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Historicamente, a Sociedade Portu- guesa de Nefrologia teve uma visão corporativista da sua missão, entendida como de defesa dos interesses dos seus membros nas áreas da formação e da investigação. Nesta perspectiva, os constituintes da SPN eram os membros desta organiza- ção. Há cerca de 3 anos, de- fendi uma visão mais abrangente da Sociedade, tendo proposto que a missão da SPN seja Prevenir e curar as doenças renais e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas afectadas de doença re- nal. O cumprimento desta missão é materializado em 3 pila- res: apoio a uma política de prevenção das doenças renais in- tegrada no Plano Nacional de Saúde, apoio a uma política que permita o melhor tratamento médico possível para os doentes com doença renal, e defesa da disponibilização de fundos para apoiar a investigação das doenças renais. Nesta perspectiva, os constituintes da SPN não podem ser apenas os seus membros, incluindo também todos os utilizadores da informação produ- zida pela Sociedade. Para a sua actividade, a SPN depende fi- nanceiramente de doadores. Nas organizações sem fins lucrativos, a estratégia é o guia que descreve a forma como as organizações pretendem criar valor para os seus constituintes e doadores, tendo como objec- tivo último o cumprimento da sua missão. Na SPN a estratégia passou por investir em quatro grandes áreas: informação, lobbying, formação e investigação, procu- rando, ao mesmo tempo, viabilizar a SPN sob o ponto de vista financeiro. Criou-se uma estrutura física (sede da SPN) e funcional (se- cretariado) para suportar a estratégia. Melhoraram-se os siste- mas de informação. Integrou-se a maior parte das actividades e procedeu-se à sua regulamentação. Numa Sociedade total- mente desregulamentada, esta foi uma das tarefas mais árduas, e que ainda não está sedimentada. A SPN é hoje reconhecida como uma organização líder por constituintes e doadores, e apresenta uma boa saúde finan- ceira. É esta a força da Sociedade. 13 Ano V Março 2009 A nossa missão é prevenir e curar as doenças renais e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas afectadas de doença renal A força da Sociedade Presidente da SPN Dr. José Vinhas EDITORIAL NOTÍCIAS O JORNAL DA MEDICINA PORTUGUESA MÉDICAS Media Partner Serviço de Nefrologia dos HUC é referência nacional Instituído por Ordem de Serviço de 21 de Novembro de 1974, o Serviço de Nefrologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra iniciou a sua actividade formativa em 1978, sendo hoje um dos seis serviços nacionais de Nefrologia com idoneidade concedida pela Ordem dos Médicos para a formação de to- das as valências inerentes à especialidade PÁGINA 2 Dr. Mário Campos, Director do Serviço de Nefrologia dos HUC

EDITORIAL Serviço de Nefrologia A força da Sociedade dos

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Historicamente, a Sociedade Portu-guesa de Nefrologia teve uma visãocorporativista da sua missão, entendidacomo de defesa dos interesses dos seusmembros nas áreas da formação e dainvestigação. Nesta perspectiva, os

constituintes da SPN eram osmembros desta organiza-ção.

Há cerca de 3 anos, de-fendi uma visão maisabrangente da Sociedade,

tendo proposto que a missãoda SPN seja Prevenir e curar as doenças renais e melhorar aqualidade de vida de todas as pessoas afectadas de doença re-nal. O cumprimento desta missão é materializado em 3 pila-res: apoio a uma política de prevenção das doenças renais in-tegrada no Plano Nacional de Saúde, apoio a uma política quepermita o melhor tratamento médico possível para os doentescom doença renal, e defesa da disponibilização de fundos paraapoiar a investigação das doenças renais. Nesta perspectiva, osconstituintes da SPN não podem ser apenas os seus membros,incluindo também todos os utilizadores da informação produ-zida pela Sociedade. Para a sua actividade, a SPN depende fi-nanceiramente de doadores.

Nas organizações sem fins lucrativos, a estratégia é o guiaque descreve a forma como as organizações pretendem criarvalor para os seus constituintes e doadores, tendo como objec-tivo último o cumprimento da sua missão.

Na SPN a estratégia passou por investir em quatro grandesáreas: informação, lobbying, formação e investigação, procu-rando, ao mesmo tempo, viabilizar a SPN sob o ponto de vistafinanceiro.

Criou-se uma estrutura física (sede da SPN) e funcional (se-cretariado) para suportar a estratégia. Melhoraram-se os siste-mas de informação. Integrou-se a maior parte das actividadese procedeu-se à sua regulamentação. Numa Sociedade total-mente desregulamentada, esta foi uma das tarefas mais árduas,e que ainda não está sedimentada.

A SPN é hoje reconhecida como uma organização líder porconstituintes e doadores, e apresenta uma boa saúde finan-ceira. É esta a força da Sociedade.

13 Ano V Março 2009

A nossa missão é prevenir e curar as doenças renais e melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas afectadas de doença renal

A força da Sociedade

Presidente da SPN Dr. José Vinhas

EDITORIAL

NOTÍCIASO JORNAL DA MEDICINA PORTUGUESA

MÉDICAS

Media Partner

Serviço de Nefrologia dos HUC

é referência nacionalInstituído por Ordem de Serviço de 21 de Novembro de 1974, o Serviço de

Nefrologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra iniciou a sua actividade

formativa em 1978, sendo hoje um dos seis serviços nacionais de Nefrologia

com idoneidade concedida pela Ordem dos Médicos para a formação de to-

das as valências inerentes à especialidade PÁGINA 2

Dr. Mário Campos, Director do Serviço de Nefrologia dos HUC

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2

NOTÍCIASO JORNAL DA MEDICINA PORTUGUESA

MÉDICAS

EDIÇÃO DE PROJECTOS ESPECIAIS

Nos últimos anos, em parceriacom o Serviço de Urologia e

Transplante Renal do mesmo hos-pital, tem liderado os transplantesrenais em Portugal. “Em 2008 fo-ram realizados 160 transplantes— cerca de 30% dos efectuadosem Portugal —, contribuindodecisivamente para o não cresci-mento dos doentes em diálise nazona centro”, sendo de referir queno resto do país o crescimento é de5%. “Se a zona centro tem doismilhões de habitantes, podemosdizer que a nossa média é de 80doentes transplantados por mi-lhão de habitantes. Em Espanha,que é quem transplanta mais,essa média é de 44 por milhão dehabitantes. Portanto, em percen-tagem, esta é a região que maistransplanta”.

Dirigido pelo Dr. Mário Cam-pos, o Serviço de Nefrologia dosHUC manteve-se, em 2008, comoo serviço com maior número de ca-mas, sendo que o número global dedoentes tratados e de tratamentodialíticos efectuados o coloca naprimeira linha do movimento as-sistencial público. Desde a sua cri-ação, aliás, o Serviço teve um per-curso notável que o tornou numareferência nacional.

“Não sei se é um percurso no-tável”, refere o seu director. “EsteServiço impôs-se porque, tendocomo população alvo na regiãocentro dois milhões de habitan-tes, se tornou, em actividade as-

sistencial, um dos maiores dopaís, ou o maior do País”.

A sua actividade estende-se pelaunidade de internamento com 30camas, unidade de hemodiálisecom 16 postos, sector de diáliseperitoneal, hospital de dia, con-sulta externa e urgência nefroló-gica, dando também apoio perma-nente aos serviços de Urologia eTransplante Renal (pré e pós trans-plante) e de Obstetrícia dos HUC.

Em 2008 o internamento regis-tou uma taxa de ocupação de81,53%, com 691 doentes saídos,realizando 135 biópsias e colo-cando 680 catéteres, dos quais 172definitivos.

A unidade de hemodiálise, comfuncionamento ininterrupto, regis-tou 9.182 sessões em assistência a1.451 doentes — doentes crónicosterminais em programa periódico(20), doentes a iniciar hemodiálise,doentes oriundos de centros de he-modiálise extra-hospitalares arti-culados com os HUC e internadospor várias intercorrências clínicase ainda doentes com insuficiênciarenal aguda.

No sector da diálise peritonealforam tratados 38 doentes.

O número total de consultas ex-ternas — nefrologia clínica, diáliseperitoneal, nefropatia lúpica, ne-fropatia diabética e síndrome ne-

Largo do Campo Pequeno, 2 – 2º A, 1000-078 Lisboa www.spnefro.pt • [email protected]

Publicação Trimestral • Distribuição gratuitaTiragem: 1000 exemplares

DIRECÇÃO

Presidente . . . . . . . . . . . . . . . .José Vinhas

Vice-Presidente . . . . . . . . . . . .João Frazão

Secretário . . . . . . . . . . . . . . . . . .Helena Sá

Tesoureiro . . . . . . . . . . . . .Teresa Adragão

Vogais . . . . . . . . . . . . . . . . . .Aníbal Ferreira

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .João Paulo Oliveira

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Elói Pereira

CONSELHO FISCAL

Presidente . . . . . . . . . . .Henrique Gomes

Vogal . . . . . . . . . . . . . . . . .João Graça Silva

Vogal . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Jorge Baldaia

ASSEMBLEIA GERAL

Presidente . . .António Morais Sarmento

Vice-Presidente . . . . . .Armando Carreira

Tesoureiro . . . . . . . . . . . . . .Edgar Almeida

Edição e Produção

O boletim SPNews sai 4 vezes por ano. Esta edição dedicada em especial ao Encontro Renal 2009

tem uma tiragem de 2000 exemplares.

Próxima edição no início de Junho

CITÉCNICA.Rua Tristão Vaz, 15-2.ºDtº 1449-023 LisboaTelefs. 21 301 19 89 - 21 301 44 96 Fax 21 301 55 39

[email protected]

SOCIEDADE PORTUGUESA DE NEFROLOGIA

A actividade do Serviço de Nefrolo-

gia dos HUC estende-se pela uni-

dade de internamento com 30 ca-

mas, unidade de hemodiálise com

16 postos, sector de diálise perito-

neal, hospital de dia, consulta ex-

terna e urgência nefrológica

Dr. Mário Campos

“Este Serviço impôs-se

porque, tendo

como população alvo

na região centro

dois milhões

de habitantes,

se tornou, em actividade

assistencial,

um dos maiores do País”

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3MARÇO 2009

Serviço de Nefrologia dos HUC

frótico — ascendeu a 7.224. A estenúmero acresce a participação nas965 consultas de nefrologia obsté-trica.

O Serviço de Nefrologia temtambém a responsabilidade de or-ganizar a vertente médica no trans-plante renal: apoia a unidade detransplante renal, localizada noServiço de Urologia do hospital,afectando regularmente dois nefro-logistas em presença física.

Em 2008, dez nefrologistas rea-lizaram no âmbito da consulta ex-terna 11.291 consultas e garanti-ram a assistência médica de urgên-cia e foram realizadas 1.312consultas multidisciplinares (doen-tes transplantados renais diabéti-

cos e com patologiahepática).

No ano passado rea-lizaram-se ainda 1.760consultas a doentes in-ternados noutros servi-ços dos HUC, bem como 1.703 ob-servações no Serviço de Urgência,num total de 3.463 consultas.

A formação científica dos pro-fissionais do Serviço é comple-mentada com a participação emreuniões científicas em Portugal eno estrangeiro e o Serviço parti-cipa também em ensaios clínicos eprojectos de investigação.

O Dr. Mário Campos salientaque “nos últimos anos a área daNefrologia sofreu uma grande evo-

lução em termos de co-nhecimento das terapêu-ticas e das técnicas liga-das à especialidade”.No entanto, mesmo com“os avanços esclareci-dos sobre a patogeniadas doenças glomeru-lares, ainda continua-mos a depender da te-rapêutica com esterói-

des e imunossupressores”.Entretanto, com o início da ad-

ministração terapêutica, há 15anos, com os estimulantes da eri-tropoiese no tratamento da anemiados insuficientes renais crónicos,as transfusões sanguíneas pratica-mente terminaram.

A evolução das terapêuticas edas técnicas tem também contribu-ído, como recorda o Dr. MárioCampos, para a consequente evo-lução da especialidade. “No

O tratamento da água é fundamental

num Serviço de Nefrologia e os HUC

não são excepção

O Serviço de Nefrologia dos HUC manteve-se, em 2008,

como o serviço com maior número de camas

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4 MARÇO 2009

tratamento da doença óssearenal, os novos medicamentosmetabólicos activos a vitaminaD, os calcimiméticos e os quelan-tes do fósforo têm contribuído deforma eficaz para o equilíbrio dadoença óssea da insuficiência re-nal crónica. E também são co-nhecidas as melhorias qualitati-vas do material consumível nastécnicas utilizadas na depuraçãoextra-corporal”.

Por outro lado, acrescenta, “avariabilidade na composição dossolutos da diálise peritoneal e amudança da sequência do trata-

mento da DP intermitente para aDP contínua ambulatória e DPautomática, contribuíram decisi-vamente para aumentar a quali-dade de vida dos doentes”, e a“evolução tecnológica dos moni-tores de hemodiálise e a utiliza-ção no tratamento de rins artifi-ciais com membranas mais com-patíveis, deram origem comnaturalidade a uma melhorianos tratamentos e na redução dotempo de diálise de oito paraquatro horas”.

De acordo com dados recentes,“estima-se que 10% dos adul-

tos tenha doença renal crónicao que significa que existem 800mil portugueses com adoença”, salienta o director doServiço de Nefrologia dos HUC,alertando que “se a DRC não fordiagnosticada e tratada podeevoluir para o estádio maisgrave, o estádio 5, que exige di-álise e, se houver indicação,também se opta por trans-plante renal”.

Em Portugal encontram-se14.400 doentes em terapêuticasubstitutiva da função renal, es-tando 9.200 em diálise (96% em

hemodiálise e 4% em diálise peri-toneal) e 5.200 fizeram transplanterenal. Cerca de 2.500 portuguesesiniciam anualmente diálise.

Em oito unidades de trans-plante renal, só em 2008, foramrealizados 524 transplantes. “Umnúmero recorde que representaum aumento de 8,2% para umataxa de 49,4 por milhão de ha-bitantes contra a média euro-peia de 34,52%”, frisa o especi-alista, o que coloca Portugal noterceiro lugar a nível mundial en-tre os países que mais transplan-tam rim de cadáver. Apesar da le-gislação portuguesa ser agoramuito menos restritiva em rela-ção ao transplante de dador vivo,o número de transplantes ainda éreduzido. “Nos últimos 20 anosa evolução dos medicamentosna terapêutica anti-rejeiçãotem sido enorme”, realça o Dr.Mário Campos.

Por outro lado, a dificuldade docrescimento da diálise peritonealdeve-se ao facto do internamentoem caso de complicações. “Eupenso que a diálise peritoneal vaievoluir, deve evoluir, mas paraisso tem de haver muito senso, jáque esse crescimento tem de serfeito através dos serviços de Ne-frologia dos hospitais”.

A incidência da doença renalcrónica tem vindo a aumentar emtodo o mundo e só em Janeiro, nosHUC, começaram hemodiálise 31doentes — uma média de um pordia. “As pessoas vivem maisanos, a incidência de diabetes ede doenças metabólicas tem au-mentado… 25% dos doentes queentram em hemodiálise têm dia-betes e grande parte da popula-ção portuguesa tem hiperten-são”.

Mas apesar dos números, o Dr.Mário Campos considera que “aresposta prestada pelo Sistema Na-cional de Saúde possibilita um tra-tamento de qualidade a todos osdoentes em diálise. Há um equilí-brio fantástico na Nefrologia emPortugal”. Em 30 anos, conclui, “aNefrologia conseguiu dar res-posta às necessidades do país.Todo o doente é tratado comqualidade, de norte a sul, e oscentros estão relativamente bemdimensionados e dispersos peloterritório”.

Serviço de Nefrologia dos HUC

Opresidente do EncontroRenal 2009 integrou o

primeiro grupo de internos daespecialidade de Nefrologiaformados pela escola portu-guesa. À semelhança do cursofeito na Universidade deCoimbra, foi também nosHUC que fez o internato etoda a carreira médica, sendoactualmente director do Ser-viço de Nefrologia daquelaunidade de saúde. Antes de in-gressar nos HUC, porém, fez oserviço médico à periferiacomo policlínico.

Mário Campos foi ainda assistente de Nefrologiada Faculdade de Medicina da UC durante 10 anosmas nunca pensou seguir a carreira académica.“Não sei se teria condições para ela”, confessa.

Dirigente da Ordem dos Médicos, presidente docolégio da especialidade e deputado à AssembleiaMunicipal de Coimbra foram alguns dos cargos queocupou ao longo da vida.

Mas o currículo de Mário Campos não estaránunca completo sem algo fundamental no seu tempode estudante e paixão para a vida. Algo que, comomuitos dizem, não se define, vive-se. A Académica.

Tinha 17 anos quando deixou Torres Vedras emdirecção a Coimbra para jogar futebol. Era entãoaluno de liceu e integrou a equipa júnior. Um ano de-pois passava para a equipa sénior, onde se manteveaté aos 30 anos — 12 épocas, entre 28-11-1965 e 25-6-1977. Talvez tenha sido o primeiro médio ala dofutebol português. “Por características especiais re-fugiava-me no meio campo”, admite.“A minha especialidade era ajudar a não so-

frer golos e ajudar a que o Artur Jorge e os outrosfizessem os golos”. Mas foi o único jogador da Aca-

démica titular em taças europeias e faz parte do re-duzido lote de atletas do clube que envergaram a ca-misola das quinas. “É fácil imaginar a honra e oprazer que teve um aluno do quarto ano de Me-dicina, com 22 anos, ao ser seleccionado para re-presentar o seu país”, recorda.

Diz o registo oficial — que não contabiliza os mui-tos jogos particulares em que participou, sempre pelaAcadémica — que Mário Campos conta no seu pal-marés 238 jogos oficiais, 160 dos quais completos,num total de 18.413 minutos de jogo. Em 12 épocasapenas foi penalizado com dois amarelos e três verme-lhos. Marcou 19 golos, um dos quais ao serviço da Se-lecção de Esperanças. Viveu 103 vitórias, 51 empates,84 derrotas e viu um jogo anulado. Foi três vezes cha-mado a fazer parte da Selecção Nacional - duas na deEsperanças e uma na A. Capitaneou uma vez a Selec-ção de Esperanças, a 16 de Abril de 69, em Conventry,num jogo particular com Inglaterra.

Foi o segundo capitão mais novo da Académicaquando, com apenas 20 anos, envergou a braçadeirapela primeira vez. E tem saudades. “Aquela erauma Académica de paixões”.

De médio ala a nefrologista

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6 MARÇO 2009

ODr. António Arnaut, advogado,vai receber o grau de Sócio Ho-

norário da SPN, durante o EncontroRenal 2009, tornando-se assim noprimeiro não médico a ser homena-geado pela Sociedade.A razão da ho-menagem recua há três décadas. “Há30 anos, eram o Dr. António Ar-naut Ministro da Saúde e o Dr.Mário Mendes secretário de Es-tado, quando não havia ainda o in-cremento da Nefrologia e os doen-tes portugueses iam fazer diálise aEspanha”, recorda o Dr. MárioCampos.“Como é um homem atento à

justiça social, o Dr. António Ar-naut e o seu secretário de Estadoconseguiram rapidamente que es-ses doentes viessem para Portugal.E para que isso pudesse acontecer,tiveram especial atenção ao incre-mento da Nefrologia (enquanto es-pecialidade) e às unidades de diá-lise, em Portugal”.

Para o presidente do Encontro Re-nal 2009, que inclui, em simultâneo,o XXIII Congresso Português de Ne-

frologia e o XXIII Congresso Asso-ciação Portuguesa de Enfermeiros deDiálise e Transplantação (APEDT),“tudo isso originou a criação deuma rede de unidades de diálise nosector público, mais tarde tambémprivada, derivando hoje numa co-bertura quase total do País”.

Sensibilizado com a iniciativa, oDr. António Arnaut confessou con-siderá-la “uma distinção honrosaque devo à amizade de muitaspessoas, especialmente do Dr.Mário Campos. Mas essa home-nagem verdadeiramente não de-via ser prestada a mim. Porqueembora as medidas que se toma-ram, na altura em que eu era mi-nistro, para protecção do sector e,sobretudo, o incremento que sedeu à hemodiálise, poupando mu-itas vidas, foi da iniciativa do Dr.Mário Mendes, então secretáriode Estado da Saúde. Portanto,isto é também uma homenagemao Dr. Mário Mendes e é isso queirei dizer quando for receber adistinção”.

A Sociedade Portuguesa de Nefrolo-gia e o jornal NOTÍCIAS MÉDICASassinaram no final de Fevereiro umacordo de parceria que estabelece oNOTÍCIAS MÉDICAS como mediapartner da Sociedade.

O protocolo atribui ao jornalNOTÍCIAS MÉDICAS a responsabi-lidade de edição e produção do bole-tim da Sociedade SPNews.

Ficou estabelecido entre a Socie-dade e o NOTÍCIAS MÉDICAS que

o boletim SPNews passará a ser editado 4 vezes por ano. Oacordo foi assinado por José Vinhas, presidente da Socie-dade e Rafael Reis, director do NOTÍCIAS MÉDICAS.

Como media partner exclusivo o NOTÍCIAS MÉDI-CAS compromete-se a dar maior divulgação noticiosa àsiniciativas da Sociedade. Lembramos que o jornalNOTÍCIAS MÉDICAS fundado em 1971, é o pioneiro dojornalismo médico em Portugal, tem periodicidade sema-nal e mantém, desde então, a liderança de audiência de Im-prensa Médica independente, facto confirmado pelo Es-tudo de Audiência de Imprensa Médica 2008 (1).

(1) Estudo de Audiência de Imprensa Médica 2008 da responsabilidade da empresa CSD – Cegedim Strategic Data

No próximo mês de Setembro terão lugar as elei-ções para os corpos gerentes da Sociedade Portu-guesa de Nefrologia. As candidaturas para os órgãosda SPN deverão ser apresentadas até 60 dias antes dadata da eleição.

Sociedade Portuguesa de Nefrologia e

jornal NOTÍCIAS MÉDICAS

assinam acordo de parceriaSPNews produzido pelo jornal NOTÍCIAS MÉDICAS

12 de Março

Dia Mundial do Rim

A International Society of Nephrology e a International Foundation ofKidney Foundations convidam os Nefrologistas de todo o mundo paraassinalarem, no próximo dia 12 de Março, o Dia Mundial do Rim. Ahipertensão arterial como um dos factores de risco para a InsuficiênciaRenal Crónica estará em foco nas mensagens de sensibilização, apelan-do-se à sua medição e controlo.

Eleições para os corpos

gerentes em SetembroSociedade

distingue

Dr. António Arnaut

com grau

de Sócio

Honorário

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7MARÇO 2009

V SIMPOSIO INTERNACIONAL “ADVANCES IN BONE AND MINERAL DISORDERS IN CKD19 e 20 de Março Oviedo, Espanha

VII REUNIÃO DO NÚCLEO DE ACESSOS VASCULARES PARA HEMODIÁLISE DA SPACV28 de MarçoHospital Militar, Porto

Não esquecer!

Organização:Sociedade Portuguesa de Nefrologia

Coordenação:Anabela Rodrigues

Grupo formador:Anabela Rodrigues, CH PortoAna Rodriguez-Carmona, H. Juan Canalejo,CorunhaAntónio Cabrita, CH PortoConceição Mota, CH PortoM João Carvalho, CH PortoManuel Amoedo, H Espírito Santo, ÉvoraEnf. Olívia Santos, CH Porto

Convidados:La Salete Martins, H Santo António, PortoHelena Sá, HUC, CoimbraEnfermeira Zelinda Charrua, H Espírito Santo,Évora

Âmbito e objectivosCurso anual, destinado a especialistas eInternos de Nefrologia, clínicos que lidamcom doentes insuficientes renais crónicos,enfermeiros das unidades de diálise peritoneale nutricionistas ou outros profissionais quedentro da área de biomedicina pretendam tercontacto com técnicas de substituição renal.

Inscrições:limitadas a 25 participantes

Apoio:Baxter

Curso de Diálise PeritonealUp-date Course in Peritoneal Dialysis 2009Hotel Sheraton, Porto

3-5 Junho

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8 MARÇO 2009

Sócios Honorários

Em Reunião de Assembleia Geral do dia 6 de Fevereiro de 2009, foram aceites por unanimidade,como Sócios Honorários, o Dr. António Morais Sarmento, Dra. Fernanda Carvalho e o Dr. AntónioArnaut (ver também página 6).

A Proclamação destes membros honorários e a entrega dos respectivos certificados terá lugar no dia12 de Março, em Vilamoura, durante a Cerimónia de Entrega de Prémios do Encontro Renal 2009.

Melhores Artigos de 2008 doPortuguese Journal of Nephrologyand Hypertension

Melhor Editorial/Review

Article publicado em 2008:Uraemic toxins in chronic kid-

ney disease Griet Glorieux, EvaSchepers, Natalie Meert, RaymondVanholderPort J Nephrol Hypert 2008;

22 (4): 287-302

Melhor Original Article publi-cado em 2008:

Vitamin D, inflammation andmalnutrition in prevalent haemodi-alysis patients – is there a link?

Ana Carina Ferreira, PatríciaMatias, Cristina Jorge, MaríliaBorges, Inês Aires, Tiago Amaral,Célia Gil, José Cortez, AníbalFerreiraPort J Nephrol Hypert 2008;

22 (4): 305-312

Melhor Case Report publicadoem 2008:

Collapsing glomerulopathy – atreatable disease?

Ana Carina Ferreira, DulceCarvalho, Fernanda Carvalho,Fernando Nolasco, João Ribeirodos SantosPort J Nephrol Hypert 2008;

22(3): 255-258

Presidente:Mário Campos, Coimbra

Vice Presidente:Fernando Carrera, LisboaArmando Carreira, Coimbra

Secretária-Geral:Helena Sá, Coimbra

Comissão Organizadora:Henrique Vieira Gomes, CoimbraLuís Freitas, Coimbra

Jorge Pratas e Sousa, CoimbraFernando Macário, Coimbra

Rui Alves, CoimbraAndreia Borges, CoimbraAntónio Patrício, Coimbra

O Congresso da SociedadePortuguesa de Nefrologia éum evento de importância es-pecial para a Comunidade Ne-frológica e especialidadesafins, pelo momento único deactualização científica e parti-lha de experiências e trabalhocientíf ico. É também umevento especial pela oportuni-dade de discussão temática econvívio interdisciplinar.

Acreditamos que o pro-grama científico desta reuniãodeve continuar a corresponderàs expectativas exigentes detodos os participantes. Nessesentido trabalhou a Comissãoorganizadora deste Con-gresso, a que tenho a honra depresidir, com o apoio da Di-recção da SPN e do seu Presi-dente, Dr. José Vinhas, nosentido de proporcionar a pre-sença de personalidades ilus-tres da Nefrologia nacional emundial.

Pela disponibilidade paraparticiparem nesta reuniãoque todos os palestrantes ma-nifestaram desde o início, onosso reconhecimento.

Um agradecimento muito

especial ao Professor RobertW. Schrier, figura ímpar daNefrologia mundial, cuja pre-sença e oportunidade de ouvir,são motivos suficientes paratodos assistirmos, e partici-parmos, neste próximo En-contro renal da SPN.

O "jogo" está lançado, osgrandes temas seleccionadossão: a prevenção da DRC, asdiferenças das técnicas e mo-dalidades de depuração extra-corporal, a transplantação re-nal, a nefrologia clínica eHTA, a doença renal e gravi-dez, os custos e a qualidade dadiálise. A "bola" a todos vós,no sentido de participarem ac-tivamente e com resultadosefectivos. Mais uma vez vosconvido a participar nesteevento, estando certo que a es-tadia em Vilamoura será muitoagradável, quer do ponto devista científico quer humano.

Uma palavra final de agra-decimento aos patrocinadoresdeste evento: o seu valiosoapoio e participação permiti-rão levar a cabo, com êxito,mais um Encontro renal em2009.

COMISSÃO ORGANIZADORA DO CONGRESSO DE 2008

Boas vindas do presidente do Encontro Prémios

Durante a Cerimónia Inauguraldo Encontro Renal 2009 serãoentregues os seguintes Prémios

Dr. Mário CamposPresidente do XXIII Congresso

Português de Nefrologia

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10 MARÇO 2009

Em paraleloao Encontro Re-nal 2009, realiza-se no dia 12 deMarço a segundareunião dos in-

vestigadores que participam no Estudo Odyssey - EstudoObservacional sobre a Harmonização dos Padrões de Prá-tica Clínica e sobre os Outcomes Clínicos, promovido pelaSociedade Portuguesa de Nefrologia, e que envolve 30Centros nacionais. O objectivo do estudo é caracterizar apopulação portuguesa em hemodiálise, analisar como osdoentes renais são tratados (que tipo de diálise fazem, ocontrolo da hipertensão ou o tipo de acesso vascular) e ava-liar a influência destes factores na qualidade de vida, fre-quência de internamentos e mortalidade. A reunião mar-cada para dia 12 pretende avaliar o ponto de situação ac-tual.

Nomeado Grupo de Trabalho

CKD-MBD

–Osteodistrofia RenalA SPN nomeou os seguintes elementos para integrarem

o Grupo de Trabalho CKD-MBD – Osteodistrofia Renal:Dr. José Vinhas, D. Pedro Ponce, Prof. Vaz CarneiroDra. Teresa Adragão, Dr. João FrazãoDr. Aníbal Ferreira, Dr. Giovanni StripolliO Resultado Final deste estudo já saiu no Portuguese

Journal of Nephrology and Hypertension que se encontraonline no nosso site. “Expert panel appraisal of the treat-ment of chronic kidney disease-related mineral and bonedisorders (CKD–MBD): an opinion-based approach”

11 de MarçoCurso 1 - Curso prático de Nefrologia deIntervençãoDestinatários:Médicos de Medicina Interna e de Nefrolo-gia e internos de especialidade de MedicinaInterna e de Nefrologia.Objectivos:Fornecer conhecimentos práticos no manu-seamento de todas as técnicas nefrológicas,da ecografia renal à angiografia de interven-ção de acessos vasculares, através da utiliza-ção de manequins. Coordenadores: Fernando Neves, M. Ri-ella e L. Freitas.

Curso 2 - Curso de Transplantação RenalDestinatários:Internos de especialidade e especialistas deNefrologia e Medicina Interna, Enfermeirosda Área de Nefrologia e Transplantação re-nal, Profissionais de saúde ligados à trans-plantação renal.Objectivos:Actualização teórico-prática na área datransplantação renal desde os aspectos cirúr-gicos mais relevantes passando pela imuno-biologia da transplantação, farmacologia bá-sica da imunossupressão, protocolos actuaisde imunossupressão, rejeição aguda e nefro-patia crónica do transplante, complicaçõesda transplantação renal, qualidade de vida

após o transplante renal e finalmente futuro elimites da transplantação renal alogénica. Coordenadores:Rui Alves e Fernando Ma-cário

14 de Março

Curso 3 - Risco Cardiometabólico. Identi-ficar, Tratar, PrevenirDestinatários:Médicos clínicos gerais, internos de nefrolo-gia, internos de medicina interna, internos decardiologia.

Objectivos:A frequência deste Curso permitirá uma me-lhor compreensão do conceito de risco cardi-ometabólico, da sua identificação na comu-nidade e da avaliação global de risco atravésdo sistema proposto pela Sociedade Euro-peia de Cardiologia e recentemente adoptadapela Direcção Geral de Saúde. Serão revistasas recentes recomendações para a Hiperten-são e para a diabetes, bem como o problemada prevenção da insulino-resistência e dorisco cardiometabólico na infância e na ado-lescência.Finalmente, serão discutidas as implicaçõesclínicas do conceito de risco cardiometabó-lico, ligando a doença cardiovascular, a dia-betes e a doença renal crónica.Coordenadores: Carlos Perdigão

Melhores apresentações ao CongressoA Comissão Cientifica da SPN elegeu as melhores apresentações ao congresso de 2009, nas seguintes áreas

Nome Instituição Abstract Prémio

Beatriz Malvar Hospital Espírito Santo - Évora N-TERMINAL PRO-BRAIN NATRIURETIC PEPTIDE COMO MARCADOR DE RISCO CARDIOVASCULAR EM DIÁLISE PERITONEAL Diálise Peritoneal

Benedita Sampaio Faculdade de Medicina, EXPRESSION OF RENAL DOPAMINE D1 RECEPTOR Universidade do Porto IN PUROMYCIN AMINONUCLEOSIDE-INDUCED

NEPHROTIC SYNDROME Nefrologia Básica

Patricia Matias Clínica de DiáliseHemodial SUPLEMENTAÇÃO COM COLECALCIFEROL EM DOENTES HEMODIALISADOS: EFEITOS POSITIVOS NO METABOLISMO MINERAL, INFLAMAÇÃO E DISFUNÇÃO CARDÍACA Hemodiálise

Francisco Ferrer Centro Hospitalar de Coimbra TRANSPLANTAÇÃO RENAL COM DADORES MARGINAIS: EXPERIÊNCIA DE UM CENTRO Transplantação Renal

Isabel Tavares Faculdade de Medicina do Porto CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E HISTOPATOLÓGICA DA AMILOIDOSE POR FIBRINOGÉNIO: UMA QUESTÃO EM ABERTO Nefrologia Clínica

Destaque, também, para a entrega do Prémio Roche e das Bolsas SPN:

Prémio Roche: Dra. Ana Carina Ferreira - “HIV AND KIDNEY – A BIOPSY REVIEW”

Bolsas SPN: Dr. Pedro Cruz e Dra. Lídia Santos

CURSOS

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12 MARÇO 2009

QUINTA-FEIRA, 12 DE MARÇO

Registo SPN Moderador: Dr. José VinhasDr. Fernando Macário

Painel/Mesa redonda de Nefrologia Clínica/TransplantaçãoQual o impacto da nova legislação na área da

Transplantação renal na prática e nos resultados

da transplantação em Portugal

Moderadores: Prof. Alfredo Mota, Dr. António Morais Sarmento e Dr. João Pena

- O dador vivo não aparentado: dúvidas e certezas.Dr. Domingos Machado (Lisboa, Portugal)

- Porque aumentou a colheita de órgãos?Drª Ana Calvão (Coimbra, Portugal)

- Para que doentes vão os rins de cadáver actualmente?Dra. La Salete Martins (Porto, Portugal)

- Doentes de elevado risco imunológico: sucessos e fracassos.Prof. Fernando Nolasco (Lisboa, Portugal)

Conferências de Nefrologia Experimental e Clínica/Medicina translaccionalModeradores: Prof. João Paulo Oliveira, Prof. Manuel Pestana, Prof. Rui Alves

- O papel das small-GTPases RAS na fisiopatologia da fibrose renal / The role of the small-GTPases RAS on renal fibrosisProf. Lopez-Novoa (Salamanca, Espanha)

- Glicosúria renal familiar e SGLT2: uma doença mendeliana a um alvo terapêutico / Familial renal glucosuria and SGLT2: from a mendelian trait to a therapeutic targetProf. Joaquim Calado (Lisboa, Portugal)

- Peptideos natriuréticos e doença renal crónica/Natriuretic peptides in chronic kidney diseaseDrª Carla Santos Araújo (Porto, Portugal)

Position Paper of Portuguese Society of Nephrology on The Treatment of Chronic Kidney Disease – Related Mineral and Bone DisordersModeradores: António Vaz Carneiro

- Treatment of Chronic Kidney Disease – Related Mineral and Bone DisordersJosé Vinhas (Setúbal, Portugal)

Conferências de Nefrologia Clínica /Gravidez e RimModeradores: Drª. Maria João Pais, Drª. Maria São José Pais, Dr. João José Esteves

- Doença renal e gravidez / Pregnancy and kidney diseaseDr. Luís Freitas (Coimbra, Portugal)

Conferência de Nefrologia Clínica/ HTA Moderadores: Dr. Armando Carreira, Prof. José Barbas, Prof. Pedro Neves

RAAS Inhibition - news from Direct Renin Inhibition on BP control and beyond.- Prof. Luís Miguel Ruilope

Posters e Comunicações Orais

Cerimónia Inaugural / Sessão Plenária Dr. José Vinhas, Dr. Mário Campos, Enf. Fernando Vilares, Enf. Fernando Mata

Homenagem (Sócios Honorários)Entrega de Prémios

Conferência MagistralModerador: Prof. Martins Prata

- From finch to fish to man: body fluid volume regulation: implications for cardiac failure, cirrhosis and pregnancyProf. Robert Schrier (Denver, EUA)

SEXTA-FEIRA, 13 DE MARÇO

Painel/Mesa Redonda de Nefrologia Clínica/HistopatologiaBiópsia renal: a realidade portuguesa e a experiência espanhola(colaboração de Centros nacionais com histologia renal e do Responsável pelo Registo espanhol de Glomerulonefrites da SEN

Dr. Juan López Gómez) Moderadores: Dr.ª Fernanda Carvalho, Dr. Jorge Pratas, Dr.ª Maria Fernanda Xavier da Cunha

Conferências de Nefrologia Clínica /Sepsis e IRAModeradores: Prof. João Frazão, Prof.ª Luísa Lobato,Dr. Acácio Pita Negrão

- Sepsis e Insuficiência Renal aguda /Sepsis and acute renal failureProf. Robert Schrier (Denver, EUA)

TEMAS EM DEBATE

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14 MARÇO 2009

Conferências de Nefrologia Clínica/IRANovas abordagens da IRA com indicadores de mau prognóstico de acordo com classificação RIFLE/New approaches of severe AKI defined by the RIFLE criteriaModeradores: Dr. Aníbal Ferreira, Dr.ª Berta Carvalho, Dr. João Pedro Pimentel

- RIFLE: the smoking gun of the nephrologist at ICU(will concern mainly early detection of AKI, the cross talkbetween kidneys and other organs during sepsis and how (early) nephrological involvement of thenephrologist can help to improve the outcome of patients at ICU)Prof Wim van Biesen (Ghent, Belgium)

- Fisiopatologia da IRA na sepsis: o papel do óxido nitrico / Physiopathology of AKI in sepsis: the role of oxide nitricProf André Weigert (Lisboa, Portugal)

- Tratamento substitutivo na IRA: quando começar?O que fazer? /Substitutive renal therapy in AKI: what is the best way to handle with ? What is the best time to start it?Dr. João Cruz (Lisboa, Portugal)

Posters/Comunicações Orais

Painel/Mesa Redonda de Nefrologia Clínica/Guidelines As Guidelines: ajudam ou perturbam a prática clínica? / Guidelines - do they help or hinder clinical practice?Moderadores: Dr. Alfredo Loureiro, Dr. António Gomes Costa, Dr. Pedro Ponce

- Da génese à aplicação /Guidelines - from origin to pratical applicationProf. Brian Pereira (EUA)

- A indústria farmacêutica: o apoio e a garantia de independência nos resultados/The PharmaceuticalIndustry and the drawning up of Guidelines - sponsorship and the guaranteeof independence of the results.Dr. Pedro Ponce (Lisboa, Portugal)

- Consequências da aplicação das guidelines na prática clínica nefrológica-As guidelines como critério de pagamento de serviços médicos /The application of the Guidelines in the area of Nephrology - do theyimprove the clinical results?Dr. José Vinhas (Setúbal, Portugal)

Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa Nefrologia

SÁBADO, 14 DE MARÇO

Conferências de Nefrologia Clínica/Diálise Peritoneal

Qual o posicionamento da Diálise peritoneal no tratamento substitutivo da função renal / Como promover o seu crescimento? “Peritoneal dialysis: what its placement on the renal substitutive therapy and how to promote its growth”. Moderadores: Dr. António Cabrita, Dr. Ernesto Rocha, Dr. Manuel Amoedo

- Diálise peritoneal: TSFR de segunda escolha?Peritoneal dialysis: still a second class treatment?Prof Wim van Biesen (Gent, Bélgica)

- Como incrementar o programa de DP e como monotorizar os parâmetros de qualidade/How to increase PD utilization in N. América and how to monotorize quality standardsProf Fredric Finkelstein (EUA)

- Como melhorar a sobrevida da técnica e do doente em DP/ Update on improvingtechnique and patient survival in PD Prof Rafael Selgas (Madrid, Espanha)

- Opções de tratamento nos altos transportadores /Treatment options in high transportersProfª Anabela Rodrigues (Porto, Portugal)

Painel de Hemodiálise/Mesa Redonda de HemodiáliseO que importa na Hemodiálise?/What does really matter on Hemodialysis treatment?Moderadores: Dr. Fernando Carrera, Dr. José Augusto, Dr.ª. Teresa Morgado

- O tempo ou a frequência / The time or the frequency Dr. José Diogo Barata (Lisboa, Portugal)

- O acesso vascular / The vascular accessProf M. Riella (Brasil)

- Modalidades convectivas: o futuro da TSFR?/Convective modalities : the future of renal replacement therapyProf. Bernard Canaud (Montpellier, França)

Comunicações Orais

Posters

Cerimónia de encerramento / Conclusões

TEMAS EM DEBATE

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