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Descubra mais na página 13 Edição 1051 Ano XX 29 de abril de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Página 17 Aprovado Plano Operacional Municipal Sertã Página 15 Festival consolida fama do cabrito estonado Oleiros Página 19 Benfica C. Branco volta a ser líder Futebol Página 7 Castelo Branco já tem praça 25 de Abril Morão, autarca de Ouro! Autarquia paga a 17 dias a fornecedores Idanha-a-Nova Página 9 PUB Clínica Geral e Medicila Dentária Av. General Humberto Delgado, 59 - 1º - Castelo Branco Tel.:272 342 082 | 272 327 380 Acordos: ADSE, ADMG, C.G.D., EDP, PT-ACS, Advancecare, Médis, Multicare, Cheque Dentista Carlos Crisóstomo Pedro Crisóstomo Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral Médico Dentista Páginas 12 e 13 Produtores alimentares ganham cozinha equipada no Parque Industrial Página 19 Proença-a-Nova EntrelaçArte pinta com croché espaços da cidade "Da Arte do Desporto à Natureza - Feira de Desporto e Turismo na Natureza, dias 3 e 4 maio Alameda da Carvalha, Sertã." Castelo Branco Página 2 Castelo Branco Páginas 4 e 5

Edição nº 1051

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 1·

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Edição 1051 • Ano XX • 29 de abril de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Página 17

Aprovado Plano Operacional Municipal

Sertã

Página 15

Festival consolida fama do cabrito estonado

Oleiros

Página 19

Benfica C. Branco volta a ser líder

Futebol

Página 7

Castelo Branco já tem praça 25 de Abril

Morão, autarca de Ouro!

Autarquia paga a 17 dias

a fornecedores

Idanha-a-Nova Página 9

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Clínica Geral e Medicila Dentária

Av. General Humberto Delgado, 59 - 1º - Castelo BrancoTel.:272 342 082 | 272 327 380

Acordos:ADSE, ADMG, C.G.D., EDP, PT-ACS, Advancecare, Médis,

Multicare, Cheque Dentista

Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

Páginas 12 e 13

Produtores alimentares ganham cozinha equipada no Parque Industrial

Página 19

Proença-a-Nova

EntrelaçArte pinta com croché espaços da cidade

"Da Arte do Desporto à Natureza - Feira de Desporto e Turismo na Natureza, dias 3 e 4 maio Alameda da Carvalha, Sertã."

Castelo Branco

Página 2

Castelo BrancoPáginas 4 e 5

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· 2· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 3·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051Destaque Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Ponta Final

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PCP pede abolição das portagens

A introdução de porta-gens nas autoestradas SCUT confirma-se a cada dia que passa como uma medida desastrosa para a vida das populações e para as regiões servidas por esses eixos es-truturantes, diz o documento entregue pelo PCP na As-sembleia da Republica onde pede a abolição das porta-gens nas antigas SCUT’s.

Para o PCP a introdu-ção de portagens nessas vias, justificada com o “princípio do utilizador-pagador” e a necessidade de aumentar as receitas obtidas com a exploração das infraestru-turas rodoviárias nacionais, “visava apenas reduzir as despesas do Estado com as concessões rodoviárias sem, contudo, tocar nas fabulo-sas rendas auferidas pelos grupos económicos que ex-ploram, sem qualquer risco, essas mesmas concessões”.

O partido lembra as con-sequências “muito graves” para as regiões atingidas, so-brecarregando de uma forma “profundamente injusta” as populações e as empresas.

O PCP lembra que a generalidade destas antigas SCUT não tem alternativas credíveis. Algumas das es-tradas nacionais para onde o tráfego dessas vias foi “des-viado” estavam entre as es-tradas com maior sinistrali-dade do País.

No caso a A23, o par-

tido lembra que em diver-sos troços, a autoestrada foi construída sobre os ante-riores itinerários tornando inevitável a sua utilização, “em outros troços, a não uti-lização da A23 obriga à cir-culação pelo interior das lo-calidades. Em outros troços ainda, evitar a A23 obriga a circular em estradas quase intransitáveis”. Exemplifi-cando com o trajeto entre Torres Novas e a Guarda, para fazer essa viagem sem passar pela A23, utilizam--se a N-118, o IP2 e a N-18, percorrendo 231 quilómetros e demora seguramente mais de quatro horas. Pela A23, a distância é de 207 quilóme-tros e tem uma duração mé-dia de 2:10h. Não há, como é evidente, nenhuma alterna-tiva viável à A23, “a intro-dução de portagens na A23 representa um retrocesso de décadas nas acessibilidades dos distritos de Santarém, Portalegre, Castelo Branco

e Guarda” afirma o docu-mento.

Na resolução apresenta-da, o PCP apela à abolição das portagens que foram impostas nas antigas au-toestradas SCUT, à criação de um processo de extinção das atuais Parcerias Públi-co Privadas, recorrendo aos mecanismos legais e contra-tuais que, conforme a situa-ção aplicável, garantam da melhor forma a salvaguarda do interesse público, a título de exemplo o resgate, a resci-são, o sequestro ou a caduci-dade. E ainda, à reavaliação das decisões sobre o cance-lamento de intervenções na rede viária a requalificar ou construir, garantindo a cri-teriosa e rigorosa gestão dos recursos, estudando as me-lhores alternativas de projeto e recorrendo à gestão pública para a conclusão adequada designadamente em eixos como o IP-8, o IP-2 ou a EN-125. ■

Castelo Branco colorido com peças em crochet e tricot

POR PATRICIA CALADO

Azul, verde, amarelo, cor-de-rosa e vermelho são algumas das cores que dão alegria ao cantinho do nú-cleo EntrelarçArte no Cen-tro Artístico Albicastrense. Mas afinal o que é isto do projeto EntrelaçArte?

Com o intuito de trans-formar algumas zonas de Castelo Branco com pe-ças em crochet e tricot, o EntrelaçArte apresenta-se como um projeto de Inter-venção Artística, Social e Urbana.

“Vamos fazer Yarn Bombing, que é decorar objetos da cidade, como postes, pinocos, bancos e árvores com lãs, tricot, crochet ou outras peças feitas. Quisemos juntar um grupo de pessoas na qual esta atividade podia ser um passatempo e pelos benefícios que tem a nível psicológico para se sen-tirem úteis e realizados.

E também fazer parte de um projeto para a cidade e com a cidade”, explicou Alice Fernandes, uma das mentoras do projeto, ao POVO DA BEIRA.

Formado por quatro jovens com diferentes for-mações, o núcleo Entrela-çArte juntou-se a várias en-tidades como a USALBI, a Santa Casa da Misericórdia e a CIJE, convidando-as a interagir com a cidade na mais colorida das formas. Às diferentes entidades fo-ram atribuídas diferentes zonas da cidade.

“A USALBI vai deco-rar as Docas com o tema «A Rota da Atlântida», portanto há toda uma pa-lete de cores associada. Tem este tema porque as Docas têm aqueles painéis alusivos ao mar. Em rela-ção às outras duas rotas, Parque da Cidade e Zona Histórica, têm o tema do Arco-Íris, daí haver esta variedade de cores. Os

utentes da Santa Casa da Misericórdia vão colorir o Parque da Cidade e as me-ninas da CIJE estão res-ponsáveis pela zona his-tórica”, esclareceu Teresa Gomes.

Todas as quintas-feiras entre as 21h e as 23h30, no último andar do Centro Artístico Albicastrense, o núcleo EntrelaçArte está aberto à comunidade. Os requisitos principais pas-sam pela boa-disposição e vontade de decorar a cida-de albicastrense. E mesmo os que não saibam tricot ou crochet, as jovens do Entre-laçArte disponibilizam-se para ensinar.

“Há pessoas que não sabem fazer e aprenderam logo. A cidade é de toda a gente, portanto quise-mos chamar a comunidade para estas reuniões. Re-cebemos pessoas de todas as idades, aliás, na última sessão recebemos uma avó e um neto”, disse Tere-

sa Gomes. “Tem havido pessoas de fora que estão interessadas em decorar as suas zonas, entram em contacto connosco e va-mos lá dar algumas orien-tações. Também tem havi-do gente que nos dá peças antigas para utilizarmos”, acrescentou Joana Carva-lho.

Com o apoio da Câ-mara Municipal de Caste-lo Branco, que fornece os materiais, e do Centro Ar-tístico Albicastrense, o En-trelaçArte vai sair às ruas já em junho e prolonga-se até setembro. Na semana 14 a 22 de junho, as peque-nas peças em crochet e tri-cot vão-se entrelaçar umas com as outras e aplicadas nos diferentes espaços de Castelo Branco.

Para mais informações acerca do projeto Entre-laçArte, aceda à página do Facebook EntrelaçAr-te ou contacte por e-mail: [email protected]. ■

E lá se comemora-ram os 40 anos do 25 de abril, com

uma cerimónia formal na Assembleia e outra, po-pular, no Largo do Car-mo. Ambas tiveram o seu simbolismo e o seu pro-pósito. Dias depois come-morar-se-á o 1º de maio, onde ainda se falará das conquistas de abril e de-pois lá voltamos às nossas malfadadas rotinas.

Tal como se previa, nada de novo foi dito. Nem sobre o esforço pe-dido a quem trabalha (ou trabalhou), ou a conti-nuada austeridade, ou o desemprego, ou a neces-sidade de uma nova re-volução. Foi sintomática a opinião do mérito do 25 de abril e da desilusão que constitui hoje a sua vivência. Quarenta anos depois, todos temos cons-ciência das oportunida-des perdidas com as car-radas de dinheiro que esta Europa, hoje tão critica-da, nos enviou. Por isso mesmo ninguém falou da agricultura, nem do mar. Os nossos negócios mais sustentáveis são esque-cidos internamente, mas vão permitindo aos espa-nhóis ganharem dinheiro

com o regadio do Alque-va, e não só em Espanha. Nem o aproveitamento turístico das nossas cen-tenas de quilómetros de costa, nem a rentabiliza-ção da pesca, nem a fro-ta marítima, que em má hora foi desmantelada, parecem ser motivo de discussão.

O que hoje se discute é a saída da troika. Pós várias avaliações, talvez ainda não seja hora de fazer a análise do deve e haver desta intervenção. No entanto não nos res-tam dúvidas que a demis-são do anterior Governo, a reação dos mercados financeiros à situação então vivida e a incapaci-dade da União Europeia em apresentar alternati-vas para ajudar os países em crise, levaram-nos a abrir as portas a um Ma-nifesto de Entendimento. Não havia alternativa. Podia era ter havido me-lhor planeamento na sa-tisfação das obrigações, pois foi logo manifesta

a ignorância do impac-to recessivo das medidas de austeridade tomadas, principalmente com o re-curso excessivo aos cortes transversais, onde a fun-ção pública foi o parente pobre e dando a ideia que teria sido a máxima res-ponsável por tudo o que tinha acontecido.

O que nos resta desta intervenção? Uma econo-mia menos dependente do Estado, com maior capacidade exportadora? Não nos parece. Dimi-nuíram-se as despesas, se calhar não tanto como muitos desejavam, cor-tando na função pública, na saúde e quejandos. Não se criou emprego que contrabalançasse os despedimentos. Não se geraram sinergias que efetivamente lançassem o tecido económico e in-dustrial para um patamar de excelência. Portanto lá estamos condenados a continuarmos a contar tostões, ainda por muito mais tempo.

Scuts

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rasgados elogios ao ex-au-tarca, apontando-o como exemplo único a nível na-cional.

“Dei muitas vezes o exemplo de Joaquim Morão em reuniões que participei de norte a sul do país” confessou Jorge Coelho “Quando, em al-gumas situações, as coisas não estavam a correr bem, e havia um sentimento de menos força, para que as coisas fossem feitas como deviam, eu dava em todas situações o mesmo exem-plo. - Vocês estão a precisar

de levar uma dose de Joa-quim Morão, para vos por ao nível daquilo que têm a fazer.” acrescentou Jorge Coelho.

Para Jorge Coelho, Joa-quim Morão tem “um con-ceito daquilo que é o papel de um autarca ao mais alto nível” característica que identifica o autarca, o cida-dão e o politico.

“Joaquim Morão é um grande politico, com quem eu aprendi muito na minha vida. O que eu aprendi, com essa forma de estar e de entrega” confessou Jor-

ge Coelho. Recordando depoimen-

tos de várias figuras nacio-nais, como Jorge Sampaio, e Ramalho Eanes, Jorge Coelho considera Joaquim Morão um autarca “com as ideias completamente arrumadas na cabeça, de saber o que tem que fazer, como e onde fazer”.

Um realizador, “como Morão” tem que ter uma “enorme” visão estratégica do que se pretende, conside-ra o ex-ministro socialista.

“Há uma marca que caracteriza a obra que Joa-quim Morão realizou , em Idanha e Castelo Branco, foi o grande investimento que fez em tudo o que tem a ver com a educação” uma marca, uma aposta que de-mostra, para Jorge Coelho, a visão estratégica do home-nageado.

Um autarca sempre ao lado do povo

“Bem hajam por terem vindo” agradeceu Joaquim

Morão a todos os que se as-sociaram à homenagem da Autarquia Albicastrense. O ex-autarca, que recebeu de Luís Correia a medalha de Ouro da cidade, lembrou o apoio que sempre recebeu do povo ao longo dos anos.

“Fui candidato a ve-reador da Câmara de Ida-nha-a-Nova nas primeiras eleições autárquicas, 12 de dezembro de 1976 eu esta-va lá, fui candidato, iniciei--me na vida pública com o espírito do 25 de abril” re-cordou Joaquim Morão.

A medalha que lhe foi entregue considera-a um re-conhecimento pelo serviço que prestou ao serviço da cidade.

“Uma das marcas que considero mais importante como autarca, foi a anteci-pação dos problemas para lhe dar respostas inovado-ras” e lembrou os primeiros tempos em Idanha-a-Nova, 1982, um país com taxas de juro e inflação de 30% mas a situação do país não impediu Joaquim Morão de resolver aquele que con-siderava o maior proble-ma do concelho, “a falta de água ao domicilio em quantidade e qualidade, e o saneamento básico” empreendimento que con-sidera determinante para a qualidade de vida e desen-volvimento do concelho de Idanha.

Joaquim Morão recor-dou todos os apoios que recebeu em 1997, quando se candidatou a Castelo Bran-co, “sabia que era deseja-do pelo povo de Castelo Branco, e por isso decidi ir à luta para fazer o trabalho que sabia era capaz de de-senvolver para transformar a cidade e o concelho” e re-cordou todos os apoios que recebeu, com destaque para o apoio que recebeu de José Sócrates, “o grande impul-sionador e dinamizador da minha candidatura a Cas-telo Branco”.

Os anos passados em Castelo Branco, foram anos

de muito trabalho, o ex--autarca colocou em prá-tica aquilo “que há muito tinha em mente sobre os investimentos que Castelo Branco precisava. Progres-sivamente, até ao último dia colocámos no terreno todos os compromissos assumidos com os Albicas-trenses”.

E lembrou algumas das obras que marcaram os seus mandados, como a aquisi-ção do quartel de cavalaria, a recuperação do Cine--Teatro Avenida, melhora-mento do Centro da cidade, ampliação da zona indus-trial, recuperação de vários imóveis na zona histórica, criação da zona de lazer, beneficiações no parque es-colar, Centro Tecnológico

Agroalimentar, InovClus-ter, Melaria e o Centro de Empresas inovadoras, a beneficiação da rede viária, não só na cidade, mas tam-bém freguesias.

“Tive momentos de grande satisfação, como ir ganhando os sucessivos de-safios. Os Censos 2011 foi um ponto alto da avaliação da nossa estratégia, com o concelho a aumentar de po-pulação, e os nossos com-petidores a diminuírem” e terminou com a referência a três empreendimentos “de grande alcance” o aeródro-mo, e a respetiva base logís-tica, o Terminal Rodoviário e o Centro de Cultura Con-temporânea, “obra polémi-ca que foi ganhando espaço e é hoje uma referência”. ■

POR CRISTINA VALENTE

“Joaquim Morão foi o melhor presidente de Câ-mara de Portugal nos últi-mos 40 anos” foi a frase, de Jorge Coelho, que marcou a homenagem feita pela Autarquia Albicastrense ao Comendador Joaquim Morão, ex-presidente da Câmara de Castelo Branco.

Na passada terça-feira o Cine-Teatro encheu-se para Castelo Branco ho-menagear o homem que nos últimos 16 anos esteve à frente dos destinos da ci-dade.

Joaquim Morão foi distinguido com a medalha de ouro da cidade, um re-conhecimento pelos, “rele-vantes serviços prestados à cidade e ao concelho en-quanto autarca”.

O atual executivo al-bicastrense, decidiu por unanimidade no dia 1 de outubro de 2013, na sua primeira reunião, a atribui-ção da medalha de ouro a Joaquim Morão, esta foi, de resto, a primeira delibe-ração do executivo liderado por Luís Correia.

“Simbolicamente quis que esta fosse uma das minhas primeiras deci-sões, enquanto presidente da Câmara Municipal de

Castelo Branco” afirmou o autarca albicastrense, Luís Correia.

Carismático, espontâ-neo com o povo, determi-nado e exigente na defesa de Castelo Branco, foi as-sim que Luís Correia des-creveu o homenageado, “foi apurando o estilo e as capacidades que o le-varam a ser reconhecido e considerado símbolo do poder local” acrescentou o autarca.

Para o autarca, que trabalhou 16 anos ao lado de Joaquim Morão, seguir o seu exemplo é, “sinal de inteligência, estranho, mesmo reverso seria não o fazer”.

Luís Correia, recordou

os anos que passou ao lado de Joaquim Morão, como anos de aprendizagem, “o Comendador Joaquim Morão soube definir uma estratégia de desenvolvi-mento para Castelo Bran-co, e concretizá-la. Sou-be sempre aproveitar as oportunidades, mas soube

também criar as oportuni-dades quando elas aparen-temente não existiam”. Castelo Branco é hoje o resultado do trabalho e obra de Joaquim Morão, obra que Luís Correia quer continuar, “temos o firme propósito de seguir o seu exemplo, estamos deter-minados a dar continui-dade a este trabalho que se inscreve num ciclo de progresso que saberemos adequar à realidade dos tempos atuais”.

“Morão é um grande politico, com quem aprendi muito” – Jorge Coelho

“Gigantesco orgulho” foi assim que Jorge Coelho classificou a satisfação que teve em participar na ho-menagem a Joaquim Mo-rão. O ex-ministro deixou

Castelo Branco Castelo Branco

Morão um exemplo a seguir

Luís Correia – Presidente da Câmara de Castelo Branco

Evidentemente que é um exemplo a seguir. Um homem com a dimensão de Joaquim Morão é um exemplo pela sua forma de estar na vida pública, pela força e dedicação com que sempre defendeu a causa pública e é um homem que soube sempre amar os munícipes e este-ve sempre ao seu lado.

Luís Pereira - Presidente da Câmara de Vila Velha de Rodão

É de facto um exem-plo, uma referência. Nos tempos que correm é ex-tremamente importante para todos os autarcas, não só da região, mas do país. Foi um homem que nunca se vergou e soube sempre seguir o seu cami-nho. Para mim, é um ami-go com qual conto e cer-tamente todos os autarcas da região podem contar. Ele ainda tem muito a dar a este país e a esta região.

Fernando Jorge - Presidente da Câmara de Oleiros

Joaquim Morão é um exemplo a seguir como autarca, como Homem, como amigo, como Ho-mem de princípios, como Homem de ética e de hon-ra. É de facto, uma perso-nalidade que a cidade de Castelo Branco muito o deve.

Paulo Fernandes – Presidente da Câmara do Fundão

Mais que um exem-plo, Joaquim Morão é uma fonte contínua de inspiração e força. O seu carácter, a sua forma de estar isenta, determinada é sem dúvida um exemplo a seguir, é provavelmente a bitola porque todos os autarcas se pode reger. Te-mos aqui um dos maiores vultos dos últimos anos

em termos de figuras pú-blicas da região.

António Beites – Presidente da Câmara de Penamacor

Efetivamente é uma referência a nível local, regional e mesmo a nível nacional. Autarcas como Joaquim Morão, tomara Portugal ter muitos por-que é um exemplo na de-dicação de quase 40 anos à vida pública, autárqui-ca, com obra e trabalho feitos. É um exemplo claramente a seguir por todos.

Armindo Jacinto - Presidente da Câmara de Idanha-a-Nova

É um exemplo a se-guir enquanto presidente de Câmara. Pessoalmen-te já o conheço há mui-tos anos e foi sempre um exemplo e uma referên-cia. Para quem se dedica a uma missão publica, obviamente que Joaquim Morão será sempre a nos-sa grande referência.

Vítor Pereira - Presidente da Câmara da Covilhã

Joaquim Morão é um farol, uma referência, um exemplo para todos nós do que se deve e não deve fazer na vida pública. É um exemplo de probida-de, determinação e cora-gem, de alguém que soube sempre enfrentar as difi-culdades sem nunca ter virado a cara à luta. Obra dele está à vista ainda por cima com superavit.

João Paulo Catarino – Presidente da Câmara de Proença-a-Nova

É um homem da re-gião, não só do concelho de Castelo Branco, e um exemplo a seguir pelo ca-racter, dedicação e deter-minação com que defen-deu as causas, não só de Castelo Branco, mas da região. ■

Não tenho qual-quer dúvida que seja um exemplo a seguir. Em termos de vida cívica, foi um exemplo para todos nós. Colocou sempre o interesse público acima de todos os interesses, daí o reconhecimento que tem tido por todas as entidades locais, re-gionais e nacionais. ■

Carlos Maia Presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Oxalá que todos os que vêm a seguir sigam as pegadas do Joaquim Morão. Ficamos todos a ganhar, porque a obra que fazia, não era a olhar para ele, era a olhar para o bem dos albicastrenses e da nossa cidade. ■

Padre José Sanches

É um exemplo a se-guir pela capacidade que tem de liderança, muitas vezes algo presidencia-lista para aquilo que nós entendemos que deve ser o trabalho coletivo. No entanto, é um exemplo de liderança daquilo que deve ser o servir a causa pública. ■

Ana Maria Leitão Deputada Municipal da CDU

Como autarca, pen-so que é um exemplo a seguir. É uma figura que se tornou supra partidá-ria por aquilo que fez por Castelo Branco. Nem to-das as suas decisões eram unânimes, eu próprio não me revejo em todas que tomou. Mas isso é uma característica de quem faz. Naturalmente que terá cometido alguns erros, mas isso só quem não faz é que não erra. ■

Paulo Moradias Vereador do PSD

É um daqueles autar-cas que o poder local de Portugal pode apresentar como um dos seus me-lhores exemplos desde o 25 de abril. Se apontar-mos o Joaquim Morão como exemplo, estamos a apontar o melhor que pode haver. É um grande exemplo daquilo que foi o grande benefício que a democracia trouxe ao po-der trazer para a política pessoas como o Joaquim Morão. A democracia

deu-lhe a grande oportu-nidade de entrar na po-lítica e foi um benefício para todos. ■

Valter LemosPresidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco

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Joaquim Morão autarca de Ouro16 anos dos quase 40 que dedica à causa pública foram dedicados por

Joaquim Morão ao concelho de Castelo Branco. O ex-autarca foi protagonista das maiores mudanças efetuadas na cidade nas últimas

décadas. Para a história ficam obras como o Centro Coordenador de Transportes ou o Centro de Cultura Contemporânea.

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POR CRISTINA VALENTE

As comemorações dos 40 anos do 25 de abril fi-cam marcadas em Castelo Branco, pela inauguração da Praça 25 de abril, na antiga parada do ex-quartel de cavalaria.

Num vasto programa comemorativo, a inaugura-ção da praça com o nome da revolução de 1974, per-petua os 40 anos da revolu-ção.

Para Luís Correia, mais que colmatar uma lacuna, a inauguração da praça é “comemorar abril, dando o nome da revolu-ção a uma praça central, digna da importância da data”.

A praça, que em tem-pos foi a parada do ex--quartel de Cavalaria, é também simbólica, uma vez que não é possível se-parar o 25 de abril dos mi-litares, “tem também esse simbolismo” confessa Luís Correia.

A inauguração da pra-ça, foi acompanhada por muitos populares e por to-dos os que participaram na habitual sessão da Assem-bleia Municipal.

Na sessão, que foi acompanhada também por muitos populares, usaram da palavra os representan-tes dos vários partidos com assento na Assembleia Mu-nicipal, o seu presidente, Valter Lemos e o autarca Luís Correia.

Assembleia comemo-rativa

Valter Lemos, Presi-dente da Assembleia Mu-nicipal (AM), recordou na sua intervenção algumas das mudanças da socieda-de pós 25 de Abril “há 40 anos não existiam Assem-bleias Municipais, os pre-sidentes de câmara eram nomeados” recordou.

40 anos depois da re-volução dos cravos, diz Val-ter Lemos, os Portugueses não estão satisfeitos com a qualidade da democracia, “cada vez menos os atores e os partidos políticos são capazes de corresponder às expectativas dos cida-dãos”.

Para o presidente da AM a recente crise que te-mos vivido acentuou o de-

sencanto dos portugueses, é por isso que Valter Lemos considera importante fazer apelo ao 25 de abril e às ex-pectativas que ele abriu. “A democracia não determina a nossa felicidade, só cria condições para que nós a possamos construir”.

Bloco presta homena-gem a albicastrenses que lutaram contra ditadura

Para Luís Barroso, do Bloco de Esquerda (BE) a alternância no poder du-rante estes 40 anos pós 25 de abril tem contribuído para descaracterizar e des-valorizar o espírito e os valores de abril, “trans-formando-o num mero acontecimento histórico, despejado de simbolismo, que nos tem conduzido a uma democracia pobre, desigual e injusta”.

O deputado bloquista lembrou e prestou home-nagem aos cidadãos al-bicastrenses, ainda vivos que antes de abril de 74 e na clandestinidade lutaram contra a ditadura, fascis-mo, foram perseguidos, presos e torturados pela PIDE, “Mário Barreto e Joaquim Barata”. Uma homenagem extensiva a outros como Manuel João Vieira, Albano Pina, Ar-mindo Ramos e Mário Branco.

António Silva Santos, deputado do CDS-PP, diz que recordar a dádiva cívi-ca que esse momento (25 de abril de 1974) represen-tou, “é um dever”.

Para o deputado cen-trista o que é essencial as-sinalar, “é que a vida em democracia e liberdade é um ativo ao qual não pre-tendemos renunciar”.

António Silva Santos afirma que só o reconheci-mento dos direitos sociais poderá contribuir para modificar o estatuto dos grupos mais vulneráveis à exclusão social.

Para o deputado do CDS-PP é fundamental criar no poder local um sis-tema de responsabilidade social corporativa, “pois ser socialmente respon-sável não se restringe ao cumprimento da lei. Ser socialmente responsável é ir além da lei”.

Os Barrigas e os Ma-griços

A deputada da CDU, Ana Maria Leitão, aprovei-tou a história dos Barrigas e dos Magriços, um conto de Álvaro Cunhal, para re-cordar o porquê do 25 de abril de 74.

Com uma história para crianças, Ana Maria Leitão, recordou a história do país.

E no final do conto

prestou homenagem a Ál-varo Cunhal e aos comu-nistas, “este conto, desta singeleza, foi escrito para crianças, estando Álvaro Cunhal já doente, quase sem visão. Escrito por al-guém que dos onze anos que esteve encarcerado, foi barbaramente tortu-rado, mantido incomu-nicável durante 14 meses e passou 8 anos em total isolamento. Falar do 25 de abril sem falar de Álvaro Cunhal e dos comunistas, sem fazer uma justa ho-menagem à heroica luta e resistência antifascista dos meus camaradas seria para mim impensável!”.

Deputado do PSD inter-rompido pelo público

O discurso mais longo, e também o único que foi interrompido pelo público presente na sala, com pala-vras de ordem alusivas ao 25 de abril e à liberdade, foi o discurso de Álvaro Batis-ta, representante do PSD, partido que sustenta o go-verno.

O deputado social--democrata lembrou as conquistas de abril, as que foram conseguidas, e as que não foram. “São por-tanto muitas as conquis-tas de abril, umas melhor conseguidas outras re-dondamente falhadas e, finalmente, algumas que

estarão sempre em perma-nente construção devido à sua natureza intrínseca, como é a consubstancia-ção do direito à educação, à saúde, justiça, cultura, habitação ou dos direitos dos trabalhadores. Mas, de abril ficaram-nos tam-bém alguns processos absolutamente falhados, a reforma agrária, as na-cionalizações e o controlo operário”.

Álvaro Batista recor-dou os anos do PREC, os anos de 77 e 83 quando o FMI esteve em Portugal, a entrada na CEE e a Expo 98. E recordou também a história recente do país, com a chegada da Troika.

Para o deputado so-cial-democrata alguns dos que participaram no 25 de abril de 74, defendem ago-ra uma outra revolução, “desta vez contra o que eles não gostam na demo-cracia, para instituir não se sabe o quê”.

PS recorda conquista do poder local

O partido socialista pela voz do deputado Joa-quim Martins, recordou a primeira manifestação/comício feita em Castelo Branco após a revolução dos cravos.

A 27 de abril, os albi-castrenses saíram para a rua para ouvir os oposito-

res ao regime, e puderam pela primeira vez ouvir-se palavras ditas em liberda-de.

Joaquim Martins lem-brou Albino Pina e Manuel João Viera, dois dos inter-venientes nesse comício.

Manuel João Vieira, recentemente falecido, vi-ria a ser um dos deputados constituintes eleito no ano de 75. “Lembrá-lo hoje aqui é também uma forma de homenagear os outros lutadores que, na oposi-ção, clandestinamente e com sacrifício, ajudaram a preparar o 25 de abril”.

Joaquim Martins considerou o poder local, como uma das grandes rea-lizações do 25 de abril.

Também Luís Correia, autarca albicastrense, con-siderou o poder local como o “maior feito do 25 de abril”.

“A ação das autar-quias tem sido ao longo destes 40 anos o rosto visí-vel do Estado e dos Gover-nos junto das populações” afirmou Luís Correia.

Por isso, acrescenta o autarca, “é difícil perce-ber e aceitar a forma como atualmente é tratado o poder local” e considerou “inconcebível” o relacio-namento da administração central com as autarquias, “não atender aos compro-missos com as autarquias é negar abril” afirmou.

Luís Correia exempli-ficou com a situação que se vive no sector dos resíduos, para onde os municípios aceitaram transferir com-petências para empresas pú blicas, constituídas pelo Estado e as Autarquias, na convicção de que “tra-tando-se de um serviço básico, seria mantido na esfera da administração pública” agora, acrescenta o autarca, os municípios são surpreendidos com a privatização do sistema, desvalorizando-se o sector publico, “uma desvalori-zação incompreensível, com desrespeito para com os municípios e para com os princípios orientadores que presidiram à criação das empresas”.

O autarca terminou com uma palavra de espe-rança, “com realismo e com a certeza do caminho que queremos trilhar”. ■

Castelo Branco Castelo Branco

Hospital Amato Lusitano com falta de profissionais de saúdePOR PATRICIA CALADO

“Em relação ao Hos-pital Amato Lusitano, sente-se a falta de profis-sionais de saúde. E foi-nos dado o exemplo da espe-cialidade de obstetrícia, em que o hospital está a tentar contratar profissio-nais e que efetivamente não está a conseguir”, dis-se Paula Santos, deputada do PCP na Assembleia da República, durante a deslo-cação a Castelo Branco, no passado dia 21.

Após ter visitado o Centro de Saúde de S. Tia-go, o Centro de Saúde de S. Miguel e o Hospital Amato Lusitano, a deputada subli-nhou que a carência de pro-fissionais de saúde “sente--se a vários níveis”.

“Há falta de médicos, de enfermeiros, de admi-nistrativos e auxiliares, principalmente a nível dos cuidados de saúde primá-rios” afirmou Paula San-tos, que deu como exem-plo o Centro de Saúde de S. Miguel, em que há, diz, “médicos que têm imensos utentes. Os enfermeiros não cumprem as lotações seguras. Ou seja, no acor-do que foi estabelecido en-tre o Ministério da Saúde e a Ordem dos Enfermeiros, no que diz respeito aos cui-dados de saúde primários, em que devia de existir um enfermeiro por cerca de

1500 utentes”, explicou. Entender os impactos

da aplicação da portaria 82/2014, que define os cri-térios para a classificação dos hospitais, foi uma das principais razões que levou Paula Santos a deslocar-se a Castelo Branco. Consi-derando uma matéria de extrema importância, a deputada considera “de-sadequado esta definição ter sido por uma portaria e não por um decreto-lei”, impedindo a Assembleia da República de poder cha-mar a atenção à percepção parlamentar acerca deste

tema. Assim, considerando

a portaria em causa, a de-putada sente alguma preo-cupação em relação ao Hospital Amato Lusitano. “Mesmo havendo infor-mações de que dão conta que este hospital não vai perder serviços, não vai perder especialidades ou a maternidade, a verdade é que a portaria introduz um conjunto de critérios que aplicada ao extremo pode efetivamente seguir esse rumo”.

Na perspetiva do PCP, a portaria 82/2014 reflete

a estratégia que o Governo tem vindo a seguir, tendo assim certas consequências, tais como a redução de va-lências, a concentração de valências, a redução de pro-fissionais e a imposição de mobilidade a esses mesmos profissionais. Acreditando ser este “um caminho er-rado”, Paula Santos afir-ma que faz todo o sentido que os serviços do Hospi-tal Amato Lusitano sejam reforçados de forma a dar “resposta necessária para as necessidades da popula-ção que abrange”.

Paula Santos acredi-

ta que as opções políticas levadas a cabo pelo atual Governo têm dificultado o acesso dos utentes aos serviços de saúde. “As pes-soas não se tratam conve-nientemente porque não têm condições económicas para tal. Também temos nota de utentes que adiam consultas devido aos ele-vados custos das taxas moderadoras que foram aumentadas por este Go-verno. Enquanto come-moramos os 40 anos do 25 de abril, constitui também na nossa perspetiva uma violação ao direito da saú-

de que está consagrada na nossa Constituição da República. A nossa Cons-tituição refere que todos, independentemente das condições económicas e sociais, têm o direito aos cuidados de saúde que ne-cessitam”, referiu.

Segundo a deputada do PCP, a deslocação a Castelo Branco demons-trou os impactos da política do Governo, uma política que “ataca os serviços de saúde” e que, o detrimen-to do serviço público acaba por beneficiar os serviços de saúde privados.

Já em relação à indús-tria farmacêutica, Paula Santos aproveitou a Confe-rência de Imprensa realiza-da na sede do PCP para dar a conhecer uma proposta do partido para obter medi-camentos mais baratos.

“A criação do Labo-ratório Nacional do Me-dicamento ia contribuir de forma muito significativa, não só para o aumento da produção nacional, como na nossa investigação. Precisamos de ter investi-gação pública nesta área. Há capacidade, há co-nhecimento e podíamos ter muito a ganhar. Ter medicamentos acessíveis para a população e para os próprios estabelecimentos de saúde. Era um ganho para o Serviço Nacional de Saúde”, concluiu. ■

Pioneiros no Gardunha 2014Os Pioneiros do Agru-

pamento 160 do CNE e de outros Agrupamentos da Região e Grupos da AEP de S.Vicente da Beira e Pe-namacor viveram o Gar-dunha 2014, em aventura, na Serra da Gardunha.

De 12 a 16 de abril os Pioneiros dos Agrupamen-tos 160 de C.Branco, 170 de Sertã, 172 de Abrantes, 273 de Tramagal, 1053 de Alferrarede do Cne e dos Grupos 170 de S.Vicente da Beira e 163 de Penama-cor da AEP, viveram esta aventura, em contacto com a natureza e com as comu-nidades locais, na Serra da Gardunha, em Louriçal do

Campo, tendo como lema da actividade “S.Nuno, um jovem como tu”.

A actividade decorreu, em regime de acampamen-to, montado nos terrenos do Colégio de S. Fiel, cedi-dos pela Junta de Fregue-sia de Louriçal do Campo.

O Gardunha, leva-do a efeito há dezanove anos, sem interrupção, teve como objectivos re-forçar os laços de ami-zade entre todos os seus participantes, em ligação com a natureza e com as comunidades locais, bem como o aperfeiçoamento das técnicas escutistas e de campismo. ■

Castelo Branco já tem praça 25 de abril

Espetáculos, exposições, homenagens, desporto e festas populares marcaram as comemorações dos 40 anos do 25 de abril em Castelo Branco. Para a posterioridade fica a Praça 25 de Abril no antigo quartel de cavalaria.

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· 8· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 9·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051

POR PATRICIA CALADO

“Temos todas as pos-sibilidades de sair deste impasse. Para um país com uma História tão longa, este é apenas mais um im-passe… Não é o mais difícil nem de certeza o último dos impasses”, disse o Coronel Carlos Matos Gomes, na conferência “O 25 de abril e os impasses da História de Portugal. Do liberalismo ao fim do império”, na passa-da quinta-feira na Biblioteca Municipal.

Aquando questiona-do sobre a possibilidade de um novo 25 de abril para a resolução deste impasse, o Coronel afirmou com todas as certezas que tal não é pos-sível, já que, “ a História nunca se repete”. “Vive-mos numa sociedade com-pletamente diferente da que vivíamos há 40 anos. Hoje em dia, o que acontece é resultante de situações in-ternacionais que não con-trolamos. Um novo 25 de abril não alterava nada. O que Portugal tem de fazer é arranjar uma alternativa à política de Angela Merkel. E a alternativa passa por substituir os funcionários que Merkel cá tem. Mas esta alternativa não é atra-vés de um Golpe de Estado nem de uma força militar”, explicou.

Para o Coronel Carlos Matos Gomes, Portugal ne-cessita de “coragem para enfrentar a Europa”, já que o nosso país tem a vantagem de estar geograficamente situado no extremo da Eu-ropa.

“Ou a União Europeia tem uma democracia, um espaço comum, um espaço civilizacional comum, os mesmos padrões culturais ou não tem. E se não tem, então devemos discutir a nossa saída ou outras for-mas de relacionamento. Andamos encadeados com a Europa”, afirmou.

O Coronel, um dos mili-tares que lutou pela Liberda-de e Democracia, sublinhou qual o dever e o intuito de viver neste regime, nunca esquecendo que um dos di-reitos da democracia passa pelo poder que o “cidadão tem de intervir na política”.

“A democracia tem de ter um conteúdo, que é proporcionar a maior quantidade de felicidade nas pessoas e, claro, tem de ter consequências práticas. Tem de dar melhor saúde às pessoas, melhor educação, melhor velhice, melhor ju-ventude. Se não for assim, temos de procurar outros caminhos”.

Com a esperança de-positada em Portugal e nos portugueses, o Coronel acre-dita que é possível sair deste impasse em que atravessa-mos, já que, segundo reza a História Portuguesa, sempre o conseguimos. Um dos impasses, que inclusive deu origem ao 25 de abril, foi a guerra colonial. Ao longo da conferência, o Coronel Carlos Matos Gomes expli-cou detalhadamente todo o processo que deu origem ao 25 de abril de 1974. Foi um

militar que esteve diretamen-te ligado à Revolução dos Cravos e não quis terminar a sessão sem recordar o seu “amigo de infância” Fer-nando Salgueiro Maia.

“Tinha a enorme ca-pacidade de arrastar as pessoas atrás de si e isso demonstrava a confiança que depositavam nele. Era um homem que merecia a confiança e nunca traiu essa confiança. Era um homem com uma enorme coragem. A operação dele é, em ter-mos militares, uma opera-ção brilhante e extraordiná-ria. Como é que um jovem de 24 anos consegue aguen-tar o esforço e o limite sem desencadear um tiro? Todos sabíamos que depois de disparado o primeiro tiro, tornar-se-ia incontrolável. É um amigo que partiu e que nos faz muita falta”, concluiu. ■

Castelo Branco Idanha-a-Nova

Município executou 91,56% da receita e paga a 17 dias

O Relatório e Contas do exercício de 2013 da Câ-mara Municipal de Idanha--a-Nova foi recentemente aprovado em reunião do executivo camarário.

No documento, apro-vado por unanimidade, des-taca-se a excelente taxa de execução da receita previs-ta no orçamento de 2013, que atingiu os 91,56% (re-ceita cobrada bruta).

Outro indicador posi-tivo foi a redução do prazo

médio de pagamento a for-necedores, o qual passou de 20 dias em 2012 para apenas 17 dias em 2013, de acordo com dados da Dire-ção-Geral das Autarquias Locais.

Note-se que o valor total das receitas cobra-das em 2013 ultrapassou os 18 milhões de euros (18.311.454,72€) e o valor total da despesa paga foi de 18.136.045,17€ (taxa de execução de 90,68%), fi-

cando um saldo de gerência de 175.409,55€.

As rúbricas com maior peso na despesa foram a aquisição de bens e serviços (iluminação pública, água, esgotos, etc), as despesas com pessoal (23,88%) e a aquisição de bens de capi-tal.

O presidente da Câma-ra Municipal de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto, mostra-se satisfeito com os bons resultados da ges-

tão municipal em 2013. O autarca realça que numa fase de transição entre quadros comunitários de apoio, o Município conti-nua a executar projetos de investimento, no sentido de beneficiarem dos fun-dos disponíveis em “over-booking”, resultante da elevada taxa de execução do QREN 2007-2013 por parte deste Municipio.

Ao mesmo tempo, re-fere Armindo Jacinto, a au-

tarquia preparou-se da me-lhor maneira para aceder, durante o ano de 2014, aos fundos do próximo qua-dro comunitário (Portugal 2020).

Ainda numa análise ao Relatório e Contas de 2013, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova observa que os níveis de execução orçamental refletem a preo-cupação da autarquia em “planear bem para execu-tar bem”.

Também o “bom de-sempenho no pagamento a fornecedores” é indicativo da capacidade do Municí-pio em cumprir atempada-mente os seus compromis-sos para com terceiros.

Não obstante a gestão rigorosa do orçamento, a autarquia aumentou os apoios e investimentos nos domínios da ação social, educação e no apoio à ati-vidade económica no con-celho. ■

CGTP assinala Abril com convívio desportivo

POR PATRICIA CALADO

Futsal, jogo do saco e jogo da malha foram as ati-vidades que marcaram os 40 anos do 25 de abril no Pavilhão Municipal da Boa Esperança.

Apesar da falta de par-ticipantes, a organização considerou que foi uma manhã bastante “animada e positiva”.

O convívio desporti-vo, organizado pela União de Sindicatos de Castelo Branco, começou com um jogo de futsal disputado por duas equipas mistas.

Apesar de estarem a disputar uma taça, os parti-cipantes demonstraram boa disposição, fairplay e união.

Nesta manhã despor-

tiva, o importante era co-memorar o 25 de abril com alegria e deixar de parte a competitividade.

“A divulgação não foi muita. Normalmente no 25 de abril, não costumamos fazer nada durante o dia. À noite fazemos sempre a arruada, tal como ontem [24 de abril]. Este ano foi mesmo em cima da hora que pensámos em realizar este convívio desportivo, nem que fosse só mesmo com o pessoal do sindica-to”, declarou ao POVO DA BEIRA, Zezinha Lúcio, da organização.

No final da manhã, a organização prometeu: “Para o ano há mais e será divulgado mais atempada-mente”. ■

AJUP mostra quotidiano dos anos 70

POR CRISTINA VALENTE

Máquina de escrever, gira-discos, relógios, jornais e muitos outros objetos po-dem ser vistos na exposição patente na sede da Associa-ção Juvenil os Perdigotos.

A mostra pretende mostrar objetos que faziam parte do quotidiano dos portugueses durante os anos 70.

É uma forma diferente de abordar abril.

A exposição, é especial-mente interessante para os mais pequenos, que assim podem ver alguns objetos que nunca tinham visto, e também conhecer algumas formas de viver, por exem-plo as fardas usadas nas es-colas.

Para além dos objetos

e fotografias que retratam o quotidiano das famílias, estão também patentes vá-rios jornais da época que mostram a forma como a imprensa nacional e local abordou a revolução dos cravos.

E porque a história também se pode contar atra-vés de autocolantes, no r/chão da sede pode ser vista uma vasta coleção de auto-colantes, que são testemu-nhos de como se viveram e fizeram muitas campanhas eleitorais.

Para que a viagem no tempo fique completa, a associação recolheu vários anúncios publicitários da época que são projetados numa televisão, para mos-trar a diferença também nesta vertente publicitária.■

Inaugurado espaço “Formas de Fé” no Santuário da Senhora do Almurtão

O espaço "Formas de Fé", destinado à venda de artigos e lembranças de Nossa Senhora do Almur-tão.

A inauguração oficial da loja e zona de queima de velas, situada no re-cinto da Nossa Senhora do Almurtão, integrou as comemorações do 40º ani-versário do 25 de Abril em Idanha-a-Nova.

O ato inaugural coube ao presidente do Municí-pio, Armindo Jacinto, e ao Padre Adelino Amé-rico Lourenço, pároco de Idanha-a-Nova e reitor da Confraria de Nossa Se-nhora do Almurtão.

A propósito da “Re-volução dos Cravos”, o autarca recordou o con-

tributo de Zeca Afonso, músico que ficou inde-levelmente associado ao

derrube do Estado Novo, na imortalização da can-ção "Senhora do Almur-

tão".Por seu lado, o Padre

Adelino Lourenço enal-teceu os melhoramen-tos realizados no espaço "Formas de Fé", por re-presentarem “uma prova de respeito para com a de-voção das pessoas”.

O juiz da Confraria que administra o espaço, Joaquim Dias, agradeceu o acolhimento do projeto por parte do Município e a disponibilização dos recursos humanos e finan-ceiros que tornaram possí-vel a recuperação do edifí-cio, numa obra da autoria da arquiteta Joana Rossa.

Este responsável real-

çou ainda a viabilidade económica da loja, dado que o santuário da pa-droeira de Idanha-a-Nova é um dos locais mais visi-tados do concelho.

Aquele local de ro-magem e devoção vai fu-turamente ser valorizado com a criação da Rota da Senhora do Almurtão, que consiste num percurso pe-destre que liga as fontes lo-calizadas nas imediações do santuário.

Está ainda prevista a instalação de sinalética que dá a conhecer aos visi-tantes os aspetos mais im-portantes das cerimónias e rituais da romaria. ■

Festa da Divina Santa Cruz

Jantares, música, recriações e cortejos medievais vão animar MonsantoAs festividades da

Divina Santa Cruz, que decorrem anualmente na aldeia histórica de Mon-santo, concelho de Ida-nha-a-Nova, arrancam na noite de sexta-feira, dia 2 de Maio, pelas 20 horas, precisamente com uma ceia medieval inspirada na figura de El-Rei D. Afon-so III. À mesa não faltará vinho e febras na brasa e o banquete é animado por um arraial, falcoaria e danças palacianas. Segue--se um surpreendente es-petáculo de malabares de fogo.

A noite de sábado traz novo jantar medieval em Monsanto, igualmente às 20 horas. Desta feita o con-vite é para se sentar à mesa com El-Rei D. Afonso III

e o Príncipe Diniz, e assis-tir a uma teatralização das querelas que opuseram pai e filho. O serão prossegue com um concerto de mú-sicas e danças medievais e novamente um espetáculo de malabares de fogo.

A realização destes dois jantares medievais são momentos de desta-ques da Festa da Divina Santa Cruz, que decorre da próxima sexta-feira (dia 2 de Maio) até do-mingo (dia 4 de Maio) em Monsanto. Com limitação de lugares, estes jantares estão sujeitos a marcação prévia através do contacto 277 200 570 ou 962 016 627.

Recriações históricas, arruadas, rábulas e perso-nagens medievais, música

e dança são também os in-gredientes do regresso de Monsanto aos tempos de Vila Templária. Pelas ruas da aldeia, nesse fim-de-se-mana repletas de anima-ção, encontrará o habitual

e diversificado mercado de produtos regionais.

Outro destaque do programa acontece na ma-nhã de domingo, com um concerto de música moçá-rabe e sefardita interpreta-

da por Eduardo Ramos, que terá lugar na Igreja de Monsanto, às 10 horas.

No mesmo dia o Ran-cho Folclórico de Mon-santo saúda a Senhora do Castelo à porta da Igreja

Matriz, momentos antes da tradicional Eucaristia, marcada para as 13 horas e seguida de procissão. Às 15 horas o Rancho atua no Castelo.

A tradição cumpre--se com o lançamento do pote, pelas 16 horas.

O evento termina com um concerto de música e danças mouras, agendado para as 19 horas.

A Festa da Divina Santa Cruz é uma orga-nização conjunta do Mu-nicípio de Idanha-a-Nova e da União de Freguesias de Monsanto e Idanha-a--Velha, promovida pelas Aldeias Históricas de Por-tugal e co-financiada pelo QREN, através do Fundo Europeu de Desenvolvi-mento Regional. ■

Coronel Matos Gomes acredita que Portugal pode sair deste impasse

II Linux Install Fest decorreu no CybercentroEm mais uma orga-

nização da Associação de Informática de Castelo Branco, aberta á popula-ção em geral houve opor-tunidade de tomar conhe-cimento sobre o programa LibrOffice através do repre-sentante da Comunidade Portuguesa de LIbreOffice que apresentou não não só os diversos aplicativos do programa (Texto,folha de cálculo,apresentações entre outros), mas também ex-plicou o conceito de Open Source e trabalho colabo-rativo.

Foi também neste apre-sentado o Manual aberto de TIC e LibreOffice lan-çado no inicio do mês de Abril e disponibilizado a todos os interessados em formato digital.

Sandra Coelli apre-sentou o programa de Gestão Comercial Colibri, que permite a uma em-presa ou empresário em nome individual ter uma ferramenta essencial, um programa certificado pela Autoridade Tributária que tem aplicações na área contabilística,gestão de

stocks e front office entre outros, sem necessidade de incorrer em custos.

Esta apresentação foi extremamente produtiva pois foi criado um núcleo de trabalho colaborativo em Castelo Branco para esclarecer questões práticas sobre o uso desta aplicação.

Também o uso de

microcomputadores, con-cretamente Raspberry PI, uma criação Europeia que tem permitido a criação de experiências de automação cuja potencialidade para o uso na sociedade em áreas a que vão desde o social até ao empresarial tem sido amplamente demonstrado, foi o término deste even-to apresentado por Bruno Santos.

Em paralelo foi realiza-da a explicação e demons-tração de sistemas operati-vos do Universo Linux.

A terminar este 2º Linux Install Fest foi anunciado já para o dia 10 de Junho a realização de mais um Encontro de Electrónica&Informática na cidade de Castelo Branco. ■

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· 10· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 11·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051Europa Idanha-a-Nova

Primeiras «Cátedras EEI» para promover a excelência da investigação em 11 regiões

Onze universidades e institutos técnicos em regiões menos desenvol-vidas na Europa irão receber até 2,4 milhões de euros cada de financia-mento da UE para reforçar a sua capacidade de investigação mediante a nomeação das primeiras «Cátedras do Espaço Europeu da Investigação», anunciou a Comissária Europeia responsável pela Investigação, Inovação e Ciência.

A iniciativa tem por objetivo reduzir a clivagem existente no domínio da inovação atraindo universitários de alta craveira para organizações que poderão assim competir com centros de excelência noutras partes do Espa-ço Europeu da Investigação.

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A Europa e Nós

Eleições europeias mais democráticas e com maior participação:

o terreno está preparado segundo dois relatórios da Comissão

A dois meses das eleições para o Parlamento Europeu, a Comissão publicou dois novos relatórios que oferecem uma síntese das medidas decisivas adotadas para tornar estas eleições ainda mais democráticas e aproximar as políticas eu-ropeias dos cidadãos.

Um relatório analisa a forma como os Estados-Membros e os partidos po-líticos assumiram as recomendações formuladas pela Comissão no ano passado para aumentar a transparência e a legitimidade democrática das eleições euro-peias.

Uma recomendação fundamental era dirigida aos partidos políticos para que designassem os seus candidatos a Presidente da Comissão.

O segundo relatório analisa o novo instrumento de comunicação, ou seja os Diálogos com os Cidadãos, que a Comissão desenvolveu nos últimos 18 meses para informar as pessoas, restaurar a confiança nas instituições europeias e na-cionais e tornar os cidadãos conscientes de que a sua voz conta na UE.

A Comissão lança consulta sobre a forma como pode combater o aumento do tráfico de

espécies da fauna e da flora selvagensA Comissão lançou uma consulta

pública sobre a forma como a União Eu-ropeia (EU) pode ser mais eficaz no com-bate contra o tráfico de espécies da fauna e da flora selvagens.

A referida consulta constitui uma resposta ao recente aumento global do comércio ilegal da fauna e da flora sel-vagens, que atingiu agora níveis sem precedentes no que se refere a algumas espécies.

Mais de 1000 rinocerontes foram ca-çados furtivamente na África do Sul em 2013, em comparação com 13 em 2007, por exemplo, e o corno de rinoceronte é agora mais valioso do que o ouro.

A UE é o principal mercado de destino e um importante ponto de trânsito de produtos da fauna e da flora selvagens, desempenhando a criminalidade organizada um papel cada vez mais importante nesta matéria.

Ambiente

O turismo deverá aumentar novamente em 2014

O turismo tem sido um dos bas-tiões de economia europeia duran-te a crise económica e a tendência positiva prosseguirá em 2014, sendo que apenas 11 % dos europeus pre-veem não viajar para fora.

Segundo um novo inquérito Euro barómetro, o setor foi, em 2013, um motor de crescimento eco-nómico, induzido pela procura in-terna, com mais pessoas a optarem por passar férias fora do seu próprio país, mas no território da UE.

Em 2013, 38 % dos europeus passaram as férias principais noutro país da UE, o que representa um aumento de 5 pontos percentuais em relação a 2012.

Ao mesmo tempo, apenas 42 % das pessoas passaram as férias principais no seu próprio país, o que representa uma diminuição de 5 pontos percentuais em relação a 2012. Além disso, em 2013, apenas um quinto (19 %) gozou as férias principais fora dos 28 países da UE, o que corresponde a uma diminui-ção de 2 % em comparação com 2012.

O inquérito Euro barómetro sobre as preferências dos europeus em rela-ção ao turismo explora também as suas motivações e os obstáculos que en-contram para viajar, os principais destinos, as fontes de informação utilizadas para o planeamento das férias, a forma como prepararam as suas férias em 2013, a sua satisfação com o setor e o nível de segurança sentido em termos de alojamento e de serviços.

Cidades de Essen, Liubliana, Nijmegen, Oslo e Umeå pré-selecionadas para Capital Verde da Europa 2016

A Comissão Europeia anunciou que Essen (Alemanha), Liubliana (Eslovénia), Nijmegen (Países Baixos), Oslo (Noruega) e Umeå (Suécia) são as cinco cidades finalistas do prémio Capital Verde da Europa 2016.

Esta distinção é atribuída anualmente a uma cidade europeia, premiando as suas iniciativas em matéria de sustentabilidade ambiental. Este ano, pela primeira vez desde a sua instituição, puderam candidatar-se a este prémio cidades de toda a Europa com mais de 100 000 habitantes.

Essen, Liubliana, Nijmegen, Oslo e Umeå foram pré-selecionadas de entre 12 cidades candi-datas em toda a Europa. Um painel de peritos independente avaliou cada candidatura com base nos seguintes indicadores, atenuação e adaptação aos efeitos das alterações climáticas, transportes locais, zonas verdes urbanas, integrando a utilização sustentável dos solos, natureza e biodiversi-dade, qualidade do ar ambiente, qualidade do ambiente acústico, produção e gestão de resíduos, gestão da água, tratamento das águas residuais, inovação ecológica e emprego sustentável, eficiên-cia energética e gestão ambiental integrada.

As cidades pré-selecionadas deverão agora apresentar ao júri reunido em Copenhaga (atual Capital Verde da Europa), em 23 de junho, a sua visão, o seu potencial como modelo para outras cidades e a sua estratégia de comunicação. Após deliberação do júri, o Prémio Capital Verde da Europa 2016 será anunciado no dia seguinte (24 de junho) na cerimónia oficial de entrega do prémio, em Copenhaga.

Ambiente

40 anos do 25 de Abril assinalados com eventos e inauguraçõesEm Idanha-a-Nova o

programa de comemora-ções do 25 de abril alon-gou-se por quatro dias, de 24 a 27 de abril, e incluiu uma sessão da Assembleia Municipal comemorativa do 25 de Abril.

Numa sessão que re-gistou grande afluência de cidadãos e onde muitos os-tentaram cravos vermelhos ao peito, usaram da palavra os representantes dos vá-rios partidos com assento na Assembleia Municipal, o presidente daquele órgão, João Dionisio, e o presi-dente da Câmara, Armindo Jacinto.

Recordando os 40 anos de “construção democráti-ca” em Portugal, o autarca

enalteceu a “coesão terri-torial impressionante” do país e destacou a liberdade

como “a maior conquista” do 25 de abril de 1974.

Cabe a todos os portu-

gueses manter vivo o espí-rito da Revolução dos Cra-vos, num esforço conjunto para “construção de um concelho de Idanha-a-No-va e de um país melhores”, referiu Armindo Jacinto.

Também para o presi-dente da Assembleia Mu-nicipal, “40 anos depois do 25 de Abril, o país está inquestionavelmente me-lhor”. “É difícil imaginar o que seria hoje o nosso país se não tivesse havido esta rutura com um pas-sado que nos agrilhoava a todos e que não deixava o país desenvolver-se”, afir-mou João Dionisio.

Das comemorações dos 40 anos do 25 de Abril em Idanha-a-Nova consta-ram ainda o concerto “Zeca Afonso: de Coimbra...à Canção de Intervenção”, o concerto de Ana Laíns com participação especial das Adufeiras de Idanha--a-Nova e Filipe Faria, um almoço convívio para a população, um passeio pe-destre entre a Sra. da Aze-nha e a aldeia histórica de Monsanto, o II Passeio de BTT dos Bombeiros Volun-tários de Idanha-a-Nova e a projeção do filme “Pecado Fatal” do realizador albi-castrense Luís Diogo. ■

Tanque de guerra evoca 25 de Abril e combatentes do Ultramar

O carro de combate que está exposto há cerca de 30 anos numa praça de Penha Garcia foi integrado numa instalação da escul-tora Ana Mena, inaugura-da no passado sábado, dia 26 de abril, pelo presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova.

O projeto é constituído por um conjunto de cravos alusivos às comemora-ções dos 40 anos do 25 de Abril e, posteriormente, irá incluir quatro figuras hu-manas à escala real. Uma simboliza os habitantes de Penha Garcia, home-nageando os combatentes locais, e as restantes simbo-lizam uma família de visi-tantes aludindo ao espanto provocado pelo carro de

combate.A intervenção foi pro-

movida pela Câmara de Idanha-a-Nova e Junta de Freguesia de Penha Gar-cia, com o intuito de con-

textualizar a presença do “tanque de guerra” numa aldeia conhecida pela seu património natural e histó-rico-cultural.

Na inauguração oficial

da instalação, o presidente da Câmara de Idanha-a--Nova, Armindo Jacinto, referiu que a obra de Ana Mena vem dar sentido à presença do carro de com-

bate em Penha Garcia, defendendo que a história do veículo e a sua popula-ridade tornam-no parte in-tegrante da aldeia.

O carro de combate chegou a Penha Garcia há quase 30 anos por solici-tação da Junta de Fregue-sia local, numa época em que era comum as Forças Armadas cederem veícu-los militares abatidos para adorno de localidades por-tuguesas.

Uma vez que este mo-delo de carro de combate foi usado na Revolução dos Cravos, o “tanque” ficou, desde essa altura, em expo-sição no então Largo 25 de Abril, hoje Largo do Chão da Igreja.

A instalação foi idea-

lizada pela artista Ana Mena, natural de Lisboa mas com raízes em Penha Garcia, onde atualmente reside, com mestrado em Escultura pela Faculdade de Belas Artes de Lisboa.

O monumento evoca a memória dos combaten-tes de Penha Garcia, em particular os da Guerra do Ultramar, e alude ainda à conturbada convivência dos habitantes da freguesia com o carro de combate e às diferentes reações que o veículo provoca nos visi-tantes.

No local será ainda co-locada uma placa evocativa dos combatentes de Penha Garcia que perderam a vida na Guerra do Ultra-mar. ■

Lançamento do livro/DVD “A devoção à Senhora do Almurtão”

O Município de Ida-nha-a-Nova vai lançar no sábado, dia 3 de maio, o livro "A devoção à Se-nhora do Almurtão", que incorpora um DVD sobre a romaria em honra da padroeira do concelho de Idanha-a-Nova.

O lançamento do livro da autoria do historiador e investigador António Catana, com fotografias de Valter Vinagre e outros fotógrafos, vai ter lugar no Centro Cultural Raiano

(CCR), em Idanha-a-Nova, pelas 17 horas.

Trata-se da segunda edição revista e ampliada do catálogo da exposição "A devoção à Senhora do Almurtão", organizada em 2007 no CCR.

O livro é complemen-tando por um filme do rea-lizador Fernando Santos, produzido a partir de uma extensa recolha de imagens que teve lugar na romaria da Senhora do Almurtão, em 2011.

O arraial, o cancionei-ro e o toque do adufe, a noi-te do “fogo preso”, a mis-sa campal e a tradição de comer a merenda à sombra das azinheiras são apenas algumas das manifestações capturadas pela objetiva de Fernando Santos.

O lançamento do li-vro/DVD, editado pela Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, inclui uma atuação das Adufeiras do Rancho Etnográfico de Idanha-a-Nova. ■

Penha Garcia

Centro Cultural Raiano PUB

Tasca "Os Fixes"A tradição de um espaço preferido pelos romeiros nos dias festivos de Nossa Senhora de Mércoles!

Sardinha assada, feijão frade, salada, grelhados e outros pratos regionais

Tasca "Os Fixes" espera pela sua visita!Recinto de Festas de Nossa Senhora de Mércoles

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· 12· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 13·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051Destaque Destaque

Antiga cantina no Parque Empresarial adaptada para viabilizar projetos artesanais

Turismo prepara Plano de Ação

Analisar as poten-cialidades do concelho e perspetivar intervenções que qualifiquem a ofer-ta turística do concelho de Proença-a-Nova são objetivos do Plano de Ação para o Turismo, que está em elabora-ção e ficará concluído dentro de poucos me-ses. Das praias fluviais ao desporto, passando pela gastronomia e por elementos patrimoniais

como os fortes defensi-vos do período das inva-sões francesas, o traba-lho procura identificar apostas e programar a médio prazo ações a de-senvolver.

“Não temos dúvi-das de que o turismo deve ser uma das apos-tas de desenvolvimen-to do concelho. Temos condições naturais úni-cas e uma cultura rica, mas é preciso trabalhar

de forma concertada e é esse trabalho de con-junto que estamos a promover”, explica o presidente da Câmara, João Paulo Catarino.

O trabalho desen-volvido articula-se com o plano estratégico da Comunidade Intermuni-cipal da Beira Baixa para 2014/2020, que define como eixos prioritários o turismo, a floresta e o sector agroindustrial. ■

Aposta nas redes de saneamento

Piscina na Pedra do Altar

Está em fase de con-clusão a empreitada para construção da rede de sa-neamento das Moitas. Os trabalhos em curso irão igualmente dotar a rua principal de passeios, para que as pessoas possam cir-cular em melhores condi-ções de segurança, assim como uma rede de águas pluviais.

Nos últimos oito anos, a cobertura das redes de sa-neamento aumentou mais de 16%. Neste período, fo-ram construídas redes nas aldeias de Atalaias, Figuei-ra e Pucariço (freguesia de Sobreira Formosa), Pedra

do Altar, Estevês e Vale Vi-deiros (antiga freguesia do Peral, entretanto unifica-da com Proença-a-Nova). Foram igualmente assegu-radas extensões dentro do

perímetro da sede do con-celho.

Sendo um aglomerado de dimensão significativa, a conclusão da obra nas Moi-tas é mais um passo impor-

tante na criação de infraes-truturas que contribuem, além da melhoria da qua-lidade de vida das popula-ções, para a minimização de impactos ambientais. ■

A cantina da anti-ga Sotima, atualmente inserida no Parque Em-presarial de Proença-a--Nova (PEPA), está a ser remodelada e dotada de condições para a confe-ção de produtos alimen-tares. O reaproveitamen-to deste espaço visa a utilização por pequenos produtores do concelho que não dispõem de ins-talações licenciadas para desenvolverem os seus projetos.

“ I d e n t i f i c á m o s, no concelho, diversas ideias com potencial, mas em que o entrave é a inexistência de espa-ços devidamente licen-ciados. Individualmente não é fácil as pessoas in-vestirem e criarem áreas

de trabalho com os re-quisitos legais, por isso este espaço agroalimen-tar vem colmatar esta dificuldade”, explica o presidente da Câmara, João Paulo Catarino.

O projeto preserva a estrutura inicial das instalações, adaptando apenas o que era mes-mo necessário. O espaço conta com cozinha (zona de produção), área de armazenagem tanto de matérias-primas como de produto acabado, zonas de embalamento e de ex-pedição, sala de reuniões, vestiários e instalações sanitárias. Fica com as condições de segurança e higiene alimentar para receber todo o tipo de propostas para produção

de géneros alimentícios.A iniciativa integra-

-se numa estratégia mais vasta de valorização dos produtos locais, aos quais tem sido dada visi-bilidade através da marca Proença-a-Nova Origem, que dispõe de uma loja online. Além das vendas, a divulgação é o princi-pal objetivo do site, sen-do abrangidos tanto pro-dutos alimentares como artesanato, alojamento e outros serviços.

Desde início do ano registam-se perto de 27 mil visualizações na loja online, tendo igualmen-te sido atingidas 30% do total de encomendas do ano passado. O queijo foi nos primeiros meses de lançamento da loja, em

março de 2013, o produ-to mais procurado, mas o top dos mais vistos tem entretanto variado. Mel, enchidos, pão cozido em forno a lenha e compotas são alguns dos produtos integrados na marca e que podem ser encomen-dados em qualquer ponto do mundo.

A presença em feiras de turismo e alimenta-ção é outra componente desta estratégia. Berlim e Madrid foram duas das capitais escolhidas, ten-do igualmente sido valo-rizada a apresentação da marca na Bolsa de Turis-mo de Lisboa, em março. Na próxima semana será feita a divulgação na I Feira Ibérica de Turismo realizada na Guarda. ■

Bolsas de mérito para Universidade de Verão

Seis alunos inscri-tos no 10º e 11º anos, em escolas do concelho de Proença-a-Nova, vão poder participar gratui-tamente na Universidade de Verão em Coimbra. A atribuição de seis bolsas de mérito procura con-tribuir para uma maior igualdade de oportunida-des no acesso e sucesso escolares. É a primeira vez que a Câmara se associa àquela que é a sexta edição da iniciati-va na Universidade de

Coimbra, entre 20 e 25 de julho.

Com este reconhe-cimento de mérito, o Município procura com-plementar a componen-te de ação social através das bolsas para alunos do ensino superior. Este ano são 29 os alunos que beneficiam de apoios so-ciais. O regulamento pre-vê que sejam concedidas 20 bolsas, mas atendendo à conjuntura económica o executivo camarário decidiu, à semelhança do

que aconteceu no ano le-tivo 2012/2013, alargar o benefício a todos os alu-nos que preenchessem os requisitos de admissão.

Está igualmente em preparação um progra-ma de apoio nas disci-plinas de Português e Matemática, prevendo--se que venham a ser fa-cultadas sessões gratui-tas de acompanhamento ao estudo, nos períodos de pausas letivas antece-dendo os exames nacio-nais.■

Produtores alimentares ganham cozinha equipada

A antiga escola pri-mária da Pedra do Altar vai dar origem a uma zona de lazer com uma piscina de recreio, cujo projeto já está concluí-do. O edifício, recente-mente alvo de obras de manutenção, necessita-rá apenas de algumas adaptações para instala-ção de balneários e sani-tários. O espaço exterior será completamente re-formulado, de forma a

permitir a construção da piscina e, na envolvente, zonas pavimentadas, so-lário e zonas verdes.

A obra deverá estar concluída até julho, de forma a permitir o usu-fruto pela população já no próximo verão. Trata-se de uma zona do concelho sem oferta de praias fluviais, sen-do a intervenção uma forma de proporcionar idêntico acesso a áreas

de lazer, à semelhança do que foi feito na fre-guesia de São Pedro do Esteval.

Com a intervenção continua a dar-se uso público a um edifício que faz parte da me-mória coletiva, criando novas respostas para a população residente em centros urbanos mas que passa habitualmen-te férias nas localidades de origem. ■

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· 14· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 15·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051

POR PAULO JORGE MARQUES

O Parque de Feiras de Vila de Rei vai receber, de 26 de Julho a 3 de Agosto, mais uma edição da Feira de Enchidos, Queijo e Mel (FEQM).

O evento, organizado pela Câmara Municipal de Vila de Rei, volta as-sim para divulgar da me-lhor forma os produtos endógenos e artesanais do Concelho e promover as atividades empresariais Vi-larregenses.

Com um programa musical variado, o palco principal do Parque de Feiras de Vila de Rei volta também a receber grandes nomes do panorama musi-cal português, tendo os vi-sitantes da FEQM a opor-tunidade de assistir aos espetáculos de Rita Guerra, Irmãos Verdades, Graciano Ricardo, Zé do Pipo, Ana-quim, UHF e Cuca Roseta.

À semelhança dos anos anteriores, o progra-ma da XXV edição do evento conta também com mais uma edição da Feira do Livro, exposições, ani-mação de rua, rastreios de saúde, diversas actividades desportivas, tasquinhas e com a realização da 24ª Colheita de Sangue de Vila de Rei e da 5ª Colheita de Medula Óssea.

O certame volta a con-tar com mais de uma cente-na de expositores oriundos de vários pontos do país, que apresentarão variados produtos artesanais, para além da gastronomia regio-nal e dos sectores de ser-viços, industriais e comer-ciais do concelho de Vila de Rei.

Os visitantes podem, uma vez mais, saborear os

deliciosos enchidos, queijo e mel da região, admirar e adquirir o típico artesanato local e deliciar-se com a óp-tima gastronomia regional nas esplanadas instaladas no recinto da Feira.

De 26 de Julho a 3 de agosto, a XXV Feira de En-chidos, Queijo e Mel ofere-ce o melhor do artesanato, gastronomia e música. Visi-te Vila de Rei! ■

POR PAULO JORGE MARQUES

O VI Festival Gastro-nómico do Cabrito Esto-nado e do Maranho, nos passados dias 12, 13, 19 e 20 de abril, ficou marca-do pela consolidação da notoriedade da primeira especialidade Oleirense. Ao todo, foram sete os restaurantes do concelho que aderiram a esta ini-ciativa e os cabritos as-sados nos quatro dias do Festival ultrapassaram a centena e meia, fazendo face à procura das mais de 2000 pessoas que prova-ram esta especialidade de Oleiros no seu concelho de origem, assim como os Maranhos do Pinhal.

O evento demons-trou uma vez mais que este é um produto genuí-no e bastante apreciado, tal como os Maranhos, embora possua um eleva-do potencial de diferen-ciação e atração, o que o distingue de entre as mais variadas iguarias. Considerado por muitos como “uma coisa do ou-tro mundo”, o Cabrito Es“tona”do tem a parti-

cularidade de ser assado com a pele (retirando--lhe apenas o que está à “tona”, ou seja, o pelo). A pele ao ser assada fica bastante estaladiça e a carne ganha em suculên-cia e sabor.

Segundo os proprietá-rios dos estabelecimentos participantes, o Festival atrai anualmente um ele-vado e crescente número de visitantes, fruto do tra-balho de divulgação efe-tuado que envolve anual-mente os mais variados órgãos de comunicação social. Segundo os profis-sionais, este é um esforço que tem dado frutos de

uma forma sustentável, verificando-se uma pro-cura constante ao longo de todo o ano. Quem participa reconhece que o investimento da autarquia se traduz, não só num be-nefício imediato, como também em frequentes e futuras mais-valias ao longo do tempo.

Vinho Callum ganha protagonismo e co-meça a ser entendido

Com o destaque dado este ano ao vinho Callum, a sexta edição do Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho

ficou marcada pela pro-moção não de duas mas de três especialidades endógenas de Oleiros, as quais eram tradicional-mente consumidas ape-nas em épocas festivas como é o caso da Páscoa. Quem se deslocou atá àquele concelho nos dois últimos fins-de-semana (e foram muitos os que responderam à chamada) teve uma oportunidade de excelência para degustar in loco genuínas iguarias do território, assim como de assistir e participar em seculares tradições pas-cais que não deixam nin-guém indiferente. ■

OleirosVila de Rei

POR PAULO JORGE MARQUES De 26 de Julho a 3 de Agosto

XXV Feira de Enchidos, Queijo e Mel já tem cabeças-de-cartaz

VI Festival Gastronómico do Cabrito Estonado e do Maranho

Festival Gastronómico consolida notoriedade do Cabrito Estonado

9 ª Mostra de Sopas Tradicionais no Mosteiro O Grupo Maltez Des-

portivo do Mosteiro vai levar a efeito no dia 4 de maio, a nona edição da muito afamada Mostra de Sopas Tradicionais e Tar-de de Folclore. O evento terá lugar na aldeia de Mosteiro, concelho de Oleiros e a entrada é livre. O almoço convívio está marcado para as 12H30 e a abertura das tasquinhas

está programada para as 13H permitindo a exibi-ção de mais de uma deze-na de sopas tradicionais.

Segue-se a Tarde de Folclore e Concertinas, com início pelas 14H30, na qual vai ocorrer a atua-ção do Grupo de Concer-tinas de Proença-a-Nova, da Escola de Concertinas da Lousã, do Grupo de Concertinas da ACR “As

Palmeiras” e da Orques-tra de Filarmónicas de Ponte de Sor.

A marcar presença nesta mostra estará tam-bém a concorrida “Tas-quinha do Callum”, na qual os visitantes poderão provar este vinho históri-co do concelho que tem grande expressão naquela freguesia. Recorde-se que a especialidade em causa

representa atualmente um arcaísmo vitivinícola de tempos ancestrais, haven-do quem refira que a casta foi introduzida no territó-rio por monges de alguma ordem religiosa. O vinho que esta casta origina pre-serva as características de um vinho medieval, pelo que constitui atualmente “um emocionante tesou-ro antropológico”. ■

Aconteceu

40.º aniversário da Re-volução dos Cravos – dia 25 de abril – organização: Município de Oleiros (com o apoio do Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade);

Passeio “Antigas Vilas e Aldeias do Xisto da Co-marca da Sertã” à Aldeia do Xisto de Álvaro – dia 26 de abril – organização: Casa da Comarca da Sertã;

2.ª etapa do Campeo-nato Nacional de Navega-ção promovido pela Fede-ração Portuguesa de Todo o Terreno e pela Lazer para

Todos – dia 26 de abril – or-ganização: associação Tri-lhos do Estreito.

IV Desfile de Fanfarras de Oleiros – dia 27 de abril – organização: Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Oleiros;

Palestra “António de Andrade – exemplo e tenacidade e dedicação à Missão” – dia 28 de abril, auditório da Casa da Cul-tura de Oleiros, 9H30 – or-ganização: Agrupamento de Escolas Padre António de Andrade e Município de Oleiros; ■

Vai acontecer

POR PAULO JORGE MARQUES

Feira do Livro 2014 – dias 29 e 30 de abril, tenda situada no recinto das Fei-ras em Oleiros, das 9H30 às 17H30 – organização: Mu-nicípio de Oleiros e Agru-pamento de Escolas Padre António de Andrade;

Sarau Cultural – dia 30 de abril, tenda situada no recinto das Feiras em Oleiros, 20H30 - organiza-ção: Município de Oleiros

e Agrupamento de Escolas Padre António de Andra-de.■

Passeio Pedestre ao longo de 5 km

Dia Mundial da Saúde, Dia Mundial da Terra e Dia Internacional dos Monumentos e Sítios comemoradoPOR PAULO JORGE MARQUES

Vila de Rei comemo-rou, no dia 16 de abril, o Dia Mundial da Saúde, Dia Mundial da Terra e o Dia Internacional dos Mo-numentos e Sítios através da realização da iniciativa “Pensas que conheces os lugares de memória de Vila de Rei?”

Do programa da ini-ciativa fez parte um Pas-seio Pedestre que, ao lon-go de 5 km, levou os cerca de 30 participantes a visi-tar alguns dos principais pontos culturais da sede do Concelho, como por exemplo a Capela de Nos-sa Sra. da Guia, Capela de Nossa Sra. do Pranto, Cruzeiro de Vila de Rei, Antiga Igreja Matriz e Museu Municipal.

Pela tarde, em ativi-dades mais viradas para a parte ambiental, os jovens participantes nas Férias Desportivas da Páscoa

realizaram uma recolha de lixo no espaço envol-vente ao Parque de Feiras de Vila de Rei, Biblioteca Municipal José Cardoso Pires e jardim da Nossa Sra. da Guia.

Ricardo Aires, Presi-

dente da Câmara Munici-pal de Vila de Rei, afirmou que “as iniciativas desen-volvidas pela Autarquia como forma de celebrar o Dia Mundial da Saú-de, Dia Internacional dos Monumentos e Sítios e

Dia Mundial da Terra, pretenderam demonstrar a importância do patri-mónio cultural Vilarre-gense, ao mesmo tempo que conseguem alertar para ações de carácter ambiental”. ■

Ação de Sensibilização sobre Suporte Básico de Vida Pediátrico na Biblioteca Municipal

O projeto CLDS+, em parceria com a Associação Humanitária dos Bombei-ros Voluntários de Vila de Rei e com o apoio da Câ-mara Municipal, promo-veu, no dia 13 de abril, uma Ação de Sensibilização sobre “Suporte Básico de Vida Pediátrico – Desobs-trução da Via Aérea”.

A iniciativa teve lugar na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, contan-do com a presença de Lur-

des Piçarreira, como orado-ra da sessão, e com mais de três dezenas de pessoas na assistência.

A sessão possibilitou a todos os participantes a aquisição de conhecimen-tos teóricos e práticos de Suporte Básico de Vida Pediátrico através da trans-missão oral de conteúdos, bem como na explicação e demonstração de técnicas e realização de exercícios práticos. ■

XII Maio a CantarO Auditório Munici-

pal de Vila de Rei recebe, na noite de 10 de maio, a décima segunda edição do Encontro de Grupos de Cantares – Maio a Cantar. A iniciativa, organizada pela Associação “A Bela Serrana”, com o apoio da Câmara Municipal de Vila de Rei, terá início pelas

21:00 horas.O evento contará com

as atuações do Grupo de Cantares “Modas Ródão”, de Vila Velha de Ródão, “Moinho da Maré”, de Corroios, e com os anfi-triões Grupo de Cantares “A Bela Serrana”.

As entradas para o es-petáculo são gratuitas. ■

Passeio Pedestre pelo “Caminho do Xisto de Água Formosa”

A Câmara Municipal de Vila de Rei organiza, no próximo dia 3 de maio, uma nova edição do Pas-seio Pedestre pelo Cami-nho do Xisto de Água For-mosa.

O ponto de encontro para a iniciativa terá lugar na aldeia de Água Formo-sa, pelas 09:00 horas.

A actividade é gratuita, sendo garantido um guia durante o percurso e seguro de acidentes pessoais.

O “Caminho de Xisto

de Água Formosa” é um percurso circular plano, com início e fim na aldeia de Água Formosa, que aproveita os antigos trilhos dos moleiros e agricultores nas margens das Ribeiras da Galega e da Valada.

Os interessados em inscrever-se ou em obter informações adicionais de-vem contactar a Câmara Municipal de Vila de Rei através do 274 890 010, [email protected] ou [email protected].■ Fanfarras de Seia, Seixal, Ponte de Sor e Oleiros desfilam pelas ruas

POR PATRICIA CALADO

As ruas da vila de Oleiros foram o palco do desfile de Fanfarras no pas-sado domingo, dia 27 de abril. Seia, Seixal, Ponte de Sor e Oleiros foram as fan-farras eleitas para deliciar a população que assistia.

Numa tarde de calor, as fanfarras partiram do

quartel da Associação Hu-manitária dos Bombeiros Voluntários de Oleiros e paravam em frente à Câ-mara Municipal para re-ceberem uma fita alusiva à sua participação oferecida por elementos do municí-pio.

Integrado no plano de atividades, este já foi o 4.º desfile deste ano. ■

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· 16· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 17·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051

Foi aprovado, por maioria, o Plano Operacio-nal Municipal em sede de reunião de âmbito alargado da Comissão Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios do Concelho da Sertã, na passada terça--feira, 22 de abril. O plano aprovado é anual e identifi-ca e quantifica os recursos humanos, materiais e estru-turais disponíveis no âmbi-to do Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios para o verão de 2014.

Rui Esteves, Coman-dante Operacional Distrital de Castelo Branco, referiu que o abandono do espaço florestal é uma realidade verificada nas últimas dé-cadas, constituindo uma ameaça à proteção de pes-

soas e bens. “A redução do número de ignições depen-de de todos nós. Gastam--se milhões em combate, quando a grande preocu-pação e incidência deveria ser a prevenção” disse, re-

ferindo que se pretende in-verter a pirâmide, de modo a que a prevenção e a vigi-lância se sobreponham ao combate aos incêndios.

Ainda na questão da prevenção, sublinhou a im-

portância da colaboração do Serviço Municipal de Proteção Civil e elogiou o trabalho desenvolvido pela Câmara Municipal da Sertã, sendo pioneira na identificação e georreferen-

ciarão daquelas estruturas, assim como a integração de fotografias aéreas.

Para José Farinha Nu-nes, Presidente da Câmara Municipal da Sertã, “todas as entidades intervenien-tes estão de parabéns pelo trabalho desenvolvido”, sublinhando a necessidade de “criar condições às po-pulações para que possam limpar as suas proprieda-des de modo a que os pro-dutos da floresta tenham um valor acrescentado”. Nesse sentido, torna-se “necessário alavancar a investigação científica”, concluiu o autarca.

A reunião contou com a presença de José Farinha Nunes, Presidente da Câ-mara Municipal da Sertã,

Rogério Fernandes, Ve-reador da Protecção Civil, representantes das juntas e uniões de freguesias, co-mandantes dos dois corpos de Bombeiros do Conce-lho (Sertã e Cernache do Bonjardim), Aproflora (Associação de Produto-res Florestais), Primeira Companhia da Força Es-pecial de Bombeiros, For-ças Armadas, Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), Guar-da Nacional Republicana (GNR), Polícia de Segu-rança Pública (PSP), Polí-cia Judiciária, Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e repre-sentante das Estradas. ■

SertãProença-a-Nova

POR PAULO JORGE MARQUES

POR PAULO JORGE MARQUES

POR PAULO JORGE MARQUES

A doçaria tradicional foi a temática da segunda edição do mercado “Pro-dutos da Terra”, que se realizou no Mercado Mu-nicipal da Sertã. Assim, para além dos produtos hortícolas, transformados e artesanais daquele merca-do, os visitantes puderam adquirir e apreciar os cartu-chinhos à moda de Cerna-che do Bonjardim, bonecas e bolos de palhais, compo-tas, diversos tipos de pão caseiro, coscoréis, folares, amêndoas doces, tigeladas, merendas, castanha pilada, brigadeiros, licores, vinhos e bolachas aromatizadas, entre outras delícias.

À semelhança da pri-meira edição, registou grande interesse por parte de produtores locais e de visitantes/compradores. Contou ainda com a ani-

mação musical do Grupo Instrumental do Centro de Cultura e Desporto do Pes-soal da Câmara Municipal da Sertã, Grupo “Trovas e Cantares” e Villa D’el Rei

Tuna. Na entrada princi-pal do edifício do mercado podem agora ser aprecia-das imagens que retratam o contexto arquitetónico e social de outros tempos. ■

"Produtos da Terra" registou afluência

Doçaria tradicional foi a temática da segunda edição

Câmara e Assembleia unânimes na decisão de manter participação

Município não vende posição na Valnor

A participação do Mu-nicípio de Proença-a-Nova na Valnor S. A. não vai ser vendida à Empresa Geral do Fomento (EGF), que faz a gestão das infraestru-turas do setor dos resíduos. A proposta foi aprovada por unanimidade pela As-sembleia Municipal, após idêntica decisão do executi-vo camarário. O objetivo é assegurar que o município continue a ter voz na em-presa, após a privatização aprovada pelo governo em janeiro.

A eventual venda da participação permitiria um encaixe de 200 a 350 mil euros, mas a proposta

levada pela Câmara à As-sembleia apontou razões de interesse público para não escolher esta opção. O estudo que serviu de base ao processo de privatiza-ção teve em conta o preço médio europeu, que se si-tua 50% acima dos valores médios nacionais, permitin-do antever uma acentuada subida de custos para os munícipes. Tratando-se de um setor com impacto di-reto na qualidade de vida das populações, a autarquia alerta ainda para os riscos da privatização e para os resultados catastróficos de anteriores privatizações de empresas públicas, em regi-

me de monopólio.Os 25 concelhos asso-

ciados na Valnor tinham solicitado ao Ministério do Ambiente a aquisição de 2% da participação social da EGF na empresa, com vista ao reforço da posição acionista, mas esta possi-bilidade foi recusada. O caderno de encargos do concurso apenas permite a troca de participações en-tre as diferentes autarquias. Dada a complexidade do processo, a Associação Nacional de Municípios anunciou a contratação de três especialistas em Direito Administrativo, para asses-sorar as câmaras em defesa

da não privatização.A Assembleia Munici-

pal aprovou igualmente por unanimidade a prestação de contas de 2013. Francis-co Grácio, líder da bancada do PSD, anunciou o voto favorável na sequência dos elevados níveis de execução apresentados (93,5% da re-ceita prevista no orçamento inicial), da apresentação de um saldo de gerência de cer-ca de 1,4 milhões de euros e da redução do prazo médio de pagamento a fornece-dores, que em 2013 foi de apenas 17 dias (menos dois que no ano anterior e muito abaixo do limite máximo de 90 estabelecido por lei). ■

Sertã aprova Plano Operacional Municipal

Biblioteca acolheu Concurso de Leitura

Apurados finalistas que irão representar o distrito nas provas nacionais

Nas vésperas da co-memoração dos 40 anos do 25 de abril, o papel do livro na instrução e na ca-pacitação das pessoas foi destacado pela escritora Dulce Maria Cardoso na fase distrital do Concur-so Nacional de Leitura, que decorreu ontem na Biblioteca Municipal de Proença-a-Nova. No apu-ramento dos finalistas que irão agora disputar a fase nacional, destacou-se a prestação de uma aluna da Escola Básica e Secun-dária Pedro da Fonseca, Carolina Rodrigues, que se

classificou em segundo lu-gar no escalão do 3º ciclo do ensino básico.

No total, participaram nas provas 105 alunos dos dois escalões (3º ciclo e se-cundário), vindos de 23 es-colas do distrito de Castelo Branco. A par das provas, foram promovidas visitas ao Centro Ciência Viva da Floresta e Bibliomó-vel, assim como momen-tos de desporto e música. Pedro Bargão e Rui Alves interpretaram três temas de Zeca Afonso, enquan-to a Biblioteca Escolar e o Projeto BioAromas con-

ceberam, especificamente para o evento, o “Chá de abril”.

O Concurso Nacional de Leitura é uma iniciati-va do Plano Nacional de Leitura e vai na 8ª edição. Os alunos começaram por realizar uma prova escrita, que conduziu à seleção de cinco pré-finalistas em cada escalão. Seguiu-se a prova oral, em que cada um dos alunos teve de ler expressivamente um texto e responder a uma questão relacionada com as obras escolhidas para o concur-so, centradas na temática

da liberdade.Dulce Maria Cardoso,

autora do livro a concurso no Secundário – “O Re-torno” – integrou o júri e fez uma pequena interven-ção em que destacou a im-portância da imaginação proporcionada pela leitu-ra. Referindo-se a promes-sas de abril que continuam por cumprir, a escritora desafiou os alunos a se-rem cidadãos ativos, que contribuam para um país mais justo. “Quanto mais instruído for um povo, menos será manipulável”, concluiu. ■

Abertas seis vagas para nadadores salvadoresPropostas deverão ser entregues até 9 de maio

Encontram-se abertas até 9 de maio inscrições para o preenchimento de seis vagas para nadado-res salvadores, em regime de prestação de serviços. Os lugares destinam-se a assegurar a vigilância nas praias fluviais de Aldeia Ruiva, Fróia e Malhadal durante a época balnear, entre 15 de junho e 31 de agosto.

Os interessados na consulta deverão entregar, pessoalmente ou por cor-reio no Sector Jurídico e Administrativo da Câmara Municipal de Proença-a-

-Nova, o currículo devida-mente datado e assinado, assim como fotocópia do cartão de identificação e do certificado de nadador salvador. A candidatura poderá igualmente ser en-viada por e-mail ([email protected]).

Como requisito, exige--se a frequência do curso ministrado pelo Instituto de Socorros a Náufragos ou por entidades forma-doras reconhecidas. Dá-se preferência regional. Para mais informações contac-tar o Sector Jurídico do Município. ■

Feira Franca de Sabores

A União de Freguesias de Proença e Peral organi-za no dia 3 de maio a Feira Franca de Sabores, no Par-que Urbano de Proença.

Divulgar os sabores locais, dando destaque ao maranho e ao azeite, são objetivos desta feira que conta com a participação de produtores, lagares, as-sociações e restaurantes lo-cais, assim como a parceria do Município e Santa Casa da Misericórdia. A anima-

ção estará a cargo do Clube de Expressão Dramática da Escola Pedro da Fonseca.

10h45 - Abertura da Capela da Misericórdia

11h30 - Palestra “Pe-dro da Fonseca, o Santo Lenho e a Misericórdia de Proença”

12h00 - Abertura dos stands e restaurantes

14h30 - Concurso de maranho

Prova de azeite, quei-jos e enchidos ■

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

A Casa da Comarca da Sertã associou-se às come-morações do Dia Interna-cional dos Monumentos e Sítios, através da apresen-tação de uma trilogia de lugares de memória, onde o saber fazer tradicional passa de geração em gera-ção, sem manuais escritos, somente através da trans-

missão oral do saber fazer (Património imaterial das comunidades rurais).

A sessão realizou-se no passado dia 17 de abril, no âmbito do tema “Lugares de Memória”, proposto para este ano pelo ICO-MOS Internacional (Con-selho Internacional dos Monumentos e Sítios). ■

Dia Mundial do LivroO Dia Mundial do Li-

vro foi assinalado na Casa da Comarca da Sertã no dia 23 de abril, numa sessão em que foram relembrados diversos autores, alguns de-les com estreita ligação aos municípios da região abran-gida pela Casa.

Em ambiente informal, foram referenciadas e lidos excertos de diversas obras literárias, relembrando, no-meadamente, o Padre Ma-nuel Antunes, ilustre pen-

sador e pedagogo do século passado, natural da Sertã e antigo sócio da nossa Casa, José Cardoso Pires, escritor natural de Vila de Rei e cujo nome foi atribuído à Biblio-teca Municipal Vilaregense, o Comendador Sebastião Alves, natural de Proença--a-Nova, benemérito local e antigo sócio da Casa, bem como o Capitão Isidro Gaio, natural de Vila de Rei e sócio fundador da Casa da Comarca da Sertã. ■

Amioso recebe "Tradições, Usos e Costumes na Eira"

Nos dias 3 e 4 de maio, a localidade de Amioso, na Freguesia e Concelho da Sertã, recebe “Tradições, Usos e Costumes na Eira”. Promovido pela Acramio-so com o apoio da Câmara Municipal da Sertã, aquele certame resulta da vontade daquela associação de man-ter, recriar e ativar as tradi-ções, usos e costumes dos antepassados, perpetuando a união e o convívio.

O objetivo passa por

divulgar a aldeia do Amio-so e o próprio Concelho da Sertã. O certame contem-pla tasquinhas, gastrono-mia tradicional da aldeia, fumeiro tradicional, fabrico

de aguardente de medro-nho, mostra de vinhos do Amioso, artesanato e diver-sas demonstrações ao vivo, entre outras atividades. O programa de atividades

abrange ainda a atuação do Grupo Musical Inovação, no final da noite de sábado e Concertinas no encerra-mento do certame, no do-mingo às 15 horas. ■

Page 10: Edição nº 1051

· 18· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 19·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A razoável assistência presente nas bancadas do pavilhão, certamente não deu por mal empregue o seu tempo, pois teve o ense-jo de assistir a um bom jogo de futsal.

Com uma primeira parte bastante disputada, a Casa do Benfica esteve a vencer por 2-0, vindo a sofrer o empate através de dois auto-golos. Reagindo positivamente a este lance, o Cariense marcou o ter-

ceiro tento, vindo a surgir o empate a 14 segundos do intervalo.

Para a etapa comple-mentar, os jogadores do

concelho de Belmonte, fo-ram nitidamente superio-res, vindo a alcançar uma vitória concludente com o resultado de 7-4, com intei-

ra justiça, conquistando o Troféu em disputa.

No final do jogo, ani-mado musicalmente pelo conhecido DJ Rui Sargen-

to, aconteceu a festa do futsal com a entrega dos prémios às equipas. O Pre-sidente da Câmara Munici-pal de Castelo Branco, Luís Correia, e o Presidente da Associação de Futebol de Castelo Branco, Manuel Candeias, entregaram o Troféu à equipa vencedo-ra.■

DesportoDesporto

Distritais de Futsal

CarienseC.Benf.Oleiros C.Benf.Belmonte Ladoeiro AlcariaC.P.Ferro Carvalhal Formoso ADC Proença Penamacorense

161616161616161616

Jgs Pts45322827231915153

Play-Of 1º Jogo Meias Finais

Ladoeiro - Cariense CB Belmonte - CB Oleiros

Nacional de Futsal1ªDivisão

Benfica Sporting SC Braga Leões Porto Salvo AD FundãoRio Ave Boavista Belenenses Modicus Cascais Póvoa Futsal SL Olivais Académica Vila Verde

2626262626262626262626262626

Jgs Pts6868615440383530292624211514

123456789

1011121314

Nacional de Futsal3ªDivisão-Série C 13/14

Bairro Boa Esperança Olho Marinho MTBA Eléctrico Retaxo Alhadense Quiaios CaldasOs PatosGR Vilaverdense GARECUS São Bento Belhó

22212121212020212221202121

Jgs Pts5151464538322825212018170

24ª Jornada - 10/5/2014

123456789

10111213

123456789

Belhó - MTBA GR Vilaverdense - GARECUS

São Bento -Eléctrico Quiaios - Bairro Boa Esperança

Alhadense - Caldas Olho Marinho-Os Patos

Benfica CB

Árbitro: Luís CatitaAuxiliares: Gonçalo Braulio e Vasco Guedelha (AF Évora)

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, João Afonso, João Rui (84, Samarra), Guilherme, Patas Moreno, Amoreirinha, Marocas, Telmo (80, Tomás), Dani Matos e Hugo Seco (89, Vasco Guerra)Treinador: Ricardo AntónioMarcadores: João Rui (61) e Marocas (82)Cartão amarelo: Amoreirinha (66), Telmo (76), Patas Moreno (89) e Tomás (90)

Sertanense2

Estádio Municipal de Castelo Branco

Sertanense: Tiago Martins, Dino, Alex, Leandro, Rafael, Barreto (63, Teixeiro), kiki, Traquina, Rony (78, Lucas), Bruno Cardoso e Mini-Woo (67, Lukinha)Treinador: PopovicMarcador: Rafael (86 gp)Cartão amarelo: Leandro (37), Traquina (48), Tiago Martins (59) e Bruno Cardoso (78)

1

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

No derbi da região, o jogo entre as equipas do Benfica e Castelo Branco e o Sertanense tinha à prio-ri um cariz marcadamen-te decisivo em termos de classificação, pelo que o elevado número de espeta-dores presente no Vale do Romeiro não deu por mal empregue o seu tempo, as-sistindo a um prélio bem disputado. Se na primeira parte, os primeiros 15 mi-nutos foram dominados pelos visitantes, até ao in-tervalo seriam os locais a tentar tudo para inaugura-rem o marcador, sem que tal conseguissem, valendo a boa concentração da de-fesa forasteira.

Na segunda parte, aconteceram os golos tão desejados, sendo o primei-ro obtido aos 61 minutos, por Dani Matos, que após

um canto, rematou para o fundo da baliza defen-dida por Tiago Martins. Reagiram bem os homens da Sertã, mas pela fren-te tiveram os encarnados que nunca permitiram ve-leidades, sustendo sempre o seu ímpeto. Ao minuto 82, após alguma insistên-cia na área visitante, surgiu

Marocas a fazer o segundo tento, bastante festejado dentro e fora do retângulo de jogo. A caminhar para o final do encontro, o árbitro entendeu que um defesa da casa meteu mão à bola na sua área, pelo que apontou de imediato a marca de grande penalidade. Rafael chamado a converter, re-

duziu para 2-1, resultado com que se atingiu o final de um jogo intensivo, mas com notória superioridade da equipa albicastrense. Com esta vitória o Benfica e Castelo Branco assume novamente a liderança do Campeonato.

Trabalho razoável da arbitragem. ■

Encarnados assumem novamente liderançaCampeonato Nacional Seniores - Fase de Subida - Zona Sul

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1818191918181818181818

Jgs Pts464336302626171717137

Campeonato Distrital

Vit. SernacheAlcains Proença-a-Nova Atalaia do Campo ARC Oleiros AD Estação Vila Velha de Ródão TeixosenseAc. Fundão Belmonte Pedrogão

123456789

1011

21ª Jornada 9/5/2014Teixosense- Vit. SernacheBelmonte- AD EstaçãoAc. Fundão -Pedrogão

ARC Oleiros -Vila Velha de RódãoADC Proença-a-Nova -Alcains

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Pampilhosa Sourense TourizenseÁguias do Moradal AD NogueirenseNaval Carapinheirense Manteigas

3331292726242112

Jgs Pts1111111111111111

11ª Jornada - 27/4/2014Tourizense -Águias do Moradal

AD Nogueirense -Carapinheirense Sourense - ManteigasPampilhosa - Naval

12345678

Campeonato Nacional Seniores - Série E - Zona Sul

Benfica C.Branco OrientalU. LeiriaMafraSertanenseFerreiras Loures Pinhalnovense

1111111111111111

Jgs Pts202017161616108

12345678

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11ª Jornada - 4/5/2014

Loures - PinhalnovenseFerreiras - Benfica C.Branco

U. Leiria - SertanenseMafra - Oriental

Naval 3 Águias Moradal 3

Embora o Águias Mo-radal esteja acima da linha de despromoção, qualquer ponto perdido pode equi-valer a um tambolhão na tabela e por isso mesmo não convinha perder o jogo con-tra um adversário directo, que se encontra posiciona-do abaixo de si.

Os azuis entraram prá-ticamente a perder uma vez que aos 10m sofreram o primeiro golo. Foi um tento que serviu para despertar o colectivo que arregaçou as mangas chegando ao inter-valo já na posição de vence-dores. Na segunda metade,

novas distrações defensivas permitiram aos navalistas virar o jogo em 5 minutos e tudo parecia perdido. Mais uma vez a equipa do nosso distrito com grande garra e galhardia chegou de novo ao empate, não havendo tempo para mais.

Conquistar um pre-cioso ponto neste dificil reduto poderá ser bastante importante em termos clas-sificativos futuros e mantém a Naval atrás de si. Para a semana o Desportivo terá pela frente nova partida fora e muito importante desta feita contra o Tourizense. ■

CNS – Fase Manutenção

20ª Jornada 13/4/2014Atalaia do Campo 2-1 Teixosense

Vit. Sernache 6-0 Belmonte AD Estação 1-1 Ac. FundãoPedrogão 0-5 ARC Oleiros

V.V. de Ródão 3-3 Proença-a-Nova

18ª Jornada - 12/4/2014Ladoeiro 2-2 ADC Proença-a-Nova

CB Oleiros 0-6 CarienseCP Ferro 7-1 Penamacorense

CB Belmonte 7-3 Alcaria

26ª Jornada - 19/4/2014Cascais 4-1 Leões Porto Salvo

Benfica 12-0 Académica Póvoa Futsal 3-2 SL Olivais

Sporting 7-4 Modicus Vila Verde 1-2 Rio Ave SC Braga 4-2 Boavista

Belenenses 3-4 AD Fundão

Play-Of 1º Jogo Meias Finais

Belenenses - BenficaBoavista - SportingRio Ave - SC Braga

AD Fundão - Leões Porto Salvo

23ª Jornada - 19/4/2014

B. B. Esperança 8-2 Olho Marinho Retaxo 3-4 MTBA

Os Patos 4-4 São Bento Caldas 4-2 Belhó

Eléctrico 5-1 GR Vilaverdense GARECUS - Alhadense

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

As Juntas de Freguesia de Castelo Branco e Alcains promoveram, no dia 25 de Abril a II Meia Maratona "Correr pela Liberdade" que juntou dezenas de atletas, provenientes de vários Clubes da região, percorrendo uma extensão

de 21 quilómetros. No es-calão de séniores masculi-nos a vitória pertenceu a João Caetano do Núcleo de Oeiras. Por equipas venceu o GCA Donas (Fundão). Nos escalões de séniores e veteranos I fe-mininos, ganhou Lisdália Nunes dos Veteranos do Teixoso. ■

Atletismo

Meia Maratona Castelo Branco/Alcains

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A ACDC- Associação Cul-tural e Desportiva da Cara-palha de Castelo Branco, contínua no âmbito do seu plano anual de atividades a apoiar as iniciativas dos seus grupos nas mais diver-sas modalidades. José Per-quilhas refere "estiveram presentes e congratulamo--nos com os resultados que os atletas que pertencem e praticam modalidades na Associação Cultural e Desportiva da Carapalha obtenham bons resultados em prol da associação, da cidade e da região de Cas-telo Branco". Os atletas Hélder Gon-çalves, da Escola de Artes Marciais Koreanas, ACDC - Associação Cultural e Desportiva da Carapalha. Sofia Rodrigues e João Andrade, Hotel Meliá--Covilhã, estiveram em re-presentação das escolas do distrito de Castelo Branco, no XI Open Internacional de Peniche, nos dias 12 e 13

de abril, obtendo excelentes resultados nesta competi-ção que é uma das provas de excelência da modalida-de no calendário interna-cional. Estiveram presen-tes atletas/praticantes em representação de diversos países europeus, Espanha, Irlanda, Inglaterra e Suí-ça, bem como do Brasil e o México. Nas competições do dia 12 onde os atletas partici-param nas provas técnicas

da modalidade, Poomsae (formas), Kyokpa (quebra-mentos), Hoshinsul (defe-sa pessoal) e Freestyle. O atleta da ACDC, Hélder Gonçalves, da Associação da Carapalha, na catego-ria de dan’s (cinto negro) veteranos, ficou em quarto lugar. Nas categorias de kup’s (cinto colorido) Sofia Rodrigues, Hotel Meliá--Covilhã no sénior femi-nino, que fez a sua estreia em competições ficou em

5º lugar e João Andrade, Hotel Meliá-Covilhã, in-fantil 9/11 anos ficou em 9º lugar. Nestas provas par-ticiparam um total de 123 atletas.No dia 13 (domingo) realizaram-se as provas de Kyorugi (combates, na modalidade olímpica), nas diferentes categorias e es-calões, sendo mais de 330 atletas em 250 combates. Na categoria de pesados (+87 kg) veteranos Hélder

Gonçalves, da Carapalha foi vice-campeão com a medalha de prata, tendo no ano anterior sido 3º. No sénior feminino pesa-do (+73kg) Sofia Rodri-gues, Meliá-Covilhã, com a medalha de bronze ficou em 3º lugar. E nos infantis (-25 kg) João Andrade foi o campeão, tendo que supe-rar os atletas de Portugal, Espanha e Suíça. Este ano o mestre João Correia, clube de Peniche (organizador), introduziu a competição para sur-dos/mudos, vencedor foi o México e para jubilados (65 anos) sendo Portugal o vencedor.Segundo José Perquilhas "A gratidão, o suor, e ma-gia entregue em compe-tição, devem-se aos ensi-namentos do mestre e aos atletas, a sua motivação é uma forma de reforçar o carater competitivo de cada um, por isso estamos e estaremos sempre para apoiar, a ACDC conta convosco".■

Taekwondo da Associação da Carapalha no XI Open Internacional de Peniche, com excelente resultadoHelder Gonçalves, atleta da ACDC, vice-campeão com Medalha de Prata

A Academia de Judo Ginásio de Castelo Bran-co integrou novamente as “Férias em Movimento” disponibilizando espaços e técnicos para Atividades de Tempos Livres. Estas ocorreram durante as fé-rias da Páscoa integrando crianças de vários agrupa-mentos da cidade de Cas-telo Branco , com maior predominância da Escola João Roiz.

Entre várias ativida-des destacou-se o judo, apresentado de uma forma lúdica cuja recetividade não podia ser maior.

O Bodycombat dirigi-do por Isabel Sousa esteve também em “alta” com o

lançamento/aula do CD 59, alterando assim os movimentos e coreografia anterior. Esta atividade movimenta sempre mui-tos praticantes amantes do fitness e de toda a energia inerente.

Com o objetivo prin-cipal na prevenção das lesões desportivas André Ferreira e Flávia Guima-rães do 4º ano de Fisiote-rapia da ESALD frequen-tam estágio na Academia no contexto real de traba-lho.

Estes alunos efetuam uma ação importante na prevenção, sobretudo na aplicação de exercícios antes e após o treino, bem

como algumas técnicas para recuperação de le-sões.

A aplicação de uma bateria de testes sobretu-do aos judocas competi-dores está a ser uma mais valia para a prestação dos mesmos e compreensão da problemática inerente. Quinzenalmente está tam-bém a ser efetuada uma palestra sobre os temas: Frequência, tipo, localiza-ção, causa e mecanismo das lesões ; Cuidados a ter após lesão; Exercícios para áreas frequentes de lesão; Recuperação após esforço máximo e nutrição; Kine-siotape e tape nas articula-ções mais afetadas. ■

Férias em Movimento na Academia de Judo

10ª Jornada - 27/4/2014

Benfica C.Branco 2-1 Sertanense Oriental 1-2 U. Leiria

Pinhalnovense 3-0 Mafra Ferreiras 5-1 Loures

11ª Jornada - 27/4/2014Naval 3-3 Águias do MoradalCarapinheirense 0-1 TourizenseManteigas 0-4 AD Nogueirense

Pampilhosa 1-3 Sourense

Futsal/Final Four Taça Honra “Carlos Ranito Xistra”Cariense 7 Casa Benfica Oleiros 4Pavilhão da Boa Esperança (Castelo Branco)

Resultados: UD Cariense 6

ACD Ladoeiro 1

AC Alcaria 2 CB Oleiros 4

Jogo de aflitos no Estádio Municipal José Bento Pessoa, na Figueira da Foz

Page 11: Edição nº 1051

· 20· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 21·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051Cultura Lazer

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Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco – Museu CargaleiroDia 7 às21:30

Christian Andrea El Khouri nasceu em Segrate (Milão), em 1988. Desde muito cedo, estudou com Stefano Leone. Em 2003 foi admitido no Conservatório Giuseppe Verdi de Milão, onde estudou com Paolo Chrici, onde obteve o seu di-

ploma, em 2010.Em 2011 gravou um

disco para revista Seicorde, devotado às Sonatas para guitarra, compostas no séc. XX. É professor na Civica Scuola “Harmonia” e Civica Scuola “Casa delle Arti” em Cernusco sul Naviglio.

Recital de Guitarra com Christian Andrea El Khouri

Livros & Leituras

Adultério

Género: RomanceFormato: 15 x 23,5 cmN.º de páginas: 232PVP: 16,60€

Uma mulher, casada, mãe de dois filhos, e jorna-lista de carreira, começa a questionar a rotina e a previ-sibilidade dos seus dias. Aos olhos de todos, tem uma vida perfeita: um casamento sóli-do, um marido dedicado, fi-lhos felizes, um trabalho que a realiza. Contudo, já não é capaz de suportar o esforço para fingir que é feliz, quan-do a única coisa que sente pela vida é uma enorme apatia. Mas tudo muda quando reencontra, acidentalmente, um antigo namorado…. «A minha tristeza tornou-se rotina, já ninguém percebe. (…) Já não consigo dormir como deve ser. Sinto-me egoísta. Continuo a tentar impressionar as pessoas como se ainda fosse criança. Choro sozinha e sem motivo no banho. Só fiz amor realmente com vontade uma vez em muitos meses – e sabes bem de que dia estou a falar. Já considerei que tudo isto seja um rito de passagem, con-sequência de ter passado a barreira dos trinta, no entanto esta explicação não é suficiente para mim. Sinto que estou a desperdiçar a minha vida, que um dia vou olhar para trás e arrepender-me de tudo o que fiz. Menos de me ter casado contigo e de ter tido os nossos lindos filhos. - Mas isso não é o mais importante? Para muitas pessoas, sim. Só que para mim não é o suficiente.»

A ideia de escrever este novo livro surgiu quando Paulo Coelho viu filme sobre o Relatório Kinsey, o estudo sobre a sexualidade humana. Começou a pensar no que mais angustiava as pessoas hoje em dia; pensou que seria a de-pressão mas depois de ter colocado essa questão nas redes sociais concluiu que a grande causa de aflição na nossa so-ciedade é o adultério.

Paulo CoelhoUm dos autores mais lidos e respeitados em todo o

mundo, Paulo Coelho tem a sua obra publicada em mais de 168 países e traduzida em 81idiomas.

É autor do clássico dos nossos tempos, O Alquimista, considerando o livro brasileiro mais vendido de sempre.

Nascido no Rio de Janeiro, em 1947, foi encenador e dramaturgo, jornalista e compositor, antes de se dedicar à literatura.

Ocupa a cadeira número 21 da prestigiada Academia Brasileira de Letras, é Embaixador Europeu do Diálogo In-tercultural e Mensageiro da Paz das Nações Unidas.

Em conjunto com a mulher, a artista plástica Christi-na Oiticica, fundou o Instituto Paulo Coelho, que oferece apoio e oportunidades aos membros mais desfavorecidos da sociedade brasileira, especialmente a crianças e a idosos.

A obra de Paulo Coelho conta já com mais de 165 mi-lhões de exemplares vendidos em todo o mundo.

É melhor não viver do que não amar

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 29 às 21:30

Pecado fatal conta a histó-ria de Nuno, Miguel e Lila. Uma noite, Miguel, o me-lhor amigo de Nuno, pede--lhe para usar um quarto para fazer amor com uma rapariga que ele acabou de conhecer em um bar.Quando Miguel vai embo-ra, Lila não se consegue levantar , por estaralcoolizada, pelo que fica ali a dormir. Os gritos dela acordam Nuno . Ele vai ao quarto e acende a luz. Ela acorda do pesadelo. Encandeada, ela pede-lhe que desligue a luz .Depois, pensando que ele é Miguel, pede-lhe que se deite ao lado dela só até ela adormecer.Nuno adormece também. Quando ele acorda, ela está a fazer amor com ele ! A luz do telemóvel a tocar

ilumina o quarto , mas ela tem a cabeça em seu ombro e não se apercebe que ele não é Miguel .Dias depois, Nuno e Lila apaixonam-se. Mas, ela revela-lhe algo: ela recorda uma tatuagem que “Miguel tem no ombro”. O proble-ma é que a tatuagem está no ombro de Nuno. Se ele não quer perder o amor de sua vida, terá que lhe dizer o que aconteceu. Mas ela pode reagir mal e até acusá--lo de violação.

Pecado Fatal de Luís Diogo

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Carneiro

Carta Dominante: 4 de Espadas, que signifi-ca Inquietação, agitação.Amor: Ajude o seu companheiro, dando-lhe mais atenção. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor!Saúde: Poderá ter problemas respiratórios.Dinheiro: Esta não é altura para arriscar em negócios.Números da Sorte: 1, 5, 8, 7, 10, 30Pensamento positivo: Aprendo a tranquilizar o meu coração!

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: Cavaleiro de Copas, que significa Proposta Vantajosa.Amor: Dê mais atenção aos seus filhos. O exemplo de um lar harmonioso é a maior feli-cidade que lhes pode dar!Saúde: Evite ambientes poluídos.Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho.Números da Sorte: 2, 14, 19, 23, 25, 29Pensamento positivo: Sei que a vida me traz sempre novas propostas e oportunidades.

21/1 a 19/2Carta Dominante: 3 de Copas, que significa Con-clusão.Amor: Uma relação que já está desgastada pode-rá terminar. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida!Saúde: Possíveis dores no corpo, sem motivo apa-rente.Dinheiro: Se gastar em demasia poderá não ter di-nheiro para pagar as contas que já são certas.Números da Sorte: 8, 22, 39, 41, 48, 49Pensamento positivo: Concluo tudo aquilo que começo!

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Cavaleiro de Ouros, que significa Pessoa Útil, Maturidade.Amor: Uma nova amizade ou uma relação mais séria poderá surgir. Que o futuro lhe seja risonho!Saúde: A sua emoção será a causa de alguns desequilíbrios físicos. Dinheiro: A vida profissional está em alta.Números da Sorte: 5, 1, 14, 18, 11, 2Pensamento positivo: Encaro as situações com maturidade e equilíbrio.

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: Rainha de Copas, que sig-nifica Amiga Sincera.Amor: Um amigo poderá precisar de desaba-far consigo. Abra o seu coração e partilhe o que sente.Saúde: Beba mais sumos naturais.Dinheiro: Este é um período em que pode fa-zer uma pequena extravagância, mas não se exceda.Números da Sorte: 1, 21, 23, 29, 32, 33Pensamento positivo: Sou a minha melhor amiga!

Carta Dominante: 6 de Ouros, que significa Generosidade.Amor: Saia e divirta-se mais com o seu com-panheiro. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido!Saúde: Poderá andar muito tenso.Dinheiro: Desejará presentear os seus fami-liares mais queridos.Números da Sorte: 9, 14, 18, 22, 33, 44Pensamento positivo: Procuro ser generoso para com todos os que me rodeiam.

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: 4 de Copas, que significa Desgosto. Amor: Escolha bem as amizades se não quer sofrer desilusões. Procure ter uma vida de paz e amor.Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados de irritação. Procure divertir-se e relaxar mais.Dinheiro: Não se precipite nos gastos.Números da Sorte: 11, 20, 28, 29, 30, 36Pensamento positivo: Venço os desgostos porque acredito que mereço ser feliz.

Carta Dominante: a Imperatriz, que significa Realização.Amor: A sua simpatia poderá despertar nos outros um sentimento mais forte por si. Olhe tudo com amor, assim a vida será uma festa!Saúde: Tendência para dores de barriga.Dinheiro: Efetuará bons negócios.Números da Sorte: 8, 12, 17, 19, 30, 48Pensamento positivo: Eu confio no meu po-der de realização, eu sei que sou capaz!

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: o Julgamento, que significa Novo Ciclo de Vida. Amor: Encontra-se num período difícil, mas a sua força de vontade para vencer esta fase será grande. Arrisque! O sucesso espera por si!Saúde: A sua autoestima anda muito em baixo, anime-se!Dinheiro: Boa altura para gastar no que mais gos-ta, mas com cuidado que a vida está difícil.Números da Sorte: 1, 14, 25, 36, 47, 49Pensamento positivo: Procuro fazer um julgamen-to justo das situações que se passam à minha volta.

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 7 de Paus, que significa Discussão, Negociação Difícil.Amor: Tenderá a partilhar mais as suas ideias e sentimentos com o seu par. Saúde: Cuidado com a linha, faça exercício.Dinheiro: Os negócios serão propícios nesta altura.Números da Sorte: 2, 15, 24, 26, 41, 42Pensamento positivo: Através do diálogo frontal e honesto venço as dúvidas e mal-en-tendidos.

Carta Dominante: 8 de Copas, que significa Con-cretização, Felicidade.Amor: Para que a sua relação seja duradoura apos-te no romantismo e compreensão. Desenvolva a sua clareza mental, emocional e espiritual.Saúde: Beba mais leite, o cálcio é importante para os ossos.Dinheiro: Tenha cuidado com a forma como ca-naliza os seus rendimentos.Números da Sorte: 4, 6, 19, 25, 32, 44Pensamento positivo: Acredito que sou capaz de concretizar os meus sonhos e conquistar a felici-dade!

Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas, que significa Guerreiro, Cuidado.Amor: Provável desentendimento com alguém que lhe é muito especial. Fale sobre o que sente com carinho e honestidade.Saúde: Faça exercício físico.Dinheiro: Provável descida do seu poder de compra.Números da Sorte: 2, 8, 13, 25, 53, 59Pensamento positivo: Tenho cuidado para não magoar quem amo.

Castelo BrancoDia 3 de maio

O objetivo deste la-boratório é explorar locais votados ao esquecimento. Utilizando a máquina fo-tográfica como “arma” e numa luta contra a “morte silenciosa” de espaços aban-donados.

Pretende-se chegar a um grupo multidisciplinar, independentemente das suas aptidões profissionais, que partilhe o gosto pela fotogra-fia e pela história da cidade.

Nesta partilha, acredi-ta-se conseguir uma leitura mais abrangente dos paraí-

sos escondidos, pois cada um vê um detalhe diferente.

Com esta ideia “recrea-tiva” de explorar locais “do ponto de vista artístico e fo-tográfico” deseja-se evoluir para a criação de um “inven-tário” destes espaços.

Pretende-se também com este laboratório dar origem a uma exposição no Cybercentro de Castelo Branco, com os melhores paraísos captados.

Pré inscrição obrigató-ria via email - [email protected].

Paraísos escondidos

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 3 de maio às 21:30

A pele é a parte do cor-po que transporta todas as emoções. Como se fosse o abrigo emocional daquilo que somos. A partir de textos disruptivos de autores como Jaime Rocha, Sade, Genet, Pasolini ou Elfriede Jelinek, o Útero - aqui dirigido por Mi-guel Moreira - constrói um espetáculo na fronteira entre o teatro e a dança.

Uma espécie de acon-tecimento feito do confronto entre um corpo primário, ins-tintivo e uma paisagem cons-truída, plena de referências visuais. A música original de Pedro Carneiro surge como elemento perturbador desse confronto em tempo real.

Agora sediado em Guima-rães, o Útero constrói este es-petáculo entre Lisboa, Gent e Paris, repetindo um desejo in-ternacional que assumiu ex-pressão maior com The Old King, a sua última criação.

Pele

Foto

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José

Frad

e

E-mails: [email protected] | [email protected]: 272 347346 | 272 321050 ou 96 97 69 492

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Avenida 1º de Maio nº 89, 1º Esquerdo - Castelo BrancoAgora nas novas instalações

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Fundão – Antiga PraçaDia 3 de maio

O Município do Fun-dão organiza, no próximo dia 3 de maio, no edifício da Antiga Praça, o evento “Noites no Octógono”, que contará com dois concertos protagonizados pelos Za-nibar Aliens e os Capitão Fausto.

Para além destes con-certos, haverá uma sessão de DJ’s e apresentação de trabalhos dos CoWorkers e empresários da Incubadora.

Com o evento “Noites no Octógono” pretende-se divulgar os trabalhos dos CoWorkers e dos empresá-rios sediados na Incubado-ra, os seus modelos de fun-cionamento e metodologias,

tentando que este evento se assuma como mais um passo na aproximação dos empresários/empresas da região à comunidade.

A entrada para o con-certo de Capitão Fausto terá o custo de 5 euros. Após o concerto, a entrada será li-vre até às 2.00h.

Capitão Fausto nas Noites no Octógono

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Page 12: Edição nº 1051

· 22· Edição 1051 • 29 de abril de 2014 • Povo da Beira · 23·Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051Lazer Opinião

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaborador Permanente:Paulo Jorge Marques

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Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

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Povo da Beira

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POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Caderneta de Cromos

POR CRISTINA GRANADA

Para erradicar a pobreza não basta dar pão!

ADIVINHAS1- Com a sua cauda comprida E o seu falo cinzento,Corre por todo o ladoÀ procura de alimento.

2-Os pinos de bowling

2- Um exército formadoPor muitos decididos soldados.Ao verem chegar a bola,Caem logo para o lado.

1-O Rato

ANEDOTAS- Alguém me sabe dizer donde vem a luz eléctrica? Pergunta o professor? Responde o João, muito rápido: - Da Selva! - Da Selva? - Pergunta o professor. - Pois, ainda esta manhã o meu pai disse, quando estava a tomar banho: "Estes macacos cortaram outra vez a luz..."

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POR CONCEIÇÃO CARVALHO - Diretora Adjunta do NERCAB

“A Necessidade de Reinventar a Motivação”

Seja numa grande or-ganização ou numa empresa de peque-

na e média dimensão, a motivação das equipas tornou-se um tema a que os responsáveis dão cada vez mais valor, já que disso poderá depender o maior ou menor grau de sucesso da organização/empresa.

Atualmente, haven-do limitações financeiras para aumentar salários ou para suportar outro tipo de incentivos aos co-laboradores, as empresas e organizações procuram novas formas de motivar as suas equipas. A ne-cessidade de reinventar a motivação, é antes de tudo uma conquista or-ganizacional que se ini-cia a nível de mudanças conceptuais, resultando assim no envolvimento de toda a organização/empresa.

Assim, todo o mode-lo de gestão de recursos humanos tem que ser adaptado a esta conjun-

tura, onde o dinheiro deixou de ser a principal ferramenta disponível.

É também o tempo de cada colaborador poten-ciar as suas capacidades individuais e coloca-las ao dispor da sua organi-zação/empresa. Contudo estimular um colabora-dor que quer ser e que se consegue motivar é fácil. Mas como agir com uma pessoa difícil, que cons-tantemente questiona ou desobedece as ordens e pedidos?

O líder sabe que a mo-tivação dos seus colabora-dores passa pela força da sua visão, da paixão do seu discurso, da lógica do seu raciocínio, ou seja, é mais arte do que ciência. Contudo sabemos que tal estratégica só funciona com uma parcela dos seus colaboradores. Os outros é que são o problema. Os colaboradores mais in-tratáveis, que consomem uma parte desproporcio-nal do tempo e da energia do seu superior.

Como fazer para que estas pessoas sigam os seus passos? Como transmitir-lhes energia e empenho para que não só apoiem as suas iniciativas como também as execu-tem?

Ao longo de vários anos de estudo, chegou-se à conclusão que ninguém pode motivar os colabo-radores problemáticos: só eles mesmos têm tal po-der. Assim, ou a mudança vem de dentro do colabo-rador ou simplesmente não vêm.

A tarefa do líder é criar as circunstâncias nas quais a motivação intrínseca das pessoas: a dedicação e o interesse natural que a maioria de nós tem, seja libertada e direcionada para metas viáveis. É um enfoque que requer uma mentali-dade motivacional total-mente diferente.

Este será o desafio para as duas partes: Cola-boradores problemáticos e Líder!

Modo de preparação:

Pique os restos de carne, tempere com sal, pimenta e sumo de limão, passe

no fogão por manteiga, mas muito pouco tempo. Bata os ovos, deite-os no óleo

quente, junte o preparado da carne e enrole. Pode acompanhar com ketchup e

batata frita panada.

Ingredientes:

6-7 Ovos

Restos de carne cozida

Sumo de limão

Sal

Pimenta

POR MÁRIO MARINHO - chef

Omeleta com recheio de carnes

Para aproveitamento de carnes cozidas que tenham sobrado.

Preencha usando os números de 1 a 9. Grau de dificuldade: Fácil

6 7 4 29 1 2 7

8 6 5 9

2 4 1 5

4 7 8 28 3 6 5

2 5 3 8

2 3 9 55 8 1 2

Sudoku

674592813985413627312867594241758936536941782897326451169275348423689175758134269

Sopa de letras

Encontre as palavras na sopa de letras

BIRRACOSTUME

ESTUDANTEFIRMEZA

IMITAÇÃO

MANTERRIMA

RITMOTEIMAR

VICÍO

Desde a mais tenra infância que so-mos habituados

a “conviver” com as mais variadas colecções de cromos e respectivas ca-dernetas. Algo parecido a essas “cadernetas”, apa-rece-nos nas mãos, já em adultos aquando de atos eleitorais dos mais diver-sos órgãos de natureza política. Ora são folhetos com as fotos da praxe, ora são grandes cartazes na rua com pequenos chavões a prometer mais e melhor, nem sempre especificando o quê, ora com promessas mais ou menos irrealistas (quem não se lembra de um certo cartaz anunciando 150.000 empregos?).

Porém, nas vindou-ras e já próximas, elei-ções para o parlamento europeu, os partidos po-líticos portugueses, seja por contenções orçamen-tais ou mero pudor em gastar dinheiro desregra-

damente, têm (e bem) optado por campanhas “low-profile”, fazendo--se valer mais do tempo de antena que a televisão lhes dá aquando dos noti-ciários e afins. Mas, claro está, há sempre excepções à regra e no que toca a gastar dinheiro desregra-damente, sem qualquer pudor ou a mais mínima vergonha, há sempre com quem se possa contar. E, pelo grande número de grandes cartazes que já se vêm nas ruas, certamente já saberão qual o parti-do político em causa…o Partido Socialista, claro está!

Agora, acusem-me de ser tendencioso ou o que quer que seja, mas o certo é que é o único partido político que (pelo menos em Castelo Bran-co), tem grandes cartazes em todos os locais “estra-tégicos” da cidade! Crise? Contenção e ponderação nas despesas? Tudo isso

são expressões que o di-cionário “rosa” desco-nhece! Quiçá por isso foi recentemente noticiado (e eu já o referi numa anterior crónica minha), as contas do próprio PS apresentam grandes bu-racos financeiros!

Mas e que dizem es-ses cartazes? Apresentam promessas eleitoralistas? Apresentam os candida-tos socialistas? Nada dis-so! Apenas pedem para “Mudar”… mas não di-zem mudar o quê, como ou para quê! E quem apa-rece nesses cartazes? Os candidatos? Nada disso, que tendo em conta quem são, poderiam “assustar” os votos que o PS quer conquistar não por qual-quer mérito ou valor, mas por desmérito do partido do governo, que tendo em conta as medidas res-tritivas que foi obrigado a adoptar, é normal que se apresente desgastado.

Assim, apresentam-

-se fotos de cidadãos anónimos, desde jovens a pensionistas, e evitam--se mostrar rostos dos candidatos como o “au-sente” Francisco Assis, como o sósia de José Sócrates, Pedro Silva Pe-reira, como o reconheci-damente gastador, Carlos Zorrinho (quem não se lembra de, aquando da compra de um bom Audi com dinheiros públicos, ter dito que se os portu-gueses “queriam demo-cracia? Têm de a pagar!” ao que foi coadjuvado pelo seu companheiro de lista Francisco Assis, que prontamente veio em sua “defesa” ao afirmar algo do género: “Queriam que andasse de Renault Clio, não???”). Assim até com-preendo que no PS, se

querem votos…não mos-trem os candidatos!

E numa altura em que o governo está a anunciar medidas e re-sultados positivos em ca-tadupa (baixa no desem-prego, crescimento da economia, futuro desa-gravamento de impostos, luz e gás mais baratos, combustíveis com preços de referência, etc.), que promessas trás António José Seguro e o Partido Socialista para a praça pública? Mais do mesmo, ou seja, nada! Apenas pede o voto dos jovens no PS para “combater a emi-gração”! Mas como? Vai proibi-los de sair do país, ou..? É que não diz mais nada!!!

E da Europa, o que diz? O mesmo, ou seja,

quer que lhe dêem dinhei-ro de mão beijada para, como sempre, desbaratar, ou seja, diz que "O Banco Central Europeu deve ter todas as competências de um banco central, (…) e agir quando necessário para financiar a econo-mia face a especulações do mercado financeiro. Ou seja, para o líder do PS, o BCE deveria sim-plesmente financiar di-retamente os estados! E sim, é esta a única ideia que (re)apresentou… E assim, voltando ao tópico “cadernetas de cromos”, pode-se dizer que com tais ideias, a “caderneta” das europeias de Seguro, mais não apresenta que “cromos” já “repetidos” e que já nem são de “co-lecção”…

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Não me cansarei de clamar contra quem pensa que a

saída das situações de misé-ria e pobreza está na simples distribuição de alimentos.

Não, não basta dar pão, não basta dar um prato de sopa, é preciso devolver a dignidade àqueles que acre-ditam que não servem para nada mais, a não ser receber essa esmola!

Não às cantinas sociais, não à sopa dos pobres.

Sempre que posso dou a minha opinião neste sen-tido, em todo o lugar e o mais frequente é respon-derem-me, “pois, mas essa gente é preguiçosa!”, “pois essa gente não quer fazer nada!”. E fico indignada. Indignada porque “essa gente”, como alguns dizem, são seres humanos em sofri-mento provavelmente. São seres humanos que prova-velmente necessitam que se lhes abram outras portas do que aquelas que dão para o “pão” e nada mais.

Falamos tanto em cria-tividade, em empreendedo-rismo e não nos dedicamos a descobrir modos de fazer com que seres humanos que

desistiram de si próprios vol-tem a acreditar em si. Não é preciso obrigar, não é preci-so impor, também não é pre-ciso marginalizar. “Eles não querem”, diz a maior parte das pessoas. Muito bem, porquê? Que opções têm? Que saídas para o marasmo em que se transformaram algumas vidas? Eu não sou um ser iluminado, mas sei que tem de haver soluções. Também sei que procurar essas soluções dá trabalho e pode até fazer correr riscos e sei, melhor ainda, que dei-xar correr tudo como está é mais fácil. Mas não me con-formo.

Dar comida sim, àque-les que nada têm claro que sim, mas com discrição, com sensibilidade suficiente para não fazer a pessoa que passa necessidade sentir-se indigente (ou pior, sentir-se inútil). Ninguém sabe quan-do um problema lhe baterá à porta. Aqueles que até agora foram habituados a receber sem mais nada, também po-dem ser habituados a parti-cipar nas necessidades que a sua comunidade lhes pode apresentar. Algumas coleti-vidades inventaram Bancos

de Tempo, outras inventa-ram Escolas de Pais, outras promovem pequenas ações de formação que vão des-de a estética/ ou cuidar da pele, ao cuidar da higiene, saúde e bem-estar, cuidar da cas, cuidar da roupa. Outras ainda inventam tempos li-vres, para crianças de famí-lias mais desfavorecidas, e nesses tempos livres cabem os trabalhos escolares, a música, as artes, etc. A cria-tividade só termina quando termina a vontade de ajudar. E, a vontade de ajudar pode, ou melhor, deve também ser de cada um para consi-go. Só sabendo o valor que tem um apoio que se recebe se pode valorizar esse apoio que alguém nos dá. Tudo o mais é fictício. Não se po-dem tratar seres humanos como “animais de engor-da”, a quem se dá comida para que fiquem quietos e calados no seu canto, é nisso que resultam alguns bancos alimentares. Dar a alguém um repasto, não pode fazer dele “um animal de pasto”! Havia um provérbio chinês que dizia que não devemos dar o peixe devemos … toda a gente conhece o resto.

Page 13: Edição nº 1051

· 24· Povo da Beira • 29 de abril de 2014 • Edição 1051

POR CRISTINA VALENTE

O Grupo Típico o Can-cioneiro de Castelo Branco, apresentou no sábado o seu novo trabalho discográfico.

Este CD duplo, que é o 2º Volume de tradições da Beira Baixa Sul. O objetivo do Cancioneiro é perpetuar estes temas através do seu registo em áudio.

“O primeiro CD é com-posto por temas de roda, cantadas no terreiro, e o se-gundo CD é composto por temas mais relacionados com de trabalho, de romaria e de Natal” explica Adelino Carrilho.

Os temas foram reco-lhidos pelo grupo em várias freguesias do concelho, re-colhas efetuadas junto da população, nomeadamente pessoas com mais idade, mas também junto de outra asso-ciações que também se dedi-cam à recolha e preservação das tradições da região.

Um trabalho de extrema importância, uma vez que há

mui-tas tradições que se perdem com o desaparecimento das pessoas mais idosas, “temos que ser rápidos, porque há património que se não for registado acaba por se per-der”. O Cd “Tradições da Beira Baixa Sul” volume 2 é mais um legado que fica para o concelho.

Ao longo dos seus 10 anos de existência, o Grupo Típico o Cancioneiro tem-se

dedicado à recolha, de músicas, dan-ças, tradições e trajes.

“Temos mais de 90 mú-sicas, muitas delas extraídas da etnografia da Beira Bai-xa de Jaime Lopes Dias, que não conhecemos as coreo-grafias e por isso não as po-demos apresentar” lamenta Adelino Carrilho.

A apresentação do CD contou com a presença de Luís Correia, presidente da

Câmara de Castelo Bran-co, Paula Teixeira, da Jun-ta de Freguesia de Castelo Branco, Margarida Pereira da Delegação do Inatel, e dos presidente das juntas de Malpica do Tejo e de Es-calos de Cima/Lousa. Nas suas intervenções todos fo-ram unanimes em apontar a importância deste tipo de trabalho, para a preserva-ção das tradições da re-gião. ■

Última

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Politécnico recebe visita do Presidente da Liga dos Chineses em Portugal

O Presidente da Liga dos Chineses em Portugal, Y Ping Chow, visitou o Ins-tituto Politécnico de Caste-lo Branco no passado dia 21 de abril.

A convite do presiden-te do IPCB, Carlos Maia, e na sequência de reuniões anteriores entre os dois res-ponsáveis, esta visita teve por objetivo explorar hipó-teses de cooperação com a China, nas várias áreas de conhecimento e de inter-venção do IPCB e insere-se

na estratégia de internacio-nalização da Instituição.

Para além da reunião ocorrida nos serviços da presidência, em que partici-param também os vice-pre-sidentes do IPCB, António Fernandes e Nuno Castela, teve lugar ainda uma deslo-cação ao Campus da Tala-gueira e, posteriormente, à Escola Superior Agrária, onde foi possível visitar a quinta da Sra. Mércules e alguns dos laboratórios da escola. ■

Idanha-a-Nova festeja Senhora do Almortão

A romaria de Nossa Se-nhora do Almortão realiza--se nos próximos dias 4, 5 e 6 de maio, em honra da padroeira do concelho de Idanha-a-Nova.

Os festejos atraem todos os anos milhares de pessoas até Idanha-a-Nova para par-ticiparem numa das maiores e mais afamadas romarias da Beira Baixa e do país.

O programa religioso começa com a tradicional Missa Dominical às 11 ho-ras, transmitida pela Rá-dio Renascença a partir da Ermida. Na segunda-feira (feriado municipal) haverá Eucaristia seguida de pro-cissão, a partir das 11 horas. Para terça-feira, ao meio--dia, está marcada a Missa de Acção de Graças. ■

Cancioneiro imortaliza em CD temas da região