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Manualde EspecificaesTcnicas
Manual escrito ao abrigo do novo Acordo Ortogrfico. Reproduo proibida
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8 edio | maio 2014EDP Gs Distribuio
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A EDP Gs Distribuio, numa perspetiva de melhoria contnua, empreendeu mais uma reviso ao Manual de Especificaes Tcnicas, constituindo esta a sua 8 Edio.
O setor da Energia em Portugal, identicamente ao que est a ocorrer noutras geografias, enfrenta desafios decorrentes da di-versificao das fontes de energia, da implementao de solues de eficincia energtica, da globalizao dos mercados e dos com-promissos assumidos a nvel ambiental. O setor do gs natural, em particular, viveu nos ltimos anos uma alterao profunda de enquadramento, em consequncia da capacidade deste vetor de energia responder a diversos desafios: necessidade de incremento da segurana energtica (continuidade de fornecimento); flexibili-dade para acomodar uma ampla matriz energtica; preservao ambiental (reduo de emisses nocivas para o ambiente); novas formas de produo de gs, particularmente associadas a recursos endgenos; amplitude de utilizao em diversas reas da economia; novos desenvolvimentos tecnolgicos; eficincia econmica (reduo dos encargos globais com a energia); segurana (de pessoas e bens) e a contnua liberalizao do mercado.
Por outro lado, a EDP Gs Distribuio, visando a eficincia e a eficcia operacional e o aumento da qualidade na relao com os seus stakeholders, implementou a Gesto de Operaes em tempo real e desenvolveu acessos a plataformas de informao sobre sistemas informticos, de forma a tornar a atividade dos seus in-terlocutores mais eficiente. O Portal, a mobilidade das operaes e o Sistema Integrado de Gesto de Emergncias, constituram importantes evolues operacionais e de Qualidade de Servio.
Por outro lado, a disponibilizao de mais e melhor informao no stio www.edpgasdistribuicao.pt, como a localizao da infraestru-tura de distribuio de gs natural, a comunicao de leituras, o desenvolvimento do Portal para a Gesto dos Certificados de Inspeo, a identificao dos Pontos de Abastecimento (vulgo CUI Cdigo Universal de Instalao) em condies de contrata-o e a informao sobre o modus operandi dos redutores indivi-duais, tem permitido uma maior autonomia dos stakeholders na interao com a EDP Gs Distribuio.
Assim, esta nova edio introduz as alteraes decorrentes da aplicao das diretivas comunitrias, das atualizaes legislati-vas e das novas Especificaes Tcnicas da EDP Gs Distribuio.
Este documento no substitui, de forma alguma, os regulamentos oficiais e a legislao em vigor. O contedo desta publicao no exaustivo, pretendendo, apenas, divulgar as opes tcnicas da EDP Gs Distribuio para a distribuio de gs natural na sua rea de concesso, constituindo um auxiliar prtico para os pro-fissionais da indstria gasista.
Manual de Especificaes Tcnicas
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EDP Gs Distribuio
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ndice
I. enquadramento 06
01. Introduo 06
02. Objetivo 07
03. Legislao 07
04. Normas 08
05. Especificaes tcnicas EDP Gs Distribuio 09
06. Glossrio 10
07. Limite de responsabilidade da EDP Gs Distribuio 13
08. Pedido de ligao rede 13
09. CUI Cdigo Universal de Instalao 14
10. Incio de abastecimento 14
11. Aps o incio do abastecimento 14
II. empreendimentos urbansticos 15
01. Introduo 15
02. Tipos de construo 16
03. Interao EDP Gs Distribuio - Promotor 1603.1. da responsabilidade do Promotor 1603.2. da responsabilidade da EDP Gs Distribuio 17
04. Entidades licenciadas para a realizao de RD 17
05. Constituio dos processos para construo/instalao 18
06. Aquisio de redes em fase posterior construo 21
III. redes de distribuio 22
01. Generalidades 22
02. Instalao da tubagem 25
03. Redes em polietileno 2803.1. Instalao das tubagens 2803.2. Dimenses e caractersticas 2903.3. Mtodos de manuseamento dos tubos de PE 3003.3.1. Manuseamento do tubo fornecido em rolo 3003.3.2. Manuseamento do tubo fornecido em bobine 3003.3.3. Manuseamento do tubo fornecido em vara 3103.3.4. Instalao do tubo dentro de uma manga 3103.4. Soldaduras 3103.4.1. Generalidades 3103.4.2. Soldadura topo a topo com interface de aquecimento 3303.4.3. Soldadura atravs de unies eletrossoldveis 3403.4.4. Soldadura de tomadas em carga de derivao e obturao 34
04. Ramais de edifcio 3504.1. Generalidades 3504.2. Dimensionamento de ramais de edifcio 3504.3. Tipos de materiais a utilizar 35
05. Controlo 36
06. Ensaios 3606.1. Generalidades 3606.2. Ensaio de resistncia mecnica 3606.3. Ensaio de estanquidade 37
07. Desenhos de cadastro (telas finais) 37
08. Ligao rede existente 37
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IV. instalaes de gs em edifcios 38
01. Generalidades 38
02. Materiais utilizados 39
03. Instalao da tubagem 4103.1. Tubagem em galeria tcnica ventilada 4203.2. Tubagem em canalete 4203.3. Tubagem vista 4203.4. Tubagem embebida 4203.5. Tubagem em teto falso 44
04. Solues para o abastecimento 4404.1. Generalidades 4404.2. Abastecimento 4 bar / 21 mbar 4404.3. Abastecimento 4 bar / 300 mbar / 21 mbar 4404.3.1. Abastecimento 4 bar / 300 mbar / coluna montante / 21 mbar 4404.3.2. Abastecimento 4 bar / 300 mbar / conduta do edifcio / coluna montante / 21 mbar 4504.3.3. Abastecimento 4 bar / 300 mbar / conduta do edifcio / 21 mbar 45
05. Caixas de abrigo 4605.1. Generalidades 4605.2. Instalao das caixas de abrigo 4605.3. Caractersticas das caixas de abrigo e dos dispositivos de corte 4705.3.1. Caixas de abrigo para os edifcios unifamiliares 4705.3.2. Caixas de abrigo para edifcios coletivos 4805.3.3. Caixas de abrigo para clientes pequeno tercirio 4905.4. Ligao terra 4905.5. Ligaes em carga 4905.6. Exemplos de colocao 50
06. Redutores 5106.1. Redutores de edifcio 5106.2. Redutores individuais 51
07. Coluna montante 5107.1. Edifcios com coluna montante interior 5207.2. Edifcios com coluna montante exterior 5207.3. Coluna montante em edifcios de grande altura 52
08. Derivaes de piso e fogo 5308.1. Instalao 5308.2. Vlvulas de corte 5308.3. Contador e redutor 53
09. Instalao de gs a jusante do contador 54
10. Instalao dos equipamentos de queima 5410.1. Instalao dos aparelhos de queima 5410.2. Ligao de aparelhos de queima instalao de gs 5510.3. Evacuao dos produtos de combusto 5610.4. Condutas de exausto 5610.5. Alimentao de ar de combusto dos aparelhos a gs 5710.6. Caractersticas de compartimentos com aparelhos a gs 57
11. Ensaios 57
V. anexos 58
ANEXO I - Dimensionamento da instalao de gs em edifcios 58
ANEXO II - Projetos de rede de distribuio (RD) em loteamentos ou urbanizaes 62
ANEXO III - Contadores de gs 64
ANEXO IV - Normas para Termos de Responsabilidade 65
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I enquadramento
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01. IntroduoA EDP Gs Distribuio o Operador da Rede de Distribuio conces-sionada em regime de servio pblico de distribuio de gs natural na regio litoral norte de Portugal (abrangendo 29 concelhos[1], dis-tribudos pelos Distritos de Porto, Braga e Viana do Castelo).
A EDP Gs Distribuio, enquanto Operador de Rede de Distribui-o (ORD) na regio litoral norte, assegura no mbito do Sistema Nacional de Gs Natural (SNGN), a explorao, a manuteno e o de-senvolvimento da rede de distribuio em condies de segurana, fiabilidade e qualidade de servio, numa rea especfica, bem como das suas interligaes com outras redes, quando aplicvel, devendo
[1] Barcelos, Braga, Caminha, Esposende, Fafe, Felgueiras, Gondomar, Guimares, Lousada, Maia, Matosinhos, Paos de Ferreira, Paredes, Paredes de Coura, Penafiel, Ponte de Lima, Porto, Pvoa de Varzim, Santo Tirso, Trofa, Valena, Valongo, Viana do Castelo, Vila do Conde, Vila Nova de Cerveira, Vila Nova de Gaia, Vila Nova de Famalico, Vila Verde e Vizela.
assegurar a capacidade da rede a longo prazo para atender pedidos razoveis de distribuio de gs natural.
No contexto do projeto nacional do gs natural, primordial para o de-senvolvimento econmico, ambiental e regional do pas, EDP Gs Distribuio cabe um papel de particular relevo, enquanto respons-vel pela promoo do mercado e de solues de gs natural tendo por base os princpios de objetividade, transparncia, equidade e ra-cionalidade tcnico-econmica.
Nesse sentido, a permanente colaborao entre a EDP Gs Distribui-o e promotores, arquitetos, projetistas, comercializadoras, entidades inspetoras, organismos oficiais e entidades instaladoras ser uma garantia de eficincia e de qualidade, com evidentes benefcios para todos os intervenientes neste projeto, nomeadamente para o cliente.
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enquadramento
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02. ObjetivoEste documento destinado aos intervenientes na conceo e ela-borao de projetos e na construo, inspeo e manuteno de instalaes de redes de gs (Redes de Distribuio e Instalao de Gs em edifcios), nomeadamente promotores, arquitetos, projetistas, comercializadoras, entidades inspetoras e entidades instaladoras. Torna pblicas as opes tcnicas da EDP Gs Distribuio no que concerne s redes de distribuio e instalao de gs em edifcios. Nas situaes omissas neste manual, sem prejuzo da observao dos requisitos legais aplicveis, devem os interessados contactar a EDP Gs Distribuio, de forma a recolherem a informao que julguem necessria.
03. LegislaoSem pretendermos ser exaustivos, indicamos alguns diplomas legis-lativos que, pela sua importncia no mbito do presente manual, imprescindvel divulgar:
Decreto-Lei 263/89 de 17 de agosto. Este diploma aprova e regula a atividade das entidades instaladoras e montadoras, bem como define os grupos profissionais associados indstria de gases combustveis.
Decreto-Lei 232/90 de 16 de julho. Este diploma visa estabele-cer as normas a que deve obedecer a constituio do sistema de infraestruturas, composto pelo terminal de receo, armazenagem e tratamento, pelos gasodutos de transporte, redes de distribuio, estaes de compresso e postos de reduo de presso.
Portaria 376/94 de 14 de junho. Aprova o regulamento tcnico relativo instalao, explorao e ensaio dos postos de reduo de presso a instalar nos gasodutos de transporte e nas redes de distribuio de gases combustveis.
Portaria 386/94 de 16 de junho, [alterada pela Portaria 690/2001 de 10 de julho]. Aprova o regulamento tcnico relativo ao projeto, construo, explorao e manuteno de redes de distribuio de gases combustveis.
Portaria 361/98 de 26 de junho, [alterada pela Portaria 690/2001 de 10 de julho]. Aprova o regulamento tcnico relativo ao projeto, construo, explorao e manuteno das instalaes de gs com-bustvel canalizado em edifcios.
Decreto-Lei 521/99 de 10 de dezembro. Este diploma estabelece as normas relativas ao projeto, execuo, abastecimento e manu-teno das instalaes de gs.
Portaria 362/2000 de 20 de junho, [alterada pela Portaria 690/2001 de 10 de julho]. Aprova os procedimentos aplicveis s inspees das instalaes e das redes e ramais de gs, bem como procede aprovao do estatuto das entidades inspetoras das redes e ramais de distribuio e instalaes de gs.
Portaria 690/2001 de 10 de julho, [retificaes]. Aprova a reviso de alguns regulamentos, nomeadamente Portaria 386/94 de 16 de junho, Portaria 361/98 de 26 de junho e Portaria 362/2000 de 20 de junho.
Portaria 1211/2003 de 16 de outubro. Este diploma aprova o Estatuto das Entidades Inspetoras das Instalaes de Combustveis Derivados do Petrleo.
Decreto-Lei 30/2006 de 15 de fevereiro, [redao 230/2012]. Este diploma estabelece os princpios gerais relativos organizao e ao funcionamento do Sistema Nacional de Gs Natural (SNGN), bem
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EDP Gs Distribuio
enquadramento
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como ao exerccio das atividades de receo, armazenamento, trans-porte, distribuio e comercializao de gs natural e organizao dos mercados de gs natural, transpondo, parcialmente, para a ordem jurdica nacional a Diretiva 2003/55/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho, que estabelece regras comuns para o mercado interno de gs natural e que revoga a Diretiva 98/30/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho de 22 de junho.
Decreto-Lei 140/2006 de 26 de julho, alterado pelo Decreto-Lei 65/2008 de 9 de abril, [redao 231/2012]. Este diploma desen-volve os princpios gerais relativos organizao e ao funcionamento do SNGN, aprovados pelo Decreto-Lei 30/2006, de 15 de fevereiro, regulamentando o regime jurdico aplicvel ao exerccio das ativi-dades de transporte, armazenamento subterrneo, receo, arma-zenamento e regaseificao de gs natural liquefeito, distribuio e comercializao de gs natural e organizao dos mercados de gs natural, e que completa a transposio da Diretiva 2003/55/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho.
Regulamentos n. 139-A-B-C-D-E/2013 de 16 de abril.Regulamentao do Sistema Nacional de Gs Natural (SNGN):a] Regulamento da Qualidade de Servio (RQS);b] Regulamento de Operao das Infra-estruturas (ROI);c] Regulamento do Acesso s Redes, Infra-estruturas e s Interliga-
es (RARII);d] Regulamento de Relaes Comerciais (RRC);e] Regulamento Tarifrio (RT).
Lei 9/2013 de 28 de janeiro. Aprova o regime sancionatrio do setor energtico.
04. NormasOs equipamentos, materiais, acessrios e respetiva instalao de gs devero cumprir integralmente as Normas Aplicveis. Os do-cumentos normativos aqui referidos no podem ser considerados exaustivos, nem restritivos ou condicionantes, tratando-se apenas de uma descrio indicativa e de referncia. Dever ser dada especial ateno s referncias normativas nas Especificaes Tcnicas da EDP Gs Distribuio.
Recomendao da CT 01/OIG, do IPQ. Esta recomendao define o procedimento a adotar pelos organismos de inspeo na avaliao da conformidade associada quantificao de monxido de carbono no ambiente (COamb) no mbito da verificao das condies de ventilao e exausto dos produtos da combusto dos locais onde esto montados e a funcionar aparelhos a gs.
EN 1057: 2006 Cobre e ligas de cobre. Tubos de cobre sem soldadura para sistemas de distribuio de gua e de gs em apli-caes sanitrias e de aquecimento.
NP 1037-1: 2002 Ventilao e evacuao dos produtos da combusto dos locais com aparelhos a gs. Parte 1: Edifcios de habitao. Ventilao natural.
NP 1037-2: 2009 Ventilao e evacuao dos produtos da combusto dos locais com aparelhos a gs. Parte 2: Edifcios de habitao. Ventilao mecnica centralizada (VMC) de fluxo simples.
NP 1037-3: 2002 Ventilao e evacuao dos produtos da combusto dos locais com aparelhos a gs. Parte 3: Volume dos locais. Posicionamento dos aparelhos a gs.
I 098 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
EDP Gs Distribuio
enquadramento
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NP 1037-3-1: 2012 Ventilao dos edifcios com aparelhos a gs. Parte 3-1: Edifcios de habitao. Instalao dos aparelhos a gs: volume dos locais; posicionamento dos aparelhos e suas ligaes aos vrios sistemas de alimentao; ligaes ao sistema de ventilao.
NP 1037-4: 2001 Ventilao e evacuao dos produtos da combusto dos locais com aparelhos a gs. Parte 4: Instalao e ventilao das cozinhas profissionais.
NP 4271: 1994 Redes, ramais de distribuio e utilizao de gases combustveis da 1., 2. e 3. famlias. Simbologia.
NP 4436: 2005 Tubos flexveis de borracha e plstico para utili-zao com gs combustvel. Requisitos para os tubos de borracha e plstico para ligao dos aparelhos que utilizam combustveis gasosos da 2. famlia.
NP EN 30-1-1: 2008 + A2: 2013 Aparelhos domsticos para pre-parao de alimentos que utilizam combustveis gasosos. Parte 1-1: Segurana. Generalidades.
NP EN 10208-1: 2011 Tubos de ao para redes de fluidos combust-veis. Condies tcnicas de fornecimento. Parte 1: Tubos de classe A.
05. Especificaes tcnicas EDP Gs DistribuioIndicam-se, seguidamente, as Especificaes Tcnicas da EDP Gs Distribuio em vigor, aplicveis s Redes de Distribuio (RD) e Ins-talaes de Gs em Edifcios (IG).
Encontram-se disponveis na EDP Gs, para consulta:ET 114 Banda avisadoraET 206 Postos de regulao e medida de 3. classeET 207 Redutores de 3. classeET 301 Tubagens de polietileno para gsET 302 Acessrios de polietileno para gsET 303 Transies metal/polietilenoET 304 Vlvulas em polietilenoET 305 Mangas de proteo para redes em ao e polietilenoET 307 Caixa de visita troncocnica 200 para vlvulas de rede
secundriaET 308 Colar espaadorET 309 Foles de vedao para tubagem protegida com mangasET 401 Instalaes de gs em edifcios do mercado existenteET 402 Vlvula de corte geral a edifciosET 429 Juntas planas, no metlicas, para ligaes roscadasET 430 Contadores de gs de diafragmaET 434 Armrio S 300ET 436 Armrio S 2300ET 437 Inscries na porta da caixa de abrigo a equipamentos de
gs nos edifciosET 501 Abertura de valaET 502 Fecho de vala e reposio de pavimentoET 550 Desenhos de cadastro das redes de transporte e distribui-
o de gsET 560 Relatrio final de obra
I 108 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
EDP Gs Distribuio
enquadramento
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ET 601 Montagem de rede em polietilenoET 602 Construo de ramais isolados em polietilenoET 605 Soldadura de tubagem em polietilenoET 651 Ensaios de resistncia mecnica e de estanquidade
06. GlossrioPara efeitos do presente manual, entende-se por:
Acessibilidade de grau 1 - Situao em que o acesso a um disposi-tivo pode fazer-se sem dispor de escadas nem de meios mecnicos especiais.
Alvolo tcnico de gs - local existente num edifcio, com acessibi-lidade de grau 1, afeto, a ttulo exclusivo, ao alojamento de baterias de contadores, redutores com dispositivo de segurana incorporado e dispositivos de corte, incluindo as tubagens correspondentes.
Aparelho a gs - Aparelho alimentado com gases combustveis e abrangido pela Diretiva dos Aparelhos a Gs.
Aparelho do tipo A - Equipamento em que os gases de combusto produzidos descarregam diretamente para a atmosfera envolvente.
Aparelho do tipo B - Equipamento concebido para ser ligado a uma conduta, atravs da qual se faz a exausto dos gases da combusto para o exterior do compartimento onde est instalado o aparelho.
Aparelho do tipo C - Equipamento de circuito estanque, isto , recebe o ar de combusto e descarrega os gases de queima res-petivamente de e para o exterior do edifcio, atravs de condutas fornecidas com o aparelho.
Areia - um material de origem mineral finamente dividido em grnulos, composta basicamente de dixido de silcio, com 0,063 a 2 mm. A areia forma-se superfcie da Terra pela fragmentao das rochas por eroso, por ao do vento ou da gua.
Areia doce e fina - um tipo de areia cujos grnulos tm a dimenso mxima de 125 m. Esta areia, por ser doce, no pode ter origem no mar.
Brasagem forte - Processo de ligao sem fuso do metal de base executado com metal de adio cuja temperatura de fuso igual ou superior a 450C.
Caixa de abrigo - caixa de visita fechada, seca e ventilada, encas-trada ou fixa na parede, cuja tampa deve conter na face exterior a inscrio legvel e indelvel da palavra Gs e, na face interior ou exterior da tampa, deve conter a inscrio proibido fumar ou foguear ou smbolos correspondentes, de acordo com as normas aplicveis.
Canalete ou calha tcnica - elemento destinado a assegurar a proteo mecnica da tubagem.
Cave - dependncias de um edifcio cujo pavimento esteja a um nvel inferior ao da soleira da porta de sada para o exterior do edifcio e ainda as que, embora situadas a um nvel superior ao da respetiva soleira, contenham zonas com pavimentos rebaixados ou desnivelados, no permitindo uma continuidade livre e natural do escoamento de eventuais fugas de gs para o exterior, no se con-siderando exterior ptios ou sagues interiores.
I 118 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
EDP Gs Distribuio
enquadramento
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Certificado de inspeo - documento emitido por uma Entidade Inspetora que atesta a conformidade da instalao, aps ter procedido inspeo das partes visveis, aos ensaios da instala-o e verificao das condies de ventilao e de evacuao dos produtos da combusto (de acordo com Portaria 362/2000 de 20 de junho, com as alteraes introduzidas pela Portaria 690/2001 de 10 de julho).
Cliente domstico - cliente que compra gs natural para uso no profissional ou comercial.
Cliente pequeno tercirio - cliente no domstico com consumo anual igual ou inferior a 10.000 m3 (n).
Coluna montante - conjunto, usualmente vertical, de tubagens e acessrios, ligado ao ramal ou conduta do edifcio, geralmente instalado nas partes de uso comum do mesmo, que permite o abas-tecimento de gs aos diferentes pisos do edifcio.
Conduta de edifcio - conjunto de tubagens e acessrios que interliga o dispositivo de corte geral ao edifcio s colunas montantes.
Converso - Operao que consiste em dotar com uma instalao de gs os edifcios j existentes.
CUI - A codificao universal de instalaes corresponde atribui-o de um cdigo universal e nico a cada instalao ou infraestru-tura de gs natural, adotando-se a designao de Cdigo Universal de Instalao (CUI). Uma vez atribudo, o CUI passa a ser uma carac-terstica de cada instalao ou infraestrutura de gs natural, inde-pendentemente da sua utilizao ou propriedade.
Derivao de fogo - conjunto de tubagens e acessrios que interliga a derivao de piso ou a prpria coluna montante instala-o do consumidor.
Derivao de piso - conjunto de tubagens e acessrios, em geral com desenvolvimento horizontal, ligado coluna montante, que alimenta as derivaes de fogo situadas no mesmo piso do edifcio.
Edificao - totalidade de um ou mais edifcios estabelecidos sobre terreno estvel e suficientemente firme, incluindo a estrutura resis-tente e respetivas caves (se estas existirem).
Edifcio - construo realizada com os materiais adequados, de carter permanente, que serve de habitao ou constitui, por exemplo, um espao comercial, industrial, administrativo, religioso ou cultural. O edifcio pode ter logradouro, que dele faz parte, mas ao qual no tm que se aplicar obrigatoriamente as mesmas regras tcnicas da instalao interior.
Edifcio Coletivo de habitao - Construo de um imvel destinado habitao individual, com parte coletiva.
Edifcio de grande altura - edifcio, classificado pelo regulamento de segurana contra incndios de altura igual ou superior a 28 m, definidos pela diferena entre a cota do ltimo piso coberto sus-cetvel de ocupao e a cota da via de acesso ao edifcio, no local, de cota mais elevada, donde seja possvel aos bombeiros levar a cabo eficazmente para todo o edifcio operaes de salvamento de pessoas e de combate a incndios.
I 128 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
EDP Gs Distribuio
enquadramento
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Empreendimento urbanstico - designao genrica que engloba os loteamentos, urbanizaes, edifcios coletivos de habitao e moradias unifamiliares.
Entidade distribuidora - entidade concessionada ou licenciada para a distribuio de gs natural, bem como a entidade explora-dora de redes e ramais de GPL reconhecida pela DGEG nos termos previstos no respetivo Estatuto.
Entidade inspetora de gs - organismo de inspeo, nos termos da norma aplicvel para acreditao, reconhecida nos termos do Estatuto das Entidades Inspetoras de Gs que procede, nomea-damente, apreciao e aprovao de projetos de instalaes, inspeo das redes e ramais de distribuio, das instalaes e da montagem e funcionamento dos aparelhos, bem como verifica-o das condies de ventilao dos locais onde esteja prevista a montagem de aparelhos, de acordo com as indicaes do projeto de ventilao do edifcio, transmitidas atravs do projeto da instalao.
Entidade instaladora - entidade reconhecida nos termos do Estatuto das Entidades Instaladoras e que procede execuo, manuteno, reparao, alterao ou ampliao de instalaes e montagem ou reparao dos correspondentes aparelhos.
Instalao de baixa presso - a instalao de gs cuja presso de servio no excede 50 mbar.
Instalao de gs (IG) - Sistema instalado num edifcio, com ou sem logradouro, constitudo pelo conjunto de tubagens, dispositivos, acessrios, equipamentos e aparelhos de medio, que assegura a distribuio de gs desde o dispositivo de corte geral ao edifcio,
inclusive, at s vlvulas de corte dos aparelhos a gs, inclusive, contando com a eventual extenso a jusante da vlvula.
Instalao de mdia presso - A instalao de gs cuja presso de servio est compreendida entre os 50 mbar e os 1,5 bar.
Loteamentos - Constituio de um ou mais lotes destinados imediata ou subsequentemente edificao urbana, e que resulte da diviso de uma ou vrias propriedades, ou do seu emparcela-mento ou reparcelamento.
Moradia Unifamiliar - Construo de um imvel destinado habitao individual.
ORD - Operador de Rede de Distribuio.
Projetista - Tcnico responsvel pelo projeto da instalao ou das redes e ramais de gs e pela definio das caractersticas dos aparelhos a instalar, qualificado para o efeito, nos termos da legisla-o em vigor.
Promotor Imobilirio - Gestor do empreendimento urbanstico.
Reconverso - Operao de adaptao de instalaes de gs j existentes de uma famlia de gases para outra.
Redutor de 3 classe - Equipamento de reduo que se instala num ponto da rede submetido a uma presso de servio varivel, com o objetivo de assegurar a passagem de gs para jusante, em condies de presso predeterminadas. Neste caso, as presses a montante so iguais ou inferiores a 4 bar.
I 138 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
EDP Gs Distribuio
enquadramento
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Regulador ou redutor de presso - Dispositivo que permite reduzir a presso de entrada do gs, compreendida entre valores determi-nados, regulando-a para uma presso a jusante prefixada.
Rede de Distribuio (RD) - Rede de distribuio de gs canalizado cuja presso mxima de servio menor ou igual a 4 bar. Por facili-dade, adiante, designada por RD.
Ramais de Edifcio ou Ramais de Imvel - So os troos que, partindo da rede de distribuio de gs, perpendicularmente a esta, alimentam os edifcios, terminando na vlvula de corte geral do edifcio.
SNGN - Sistema Nacional de Gs Natural.
Termo de Responsabilidade da instalao de gs - Documento emitido pela entidade instaladora atestando a conformidade da ins-talao com o projeto e com a legislao vigente e regras aplic-veis de acordo com o Despacho 6934/2001 de 4 de abril (2 srie). Declara, tambm, que foram realizados os ensaios indicados com resultados satisfatrios.
Tomada em carga - Acessrio colocado na Rede de Distribuio e que permite, aps a execuo dum conjunto de etapas, efetuar uma derivao da RD para um ramal.
Tubagem Embebida - Tubagem vertical/horizontal inserida no interior duma parede ou pavimento.
Urbanizao - Construo de um ou mais imveis destinados habitao individual com ou sem parte coletiva.
07. Limite de responsabilidade da EDP Gs DistribuioO limite de responsabilidade da EDP Gs Distribuio em termos de manuteno e operao termina na vlvula de corte geral ao edifcio, exclusive, elemento onde tem incio a instalao de gs (Art. 3 da Portaria 361/98 de 26 de junho). Esta vlvula deve estar localizada no limite de propriedade com acesso franco e perma-nente pelo exterior, garantindo acessibilidade de grau 1.
08. Pedido de ligao redePara uniformizar os procedimentos de ligao rede, decidiu a ERSE - Entidade Reguladora dos Servios Energticos - publicar as condies de ligao rede, acompanhadas da minuta de pedido de ligao rede. Assim, qualquer pessoa, particular ou coletiva, que pretenda proceder interligao da sua instalao rede de distribuio da EDP Gs Distribuio, em funo de ser um consumi-dor com pequenos consumos (consumos anuais estimados 10.000 m3N/ano), deve preencher os dados indicados na requisio de ligao rede. Os modelos destes docu-mentos podem ser consultados (na sua ltima verso), preenchidos e submetidos diretamente do nosso site: www.edpgasdistribuicao.pt, ou ento descarregados do referido site, preenchidos e submetidos para a nossa caixa de correio [email protected]
Nos termos regulamentares, a EDP Gs Distribuio avalia cada uma das solicitaes, luz do seu plano de negcios, e informa o requerente dos investimentos e prazos previstos para a realizao da obra que permite a interligao da instalao objeto do pedido. No caso da informao fornecida no ser suficiente, a EDP Gs Dis-tribuio solicitar a informao em falta e apenas iniciar anlise do processo aps a receo de toda a informao necessria.
I 148 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
EDP Gs Distribuio
enquadramento
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09. CUI Cdigo Universal de InstalaoEsto abrangidos pela codificao, nomeadamente, as instalaes que disponham de ligao fsica s redes de distribuio. Uma vez atribudo, o CUI passa a ser uma caracterstica de cada instalao, independentemente da sua utilizao ou propriedade.O CUI tem uma estrutura associada, incorporando ela prpria infor-mao base. Assim, o CUI constitudo por vinte caracteres alfanu-mricos, repartidos pelos seguintes quatro campos especficos:a] Campo de definio do cdigo do pas (2 caracteres);b] Campo de definio do cdigo identificador do operador da rede
(4 caracteres);c] Campo de atribuio livre (12 caracteres);d] Campo de verificao do cdigo numrico atribudo (2 caracteres).
O cdigo numrico atribudo compreende o campo de definio do cdigo identificador do operador da rede e o campo de atri-buio livre.
A atribuio do CUI deve respeitar os seguintes critrios:a] A todas as instalaes e infraestruturas que solicitem ligao
rede deve ser atribudo um CUI;b] A um CUI pode corresponder mais do que um ponto de medio
ou mais do que uma ligao fsica s redes do SNGN.
Dado o seu carcter nico, o CUI dever ser divulgado e difundido por todos os agentes de mercado, incluindo o cliente final que o utilizar para interao, nomeadamente, com a EDP Gs Distribui-o. A disponibilizao do CUI, para efeitos de contratao, asse-gurada atravs do portal da EDP Gs Distribuio, acessvel a todos os comercializadores.
10. Incio de abastecimentoA EDP Gs Distribuio s pode proceder gaseificao de uma instalao quando na posse do Termo de Responsabilidade emitido pela entidade instaladora e depois de a entidade inspetora ter procedido a uma inspeo das partes visveis e aos ensaios da ins-talao, de forma a garantir a regular utilizao do gs em condies de segurana, emitindo o respetivo Certificado de Inspeo da IG.A EDP Gs Distribuio apenas poder iniciar o abastecimento aps receber o Termo de Responsabilidade e o Certificado de Inspeo, incluindo, nos casos aplicveis, a verificao das condies de ven-tilao e de evacuao dos produtos de combusto, da respetiva instalao. Para que os devidos ensaios sejam realizados e a instalao do cliente seja colocada em servio necessrio ter ligao de gua e de energia eltrica para testar os equipamentos.
No entanto, a EDP Gs Distribuio poder no iniciar o abas-tecimento se, aps a inspeo por parte da entidade inspetora, ocorrerem alteraes que contrariem os procedimentos internos de incio de abastecimento ou se, aquando do teste de funcionamento dos equipamentos, se verificar que no esto reunidas as condies para o regular funcionamento da instalao.
11. Aps o incio do abastecimentoA EDP Gs Distribuio disponibiliza no seu site informao til, nomeadamente, instrues de como rearmar um redutor no caso de interrupo de fluxo de gs, a possibilidade da comunicao de leituras, informao tcnica, e, no eventual caso de uma in-terrupo causada por falha externa, informao do desenvolvi-mento da mesma.
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01. IntroduoEsta primeira parte do Manual de Especificaes Tcnicas apresenta um conjunto de instrues destinado a: uniformizar as designaes aplicveis aos empreendimentos urbansticos; definir as relaes a estabelecer, caso a caso, entre os representantes dos promotores imobilirios e a EDP Gs Distribuio e a enumerar, para cada em-preendimento, a documentao necessria a entregar na EDP Gs Distribuio bem como o planeamento e detalhes de construo a realizar.
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constituda por dois subcaptulos, a saber:
Redes de Distribuio (RD); Instalao de Gs em Edifcios (IG).
O primeiro subcaptulo retratar as informaes relevantes relativas ao projeto e construo das redes de distribuio (RD), terminando na vlvula de corte geral, estando reservado para o segundo sub-captulo a informao respeitante instalao de gs (IG), ou seja, aos aspetos de projeto e construo relativos infraestruturao de gs no interior dos imveis, com incio na vlvula de corte geral.
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REFERNCIAINFRAESTRUTURA NO DESENHO DESIGNAOREDE DE DISTRIBUIO existente(TUBAGEM PRINCIPAL) a instalar
RAMAL individual de imvel coletivoINSTALAO DE GS edifcio fogo
Fig. 1 - Rede de distribuio [RD] e Instalao de Gs em Edifcios [IG]
02. Tipos de construoPara efeitos de sistematizao, dividimos os tipos de construo e infraestruturas de gs associados, tratados neste manual, do seguinte modo:
Loteamentos construo da RD Urbanizao construo da RD + IG Edifcio Coletivo de Habitao construo da IG Moradia Unifamiliar construo da IG
03. Interao EDP Gs Distribuio - PromotorAps entendimento de ambas as partes, poder ser assinado um contrato que regula as condies de projeto, construo e abasteci-mento das redes de gs.
No que diz respeito s atividades de projeto, construo e abastecimento:
03.1. da responsabilidade do Promotora] Nas situaes em que se aplique, a entrega EDP Gs Distri-
buio, para anlise, do projeto da rede de distribuio (RD), executado por um projetista devidamente credenciado;
b] A escolha da entidade instaladora da RD, da lista de empresas qualificadas pela EDP Gs Distribuio para o efeito;
c] A entrega do projeto da instalao de gs em edifcios (IG), executado por um projetista devidamente credenciado, a uma entidade inspetora, para aprovao;
d] A construo das RD e IG do empreendimento, de acordo com os projectos validados, e a obteno dos respetivos Certificados de Inspeo e Termo de Responsabilidade;
e] O cumprimento integral da legislao, dos regulamentos oficiais aplicveis e das especificaes tcnicas da EDP Gs Distribuio.
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empreendimentos urbansticos
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03.2. da responsabilidade da EDP Gs Distribuioa] Garantir a todos os intervenientes a disponibilizao da infor-
mao necessria realizao dos projetos e construo das RD e IG;
b] Analisar o traado das redes de distribuio para que a rede projetada permita uma fcil integrao com a rede de distribui-o da EDP Gs Distribuio;
c] Assegurar um servio de emergncia ao cliente, 24 h/dia, aps a entrada em servio das redes, de forma a garantir a segurana das pessoas e bens;
d] Assegurar a manuteno de uma carteira de instaladores de redes de gs, aprovados de acordo com a legislao em vigor, e qualificados pela EDP Gs Distribuio para a construo das RD.
A EDP Gs Distribuio reserva-se o direito de verificar, por si ou por uma entidade em quem delegue esta funo, o cumprimento do que a lei estipula relativamente construo das RD e IG, e o cumpri-mento das Especificaes Tcnicas da EDP Gs Distribuio.
04. Entidades licenciadas para a realizao de RDO exerccio da atividade de instalao e montagem de redes de gs atribudo aos diversos grupos profissionais (Projetista, Tcnico de Gs, Instalador de Redes de Gs, Mecnico de Aparelhos de Gs e Soldador) condicionado posse da respetiva licena.
A construo das redes de distribuio deve ser realizada por entidades qualificadas pela EDP Gs Distribuio, de acordo com as normas de construo aqui estabelecidas e detalhadas nas Especi-ficaes Tcnicas da EDP Gs Distribuio.
Os ramais de imvel a partir das redes em servio so da compe-tncia da EDP Gs Distribuio, pelo que esta diligenciar a sua construo mediante solicitao do proprietrio do imvel ou do administrador do edifcio, no caso de edifcio em regime de proprie-dade horizontal, e mediante a autorizao das entidades gestoras do subsolo.
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empreendimentos urbansticos
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05. Constituio dos processos para construo/instalaoApresentam-se nas pginas seguintes, para cada tipo de empreendimento, fichas resumo dos processos de RD e IG.
EDIFCIO COLETIVO DE HABITAO, MORADIA UNIFAMILIAR OU PEQUENO TERCIRIO[consumo anual previsto inferior ou igual a 10 000 m3 (n)]Instalao de Gs (IG)
Antes da execuo da IG
Atores: Aes: Requisitos:
Requerente Requisita a ligao rede, indicando:
Tipo e caractersticas da instalao (moradia unifamiliar, edifcio coletivo ou outro, n. de pisos, n. de fogos, existncia de aquecimento central a gs)
Potncia nominal individualizada, frao, dos equipamentos a gs (kW)
Planta topogrfica com a localizao proposta para o ponto de entrega ou, em alternativa, coordenada georeferenciada do ponto de entrega
Aps a execuo da IG
Atores: Aes: Requisitos:
Requerente Evidencia conformidade da IG, entregando: Certificado de inspeo, emitido por Entidade Inspetora, e Termo de Responsabilidade, emitido por uma Entidade Instaladora
EDP Gs Distribuio
Ligao rede existentee gaseificao da instalao
Certificado de inspeo, emitido por Entidade Inspetora, e Termo de Responsabilidade, emitido por uma Entidade Instaladora
Acesso globalidade das instalaes de gs, nomeadamente as relativas s instalaes individuais de abastecimento s fraes
Requerente Celebrao de contrato com Comercializador Os do Comercializador
EDP Gs Distribuio
Abastecimento e servios de acordo com o estabelecido na regulamentao Solicitao de Comercializador
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empreendimentos urbansticos
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LOTEAMENTORede de Distribuio (RD)
Antes da execuo da RD
Atores: Aes: Requisitos:
Promotor Entrega do Projeto da RD Explicitados no Anexo II deste Manual
EDP Gs Distribuio Validao do Projeto da RD
Promotor
Indicao da Entidade Instaladora Lista de Entidades Instaladoras Qualificadas pela EDP Gs Distribuio
Indicao dos prazos previstos para incio e concluso da obra
Execuo e ensaios da RD, supervisio-nados por uma Entidade Inspetora Entidade Inspetora acreditada
Aps a execuo da RD
Atores: Aes: Requisitos:
Entidade Instaladora /Promotor
Entrega de documentao:Desenhos de cadastro da RD, elaborados em conformidade com a ET 550
Relatrio Final de Obra, elaborado em conformidade com a ET 560
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EDP Gs Distribuio
empreendimentos urbansticos
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URBANIZAORede de Distribuio (RD) + Instalao de Gs (IG)
Antes da execuo da RD
Atores: Aes: Requisitos:
Promotor Entrega do Projeto da RD Explicitados no Anexo II deste Manual
EDP Gs Distribuio Validao do Projecto da RD
Promotor
Indicao da Entidade Instaladora Lista de Entidades Instaladoras Qualificadas pela EDP Gs Distribuio
Indicao dos prazos previstos para incio e concluso da obra
Execuo e ensaios da RD, supervisio-nados por uma Entidade Inspetora Entidade Inspetora acreditada
Aps a execuo da RD
Atores: Aes: Requisitos:
Entidade Instaladora /Promotor
Entrega de documentao:Desenhos de cadastro da RD, elaborados em conformidade com a ET 550
Relatrio Final de Obra, elaborado em conformidade com a ET 560
Aps a execuo da IG
Atores: Aes: Requisitos:
Promotor Evidencia conformidade da IG, entregando:Certificado de inspeo, emitido por Entidade Inspetora, e Termo de Responsabilidade, emitido por uma Entidade Instaladora
EDP Gs Distribuio
Ligao rede existente e gaseificao das instalaes
Certificado de inspeo, emitido por Entidade Inspetora, e Termo de Responsabilidade, emitido por uma Entidade Instaladora
Acesso globalidade das instalaes de gs, nomeadamente s relativas s instalaes individuais de abastecimento s fraes
Requerente Celebrao de contrato com Comercializador Os do Comercializador
EDP Gs Distribuio
Abastecimento e servios de acordo com o estabelecido na regulamentao Solicitao de comercializador
II 218 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
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empreendimentos urbansticos
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06. Aquisio de redes em fase posterior construo Numa fase posterior construo em que a EDP Gs Distribuio e o Promotor/Proprietrio da Rede acordem a transao da propriedade da mesma, e no tenham sido garantidos os aspetos referidos nos captulos 2, 3, 4 e 5, a EDP Gs Distribuio s efetivar essa transao aps a receo dos seguintes documentos: Certificado de inspeo emitido por uma entidade inspetora acreditada; Desenhos de Cadastro (telas finais) da RD, executados em conformidade com a ET 550;e a realizao de um conjunto de aes, que compreendem, nomeadamente:a] Execuo de sondagens para garantia da correta localizao e instalao da rede;b] Deteo da RD instalada, com recurso a tecnologia adequada, a realizar por entidade designada pela EDP Gs Distribuio;c] Realizao de testes de acordo com os procedimentos e especificaes tcnicas da EDP Gs Distribuio;d] Inspeo das partes visveis da rede e da operacionalidade de manobra das vlvulas;e] Resoluo de anomalias detetadas.
A realizao deste conjunto de aes ser feita a expensas do proprietrio da rede.
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01. Generalidadesa] O projeto e a construo das RD, cuja presso mxima de servio
de 4 bar, obedecero integralmente ao que estipula a Portaria 386/94 de 16 de junho, regulamento tcnico relativo ao projeto, construo, explorao e manuteno de redes de distribuio de gases combustveis, alterada pela Portaria 690/2001 de 10 de julho.
b] So parte integrante das RD as tubagens enterradas, designa-das por Ramais de Imvel ou Ramais de Edifcio que, partindo da tubagem principal da RD, alimentam os edifcios, indo at vlvula de corte ao edifcio, exclusive (art.. 1 da Portaria 386/94 de 16 de junho).
c] Os materiais constituintes da RD devero ser conformes s es-pecificaes tcnicas da EDP Gs Distribuio:ET 114 Banda avisadora;ET 301 Tubagens de polietileno para gs;ET 302 Acessrios de polietileno para gs;ET 303 Transies metal/polietileno;ET 304 Vlvulas em polietileno;ET 305 Mangas de proteo para redes em ao e polietileno;ET 307 Caixa de visita troncocnica 200 para vlvulas de
rede secundria.
III 238 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
EDP Gs Distribuio
redes de distribuio
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d] Nas RD, devero ser instalados dispositivos de corte (vlvulas) nas seguintes situaes:
Para que o comprimento de troos de tubagem sem secciona-mento no exceda 500 m;
A montante e a jusante de troos de tubagem apoiados em pontes;
A montante e a jusante de troos de tubagem enterradas sob ferrovias;
A montante e a jusante dos atravessamentos de linhas de gua; A montante e a jusante dos atravessamentos de vias rodovirias
de grande trfego; Nas derivaes de rede (troos principais); De forma a permitir isolar grupos, no mximo, de 200
consumidores.
e] A cabea de manobra das vlvulas encontra-se protegida por uma manga telescpica (fig. 2). O seu acesso feito atravs de uma caixa tronco-cnica (ET 307), fig. 4, instalada na superfcie do pavimento. Esta caixa permite tambm identificar facilmente a localizao das vlvulas.
NVEL DO SOLO
CAIXA TRONCO-CNICA
BASE DE APOIO EM BETO
MANGA TELESCPICA
EXTENSOR DE MANOBRA
VLVULA PE TUBAGEM PE
Fig. 2 Pormenor da manga telescpica
f] Sendo as vlvulas equipamentos de segurana, devero, sempre que possvel, ser instaladas em passeios de modo a permitir melhor acesso e visibilidade.Se houver impossibilidade fsica de cumprir com este requisito dever-se-o colocar as vlvulas seguindo esta prioridade:
1. Fora da faixa de rodagem, preferencialmente em locais de es-tacionamento proibido;
2. Na faixa de rodagem, preferencialmente em locais de esta-cionamento proibido. Nestas circunstncias, no permitida a instalao de vlvulas em zonas de fraca visibilidade rodoviria (curvas, cruzamentos, zonas de passagem estreita, etc.).
III 248 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
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redes de distribuio
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g] As vlvulas devem ser instaladas em seces retas da RD. No podero ser colocadas vlvulas a uma distncia inferior a 50 cm de acessrios de derivao, curvas e ramais.
h] Ao longo de todo o processo de instalao das vlvulas devem ser garantidas as seguintes condies:
A placa de base est na horizontal e situada numa camada fixa e estvel;
A vlvula instalada numa seco reta (quer horizontal, quer verticalmente);
A cobertura em redor da base da vlvula est compactada; O funcionamento da vlvula regular e os movimentos podem
ser absorvidos pela base da mesma; A tampa do tubo telescpico (manga telescpica) est abaixo
do nvel do solo; O tubo telescpico est na vertical durante o enchimento; O topo do tubo telescpico est protegido contra colises
antes da instalao da cobertura; A cobertura est colocada de acordo com o desenho tipo da
tampa; A altura da cobertura corresponde do nvel do solo
restabelecido; A vlvula encontra-se em posio de aberto.
i] Nos fins de linha da RD devem ser instaladas purgas em confor-midade com o disposto na ET 604 (fig. 3).
230
260
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TACO ESFEROCNICOcalibre 15 ou 25
CAIXA TRONCOCNICA[ET307]
VLVULA ESFEROCNICADE ENCRAVAMENTO MANUAL COM
TRANSIO PARA PE INCORPORADA[DN15 ou DN25]
BASE DE APOIO EM BETO
TOMADA EM CARGA
BANDA AVISADORA[ET114]
CURVA ELETROSSOLDVEL[20 ou 32mm]
UNIO ELETROSSOLDVEL[20 ou 32mm] TUBO PE20 ou 32
AREIA DOCE E FINA
TUBAGEM EM POLIETILENO
CORTE A - A
500
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redes de distribuio
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Fig. 4 Caixa de manobra tronco-cnica 200
02. Instalao da tubagem a] As tubagens das RD no devero ser implantadas em locais
onde fiquem sujeitas ao efeito de vibraes ou possam sofrer a agresso provocada pela expanso de razes arbreas e, sempre que possvel, instalar-se-o sob passeios.
LOCALIZAONO ACONSELHADA
LOCALIZAONO PERMITIDA
PROPRIEDADEPRIVADA
LOCALIZAOACONSELHADA
Fig. 5 Localizao aconselhada para instalao da tubagem
b] Deve, tambm, ser evitada a colocao sob pavimentos sujeitos a cargas rolantes. No entanto, quando ocorra o atravessamento de vias ferrovirias ou rodovirias de grande trfego, a tubagem tem de ser obrigatoriamente protegida com manga (ET 305) para preservar os efeitos das cargas rolantes. No interior da manga de proteo, a tubagem deve apoiar em espaadores de tipo e es-paamento imposto pela ET 308 da EDP Gs Distribuio, sendo a manga vedada (ET 309) e ventilada em obedincia s especi-ficaes tcnicas aplicveis, para descarregar em local seguro eventuais fugas de gs.
c] O traado das tubagens deve ser o mais retilneo possvel. Na colocao em obra o tubo dever ficar ligeiramente ondulante, isto , no dever ficar instalado sob tenso. Quando for ne-cessrio efetuar mudanas de direo, estas far-se-o por dobragem a frio dos tubos, de maneira a que o raio de curvatura da tubagem dobrada seja no mnimo igual a 30 vezes o dimetro
III 268 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
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externo desta. Se a curvatura da tubagem tiver de ser inferior a esse valor, obrigatria a utilizao de acessrios de modelos oficialmente aprovados (art.. 18 da Portaria 386/94 de 16 de junho).
d] Nas redes enterradas o recobrimento da tubagem de gs deve ser, no mnimo, de 0,60 m (art. 23 da Portaria 386/94 de 16 de junho), sendo que a EDP Gs Distribuio recomenda que esta profundidade, sempre que possvel, seja de 0,80 m. No entanto, se for construtivamente impossvel ou inconveniente a colocao da tubagem a profundidade que garanta aquele recobrimento, pode ser instalada a menor profundidade, desde que seja protegida com uma manga ou outra soluo constru-tiva que assegure a degradao de cargas, para que as cargas exercidas sobre a tubagem sejam equivalentes s que se exer-ceriam com recobrimento de 0,60 m.
e] A tubagem s pode ser assente aps a proteo das extremi-dades do tubo com tampes, para evitar a entrada de gua ou materiais estranhos.
f] O enchimento da vala, em conformidade com o disposto na ET 502, faz-se, em primeiro lugar, utilizando material idntico ao da primeira camada (areia doce e fina), para que a tubagem fique nele completamente envolvida, mantendo a espessura mnima de 0,10 m em todas as direes (art. 24 da Portaria 386/94 de 16 de junho). O enchimento da vala prosseguir, at 0,30 m acima da geratriz do tubo, com terra crivada, podendo esta provir da prpria escavao da vala, a qual ser corretamente compac-tada por camadas de 10 cm.
Ser, ento, colocada a 0,30 m acima da geratriz superior da tubagem instalada, uma banda avisadora (art. 8 da Portaria 386/94 de 16 de junho) em conformidade com a ET 114 (fig. 6), sendo posteriormente executado o restante recobrimento com materiais isentos de pedras e em camadas que garantam uma perfeita compactao.
1000
NOTA: COTAS EM MILMETROS
300ATENO GS - EDP GS DISTRIBUIO * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ATENO GS
INSCRIES PREVISTASNA NORMA EN 12613
INSCRIES PREVISTASNA NORMA EN 12613
ATENO GS - EDP GS DISTRIBUIO * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * * ATENO GS - EDP GS DISTRIBUIO 300
1000
Fig. 6 Banda avisadora
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redes de distribuio
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g] Quando as tubagens de gs so colocadas na proximidade de outras instalaes subterrneas (fig. 7), quer em percursos paralelos quer nos cruzamentos, as distncias mnimas (medidas em projeo vertical) a respeitar entre a geratriz da tubagem de gs e cada uma dessas outras instalaes subterrneas, devero ser (art. 25 da Portaria 386/94 de 16 de junho):
0,50 m relativamente tubagem de esgotos; 0,20 m relativamente s restantes tubagens;
No entanto, estas distncias podem ser encurtadas desde que a tubagem de gs seja instalada dentro de uma manga de proteo (ET 305). Neste caso, as extremidades da manga no podem ficar situadas a distncia inferior legalmente imposta para as outras instalaes subterrneas contra a qual exercem proteo.
h] Se um troo da RD tiver de ser implantado num percurso paralelo a uma outra tubagem de gs e no for possvel garantir uma distncia superior a 0,20 m, deve ser construdo, entre as duas tubagens, um murete de proteo.
i] As tubagens das RD no podem distar menos de 0,20 m de obras de alvenaria enterradas na sua vizinhana. Se, por imperativos de construo, esta distncia tiver de ser encurtada, a tubagem tem de ser protegida com manga. Nenhum troo de rede de gs canalizado pode ser diretamente encastrado numa alvenaria nem a ela encostar diretamente, tendo sempre de ser protegida com uma manga.
GUA
TELEFONE
ESGOTO
BANDA AVISADORA AMARELADE PR-AVISO [ET 114]
AREIA FINA E DOCE
GS
GS
0.20
0.20
0.20
0.60
0.10
0.10
0.10 0.10
0.30
0.60 0.50
ELETRICIDADE
ENCHIMENTO COMPACTADO
Fig. 7 Vala tipo; distncias de segurana a outras infraestruturas
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j] As tubagens das RD no podem distar menos de 1 m de edifcios. Nenhum troo de rede de gs canalizado pode ser diretamente encastrado numa alvenaria nem a ela encostar diretamente, exceto na ligao do gs a esse mesmo edifcio, respeitando os requisitos da alnea b] do ponto 3.1. seguinte.
k] As mangas de proteo devem ser conformes ao explicitado na ET 305, destacando-se aqui as seguintes caractersticas:
Tubo de policloreto de vinilo (PVC), caracterizado por uma presso de servio = 4 kg/cm2 (PN 4), de cor cinzenta;
Tubo corrugado em polipropileno (PP), caracterizado por uma classe de rigidez circunferencial = 4 kN/m2 (SN 4), de cor preta ou cinzenta;
Tubo de polietileno de alta densidade (PEAD), caracterizado por uma presso de servio 4 kg/cm2 (PN 4), de cor preta, isenta de qualquer filete colorido.
03. Redes em polietilenoOs tubos e acessrios de polietileno, adiante designado por PE, tm uma aplicao cada vez maior, no s devido sua resistncia, mas tambm pela facilidade com que so colocados em obra.
03.1. Instalao das tubagensa] A utilizao de tubos de polietileno na construo de RD est
restringida a troos enterrados.
b] No entanto, na ligao das RD aos edifcios, os tubos de polieti-leno podem emergir do solo no exterior dos edifcios (art. 24 da Portaria 386/94 de 16 de junho com as correes introduzidas pela Portaria 690/2001 de 10 julho), devendo neste caso:
Ser protegidos at uma profundidade mnima de 0,20 m por uma manga metlica cravada no solo que proteja o tubo;
Ficar embebidos na parede exterior do edifcio at 1,10 m, prote-gidos por uma manga (ET 305) de acompanhamento que resista ao ataque qumico das argamassas. [NOTA: proibida a utiliza-o de mangas de cores distintas das estabelecidas na ET 305 e explicitadas na alnea K] do ponto 2 supra].
c] So permitidos os seguintes mtodos de ligao entre extremi-dades de tubos, na construo de RD:
Unies eletrossoldveis, em todos os dimetros; Soldadura topo a topo, para dimetros iguais ou superiores
a 160 mm.
d] No so permitidas ligaes roscadas (art. 20 da Portaria 386/94 de 16 de junho).
e] Quando o processo de soldadura for topo a topo, a EDP Gs Dis-tribuio recomenda a boa prtica de, no mnimo, colocar um acessrio eletrossoldvel, de 10 em 10 varas de tubo.
f] Se, por necessidade de proteo, o tubo de polietileno for instalado no interior de uma manga, a sua introduo deve ser feita com uma proteo que evite danificar as paredes do tubo.
g] O PE sensvel s elevaes de temperatura, amolecendo a temperaturas superiores a 40 C, o que diminui a sua resistn-cia mecnica e a presso mxima de servio que as tubagens podem suportar, no sendo, portanto, permitida a sua exposio a estas temperaturas. A armazenagem dos tubos de PE deve ser feita ao abrigo da luz do sol, do calor e dos raios ultravioleta (UV).
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redes de distribuio
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h] Deve ter-se um cuidado especial sempre que uma tubagem de gs de PE se encontre na vizinhana de uma conduta de trans-porte de calor (ex: redes de aquecimento urbano, redes indus-triais de vapor ou quaisquer outros fluidos quentes, condutas de esgoto condensado, guas quentes ou outros fluidos em condies semelhantes). Nestes casos, a tubagem de PE ter que ser protegida com material isolante e encamisada, para garantir que a temperatura do PE nunca ultrapasse os 20 C (art. 25 da Portaria 386/94 de 16 de junho).
03.2. Dimenses e caractersticasOs tubos de polietileno devero ser conformes aos requisitos da especificao tcnica da EDP Gs Distribuio ET 301, sendo de destacar que:
a] Os tubos a utilizar na construo das RD sero diferenciados em funo do dimetro:
Para dimetros iguais ou inferiores a 110 mm as tubagens sero da srie SDR 11, sendo a resina do tipo PE 80.
Para dimetros iguais ou superiores a 160 mm as tubagens sero da srie SDR 17, sendo a resina do tipo PE 100.
b] Cada lote de tubos deve ser acompanhado das seguintes indicaes:
Qualidade do material Caractersticas mecnicas Caractersticas dimensionais Resultados dos ensaios efetuados Certificado emitido pelo fabricante
Dimetro exterior (mm)
Espessura (mm)
Dimetro interior (mm)
20 3,0 14,0
32 3,0 26,0
40 3,7 32,6
63 5,8 51,4
110 10,0 90,0
160 9,5 141,0
200 11,9 176,2
Tab. 1 Dimenses dos tubos de polietileno
c] Para ramais so utilizados os PE 20, 32 e 40, enquanto que para as redes de distribuio so utilizados os PE 63, 110, 160 e 200.
d] Conforme o seu dimetro e, normalmente, para os comprimentos indicados, os tubos podem ser fornecidos em rolos, em bobines ou em varas, de acordo com a tabela seguinte.
Dimetro (mm)
Rolos (m)
Bobines (m)
Varas (m)
20, 32, 40, 63 100* **
110 50* **
160 * 12
200 12
* Comprimentos superiores, s com consulta prvia** Consulta prvia, com comprimento mximo a definir
Tab. 2 - Dimenses dos rolos, bobines ou varas
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03.3. Mtodos de manuseamento dos tubos de PE
03.3.1. Manuseamento do tubo fornecido em roloQuando o tubo se apresenta em rolo, est mais protegido quer contra as agresses mecnicas quer contra a ao das radiaes ultravioletas. Por esse motivo, o tubo deve ser extrado do rolo (fig. 8), saindo do interior deste, tomando a sua ponta lateral mais con-veniente e provocando a rotao do rolo para evitar um desenrolar helicoidal, o que daria origem a tenses na parte desenrolada, pro-vocando o aperto localizado do tubo e um efeito de mola, alm de dificultar o seu prprio assentamento.Note-se que as extremidades do rolo devem estar tamponadas pois as pontas destes rolos ficam muitas vezes na vertical o que potncia a entrada de poeiras, lixo e gua da chuva.
PROTEO MECNICA
ROTAO DO ROLO
Fig. 8 Tubo em rolo
03.3.2. Manuseamento do tubo fornecido em bobineQuando o tubo se apresenta em bobine, o seu assentamento pode ser efetuado por translao progressiva da bobine resultante do movimento de rotao dela prpria (fig. 9).
TUBAGEM PE BOBINE MVEL PAVIMENTO
Fig. 9 Tubo em bobine
Quando se utiliza equipamento que simultaneamente procede abertura da vala e ao assentamento do tubo, a prpria mquina retroescavadora que suporta a bobine. medida que a escavao avana, faz-se a cobertura do leito e o assentamento do tubo (fig. 10). obrigatrio que as extremidades do tubo se encontrem tampo-nadas para impedir a entrada de corpos estranhos.
TUBAGEM PE
PAVIMENTO
Fig. 10 Mtodo de instalao do tubo em bobine
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EDP Gs Distribuio
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Durante o assentamento, o tubo deve estar orientado:a] entrada da vala;b] Nas mudanas de direo;c] Nas passagens e nas ultrapassagens de obstculos.
Quando a trao do tubo efetuada com o auxlio de um guindaste, ou qualquer outra mquina a motor, deve ser feita respeitando o esforo de trao admissvel recomendado pelo fabricante do tubo. Sempre que se efetuar um corte no tubo, deve, de imediato, proceder--se ao seu tamponamento nas duas seces, resultantes do corte, para prevenir a entrada de corpos estranhos para o interior do tubo.
03.3.3. Manuseamento do tubo fornecido em varaA utilizao de tubos fornecidos em vara, que aumenta sensivel-mente o nmero de junes na construo da RD, est reservado aos seguintes casos:a] Em tubagens de dimetro exterior igual ou superior a PE 160;b] Na reparao de tubagens;c] Na construo de obras de ponto especial (ultrapassagem de
obstculos).
Durante o armazenamento das varas, devero ser tomadas as seguintes precaues particulares:a] Os tubos devem ser mantidos na vara tal como fornecidos, ou
seja, como embalados, at ao momento da utilizao;b] As superfcies de apoio em armazm devem ser planas e limpas;c] Os rolos devem ser colocados horizontalmente, ficando os tubos
assentes segundo a sua geratriz;d] No devem ser empilhados tubos sempre que a altura exceda
1 m, para no originar a ovalizao dos mesmos;
e] interdito o armazenamento de tubos sob pisos betuminosos pois estes degradam as suas caractersticas;
f] Os tubos devem estar sempre tamponados.
A construo dos troos de tubagem com varas convm ser efetuada, sempre que possvel, antes do seu assentamento em obra.
03.3.4. Instalao do tubo dentro de uma mangaA colocao dos tubos de polietileno em mangas de proteo obedece aos seguintes requisitos mnimos:a] O dimetro interno mnimo da manga funo do dimetro
externo do tubo (ET 305);b] Antes de proceder colocao do tubo no interior da manga
deve providenciar-se a passagem de um testemunho, cons-titudo por troo de PE do mesmo dimetro do tubo a instalar. Aps a passagem, o testemunho no deve apresentar qualquer ranhura profunda. Se apresentar, deve encarar-se a possibilidade de proteger o tubo em toda a sua extenso com PVC, caso a manga de proteo no seja de PVC.
03.4. Soldaduras03.4.1. GeneralidadesA complexidade dos trabalhos a realizar no mbito das redes de dis-tribuio de gs, e sobretudo porque as caractersticas de soldadura do polietileno so muito sensveis boa execuo, cumprimento e controlo dos seus procedimentos, torna fundamental a correta definio destes, que devero ser claros para que se torne possvel proceder de modo eficaz ao controlo da operao de soldadura.
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Os requisitos, normas e condies tcnicas aplicveis, bem como os critrios de avaliao a satisfazer na execuo das soldaduras em tubagens e acessrios de PE, encontram-se explicitados na es-pecificao tcnica da EDP Gs Distribuio ET 605. Contudo, em seguida descrevem-se, de forma sucinta, os aspetos mais relevantes dos dois processos de soldadura usados: Topo a topo Eletrossoldadura
Fig. 11 Corte do topo da tubagem, perpendicularmente ao eixo
Fig. 12 Limpeza dos acessrios a soldar
Fig. 13 Instalao de posicionador
Fig. 14 Registo dos parmetros de soldadura
Fig. 15 Montagem de uma tomada em carga
Fig. 16 Perfurao de uma tomada em carga
Fig. 17 Colocao da tampa de vedao
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03.4.2. Soldadura topo a topo com interface de aquecimento
03.4.2.1. O princpio de soldaduraA soldadura executada atravs do contacto entre as extremida-des a ligar aps o seu aquecimento.
03.4.2.2. As prescries de soldaduraA soldadura topo a topo pode ser realizada em tubagens de dimetro exterior 160 mm. Esta tcnica no pode ser utilizada para ligaes entre elementos de espessuras e/ou de resinas diferentes.
O soldador dever manter-se atento durante a execuo da operao de soldadura e obedecer aos seguintes requisitos:a] Proteger o posto de soldadura;b] Pr-montar no equipamento de soldadura os elementos a soldar;c] Alinhar e nivelar os elementos a soldar;d] Ajustar as maxilas de fixao do equipamento de soldadura
atravs de um aperto ligeiro;e] Montar a interface de corte/preparao no intervalo entre os
elementos a soldar;f] Preparar com o auxlio da interface de corte/preparao as su-
perfcies a soldar, as quais aps a operao, devero apresentar planos perpendiculares ao eixo do tubo;
g] Retirar a interface de corte/preparao e as aparas resultantes da respetiva operao;
h] Controlar o acabamento e o paralelismo entre as duas extremi-dades a soldar atravs da observao visual e aproximao dos dois elementos a soldar;
i] Verificar o alinhamento entre os elementos a soldar;j] Desengordurar a interface de aquecimentos e as orlas dos
elementos a soldar, utilizando para tal um papel absorvente e lcool;
k] Verificar a temperatura de superfcie da interface de aquecimento;l] Ter presente o valor da fora necessria a aplicar (fora de pr-
-aquecimento), e o respetivo tempo de encosto unidade de aquecimento (tempo de pr-aquecimento), de modo a proporcio-nar o aparecimento do rebordo de fuso definido pela sua altura;
m] Colocar a interface de aquecimento entre as duas superfcies a soldar;
n] Deslocar os elementos a soldar at ao contacto com a interface de aquecimento e aplicar a fora de pr-aquecimento correspon-dente presso P1 = 0,18 MPa 0,02 MPa, at que se verifique o aparecimento em toda a periferia da orla dos elementos a soldar de uma altura de rebordo de fuso definida pelo fabricante do equipamento;
o] Reduzir a fora aplicada a um valor quase nulo correspondente presso P2 = 0,03 MPa 0,02 MPa, tendo em vista preparar o aque-cimento das superfcies a soldar, esta presso deve ser mantida durante o tempo mencionado pelo fabricante do equipamento;
p] Retirar a interface de aquecimento aps afastamento das super-fcies a soldar tendo em ateno o tempo de sada da unidade definido pelo fabricante do equipamento. Esta fase a mais im-portante e crtica da operao de soldadura;
q] Aplicar, lentamente mas de modo progressivo, uma presso que permita a realizao da soldadura, tendo em ateno os tempos definidos pelo fabricante do equipamento;
r] Manter a presso de soldadura P3 = 0,18 MPa 0,02 MPa durante o arrefecimento, de acordo com o tempo definido pelo fabricante do equipamento;
s] Manter durante o perodo de arrefecimento, sem influncia de qualquer esforo mecnico, as maxilas apertadas (o arrefeci-mento forado interdito);
t] Desapertar as maxilas do equipamento de soldadura aps concluda a fase de arrefecimento;
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u] Proceder ao controlo visual e dimensional de rebordo exterior resultante da soldadura, o qual poder fornecer informaes importantes sobre eventuais deficincias ocorridas durante a operao de soldadura.
Os valores de presso, tempo e temperatura so normalmente for-necidos pelo fabricante do equipamento ou podem ser retirados de tabelas e bacos. Contudo, aconselhamos como metodologia de trabalho o recurso s tabelas elaboradas pelo fabricante.
03.4.3. Soldadura atravs de unies eletrossoldveis (eletrossoldadura)03.4.3.1. O princpio de soldaduraOs acessrios eletrossoldveis esto equipados com uma resistn-cia eltrica incorporada no polietileno, percetvel na parede interna e que alimenta em condies bem definidas, aquece o polietileno a uma temperatura que torna possvel a soldadura dos elementos a ligar.
03.4.3.2. As prescries de soldaduraA eletrossoldadura pode ser utilizada para tubagens de qualquer dimetro, normalmente utilizada em tubagens DN < 160.
Para que a soldadura de acessrios (derivaes de rede, redues de dimetro, vlvulas, etc.) com utilizao de unies eletrossold-veis fique totalmente estanque, o soldador dever manter-se atento durante a execuo da operao de soldadura e obedecer aos seguintes requisitos:
a] Proteger o posto de soldadura;b] Preparar as extremidades dos elementos a soldar, devendo estas
apresentar um plano perpendicular ao eixo da tubagem;
c] Eliminar a camada de xido existente no tubo, por raspagem de uma pelcula de material (aproximadamente 0,1 mm), na zona de soldadura;
d] Limpar o interior dos acessrios e do exterior do tubo, com um pano de algodo ou, em alternativa, papel de limpeza, embebido em solvente;
e] Montar os acessrios (colocao por encaixe ou por desli-zamento). No entanto, antes de proceder montagem, deve marcar-se nos tubos a unir a profundidade de encaixe dos aces-srios eletrossoldveis;
f] As peas a soldar devem ser imobilizadas pela utilizao de posi-cionadores e fixadores adequados;
g] Proceder soldadura conforme instrues do fabricante do equi-pamento. O ciclo de fuso no pode ser interrompido. Se, por qualquer motivo, isso tiver acontecido, no pode retomar-se o ciclo de soldadura. O acessrio utilizado tem de ser obrigatoria-mente removido;
h] O tempo de arrefecimento deve ser cumprido, para permitir obter uma soldadura com qualidade;
i] Os posicionadores s devem ser retirados aps terminado o tempo de arrefecimento recomendado pelo fabricante.
03.4.4. Soldadura de tomadas em carga de derivao e obturaoA soldadura com a tubagem em carga de tomadas de derivao e obturao faz-se por acessrios que podem ser instalados em tubagens em carga, para permitir derivar um abastecimento de gs partindo de uma tubagem de rede, acessrios esses que tm a de-signao genrica de tomadas em carga. Este tipo de soldadura deve efetuar-se cumprindo as seguintes fases (eliminao da camada de xido do tubo, limpeza, montagem da tomada em carga, montagem dos posicionadores, execuo da soldadura, arrefeci-
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mento, desmontagem dos posicionadores e perfurao), que abaixo so descritas em pormenor:
a] Imediatamente antes da colocao da tomada em carga, limpar a metade superior do tubo numa distncia aproximada de 12 cm e a uma profundidade de cerca de 0,1 mm, no sentido axial, por meio de um raspador;
b] Desengordurar a superfcie superior preparada, utilizando um pano de algodo embebido em solvente. Retirar a tomada em carga da embalagem, no instante da montagem, e desengordu-rar o interior;
c] Introduzir a metade inferior da tomada em carga entre o tubo e o dispositivo de fixao;
d] Colocar a metade superior sobre o tubo;e] Colocar os parafusos em cruz nos orifcios previstos nas duas
partes da tomada em carga e fix-los;f] Montagem dos posicionadores;g] Execuo da soldadura;h] Deixar arrefecer a tomada em carga, durante o perodo recomen-
dado pelo fabricante;i] Desmontagem dos posicionadores;j] Efetuar a perfurao procedendo s seguintes operaes: Retirar a tampa; Introduzir a chave no perfurador roscado; Girar a chave no sentido horrio, at que o calcanhar da chave
fique ao nvel da coroa da tomada em carga. Nesta fase, a fresa trespassou totalmente a parede do tubo;
A matria cortada fica retida na mesma; Girar a chave no sentido anti-horrio, at que a face superior
fique ao nvel da coroa da tomada em carga.
04. Ramais de edifcio04.1. GeneralidadesOs ramais de edifcio derivam de uma tubagem principal da RD, per-pendicularmente a esta e prolongam-se at vlvula de corte ao edifcio. O traado do ramal deve procurar minimizar a sua extenso.
Os ramais individuais de gs s podero ser construdos aps a construo dos edifcios/moradias. imprescindvel que a execuo dos mesmos acontea no momento em que a respetiva caixa de corte geral j esteja integrada no edifcio/moradia.
Por cada vlvula de corte geral existe apenas um ramal.
04.2. Dimensionamento de ramais de edifcioApresenta-se de seguida uma tabela com os dimetros, funo do caudal (m3/h (n)):
Caudal necessrio calculado pelo projetista (m3/h (n))
Dimetros
Q 30 PE 20
30 < Q 65 PE 32
64 < Q 105 PE 40
105 < Q 270 PE 63
Tab. 3 Dimetros aconselhados para ramais, funo do caudal (m3/h (n))
04.3. Tipos de materiais a utilizarO ramal de edifcio deve ser sempre em polietileno, o dimetro deve ser selecionado de acordo com a tabela 3.
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interdita a realizao do ramal em cobre. Quando instalada a caixa de abrigo da vlvula de corte geral, deve ser deixado um negativo de dimetro adequado, para posteriormente passar a tubagem de polietileno no seu interior.
05. ControloIndependentemente da presso mxima de servio estabelecida para a rede de polietileno em considerao, presso mxima essa que no pode exceder 4 bar, durante a construo da rede deve assegurar-se que todos os requisitos legais e da arte so cumpridos, nomeadamente:
a] A tubagem foi instalada respeitando os raios de curvatura impostos legalmente, indicados neste manual;
b] Foram instaladas as mangas de proteo da rede ou outros sistemas construtivos impostos legalmente, indicados neste manual;
c] Foram cumpridas as profundidades de assentamento da tubagem legalmente impostas ou, no caso de no ser possvel, tomadas as medidas de proteo da rede legalmente exigidas;
d] A instalao de acessrios eletrossoldveis e tomadas em carga foi realizada seguindo os princpios da boa arte, sem esquecer a utilizao de posicionadores.
06. Ensaios06.1. GeneralidadesTerminada a construo, e antes da entrada em servio, toda e qualquer rede de distribuio obrigatoriamente submetida, em toda a sua extenso, de uma s vez ou por troos, aos ensaios de resistncia mecnica e estanquidade estabelecidos na ET 651.
A realizao dos ensaios far-se- na presena de uma Entidade Inspetora que elaborar um relatrio (art. 32 da Portaria 386/94 de 16 de junho), no qual consta:
a] Referncia dos troos ensaiados;b] Data, hora e durao do ensaio;c] Temperatura do fluido durante o ensaio;d] Presso inicial e final do ensaio;e] Concluses;f] Observaes particulares.
A EDP Gs Distribuio recomenda que os fluidos de ensaio sejam o ar ou o azoto. Para redes cuja extenso total a ensaiar seja superior a 1500 metros, o fluido de ensaio dever ser o azoto.
Deve proceder-se medio contnua das presses e tempera-turas durante os ensaios, com o auxlio de aparelhos registado-res e de um indicador de presso calibrado para as leituras inicial e final. Os instrumentos de medida devem dispor de certificados de calibrao vlidos.
06.2. Ensaio de resistncia mecnica Deve ser realizado um ensaio presso de 6,5 bar 0,5 bar, durante, no mnimo, 24 horas, aps a estabilizao das condies de ensaio.Neste ensaio, a Entidade Inspetora proceder medio contnua das presses e temperaturas, com auxlio de aparelhos registadores, aps o que dever emitir o relatrio referente ao ensaio.
Os ensaios consideram-se satisfatrios se, aps a estabilizao das condies de ensaio, a presso se mantiver constante nas 24 horas seguintes, com eventual correo face s variaes de temperatura.
III 378 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
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06.3. Ensaio de estanquidadeEste ensaio deve ser realizado utilizando um manmetro calibrado, com resoluo de 1 mbar, a uma presso de 0,5 bar 50 mbar e uma durao mnima de 24 horas. Far-se- a leitura inicial e final de ensaio. A variao mxima admissvel da presso para que o ensaio seja considerado aceite de 3 mbar.
A verificao de estanquidade de todas as juntas ser efetuada com um produto espumfero.
07. Desenhos de cadastro (telas finais)Os Desenhos de Cadastro cumpriro integralmente a ET 550 e sero elaborados medida que a obra for avanando, para que todos os obstculos que interfiram com a RD e todas as instalaes sub-terrneas detetadas na sua vizinhana, fiquem convenientemente representadas. Estes desenhos representaro, de entre outros, os seguintes elementos:
a] Tipo de material utilizado e respetivo dimetro;b] Posicionamento em projeo horizontal, mencionando a profun-
didade de assentamento dos tubos;c] Acessrios utilizados e respetivo posicionamento.
08. Ligao rede existenteA ligao da RD rede existente pressupe a realizao de um co-missionamento da infraestrutura, a realizar entre a Entidade Instala-dora e a rea de Explorao e Manuteno da EDP Gs Distribuio.A ao de comissionamento traduz-se na verificao da conformi-dade dos seguintes parmetros: reconhecimento da rede executada: percorrendo a p, a
totalidade da rede;
reposio do pavimento, quando aplicvel; verificao da conformidade com as especificaes, das partes
visveis; estado das caixas de vlvulas e de purga; existncia de placas de identificao de vlvulas de
seccionamento (no interior das caixas tronco-cnicas); ausncia de detritos no interior das mangas telescpicas das
vlvulas de seccionamento; verticalidade das extenses telescpicas das vlvulas de
seccionamento; extenses telescpicas tamponadas (com tampo de roscar); vlvulas de seccionamento manobrveis e funcionais; vlvulas de purga funcionais e tamponadas; vlvulas de corte geral fechadas e tamponadas; caixas tronco-cnicas visveis, acessveis, em bom estado e com
inscrio EDP Gs Distribuio; realizao de todos os testes e ensaios previstos
contratualmente.
A realizao de trabalhos em rede em servio s pode ser executada na presena e seguindo as instrues de um tcnico da rea de Ex-plorao da EDP Gs Distribuio.
As solues tcnicas a adotar para as interligaes so analisadas pela EDP Gs Distribuio, caso a caso.
8 edio | maio 2014Manual de Especificaes TcnicasEDP Gs Distribuio
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instalaes de gs em edifciosIV
25anos
102
102
01. Generalidadesa] O projeto, a construo e a explorao das instalaes de gs
combustvel canalizado em edifcios habitados, ocupados ou que recebam pblico e respetivos anexos, desde que a potncia instalada, por fogo ou local de consumo, no ultrapasse 70 kW, obedecem Portaria 361/98 de 26 de junho alterada pela Portaria 690/2001 de 10 de julho.
b] As ampliaes e alteraes importantes, bem como as conver-ses ou reconverses de instalaes em edifcios j existen-tes, obedecem Portaria 361/98 de 26 de junho, alterada pela Portaria 690/2001 de 10 de julho.
c] As instalaes de gs combustvel canalizado em edifcios, de acordo com o Art. n3 da Portaria 361/98 de 26 de junho, so limitadas:
A montante, pelo dispositivo de corte geral ao edifcio, inclusive; A jusante, pelas vlvulas de corte aos aparelhos a gs, inclusive.
COLUNAMONTANTE
RAMAL CAIXA DE CORTEGERAL DO EDIFCIO
TUBAGEM PRINCIPAL DA REDE DE DISTRIBUIO
RAMAL
TUBAGEMEM CANALETE
ALVOLO TCNICO DE GS
Fig. 18 Elementos constituintes de uma instalao de gs
IV 398 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
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instalaes de gs em edifcios
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h] O projetista dever assegurar que o layout da instalao assim como as caixas de abrigo (pr-fabricadas ou criadas para o efeito) permitem uma operacionalidade eficiente dos equipa-mentos, nomeadamente as vlvulas de corte, os contadores e os redutores, assegurando a acessibilidade aos rgos de manobra dos redutores e vlvulas e visibilidade do mostrador do contador.
i] O projetista responsvel pelo projeto deve elaborar o termo de responsabilidade de acordo com o Despacho n. 6934/2001, de 1 de maro e juntar o mesmo ao projeto (Art. 4 do Decreto-Lei 521/99 de 10 de dezembro).
j] O tcnico de gs que superintende a montagem da rede deve assegurar o cumprimento do projeto, acompanhar e controlar a sua execuo material, assim como verificar os materiais utiliza-dos, cumprindo as normas regulamentares (Art. 6 do Decreto--Lei 263/89 de 17 de agosto).
02. Materiais utilizadosa] Na construo das instalaes de gs nos edifcios autori-
zada a utilizao de tubos e acessrios de cobre e ao, sendo, o primeiro, o material mais utilizado.
b] de realar que todos os acessrios utilizados na construo de instalaes de gs nos edifcios devero satisfazer as normas tcnicas europeias aplicveis ou outras tecnicamente equivalen-tes, desde que aceites pelas entidades oficiais competentes.
d] As presses de servio normalmente utilizadas pela EDP Gs Distribuio so as seguintes:
Coluna montante: 300 mbar A jusante do contador: 21 mbar
e] Quando as potncias, por aparelho de queima, forem superiores a 35 kW, a presso mxima de servio a jusante do contador deve ser a exigida pelas instrues de funcionamento do(s) aparelho(s) a alimentar (Art. 5 da Portaria 361/98 de 26 de junho). Se for necessrio garantir presses de servio superio-res s normalmente utilizadas pela EDP Gs Distribuio devem, previamente, ser recolhidas junto da EDP Gs Distribuio indica-es sobre a possibilidade de abastecer nas condies que os equipamentos exigem.
f] Compete ao projetista projetar e calcular as instalaes de gs em conformidade com as disposies regulamentares e assumir a responsabilidade tcnica da execuo do projeto (Art. 6 do Decreto-Lei 263/89 de 17 de agosto).
g] O projetista das instalaes de gs responsvel pelas solues tcnicas adotadas, pelo dimensionamento das tubagens e pela seleo dos materiais adequados, tendo em considerao as ca-ractersticas do gs a distribuir e a diversidade e caractersticas dos diversos aparelhos utilizados, devendo o projetista consi-derar pontos de abastecimento para permitir ao cliente utilizar equipamentos a gs natural num conjunto diverso de utilizaes, nomeadamente: fogo, caldeira/esquentador, mquina de lavar/secar roupa, frigorifico, fogo de sala e tomadas de gs (nas bancadas da cozinha) para permitir alimentar um conjunto de novos eletrodomsticos a gs natural.
IV 408 edio | maio 2014Manual de Especificaes Tcnicas
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instalaes de gs em edifcios
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c] Os tubos de cobre a utilizar nas Instalaes de Gs devem obedecer norma EN 1057.
d] As interligaes das tubagens de cobre com lato ou bronze devem ser feitas por meio de brasagem forte (Art. 48 da Portaria 361/98 de 26 de junho):
Cobre 54 mm Brasagem capilar forte (o metal de adio uma liga com 40% prata, com Tfuso 450 C, no estado lquido e penetra, por capilaridade, entre as duas peas a unir, as quais se apresentam em sobreposio).
Cobre 54 mm < 110 mm Soldobrasadas (idntico ao anterior, mas as duas peas a unir podem ser dispostas topo a topo ou em ngulo).
e] Os tubos de ao devem obedecer aos requisitos da NP EN 10208-1 ou de outra tecnicamente equivalente (Art. 7 da Portaria 361/98 de 26 de junho).
f] Os tubos de ao devem ser interligados entre si por qualquer dos seguintes mtodos (Art. 48 da Portaria 361/98, de 26 de junho, alterado pela Portaria 690/2001, de 10 de julho):
Soldadura eltrica, topo a topo; Flanges ou unies da classe PN 10, soldadas eletricamente; Unies roscadas, nos tubos de 50 mm.
g] S devem usar-se ligaes por juntas mecnicas (Art. 48 da Portaria 361/98 de 26 de junho):
Na instalao de vlvulas e acessrios; Na ligao dos aparelhos; Quando a brasagem forte ou soldobrasagem no possam ser
corretamente executadas no local.
exterior (mm)
Espessura mnima da parede (mm)
ROLOS DE 25M
6
0,881012
151,018
22
VARAS DE 5M
28 1,235
1,54254 2,0
Tab. 5 Dimenses dos tubos de cobre
exterior interior (in) (mm) (mm)1/8 10,3 6,81/4 13,7 9,23/8 17,1 12,51/2 21,3 15,83/4 26,7 21,01 33,4 26,61 1/4 42,2 35,11 1/2 48,3 40,92 60,3 52,52 1/2 73,0 62,7
Tab. 6 Dimenses dos tubos de ao
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instalaes de gs em edifcios
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a] Locais que contenham reservatrios de combustveis;b] Condutas e locais de receo ou armazenagem de lixos domsticos;c] Condutas diversas nomeadamente de eletricidade, gua,
telefone e correio;d] Caixas de elevadores ou monta-cargas;e] Casas de mquinas de elevadores ou monta-cargas;f] Cabinas de transformadores ou de quadros eltricos;g] Espaos vazios das paredes duplas, salvo se no atravessamento
a tubagem for protegida por uma manga cujos extremos excedam a espessura da parede, sendo o espao anelar entre a tubagem e a manga convenientemente ventilado, de modo a que eventuais fugas de gs sejam reduzidas at aos extremos da manga;
h] Parques de estacionamento cobertos;i] Outros locais com perigo de incndio.
Estas restries so anuladas se a tubagem ficar contida numa manga metlica, cujas extremidades se encontrem em espaos li-vremente ventilados.
Qualquer troo de tubagem que seja colocado fora de servio deve ser tamponado com um bujo roscado ou fixado por processo equi-valente (Art. 47 da Portaria 361/98 de 26 junho).
As tubagens podem ser implantadas:a] Em galerias tcnicas ventiladas;b] Em canalete;c] Em manga ventilada;d] vista;e] Embebidas nas paredes e/ou pavimentos.
h] No permitida a utilizao de juntas metlicas em tubagens enterradas.
i] Quando se utilizarem juntas metlicas em tubagens embebidas na parede, essas juntas tm obrigatoriamente de ficar situadas em caixas de visita (Art. 48 da Portaria 361/98 de 26 de junho). As portas de visita dessas caixas so seladas pela EDP Gs Distribuio.
j] A estanquidade das juntas no soldadas deve ser obtida por aperto metal-metal, admitindo-se o uso de fita PTFE e pastas ou lquidos apropriados, sendo interdito o uso do filasso ou pastas do tipo polimerizvel.
k] As interligaes ao/cobre devem ser realizadas com auxlio de juntas isolantes ou acessrios mistos, soldadas no lado do ao e brasadas forte ou soldobrasadas no outro extremo (Art. 48 da Portaria 361/98 de 26 de junho).
l] As vlvulas e os dispositivos de corte devem ter assinalado de forma indelvel o sentido da passagem do fluxo.
03. Instalao da tubagemA instalao da tubagem deve cumprir as indicaes contidas no projeto, o que no impede que o tcnico de gs e o instala-dor submetam considerao do projetista as observaes que julguem pertinentes.
As tubagens de gs no devem atravessar (Art. 16 da Portaria 361/98 de 26 de junho):
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instalaes de gs em edifcios
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03.2. Tubagem em canaletea] As tubagens de gs podem ficar alojadas em canaletes, desde
que estes sejam devidamente ventilados e construdos em materiais no combustveis (Art. 21 da Portaria 361/98 de 26 de junho).
b] Os canaletes devem ser inspecionveis atravs de tampas da mesma classe de material, fixadas mecanicamente (Art. 21 da Portaria 361/98, 26 de junho).
03.3. Tubagem vistaa] As tubagens vista no devem ficar em contacto com quaisquer
outras tubagens, cabos eltricos ou similares, sendo as dis-tncias mnimas entre aquelas e estes de 3 cm em percursos paralelos e de 2 cm nos cruzamentos. (Art. 19 da Portaria 361/98, 26 de junho);
b] Os troos horizontais devem ficar situados na parte superior da parede, a uma distncia mxima de 0,2 m do teto ou dos elementos da estrutura resistente, com exceo dos casos de converso ou reconverso (Art. 20 da Portaria 361/98 de 26 de junho com as alteraes introduzidas pela Portaria 690/2001 de 10 de julho).
03.4. Tubagem embebidaa] As tubagens, quando embebidas na parede ou pavimento,
devem respeitar um traado retilneo e utilizar o mnimo de juntas mecnicas. Estas, a existirem, tero de ficar facilmente acessveis em caixa de visita (Art. 20 da Portaria 361/98, 26 de junho);
b] Nos troos horizontais as tubagens devem ficar situadas na parte superior da parede, a uma distncia mxima de 0,2 m do
percursos (cm) tubagem paralelos cruzados recobrimento (cm)em teto falso 3 2 vista 3 2 embebida: redes de vapor ou gua quente 5 3 2 redes eltricas 10 3 2 chamins e condutas ar quente 5 5 2
Tab. 7 Espessura de recobrimento e afastamento mnimos do tubo de gs relativamente a outras tubagens
03.1. Tubagem em galeria tcnica ventiladaPor razes de segurana, recomendvel que a instalao de gs seja feita em galerias tcnicas especificamente destinadas para esse fim. Esta recomendao particularmente relevante nos edifcios novos de habitao coletiva.
A1
A2
A3
A4
CORTE ALADO
200mm
PLANTA
REDUTORDE PRESSO
CONTADORESDE GS
REFERNCIA DOFOGO ABASTECIDO
COMPARTIMENTOPARA ALOJAMENTODOS CONTADORES
DIMENSES EM MILMETROS
Fig. 19 Exemplo de uma galeria tcnica ventilada
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