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aulo Mendes da Rocha EDIFÍCIO GUAIMBÊ

Edifício Guaimbê

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Análise do Edifício Guaimbê, de Paulo Mendes da Rocha

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Page 2: Edifício Guaimbê

Faculdades Santo AgostinhoProjeto de Arquitetura IV - Projeto de Edifícios de Andares Múltiplos

Professores: Andréa Vilella, Antônio Augusto e Pedro Brito

Estudo De Caso Com Foco Específico

EDIFÍCIO GUAIMBÊPAULO MENDES DA ROCHA

Foco: Setorização Pavimento Tipo

Equipe:

Bruno FabianoLuis Fellipe DiasIsamara Ganem

Montes Claros, 24 de agosto de 2015

Page 3: Edifício Guaimbê

Dados Técnicos

Localização: Rua Haddock Lobo, 1447, Cerqueira CésarPeríodo de construção: 1962-1966Número de UHs: 13Gabarito: aprox. 42 metrosÁrea: 200m² por apto, aprox. 2.800m² totais

O Edifício Guaimbê foi concebido estruturalmente como uma lâmina de 7 metros sustentada por duas cortinas de concreto armado nas empenas laterais. Essa solução possibilita uma grande fluidez nos espaços internos, uma vez que não há pilares no interior. Esse projeto inaugura o tema dos edifícios de apartamentos em clave totalmente brutalista.

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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Cada pavimento tipo é composto por um apartamento com 200m². O layout dos apartamentos é determinada por ambientes ortogonais e três recintos curvos que se destacam na planta. Esses recintos menores criam passagens entre eles sem configurar corredores.

SETORIZAÇÃO

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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O primeiro recinto curvo é a sala de jantar, que está entre a cozinha e a sala de estar. Trata-se de uma parede curva determinada por um desenho simétrico, formado por um arco central e dois segmentos de retas.

AMBIENTES

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/. Acesso em agosto 2015.Fonte: http://vejasp.abril.com.br/. Acesso em agosto 2015.

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

Page 6: Edifício Guaimbê

O segundo recinto curvo, o banheiro da suíte, é determinado por uma parede reta obliqua, que cria um ambiente triangular cujo vértice principal é substituído por uma curva de raio pequeno.

AMBIENTES

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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O terceiro recinto curvo é o lavabo, cuja planta irregular se assemelha a uma elipse.

AMBIENTES

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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A sala de estar é um ambiente bem iluminado e ventilado, devido às grandes aberturas da fachada norte. Em sua extremidade se encontra um toldo, com 2/3 projetados para o exterior, e 1/3 para o interior da sala, que garante uma claridade indireta ao mesmo tempo em que protege de uma insolação constante.

AMBIENTES

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/. Acesso em agosto 2015.

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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A cozinha e a área de serviço formam um ambiente integrado, separado por uma bancada, reforçando o caráter funcional e de setorização. O espaço é bastante iluminado e bem ventilado, devido a uma larga bow window de vidro, localizada na extremidade leste, formada através de esquadrias posicionadas de forma contínua.

AMBIENTES

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/. Acesso em agosto 2015.Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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Observando-se pelo exterior, sua fachada principal é marcada por uma sequência de toldos curvos e floreiras de seção triangular ambos em concreto aparente, intercalados por superfícies transparentes de vidro e faixas opacas de concreto.

FACHADAS

Fonte: http://vejasp.abril.com.br/. Acesso em agosto 2015.Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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Como a orientação do edifício é norte-sul, as aberturas se concentram nas fachadas leste e oeste, onde recebem insolação direta. Na fachada leste, que recebe iluminação do sol nascente, há grande presença de vidro, e presença de bow-windows. Na fachada oeste, há breezes verticais, que se estendem do chão ao teto dos apartamentos, garantindo não só proteção da insolação direta da tarde, como também iluminação e ventilação natural através das grandes aberturas, além de privacidade. A fachada norte é composta por faixas de vidro e concreto intercaladas, e em cada pavimento há um toldo semicircular, que ameniza a insolação nessa fachada. A fachada sul é cega, não contendo aberturas.

INSOLAÇÃO

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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O vento atinge a fachada leste, onde estão situadas as bow-windows basculantes, em direção à oeste. As grandes aberturas nas fachadas do edifício, como os bow windows com dois metros de largura e sessenta centímetros de comprimento, favorecem uma melhor ventilação natural.

VENTILAÇÃO

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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O acesso às unidades habitacionais se inicia na circulação vertical, composta por escada e elevador, que dão acesso a um hall que possui duas entradas para o interior do apartamento, uma pela área de serviço, e outra pela sala de estar.

ACESSOS

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

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CORTE LONGITUDINAL

Fonte: http://www.archdaily.com.br/. Acesso em agosto 2015.

Page 15: Edifício Guaimbê

Referências

1. ARTIGAS, Rosa. Paulo Mendes da Rocha. São Paulo: Cosac & Naify Edições, 2002. 240 p. ISBN 85-86374-76-8.

2. Audrey Migliani, "Clássicos da Arquitetura: Edifício Guaimbê / Paulo Mendes da Rocha e João Eduardo de Gennaro“. ArchDaily Brasil. Disponível em:<http://www.archdaily.com.br/br/625444/classicos-da-arquitetura-edificio-guaimbe-paulo-mendes-da-rocha-e-joao-eduardo-de-gennaro>. Acesso em: 21 Ago 2015.

3. Mariana Barros, Um brutalista sem corredores. Veja SP: Morar em SP. Disponível em: < http://vejasp.abril.com.br/blogs/morar-em-sp/2013/04/um-brutalista-sem-corredores/>.Acesso em: 22 de agosto de 2015.