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António Lucas anuncia ser candidato à reeleição O presidente da Câmara da Batalha desde 1997 quer ficar até 2013. W pág. 4 Margarida Barros, da UDB, venceu nas Caldas da Rainha. W pág. 19 PORTE PAGO | DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XIX nº 225 | Abril de 2009 | Campeã da Batalha conquista mais um torneio Novo vinho assinala aniversário de Adega W pág. 10 Com 50 anos de actividade, a Adega Cooperativa da Batalha respira optimismo. W pág. 4 Ninguém morreu nas estradas do concelho em 2008 Es peci al Constr ução e Obras Públicas 11 W págs. 11 a 15 Como sobrevive à crise o sector da construção e obras públicas? Sector vital para a econo- mia enfrenta novos desafios face aos problemas de sem- pre, agravados por uma crise sem precedentes. As opor- tunidades e as dificuldades num trabalho especial. W pág. 5 Idosos carenciados “ganham” apoio para medicamentos De José Manuel Matos Guerra Largo Mestre Mateus Fernandes APARTADO 24 Telf: 244 767 720 Fax: 244 767 228 2440-901 BATALHA Lotarias Totoloto Raspadinhas Euromilhões QUIOSQUE DA BATALHA W pág. 6 Moradores do Celeiro contestam chumbo de lei no Parlamento A não aprovação dos pro- jectos de lei para regula- mentação das linhas de alta tensão pelo Parlamento, le- vou a que o representante dos moradores do Celeiro, Batalha, acusasse os depu- tados do PS de não terem em atenção a saúde das po- pulações

Edição de Abril

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Edição de Abril do Jornal da Batalha

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António Lucas anuncia ser candidato à reeleição O presidente da Câmara da Batalha desde 1997 quer ficar até 2013.

W pág. 4

Margarida Barros, da UDB, venceu nas Caldas da Rainha.

W pág. 19

PORTE PAGO| DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: [email protected] | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XIX nº 225 | Abril de 2009 |

Campeã da Batalha conquista mais um torneio

Novo vinho assinala aniversário de Adega

W pág. 10

Com 50 anos de actividade, a Adega Cooperativa da Batalha respira optimismo.

W pág. 4

Ninguém morreu nas estradas do concelho em 2008

EspecialConstrução e Obras Públicas

11

Wpágs. 11 a 15

Como sobrevive à crise o sector da construção e obras públicas?

Sector vital para a econo-mia enfrenta novos desafios face aos problemas de sem-pre, agravados por uma crise sem precedentes. As opor-tunidades e as dificuldades num trabalho especial.

W pág. 5

Idosos carenciados “ganham” apoio para medicamentos

De José Manuel Matos Guerra

Largo Mestre Mateus Fernandes APARTADO 24

Telf: 244 767 720 Fax: 244 767 228

2440-901 BATALHA

• Lotarias • Totoloto • Raspadinhas • Euromilhões

QUIOSQUEDA BATALHA

Wpág. 6

Moradores do Celeiro contestam chumbo de lei no Parlamento

A não aprovação dos pro-jectos de lei para regula-mentação das linhas de alta tensão pelo Parlamento, le-vou a que o representante dos moradores do Celeiro, Batalha, acusasse os depu-tados do PS de não terem em atenção a saúde das po-pulações

Por vezes há pessoas que têm conhecimento de alguns documentos, so-bretudo manuscritos, que relatam algumas curiosi-dades, e as deixam ficar guardadas em quaisquer gavetas, não as dando a conhecer.

Não foi isso que fez o re-guengueiro Joaquim Ribei-ro Calado.

Tendo tido acesso “por uma feliz casualidade, a uma cópia dum caderno de memórias”, manuscrito por um antigo sacerdote do Reguengo do Fetal, o pa-dre José do Espírito Santo, que conheceu muito bem e que foi um dos amigos que teve na adolescência, encontrou ali a transcrição de um texto redigido por uma freira da Ordem de S. José de Cluny, também na-tural do Reguengo do Fetal e de nome Maria da Anun-ciação Mira, onde relatava que, na companhia da Ma-dre Geral e de mais duas

freiras portuguesas, “teve o privilégio de velar, du-rante os cinco dias em que esteve exposto, o corpo da última Rainha de Portu-gal no quarto do castelo

da Bela Vista (Belle Vue) onde acabara de falecer e de assistir, a seguir às res-pectivas exéquias solenes, na catedral de Versailles”, Ribeiro Calado, resolveu

publicar esse mesmo texto em forma de livro.

Trata-se de um opúscu-lo com o título “Um ‘re-trato’ póstumo da Rainha D. Amélia de Portugal” e com o sub-título “Envia-do de França, em 1951, por uma freira do Reguengo do Fetal”, com cerca de meio cento de páginas, editado pelo autor e pelo Cancio-neiro da Região da Ma-gueixa.

É mais uma obra a juntar às várias que Joaquim Ri-beiro Calado produziu.

Joaquim Ribeiro Cala-do é natural do Reguengo do Fetal, onde nasceu em Agosto de 1930. Actual-mente reside nas Caldas da Rainha, onde desen-volve a sua actividade pro-fissional. Para além disso, dedica-se a diversas activi-dades culturais, tanto nas Caldas da Rainha como no Reguengo do Fetal, nomea-damente etnografia, folclo-re e música popular.

Propriedade e ediçãoBom Senso - Edições e Aconselhamentosde Mercado, Lda.

DirectorCarlos dos Santos Almeida (C.P.nº 2830)

CoordenadorArmindo Vieira (C.P. nº 6771)

Redactores e ColaboradoresCarlos Valverde, João Vilhena, José Travaços San-tos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl

Departamento ComercialHenriqueta Ligeiro

Redacção e ContactosRua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 812440-901 BatalhaTelef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 [email protected]: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €GerênciaTeresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos(detentores de mais de 10% do Capital:

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)Depósito Legal Nº 37017/90Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680Empresa Jornalística Nº 217601Produção Gráfica Semanário Região de LeiriaRua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-GareApartado 102 - 2401-971 LeiriaTelef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

Impressão: Mirandela, S.A.Rua Rodrigues Faria 103, 1300-501 Lisboa

Tiragem 3.000 exemplares

Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal ;20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

Espaço Público

G gente da nossa terra

Circuito com pouca manutenção

As obras são necessárias e bem vindas. O relvado sintético será uma ajuda precio-sa no que se refere a acrescentar espaços de prática desportiva à vila da Batalha e ao concelho. Mas há um senão. Enquanto as obras decorrem, uma das infra-estruturas que vinham ganhando utilizadores, foi interrompida sem mais avisos.

O “novo” circuito de manutenção virou estaleiro sem que exista qualquer indica-ção que informe o utilizador das limitações e da sua duração. Resta o “fair-play” dos utilizadores que armados de bom-senso, optam por evitar o circuito ou então selec-cionar criteriosamente os troços que, ainda podem ser utilizados.

Y janela indiscreta

Mais uma edição para história do Reguengo do Fetal

Duas notícias serviam de destaque à edição de Abril de 1994, do Jornal da Batalha, a saber: “PDM: aprovação longe de ser pacífica” e “Construção ci-vil procura melhores dias”. A primeira dava conta de várias críticas ao documento e a segunda chamava a atenção para o trabalho especial sobre a actividade, por ocasião da Expoconstrói.

Nas páginas interiores várias notícias eram rela-tadas, a saber: “Rádio Batalha festeja quinto aniver-sário”, “Projecto «Escola Integrada» chega ao fim” – notícia que iniciava a participação dos jovens no Jornal da Batalha, “A Reforma Educativa e o papel dos pais”, “Euroindy cria troféu” e vários artigos de opinião.

A encerrar anunciava-se a realização da IV Feiri-nha Popular da Golpilheira.

s Há 15 anos

Jornal da Batalha2 Abril 2009Opinião Espaço Público

Não é pêra doce cumprir duas décadas no papel de órgão de comunicação local. Que o diga a Rádio Bata-lha que tem superado dificuldades e garantido o seu es-

paço no contexto regional da comunicação de proximidade.

BRui Trovão,

presidente da Rádio Batalha

A tenista Margarida Barros, Campeã Regional Sub-12, da Secção de Ténis da UDB – Associação Despor-tiva da Batalha, foi a vencedora do Torneio Jovem

Sub-12 em singulares femininos. Mais uma vitória do des-porto do concelho.

J baú da memória _ editorial

Margarida Barros, tenista

L Rectificações

Por vezes acontecem. São as gralhas que, sem querermos ou dar-mos por isso, aparecem.

Foi o que aconteceu no texto sobre a canonização de Nuno Álvares Pereira, publicado na última edi-ção em que se escreveu “… o herói e estraga mili-tar…” quando na verdade era “… o herói e estrate-ga militar…”.

Também no texto do nosso colaborador José Travaços Santos, da rubrica Património, num entre-título se escreve “Retábulo da apela da Misericórdia da Batalha”, quando devia escrever-se “Retábulo da Capela da Misericórdia da Batalha”.

Dos factos pedimos desculpa aos autores e aos leitores.

Boas notícias

1. Por vezes surgem boas notícias. O ano de 2008 passou sem que dos acidentes nas es-tradas do concelho te-nha “resultado” algum morto. É uma pequena vitória num concelho atravessado pelo IC2, estrada famigerada e conhecida pelas mortes que de quando em vez mancham o asfalto que lhe serve de pele.

2. António Lucas vol-tou a anunciar a inten-ção de concorrer pelo PSD nas próximas elei-ções autárquicas. Aten-dendo aos resultados de eleições anteriores, pode dizer-me, no mí-nimo, que ganhar é um risco que António Lucas corre. Mas nestas coi-sas da democracia, tudo está em aberto. A refle-xão que se propõe nestas linhas passa antes pelos sinais que o maior par-tido do concelho parece deixar transparecer e que denotam alguma in-capacidade em produzir soluções para este tipo de desafios. António Lucas afirma-se candi-dato pela falta de alter-nativas credíveis no par-tido. Esta constatação deveria produzir uma profunda reflexão. O PSD tem quatro anos para mostrar ao seu can-didato capacidade de re-novação.

D. Nuno Álvares Pereira é uma figura de incomensurável gran-deza humana e de fundamental importância para o seu e nosso País. Sem as vitórias na batalha real de Aljubarrota, a principal e decisiva, e nos Atoleiros e em Valverde, que o seu patriotismo e as suas brilhantes estratégias e capacidade de comando deter-minaram, Portugal não passaria hoje duma insignificante pro-víncia de Espanha (infelizmente ainda aparece entre nós quem o queira reduzir a esta triste con-dição), não existiria o Mosteiro, monumento da Humanidade, de que a Batalha é guardiã, não te-riam sido os nossos antepassados a realizar os Descobrimentos, a epopeia dos tempos modernos que só muito mais tarde e por ou-tro país teria sido levada avante, e o Camões, que houvesse, ter-se-ia limitado a um canto fúne-bre. Nuno Álvares foi a voz e o estandarte da independência da Pátria, mãe de todas as outras li-berdades e indispensável à reali-zação e às realizações colectivas de qualquer povo.

Este mês, Nuno Álvares, já bea-tificado em 1918 por Bento XV, vai subir aos altares pela mão doutro Papa de nome Bento, Bento XVI. As razões que pesam na deci-são da Igreja são, evidentemen-te, doutra índole: a humildade, a redução voluntária à pobreza, a submissão a uma regra conven-tual, a profunda religiosidade, a beneficência, um ramalhete de virtudes indispensáveis à santi-dade. Reconhecimento univer-sal dos méritos de um português de eleição, cujo exemplo pode e

deve guiar-nos nos tempos con-turbados em que vivemos, é uma honra imensa para Portugal a canonização de um dos seus fi-lhos, distinção sublime que ra-ras vezes foi conferida ao nos-so País.

A fotografia, que recortamos do número 1583, de 1 de Maio de 1968, do desaparecido “O Século Ilustrado”, mostra a inauguração, em 27 de Abril daquele ano, da es-tátua equestre do Condestável, à ilharga da Capela do Fundador

do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, em cerimónia do Estado presidida pelo então Presidente da República Almirante Améri-co Thomás e em que estiveram presentes, entre outras figuras da vida portuguesa, o Presidente do Conselho de Ministros, Pro-fessor Doutor Oliveira Salazar, que quis que a estátua ali fosse colocada, o Cardeal Patriarca D. Manuel Gonçalves Cerejei-ra e representantes das famí-lias dos Duques de Bragança e

de Cadaval, descendentes de D. Nuno Álvares Pereira.

A estátua é da autoria do escul-tor Leopoldo de almeida, o mes-mo artista que concebeu a ima-gem do Beato Nuno que está na igreja do Mosteiro, sendo o pro-jecto arquitectónico do arquitec-to Jorge Segurado e a fundição da responsabilidade de Bernardino Inácio Leite.

José Travaços Santos

Nuno Álvares

B

Jornal da Batalha Abril 2009 3Espaço Público Batalha

O autarca chegou à pre-sidência do município em 1997 e pretende continuar no lugar até 2013. A deci-são de se recandidatar sur-ge depois de feitas as pazes com o PSD local e perante a ausência de alternativas, explica.

A decisão saiu de uma re-cente reunião de elementos da concelhia do PSD da Ba-talha e de autarcas eleitos pelas listas daquele parti-do. Em declarações à co-municação social, António Lucas explicou que aguar-dou que “aparecesse, den-

tro desta área política, algu-ma intenção de candidatura forte que eu pudesse apoiar e que garantisse a continui-dade de um projecto assen-te na transparência e numa gestão equilibrada do mu-nicípio. Se aparecesse, sem margem para dúvidas de que apoiaria essa candida-tura e afastar-me-ia. Mas isso não aconteceu”. Estas circunstâncias, refere, mo-tivaram a recandidatura.

O autarca confirma que, caso seja eleito, este será o seu último mandato, até porque a lei não lhe permi-te a recandidatura. Mas, diz, “isso não impede que o seja noutros locais. Contudo, mandato autárquico num cargo executivo, este será o último. O meu projecto é a Batalha”, reforça.

A recondução de Antó-nio Lucas nas listas do PSD passa por uma palavra de-cisiva do candidato na ela-boração das listas. “Tenta-remos com muita intensi-dade ter jovens nas equipas para motivar a participação para assegurar a continui-dade dos projectos”, acres-

centou. Esta confirmação da sua recondução resulta igualmente do afastamen-to das divergências com os órgãos locais do partido. Numa entrevista ao jornal Região de Leiria, adiantou que “nunca tive divergên-cias com o PSD local, mas sim com duas ou três pes-soas do PSD local, nome-adamente o presidente da concelhia. São coisas dife-rentes.

O líder da concelhia teve uma conversa comigo e ex-plicou algumas das razões que o levaram a actuar de determinada forma e enten-di aceitar. Percebi que tinha sobretudo a ver com mal-entendidos. Essa situação está ultrapassada”.

PS E CDS AINDA NÃO DE-CIDIRAM

Os socialistas afirmam ter praticamente definido o candidato à liderança da Câmara da Batalha, mas aguardam ainda pela res-posta positiva definitiva do candidato que convida-ram, revela Carlos Repo-lho, responsável da con-

celhia da Batalha do PS que promete uma decisão até final do presente mês. Eduardo Jordão, líder da

concelhia do CDS-PP apon-ta para a necessidade de reunir com os militantes para os auscultar sobre esta

questão. Esta é uma reu-nião que ainda não tem data marcada, confessa.

António Lucas candidato ao quarto mandato

Zero mortes nas estradas do concelho em 2008

m António Lucas, actu-al presidente da Câma-ra da Batalha, vai ser o candidato do PSD nas próxima eleições autár-quicas que se deverão disputar no último tri-mestre do ano.

Actualidade

HERCULANO REISSOLICITADOR

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Zero. A marca é impres-sionante, pela positiva. Os dados da sinistralidade rodoviária no distrito de Leiria, referentes a 2008, revelam que não houve vítimas mortais nas es-tradas do concelho no ano passado.

Um saldo positivo, aten-dendo que em 2007, na Ba-talha registaram-se cinco vítimas mortais em aci-dentes rodoviários no con-celho. Para além da Bata-lha, Ansião, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vi-nhos, Nazaré e Pedrógão

Grande foram os conce-lhos do distrito sem ví-timas mortais nas estra-das. Contudo, neste grupo, apenas a Batalha é atra-vessado pelo IC2, uma das vias de maior movimento no país.

Desta forma, a Batalha

não contribuiu para en-grossar a estatística de mortes nas estradas dis-trito que, em 2008, foram 57. Com 20 mortos, Leiria foi o concelho com mais vítimas na estrada e com 18, Pombal arrecadou o se-gundo lugar neste top pou-

co recomendável. Nota ainda para o fac-

to de, em 2007, o número total de mortos nas estra-das do distrito (77) ter sido substancialmente supe-rior ao do ano passado.

No total, no distrito, em 2008, registaram-se 2287

acidentes, com 57 mortos, 189 feridos graves e 2814 feridos ligeiros. No ano anterior foram 2414 aci-dentes com 77 mortos, 196 feridos graves e 2967 feri-dos ligeiros.

Jornal da Batalha4 Abril 2009Batalha Actualidade

São 100 euros por ano para comparticipar os me-dicamentos de cada um dos idosos do concelho em situação de carência económica comprovada.A Câmara da Batalha anunciou a entrada em vigor do programa de comparticipação de medi-camentos. Medida que con-ta com um orçamento de 100 mil euros para este ano. Assim, pensionistas ou de-pendentes, residentes no concelho, vão contar com a comparticipação até 50 por

cento da componente não comparticipada pelo Servi-ço Nacional de Saúde dos medicamentos. A situação de carência é comprovada junto da autarquia, sendo imprescindível auferir me-nos de 315 euros mensais. António Lucas, presiden-te do município, adianta que se apostou em con-seguir implementar esta medida com o mínimo de burocracia. À população abrangida com este apoio vai ser atribuído um car-tão que pode usado nas

três farmácias do concelho que aderiram à iniciativa. Margarida Freitas, da far-mácia Moreira Padrão, con-firma que há já alguns anos que “alguns” idosos por vezes têm dificuldade em disponibilizar o valor pe-los medicamentos que têm de tomar. E nesta fase em que o país se encontra, no-tamos que há um aumen-to dessa situação, nomea-damente com contas que ficam pendentes na far-mácia”. Tendência que é confirmada pelos restantes

responsáveis farmacêuti-cos que aderiram ao pro-grama. “As pessoas dei-xam de tomar determinado tipo de medicamento o que pode ser grave. Esta inicia-tiva permitirá que seja le-vado a cabo o tratamento adequado aos seus proble-mas”, acrescentou Filipa Fernandes, responsável da farmácia Silva Fernandes. Caso a situação económi-ca o justifique, o programa poderá ser estendido para além de 2009, admite An-tónio Lucas.

Idosos carenciados ganham apoio na compra de medicamentos

Câmara reclama mais protecção

Uma cortina arbó-rea junto ao Mosteiro da Batalha, a redução da via para duas fai-xas e a colocação de um piso que desincen-tive o trânsito de pe-sados. Estas são algu-mas das medidas que a Câmara da Batalha se prepara para recla-mar quando o projecto de construção da Va-riante da Batalha ao IC2 estiver disponível. A nova via, que inte-gra a concessão Li-toral Oeste, será em perfil de auto-estrada e terá portagens. Algo que leva a Câmara da Batalha a temer que o trânsito de veículos pesados se mantenha em boa parte no ac-tual troço de estrada, isto é, passando à fren-te do Mosteiro da Ba-talha. Também o PSD local já fez saber da sua preocupação com o impacto do trânsito que evita o pagamen-to de portagens, utili-zando o actual traçado do IC2, mesmo depois da Variante entrar em funcionamento. António Lucas, pre-sidente da Câmara da Batalha, reclama que incluídas no pa-cote da concessão ou assumidas pelas Es-tradas de Portugal, as medidas que dimi-nuam o impacto do trânsito avancem com as obras da variante. “As autoridades ofi-ciais já foram aler-tadas para as nossas preocupações e para a bondade das nos-sas soluções”, refere o presidente da Câmara. Para já, aguarda que o projecto da variante seja conhecido para que sejam efectuadas as correcções neces-sárias. Nessa altura, afirma, sublinhará a necessidade e imple-mentar as medidas preconizadas pelo município.

A loja social dos Bombei-ros da Batalha será inaugu-rada dia 19 de Abril, data de comemoração do 31º aniver-sário da corporação. Este novo serviço consiste na criação de um banco de bens de primeira necessidade destinado à população mais

carenciada do concelho. O programa de comemo-rações do aniversário já é conhecido e compreende uma romagem ao cemitério, cerca das 9h30, seguido de missa pelos bombeiros fale-cidos, no Mosteiro da Bata-lha. A bênção de viaturas e

o desfile da corporação an-tecede a inauguração da loja social, pelas 15h30.

Recorde-se que o objec-tivo da Loja social passa por assegurar que bens que são supérfluos para alguns possam ajudar muitos que deles necessitam. Um con-

junto de voluntários dispo-nibilizaram-se a participar no projecto. A direcção da corporação entende que este novo serviço é uma for-ma de conseguir cumprir o objectivo de abrir os bom-beiros à comunidade.

Bombeiros abrem loja em dia de aniversário

Acidente fatal em Torre

Um homem de 73 anos de idade morreu na tarde de dia 23 de Março, na Torre, Reguengo do Fetal, quando o tractor que conduzia se virou. O alerta foi dado às 17h02. Quando os Bom-beiros Voluntários da Batalha chegaram ao local, o homem, que morava na Torre, já es-taria morto há algum tempo, adianta fonte da corporação. Tudo indi-ca que o acidente tenha acontecido quando a vítima utilizou o trac-tor para lavrar num va-lado junto à estrada. O declive do terreno terá levado o tractor a tom-bar para cima do con-dutor. A vítima esta-ria sozinha, sendo que as autoridades foram alertadas quando um automobilista que cir-culava na estrada que liga as localidades de Torre e Perulheira, se apercebeu do sucedido.No local estiveram seis homens e duas viatu-ras da corporação da Batalha.

Âncora é a nova vizinha do Mosteiro

Um grupo de mili-tares da Armada do Curso D. João I, cerca de 22 alunos do curso que há precisamente meio século arrancou na Escola Naval, mar-caram a homenagem a D. João I com a âncora que agora mora junto ao Mosteiro da Batalha. Foi no domingo, dia 5, que estes homens do mar rumaram à Batalha. “Escolhemos esta data porque coincide com a véspera [do aniversá-rio] da aclamação de D. João I”, explicou o al-mirante Martins Guer-reiro, chefe de curso. Momentos antes de des-cerrada a placa que as-senta na âncora, a Cape-la do Fundador foi palco de uma homenagem.

m A crise motivou a medida. A autar-quia avança com um programa de apoio aos escalões mais desfavorecidos da população sénior. A ideia é apoiar com 100 euros anuais a compra de medicamentos para cada um dos idosos

Jornal da Batalha Abril 2009 5Actualidade Batalha

Jornal da Batalha6 Abril 2009Batalha Actualidade

Rogério Paulo, presiden-te da Comissão de Mora-dores do Celeiro e Lugares vizinhos (CMCLV), citado pela Agência Lusa, referiu que os deputados do PS “não estão preocupados em proteger a saúde da popula-ção, mas estão preocupados com a defesa dos interesses dos grandes grupos econó-micos”, comentando assim o “chumbo” pela maioria socialista, no passado dia 26 de Março, dos projectos apresentados pelos restan-tes partidos com assento no Parlamento, com vista a regulamentar as linhas de alta tensão, onde se de-fendia o “princípio da pre-caução”, face aos estudos que relacionam estas infra-estruturas com maior inci-dência de doenças.

Rogério Paulo Afirman-do-se “indignado” com a postura dos deputados do PS, o responsável da CMCLV, reiterou a necessi-dade da saúde das popula-ções afectadas pelas linhas de alta e muito alta tensão, ser defendida a todo o custo dos efeitos daquelas infra-estruturas. “Sabemos que há efeitos e não vale a pena escondê-los”, afirmou, su-blinhando que a CMCLV continuará a sua luta con-

tra a instalação e manuten-ção de linhas de alta e muito alta tensão junto aos aglo-merados populacionais.Também António Lucas, presidente da Câmara Mu-nicipal da Batalha, citado pela Lusa, lamenta a não aprovação daqueles pro-jectos de lei, ao mesmo tempo que defende a exis-tência do princípio de pre-caução neste tipo de inves-timentos, tanto mais que existem estudos “contra-ditórios” sobre os efeitos daquelas linhas, dizendo que “naturalmente, o País não tem condições, finan-ceiras nem técnicas, para proceder ao enterramento de todas as linhas”, no en-tanto, considera a necessi-dade de ser encontrado um “ponto de equilíbrio”, que poderia passar por enter-rar as linhas que “passam por cima ou ao lado das habitações”, como aconte-ce na povoação de Celei-ro, do concelho da Batalha.Refira-se que a CMCLV e a Câmara da Batalha contes-tam a construção de uma nova linha de muito alta tensão, de 400 Kilovolts (KV) entre a subestação eléctrica do Celeiro e Lavos que, no período de discus-são da avaliação de impacto

ambiental, o projecto, con-tou com o parecer negativo da autarquia da Batalha.

A subestação do Celeiro possui actualmente duas li-nhas de 400 KV, três de 220 KV e duas de 150 KV.

ESTUDO SOBRE EFEITOS NA SAÚDE EM RISCO. Há mais de um ano que a REN (Redes Energéticas Nacio-nais) apresentou “um es-tudo ambicioso sobre os efeitos na saúde das linhas de muito alta tensão”, se-gundo refere a TSF, estudo esse que “se devia prolon-gar por mais uma década”, no entanto, o estudo não chegou a arrancar porque “não está garantido o finan-ciamento” de uma verba de “três milhões de euros” da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) – cujo pedido chegou a esta ins-tituição no passado mês de Março -, portanto mais de um ano após a apresentação pública do projecto.

Considerando a aprova-ção do financiamento como “muito difícil” e que “seria excepcional”, João Sentiei-ro, presidente da Fundação, em declarações àquela es-tação emissora, acrescenta que “é preciso provar que se trata de uma matéria es-

tratégica para o país e que acrescentaria algo de verda-deiramente novo a todos os estudos que já existem so-bre este assunto”, uma vez que os programas de finan-ciamento que existem pre-vêem apenas 200 mil euros e a fundação nunca deu três milhões para um projecto de investigação.

Contudo, sem dinheiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia, a REN tam-bém não financia o estudo a REN, segundo adianta a TSF, citando fonte oficial da empresa. Também outro possível financiador do pro-jecto, a Entidade Regulado-ra dos Serviços Energéticos,

continua sem aprovar o res-pectivo apoio.

Por outro lado, no início do corrente ano, as análi-ses ao projecto pararam, ao mesmo tempo que foram pedidas aos promotores “informações adicionais”.

Para além disso e de acor-do com a TSF, “uma parte das dúvidas” está relacio-nada com “quem deve fi-nanciar e pagar” a parte do trabalho feito pela Faculda-de de Farmácia, da Univer-sidade de Lisboa.

m A não aprovação dos projectos de lei para regulamentação das linhas de alta ten-são pelo Parlamento, levou a que o represen-tante dos moradores do Celeiro, Batalha, acusasse os deputados do Partido Socialista (PS) de não terem em atenção a saúde das populações

Moradores do Celeiro acusam PS de ignorar a sua saúde

Batalha nos Dias da Árvore e da Água

Os Dias da Árvore e Mundial da Água fo-ram assinalados na Ba-talha, no passado dia 20 de Março, com um conjunto de iniciativas destinadas aos alunos dos primeiro e segundo ciclos do Agrupamento de Escolas do Concelho da Batalha.

Ao longo do dia, as crianças do concelho passaram pela Praça Mouzinho de Albu-querque, onde se de-senvolveram as acti-vidades, destinadas à sensibilização dos alu-nos, onde constavam oficinas temáticas alu-sivas à temática da água e da preservação dos recursos hídricos, as-sim como a importân-cia da reciclagem e da Floresta.

Os alunos eram con-vidados a fazer algu-mas experiências e a tomar contacto com alguns produtos da na-tureza.

Os alunos que cons-tituem o grupo “Eco-Escolas”, da Escola Se-cundária da Batalha, dinamizaram várias actividades destinadas aos mais pequenos.

Os Bombeiros Volun-tários da Batalha esti-veram presentes com diversas viaturas, onde demonstraram algu-mas das actividades que desenvolvem, quer na área da saúde, quer do socorro ou dos in-cêndios, tanto flores-tais como urbanos e de viaturas.

Esta iniciativa contou com a coordenação do Município da Batalha, e a colaboração de diver-sas entidades, a saber, SIMLIS, Agrupamento de Escolas, Águas do Lena, Bombeiros Vo-luntários da Batalha, Autoridade Nacional Florestal e Associação Vertigem.

s registo

Rogério Paulo afirmando-se “indignado” com a postura dos deputados do PS, o respon-sável da CMCLV, reiterou a necessidade da saúde das populações afectadas pelas linhas de alta e muito alta tensão, ser defendida a todo o custo dos efeitos daquelas infra-es-truturas. “Sabemos que há efeitos e não vale a pena escondê-los”, afirmou, sublinhando que a CMCLV continuará a sua luta contra a instalação e manutenção de linhas de alta e muito alta tensão junto aos aglomerados populacionais.

Jornal da Batalha Abril 2009 7Actualidade Batalha

As candidaturas aprova-das, que ultrapassam as duas dezenas, foram apresenta-das ao abrigo do Programa Municipal de Apoio ao As-sociativismo, referem-se às tipologias de Investimento, Funcionamento e das Activi-dades Regulares e o montan-te atribuído tem a ver com projectos de beneficiação e remodelação de instalações, criação de acessibilidades, instalação de sistemas de aquecimento e apoio na or-ganização de iniciativas cul-turais e desportivas.

Na ocasião, António Lucas, presidente da Câmara Muni-cipal da Batalha, explicou que as verbas disponibiliza-das representam “um esfor-ço financeiro da autarquia”, mas só assim “as colectivida-des poderão efectuar alguns investimentos”.

Auxiliar as diversas colec-tividades e associações do concelho com estes incen-tivos financeiros, é a pre-tensão da autarquia bata-lhense, razão por que criou “um regime de incentivos financeiros e logísticos ca-pazes de promover um cres-

cimento consolidado do teci-do associativo”, como refere uma nota enviada à nossa redacção.

O Município da Batalha, para a atribuição do montan-te referido, levou “em linha de conta o novo programa de apoio ao associativismo” que, entre outros factores, “passa a avaliar por sistema de pontos as candidaturas apresentadas, bem como di-versas questões alusivas à situação financeira regula-rizada das colectividades”, lê-se na mesma nota.

Os protocolos foram assi-nados pelas instituições se-guintes, indicando-se tam-bém a verba e o tipo de apoio:

CANDIDATURAS AO PRO-GRAMA DE APOIO AO INVES-TIMENTO

- Associação Cultural, Desportiva e Recreativa do Casal de São Mamede, Cons-trução da sede da associa-ção, com 15.000,00 euros;

- Associação Cultural e Recreativa da Calvaria de Baixo, Licenciamento do edifício existente – arquitec-tura e especialidades, com 7.500,00 euros;

- Casa do Povo de Reguengo do Fetal, Remode-lação/Beneficiação do ane-xo da Casa do Povo, com 4.000,00 euros e Conserva-ção/Beneficiação de anexo junto aos balneários, com 1.000,00 euros;

- Centro Cultural e Re-creativo Quinta do Sobra-do/Palmeiros, Gradeamento de protecção, com 1.000,00 euros e Substituição de cal-deira para aquecimento da água – balneários pavilhão, com 3.000,00 euros;

- Centro Recreativo das Alcanadas, Ampliação e Re-modelação do edifício sede, com 2.500,00 euros;

- Centro Recreativo da Golpilheira, Remodela-ção de salas da sede, com 2.500,00 euros e Criação de acessibilidades ao edifício sede, com 7.500,00 euros;

- Centro Social, Cultural e Recreativo das Brancas, Pavimentação, construção de sanitários, tecto, com 5.000,00 euros;

- Fábrica da Igreja Paro-quial da Batalha (Capela de S. Bento), Construção de ar-recadação subterrânea, com 1.500,00 e Remodelação do salão de festas, com 3.500,00 euros;

- Fábrica da Igreja Paro-quial da Batalha (Igreja da Golpilheira), Melhoramen-tos no espaço do Salão de Festas, com 1.500,00 euros e Aquecimento da casa de ve-lar e pintura da Igreja cen-tral, com 4.500,00 euros;

- Irmandade da Santa Casa

da Misericórdia da Bata-lha, Beneficiação da cozi-nha, com 15.000,00 euros e Beneficiação da lavandaria, com 10.000,00 euros;

- Sociedade Recreativa da Jardoeira, Construção de muros de vedação, com 6.000,00 euros;

- União Cultural e Re-creativa de Santo Antão, Beneficiação da sede, com 5.000,00 euros.

CANDIDATURAS AO PRO-GRAMA DE APOIO ÀS ACTIVI-DADES REGULARES: ACTIVI-DADE CULTURAL E RECREATI-VA EM GERAL

- Adega Cooperativa da Batalha, Comemoração do 50º aniversário da Adega Cooperativa da Batalha, com 3.500,00 euros;

- Associação de Pais e En-carregados de Educação do Agrupamento Escolar, Ini-ciativa “A Voz dos Pais”, com 1.000,00 euros e Iniciativa “Concurso Comemorativo do Dia Mundial do Ambien-

te”, com 1.500,00 euros;- Associação de Propa-

ganda e Defesa da Região da Batalha Colóquios/Forma-ção e visitas de estudo, com 1.500,00 euros;

- Associação Recreati-va Batalhense, Realização de diversos eventos, com 1.500,00 euros;

- Casa do Povo de Reguengo do Fetal, Noite de fados, com 250,00 euros, 5º Fim-de-Semana Gastronómico de Reguengo do Fetal, como 1.500,00 euros e Festa de Na-tal, com 250,00 euros;

- Centro Recreativo das Alcanadas, 37º Aniversá-rio Centro Recreativo, com 1.500,00 euros;

- Centro Recreativo da Golpilheira, Deslocação a Espanha do Rancho Folclóri-co “As Lavadeiras do Vale de Lena”, com 3.000,00 euros, XX Festival de Folclore – Intercâmbio, com 1.000,00 euros e 16ª Semana Cultu-ral do CRG, com 1.500,00 euros;

- Rancho Folclórico Rosas do Lena, Acção de anima-ção e cultura, com 2.500,00 euros, Festibatalha – Tra-dições Etnográficas, com 3.500,00 euros e Deslocação ao estrangeiro – represen-tação internacional, com 3.500,00 euros.

CANDIDATURAS AO PRO-GRAMA DE APOIO ÀS ACTI-VIDADES REGULARES: ACTI-VIDADE DESPORTIVA NÃO FEDERADA

- Clube Veteranos da Ser-ra D’Aire, Prova de trail – “Trilhos do Pastor”, com 2.000,00 euros;

- UDB – Secção de Ténis, Campeonato Regional de Equipas – 3ª Divisão, com 1.500,00 euros, Torneio de Ténis - V Mosteiro da Ba-talha, Torneiro de Ténis - XIII O Pagem II ( Sub 14 e 18), Torneiro de Ténis - XIII O Pagem (Sub 12 e 16), Tor-neio de Ténis – XIII Mestre Afonso Domingues, Torneio de Ténis – VII Mouzinho de Albuquerque e Torneio de Ténis – XIII O Condestável, com 1.000,00 euros.

- UDB – Secção de Futebol, Torneio de Escolas (Sub 13, 12, 11, 10 e Futebol 7), com 2.000,00 euros, II Tor-neio Amizade Inter-Esco-las (Futebol 7), com 500,00 euros;

- UDB – Secção de Patinagem, XII Troféu La-tina Madrid – Espanha, com 2.000,00 euros.

CANDIDATURAS AO PRO-GRAMA DE APOIO ÀS ACTI-VIDADES REGULARES: FOR-MAÇÃO DESPORTIVA

- UDB – Secção de Futebol, Curso de Treinadores de Futebol, com 1.500,00 euros.

m São mais de 130 mil euros que o Município da Batalha disponibiliza para apoio a colecti-vidades e instituições, cujos protocolos foram assinados no passado dia 27 de Março.

Autarquia subsidia associações

Estão a decorrer no con-celho da Batalha, os ha-bituais cursos Sócio-Edu-cativos, onde muitos dos habitantes das aldeias se propõem aprender ou ensi-nar algumas coisas, servin-do também para convívio de alguns.

Os Cursos Sócios-Educa-tivos deste ano, estão a fun-cionar em duas dezenas de colectividades – mais cin-co do que no ano passado –, que se candidataram a prestar formação em diver-

sas áreas, nomeadamente bordados, pintura, ginásti-ca e outras.

Para dar continuidade a estes cursos, a autarquia subsidia as colectividades com uma pequena verba, que se destina a custear uma parte das despesas, tendo os formandos que pagar uma outra parte.

São as seguintes as co-lectividades que aderiram a este tipo de actividades, sendo também indicados o número de formandos e o

respectivo curso:- Associação Cultural Des-

portiva Casal S. Mamede, 15 a 20 Formandos, Ginástica;

- Batalha Universal em Movimento, 10 Formandos, Yoga;

- Rancho Rosas do Lena, 9 Formandos, Curso de Concertinas;

- Associação Cultural e Recreativa de Calvaria de Baixo, 30 Formandos, Bor-dados/Pintura;

- Centro Recreativo da Rebolaria, 19 Formandos,

Bordados/Pintura;- Centro Recreativo dos

Pinheiros, 21 Formandos, Ginástica;

- Sociedade Recreativa Relvense, 21 Formandos, Ginástica;

- Clube de Tiro, Caça e Pesca, 16 Formandos, Gi-nástica;

- Centro Recreativo e Desportivo da Torre, 19 Formandos, Ginástica;

- Associação Recreativa Amarense, 23 Formandos, Ginástica;

- Centro Cultural e Recre-ativo da Quinta do Sobrado, 10 Formandos, Bordados;

- Sociedade Recreativa da Jardoeira, 15 Formandos, Gi-nástica;

- Centro Social e Re-creativo das Brancas, 22 Formandos, Bordados/Pin-tura;

- Centro Recreativo e Jar-dim Infantil da Demó, 14 Formandos, Ginástica;

- Casa do Povo do Reguengo Fetal, 30 Formandos, Culinária;

- Associação Cultural e Desportiva do Rio Seco, 19 Formandos, Ginástica;

- Centro Recreativo de Alcanadas, 10 Formandos, Bordados;

- Associação de Propa-ganda e Defesa da Região da Batalha, 13 Formandos, Bordados;

- Associação Recreativa e Cultutral de Alcaidaria, 15 Formandos, Bordados;

- Centro de Convívio de Alcaidaria, 10 Formandos, Música.

Centenas apostam nos Sócio-Educativos

p Momento em que o representante do Clube de Veteranos da Serra D’Aire assinava o protocoloa

Foi no passado dia 1 que o Governo Civil de Leiria iniciou uma campanha de sensibilização rodoviária denominada “Distracções provocam Atropelamen-tos”, com vista à “diminui-ção do número de vítimas neste tipo de acidentes”, como refere a nota que nos chegou.

A campanha agora lançada consiste na instala-ção de esculturas em PVC, com cerca de três metros de altura, junto “a passadeiras das ruas e avenidas urba-nas mais movimentadas e que afiguram os perigos dos atropelamentos de peões”, diz o documento do Gover-no Civil, adiantando que “as esculturas foram criadas e preparadas por reclusos do Estabelecimento Prisional Central Especial de Leiria”, devidamente acompanha-dos por técnicos do IPJ de Leiria, e foram “instaladas uma em cada concelho do distrito”.

Recorde-se que no ano passado se registaram, nas estradas do distrito de Lei-ria, trinta e quatro atropela-mentos, de que resultaram doze mortes e duas deze-nas e meia de feridos gra-ves. De acordo com a nota referida e da análise efec-tuada à sinistralidade ro-doviária nos últimos quatro anos no distrito, verifica-se que quarenta e cinco pesso-as morreram atropeladas, essencialmente “devido à falta de passadeiras e à sua não utilização pelos peões,

ao excesso de velocidade e à distracção dos condutores e peões”.

Do levantamento dos aci-dentes ocorridos “identi-ficam-se dois grupos de maior risco, os peões com idade superior a 60 anos e as crianças e jovens, sendo as zonas dentro das locali-dades as mais perigosas”, lê-se na mesma nota.

Na vila da Batalha, a escul-tura foi colocada em frente do pavilhão multiusos, jun-to a uma passadeira, tal como estava previsto.

Estátuas para sensibilizar

p A estátua alerta para os perigos

CÂMARA MUNICIPAL DA BATALHADivisão Administrativa e Financeira

AVISO D.A.F.Procedimento concursal para selecção dos candidatos ao processo de atribuí-

ção de uma licença para o exercício da actividade de Guarda - Nocturno1 – Torna público que, no uso das competências que lhe são atribuídas pela

alínea b) do n.º 1 do artigo n.º 68 da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redac-ção dada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, em execução do que dispõem o art.º 5.º,6.º,7.º8.º,9.º10.º e 11.º do Regulamento de Licenciamento do Exercício da Actividade de Guarda-Nocturno, que se aceitam candidaturas para atribuição de uma licença para o exercício da actividade de Guarda - Nocturno, pelo prazo de 10 dias úteis a contar do dia seguinte ao da publicação do presente aviso.

2 – A referida licença destina-se à a localidade de Batalha, na Zona Especial de Protecção ao Mosteiro;

3 – O requerimento de candidatura à atribuição da licença é dirigido ao Presi-dente da Câmara Municipal Rua Infante D. Fernando 2440-118 Batalha, e nele devem constar:

a) Nome, estado civil, número de identificação fiscal, domicílio e contacto telefónico do requerente;

Declaração, sob compromisso de honra, da situação em que se encontra rela-tivamente às alíneas a) a f) do ponto n.º 5;

Outros elementos considerados com relevância para a decisão de atribuição de licença;

d) Data e assinatura do requerente.

4 – O requerimento é acompanhado dos seguintes documentos:a) “Curriculum Vitae” documentado, datado e assinado;Fotocópia do Bilhete de Identidade e do cartão de Identificação fiscal;Fotocópia do cartão de beneficiário da segurança social;Certificado das habilitações académicas e profissionais;e) Certificado do registo criminal;Atestado médico que comprove a robustez física para o exercício das funções

a que se candidata, emitido por médico do trabalho, o qual deverá ser identifica-do pelo nome clínico e cédula profissional;

Os que forem necessários para prova dos elementos referidos na alínea c) do número anterior.

5 – São requisitos de admissão ao processo de atribuição de licença para o exercício da actividade de guarda-nocturno:

Ser cidadão português, de um Estado membro da União Europeia ou do Es-paço Económico Europeu ou, em condições de reciprocidade, de país de língua oficial portuguesa;

Ter mais de 21 anos de idade e menos de 65;Possuir a escolaridade mínima obrigatória;Não ter sido condenado, com sentença transitada em julgado, pela prática de

crime doloso;Não se encontrar na situação de efectividade de serviço, pré - aposentação;Possuir a robustez física para o exercício das suas funções, comprovada pelo

documento referido na alínea f) do n.º 2 do artigo 8º;Possuir perfil psicológico para o exercício das suas funções, comprovado atra-

vés da realização de testes psicotécnicos.

6 – Os candidatos que se encontrem nas condições exigidas para o exercício da actividade de guarda-nocturno são seleccionados de acordo com o seguinte critério de preferência:

Aprovação e graduação dos testes psicotécnicos;Habilitações académicas mais elevadas;Já exercer a actividade de guarda-nocturno na localidade da área posta a con-

curso;Já exercer a actividade de guarda-nocturno;

7 - Findo o prazo para a apresentação das candidaturas, os serviços da Câ-mara Municipal por onde corre o processo elaboram, no prazo de 15 dias, a lista dos candidatos admitidos e excluídos do processo de selecção, com a indicação sucinta dos motivos da exclusão, publicitando-a através da sua afixação no átrio dos Paços do Município.

Batalha, 30 de Março de 2009

O Presidente Da Câmara Municipal,(António José Martins De Sousa Lucas)

São oito os acordeonistas – entre os quais Eugénia Lima - que participam no 3º Festival de Acordeão da Ba-talha, a levar a efeito no pró-ximo dia 2 de Maio, no Salão do Quartel dos Bombeiros Voluntários da Batalha.

O espectáculo, cuja re-ceita reverte a favor da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntá-rios da Batalha, conta com a participação de vários

acordeonistas portugueses, com particular destaque para Eugénia Lima que, durante o espectáculo será alvo de homenagem.

Para além daquela que é considerada a maior acordeonista portuguesa de todos os tempo, estarão presentes neste festival, An-dreia Sofia, Cátia Mendes, Maria Adília, Catarina Bri-lha, José Cláudio, Tino Cos-ta e Vergílio Pereira. A apre-

sentação estará a cargo de Sandra Alves Martins.

Festival de Acordeão na Batalha

p Eugénia Lima

Jornal da Batalha8 Abril 2009Batalha Actualidade

O Colégio de São Mamede levou a efeito, de 25 a 27 do passado mês de Março, a sua Semana Cultural, re-cheada de actividades, tan-to dentro como fora das instalações do estabeleci-mento de ensino, onde se inclui a participação no FI-TEC - Fórum de Inovação, Tecnologia e Emprego.

O destaque principal des-ta semana cultural vai para a actividade “Gerindo (as) Nossas Responsabilidades”, que contou com a participa-ção de elementos da GNR (Guarda Nacional Repu-blicana) a efectuar, nas instalações do Colégio de São Mamede, “demonstra-ções das várias áreas de intervenção” de forma a alertar e demonstrar aos alunos “o tipo de activida-des que realizam, num sen-tido interactivo e de pro-ximidade”, como se refere numa nota que chegou à nossa redacção.

Mas durante estes dias houve mais actividades, a saber, um “peddy-pa-per”, ateliês de discipli-nas e profissões, torneios desportivos, jogos didác-ticos, actuação de grupos musicais e demonstração de actividades dos Bombei-ros Voluntários da Batalha, para além outras.

Teve lugar ainda, no en-cerramento desta sema-na cultural, no auditório principal do Centro Pasto-

ral Paulo VI, em Fátima, o V Festival da Canção GPS “Novas Vozes”, que con-tou com a participação de representantes de todos os estabelecimentos de ensi-no do Grupo GPS, a que o Colégio de São Mamede pertence.

Armindo Vieira

Educação

Semana Cultural em São Mamede

ADAE entrega certificados

O Centro de No-vas Oportunidades da ADAE - Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, le-vou a efeito, no pas-sado dia 26 de Março, a cerimónia de entre-ga de certificados de conclusão do processo de RVCC (Reconhe-cimento, Validação e Certificação de Com-petências).

Na cerimónia, que teve lugar no auditório da Exposalão, na Bata-lha, foram entregues cerca de 120 certifica-dos aos adultos que, de-pois de frequentarem o processo, obtiveram a equivalência aos níveis B1 (4º ano), B2 (6º ano), B3 (9º ano) e Secundá-rio, estes em número de cinco. A certifica-ção foi obtida após a elaboração de um dos-sier pessoal, onde os formandos evidencia-ram a sua experiência de vida.

Na ocasião, António Lucas, presidente da ADAE em representa-ção da Câmara Munici-pal da Batalha, congra-tulou-se com a partici-pação neste processo e enalteceu “a capacida-de dos participantes no modo como se prepa-raram para o resultado final”, obtendo assim “mais conhecimentos para a sua vida futura”.

A cerimónia ocor-reu durante a realiza-ção do certame FITEC – Fórum de Inovação, Tecnologia e Empre-go que, teve lugar na Exposalão de 26 a 29 de Março e onde a ADAE esteve presente com um stand.

p O Colégio de São Mamede esteve no FITEC a apresentar a sua oferta formativa

m Foram diversas as actividades levadas a efeito pela comunidade escolar do Colégio de São Mamede, durante a sua Semana Cultural

s Pais participamAntes, no dia 21, a Associação de Pais dos Alu-nos do Colégio de São Mamede, levou a efei-to a comemoração do dia do Pai e da chega-da da Primavera.Neste dia, em que foram envolvidos, pais, professores e alunos, diversas actividades se realizaram, nomeadamente um passeio pe-destre e um passeio de BTT, uma passagem de modelos, em que os pais mostravam as suas profissões e, sobretudo, convívio.

A Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Esco-las do Concelho da Batalha (APEEAEB), de colabora-ção com o Município da Ba-talha e com o Agrupamento de Escolas do concelho da Batalha, leva a efeito o con-curso “Mais Ambiente”, no âmbito do Projecto Agenda 21 Local e como modo de co-memorar o Dia Mundial do Ambiente, que tem lugar no dia 5 de Junho.

Este concurso é dirigido “a todas as turmas do ensi-no pré-escolar, 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico, envolven-do os alunos com idades compreendidas entre os 3 e os 14 anos”, do Agrupa-mento de Escolas do Con-celho da Batalha, que “tra-balharão em grupo, com a coordenação do profes-sor”, como refere uma nota enviada à nossa redacção.A iniciativa terá dois temas. Um, denominado “Tempo

de Reciclar, toca a Traba-lhar”, desenvolve-se a ní-vel do desenho e colagens e destina-se aos alunos do ensino pré-escolar e 1º e 2º ano, o outro “Proteger os Rios, defender a Vida”, destina-se aos alunos do 3º ao 6º ano e resultará de um texto em prosa ou poe-sia, inéditos, ou ainda, a re-produção de um trabalho multimédia.

Os melhores trabalhos por turma e nível de ensino

terão como prémio uma vi-sita de estudo ao Oceanário de Lisboa.

No próximo dia 5 de Ju-nho, terá lugar uma sessão comemorativa do Dia Mun-dial do Ambiente, na Praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, onde estarão ex-postos todos os trabalhos participantes, altura em que serão divulgados os resulta-dos do concurso.

Esta iniciativa “visa sen-sibilizar os alunos para a

problemática da necessi-dade de protecção do meio ambiente” e tem por princi-pais objectivos “estimular a criatividade, aprofundar conhecimentos sobre a im-portância da reciclagem e da preservação dos recur-sos hídricos”, bem como “incentivar a leitura e a es-crita”, e ainda “desenvolver o sentido ético e estético das crianças”, lê-se na refe-rida nota.

“Mais ambiente” é tema de concurso

Jornal da Batalha Abril 2009 9Educação Batalha

O lançamento de um vinho, topo de gama, que assinala os 50 anos de actividade. Foi desta for-ma que a Adega Cooperativa da Batalha comemorou meio século de actividade.

Apesar do cenário de crise que atinge a economia, a adega da Ba-talha respira optimismo. João Pe-reira, presidente da direcção, tem indicadores positivos para mos-trar em dia de aniversário, assi-nalado no passado dia 29 de Mar-ço. Com um volume de negócios a rondar os 1,3 milhões de euros o ano passado, e com 2008 a fechar com um crescimento de vendas a granel na ordem dos 30 por cento, a Adega reitera a aposta na quali-dade e na imagem do produto que chega a todo país, sobretudo atra-vés da rede de supermercados “Os

mosqueteiros”.E mesmo este ano, a retracção

dos mercados ainda não se faz sentir. Janeiro e Fevereiro regis-tam mesmo subidas nos níveis de venda relativamente ao mes-mo período do ano passado. João Pereira refere que o segredo do sucesso radica na qualidade da equipa técnica, que conta com o enólogo António Ventura e na selecção da qualidade da uva que chega. O mercado interno conti-nua a ser a principal aposta e pri-

vilegia-se a obtenção de lotes de qualidade, em detrimento de um aumento de produção. “Por ve-zes o lote pode ser pequeno, mas é bom”, explica.

Dia 29, para marcar mais um aniversário, a ACB lançou cer-ca de 4 mil garrafas alusivas à efeméride, parte das quais foram distribuídas pelos associados. No máximo 1.500 chegarão a ser co-mercializadas, desaparecendo ra-pidamente do mercado, estima o presidente da instituição.

Economia

Adega aniversariante com optimismom As vendas estão a subir e os produtos da Adega Coo-perativa da Batalha estão a assegurar novos mercados

A Direcção-Geral dos Impostos (DGI) implementou no passado dia 16 de Fevereiro de 2009, um novo sistema informático denominado “SIGER – Sistema de Gestão de Reversões” para gerir e efectivar a responsabilidade tri-butária subsidiária, nomeadamente de administradores e gerentes, por reversão da dívida em processo de execução fiscal (Artigo 23.º n.º 1 Lei Geral Tributária (LGT).

No dia seguinte, o Gabinete do Ministro de Estado e das Finanças, emitiu, um Comunicado de Imprensa com os títulos supra mencionados.

A Lei prevê a reversão contra os membros dos órgãos de fiscalização e revisores oficiais de contas nas pessoas colectivas que deles disponham, desde que se demonstre que a violação dos respectivos deveres tributários resul-tou do incumprimento das suas funções de fiscalização (artigo 24.º, n.º 2 da LGT).

Este regime legal de responsabilidade tributária subsi-diária aplica-se igualmente aos técnicos oficiais de contas, desde que se demonstre a violação dos respectivos deve-res de assunção de responsabilidade pela regularização técnica nas áreas contabilística e fiscal ou de assinatura de declarações fiscais, demonstrações financeiras e seus anexos (artigo 24.º, n.º 3 da LGT).

A responsabilidade tributária subsidiária dos adminis-tradores, gerentes e outros responsáveis acima enuncia-dos, implica a possibilidade de serem efectuadas penhoras e vendas coercivas, extinção de benefícios fiscais e inclu-são desses responsáveis na lista de devedores publicitada na internet, sempre que tal se justifique.

Y Fiscalidade

António CaseiroTécnico Oficial de Contas

Licenciatura em Contabilidade e Administração, Pós-

Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade

Agora é possível na Batalha, num balcão único, efectuar todas as operações relativas à compra e venda de casa (prédios urbanos), sendo também possível pagar impostos, celebrar o contrato de compra e venda, realizar imedia-tamente todos os registos, pedir a isenção de pagamento do Impos-to Municipal sobre Imóveis (IMI), pedir a alteração da morada fis-cal, etc.. Trata-se do balcão “Casa Pronta”, que se encontra a funcio-nar na Conservatória do Registo Predial da Batalha.

O balcão “Casa Pronta” da Bata-lha entrou em funcionamento no passado dia 27 de Março, a par de outros catorze postos de atendi-mento, totalizando, a partir desta data, 214 postos de atendimento, distribuídos por 189 municípios.

Segundo uma nota enviada pelo Gabinete do Secretário de Estado da Justiça, ali podem efectuar-se negócios relacionados com pré-dios urbanos, como, compra e venda, mútuo e demais contratos

de crédito e de financiamento ce-lebrados por instituições de cré-dito, com hipoteca, com ou sem fiança, assim como hipoteca e a transferência de créditos.

Mas, no futuro, o serviço “po-derá vir a ser alargado a compras e vendas e transacções Imobiliá-rias, relativas a prédios rústicos, a prédios mistos, bem como a outro tipo de negócios jurídicos”, refere a mesma nota.

Contudo, para os actos que ain-da não podem ser realizados no balcão “Casa Pronta”, as

Conservatórias/serviços de re-gisto “prestam um outro serviço em «balcão único», cujos preços são os seguintes:

- 650,00 euros, acrescidos dos impostos, se for praticado mais que um registo (ex. compra e ven-da com financiamento bancário de prédio rústico);

- 350,00 euros, se for praticado apenas um registo (ex. compra de prédio misto).

O documento indicado, depois

de salientar o facto de se elimina-rem alguns pressupostos burocrá-ticos, adianta que o serviço pres-tado neste balcão se torna “mais económico” e especifica:

“O serviço Casa Pronta custa 300,00 euros acrescido de impos-tos, se o processo der origem a um único acto de registo”, ou seja uma aquisição ou uma hipoteca. Mas, se for usada “uma conta poupan-ça-habitação, o preço da compra de uma casa sem financiamen-to bancário, custa apenas 180,00 euros mais os impostos”.

O mesmo serviço “custa 600,00 euros mais os impostos, se o pro-cesso der origem a mais do que um acto de registo, como por exemplo, da compra de uma casa com financiamento bancário, re-gisto da aquisição e da hipoteca”.

Já “se for usada uma conta pou-pança-habitação custa apenas 400,00 mais os impostos”.

Armindo Vieira

Casa Pronta na Batalha

A responsabilização de administradores e gerentes

U D B – UNIÃO DESPORTIVA DA BATALHAASSEMBLEIA GERAL

CONVOCATÓRIA

De acordo com o nº 5 b) do Artigo 14º dos Estatutos da U D B – União Desportiva da Batalha, convoco uma reunião or-dinária da Assembleia Geral, a realizar na sede social da U D B , no dia 22 de Abril de 2009, pelas 20:00 horas, com a se-guinte ordem de trabalhos:

1 – Discussão e votação do relatório de contas da gerência do ano transacto, bem como o parecer do Conselho Fiscal;

2 – Outros assuntos de interesse para a U D B. Nos termos do nº 4 do Artigo 15º dos estatutos, não estan-

do presentes à hora marcada mais de 50% dos associados com direito a voto, a reunião irá realizar-se às 21:00 horas, com qualquer número de sócios presentes.

Batalha, 24 de Março de 2009 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

José Jordão

Jornal da Batalha10 Abril 2009

EspecialConstrução e Obras Públicas

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Um sector que teimaem sobreviver à crise m Um dos mais importantes sectores da economia regional consegue ultrapassar os ciclos negativos da economia. Não sem sacrifícios

Com o objectivo de dar a conhecer o novo re-gime de gestão de resíduos de construção e de-molição, bem como sensibilizar os participantes para a necessidade de implementarem em obra metodologias de prevenção e gestão que contri-buam para a minimização da produção de resí-duos, o Município da Batalha, através do Serviço de Gestão Ambiental e Agenda Local 21, levou a efeito, no passado dia 25 de Março, um Seminá-rio sobre “Resíduos de Construção e Demolição – Novas Obrigações Legais”.

Moderado por Carlos Henriques, vice-presi-dente do Município batalhense, durante a ma-nhã, o primeiro painel versou diversos temas, como “O novo regime jurídico de gestão de re-síduos de construção e demolição”, “Obrigações para os produtores de RCD (Resíduos de Cons-trução e Demolição)”, “Planos de prevenção e gestão de RCD, Registo de dados de RCD e Guias de Transporte”, todos apresentados por técnicos das respectivas áreas. No final houve um debate bastante participado.

O segundo painel com temas apresentados por técnicos conhecedores dos factos, foi moderado pelo vereador do ambiente da Câmara Municipal da Batalha, Paulo Batista Santos. Neste período falou-se das “Soluções existentes no Mercado para a Gestão de RCD” e da “Gestão de Resíduos em Obra – Casos Práticos”, seguindo-se, como no primeiro painel, um espaço de debate.

Na sessão de encerramento, António Lucas, presidente da Câmara Municipal da Batalha, disse que face ao elevado número de inscrições, “que ultrapassaram largamente o espaço pre-visto”, assim como ao “interesse manifestado pela discussão do assunto”, poder-se-á encarar “na organização, de um outro evento sobre esta temática, num futuro próximo”, uma vez que “é perceptível que existem muitas dúvidas no ar” e há necessidade de “fazer assentar a poeira, o que só acontecerá com esta discussão”.

No final, Fernanda Guapo, do Serviço de Ges-tão Ambiental da autarquia, em declarações ao Jornal da Batalha, fez uma balanço positivo do Seminário, uma vez que “superou todas as ex-pectativas”, ao mesmo tempo que serviu para “esclarecer algumas dúvidas, tanto para nós como para os construtores e empreiteiros que participaram”, no entanto, adiantou que “per-sistem ainda algumas dúvidas”, sendo uma delas “a questão das isenções”, porque “não controla-mos as obras isentas” mas, face à nova legisla-ção “a Câmara passa a ser responsável pelo de-pósito dos resíduos”, o que “achamos que é um contra-senso”.

Batalha debate resíduosde construçãoe demolição

É tido como um sector fulcral na economia. Fre-quentemente é apelidado de “motor” da actividade eco-nómica. O sector da cons-trução era, em 2005, respon-sável por 10,7 por cento do emprego.

O INE avançava que em 2004 o sector da Construção tinha cerca de 113 mil empre-sas (com um volume de ne-gócios médio por empresa de 275 mil euros). A distribui-ção geográfica das empresas era, na altura, predominante no Norte e Centro do País.

Contudo, o que sempre ficou patente na análise do sector é que este é particu-larmente sensível a varia-ções do ciclo económico.

Por essa razão, facilmen-te se percebe a evolução negativa que tem registado nos últimos anos. Veja-se o que a esse propósito adian-ta a Associação Empresa-rial Portuguesa. Conclui que “de acordo com um estudo da FEPICOP – Federação da Indústria Portuguesa da

Construção e Obras Públi-cas, entre 2002 e 2006 o sec-tor da Construção registou uma quebra acumulada da produção que já ultrapassa os 20 por cento, em termos reais.

Nos últimos cinco anos, o segmento da Engenharia Civil decresceu cerca de 20,7 por cento em termos reais acumulados, em resultado de uma forte contracção do investimento público não totalmente compensada por um acréscimo do investi-mento privado em infraes-truturas.

No que se refere ao seg-mento da habitação, a pro-dução decresceu neste

período cerca de 27,8% em termos reais acumulados. Em 2006, a actividade do sector da Construção regis-tou uma quebra estimada em 5,7% em volume. Em termos do volume de produção, quer o segmento da Construção

de Edifícios quer o das Obras de Engenharia Civil regista-ram em 2006 uma quebra mais intensa do que em 2005 (-5,5% e -6%, respectivamen-te, contra -4% em 2005). No que se refere ao segmen-to dos Edifícios, a evolução foi bastante desfavorável ao longo de 2006, quer no seg-mento residencial, quer no não residencial. Somente a construção de Edifícios Não Residenciais, na sua compo-nente associada ao investi-mento privado, conheceu um comportamento menos desfavorável, mantendo um volume de produção idênti-co ao do ano anterior.

O segmento de produção de Edifícios Não Residenciais Públicos evidenciou um de-sempenho ainda mais desfa-vorável, registando um de-créscimo significativo, em torno dos 12%, no seu volume de produção”. Uma reflexão que não se reporta sequer ao

mais recente período, atra-vessado por uma grave cri-se económica. Daqui resulta que não será necessária uma análise aprofundada do esta-do do sector para perceber que há indicadores de que o contexto económico é, uma vez mais, desfavorável ao crescimento.

UMA OPORTUNIDADE CHAMADA CRISE? Apesar de tudo, a crise do sector financeiro e que alastrou à denominada economia real, sobretudo em 2009, traz consigo a aposta dos estados, entre eles Portugal, na exe-cução de vastos programas de obras públicas, recupe-rando o Keynesianismo que marcou o início da segunda metade do século passado. O investimento público é ago-ra apontado com uma opor-tunidade de injectar valor na economia, servindo de almofada no choque nega-tivo causado pela recessão. Paradoxalmente, este é um cenário que se pode revelar ser uma oportunidade para retomar algum vigo no sec-tor da construção. Os pró-ximos meses, que aliam a aplicação no terreno de fun-dos do QREN - Quadro de Referência Estratégico Na-cional com um novo ciclo eleitoral podem constituir a marca de um novo ciclo de crescimento.

Jornal da Batalha12 Abril 2009Batalha Especial Construção e Obras Públicas

De 15 a 19 de Abril, de-corre na Exposalão, a 17.ª edição da Expoconstrói, a par da 5ª edição da Expo-cozinha.

De acordo com a organi-zação, reunidos estrategica-mente numa só data, estes certames complementam-se entre si e proporcionam, tanto a expositores como a visitantes, um salão vas-to onde podem encontrar equipamentos e materiais para a Construção Civil, bem como, cozinhas, mo-biliário de casa de banho, electrodomésticos e aces-sórios.

A Expoconstroi apresen-ta-se como um ponto de en-contro entre a oferta e a pro-cura, proporcionando aos visitantes o contacto com os novos produtos, serviços

e técnicas, a troca de conhe-cimentos e “know how”, o estabelecimento de novos contactos e a concretização de negócios. A mostra vai desenrolar-se numa área de 16.000 m2 de exposição, contando com 200 exposi-tores. A organização estima que o certame venha a con-tar com 50.000 visitantes, entre profissionais e públi-co em geral.

Actualmente, e num con-texto em que toda a fileira da construção está a rees-truturar-se em função de um real ajuste entre a ofer-ta e a procura do mercado, a Expoconstrói afirma-se como o fio-de-prumo das empresas que operam nos mais diversos ramos do sector da construção, como um espaço de encontro en-tre todos os segmentos, de apresentação de novidades e cimentação de bons ne-gócios.

Fabricantes, importado-res, distribuidores e ar-mazenistas de máquinas, equipamentos e materiais para a indústria da cons-trução civil e serviços de apoio diversos apresentam as mais recentes novida-des em caixilharia de alu-mínio, PVC, inox e madei-ra; cofragens; escadas em madeira e inox; pedra na-tural; sistemas de fixação e

canalização; material eléc-trico; pavimentos e reves-timentos; portas; saunas, spas; climatização e ener-gias alternativas; isolamen-tos térmicos, acústicos e de impermeabilização; portões e automatismos, redes e vedações; ferramentas ma-nuais e eléctricas; aspiração central, sistemas de alarme e segurança, domótica; pis-cinas, acessórios e cober-turas; mobiliário urbano; casas de madeira; software e hardware; e outros mate-riais e equipamentos.

COZINHAS Q.B. No sector da construção civil, as co-zinhas e as casas de banho são um subsector em franca expansão, pois são aspectos aos quais o consumidor dá especial importância, tendo grande peso na decisão de compra dos imóveis.

É tendo em conta esta realidade que a Exposalão justifica a realização da 5.ª edição da Expocozinha, a única feira nacional exclu-sivamente dedicada a este mercado, integrando mobi-liário de cozinha e de casa de banho, electrodomés-ticos, roupeiros, Software para a indústria de mobili-ário e soluções completas dentro de uma vasta gama de estilos: clássico, rústico, familiar e contemporâneo.

Sector mostra-se em certamem É um certame que há muito já “mora” no calendário. Em Abril o sector da construção conta com uma feira que permite fazer o ponto de situação de um sector que continua a ser um dos alicerces da economia regional

Jornal da Batalha Abril 2009 13Especial Construção e Obras Públicas Batalha

Associações avaliam construção e

1 - A actividade do sector tem apresentado um signifi-cativo abrandamento resul-tante da actual conjuntu-ra económica do país e do mundo. Conforme compro-vam os dados apresentados pela FEPICOP (Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públi-cas), no seu relatório da con-juntura do sector, publicado no mês de Março, a produ-ção de edifícios residenciais continua a contribuir forte-mente para a diminuição do índice global de actividade do sector da construção. O índice de confiança dos empresários e o desempre-go neste deste sector têm também evoluído desfavo-ravelmente, alcançando mí-nimos históricos.

2 - Com o lançamento de novos investimentos públi-cos, criam-se boas expecta-tivas quanto à minimização dos efeitos desta crise. No en-tanto, entendemos que o pe-ríodo que decorre entre estes anúncios e o seu lançamento efectivo deve ser minimiza-do. Têm sido apresentados alguns concursos públicos, nomeadamente no âmbito do Parque Escolar, mas o seu lançamento em bloco, nem sempre permite que as em-presas de menor dimensão, caracterizadoras do tecido empresarial da nossa região, reúnam condições com vista à apresentação de propostas. Penso ainda que estes inves-timentos devem privilegiar uma melhoria dos prazos de pagamento às empresas exe-

cutantes, sob pena de contri-buírem para o agravamento da sua situação financeira, já afectada pelos alargados pra-zos praticados.

3 - Sem dúvida que a se-lecção de empresas a operar no mercado da construção tem sido imposta pela actu-al conjuntura. Não só pela redução de actividade, mas também pelos elevados en-cargos financeiros com que se deparam, temos assistido a uma diminuição do núme-ro de empresas a operar nes-te sector. As empresas estão a ser submetidas a condições concorrenciais extremamen-te agressivas a que apenas as mais sólidas e inovadoras conseguirão resistir. Destes condicionalismos, resultará

por certo um sector com uma oferta mais adequada às reais necessidades do mercado e com uma estrutura produti-va optimizada.

4- É minha convicção de que o ciclo eleitoral que se aproxima possa conferir um pouco de dinamismo ao sec-tor. Deposito ainda esperan-ças de que esse dinamismo possa ser consolidado, de modo a não constituir um momento pontual, mas que estimule a actividade para o futuro. Como já referi, es-pero que, a verificar-se, não represente apenas oportu-nidade para absorver capa-cidade produtiva disponível, não acompanhada por um célere plano de regulariza-ção dos valores dos projectos

lançados.

5- A internacionalização centrada em alguns merca-dos emergentes, de eleva-da taxa de crescimento, tem constituído uma oportunida-de para algumas empresas do sector. A generalização dos efeitos da actual conjuntura a nível mundial não nos permi-te encarar esta medida como uma solução suficiente para a situação que vivemos.

6 - Com vista a repor a confiança do mercado da habitação, essa é parte da solução. Penso que terá ain-da de ser acompanhada de outras melhorias, nome-adamente da diminuição dos níveis de desemprego, para que os consumidores

se sintam confiantes, en-carando a actual situação com uma elevada esperan-ça no futuro.

Paulo Gonçalves

Presidente da Direcção

Associação Regional dos Industriais de

Construção e Obras Públicas de Leiria –

ARICOP

1 - De que forma a crise afectou a actividade?2- Os pacotes de obras públicas anunciados nos últimos meses já surtiram algum efeito positivo no sentido de alavancarem alguma recuperação? 3- De que forma a actual conjuntura implicou uma diminuição do número de agentes ligados a este sector a operar no mercado? 4- De que forma a proximidade de um novo ciclo eleitoral pode implicar alguma melhoria no sector?5- Até que ponto a internacionalização, nomeadamente os mercados emergentes, são uma solução para assegurar o futuro das empresas do sector?6- No sector da habitação, a recente descida das taxas de juro é suficiente para justificar o regresso de alguma confiança ao mercado?

De acordo com o nº. 1, conjugado com o artº. 2º. da Lei nº. 26/94, dou conhecimento que o Município da Batalha atribuiu, durante o segundo semestre de 2008, os seguintes subsídios: Entidade Valor(Euros)Associação Humanitária Bombeiros Voluntários da Batalha(Subsídio Conforme Plano Plurianual de Investimento) 45.000,00(Protocolo Utilização do Pavilhão) 2.625,00(Comparticipação para Reparação de Viatura Transporte de Água) 1.571,00(Comparticipação em Empréstimo Contraído) 12.500,00

Centro Cultural Recreativo Quinta do Sobrado/Palmeiros(Protocolo Utilização do Pavilhão) 1.417,51(Comparticipação Actividades Tempos Livres) 1.539,00(Comparticipação Cursos Sócio-Educativos) 150,00(Comparticipação Remodelação dos Balneários) 10.000,00(Comparticipação Actividades Desportivas) 7.825,00

BAC - Batalha Andebol Clube(Prémio da Fiaba-Ornamentação da Tasquinha) 100,00(Comparticipação Actividades Desportivas) 19.675,00

UDB - Associação Desportiva da Batalha(Comparticipação das Actividades Desportivas) 10.975,00(Comparticipação Torneio das Escolas) 344,14(Comparticipação Despesas Campo de Futebol) 2.250,00(Comparticipação Abertura do Complexo de Ténis) 3.600,00(Prémio da Fiaba-Ornamentação da Tasquinha) 250,00(Comparticipação Exames Médicos da Patinagem) 700,00

Associação Recreativa Batalhense(Comparticipação Festas da Batalha) 65.520,00

Centro Recreativo da Golpilheira(Comparticipação Actividades Tempos Livres) 10.400,00(Comparticipação Taça Nacional Futsal Feminino-1ª Fase) 1.250,00(Comparticipação Actividades Desportivas) 10.050,00(Participação Desfile de Carnaval) 430,00(Participação Mercado Séc.XIX) 200,00(Contrato-Programa Actuações Rancho) 1.500,00

Centro Recreativo das Alcanadas(Comparticipação Despesa Funcionamento Escola com Tarefeira) 368,83(Comparticipação Aquisição Imóvel Ampliação Sede) 11.250,00(Comparticipação Cursos Sócio-Educativos) 150,00(Comparticipação Despesas Médicas) 270,00(Comparticipação Actividades Desportivas) 4.625,00 4.625,00

Rancho Folclórico Rosas do Lena(Comparticipação Festas da Batalha) 18.571,43(Prémio da Fiaba-Ornamentação da Tasquinha) 150,00(Comparticipação Deslocação ao Estrangeiro) 10.000,00(Comparticipação Registo Discográfico e DVD) 2.500,00(Contrato-Programa Actuações) 500,00 (Participação Mercado Séc.XIX) 200,00

Nota: “Mais se informa que estes são apenas os subsídios que ultrapassam o limite obrigatório”Paços do Concelho da Batalha, 27 de Março de 2009

O Presidente da Câmara,António José Martins de Sousa Lucas

Jornal da Batalha, ed. 225, 14 de Abril de 2009

SubsídiosAno de 20082.º SemestreMunicípio da Batalha

Câmara Municipalí i d B

Jornal da Batalha14 Abril 2009Batalha Especial Construção e Obras Públicas

1- Num contexto global de crise económica agra-vado, o distrito de Leiria não tem ficado impune, com todos os indicadores económicos da actividade da construção a revelarem uma profunda deteriora-ção da actividade da cons-trução, no presente e nos próximos 4 anos. O número de licenciamentos de obras particulares caíram no Dis-trito em média de 2007 para 2008, cerca de 35%, em Ja-neiro de 2009, a queda foi ainda mais acentuada, exis-tindo mesmo autarquias do Distrito que não regis-taram qualquer novo pedi-do, originando num futuro muito próximo uma redu-ção estrema da activida-de de obras particulares, por outro lado, assistimos também a uma diminuição das receitas autárquicas que terão também reflexos na redução drástica dos investimentos de capital efectuados pelas mesmas, assim, sob esta perspectiva o cenário é muito negativo. E a situação, no distrito de Leiria, não atinge ainda pro-porções mais graves, por-

que o segmento das Obras Públicas tem conseguido amenizar um pouco a ten-dência negativa de evolução da produção do Sector. Re-conhece-se, ainda, alguns sinais muito positivos, no-meadamente um aumento da procura de produtos nos promotores imobiliárias, o crédito concedido está de forma lenta a aumentar, as vendas nas zonas litorais e no sector destinado às clas-ses média e alta, começam, novamente, a registar al-gum movimento, a euforia dos próximos actos eleito-rais, os efeitos positivos das primeiras aprovações do QREN, os concursos públi-cos da Administração Cen-tral. Concluindo que a situ-ação do mercado do sector da construção em Leiria é preocupante, no entanto é um mercado em movimen-to, pela sua dinâmica e di-versidade, que o caracteri-za, esperando que possa ul-trapassar a crise actual.

2 - A avaliar pelos dados divulgados pela AECOPS - Associação de Empresas de

Construção e Obras Públi-cas e Serviços, o mercado de Obras Públicas no dis-trito de Leiria cresceu em 2008, tanto no que respeita ao montante dos concur-sos abertos como dos ad-judicados: 100,7 por cento (equivalente a 108 milhões de euros) e 9,9 por cento (74,4 milhões de euros), res-pectivamente e face ao ano anterior.

A nível nacional, os au-mentos foram de 53,3 por cento para os concursos abertos e de 9,4 por cento para os adjudicados, ou seja, inferiores aos registados no distrito de Leiria, que apre-sentou assim um melhor comportamento do merca-do das Obras Públicas em 2008. O mesmo já se tinha verificado em 2007, ano em que este segmento apresen-tou uma quebra de 13,3 por cento nos concursos aber-tos (-8,2 por cento no glo-bal do País) e um aumento de 113,6 por cento nos adju-dicados (+58,5 por cento a nível nacional).

Nos próximos anos, o distrito de Leiria vai rece-ber um conjunto significa-tivo de investimentos. Na área das infra-estruturas rodoviárias, destaca-se a Concessão Litoral Oeste, adjudicada no início deste ano ao consórcio liderado pela Brisa e avaliada em 260 milhões de euros. Trata-se da construção de 85 km de estradas e da conservação e exploração de 24 km já existentes. Os novos troços a construir abrangem o IC2 (12,5 km, entre S. Jorge e Lei-ria, em perfil de auto-estra-da), o IC9 (Nazaré/Ourém/Tomar), o IC36 (entre a A8

e a A1, na zona de Leiria, com uma extensão de 6,3 km e perfil de auto-estrada) e as variantes de Alcobaça e da Nazaré, que, para além do distrito de Leiria, abar-cam ainda o de Santarém, e com uma extensão, res-pectivamente, de 8,0 km e de 6,0 km.

3- No segundo semestre de 2007 encerraram algu-mas empresas que depen-diam dos bancos para so-breviverem, situação que se avolumou na revalidação dos alvarás de 2008, ou seja no início deste ano, duran-te o ano de 2009, foram fe-chando algumas empresas, penso que entre as que se reduziram a quase nada, e as que fecharam efecti-vamente, poderemos estar próximo dos 20%, que con-sidero uma limpeza sau-dável, uma vez que muitas destas empresas estavam no mercado praticando pre-ços “anormalmente baixos”, não cumpriam com as suas obrigações junto de forne-cedores, Estado e pessoal, e quando o crédito concedido de tesouraria foi reduzido, estas empresas deixaram de ter capacidade para pa-gar as contas mais simples como o telefone, combustí-veis e electricidade e foram obrigadas a fechar.

No presente não só so-mente as empresas mal or-ganizadas ou geridas que estão a passar por dificul-dades, também, as empre-sas bem estruturadas estão em dificuldades sendo difí-cil fazer previsões do que o futuro nos espera.

4 - O ciclo eleitoral, que

se aproxima, de forma na-tural ou psicológica contri-bui para o anúncio e reali-zação de mais obras, uma vez que se tenta fazer num curto espaço de tempo o que não se fez durante um mandato, com as inerentes consequências de projec-tos apressados e orçamen-tos curtos.

5 - A aposta na interna-cionalização, no presente cenário de crise internacio-nal, assume-se como mais um reforço estratégico para o crescimento da economia portuguesa, determinado pela conjugação do com-portamento do Sector Bens e Serviços Exportáveis e Sector Construção e Infra-estruturas, apesar de se re-conhecer que este processo não tem sido fácil, apesar de promovido pelo Estado, no entanto quando esta-mos presentes no exterior não percebemos que não exista apoio logístico efec-tivo governamental à ins-talação e desenvolvimento das nossas actividades, o que nos exige investimen-tos iniciais mais elevados e arriscados.

6 - O mercado da habi-tação é um mercado onde existe confiança, mas como

qualquer outra actividade comercial ou industrial, depende de decisões es-tratégicas acertadas, não vive apenas das flutuações dos juros, é suportado por uma economia capaz de gerar emprego e rendimen-tos, uma vez que estamos a atravessar a maior crise dos últimos 80 anos, torna-se difícil escoar o excesso de habitação existente. Situa-ção agudizada com a forma como os bancos diminu-íram o crédito concedido e, quando obtido, é a taxas com “spreads” anormal-mente elevados, o que tem afastado muitos potenciais clientes.

Álvaro Jacinto

Presidente da Comissão Directiva da

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Batalha, 06 de Abril de 2009

As.) António Ferreira Henriques

m Paulo Gonçalves, presidente da Direc-ção da Associação Regional dos Industriais de Construção e Obras Públicas de Leiria – ARICOP e Álvaro Jacinto Presidente da Comissão Directiva da AECOPS - Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços – Leiria respondem ao Jornal da Batalha sobre os desafios que se colocam a esta área da economia

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Jornal da Batalha Abril 2009 15Especial Construção e Obras Públicas Batalha

Um concerto da Páscoa pela Filarmonia das Beiras, teve lugar no passado dia 5, nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro de Santa Maria da Vitória.

A orquestra interpretou a obra “As Sete Últimas Pala-vras de Cristo na Cruz”, da autoria do compositor aus-tríaco Joseph Haydn.

Esta obra, que serviu também para assinalar os duzentos anos da morte do

compositor, que se come-moram neste ano, foi es-crita originalmente para orquestra, no ano de 1785, resultou de um pedido do Cabido de Cadiz (Espanha), que solicitou ao autor, que fizesse “uma música que ilustrasse as sete últimas palavras de Cristo na cruz, para o serviço religioso de Sexta-Feira Santa”. Trata-se de “uma das maiores jóias do classicismo vienense”.

A Filarmonia das Beiras, dirigida pelo maestro Rui Pinheiro, interpretou mag-nificamente a peça, para uma plateia que enchia o espaço disponível das Ca-pelas Imperfeitas, criando assim um cenário excelen-te para este tipo de espec-táculos.

Cultura

Filarmónica das Beiras na Batalha

São várias e bastante diversificadas as activida-des que o II Fim-de-Sema-na da Juventude da Batalha apresenta nos próximos dias 24, 25 e 26, junto do Pavilhão Multiusos, destacando-se a actuação de Rita Redshoes.

Organizada pela Câma-ra Municipal da Batalha e pelo Conselho Municipal

da Juventude, apoiada pelas Associações de Estudantes dos estabelecimentos de en-sino do concelho, a iniciativa apresenta diversas activida-des, nomeadamente, Paint-Ball, Futebol 5, Air Bungee, Slide, Escalada, BTT, carros de rolamentos e passeios de gaivota no rio Lena, para além de muita animação musical.

Com o concerto de Rita Redshoes, na noite de 24, como a grande atracção, há ainda a destacar os sons electrónicos do DJ oficial da Rádio 94FM “Mister M”, na noite de sábado, para além de espectáculos de ginásti-ca e dança, com demonstra-ções de diversas modalida-des gímnicas e de Hip-hop.

A informação juvenil não será descurada no evento, havendo para isso diver-sos espaços, onde se pre-tende evidenciar “o carác-ter educativo e pedagógico desta organização, nalgu-mas áreas como o ambien-te, a toxicodependência e o desporto”, como se pode ler na nota que chegou à nossa redacção.

O II Fim-de-Semana da Juventude da Batalha, para além de “pretender assina-lar a mensagem de Abril junto dos jovens”, pretende levar até aos mais novos “a possibilidade da organiza-ção de diversas iniciativas, fomentando o gosto pelo as-sociativismo juvenil”, refere o documento.

Colecção do CEPAE concluída

“Vinhos e História na Alta-Estremadura – Entre os Séculos XII e XVI” é o título do li-vro, da autoria de Saul António Gomes, que en-cerra a primeira série da Colecção “Estremadura – Espaços e Memória”, editada pelo CEPAE – Centro do Património da Alta Estremadura.

A apresentação da obra ocorreu no Salão Paroquial de Azoia, no passado dia 21 de Março e em paralelo teve lugar uma prova de vinhos da região da Azoia.

Poesia lusófona em Antologia

No passado dia 5, no auditório do Mosteiro de Santa Maria da Vi-tória, foi apresentada a II Antologia dos Poetas Lusófonos, editada pela Folheto. Da obra, fazem parte poemas de 134 au-tores, oriundos de doze países lusófonos.

Durante a apresenta-ção do livro, foram li-dos e ditos alguns poe-mas por Joaquim Soares Duarte, Teodoro Rita, Alfredo Pereira Gregó-rio, Graça Magalhães, Carmindo de Carvalho e José Vaz, enquanto que os momentos musi-cais tiveram a responsa-bilidade de Nuno Brito.

Livros em saldo na Batalha

Com a participação de três livrarias, a decorre na vila da Batalha, nos próximos dias 18 e 19, a I Feira do Livro em Saldo.Organizada pela Biblioteca e Município da Batalha, a feira “pre-tende proporcionar ao público, a possibilidade de adquirir publicações recentes com descontos que podem ir até aos 50 por cento de desconto”, como explica uma nota distribuída à imprensa.

O evento realiza-se na Praça Mouzinho de Albuquerque, entre as 14,00 e as 19,30 horas no dia 24 e entre as 13,30 e as 19,30 horas do dia 25 e conta com a participa-ção das seguintes livra-rias: Papelarias Afa’s, Condestável e Letras e Livros.

Rita Redshoes anima juventude da Batalham A “menina” dos sapatos vermelhos é cabeça de cartaz de mais um fim-de-sema-na pensado para os mais jovens

Tem lugar no próximo dia 22, pelas 12,00 horas, mais uma edição da Corri-da Solidária da Escola Se-cundária da Batalha.

A iniciativa, que tem organização do Clube de Saúde do estabelecimento

de ensino batalhense, rea-liza-se consecutivamente há três anos, e é aberta “à participação da Comuni-dade Educativa, pelo to-dos - alunos, professores, funcionários, pais e outros – são convidados a parti-

cipar, correndo, ou sim-plesmente caminhando, promovendo a nossa saú-de e ajudando as crianças de Timor Leste e os nossos alunos mais carenciados”, como refere uma nota en-viada à nossa redacção.

Apelando a que vivam desta forma “todos juntos e com alegria, este mo-mento de Saúde e de Soli-dariedade”, o documento solicita que todos os par-ticipantes usem “uma «t shirt» branca e que cada

um participe, monetaria-mente, com o que lhe for possível”.

A partida será dada à sa-ída da Escola Secundária da Batalha.

Corrida solidária

Jornal da Batalha16 Abril 2009Batalha Cultura

A Rádio Batalha assinalou, com um jantar-espectáculo, no passado dia 4, duas déca-das de emissora legalizada e de funcionamento sem in-terrupção.

Com a sala do restaurante Aldeia de Santo Antão total-mente cheia, coube a um dos fundadores, Joaquim Santos – que logo se rodeou dos ou-tros fundadores, Fernando Soares, Travaços Santos e Carlos Valverde – falar da história da estação emissora ao longo destes vinte anos (e mais dois de emissões pi-ratas).

O fundador lembrou os “radialistas” e “técnicos” que colaboraram na altura da abertura da rádio, assim como os pressupostos que deram lugar à sua criação. Também não foi esquecido o proprietário da Rebolaria – João Calhau – que cedeu a velha casa onde durante al-gum tempo a Rádio Batalha funcionou.

Por sua vez, Rui Tro-vão, presidente da Emisso-ra Regional Rádio Batalha,

enalteceu o facto da emisso-ra batalhense sempre se ter mantido “fiel ao seu projec-to e ao seu estatuto”, assim como, o que “continua a ser uma preocupação, a defesa da terra e da região”.

Depois do corte do bolo de aniversário, pelos 4 fundado-res, seguiu-se o espectácu-lo, cuja abertura se fez pelo saxofonista Paulo Nunes e pelos dançarinos Sandor e Cecília.

Algumas vozes da música portuguesa da actualidade e, outros que ainda se mantêm, animaram o espectáculo, a saber, João Miguel, Clemen-te, Romana – com uma inter-pretação magnífica do fado “Foi Deus”, cantado à Cape-la -, Silas da Guitarra, João Portugal, Ana Ritta, Eduar-do Sant́ Ana e o Conjunto António Mafra.

O jantar-espectáculo da Rádio Batalha terminou com um baile, animado pelo Duo Pôr do Sol.

Armindo Vieira

Rádio Batalha comemora 20 anos

Rui Trovão, presidente da Rádio Batalha

p Os fundadores, com Soares Duarte, junto ao bolo de aniversário

Caminhada mostra costumes tradicionais

Jornal da Batalha Abril 2009 17Cultura Batalha

“A região compreendeuo nosso projecto”

Com 20 anos, como classifica o re-sultado alcançado pela actividade da Rádio Batalha?

Resultado muito positivo, que se traduz em muita responsabilidade. Numa tentativa constante de melho-rar nos aspectos que ainda podem ser rectificados e limados, a actividade da Rádio Batalha como em tudo na vida, ao longo destes 20 anos, teve momen-tos difíceis e outros pelo contrário muito bons. Os difíceis são esqueci-dos pelos bons, que são sem dúvida o reconhecimento que vamos sentindo dos ouvintes, dos anunciantes e de toda uma Região que achamos com-preendeu o nosso projecto e a nossa maneira de estar e nos respeita.

Quais são os ingredientes funda-mentais para assegurar o sucesso da estação a que preside?

Conhecida como a mais portuguesa da região a Rádio Batalha, a primeira rádio do distrito a ser licenciada, tem procurado ao longo da sua existência, manter-se fiel ao seu projecto inicial, cujo estatuto editorial preconiza e pri-vilegia a defesa e divulgação dos va-lores culturais da região e da música portuguesa em geral (que constitui mais de 80% do total de música emi-tida), independentes de qualquer con-fissão religiosa ou partidária.

Uma atenção muito especial para os temas da região, tem sido uma das preocupações da Rádio Batalha, cuja informação proporcionada por blocos noticiosos, programas de informação de âmbito regional e de vários espa-ços de entrevista, têm sido uma apos-ta sem igual na região.

A popularidade, reside fundamen-talmente nestes três factores: Divulga-ção dos Valores Culturais da Região; Música Portuguesa e Informação Re-gional.

O que é que mudou na missão da Rá-dio Batalha em relação à que a orien-

tava quando começou a difundir?Nada em especial. O projecto é o

mesmo. Obviamente que vamos me-lhorando alguns aspectos, nomeada-mente na componente tecnológica e humana, trabalhando de uma forma profissional e mantendo em alguns es-paços (nomeadamente à noite e ao fim de semana) o aspecto voluntarioso de

alguns colaboradores e cooperantes que continuam a manter os seus pro-gramas, também de grande qualidade cultural e musical.

A Rádio Batalha continua a que-rer ser uma rádio “ simples “ que seja bem entendida por todos, uma Rá-dio, virada para um Concelho e uma Região, diferente provavelmente da maioria. Esta diferença permitiu-nos ser respeitados e assim conseguir um público-alvo que hoje abrange todas as faixas etárias e todas classes so-ciais. A forma como fazemos Rádio, talvez seja diferente, mas reside tam-bém num factor principal – Uma Rá-dio presente e dialogante.

Que desafios enfrenta para o fu-turo?

O desafio principal para o futuro é a consolidação do nosso projecto. Res-ponsabilidade e dignidade.

A realidade económica e financeira do país e do mundo, trazem-nos preo-cupação. A fonte principal de receitas da Rádio é a publicidade e as dificul-dades que a nossa economia apresen-ta, é também um obstáculo que temos que superar. Felizmente demos pas-sos certos e sem grandes aventuras de risco e isso hoje permite-nos en-frentar o futuro com esperança. As melhorias técnicas e o fazer cada dia melhor e mais são sempre o objectivo principal. A preocupação é constante, mas a força de vontade não só da Di-recção, mas de todos, desde, Órgãos Sociais, Cooperantes e Funcionários (os nossos profissionais que também merecem uma palavra de bem haja), construída com uma confiança mú-tua entre todos, fará com que a Rádio Batalha continue a ser uma mais valia para a nossa Região.

A nós em nome da Rádio Batalha cumpre-nos a agradecer a todos que permitiram e acreditaram neste pro-jecto.

O Grupo de Cantares “Do Planalto de São Mamede”, vai levar a efeito, no próximo dia 26, mais uma Caminha-da Etnocultural, a segunda, denominada “Na Rota dos Moinhos”.

Este passeio tem por fina-lidade a reconstituição sim-bólica do “quotidiano de ou-trora vivido pelas gentes do planalto de São Mamede”, como refere Joaquim Lima,

um dos responsáveis pela organização, acrescentan-do que os participantes ca-minharão por entre montes e vales que “sustentam no seu regaço a aldeia da Pia do Urso”.

Para além disso, ao lon-go do percurso, encontrar-se-ão personagens a recriar alguns dos usos e costumes dos habitantes da região, tais como, o transporte dos cere-

ais para os moinhos e da fa-rinha para casa, as pessoas, em grupo, a deslocarem-se à sede da freguesia, para as suas devoções e participar na missa, com a intenção de namoriscar pelo caminho. Também o modo como se trabalhava a terra, a apanha da azeitona, a construção de paredes em pedra solta, o cortar e refiar da madeira, a resinagem, o pastoreio “e

muitas outras coisas os ca-minheiros deverão encon-trar no percurso”, adianta Joaquim Lima.

Do programa desta cami-nha, que terá um percurso de cerca de sete quilómetros e uma duração aproximada a três horas, consta a con-centração dos participantes junto da sede do agrupamen-to, na Escola Primária pelas 08,30 horas, para a caminha-

da se iniciar meia hora de-pois. A chegada está prevista para as 12,30 horas onde ha-verá o almoço.

As inscrições deverão fa-zer-se, até às 18,00 horas do próximo dia 24, para os con-tactos seguintes: 244 704 547, 916 726 059 ou 919 741 212.

ROTA DOS MONTES. O Grupo de Cantares “Do Pla-nalto de São Mamede” de

colaboração com os Bombei-ros Voluntários da Batalha, levam a efeito, no próximo dia 2 de Maio, uma passeio Todo-o-terreno, denomina-do “Rota dos Montes”.

A concentração tem lugar pelas 08,30 horas no Largo da Feira, em São Mamede, e as inscrições põem fazer-se para os contactos 919 741 212 ou 914 591 978.

6º: Estrada Brancas/Cela. Já nesta localida-de, existe um estaleiro de inertes para construção, implantado sobre uma li-nha de água, em par-te entubada no local em manilhas bastante estrei-tas! Provavelmente para armazenamento de maio-res quantidades de mate-riais, a encosta do lugar

de Cela de Baixo continua a ser removida, deixando as casas no topo em ris-co de eventual deslize. Os terrenos, instáveis após remexida, ficam sujeitos ao efeito de uma daquelas enxurradas que ultima-mente a mãe natureza nos vem oferecendo inopina-damente! E aos 2 ou 3 mo-radores confinantes com o lado de cima do estaleiro, também sobre a linha de água, não quero alarmá-los, mas com a tal cheia, águas incontroláveis, vin-das do topo, leito a baixo, único local de escoamen-to e ainda por cima trava-das pelo estaleiro, eu não gostaria de estar ali em tal momento...

- Quem me explica a ra-zão dos contrastes exis-tentes entre os casos 1º e

2º e o 5º?- As situações descritas

no 3º exemplo afiguram-se-me de pura negligência. De quem?

- Está-se à espera que morra alguém para cor-rigir as anomalias citadas em 4º?

- Quem explica aos mu-nícipes do concelho a grandeza de certos cida-dãos, para merecerem ser perpetuados com nomes de ruas, para mais ainda em vida?

- Será por serem poucos e não possuírem títulos que os habitantes de Cela de Baixo terão de conti-nuar a assistir à colocação das suas habitações em si-tuação de risco?

Mas não se pense que, dentro da freguesia da Ba-talha, é apenas na Cela que

existe este tipo de anoma-lias. Por exemplo, em Ca-sal do Marra continuam a subsistir situações gra-víssimas, que muito afec-tam a qualidade de vida da população. Já tenho denunciado algumas, in-felizmente sem qualquer resultado satisfatório. Por agora, e como amostra, re-lembro só o que se passa com o troço da estrada 356, que atravessa a povoação:

a. - No início da aldeia; na zona da Colectividade e após o cruzamento para a localidade de Pinhei-ros, a estrada tem gran-des e acentuadas ravinas de ambos os lados, sem quaisquer barreiras de protecção para os auto-mobilistas. Os despistes nestes locais acontecem periodicamente e sempre

com graves consequências para os acidentados.

b. - A estrada continua a não ter qualquer pro-tecção para os residentes que nela têm de se deslo-car a pé, nomeadamente as crianças e acompanhantes que as levam à escola, pois não dispõe de bermas ou passeios, de passadeiras para peões ou dumas sim-ples lombas que inibam os automobilistas de ali pas-sarem sempre a velocida-des muito para além dos limites permitidos.

c. - Frente à Escola exis-te um semáforo, suposta-mente para evitar que os carros passem a mais de 50 Kms/hora e para que as crianças possam atraves-sar a estrada. Mas como o poderão fazer sem ris-cos, se nem sequer existe

uma passadeira marcada na via, para os condutores lhes darem prioridade e se ainda por cima a maioria destes não respeita o sinal vermelho nem os limites de velocidade? Já em tem-pos o alvitrei:

um radar no local cons-tituiria uma boa fonte de receita para os cofres pú-blicos...

Enfim, o que será neces-sário acontecer para que estes e outros problemas sejam resolvidos?

Contrastes incompreensíveis (II)!

Tribuna

Silvino Damásio

Cartório Notarial da BatalhaNotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas onze a folhas doze, do Livro Cento e Quarenta e Seis – B, deste Cartório.

Eduardo Santos Carreira, NIF 120 988 690 e mulher Maria dos Anjos Vieira Ribeiro, NIF 120 988 704, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Bata-lha, onde residem na Rua do Vale, nº 27, no lugar de Moita do Ervo, declaram que com exclusão de outrém, são donos e legítimos possui-dores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha:

1 – prédio rústico, composto de terra de cultura, com vinte oliveiras, com a área de oitocentos metros quadrados, sito em Barreira do Cabe-ço, a confrontar de norte e poente com serventia, de sul e nascente com Luís dos Santos Cismeiro, não descrito na Conservatória do Regis-to Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica, em nome do justificante marido, sob o artigo 9.170, com o valor patrimonial e atri-buído de € 10,81.

2 – prédio rústico, composto de terra de cultura, com doze oliveiras, com a área de seiscentos e cinquenta e cinco metros quadrados, sito em Barreira do Cabeço, a confrontar de norte, sul e nascente com Domingos dos Santos Carreira e de poente com Feliciano Vieira, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na matriz predial rústica, em nome do justificante marido, sob o artigo 9.171, com o valor patrimonial e atribuído de € 5,28.

Que adquiriram os referidos prédios no ano de mil novecentos e sessenta e oito, o prédio identificado em primeiro lugar por compra verbal a José Luís e mulher Marta do Nascimento, residentes que foram no lugar de Casal Duro, freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós e o prédio identificado em segundo lugar por compra meramente verbal a Luís dos Santos Cismeiro e mulher Júlia Cismeiro, residentes que foram em Leiria, não dispondo os justificantes de qual-quer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos.

Que, em consequência daquelas compras verbais, possui os identifi-cados prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprie-tário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encar-gos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os identificados prédios por usucapião.

Está conforme o original.Batalha, vinte e cinco de Março de dois mil e nove.A funcionária com delegação de poderesAssinatura ilegívelJornal da Batalha, ed. 225 de 14 de Abril de 2009

Cartório Notarial da BatalhaNotária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa e uma a folhas noventa e duas, do Livro Cento e Quarenta e Cinco – B, deste Cartório.

António Alexandre Carreira Mendes e mulher Maria Mendes Alexan-dre, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem na Estrada de São Mamede, nº 36, no lugar de Vale de Ourém, declararam que por escritura de Justificação e doação outorgada no dia vinte e quatro de Setembro de dois mil e oito, neste Cartório, exarada a folhas cinquenta e quatro e seguintes, do livro de notas para escrituras diver-sas número Cento e trinta e três-B, os primeiros outorgantes, adquiri-ram por usucapião, quatro quintos indivisos do prédio rústico, compos-to de vinha, oliveiras e árvores de fruto, com a área de novecentos metros quadrados, sito em Milheirices, freguesia de São Mamede, con-celho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Ba-talha, sob o número cinco mil setecentos e dezanove/São Mamede, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3.209, prédio, do qual eram também titulares do restante quinto indiviso, registado a seu favor na referida Conservatória pela apresentação seis, de vinte e quatro de Abril de dois mil e oito, tendo a mesma escritura doado à sua filha Lisa Mendes Alexandre de Sousa a totalidade do identificado prédio.

Que vieram depois a constatar após levantamento topográfico efec-tuado, ter havido erro na medição do prédio justificado, uma vez que foi contabilizada parte da área do prédio rústico descrito na citada Conservatória do Registo Predial sob o número cinco mil quatrocentos e trinta e um/São Mamede e inscrito na respectiva matriz no artigo 3210, pelo que pela presente escritura rectificam a já referida escritura de justificação e doação, quanto à área e confrontações, no sentido de passar a constar que o prédio justificado pelos primeiros outorgantes e posteriormente doado, tem e sempre teve a área de duzentos e ses-senta e seis vírgula sessenta metros quadrados e confronta de norte e poente com estrada Camarária e de sul e nascente com Lisa Mendes Alexandre de Sousa.

Que o citado prédio se encontra registado na Conservatória do Re-gisto Predial da Batalha a favor da donatária pela apresentação dois, de vinte e quatro de Novembro de dois mil e oito.

Que em tudo o mais confirmam o inicialmente exarado.Está conforme o original.Batalha, vinte de Março de dois mil e nove.

A funcionária com delegação de poderesAssinatura ilegível

Jornal da Batalha, ed. 225 de 14 de Abril de 2009

Cartório Notarial Alexandra Heleno Ferreira

Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto, nº 31,Ed. Conde Ferreira, Loja 6, 2490-552 Ourém

Extracto

Certifico, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte de Fevereiro de dois mil e nove, de folhas cento e quarenta e uma a folhas cento e quarenta e dois verso, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número Oitenta e Três, José dos Prazeres Vieira, NIF 141.167.114 e mulher Cidália Vieira Domingos, NIF 141.167.122, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de Fátima, concelho de Ourém, onde residem na Rua Principal, nº 116. Giesteira, declararam:

Que, são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel:

Um terço indiviso, único direito que possuem, do prédio rústico, com-posto de terra de cultura, com a área de dois mil e novecentos metros quadrados, sito em Pecegueiro, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar do norte com caminho, do sul com Câmara Munici-pal, do nascente com Maria dos Anjos e do poente com João Carvalho Duque, inscrito na matriz sob o artigo 8135, sendo de € 414,98 o valor patrimonial do direito justificado e a que atribuem igual valor.

Que o imóvel encontra-se descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número dois mil oitocentos e setenta e seis daquela freguesia, não incidindo sobre o direito justificado qualquer registo de transmissão em vigor tendo o direito justificado vindo à posse de ambos, por compra verbal feita a Manuel Claudino Guiomar e mulher Maria do Espírito Santo, residentes em Giesteira, dita freguesia de Fátima, em mil novecentos e setenta e cinco, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo.

Que possuem a indicada fracção de um terço indiviso em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e osten-sivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendi-mentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que ad-quiriram a dita fracção por usucapião.

Ourém, vinte de Fevereiro de dois mil e nove.A Colaboradora da Notária, por competência delegada, nos termos do

artº 8º do Estatuto do NotariadoCarla Sofia Pinheiro Coelho Neto

Jornal da Batalha, ed. 225, de 14 de Abril de 2009

Jornal da Batalha18 Abril 2009opinião

A UDB – Associação Desportiva da Batalha mo-vimenta, actualmente, 297 atletas, distribuídos pelas suas 3 secções em activida-de, sendo que a secção de ténis, conta com 103 atletas, a secção de patinagem 54 e o futebol 140.

Segundo o presidente da direcção, Rui Baptista, em declarações ao Jornal da Batalha, cada secção “tem os seus directores e ‘sec-cionistas’ próprios”, fazen-do, alguns deles, parte da direcção do clube.

A secção de futebol, a que movimenta mais atletas, conta com nove equipas, em diversos escalões, Juve-nis, Iniciados, Sub-13, Sub-12, Escolas A, Escolas B, Es-colinhas A, Escolinhas B e Bambis.

As equipas, na sua totali-dade, “estão a realizar cam-peonatos dentro dos objec-tivos previamente defini-dos”, explica o responsável, acrescentando que como “a maioria diz respeito a equi-pas de Escolas, a classifica-ção não é o objectivo prin-cipal, nem poderá ser”, uma vez que todos os elementos de cada equipa “são utiliza-dos em todos os jogos, de modo a que a sua evolução seja constante”.

Os horários e espaços para jogos e treinos são conciliados “com bastan-te organização, método e bom senso”, conseguindo assim, “ultrapassar-se as limitações físicas que exis-tem neste momento”, diz o presidente da direcção, ex-plicando de seguida que “os treinos dos mais jovens co-

meçam, prioritariamente, a partir das 18 horas, termi-nando, os mais velhos, cer-ca das 21 horas, todos os dias da semana”, sendo que, “os jogos começam aos sába-dos às 9,00 e terminam às 12,30 horas”, e da parte da tarde “iniciam-se às 15,30 horas e terminam às 17,30”. Já aos domingos, “como não temos, equipa de Séniores, temos apenas jogos na parte da manhã”.

Para se conciliar o tempo de utilização do pavilhão, uma vez que uma secção o utiliza, há no início de cada época, uma reunião na Câ-mara Municipal, onde, com a sua supervisão, “são orga-nizados os horários de trei-no e jogos dos respectivos clubes do Concelho”.

Rui Baptista, entende que “o enquadramento dum pa-vilhão na zona desportiva seria a solução ideal”, mas no de não ser possível, “pensamos que a sua ne-cessidade é tão evidente, que a construção noutro qualquer local, seria sempre beneficio”.

Relativamente ao campo de futebol sintético e sua utilização, o responsável da UDB começa por dizer que “o futebol e, fundamental-mente a formação de jovens que iniciam a sua prática, será sempre melhor, quan-

to melhor forem as condi-ções proporcionadas”, para adiantar de seguida que o relvado sintético “vai ser a mola impulsionadora duma modalidade que, de certa forma, estava adormecida neste concelho”.

Para além disso, explica, a UDB, fez este ano “um grande esforço para con-seguir proporcionar con-dições a todos os jovens do concelho”, de modo a que pudessem praticar “a sua modalidade preferida”, seja futebol de 7 ou de 11, de acordo com as respecti-vas idades, desde os 6 anos até aos 18.

FUTEBOL SÉNIOR AGUAR-DA MELHORES DIAS. Quan-to ao futebol sénior, diz que são necessários, obri-gatoriamente, “mais recur-sos humanos - directores, delegados, massagistas” e, economicamente, “não é neste momento, possível de ser implementado”, sob pena de poder vir a prejudi-car, ou mesmo hipotecar, “a continuidade do projecto de futebol de formação jovem, que temos em execução e que para nós é prioridade”, no entanto “não está fora dos nossos planos”, aguar-dando-se apenas, para um futuro breve, que “as con-dições necessárias estejam

todas reunidas”.O modo de subsistência

da UDB, como “quase to-das as colectividades de desporto amador”, depen-de do apoio do Município e de “donativos das empresas do concelho”, como salien-ta Rui Baptista, acrescen-tando que o Município da Batalha, encara as associa-ções desportivas, “como um benefício, e não, como um sacrifício”, querendo com isto dizer, que “dentro das possibilidades, tanto eco-nómicas, como logísticas, temos sentido da sua parte um apoio efectivo e perma-nente”, sempre com a pre-ocupação de se conseguir proporcionar aos jovens do concelho “as melhores con-dições para praticarem a sua modalidade favorita”.

Contudo, adianta, “o as-sociativismo atravessa al-gumas dificuldades”, pelo que será cada vez mais ne-cessária “a colaboração por parte dos familiares dos atletas quer integrando as

direcções dos clubes, quer através de uma participa-ção mais activa nas activi-dades”.

Quanto ao futuro da co-lectividade e três anos após o seu nascimento, o presi-dente da Direcção, refere que “conseguimos atingir alguns dos objectivos a que nos propusemos, nomeada-mente, no aumento do nú-mero de atletas”, tanto na secção de Ténis como na secção de Patinagem, assim como “a existência, neste momento, de praticamente todos os escalões de forma-ção de Futebol”.

Como a competição tam-bém faz parte do espírito necessário a qualquer Clu-be, o responsável enume-ra alguns títulos de relevo, a saber:

No Futebol, em 2008 Campeões Distritais em Iniciados e Semi-Finalis-tas em Juniores; no Té-nis, em 2007 é nosso atleta o Vice-Campeão Regional em Sub-14 Singu-lares-Masculinos e em 2008 é, também da UDB, a Cam-peã Regional em Sub-12 Sin-gulares-Femininos e Pares-Femininos e Vice Campeã-Regional em Pares-Mistos, titulo que garantiu o acesso ao Campeonato Nacional a realizar-se em Vilamou-ra no próximo mês de Ju-lho; e na Patinagem conse-guiu-se em 2008,o título de Campeões Distritais nos escalões de Cadetes, Juve-nis, Júniores e Séniores e em 2009 Vice-Campeões Nacionais na especialida-de de Show, que resultou no apuramento para o Campe-onato da Europa, que se irá realizar em Itália.

Armindo Vieira

Desporto

“O sintético será a mola impulsionadora duma modalidade”m A UDB é, sem dúvi-da, a colectividade do concelho da Batalha que movimenta mais atletas, distribuídos por três secções e, em todas tem alcançado vitórias e títulos

s ApeloO presidente da UDB diz: “Pretendemos para a próxima época, acima de tudo, melhorar as condições desportivas”, pelo que, com “a aju-da do Município, das empresas da região, dos pais e dos atletas prevemos um futuro próxi-mo com muitos sucessos”

p A Secção de Patinagem poderá participar em Itália em campeonato europeu

Margarida Barros campeã

A tenista Margarida Barros, Campeã Regional Sub-12, da Secção de Té-nis da UDB – Associação Desportiva da Batalha, foi a vencedora do Torneio Jo-vem Sub-12 em singulares femininos, que se disputou nos passados dias 4, 5 e 6 em Caldas da Rainha.

A jovem batalhense, le-vou de vencida, até à meia-final, as atletas Teresa Fran-co, do Clube de Ténis das Caldas da Rainha, Beatriz Coelho, da UDB, e Elisa Rosa, de Castelo Branco.

Na meia-final Margari-da Barros, venceu a tenista caldense Júlia Gaspar por 4-0/4-1 e disputou a final com Vera Seabra, do Clu-be de Ténis de Santarém, batendo esta por 4-1/5-3, sagrando-se assim a grande vencedora.

Patinagem apurada para a Europa

A Secção de Patinagem da UDB – Associação Desportiva da Batalha, está apurada para participar no Campeonato Europeu de Show e Precisão, a realizar em Itália ainda este ano.

A Patinagem batalhense participou recentemente, em Fafe, no Campeonato Nacional de Show, onde se classificou em quarto lugar no escalão de grupos pe-quenos e em segundo no de grupos grandes, o que lhe deu o apuramento para participar no campeonato europeu.

De acordo com uma nota enviada à nossa redacção, esta secção “tem vindo a crescer, tanto em termos de formação como de com-petição”.

Jornal da Batalha Abril 2009 19Desporto Batalha

QUAL É A CAUSA DA DOEN-ÇA DE ALZHEIMER?

É uma doença de que afecta directamente o cére-bro. O cérebro é um incrível centro de comunicações, o qual controla a forma como pensamos, sentimos e re-agimos.

Informações vitais são transportadas para fora do cérebro com a ajuda de “mensageiros” químicos chamados neurotransmis-sores. Estes “mensageiros” ajudam a passar as infor-mações vindas do cérebro, em direcção as diferentes partes do organismo. Um destes mensageiros é a ace-ticolina. Os cientistas acre-ditam, que a aceticolina é particularmente importan-te para a capacidade huma-na de recordar eventos.

Problemas graves podem ocorrer, quando o número de mensageiros químicos no cérebro diminui. Ocor-rem alterações de comuni-

cação nas células cerebrais. Foi demonstrado que os ní-veis de aceticolina estão di-minuídos nos cérebros dos Doentes de Alzheimer. Os investigadores acreditam que este facto contribui para o declínio do doente, nomeadamente da sua me-mória e raciocínio.

FACTORES DE RISCO DA DOENÇA DE ALZHEIMER

Um determinado núme-ro de factores aumentam a probabilidade das pessoas virem a desenvolver esta doença. A maioria destes não é controlável.

O maior factor de risco é a idade, esta doença é rela-tivamente comum em pes-soas com idades entre os 65 e 69 anos de idade, mas é 10 vezes mais frequente a partir dos 80 nos. Outros factores de risco incluem a história familiar de doença de Alzheimer e factores ge-néticos.

Como a população de Por-tugal, assim como de outros países desenvolvidos está a envelhecer, a incidência da Doença de Alzheimer está a aumentar.

DIAGNÓSTICOEsta doença apresenta

um padrão fracamente pre-visível na forma como afec-ta as pessoas. Quanto mais próximo é o comportamen-to do doente em relação ao padrão típico da Doença, maior é a confiança num diagnóstico mais precoce e

mais cedo poderá ser inicia-da a terapêutica.

Na realidade os profissio-nais de saúde utilizam um número de testes específi-cos para identificarem esta doença.

Os médicos testam capa-cidades cognitivas dos do-entes tais como a memória, a atenção, a linguagem, a capacidade de decisão e de resolver problemas e usam a imagiologia cerebral para aumentar a probabilidade de obterem um diagnósti-co correcto.

Os médicos avaliam a ca-pacidade dos doentes para desenvolverem actividades do dia-a-dia, como alimen-tação, tomar banho, andar, vestir, ir às compras, cozi-nhar, etc.

ESTA DOENÇA PODE SER TRATADA?

Existem medicamentos

que reduzem a degradação da aceticolina reduzindo os efeitos desta doença.

Permanecem um núme-ro de alterações compor-tamentais associadas com esta doença, mesmo nas fases mais precoces, estes incluem sintomas de de-pressão, distúrbios do sono, agitação, agressão, perda de interesse pelas actividades do dia-a-dia e alterações da personalidade. O acon-selhamento profissional e os grupos de suporte, no-meadamente a Associação Portuguesa dos Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer, podem ser úteis para resolver problemas relacionados com a doen-ça e ajudá-lo a preparar-se para as fases seguintes da mesma.

Enf.ªs Annabell Talhadas, Inês

Damásio, Mafalda Dionísio

O que deve saber sobre a doença de Alzheimerm O que é a Doença de Alzheimer? A Doen-ça de Alzheimer é a causa mais comum de Demência, na qual a função mental das pes-soas vai declinando gra-dualmente, interferindo com as actividades nor-mais do dia-a-dia.

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0 poder do toque

O ser humano é um cor-po constituído por sen-sores, pontos que nos fa-zem sentir o frio, o calor, o conforto, o arrepio e mais umas centenas de emoções. Há quem afir-me que a nossa pele tem mais de seiscentos mil pontos sensíveis.

No entanto a nossa po-pulação esquece que o toque é das melhores for-mas de comunicarmos uns com os outros, me-lhor que a escrita ou o di-álogo. O toque no ombro, na mão, na cara, transmi-te muito mais do que qual-quer discurso bem prepa-rado sobre aquilo que sen-timos ou queremos dizer ao outro. Sentir o corpo do outro ou mesmo o nos-so, pode-nos trazer uma sensação de conforto to-talmente diferente, da-quela que as palavras tra-zem. Sentir não é só um processo cognitivo mas também fisiológico, por isso mesmo o toque ganha uma dimensão tão grande nas relações, sejam elas de amizade ou de pai-xão. O corpo é um instru-mento muito importante para o estabelecimento da empatia, da conquista, da sedução, só através dele podemos perceber se nos

sentimos bem com a outra pessoa ou não. No entanto estes factores também são validos a nível individual. Quantas vezes, não esta-mos tristes e precisamos de um abraço, mas não temos ninguém a quem pedir. Tentem um “auto-abraço”, que bom que é sentir o nosso corpo, o conforto de estarmos a receber o nosso próprio mimo.

A própria sexualidade, é isso mesmo, o toque, o poder que o outro tem em nos tocar. Ou mesmo o poder e o treino que nós temos em explorar as nos-sas sensações e os pontos mais sensíveis e de prazer do nosso corpo. Só assim vamos poder explicar ao nosso parceiro aquilo que nos agrada ou não. Dar a mão, pode ser uma sensa-ção de muito prazer, para um elemento do casal e para o outro não. Como o abraço pode ser um mo-mento de intenso prazer para um dos parceiros e para o outro não.

O toque é sem dúvida o factor de extrema impor-tância nas relações, sejam elas mais íntimas ou mais formais. Quem não gosta de um bom colo cheio de festinhas e miminhos?

Y Opinião

Ricardo Cardoso Psicólogo

Jornal da Batalha20 Abril 2009Batalha Saúde

Jornal da Batalha Abril 2009 21Publicidade Batalha

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Património

A Festa da Santíssima Trindade

Recrudesce este ano o interesse da população ba-talhense pela sua Festa da Santíssima Trindade, tendo um grupo numeroso de se-nhoras resolvido participar com seis ou sete andores o que, não sendo frequente nesta multissecular Festi-vidade, também se usava, correspondendo cada um a uma promessa colectiva enquanto as “ofertas” cor-respondem às promessas individuais.

Não se sabe quando se começou a festejar a Santíssima Trindade na vila da Batalha.

Embora a lenda faça crer que esta bela manifestação, onde a religiosidade popular marca uma presença muito expressiva, o que deve ser mantido e estimulado, se re-porte a tempos mais antigos e a relacione com o Conven-to Dominicano, parece-me sem nada ter que o compro-ve, que ela deve estar liga-da ao tempo da criação da paróquia batalhense, que completa quinhentos anos em 14 de Setembro de 2012, daqui a três anos.

Não podemos esquecer que a respectiva Confraria tinha a sede na Igreja Pa-roquial da Santa Cruz onde ainda existe o precioso re-tábulo barroco de calcário do seu altar.

A Festa copia o cerimo-nial da mais antiga em Hon-ra do Espírito Santo da cida-de de Leiria, representando, em épocas recuadas, a co-roação do “imperador” um acto de exaltação da humil-dade dado que essa honra, que durava tanto quantos os dias da celebração, era atribuída ao paroquiano mais pobre. Ainda hoje nos Açores, na Festa do Espírito Santo, exalta-se a pureza no

acto de coroar as crianças. Humildade e pureza são virtudes capitais do Cris-tianismo.

Uma coisa é certa, “O Couseiro”, as celebradas memórias do Bispado de Leiria, escrito no século XVII, em seus meados, fala já na Festa batalhense e dá-a como manifestação antiga, pelo que é bem possível que antecedesse a criação da pa-róquia.

Corro o risco de repetir apontamentos anteriores (vide “Apontamentos sobre a História da Batalha”, vol. I), mas não resisto a trans-crever esse capítulo de “O Couseiro”:

“DA CONFRARIA DA SANTÍSSIMA TRINDA-DE – Nesta igreja (de Santa Cruz da Batalha) e no altar dela colateral, da parte do evangelho, está situada uma confraria, da Santíssima Trindade, e é o título do al-tar, o qual tem retábulo de pedra, dividido em seis ni-chos, todos com santos de vulto; e é esta confraria à imitação da do Espírito San-to desta cidade (Leiria), e assim à sexta-feira antes da

festa correm touros e ao sá-bado vão os mordomos com o seu pão e dão bodo e têm casa deputada para ele, que está junto à ermida do hos-pital. Tinham os confrades provisão de el-Rei para pe-direm, dando a quarta parte para a fábrica da igreja, por-que a confraria não tem ren-da alguma mais que o que pede e dão os confrades. É muito antiga e sempre se conservou do mesmo modo até ao presente (segunda metade do século XVII), e já na visita do ano de 1536 se mandou que não compras-sem touros para o dito bodo, senão rezes mansas, e assim se praticou algum tempo até que tornaram ao antigo e se lhes não defendeu mais. Sua visitação é privativamente do eclesiástico”.

Era então o bodo uma ou-tra forma de praticar as vir-tudes evangélicas da cari-dade, da solidariedade e da fraternidade, distribuindo-se primeiro pelas casas dos pobres, pelo hospital e pela cadeia, a carne, que provi-nha dos touros abatidos em animada corrida organiza-da na sexta-feira, do pão e

do vinho, e depois a todos os paroquianos e forastei-ros, num alargado e frater-no convívio.

Era tal o prestígio do “im-perador” que ao passar a procissão junto à cadeia lo-cal, ele tinha o direito de li-bertar um preso à sua esco-lha. Prerrogativa que man-teve durante muitos anos e que se cumpria religiosa-mente, é o termo.

Que influência tiveram os frades dominicanos, mora-dores no convento doado à Ordem por el-Rei D. João I logo nos princípios da obra em 1388, no surgimento desta particular devoção batalhense pela Santíssima Trindade?

Talvez o fundo de verda-de, que se supõe existir em todas as lendas, nos permi-ta descobrir indícios da re-lação dos frades com a festi-vidade. É no celeiro conven-tual que a memória popular situa o cerne da questão: na devastação do cereal pelas formigas ou pelo gorgulho, conforme as versões, a que só foi possível pôr cobro pe-dindo a intervenção divina. E uma das interrupções da

festa, com o regresso dos temidos insectos, é atribuí-da à teimosia de um sacer-dote dominicano que não quis cumprir o itinerário tradicional da procissão, embora tivessem tido, com certeza, várias interrup-ções em épocas trágicas da vida nacional como duran-te as invasões francesas, a comandada por Massena em 1810/1811 provocou ter-rível mortandade na nossa região e estragos sem con-ta (o terceiro claustro do Mosteiro, mandado cons-truir por D. João III, foi in-cendiado na altura), e por ocasião da guerra civil en-tre liberais e absolutistas. É provável que em 1834, ano da expulsão das Ordens Re-ligiosas, a festa não se tives-se realizado.

Embora já não seja possí-vel retomar as velhas corri-das de touros de morte, cuja carne se distribuía aos po-bres e aos infelizes e servia também para o lauto ban-quete do bodo geral, pare-ce que, no nosso tempo de inesperadas dificuldades e duma nova multidão de carenciados, é preciso re-animar a feição solidária e caritativa da Festa e voltar a bater às portas de quem, em número crescente, ne-cessita da ajuda cristã dos seus vizinhos.

Manifestação de devo-ção profunda do povo da paróquia da Batalha pela Santíssima Trindade, e é esta a sua primeira e prin-cipal natureza, que nunca pode ser olvidada é-o tam-bém das evangélicas vir-tudes da solidariedade e da caridade e da beleza da alma popular expressa nos primorosos arranjos das “ofertas” e dos andores, pe-quenas obras de arte e vi-brantes orações ao Criador sobretudo daqueles que à terra e aos seus frutos estão intimamente ligados.

José Travaços Santos

p Retábulo do altar da Santíssima Trindade da Igreja Matriz de Santa Cruz da Batalha

p Ofertas e oferteiras. Fotografia de Manuel Artur Santos, nos finais dos anos 60 do século XX

Apontamentos sobre a História

da Batalha (77)

Jornal da Batalha22 Abril 2009Batalha

António Tomás Franco, de 84 anos, viúvo de Maria Cordeiro dos Santos, natural da freguesia de Reguengo do Fetal e residia em Alcanadas, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 4 de Março, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemi-tério de Reguengo do Fetal.

António Correia, de 84 anos, viúvo de Aida Adelaide da Silva, natural da freguesia da Sé, concelho de Lamego e residia em Batalha. Faleceu no dia 5 de Março, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Parceiros, Leiria.

Francisco da Silva Lavrador, de 87 anos, viúvo de Maria de Jesus dos Santos, natural da freguesia de S. João Baptista, Porto de Mós e residia em Chão da Feira, Porto de Mós. Faleceu dia 6 de Março de 2009 no Lar da Cruz da Légua, Pedreiras e foi a sepultar no cemitério novo de S. Jorge.

Manuel Rodrigues Ferreira Capela, de 80 anos, casado com Georgina Carreira dos Reis, natural da freguesia de Reguengo do Fetal e residia em Vale Freixo, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 9 de Março, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Reguengo do Fetal.

António de Almeida dos Santos, de 49 anos, filho de Bernar-dino dos Santos e de Zulmira do Rosário, natural de Leiria onde residia. Faleceu no dia 11 de Março, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Azóia, Leiria.

Maria do Rosário Santos Vieira, de 73 anos, viúva de Manuel do Fetal Rebelo, natural de Reguengo do Fetal onde residia. Faleceu no dia 11 de Março, no IPO de Coimbra e foi a sepultar no cemitério de Reguengo do Fetal.

Júlia Cardosa Monteiro, de 82 anos, viúva de António Piedade Pinheiro, natural da freguesia de Batalha e residente em Arneiro, Batalha. Faleceu no dia 14 de Março, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Batalha.

Maria Emília de Sousa Ribeiro, de 83 anos, casada com José Henriques Videira, natural da freguesia de Batalha e residia em Golpilheira. Faleceu no dia 16 de Março, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Golpilheira.

Joaquim Maria Pereira, de 84 anos, casado com Laura de Carvalho, natural da freguesia de Vimeiro, Alcobaça e residia em Casais de Além, Calvaria de Cima. Faleceu no dia 19 de Março, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Calvaria de Cima.

Maria do Rosário dos Santos, de 90 anos, viúva de Manuel Cerejo Rino, natural da freguesia de Batalha e residia em Casal do Quinta, Batalha. Faleceu no dia 20 de Março, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Bata-

lha.

Sebastião dos Santos Chícharo, de 75 anos, casado com Emília Conceição Brito, natural da freguesia de Mira de Aire e residia em Casal do Relvas, Batalha. Faleceu no dia 21 de Mar-ço, no Hospital de Santo André, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Calvaria de Cima.

Valentim Vicente Sousa, de 72 anos, casado com Maria Júlia de Jesus Oliveira Quinta, natural da freguesia de Reguengo do Fetal e residia em Torre, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 24 de Março, em Torre e foi a sepultar no cemitério de Torre.

Volodymyr Novosad, de 51 anos, casado com Halyna Novo-sad, natural da Ucrânia e residia em Moita Redonda, Fátima. Faleceu no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, no dia 27 de Março e foi a sepultar no cemitério de GaiNijni, Ucrânia.

Leonor da Conceição Sousa, de 91 anos, viúva de Manuel João de Carvalho, natural da freguesia de Reguengo do Fetal e residia em Torre, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 27 de Março no Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição, em Brancas, Batalha e foi a sepultar no cemitério de Torre.

Abílio Ferreira Antunes, de 83 anos, viúvo de Joana da Costa Ferreira, natural da freguesia de Batalha e residia em Faniquei-ra, Batalha. Faleceu no dia 27 de Março, no Lar das Almoínhas, Leiria e foi a sepultar no cemitério de Batalha.

Fernando do Rosário Vieira, de 94 anos, casado com Emília Joaquina Pereira, natural da freguesia de Reguengo do Fetal e residia em Torrinhas, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 31 de Março, na sua residência e foi a sepultar no cemitério de Tor-re.

Júlio Meneses da Silva, de 79 anos, casado com Maria Alcin-da Ferreira Carvalhana, natural da freguesia de Batalha e resi-dia em Casal do Quinta, Batalha. Faleceu no dia 2 de Abril, no Centro Hospitalar de S. Francisco, em Leiria e foi a sepultar no cemitério de Batalha.

Ana da Piedade, de 86 anos, viúva de José Vieira Júnior, na-tural da freguesia de Barreira, Leiria e residia em Bico Sachos, Golpilheira. Faleceu no dia 2 de Abril, no Lar Residencial de Fátima e foi a sepultar no cemitério de Golpilheira.

Olinda Moreira d’Almeida, de 88 anos, natural da freguesia de Barreira, Leiria e residia em Garruchas, Reguengo do Fetal. Faleceu no dia 5 de Abril, no Lar Nossa Senhora do Fetal e foi a sepultar no cemitério de Reguengo do Fetal.

Óbitos

Leonor da Conceição de SousaTorre – Reguengo do Fetal

N. 03-03-1918 - F. 27-03-2009

Seu filho José Luís Sousa Carvalho, nora, netos e restantes fami-liares, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm neste momento de profundo pesar e sentimento de perda, agradecer a todas as pessoas que se interessaram pelo estado de saúde da sua querida extinta e que agora, na hora da despedida, a acompanharam até à sua última morada. Por fim, um agradecimento ao Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição, nas Brancas, pelo carinho e profissionalismo que dedicaram à sua querida mãe, sogra e avó. A todos, um grande bem-haja!

Fernando do Rosário VieiraTorrinhas – Reguengo do Fetal N.08-12-1914 - F. 31-03-2009

Sua esposa, Emília Joaquina Pereira, filhos, José Pereira do Rosário Vieira, Maria Carminda P. R. Vieira Florêncio, Pedro P. Rosário Vieira, Maria da Graça P. Rosário Vieira, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazerem pesso-almente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o carinho e atenção que dispensaram ao seu ente querido durante a sua doença e que agora, na hora da sua morte, o acompanharam até à sua última morada, ou que de outra forma manifestaram o seu pesar. A todos, um muito e sentido bem-haja!

Abílio Ferreira AntunesFaniqueira – Batalha

N.16-11-1925 - F. 27-03-2009

Suas filhas, Maria do Rosário Costa Ferreira Antunes, Ma-ria Júlia C. Ferreira Antunes, Maria Celeste Ferreira Antu-nes, genros, netos e restantes familiares, na impossibili-dade de o fazerem pessoalmente, como era seu desejo, vêm muito reconhecidamente, agradecer a todas as pes-soas que estiveram presentes no último adeus ao seu ente querido, ou que de outra forma manifestaram o seu pesar neste momento de profunda tristeza para a família. A todos um bem-haja.

Olinda Moreira d’AlmeidaGarruchas – Reguengo do Fetal N. 15-11-1920 - F. 05-04-2009

Seus filhos, José, Maria Elisa, Maria Júlia, Gracinda, Idalina, Zulmira, Adí-lia Maria Almeida Marcelino, netos e restantes familiares, na impossibili-dade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm sensibilizados, agradecer todas as manifestações de carinho demonstradas neste mo-mento de profunda tristeza e sentimento de perda e ainda a todas as pessoas que acompanharam a sua querida mãe e avó até à última mo-rada. Finalmente, um agradecimento ao Lar Nossa Senhora do Fetal, porque apesar de ter partido, não esquecem o carinho e atenção com que sempre trataram a sua familiar. Por tudo e a todos, um bem-haja!

Valentim Vicente SousaTorre – Reguengo do Fetal

N 01/07/1936 - F 24/03/2009

Sua esposa, Maria Júlia de Jesus Oliveira Quinta, filhos José Luís Oliveira Sousa, Maria da Natividade Oliveira Sousa, Paulo Manuel Oliveira Sousa, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm muito reconhecidamente agra-decer a todas as pessoas que os acarinharam neste mo-mento de dor e tristeza, que os acompanharam no último adeus, ou que de outra forma manifestaram o seu pesar. A todos, muito obrigado.

Júlio Meneses da SilvaCasal do Quinta / Batalha

N 10/05/1929 - F 02/04/2009

Sua esposa: Maria Alcinda Ferreira Carvalhana, filhos: Fernando Carva-lhana Meneses da Silva, Isabel Mª Carvalhana Meneses da Silva e res-tantes familiares vêm reconhecidamente agradecer a forma como se sentiram apoiados e acarinhados durante a doença do seu querido mari-do e pai e agora, na sua morte, agradecer a todas as pessoas que estive-ram presentes no último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem, nesta altura de profunda tristeza e consternação.A todos, um bem-haja!

Funerária Santos & Matias, Lda. Telefone 244 768 685/244 765 764 Telefone 244 768 685/244 765 764 967 027 733 967 027 733

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Tribunal Judicial de Porto de Mós1º. JuízoAnúncio

1ª. Publicação

Processo: 2075/03.1TBPMSInventário (Herança)N/ Referência: 1396820Data: 12-01-2009Requerente: Maria Rosália Ramos Ribeiro e outro(s)…Interessado: Maria Adelina Vicente Neto e outro(s)…

Nos autos acima identificados, correm éditos de 30 dias, contados da segunda e última publicação do anúncio, citando o(s) interessado(s) Inte-ressado: Maria Adelina Vicente Neto, nacional de Portugal, NIF – 231687990, domicílio: Demó, São Mamede, 2440-000 Batalha, sendo a indicada a última residência conhecida, para os termos do inventário e de que corre o prazo de 30 dias, findo que seja o dos éditos, para querendo, deduzirem oposição ao inventário, impugnarem a sua própria legitimida-de ou a de outros interessados e a competência do cabeça de Casal ou as indicações constantes das suas declarações.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição de advogado caso se suscitem ou discutam questões de direito e ainda em sede de recurso.

O Juiz de Direito, Assinatura ilegívelO Oficial de Justiça, Regina Celeste P. C. Gomes

Jornal da Batalha, ed. 225, de 14 de Abril de 2009

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Jornal da Batalha Abril 2009 23Diversos Batalha

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