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O s olhos acordam à mesma hora que o Sol — e tão brilhantes quanto o luzir da alvorada — nos dias de pescaria. É quando a gravidade das res- ponsabilidades diárias fica do tamanho de uma criança, e o pai pescador se põe à altura de seus filhos. Nesse momento, todos são parceiros, não importa em qual posição figurem na árvore genealógica. Arrumar a tralha, separar equipamen- tos, escolher as iscas, planejar a estratégia para cada peixe, marcar os objetivos do dia, tudo isso, para o filho aprendiz, é tão entusiasmante quanto um jogo de legos coloridos. Para o pai, no fundo, pescar também é uma grande brincadeira. À beira do rio, na praia, embarcado na represa, qualquer que seja o cenário, o pai se transforma num gigante — herói que domina as águas, conhece o comportamen- to dos peixes, escolhe sabiamente a isca certeira e, na hora da batalha, exibe orgu- lhoso o que todo filho no pai admira: a sua descomunal força para superar o desafio. Mas, quando o peixe é quem vence a briga, o pai não desanima: faz da frustração que sobrou com a linha uma lição de vida. Eis que, numa incursão, o filho compreen- de — para sempre — os altos e baixos dos quais as atividades humanas são feitas. Quem tem um pai pescador, além de tirar a sorte grande de ser inserido em uma das mais emocionantes e terapêuticas práticas esportivas, mira-se no exemplo de um aficionado polivalente: o pescador de aventuras, de alegrias, de natureza, de vida. Quem tem a sorte de ser filho de um pescador, aprende a dominar os embates da existência, porque o filho que recebe as mãos firmes do pai sobre a vara, no mo- mento da fisgada, nunca se sentirá desacompanhado em qualquer briga diária, inde- pendentemente do tamanho do peixe. Nos rios tortuosos da vida, ter um pai pescador faz toda a diferença. Junto com as iscas, ele lança ao mundo o dom da perseverança, da paciência, do respeito à natureza. É por isso que filho de pescador, quando cresce, sonha em ser também progenitor de um estilo de vida. E, de geração em geração, a família da pesca esportiva se multiplica. A todos os pais pescadores, a equipe da Revista ECOAVENTURA faz essa homenagem. Feliz “Dia dos Pais”! editorial Diretoria Farid Curi, Roberto Véras e Wilson Feitosa Diretor de redação Wilson Feitosa [email protected] Editora Janaína Quitério (MTb nº 45041/SP) [email protected] DEPARTAMENTO DE JORNALISMO [email protected] Repórter Dani Costa (MTb nº 01518/ES) [email protected] Redatora Bárbara Blas [email protected] Tradutor David John Arte Glauco Dias, Mila Costa e Tiago Stracci Editor de fotografia Inácio Teixeira Correspondentes internacionais Fabio Barbosa e Voitek Kordecki Colaboraram nesta edição Alexandre Andrade, Fabio Barbosa, Flávio Freitas e Sergio Branconaro Consultores Alexandre Andrade e Eribert Marquez DEPARTAMENTO COMERCIAL Publicidade Salgado Filho [email protected] Marketing Pedro Reis [email protected] Distribuição e edições avulsas [email protected] Atendimento ao leitor Priscila Santiago [email protected] Assinaturas [email protected] A Revista ECOAVENTURA é uma publicação mensal da Editora ECOAVENTURA Ltda.. Distribuição com exclusividade para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A, Rua Teodoro da Silva, 907, tel. (21) 2195-3200. Os anúncios e artigos assinados são de inteira responsabilidade dos anunciantes e de seus autores, respectivamente. A Revista ECOAVENTURA está autorizada a fazer alterações nos textos recebidos, conforme julgar necessário. Nenhum colaborador ou funcionário tem o direito de negociar permutas em nome da editora sem prévia autorização da diretoria. Editora ECOAVENTURA PABX: (11) 3334-4361 - Rua Anhaia, 1180 Bom Retiro - SP - CEP 01130-000 www.grupoea.com.br Assinaturas: (11) 3334-4361 Edição 23 — agosto de 2011 O pai pescador — uma homenagem INSTITUTO VERFICADOR DE CIRCULAÇÃO A FACILIDADE DO SPINCAST I GT’S NA ÍNDIA I TURISMO(BILÍNGUE): ESTRADA DE FERRO MADEIRA-MAMORÉ RECORDES Passo a passo para homologação na IGFA TÉCNICA Pesca do Robalo-peva no inverno TRALHA BARATA Uma pescaria com menos de R$150 O peixe de muitas pescarias matrinxã TÉCNICA Dicas para vencer a voracidade do Tucunaré-amarelo BILÍNGUE ANO II - EDIÇÃO 23 – AGOSTO – R$10,90 Editorial 23.indd 4 01/08/2011 13:55:01

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Editorial publicado na Revista Ecoaventura 23, em agosto de 2011

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Os olhos acordam à mesma hora que o Sol — e tão brilhantes quanto o

luzir da alvorada — nos dias de pescaria. É quando a gravidade das res-

ponsabilidades diárias fica do tamanho de uma criança, e o pai pescador

se põe à altura de seus filhos. Nesse momento, todos são parceiros, não importa em

qual posição figurem na árvore genealógica. Arrumar a tralha, separar equipamen-

tos, escolher as iscas, planejar a estratégia para cada peixe, marcar os objetivos do

dia, tudo isso, para o filho aprendiz, é tão entusiasmante quanto um jogo de legos

coloridos. Para o pai, no fundo, pescar também é uma grande brincadeira.

À beira do rio, na praia, embarcado na represa, qualquer que seja o cenário, o pai

se transforma num gigante — herói que domina as águas, conhece o comportamen-

to dos peixes, escolhe sabiamente a isca certeira e, na hora da batalha, exibe orgu-

lhoso o que todo filho no pai admira: a sua descomunal força para superar o desafio.

Mas, quando o peixe é quem vence a briga, o pai não desanima: faz da frustração

que sobrou com a linha uma lição de vida. Eis que, numa incursão, o filho compreen-

de — para sempre — os altos e baixos dos quais as atividades humanas são feitas.

Quem tem um pai pescador, além de tirar a sorte grande de ser inserido em uma

das mais emocionantes e terapêuticas práticas esportivas, mira-se no exemplo de

um aficionado polivalente: o pescador de aventuras, de alegrias, de natureza, de

vida. Quem tem a sorte de ser filho de um pescador, aprende a dominar os embates

da existência, porque o filho que recebe as mãos firmes do pai sobre a vara, no mo-

mento da fisgada, nunca se sentirá desacompanhado em qualquer briga diária, inde-

pendentemente do tamanho do peixe.

Nos rios tortuosos da vida, ter um pai pescador faz toda a diferença. Junto com

as iscas, ele lança ao mundo o dom da perseverança, da paciência, do respeito à

natureza. É por isso que filho de pescador, quando cresce, sonha em ser também

progenitor de um estilo de vida. E, de geração em geração, a família da pesca

esportiva se multiplica.

A todos os pais pescadores, a equipe da Revista ECOAVENTURA faz essa homenagem.

Feliz “Dia dos Pais”!

editorial

DiretoriaFarid Curi, Roberto Véras e Wilson Feitosa

Diretor de redação Wilson Feitosa

[email protected]

EditoraJanaína Quitério

(MTb nº 45041/SP)[email protected]

DEPARTAMENTO DE [email protected]

RepórterDani Costa

(MTb nº 01518/ES)[email protected]

RedatoraBárbara Blas

[email protected]

TradutorDavid John

ArteGlauco Dias, Mila Costa e Tiago Stracci

Editor de fotografiaInácio Teixeira

Correspondentes internacionaisFabio Barbosa e Voitek Kordecki

Colaboraram nesta ediçãoAlexandre Andrade, Fabio Barbosa, Flávio

Freitas e Sergio Branconaro

ConsultoresAlexandre Andradee Eribert Marquez

DEPARTAMENTO COMERCIALPublicidade

Salgado [email protected]

MarketingPedro Reis

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Distribuição e edições [email protected]

Atendimento ao leitorPriscila Santiago

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A Revista ECOAVENTURA é uma publicação mensal da Editora ECOAVENTURA Ltda.. Distribuição com exclusividade para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Comercial e Distribuidora S/A, Rua Teodoro da Silva, 907, tel. (21) 2195-3200. Os anúncios e artigos assinados são de inteira responsabilidade dos anunciantes e de seus autores, respectivamente. A Revista ECOAVENTURA está autorizada a fazer alterações nos textos recebidos, conforme julgar necessário. Nenhum colaborador ou funcionário tem o direito de negociar permutas em nome da editora sem prévia autorização da diretoria.

Editora ECOAVENTURAPABX: (11) 3334-4361 - Rua Anhaia, 1180

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Edição 23 — agosto de 2011

O pai pescador — uma homenagem

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A F A C I L I D A D E D O S P I N C A S T I G T ’ S N A Í N D I A I T U R I S M O ( B I L Í N G U E ) : E S T R A D A D E F E R R O M A D E I R A - M A M O R É

RECORDESPasso a passo para homologação na IGFA

TÉCNICAPesca do Robalo-peva no inverno

TRALHA BARATAUma pescaria com menos de R$150

O peixe de muitas pescarias

matrinxã

TÉCNICADicas para vencer a voracidade do Tucunaré-amarelo

BILÍNGUE

ANO

II - E

DIÇÃ

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