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EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº XXX
ANEXO – CADERNO DE ENCARGOS
GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DE OBRAS, SANEAMENTO E HABITAÇÃO
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA
SUPERINTENDÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - SULIC
PROCESSO: […………………]
2 Superintendência de Licitações e Contratos - SULIC - Rua Caldas Junior, nº. 120,
18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
Sumário
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ...................................................................................................... 5
CAPITULO 1 - ENCARGOS DE INVESTIMENTOS ..................................................................... 6
1. PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA .......................................... 7
1.1. Normas e legislações a serem seguidas ....................................................................... 8
1.2. Plano de trabalho ......................................................................................................... 10
1.3. Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN ............................................... 11
1.3.1. Diagnóstico dos sistemas de esgoto sanitário ............................................................. 11
1.3.2. Planejamento ............................................................................................................... 12
1.3.3. Monitoramento e Controle ........................................................................................... 14
1.4. Plano de gerenciamento e execução dos investimentos CONCESSIONÁRIA ........... 15
1.4.1. Diagnóstico .................................................................................................................. 15
1.4.2. Planejamento ............................................................................................................... 15
1.4.3. Elaboração de Projetos ................................................................................................ 16
1.4.4. Execução de Obras ..................................................................................................... 17
1.4.5. Monitoramento e Controle ........................................................................................... 17
1.5. Cronograma de expansão ........................................................................................... 18
1.6. Processo de entrega das obras da CONCESSIONÁRIA ............................................ 19
1.7. Especificações mínimas da infraestrutura ................................................................... 20
1.7.1. Rede Coletora .............................................................................................................. 20
1.7.2. Rede Coletora Auxiliar ................................................................................................. 22
1.7.3. Ligações prediais de esgoto ........................................................................................ 24
1.7.4. Elevatória de Esgoto Bruto (EEB) ............................................................................... 26
1.7.5. Linha de Recalque ....................................................................................................... 29
1.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) .................................................................... 30
1.9. Projetos de Parcelamento de Solos ............................................................................ 30
1.10. Projetos complementares ............................................................................................ 31
1.11. Equipamentos das equipes de campo ......................................................................... 36
1.12. Identidade visual das fachadas dos ativos da CONCESSÃO ..................................... 37
1.13. Reformas e adequação de unidades ........................................................................... 37
1.13.1. Redes Coletoras .......................................................................................................... 37
1.13.2. Estações Elevatórias de Esgoto .................................................................................. 38
1.13.3. Estações de Tratamento de Esgoto ............................................................................ 38
1.14. Centro de Controle Operacional (CCO) ....................................................................... 39
1.14.1. Projeto executivo ......................................................................................................... 40
1.14.2. Instalações ................................................................................................................... 41
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SECRETARIA DE OBRAS, SANEAMENTO E HABITAÇÃO
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
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SUPERINTENDÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - SULIC
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18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
1.14.3. Infraestrutura de comunicação .................................................................................... 41
1.14.4. Redes ........................................................................................................................... 41
1.14.5. Sistema de telefonia .................................................................................................... 42
1.14.6. Computadores ............................................................................................................. 42
1.14.7. Segurança e controle de acesso ................................................................................. 42
1.14.8. Segurança da informação ............................................................................................ 42
1.14.9. Aprovações e entrega das obras ................................................................................. 43
1.15. Soluções de tecnologia de informação ........................................................................ 43
1.15.1. Sensores das unidades operacionais .......................................................................... 44
1.15.2. Sistema de Gerenciamento de Informações Georreferenciadas (SIG) ....................... 45
1.15.3. Sistema de Gerenciamento da Manutenção (SGM) .................................................... 46
CAPÍTULO 2 - ENCARGOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ............................................ 51
2. SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS PELA CONCESSIONÁRIA .............................. 51
2.1. Plano operacional ........................................................................................................ 52
2.1.1. Transferência Operacional ........................................................................................... 56
2.1.2. Descrição das normas, procedimentos e manuais de operação ................................. 58
2.1.3. Procedimento de cadastro ........................................................................................... 63
2.1.4. Procedimentos de manutenção do SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..... 65
2.1.5. Procedimentos de segurança operacional .................................................................. 70
2.1.6. Plano de contingência da operação ............................................................................ 72
2.1.7. Plano de treinamento das equipes de operação e manutenção ................................. 73
2.1.8. Atividades para elaboração do PLANO OPERACIONAL ............................................ 79
2.2. Departamento de Ensaios e Controle de Efluentes Líquidos e Resíduos (DECER) .. 80
2.3. Programa de ações socioambientais ........................................................................... 80
2.4. Estudo de Abatimento de Cargas para a Região Metropolitana de Porto Alegre ....... 83
2.5. Programas comerciais ................................................................................................. 86
2.5.1. Programa de Hidrometração ........................................................................................ 88
2.5.2. Programa de Retirada de Fraudes e Irregularidades .................................................. 92
2.5.3. Diretrizes dos PROGRAMAS COMERCIAIS ............................................................... 94
2.5.4. Geração de serviços para atuação nos Programas Comerciais ................................. 95
2.5.5. Especificações Técnicas de Hidrômetros .................................................................... 96
CAPÍTULO 3 - DIRETRIZES E LICENCIAMENTO AMBIENTAL ........................................... 113
3. PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL .................................................... 113
3.1. Legislação e normas vigentes ................................................................................... 115
3.2. Da Responsabilidade pelo Licenciamento ................................................................. 116
CAPÍTULO 4 - OBRIGAÇÕES GERAIS DA CONCESSIONÁRIA .......................................... 118
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4. Práticas de Governança e de Gestão ........................................................................ 118
4.1. Fiscalização ............................................................................................................... 122
4.2. Obrigações quanto ao pessoal .................................................................................. 124
4.3. Segurança, Saúde e Prevenção de Riscos Trabalhistas .......................................... 125
4.4. Boas Práticas Ambientais .......................................................................................... 127
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
O presente ANEXO tem como finalidade apresentar os requisitos
mínimos de investimento e operação da estrutura do SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO dos municípios da ÁREA DE ABRANGÊNCIA,
sendo este documento dividido em 4 (quatro) partes.
Na primeira parte do documento (Encargos de Investimentos) são
descritas as características mínimas das obras a serem realizadas, dos
equipamentos dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, da estrutura
do Centro de Controle Operacional bem como veículos e outros equipamentos
acessórios que devem ser levados em consideração e dos sistemas de
tecnologia da informação. Estas características pretendem nortear as obras e
definir aspectos normativos e mínimos de aceitação.
Na segunda parte do documento (Encargos de Operação e
Manutenção) são descritos os serviços a serem executados pela
CONCESSIONÁRIA, como os critérios, parâmetros, requisitos mínimos de
qualidade e condições gerais para a condução dos serviços sob sua
responsabilidade, bem como os prazos máximos para a assunção dos serviços
pela CONCESSIONÁRIA.
Na terceira parte do documento (Outras Obrigações da
CONCESSIONÁRIA) são listadas as demais obrigações da
CONCESSIONÁRIA, não relacionadas diretamente à operação dos SISTEMAS
DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, no entanto, que visam o bom funcionamento
do CONTRATO da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.
Na quarta parte do documento (Encargos da CORSAN) são
descritas as responsabilidades da CORSAN na CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA.
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CAPITULO 1 - ENCARGOS DE INVESTIMENTOS
A CONCESSÃO ADMINISTRATIVA tem como objetivo investimento
em infraestrutura, operação e manutenção dos SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO com PROGRAMAS COMERCIAIS
(hidrometração e retirada de fraudes e irregularidades) e gestão de obras
(expansão dos INVESTIMENTOS DA CORSAN).
Com o intuito de cumprir com estes objetivos, neste capítulo do
CADERNO DE ENCARGOS estão descritas as obrigações de investimentos da
CONCESSIONÁRIA, abrangendo o CRONOGRAMA DE EXPANSÃO do
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Este capítulo também contém a obrigação da CONCESSIONÁRIA
de implantar um Centro de Controle Operacional, com soluções tecnológicas
que permitam o controle e o gerenciamento de todo o SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO, conforme estabelecido no EDITAL, no
CONTRATO e em seus ANEXOS.
A CONCESSIONÁRIA deverá seguir as diretrizes de expansão e as
especificações mínimas para todos os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA previstas no CONTRATO e neste
ANEXO, a fim de promover a qualidade e a eficiência na prestação dos
serviços durante toda a CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.
Os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO deverão ser
mantidos, renovados e/ou ampliados visando à prestação adequada dos
serviços, considerados os aspectos sociais, sanitários, ambientais e legais,
assim como a viabilidade técnica, econômica e financeira de tais medidas.
As características do SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
existente e em construção pela CORSAN estão elencadas no ANEXO –
INVESTIMENTOS CORSAN. As características referenciais dos investimentos
a serem implantados pela CONCESSIONÁRIA na ÁREA DE ABRANGÊNCIA e
características tais como a dos corpos receptores e estudos populacionais
estão indicados no TERMO DE REFERÊNCIA do ANEXO.
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Todos os custos referentes à implantação dos SISTEMAS DE
ESGOTO SANITÁRIO, exceto aqueles previstos no ANEXO –
INVESTIMENTOS CORSAN, são a cargo da CONCESSIONÁRIA.
1. PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA
É de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a realização das
atividades de gerenciamento e acompanhamento dos projetos e obras dos
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO a serem realizados pela
CORSAN, bem como pelo gerenciamento, execução e acompanhamento dos
projetos e obras dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO a serem
realizados pela CONCESSIONÁRIA.
A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar o PLANO DE EXPANSÃO
CORSAN e CONCESSIONÁRIA dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA anualmente e submetê-lo à
aprovação da CORSAN. Este plano tem a finalidade de apresentar o
planejamento dos investimentos durante o período de execução da expansão,
detalhando os próximos 12 (doze) meses de obras, que deverá ser a referência
para a gestão dos investimentos de ampliação dos SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Para elaboração do PLANO DE EXPANSÃO CORSAN e
CONCESSIONÁRIA deverão ser consideradas as seguintes etapas:
a) Plano de trabalho;
b) Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN;
c) Plano de gerenciamento dos investimentos CONCESSIONÁRIA;
d) Elaboração de Projetos pela CONCESSIONÁRIA;
e) Execução de Obras pela CONCESSIONÁRIA.
Após aprovado pela CORSAN, qualquer solicitação de alteração do
PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA deverá ser
submetida à aprovação da CORSAN, ainda que a alteração tenha como
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finalidade adiantar prazos previamente acordados.
É obrigação da CORSAN acompanhar as entregas dos
investimentos da CONCESSIONÁRIA, verificando o integral cumprimento do
PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA, bem como a
qualidade das unidades entregues.
1.1. Normas e legislações a serem seguidas
Deverão ser seguidas as normas citadas no corpo do CADERNO DE
ENCARGO, como as listadas abaixo, e demais legislações vigentes a época da
aquisição:
NBR 212 Medidores velocimétricos de água potável fria
NBR 5462 Confiabilidade e Mantenabilidade
NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
NBR 6122 Projeto e execução de fundações
NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações
NBR 6689 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais
NBR 7288 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) para tensões de 1 (um) a 6 (seis) Kv
NBR 7362 Sistemas enterrados para condução de esgoto
NBR 8009 Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15,0 m³/h de vazão
nominal
NBR 8194 Medidores de água potável – Padronização
NBR 8890 Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos
sanitários – Requisitos e métodos de ensaio
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NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário
NBR 12208 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário
NBR 14005 Medidor velocimétrico para água fria, de 15 m³/h até 1 500 m³/h de
vazão nominal
NBR 15538 Medidores de água potável – Ensaios para avaliação de eficiência
NBR 15750 Tubos de PVC-O
NBR 16043 Medição de vazão de água em condutos fechados em cargo
NBR 16055 Poços de visita e poços de inspeção para sistemas enterrados —
Requisitos e métodos de ensaio
NBR
IEC
60670 Caixas e invólucros para acessórios elétricos para instalação
elétricas fixas domésticas e análogas
Também deverão ser seguidas as prescrições de:
CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica
RGE Sul
AES Sul
ANSI - American National Standard Institute
ISO 4064/2005
Portaria
INMETRO 246/2000
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NEMA - National Electrical Manufacturers Association
NEC - National Electrical Code
IEC - International Eletrotechnical Comission
Prefeituras Municipais
Diretrizes Ambientais
Leis Federais, Estaduais e Municipais
Além dos cadernos técnicos disponíveis no site:
http://www.corsan.com.br/saneamento.
1.2. Plano de trabalho
O PLANO DE TRABALHO deverá ser elaborado, de forma clara e
justificada, abordando os seguintes pontos básicos: Metodologia, Produtos,
Fluxograma, Recursos Humanos, Recursos Materiais, Logística, Organograma
e Cronograma.
Deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 2 (dois) meses
após a assinatura do TERMO DE INÍCIO DE SERVIÇOS.
A CORSAN terá o prazo de até 30 (trinta) dias para se manifestar
sobre o PLANO DE TRABALHO e informar a CONCESSIONÁRIA a respeito.
No caso de a CORSAN solicitar alterações, deverá a CONCESSIONÁRIA
reapresentá-lo com as devidas modificações em até 30 (trinta) dias da
solicitação da CORSAN.
Este produto deverá abranger tanto o escopo CORSAN quanto o
escopo CONCESSIONÁRIA, de acordo com os elementos a serem
apresentados nos planos de gerenciamento dos investimentos CORSAN e de
gerenciamento e execução dos investimentos CONCESSIONÁRIA.
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1.3. Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN
Este Plano deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 2
(dois) meses após aprovação do Plano de Trabalho, a CORSAN terá o prazo
de até 30 (trinta) dias para se manifestar e informar a CONCESSIONÁRIA a
respeito. No caso de a CORSAN solicitar alterações, deverá a
CONCESSIONÁRIA reapresentá-lo com as devidas modificações em até 30
(trinta) dias da solicitação da CORSAN, e deverá conter pelo menos as
seguintes atividades:
1.3.1. Diagnóstico dos sistemas de esgoto sanitário
Para a realização deste diagnóstico deverão ser considerados todos
os recursos financeiros já obtidos pela CORSAN para execução dos projetos e
obras, conforme informações a serem disponibilizadas pela CORSAN.
Este diagnóstico deverá, no mínimo, verificar as metas: previstas,
concluídas, em execução e a serem executadas em termos de prazos e
quantitativos.
a) Diagnóstico dos projetos
Este diagnóstico deverá compreender todos os projetos já
concluídos, em andamento ou a serem elaborados para fins de execução das
obras que compõem o escopo da CORSAN. Para tanto deverão ser verificadas
todas as suas fases:
• Projeto de engenharia: verificar se os projetos estão concluídos e
aprovados e se compreendem todo o escopo do empreendimento;
• Licenciamento Ambiental: verificar a situação do Licenciamento
Ambiental para cada empreendimento, inclusive se os projetos
aprovados atendem as condicionantes apresentadas nas licenças;
• Titularidade de áreas: verificar se as áreas onde serão executadas as
obras da CORSAN foram todas adquiridas ou estão em fase de
aquisição. No caso de travessias e/ou intervenções em áreas de
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terceiros será necessário obter aprovações e autorizações;
• Processo licitatório: efetuar levantamento de todas as obras já licitadas e
a previsão de novos processos licitatórios.
b) Diagnóstico das obras
Com base no levantamento das informações sobre as metas para
cada recurso de financiamento, deverá ser elaborado diagnóstico das obras em
três eixos:
• Obras concluídas: verificar as obras que estão concluídas, sua
operacionalidade e apresentar a relação do objeto contratado com o
executado, constatando a necessidade de execução de obras
remanescentes;
• Obras em andamento: verificar a situação das obras em andamento, se
estão ocorrendo no prazo previsto e se apresentam alguma dificuldade
que poderá impactar na conclusão da mesma. Neste levantamento
também deverão ser identificadas se as aquisições de materiais
atendem à demanda destas obras ou se deverão ser previstas novas
aquisições;
• Obras ainda não contratadas: estas deverão estar alinhadas com o
diagnóstico realizado na fase de processos licitatórios vinculados a
etapa de projeto. Também para este caso deverão ser verificados os
estoques de materiais existentes e a necessidade de compra de novos
materiais.
1.3.2. Planejamento
Cada SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO é composto por um
conjunto de projetos e obras que deverão estar alinhados ao objeto a ser
executado, compreendendo todos os quantitativos previstos nas metas a serem
atendidas identificadas na etapa de diagnóstico.
Na etapa de planejamento, a CONCESSIONÁRIA deverá identificar
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este conjunto de projetos e obras, e prever um cronograma de execução para
cada fase, permitindo o cumprimento das metas de execução de obras.
Para o desenvolvimento desta atividade a equipe deverá ter
conhecimento da sistemática de funcionamento da área de projetos da DEXP –
Diretoria de Expansão da CORSAN. Para tanto a CORSAN designará um
funcionário para exercer a função de facilitador entre a equipe de
gerenciamento da CONCESSIONÁRIA e a DEXP.
Durante esta etapa, a equipe de gerenciamento terá as seguintes
atribuições:
a) Elaboração de cronograma de marcos do projeto: deverá ser elaborado
cronograma com os principais eventos do projeto, considerando todos os
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE
ABRANGÊNCIA em execução e/ou a serem executados pela CORSAN;
b) Elaboração de CRONOGRAMA DE EXPANSÃO dos SISTEMAS DE
ESGOTO SANITÁRIO: deverá ser elaborado o cronograma de execução
dos empreendimentos considerando todas as fases do projeto, bem como a
execução das obras, obtenção de licença de operação e entrega das obras
para operação da CONCESSIONÁRIA;
c) Plano de Gerenciamento de Riscos: objetiva classificar, qualificar e
quantificar as ameaças e oportunidades, assim como estabelecer
procedimentos de mitigação, contenção, aceitação ou transferência dos
principais riscos ao empreendimento.
d) Auxílio na definição dos processos licitatórios identificando os lotes a serem
licitados considerando a execução de obras, bem como a aquisição de
materiais: em conjunto com a DEXP, definir a melhor estratégia para licitar
os lotes de obras e aquisição de materiais faltantes para concluir o objeto
de cada recurso compondo assim o empreendimento;
e) Acompanhamento da elaboração do processo de contratação de obras
remanescentes: se necessário, auxiliar a DEXP na elaboração de novo
processo licitatório para conclusão de obras remanescentes em caso de
contratos rescindidos.
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1.3.3. Monitoramento e Controle
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar o acompanhamento e controle
dos investimentos CORSAN, efetuando as seguintes atividades:
a) Acompanhamento do cronograma com relatórios mensais:
• Apoio no acompanhamento e supervisão geral das obras,
especialmente os cronogramas físico-financeiros reprogramando os
cronogramas em função de desvios detectados para manter o
cumprimento das metas ou emitindo sugestão de ação para corrigir
estes desvios sem comprometer o cronograma;
• Emissão e envio à CORSAN de relatórios mensais informando o
andamento dos empreendimentos, contendo a situação atual, a
existência de pontos críticos a serem tratados e a definição de plano
de ação para melhorias ou correções nos processos, indicando
prazos e responsáveis pela elaboração das atividades.
b) Revisão do relatório em conjunto com o cronograma antes de realizar as
medições:
• Apoio na análise e auditoria do processo de medições elaborando
relatório indicando inconformidades e propondo soluções para
melhoria do processo a fim de garantir o cumprimento do
cronograma físico;
• Auxílio na elaboração de aditivos de contrato verificando a
necessidade e a melhor estratégia de inclusão de novos itens ao
contrato.
• Participação de reuniões e eventos relacionados às atividades do
empreendimento;
• Acompanhamento de cronograma para fins de cumprimento de
prazos para iniciar os processos de aquisição de materiais e
equipamentos.
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1.4. Plano de gerenciamento e execução dos investimentos
CONCESSIONÁRIA
Este Plano deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 6
(seis) meses após aprovação do PLANO DE TRABALHO e deverá conter pelo
menos as seguintes atividades:
1.4.1. Diagnóstico
Este diagnóstico deverá compreender todos os projetos já
concluídos, em andamento ou a serem elaborados para fins de execução das
obras que compõem o escopo da CONCESSIONÁRIA, bem como os Planos
Municipais de Saneamento Básico e demais demandas que possam interferir
na concepção dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. Para tanto
deverão ser verificadas todas as suas fases:
a) Projeto de engenharia: verificar a carteira de projetos existentes na
abrangência da CONCESSIONÁRIA, a situação dos mesmos e a
necessidade de atualização e/ou elaboração de novos;
b) Licenciamento Ambiental: verificar a situação do Licenciamento Ambiental
para cada empreendimento, inclusive se os projetos aprovados atendem as
condicionantes apresentadas nas licenças;
c) Titularidade de áreas: verificar se as áreas onde serão executadas as obras
da CONCESSIONÁRIA foram todas adquiridas ou estão em fase de
aquisição. No caso de travessias e/ou intervenções em áreas de terceiros
será necessário obter aprovações e autorizações.
1.4.2. Planejamento
Cada SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO é composto por
um conjunto de projetos e obras que deverão estar alinhados às metas de
cobertura.
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Na etapa de planejamento, a CONCESSIONÁRIA deverá identificar
este conjunto de projetos e obras, e prever um cronograma de execução para
cada fase.
Durante esta etapa, a equipe de gerenciamento terá as seguintes
atribuições:
a) Elaboração de cronograma de marcos do projeto: deverá ser elaborado
cronograma com os principais eventos do projeto considerando todos os
SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA a
serem executados pela CONCESSIONÁRIA;
b) Elaboração de CRONOGRAMA DE EXPANSÃO dos SISTEMAS DE
ESGOTO SANITÁRIO: deverá ser elaborado o cronograma de execução
dos empreendimentos considerando todas as fases do projeto bem como a
execução das obras, obtenção de licença de operação e início da operação;
c) Plano de Gerenciamento de Riscos: objetiva classificar, qualificar e
quantificar as ameaças e oportunidades, assim como estabelecer
procedimentos de mitigação, contenção, aceitação ou transferência dos
principais riscos ao empreendimento.
1.4.3. Elaboração de Projetos
Nesta etapa deverão ser indicadas as atividades a serem
desenvolvidas para elaboração dos PROJETOS BÁSICOS e PROJETOS
EXECUTIVOS, devendo ser estritamente observados os prazos anuais do
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO, prazos para aprovação pelos entes
envolvidos e as normas internas da CORSAN, tudo conforme este ANEXO e
ANEXO – INVESTIMENTOS CORSAN.
O PLANO DE EXPANSÃO deverá contar com os PROJETOS
BÁSICOS e PROJETOS EXECUTIVOS das obras que serão realizadas no
ano, incluindo número de ligações e de economias de esgoto que serão
contabilizadas na COBERTURA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO e as plantas
delimitando as áreas e o escopo.
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Ressalta-se que para efeitos de dimensionamento dos recursos e
planejamento dos investimentos previstos nesse PLANO DE EXPANSÃO,
deverá ser levada em consideração a ampliação da COBERTURA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO de coleta e tratamento minimamente conforme
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO, bem como deverá incluir o crescimento
vegetativo durante o período de CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, para os
municípios localizados na ÁREA DE ABRANGÊNCIA. O PLANO DE
EXPANSÃO dever guiar-se pelas orientações apresentadas neste ANEXO
(Especificações mínimas da infraestrutura), pelos Planos Municipais de
Saneamento e demais planos que possam interferir na concepção dos
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
1.4.4. Execução de Obras
Nesta etapa deverão ser indicadas as atividades a serem
desenvolvidas para a execução das obras, devendo ser estritamente
observados os prazos anuais do cronograma de expansão.
É obrigação da CONCESSIONÁRIA e deverá estar previsto no
PLANO DE EXPANSÃO, a renovação ao longo da CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA de pelo menos 35% (trinta e cinco por cento) das ligações
de esgoto existentes antigas e da rede coletora antiga existente implantadas
pela CORSAN. O quantitativo da rede e das ligações antigas existentes
encontra-se identificado no ANEXO – TERMO DE REFERÊNCIA.
1.4.5. Monitoramento e Controle
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar atividades de
acompanhamento e controle dos investimentos CONCESSIONÁRIA, efetuando
as seguintes atividades:
a) Acompanhamento do cronograma com relatórios mensais:
• Emissão e envio à CORSAN de relatórios mensais informando o
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andamento dos empreendimentos, contendo a situação atual, a existência de
pontos críticos a serem tratados e a definição de plano de ação para melhorias
ou correções nos processos, indicando prazos e responsáveis pela elaboração
das atividades;
• Participação de reuniões e eventos relacionados às atividades do
empreendimento.
1.5. Cronograma de expansão
Parte da infraestrutura dos SISTEMAS DE ESGOTO da ÁREA DE
ABRANGÊNCIA já foi implantada pela CORSAN. Além disso, a CORSAN
possui recursos provenientes do PAC para a ampliação da COBERTURA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO na região metropolitana que serão aplicados até
o final do ano de 2021, conforme descrito no ANEXO – INVESTIMENTOS
CORSAN.
A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir os prazos abaixo para os
investimentos nos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO para coleta e
tratamento de esgoto, desde que cumpridos os INVESTIMENTOS CORSAN
dos quais os investimentos da CONCESSIONÁRIA dependam para o
cumprimento da coleta e tratamento. No caso de atraso na entrega das obras
da CORSAN, das quais as obras da CONCESSIONÁRIA dependam para
coleta e tratamento e que por ela tenham sido apontadas, ensejará reequilíbrio
econômico financeiro, conforme previsto no CONTRATO.
O não cumprimento deste CRONOGRAMA DE EXPANSÃO pela
CONCESSIONÁRIA acarretará em penalização, conforme ANEXO - SISTEMA
DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, exceto nos casos previstos acima, em
que os INVESTIMENTOS CORSAN que precedam os investimentos da
CONCESSIONÁRIA sofram atrasos.
A meta de cobertura com coleta através de Sistema Separador
Absoluto é de 87,3% em até 11 anos de projeto, conforme segue:
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INVESTIMENTO CORSAN
INVESTIMENTO CORSAN e investimento CONCESSIONÁRIA
Nos casos dos SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO Alvorada-Viamão,
Cachoeirinha-Gravataí e Guaíba, haverá investimentos em rede coletora sendo
implantados em paralelo pela CORSAN e CONCESSIONÁRIA.
1.6. Processo de entrega das obras da CONCESSIONÁRIA
A CORSAN fará o acompanhamento da qualidade das obras em
execução pela CONCESSIONÁRIA, devendo estas serem entregues à
fiscalização que emitirá um Termo de Recebimento Provisório caso entenda
haver a necessidade de correções nas obras executadas e um Termo de
Recebimento Definitivo, caso não haja inconformidades.
Cobertura de esgotamento sanitário de coleta e tratamento ao final do ano
SISTEMA
DE ESGOTO
SANITÁRIO
Inicial 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028-2052
Alvorada – Viamão
22,25% 24,94% 27,56%
30,83% 34,47%
54,28% 60,89% 67,49% 74,09% 80,70% 87,30% 87,30% 6,60% 13,21%
37,43% 47,68%
Cachoeirinha – Gravataí
50,59% 55,72% 60,68% 65,49%
70,09%
75,83% 78,69% 81,56% 84,43% 87,30% 87,30% 87,30% 2,87%
72,96%
Guaíba 6,93% 15,38% 23,53% 31,38%
38,93%
51,02% 57,07% 63,12% 69,16% 75,21% 81,25% 87,30% 6,05%
44,98%
Eldorado do Sul
11,29% 11,21% 11,13% 20,59% 30,12% 39,65% 49,18% 58,71% 68,24% 77,77% 87,30% 87,30%
Canoas 32,27% 34,27% 39,33% 45,32% 51,32% 57,32% 63,31% 69,31% 75,31% 81,30% 87,30% 87,30%
Esteio - Sapucaia do
Sul 28,56% 39,65% 45,35% 50,85% 56,10% 60,42% 65,80% 71,17% 76,55% 81,92% 87,30% 87,30%
Investimento CONCESSIONÁRIA
UNIVERSALIZAÇÃO a ser mantida pela CONCESSIONÁRIA
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Após o Termo de Recebimento Definitivo, para prestação de contas
referente ao PLANO DE EXPANSÃO, a CONCESSIONÁRIA deverá entregar
um relatório contendo, no mínimo, as seguintes informações sobre as obras
finalizadas, por município contendo endereço completo, tecnologia,
capacidade:
a) Economias de esgoto totais
b) Economias de esgoto factíveis de ligação
c) Economias de esgoto com ligação intradomiciliar conectadas a rede
coletora
d) ETEs
e) EBEs
f) Rede coletora implantada para expansão
g) Rede coletora existente reposta / renovada
h) Linha de recalque / emissário implantado para expansão
i) Cadastro georeferenciado em meio magnético conforme modelo a ser
fornecido pela CORSAN
j) Licença de Operação com escopo atualizado para inclusão das obras
entregues
1.7. Especificações mínimas da infraestrutura
A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir com todas as normas que
regulamentam os serviços e equipamentos de esgotamento sanitário. Como
regra geral, a CONCESSIONÁRIA deverá utilizar as determinações e
especificações contidas no caderno de encargos da CORSAN, disponível no
website da companhia. Propostas alternativas poderão ser utilizadas mediante
aprovação da CORSAN.
1.7.1. Rede Coletora
As redes coletoras deverão ser projetadas de modo a possibilitar o
máximo de esgotamento por gravidade das edificações compreendidas na área
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de projeto.
Para as situações em que a topografia não permita a solução de
esgotamento por gravidade a contratada deverá propor alternativas visando
sempre o menor custo de operação e manutenção sem, entretanto,
comprometer a qualidade.
As redes coletoras deverão ser projetadas preferencialmente pelas
vias públicas, de tal forma a permitir a ligação, por gravidade, da última caixa
de inspeção à rede.
A CONCESSIONÁRIA deverá se nortear pela NBR-9649/86 “Projeto
de redes coletoras de esgoto sanitário”. A CONCESSIONÁRIA deverá
implantar rede coletora Tipo-3 sistema separador absoluto, que consiste no
recolhimento das águas residuárias (domésticas) e das águas de infiltração
(água do subsolo que penetre através das tubulações e seus acessórios), que
constituem o esgoto sanitário. As águas pluviais deverão ser coletadas e
transportadas em um sistema de drenagem pluvial independente que não é de
responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, não estando englobado no OBJETO
deste CONTRATO.
Redes coletoras do tipo 1 individuais e do tipo 2 mistas não serão
consideradas como cobertura para fins de verificação do CRONOGRAMA DE
EXPANSÃO e, dessa forma, não serão contabilizadas no fator DI do ANEXO –
SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
O traçado da rede coletora deverá ter por base as condicionantes
topográficas existentes, o posicionamento do sistema viário urbano e o local
previsto para a ETE.
A distância máxima entre poços de inspeção deverá ser limitada em
100 metros ou menor, dependendo do alcance dos equipamentos disponíveis
para desobstrução da rede, segundo a NBR-9649/86 “Projeto de redes
coletoras de esgoto sanitário”.
O traçado da rede coletora deverá ter como base o posicionamento
dos coletores principais. As redes secundárias projetadas, sempre que
possível, devem ter um desenvolvimento independente e setorizado,
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objetivando a redução dos diâmetros.
Com o objetivo de facilitar o transporte, manuseio e rapidez de
execução, é recomendada a utilização de tubo de PVC (rígido) para rede de
esgoto sanitário, normatizado pela NBR-7362 para diâmetros de até DN 400
(inclusive), com diâmetro mínimo de 100 (cem) mm para ligações prediais e
diâmetro mínimo de 150 (cento e cinquenta) mm para a rede coletora. Para
diâmetros maiores, sugere-se como recomendação o tubo de concreto armado
de seção circular para esgoto sanitário, classe EA2, normatizado pela NBR-
8890/2007. Onde ocorrer travessias de curso d’água, deverá ser adotado tubo
de ferro dúctil, PEAD, ou outro material com proteção mecânica na tubulação.
Para travessias aéreas, as tubulações deverão ser resistentes às intempéries,
sendo assim, não há possibilidade de utilização de tubos de PVC ou PEAD.
Os anéis de borracha, utilizados nas juntas elásticas das tubulações,
deverão atender o anexo H da NBR 15750 – Tubos de PVC-O.
A profundidade das canalizações deverá estar de acordo com o que
estabelece a norma ABNT NBR 9649/1986. A profundidade mínima adotada
deverá permitir um recobrimento mínimo de 0,90 (zero virgula nove) m para
coletor assentado no leito da via de tráfego, ou a 0,65 (zero virgula sessenta e
cinco) m para coletor assentado no passeio. Caso a CONCESSIONÁRIA
queira utilizar recobrimento menor, deverá apresentar uma justificativa para
análise e aprovação da CORSAN.
Em zonas urbanas onde a execução das obras de rede gera um alto
impacto à comunidade, poderão ser adotados tubos de PEAD implantados
através de Métodos Não Destrutíveis.
1.7.2. Rede Coletora Auxiliar
Serão executadas sempre que as redes principais tiverem
profundidade maior que 3,00 metros de profundidade ou diâmetros maiores
que 400 mm, de modo a possibilitar a ligação de ramais, seu dimensionamento
deve seguir os mesmos parâmetros de cálculo das redes coletoras, porém
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sendo executadas nas calçadas e utilizando Poços Não Visitáveis, devem ser
executados trechos de pouca distância garantindo que a rede seja implantada
próxima ao recobrimento mínimo.
a) Inspeções tubulares e poços de visita (PVs)
Tanto as inspeções tubulares como os PVs devem ser projetados de
acordo com a padronização sugeridas pelo caderno de encargos da CORSAN,
nos Elementos Acessórios Padronizados da rede coletora e ramais prediais
para esgotos sanitários. Outros tipos de PVs poderão ser utilizados desde que
sejam previamente aprovados pela CORSAN.
b) Poços Não Visitáveis
As inspeções tubulares tipo Tê Corneta ou simplesmente Terminal
de Limpeza (TL), segundo a NBR-9649, são previstas para aplicação em
cabeceiras de rede, tanto nos passeios como no leito das ruas. Estas deverão
ser executadas conforme padronização vigente na CORSAN.
Para as redes auxiliares deverão ser utilizados os Poços Não
Visitáveis do Tipo P, conforme padronização da CORSAN, sempre que estes
estiverem nas calçadas.
c) Poços Visitáveis (PV)
Câmara visitável para inspeção e manutenção na rede coletora,
deverá ter suas dimensões seguindo recomendações da NBR-9649/86 “Projeto
de redes coletoras de esgoto sanitário” ou a própria padronização sugeridas
pelo caderno de encargos da CORSAN, disponível no website da companhia.
Os PV deverão seguir o que rege a NBR 16055 - Poços de visita e poços de
inspeção para sistemas enterrados — Requisitos e métodos de ensaio. Outras
tecnologias poderão ser utilizadas desde que previamente aprovadas pela
CORSAN.
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1.7.3. Ligações prediais de esgoto
A CONCESSIONÁRIA deverá considerar a ligação predial sugerida
pelo caderno de encargos da CORSAN, disponível no website da Companhia,
face às características urbanas locais da área em estudo, sendo do tipo
sistema ortogonal de ligações simples, onde cada caixa de calçada é
conectada diretamente à rede coletora através de uma curva de 45º (quarenta
e cinco graus) ou de 90º (noventa graus) e um selim. A CAIXA DE INSPEÇÃO
DE CALÇADA pode ser confeccionada em concreto ou outros materiais
previamente aprovados pela CORSAN.
a) Efetivação das Ligações Prediais de Esgoto
Para fins de comercialização dos novos trechos disponíveis e
operacionais, a CONCESSIONÁRIA deverá promover a entrega dos dados
cadastrais completos dos imóveis com o serviço de esgoto disponível, ficando
a CORSAN responsável por realizar as devidas notificações aos USUÁRIOS
para efetivação da conexão ao SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Após a notificação do USUÁRIO e a solicitação, por parte deste, de uma
LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, a CORSAN emitirá ordem de serviço à
CONCESSIONÁRIA para que esta execute o serviço. Após a conclusão do
serviço de ligação a CORSAN iniciará a cobrança dos USUÁRIOS conectados.
Aqueles USUÁRIOS notificados e que não solicitarem a LIGAÇÃO PREDIAL
DE ESGOTO serão enquadrados nas regras definidas pelas políticas de
Cobrança pela Disponibilidade de acordo com as normas vigentes.
Para a efetivação da LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, é
imprescindível a INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, em cujo escopo
encontra-se a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR.
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b) Ligações Intradomiciliares
Dentro da política de incentivos à conexão, a CONCESSIONÁRIA
deverá executar a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR dos imóveis de categoria
exclusivamente RESIDENCIAL SUBSIDIADA (SOCIAL), desde que seja
emitida ordem de serviço pela CORSAN.
Para estes casos, a CORSAN primeiramente encaminhará à
CONCESSIONÁRIA uma ordem de serviço para execução de orçamento in
loco. Uma vez realizado o orçamento, este será submetido à CORSAN para
apreciação. No caso de aprovação do orçamento, a CONCESSIONÁRIA
receberá uma ordem de serviço para execução da LIGAÇÃO
INTRADOMICILIAR. No caso de reprovação do orçamento, caberá à CORSAN
solicitar novo orçamento à CONCESSIONÁRIA ou suspender o serviço. O
faturamento do serviço e seu respectivo pagamento pela CORSAN serão
realizados de forma apartada, observando o regramento editado pelos entes
reguladores sobre a sistemática da Cobrança pela Disponibilidade dos
Serviços. Dessa forma, não integrando a fórmula de remuneração prevista no
ANEXO - MECANISMO DE PAGAMENTO, sendo apenas considerado para
efeito de mensuração dos prazos de atendimento ao usuário nos indicadores
do SISTEMA DE MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO.
Uma vez que a CORSAN solicite o orçamento e/ou autorize a
execução do serviço de LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR para imóvel
RESIDENCIAL SOCIAL, a responsabilidade passa a ser da
CONCESSIONÁRIA, e esta será penalizada no caso de descumprimento dos
prazos estabelecidos, por meio de INDICADOR DE DESEMPENHO, conforme
ANEXO – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
Para os imóveis das demais categorias, o USUÁRIO deve executar
a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR com profissional de sua livre escolha. No caso
da CONCESSIONÁRIA optar por realizar tais serviços por meios próprios ou de
terceiros mediante credenciamento de prestadores de serviço, deverá observar
os procedimentos adotados pela CORSAN nas demais cidades onde opera,
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sabendo que o contratante é o USUARIO ficando a CORSAN isenta de
qualquer obrigação e responsabilidade decorrente da contratação deste serviço
e que, no mesmo sentido, não ensejará qualquer obrigação adicional a este
CONTRATO.
c) Vistoria de Instalação Predial
Além da LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR, outro condicionante para a
efetivação de LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO é a realização de VISTORIA
DE INSTALAÇÃO PREDIAL. Essa vistoria é de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA, a partir de uma ordem de serviço emitida pela CORSAN,
cujo prazo de execução é de 15 dias corridos. Realizada a vistoria e constatado
que a conexão à rede pública está adequada e operante, deverá ser
providenciada a atualização no cadastro, iniciando o faturamento pela
utilização dos serviços.
Uma vez que a CORSAN solicite a VISTORIA DE INSTALAÇÃO
PREDIAL, a responsabilidade passa a ser da CONCESSIONÁRIA, e esta será
penalizada no caso de descumprimento do prazo estabelecido, por meio de
INDICADOR DE DESEMPENHO, conforme ANEXO – SISTEMA DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
1.7.4. Elevatória de Esgoto Bruto (EEB)
As Estações Elevatórias de Esgoto Bruto (EEB) tem como finalidade
a recuperação de cotas na rede coletora, transposição de bacias de
contribuição dos esgotos sanitários e encaminhamento dos esgotos sanitários
para a ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE), onde seu
posicionamento é definido conforme as condicionantes topográficas de projeto.
Poderá ocorrer a necessidade de EEB em alguns casos onde for necessário
interligar antigos loteamentos, que atualmente são considerados públicos, às
novas redes coletoras e coletores troncos projetados. A CONCESSIONÁRIA
deverá instalar e operar a correta quantidade de EEB visando o pleno
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funcionamento dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE
ABRANGÊNCIA.
Os critérios a serem observados no dimensionamento hidráulico das
elevatórias são os indicados na NBR 12208 da ABNT e nas recomendações a
seguir.
As elevatórias serão dimensionadas para a vazão máxima horária ou
vazão máxima diária (com a utilização dos coeficientes k1 e k2), ao longo das
etapas de projeto, considerando a infiltração na rede coletora e verificada para
a vazão média e mínima.
O dimensionamento das bombas deverá levar em conta as
características operacionais e critérios econômicos, avaliados em conjunto com
as linhas de recalque.
As elevatórias deverão prever dispositivos de retiradas das bombas
e local para limpeza com retorno do material resultante para o canal de
entrada. O local de limpeza deverá prever um ponto de água ligado à rede de
abastecimento.
As contribuições afluentes às ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO
devem ser conduzidas por tubulação até a câmara de chegada, onde deve ser
previsto extravasor emergencial de mesmo diâmetro e declividade para o
pluvial mais próximo. A utilização dos sistemas de esgoto pluvial exige a
verificação do seu caminhamento completo de modo a garantir a
funcionalidade desta rede como expurgo.
Todas as elevatórias deverão prever gradeamento, localizado em
canal afluente, antes da entrada no poço de sucção. O tipo de gradeamento
depende do porte da EEB, sendo manual, grades fixas ou cesto içável, para
ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO de pequeno porte ou gradeamento
mecânico fixo de limpeza manual para ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO
de médio porte, ou, ainda, de limpeza mecânica para ELEVATÓRIAS DE
ESGOTO BRUTO de grande porte, o qual deve impedir que esses materiais
possam danificar os equipamentos de recalque.
Dar-se-á prioridade para EEB do tipo poço úmido, com bombas
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submersíveis, em comparação à elevatórias de poço seco e bombas
centrífugas, sendo a segunda opção, utilizada quando da dificuldade de
atendimento de algum dos parâmetros de projeto, vazões de início e final de
plano, AMT, distância do recalque, existência de Grupo motor-bomba no
mercado, com a primeira opção.
Após o gradeamento, os esgotos sanitários escoam pelo poço úmido
dimensionado de acordo com as recomendações das normas de esgotos
sanitários, possuindo dois níveis de segurança: o mínimo e máximo de
operação e os de alarme, máximo e mínimo.
A câmara de manobras deve ser projetada em separado do poço de
bombas, tendo a finalidade de facilitar possíveis manobras de operação-
manutenção e receber os esforços dos transientes hidráulicos.
As ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO devem ser dimensionadas
de acordo com as vazões a esgotar e os desníveis a vencer.
Dependendo do local à ser instalado e do porte das elevatórias estas
poderão ter a sua estrutura executada com tubos pré-moldados de concreto,
classe EA4, instalados em colunas, desde que previamente aprovados pela
CORSAN.
Considerando a posição das elevatórias em área urbana, os gases
provenientes do poço de sucção e do poço de acumulação deverão passar por
processo de desodorização.
d) Conjunto motor-bomba
Para elevatórias de pequeno e médio porte, dá-se preferência para
unidades equipadas com bombas submersíveis, moduladas e padronizadas, as
demais serão dotadas de bombas submersíveis/centrífugas automatizadas com
comando através de chaves de nível máximo e mínimo de esgoto no poço de
sucção. Caso necessário, pode-se utilizar o comando manual ou até mesmo
telecomando. Deve-se sempre considerar uma bomba reserva, instalada,
funcionando em regime alternado.
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Para as vazões de bombeamento, deverá ser adotada uma certa
flexibilidade, prevendo-se um acréscimo na ordem de 5% (cinco por cento) a
10% (dez por cento) sobre a vazão máxima final de bombeamento, garantindo,
desta forma, que os picos máximos de vazões afluentes sejam recalcados, não
transbordando o poço de sucção e garantindo o escorregamento da curva da
bomba.
e) Projetos Elétricos e Aprovação na Concessionária de Energia
O projeto elétrico de força e comando, deverá atender às normas e
padronização da Concessionária local de fornecimento de Energia Elétrica e
passar pelo processo de aprovação por ela determinado, à expensas da
CONCESSIONÁRIA. Além disto deve seguir as seguintes recomendações:
Os equipamentos elétricos de controle e comando deverão ser
instalados em abrigos laterais ao poço de sucção de fácil acesso, para
manutenção;
O projeto elétrico deverá prever aterramento dos quadros de comando e
controle, compatível com as condições locais.
f) Poço de sucção
Após definidos os conjuntos motor – bomba, deverão ser
determinadas as dimensões corrigidas do poço de sucção em função das
condições operacionais e hidráulicas.
O volume útil do poço deverá ser determinado pelo intervalo entre
partidas consecutivas do motor em acionamento mínimo de 15 (quinze)
minutos.
O tempo de detenção no poço de sucção deve ser o menor possível,
usualmente entre 10 (dez) a 20 (vinte) minutos, sendo o valor máximo
recomendável de 30 (trinta) minutos, apenas para casos excepcionais.
1.7.5. Linha de Recalque
As linhas de recalque deverão ser projetadas para conduzir os esgotos
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afluentes às Elevatórias de Esgoto Bruto através de tubulações. As linhas de
recalque devem ser dimensionadas de acordo com as vazões a esgotar. As
tubulações utilizados deverão ser uma entre as seguintes: PVC-O/PEAD/Ferro
Fundido. Deverão ser observadas a NBR 12208 da ABNT e os diâmetros das
tubulações deverão ser escolhidos primeiramente por análise de transientes
hidráulicos e posteriormente por critério econômico, em conjunto com as
bombas, levando-se em conta os custos de aquisição, assentamento, e
operação e manutenção, principalmente os custos de energia elétrica.
1.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
O esgoto sanitário coletado em todos os SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA deverá
obrigatoriamente ser tratado.
A concepção dos sistemas, no que concerne à divisão de bacias e a
utilização de ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) modulares
com previsões de ampliação, deve ser mantida, sendo assim as ampliações
previstas devem privilegiar os projetos existentes. Poderão ser feitas alterações
nestes projetos desde que aprovadas pela CORSAN.
No que se refere ao terreno a ser pré-selecionado para implantação
do parque da ETE, este deve se localizar em área que permita o projeto das
unidades componentes do sistema e ficar a salvaguardo de inundações, caso
contrário o terreno deve ser elevado até que esta condição seja atendida.
1.9. Projetos de Parcelamento de Solos
Conforme MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA PROJETO E
EXECUÇÃO DE PARCELAMENTO DE SOLO, algumas etapas do processo
são de responsabilidade do Empreendedor do Parcelamento de Solo e outras
atividades são executadas pela CORSAN, destas, na Revisão 03 do manual,
atualmente em vigência, as seguintes passarão a ser responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA para o Parcelamento de Solo executado dentro da ÁREA
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DE ABRANGÊNCIA da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA:
a) Emissão da Informação do Poço de Visita para o recebimento do esgoto do
empreendimento, em conjunto com outras Diretrizes relevantes para a boa
operação do loteamento em conjunto com o sistema existente;
b) Fiscalizar a execução das obras, sob orientação e supervisão dos
Departamentos de Obras da CORSAN (DEOB/CORSAN);
c) Promover a operação assistida em conjunto com o empreendedor e
comprovar a eficiência dos sistemas de esgoto;
d) Após fornecimento do Termo de Recebimento Definitivo, elaborado pelo
DEOB/CORSAN, deve comprovar a eficiência do sistema de esgotamento
sanitário, e transferir a Licença de Operação do SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO do nome do empreendedor para a
CONCESSIONÁRIA, quando couber.
Durante a execução do contrato de CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA, a CONCESSIONÁRIA deverá concordar com as Revisões
propostas neste Manual, e poderá, ela, propor ou solicitar revisão do Manual.
Os prazos referentes às atividades de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA deverão ser cumpridos conforme determinados no
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA PROJETO E EXECUÇÃO DE
PARCELAMENTO DE SOLO.
1.10. Projetos complementares
a) Projeto elétrico
Para a elaboração do projeto elétrico, deverão ser utilizados os
dados básicos fornecidos pelos projetos hidráulicos, mecânicos e
arquitetônicos, sendo o mesmo consubstanciado nas recomendações de
projeto da CORSAN, bem como nas prescrições das seguintes entidades
nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:
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ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica
RGE Sul
AES Sul
ANSI - American National Standard Institute
NEMA - National Electrical Manufacturers Association
NEC - National Electrical Code
IEC - International Eletrotechnical Comission
Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas nas
seguintes normas técnicas, exigíveis na aceitação e/ou recebimento dos
materiais e equipamentos:
NBR 7288/1994 - Cabos de potência com isolação sólida
extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões de 1 (um) a
6 (seis) Kv;
NBR 6689/81 - Requisitos gerais para condutos de instalações
elétricas prediais;
ABNT NBR IEC 60670-1:2005 - Caixas e invólucros para
acessórios elétricos para instalação elétricas fixas domésticas e
análogas.
Os sistemas elétricos devem ser supridos de energia desde as redes
de distribuição de média tensão da operadora de energia elétrica, de acordo
com as normas técnicas da mesma para fornecimento de energia elétrica em
tensão primária.
b) Projeto estrutural
A elaboração de projeto estrutural para as UNIDADES DE ESGOTO
deverá seguir as Normas Técnicas da ABNT pertinentes ao assunto. A
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estabilidade das estruturas deverá ser verificada levando-se em consideração
as cargas e subpressões que nessas atuarem. As hipóteses de carga para
cálculo das estruturas de concreto deverão ser previamente submetidas à
aprovação da CORSAN. O estado de carregamento das estruturas deverá ser
definido com avaliação de cargas mortas ou vivas, oriundas das reações de
elementos estruturais ou de equipamentos.
A CORSAN deverá analisar e aprovar os valores finais adotados. O
estabelecimento das condições de carregamento deverá cobrir todas as
situações de carga possíveis durante a operação normal e manutenção de
rotina sob condições hidráulicas médias, excepcionais e durante a construção.
As análises de estabilidade deverão ser feitas para todas as estruturas e
principais elementos estruturais, sob todas as condições de carregamento, de
modo a verificar:
A segurança contra o deslizamento, seja em qualquer plano da
estrutura, como, também, da base ou da fundação;
A segurança contra o tombamento em torno de qualquer ponto ou
linha preferencial de rotação no corpo das estruturas, na base ou
na fundação;
A segurança contra a flutuação; e
A segurança contra a instabilidade elástica (deformações).
As hipóteses e requisitos para análises de estabilidade deverão ser
estabelecidos pelo calculista, em comum acordo com a CORSAN. A
CONCESSIONÁRIA deverá elaborar os projetos estruturais de fundação,
infraestrutura e superestrutura, devendo ser avaliados e considerados os
seguintes aspectos, em síntese:
Cargas permanentes e acidentais devidas à instalação de ponte
rolante;
Cargas devidas ao assentamento e montagem de equipamentos
hidráulicos/mecânicos e elétricos;
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Efeitos de empuxos de terra sobre paredes e estruturas
enterradas;
Eventual carga de subpressão devida a níveis elevados do lençol
freático;
Verificação quanto à fissuração, visando obter a estanqueidade
da obra;
Definição de diferentes estágios de concretagem;
Compatibilização com os demais projetos - hidráulico/mecânico,
elétrico, arquitetônico e de construção civil.
A memória de cálculo deverá ser apresentada pela
CONCESSIONÁRIA em conjunto com os desenhos do projeto estrutural,
atendendo aos requisitos de ordem, deixando perfeitamente esclarecidas as
hipóteses de cálculo, o desenvolvimento das soluções e os resultados obtidos.
No detalhamento das armaduras deverão ser indicadas as bitolas,
comprimentos, dobraduras e as respectivas quantidades necessárias das
armaduras detalhadas. No detalhamento das formas, além das dimensões
geométricas, deverão ser indicadas as juntas de dilatação, as quantidades em
volume de concreto necessário, bem como o tipo a ser executado, tal como
“magro”, “estrutural”, “simples” etc. Como resultados dos cálculos estruturais
deverão ser fornecidas as plantas de detalhes de formas, armação de aço,
aspectos construtivos, especificações, normas, tolerâncias, quantitativos etc.
Deverão ser apresentados pela CONCESSIONÁRIA, devidamente definidos,
os materiais a serem utilizados e os processos construtivos, detalhando-se
concretos (magros, simples, estrutural etc.), estágios de concretagem, juntas,
aços etc.
O dimensionamento estrutural deve seguir os parâmetros de projeto
especificados pelas normas brasileiras NBR 6118, NBR 6120, NBR 6122 e
NBR 6123, bem como o caderno de “Orientações para Projetos Estruturais
ANEXO“ da CORSAN.
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c) Projeto arquitetônico e urbanístico
Os projetos de arquitetura, urbanismo e de paisagismo, deverão ser
elaborados pela CONCESSIONÁRIA visando a definição de soluções
funcionais e esteticamente adequadas para as diversas UNIDADES DE
ESGOTO constituintes do SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS e em
harmonia com o ambiente onde serão implementadas.
Partindo-se da concepção de cada UNIDADE DE ESGOTO, deverá
ser apresentada a melhor solução funcional, obtendo-se dessa forma o partido
geral das unidades do sistema. Para a elaboração do partido geral devem ser
levados em consideração: os projetos hidráulico/mecânicos, características do
terreno, acessos, orientação, sequência e interligação entre as diversas
funções. Lançado o partido geral, o tipo construtivo e os materiais principais,
deverão ser desenvolvidos os demais detalhes, inclusive considerando
aspectos relativos à ventilação e acústica.
O projeto de urbanismo deve contemplar a definição dos acessos
viários às obras, pátios, estacionamentos, passarelas, procurando-se a
funcionalidade e a facilidade de trânsito e deslocamentos de veículos e
pedestres.
Ele deve basear-se na padronização existente na CORSAN, no
tocante à pintura, cercamento e portões, pavimentação, vegetação, entre
outros aspectos.
Cercas e Portões
As áreas do parque das EBEs e ETEs deverão ser totalmente
protegidas através de cercamento em toda a sua extensão, de maneira que, o
ingresso às áreas seja efetuado apenas pelos portões de acesso. Tipologia dos
portões, materiais empregados e detalhes construtivos devem seguir a
padronização utilizada pela CORSAN.
Pavimentação
Os sistemas viários para ingresso às EBEs e ETEs deverão ser por
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vias públicas existentes e, internamente, devem ser previstos acessos que
permitam a implantação das obras e posteriormente os serviços de operações
e de manutenção. O material empregado nas pavimentações deve seguir
padronização da CORSAN.
Estruturas Vegetais
O solo das áreas escolhidas para a implantação das EBEs e ETEs
deverá possuir como cobertura uma vegetação rasteira. Nos locais onde
houver movimentação de terra, deverá ser previsto o replante de gramíneas do
próprio local, que, além de ter a função de proteção ao solo, proporciona
efeitos visuais e conforto ambiental.
1.11. Equipamentos das equipes de campo
As equipes de campo deverão possuir todos os equipamentos
necessários para prestar os serviços em campo de maneira eficiente, correta e
segura, incluindo dispositivos móveis que atendam as necessidades de
integração com os sistemas da CORSAN.
a) Veículos
A CONCESSIONÁRIA deverá assegurar que a quantidade de
veículos e estrutura determinada seja capaz de garantir as metas de
INDICADORES DE DESEMPENHO do CONTRATO de CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA, cumprindo com todos os serviços que fazem parte das
obrigações da CONCESSIONÁRIA, objeto deste CONTRATO e seus
ANEXOS. Todos os veículos deverão possuir, no mínimo, seguro contra danos
a terceiros.
b) Demais equipamentos
A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar todas as ferramentas e
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equipamentos necessários para que as equipes de campo realizem os
trabalhos necessários de operação e manutenção dos SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Dentre essas ferramentas, estão os dispositivos móveis, que devem
conter módulo do SGM, sistema que será descrito a seguir neste ANEXO,
integrado, e comunicação direta com os operadores do CCO e demais
operadores do sistema.
1.12. Identidade visual das fachadas dos ativos da CONCESSÃO
Em relação à identidade visual das fachadas dos BENS
REVERSÍVEIS DA CONCESSÃO (como ETE, EEB) poderá a
CONCESSIONÁRIA inserir nome da empresa e/ou sua logomarca devendo,
entretanto, preservar a logomarca da CORSAN, fortalecendo assim a ideia de
Parceria e preservando os padrões utilizados como tipo de cercamento, cores
de tinta para cada local, etc.
1.13. Reformas e adequação de unidades
As unidades existentes nos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO que serão assumidas pela CONCESSIONÁRIA deverão passar
por ações de adequação ou reforma a fim de permitir a plena operação dos
equipamentos. As atividades deverão ser incorporadas também como
atividades de rotina no Sistema de Gerenciamento de Manutenção, detalhado a
seguir neste anexo.
1.13.1. Redes Coletoras
Com relação aos ramais prediais, redes coletoras, coletores-tronco
ou interceptores, deverão ser realizadas as seguintes ações:
a) Verificação da integridade das redes coletoras;
b) Substituição dos trechos colapsados ou com risco de rompimento;
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c) Limpeza preventiva do sistema coletor.
1.13.2. Estações Elevatórias de Esgoto
A fim de garantir as condições operacionais das ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO ou TRATADO, evitando principalmente
danos ambientais e incômodos à vizinhança, deverão ser realizadas as
seguintes ações:
a) Recuperação de cercamento;
b) Recuperação de tratamento preliminar (remoção de sólidos grosseiros e
unidade de remoção de areia, quando existir);
c) Substituição de bombas, peças ou válvulas inoperantes;
d) Recuperação de estruturas complementares (talha, guindaste rotativo,
quadros de comando etc;)
e) Correção de vazamentos;
f) Correção de danos estruturais;
g) Pintura e corte de grama; e,
h) Recuperação da sinalização de segurança.
1.13.3. Estações de Tratamento de Esgoto
A qualidade do efluente lançado nos corpos hídricos depende da
eficácia da Estação de Tratamento de Esgoto e assim da sua confiabilidade
operacional. Deverão ser realizadas as seguintes ações de recuperação ou
adequação nas unidades de tratamento:
a) Recuperação de cercamento;
b) Substituição de bombas, aeradores, peças ou válvulas inoperantes;
c) Substituição de vidraria e equipamentos analíticos de apoio operacional;
d) Recuperação de estruturas complementares (talhas, guindaste rotativo,
quadros de comando etc;)
e) Correção de vazamentos;
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f) Correção de danos estruturais;
g) Pintura e corte de grama;
h) Recuperação da sinalização de segurança; e,
i) Recuperação acesso ao ponto de lançamento para análises.
1.14. Centro de Controle Operacional (CCO)
A CONCESSIONÁRIA deverá implantar um Centro de Controle
Operacional (CCO) para o planejamento da operação e manutenção dos
SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO que deverá contar com sistemas de
monitoramento que permitam o acompanhamento das operações nas
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO e ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO.
O CCO a ser implantado deverá exercer o monitoramento da
operação e manutenção de todas as UNIDADES OPERACIONAIS interligadas
ao sistema de atendimento ao USUÁRIO da CORSAN, durante o período de 24
(vinte e quatro) horas por dia, todos os dias da semana, através de um sistema
de telecomunicação, de acordo com as etapas definidas pelo cronograma a ser
apresentado pela CONCESSIONÁRIA e aprovado pela CORSAN.
Deve abrigar as instalações das centrais de telecomunicação e
comando. O CCO a ser implantado deverá operar remotamente as unidades e
equipamentos, ou acionar a estrutura de manutenção para intervenção na
operação em tempo real e deverá incorporar as unidades operacionais
existentes, devidamente adaptadas para a função de controle por comando e a
incorporação ao sistema das novas unidades no momento do início da
operação.
Os quadros de comando, válvulas automatizadas, inversores de
frequência etc, deverão ser adequados para trabalhar com o CCO.
O CCO deverá contar também com a transmissão de dados gerados
por sensores instalados nas unidades operacionais para o SGM, que deverão
gerar alarmes e informes sempre que ocorrer uma inconformidade, bem como
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relatórios periódicos de gestão.
A CONCESSIONÁRIA deverá fornecer espelhamento do seu CCO
nos centros de controle operacional locais da CORSAN, o espelho deverá
permitir apenas visualização e monitoramento de todos os parâmetros (ex.
pressão, vazão, extravasamentos etc), não possibilitando interferência direta na
operação.
Todos os custos referentes à instalação do CCO são a cargo da
CONCESSIONÁRIA.
1.14.1. Projeto executivo
A CONCESSIONÁRIA, antes do início da execução dos serviços de
construção/adequação do CCO e em até 2 (dois) meses após a TERMO DE
INÍCIO DE SERVIÇOS, deverá fornecer PROJETOS EXECUTIVOS contendo
todo o detalhamento necessário para a construção/adequação da infraestrutura
existente.
Os PROJETOS EXECUTIVOS deverão ser confeccionados de forma
que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto
ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e
a definição dos métodos e do prazo de execução.
Os PROJETOS EXECUTIVOS deverão verificar a compatibilidade
com os sistemas de telemetria instalados na CORSAN.
A CORSAN terá o prazo de até 15 (quinze) dias para se manifestar
sobre o PROJETO EXECUTIVO e informar a CONCESSIONÁRIA a respeito.
No caso de a CORSAN solicitar alterações no PROJETO EXECUTIVO, deverá
a CONCESSIONÁRIA reapresentá-lo com as devidas modificações em até 15
(quinze) dias da solicitação da CORSAN e assim sucessivamente até a
aprovação do PROJETO EXECUTIVO.
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1.14.2. Instalações
O CCO deverá ter instalações de alta disponibilidade, projetado para
funcionar 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana, com total
controle e integridade da infraestrutura de Engenharia, Tecnologia da
Informação e de Comunicação nele abrigadas, independente das variáveis
externas.
Todos os equipamentos e serviços necessários para pleno
funcionamento do CCO deverão ser fornecidos pela CONCESSIONÁRIA. A
CONCESSIONÁRIA e a CORSAN deverão acordar previamente os requisitos
da infraestrutura e as exigências mínimas para a estrutura, sendo de
responsabilidade da CONCESSIONÁRIA garantir o cumprimento de tais
determinações.
1.14.3. Infraestrutura de comunicação
A CONCESSIONÁRIA ficará responsável por toda a implantação,
manutenção e suporte da rede de dados e voz a ser executada que suporte as
atividades do CCO.
1.14.4. Redes
A CONCESSIONÁRIA deverá garantir redundância da rede de
dados e voz. Deverão ser contratadas pelo menos duas operadoras de
serviços que ofertem similaridade de funcionalidades e equiparação de
velocidades e bandas, garantindo pleno funcionamento das redes, mesmo caso
uma das contratadas enfrente problemas de disponibilidade.
A CONCESSIONÁRIA deverá garantir que a rede e seus
componentes sejam dimensionados de modo a conectar todos os pontos
necessários para atender a demanda dos diversos dispositivos IP presentes no
CCO.
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1.14.5. Sistema de telefonia
A CONCESSIONÁRIA deverá implantar plataforma de comunicação
de alta disponibilidade que suporte todas as necessidades do CCO. As
funcionalidades mínimas do sistema deverão ser previamente acordadas entre
CONCESSIONÁRIA e CORSAN.
1.14.6. Computadores
A CONCESSIONÁRIA deverá garantir que os equipamentos
destinados ao CCO estejam sempre atualizados com todos os aplicativos
necessários a operação. Todos os computadores deverão estar providos com
todos os softwares operacionais originais dos fabricantes necessários para as
atividades desempenhadas.
1.14.7. Segurança e controle de acesso
A CONCESSIONÁRIA deverá garantir que a solução de segurança e
vigilância elaborada para o CCO contemple o sistema de controle de acesso a
ser implantado em todos os ambientes do CCO.
1.14.8. Segurança da informação
A CONCESSIONÁRIA deve garantir que todos os sistemas da rede:
a) Suportem sigilo ponto-a-ponto no caso de transmissão de mensagens entre
usuários internos ou externos através dos algoritmos de chave pública
constantes no cadastro da ICP Brasil ou órgão que venha a substituí-la,
quando aplicável;
b) As informações confidenciais deverão ser armazenadas de forma
criptografada independente da mídia.
A CONCESSIONÁRIA está obrigada a manter cópias de segurança
de todos os dados em um ambiente seguro e protegido, de modo a garantir a
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continuidade dos negócios na eventualidade de sinistros de qualquer natureza.
A CONCESSIONÁRIA deverá garantir a aquisição de equipamentos
que possam coibir e eliminar os riscos de possíveis acessos indesejáveis à
rede existente.
A CONCESSIONÁRIA deverá garantir o controle de acesso a todos
os sistemas e realizar revisão de perfis periodicamente, a fim de manter a lista
de usuários sempre atualizada para cada um dos softwares utilizados. A
revisão de perfis poderá ser realizada com o apoio da CORSAN.
1.14.9. Aprovações e entrega das obras
As obras referentes à implantação do CCO deverão ser concluídas e
entregues aptas para o início da operação do CCO, com a aprovação da
CORSAN, em até 6 (seis) meses após a aprovação do PROJETO
EXECUTIVO. O prazo inclui a obtenção de todas as licenças e aprovações
necessárias dos órgãos competentes. Este prazo engloba inclusive a
aprovação final das obras do CCO, bem como eventuais ajustes para
adequação do mesmo após a vistoria da CORSAN para o aceite, conforme
detalhado abaixo nesta seção.
A CORSAN deverá realizar vistoria para o aceite do CCO. A entrega
das obras deve atender os requisitos deste ANEXO em plenas condições de
funcionamento.
1.15. Soluções de tecnologia de informação
O CCO deverá estar equipado com sistemas completos de
gerenciamento de toda a operação. A CONCESSIONÁRIA deverá prover o
CCO com um Sistema Gerenciamento da Manutenção e Sistema de
Gerenciamento de Informações Georreferenciadas.
O investimento em todos os softwares necessários para a gestão,
operação e manutenção dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO são
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de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA. Dentre os sistemas de
gerenciamento a serem adotados pela CONCESSIONÁRIA, destacamos o
seguinte:
1.15.1. Sensores das unidades operacionais
O CCO deverá contar com a transmissão de dados gerados por
sensores instalados nas unidades operacionais para o SGM, que deverão gerar
alarmes e informes sempre que ocorrer uma inconformidade, bem como
relatórios periódicos de gestão.
A CONCESSIONARIA deverá instalar sensores nas unidades
operacionais minimamente da seguinte maneira:
a) REDE COLETORA E INTERCEPTOR - deverão ser instalados sensores de
vazão em pontos característicos para monitorar fluxos, de maneira especial
em períodos de descargas excepcionais (chuva etc.), para permitir
operações de controle em situações de anormalidade operacional, e
sensores de nível em PV estratégicos para antecipar possíveis
extravasamentos.
b) ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS - deverão ser controladas as variáveis elétricas
(tensão, corrente, potencia), rotação, status de operação, temperatura
mancais, vibração, sensores de nível e extravasamentos, bem como sensor
de presença e comando à distância através de um sistema supervisório;
c) ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO- deverá ser instalado um
conjunto de sensores de monitoramento de variáveis elétricas (tensão,
corrente, potência etc.), hidráulicas (vazão, pressão etc.), mecânicas
(rotação, vibração temperatura), parâmetros de tratamento (OD, DBO, SS
etc.) definidos para cada tipo de equipamento, bem como o controle do
ambiente (sensor de presença, câmara de vídeo) nos principais pontos de
operação que sejam partes integrantes do processo de tratamento e com
comando remoto do CCO para gestão da operação através de sistema
supervisório.
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A especificação técnica, o software, os periféricos e o manual de
operação, deverão detalhar os procedimentos de instalação e operação
referentes aos procedimentos do CCO com a devida aprovação da CORSAN.
A CONCESSIONÁRIA deverá manter um “Manual de procedimento das rotinas
de trabalho diário”, atualizado, no mínimo, a cada 2 anos, contendo
procedimentos, ações e lições aprendidas.
1.15.2. Sistema de Gerenciamento de Informações
Georreferenciadas (SIG)
A CONCESSIONÁRIA deverá contar com um sistema de
informações geográficas (SIG). Este sistema deverá ser adotado para
cadastrar todas as feições componentes do SES tais como: da rede coletora,
coletor tronco, interceptor, EEB, EET, ETE, o emissário final e demais
estruturas e interferências. O SIG deverá apoiar as equipes de operação e
manutenção na identificação de todas as UNIDADES DE ESGOTO, bem como
permitir a CORSAN que verifique a estrutura implantada. Para tanto deverão
ser observados os seguintes aspectos:
a) Deverá ser prevista a compatibilidade dos planos de informação ao modelo
dados do Sistema Geoportal CORSAN; Considerando a estrutura de
geodatabase com base nos parâmetros já utilizados pela CORSAN;
b) Deverá obedecer à arquitetura existente do sistema Geoportal CORSAN,
seguindo aos padrões de software, formatos, códigos de programação e
gerenciador de banco de dados já utilizados pela CORSAN;
c) O Protocolo de integração de sistemas para o intercâmbio de informações
entre as aplicações deverá seguir as definições já estabelecidas no sistema
Geoportal CORSAN, contemplando inclusive o controle de versionamento
das edições.
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1.15.3. Sistema de Gerenciamento da Manutenção (SGM)
A CONCESSIONÁRIA deverá implantar e manter um SGM para
apoiar e gerenciar a operação e manutenção dos SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
A implantação de SGM deverá ser através de programa
informatizado que mantenha online o cadastro das unidades, da ordem de
serviços solicitados, os encaminhamentos para execução, a definição das
prioridades, os tempos de atendimento previstos e realizados, bem como
relatórios gerenciais abordando os níveis de qualidade de prestação dos
serviços e da conformidade com os padrões de atendimento. Este sistema
deverá estar interligado à Central de Atendimento ao USUÁRIO da CORSAN
para manter interface de dados.
O SGM deverá ter interface com o CCO, com o sistema de
atendimento ao USUÁRIO da CORSAN, com os demais sistemas da
Companhia que possam gerar ordem de serviço como o Sistema Comercial
Integrado (SCI) e o Sistema de Manutenção Eletromecânica (SME) e deverá
possibilitar minimamente os seguintes procedimentos para a gestão da
execução dos serviços de manutenção:
a) Origem das Solicitações - a origem deverá ser através das reclamações dos
USUÁRIOS, via sistema de atendimento CORSAN, ou da inclusão interna
através dos demais sistemas da CORSAN. Também poderá ser gerada a
demanda para o SGM através do CCO da CONCESSIONÁRIA;
b) Programação da Execução - a solicitação dos serviços cadastrados com a
caracterização da prioridade definida pelo sistema de atendimento ao
USUÁRIO da CORSAN, enviada ao CCO, gerando a emissão de
documentos devidamente padronizados no sistema, contendo os seguintes
tipos:
o Ordem de Serviço (OS) - documento emitido pelo
sistema com os dados dos serviços a serem
executados e a priorização;
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o Programação Local - a OS emitida deverá resultar em
uma programação de execução com destinação da
equipe executora, dos materiais necessários e
equipamentos para a execução dos serviços;
o Conclusão dos Serviços – após a execução plena dos
serviços a unidade de programação local deve
atualizar a OS com dados executivos e encerrar a OS
com as informações necessárias para geração de
relatórios gerenciais abordando aspectos de qualidade.
c) Relatórios Gerenciais – o sistema SGM, com as informações de inclusão
dos serviços, da programação e dos dados de execução deverá gerar
relatórios que contenham no mínimo os seguintes aspectos:
o Relatório Mensal de Qualidade do Atendimento dos
Serviços – detalhando os tempos médios de
atendimento de cada tipo de serviço e comparando-os
com o padrão estabelecido;
o Relatório de Desempenho das Equipes Manutenção –
detalhando o desempenho das equipes de manutenção
de maneira especial a produtividade e eficiência de
roteiro indicando potencial de melhorias de
desempenho;
o Demais relatórios com as informações necessárias
para a compilação dos INDICADORES DE
DESEMPENHO.
SGM – Módulos de Manutenção de Serviços
O gerenciamento da manutenção dos serviços de UNIDADES DE
ESGOTO SANITÁRIO nas áreas de manutenção mecânica, elétrica,
automação e hidráulica tem uma vasta quantidade de serviços que deverão ser
tratados por módulos de manutenção respeitando as características de cada
serviço.
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Os módulos devem obedecer rigorosamente aos procedimentos
previstos ajustando somente as características de cada atividade, sendo
propostos os seguintes:
a) Módulo Manutenção Rede Coletora
Este módulo trata da manutenção das redes coletoras, interceptores,
emissários e coletores tronco, com todos os componentes típicos (poço de
visita, caixa de calçada etc.) e deverão estar incluídos todos os serviços de
reparos de tubulações rompidas, obstruídas e operando com deficiência,
inclusive seus componentes, como caixa de calçada, poço de visita, TIL/IT e
ramais prediais, conforme listagem de serviços a ser definida pela
CONCESSIONÁRIA e apresentada à CORSAN.
b) Módulo Manutenção Eletromecânica
Este módulo foi concebido para a gestão de manutenção das
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS e unidades eletromecânicas das ETE (por
exemplo: bombas de recirculação de lodo, válvulas, aeradores).
Neste módulo deverão estar incluídos todos os serviços de
manutenção corretiva e preventiva destinados a garantir a plena condição de
funcionamento das ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS e da ESTAÇÃO
TRATAMENTO DE ESGOTO, com o objetivo de evitar paralisações de
funcionamento. Os serviços mínimos a serem executados são os seguintes:
Controle do alinhamento do conjunto motor-bomba;
Controle dos períodos de lubrificação das gaxetas;
Controle da temperatura dos mancais;
Controle dos níveis de óleo ou graxa;
Controle de substituição de gaxetas e selo mecânicos;
Controle da rotação do motor;
Controle do estado dos acoplamentos com o motor;
Controle do desgaste do rotor e da carcaça da bomba;
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Manutenção equipamentos controladores de níveis.
c) Módulo de Manutenção Elétrica, Automação e Telecomunicação.
Neste módulo deverá ser concebido o gerenciamento da
manutenção dos sistemas elétricos, automação e telecomunicação instaladas
nas unidades operacionais incluindo os seguintes serviços:
Sistema Elétrico – Subestações elétricas, transformadores, linhas
de energia, painéis de comando e medição e aterramento das
instalações, horímetros, amperímetros, sensores de pressão etc..
A manutenção das instalações elétricas referidas deverá ser
realizada com padrões compatibilizados com as normas da
concessionária de energia e com as exigências operacionais do
sistema em operação;
Sistema de Iluminação Interna - lâmpadas, luminárias, reatores,
tomadas etc. - e externa – postes, cabos, disjuntores, luminária
externas;
Sistema de Telecomando - composto de radiocomunicação,
transceptores, estações repetidoras, central de controle e linhas
físicas e a telefonia fixa.
d) Módulo Conservação Geral
Neste módulo deverão estar incluídas todas as manutenções nos
prédios (civil e hidráulica, elétrica), pátios e acessos, serviços de
repavimentação, de ruas e a limpeza de ambientes. Os principais serviços que
compõe este módulo estão descritos a seguir:
Serviços de corte de grama nas áreas internas das instalações
devem ser executados para manter permanentemente a grama
com altura máxima de 10 (dez) cm;
Serviços de podas de árvores nas áreas internas das instalações
devem ser mantidos de tal forma que garanta a segurança e as
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condições plenas de deslocamento sem prejuízo ao andamento
dos trabalhos.
Serviços de conservação de árvores e arbustos e gramados
devem ser mantidos com adubação, capina e cuidados
permanentes.
Serviços de manutenção permanente de limpeza interna das
instalações, remoção de lixo, varredura das áreas pavimentadas,
desobstrução das galerias pluviais, meio fios e boca de lobo para
permitir pleno funcionamento das instalações na frequência que
satisfaça as condições de higiene e segurança do trabalho.
Serviços de remoção de sólidos grosseiros e de areia proveniente
do sistema de tratamento, retidos nas unidades de gradeamento e
de cestos içáveis, devem ser coletados em caçambas e
transportados para aterro sanitário com licença ambiental,
autorizando o procedimento na frequência a ser definida que não
gere problemas ambientais, de odor e higiene no ambiente de
coleta;
Serviço de conservação de prédios é composto do reparo de
coberturas, paredes, revestimentos, pisos, instalação hidráulica e
de esgoto, esquadrias, fechaduras, vidros, pintura interna e
externa, com manutenção preventiva de maneira a garantir as
plenas condições de funcionamento e adequada conservação.
Serviços de apoio operacional compondo a repavimentação das
ruas (asfalto, PAVs, pedra irregular e paralelepípedo), das
calçadas, reforma de poços de visita, recuperação de meio fio e
outros serviços de menor relevância que devem constar na
listagem definitiva de serviços gerais.
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CAPÍTULO 2 - ENCARGOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
A CONCESSIONÁRIA deverá operar e manter os SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO de todos os municípios da ÁREA DE
ABRANGÊNCIA conforme estabelecido no EDITAL, CONTRATO e seus
ANEXOS, em particular neste ANEXO.
Todos os gastos com a operação e manutenção dos SISTEMAS DE
ESGOTO SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA são de responsabilidade
da CONCESSIONÁRIA.
Nesta seção, estão determinadas as obrigações mínimas da
CONCESSIONÁRIA com relação aos serviços por ela prestados. Este capítulo
apresenta as obrigações relacionadas à operação e manutenção do SISTEMA
DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
2. SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS PELA CONCESSIONÁRIA
É de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a prestação de todos
os serviços referentes à expansão, operação e manutenção dos SISTEMAS
DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO da região abrangida pelo CONTRATO.
É necessária a mobilização de uma equipe multidisciplinar e
autossuficiente no que tange a resolução de problemas e a execução de todas
as rotinas necessárias para operação dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO para coleta, transporte e tratamento de esgotos, tanto para a parte
líquida quanto para a parte sólida do processo de disposição final do lodo.
Todos os SISTEMAS DE ESGOTO deverão estar de acordo com todas as
diretrizes, licenças e legislação ambiental vigentes.
Além disso, a operação e manutenção dos SISTEMAS DE ESGOTO
SANITÁRIO deverão atender às necessidades de autodesenvolvimento,
planejamento e otimização de recursos, bem como para atendimento às
normas trabalhistas e aos requisitos de qualidade.
Para o dimensionamento dos recursos e projetos para as atividades
previstas para operação e manutenção, deverá ser levada em consideração a
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ampliação do atendimento com COBERTURA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO para os municípios localizados na ÁREA DE ABRANGÊNCIA da
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, conforme estabelecido no CRONOGRAMA
DE EXPANSÃO, e o crescimento vegetativo da população, de forma a garantir
que o índice de atendimento de esgoto possa ser estabilizado em 87,3%
(oitenta e sete virgula três por cento).
O escopo de operação e manutenção deverá englobar todos os
serviços de operação e manutenção executados nas redes e tubulações para
coleta, afastamento e transporte de esgoto sanitário, em todas as partes das
ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS e ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO e
nos sistemas de tratamento e destinação final do lodo gerado no processo de
tratamento dos esgotos sanitários, que constituem os SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO dos municípios da ÁREA DE ABRANGÊNCIA
bem como, nas futuras instalações que serão implantadas nestes municípios
para alcance das metas propostas.
Também faz parte do escopo da CONCESSIONÁRIA a execução
dos PROGRAMAS COMERCIAIS, dos PROGRAMAS SOCIOAMBIENTAIS,
bem como gerenciamento dos INVESTIMENTOS CORSAN, conforme
descritos a seguir.
2.1. Plano operacional
A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar um PLANO OPERACIONAL
e submetê-lo a aprovação da CORSAN. O PLANO OPERACIONAL do
SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO tem a finalidade de orientar práticas de
gerenciamento da operação e manutenção que deverá ser a referência para a
gestão da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.
O PLANO OPERACIONAL deverá apresentar todas as diretrizes
requeridas para a operação e manutenção e adicionadas por práticas
propostas pela CONCESSIONÁRIA, com o objetivo de manter o pleno
funcionamento dos sistemas e garantir um eficiente sistema de comunicação
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com a CORSAN. Essas diretrizes deverão ser adotadas pela
CONCESSIONÁRIA para a adequação de todos os serviços de esgotamento
existentes e a serem implantados na ÁREA DE ABRANGÊNCIA da
CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, mediante análise e recuperação das
estruturas existentes, bem como adoção de padronização de procedimentos
para a operação dos mesmos, incluindo as etapas de treinamento,
uniformização e identificação.
Ressalta-se que para efeitos de dimensionamento dos recursos e
planejamento das atividades previstas neste PLANO OPERACIONAL, a
ampliação do atendimento com o serviço de esgotamento sanitário, bem como
o crescimento vegetativo durante o período de CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA deverão ser levados em consideração, para os municípios
localizados na ÁREA DE ABRANGÊNCIA da CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA.
O objetivo do PLANO OPERACIONAL definido para os SISTEMAS
DE ESGOTO SANITÁRIO é garantir o pleno funcionamento das:
a) Redes coletoras e dos ramais prediais de esgoto reparando os rompimentos
da rede, reduzindo as infiltrações, eliminando as obstruções,
extravasamentos e mantendo as estruturas da rede coletora em condições
plenas de operação (tubulações, poços de visita, caixas de calçadas e
inspeção tubular) etc;
b) ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO reduzindo as incidências de
paralisações da operação, eliminando os vazamentos nas linhas de
recalque, removendo os sólidos grosseiros e areia através de dispositivos
tecnológicos adequados etc;
c) ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO eliminando os riscos de
paralisação da operação, mantendo em pleno funcionamento os
equipamentos instalados, evitando incômodos para a população vizinha e
atendendo as exigências ambientais definidas pelo órgão ambiental, suas
licenças e legislação vigente.
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E, consequentemente, reduzir os custos operacionais nas
UNIDADES DE ESGOTO, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO e
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO através de boas práticas da adequada operação
do sistema e do plano de manutenção corretiva, preventiva e a preditiva.
A metodologia de execução dos serviços deverá destacar pelo
menos os seguintes itens:
a) Descrição sucinta dos principais serviços de manutenção corretiva,
preventiva e preditiva para o planejamento das atividades;
b) Descrição genérica das atribuições e funções do pessoal próprio indicando
a quantidade e a qualificação para atuar nas equipes de manutenção;
c) Descrição de sistema de monitoramento para todos os planos de
manutenção destacando o dimensionamento dos recursos necessários e o
controle dos serviços;
d) Definição da modalidade de execução dos serviços de manutenção que
devem ser executados por equipes próprias e os que devem ser
contratados de terceiros;
e) Definição dos quantitativos referentes a cada serviço, para fins de
programação de recursos, devidamente justificada através de indicação dos
critérios e parâmetros adotados;
f) Programação anual dos recursos a serem utilizados no plano de
manutenção incluindo os recursos de materiais, mão de obra, equipamentos
e serviços com as justificativas demonstradas através de relatório técnico.
O PLANO OPERACIONAL para os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO dos municípios integrantes deste CONTRATO deverá ser
apresentado à CORSAN no prazo de até 3 (três) meses após a assinatura do
TERMO DE INICIO DE SERVIÇOS. Esse PLANO OPERACIONAL deverá
conter a descrição das atividades de operação e manutenção, prazos para a
assunção dos serviços de operação e manutenção, plano de treinamento das
equipes, plano de contingência operacional, programas socioambientais, entre
outros descritos neste ANEXO.
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Juntamente com a entrega do PLANO OPERACIONAL, a
CONCESSIONÁRIA deverá entregar toda a documentação que comprove o
protocolo, no órgão ambiental responsável, da solicitação de mudança do
nome do empreendedor nas licenças ambientais.
Durante o prazo de elaboração do PLANO OPERACIONAL e até a
sua aprovação, a CONCESSIONÁRIA deverá acompanhar a execução dos
serviços executados pela CORSAN em todos os SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO existentes na ÁREA DE ABRANGÊNCIA.
Durante a fase de operação acompanhada pela
CONCESSIONÁRIA, a CORSAN seguirá com o comando dos sistemas,
entretanto a CONCESSIONÁRIA deverá exercer atividades que permitam o
treinamento e capacitação da equipe que será responsável pelas atividades
de operação e manutenção preventiva e corretiva, obtendo assim todo o
conhecimento e experiência necessária para a operação das unidades e
equipamentos. Neste período a CORSAN será responsável por todos os custos
operacionais, salvo aqueles envolvendo pessoal da CONCESSIONÁRIA.
A CORSAN terá o prazo de até 15 (quinze) dias para se manifestar
sobre o PLANO OPERACIONAL e informar a CONCESSIONÁRIA a respeito.
No caso de a CORSAN solicitar alterações no PLANO OPERACIONAL, deverá
a CONCESSIONÁRIA reapresentá-lo com as devidas modificações em até 15
(quinze) dias da solicitação da CORSAN e assim sucessivamente até a
aprovação do PLANO OPERACIONAL.
Até a aprovação do PLANO OPERACIONAL, a concessionária não
terá direito ao recebimento da PARCELA DE DEMANDA na
CONTRAPRESTAÇÃO MENSAL.
Após a aprovação do PLANO OPERACIONAL, a CORSAN emitirá
TERMO PROVISÓRIO DE TRANSFERÊNCIA OPERACIONAL.
Após a aprovação do PLANO OPERACIONAL, a
CONCESSIONÁRIA assumirá a prestação dos serviços nos SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO existentes nos municípios integrantes deste
CONTRATO respeitando os prazos abaixo definidos, ressalvadas as obras
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previstas no ANEXO – INVESTIMENTOS DA CORSAN, que permanecerão
sob a responsabilidade da CORSAN e cuja operação será repassada à
CONCESSIONÁRIA nos termos previstos em referido ANEXO.
Após aprovado pela CORSAN, qualquer solicitação de alteração do
PLANO OPERACIONAL deverá ser submetida à aprovação da CORSAN.
A partir da aprovação da CORSAN acerca do PLANO
OPERACIONAL, inicia-se a contagem dos prazos para andamento e
cumprimento das obrigações nele indicadas.
Até que ocorra a alteração do nome do empreendedor no órgão
ambiental e pelos prazos estabelecidos no PLANO OPERACIONAL, a
CORSAN deverá realizar uma OPERAÇÃO ASSITIDA PELA CORSAN para
acompanhar a execução dos serviços executados pela CONCESSIONÁRIA em
todos os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO existentes na ÁREA DE
ABRANGÊNCIA.
Durante a OPERAÇÃO ASSISTIDA PELA CORSAN a
CONCESSIONÁRIA será responsável pelo comando dos sistemas, entretanto
a CORSAN deverá exercer atividades que permitam o acompanhamento
próximo das atividades operacionais a fim de intervir caso ocorram manobras
que possam infringir as licenças ambientais.
Durante o período de OPERAÇÃO ASSISTIDA PELA CORSAN, a
CONCESSIONÁRIA será responsável por todos os custos operacionais, salvo
aqueles envolvendo pessoal da CORSAN.
O PLANO OPERACIONAL deverá minimamente abranger as
seguintes atividades:
2.1.1. Transferência Operacional
Deverão estar previstos no PLANO OPERACIONAL os marcos e
prazos máximos para a transferência operacional da integral prestação dos
serviços objeto deste CONTRATO. Os prazos de transferência deverão
respeitar as seguintes indicações:
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a) Até 2 (dois) meses para a criação do conselho e dos comitês de
governança previstos no ANEXO – DIRETRIZES DE GOVERNANÇA;
b) Até 2 (dois) meses para início dos trabalhos de acompanhamento dos
INVESTIMENTOS CORSAN;
c) Após a alteração do nome do empreendedor no órgão ambiental e com
prazo não inferior a 6 (seis) meses após a emissão do TERMO
PROVISÓRIO DE TRANSFERÊNCIA OPERACIONAL, emissão do
TERMO DEFINITIVO DE TRANSFERÊNCIA OPERACIONAL para os
serviços de operação e manutenção dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO, incluindo REDES COLETORAS, INTERCEPTORES, RAMAIS
PREDIAIS, ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS e ESTAÇÕES DE
BOMBEAMENTO, ESTAÇÕES DE TRATAMENTO e DISPOSIÇÃO FINAL
DO LODO; .
d) Até 6 (seis) meses a contar da aprovação do PROJETO EXECUTIVO para
a implantação integral do CCO;
e) Até 6 (seis) meses para início da prestação dos serviços referente aos
PROGRAMAS COMERCIAIS;
f) Até 6 (seis) meses para a integral assunção dos demais serviços previstos
neste CONTRATO e em seus ANEXOS, ressalvadas as obras previstas no
ANEXO – INVESTIMENTOS DA CORSAN, que permanecerão sob a
responsabilidade da CORSAN e cuja operação será repassada à
CONCESSIONÁRIA nos termos previstos em referido ANEXO. Neste
mesmo prazo deverá ser iniciada a mensuração dos indicadores de
desempenho, sem penalização, conforme ANEXO – SISTEMA DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
Com relação as Estações de Tratamento de Esgotos, a
CONCESSIONÁRIA deverá apresentar um Plano de Ações visando o
atendimento do escalonamento previsto no Indicador de Qualidade do Efluente
Final (IQEF) do Sistema de Medição de Desempenho (SMD) para atendimento
dos padrões de emissão elencados nas licenças de operação de cada uma das
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ETE. Este Plano de Ações deverá conter as obras previstas, cronogramas,
metas e demais ações que serão realizadas nas estações de tratamento. O
Plano de Ações será um apêndice do PLANO OPERACIONAL e submetido às
mesmas regras e prazos. Uma vez aprovado, deverá ser entregue em 2 (duas)
vias, sendo que uma será apresentada ao órgão ambiental licenciador, para
conhecimento e acompanhamento.
2.1.2. Descrição das normas, procedimentos e manuais de
operação
A CONCESSIONÁRIA deverá garantir pelo funcionamento de todos
os equipamentos e instalações dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO, buscando o completo cumprimento do OBJETO deste
CONTRATO.
O PLANO OPERACIONAL deverá conter normas de procedimento e
manuais de operação definidos pela CONCESSIONÁRIA e aprovados pela
CORSAN.
Para isso, o PLANO OPERACIONAL da CONCESSIONÁRIA deverá
conter a descrição de todos os serviços de operação com padrões definidos
abrangendo aspectos de qualidade da prestação dos serviços, normatizados
de tempo máximo de atendimento, especificação de metodologia da execução
dos serviços e materiais, bem como de normas de operação de sistemas. Os
padrões de operação para todos os serviços deverão ser estabelecidos com o
propósito de garantir qualidade exigida pela CORSAN e deverão atender pelo
menos os seguintes aspectos:
Os serviços devem ser executados rigorosamente de acordo com
as especificações, normas técnicas ABNT ou procedimentos e
definições ajustadas entre as partes;
Os serviços deverão ter critérios de prioridades com definição de
frequência e “Tempo Médio de Atendimento”, levando em
consideração níveis de priorização sendo caracterizadas como
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emergencial as situações que implicam em parada do
funcionamento das unidades operacionais ou que implicam em
problemas de contaminação ambiental.
A normatização deverá atender os seguintes aspectos:
a) Rede Coletora de Esgoto
Especificação Técnica definindo procedimentos de reparos da
rede coletora descrevendo detalhadamente os serviços
preliminares de intervenção (Emissão da OS, Programação), tipo
de materiais, sinalização, remoção de pavimento, escavação,
segurança das valas e do ambiente, metodologia de execução
dos serviços hidráulicos, reaterro, repavimentação, bem como a
descrição dos equipamentos a serem utilizados em toda a
operação.
Especificação Técnica definindo procedimentos de desobstrução
da rede coletora descrevendo detalhadamente os serviços
preliminares de intervenção (Emissão da OS, Programação),
sinalização, segurança do ambiente, metodologia de execução
dos serviços, limpeza dos poços de visita, bem como a descrição
dos equipamentos a serem utilizados em toda a operação.
Especificação Técnica definindo procedimentos de limpeza do
poço de visita descrevendo detalhadamente os serviços
preliminares de intervenção (Emissão da OS, Programação),
sinalização, segurança do ambiente, metodologia de execução
dos serviços, remoção dos resíduos sólidos, limpeza do local,
bem como a descrição dos equipamentos a serem utilizados em
toda a operação.
Especificação Técnica definindo procedimentos de novas ligações
de esgoto descrevendo detalhadamente os serviços preliminares
de intervenção (Emissão da OS, Programação), tipo de materiais,
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sinalização, remoção de pavimento, escavação, segurança das
valas e do ambiente, metodologia de execução dos serviços
hidráulicos, reaterro, repavimentação, vistoria do ramal predial
(lançamento de águas pluviais), bem como a descrição dos
equipamentos a serem utilizados em toda a operação.
Especificação Técnica definindo procedimentos de vistoria de
ligações irregulares (identificação de lançamento de águas
pluviais na rede coletora e de esgoto na rede pluvial) descrevendo
detalhadamente, os serviços preliminares de intervenção
(Emissão da OS, Programação), tipo de materiais, metodologia de
execução dos testes hidráulicos, a descrição dos equipamentos a
serem utilizados, bem como os procedimentos de notificação das
situações irregulares.
Especificação Técnica definindo procedimentos de limpeza da
rede coletora e poço de visita abordando detalhadamente os
serviços preliminares de intervenção (Emissão da OS,
Programação), sinalização, segurança do ambiente, metodologia
de execução dos serviços, remoção dos resíduos sólidos, limpeza
do local, bem como a descrição dos equipamentos a serem
utilizados em toda a operação.
Especificação Técnica definindo procedimentos de recuperação
de pavimentação oriunda dos serviços de manutenção abordando
detalhadamente os serviços preliminares de intervenção (Emissão
da OS, Programação), sinalização, segurança do ambiente,
metodologia de execução dos serviços, materiais a serem
utilizada, remoção dos excedentes, bem como a descrição dos
equipamentos e limpeza final do local da intervenção.
Especificação Técnica definindo procedimentos de monitoramento
de lançamento e transporte de substâncias inorgânicas na rede
coletora (óleos, graxas, produtos químicos) descrevendo
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detalhadamente os procedimentos de identificação, de inspeção
do local de lançamento, dos responsáveis, da notificação de
irregularidade e da mitigação dos eventuais danos.
b) Estação Bombeamento de esgoto
Especificação Técnica definindo procedimentos de operação
descrevendo a rotina de limpeza de sólidos grosseiros na caixa de
areia ou cesto içável abordando detalhadamente a frequência
mínima de inspeção, os equipamentos de segurança EPI, os
equipamentos de remoção, acondicionamento e o descarte para
aterros sanitários, bem como a limpeza final do local.
Especificação Técnica definindo procedimentos de rotina de
inspeção visual de variáveis elétricas e emissão de ruídos,
vibração e temperatura do conjunto motor-bomba abordando
detalhadamente a frequência mínima de vistoria, os equipamentos
utilizados, o registro dos dados e as notificações de alarmes de
inconformidades, a comunicação com o CCO e a rotina de
monitoramento do nível no poço de sucção;
Especificação Técnica definindo procedimentos de partida manual
de grupo motor-bomba abordando detalhadamente o protocolo de
autorização, a comunicação à equipe executora, os equipamentos
de proteção EPI, a sequência de operações técnicas (fechamento
e abertura de válvulas etc.), monitoramento de variáveis elétricas
e mecânicas, a regularidade do fluxo e a frequência mínima de
acompanhamento da operação manual até que o sistema volte a
operar no automático.
Especificação Técnica definindo procedimentos de segurança das
instalações abordando tipo de instalações físicas, instrumentos de
controle e alarme, rotinas de intervenção e procedimentos
administrativos de combate aos eventuais riscos a danos nas
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instalações.
c) Estação Tratamento de Esgotos
Especificação Técnica definindo procedimentos de operação
descrevendo a rotina de limpeza de sólidos grosseiros na caixa de
areia ou cesto içável abordando detalhadamente a frequência
mínima de inspeção, os equipamentos de segurança EPI, os
equipamentos de remoção, acondicionamento e o descarte para
aterros sanitários, bem como a limpeza final do local.
Especificação Técnica definindo procedimentos de coleta e
processamento de amostras do esgoto para controle do processo
do tratamento abordando os parâmetros e a frequência mínima de
coleta das amostras, do método de coleta, acondicionamento e
processamento, dos materiais, dos equipamentos, dos resultados
das amostras e dos procedimentos de intervenção em caso de
inconformidade de parâmetros;
Especificação Técnica definindo procedimentos de descarte e
destino final do lodo gerado na estação abordando os aspectos de
frequência de remoção (ex. idade do lodo); do carregamento, do
transporte, da descarga, dos EPI utilizados, bem como do tipo de
equipamento de transporte adotado para atendimento da
legislação ambiental.
Especificação Técnica definindo procedimentos de controle da
qualidade do efluente final abordando os parâmetros e a
frequência mínima de coleta das amostras, do método de coleta,
acondicionamento e processamento, dos materiais, dos
equipamentos, dos resultados das amostras e dos procedimentos
de intervenção em caso de inconformidade de parâmetros da
qualidade do efluente final atendendo as exigências ambientais;
Especificação Técnica definindo procedimentos de dosagem de
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produtos químicos para utilização no tratamento de estações de
tratamento de esgoto abordando os aspectos de dosagens, tipo
de produto utilizado, preparo das soluções, instalações e
equipamento utilizados, estoques mínimos a serem mantidos bem
como o monitoramento dos resultados finais no processo de
tratamento.
d) CCO - Centro de Controle Operacional
Especificação Técnica definindo procedimentos de monitoramento
da operação dos sistemas abordando os aspectos de rotina de
varredura de variáveis de controle, emissão de alarmes de
inconformidades, processamento das informações e protocolos de
intervenção destacando as ações de emergência a serem
tomadas, a hierarquia das decisões e a forma de comunicação
interna dos eventos, bem como o acompanhamento das soluções.
2.1.3. Procedimento de cadastro
A gestão da operação dos SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO
depende diretamente de um eficiente cadastro técnico das unidades
operacionais interligado com as informações comerciais, de modo a gerar
dados que possam ser utilizados num planejamento eficiente de intervenções
de manutenção e operação do sistema de esgoto. O PLANO OPERACIONAL
deverá descrever os procedimentos de cadastro das unidades, que deverão ser
adotados pela CONCESSIONÁRIA, com minimamente os seguintes aspectos:
a) Cadastro georreferenciado
O cadastro das informações de todas as informações das unidades
operacionais do SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO deverá ser
georreferenciado. deverão ser cadastradas conforme Norma e Procedimento
para Cadastro de Redes de Esgoto elaborada e mantida pelo DEGEAT na
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Diretoria Técnica, minimamente com os seguintes itens:
• A área urbana definida pelo cadastro das ruas, avenidas, quadras,
limites do lote e pontos de interesse;
• As instalações de rede de água, gás, energia, telefonia, rede de
drenagem ou outra qualquer estrutura que possa interessar aos
serviços de manutenção e operação com os dados de diâmetro,
tipo de material, profundidade, locação na via pública, tipo de
pavimento etc., bem como pontos característicos da rua, dos
quais destaca-se a infraestrutura existente;
• As tubulações de rede coletora, coletor tronco, interceptor e
emissário, devem ter georeferenciadas as informações de
diâmetro, tipo de material, profundidade, locação na via pública,
tipo de pavimento, posição de poços de visita e pontos
característicos da rua, dos quais destaca-se a infraestrutura
existente e que pode interferir em obras de manutenção e
ampliação;
• A ligação de esgoto deve ser georreferenciada: a interligação à
rede coletora (posição e profundidade), tubulação do ramal
(diâmetro, extensão, material), caixa de calçada (posição,
profundidade, diâmetro) interligando aos dados comerciais da
CORSAN e de cadastro do imóvel da Prefeitura;
• A ESTAÇÃO DE BOMBEAMENTO deve ser georreferenciada: a
localização do terreno, da casa de bomba, da câmara de
manobra, informando cotas, profundidades, posição das bombas,
motores, quadro de comando, a coluna de recalque, as conexões
e todas as informações de peças e equipamentos existentes;
• A ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO deve ser
georreferenciada: a localização do terreno, do bloco hidráulico,
das interligações entre unidades, dos equipamentos hidráulicos,
eletromecânicos, informando todas as posições geográficas
adicionais.
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b) Especificação técnica dos equipamentos e instalações
Além da posição georreferenciada, é de obrigação da
CONCESSIONÁRIA detalhar a especificação técnica de todos os
equipamentos eletromecânicos e hidráulicos que compõem o SISTEMA DE
ESGOTO SANITÁRIO, destacando os seguintes aspectos:
Detalhamento, em memorial, do processo construtivo do
equipamento resgatando as especificações e manuais do
fabricante, destacando a relação de peças, material de fabricação,
sequência de montagem e as recomendações de operação e
manutenção;
Detalhamento, em memorial, das condições de instalação do
equipamento abordando as inconformidades, se houver, com as
recomendações do fabricante, bem como das recomendações da
operação.
A representação do cadastro técnico, que deverá ser elaborado pela
CONCESSIONÁRIA e aprovado pela CORSAN, deve ser em peças gráficas
que retratem todas as informações cadastrais, memorial de descrição das
unidades cadastradas e manual técnico do equipamento que possa ser
utilizada como uma ferramenta no planejamento de ações no sistema.
2.1.4. Procedimentos de manutenção do SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO
A definição de uma política de manutenção das unidades
operacionais do SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO é uma ferramenta
essencial que visa a preservação dos ativos instalados e, neste plano, a
proposta deverá apresentar três níveis de manutenção, a ser adotado em todas
as unidades operacionais na frequência e intensidade especifica de cada
unidade, conforme normatização a ser elaborada pela CONCESSIONÁRIA e
aprovada pela CORSAN.
A descrição sucinta das modalidades de manutenção mínima a ser
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considerada é a seguinte:
a) A manutenção corretiva pode ser conceituada como a atividade executada
após a ocorrência de uma pane, destinada a recolocar um item em
condições de executar uma função requerida. Esta atividade tem como
objetivo a execução de serviços de reparos e desobstrução das tubulações
e poços de visitas, panes e quebras de equipamentos nas instalações
eletromecânicas das EEB, EET e ETE ocasionadas por motivo não
previsível e que requer atuação emergencial pelo fato de gerar paralização
da prestação dos serviços ou que afete a qualidade da operação;
b) A manutenção preventiva tem com princípio atuar antes que a falha ocorra
e segundo a NBR 5462 é “manutenção efetuada em intervalos
predeterminados, ou de acordo com critérios prescritivos, destinada a
reduzir a probabilidade de falha ou a degradação do funcionamento de um
item”. Nesta etapa, deverão ser executados os serviços de limpeza das
tubulações da rede coletora, substituição de componentes da EEB, EET e
da ETE, conforme plano de ação elaborado pela CONCESSIONÁRIA;
c) A manutenção preditiva é definida como um conjunto de serviços e obras
destinados a garantir a vida útil das unidades e sua intervenção. Requer
diagnóstico e prognósticos detalhados que possam sinalizar as
oportunidades de execução de melhorias notadamente com a adoção de
novas tecnologias e substituição de equipamentos. Esta modalidade pode
ser entendida como uma extensão da manutenção preventiva, porém, de
impacto maior, pois exige recursos adicionais para a sua efetivação não
devendo ser adotada de maneira generalizada.
De acordo com os conceitos descritos nos itens anteriores, os
principais serviços de manutenção a serem executados para garantir a
manutenção das unidades operacionais que deverão estar abordados no
PLANO OPERACIONAL estão selecionados a seguir:
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REDE COLETORA
Manutenção Corretiva
reparo rede coletora reparo ligação predial, caixa calçada, poço de visita desobstrução rede coletora e de ramal predial limpeza poço visita, caixa calçada execução ligação esgoto Outros serviços (Adequação PV, levantamento tampa PV etc...)
Manutenção Preventiva
Limpeza da rede coletora com hidrojateamento e sucção nos poços de visita
Manutenção Preditiva
Diagnóstico das condições hidráulicas e de operação (rompimentos/obstrução) da rede coletora (Vistoria com vídeo teste) substituição e/ou reparação das redes coletoras elencadas com prognostico de recuperação da vida útil
INTERCEPTOR / COLETOR TRONCO / EMISSÁRIO
Manutenção Corretiva
Reparo interceptor (rompimento, deslocamento etc.) limpeza poço visita
Manutenção Preventiva
Limpeza da rede coletora com hidrojateamento e sucção nos poços de visita
Manutenção Preditiva
Diagnóstico das condições hidráulicas e de operação (rompimentos/obstrução) - (Vistoria com vídeo teste) Substituição e/ou reparação das tubulações elencadas com prognostico de recuperação da vida útil
LIGAÇÕES PREDIAIS
Manutenção Corretiva
Reparo tubulação e caixa de calçada (rompimento) desobstrução da tubulação do ramal predial (caixa calçada à rede) limpeza caixa calçada
Manutenção Preventiva
Limpeza do ramal predial com hidrojateamento vistoria de ligações prediais irregulares de esgoto pluvial
Manutenção Preditiva
Diagnostico das condições hidráulicas da ligação predial (vazão, lamina d’água) para futura substituição;
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ESTAÇÃO ELEVATÓRIA ESGOTO
Manutenção Corretiva
Reparo Válvulas Bloqueio, Retenção, Alívio e Descarga Reparo Gradeamento e equipamentos para remoção sólidos grosseiros Reparo Coluna/Tubulação Recalque (Tubulação, válvulas, ventosas, conexões etc.) Reparo Bomba (rolamento, selo, gaxeta, conjunto girante, rotor) Reparo Motor (rolamentos, eixo motor, rebobinagem) Reparo Instalação Elétrica (Rede de Cabos, Relé, disjuntor, timer, contactor etc.) Reparo sensores do sistema de monitoramento
Manutenção Preventiva
Remoção excesso lodo/areia Substituição Planejada de Rolamentos, Selo hidráulico, Gaxeta, rotores Lubrificação equipamentos eletromecânicos Substituição sensores CCO (vazão, pressão, rotação, temperatura, nível poço sucção etc.) Conservação parque da casa de bombas (corte de grama, cercamento etc.) Conservação casa de bomba (pintura, hidráulica, cobertura etc.)
Manutenção Preditiva
Diagnóstico das condições hidráulicas da EBE (rendimento, vazão, rotação) para futura substituição e/ou recuperação dos equipamentos
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ESTAÇÃO TRATAMENTO DE ESGOTO
Manutenção Corretiva
Reparo Tubulação Bloco Hidráulico (corrosão e quebras) Recuperação camada filtrante (Brita) em leito de secagem Recuperação raspadores de lodo, pontes rolantes Recuperação queimadores gás Reparo Bomba Lodo (rolamento, selo, gaxeta, conjunto girante, rotor etc.) Reparo Motor (rolamentos, eixo motor, rebobinagem etc.) Reparo Instalação Elétrica (Rede de Cabos, Relé, disjuntor, timer, contactor, comando e medição etc.) Reparo Sopradores de Ar, difusor (rolamento, selo, ventilador etc.)
Manutenção Preventiva
Substituição programada dos Componentes Mecânicos (rolamento, selo, gaxeta, conjunto girante, rotor etc.) Substituição programada sensores de medição – CCO - (vazão, pressão, OD, SS, tensão etc.) Manutenção componente CCO (medição e substituição de sensores) Conservação parque ETE (grama, arruamento cercas etc.) Pintura instalações (tubulação, guarda corpo, bloco hidráulico etc.)
Manutenção Preditiva
Diagnóstico dos parâmetros hidráulicos/elétricos dos equipamentos eletromecânicos para identificar melhorias de funcionamento Substituição programada de Tubulações do Bloco Hidráulico e do Grupo Motor Bomba
Ao que diz respeito a manutenção corretiva, é de suma importância
a tempestividade na correção das falhas, uma vez que indica a percepção e
avaliação do cliente perante o serviço prestado. dessa forma, na parte
referente à manutenção corretiva do PLANO OPERACIONAL, a
CONCESSIONÁRIA deverá propor minimamente os seguintes prazo:
Serviço Prazo de
atendimento
Ligação de esgoto 5 (cinco) dias úteis
conserto ou desobstrução de redes e ramais de esgoto e
EEB sem extravasamento
48 (quarenta e
oito) horas
conserto ou desobstrução de redes e ramais de esgoto e
EEB com extravasamento
12 (doze) horas
Ocorrências relativas a repavimentação 48 (quarenta e
oito) horas
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Serviço Prazo de
atendimento
Outros serviços aos USUÁRIOS* 2 (dois) dias úteis
Substituição de hidrômetro (exceto renovação de parque) 2 (dois) dias úteis
Vistoria de ligação predial de esgoto 8 (oito) dias úteis
Define-se como prazo de atendimento o período de tempo decorrido
entre a solicitação do serviço, pelo USUÁRIO e/ou CORSAN, e a data da sua
efetiva conclusão. O não atendimento dos prazos estipulados ensejará em
penalização da CONTRAPRESTAÇÂO MENSAL por meio do fator DE,
conforme ANEXO – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
Os prazos acima definidos são para solicitações efetuadas dentro do
horário comercial (2ª a 6ª feira, das 8:00 às 17:00 h). Fora desse período os
prazos deverão ser majorados em 100%.
* “Outros serviços aos USUÁRIOS” são os serviços adicionais,
referente às solicitações de serviços por parte dos usuários, que porventura
gerem novas demandas. Os serviços e os prazos de atendimento deverão ser
acordados entre CORSAN e CONCESSIONÁRIA, sendo o prazo de 2 (dois)
dias úteis utilizado como referência.
2.1.5. Procedimentos de segurança operacional
Os procedimentos de segurança das atividades operacionais e de
manutenção no sistema de saneamento devem ser garantidos através de
cumprimento das normas de segurança do Ministério do Trabalho.
No PLANO OPERACIONAL deverão minimamente ser elaborados
protocolos de procedimentos de segurança operacional de acordo com a
complexidade e importância no sistema de esgoto sanitário, conforme descrito
a seguir:
a) Serviços de manutenção de rede coletora – Nesta atividade devem ser
detalhados os procedimentos de utilização de EPI previsto na NR-18 e, de
maneira especial, as exigências de segurança em abertura de valas e a
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utilização de bloqueadores de fluxos de esgoto para serviços manuais de
manutenção.
b) Serviços em locais confinados - nas atividades que exponham os
trabalhadores a riscos de asfixia, explosão, intoxicação e doenças do
trabalho, devem ser adotadas medidas especiais de proteção, a saber:
o Treinamento e orientação para os trabalhadores
quanto aos riscos a que estão submetidos, a forma de
preveni-los e qual o procedimento a ser adotado em
situação de risco;
o Serviços em que se utilizem produtos químicos, os
trabalhadores não poderão realizar suas atividades
sem a utilização de EPI adequado;
o Inspeção prévia e elaboração de ordem de serviço com
os procedimentos a serem adotados;
o Monitoramento permanente de substância que cause
asfixia, explosão e intoxicação no interior de locais
confinados realizado por trabalhador qualificado, sob
supervisão de responsável técnico;
o Ventilação local exaustora eficaz que faça a extração
dos contaminantes e ventilação geral que execute a
insuflação de ar para o interior do ambiente, garantindo
de forma permanente a renovação contínua do ar;
o Sinalização com informação clara e permanente
durante a realização de trabalhos no interior de
espaços confinados;
o Uso de cordas ou cabos de segurança e armaduras
para amarração que possibilitem meios seguros de
resgate;
o Manter ao alcance dos trabalhadores ar mandado e/ou
equipamento autônomo para resgate.
o Vacinação dos trabalhadores para doenças vinculadas
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ao esgoto sanitário.
c) Manutenção Eletromecânica - nas atividades de manutenção
eletromecânica devem ser atendidas as normas NR10 para as atividades
manutenção com instalações energizadas e não energizadas, bem como a
NR18 para a utilização de EPI adequados com medidas adicionais para a
segurança na desmontagem dos equipamentos.
2.1.6. Plano de contingência da operação
Os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO deverão ter planos
de contingência, com o objetivo de descrever as medidas a serem tomadas
pela CONCESSIONÁRIA, incluindo a ativação de procedimentos manuais, de
forma a que seus processos vitais voltem a funcionar plenamente, ou num
estado minimamente aceitável, o mais rápido possível, evitando, assim, uma
paralisação prolongada que possa gerar maiores prejuízos à
CONCESSIONÁRIA, como sanções dos órgãos ambientais.
O Plano de Contingência a ser elaborado pela CONCESSIONÁRIA
deve mapear os riscos mais eminentes e ter definidas as ações técnicas e
administrativas para atender a situações de emergência. Neste plano de
contingência, para todas as unidades operacionais (rede coletora, estação
bombeamento e tratamento) deverão estar descritas pelo menos as seguintes
etapas:
a) Mapeamento dos riscos possíveis de acontecer nas áreas das instalações
com possibilidade de ocorrência de enchentes, alagamentos,
desmoronamento de encostas;
b) Mapeamento de incidências de riscos de parada de energia prolongada;
c) Mapeamento das áreas que tem grande incidência de contra fluxo de
esgoto nas residências, proveniente de água pluvial oriunda pelo uso
irregular da ligação;
d) Outros riscos de menor relevância a serem mapeados.
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Deverá também constar a definição de protocolo de
responsabilidades incluindo os procedimentos a serem adotados, de maneira
emergencial, para a minimização do risco dos danos operacionais na
ocorrência dos eventos. Resumidamente, os procedimentos que deverão ser
abordados estão descritos a seguir:
EVENTO UNIDADE RISCO AÇÃO EXECUTOR
Ocorrência de Enchentes
EEB / ETE
Paralização de operação com danificação dos equipamentos
Paralizar a operação e acionar extravasor para rede de drenagem
Equipe de Operação
Ocorrência de desmoronamento de encostas
EEB/ETE
Paralização de operação com danificação dos equipamentos
Ativar estação de bombeamento móvel
Equipe manutenção eletromecânica
Falta prolongada de energia
EEB ETE (pequeno porte)
Paralisação da operação
Descarga para o extravasor e rede pluvial
Equipe de Operação
ETE (grande porte)
Paralisação da operação
Acionar grupo gerador móvel
Equipe manutenção eletromecânica
Falta de Energia e Pane no Sistema
CCO Paralização dos telecomandos
Acionar procedimento manual
Distrito Operação
Contra Fluxo de Esgoto
Rede Coletora
Alagamento de esgoto nas residencias
Descarga da rede para o extravasor da rede pluvial
Distrito Operação
2.1.7. Plano de treinamento das equipes de operação e manutenção
A capacitação das equipes de operação e manutenção dos
SISTEMAS DE ESGOTO, tanto as que operam o CCO, bem como as que
executam os serviços de manutenção e operação local nas ESTAÇÕES DE
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TRATAMENTO, operação de ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO
BRUTO/TRATADO e de rede coletora, deverá ser planejada para garantir a
qualidade da prestação dos serviços de acordo com as normas e
procedimentos adotados. O planejamento do treinamento das equipes deverá
atender aos seguintes aspectos:
a) Equipes de Operação CCO – Deverá ser realizado treinamento para todos
os membros da equipe de operadores abordando a arquitetura do sistema
do CCO, as informações e dados de operação do sistema que podem gerar
ações reparadoras bem como deverá ser detalhado um protocolo de rotinas
de pane operacional, das práticas de restabelecimento da normalidade
operacional e de hierarquias de comunicação dos eventos definidas em
manual de operação. A duração dos eventos de treinamento mínima deverá
ser entre 80 (oitenta) a 120 (cento e vinte) horas para o treinamento inicial
(conhecimento dos sistemas) e as atualizações e revisão de novos
protocolos com eventos de 40 (quarenta) horas de duração.
b) Equipes de Operação de ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO –
Deverá ser realizado treinamento para todos os membros das equipes,
abordando os procedimentos de operação e incluindo a condução do
processo de tratamento, bem como a rotina de análises dos parâmetros de
tratamento exigidos pela legislação ambiental. O treinamento será
desenvolvido de acordo com a proposta descrita a seguir:
o Treinamento Teórico - O conteúdo do treinamento
deverá abranger aulas teóricas de hidráulica básica,
descrição detalhada do processo de tratamento das
unidades existentes e as projetadas para a ampliação
dos sistemas, bem como da rotina de coleta de
amostras de parâmetros, da metodologia da realização
dos ensaios, da interpretação dos resultados e da
verificação da conformidade com os padrões de
lançamento no meio ambiente e da condução da
operação.
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o Treinamento Prático – O treinamento deverá ser
realizado na estação de tratamento selecionada para
funcionar como estação-escola e que deverá ser
equipada e aparelhada para este fim, contendo espaço
físico adequado para as atividades, laboratório de
ensaios, equipamentos e toda a infraestrutura
adequada para treinamento.
A duração dos treinamentos para a operação de ESTAÇÕES DE
TRATAMENTO DE ESGOTOS deverá ser de no mínimo 120 (cento e vinte)
horas para a capacitação inicial e atualizações de 40 (quarenta) horas em
períodos a ser definidos.
a) Equipes de Operação e Manutenção das ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE
ESGOTO BRUTO/TRATADO – Deverá ser realizado treinamento para a
operação e manutenção das ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO
BRUTO/TRATADO para todas as equipes locais e para as de manutenção
regional abordando os principais aspectos:
o Treinamento Teórico – O conteúdo do treinamento
deverá abranger aspectos das características do
esgoto (constituição físico-química, vazão etc...),
noções de hidráulica, tipos de ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO/TRATADO,
peças constituintes dos equipamentos, características
de operação, manutenção dos componentes de
bombas, motores, acessórios e protocolo de falhas e
pane com procedimento de intervenção e os seguintes
conteúdos:
Princípios básicos de hidráulica, mecânica,
elétrica;
Metodologia de execução e montagem das
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instalações eletromecânica;
Tecnologia de materiais adotados em
instalações eletromecânicas;
Equipamentos para a execução dos serviços de
manutenção - eletromecânica;
Técnicas de Segurança do Trabalho;
Especificação dos componentes das bombas,
motores e comandos;
Aplicações práticas de manutenção
eletromecânica;
Procedimentos de controle da operação das
estações bombeamento;
Protocolo de gestão de falhas e paralização de
operação;
Práticas de educação ambiental;
Práticas de Mobilização Social.
o Treinamento Prático - Deverá ser planejado para ser
realizado em estação de bombeamento selecionada
para funcionar com estação-escola e que deverá ser
equipada e aparelhada para este fim, contendo espaço
físico adequado para as atividades, equipamentos e
ferramentas de montagem e desmontagem com toda a
infraestrutura adequada para treinamento.
A duração dos treinamentos para a operação de ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO/TRATADO deverá ser no mínimo de 40
(quarenta) horas para a capacitação inicial e atualizações de 20 (vinte) horas
em períodos a ser definidos.
a) Equipes de Manutenção e Operação da rede coletora: O treinamento
deverá ser realizado para todas as equipes de manutenção e operação de
rede coletora abordando os seguintes aspectos:
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o Treinamento Teórico – O conteúdo do treinamento
deverá abranger os seguintes tópicos:
Princípios básicos de hidráulica descrevendo o
funcionamento da rede coletora e dos poços de
visita;
metodologia de implantação das tubulações de
rede de esgoto;
tecnologia de materiais adotados em sistema
coletor de esgoto (tubulações e poços de visita
etc.);
metodologia de execução de reparos de
tubulações do sistema coletor de esgoto;
metodologia de execução de desobstrução de
rede coletora;
materiais adotados em reparos de tubulações do
sistema coletor de esgoto;
equipamentos para a execução dos serviços;
Vistoria de ligações prediais;
Técnicas de Segurança do Trabalho;
Aplicações práticas de reparos de tubulações do
sistema coletor de esgoto;
o Treinamento Prático – Deverá ser programado para
realização em sistema coletor selecionado para ser
sistema coletor-escola e ou laboratório experimental
equipada e aparelhada para este fim, contendo espaço
físico adequado para as atividades, equipamentos e
ferramentas com toda a infraestrutura adequada para
treinamento.
O laboratório experimental deverá ser realizado em campo de testes
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a ser implantado, simulando todas as possibilidades de ocorrências de reparos
e desobstrução em sistema coletor de esgoto e, também, diretamente da rede
coletora em operação, conforme plano de treinamento a ser elaborado
previamente e devidamente aprovado pela CORSAN. O período de
treinamento deverá ser previsto de 40 (quarenta) a 80 (oitenta) horas
minimamente conforme o plano de treinamento. A capacitação deverá ter uma
frequência programada de 1 (um) a 2 (dois) anos e reciclagem de mão de obra
sempre que ocorrer a introdução de novas tecnologias de execução ou de
materiais;
b) Equipes de Manutenção de Telesistema, Comando e Automação: Deverá
ser realizado treinamento para a operação e manutenção das instalações
do sistema de telesistema na central e nas instalações das unidades
operacionais:
o Treinamento Teórico – O conteúdo do treinamento
deverá abranger aspectos das características das
instalações abrangendo os seguintes tópicos:
Princípios básicos de hidráulica, mecânica,
elétrica, eletrônica;
Metodologia de execução e montagem dos
telecomandos;
Tecnologia de materiais adotados em
instalações de automação;
Metodologia de execução de manutenção de
automação;
Equipamentos para a execução dos serviços de
manutenção de automação;
Técnicas de Segurança do Trabalho
Aplicações práticas de manutenção de
automação;
o Treinamento Prático – deverá ser realizado no CCO,
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instalado em unidade de operação com sensores
instalados na ETE e ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS –
escola equipada e aparelhada para este fim contendo
espaço físico adequado para as atividades,
equipamentos e ferramentas com toda a infraestrutura
adequada para treinamento.
O período de treinamento deverá ser de no mínimo 40 (quarenta) a
80 (oitenta) horas conforme as necessidades da equipe. A capacitação deverá
ter uma frequência programada mínima para atualização de conhecimento da
mão de obra e sempre que ocorrer a introdução de novas tecnologias de
execução ou de materiais;
2.1.8. Atividades para elaboração do PLANO OPERACIONAL
A sistemática proposta para a gestão da manutenção e operação
das UNIDADES DE ESGOTO dos SISTEMAS DE ESGOTO deverá atender ao
seguinte:
a) Diagnóstico técnico
O diagnóstico deve ser elaborado para identificar serviços de
manutenção e/ou recuperação de unidades operacionais para garantir pleno
funcionamento de acordo com os padrões de operação.
O Cadastro Técnico realizado deve ser a base para um diagnóstico
das condições operacionais de todas as unidades, tendo como objetivo
identificar as melhorias, adaptações, ampliações para adequação aos padrões
de operação a ser adotado e incorporar ao sistema de CCO.
Os serviços resultantes deste diagnóstico devem ser quantificados,
fazendo parte do plano de manutenção preditiva a ser implantado de imediato
para adequação do sistema existente aos padrões previstos.
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2.2. Departamento de Ensaios e Controle de Efluentes Líquidos e
Resíduos (DECER)
O DECER é o laboratório central de controle de efluentes da CORSAN e não
fará parte do escopo da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.
A unidade esta localizada na ETE Mato Grande em Canoas, ocupando uma
área aproximada de 4000,00m2.
Assim, a fim de independizar os serviços, a CONCESSIONÁRIA deverá
providenciar o cercamento e os portões que irão isolar o espaço e o acesso ao
DECER da área operacional da Estação.
Também deverão ser separadas pela CONCESSIONÁRIA as entradas e
medições de energia elétrica.
2.3. Programa de ações socioambientais
A implantação de SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO gera uma
grande interferência na vida da população, causando transtornos temporários,
como barulho, poeira, interrupção de ruas, mas traz um grande beneficio que é
o aumento na qualidade de vida das pessoas com reflexos na saúde pública e
na melhoria das condições do meio ambiente, porém, tal entendimento pela
sociedade ainda não está consolidado, comprometendo a eficiência dos
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Este envolvimento é fator determinante para o sucesso das ações de
saneamento, pois promove a consolidação e a consistência dos investimentos.
Nesse aspecto um dos grandes desafios é promover, com a mobilização social
e educação ambiental, a reflexão crítica e o desenvolvimento de valores e
práticas rumo às mudanças culturais e sociais necessárias à construção de
sociedades sustentáveis.
O PROGRAMA DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS tem como Objetivo
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Geral o desenvolvimento de ações que visem a sustentabilidade socioeconômica e
ambiental e a redução do impacto ambiental gerado pelos serviços de
esgotamento sanitário. O mesmo deverá ser proposto pela CONCESSIONÁRIA
para aprovação da CORSAN para ser implantado de maneira permanente no
período da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA na ÁREA DE ABRANGÊNCIA do
CONTRATO. O mesmo deverá perseguir os seguintes resultados:
a) A efetivação das ligações dos imóveis ao SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO;
b) A sustentabilidade ambiental e/ou a redução do impacto ambiental da
operação de esgotamento sanitário;
c) Benefícios sociais em comunidades em situação de vulnerabilidade social.
Os Objetivos Específicos do PROGRAMA DE AÇÕES
SOCIOAMBIENTAIS são os descritos a seguir e deverão integrar os Planos de
Ação:
a) Sensibilizar, comunicar e estimular a comunidade beneficiada da
importância do esgotamento sanitário para a saúde pública e a
sustentabilidade socioeconômica e ambiental, pois a salubridade ambiental
é um direito inerente do ser humano;
b) Sensibilizar, comunicar e estimular a população a realizar as ligações
prediais à rede de esgoto e a adoção de hábitos e costumes que levam ao
uso adequado das instalações sanitárias.
c) Realizar ações e atividades sociais em comunidades em situação de
vulnerabilidade social identificadas em diagnóstico socioterritorial, como
oficinas de capacitação profissional, de geração de renda, de educação
ambiental.
d) Fomentar e implementar ações que visem a sustentabilidade ambiental e/ou
redução do impacto ambiental da operação de esgotamento sanitário
principalmente voltadas a recuperação, a preservação e o monitoramento
do meio ambiente e recursos hídricos.
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e) Fomentar e implementar processos e práticas a partir da inovação
tecnológica que estimulem a eficiência operacional do SES, incluindo o uso
e o destino dos subprodutos do tratamento.
Os Planos de Ação que compõem o PROGRAMA DE AÇÕES
SOCIOAMBIENTAIS devem observar na definição do escopo todos os
Objetivos Espefícios acima relacionados e o CRONOGRAMA DE EXPANSÃO
da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, dando maior peso às ações e atividades
mais relevantes conforme as obrigações da CONCESSÃO mais
preponderantes no período.
Ainda, deverá estar alinhado às iniciativas da CORSAN no âmbito do
Trabalho Técnico Sociol – TTS já executado ou em execução conforme Anexo
– INVESTIMENTOS CORSAN. A CORSAN compartilhará informações e dados
existentes.
A CONCESSIONÁRIA se responsabilizará pela execução,
acompanhamento e avaliação do PROGRAMA DE AÇÕES
SOCIOAMBIENTAIS, bem como dos custos advindos desses serviços,
contratação de equipe técnica qualificada, reprodução de materiais e recursos
didáticos e de comunicação e equipamentos necessários para o pleno
desenvolvimento das ações.
O PROGRAMA DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS deverá ser
apresentado à CORSAN no mesmo prazo de entrega do PLANO
OPERACIONAL com regramento previsto no Anexo – CADERNO DE
ENCARGOS. Será realizado reunião prévia com a CONCESSIONÁRIA para
alinhamento de expectativas e e compartilhamento de informações que
contribuam na elaboração do documento.
A partir da aprovação, qualquer solicitação de alteração do
PROGRAMA DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS antes do prazo de revisão
previsto no Anexo – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO
dependerá de prévia aprovação da CORSAN.
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O acompanhamento da execução do PROGRAMA DE AÇÕES
SOCIOAMBIENTAIS se dará pelo Indicador de Ações Socioambientais – IASA
integrante do SISTEMA DE MESURAÇÃO DE DESEMPENHO – SMD que
medirá o cumprimento das Metas estabelecidas nos Planos de Ação.
Cada Plano de Ação aprovado pela CORSAN no âmbito do
PROGRAMA DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS deverá conter no mínimo:
a) Objetivos Específicos
b) Descrição das Atividades
c) Prazo de Execução Inicial e Final
d) Responsáveis técnicos
e) Indicador e Meta relacionado aos resultados esperados com o
PROGRAMA DE AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS.
Quando se tratar de Plano de Ação cujo resultado perseguido é a
efetivação das ligações dos imóveis ao SISTEMA DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO deverá ser utlizado o Indicador de Efetivação das Economias de
Esgoto (IEE) previsto no Anexo – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE
DESEMPENHO, mantendo-se critérios e metas lá estabelecidos.
A comprovação se dará por Relatório circunstanciado a ser entregue
mensalmente pela CONCESSIONÁRIA, passível de fiscalização pela CORSAN
e pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE.
A CORSAN e os municípios que integram a ÁREA DE
ABRANGÊNCIA da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA serão os principais
parceiros do PROGRAMA, o que não deve afastar a iniciativa da
CONCESSIONÁRIA em estabelecer Parcerias junto outras entidades locais e
regionais para viabilizar o Programa.
2.4. Estudo de Abatimento de Cargas para a Região Metropolitana de
Porto Alegre
A CORSAN esta elaborando o trabalho ESTUDO DE ABATIMENTO DE
CARGAS PARA A REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE/RS que
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visa realizar o diagnóstico das condições atuais e projetar variações na
qualidade da água para todos os cenários prováveis e estimados em sub-
bacias hidrográficas do Rio Gravataí, Rio dos Sinos e Lago Guaíba.
Este estudo deverá ser mantido pela CONCESSIONÁRIA a fim de
acompanhamento da qualidade da água nos corpos receptores e assim avaliar
a melhoria decorrente do Projeto de Parceria Público Privada.
As simulações hidrodinâmicas e de qualidade da água existente
foram laboradas utilizando o modelo DELFT 3D, desenvolvido pelo Instituto
Deltares (DELFT/Holanda) e deverão ser mantidas por modelo idêntico ou
compatível.
A fim de acompanhamento e manutenção do modelo, e consoante
com o trabalho existente, deverão ser avaliados, com frequência bienal e
duração até o atendimento da meta de cobertura com coleta através de
Sistema Separador Absoluto de 87,3%, prevista no CRONOGRAMA DE
EXPANSÃO, os seguintes itens:
a) Variáveis da qualidade da água. As amostras deverão coletadas em 4
pontos no Rio Gravataí, 4 no Rio dos Sinos, 2 no Arroio Dilúvio e 5 no
Lago Guaíba, totalizando 15 estações amostrais,
Grupo
Principais Variáveis
Físicos Condutividade, Sól. Diss. Total, Sól. Susp. Total, Sól. Total,
Temperatura da Água, do ar, Turbidez
Químicos
Alcalinidade Total, Alumínio diss., Alumínio total, Cádmio total, Carbono Orgânico Total, Chumbo Total, Cloreto Total, Cobre
diss., Cobre Total, Cromo Total, DBO5, DQO, Sódio, Potássio, Ferro dissolvido, Ferro Total, Fósforo Total, Ortofosfato, manganês total, Mercúrio total, Níquel total, Zinco Total, Nitrogênio amoniacal, Nitrogênio Kjeldahl, Nitrato, Nitrito,
Oxigênio Dissolvido, pH, Surfactantes.
Hidrobiológicos Clorofila a
Microbiológicos Escherichia coli
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Ecotoxicológicos Testes de toxicidade Crônica – 3 níveis tróficos
b) Variáveis da qualidade do sedimento. Serão realizadas campanhas
amostrais em 4 pontos no Rio Gravataí, 4 no Rio dos Sinos e 2 no Arroio
Dilúvio, totalizando 10 estações.
Carbono Orgânico Total Chumbo
Nitrogênio pH
Cobre Cádmio
Cromo Sódio
Potássio Ferro
Fósforo Total Mercúrio
Níquel Zinco
c) Caracterização da Biota será realizada através de estudos do
zooplâncton, fitoplâncton, macrofauna bentônica e ictiofauna e
compreende a avaliação os índices a materiais abaixo apresentados.
Serão realizadas campanhas amostrais em 4 pontos no Rio Gravataí, 4
no Rio dos Sinos e 2 no Arroio Dilúvio, totalizando 10 estações.
Caracterização da Biota Aquática – Zooplâncton
Principais Grupos Índices de Qualidade
Copepoda, Cladocera, Rotifera Diversidade de Shannon, Equitatividade de Pielou, Riqueza Específica, Frequência de
Ocorrência
Caracterização da Biota Aquática - Macrofauna Bentônica
Principais Grupos Índices de Qualidade
Invertebrados Bentônicos, Macro e Meiofauna
Diversidade de Shannon, Equitatividade de Pielou, Riqueza Específica, Frequência de
Ocorrência, Índice de referência da CETESB e índice de Swartz, BMWP,
ASPT
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Caracterização da Biota Aquática - Fitoplâncton
Índices de Qualidade
Diversidade de Shannon, Equitatividade de Pielou, Riqueza Específica, Frequência de Ocorrência.
Caracterização da Biota Aquática – Ictiofauna
Índices de Qualidade Análises em tecidos
Diversidade de Shannon, Equitatividade de Pielou, Riqueza Específica, Frequência de
Ocorrência, Taxa de alterações morfológicas. As, Cd, Pb, Cu, Cr, Mn, Hg, Ni, Zn
As primeiras coletas deverão iniciar 6 meses após a assinatura do
TERMO DE INICIO DE SERVIÇOS.
2.5. Programas comerciais
A perda comercial ou perda aparente corresponde ao volume de
água que depois de produzido e distribuído não é contabilizado pela empresa
de saneamento para efeitos de faturamento e cobrança, decorrente dos erros
de medição nos hidrômetros, das diversas formas de fraudes existentes ou das
falhas no cadastro comercial da empresa.
É comprovado que investimentos no combate à perda comercial
proporcionam ganhos significativos, principalmente em:
a) Melhoria da disponibilidade de água tratada;
b) Aumento no faturamento e na arrecadação;
c) Recuperação dos volumes medido e faturado;
Diminuição do número de fraudes, USUÁRIOS clandestinos e
clientes irregulares.
Dentre os principais fatores de influência nas perdas aparentes das
cidades abrangidas pelo projeto de CONCESSÃO ADMINISTRATIVA da
CORSAN, destacam-se principalmente, aquelas decorrentes da qualidade do
parque de hidrômetros e as decorrentes de fraudes na medição de água.
Dessa forma, os programas comerciais estarão focados na solução desses
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fatores.
Os hidrômetros, por se tratarem de aparelhos mecânicos, à medida
que o tempo passa vão ficando mecanicamente desgastados, obsoletos e com
maior dificuldade de medir com precisão o volume de água que os atravessa,
principalmente nas baixas vazões, ocasionando o aumento da perda chamada
por submedição. Submedição é o conceito utilizado para expressar a
dificuldade que os hidrômetros possuem em registrar com precisão o volume
de água que os atravessa. Hidrômetros velhos, mal dimensionados, instalados
de maneira incorreta e violados, prejudicam de maneira significativa uma
micromedição eficiente. Medidores parados ou com indicações inferiores à
realidade, além da evidente perda do faturamento, elevam erroneamente os
indicadores de perdas do sistema, pois apesar da água estar sendo fornecida
ao USUÁRIO, parte dela não está sendo contabilizada.
As fraudes e irregularidades nas ligações de água geram outro tipo
de perda muito preocupante nos serviços de saneamento. Projetos dedicados a
combater este tipo de problema apontam que, para cada dez ligações de água,
uma delas possui algum tipo de irregularidade ou fraude, prejudicando
substancialmente a correta medição do volume de água consumido.
As principais formas de fraude comumente detectadas nos projetos
de combate são: Irregularidades no hidrômetro (rompimento dos lacres ou
danos ao aparelho, como perfurações na cúpula), ligações clandestinas diretas
na rede de abastecimento, desvios de água antes do hidrômetro (by-pass no
quadro), violação de suspensão de abastecimento, intervenções não
autorizadas no cavalete, além daquelas relativas ao SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO, como a conexão sem prévia autorização da
CORSAN e o lançamento de efluentes indevidos no sistema separador
absoluto.
Nesse contexto, a CONCESSIONÁRIA terá dentre suas obrigações
a de participação em PROGRAMAS COMERCIAIS específicos, propondo
projetos e planos de ação, submetidos a aprovação da CORSAN, que
contribuam com a redução de perdas aparentes e mitigando riscos no negócio.
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Assim definiu-se que os programas de hidrometração e redução de
fraudes serão executados pela CONCESSIONÁRIA, dentro dos escopos
mínimos definidos a seguir.
2.5.1. Programa de Hidrometração
Caberá a CONCESSIONÁRIA a execução de todos os investimentos
em hidrômetros necessários à manutenção do parque de medidores nos
municípios da ÁREA DE ABRANGÊNCIA da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA,
incluindo no portfólio, desde a aquisição dos mesmos, como os serviços
decorrentes de substituição dos aparelhos, e outros materiais envolvidos no
processo de hidrometração, lacres de conexões e outros.
Não está incluso no escopo da CONCESSIONÁRIA, serviços
decorrentes da instalação de hidrômetros em novas ligações de água e
religações de abastecimento. Nessas situação, a CONCESSIONÁRIA
repassará à CORSAN os medidores para que esta proceda a sua respectiva
instalação.
A substituição dos hidrômetros será realizada conforme condições
estabelecidas pela Portaria nº 246/2000 do INMETRO (ou regulamentação
posterior que a substitua), levando-se em conta: a vida útil do medidor, a curva
de performance de acordo com o modelo do mesmo, erros de
dimensionamento, mudança no perfil de consumo do cliente, posicionamento
de instalação que ocasione desgaste prematuro das engrenagens, ou dano
físico ao hidrômetro ocasionado por fraude, por exemplo.
Inclui-se nos programas específicos de hidrometração o correto
dimensionamento dos hidrômetros a serem instalados, de acordo com o perfil
de consumo da ligação.
O sistema de controle dos medidores permanecerá com a CORSAN,
que controlará não apenas os estoques, mas a vida útil dos equipamentos.
Assim a cada lote recebido pela CONCESSIONÁRIA, esta deverá informar no
sistema, com acesso disponibilizado pela CORSAN, todos os dados
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correspondentes às características do modelo, fabricação e demais dados
necessários ao cadastro e controle dos equipamentos. Os controles de fluxo
dos medidores e de seus usos serão efetuados automaticamente a partir do
registro de cada movimentação de estoque entre municípios e de manobras de
medidores.
Todo o fluxo de processamento das informações referentes aos
serviços se dará de forma eletrônica, utilizando os sistemas da CORSAN,
devendo a CONCESSIONÁRIA manter estrutura de equipamentos (hardware,
softwares e demais aplicativos) que atendam aos requisitos de transferência de
arquivos dos serviços a executar e executados de forma integral, em tempo
real.
A CONCESSIONÁRIA poderá propor, dentro do escopo de atuação
do programa, modelos de cruzamento de informações e gestão do parque que
serão analisados pela CORSAN, podendo esta aprovar ou não, implantando o
mesmo em sua sistemática de ação.
A CONCESSIONÁRIA deverá ter homologado os modelos de
hidrômetros a serem adquiridos, e poderá propor novos equipamentos sujeitos
à aprovação da CORSAN dentro de requisitos técnicos aplicáveis.
Independentemente da aprovação dos modelos, para cada lote de recebimento
da CONCESSIONÁRIA, a mesma deverá prover testes de fadiga e
estanqueidade, que serão acompanhados pela CORSAN, em laboratórios
específicos aprovados pela CORSAN. Todos os custos referentes a inspeções
e testes, bem como àqueles provenientes do acompanhamento de inspetores
indicados pela CORSAN, serão às expensas da CONCESSIONÁRIA.
A execução dos serviços deverá obedecer aos mesmos padrões e
procedimentos de operação da CORSAN, inclusive no que tange ao
procedimento de verificação de fraudes e irregularidades por parte dos
USUÁRIOS, que demandará a instauração de processos sancionatórios e
indenizatórios contra esses. A não observância e aplicação das normas de
procedimento para estes casos junto aos USUÁRIOS ensejará o ressarcimento
por parte da CONCESSIONÁRIA de todos os custos relativos à recuperação do
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consumo, multa e indenizações decorrentes.
Os hidrômetros retirados da rede em decorrência de irregularidades
serão encaminhados ao local a ser designado pela CORSAN, mediante
protocolo e procedimento padrão, juntamente com laudo de aferição das
condições de medição e estrutural do aparelho.
Serão responsabilidade da CONCESSIONÁRIA todos os serviços de
retrabalho decorrentes da má execução dos serviços originais, tais como
vazamentos, reposições de pavimentação de passeio, vias e calçadas.
A CONCESSIONÁRIA deverá utilizar os formulários de
comunicação, informações, notificações e outros da relação USUÁRIO /
CORSAN gerados pelos sistemas da CORSAN. Em situação excepcional de
utilização de documentos próprios, os mesmos deverão ser aprovados pela
CORSAN, sendo seus custos suportados pela CONCESSIONÁRIA.
A CONCESSIONÁRIA deverá prover laboratório de hidrômetros de
acordo com as exigências com as certificações exigidas pelo Inmetro e
aprovado pela CORSAN, situado em um dos municípios da ÁREA DE
ABRANGÊNCIA DO CONTRATO ou em Porto Alegre, com equipe técnica
habilitada para o desenvolvimento de seus estudos, análises e aferições e
emissão de laudos e de pareceres.
Nos casos em que o cliente solicitar à CORSAN a aferição de seu
hidrômetro, a CONCESSIONÁRIA deverá ter plena condição de atender essa
demanda, em seu laboratório de hidrometria.
A tabela a seguir demonstra a situação do parque de medidores da
CORSAN nos municípios do projeto, no ano de 2015, sendo sujeita as
alterações até a data do efetivo início das operações:
Qtd Hidrômetros
DEZEMBRO DE 2015 Projeção para
substituição de HDs
(Período 2016 e 2017) Em
Operação
Acima
da vida
útil
%
De 1 até
20 % da
vida útil
De 21 até
40 % da
vida útil
De 41 até
60 % da
vida útil
De 61 até
80 % da
vida útil
De 81 até
100 % da
vida útil
007 - ALVORADA 50.403 31.829 63,15% 5.149 3.293 3.148 2.489 4.495 8.816
031 - CACHOEIRINHA 33.327 16.304 48,92% 5.743 2.779 2.481 2.278 3.742 7.680
294 - ELDORADO DO SUL 8.500 3.909 45,99% 1.672 652 885 597 785 2.534
096 - GRAVATAI 58.811 34.540 58,73% 8.098 2.770 3.969 3.668 5.766 19.339
097 - GUAIBA 27.625 18.063 65,39% 3.518 1.275 1.759 1.096 1.914 8.489
045 - CANOAS 76.978 40.839 53,05% 10.047 4.129 4.243 5.645 12.075 22.490
082 - ESTEIO 20.185 13.091 64,86% 1.758 1.163 1.106 908 2.159 4.440
210 - SAPUCAIA DO SUL 33.702 18.289 54,27% 3.782 1.877 1.698 2.238 5.818 4.800
239 e 264 - Viamão 53.621 32.662 60,91% 6.526 2.620 3.108 2.793 5.912 11.265
Total 363.152 209.526 57,70% 46.293 20.558 22.397 21.712 42.666 89.853
Fonte: CORSAN
As informações constantes do quadro acima são históricas e estarão
sujeito a atualização em razão do política de renovação do parque de
hidrômetros da CORSAN, posterior a data-base.
A CONCESSIONÁRIA deverá manter o parque de hidrômetros
sempre atualizado, estando sujeita a penalização pelo Indicador de Idade de
Hidrômetro, conforme ANEXO – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE
DESEMPENHO, descrito anteriormente.
2.5.2. Programa de Retirada de Fraudes e Irregularidades
A CONCESSIONÁRIA deverá implantar um programa ostensivo de
combate à fraude ao longo dos sistemas de abastecimento de água e/ou de
esgotamento sanitário, de forma que, além de atuar sobre as fraudes
existentes, haja uma fiscalização permanente como forma de manutenção dos
resultados já alcançados e redução dos casos de reincidência. A
CONCESSIONÁRIA atuará nos procedimentos de detecção e retirada das
fraudes de duas formas:
a) A primeira naqueles imóveis em que a CORSAN, durante a
atividade normal, efetuar a verificação ou indício, por meio
principalmente dos processos de leitura e emissão de faturas,
nas quais haja a indicação de qualquer ocorrência. Isso
gerará automaticamente um serviço que será repassado
imediatamente para a execução da CONCESSIONÁRIA.
Normalmente são ocorrências ligadas a violação da
suspensão de abastecimento, irregularidades nos hidrômetros
ao longo da rota de leituras, e outras nos sistemas de
abastecimento e água ou aquelas relativas ao serviço de
esgotamento sanitário.
b) A segunda forma será no desenvolvimento por parte da
CONCESSIONÁRIA de planos de ação de busca de fraudes
através de vistorias nas instalações dos clientes, com
varreduras sistematizadas em todas as ligações de água e/ou
esgoto que apresentarem algum tipo de anormalidade,
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durante todo o contrato ao longo do sistema
ramal/quadro/hidrômetro. A CONCESSIONÁRIA poderá
desenvolver a partir da aprovação da CORSAN, o cruzamento
de informações específicas que indicarão potenciais fraudes
ou irregularidades nas ligações, como “By Pass” no quadro,
ligações clandestinas de água ou de esgoto, manuseio
indevido do hidrômetro por parte do USUÁRIO, entre outras.
A execução dos serviços deverá obedecer aos mesmos padrões e
procedimentos de operação da CORSAN, inclusive no que tange ao
procedimento de verificação de fraudes e irregularidades junto aos USUÁRIOS,
que demandará a instauração de processos sancionatórios e indenizatórios
contra esses. A não observância e aplicação das normas de procedimento para
estes casos junto aos USUÁRIOS ensejará o ressarcimento por parte da
CONCESSIONÁRIA de todos os custos relativos à recuperação do consumo,
multa e indenizações decorrentes.
Todo o fluxo de processamento das informações referentes aos
serviços se dará de forma eletrônica, utilizando os sistemas da CORSAN,
devendo a CONCESSIONÁRIA manter estrutura de equipamentos (hardware,
softwares e demais aplicativos) que atendam aos requisitos de transferência de
arquivos dos serviços a executar e executados de forma integral, em tempo
real.
Todos os formulários de comunicação, informações, notificações e
outros da relação USUÁRIO/CORSAN em uso da CONCESSIONÁRIA,
deverão ser aprovados pela CORSAN. Os custos decorrentes da modelagem e
confecção desses serão da CONCESSIONÁRIA.
A CONCESSIONÁRIA estará sujeita a penalizações no caso de
descumprimento do Indicador de Fraudes, previsto no ANEXO - SISTEMA DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
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2.5.3. Diretrizes dos PROGRAMAS COMERCIAIS
As equipes para execução dos serviços de instalação e substituição
de hidrômetros devem ser orientadas para realizar as atividades conforme
procedimento interno da CORSAN.
Em todos os serviços executados pela CONCESSIONÁRIA, a
mesma deverá promover o alcance, além das informações obrigatórias
relativas a execução dos serviços, a atualização cadastral dos itens relativos ao
número de economias da ligação, número de habitantes, existência de fonte
alternativa e reservação. Tais informações poderão ser, a critério da
CONCESSIONÁRIA e CORSAN, alteradas a qualquer momento.
As definições de idade de parque atenderão a Portaria 246/2000 do
Instituto Nacional de Metrologia, INMETRO, Artigo 8.1 registra: “As verificações
periódicas são efetuadas nos hidrômetros em uso, em intervalos não
superiores há 5 anos”. Ou seja, o hidrômetro tem prazo de validade, segundo o
INMETRO, de 5 (cinco) anos, porém, dependendo do perfil do consumidor,
esse prazo poderá ser bem menor, por isso, deve-se periodicamente avaliar as
condições reais dos hidrômetros instalados.
Os hidrômetros deverão ser submetidos à inspeção de qualidade por
amostragem, devendo obedecer ao contido nas Especificações Técnicas da
CORSAN e atender as normas técnicas em suas últimas versões vigentes da
ABNT NBR 8009, NBR 8194, NBR 14005, NBR 212, NBR 15.538, NBR 16.043,
Portaria do INMETRO 246/00, OIML R-49 e ISO 4064 e ou demais legislações
vigentes a época da aquisição.
O procedimento de Inspeção será desenhado pela
CONCESSIONÁRIA e aprovado pela CORSAN, sendo que os custos
decorrentes de todas as fases ocorrerão por conta da CONCESSIONÁRIA.
Para o combate a fraudes, a CONCESSIONÁRIA deverá promover
além de outros meios tecnológicos o geofonamento das ligações.
Todos os resultados dos levantamentos deverão ser encaminhados
à CORSAN para dar prosseguimento das ações, conforme procedimentos
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internos da mesma.
2.5.4. Geração de serviços para atuação nos Programas Comerciais
O processo de geração de serviços da CORSAN é totalmente
automatizado, partindo das solicitações (demandas) internas e/ou externas. As
demandas internas são aquelas geradas automaticamente na execução das
diárias de processamento, normalmente durante a noite, ou as geradas a partir
das informações coletadas nos processos de faturamento ou atendimentos
operacionais. As demandas externas são aquelas oriundas das solicitações
dos USUÁRIOS via balcão de atendimento, Call Center, Internet, ou outro
canal de atendimento da CORSAN.
Cada solicitação possui em seu escopo a rastreabilidade desde a
origem até seu atendimento final. Para cada uma podem ser gerados tantos
serviços quanto necessários até sua devida finalização.
A CONCESSIONÁRIA receberá em bloco todos os serviços em
aberto (ordens de serviços) à medida que os mesmos são inseridos em bloco
ou individualmente de forma online. A cada execução a CONCESSIONÁRIA
retornará também as informações de forma online individualmente, diretamente
no sistema centralizador da CORSAN.
Dentro dos padrões de trabalho da CORSAN, a CONCESSIONÁRIA
poderá indicar ajustes e alterações que, se aprovadas, poderão ser
implementados nos procedimentos padrão da CORSAN.
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2.5.5. Especificações Técnicas de Hidrômetros
Os hidrômetros especificados pela CORSAN possuem as seguintes
Especificações Técnicas Mínimas para aceitação:
a) HIDROMETRO VELOCIMETRICO UNIJATO DN 3/4" QN 0,75m³/h
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal
0,75 m³/h, classe metrológica B, comprimento 190mm, carcaça fabricada em
latão ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão magnética e
blindagem magnética que evite a ação de magnéticos externos. A relojoaria
possui Cúpula e paredes laterais em vidro temperado, tipo seca (IP 68), cúpula
e paredes laterais fabricadas em vidro temperado e apoio/base em cobre, os
ponteiros, roletes, marcadores, registradores, placas, partes e peças que
tenham contato com exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra
Violeta), inclinada, com possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus,
giratória, com rotação de 360 graus com limitador de fim de curso, logotipo da
CORSAN impresso na relojoaria, Inscrição “CORSAN” em ambos os lados da
carcaça, de forma indelével, baixo ou alto relevo, numeração em conformidade
da norma ABNT NBR 8194, bujão de lacração fabricado em latão, lacre em aço
inoxidável soldável ou trançado triplo ou ainda, em outra forma que garanta a
inviolabilidade do parafuso de lacração, e que permita também, que qualquer
outra ação de fraude sobre o hidrômetro, seja claramente identificável e
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aprovação de modelo junto ao INMETRO.
b) HIDROMETRO VELOCIMETRICO UNIJATO DN 3/4" QN 0,75m³/h,
Comprimento 115mm
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal
0,75 m³/h, classe metrológica B, comprimento 115mm, carcaça fabricada em
latão ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão magnética e
blindagem magnética que evite a ação de magnéticos externos. A relojoaria
possui Cúpula e paredes laterais em vidro temperado, tipo seca (IP 68), cúpula
e paredes laterais fabricadas em vidro temperado e apoio/base em cobre, os
ponteiros, roletes, marcadores, registradores, placas, partes e peças que
tenham contato com exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra
Violeta), inclinada, com possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus,
giratória, com rotação de 360 graus com limitador de fim de curso, logotipo da
CORSAN impresso na relojoaria, Inscrição “CORSAN” em ambos os lados da
carcaça, de forma indelével, baixo ou alto relevo, numeração com sistema de
doze (12) caracteres alfanuméricos em conformidade com a norma ABNT NBR
8194, bujão de lacração fabricado em latão, lacre em aço inoxidável soldável
ou trançado triplo ou ainda, em outra forma que garanta a inviolabilidade do
parafuso de lacração, e que permita também, que qualquer outra ação de
fraude sobre o hidrômetro seja claramente identificável e aprovação de modelo
junto ao INMETRO.
c) HIDROMETRO VELOCIMETRICO UNIJATO ANTI SUPER IMA DN 3/4" QN
0,75m³/h
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal
0,75 m³/h, classe metrológica B, comprimento 190mm, carcaça fabricada em
latão ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão magnética e
blindagem magnética Classe III – Anti Super Imã. A relojoaria possui Cúpula e
paredes laterais em vidro temperado, tipo seca (IP 68), cúpula e paredes
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18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
laterais fabricadas em vidro temperado e apoio/base em cobre, os ponteiros,
roletes, marcadores, registradores, placas, partes e peças que tenham contato
com exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra Violeta), inclinada,
com possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus, giratória, com rotação de
360 graus com limitador de fim de curso, logotipo da CORSAN impresso na
relojoaria, Inscrição “CORSAN” em ambos os lados da carcaça, de forma
indelével, baixo ou alto relevo, numeração em conformidade da norma ABNT
NBR 8194, bujão de lacração fabricado em latão, lacre em aço inoxidável
soldável ou trançado triplo ou ainda, em outra forma que garanta a
inviolabilidade do parafuso de lacração, e que permita também, que qualquer
outra ação de fraude sobre o hidrômetro, seja claramente identificável e
aprovação de modelo junto ao INMETRO.
d) HIDROMETRO VELOCIMETRICO MULTIJATO DN 3/4" QN 0,75m³/h
Hidrômetro velocimétrico multijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal
0,75 m³/h, classe metrológica B, comprimento 190mm, carcaça fabricada em
latão ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão magnética e
blindagem magnética que evite a ação de magnéticos externos. A relojoaria
possui Cúpula e paredes laterais em vidro temperado, tipo seca (IP 68), cúpula
e paredes laterais fabricadas em vidro temperado e apoio/base em cobre, os
ponteiros, roletes, marcadores, registradores, placas, partes e peças que
tenham contato com exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra
Violeta), inclinada, com possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus,
giratória com rotação de 360 graus com e limitador de fim de curso, logotipo da
CORSAN impresso na relojoaria, inscrição CORSAN em ambos os lados da
carcaça de forma indelével, baixo ou alto relevo, Numeração em conformidade
da norma ABNT NBR 8194, bujão de lacração fabricado em latão, lacre em aço
inoxidável soldável ou trançado triplo, ou ainda de outra forma que garanta a
inviolabilidade do parafuso de lacração, e que permita que qualquer outa fraude
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18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
sobre o hidrômetro seja claramente identificável e aprovação de modelo junto
ao INMETRO.
e) HIDROMETRO VELOCIMETRICO MULTIJATO ANTI SUPER IMA DN 3/4"
QN 0,75m³/h
Hidrômetro velocimétrico multijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal
0,75 m³/h, classe metrológica B, comprimento 190mm, carcaça fabricada em
latão ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão magnética e
Blindagem magnética Classe III – Anti Super Imã. A relojoaria possui Cúpula
e paredes laterais em vidro temperado, tipo seca (IP 68), cúpula e paredes
laterais fabricadas em vidro temperado e apoio/base em cobre, os ponteiros,
roletes, marcadores, registradores, placas, partes e peças que tenham contato
com exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra Violeta), inclinada,
com possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus, giratória com rotação de
360 graus com e limitador de fim de curso, logotipo da CORSAN impresso na
relojoaria, inscrição CORSAN em ambos os lados da carcaça de forma
indelével, baixo ou alto relevo, Numeração em conformidade da norma ABNT
NBR 8194, bujão de lacração fabricado em latão, lacre em aço inoxidável
soldável ou trançado triplo, ou ainda de outra forma que garanta a
inviolabilidade do parafuso de lacração, e que permita que qualquer outa fraude
sobre o hidrômetro seja claramente identificável e aprovação de modelo junto
ao INMETRO.
f) HIDROMETRO VELOCIMETRICO MULTIJATO DN 3/4" QN 1,5m³/h
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal 1,5
m³/h, classe metrológica B, comprimento 190mm, carcaça fabricada em latão
ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão magnética e blindagem
magnética que evite a ação de magnéticos externos. A relojoaria possui Cúpula
e paredes laterais em vidro temperado, tipo seca (IP 68), cúpula e paredes
laterais fabricadas em vidro temperado e apoio/base em cobre, os ponteiros,
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18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
roletes, marcadores, registradores, placas, partes e peças que tenham contato
com exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra Violeta), inclinada,
com possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus, giratória, com rotação de
360 graus com limitador de fim de curso, logotipo da CORSAN impresso na
relojoaria, Inscrição “CORSAN” em ambos os lados da carcaça, de forma
indelével, baixo ou alto relevo, numeração em conformidade da norma ABNT
NBR 8194, bujão de lacração fabricado em latão, lacre em aço inoxidável
soldável ou trançado triplo ou ainda, em outra forma que garanta a
inviolabilidade do parafuso de lacração, e que permita também, que qualquer
outra ação de fraude sobre o hidrômetro, seja claramente identificável e
aprovação de modelo junto ao INMETRO.
g) HIDROMETRO VELOCIMETRICO MULTIJATO ANTI SUPER IMA DN 3/4"
QN 1,5m³/h
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal 1,5
m³/h, classe metrológica B, comprimento 190mm, carcaça fabricada em latão
ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão magnética e blindagem
magnética Classe III – Anti Super Imã. A relojoaria possui Cúpula e paredes
laterais em vidro temperado, tipo seca (IP 68), cúpula e paredes laterais
fabricadas em vidro temperado e apoio/base em cobre, os ponteiros, roletes,
marcadores, registradores, placas, partes e peças que tenham contato com
exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra Violeta), inclinada, com
possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus, giratória, com rotação de 360
graus com limitador de fim de curso, logotipo da CORSAN impresso na
relojoaria, Inscrição “CORSAN” em ambos os lados da carcaça, de forma
indelével, baixo ou alto relevo, numeração em conformidade da norma ABNT
NBR 8194, bujão de lacração fabricado em latão, lacre em aço inoxidável
soldável ou trançado triplo ou ainda, em outra forma que garanta a
inviolabilidade do parafuso de lacração, e que permita também, que qualquer
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outra ação de fraude sobre o hidrômetro seja claramente identificável e
aprovação de modelo junto ao INMETRO.
h) HIDROMETRO VOLUMETRICO DN 3/4"
Hidrômetro volumétrico DN 20mm (3/4"), vazão nominal 1,5 m³/h,
classe metrológica C ou superior, Início de funcionamento: 2 L/h, comprimento
190mm, carcaça fabricada em composite, latão ou bronze com pintura epóxi na
cor azul. A relojoaria possui cúpula e paredes laterais em vidro temperado e
apoio/base em cobre, blindagem magnética Classe III – Anti Super Imã, os
ponteiros, roletes, marcadores, registradores, placas, partes e peças que
tenham contato com exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra
Violeta), pré-equipado com saída de pulso para sensor indutivo ou tipo reed
switch, tipo seca (IP 68), inclinada com possibilidade de leitura a um ângulo de
45 graus ou reta, giratória com rotação de 360 graus com limitador de fim de
curso, logotipo da CORSAN impresso na relojoaria, inscrição “CORSAN” em
ambos os lados da carcaça, de forma indelével, baixo ou alto relevo,
numeração em conformidade da norma ABNT NBR 8194, lacre em aço
inoxidável soldável ou trançado triplo, ou ainda, em outra forma que garanta a
inviolabilidade do parafuso de lacração, e que permita também, que qualquer
outra ação de fraude sobre o hidrômetro, seja claramente identificável e
aprovação de modelo junto ao INMETRO.
i) HIDROMETRO VELOCIMETRICO MULTIJATO DN 3/4"
Hidrômetro velocimétrico multijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal
2,5 m³/h, classe metrológica B, comprimento 190mm, carcaça fabricada em
latão ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão magnética,
blindagem magnética que evite a ação de magnéticos externos, pré-equipado
com saída de pulso para sensor indutivo ou tipo reed switch. A relojoaria possui
cúpula e paredes laterais em vidro temperado, tipo seca giratória, inclinada,
com possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus ou reta, giratória com
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rotação de 360 graus com trava, logotipo da CORSAN impresso na relojoaria,
bujão de lacração fabricado em latão, lacre em aço inoxidável soldável ou
trançado triplo e aprovação de modelo junto ao INMETRO.
j) HIDROMETRO VELOCIMETRICO MULTIJATO ANTI SUPER IMA DN 3/4"
CLASSE C
Hidrômetro velocimétrico multijato DN 20mm (3/4"), vazão nominal
1,5 m³/h, classe metrológica C, comprimento 190mm, carcaça fabricada em
latão ou bronze com pintura epóxi na cor azul, transmissão mecânica e
blindagem magnética Classe III – Anti Super Imã. A relojoaria possui Cúpula
plana, tipo úmida com roletes imersos em meio próprio em policarbonato, (IP
68), os ponteiros, roletes, marcadores, registradores, placas, partes e peças
que tenham contato com exposição à luz deverão possuir proteção U.V. (Ultra
Violeta), Pré-equipado com saída de pulso para sensor indutivo ou tipo reed
switch, inclinada, com possibilidade de leitura a um ângulo de 45 graus ou
plana, giratória com rotação de 360 graus com e limitador de fim de curso,
logotipo da CORSAN impresso na relojoaria, inscrição CORSAN em ambos os
lados da carcaça de forma indelével, baixo ou alto relevo, numeração em
conformidade da norma ABNT NBR 8194, bujão de lacração fabricado em
latão, lacre em aço inoxidável soldável ou trançado triplo, ou ainda de outra
forma que garanta a inviolabilidade do parafuso de lacração, e que permita que
qualquer outa fraude sobre o hidrômetro seja claramente identificável e
aprovação de modelo junto ao INMETRO.
k) HIDROMETRO ULTRASSONICO DN 3/4" Q3 2,5m³/h
Hidrômetro eletrônico estático do tipo ultrassônico DN 20mm,
Q3=2,5m³/h, R400; Diâmetro nominal: 20 mm (3/4"); Q3= 2,5m³/h; Faixa de
medição (Q3/Q1) = 400 (mínimo); Classe Metrológica C (mínimo) ou superior;
Comprimento 190mm; Equipado com saída por pulso com resolução mínima de
1 L/pulso com cabo de 3 fios com comprimento de, no mínimo, 1,5 metros;
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18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
Mostrador de LCD; IP 68; Indicação dos submúltiplos de metros cúbicos, com
no mínimo 04 casas decimais; Indicação de fluxo de água; Bateria com vida útil
para no mínimo 15 anos; Seta indicadora do sentido de fluxo do lado externo
da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a vida útil da
bateria; Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a R-49 da
OIML e norma ISO 4064/2005; Aprovação de modelo junto ao INMETRO;
Numeração em conformidade da norma ABNT NBR 8194 e composta pelos
seguintes caracteres: Letra "A"; XX ano de fabricação: por exemplo, "16" para o
ano 2016; XX letras que indicam o fabricante; Número de série dos medidores:
máximo 07 dígitos.
Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
l) HIDROMETRO ULTRASSONICO DN 3/4" Q3 4,0m³/h
Hidrômetro eletrônico estático do tipo ultrassônico DN 20mm,
Q3=4,0m³/h, R400; Diâmetro nominal: 20 mm (3/4"); Q3= 4,0m³/h; Faixa de
medição (Q3/Q1) = 400 (mínimo); Classe Metrológica C (mínimo) ou superior;
Comprimento 190mm; Equipado com saída por pulso com resolução mínima de
1 L/pulso com cabo de 3 fios com comprimento de, no mínimo, 1,5 metros;
Mostrador de LCD; IP 68; Indicação dos submúltiplos de metros cúbicos, com
no mínimo 04 casas decimais; Indicação de fluxo de água; Bateria com vida útil
para no mínimo 15 anos; Seta indicadora do sentido de fluxo do lado externo
da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a vida útil da
bateria; Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a R-49 da
OIML e norma ISO 4064/2005; Aprovação de modelo junto ao INMETRO;
Numeração em conformidade da norma ABNT NBR 8194 e composta pelos
seguintes caracteres: Letra "B"; XX ano de fabricação: por exemplo, "16" para o
ano 2016; XX letras que indicam o fabricante; Número de série dos medidores:
máximo 07 dígitos.
Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
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m) HIDROMETRO VELOCIMETRICO UNIJATO DN 1"
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 1", vazão nominal 3,5 m³/h,
classe metrológica C, comprimento 260mm, transmissão magnética e
blindagem magnética que evite a ação de magnéticos externos e pré-equipado
com saída de pulso para sensor indutivo ou tipo reed switch. A relojoaria é do
tipo seca giratória, com limitador de fim de curso, logotipo da CORSAN
impresso na relojoaria, lacre em aço inoxidável soldável ou trançado triplo e
aprovação de modelo junto ao INMETRO.
n) HIDROMETRO VELOCIMETRICO UNIJATO DN 1.1/2"
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 1.1/2", vazão nominal 10,0 m³/h,
classe metrológica C, comprimento 300mm, transmissão magnética, blindagem
magnética que evite a ação de magnéticos externos e pré-equipado com saída
de pulso para sensor indutivo ou tipo reed switch. A relojoaria é do tipo seca
giratória, com limitador de fim de curso, logotipo da CORSAN impresso na
relojoaria, lacre em aço inoxidável soldável ou trançado triplo e aprovação de
modelo junto ao INMETRO.
o) HIDROMETRO VELOCIMETRICO UNIJATO DN 2"
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 2", vazão nominal 15,0 m³/h,
vazão mínima 90 L/h, classe metrológica C, comprimento (270/300)mm,
transmissão magnética, blindagem magnética que evite a ação de magnéticos
externos e pré-equipado com saída de pulso para sensor indutivo ou tipo reed
switch. A relojoaria é do tipo seca giratória, com limitador de fim de curso,
logotipo da CORSAN impresso na relojoaria, lacre em aço inoxidável soldável
ou trançado triplo e aprovação de modelo junto ao INMETRO.
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p) HIDROMETRO VELOCIMETRICO UNIJATO DN 3"
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 3", vazão nominal 30,0 m³/h,
vazão mínima 180 L/h, classe metrológica C, comprimento (300/350)mm,
transmissão magnética, blindagem magnética que evite a ação de magnéticos
externos e pré-equipado com saída de pulso para sensor indutivo ou tipo reed
switch. A relojoaria é do tipo seca giratória, com limitador de fim de curso,
logotipo da CORSAN impresso na relojoaria, lacre em aço inoxidável soldável
ou trançado triplo e aprovação de modelo junto ao INMETRO.
q) HIDROMETRO VELOCIMETRICO UNIJATO DN 4"
Hidrômetro velocimétrico unijato DN 4", vazão nominal 50,0 m³/h,
vazão mínima 300 L/h, classe metrológica C, comprimento (350/360)mm,
transmissão magnética, blindagem magnética que evite a ação de magnéticos
externos e pré-equipado com saída de pulso para sensor indutivo ou tipo reed
switch. A relojoaria é do tipo seca giratória, com limitador de fim de curso,
logotipo da CORSAN impresso na relojoaria, lacre em aço inoxidável soldável
ou trançado triplo e aprovação de modelo junto ao INMETRO.
r) HIDROMETRO ULTRASSONICO DN 1"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo ultrassônico DN 25mm,
Q3=10,0m³/h, R200; Diâmetro nominal: 25mm ( 1 "); Q3= 10,0m³/h; Faixa de
medição (Q3/Q1) = 200 (mínimo); Classe Metrológica C (mínimo) ou superior;
Comprimento 260mm; Equipado com saída por pulso com resolução mínima de
1 L/pulso com cabo de 3 fios com comprimento de, no mínimo, 1,5 metros;
Mostrador de LCD; IP 68; Indicação dos submúltiplos de metros cúbicos, com
no mínimo 04 casas decimais; Indicação de fluxo de água; Bateria com vida útil
para no mínimo 15 anos; Seta indicadora do sentido de fluxo do lado externo
da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a vida útil da
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18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
bateria; Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a R-49 da
OIML e norma ISO 4064/2005; Aprovação de modelo junto ao INMETRO;
Numeração em conformidade da norma ABNT NBR 8194 e composta pelos
seguintes caracteres: Letra "D"; XX ano de fabricação: por exemplo, "16" para
o ano 2016; XX letras que indicam o fabricante; Número de série dos
medidores: máximo 07 dígitos.
Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
s) HIDROMETRO ELETRONICO ESTATICO ULTRASSONICO DN 1.1/2"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo ultrassônico DN 40mm,
Q3=16,0m³/h, R400; Diâmetro nominal: 40mm ( 1.1/2 "); Q3= 16,0m³/h; Faixa
de medição (Q3/Q1) = 400 (mínimo); Classe Metrológica C (mínimo) ou
superior; Comprimento 300mm; Equipado com saída por pulso com resolução
mínima de 1 L/pulso com cabo de 3 fios com comprimento de, no mínimo, 1,5
metros; Mostrador de LCD; IP 68; Indicação dos submúltiplos de metros
cúbicos, com no mínimo 04 casas decimais; Indicação de fluxo de água;
Bateria com vida útil para no mínimo 15 anos; Seta indicadora do sentido de
fluxo do lado externo da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico
durante a vida útil da bateria; Sem registro da passagem de ar; Em
conformidade com a R-49 da OIML e norma ISO 4064/2005; Aprovação de
modelo junto ao INMETRO; Numeração em conformidade da norma ABNT
NBR 8194 e composta pelos seguintes caracteres: Letra "E"; XX ano de
fabricação: por exemplo, "16" para o ano 2016; XX letras que indicam o
fabricante; Número de série dos medidores: máximo 07 dígitos.
Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
t) HIDROMETRO ELETRONICO ESTATICO ULTRASSONICO DN 2"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo ultrassônico DN 50mm,
Q3=25,0m³/h, R400; Diâmetro nominal: 50mm ( 2 "); Q3= 25,0m³/h; Faixa de
medição (Q3/Q1) = 400 (mínimo); Classe Metrológica C (mínimo) ou superior;
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18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
Comprimento 270mm; Extremidades flangeadas, conforme NBR 8194, com 4
furos; Equipado com saída por pulso com resolução mínima de 10 L/pulso com
cabo de 3 fios com comprimento de, no mínimo, 1,5 metros; Mostrador de LCD;
IP 68; Indicação dos submúltiplos de metros cúbicos, com no mínimo 06 casas
decimais; Indicação de fluxo de água; Bateria com vida útil para no mínimo 15
anos; Seta indicadora do sentido de fluxo do lado externo da carcaça; Sem
perda de desempenho metrológico durante a vida útil da bateria; Sem registro
da passagem de ar; Em conformidade com a R-49 da OIML e norma ISO
4064/2005; Aprovação de modelo junto ao INMETRO; Numeração em
conformidade da norma ABNT NBR 8194 e composta pelos seguintes
caracteres: Letra "F"; XX ano de fabricação: por exemplo, "16" para o ano
2016; XX letras que indicam o fabricante; Número de série dos medidores:
máximo 07 dígitos. Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
u) HIDROMETRO ULTRASSONICO DN 3"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo ultrassônico DN 80mm,
Q3=63,0m³/h, R500; Diâmetro nominal: 80mm ( 3 "); Q3= 63,0m³/h; Faixa de
medição (Q3/Q1) = 500 (mínimo); Classe Metrológica C (mínimo) ou superior;
Comprimento 300mm; Extremidades flangeadas, conforme NBR 8194, com 4
ou 8 furos; Equipado com saída por pulso com resolução mínima de 10 L/pulso
com cabo de 3 fios com comprimento de, no mínimo, 1,5 metros; Mostrador de
LCD; IP 68; Indicação dos submúltiplos de metros cúbicos, com no mínimo 06
casas decimais; Indicação de fluxo de água; Bateria com vida útil para no
mínimo 15 anos; Seta indicadora do sentido de fluxo do lado externo da
carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a vida útil da bateria;
Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a R-49 da OIML e
norma ISO 4064/2005; Aprovação de modelo junto ao INMETRO; Numeração
em conformidade da norma ABNT NBR 8194 e composta pelos seguintes
caracteres: Letra "J"; XX ano de fabricação: por exemplo, "16" para o ano 2016;
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18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
XX letras que indicam o fabricante; Número de série dos medidores: máximo
07 dígitos. Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
v) HIDROMETRO ULTRASSONICO DN 4"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo ultrassônico DN 100mm,
Q3=100,0m³/h, R500; Diâmetro nominal: 100mm ( 4 "); Q3= 100,0m³/h; Faixa
de medição (Q3/Q1) = 500 (mínimo); Classe Metrológica C (mínimo) ou
superior; Comprimento 250mm; Extremidades flangeadas, conforme NBR
8194, com 8 furos; Equipado com saída por pulso com resolução mínima de 10
L/pulso com cabo de 3 fios com comprimento de, no mínimo, 1,5 metros;
Mostrador de LCD; IP 68; Indicação dos submúltiplos de metros cúbicos, com
no mínimo 06 casas decimais; Indicação de fluxo de água; Bateria com vida útil
para no mínimo 15 anos; Seta indicadora do sentido de fluxo do lado externo
da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a vida útil da
bateria; Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a R-49 da
OIML e norma ISO 4064/2005; Aprovação de modelo junto ao INMETRO;
Numeração em conformidade da norma ABNT NBR 8194 e composta pelos
seguintes caracteres: Letra "K"; XX ano de fabricação: por exemplo, "16" para o
ano 2016; XX letras que indicam o fabricante; Número de série dos medidores:
máximo 07 dígitos. Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
w) HIDROMETRO ELETRONICO ESTATICO DN 6"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo ultrassônico DN 150mm,
Q3=250,0m³/h, R500; Diâmetro nominal: 150mm ( 6 "); Q3= 250,0m³/h; Faixa
de medição (Q3/Q1) = 500 (mínimo); Classe Metrológica C (mínimo) ou
superior; Comprimento 300mm; Extremidades flangeadas, conforme NBR
8194, com 8 furos; Equipado com saída por pulso com resolução mínima de 10
L/pulso com cabo de 3 fios com comprimento de, no mínimo, 1,5 metros;
Mostrador de LCD; IP 68; Indicação dos submúltiplos de metros cúbicos, com
no mínimo 06 casas decimais; Indicação de fluxo de água; Bateria com vida útil
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109 Superintendência de Licitações e Contratos - SULIC - Rua Caldas Junior, nº. 120,
18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
para no mínimo 15 anos; Seta indicadora do sentido de fluxo do lado externo
da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a vida útil da
bateria; Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a R-49 da
OIML e norma ISO 4064/2005; Aprovação de modelo junto ao INMETRO;
Numeração em conformidade da norma ABNT NBR 8194 e composta pelos
seguintes caracteres: Letra "L"; XX ano de fabricação: por exemplo, "16" para o
ano 2016; XX letras que indicam o fabricante; Número de série dos medidores:
máximo 07 dígitos. Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
x) HIDROMETRO ELETROMAGNETICO DN 2"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo eletromagnético para uso em
água tratada/bruta DN 50mm; Diâmetro nominal: 50 mm (2"); Faixa de
medição, vazão mínima: 2,12 m³/h; Faixa de medição vazão nominal: (7,07 a
21,21) m³/h; Faixa de medição vazão máxima: 84,82 m³/h; Comprimento: 200
mm; Extremidades flangeadas, conforme NBR 8194; Internamente revestido
em borracha tipo neoprene; Eletrodos: Hastelloy C ou aço inoxidável; Equipado
com saídas: pulso e/ou ModBus e/ou M-Bus e/ou 4-20mA com cabo com
comprimento de, no mínimo, 1,50 metros; Mostrador de LCD; Unidade de
tempo: Dia, hora, minuto e segundo; IP 68; Indicação dos submúltiplos de
metros cúbicos, com no mínimo 06 casas decimais; Indicação de fluxo de água;
Alimentação: Deverá possuir bateria com vida útil para no mínimo 15 anos e
disponibilidade de 110/220 Vac – 50/60Hz; Seta indicadora do sentido de fluxo
do lado externo da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a
vida útil da bateria; Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a
R-49 da OIML e norma ISO 4064; Aprovação de modelo junto ao INMETRO;
Numeração em conformidade com a norma ABNT NBR 8194; Nota: deve ser
fornecido o certificado dos medidores.
y) HIDROMETRO ELETROMAGNETICO DN 3"
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COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA
SUPERINTENDÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - SULIC
PROCESSO: […………………]
110 Superintendência de Licitações e Contratos - SULIC - Rua Caldas Junior, nº. 120,
18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
Hidrômetro eletrônico estático do tipo eletromagnético para uso em
água tratada/bruta DN 80mm; Diâmetro nominal: 80 mm (3"); Faixa de
medição, vazão mínima: 5,53 m³/h; Faixa de medição vazão nominal: (18,1 a
54,29) m³/h; Comprimento: 200 mm; Extremidades flangeadas, conforme NBR
8194; Internamente revestido em borracha tipo neoprene; Eletrodos: Hastelloy
C ou aço inoxidável; Equipado com saídas: pulso e/ou ModBus e/ou M-Bus
e/ou 4-20mA com cabo com comprimento de, no mínimo, 1,50 metros;
Mostrador de LCD; Unidade de tempo: Dia, hora, minuto e segundo; IP 68;
Indicação dos submúltiplos de metros cúbicos, com no mínimo 06 casas
decimais; Indicação de fluxo de água; Alimentação: Deverá possuir bateria com
vida útil para no mínimo 15 anos e disponibilidade de 110/220 Vac – 50/60Hz;
Seta indicadora do sentido de fluxo do lado externo da carcaça; Sem perda de
desempenho metrológico durante a vida útil da bateria; Sem registro da
passagem de ar; Em conformidade com a R-49 da OIML e norma ISO 4064;
Aprovação de modelo junto ao INMETRO; Numeração em conformidade com a
norma ABNT NBR 8194. Nota: deve ser fornecido o certificado dos medidores.
z) HIDROMETRO ELETROMAGNETICO DN 4"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo eletromagnético para uso em
água tratada/bruta DN 100mm; Diâmetro nominal: 100 mm (4"); Faixa de
medição, vazão mínima: 8,68 m³/h; Faixa de medição vazão nominal: (28,27 a
84,82) m³/h; Faixa de medição vazão máxima: 339,29 m³/h; Comprimento: 250
mm; Extremidades flangeadas, conforme NBR 8194; Internamente revestido
em borracha tipo neoprene; Eletrodos: Hastelloy C ou aço inoxidável; Equipado
com saídas: pulso e/ou ModBus e/ou M-Bus e/ou 4-20mA com cabo com
comprimento de, no mínimo, 1,50 metros; Mostrador de LCD; Unidade de
tempo: Dia, hora, minuto e segundo; IP 68; Indicação dos submúltiplos de
metros cúbicos, com no mínimo 06 casas decimais; Indicação de fluxo de água;
Alimentação: Deverá possuir bateria com vida útil para no mínimo 15 anos e
disponibilidade de 110/220 Vac – 50/60Hz; Seta indicadora do sentido de fluxo
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do lado externo da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a
vida útil da bateria; Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a
R-49 da OIML e norma ISO 4064; Aprovação de modelo junto ao INMETRO;
Numeração em conformidade com a norma ABNT NBR 8194; Nota: deve ser
fornecido o certificado dos medidores.
aa) HIDROMETRO ELETROMAGNETICO DN 6"
Hidrômetro eletrônico estático do tipo eletromagnético para uso em
água tratada/bruta DN 150mm; Diâmetro nominal: 150 mm (6"); Faixa de
medição, vazão mínima: 19,09 m³/h; Faixa de medição vazão nominal: (63,62 a
190,85) m³/h; Faixa de medição vazão máxima: 763,40 m³/h; Comprimento:
300 mm; Extremidades flangeadas, conforme NBR 8194; Internamente
revestido em borracha tipo neoprene; Eletrodos: Hastelloy C ou aço inoxidável;
Equipado com saídas: pulso e/ou ModBus e/ou M-Bus e/ou 4-20mA com cabo
com comprimento de, no mínimo, 1,50 metros; Mostrador de LCD; Unidade de
tempo: Dia, hora, minuto e segundo; IP 68; Indicação dos submúltiplos de
metros cúbicos, com no mínimo 06 casas decimais; Indicação de fluxo de água;
Alimentação: Deverá possuir bateria com vida útil para no mínimo 15 anos e
disponibilidade de 110/220 Vac – 50/60Hz; Seta indicadora do sentido de fluxo
do lado externo da carcaça; Sem perda de desempenho metrológico durante a
vida útil da bateria; Sem registro da passagem de ar; Em conformidade com a
R-49 da OIML e norma ISO 4064; Aprovação de modelo junto ao INMETRO;
Numeração em conformidade com a norma ABNT NBR 8194; Nota: deve ser
fornecido o certificado dos medidores.
Os Hidrômetros que estiverem fora das Especificações Técnicas mínimas
exigidas pela CORSAN, serão aceitos desde que aprovados em ensaios
estabelecidos nas normas ABNT NBR 8009, NBR 8194, NBR 14005, NBR 212,
NBR 15.538, NBR 16.043, Portaria do INMETRO 246/00, OIML R-49 e ISO
4064, em suas últimas versões vigentes, e outras que aprovadas por órgãos
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oficiais.
A inspeção será realizada, por equipe de inspetores em cada fase, indicados
pela CORSAN, e/ou por técnicos por ela especialmente designados para este
fim, tanto nas instalações do fabricante, quanto naquelas determinadas pela
CORSAN, ficando esta escolha a critério da CORSAN, as custas referentes às
inspeções serão arcadas pela CONTRATADA.
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CAPÍTULO 3 - DIRETRIZES E LICENCIAMENTO AMBIENTAL
A elaboração de projetos, implantação e operação de
empreendimentos de SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO requer que
sejam observadas as diretrizes ambientais em vigor, manifestadas através de
dispositivos legais em níveis federal, estadual e municipal, bem como pelo que
determinam os órgãos competentes de licenciamento ambiental. O
cumprimento de tais dispositivos é de obrigação da CONCESSIONÁRIA
atrelado aos empreendimentos que deterá a responsabilidade ambiental.
3. PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL
O processo de licenciamento ambiental de SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO compreende a solicitação por parte do
empreendedor ao órgão ambiental competente a concessão da licença de
acordo com a fase do empreendimento. Pode envolver o requerimento de
Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação (LO) e
renovação da LI e da LO.
As principais diretrizes para a execução do licenciamento ambiental
estão expressas na legislação específica. A Resolução CONAMA nº 237/97
regula os procedimentos e as competências para o licenciamento ambiental e
em seu artigo 8º, define as três fases do licenciamento ambiental:
a) LICENÇA PRÉVIA (LP) – é concedida na fase de
planejamento da atividade, a qual aprova a localização e a
concepção do projeto, ou seja, atesta a viabilidade ambiental
do empreendimento e estabelece os requisitos básicos e
condicionantes a serem atendidos para a próxima fase do
licenciamento ambiental, isto é, a implantação da atividade;
b) LICENÇA DE INSTALAÇÃO (LI) – esta etapa do
licenciamento ambiental autoriza a instalação do
empreendimento, de acordo com as especificações
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constantes nos planos, programas e projetos ambientais
aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e
demais condicionantes;
c) LICENÇA DE OPERAÇÃO (LO) – autoriza o funcionamento
da atividade, após verificado o cumprimento das condições e
restrições constantes nas licenças prévia e de instalação.
Deve-se verificar a competência do licenciamento considerando a
atividade a ser desenvolvida, o porte do empreendimento, o potencial poluidor
e a abrangência do impacto, desta forma, o licenciamento poderá vir a ser
solicitado na esfera federal (IBAMA), ou estadual (FEPAM) ou municipal
(Secretaria Municipal de Meio Ambiente).
No Rio Grande do Sul, com a aprovação da Lei Estadual n°
11520/2000, Código Estadual de Meio Ambiente, foi estabelecido em seu
Artigo 69, "caberá aos municípios o licenciamento ambiental dos
empreendimentos e atividades consideradas como de impacto local, bem como
aquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou
Convênio". Neste sentido, deve ser verificada a habilitação dos municípios
quanto ao licenciamento dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. Há
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO da CORSAN licenciados junto à
FEPAM (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) e também junto aos
órgãos ambientais municipais.
Nos processos de licenciamento, o empreendedor elabora os
estudos ambientais e protocola no órgão ambiental competente para análise e
deferimento da licença ambiental, assim como complementações que se
tornarem necessárias.
Para cada etapa há estudos específicos a serem elaborados. Para
subsidiar a etapa de LP, deve-se atender o formulário do órgão ambiental. Para
a etapa de LI, deve-se atender as condicionantes indicadas na licença anterior
(LP) a fim de subsidiar a emissão desta licença.
Na solicitação de LO que advenha da conclusão de uma obra
vinculada a uma LI, deve-se atender as condicionantes indicadas na própria LI
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com vistas à obtenção da LO. Em processos de renovação, consta na licença a
ser renovada as condicionantes a serem atendidas, assim como documentos e
estudos necessários para obtenção da nova licença.
É responsabilidade da CONCESSIONÁRIA o atendimento das
condicionantes ambientais em todas as etapas de licenciamento dos
empreendimentos sob sua responsabilidade ambiental. A CORSAN terá a
função de aprovar e validar projetos, propostas, estudos e documentos
atrelados a área ambiental da companhia.
3.1. Legislação e normas vigentes
É responsabilidade da CONCESSIONÁRIA o pleno cumprimento de todas as
normas e legislações ambientais vigentes em nível federal, estadual e
municipal. Destaca-se a legislação relacionada a seguir:
Federal Estadual
Lei
6.938/1981 9.433/1994 9.984/2000 9.985/2000 11.428/2006 11.445/2007 10.305/2010 12.651/2012
10.350/1994 11.520/2000
Decreto 99.274/90 4.613/03
7.217/2010 37.033/1996
Resolução
CONAMA 01/86 CONAMA 05/88 CONAMA 20/86
CONAMA 237/97 CONAMA 302/02 CONAMA 303/02 CONAMA 357/05 CONAMA 369/06 CONAMA 377/06 CONAMA 388/07 CONAMA 397/08 CONAMA 430/11
CONSEMA 129/06 CONSEMA 102/05 CONSEMA 317/16 CONSEMA 288/14 CONSEMA 355/17
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CNRH 91/08 CNRH 65/06
Portaria FEPAM 034/09 FEPAM 66/11 FEPAM 127/14
Instrução normativa IPHAN 001/15 SEMA 02/13
3.2. Da Responsabilidade pelo Licenciamento
As licenças dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO (SES)
a serem implantadas pela CORSAN, conforme ANEXO – INVESTIMENTOS
CORSAN deverão ser por ela providenciadas, que constará como
empreendedora perante o órgão ambiental. Findada a implantação e solicitada
a licença de operação, a responsabilidade será transferida para a
CONCESSIONÁRIA.
Para os SES existentes, o ANEXO – INFRAESTRUTURA
EXISTENTE informa a atual condição do licenciamento de cada um dos
sistemas. É de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA solicitar a alteração da
responsabilidade ambiental das referidas licenças ambientais conjuntamente
com a elaboração do PLANO OPERACIONAL.
A CONCESSIONÁRIA é responsável pela obtenção de todas as
licenças obrigatórias para a implantação e funcionamento de todos os SES que
serão implantadas e operados pela CONCESSIONÁRIA. A
CONCESSIONÁRIA deverá também atender as condições e restrições e
renovar todas as licenças dos SES, independentemente de quem foi a
responsabilidade de implantação, uma vez que no caso de descumprimento,
haverá penalização, conforme ANEXO – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE
DESEMPENHO.
A CONCESSIONÁRIA deverá encaminhar para aprovação da
CORSAN a concepção ambiental dos SES quando envolverem ampliações
e/ou modernizações dos sistemas, sendo que a CORSAN terá um prazo de 30
(trinta) dias para manifestação por escrito, devendo a CONCESSIONÁRIA
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incorporar as alterações indicadas ao seu projeto ou apresentar justificativa
técnica para não o fazer. A CONCESSIONÁRIA deverá priorizar alternativas
que minimizem os impactos ambientais e as compensações atreladas. Será de
responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a execução e acompanhamento da
compensação ambiental atrelada aos empreendimentos sob sua
responsabilidade.
A CONCESSIONÁRIA deverá manter à disposição da CORSAN
todos os documentos relacionados às licenças ambientais.
A CONCESSIONÁRIA deverá, em até 02 (dois) dias do recebimento
da documentação, enviar para a CORSAN cópia dos autos de infração, ofícios
do Ministério Público e as licenças ambientais emitidas pelos órgãos
ambientais competentes.
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CAPÍTULO 4 - OBRIGAÇÕES GERAIS DA CONCESSIONÁRIA
Para o pleno funcionamento do CONTRATO, além das obrigações
de Investimento e de Operação e Manutenção do SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO, também existem outras obrigações não
diretamente relacionadas à prestação dos serviços de esgotamento sanitário
que devem ser seguidas pela CONCESSIONÁRIA e que são fundamentais
para a execução do CONTRATO.
4. Práticas de Governança e de Gestão
a) Vincular-se ao disposto no CONTRATO, no EDITAL e demais ANEXOS,
na sua PROPOSTA COMERCIAL, na legislação vigente, nas
regulamentações e demais normas técnicas brasileiras vigentes, na
esfera federal, estadual e municipal, quanto à execução do Objeto deste
EDITAL;
b) Desenvolver, com vistas à execução dos serviços, práticas e modelos de
gestão conforme as normas e padrões internacionais de forma a
assegurar que as necessidades de todos os USUÁRIOS estejam
compreendidas, aceitas e atendidas, fornecendo estruturas e prestando
serviços de forma consistente e com alto nível de qualidade;
c) Manter atualizadas a qualificação técnica e as licenças junto aos órgãos
responsáveis;
d) Consultar e obter expressa autorização da CORSAN para, no decorrer
da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, realizar qualquer alteração ou
inclusão de serviços ao escopo da CONCESSÃO ADIMNISTRATIVA ou
alteração nos equipamentos exigidos no EDITAL e em seus ANEXOS;
e) Disponibilizar empregados em quantidade necessária para a prestação
dos serviços e devidamente registrados em carteira de trabalho;
f) Disponibilizar mão-de-obra previamente treinada para a função,
promovendo, periodicamente e as suas expensas, treinamentos gerais e
específicos de toda a equipe de trabalho;
g) Prestar esclarecimentos que lhe forem solicitados e atender
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prontamente às reclamações de seus serviços, sanando-as no menor
tempo possível;
h) Comunicar, imediatamente por escrito, à CORSAN, qualquer
anormalidade verificada, inclusive de ordem funcional, para que sejam
adotadas as providências de regularização necessárias;
i) Manter em perfeitas condições de uso as dependências e equipamentos
vinculados à execução do serviço;
j) Reconhecer que é a única e exclusiva responsável por danos ou
prejuízos que vier a causar a CORSAN, coisa, propriedade ou pessoa
de terceiros, em decorrência da execução do objeto, ou danos advindos
de qualquer comportamento de seus empregados em serviço, correndo
às suas expensas, sem quaisquer ônus para a CORSAN, ressarcimento
ou indenizações que tais danos ou prejuízos possam causar;
k) Cumprir e fazer cumprir integralmente o CONTRATO, em conformidade
com as disposições legais e regulamentares, e ainda com as
determinações da CORSAN, editadas a qualquer tempo.
l) Atender às exigências, recomendações ou observações feitas pela
CORSAN, conforme os prazos fixados em cada caso;
m) Manter, durante a execução do CONTRATO, todas as condições de
habilitação e qualificação necessárias para a continuidade da realização
dos Investimentos e da prestação dos Serviços.
n) Substituir, no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, a contar do
recebimento de comunicação escrita da CORSAN nesse sentido,
qualquer funcionário, empregado, auxiliar, preposto, subcontratado ou
qualquer terceiro contratado para execução dos Serviços, que esteja
infringindo as normas regulamentares ou qualquer disposição legal ou
disposições previstas no CONTRATO.
o) Responder perante a CORSAN e terceiros por todos os atos e eventos
de sua competência, especialmente por eventuais desídias e faltas
quanto a obrigações decorrentes da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.
p) Manter, em bom estado de funcionamento, conservação e segurança, às
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suas expensas, os bens necessários à prestação dos Serviços que
integram a CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, durante a vigência do
CONTRATO.
q) Realizar os Investimentos e executar os Serviços, satisfazendo as
condições de regularidade, continuidade, eficiência, atualidade,
generalidade, conforto, higiene e cortesia.
r) Cumprir os critérios, INDICADORES DE DESEMPENHO e parâmetros
de qualidade na prestação dos Serviços que constam do CONTRATO e
seus ANEXOS.
s) Ressarcir a CORSAN de todos os desembolsos decorrentes de
determinações judiciais de qualquer espécie para satisfação de
obrigações originalmente imputáveis à CONCESSIONÁRIA, inclusive
reclamações trabalhistas propostas por empregados ou terceiros
vinculados à CONCESSIONÁRIA, bem como a danos a clientes e
órgãos de controle e fiscalização.
t) Cumprir determinações legais quanto à legislação trabalhista,
previdenciária, de segurança e medicina do trabalho, quanto aos seus
empregados.
u) Cumprir a legislação ambiental e regulamentação aplicável, no âmbito
federal, estadual e municipal.
v) Promover campanhas educativas, informativas e operacionais para o
adequado cumprimento das obrigações assumidas no presente
CONTRATO, mediante aprovação prévia da CORSAN.
w) Atualizar anualmente e apresentar à CORSAN o inventário e o registro
dos bens vinculados à presente CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.
x) Entregar à CORSAN e publicar, nos termos da lei, até o dia 31 de Maio
de cada ano, as demonstrações financeiras e relatório de
sustentabilidade, auditadas por empresa de auditoria independente,
devidamente cadastrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM, e
manter os registros contábeis de todas as operações em conformidade
com as normas aplicáveis às companhias abertas, nos termos da Lei
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Federal n.º 6.404/76, tal como alterada, especialmente pela Lei Federal
n.º 11.638/07, e com a regulamentação da Comissão de Valores
Mobiliários – CVM.
y) Apresentar à CORSAN, trimestralmente, até o final do mês subsequente
ao do encerramento do trimestre referenciado, suas demonstrações
contábeis, acompanhadas de relatório que deverão contemplar, sem
prejuízo de outras, as seguintes informações:
Pagamentos feitos pela CONCESSIONÁRIA a terceiros por ela
contratados;
Transações entre a CONCESSIONÁRIA e suas partes relacionadas;
Relatório sobre a arrecadação das receitas da CONCESSIONÁRIA por
tipo de receita, incluindo as RECEITAS ACESSÓRIAS, conforme
previsto neste CONTRATO;
Depreciação e amortização dos ativos da CONCESSIONÁRIA e dos
BENS REVERSÍVEIS;
Provisão para contingências (civis, trabalhistas, fiscais, ambientais ou
administrativas);
Relatório da administração; e
Declaração da CONCESSIONÁRIA contendo o valor do capital social
integralizado, a indicação dos sócios e as alterações na composição
societária.
z) Manter a CORSAN informado sobre toda e qualquer ocorrência em
desconformidade com a operação adequada do parque de iluminação
pública, assim considerado o não atendimento do SISTEMA DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO ou eventual descumprimento de
norma legal e/ou regulamentar.
aa) Adquirir e dispor de todos os recursos humanos e meios materiais,
equipamentos e acessórios necessários à perfeita operação dos
Serviços.
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bb) Executar todos os Serviços, controles e atividades relativos ao presente
CONTRATO, com zelo e diligência, utilizando a melhor técnica aplicável
a cada uma das tarefas desempenhadas.
cc) Assegurar a adequada prestação dos Serviços, conforme definido no
artigo 6.º da Lei Federal n.º 8.987/95, valendo-se de todos os meios e
recursos à sua disposição, incluindo, mas não se limitando, a todos os
Investimentos necessários para a manutenção dos níveis de serviço,
independentemente das oscilações de demanda, na forma como
previsto no ANEXO - SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO
e neste ANEXO.
dd) Submeter à aprovação da CORSAN propostas de implantação de
melhorias dos Serviços e de novas tecnologias.
ee) A CONCESSIONÁRIA, quando citada ou intimada de qualquer ação
judicial ou procedimento administrativo, que possa resultar em
responsabilidade da CORSAN deverá imediatamente informar à
CORSAN, inclusive dos termos e prazos processuais, bem como envidar
os melhores esforços na defesa dos interesses comuns, praticando
todos os atos processuais cabíveis com esse objetivo. Fica facultado à
CORSAN valer-se de qualquer instrumento processual de intervenção
de terceiros.
ff) Elaborar, em conjunto com a CORSAN, um plano emergencial de
comunicação para as hipóteses em que ocorra qualquer evento que
possa prejudicar os Serviços e/ou os USUÁRIOS.
4.1. Fiscalização
Para efeitos de fiscalização, a CONCESSIONÁRIA fica obrigada a:
a) Prestar informações e esclarecimentos requisitados pela CORSAN ou pelo
VERIFICADOR INDEPENDENTE, garantindo-lhes o acesso, a qualquer
tempo, a todas as dependências das estruturas operacionais e sede, bem
como documentação dos funcionários e veículos.
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b) Esclarecer e buscar sanar as reclamações, exigências ou observações
feitas pela CORSAN, conforme os prazos fixados em cada caso.
c) Fornecer à CORSAN e ao VERIFICADOR INDEPENDENTE todos e
quaisquer documentos e informações pertinentes à CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA, facultando-os à fiscalização e à realização de
auditorias.
d) Disponibilizar as informações por meio eletrônico acessível remotamente
tanto pela CORSAN, quanto pelo VERIFICADOR INDEPENDENTE.
e) Na hipótese de processos de auditoria ou verificação por órgão de controle
e regulação, ou quaisquer processos de fiscalização conduzidos pela
CORSAN ou terceiro por ele autorizado, deverá facilitar e disponibilizar
acesso às informações e documentações pertinentes;
Para exercer completa fiscalização sobre a CONCESSIONÁRIA, a
CORSAN terá amplos poderes, inclusive para:
a) Exigir da CONCESSIONÁRIA a estrita obediência às especificações e
normas contratuais, restando franqueado a CORSAN, na hipótese em que
se verificar o descumprimento de tais obrigações, proceder à correção da
situação, diretamente ou por meio de terceiros, inclusive com a
possibilidade de ocupação provisória dos bens, instalações, equipamentos,
material e pessoal da CONCESSIONÁRIA, podendo valer-se da GARANTIA
DE EXECUÇÃO do CONTRATO para o ressarcimento dos custos e
despesas envolvidos.
b) Rejeitar ou sustar qualquer serviço em execução, que ponha em risco a
segurança dos USUÁRIOS, a ordem pública e bens de terceiros.
c) Dar conhecimento imediato de todo e qualquer fato que altere a execução
do CONTRATO e cumprimento das obrigações nele estabelecidas;
d) Apresentar informações adicionais ou complementares que venham a ser
solicitadas.
e) A CORSAN, e/ou o VERIFICADOR INDEPENDENTE poderão, a qualquer
horário e em qualquer circunstância, fazer contatos com qualquer órgão de
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comunicação da CONCESSIONÁRIA para averiguação do andamento ou
solução de eventos específicos.
f) A CORSAN registrará e processará as ocorrências apuradas pela
fiscalização, notificando a CONCESSIONÁRIA para regularização, sem
prejuízo da eventual aplicação das penalidades previstas no CONTRATO.
4.2. Obrigações quanto ao pessoal
Quanto ao pessoal, as obrigações da CONCESSIONÁRIA são as
seguintes:
a) Assumir total e exclusiva responsabilidade por qualquer ônus ou encargos
relacionados com seus empregados, na prestação dos serviços objeto do
CONTRATO, sejam eles decorrentes da legislação trabalhista, social,
providenciaria e/ou ambiental, incluídas as indenizações por acidentes,
moléstias ou outras de natureza profissional e/ou ocupacional;
b) Com relação ao quadro próprio de empregados, assumindo total
responsabilidade pelo controle de frequência, disciplina e pelo cumprimento
de todas as obrigações trabalhistas, fiscais e previdenciárias, inclusive as
decorrentes de acidentes, indenizações, multas, seguros, normas de saúde
pública e regulamentadoras do trabalho.
c) Elaborar e aplicar programa de capacitação e treinamento dos empregados
envolvidos na operação do SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO,
em consonância com os requisitos estabelecidos neste documento.
d) Cumprir rigorosamente as normas de Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho, de acordo com a legislação vigente, e sempre visando à
prevenção de acidentes no trabalho;
e) É de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA garantir que a equipe
selecionada para a prestação dos serviços objeto do CONTRATO reúna os
seguintes requisitos:
Qualificação exigida para a função;
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Atendimento aos requisitos legais (licenças, certificados,
autorizações legais etc.), para o desempenho da função;
Conhecimentos suficientes para a correta prestação dos
serviços objeto do CONTRATO.
f) Apresentar, quando solicitado, os comprovantes de pagamentos de
benefícios e encargos dos funcionários;
g) Todo o pessoal envolvido na prestação dos serviços objeto do CONTRATO
deverá estar devidamente uniformizado, identificado, demonstrando cuidado
com a apresentação pessoal, asseio e higiene.
h) O uniforme dos funcionários envolvidos na prestação dos serviços deverá
conter à serviço da CORSAN.
i) O pessoal também deverá portar, em todo momento, crachá de
identificação com foto recente.
j) A CORSAN aprovará, previamente, os uniformes e crachás de identificação.
k) No caso de greve que afete a prestação dos serviços objeto do
CONTRATO, a CONCESSIONÁRIA deverá oferecer soluções que
garantam os serviços mínimos imprescindíveis determinados pela
CORSAN.
l) Para todos os efeitos contemplados neste documento, a responsabilidade
derivada de tais trabalhos subcontratados será da CONCESSIONÁRIA,
bem como os custos, quando a greve se referir a qualquer reivindicação do
pessoal responsável pela prestação dos serviços da CONCESSIONÁRIA.
4.3. Segurança, Saúde e Prevenção de Riscos Trabalhistas
a) A CONCESSIONÁRIA contará com técnicos responsáveis pela Segurança
do Trabalho, os quais estipularão as pautas necessárias ao cumprimento
das normas vigentes nesta matéria. Será de total responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA a implantação de políticas de prevenção.
b) A CONCESSIONÁRIA providenciará os exames médicos, exigidos pelas
normas vigentes, a cada 12 (doze) meses ou em períodos menores nos
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caso previsto em legislação específica de uma determinada categoria.
c) Os laudos dos exames acima mencionados deverão ser apresentados pela
CONCESSIONÁRIA sempre que solicitado pela CORSAN.
d) A CONCESSIONÁRIA será responsável pelo controle do estado de saúde
do pessoal responsável pela prestação dos serviços, devendo providenciar
a substituição imediata em caso de doença incompatível com a função
desempenhada.
e) Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as orientações
da CORSAN, inclusive quanto ao cumprimento das Normas Internas e de
Segurança e Medicina do Trabalho;
f) Fornecer equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de
proteção coletiva (EPC) a todos os empregados.
g) Serão estabelecidos “Protocolos de funcionamento para prevenção de
riscos” com antecedência suficiente para o início dos serviços. Os
Protocolos deverão incorporar instruções para a utilização dos
equipamentos de proteção adequados à atividade a ser realizada. A
CONCESSIONÁRIA será responsável pela aquisição e a utilização de tais
equipamentos, sendo também responsável pelo treinamento do pessoal no
que se refere à utilização de equipamentos de primeiros socorros, sistemas
de evacuação, sistemas de proteção contra incêndios etc.
h) A CONCESSIONÁRIA deverá apresentar, quando solicitada, cópia dos
Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional – P.C.M.S.O. e de
Prevenção dos Riscos Ambientais – P.P.R.A., contendo, no mínimo os
itens constantes das normas regulamentadoras nºs. 7 e 9,
respectivamente, da Portaria n.º 3.214, de 08/06/78, do Ministério do
Trabalho e Previdência Social, conforme determina a Lei Federal n.º 6.514,
de 22/12/77.
i) A CONCESSIONÁRIA deverá manter arquivo de exames admissionais,
periódicos, demissionais, mudanças de função e retorno ao trabalho,
conforme preconiza a NR 7, que compõe Portaria nº. 3.214 de 08/06/78 e
suas alterações.
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j) A CONCESSIONÁRIA deverá manter registro de segurança e saúde
ocupacional, conforme preconiza a NR 32 do Ministério do Trabalho e
Emprego, que compõe a Portaria nº 3.214 de 08/06/78 e suas alterações.
k) A CONCESSIONÁRIA será responsável por estabelecer e implantar um
“Plano de Emergência/Contingência” perante possíveis não conformidades,
tais como: no fornecimento energético, gás, vapor, quebra de
equipamentos, greves e outros, assegurando a manutenção dos serviços.
O Plano de Emergência e Contingência incluirá, entre outros:
Plano de Evacuação de Incêndios, com a realização de simulações de
evacuação, e posterior avaliação que deverá medir a adequação do grau
de treinamento da equipe e o conhecimento das medidas a serem
tomadas;
Esquemas alternativos de trabalho, com vistas a assegurar a correta
continuidade dos serviços prestados. O Plano de Emergência e
Contingência deverá ser atualizado anualmente, adequando-se às
obrigações e diretrizes impostas pelas normas vigentes, às mudanças de
diretrizes da CORSAN, às novas tecnologias, dentre outros.
l) A CONCESSIONÁRIA deverá consultar as autoridades dos Municípios,
Polícia, Bombeiros, Defesa Civil etc. para definição das suas estratégias
relativas à segurança do trabalho, em especial quanto à elaboração do
Plano de Emergência e Contingência.
m) A política de segurança do trabalho deverá ser entregue no mesmo prazo
do PLANO OPERACIONAL.
4.4. Boas Práticas Ambientais
a) A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar e manter um programa interno
de treinamento de seus empregados para a utilização correta de
recursos visando à redução do consumo de energia elétrica, de água e
produção de resíduos sólidos. esse programa deverá abordar
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minimamente os seguintes aspectos:
b) A CONCESSIONÁRIA deverá fazer o uso racional da água, capacitando
seu pessoal quanto ao uso adequado da água, evitando desperdícios;
c) Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição e uso de
equipamentos e complementos que promovam a redução do consumo
de água;
d) Realizar verificações e, se for o caso, manutenções periódicas nas redes
e aparelhos.
e) A CONCESSIONÁRIA deverá capacitar seu pessoal quanto ao uso
racional de energia elétrica;
f) Manter critérios especiais e privilegiados para aquisição de produtos e
equipamentos que apresentem eficiência energética e redução de
consumo;
g) Realizar verificações e, se for o caso, manutenções periódicas nos seus
aparelhos e equipamentos elétricos.
h) A CONCESSIONÁRIA deverá capacitar seu pessoal quanto ao uso
racional de insumos
i) A CONCESSIONÁRIA deverá utilizar materiais e equipamentos de
qualidade e vida útil longa, para reduzir a quantidade de resíduos sólidos
gerados.
j) Promover a implantação de Programa de Coleta Seletiva de Resíduos
Sólidos nos equipamentos obrigatórios com descarte apropriado.