lojis-tas e convidadas que participou,apresentando a sua empresa decatering. Para si “é importantedinamizar” as lojas e devido ao“sucesso que este evento tevefaz todo o sentido que as pesso-as continuem e que se faça umanova edição em que tenha muitomais gente”. “Eu trabalho naTrofa onde tenho uma empresa

de catering há dez anos e en-contrei pessoas que não faziamideia que eu tinha uma empresae que trabalhava nesta área.Como no meu caso há muitaslojas assim e há muitas pesso-as que pensam da mesma ma-neira e que não conhecem, logofaz todo o sentido porque é umamaneira de dinamizar e mostraraquilo que nós fazemos”, frisou.

A loja Sexto Sentido, com“cerca de três anos”, estáimplementada na Trofa para“embelezar e trazer o bem-estarda população”, disponibilizando

“diversos serviços de manicure,pédicure, tratamentos de beleza,podologia, maquilhagem, tudoaquilo que a pessoa precisa parase sentir bem”. “Decidimos par-ticipar neste evento para divulgaros nossos serviços e o nossoespaço porque achamos quemuitas pessoas que aqui moramnão conhecem o nosso espaçoe preferem procurar outro fora daTrofa. Achamos que foi um su-cesso a nossa participação equeremos continuar a participar”,adiantou.

Praceta ganhou vida com Festa Sabor e Arte

Ricardo Oliveira reeleito presidentedo Danças e Cantares Vale do Coronado

na Rua do Covelo, em S.Mamede do Coronado, “antes doprimeiro ensaio da época”.

Para o próximo biénio, osobjetivos de Ricardo Oliveira pas-sam pela “conclusão do proces-so de adesão à Federação deFolclore Português, convertendoa inscrição de sócios aderentespara sócios efetivos, continuar aspesquisas, terminar o portefóliode apresentação, apostar em al-guns eventos, fazer algumasmodificações na apresentaçãodo festival e continuar a pesquisarquadros etnográficos caracterís-ticos da região”.

Relativamente à adesão da

Federação, o presidente contouque tem o portefólio “já pratica-mente terminado”, faltando “daruns toques” e depois apresentarà Federação, que vai fazer “umtrabalho de avaliação” e, se pre-encherem “os requisitos”, são“identificados como um grupoque representa fidedignamenteas tradições da região”. “A Fe-deração do Folclore Portuguêstem acompanhado as nossasatuações, as nossas danças eos nossos cantares, agora faltajustificar a base do nosso traba-lho, ou seja, mostrar à Federa-ção o porquê de nós fazermosestas representações e vestir-

mos estes trajes para que pos-sam enquadrar na região DouroLitoral Norte”, explicou.

Depois da tomada de posse,a direção vai começar a “traba-lhar para o aniversário” do Grupode Danças e Cantares do Valedo Coronado. Ricardo Oliveiracontou que, este ano, querem“fazer uma coisa diferente do quefizeram o ano passado”. Masantes do aniversário, celebradoa 11 de novembro, o Grupo vaiparticipar numa desfolhada tra-dicional, que decorre este sába-do, em Gemunde, na Maia.

Tendo já sido presidente dacomissão instaladora, do primei-

ro mandato e agora eleito para osegundo mandato “quase deempurrão”, Ricardo Oliveira de-nota que isto “deve querer signi-ficar que as pessoas gostam doseu trabalho”, tendo “a perfeitaconsciência que o Grupo temcrescido bastante”. “Tem sido umtrabalho profícuo e há semprecoisas que compensam desco-brir. Quando pensamos que háuma coisinha que já está prontahá sempre mais uma novidade eisso é um gozo tremendo. Temoscorrigido à velocidade luz os nos-sos trajes. Tem sido um balançopositivo”, apontou.

P.P.

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 201412Política

Cátia Veloso

O Restaurante Braguinhas,em Santiago de Bougado, foio local escolhido para o jan-tar de apoio à candidatura deAntónio Costa à liderança doPartido Socialista, que decor-reu na sexta-feira, 19 de se-tembro.

Foi ao som do Grupo Etnográ-fico de Santiago de Bougado queAntónio Costa chegou ao restau-rante, onde mais de 250 pessoaso esperavam para mostrar queestão ao seu lado para vencerAntónio José Seguro nas eleiçõesprimárias de 28 de setembro.

Devolver a “confiança” aosportugueses é o objetivo de Cos-ta. “Confiança” foi, de resto, umdos vocábulos mais repetidos nodiscurso do candidato que garan-te liderar uma candidatura que vi-sa “responder positivamente aoapelo que os portugueses lança-ram de o PS se afirmar comouma alternativa sólida” contra oatual Governo.

Para Costa, em Portugal “temfaltado uma resposta ao impasseem que tem estado o Governosem soluções”, numa clara alu-são à atuação do opositor naseleições internas. “Voltei a ver na

António Costa apoiado na Trofacara dos socialistas, quer dos mi-litantes quer dos simpatizantes,um brilhozinho nos olhos e a con-fiança que o PS voltou para fa-zer a mudança que é necessá-ria em Portugal”, frisou.

Sem apresentar propostasconcretas, porque já defendeuque “compromissos” só daqui porum ano, o socialista consideraque “é preciso que os portugue-ses voltem a acreditar que o paístem futuro”, defendendo a “pacifi-cação da sociedade portuguesa”.“Temos que tranquilizar quem vivedas suas pensões, que as vai tergarantidas e estabilizadas. Te-mos de dar um sinal claro a quemvive do seu trabalho, que os salá-rios vão ser valorizados e que va-mos voltar a dignificar o trabalhoe por isso é fundamental a atuali-zação do salário mínimo nacio-nal. Temos de dar aos empresá-rios confiança no futuro, dizen-do-lhes que temos de estabilizaro sistema financeiro, para quetenham acesso ao crédito, e osistema fiscal, porque não háquem possa investir sem sabero que vai pagar ao final do anoao fisco, cujas regras têm sidoalteradas a cada ano”, argumen-tou.

António Costa rejeita as acu-sações de “liderar uma campa-

nha de uma certa Lisboa”, con-trapondo o que sentiu na cam-panha feita no Norte. “Já percorritrês vezes cada um dos distri-tos, Bragança, Vila Real, Vianado Castelo, Braga e, sobretudoo Porto, e sempre senti que oNorte está com esta candidatu-ra e que aqui vamos ganhar aseleições primárias”, sustentou.

Numa operação de charmeaos apoiantes, António Costaapelou “à união” depois das pri-márias e legislativas para “recu-perar para o PS a Câmara Muni-cipal da Trofa”. “Essa é uma lutaque nos tem de unir a todos”,asseverou.

Costa é o “farol daesperança” dos apoiantes

Militantes e simpatizantes daTrofa defendem que só AntónioCosta será capaz de recuperara soberania política ao PS. JoãoFernandes tem no candidato orosto da “responsabilidade” paragarantir “o futuro com um paísmelhor” e elogiou a postura “se-

rena” diante dos “ataques sujosde que tem sido alvo, não dosatuais adversários políticos, masdaqueles que dentro do PS nãoquerem perceber que a mentira,a demagogia e o populismo têmperna curta e que não é possívelenganar toda a gente a vida toda”.

Já Carlos Portela, da secçãosocialista de Santiago deBougado, no discurso de apoioa Costa, não deixou de dar uma“alfinetada” aos camaradas dafação contrária, a nível concelhio.“Num terreno difícil como a Trofa,onde por vezes a democraciatanto a nível autárquico como deforma precipitada a nível internoparece ser, permanentemente,tutelada, cá estamos sem peiase sem medos para afirmar ter-mos em ti (António Costa) o fa-rol da nossa esperança”, atirou.

Além de militantes trofenses,houve quem viajasse de conce-lhos vizinhos para apoiar AntónioCosta. Para Manuel Pizarro, élonga a linha que separa as can-didaturas. De um lado, diz, “está

uma oposição adulta, conscien-te em relação à vida política e quehonra a história do PS”, do outro“há uma campanha constante deataques pessoais, de divisionis-mo, que junta o PS ao discursoda direita para dividir o país”.

Pizarro utilizou até uma me-táfora para definir o desagrado deAntónio José Seguro pelo avan-ço de Costa: “Num certo deses-pero, o ainda secretário-geral doPS resolve portar-se como aque-les meninos que levam a bolapara a escola e quando alguémmarca um golo contra a equipaonde ele joga, ele rouba a bola enunca mais ninguém pode jogar.No nosso partido, a bola é de to-dos os militantes e simpatizan-tes e nós temos o direito a esco-lher o capitão de equipa que que-remos levar o PS para a vitória”.

Os dois candidatos às primá-rias do PS já passaram pelaTrofa. Domingo é o dia D para opartido, que conhecerá quem vailiderar a candidatura socialistaàs legislativas de 2015.

António Costa garante ser a “alternativa sólida” contra o Governo

Mais de 250 pessoas encheram Restaurante Braguinhas

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Cultura 13

Cátia Veloso

Uma mostra de folclorecom protagonistas de palmoe meio. A atividade, da chan-cela do Grupo de TradiçõesInfantis de Cidai, realizou-seno sábado, 20 de setembro.

As vozes dos Meninos Can-tores do Município ecoaram norecinto da Feira e Mercado daTrofa. Ao contrário do que é ha-bitual, o repertório visou exaltartradições de outrora e o patrimó-nio do concelho no panoramafolclórico. O coro foi o convidadoespecial do Grupo de TradiçõesInfantis de Cidai (GTIC), que pro-moveu uma Mostra de Folclore.

“Normalmente, os grupos fol-clóricos acompanham asatuações com as tocatas, masnós temos de nos recorrer aosuporte digital. Com os MeninosCantores, fizemos o que, natu-ralmente, se fazia nos locais debrincadeira. Tivemos muito gos-to de partilhar o palco com eles”,

Grupo de Tradições de Cidaipromove mostra de folclore infantil

afirmou Laura Campos, respon-sável pelo GTIC.

Além da música e da dança,à época “ensinadas na escola oupelas mulheres mais velhas dafamília”, o palco também foi lu-gar para a demonstração de qua-dros etnográficos, verdadeirosretratos da vivência das criançasnas primeiras décadas do sécu-

lo XX, bem diferente da realidadedos dias de hoje. São exemploos trava-línguas e as lengas-lengas ensinadas aos serões,pelas avós, para manter os maispequenos sossegados dentro decasa.

Outro “aspeto muito importan-te” do passado e que foi eviden-ciado no espetáculo reproduzido

pelo GTIC foi “o trabalho penosoe árduo executado pelas crian-ças de então”.

As atuações, mais do queservir para mostrar as tradições,assumem um papel importantena instrução dos mais pequenospara que “se interessem pela pre-servação do património materiale imaterial e amem esta cultura

e forma de sermos diferentes dosoutros povos”, argumentou LauraCampos.

O espetáculo contou com aparticipação dos ranchos folcló-ricos infantis de Geraldes (Peni-che) e de S. Cristóvão de Noguei-ra da Regedoura (Santa Maria daFeira) e do Grupo Folclórico eEtnográfico de Macinhata doVouga (Águeda), que permitiramum “intercâmbio de culturas”.

A ACRESCI - AssociaçãoCultural Recreativa e Social deCidai - tomou conta do GTIC, quenasceu na extinta Escola Bási-ca de Cidai e “tem vindo a cres-cer” ao ponto de, atualmente, “termais elementos que na épocapassada”, afirmou o presidenteda coletividade, José Carlos Cos-ta. “Os miúdos adoram estar nogrupo”, acrescentou.

Enquanto a mostra de folclo-re encerra a época do grupo in-fantil, a associação prepara arealização das eleições dos ór-gãos sociais, que estão agenda-das para novembro.

Grupo de Tradições Infantis de Cidai partilhou palco com Meninos Cantores do Município

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 201414Atualidade

Patrícia PereiraA.Costa

Grupo de Jovens, Acólitosda Trofa e pároco tomarambanho de água gelada pelosdoentes com ELA.

“Somos um” é o lema do Gru-po de Jovens “Os Mensageiros”que, nesse sentido, protagoni-zou, juntamente com os Acólitosda Trofa e Luciano Lagoa, páro-co de S. Martinho de Bougado,um banho público no final da eu-caristia das 11 horas de domin-go, 21 de setembro, no adro daIgreja Nova, em S. Martinho deBougado.

Com o auxílio de baldes ebacias, os participantes deitarampela cabeça abaixo água geladaperante o olhar das pessoas que

Todos os anos, a escola de kickboxing, LifeCombat tenta ino-var para fazer crescer o projeto Cross Stars, que desenvolve emparceria com a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa.Através deles, crianças e jovens sinalizados têm oportunidade deserem integrados socialmente através do desporto e, mais con-cretamente, da modalidade de kickboxing.

Na abertura de mais uma época desportiva, a LifeCombatcontactou centros de estudo para que “apadrinhassem” os atle-tas, possibilitando que estes, de forma gratuita, frequentassem osespaços para terem “um momento de estudo”.

“Até agora temos tido sucesso, já temos atletas a frequentaros centros. Isto é muito bom, porque vai permitir que eles sejamintegrados num grupo exterior à escola e ao núcleo familiar”, afir-mou a treinadora Nádia Barbosa. C.V.

Decorreu no dia 15 de setembro a primeira colheita de sanguepromovida pelo Lions Clube da Trofa, depois do fim da parceria como Hospital de S. João do Porto.

Realizada pelo IPS (Instituto Português de Sangue) do Porto, asessão decorreu no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários daTrofa e contou com a presença de 101 pessoas, das quais 86 fize-ram a colheita, sendo que seis delas foram de medúla óssea.

Devido à mudança de horário, houve um número diferente depessoas, mas, por outro lado, registaram-se novos dadores.

A próxima colheita realiza-se no dia 10 de outubro, na ASCOR,em S. Romão, e no dia seguinte no edifício sede da Junta de Fre-guesia de Alvarelhos e Guidões. Haverá ainda mais três sessões,no dia 17 de outubro, em Fradelos (Vila Nova de Famalicão), noCentro Paroquial, no dia 18 de outubro na empresa Eurico Ferreira,na Trofa, e no dia 20 de outubro, na Mundos de Vida, em Lousado.

O escritor Bruno Marques,autor do livro “O Pássaro das co-res”, em conjunto com a direçãoda delegação da Trofa da CruzVermelha Portuguesa, promoveuno dia 19 de setembro, uma ses-são de autógrafos em parceriacom as Lojas Note, na Feira doLivro do Porto.

Com o objetivo de “enaltecera liberdade”, a obra “apela paraa reflexão do leitor, com exem-plos que levem à mudança naforma de agir para alcançar umasociedade mais justa e igualitá-ria”, aproveitando o momento nãosó para divulgar o livro, comotambém para “dar continuidadeao trabalho desenvolvido pela

Banho público rendeu“344 euros” para APELA

participaram na eucaristia e, queno final, foram chamadas a cola-borar. O banho público rendeu“344 euros”, segundo Nuno Du-que, responsável pelo Grupo deJovens, que vai ser entregue àAPELA – Associação Portugue-sa de Esclerose Lateral Amiotró-fica.

O responsável afirmou queesta iniciativa surgiu “por causada solidariedade e da grande ge-nerosidade de Deus”, pois, se“Deus foi muito generoso com aspessoas também decidimos sergenerosos e não quebrar estacorrente de solidariedade”. “Se‘somos um’ os que estão doen-tes também fazem parte desse‘um’, assim como toda a comu-nidade, tendo decidido associar-nos a esta iniciativa com osacólitos e o padre Luciano”, es-

clareceu.O Grupo de Jovens nomeia

“todas as paróquias da VigarariaTrofa/Vila do Conde”.

Já no dia 7 de setembro, omovimento associativo da Trofauniu-se e promoveu um banhopúblico no Estádio do ClubeDesportivo Trofense, que juntou“cerca de 700 pessoas”.

Recorde-se que a APELA éuma associação de apoio a do-entes com Esclerose LateralAmiotrófica e que tem comoobjetivos “promover a divulgaçãoda doença junto da sociedadecivil, doentes, famílias e profissi-onais de saúde”, apoiando “osdoentes com ELA (EscleroseLateral Amiotrófica”, no sentidode “os esclarecer e ajudar na re-solução dos seus variados pro-blemas”.

Atletas �apadrinhados�por centros de estudo

Lionsretomoucolheitasdesangue

Sessão de autógrafos do autor Bruno MarquesDelegação da Trofa da Cruz Ver-melha Portuguesa (CVP)”.

“Fazemos um balanço posi-tivo da Sessão porque permitiuconhecer outro público e dar aconhecer o nosso trabalho”, con-cluiu a direção da CVP Trofa.

Com um custo de 10 eurospor livro, as receitas da vendadesta obra revertem na totalida-de a favor da Cruz Vermelha Por-tuguesa - Delegação da Trofa.

Os livros estão disponíveispara venda na Delegação da CVPTrofa, nas livrarias Chiado Edito-ra; Wook e Bertrand e podem serencomendados através do sitehttp://livros-cvptrofa.webnode.pt/

Sessão de autógrafos de Bruno Marques

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Economia15

Patrícia Pereira

“Caminhos do Exportador– Estratégias de Internaciona-lização” é o título do livro daautoria de José Manuel Fer-nandes, empresário que fun-dou a Frezite.

Direcionado para “jovensgestores, empresários das Pe-quenas e Médias Empresas(PME)”, mas também para “ges-tores com bastante experiência”,o livro “Caminhos do Exportador– Estratégias de Internacionali-zação” apresenta “algumas ex-periências práticas de uma vidade cerca de 36 anos como em-presário e cerca de 50 na indús-tria e sempre ligado a empresase atividades nas áreas da expor-tação e bens transacionáveis”.

Com “um estilo anglo-saxóni-co”, José Manuel Fernandes afir-ma que o livro é “extremamenteobjetivo, simples de ler e de com-preender”, que se baseia na “es-cola do erro, porque é focado emcasos que demonstram aquiloque não se deve fazer e aquilo

José Manuel Fernandes lança livrosobre a exportação e internacionalização

que se deve fazer”. “Num momen-to em que Portugal está comgrandes carências de reforço dassuas exportações, de validarmuitas das mutações que asempresas têm que fazer no mer-cado interno, doméstico para osmercados externos, este livro éum grande auxiliar a apontar ca-minhos nesse sentido. Tem aíresultados de uma vida e que nóstemos muito gosto em transmi-tir para o exterior”, denotou.

A obra, que se insere num“projeto de provavelmente três li-vros”, transporta um marcadorque se intitula “Diamantes da Es-tratégia”, que para José ManuelFernandes “vale ouro”, uma vezque apresenta “regras fundamen-tais a ter nas empresas”, sendo“uma súmula do que está dentrodo livro”. No marcador estão im-pressas algumas dicas funda-mentais, como “ser competitivo,reduzir custos de produção e cri-ar valor para o cliente”, “ser flexí-vel – ter um excelente serviço eresposta rápida”, “ter uma mar-ca – sem marca, o valor passapara os outros”.

Dependendo da “interpretaçãode cada um”, o empresário con-sidera que este livro pode ajudarmuitos empresários nas áreas daexportação e internacionaliza-ção, referindo que se existiremempresas que foram “beneficia-das” que se sente “satisfeito”.“Se muitas empresas, muitosempresários, muitos gestoresabsorverem algo que seja um por

cento do que o livro recomenda,porque é prático, não é maçudo,acontece que sentir-me-ei reali-zado e o país vai beneficiar comisso”, frisou

O livro conta ainda com “oitodepoimentos de figuras públi-cas”, desde o jornalista NicolauSantos, Aníbal Campos (presi-dente da AIMMAP – Associaçãodos Industriais Metalúrgicos, Me-

talomecânicos e Afins de Portu-gal), José António Barros (presi-dente da AEP), José EduardoCarvalho (presidente da AIP), Pe-dro Reis (ex-presidente da AICEP– Agência para o Investimento eComércio Externo de Portugal),o macroeconomista Ricardo Ar-roja, Fátima Campos Ferreira edo empresário João Paulo Olivei-ra, e de um prefácio assinado porMira Amaral. A apresentação dolivro é já no dia 14 de outubro noauditório da Fundação da AIP –Associação Industrial Portugue-sa, em Lisboa, e no dia 15 noauditório do edifício da AEP - As-sociação Empresarial de Portu-gal, Câmara de Comércio e In-dústria, em Leça da Palmeira.

José Manuel Fernandes fezquestão de salientar que o livro“não representa algo de matériade vaidade pessoal”, mas trans-porta “conhecimento para as em-presas e abordagens de comodevem ser feitas corretamenteaos mercados quer para expor-tação, quer para internacionali-zação”.

Livro apresenta experiências práticas

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 201416Atualidade

O ponto alto das festas deSanta Eufémia, em Alvare-lhos, decorreu este fim de se-mana, embora as atividadesjá tenham começado no dia6 de setembro.

O fim de semana da “SantaEufémia grande” começou, nosábado, pelas 8.30 horas, coma Fanfarra de Santa Maria deAlvarelhos, havendo pelas 9 e 11horas missas no Santuário. Oespetáculo musical de JorgeAmado animou a noite, que ter-minou com uma “grande sessão”de fogo de artifício.

Domingo foi o dia de “maiorafluência de pessoas” com mis-sas às 7, 9 e 11 horas e contoucom “gente de muito lado:Coimbra, Aveiro, Estarreja…vêmpessoas que nem imaginamosde onde elas vêm”. “Foram cen-to e tal camionetas de certezaabsoluta que vieram, só no do-mingo”, contou José Teixeira,membro da comissão de festas.

O programa contou aindacom a encenação das rusgas deantigamente pelo Rancho Folcló-rico de Alvarelhos.

A trofense Helena Araújoinaugurou, no dia 20 de se-tembro, a exposição “Acríli-cos”, no piso menos um daCasa do Território, situada noParque da Devesa, em VilaNova de Famalicão.

“Comecei aos 11 anos a pin-tar e depois aos 13 fiz a primeiraexposição na cripta da IgrejaNova com cerca de 15 quadros”,contou a artista de 15 anos.

Com dez quadros vendidos equatro reservados, num total de30 criações, Helena mostrou-se“muito satisfeita”. “As pessoasdizem que está muito bonita, querealmente tenho arte e que deviacontinuar e aperfeiçoar, porqueacham que tenho futuro nisto”,continuou.

Com o apoio dos pais e doprofessor Alcino, ex-diretor daEscola Didáxis, onde é aluna,Helena “quer continuar a fazermais”. “O professor Alcino convi-dou-me para liderar um grupo de

Santa Eufémia atrai milhares ao Santuário

Segunda-feira houve tambémmissas pelas 9 e 11 horas e daparte da tarde teve início aatuação da Banda de Música daTrofa e da Associação Recreati-va e Musical de Vilela.

“De ano para ano cada vezacho que vêm mais pessoas,cada vez são mais excursionis-

tas a pedir para mandarmos pro-gramas para o próximo ano. Aspessoas têm fé e vêm aqui paracumprir as suas promessas”. Obalanço que José Teixeira faz “épositivo”, embora tenham sido“prejudicados” pelas obras naCarriça, que faz ligação com olocal onde decorrem as festivida-

des, denotou.A festa continua este fim de

semana. Sábado, dia 27, reali-za-se da parte da tarde o Encon-tro de Tocadores de Concertinase Cantares ao Desafio. No diaseguinte, além da missa das 11horas no Santuário, decorre o39.º Festival de Folclore com as

Trofense Helena Araújoinaugura exposição “Acrílicos”

arte lá na escola e vou aceitar”.Leonel Rocha, vereador de

Vila Nova de Famalicão explicouque “é já normal promover os ta-lentos de Famalicão, não é tãocomum termos talentos tão jo-vens com esta qualidade e comesta produção já tão vasta e éde acarinhar”. “Se qualquerfamalicense que tenha uma ini-ciativa ligada à veia artística me-rece o nosso carinho, muitomais quando essa veia artísticaé mais precoce e ao mesmo tem-po apresenta esta qualidade”,apelidando a artista de “cidadãfamalicense” por estudar no con-celho de Famalicão. “Uma me-nina que aos 15 anos, ainda no9.º ano, já apresenta esta quali-dade no seu trabalho tem que sernecessariamente realçada eacarinhada. Estou a dar uma for-ça grande a esta jovem artista edizer-lhe que a autarquia de VilaNova de Famalicão, estou con-vencido que também a da Trofa,apoiará sempre estas iniciati-

vas, se quisermos este empre-endedorismo artístico que estajovem representa. Desejo-lhe asmaiores felicidades, nós estare-mos sempre ao lado dela quan-do precisar”, concluiu.

Helena tem já um convite

para expor pela segunda vez naTrofa, com o designer responsá-vel pela publicidade do evento, no“fim do ano/princípio do próximo”,em função do material que so-brar da exposição patente emFamalicão. Até 31 de outubro, a

Leonel Rocha e Helena Araújo na inauguração da exposição

Celebrações religiosas na Santa Eufémia

atuações do Rancho Folclóricode Alvarelhos, Rancho Folclóri-co As Vindimas de Mamarosa(Oliveira do Bairro), Rancho Fol-clórico do Souto (Guimarães),Grupo Folclórico de S. Cosme deGondomar e Grupo das Lavra-deiras de Meadela (Viana doCastelo).

mostra pode ser visitada de se-gunda a quinta-feira, entre as 9e as 13 e as 14 e as 18 horas, àsexta-feira entre as 9 e as 12horas e ao sábado e domingo,entre as 14 e 17 horas.

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Região 17

Cátia Veloso

Na Escola Básica de Ermi-da, em Santa Cristina do Cou-to, Santo Tirso, os alunos ter-minaram o dia de aulas de 19de setembro em manifesta-ção. Motivo: a Segurança Ro-doviária.

Já depois de a campainha to-car, os meninos agruparam-sejunto à entrada da escola, comcartazes e palavras de ordem,reivindicando segurança na circu-lação rodoviária. Alguns pais fo-ram apanhados de surpresa pelomanifesto. Foi o caso de JacintoMartins que “não contava” como que viu, mas ficou “contente”.“Esta ação é boa para que paise crianças tenham noção dos pe-rigos que há quando circulam deautomóvel”, atestou.

Gritando “em segurança, jun-tos crescemos”, as crianças exi-giam o uso do cinto de seguran-ça e dos sistemas de retenção,

A Tuna Académica da Univer-sidade Lusíada de Vila Nova deFamalicão protagonizou um en-contro intergeracional, através deuma atuação seguida de um con-vívio nas instalações da TorreSénior em Santo Tirso, no dia 20de setembro.

Segundo fonte da Torre Sé-nior, no “encontro informal” pre-dominaram os “afetos”, emque a Tuna, num “ato de grandegenerosidade e sensibilidade”,animou a tarde de todos os resi-dentes e familiares presentes.Após uma atuação “alegre, dinâ-mica e inspiradora, residentes etunos puderam partilhar históri-as e experiências de vida”.

Os pais dos alunos finalistas que frequentam o 1º ciclo daTorre dos Pequeninos decidiram homenagear a instituição com adoação de uma escultura armada no recreio exterior da escola.

“Um banco de jardim em betão armado. Um corpo formadopor treze individualidades (tantas quantos os finalistas). Cada peçaé um sólido puro - um cubo. Assim que se encontram, os sólidosdeformam-se. Conformam-se: perdem traços da sua individuali-dade para se ajustarem a um corpo coletivo. O coletivo reúne-seem volta da “árvore” (a professora) que durante algum tempo de-terminou o formato. Não para sempre; um dia o conjunto afasta-se, perde-se a imagem una e coesa mas não se perde a marcado conjunto que lhe permitirá reagrupar-se”. Esta é a descriçãoque o arquiteto José Carlos Nunes de Oliveira, responsável pelacriação e projeto da obra, faz sobre o trabalho que realizou. Emtom metafórico, o autor usa a alegoria da obra para representar opercurso dos alunos da Torre dos Pequeninos, desde o momentoem que se conhecem, até ao fim desta fase das suas vidas.

Composta por blocos de 54/35/42 (cm) com 150kg cada um ecom a inscrição do nome de cada aluno em alto-relevo, a produ-ção da escultura demorou 15 dias e foi da responsabilidade daempresa “Cimenteira do Louro”.

A direção da Torre dos Pequeninos mostra-se “extremamentehonrada e sensibilizada com esta iniciativa que corresponde àvontade das famílias de perpetuarem a passagem dos seus filhospor esta casa. Estas iniciativas, que se têm repetido ano apósano, são reveladoras do apreço e do envolvimento que as famíliasmantêm com a escola. Numa altura tão conturbada na educaçãoe no ensino talvez fosse bom olhar para estes exemplos. NaTorre dos Pequeninos, sem qualquer apoio público, prestamosum serviço de elevado valor que vai ao encontro das expectativasdas famílias. Isto é serviço público de qualidade!”, concluiu.

É possível visitar a obra sob marcação, através do telefone:252 862 919.

Paisdo �ColégioATorredosPequeninos�oferecemescultura

Tuna da UniversidadeLusíada atua na Torre Sénior

Para o residente José Morei-ra, são “estes momentos que fa-zem da Torre Sénior um projetoà frente do seu tempo”, em que“não” se “limitam às necessida-des básicas e a esperar que otempo passe”, mas são “siste-maticamente desafiados a parti-cipar em atividades, algumas decarácter semanal, outras de ca-rácter excecional”, onde há “umaintencionalidade muito grandeem tudo o que fazem”.

Já Diana Terroso, coordena-dora da área social e ocupacio-nal, denotou que na Torre Sénior“envolvem a comunidade, desa-fiam amigos e familiares e fazemcom que a vida aconteça, com a

mesma naturalidade e respeitopelo desenvolvimento humanoque cada um construiu ao longoda sua vida”.

“Recusamos modelos pré-concebidos que reduzem atemática do envelhecimento àdoença e à dependência”, acres-centou.

Numa sociedade “cada vezmais envelhecida, não deixa deser um sinal de esperança ver omodo como os jovens desta tunaaderiram a este desafio num ges-to de grande responsabilidade egenerosidade”. É um indicadorclaro de “uma enorme solidarie-dade intergeracional”.

Crianças “manifestam-se” pela segurança rodoviáriamais conhecidos como cadeiri-nhas.

A ideia foi do Agrupamento deCentros de Saúde (ACeS) SantoTirso/Trofa, no âmbito do projeto“Crescer em Segurança”, quecontou com o apoio da GNR, PSPe Polícia Municipal tirsenses.

“É uma questão de cidada-nia”, destacou Ana Tato, diretorado ACeS, que apelou para a ne-cessidade de as pessoas “cres-cerem na mentalidade da preven-ção e da diminuição do risco”.“Nós, adultos, estamos muitasvezes agarrados a mitos de queé só cem metros ou é só até aoquarteirão ao lado e que nadaacontece, mas o problema équando acontece. É fundamental,não só, que as crianças saibamincutir aos pais estas mensagense vice-versa”, acrescentou.

A Semana da Prevenção Ro-doviária foi uma das atividades doprojeto do ACeS e decorreu emdez escolas do concelho de San-to Tirso, também com a parceria

da autarquia municipal. A sen-sibilização, porém, vai continuardurante o ano letivo em todo oparque escolar, garantiu o verea-dor da Proteção Civil, AlbertoCosta. “Estas ações vão ser fei-tas conforme a disponibilidade ea pedido das próprias escolas.Não pretendemos que isto sejamais um fait-divers, mas que sejauma iniciativa sustentada, atra-

vés da qual consigamos recolherfrutos e atingir objetivos. É as-sim que este executivo tem tra-balhado”, sublinhou.

A “atualização dos miniauto-carros” que transportam os alu-nos, diariamente, é uma das pro-vas do “empenho da autarquia”nesta área da prevenção rodovi-ária, salientou o vereador.

O projeto “Crescer em Segu-

rança”, do ACeS Santo Tirso/Tro-fa, está inserido na Década daSegurança Rodoviária estabele-cida pelas Nações Unidas. Se-gundo Ana Tato, “há um estudoda APSI (Associação Promoto-ra da Segurança Infantil) que dizque 80 por cento das criançasusam cinto de segurança e ca-deira, mas só 40 por cento des-tas é que o utilizam corretamen-te”, pelo que “há que trabalharnesta área e ensinar os pais”.

“O próprio Centro Hospitalardo Médio Ave tem também umgrupo que trabalha esta temáticacom as grávidas a serem prepa-radas para colocar o bebé den-tro da cadeirinha. No centro desaúde, as nossas enfermeirastambém vão ver como é que obebé está colocado, se estátudo correto e adequado a cadaidade”, descreveu.

Segundo as Nações Unidas,a primeira causa de morte depessoas entre os 4 e os 24 anosano é o acidente rodoviário.

Crianças pediram segurança na circulação rodoviária

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 201418Região

O Parque da Devesa, emVila Nova de Famalicão, vaiser palco de festa, música eanimação nos dias 26, 27 e 28de setembro.

A comemorar o seu segundoaniversário, a data vai ser assi-nalada com com um programade diversas atividades que pre-enchem o fim de semana.

“Queremos estreitar aindamais os laços de afetividade queexistem entre o Parque daDevesa e os famalicenses” refe-re o presidente da Câmara Mu-nicipal, Paulo Cunha, esclare-cendo que “desde há dois anosque o parque vem alterando oshábitos e as rotinas das pesso-as, tornando-as mais preocupa-das com o ambiente e um estilode vida saudável”.

Oficinas, teatro, palestras,espetáculos de música e muita

“Sensibilização para a pre-venção e diagnóstico precoce docancro da mama”. Este é oobjetivo principal da CaminhadaRosa que a Liga dos Amigos doHospital de Santo Tirso (LAHST)está a organizar para o dia 5 deoutubro.

A receção dos participantesna caminhada é pelas 9 horas,

Caminhada Rosapelo diagnósticodo cancro da mama

na Praça 25 de Abril, junto àCâmara Municipal de SantoTirso, com oferta de água e umbalão e uma aula de ginásticapara aquecimento. Inicia-se acaminhada em direção ao Par-que Urbano da Rabada, onde háuma largada de balões, sorteiode vouchers (mamografia), aulade ginástica e o lanche.

As inscrições devem ser fei-tas através da Liga dos Amigos,com a “doação de dois euros”com oferta de t-shirt. Segundo opresidente Nuno Costa Carvalho,outubro é “mundialmente reco-nhecido como o mês rosa” daí aLiga de Amigos realizar “umacaminhada de sensibilização”.P.P.

“Angariar verbas para o Complexo Paroquial, em construção”,

motivou a Liga de Amigos do Centro Social de Calendário a pro-

mover o Arraial Minhoto, no recinto do salão paroquial da fregue-

sia, no dia 4 de outubro.

No evento, há uma barraca de “comes e bebes”, com porco

no espeto a partir das 19.30 horas.

Uma hora depois tem início a desfolhada com a colaboração

do Rancho Folclórico de S. Miguel-o-Anjo e, a partir das 21 ho-

ras, há animação com a Associação de Tocadores e Cantadores

ao Desafio Famalicense. P.P.

ArraialMinhotoemCalendário

Parque da Devesa em festa no 2.º aniversário

animação são algumas das ini-ciativas do programa das Come-morações. Os GNR assumem oprotagonismo da noite de sába-do, dia 27, com um concerto noanfiteatro, com entrada livre.

“A solidariedade, a saúde e orespeito pela natureza são, deresto, os conceitos que servemde mote a estas comemora-ções”.

No total, são “cerca de meiacentena de eventos”, destinadosa todas as idades e com entra-da livre e gratuita. Em algunscasos, os participantes são con-vidados a contribuir com um bemalimentar, que terá como desti-no as Lojas Sociais do conce-lho, ou com um pequenoeletrodoméstico avariado que re-verte para o Hospital de Mons-

tros, onde ganharão outra vida.Ao longo dos três dias, entre

as 16 e as 20 horas, os partici-pantes podem visitar o MercadoVerde, que conta com a presen-ça de produtores biológicoscomo Estória d’um Cogumelo,Campo da Agra ou Quinta dePindela, licores artesanais, cer-veja artesanal, cosmética natu-ral ou ainda comida de rua.

Sendo 2014 o Ano Internaci-onal da Agricultura Familiar, oprograma incluirá também qua-tro palestras dedicadas a temasrelacionados com a agriculturafamiliar e biológica. Introduzidasno projeto “Estende a tua Visão”,no âmbito do “Famalicão Visão25 – 25 Ideias para o Futuro”,haverá espaço para debate e re-colha de sugestões.

No dia de encerramento dascomemorações, domingo, seráassinado um Protocolo com aComissão de Acompanhamentodo Parque da Devesa, às 17 ho-ras, na Casa do Território.

A festa termina com o con-certo das Contratadeiras, às 19horas. Para mais informaçõespode consultar a programaçãocompleta no site do município:www.vilanovadefamalicao.org.

Os workshops e palestrassão sujeitos a inscrição.

Concerto dos GNR na noite de sábado

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Desporto 19

Cátia Veloso

Bougadense entra emcompetição no domingo, nocampo das Estrelas de Fân-zeres. Treinador antevê “umagrande época” para a equi-pa, apesar da juventude doplantel.

As “dificuldades” decorrentesda “falta de apoios” não desmo-raliza a direção do Atlético Clu-be Bougadense que, após con-seguir inscrever a equipa, está aultimar os preparativos para co-meçar o campeonato de futebol,no próximo domingo. A equipasénior, que milita na 2.ª Divisão,vai ao reduto das Estrelas deFânzeres com “boas expectati-vas”, anunciou José Miguel Car-doso, diretor desportivo. “Temosjogadores com média de 22anos, 95 por cento deles são doconcelho da Trofa. Podemos pen-sar em alcançar objetivos muitobons ao longo da época, passoa passo”, sublinhou.

O facto de a maioria do

Patrícia Pereira

Dois golos de Cardozo per-mitiram, esta quarta-feira, aoMoreirense vencer em casado Trofense, por 2-1, em jogoda primeira mão da segundafase da Taça de Liga.

O início da segunda fase daTaça da Liga não correu de fei-ção para o Trofense, que perdeupor 2-1 frente ao Moreirense. Asegunda mão vai ser disputadano reduto do Moreirense, pelas16 horas do dia 29 de outubro.

Voltando à partida, o Morei-rense chegou ao golo aos 11minutos pelo paraguaio Cardo-zo, através de grande penalida-de, por castigo a Eduardo Enri-que que terá cortado a bola como braço.

Na segunda parte, o Trofensechegou ao empate por intermé-dio do central brasileiro EduardoEnrique, introduzindo a bola nabaliza no meio da confusão napequena área.

Aos 77 minutos, o Moreirensevoltou ao comando da partida

Trofense soma a terceira derrota consecutiva

com o segundo golo do paraguaioCardozo, o que obrigou o Trofen-se a reequilibrar o ritmo de jogo,terminando mesmo colado à áreaadversária a tentar um novo em-pate que não surgiu.

O técnico do Trofense, Porfí-rio Amorim, acredita que “podeinverter” o desaire, até porque nojogo “só passaram a ter verda-

deiros problemas depois do 2-1”,depois de “um golo completa-mente fortuito, caído do céu”.“Fomos sempre superiores, tive-mos sempre qualidade de bola,uma boa circulação, bem orga-nizados e ousadia atacante. Nãofomos tão fortes no último pas-se e acho que isso nos penali-zou bastante e não deu expres-

são ao resultado que ele mere-cia”, declarou, acrescentandoque está “muito satisfeito com oque fizeram” mas “não pelo re-sultado”.

Já Miguel Leal, técnico doMoreirense, denotou que “já sa-bia que ia ser um jogo sofrido ede muita luta”, com “um adver-sário aguerrido e a jogar bem”,

mas pelo “que se passou no jogofoi uma vitória justa”. “Os meusjogadores souberam vestir o fatode macaco, jogar quando lhes foipermitido, tivemos alguns dese-quilíbrios que habitualmente nãotemos e por isso sofremos al-guns contra ataques”, concluiu.

O Trofense vai jogar pelas 15horas deste domingo, 28 de se-tembro, a segunda eliminatóriada Taça de Portugal, que vai de-frontar frente ao Febres SportClub.

Recorde-se que, no domingo,em jogo da 8.ª jornada da 2.ª Li-ga, a formação da Trofa perdeucom o Leixões por 2-1. A equipamatosinhense colocou-se emvantagem aos 20 minutos, por in-termédio de Tiago Lenho, masNaníssio estabeleceu a igualda-de 15 minutos depois.

No início da etapa comple-mentar, Preciado, ex-jogador doTrofense, fechou o resultado a fa-vor do Leixões.

Com este resultado, o Trofen-se ocupa o 21.º lugar, com setepontos.

Bougadense com“boas expectativas” para o campeonato

plantel ser da Trofa “demonstraas dificuldades que o clube estáa passar”, mas, por outro lado,“apela ao bom sentido, com ovariado leque de jogadores forma-dos no concelho e que podemevoluir”, salientou.

Outra das mais-valias de teratletas do concelho é “a aproxi-mação da massa associativa” aoemblema de Santiago deBougado que, deste modo, po-

dem encher o Parque de Jogosda Ribeira.

José Miguel Cardoso afirmouque as “dificuldades financeiras”são o principal entrave para odesenvolvimento das atividadesda coletividade e para a constru-ção de um plantel mais forte. Noentanto, a confiança depositadano treinador é suficiente para osdirigentes acreditarem no alcan-ce do sucesso.

Agostinho Lima é o técnicoque, perante as atuais condiçõesdo clube, aceitou tomar conta doprojeto. “Conseguimos construirum grupo coeso e forte para ata-car esta divisão. É composto porrapazes da zona que andavamsem clube, mas que têm quali-dade pela formação que tiveramno CD Trofense e ACBougadense. Estou convencidoque vamos fazer uma grande

época”, referiu.O treinador não teme pela ju-

ventude do plantel, até porque a“experiência de dois ou três jo-gadores, com cerca de 30 anos”,equilibra o grupo.

Sobre a 2.ª Divisão, Agosti-nho Lima considera que “se aequipa for organizada” poderáanular a “matreirice” de algunsadversários, já experientes nes-te campeonato.

Equipa é composta, maioritariamente, por jovens da Trofa

Hélder Sousa consegue fintar adversário

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 201420 Desporto

Cátia Veloso

O objetivo do Grupo Des-portivo de Covelas para estatemporada na 2.ª Divisão defutsal de seniores masculinosé a subida de divisão.

A equipa sénior de futsal doGrupo Desportivo de Covelasentra em competição no próxi-mo sábado. Pelas 17 horas, nopavilhão municipal de S. Pedrode Fins, na Maia, a equipa daTrofa vai defrontar o Grupo Cul-tural e Desportivo de Covelas, emjogo a contar para a série 14 daTaça Distrital, uma competiçãorecente da Associação de Fute-bol do Porto.

A formação covelense apre-sentou a equipa aos sócios esimpatizantes, no sábado, 20 desetembro, com o pensamento de“fazer melhor” que a época pas-sada, na qual terminou o cam-peonato da 2.ª Divisão distritalcom 33 pontos e no 15.º lugar.

Nuno Moreira encabeça anova equipa técnica que temcomo “horizonte” a subida de di-visão. “O campeonato é sempre

Cátia Veloso

Depois de na época tran-sata ter concluído o campeo-nato da série 1 da 1.ª Divisãono 10.º lugar, com 32 pontos,a equipa sénior masculina daAssociação Recreativa Juven-tude do Muro vai encarar anova temporada com maisambição.

O objetivo do treinador VítorFerreira é “atingir os 50 pontos”e, consequentemente, alcançaruma classificação melhor. “De-pois de na época passada ter-mos conseguido fazer uma épo-ca tranquila, que foi aquilo quenos propusemos no início, paraesta esperamos melhorar os re-sultados”, adiantou, em declara-ções ao NT.

A “maior parte” dos jogadoresque compõem a equipa “é daTrofa”, que esperam um campe-onato “muito competitivo”, à se-melhança dos anteriores. “Não

ARJ Muro aponta objetivo para os 50 pontos

há grande diferença entre a qua-lidade das equipas. São semprejogos muito equilibrados. Espe-ramos um campeonato compli-cado, mas vamos disputar cadajogo para obter os três pontos e

para isso temos de ser muitocompetentes e rigorosos”, adian-tou Vítor Ferreira.

Esta temporada, a equipatem como novidade a participa-ção na Taça Distrital, cujo primei-

ro jogo disputa-se já no sábado.O Grupo Desportivo de S. Sebas-tião é o adverdário, numa partidamarcada para as 18 horas, nopavilhão municipal de Leça doBalio. No jogo seguinte, a 3 de

outubro, pelas 22 horas, a ARJMuro recebe, no pavilhão da Es-cola Básica e Secundária doCoronado e Covelas, a Associa-ção Cultural e Desportiva deMindelo. Nesta competição, oobjetivo, segundo o técnico, “épassar a primeira fase e chegaraos oitavos-de-final”.

Quanto aos apoios externospara a atividade da coletividade“são poucos” e proveem “sempredas mesmas empresas, que aju-dam com aquilo que podem”,salientou o treinador

“Cada atleta tem de fazer umcerto sacrifício para podermosfazer face às despesas que te-mos, uma vez que não temosoportunidade de os ajudar nemnas deslocações, nem comprémios de jogo”, frisou.

O campeonato da série 1 da1.ª Divisão distrital começa a 11de outubro, com a ARJ Muro adeslocar-se ao reduto do Biqui-nha.

GD Covelas apresenta-secom ambição de subir à 1.ª Divisão

muito competitivo, pois há sem-pre duas ou três equipas prepa-radas para subir. Estamos a con-tar com isso, mas vamos con-trariar e conseguir os nossosobjetivos, para estarmos nesselote dos que sobem”, frisou o trei-nador.

“Quase todos” os atletas daequipa são do concelho da Trofa,à exceção de dois reforços oriun-

dos da Maia.David Ferreira, presidente da

associação, congratulou-se pelofacto de conseguir manter umaequipa, essencialmente, consti-tuída por jogadores trofenses, um“compromisso” que assumiuquando inscreveu a equipa natemporada passada.

A nível de apoios, a coletivi-dade contou com o contributo

monetário de algumas empre-sas, que “permitiram a inscriçãoda equipa”, e da Junta de Fre-guesia.

Incapaz de apostar em equi-pas de formação, por falta de lo-cal para os treinos, David Ferreiramanifestou desejo de, com “aajuda da Junta de Freguesia eda Câmara”, ver concretizada aconstrução de um ringue, no

campo de futebol de Covelas,atualmente inutilizado, para “co-meçar a trabalhar com os jovens”.

O GD Covelas realiza o pri-meiro jogo em “casa” – pavilhãoda Escola Básica e Secundáriado Coronado e Covelas, em S.Romão – no dia 4 de outubro,pelas 19 horas, com a Casa doFC Porto de Rio Tinto, para a 2.ªjornada da Taça Distrital.

Equipa entra em competição já este sábado

Além do campeonato, equipa murense vai participar na Taça Distrital

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Desporto 21

Cátia Veloso

Um desafio “difícil” e, aomesmo tempo, “desafiante”.É desta forma que FernandoMourão, treinador da equipade iniciados de futsal do Cen-tro Recreativo de Bougado(CRB) definiu a participaçãoda equipa na 1.ª Divisão daAssociação de Futebol doPorto.

Face à subida de escalão damaior parte dos jogadores que,na temporada passada, garanti-ram a subida de divisão da equi-pa, o plantel sofreu grandes re-modelações, o que complica amissão do treinador. “Jogar na 2.ªDivisão com os miúdos que saí-ram já não era fácil, agora queformamos uma nova equipa comseis atletas novos ainda vai ser

A secção de Atletismo doAtlético Clube Bougadense es-teve representada na primeiraCorrida Ermeriz-Cabeçudos, quese realizou no sábado, 20 desetembro, em Vila Nova deFamalicão.

O iniciado Rui Rocha termi-nou a prova em 1.º lugar, enquan-to o seu colega Tiago Sá classi-ficou-se no 4.º lugar. A iniciadaAlice Oliveira (2.º) e os juvenis

O atleta trofense António Neto participou na primeira Corrida doPorto de Leixões, que se realizou no dia 20 de setembro.

Num percurso de dez quilómetros, o atleta, que corre pelaTrifitrofa, terminou em 4.º lugar no escalão veteranos M55.

Já no dia seguinte, correu no 10.º Grande Prémio Roriz, emBarcelos, tendo terminado os oito quilómetros em 6.º lugar, emveteranos M55. P.P.

O Ginásio da Trofa esteve re-presentado no 17.º PrémioAncede, em Baião, que se reali-zou no domingo, dia 21 de se-tembro.

A júnior Andreia Rodrigues foia primeira do seu escalão a ter-minar a prova, assim como o in-fantil José Silva. O juvenil TiagoSilva (2.º), a infantil Sandra Sá(3.º), a iniciada Daniela Pontes

Juniores A2.ª Divisão Nacional - Série A

Trofense 4-2 Tirsense(8.º lugar, 4 pontos)

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – Série 2

Trofense 5-1 Vila Meã(3.º lugar, 3 pontos)

Iniciados A1.ª Divisão Distrital – Série 2

Lixa 0-2 Trofense(6.º lugar, 3 pontos)

Infantis 111.ª Divisão Distrital - Série 1

Trofense 4-0 Avintes(4.º lugar, 3 pontos)

Centro Recreativo de Bougado

Entusiasmo e nervosismo na estreia na 1.ª Divisãomais árduo. Mas o desafio estáaí para o assumirmos e vamoslevá-lo adiante”, garantiu o técni-co.

Os atletas estão “entusias-mados” e “muito nervosos” coma participação na 1.ª Divisãodistrital, uma vez que muitosdeles estreiam-se em campeo-natos federados.

Póvoa, Caxinas e Cohaematosão equipas que Mourão esperaque causem muitas dificuldadesao CRB ao longo do campeona-to, pela experiência que têm naformação de atletas. Para com-plicar a tarefa, a dificuldade de“encontrar jovens com qualida-de”, uma vez que “o Trofensecapta a maior parte dos atletas”.“Os miúdos só pensam no fute-bol de 11 e esquecem-se dofutsal. Muitas vezes, são os paisque os incentivam a jogar no fu-

tebol, porque querem todos tercristianos ronaldos, mas isso só

um num milhão”, frisou.A equipa entra em ação a 11

de outubro, no reduto doCohaemato.

Bougadense na Corrida Esmeriz-CabeçudosCatarina Ribeiro (2.º) e FábioRodrigues (3.º) também subiramao pódio.

No escalão de benjamins Acorreram Joana Silva (6.º), MaxAnolrijuk (13.º), MaximianoPolishchuk (14.º) e DenisTsybrus (15.º), enquanto que embengamins B participaram AnaMota (4.º), Joana Martins (8.º),Mariana Silva (9.º) e Ruben Pin-to (9.º).

A iniciada Ana Lopes ter-minou a prova em 9.º lugar,enquanto os juvenis Ana Ra-mos, Sofia Maia e CristianoMachado apuraram-se na 4.ª,7.ª e 10.ª posições, respetiva-mente.

Em veteranos, Goreti Sá foia 5.ª classificada, enquanto JoãoLopes terminou no 16.º lugar.

P.P.

Ginásio fecha época com “bons resultados”(3.º) e o júnior João Ferreira (3.º)também subiram ao pódio.

Pelo clube trofense correramainda os iniciados NaiaraCrivelara (5.º) e Paulo Neto (7.º)e a juvenil Khrystyna Paylyuk(10.º).

Segundo o vice-presidente doGinásio, Botelho da Costa, es-tes foram “bons resultados parao fim de época de 2014”. P.P.

António Neto terminaprovas em 4.º e 6.º lugares

Resultados futebol - Camadas JovensCD Trofense

Plantel praticamente remodelado relativamente à época transata

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www.onoticiasdatrofa.pt 26 de setembro de 201422Atualidade

Caro leitor e simpatizante ou militante Socialista Trofense, é já no próximoDomingo, 28 de Setembro, o ato eleitoral (anti estatutário “segurista”) * das primá-rias do Partido Socialista. A questão é mais importante do que aparenta. Nãoapenas se trata de quem é mais capaz de dirigir o partido, mas sobretudo de quemé mais capaz de vencer a luta contra Pedro Passos Coelho e Paulo Portas naspróximas eleições legislativas e assim derrotar as suas políticas neoliberais deausteridade que levaram o país à recessão, sacrificando os Portugueses em gerale a nós Trofenses em especial destaque.

Não são as diferenças programáticas que estão em causa, como reclamammuitos comentadores políticos na televisão e assim também A. J. Seguro à boleiadestes. Essas diferenças debatem-se entre partidos e nos partidos entre portas. Aquestão é a forma como se está na política e por isso apoio António Costa. Prefiroum líder que vença pela qualidade das suas ideias, honestidade de caráter e inte-lectual, pela sua postura séria, a um líder que vença pela chantagem emocional aoestilo de “Calimero ofendido” procurando uma vitória pela antidemocrática e inte-lectualmente ofensivas acusações de deslealdade e traição, apelando ao senti-mento de pena do eleitor, desvalorizando a sua inteligência e capacidade de razão.Já com maior conhecimento de causa após os debates televisivos, pode agora oleitor julgar a veracidade das minhas palavras e avaliar de sua justiça os candida-tos a estas eleições.

A liberdade de pensamento é sua, assim como é a de voto, não se deixe porisso envolver nas teias do caciquismo político da parte de quem usa o seu votocomo mero instrumento político. Ninguém se inscreveu nestas eleições para votarno candidato ‘X’. Caro eleitor tenha consciência de que, independentemente dapessoa com quem fez a sua inscrição como simpatizante, a sua liberdade de votoé total e o eleitor apenas se inscreveu para votar nestas eleições e não para votarobrigatoriamente numa determinada pessoa. Estamos numa democracia, emboraem amadurecimento, mas numa democracia.

Pelos motivos que lhe expliquei antes e por outros noutras edições, para osquais aqui não me cabe mais espaço referir, apoio e votarei em António Costa.Pela Trofa e por Portugal gostaria que participasse comigo nesta intenção!

* Este processo de eleições não está previsto nos estatutos do partido. Um líder ao se sentir contestado deverá moralmente, ao abrigo da lei, solicitar

os meios para se colocar a si e aos seus oponentes em avaliação pelo eleitorado.António José Seguro após ter, de maneira astuta, feito aprovar os atuais estatutospela Comissão Política Nacional, feita à sua medida, nos quais pela primeira veznos 40 anos do PS se altera a duração dos mandatos de dois para quatro anos,impedindo com que naturalmente houvessem eleições diretas por volta do mês deMarço, está ele sim a ser antidemocrático e desleal (deslealdade intelectual) paracom o partido e os seus militantes ao lhes retirar poder de decisão, resolvendo-sepor uma solução interessante mas, mal executada e ilegal numa perspetiva deganhar tempo, tendo então aí sim resultado numa descida da intenção de voto noPS.

Rui Miguel

Ribeirão

José da Silva SantosFaleceu no dia 31 de agosto, com 82 anosCasado com Ana Azevedo Mesquita

Camilo Mendes da SilvaFaleceu no dia 31 de agosto, com 62 anosCasado com Joaquina da Silva Moreira

S. Martinho de BougadoMaria da Conceição Dias SerraFaleceu no dia 2 de setembro, com 91anos. Solteira

NecrologiaManuel Faria ReisFaleceu no dia 17 de setembro, com 75anosViúvo de Ciseltina Ferreira Cruz

Santiago de Bougado

Conceição de Oliveira MaiaFaleceu no dia 11 de setembro, com 91anosViúva de António da Costa Araújo

Funerais realizados pela FuneráriaRibeirense, Paiva & Irmão, Lda.

A Associação Um Animal Um Amigo(AUAUA) abriu uma loja “totalmente reno-vada”, na terça-feira, 23 de setembro.

A “lojinha”, situada no número 336 daRua Camilo Castelo Branco, em S.Martinho de Bougado, tem “artigos desdeos 0,50 euros”, em que as “vendas rever-tem a favor da associação”. “Venha visitar-nos. Ao mesmo tempo que compra está aajudar os animais abandonados, porque asvendas revertem totalmente para tratamen-tos clínicos e alimentação para os animaisque ajudamos”, avançou fonte da associa-

AUAUA abre lojinhação na página oficial do Facebook, referin-do ainda que também têm “gatinhos be-bés e cães bebés porte pequeno paraadoção”.

Nos dias 4 e 5 de outubro, a AUAUAvai assinalar o Dia Mundial do Animal, con-vidando a comunidade a visitar o Canil daTrofa entre as 9 e as 17 horas. Além depoder “contribuir com entrega de ração”,haverá “vacina da raiva gratuita, insufláveise palhaços”.

P.P.

Correio do LeitorAntónio Costa por Portugal

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www.onoticiasdatrofa.pt26 de setembro de 2014 Opinião23

Olá caros leitores d’O Notícias da Trofa! Início a minha intervenção neste espaçocom uma efeméride da maior relevância para a história recente do país. Trata-se dosegundo aniversário da manifestação “Que se lixe a Troika! Queremos as nossasvidas!”, que a 15 de setembro de 2012 juntou centenas de milhares de portuguesesum pouco por todo o pais contra a austeridade e contra a intenção do Governo dereduzir a TSU dos patrões à custa do aumento da TSU dos trabalhadores.

Olhando para os efeitos práticos da manifestação, concluímos que foi bem-suce-dida se considerarmos que as alterações à TSU não avançaram. Concluímos tam-bém que é possível que pessoas de sensibilidades tão diferentes saiam à rua unidaspor um objectivo comum, algo raro num país tendencialmente passivo. Mas, no es-sencial, foi uma manifestação que, tal como tantas outras, teve efeitos residuaissobre o garrote destrutivo que o programa de assistência representa para o país. Eassim foi porque nunca há uma acção concertada e objectiva que se suceda a estasmanifestações. As pessoas manifestam-se até à hora do jantar e no dia seguinte écomo se nada tivesse acontecido.

Temo que um dia as pessoas deixem de se manifestar. Que se deixem acomodaràs supostas inevitabilidades do quotidiano de um país onde a impunidade dos pode-rosos, a corrupção política ou a dualidade de um sistema de justiça que prende odesgraçado que rouba um quilo de arroz e amnistia o banqueiro fraudulento passem aser vistas com normalidade e como que institucionalizadas. E esse dia parece estarcada vez mais perto, basta ler os jornais e ver o que se passa à nossa volta, dapromiscuidade entre política e negócios aos resgates a bancos à custa dos contribu-intes, passando por políticos sem escrúpulos, que enganam os eleitores na sua bus-ca do poder e onde a ética e a moralidade deixaram de ter lugar, para perceber que osvalores democráticos sobre os quais a sociedade pós-ditatorial foi refundada sãopermanentemente pervertidos, violados e esmagados pelos apetites vorazes das eli-tes dirigentes. E tudo isto acontece perante a serenidade de uma sociedade queparece ter esquecido que é na soberania popular que se encontra a essência dacriação da República Portuguesa enquanto Estado de direito democrático.

Mas, perguntar-se-ão muitos, o que podemos nós, simples cidadãos, fazer paracontrariar a impunidade do “sistema”? Muito mais do que imaginamos. A começar pornos envolvermos e informarmos sobre as decisões e negócios levados a cabo pelosdirigentes eleitos com o nosso dinheiro. E questionar essas mesmas decisões enegócios. É que o “sistema”, do alto da sua arrogante prepotência, não está prepara-do para ser questionado. E quando se depara com uma cidadania activa e construti-va, a máscara tende a cair e o joio torna-se mais fácil de separar. A corrupção, oclientelismo ou a fraude não são inevitabilidades e existem países onde o escrutíniodos responsáveis políticos é elevado, estruturado e eficaz. Este pode ser um ponto departida para uma nova era da nação que já deu mundos ao mundo e que não é menoscapaz que outros parceiros europeus.

Regresso ao início: mais do que um acto isolado de levantamento popular, a ma-nifestação de 2012 pode e deve ser entendida como a constatação da capacidade docidadão comum de entrar num braço-de-ferro com o poder a ganhar. Mas, para que talaconteça, é necessário uma sociedade envolvida, informada e capaz de questionar.Envolvam-se, informem-se e questionem vocês também. Eu vou andar por aqui aquestionar. Cá vos espero!

No próximo domingo, dia 28 de se-tembro, será feita história na democra-cia portuguesa e estou certo que AntónioJosé Seguro ficará para sempre ligado aesta nova forma de fazer política.

Nestes últimos meses, afirmei queAntónio José Seguro é o candidato queapoio nestas eleições Primárias do Par-tido Socialista. Faço-o porque reconhe-ço ao nosso secretário-geral qualidadespara ser o primeiro-ministro de Portugal.

Um dia histórico para a política nacional. Dia 28 de setembro os portuguesessão chamados a decidir qual o candidato do Partido Socialista a primeiro-ministronas eleições legislativas de 2015.

Quase 300 mil inscritos, cerca de 150 mil simpatizantes. Esta é uma mobilizaçãomuito interessante num processo novo para os portugueses e raro na Europa.Agora é necessário que esta grande mobilização se traduza em votos no domingo,para que este processo se torne um exemplo para a esquerda europeia e parapolítica nacional.

O Partido Socialista, numa época de crítica fácil à política, conseguiu atrair asociedade para a participação e para o debate partidário. Esta abertura é essencialnos tempos atuais, aliás a participação cívica direta nas decisões políticas é umapratica obrigatória no século XXI, seja nos partidos, seja nos governos dos paísesou das autarquias, e pode abarcar desde escolhas de candidatos até à definiçãode orçamentos.

O debate entre candidatos foi intenso, longo e, por vezes, mais pessoalizadoque o desejável. Contudo, no final deste caminho, os eleitores compreenderam oque separa os candidatos, o que os une e, fundamentalmente, o que os colocacomo alternativa necessária ao atual governo. E é disto que falamos: alternativa.Alternativa a um governo que falhou nos seus fins, como a consolidação orçamentale a reforma do Estado, mas que conseguiu aplicar o seu mecanismo ideológico deempobrecimento dos portugueses.

É conhecido o posicionamento da Trofa neste processo eleitoral. Costa e Se-guro tiveram oportunidade de estar na Trofa, de dialogar com os militantes e simpa-tizantes. Concretizou-se na Trofa um processo livre, participado e de debate. Eupróprio tive a oportunidade de participar institucionalmente em ambas as ações decampanha dos candidatos, recebendo-os e expondo-lhes os problemas e as espe-ranças da Trofa enquanto concelho, mas também as posições tomadas pelosórgãos do partido.

É sabido que a maioria dos membros da comissão política concelhia votoufavoravelmente o apoio à candidatura de António José Seguro e sabe-se tambémque a opção individual de cada votante foi respeitada, havendo igual apoio às estru-turas de campanha de cada candidato. Lucidamente, nenhum militante socialistatrofense pode questionar a democracia interna do PS Trofa. Estes meses de deba-te interno, a minha postura e a da equipa de dirigentes concelhios demonstramisso mesmo: o PS Trofa fez jus ao seu carácter tradicional de abertura, discussãoe liberdade. A Trofa ganhou com isso.

A mobilização, na Trofa, de novos simpatizantes é extraordinária e é um de-monstrativo de uma esquerda socialista viva no nosso concelho. Os trofensesmostraram querer participar na escolha do candidato do PS a primeiro-ministro.

Assim, urge votar. Está em causa mais do que o PS, está em causa o país e asua saída de um ciclo de empobrecimento e de desigualdades. Nas juntas defreguesia, nas sedes ou na escola, todos são chamados a dar um grande contributopara uma grande decisão. Uma decisão que trará uma nova esperança a Portugal.

Marco FerreiraPresidente PS Trofa

Correio do LeitorEu voto António José Seguro

Qualidades de humanismo e de proximi-dade que são essenciais para reabilitar aimagem dos políticos e da política e daruma nova confiança a Portugal. O “con-trato de confiança” de António José Segu-ro é um caminho de futuro para Portugal,resgatando as populações do empobre-cimento que a maioria de direita instituiu.

Eu voto António José Seguro porquefoi o homem que reergueu o Partido So-cialista após as eleições Legislativas de

2011, quando outros viraram as costas eassobiaram para o lado.

Eu voto António José Seguro porqueele conseguiu reaproximar as pessoas ea política, sendo prova disso as 150 milinscrições como simpatizantes do Parti-do Socialista para participarem nas elei-ções Primárias do Partido Socialista.

Seguro demonstrou ser capaz de en-cetar uma liderança que conjuga propos-tas vanguardistas com um respeito pelo

que há de mais essencial: as pessoas.As suas propostas que objetivam a se-paração entre política e negócio são ummarco importante desta caminhada, edefender este objetivo é defender um me-lhor serviço à causa pública, é defendera vitória de António José Seguro.

Por estas razões estou convicto quefaço a melhor opção para o futuro pri-meiro ministro de Portugal.

Nuno Moreira Félix

Um grande contributopara uma grande decisão

Correio do Leitor

Envolver, Informare Questionar

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