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Edição 1049 Ano XX 15 de abril de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Página 5 UGT pede discriminação positiva para a região Castelo Branco Página 7 Paulo Fernandes preocupado com impasse na CIM’S Fundão Página 2 Portaria abre portas à saída de valências Benfica e Castelo Branco assume liderança do campeonato Página 19 PUB Clínica Geral e Medicila Dentária Av. General Humberto Delgado, 59 - 1º - Castelo Branco Tel.:272 342 082 | 272 327 380 Acordos: ADSE, ADMG, C.G.D., EDP, PT-ACS, Advancecare, Médis, Multicare, Cheque Dentista Carlos Crisóstomo Pedro Crisóstomo Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral Médico Dentista Página 11 Campeão Nacional de Mega Salto é de Castelo Branco Desporto Escolar Página 2 Mais de 10 mil já visitaram Centro de Cultura Contemporânea Castelo Branco Viola Beiroa dá nome a Azeite Virgem Página 12 HAL Página 15 Especialistas debateram Vinho Callum Oleiros

Edição nº 1049

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1049

Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1049 • Ano XX • 15 de abril de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Página 5

UGT pede discriminação

positiva para a região

Castelo Branco

Página 7

Paulo Fernandes preocupado com impasse

na CIM’S

Fundão

Página 2

Portaria abre portas à saída de valências

Benfica e Castelo Branco assume liderança do campeonato

Página 19

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Clínica Geral e Medicila Dentária

Av. General Humberto Delgado, 59 - 1º - Castelo BrancoTel.:272 342 082 | 272 327 380

Acordos:ADSE, ADMG, C.G.D., EDP, PT-ACS, Advancecare, Médis,

Multicare, Cheque Dentista

Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

Página 11

Campeão Nacional

de Mega Salto é de Castelo Branco

Desporto Escolar

Página 2

Mais de 10 mil já visitaram Centro

de Cultura Contemporânea

Castelo Branco

Viola Beiroa dá nome

a Azeite Virgem

Página 12

HAL

Página 15

Especialistas debateram

Vinho Callum

Oleiros

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· 2· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Destaque

Mais de 10 mil visitaram Centro de Cultura Contemporânea

Saúde

Classificação das instituições hospitalares pode significar fecho de serviços

POR CRISTINA VALENTE

Foi publicada no pas-sado dia 10, a portaria 82/2014 que visa classifi-car as instituições hospita-lares e serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Segundo o despacho, os hospitais passam a es-tar classificados em qua-tro grupos, para os quais estão definidas as valên-cias que devem ter e que não devem ter.

A portaria assenta, primordialmente em cri-térios de base populacio-nal e complementaridade da rede hospitalar para a prestação de cuidados de saúde de elevada qualida-de e proximidade.

Os diferentes grupos hospitalares distinguem--se entre si, pela comple-xidade da resposta ofere-cida à população servida, garantindo proximidade e hierarquização da presta-ção de cuidados.

As instituições es-tão dividias em quatro grupos, o Hospital Ama-to Lusitano de Castelo Branco, está integrado, tal como os hospitais da Co-vilhã e da Guarda no gru-po 1, grupo que apresenta exclusivamente uma área de influencia direta.

O grupo 1 tem uma área de influência direta para as valências existen-

tes, entre 75 mil e 500 mil habitantes.

As valências que deverão existir nos hos-pitais do Grupo 1 são; medicina interna, neuro-logia, pediatria médica, psiquiatria, cirurgia geral, ginecologia, ortopedia, anestesiologia, radiologia, patologia clínica, imuno-hemoterapia e medicina física e de reabilitação.

Outras valências po-derão ser incluídas no Grupo 1, de acordo com um mínimo de população servida e em função de mapas nacionais de refe-renciação e distribuição de especialidades médicas e cirúrgicas. Entre essas valências estão oftalmolo-gia, otorrinolaringologia, pneumologia, cardiologia gastrenterologia, hema-tologia clínica, oncolo-gia médica, radioterapia, infeciologia, nefrologia, reumatologia e medicina nuclear.

Até 30 de setembro a Administração Central do Sistema de Saúde tem que apresentar para aprovação pelo governo a relação mí-nima entre população e oferta de valências, o que condicionará as valências que podem ser incluídas no Grupo 1.

Diz a portaria que as instituições do Grupo 1 estabelecem relações de

referenciação com ins-tituições do grupo 2 e 3 para as áreas em que não tenham capacidade técni-ca ou recursos disponíveis.

Para garantir a com-plementaridade e proxi-midade de cuidados, as instituições dos grupos 1 e 2 podem propor a celebra-ção de acordos com insti-tuições de outros grupos ( 3 e 4) mais diferenciados para a prestação de cuida-dos de saúde no âmbito das valências não dispo-níveis.

As alterações devem estar concluídas em de-zembro de 2015.

25 maternidade po-dem fechar

Até 2015 poderão fe-char 25 maternidades no país. Segundo a portaria que define as novas va-lências que deverão ter os hospitais, todos os hospi-tais do grupo 1 deixam de ter obstetrícia.

O coordenador da Comissão de Saúde Ma-terna e Infantil disse ao jornal i, que acredita que se trata de um lapso na redação do diploma. “Te-nho de partir do princípio que há um erro no despa-cho se não fechavam as maternidades que fazem a maioria dos partos no país.”

“Portaria pode constituir uma ameaça” – Luís Correia

O autarca albicastrense disse ao POVO DA BEIRA que a portaria pode consti-tui “uma ameaça ao nos-so hospital, e que permite muita coisa no futuro e que nos poderá prejudicar”.

Luís Correia destaca o facto de “nascer” com a portaria a possibilidade de o Hospital perder algumas valências, nomeadamente obstetrícia e urologia.

O autarquia vai pedir explicações e esclarecimen-tos aos responsáveis sobre esta questão.

A portaria, segundo o autarca, estabelece quais as valências que ficam no Hospital, numa primeira fase, mas deixa muitas por-tas abertas, “desde logo no grupo 1 não estão incluídas valências como obstetrícia e urologia, e sobre estas e outras valências não há certezas de poderem vir a estar no hospital, há pois muitas portas abertas e muitas coisas para esclare-cer” acrescentou o autarca.

Ao longo do dia de fe-cho desta edição, segunda--feira, dia 14, tentámos também obter uma reação do responsável máximo da ULS de Castelo Branco, Dr.º Vieira Pires, mas tal não foi possível. ■

POR CRISTINA VALENTE

Inaugurado há 6 me-ses, o Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco recebeu já mais de 10 mil visitantes, oriundos de 19 países.

Inaugurado a 13 de Outubro de 2013, o Centro de Cultura Contemporânea é já reconhecido a nível nacional e internacional, como um ícone da cidade

“É já reconhecida a importância que o Centro tem no nosso desenvol-vimento, em primeiro lu-gar pela sua arquitetura, somos hoje visitados por muitas pessoas que que-rem ver o edifício, e por outro lado a exposição tem também sido muito visita-da” disse Luís Correia ao POVO DA BEIRA.

A Câmara de Castelo Branco tem promovido o Centro de Cultura Contem-porânea a nível nacional e em Espanha, “Temos pro-curado dar visibilidade ao Centro em Espanha, so-bretudo na Extremadura. Fizemos uma promoção no Natal e sentimos de imediato o retorno, com o aumento de visitantes Es-panhóis, aposta que refor-

çámos agora nesta altura da Pascoa”.

Pelos números de vi-sitantes e pelo reconheci-mento Luís Correia não podia fazer outro balanço, “estou muito satisfeito, e o balanço é muito positi-vo”.

Seis meses após a inau-guração, o Centro de Cul-tura Contemporânea regis-tou cerca de 10.100 visitas, das quais 3.000 são de estu-dantes, sobretudo oriundos de visitas de estudo.

A nível nacional, o maior número de visitan-tes são de Castelo Branco, seguindo-se Lisboa, Porto e Coimbra, e, em termos de visitantes oriundos de países estrangeiros, a Es-panha ocupa o primeiro lugar, seguindo-se Brasil e Inglaterra.

O Centro de Cultura Contemporâneo de Castelo Branco foi inaugurado em outubro de 2013, com uma exposição de arte latino--americana da coleção Joe Berardo.

O projeto arquitetóni-co é da autoria do arquiteto catalão Josep Luís Mateo e representou um investi-mento de cinco milhões de euros. ■

Idanha-a-NovaFórum Cultural enche para encontro de cantares quaresmais

O Fórum Cultural de Idanha-a-Nova encheu sá-bado, por ocasião do VII Encontro de Cantares Qua-resmais.

O evento, inserido nas comemorações pascais e quaresmais promovidas pelo Município de Idanha--a-Nova, foi composto por dois momentos musicais in-tervalados por uma tertúlia.

Num primeiro momen-to atuaram quatro grupos de cantares. Escutaram-se os cânticos do Grupo de Santo Amaro de Azurara, do Grupo da Zebreira, do Grupo da Lousa e o Grupo da Aldeia de Santa Marga-rida.

Seguiu-se uma mesa re-donda moderada pelo coor-denador do projeto. ■

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Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

O Problema É Nosso

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Penamacor

Faleceu militar da GNR envolvido no acidente do dia 26 de março

Faleceu na passada terça-feira, no Hospital da Covilhã, o militar da GNR envolvido no acidente do passado dia 26 de março, no qual faleceu a jovem Patricia Mendes.

O militar da GNR, An-tónio Nabais de 39 anos, fi-cou ferido com gravidade na colisão frontal na Nacional 233, e foi transferido para o Hospital da Cova da Beira, na Covilhã, onde acabou por falecer.

António Nabais vivia em Penamacor e era militar no quartel daquela localida-de.

É a segunda vitima mortal da colisão frontal, numa curva na estrada que liga Penamacor a Meimão.

Recorde-se que no

mesmo acidente, teve mor-te imediata a jovem de 27 anos, Patricia Mendes, casa-da e mãe de uma criança de 3 anos.

O acidente aconteceu

ao final da tarde, numa cur-va as duas viaturas choca-ram frontalmente, ambos os condutores viajavam sozi-nhos, e acabaram por ser vi-timas mortais do acidente. ■

GNR deteve suspeito de lenocínio Um individuo foi de-

tido no passado dia 6, em Alcains, pelo crime de le-nocínio, crime de alicia-ção para fim desonesto.

Segundo o comuni-cado da GNR a detenção aconteceu após a realiza-ção de quatro buscas do-miciliárias. Em sequência das buscas foi detido um

individuo de 24 anos fora de flagrante delito.

Foi ainda recuperado diverso material, nomea-damente um ciclomotor furtado em novembro nos Cebolais de Cima.

As diligências foram realizadas no decurso de um inquérito, que se de-senvolve há vários meses,

relativo a um crime de le-nocínio.

O individuo foi pre-sente ao primeiro inter-rogatório, no dia 7, ten-do-lhe sido decretada a medida de coação de obri-gação de permanência em habitação com recurso ao sistema de vigilância ele-trónica. ■

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Em vésperas do dia da liberdade assis-timos a uma tro-

ca de galhardetes entre a Assembleia da Repúbli-ca e a Associação 25 de abril. Entre discursar e não discursar, fazer apo-logia de esquerda ou dar voz a quem acabou com a primavera marcelista, levantou-se uma discus-são onde todos ficam mal. Não há tradição ou obri-gação que discursem no Parlamento outras figuras que não as eleitas (talvez pontualmente algum Pre-sidente estrangeiro) e não nos recordamos que estes militares de abril, além da revolução e do conse-quente Conselho da Re-volução, que se manteve e condicionou durante meia dúzia de anos, tivessem feito algo de mais impor-tante.

Para quem viveu, e se recorda de outros tem-pos, falar em liberdade de expressão ou opinião é algo que bate fundo e de difícil explicação a quem nunca foi condicionado ou se sentiu espiado nas conversas ou reuniões em que possa ter partici-

pado. Claro que hoje, ao contrário, se falam das amplas liberdades de uma forma pejorativa. Sabe-mos que a tentação dos oito ou oitenta nos está um bocado na massa do sangue. Acabou-se com uma guerra que estava a criar grandes traumas na população, para dar lu-gar a uma descolonização catastrófica. E por vezes a nossa memória parece atraiçoar-nos. Um estudo, dias atrás, diz que o gran-de responsável por esta grande gangrena, Mário Soares, tem uma noto-riedade máxima, apesar de a positividade da sua imagem ir diminuindo a olhos vistos. Aquilo que poderia ser a sua reforma dourada, por força da ne-cessidade de ter as luzes apontadas sobre a sua pes-soa, tem-se tornado um pesadelo, com declarações erradas, fora de tempo e que parecem mostrar uma senilidade evidente.

Mas também, e apesar de tudo, a Presidente da Assembleia, utilizou uma imagem de marca, dando a impressão que tratou um assunto sensível como se de um ato brejeiro se tratasse. Apesar de se ter reformado com 42 anos (segundo a lei com um mínimo de 40 anos de ida-de e 10 anos como juíza conselheira do Constitu-cional), ou talvez por isso, parece ter esquecido a sua juventude, e de quanto be-neficiou com os capitães de abril. Dizer que o “o problema é deles” com tal desenvoltura não soa bem, por toda a razão que lhe possa assistir. Infelizmen-te o problema não é dela, nem dos militares, mas nosso. Somos nós que no dia-a-dia estamos sujeitos a estas diatribes, que não glorificam ninguém, e nos confundem com um país militarista do terceiro mundo. Como se não che-gasse todo o resto.

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· 4· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Castelo Branco

GNR concentra serviços na Avenida de Zhuhai O Destacamento de

Trânsito da GNR de Cas-telo Branco, deixou de funcionar nas instalações situadas na Quinta da Po-lida, junto à rotunda do "Modelo / Continente / Mini Preço" em Castelo Branco, e passou a estar localizado no quartel do comando da unidade, si-tuado na Avenida Cidade de Zhuhai.

Esta alteração traduz--se na mudança da sede e de todo o pessoal o que corresponde a um efetivo de 66 militares, oficiais, sargentos e guardas e dos diversos órgãos, como por exemplo o Núcleo de Investigação de Crimes em Acidentes de Viação (NICAV) e o Gabinete de Atendimento ao Cidadão (GAC) e não implica al-terações nem no enqua-dramento, nem na área de atuação daquela subunida-de operacional.

Esta mudança de in-fraestruturas foi deferida

durante a visita realizada pelo tenente-general Co-mandante-geral da GNR A 25 de fevereiro ao distri-to de Castelo Branco.

Foi possível concre-tizá-la agora após a deso-cupação de diversas áreas por parte do Comando do Destacamento Territorial de Castelo Branco, que está em Alcains desde 17 de março.

O objetivo é concen-

trar a GNR na cidade de Castelo Branco num único quartel, ficando aí todas as forças de âmbito distrital, economizar recursos finan-ceiros e agilizar e melhorar a articulação funcional.

Este Destacamento é uma subunidade ope-racional especializada na fiscalização, ordenamento e disciplina da circulação rodoviária, tem como área de atuação as principais

vias de comunicação ro-doviárias no distrito de Castelo Branco, nomeada-mente, a autoestrada A 23 e o IC 8.

Com esta alteração o Comando Territorial da GNR de Castelo Branco mantem a sua presença no distrito em 31 localidades, tal como do antecedente, mas agora passa a dispor de idêntico número de quarteis. ■

CGTP assinala 25 de Abril A CGTP vai assinalar

os 40 anos do 25 de abril, com várias iniciativas que começam logo a 24.

No dia 24 às 18 horas, serão inauguradas as expo-sições, “Objetos do quoti-diano dos portugueses nos anos 70” e “O papel dos autocolantes no pós 25 de Abril”. Uma iniciativa or-ganizada pela AJUP- Asso-ciação Juvenil “Os Perdi-gotos”, cuja sede acolhe a exposição.

À noite em colabora-ção com a Junta de Fre-guesia, a Central Sindical organiza uma conferência com o Coronel Matos Go-mes, sobre o tema, “O 25 de Abril e os impasses da História de Portugal? Do

liberalismo ao fim do im-pério”.

Conferência que tem lugar às 21 horas na Biblio-teca Municipal.

Após a conferência haverá uma intervenção Cultural “40 Anos depois do Adeus” com os grupos Vaatão, Tramédia e Mãos no Ar.

E às 23:50 uma ar-ruada da Liberdade com a banda Filarmónica Cidade Castelo Branco em frente à Biblioteca Municipal.

No dia 25 de abril, sex-ta-feira, realiza-se a partir das 10 horas na Associação Recreativa da Boa Esperan-ça, um convívio desportivo com futsal, malha e jogo do saco. ■

Mesa redonda celebra Dia Internacional dos monumentos e sítios

O Museu Francisco Tavares Proença Júnior e a Delegação de Caste-lo Branco da Ordem dos Arquitetos uniram-se para celebrar o Dia Internacio-nal dos Monumentos e Sítios, iniciativa de caráter mundial promovida pelo ICOMOS e assumida a ní-vel nacional pela Direção Geral do Património Cul-tural.

No âmbito desta co-

memoração será realizada no Museu, esta quarta--feira, dia 16 pelas 16:00 horas, uma Mesa Redonda com o tema: “Lugares de Memória: Identidade do Lugar” com a participa-ção dos arquitetos/as Ana Teresa Ramos, Moreira Pinto, José Carlos Mocito, José da Conceição Afon-so, João Marujo, Augusto Brandão e moderação de Esmeralda Mendes. ■

A Poesia do Vermelho : Oficina de Escrita e Desenho

A Alma Azul realiza na próxima semana duas Oficinas de Escrita e Dese-nho, gratuitas, para crian-ças de 8 e 9 anos.

A primeira realiza-se no Museu do Canteiro, em Alcains, no dia 16 de Abril,

quarta-feira, às 11 horas. A segunda, na Bi-blioteca Municipal de Pe-namacor, dia 17 de Abril, quinta- feira, também às 11 horas.

A Poesia do Vermelho

parte do conto de Manuel António Pina : A Vida de Um

Peixinho Vermelho, e pretende estimular a capa-cidade de pensar, através da

associação de ideias, e promover a criação de uma ou mais histórias paralelas ao conto.

As Oficina de Escrita e Desenho: A Poesia do Ver-melho integram o Festival de Língua Portuguesa: A Língua Toda 2014. ■

Clube comemorou 110 anosPOR CRISTINA VALENTE

O Clube de Castelo Branco comemorou no do-mingo os seus 110 anos de existência.

Aquela que é a mais antiga coletividade de Cas-telo Branco, comemorou este aniversário em festa, junto dos seus associados.

Foi celebrada uma mis-sa, na Sé Catedral, em me-mória dos associados já fa-lecidos, e depois teve lugar na sede da coletividade, si-tuada no Largo de S. João, o almoço comemorativo da efeméride.

Alfredo Araújo, atual presidente da direção do Clube, disse ao POVO DA BEIRA, que no dia a dia a sede da coletividade é espa-ço de convívio para mais de 25 sócios.

“Temos uma sala de convívio, que durante as tardes está cheia, são só-cios que veem até aqui todos os dias, para fazer uns jogos e conviver um pouco” no dia-a-dia esta é a atividade da coletividade, mais antiga da cidade.

Além disso a direção organiza algumas festas, nomeadamente a celebra-ção do S. João, no largo

com o mesmo nome onde se encontra a sede, a festa de passagem de ano e o almoço de aniversário, são já três festas que a direção organiza anualmente.

As dificuldades senti-das pela sociedade em ge-

ral, tem também influência na vida associativa das co-letividades, e o Clube não é exceção, “quando cheguei à direção havia imensas dificuldades económicas , tive inclusive de cá colocar dinheiro meu, para endi-

reitar as contas, hoje feliz-mente temos algum fundo de maneio”.

Alfredo Araújo cum-pre o segundo mandato à frente do Clube, a coletivi-dade mais antiga da cida-de.■

Alfredo Araújo presidente da coletividade mais antiga da cidade, o Clube de Castelo Branco

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Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

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Congresso da UGT Castelo Branco

UGT pede discriminação positiva para o interiorPOR CRISTINA VALENTE

Realizou-se no sábado em Castelo Branco, o 2º Congresso da União Geral de Trabalhadores (UGT). Congresso que contou com a presença do secretá-rio-geral, Carlos Silva, que quis deixar uma palavra de animo aos Congressistas.

“Não podemos desis-tir de dar uma mensagem de esperança de que isto vai dar a volta. Somos um país demasiado antigo e até orgulhoso para desis-tir, apesar de reconhecer que o momento foi e con-tinua difícil”.

Carlos Silva conside-rou que o país está “corta-do ao meio”, com a imple-mentação de uma política de afastamento e de esque-cimento do interior em de-trimento do litoral.

"O país está hoje lon-gitudinalmente cortado ao meio, com a tentativa de implementação de uma política de afastamento, de esquecimento, de qua-se ultraje do interior em detrimento do litoral", disse o sindicalista na abertura do 2.º Congresso da UGT de Castelo Bran-co.

Por isso Carlos Silva

afirma que é preciso "en-cetar uma luta com os municípios no sentido de dizer que aqui também há portugueses e qualidade de vida é preciso conti-nuar a investir no interior porque também é Portu-gal", disse o líder da UGT.

Segundo Carlos Silva, a UGT vai fazer todos os esforços na concertação social para que haja uma política de discriminação positiva para as regiões do interior.

"Se queremos atrair empresas e fixar gente, não podemos permitir que o produto final de

uma empresa situada no interior seja mais caro por causa dos transportes e por causa do pagamento das portagens nas autoes-tradas. É preciso perceber isto", sublinhou.

O dirigente sindical explicou, ainda, que o que se impôs à sociedade "foi uma visão economicista em detrimento das ques-tões sociais”. Carlos Silva foi mais longe ao afirmar que “apostar no interior é também uma questão social do Estado e um imperativo ético do Go-verno, deste e de todos os outros", sublinhou.

UGT desafia Manpower a discutir acordo de empresa

Para além da presença do Congresso, o líder da UGT, Carlos Silva, esteve em várias reuniões, com empresários e autarcas na sexta-feira, dia 11. O sindicalista visitou o Call Center da PT e a Delphi,

empresas que juntas têm cerca de 1700 postos de tra-balho, “e que se saíssem de Castelo Branco, seria uma tragédia, seria o arrasar do tecido económico e empre-sarial da região.”

No Call Center da PT deixou o desafio à Man-power, “para se sentar à mesa com os sindicatos e discutir um acordo de em-presa, para que se consigo combater a precaridade dos trabalhadores do Call Center”.

Na Delphi o líder da UGT visitou a fábrica acompanhado pelo diretor da empresa, Jorge Santos, que tem no horizonte a abertura de uma outra em-presa na cidade, dentro do mesmo grupo, mas para um outro tipo de compo-nentes “é com satisfação que vejo empresários que apesar das dificuldades ainda continuam a investir no interior do país”.

Carlos Santos salien-tou a importância de uma

empresa como a Delphi na economia da região, com cerca de mil postos de trabalho, mas lembrou também o temor que existe sempre da deslocalização, “esse e um temor que exis-te sempre” referiu, acres-centando que esse não foi assunto abordado durante a visita.

O líder da UGT diz que os sindicatos continuam a ser uma força fundamental na democracia Portugue-sa e nas Europeias, para defender os direitos das pessoas, “pese embora os grande ataques que temos sido alvo nos últimos três anos” acrescentando, Car-los Silva que muita gente se afastou dos sindicatos, não pela desilusão, mas antes pela perda de emprego.

Durante o 2º Congres-so foram eleitos os órgãos distrital para os próximos quatro anos, apresentou-se a sufrágio apenas uma lista liderada por Rogério Ben-tes. ■

Rogério Bentes re-eleito no Congresso da UGT

Lions Clube de Castelo Branco comemora 33º aniversárioPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Pedro Crisóstomo, presidente do Lions Clube de Castelo Branco, anun-ciou várias atividades que estão a ser levadas a cabo, como a recolha de óculos usados, em clínicas, farmá-cias e outros locais. “Esta campanha faz-se com a recolha através de caixas onde está mencionado o símbolo e o nome do nosso Clube Lion”, sublinhou.

Numa altura em que o Lions albicastrense está a comemorar 33 anos da sua existência, o dirigente, recorda as inúmeras ativi-dades desenvolvidas. Tam-bém as pessoas carenciadas

são uma das preocupações, anunciando a continuidade da tradicional entrega de enxovais a mães, a cargo das companheiras do Clu-be.

Foram igualmente realizados rastreios visuais e auditivos a cerca de 350 pessoas, tendo sido ofere-cidos óculos a três dezenas de estudantes carenciados.

Ainda no âmbito al-truísta dos Lions foram ofe-recidas cerca de 300 peças de vestuário novo, a uma instituição de caridade do concelho de Oleiros.

Para os meses de abril e maio está agendado um convívio anual, sempre a pensar na união de todos

os companheiros do Lions de Castelo Branco, como esclareceu Pedro Crisósto-mo “Temos todos, unidos, lutado por manter este clu-be, sermos uma presença ativa na comunidade onde nos inserimos”, realçou.

Para o próximo dia 15 de Junho terá lugar a cami-nhada “Dê a volta à Dia-betes” e a Feira “Prevenir Saúde”, no centro cívico da cidade, iniciativas total-mente gratuitas e dirigidas a toda a população, even-tos organizados pelo Lions Clube de Castelo Branco, em conjunto com a Câma-ra Municipal local, e com o apoio de diversas associa-ções. ■

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· 6· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Castelo Branco

“Visite o Museu, leve um livro”

Entre os dias 22 de abril e 6 de maio, o Museu Francisco Tavares Proença Júnior promove a iniciativa “Visite o Museu, leve um Livro”.

Organizada com o formato de Feira do Livro, esta iniciativa pretende in-centivar as pessoas a visitar o museu e, em simultâneo, promover o livro e a leitura.

Estarão disponíveis aos visitantes livros de que a Biblioteca D. Fernando de Almeida possui exem-plares repetidos, que po-

derão ser levados em troca de um ingresso no Museu. Ou seja, por um bilhete de 2€ pode visitar o Museu e escolher um livro dentre os disponibilizados pelo Mu-seu.

Caso estejam inte-ressados em mais do que um livro, poderá levá-los mediante a aquisição de ingressos que poderá ofe-recer aos seus amigos e familiares para visitarem o Museu num prazo de duas semanas (data a carimbar no bilhete). ■

ULS Castelo Branco

Saúde não é apenas não estar doente. Saúde é bem mais amplo que isso, é estar bem fisicamente, mentalmente e socialmen-te!

E nada como uma boa brincadeira, um brinque-do novo, um passeio em um dia de sol ou qualquer outra coisa que nos façam sentir bem, felizes e satis-feitos!

Foi isso mesmo que aconteceu às 112 crianças (divididos pelas 5 turmas dos 2 aos 6 anos) do Cen-tro Infantil da Segurança Social de Castelo Branco Nº II, que no passado dia 7 se deslocaram à ULSCB para participarem nas ati-vidades relacionadas com o Dia Mundial da Saúde.

“Saúde Oral & es-tilos de vida saudáveis”

foi o tema que a higienista oral Graça Moura e esta-giárias desenvolveram ao longo do dia.

Houve ainda jogos, puzzles, pinturas faciais orientadas por um grupo de alunos

da ETEPA, danças, tudo relacionado com a higiene oral, seus bene-fícios e os cuidados a ter com a alimentação.

No final da visita to-das as crianças receberam umas pequenas lembran-ças, desde t-shirts, livros de atividades, escovas de dentes, balões e principal-mente a ideia que ir ao dentista “Não DOI”.

“Criar uma rotina de higiene bucal significa manter a boca e os den-tes limpos. Faz parte da higiene escovar os dentes, usar fio dental, elixir bu-cal e, é claro, consultar o dentista frequentemen-te para verificar se não há nenhum problema”, foram as conclusões a ti-rar neste Dia Mundial da Saúde. ■

Associação do Valongo cria escola de música

A Associação do Bair-ro do Valongo, vai iniciar em maio as atividades de uma escola de música. O objetivo é porpocionar aos seus associados e publico em geral o maior número de actividades recreativas e culturais.

A escola vai lecionar viola e guitarra eléctrica e as inscrições estão já abertas.

As aulas serão sema-nais, em grupos de quatro alunos.

Os interessados podem inscrever-se através do tele-fone 272 32 04 91.■

Beira Serra dias 31 de maio e 1 de junho

Clássicos do Centro. Por esses museus fora…

A Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) e o Clube Automóvel do Centro vai realizar a 1ª edi-ção do circuito “Beira Ser-ra. Clássicos do Centro. Por esses Museus fora…” nos próximos dias 31 de maio e 1 de junho.

Esta iniciativa, que conta com a colabora-ção do Automóvel Clube do Centro, Escuderia de Castelo Branco, Clube de Automóveis Antigos de

Castelo Branco, Câmaras Municipais e entidades pri-vadas, tem como objetivo, no âmbito da Rede de Mu-seus do Centro da DRCC, projetar a importância do património museológico da zona centro e o patri-mónio automóvel clássico, promovendo as regiões e os seus territórios, numa simbiose de interesses que visam captar mais e novos olhares sobre estas áreas, diversificando as atividades

das organizações envolvi-das, capitalizando mais vi-sitantes e divulgando estes patrimónios.

Pretende-se, assim, pautar pela preservação do património, pela promoção da cultura numa relação es-treita com o turismo, pela abertura à comunidade, numa ligação transversal e dinâmica com os parceiros, numa visão contemporâ-nea da sociedade.

Esta primeira edição é

dedicada ao Museu Fran-cisco Tavares Proença Jú-nior de Castelo Branco, es-tando prevista a 2ª edição, em 2015, para o Museu e Região da Guarda.

O evento englobará atividades diversas como circuitos exibicionais, ati-vidades pedagógicas, pro-dução de documentário, palestra, apresentação de documentário, visitas guia-das e exposição miniaturas de carros clássicos. ■

LardosaFim de Semana Solidário... Sempre a Bombar!

O Grupo de Bombos da Lardosa irá realizar no dias 25 e 26 de Abril, dois eventos com componente de beneficência, onde toda a receita angariada reverte para a compra de aparelhos auditivos de um dos ele-mentos do grupo.

Dia 25 vai realizar-se um Paddy Paper pelas ruas da freguesia. A concentra-ção será às 09:30 no Largo da Casa do Povo da Lardo-sa. As equipas devem ter quatro elementos. Haverá prémios até ao 3º lugar.

No dia 26 tem lugar um jantar e noite de Fados, com os fadistas de Caste-lo Branco, Helena Cleto, João Siborro Ferreirinho, José Freixo e Nunes Fradi-que. Na guitarra estará Pe-dro Veiga e na viola Pedro Manuel Mendes. As Inscri-ções decorrem até dia 21 de Abril.

As inscrições para os dois eventos devem ser fei-tas na Junta de Freguesia de Lardosa ou pelos tele-móveis 968 719 033 / 964 427 473. ■

Dia Mundial da Saúde – saúde oral e estilos de vida saudáveis

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Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 7·Fundão

Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela ainda não tem secretários executivos Quinta-feira, 17

Fundão Music Festival no Pavilhão Multiusos

Irá realizar-se, no próximo dia 17 de abril, quinta-feira, no Pavilhão Multiusos, o Fundão Music Festival, numa or-ganização da FunJovem, com o apoio do Municí-pio do Fundão.

O Fundão Music Festival tem como ob-jetivo dinamizar cul-

turalmente o Fundão, aproveitando as férias da Páscoa, e representa a inovação musical, sendo composto por DJ’s e ban-das nacional e interna-cionalmente conhecidas, nomeadamente Dear Telephone, PZ, Regula, Stereossauro, Slimcutz e Lollipopz. ■

Fundão - Casino FundanenseAté 4 de maio

O Município do Fun-dão, em colaboração com a Associação José Afonso, tem patente até 4 de maio a ex-posição discográfica “Desta Canção que Apeteço – Obra Discográfica de José Afonso 1953/1985”.

Nesta mostra interativa, o visitante poderá visualizar as capas dos discos, ouvir as músicas e assistir ao vídeo rea-lizado por Tiago Pereira, com o testemunho de instrumen-tistas que participaram nos discos, relatando essa colabo-ração. Da exposição fazem

parte livros sobre a obra de José Afonso, assim como par-tituras, fotografias, instrumen-tos musicais e outros objetos pertencentes a José Afonso, como gira-discos, gravador e o prémio “Disco de Ouro”, dando uma perspetiva com-pleta da sua obra e da rique-za do ponto de vista musical, poético, histórico e cultural.

A exposição poderá ser visitada de segunda a sexta--feira, das 14.00h às 17.30h, sendo possível agendar visitas para grupos. A entrada será gratuita. ■

“Desta Canção que Apeteço– Obra discográfica de José Afonso 1953/1985”

Até 18 de maio

Exposição “Succedâneo” na Moagem

Esta patente n’ A Moa-gem – Cidade do Engenho e das Artes, no Fundão, a inauguração da exposição dis-cográfica “Succedâneo”, de João Bragança.

Esta exposição é basea-da na fanzine “Succedâneo”, criada pelo fundanense João Bragança, e que foi pensada em 31 números, durante uma década de intensa produção.

Esta produção gráfica, li-

gada ao universo das fanzines, é considerada uma das mais interessantes publicações na-cionais, tendo atravessado di-versas mutações físicas. Atra-vés de um discurso irónico e de grande liberdade criativa, João Bragança revela ao mun-do a “fanzine-objeto”, trans-formando facetas da sua vida em objetos literários.

Uma exposição para ver até 18 de maio. ■

Paulo Fernandes preocupado COM RÁDIO COVA DA BEIRA

O presidente da câ-mara municipal do Fun-dão não esconde alguma apreensão pelo facto de a equipa de secretários exe-cutivos da comunidade in-termunicipal das Beiras e Serra da Estrela ainda não estar em funções.

A proposta que apon-tava os nomes de António Ruas e José Gomes foi chumbada pela assembleia da comunidade e o au-tarca fundanense não es-conde que o trabalho da CIM pode sofrer atrasos em virtude desta situação “para já a primeira versão do nosso plano estratégi-co até 2020 foi remetida à CCDR, cumprimos os prazos, mas não deixa de ser inquietante o facto de ainda não estarmos com os secretários executivos a operar numa altura em

que a grande maioria das CIM´S, pelo menos as que eu conheço, já tem esse as-sunto resolvido”.

A ultima reunião da comunidade intermunici-pal aconteceu no dia 8 e depois de mais de três ho-ras de reunião, os autarcas da Comunidade, adiaram a escolha dos secretários exe-cutivos.

Vítor Pereira, presiden-te da Comunidade, não esconde que se trata de um assunto delicado, sobretu-do depois de a assembleia intermunicipal ter chum-bado a constituição da pri-meira equipa proposta que integrava os nomes de An-tónio Ruas e José Gomes “estamos a trabalhar uma nova lista tal como diz a lei para submeter à assem-bleia intermunicipal; dada a correlação de forças que é notória temos de tratar este assunto com muita di-

plomacia e é isso que está a ser feito; hoje não adiá-mos a votação mas deci-dimos sim interromper a reunião para retomar o assunto num próximo en-contro”.

O presidente da co-munidade intermunicipal reconhece a importância de encerrar este dossier mas sublinha que não se trata duma ur-gência “neste momento está elaborado o plano estra-tégico de de-senvolvimento intermunicipal que já foi entre-gue à CCDR e quando

começar a fase da contra-tualização será ai muito mais importante e intenso o trabalho da equipa de secretários executivos que é um órgão muito impor-tante tal como está consa-grado na lei”.

Quanto ao plano estra-tégico da região até 2020, cuja primeira versão já foi entregue à comissão de

coordenação da re-gião centro, Ví-tor Pereira não quis, para já, tornar público nenhum dos projetos que integram esse

documento. ■

Europeias

Jerónimo de Sousa encheu o casino fundanense

COM RÁDIO COVA DA BEIRA

A CDU espera que as próximas europeias contri-buam para apressar a der-rota do governo e antecipar as eleições legislativas. No comício de pré campanha realizado sábado no Fun-dão, Jerónimo de Sousa acusou o governo de inven-tar “milagres económi-cos” e lançar “renovadas promessas” com objetivos eleitoralistas.

A disponibilidade do governo para discutir o au-mento do salário mínimo nacional foi um dos exem-

plos deixados pelo secre-tário geral do PCP "ace-nam com a oferta de um chouriço mas esperam, não um porco, mas uma vara". Jerónimo de Sousa mantém a exigência de que o SMN passe "imediata-mente para os 515 euros e progressivamente, até final de 2014, até aos 600 euros".

No Fundão, o secretá-rio geral do PCP falou das desigualdades, desertifica-ção e regressão demográfi-ca do interior, fruto de po-líticas de desvalorização de recursos, deixando como

o pior dos exemplos vindo da Europa a Política Agrí-cola Comum "a PAC que hoje existe está construída para proteger grandes em-presas multinacionais do agro-negócio e isso está também patente nos efei-tos devastadores dos últi-mos 20 anos, com o desa-parecimento em Portugal de 300 000 explorações. Só aqui na Beira Interior 35% dos agricultores foram obrigados a abandonar a sua atividade. Há para aí uns defensores desta PAC - PSD, PS e CDS - que di-rão que isto é um sinal da

evolução da nossa agricul-tura, mas é um logro! O que estes números tradu-zem é a desertificação do nosso mundo rural".

O líder do PCP não es-queceu os mineiros da Pa-nasqueira que deixou como exemplo da luta que não pode parar e que a CDU quer levar até ao voto nas eleições para o Parlamento Europeu, no próximo dia 25 de Maio "uma batalha cujo resultado pode e deve contribuir para apressar a derrota do governo PSD/CDS e abrir espaço à al-ternativa". ■

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· 8· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Covilhã

Mês da prevenção de maus tratos

O mês de Abril é co-nhecido como o mês da prevenção de maus tratos.

Neste âmbito, a Co-missão de Protecção de Crianças e Jovens da Covi-lhã associa-se ao apelo na-cional e internacional de erradicação dos abusos in-fantis através da distribui-ção de laços azuis como forma de sensibilizar a comunidade covilhanense para esta questão.

Os laços azuis que visam promover e ajudar contra esta violenta reali-

dade serão d i s t r i -bu ídos no dia 12 de Abril,

d u -rante a

manhã, no

Mercado Municipal, no dia 16, durante a tarde no Teixoso e no dia 30 na Boi-dobra. Ainda no dia 30, pelas 17:00 horas, haverá uma largada simbólica de balões brancos e azuis na Praça do Município.

Esta iniciativa conta com o apoio da Câmara Municipal da Covilhã, Bei-ra Serra e Coolabora.

A Campanha do Laço Azul, nasceu em 1989, quando Bonnie W. Finney, uma avó atenta e preocu-pada, amarrou uma fita azul à antena do seu carro. A trágica história de maus tratos aos seus netos levou Bonnie a alertar a comu-nidade para este problema da sociedade actual, mui-tas vezes camuflado no seio familiar. O conceito baseou-se então em “fa-zer com que as pessoas se questionassem”. E porquê azul? A cor azul foi espe-cialmente escolhida como constante lembrança aos corpos espancados e nó-doas negras resultantes das agressões. ■

Covilhã comemora 25 de abrilA Câmara Municipal

da Covilhã vai promover várias actividades no âm-bito das comemorações do 40º Aniversário do Dia da Liberdade, que decorrem entre os dias 23 e 25 de Abril.

Do programa global, é de destacar a inauguração da Galeria dos Presiden-tes, uma homenagem do executivo actual a todos os presidentes da Câmara Municipal da Covilhã, en-tre os anos 1900 e 2013 e a inauguração de um mural evocativo dos 40 anos do 25 de Abril.

O Dia da Liberdade será também marcado pela inauguração oficial do Lar do Centro de Assistência Social do Dominguiso e do Centro Interpretativo de Artes da Boidobra. No Do-

minguiso, a inauguração da nova estrutura de apoio está prevista para as 15h00, seguindo-se a abertura do Centro Interpretativo, às 16h30.

Um programa que se

pretende abrangente e po-pular, desenhado pela Co-missão Executiva composta por esta autarquia, Assem-bleia Municipal da Covi-lhã e União de Sindicatos da Beira Baixa (USBB/CGTP). Destaque também para a Comissão Promoto-ra composta pelas juntas de freguesia do concelho, Uni-versidade da Beira Interior, Movimento Associativo do Concelho, Associação Aca-démica da Universidade da Beira Interior, Escolas, Associações de Estudantes, Comissão Cívica do 25 de Abril e demais entidades. ■

Boidobra

Rancho Folclorico organiza "Cantar dos Martírios"

À semelhança dos anos transactos, o Cantar dos Martírios, organizado pelo Rancho Folclórico da Boidobra vai realizar-se na Boidobra. Este ano vai ter lugar no dia 17 de abril, pelas 22h, na Rua de Santo André onde a população vai juntar-se para em respeito e profundo pesar ouvir este

melodioso cântico.O Cantar dos Martírios

é uma tradição que se perde na noite dos tempos.

Na Quaresma não se dançava, não se cantava, apenas se podiam entoar te-mas sacros ou que de algum modo estivessem ligados com a religião, ou com a época que se vivia. Os Mar-

tírios são um exemplo bem vivo do que eram os cânti-cos religiosos pela altura da Quaresma. Cantam quadra por quadra todo o sofrimen-to, toda a agonia, todo o martírio de Cristo na Cruz.

Cada uma narra-nos o sofrimento de cada parte do corpo, desde o cabelo aos pés. Eram cantados

por duas pessoas, que o fa-ziam alternadamente. Não interessa a distância entre os cantadores, aliás quanto mais distantes melhor, por-que aqui também interessa o poder vocal de cada um, e só canta quem tem boa voz e tinham de se fazer ouvir um ao outro, sem se verem.■

A Paixão de Cristo para ver no Museu Arte e Cultura

O Município da Covi-lhã, através do Museu Arte e Cultura, tem patente ao pú-blico, até ao dia 30 de Abril, a exposição colectiva “A Paixão de Cristo”, dedicada ao expoente máximo da re-ligião católica, ou sejam, os mistérios da paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, in-terpretados por alguns artis-tas plásticos do Concelho da Covilhã.

Nesta mostra é possível

contemplar obras de Fernan-do Simões, Rosalina Cruz, Maria Alice Peixeiro, Al-berto Santos Alves e Artur Aleixo, artistas que frequen-temente abordam esta temá-tica nas suas criações.

Já Teresa Gaspar, Orlin-do Afonso, Mia Costa, João Nuno Simões e Mário Costa aceitaram o desafio e apre-sentaram-se, nesta exposição, com obras inéditas. José Es-teves é o artista revelação. ■

Museu de arte Sacra recebe exposição "O pão e o vinho"

O Município da Co-vilhã, através do Museu de Arte Sacra, evoca a última refeição de Jesus Cristo, apresentando a exposição “O Pão e o Vi-nho”.

Trata-se de uma ex-posição de forte simbo-lismo, numa alusão ao sacrifício físico de Jesus Cristo e ao momento da

transubstanciação presen-te na Eucaristia.

A exposição é consti-tuída por cálices e custó-dias e tem a participação da Paróquia de São Pe-dro, Santa Casa da Mise-ricórdia da Covilhã e de diversos particulares.

Esta exibição encon-tra-se patente ao público até ao dia 30 de Abril. ■

Banda respira de alívioCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Apesar de ter efeitos só no próximo ano, a câmara da Covilhã aprovou por unanimidade, na última reunião do executivo, a ce-lebração de um protocolo com a associação recreati-va musical Covilhanense, no valor de 90 mil euros. Recorde-se que este foi um dos protocolos que não passou na votação do exe-cutivo, no final do anterior mandato, à semelhança de outros, como o da ADE.

A banda da Covilhã ultrapassa desta forma um enorme obstáculo, após meses de vida atribulada, refere o presidente da di-reção. A decisão do exe-cutivo vai permitir à banda avançar com o processo e de não perder os fundos co-munitários aprovados para a remodelação da sede, ao jardim público da Covilhã

"O protocolo está pre-visto para 2015 mas per-mite-nos encontrar solu-ções, através de entidades bancárias, com recurso a

empréstimo, pro forma a que as obras consigam prosseguir e concluí-las em tempo útil para não perdermos fundos comu-nitários e que em conjunto com o apoio da CMC vêm revitalizar e dinamizar ao projeto pedagógico da banda da Covilhã", refere o presidente da coletivida-de.

Eduardo Cavaco admi-te que se a autarquia não aprovasse este protocolo, a continuidade da coletivida-de estaria em causa. Os res-

ponsáveis vão agora decidir qual a forma, se por em-préstimo ou outro, para ob-ter financiamento de modo a terminar as obras dentro do prazo útil estabelecido, o Verão deste ano. O pro-jeto da sede vai também revitalizar uma das zonas centrais da cidade

Enquanto não há nova sede, provisoriamente, a banda está instalada na an-tiga academia morangos, na ruda do Sineiro, tam-bém com amplas instala-ções. ■

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Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Bombeiros Voluntários promovem II Passeio de BTT

A Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários de Idanha-a--Nova vai realizar no dia 26 de abril o seu II Passeio de BTT.

São 55 quilómetros de belos trilhos para conhecer e desfrutar das paisagens do concelho de Idanha-a--Nova num evento único e cheio de boa disposição.

O passeio tem por objetivo a angariação de fundos para aquisição de equipamentos de proteção individual para combate a incêndios urbanos e indus-triais, bem como promover o desporto na região.

Os participantes par-tem da vila de Idanha-a--Nova, percorrem trilhos pelas freguesias de Oledo, São Miguel de Acha e Proença-a-Velha e termi-nam novamente na sede

deste concelho raiano, con-siderado por muitos a Cate-dral do BTT.

A partida está marca-da para as 9 horas, junto ao Quartel dos Bombeiros, e o percurso tem um nível de dificuldade médio-baixo.

A iniciativa conta com o apoio do Município de Idanha-a-Nova, Associa-ção de Cicloturismo de Idanha-a-Nova (ACIN) e Juntas de Freguesia de Proença-a-Velha, Oledo e São Miguel de Acha.

O valor da inscrição é de 15 euros e inclui segu-ro, banho, almoço e brinde (polo). O valor para acom-panhantes é de 8 euros.

Mais informações e inscrições através do site orgbvidanha.wix.com/btt--bombeiros ou para os con-tactos 968 942 703/968 576 029. ■

Idanha-a-Nova

VIII Festival da Primavera dá cor ao Agrupamento de Escolas

O Agrupamento de Es-colas José Silvestre Ribeiro, de Idanha-a-Nova, realizou o VIII Festival da Primave-ra.

A animação, a alegria e a cor, tão características da primavera, foram uma constante nos dois dias do evento, que teve como lema “vamos celebrar a vida!”.

O programa envolveu toda a comunidade educa-tiva em torno de atividades culturais, recreativas, des-portivas, gastronómicas, concursos e exposições de trabalhos realizados pelos alunos, do pré-escolar ao ensino secundário.

No recinto da escola houve, em permanência, feiras do livro e dos mine-rais, rastreios, projeção de filmes e documentários, co-lóquios, ateliês, música ao vivo, torneios e artesanato

local.O Festival da Prima-

vera terminou com um animado sarau cultural no Centro Cultural Raiano, es-paço que acolheu algumas

das atividades.O festival contou com o

apoio do Município de Ida-nha-a-Nova, União de Fre-guesias de Idanha-a-Nova e Alcafozes, Centro Munici-

pal de Cultura e Desenvol-vimento de Idanha-a-Nova, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em Ris-co de Idanha-a-Nova, entre outras entidades locais. ■

Mais de 90 pessoas passeiam por Oledo

Cerca de 90 pessoas participaram recentemen-te num percurso pedestre pela freguesia de Oledo, no âmbito das atividades do Turismo de Natureza pro-movidas pelo Município de Idanha-a-Nova.

A boa disposição so-bressaiu neste dia prima-veril e contribuiu para um salutar e divertido convívio durante todo o passeio.

Armados de máqui-nas fotográficas, os parti-cipantes percorreram uma distância aproximada de 12 km, onde não faltaram paisagens de grande beleza para mais tarde recordar.

Uma antiga ponte, completamente escondida dos olhares, foi uma das surpresas encontradas no percurso, que deixou me-mórias gratificantes a quem partiu à descoberta daquela região.

O passeio, que contou com o apoio da Junta de Freguesia de Oledo, ter-minou com um animado almoço de convívio entre os participantes. A organi-zação ofereceu a todos uma t-shirt temática onde figura a perdiz, espécie emblemá-tica da caça na região e que está representada no brasão da freguesia de Oledo. ■

Workshop para descobrir história, monumentos e tradições do Ladoeiro

O Workshop “Histó-ria, Monumentos e Tradi-ções do Ladoeiro” realiza--se na tarde do próximo dia 19 de abril, sábado, animado pelo investigador António Maria Romeiro Carvalho, natural da aldeia e autor de obra nestas te-máticas.

A atividade visa dar a conhecer diferentes aspetos da povoação do Ladoei-ro, através da divulgação e análise do seu património histórico e cultural.

A concentração está marcada para o Salão da Junta de Freguesia de La-doeiro, pelas 14 horas, onde será apresentado o programa da iniciativa.

A tarde arranca com a análise da toponímia de duas artérias do Ladoeiro, a Rua do Saco e a Rua da Porta, exemplares do pro-cesso popular de nomeação de ruas e lugares.

Os participantes des-locam-se depois até à casa onde morou José Tomé, famoso ladrão que terá vi-vido no final do XIX e iní-cio do século XX. No local será contada a história des-

te personagem.O workshop prossegue

com uma visita à Fonte Grande, o “centro” do La-doeiro desde há milhares de anos até às últimas déca-das do século XX. Aqui se-rão analisados vários dados históricos sobre o Ladoeiro e sobre o monumento que é hoje ex-libris da freguesia, encontrando-se representa-do no seu brasão.

Às 16 horas os parti-cipantes vão de autocarro até à Capela do Espírito Santo, uma das quatro que

demarcam o povoado, local de paragem obrigatória dos tradicionais madeiros e de outros rituais.

O autocarro prossegue a sua viagem até à fonte das Pias, umas principais zonas de pastos comuns e campos abertos no concelho de Ida-nha-a-Nova, até inícios do século XX.

Segue-se depois até ao cemitério velho, local que ainda hoje conserva grande importância histórica para a população de Ladoeiro.

Os participantes via-

jam, pelas 17h15, até à Igreja Matriz da aldeia, onde serão examinados vários elementos históricos sobre esta obra e as procis-sões locais.

A tarde termina com o regresso dos participantes ao Salão da Junta de Fre-guesia de Ladoeiro.

O workshop é uma or-ganização conjunta da Jun-ta de Freguesia de Ladoeiro e do Clube de Praticantes de Actividades Outdoor, com apoio do Município de Idanha-a-Nova. ■

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· 10· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Europa

Comissão Europeia preconiza uma regulamentação estrita dos drones civis ? A Comissão Europeia propôs a adoção de novas normas para regulamentar estritamente a

utilização de sistemas aéreos telepilotados (conhecidos por «drones» ou pela sigla inglesa RPAS) de uso civil.

As novas normas abrangerão a segurança, nas suas várias vertentes, a privacidade, a prote-ção de dados, os seguros e a responsabilidade. Pretende-se que a indústria europeia se torne um dos líderes do mercado mundial desta tecnologia emergente, garantindo ao mesmo tempo todas as salvaguardas necessárias.

Os drones civis são cada vez mais utilizados na União Europeia, em diversos setores, em países como a Suécia, a França e o Reino Unido, mas são-no num quadro regulamentar frag-mentado. Aplicam-se-lhes as regulamentações de segurança nacionais de base, mas estas dife-rem de Estado-Membro para Estado-Membro e algumas salvaguardas fundamentais não estão regulamentadas de maneira uniforme.

Siim Kallas, vice-presidente da Comissão Europeia, responsável pelos transportes, afirmou sobre a matéria “Os drones civis podem servir para verificar o estado de deterioração das pontes rodoviárias e ferroviárias, para observar catástrofes naturais, como cheias, e para pulverizar culturas com grande precisão. Existem destes sistemas aéreos com as mais diversas formas e dimensões. No futuro, poderão mesmo entregar livros encomendados pela Internet. Porém, muitas pessoas, nas quais me incluo, estão preocupadas com aspetos de segurança e privacidade relacionados com estes aparelhos”.

Estados-Membros devem restituir à Comissão 318 milhões de EUR de

despesas da PACNo âmbito do chamado procedimento de apuramento das contas, a

Comissão Europeia reclamou a restituição de 318 milhões de EUR de fundos da política agrícola da UE indevidamente gastos pelos Estados--Membros.

Na realidade, dado que uma parte desse montante já foi recuperada junto dos Estados-Membros, o impacto financeiro da decisão agora adota-da é ligeiramente inferior: cerca de 315 milhões de euros.

Ao abrigo desta decisão da Comissão, serão recuperadas verbas de 11 Estados-Membros: Dinamarca, Alemanha, Grécia, Espanha, França, Itália, Portugal, Roménia, Eslovénia, Finlândia e Reino Unido.

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A Europa e Nós

Comissão adota regime de vistos mais flexível para estimular o crescimento e o emprego

Os cidadãos de países terceiros que desejam viajar para a UE têm de cumprir, muitas vezes, procedimentos de concessão de vistos complexos, demorados e one-rosos.

As propostas apresentadas recentemente irão encurtar e simplificar significati-vamente os procedimentos para as estadas de curta duração na UE, contribuindo para a diminuição dos custos e da burocracia mas mantendo simultaneamente o nível de segurança.

Facultar o acesso ao espaço Schengen aos viajantes legítimos facilitará a visita a amigos e a familiares, assim como a atividade empresarial.

Irá estimular a atividade económica e a criação de emprego, nomeadamente, no setor do turismo ou em atividades conexas, como as indústrias de transporte e de restauração.

Um estudo recente veio evidenciar que, em 2012, cerca de 6,6 milhões de po-tenciais viajantes, provenientes dos seis países com maior número de viajantes, dei-xaram de viajar devido à complexidade dos processos de concessão de vistos.

A Comissão sublinha a necessidade de uma maior eficácia, acessibilidade

e resiliência dos sistemas de saúde da EUA Comissão apresenta um programa

da União Europeia que irá capacitar os sistemas de saúde para enfrentar os atuais desafios e pressões.

Destaca um certo número de inicia-tivas que a UE pode desenvolver e criar para ajudar os Estados-Membros a asse-gurarem que as aspirações dos cidadãos a cuidados de saúde de elevada qualidade podem ser satisfeitas.

O programa incide essencialmente no desenvolvimento de métodos e de ins-trumentos que possam permitir aos siste-mas de saúde dos Estados membros alcançar uma maior eficácia, acessibilidade e resiliência em conformidade com as recomendações de reforma que lhes foram dirigidas no âmbito do Semestre Europeu.

Os Estados-Membros são também incentivados a fazer uma boa utilização dos instrumentos europeus de financiamento, tais como os fundos estruturais, na execu-ção das reformas recomendadas.

Saúde pública

Comissão publica orientações para ajudar as empresas a preparar a

mudança de regras de serviços em linhaA Comissão publicou notas explicativas que ajudam as empresas a prepa-

rar-se para as novas regras de IVA aplicáveis aos serviços de telecomunicações, de radiodifusão e serviços eletrónicos, que entrarão em vigor em 2015.

A partir dessa data e no caso de transações transfronteiras entre empresas e consumidores, o IVA é cobrado no local em que o cliente se encontra sedea-do e não no local onde o vendedor se encontra estabelecido.

As explicações publicadas incidem no "local de entrega", implementando medidas de execução, que se aplicam a todos os Estados-Membros e deverão ser lidas em conjunto com o “Guia do IVA um balcão único”, que foi publica-do no ano passado pela Comissão.

IVA

Page 11: Edição nº 1049

Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 11·Educação

Clube de Teatro Afonso de Paiva Representação da peça Leandro, o rei da Helíria

O Clube de Teatro da Escola Básica Afonso de Paiva apresentou recen-temente, no auditório da escola-sede, um novo espe-táculo teatral, tendo, des-ta vez, representado uma adaptação da célebre obra de Alice Vieira, Leandro, o rei da Helíria.

Ao longo do dia, foram realizadas três apresenta-ções, o que possibilitou que um elevado número de alunos de todos os ciclos

de ensino do Agrupamen-to pudesse assistir à peça especialmente preparada pelo clube para a semana

da leitura.Num auditório deco-

rado a preceito, o público acompanhou com muito

interesse e entusiasmo as angústias, desventuras e in-compreensões do rei Lean-dro; conheceu príncipes e princesas, o mal e a virtude e, sobretudo, viu enalteci-dos os valores da verdade, do amor e da lealdade. A magia só foi possível graças ao esforço, à dedicação e à qualidade do trabalho rea-lizado pelos alunos/atores, que assumiram o exigente desafio com alegria, con-fiança e convicção. ■

Fábio Trindade Campeão Nacional no Mega Salto

Nos dias 28 e 29 de março, realizaram-se as competições de Mega Sprinter e Mega Salto, no Estádio da Belavista, em Parchal, Lagoa.

Neste evento, realiza-do no âmbito do Despor-to Escolar, só os melhores atletas a nível nacional par-ticiparam. Daí, o realce e o reconhecimento devidos ao aluno Fábio Trindade, da escola Faria de Vascon-celos, do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares de Castelo Branco.

O jovem, de apenas 12 anos, sagrou-se campeão nacional no Mega Salto, no escalão Infantil B, conse-guindo a marca espetacular de 5,40 metros. Mas este atleta conseguiu, ainda, a proeza de ficar em 4º lugar, no Mega Sprinter.

Já na fase distrital, rea-

lizada na Covilhã, o aluno demonstrara as suas apti-dões desportivas, ao ficar em 1º lugar em ambas as especialidades, onde teve a proeza de alcançar a mag-nífica marca de 5,55 metros

no Mega Salto. De acordo com os

responsáveis da área, “es-tamos perante um caso sério na área desportiva, assumindo-se como um jovem promissor que, caso

assim ele o deseje, e desde que lhe sejam proporcio-nadas as condições ideais, poderá singrar no mundo desportivo e obter títulos não apenas a nível nacio-nal”. ■ ETPS debateu floresta

e ambiente

A sala de convívio da ETPS foi pequena demais para a recepção ao Prof. Jorge Paiva, que no pas-sado dia 2 de Abril esteve presente nas instalações da escola. O investigador e botânico da Universi-dade de Coimbra marcou presença numa iniciativa organizada no âmbito da Prova de Aptidão Profis-sional dos alunos Eva Fer-nandes, Jorciley Fernandes e Eugénio Pires, do CPT Turismo Ambiental e Ru-ral da ETPS. A sua inter-venção junto de toda a co-munidade escolar presente alertou para a importância de preservar a floresta e o ambiente que nos rodeia, tendo em conta os perigos que se aproxima, tendo em conta os interesses políticos

que se mantém a frente dos interesses da população

Durante a sua inter-venção, o professor enu-merou muitos factores que a população deveria pre-caver de forma a impedir uma catástrofe global, que se não houver mudanças radicais na mentalidade das pessoas, trará grandes problemas á humanidade. A floresta tropical e a flo-resta portuguesa foram os temas de debate, sendo que no final, o Coordenador do Curso Profissional de Téc-nico de Turismo Ambien-tal e Rural, Jorge Santos, salientou a importância da sustentabilidade econó-mica e ambiental terem de caminhar lado a lado, de forma a podermos ter um mundo melhor! ■

“Easter Egg Hunt” na escola de Vila Velha de Ródão

A escola sede do Agru-pamento de Escolas de Vila Velha de Ródão, recebeu no passado dia 4, uma ati-vidade designada “Easter Egg Hunt”, organizada pe-los professores de inglês.

Antes da hora deter-minada para a “abertura da caça aos ovos”, estes foram escondidos nos es-paços verdes que rodeiam o exterior ao polivalente.

Foi agradável observar a alegria dos mais peque-nos que, entusiasmados, procuravam nos lugares mais recônditos do jardim,

os tão desejados ovos de chocolate.

Esta atividade teve

como finalidade comemo-rar a Páscoa e a chegada da Primavera. Como a tra-

dição indica, os ovos são símbolo de fertilidade e re-nascimento. ■

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· 12· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Destaque

Queijo foi o Rei da festa !POR CRISTINA VALENTE

Alcains recebeu no fim de semana a 9ª edição da Feira do Queijo. O certame recebeu ao longo de dois dias, centenas de visitantes, atraídos não só pelo quei-jo daquela localidade, mas também pelos vários produ-tos locais e artesanato pre-sentes.

Estiveram presentes vá-rios produtores de queijo da região, que deram a conhe-cer o produto mais tradicio-nal, mas também algumas variedades que entretanto foram aparecendo, nomea-damente o queijo com alho, com salsa, o requeijão seco, e uma das atrações o queijo com cura de 12 meses.

Cristina Granada, presi-dente da Junta de Freguesia, diz que esteve representada no certame, cerca de 80% da Beira Baixa, “estiveram no certame, produtores de queijo e expositores de uma área bastante alargada, para além do queijo houve outros

produtos, enchidos, pão, vi-nho, bolos e artesanato, que estiveram muito bem repre-sentados”.

O certame foi inaugura-do pelo autarca Albicastren-se, que destacou a importân-cia deste tipo de certames para promover os produtos de “excelência” da região.

“Pegamos nos nossos produtos e fazemos uma festa de forma a promover esses produtos e assim criar riqueza nas nossas terras” afirmou Luís Correia.

Os certames temáticos que acontecem em várias freguesias do concelho, in-tegram-se numa estratégia mais vasta e ambiciosa, “que é a promoção do agroali-mentar”, acrescentou o au-tarca Albicastrense.

Por outro lado estes cer-tames servem também, diz o autarca, para incentivar os produtores, “é preciso in-centivar os pequenos produ-tores a terem mais ambição, a ambição de inovar, pro-mover e produzir mais”. ■

Alcains

Viola Beiroa é nome de azeite virgemPOR CRISTINA VALENTE

Chama-se Viola Bei-roa, o novo produto da Quinta Pires Marques, um azeite virgem que presta homenagem a um dos ins-trumentos mais tradicio-nais de Castelo Branco.

Da junção da tradição do azeite na Beira com a arte da Viola Beiroa nas-ceu este produto.

É um azeite com aro-ma frutado suave ligeira-mente verde e picante, “é um azeite proveniente de olivais tradicionais da Beira Baixa, a maior va-riedade é a azeitona gale-ga, caracteriza-se por ter um sabor rústico e tradi-cional, e um aroma suave e adocicado, e é também ligeiramente picante” explicou na apresentação o Engenheiro Marco Cor-reia, que acompanha a produção do azeite.

Na sessão que decor-reu no Lagar de Varas do Ninho do Açor, foi apre-sentado o azeite, emba-lado com um pacote de bolos de azeite, fabricados pela Padaria do Salgueiro, e um CD da Viola Beiroa de Miguel Carvalhinho.

Um produto para conquis-tar os mercados interna-cionais.

Para Guida Pires Marques, promotora do evento, este azeite pro-porciona um regresso ao passado, “com este azeite vou buscar as memórias que tenho, das oliveiras, do azeite, dos meus avós, dos sabores e dos aromas da minha infância”.

Para a responsável da marca Quinta Pires Marques, o objetivo des-te produto é conquistar o mercado externo, “quere-mos sair da nossa zona de conforto, e levar um pou-co da nossa Beira para o exterior, com estes três excelentes produtos”. Atualmente a Quinta Pi-res Marques exporta já cerca e 80% para Angola, Espanha e brevemente a China.

Luís Correia, autarca Albicastrense, destacou a importância do produto criado para o desenvol-vimento económico da região, e para promover o nome da região além fronteiras, com produtos de excelência.

“Estão aqui, juntos,

produtos que nós quere-mos valorizar, o azeite, os bolos e a nossa cultu-ra, neste caso a música da Viola Beiroa”. O autarca deixou claro que este é um produto que passará a fazer parte das ofertas da

autarquia albicastrense, “Faço questão disso, por-que é uma excelente mos-tra dos nossos melhores produtos.” Acrescentou Luís Correia.

A Quinta Pires Mar-ques, Unipessoal, Lda.

nasce durante o ano 2013, no coração da Beira Bai-xa, região com uma forte tradição oleícola.

Com fortes raízes nesta região, a fundado-ra da empresa Engenhei-ra Guida Pires Marques,

voltou a terra que a viu crescer após concluir o seu percurso académico e exercer a sua profissão de engenheira eletrotécnica durante 10 anos.

Do gosto pelo cheiro da terra, da sua forte liga-ção à tradição oleícola e essencialmente do enorme apoio do seu marido, nas-ceu o projeto Quinta Pires Marques.

Este projeto iniciou--se em 2010 com a com-pra externa de azeites e de produtos derivados das azeitonas. Com o regis-to da marca Quinta Pires Marques, foram desenvol-vidas alguns rótulos e em-balagens com o intuito de analisar os mercados.

Entretanto foi adquiri-do, no Ninho do Açor, um lagar, de uma antiga coo-perativa que estava desati-vado desde 2006. O lagar foi colocado a funcionar e a produzir azeite virgem e virgem extra das azeito-nas colhidas na quinta da família com cerca de 100 hectares, situados maiori-tariamente no concelho de Vila Velha de Ródão e dos pequenos produtores que rodeiam o lagar. ■

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Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 13·DestaqueEEMI no Hospital Amato Lusitano

Equipa diferenciada contribui para baixar taxa de mortalidade no HAL

POR CRISTINA VALENTE

“Ter em qualquer situação de emergência pessoas muito treinadas” é para Vieira Pires, respon-sável da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, a mais valia da Equipa de Emergência Médica Intra--Hospitalar (EEMI).

A equipa é constituída por médicos e enfermeiros com formação em técnicas de emergência e reanima-ção e está sediada na Uni-dade de Cuidados Intensi-vos Polivalente (UCIP) do HAL.

A função desta equipa é a prestação de cuidados médicos e de enfermagem específicos e diferenciados a doentes hospitalizados, utentes do hospital e fun-cionários em serviço que apresentem alterações sú-bitas ou deterioração pro-gressiva da sua condição clinica, prevenindo a ocor-rência do agravamento da sua doença e subsequen-tes episódios de paragem cardiorrespiratória (PCR), diminuindo a morbilidade e mortalidade associados aos cuidados de saúde hos-pitalares.

“Não se pode dizer

que era uma falha que tí-nhamos, mas é uma mais valia na medida em que as pessoas estão muito pre-paradas” afirmou Vieira Pires.

O responsável acres-centou que a criação desta equipa não acarreta custos, o mais importante são os elementos que constituem a equipa, “são preciso ele-mentos com formação e com vocação para os cui-dados intensivos, que nem toda a gente tem”.

A mais valia desta equipa já foi comprova-da, aquando do acidente no IC8, na Sertã, “é uma equipa diferenciada que acompanha o doente des-de a entrada no hospital, nomeadamente através da VMER, até aos cuidados intensivos”.

Estudos científicos sobre a problemática dos eventos clínicos adversos associados à prestação de cuidados de saúde, salien-tam que uma percenta-gem relevante dos doen-tes hospitalizados podem apresentar sinais prévios de deterioração da sua saúde, sendo possível pre-venir essa deterioração e a consequente ocorrência de

PCR e diminuição da taxa de mortalidade associada.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu algu-mas orientações com vista à criação de Equipas de Emergência Médica Intra--hospitalar capazes de dar resposta a situações de emergência que envolvam não só doentes hospitali-zados, mas também uten-tes dos espaços comuns e funcionários em serviço, contribuindo positivamen-te para a diminuição das taxas de PCR e mortalida-de associada aos cuidados de saúde.

No Hospital Amato Lusitano a Equipa surgiu em setembro de 2012, nes-se ano aconteceram ainda cerca de 20 ações de for-mação e sensibilização a todos os profissionais médicos, de enfermagem e serviços gerais sobre a forma de avaliar os possí-veis utentes que carecem de cuidados de emergência e a forma de contactar e ativar a EEMI.Equipa responde num minuto à chamada

Esta equipa está facil-mente contatável e acessí-vel, em estado de pronti-

dão imediata, sendo que o âmbito da sua atuação corresponde a todo o es-paço físico da instituição hospitalar e qualquer pessoa que frequente o mesmo.

Ao ligar 7122 (ex-tensão telefónica interna da EEMI) em qualquer telefone do hospital, a equipa é acionada para o utente de um deter-minado serviço ou área, que necessite de cuida-dos de emergência, fa-zendo deslocar todos os

equipamentos e materiais de uso clini-co necessários para dar essa efetiva resposta, no mais curto espaço de tempo.

No decurso do ano de 2013, a EEMI foi chamada a inter-vir em 70 situações de emergência no HAL, sendo 25% dos casos respeitantes a utentes dos espaços comuns da instituição (pes-soas não internadas).

Do total de inter-venções, a atuação da EEMI conseguiu reverter mais de 85% dos eventos clínicos adversos. ■

Equipa dos Cuidados Intensivos cria grupo de elite

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· 14· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049

POR PAULO JORGE MARQUES

A Escola de Música de Vila de Rei, iniciativa con-junta do Agrupamento de Escolas e da Câmara Muni-cipal de Vila de Rei, encon-tra-se em funcionamento desde Fevereiro, tendo-se revelado num enorme su-cesso ao contar já com per-to de 50 pessoas inscritas.

As turmas na Escola de Música encontram-se divididas em Orquestra Clássica (ensino de violino, violoncelo e contrabaixo, entre outros), que conta com 18 inscritos, e Orques-tra Tradicional (ensino de cavaquinho, bandolim e viola baixo, entre outros),

que apresenta já 30 pessoas inscritas.

As aulas, lecionadas por professores da empre-

sa Canto Firme, de Tomar, decorrem às sextas-feiras, das 17h30 às 19h30, para a Orquestra Tradicional,

enquanto que as de Or-questra Clássica funcionam às quintas-feiras, em igual horário. ■

POR PAULO JORGE MARQUES

Os Bombeiros Voluntá-rios de Vila de Rei e a GNR local promoveram, na tarde de 4 de Abril, ações de sen-sibilização para os jovens da E.B.I. do Centro de Por-tugal, numa iniciativa orga-nizada conjuntamente pelo Gabinete de Proteção Civil e Florestal do Município de Vila de Rei e pelo Agrupa-mento de Escolas.

As sessões destinaram--se aos alunos do Ensino Secundário e Vocacional, tendo por temática “So-corro e Suporte Básico de

Vida”, na ação de sensibi-lização dos Bombeiros Vo-luntários, e “Novas Regras para Velocípedes sem Mo-tor”, na sessão promovida pela GNR de Vila de Rei.

A iniciativa inseriu--se nas comemorações da Semana da Cultura do Agrupamento de Escolas e proporcionou aos jovens a possibilidade de relembra-

rem ou adquirirem novos conhecimentos relaciona-dos com os comportamen-tos a ter em possíveis situa-ções de emergência e com segurança rodoviária. ■

Vila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES

Escola de Música de Vila de Rei com perto de 50 inscritos

Enorme sucesso

Junta de Freguesia de Fundada recupera moinho e organiza percurso pedestrePOR PAULO JORGE MARQUES

A Junta de Freguesia da Fundada vai organizar no próximo dia 25 de Abril um passeio pedestre pela Rota do Bostelim, no percurso haverá uma passagem junto do moinho da “Várzea da Arrifana” que foi recente-mente recuperado e posto a funcionar pela Junta de Fre-guesia. No dia do passeio o moinho vai estar a trabalhar e junto do mesmo será feito uma pequena exposição de

fotografias que mostram as várias fases de recuperação. As obras realizadas foram pagas com o dinheiro conse-guido com a venda do livro “ Fundada riqueza de um património histórico e cul-tural”, livro este que foi edi-tado há um ano pela Junta de Freguesia e cujo a edição está quase esgotada.

Convidam-se todos os Fundadenses e amigos da natureza a participar nesta iniciativa, pela natureza, pela saúde e pela terra. ■

Ações de sensibilização

Bombeiros Voluntários e GNR visitam Agrupamento de Escolas

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Passeio Micológico de S. João do Peso reúne 70 pessoas

A Câmara Municipal de Vila de Rei, em colabo-ração com a Direção Re-gional de Agricultura e Pes-cas do Centro, organizou, durante o dia 5 de Abril, um Passeio Micológico na

aldeia de S. João do Peso.A iniciativa juntou 70

pessoas que tiveram assim a oportunidade de, durante a manhã, realizar o Passeio com a respetiva apanha de cogumelos. ■

In: h

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loca

l.pt

Exposição de Trabalhos dos utentes da Fundação Garcia no Museu Municipal

Encontra-se já patente no Museu Municipal de Vila de Rei uma Exposi-ção de Trabalhos Manuais, realizados pelos utentes da Fundação João e Fernanda Garcia.

A iniciativa irá decor-rer até ao dia 15 de Maio.

Os lucros obtidos com a venda dos trabalhos em exposição revertem total-mente a favor da Fundação João e Fernanda Garcia, residência para cidadãos portadores de deficiência em funcionamento desde Fevereiro de 2013. ■

Passeio Pedestre “No trilho das Bufareiras”

A Câmara Municipal de Vila de Rei organizou, no dia 29 de Março, mais um Passeio Pedestre pelo Trilho das Bufareiras.

A iniciativa contou com a presença de 40 ca-minhantes, que, ao longo dos 9 km que compõem o

percurso entre Vila de Rei e a Praia Fluvial do Penedo Furado, tiveram a opor-tunidade de conhecer a flora da região e, no final, contemplar alguns dos por-menores de um dos locais mais emblemáticos e místi-cos do Concelho. ■

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Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 15·Oleiros

Sessão de esclarecimento sobre Certificação Florestal FSC em Oleiros

Com a finalidade de esclarecer os associados, empresas madeireiras lo-cais e outros eventuais inte-ressados acerca do proces-so de CERTIFICAÇÃO FLORESTAL, a APFAM- Associação dos Produtores Florestais de Alvelos e Mu-radal, irá realizar uma Ses-

são de Esclarecimento com a uma entidade sua parcei-ra, ABASTENA - Socieda-de Abastecedora de Madei-ras, Lda., a qual terá lugar no próximo dia 15 de abril (terça feira), pelas 18 horas, no auditório da Casa da Cultura de Oleiros.

Segundo a APFAM,

a iniciativa pretende con-tinuar a defender a valori-zação da floresta, pois esta é a maior riqueza do con-celho.

Se é Proprietário Flo-restal não Falte!

Por uma Melhor Flo-resta, Mais rentável e Mais responsável! ■

Secretário de Estado da Administração Local visita OleirosPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O secretário de Estado da Administração Local, António Leitão Amaro visitou Oleiros, tendo reu-nido como o Executivo Camarário e Juntas de Freguesias.

O Presidente da Ca-mara Fernando Jorge não deixou de vincar a neces-sidade de através do "Pro-grama Equipamentos" apoiar financeiramente Instituições e Coletivida-des sem fins lucrativos, na realização de projectos e/ou obras de reabilitação em equipamentos despor-tivos, religiosos, culturais

e recreativos. Referiu que estava certo no apoio do governante. “Algumas obras são necessárias, mas de todas e naquelas

que se enquadra a sua Secretaria de Estado é importantíssimo a recu-peração do teto na Igreja Matriz de Oleiros, pois

ela é uma das marcas his-tóricas da nossa Vila e das obras mais valiosas e respeitadas pelas nossas gentes”, afirmou o au-

tarca.Também vários pre-

sidentes de Juntas de Fre-guesia tomaram a palavra, nomeadamente de Álvaro, Cambas, Madeira e Mos-teiro solicitando apoios para as suas freguesias.

De uma forma geral o Presidente da Camara acabou por falar em nome deles todos, solicitando quer através do "Progra-ma Equipamentos", atrás referido, quer através do "Programa Aproximar" que Oleiros não seja es-quecido nas deliberações do Ministério que aqui re-presenta.

António Leitão Ama-

ro, com a facilidade da pa-lavra que se lhe conhece e reconhece, não deixou de agradecer a todos as pala-vras que ouviu e disponi-bilizar-se dentro das suas possibilidades a apoiar os projetos que lhe chegas-sem, informando sobretu-do que eles tem que ser fei-tos por entidades sem fins lucrativos e que as obras não devem ultrapassar os 99.900 Euros e que a com-participação da sua Secre-taria de Estado, através da CCDR-C, seria na ordem dos 50 a 60%.

Agora esperamos que os projetos apareçam e se tornem realidade. ■

Jornadas do vinho Callum em OleirosQuem não esteve pre-

sente, perdeu seguramente um dos melhores fóruns realizados em geral sobre vinhos e em particular o vi-nho Callum.

O programa era ambi-cioso, os oradores pessoas de reconhecido mérito, conhecedores entusiastas deram um grande brilho às jornadas.

Num sábado, primave-ril, no interior do país, ne-nhum dos oradores faltou, o que merece destaque e um elogio á organização e aos palestrantes.

Na abertura destas jornadas, o Presidente da Camara Fernando Jorge, agradeceu a presença de to-dos. Cumprimentou indivi-dualmente os oradores e lá foi dizendo que para ele só havia dois tipos de vinhos, dos que gostava e dos que não gostava. E que do vi-nho Callum era um dos que gostava.

O professor António Ramos da Escola Superior Agraria de Castelo Bran-co dissertou sobre a Casta Callum e referiu-se a traba-lhos científicos realizados no instituto politécnico de Castelo Branco sobre esta uva e este vinhos.

O engenheiro Rui Silva abordou o tema da produ-ção do vinho Callum no concelho de Oleiros, sobre tudo ao longo da ribeira da Sertã, referindo carate-

rísticas únicas deste vinho ancestral.

Já o engenheiro José Vicente-Paulo, abordando os vinhos históricos, asso-ciação da qual é presiden-te, vem não só referir os vinhos históricos portugue-ses, como afirmou que o vinho Callum se enquadra perfeitamente no grupo dos vinhos históricos portugue-ses, podendo assim vir a ter outro protagonismo e trazer não só turismo a Oleiros,

como levar a um aumento da sua produção.

Uma lição dir-se-ia magistral, foi dada pelo Professor Doutor Virgílio Loureiro, reconhecido do-cente do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. Com humor, com histó-ria, com saber transmitiu conhecimentos e deu reco-mendações para que o vi-nho Callum venha a ser não só uma referencia de Olei-ros, como de todo o Pinhal

interior.O Geopark Naturte-

jo, também esteve presente ao mais alto nível, através do Dr. Carlos Neto Carva-lho, Diretor Científico, que como referiu não sendo um enólogo nem sequer especialista em vinhos, via no Callum mais um factor de desenvolvimento deste Geopark que tem o paio da Unesco. Uma breve história da Naturtejo, onde Oleiros se integra e do Trilho In-

ternacional dos Apalaches que vai ter o seu início no concelho de Oleiros, foram temas muito interessantes que abordou.

O último orador foi o Dr. Paulo Veiga da Agencia Playme, que falou sobre a necessidade de uma Associação de Produtores da certificação da marca, da escolha do tipo de gar-rafa, do rótulo e da embala-gem.

Pelo meio ainda houve tempo de uma prova cega de cinco vinhos de produto-res diferentes e da prova de uma geleia (diga-se excelen-te) de vinho Callum.

Numa rápida con-clusão, o vinho Callum, depois de certificado e in-tegrado nos vinhos Históri-cos Portugueses com o seu respectivo selo, será segura-mente um cartaz turístico para Oleiros, podendo vir a ser uma fonte de receita para as gentes desta terra. ■

RetificaçãoNa noticia publicada

no passado dia 8, na pá-gina 2 referente à visita do Secretário de Estado da Floresta e do Desenvolvi-mento Rural a Oleiros

Na citação :

“As obrigações que Portugal está sujeito por causa do mato, não são obrigações certas. Aqui-lo que a Europa quis foi guardar o problema em

Portugal, que apren-dêssemos a viver com a doença do pinheiro. Mas este problema está a dei-xar de ser português, por-tanto agora é uma ques-tão de tempo para que se perceba que a solução não passa por fechar o mato no nosso país”

Deveria ler-se:“As obrigações que

Portugal está sujeito por

causa do nemátodo, não são obrigações certas. Aquilo que a Europa quis foi guardar o problema em Portugal, que apren-dêssemos a viver com a doença do pinheiro. Mas este problema está a dei-xar de ser português, por-tanto agora é uma ques-tão de tempo para que se perceba que a solução não passa por fechar o nemá-todo no nosso país” ■

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· 16· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Proença-a-Nova

Concedidas 29 bolsas a universitáriosPOR PAULO JORGE MARQUES

A listagem final de atribuição de bolsas no ensino superior já foi apro-vada e no total são 29 os alunos que irão benefi-ciar de apoio do Municí-pio. O regulamento prevê que sejam concedidas 20 bolsas, mas atendendo à conjuntura económica o executivo camarário deci-diu, à semelhança do que aconteceu no ano letivo 2012/2013, alargar o bene-fício a todos os alunos que preenchessem os requisitos de admissão e não apenas aos 20 primeiros classifica-dos. A partir do 21.º lugar, foi concedido o montante mensal de 50€.

As bolsas são atribuí-das anualmente, a alunos com menos de 25 anos que comprovem ter consegui-do aproveitamento no ano letivo anterior. Abrangem

dez meses, de outubro a julho, e não podem ser concedidas por um período superior ao da duração do curso em que os candidatos ingressaram ou até ao limi-te máximo de seis anos.

O principal critério para a concessão de bol-sas é o rendimento mensal per capita do agregado, calculado de acordo com uma fórmula expressa no regulamento que tem em

conta encargos fixos com habitação e saúde, assim como bolsas concedidas por outras instituições. Só em caso de empate é dada preferência aos alunos que tenham obtido as melho-res médias nos dois anos anteriores à candidatura, mas devido aos critérios de abrangência que têm sido aplicados não tem sido necessário recorrer a estes fatores. ■

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Câmara executou 93,5% da receita

Prazo médio de pagamento a fornecedores foi de apenas 17 diasPOR PAULO JORGE MARQUES

A Câmara de Proen-ça-a-Nova executou 93,5% da receita prevista no orçamento para 2013 e manteve a descida dos prazos médios de paga-mento a fornecedores que se tem vindo a registar anualmente. Em 2013, o prazo médio foi de apenas 17 dias (menos dois que no ano anterior e muito abaixo do limite máximo de 90 estabelecido por lei), o que confirma a saúde fi-nanceira da autarquia. O equilíbrio das contas, à semelhança do que tem vindo a acontecer nos anos anteriores, é a princi-

pal nota que sobressai no balanço final aprovado na sessão de ontem do execu-tivo camarário.

As receitas totaliza-ram 10 milhões de euros, enquanto do lado da des-pesa o ano encerrou com cerca de 8,6 milhões, cor-respondentes a 80,7% do valor orçamentado. Além das despesas com pessoal, que absorveram 31,2% da dotação, outra das rubri-cas significativas é a aqui-sição de bens e serviços (particularmente a ilumi-nação pública e o contrato de concessão de forneci-mento de água). O Muni-cípio não tem pagamentos em atraso e cumpre os

limites de endividamento líquido e de médio e longo prazo.

O presidente da Câ-mara, João Paulo Catari-no, congratula-se com a capacidade de execução e sublinha que estes núme-ros comprovam “o rigor e honestidade política” com que o orçamento tem vin-do a ser feito. A sucessiva descida das transferências do orçamento do Estado, que tem vindo a manter-se desde 2010, tem tornado particularmente exigente a gestão municipal, sendo destacada a importância do equilíbrio das contas para enfrentar os desafios impostos pela crise. ■

Convívio entre geraçõesCLDS-Agir e Associação de Pais organizam peddy paper POR PAULO JORGE MARQUES

Seis equipas participa-ram, domingo, no peddy paper organizado pelo pro-grama CLDS-Agir e As-sociação de Pais, que pelo terceiro ano promoveu o convívio entre gerações e a descoberta de locais e me-mórias de Proença-a-Nova. Depois de, no ano passado, ter cruzado a Sarzedinha e Corujeira, a prova deste ano voltou a centrar-se no centro da vila. A par da recuperação de memórias de instalações, como foi o

caso do antigo matadou-ro, o percurso associou património histórico da Misericórdia a contributos artísticos recentes, como o painel comemorativo dos 500 anos da instituição criado pela ceramista Yola Vale.

A participação na prova era gratuita e tinha como único requisito a existência de pelo menos duas gerações em cada equipa, constituída por 3 a 7 elementos. Alunos e pro-fessores, pais e avós, ami-gos e famílias responderam

ao desafio, constituindo equipas com elementos dos 3 aos 65 anos.

A prova, incluía per-guntas de observação e de cultura geral sobre o conce-lho. Cada equipa tinha ain-da de apresentar uma folha de figueira, um pampilho e um esboço dos antigos Paços do Concelho (onde funcionou durante anos o serviço das Finanças). As pontuações equilibradas, entre os 95 e os 135 pontos, revelam o empenho com que todos os participantes se envolveram na prova. ■

Feira da CiênciaNos dias 25 e 26 de

abril, o Parque Urbano vai estar cheio de iniciativas para todas as idades. Na Feira de Ciência vai ser possível aprender de forma divertida. ■

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Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 17·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Milhares de pessoas assistiram na Sertã ao pro-grama “Somos Portugal”, transmitido em direto da Alameda da Carvalha. Durante uma tarde, a Ser-tã foi o centro das aten-ções a nível nacional. Um mar de gente, (chegaram a ser mais de seis mil as pessoas dos concelhos vi-zinhos e não só) que afluí-ram à Sertã. E os pontos de interesse eram muitos, além do programa em si, apresentado por Leonor Poeiras e Nuno Eiró.

Artesanato, gastro-nomia, usos e tradições e produtos endógenos, tudo serviu para divulgar o concelho da Sertã. Já para não falar na vertente lúdica deste grande acon-tecimento, com atuação de ranchos folclóricos, passeios de kartcross, es-calada, slide e passeios de caiaque, entre outros. A ponte de madeira sobre a ribeira serviu a margem esquerda, onde se concen-trou toda a oferta a nível de atividades de lazer e desporto.

A nível de tradições, a grande novidade foi mes-mo a colocação em funcio-namento do lagar de varas que todos já se habituaram a ver na Carvalha, mas quase ninguém tinha visto a operar. Pois bem, quase toda a gente passou por ali, tal não foi o interesse deste engenho hidráulico, com uma roda gigante mo-vida a água da Ribeira da Sertã, que acionava a mó que moia a azeitona. A massa era depois aperta-da com a tradicional vara,

um tronco pesadíssimo, como era costume usar nos lagares de varas anti-gos. A fornalha para aque-cer a água, o enseiramento espremido debaixo da vara e outros pormenores cau-saram sensação entre os visitantes. Afinal, o muni-cípio da Sertã não deixou nada ao acaso, divulgando ao máximo o concelho.

O alambique a desti-lar aguardente de medro-nho voltou a fumegar. O precioso medronho foi provado por muita gente.

Os homens do Figueiredo manobraram e alambique, seguindo a tradição, como o uso de lenha.

O forno a lenha tam-bém voltou a cozer o delicioso pãozinho com chouriço. A massa era amassada e tendida no lo-cal. Os pães erram depois colocados no forno, ma-nobrado por um experien-te forneiro . Não chega-ram para as encomendas e chegou a formar-se uma fila de dezenas de metros.

No artesanato estive-

ram os grandes “mestres” da região. Começando pelos irmãos cesteiros de Vila de Rei, que elabo-ram diversos artefactos em vime, passando pelos artesãos de terra. Todos eles de grande qualidade. Começando pelo estreante nestas andanças, Joaquim Pedro que, imagine-se, elabora, em tamanho real e em miniaturas, em ferro e inox sertãs, vulgo fri-gideiras típicas da Sertã. Esta sertã ou frigideira esteve na origem do nome Sertã, associada que está a uma lenda local. O artesão diz que aprendeu o ofício com o pai e o avô

Fernando Nunes, ou-tro mestre na sua arte, ela-bora peças em madeira de pinho, desde miniaturas de utensílios e instrumen-tos agrícolas. Refira-se ainda bancos, carroças, cantareiras, mesas, treme-las espanta pragas, bancos moxos e de três pernas. Elabora ainda caixas de madeira para colocar gar-rafas. De momento está a apostar na tanoaria- cons-trução e conserto de pipos de vinho.

Isabel Nunes, outra artesã da terra, virou-se para a produção de peças em linho produzidas no seu tear. Na Carvalha fez uma demonstração de fia-ção do linho.

Na gastronomia, os coscoreis confecionados pelas mulheres da Cumea-da adoçaram a boca a mui-ta gente. Doce tipo daque-la localidade, foi frito no local, em grandes frigidei-ras. Os cartuchos de Cer-nache e os pastéis de nata, especialidade da Pastela-ria Império de Cernache, também foram muito pro-curados. Até a TVI fez um direto a partir do stand da dita pastelaria.

Não faltaram também os queijos e os vinhos pro-duzidos no concelho da Sertã. O queijo de cabra curado, o mel e os vinhos produzidos no Seminário de Cernache e no Nespe-ral.

A Academia Sénior da Sertã, o Instituto Vaz Serra, a Escola Tecnologia da Sertã e o Agrupamento de Escolas da Sertã foram outras presenças de desta-que. ■

Sertã

TVI atrai milhares de pessoas à Sertã

Despiste na Nacional 237 faz um ferido grave

COM RÁDIO CONDESTÁVEL

O despiste de um li-geiro de passageiros na EN 237, junto ao cruzamento de acesso ao Castelo, na passada terça-feira, provo-cou um ferido grave.

Após sair da estrada, por motivos que se desco-nhecem, a viatura foi colidir com um poste de telefone, partindo-o.

O condutor e único ocupante da viatura ficou ferido com gravidade e teve que ser desencarcerado.

Um helicóptero Kamov

do INEM de Coimbra este-ve estacionado no Estádio Municipal D. Nuno Álvares Pereira para fazer a evacua-ção. Porém, a vítima depois de estabilizada acabaria por ser transportada de ambu-lância para Coimbra.

Os bombeiros Voluntá-rios de Cernache do Bonjar-dim estiveram no local com dispositivo constituído por 17 homens e seis viaturas.

A GNR esteve no local a tomar conta da ocorrência e a controlar o trânsito que chegou a estar condiciona-do. ■

Município aproveita para divulgar concelho

Casa da Comarca

Passeio a Pedrógão Pequeno e SertãPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Casa da Comarca realizou um passeio à Vila de Pedrógão Pequeno, com paragem na Sertã.

A iniciativa inseriu--se no âmbito das visitas às "Antigas Vilas e Aldeias de Xisto da Comarca da Sertã" e teve o apoio da Câmara Municipal da Sertã e da Junta de Freguesia de Pedrógão Pequeno.

Logo pela manhã, saiu--se de Lisboa tendo como primeiro destino a Vila da

Sertã, onde se visitou uma exposição de fotografia e imagem sobre a vida de Silvino Santos, natural de Cernache do Bonjardim que emigrou para o Brasil, tendo sido um dos pioneiros da ci-nematografia naquele país. Patente na antiga igreja do Convento de Santo António, agora um espaço multiusos do actual Hotel de 4 estrelas que o grupo teve oportuni-dade de visitar, a referida ex-posição foi promovida pela Câmara Municipal da Sertã.

Após o almoço, ofere-

cido pelo do município e servido pelas mães dos escu-teiros na Carvalha, o grupo rumou a Pedrógão Peque-no que, tal como a Sertã, foi uma das doze Vilas do Priorado do Crato (Ordem de Malta), tendo sido sede de concelho com o mesmo nome. A visita, guiada pelo Presidente da Junta de Fre-guesia, teve início na Cape-la de N. Sra. da Confiança. Neste templo, mandado edificar no início do séc. XX pela família Conceição e Silva sobre as ruínas da

anterior ermida, os partici-pantes tiveram a rara opor-tunidade de poder admirar os altares em talha dourada provenientes do antigo Con-vento de Santo António da Sertã. Após breve paragem junto ao cruzeiro para ob-servar a paisagem única da região, desceu-se em direção à Barragem do Cabril, para vislumbrar ao longe a Pon-te Filipina, antigamente a única via de comunicação rodoviária entre Pedrógão Pequeno e Pedrógão Gran-de. ■

Sertã recebeu Seleção Regional de nataçãoNo passado domin-

go, 6 de abril, a Piscina Municipal da Sertã rece-beu a seleção regional dos nadadores mais jovens da Associação de natação do Interior Centro (ANIC): o escalão de Cadetes. Assim, participaram no total 32 nadadores jovens até aos 12 anos, vindos de oito clubes.

Da equipa da casa, o CCD Sertã, participaram cinco raparigas e três ra-pazes, sendo o clube mais representado. O estágio foi seguido por sete treinado-res que realizaram diversas avaliações técnicas previs-tes pela Federação Portu-guesa de Natação para este escalão de nadadores. ■

Page 18: Edição nº 1049

· 18· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação Despor-tiva Albicastrense (ADA) promove, nos dias 18 e 19 de abril, a segunda edição do Torneio Cidade de Cas-telo Branco na modalidade de andebol para Bambis e Minis. O evento que de-corre no Pavilhão Munici-pal (Minis) e Pavilhão da Escola João Roiz (Bambis) conta com a presença de várias equipas a nível na-cional, num total de 180 atletas.

António Mata, presi-dente do ADA destacou a importância da prova, que este ano se repete no-vamente, após a edição an-terior ter sido um sucesso, com as equipas a aderirem novamente ao convite fei-to. “Estes torneios são ne-cessários para dinamizar

a formação, sem as quais os Clubes sentem mais dificuldades em criar as suas equipas seniores. No caso da ADA, temos pre-sentemente apenas três

elementos das escolas de formação, pelo que cada vez mais estamos a formar mais atletas para garantir-mos o futuro”, reitera o dirigente, que endereça os

agradecimentos aos pais dos atletas, simpatizantes, pela ajuda que têm dado no sentido de manter a for-mação.

O Torneio Cidade de

Castelo Branco conta com o apoio da Câmara Muni-cipal e Junta de Freguesia da cidade, assim como o patrocínio de algumas em-presas. ■

Desporto

Distritais de Futsal

CarienseC.Benf.Oleiros C.Benf.Belmonte Ladoeiro AlcariaC.P.Ferro Carvalhal Formoso ADC Proença Penamacorense

161616161616161616

Jgs Pts45322827231915153

Play-Of 1º Jogo Meias Finais

Ladoeiro - Cariense CB Belmonte - CB Oleiros

Nacional de Futsal1ªDivisão

Benfica Sporting SC Braga Leões Porto SalvoAD Fundão Boavista Rio Ave BelenensesModicus Cascais SL Olivais Póvoa Futsal Académica Vila Verde

2525252525252525252525252525

Jgs Pts6565585437353530292321211512

26ª Jornada - 19/4/2014

123456789

1011121314

Nacional de Futsal3ªDivisão-Série C 13/14

Olho Marinho Bairro Boa Esperança MTBA Eléctrico Retaxo Alhadense Quiaios Caldas GR Vilaverdense Os Patos GARECUSSão Bento Belhó

20212020202020202021202020

Jgs Pts5148434238322822202018160

23ª Jornada - 19/4/2014

123456789

10111213

123456789

Retaxo - MTBA Os Patos-São Bento

B. B. Esperança - Olho Marinho Caldas - Belhó

Eléctrico - GR Vilaverdense GARECUS - Alhadense

Cascais - Leões Porto Salvo Vila Verde -Rio AveSC Braga -Boavista

Belenenses - AD Fundão Sporting - Modicus

Benfica - AcadémicaPóvoa Futsal -SL Olivais

Futsal/Campeonato Nacional 3ª Divisão – Série C – 22ª JornadaSão Bento 1 Boa Esperança 4

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Excelente exibição da equipa da Boa Esperança perante um adversário que nunca baixou os braços, tor-nando ainda mais reforçada

a vitória da turma de Caste-lo Branco, que na próxima jornada, dia 19 de abril, recebe no seu pavilhão o lí-der da série, Olho Marinho, jogo aguardado com enor-me expetativa. ■

Desportivo CB 1 CA Fundão 2 POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Jogo emocionanteNuma partida com

incerteza até ao apito fi-nal, o Académico venceu o Desportivo pela dife-rença mínima e continua destacado na liderança do Campeonato Distrital de Infantis A.

O jogo não começou nada bem para os funda-nenses, que poucas vezes conseguiram levar perigo à área contrária. O Des-portivo defendia bem e

sempre que podia tentava surpreender com ataques rápidos. Num deles, a de-fesa comprometeu e João Garrido nada pôde fazer para impedir que os locais chegassem ao intervalo a vencer por 1-0.

No segundo tempo, a equipa de Rui Reis entrou disposta a dar a volta aos acontecimentos e não de-morou a introduzir a bola na baliza, só que o golo foi anulado por um hipo-tético fora de jogo de João Madaleno. No entanto, al-

guns minutos mais tarde, o mesmo jogador restabe-leceu a igualdade com um remate cruzado e colocou os academistas mais perto do seu objetivo. A partir daí, os visitantes estive-ram sempre mais perto da vitória, acabando por consegui-la no derradei-ro minuto do encontro. Afonso Tavares trabalhou bem na ala direita e cru-zou rasteiro para o opor-tuno Filipe Loureiro ga-rantir a conquista de mais três pontos. ■

Campeonato Distrital de Infantis

Torneio de Andebol Cidade de Castelo Branco

AD Fundão 4 Sporting de Braga 6

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Disputado com enor-me emoção e incerteza no resultado até final, o jogo entre as equipas da AD

Fundão e o Sporting de Braga, constituiu um exce-lente espetáculo e um hino à modalidade, bastante aplaudido pelo público pre-sente no pavilhão.

A AD Fundão desloca--se na próxima jornada, sá-bado, para jogar em Belém, com a equipa do Belenen-ses. O encontro está apra-zado para as 16 horas. ■

Futsal/Liga Sportzone

25ª Jornada - 12/4/2014Leões Porto Salvo 2-3 Póvoa Futsal

Rio Ave 4-4 CascaisBoavista 7-0 Vila Verde

AD Fundão 4-6 SC Braga Modicus 5-0 Belenenses

Académica 2-15 Sporting SL Olivais 0-5 Benfica

22ª Jornada - 12/4/2014

Belhó 3-6 GARECUSGR Vilaverdense 8-5 Os Patos São Bento 1-4 B. B. Esperança

MTBA 6-0 Caldas Alhadense 3-4 Eléctrico

Quiaios ADI Retaxo

Andebol

Boavista FC 34 ADA 27

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Nesta sua difícil deslo-cação ao Porto, a equipa da ADA viria a ser derrotada pelo Boavista por 34-27. No entanto, apesar deste

resultado desfavorável, os albicastrenses mantém-se no 4º lugar da classificação, dado que o seu adversário mais direto, Estarreja, tam-bém foi derrotado pela Ju-ventude do Lis. ■

18ª Jornada - 12/4/2014Ladoeiro 2-2 ADC Proença-a-Nova

CB Oleiros 0-6 CarienseCP Ferro 7-1 Penamacorense

CB Belmonte 7-3 Alcaria

Page 19: Edição nº 1049

Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

Benfica CB

Árbitro: Hélder LamasAuxiliares: José Caldeira e Nelson (AF Braga)

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, João Afonso, João Rui, Tomás (57, Hugo Seco), Telmo (81, Ricardo Sousa), Guilherme, Patas Moreno, Amoreirinha, Marocas e Dani MatosTreinador: Ricardo AntónioMarcador: Dani Matos (90+3)Cartão amarelo: Patas Moreno (72)

C Orien. de Lisboa1

Estádio Municipal de Castelo Branco

Oriental: Mota, Tom, Carlos Alves, Tiago Mota, Pedro Alves (70, Ballack), Amorim, Ibraime (60, Córdoba), Daniel Almeida, Hugo Grilo, Mauro Bastos e Sebastião Nogueira (82, Sebastien)Treinador: João BarbosaCartão amarelo: Daniel Almeida (17), Sebastião Nogueira (35), Ibraime (47), Carlos Alves (70) e Mauro Bastos (81)

0

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Bastante público no Vale do Romeiro para as-sistir ao jogo mais impor-tante da jornada. O Benfica e Castelo Branco apostou tudo nesta partida para garantir a vitória, perante a turma do Oriental que veio jogar nitidamente à defesa, nomeadamente na primeira parte. No entanto os encarnados da capital da Beira Baixa, tal como vem acontecendo há cinco jogos, conseguiram domi-nar o jogo, embora a nível exibicional não estivessem tão bem como nas jornadas anteriores. Se na primeira parte, a superioridade al-bicastrense foi notória, na etapa complementar o Ben-fica e Castelo Branco foi a equipa que mais oportuni-

dades criou, valendo a boa exibição do guardião Mota. Mesmo nos segundo finais, após um livre direto, Dani

Matos, faria o golo da vitó-ria, que levantou o Estádio, com os sócios e adeptos a festejar o feito que conduz

os albicastrenses à lideran-ça do campeonato.

Razoável trabalho da arbitragem. ■

Encarnados assumem liderança do campeonato

Campeonato Nacional Seniores – Zona Sul – Subida

Siga o nosso jornal

1818191918181818181818

Jgs Pts464336302626171717137

Campeonato Distrital

Vit. SernacheAlcains Proença-a-Nova Atalaia do Campo ARC Oleiros AD Estação Vila Velha de Ródão TeixosenseAc. Fundão Belmonte Pedrogão

123456789

1011

21ª Jornada 9/5/2014Teixosense- Vit. SernacheBelmonte- AD EstaçãoAc. Fundão -Pedrogão

ARC Oleiros -Vila Velha de RódãoADC Proença-a-Nova -Alcains

Campeonato Nacional Seniores - Série E

PampilhosaÁguias do Moradal Sourense Tourizense Naval AD Nogueirense Carapinheirense Manteigas

3225252323222012

Jgs Pts99999999

9ª Jornada - 19/4/2014Águias do Moradal -Carapinheirense

Tourizense -ManteigasAD Nogueirense -Pampilhosa

Sourense - Naval

12345678

Campeonato Nacional Seniores - Série E - Zona Sul

Oriental Sertanense Benf.C.Branco U. Leiria Mafra Ferreiras Loures Pinhalnovense

88888888

Jgs Pts17151411111074

12345678

Selecção Grega de Futebol Estagia em Oleiros

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A seleção A feminina da Grécia na qualificação para o campeonato do Mundo de 2015 no Cana-dá, estagiou durante seis dias no Hotel de Santa Margarida em Oleiros, ten-do efetuado os seus treinos iniciais no Campo da As-sociação Recreativa e Cul-tural de Oleiros (ARCO).

Recebida pelo Presi-dente da Associação de Futebol de Castelo Bran-co, Manuel Candeias e pelo Presidente da Cama-ra Municipal de Oleiros, Fernando Jorge, trocaram

cumprimentos tendo-lhe sido oferecido um Callum de honra por ocasião da sua primeira visita ao inte-rior de Portugal.

Diga-se, que apesar da pouco graduação do vi-nho Callum, mas único no país, as atletas preferiram um sumo de laranja que acharam delicioso.

Ficaram impressiona-das com a grande mancha de pinho bravo e com as excelentes condições ho-teleiras que Oleiros tinha para oferecer.

Foi importante para o concelho a Seleção da Gré-cia ter tido aqui a sua esta-

dia e o seu estágio, contri-buindo assim não só para a divulgação do turismo na zona do pinhal, como promoveu a excelente uni-dade hoteleira que Oleiros possui.

De referir que outros eventos a curto prazo vi-rão enriquecer a Vila de Oleiros como a reunião da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) e o Congresso Nacional de Turismo Rural, as Jorna-das sobre o vinho Callum ou os Festivais do Cabrito Estonado.

É, assim também que se promove uma região. ■

8ª Jornada - 27/4/2014

Benf.C.Branco - OrientalPinhalnovense - Sertanense

Ferreiras - U. Leiria Loures - Mafra

Campeonato Nacional Séniores – Subida

Pinhalnovense 3 Sertanense 3POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No difícil reduto de Pinhal Novo, a equipa da Sertã soube dar a volta ao resultado depois de estar a perder por 2-0, conse-

guindo alcançar um ponto, perante a turma do Pinhal-novense. Na reta final, a Sertã podia ter conquista-do a vitória mas alguma infelicidade não permitiu esse objetivo. ■

Liga CovifilPedrógão São Pedro 0 Oleiros 5POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Vitória indiscutível da melhor equipa em campo, que com este resultado alcançou o sexto lugar da classificação, com 26 pon-

tos. A equipa de Oleiros demonstrou estar em for-ma fisicamente e tecnica-mente, e será sempre uma turma que irá criar dificul-dades aos próximos adver-sários. ■

Manteigas 1 Águias do Moradal 3POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Estrei-to com esta vitória em Manteigas, deu um passo importante para a manu-tenção no campeonato.

Três pontos conquistados perante um adversário que ofereceu boa réplica, conduziram a equipa li-derada por João Laia ao segundo lugar da classifi-cação. ■

Campeonato Nacional Seniores – Fase Manutenção

8ª Jornada - 6/4/2014

Ferreiras 1-2 Sertanense Oriental 2-1Pinhalnovense

U. Leiria 1-1 Loures Mafra 1-3 Benf.C.Branco

20ª Jornada 13/4/2014Atalaia do Campo 2-1 Teixosense

Vit. Sernache 6-0 Belmonte AD Estação 1-1 Ac. FundãoPedrogão 0-5 ARC Oleiros

V.V. de Ródão 3-3 Proença-a-Nova

8ª Jornada - 13/4/2014Naval 0-0 Carapinheirense

Manteigas 1-3 Águias do MoradalPampilhosa 1-0 Tourizense

Sourense 1-0 AD Nogueirense

Page 20: Edição nº 1049

· 20· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Cultura

Sugestões de Cristina Valente

Alcains – Junta de FreguesiaDe 21 a 26 de abril

Para comemorar o seu 10º. Aniversário, esta Asso-ciação vai realizar uma Ex-posição Filatélica que estará patente de 21 a 26 de abril na Junta de Freguesia de Al-

cains.A de abertura da exposi-

ção, que terá lugar no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Alcains, vai ter lugar dia 21 às 14 horas.

Exposição assinala aniversário da Associação de Dadores de Sangue

Castelo Branco - Museu Francisco Tavares Proença JúniorDia 25 de abril às 18 horas

No dia 25 de abril, pelas 18:00 horas, o Museu Fran-cisco Tavares Proença Júnior inaugura a exposição tempo-rária comemorativa dos 40 Anos de Abril, “Palavras da Liberdade: Ary dos Santos”.

Trata-se duma exposi-ção com poemas de José Car-los Ary dos Santos, um dos poetas portugueses associado

aos ideais de abril, onde são apresentados poemas, letras de canções, fotografias e re-produções de alguns docu-mentos escritos por Ary.

A acompanhar a expo-sição ouvem-se canções com letras de Ary dos Santos. Na cerimónia de inauguração, ouviremos João Teixeira de-clamar poemas de Ary.

“Palavras da Liberdade: Ary dos Santos” 40 anos do 25 de abril

Livros & Leituras

Este País é uma Anedota

Género: SátiraN.º de páginas: 176PVP: 11,10€

Há anos que a crise domina as notícias: falências, de-semprego, emigração jovem, pensionistas na miséria, en-quanto os casos de corrupção entre políticos e empresários se multiplicam… quase tanto como os novos impostos, que o Governo inventa.

Porque este país parece uma anedota pegada, não há mesmo nada melhor do que recorrer ao humor para passar os dias difíceis.

Nestas páginas estão reunidas as mais variadas anedo-tas sobre este querido jardim à beira-mar plantado. E, tal como os programas de governo, este livro aborda todas as questões que pesam na conjuntura da vida dos portugueses: a crise; os políticos, a saúde, a justiça, a educação e o empre-go. Mas também aborda assuntos sérios – há um capítulo inteiro dedicado em exclusivo ao futebol.

Razões para ler este livro:- Não paga TSU por ler este livro.- É mais animador do que ver o Telejornal.- Contém alguns dos comentários mais inteligentes que

alguma vez vai ler sobre a crise.- Este livro não é uma PPP.- Não paga sobretaxa por se rir ao ler este livro.- Este não é um livro que goza com a crise: também

goza com a História, com o Futebol, com os Empresários, os Políticos, os Trabalhadores e os Estudantes (com pensio-nistas também, mas menos).

- Não paga IVA por contar aos seus amigos as anedo-tas deste livro.

- Algumas destas anedotas explicam a crise melhor do que o Governo ou a Oposição.

- Pode ser reutilizado sem se danificar (pode ser relido dezenas de vezes sem perder a graça).

A compilação de anedotas foi feita por Catarina Araú-jo e António Gomes de Almeida, as ilustrações são der Ma-nel Cruz.

Mais de 300 anedotas sobre a crise, a

saúde, a justiça, os transportes, o emprego,

a educação e outras tragédias à portuguesa

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 23 às 21:30

Em “Liberdade”, Sérgio Godinho revê, através do seu repertório, os quarenta anos do Portugal democrá-tico. Desde a música empenha-da, bandeira de causas e consciência social, ao diário íntimo e plural, uma visão de nós próprios a partir do trabalho de um dos mais

importantes criadores de imaginário destas últimas quatro décadas.O canta-autor afirma que “Liberdade” é de todas as palavras e conceitos que usa na sua vida, e por arrasto nas canções, a que mais aca-rinha e que mais defenda, “aquela que dá ao norte a sua bússola” afirma.

Sérgio Godinho em “Liberdade”

Castelo Branco – Foyer do Cine-TeatroDia 16 às 21:30

A obra As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz, de Joseph Haydn foram estreadas em 1787 e conti-nuam a ser uma composi-ção singular na produção do compositor e da história da música.

Será aqui apresentada na versão de quarteto de cor-das, arranjada pelo próprio compositor, com recitação.

O Ensemble João Roiz de Castelo Branco, tem como objetivo artístico cen-tral a criação de uma dinâ-mica musical intensa com todos aqueles que o quise-rem acompanhar ao longo

dos concertos e iniciativas. Para a sua temporada

inaugural, o Ensemble pro-põe um programa pensado com a cidade e a região, e para a cidade e a região. O foco é apontado para a divul-gação das grandes obras de música de câmara do reper-tório universal, pedras basi-lares de alguns dos períodos mais profícuos da história da música, sem embargo de evi-tar cair no convencional, de procurar constantemente a abertura de novos caminhos, o vislumbre de novos hori-zontes, e a ligação intrínseca com a realidade envolvente.

João Roiz EnSEMBLE

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 22 às 10:30 e às 21:30

Um retrato da Revolu-ção dos Cravos, que mudou a história portuguesa na déca-da de 70. Maria de Medeiros faz um retrato pessoal e nos-tálgico dos episódios mais marcantes do 25 de Abril.

Na madrugada de 25 de Abril de 1974 o Rádio Clu-be Português emite a célebre e interdita canção de Zeca Afonso, “Grândola”.

Trata-se um código combinado com o clandes-tino Movimento das Forças Armadas que nessa madru-

gada levou um grupo de ca-pitães a executar um golpe de estado e acabar com o regime do Estado Novo.

O capitão Salgueiro Maia marcha com o seu regi-mento sobre Lisboa, decidido a tomar a capital sem derra-mamento de sangue.

Entretanto, Manuel, um outro veterano da guerra de África, toma com um pu-nhado de camaradas o Rádio Clube Português que se vai transformar no centro difusor do progresso.

Capitães de abril

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 17 às 21:30

Considerado por muitos como o melhor filme de Ing-mar Bergman, é indubitavel-mente uma peça cinemato-gráfica de primeira grandeza.

Realizado em 1966, com Bibi Anderson e Liv Ulmann

nos principais papéis, Perso-na reflete sobre as máscaras que vamos usando ao longo da nossa vida e o efeito que essa metamorfose tem sobre a perceção individual sobre o seu ser.

A Máscara

Passatempo - Sérgio GodinhoGanhe um dos três bilhetes simples que temos para ofe-recer. Envie o seu nome, BI/CC e telefone para o email

[email protected]

Page 21: Edição nº 1049

Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 21·Lazer

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Carneiro

Carta Dominante: 6 de Copas, que significa Nostalgia. Amor: Saudades da sua infância poderão ocu-par-lhe a mente. A vida é um canto eterno de beleza!Saúde: Cuidado com o aparelho digestivo.Dinheiro: Tenha cuidado com os conflitos entre colegas. Pode sair prejudicado. Números da Sorte: 1, 14, 25, 36, 47, 49Pensamento positivo: Concentro-me com con-fiança no presente.

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: Rei de Paus, que significa Força, Coragem e Justiça.Amor: Poderá ter uma discussão com os seus filhos. Lembre-se que eles têm vida própria. Saúde: Trate-se com amor! A sua saúde é o espelho das suas emoções.Dinheiro: Período de grande estabilidade.Números da Sorte: 11, 20, 28, 29, 30, 36Pensamento positivo: Tenho a coragem ne-cessária para fazer mudanças na minha vida.

21/1 a 19/2Carta Dominante: Valete de Espadas, que significa Vigilante e Atento.Amor: Andará um pouco desconfiado do seu par-ceiro. Fale e esclareça as suas dúvidas com ele. Ago-ra é tempo para partilhar.Saúde: Sentir-se-á cheio de energia.Dinheiro: Aproveite bem as oportunidades que lhe surjam.Números da Sorte: 8, 12, 17, 19, 30, 48Pensamento positivo: Estou atento às oportunida-des que a vida me traz.

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: 9 de Ouros, que significa Prudência.Amor: A sua relação poderá estar a avançar muito rapidamente. Aja com cautela mas não se preocupe com o seu futuro. Deus cuidará de si!Saúde: Cuide melhor dos seus dentes, pois mere-ce ter um lindo sorriso.Dinheiro: Não gaste mais do que aquilo que realmente pode. Faça bem as suas contas. Números da Sorte: 2, 15, 24, 26, 41, 42Pensamento positivo: Sou prudente nos meus passos, para chegar ao sucesso.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: Valete de Ouros, que sig-nifica Reflexão, Novidades.Amor: Saiba ouvir a sua cara-metade. Lem-bre-se que ele também precisa de si. Procure dizer coisas boas, a palavra tem muita força!Saúde: Espere um período regular.Dinheiro: Poderá investir em novos projetos, com prudência.Números da Sorte: 5, 11, 17, 19, 28, 36Pensamento positivo: Procuro refletir bem antes de agir.

Carta Dominante: O Imperador, que significa Concretização.Amor: Estará num período bastante propício ao romantismo. Que a juventude de espírito o faça ter o mais belo sorriso!Saúde: Se sofrer de alguma doença crónica, poderá ressentir-se um pouco neste período.Dinheiro: Poderá alcançar os seus objetivos profissionais. Números da Sorte: 9, 18, 22, 36, 39, 44Pensamento positivo: Sei que consigo concre-tizar os meus objetivos!

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 4 de Paus, que significa Ocasião Inesperada, Amizade.Amor: É possível que reencontre alguém que não via há muito tempo. Que o futuro lhe seja risonho!Saúde: Estará tudo na normalidade. Dinheiro: Poderá ter necessidade de utilizar as suas poupanças.Números da Sorte: 11, 22, 29, 32, 39, 49Pensamento positivo: A vida traz-me boas sur-presas e oportunidades.

Carta Dominante: 2 de Copas, que significa Amor.Amor: Aproveite bem os momentos mais íntimos para mostrar à sua cara-metade o tamanho do seu amor. A felicidade espera por si, aproveite-a!Saúde: Procure o seu médico de família para fazer exames de rotina.Dinheiro: Dedique-se com afinco e determinação ao seu emprego porque pode ter uma excelente sur-presa.Números da Sorte: 8, 17, 21, 25, 27, 47Pensamento positivo: O Amor habita o meu cora-ção.

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: a Força, que significa For-ça, Domínio.Amor: Dê mais atenção às necessidades da sua cara-metade. Não ponha de parte aqueles que ama, cuide deles com carinho.Saúde: Possível inflamação dentária.Dinheiro: É provável que surja a oportunida-de pela qual esperava, para dar andamento a um projeto que tinha parado.Números da Sorte: 5, 20, 30, 40, 44, 48Pensamento positivo: Tenho força para supe-rar todos os desafios.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 6 de Espadas, que significa Viagem Inesperada. Amor: Deixe de lado o passado e concentre-se mais no presente. Pratique agora o pensamento positivo e as ações construtivas!Saúde: Poderá sofrer de quebras de tensão, tenha cuidado!Dinheiro: A impulsividade irá causar alguns es-tragos na sua conta bancária.Números da Sorte: 14, 28, 32, 33, 41, 49Pensamento positivo: A vida é uma viagem cheia de surpresas boas!

Carta Dominante: Ás de Ouros, que significa Harmonia e Prosperidade. Amor: Será elogiado pela sua tolerância e compreensão. Dê sempre em primeiro lugar um bom exemplo de conduta!Saúde: O bem-estar físico vai acompanhá-lo durante toda a semana. Dinheiro: Poderá receber uma quantia consi-derável de dinheiro. Números da Sorte: 1, 21, 23, 29, 32, 33Pensamento positivo: Cultivo a harmonia na minha vida!

Carta Dominante: o Sol, que significa Glória, Honra.Amor: Aprecie uma reunião familiar e ponha de lado as preocupações profissionais. O ambiente familiar encontra-se na perfeição, aproveite a boa disposição que vos rodeia. Saúde: Possíveis problemas de obstipação.Dinheiro: Seja mais flexível; o facto de ser tão minucioso pode prejudicá-lo.Números da Sorte: 9, 14, 18, 22, 33, 44Pensamento positivo: Mereço a glória que existe na minha vida!

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Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

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CARTÓRIO NOTARIAL DE CASTELO BRANCO - Maria de Jesus Folgado Leal Prudente, Notária do Cartório Notarial de Castelo Branco sito na Rua Mou-

sinho Magro, n.º 8, 1º andar, certifico para efeitos de publicação que, por escritura de hoje, exarada a partir de folhas oitenta e uma do livro de notas número cento e oitenta e oito-G, Maria Teodora, NIF 131 079 743, viúva, natural da freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, onde reside, na Rua Vale da Pela, n.º 3, lugar de Adgiraldo, justificou a posse do direito de propriedade, invocando a usucapião, sobre os seguintes bens:

- Um - prédio rústico, composto por pastagem e uma oliveira, com a área de setecentos metros quadrados, sito em "Ramalheirinha" freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte e do nascente com Ma-ria Joaquina Lucas Reis, do sul com Manuel André e do poente com Francisco Miguel, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial respectiva, em nome de Maria Teodora, sob o artigo 4.770, com o valor patrimonial tributário e atribuído de dois euros e vinte e quatro cêntimos.

-Dois - prédio rústico, composto por pinhal e mato, com a área de dois mil e duzentos metros quadrados, sito em "Ramalheirinha" freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com Augusto Ramos dos Santos, do sul e do poente com Manuel André e do nascente com Francisco Miguel, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial respectiva, em nome de Maria Teodora, sob o artigo 4.772, com o valor patrimonial tributário e atribuído de trinta e sete euros e catorze cêntimos.

-Três - prédio rústico, composto por mato, cultivo e sete oliveiras, com a área de trezentos e noventa me-tros quadrados, sito em "Horta Vergada", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com ribeiro, do sul com Américo Nunes Ribeiro, do nascente com Manuel Francisco Lucas e do poente com Manuel Francisco Roque, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial respectiva, em nome de Maria Teodora, sob o artigo 4.802, com o valor patrimonial tributário e atribuído de quinze euros e oitenta e oito cêntimos.

-Quatro - prédio rústico, composto por mato, com a área de nove mil e novecentos metros quadrados, sito em "Cavada Velha", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte e do poente com Francisco Lucas, do sul com Manuel Francisco Lucas e outro e do nascente com José Pires Valente e outro, omisso na Con-servatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial respectiva, em nome de Maria Teodora, sob o artigo 4.835, com o valor patrimonial tributário e atribuído de doze euros e onze cêntimos.

- Cinco - prédio rústico, composto por pinhal e mato, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em "Pobreiro", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com Júlio Martins, do sul e do nascente com Manuel André e do poente com viso, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscri-to na matriz predial respectiva, em nome de Maria Teodora, sob o artigo 4.905, com o valor patrimonial tributário e atribuído de dezoito euros e oitenta e dois cêntimos.

- Seis - prédio rústico, composto por pinhal e mato, com a área de mil metros quadrados, sito em "Pobreiro", freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com caminho, do sul e do nascente com Manuel Francisco Lucas e do poente com António Domingues, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial respectiva, em nome de Maria Teodora sob o artigo 4.908, com o valor patrimonial tributário e atribuído de treze euros e trinta e três cêntimos.

-Sete - prédio rústico, composto por pinhal, com a área de três mil e novecentos metros quadrados, sito em "Fonte da Ramalhinha" freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com viso, do sul com Manuel Joaquim Antunes, do nascente com Manuel André e do poente com Manuel Francisco Lucas, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial respectiva, em nome de Maria Teo-dora, sob o artigo 5.030, com o valor patrimonial tributário e atribuído de setenta e um euros e oitenta e quatro cêntimos.

- Oito- metade do prédio rústico, composto por mato, com a área de cinco mil e quatrocentos metros qua-drados, sito em "Fernã Coelha" freguesia de Orvalho, concelho de Oleiros, a confrontar do norte com José Miguel e outro, do sul com António Jorge, do nascente com Manuel Joaquim Antunes e do poente com viso, omisso na Conservatória do Registo Predial de Oleiros, inscrito na matriz predial respectiva, em nome de Maria Teodora e Francisco Miguel, sob o artigo 5.228, com o valor patrimonial tributário e atribuído de três euros e trinta e um cêntimos, correspondente á dita fracção de metade.

-- Está conforme o original.-- Castelo Branco nove de Abril de dois mil e catorzeA Notária

Page 22: Edição nº 1049

· 22· Povo da Beira • 15 de abril de 2014 • Edição 1049Lazer

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Modo de preparação:Comece por misturar a farinha com o açúcar, acrescentando o leite aos pou-

cos e mexendo, por fim, junte as gemas previamente batidas, levando ao lume de

seguida cerca de 5 minutos, mexendo sempre, até engrossar um pouco. Desligue

o lume e adicione umas gotas de baunilha. Bata as natas, e quando começarem

a engrossar, acrescente as 30g.de açúcar. De seguida derreta o chocolate, divida

o creme de ovo em duas partes iguais e numa delas junte o chocolate derretido

envolvendo-o bem. Em taças individuais, coloque uma camada de creme, uma

de natas e outra de chocolate, e assim sucessivamente, até terminar os cremes.

Pode finalizar, decorando com uma fatia de carambola, uma groselha, ou peda-

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POR MÁRIO MARINHO - chef

Delicia escocesa

Carta de Condução motas, ligueiros e pesados

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6 7 8 4

Sudoku

124857936357296148896134275573428619481963527962715483749681352238549761615372894

Labirinto

Castelo Branco

ADIVINHAS1 - - Qual é coisa, qual é ela,que respira sem pulmõese tem pés mas não anda?

1 -A planta

2 - Qual é coisa, qual é ela,que põe o mundo a dançar,tem notas e não é dinheiro?

2 -A música

3 -O que será, que será,que é feito de vidroe mostra tudo o que vê?

3 -O espelho

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Page 23: Edição nº 1049

Edição 1049 • 15 de abril de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR CARLOS VALE *

Está nas nossas mãos… POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

O Fim (do Regresso)?

Mesmo com a “tanga” da reto-ma e das refor-

mas estruturais que dizem elevar a “economia e a ino-vação para um nível supe-rior”, Portugal vai ficar no grupo dos 16 piores países do mundo em termos de desemprego nos próximos cinco anos, pelo menos. Em 2013, arrancou em 12º lugar (16,2% da popu-lação activa sem trabalho) num grupo de 103 econo-mias e vai chegar a 2019 na mesma posição, ainda com 12,9% de desemprego. De 2014 a 2019, são cin-co longos anos. De facto, e de acordo com os dados actualizados do FMI, os altos níveis de desemprego vão persistir, bem como as condições para o país se livrar dos pesados cons-trangimentos da dívida pú-blica e privada. Segundo o relatório da primavera de Perspectivas Económicas Globais (Outlook) publica-do pelo FMI, a economia portuguesa deverá crescer 1,2 este ano, em termos reais, contra os 0,8% que constavam na décima ava-liação da troika. Já relativa-mente a 2015, a instituição vai manter 1,5%, mas daí para a frente o país nun-ca ultrapassará o ritmo de 1,8%. Não esquecer, que os índices de desemprego são mais altos dos que vêm sendo anunciados.

Outra análise compa-rativa mostra que Portu-gal também vai estagnar no “ranking” da riqueza média por habitante. Este indicador, já corrigido pe-las paridades do poder de compra, mostra que no grupo das 185 economias analisadas pelo FMI, Por-tugal era 46ª em 2013, su-bindo um lugar este ano, mas depois vai perder po-sições. Assim, até 2019, no

indicador da riqueza por habitante, o país será ultra-passado por Timor Leste e Gabão (2 economias ricas em petróleo), e também, pela Estónia e Lituânia, diz o FMI.

Em termos nominais a expansão da economia ficará sempre abaixo de 4%, nível referido pelo Pre-sidente da República como o mais compatível com a redução do défice, em res-peito pelas novas regras do pacto europeu. Isso explica a razão pela qual Portugal, segundo diz o FMI, irá vio-lar o pacto (redução anual de 0,5% no défice estru-tural) a partir de 2016. O défice nominal (a medida clássica) vai continuar a descer, mas em 2019 a di-vida pública vai continuar elevada (113,8% do PIB), muito acima dos 60% que são a meta de longo prazo do tratado. Conclusão: De-pois de tanto foguetório, constata-se que vai haver violação do Pacto Orça-mental. Além do mais, como as análises e os dados referidos são da autoria do próprio FMI, será lógico pensar que a situação real da nossa economia é, certa-mente, muito mais gravosa do que aquilo que vão bu-fando cá para fora.

A provar que assim é, está o anúncio de novas e graves medidas contra os trabalhadores e os pensio-nistas. A semana passada foi desferido um traiçoei-ro e rude golpe sobre os pensionistas do regime contributivo. Como se não bastassem já, os sucessivos roubos de rendimentos que já tinha minguado pensões a partir de 1350 euros – anunciados como transitó-rios e que agora pretende transformar em definitivos – o Governo decidiu ir ain-da mais adiante e surripiar

os rendimentos das pen-sões a partir dos 1000 euros brutos mensais e agravar os cortes que já existiam sobre as pensões superiores a esse valor, com enormes consequências para a vida e protecção das famílias, afectando, ainda mais, a solidariedade e a coesão social. Até porque, outros indicadores muito preocu-pantes foram conhecidos: Um relativo ao crescimen-to da taxa da população em idade activa, que está “de-sencorajada” em relação à procura de emprego e, por consequência, deixou de se registar nos centros de emprego. Também, que o subemprego já atinge 263 mil trabalhadores, mais 43 mil em relação a 2011.

Analisando a situação e, notem bem, com base em dados e relatórios dos grandes artífices da grave crise económica, financei-ra e social que nos assola (pouco fiáveis), mais óbvia se torna a responsabilidade e participação cúmplice que tiveram os governos PSD/CDS/PS com po-líticas verdadeiramente desastrosas de 38 anos, de 27 anos de integração ca-pitalista europeia e de 15 anos de moeda única, que no quadro de crise sisté-mica do capitalismo e de contra ofensiva imperialis-ta, conduziram Portugal a esta situação dramática de empobrecimento brutal e de declínio nacional. Pelo que, a dar-se qualquer de-senvolvimento no sentido de qualquer acordo PS/PSD/CDS, autores da cri-se que se vive, será um gol-pe profundo nas aspirações da maioria do povo. Peran-te a situação dramática de milhões de portugueses, é urgente, a ruptura com as políticas responsáveis pelo estado a que isto chegou.

A assistência finan-ceira a Portugal está próxima do

seu términus, mesmo sen-do noticiado que, de acor-do com um documento da Comissão Europeia, deve-rá ser prolongada por mais seis semanas, até 29 de ju-nho, data em que Portugal receberá a última tranche do empréstimo. Embora o Governo tenha já anun-ciado que o programa de resgate de Portugal ter-mina a 17 de maio, exa-tamente três anos depois da assinatura do memo-rando de entendimento pelo Governo socialista de Sócrates, tal data prender--se-á com meras questões técnicas relativamente ao seu encerramento. O certo é que, para “azia” de toda a oposição, o Governo conseguiu cumprir todo o programa e SEMPRE com avaliações positivas! No exacto oposto do que dizia em uníssono toda a oposição, que apenas exi-gia gastos como se vivês-semos num pré-troika rosa e endividadamente desa-fogado!

Mas de acordo com (mais) um documento da Comissão Europeia, di-vulgado recentemente em vários meios de comunica-ção social, o Governo terá de realizar "uma reforma global do regime de pen-sões", que deverá incluir "medidas a curto prazo", reforçando-se "o vínculo entre direitos de pensão e critérios demográficos e económicos". Ora tal notí-cia, fez logo alguns recor-darem a recente polémica, com a informação trans-mitida por fonte do Mi-nistério das Finanças, de que o executivo ponderava criar um mecanismo per-manente para substituir a Contribuição Extraor-

dinária de Solidariedade (CES) nas pensões. De pronto, o primeiro-minis-tro afirmou que "não há novidades" em tais notí-cias, enquanto Paulo Por-tas, acrescentou que "não há contradições". Contu-do houve logo quem, na sua magníficiente falta de ideias e planos reais para o país, logo tentasse tirar proveito político do as-sunto, nomeadamente o (suposto) líder do Partido Socialista, António José Seguro. Este, veio logo a público dizer que o Go-verno anda a “enganar os portugueses, para ne-gociar com a 'troika' mais sacrifícios” e que no Go-verno "não jogam limpo" e, a “melhor” de todas, disse a espantosa frase de que "Podemos concordar ou discordar da governa-ção, o que não é aceitável é que haja um Governo e um primeiro-ministro que governe mentindo aos portugueses"! Ora…estará Seguro a pensar que ainda se encontra no Governo o atual comenta-dor político da RTP, José Sócrates? Quiçá… Mas e dele próprio, o que se pode esperar? Que concre-tize “pérolas” como “Vou acabar com os sem abri-go em Portugal”, ou “Se eu for primeiro-ministro volto a abrir todos os tri-bunais que fecharem”, ou quaisquer outras promes-sas ocas derivadas a meras declarações de circunstân-cia? O certo é que, nem para o pós-“troika” foi ca-paz de chegar a um qual-quer entendimento com o Governo quando o que está em causa é o futuro de Portugal! Nem sequer de dar uma qualquer visão de um hipotético plano que tivesse para o futuro do país! A sua coerência

política ficou inclusive re-centemente marcada com o discordar e contestar de medidas que ele pró-prio repetidamente pediu, como o relançar o investi-mento público (o Gover-no anunciou-o…e Seguro contestou) ou o aumento do salário mínimo (o Go-verno anunciou…e Seguro contestou!), limitando-se a anunciar gastos a rodos como se o dinheiro fos-se miraculosamente cair do céu, sabendo ele que nunca poderá concretizar rigorosamente nada do que diz! Logo, quem anda a mentir aos portugueses? Quem se preocupa com o país ou quem só pensa na sua situação pessoal? Pois… Mas já que se fala nas “contas” de Seguro, foi também recentemente noticiado que as finanças do próprio PS em sí, têm um buraco de 3,6 milhões de euros! Tal deve-se, em parte, à não razão na re-clamação que o PS apre-sentou sobre o valor de subvenção pública nas autárquicas, pois segundo um despacho de Assunção Esteves, a exigência do PS contraria a letra da lei e o entendimento consensual de todos os outros parti-dos e até a leitura, comu-nicada antes das eleições, da Entidade das Contas e Financiamentos Parti-dários. Assim, digamos que as contas do PS, vi-vem dias de vacas magras desde que Seguro dirige o partido, ao não terem con-seguido ir buscar mais uns dinheiros públicos! Ne-cessidade de austeridade “rosa”..? Quiçá. E se no próprio partido faz “bu-racos financeiros”…como seria nas contas públicas do país? Manter-se-ia o “fim” ou seria o regresso da “troika”? Pois…

Correio do LeitorSussurros perdidos

Um conto de inver-no, uma história inacabada

um segredo partilhado, uma alma destinada.Nós dançamos num tom diferenteao sabor das baladas de de-zembro.Um estranho sentimento,

renascido nesse momento,uma curta metragem, de uma história sem tempo.Vem a brisa da noiteentrelaçando os nossos ca-belos,percorrendo os nossos de-dospermanecendo-os presos.Risos encobertos

pelo calor da nossa paixão,soltam-se sussurros no meio da escuridão.A chuva caía, rodeando nossos péstua mão segurava a minha como nunca ninguém fez.Conjugada nos teus braços, entre beijos roubadosnossos olhares se cruzaram

admirando o vasto céu,ambos tentando perceberse o que tinhamos iria so-breviver.Num instante tudo desapa-receu

as memórias ficaram per-didascomo gotas deixadas à de-riva.Fecha os olhos,ouves o sussurro do meu

coração?Ele ainda se ouve perdido na noite, procurando a tua mão.

Joana Ribeiro

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