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SEXTA-FEIRA, 19 ABRIL 2013 | Diretor: Paulo Barriga Ano LXXXI, N. o 1617 (II Série) | Preço: 0,90 www.cm-odemira.pt PUBLICIDADE

Ediçao N.º 1617

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Diario do Alentejo

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SEXTA-FEIRA, 19 ABRIL 2013 | Diretor: Paulo BarrigaAno LXXXI, N.o 1617 (II Série) | Preço: € 0,90

www.cm-odemira.pt

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PRAIA DO MALHAO~A FORCA DO ALENTEJO ATLANTICO‘ ´

PRAIA DO FAROLONDE O RIO MIRA ABRACA O MAR‘

PRAIA DA FRANQUIAA TRADICAO DE UMA ESTANCIA BALNEAR~‘ ´

Odemira pretende afirmar as suas praias como “As melhores praias de Portugal”, praias de natureza ímpar e qualidade comprovada, em pleno coração do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. São sete as Praias Maravilhas de Odemira. De norte para sul, ao longo dos seus 50 km de costa atlântica, na Costa Sudoeste, temos as Praias do Malhão, Farol, Franquia e Furnas (estas três praias junto a Vila Nova de Milfontes), Almograve, Zambujeira do Mar e Carvalhal.Odemira oferece ao turista qualidade ímpar nas praias, na paisagem, na água, na natureza, na gastronomia, no alojamento em espaço rural, na recetividade e acolhimento, como só os alentejanos sabem.As praias do Malhão, Farol, Franquia, Furnas, Almograve, Zambujeira do Mar Carvalhal são sete destinos de excelência para quem prefere praias

de qualidade, águas cristalinas e areais finos, em plena harmonia com a natureza. Cada uma das sete praias odemirenses é um tesouro a descobrir, com características que as diferenciam entre si e as tornam únicas.A força do Alentejo Atlântico nas ondas da Praia do Malhão.Já em Vila Nova de Milfontes, três praias obrigatórias, na foz do Rio Mira com uma das paisagens mais deslumbrantes do país. São as Praias do Farol, Franquia e Furnas.Na Praia do Almograve descobrem--se verdadeiras piscinas naturais.Protegida pela alta falésia e pela icónica Rocha do Palheirão, a Praia da Zambujeira do Mar convida a um pôr-do-sol inesquecível.Mais a sul, na Praia do Carvalhal estamos em perfeita harmonia com a natureza.São praias para viver em família ou a dois, para os praticantes de

desportos aquáticos, para os amantes da natureza, para quem procura paz e descanso. De extensos areais ou en-caixadas nas falésias. São sete praias únicas, para todos.Não é por acaso que as praias das Furnas e de Zambujeira do Mar foram eleitas pela população portuguesa como duas das “7 Praias Maravilhas de Portugal”, em setembro de 2012.Odemira não tem apenas praias. Este será apenas um ponto de partida para descobrir aquele que é o maior conce-lho em área do país. São 1720 km2 de território, entre o mar, a serra e a pla-nície. Um Alentejo diferente, de verde, de água, de mar.O Rio Mira, um dos menos poluídos da Europa, interrompido pelo grande lago da Barragem de Santa Clara, atraves-sa o concelho e encontra-se com o mar em Vila Nova de Milfontes, numa das mais incríveis paisagens da nossa costa.A costa Atlântica do concelho de

Odemira é também agora referên-cia à escala mundial com a Rota Vicentina, um percurso pedestre de 340 km, entre Santiago do Cacém e Sagres, criada com o ob-jetivo de internacionalizar a Costa Sudoeste como destino de turismo de natureza. São dois caminhos, um perto do mar – o Trilho dos Pescadores, e outro mais interior, o Caminho Histórico, para fazer a pé ou de BTT, com tempo e dispo-nibilidade para a paisagem e para a natureza.Parta à descoberta das sete praias maravilhas de Odemira e de muitos outros areais, pequenos tesouros escondidos numa costa selvagem e pura.Parta à descoberta do concelho de Odemira e deixe-se encantar pela sua costa, as suas aldeias, tradição, gastronomia e pelas suas gentes.

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SEXTA-FEIRA, 19 ABRIL 2013 | Diretor: Paulo BarrigaAno LXXXI, N.o 1617 (II Série) | Preço: € 0,90

25 de AbrilHoje maisdo que sempre

pág. 12

Manuel Narrapropõe ações “musculadas”pelo IP2

pág. 8

Revolução BrancacontestaPulido

pág. 11

Cláudio Torres homenageado em Lisboae em Mértola

pág. 12

Ovibeja à borla no primeiro diaHá 30 anos que em Beja se reúne todo o Alentejo deste mundo

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€1,20Veja como na página 25 Postos BP Beja

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VALE

na

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Chegou a primavera e com ela abriu

a época dos bailaricos populares.

Por esta altura, e até ao verão, não

há aldeola do distrito onde não se

dê um pezinho de dança. E por

esses salões de baile fora há um

nome incontornável que arrasta

multidões: Ruben Baião. Um raro

fenómeno de popularidade cujos

segredos o “Diário do Alentejo”

revela nesta reportagem exclusiva.

págs. 16/17 e DATV

Montes Velhos homenageiao médico Ulisses Canijo

págs. 6/7

Primavera Culturalchega ao Campo Branco

pág. 27

Chee

RubenBaião:

Estáo baile

armado

Assunção Cristas, ministra da Agricultura, abre oficialmente a 30ª. edição da Ovibeja na próxima quarta-feira, pelas 15 horas.

Durante a manhã, cabe ao secretário de Estado Carlos Moedas a inauguração de uma escultura alusiva aos 30 anos da feira do

Alentejo, da autoria de Margarida Araújo. Água, azeite e vinho são os temas centrais do certame. pág. 10

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EditorialLivroPaulo Barriga

Fernando Pessoa, num dos seus melhores momentos de exaltação do livre arbí-

trio e da superioridade do espí-rito sobre a matéria: “Ai que pra-zer/Não cumprir um dever,/ Ter um bom livro para ler/E não o fazer!”. Ter um bom livro para ler. Eis a questão que hoje em dia se coloca com a urgência dos condenados. Ter um bom livro para ler. Ou melhor: encontrar um bom livro para ler. Desde o advento, mais ou menos recente, da concentração esmagadora da edição livreira em Portugal que não é tarefa fácil encontrar um bom livro para ler. Nas mãos de apenas um par de casas editoras, o livro transformou-se no mais banal dos produtos de merce-aria. A sua perenidade nas es-tantes de vendas deixou de ter a ver com a qualidade das letras que no seu interior vêm impres-sas. O livro sobrevive enquanto a sua bonita capa sobreviver à ditadura das vendas. E no pre-ciso instante em que outra capa mais bonita chega às montras, o livro velho de meia dúzia de se-manas é dado para abate. Abate. É a palavra de ordem das novas editoras, conscientes que são do valor comercial dos seus li-vros. Indiferentes que são ao valor cultural dos seus livros. Livros para abate. Tal como sempre sucedeu nos momentos de maior regressão cultural na história da Humanidade, vive --se hoje um processo de apaga-mento, pela lâmina da guilho-tina ou pela força das labaredas, da memória impressa. Não bas-tasse já o crime de lesa cultura que é a fraca qualidade da edi-ção imposta pelos grandes gru-pos livreiros, não bastasse a obs-cenidade que é a edição massiva de obras irrelevantes e a sua imediata destruição em massa, o livro deixou igualmente de ter casa própria. Para grande perda do leitor que gostaria de ter um bom livro para ler. E tal-vez não o fazer. As livrarias es-tão extintas ou à beira da extin-ção. O livreiro de proximidade, bom conselheiro, atento conhe-cedor, apaixonado pelas letras e pela partilha das letras, é um ser raro. Aliás, a grande maioria das pessoas nem concebe hoje a sua existência. O livro é coisa de su-permercado, antes da secção da fruta, depois da charcutaria, a meio caminho para os detergen-tes e os abrasivos. Nesta terça--feira celebra-se o Dia Mundial do Livro. 23 de abril. Dia em que faleceu Cervantes. Dia em que nasceu Shakespeare. Dia em que certamente gostaria de ter um ou o outro para ler. Mas por certo não o vai conseguir fazer.

Pulido Valente acusa o Governo e a ANA de criarem “obstáculos” à instalação de empresas aeronáuticas no aeroporto de Beja, impedindo que o desenvolvimento da infraestrutura seja “muitíssimo positivo”. “Os meses vão passando e a ANA acaba por não tomar nenhuma decisão em definitivo

e, qualquer dia, os investidores aborrecem-se e vão para outros locais”.

Rita Monteiro,

63 anos, empregada de barGosto muito de ler. Não tenho um género de livros preferido, mas na maioria são romances e policiais e tenho por hábito comprar os livros que leio. Os jovens cada vez estão a ler me-nos, os computadores afastam --nos dos livros, porque é muito mais fácil procurar uma coisa num computador do que num livro. Prefiro ler, em vez de ver um programa de televisão.

João Gonçalves,

76 anos, reformadoQuase todos os dias venho até à biblioteca municipal para ler os jornais. Antes de pegar num li-vro, a primeira coisa que faço é pegar num jornal, principal-mente os de desporto. Aqui na biblioteca vejo muito poucos jo-vens a ler, por vezes ainda vejo um ou outro, mas é muito raro.

Alexandra Tavares,

Professora do 1.º ciclo Leio todos os dias. O tipo de lei-tura varia conforme a altura do ano; se estiver mais can-sada opto por uma literatura mais ligeira. Segundo os jo-vens que conheço, principal-mente os meus alunos, temos bons leitores. O livro conti-nua a ser uma presença agra-dável na vida dos jovens, o im-portante é serem motivados e, para tal, na próxima semana vamos desenvolver na nossa es-cola (Jardim Infantil N. Sr.ª da Conceição) uma feira do livro.

Leontina Guerreiro,

42 anos, auxiliar de educaçãoLeio principalmente em tempo de férias. Revistas, jornais e li-vros, os últimos na sua maio-ria romances. Ao nível do que observo e vejo pelos meus so-brinhos, os hábitos de lei-tura nos mais novos vêm a diminuir. Ao estar numa es-cola, apercebo-me de que es-tes alunos preferem os com-putadores e as consolas aos livros. Em tantos meninos, tal-vez três ou quatro optem por ler nas pausas das aulas.

Voz do povo Como andam os seus hábitos de leitura? (Assinala-se, a 23, o Dia Mundial do Livro) Inquérito de Gonçalo Farinho

Vice-versaPara a ANA – Aeroportos de Portugal, o balanço dos dois anos de atividade do aeroporto de Beja é “positivo”, bem como “as perspetivas de desenvolvimento em todas as áreas de negócio”. Fonte oficial da empresa disse à Lusa que “as ações de dinamização em curso poderão conduzir a importantes resultados já no curto prazo”.

Jorge Ponce de Leão, presidente do Conselho de Administração da ANA

Fotonotícia Rally de Portugal. A grande surpresa de mais esta edição do Rally de Portugal foi a participação do bom

tempo. E com ele a adesão de milhares de pessoas aos troços daquela que é considerada por muitos a melhor prova do mundo nesta especia-

lidade. O piloto francês Sébastien Ogier acabou por se juntar ao restrito lote dos pilotos que venceram a corrida portuguesa por três vezes.

Ao contrário de algumas notícias que circularam nos últimos dias, espera-se que a organização do Rally de Portugal torne a optar, em 2014,

por trazer os melhores pilotos do mundo às belíssimas pistas de terra batida do Alentejo e Algarve. PB Foto de Álvaro Barriga

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Rede social

Quais são os principais objetivos do

Concurso Nacional de Vinhos, que decor-

rerá em maio, em Santarém, numa organi-

zação da ViniPortugal?

No âmbito da parceria estabelecida entre a ViniPortugal, Andovi, Cnema, Ivbam, IVDP e IVV, o Wines of Portugal Challenge é relan-çado com um formato moderno. O concurso tem o objetivo de reforçar e estimular a pro-moção da produção de vinhos de qualidade, não só no mercado doméstico, no qual o con-curso tinha já um indiscutível impacto, mas sobretudo no mercado internacional, permi-tindo que um largo espectro de vinhos por-tugueses possa ser apreciado por um presti-giado painel de prova internacional.

E as principais novidades para esta edição?

As alterações integradas nesta edição pre-tendem sobretudo reforçar o carácter inter-nacional do concurso. Uma das novidades será a oportunidade que será dada aos vi-nhos em termos de promoção nos princi-pais mercados, pois os que subirem ao pódio do concurso, para receber a grande meda-lha de ouro, terão assegurada a participação nas ações de promoção genérica: seminá-rios para profissionais, provas para consu-midores, city tastings ou presenças em feiras, nos mercados prioritários de promoção dos vinhos portugueses: EUA, Brasil, Canadá, China, Angola, Reino Unido, Alemanha e nórdicos. A outra novidade é a composição e o funcionamento do júri, pois os jurados in-ternacionais provarão conjuntamente com os portugueses, tendo sido introduzida tam-bém a figura de um grande júri, constituído por quatro especialistas estrangeiros, que ele-gerá os grandes ouros, tomando como amos-tra os ouros selecionados pelos jurados.

Qual é a importância dos vinhos alenteja-

nos no panorama nacional?

O Alentejo é uma das maiores regiões vitivi-nícolas de Portugal e os vinhos alentejanos continuam a afirmar-se pela sua qualidade no panorama internacional. Tal como os vi-nhos portugueses, na sua generalidade, os vi-nhos do Alentejo têm conseguido conquis-tar a crítica internacional e os consumidores dos principais mercados chave. No entanto, muito embora as exportações de vinhos por-tugueses continuem a crescer, há ainda um trabalho consistente que deve ser desenvol-vido nos mercados prioritários, continu-ando a ser importante o fortalecimento da presença dos vinhos portugueses, nomea-damente através da participação em ações de promoção dirigidas ao público on e off trade.

O programa de ações paralelas do concurso

inclui uma visita a Vidigueira. Com que

finalidade?

A visita insere-se no contexto da promoção de vinhos de terroir, e a nossa preocupação é dar a conhecer, não o País de norte a sul ou uma região da nascente até ao mar, mas pro-porcionar um conhecimento mais detalhado de uma região menos conhecida a nível inter-nacional. Nélia Pedrosa

4 perguntasa Jorge

MonteiroPresidente da ViniPortugal

Semana passada

DOMINGO, DIA 14

ALJUSTREL PODER LOCAL E ÁLVARO CUNHAL HOMENAGEADOS

O município de Aljustrel prestou homenagem ao poder local democrático e ao líder histórico do PCP, Álvaro Cunhal, atribuindo os seus nomes a duas ruas da vila em cerimónia pública. Apesar de “cada vez mais ameaçado pelas recentes medidas perpetradas pelo poder central”, o poder local resiste como “o elo mais forte no apoio às comunidades”, referiu o município, que se associou também às comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal. Figura a quem quis “reconhecer o papel na luta pelo derrube de um regime opressor, que ao longo de anos adiou o desenvolvimento de Portugal”.

SEGUNDA-FEIRA, DIA 15

FERREIRA DO ALENTEJO CÂMARA ENTREGA PROVIDÊNCIA CAUTELAR CONTRA O ESTADO

A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo entregou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja uma providência cautelar contra o Estado, com o objetivo de “obrigar a Estradas de Portugal a tomar medidas de proteção das populações contra as condições de insegurança ambiental e rodoviária resultantes da paralisação das obras da A26”. Um ato em que estiveram presentes o advogado André Miranda, que tem estado a conduzir todo o processo, e o presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, Aníbal Reis Costa, bem como outros representantes da autarquia. Depois da paragem nos trabalhos, frisa o município, “a obra foi deixada ao abandono, situação que deixou a autarquia indignada”.

ODEMIRA MINISTRA DA AGRICULTURA VISITA EMPRESAS HORTÍCOLAS

A ministra da Agricultura, Assunção Cristas, esteve no concelho de Odemira para uma visita a várias explorações agrícolas do perímetro de rega do Mira. A governante passou pela Vitacress Portugal, multinacional portuguesa de saladas, pela Driscoll’s, produtora de framboesas, e ainda pelas ecoestufas de vidro com cogeração da Atlantic Growers. A visita surgiu no âmbito de um convite lançado pela Associação de Horticultores do Sudoeste Alentejano (AHSA), com o intuito de dar a conhecer à tutela “as potencialidades agrícolas do concelho de Odemira e das empresas aí instaladas, muitas delas vocacionadas para o mercado de exportação”.

TERÇA-FEIRA, DIA 16

BEJA CIMBAL ACOLHE OS PARCEIROS EUROPEUS DO PROJETO INCOMPASS

Estiveram reunidos em Beja e Lisboa, durante dois dias, os parceiros do projeto Incompass, cujo intuito é apoiar a autossustentabilidade de indústrias criativas “permitindo --lhes desenvolver e compartilhar métodos inovadores, de modo a colmatar a eventual dependência de financiamento público”. Em Portugal, a entidade parceira deste projeto, que arrancou em dezembro de 2011 e engloba entidades municipais e académicas do Reino Unido, Grécia, Itália, Espanha, Suécia, Eslováquia, Bulgária e Holanda, é a Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (Cimbal). No âmbito do Incompass, têm sido realizadas visitas a diferentes países, para colocar os parceiros em contacto com as diferentes realidades das indústrias criativas.

QUARTA-FEIRA, DIA 17

CUBA NERBE PROMOVE MAIS UMA REUNIÃO DESCENTRALIZADA

O Nerbe/Aebal – Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral realizou em Cuba, subordinada ao tema “Sustentabilidade e competitividade do tecido empresarial local”, a sétima de várias reuniões descentralizadas que está a promover nos concelhos do distrito de Beja. Este ciclo de reuniões “tem como objetivo a apresentação dos projetos do Nerbe/Aebal e a partilha de ideias e de experiências do tecido empresarial” de cada concelho, bem como “conhecer as dificuldades das empresas locais e dentro da nossa área de intervenção tentar encontrar soluções”.

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“Olhar a Liberdade” no Mercado Municipal de Aljustrel Cerca de 30 apaixonados pela fotografia foram desafiados a registar a “liberdade”. O concurso foi lançado pelo município de Aljustrel que entregou os prémios no sábado, 13, e inaugurou a respetiva exposição. Maria Alice Romano, de Cascais, conquistou o 1.º prémio.

Palma mais “íntimo” passou por Beja no sábadoMuitos já o conhecem de longa data mas o concerto que, desta vez, levou ao Pax Julia tinha um elemento surpresa. Jorge Palma veio acompanhado do filho, Vicente, o segundo elemento da tour acústica “Íntimo”. Uma viagem por 40 anos de música em apenas 80 minutos.

Bombeiros por um dia, para salvar a floresta Não é todos os dias que se tem a oportunidade de fazer parte do cenário do combate a um incêndio florestal. “Vamos salvar a floresta”, iniciativa do município e dos Bombeiros Voluntários de Beja, propôs isso mesmo, no dia 11, aos alunos das escolas da cidade.

À procura do “canto ideal” no mundo É sobre isso e, no fundo, sobre a eterna busca da felicidade, que fala “Sonhar ao Longe”, peça da companhia Baal17, inspirada no livro homónimo dos bejenses Jorge Serafim e José Francisco. As crianças viram e o resto da comunidade também, no sábado, 13, em Serpa.

Terras Sem Sombra com casa cheia no concerto de aberturaA organização garante que foi “dos melhores arranques de sempre” do festival. Em Almodôvar, a igreja matriz depressa se encheu no sábado, 13, para ouvir o “Stabat Mater”, de Pergolesi. A prova de que a música erudita tem espaço fora das grandes salas cosmopolitas.

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Montes VelhosJunta de freguesia de São João de Negrilhos homenageia médico Ulisses Canijo

Minas e agricultura ainda são o sustento da aldeia

A população da aldeia de Montes Velhos, que se distribui por dois aglo-

merados populacionais, vive essencialmente do trabalho nas minas de

Neves-Corvo e de Aljustrel e da agricultura. A crescente mecanização do

trabalho agrícola, principalmente nas explorações de maior dimensão,

está, no entanto, a levar a uma diminuição de mão-de-obra necessária

no setor, aumentando assim o número de desempregados na localidade.

Texto Nélia Pedrosa Fotos José Ferrolho

A meio da manhã de uma sexta-feira, a pequena loja social do Grupo de Voluntariado Mãos Dadas, Corações

Unidos, localizada no largo da República, mais conhecido por largo da Escola, é um dos espa-ços mais movimentados de Montes Velhos, na freguesia de São João de Negrilhos, Aljustrel. Melhor dizendo, é um dos espaços mais mo-vimentados do aglomerado populacional mais antigo de Montes Velhos, batizado de Aldeia Velha; o outro aglomerado – Aldeia Nova – es-tende-se para noroeste (embora pertençam à mesma aldeia, os dois aglomerados estão devi-damente identificados por placas troponómi-cas – ver caixa).

Na pequena loja social, paredes meias com uma papelaria, a escassos metros da pada-ria e de um café restaurante e praticamente em frente à Junta de Freguesia de São João de Negrilhos, há sempre alguém a entrar e a sair. Ora para conhecer os novos artigos de vestuá-rio e para a casa acabados de chegar às pratelei-ras (na sua maioria em segunda mão, mas tam-bém há artigos doados ainda com etiqueta), ora à procura de uma ou outra peça de roupa mais leve, agora que o tempo quente parece ter vindo para ficar. E há quem entre simplesmente para dar os bons dias ou para trocar dois dedos de conversa.

Lídia Silva, 67 anos, reformada, antiga tra-balhadora rural e a dias, é uma das quatro vo-luntárias responsáveis pelo funcionamento da loja social, que abre três manhãs por semana. Inaugurado há sensivelmente dois anos, o es-paço vende artigos “a preços simbólicos” – a esmagadora maioria a um euro –, “revertendo esse dinheiro para material ortopédico, como cadeiras de rodas, camas articuladas, colchões anti escaras, almofadas, andarilhos ou cadei-ras de banheira rotativas, tudo coisas de 600, 700 euros e por ai fora”, que depois são disponi-bilizados, mediante “uma caução”, a quem ne-cessita, esclarece a voluntária. Para além desta vertente, que visa dar resposta a uma popula-ção cada vez mais envelhecida, diz Lídia Silva, o facto de se venderem artigos a preços baixos é sempre uma ajuda em tempos de crise. E numa aldeia onde a falta de emprego afeta principal-mente as mulheres, o voluntariado, que envolve atualmente 30 senhoras de Montes Velhos, per-mite ocupar “algum do tempo livre”, para além “de dar movimento” à localidade.

“A crise, a falta de trabalho e o facto de ser uma população muito idosa são os princi-pais problemas de Montes Velhos”, continua

saúde, deixou de trabalhar no campo. “Uns trabalham na agricultura, outros, a

maioria, na mina da Somincor. Agora tam-bém já começaram a trabalhar na mina de Aljustrel”, resume, salientando que o desem-prego na aldeia atinge particularmente as mu-lheres, devido, em parte, ao declínio da pro-dução do tomate, que “no verão dava trabalho a quase toda a gente”. Agora, resta-lhes, às se-nhoras desempregadas, frequentar os cursos de formação profissional do Centro de Emprego de Aljustrel. “Fazem umas formações, só para ocupar o tempo, e é tudo”, diz.

António Maria Jordão, 75 anos, agricultor há mais de meio século, atravessa a praça da República em direção a casa. Está na sua hora de almoço, se bem que, apressa-se a dizer, agora que os dois filhos, de 40 e 46 anos, “orientam” grande parte do serviço do campo já não tem horários tão rígidos. À semelhança do marido de Clarisse Neutel, durante anos produziu to-mate. Com o encerramento das fábricas de transformação de tomate que laboravam na re-gião, passou a “semear trigo e cevada”.

“As fábricas [de tomate] desistiram e o trans-porte daqui para as fábricas que há lá em cima [na zona centro do País] é muito caro e não con-seguimos suportar os encargos. O que há agora mais nesta zona é oliveiras, mas não possuo terra que chegue para as plantar, por isso é mais é o trigo, a cevada, em terrenos meus e noutros arrendados”, esclarece o agricultor, apontando como um dos principais problemas do setor o aumento do preço “dos adubos e de outras coi-sas”, sendo que depois o produto final “é sem-pre vendido barato, não dando sequer, às vezes, para pagar as despesas”.

Vantagens comparativamente “aos tem-pos antigos”, só consegue indicar “os subsí-dios” dados aos agricultores, importantes para a sua “sobrevivência”, numa região onde o se-tor ainda tem um peso significativo em termos de postos de trabalho, diz, apesar de os novos investimentos que vão surgindo na zona, caso dos olivais e do amendoal de Aldeia Nova, “não serem aquilo que as pessoas estavam à espera”: “Aquilo é tudo feito à máquina. Mas aqui, em termos de emprego, não está tão mal como ou-vimos falar para aí em certos sítios. Há os que trabalham nas minas, há outros na agricul-tura, temos uma fábrica de manilhas que tam-bém tem ali uma mão cheia de pessoal a traba-lhar. Mas falta emprego para as senhoras e para os jovens. Esses, coitados, não sabem quando é que arranjam”.

a voluntária, acrescentando que da popula-ção que trabalha, “os que não o fazem na mina [de Aljustrel e Neves-Corvo] fazem-no na fá-brica das manilhas à saída da aldeia”. Há ainda “pessoas que trabalham a dias”. E na agricul-tura “são mais os lavradores, os que têm uns bocadinhos de terra”. Os olivais que se esten-dem pelas redondezas e o amendoal, locali-zado na chamada Aldeia Nova, “não empregam muita gente, porque é tudo mecânico”. Perante este cenário, diz Lídia Silva, a população jovem é obrigada a “ir embora”, à procura de traba-lho, “principalmente para o Algarve, mas no Algarve também está complicado”.

Clarisse Neutel, 54 anos, doméstica,

outra das voluntárias do Grupo Mãos Dadas, Corações Unidos, sabe bem do que fala a colega Lídia Silva. Viu partir a filha, de 27 anos, para os Açores, onde trabalha num centro de em-prego. O filho, de 33, teve melhor sorte, é topó-grafo na mina da Somincor, em Neves-Corvo, um dos principais empregadores na região, re-fere. Até há cerca de três anos, Clarisse traba-lhava com o marido na produção de tomate, que depois vendiam “para a fábrica da Tomsil [Sociedade Industrial de Concentrado de Tomate] em Canhestros”. Com o encerramento da unidade, conta, foram “obrigados a cessar a atividade”. O marido dedica-se agora “ao trigo, à cevada e ao girassol”. Clarisse, por motivos de

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Quantos habitantes tem Montes Velhos de

acordo com o Censos 2011?

A localidade de Montes Velhos é constituída por dois aglomerados populacionais: Aldeia Velha e Aldeia Nova, no entanto, a nível de Censos é consi-derada toda a população da freguesia, que é com-posta por mais dois lugares: Jungeiros, Outeiros e alguns montes ainda habitados. No Censos de 2011 foram contados 1 468 indivíduos, sendo de-tetada uma diminuição de 255 em relação ao de 2001.

A que setores de atividade se dedica atualmente

a população em idade ativa? A agricultura conti-

nua a ser uma atividade relevante?

A população em idade ativa continua a ter como fator principal de emprego a agricultura e ou-tros a esta ligados, como algum comércio e con-servação e manutenção das redes de rega. Existe ainda uma IPSS (instituição particular de solida-riedade social) que mantém alguns postos de tra-balho; no entanto, como o avanço da tecnologia permite que a maior parte dos trabalhos agrícolas seja executada por máquinas, diminui a mão-de --obra, aumentando assim o nível de desemprego na população.

Quais são os principais problemas de Montes

Velhos? E que soluções aponta para os mesmos?

Neste momento o grande número de desempre-gados faz com que os habitantes em idade ativa procurem trabalho noutros lugares, diminuindo assim o índice populacional, a juntar à enorme baixa de natalidade. Soluções? Por exemplo a cria-ção de empresas de transformação dos produtos agrícolas ou agropecuários, o que não é do foro das autarquias, mas sim dos investidores.

E as suas principais potencialidades?

Quase todos os terrenos agrícolas são de boa qua-lidade e abrangidos pelo regadio da barragem do Roxo. A população é muito produtiva quando tem oportunidade de o demonstrar. Como atrás foi dito, falta apenas quem queira investir.

Como é que vê o futuro de Montes Velhos?

Não podemos ser negativos, vamos ter esperança que exista de facto criação de empregos que pro-porcionem um nível de vida digno para a po-pulação e que o próximo Censos nos apontem um acréscimo e não um decréscimo populacio-nal. Sem emprego não há desenvolvimento eco-nómico e não há aposta no futuro por parte dos jovens.

Aldeia Velha e Aldeia Nova

A localidade de Montes Velhos tem a particularidade de ser constituída por dois aglo-merados populacionais: Aldeia Velha (por ter sido a primeira a aparecer) e Aldeia Nova. “Segundo reza a história, D. Afonso Henriques passou por cá quando ainda existiam ape-nas uns montes habitados por casais já velhos, perguntou como se chamava o lugar, ao que lhe responderam: ‘não tem nome, são as nossas casas’. D. Afonso Henriques disse ‘en-tão passa a chamar-se de Montes dos Velhos’. Havia, no entanto, o problema de se situar numa lagoa que se enchia de sapos. A população que vinha viver para este lugar começou a construir as suas casas num ponto mais alto, começando a distinguir-se uma da outra por Aldeia Nova e Aldeia Velha”, esclarece a junta de freguesia. Na Aldeia Velha ainda existe a rua do Sapalinho, “por ter sido a zona onde mais tempo houve a lagoa (sapal) e a rua do Açude, por onde as águas desciam para a ribeira”. Por ter sido a primeira a ser construída, a Aldeia Velha “usufrui de mais serviços: sede da junta de freguesia, igreja, cemitério e, em tempos, também teve mais comércio, o que chegou a provocar rivalidades entre os dois aglomerados populacionais”, diz Maria Fernanda Martins. “Hoje isso tudo foi ultrapassado porque muitos dos serviços passaram a ser construídos no meio das duas aldeias, como o posto médico, o lar de terceira idade e centro dia e o centro sociocultural”.

Maria Fernanda MartinsPresidente da Junta de Freguesia de São João de Negrilhos

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Junta de São João de Negrilhos homenageia Ulisses da Silva Canijo

A Junta de Freguesia de São João de Negrilhos homenageia no próximo dia 27 o médico Ulisses da Silva Canijo, nascido em agosto de 1896, no concelho de Armamar, distrito de Viseu. Ulisses Canijo “formou-se em medicina no Porto, tendo vindo de seguida exercer a sua profissão para Ervidel e depois para Montes Velhos, onde conheceu Maria da Silva de Brito Camacho (sobrinha do distinto republicano Manuel de Brito Camacho) com a qual veio a casar, radicando-se definitivamente nesta localidade”, conta a presidente de junta, adiantando que “tudo se passou numa época em que a população atravessou grandes cri-ses existenciais que deram origem à fome e a doenças por ela provocadas”. Ulisses Canijo, “médico dedicado à sua profissão”, procurou “sempre o saber com vultos de destaque na área e pô-lo quase sempre gratuitamente ao serviço do povo. Diz-se que chegou a fazer curas quase impossíveis”, adianta Maria Fernanda Martins, acrescentando que “foi uma pessoa com um desmedido sentido humanitário: além das curas gratuitas que fazia, che-gou, conjuntamente com a esposa, a alimentar famílias inteiras, responsabilizando-se também pela criação de crianças que ficavam órfãos, até à altura de lhes dar uma pro-fissão”. Cedeu ainda uma parcela da herdade do Sabugueiro, onde, em 1967, com o genro António Pedro Quadros e Costa e alguns proprietários das suas relações, fundou uma fá-brica de transformação de produtos agrícolas, a Cooperativa Hortofrutícola do Roxo, que chegou “a ser uma das fontes de maior número de postos de trabalho do concelho”. Durante os cerca de 25 anos de existência desta empresa, “a população usufruiu de um ní-vel de vida e aumento demográfico que nunca mais foi alcançado”, diz a autarca. A home-nagem, agendada para as 15 horas, inclui o descerrar de uma lápide na moradia onde o médico viveu e morreu (em 1976), seguido de percurso até ao cemitério onde se encontra sepultado. “Esta homenagem tem como objetivo o agradecimento dos que tiveram a opor-tunidade de conhecer tão importante figura para a freguesia e para que os mais novos o tenham como exemplo”, conclui Maria Fernanda Martins.

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Narra acredita que a retirada de competências aos autarcas pode gerar “graves convulsões”

Vidigueira propôs o corte dos acessos à cidade durante a Ovibeja

Pela terceira eleição consecutiva, Manuel Narra é o candidato da CDU à Câmara

de Vidigueira. Apesar de ter afirmado recentemente que “não tinha vocação para

regente”, o atual edil acabou por aceitar o convite para um último mandato que

será muito vocacionado para as “questões sociais”. Extremamente crítico em rela-

ção ao associativismo intermunicipal e á falta de centralidade da cidade de Beja,

Narra afirma nesta entrevista que muitos autarcas colocam os interesses indi-

viduais à frente dos valores coletivos da região. Quanto ao retomar das obras no

IP2, o presidente da autarquia vidigueirense defende “medidas musculadas”.

Nomeadamente o corte de todas as ligações à cidade de Beja durante a Ovibeja.

Texto Paulo Barriga Fotos José Ferrolho

Autárquicas2013

Se não tivermos uma resposta mais musculada face ao poder central, continuar-nos-ão a enganar como nos têm enganado até agora. Na última reunião com as Estradas de Portugal tive a oportunidade de dizer que não acreditava em nada daquilo que nos estavam a dizer.

Levou algum tempo a anunciar a sua candida-

tura à Câmara de Vidigueira. Chegou mesmo

a anunciar que não se recandidataria porque

“não tinha vocação para ser regente”. O que o

fez mudar de opinião?

Este ataque cada vez mais violento ao poder lo-cal fez com que sentisse necessidade de conti-nuar. Nesta fase difícil não seria de bom-tom, nem se coaduna com a minha forma de ser, abandonar os projetos a meio. E é nesse sentido que serei candidato a mais um mandato, espe-rando, naturalmente, poder continuar o traba-lho desenvolvido, apostando agora na área so-cial, porque os tempos que se avizinham vão precisar de câmaras municipais muito fortes, como primeira resposta às necessidades ele-mentares das populações.

Com todas estas limitações e constrangimen-

tos legais e retirada de competências às au-

tarquias, ainda vale a pena ser presidente de

câmara?

Desde que as pessoas vistam a farda de servir bem as suas populações, vale sempre a pena. Naturalmente que para quem tem outro tipo de ambições, talvez já não valha a pena. Com a passagem de grande parte das competências para as Comunidades Intermunicipais, em que os poderes não eleitos vão voltar a ditar as re-gras, acaba por se estar a esvaziar um pouco o lugar de presidente de câmara. E quando as pessoas sentirem que não vale a pena, porque a sua área de intervenção acaba por ser extrema-mente reduzida, então teremos graves convul-sões na própria democracia.

Costuma ser uma voz muito incómoda aqui

na região. Ainda estão bem vivas na memória

de todos a intenção de a Vidigueira compra o

Museu Regional, por exemplo, ou o “Diário do

Alentejo”. Considera-se um provocador?

Provocador, não. Apenas faço constatações. É vergonhoso que a capital de distrito, que deve-ria ser a verdadeira mola impulsionadora do desenvolvimento regional, se abstraia de coi-sas que parecem insignificantes, mas não dei-xam de ter um significado muito grande para estas gentes. Se falarmos no Museu Regional,

não é concebível que, estando ele localizado em Beja, seja o município de Vidigueira e o municí-pio de Almodôvar a assegurar toda a manuten-ção desse edifício por indisponibilidade na ce-dência de funcionários e de meios por parte da Câmara Municipal de Beja. Isso é inconcebível.

A autarquia de Vidigueira também acabou por

sair do Conservatório regional…

Não é crível que a principal entidade que gere o Conservatório, que é o município de Beja, que tem o maior peso no financiamento do seu or-çamento, fosse precisamente aquele que não pagava, levando a que outros municípios tives-sem que suportar os custos de funcionamento dessa instituição.

Por diferentes vezes se falou da possibilidade

de avançar para a Câmara de Beja. Sempre foi

muito crítico em relação a este executivo. Em

sua opinião o que é que faltou a esta câmara

para estar mais próxima dos munícipes?

Acima de tudo o subir a um pedestal imaginá-rio do presidente da Câmara de Beja.

Como assim?

Ao colocar-se num pedestal onde nem sequer tem tempo para ouvir os seus munícipes, este será sempre um presidente que não ouve os re-ais problemas das populações. Um presidente de câmara, para além da função que desempe-nha, deve ser uma pessoa que partilha diaria-mente os problemas que as pessoas vivem.

E isso não acontece em Beja?

Estamos num mundo muito individua-lista em que o problema de cada um é o grande problema da sua vida. O au-tarca tem de estar atento a esses por-menores e tem de estar no terreno a conversar com as pessoas, coisa que não se passa em Beja.

Acha que João Rocha é a pessoa ca-

paz de trazer para a capital de distrito a

centralidade que lhe tem faltado?

A história fala pelo João Rocha. Veja-se que ele pe-gou numa pequena vila e transformou-a numa

cidade agradável, como é o caso de Serpa. Penso que ele terá essa capacidade, com certeza. Veremos é se, neste contexto difícil que as autarquias estão a viver, terá os meios suficientes para por em prática tudo aquilo que já demonstrou noutras paragens.

Continua com a ideia de fechar todas as entra-

das da capital de distrito, em protesto contra o

não retomar das obras no IP2 e do IP8?

Já lancei esse desafio aos meus colegas autarcas. Se não tivermos uma resposta mais musculada face ao poder central, continuar-nos-ão a enga-nar como nos têm enganado até agora. Na úl-tima reunião com as Estradas de Portugal tive a oportunidade de dizer que não acreditava em nada daquilo que nos estavam a dizer. Foi-nos dito que até ao final de 2012 o assunto esta-ria resolvido. O certo é que já passou o mês de março, estamos a meio do mês de abril, e mais uma vez voltaram-nos a mentir.

O que quer dizer com “resposta mais

musculada”?

A palavra mais importante para que esta

estrada seja feita chama-se mobilização. Não pode haver uma marcha lenta com 200 viatu-ras, como a que existiu, mas 60 carros saíram de Vidigueira. Onde é que está o resto da parti-cipação cívica da região? Se não tivermos a ca-pacidade de mobilizar as populações não há nada a fazer. O IP2 passou a ser a estrada da morte. Nos últimos dois anos, entre Vidigueira e Portel, morreram nove pessoas. Temos de protestar de uma forma mais forte, mais mus-culada, como dizia. Propus, na última reunião, claro que não foi do agrado de muita gente por-que achavam que era uma medida extrema-mente violenta, que Beja fosse cercada por to-dos os lados durante a Ovibeja.

Já desistiu dessa intenção?

Sozinho não o consigo fazer. Lancei este desafio aos meus colegas.

Sente-se um autarca isolado nesta situação em

concreto?

Não, porque os meus colegas têm estado sempre na linha da frente, nessa luta. Só que ainda enten-dem que estamos num período em que é possí-vel desbloquear as coisas com diálogo. Eu já não acredito nisso. Era importante que estas obras recomeçassem, até porque estamos a chegar ao verão. Vai haver milhares de carros a caminho do Algarve, pessoas que vão evitar autoestradas, porque não há dinheiro para pagar portagens, e que irão utilizar o IP2 como itinerário alterna-tivo. E vamos correr um sério risco de ver o nú-mero de acidentes e de mortes aumentar, porque não há a mínima segurança no IP2.

O que quis dizer quando afirmou que no dis-

trito de Beja são muitos os autarcas que conti-

nuam fechados nos seus feudos?

Há muitos autarcas que, e penso que isso será também um problema do povo português, não têm o sentimento do que é que é uma atu-ação cooperativa. São demasiado individualis-tas para estarem nos lugares onde estão. E, mui-tas vezes, só estão dispostos a associarem-se a alguma coisa se tiverem a possibilidade de reti-rar um manifesto interesse particular em detri-mento do interesse coletivo.

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Bisca Lambida

“O que poderá sozinho um concelho,como Vidigueira, na luta por grandes reivindicações,

como é o caso da construção do IP2?”

Vidigueira não está sóJoão Espinho

O concelho da Vidigueira, como muitos outros por esse País fora, pela sua reduzida dimensão demográfica, e consequente ausência de im-

portância e peso no espectro político-parti-dário, tem que se munir de armas potentes e ferramentas eficientes para que a sua voz e reivindicações se façam ouvir e tenham eco

junto das diversas estruturas governamentais. Em lingua-gem vulgar, estas ferramen-tas traduzem-se em lóbis, em criar apoios e grupos de pres-são junto do poder central, em fazer acreditar que as rei-

vindicações são justas, razoáveis e exequí-veis. Estes lóbis, pensávamos nós, seriam criados aproveitando a massa cinzenta dos nativos entretanto eleitos como deputados, ou escolhidos como ministros, secretários de Estado, etc…). Está provado que a massa cinzenta não é suficiente, pelo que é notória a falta de... coragem, dos ilustres conterrâ-neos em exigir para a sua terra aquilo que, em determinada altura, prometeram defen-der, mas noutra ocasião afirmam não ser possível cumprir.

A construção do IP2 é transversal a to-dos os nossos “ilustres”, alguns deles perfei-tos demagogos. No caso de Vidigueira, terra de pão e laranjas, resta ao seu presidente de câmara, para obter mais holofotes e algum protagonismo regional, andar por aí a recla-mar (com alguma justiça) a conclusão das obras do IP2. Obviamente que Vidigueira não está isolada nesta exigência. Mas a falta de um lóbi alentejano será fatal para as intenções do edil da Vidigueira. Seguramente que, nos diversos eventos da Cidade do Vinho 2013, se ouvirão protestos sobre o es-tado do IP2. Veremos quem se associa a estes protes-tos. E quantos farão ouvi-dos moucos enquanto es-tão degustando o licoroso de Vidigueira.

Aquela vila alentejana não está sozinha neste seu com-bate. Mas também os que lhe querem dar apoio pare-cem estar mais isolados do que a própria Vidigueira. É o destino…

Marca importanteJoão Machado

Os pequenos concelhos como o de Vidigueira têm muitas especificidades que os po-dem ajudar a desenvolver, criando sinergias favoráveis,

atraindo investidores e apostando definiti-vamente em nichos de mercado como o do vinho e do azeite.

Vidigueira é um exemplo do que pode ser feito para desenvolver o Baixo Alentejo, explorando o que este tem de melhor mas só po-derá atingir determinados pa-tamares se o fizer alicerçado em parcerias e estratégias co-muns com os concelhos limí-

trofes ou mesmo com todos os outros do Baixo Alentejo que tenham a mesma visão de futuro.

Vidigueira é hoje mais do que um con-celho, é uma marca importante do Baixo Alentejo que todos devemos estimar, e pode potenciar todas as vertentes de desenvol-vimento sustentado desde que estas sejam vistas numa ótica de conjunto.

Quando nos recordamos de Vidigueira, pensamos de imediato no bom vinho que ali é produzido mas esta terra tem muito mais para oferecer se todas as suas valências fo-rem colocadas ao serviço de uma região.

No caso do IP2, Vidigueira, como qual-quer outro concelho, não pode lutar sozi-nho, pois a sua voz pouco ou nada será ou-vida. Nestes casos, como em quase todos, a visão deve ser conjunta para tornar a pres-são mais efetiva junto das entidades com

poder de decisão.Como alguém disse : “Sozinhos podemos

pouco, juntos podemos muito, mas unidos podemos tudo”.

Reforçar a solidariedadeSérgio Fernandes

Ao contrário do sentido que a leitura precipitada da per-gunta pode induzir, a luta pela conclusão das obras de requalif icação do IP2 não

tem vindo a ser travada isoladamente por um único município. Felizmente, digo eu.

Não vale a pena irmos mais longe… aqui mesmo, nas páginas do “Diário do

Alentejo”, me recordo de ler nos últimos meses diver-sas tomadas de posição so-bre esta matéria. Seja por parte das associações inter-municipais, como a Ambaal e a Cimbal, seja por parte de

associações empresariais, como o Nerbe, seja por parte das forças políticas, dos de-putados à Assembleia da República ou até mesmo por movimentos de cidadãos (‘Revolta-te por Beja’).

Em certa medida, a resposta a esta questão deixei-a aqui na semana passada: “todos nunca seremos demais para fazer o tanto que ainda está por fazer”, na região do Baixo Alentejo.

Tenhamos plena consciência de que são as regiões do interior as que apresentam maior défice de desenvolvimento e aquelas onde mais negativamente se fazem sentir as consequências das atuais políticas forte-

mente restritivas. Neste contexto, o reforço

da solidariedade regional em torno de uma agenda para o de-senvolvimento da nossa região

assume redobrada impor-tância. Solidariedade

essa que não deve ser posta em causa por interesses po-lítico-partidários

imediatos ou ser se-questrada em nome de excessos de volunta-rismo mediático, como por vezes vemos aconte-cer, com prejuízo do in-teresse comum.

Porque a conclusão de projetos como o IP2 se reveste de um caráter fundamental, não apenas para as populações que dire-tamente deles podem vir a beneficiar mas para todo o Baixo Alentejo, jogo o Ás de Paus.

Alentejo a uma só vozLuís Miguel Ricardo

O IP2, a A26, o aeroporto, o Alqueva, a eletrificação de vias férreas, são obras fun-damentais para o desen-volvimento do Alentejo e

do País, podendo contribuir para mudar a face da região, tornando-a numa zona agrícola de excelência e num espaço turís-tico privilegiado.

Contudo, no poder cen-tra l atual não abunda o discernimento nem a sen-sibi l idade para a impor-tância do assunto. Por esse facto, é imperativo que a ní-vel regional se verif ique o

contrário, e que o Alentejo se pronun-cie a uma só voz e num só sentido (in-dependentemente dos credos partidários das pessoas e instituições): o sentido do progresso.

Porém, não é isso que se verifica por essa imensidão de Alentejo afora. Aqui e acolá, há um município que vai guin-chando o seu grito de Ipiranga. Beja soli-darizou-se com um grupo de cidadãos e reivindicou a conclusão da A26. Ferreira do Alentejo exigiu a reparação dos estra-gos provocados pelo abandono das obras da autoestrada. Vidigueira reclama a conclusão dos trabalhos do IP2 e a resti-tuição da segurança na via.

Causas legítimas, medidas válidas, mas, até ver, pouco eficazes. Sendo as-suntos de interesse geral e não caprichos particulares dos municípios, por que não manifestar os desagrados e batalhar pela entrada ou reentrada nos carris do pro-gresso de uma forma concertada!?

Vidigueira pode e deve manifestar o seu descontentamento. Contudo, não passará de mais um protesto isolado que não chegará aos ouvidos de um Governo autista e à deriva no lamaçal da prepo-tência, e o IP2 continuará a ser uma via armadilhada com acesso privilegiado ao Além.

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Atual30.ª Ovibeja começa dia 24

Entradas à borla no primeiro diaA

ministra da Agricultura, Assunção Cristas, é presença confirmada na abertura da Ovibeja, que acontece

no próximo dia 24, pelas 15 horas. E por-que a feira “é feita para as pessoas e pe-las pessoas que nela participam”, a ACOS – Agricultores do Sul, entidade organiza-dora, decidiu não cobrar bilhetes, no pri-meiro dia, a todos os que entrem no re-cinto até às 17 horas.

O dia do arranque será também marcado pela inauguração de uma escultura come-morativa dos 30 anos da Ovibeja, da autoria da artista plástica Margarida Araújo, agen-dada para as 12 e 30 horas, com a presença de Carlos Moedas, secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro.

Durante os cinco dias do evento terão lugar inúmeros colóquios, concursos e exposições,

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EMAS “reforça” presença numa edição dedicada à água Tendo a 30.ª Ovibeja a água como tema central, a Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMAS) de Beja vai apostar “numa pre-sença reforçada a vários níveis” na grande feira do Sul. “Para além dos te-mas centrais associados à atividade principal da empresa, mostra de gran-des projetos e participação do laboratório, será dado um destaque muito

especial à iniciativa ‘Heróis da Água’”, antecipou a empresa em nota de im-prensa, prometendo “bastantes pontos de interesse e inúmeras surpre-sas”. Para dia 26, a partir das 9 e 30 horas, no auditório da ExpoBeja, está já agendada a conferência “Gestão da água em meio urbano no quadro regio-nal – Caminhos para o futuro?”, promovida em parceria com a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas.

A Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) promove, no

âmbito da 30.ª Ovibeja, o seminário “Dia Nacional de Prevenção e

Segurança no Trabalho”, justamente para assinalar a efeméride,

no próximo dia 28. O encontro está marcado para as 9 horas,

no auditório do Nerbe, e surge como forma de “sensibilizar

os trabalhadores, empregadores e restante comunidade

para a problemática da segurança e saúde no trabalho”.

Seminário assinala Dia

Nacional da Segurança

no Trabalho

mas esta edição da Ovibeja dá um enfoque es-pecial à água, ao azeite e ao vinho.

Água, Azeite e Vinho 2013 foi declarado pela ONU o Ano Internacional da Água. Para as-sinalar o evento a ACOS promove a exposi-ção “H2OJE – Pelo uso eficiente da Água”, uma mostra interativa sobre as pressões a que os recursos hídricos do planeta estão su-jeitos nos tempos que correm. Paralelamente decorrerão workshops dinamizados pelo Centro Ciência Viva do Lousal sobre o pre-cioso líquido.

Sexta-feira, dia 26, pelas 11 horas, no Auditório da Expobeja, a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja e a Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas promovem um debate com o tema “Gestão da água em meio urbano no quadro

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regional”. À tarde, às 15 horas, no Auditório Nerbe-ACOS, com a presença do secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, o tema em discussão será “Alqueva e os Desafios do Regadio para o século XXI”.

Pelo terceiro ano consecutivo, realiza-se o Concurso Internacional de Azeites Virgem Extra – Prémio Ovibeja, com 70 amostras de sete países a disputarem os prémios.

A seleção dos melhores azeites está a cargo de um painel de cerca de três dezenas de ju-rados – reconhecidos pelo Conselho Oleícola Internacional – provenientes de oito países: Portugal, Espanha, Itália, Grécia, Alemanha, Chile, Argentina e Tunísia.

O presidente do júri, José Gouveia, pro-fessor catedrático do Instituto Superior de Agronomia, considera que o Concurso Ovibeja, organizado pela ACOS com a

colaboração da Casa do Azeite, “tem vindo a assumir cada vez maior importância, e já é bastante conhecido a nível mundial”.

Os visitantes da Ovibeja, para além de po-derem provar os azeites premiados, pode-rão ainda visitar a Exposição Interativa so-bre Vinhos e Azeites, no respetivo pavilhão, que será palco de um debate, às 18 horas de quarta-feira, dia 24, sobre a “Inovação no se-tor dos vinhos – adequação dos vinhos ao consumidor”.

Vidigueira promove vinho O município de Vidigueira vai estar presente na 30.ª Ovibeja através do expositor promocional “Vidigueira Cidade do Vinho 2013”, cuja missão é promo-ver as potencialidades turísticas do concelho, em particular a excelência da região vitiviní-cola em que se insere.

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Movimento quer impedir candidatura

Revolução Brancacontesta Pulido

O Movimento Revolução Branca (MRB) anunciou que vai interpor uma providência cautelar para ten-

tar impedir a recandidatura do presidente da Câmara de Beja, Jorge Pulido Valente, nas eleições autárquicas deste ano.

Pulido Valente foi eleito presidente da Câmara de Mértola pelo PS em 2001 e ree-leito em 2005, mas suspendeu o cargo em setembro de 2008, quase um ano antes do fim do segundo mandato, e em 2009 can-didatou-se à presidência da Câmara de Beja e foi eleito. Segundo o MRB, a “inter-rupção” do segundo mandato de Pulido Valente, em Mértola, “para efeitos de lei, não tem qualquer valor, e, como tal,

considera-se como mandato cumprido”, disse à Lusa Paulo Romeira, do movi-mento. O candidato “já tem três manda-tos consecutivos”, não pode por isso re-candidatar-se e “tem que interromper a sua atividade como presidente de câmara durante os próximos quatro anos”, frisou.

Jorge Pulido Valente já reagiu dizendo que está “tranquilo” e “confiante” de que o tribunal “não vai dar provimento à provi-dência cautelar”. “O que a lei diz é manda-tos consecutivos. Eu interrompi o segundo mandato, em Mértola, e fiz um interregno de um ano” e, por isso, “não fiz três man-datos consecutivos”, argumentou, frisando que tal aconteceu “antes de a lei ter saído”.

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PCP preocupado com “cortes” no Hospital de Beja A direção da Organização Regional de Beja (Dorbe) do PCP já ma-nifestou publicamente a sua “preocupação” face à “previsível re-dução do número de camas e o encerramento do serviço de oncolo-gia no Hospital de Beja e a transferência do Hospital de Serpa para a Misericórdia local”. Notícias “vindas a público e não desmentidas” que,

a confirmarem-se, representam uma “ainda maior diminuição da ca-pacidade de resposta dos serviços destes equipamentos fundamen-tais no distrito”, adianta uma nota da estrutura, acrescentando que tais opções têm que ser “paradas” e que solicitará, “com carácter de urgência”, uma reunião à direção da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (Ulsba).

“Quais as vantagens de transformar o bairro da Esperança no bairro mais florido da cidade de Beja”. Eis a

proposta da ação de sensibilização que decorrerá no domingo, 21, pelas 15 horas, na igreja paroquial do bairro,

com organização a cargo do núcleo distrital de Beja da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza e do

Centro Social Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança. A sessão contará com a presença de Tó Romano,

diretor da agência Central Models, e pretende “apresentar um conjunto de ideias e uma abordagem inovadora

que permita potenciar a atividade económica já existente neste bairro, bem como criar condições para o

desenvolvimento de novos produtos e serviços a partir de uma nova imagem a associar ao bairro da Esperança”.

Esperança apostado em ser

o “bairro mais florido” de Beja

Lopes Guerreiro apresenta candidatura amanhã

É já amanhã, sábado, que o movimento

independente “Por Beja com Todos” fará a

apresentação pública oficial do candidato à

Câmara de Beja, José Lopes Guerreiro. A sessão

decorrerá na Casa da Cultura de Beja, pelas 16

horas, e nela o candidato falará das intenções

do movimento, entre elas a de “romper com

algumas formas de fazer política”. “Mais do

que perguntarmos o que Beja pode fazer por

nós, queremos saber o que podemos fazer por

Beja”, adianta José Lopes Guerreiro, 59 anos,

natural de Selmes, residente no Penedo Gordo

e atualmente assessor da direção da ACOS e

diretor da Expobeja.

Jorge Santos avança pelo PSD em Ferreira

O médico Jorge Santos, que se candidata

pelo PSD à Câmara Municipal de

Ferreira do Alentejo, é o primeiro nome

confirmado à corrida das Autárquicas de

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outubro naquele município. Jorge Santos

dirige atualmente o Centro de Saúde de

Ferreira do Alentejo.

Pós-de-Mina na Assembleia Municipal de Moura

José Maria Pós-de-Mina, atualmente a

cumprir o quarto mandato enquanto

presidente da Câmara de Moura, foi

anunciado como cabeça de lista da CDU à

Assembleia Municipal do mesmo concelho

nas Autárquicas de outubro próximo. Com 54

anos, Pós-de-Mina é gestor de empresas e há

mais de três décadas que desempenha funções

autárquicas naquele concelho da Margem

Esquerda do Guadiana, nomeadamente nas

funções de vereador, membro e presidente

da Assembleia Municipal. No quadro do

associativismo intermunicipal, José Maria

Pós-de-Mina é também o presidente da

Comunidade Intermunicipal do Baixo

Alentejo (Cimbal) e da Associação de

Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo

Litoral (Ambaal).

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Música, sessões solenes e fogo de artifício

Festejos do 25 de Abril U

m dos pontos altos das comemo-rações do 25 de Abril em Aljustrel é a sessão solene da Assembleia

Municipal, no dia 25, pelas 10 horas, que será seguida de uma homenagem aos combatentes falecidos na Guerra Colonial e da inauguração do monumento ao ex--combatente, da autoria do escultor João Daniel. A praça da Resistência recebe, na véspera, os artistas FF, Vanessa Silva & CC que atuam com a Banda Filarmónica da Sociedade Musical de Instrução e Recreio de Aljustrel. A praça da República de Almodôvar, por sua vez, é palco no dia 24, pelas 21 e 30 horas, de um espetáculo mu-sical alusivo à data, seguido de fogo de ar-tifício. No dia seguinte haverá jogos tra-dicionais e a sessão comemorativa da Revolução dos Cravos (10 e 30 horas).

Os festejos em Beja incluem, no dia 24, conversas sobre o 25 de Abril nos agru-pamentos escolares e música pela noite dentro na Casa da Cultura, com dança pelos alunos do Agrupamento n.º 3 – Santiago Maior, espetáculo multimédia a cargo do IPBeja, fado com Carlos Filipe e Ana Tareco, acompanhados por Rogério Mestre, Carlos Franco e Fábio Catarino e música de intervenção com a Banda Moda Faca. A 25 a igreja da Misericórdia recebe uma sessão solene, que inclui interven-ção musical pelo Conservatório Regional do Baixo Alentejo, entrega do Prémio 25

de Abril e um apontamento musical pela Banda Capricho Bejense.

O concerto da Revolução de Abril em Castro Verde, a 24, no cineteatro, tem como protagonistas Os Ganhões e Os Gaiteiros de Lisboa (21 e 30 horas). Antes disso, pe-las 18, no Fórum, é inaugurada a exposi-ção “Fotos de Abril”, de Eduardo Gageiro. A atuação de grupos corais do concelho e da Banda da Sociedade Filarmónica 1.º de Maio e o espetáculo “Vozes de Cá” são as propostas de Cuba para a noite de 24 (largo da Bica). Para o dia 25 está agendado um almoço para idosos e reformados. Ferreira do Alentejo assinala o 39.º aniversário da revolução com o lançamento de 12 mor-teiros à meia-noite do dia 24. Pelas 16 ho-ras do dia seguinte, o pavilhão de despor-tos recebe uma cerimónia de homenagem de mérito municipal.

As comemorações para a noite de 24, em Grândola, incluem arruada pela Banda da Smfog, atuação do Grupo Dance Kid do Grândola Sports Club, o espetáculo de Música Contracorrente, fogo de artifício, música brasileira, dj e baile. No dia 25, o jardim 1.º de Maio, acolhe, pelas 15 horas, uma festa popular. Já Mértola propõe para a noite de 24 um espetáculo com músicas de Abril, por Arlindo Costa, no cineteatro. Em Moura, no espaço da feira do livro, terá lugar no dia 24, pelas 21 e 30 horas, um es-petáculo evocativo do 39.º aniversário da

Revolução dos Cravos, seguido da atuação do grupo Outra Margem.

Ao placo do largo Brito Pais, em Odemira, subirá, na noite de 24, Richie Campbell. À meia-noite decorrerá o has-tear da bandeira no edifício dos paços do concelho, a que se seguirá um espetá-culo piromusical. A festa continuará com os Xutos & Pontapés. A sessão solene da Assembleia Municipal marca a manhã do dia 25, na biblioteca, onde serão atribuídas as medalhas de honra municipal e de mé-rito. Durante a tarde haverá um festival de folclore no Cerro do Peguinho e, à noite, o espetáculo “Tributo de Ary a Zeca”, pelo grupo Ensemble Project. Um espetáculo cultural multidisciplinar para comemo-rar os 39 anos do 25 de Abril é a proposta de Ourique para a noite de 24. E o par-que central de Santo André (Santiago do Cacém) recebe nessa mesma noite o quar-teto Deolinda. O programa para a noite do dia 24, em Serpa, reserva, para além de uma intervenção política, atuações da Banda da Sociedade Filarmónica de Serpa, Grupo Coral os Ceifeiros de Serpa, Coral e Etnográfico da Casa do Povo de Serpa (cineteatro), lançamento de mortei-ros do Alto da Forca e fogo preso na praça da República. Em Vidigueira haverá no dia 25, a partir das 9 e 30 horas, cicloturismo, caminhada e TT/mototurismo, com con-centração no largo da Cascata.

Cláudio Torres homenageado

Cláudio Torres é hoje, sexta-feira, homenageado em Lisboa e

amanhã, sábado, em Mértola. Esta homenagem, segundo o

Campo Arqueológico de Mértola (CAM), “é um projeto que

já existia há muito tempo, ao qual veio unir-se Hermenegildo

Fernandes, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa,

Luís Filipe Oliveira, da Universidade do Algarve, Filomena

Barros e Fernando Branco, da Universidade de Évora, e, claro,

todo o pessoal do CAM e da Associação de Defesa do Património

de Mértola (ADPM)”. A primeira iniciativa, que acontece na

Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, começa pelas 10

horas e inicia-se com uma mesa redonda, onde os intervenientes

discutirão “O Mediterrâneo Islâmico e Medieval – Balanços e

novas perspetivas”. Seguem-se várias conferências, que contarão

com a presença de vários especialistas na matéria. Recorde-se

que, entre outros, marcarão presença António Borges Coelho,

José Luís de Matos, Christophe Picard, Jorge Barroca, Alexandre

Alves Costa, Santiago Macias, Isabel Cristina Fernandes e

Maria Cardeira da Silva. Depois da homenagem em Lisboa,

as cerimónias mudam-se para Mértola, direcionadas para o

papel que Cláudio Torres tem tido nas áreas do património,

desenvolvimento e mundo rural. A segunda mesa redonda,

intitulada “Desenvolvimento, Património e Mundo Rural”, conta

com a participação de Camilo Mortágua, Fernando de Oliveira

Batista, João Guerreiro e Ana Paula Amendoeira. Posteriormente,

é intenção do CAM “elaborar uma monografia eclética, de

homenagem Cláudio Torres, para publicar em 2014”.

Castanheira vence Estação Imagem 2013

Bruno Simões Castanheira foi o grande vencedor do Prémio

Fotojornalismo Estação Imagem/Mora 2013, com a reportagem

“Grécia, onde a crise económica criou uma catástrofe social”.

Os vencedores da quarta edição do prémio, promovido pela

associação Estação Imagem e pela Câmara de Mora, foram

anunciados no último sábado, 13, no auditório municipal local.

Dedicada exclusivamente à reportagem, a competição contou este

ano com 167 candidatos que submeteram à apreciação do júri 492

reportagens. Assuntos Contemporâneos, categoria que se estreou

este ano, teve como primeiro classificado João Carvalho Pina,

autor da reportagem “Shadow of the condor”. Em segundo lugar

ficou Nelson Garrido, com “Home less”, e, em terceiro, Patrícia

de Melo Moreira, com “Crise portuguesa”. Na rubrica Notícias,

o primeiro lugar foi para Pedro Nunes (“A crise envergonhada”);

na série de Retratos, o júri deu o primeiro prémio a Daniel

Rocha (“O desemprego tem um rosto”); e, na categoria Vida

Quotidiana, a António Pedro Santos (“Santa Filomena. Num

instante, a casa cai”). Octávio Passos, com “Inferno na ilha da

Madeira”, ganhou o primeiro prémio em Ambiente, e a “A virgem

doida”, de Bruno Simão, foi a reportagem vencedora na categoria

Arte e Espetáculos. No Desporto, apenas foi premiado Daniel

Rodrigues, por “Futebol africano”. Foi ainda atribuída a Bolsa

Estação Imagem 2013 a António Pedrosa, que vai desenvolver o

projeto “Caça grossa”, ao longo do próximo ano.

Vidigueira “recicla para apoiar”

A Câmara de Vidigueira arrancou este mês com mais uma

edição social “Reciclar para apoiar”, cujo intuito é a “angariação

de verbas para fins sociais, através da reciclagem de resíduos”.

O município informa que pode contribuir-se de três formas:

separando o vidro, o papel/cartão e as embalagens de plástico

e metal, colocando estes resíduos nos ecopontos e ecocentro;

separando as tampinhas de plástico, para entrega posterior

nas juntas de freguesia, centros de convívio ou Estação de

Transferência de Resíduos; e, no caso, dos comerciantes, aderindo

à recolha de papel/cartão e plástico.

Gestão da rega do Alqueva pela EDIA man-tém-se sob críticas O presidente da Federação Espanhola de Comunidades de Regantes (Fenacore), Andrés del Campo, apontou recentemente como “mau exemplo” e um “claro passo atrás” a opção do Governo português de transferir para a empresa pública EDIA a gestão das obras de

rega do Alqueva. Solidário com a posição defendida pela con-génere portuguesa, a Fenareg, Andrés del Campo considerou que a referida medida, não só vai “encarecer desnecessaria-mente os custos de exploração dos agricultores”, reduzindo--lhes a competitividade, como “desautorizar as associações de regantes e os agricultores, que têm neste país [Portugal]

mais 60 anos de autorregulação e gestão eficaz dos recur-sos hídricos”. Entretanto, o presidente da ACOS – Agricultores do Sul acusou também, numa entrevista a uma rádio local, que “há lobbies muito poderosos” ligados à EDIA, que estão a “pressionar de uma maneira incrível” para que a rede de rega secundária seja gerida pela empresa.

Reunidos esta segunda-feira, 15, em Beja, os presidentes da Associação

de Municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral (Ambaal), José

Maria Pós-de-Mina, da Associação Empresarial do Baixo Alentejo

e Litoral (Nerbe/Aebal), Filipe Pombeiro, e da Turismo do Alentejo,

António Ceia da Silva, decidiram, entre outras ações em defesa da

“retoma das obras da A26/IP8 e IP2”, promover a realização de

uma nova marcha lenta, a ter lugar no próximo dia 9 de maio, a

partir das 9 e 30 horas. “Perante o impasse por parte da Estradas de

Portugal, com os prejuízos daí decorrentes em termos financeiros”,

as três entidades “reafirmam a necessidade de qualificação do IP8

entre Sines e Vila Verde de Ficalho” e defendem que “no imediato

deve ser aproveitado o canal e a plataforma da A26 para o efeito,

ao mesmo tempo que deve ser completada a qualificação do IP2”

e adotado “um plano de qualificação da rede viária da região”.

Nova marcha lenta em maio

pela retoma das obras no IP8 e IP2

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OpiniãoA égua do meu paiMartinho Marques Professor aposentado

É Amin Malouf, em Samarcanda, que escreve de Omar Khayyam:

“Ele e o vinho respeitavam-se mutuamente. Nunca um derramou o outro no chão”.

Duvido que do meu pai, sem beliscar a verdade, pudesse escrever o mesmo.

A bebida começava por dotá-lo de asas. Mal o primeiro álcool lhe ascen-dia na cabeça, crescia-lhe a vontade de partir, de voltar costas ao monte, de se montar na aranha e ir embora. Mandava então aparelhar a égua que, entre varais, o levava estrada fora, na mira da aldeia ou da cidade, para vol-

tarem às vezes dois ou três dias mais tarde.Não fez tudo o que devia para ficar connosco mais uns anos, mas

talvez, ainda assim, ficasse devendo alguns à sua velha égua. Quando abalava, não era raro que, lavada em lágrimas, a minha mãe ficasse a lamentar o seu desnorte, a que se sempre se opôs, sem nunca ter con-seguido demovê-lo da tentação de partir, quando o álcool lho pedia. Na altura de a aranha desaparecer na primeira curva da estrada, nem o pó que, por vezes, as grandes rodas iam levantando, evitava que nós vísse-mos que, ao abalar, ainda era ele quem segurava as rédeas. Uns tantos copos depois é que, em geral, era a égua que dirigia o percurso.

Mais tarde, quando consciente, ele próprio tinha a consciência de que era a égua a grande responsável pelas várias dezenas de regressos felizes à família e enaltecia então as qualidades daquele nobre animal. Todas as vezes a égua o devolveu a casa, sem lesões, além daquelas que internamente lhe foram destruindo o aparelho circulatório e apres-sando a morte. O instinto era a bússola da égua, que se orientava bem naquele caminho estreito, pedregoso, lamacento ou poeirento, tantas vezes percorrido, sem que a lassidão das rédeas tivesse grande influên-cia no sucesso da viagem.

Tinha eu 17 anos quando perdi o meu pai. Na minha idade já ele cá não estava. Não faleceu de acidente de carroça. Foi cardiovascular o aci-dente que o desviou da vida e da família.

Se fisicamente cedo me deixou, creio que tarde será que o esquece-rei – e quando a vida se esquecer de mim.

É a lembrar-me dele que cogito nas lisas estradas de hoje. Mas nas estradas político-financeiras de Portugal, da Europa e, em geral, do mundo, não consigo deixar de ver mais lama, mais poeira e mais dose de angulosos pedregulhos dos que os que havia na estrada estreita por onde, na aranha, a égua conduziu, ileso, a casa, todas as vezes o meu progenitor. Ainda por cima, sem nunca ser assaltado, nesse tempo de malteses de má fama, mas que não roubavam bancos, e em que ne-nhuma vez se viu ninguém receber para deixar de entregar semente à terra, o que se fazia então confiadamente, sem recear que a terra não pagasse, e com multiplicação, o que do semeador havia recebido.

Neste tempo inconcebível de roubos “civilizados”, em que cada dia se vê o mal agravar-se, sem que se tenham extinguido aqueles que ainda afirmam que estamos no bom caminho, que urge continuar, em que se diz que a maioria manda, mas é cada vez mais mandada às mal-vas, e comandada pelo medo, em prol das minorias possidentes, é tanta a serenidade à minha volta, que estou a ficar nervoso! Nem se sabe se é melhor poupar para acautelar as eventuais carências do futuro ou se se deve gastar alguma coisa que sobre, quando sobra, por se temer que o futuro venha roubar o presente.

Eu, que não segui o exemplo do meu pai e que, a tê-lo seguido, não teria nenhuma égua que me conduzisse, sinto que os passos que estão, sinto que os passos que dão vão no sentido de fazer tombar esta carroça que (não sei porquê) ainda vão chamando democrática.

Eu, que nunca fui além da minha pobre chinela, que nunca me en-dividei, que vivi do que fui tendo, que a beber nunca fui exagerado, por mais apelos que os vinhos me fizessem (ao ponto de Amin Malouf po-der afirmar de mim o mesmo que afirmava de Khayyam), ao menos devia ser merecedor de alguém que conduzisse a nossa aranha, no

mínimo, com instinto idêntico ao do animal que, mais do que o trans-portado, cuidou da segurança do que transportou ao longo de vários anos.

Se puder ser sincero, no entanto, direi que, infelizmente, depo-sito muito menos confiança nos que dirigem os espaços que pisa-mos, e onde somos pisados, que no instinto da égua do meu pai.

O Nuclear em BejaFilipe Nunes Arqueólogo

Nos anos 80, em miúdo recordo-me como saí de uma sala de cinema sentindo o peso da catástrofe imi-nente da guerra nuclear. “O Dia Seguinte” de 1983 inquietava-nos pelo medo do botão vermelho que num ápice acabava com a vida na terra. A guerra fria arrepiava ainda a espinha da humanidade, im-pondo a divisão entre blocos capi-

talistas e comunistas, entre os bons e os maus consoante corriam os ventos ou as latitudes.

Hoje a ameaça de um conflito nuclear está de novo na ordem do dia. É certo que amiúde serve de argumentação para reequilibrar unilateralmente pelas forças das armas os interesses da finança, e é certo como o medo prossegue como fonte inesgotável para nomear, com normalidade nessa mesma equação, a democracia. Hoje a ame-aça eterniza-se entre as Coreias e cada jogada nesse tabuleiro da geo-estratégia política mundial, ecoa e recorda-nos o “Dia Seguinte”.

Não sei se sobram ainda por essas estradas alentejanas as pla-cas de boas-vindas ao entrar numa Zona Livre de Armas Nucleares. Pouca memória ficou para quem cresce hoje a jogar às armas nas playstations, desse movimento então presente nas autarquias a Sul e que era conduzido no sempre e deliberadamente dúbio equilíbrio co-munista das forças militares em causa. E eis que descobri no álbum fotográfico dos anos 80 deste jornal os testemunhos da “Jornadas da Paz Contra a nuclearização da BA 11”. As pessoas na rua contra as ar-mas nucleares; contra a força de intervenção rápida americana em Beja, aliada dos alemães na NATO, aí instalados para responder à ameaça dos Mig do Pacto de Varsóvia…

Por essa altura movia-me a descoberta de um mundo livre e de brincadeiras, como certo seria com as crianças que encabeçavam essa manifestação nas ruas de Beja; mas hoje move-me a pergunta do porquê não haver nem memória, nem vontade por um mundo li-vre. Se à distância histórica, pudéssemos pôr de lado o jogo de forças a que não eram alheias muitas dessas posições contra o nuclear, é tão urgente ontem como hoje aquilo que nos deveria levar a desfilar em direção à maior base aérea militar da Europa, a Base Aérea de Beja. Para antes de sequer ser anunciada qualquer inauguração, dizer que não queremos potências nucleares a sobrevoar os nossos horizontes. Pois na ânsia de dar um sentido ao inexistente aeroporto, anuncia-se a instalação de uma escola de pilotos Sul-Coreana, que para além de montra comercial do maior produtor de armamento mundial (a americana Lockeed Martin), serviria como base segura às relações ocidentais de quem hoje alimenta em crescendo uma “guerra fria” mano a mano com a potência nuclear da Coreia do Norte.

Chernobil – e ontem mesmo Fukushima – vieram a mostrar que a queda do Muro não bastava para afastar o espectro da morte, tal-vez apenas demonstrando a demagogia oca dos municípios livres de armas nucleares. O armamento nuclear é apenas a joia da coroa, da lógica industrial insaciável, de um sistemático modelo de controlo totalitário das populações assente em exércitos e na indústria mili-tar que ora está na Coreia, ora está em Beja. A oposição a essa lógica, aqui rebatizada de desenvolvimento pelo cluster aeronáutico para o Alentejo, começa por decidir como nos situamos perante a mesma. Aceitando ou assobiando para o lado, sem juntar as peças da en-grenagem militar que nos vendem como progresso, ou recusando a mesma. Para que o Dia Seguinte não seja um ponto de não retorno.

14 A OVIBEJA faz 30 anos. Poucos poderiam prever que o pequeno redil de ovelhas que há três décadas

foi mostrado na extinta Feira de Maio, em Beja, poderia vir a evoluir para o maior certame do mundo rural que se realiza em Portugal. Mas a verdade é mesmo essa. Hoje, a Ovibeja não é apenas mais uma feira: é a feira do Alentejo. De todo o Alentejo deste mundo. PB

Na próxima quinta-feira assinala-se mais um aniversário do 25 DE ABRIL. Ao longo das últimas

décadas, iludidos por um aparente crescimento do seu nível de vida, os portugueses desligaram-se, de alguma forma, dos ideais humanistas e democráticos fundadores da Revolução dos Cravos. Mas os tempos dizem-nos que está na hora de regressar a Abril. E em força! PB

Há 50 anos

Elogio da chuva e o povo com fome

Na edição de 12 de abril de 1963 do “Diário do Alentejo”, o jornalista Melo Garrido abordava de forma inteligente

a crise económica que atingia a região. Escrevia ele no seu “Varandim da Cidade”:

“Têm muito de impertinentes as bátegas de água dos últimos dias, que deram um cunho sombrio, noventa por cento invernoso, a este tão decantado ‘Abril em Portugal’...

Apesar disso, tem sido intenso, como ti-vemos oportunidade de acentuar nos últimos apontamentos aqui publicados, o movimento tu-rístico da cidade, sem exclusão de estrangeiros, o que mais um vez demonstra a eficiência de uma propaganda bem organizada e persistente...

Não é, porém, de turismo que hoje preten-demos escrever. Desejamos louvar a chuva, já que pessoas de opinião autorizada nos garan-tem que ela é benéfica às searas, vindo atenuar as alarmantes preocupações que existiam pelas muitas possibilidades de mais um péssimo ano agrícola.

Portanto, nada de maldizer esta chuva abun-dante que, a espaços curtos, nos está a fustigar.

Pelo menos, não será por culpa exclusiva do tempo que perdurará a grave crise económica que afecta a nossa região.

Que os homens saibam ou queiram afastar as outras causas...”.

Dias depois, M. G. voltava à carga no mesmo registo:

“É verdade: acabou, ou está em vias de aca-bar, a falta de batata em Beja. Vendeu-se ontem em grande quantidade no Mercado Municipal e anuncia-se que não faltará nas mercearias.

A notícia seria agradável se não surgisse um ‘pequeno’ óbice: como é produto da nossa co-lheita, o seu preço subiu a 4$50, o dobro do preço que vigorava para a batata que, escassamente, tem sido posta à venda nos últimos meses.

Quer isto dizer, na verdade nua e crua dos factos, que quem quiser batata terá que a pagar por bom preço. Por outras palavras, o bolso do consumidor sofrerá mais um forte esticão.

A batata é um produto indispensável na ali-mentação das classes pobres. O mesmo acontece com o feijão, que teve também um substancial aumento de custo.

Pergunta-se simplesmente: se continua esta vertiginosa subida dos géneros alimentícios mais utilizados na alimentação do povo, que espécie de malabarismos não terá este que fazer para ga-rantir a sua sobrevivência?”.

Como o leitor facilmente percebe, meio sé-culo depois, esta é uma pergunta muito atual. É claro que, farto de malabarismos para ter o que comer, o povo trabalhador, mais cedo do que tarde, responderá correndo com quem o explora e oprime – no passado Salazar e os fascistas, hoje os passos, portas, gaspa-res e seus aliados nacionais e estrangeiros.

Carlos Lopes Pereira

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A propósito do canteJoão Mário Caldeira

O cante, assim mesmo dito com “e” no fim, faz parte da alma alentejana. É a sua expressão mais emo-tiva. Coisa entranhada que nem o mais pintado

consegue demover. Embala-nos no berço e acompanha-nos em todos os momentos de convívio com familiares e ami-gos. De dia, de noite, em memoráveis madrugadas.

Mas quando dele falo, nem de perto nem de longe me intro-meto em apreciações de natureza musical para que não tenho conhecimento. Muito menos na demanda das suas origens. Basta-me o afecto, a paixão que sinto por ele e já não é pouco.

Grandes figuras da área da música, como Giacometti ou Lopes Graça, para só falar destes, aventaram hipóteses sobre a sua génese e estrutura polifónica apontando-lhe reminiscên-cias árabes ou buscando-lhe descendência no cantochão grego-riano praticado nas igrejas após o século XV. Hipóteses que me merecem o maior respeito mas sobre as quais infelizmente não me posso pronunciar.

Uma coisa é consensual entre os que privam amiúde com esta entranhada forma de cantar: ela é coisa sentida, de grande densidade dramática, geradora de emoções. Muito longe do alegre folclorismo que António Ferro, nos idos Trinta do sé-culo passado, quis implantar em Portugal através do chamado Secretariado de Propaganda, depois crismado de Secretariado Nacional de Informação, Cultura Popular e Turismo. O obje-tivo desse projecto era selecionar em cada uma das várias regi-ões do País uma manifestação musical, que como imagem de marca, pudesse comprovar a “riqueza e diversidade do todo na-cional” nas sessões festivas de caráter patriótico que o Governo organizava em ocasiões especiais.

Para tanto, o corridinho seria algarvio, o vira assentava de-finitivamente arraiais no Minho, o fandango vestia trajo ribate-jano, a chula adornava-se com capucha beiroa, a morna escor-ria lânguida de Cabo Verde e assim por diante até aos confins do vasto império que terminava, como se dizia então, “na lon-gínqua Timor”. Nada de mal viria ao mundo se a escolha feita pelo emérito propagandista do Estado Novo não tivesse objec-tivos políticos. Assim sendo, a seleção estava viciada à partida, refém de compromissos.

Mas o ilustre inquilino do Palácio Foz sabia bem o que fa-zia. Ao escolher o mais festivo e inócuo do muito e bom de cada região, expurgando-o de “ideias perturbadoras e dissolventes da unidade nacional”, tinha em mente uma ideia “folclórica”, naquilo que a palavra esconde de mais perverso.

Os cantes de trabalho, os que reflectiam dramas ligadas às guerras, às lutas políticas, à partilha das terras ou ao contra-bando, alguns de grande qualidade, todos eram abafados. O que ao regime interessava era destacar o inofensivo, ainda me-lhor se além de cantado, metia toque e dança a condizer. O ideal era trazer à tona a “alegria da pobreza de dar e ficar contente” cantada em estilo brejeiro e ritmo apropriado que facilmente se colasse ao ouvido, espalhando o gosto de ser português, ainda que pobrezinho e amordaçado. Havia que cantar mesmo sem vontade a satisfação da vida, dando hossanas ao Governo por entre braçadas de “alecrim aos molhos” e suspiros de “tenho um amor em Viana”. O bom era o “Verde gaio, toma lá, toma lá”, o “balhinho da Madeira” e muitos outros estereótipos ha-bilidosamente selecionados. O País tinha que mostrar que vivia numa alegria permanente... a redita “alegria no trabalho”...

Entretanto, no Alentejo, António Ferro teve mais

dificuldade em selecionar “modelos folclóricos” que se en-quadrassem na propaganda do regime. Para aonde quer que fosse, quer no campo, quer nas tabernas dos largos, só havia homens bisonhos mas altivos que teimavam em passar os bra-ços por cima uns dos outros, cantando para dentro, com irri-tante perfeição, os desaires da sua vida. Não havia mais nada no Alentejo? Os senhores da situação respondiam-lhe de lá que não havia, embora alguns tentassem inventar coisas tão folcló-ricas que ninguém conhecia e de que desconfiava Ferro, que não era parvo nenhum.

Bom, então se não havia, havia que enquadrar os grupos de cantadores, de que insidiosamente se excluíam as mulheres, nas amarras corporativas do regime, orientados por gente de confiança, selecionando-lhes o reportório na medida do possí-vel para que cantassem coisas “decentes”! Não podiam já can-tar para dentro do grupo, abraçados, guardando entre si o som e a letra dita a medo. Tinham que marchar, ainda que de braço dado e olhos no chão, cantando só o que não pusesse em causa a imagem patriótica, “ordeira” e beata que o Governo queria transmitir ao País a partir de São Bento.

Estava resolvido o problema e domesticado o cante através dos Ranchos Corais e Etnográficos das Casas do Povo. Assim a coisa, melhor ou pior, funcionava.

Quanto a “modas”, nada de “Há lobos sem ser na serra”, muito menos de “Quando não temos trabalho à cambra nos dirigimos”, ou “Já lá vai o barco para o Ultramar” ou ainda o “Venho do Norte d Alemanha” cujos autores eram obrigados a esconder-se na sombra. Todas elas encerravam assuntos tabu que era preciso calar, quer fossem a prepotência dos patrões, a dureza do trabalho, o desemprego, a fome, a guerra colonial, a emigração. Por isso não iam a festivais ou às manifestações patrióticas de apoio ao regime. Aí levava-se o menos pesado, o mais discreto em conteúdo. Isso sim, era o “típico”, segundo os critérios governamentais. Cantavam-se as paisagens, as ave-zinhas dos céus e as plantas nascidas nos campos ou a água a correr nos ribeiros ainda que com a competência das vozes e a gravidade de sempre. Chegava. O Alentejo mártir ficava trans-formado num mar de rosas.

O verdadeiro cante não tinha outro remédio senão ficar guardado onde nasceu, na solidão da planície, lá aonde ela dói mais, envolvendo a medo as horas de desencanto. Era por ve-zes retirado do silêncio em casa dos mais afoitos quando ha-via casamentos e baptizados anunciando uma desforra que continuava arredia. Latejava por vezes na garganta de grupos de homens aquecidos pelo vinho que se recolhiam nas taber-nas, rapidamente silenciados pela GNR e às vezes pela PIDE. Soltava-se algumas noites a horas mortas, à socapa, ganhando uma dimensão em que se ultrapassava a si próprio, heroico, destemeroso, fazendo arrepios na espinha aos que acordavam acalentados pela densidade do coro proibido. Assim viveu até ao 25 de Abril. Amado pelos de casa, indesejado e incómodo para o Regime.

Quando finalmente chegou a Liberdade, percorreu en-tão as ruas. Enfim, liberto. Exaltado, até. Qual hino da re-volução, festejando a queda da ditadura. Espécie de rolha a saltar de garrafa de espumante, quase a perder a natural compostura já que a sua vocação nunca foi comemorar. De pleno direito, as mulheres que sempre cantaram, também se organizaram em ranchos e são hoje uma mais valia,

como sempre foram, para o enobrecimento do cante. E agora, que cada um pode cantar o que quer e aonde quer,

que é feito do cante? Perdido o seu papel de mensageiro da re-volta, de denunciador de injustiças, de grito de intervenção, de muro de lamentações dos tempos da escuridão, o que resta do cante? Se ele é sobretudo sentimento profundo como pode viver sem a carga emotiva que sempre o sustentou? Poderá alguma vez abdicar da sua gravidade e preconceito? Talvez se possa res-ponder as estas perguntas com outra pergunta: terá ele já cum-prido de todo o seu papel ao serviço das gentes do Alentejo? Parece que não porque hoje chama tanto mais os alentejanos quanto mais reflete o clima trágico que as suas gentes viveram e as lutas que então travaram. As modas desse tempo são as mais apreciadas, a coreografia que os ranchos ostentam com orgulho recorre ainda aos trajes dessa mesma época, hoje en-vergados por alguns com tanto empenho como os que os vesti-ram desde sempre. Está-se em tempo de liberdade, então por-que se evocam os tempos passados para cantar? É preciso voltar atrás para que o cante ganhe compostura, seriedade e profun-deza? Precisaremos de nos rever sempre na epopeia de outros tempos? Viver da saudade?

Penso que o cante ainda não terminou o seu papel de inter-venção e, talvez daí, o apelo que faz ao passado procurando nele recursos para novos combates, para outros desígnios. Um terço do País, ao sul do Tejo, está ainda por cumprir. O desemprego campeia, a agricultura definha, suspendem-se importantes meios de comunicação como estradas e aeroportos. Grande parte dos seus filhos permanecem ausentes, entre eles a maio-ria dos bons cantadores, emigrados na orla das grandes cida-des e no estrangeiro. São elos de uma odisseia que não acabou. São os protagonistas vivos de um drama ainda recente, hoje re-nascido com os sucessivos desgovernos do País. Daí a urgên-cia em conservar junto a si o cante, arma de afeição que podem brandir em momentos de desânimo e de luta, laço que podem atar, braço com braço, ao sentirem-se perdidos. O cante é o som e o brado que os identifica e os une, muito mais em terrenos onde nunca deixaram de ser estrangeiros. É pertença comum, indiscutível. Sérios, frementes de emoção, abraçados numa roda, esquecem as mágoas cantando, parecendo estar a plan-tar no meio deles um pedaço de Alentejo em que espetam uma bandeira de liberdade. Por isso ninguém brinca com o cante. É coisa séria, de intimidade. Há até hoje um movimento de na-turais e de outros apreciadores que o querem Património da Humanidade, mas mesmo que não lhe concedam esse mere-cido galardão nunca ele deixará de ser o mais querido patrimó-nio dos alentejanos.

Entretanto alguma preocupação anda no ar afligindo os que, como eu, dão tanta importância ao nosso modo de can-tar: depois de desaparecerem os homens e as mulheres que ainda cantam, a maioria ultrapassando a casa dos Sessenta, os seus filhos e netos, cuja pátria é já o mundo, cantarão ainda? Tenhamos esperança que sim pois que muitos jovens inte-gram já hoje os ranchos de cantadores ao lado dos mais velhos. Entretanto, os herdeiros de tão valioso património interpreta-rão no futuro outras realidades a que o cante não se negará e onde as saudades, a existirem, serão com certeza as “saudades do futuro” como referiu o poeta (1) .

(1) José Gomes Ferreira

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Reportagem

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Ruben Baião enche bailes, fora e dentro das fronteiras da região

Como é a música, assim é a dança

Ruben Baião sonhou sem-pre o suficiente. Trabalhou ainda mais. Pelo menos

para alcançar o seu primeiro ob-jetivo: dedicar-se à música profis-sionalmente. É verdade que ambi-ciona mais. Mas o que tem vale-lhe. Aos 22 anos enche casas de dança e bailes, dentro e fora das fronteiras da região, e basta-lhe o facto de ver, do palco, de onde se tem uma vista privilegiada, centenas de pessoas a rodopiar à sua frente. Ao som da música que lhes dá, tocando-lhes ao ouvido e apelando-lhes à dança.

E parece não haver quem re-sista. Um baile de Ruben Baião, se-gundo os seguidores, “é sinónimo de casa cheia”. Tanto assim é que, por vezes, “até esgotam os barris de imperial”, diz um dos simpatizan-tes do músico.

No sábado passado houve baile, em Cabeça Gorda, na mítica sede do Ferróbico. E perto de 800 pes-soas foram ver o miúdo, que se fez homem, sempre com o órgão de-baixo do braço. Resultado: sala cheia, à pinha e muito calor.

Mas antes, antes de encher a sede do Ferróbico, Ruben Baião preparou-se, depois de poucas ho-ras de sono, pois a noite anterior, essa, também foi de atuação. Deu música nas festas de Brinches, de-pois de ter atuado em Tavira.

Sábado e os ponteiros do relógio marcam 18 horas. Ruben Baião sai de casa, depois de passar mais uma vez o pente pelo cabelo e de ajeitar o lenço que lhe cai enrolado sobre a camisola. Antes já a equipa “Ruben Baião Produções” tinha pas-sado para levar a carrinha, carre-gada de material de som, de luzes. Daniel Filipe foi quem a conduziu. Acompanha Ruben Baião em prati-camente todos os seus espetáculos e garante: “É muito bom. Pelo me-nos três vezes por semana saímos para a estrada”. E não tem dúvidas: “É um bom espetáculo, que anima toda a gente e onde todos dançam”, defende. A dança, sempre a dança.

Valdemar Moisão, neste dia, também acompanhou o músico. Fá-lo sempre que o trabalho o

Ruben Baião canta e toca e, sobretudo, enche bailes e casas dedicadas à dança. Já tem

um CD e a sua agenda, essa, está sempre cheia. Atua, pelo menos, três vezes por semana,

dentro e fora das fronteiras da região. 22 anos feitos, recentemente, e muitos quilóme-

tros na bagagem, para atuar, para que outros, ao som da sua música, possam dar uns

passos de dança.

Texto Bruna Soares Fotos Francisco Silva Carvalho

permite. “A maneira de atuar dele é única. É muito divertido”, diz.

Ruben Baião, por sua vez, tam-bém está pronto para seguir para mais uma noite. Para mais uma noite de “amor em movimento”, slogan que o acompanha. Óculos de sol, roupa para a atuação no ca-bide e acessórios dentro do saco de viagem. Partida: Beja. Destino: Cabeça Gorda.

A primavera dá, depois de tanta invernia, ares de sua graça e à porta da sede do Ferróbico sen-tam-se uma mão cheia de homens, sem pressa, com uma mini na mão. Trocam uma ou outra palavra e, por vezes, o barulho das andori-nhas, que se aconchegam nos bei-rais da escola primária de Cabeça Gorda, sobressai às palavras.

Lá dentro já a equipa de Ruben

Baião prepara o espetáculo da noite. O músico, porém, não des-cura os pormenores. “Não gosto de chegar só à hora. Gosto de montar o material, de ver se está tudo em ordem, de falar com as pessoas, de testar o som”, explica.

“Sou praticamente como um morcego. Durante o dia descanso o tempo que posso, mas depende também muito do sítio onde vou tocar. Depois junto a equipa e va-mos trabalhar mais um bocadi-nho, até às seis, sete ou oito da ma-nhã”, diz.

A aventura começou há uns cinco anos. O gosto pela música, contudo, acompanha-o desde sem-pre. “Desde pequenino que tenho uma grande paixão pela música, só que nunca tive oportunidade de expandir essa minha paixão.

Fui criado num ambiente musi-cal, o meu avô já tocava acordeão e o meu pai também. Sempre tive esta paixão, fazia birras para o meu pai comprar-me acordeões nas fei-ras. Via o meu pai e o meu avô to-car e gostava e comecei também”, recorda.

Mas foi quando começou a fre-quentar bailes que o gosto sobres-saiu ainda mais. E foi também por esta altura que encontrou a sua oportunidade, a tal que, até então, insistia em escapar-lhe. Deixou o acordeão e agarrou-se às teclas.

“Comecei a frequentar os tra-dicionais bailes da pinha, que hoje ainda existem. Gostava muito de ir puxar a fita e de ficar na expetativa de ser rei. Ver os músicos a tocar em bailes e ver as pessoas a dançar mexia comigo. Recordo-me que em

criança, talvez com uns oito anos, já pedia para tocarem a ‘Apita o Comboio’”, conta entre sorrisos.

Garante que teve ainda a sorte de ter uma família que sempre o apoiou. “Os meus avós, por exem-plo, foram cinco estrelas comigo. Foi graças a eles que obtive o meu primeiro material. Os meus avós paternos e maternos compraram-me as minhas primeiras colunas e o meu primeiro teclado. Fiz um baile”. Azar dos azares, na primeira atuação avariou todo o material.

Para Joaquim Baião, pai de Ruben Baião, este fenómeno, o de encher bailes, o de ter seguidores e até um grupo de fãs, deve-se, so-bretudo, “a muito trabalho”. “Vai conseguindo fazer o seu percurso e tem alguns amigos mais experien-tes que o têm ajudado. Com a sua humildade vai evoluindo, e, neste momento, é o que está à vista de to-dos. Onde vai enche casas e bailes, sempre de 500 pessoas para cima. Até ao dia de hoje, felizmente, tem sido assim. O futuro ainda não se conhece”, afirma.

Nunca teve formação musi-cal, mas Ruben Baião considera que aprende “com a estrada, com o dia-a-dia” e também com os “co-legas mais velhos”, que sempre o “apoiaram”.

Espera, contudo, um dia po-der vir a ter essa formação. Agora o tempo que tem, na verdade, é pouco. A agenda, todas as sema-nas, está preenchida. “Sou muito grato por ter trabalho e por as pes-soas gostarem do que faço, apesar de saber que ainda tenho de apren-der muito mais”, defende.

As mesas de jogos, de snooker e bilhar, são retiradas da sede do Ferróbico. As cadeiras são en-costadas às paredes, pintadas a branco, mas forradas com fotogra-fias, que contam a história do clube e das suas gentes, e as arcas frigo-ríficas começam a ser atestadas. Pregam-se alguns cartazes, onde pode ler-se: “Há bifanas”, “Há bata-tas fritas”.

“Desde há um ano, desde que o conhecemos, que o Ruben Baião

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“Ver os músicos a tocar em bailes e ver as pessoas a dançar mexia comigo. Recordo-me que em criança, talvez com uns oito anos, já pedia para tocarem a ‘Apita o Comboio’”

Ruben Baião

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tem sido a nossa sorte, a sorte do clube. É a maneira de arranjarmos algum dinheiro, de conseguirmos algum fundo de maneio. Quando o Ruben Baião vem atuar é sinónimo de casa cheia. Sempre mais de 600 pessoas. Vem gente de todo o lado à Cabeça Gorda”, adianta o presi-dente do Ferróbico, João Choca. Enquanto o vice-presidente do clube desportivo, José Cavaco, re-corda: “O Ruben Baião, no dia do baile de Carnaval do ano passado, estava a atuar em Faro do Alentejo, onde esgotaram a bebida à meia--noite. Nós tínhamos cá também um baile e um amigo perguntou--me se ele ainda podia vir cá to-car. Claro que dissemos que sim. Chegou com o teclado debaixo do braço e já estava muita gente a sair, por volta das três horas da manhã. Assim que o viram entrar voltou tudo para o baile, que voltou a en-cher. A partir daí tem sido sempre casa cheia em Cabeça Gorda”.

A terra, para além do clube, também fica a beneficiar, quem o reconhece é o vice-presidente da junta de freguesia, Márcio Guerra. “É um amigo da terra, é uma pes-soa muito genuína e isso acaba por contribuir muito para o sucesso que tem, para além, claro, das qua-lidades musicais”.

A noite vai caindo e na terra está tudo pronto para mais uma noite de dança. Ruben Baião começa nova-mente a preparar-se. Tira a camisa do cabide, vaporiza-se com desodo-rizante e borrifa o corpo com per-fume. Troca de roupa. Volta a enro-lar o lenço ao pescoço. As portas do Ferróbico voltam a abrir-se e lá fora

já há gente à espera de entrar. E, agora, já são mais do que uma mão cheia à porta do clube da terra.

Três euros são cobrados à en-trada e a sala começa a compor-se. Ruben Baião admite: “Estou ner-voso”. “Há pessoas que têm mais confiança em mim do que eu”, completa. Só pede que seja uma noite igual às outras, àquelas em que tem atuado. “Não peço mais, nem menos. Que seja como sem-pre, que já me dou por feliz”, re-pete. E vai ser, dizem-lhe, vezes sem conta.

Prepara-se para subir ao palco. E o público, esse, já o espera. Atrás do balcão tudo pronto. Espera-se que seja uma noite de lucro para o

Ferróbico. No quintal da sede, um vendedor de cachorros, que tem se-guido os bailes de Ruben Baião por essa estrada fora, prepara a sua ta-banca. Também espera que, para si, seja uma boa noite de vendas.

Os seguidores do artista co-meçam a chegar. As luzes, de cor amarela, apagam-se, dando lugar às de cores vivas, e Ruben Baião sobe ao palco. Depois de poucas palavras, de boas vindas, já não há quem esteja sentado nas cadei-ras, que foram encostadas às pare-des. Começa o baile e, consequen-temente, a dança.

Um passo, outro e mais um ro-dopio. A sala, transformada em pista de dança, começa a encher-se

de gente. Ruben Baião canta e toca o reportório mais antigo, para agra-dar a todos os públicos, dos mais velhos aos mais jovens. As típicas músicas de baile. Depois, lá para o meio da noite, chegará o kizomba, e as suas músicas originais.

À entrada continuam a ser co-brados três euros e continua a che-gar gente. Ruben Baião vai atuali-zando os presentes e, assim que vê gente entrar e que já conhece de outras andanças, vai proferindo o nome das terras de onde são oriun-dos os que acabam de chegar ao baile. Selmes, Neves, Vidigueira, Beja, Areal, Sines e Rio de Moinhos, são alguns dos que se ouvem.

São muitos os ritmos e mais ainda as expressões de quem dança, num misto de seriedade e alegria. Da euforia à melancolia. Tudo, num só baile.

Junto ao palco está Daniela Fialho, que garante ser a fã número 1 de Ruben Baião. Rigorosamente aprontada para a noite: cabelo esti-cado, calções curtos e camisola de manga curta, que as temperaturas na sala, com tanta gente a dançar, sempre sobem. “É, sem dúvida, o meu artista preferido. Pode chegar onde ele quiser”, diz.

As horas passam e não há quem se desmotive. Não há quem não dê um pé de dança. Ruben Baião vol-tou a encher a sala de gente, dando-lhes música, tocando-lhes ao ou-vido e apelando-lhes à dança. Hora de fecho: 8 horas. “Como me sinto? Feliz, muito feliz”, conclui.

Reportagem em vídeo: www.you-

tube.com/diariodoalentejotv ou

no MEO kanal em 475533.

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Castrense invicto na 2.ª fase

Um dérbi em Aljustrel

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Desporto

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JOSÉ CÂNDIDO CHÍCHARO & FILHO, LDA.Rua D. Afonso III, Ed. Toyota, Apart 76 7800-050 Beja Tel. 351284311410/12 Fax 351 284 311 419 [email protected]

FRANCISCO FERNANDES (chefe de vendas) Telemóvel +351 961 338 937

Faltam duas jornadas para que se con-clua o Campeonato Distrital da AF Beja, mas pode não ser necessário es-perar pela ronda final para se conhe-cer o novo campeão. O Almodôvar pre-cisa, apenas, de ganhar ao Desportivo de Beja para fazer a festa do título, e os bejenses, que estão em risco de des-promoção ao escalão inferior, não ga-nham um jogo desde a 9.ª jornada (2-0 ao Cabeça Gorda em 2/12/2012). Um resultado diferente, o empate, ou

mesmo a derrota, deixará tudo em aberto para o último jogo em que os almodovarenses recebem a equipa da Amareleja. E a prova ficou de tal forma competitiva que a duas jornadas do fim o número de candidatos subiu para três, mercê da notável intromissão do Serpa, que assumiu o segundo posto, depois de o Odemirense ter empatado em Almodôvar e de o Milfontes ter le-vado, apenas, um ponto do Bairro da Conceição. Nas contas da última ronda

sobressai o triunfo do Aldenovense na Cabeça Gorda, a desforra do Serpa no terreno do Guadiana e os três empa-tes, dois deles particularmente decisi-vos na preservação da elevada compe-titividade do campeonato. No rodapé da tabela as preocupações são diferen-tes, o Amarelejense está oficialmente despromovido e o Desportivo de Beja ainda faz contas, mas tem a descida de escalão como destino mais prová-vel. FP

HóqueiJosé Saúde

Vi, recentemente, um

jogo de hóquei em patins

televisionado entre

Portugal e Espanha e

fiquei extasiado pela

beleza que os hoquistas

em campo ofereceram

a um público que se

rende com paixão a uma

modalidade que gera

inquestionáveis emoções.

Não vou, obviamente,

narrar com minuciosidade

a essência da ostentação

dessa 65.ª edição da Taça

das Nações, em Montreux,

Suíça, ganha por Portugal

através da marcação de

grandes penalidades

(4-4 era o resultado final

após prolongamento),

mas a evidente realidade

observada com a evolução

do hóquei alentejano.

Na minha conceção, as

modalidades, sejam elas

quais forem, obedecem

a uma norma humana

que espelha o conceito

da progressão dos atletas

na sua rigorosa prática.

Sustento que a formação

é determinante. Aliás,

o crescente fenómeno

de qualidade do atleta é

absolutamente natural.

A fasquia do êxito, sendo

estreita, estabelece

prioridades naturais.

Sobressaem os mais

dotados. Do último

Torneio Interassociações

Páscoa 2013, em iniciados

(sub-14), que teve lugar

em Mealhada, ressalta

a excelente participação

do jovem selecionado da

Associação de Patinagem

do Alentejo (APA) que

conta agora com clubes

das áreas de Setúbal e do

Algarve, filiados estes que

trouxeram uma maior

competitividade aos

diversos campeonatos

regionais. O torneio

contou com a participação

de 10 seleções regionais,

sendo que a APA averbou

na primeira fase quatro

vitórias nos jogos

disputados, sendo uma

delas inédita, contra o

Porto (3-2), cabendo-lhe

depois defrontar Lisboa

para uma virtual presença

na final, porém, a derrota

(2-3) do selecionado de

Mané Castilho arredou

os miúdos do almejado

intento. Restava a luta

por um lugar no pódio. A

sorte ditou um confronto

com o Minho, sendo que

a APA se viu arredada

desse propósito, uma

vez que os minhotos

arrebataram o triunfo

(2-1). Fica a convicção

de que o trabalho feito

na formação pela APA

merece rasgados elogios

e, logicamente, uma

profícua continuidade.

3.ª Divisão – Série F – Subida

3.ª jornadaVasco da Gama-Esp. Lagos .................................0-3 Juventude Évora-U. Montemor .........................1-0 Moura-At. Reguengos ..........................................2-1 J V E D G P

U. Montemor 3 2 0 1 4-2 32Moura 3 1 1 1 4-4 27Esp. Lagos 3 1 2 0 4-1 25Juventude Évora 3 2 1 0 4-1 23At. Reguengos 3 0 1 2 2-5 21Vasco da Gama 3 0 1 2 2-7 14

Próxima jornada (21/4/2013): Moura-Esp. Lagos, U. Mon-temor-Vasco da Gama, At. Reguengos-Juventude Évora.

3.ª Divisão – Série F – Descida

3.ª jornadaCastrense-Monte Trigo .........................................3-2 Lusitano VRSA-Aljustrelense ...............................1-4 Sesimbra-GD Lagoa...............................................1-1 J V E D G P

Castrense 3 3 0 0 8-2 19Aljustrelense 3 2 0 1 6-4 19Sesimbra 3 1 1 1 3-5 17Lusitano VRSA 3 0 1 2 2-6 12Monte Trigo 3 0 1 2 4-6 11GD Lagoa 3 1 1 1 4-4 9

Próxima jornada (21/4/2013): Sesimbra-Monte Trigo, Aljustrelense-Castrense, GD Lagoa-Lusitano VRSA.

O Castrense e o Aljustrelense li-deram, com igualdade de pon-tos, a poule dos já despromovidos. Na luta pela subida de escalão, o Moura joga no seu terreno mais uma importante final.

Texto Firmino Paixão

A quarta jornada da série de des-promoção do Nacional da 3.ª Divisão reúne mais uma vez as

duas equipas sul alentejanas, num dérbi em que se espera apenas a determinação do Mineiro em quebrar a invencibilidade do Castrense nesta fase da prova. Ambos vêm de dois trunfos, o Aljustrelense foi a Vila Real golear o Lusitano e a turma de Castro Verde ganhou em casa ao Monte Trigo. São os líderes antes da abordagem

à quarta jornada e, por isso, bons candi-datos às duas vagas na Taça de Portugal.

Na série de apuramento para o Nacional de Seniores, o Moura, desta vez, cumpriu, embora com naturais dificuldades porque cada jogo é uma autêntica final e são vários os candi-datos à subida. O Montemor foi der-rotado em Évora e o Lagos ganhou em Vidigueira. O Juventude já passou pelo Reguengos e o terceiro classificado é agora o Esperança de Lagos, a dois pon-tos do Moura, seu próximo adversá-rio, pelo que só o triunfo dos mouren-ses interessa, jogando uma vez mais no seu terreno. O Vasco da Gama, atrasado em relação à luta pelos lugares de topo, tem uma viagem difícil para o recinto do Montemor, ainda líder da série, ape-sar do percalço em Évora.

Almodôvar pode festejar o título em Beja

A capital das emoções

Futsal Sub/15Uma seleção Sub/15 de

futsal da AF Beja (que

não tem competição

regular neste escalão)

participou no Torneio

Interassociações Sub/15

em futsal, cuja fase

zonal sul se realizou em

Arronches, Campo Maior

e Elvas. A equipa sul

alentejana perdeu todos

os jogos que disputou,

com Setúbal (15/0), Évora

(9/0) e Portalegre (8/1).

As seleções de Lisboa

e Setúbal apuraram-se

para a fase final, a

realizar em maio.

Andebol em BejaA Zona Azul e o Redondo

jogam amanhã no

Pavilhão de Santa Maria,

em Beja, a partida

referente à 5.ª Jornada do

Campeonato Nacional de

Andebol 3.ª Divisão em

Seniores Masculinos. Na

ronda anterior a equipa

bejense perdeu na Torre

da Marinha (25/23) e o

Redondo foi derrotado, em

casa, pelo Oriental (27/29).

Torneio 25 de AbrilO Centro de Cultura e

Desporto do Bairro da

Conceição, de Beja, promove

no próximo dia 25 de Abril,

a partir das 14 horas, um

Torneio de Futebol nas

categorias de Traquinas e

Petizes, com a participação

das equipas do Serpa, Moura,

Desportivo de Beja, Piense,

Núcleo Sportinguista de

Beja e Bairro da Conceição.

Sub/15 em Mértola A vila de Mértola acolhe no

próximo dia 25 de Abril o

Torneio Interassociações

de Sub/15 em futebol, com

a participação das seleções

do Algarve, Beja, Lisboa

e Portalegre. Os jogos

iniciam-se às 10 e 30 horas.

A prova é organizada pela

Associação de Futebol

de Beja com o apoio do

município de Mértola.

Realiza-se no próximo domingo, a partir das 9 e 30 horas, o 33.º

Circuito de Atletismo Vila de Odemira, competição aberta a atletas

populares e federados em todas as categorias, cuja prova principal

terá a extensão de 7,2 quilómetros. A organização pertence ao Núcleo

Desportivo e Cultural de Odemira com o patrocínio das autarquias

do concelho e apoio técnico da Associação de Atletismo de Beja.

Circuito Vila

de Odemira em atletismo

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Futebol Resultados 19

Campeonato Distrital de Benjamins 2.ª fase (4.ª jornada): Despertar A-Castrense, 8-1; Odemirense-Ferreirense, 2-1; NS Beja-Santo Aleixo, 5-2. Líder: Ferreirense, sete pontos. Próxima jornada (20/4): Santo Aleixo-Despertar A; Castrense-Odemirense; Ferreirense-NS Beja.Taça Joaquim Branco – Benjamins (4.ª jornada) Série A: Ferreirense B-Desportivo Beja A, 2-3; Vasco Gama-Moura, 5-2; Sporting Cuba-Piense, 1-2; Alvito-Serpa, 3-5. Líder: Vasco da Gama, 12 pontos. Próxima jornada (20/4): Serpa-Ferreirense B; Desportivo Beja A-Vasco Gama; Moura-Sporting Cuba; Piense-Alvito. Série B: Desportivo Beja B-CB Beja, 2-9; Aljustrelense-Milfontes, 8-1; Ourique-Despertar B, 3-0; Almodôvar-Renascente, 4-5. Líder: Ourique, 10 pon-tos. Próxima jornada (20/4): Renascente-Desportivo Beja B; CB Beja-Aljustrelense; Milfontes-Ourique; Despertar B-Almodôvar.Campeonato Distrital de Infantis 2.ª fase (4.ª jor-nada): Amarelejense-Despertar A, 2-3; Alvito-Almodôvar, 4-4; Despertar B-Odemirense, 4-5. Líder: Almodôvar, 10 pontos. Próxima jornada (20/4): Odemirense-Amarelejense; Despertar A-Alvito; Almodôvar-Despertar B.Taça Dr. Covas Lima – Infantis (4.ª jornada) Série A: Piense-Bairro Conceição, 8-3; Aldenovense-Ferreirense, 4-7; Sporting Cuba-Vasco Gama, 6-0; Desportivo Beja-Serpa, 0-9. Folgou o Moura (por desistência da Casa do Benfica de Beja). Líder: Sporting Cuba, 12 pontos. Próxima jornada (20/4): Moura Piense-Bairro Conceição-Aldenovense; Serpa-Sporting Cuba; Ferreirense-Desportivo Beja. Série B: NS Beja-Guadiana, 4-1; Alvorada-Castrense B, 1-2; Milfontes-Operário, 8-2; Castrense A-Aljustrelense, 10-3. Líder: NS Beja, 10 pontos. Próxima jornada (20/4): Operário-NS Beja; Guadiana-Alvorada; Castrense B-Renascente; Aljustrelense-Milfontes.Campeonato Distrital de Iniciados (23.ª jornada): Serpa-Moura, 0-6; Ourique-Guadiana, 1-5; Amarelejense-Sporting Cuba, 1-1; Odemirense-Rio Moinhos, 7-0; Bairro Conceição-Despertar, 2-4. Folgaram Vasco Gama e Milfontes. Líder: Moura, 54 pontos. Próxima jornada (21/4): Moura-Milfontes; Guadiana-Vasco Gama; Sporting Cuba-Ourique; Rio Moinhos-Amarelejense; Despertar-Odemirense. Campeonato Distrital de Juvenis (14.ª jornada): Despertar-Almodôvar, 5-0; Desportivo Beja-Aljustrelense, 4-1; Castrense-Serpa, 1-0. Folgou o Moura. Classificação fi-nal: 1.º Desportivo Beja, 28 pontos; 2.º Castrense, 23; 3.º Moura, 21; 4.º Aljustrelense, 19; 5.º Despertar, 18; 6.º Serpa, sete; 7.º Almodôvar, quatro.Campeonato Distrital de Seniores Femininos (3.ª volta/6.ª jornada): CB Castro Verde-Vasco Gama, 6-1; Odemirense-Serpa, 5-1. Folgaram Ourique e CB Almodôvar. Líder: CB Castro Verde, 40 pontos (campeã distrital) Próxima jornada (20/4): CB Almodôvar-CB Castro Verde; Vasco Gama-Odemirense; Serpa-Ourique. Campeonato Distrital de Futsal (22.ª jornada): Barrancos-IP Beja, 4-2; Luzerna-Ferreirense, 4-3; Baronia-NS Moura, 4-2; Safara-Desportivo Beja, 3-8; Alcoforado-Vila Ruiva, 6-1; Almodovarense-Vasco Gama, 3-4. Folgou a ADVNSão Bento. Líder: Baronia, 56 pontos. Próxima jornada (19/4): Ferreirense-Safara; Desportivo Beja-Barrancos; Vasco Gama-Baronia; NS Moura-Alcoforado; Vila Ruiva-ADVNSão Bento. Folga o Luzerna.Campeonato Nacional de Iniciados (2.ª fase/11.ª jor-nada): Desportivo Beja-Odiáxere, 1-0; São Luís-Despertar, 1-4. Líder: Louletano, 54 pontos; 2.º Despertar, 51; 7.º Desportivo Beja, 12. Próxima jornada (21/4): Despertar-Lagos; Desportivo Beja-Lusitano Vila Real.Campeonato Nacional de Juvenis (2.ª fase/8.ª jor-nada): Odemirense-BM Almada, 2-2; Despertar-Cova Piedade, 1-4. Líder: Louletano, 47 pontos; 7.º Despertar, 16; 8.º Odemirense, 13. Próxima jornada (21/4): Estoril Praia-Odemirense; BM Almada-Despertar.Campeonato Nacional de Juniores (2.ª fase/10.ª jor-nada): Moura-BM Almada, 3-2 Líder: Farense, 54 pontos; 8.º Moura, 14. Próxima jornada (20/4): Olímpico Montijo-Moura.

Taça Fundação Inatel (7.ª jornada)

Grupo A: Vale da Oca-Relíquias, 2-0; Amoreiras Gare-Fernandes, 2-1. Folgou o Luso Serpense. Líder: Luso Serpense, 10 pontos. Próxima jornada (20/4): Fernandes-Luso Serpense; Relíquias-Amoreiras Gare. Folga o Vale da Oca.Grupo B: Luzianes Gare-Louredense, 1-1; Milfontes-Jungeiros, 5-1. Folgou o Penedo Gordo. Líder: Louredense, 16 pontos. Próxima jornada (20/4): Jungeiros-Penedo Gordo; Luzianes Gare-Milfontes. Folga o Louredense.Grupo C: Saboia-Malavado, 2-0; Santa Vitória-Albernoense, 0-1. Folgou o Serrano. Líder: Saboia, 16 pontos. Próxima jor-nada (20/4): Albernoense-Serrano; Malavado-Santa Vitória. Folgou o Saboia.Grupo D: Beringelense-Santaclarense, 0-3; Salvadense-Ficalho, 1-3. Folgou o Trindade. Líder: Santaclarense, 10 pontos. Próxima jornada (20/4): Ficalho-Trindade; Santaclarense-Salvadense. Folga o Beringelense.

Troféu Agência de Beja (6.ª jornada)

Grupo E: AC Cuba-Quintos, 0-0; Mombeja-Brinches, 0-3. Folgou o São Matias. Líder: Brinches, 13 pontos. Próxima jor-nada (20/4): Mombeja-São Matias; Quintos-Brinches. Folga o AC Cuba.Grupo F: Alvorada-Neves, 3-1; Pedrógão-Figueirense, 0-0. Folgou o Faro Alentejo. Líder: Faro Alentejo, 10 pon-tos. Próxima jornada (20/4): Figueirense-Faro do Alentejo; Neves-Pedrógão. Folga o Alvorada.Grupo G: Santa Luzia-Soneguense, 0-1; Sanjoanense-Alcariense, 4-0. Folgou o Boavista Pinheiros. Líder: Sanjoanense, 13 pontos. Próxima jornada (20/4): Alcariense-Boavista Pinheiros; Soneguense-Sanjoanense. Folga o Santa Luzia.Grupo H: Cavaleiro-Cercalense, 0-1; Santa Clara.a.Nova-Pereirense (não se realizou). Folgou o Almodovarense. Líder: Santa Clara-a-Nova, 12 pontos. Próxima jornada (21/4): Pereirense-Almodovarense; Cercalense-Santa Clara-a-Nova. Folga o CavaleiroGrupo I: Bemposta-Campo Redondo, 3-0; Sete-Naveredondense, 0-1. Folgou o Colos. Líder: Bemposta, 12 pontos. Próxima jornada (20/4): Naveredondense-Colos; Campo Redondo-Sete. Folga o Bemposta.

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Depois do triunfo na Taça Armando Nascimento, o Clube Desportivo de Beja conquistou também o Campeonato Distrital de Juvenis. Um título conse-guido numa altura em que o clube atra-vessa um momento delicado.

Texto e foto Firmino Paixão

O trabalho realizado com os escalões mais jovens do Desportivo de Beja vai, pontualmente, dando sinais

de sucesso, depois de alguns erros cometi-dos no passado, que provocaram a delapi-dação dos verdadeiros recursos do clube, os escalões de formação. Esta temporada foi a equipa de Juvenis que esteve na ribalta, com a conquista do campeonato e da Taça Armando Nascimento. Uma época difícil, referiu o treinador Paulo Paixão, 33 anos, jovem técnico que comanda estes miúdos há dois anos e que, esta época, só conheceu o caminho do sucesso, oferecendo ao clube onde iniciou o seu percurso formativo dois títulos que podem ser um excelente tónico para aliviar as adversidades com que o his-tórico Desportivo de Beja se debate.

Um título difícil, mas justo e incomensuravel-

mente merecido?

Foi merecido, mas conseguido com muito traba-lho, muita dedicação e muito esforço, abdicando de muita coisa para fazermos estes miúdos evo-luir. Não foi de caras. No início do campeonato muita gente dizia que não conseguiríamos, mas nós sempre assumimos esses objetivos, mesmo sabendo que seria difícil; tínhamos adversá-rios com muito valor e difíceis de ultrapassar. Assumimos que desejávamos conquistar a Taça e que queríamos ser campeões e conseguimos al-cançar as duas metas. Na verdade não foi fácil, mas é por isso que ainda tem mais sabor.

A dupla conquista do campeonato e da Taça

Armando Nascimento (a dobradinha), tem

sempre um elevado significado …

Sim, não sei quando é que num campeonato de Juvenis essa dobradinha aconteceu, não consigo recordar-me, mas seria interessante sabermos, sobretudo neste contexto de dificuldades que o clube atravessa. Conseguimos fazer evoluir es-tes miúdos, fizemo-los acreditar, demos-lhes ambição e qualidade de jogo para conquista-rem este campeonato, contra tudo e contra to-dos, sobretudo aqueles que não acreditavam em nós e afinal acabámos por ser bem-sucedidos.

Apenas três derrotas na época. Uma na taça,

Juvenis do Desportivo de Beja

Dobradinha com paixãoem Almodôvar, duas no campeonato, em

Castro Verde e Moura. Uma época positiva?

Os poucos resultados negativos aconteceram em momentos em que não conseguimos dispor do grupo todo. A equipa sentiu, principalmente, a ausência de algumas pedras mais fundamen-tais no conjunto e surgiram esses percalços. Mas, num campeonato onde sabemos que estão ou-tras equipas de grande valor, não podemos exi-gir que nos corra tudo sempre de feição, é normal que existam momentos em que as coisas correm menos bem. Felizmente foram poucos.

O campeonato teve algum momento competi-

tivo mais marcante, que queira evidenciar?

Destaco, por exemplo, o jogo que disputámos em Aljustrel, uma equipa que estava a discutir o título connosco, numa partida em que esti-vemos em desvantagem por duas bolas a zero e conseguimos dar a volta a um jogo que es-tava muito complicado para nós, porque tínha-mos menos dois jogadores em campo e aca-bámos por vencer por 7/3. Esse foi o momento marcante do campeonato. Foi um jogo épico, de garra, de sacrifício e de entrega de uma equipa tão jovem que acreditou no seu valor.

O sucesso desta equipa contrasta com a des-

promoção dos Iniciados, a provável despro-

moção dos Seniores e as incertezas que se

vivem no seio do clube …

Por isso este trabalho foi tão importante. Mas também foi mais difícil, face a todas essas con-junturas e pelos constrangimentos que o clube vive fora das quatro linhas. Mas nós fizemos sempre tudo para que houvesse estabilidade, porque não tendo o cenário ideal para sermos bem sucedidos teremos sempre que dar mais de nós. Foi isso que aconteceu. Já na época passada tínhamos conseguido um espetacular segundo lugar e, quando o campeonato acabou, manti-vemo-nos a trabalhar mais um mês, criando condições para que, este ano, ganhássemos tudo o que havia para ganhar. Somos uma pe-quena gota no oceano do Desportivo, mas mar-cámos a diferença com muito mérito.

O sucesso deu visibilidade à equipa e, prova-

velmente, também será um impulso para que

o treinador se aventure noutros desafios?

Estou com vontade disso. Assinalo este ano 10 anos de carreira como treinador, mas sou um jovem treinador e isto, de alguma forma, foi uma prenda: conseguir uma dobradinha num clube que representei e onde cresci desportiva-mente. Talvez esteja na altura de pensar nou-tros projetos, mas ainda não decidi nada, tive uma entrega total e um desgaste enorme du-rante a temporada, agora vou descansar e de-pois avaliarei essas hipóteses.

Page 20: Ediçao N.º 1617

Diário do Alentejo19 abril 2013

20

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Page 21: Ediçao N.º 1617

Diário do Alentejo19 abril 2013

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Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 2.ª Publicação

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, MAR,

AMBIENTE E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

EDITAL

O Instituto da Conservação da Natureza e das Flores-tas faz público que, nos termos do art.º 6.º do Regulamento da Lei n.º 2097, de 6 de Junho de 1959, aprovado pelo Decreto n.º 44623, de 10 de Outubro de 1962, O CLUBE AMADORES DE PESCA DESPORTIVA DE SERPA, com o NIF 502428600 requereu, pelo prazo de 10 anos, uma concessão de pesca na albufeira de Serpa, numa área de 152 ha, sita nas freguesias de Brinches e Santa Maria, concelho de Serpa.

Todas as pessoas singulares ou colectivas que se julguem prejudicadas nos seus direitos devem apresentar a sua reclamação por escrito devidamente justifi cada, no Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Alentejo – Delegação de Beja – Antiga Estrada de Évora – Rua de S. Sebastião – Apartado 6121, 7801-908 Beja no prazo de 30 dias a contar da data de divulgação deste Edital.

Para consulta dos interessados encontra-se nos referi-dos serviços o projecto de Regulamento, proposto pela en-tidade requerente para vigorar na área a concessionar.

Beja, 21 de Março de 2013. O Director do Departamento de Conservação

da Natureza e Florestas do Alentejo

Pedro Azenha Rocha

ALUGA-SELoja em Beja, junto à Escola de Santa Maria, com

150 m2.

Contactar pelo tm. 919704786

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 2.ª Publicação

PEDRO BRANDÃO

Agente de Execução

C.P. 3877

ANÚNCIO

Tribunal Judicial de Serpa – Secção Única

Acção Executiva

Processo n.° 78/08.9TBSRP

Exequente: Banco Santander Totta, S.A.

Executados: Jerónimo Espinha Romeiro e outra

FAZEM-SE SABER que nos autos acima identificados se

encontra designado o dia 30 de Abril de 2013, pelas 14:00 horas,

no Tribunal acima identificado, para abertura de propostas que

sejam entregues até esse momento na Secretaria do mesmo, pelos

interessados na compra do seguinte bem:

Prédio Urbano, propriedade total, sito na Rua Paimogo, n.° 55,

em Vila Nova de São Bento, em cuja matriz se acha inscrito sob o

artigo 1851, descrito na Conservatória do Registo Predial de Serpa

sob a ficha 3161/20021218, Vila Nova de São Bento.

O bem pertence aos Executados:

JERÓNIMO ESPINHA ROMEIRO, NIF: 131143174 e ISABEL

MARIA GOMES SANTOS ROMEIRO, NIF: 131143182

VALOR BASE: 50.000,00 €

Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de

35.000,00€, correspondente a 70% do Valor Base.

Nos termos do artigo 897° n.° 1 do CPC, os proponentes devem

juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do

agente de execução, no montante correspondente a 20% do valor

base do bem, ou garantia bancária, no mesmo valor.

É Fiel depositário que o mostrará a pedido os executados

Jerónimo Espinha Romeiro e Isabel Maria Gomes Santos Ro-

meiro, residentes na Rua do Paimogo, n.° 55, em Vila Nova de

São Bento.

O Agente de Execução, Céd Prof. 3877

Pedro Brandão

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 2.ª Publicação

PEDRO BRANDÃO

Agente de Execução

C.P. 3877

ANÚNCIO

Tribunal Judicial de Cuba – Secção Única

Acção Executiva

Processo n.° 4/08.5TBCUB

Exequente: Banco Santander Totta, S.A.

Executados: Carlos Filipe Rombão Cardeira e outros

FAZEM-SE SABER que nos autos acima identifi cados se encontra

designado o dia 26 de Abril de 2013, pelas 14:00 horas, no Tribunal

acima identifi cado, para abertura de propostas que sejam entregues

até esse momento na Secretaria do mesmo, pelos interessados na

compra do seguinte bem:

Prédio urbano, propriedade total, descrito sob a inscrição

2179/19990224, da freguesia de Cuba, concelho de Cuba, com o artigo

matricial n° 1830, sito na Rua Luís de Camões, n.° 5 A.

O bem pertence ao Executado:

CARLOS FILIPE ROMBÃO CARDEIRA, NIF: 191885510

VALOR BASE: 75.000,00 €

Será aceite a proposta de melhor preço acima do valor de

52.500,00€, correspondente a 70% do Valor Base.

Nos termos do artigo 897° n.° 1 do CPC, os proponentes devem

juntar à sua proposta, como caução, cheque visado à ordem do agente

de execução, no montante correspondente a 20% do valor base do

bem, ou garantia bancária, no mesmo valor.

É Fiel depositário que o mostrará a pedido o executado Carlos

Filipe Rombão Cardeira, residente na Rua Luís de Camões, n.° 5 A,

na Cuba.

O Agente de Execução, Céd Prof. 3877

Pedro Brandão

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Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 Única Publicação

CARTÓRIO NOTARIAL DE SERPANotária Joana Prior

EXTRACTOCertifi co para efeitos de publicação que no dia 10 de Abril de 2013,

iniciada a folhas 8 do livro de notas número 35 - A, deste Cartório, foi

lavrada uma escritura de justifi cação, pela qual Armando Rodrigues,

casado, natural da freguesia de Santiago da Guarda, concelho de An-

sião, residente na Rua do Príncipe, número 9, 1°, em Coruche, concelho

de Santarém, como procurador e em representação do “ PARTIDO

COMUNISTA PORTUGUÊS “, com sede na Rua Soeiro Pereira Gomes,

número três, em Lisboa, NIPC 500.940.673, associação política dotada

de personalidade jurídica, alega que o seu representado é dono e

legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio urbano de rés-

do-chão, com a superfície coberta de trinta metros quadrados, sito no

lugar de A-do-Pinto, freguesia de Vila Nova de São Bento, concelho de

Serpa, que confronta: do norte com Luís Esperança da Conceição, do

sul e do nascente com Manuel Paulino, e pelo poente com a Rua 25

de Abril, inscrito na matriz sob o artigo 1246, com o valor patrimonial

de € 198,02, a que atribui igual valor, não descrito na Conservatória

do Registo Predial de Serpa.

Que o identifi cado imóvel veio à posse do seu representado por o

haver adquirido por compra verbal efectuada em dia e mês que ignora

do ano de mil novecentos e setenta e seis, a Domingos Vaz Valente,

viúvo, já falecido, residente que foi no citado lugar de A-do-Pinto, tendo

pago o ajustado preço, não tendo, todavia, sido celebrada a respectiva

escritura.

Que, porém, desde aquele ano de mil novecentos setenta e seis

e sem interrupção, o justifi cante, através dos seus órgãos representa-

tivos, entrou na posse do referido imóvel, usufruindo de todas as suas

utilidades e suportando os respectivos impostos e encargos, tendo

adquirido e mantido a sua posse sem a menor oposição de quem

quer que fosse e com conhecimento de toda a gente, agindo sempre

por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade,

tendo por isso uma posse pública, pacífi ca, contínua e de boa-fé, que

dura há mais de vinte anos, pelo que o seu representado adquiriu por

usucapião, não tendo, todavia, dado o modo de aquisição documento

algum que lhe permita fazer a prova do seu direito de propriedade. Que,

desta forma, justifi ca para o seu representado a aquisição do aludido

imóvel por usucapião.

Está conforme o original.

Cartório Notarial de Serpa, a cargo da Notária Joana Raquel Prior

Neto, dez de Abril de dois mil e treze.

A Notária,

Joana Raquel Prior Neto

Page 22: Ediçao N.º 1617

Diário do Alentejo19 abril 2013

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Page 23: Ediçao N.º 1617

Diário do Alentejo19 abril 2013

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Dr. Fernando Pimentel – Reumatologia – Medicina

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Dr. Francisco Barrocas – Psicologia Clínica/Terapia

Familiar – Centro Hospitalar do Baixo Alentejo.

Dr. Rogério Guerreiro – Medicina preventiva –

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Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina Familiar

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Lisboa

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Dr. Daniel Barrocas – Psiquiatria – Hospital de

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Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/

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Dr.ª Isabel Santos – Psiquiatria de Infância e

Adolescência/Terapeuta familiar – Centro Hospitalar

do Baixo Alentejo

Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital

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Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia

Dr. Luís Mestre – Senologia (doenças da mama) –

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Page 24: Ediçao N.º 1617

Diário do Alentejo19 abril 2013

necrologia diversos24

BEJAArrenda-se Espaço Comercial

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da Conceição

Lampreia18.º Ano de Eterna Saudade

Esposa, fi lhos, netos e restan-

te família recordam com muito

amor e profunda saudade o seu

ente querido, falecido em 19 de

abril de 1995.

MISSA

António Domingos Beijinho Lopes11 Anos de dor e saudade

Esposa, fi lhos, noras, netos e restante família participam que no próxi-

mo dia 28/04/2013, domingo, pelas 18 e 30 horas, na igreja da Sé, em

Beja, será celebrada missa pelo seu eterno descanso. Agradecemos

a todos que nela participarem.

SÃO MATIAS NOSSA SENHORA DAS NEVES BEJA BEJA

†. Faleceu o Exmo. Senhor LUÍS MANUEL COLAÇO, de 92 anos, natural de Almodôvar - Almodôvar, casado com a Exma. Sra. D. Amélia Maria Guedelha. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 12, da Igreja Paroquial de São Matias, para o cemitério local.

†. Faleceu a Exma. Senhora D. MARIANA FRANCISCA DAS DORES GRAZINA, de 75 anos, natural de Nossa Senhora das Neves - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 12, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.

†. Faleceu a Exma. Senhora D. JÚLIA ROMANO MARTELO, de 84 anos, natural de Conceição - Ourique, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 13, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†. Faleceu o Exmo. Senhor JOSÉ PEDRO COSTA VENÂNCIO, de 58 anos, natural de Santiago Maior - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Francisca Maria de Sousa Brinca Costa Venâncio. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 13, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

BEJA BEJA BEJA / FERREIRA ALENTEJO CABEÇA GORDA

†. Faleceu a Exma. Senhora D. HENRIQUETA MARIA GUERREIRO, de 90 anos, natural de Alfundão - Ferreira do Alentejo, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 13, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†. Faleceu a Exma. Senhora D. RAQUEL DA CONCEIÇÃO SANTOS GALAMBA GUERREIRO, de 64 anos, natural de Salvador - Beja, casada com o Exmo. Sr. Francisco Galamba Guerreiro. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 14, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.

†. Faleceu a Exma. Senhora D. MARIA ALVES MOLEIRO ÁLVARO, de 93 anos, natural de Albernoa - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 15, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Ferreira do Alentejo, onde foi cremada.

†. Faleceu o Exmo. Senhor JOSÉ RAMIRES AURÉLIO, de 77 anos, natural de Albernoa - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Judite Maria Luiz. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 16, da casa Mortuária da Cabeça Gorda, para o cemitério local.

TRIGACHES NOSSA SENHORA DAS NEVES

†. Faleceu a Exma. Senhora D. MARIA JOSÉ ROMÃO, de 83 anos, natural de Beringel - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 16, da Casa Mortuária de Trigaches, para o cemitério local.

†. Faleceu a Exma. Senhora D. DOMINGAS ROSA SERRA, de 92 anos, natural de São Matias - Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência, realizou-se no passado dia 16, da Casa Mortuária de Nossa Senhora das Neves, para o cemitério local.

ALUGA-SE1.º andar em Beja, no centro da cidade, 2 quartos com

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Page 25: Ediçao N.º 1617

Diário do Alentejo19 abril 2013

necrologia institucional diversos 25

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 Única Publicação

MUNICÍPIO DE BEJA

EDITALJorge Pulido Valente, Presidente da Câmara Municipal

de Beja: TORNA PÚBLICO que, em cumprimento das delibe-

rações da Câmara Municipal de 6 de Fevereiro de 2013 e da Assembleia Municipal de 26 de Fevereiro de 2013, procede-se à abertura de concurso público para a conces-são dos antigos balneários masculinos da piscina municipal descoberta para a instalação de um estabelecimento de SPA/GINÁSIO/HEALTH CLUB, de acordo com o descrito no respectivo programa de procedimento e caderno de encargos:

1. Identifi cação: “Concessão dos antigos balneários mas-culinos da piscina municipal descoberta para a instalação de um estabelecimento de SPA/GINÁSIO/HEALTH CLUB.”

2. Processo de concurso: o processo de concurso, cons-tituído pelo programa de concurso e o caderno de encargos, encontra-se patente no sítio do Município (www.cm.beja.pt), onde pode ser consultado e copiado gratuitamente, bem como nas instalações do Município de Beja, Serviço de Aprovisionamento, sita na Praça da República, em Beja, onde pode ser examinado, durante as horas de expediente: das 9h ao 12.30h e das 14.00h às 17.30h, até ao termo do prazo para a apresentação das propostas.

3. Apresentação das propostas: a proposta e os docu-mentos que constituem a proposta devem ser apresenta-dos directamente na plataforma electrónica utilizada pela Câmara Municipal, de acordo com o estipulado no artigo 62º, nº 1 do Código dos Contratos Públicos.

No entanto, se não for possível apresentar nos termos do disposto no parágrafo anterior, a proposta e os docu-mentos que a constituem podem ser apresentados até às 16 horas do dia 14 de Maio de 2013, pelos concorrentes ou seus representantes, na Câmara Municipal de Beja, Serviço de Aprovisionamento, na Praça da República, em Beja, ou remetidas pelo correio, sob registo e aviso de recepção.

Se o envio da proposta for feito pelo correio, o concorren-te será o único responsável pelos atrasos que porventura se verifi quem, não podendo apresentar qualquer reclamação na hipótese de a entrada dos documentos se verifi car já depois de esgotado o prazo de entrega das propostas.

4. Documentos que devem acompanhar a proposta: são os previstos no artigo 11º do Programa de Procedimento.

5. Adjudicação: a adjudicação é feita ao concorrente que apresentar a proposta economicamente mais vanta-josa considerando os seguintes factores e coefi ciente de ponderação: melhor preço de renda mensal (60%); proposta de dinamização do espaço (40%).

6. Prazo pelo qual é celebrado o contrato de conces-são: O prazo da concessão é de 10 (dez) anos, podendo ser renovada por igual período de tempo, se para tal o concedente, expressamente e por escrito, comunicar essa intenção ao concessionário com a antecedência de 90 dias do termo do prazo.

7. Outras condições: as demais condições aplicáveis ao presente procedimento constam do respectivo programa e do caderno de encargos.

Para constar se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares públicos do costume.

Paços do Município de Beja, 18 de Março de 2013.O Presidente da Câmara Municipal,

Jorge Pulido Valente

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 Única Publicação

CÂMARA MUNICIPAL DE FERREIRA DO ALENTEJO

EDITALDr. Aníbal Sousa Reis Coelho da Costa, Presidente

da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo:Torna público, que na sequência do anúncio de proce-

dimento n.° 1756/2013, publicado no Diário da República n.° 70 Série II de 10 de abril de 2013, se encontra aberto o concurso público para a Exploração do Bar do Jardim Municipal de Ferreira do Alentejo.

Os interessados podem consultar as peças do procedi-mento na Secção de Aquisição de Bens e Serviços deste Mu-nicípio ou na Plataforma Electrónica de Contratação Pública do Município de Ferreira do Alentejo, www. anogov.pt.

As propostas deverão ser apresentadas até às 16 horas do dia 26 de abril de 2013.

Para constar, se publica o presente edital e outros de igual teor que vão ser afi xados nos lugares públicos do costume.

Paços do Município de Ferreira do Alentejo, 10 de abril de 2013

O Presidente da Câmara MunicipalDr. Aníbal Sousa Reis Coelho da Costa

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 Única Publicação

MUNICÍPIO DE SERPA

EDITAL

TOMÉ ALEXANDRE MARTINS PIRES, Presidente da Câmara Municipal de Serpa:

TORNA PÚBLICO, nos termos do número 2, do artigo 78º, conjugado com o número 7, do artigo 7º, ambos do Decreto-Lei n.º 555/99, de 16 de dezembro, na redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 26/2010, de 30 de março, que, por deliberação tomada na reunião da Câmara Muni-cipal de 03 de abril de 2013, foi aprovado o Loteamento da Zona Industrial de Serpa – 2.ª Fase (Loteamento 1 – lotes 40 a 47), de harmonia com as seguintes especifi cações:

- Enquadramento:O presente loteamento, designado de ‘Loteamento 1

(L40 – L47)‘ corresponde a uma intervenção parcial na fase 2 da ‘Zona Industrial’ de Serpa (ZIS), integrada nos ‘Espaços de atividades económicas consolidadas’ tal como defi nidos pelo Plano de Urbanização de Serpa (PUS), pu-blicado pelo aviso n.º 17228/2012 no Diário da República, 2.ª série, n.º 250, de 27 de dezembro e objeto de posterior Declaração de retifi cação n.º 321/2013 publicada no Diário da República, 2.ª série — N.º 50 — 12 de março.

- Identifi cação dos prédios objeto da operação de loteamento:

- Prédio descrito na Conservatória do Registo Predial (CRP) com o n.º 3003/20081210 e inscrito na matriz cadastral sob o artigo 16 da Secção K com área de 23 040,00m2 (31 500,00-8 460,00);

- Prédio descrito na Conservatória do Registo Predial (CRP) com o n.º 3006/20081210 e inscrito na matriz cadastral sob o artigo 16 (PARTE DE) da Secção K com área de 8 460,00m2;

- Prédio descrito na Conservatória do Registo Predial (CRP) com o n.º 3633/20130122 e inscrito na matriz cadastral sob o artigo 18 da Secção K com área de 5 625,00m2;

- Prédio descrito na Conservatória do Registo Predial (CRP) com o n.º 2134/19980722 e inscrito na matriz cadastral sob o artigo 324 da Secção K com área de 6 000,00m2;

A área de intervenção abrange uma área de 23 563,87m2, a que corresponde a totalidade dos prédios descritos na CRP sob os números 3006/20081210, 3633/20130122 e 2134/19980722 e 3 478,87m2 do prédio descrito sob o n.º 3003/20081210. Deste último resulta uma parte sobrante com 19 561,13m2.

Quadro de afetação de áreas

Prédio/artigo Área artigo (m2)

Área loteada

(m2)

Área sobrante

(m2)

Área lotes (m2)

Área arruamentos

(m2) Área espaços verdes (m2)

3003/2008121016 - K 23040 3478,87 19561,13 0 0 3478,87

3006/2008121016 - K (parte de) 8460 8460 0 3670 3415 1375 3633/20130122

18 - K 5625 5625 0 3830 143 1652 2134/19980722

324 - K 6000 6000 0 3072 770 2158

Área total 23563,87 10572 4328 8663,87

- Identifi cação dos lotes:Do loteamento resulta a constituição de 8 lotes, nume-

rados de 40 a 47, com as seguintes especifi cações:Quadro de dimensionamento de lotes:

Lote Área dos lotes (m2)

Área máx. imp. (m2)

Iol %liq

Área máx. const. (m2)

Iul Iimp %

Iv m3/m2

Altura fachada

Usos

L40 1.355,00 678,00 50 949,00 0,70 90 12 8 Industria

L41 1.500,00 750,00 50 1.050,00 0,70 90 12 8 Industria

L42 1.500,00 750,00 50 1.050,00 0,70 90 12 8 Industria

L43 1.912,00 956,00 50 1.338,00 0,70 90 12 8 Industria

L44 990,00 460,00 46 693,00 0,70 90 12 8 Industria/Armazenagem/Oficinas

L45 1.050,00 500,00 48 735,00 0,70 90 12 8 Industria/Armazenagem/Oficinas

L46 1.110,00 540,00 49 777,00 0,70 90 12 8 Industria/Armazenagem/Oficinas

L47 1.155,00 570,00 49 809,00 0,70 90 12 8 Industria/Armazenagem/Oficinas

TOTAL 10.572,00 5.204,00 7.851,00

- Prazo para conclusão das obras de Urbanização e responsabilidade:

Esta intervenção parcial enquadra-se no projeto de urbanização para a totalidade da ZIS. As obras de urba-nização são da responsabilidade da câmara municipal, estando em avançado estado de construção, em toda a sua extensão, para a ZIS no seu todo. Este avanço nas infraestruturas foi possível atendendo a que a camara municipal já é proprietária dos prédios/parcelas onde se instalam.

As plantas que instruem o processo de loteamento e dele constituem parte integrante, podem ser consultadas na Câmara Municipal de Serpa, Divisão de Urbanismo e Ordenamento do Território.

Para que conste se publica o presente Edital que vai ser afi xado nos locais do estilo e publicado nos termos legais.

Município de Serpa, 17 de abril de 2013

O presidente da Câmara Municipal de SerpaTomé Alexandre Martins Pires

Santa Iria

PARTICIPAÇÃO E

AGRADECIMENTO

José Manuel das

Dores

Sua família cumpre o doloroso

dever de participar o falecimen-

to do seu ente querido ocorrido

no dia 13/04/2013, e na impos-

sibilidade de o fazer individual-

mente vem por este meio agra-

decer a todas as pessoas que

o acompanharam à sua última

morada ou que de outra forma

manifestaram o seu pesar.

AGÊNCIA FUNERÁRIA

SERPENSE, LDA

Gerência: António Coelho

Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315

Rua das Cruzes, 14-A – 7830-344 SERPA

AGÊNCIA FUNERÁRIA

ESPÍRITO SANTO, LDA.Tm.963044570 – Tel. 284441108

Rua Das Graciosas, 7 7960-444 Vila de Frades/Vidigueira

Selmes

AGRADECIMENTO

Francisco Manuel

Oleiro Borracha Nasceu a 27.11.1939

Faleceu a 08.04.2013

Sua família, na impossibilidade

de o fazer pessoalmente, agra-

dece por este meio a todas as

pessoas que o acompanharam

à sua última morada ou que

de outro modo manifestaram

o seu pesar.

PARTICIPAÇÃO,

AGRADECIMENTO E

MISSA DE 30.º DIA

Maria Júlia Alpendre

Parreira FerroMais uma vez como em tan-

tos casos a medicina foi im-

potente, e tu, minha querida

irmã, partiste sem dizer adeus.

Deixaste o coração de todos

na mais profunda dor.

Cumprimos o doloroso dever

de participar o falecimento da

nossa familiar ocorrido no dia

19/03/2013, e na impossibili-

dade de o fazermos individu-

almente vimos por este meio

agradecer a todas as pessoas

que a acompanharam até à sua

última morada. Os nossos agra-

decimentos sinceros a todo o

pessoal do IPO em Lisboa pela

maneira humana e carinhosa

como sempre trataram a nossa

familiar. Bem hajam.

Mais informamos que vai ser

rezada missa em sua memó-

ria no dia 21/04/2013, na igreja

de Vila de Frades, às 11 horas.

Será também recordada neste

ato religioso, com muita sau-

dade, no 10.º aniversário do

seu falecimento, a sua mãe

Maria Justina. A todos os que

comparecerem agradecemos

desde já.

Adeus minha irmã, que a tua

alma descanse em paz.

PARTICIPAÇÃO E

AGRADECIMENTO

José Pedro

Costa VenâncioSua esposa e fi lhos cumprem

o doloroso dever de parti-

cipar o falecimento do seu

ente querido ocorrido no dia

12/04/2013, e na impossibi-

lidade de o fazerem pesso-

almente vêm por este meio

agradecer a todas as pes-

soas que o acompanharam

à sua última morada ou que

de outro modo manifestaram

o seu pesar.

Beja – Canadá

PARTICIPAÇÃO

✝No dia 7 de abril faleceu em

Toronto, Canadá, DULCE

CECÍLIA LAMPREIA PAIXÃO

DOS SANTOS VIEIRA, nas-

cida em 15/05/1954, fi lha de

Maria de Lourdes Lampreia

Paixão Afonso da Silva e do

dr. Eudoro dos Santos Vieira,

já falecido.

Se existe vida após a morte,

que descanses em paz, fi lha.

Obrigada a todos, em especial

àqueles que na hora da sua

morte estiveram junto dela.

AMOR

Cavalheiro, culto, inte-

lectual, de 52 anos, a

viver só, na cidade de

Beja, busca menina/se-

nhora, de 21 a 40 anos

de idade, para ligação

sentimental, com ou

sem compromisso.

Contactar

pelo tm. 918035030

Page 26: Ediçao N.º 1617

Diário do Alentejo19 abril 2013

26 institucional diversos

descontos

atÉ 6 cÊnt.

por litro desconto em combustÍvel

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Vale €1,20 em abastecimentos superiores a 20 litros

1. Válido nos Postos BP Beja Luzias, BP Beja Variante

e BP Beja Castilho; 2. Este vale só poderá ser des-

contado no ato de pagamento de abastecimentos

iguais ou superiores a 20 lts., até um máximo de 3

vales por abastecimento (60 lts); 3. Este vale não é

acumulável com outras campanhas desconto a de-

correr no Posto de Abastecimento; 4. Este vale só é

válido para abastecimentos em combustíveis cujos

pagamentos não sejam efetuados com cartões: Rou-

tex, Azul e de Sócio ACP; 5. Nenhuma responsabili-

dade será aceite nos seguintes casos: perda, roubo

ou danificação do vale quer tenha sido utilizado ou

não; 6. Este vale não pode ser trocado por dinheiro;

7. Válido até 30 de abril de 2013.

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Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 Única Publicação

CÂMARA MUNICIPAL

DE FERREIRA DO ALENTEJO

EDITALOperação de Loteamento

Processo – Loteamento Municipal 1/2013

Dr. Anibal Sousa Reis Coelho da Costa, Presidente da

Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, torna público

que a Câmara Municipal na sua reunião ordinária de 27

de fevereiro de 2013, aprovou a operação de loteamento

em nome da CÂMARA MUNICIPAL DE FERREIRA DO

ALENTEJO, Pessoa coletiva nº 501227490 para o prédio

situado na Herdade do Penique, freguesia de Odivelas

e inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 42 da

secção P daquela freguesia.

O loteamento respeita o disposto no Plano Diretor

Municipal de Ferreira do Alentejo, de acordo com a

Planta Síntese anexa ao processo e com as seguintes

características:

Área Total a Lotear: 15,1885 ha

Área do Prédio a Lotear: 15,1885 ha

Número de Lotes: 3

Área a afetar ao domínio público: 6385 m2

Descrição de cada Lote:

Lote 1- Com a área de 38 600m2, com a área total de

construção de 23 200 m2 e altura máxima de construção

de 9metros. O uso a que se destina é o Agroindustrial.

Lote 2- Com a área de 46 300m2, com a área total de

construção de 27 800 m2 e altura máxima de construção

de 9 metros. O uso a que se destina é o Agroindustrial.

Lote 3- Com a área de 60 600m2, com a área total de

construção de 36 400 m2 e altura máxima de construção

de 9metros. O uso a que se destina é o Agroindustrial.

Condicionantes de aprovação:

A implantação dos lotes deve ser efetuada em con-

formidade com o projeto aprovado.

As edifi cações a erigir terão uma altura máxima de

9 metros com a exceção de elementos notáveis como

silos, chaminés industriais, reservatórios de água e outros

semelhantes.

Para constar e consequentes devidos efeitos se

publica o presente Edital e outros de igual teor que vão

ser afi xados nos lugares do costume e nos jornais locais

e página ofi cial da Câmara Municipal na Internet.

27 de fevereiro de 2013.

O Presidente da Câmara Municipal,

Dr. Aníbal Sousa Reis Coelho da Costa

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 Única Publicação

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL

DO BAIXO ALENTEJO E LITORALAssembleia Geral Ordinária do NERBE/AEBAL

Associação Empresarial do Baixo Alentejo e LitoralConvocam-se os associados do NERBE/AEBAL – Asso-

ciação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral, para a reunião em epígrafe:

Dia: 22 de Abril de 2013Hora: 16:30 HorasLocal: Rua Cidade S. Paulo – Beja (sede)Ordem de Trabalhos:1. Apreciar e votar o Relatório, Balanço e Contas do Exer-

cicio de 20122. Apreciar o Parecer do Conselho FiscalNão estando presentes mais de metade dos sócios com

direito a voto, a Assembleia Geral Ordinária reunirá em segunda convocatória, trinta minutos depois da hora marcada para a primeira, com qualquer número de sócios.

Beja, 15 de Abril de 2013.A Presidente da Assembleia Geral

Ana Paula Inácio

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 Única Publicação

UCASUL

UNIÃO DE COOPERATIVAS AGRÍCOLAS, U.C.R.L.

CONVOCATÓRIADe acordo com o preceituado no n.° 2 do art°. 23 dos es-

tatutos que nos regem, convoco as Cooperativas associadas

para uma Assembleia Geral ordinária, a realizar na sede social

em Beja, pelas 14H30 horas do dia 30 de Maio de 2013, com a

seguinte ordem de trabalhos:

1.º Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas

da Direcção referente ao exercício de 2012.

2.º Outros assuntos de interesse.

Não se encontrando presentes o número de Cooperadores

indicado no art. 26 n.° 1, fi ca desde já marcada a 2ª convocatória

para a reunião que se efectuará meia hora depois (15H00), no

mesmo local, funcionando com qualquer número de Coopera-

tivas aderentes.

Beja, 14 de Abril de 2013.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Dr. Dinis de Pago Torres Poupinha

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 1.ª Publicação

Tribunal Judicial de Beja1.° Juízo

ANÚNCIOProcesso: 1159/12.0TBBJA

Ação de Processo Ordinário

Autor: Imoserpa Sociedade de Construções, Lda

Réu: Mena & Garcia, Lda e outro(s)...

N/Referência: 2545946

Data: 22-03-2013

Nos autos acima identifi cados, correm éditos de 30 dias, contados da

data da segunda e última publicação deste anúncio, citando:

Réu: Luiza Garcia Gamez, domicílio: Rua Luís de Camões, N° 49 - 6°

Esq, Beja, 7800-000 Beja com última residência conhecida na(s) morada(s)

indicada(s) para, no prazo de 30 dias, decorrido que seja o dos éditos,

contestar, querendo, a ação, com a cominação de que a falta de contesta-

ção importa a confi ssão dos factos articulados pelo(s) autor(es) e que em

substância o pedido consiste em ser declarada a nulidade do contrato de

mútuo celebrado entre autora e réus; condenar-se os réus solidariamente a

restituirem à autora a quantia de 139550,00€ e condenar-se os réus a pagar

à autora juros de mora vencidos e vincendos contados a partir de 01.11.2007

até integral e efectivo pagamento tudo como melhor consta do duplicado da

petição inicial que se encontra nesta Secretaria, à disposição do citando.

O prazo acima indicado suspende-se, no entanto, nas férias judiciais.

Fica advertido de que é obrigatória a constituição de mandatário

judicial.

O Juiz e Direito,

Dr(a). Ana Faustino

O Ofi cial de Justiça,

Odete Sousa

Diário do Alentejo n.º 1617 de 19/04/2013 Única Publicação

COOPERATIVA AGRÍCOLA

DE BEJA E BRINCHES, C.R.L.

1ª e 2ª CONVOCATÓRIASDe harmonia com o preceituado no art. 33 n.° 1 nossos Esta-

tutos, convoco os Senhores Cooperadores para assistir à reunião da Assembleia Geral Ordinária desta Cooperativa, que deverá realizar-se na sua sede em Beja, na Rua Mira Fernandes, n.° 2, pelas 10H00 do dia 30 de Abril de 2013.

Não se encontrando presentes o número de Cooperadores indicado no art. 36 n.° 1, fi ca desde já marcada a 2.ª convocatória para a reunião que se efectuará 1 hora depois (11 horas), no mesmo local, funcionando com qualquer número de Cooperadores ou seus representantes, com a seguinte ordem de trabalhos:

1.° - Apresentação, discussão e votação do Relatório e Contas da Direcção referente ao exercício de 2012.

2.° - Outros assuntos de interesse.A documentação respeitante ao Relatório e Contas da Di-

recção, do exercício de 2012 poderá ser consultada na sede da Cooperativa pelos Senhores Cooperadores ou enviada a quem o solicitar.

Beja, 14 de Abril de 2013O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Dr. Luís Carlos Ferreira de Mira Coroa

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Page 27: Ediçao N.º 1617

Diá

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História do jazz no espaço Oficinas Arranca hoje, sexta-feira, no espaço Oficinas, em Aljustrel, o curso livre de iniciação à história do jazz “Jazz de A a Z”. A ação, que decorrerá até 4 de maio estruturada em oito sessões, sempre às sextas-feiras, é mi-nistrada por António Branco, dinamizador do Clube de Jazz do Conservatório Regional do Baixo Alentejo. A primeira sessão, pelas 21 e 30 horas, abordará o tema “Dos campos de algodão a Nova Orleães”.

A 33.ª Feira do Livro e o 18.º Moura BD, eventos que decorrerão até ao dia 1 de maio na Cidade de Salúquia, são

inaugurados hoje, sexta-feira, pelas 18 horas. Do programa para o fim de semana, destaque para as apresentações dos

livros Prisioneiros do Esquecimento, de Valdemiro Correia, Letras ígneas, de Miguel Tiago, Poesias, de Joaquim Costa,

Joaquim Costa: poeta de Moura, banda desenhada de Carlos Rico, e Pipa Palito & Rafa Trivela – Uma dupla brutal, de

António Varela, Carlos Laranjeiro e Paulo Gameiro. Será lançado ainda o n.º 9 dos Cadernos Moura BD (com a reedição

de O Cabo das Tormentas, de Vassalo de Miranda) e o catálogo de caricaturas “Eros uma vez… o humorista Zé Manel”,

com a presença dos autores e de Osvaldo de Sousa. O Museu Gordillo receberá um workshop de cinema de animação.

Feirado Livro

e Moura BDaté maio

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Fim de semana

Um concerto em homenagear a Giuseppe Verdi e “toda a sua obra”, que reunirá na Basílica

Real os professores do Conservatório Regional do Baixo Alentejo e o coro da secção de Castro Verde, dirigido pelo maestro Jaime Branco, marca o início hoje, sexta-feira, da XXIII Quinzena Cultural Primavera no Campo Branco, que decorrerá até ao dia 5 de maio.

Já amanhã, sábado, o grupo Deolinda, formado pelo quarteto Ana Bacalhau, Luís José Martins, Pedro da Silva Martins e Zé Pedro Leitão, sobe ao palco do cineteatro municipal dando a conhecer este projeto musical “que veio revolucionar a música portuguesa, atra-vés do requinte das melodias e dos ar-ranjos musicais que fundem várias influências, num todo original, mas ge-nuinamente português, e que se traduz numa poesia crítica inteligente e plena de humor, qualidades a que se juntam a inovação e a individualidade”, salienta a câmara municipal local. Após qua-

tro anos “de domínio dos tops de ven-das nacionais” com os multiplatinados álbuns “Canção ao Lado” e “Dois Selos e Um Carimbo”, que acumularam várias distinções, os Deolinda regressam à es-trada para apresentar “Mundo peque-nino”, o seu mais recente trabalho. Os dois concertos têm início agendado para as 21e 30 horas.

O programa para o primeiro dia de Quinzena Cultural reserva ainda, a partir das 18 horas, no parque infan-til, a abertura da exposição “Castro Verde: Memórias do espaço público”, que será seguida da apresentação da in-tervenção artística “A Terra Mexe” e da inauguração da feira do livro, que con-tará com a participação do grupo coral As Camponesas, Projeto Educativo das Violas Campaniças e Banda Filarmónica 1.º de janeiro. Amanhã, sábado, desta-que para a feira de velharias e produ-tos da terra, na praça da República (das 9 às 18 horas), para a abertura da expo-sição “Amor de Mãe”, de Vanda Palma

(10 horas), que ficará patente na Oficina Vanda Palma – Centro de Promoção do Património e do Turismo, e ainda para a inauguração da mostra “Maria Linda: uma mulher alentejana em meados do século XX” e para a conversa com Ana Paula Fitas, subordinada ao tema “A mulher alentejana em meados do século XX”, duas iniciativas que terão a partir das 16 horas, no Museu da Ruralidade, em Entradas.

No domingo, no âmbito da feira do livro, que decorrerá até ao dia 28 deste mês, será apresentado o livro O amor in-finito que te tenho e outras histórias, da autoria de Paulo Monteiro (15 horas), terminando o dia com danças de salão pela Sociedade Capricho Bejense, no Centro Recreativo de Entradas (21 e 30 horas).

A organização da Quinzena Cultural é da responsabilidade da Câmara de Castro Verde, em parceria com as jun-tas de freguesia do concelho e o associa-tivismo local.

Amanhã, sábado, no Cineteatro de Castro Verde

Deolinda apresenta“Mundo pequenino”na Quinzena Cultural

Festival TerrasSem Sombraestreiaobras-primasda músicarenascentistaA igreja Matriz de Santiago

do Cacém, considerado um

“dos mais impressionantes

monumentos” do Caminho

Compostelano no Alentejo,

recebe amanhã, sábado, pelas

21 e 30 horas, o segundo

concerto no âmbito do IX

Festival Terras Sem Sombra,

iniciativa da responsabilidade

do Departamento do Património

Histórico e Artístico da Diocese

de Beja (Dphab). “Fazendo

justiça à rica tradição jacobeia,

que começou a renascer nos

últimos anos em diversos

pontos do Alentejo”, o festival

escolheu aquele emblemático

monumento como palco para

a estreia nacional da ‘Missa

Sancti Jacobi’ (composta, em

torno de 1428, por Guillaume

Dufay), pelo agrupamento

italiano laReverdie. O

ensemble laReverdie, famoso

agrupamento europeu de música

medieval e renascentista,

“adotou o nome de um género

poético que celebra o regresso

da primavera”, refere a

organização, adiantando que

“isto evidencia a principal

característica do grupo, a

redescoberta dos tesouros

musicais da velha Europa,

cativando, no decurso da sua

longa e intensa atividade,

exigentes públicos dos principais

palcos do mundo, graças a

um virtuosismo instrumental

e vocal. Algo que lhe tem

granjeado, desde o início da

carreira, em 1986, importantes

distinções no campo da música

antiga, com realce para o

último CD que editou, ‘Carmina

Burana – Sacri Sarcasmi’”.

Conservatório promove intercâmbio de escolas de dança O Conservatório Regional do Baixo Alentejo promove amanhã, no Pax Julia, em Beja, a quarta edição do Passos D’Arte, que pretende “elevar o esforço de alunos, professores e demais comunidade educativa na afirmação do ensino da Dança, na partilha de conhecimento e experiência entre alunos e pro-fessores das escolas que permeiam o ensino artístico de qualidade”. As coreografias trabalhadas pelas escolas convidadas serão apresentadas ao público em geral pelas 17 e 30 horas.

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g Carneiro – (21/3 - 20/4)Sentirá que o amor é belo e transbordará de ale-gria. Reconhecerá o valor da pessoa amada e o conforto da relação. Invista na relação e inove! Profissionalmente o seu desempenho melho-rará se adotar uma postura tranquila e de diálogo. A tendência é de consolidação. Aproveite o bom tempo e passeie com os amigos ou família.

h Touro – (21/4 – 21/5)A semana apresenta-se com algumas tensões que deverá enfrentar sem reservas. Sentirá contudo al-gumas dificuldades devido à falta de energia e terá tendência para sentir algum desalento. Apele à sua determinação! Deverá estar mais atento às neces-sidades de quem ama. Não se aconselham investi-mentos nesta fase.

i Gémeos – (21/5 – 21/6) A sua capacidade de comunicação estará em par-ticular evidência nesta altura. Rentabilize este as-peto. Procure preservar a fase de entendimento perfeito na relação a dois, não arrisque com sen-timentos de insegurança. Os novos projetos profis-sionais estarão favorecidos. Adote uma disciplina rígida na saúde.

j Caranguejo – (22/6 – 22/7) Terá tendência para sentir-se inseguro. O desenro-lar dos acontecimentos no aspeto amoroso e a ine-vitabilidade dos factos não são agradáveis. Ganhe coragem e tente solucionar o que tem valor para si. Profissionalmente as limitações estarão apenas re-lacionadas consigo. Não leve uma vida sedentária.

k Leão – (23/7 – 23/8)Sentirá o Sol brilhar dentro de si e uma especial pre-disposição para tomar decisões amorosas. Reviver o passado trará os mesmos resultados desastrosos de antes. Escolha um novo percurso com uma nova pessoa para poder progredir. Na família, o estado de saúde de alguém com mais idade pode exigir cuida-dos extras.

l Virgem – (24/8 – 23/9)Apesar da sorte estar do seu lado, não se iluda com um horizonte pouco definido. Seja realista. Um rela-cionamento breve, mas intenso, também tem aspe-tos positivos. Profissionalmente, uma decisão im-portante não pode ser continuamente adiada. Vigie o sistema cardiovascular. Faça exercício.

a Balança – (24/9 – 23/10)Entrará na semana com um temperamento instável. A necessidade de gerir de forma equilibrada as suas energias deixa-o perdido. Mudanças profissionais serão positivas, apesar das dificuldades que enfren-tará. Uma boa discussão pode ter resultados sur-preendentes na relação e trazer soluções para os problemas.

b Escorpião – (24/10 – 22/11)Terá a possibilidade de contribuir para a dissipação das discórdias no seio familiar. Uma excelente opor-tunidade profissional terá de ser bem aproveitada. A convivência entre a paixão e o ciúme podem trazer discórdias implacáveis, seja coerente. Austeridade nos gastos e um plano modesto de investimentos.

c Sagitário – (23/11 – 21/12)A necessidade de se sentir espiritualmente confor-tável leva-o a um novo percurso. Com o dinamismo e a criatividade que o caracterizam encontrará orien-tações decisivas para se adaptar às mudanças que o destino lhe reserva. Comemore o delicioso sabor de conquistar de novo o seu grande amor. Faça pas-seios até ao mar.

d Capricórnio – (22/12 – 20/01)Se fizer um pequeno esforço consegue demons-trar os seus sentimentos mais profundos e sinceros e conquistará toda a dedicação dos seus. Terá ten-dência para se sentir mais nervoso. A vida em famí-lia trará tranquilidade. Uma situação desconfortá-vel poderá surgir no plano das amizades. A situação de rutura é a necessária para o seu bem.

e Aquário – (21/1 – 19/2)Envolver-se com um colega de trabalho pode ser fatal. Estará vulnerável e tenderá a recear to-mar qualquer decisão. Procure ajuda neste as-peto. Mudar de ares também é aconselhável. Novas amizades e aprender a contemporizar serão algu-mas das soluções a adotar. Demonstre aos entes mais queridos o quanto são importantes para si.

f Peixes – (20/2 – 20/3)Secreto e misterioso, este nativo transmitirá um magnetismo especial e terá o seu amor rendido. Aproveite e alucine ao máximo. No quadro profis-sional as possibilidades de realização são consi-deráveis, mas prefira fazer conquistas por etapas. Vigie o funcionamento dos órgãos duplos, estarão sensibilizados.

Previsões – Semana de 19 a 25 de abril

Características dos nativos de TouroOs nativos de Touro gostam de estabilidade e de comodidade. São carinhosos e pacientes, mas tendem a ser teimosos e possessivos. Argumentativos e egocêntricos, não se dão bem com pressões.Têm força de vontade e sentido de justiça, mas reagem mal às mudanças. Gostam de paz e tranquilidade.

Ana Maria Baptista – Beja

Taróloga – Método Maya

Gabinete aberto (jardim do Bacalhau)Contacto para marcação de consultas: Telemóvel: 968117086 E-mail: [email protected]

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Boa vida

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LetrasTudo é e não é

“Somos feitos da mesma maté-ria de que são

feitos os sonhos”, escre-veu Shakespeare. Responde António Valadares – Ulisses submerso num sonho re-corrente e sem fuga possível – que também mas não só. “Também somos o mistério que os sonhos são”.

O protagonista do novo romance de Manuel Alegre é um sonhador náufrago de uma Europa à deriva, um homem que é perturbado pelo embaraço das situa-ções vividas em sonho mas atravessadas pelas memó-rias da sua vivência política e cultural, da sua vivência como cidadão do mundo e homem político implicado.

Neste romance, como no sonho de António e como na vida dos homens, não há lógica óbvia. Há uma Penélope – Mercedes – amante de um guerrilheiro que morreu (alguma vez terão existido, ele e ela?). Morreu por uma causa, ele. Ela casou, teve filhos, viveu, sem esquecer o amor. Amor de outro tempo? Amor in-temporal? Tudo é e não é, neste romance de Alegre. Mas Penélope é também o narrador que tece e logo desfaz. Não se trata, porém, de enganar a espera. O que se desfia é uma vida de so-nho e de amores batidos pela espuma dos mercados.

“Podes sentar-te nas verdes arribas do teu país e olhar o mar em redor. Não há um barco a par-tir, não há um barco a che-gar. Só uma grande man-cha de espuma a desfazer-se na areia. Alguém abriu os braços em cruz. Alguém se oferece às ondas, à grande onda que vem para te levar. Não é preciso nadar nem caminhar sobre as águas. Uma onda te leva por sobre o mar, por sobre a espuma. Tu mesmo te estás a ver do cimo de uma verde arriba do teu país”.

Maria do Carmo Piçarra

Manuel AlegreD. Quixote196 págs.14,90 euros

FilateliaO aniversário do Jodicus em selo

O grupo de teatro Jodicus assinalou o seu 35.º ani-versário com a emissão de um selo personali-zado, que teve oficialmente o seu primeiro dia

de circulação no passado domingo, dia 14. Embora o te-atro não seja uma das temáticas mais representadas na filatelia portuguesa, são muitas as peças filatélicas que se podem enquadrar neste tema, nomeadamente aque-las que nos mostram os que o escrevem e os que o repre-sentam.

A ideia do lançamento de um selo comemorativo dos 35 anos resulta do apreço que alguns elementos do Jodicus têm pela filatelia, tendo inclusive na sua estru-tura um núcleo de colecionismo e no seu currículo algu-mas mostras filatélicas. A primeira manifestação destas lides do Jodicus foi uma exposição de colecionismo que se realizou de 5 a 16 de novembro de 1990 no salão do Inatel em Beja. Na ocasião foram apresentadas 19 cole-ções dos mais variados produtos.

O Jodicus nasceu na Salvada em 1978 e atualmente tem sede na freguesia de Cabeça Gorda. Segundo os seus dirigentes, a associação não se sente propriedade de ne-nhum território, e é antes embaixadora da região no País e no mundo.

O grupo internacionalizou-se em 1994 tendo parti-cipado no Festival de Teatro Português em França. Em

1999 e em 2002 são convi-dados a participar em fes-tivais internacionais de teatro na República Checa e, nos últimos anos, várias vezes na Roménia, parti-cipação a que até hoje têm

correspondido de forma positiva, uma vez que os convi-tes ainda se sucedem.

Em 1991 criou a Unidade para a Infância, e, em 1993, é convidado a participar num festival internacional que decorre em Santarém – o Fitij. Fruto dessa experiência nasce em Beja, em 1997, a 1.ª Bitij – Bienal Internacional de Teatro para a Infância e Juventude, que em 2009 teve a sua 7.ª e última edição.

No seu historial conta com o reconhecimento pú-blico da sua intervenção cultural, nomeadamente a me-dalha de mérito municipal, reconhecimento público de mérito cultural pela Junta de Freguesia de Cabeça Gorda, sendo igualmente sócio honorário do Núcleo de Amigos do Concelho de Beja e ainda vários prémios de interpre-tação e de encenação conseguidos em vários festivais onde participou.

Enfim, foram 35 anos de uma vida preenchida, quer para milhares de espetadores que têm assistido às suas peças, quer para cada um dos elementos que foi pas-sando pelo grupo.

O Jodicus tem neste momento em cena seis peças. Três delas destinadas ao público infantil, duas para jo-vens e adultos, existindo ainda um espetáculo de magia para todos os géneros de público.

O postal que apresentamos é o lote 432 do leilão P. Dias que se realiza amanhã. Trata-se de uma Isenção de Franquia, em postal ilustrado, datado de Quelimane (Kionga)(19.6.1916) circulado para Lisboa (29.8) com marca de Censura, oval azul, n.º 3, apenas entregue no Correio Militar do Quionga dois dias depois com marca violeta “Correios e Telégrafos/Moçambique/Jun 21 1916/Kionga. Vai à praça por 2 000 €. O catálogo pode ser con-sultado em http://www.leiloespdias.pt

Geada de Sousa

ComerPerna de porco no tacho com batatasIngredientespara 4 a 5 pessoas: 1 kg. de perna deporco sem osso;4 dentes de alho;3 cebolas médias;1 dl. de azeite;1 folha de louro;q.b. de sal grosso;q.b. de pimentão doce;q.b. de piripiri;5 dl. de vinho branco;sumo de 2 laranjas;1 kg. de batata cozida;1 molho de salsa.

Confeção:Corte a perna de porco em cubos e tempere com alho pi-cado, sal, piripiri, louro, pi-mentão doce, vinho branco e sumo de laranja. Coloque tudo numa tigela e reserve no frigorífico de um dia para o outro.Num tacho, coloque azeite ao lume com cebola picada, a carne e a marinada. Deixe cozer lentamente com o tacho tapado. Se necessário junte um pouco de água.Rectifique os temperos a seu gosto e sirva com batata co-zida cortada às rodelas e rega-das com o molho da carne.No final polvilhe com salsa picada e bom apetite…

Nota: Acompanhe com salada ou legumes cozidos.

António Nobre Chefe executivo de cozinha – Hotéis M’AR De AR, Évora

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FUNDADO A 1/6/1932 POR CARLOS DAS DORES MARQUES E MANUEL ANTÓNIO ENGANA PROPRIEDADE DA AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO

E ALENTEJO LITORAL | Presidente do Conselho Directivo José Maria Pós-de-Mina | Praceta Rainha D. Leonor, 1 – 7800-431 BEJA | Publicidade e assinaturas

TEL 284 310 164 FAX 284 240 881 E-mail [email protected] | Direcção e redacção TEL 284 310 165 FAX 284 240 881 E-mail [email protected] Assinaturas País

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Nélia Pedrosa (CP3586) | Fotografia José Ferrolho, José Serrano | Cartoons e Ilustração Paulo Monteiro, Susa Monteiro Colaboradores da Redacção Aníbal Fernandes,

Firmino Paixão | Colunistas António Almodôvar, António Branco, António Nobre, Carlos Lopes Pereira, Francisco Pratas, Geada de Sousa, José Saúde, Rute Reimão

Opinião Ana Paula Figueira, Beja Santos, Bruno Ferreira, Cristina Taquelim, Daniel Mantinhas, Domitília Soares, Filipe Pombeiro, Filipe Nunes, Francisco

Marques, João Machado, João Madeira, João Mário Caldeira, José Manuel Basso, Luís Covas Lima, Manuel António do Rosário, Marcos Aguiar, Maria Graça

Carvalho, Martinho Marques, Nuno Figueiredo, Ruy Ventura, Viriato Teles | Publicidade e assinaturas Ana Neves e Dina Rato | Departamento Comercial Sandra

Sanches e Edgar Gaspar | Paginação Antónia Bernardo, Aurora Correia, Cláudia Serafim | DTP/Informática Miguel Medalha | Projecto Gráfico Alémtudo, Design e Comunicação

([email protected]) Depósito Legal Nº 29 738/89 | Nº de Registo do título 100 585 | ISSN 1646-9232 | Nº de Pessoa Colectiva 501 144 587 | Tiragem semanal 6000 Exemplares

Impressão Empresa Gráfica Funchalense, SA | Distribuição VASP

www.diariodoalentejo.pt

Hoje, sexta-feira, a temperatura deverá oscilar entre os 10 e os 23 graus centígrados. O céu deverá estar pouco nublado. Amanhã, sábado, esperam-se algumas nuvens e no domingo o sol voltará a brilhar.

quadro de honra

António Murteira é o respon-sável pelo projeto e organi-zação do livro Cultura a Sul

| Alentejo, que será apresentado em Beja, em maio. E considera que “os textos e o debate que possam provocar constituirão um contributo para des-bravarmos caminhos de renascimento cultural do Alentejo e em Portugal”. Trata-se de um trabalho inédito que junta num só livro 43 autores.

É o responsável pelo projeto e or-

ganização do livro Cultura a Sul |

Alentejo. Que livro é este, do qual se

diz ser essencial para compreender

o lugar da cultura nas sociedades

humanas?

A partir do real - com a autoridade de quem molda o barro ou o junco, es-creve ou pinta, compõe e canta, re-presenta e dança, esculpe ou projeta, orienta e gere – neste livro, além de informação, encontramos um matiz ensaístico e, mesmo, teórico. No con-texto de um mundo/sociedade que se encaminha para o ocaso; na perspe-tiva de um mundo/novo em gestação

mas sobre o qual ainda muito pouco sabemos. Os textos e o debate que pos-sam provocar, constituirão um contri-buto para desbravarmos caminhos de renascimento cultural no Alentejo e em Portugal.

Como surgiu esta ideia? Como se jun-

tam 43 autores num só livro?

São textos publicados na “Revista Alentejo”, entre 2004 e 2013, com as alterações que os autores tenham de-cidido introduzir-lhes, textos constru-ídos a partir de temas publicados na revista, e textos novos. É um trabalho inédito na medida em que foi possí-vel conjugar vontades e conhecimento para criar uma obra como esta.

Esta maneira de estar e viver a Sul é

particular? Em que sentido?

Sabemos o lugar central que a cul-tura ocupa na multimilenar cami-nhada, desde a emergência da espé-cie humana, em África. Sabemos que o território conceptualizado como o Alentejo, no decorrer da Reconquista e do processo de formação de

Portugal, é portador de um patrimó-nio e de uma cultura pré-histórica e histórica com 40 mil anos. Integrando contributos criativos do sapiens do Paleolítico e do Neolítico, passando pelo greco-romano, pelo cristão e pelo islão medievais, ao homem da Idade Contemporânea. Apresentando com-ponentes que outras regiões da Europa não conheceram, ou não conheceram com a mesma intensidade. O Sul vive dinâmicas culturais distintas que im-porta valorizar. Cultura a Sul | Alentejo é apresentado

em Beja, no dia 17 de maio, pelas 21 e

30 horas, na Biblioteca Municipal José

Saramago. Pode já desvendar um

pouco do que vai acontecer?

A apresentação do livro, em Beja, ci-dade de fundação romana e de vivên-cias do Al Ândaluz, poderá consti-tuir um momento de interesse sobre o que poderemos fazer para despole-tar o renascimento cultural numa ci-dade tão antiga e valiosa e numa re-gião com a força estética e histórica do Alentejo. Bruna Soares

Livro apresentado em Beja, em maio

“Despoletar o renascimento cultural”

António Murteira, natural de São Manços

António Murteira é engenheiro técnico agrário, político e autor. Viveu em África e em cidades como

Moscovo, Paris e Lisboa. Reside em Évora. Tem vários livros publicados e poemas seus estão incluídos

em diversas antologias. Foi diretor do jornal “Reforma Agrária” e, em 2004, a convite da Casa do Alentejo,

projeta e edita a “Revista Alentejo”, de que é diretor executivo.

nada mais havendo a acrescentar...Um envelope sobre a calçada cai Numa rua jaz um envelope branco prenhe de qualquer coisa pesada. À distância, sabe-se do peso de um envelope quando o vento é incapaz de o soprar para a frente e depois ainda para mais longe, como faz a um pedaço de papel rasgado ou a um maço de tabaco vazio. Há pois algo dentro do envelope branco, modelo retangular sem janela, a rebentar as costuras da cola. Provavelmente faturas banais, talvez a conta da eletricidade. Dificilmente serão car-tas de amor. Quando o olhar das três raparigas poisa no so-brescrito, este ainda é uma carta fechada. Uma delas curva-se e apanha-o. Não são faturas, nem contas de eletricidade, nem cartas de amor. É dinheiro. E documentos de identificação. À

janela desses documentos assomam dois rostos cheios de ru-gas. As notas estão dobradas como as pessoas que as perderam já estarão. Dobradas pelo desânimo. As três raparigas entreo-lham-se e naquele momento abre-se uma das encruzilhadas da vida. A rua deserta. Ninguém a ver. Era tão fácil. O dinheiro sem nome, todo igual. Bastava dividi-lo em três partes e um pacto de silêncio. O envelope ficaria no chão com os documen-tos e agora mais leve podia ser que o vento o levasse. Todo o di-nheiro de um mês, todo o dinheiro da vida, todo o dinheiro do mundo de duas reformas. As três raparigas foram entregá-lo à GNR. São hoje infinitamente mais ricas. Jéssica, Joana e Rita. Muito obrigado. Vítor Encarnação

Viola campaniça e “primas” tocam em Castro Verde

Com o objetivo de “valorizar e preservar a viola

campaniça”, a Associação de Cante Alentejano Os

Cardadores vai realizar, entre os próximos dias 27 e

28, em Castro Verde, a quarta edição do Encontro de

Violas de Arame, que decorrerá em simultâneo com

o III Encontro de Tocadores de Viola Campaniça. O

encontro, que terá lugar na secção de Castro Verde

do Conservatório Regional do Baixo Alentejo,

insere-se na programação da XXIII Quinzena

Cultural Primavera no Campo Branco, sendo uma

oportunidade única para ouvir tocar no mesmo

espaço, e pelos melhores, não só a anfitriã campaniça,

como as “primas” violas braguesa (Minho), de arame

(Madeira), da terra (Açores) e caipira (Minas Gerais,

Brasil), trazidas por Pedro Mestre, José Barros,

Vítor Sardinha, Rafael Carvalho e Chico Lobo,

respetivamente. Alísio Saraiva, tocador de viola

beiroa, e Aorélio Domingues, intérprete de rabeca e

viola fandangueira (Curitiba, Brasil) são anunciados

como convidados especiais desta edição.

Pédexumbo empresta instrumentos tradicionais

Estão abertas desde segunda-feira, 15, e até ao

próximo dia 20 de maio, as inscrições para o programa

Bolsa de Instrumentos, promovido pela Associação

PédeXumbo, que se propõe emprestar gratuitamente

instrumentos de música tradicional, para que sejam

descobertas e experimentadas as suas potencialidades.

O programa, que pretende tornar acessíveis

instrumentos que “raramente” o estão – ou porque

são “raros, ou porque são artesanais, ou porque estão

confinados a uma tradição específica local” refere a

PédeXumbo – está aberto a concorrentes de todo o

País, de “simples curiosos a músicos experientes de

outras formações e instrumentos”, tendo em conta

que se trata de uma iniciativa que visa “estimular

a descoberta e experimentação para incentivar

uma aprendizagem posterior”. Estão disponíveis,

informa a associação, duas concertinas, um acordeão,

duas gaitas-de-foles galegas, uma gaita-de-foles

transmontana, duas flautas de tamborileiro, uma viola

campaniça, uma rabeca do Brasil e um bandolim.

Nº 1617 (II Série) | 19 abril 2013

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O “DA” está no canal 475533 do

Page 31: Ediçao N.º 1617

PRAIA DAS FURNASPASSEIOS TRANQUILOS ENTRE O RIO E O MAR

PRAIA DO ALMOGRAVEUMA BAIXA-MAR IMPAR´

PRAIA DA ZAMBUJEIRA DO MARONDE O SOL SE POE NO MAR~

PRAIA DO CARVALHALEM HARMONIA COM A NATUREZA

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Page 32: Ediçao N.º 1617

“Somos vaidosos e ambiciosos com as praias de Odemira, pois são relíquias únicas e que tratamos com devoção e dedicação. Foi um orgulho e uma honra ter recebido em setembro de 2012 os mais prestigiosos prémios que este território já alguma vez viu atribuído, fruto da natureza, mas também do trabalho de muita gente, prémios merecidos pela população local e pelas entidades que connosco gerem o território. Representam um reconhecimento público, mas também uma oportunidade de promoção e valorização que não podemos esquecer e que estamos a aproveitar, tendo lançado recentemen-te na BTL a campanha “As melhores praias de Portugal”. São uma enorme mais-valia na promoção, divulgação e atratividade deste território que vamos aproveitar em benefício de todos os agentes e população local.

José Alberto Guerreiro, Presidente da Câmara Municipal de Odemira

Os visitantes da OVIBEJA 2013 podem aproveitar a boleia do

Comboio das Praias de Odemira, que andará pelo recinto. Numa

iniciativa do Município de Odemira, esta ação pretende divulgar as

praias de Odemira e convidar os visitantes do grande certame do

Alentejo a visitar o litoral.

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