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Semanário | 2 de janeiro de 2015 | Nº 504 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 € pub //PÁG.21 //PÁG.6 //PÁG.7 João Pedro Costa reeleito presidente do Clube Slotcar Preço da água sobe em 2015 //PÁG. 5 pub pub PCP, PS e PSD exigem construção da variante Miguel Cardoso: da Trofa para o Mundo ... do futebol //PÁG. 17 //PÁG. 16 Rui Pedro Silva vence S.Silvestre pelo 6º ano consecutivo //PÁG. 20 //PÁG. 3

Edição 504

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A primeira edição de 2015 do jornal O Noticias da Trofa

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Page 1: Edição 504

Semanário | 2 de janeiro de 2015 | Nº 504 Ano 13 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

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//PÁG.21

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//PÁG.7

João Pedro Costa reeleito presidentedo Clube Slotcar

Preço da água sobe em 2015//PÁG. 5

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PCP, PS e PSD exigem construção da variante

Miguel Cardoso: da Trofa para o Mundo ... do futebol

//PÁG. 17

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Rui Pedro Silvavence S.Silvestre

pelo 6º ano consecutivo

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Como forma de assinalar a data, a paróquia de Santiago de Bouga-do dedicou a eucaristia das 12 ho-ras do dia 25 ao Natal. A celebração solene iniciou com a colocação do O Grupo de Jovens de Santia-

go de Bougado vai organizar um presépio ao vivo, neste fim de se-mana de 3 e 4 de janeiro. Em par-ceria com a paróquia local, 26 jo-vens vão fazer duas encenações no Salão Paroquial de Santiago, uma no sábado, às 21 horas, e outra no domingo, às 16 horas.

Luís Ferreira, responsável pelo Grupo, antecipou que a en-cenação “vai ser muito como-vente” e convidou a população a assistir.

Paralelamente, o Grupo vai angariar fundos para desenvol-ver as atividades que tem agen-dadas para o ano de 2015, atra-vés da venda de bolos e outros artigos. C.V.

Integrada no espírito de Natal que se vive e para chamar a

atenção para os problemas das fa-mílias, a paróquia de S. Martinho de Bougado dedicou a Eucaristia das 11 horas de domingo (dia 28) às famílias.

Foi num gesto de homenagem que o pároco Luciano Lagoa ben-zeu os presentes, com o objetivo de mostrar a “importância que a famí-

“Estamos no final deste ano 2014, a dar os ‘últimos suspi-ros’ e já com o ano de 2015 no horizonte. A minha mensagem é que realmente o novo ano que vai entrar possa ser um ano melhor do que este, que possa fazer com que as pessoas, in-dividualmente ou em grupos, famílias e não só, possam atin-gir os seus projetos, os seus objetivos e possam sentir a for-ça necessária que vem também de Deus e a graça de Deus, para que a sua vida do dia a dia possa ser mais feliz. Com a ajuda do Senhor, com o nosso próprio esforço, estou certo que 2015 será realmente um ano melhor, mas isso também depende muito daquilo que nós fizermos na nossa vida pri-vada e na nossa vida individual. A sociedade e as famílias dependem muito daquilo que nós também investirmos nes-sas realidades”.

Mensagem de ano novodo Padre Luciano Lagoa para as famílias

Paróquia de S. Martinhohomenageou famílias

Mónica RibeiRo lia tem para a Igreja”, para Deus e para todos os que “põem o proble-ma de Deus na sua vida”, alertan-do as pessoas da comunidade para esse facto. “É importante perceber-mos que o nascimento de Cristo se deu com a família humana. Cris-to esteve muito pobre ao nível das condições materiais, mas ao nível das condições humanas esteve me-lhor que a humanidade podia dar”, referiu Luciano Lagoa. Segundo o pároco, a bênção serve como mote

Foi às 12 badaladas do dia 24 que as paróquias de S. Martinho e San-tiago de Bougado se uniram para celebrar o nascimento de Jesus na habitual Missa do Galo. A eucaris-tia decorreu na Igreja Nova.

Já no dia de Natal, a paróquia de S. Martinho de Bougado rea-

Missa do Galolizou, na missa das 11 horas, uma celebração dedicada à data. A eu-caristia contou com a participação de muitos elementos ligados à ca-tequese e com a representação de um presépio vivo, onde as crianças colocaram simbolicamente estrelas junto do presépio. M.R.

Missa de Natalem Santiago

para que todas as famílias sintam a “força” necessária para no dia a dia lidarem com problemas, quer ao nível das condições económi-cas, “visíveis em muitas famílias”, quer ao nível das condições de vida

“voltada para o individualismo”, al-gum “egoísmo” e “não para a co-munidade”.

Esta cerimónia foi organiza-da pela equipa da Pastoral Fami-liar da Paróquia de S. Martinho de Bougado.

menino Jesus num presépio alusi-vo à época, criado em parceria com as crianças e famílias que quise-ram participar, construindo casas para preencher o espaço envolvente.

Presépio ao vivo a 3 e 4 de janeiroem Santiago

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

política

“Que seja projetada e cons-truída a Variante Poente

à Estrada Nacional 14, asseguran-do a ligação entre o acesso à A41, na Maia, o concelho da Trofa e a Variante de Vila Nova de Famali-cão, garantindo a articulação desta via com rede de autoestradas. Que o Governo estabeleça um calendá-rio que garanta o início da obra du-rante o ano de 2015”.

Este foi o Projeto de Resolução entregue pelos deputados do Partido Comunista Português à Assembleia da República (AR) e que foi apre-sentado esta segunda-feira, 29 de dezembro, nas instalações da sede da Junta de Freguesia de Bougado.

Para os deputados, a construção da Variante “é extremamente ne-cessária na medida em que vai fa-cilitar a mobilidade dos cidadãos mas também de mercadorias, sen-do por isso um elemento dinamiza-dor do tecido produtivo desta região”.

“Esta obra tem sido objeto, ao longo dos anos, de vários estudos, proje-tos, mas, no fundamental nada tem sido feito para a concretizar. Porém, no último ano e, particularmente, nos meses mais recentes, tem esta-do em cima da mesa a promessa da sua construção, não passando, con-tudo, disso mesmo, promessa, uma vez que não se conhece qualquer es-tudo ou projeto para a sua constru-ção”, afirmou a deputada Carla Cruz.

A deputada recordou que a cons-trução da variante “é uma reivindi-cação que tem sido reclamada há vários anos pelas organizações re-gionais de Braga e Porto do PCP e levada à AR pelo Grupo Parlamen-tar do PCP, chegando inclusive a ser proposto pelo PCP, em anos suces-sivos, a inclusão de verbas em Or-çamento de Estado para a constru-ção desta variante, mas sucessiva-mente chumbada pelas maiorias PS ou PSD e CDS”.

O deputado Jorge Machado frisou

PCP, PS e PSD exigem a construção da variante à EN14

Patrícia Pereira

A Assembleia da República discute, a 7 de janeiro, três projetos de resolução, que recomendam ao Governo a execução da variante à Estrada Na-cional 14, entre os concelhos de Famalicão, Trofa e Maia.

que pretendem “a fixação de um ca-lendário de concretização desta obra” e que os partidos do Governo “pas-sem das palavras aos atos”. “Toda a gente diz que ela (variante) é funda-mental, que é importante para o de-senvolvimento, toda a gente conhe-ce a realidade, mas por responsabi-lidade política destes partidos (PS ou PSD e CDS) ela não foi concre-tizada”, denotou, mencionando que as intervenções pontuais na EN14, orçadas em 20 milhões de euros, é

“um mau sinal”, uma vez que tem como “característica a incerteza re-lativamente à sua realização, porque aponta muitas coisas para 2016, num cenário pós-eleitoral”.

Já Jaime Toga, membro da Co-missão Política do PCP, acrescen-tou que o Projeto de Resolução será discutido na AR “previsivelmente a 7 de janeiro”, frisando que “não che-ga ficar pela declaração de interes-ses, porque esta está feita há muitos anos e há um aparente consenso”. “A questão determinante é definir um calendário para o início da concre-tização da obra ainda este ano. Isto não é incompatível com a requalifi-cação da EN14, porque há de haver necessidade de fazer uma ou outra intervenção”, concluiu.

No documento apresentado à AR, os deputados do PCP reforçam que

“não se conformam com a inação de sucessivos governos, nem desistem de lutar pela concretização destas in-fraestruturas, vitais para o desenvol-

vimento económico e social do dis-trito de Braga e do Porto, denuncian-do ainda o comportamento dúplice de responsáveis políticos e eleitos do PS, PSD e CDS que em Famalicão, na Maia e na Trofa dizem defender a construção da variante à EN14, mas há cerca de 20 anos que impedem a sua concretização”.

Os deputados referem que além de servir “cerca de quase 310 mil pessoas”, no eixo da via estão lo-calizadas empresas que, atenden-do “à sua dimensão, ao volume de negócios e ao número de trabalha-dores que emprega, constituem um elemento central para a economia da região e do País, pelo que con-vém dar condições de acessibilida-des”, enumerando que “a EN14 tem um tráfego médio diário superior a 30 mil veículos”.

PS e PSD também apresentam Projetos de Resolução

Renato Sampaio, Nuno Sá, Isabel Santos, João Paulo Correia, André Figueiredo, Fernando Jesus, Gabrie-la Canavilhas, José Lello, Luísa Sal-gueiro e Miguel Laranjeiro, deputa-dos do Partido Socialista (PS), tam-bém apresentam um Projeto de Re-solução, que propõe que a “AR reco-

mende o Governo que dê, com cará-ter de urgência, seguimento ao pro-jeto e construção do lanço da varian-te à Estrada Nacional 14 entre Fama-licão, Trofa e Maia”.

Para os deputados socialistas a “EN 14 já não é uma solução de mo-bilidade neste denso espaço territo-rial, por ser uma via que já não con-segue escoar o elevado número de tráfego que nela circula diariamen-te, particularmente o tráfego pesa-do que serve o tecido empresarial da região”. “Sabemos que a construção deste projeto é importante para o de-senvolvimento da economia local e a mobilidade neste espaço territorial, contribuindo assim para a captação de investimentos, para a fixação de empresas e, por essa via para a coe-são económica e social”, justificam.

Apesar de “compreenderem as atuais restrições financeiras existen-tes no País” e conhecendo “o volu-me deste investimento”, os deputa-dos acreditam que “o custo/benefí-cio é francamente favorável ao de-senvolvimento deste projeto, pelo que não entendem a decisão deste Governo de o suspender”. “Em face das atuais circunstâncias, os proje-tos podem e devem ser implemen-tados em fases diferenciadas e não

paralisados em absoluto”, concluem.Também os subscritores do proje-

to de resolução, eleitos pelo PSD, a variante à EN14 é “uma obra prio-ritária, dado o seu caráter absoluta-mente decisivo para o elevado índi-ce industrial situado a norte da área Metropolitana do Porto e na área sul do Vale do Ave”.

Apesar de o projeto base da va-riante estar concluído e aprovado desde o final de 2011, os sociais-de-mocratas sublinham que é “admis-sível” que o mesmo possa ser retifi-cado, por forma a obter-se uma re-dução do seu custo, face à situação de “graves dificuldades” que o país atravessa, uma vez que a variante prevista implicaria um investimen-to estimado em 20 milhões de euros.

Numa visita a Famalicão, em ou-tubro, o primeiro-ministro admitiu que “não há dinheiro” para realizar a variante tal como ela estava pre-vista, mas sublinhou que o Gover-no “já tem uma solução” para resol-ver o congestionamento de trânsito na Estrada Nacional 14.

Segundo o projeto de resolução do PSD, há mesmo empresas que equa-cionam a deslocalização para outros concelhos, caso o problema de trân-sito não seja resolvido.

Comunistas não desistem da Variante à EN14

“Toda a gente diz que ela (variante) é funda-mental, que é importan-te para o desenvolvimen-to, toda a gente conhe-ce a realidade, mas por responsabilidade políti-ca destes partidos (PS ou PSD e CDS) ela não foi concretizada”

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4 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Depois de terem assinado o protocolo e recebido 50 por

cento do valor a 24 de julho, as as-sociações de âmbito social, recre-ativo, desportivo, religioso e juve-nil da freguesia de Bougado volta-ram a reunir-se com o executivo da Junta de Freguesia para receberem a última parte do valor.

“Sacos que transmitem afetos”. É desta forma que a Campanha do Saco, promovida pelo Lions Clu-be da Trofa, é apelidada. Trata-se de uma iniciativa que tem como objetivo recolher produtos de hi-giene para distribuir pelas famí-lias mais carenciadas do conce-lho, estando em vigor desde o dia

A importância da constru-ção da Variante à Estra-

da Nacional 14 (EN14) é assu-mida pela generalidade dos par-tidos políticos, por autarcas, pe-las populações e forças vivas dos vários concelhos envolvidos. Há anos que é assim, mas há anos que se espera pela solução deste problema que estrangula o trân-sito no centro da Trofa, dificulta o desenvolvimento económico e inferniza a vida a muitos dos que têm que atravessar esta estrada para as suas deslocações diárias.

Ao longo dos últimos vinte anos, candidatos e dirigentes partidários dos vários quadran-tes políticos vieram à Trofa dizer que concordavam com a necessi-dade de construção da variante. Alguns diziam até que achavam urgente a sua construção. Peran-te estes factos, seria de esperar que fosse fácil solucionar o pro-blema. Mas tal não tem aconte-cido por evidente falta de vonta-de política.

Em anos sucessivos, o PCP apresentou propostas de inclusão de verba para a construção da Va-riante à EN14 mas ela foi sempre chumbada. Com uma particula-ridade, quando o governo era do PS, o PSD e o CDS às vezes vota-vam a favor (chegaram mesmo a apresentar propostas próprias de atribuição de verbas) com a maio-ria PS a chumbar. Quando o go-verno era do PSD/CDS, o PS às vezes votava a favor da proposta do PCP (e penso que também che-gou a apresentar uma proposta) mas o PSD e o CDS chumbavam.

Nos últimos meses, autarcas

Sobre a varianteClarificar intenções,desmitificar posições

e dirigentes do PSD/CDS anda-ram a prometer fundos comuni-tários para a construção da Va-riante, mas o governo desses mes-mos partidos “tirou-lhes o tape-te” e recusou o que parecia con-sensual e evidente.

Agora, a Variante à EN14 vol-ta para a ordem do dia. Será dis-cutida na Assembleia da Repúbli-ca no dia 7 de Janeiro, com pre-visível votação dos projectos de resolução sobre o assunto no dia 9 de Janeiro.

Há Projectos de Resolução apresentados pelo PCP, pelo PSD e pelo PS. Todos eles serão dis-cutidos e votados.

Todos estes três Projectos de Resolução têm considerandos convergentes. Mesmo na parte resolutiva há uma convergência ao recomendarem ao governo a construção da Variante à EN14. No entanto, o PCP é o único que vai além de uma recomendação ao governo, apontando a neces-sidade de definir desde já um ca-lendário que garanta o início da construção durante o ano de 2015.

Se o PS e o PSD/CDS querem, finalmente, que a Variante avan-ce, têm que aprovar o Projecto de Resolução do PCP e pôr em marcha os trabalhos para a con-cretização desta obra. Sem mais desculpas, sem mais adiamen-tos, independentemente de mu-danças de governo que espero sinceramente ocorra o mais bre-ve possível.

Da parte do PCP não há equí-vocos nem mistificações. Que-remos que a variante comece a ser construída este ano. E os outros?

(por opção, não escrevo ao abri-go do chamado novo acordo or-tográfico)

JaimeToga

CRÓNICA

Lions promove recolhade produtos de higiene

27 de dezembro e terminando no dia 6 de janeiro.

Os pontos de recolha são o Res-taurante Regalo, Padaria/Pastela-ria Lírio Amarelo, Papelaria Novo Mundo, Café Sagitário, FiliMarc, Salão de Chá Ponto Xic e Café Grão de Aroma, sendo que os sa-cos serão colocados em todos os

cestos devidamente identificados.Já no sábado (3 de janeiro) de-

corre mais uma colheita de san-gue nos Bombeiros Voluntários da Trofa, das 9 às 12.30 horas. O Lions Clube da Trofa vai estar pre-sente para fazer recolha de produ-tos de higiene.

M.R.

Associações de Bougadorecebem subsídio

Os representantes das coletivi-dades reuniram-se no polo de San-tiago da Junta de Freguesia, no dia 23 de dezembro, para receberem os restantes 50 por cento do valor do protocolo.

Segundo Luís Paulo, presidente da Junta de Freguesia de Bougado, o executivo fez um protocolo com

as associações, de forma a serem “parceiros” e “fazerem aquilo que tão bem sabem fazer”.

Com este protocolo, as associa-ções ficam responsáveis pela dina-mização de certas iniciativas que constam no seu plano de atividades, enquanto a Junta atribuiu uma ver-ba para colaborar nas despesas. P.P.

O Clube de Caçadores da Trofa vai promover uma batida às rapo-sas no dia 11 de janeiro, na Zona de Caça Municipal (ZCM) da Tro-

Batida às raposasfa. As inscrições e pagamentos de-vem ser feitos no dia e no local da concentração, numa padaria junto ao Continente, pelas 8 horas. O pre-

ço é de cinco euros e os caçadores que pretendem participar devem fazer-se acompanhar de todos os documentos exigidos por lei. M.R.

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 5 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Ano novo, fatura nova. Em 2015, a tarifa da água nos concelhos da Trofa e San-

to Tirso volta a subir. Depois de o preço ter sofrido uma diminuição de cerca de 0,5 por cento e que se fez sentir de julho a dezembro deste ano, no novo ano, a fatura vai subir 3,5 por cento. Este é o resultado da assinatura do terceiro aditamento ao contrato de concessão para o abastecimento de água com a Indaqua, no mês de julho.

As negociações dos municípios com a con-cessionária permitiram que a subida da tari-fa em 2015 não fosse tão acentuada como es-tava anteriormente definida, de 5,7 por cento.

Assim como no próximo ano, também em janeiro de 2016, os utilizadores vão sentir novo agravamento da fatura, também na or-dem dos 3,5 por cento. Só em 2017 é que não vai sofrer variação. Recorde-se que o contra-to com a Indaqua foi assinado em 1998, ainda quando a Trofa estava anexada a Santo Tirso e, por isso, os dois municípios regem-se pelas mesmas condições.

Segundo o relatório anual “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Huma-no” apresentado publicamente pela da En-tidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), nos concelhos da Trofa e Santo Tirso a qualidade da água é segura para consumo humano, mas, segundo a Deco, este bem essencial paga-se caro.

Vem a Direção da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa, na sequência da As-sembleia de Freguesia de Bougado, do passado dia 19 de dezembro de 2014, e no que respei-ta ao assunto em que a Cruz Vermelha da Trofa, viu o seu nome envolvido face à afirmação proferida pelo Exmo Sr Presidente da Junta de Freguesia de Bougado, tendo afirmado que a Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa “não aceitou o protocolo”, cumpre-nos afirmar perentoriamente que tal não corresponde inteiramente à verdade.

Nunca existiu, por parte da Junta de Freguesia de Bougado, uma intenção clara de prévia discussão dos conteúdos a incluir no suposto protocolo, não tendo a direção da Cruz Verme-lha sido consultada com o propósito de constatarem as necessidades, objetivos e ações a de-senvolver pela Delegação, para o devido enquadramento em protocolo.

A Direção da Cruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa, entendeu não estarem reu-nidas as condições necessárias para se firmar uma parceria efetiva, tendo apenas, a seu pe-dido, recebido de véspera a minuta que versava as seguintes cláusulas:

Preço da água sobe em 2015Cátia Veloso

O relatório confirma que a qualidade da água dos concelhos da Trofa e Santo Tirso é cem por cento segura. Já a Deco alertou que é a que tem o preço de abastecimento mais elevado. Segundo a simulação apresentada, para 120 metros cúbicos, a fatura cifra-se nos 430,91 euros, desde o abastecimento de água (239,03 euros), saneamento (105.12 eu-ros) e resíduos sólidos urbanos (86,76 euros). Já a simulação do valor para consumo de 180 metros cúbicos anuais apresenta um total de

“558,27 euros”, em que “327,39 euros” corres-ponde ao abastecimento de água, “144,12 eu-ros” ao saneamento e “86,76 euros” ao dos re-síduos sólidos urbanos. Segundo a Deco, es-tes são os “tarifários em vigor em setembro de 2014” e “os valores apresentados não in-cluem IVA”. A Trofa aplica um tarifário so-cial “reduzido para resíduos sólidos urbanos” e uma “redução no serviço de resíduos sólidos” para “reformados com carência económica”.

ComunicadoCruz Vermelha Portuguesa – Delegação da Trofa

A atuação empreendida pela Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa vai muito além do que tal apoio traduzido em protocolo, pode e deve sustentar, ultrapassando a componente financeira, onde a articulação com os meios operacionais e dispositivos públicos possiblitam a amplificação da nossa atuação social, através do apoio alimentar confecionado que atingiu as 10852 refeições em 2014 e trabalhando cerca de 1520 agregados num total de 4400 pesso-as ao nível de ação social no concelho da Trofa.

É neste contexto que pretendemos esclarecer a população, que a Cruz Vermelha Portugue-sa Delegação da Trofa esteve, está e estará sempre disponível para estabelecer protocolos de cooperação com entidades públicas ou privadas, de forma neutral e imparcial, desde que am-pla e objetivamente delineados e que se revelem de interesse social.

Foi absolutamente redutora a forma como foi transmitido em Assembleia e transcrito para os meios de comunicação social, por parte de quem assume um papel de enorme responsa-bilidade na Freguesia, de que a Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa “não aceitou o protocolo” e que em nada elucidou, nem pretendeu produzir um esclarecimento comple-mentar que traduzisse a verdade dos factos.

Não tratamos as nossas ações com imposições ou conformismos que se julgam inerentes ao processo, tratamos com objetividade e responsabilidade o papel que voluntariamente ocu-pamos sem estarmos algemados a interesses secundários.

Reiteramos a disponibilidade para dialogar com o executivo da Junta de Freguesia de Bou-gado, mantendo o propósito e a firmeza com que entendemos que assuntos desta delicadeza deverão ser tratados, em benefício dos mais carenciados, sendo para onde a Direção da Cruz Vermelha Portuguesa Delegação da Trofa continuará a conduzir a sua ação.

Daniela EstevesPresidente da Cruz Vermelha Portuguesa

Delegação da Trofa

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6 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Cátia Veloso

Hermano martins

O presidente, José Ferrei-ra, apresentou a proposta

do executivo de anular a ratifica-ção da Assembleia de Freguesia da decisão da Junta de não aceitar a delegação de competências para a manutenção das ruas. Na altura, o presidente explicou que um dos motivos para não assinar o contrato com a autarquia era a existência de uma cláusula que “transferia para as juntas de freguesia a responsa-bilidade de pagar as indemnizações dos danos causados nos acidentes de viação que ocorrerem devido ao mau estado das estradas”. José Fer-reira discordava também que a ver-ba, que “já era atribuída pela Câma-ra, praticamente desde que a Trofa é concelho”, fosse canalizada, ex-clusivamente, para a manutenção das vias, quando até então servia para “outro tipo de investimentos, como uma reparação de um lava-douro público ou intervenção no cemitério”.

Segundo o autarca, depois desta decisão, Junta e Câmara Municipal mantiveram “as negociações a fim de modificar o protocolo”, que es-tão “encaminhadas” para culminar

“na assinatura de um novo protoco-lo com moldes diferentes”, em 2015. Mas, para isso, disse, era necessá-rio “revogar” a decisão tomada no verão para que haja um novo acor-do entre as partes.

O Orçamento, Plano de Ativida-des e Mapa de Pessoal para 2015 foi aprovado pela maioria socialista na Assembleia de Freguesia do Co-ronado. Os elementos da coligação PSD/CDS abstiveram-se e, pela voz de Ricardo Santos, criticaram o fac-to de o plano de atividades “ser qua-se uma fotocópia” do apresentado no ano anterior.

“Em 2014 não foi feito rigorosa-mente nada. À parte da ação social, a obra que deveria ser feita conti-nua toda explanada no plano”, acres-centou.

O membro referiu-se ainda aos

Junta recua para assinar protocolo de delegaçãode competências “com outras condições”Apesar de ter sido aprovado por unanimidade, o assunto deu muito que falar na Assembleia de Freguesia do Coronado, realizada no dia 19 de dezembro. A proposta de ratificação da deliberação do executivo da Junta para anular a decisão tomada de não assinar o contrato interadmi-nistrativo de delegação de competências para a manutenção das ruas da freguesia, em agosto de 2014, motivou uma acesa discussão entre os ele-mentos eleitos do PS e os da coligação PSD/CDS-PP.

Maioria socialista aprova Orçamento e Plano de Atividadefontanários, questionando se a aná-lise da qualidade da água é um pro-cesso a desencadear pela Junta. “Há pessoas de fora da freguesia que vão buscar água, elas precisam de saber se é própria ou imprópria para con-sumo. Nem que se ponha uma pla-ca”, afirmou.

Sobre a reclamação que o executi-vo pretende fazer para o “reforço da iluminação pública”, Ricardo San-tos considera que “é preciso ver os postes com lâmpadas que não fun-cionam”.

Em resposta, José Ferreira afir-mou que, relativamente ao que cons-

ta no Plano de Atividades, este “é plurianual e, naturalmente há obras que se repetem, porque é para se-rem realizadas ao longo do manda-to”. “Há ruas que queríamos requali-ficar e alguns dos projetos enviamos à Câmara, como nos solicitou, só que esta entendeu deixar cair os or-çamentos que enviamos e voltamos a inclui-los no nosso plano”, afirmou.

Sobre os fontanários, o autarca re-feriu que “a Junta não tem responsa-bilidade de fazer análises e por isso há placas a indicar que a água é im-própria para consumo”. No entanto, acrescentou, estes locais “aparecem

várias vezes vandalizados e as pla-cas desaparecem”.

Relativamente ao reforço da ilumi-nação pública, José Ferreira indicou que “há postes que ainda não foram religados” de acordo com a delibera-ção do executivo camarário de repor toda a iluminação no concelho, so-bretudo “na zona não habitacional”.

A Assembleia de Freguesia apro-vou ainda, por unanimidade, o regi-me de tempo inteiro do presidente da Junta. No período de intervenção do público, Modesto Torres questio-nou o executivo sobre “se tem co-nhecimento de alguma autorização

da Câmara ou da CCDR-N para al-gum aterro em S. Mamede do Co-ronado, no limite com a freguesia de Santa Maria de Avioso”, acres-centando que, além de “estar situa-do em REN (Reserva Ecológica Na-cional)”, está a ser feito “com alte-ração do solo, que é expressamente proibido por lei”. José Ferreira afir-mou desconhecer o caso, referindo que vai averiguar.

Durante a Assembleia, José Fer-reira indicou que a auditoria que o executivo solicitou às contas de S. Romão do Coronado “foi realizada e está disponível para consulta”. C.V.

Ricardo Santos, elemento da co-ligação – que tinha votado contra a decisão da Junta de não assinar o protocolo - manifestou “espan-to” por ver o assunto voltar à As-sembleia, no entanto afirmou que

“mais cedo ou mais tarde” o presi-dente “iria refletir e ver que tomou uma decisão precipitada”. “Pena que quem ficou a perder foi a fre-guesia e as pessoas que nela habi-tam, pois no espaço de seis meses, a Junta perdeu 71 mil e 280 euros”, acrescentou.

O elemento da Assembleia consi-dera que “o senhor presidente e to-dos aqueles que assinaram contra o protocolo ficam intimamente li-gados à impossibilidade de inves-timento, impedindo o seu desen-volvimento”.

Em resposta à acusação, Alda Silva, do PS, afirmou que “o exe-

cutivo não assinou as condições que o protocolo oferecia”, questio-nando se “não devia a Câmara as-sumir, neste tempo”, a competên-cia de reparar as vias.

Também o socialista Vítor Mar-tins repisou o assunto, referindo-se à declaração de voto da oposição de agosto, que referia que o Muni-cípio faria o lugar da Junta na ma-nutenção das ruas: “Então, eu gos-tava de saber quantos buracos se taparam na vila. Se taparam, não gastaram os 70 mil euros”.

Por sua vez, Adriano Vasconce-los, da coligação PSD/CDS, afir-mou que viu “a Câmara, junto ao Soeiro (em S. Mamede) a pôr piso novo e um carro da Câmara a tapar buracos na Nacional 318”.

José Ferreira defendeu que “a Junta não perdeu 71 mil euros” e que “a freguesia foi prejudicada

nesse investimento, mas não por culpa deste executivo, porque se não assinou o protocolo, a Câma-ra deveria ter assumido essa com-petência”. O edil afiançou que o Município “tapou 14 buracos” e que a verba relativa ao protoco-lo “é devida” ao Coronado, “a par-tir do momento em que é delibe-rada”. “Apesar disso”, destacou, a Junta “tem vindo a intervir nalgu-mas vias, por uma questão de se-gurança das pessoas”.

O autarca reiterou que o que foi colocado em causa no protocolo foi a cláusula sobre a responsabi-lidade dos danos causados nos si-nistros. “Ter de pagar indemniza-ções, com os acidentes graves que têm ocorrido, os 71 mil euros po-dem não chegar”, atestou.

Com a nova ratificação da As-sembleia de Freguesia, que anula

a anterior sobre a decisão da Jun-ta de não assinar o protocolo, estão novamente abertas as portas para a negociação com a Câmara Munici-pal. Segundo José Ferreira “have-rá cedências das duas partes” e o novo protocolo será elaborado me-diante “novas condições”.

No período de intervenção do público, Modesto Torres questio-nou se as verbas oriundas do FFF (Fundo de Financiamento de Fre-guesias) “não servem” para tapar buracos, refutando a consideração do presidente de que a Junta não tem responsabilidades de fazer a manutenção das vias.

José Ferreira respondeu que o FFF “tem competências bem defi-nidas pela lei” e “no que respeita a tapar buracos não vem lá nada”. “O que refere é apenas manutenção de caminhos, passeios e arruamentos. Não é por nada que a autarquia faz o protocolo”, concluiu.

Executivo viu oposição abster-se no Orçamento e Plano de Atividades

José Ferreira disse que Junta e Câmara Munici-pal mantiveram “as ne-gociações a fim de mo-dificar o protocolo”, que estão “encaminhadas” para culminar “na assi-natura de um novo pro-tocolo com moldes dife-rentes”, em 2015.

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 7 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Atualidade

Os membros da Assembleia de Freguesia do Muro apro-

varam por unanimidade o Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e Orçamento para o ano de 2015. Segundo o presidente da Junta, Carlos Martins, o orçamento de

“205 mil euros” é “o maior” que já tiveram, para o qual contribuem os “cerca de 70 mil euros” de re-ceitas, que vêm dos Fundo de Fi-nanciamento das Freguesias e do protocolo de Delegação de Com-petências com a Câmara Munici-pal da Trofa.

Quanto ao PPI, Carlos Martins afirmou que tem “vindo a diminuir, porque tem sido feito, não poden-do estar a pôr coisas que são inexe-quíveis”. Dos projetos para 2015 fa-zem parte a “requalificação do ca-minho da Avenida de S. Gens com a EN14”, a “requalificação do re-cinto da Capela de S. Pantaleão”, a “requalificação do cemitério”, começando por fazer “um projeto para aprovação das respetivas en-tidades”, a “requalificação do ter-reno de utilidade pública na Agra da Cana”, que já foi “vedado e em

Dois mil e catorze chegou ao fim. Um ano que, para não

variar, foi de crise para a maioria e da habitual festa para os suspei-tos do costume. Entre as prescri-ções da criminalidade bancária e o crescimento e multiplicação dos boys governamentais, o número de milionários aumentou 30% face a 2013, o governo garantiu o aumen-to das despesas intermédias dos ministérios num Orçamento de Es-tado cada vez mais magro e as mor-domias das elites governantes man-têm-se praticamente intocáveis. Pelo caminho, os índices de corrup-ção continuam preocupantes, a po-breza alastrou e a mentira da desci-da do desemprego foi exposta pelo Banco de Portugal que revelou um golpe de propaganda que mais não foi do que uma feliz conjugação en-tre uma emigração galopante e um plano para usar estágios profissio-nais criados pelo governo para al-drabar estatísticas e dar conteúdo a vídeos de propaganda.

O plano de austeridade chegou ao fim e a retoma foi decretada, mas a realidade mostra-nos que só conseguimos ir aos mercados pela mão do Banco Central Euro-peu e que os nossos passos continu-am a ser monitorizados pela Troi-ka. A economia mantém-se débil, o anunciado crescimento das ex-portações é alicerçado em meia-

-dúzia de grandes grupos econó-micos sem impacto significativo na economia real e na vida das pes-soas e a anunciada reforma do Es-tado continua a resumir-se ao au-mento dos impostos, aos cortes sa-lariais e em pensões e ao emagreci-mento do Estado Social. A par de tudo isto, as privatizações que Pas-sos Coelho garantia não serem ne-cessárias em 2011 foram converti-das em renacionalizações, maiori-tariamente atribuídas a empresas estatais da China, uma ditadura de partido único.

A justiça continua a ser ilustra-

JoãoMendes

CRÓNICA2014 em RevIstA tiva da realidade portuguesa. Se é

verdade que a prisão de Sócrates é histórica, apesar dos contornos de reality show, não é menos ver-dade que o arquivamento do caso dos submarinos, a impunidade to-tal do caso BPN, anedota que foi o caso Tecnoforma ou os vistos Gold, que levaram à justiça alguns pe-quenos peixes deixando os tuba-rões imunes, nos demonstram que precisamos de um exército de ju-ízes como Carlos Alexandre para limpar o entulho e castrar, de uma vez por todas, a corrupção e o trá-fico de influências.

Lá fora assistimos a uma crise na fronteira do antigo império soviéti-co, que nos foi vendida como uma pura e simples agressão de Mosco-vo a Kiev quando na realidade foi também precipitada por outros fac-tores, com espionagem norte-ame-ricana e pressão diplomática euro-peia à mistura. Guerra Fria. Ali ao lado, no turbulento Médio Oriente, ergueu-se o perigoso e radical Es-tado Islâmico e a violência pare-ce não ter limites. Na Europa, os movimentos anti-sistémicos co-meçam a ganhar terreno às orga-nizações políticas tradicionais, es-gotadas na sua própria inércia, e é expectável que o Syriza e o Pode-mos saiam vencedores das legisla-tivas de 2015. No Vaticano, o Papa Francisco transformou-se num re-volucionário improvável e sem pre-cedentes, trazendo consigo um dis-curso sagaz e corajoso que instigou o não-conformismo, incomodou os grandes lobbies e rejuvenesceu um Vaticano estático e cinzento.

Deixarei a realidade local para o meu próximo artigo, não sem antes vos desejar um 2015 próspero e ple-no de realizações. Um abraço for-te deste vosso conterrâneo, com a certeza que a esperança será sem-pre a última a morrer e que o futu-ro será sempre aquilo que nós qui-sermos. A mudança estará sempre nas nossas mãos.

(este texto foi escrito ao abrigo da lín-gua portuguesa que aprendi na escola)

Assembleia de Freguesia do muro

Aprovado orçamento de 205 mil eurosO final da Assembleia de Freguesia do muro, que se realizou na noite de segunda-fei-ra, 29 de dezembro, ficou marcado pelos cantares de janeiras pelo Grupo de Jovens sem Fronteiras do muro.

Patrícia Pereira

princípio será ali colocado como na Aldeia Nova um parque geriátrico”, a colocação de “uma cobertura na capela mortuária” e a repavimen-tação da “Rua Central de Vilares”, entre outras.

Antes do período da ordem do dia, Margarida Pinto, elemento dos Inde-pendentes pelo Muro, apresentou à mesa uma proposta para discussão da atribuição do nome Largo da Es-talagem ao “largo próximo do Lar-go da Serra e da Rua José Moura Coutinho (EN14)”. Segundo a pro-

posta apresentada, o largo, “sem nome atribuído até então”, deverá ser denominado de Largo de Esta-lagem, porque “em tempos já aco-lheu uma estalagem que se apelida-va de Estalagem do Jonas” e, como a freguesia “já acolheu várias esta-lagens, era uma forma de eternizar esse comércio”. A proposta foi apro-vada por unanimidade.

Também Carlos Martins suge-riu “um voto de louvor” à Juven-tude Sem Fronteiras do Muro, por

“aquilo que conseguiram para a fre-guesia”, ao terem vencido o Orça-mento Participativo Jovem deste ano com um projeto para equipar o Centro Paroquial. “Era impensável a freguesia mais pequena chegar a S. Martinho e trazer os 15 mil eu-ros em material”, afirmou, contan-do que o projeto surgiu com “tan-ta vontade e dinamismo de ven-cer”, tendo enumerado Margarida Pinto, Pedro Amaro e Conceição Campos como “os protagonistas”. O voto de louvor foi aprovado por unanimidade.

Já com quatro abstenções do PSD/CDS foi aprovado por maioria a al-teração ao Regimento da Assem-bleia de Freguesia. Segundo o pre-sidente da Assembleia, António Fer-reira, com esta proposta pretende

“salvaguardar a ausência de elemen-tos de mesa nas assembleias”. Para Ana Sofia, do PSD/CDS, este pon-to “é desnecessário”, uma vez que no “ponto 8.º já está prevista esta situação”, onde consta que “se fal-tar o presidente pode ser substituído pelo primeiro secretário e este pelo segundo” e que “a mesa deve estar sempre completa”, tendo “o presi-dente a capacidade de chamar quem quiser para compor a mesa”.

Grupo de Jovens cantou as janeiras

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

À porta do auditório da Jun-ta de Freguesia de Bouga-

do, em S. Martinho, Josefina Cam-pos recolhia os bilhetes para o es-petáculo da Escola Passos de Dan-ça, baseado no “Feiticeiro de Oz” e que também teve momentos de ho-menagem ao fado, Património Ima-terial da Humanidade. Juntamente com outras mães de alunas, Jose-fina contribuiu para a organização deste evento de angariação de fun-dos para a ida de dez alunas a um concurso internacional, na Ingla-terra, para o qual foram nomeadas.

“Resolvemos realizar uma série

Para terminar o ano em gran-de, e como já é habitual, os Meni-nos Cantores do Município da Tro-fa despediram-se de 2014 com o

“Concerto à Minha Avó”. O even-

O auditório da Junta de Fregue-sia de Bougado, em Santiago, vai ser palco do 9.º Encontro de Can-tares de Reis. O evento, promovido pelo Grupo Danças e Cantares de Santiago de Bougado, está marca-do para as 21.30 horas deste sába-do, 3 de janeiro.

Espetáculo angaria fundospara viagem de dez bailarinas a Inglaterra

Cátia Veloso

Cerca de meia centena de meninas da Escola Passos de Dança protagonizou um espetáculo de dança, que reverteu para a viagem de dez baila-rinas a um concurso internacional, em Inglaterra.

de iniciativas para angariar ver-bas que possam suportar os cus-tos e também ajudar aquelas famí-lias que, de outra forma, não con-seguiriam que as meninas fossem. Com esta ajuda, pretendemos que todas as que foram escolhidas pos-sam ir”, explicou Josefina Campos.

Márcia Ferreira, responsável pela Passos de Dança, salientou o papel dos pais no desafio de le-var todas as bailarinas nomeadas ao concurso internacional, cujos eventos organizados “estão a dar bastantes frutos”. A própria esco-la, sublinhou, “tem um cunho so-cial muito grande, porque não pra-tica os mesmos preços do restante

mercado”. No dia 31 de janeiro, re-aliza-se um jantar na Casa do Moi-nho, na EN14, junto à Capela San-

ta Luzia, em Santiago de Bouga-do, também para angariar fundos.

Cerca de 50 bailarinas partici-

param no espetáculo que encheu o auditório de pais, outros fami-liares e amigos.

Meninos Cantoreshomenageiam mães e avós

to decorreu na quarta-feira, 31 de dezembro, na Igreja Paroquial de S. João Batista de Guidões, onde fo-ram homenageadas todas as mães e avós do concelho. M.R.

Danças e Cantares promoveEncontro de Cantares de Reis

Além do grupo da casa, o espetá-culo será animado pela Associação Folclórica “Cantarinhas da Triana” (Gondomar), Rancho Folclórico de Santa Eulália de Lamelas (Santo Tirso) e Grupo Folclórico da Cor-redoura (Guimarães).

M.R.

Espetáculo baseado no “Feiticeiro de Oz”

Enquanto as famílias tro-fenses estavam reunidas, na ceia de Natal, esta era a equi-pa que estava pronta para qualquer imprevisto.

Estes soldados da paz ab-dicaram de estar com as suas famílias para garantir a se-gurança de bens e pessoas. Já na última noite do ano, quando às 12 badaladas to-dos se reunem com família e amigos para festejar a che-gada do novo ano, a equi-pa de serviço no quartel dos Bombeiros da Trofa estava a postos para fazer face a si-tuações de emergência, abdi-cando assim das comemora-ções para garantir o socorro à população. As duas noites festivas foram tranquilas já que os bombeiros apenas fo-ram chamados para um ser-viço em cada uma das noites.

Bombeiros longe da família para garantir prestação de socorro

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 9 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Região

Localizado no centro da cidade, o Parque da Ribeira do Ma-

tadouro, “espaço verde de excelên-cia”, tem uma extensão de hectare e meio e faz hoje parte integrante da estrutura ecológica do Município de Santo Tirso. O objetivo da Câmara Municipal foi criar um espaço verde, direcionado para a interpretação da natureza, aberto à população e “es-timulando formas ativas” e “passi-vas” de recreio.

Para o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, esta dis-tinção é “um enorme orgulho”. “É sempre uma grande satisfação ver um projeto municipal reconhecido a nível internacional”, salientou, acre-ditando que o Parque da Ribeira do Matadouro “é um espaço que pode

Depois de, há dois anos, a autar-quia ter decidido desligar metade dos pontos de luz no âmbito de uma política de contenção de custos, a iluminação pública volta a funcio-nar em pleno em Vila Nova de Fa-malicão, num processo que contou com a parceria da EDP Distribui-ção, Cooperativa Elétrica de S. Si-mão de Novais e Cooperativa Elé-trica do Vale D’Este.

O presidente da Câmara, Paulo Cunha, destacou o esforço feito na eficiência energética e que come-çaram pela substituição de lâmpa-

O aumento das dificuldades fi-nanceiras das famílias ao longo de 2014 foi notório. Este Natal, a Câ-mara Municipal de Santo Tirso atri-buiu 1100 cabazes a outros tantos agregados familiares, representan-do um aumento de 20 por cento em relação ao ano 2013.

Os produtos que compõem os ca-bazes de Natal atribuídos pela autar-

Parque da Ribeira do Matadourodestacado internacionalmente

Mónica RibeiRo

Foi na última edição da World Landscape Architeture, publicação de referência da arquitetura paisagista, que o Parque da Ribeira do Mata-douro, em Santo Tirso, se destacou entre as mais interessantes obras de arquitetura paisagista do mundo.

ser usufruído não só pela população do concelho, mas também por quem visite Santo Tirso”.

Foram as particularidades deste espaço verde que a World Landsca-pe Architeture realçou no artigo, de-dicado ao Parque da Ribeira do Ma-tadouro. Na apreciação, a publica-ção sublinha que o projeto “integra

elementos naturais e artificiais que promovam estilos de vida urbanos de qualidade”.

Na reportagem da revista pode ler--se que “o objetivo geral foi o de esti-mular a população para a importân-cia ambiental”. Essa conquista deve-

-se “a várias estratégias”. O artigo faz ainda referência à utilização dos

materiais e equipamentos que com-põem o parque: percursos interpre-tativos, uma ciclovia, preservação da vegetação arbórea existente e ar-ticulação deste espaço com o Mu-seu Internacional de Escultura Con-temporânea.

Os objetivos do parque organi-zam-se nas componentes ecológi-cas, sociais e económicas, sendo que as estruturas interpretativas, de ca-rácter escultórico, em fibra de vidro, integram o mobiliário e equipamen-to urbano. De modo a minimizar a manutenção do parque, foram tam-bém escolhidos materiais resistentes ao vandalismo e espécies vegetais adaptadas às condições climatéricas.

Segunda fase avançano próximo ano

É já em 2015 que inicia a segunda

fase de intervenção no Parque da Ri-beira do Matadouro, prevendo-se a expansão das zonas verdes em “cer-ca de um hectare e meio” e a requali-ficação do edifício existente no local, através da criação de um Centro de Juventude e várias iniciativas lúdi-cas e culturais para animar o espaço.

O espaço de lazer resultou do pro-jeto “Slow Fast Landscape”, executa-do pela equipa “arq. arquitetos” para o concurso internacional Europan 9, e surgiu da requalificação paisagís-tica da Quinta do Tapado, uma uni-dade agrícola encaixada no vale da ribeira do Matadouro.

Saiba que o Parque da Ribeira do Matadouro constitui uma “impor-tante cintura verde”, voltada para a interpretação da natureza e aberta à população, juntamente com os terre-nos pertencentes ao Mosteiro de São Bento e do Vale do Rio Ave.

Câmara tirsense gastou 25 mil euros em 1100 cabazes quia foram adquiridos no comércio tradicional de Santo Tirso, como uma forma de incentivar e estimu-lar a atividade económica local. O cabaz é composto em exclusivo por bens alimentares: bacalhau, espar-guete, açúcar, óleo, azeite, arroz, bo-lachas, leite, aletria e bolo-rei. Estes cabazes representam para a Câma-ra Municipal “um investimento de

25 mil euros”. “Este pequeno gesto é apenas um dos exemplos que a Câ-mara Municipal tem assumido pe-rante o pequeno comércio e que, ao longo do ano, se tem refletido atra-vés da dinamização de diversas ati-vidades culturais e de lazer que vi-sam beneficiar os nossos comercian-tes”, advoga o presidente da autar-quia, Joaquim Couto.

Por outro lado, o Município man-teve a preocupação de distribuir os cabazes de Natal, tendo em conta um cuidado trabalho de cruzamen-to de dados, que resulta do acompa-nhamento feito, durante todo o ano, em colaboração com outras entida-des de cariz social do concelho, jun-to das famílias carenciadas sinaliza-das. O presidente da Câmara Mu-

nicipal de Santo Tirso entende que este “é um gesto simbólico, mas que, infelizmente, dado o contexto eco-nómico e social que o país atraves-sa, vai ganhando importância cres-cente”. “Por um lado, ajudamos as famílias que vivem em piores difi-culdades e, por outro lado, apoiamos o comércio tradicional que também sofre com esta crise”, explicou edil.

Famalicão repôs iluminaçãopública e aumentou eficiência energéticaNa freguesia de Calendário acendeu-se o último ponto de luz que faltava para completar o processo de ligar toda a iluminação pública do concelho de Vila Nova de Famalicão. Aconteceu no dia 22 de dezembro, em plena luz do dia, e pelas mãos do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha.

cátia Veloso das de mercúrio por outras de va-por de sódio e a renovação das lu-minárias e balastros.

Paulo Cunha garantiu ainda que a autarquia vai estar atenta “à evo-lução tecnológica” e “ao contexto de oportunidade do quadro comu-nitário”, no sentido de, “com o me-nor impacto possível no orçamento municipal e dando o melhor servi-ço aos famalicenses, executar um investimento que tenha como retor-no a poupança da fatura da energia”.

A Câmara Municipal anunciou ainda que vai ampliar a rede servi-da por reguladores de fluxo energé-tico e introduzir a tecnologia LED

nalgumas situações.Estela Veloso, presidente da

União de Freguesias de Vila Nova

de Famalicão e Calendário, estava “satisfeita” por ver concluído um processo que causou muita preo-

cupação e sentimento de insegu-rança na população. “Devemos ter sido os clientes mais chatos da EDP, com o envio de pedidos. Ti-nha 11 situações mais difíceis, que foram resolvidas ao longo do tem-po”, afirmou.

Por sua vez, Mário Guimarães, diretor geral do Norte da EDP Dis-tribuição, afirmou que a empresa

“tem um relacionamento de muita proximidade com as autarquias” e que “estará sempre na disposição para, de acordo com as restrições, poder ir ao encontro dos desejos” dos clientes.

Parque da Ribeira do Matadouro tem extensão de hectare e meio

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10 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

2014 em revistaDurante o ano 2014 foram vários os acontecimentos que marcaram a atualidade no concelho da Trofa e na região. A equipa do NT

e da TrofaTv trabalhou todos os dias para levar até si toda a informação. Na primeira edição de 2015, fazemos uma retrospetiva dos assuntos mais relevantes e relembramos algumas das notícias que publicamos nas diversas áreas como política, educação, seguran-ça e desporto.

Trofa

Cheias causam estragosO vento forte e as chuvas que caíram sem parar entre o dia 2 e 3 de janeiro, provocaram o caos no con-

celho da Trofa, com ruas cortadas ao trânsito, viaturas submersas e soterradas. Este é um cenário que se repete todos os anos.

Inês Reis descobriu, em 2012, que sofria de um carcinoma mio-epitelial de partes moles da região lombar, um tumor raro, sobre o qual um médico norte-americano, que ajudou médicos portugueses, referiu haver “29 casos em todo o mundo”. O Notícias da Trofa foi um dos primeiros órgãos de comu-nicação a relatar o caso, depois de alertado pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia da Trofa. A história ganhou expressão, foi dis-seminada pelos concelhos da Trofa e Maia e foi motivo de várias ini-ciativas de solidariedade que an-

- Transladação ocorrida no dia 4 de setembro, no cemitério de S. Bartolomeu, esteve envol-ta em polémica. Susana Ferrei-ra assegura que viu corpo “em decomposição e com as pernas a rasto” ser transportado pelo coveiro. Família desmentiu, ga-

rantindo que ossadas de senho-ra que faleceu “há 21 anos” es-tavam “cobertas por um lençol”.

- Raul, o menino residente em Santiago de Bougado que nas-ceu com hidrocefalia e a espi-nha bífida recebeu equipamen-to que serve para ajudar a fazer

extensão das pernas e a apoiá--lo para se colocar de pé.

- Durante a Assembleia de fre-guesia de Bougado, o presiden-te da junta, Luís Paulo Sousa, adiantou que segundo informa-ções que tem a Segurança So-cial está em reformulação e cor-

re o risco de fechar o seu posto de atendimento em Santiago de Bougado. Assim o concelho po-derá perder o único local onde são prestados os serviços da Se-gurança Social no concelho da Trofa, passando a ter de deslo-car-se ao concelho de Santo Tir-

so. Recorde-se que o posto de atendimento na Trofa foi criado no início dos anos 80, bem antes da saída das então oito fregue-sias que hoje compõem o con-celho da Trofa do município de Santo Tirso.

Inês foi exemplo de coragem na luta contra o cancro

gariaram fundos para Inês poder ser tratada na clínica, uma vez que os recursos financeiros da família escassearam. A jovem acabou por não resistir à doença e perdeu a vida no início de novembro.

Também aconteceu...

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 11 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

2014 em revista

A requalificação dos parques, ini-ciada em 2013, não foi concluída a tempo da ExpoTrofa. Seguiram-se as Festas em honra de Nossa Senho-ra das Dores, que ao contrário do que foi assumido pela Câmara Mu-nicipal para com a Comissão de Fes-tas e o pároco Luciano Lagoa, tam-bém não se realizaram nos Parques por incumprimento do prazo esta-belecido. Apesar de estarem a de-correr as obras de requalificação no Parque Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro, a procissão man-teve parte do percurso, entrando na alameda dos Parques e circundan-do a Capela. Findo o ano de 2014, as obras continuam por acabar, com um dos empreiteiros que compunha o consórcio, a ABB, a abandonar a obra, tendo ficado apenas a empresa que ganhou o concurso público, Eu-ropa Ar-lindo. A empreitada ainda terá muitos meses pela frente até ser dada como executada na totalidade apesar do Quadro Comunitário es-tar para encerrar, podendo a Câma-ra da Trofa ter de vir a devolver as verbas já recebidas de Fundos Co-

Refeições oferecidas pela Cruz Vermelha às pessoas com dificul-dades socioeconómicas passaram a ser confecionadas na cozinha da sede dos Bombeiros Voluntários, no início de novembro.

Obras dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiroe Parque das Azenhas inacabadas

Mulher acusa enfermeira de falta de assistência

Comando dos bombeiros demite-se Savinor investe 1,5 milhões para acabar com odores

Coronado perdeduas agências bancárias

Angariar fundos para doentes com ELA

Bombeiros receberam viaturas novas

munitários se não cumprir os pra-zos de encerramento da candidatura.

Mas em matéria de obras, a Câ-mara Municipal continuou em 2014 a não conseguir dar resposta a ou-tra grande empreitada. O Parque das Azenhas continua com a empreita-da parada. O mau tempo que se fez sentir em outubro e novembro de 2013 provocou estragos avultados e, apesar de ter já passado todo o verão, outono e estar-se novamen-te no inverno, as obras parecem es-tar congeladas. Prometido o reinício dos trabalhos, o Parque ficou “aban-donado durante toda a primavera e

verão, situação que motivou críticas dos trofenses e o abandono da obra por parte da empresa que ganhou o concurso para execução da emprei-tada, a ABB. De acordo com infor-mação a que o NT teve acesso, a ABB teria proposto à Câmara Mu-nicipal da Trofa executar sozinha a empreitada, situação que foi igual-mente proposta pela empresa Euro-pa Ar-lindo. O executivo da coliga-ção PSD/CDS-PP terá preferido que a Europa Ar-lindo ficasse com a em-preitada que até dia 31 de dezembro continuava parada.

Após a administração de uma dose de penicilina, Ângela Barbo-sa queixou-se de “dores horríveis” à enfermeira do Centro de Saúde da Trofa, a quem acusa de ter des-valorizado as suas queixas. A uten-

Filipe Coutinho, comandan-te em funções da corporação de Bombeiros Voluntários da Trofa, e Daniel Azevedo, ad-junto de comando, apresenta-ram na tarde de 12 de março, a demissão à direção da Asso-ciação Humanitária. - A dire-

“Temos a melhor tecnologia e as melhores práticas disponíveis, por isso temos obrigação de dar um salto qualitativo”. A afirmação foi dita, com convicção, por João Pe-dro Azevedo, administrador da Sa-vinor, depois da assinatura do adi-tamento ao contrato de conformi-dade ambiental, no dia 29 de agos-

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa celebrou 38 anos de serviço à co-munidade. Comemorações marca-das por bênção de duas novas via-

turas, condecorações a soldados da paz e garantia que o novo coman-do seria constituído “o mais rapi-damente possível”.

to. À empresa detida pelo Grupo Soja de Portugal cabe investir 1,5 milhões de euros para avançar com a desativação das lagoas, apostar num sistema de pré-tratamento de resíduos e ligar a indústria a um in-tercetor, cuja construção está a car-go dos serviços camarários.

A freguesia do Coronado vai per-der duas agências bancárias. A Cai-xa Geral de Depósitos e o BPI vão fechar as portas em janeiro. Já na cidade da Trofa, a Caixa Geral de Depósitos vai encerrar a agência da Rua D. Pedro V.

te esteve internada na sequência da administração da injeção durante 15 dias, com hematomas no corpo, até ao dia 7 de janeiro e continua-va com dificuldades de locomoção.

ELA, doença neurodegenerativa ainda sem cura gerou em vários países, incluindo em Portugal e no concelho da Trofa, uma onda de solidariedade para angariação de verbas, que ajudem a descobrir o tratamento para a cura dos pacientes que padecem desta doença. Na Trofa, a doença tornou-se mais visível após Ana Célia Silva, portadora de ELA, e a sua família terem lan-çado o desafio à comunidade de simbolicamente tomar banho de água gela-da ou gelo e o tornar público para alertar para a doença.

No Porto, decorreu também um leilão solidário, onde foram vendidas, pela melhor oferta, “quase uma centena de obras de artistas portugueses”. A re-ceita, no valor de 30 mil euros, será aplicada na luta contra a Esclerose La-teral Amiotrófica. Iniciativa partiu do trofense José Carlos Oliveira que há três anos convive de perto com a Esclerose lateral Amiotrófica, da qual pa-dece a sua esposa Ana Célia Silva.

ção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Trofa apresentou demissão em bloco no dia 21 de junho, reali-zaram-se novas eleições e Ma-nuel Dias foi eleito presidente da Direção.

Porta de Sabores muda-se para a sede dos Bombeiros

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12 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

2014 em revista

- Em agosto, a Assembleia de Freguesia do Coronado ratifi-cou a deliberação do executi-vo de não aceitar contrato inte-radministrativo de delegação de competências para a manu-tenção das ruas, com sete vo-tos a favor do PS. Oposição vo-tou contra.

- Executivo da Câmara da Tro-fa aprovou saída do município da AMAVE. Presidente da Associa-ção de Municípios do Vale do Ave vai responder com ação ju-dicial a exigir pagamento da dí-vida do município da Trofa que ascende a dois milhões de euros.

- Em 2013 estava em 95.º lu-gar, em 2014 desceu para o 240.º. Esta é a posição atual do conce-lho da Trofa, entre 308 municí-pios, na tabela que mede o Índi-ce de Transparência Municipal (ITM), publicado pela TIAC (Transparência e Integridade, Associação Cívica). Os resulta-dos da segunda edição do ITM foram divulgados pela TIAC no dia 7 de novembro, em Lisboa.

- Terminou o processo que decorria no Tribunal de Santo Tirso, que opunha José Amadeu Dias e Daniel Lourenço, da Ju-ventude Socialista da Trofa, a Filipe Couto Reis, presidente do Núcleo do Partido Social De-mocrata de Santiago de Bouga-do. O caso remonta a 1 de maio de 2013 e terminou com um pe-dido de desculpas do responsá-vel do PSD de Santiago: “Apre-sentar as minhas desculpas aos ofendidos...porquanto a condu-ta dos mesmos, por mim des-crita ao tempo das declarações prestadas, não ocorreu da for-ma narrada”.

- O Orçamento e Plano Plu-rianual de Investimentos para o ano de 2015 não agradou a todos os membros da Assem-bleia de Alvarelhos e Guidões, no dia 18 de novembro, em As-sembleia de freguesia. Oposição contestou alguns valores atribu-ídos e alguns votaram contra o documento.

Funcionários da Câmara querem reposição das 35 horas

“Mais de 220 funcionários” subs-creveram, em fevereiro, um abai-xo-assinado solicitando ao execu-tivo camarário da Trofa que repo-nha o horário de trabalho para as 35 horas semanais. Já em novem-

Membros da Assembleia Muni-cipal mostraram-se surpreendidos com os valores da transferência pro-postos para as juntas de freguesia, apresentados em Assembleia Mu- Conselho Executivo Pro Economia da Trofa alertou, a 5 de fevereiro, que

a variante à EN14 é prioritária para o desenvolvimento das empresas do concelho da Trofa e da região. Meses mais tarde a porta-voz da Comissão Europeia para a Política Regional, Shirin Wheeler, comunicou que Bruxe-las não financia mais um quilómetro de estradas em Portugal. Ansiada há mais de dez anos, Governo divulgou o Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas 3+, que não prevê a construção da Variante à EN14, mas apenas uma intervenção na atual via. O assunto andou nas bocas do mundo e a contestação dos concelhos de Maia, Trofa e Famalicão continuaram. Já em 20 de outubro, Passos Coelho, após uma visita a Ribeirão, garantiu “so-lução brevemente” para a EN14. Hoje, a saga continua com os vários par-tidos com acento na Assembleia da República a exigiram a sua construção.

Cumpridos apenas cinco meses de mandato na Junta de Freguesia de Alvarelhos e Guidões, Joaquim Ferreira deixou o cargo de vogal e assumiu um lugar na Assembleia de Freguesia. “Diferenças de per-

Murenses não votaram nas elei-ções europeias, que se realizaram no dia 25 de maio.

Membros da Junta desagradadoscom transferências da Câmara

nicipal no dia 27 de fevereiro. Três dos cinco presidentes de junta mos-traram-se contra os valores e exigi-ram “equidade” no tratamento.

Política

bro, o edifício da Câmara Munici-pal da Trofa foi palco da manifes-tação dos funcionários públicos da autarquia num plenário convocado pelo STAL, a favor da devolução das 35 horas de trabalho.

População do Muro não votou nas europeias

Boicote aconteceu em protesto pela não concretização da obra da linha do metro.

Reivindicação da variante

Membro do executivo da Juntade Alvarelhos e Guidões demite-se

sonalidade” com o presidente da Junta Lino Maia terão estado na origem da saída de Joaquim Fer-reira, que apresentou a sua demis-são em 18 de março.

E ainda...

O Centro Hospitalar do Médio Ave perde especialidades e servi-ços como obstetrícia, cirurgia vas-cular, cirurgia pediátrica, entre ou-tras. População da Trofa, Santo Tir-so e Vila Nova de Famalicão são obrigadas a recorrer aos hospitais do Porto e Braga. Ministério da Saúde publicou a Portaria n.º 82/ 2014, de 10 de Abril, onde estabe-lece “os critérios para categorizar os serviços e estabelecimentos do

Governo corta cuidados de saúde no CHMA

Serviço Nacional de Saúde e o re-posicionamento da rede hospitalar”.

Ainda em dezembro de 2014 o Governo anunciou que o Hospital de Santo Tirso vai ser “devolvido” à Santa Casa da Misericórdia de Santo Tirso, mas o provedor, José Pinto, avisou que tal só acontecerá depois de feita uma negociação e acertadas as condições de financia-mento para que tal aconteça.

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 13 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

2014 em revista

O que parecia ser um ninho de pássaro, rapidamente foi identifi-cado como o primeiro enxame de vespas asiáticas, instalado numa ár-vore, num quintal, na Rua do Cru-zeiro, em Santiago de Bougado. O

Cultura PolíCia e Segurança

Joaquim Cunha tem 19 anos, é da Trofa e chamou a atenção no programa de televisão “Ri-sing Star” da TVI.

Anúncio foi feito pelo presiden-te da Câmara Municipal de San-to Tirso, durante a inauguração da exposição Come In, no dia 7 de novembro. Joaquim Couto adian-tou na altura que estava “pratica-mente concluído” o processo de transferência do espólio do es-cultor trofense Alberto Carneiro para a Fábrica de Santo Thyrso.

Vera Pereira foi promovida a chefe de naipe de contrabaixo da orquestra londrina Royal Ballet Sinfonia. Primeiro concerto como chefe de naipe realizou-se a 24 de setembro.

Jovem da Trofa arrasaem programa de tv

Contrabaixista trofensena Royal Ballet Sinfonia

Espólio de AlbertoCarneiro em Santo Tirso

Eram cerca das 21.30 horas do dia 6 de fevereiro, quando um con-dutor atropelou uma jovem, quando esta já se encontrava a meio da passadeira na EN14. O condutor colocou-se em fuga.

Jovem e dois cúmplices preten-diam extorquir à criadora trofense, Micaela Oliveira, 24 mil euros, em fevereiro, ameaçando tornar públi-cas alegadas gravações e vídeos da sua filha. Suspeitos acabaram por ser detidos.

Conta bancária da Junta de Freguesia do Muro foi alvo de phishing no dia 15 de abril, ao fi-nal da manhã, quando a funcio-

Um incêndio começou a defla-grar na motobomba de um veículo dos bombeiros, quando este estava em plena autoestrada número três,

Funcionário da empresa respon-sável pela recolha de resíduos do-mésticos no concelho da Trofa fi-cou no dia 10 de maio, ferido com

Um café, em Mosteirô, ficou to-talmente destruído por um incên-dio que, alegadamente, terá sido provocado por dois indivíduos que

Maria Cândida Fernandes, mu-lher do piloto trofense Joaquim Maia, e o filho de ambos, Adria-no Maia, de Cedões, Santiago de

Uma mulher foi colhida por um comboio, que circulava em direção ao Porto, quando este se preparava para partir da estação da Trofa, no dia 15 de dezembro. Vítima sofreu com o antebraço direito amputado.

Condutor atropela jovem e foge

Acidente em rally vitima mulher e filho

Bougado, foram duas das oito pes-soas colhidas por um carro que ter-minava a prova no Rally Sprint de Guimarães, no dia 8 de setembro.

Carro dos bombeiros arde na A3

na zona de Covelas, depois de os elementos da corporação terem ter-minado uma lavagem do piso, por volta das 16 horas do dia 22 de abril.

Piratas informáticos furtam dinheiro do Muro

nária da Junta de Freguesia “ace-deu ao site da Caixa Geral de De-pósitos para fazer consulta de sal-do da conta”.

Micaela Oliveira vítima de tentativa de extorsão

Homem amputado em acidente de trabalho

gravidade. O camião de recolha se-guia na Rua do Cruzeiro, no Muro, quando, ao fazer marcha atrás, para mudar de direção, o entalou.

Café destruído por incêndio depois de assalto

foram vistos a sair pelas traseiras do estabelecimento, depois de o assaltarem.

Ninhos de vespas na Trofa

ninho foi queimado na noite 12 de junho. As vespas não deixaram o concelho da Trofa e foram dezenas os ninhos destruídos ao longo de 2014 um pouco por todo o concelho.

Mulher amputada em atropelamento

Duas mulheres foram colhidas e projetadas por uma viatura, quan-do estavam no passeio. O acidente

aconteceu cerca das 10.20 horas de 2 de agosto, quando a viatura circu-lava na Avenida do Bicho, em Gui-

dões, no sentido Trofa-Vila de Conde. Uma das mulheres sofreu amputação da parte inferior da perna esquerda.

Homem encontradosem vida no Rio Ave

Foi encontrado o corpo de um homem que desapareceu no Rio Ave, na manhã do dia 23 de outubro, perto do res-taurante Lina, na Maganha, Santiago de Bougado.

Mulher colhida por comboio

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14 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Durante o dia de domingo, 2 de fevereiro, 51 pilotos deram espetáculo nas ruas da Vila do Coronado, no Rali dos Patrocinadores.

2014 em revista

Educação E EmprEEndEdorismo

Jovem da Trofa premiado pelo trabalho de investigação na área de revestimentos inte-ligentes no dia 30 de junho du-

Colégio da Trofa e a Escola Se-cundária da Trofa (EST) surgem com médias positivas na globalida-de dos exames do Ensino Secundá-

A funcionar desde setembro, a Universidade Sénior do Corona-do, criada pela Junta de Freguesia local tem como objetivos promo-ver o envelhecimento ativo de quem já está aposentado ou de pesso-as mais velhas que não têm ocupação. Esta valência continua aber-ta a novos alunos.

Nove projetos do Orçamen-to Par ticipativo Jovem da Tro-fa foram votados em Assem-bleia Municipal Jovem, rea-l izada no d ia 13 de dezem-bro, no auditório de S. Marti-nho da Junta de Freguesia de Bougado.

Grupo de Jovens Sem Fron-teiras do Muro ganhou proje-to de requalif icação de Cen-tro Paroquial do Muro e Esco-la do Cerro 2 venceu na cate-goria escolar com a proposta de equipar o estabelecimento com computadores.

Escolas do concelho com nota positivano ranking das escolas

rio. A EST situa-se no top dez de Matemática Aplicada e Colégio teve a 9.ª melhor nota a Matemáti-ca no 6.º ano.

Universidade Sénior do Coronadopromove envelhecimento ativo

João Tedim recebeu Prémio JovemInvestigador em Eletroquímica

rante o 19.º Encontro da Socie-dade Portuguesa de Eletroquí-mica, realizado na Universida-de de Aveiro

Jovens do Muro e alunos do Cerro vencem OPJ

dEsporto

Rali encheu ruas do Coronado

A competir em casa, a escola Life Combat conseguiu 16 títu-los regionais. Maioria dos atletas medalhados fazem parte do proje-

No final de abril, em Corroios, cinco atletas da Trofa, da Acade-mia Alva Fight, conseguiram o tí-

A equipa de bilhar do Clube Slotcar da Trofa sagrou-se cam-peã Nacional da 2.ª Divisão, en-

Deolinda Oliveira, do Atlético Clube Bougadense, foi vencedo-ra da Taça de Portugal de Corrida de Montanha, em julho, ao vencer as quatro provas da competição. No mesmo mês, a atleta sagrou-

-se campeã regional dos 5000 me-tros, em veteranos femininos, em Guimarães.

Após o Grupo Cultural e Re-creativo de Alvarelhos ter obti-do o 5.º lugar nas Finais Nacio-nais de Setas, que se realizou em maio, em Sintra, a atleta Soraia Reis consagrou-se campeã Na-cional de Setas, no escalão de juniores.

Alva Fight com cinco campeões nacionais

tulo nacional de juniores, na moda-lidade de boxe.

Alvarelhos com campeã nacional de setas

Trofa consagra campeões de kickboxingto solidário, desenvolvido em par-ceria com a Cruz Vermelha.

Já no dia 6 e 7 de dezembro, o projeto Cross Stars levou 16 atle-

tas ao pódio, no Campeonato Na-cinal de Kickboxing, em Albu-feira.

Equipa trofense de bilhar campeã da 2.ª Divisão

tre os dias 4 e 6 de julho, nas fa-ses Finais Nacionais por Equipas de Pool Português.

Em setembro o Clube mudou-se para a nova sede solidificando-se no movimento associativo.

Bougadensevencedora da Taça de Corrida de Montanha

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 15 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

DesportoCD Trofense

Juniores2.ª Divisão Nacional – série A

Tirsense 0-1 Trofense(7.º lugar, 17 pontos)

Próxima jornada03/01 às 15 horas

Vianense-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão Distrital – série 2

Aves 0-0 Trofense(3.º lugar, 34 pontos)

Próxima jornada04/01 às 9 horas

Vila Meã-Trofense

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Próxima jornada03/01 às 15 horas

Trofense-Vilar Pinheiro

Iniciados A1.ª Divisão Distrital – série 2

Trofense 1-5 Freamunde(2.º lugar, 37 pontos)

Próxima jornada04/01 às 11 horas

Trofense-Lixa

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7

Próxima jornada04/01 às 9 horasTrofense-Roriz

Infantis 111.ª Divisão Distrital – série 1

Maia Lidador 1-1 Trofense(8.º lugar, 23 pontos)

Próxima jornada03/01 às 15 horasAvintes-Trofense

Infantis Fut.7 Sub 13Camp. Distrital – série 2

Próxima jornada03/01 às 15 horas

Nuno Alvares-Trofense

Infantis Fut.7 Sub 12Camp. Distrital – série 3

Leixões 2-5 Trofense(4.º lugar, 22 pontos)

Próxima jornada03/01 às 15 horas

Trofense-Colégio Ermesinde

Fut.7 Sub 11Camp. Distrital – série 8

Próxima jornada03/01 às 9.30 horasTrofense-Rio Ave

Fut.7 Sub 11Camp. Distrital – série 6

Próxima jornada03/01 às 9.30 horasAlfenense-Trofense

Fut.7 Sub 11Camp. Distrital – série 9

Próxima jornada03/01 às 10.30 horasTrofense-Freamunde

Fut.7 Sub 10Camp. DistritalPróxima jornada

03/01 às 11.30 horasTrofense-Colégio Ermesinde

AC BougadenseJuniores

2.ª Divisão Distrital – série 4Próxima jornada

04/01Bougadense-S. Martinho

Juvenis B2.ª Divisão Distrital – série 4

Próxima jornada04/01 às 11 horas

Hernâni Gonçalves-Bougadense

Iniciados B2.ª Divisão Distrital – série 7

Próxima jornada04/01 às 11 horas

Ermesinde 1936-Bougadense

FC S. RomãoJuniores

2.ª Divisão Distrital – série 3Próxima jornada

04/01Nogueirense-S. Romão

Resultados do Departamento de Formação

Com uma goleada ao Meinedos, por 9-1, os juniores da Associação Recreativa Juventude do Muro su-biram ao 8.º lugar da série 2 da 2.ª Divisão distrital, com 24 pontos, ao fim de 15 jornadas. O JD Gon-domar é o adversário que se segue.

Na mesma associação, a equipa sénior perdeu com a Junqueira por 1-2, na última jornada da fase de grupos da Taça Distrital. A forma-ção murense termina a participação na competição no 4.º lugar (num grupo de cinco), com três pontos.

No escalão de iniciados, a As-sociação Desportiva e Recreativa

Futsal federado

Juniores do Muro golearamdo Coronado empatou a duas bo-las com a Casa do FC Porto de Rio Tinto, na 11.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão distrital. Com 13 pontos, a equipa ocupa o 8.º lugar, com 13 pontos, mais um acima do Centro Recreativo de Bougado, que perdeu com o líder JD Gondomar por 5-1.

Na próxima jornada, o Coronado viaja ao reduto da Escola Modelos, enquanto o CR Bougado recebe a Urbanização do Monte.

Em seniores femininos, o Futebol Clube S. Romão perdeu com o Pó-voa Futsal por 1-2, descendo ao 3.º lugar da 1.ª Divisão distrital, com 23

pontos, ao fim de 11 jornadas. A Or-dem é o próximo adversário.

Já em juniores femininos, a as-sociação perdeu com o Rio Ave por 3-0, na 13.ª ronda do campeo-nato interdistrital, mantendo-se no último lugar, sem pontos. Na pró-xima ronda, a equipa recebe a Ju-ventus Triana.

Em benjamins, o FC S. Romão triunfou diante do JD Gondomar por 2-1, na 14.ª ronda da série 3 do campeonato distrital. Com 33 pon-tos, a formação romanense ocupa o 3.º lugar, com 33 pontos, e na próxi-ma jornada defronta a Ordem. C.V.

Trofintas em festa de NatalA Escola de Futebol Trofintas preparou uma festa de Natal para os seus atletas e di-retores, que decorreu no dia 23 de dezembro, no Yes Indoor.

Insufláveis, jogos e muita di-versão. Estes foram os prin-

cipais ingredientes da festa de Na-tal, que reuniu mais de cem atle-tas da escola de formação do Tro-fense, assim como os seus fami-liares e diretores.

O Pai Natal não faltou a esta festa e juntou-se à Trofintas, para juntos distribuírem uns presentes doces pelas crianças.

Henrique Santos, coordena-dor da Escola de Futebol Trofin-tas, considera “importante” a re-alização desta festa, pois é “uma forma de marcar uma época mui-to forte nas crianças”. Nesse sen-tido, a Trofintas juntou, “num só espaço, todas as equipas da Es-

Patrícia Pereira cola e de competição num conví-vio único, com jogos, brincadei-ras, insufláveis e lanche”. “É um dia que fica marcado na vida de-las. Quando começamos a falar do convívio, começam a relem-brar e perguntam como vai ser”, acrescentou.

Com esta festa, o vice-presiden-te para a formação do Trofense, Manuel Wilson, pretendia “pro-porcionar um convívio entre os jovens atletas”. “Todos os anos as equipas do departamento fa-zem um jantar de convívio. Neste caso como são crianças, em vez de ir para um restaurante faz-se uns joguinhos para se divertirem, pro-porcionando-lhes um treino dife-rente, sendo também uma manei-ra de promover a escola e chamar

mais crianças”, declarou, enume-rando que a Trofintas contou com

“cerca 120 crianças”.Também Paulo Melro, presiden-

te do Clube Desportivo Trofense, denotou que esta “é uma ativida-de que faz parte do programa do departamento de formação profis-sional”, em que “o objetivo é reu-nir os pais e encarregados de edu-cação”, sendo um momento para

“confraternizar um bocadinho e vi-ver este espírito de Natal desta fa-mília”. Além disso, é uma forma de agradecimento às “pessoas que durante o ano se dedicam imenso ao departamento de formação, co-laborando nas diferentes funções”.

“Para todos juntos vivermos este momento alegre e que serve para unir esta equipa”, concluiu.

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16 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Trofenses Fantásticos

José Miguel Azevedo Cardo-so. O nome é-lhe familiar?

Certamente que não, uma vez que é conhecido por Miguel Cardo-so no mundo do futebol profissio-nal. Desde sempre, Miguel Cardo-so esteve ligado ao mundo de fute-bol. Terá sido essa a sua paixão que o fez seguir Educação Física, disci-plina que lecionou durante “bastan-tes anos”, na Escola Secundária da Trofa, na Camilo Castelo Branco e na EB 2/3 de Ribeirão. Ao mesmo tempo, trabalhou na formação do Futebol Clube do Porto. Na altura, como de “ponto de vista económi-co não justificava apenas ser trei-nador”, foi conciliando as duas fun-ções: professor e treinador.

Miguel refere que seguiu “um per-curso na tentativa de vencer”, acre-ditando que é possível “fazer um tra-jeto de grande empenho, de grande dedicação, no sentido de conseguir aquilo que faz também ter outras oportunidades profissionais que são cada vez maiores”. “No futebol não passa por ganhar ou por mostrar que somos competentes, mas passa mui-to pelo legado que deixamos, que é a nossa imagem de marca e aqui-lo que se perpetua por onde vamos passando. Tenho deixado passar um legado importante que permite que as pessoas gostem do profissional, da pessoa e de mim, e, nesse sen-tido, novas oportunidades vão sur-gindo”, denotou.

Em 2004, Miguel foi “desafiado a tornar-se profissional”, tendo decidi-do “sair da escola” e assumir a fun-ção de preparador físico do Belenen-ses, até 2006, na equipa técnica co-mandada por Domingos Paciência. Seguiu-se o SC Braga, onde foi ad-junto em 2006/2007 e 2009/2011, a Académica, em 2007/2009, o Spor-

Miguel Cardoso: da Trofa para o mundo ... do futebol

Patrícia Pereira

Durante “bastantes anos”, Miguel Cardoso acumulou as funções de professor e de treinador. Em 2004, abandonou a docência e dedicou-se por completo ao futebol.

ting, em 2011/2012, e o Desporti-vo (Espanha), em 2012/2013. Atu-almente é treinador da equipa B do Shakhtar Donestk, na Ucrânia, e coordena o departamento técnico da formação do mesmo clube. “Os desafios foram diferenciados. Co-mecei por trabalhar com diferen-tes treinadores, a maior parte deles amigos que vamos conhecendo no futebol, e surgiram convites até ao ponto em que vi que tinha chegado o momento de caminhar sozinho e aceitar um desafio profissional sin-gular e deslocar-me para a Ucrânia para o Shakhtar Donestsk, que é um clube de dimensão internacional e um dos grandes clubes da Europa”.

Além de ser treinador da equipa B, Miguel trabalha com jovens, com

“idades inferiores a 21 anos”, em “contacto direto com a equipa pro-fissional, porque são equipas con-tíguas”, em que “a ligação tem de ser muito grande”. “É um dia a dia fantástico, uma aventura permanen-te, um viver 24 horas por dia para o clube. O facto de não ter a famí-lia comigo e de dedicar-me a tem-po inteiro tem sido muito importan-te, porque permite-me viver o clube e estar disponível para as pequenas e grandes coisas”, contou.

Os cargos que ocupa implicam a Miguel “um volume de trabalho muito grande”. Devido ao “confli-to geopolítico que se despoletou na região Donbass”, a estrutura do clu-be foi “dividida em dois”, tendo um

“grupo de trabalho, com meninos dos 13 aos 17 anos, em Kiev”, e as

“três equipas profissionais em Pol-tava”. Para se deslocar de uma es-trutura para a outra, o trofense tem que percorrer “cerca de 400 quiló-metros”. Nos “dois ou três primei-ros dias da semana” são passados em Kiev para acompanhar o traba-lho do grupo mais jovem e, os res-

tantes dias, são passados em Polta-va a treinar a equipa B. “Não é o ideal, mas com uma equipa de tra-balho toda ucraniana e com a qual trabalho desde o primeiro dia con-seguimos ter alguma capacidade de comunicação e eles conseguem apli-car todas as minhas ideias de pro-cesso de treino, conseguindo levar avante a minha função na plenitu-de”, descreveu.

Considerando-se como “uma pessoa de qualidade”, Miguel afir-mou que “uma das suas grandes preocupações” quando ingressou no Shakhtar foi “mostar que esta-va para ajudar os técnicos ucrania-nos, a formar jogadores e treinado-res”, tendo, “até ao momento” sido

“um trajeto trilhado com sucesso”.

“É um país diferentemas as pessoas não são assim

tão diferentes”A viver há 20 meses na Ucrânia,

Miguel Cardoso tem que enfren-tar “duas questões que são clara-

mente diferentes”: a língua e o cli-ma. Além do ucraniano, na Ucrâ-nia fala-se “maioritariamente rus-so”, o que, na sua opinião, é “uma língua difícil”. Apesar de ter “sem-pre” consigo “um tradutor assisten-te”, Miguel tem “procurado apren-der a comunicar no treino, no jogo e futebol”, um “processo que ainda não está finalizado totalmente, mas que está bastante trilhado”. “Consi-go comunicar perfeitamente com as equipas e treinadores. Com algum sofrimento, mas foi um processo que se fez”, denotou.

O clima tem sido outra dificulda-de de Miguel, em que no “verão é bastante quente” e de “inverno mui-to frio”. No verão faz-lhe “falta o mar e a frescura”, enquanto que no inverno as temperaturas atingem os

“menos 20 ou menos 22 graus”, sen-do “um frio seco e extremo”.

Embora a Ucrânia seja “um país diferente”, o trofense “não” consi-dera que as pessoas “sejam assim tão diferentes”. A chave para se in-

tegrar da melhor forma nesta “nova realidade”, foi a de se “desconfortar” e de levar consigo “só aquilo que é importante”. “Desde o primeiro dia, procurei interpretar o modo de vi-ver daquele povo, integrar-me na sua forma de pensar, nas suas tradições, nos seus costumes, respeitar, per-cebê-los e gostar. E quando a gente abre o coração, conseguimos gostar, porque também fui muito bem aco-lhido”, recordou.

Quanto ao Shakhtar, Miguel ga-rante que foi bem acolhido “como pessoa e profissional”, tendo o clu-be aceitado as suas ideias e, juntos,

“traçado um caminho muito claro e percorrido em conjunto”. “A capa-cidade de comunicação é muito im-portante, mas acima de tudo perce-ber que num viver diferente pode-se viver feliz e eu tenho procurado fa-zê-lo e acho que tenho conseguido. Sinto-me perfeitamente integrado na sociedade ucraniana”, concluiu.

Miguel Cardoso vive na Ucrânia há 20 meses

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 17 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

Desporto

Depois de serem eleitos no dia 22 de dezembro, a lis-

ta, liderada por João Pedro Costa, reuniu-se na manhã de sábado, na sede do clube, situada na Academia Municipal da Trofa (Aquaplace). O atual presidente, João Pedro Costa, que foi reeleito para o próximo tri-énio, espera “poder nos próximos três anos conseguir afirmar o Clu-be Slotcar da Trofa definitivamente como uma coletividade dentro dos mais jovens, mas também para ser-vir os mais velhos, que possa pres-tar à Trofa um serviço de qualida-de e de integração onde todos se possam rever”.

Fazer um clube com pessoas “ca-pazes para prosseguir o trabalho que está a ser feito” é um dos gran-des objetivos do presidente da di-reção. Dos órgãos sociais que to-maram posse, seis são fundadores do clube, algo que “satisfaz mui-to” João Pedro Costa. Além dis-so, há elementos novos, sendo que a maioria tem “menos de 30 anos”.

“A maior parte das pessoas está na parte mais jovem, até pela integra-

A Associação de Futebol Popu-lar da Trofa (AFP) ganhou um novo folego, com a tomada de posse dos novos órgãos sociais para o biénio 2014/2016, depois de terem sido eleitos em Assembleia Geral Extra-ordinária, que decorreu na sede da Junta de Freguesia do Muro.

Luísa Araújo assume o cargo de presidente da direção. Apesar de ser “um cargo com responsabilida-de”, Luísa sente-se com “capacida-des” e, em “nome dos colegas que confiaram” em si, “julga ser capaz de organizar e colocar os jovens da Trofa a participar no futebol e no desportivismo”. “Já fazia parte da Associação e era já um bichi-nho do associativismo. Fui convi-dada pelos meus colegas a partici-

Campeonatos concelhios de futsal arrancam em janeiro

Patrícia Pereira

Os órgãos sociais da Associação de Futebol Popular da Trofa tomaram posse no dia 4 de dezembro. Um mês depois, a 16 de janeiro, começam os Campeonatos Concelhios de Futsal, nos escalões de seniores e veteranos.

par, aceitei e está a correr muito bem. Acho que é uma boa aposta e uma equipa muito unida”, denotou.

O início dos Campeonatos Con-celhios de Futsal, que conta “neste momento com oito equipas de ve-teranos e nove de seniores”, estava previsto começar a “9 de janeiro”, mas decidiram “adiar uma sema-na”, para terem “o máximo de equi-pas possíveis a participar”. Só na segunda-feira, 5 de janeiro, é que a AFP saberá com quantos atletas e equipas contar, pois só nesse dia terminam as inscrições.

A presidente contou que “ainda não têm muito a noção” do orça-mento destes campeonatos, pois

“ainda estão a analisar quais são os campos e os custos que irão debi-tar, assim como os árbitros”. “Ain-da não temos um valor fechado,

mas vai depender dos atletas e das equipas. Só no dia 5 é que sabere-mos se podemos contar com todas as equipas, se mostrarem que têm os atletas suficientes para iniciar-mos o campeonato”, explicou.

Para que os Campeonatos se-jam possíveis, a Associação con-ta com “o apoio da Câmara”, ten-do ainda “algum valor em caixa do ano anterior”.

A direção da AFP é ainda com-posta por José Oliveira (vice-pre-sidente), Paulo Queirós (vice-pre-sidente), Alfredo Gomes (secretá-rio), Maria Ferreira (tesoureira) e pelos vogais José da Silva, António Correia, Amândio Couto, Ademar Rodrigues, Alberto Pinheiro, Nuno Moreira e Jorge Alves. Da Assem-bleia Geral fazem parte António Barbosa (presidente), Hélia da Sil-

va (1.º secretário) e José da Costa (2.º secretário), do Conselho Fis-cal é Luís Neves (presidente), Re-nato da Silva (vogal) e Nicolau da Silva (vogal) e o Conselho Supe-

rior é constituído por Afonso Pai-xão (presidente) e pelos vogais Rui Machado e Fernando Barros.

João Pedro Costa foi reeleitopresidente do Clube Slotcar

mónica ribeiro

Com 25 elementos que compõem a única lista que se candidatou à direção, os novos órgãos sociais do Clube Slotcar da Trofa tomaram posse no dia 27 de dezembro.

ção no Instituto Português de Des-porto e Juventude”, explicou.

Segundo o presidente, este é um “novo desafio” para os próximos três anos, decorrente de algumas

“alterações” relativamente à estru-turação do Clube Slotcar da Trofa, que fica assim preparado para “ou-tro tipo de amplitude” na sua ação. Da direção, fazem parte 19 ele-

mentos, tantos quantos “necessá-rios” para “alargar” a ação do clube.

Quanto a projetos, João Pedro Costa adiantou que o plano de ati-vidades ia ser apresentado esta semana, sendo que já está “mui-to esquematizado” o que preten-dem fazer. O próximo ano vai ser

“cheio de atividades”, quer a nível das “modalidades de raiz”, quer

em ações mais pontuais que visam “atingir todos os trofenses”.

Apesar da parte desportiva carac-terizar o clube, o presidente referiu que é algo que “fica em segundo plano” porque “a direção entende que os resultados são importantes”, mas o mais importante é “as pes-soas ocuparem a sede do clube” e

“confraternizarem”, sendo os resul-

tados uma “consequência da inter-ligação existente entre as pessoas”.

Recorde-se que o Clube Slot-car da Trofa tem atualmente cinco modalidades e uma série de ações complementares (recreativas), ser-vindo não só a Trofa, mas também concelhos vizinhos.

Direção tem na maioria elementos com menos de 30 anos

Associação de Futebol reativa Campeonatos Concelhios de Futsal

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18 O NOTÍCIAS DA TROFA 2 JANEIRO 2015 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Atualidade

Ribeirão - VNFJoão Gonçalves da CostaFaleceu no dia 16 de dezembro, com 75 anosCasado com Emília da Costa Pereira

António da Costa GonçalvesFaleceu no dia 19 de dezembro, com 86 anosCasado com Maria da Conceição de Aze-vedo Costa

Américo da Costa SantosFaleceu no dia 20 de dezembro, com 69 anosCasado com Maria Celeste Carneiro Veloso

Manuel Dias Moreira

Faleceu no dia 21 de dezembro, com 46 anosSolteiro

Maria da Conceição da Costa PaivaFaleceu no dia 23 de dezembro, com 68 anosViúva de Ernesto da Costa e Silva

Santiago de Bougado

Aida de Freitas LopesFaleceu no dia 23 de dezembro, com 85 anosViúva de Manuel da Costa Vilas Boas

Fernando Óscar Neves da SilvaFaleceu no dia 24 de dezembro, com 47 anos

Solteiro

Lousado – VNFCeleste da Conceição PereiraFaleceu no dia 26 de dezembro, com 84 anosViúva de Manuel Gonçalves Romano

Funerais realizados por Agência Funerária Ribeirense Paiva & Irmão Lda.

S. Martinho de Bougado

Maria da Conceição da Cruz Azevedo Pi-nheiroFaleceu no dia 23 de dezembro, com 81 anos

NecrologiaDivorciada

Rosalina Felicidade de Araújo Costa ReisFaleceu no dia 24 de dezembro, com 67 anosViúva de Horácio Ferreira da Silva

Santiago de Bougado

Júlia Moreira da Costa (Restaurante Ju-linha)Faleceu no dia 26 de dezembro, com 86 anosViúva de António Ferreira de Sá

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense.

Gerência de João Silva

O Grande Auditório da Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão enche-se de ma-gia e beleza com a realização do já tradicio-nal concerto de Ano Novo a cargo do Gru-po Recreativo e Musical da Banda de Fama-licão, dirigido pelo maestro Fernando Mari-nho, dia 10 de janeiro, pelas 21.30 horas. Or-ganizado pela Câmara Municipal, o concer-to é de entrada livre sendo limitado à capa-cidade da sala.

A Banda de Música de Famalicão é atual-mente uma das mais prestigiadas instituições do concelho, tendo-se sagrado recentemente vencedora do Concurso de Bandas Filarmó-nicas de Braga, onde também foi reconheci-

Famalicão recebe 2015 com concerto de Ano Novodo o trabalho de Manuel Fernando Marinho Costa, maestro da Banda de Famalicão, com o troféu “Batuta de Prata”.

Sedeada na renovada Casa da Música, na Avenida 25 de Abril, esta coletividade teve a sua origem, na Banda do “Zé da Costa”, cria-da há mais de um século. No entanto, foi em 1937, que um grupo de bairristas famalicen-ses criou o Grupo Recreativo e Musical de Famalicão. Em 11 de fevereiro de 1940 foi eleita a sua primeira direção, sob a presidên-cia do industrial António Sampaio Carva-lho. Em 1980, a Banda gravou o seu primei-ro disco intitulado “Famalicão em frente” e em 1982 editou “Famalicão sempre em festa”.

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www.ONOTICIASDATROFA.pT 19 2 JANEIRO 2015 O NOTÍCIAS DA TROFA

AtualidadeAgenda

Dia 2Farmácia Moreira Padrão

Dia 3Farmácia de Ribeirão

Dia 4Farmácia Trofense

Dia 5Farmácia Barreto

Dia 6Farmácia Nova

Dia 7Farmácia Moreira Padrão

Dia 8Farmácia de Ribeirão

Dia 9Farmácia Trofense

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-dire-tora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pe-reira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica RibeiroSetor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Mi-guel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Ata-nagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa,

Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cá-tia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros

E-mail: [email protected] e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c

- 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Proprie-dade: O Notícias da Trofa - Publicações Periódi-cas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 De-tentores de 50 % do capital ou mais: Magda Araújo

Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da intei-

ra responsabilidade dos seus subscritores e não vei-culam obrigatoriamente a opinião da direção. O No-tícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jor-nal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reprodu-ção de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700

GNR da Trofa 252 499 180

Polícia Municipal da Trofa252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Centro de Saúde da Trofa252 416 763

Centro de Saúde S. Romão229 825 429

Dia 3

9-12.30 horas: Colheita de san-gue e recolha de produtos de hi-giene para famílias carenciadas do concelho, no salão poliva-lente dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa 21 horas: Presépio ao vivo, no Salão Paroquial de Santiago de Bougado21 horas: Embrechados e Can-tares do Menino, na Igreja Ma-triz de S. Mamede do Coronado21.30 horas: Encontro de Can-tares de Reis, no auditório da Junta de Bougado, em Santiago

Dia 415 horas: Trofense-Chaves- S. Romão-Penamaior - Roriz-Bougadense16 horas: Presépio ao vivo, no Salão Paroquial de Santiago de Bougado

Até dia 6Campanha do saco (recolha de produtos de higiene em vários pontos de recolha)

Na edição número 503 d’O Notícias da Trofa, no texto da asembleia de freguesia de Alvarelhos e Guidões, intitulado “Membros da oposição contra Orçamento e Plano para 2015”, por lapso mencionamos o nome de Cristina Sanches, quando deveria estar Cristi-na Costa. Onde se lê “a Junta ser do primeiro ano”, deveria lêr-se “a Junta ser no primei-ro andar”. Já o grupo que cantou as boas festas, representa a Comissão de Fábrica, que está a angariar fundos para as obras de restauro do altar da Igreja de Guidões e não a Co-misssão de Festas. As nossas desculpas pelo lapso.

Surgiram na década de 60 as ba-ses da Pedagogia da Descoberta, as-sociadas ao nome do pedagogo norte-

-americano Jerome Bruner, defensor da aprendizagem prática e não teóri-ca, com base na experiência do dia a dia. Por outras palavras: iniciou-se um conceito totalmente novo e revolucio-nário para a época, pois defendia-se uma aprendizagem, partindo de apli-cações práticas, para atingirmos co-nhecimentos teóricos, e não ao con-trário como se fazia até aí...

Na Pedagogia da Descoberta pre-tende-se levar o educando a desco-brir o que pretende ensinar: preten-de-se igualmente uma aprendizagem pela observação e experiência pessoal, em oposição à memorização!

Assim, aprendemos a descobrir, ao

Nota de redação

Projetar Vila Nova de Famalicão como uma comunidade tecno-

-industrial global, focada na excelên-cia dos setores agroalimentar e têxtil, com um território verde multifuncio-nal. É este o horizonte que aponta o Plano Estratégico 2014-2025 de Vila Nova de Famalicão, que será apresen-tado publicamente no dia 8 de janeiro, pelas 18.15 horas, na Casa das Artes.

Concluída a fase preparatória do plano que incluiu a auscultação dos famalicenses – quer individualmente, quer através das associações, comis-sões políticas e juntas de freguesia –, a realização de workshops de reflexão sobre vários temas, mesas redondas, visitas guiadas, exposições, concursos e diversas atividades que apelaram à participação cívica dos famalicenses de que é exemplo a iniciativa “Se as paredes falassem...”, apresentam-se agora os 25 projetos estruturantes apontados para concretizar até 2025.

Para o presidente da Câmara Muni-cipal de Vila Nova de Famalicão, Pau-lo Cunha, que assina o editorial,“este

A corrente pedagógica da descobertamesmo tempo que aprendemos pela descoberta. Como na Pedagogia da Descoberta é utilizado, sobretudo, o espaço exterior, que permite uma ex-ploração da Natureza, a par da socia-lização com outros acompanhantes, é utilizada e permitida uma maior li-berdade de movimentos e uma maior observação. E tomamos um maior e melhor contacto com a Natureza atra-vés de todos os nossos cinco sentidos, pois cheiramos, vemos, tateamos e ouvimos o que nos rodeia...

Mas há mais: sentimos emoções, como ruídos assustadores ou cenas engraçadas, “sentimos” o vivo e o morto, e até podemos “farejar” o pe-rigo! E assim, entramos na Pedago-gia da Descoberta, em que não desco-brimos pelos conhecimentos teóricos

adquiridos, mas sim pela pesquisa no terreno, pelo contacto com a Nature-za, pelos estímulos que a observação direta nos oferece, com imediata in-terpretação pessoal.

E tudo isto será objeto de uma dis-cussão em grupo, em fase posterior, o que nos permite uma melhor compre-ensão do comportamento e interpreta-ção de cada elemento do grupo, e até a modificar a nossa interpretação ini-cial, se for caso disso. E, comparando as várias interpretações, permite-nos uma nova compreensão do estudo efe-tuado, permitindo-nos aprender a re-descobrir o que julgávamos conside-rar já descoberto.

A educação ambiental é algo que vamos aprendendo naturalmente...

E, cada abordagem de um assunto, conduz-nos sempre a outra, e a mais outra, e assim sucessivamente. Quer isto dizer, que os estudos do ambiente são interdisciplinares, o que permite levar-nos, não só, ao processo da des-coberta individual, mas igualmente à posterior discussão e interligação com outras perspetivas.

E a Pedagogia da Descoberta tem sido aplicada e desenvolvida em Itá-

lia, Alemanha e Inglaterra. Neste úl-timo país, o diretor do Field Studies Council, Tony Thomas, segue um mé-todo que envolve cinco fases: na pri-meira, o grupo dedica-se à descober-ta do ambiente; na segunda, discute-

-se o observado; a terceira, é dedica-da ao estudo e investigação da infor-mação recolhida; na quarta, analisa-

-se a descoberta; e, por último, temos a fase de debate, com troca de infor-mação e conclusão do estudo.

Em Portugal, o Jardim Botânico já está aplicando o sistema da Pedagogia da Descoberta, com um espaço exte-rior que permite a observação da Na-tureza a professores e alunos.

E porque não pensarmos num es-paço aqui na região do Vale do Ave, para iniciarmos, também, este pro-jeto, contribuindo para uma melhor observação e interpretação da Natu-reza? Será que temos gente capaz de arregaçar as mangas e meter mãos à obra? Penso que as gentes do Norte são capazes de mostrar a sua “garra” e fazer avançar este projeto...

Ficamos à espera!...Jaime Vieira

[email protected]

Famalicão apresenta Plano Estratégicoe aposta no têxtil e agroalimentar

Plano Estratégico é assim o resulta-do da Visão dos famalicenses sobre a sua terra”. “É um documento que é de todos e que interpela de forma muito particular as instituições do concelho, motivando-as a sintonizarem o seu trabalho com aquilo que as pessoas querem e defendem para a sua terra e com as oportunidades que Portugal e a Europa abrem para as suas regi-ões. Mas este documento é sobretudo um trabalho do território e para o ter-ritório. É uma ferramenta de trabalho que dá a conhecer o posicionamento de Famalicão na contemporaneidade, mas é também um repositório dos va-lores que os famalicenses querem ver valorizados e potenciados no seu fu-turo coletivo”, denotou.

O autarca chama ainda a aten-ção para as oportunidades do novo quadro comunitário, salientando que “com este novo mecanismo, Por-tugal receberá 25 mil milhões de eu-ros de fundos europeus, destinando-

-se uma parte considerável desta ver-ba ao fomento do desenvolvimen-

to inteligente, sustentável e inclusi-vo das regiões”. Neste âmbito, desta-ca que “tem que aproveitar todas as oportunidades que contribuam para o desenvolvimento coletivo e comuni-tário”. Para isso, tem que “saber com precisão o futuro que quer para Fama-licão e os caminhos que são importan-tes trilhar”. “É essa a razão da exis-tência deste Plano Estratégico, a que chamamos de ‘Visão’ 25’”, explicou.

Participação cívicaem grande plano

O Sofá Amarelo que percorreu os quatro cantos do concelho foi o sím-bolo maior da fase preparatória do pla-no, intitulada “Famalicão Visão’25. E foram cerca de mil os famalicenses que se sentaram no sofá e partilharam os seus projetos para o futuro com a comunidade. À pergunta “como gos-taria que fosse Famalicão daqui a 10 anos?”, os famalicenses responderam maioritariamente com “mais empre-go”, “cinema” e “mais cultura”, mas também com preocupações ao nível

do meio ambiente, da natalidade, da saúde e da área social.

Além dos famalicenses que se sen-taram no sofá, foram ainda ouvidas cerca de centena e meia de associa-ções desportivas e culturais do con-celho, instituições sociais, juntas de freguesia, empresas, administração pública, escolas e partidos políticos e deputados.

“Todos foram convidados a partici-par. Durante os últimos meses, abri-mos um amplo processo participati-vo de debate e de recolha de contribu-tos, que resultou numa grande mani-festação de cidadania dos famalicen-ses e que nos permitiu perceber a lei-tura que fazem do presente de Fama-licão e a visão que têm para o futu-ro da nossa comunidade”, sublinhou Paulo Cunha.

Para além disso, também as pare-des dos edifícios devolutos ou degra-dados se fizeram ouvir, através da iniciativa “Se as paredes falassem ...”. Hotéis, espaços culturais e espaços se-niores foram os pedidos mais ouvidos.

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Desporto

“É especial, porque é a sex-ta vitória consecutiva”. O

trofense Rui Pedro Silva, a correr pelo SL Benfica, foi o primeiro a terminar os dez quilómetros da S. Silvestre do Porto. Uma faça-nha que conseguiu pelo sexto ano consecutivo, o que para o atleta foi uma vitória especial.

A Avenida dos Aliados foi o lo-cal escolhido para a partida e che-gada da S. Silvestre, que foi con-cluída por “8786 participantes”, se-gundo dados avançados pela or-ganização. Durante o final da tar-de de domingo, 28 de dezembro, as ruas da Invicta estavam preen-chidas por pessoas que participa-vam ou que simplesmente assis-tiam à confirmação da hexa vitó-ria de Rui Pedro Silva, que se des-tacou com um tempo de 29:48 mi-nutos, antecipando-se ao seu cole-ga de clube, Rui Pinto, por 18 se-

Elsa Maia e João Ferreira, do Gi-násio da Trofa, venceram a S. Sil-vestre da Juventude de Castelões, no escalão de seniores. A prova re-alizou-se este domingo, 28 de de-zembro. Já em juvenis, Tiago Silva (Ginásio) classificou-se em 2.º lu-

Trofenses na S. Silvestre de Castelões

Patrícia Pereira

Patrícia Pereira

Ginásio da Trofa e Atlético Clube Bougadense participaram na 12.ª edição da S. Silvestre da Juventude de Castelões, em Vila Nova de Famalicão.

gar. No mesmo escalão, correram pelo Bougadense Catarina Ribei-ro (4.º), Ana Ramos (7.º), Ana Sil-va (8.º), Jéssica Pinto (9.º), Sofia Maia (10.º), Vítor Martins (10.º), Luís Campos (11.º) Luís Silva (12.º) e Cristiano Machado (14.º). Cole-tivamente, as equipas masculina e feminina obtiveram o 2.º lugar.

O Ginásio da Trofa esteve ainda representado pelo benjamim Bruno Sá que se apurou na 17.ª posição e o iniciado Paulo Neto que conquis-tou o 4.º lugar.

Já pelo Atlético Clube Bougaden-se, correram os iniciados Rui Ro-cha (2.º), Alice Oliveira (5.º), Tia-go Sá (7.º) e Ana Lopes (12.º) e os

Rui Pedro Silva confirma o “hexa” na S. Silvestre A correr pelo Sport Lisboa Benfica, o trofense Rui Pedro Silva confirmou o “hexa” na S. Silvestre do Porto, que decorreu no domingo, 28 de dezembro.

gundos. Em declarações à comu-nicação social, o trofense denotou que “todas as vitórias foram com-plicadas” e esta “foi igual”. “Tive um grande adversário, que foi o Rui Pinto. Vinha com o objetivo de conseguir vencer. Na primeira par-

te, tentei resguardar-me um pouco para, na segunda parte, conseguir dar o último ataque para me con-seguir distanciar. Foi o que aconte-ceu. Aumentei o ritmo na segunda parte e depois foi sofrer para con-seguir cortar a meta”, explicou Rui

Pedro Silva.O atleta está “muito feliz por

ter vencido a S. Silvestre do Por-to e ainda por cima por ter sido a sexta vez consecutiva, que é uma grande marca e que nenhum atle-ta o conseguiu”. “Foi uma corrida

bem disputada, muito rápida, iso-lei-me aos cinco quilómetros e de-pois geri”, analisou.

O próximo objetivo do trofense é que a 11 de janeiro, o “Benfica seja Campeão Nacional de Estrada”.

O pódio ficou ainda completo por Licínio Pimentel, com 30:54 minutos, relegando para fora do pódio José Moreira (Benfica-31:04 minutos) e Paulo Gomes (Bena-ventense-31:09 minutos).

Na prova feminina, Filomena Costa, da ACD Jardim da Serra, garantiu o primeiro lugar do pódio, terminando a corrida com 33.36 minutos. O pódio ficou completo por Sara Pinho, do Sporting, com o tempo de 35.27 minutos, e de Le-onor Carneiro, do Sporting, com o tempo de 35.38.

Na S. Silvestre houve ainda a Caminhada com um percurso de cinco quilómetros de extensão, que ascendeu aos “17 mil parti-cipantes”.

Rui Pedro Silva confirmou título

benjamins B Ana Mota (11.º), Ru-ben Pinto (14.º), e Joana Martins (19.º). O clube também esteve re-presentado no escalão de popula-res, pelos atletas Deolinda Olivei-ra e Pedro Sá, que obtiveram o 4.º e o 75.º lugares.

Neste sábado, 3 de janeiro, o Bougadense vai estar presente no Campeonato Regional de Corta Mato, em Paredes, e no Torneio Juvenil do Norte de Pista Cober-ta, em Braga.

Já no dia 27 de dezembro, o Gi-násio da Trofa participou nas pro-vas de Pista Coberta, em Braga.

Nos 1500 metros, João Ferreira fez um tempo de 4,12 minutos, menos sete segundos que o colega Tiago Silva. Já Elsa Maia precisou de 5,07 minutos para correr os 1500 metros. Nos mil metros Paulo Neto fez um tempo de 3,04 minutos e Sandra Sá precisou de 1,55 minuto para cor-rer 600 metros.

Em análise a estas duas provas, Botelho da Costa, da direção do Gi-násio da Trofa, referiu que a equi-pa “obteve bons tempos”, desejan-do “os melhores votos de bom ano de 2015 para atletas, sócios e a to-dos desportistas”.

João Ferreira e Elsa Maia venceram prova no escalão de seniores

Juvenis do Bougadense venceram, coletivamente, o 2.º lugar