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EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA CHAMADA PÚBLICA N.º 005 /2015 – SS CONTRATAÇÃO DE LABORATÓRIO DE PRÓTESE DENTÁRIA (LPD) PARA CONFECÇÃO DE PRÓTESES DENTÁRIAS O Município de Juiz de Fora, por intermédio de sua Secretaria de Saúde, órgão gestor do Sistema Único de Saúde / SUS Juiz de Fora, torna público que receberá documenta- ção das entidades públicas, filantrópicas, entidades sem fins lucrativos, organizações sociais e pessoas jurídicas de direito privado com fins lucrativos, legalmente constituídos, para se habi- litarem a futuras celebrações de contrato administrativo, destinado à prestação de serviços laboratoriais de confecção de próteses dentárias, tendo como referência a Tabela SUS em seu rol de procedimentos elencados no grupo 07, subgrupo 01 da tabela SIGTAP, em caráter complementar, considerando a capacidade instalada da rede própria e os servi- ços contratados (públicos, filantrópicos e privados) em conformidade com as Portarias GM/MS 2.373/2009, GM/MS 2.374/2009 e GM/MS nº 1.825/2012 e atendendo à Resolução SES nº 1.883 de 25 de maio de 2009, que aprova o Regulamento Técnico que estabelece con- dições para a instalação e funcionamento de Estabelecimentos de Prótese Odontológica no es- tado de Minas Gerais e dá outras providências, para atender aos usuários do município de Juiz de Fora, atendidos pelos serviços odontológicos da rede SUS de Juiz de Fora. Este regulamento contendo todas as informações poderá ser obtido no sitio ele- trônico da Prefeitura de Juiz de Fora (www.pjf.mg.gov.br ) na seção “Atos do Governo” ou, presencialmente, na sede da Subsecretaria de Regulação, localizada na Rua Marechal Deodo- ro, nº 496/1000, 10º andar, por meio magnético, nesta última hipótese, desde que sejam forne- cidos pelo interessado, meios magnéticos de cópia (“cd” ou “pen drive”). CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO O presente instrumento, regido pela Lei Federal 8.666/93 e suas modificações, tem por objetivo estabelecer critérios para a habilitação de entidades públicas, filantrópicas, entidades sem fins lucrativos, organizações sociais e pessoas jurídicas de direito privado com fins lucrativos, legalmente constituídos, para se habilitarem a futuras celebrações de contrato administrativo, destinado à realização de prestação de serviços laboratoriais de confecção de próteses dentárias, tendo como referência a Tabela SUS em seu rol de procedimentos elencados no grupo 07, subgrupo 01 da tabela SIGTAP, em conformidade com as Portarias GM/MS 2.373/2009, GM/MS 2.374/2009 e GM/MS nº 1.825/2012 e atendendo à Resolução SES nº 1.883 de 25 de maio de 2009, que aprova o Regulamento Técnico que estabelece con- dições para a instalação e funcionamento de Estabelecimentos de Prótese Odontológica no es- tado de Minas Gerais e dá outras providências, para atender aos usuários do município de Juiz de Fora, atendidos pelos serviços odontológicos da rede SUS de Juiz de Fora. 1.1. Contratação de empresa especializada em serviços laboratoriais para confecção de próte - ses odontológicas removíveis e próteses coronárias / intrarradiculares fixo-adesivas (por ele - mento), por Chamada Pública, com inscrição no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES) no município de Juiz de Fora, para efeito de processamento da produção, fa - cultando entidades com sede em outros municípios, mas que tenham filial em Juiz de Fora, cadastrada no CNES do município, para atender aos usuários do município de Juiz de Fora, atendidos pelos serviços odontológicos da rede SUS de Juiz de Fora, destinado à confecção de próteses dentárias, tendo como referência a Tabela SUS, em seu rol de procedimentos elenca - dos no grupo 07, subgrupo 01 da tabela SIGTAP, em caráter complementar, considerando a capacidade instalada da rede própria e os serviços contratados (públicos, filantrópicos, organi - zações sociais e privados). 1

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EDITAL DE CHAMADA PÚBLICACHAMADA PÚBLICA N.º 005 /2015 – SS

CONTRATAÇÃO DE LABORATÓRIO DE PRÓTESE DENTÁRIA (LPD) PARACONFECÇÃO DE PRÓTESES DENTÁRIAS

O Município de Juiz de Fora, por intermédio de sua Secretaria de Saúde, órgãogestor do Sistema Único de Saúde / SUS Juiz de Fora, torna público que receberá documenta-ção das entidades públicas, filantrópicas, entidades sem fins lucrativos, organizações sociais epessoas jurídicas de direito privado com fins lucrativos, legalmente constituídos, para se habi-litarem a futuras celebrações de contrato administrativo, destinado à prestação de serviçoslaboratoriais de confecção de próteses dentárias, tendo como referência a Tabela SUSem seu rol de procedimentos elencados no grupo 07, subgrupo 01 da tabela SIGTAP, emcaráter complementar, considerando a capacidade instalada da rede própria e os servi-ços contratados (públicos, filantrópicos e privados) em conformidade com as PortariasGM/MS 2.373/2009, GM/MS 2.374/2009 e GM/MS nº 1.825/2012 e atendendo à ResoluçãoSES nº 1.883 de 25 de maio de 2009, que aprova o Regulamento Técnico que estabelece con-dições para a instalação e funcionamento de Estabelecimentos de Prótese Odontológica no es-tado de Minas Gerais e dá outras providências, para atender aos usuários do município de Juizde Fora, atendidos pelos serviços odontológicos da rede SUS de Juiz de Fora.

Este regulamento contendo todas as informações poderá ser obtido no sitio ele-trônico da Prefeitura de Juiz de Fora (www.pjf.mg.gov.br) na seção “Atos do Governo” ou,presencialmente, na sede da Subsecretaria de Regulação, localizada na Rua Marechal Deodo-ro, nº 496/1000, 10º andar, por meio magnético, nesta última hipótese, desde que sejam forne-cidos pelo interessado, meios magnéticos de cópia (“cd” ou “pen drive”).

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

O presente instrumento, regido pela Lei Federal 8.666/93 e suas modificações,tem por objetivo estabelecer critérios para a habilitação de entidades públicas, filantrópicas,entidades sem fins lucrativos, organizações sociais e pessoas jurídicas de direito privado comfins lucrativos, legalmente constituídos, para se habilitarem a futuras celebrações de contratoadministrativo, destinado à realização de prestação de serviços laboratoriais de confecçãode próteses dentárias, tendo como referência a Tabela SUS em seu rol de procedimentoselencados no grupo 07, subgrupo 01 da tabela SIGTAP, em conformidade com as PortariasGM/MS 2.373/2009, GM/MS 2.374/2009 e GM/MS nº 1.825/2012 e atendendo à ResoluçãoSES nº 1.883 de 25 de maio de 2009, que aprova o Regulamento Técnico que estabelece con-dições para a instalação e funcionamento de Estabelecimentos de Prótese Odontológica no es-tado de Minas Gerais e dá outras providências, para atender aos usuários do município de Juizde Fora, atendidos pelos serviços odontológicos da rede SUS de Juiz de Fora.1.1. Contratação de empresa especializada em serviços laboratoriais para confecção de próte-ses odontológicas removíveis e próteses coronárias / intrarradiculares fixo-adesivas (por ele-mento), por Chamada Pública, com inscrição no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos deSaúde (CNES) no município de Juiz de Fora, para efeito de processamento da produção, fa-cultando entidades com sede em outros municípios, mas que tenham filial em Juiz de Fora,cadastrada no CNES do município, para atender aos usuários do município de Juiz de Fora,atendidos pelos serviços odontológicos da rede SUS de Juiz de Fora, destinado à confecção depróteses dentárias, tendo como referência a Tabela SUS, em seu rol de procedimentos elenca-dos no grupo 07, subgrupo 01 da tabela SIGTAP, em caráter complementar, considerando acapacidade instalada da rede própria e os serviços contratados (públicos, filantrópicos, organi-zações sociais e privados).

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1.2. Os serviços deverão ser prestados nas dependências da contratada que deverá fornecertodo material necessário à execução dos mesmos.1.3. A contratação de prestadores de serviço de laboratórios de prótese dentária para atenderem caráter complementar a demanda existente de prótese dentária, justifica-se para garantiracesso integral às ações de saúde bucal, tendo em vista que a confecção de prótese dentáriaestá prevista na Política Nacional de Saúde Bucal, no nível da Atenção Básica e que há grandenecessidade de prótese dentária por parte da população adulta e idosa no município de Juiz deFora, em média igual a 17,2% dessa população, tomando por base os resultados do inquéritoepidemiológico realizado pelo Ministério da Saúde, em 2010, para a Região Sudeste. A con-fecção de próteses odontológicas totais e/ou parciais, coronárias/intrarradiculares fixas/adesi-vas para pacientes SUS, faz parte do rol de procedimentos a serem realizados pelas Unidadesde Atenção Primária à Saúde, pelas Unidades Odontológicas Regionais e pelos Centros de Es-pecialidades Odontológicas. Porém, a Prefeitura de Juiz de Fora não dispõe do cargo de Téc-nico de Prótese Dentária no seu quadro de servidores, acarretando na impossibilidade de pro-dução de próteses odontológicas na rede SUS, deixando muitos usuários sem acesso a esseserviço, o que traz prejuízo à sua saúde. A Portaria nº 2.373/GM/MS de 07/10/2009 altera osistema de credenciamento do LPD, não colocando restrição quanto à natureza jurídica dos la-boratórios, podendo o gestor contratar a prestação desse serviço. 1.4. A contratação fica condicionada à existência de recursos financeiros no teto financeiro deMédia e Alta Complexidade (MAC).1.5. Ao iniciar a execução, a Contratada deverá apresentar relação dos profissionais que atua-rão no serviço com as respectivas comprovações de que possuem habilitação na área em ques-tão, por meio de certificado emitido pelos órgãos competentes, bem como, o comprovante deque esses profissionais estão em situação regular com a entidade reguladora da profissão.1.6. Os profissionais somente poderão iniciar suas atividades após terem seus nomes aprova-dos pelo município. 1.7. Se no decorrer do contrato houver acréscimo ou substituição de profissional, o nome des-te deverá ser encaminhado previamente ao município para aprovação, atendendo a todas ascondições estipuladas neste termo.1.8. A qualquer tempo, o município poderá fiscalizar e solicitar as comprovações de que osfuncionários da empresa possuem situação regular perante o INSS, o FGTS e o Conselho Re-gional de Odontologia de Minas Gerais (CROMG) e que atendam aos requisitos deste instru-mento.1.9. A nota fiscal deverá ser acompanhada, mensalmente, de cópias de comprovantes de reco-lhimento dos encargos sociais dos funcionários – INSS, FGTS, e outros que o gestor entendernecessários.1.10. O serviço deverá ser executado de acordo com as solicitações do SUS/Juiz de Fora.1.11. Caberá a(s) contratada(s) apresentar relatório circunstanciado com a capacidade instala-da, contendo relação de profissionais, equipamentos disponíveis etc.1.12. Os prestadores não poderão transferir a outrem as obrigações assumidas no contrato, sal-vo autorização, por escrito, da SS/PJF, sob pena de rescisão do contrato.1.13. Os prestadores responderão exclusiva e integralmente pela utilização de pessoal para aexecução do objeto contratado, incluídos os encargos trabalhistas, previdenciários, sociais,fiscais e comerciais resultantes de vínculo empregatício, cujos ônus e obrigações em nenhumahipótese poderão ser transferidos para a SS/PJF.1.14. Os prestadores deverão repetir a realização de próteses sem nova cobrança ou qualquercusto adicional sempre que houver detecção de erro por parte dos cirurgiões-dentistas da redede saúde da SS/PJF.1.15. Os prestadores deverão utilizar o sistema SIA/SUS, através do BPA Magnético paraapresentação da produção mensal.

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1.16. Os prestadores deverão atender a RDC nº 50/2002, nos casos em que couber e à Resolu-ção SES/MG nº 1.883 de 25 de maio de 2009.1.17. Os proponentes habilitados deverão ser cadastrados no CNES, bem como ao Conselhoregulador da atividade fim.1.18. As tabelas do SIA/SUS estarão à disposição no Departamento de Cadastros, Contratos,Convênios e Produção Assistencial, situado à Rua Marechal Deodoro, nº 496/1003 ou no sitehttp://www.saude.gov.br/sas. O pen drive ou cd para cópia deverá ser fornecido pelo interes-sado.1.19. Este regulamento subordina-se, também, às diretrizes das Leis Federais 8.080/1990,8.142/1990 e 8.666/1993.1.20. A proposta deverá ser executada no prazo de 12 (doze) meses, a partir da assinatura doContrato, podendo ser prorrogado anualmente, observadas as condicionantes da Lei n.8.666/1993 e legislação pertinente vigente.1.21. Devem ainda ser consideradas todas as Portarias do SUS reguladoras do exercício dosserviços no âmbito do Sistema Único de Saúde.1.22. Os valores pagos pelos serviços serão aqueles previstos na tabela do SIA/SUS, não seadmitindo acréscimos, sob qualquer hipótese.1.23. As solicitações para esclarecimento de dúvidas quanto às disposições deste edital deve-rão ser dirigidas por escrito à Secretaria de Saúde, Subsecretaria de Regulação, situada na RuaMarechal Deodoro nº 496/1000, 10º andar - Centro - Juiz de Fora, no horário de 08 (oito) às18 (dezoito) horas, do dia 25 ao dia 27 de agosto de 2015.1.24. Os questionamentos de que trata o item anterior deverão ser analisados e respondidos,fundamentadamente, pela Comissão de Chamada Pública, do dia 01 ao dia 04 de setembrode 2015.

CLÁUSULA SEGUNDA - QUANTITATIVO MENSAL ESTIMADO DEPROCEDIMENTOS

Quanto ao regime de execução, este Edital refere-se à confecção de, no míni-mo, 121 (cento e vinte e uma) e de, no máximo, 130 (cento e trinta) próteses dentárias men-sais e de, no mínimo, 1.452 (hum mil quatrocentos cinquenta e duas) e de, no máximo, 1.560(hum mil quinhentos e sessenta) próteses dentárias anuais.

Ressalta-se que a quantidade de procedimentos é estimada e que a empresa ad-judicatária deverá atender a demanda existente, de acordo com as solicitações do SUS/Juiz deFora, portanto, poderão ocorrer variações nos quantitativos mensais em conformidade com ademanda atendida nas unidades de serviço odontológico do SUS de Juiz de Fora.

CLÁUSULA TERCEIRA - PREÇO DE REFERÊNCIA E VALOR ESTIMADO

O custo máximo da contratação está estimado em R$ R$ 234.000,00 (duzentose trinta e quatro mil reais) ao ano, de acordo com a faixa de produção mensal, descrita naNota Técnica do MS, no ANEXO I deste edital. Os valores de referência da Tabela SUS paraas próteses dentárias estão discriminados na tabela abaixo:

CÓDIGO DESCRIÇÃOVALOR

UNITÁRIOQTDE.

ESTIMADA/MÊSTOTAL/MÊS

07.01.07.012- 9 Prótese Total Mandibular 150,00 35 R$ 5.250,0007.01.07.013- 7 Prótese Total Maxilar 150,00 35 R$ 5.250,00

07.01.07.009- 9Prótese Parcial MandibularRemovível

150,00 10 R$ 1.500,00

07.01.07.010- 2Prótese Parcial MaxilarRemovível

150,00 10 R$ 1.500,00

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07.01.07.014- 5PrótesesCoronárias/IntrarradicularesFixas/Adesivas (por Elemento)

150,00 40 R$ 6.000,00

TOTAL R$ 19.500,00

3.1. A(s) empresa(s) licitante(s) deverá(ão) apresentar sua(s) proposta(s) considerando o valorunitário do serviço descrito acima, respeitando a quantidade indicada de procedimentos/exa-mes da tabela SUS.3.2. O pagamento será precedido de planilha de execução de serviço assinada e atestada peloDepartamento de Saúde Bucal, conforme processamento no Sistema DATASUS.3.3. Quanto às propostas3.3.1. Os licitantes deverão discriminar o preço unitário para cada procedimento ofertado, to-mando como base os valores da Tabela SUS. No caso de ocorrer que um proponente não dis-ponha de capacidade instalada e/ou capacidade de ofertar todo o rol de procedimentos licita-dos, os procedimentos remanescentes deverão ser distribuídos por mais prestadores, até que seatinja o total necessário.3.3.2. Os licitantes deverão fornecer detalhamento dos Equipamentos que serão utilizados, emconformidade com o cadastrado no CNES.3.3.3. Os licitantes deverão fornecer relação de profissionais que compõem sua equipe técnicapormenorizando a equipe que prestará o serviço ao SUS. 3.3.4. Os licitantes deverão preencher no ANEXO III o item referente à sua capacidade deoferta de próteses, tomando por base a planilha acima, com o quantitativo a ser ofertado portipo de prótese.

CLÁUSULA QUARTA - PRAZO DE EXECUÇÃO

O prazo de vigência para a prestação de serviços será por 12 meses a partir daassinatura do contrato, podendo ser aditado, sempre respeitando os limites e condições im-postas pela Lei 8.666/93 e legislação pertinente vigente.

CLÁUSULA QUINTA - DA HABILITAÇÃO E SELEÇÃO

Os prestadores interessados deverão, pessoalmente, ou por intermédio de seurepresentante legal ou de procurador constituído, comparecer ao auditório do Centro de Vigi-lância em Saúde, situado à Rua Antônio José Martins, 92, Morro da Glória, Juiz de Fora, MG,no dia nove de setembro de dois mil e quinze (09/09/2015), às 14:30h (quatorze horas etrinta minutos), portando toda a documentação exigida no presente edital, devendo a mesmaser recebida pela Comissão de Chamada Pública impreterivelmente às 09h30m do mesmo dia.5.1. Nos termos do art. 199 da Constituição Federal e o Art. 24 da Lei 8.080/90, a prioridadena contratação dos prestadores se dará na seguinte ordem: instituições públicas, entidades fi-lantrópicas, entidades sem fins lucrativos, organizações sociais e por último, os prestado-res privados com fins lucrativos, sobressaindo-se sobre os demais aquele que oferecer maiornúmero de procedimentos do grupo 07, subgrupo 01 da tabela SUS/SIGTAP, conforme Ta-bela apresentada na CLÁUSULA TRÊS.5.2. A empresa deverá apresentar no formulário do ANEXO II, a relação nominal dos procedi-mentos que tem capacidade de ofertar, bem como o quantitativo, com base na Tabela apre-sentada na CLÁUSULA TRÊS. 5.3. Para comprovação da qualificação técnica, os proponentes deverão apresentar a seguintedocumentação:5.3.1. Comprovante de registro ou inscrição do proponente e do(s) seu(s) responsável (eis)técnico(s) na entidade profissional competente - Conselho Regional de Odontologia(CROMG).

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5.3.2. ATESTADO(S) DE CAPACIDADE TÉCNICA, expedido por pessoa jurídica de direitopúblico ou privado, e/ou pessoa física, em nome e em favor da empresa proponente, devida-mente registrado na entidade profissional competente, comprovando ter realizado serviços si-milares, compatíveis em características, quantidades de atendimento e prazos compatíveiscom o objeto deste Edital.5.3.3. Apresentação de Alvará de funcionamento expedido pela Vigilância Sanitária.

CLÁUSULA SEXTA - DA SELEÇÃO DAS EMPRESAS OU ENTIDADES A SEREMCONTRATADAS

6.1. A etapa de análise e seleção das propostas apresentadas pelas entidades consiste na análi-se da capacidade técnica e operacional.6.2. A análise da capacidade técnica e operacional, para efeito de avaliação e pontuação, obe-decerá aos seguintes parâmetros:

INDICADORES PONTOSDois pontos para cada ano de experiência – limite máximo de 10 pontos 10Prazo proposto de entrega do serviço em até 20 dias 10Capacidade instalada para atender os procedimentos elencados na Tabelaapresentada na CLÁUSULA TRÊS

10

Dois pontos por documento apresentado, limitando-se ao máximo de 10 pontos:a) atestado(s) de capacidade técnica; b) certificação ou premiação na área técnicade atuação; c) certificado de curso realizado na área técnica atuação.

10

Total 40

6.3. A nota de cada proposta será obtida pelo somatório dos pontos de cada aspecto avaliado,conforme critérios de classificação e aprovação definidos acima.6.4. A pontuação mínima necessária para habilitação é de 70% da pontuação de classificaçãodescrita acma, comprovada com base nos documentos apresentados na data do chamamentopúblico.6.5. A seleção da(s) entidade(s) para a formalização do convênio será feita pela Secretaria deSaúde por meio de parecer fundamentado emitido pela Comissão de Habilitação e Seleção,para contratação das entidades indicadas, pontuando-se cada um dos critérios de seleção aci-ma elencados, podendo totalizar de 0 (zero) a 40 (quarenta) pontos, fundamentando as razõespara a sua escolha, com base nos critérios de avaliação enumerados neste Edital.6.6. Em caso de empate de pontuação entre os proponentes será considerado melhorclassificado, para efeito de desempate, o interessado que oferecer todos os procedimentoselencados na tabela apresentada na CLÁUSULA TRÊS.

CLÁUSULA SÉTIMA - CONDIÇÕES GERAIS PARA REALIZAÇÃO DOSSERVIÇOS

7.1. Os prestadores responderão exclusiva e integralmente pela utilização de pessoal para aexecução do objeto contratado, incluídos os encargos trabalhistas, previdenciários, sociais,fiscais e comerciais resultantes de vínculo empregatício, cujo ônus e obrigações em nenhumahipótese poderão ser transferidos para a SS/PJF.7.2. A qualquer tempo, o município poderá fiscalizar e solicitar as comprovações de que osfuncionários da empresa possuem situação regular perante o INSS, FGTS e CROMG e queatendam aos requisitos deste instrumento.7.3. A nota fiscal dos serviços prestados deverá ser acompanhada, mensalmente, de cópias decomprovantes de recolhimento dos encargos sociais dos funcionários da empresa – INSS,FGTS e outros que o gestor entender necessários.

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7.4. O serviço deverá ser executado de acordo com as solicitações do SUS/Juiz de Fora. A so-licitação dos serviços contratados se dará por meio de Ordem de Serviço emitida pela CON-TRATANTE. Nessa Ordem de Serviço deverá constar na identificação das peças protéticas:nome do cliente; nome, assinatura e nº de inscrição no CROMG do profissional que realizou amoldagem e nome da Unidade de serviço odontológico do SUS.7.5. As Ordens de Serviço serão emitidas em duas vias, ficando a primeira via com o PROPO-NENTE e a segunda com o Município, contendo o recibo de entrega do lote de próteses, comassinatura legível. Por ocasião da devolução, o representante do Município, após avaliar aadaptação, acusará o recebimento na via entregue ao PROPONENTE.7.6. Caberá à(s) contratada(s) apresentar(em) relatório circunstanciado descrevendo a capaci-dade instalada, contendo relação de profissionais, equipamentos disponíveis etc.7.7. Os prestadores não poderão transferir a outrem as obrigações assumidas no contrato, sal-vo autorização, por escrito, da SS/PJF, sob pena de rescisão do contrato.7.8. Os prestadores deverão repetir a realização do procedimento sem cobrança ou qualquercusto adicional sempre que houver necessidade identificada pelo servidor designado para re-cebimento das próteses pelo Departamento de Saúde Bucal.7.9. Os prestadores deverão apresentar a produção mensal por meio do BPA magnético, dosistema SIA/SUS.7.10. Obrigações da contratante7.10.1. Caberá à Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, acompanhar o usuário em todas as eta-pas relativas ao processo de fornecimento da prótese, incluindo as etapas clínicas de atendi-mento do usuário.7.10.2. A CONTRATANTE deverá proporcionar todas as facilidades necessárias para a boaexecução dos serviços, avisando ao CONTRATADO o horário para recolhimento das molda-gens, o que poderá ser efetuado por telefone, e-mail ou outro meio disponível, dirigido aoCONTRATADO e assegurar, respeitadas suas normas internas, o acesso do pessoal da CON-TRATADA, devidamente identificado com crachás, ao local dos serviços, quando do recolhi-mento das moldagens e entrega das próteses confeccionadas.7.10.3. Atestar notas fiscais/faturas referentes à efetiva execução do objeto deste instrumento.7.10.4. Aplicar à sociedade empresária vencedora, quando for o caso, penalidades determina-das em legislação vigente.7.10.5. Prestar à CONTRATADA toda e qualquer informação, por ela solicitada, necessária àperfeita execução do contrato.7.10.6. Efetuar o pagamento à CONTRATADA no prazo avençado, pelo setor competente daSS, após a liberação da Nota Fiscal pelo setor responsável.7.10.7. Notificar, por escrito, à CONTRATADA, por meio do setor competente da SS, quandoda aplicação de qualquer sanção.7.10.8. Remeter advertências por escrito, à CONTRATADA, por meio do setor competente daSS, quando o contrato não estiver sendo cumprido.7.10.9. A autoridade gestora da despesa credenciará junto à CONTRATADA o(s) servidor(es)autorizados a emitir as Ordens de Serviço, que fiscalizarão o serviço prestado, ou seja, a con-fecção das próteses dentárias e/ou suas etapas de confecção e atestatarão as notas fiscais apre-sentadas pela CONTRATADA.7.10.10. O(s) servidor(es) designados será(ão) responsável(is) pelo registro em processo ad-ministrativo próprio de todas as ocorrências relacionadas à execução do contrato, determinan-do o que for necessário à regularização das faltas da CONTRATADA ou de falhas na execu-ção dos serviços contratados.7.10.11. Ao servidor responsável pelo recebimento das próteses, caberá conferir o objeto e la-vrar Termo de Recebimento Provisório para efeito de posterior verificação da conformidadedo mesmo com as exigências do Edital.

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7.10.12. O servidor responsável deverá conferir as peças protéticas que foram entregues, la-vrando o termo de recebimento definitivo ou notificando a CONTRATADA para substituiçãodo objeto entregue em desacordo com as especificações (recebimento provisório). Caso o ob-jeto não esteja de acordo com as especificações exigidas, o servidor responsável não poderáaceitá-lo e lavrará termo circunstanciado do fato, que deverá ser encaminhado à autoridadesuperior, sob pena de responsabilidade.7.10.13. No caso de haver sido constatada alguma irregularidade no produto recebido, o pres-tador terá o prazo de 04 (quatro) dias úteis para a sua correção e ajuste conforme descrito noitem 7.8.7.10.14. Permanecendo as irregularidades apresentadas, a área técnica elaborará um relatório,que deverá ser encaminhado para a Auditoria para providências.7.10.15. Programar na Ficha de Programação Orçamentária (FPO) os procedimentos de próte-ses dentárias, conforme Tabela apresentada na CLÁUSULA TRÊS (Planilha de Procedi-mentos).7.10.16. Ao CONTRATANTE compete realizar as moldagens inicial e funcional na quantida-de que se fizer necessária para garantir a qualidade do trabalho, mantendo-as em condiçõesideais para serem retiradas pela CONTRATADA no dia definido na Unidade de serviço odon-tológico do SUS responsável pela moldagem das próteses dentárias.7.10.17. O gestor do presente contrato é o (a) Chefe do Departamento de Saúde Bucal, que naépoca estiver respondendo pelo cargo.7.11. Obrigações da contratada7.11.1. O PROPONENTE deverá apresentar, obrigatoriamente, estabelecimento cadastrado noCNES no município de Juiz de Fora com o tipo de estabelecimento: 39 – Unidade de Saúdede Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT), subtipo de estabelecimento: 03 – La-boratório Regional de Prótese Dentária e com Serviço Especializado: 157 – Serviço de Labo-ratório de Prótese Dentária e Classificação: 001 – Laboratório Regional de Prótese Dentária,para realizar no mínimo, um dos procedimentos definidos na Portaria nº 2.374/GM, de 7 deoutubro de 2009, que são: prótese total mandibular, prótese total maxilar, prótese parcial man-dibular removível, prótese parcial maxilar removível e próteses coronárias/intrarradiculares fi-xas/adesivas (por elemento).7.11.2. Os serviços deverão ser prestados nas dependências da CONTRATADA e é de respon-sabilidade do PROPONENTE, sem nenhum ônus adicional para o Município, o fornecimentode materiais específicos para confecção das próteses dentárias, objeto deste Edital.7.11.3. Todos os serviços deverão atender as normas e especificações técnicas da ABNT perti-nentes. 7.11.4. Os serviços serão realizados mediante uma programação que será acertada, no inícioda vigência do contrato, entre o Departamento de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde e oPROPONENTE, respeitadas as condições peculiares, devendo cada lote de procedimentos serobjeto de Ordem de Serviço específica.7.11.5. O PROPONENTE, durante a realização dos serviços, deverá observar todas as normaslegais vigentes de Medicina e Segurança do Trabalho, inclusive o uso por seus empregadosdos equipamentos de proteção e segurança individual (EPI).7.11.6. O PROPONENTE é obrigado a reparar, corrigir, remover ou substituir, às suas expen-sas, no total ou em parte, serviços executados em que se verificarem vícios, defeitos ou incor-reções resultantes da execução do contrato.7.11.7. O PROPONENTE é responsável pelos danos causados diretamente à Administraçãoou a terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, seja pela execuçãoirregular ou pelo fornecimento inadequado de materiais, não excluindo ou reduzindo a respon-sabilidade pela fiscalização ou acompanhamento da execução pelos prepostos do Município.

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7.11.8. O PROPONENTE deverá se responsabilizar por todos os encargos sociais e trabalhis-tas e outros determinados por lei, assim como os impostos incidentes sobre os serviços presta-dos.7.11.9. O PROPONENTE deverá responsabilizar-se integralmente pelos atos de seus empre-gados praticados nas dependências de serviços do Município ou mesmo fora delas, que venhaa causar danos a estas ou a seus empregados.7.11.10. O PROPONENTE deverá zelar pela disciplina de seus empregados, aos quais é veda-da a prática de qualquer tipo de jogo, venda de rifas, bilhetes, mercadorias etc., circulação depedidos, manifestos etc., consumo de bebidas alcoólicas nas dependências dos estabelecimen-tos de saúde do SUS municipal e permanência nessas dependências fora do horário autoriza-do.7.11.11. Os profissionais da PROPONENTE, quando estiverem nas dependências do SUS, de-verão portar crachá de identificação.7.11.12. O PROPONENTE deverá fornecer toda a mão de obra, insumos e equipamentos ne-cessários à realização dos serviços.7.11.13. O PROPONENTE deverá ser responsável pelo transporte/locomoção dos seus técni-cos ou encarregados para o transporte de modelos e devolução das peças confeccionadas du-rante todo o processo de confecção.7.11.14. O PROPONENTE deverá ter em seu quadro profissional Técnico em Prótese Dentá-ria, devidamente habilitado, inscrito no Conselho Regional de Odontologia de Minas Gerais(CROMG), cadastrado no CNES com o CBO 3224-10, tendo as atribuições de executar a par-te mecânica dos trabalhos odontológicos, tais como: reprodução de modelos, vazamento demoldes, montagem de modelos em articuladores, prensagem de peças protéticas, fundição einclusão, confecção de moldeiras individuais, confecção, montagem, acabamento e polimentode peças protéticas.7.11.15. O PROPONENTE deverá atender ao chamado da Unidade de serviço odontológicodo SUS designada para a moldagem das próteses dentárias, diariamente, duas vezes ao dia,conforme horário acertado com a gerência da unidade, a partir de confirmação, que poderá serefetuada por telefone, e-mail ou outro meio disponível, dirigido ao PROPONENTE.7.11.16. O PROPONENTE deverá apresentar mensalmente ao Município, juntamente com odocumento de cobrança, relatório discriminando todos os serviços realizados, seja a confecçãoda moldeira individual, seja a produção de próteses e eventual correção de próteses inadapta-das, carimbado pela chefia ou gerência da Unidade de serviço odontológico do SUS.7.11.17. O PROPONENTE deverá entregar o lote de peças protéticas já prontas para coloca-ção no usuário, no prazo máximo de 25 (vinte e cinco dias) dias, após seu recolhimento, naUnidade de serviço odontológico do SUS, responsável pela moldagem. Para correções e ajus-tes, o prestador terá 04 (quatro) dias úteis para a devolução das próteses corrigidas ao Municí-pio.7.11.18. Serão contabilizadas como próteses concluídas aquelas que apresentarem perfeitaadaptação. Caso contrário, todas as etapas necessárias para confecção de nova peça protéticaestarão sob a responsabilidade do PROPONENTE.7.11.19. Em comum acordo, PROPONENTE e CONTRATANTE deverão definir o padrão dequalidade desejado de todos os insumos utilizados para a confecção das peças protéticas.7.11.20. As Próteses Totais deverão ser realizadas preferencialmente por meio da técnica con-vencional, preconizada pela literatura vigente, que considera como etapas laboratoriais, as queseguem: a) Confecção de moldeira individual;b) Confecção de chapa de prova e planos de cera;c) Montagens de modelos em articulador semi-ajustável (ASA) ou charneira, e montagem dedentes;d) Inclusão, prensagem, polimerização, acabamento e polimento final das próteses;

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e) As moldeiras individuais deverão ser confeccionadas preferencialmente através da técnicaconvencional, preconizada pela literatura vigente, em resina acrílica incolor e sem perfura-ções;f) Os dentes artificiais utilizados deverão ser confeccionados em resina acrílica com agentesde ligação cruzada e disponibilizados na cor selecionada pelo dentista, juntamente com o pa-ciente, que podem variar entre as cores: 61, 62, 65, 66, 67, 69, 77 e 81;g) As bases individualizadas deverão ser confeccionadas em resina acrílica termo polimerizá-vel incolor na região de palato, quando houver, e em tom de rosa médio, com veias, nas de-mais áreas.7.11.21. Os procedimentos referentes ao acabamento e polimento final das Próteses podem serrequeridos mesmo após a instalação dos dispositivos na boca do paciente e devem ser atendi-dos sempre que solicitado pelo cirurgião-dentista responsável pela moldagem.7.11.22. Diante da impossibilidade de conclusão de próteses em resina acrílica, por motivosrelacionados aos usuários (citados no Anexo IV, da Portaria/SAS nº 411, de 09 de agosto de2005), as mesmas serão consideradas concluídas pela contratante, se tiverem sido realizadas eentregues na unidade solicitante, até a etapa laboratorial de montagem dos dentes em articula-dor.7.11.23. Não poderá haver qualquer distinção entre a qualidade de produção para o SUS, dosdemais produtos confeccionados pelo prestador.7.11.24. Ao PROPONENTE compete retirar as moldagens inicial e funcional na Unidade deserviço odontológico do SUS responsável pela moldagem das próteses dentárias, mantidaspelo CONTRATANTE nas condições ideais para serem retiradas pelo PROPONENTE, no diadefinido de retirada.7.11.25. Durante todo o processo de produção e fornecimento das próteses, objeto deste Edi-tal, o(s) Prestador(es) habilitado(s), ficam proibidos de prestar quaisquer assistências ao paci-ente, conforme Resolução do Conselho Federal de Odontologia nº 185/1993, § 2º, inciso I: “Évetado aos técnicos em prótese dentária: prestar sob qualquer forma, assistência direta a clien-tes”.7.11.26. Os prestadores responderão exclusiva e integralmente pela utilização de pessoal paraa execução do objeto contratado, incluídos os encargos trabalhistas, previdenciários, sociais,fiscais e comerciais resultantes de vínculo empregatício, ou comercial, cujo ônus e obrigaçõesem nenhuma hipótese poderão ser transferidos para a Secretaria de Saúde.7.11.27. Os prestadores manter-se-ão, durante a execução do contrato, em compatibilidadecom as obrigações anteriores e com as condições de habilitação exigidas neste instrumento.7.11.28. Todos os prestadores contratados ficarão sujeitos à auditoria da Secretaria de Saúdedurante a vigência do contrato.7.11.29. É vedada a participação de prestadores em consórcio.7.12. Garantia.7.12.1. O prestador deverá, obrigatoriamente, REPARAR, CORRIGIR, REMOVER, RE-CONSTRUIR OU SUBSTITUIR, NO TODO OU EM PARTE, quaisquer próteses dentárias,se nelas ocorrerem defeitos ou incorreções resultantes dos serviços ou dos materiais emprega-dos, dentro de um período de garantia de 03 (três) meses.7.12.2. A Secretaria de Saúde de Juiz de Fora não se responsabilizará por quaisquer defeitosque as próteses dentárias venham a apresentar, durante todas as etapas de sua realização peloprestador, sendo obrigação do prestador a correção ou indenização por conta da execução doserviço defeituoso. As solicitações para cumprimento desta garantia não gerarão novas Ordensde Serviço, devendo ser redigidas em papel avulso, mencionando o número da Ordem de Ser-viço correspondente.7.12.3. O PROPONENTE deverá atender a RDC nº 50/2002, nos casos em que couber.7.12.4. O PROPONENTE deverá atender a Resolução SES/MG nº 1.883 de 25 de maio de2009.

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7.12.5. O PROPONENTE deverá atender as legislações vigentes, nos casos em que couber.7.13. Compete também à empresa contratada, sem ônus adicional para o município:7.13.1. A rotina de recolhimento e devolução das peças protéticas deverá ser no horário defuncionamento das Unidades, ou seja, de segunda a sexta feira, das 07:00 às 11:00 e de 13:00às 17:00 horas.7.13.2. Programação dos serviços: os serviços deverão ser previamente agendados e entreguesem conformidade com os procedimentos estabelecidos na Tabela apresentada na CLÁUSULATRÊS. Havendo necessidade de alteração, esta deverá ser acertada com o CONTRATANTE,de tal forma a manter o fluxo semanal de coleta e devolução de peças protéticas.7.13.3. Tratar os usuários do SUS, funcionários da Prefeitura, representantes dos Conselhosde Saúde e Ouvidoria com urbanidade e distinção.7.13.4. Afastar do serviço do SUS/Juiz de Fora, no prazo máximo de 24 horas, qualquer em-pregado que na opinião da fiscalização não execute o seu trabalho de maneira correta e ade-quada, ou ainda, quando se comportar de forma desrespeitosa, desordenada ou indesejável.7.13.5. Cumprir todas as normas legais e regulamentares de Medicina e Segurança do Traba-lho, incluindo o uso dos equipamentos de segurança por seus empregados.7.13.6. Manter atualizada sua inscrição no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde(CNES).

CLÁUSULA OITAVA - DO REGIME DE CONTRATAÇÃO

Os serviços serão contratados por regime de empreitada, por meio de preçounitário, com base na Tabela SUS.

Os serviços serão licitados e contratados de acordo com a tabela SUS/SIGTAP,discriminados abaixo:

CÓDIGO DESCRIÇÃO07.01.07.012- 9 Prótese Total Mandibular07.01.07.013- 7 Prótese Total Maxilar07.01.07.009- 9 Prótese Parcial Mandibular Removível07.01.07.010- 2 Prótese Parcial Maxilar Removível07.01.07.014- 5 Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas (por Elemento)

CLÁUSULA NONA – MEDIÇÃO E FATURAMENTO DOS SERVIÇOS

9.1. As medições dos serviços executados serão mensais com base nas guias de encaminha-mento para o serviço, com carimbo oficial e assinatura de servidor designado pelo Departa-mento de Saúde Bucal/SSRA/SS/PJF.9.2. Os serviços realizados deverão ser apresentados para processamento no Sistema SIA-SUSdo DATASUS para aprovação, conforme cronograma estipulado pela Secretaria deSaúde/SSR/DCCCPA, atendendo ao cronograma de envio da Base de Dados ao Ministério daSaúde/DATASUS, para efetivação do pagamento pela SS/SSOF/DOFIC, conforme valoraprovado pelo sistema.9.3. A nota fiscal será emitida, conforme solicitação, após processamento da produção e deve-rá corresponder aos valores aprovados pelo sistema de verificação do Sistema SIA-SUS doDATASUS. Junto com a nota fiscal deverão ser enviadas as À Secretaria de Saúde, certidõesnegativas de débito, quais sejam: INSS, FGTS, Receita Federal, Trabalhista, Estadual e Muni-cípio.9.4. O serviço poderá ser auditado e, quando solicitado, deve ser enviada a documentaçãopara o serviço de controle e avaliação da SS/SSR/DCAA.9.5. O cálculo do valor da produção é baseado no valor unitário de cada procedimento da Ta-bela SUS (SIGTAP) realizado e aprovado pelo sistema.

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9.6. O pagamento será efetuado por crédito em conta corrente, na agência bancária indicadapela contratada no CNES, após o processamento da produção pelo SIA-SUS, condicionado aorepasse dos recursos financeiros do Ministério da Saúde ao Fundo Municipal de Saúde de Juizde Fora.9.7. O pagamento será efetuado por lote de próteses dentárias confeccionadas, mensalmente,em até 30 (trinta) dias após a liberação da nota fiscal/fatura atestada pelo servidor responsá-vel, designado pela SS/SSRA/DSB. 9.8. Os serviços realizados serão contabilizados a cada 30 (trinta) dias contados da data do ini-cío do contrato. Para efeito de contabilização a contagem será por cada lote de próteses dentá-rias confeccionadas e devolvidas à SS/SSRA/DSB durante o mês de referência.

CLÁUSULA DÉCIMA - DA ENTREGA DOS DOCUMENTOS

10.1. A entrega dos documentos será feita no local, dia e horários conforme designados nesteedital para a realização da Chamada Pública, pelo interessado, contendo todos os documentosexigidos no ANEXO III.10.1.1. Os documentos deverão ser entregues na ordem em que foram exigidos no ANEXOIII, devendo o interessado separá-los por uma folha de rosto na qual indique a que item damencionada Tabela o(s) documento(s) se referem.10.2. O recebimento será feito por servidor da Secretaria de Saúde, integrante da Comissão,nomeado para esta Chamada Pública, que procederá a uma conferência formal dos documen-tos listados no ANEXO III, sem, contudo, realizar a análise de seu conteúdo.10.3. Constatada a falta de qualquer documento, a Comissão de Chamada Pública poderá fa-cultar prazo não superior a 48 horas, para complementá-la, ficando o proponente sujeito à des-classificação, caso não cumpra o prazo concedido.10.3.1. Poderá a Comissão de Chamada Pública, por maioria de votos, deliberar sobre o alar-gamento do prazo de que trata este item, não superior a 05 (cinco) dias úteis, desde que hajajustificativa plausível para tal mister.10.4. Caso o documento faltante seja emitido pelo Município de Juiz de Fora ou qualquer deseus órgãos, poderá a Comissão de Chamada Pública encaminhar documento solicitando in-formações, desde que o interessado tenha, tempestivamente, protocolado seu requerimento.10.5. Todos os documentos recebidos serão numerados na ordem em que foram entregues,sendo registrado o intervalo de páginas correspondente à documentação de cada prestador naata da reunião da Comissão.10.6. Fica proibido o recebimento de documentos fora dos prazos estabelecidos neste edital.10.7. Os atos de que tratam esta cláusula serão lavrados a termo, em ata a ser redigidapelo Secretário da Comissão de Chamada Pública, assinada por todos os presentes, in-clusive os proponentes, ao que se encerrará a reunião.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA- DO EXAME DOS DOCUMENTOS JURÍDICOS,FISCAIS E ECONÔMICOS

11.1. Após o recebimento dos documentos, a Comissão de Chamada Pública se reunirá paraanálise da documentação apresentada.11.2. Se necessário a Comissão de Chamada Pública solicitará, por escrito, ao interessado in-formações e documentos adicionais que complementem o processo de Habilitação.11.3. Poderá a Comissão ou qualquer representante dos serviços, procederem a diligências emdocumentos ou instalações e equipamentos do interessado a fim de fundamentarem seu pare-cer.11.4. A Comissão, julgando necessário, poderá solicitar parecer especializado de qual-quer órgão Municipal ou Estadual, para subsidiar suas decisões, não só para o exame de

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documentos jurídicos, fiscais e econômicos, mas também para avaliação da capacidadetécnica e operacional.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DA AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE TÉCNICA EOPERACIONAL

12.1. A Comissão de Chamada Pública, assessorada pelos órgãos da Secretaria de Saúde, pro-cederá a avaliação da viabilidade técnica e operacional dos interessados, devendo as manifes-tações não superarem o prazo de 72 horas.12.2. Havendo necessidade, a Comissão poderá solicitar informações e documentos comple-mentares, inclusive desenhos e plantas das instalações físicas dos requerentes, relação e catá-logo de equipamentos utilizados em cada procedimento.12.3. Para verificar a viabilidade operacional, a Comissão poderá solicitar a qualquer tempo arelação de compromissos assumidos pelo interessado que importem em diminuição de sua ca-pacidade operativa para atendimento ao SUS de Juiz de Fora.12.5 – Visando a integralidade da assistência, serão contratados até três prestadores deserviços para realização dos procedimentos, considerando a demanda existente e os re-cursos disponibilizados e, ainda, respeitando-se a classificação obtida de acordo com oscritérios de classificação definidos na CLÁUSULA SEXTA.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA- DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO

13.1. Será indeferida a habilitação das empresas ou entidades:13.1.1. Que pretendam prestar serviços que não forem pertinentes ao seu ramo de atividade,conforme expresso nos documentos de constituição da empresa ou entidade.13.1.2. Que pretendam prestar serviços para as quais não possuam o devido registro ou inscri-ção na entidade profissional competente.13.1.3. Que não possuam em seu quadro especialista devidamente habilitado.13.1.4. Que pretendam prestar serviços em especialidades que não tenha demonstrado desem-penho adequado em contratos anteriores com o MUNICÍPIO.13.1.5. Que deixarem de apresentar, no todo ou em parte, a documentação solicitada, ouque tenha apresentado documentos com data vencida.13.1.6. Que estejam em recuperação judicial ou com falência decretada.13.1.7. Que tenham sido declarados inidôneos.13.1.8. Que estejam impedidos de contratar com o MUNICÍPIO.13.1.9. Que tenham participação direta ou indireta de servidores, funcionários, empregados oudirigentes do MUNICÍPIO, em cargo ou em função de chefia, assessoramento ou em funçãode confiança no SUS de Juiz de Fora, e, ainda, de sócios e diretores que sejam servidores mu-nicipais.13.1.10. Que não ofereçam para o SUS todos os procedimentos para os quais estejam ha-bilitados técnica e operacionalmente.13.1.11. Que não apresentarem a documentação complementar no prazo estabelecido pela Co-missão.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA DECISÃO DA COMISSÃO

14.1. Após a análise da documentação, a Comissão emitirá seu parecer, que será registrado emata anexada aos autos do processo administrativo próprio.14.2. Todas as decisões da Comissão serão publicadas no órgão oficial do MUNICÍPIO.

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14.3. Será habilitado para os procedimentos o interessado que obtiver parecer favorável daComissão e devidamente homologado pelo Gestor Municipal de Saúde, observada a ordemlegal de preferência.14.4. O deferimento do pedido de habilitação e alterações posteriores não constitui compro-misso de contratação pelo MUNICÍPIO.14.5. A habilitação poderá ser renovada bastando, para isso, atualizar os documentos venci-dos. No caso de assinatura de contrato, conforme definido no ITEM 11, será obrigatório a re-novação dos documentos com validade vencida, sob as penas da Lei.14.6. A atualização da habilitação poderá ser solicitada a qualquer tempo pelo interessado,bastando para isso que apresente documentação comprovando a alteração solicitada.14.7. A Secretaria de Saúde a qualquer tempo, garantida a prévia defesa, poderá alterar, sus-pender ou cancelar a habilitação de qualquer prestador de serviço que deixar de atender ascondições jurídicas, fiscais, econômicas, financeiras ou técnicas e demais condições que origi-naram sua habilitação ou ainda que venham a incorrer em qualquer das condições impeditivaspara habilitação discriminadas neste Edital.14.8. Será gerado um banco de prestadores, com todos os habilitados pela presente chamadapública.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA- DA SELEÇÃO DAS ENTIDADES OU EMPRESAS ASEREM CONTRATADAS

15.1. A celebração de contratos com os habilitados far-se-á de acordo com as necessidades deatendimento do SUS, e considerando os critérios de seleção definidos no presente regulamen-to.15.2. A seleção do prestador para contratação será feita pela Secretaria de Saúde considerandoo prestador selecionado por este procedimento de credenciamento, contendo as razões para asua escolha com base nos fatores de avaliação relativos à qualidade e quantidade dos serviçosrequeridos, e considerando os critérios estabelecidos nos itens seguintes.15.3. De acordo com o art. 199 da Constituição Federal e o Art. 24 da Lei 8.080/90 terão prio-ridade nas contratações os prestadores públicos de serviços de saúde, seguidos pelas entidadesfilantrópicas e entidades sem fins lucrativos, organizações sociais e, por último, os prestadoresprivados com fins lucrativos.15.4. Atendido o critério do item anterior, serão contratados a seguir, em caráter complemen-tar, os prestadores privados que mais atenderem ao interesse público, considerando-se para aavaliação dos serviços, os critérios técnicos.15.5. Após a seleção, a Secretaria de Saúde além do Parecer acima citado, providenciará eanexará ao processo os seguintes documentos:15.6. Parecer conclusivo do Departamento de Vigilância Sanitária;15.7. Fichas Cadastrais atualizadas FCES (Ficha de Cadastro de Estabelecimento de Saúde);15.8. Parecer favorável do Conselho Municipal de Saúde que aprova a Contratação emconformidade com o art. 196 da Constituição Federal de 1988, Lei Federal nº 8142/90 eart. 121 e 122 da Lei Orgânica do Município.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA- DA FORMALIZAÇÃO DAS CONTRATAÇÕES

16.1. Selecionados os prestadores, o processo será submetido à autorização do(a) Sr.(a) Secre-tário(a) de Saúde para a contratação, cujo despacho será publicado no órgão oficial do Muni-cípio.16.2. Após esta autorização será celebrado contrato administrativo regido pelas normas de Di-reito Público, observadas as condicionantes deste edital.

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16.3. As quantidades de próteses dentárias a serem estabelecidas nos contratos, serão defini-das pela SS, voltadas para assistência mais adequada à necessidade do cidadão, de formaequânime, ordenada, oportuna e qualificada.16.4. O regime de execução observará os preços unitários da Tabela SUS, obedecendo ao pe-ríodo de execução de 12 (doze) meses, a partir da formalização do Contrato, podendo serprorrogado por iguais períodos, observadas as exigências da Lei n. 8.666/1993, observando-seas seguintes diretrizes:16.4.1. As guias de encaminhamentos das moldagens e próteses deverão ser arquivadas peloprestador de serviços, em consonância com as determinações legais, especialmente no quetange ao prazo, para fins de controle, avaliação e auditoria;16.4.2. A guia de solicitação da confecção de próteses deverá obrigatoriamente ser assinadapelo profissional cirurgião-dentista que solicitar o procedimento.16.5. A fatura deverá ser acompanhada, mensalmente, de cópias de comprovantes de recolhi-mento dos encargos sociais dos funcionários, bem como todos os documentos de regularidadefiscal exigidos pelo art. 29 da Lei 8.666/1993, com a redação dada pela Lei 12.440/2011.16.6. Fica vedada a cessão ou transferência do objeto desta seleção pública.16.7. Os prestadores credenciados responderão exclusiva e integralmente pela utilização depessoal para a execução do objeto contratado, incluídos os encargos trabalhistas, previdenciá-rios, sociais, fiscais e empresariais resultantes de vínculo empregatício, cujos ônus e obriga-ções em nenhuma hipótese poderão ser transferidos para o Município de Juiz de Fora.16.8. Os prestadores credenciados deverão repetir a realização de procedimentos sem novacobrança ou qualquer custo adicional, sempre que houver problemas de adaptação das próte-ses ou outros detectados pelos cirurgiões-dentistas solicitantes da rede de saúde do Município.16.9. Os prestadores credenciados deverão utilizar o sistema SAI-SUS, por meio do BPAMagnético para apresentação da produção mensal.16.10. Os interessados deverão aceitar os valores de referência à prestação dos serviços cons-tante da tabela de procedimentos do Ministério da Saúde (SIGTAP), e serão reajustados namesma proporção, índices e épocas dos reajustes determinados pelo Ministério, quanto aosclassificados como Ambulatoriais, nos termos do Artigo 26, da Lei Federal nº 8080/90.16.11. Os prestadores credenciados deverão providenciar manutenção preventiva semestral, aqual deverá ser apresentada por meio de relatório a ser entregue à Secretaria de Saúde comigual periodicidade, e corretiva, em até 24hs da ocorrência de defeito nos equipamentos utili-zados para realização dos serviços.16.12. Os prestadores deverão preservar o sigilo dos pacientes.16.13. Os prestadores credenciados deverão tratar os usuários do SUS, funcionários do Muni-cípio, representantes do Conselho Municipal de Saúde e Ouvidoria Municipal de Saúde comzelo e distinção.16.14. Os prestadores credenciados deverão cumprir todas as normas legais e regulamentaresde Medicina e Segurança do Trabalho, incluindo o uso de equipamentos de segurança por fun-cionários e usuários, quando necessário.16.15. Os prestadores credenciados deverão atender a RDC ANVISA nº 50/2002, nos casosem que couber e a Resolução SES/MG nº 1.883 de 25 de maio de 2009. 16.16. Quanto ao pessoal, os prestadores credenciados deverão:16.16.1. Executar os serviços mediante o trabalho de sua equipe técnica, composta por pessoalespecializado e habilitado, em conformidade com o que dispõe a legislação federal pertinentee vigente;16.16.2. Designar um supervisor constante de seu quadro para servir de elo com a Secretariade Saúde, sendo referência para demandas administrativas, coordenando os serviços, orientan-do e ordenando seus funcionários;

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16.16.3. Responsabilizar-se pela totalidade do pessoal para execução dos serviços, ficandoclaro que o Município, por meio da Secretaria de Saúde, não fornecerá pessoal, mesmo queem caráter temporário, para o exercício de atividades objeto desta chamada pública.16.17. Quanto aos equipamentos/insumos, os prestadores credenciados deverão:16.17.1. Disponibilizar equipamentos novos que atendam as exigências da ANVISA e demaislegislações sobre a matéria;16.17.2. Propiciar manutenção preventiva e corretiva, instalação e substituição dos equipa-mentos sempre que necessário;16.17.3. Disponibilizar o quantitativo de equipamentos necessários à prestação de um serviçode qualidade, observando a quantidade mínima exigida no edital;16.17.4. Fornecer todo o material necessário à realização dos procedimentos;16.17.5. Responsabilizar-se pelo descarte de todo material usado.16.18. O contrato a ser assinado se submeterá as disposições da Lei 8.666/93 e suas altera-ções.16.19. Assinado o instrumento contratual, caberá ao Município providenciar a sua publicaçãoem Diário Oficial, através de extrato resumido do termo de contrato, decorrente do presenteprocesso de seleção de prestadores de serviços.16.20. Os pagamentos estão condicionados à apresentação e processamento da produção con-forme cronograma estabelecido pela Secretaria de Saúde e do Ministério da Saúde, observa-dos os seguintes procedimentos:16.20.1. Os serviços realizados deverão ser apresentados para processamento no Sistema SISdo DATASUS para aprovação, conforme cronograma estipulado pela SS/SSR/DCCCPA, emobservância ao cronograma de envio da Base de Dados ao Ministério da Saúde por meio doDATASUS, para efetivação do pagamento pelo Departamento Orçamentário, Financeiro eContábil (DOFIC/SSOF/SS), conforme valor aprovado pelo Sistema.16.20.2. A nota fiscal será emitida após o processamento da produção pelo sistema DATA-SUS, consoante dos valores aprovados pelo sistema.16.20.3. Todas as notas fiscais deverão vir acompanhadas das certidões de regularidade fiscal,certidões negativas de débito dos seguintes órgãos: INSS, FGTS, Receita Federal, Trabalhista,Estadual e do Município.16.20.4. Os valores a serem pagos observarão a Tabela SUS (SIGTAP), conforme o valor uni-tário de cada procedimento realizado e aprovado pelo sistema.16.20.5. O pagamento será efetuado por crédito em conta corrente, na agência bancária indi-cada pela contratada no CNES, após o processamento e aprovação da produção pelo SIA,condicionado ao repasse dos recursos pelo Fundo Nacional de Saúde ao teto MAC do FundoMunicipal de Saúde.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - DAS PENALIDADES

17.1. Pessoas jurídicas, contratadas pelo Município, seja por qualquer forma de ajuste, estarãosujeitas, garantida a prévia defesa, a receber, em cada caso, as sanções previstas nos artigos86, 87, 88 da Lei Federal nº 8.666/93 e modificações feitas na lei nº 8.883/94, combinado aodisposto no parágrafo segundo do artigo 7º da Portaria nº 1.286/93 do Ministério da Saúde a:17.1.1. Advertência escrita;17.1.2. Multa de 2% até 5% do valor anual do contrato;17.1.13. Multa dia de até 1/60 do valor mensal do contrato;17.1.14. Suspensão temporária dos encaminhamentos de usuários aos procedimentos contrata-dos;17.1.15. Suspensão temporária de contratar com a Administração Municipal;17.1.16. Declaração de inidoneidade.

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17.2. A imposição das penalidades previstas nesta cláusula, após regular processo de apura-ção, dependerá da gravidade do fato que as motivar, considerada sua avaliação na situação ecircunstâncias objetivas em que ele ocorreu, através de auditagem Assistencial ou inspeção, edela será notificada o Prestador de Serviço.17.3. As sanções previstas no item 17.1 poderão ser aplicadas cumulativamente na forma do §3º do art.86 da Lei 8.666/93.17.4. O valor da multa ou multa dia será descontado dos pagamentos devidos pelo Municípioao Prestador de Serviço que poderá interpor recurso administrativo, dirigido à Secretaria deSaúde.17.5. Será determinada a suspensão temporária dos encaminhamentos de moldagens de próte-ses até que o Prestador de Serviço corrija a omissão ou a irregularidade específica, no prazomáximo de 60 (sessenta) dias.17.6. A imposição de quaisquer das sanções estipuladas nesta Cláusula, não ilidirá o direito doMunicípio exigir o ressarcimento integral dos prejuízos das perdas e danos, que o fato geradorda penalidade acarretar para os órgãos gestores do SUS, seus usuários, e terceiros, indepen-dentemente da responsabilidade criminal, civil e ética do autor do fato.17.7. Nos procedimentos não realizados, indevidos ou impróprios, a Secretaria de Saúde, atra-vés de seu órgão técnico, levantará o valor pecuniário pago a maior ou indevidamente, emitin-do documento hábil que possibilitará o ressarcimento da quantia apurada, a qual será descon-tada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração, ou, quando for o caso, co-brada judicialmente.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DA RESCISÃO

18.1. Ocorrendo qualquer uma das hipóteses previstas no artigo 78 da Lei nº 8666/93, poderáser rescindido o contrato na forma estabelecida no art. 79 do mesmo diploma legal.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

19.1. Fica eleito o Foro da Comarca de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, para dirimir asquestões decorrentes deste instrumento, com renúncia de qualquer outro foro por mais privile-giado que seja.19.2. A habilitação poderá ser revogada por razões de interesse público decorrente de fato su-perveniente.19.3. Os casos omissos serão resolvidos pelo(a) Sr.(a) Secretário(a), ouvidas a Comissão deHabilitação/Contratação e a Assessoria Jurídica.19.4. A entrega da documentação será considerada pela Secretaria de Saúde como evidênciade que o interessado:19.4.1. Tomou conhecimento de todas as condições para realização e cumprimento das obri-gações estipuladas no presente instrumento.19.4.2. Examinou completamente todos os documentos entregues pelo Município, que oscomparou entre si, e que obteve da Secretaria de Saúde todas as informações e esclarecimen-tos que julgou necessário.19.4.3. Considera que não existe qualquer ponto duvidoso.19.4.4. Está esclarecido de que o preâmbulo, texto e ANEXOS deste são complementares en-tre si, de modo que qualquer informação que se mencione em um local e se omita em outro éconsiderado especificado e válido.19.5. Fica assegurado à Secretaria de Saúde, o direito de proceder a exames e outras diligênci-as, a qualquer tempo, na extensão necessária a fim de esclarecer possíveis dúvidas a respeitode quaisquer dos elementos apresentados.

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19.6. Os Requerentes responderão pela veracidade dos dados e declarações por eles forneci-dos, sob as penas da lei. Juiz de Fora, 07 de agosto de 2015.

ADILSON STOLETSecretário de Saúde

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Embora os procedimentos tenham valores individuais, o repasse financeiro aosMunicípios/Estados, referente às próteses dentárias, ocorre de acordo com a faixa de produ-ção/mês. Sendo os valores mensais repassados da seguinte forma:

* Entre 20 e 50 próteses/mês: R$ 7.500,00 mensais;* Entre 51 e 80 próteses/mês: R$ 12.000,00 mensais;* Entre 81 e 120 próteses/mês: R$ 18.000,00 mensais; e* Acima de 120 próteses/mês: R$ 22.500,00 mensais.Vale ressaltar que este recurso financeiro, repassado conforme faixa de produ-

ção de próteses/mês é incluído no Teto Financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) dosMunicípios/Estados após publicação em Portaria específica do Ministério da Saúde.

3. Cadastro dos Estabelecimentos de Saúde:Todos os estabelecimentos de saúde, da rede pública ou privada, existentes no

país, devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde(SCNES).3.1. LRPD:

O estabelecimento de saúde que irá confeccionar a prótese dentária (LRPD)deve ser cadastrado no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES)da seguinte forma:- Caso caracterize-se como estabelecimento isolado, deve ser cadastrado com o tipo de esta-belecimento: 39 - Unidade de Saúde de Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico – SADT(estabelecimento 39), subtipo; 03 - Laboratório Regional de Prótese Dentária – LRPD e comServiço Especializado: 157 – Serviço de Laboratório de Prótese Dentária e Classificação:001 - Laboratório Regional de Prótese Dentária.- Caso o estabelecimento não seja isolado, deve ter em seu cadastro do SCNES, Serviço Es-pecializado: 157 – Serviço de Laboratório de Prótese Dentária e Classificação: 001 - Labora-tório Regional de Prótese Dentária.

O gestor municipal pode optar em contratar um LRPD privado localizado emoutro município. Neste caso o LRPD deverá estar cadastrado no SCNES, do município sede(local de origem), com os códigos conforme orientações relatadas nos parágrafos anteriores.Em seguida, o gestor municipal que irá contratar esse LRPD deverá informar no CNES de al-gum estabelecimento de saúde do seu município, que realize o atendimento clínico de prótesedentária, que terceirizou o Serviço Especializado: 157 – Serviço de Laboratório de PróteseDentária; Classificação: 001 - Laboratório Regional de Prótese Dentária e indicar o númerodo CNES desse LRPD como Terceiro.

Independente da situação o LRPD deverá possuir, no mínimo, um profissionalcom o CBO: 3224-10 – Protético Dentário e/ou CBO: 2232 – Cirurgião-Dentista (qualquerCBO dentro desta família), ambos com carga horária ambulatorial SUS e realizar, ao me-nos, um dos procedimentos definidos no item 2. 3.2. Unidade de Saúde que atende ao usuário:

O estabelecimento de saúde que realizar atendimento ao paciente que utilizaráa prótese, deverá informar a realização do Serviço Especializado 123 - Serviço de Dispensa-ção de Órteses, Próteses e Materiais Especiais, com a classificação 007 - OPM em odontolo-gia.

4. Ficha de Programação Orçamentária (FPO):O gestor deverá registrar na Ficha de Programação Orçamentária (FPO) a

programação física orçamentária ambulatorial, dos estabelecimentos de saúde, tanto doLRPD quanto da Unidade de Saúde que atende o usuário, os procedimentos de prótesesdentárias. A programação deve estar coerente com o cálculo da capacidade instalada, a Pro-gramação Pactuada e Integrada (PPI) e baseada em contrato/convênio com o SUS. Isto é im-

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portante, pois, se o gestor não programar os procedimentos, a produção será rejeitada e poderáocasionar a suspensão do repasse financeiro.

A FPO pode ser alterada conforme critérios estabelecidos pelo Município ouEstado e deve ser aprovada anteriormente ao aumento da produção, caso contrário essa produ-ção será rejeitada.

5. LRPD que já está credenciado Os Municípios/Estados que já tiverem os LRPD credenciados e quiserem mu-

dar de faixa de produção deverão entrar em contato com a Coordenação-Geral de Saúde Bu-cal, por e-mail ([email protected]) ou telefone (61-3315-9056/9041), informando o inte-resse em alterar a faixa. Em seguida, a Coordenação irá liberar o acesso ao sistema de creden-ciamento de LRPD e a partir daí o gestor municipal/estadual poderá solicitar o aumento do re-curso do LRPD via sistema.

Com isso a CGSB avaliará a produção de prótese dentária do Município parasubsidiar a decisão de aprovar ou não o aumento da faixa de produção. Caso positivo o au-mento do recurso do município será publicado em portaria específica.

6. Registro dos procedimentos:6.1. LRPD:

No CNES do LRPD deverá informar mensalmente, por meio do Sistema de In-formação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS), a produção dos procedimentos abaixo. O instru-mento de registro desses procedimentos é o BPA Individualizado (BPA-I).

CÓDIGO DESCRIÇÃO07.01.07.012-9 Prótese Total Mandibular 07.01.07.013-7 Prótese Total Maxilar 07.01.07.009-9 Prótese Parcial Mandibular Removível 07.01.07.010-2 Prótese Parcial Maxilar Removível

07.01.07.014-5Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas (porelemento)

Obs.: Para fins de registro no BPA Individualizado é necessário o número do cartão SUS dobeneficiário.

Caso o LRPD seja privado e localizado em outro município, a produção dessesprocedimentos acima será informada no CNES da unidade de saúde na qual foi incluído o ser-viço Terceiro (as orientações do cadastro de Terceiro encontra-se no item 3.1 desta Nota Téc-nica).6.2. Unidade de Saúde que atende ao usuário:

No CNES da Unidade de Saúde que atende o usuário deverá informar mensalmen-te, por meio do SIA/SUS, a produção dos procedimentos abaixo. O instrumento de registrodesses procedimentos é o BPA Consolidado (BPA-C).

CÓDIGO DESCRIÇÃO03.07.04.016-0 Instalação de Prótese Dentária 03.07.04.014-3 Adaptação de Prótese Dentária 03.07.04.007-0 Moldagem dento-gengival p/ Construção de Prótese Dentária 03.07.04.008-9 Reembasamento e Conserto de Prótese Dentária

7. Monitoramento da produção dos LRPD:A produção mensal dos LRPD será acompanhada de acordo com as informações

prestadas pelos Municípios/Estados através do Sistema de Informação Ambulatorial do SUS

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(SIA/SUS), disponível no site do DATASUS. Por isso é importante que o gestor faça a ali-mentação regular dos dados no sistema de informação para que não acarrete em suspensão datransferência do recurso financeiro.

Para fins de avaliação dos Municípios/Estados, será contabilizada como produçãoa soma de todos os cincos procedimentos citados no item 2.

8. Principais causas de rejeição da produção de próteses dentárias:Ausência/insuficiência de previsão orçamentária na FPO. Neste caso precisa rever

a FPO; Profissional não cadastrado no estabelecimento de saúde. Neste caso adequar o

cadastro do estabelecimento no SCNES; Profissional cadastrado no estabelecimento de saúde sem carga horária SUS. Nes-

te caso adequar o cadastro do estabelecimento no SCNES; LRPD cadastrado sem os códigos necessários do item 3.1. Neste caso adequar o

cadastro do estabelecimento no SCNES; Unidade de saúde que atende o usuário cadastrado sem os códigos necessários do

item 3.2. Neste caso adequar o cadastro do estabelecimento no SCNES; Erro no código ao realizar preenchimento dos instrumentos de registros (BPA-I ou

BPA-C). Neste caso, corrigir o preenchimento.

ANEXO IIMODELO DE REQUERIMENTO

Juiz de Fora, ___ de _____________ de _____.ÀSecretaria de SaúdeComissão de habilitação

___________________________________, CNPJ_______________, com sede na________________, Bairro ____________, Cidade de _____________, Estado de______________________, CEP________, Telefone ____________, através de seurepresentante legal infra-assinado, encaminha documentação para se habilitar à prestação deserviços confecção de próteses odontológicas removíveis e próteses coronárias /intrarradiculares fixo-adesivas (por elemento), para atender a demanda dos usuários da redeSUS/Juiz de Fora, tendo como referência a Tabela SUS conforme abaixo especificado:

CÓDIGO DESCRIÇÃOQUANTIDADE

ESTIMADA/MÊS07.01.07.012- 9 Prótese Total Mandibular 3507.01.07.013- 7 Prótese Total Maxilar 35

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07.01.07.009- 9Prótese Parcial MandibularRemovível

10

07.01.07.010- 2 Prótese Parcial Maxilar Removível 10

07.01.07.014- 5Próteses Coronárias/IntrarradicularesFixas/Adesivas (por Elemento)

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Por oportuno, declara que:a) Tomou conhecimento das instruções que regem a matéria no âmbito dessa Secretaria;b) Responderá na forma da lei, a qualquer tempo, pela veracidade das informações e dos do-cumentos apresentados;c) Comunicará imediatamente e por escrito, à SS, qualquer alteração ocorrida na ordem jurídi-ca, técnica, econômica ou administrativa da empresa;d) Comunicará, também, qualquer fato superveniente, impeditivo de sua habilitação;Informa, a seguir, a relação de seus dirigentes e procuradores com os respectivos cargos:

OBS.: Se necessário, inserir mais linhas.

11 - COM RELAÇÃO AO ITEM 6.2, DECLARAMOS CONHECIMENTODOS PARÂMETROS UTILIZADOS E PARA EMBASAR OS CRITÉRIOS DE CLASSIFI-CAÇÃO, APRESENTAMOS A CAPACIDADE OPERACIONAL DA ENTIDADE, CON-FORME PORMENORIZADO ABAIXO:

CONCORDO EM OFERTAR:____ (quantidade) Próteses Totais Mandibulares / mês____ (quantidade) Próteses Totais Maxilares / mês____ (quantidade) Próteses Parciais Mandibulares Removíveis / mês____ (quantidade) Próteses Parciais Maxilares Removíveis / mês____ (quantidade) Próteses Coronárias/Intrarradiculares Fixas/Adesivas (por

elemento) / mês.

2 - APRESENTAÇÃO DE CERTIFICADO OU PREMIAÇÃO POR ENTIDA-DES PÚBLICAS, PELAS AÇÕES DESENVOLVIDAS, EXITOSAS E INOVADORAS.

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3 – TEMPO DE ENTREGA DAS PRÓTESES CONFECCIONADAS:___________ DIAS.

4 - CAPACIDADE INSTALADA PARA REALIZAÇÃO DE TODOS OSPROCEDIMENTOS DESCRITOS NA CLÁUSULA TRÊS, CONSIDERANDO A FORMADE ORGANIZAÇÃO DA TABELA SUS:

__________SIM ___________NÃO

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NOME CARGO IDENTIDADE CPF

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Com relação ao balanço apresentado informamos os seguintes parâmetros:

Informa também que o contabilista que assina o balanço e calculou os dados aci-ma é o Sr. (a) _______________________________, CRC nº ______________.

____________________________________Nome do Representante Legal do Proponente

______________________________________Cargo

ANEXO IIIRELAÇÃO DE DOCUMENTOS

I HABILITAÇÃO JURÍDICA (art. 28 Lei n. 8666/93)

I.1Requerimento devidamente preenchido em conformidade como o modelo previsto no

ANEXO II.

I.2 Registro Comercial no caso de empresa individual.

I.3Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se

tratando de Sociedade Comercial, e, no caso de Sociedade por Ações, acompanhado dedocumento referente à eleição/escolha de seus administradores.

I.4Inscrição do Ato Constitutivo, no caso de Sociedade civil, acompanhada de prova da diretoria

em exercício.

I.5Decreto de Autorização, devidamente autenticado, em se tratando de empresa ou Sociedade

Estrangeira em funcionamento no país.

I.6Certificado de entidade filantrópica expedido pelo respectivo conselho de assistência social,

conforme o caso.

II REGULARIDADE FISCAL (art. 29 da Lei 8.666/93)

II.1 Prova de inscrição no CNPJ da Receita Federal.

II.2Prova de inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes, pertinente ao seu ramo de

atividades e compatível com o objeto da chamada pública, podendo a comprovação ser efetuadaatravés do Alvará de Localização expedido pelo Município de Juiz de Fora.

II.3 Certidão negativa da Secretaria da Receita Federal relativa a dívidas com a União Federal;

II.4Certidão Negativa de Débitos (CND) do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (Lei nº

8.212/91 art. 47, I, “a” e art. 56);

II.5 Certidão negativa da Receita Estadual da sede do requerente;

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PARÃMETRO VALOR

Patrimônio líquido R$

Capital integralizado R$

Liquidez corrente

Liquidez geral

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II.6 Certidão negativa ampla expedida pelo Município de Juiz de Fora;

II.7Certificado de Regularidade de Situação do FGTS (Lei nº 8.036/90 – art. 27-a) dentro do

prazo de validade expresso no documento;

II.8 Certidão Negativa de Débito perante a Justiça do Trabalho.

III QUALIFICAÇÃO TÉCNICA (art. 30 da Lei 8.666/93)

III.1 Alvará sanitário atualizado.

III.2Registro ou inscrição do prestador de serviço no respectivo Conselho Regional da categoria e

apresentação de Certificado de Regularidade Técnica, atualizado.

III.3Relação dos profissionais da equipe técnica, detentores do título de especialistas, disponíveis

para realização dos serviços e grupos de procedimentos com indicação da especialidade eregistros nas entidades profissionais competentes.

III.4Indicação do(s) Responsável (is) Técnico(s) da empresa ou entidade com identificação dos

registros nas entidades profissionais competentes acompanhadas das respectivas comprovações.

III.6Declaração de submissão à fiscalização técnica e controle da SS ou quem este possa

expressamente determinar.

III.7Indicação das instalações e relação dos equipamentos disponíveis para a realização dos

serviços e grupos de procedimentos.

III.8Termo de compromisso garantindo a manutenção dos equipamentos e a continuidade dos

serviços, pelo prazo contratado.

IV QUALIFICAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA (art. 31 da Lei 8.666/93)

IV.1Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício publicado ou assinado

por contabilista devidamente registrado no CRC, juntamente com sócio ou diretor da empresa.

IV.2Certidão negativa de falência ou recuperação judicial expedida pelo distribuidor da sede do

requerente a não mais de 60 (sessenta) dias do protocolo do pedido de credenciamento.

V OUTROS DOCUMENTOS

V.1 Cédula de identidade do(s) representante(s) legal (ais) - cópia autenticada.

V.2 CPF/CIC do(s) representante(s) legal (ais) – cópia autenticada.

V.3

A proponente deverá também juntar declaração, de que se obriga a manter, após o início docontrato, no seu quadro permanente, os profissionais contratados. Em caso de dispensa, asubstituição a ele, deverá ser efetuada com profissional do mesmo nível e com qualificaçãocompatível, sempre com a anuência prévia da SS, conforme preceito do § 10 do Art. 30 da Lei8.666/93.

V.4

Declaração de atendimento à norma do inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal, comredação dada pela Emenda constitucional nº 20/98, que proíbe trabalho noturno, perigoso ouinsalubre aos menores de 18 (dezoito) anos e de que qualquer trabalho a menores de 16(dezesseis) anos, salvo na condição de aprendiz a partir dos 14 (quatorze) anos.

V.5Declaração de que não tem sócio e/ou diretores que ocupem cargo ou função de chefia,

assessoramento ou função de confiança no Sistema Único de Saúde/Juiz de Fora, nos termos do§ 4º do Art. 26 da Lei 8080/90;

V.6Declaração de que não têm sócios e/ou diretores que sejam servidores municipais da

Prefeitura Municipal de Juiz de Fora, nos termos do inciso III, do artigo 9º da Lei 8.666/93.

V.7 Cadastro da Empresa junto ao CMS conforme resolução nº 384/2013

V.9 Declaração de elegibilidade eleitoral dos diretores e sócios da proponente;

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V.10Certidões de antecedentes criminais (Justiça Federal, Justiça Estadual e Juizados Especiais)

dos diretores e sócios da proponente.

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