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Ano Letivo 2013-2014 Nº 2 0.20 ovos Visitar de novo uma cidade, acompanhado pelas memórias que nos trazem os espaços e as gentes, e pelas experiências que vivenciámos (e muitas cidades têm mais de cem anos) é sempre um momento importante. Nenhuma cidade existe sem história, mesmo as mais jovens, e assim acontece com tudo o que o homem constrói. As escolas são como as cidades. Voltar a uma escola, e algumas têm o privilégio de ter mais de cem anos, é um desafio para o espírito. A Fonseca Benevides está prestes a completar uma centena de anos. Muitos professores e funcionários vivem parte da sua existência numa escola. Dez, vinte, vinte cinco anos, ou até mais do que isso. Um pedaço significativo da sua existência habitando os espaços de uma escola. Mas a escola é habitada sobretudo por alunos, estes convivem com ela menos tempo, cinco, seis, sete anos. Tal como nas cidades, em que a paisagem é transformada pelas estações do ano, pelas mudanças da história, pelo crescimento dos edifícios, ou pelo seu abandono, também uma escola reflete os modelos sociais, os ideais educativos, e os projetos daqueles que nela vivem e que lhe dão vida, desde o acordar de cada dia até ao seu adormecer, dia a dia, período a período, ano a ano. A escola Fonseca Benevides tem-se deslocado lentamente no espaço, desde Santos até ao Alto de Santo Amaro. As mudanças no espaço, não coincidem com as mudanças no imaginário daqueles que a habitam, mas acompanham as mudanças da história. Quem revisitar hoje a Fonseca Benevides irá encontrar estranheza nos espaços, porventura menos nos projetos. E uma escola só faz sentido movimentada por projetos, por uma força interior que é a soma do imaginário de cada um daqueles que nela vivem. Os projetos constroem a identidade das cidades e das escolas. Também na Fonseca Benevides os espaços configuram a sua identidade, moldados pelas linhas mestras do que ela foi, do que ela é, e do que será no futuro. Cem anos serão a marca de uma vitalidade centenária, em que o passado tem esculpido os espaços, mas tem também construído uma Fonseca ideal no espírito de todos os que os habitam, atentos às mudanças, persistentes no querer. Visitar de novo a Fonseca Benevides, que vive ao ritmo do ânimo dos que a habitam é, passados quase cem anos, reencontrar a mesma vontade de educar homens, de formar cidadãos e de transmitir o conhecimento, que sempre constituiu o seu objetivo e que persistirá como seu desígnio. Redação e Coordenação Editorial: 2.º Departamento “Com a Gazeta da Fonseca o interesse da escola pelas questões jornalísticas são cada vez maiores e, por uma tarde, um grupo de alunos vestiram “a pele” de Ecojornalistas no Diário de Notícias. páginas 19 e 20 PROJETO CIÊNCIA VIVA p. 9 VAMOS PARA ESTÁGIO... p. 12 VISITAS DE ESTUDO p. 17 UMA ESCOLA QUE SE MOSTRA RENOVADA p. 18 CRÓNICA DESPORTIVA A gazeta entrevistou a professora Maria do Carmo Serrano no INIAV. A investigadora falou-nos da sua experiência no acompanhamento de alguns dos nossos alunos estagiários. p. 2 EDITORIAL

EDITORIAL - Instituto Nacional de Investigação Agrária ... · têm o privilégio de ter mais de cem anos, é um desafio para o espírito. ... do imaginário de cada um ... cidade

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Ano Letivo 2013-2014

Nº 20.20 ovos

Visitar de novo uma cidade, acompanhado pelas memórias que nos trazem os espaços e as gentes, e pelas experiências que vivenciámos (e muitas cidades têm mais de cem anos) é sempre um momento importante. Nenhuma cidade existe sem história, mesmo as mais jovens, e assim acontece com tudo o que o homem constrói.

As escolas são como as cidades. Voltar a uma escola, e algumas têm o privilégio de ter mais de cem anos, é um desafio para o espírito. A Fonseca Benevides está prestes a completar uma centena de anos.

Muitos professores e funcionários vivem parte da sua existência numa escola. Dez, vinte, vinte cinco anos, ou até mais do que isso. Um pedaço significativo da sua existência habitando os espaços de uma escola. Mas a escola é habitada sobretudo por alunos, estes convivem com ela menos tempo, cinco, seis, sete anos.

Tal como nas cidades, em que a paisagem é transformada pelas estações do ano, pelas mudanças da história, pelo crescimento dos edifícios, ou pelo seu abandono, também uma escola reflete os modelos sociais, os ideais educativos, e os projetos daqueles que nela vivem e que lhe dão vida, desde o acordar de cada dia até ao seu adormecer, dia a dia, período a período, ano a ano.

A escola Fonseca Benevides tem-se deslocado lentamente no

espaço, desde Santos até ao Alto de Santo Amaro. As mudanças no espaço, não coincidem com as mudanças no imaginário daqueles que a habitam, mas acompanham as mudanças da história.

Quem revisitar hoje a Fonseca Benevides irá encontrar estranheza nos espaços, porventura menos nos projetos. E uma escola só faz sentido movimentada por projetos, por uma força interior que é a soma do imaginário de cada um daqueles que nela vivem.

Os projetos constroem a identidade das cidades e das escolas. Também na Fonseca Benevides os espaços configuram a sua identidade, moldados pelas linhas mestras do que ela foi, do que ela é, e do que será no futuro.

Cem anos serão a marca de uma vitalidade centenária, em que o passado tem esculpido os espaços, mas tem também construído uma Fonseca ideal no espírito de todos os que os habitam, atentos às mudanças, persistentes no querer.

Visitar de novo a Fonseca Benevides, que vive ao ritmo do ânimo dos que a habitam é, passados quase cem anos, reencontrar a mesma vontade de educar homens, de formar cidadãos e de transmitir o conhecimento, que sempre constituiu o seu objetivo e que persistirá como seu desígnio.

Redação e Coordenação Editorial:2.º Departamento

“Com a Gazeta da Fonseca o interesse da escola pelas questões jornalísticas são cada vez maiores e, por uma tarde, um grupo de alunos vestiram “a pele” de Ecojornalistas no Diário de Notícias. páginas 19 e 20

PROJETO CIÊNCIA VIVA p. 9VAMOS PARA ESTÁGIO... p. 12

VISITAS DE ESTUDO p. 17UMA ESCOLA QUE SE MOSTRA RENOVADA p. 18

CRÓNICA DESPORTIVA

A gazeta entrevistou a professora Maria do Carmo Serrano no INIAV. A investigadora falou-nos da sua experiência no acompanhamento de alguns dos nossos alunos estagiários. p. 2

EDITORIAL

Entrevistador - Começo por agradecer a sua disponibilidade na realização desta entrevista que será dada a conhecer no nosso jornal Gazeta da Fonseca. Gostaria de lhe pedir autorização para gravar a entrevista bem como assegurar o sigilo da mesma.Lembra-se do ano em que começou a parceria da vossa empresa com a escola em termos de estágio dos nossos alunos?Professora Carmo Serrano - Em 2008 com o pro-grama Ocupação Científica nas férias, promovido pela Ciência Viva.“Vê experimenta e descobre porque são saudáveis os pequenos frutos” e “ Que surpresas nos revelam as Plantas Aromáticas”

Entrevistador - Pela sua experiência, considera que este tipo de programas/estágios são apropriados para a integração socioprofissional dos jovens?Professora Carmo Serrano - Sim, por que permi-te criar melhores serviços de orientação ou favorece as parcerias entre os estabelecimentos de ensino e o mundo do trabalho permitindo estabelecer uma melhor transição entre a educação e o mundo do trabalho.

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Entrevistador - Quais as principais dificuldades que identifica na aplicabilidade deste tipo de parcerias?Professora Carmo Serrano - A interacção teoria/prática, que é considerada uma das principais dificuldades do processo de formação, depende da forma como cada aluno aproveita os conhecimentos teóricos perspectivando as suas implicações práticas.

ENTREVISTA À PROFESSORA MARIA DO CARMO SERRANONuma ensolarada manhã de finais de Fevereiro a equipa da Gazeta deslocou-se ao Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), na Quinta do Marquês, em Nova Oeiras, onde se encontrou com a professora Maria do Carmo Serrano na Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Tecnologia e Segurança Alimentar, de cuja equipa faz parte.Ficámos fascinados com a riqueza do seu percurso profissional que descreveu antes de iniciarmos a en-trevista.A professora Carmo Serrano, química tecnológica de formação, antes de estar ligada ao INIAV, esteve du-rante 15 anos no Ministério da Cultura. Aí o seu cami-nho como investigadora sempre foi guiado, como ela nos referiu, pela química da cor. Descobrir o pigmento vegetal que origina a cor era uma das suas tarefas.

O gosto pela química da cor fê-la passar por institui-ções como a Torre do Tombo e a Escola Superior de Conservação e Restauro e trabalhar com equipas mul-tidisciplinares para outras instituições como o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu do Chiado, o Con-vento de Cristo em Tomar, o Campo Arqueológico de Mértola, bem como curtas passagens por museus como o Louvre, em Paris, ou o National Museum of Scotland,em Edimburgo.Agora no INIAV, a sua área científica de investigação é a da tecnologia de conservação e transformação de produtos agrários, incidindo tematicamente na quali-dade e segurança de hortofrutícolas e plantas aromáti-cas e medicinais.Na área da educação ficou-nos plasmado na memória o seu cuidado com a formação integral do aluno, nun-ca a reduzindo a um mero processo de transmissão de conhecimentos.Neste domínio, a professora Carmo Serrano tem, há mais de meia década, colaborado com a nossa escola na formação dos alunos do cur-

so profissional de Técnico de Análise Laboratorial. No ano letivo passado as alunas Lisandra Mendes e Edna Brito colaboraram no projeto do INIAV “Rede Telemática para a Valorização dos Recursos Silvestres do Mediterrâneo” do qual resultaram dois posteres apresentados em congressos.A Gazeta teve o privilégio de lhe colocar as perguntas que se seguem e a que ela teve a gentileza de respon-der.

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No entanto esta é uma realidade com a qual temos que viver e, como tal, há que procurar o maior sucesso desta pedagogia de alternância.

Entrevistador - Considera que as experiências positi-vas podem ser um factor favorável a futuras contrata-ções de alguns dos estagiários?Professora Carmo Serrano - Considero ser um fator favorável pois não só renovam os laboratórios do Es-tado, que apresentam falta de recursos técnicos, como conseguem acelerar as respostas dos trabalhos experi-mentais em curso nas instituições.

Entrevistador - Consegue estabelecer algum tipo de relação entre o sucesso durante o estágio e a posterior integração dos jovens no mercado de trabalho?Professora Carmo Serrano - Os estágios orientam os alunos para autonomia e prática laboratorial tornando--os mais confiantes e melhor preparados, conseguin-do ultrapassar as dificuldades mais facilmente e serem melhores integrados na vida profissional.

Entrevistador - Que importância e que mais-valias existem para o empregador na inserção destes jovens estagiários na empresa?Professora Carmo Serrano - Terem acesso a profis-sionais bem treinados e cuja integração é mais rápida.

Entrevistador - Que recursos a empresa disponibiliza para que se torne possível a realização dos estágios?Professora Carmo Serrano - No caso dos laborató-rios de Estado, como é o caso do INIAV, disponibiliza os recursos que existem no laboratório, humanos, equi-pamentos, procedimentos experimentais, materiais/reagentes e que se encontram inseridos em projetos que tem estabelecido com as escolas secundárias, ins-titutos politécnicos e universidades.

Entrevistador - Como é efetuado o acompanhamento dos jovens no local de trabalho?Professora Carmo Serrano - O acompanhamento dos jovens é feito pelos responsáveis dos estágios e pelas pessoas que entram na equipa do laboratório de modo a que os jovens tenham acesso a todas as fases de formação, humana e experimental e possam crescer como pessoas e como profissionais.

Entrevistador - Acha importante o envolvimento da escola no acompanhamento dos alunos durante o es-tágio?Professora Carmo Serrano - É necessária, pois, a co-laboração/articulação entre os dois locais de formação deve funcionar de modo a que teoria tenha repercus-sões na prática e as práticas possam influenciar e ac-tualizar o processo ensino/aprendizagem.

Entrevistador - Haverá alguma questão que gostaria que lhe tivesse sido colocada e não foi?Professora Carmo Serrano - De que modo a partilha de experiências entre o INIAV e a Escola Secundária de Fonseca de Benevides, é importante para o corpo docente dessa instituição? Quais as reacções da parte dos alunos em relação aos estágios que o INIAV tem proporcionado?

Entrevista conduzida e redigida por:Manuela Silva e António Monteiro (prof. Química e Filosofia)

Fotos: António Monteiro (prof. Filosofia)

A MINHA ESCOLA

Em 2012 as palavras de ordem em Portugal eram crise e troika. A 12 de dezembro cheguei a Ango-la à província do Moxico, cidade do Luena, muito conhecida pelo antigo Luso na era colonial. Vi-me numa fase de grande mudança na minha vida, um país novo, uma cidade diferente e uma escola nova. No dia 15 de fevereiro de 2013 iniciei as aulas num colégio selesiano, CEMA(Centro Educativo Maria Auxiliadora), o melhor colégio da cidade do Luena.Realizei um exame e passei para o 7º ano. Fiquei contente sem ter a mínima noção das dificuldades que iria enfrentar no futuro. Em Angola as turmas têm cerca de 50 alunos. Há dificuldade em manter a ordem e a concentração. Foi muito difícil para mim. O estudo era muito teórico sem esquemas e sem a matéria resumida. A ajuda da minha mãe foi essen-cial. Passei de ano mas com muitas dificuldades.Decidi fazer pesquisas na internet e descobri a Tele Escola dos anos 80, a Escola Móvel... e depois o Ensino à Distancia...Tarefa árdua esta de pesquisar e perceber o que era este projeto pois nunca tinha ouvido falar. Tudo o que mais queria era o ensino do meu país.Consegui ser admitido no Ensino à Distancia(EDI) em janeiro. Voltei à escola do meu país e tudo re-gressou à normalidade. Dou muito valor ao ensino português e respeito muito os nossos professores. Para mim o ensino à distancia foi um sonho tornado realidade, caso não conseguisse teria de voltar para Portugal e deixar a minha família o que seria muito difícil. Para mim a experiência de emigrar agora está a ser muito positiva pois aqui em Angola aprendi a dar valor às pequenas coisas!Depois de ter passado por uma experiência diferente dou agora muito valor à escola. Aprender em qual-quer lugar é possível com esforço,dedicação e, acima de tudo, gosto em aprender. Fico muito feliz por o meu país ter este projeto, fico muito feliz por ter al-guém do outro lado do computador que me ensina e ajuda a crescer.

Aprender em qualquer lugar é possível! Ensino à dis-tancia um sonho tornado realidade!

Redação: Rafael Valente (6.ºA1)(Angola)

"COMO EXPLICAR A FALTA DO QUA-DRADO NA FIGURA DEBAIXO?"

Redação e Imagem: Rafael Pacheco (Prof. Matemática)

A COMEMORAR O CENTENÁRIO…

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O QUE É UM RELÓGIO DE SOL?

Um Relógio de Sol é um ins-trumento que determina as divisões horárias através do movimento da sombra de um objeto, o gnómon, sobre o qual incidem os raios solares e que se projeta sobre uma base graduada, o mostrador ou qua-drante. O funcionamento do relógio de Sol baseia-se nas di-ferentes orientações e compri-mentos da sombra do gnómon ao longo do dia.

A construção destes instrumentos constitui uma das primei-ras aplicações do entendimento do movimento aparente do Sol. Posteriormente, essa construção usou os conhecimen-tos da Trignometria, ramo da matemática que se ocupa do estudo das relações entre os lados e ângulos de triângulos planos e esféricos, as quais permitem medir distâncias ina-cessíveis.Os relógios de Sol têm denominações diferentes, consoante a sua posição. Os modelos mais comuns, tanto em peças isoladas como em edifícios, em especial em igrejas e con-ventos, são os relógios de Sol equatoriais, os verticais e os horizontais. Em todos eles, o gnómon tem de estar paralelo ao eixo da Terra, para que a direção da sombra não fique dependente das estações do ano, mas apenas da hora solar (hora solar verdadeira e não hora legal). A construção de cada relógio de Sol tem de basear-se no valor da latitude onde o relógio vai ser implantado. Julga-se que o Hospital dos Capuchos tenha o mais antigo exemplar de um relógio de Sol, conhecido em Portugal.No chamado "Pátio do Relógio" foi colocado, no topo da antiga cisterna do convento, um relógio de Sol em pedra, onde está gravada a data de 1586 e as iniciais do construtor.

É uma peça arquitetónica com três quadrantes diferentes:1-Quadrante horizontal, iluminado sempre que o Sol está acima do horizonte, isto é, desde o seu nascimento até ao seu ocaso.

2 - Quadrante vertical, iluminado, no máximo, 12 horas nos equinócios, a 21 de março e a 23 de setembro. De 21 de março a 21 de junho o tempo de iluminação diminui, au-menta de 21 de junho até 23 de setembro e volta a diminuir até 22 de dezembro. Aumenta depois até 21 de março e o ciclo repete-se.3 - Quadrante equinocial, setentrional, iluminado apenas no período que decorre de 21 de março até 23 de setembro. Em geral, a marcação das horas num relógio de Sol não coincide com as horas assinaladas por um relógio mecâni-co. Deve tomar-se atenção, em especial, a três factores que originam essa diferença. Em primeiro lugar, é necessário ter em conta os ajustes horários de verão e de inverno: caso se esteja na hora de verão, é necessário adicionar uma hora às horas indicadas pelo relógio de sol. Em segundo lugar, como o tempo legal está organizado em fusos de 15º onde a hora legal é constante, a hora dada pelo relógio de Sol necessita ser corrigida de acordo com o meridiano de refe-rência do fuso horário do local em que se encontra. Em Por-tugal, o meridiano de referência é o Meridiano de Green-wich. Então, por cada grau de longitude Oeste adicionam-se 4 minutos (cada hora corresponde a 15º, logo, a 4 minutos corresponde 1º) e por cada grau de longitude Este subtraem--se 4 minutos. Por último, é necessário ter em atenção que a hora dada pelo relógio de Sol adianta-se e atrasa-se ao longo do ano em relação à hora legal, sendo essa variação descrita pela chamada equação do tempo. Essa variação de-ve-se à forma elíptica da órbita da Terra, ao movimento de translação da Terra não ser perfeitamente uniforme e ainda ao facto da órbita da Terra estar inclinada em relação ao plano da eclíptica. Consequentemente, os dias solares não têm sempre a mesma duração e, consoante o dia e o mês do ano, essas variações causam atrasos e avanços de cerca de um quarto de hora.No próximo número da Gazeta vou ensinar-te a construíres um relógio de sol….

Fontes:Ana Paula Silva, Pedro Oliveira - Textos para o catálogo da exposição de relógios de Sol As Sombras do Tempo (Lisboa, Junho de 2002); http://sombrasdotempo.org/expo/ (Adelaide Carreira, Ana Paula Silva, Pedro Miguel de Oliveira, Suzana Metello de Nápoles); Luzboa, A arte da luz em Lisboa. Extramuros Dezembro 2004; Olisipo, Boletim Trimestral do Grupo Amigos de Lisboa, Ano XXV - Nº 100 Outubro de 1962; História e Azulejos dos Hospitais Civis de Lisboa de A. J. Barros Veloso e Isabel Almasqué.

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CONCURSOPINTA TU ESPAÑA

Me llamo Carina Naomi Calção, tengo 16 años y soy del circo.Me gusta mucho escuchar música, todos los tipos de música, bailar y estar con mis amigos y mi familia. Soy una chica que a quien le gusta mucho salir y divertirse. Llevo estudiando español hace 6 años y es una asig-natura muy interesante, me gusta mucho. Siempre me gustó el español y siempre fui buena alumna tanto en esa asignatura como en otras…En español, no solo aprendemos a hablar la lengua, como aprendemos sus costumbres, y todo eso de una manera divertida. La profesora de español nos propuso participar en este concurso llamado “Pinta tu España”, diciendo que le gustaba mucho que una de sus alumnas reciba el pre-mio. Tenemos que dibujar de forma imaginaria un di-bujo sobre España, es una actividad muy interesante y me gustaría mucho ganar algunos de los premios. En mi dibujo, he puesto los colores de España, rojo y ama-rillo, y después he colocado un toro, símbolo nacional del país, y también unas sombras de unas chicas bai-lando flamenco, algo también que caracteriza España. Creo que mi dibujo está bonito, espero que les guste. Aqui está mi dibujo:

Redação e Imagem: Carina Calção (11.ºA)

AS PRIMEIRAS HABITAÇÕES. A CRIATIVIDADE DO 5.º A

2.ª habitação: Marlon Costa (5.ºA)

Imagem: Cíntia Luftman (11.ºA)

1.ª habitação: Gislene Mendes (5.ºA)

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A NOSSA ESCOLA SOLIDÁRIA... A nossa escola inscreveu-se no Programa Young Vo-lunteam da Caixa Geral de Depósitos em parceria com a “Sair da Casca” e a “ENTRAJUDA” e com o apoio da Direção Geral da Educação e Ciência e do Progra-ma Juventude em Acão. Este programa visa a prática

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de voluntariado através da comunidade escolar. Para isso, foi criado um grupo de voluntariado “Fonseca em Ação”, do qual fazem parte alguns alunos embaixa-dores. Para além destes, têm participado nas diversas campanhas dinamizadas pela escola outros alunos.Em Novembro, foi realizada uma visita à Associação “Pro Alcântara” - IPSS de apoio a idosos-para planifi-car a ação de recolha de bens alimentares. No dia 29 de Novembro, a equipa de voluntariado entregou na as-sociação 97 kg de alimentos recolhidos na escola. Na época do Natal, os alunos venderam na escola figuras

feitas em gesso e pintadas pelos utentes da Associação, tendo o dinheiro revertido em favor da mesma.No dia 1 de Dezembro os alunos participaram numa ação de voluntariado integrado no projeto ÉS, no âm-bito do dia mundial contra a SIDA.Durante o mês de Dezembro, os alunos cooperaram na recolha de 19 kg de pilhas e baterias, com o objetivo da

DIA DOS AFETOSFonseca em Ação

O grupo de voluntariado ‘Fonseca em Ação’ vem di-vulgar a toda a comunidade escolar, que no âmbito do seu projeto, conseguiu angariar vários produtos de higiene, para entregar na Instituição ‘Pró-Alcântara’. Com a venda das rifas, angariou 143 euros e com a co-laboração doa alunos do 10ºPQ, que fabricaram sabo-netes, para foram vendidos no dia dos Afetos, angariou mais 30 euros. Estas verbas serviram para a compra

de produtos de higiene para a compra de produtos de higiene para os seus utentes.No dia da entrega, 21 de fevereiro de 2014, o grupo foi recebido, na Instituição ‘Pró-Alcântara’, pela Drª Mafalda Ataíde e pela equipa que nos acolheram com a mesma simpatia de sempre.Recebemos também o Newsletter do mês de janeiro, que nos permitirá tomar e dar a conhecer as ultimas atividades que envolveram a Instituição.Estejam atentos às nossas próximas iniciativas do grupo.

Redação: Carla Melo, Catarina Costa e Filipa Cardoso, alunos do 10ºPQ e membros embaixadoras doo grupo do voluntariado

´Fonseca em Ação’.

compra de aparelho de diagnóstico para o IPO.Na festa de Natal, estiveram presentes alguns utentes da associação de solidariedade “Pro Alcântara”.Atualmente estamos a desenvolver uma campanha de solidariedade na recolha de produtos de higiene e a venda de rifas que levará ao sorteio do cabaz da ami-zade no dia 14 de Fevereiro.

Readação: Joana Correia e Raquel Pimenta (11.PQ)

PEQUENO DICIONÁRIO AMOROSOA convite da Profª Ana Paula Silva, esteve na nossa escola o Professor José Paulo Viana que realizou a pa-lestra “O Fascínio da Probabilidades”. O texto que se segue foi retirado de uma gravação que efetuei há uns anos, mas semelhante à realizada, aquando da sua vin-da à nossa escola e que gostaria de partilhar convosco.

CURIOSIDADESPorque é que a “Feira da Ladra” se chama “ladra”?Existem duas explicações: 1. Ladra por serem objetos com possibilidade de terem sido roubados (daí vir de ladra e ladroagem). 2. Porque o primeiro lugar onde se realizou foi o Chão da Feira, ao lado do Castelo de S. Jorge, o que pronunciado pelos eruditos ficava Nun-dinae ad latera ad castrum, ou seja Feira ao lado do Castelo. Mais tarde passou a ser feira ad ladera, feira ad latra, e por fim, popularizou-se em ad ladra, ou da ladra.Uma gota de óleo torna 25 litros de água imprópria para o consumo.A formiga levanta 50 vezes o seu peso, e puxa 30 vezes o seu próprio peso.Se as doenças do coração, o cancro e a diabetes fossem erradicados, a expectativa de vida do homem seria de 99,2 anos.

“....e eu vou andando por aí e de vez em quando encontro referências à matemáti-ca e às probabilidades nos mais diversos sítios.Uma vez fui ao cinema (vou muito ao cinema, muito mais do que vocês possam imaginar), ver um filme que nunca tinha ouvido falar, um filme brasileiro que se chama Pequeno Dicionário Amoroso, com a Sandra Werneck como realizadora. Não percebi porque não passou em Portugal, é um filme divertidissimo, bem disposto, bem feito, e que trata principalmente das dificuldades nas relações amorosas entre as pessoas. Há duas personagens principais, duas raparigas. Uma

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delas, a quem tudo corre mal, está sempre a contar as suas histórias a uma amiga, que é uma pessoa pragmá-tica, ligada à terra e que vai desmontando, muitas vezes do ponto de vista matemático o que corre mal à outra. Certa altura, a primeira estava-se a queixar que as coi-sas tinham corrido mal com o namorado e a segunda

personagem sempre bem disposta e divertida diz-lhe: - olha queres ver, repara: há no mundo 5 000 000 000 de pessoas das quais aproximada-mente 2 400 000 000 são homens. Eu vou ter 24 namorados ( o que já é um bom número).Logo a probabilidade de encontrar a alma gémea, o homem que foi feito para ela é 24/2400000000, que se se fizerem as contas é 1/100000000, o que significa que é muito mais difícil do que acertar no euromilhões. Ou seja se estamos à espera de encontrar o homem ideal, isso é mais dificil do que acertar no euromilhões. E acrescentava ela a seguinte frase: “ Mas pro-curar é muito divertido. Só por isso vale a pena.”

Redação: Susana Tenreiro (Prof. Matemática)

SABIAS QUE …

Um terço de todos os gelados vendidos no mundo é de baunilha.Uma pessoa pisca os olhos, aproximadamente, 25 mil vezes por dia.O tempo que dura a memória de um peixinho dourado de aquário é de 3 segundos.As unhas da mão crescem aproximadamente 4 vezes mais rápido que as do pé.Os pés possuem um quarto dos ossos do corpo huma-no.

Redação: Alunos dos Cursos EFA: 3NE,3NQ,3NH,3NRÁreas de Competências: CLC e CP

Alunos do Curso Profissional de CMPRP (ED)Disciplinas: TPCRP 12ºA

PROJETO CIÊNCIA VIVAFRUTOS SILVESTRES: SAUDÁVEIS

E COMESTÍVEIS

A nossa Escola participa no projeto “Frutos Silvestres: saudáveis e comestíveis” financiado pelo Programa Ciência Viva como entidade parceira do INIAV, Ins-tituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária. Neste projeto, o grupo de investigação do INIAV coor-denado pela Dra Carmo Serrano está a estudar o me-dronho através da avaliação qualitativa e quantitativa das suas características entre as quais se destacam as suas propriedades antioxidantes. Todos conhecemos o

Foram realizadas algumas atividades experimentais no laborató-rio 1.05 em que se determinou a capacidade antioxidante do me-dronho, a acidez da polpa e se mediu o teor em sólidos solúveis totais.

Neste projeto, está prevista uma visita de estudo em Maio às ins-talações do INIAV com a turma 11 PQ a fim de realizarem as atividades que não poderão ser realizadas na Escola.

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licor e a aguardente de medronho e procura-se agora desenvolver novos produtos alimentares como gomas, gelados, chutney ou doce de medronho que possam fa-zer parte da nossa alimentação.As turmas da nossa escola envolvidas diretamente nes-te projeto são o 11 PQ e o 12 PQ.Foi feita uma visita de um dia às instalações do INIAV no passado dia 28 de Outubro onde os alunos da turma 12 PQ puderam avaliar e experimentar as propriedades físicas, químicas e microbiológicas do medronho e da

polpa de medronho. Os alunos foram acompanhados pelas professoras Manuela F. Silva, Anna Campos e Patrícia Amaral e visitaram os quatro laboratórios em que decorriam as experiências. As atividades no labo-ratório de Química foram orientadas pela Dra Carmo Serrano onde se mediu a capacidade anti-oxidante do medronho. No laboratório de Reologia as atividades foram orientadas pela Dra Cristina Ramos e foram medidas propriedades como o peso, o diâmetro e o comprimento do fruto e ainda a textura, a cor e o teor em sólidos solúveis totais. No laboratório de micro-biologia a Dra Maria João Trigo exemplificou técni-cas de microbiologia e mostrou placas com fungos. Finalmente, no laboratório de análise sensorial, a Dra Beatriz Sousa apresentou três gomas diferentes de me-dronho e os alunos e professoras realizaram uma prova organoléptica, isto é, formaram um painel de provado-res não treinados. Cada provador preencheu uma ficha

de avaliação de qualidade sensorial para cada goma.No passado dia 4 de Fevereiro, a mesma equipa de in-vestigadoras orientou uma sessão de atividades expe-rimentais na nossa Escola dirigida aos alunos da turma 11 PQ e que teve a colaboração de alguns alunos da turma 12 PQ na preparação prévia dos laboratórios 1.04 e 1.05 e na organização das atividades experi-mentais. Participaram também os professores Manuela Silva, Graça Tavares, Anna Campos, Eduardo Batista e Patrícia Amaral que acompanharam as atividades. A sessão iniciou-se com uma apresentação oral de cada investigadora sobre a área de trabalho em que trabalha no projeto: química, microbiologia, reologia e análise sensorial. Foram também apresentados os resultados da análise sensorial às três gomas dos 22 provadores da visita de estudo de Outubro.

Redação: Manuela Silva (Prof. Química)

APOCALYPSES “ Ao perseguir uma sombra sacrifiquei a minha paz de espírito.”

Isaac Newton “Quando se trata do que se trata até, nascem olhos na cabeça e nas mãos.”

Frederico Garcia LorcaApesar da aurora a noite não morre nela.Não estranho o lado irreal da noite. Cheira-me que luz.A noite não deforma nem enferma o dia. Dá-se-nos an-tes e depois dos crepúsculos.A noite irrrompe e concilia-nos. Sombras e espelhos na épica e obscura viagem pelas brumosas da luz.As escritas são a procuração do sentido, atestando vi-das para além dos vultos.As letras fazem-nos nómadas nas noites consteladas de gratidão.E fazem-nos apátridas nas constelações da solidão.Na noite vagabundos. Na disputa companheiros. Ce-gos sempre no mimar. E, tropeçando enredos, mendigos doutro lugar.

Redação:Jerónimo Nogueira (Prof. Filosofia)

INCONFIDÊNCIAPerpétua ânsia de Sabergrito de silêncio sufocadodeste espasmo incultoque é o país afundadodonde fujo a pensar Poesia...De mim o vultoinventando alegria...

Propagando as Letrasd’ um Camões enrouquecidod’ outro Pessoa enlouquecidoa um Saramago inconformado,uns desertados,todos ignorados, incompreendidos...vejo Vieira subvertido!

Néscia terra onde naufragoávida de vida e luzna sombra me apagotentando saltar o marem busca de ondas de afago...ideais desfeitosem espuma de cantados beijosa Sonhar o mundo!...

Vago vazio em mim!...Redação:Sílvia Santos (Prof. Português)

O SABOR DA VIDAAqui estou, vem-me buscarNão tenho mais passos para darNem pés para tanta ferida.Quando comecei a caminhadaO meu destino era a vida.Agora, quase esgotadaDesprezo o sabor a nadaDe que era constituída

Redação: João Reis (Prof. Eletrónica)

LOVE SWAP – St.Valentine’s Activity – Teacher Carla MartinezI really love you Natasha, from the day I first met you, I knew you were the one.When I look at the mirror I feel empty, but when I’m with you I feel complete.You are the other half of me, you are the sun who makes my day brighter every day.A hundred pages wouldn’t be enough to show my love for you.You probably are wondering who wrote this message, but I can’t tell you right now. I can only say that I’m older than you by one year, and my name starts with “M”. The rest you will have to find out.I know there isn’t a right way to say this, but...Would you be my valentine?

Miguel Almeida (8ºA2)

Hey !!!! Well I don’t wanna say who I am but the first letter of my name is R .I love the way you smile and the best is when I’m the reason for your smile.Your jokes are, well not super funny but they are good. You have glasses and pretty brown eyes. I had a lot of dreams, any of those came true until now, but you’re my dream now. It’s incredible the way you make me smile. It’s too incredible the way that you can make me go for the hell or for the heaven with a simple word, or a simple tear.Well you’re my valentine.

Rebeca Domingues (6º A2)

Why I write to you, if you leave me speechless with each pass you leave me one day princess.I do not know how to start, I know I need a word from you every day, because I need to know that every day you are with me and that love strengthens all there is between us, all I have to say I’ll say every

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METEORÚBRICA

O que é uma Ciclogénese explosiva?

Uma situação de ciclogénese explosiva caracteriza-se por um decréscimo muito acentuado da pressão atmos-férica no centro de uma depressão num curto intervalo de tempo. Em particular, à latitude de 60ºN, nestas si-tuações, observa-se um decréscimo médio da pressão

Valores muito elevados de precipitação, sobretudo nas áreas costeiras de Portugal (norte e centro litoral).

UM DESPORTISTAQual é a sensação de pertencer à seleção nacional ?R: É uma sensação muito boa poder pertencer a sele-ção e representar o país.Acha que tem obrigação de jogar melhor na seleção do que no seu clube ?R: É normal que a pressão na seleção seja maior, mas tanto no clube como pela seleção dou sempre o meu melhor.Acha que ao jogar na seleção a sua imagem fica conhe-cida internacionalmente ?R: É normal que exista mais visibilidade ao participar em competições internacionais mas por agora penso que ainda não.Quais são os seus objectivos para esta época no Spor-ting?R: Vencer o campeonato e continuar a trabalhar todos os dias para ser novamente chamado à seleção nacio-nal.

Entrevista a Francisco Tavares (11 PD) Redação: Steve Castanheira (11 PD)

atmosférica igual ou superior a 1hPa por hora durante 24 horas. Nas latitudes de Portugal Continental, uma ciclogénese pode ser considerada como explosiva para um decréscimo médio da pressão atmosférica ligeira-mente inferior 1 hPa por hora em 24 horas. Prever este tipo de situações é particularmente impor-tante, devido ao tempo severo associado, geralmente, ventos fortes e precipitação intensa e ondulação muito forte nas áreas costeiras.

Ventos na costa portuguesa durante a “visita” da última ciclogénese explosiva (as cores escuras estão associadas à intensidade do vento).

Redação: Paulo Sousa (Prof. Geografia)

day without fail.In closing I just have to say:I have to give you a hug I have to go there and see you.I’ll love you to the end.

Débora Santos (9ºA1)

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Redação: Patrícia Alves (prof. História)

VAMOS PARA ESTÁGIO!

Aluno: Nuno Mesquita

Curso: Técnico de Instalações Elétricas

Local de Estágio: Câmara Municipal de Lisboa

“O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira, conhecer a realidade do dia-a-dia.”

Aluno: Ana Rita Castro

Curso: Técnico de Análise Laboratorial

Local de Estágio: Águas de Cascais

“As minhas expectativas em relação estágio são positivas. Acredito que irei adquirir novos conhecimentos, aplicar os módulos de análises químicas sobre a análise às águas, aprofundar a minha técnica, autonomizar o meu desempenho no laboratório e poder aprender novos métodos.”

Aluno: Ana Catarina Alves

Curso: Técnico de Análise Laboratorial

Local de Estágio: SIMAS Oeiras-Amadora

“As minhas expectativas em relação ao estágio são favoráveis. Como foi o estágio que eu escolhi não podia estar mais satisfeita e também vou adquirir novos conhecimentos na minha área de estudo. Isto é uma mais-valia para o meu currículo, visto que o local de estágio tem prestigio."

Aluno: Priscila Alves

Curso: Técnico de Comunicação, Marketing e Publicidade

Local de Estágio: Twister Circus

“As minhas expectativas são as melhores. (…) Sei que este estágio será um processo de aprendizagem indispensável, visto que vou por em prática o que aprendi ao longo destes anos de estudo. Confesso que estou um pouco assustada, mas que vou tentar encarar este período com prazer e paciência, com objetivo de estar preparada para enfrentar todos os desafios.”

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Aluno: Cíntia Pereira

Curso: Técnico de Comunicação, Marketing e Publicidade

Local de Estágio:

“As minhas expectativas em relação ao estágio são as seguintes: Quero aprender bastante, como por exemplo, saber atender os clientes com muito respeito e conseguir ultrapassar as minhas dificuldades todas. Quero fazer um estágio muito bem feito para poder ter um bom aproveitamento em termos de currículo.”

Aluno: Myroslav Porenchuk

Curso: Técnico de Instalações Elétricas

Local de Estágio: Câmara Municipal de Lisboa

“É possível distinguir aquilo que precisamos aprender e aperfeiçoarmo-nos. Torna-se possível identificar deficiências e falhas, onde o estágio é o momento mais apropriado para extrair benefícios dos erros. Será também possível conseguir a qualidade do ensino que temos conforme as dificuldades que enfrentamos.”

O 5.ºA E OS ANIMAIS ESTRANHOS

Na aula de Português do 5º Ano lemos um conto de José Eduardo Agualusa, sobre um inventor de animais estranhos:

Um dia Jácome acordou e percebeu que já não tinha amigos. Estava sozinho no mundo. Completamente so-zinho. Tinha os pássaros a vapor, é certo, e as formigas mecânicas. Então, para lhe fazerem companhia, in-ventou outros animais. Um mundo inteiramente novo começou a nascer na sua oficina: eram lagartixas com todas as cores do arco-íris, camelos de cinco bossas, camaleões cantores, de pele luminosa, gatos que pare-ciam anjos, com pequenas asas de seda plantadas no meio das costas. Um dia inventou um animal que não se assemelhava a mais nenhum. Chamou-lhe Es-tranhão. No dia seguinte criou um segundo, igual-mente estranho e chamou--lhe Bizarroco.José Eduardo Agualusa, “Estra-nhões, Bizarrocos e outros seres

sem exemplo”

Se eu fosse inventor do impossível, criava um cão com asas de morcego. Iria ser incrível ver um cão voar no céu noturno. As pessoas iam ficar de boca aberta ao ver um morcego a ladrar. E assim com asas bem grandes que, quando alguém tentasse apanhá-lo para o levar para o canil mu-nicipal, ele voava bem alto. Ia chamá-lo Batdog e construir para ele uma casota numa árvore. Os meus amigos iam gostar de brincar com ele, eles também quereriam que eu inventasse para eles uns animais incríveis.

Giovanni Silva, 5.º A

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Alguns dos alunos da turma ficaram inspirados:

O meu animal é especial!!!!!!!!!!!!!!O meu animal tem asas e leva-me a passear pelas nuvens.O meu animal tem barbatanas e no verão leva-me a nadar pelo oceano.O meu animal é carinhoso e está sempre preocupado comigo.O meu animal é o meu melhor amigo.O meu animal entende tudo o que eu digo .O meu animal brinca comigo os jogos de que eu mais gosto.

O meu animal fala comigo.O meu animal faz-me rir quando estou triste.O meu animal ajuda-me com a escola.

O meu animal leva-me às cavalitas.Afinal o meu animal é o mais especial de todos os animais. É uma mistura de pássaro com um grande tubarão branco, e chama-se “passarão-branco”.Eu adoro o meu animal.

Redação; Aníbal Noronha, 5º A

Aqui encontras notícias e novidades fresquinhas sobre o que vai acontecendo na escola.Não percas tempo! Entra e começa a colocar “likes”

CURIOSIDADES DA NOSSA LÍNGUA

A maior palavra da língua portuguesa tem 46 letras e está registada, desde 2001, no dicionário Houaiss. O vocábulo a que nos referimos é pneumoultramicros-copicossilicovulcanoconiótico. Há uns anos, o “títu-lo” pertencia ao advérbio anticonstitucionalissima-mente, que tem 29 letras e indica algo que vai contra a constituição. Diz-se que o Houaiss é o campeão de palavras da lín-gua portuguesa, mas o dicionário não refere, por exem-plo, termos da química que têm dezenas de sílabas usadas para definir compostos. Um deles é tetrabromo-metacresolsulfonoftaleína, com 35 letras, que indica um corante usado em reações. "Palavras como essa são muito específicas e só aparecem em glossários de ter-minologia química", afirma o filólogo Mauro Villar, do Instituto António Houaiss.

A 18 de março eram já...

Neste preciso momento, este espaço de partilha cultu-ral vai ficar certamente, mais enriquecido e animado com a tua participação. O que esperas?Navega, lê e troca a tua opinião com os outros mem-bros, adicionando o seu comentário.Basta entrares em http://paralemdosolhos.blogspot.pt

São muitas as informações que aqui podes encontrar: desde música a poesia, passando pela ciência, con-cursos, efemérides, teatro, projetos de leitura e muito, muito mais, neste blogue que foi feito a pensar em TI, em NÓS, na ESCOLA.

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Voltando à nossa palavra, para melhor entendermos o seu significado, convém que a decomponhamos. As-sim, pnmeumoultramicroscópico = pneumo (pulmão) + ultra (fora de) + microscópico (muito pequeno); silicovulcanoconiótico = sílico (deriva de silício, um elemento químico presente no magma vulcânico) + vulcano (termo relacionado com vulcão) + coniótico (deriva de coniose, doença causada por inalação de pós em suspensão no ar). Juntando todas as sílabas, ficamos a saber que pneumoultramicroscopicossilico-vulcanoconiótico se refere a alguém que sofre de uma doença pulmonar, a pneumoconiose, causada pela as-piração de cinzas vulcânicas!Esta língua portuguesa…

Redação: Ana Amorim (Prof. Português)

Não é facil constituir uma lista: temos de saber quem vai desempenhar melhor o cargo que queremos, temos de pôr pessoas da nossa confiança e, acima de tudo, ter calma - pois senão corre tudo mal.É sempre uma experiência fazer parte de uma associa-ção de estudantes! Estar na campanha eleitoral é muita pressão, pois queremos ganhar, mas ao mesmo tempo vemos as outras listas e percebemos que elas tambem estão bem. Mas é sempre uma experiência boa porque ficamos a conhecer outras coisas.Temos vantagens em ter ganho pois agora podemos fazer de tudo para a nossa escola melhorar; mas tam-bem há desafios porque há muitas coisas que queremos e não conseguimos à primeira. Assim, temos de nos es-forçar se realmente queremos. Temos dificuldades por-que nem toda a gente da lista ajuda e numa lista grande como a nossa só 5 ou 6 pessoas ajudarem é complicado - mas tambem faz parte, hoje trabalham mais uns, ama-nhã trabalharão outros.Vamos tentar fazer de tudo para melhorar a nossa esco-la mas também precisamos da vossa ajuda. Contamos convosco!

Redação: Vice-Presidente:Raquel Fialho (11.PD)

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ASSOCIAÇÃODE ESTUDANTES

- Quem Somos ?

R: Somos um pequeno grupo de Estudantes que se dis-ponibilizou a representar a Associação de Estudantes da Escola Secundária de Fonseca Benevides, tendo-se apresentado como a Lista OMEGA !

Esta lista ganhou a campanha com 80 votos, depois de ter concorrido contra a Lista M que ficou com 64 votos e a Lista S que teve 24 votos .

O número total de votos terá sido 169 , tendo sido um deles nulo pois havia mais que uma resposta no papel de voto .

O Programa da Lista OMEGA para a Associação de Estudantes é o seguinte:

- Torneio Escolar de Futebol ao longo do ano ;- Sala de Convívio ( estreia de Filmes )- Festas no final de cada período lectivo ;- Acampamento de fim-de-semana no final do ano lec-tivo ;- Workshops ( Boxe , Kickboxe , Dança , Jiu-Jitsu , Judo , Krava Maga , Aulas de Grupo ) ( Ginásio ) ;- Esplanada ao lado do Bar ;- Karaoke ;- Baile de Mascaras ;- Toneio de VideoJogos ;E muito mais ...

Actualmente , a Lista OMEGA já avançou com o Tor-neio Escolar de Futebol e estamos a trabalhar na Festa da Páscoa .Também temos um horário para todos os estudantes da nossa escola frequentarem a nossa Associação afim de participarem nas várias atividades que a Associação organizou , entre elas :- Karaoke -VideoJogos- Jogos Didáticos

- Visualização de Filmes- Torneios de PS2

- Como presidente , como foi ganhar as eleições?

R: Como é óbvio , eu adorei ganhar !Sinceramente não estava nada a espera pois a “ con-corrência “ era bastante forte e , pessoalmente , fiquei bastante satisfeito por ter conquistado o lugar na asso-ciação de estudantes .Apesar de tudo , como presidente , acho que a cria-ção de uma associação de estudantes foi uma mais va-lia para a escola e para os alunos , pois foi criado um “mini espaço “ para os alunos puderem descontrair e aproveitar os intervalos com diversão e com o som de musica .

Redação: Presidente: Ricardo Ribeiro (11.PD)

O CIRCOO circo à cidade chegou: luz, brilho e animaçãoOs meninos de alegria encheram o coração.

Os palhaços risos espalharam,trapezistas emoção causaram, malabaristas, equilibristas e domadores também não faltaram, e todo o espetáculo realizaram.

No fim muito triste foi a despedida, Mas mais um ano virá com sua nova companhia.

Redação:Ângela Silva, n.º 2, 10.ºA (ED)

COMEMORAÇÃO DO DIA DO π – 14 DE MARÇO DE 2014O Dia do Pi é comemorado em 14 de Março por 3,14 ser a aproximação mais conhecida de π.

Para comemorar o dia do PI eu desenhei um circo e uma pista porque no meu dia a dia o circo é um exemplo do PI.

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Depois de tudo aquilo por que passei, ao chegar a casa aquilo que eu mais queria eram os meus amigos comi-go. Naquele abraço, em que tudo parecia perfeito, eu estava feliz. Encontrei a calma e a paz naquele reen-contro, encontrei o meu sorriso, descobri o meu bem--estar, compreendi o meu passado e vi o meu futuro. Naquele tão terno, doce, meigo, infinito, forte abraço de todos os que eu mais amo eu consegui definir aqui-lo que realmente era o mais importante para mim.Encontrei o meu lugar, quando surgiu aquele lindo abraço que me apanhou, aquele abraço que me disse "fica comigo para sempre e nunca mais me largues", aquele abraço tão apertado, o abraço de reencontro; não há abraço mais bonito e mágico do que este. Não há palavras para descrever como me senti naquele preciso momento, em que vi todos os meus amigos de longa data correrem para os meus braços, não queren-do acreditar que realmente era eu quem estava a agar-

rá-los, chorando e pedindo para eu nunca mais partir. A minha resposta? Disse aquilo que qualquer pessoa no meu lugar diria, respondi-lhes que nunca mais partiria e deixei-me adormecer no conforto, na segurança, no calor daquele mais que perfeito abraço há muito an-siado.

Redação: Raquel Almeida, n.º 15, 10.ºA (ED) [a propósito do quadro O abraço, 1976, de Juan Genovés]

Redação e desenho: Aníbal Noronha (5.ºA)

FORMAÇÃO DOS ASSISTENTESRealizou-se no dia 13 de Fevereiro uma ação de for-mação para os assistentes operacionais e assistentes técnicos intitulada “Adolescência e comportamentos desviantes” promovida pelo projeto ÉS em parceria com a IPSS GIRA.

Redação: Paula Perrolas(SPO)

No passado dia vinte e sete de janeiro tivemos a opor-tunidade de conhecer em detalhe o Museu da Eletrici-dade, uma antiga central termoelétrica. Um autocarro fornecido pela Câmara de Lisboa transportou a nossa turma e os alunos do 9ª1 até às instalações, Belém.Fomos recebidos pelo guia do Museu que nos expli-cou a origem do carvão e a sua evolução. Gostámos principalmente da simpatia e da forma simples como explicou o funcionamento de cada espaço.

No dia 15 de Janeiro do presente ano foi realizada a visita de estudo à central de Castelo do Bode, uma das barragens mais importantes em Portugal, fazendo parte do conjunto de barragens da bacia do rio Zêzere. Saí-mos da escola (turmas 10/11/12 PE3; 11ºPR) por volta das 9 horas da manhã. Após chegarmos à central fomos divididos em dois grupos e assim iniciámos a visita.

EM CASTELO DO BODE9º 2 NO MUSEU DA ELETRICIDADE

Aprendemos a dar valor aos vários tipos de energia presentes no Universo - água, vento, sol e ondas. Ti-vemos a oportunidade de realizar experiências, desde a interpretação da bússola, à experiência do limão e das baterias, outra com painéis solares e uma outra relacio-nada com ventoinhas. Com este tipo de experiências pudemos constatar que a Natureza tem uma influência determinante em tudo o que nos rodeia.Também ficámos cientes das difíceis condições de tra-balho dos operários dessa antiga central termoelétrica que iniciou a sua atividade nos anos vinte. Usavam so-cas de madeira para evitar queimaduras nas solas dos pés. Vestidos com serapilheira devido às elevadas temperaturas do edifício, inalavam fumo e cinza, que sabemos que é altamente prejudicial. Estes operários trabalhavam em turnos de três dias (72 horas) e tinham uma esperança média de vida muito reduzida, vivendo apenas até aos trinta anos de idade.Nos anos cinquenta a central foi desativada, no entanto o equipamento original encontra-se bem preservado e protegido para que todos os visitantes possam apreciar e conhecer a sua história e valorizar os temas em torno da energia.

Redação: Alunos do 9.ºA2

Começámos pela antiga sala de comando da barragem, sala essa que fazia o controlo também da barragem da Bouça e do Cabril. De seguida passámos pela sala dos automatismos, vimos as galerias da barragem, ser-vindo estas para analisarem diariamente as fendas do muro da barragem, assim como a sua inclinação de-vido à massa de água por ela suportada, visto que se encontrava a poucos metros do seu limite máximo de capacidade. Vimos depois mais alguns postos de con-trole, geradores, turbinas, entre outros. Ao terminar-

mos a visita dirigimo-nos de novo ao autocarro, com destino a Lisboa, fazendo apenas um pequeno desvio por Montalvo, terra dos avós do nosso professor Mário e em Constância, onde almoçámos. Chegámos a Lis-boa por volta das 16 horas.

Redação: Micael Inácio, 11.PE3Fotos: Mário Almeida (prof. Eletrónica)

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UMA ESCOLA QUE SE MOSTRA RENOVADA

Temos uma escola em permanente evolução, acom-panhada de várias mudanças nos seus espaços físicos. Porque a escola é feita de espaços, vários espaços, com múltiplas funções, a nossa escola tem sofrido algumas alterações, visíveis aos olhos de quem por aqui passa e que, diariamente, convive nos corredores, salas de aula, bar, biblioteca. Afinal é uma escola que apesar da já avançada idade (e já lá vão cem anos!) teima em manter-se jovem e atual, de “rosto” lavado e aberta aos novos desafios.

Logo à entrada, no piso um, para quem entra uma no-vidade: espaço novo, com mesas estrategicamente co-locadas com um propósito - os jogos lúdicos, a come-moração de algumas iniciativas pedagógicas, como as atividades do dia do Pi. Aqui, os alunos têm um espaço próprio de partilha de saberes e de conhecimentos.Quem por aqui passa já reparou num bar renovado, mais amplo e agradável de se estar.Até lá chegar e quem percorre os corredores também já constatou nas paredes limpas, pintadas de fresco. Não é preciso ver. Sente-se logo o cheiro da tinta que per-

corre os corredores e dá um novo visual aos espaços fí-sicos de uma escola que se pretende sempre renovada.Subidos ao terceiro piso, eis mais um lugar remode-lado: a biblioteca escolar. Quem já lá entrou foi com agradável surpresa que viu um espaço destinado à rea-lização de palestras. A falta de um auditório no verdadeiro sentido da pala-vra, não foi impeditivo de se lançar mãos à obra, neste caso, a determinação e a vontade falaram mais alto e… temos o nosso mini auditório.Mudanças pequenas, grandes? O cerne da questão é outro: trata-se da nossa escola que, findos cem anos de existência, mostra o seu ar cada vez mais jovem e dinâmico.

Redação: Patrícia Alves (prof. História) Fotos: António Monteiro (prof. Filosofia)

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GRANDE REPORTAGEMOs “Ecojornalistas da Fonseca”Com a Gazeta da Fonseca o interesse da escola pelas questões jornalísticas são cada vez maiores e, por uma tarde, um grupo de alunos vestiram “a pele” de Ecojornalistas no Diário de Notícias.

Foi no passado dia 20 de março que os Ecojornalistas da Fonseca entraram no magnífico salão de receção do DN rodeados de três lindíssimos painéis de Almada Negreiros. Ambiente inspirador com jovens ansiosos e curiosos.

A pequena história do DN, entusiasticamente contada pela orientadora da visita, Andreia Cruz, teve o seu ponto alto no auditório do jornal. No écran, o pequeno filme sobre a história do DN desde a 1.ª edição em 1864 até à atualidade, dos jornais vendidos nas ruas pelos ardinas até aos novos estilos jornalísticos. Do papel ao jornal digital, porque o importante é abrir o espaço às novas tecnologias tendo em vista o AMANHÃ.

No final, um presente: a presença da Dr.ª Anália Torres, diretora de estudos de qualidade da empresa ValorSul. O espírito jornalístico falou mais alto com as alunas Viviana e Joana que, num ambiente de

entrevista, desenvolvem uma interessante conversa com a Dr.ª Anália Torres. Nesta, destacam-se assuntos como a importância da reciclagem dos resíduos e do impacto que estas questões têm, hoje em dia, junto dos portugueses.Enquanto a entrevista é feita, os Ecojornalistas em grupos de trabalho diferenciados por “ilhas” transformam-se em diretores e editores de informação. Adarjunea (11.ºPQ) explica os três dossiês que tem em

mãos: “Política Internacional, Desporto e Economia, Sociedade e Cultura, tudo para ser tratado neste espaço já criado para as notícias. Agora temos de tratar a informação”. Ao mesmo tempo, muitas perguntas no ar: “Fica bem assim?”, “Como fazemos no corpo da notícia?”, “E o título?”. O ambiente era de uma redação com as notícias a fervilhar. Entretanto, na ilha B, a Bárbara e a Catarina (ambas do 10.º PQ) mostram orgulhosas as notícias que tinham selecionado e o seu trabalho: e lá estávamos nós, o grupo inteiro, na fotografia de grupo, na primeira página!

O ponto alto? Se houve algum a destacar foi, sem dúvida a subida ao 2.º andar do edifício: o espaço da redação. Aí, um número imenso de jornalistas, equipamento informático, televisões. Silêncio total dos Ecojornalistas. Nesse momento, os olhares acompanhavam avidamente tudo o que acontecia naquele centro de informação do DN. O mundo da

notícia estava à vista de todos.No final, os Ecojornalistas trouxeram as notícias que fizeram e vieram, por certo, muito mais sensibilizados com a necessidade de se fazer uma boa gestão dos resíduos. O ambiente agradece. A viagem no DN terminou mas a perspetiva de um regresso próximo ficou no ar. No dia seguinte, a visita da nossa escola saiu no próprio DN.Agora a Gazeta da Fonseca regista o momento.

Redação: Patrícia Alves (prof. História) Fotos: António Monteiro (prof. Filosofia)