Edição Nº 09

1CAPITALMarço de 2010, 2ª Quinzena

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Câmbio*Câmbio*

(*) Fechamento 30/Mar/2010(*) Fechamento 30/Mar/2010

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Nota Fiscal Eletrônica

Mais R$ 1,4 bi para o Estado

CPI das Crianças Desaparecidas

Zito prestará contas de seu governo em audiência pública

Novo CVT e Faetec Digital

em Duque de Caxias

Caxienses repudiam a emenda

dos royalties

Saúde interdita o laboratório Hearst

ALBERTO ELLOBO

SCERJ/CARLOS MAGNO

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NOVA ETAPA DA REVITALIZAÇÃOALBERTO ELLOBO

O MUNICÍPIO recebeu um novo Centro de Valorização Tecnológica e duas unida-des do programa Faetec Digital. O CVT, localizado no bairro Itatiaia, começa a fucionar com 208 vagas, distribuídas em sete cur-sos voltados para atender à demanda de serviços industriais nos setore de petróleo e gás. PÁGINA 7

DUQUE DE CAXIAS se prepara para emitir a Nota Fiscal Eletrônica (NFS-e). O sistema vai oferecer segu-rança total nas operações e melhorar consideravelmente a arrecadação do ISS. Segundo o Secretário Municipal de Fazenda, Raslan Abbas, em entrevista exclusiva ao Capital, o novo sistema deve signifi car cerca de R$ 45 milhões anuais a mais para o município. O sistema oferece crédito de 30% do ISS incidente sobre todos os serviços contratados para abater no IPTU até o limite de 50% para o tomador de serviços. O sistema funcionará on line, através do site da Prefeitura. PÁGINA 5

O GRUPO FRANCÊS PSA Peugeot Citroën vai investir R$ 1,4 bilhão até 2012 para desenvolvimento de suas atividades no Brasil. Os investimentos serão des-tinados principalmente ao desenvolvimento de novos projetos de veículos das marcas Peugeot e Citroën e ao aumento de produção de motores na fábrica de Porto Real, cuja capacidade produtiva será aumentada em 50%. O anúncio foi feito durante entrevista co-letiva (foto) do presidente mundial do grupo, Philippe Varin, no último dia 25.

A CPI DAS CRIANÇAS Desaparecidas deverá concluir seus trabalhos em maio. A informação foi dada pela deputada federal Andréia Zito (PSDB), em entrevista concedida ao Capital. Ela destacou a atuação do Serviço de Investigação de Crianças Deaparecidas, que funciona no Paraná, e que serve de exemplo de efi ciência para todo o País. Andréia Zito também criticou o cadastro de desaparecidos, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos. PÁGINA 2

A SEGUNDA ETAPA das obras de revitalização no centro comercial de Duque de Caxias está a ple-no vapor. Elas benefi ciam diretamente cerca de dois mil lojistas, segundo o Sindicato do Comércio Varejista. A Prefeitura, que está investindo cerca de R$ 50 milhões nas obras, acredita que elas vão acarretar um signifi cativo aumento da arrecadação. PÁGINA 4

A CÂMARA DE DUQUE de Caxias foi palco de um ato de repúdio contra a emenda Ibsen Pinheiro, que modifi ca o sistema de distribuição dos royalties do petróleo. O muicípio de Duque de Caxias, caso prevaleça a emenda, vai perder mais de R$ 30 mi-lhões por ano. PÁGINA 6

A PREFEITURA de Duque de Caxias vai promvoer uma audiência pública no próximo dia 5, no Teatro Municipal Raul Cortez, no centro da cidade, onde o prefeito Zito fará prestação de contas de um ano de governo. O encontro tem como objetivo também ouvir sugestões da sociedde civil organizada. PÁGINA 3

Caxias pode começar a fazer a emissão dentro de um mês

Moeda Compra(R$)

Venda(R$)

Variação%

Dolar Comercial 1,793 1,795 0,22Dólar Paralelo 1,770 1,910 0,52Dólar Turismo 1,760 1,900 0,52

Coroa Dinamarca 5,549 5,551 0,47Dólar Austrália 0,918 0,918 0,14Dólar Canadá 1,019 1,019 0,20Euro 1,341 1,341 0,45Franco Suíça 1,066 1,066 0,36Iene Japão 92,780 92,790 0,66Libra Esterlina Inglaterra 1,506 1,506 0,59Peso Chile 525,300 525,800 0,76Peso Colômbia 1.928,400 1.931,000 0,17Peso Livre Argentina 3,860 3,890 0,00Peso México 12,405 0,34Peso México 24hs 12,406 0,39Peso México 48hs 12,411 0,36Peso Uruguai 19,450 19,650 0,00

Índice Valor Variação %Ibovespa 69.974,33 0,05Dow Jones 10.624,69 0,11Nasdaq 2.410,69 0,20

IBX 21.956,92 0,15Merval 2.405,39 0,51

Poupança 31/03 0,579%Poupança p/ 01 mês 0,500%

Juros Selic meta ao ano 8,75%Selic over 0,985%TR mês 0,07

ANO 2 � N° 9 | CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA LTDA | MARÇO DE 2010, 2ª QUINZENA | PARA VENDA EM BANCA RS 1,00

Rejeitadas contas de ex-prefeito

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CAPITAL Março de 2010, 2ª Quinzena22

CAPITAL EMPRESA JORNALÍSTICA Ltda - CNPJ 11.244.751/0001-70Av. Governador Leonel Brizola (antiga Presidente Kennedy)

nº 1995, Sala 804 - Edifício Sul América - Centro, CEP 25.020-002Duque de Caxias, Rio de Janeiro

Telefax: (21) 2671-6611ENDEREÇOS ELETRÔNICOS:

[email protected]@[email protected]

DEPARTAMENTO COMERCIAL(21) 9287-1458 / 7854-7256 ID 8*21653

Diretor Geral: Marcelo Cunha ([email protected])Diretor de Redação: Josué Cardoso ([email protected])

Paginação e Arte: Alberto Ellobo (21 9320-1379)

Colaboradores: Arthur Salomão, Jorge Cezar de Abreu, Leandro Feital, Marivaldo Caruzo, Roberto Daiub

Filiado À ADJORI - Associação de Jornais do InteriorFiliado À ADJORI - Associação de Jornais do Interior

- TRISTE É SABER que quem perde com essa pro-posta são os cidadãos de nosso Rio de Janeiro, que com o impacto nas fi nanças do estado sofrerão as conse-qüências com a redução de recursos investidos em áre-as de extrema importância para o bem-estar da socieda-de, como saúde, educação, infra-estrutura e segurança - disse Andréia Zito (PSDB) sobre a aprovação da emen-da Ibsen Pinheiro no dia 10 de março pela Câmara dos Deputados. Para a deputada, “é necessário mobilizar toda a sociedade fluminense e conseguir que o Senado apresente uma saída mais justa para o impasse criado que, pela primeira vez, po-derá representar a falência de um estado e de diversos municípios”. A parlamen-tar de Duque de Caxias concluiu, ao assinalar que o município perderá, com a emenda, cerca de R$ 35 milhões por ano: “O estado do Rio de Janeiro é, hoje, o maior produtor de petróleo do Brasil e é justamente o Rio que sofre a maior puni-ção fi nanceira”.

A CPI DAS Crianças De-saparecidas, instalada em julho do ano passado, deverá concluir seus trabalhos até maio. A informação foi pres-tada pela deputada federal Andréia Zito (PSDB), em en-trevista exclusiva ao Capital. Segundo a parlamentar, que é relatora da Comissão, ainda há muito trabalho pela fren-te, devendo seus membros visitarem outros municípios para a conclusão dos traba-lhos. “Estamos ouvindo as pessoas e autoridades para que possamos levantar as falhas e elaborar propostas e projetos de lei”, assinalou a deputada de Duque de Ca-xias. O objetivo da criação da CPI é identifi car as causas e os responsáveis pelo sumiço de menores no período entre 2005 e 2007. Andréia Zito disse que, du-rante os trabalhos, pôde co-nhecer de perto o funciona-mento do SICRIDE (Serviço

de Investigação de Crianças Desaparecidas), que funcio-na no Paraná com grandes resultados e efi ciência. “Cer-tamente ele será destacado como um exemplo no País”, adiantou Andréia, explicando que ele foi criado em 1995 e é vinculado à Secretaria de Segurança Pública (SESP). “O SICRIDE centraliza o registro de ocorrência envol-vendo crianças desaparecidas no Estado, apura os fatos de seu conhecimento e dá prosseguindo na instrução de inquéritos policiais já instau-rados”, explicou a deputada.TRATAMENTO VERGO-NHOSO – A deputada, por outro lado, questiona o ca-dastro de desaparecidos, elaborado pela Secretaria de Direitos Humanos em con-junto com o Ministério da Justiça. “É uma ferramenta arcaica e ineficiente, uma espécie de maquiagem de algo que já existe há mais

de 10 anos”. Segundo ela, o cadastro registra apenas 117 crianças brasileiras desapare-cidas em 2009. “As organiza-ções sociais levantam 40 mil desaparecimentos por ano”, assinala Andréia, colocando assim em dúvida a credibili-dade dos dados do governo, uma vez que as secretarias de Segurança dos Estados não são obrigadas a repassar informações.

A deputada considera “vergonhoso” o tratamento que o tema recebe no País. Segundo ela, o cadastro não deveria misturar informa-ções referentes a crianças e adultos porque são realida-des diferentes. Ela observa que adultos geralmente desaparecem por vontade própria e crianças, na maio-ria dos casos, são levadas contra sua vontade ou são enganadas por alguém. Ela explicou, contudo, que o Ministro da Justiça pediu

ajuda à CPI no aperfeiço-amento do cadastro, o que, segundo ela, sinaliza para uma mudança de atitude do ministério no sentido da adoção de ações conjuntas mais efi cientes.

Bacharel em Direito, An-dréia Zito foi Deputada Es-tadual por duas vezes (1999 a 2003 e 2003 a 2007), assumindo o mandato de Deputada Federal em 2007, sempre filiada ao PSDB. Foi coordenadora do PSDB Mulher na Baixada Flumi-nense e, tanto na Alerj como na Câmara Federal, teve ativa participação em vá-rias comissões. Participou ainda de missões oficiais em outros países, como Estados Unidos, Cuba e Rússia. A criação da CPI das Crianças Desaparecidas foi criada e instalada por sua iniciativa, sendo a mesma presidida pela deputada Bel Mesquita.

CPI de crianças desaparecidas deve ser concluída até maio

Deputada repudia a

emenda Ibsen

ALBERTO ELLOBO

O VALOR DA INFORMAÇÃO

TEL: 21 2671-66117854-7256 ID 8*21653

O MINISTRO das Ci-dades, Marcio Fortes, defendeu a necessidade de rea l ização da se-gunda fase do Progra-ma de Aceleração do Crescimento (PAC 2), para evitar a desconti-nuidade nas obras que es tão sendo rea l i za -das em todo o país. O lançamento do PAC 2 ocorreu segunda-feira (29), em Brasília. “Nós não podemos perder a continuidade da exe-c u ç ã o . N o p r i m e i r o PAC, gastamos um ano e meio em discussões, projetos, licenças am-bientais, questões fun-diárias e licitações. O período inicial é muito longo. Mas num segun-do momento temos que lançar com antecedên-

cia, com os objetivos e os valores que serão empenhados, para que se possa fazer a seleção dos projetos”, disse.

- A gente não pode parar, porque as pessoas estão sofrendo com a

falta de habitação e sa-neamento. É o momento de chamar os prefeitos e governadores para entrarem nessa discus-são com seus projetos e mais adiante começar as obras – disse Fortes.

Ministro diz que PAC 2 é fundamentalpara evitar descontinuidade das obras

A SECRETARIA de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro interditou a empresa de medicamen-tos Hearst Laboratórios do Brasil, que funciona em Campos Elíseos, em Duque de Caxias. O fechamento, segundo o Estado, foi pelo não cumprimento das boas práticas de fabricação de medicamentos estabeleci-das pela Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa). A interdição foi publicada no Diário Ofi cial de segunda-feira (22) pela Secretaria.

Esta é a segunda vez que a empresa Hearst tem as portas lacradas. Em agosto de 2001, a Secretaria fez outra in-terdição da empresa, que operava sem o registro de funcionamento e por não cumprir as práticas de fabricação e controle dos produtos. Na época a Secretaria informou que todos os lotes de medi-camentos fabricados na Hearst foram proibidos para consumo e comer-cial ização. A empresa produz remédios tendo

como princípio ativo o ácido acetilsalicílico e a dipirona (analgésico), entre outros.

A empresa também não apresentou documentos capazes de comprovar a fusão com a La Santé La-boratórios Ltda e os Labo-ratórios Deutsch do Brasil Ltda, conforme informou a Secretaria. Desta forma, todos os medicamentos com selo das duas empre-sas - embora produzidos pela Hearst - também foram proibidos para consumo e comercialização.

Estado interdita em Caxias o laboratório Hearst

BANCO DE IMAGENS


Direito EmpresarialDireito EmpresarialFrederico Costa Ribeiro*

Geração de EmpregosDesafi os Superados

FALANDO DE AÇÕES concretas quando o assunto em questão é geração de empregos formais, podemos afi rmar que Duque de Caxias conquistou um lugar seguro desde 2009 entre as cidades que mais geram postos de trabalho no Brasil, sendo a segunda colocada no Estado do Rio de Janeiro, somente fi cando atrás da Capital.

Ações integradas entre as Secretarias Municipais (Trabalho, As-sistência, Desenvolvimento, Fazenda e outras) e fundamentalmente as políticas implementadas pela Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia pela qual somos responsáveis tem contribuído decisivamente para esta realidade – que deve ser am-plamente comemorada.

O projeto Tenda Itinerante gera um cadastro cuja base é utiliza-da para intermediarmos junto as Empresas da cidade a contratação de mão-de-obra loca (Emprego para moradores da Cidade), a primeira Prefeitura do RJ a implementar o Cadastro e Gerencia-mento de Currículos On-Line (mais uma inovação). O Programa Próximo Passo de qualifi cação profi ssional já formou mais de 500 alunos e até o fi nal de abril serão mais 600 formandos. Em 16/03/2010 aconteceu mais uma reunião em nossa cidade com representantes da Casa Civil da Presidência da República, do Ministério do Desenvolvimento Social, do Ministério do Trabalho e Emprego, do Prominp – Plano Nacional de Qualifi cação Pro-fi ssional (fi nanciado por PETROBRAS, Ministério do Trabalho e Ministério de Ciência e Tecnologia), Sindicatos e Secretarias Municipais, para garantir junto às construtoras e grandes empresas da Cidade o Emprego local para a mão-de-obra local.

Para citar uma das muitas parcerias, estamos disponibilizando centenas de vagas para o primeiro emprego junto com o Pólo de Tecnologia, já temos seiscentos cidadãos Duquecaxienses em processo de contratação. Com orgulho e muita responsabilidade afi rmamos: Este é de fato um Governo de Trabalho e de Palavra.

Após anos seguidos de saldo negativo na geração de empregos nos mês de janeiro, o Governo Zito comemora a reversão deste quadro: 2005 - saldo negativo de menos 3982 vagas, 2006 - saldo negativo de menos 165 vagas, 2007 - saldo negativo de menos 377 vagas, 2008 - saldo negativo de menos 272 / Governo Zito - 2009 saldo positivo de mais 1452 vagas, 2010 saldo positivo de mais 854 vagas. O mês de janeiro é emblemático, tendo em vista o impacto das demissões devido às festas de fi nal de ano. Por isso os saldos positivos em 2009 e 2010 são indi-cativos de extrema importância, certamente estamos no caminho certo.

Juntos Poder Público, Empregadores, Sindicatos e Sociedade Civil Organizada, realizaremos muito mais.

� Empregadores, Sindicatos, Partidos Políticos, Centrais Sindicais, Entidades Profi ssionais, Sociedade Civil Organizada. Já estão ocor-rendo as reuniões para organização do 1º de maio. Participe ! Os tels. São 3661-9688/3661-9689 – Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda, Ciência e Tecnologia.

(*)FREDERICO COSTA RIBEIRO É GRADUADO EM DIREITO, CIÊNCIAS POLÍTICAS E COM DIVERSOS CURSOS DE ATUALIZAÇÃO NAS ÁREAS JURÍDICAS, PÓS GRADUANDO EM DIREITO TRIBUTÁRIO E DO ESTADO, EM DIREITO AMBIENTAL E AUDITORIA AMBIENTAL, ESPECIALISTA EM ADMINISTRAÇÃO DE PASSIVOS EMPRESARIAIS E ADMINISTRADOR JUDICIAL DE RECUPERAÇÕES JUDICIAIS, ADVOGADO ATUANTE EM FALÊNCIAS E CONCORDATAS.

TEMA CONTROVER-TIDO e piloto de caloro-sas discussões no direito empresarial é a forma de pagamento do Adminis-trador nos processos de recuperação judicial. A controvérsia gira em tor-no da reserva dos 40% do montante de sua remune-ração para serem pagos ao final, conforme previsto no artigo 24, § 2º da Lei nº 11.101/05.

Numa interpretação ló-gica e sistemática da Nova Lei, observa-se que o dis-positivo contido no § 2º do art. 24 da LRF, só se aplica às falências e não nas recuperações judiciais, haja vista que o mesmo se encontra num parágrafo, sendo exceção à regra do caput e os requisitos ali previstos (artigos 154 e

155 da LFR) estão aloca-dos em capítulo exclusivo ao processo falimentar.

Outro fator que deve ser ponderado é a função distinta que o Adminis-trador Judicial exerce nos processos de recuperação e de falência. O primeiro baseia-se na fi scalização das atividades da Recupe-randa e no cumprimento do plano de recuperação. Na falência o Administrador exerce função mais ampla, atuando como gestor de bens, estando submetido à efetiva prestação de contas de sua administração.

Nesse sentido, o Egré-gio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro posicionou-se recentemen-te, negando seguimento ao Agravo de Instrumento interposto pelo Ministé-

rio Público que pleiteava, dentre outras matérias, a reserva de 40% da remune-ração do Administrador no processo de Recuperação Judicial.

Conforme entendimen-to do Presidente da 19ª Câmara Cível, ao tratar do artigo 24, § 2º da LRF, ponderou: “as referidas normas se destinam a re-gular exclusivamente o procedimento da falência, sendo certo que a reserva de 40% (quarenta por cen-to) da remuneração do ad-ministrador judicial previs-ta no art. 24, parágrafo 2º, da lei nº 11.101/2005 não abrange as hipóteses em que atua em recuperação judicial.” (2009.002.41700 - AGRAVO DE INSTRU-MENTO - 1ª Ementa - DES. FERDINALDO DO

NASCIMENTO- Julga-mento: 09/03/2010 – DE-CIMA NONA CAMARA CIVEL)

Em seu voto, o Desem-bargador ainda citou tre-chos da decisão proferida pelo Juiz Titular da 4ª Vara Cível de Duque de Caxias, Luiz Alberto Carvalho Al-ves, mantendo a decisão atacada.

Assim, tem-se observado que os Tribunais estão se adequando a nova moda-lidade criada pela LRF - a Recuperação Judicial, afas-tando o ranço negativo das malfadadas concordatas (do revogado Decreto Lei nº 7.661/45), viabilizando de forma homogênea e condi-zente à referida legislação, os interesses dos credores, das recuperandas e dos Ad-ministradores Judiciais.

A remuneração do Administrador Judicial

O DEPUTADO Alessandro Molon (PT) vai ajuizar ação popular pedindo a anulação da autorização de renovação do contrato de concessão da SuperVia por mais 25 anos. A renovação do contrato foi concedida no último dia 23 pela Agência Regula-dora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários, Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio (Age-transp) na mesma sessão plenária em que os conse-lheiros decidiram multar em R$ 150 mil a concessionária pela ação de seguranças da empresa, que chicotearam passageiros na estação de Madureira, em 2009.

Segundo Molon, a intenção da ação é questionar na Jus-tiça a falta de publicidade e

de transparência dada ao ato, que autoriza a renovação 13 anos antes do fi m do contrato, ou seja, antes do cumprimen-to da primeira metade de sua vigência. O deputado enviou ofício para a Agetransp, no qual pede cópia da ata da reunião do dia 23, quando se decidiu pela autorização da renovação e pela aprovação dos termos aditivos 7 e 8 do contrato de concessão da SuperVia.

- Como se aprova a re-novação de um contrato na mesma sessão em que a concessionária está sendo punida por um caso tão grave, como o das chibata-das? Além do mais, qual é a razão de a Agetransp não ter divulgado este ato? Os conselheiros temem o quê? Que a opinião pública os

condene pelo absurdo de eles autorizarem 13 anos antes do fi m do contrato a renovação por 25 anos de uma concessão que apre-senta tantos e recorrentes problemas? - criticou Mo-lon, em nota. MULTA - O Conselho Di-retor da Agetransp multou a concessionária SuperVia em 0,05% do faturamento anual bruto do exercício de 2008 – cerca de R$ 150 mil - , pelo incidente ocorrido no ano passado, quando agentes de segurança da concessionária agrediram usuários na esta-ção de Madureira. A decisão unânime, tomada em sessão regulatória realizada dia 23, considerou a SuperVia cul-pada por descumprimento de cláusula contratual, que prevê que a concessionária

deve garantir segurança aos usuários. O Conselho Diretor considerou que, mesmo havendo a demis-são dos agentes, a empresa é responsável pela atuação dos mesmos. Em 15 de abril de 2009, os passageiros da SuperVia foram agredidos com socos, chutes e até chi-cotadas por seguranças da empresa quando tentavam embarcar em composições lotadas na estação de Ma-dureira. O diretor de Ma-rketing da SuperVia, José Carlos Leitão, afi rmou na época, em entrevista, que “os passageiros que difi cul-tam o fechamento das portas dos trens são marginais”. A Concessionária em nenhum momento pediu desculpas aos usuários pela declaração de seu diretor.

Deputado contesta renovação do contrato da SuperVia

NO DIA 5 DE ABRIL, no Teatro Raul Cortez, às 8h30, na Praça do Pacificador, o prefeito José Camilo Zito (PSDB) promoverá audiência pú-blica para prestar contas de um ano de governo. O objetivo do evento é falar das realizações do poder público e ouvir os vários segmentos da sociedade civil organizada em fu-turas ações de governo.

A Audiência Pública foi inspirada no encontro que o prefeito Zito teve com representantes do Minis-tério Público Estadual que reuniu moradores de diversos bairros de Duque de Caxias e outras cida-des da Baixada Flumi-nense, onde cada cidadão teve direito a voz.

Um vídeo institucional será apresentado aos pre-sidentes de associações

de moradores, clubes de serviços, sindicatos, gru-pos religiosos e represen-tantes dos poderes Legis-lativo e Executivo. Serão destacados os grandes eixos do governo, como a construção da Universi-dade Pública Municipal, o Hospital da Mulher, Casa da Mãe Caxiense, as escolas em tempo in-tegral , a revital ização do Centro e a Casa da

Mulher Professora Ruth Cardoso. Para o prefeito Zito, a Audiência Públi-ca serve para apresentar os avanços do governo e ouvir a sociedade em seus anseios. “É um espaço de-mocrático de participação popular em que todos po-derão expor seus proble-mas e juntos encontramos uma solução”, afirmou Zito, que terá a presença de sua secretariado.

ZITO PRESTA CONTAS DE UM ANO DE GOVERNO


Revitalização vai estimular as vendas no centro de CaxiasDUQUE DE CAXIAS se prepara para novos tempos no comércio varejista. Tudo gra-ças à segunda etapa das obras de revitalização do centro co-mercial da cidade, que segue a pleno vapor. Nesta fase, elas ocorrem em toda a extensão dos calçadões da Avenida Nilo Peçanha e da Rua Manoel Cor-reia, além do entorno da Praça do Pacifi cador. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Duque de Caxias, João Figueiredo, acredita que a revitalização mudará o centro da cidade para melhor. “Um grande progresso chegará à região com a conclusão destas obras”, assinalou. Segundo ele, só na região atingida pelo projeto, existem 2 mil estabe-lecimentos comerciais que se benefi ciarão com as obras.

Além de remodelar e padro-nizar as calçadas e calçadões com piso especial de duas cores antiderrapante, a Avenida Nilo Peçanha e a Rua Manuel Correia ganharão coberturas climatiza-das por microaspersores, árvo-res, iluminação diferenciada, quiosques e bancos, criando espaços de encontro e descanso para as pessoas. Toda a rede de drenagem no local está sendo trocada por manilhas com diâ-metro de até 1,20 m para acabar com os alagamentos na região durante as chuvas. Ao todo, as áreas de intervenção do projeto totalizam 50 mil m² e estão divi-didas em 12 etapas.

O PREFEITO José Camilo Zito ressaltou outra vantagem que a revitalização trará ao município. “Com mais consumidores, a arrecadação mu-nicipal aumentará, permitindo que tenha mais recursos para se investir na cidade”, observou ele. O pre-feito destacou ainda que o comércio local será quem mais vai se beneficiar com a transformação na re-gião. “Este projeto vai atrair novos consumi-dores para o comércio do Centro, ampliando a oferta de empre-gos e transformando Caxias na maior re-ferência do setor na Baixada Fluminense”. Iniciadas em janeiro, as obras desta etapa estão previstas para terminar em abril. De acordo com a ar-quiteta responsável pela realização das intervenções, Raquel Rojo, tudo dependerá das concessionárias responsáveis pela dis-tribuição de luz e tele-fonia na região.

“MAIS CONSUMO E MAIS EMPREGO”

Prefeitura investe R$ 49 milhões para dar uma nova cara para a cidadeA PALAVRA DE ordem é modernização, com destaque para o paisagismo. A primeira etapa já foi concluída. Na entrada do município, num trecho de meio quilômetro, foram plantadas palmeiras imperiais em um canteiro central. A obra, com recur-sos da Prefeitura, é orçada em cerca de R$ 49 milhões e está sendo executada pela empresa Sanerio Engenharia. Dividida em 12 eixos, a pri-meira fase foi executada de modo a provocar o mínino de transtorno aos comerciantes. Na descida do viaduto Paulo

Lins, foi erguida uma fonte de água com iluminação e a mureta que dividia a pista da avenida Governador Leonel Brizola foi retirada. Pedras portuguesas foram repostas dando um padrão estético à avenida.

No principal eixo comer-cial da Av. Presidente Ken-nedy e nos arredores da Praça do Pacificador, o projeto de revitalização urbana da Prefeitura levou padroniza-ção às calçadas. O meio-fi o foi levantado e o passeio público recebeu um piso es-pecial em duas cores. Outra

intervenção foi a construção de um canteiro central com uma alameda de palmeiras imperiais com 12 metros de altura, demarcando a entrada do município, no trecho entre o Hospital Infantil Ismélia da Silveira e o Centro Cultural Oscar Niemeyer.

As 42 palmeiras recebe-ram iluminação artística, realçando o novo projeto de paisagismo da cidade. Na Praça da Emancipação (an-tiga Praça do Relogio), está sendo erguido o monumento urbano “Árvore da Fé”, com cerca de 9m e confeccionado

em aço. Os calçadões terão quiosques, internet banda larga grátis, fontes, bancos e arborização. A poluição visual acabará nos calçadões e na Presidente Kennedy, pois toda a fi ação será sub-terrânea.

O projeto é assinado pelo arquiteto Paulo Casé. Ele res-salta que seu projeto trará mais conforto, acessibilidade, estéti-ca e valorizará o ser humano. “O Centro será um ponto de referência para encontros espontâneos das pessoas, que terão prazer de andar na cida-de”, disse Casé.

ALBERTO ELLOBO

A SECRETARIA de Economia e Finanças de Nova Iguaçu con-cedeu cerca de duas mil isenções de IPTU para contribuintes com mais de 60 anos e templos re-ligiosos no período de maio de 2009 a março de 2010. Os bene-fi ciados receberam a Certidão de Reconhecimento de Isenção do IPTU no Espaço Cultural Sylvio

Monteiro. Para receber o benefí-cio, os contribuintes devem ter mais de 60 anos, renda de até dois salários mínimos, ter somente um imóvel na cidade e nele residir. Já a isenção de IPTU para templos religiosos a documentação é um pouco mais extensa: a entidade deve ter estatuto social, ata da eleição da diretoria, título de

propriedade devidamente inscrito no registro de imóveis onde está funcionando o templo religioso, contrato ou promessa de compra e venda, registro do IPTU do imó-vel onde funciona o templo reli-gioso, entre outros documentos. Nos dois casos, os interessados devem entrar em contato pelo telefone 3773-5388.

Idosos recebem certidão de isenção de IPTU em Nova Iguaçu


► O cliente acessa o site do Município e utili-zando a chave de acesso, consulta e/ou imprime a nota fiscal.

► A NFS-e traz um novo e moderno conceito em que o documento passa a ser mantido em suporte eletrônico substituindo o tradicional papel. Por ser emitido mediante o sistema de chaves públicas (ICP) e possuir assinatura digital em suas emissão e validação o registro eletrônico por si só é o documento fiscal. Entretanto, isso não impede que a imagem do documento seja impressa.

► Para assegurar ao cliente validade da nota fiscal, é enviado por email um código de acesso, com a qual é possível acessar o site do Município, visualizar e se desejado, imprimir a nota.

► As NFS-e emitidas poderão ser consultadas on-line por seis anos. Transcorrido o prazo, a consulta somente poderá ser realizada mediante a solicitação ao Município do envio de arquivo em meio magnético.

Como funciona o sistema

FONTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA E PLANEJAMENTO

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Nota Fiscal de Serviços Eletrônicavai elevar arrecadação em Caxias

NOVOS TEMPOS, novas tecnologias, melhor arreca-dação. Duque de Caxias se prepara para emitir a Nota Fiscal de Serviços Eletrô-nica (NFS-e). Através desse sistema, qualquer prestador de serviços poderá emitir sua nota on line, no site da Prefeitura. O sistema é a mais completa ferramenta de incremento da arreca-dação municipal que, além de oferecer segurança total nas operações, trás outros benefícios e vantagens para o poder público, o tomador e o prestador de serviços.

Ao contrário do sistema de nota fiscal Estadual (ICMS), a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica não representa custo algum para o empresariado, não sendo necessário adquirir nenhum programa ou cha-ve digital. Basta apenas um computador com aces-so à internet. Ele acaba

com a burocracia para os prestadores de serviços e economiza tempo e dinheiro, eliminando os talões de notas fiscais de papel e os livros fiscais. Significa também uma solução “verde”, pois contribui para redução do desmatamento para confecção de papel.

Os resultados claros já são observados em cidades como São Paulo, por exem-plo, considerada a quarta maior cidade do mundo, onde o sistema foi testado e aprovado e o incremento do ISS subiu 80% a partir de 2005, quando foi implanta-do. Sua implantação vai per-mitir, no mínimo, aumento de 30% na arrecadação do ISS no município. No caso de Duque de Caxias, o sis-tema a ser implantado será idêntico e vai signifi car um aumento de R$ 45 milhões anuais para a cidade.

SEGUNDO O Secretário de Fazenda e Planeja-mento, Raslan Abbas, a NFS-e poderá começar a funcionar dentro de 30 dias. Nos dois meses seguintes, vai ocorrer a compatibil ização do sistema com os contri-buintes. Ele explicou que o sistema oferece crédito de 30% do ISS incidente sobre todos os serviços contratados para abater no IPTU até o limite de 50% para o tomador de serviços. “É sem dúvida um caminho seguro e vantajoso para todos”, defendeu. ”Em um pri-meiro momento, devemos ter um aumento de receita de ISS em torno de 30%, percentual que poderá au-mentar nos meses e anos seguintes”, informou. No orçamento em vigor, a projeção de arrecadação de ISS para 2010 é de R$

120 milhões. “Com a Nota Fiscal Eletrônica, podere-mos acrescer talvez mais R$ 50 milhões”, acrescentou

Raslan. Baseado na experi-ência de outros municípios, a arrecadação de Duque de Caxias poderá subir

de R$ 230 milhões para R$ 300 milhões (2011) e de R$ 260 milhões para R$ 360 milhões (2012).

Emissão pode começar em um mêsALBERTO ELLOBO


Mais um round foi travado na briga contra emenda do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) que tira R$ 7,3 bilhões do Estado do Rio e R$ 31 milhões de Duque de Caxias por ano, provenientes dos royalties de petróleo. O prefeito de Duque de Caxias, José Ca-milo Zito, se reuniu dia 24 na Câmara Municipal, com várias lideranças políticas e segmentos representa-tivos da sociedade civil a fi m de rechaçar a iniciativa do deputado gaúcho. Zito disse que Duque de Caxias já perde 30 milhões por ano, graças ao pedido de antecipação dos royalties feito pelo então prefeito Washington Reis. “Estamos pagando a conta, e pagando caro. Graças aos acordos feitos pelo ex-prefeito na calada da noite, pagaremos R$ 30 milhões por ano, durante 3 anos, e mais R$ 58 milhões só de juros”, esclareceu o prefeito.

Os valores viriam na mes-ma proporção através de incentivo de ICMS. Pedro Paulo Noyma, secretário

de Desenvolvimento Eco-nômico, questionou o fato de Duque de Caxias ser o segundo maior parque industrial do país e não participar do processo de discussão dos royalties. “Em um ano 3.400 novas empresas se instalaram na cidade, gerando cerca de 11 mil empregos. Temos um parque industrial de grande expressão e ainda assim a Baixada Fluminense se-quer entra nas discussões dos royalties”, criticou o

secretário. Os vereadores Chiquinho

Grandão e Leide aproveita-ram para pedir o apoio da população. “Não podemos aceitar. Essa medida nos im-pregna de revolta. É hora de nos manifestarmos nas ruas, mobilizarmos as comuni-dades para dizer não a essa covardia”, disse Leide. O encontro foi presidido pelo 1º secretário da Câmara, Moacyr da Ambulância e dele participaram Antonio Tristão, presidente da Fede-

ração de Transportes Rodo-viários; Osmar Paiva, vice-presidente do Conselho Municipal de Segurança; Carlos Pontes, presidente do Rotary Club Duque de Caxias; Sergio Abbade, presidente do Sindicato dos Petroleiros; Maurício, da Central dos Trabalhadores do Brasil; Erick, da União dos Estudantes de Duque de Caxias; além de presidentes de associações de morado-res e de trabalhadores da cidade.

CMDC/AUDENIR DAMIÃO

Ato na Câmara de Caxias repudia emenda dos royalties

A PILHA DE documentos na mesa da procuradora-geral do Estado, Lucia Lea Guimarães Tavares, é a prova viva de que o Governo do Rio não está disposto a perder a luta pelos royalties do pré-sal. Os papéis estão sendo usados na preparação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que poderá ser levada ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso a emenda Ibsen Pinheiro (que altera a regra na distribuição dos royalties) seja aprovada pelo Senado e vire lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

- Não tenho dúvida nenhuma do cabimento da Adin. Estamos juntando o máximo de subsídios para deixar tudo pronto caso saia a lei contra os direitos do Estado. Assim teremos tempo para entrar com a ação no dia seguinte. To-mara que não seja necessário. É horrível 25 estados votarem uma lei que vai prejudicar dois numa área que é muito relevante para esses dois estados - disse a pro-curadora, referindo-se aos estados do Rio e do Espírito Santo.

Se o presidente Lula vetar o projeto não será preciso entrar com a ação que, em resumo,

serve para atestar a inconsti-tucionalidade de uma lei. A procuradora diz ter esperanças de que o Congresso não aprove a emenda da forma que ela foi proposta. Segundo Lucia Lea, a emenda Ibsen Pinheiro é inconstitucional porque fere o artigo 20, parágrafo primeiro, da Constituição federal. O artigo diz que os estados produtores devem receber uma compensa-ção pela exploração. Essa com-pensação tem que ser necessária para satisfazer os prejuízos e necessidades dos estados.

Lucia Lea ressaltou ainda outra questão importante: a me-dida afeta a segurança jurídica do Estado, pois os royalties, além de usados na compensação ambiental e para capitalizar o RioPrevidência (que sustenta o pagamento da aposentadoria dos servidores públicos), são usados para pagamento de dívidas com a União, em um contrato de refi nanciamento fi rmado há anos atrás. “Se tirar esse dinheiro, acaba o RioPrevidência. Como o Estado não pode deixar de pagar seus aposentados, vai ter que tirar de outras áreas, como educação, saúde e segurança”.

Procuradoria vai entrar com AçãoDireta de Inconstitucionalidade

O presidente do Supremo Tri-bunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse em entre-vista no dia 23, que o projeto da partilha do pré-sal, no qual está inserido o debate sobre a divisão de royalties, pode ser considera-

do inconstitucional pela Corte. Segundo Gilmar, o assunto deve acabar sendo defi nido pelos mi-nistros do Supremo, em função do “embate que está formado”. “Eu chamei a atenção para o fato de que a chamada Emenda

Ibsen [dos deputados Ibsen Pi-nheiro (PMDB-RS)] e Humberto Souto (PPS-MG)] assenta-se num critério de distribuição do FPE [Fundo de Participação dos Estados], que foi uma lei complementar dos anos 90, que

o Supremo vem de considerar in-constitucional”, disse o ministro.

Isso pode reabrir todo o debate para que os ministros do Supremo considerem o novo FPE também na questão dos royalties do pré-sal, disse o ministro, após partici-

par de encontro com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP). Gilmar Men-des apresentou a Temer durante o encontro uma série de pro-postas de modifi cações na Lei de Execução Penal no Brasil.

De acordo com o ministro, o objetivo é promover as alte-rações legislativas necessárias para implementar o Plano de Gestão para o Funcionamento de Varas Criminais e de Exe-cução Penal.

EMENDA IBSEN PODE SER CONSIDERADA INCONSTITUCIONAL

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O SECRETÁRIO Estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, e o presidente da Faetec, Celso Pansera, entregaram sábado (27), mais um Centro de Valoriza-ção Tecnológica (CVT). Ele foi inaugurado no município de Duque de Caxias, localizado à Rua Alberto Torres nº 155, no bairro Itatiaia. A Unidade iniciará suas atividades em 26 de abril, com 208 vagas dispo-níveis, distribuídas em sete cursos voltados para atender à demanda de serviços industriais nos setores de petróleo e gás. As inscrições já foram iniciadas segunda-feira (29) e se encerrarão em 15 de abril. No dia 17, será divulgado o resultado da seleção que será efetuada por sorteio.

- Aqui, em Caxias, temos o Pólo de Gás Químico e a Reduc com permanente necessidade de mão-de-obra qualifi cada. E os cursos, atualmente, são todos particulares. Para se ter uma idéia, o curso mais barato de solda, na cidade, custa R$ 1.200,00. O go-verno estadual, através da Faetec, oferecerá cursos gratuitos com maquinário de ultima geração, laboratórios modernos, além de ofertar vale-transporte e alimen-tação - explica Celso Pansera, presidente da Faetec. Segundo o Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, a Secretaria espera inaugurar 40 CVTs até o fi nal de 2010. Atu-almente, já são 23 unidades em funcionamento em todo estado.FAETEC DIGITAL - Duas novas unidades do programa Faetec Digital foram inauguradas no município. A primeira em Jar-dim Primavera, na Rua Vicente

Celestino - antiga Rua 2 - nº 490, às 17h, e a segunda às 19h, na Rua da Matriz nº 16, loja 5, em Santa Cruz da Serra. Com estas inaugurações, em todo o Estado, estarão em funcionamento 60 unidades. O Faetec Digital é uma iniciativa do governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia (Sect) e da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), que oferece acesso gratuito à internet banda larga, para utilização de serviços públicos, com o auxílio de moni-tores. Cada núcleo tem de seis a doze computadores.

No local, você imprime ou envia currículos para empre-sas; acessa o INSS para marcar perícia médica, solicitar pror-rogação ou reconsideração do benefício, auxílio maternidade e fazer agendamento eletrôni-co de todos os atendimentos

do instituto. Outros serviços disponíveis são os do Detran, como fazer o teste simulado para renovação de carteira de habilitação, agendar vistoria do carro, consultar carteira de ha-bilitação, IPVA, multas, pedido de carteira de identidade, entre outros.

Além disso, você tem acesso à segunda via de contas (Cedae, Light etc.), realiza pesquisas es-colares, cria endereço eletrônico para enviar e receber e-mails, efetua inscrições no concurso do vestibular Faetec e também a pré-matrícula da rede estadual de ensino. A Faetec é vinculada à secretaria de Ciência e Tecnologia e é responsável pela implemen-tação da política de educação profi ssional gratuita, no Estado do Rio de Janeiro, em diversos níveis de ensino, considerando as inovações tecnológicas e a

realidade dos setores produtivos. VAGAS - O Rio de Janeiro vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Muitas vagas devem ser abertas, mas falta qualifi cação para os profi ssionais. Quem busca um emprego deve começar a se capacitar. A coordenadora técni-ca da Faetec, Márcia Pimentel Machado, disse que a instituição abriu 1,7 mil vagas para cursos de formação inicial, qualifi cação profi ssional, idiomas e informá-tica. A Faetec tem quatro novas unidades, uma na Vila Penha, que oferece cursos para área de esportes como modelagem de artigos esportivos, manutenção de equipamentos e outros. As vagas são abertas para quem tem ensino fundamental do 6º ao 9º ano. A idade mínima para a maioria dos cursos é 16 anos. Quem desejar mais informações pode ligar para (21) 2332-4085.

Duque de Caxias ganha novo CVTe duas unidades da Faetec Digital

SCERJ/SAMITRI BARÁ

Qualidade de Vidano Trabalho

MUITO FALAMOS sobre doenças ocupacionais e acidentes de trabalho bem como métodos para evitá-los. Na última coluna abordamos a ergonomia como uma ciência criada para prevenção destas doenças e acidentes além de uma forma de promover o bem estar entre os funcionários. E é exatamente para discutir melhor a qualidade de vida dos trabalhadores que retornaremos a este tema.

Muitas empresas adotam como forma de avaliar a saúde física e mental de seus colaboradores, tabelas e gráfi cos com resultados numéricos de produção e absenteísmo. Porém, atualmente sabe-se que muito antes de insatisfação no ambiente de trabalho demonstrar-se com queda de produtividade e aumento de afastamentos por motivo de doenças, ocorre o que chamamos de presenteísmo. Este termo representa o funcionário que está presente no trabalho, porém muitas vezes pode causar maior queda na produtividade do que o absenteísmo, já que refl ete a perda das condições ideais de saúde sem que necessariamente esta sej aparente.

As principais causas são o estresse, a carga excessiva de trabalho, a monotonia, a falta de participação e oportunidades entre outros fatores. Um bom programa de saúde do trabalhador, com ações voltadas para a melhoria das condições de trabalho e saúde, pode ajudar a detectar com antecipação o presenteísmo e com isso, oferecer qualidade de vida aos colaboradores.

LEANDRO FEITAL é médico cardiologista, coordenador Médico em empresa de medicina do trabalho. CRM 5274934-6


A PETROBRAS divulgou nota ofi cial na noite do dia 30 informando que o Con-selho de Administração, em reunião em Brasília, apro-vou a atualização da carteira de projetos para o período 2011/2014, que prevê inves-timentos no período de até R$ 250 bilhões. O volume de investimentos é inferior aos R$ 265 bilhões apro-vado em reunião anterior e divulgado em comunicado no dia 19 deste mês, junto

com o balanço financeiro de 2009.

A nota informa que os valores aprovados foram incluídos no Plano de Ace-leração do Crescimento (PAC-2) anunciado tam-bém ontem pelo governo federal e que prevê inves-timentos de quase R$ 1 tri-lhão. A Petrobras informou que o conselho também aprovou, para o perío-do posterior a 2014, um conjunto de projetos que

totalizam investimentos de aproximadamente R$ 462 bilhões, e que também foram incluídos no PAC 2.

Parte dos investimentos pós-2014 representam a continuidade de projetos já existentes na carteira de 2010 – 2014, que pos-suem prazo de maturação superior aos cinco anos do Plano de Negócios, com destaque para os projetos de exploração e produ-ção”, ressaltou a nota.

Petrobras anuncia investimentos de até R$ 250 bilhões

DEPOIS DE TER as con-tas, referentes ao exercí-cio de 2008, rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado, agora foi a vez da Câmara de Ve-readores de Duque de Caxias emitir parecer contrário às contas do ex-prefeito Washington Reis. Em sessão extraor-dinária, realizada dia 29, o Poder Legislativo vo-tou acolhendo parecer da Comissão de Orçamento e Finanças da Casa, que por sua vez acompanhou a decisão do TCE. Foram 9 votos a favor, 6 con-tra, uma abstenção e um impedimento. As contas de 2007 também haviam sido reprovadas nas duas esferas.

Os vereadores Maninho do Posto (PSDB), Chi-

co Borracheiro (PSB), Marquinho Oi (DEM), Jonas é Nós (PPS), Gaete (DEM) e Juliana do Táxi (PSC) votaram contra a reprovação das Contas. Já o vereador Josemar Padilha (PPS) se absteve e Júnior Reis (PMDB) fi cou impedido de votar, por possuir grau de parentes-co com o ex-prefeito.Não votaram Eduardo Moreira (PC do B), Ricardo da Karol (PSB) e Samuquinha (PMDB), que não estavam presentes na sessão.

O parecer contrário do TCE chegou à Casa em janeiro. O processo com, aproximadamente, 1250 folhas indicava irregula-ridades e impropriedades, entre elas o desvio de fi -nalidade na aplicação das verbas do Fundeb.

Câmara rejeita contas de 2008de ex-prefeito de Caxias

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Edição Nº 09