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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDECENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR
UNIDADE ACADÊMICA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOSCAMPUS DE POMBAL – PB
Princípios e Estratégias da Educação AmbientalProf. Ricélia Maria Marinho Sales
Equipe:Andressa Gonçalves, Francegildo Sérgio, Ítala Maiara, Leidiana Elias Xavier,
Edson Natanael Fernandes
Pombal – PBNovembro de 2010
É essencial que seja ministrada educação dobre questões
ambientais às gerações jovens como os adultos, levando-se em
conta os menos favorecidos, com a finalidade de desenvolver as
bases necessárias para esclarecer a opinião publica e dar aos
indivíduos, empresas e coletividades, o sentido de suas
responsabilidades no que concerne a proteção e melhoria do meio
ambiente em toda a sua dimensão humana.
Princípio daEducação Ambiental
A declaração de Estolcomo prescreve em seu
Princípio 19:
A Educação Ambiental deve proporcionar experiências que
possibilitem colocar as pessoas em contato direto com o mundo e
sensibilizá-las para os ecossistemas que as envolvem; discutir a
importância do ambiente para a saúde e o bem estar do homem e
para o exercício da cidadania; avaliar o desenvolvimento econômico
aliado à degradação ambiental e à qualidade de vida e desenvolver
no educando o sentido ético-social diante dos problemas ambientais.
No Brasil, a Educação Ambiental tem enfrentado numerosas
dificuldades para o seu reconhecimento efetivo e implementação
em todos os níveis do ensino formal, bem como no não formal.
Estas dificuldades estão essencialmente associadas à política
adotada no Brasil, principalmente na década de 90, que se
pautou na implementação de um Estado Mínimo e na submissão
da nossa sociedade às regras impostas pelo mercado
econômico e pelo capitalismo desenfreado.
Apesar de alguns avanços, a política federal para a
Educação Ambiental ainda carece de maior articulação entre os
setores governamentais e não governamentais, para que
políticas específicas necessárias sejam efetivamente
implementadas.
Em 1977, a UNESCO/PNUMA promoveram a Conferência de
Tbilisi, realizada em 1977 na cidade de Tbilisi, na Geórgia, constituiu-
se na primeira Conferência Intergovernamental. A declaração
produzida nesta reunião contém objetivos, estratégias,
características, princípios e recomendações para a Educação
Ambiental que foram aperfeiçoados em publicações posteriores da
UNESCO em 1985, 1986, 1988 e 1989. Nesse documento
encontram-se, por exemplo, recomendações para que a Educação
Ambiental aconteça tanto ao nível da educação formal quanto da
informal, envolvendo pessoas de todas as idades.
O Informe Final de Tbilisi, contribui para definir o
papel da Universidade, na incorporação da dimensão ambiental na
sociedade. Na Seção “Estratégias de Desenvolvimento da Educação
Ambiental em nível Nacional”, a Recomendação n.º 13 considera: que
as universidades – em sua qualidade de centros de investigação, de
ensino e de formação de pessoal qualificado no país - devem dar cada
vez maior capacidade a investigação sobre educação ambiental e a
formação de expertos em educação formal e não-formal, e - que a
educação ambiental nas escolas superiores e universidades diferirá
cada vez mais da educação tradicional e que se transmitirá aos
estudantes os conhecimentos básicos essenciais para que sua futura
atividade profissional redunde em benefício ao meio ambiente.
- Que examinem o potencial atual das universidades para desenvolver a investigação, sobretudo fundamental, no que corresponda a educação ambiental;
- Que estimulem a necessidade de que os estudantes apliquem um tratamento interdisciplinar ao problema fundamental da correlação existente entre o meio ambiente e o ser humano, qualquer que seja a disciplina que estudem e não só as ciências exatas e naturais e a tecnologia, como também as ciências sociais e as artes, como conseqüência de que a relação que guardam entre si a natureza, a técnica e a sociedade marca e determina o desenvolvimento de uma sociedade; [...].
A Conferência recomenda:
O Ministério da Educação e Desportos (MEC) organizou
um Encontro onde foi aprovado o documento "Carta
Brasileira Para a Educação Ambiental" que enfoca o papel do
estado em relação à Educação Ambiental e sua
implementação em todos os níveis de ensino.
Diante da gravidade dos problemas ambientais é urgente
encontrar soluções. A Universidade pode fomentar a busca destas
soluções transdisciplinares, posto que atua em diferentes áreas e
diversos campos do conhecimento, formando profissionais para os
mais variados setores. Algumas atividades profissionais apresentam
baixo impacto ambiental. Outras, no entanto, possuem um alto
impacto ambiental. A atuação profissional responsável deve evitar
que tais impactos coloquem em risco a vida no planeta, este é um
valor e uma ética que deve estar presente na universidade.
Para pensar na organização da Educação Ambiental
nas universidades, é preciso pensar também na formação dos
professores formadores dos educadores
ambientais.Convivemos hoje nas universidades não só com
uma organização curricular fragmentada do ponto de vista do
ensino, mas com uma organização também fragmentada da
pesquisa. Assim, para pensarmos num projeto competente para
a universidade numa perspectiva de transformação
paradigmática, é preciso superar as formas de organizar o
ensino, a pesquisa e a extensão.
O MEIO AMBIENTE E AUNIVERSIDADE
De acordo com o art. 3° da Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981,
meio ambiente é “o conjunto de condições, leis, influências e interações
de ordem física, química, biológica, que permite abriga e rege a ida em
todas as suas formas”. Adotando esta definição, o legislador brasileiro foi
além da simples proteção dos elementos que constituem o meio
ambiente. Como se proteger tudo o que permite, abriga e reage a vida,
quer dizer, tudo o que possibilita o desenvolvimento de toda e qualquer
forma de vida, e não apenas a vida humana. Em outras palavras, todos
ecossistemas são objetivo da tutela jurídica.
A Constituição da República Federativa do Brasil,
promulgada em 5 de outubro de1988, aponta a necessidade de
inclusão da educação ambiental em todos os níveis de
ensino.Uma parceria com as universidades para aperfeiçoar o
controle e a fiscalização e acelerar amelhora da qualidade
ambiental, foi uma forma encontrada pela Secretaria do Meio
Ambientepara mobilizar a sociedade por meio da educação
ambiental.
O segundo simpósio, em 1989, analisou os problemas
educacionais, privilegiando a dimensão socioeconômica da questão
ambiental. E o terceiro, em 1990, teve como tema os impactos
ambientais causados pela sociedade industrial. Ali se examinou o papel
do Estado e da sociedade civil no desenvolvimento tecnológico e foi
abordada a relação entre tecnologia e questão ambiental,
especialmente no campo da Engenharia. Além das políticas de
financiamento para ensino e pesquisa direcionadas para o meio
ambiente, foram analisados os instrumentos legais de gestão de
recursos ambientais, riscos e desastres ecológicos, e a necessidade de
formação de recursos humanos para o gerenciamento ambiental.
CONCLUSÃO
Incluir a dimensão ambiental nos currículos e
programas acadêmicos, é um desafio que a universidade
terá que enfrentar mais cedo ou mais tarde.
• JR A. P., ALVES A. C., editores. Curso Interdisciplinar de Direito Ambiental, ed.
Manole, Barueri, SP, 2005.
• Disponível em:
<www.ecossistemica.com.br/Educacaoambientaleuniversidade.pdf> acesso em
27/10/2010.
• MORADILLO E. F. de, OKIM. da C. M., Educação ambiental na universidade:
construindo possibilidades, Química. Nova, Vol. 27, No. 2, 332-336, 2004.
• TOZZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Educação Ambiental: referências
teóricas no ensino superior. Interface (Botucatu) [online]. 2001, vol.5, n.9, pp. 33-
50. ISSN 1414-3283.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA