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EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES Plano de gestão 2011 - 2014 1 ORISVALDO DIAS DIRETOR ANTONIO RIBEIRO VICE DIRETOR LUCIANA GISELE DOS SANTOS VICE DIRETOR LENY BORGES JACOBINA VICE DIRETOR NATÁLIA SPARAPAN COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO MÉDIO 2011

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EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES

Plano de gestão 2011 - 2014

1

ORISVALDO DIAS DIRETOR

ANTONIO RIBEIRO VICE DIRETOR

LUCIANA GISELE DOS SANTOS VICE DIRETOR

LENY BORGES JACOBINA VICE DIRETOR

NATÁLIA SPARAPAN COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL

GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO MÉDIO

2011

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Plano de gestão 2011 - 2014

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Os textos que formam este documento foram

elaborados após terem sido ouvidas as vozes de todos os segmentos da

comunidade da EE Manuel Albaladejo Fernandes,

presentes às reuniões para discussão de seu Projeto Político-Pedagógico e de seu Plano

de Gestão. Dessa forma,

os textos representam o reflexo das opiniões de todos aqueles que

se dispuseram a contribuir e a participar em um processo coletivo de construção.

Alguns registros das múltiplas vozes que se fizeram ouvir

durante a elaboração do Projeto exemplificam o desejo de transformações

e o nível de amadurecimento dos participantes em relação à

proposta.

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Plano de gestão 2011 - 2014

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A missão

da EE Manuel AlbaladejoFernandes ,

como instituição pública é

educar,

construir valores,

disseminar o saber universal,

contribuir para o

desenvolvimento humano,

comprometendo-se com a justiça social

e a cidadania.

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INTRODUÇÃO

O presente documento tem como objetivo explicitar a

proposta político-pedagógica da EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES. Tal

proposta representa a síntese do pensamento administrativo-pedagógico

institucional e retrata a trajetória que vem sendo percorrida pela

comunidade escolar na consolidação do desejo de uma educação de

qualidade em todos os níveis e modalidades de ensino.

O referido projeto tem um caráter propositivo, pois,

define concepções e princípios coerentes com a legislação vigente e com o

Plano Nacional de Educação, devendo ser o balizador da Educação Básica

na Instituição, bem como da relação entre os seus diferentes níveis de

ensino.

Busca-se aqui expressar a ousadia de inovar com um

jeito diferente de ser escola, redimensionando o tempo e o espaço escolar,

voltado para a sociedade do conhecimento e não da informação, com uma

proposta humanista. Um projeto político-pedagógico que aponta para a

superação da cultura tradicionalmente assumida de simples transmissão de

conhecimento, avançando no sentido da pesquisa e da construção de novos

saberes a partir do convívio e das inter-relações das áreas do conhecimento

e destas com a realidade.

Dessa forma, entende-se que os pressupostos e

metas, aqui descritos, representam um compromisso ético e de identidade

da Escola Manuel Albaladejo Fernandes e de todos os sujeitos que dele

fazem parte e constroem cotidianamente a sua história.

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I – IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA:

Nome: EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES

D.E.R.S.: SUMARÉ

Endereço: Av. Minasa, nº 1320 – San Martin – Matão

CEP: 13. 180 - 400 - Sumaré/SP.

Fone: (0**19) 3864-2080 - (0**19) 3854-3880

II- ATO DE CRIAÇÃO:

Decreto 16.581 de 31/01/81

III- DENOMINAÇÃO ANTERIOR:

E.E.P.S.G. MANUEL ABALADEJO FERNANDEZ

IV- CÓDIGOS DA UNIDADE ESCOLAR:

C.I.E.: 45585 U.A.: 58749

V - EQUIPE GESTORA:

Nome do Diretor: ORISVALDO DIAS

Nome do Vice-Diretor: ANTONIO RIBEIRO

MARIA JOSÉ SOMAIO

Nome do Coordenador Ciclo II: LUCIANA GISELE DOS SANTOS

Nome do Coordenador Ensino Médio: GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA

VI- ENTIDADE MANTENEDORA:

Secretaria de Estado da Educação

VII- CURSOS QUE MANTÉM:

Diurno:

- Ensino Fundamental Ciclo II

- Ensino Médio Regular

Noturno:

- Ensino Médio Regular

- EJA: Ciclo II e Ensino Médio

VIII- TOTAL DE CLASSES DA U.E.:

MANHÃ - 14

TARDE - 14

NOITE - 14

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1- HISTÓRICO

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

1.2 HISTÓRICO DO PATRONO

1.3 HISTÓRICO DA UNIDADE

1.4 HISTÓRICO DO BAIRRO

1.5 HISTÓRICO DA RELAÇÃO ESCOLA / COMUNIDADE

1.6 HISTÓRICO DOS RESULTADOS EDUCACIONAIS

1.6.1- DADOS DO IDESP

1.6.2 – DADOS DO IDESP - DESEMPENHO POR DISCIPLINA

1.6.3 - MÉDIAS DO SARESP POR DISCIPLINA

1.6.4 FLUXO ESCOLAR

"A principal meta da educação é criar homens que sejam

capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já

fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda

meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e

não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

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1.1- CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA

A Escola está inserida num contexto sócio-político-econômico-cultural de

intensa globalização, com um acelerado crescimento tecnológico, das comunicações e

descobertas científicas, que a um tempo servem ao homem e ao mesmo tempo servem-se

dele.

A insegurança, a violência, a marginalização, a exclusão, a falta de ética, a

carência de uma reflexão crítica e a crise dos valores são algumas tensões do cotidiano.

Sumaré e o bairro Matão não se diferencia dessa situação, já que é uma cidade com

história de processos migratórios internos que aceleraram as diferenças entre as classes.

É nesta realidade, com todas as suas discriminações, seus contrastes, suas

injustiças que nos movemos, é neste espaço que vivemos, que de uma maneira ou outra

participamos e por ele somos responsáveis. Situar-se nesta dimensão exige reformulação,

reflexão e uma ação consciente para que o homem possa voltar a ser o agente

transformador e sujeito de história, criador e criatura.

Assim, na perspectiva de formação de um ser humano pensante e ativo,

buscamos, nesta Escola, garantir a construção de conhecimentos e valores para uma

compreensão crítica e transformadora da realidade na qual estamos inseridos.

Educar é um ato de formação da consciência – com conhecimentos, com

valores, com capacidade de compreensão. Nesse sentido, o processo educacional é muito

mais amplo do que a chamada educação formal, que se dá no âmbito dos espaços escolares.

Educar é assumir a compreensão do mundo, de si mesmo, da inter-relação

entre os dois. Pode ser uma compreensão real, que capte os mecanismos que, efetivamente,

são produzidos e reproduzidos pelos homens no seu processo concreto de vida, ou, ao

contrário, pode ser uma visão alienada que, ao invés de permitir essa compreensão, ocupa

esse lugar na consciência das pessoas com mitos, com ilusões, com concepções que

consolidem a incapacidade das pessoas de se compreenderem no mundo e compreenderem

o mundo que, mesmo sem consciência, estão produzindo e reproduzindo, cotidianamente,

nas suas vidas.

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1.2- HISTÓRICO DO PATRONO

Manuel Albaladejo Fernandez nasceu no dia 05 de agosto de 1923, na

Espanha. Morou na Espanha até os 29 anos de idade, quando se casou, veio morar no

Brasil no dia 02 de fevereiro de 1952. Acompanhou-o sua esposa, a senhora Maria

Bonbadilha Balester, com quem se casara ainda na Espanha em 1951.

Manuel Albaladejo quando veio para o Brasil instalou-se em Campinas e

trabalhou como frentista no posto de gasolina “Olmos Veículos Ltda”, propriedade de seu

tio Sr. José Antônio Fernandez Olmos, situado na Av. Barão de Itapura.

Saindo do Posto Olmos, comprou, juntamente com um sócio, uma

padaria na Vila Marieta, onde trabalhou por um ano. Desfazendo a sociedade em

Campinas, mudou-se para Sumaré, bairro Matão, lugar em que alugou uma venda e

passou a trabalhar exaustivamente.

Logo depois Manolo, como era chamado, comprou uma pequena “gleba”

que foi desmembrada do Sítio Mirandópolis e que recebeu o nome de “Granja São José”,

muito conhecida como “Granja do Manolo”.

O espírito Benemérito do Sr. Manoel Albaladejo podia ser facilmente

aquilatado pelo amor que as crianças lhe consagravam, quando ele saia de casa em seu

carro e as crianças o acompanhavam com a maior alegria, correndo atrás do carro,

esperando um gesto de agrado, de carinho.

Manoel Albaladejo Fernandes participava ativamente na comunidade:

foi fundador da sociedade “Amigos do Bairro Matão”; liderou um movimento importante

a fim de que o bairro pudesse ter uma escola Estadual; o mesmo esforço para conseguir um

Posto de Saúde; conseguiu atendimento social para as pessoas carentes, com distribuição de

alimentos e vestuário, através da “Caritas”; foi homenageado com o título de “Cidadão

Sumareense”, outorgado pela Câmara Municipal de Sumaré; foi Presidente do “Lions

Clube Sumaré”; fundou o “Lions Clube Orquídea”; fundou e deu todo o seu apoio ao

Esporte Clube Matão; através de doações que angariava e também recursos próprios, fazia

farta distribuição de materiais escolares as crianças carentes e participava das Comissões

que organizavam os festejos para reunir fundos para o Natal das famílias carentes.

Ele faleceu em 05 de junho de 1986, de insuficiência cardíaca, e por

tudo que ele fez para o desenvolvimento do bairro é que a Escola homenageou-o com seu

nome.

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1.3- HISTÓRICO DA UNIDADE

A escola Manuel Albaladejo Fernandes tem trinta anos de existência, a

autorização para o seu funcionamento, foi publicada no Diário Oficial do Estado de São

Paulo, conforme Decreto nº 16.581 de 30/01/81 e DOE: 31/01/81.

No começo, foi muito difícil, o bairro não tinha nenhuma infra-estrutura,

as crianças tinham que andar muito até chegarem à escola mais próxima. Com a

inauguração da nova escola, que na época chamava-se EEPG da Vila San Martin,

facilitou a vida de muitas famílias que puderam ter seus filhos estudando mais próximo

de casa. Os alunos eram de famílias muito carentes, crianças de diversas faixas etárias e

alguns eram oriundos de famílias desestruturadas, principalmente pela falta de

emprego. A escola era muito simples, começou com cinco salas de aula que eram feitas

de container, e no primeiro ano de funcionamento havia 20 classes nos três períodos.

Atendendo a demanda de 1ª a 7ª séries do Ensino Fundamental.

Quatro anos depois da inauguração, deram início às obras para

ampliação do prédio, as salas de aula que até então eram feitas de container, foram

ganhando espaço e estrutura de alvenaria. A escola ficou maior, agora com 15 salas de

aulas, secretaria, sanitários, cozinha mais espaçosa e uma quadra de esportes. Com a

ampliação do prédio foi possível aumentar o número de classes no período noturno,

podendo assim atender aqueles que trabalhavam durante o dia. Não havia carência de

corpo docente qualificado, os alunos demonstravam muito interesse em aprender a ler e

escrever.

Em 1993, a escola ganhou novo nome, no qual foi homenageado um

morador antigo bairro, passou a chamar-se EE Manuel Albaladejo Fernandes. O

bairro começou a ter muitas melhorias e uma das mais significativas foi o asfalto, o que

melhorou muito o acesso a escola, principalmente em dias de chuva. Os pais de alunos

eram muito presentes no cotidiano escolar, e como a escola atendia apenas o Ensino

Fundamental, após o término da 8ª série os alunos eram encaminhados para a escola

mais próxima que tinha o ensino médio. Desde então foi crescendo cada vez mais, veio o

processo de reorganização da rede estadual de ensino, que começou em 1996, e o

objetivo principal foi separar os alunos de 1ª à 4ª série dos adolescentes. A partir deste

momento, a escola atendia apenas o ciclo II (5ª a 8ª série). Para atender a grande

demanda da comunidade, em 1998 teve início o curso supletivo no ciclo II, com quatro

salas no primeiro semestre e quatro salas no segundo semestre do referido ano. No ano

seguinte a procura aumentou ainda mais, e já contávamos com seis salas de curso

supletivo. Em 1999, a escola registrou o maior número de classes em funcionamento nos

três períodos, totalizando cinquenta e três.

Em 2001, foi autorizado o funcionamento do curso de Ensino Médio,

o que possibilitou a continuidade de estudos na mesma unidade escolar para muitos

estudantes que tinham terminado o Ensino Fundamental. Aumentou o corpo docente, e

o número de funcionários que trabalham na escola, muitos gestores passaram por aqui,

mas poucos eram efetivos no cargo de Diretor de Escola.

Dez anos se passaram e hoje a escola vive outra realidade, temos um

gestor que é efetivo no cargo e muitas mudanças positivas ocorreram, inclusive com

reconhecimento da comunidade.

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1.4- HISTÓRICO DO BAIRRO

O Bairro Matão era formado por algumas fazendas antigas (como

Fazenda Paraíso, Fazenda Fantinatti, Fazenda Cafezinho). Em meados de 1940

instalou-se a antiga Indústria de Óleo Minasa na Via Anhanguera, em umas das

entradas do Bairro Matão. Na época algumas dessas fazendas tornaram-se

loteamento, esses loteamentos eram vendidos em frente a indústria Minasa, ao lado da

saída da Via Anhanguera. Vários trabalhadores compraram lotes. O bairro ficou

apelidada como Matão por ter muito mato, assim ficando o nome. Hoje o bairro está

entre os que mais se desenvolvem na Região Metropolitana de Campinas com a vinda

de bancos, grandes redes de comércio e supermercados e com o crescente surgimento

de novos loteamentos e condomínios fechados. Existe a conurbação com o município

de Campinas, através do Parque Cidade de Campinas e Vila San Martin, tendo como

limite a Avenida Minasa, os moradores compartilham o transporte público e o

comércio local. O acesso ao bairro pode ser feito pela Via Anhanguera, Estrada dos

Amarais ou pela Rodovia Adauto Campo Dall'orto.

Aspectos Geográficos do bairro

Área 16 km²

População 65.000 hab.

Total de

domicílios

11.000

Bairros

limítrofes

Área Cura, Maria Antônia e Sede

(Sumaré),Vila San Martins

Equipamentos Públicos no Bairro

- Espaço Cultural Santa Clara

- Espaço de Lazer San Martin

SERVIÇOS PÚBLICOS NO BAIRRO

- EE Manuel Albaladejo Fernandes

- EE Wadih Jorge Maluf.

- EE Solange Mauro Albino

- EE Ondina Pinto Gonzales

- Sub Prefeitura (Regional)

- Departamento de Água e Esgoto

- Pronto Atendimento de Saúde

- Correio

- Unidades Básica de Saúde Matão, Santa Clara e Nova Terra

- Emeis – General Osório, Jd. Lúcia, Jd. São Jerônimo, Pq. Regina

- EM Jd. Nova Terra, Pq Regina, São Jeronimo

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1.5- HISTÓRICO DA RELAÇÃO ESCOLA / COMUNIDADE

Considerando a idéia de que a escola não se deve limitar somente à

transmissão de conhecimentos, nem se considerar em uma posição de salvadora da

comunidade, a EE Manuel Albaladejo Fernandes buscou ações simultâneas envolvendo a

participação mais efetiva dos pais na vida da escola e da educação escolar dos filhos.

Essas medidas foram tomadas a partir de diagnósticos realizados junto à

comunidade local e comunidade escolar, onde puderam demonstrar total insatisfação com

os trabalhos desenvolvidos e resultados apresentados até então.

Iniciou-se uma política de trabalho árduo em busca de parcerias, combate às

atitudes negativas e preparação de um ambiente agradável de trabalho e de estudo, onde

nos deparamos com uma forte resistência por parte de alguns que não acreditava que tal

situação pudesse ser revertida.

No decorrer do ano de 2009 e 2010, a comunidade esteve sempre presente

atuando como parceiros na conservação do prédio, que durante o período das férias

escolares aproveitam para pintar ou retocar a pintura da escola, fazendo com que seus

filhos e os filhos dos demais adquiram um sentimento de pertinência pela mesma, prova é

que não enfrentamos problemas com pichação ou depredação no prédio escolar, e com

essa participação ativa da comunidade faz com que a escola abra suas portas para

realização de eventos que a comunidade venha a realizar.

Com os trabalhos de valorização do aluno bimestralmente implantado pela

escola aumentou em muito a credibilidade dos pais para com a direção, elevando os índices

da aprendizagem nos nossos alunos e demonstrando grande satisfação pelos pais, que hoje

são realmente parceiros dessa jornada, contribuindo e defendendo as idéias sugeridas pela

equipe gestora .

Hoje a unidade escolar é um espaço de paz, onde todos os seguimentos

desempenham suas funções com responsabilidade e comprometimento buscando alcançar

seus objetivos.

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1.6 – HISTÓRICO DOS RESULTADOS EDUCACIONAIS

1.6.1 – DADOS DO IDESP - DESEMPENHO POR DISCIPLINA

PORTUGUÊS MATEMÁTICA ÍNDICE DE

DESEMPENHO

2007

9ºANO 4,05 1,86 2,96

3ºSÉRIE 1,61 0,19 0,90

2008

9ºANO 2,9834 2,6704 2,83

3ºSÉRIE 2,5298 1,2500 1,89

2009

9ºANO 3,9543 3,3147 3,63

3ºSÉRIE 3,6450 1,7447 2,69

2010

9ºANO 3,1167 2,7627 2,94

3ºSÉRIE 2,7370 1,1700 1,95

1.6.2 - MÉDIAS DO SARESP POR DISCIPLINA

SARESP – 2007

PORTUGUÊS MATEMÁTICA

7º ANO 213,9 195,4

9ºANO 244,6 232,9

3ªSÉRIE 242,6 241,7

SARESP – 2008

PORTUGUÊS MATEMÁTICA CIÊNCIAS DA

NATUREZA

7º ANO 209,0 212,5 229,2

9ºANO 229,2 246,1 255,6

3ªSÉRIE 260,9 263,7 268,8

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SARESP – 2009

PORTUGUÊS MATEMÁTICA HISTÓRIA GEOGRAFIA

7º ANO 218,6 218,7 238,4 235,2

9ºANO 248,2 260,2 255,1 260,4

3ªSÉRIE 277,9 273,2 282,7 282,9

1.6.3 FLUXO ESCOLAR

ENSINO FUNDAMENTAL

Série Total

Matrículas

Transferidos Evadidos Retidos Aprovados

5ª 215 14 2 05 196

6ª 220 08 9 12 191

7ª 228 11 3 07 207

8ª 231 12 11 20 186 Total

894 45 25 44 780

ENSINO MÉDIO

Série Total

Matrículas

Transferidos Evadidos Retidos Aprovados

1ª 239 33 18 15 173

2ª 173 18 13 07 135

3ª 173 11 13 07 142 Total 585 62 44 29 450

EJA

Série Total

Matrículas

Transferidos Evadidos Retidos Aprovados

1ª 109 05 05 14 85

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2ª 71 03 07 05 56

3ª 84 03 01 03 77 Total 264 11 13 22 218

2 - FUNDAMENTOS DO

PROJETO

2.1- DOS PRINCÍPIOS E FINALIDADES

2.2- PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

2.3- PRINCÍPIOS SOCIOLÓGICOS

2.4 - PRINCÍPIOS PSICOLÓGICOS

2.5. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

"A educação, no sentido em que a entendo, pode ser definida como a formação,

por meio da instrução, de certos hábitos mentais e de certa perspectiva em relação

à vida e ao mundo. Resta indagar de nós mesmos, que hábitos mentais e que

gênero de perspectiva pode-se esperar como resultado da instrução? Um vez

respondida essa questão, podemos tentar decidir com o que a ciência pode

contribuir para a formação dos hábitos e da perspectiva que desejamos."

(Bertrand Russell)

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Plano de gestão 2011 - 2014

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2.1- DOS PRINCÍPIOS E FINALIDADES

A EE Manuel Albaladejo Fernandes tem por fins educativos

questionar e romper com a estrutura político-econômica e social vigente, acreditando no

eixo básico que sustenta o trabalho pedagógico que é o comprometimento com a

construção do conhecimento pelo próprio sujeito. Esta construção dá-se pela mediação

do sujeito com o objeto de conhecimento através da cooperação.

Assim, se até hoje as instituições escolares estiveram à mercê da

política e da situação social é, também, através da educação escolar, que cremos ser

possível a construção de uma sociedade mais justa, que respeite as diferenças, que

garanta espaço para que o individual possa emergir no social, favorecendo, dessa forma,

a garantia aos direitos de todos.

Nesses termos, os esforços dessa escola convergem na direção de

construir e concretizar um projeto pedagógico que parta do entendimento que os tempos

e espaços escolares de convivência, de ensino e de aprendizagem pautem-se pela ética e

constituam-se a favor do bem maior que é a vida.

Sob esse enfoque, cabe aos/as professores/as, funcionários/as e

Especialistas em Educação, que atuam na EE Manuel Albaladejo Fernandes, a tarefa de

garantir a circulação do conhecimento, da multiplicidade de pensamentos, bem como a

humanização nas relações decorrentes dos processos de ensino e de aprendizagem. O

princípio que norteia as ações relaciona-se à formação de um sujeito-aluno/a consciente,

crítico e autônomo que saiba respeitar os limites construídos, a partir da definição

coletiva de princípios de convivência, que se responsabilize por suas atitudes, que saiba

analisar e interpretar a realidade, transitando em toda a complexidade que a vem

caracterizando, situando-se na sociedade e posicionando-se na busca de alternativas

para transformá-la.

2.2- PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

Homem é visto enquanto um ser concreto e histórico, pois ele produz seus

meios de vida. O que o homem é coincide, portanto, com a sua produção, tanto com o que

produzem, como o modo como produzem. O que o homem é depende das condições

materiais de sua produção. Por isso ele é histórico, pois ao desenvolver sua produção

material e intercâmbio material, transformam também, com esta sua realidade, seu pensar

e os produtos de seu pensar. O homem de hoje difere do homem de outrora, pois está

imerso numa sociedade concretamente localizada num tempo e espaço determinados.

O mundo está em perpétuo movimento sujeito as múltiplas transformações

realizadas pelo homem.

A educação é entendida e analisada sempre em uma realidade sócio-

histórica específica sendo, portanto, provocadora de questionamentos e abrindo

perspectivas para transformação, capaz de reproduzir e minar ao mesmo tempo as

estruturas vigentes.

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Plano de gestão 2011 - 2014

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2.3- PRINCÍPIOS SOCIOLÓGICOS

A História é aqui considerada enquanto conjunto das relações humanas

ocorridas no movimento da estrutura social, num determinado tempo e espaço a partir das

necessidades coletivas.

A cultura é compreendida enquanto síntese da relação homem-mundo e

constituída pelo trabalho.

A escola é uma instituição social, com papéis determinados pela sociedade

que mantém e reproduz as relações sociais de produção. Entretanto, é por meio dela que se

pode ampliar a consciência para transformar essas mesmas relações sociais de produção.

2.4 - PRINCÍPIOS PSICOLÓGICOS

A aprendizagem mediada pela linguagem tem papel fundamental no

desenvolvimento humano. O “aprendizado é um aspecto necessário e universal do processo

de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente

humanas” (Vygotsky/1991)

As funções psicológicas têm um suporte biológico, pois são produto da

atividade cerebral, fundamenta-se nas relações sociais entre indivíduo e o mundo exterior,

desenvolvendo-se num processo histórico. A relação homem-mundo é uma relação mediada

por sistemas simbólicos.

A linguagem, portanto, é vista enquanto forma de interação

especificamente humana e como sistema de signos culturalmente organizado. É mediadora

entre o sujeito e o conhecimento, constitutivo do pensamento e da ação e responsável pela

transformação das funções psíquicas elementares em funções psíquicas superiores

(formação de conceitos).

2.5. PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Ancorada na teoria crítica, a educação formal é vista enquanto instância que cria

possibilidade para a ampliação da consciência, por meio da formação de conceitos

científicos, com vista à ação transformadora.

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2- DAS CONCEPÇÕES

3.1- CONCEPÇÃO DE SER HUMANO

3.2- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

3.3 - CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

3.4 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA

3.5 - CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

3.6 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

3.7- CONCEPÇÃO DE CULTURA

3.8- CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA

3.9- CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

3.10- CONCEPÇÃO DE TRABALHO

3.11 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

3.12 - CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

3.13 - CONCEPÇÃO DE PROFESSOR/A E ALUNO/A

"A educação é o processo pelo qual o indivíduo desenvolve a condição humana,

com todos os seus poderes funcionando com harmonia e completa, em relação à

natureza e à sociedade. Além do mais, era o mesmo processo pelo qual a

humanidade, como um todo, se elevando do plano animal e continuaria a se

desenvolver até sua condição atual. Implica tanto a evolução individual

quanto a universal." Friedrich Froebel

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3.1- CONCEPÇÃO DE SER HUMANO

O homem é um ser social, relaciona-se com a natureza, com outros homens

e consigo mesmo. Essas relações são fundamentalmente práticas, isto é, só ocorrem através

de atividades concretas. A sua imagem é construída através de sua manifestação. A

primeira esfera da ação dos homens é aquela que os coloca em relação com a natureza e

tem a ver mais diretamente com sua própria vida biológica, com sua existência material.

Como qualquer outro ser vivo, o homem só vive se houver interação e um intenso

intercâmbio com o mundo natural. É da natureza que ele retira tudo aquilo que necessita

para manter sua existência material. As atividades pelas quais o homem estabelece essas

relações são o que o diferencia dos demais seres vivos.

Estes têm que se adaptarem ao que a natureza lhes oferece, enquanto que

o homem, além de se apropriar desses elementos, passa a intervir sobre eles. Assim sendo, a

natureza vai se adaptando às necessidades e aos interesses dos homens. Essa ação

transformadora do homem para atender as suas necessidades, chamamos de “trabalho”. É

através do trabalho que o homem garante sua sobrevivência, sua reprodução e a

conservação da espécie. O homem diferentemente de outros seres vivos não se relaciona

com a natureza no esquema indivíduo, mas no esquema grupo/natureza, isto é, sua ação é

sempre uma ação coletiva, o que o torna essencialmente um ser social. Surge então, uma

segunda esfera da prática humana, que é a prática social.

A observação histórico-antropológica nos permite ver que a espécie

humana organiza-se coletivamente realizando uma divisão técnica do trabalho, ou seja,

diversas funções que devem ser realizadas são atribuídas a diferentes indivíduos. A essa

divisão sobrepõe-se uma divisão social do trabalho, cujas funções são hierarquicamente

distribuídas e marcadas pelo poder, já que essas funções se diferenciam pelas posições que

têm na hierarquia social, onde os indivíduos ou grupos detêm uma espécie de força sobre os

que estão em lugares inferiores. As relações que os homens estabelecem entre si no contexto

dessa hierarquização social constituem a esfera da sociabilidade, o âmbito da prática

política. Para que a prática produtiva e a prática política dos seres humanos tenham as

suas especificidades é necessário que sejam permeadas pelos efeitos de uma terceira

prática: a subjetiva.

No plano da subjetividade através de conceitos, valores, juízos, imagens e

raciocínios, entende-se a própria realidade e os outros elementos com ela relacionados,

criando-se a cultura simbólica pela qual os homens produzem e usam os bens materiais.

As formas de atividade que os homens desencadeiam para produzir sua

existência concreta vão configurando igualmente sua maneira de ser, através de atividades

práticas que vão possibilitando ao homem construir sua própria condição de ser

especificamente humano. Sob esses aspectos, trabalhar é uma das condições

imprescindíveis para que o indivíduo se humanize e, consequentemente, sua ausência ou a

deturpação de suas condições constituem fator de desumanização. Assim, o trabalho tanto

pode humanizar, como também desumanizar o homem, dependendo das condições em que

é realizado histórico e concretamente. O trabalho que degrada, desumaniza, é um trabalho

alienado, isto é, leva o indivíduo a perda de sua própria essência.

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3.2- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a partir

das contradições geridas pelo processo de transformação da base econômica.

Ela é marcada por uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras, e

configurada pelas experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em

todas as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, implantando estruturas

sociais, instituições sociais, produzindo bens e garantindo a base econômica.

A sociedade configura todas as experiências individuais do homem,

transmite-lhe resumidamente todos os conhecimentos adquiridos no passado do grupo e

recolhe a contribuição que o poder de cada indivíduo engendra e que oferece a sua

comunidade. Nesse sentido a sociedade cria o homem para si.

A sociedade hoje, heterogênea e fragmentada, é marcada por profundas

desigualdades (classe, etnia, gênero, religião, etc.). Essa crescente fragmentação do social

que potencializou as políticas conservadoras foi, por sua vez, reforçada pelo excepcional

avanço tecnológico e científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.

Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto, aquela na qual os

governantes são eleitos pelo voto.

A democracia pressupõe uma possibilidade de participação do conjunto dos

membros da sociedade que nos abra para uma democracia integral, capaz de produzir um

tipo de desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

É nesta perspectiva que a educação encontra um dos seus grandes desafios:

instrumentalizar o educando para sua emancipação social com equilíbrio e sobriedade,

estabelecendo subsídios para a construção de uma sociedade fundada nos princípios da

coletividade, justiça e liberdade sem restrições de qualquer natureza, permitindo a

convivência na e pela diversidade, projetando em suas gerações futuras valores morais e

materiais balizados pelos mais justos dos princípios que fazem jus à nossa humanidade. É

nos espaço escolar que o conhecimento historicamente produzido é ressignificado em suas

razões filosóficas, permitindo ao educando a construção de reflexões a respeito dos

paradigmas que constituem a sociedade vigente. Segundo os Parâmetros Curriculares

Nacionais, “… a busca de uma sociedade integrada no ambiente em que se encontra o

“outro” mais imediato, na comunidade mais próxima e na própria nação, surge como

necessidade para chegar à integração da humanidade como um todo”.

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3.3 – CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

Como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação

tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para

constituir-se e transformar a realidade. A função fundamental da educação é criar

condições políticopedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e

ajudá-lo a tornar-se um ser humano completo em suas dimensões sociais, afetivas e

intelectuais.

A educação liberta o homem do desconhecido, colocando-o como “dono da

situação”, pois a partir do domínio do conhecimento o sujeito poderá progredir e lutar por

sua autonomia e uma prática democrática, visando oportunizar ações coletivas que

poderão influir na transformação da sociedade. Para que exista a educação autêntica é

preciso superar a relação vertical que eleva o educador acima do educando, e instaurar

uma relação dialógica entre ambos. O diálogo supõe troca, não imposição. Dessa maneira,

o educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo

com o educando que, ao ser educado, também educa, como afirma Paulo Freire.

É preciso que considere o educando não como efeito da ação do educador,

mas sim, como agente do processo educativo, com ideias e capaz de ter iniciativa própria,

conhecedor de seus direitos e obrigações, da realidade que o cerca, buscando ampliar sua

visão de sociedade e de mundo. A educação deve ser entendida como um processo que se

caracteriza por uma atividade mediadora no seio da prática social global.

Portanto, a educação não deve ser apenas uma reprodução, mas,

principalmente, uma produção e uma adaptação do conhecimento e da cultura. Partindo

desse pressuposto, podemos afirmar que a educação é um fenômeno próprio dos seres

humanos, condição básica para o processo de trabalho, bem como, é ela própria um

processo de trabalho. A educação como prática social e, portanto política vai contribuir ou

para a conservação e reprodução da sociedade e de seus conteúdos ideológicos, ou atuar no

sentido de criticar e superar esses conteúdos e, conseqüentemente, agir na linha de

resistência à dominação e de transformação da sociedade. Ela pode se constituir, então, em

uma prática transformadora.

Definir os fins educativos é definir, ao mesmo tempo, a sociedade, a cultura e

o homem que se quer promover. O papel de todos os educadores não é somente de

transmitir o patrimônio cultural, mas também de participar da formação do homem e do

cidadão.

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3.4 - CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A Escola, inserida no contexto social, inscreve-se como a instituição

que oportuniza a vivência de experiências culturais mais amplas e diversificadas. A família,

o simples convívio social, os meios de comunicação e, até mesmo, o trabalho, nem sempre

possuem condições de propiciar essa vivência.

A ação educativa, na EE Manuel Albaladejo Fernandes, apresenta como

proposta pedagógica a premissa de que o conhecimento é construído nas discussões

coletivas e que as relações de aprendizagem possibilitam a reversibilidade de papéis no ato

de ensinar e aprender.

A escola insere-se, dialeticamente, na sociedade e, por isso, os/as alunos/as

não estão num dado momento, sendo preparados/as para a vida e em outro vivendo. A

aprendizagem precisa acontecer a partir de problemas reais. Assim, educar é mais que

reproduzir conhecimento. É, sobretudo, responder aos desafios da sociedade na busca da

transformação. Portanto, os sujeitos que hoje vão à escola constituem uma população

altamente diversificada, o que gera a necessidade de prestar atenção às diferentes maneiras

de interpretar o mundo, o conhecimento e as relações sociais.

Além de ser um espaço de conhecimentos sistematizados, a escola, a partir de

sua prática diária, busca a superação de preconceitos e combate às atitudes

discriminatórias. Da mesma forma o espaço de convivência de crianças e jovens de origens

e níveis socioeconômicos diferentes, com costumes, dogmas religiosos e visões de mundo

compõem a diversidade da escola. Portanto, a escola integra e articula os novos espaços de

formação criados pela sociedade da informação. Ela deixa de ser “lecionadora” para ser

cada vez mais “gestora” da informação generalizada, construtora e reconstrutora de

saberes e conhecimentos socialmente significativos. Portanto, ela tem um papel mais

articulador da cultura, um papel mais dirigente e agregador de pessoas, movimentos,

organizações e instituições.

A escola contemporânea tem passado por expressivas transformações de

caráter social, político e econômico. Essas transformações dão origem aos pressupostos que

vêm sendo direcionados aos modos de vida. Os modos de vida estão sendo vivenciados pela

escola. São variantes de diversos matizes, que se multiplicam a cada dia. Observamos

situações espetaculares, dignas, responsáveis, equilibradas, criativas. Mas, enfrentamos

também, situações lastimáveis, como se as pessoas estivessem perdendo o senso da

aprendizagem do bem-viver, de relacionar-se, de aprender, de querer e de respeitar-se.

Este é o ponto das discussões, encontros, leituras e reformas no cotidiano da escola. Sempre

buscando considerar que a escola tem papel social expressivo na construção e reconstrução

daqueles que passam parte de suas vidas sendo orientados e preparados por ela.

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3.5 – CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Quando falamos em conhecimento nos referimos ao ato de conhecer, como

uma relação que se estabelece entre a consciência que conhece o objeto a ser conhecido, e

também ao resultado desse ato, ou seja, o saber adquirido e acumulado pelo homem.

Se podemos detectar em outros animais certa capacidade de comunicação,

nunca foi neles percebida a possibilidade de transmitir uma experiência particular. Ao

pensar, ao ser capaz de ordenar, de prever, de aprender, o homem sempre vivendo em

grupos, começou a travar com o mundo a seu redor uma relação dotada de significado, de

avaliação. Nisso se baseou seu conhecimento do mundo que, organizado, comunicado e

compartilhado com seus semelhantes e transmitido à descendência, se transformou em

cultura humana propriamente dita. Foi nessa capacidade de pensar o mundo, de atribuir

significado à realidade, que o homem criou o conhecimento.

Em se tratando do saber acumulado e adquirido é atribuído à escola essa

tarefa, e a preocupação é que muitas vezes a escola não dá verdadeira importância às

formas pelas quais é construído o saber na sociedade atual. Na perspectiva dialética do

conhecimento, o que se visa é chegar à síntese, que é uma rica totalidade de determinações

e de relações numerosas, pois conhecimento consiste numa representação mental das

relações e se articula ao desenvolvimento das capacidades cognitivas complexas, ou seja,

das competências relativas ao domínio teórico.

A psicologia cognitiva e a epistemologia dialética implicam em importantes

contribuições com relação ao processo de construção de conhecimento no sujeito, condição

necessária para conhecer: o sujeito precisa querer sentir necessidade; ter estrutura de

assimilação para com o objeto e ter certos conhecimentos anteriores que se relacionam ao

novo. O conhecimento novo se constrói a partir do anterior/prévio/antigo.

O conhecimento conceitual (em particular o científico e o filosófico) é construído

a partir da linguagem verbal. O conhecimento é estabelecido no sujeito por ações

predominantemente motora, perceptiva ou reflexiva sobre o objeto. Dois sujeitos podem

estar fazendo a mesma atividade, mas com graus de interação e com os objetos de estudo

bastante diferentes.

O processo de construção do conhecimento passa por “momentos”: síncrese

(mobilização para o conhecimento), análise (construção do conhecimento) e síntese

(elaboração do conhecimento). O conhecimento não se dá de uma só vez, mas por

aproximações sucessivas. Para poder captar as relações de constituição do objeto, o sujeito

precisa analisá-lo e nesse processo ir além da aparência. Diante de situações

problematizadoras, o sujeito elabora hipóteses explicativas.

As perspectivas atuais da educação estão marcadas hoje pela questão do

conhecimento. O conhecimento tornou-se peça chave para entender a própria sociedade

atual. Só é possível conhecer quando se deseja, quando se quer, quando nos envolvemos

profundamente no que aprendemos.

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3.6 - CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

A concepção de currículo, adotada pela Escola de EE Manuel Albaladejo

Fernandes pretende ultrapassar a estrutura linear e compartimentalizada das disciplinas

isoladas e desarticuladas. Assim, busca relações de reciprocidade e colaboração entre as

diversas áreas em uma atitude dialógica e cooperativa permanente, necessária à

compreensão das múltiplas relações que constituem o mundo da vida, no qual os sujeitos,

mediados pela comunicação, organizam-se e interagem construindo saber, cultura e

condições necessárias à existência. Pensar os currículos de uma escola pressupõe, então,

viver seu cotidiano que inclui, além do que é formal e tradicionalmente estudado, toda uma

dinâmica das relações estabelecidas, ou seja, para se poder falar dos currículos praticados

nas escolas, é necessário estudar os hibridismos culturais vividos nos cotidianos.

O currículo deve redimensionar, constantemente, os espaços e tempos escolares,

revendo concepções e práticas pedagógicas. Nesse contexto, a formação permanente dos/as

educadores é indispensável, promovendo a cooperação entre os implicados no processo

educativo, possibilitando mudanças, a partir de uma práxis reflexiva, tendo em vista a

qualificação do processo de ensino – aprendizagem.

Todo o processo de educação escolar, por ser intencional e sistemático, implica a

elaboração e realização de um programa de experiências pedagógicas a serem vivenciadas

em sala de aula, na escola e fora dela. O currículo é entendido aqui como o conjunto dessas

atividades, carregadas de sentido, com uma intencionalidade educativa, capaz de indicar os

caminhos, admitindo mudanças, atalhos, alterações significativas em busca da

aprendizagem de todos os alunos. Assim, a educação ultrapassa a reprodução de saberes e

fazeres, possibilitando a troca de experiências e a construção de aprendizagens

significativas.

Dessa forma, o currículo está diretamente relacionado ao contexto sócio-político-

cultural e, assim, é construído de forma dinâmica e participativa através de uma

abordagem interdisciplinar, tendo em vista, prioritariamente, a formação do cidadão

comprometido eticamente com a transformação da sociedade.

O currículo deve orientar o processo de ensino e de aprendizagem a partir de

princípios gerais e norteadores do planejamento e da ação pedagógica. Neste sentido, o

currículo orienta a prática pedagógica levando em conta os seguintes elementos:

1) Informações sobre o que ensinar – definir os conteúdos e objetivos;

2) Informações sobre quando ensinar – organizar, ordenar e seqüenciar os conteúdos e

objetivos;

3) Informações sobre como ensinar – estruturar as atividades e estratégias pedagógicas

para atingir os objetivos definidos;

4) Informações sobre o quê, quando e como avaliar - verificar se os objetivos foram

atingidos e introduzir, quando necessário, correções ao processo (COLL, 1987).

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3.7- CONCEPÇÃO DE CULTURA

Todas as sociedades possuem cultura, pela qual se expressa o modo de vida do

povo, e, de alguma maneira, condiciona seu modo de ser. A cultura é todo complexo que

inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes quaisquer outras faculdades,

aptidões adquiridas pelo homem enquanto membro da sociedade.

Para sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente,

os meios de sua subsistência, ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da

natureza, criando um mundo humano, o mundo da cultura. Num mundo multicultural, o

desafio para todos os educadores é trabalhar numa sociedade contemporânea atuando e

buscando uma educação voltada para a diversidade.

Neste cenário, será preciso reconstruir o saber da escola e a formação do

educador. A escola deverá ser um espaço de convivência, onde os conflitos são trabalhados

e não camuflados. Para viver democraticamente em uma sociedade plural, é preciso

respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. A sociedade brasileira é

formada por diferentes etnias, que colocam em contato grupos diferenciados no plano

social e cultural. O grande desafio da escola é investir na superação da discriminação

valorizando a trajetória particular dos grupos que compõem a sociedade.

A escola, para cumprir sua tarefa humanista, deve mostrar ao aluno que existem

outras culturas além da sua, essa é sua tarefa numa visão de escola autônoma, curiosa,

ousada e que dialoga com outras culturas e concepções de mundo. Para experimentar a

vivência de uma realidade global é preciso trabalhar a interdisciplinaridade, onde o aluno

traz suas experiências cotidianas assim como o professor e a sociedade em que estão

inseridos.

Na prática ela se traduz por um trabalho escolar coletivo e solidário. A escola

deve ainda ser local, isto é, deve valorizar a cultura local e redimensioná-la na relação com

outras culturas. E por fim, a educação multicultural procura formar criticamente os

professores, para que mudem suas atitudes diante dos alunos que estão inseridos na escola,

compreendendo-os na totalidade de sua cultura e de sua visão de mundo.

Nesse sentido, a escola deve ser local de diálogo, de aprender a conviver,

vivenciando a própria cultura e respeitando as diferentes formas de expressão cultural dos

educandos.

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3.8- CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA

Considerando a ciência como uma das formas do conhecimento humano no

decorrer de sua história, ela é marcada pelas necessidades materiais do homem num dado

momento de sua existência. A ciência vem desde tempos remotos e se caracteriza por ser

uma tentativa do homem em entender e explicar racionalmente a natureza, buscando

formular leis que, em última instância, permitem a atuação humana. Assim sendo, o

entender e o explicado racionalmente se alteram, refletindo o desenvolvimento e rupturas

ocorridos em diferentes épocas da história.

Dessa forma, os antagonismos presentes em cada modo de produção e as

transformações de uma forma de produção a outra, serão transpostos para as

representações que o homem faz, inclusive para o conhecimento e para explicar

racionalmente o mundo, buscando superar a ilusão, o desconhecido, o imediato, buscando

compreender de forma fundamentada as leis gerais que regem os fenômenos. Enquanto

tentativa de explicar a realidade, a ciência se caracteriza por ser uma atividade metódica,

em que ao se propor conhecer a realidade, busca atingi-la através de ações passíveis de

serem reproduzidas.

O conhecimento científico se constrói pelo conjunto de concepções sobre o homem,

a natureza e o próprio conhecimento, que sustentam um conjunto de regras de ação e de

procedimentos. O método não é único, pois reflete as condições históricas concretas no

momento histórico em que o conhecimento foi elaborado. A divergência com relação a que

procedimentos levam à produção de conhecimento está sustentada pelas concepções que os

geram. A mudança das concepções implica necessariamente em uma nova forma de ver a

realidade, um novo modo de atuação para obtenção do conhecimento, uma transformação

no próprio conhecimento. Muda, portanto, a forma de interferir na realidade.

O método científico é historicamente determinado e só pode ser compreendido

dessa forma. O método é o reflexo das nossas necessidades e possibilidades materiais, ao

mesmo tempo em que nelas interfere. Podemos conceber a ciência como parte das ideias

produzidas pelo homem para satisfazer suas necessidades materiais, portanto, por elas

determinadas e nelas interferindo.

Na sociedade contemporânea estamos habituados com a estreita relação existente

entre a ciência e a tecnologia a ponto de muitas vezes não sabermos o que, nesse complexo,

é propriamente ciência, ciência aplicada ou tecnologia. Contudo, essa relação nem sempre

foi tão próxima assim. Até o renascimento, ciência e técnica eram práticas culturais

totalmente distintas, isto é, vinham de tradições diferentes e os seus praticantes nem

sempre tinham a mesma visão de mundo, os mesmos interesses, posições sociais, etc.

Contudo, a incipiente relação renascentista entre a técnica e a ciência, ou pelo menos com o

que a tradição ocidental naquele momento entendia como ciência, acabara por marcar de

forma indelével, já na modernidade, a complexa e intrínseca relação entre técnica e ciência.

As novas tecnologias não apenas irão contradizer a ideia clássica de ciência, mas

sobretudo a visão de mundo estabelecida a partir dessa concepção "científica" clássica. Se,

por um lado, a emergente ciência moderna sofreu grandes pressões ao se contrapor a essa

visão clássica de mundo, por outro lado, as novas tecnologias, no mesmo período, eram

vistas como algo que "possibilitava o progresso". Portanto, muito mais aceitas do que as

ideias científicas.

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3.9- CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Vivemos em uma sociedade que enfrenta mudanças sucessivas em diversos

âmbitos e de diversos gêneros, de maneira que apenas raramente o conhecimento que

vamos adquirindo radica o passado. Porém, decorre da evolução dinâmica e incessante da

ordem social, cuja velocidade de transformação nos impele a desenvolver novos métodos e

novas habilidades de conhecimento. Na questão primordial da educação em nosso tempo, o

fim está no desenvolvimento de uma sociedade em que as pessoas se adaptam mais

facilmente às mudanças do que a rigidez formal, pois somente dentro dessa

contextualização os próprios educadores se tornam abertos e flexíveis. Na medida em que o

custo da comunicação tenta a ser cada vez menor, pode também não estar muito distante o

momento em que redes de aprendizagem a nível mundial, continental ou regional operem

na disseminação de conhecimentos: uma alternativa já viável no ponto de vista tecnológico,

embora dependa de condições culturais e políticas.

Se hoje ninguém escapa dos impactos dos avanços tecnológicos, é preciso que a

sociedade como um todo (e não apenas um grupo que tem acesso aos bens, aos serviços que

as novas tecnologias tornaram disponíveis) seja preparada para incorporar de modo

adequado os instrumentos tecnológicos. Isso significa aprender a utilizá-los para melhorar

a qualidade de vida, ampliando a base do mercado de consumo e os padrões de exigências

quanto à qualidade.

Com efeito, a educação na modernidade oportuniza o desenvolvimento de uma

sociedade em que as pessoas se adaptam com facilidade às mudanças, diferentemente de

outras épocas onde a rigidez impedia novas formas de agir. A partir de sua produção

tecnológica e de sua racionalidade científica o homem não apenas amplia os horizontes do

seu mundo, mas inventa a si próprio.

O homem moderno é uma invenção recente não apenas quando se coloca como

objeto de seu próprio saber, mas também porque esse novo contexto histórico modificará

de modo particular a própria idéia de homem. A tecnologia e a ciência têm um papel

central nessa "invenção" do homem moderno. Foi a partir do século XIV que a tecnologia

iniciou suas grandes conquistas, ocupando o espaço das tradições filosóficas. Várias foram

as inovações surgidas. Essas novas tecnologias acabaram por reformular o modelo de

sociedade existente, criando muitas vezes, a cada nova tecnologia, a necessidade de uma

outra tecnologia, marcando assim, definitivamente, a sociedade moderna como uma

sociedade tecnológica.

Essa produção sucessiva de novas tecnologias, ao longo do tempo, não apenas

produzirá mudanças imediatas, mas, sobretudo, imprimirá, como uma das características

básicas da cultura moderna, a constante necessidade de se renovar, de ser "original", de

superar o que já tinha sido colocado, conhecido. Trata-se de "inventar o novo", no sentido

mais amplo possível que essa expressão possa ter.

Toda essa tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e

serviços, mas também no conjunto de relações sociais. Sua utilização obriga a modificação

de conceitos básicos culturais vigentes.

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3.10- CONCEPÇÃO DE TRABALHO

Entre as grandes transformações resultantes do advento da sociedade

informacional, temos a reconceitualização do trabalho humano. Desde a Grécia Antiga

passando pela Idade Média, na visão dos protestantes, dos economistas clássicos ou no

entendimento crítico de Hegel e Marx, o conceito/entendimento de trabalho tem sofrido

profundas alterações, as quais expressam as mudanças econômicas e as formas de

produção próprias de cada contexto. Na antiguidade a prescrição e a limitação dos

movimentos praticamente anulavam a importância do “saber-fazer” dos trabalhadores,

ignorando com isso a capacidade que os mesmos possuíam no sentido de aperfeiçoar os

sistemas técnico-organizacionais. Porém, a nova organização flexível do trabalho coloca em

questão esses pressupostos tradicionais. Na era das novas tecnologias de comunicação e

informação, o conteúdo qualitativo do trabalho passa a ser privilegiado, transformando-se

assim, sua concepção.

O trabalho passa a ser uma série de aplicações de conhecimentos, onde os

indivíduos voltam suas capacidades para a programação e o controle, e isto trazem como

exigência pensar a formação dos indivíduos para o trabalho com base em pressupostos, sob

os quais novas habilidades estão sendo demandadas.

Temos hoje um aumento das exigências de aptidões para o trabalho,

considerando-se uma base de conhecimentos mais amplos, exigência de capacidade para

resolução de problemas, exigência para tomada de decisões autônomas, capacidade de

abstração e comunicação escrita e verbal. Somando-se a isto, o trabalhador deve ser

polivalente, e com maior nível de escolaridade. Polivalente no sentido de ser

multiqualificado, isto é, aquele que é capaz de desenvolver e incorporar diferentes

competências e repertórios profissionais.

Portanto, a qualificação profissional constitui-se, hoje, numa forma

indispensável para transformar o trabalho numa esfera de inclusão, sendo assim um direito

de cidadania. Embora o aumento do grau de qualificação médio da força de trabalho seja

tendência desta fase do capitalismo global, no Brasil, por exemplo, a estrutura ocupacional

ainda é bastante estratificada e, com uma grande parcela, composta por trabalhadores

pouco qualificados e instruídos.

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3.11 - CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como suporte do processo decisório da gestão da

educação básica, bem como da relação ensino-aprendizagem nela desenvolvida. Esta

concepção de avaliação como processo decisório muda radicalmente o processo avaliativo

do aluno, não mais voltado à mera freqüência e às notas das provas, mas na pesquisa e

elaboração própria. Está em jogo sua capacidade de questionar e reconstruir, na teoria e

na prática, com qualidade formal e política. Busca-se avaliar as condições de formação da

competência, dentro de um processo evolutivo sustentado em longo prazo, através

sobretudo, de um sistema de acompanhamento cuidadoso e dedicado, mais do que por

notas, semestre a semestre.

Avaliar não é apenas medir, mas sobretudo, sustentar o desempenho

positivo dos alunos não se avalia para estigmatizar, castigar, discriminar, mas para

garantir o direito à oportunidade. As dificuldades devem ser transformadas em desafios, os

percalços em retomadas e revisões, as insuficiências em alerta.

Assim, é preciso que a avaliação seja diagnóstica, processual e mediadora,

envolvendo toda a comunidade escolar. O caráter diagnóstico da avaliação assume a

função de um processo abrangente, cuja ênfase deve recair, não só na aprendizagem do/a

aluno/a, mas também, e concomitantemente, na organização do ensino e nas relações que se

estabelecem em sala de aula. Configura-se, dessa forma, como um processo reflexivo,

contínuo e permanente das práticas pedagógicas, cujo objetivo principal é o planejamento e

a intervenção.

A avaliação processual constitui-se na análise e reflexão do programa de

aprendizagem, das atividades curriculares, do desenvolvimento do/a aluno/a, bem como da

ação do/a professor/a.

A ação avaliativa mediadora oportuniza aos/as alunos/as momentos de expressão e

discussão dos saberes, tarefas diversificadas que auxiliam na localização das dificuldades e

descobertas das soluções. Essa possibilidade de reflexão do processo ensino-aprendizagem

tem como instrumento básico os registros de avaliação com anotações significativas sobre o

acompanhamento dos/as alunos/as em seu processo de construção do conhecimento.

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29

3.12 - CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO

A EE Manuel Albaladejo Fernandes tem como proposta ser uma escola

inclusiva. Partindo do pressuposto de que a educação é para todos, busca-se

reconhecimento e valorização da diversidade e das diferenças individuais como elementos

intrínsecos e enriquecedores do processo escolar e a garantia do acesso e permanência do

aluno na escola. Acredita-se, para tanto, que os sujeitos podem aprender juntos, embora

com objetivos e processos diferentes.

Tal conceito nos remete a mudanças significativas no contexto escolar no

que se refere às questões pedagógicas, relacionais, administrativas e institucionais,

garantindo a aprendizagem de todos os alunos, tendo em vista o respeito pela diferença.

Nessa assertiva, a diferença não é uma peculiaridade das pessoas com deficiências ou das

superdotadas. Todos somos absolutamente diferentes uns dos outros e de nós mesmos, a

medida que crescemos e nos desenvolvemos. “Somos todos especiais.”

A inclusão de alunos/as com necessidades educacionais especiais implica

redimensionamento curricular dos processos de ensino-aprendizagem, bem como do acesso

aos diferentes espaços físicos da Instituição.

Dessa forma, a Escola Albaladejo busca organizar a prática pedagógica,

possibilitando a individualização do ensino de acordo com as particularidades de todos os

alunos. Pressupõe sobretudo um trabalho de planejamento coletivo e de colaboração entre

os profissionais, centrando-se no contexto do grupo, atendendo não só os alunos com

necessidades educativas especiais, mas também as eventuais especificidades dos demais

alunos, contribuindo, dessa forma, com o processo de inclusão escolar. As adaptações

curriculares, tanto no que se refere às adaptações dos objetivos, dos métodos, como

também da avaliação, ocorrem como uma das formas mais específicas de contemplar as

necessidades individuais do aluno.

Além disso, entende-se que as discussões a respeito da inclusão devem ser ampliadas

e estendidas a toda comunidade escolar, para que haja o entendimento e respeito às

diferenças, já que somos todos diferentes com um jeito próprio de pensar e agir. Assim,

“[...] é preciso que tenhamos o direito de sermos diferentes quando a igualdade nos

descaracteriza e o direito de sermos iguais quando a diferença nos inferioriza.

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30

3.13 - CONCEPÇÃO DE PROFESSOR(A) E ALUNO(A)

As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na

realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise dos

relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação o

expoente das conseqüências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do

desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana.

Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de

conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e

exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.

No entanto este paradigma deve ser quebrado, é preciso não limitar este

estudo em relação comportamento do professor com resultados do aluno; devendo

introduzir os processos construtivos como mediadores para superar as limitações do

paradigma processo-produto.

Em uma concepção dialógica, professor e aluno compreendem o ato

pedagógico como um processo no qual a pesquisa é o caminho que possibilita a escuta de

sua prática, num movimento de ação-reflexão-ação. Nessa assertiva, a prática da pesquisa,

como parte do trabalho docente, referencia-se de forma especial em Freire (1997, p.32): Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se

encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando,

reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago.

Pesquiso para constatar e constatando, intervenho, intervindo educo e me educo.

Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a

novidade.

Considerando que a prática educativa é reflexiva e dialógica e que o ato

pedagógico é um ato político, acredita-se na força de transformação social do ato de

educar.

Para tanto, o professor deve ser dinâmico, criativo, atento às questões locais,

mundiais e tecnológicas; ser conhecedor das concepções pedagógicas adotadas pela escola,

norteadoras da sua ação educativa, como condição essencial para a autonomia e autoria de

pensamento.

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4 - DAS FINALIDADES E

OBJETIVOS

4.1. INTRODUÇÃO

4.2. DOS OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA

4.3- DOS FINS E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO/PEDAGÓGICO

4.4 FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

4.5 - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO.

4.6 - FINALIDADES E OBJETIVOS DA EJA.

4.7 - OBJETIVOS GERAIS DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO

4.7.1. ÁREA LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

4.6.2. ÁREA DE CIÊNCIAS NATURAIS E SUAS TECNOLOGIAS

4.6.3. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo

sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o

sonho, inviabilizando o amor. Se a educação sozinha não transformar a

sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda." (Paulo Freire)

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4.1. INTRODUÇÃO

Partindo das finalidades e objetivos da Escola e dos fundamentos que ancoram o

presente Projeto Político/Pedagógica é que a Escola define as finalidades e os objetivos dos

cursos.

4.2. DOS OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA

A EE Manuel Albaladejo Fernandes tem por objetivos, com base nas Constituições Federal

e Estadual, nas Diretrizes e Base da Educação Nacional e das do Ensino Fundamental e

Médio, proporcionar aos alunos condições necessárias ao seu desenvolvimento pessoal de

maneira que:

Utilizando os conhecimentos adquiridos, analise crítica e criativamente a realidade,

participando dela de maneira coerente com os princípios democráticos, assumindo

de maneira responsável seus papéis como membros da família, da comunidade e da

sociedade. Adquiram independência intelectual através da apropriação do saber

sistematizado conscientizando-se de que um conjunto de idéias de valores sempre

permeia a execução de suas atividades, sejam elas quais forem;

Promova-se intercâmbio de experiências com a comunidade através de uma

educação aberta a realidade;

Participem do meio como agente de transformação social pela descoberta de

respostas adequadas às exigências da época, colaborando para a construção de uma

sociedade mais justa e fraterna;

Continue seus estudos em nível fundamental, médio e superior, fazendo da busca de

conhecimentos e valores uma constante em suas vidas para que possam

compreender a realidade e agir sobre ela;

Optem conscientemente por uma vida voltada para a cidadania, assumindo

responsabilidades intrínsecas a esta opção.

Formar aluno crítico, apto a exercer plenamente sua cidadania;

Valorizar e respeitar a cultura nacional, regional e local.

Integrar Escola – Comunidade através de reunião, eventos e aos finais de semana

com o Programa Escola da Família.

Exercitar o respeito mútuo, com direito e deveres, valorizando a auto-estima e

liberdade responsável.

Garantir o ensino de qualidade, com conteúdos interdisciplinarizados e

contextualizados.

Promover a convivência pacifica e respeitosa da população escolar com o pluralismo

de idéias e concepções para que nos próximos anos, está incorporada na escola.

Criar mecanismo para que o aluno aprenda a se conhecer e a compreender a

complexidade do mundo, fundamentando-se no prazer de compreender, conhecer e

descobrir. Que compreende o ambiente social e natural aprendendo a conviver e

valorizar os vínculos familiares, ter solidariedade humana e tolerância –

aprendendo a ser.

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4.3 DOS FINS E OBJETIVOS DO PROJETO POLÍTICO/PEDAGÓGICO

Na construção de seu Projeto Político/Pedagógico, em consonância com os

princípios que regem as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a EE Manuel

Albaladejo Fernandes articula a subjetividade (vontade de mudança) com a

objetividade (condições existentes) para que, dialeticamente, sejam produzidas as

transformações necessárias. Neste contexto, parte sempre da crítica à proposta, da

proposta à ação e da ação a uma nova crítica.

Admitindo que um Projeto Político/Pedagógico tem consciência e clareza de que

está pautado em determinada concepção de Educação e Ensino e a partir do

conhecimento da realidade humana é que a EE Manuel Albaladejo Fernandes

entende o problema dos valores, determinando seus objetivos e definindo

prioridades.

A proposta pedagógica da EE Manuel Albaladejo Fernandes visa à construção

de uma sociedade justa e fraterna, penetrada pelos valores da verdade, da

justiça, da partilha, da solidariedade e da igualdade.

Os educadores da EE Manuel Albaladejo Fernandes, apoiados em valores

autênticos e oferecendo aos alunos as condições efetivas de uma aprendizagem

metodicamente selecionada, cujo resultado é uma prática crítica e construtiva,

deverá estabelecer a mediação entre conhecimento e aluno de tal modo que

propicie a assimilação da cultura, objetivando o desenvolvimento das

capacidades cognoscitivas de cada educando: capacidade de pensar

coerentemente, de observar seletivamente, de analisar situações complexas, de

produzir sínteses de diversos e variados elementos, de intuir, de criar.

Os conhecimentos adquiridos deverão iluminar a realidade, possibilitando, ao

educando, penetrar nos mistérios e conexões objetivas da realidade,

desvendando-as, para que possa agir sobre ela transformando-a no sentido

materialista histórico.

O Projeto Político/Pedagógico da EE Manuel Albaladejo Fernandes

fundamentalmente se apóia na pedagogia histórica e crítica, buscando um

encadeamento lógico entre a dinâmica do desenvolvimento das capacidades

cognoscitivas dos alunos e de suas convicções, objetivos da aprendizagem e

recursos metodológicos e da articulação crítica de todos esses elementos a um

objetivo político.

A Proposta Política/Pedagógica da EE Manuel Albaladejo Fernandes é uma

proposta concreta, viva, discutida, decidida e sustentada pelos diferentes

segmentos da comunidade escolar, com o propósito de superar a desarticulação e

a fragmentação observadas constantemente na prática educativa: é uma

proposta pedagógica construída por todos que atuam no cotidiano e que

considera as questões relativas ao currículo, ao planejamento, à avaliação e

funcionamento da escola como instituição social.

A Escola busca o trabalho educacional calcado no compromisso e na ética do

educador como elemento pertencente a uma equipe com todas as suas

responsabilidades na formação consciente do cidadão.

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4.4 FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO FUNDAMENTAL.

O Ensino Fundamental tem por finalidade a formação básica do cidadão, mediante:

O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das

artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de

conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância recíproca em que se assenta a vida social;

A compreensão da cidadania como participação social e política, assim como

exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,

atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e

exigindo para si o mesmo respeito;

O posicionamento crítico, responsável e construtivo nas diferentes situações sociais,

utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

O conhecimento das características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais,

naturais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de

identidade nacional e pessoal e sentimento de pertinência ao país;

O conhecimento e valorização da pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,

bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra

qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de

crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

A percepção da integração, dependência e de agente de transformação do ambiente,

identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente

para a melhoria do meio ambiente;

O desenvolvimento do conhecimento ajustado de si mesmo e do sentimento de

confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-

relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca do

conhecimento e no exercício da cidadania;

O conhecimento e o cuidado com o corpo, valorizando e adotando hábitos saudáveis

como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade

em relação à sua saúde e a saúde coletiva;

A utilização das diferentes linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e

corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e

usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a

diferentes intenções e situações de comunicação;

A utilização das diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

aquisição e construção de conhecimentos;

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4.5 - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, tem por finalidade:

A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar

aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições

de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;

O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o

desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

A compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina;

O Ensino Médio tem por objetivo, a partir de suas finalidades, a formação básica do

cidadão, mediante:

A continuidade do desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar

aprendendo, da autonomia intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz

de prosseguir os estudos e adaptar-se com flexibilidade a novas condições de

ocupação ou aperfeiçoamento;

A construção de significados socialmente construídos e reconhecidos como

verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e política;

A compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do processo de

transformação da sociedade e da cultura, em especial a do Brasil, de modo a possuir

competências e habilidades necessárias ao exercício da cidadania e do trabalho;

O domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção

moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus produtos como em seus

processos de modo a ser capaz de relacionar a teoria com a prática e do

desenvolvimento da flexibilidade para novas condições de ocupação ou

aperfeiçoamento posteriores;

A competência no uso da Língua Portuguesa, de pelo menos uma língua estrangeira

e outras linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como

processos de constituição de conhecimento e exercício da cidadania;

O desenvolvimento da percepção e senso crítico que, juntamente com o crescimento

intelectual e emocional colaboram com a formação global do indivíduo criativo que:

Possui sensibilidade para captar problemas;

Pensa várias soluções para um problema (fluência);

Reestrutura um problema ou uma situação quando necessário (flexibilidade);

Reorganiza idéias resultando no seu aprofundamento e numa realização criativa

(elaboração);

Chega a soluções incomuns para certos problemas (originalidade);

Reconhece-se enquanto sujeito histórico, assumindo uma postura transformadora

diante da realidade;

Compreende a relação entre o desenvolvimento científico e o desenvolvimento

econômico e social, percebendo as dimensões: histórica, social e ética do processo de

produção da ciência e da tecnologia.

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36

4.6 - FINALIDADES E OBJETIVOS DA EJA.

A proposta pedagógica desenvolvida na Escola, para a Educação de Jovens

e Adultos, visa a construção da cidadania e da autonomia moral e intelectual, tendo

como princípios norteadores:

FINALIDADES:

Reparadora: refere-se à entrada de jovens e adultos no âmbito dos direitos civis.

A restauração de um direito a eles negado - o direito a uma escola de qualidade;

Equalizadora: relaciona-se à igualdade de oportunidades que possibilite oferecer

aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social e nos

demais canais de participação;

Qualificadora: diz respeito à educação permanente, com base no caráter

incompleto do ser humano, cujo potencial de desenvolvimento e de adequação

pode se atualizar em quadros escolares ou não-escolares.

OBJETIVOS:

Priorizar a formação integral voltada para o desenvolvimento de capacidades e

competências adequadas, para que todos possam enfrentar, no marco do

desenvolvimento sustentável, as novas transformações científicas e tecnológicas e

seu impacto na vida social e cultural.

Contribuir para a formação de cidadãos democráticos, mediante o ensino dos

direitos humanos, o incentivo à participação social ativa e crítica, o estímulo à

solução pacífica de conflitos e a erradicação dos preconceitos culturais e da

discriminação, por meio de uma educação intercultural.

Promover a aprendizagem dos valores de justiça, solidariedade e tolerância,

para que se desenvolva a autonomia intelectual e moral dos alunos envolvidos na

EJA.

Aumentar a auto-estima, fortalecer a confiança na sua capacidade de

aprendizagem, valorizar a educação como meio de desenvolvimento pessoal e

social; a certeza de que todos são capazes de aprender.

Leitura da realidade: considera os sujeitos com suas histórias e vivências,

respeitando os diferentes conhecimentos dos/as alunos/as, proporcionando

experiências educativas que resgatem o prazer e a busca pelo conhecimento.

Resgate de valores e da identidade: construção de sujeitos históricos,

competentes, críticos, éticos e participativos capazes de transformarem a

realidade social e política numa relação de respeito consigo mesmo, com o outro

e com a natureza.

Construção do conhecimento e participação coletiva: está fundamentada a partir

do que o sujeito já conhece, do que está disponível na cultura, sendo marcada

pela relação dos sujeitos, valorizando o contexto do erro e da dúvida, no qual o

desafio do professor é ser articulador para que o processo da construção do

conhecimento se efetive, tendo em vista uma relação dialógica.

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37

4.7 - OBJETIVOS GERAIS DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO

4.7.1. ÁREA LINGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Entende-se a linguagem como atividade discursiva, o texto como unidade de

ensino e a noção de gramática como relativa ao conhecimento que o falante tem de sua

linguagem, as atividades curriculares em Língua Portuguesa correspondem,

principalmente, a atividades discursivas: uma prática constante de leitura e produção de

textos orais e escritos, que devem permitir, por meio da análise e reflexo sobre os múltiplos

aspectos envolvidos, a expansão e construção de instrumentos que permitam ao aluno,

progressivamente, ampliar sua competência discursiva.

Deve-se ter em mente que tal ampliação não pode ficar reduzida apenas ao

trabalho sistemático com a matéria gramatical. Aprender a pensar e falar sobre a própria

linguagem, realizar uma atividade de natureza reflexiva, uma atividade de análise

linguística supõe o planejamento de situações didáticas que possibilitem a reflexão não

apenas sobre os diferentes recursos expressivos utilizados pelo autor do texto, mas também

sobre a forma pela qual a seleção de tais recursos reflete as condições de produção do

discurso e as restrições impostas pelo gênero e pelo suporte. Supõe, também, tomar como

objeto de reflexo os procedimentos de planejamento, de elaboração e de reestruturação dos

textos.

A atividade mais importante, pois, é a de criar situações em que os alunos

possam operar sobre a própria linguagem, construindo pouco a pouco, no curso dos vários

anos de escolaridade, paradigmas próprios da fala de sua comunidade, colocando atenção

sobre similaridades, regularidades e diferenças de formas e de usos linguísticos, levantando

hipóteses sobre as condições contextuais e estruturais em que se dão a partir do que os

alunos conseguem intuir nesse trabalho epilinguístico, tanto sobre os textos que produzem

como sobre os textos que escutam ou lêem, que poderão falar e discutir sobre a linguagem,

registrando e organizando essas intuições: uma atividade metalingüística , que envolve a

descrição dos aspectos observados por meio da categorização e tratamento sistemático dos

diferentes conhecimentos construídos.

Na perspectiva de uma didática voltada para a produção e interpretação de

textos, a atividade metalingüística deve ser instrumento de apoio para a discussão dos

aspectos da língua que o professor seleciona e ordena no curso do ensino-aprendizagem.

Assim, não se justifica tratar o ensino gramatical desarticulado das práticas

de linguagem. O caso, por exemplo, da gramática que, ensinada de forma

descontextualizada, tornou-se emblemática de um conteúdo estritamente escolar, do tipo

que só serve para ir bem à prova e passar de ano não uma prática pedagógica que vai da

metalinguagem para a língua por meio de exemplificação, exercícios de reconhecimento e

memorização de terminologia.

Em função disso, discute-se se há ou não necessidade de ensinar

gramática. Mas essa é uma falsa questão: a questão verdadeira é o que, para que e como

ensiná-la. Deve-se ter claro, na seleção dos conteúdos de análise linguística, que a

referência não pode ser a gramática tradicional.

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4.6.2. ÁREA DE CIÊNCIAS NATURAIS, MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS

De acordo com as Diretrizes Nacionais Curriculares do Ensino Médio,

nessa área “incluem-se as competências relacionadas à apropriação de conhecimentos da

Física, da Química, da Biologia e suas interações ou desdobramentos como formas

indispensáveis de entender e significar o mundo de modo organizado e racional, como

também, de participar do encantamento que os mistérios da natureza exercem sobre o

espírito que aprende a ser curioso, indagar e descobrir”.

O agrupamento das ciências da natureza tem ainda o objetivo de

contribuir para compreensão do significado da ciência e da tecnologia na vida humana e

social de modo a gerar protagonismo diante das inúmeras questões políticas e sociais para

cujo entendimento e solução as ciências da natureza são uma referência relevante.

A presença da matemática nessa área se justifica pelo que de ciência

tem a matemática, pela sua afinidade com as ciências da natureza, na medida em que é um

dos principais recursos de constituição e expressão dos conhecimentos destas últimas, e

finalmente pela importância de integrar a matemática com os conhecimentos que lhe são

mais afins. São objetivos da área:

Fazer uso dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia para explicar o

mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções práticas.

Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais na escola, no trabalho e em

outros contextos relevantes para sua vida.

Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e intervenção, e a

tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático.

Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e

equacionar questões sociais e ambientais.

Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema produtivo

e dos serviços.

Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel na

vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio.

Compreender as ciências como construções humanas, entendo como elas se

desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas,

relacionando o desenvolvimento científico com a transformação da sociedade.

Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o

desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos problemas que

se propuser e se propõe solucionar.

Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na sua vida

pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida

social.

Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.

Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,

expressões, ícones...).

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4.6.3. ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

Na área das CIÊNCIAS HUMANAS, da mesma forma, destacam-se as

competências relacionadas à apropriação dos conhecimentos dessas ciências com suas

particularidades metodológicas, nas quais o exercício da indução é indispensável.

Pela constituição dos significados de seus objetos e métodos, o ensino das

ciências humanas e sociais deverá desenvolver a compreensão do significado da identidade,

da sociedade e da cultura, que configuram os campos de conhecimentos de história,

geografia, sociologia, antropologia, psicologia, direito, entre outros.

Nesta área se incluirão também os estudos de Filosofia e Sociologia

necessários ao exercício da cidadania, para cumprimento do que manda a letra da lei. No

entanto, é indispensável lembrar que o espírito da LDB é muito mais generoso com a

constituição da cidadania e não a confina a nenhuma disciplina específica, como poderia

dar a entender uma interpretação literal da recomendação do inciso III do parágrafo

primeiro do Artigo 36.

Neste sentido, todos os conteúdos curriculares desta área, embora não

exclusivamente dela, deverão contribuir para a constituição da identidade dos alunos e

para o desenvolvimento de um protagonismo social solidário, responsável e pautado na

igualdade social. São objetivos da área:

Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, políticas e

econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e atores sociais, aos

princípios que regulam a convivência em sociedade, aos direitos e deveres da

cidadania, à justiça e à distribuição dos benefícios econômicos.

Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de ocupação de

espaços físicos e as relações da vida humana com a paisagem, em seus

desdobramentos políticosociais, culturais, econômicos e humanos.

Compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos fatores que

nela intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo como agente social; e

aos processos sociais como orientadores da dinâmica dos diferentes grupos de

indivíduos.

Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as práticas

sociais e culturais em condutas de indagação, análise, problematização e

protagonismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal,

social, política, econômica e cultural.

Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da

sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento, organização, gestão e

trabalho de equipe, e associá-los aos problemas que se propõem resolver.

Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas sobre sua vida

pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do conhecimento e a vida

social.

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40

5- ANÁLISE SITUACIONAL

5.1.INTRODUÇÃO

5.2 REDE FÍSICA

5.2. CORPO DOCENTE

5.3. CORPO DISCENTE

5.4. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL

5.4.1 ANÁLISE DE DADOS: IDESP – SARESP

5.4.2 ANÁLISE DADOS: EVASÃO E RETENÇÃO

5.4.3 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO

5.4.4 - RECUPERAÇÃO PARALELA

5.4.5 PROJETOS

5.4.6 CONVÊNIOS E PARCERIAS COM OUTRAS INSTITUIÇÕES

“A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para

mudar o mundo.” Nelson Mandela

“A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a

sociedade muda.” Paulo Freire

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Plano de gestão 2011 - 2014

41

5.1 INTRODUÇÃO

Na construção de uma proposta de trabalho, ou seja, de um projeto político é

necessário uma reflexão sobre as condições físicas, materiais e humanas da escola. Nas

diversas reuniões realizadas na escola para a construção desse projeto, a comunidade

procurou refletir sobre a escola, destacando seus pontos fortes e suas vulnerabilidades:

5.2 REDE FÍSICA

A EE Manuel Albaladejo Fernandes, localizada à Avenida Minasa, 1320,

Vila San Martin, Bairro Matão, Sumaré, conta com um excelente espaço, mas quanto à sua

estrutura física necessita de algumas intervenções para melhor atender a clientela.

Nesse espaço está a construção de:

15 salas de aula;

01 sala para biblioteca;

01 sala para informática;

01 sala para coordenação pedagógica;

01 sala de reunião;

01 sala dos professores;

01 sala de direção;

01 sala de secretaria;

01 Almoxarifado para material de secretaria;

01 almoxarifado para material de limpeza;

01 almoxarifado para material pedagógico;

01 almoxarifado para material de educação física;

01 cozinha para uso do pessoal administrativo;

01 cozinha para merenda escolar;

01 refeitório;

01 cantina;

01 pátio coberto;

01 sanitário administrativo (feminino e masculino);

01 sanitário dos alunos (feminino e masculino);

O prédio é antigo, a construção foi efetuada com materiais ruins, o que requer

uma manutenção constante. Os banheiros destinados aos alunos não são suficientes para

atender as necessidades, pois contamos com alunos matriculados, numa média de 600

alunos por período, e os banheiros além de pequenos necessitam de reforma. Há mais de

dois anos estamos tentando junto a FDE uma reforma do prédio.

Outro espaço que requer intervenção é na quadra de esporte, necessitando de

cobertura e construção de arquibancadas, evitando assim que os alunos façam suas

atividades expostos ao sol, ou as deixam de realizar quando em dias de chuva.

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Trata-se de uma escola provida de recursos pedagógicos e equipamentos de

informática necessários, mas ainda não há a disponibilidade de um espaço exclusivo para

uso dos recursos de áudio visuais que em muitas das aulas se faz necessário.

5.3. CORPO DOCENTE

Temos atuando sessenta e seis professores. Desse total, vinte e cinco são

titulares de cargo, trinta e cinco são contratados para lecionar, sendo que alguns já

adquiriram estabilidade. E 9% desse total ainda são estudantes, que foram contratados de

acordo com a LC. 1093 de 16, publicada no DOE: 17/07/09.

Quanto à experiência profissional dos docentes, verificamos que a maioria

deles, ou seja, 70%, possui uma longa experiência no ambiente escolar, variando de cinco a

vinte anos. Os outros 30% são compostos por professores ingressantes com experiência

entre um à cinco anos no magistério.

Na escola Albaladejo, os professores têm suporte pedagógico e material

para suas aulas. Uma pequena parte dos docentes investe em cursos e pós-graduação, na

busca de enriquecer seus conhecimentos. Somente 3% do corpo docente tem curso

“Mestrado”.

Na escola Albaladejo, observamos que a maioria dos professores que

lecionam são habilitados. Cerca de 10% do nosso quadro é composto por alunos dos cursos

de licenciatura e 5% de outras graduações. Em torno de 15% do nosso corpo docente é

formado por pedagogos e especialistas.

Há falta de profissionais habilitados nas diversas áreas. A escola não conta

com professores eventuais e enfrenta dificuldade para atribuir aulas em períodos curtos

decorrentes de licenças etc....

A grande maioria dos professores são comprometidos, unindo teoria e

prática. Cerca de 5% dos professores estão afastados de suas aulas, designados para a

função de Vice-Diretor, convênio municipalização, licença para tratar de interesses

particulares. E suas aulas estão sendo ministradas por professores substitutos.

Cerca de 30% dos professores da escola dobram sua jornada de trabalho,

com acúmulo de cargo no próprio Estado ou nas redes municipais. Uma pequena parte

trabalha na rede estadual e dobra jornada com aulas na rede particular.

Parte dos docentes, ou seja, 50%, moram no bairro da escola, fato que

favorece a relação professor/aluno. Os demais são oriundos de Campinas, Paulínia e do

centro de Sumaré.

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5.4. CORPO DISCENTE

Com o progresso, o município de Sumaré apresentou um dos mais altos níveis de

crescimento populacional do Brasil e junto com esse crescimento, aumentaram ainda mais

as desigualdades sociais e regionais. Essas desigualdades sociais refletem-se também nas

condições de acesso à escola e de extensão de escolaridade. E é dentro deste contexto que se

insere a nossa comunidade escolar. Baseado num levantamento feito pela nossa equipe

escolar sobre os nossos educandos de Ensino Fundamental, Ensino Médio e EJA Ciclo II e

Médio, podemos assim definir o perfil de nossa clientela.

Os discentes são de bairros próximos a nossa U.E., sendo assim, gastam menos

de 15 minutos para chegar à escola, 10% gastam de 15 a 30 minutos e os demais 30 minutos

a pé. Temos também vários alunos que saem do trabalho e se dirigem para a escola.

As famílias dos nossos alunos são formadas por profissionais liberais,

prestadores de serviços diversos e pequenos empresários. A maior parte das famílias é

assalariada. A idade de seus pais varia entre 30 e 45 anos, trabalham em diferentes áreas,

a maioria é composta por imigrantes vindos do interior do Estado de São Paulo, Minas

Gerais, Paraná e Nordeste. O nível de escolaridade dos pais é baixo, predominando o

Ensino Fundamental incompleto ou completo.

O bairro onde está localizada a escola é longe do centro da cidade de Sumaré e

não proporciona atividades de lazer suficientes para os jovens e adolescentes que acabam

frequentando a escola nos finais de semana, o projeto “Escola da família” é a principal

opção de entretenimento. Dentre os meios de comunicação de massa ressalta-se que 90%

informam-se através do jornal falado da TV e rádio e 10% de jornais e revistas em geral.

De modo geral, o nível de aprendizagem é satisfatório e os alunos participam

ativamente das atividades escolares, demonstrando afeto e grande interesse pela escola. Em

suma, a clientela do período noturno é formada por um universo de adolescentes e adultos

em busca de novas perspectivas de vida, principalmente profissional e social. Mães, pais,

professores e funcionários gostam da escola, a aceitação e aprovação da mesma pela

comunidade escolar são muito boas.

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5.5. DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL

Hoje a escola conta com dados importantes, avaliações externas que ajudam a

escola a refletir sobre o trabalho que vem desenvolvendo, sobre a qualidade de ensino que

vem oferecendo a sua comunidade. Na construção do seu projeto político pedagógico, a

escola Albaladejo refletiu sobre esses números, sobre o trabalho pedagógico que vem

desenvolvendo como também sobre seus índices de evasão e retenção:

5.6.1 ANÁLISE DE DADOS: IDESP – SARESP

O IDESP (Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) é

um indicador de qualidade das séries iniciais (1ª a 4ª séries) e finais (5ª a 8ª séries) do

Ensino Fundamental e do 3º ano do Ensino Médio. Na avaliação de qualidade das escolas

feita pelo IDESP consideram-se dois critérios complementares: o desempenho dos alunos

nos exames do SARESP e o fluxo escolar. O IDESP tem o papel de dialogar com a escola,

fornecendo um diagnóstico de sua qualidade, apontando os pontos em que precisa

melhorar e sinalizando sua evolução ano a ano. No ano de 2010 o IDESP apresentado pela

escola não foi satisfatório, não se conseguiu atingir as metas esperadas para o ano, e os

números apresentaram uma queda significativa na questão do desempenho dos alunos.

Ao analisarmos o IDESP do ano de 2010 comparado com o de 2009, percebe-se

que a escola conseguiu êxito quanto ao controle do fluxo escolar, o resultado mostra que a

retenção e a evasão escolar diminuíram em 5% no Ensino fundamental e 8% no Ensino

Médio. Números esses que representam muito para a escola, levando-se em consideração a

realidade social na qual a escola se encontra e a clientela atendida, pois os mesmo não vêem

a educação escolar como prioridade e não se preocupam com a freqüência escolar e os

estudos.

No critério de desempenho escolar o SARESP (Sistema de Avaliação do

rendimento Escolar de São Paulo) os resultados apresentados foram extremamente

negativos, visto que a escola vinha de números muito bons do ano de 2009. Ocorreu uma

queda no desempenho dos alunos em todas as disciplinas avaliadas, com exceção da área de

Ciências da Natureza, ou seja, Língua Portuguesa, Matemática e Redação.

Ao fazer uma análise detalhada dos números apresentados, nota-se que o baixo

resultado deveu-se ao fato de não se conseguir elevar os alunos dos níveis básico e

adequado para o nível avançado, não foi possível manter o desempenho dos alunos nos

níveis nos quais os mesmos se encontravam, ocasionando assim um recuo para o nível

abaixo do básico. Os motivos que levaram à esses resultados podem ser vistos sob vários

aspectos: falta de interesse e seriedade dos alunos no momento de realização da prova, falta

de atuação dos profissionais envolvidos em elevar o nível dos alunos que apresentavam

potencial, e não só se preocupar com as defasagens demonstradas, falta de um olhar mais

direcionado para questões pontuais como metodologias e conteúdos trabalhados.

Enfim, após análise de todos os dados, verifica-se que há pontos essenciais que

precisam ser revistos dentro da escola e principalmente dentro da sala de aula. O trabalho

de ação-reflexão-ação deve ser constante e o acompanhamento do trabalho pedagógico

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deve ser intensificado pela coordenação e direção. Ou seja, é preciso rever os erros e

trabalhar para buscar melhor qualidade no ensino.

5.6.2 ANÁLISE DADOS: EVASÃO E RETENÇÃO

Os motivos que levam a evasão na escola são vários fatores:

A falta de interesse pela escola é o principal motivo, em alguns casos, os alunos por

terem dificuldade no aprendizado se desinteressam pelos estudos e não tem motivação para

mudar de idéia, segundo plano é a questão do trabalho que muitas vezes precisam sair da

escola para trabalhar e ajudar os pais no sustento familiar. Outra questão importante é

quando o aluno precisa optar pelo trabalho ou pelos estudos e na maioria das vezes optam

pelo trabalho, por muita das vezes serem a única fonte de renda familiar.

Outra causa importante é a gravidez precoce, as alunas se tornam mães muito cedo,

não tendo apoio familiar, e acabam tendo que desistir dos estudos para trabalhar e ajudar

a criar o filho. Alguns pais transferem a responsabilidade de educar para as escolas, além

de ensinar seus filhos. O Professor assume o papel de educador e responsável.

A escola realiza um importante trabalho no combate a evasão escolar, sempre que

necessário, os pais ou responsáveis são convocados a escola, fazemos contato com os pais

dos alunos que apresentam um número elevado de faltas. Informamos o número máximo

de faltas permitidas durante o ano letivo. Alertamos os pais para as penalidades previstas

em lei, pela não permanência do aluno na escola. Após esgotarem os recursos acima,

encaminhamos o caso ao Conselho Tutelar.

A retenção na escola provém de vários fatores, o desinteresse dos alunos, a

participação dos pais na vida escolar dos filhos, compromisso do poder público que na

maioria das vezes passa toda a responsabilidade para a escola, achando que esta é a

responsável pelo papel importante da formação humana. Os alunos repetentes em geral,

participam pouco do cotidiano da escola, não prestam atenção em sala de aula, não

cumprem as obrigações escolares, não possuem uma rotina de estudo, e muitas vezes não

tem um acompanhamento da família baseado no comprometimento com a escola. A

participação dos pais é fundamental e não deve se resumir somente a casos de repetência.

Um das providências é melhorar a qualificação dos professores e formá-los para poder

elaborar uma avaliação de qualidade e contribuir para o processo de ensino -

aprendizagem.

Uma simples avaliação não pode revelar aquilo que o aluno de fato aprendeu e

constitui um dos fatores que contribuem para repetência. Um aluno com dificuldades, e

que ficou retido na série em que não alcançou o objetivo esperado, certamente se tornará

desinteressado em sala de aula.

O aluno sente-se cada vez pior, sua auto-estima vai diminuindo já que começa a se

comparar com os demais, sentindo-se menos capaz, menos inteligente. Os pais devem estar

atentos para as possíveis dificuldades escolares ou emocionais, tendo um diálogo aberto

com os filhos e um canal de comunicação com a escola

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5.6.3 IMPLANTAÇÃO DO CURRÍCULO

O Currículo é algo muito importante para qualquer escola, é através

desse documento que temos um conjunto de dados relativos à aprendizagem escolar,

organizados para orientar as atividades educativas, as formas de executá-las e suas

finalidades. Geralmente, exprime e busca concretizar as intenções dos sistemas

educacionais e o plano cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola

defendido pela sociedade.

Sendo assim, precisamos de um currículo que promova competências

tenha o compromisso de articular as disciplinas e as atividades escolares com aquilo que se

espera que os alunos aprendam ao longo dos anos. Logo, a atuação do professor, os

conteúdos, as metodologias disciplinares e a aprendizagem requerida dos alunos são

aspectos indissociáveis, que compõem um sistema ou rede cujas partes têm características e

funções específicas que se complementam para formar um todo, sempre maior do que elas.

Maior porque o currículo se compromete em formar crianças e jovens para que se tornem

adultos preparados para exercer suas responsabilidades (trabalho, família, autonomia etc.)

e para atuar em uma sociedade que depende deles e é com essa concepção e expectativas,

que o Currículo do Estado de São Paulo vem sendo disseminado pelas escolas da rede

pública de ensino.

O Currículo do Estado de São Paulo, até então, Proposta Curricular, vem

sendo implementado desde 2008, e inicialmente gerou muita discussão e desconforto para a

sua implantação, visto que, o novo sempre gera apreensão e também por vir acompanhada

do Caderno do Professor e do Aluno, apresentando uma série de atividades e conteúdos

que não se aplicavam à realidade da escola.

Em nossa escola, o trabalho com o currículo acontece de forma sistemática,

todos os professores, dentro de suas disciplinas procuram seguir os conteúdos e intenções

nele apresentados. As discussões sobre as dificuldades encontradas, a busca por melhores

metodologias de ensino e pela otimização das aulas acontecem nas HTPCs, e nos

planejamentos, momentos esses, em que sempre se discute a maneira como o currículo vem

sendo trabalhado.

Outra forma de acompanhamento do trabalho com o currículo acontece no

início de cada bimestre, quando o professor faz o seu Plano de Ensino, e ali, apresenta a

sequência de conteúdos que pretende trabalhar durante o período e as habilidades e

competências que desejam desenvolver no aluno e no final do bimestre eles realizam uma

análise do que foi trabalhado e das entraves encontradas ao longo do processo.

Nesse percurso, também encontramos problemas que devem ser levados em

consideração, tais como, a quantidade de conteúdos apresentados e o número de aulas

insuficientes para esse trabalho, principalmente no período noturno, as atividades

apresentadas no caderno do aluno fora da realidade da escola, e muitas vezes com baixa

qualidade, levando – se em conta as habilidades e competências que nossos alunos precisam

para enfrentar avaliações externas. A logística da entrega de materiais também é um

grande complicador, os materiais geralmente chegam na metade do bimestre, o que atrasa

o andamento das aulas.

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Apesar de todas as dificuldades encontradas, não podemos deixar de

destacar a importância e a relevância desse documento, o Currículo, para o trabalho

escolar, pois ele estruturou e organizou a educação do Estado de São Paulo.

5.6.4 - RECUPERAÇÃO PARALELA

O encaminhamento dos alunos foi feito mediante avaliação diagnóstica preparada

pelas Professoras Coordenadoras. Diante do resultado, as turmas de reforço das 5ª série

foram formadas respeitando o grau de dificuldade de aprendizagem, habilidades e

competência dos alunos. Nas demais séries os professores fizeram o diagnóstico mediante

avaliação de conhecimento.

O acompanhamento dar-se-á através do plano de aula do professor, dos trabalhos

dos alunos e intervenção do Professor Coordenador sempre que há necessidade.

As ausências dos alunos são comunicadas aos pais, solicitando aos mesmos que

assinem um termo de conscientização, num esforço para que a assiduidade seja

regularizada e que os pais compreendam a importância da recuperação para o bom

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.

Todos os professores fazem HTPC, para socializar os trabalhos, podendo ocorrer o

redirecionamento e intervenção necessária do Professor Coordenador.

Como pontos positivos destacam-se em nossa rotina a tentativa de resgatar e

auxiliar o aluno para que consiga superar as defasagens de aprendizagem, usando

estratégias diversas, como o professor usar textos diversificados de acordo com o professor

titular da sala para avaliar os avanços e a dificuldade do aluno. Todos os trabalhos são

avaliados, podendo também fazer portfólios.

O mesmo se aplica aos professores de matemática que, trabalhando instigando a

curiosidade e os conhecimentos prévios dos alunos de acordo com o currículo, utilizam-se

de panfletos, tabelas, gráficos, etc.

Como principal ponto negativo temos a resistência dos alunos que reflete na

assiduidade dos mesmos. Embora os pais sejam convocados, orientados e assinem termo de

compromisso, as faltas são freqüentes, interferindo na aula do professor, que não consegue

desenvolver totalmente o conteúdo proposto, e por conseqüência a aprendizagem fica

prejudicada.

5.6.5 PROJETOS

Os Projetos implantados na escola é de suma importância para a aprendizagem do aluno, e

a interação entre professor e aluno/ conteúdo e aprendizagem.

O Projeto de Reforço e Recuperação tem como objetivo, melhorar a qualidade da

leitura e da escrita dos alunos, é destinada aos alunos que apresentem dificuldades

na aprendizagem não superadas no cotidiano escolar. O professor identifica as

dificuldades, encaminhando-o ao “Projeto Reforço e Recuperação ”avalia e registra

os avanços observados em sala de aula.

O Projeto Civismo/Hino Nacional tem como objetivo resgatar e desenvolver nos

alunos o espírito do civismo, amor e respeito à pátria, sabendo que é na escola que

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se forma o verdadeiro caráter do homem civilizado, dessa maneira podemos

contribuir para um futuro melhor e resgatar a cidadania.

Valorização dos estudos com certificados de honra ao mérito, esse projeto valoriza

o interesse e a aprendizagem, incentiva o aluno a melhorar suas notas. Ocorre ao

final de cada bimestre, o primeiro colocado ganha uma bicicleta como incentivo.

5.6.6 CONVÊNIOS E PARCERIAS COM OUTRAS INSTITUIÇÕES

A implantação de uma Escola Pública de qualidade requer a articulação de

parcerias entre diversos atores, e em diferentes níveis, para sua viabilização.

“Parceria é uma associação entre pessoas e organizações baseada na

complementariedade de recursos, financeiros ou técnicos, para atingir um objetivo comum. “

Na escola Albaladejo, as parcerias devem sempre visar agregar valor ao Projeto

Político Pedagógico da escola através da participação das organizações e profissionais da

comunidade.

Para que as parcerias gerem resultado positivo para a escola estabelecemos

parâmetros para o relacionamento com os parceiros:

parceria devem fazer parte do projeto político-pedagógico da escola, isto é, devem estar

de acordo com as metas estabelecidas pela escola. Portanto, as propostas de parceria

devem ser previamente analisadas e aprovadas por toda a equipe pedagógica da escola.

� s a serem

desenvolvidas na escola deverão ser coordenadas por profissionais do nosso quadro

funcional. Profissionais externos devem participar das reuniões de planejamento e

avaliação a fim de garantir consistência da proposta educativa da unidade escolar.

Albaladejo e as organizações ou profissionais externos deverá ser formalizada em

documento escrito, assinado pelas pessoas responsáveis, explicitando a responsabilidade

de cada parceiro na realização da atividade.

� Albaladejo e profissionais

e organizações da comunidade deve ser prevista para durar no mínimo 01 ano letivo.

Vamos buscar organizações e profissionais que possuam as condições técnicas e

financeiras para assumir este compromisso.

� na escola

Albaladejo através da parceria deve ser sistematicamente avaliada em termos de

aprendizagem dos estudantes e pertinência com o PPP. A parceria com organizações e

profissionais externos só justifica-se quando agrega valor ao trabalho desenvolvido pela

nossa escola.

A escola Albaladejo possui diversas parcerias: Microlins, Micropro, Projeto

Pacto etc... Todas as parcerias foram efetuadas de acordo com os princípios acima. As

empresas parceiras contribuem de diversas formas para a efetivação de uma aprendizagem

de qualidade.

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6 - PROPOSTA PEDAGÓGICA

6.1. INTRODUÇÃO

6.2. FUNDAMENTOS LEGAIS

6. 3 – METODOLOGIA DO TRABALHO PEDAGÓGICO

6.4 – RELAÇÃO TEORIA / PRÁTICA NO TRABALHO PEDAGÓGICO

6.5 – PROPOSTA DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR

6.6- PROPOSTA CURRICULAR

6.7 – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

6.8 - PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO

6.9.– REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

6.9.1 – COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS

6.9.2 – FORMAÇÃO DAS TURMAS

6.9.3 - CONTROLE E DESEMPENHO DAS TURMAS

6.9.4 – RECLASSIFICAÇÃO

6.9.5 - DO CONSELHO DE CLASSE

6.9.6 - DO CALENDÁRIO ESCOLAR

6.10 - PROJETOS

6.11- CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE

“A educação é um seguro para a vida e um passaporte para a

eternidade.” Antonio Guijarro

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Plano de gestão 2011 - 2014

50

6.1. INTRODUÇÃO

Qualquer proposta educacional ou pedagógica, enquanto ação deliberada de

indivíduos, considerada em suas relações com seus semelhantes, tem uma dimensão

política, já que política envolve relações de poder e, sempre que possível, parcerias ou

acordos.

Na escola, os princípios consensuais, que alicerçam as relações entre os

diversos segmentos (direção professores, técnicos, alunos e seus responsáveis) para a

discussão e a definição de intenções e ações, sempre com vistas à atividade-fim: ensino-

aprendizagem, se consubstanciam no projeto pedagógico e na proposta metodológica como

expressão (da identidade, das possibilidades e da forma de ensinar) da escola.

6.2. FUNDAMENTOS LEGAIS

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96), no

artigo 15, concedeu à escola progressivos graus de autonomia. O que isso significa? Ter

autonomia significa construir um espaço de liberdade e de responsabilidade para elaborar

seu próprio plano de trabalho, definindo seus rumos e planejando suas atividades de modo

a responder às demandas da sociedade, ou seja, atendendo ao que a sociedade espera dela.

A autonomia permite à escola a construção de sua identidade e à equipe escolar uma

atuação que a torna sujeito histórico de sua própria prática.

No artigo 12, inciso I, que vem sendo chamado o “artigo da escola” a Lei

dá aos estabelecimentos de ensino a incumbência de elaborar e executar sua proposta

pedagógica.

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6. 3 – METODOLOGIA DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Por metodologia, entende-se um conjunto de princípios e pressupostos

teóricos, cuja aplicação confere determinado rumo e determinadas abordagens à

imediatização da prática pedagógica. Nesse sentido, metodologia não se confunde com

recursos, técnicas ou estratégias didáticas (embora possa influenciá-las), mas refere-se à

lógica de estruturação e abordagem dos conteúdos (conhecimentos).

A escola preocupada com a construção do conhecimento e com a formação

de valores, como sinalizamos anteriormente, deve estabelecer procedimentos metodológicos

comuns, tais como:

• considerar o conhecimento já possuído pelo aluno, construído a partir de sua própria

prática social (conhecimento espontâneo, concepções prévias);

• partir do interesse do aluno, de sua vontade de conhecer e descobrir os segredos do

mundo natural e social onde se insere, oferecendo-lhe oportunidades de desvendá-los e com

eles estabelecer novas relações;

• propor situações desafiadoras que sejam significativas para os alunos;

• utilizar sistematicamente atividades onde predominem a efetiva participação do aluno,

sua criação e a busca de soluções, constituindo-se num jogo de movimento interno onde o

aluno joga com suas descobertas (inclusive nas atividades de avaliação);

• desenvolver a capacidade crítica e de reflexão do aluno de forma interativa e dinâmica;

• estimular as potencialidades do aluno, tornado-o capaz de (e, para isso, permitindo-lhe)

avaliar situações, fazer escolhas, levantar hipóteses e tomar decisões;

• adotar a concepção de avaliação como processo contínuo, formativo, predominantemente

qualitativo, permeado por relações democráticas em que as partes envolvidas sejam,

simultaneamente, sujeitos e objetos da avaliação.

O eixo deslocou-se dos conteúdos para os objetivos a fim de favorecer a

interdisciplinaridade e o desenvolvimento de competências e habilidades.

A escola, hoje, não pode mais viver do equívoco de que é a quantidade de

conteúdos que leva o aluno a desenvolver suas estruturas mentais e à autonomia

intelectual. Hoje, já não se reconhece o discurso tradicional da cultura escolar como um

passaporte para o futuro. A forma como se trabalha o conhecimento, tradicionalmente, no

universo escolar, não atrai o aluno. O desafio relevante é, por um lado, fazer com que o

aluno reconheça a validade do saber (transmitido pela) construído na escola e, por outro,

aproximar mais o saber da realidade, dos anseios e desejos dos alunos

A Proposta Curricular valoriza uma formação geral de qualidade,

disponibilizando ao aluno a herança cultural da humanidade, fornecendo-lhe os

instrumentos necessários para o prosseguimento dos estudos – aspiração da maioria de

nosso alunado – ou para a terminalidade, se for uma escolha pessoal.

Ressalta-se que a valorização dos conhecimentos deve estar sempre aberta à

consideração dos diversos pontos de vista e, acima de tudo, proporcionando uma visão

crítica e criativa por parte tanto do docente quanto do aluno. A atenção aos aspectos

cognitivos do processo educacional não deve obliterar, em momento algum, a preocupação

com os valores éticos e humanistas, visando a uma atitude crítica e responsável diante dos

impasses de nosso tempo. Nessas proposições metodológicas, valorizam-se todas as

competências desenvolvidas pelos diferentes componentes curriculares, sejam elas

disciplinares, interdisciplinares ou transdisciplinares.

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6.4 – RELAÇÃO TEORIA / PRÁTICA NO TRABALHO PEDAGÓGICO

O ensino é a forma, por excelência, através da qual o conhecimento se legitima

como mediação para o homem construir sua condição de existência, no contexto histórico-

social em que ela se manifesta.

A prática social é a referência para a prática acadêmica, devendo constituir-se então

como ponto de partida e também como ponto de chegada para a mesma. Assim, a relação

teoria-prática, não se trata apenas da aplicação de estudos teóricos realizados na

graduação, privilegiando os saberes instrumentais e a prática em detrimento da teoria,

através de atividades desenvolvidas na Escola de Aplicação e sim, de uma articulação entre

ambas, possibilitando o desenvolvimento de competências complexas do trabalho

intelectual, como a crítica, o desenvolvimento de conhecimentos científicos e tecnológicos e

a participação política, por exemplo.

Entende-se que a relação teoria-prática se dá através de uma proposta que

possibilite uma ação reflexiva, fundamentada teoricamente. Assim, espaços de estudos

científicos, tecnológicos e sócio-históricos, enquanto métodos para a sua aprendizagem e,

também, enquanto produto do pensamento humano, necessariamente, deverão estar

presentes nos diferentes espaços de formação acadêmica.

A relação teoria-prática se efetiva na articulação dos diferentes níveis de ensino, Dá-

se, também, no desenvolvimento de cada disciplina integrante do currículo da Escola,

através dos projetos realizados, ampliando os conhecimentos.

Alarcão(2003) afirma que a sala de aula deixou de ser um espaço de transmissão de

conhecimento e passou a ser um espaço para produção de conhecimento, tanto do aluno,

quanto do professor.

Os exemplos citados acima mostram algumas práticas que buscam a construção de

um saber teórico-prático, utilizando trabalhos de saídas de campo (visitas, passeios...) e

atividades especiais em espaços diversificados, articulando a fundamentação teórica

trabalhada em sala de aula com os aspectos relacionados à realidade sócio-cultural,

possibilitando ao aluno a utilização de diferentes estratégias de aprendizagem, levando a

autoria de pensamento e criticidade, maior participação e comprometimento com a

realidade social.

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6.5 – PROPOSTA DE TRABALHO INTERDISCIPLINAR

A Escola procura desenvolver inúmeras atividades, acreditando na concepção de

que é um espaço de aprendizagens significativas, envolvendo uma mudança da postura

pedagógica.

Conforme Souza (1997)

[...] o compromisso em elaborar um marco mais geral,

segundo o qual, cada uma das disciplinas em contato será

modificada, passando a depender uma das outras. Assim, estabelece-

se uma interação entre as disciplinas, trazendo uma

intercomunicação e um enriquecimento recíproco e, em

conseqüência, uma transformação de suas metodologias, conceitos,

terminologias fundamentais, etc (p. 13).

As trocas entre os diversos profissionais proporcionam uma maior integração das

disciplinas e dos projetos, enriquecendo-os a partir dos diferentes olhares. Reafirmando

este posicionamento, Ivani Fazenda (1991) salienta que a interdisciplinaridade depende

então, basicamente, de uma mudança de atitude perante o problema do conhecimento, da

substituição da concepção fragmentária pela unitária do ser humano.(p. 31)

Essa concepção nasce e aprimora-se nos meios escolares, nos quais as propostas de

trabalho contemplam as diferentes áreas de conhecimento sob um enfoque interdisciplinar,

descompartimentalizando-se, dessa forma, as disciplinas. Nessa perspectiva, busca-se

resgatar as relações de sentido entre os conhecimentos, ressignificando-os.

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6.6- PROPOSTA CURRICULAR

A EE Manuel Albaladejo Fernandes adota o currículo oficial da SEE/SP.

Consideramos que a escola é uma instituição onde se busca o saber, o fazer e o ser,

orientando o educando na construção e no exercício da cidadania, através da

sistematização do conhecimento formal de acordo com a realidade vivenciada pelo mesmo.

Então, nossa escola deve funcionar em torno de uma equipe, que inclua professores,

orientadores, coordenadores, direção, administradores, funcionários.., tendo sempre em

vista seu objetivo maior: a Educação. Por isso devemos lembrar que a educação escolar é

algo que ocorre dentro das salas de aula ou em atividades de campo e extra-classes e que

exige uma certa organização/planejamento para que se oportunize a aprendizagem.

A aprendizagem, processo dialético no qual se constrói o conhecimento e que se

reflete na ação e na mudança de comportamento, poderá ser promovida através do

desenvolvimento de várias atividades.

Entendemos que a aprendizagem por projetos, por problematização e as atividades

lúdicas, (brincadeiras, brinquedos e jogos), desenvolvidas em ambientes desafiadores, tem

a função de facilitar de forma mais natural e, graficamente a maneira de entender a vida, a

resolução de problemas, a tomada de decisões e o desenvolvimento da criatividade.

FAGUNDES (1999, p. 16) define a aprendizagem por projeto como: formulação de

questões pelo autor do projeto, pelo sujeito que vai construir conhecimento.

O projeto de aprendizagem é o momento em que o estudante, calcado em suas

dúvidas, suas indagações e seu interesse de buscar respostas irá construir sua

aprendizagem. O crescimento reside no fato do aluno conseguir formular um problema e

tentar solucionar, satisfazendo sua curiosidade, liberdade e criatividade. O processo de

aprendizagem volta a ser prazeroso.

Trabalhar regularmente por problemas não é uma situação didática qualquer,

pois deve colocar o aprendiz diante de uma série de decisões a serem tomadas para

alcançar um objetivo que ele mesmo escolheu ou que foi proposto e até traçado. Portanto é

importante que o professor saiba aonde quer chegar, o que quer trabalhar, quais os

obstáculos cognitivos com os quais quer confrontar todos ou parte de seus alunos.

Entendemos que o currículo é uma ligação entre a teoria educacional e a prática

pedagógica, entre o planejamento e o que realmente acontece nas salas de aula; é ação,

caminhada, trajetória flexível e aberta, construída coletivamente pela comunidade escolar.

Para organizar nossa proposta de currículo, tivemos que desenvolver uma

reflexão sobre a natureza e função da educação escolar na sociedade atual. Julgamos, a

partir daí, que a inovação curricular não consiste em apenas mudar, ou tentar mudar, o

que se ensina e aprende na escola. Tão importante quanto o que se ensina e se aprende é

como se ensina e como se aprende.

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6.7 – PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação do ensino-aprendizagem está voltada tanto para o processo

de ensino, como para o processo de construção do conhecimento, possibilitando

redimensionamento do planejamento e da prática pedagógica.

Nesse sentido, os critérios de avaliação devem ser discutidos com os/as

alunos/as, oportunizando a reflexão e propondo abordagens e intervenções

diferenciadas.

Assim, é através da avaliação que podemos perceber a necessidade de

mudança da prática pedagógica, pois a avaliação é uma das dimensões do processo

ensino-aprendizagem e, se bem feita, pode ajudar a localizar os problemas e com isto

fazer com que a aprendizagem seja melhor. Contudo, a avaliação por si só, não altera a

qualidade da aprendizagem.

É essencial que o professor realize diferentes atividades como forma de

retomar os conteúdos, a fim de oportunizar a aprendizagem dos alunos antes de propor

novas estratégias de avaliação.

Perrenoud (1999) sugere que o aluno deve ser avaliado separadamente

por um desempenho que supostamente reflita suas competências pessoais. Uma

avaliação mais descritiva com clareza de critérios nos registros do professor que ofereça

possibilidades de soltar as amarras da avaliação tradicional, favorecendo uma

transformação das práticas de ensino em pedagogias mais abertas, ativas,

individualizadas, abrindo mais espaço à pesquisa, aos projetos, à construção, à

expressão, à criação, ao pensar e ao aprender a aprender.

Para avaliar as competências, são observados alguns princípios;

Não fazer comparações entre os alunos;

Considerar o nível do desenvolvimento do aluno;

elaborar indicadores das competências com o auxílio dos próprios alunos;

lançar mão da observação do desempenho do aluno em situações de aprendizagem,

completada através de: relatórios, dossiês, fichas com registros de aspectos importantes

observados; envolver os alunos na avaliação de suas competências, explicitando e

debatendo os objetivos e os critérios, favorecendo a avaliação mútua, os “balanços” de

conhecimento e auto-avaliação.

A avaliação é muito mais do que aplicar uma prova, fazer uma observação ou

atribuir uma nota. Ela deve acontecer:

com diferentes instrumentos;

com a observação do aluno em suas participações;

com a auto-avaliação do aluno e do professor, onde aspectos como seleção e

dimensionamento dos conteúdos e práticas pedagógicas, também são avaliados.

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6.8 - PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO

A recuperação será oferecida a todos os alunos, em todas as disciplinas em que o

aproveitamento for considerado Insatisfatório. Essas atividades deverão ocorrer:

De forma contínua, como parte integrante do processo de ensino e da

aprendizagem, no desenvolvimento das aulas regulares;

De forma paralela, ao longo do ano letivo em horário diverso das aulas

regulares, sob a forma de projetos de reforço e recuperação da aprendizagem;

A escola Manuel Albaladejo Fernandes elabora projetos de recuperação / reforço

envolvendo todas as séries e as disciplinas de Português e Matemática, de acordo com a

legislação vigente e aprovados pela Diretoria de Ensino da Região de Sumaré. O

acompanhamento desses projetos será feito pelos professores que os estão desenvolvendo,

os professores responsáveis pela classe e os professores coordenadores.

Toda forma de recuperação tem sido cautelosamente preparada pela equipe de

professores nas H.T.P.Cs, elaborando-se atividades diversificadas e selecionando

metodologias e procedimentos diferenciados para que o aluno supere suas dificuldades.

6.9.– REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

A escola Albaladejo na sua proposta pedagógica e no seu regimento procura

regulamentar as questões pertinentes a freqüência, aprendizagem, calendário e outras

questões que se fazem necessário para o bom andamento do trabalho pedagógico da escola.

6.9.1 – COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS

A escola fará o controle sistemático da freqüência dos alunos às atividades escolares,

através dos diários de classe e, bimestralmente, adotará as medidas necessárias para que os

alunos possam compensar as ausências que ultrapassam o limite de 20% do total de aulas

dadas.

As atividades de compensação de ausências serão programadas, orientadas e

registradas pelo professor da disciplina, com a finalidade de sanar as dificuldades de

aprendizagem provocadas pela freqüência irregular às aulas. A compensação de ausências

deverá ser requerida pelo pai ou responsável, ou pelo próprio aluno, quando maior de

idade, no primeiro dia em que este retornar a escola.

A compensação de ausência não exime a escola de adotar medidas previstas no

Estatuto da Criança e do Adolescente e nem a família e o próprio aluno de justificar suas

faltas. As ausências poderão ser compensadas com atividades extras, direcionadas pelo

professor da disciplina, com a freqüência às aulas de recuperação e reforço ou pela

freqüência do aluno em horário oposto ao seu. A escolha da forma de compensação de

ausências será determinada pelo Conselho de Classe levando-se em conta a necessidade de

sanar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo aluno em virtude das ausências e

a disponibilidade do aluno, se for aluno trabalhador.

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6.9.2 – FORMAÇÃO DAS TURMAS

No Ensino Fundamental e Médio, além do critério da heterogeneidade, a

montagem das classes é feita de acordo com a necessidade da unidade escolar.

O aspecto pedagógico também foi bastante beneficiado com a heterogeneidade

das classes e a reclassificação dos alunos com defasagem idade / série.

6.9.3 - CONTROLE E DESEMPENHO DAS TURMAS

O controle de desempenho das classes será realizado por meio de sínteses bimestrais

e finais, conforme avaliação adotada pela escola.

O registro bimestral será feito através do Modelo 68 e o registro final no modelo 73,

documentos esses de controle da secretaria.

Além desses documentos citados acima, a escola implantou a partir do ano de 2002,

a Ficha de Controle de Rendimento Escolar e Ocorrências, onde é feito todo o registro do

desempenho do aluno, faltas, observações do professor e ocorrências disciplinares. Essa

ficha é apresentada ao pai todas as vezes que comparece ou é convocado pela escola, na

qual também é registrado a data e assinatura do mesmo, bem como as orientações dadas

pela escola.

A pasta contendo todas as fichas de uma determinada série é acompanhada pelo

professor – conselheiro da mesma, que pode oferecer através dos dados, informações

importantes em relação ao desempenho dos alunos da classe e também identificar os

problemas de aprendizagem apresentados, podendo fazer interpretações interessantes ao

conjunto de professores para saná-los.

A Ficha Individual de avaliação periódica é outro instrumento utilizado pela escola

e que tem grande importância no traçar do perfil do aluno, das dificuldades do aluno e da

escola, oferecendo requisitos para a solução das dificuldades de todos os envolvidos no

processo ensino-aprendizagem.

A partir da análise dos documentos citados, o Conselho de Série tem melhores

condições de identificar a problemática da escola, selecionar os alunos para as aulas e

projetos de recuperação e reforço, informar aos pais solicitando-lhes ajuda e auxiliar o

professor na melhoria de sua prática pedagógica.

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6.9.4 – RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação de alunos, em série mais avançada, tendo como referência a

correspondência idade/série e a avaliação de competências nas matérias da base comum do

currículo ocorrerá a partir de:

Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos

resultados da avaliação diagnóstica;

Solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento dirigido

ao diretor da escola;

Para o aluno da própria escola, a reclassificação ocorrerá até o final do primeiro

bimestre letivo e, para o aluno recebido por transferência ou oriundo de países

estrangeiros, durante todo o ano letivo.

O aluno poderá ser reclassificado para uma série mais avançada, com defasagem de

conhecimento ou lacuna curricular de série anterior, desde que possa suprir essa

defasagem através de atividades de reforço, recuperação, adaptação de estudos.

As avaliações para a reclassificação desta Unidade Escolar serão elaboradas pelo

conjunto de professores de cada disciplina, no Ciclo II do Ensino Fundamental e no Ensino

Médio. Os conteúdos selecionados visarão o conhecimento mínimo e necessário para o

prosseguimento na série mais avançada. Os temas da redação serão selecionados de acordo

com a idade, interesse e nível médio de interpretação das turmas.

Foram oferecidas as avaliações de reclassificação para todos os alunos que

apresentavam defasagem idade/ série. A escola teve como procedimento também, um

esclarecimento aos pais das finalidades das avaliações de reclassificação através de

reuniões, bem como, ciência da necessidade de troca de período e/ou talvez de escola nas

séries em que essa unidade escolar não pudesse oferecer a vaga na série ou o período.

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6.9.5 - DO CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço pedagógico na organização

escolar, proporcionando a participação efetiva de todos os professores juntamente com a

Direção, Coordenação Pedagógica e os alunos, visando à reflexão e avaliação da prática

pedagógica do/a professor/a bem como a aprendizagem de cada aluno/a.

De acordo com Dalben ( 2004, p. 31). “[...] Conselho de Classe prevê o lugar

garantido, durante a reunião, a todos os professores que desenvolvem o trabalho

pedagógico com as turmas de alunos selecionados para avaliação.” Assim, o professor além

de apresentar apontamentos acerca do processo de aprendizagem dos alunos, também

reflete sobre sua prática pedagógica, redimensionando sua ação na busca constante da

qualificação do processo ensino-aprendizagem.

Nessa perspectiva o Conselho de Classe objetiva:

Acompanhar e avaliar o processo de aprendizagem e o desenvolvimento dos alunos;

Oportunizar condições de avaliar os Planos de Estudo previstos para cada ciclo de

formação, bem como de analisar a prática docente;

Reunir dados que subsidiem o redimensionamento do planejamento;

Definir encaminhamentos referentes aos alunos.

O Conselho de Classe Participativo é um espaço prioritário de discussão

pedagógica, composto pelos professores, equipe pedagógica, alunos e pais que fazem parte

do contexto em questão. Conforme Dalben (2004, p. 16).) “ [...] o Conselho de Classe

guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto

de estudo a avaliação da aprendizagem e do ensino, eixos centrais do processo de trabalho

escolar.”

Nesse sentido, a Escola Albaladejo privilegia esse momento de participação com o

propósito de ressignificar o processo avaliativo, em que, professores, alunos e pais sejam

co-responsáveis pelo processo de ensino-aprendizagem. Dessa maneira, possibilita a

construção dialética e o processo de ação-reflexão-ação, na qual as relações de poder são

circulares no espaço escolar.

Assim, serão organizados espaços e tempos para a auto-avaliação do aluno e do

professor, a avaliação coletiva da turma, bem como avaliar os processos de construção de

aprendizagem de cada sujeito. O Conselho de Classe torna-se a expressão de uma escola

reflexiva que através do diálogo tem o compromisso de construir a autonomia moral e

intelectual dos envolvidos nesse processo.

Outro momento significativo, é um novo encontro onde os alunos representantes e

professor/a conselheiro/a, juntamente com a turma estabelecem estratégias de ação que

possibilitam uma reorganização do processo de ensino-aprendizagem comprometendo a

todos os envolvidos com o processo educativo.

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6.9.6 - DO CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar, elaborado antes do início do ano escolar, integra o Plano

Escolar, contendo no mínimo:

Dias de efetivo trabalho escolar, recesso e férias, feriados;

Previsão mensal de dias de efetivo trabalho escolar;

Período de planejamento do Plano Escolar;

Divisão dos dias de efetivo trabalho escolar em trimestres;

Cronograma de reuniões para fins pedagógicos:

Reuniões de Conselho de Classe;

Reuniões de Alunos, Pais e Mestres ;

A Escola encerra o ano escolar após ter cumprido o estabelecido no Calendário

Escolar homologado.

Quando, por qualquer causa, estima-se a ocorrência de “déficit” quer em relação ao

mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, quer em relação à carga horária, a Escola

efetua a devida reposição, após o Plano de Reposição ser homologado pela Diretoria de

Ensino.

As aulas somente são suspensas em decorrência de situações que justifiquem tal

medida, sendo respostas para o devido cumprimento dos mínimos legais fixados.

6.10- CAPACITAÇÃO DO CORPO DOCENTE

A escola procurará a colaboração de profissionais de áreas diversas para

auxiliarem os professores no aprimoramento da prática pedagógica, através de estudos

contínuos e intensivos nos assuntos que apresentam maiores dificuldades: relacionamento

professor/professor, professor/aluno, parte psicológica, drogas, estrutura familiar, etc.

Ação: Palestra com profissionais como médicos, psicólogos, pedagogos e

outros, estudos em H.T.P.Cs. dos parâmetros curriculares, textos de psicologia, liderança,

etc.

O trabalho pedagógico coletivo deverá ter atenção especial desde a

composição do horário como quanto ao trabalho a ser desenvolvido. Articulará os diversos

segmentos da comunidade escolar, visando sustentar as ações da escola em torno dos

projetos a serem realizados. Ele resulta e é construído a partir das contribuições de cada

um, integradas pela reflexão conjunta das necessidades e especificidades da escola.

O trabalho coletivo é condição indispensável para que as atividades em sala de aula

sejam devidamente planejadas e avaliadas, tendo em vista a direção comum que se

pretende imprimir ao processo ensino-aprendizagem.

Para tanto esgotar-se-á todas as oportunidades de trabalho coletivo, maximizando o

espaço das H.T.P.Cs. e outros que puderem ser criados.

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7 - ESTRUTURA CURRICULAR

7.1 INTRODUÇÃO

7.2 DO ENSINO FUNDAMENTAL

7.3 DO ENSINO MÉDIO

7.4 DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

“ Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”

Cora Coralina

“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos.”

Pitágoras

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7.1 INTRODUÇÃO

A proposta pedagógica da Educação Básica, expressa no Projeto Político-

Pedagógico da Escola, prevê uma articulação no desenvolvimento do currículo,

sobrepondo-se práticas políticas, administrativas, econômicas e pedagógicas levando em

consideração “que o aluno já traz uma bagagem cultural, [...] não aprende só no tempo de

aula, nem só através do professor; há um movimento autógeno de busca de atribuição de

sentido para o mundo em que vive”. (VASCONCELOS, 2002, p. 141). Nessa perspectiva, o

currículo é conteúdo cultural e cabe aos/às educadores/as estabelecer um projeto para que

esta cultura escolarizada se concretize de forma crítica e participativa junto aos sujeitos do

processo, ficando evidente a necessidade de um trabalho docente coletivo, na busca da

aprendizagem significativa de todos.

7.2 DO ENSINO FUNDAMENTAL

Ensino Fundamental Ciclo II: com duração mínima de 4 (quatro) anos,

obrigatório, tem por objetivo a formação básica do cidadão. Organização em séries anuais

e em regime de progressão continuada. Instituído em São Paulo, pela Deliberação CEE

09/97.

Os componentes curriculares correspondestes ao 6º, 7º, 8º e 9º ano do Ensino Fundamental

são:

Parte Comum

Língua Portuguesa- Cinco aulas semanais.

Matemática- Cinco aulas semanais.

Geografia-Três aulas semanais.

História- Três aulas semanais.

Ciências Físicas e Biológicas- Três aulas semanais.

Ensino Religioso- 01 aula semanal.

Educação Física- Duas aulas semanais.

Arte- Duas aulas semanais.

Parte Diversificada

Língua Estrangeira “Inglês”- Duas aulas semanais.

Leitura e Produção de Texto- Duas aulas semanais.

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7.3 DO ENSINO MÉDIO

Ensino Médio: Duração mínima de 3 (três) anos, etapa final da Educação Básica e

tem por objetivos a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental e a preparação básica para o trabalho e para a cidadania.

Os componentes curriculares que compõem a Matriz do Ensino Médio- Diurno são:

Parte Comum.

Língua Portuguesa Literatura- Sendo 05 aulas semanais.

Matemática- 05 aulas semanais.

História- 03 aulas semanais.

Geografia- 02 aulas semanais

Biologia- 02 aulas semanais

Física- 02 aulas semanais

Química- 02 aulas semanais

Arte- 02 aulas semanais

Ed- Física- 02 aulas semanais

Filosofia- 02 aulas semanais

Sociologia- 02 aulas semanais

Parte Diversificada.

L. estrangeira. Inglês- 02 aulas semanais.

L.estrangeira- Espanhol- 02 aulas semanais.

Bio Apoio Curricular- 02 aulas semanais

Geo Apoio Curricular- 02 aulas semanais

Lpl. Apoio Curricular- 02 aulas semanais.

As disciplinas de apoio curricular são ministradas nas 3ª séries, a carga horária é

distribuída em número de duas aulas semanais, em cada um dos componentes que

integram a área:

Línguagens e Códigos

Ciências da Natureza

Ciências Humanas

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7.4 DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

Educação de Jovens e Adultos (Telecurso 2000). Destinado a jovens e adultos de

Ensino Fundamental e Ensino Médio que não frequentaram ou concluíram a escolarização

regular na idade apropriada. É realizada através de cursos semestrais com eliminação de

disciplinas, representando as características e necessidades dos alunos e garantindo as

condições para acesso e permanência na escola.

Os componentes curriculares que compõem a Matriz do Ensino Médio- Diurno são:

Parte Comum.

Língua Portuguesa Literatura- Sendo 05 aulas semanais.

Matemática- 05 aulas semanais.

História- 03 aulas semanais.

Geografia- 02 aulas semanais

Biologia- 02 aulas semanais

Física- 02 aulas semanais

Química- 02 aulas semanais

Arte- 02 aulas semanais

Ed- Física- 02 aulas semanais

Filosofia- 02 aulas semanais

Sociologia- 02 aulas semanais

Parte Diversificada.

L. estrangeira. Inglês- 02 aulas semanais.

L.estrangeira- Espanhol- 02 aulas semanais.

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8- ATRIBUIÇÕES

8.1 – INTRODUÇÃO

8.2 – DO DIRETOR

8.3 DO VICE-DIRETOR

8.4 DO PROFESSOR COORDENADOR

8.5 DOS PROFESSORES

8.6 DO ALUNO

8.7 DO QUADRO DE APOIO

“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no

trabalho, na ação-reflexão” Paulo Freire

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8.1 – INTRODUÇÃO

A escola enquanto espaço educativo e de trabalho reúne diversos

segmentos: equipe gestora, professores, funcionários, alunos e pais. É preciso que todos

tenham clareza das suas atribuições e responsabilidades para que se construa um espaço

democrático, de paz de trabalho efetivo, onde o processo ensino-aprendizagem seja o

objetivo de todos.

8.2 – DO DIRETOR

Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais

educadores e a comunidade em geral.

Elaborar e executar a Proposta Pedagógica da escola. Empenhar-se em prol do

desenvolvimento da escola.

Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus-tratos envolvendo menores, assim

como os casos de evasão e de reiteradas faltas.

Considerar os princípios psico- pedagógicos, a realidade sócio-econômica da

clientela escolar e as diretrizes da Política Educacional nos procedimentos

pedagógicos e instrumentos de avaliação utilizados pela escola.

Zelar pela parte burocrática da escola, mantendo em dia toda a escrituração

escolar. Administrar o pessoal e os recursos materiais e financeiros da escola.

Assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos,

diretrizes e normas emanadas pela administração superior.

Convocar e presidir reuniões do Conselho de Escola e do pessoal subordinado. Criar

condições para o aprimoramento do processo educativo oferecido pela escola.

Definir a linha de ação a ser adotada pela escola, observando as diretrizes da

administração superior. Delegar competências e atribuições a seus subordinados.

Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos e materiais da escola.

Subsidiar os profissionais da escola, no tocante as normas vigentes.

Promover a integração escola- família- comunidade Preservar os princípios, os

ideais e os fins da Educação.

Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos, físicos e materiais da

escola. Manter a legalidade, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos

alunos.

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Manter ambiente propício ao desenvolvimento do trabalho. Zelar pela defesa dos

seus profissionais e pela reputação da escola.

8.3 DO VICE-DIRETOR

Coadjuvar o Diretor no desempenho de todas as atribuições que lhe são conferidas.

Acompanhar e controlar a execução das programações relativas às atividades de

apoio administrativo e apoio técnico –pedagógico , mantendo o Diretor informado

sobre o andamento das mesmas.

Coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio escolar

mobiliário e equipamentos da escola.

Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola.

Responder pela direção da escola no horário que lhe é confiado.

Substituir o Diretor da escola em suas ausências e impedimentos.

Manter a legalidade, a regularidade e autenticidade da vida escolar dos alunos.

Manter ambiente propício ao desenvolvimento do trabalho.

Zelar pela defesa dos seus profissionais e pela reputação da escola.

Assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos,

diretrizes e normas emanadas pela administração superior.

Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais

educadores e a comunidade em geral.

Subsidiar o planejamento educacional.

Subsidiar o trabalho da coordenação pedagógica.

Subsidiar o trabalho dos professores.

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8.4 DO PROFESSOR COORDENADOR

Acompanhar, avaliar e controlar o desenvolvimento da programação do currículo.

Assegurar o fluxo de informações entre as várias instâncias do sistema.

Assessorar a direção da escola na articulação das ações pedagógicas desenvolvidas

pela unidade.

Assessorar a direção da escola na relação escola-comunidade.

Auxiliar a direção da escola na coordenação dos diferentes projetos, inclusive os de

reforço da aprendizagem.

Avaliar os resultados do ensino no âmbito da escola.

Coordenar a programação e execução das atividades de recuperação de alunos.

Coordenar a programação e execução das reuniões dos conselhos de classe.

Elaborar a programação das atividades da sua área de atuação.

Executar, acompanhar e avaliar as ações previstas no projeto político pedagógico da

escola.

Interpretar a organização didática da escola para a comunidade.

Participar da elaboração da Proposta Pedagógica da escola.

Potencializar e garantir o trabalho coletivo da escola.

Prestar assistência técnica aos professores, visando à eficiência e eficácia do

trabalho pedagógico.

Propor o coordenar atividades de aperfeiçoamento e atualização dos professores.

Subsidiar os professores no desenvolvimento das suas atividades.

Supervisionar as atividades realizadas pelos professores.

Colaborar nas atividades de articulação e integração da escola.

Considerar os princípios psico-pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela

escolar e as diretrizes da política educacional na escolha de matérias pedagógicos.

Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno.

Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos, demais

educadores e a comunidade em geral.

Promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos e materiais da escola.

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8.5 DOS PROFESSORES

Analisar sistematicamente, os resultados das avaliações internas e externas da

escola.

Assegurar o desenvolvimento do senso crítico e da consciência política do educando.

Colaborar no processo de orientação educacional, atuando, inclusive, como

professor conselheiro de classe.

Comparecer ao local de trabalho com pontualidade e assiduidade.

Conhecer e respeitar as leis.

Considerar os princípios pedagógicos, a realidade sócio-econômica da clientela

escolar e as diretrizes educacionais na escolha e utilização de materiais.

Cuidar para que os alunos não deixem de participar das atividades educacionais.

Elaborar e cumprir plano de trabalho.

Elaborar e executar atividades afins ao ensino.

Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno.

Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos com menor rendimento.

Estimular nos alunos o desenvolvimento de atitudes e valores de cidadania.

Fornecer elementos para a permanente atualização da documentação escolar.

Incentivar a participação, o diálogo e a cooperação entre educandos e demais

educadores.

Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos pelo calendário escolar.

Participar da APM e do Conselho de Escola.

Participar da elaboração da Proposta pedagógica da escola.

Preservar os princípios, os fins e os ideais da educação brasileira.

Promover a vinculação da educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo.

Valorizar a experiência extra-escolar dos alunos.

Zelar pela aprendizagem dos alunos.

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8.6 DO ALUNO

Comparecer pontualmente e de forma participante, ás atividades escolares.

Contribuir em sua esfera de atuação, para o prestigio da escola.

Cooperar para a boa conservação dos imóveis do estabelecimento.

Obedecer às normas estabelecidas no Regimento Escolar e as determinações

superiores.

Ter adequado comportamento social, tratando professores, funcionários e colegas

com civilidade e respeito.

Não portar material que represente perigo para a saúde, a segurança e a integridade

física e moral sua e dos demais segmentos escolares.

Submeter à aprovação dos superiores a realização de atividades de iniciativa pessoal

ou de grupos, no âmbito da escola.

Comportar-se de modo a fortalecer os direitos e deveres individuais e coletivos.

Contestar critérios avaliativos e recorres dos resultados.

Receber atendimento adequado dos professores e funcionários.

Reunir-se com seus colegas para organização de agremiações.

Ter assegurado condições necessárias para o desenvolvimento de suas

potencialidades.

Ter assegurado o respeito pelos direitos da pessoa humana.

Zelar pelo nome da escola em que estuda.

Usufruir de ambiente de aprendizagem adequado.

Contribuir na construção de um ambiente de aprendizagem colaborativo e seguro.

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8.7 - DO QUADRO DE APOIO

Administrar, planejar e executar as ações da secretaria da escola.

Auxiliar a Direção nas atividades relativas a documentação e escrituração escolar.

Cumprir e fazer cumprir as normas legais, regulamentos e decisões superiores.

Atender os professores em aula, nas solicitações de material escolar e nos problemas

disciplinares ou na assistência ao aluno.

Executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e

técnico- pedagógico.

Cuidar da limpeza, manutenção e conservação do prédio escolar.

Executar outras tarefas, relacionadas com sua área de atuação, que forem

determinadas pela direção da escola.

Comunicar a direção da escola sobre as ocorrências havidas em dias letivos ou não.

Dedicar-se exclusivamente, as atividades próprias, definas pela legislação e pela

direção da escola.

Responder perante o Diretor, pela regularidade a autenticidade dos registros

escolares.

Garantir que todos que procuram a escola sejam atendidos com respeito e

urbanidade.

Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola.

Propor e opinar sobre medidas que visem à racionalização das atividades de apoio

administrativo.

Conhecer e respeitar as leis.

Ter conduta adequada ao serviço público.

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9. DA AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL E DO PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO

9.1 INTRODUÇÃO

9.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

9.3 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens

se educam entre si, mediatizados pelo mundo.” Paulo Freire

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Plano de gestão 2011 - 2014

73

9.1 INTRODUÇÃO

A Avaliação Institucional na EE Manuel Albaladejo Fernandes objetiva uma

constante reflexão, considerando os valores expressos na filosofia da Escola e as reais

aspirações e necessidades da comunidade em que está inserida, intervindo qualitativamente

no desenvolvimento do processo pedagógico, da gestão e nas relações em todas as

dimensões do fazer escolar.

9.2 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Entende-se por Avaliação Institucional , aquela em que o processo de avaliação

é inserida em escolas públicas e privadas para avaliar , estas instituições com o objetivo de

melhorar a qualidade de ensino. Tal posição reflete o entendimento de que a escola deve ser

avaliada em sua totalidade, na qual se integra a avaliação do desempenho do aluno, não

sendo possível pensar-se em modificar a sistemática de avaliação vigente sem

transformação global da escola.

Avalia-se para afirmar valores, ou seja, avalia-se para subsidiar, induzir,

provocar mudanças em uma dada direção, evidenciando-se que não há neutralidade nos

caminhos, nos procedimentos e instrumentos que são utilizados em uma atividade ou em um

processo avaliativo.

Dentro desse contexto, a escola Albaladejo tem como meta desenvolver nos

próximos quatro anos uma cultura avaliativa mais ampla, de todos os segmentos da escola,

não se restringindo apenas a avaliação da aprendizagem.

A avaliação institucional é um processo de criação de cultura, de busca contínua

de atualização e de auto-superação pelos atores-sujeitos e de auto-regulação institucional,

ao nível das estruturas de poder e do sistema, assegurando, assim, sintonia com as

mudanças operadas no entorno, na economia, na ciência e tecnologia. Pressupõe o

envolvimento e a disposição de cada ator-sujeito em buscar patamares superiores de

qualidade e de relevância de seu fazer. Provavelmente, esse é o caminho mais seguro para a

construção da autonomia da escola. Trata-se de um processo de mudança e de melhoria

lento, gradual, com avanços e retrocessos, de não acomodação, de compromisso com o

futuro. No plano dos atores-sujeitos, a mudança se traduz na reconstrução do projeto

profissional, pedagógico e, de certa forma, do projeto de vida de cada um. No plano das

estruturas de poder e do sistema, a mudança se traduz no funcionamento eficiente e eficaz,

nos planos operacionais, no plano institucional de desenvolvimento, no funcionamento de

mecanismos de autoregulação. Quanto mais os projetos de vida e profissionais e os planos

operacionais e estratégicos forem expressão da avaliação institucional, mais a cultura de

avaliação terá conseguido enraizar-se e consolidar-se. Para isso, será crucial que essa

avaliação não remeta nem a premiação e nem a punição no plano dos atores-sujeitos.

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9.3 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O projeto político-pedagógico é uma construção coletiva na qual “o texto

estará sempre em processo de aprimoramento, por se tratar de um ‘tecido’ que nunca se

arremata, porque a vida é dinâmica e exige modificações permanentes.” (EDLER, 2004,

p.157). Dessa forma, percebemos que:

[...] o projeto político-pedagógico pode ser considerado como

a ‘carteira de identidade’ da escola, evidenciando os valores que

cultua, bem como o percurso que pretende seguir em busca de

atingir a intencionalidade educativa. Espera-se que prevaleça o

propósito de oferecer a todos igualdade de oportunidades

educacionais, o que não significa necessariamente, que as

oportunidades sejam as mesmas e idênticas para todos. (EDLER,

2004, p. 156-157).

Assim, a escola Albaladejo acredita que este documento baliza as ações

pedagógicas, tendo em vista a prática reflexiva constante, necessária para uma educação de

qualidade, inovadora e para todos (as).

A inserção do homem no mundo do trabalho, no qual são construídas as bases

materiais de uma existência digna e autônoma;

A inserção do homem no mundo das relações sociais regidas pelo princípio da

igualdade;

A inserção do homem no mundo das relações simbólicas (ciência, arte, etc.) de

forma que ele possa produzir e usufruir conhecimentos, bens e valores culturais.

O presente Projeto Político/Pedagógico se expressa no Regimento Escolar e nos

Planos de Trabalho dos Professores, articulando Currículo e Avaliação.

A avaliação do presente Projeto Político/Pedagógico é contínua e as alterações /

reformulações serão articuladas com o Regimento Escolar, Plano Escolar e Planos de

Trabalho dos Docentes, sempre que houver necessidade.

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10 – REGIMENTO ESCOLAR

TÍTULO I- DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

TÍTULO II - DA GESTÃO

TÍTULO III- DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

TÍTULO IV- DA ORGANIZAÇÃO DO ENSINO

TÍTULO V- DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVA

TÍTULO VI- DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

TÍTULO VII- DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

"Ética é uma das palavras com dezenas de definições

distintas, afinal o que é ser ético? Como progredir profissionalmente

sem prejudicar subordinados ou superiores? A resposta é simples, toda

grande organização adora pessoas motivadas, entusia smadas, preparadas

para vencer e liderar, no entanto, são rigorosas no que se diz respeito ao

comportamento ético e profissional desse aspirante. " (Luís Alves)

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TÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA CARACTERIZAÇÃO

Artigo 1º - A Escola Estadual Manuel Albaladejo Fernandes, situada à Avenida Minasa,

1320, San Martin – Matão, Sumaré, está jurisdicionada à Diretoria de Ensino – Região de

Sumaré, ministrando o Ensino Fundamental Ciclo II, Ensino Médio e Educação de Jovens

e Adultos - EJA.

Parágrafo único – A Escola foi criada pelo Decreto nº 16.581, publicado no DOE de

31/01/1981.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Artigo 2º - A educação escolar, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de

solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Artigo 3º - É objetivo dessa escola, além daqueles previstos na Lei Federal nº 9394/96:

I - elevar, sistematicamente, a qualidade de ensino oferecido aos educando;

II - formar cidadãos conscientes de seus direitos e deveres;

III - promover a integração escola-comunidade;

IV - proporcionar um ambiente favorável ao estudo e ao ensino;

V - estimular em seus alunos a participação bem como a atuação solidária junto à

comunidade.

CAPÍTULO III

DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

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Artigo 4º - Essa escola funciona em dois turnos diurnos e um noturno, oferecendo a carga

horária de mil horas anuais para o diurno e oitocentas horas anuais para o noturno,

ministradas em duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

§ 1º- Considera-se como dia de efetivo trabalho escolar os dias em que forem desenvolvidas

atividades regulares de aula ou outras programações didáticas pedagógicas, planejadas

pela escola desde que contem com a presença de professores e a freqüência controlada dos

alunos.

§ 2º- Para cumprimento da carga horária prevista em lei, o tempo de intervalo entre uma

aula e outra, assim como o destinado ao recreio, serão considerados como atividades

escolares e computados na carga horária diária da classe ou, proporcionalmente, na

duração da aula de cada disciplina.

TÍTULO II

DA GESTÃO

CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS

Artigo 5º - A gestão tem por finalidade possibilitar à escola maior grau de autonomia, de

forma a garantir o pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e co-responsabilidade

da comunidade escolar, mediante a:

I - participação de seus profissionais na elaboração, implementação e avaliação da proposta

pedagógica;

II - participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, direção, professores,

pais, alunos e funcionários – nos processos consultivos e decisórios, através do conselho de

escola e conselhos de classe e série, grêmio estudantil e associação de pais e mestres;

III - autonomia da gestão pedagógica, administrativa e financeira, respeitada as diretrizes e

normas vigentes;

IV - participação da comunidade escolar, através do conselho de escola, nos processos de

escolha ou indicação de profissionais para o exercício de funções, respeitada a legislação

vigente;

V - administração dos recursos financeiros, através de elaboração, execução e avaliação do

respectivo plano de aplicação, devidamente aprovado pelos órgãos ou instituições escolares

competentes, obedecendo à legislação específica para gastos e prestação de contas de

recursos públicos;

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VI - transparência nos procedimentos pedagógicos, administrativos e financeiros,

garantindo-se a responsabilidade e o zelo comum na manutenção e a otimização do uso,

aplicação e distribuição adequada dos recursos públicos;

VII - valorização da Escola enquanto espaço privilegiado de execução do processo

educacional.

CAPÍTULO II

DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES

Artigo 6º - As instituições escolares têm a função de aprimorar o processo de construção da

autonomia da escola e as relações de convivência intra e extra-escolar.

Artigo 7º - A escola conta, no mínimo, com as seguintes instituições escolares:

I - Associação de pais e mestres;

II - Grêmio estudantil.

§ 1º Cabe a direção da escola garantir a articulação da associação de pais e mestres com o

conselho de escola e criar condições para organização dos alunos no grêmio estudantil.

§ 2º A organização do grêmio e a eleição de seus representantes é feita no decorrer do

primeiro bimestre letivo.

Artigo 8º- Outras instituições e associações podem se criadas desde que aprovadas pelo

conselho de escola e explicitadas no plano de gestão.

Artigo 9º- Todos os bens da escola e de suas instituições juridicamente constituídas são

patrimoniados e sistematicamente atualizados; cópias de seus registros são encaminhadas

anualmente ao órgão de administração local.

CAPÍTULO III

DOS COLEGIADOS

Artigo 10º - A escola conta com os seguintes colegiados:

I - Conselho de escola;

II - Conselho de classe e série.

SEÇÃO I

DO CONSELHO DE ESCOLA

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Plano de gestão 2011 - 2014

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Artigo 11 - O conselho de escola, com composição e atribuições definidas em legislação

específica, articulado ao núcleo de direção, constitui-se em colegiado de natureza consultiva

e deliberativa.

Artigo 12 - O conselho de escola toma suas decisões respeitando os princípios e diretrizes

da política educacional, a proposta pedagógica da escola e a legislação vigente.

Artigo 13 - O conselho de escola elaborará seu próprio estatuto com observância do

disposto no artigo anterior.

Artigo 14 - A composição e as atribuições do conselho de escola estão definidas em

legislação específica.

SEÇÃO II

DOS CONSELHOS DE CLASSE E SÉRIE

Artigo 15 - Os conselhos de classe e série enquanto colegiados responsáveis pelo processo

coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem organizam-se de

forma a:

I - possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre séries e

turmas;

II - propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;

III- favorecer a integração e sequência dos conteúdos curriculares de cada série/classe;

IV - orientar o processo de gestão do ensino.

Artigo 16 - Os conselhos de classe e série são constituídos por todos os professores da

mesma classe ou série, do professor coordenador, e contam com a participação de alunos

de cada classe ou série, independentemente de sua idade, escolhidos pelos pares.

Artigo 17 - Os conselhos de classe/séries têm as seguintes atribuições:

I - Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados da aprendizagem relativos aos

diferentes componentes curriculares:

a) analisando os padrões de avaliação utilizados;

b) identificando os alunos de aproveitamento insuficiente;

c) identificando as causas do aproveitamento insuficiente;

d) coletando e utilizando informações sobre as necessidades, interesses e aptidões dos

alunos.

II - avaliar a conduta da classe:

a) confrontando o relacionamento da classe com os professores;

b) identificando os alunos de ajustamento insatisfatório à situação da classe;

c) propondo medidas que visem o melhor ajustamento dos alunos.

III - decidir sobre a classificação ou reclassificação dos alunos.

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Plano de gestão 2011 - 2014

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IV - opinar sobre os pedidos de reconsideração ou recurso interpostos por alunos ou seus

responsáveis

Parágrafo Único - Os alunos participam de todas as reuniões, salvo as convocadas para

decidir sobre promoção, retenção ou indicação de alunos à progressão parcial de estudos.

Artigo 18 - Os conselhos de classe e série devem se reunir, ordinariamente, uma vez por

bimestre, e o fim do ano para analisar os resultados das avaliações e decidir sobre a

promoção retenção ou o encaminhamento para estudos de recuperação. Em se tratando do

curso supletivo ao final do semestre ou termo e extraordinariamente, mediante convocação

da direção da escola.

Artigo 19 - Os conselhos de classe e série são presididos pelo diretor de escola que pode

delegar a presidência ao vice-diretor ou ao professor coordenador.

CAPÍTULO IV

DAS NORMAS DA GESTÃO E CONVIVÊNCIA

Artigo 20 - As normas de gestão e convivência visam orientar as relações profissionais e

interpessoais que ocorrem no âmbito da escola e se fundamentam em princípios de

solidariedade, responsabilidade, tolerância, ética, pluralidade cultural, autonomia e gestão

democrática.

Artigo 21 - As normas de gestão e convivência, elaboradas com a participação

representativa dos envolvidos no processo educativo; professores, pais, alunos e

funcionários, contemplam, no mínimo:

I - os princípios que regem as relações profissionais e interpessoais;

II - os direitos e deveres dos participantes do processo educativo;

III - as formas de acesso e utilização coletiva dos diferentes ambientes escolares;

IV - responsabilidade individual e coletiva na manutenção de equipamentos, materiais,

salas de aula e demais ambientes.

SEÇÃO I

DOS DIREITOS E DEVERES DA DIREÇÃO, CORPO DOCENTE E

FUNCIONÁRIOS

Artigo 22 - Além dos direitos decorrentes da legislação especifica, são assegurados à

direção, docentes e funcionários:

I - o direito à realização humana e profissional;

II - o direito ao respeito e às condições condignas de trabalho;

III - o direito de recurso à autoridade superior.

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Artigo 23 - Aos diretores, docentes e funcionários cabe, por outro lado, além do que for

previsto na legislação:

I - assumir integralmente as responsabilidades e deveres decorrentes de seus direitos e de

suas funções;

II - cumprir seu horário de trabalho, reuniões e período de permanência na escola;

III - manter com seus colegas um espírito de colaboração e amizade.

Artigo 24 - Aos diretores, docentes e funcionários, quando incorram em desrespeito e

negligência ou revelem incompetência ou incompatibilidade com a função que exercem,

cabem as penas disciplinares previstas nas Leis 10.261/68 e 500/74.

SEÇÃO II

DOS DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS E SEUS RESPONSÁVEIS

Artigo 25 - Os pais ou qualquer cidadão que procurar a escola têm direito de ser respeitado

e tratado com urbanidade pela comunidade escolar.

Artigo 26. Todo aluno tem direito a:

1. Usufruir de ambiente de aprendizagem apropriado e incentivador, livre de

discriminação, constrangimentos ou intolerância;

2. Receber atenção e respeito de colegas, professores, funcionários e colaboradores da

escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião, origem social,

nacionalidade, deficiências, estado civil, orientação sexual ou crenças políticas;

3. Receber informações sobre as aulas, programas disponíveis na escola e

oportunidades de participar em projetos especiais;

4. Receber Boletim Escolar e demais informações sobre seu progresso educativo, bem como

participar de avaliações periódicas, de maneira informal ou por instrumentos oficiais de

avaliação de rendimento;

5. Ser notificado, com a devida antecedência, sobre a possibilidade de ser

encaminhado para programa de recuperação, em razão do aproveitamento escolar;

6. Ser notificado sobre a possibilidade de recorrer em caso de reprovação escolar;

7. Ter garantida a confidencialidade das informações de caráter pessoal ou

acadêmicas registradas e armazenadas pelo sistema escolar, salvo em casos de risco ao

ambiente escolar ou em atendimento a requerimento de órgãos oficiais competentes;

8. Organizar, promover e participar do grêmio estudantil;

9. Participar da publicação de jornais ou boletins informativos escolares, desde que

produzidos com responsabilidade e métodos jornalísticos, que reflitam a vida na escola ou

expressem preocupações e pontos de vista dos alunos;

10. Promover a circulação de jornais, revistas ou literatura na escola, em qualquer dos

veículos de mídia disponíveis, desde que observados os parâmetros definidos pela escola no

tocante a horários, locais e formas de distribuição ou divulgação. Fica proibida a

veiculação de conteúdos difamatórios, obscenos, preconceituosos, racistas,

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Plano de gestão 2011 - 2014

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discriminatórios, comerciais, de cunho partidário ou de organizações paramilitares, que

promovam a apologia ao crime ou a atos ilícitos ou estimulem a sua prática, ou cuja

distribuição perturbe o ambiente escolar, incite à desordem ou ameace a segurança ou os

direitos fundamentais do cidadão, conforme previsto na Constituição Federal, na Lei

Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e demais previsões legais;

11. Afixar avisos no mural administrativo da escola, sempre acatando os regulamentos

estabelecidos por esta. Fica proibida a veiculação de conteúdos difamatórios, obscenos,

preconceituosos, racistas, discriminatórios, comerciais, de cunho partidário ou de

organizações paramilitares, que promovam a apologia ao crime ou a atos ilícitos ou

estimulem a sua prática, que perturbem o ambiente escolar, incitem à desordem ou

ameacem a segurança ou os direitos fundamentais do cidadão, conforme previsto na

Constituição Federal, na Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) e

demais previsões legais;

12. Ter assegurados o ingresso e a posse de materiais de uso pessoal na escola, exceto nos

casos em que representem perigo para si ou para os outros, ou que perturbem o ambiente

escolar;

13. Ser tratado de forma justa e cordial por todos os integrantes da comunidade escolar,

sendo assegurado a ele:

13.1. Ser informado pela direção da escola sobre as condutas consideradas apropriadas e

quais as que podem resultar em sanções disciplinares, para que tome ciência das possíveis

consequências de suas atitudes em seu rendimento escolar e no exercício dos direitos

previstos no Regimento Escolar e nas legislações esparsas;

13.2. Ser informado sobre procedimentos para recorrer de decisões administrativas da

direção da escola sobre seus direitos e responsabilidades, em conformidade com o

estabelecido no Regimento escolar e na legislação pertinente;

13.3. Estar acompanhado, quando menor, por seus pais ou responsáveis em reuniões e

audiências que tratem de seus interesses quanto a desempenho escolar ou em

procedimentos administrativos que possam resultar em sua transferência compulsória da

escola.

Artigo 27. São deveres e responsabilidades de todos os alunos:

1. Frequentar a escola regular e pontualmente, realizando os esforços necessários para

progredir nas diversas áreas de sua educação;

2. Estar preparado para as aulas e manter adequadamente livros e demais materiais

escolares de uso pessoal ou comum coletivo;

3. Observar as disposições vigentes sobre entrada e saída das classes e demais dependências

da escola;

4. Ser respeitoso e cortês para com colegas, diretores, professores, funcionários e

colaboradores da escola, independentemente de idade, sexo, raça, cor, credo, religião,

origem social, nacionalidade, condição física ou emocional, deficiências, estado civil,

orientação sexual ou crenças políticas;

5. Contribuir para a criação e manutenção de um ambiente de aprendizagem colaborativo

e seguro, que garanta o direito de todos os alunos de estudar e aprender;

6. Abster-se de condutas que neguem, ameacem ou de alguma forma interfiram

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Plano de gestão 2011 - 2014

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negativamente no livre exercício dos direitos dos membros da comunidade escolar;

7. Respeitar e cuidar dos prédios, equipamentos e símbolos escolares, ajudando a preservá-

los e respeitando a propriedade alheia, pública ou privada;

8. Compartilhar com a direção da escola informações sobre questões que possam colocar

em risco a saúde, a segurança e o bem-estar da comunidade escolar;

9. Utilizar meios pacíficos na resolução de conflitos;

10. Reunir-se sempre de maneira pacífica e respeitando a decisão dos alunos que não

desejem participar da reunião;

11. Ajudar a manter o ambiente escolar livre de bebidas alcoólicas, drogas lícitas e ilícitas,

substâncias tóxicas e armas;

12. Manter pais ou responsáveis legais informados sobre os assuntos escolares, sobretudo

sobre o progresso nos estudos, os eventos sociais e educativos previstos ou em andamento, e

assegurar que recebam as comunicações a eles encaminhadas pela equipe escolar,

devolvendo-as à direção em tempo hábil e com a devida ciência, sempre que for o caso.

Artigo 28. É proibido ao aluno:

1. Ausentar-se das aulas ou dos prédios escolares, sem prévia justificativa ou autorização

da direção ou dos professores da escola;

2. Ter acesso, circular ou permanecer em locais restritos do prédio escolar;

3. Utilizar, sem a devida autorização, computadores, aparelhos de fax, telefones ou outros

equipamentos e dispositivos eletrônicos de propriedade da escola;

4. Utilizar, em salas de aula ou demais locais de aprendizado escolar, equipamentos

eletrônicos como telefones celulares, pagers, jogos portáteis, tocadores de música ou outros

dispositivos de comunicação e entretenimento que perturbem o ambiente escolar ou

prejudiquem o aprendizado;

5. Ocupar-se, durante a aula, de qualquer atividade que lhe seja alheia;

6. Comportar-se de maneira a perturbar o processo educativo, como, por exemplo, fazendo

barulho excessivo em classe, na biblioteca ou nos corredores da escola;

7. Desrespeitar, desacatar ou afrontar diretores, professores, funcionários ou

colaboradores da escola;

8. Fumar cigarros, charutos ou cachimbos dentro da escola;

9. Comparecer à escola sob efeito de substâncias nocivas à saúde e à convivência social;

10. Expor ou distribuir materiais dentro do estabelecimento escolar que violem as normas

ou políticas oficialmente definidas pela Secretaria Estadual da Educação ou pela escola;

11. Exibir ou distribuir textos, literatura ou materiais difamatórios, racistas ou

preconceituosos, incluindo a exibição dos referidos materiais na internet;

12. Violar as políticas adotadas pela Secretaria Estadual da Educação no tocante ao uso da

internet na escola, acessando-a, por exemplo, para violação de segurança ou privacidade,

ou para acesso a conteúdo não permitido ou inadequado para a idade e formação dos

alunos;

13. Danificar ou adulterar registros e documentos escolares, através de qualquer método,

inclusive o uso de computadores ou outros meios eletrônicos;

14. Incorrer nas seguintes fraudes ou práticas ilícitas nas atividades escolares:

. Comprar, vender, furtar, transportar ou distribuir conteúdos totais ou parciais de provas

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a serem realizadas ou suas respostas corretas;

o Substituir ou ser substituído por outro aluno na realização de provas ou

avaliações;

o Substituir seu nome ou demais dados pessoais quando realizar provas

ou avaliações escolares;

. Plagiar, ou seja, apropriar-se do trabalho de outro e utilizá- lo como se fosse seu, sem dar

o devido crédito e fazer menção ao autor, como no caso de cópia de trabalhos de outros

alunos ou de conteúdos divulgados pela internet ou por qualquer outra fonte de

conhecimento.

15. Danificar ou destruir equipamentos, materiais ou instalações escolares; escrever,

rabiscar ou produzir marcas em qualquer parede, vidraça, porta ou quadra de esportes

dos edifícios escolares;

16. Intimidar o ambiente escolar com bomba ou ameaça de bomba;

17. Ativar injustificadamente alarmes de incêndio ou qualquer outro dispositivo de

segurança da escola;

18. Empregar gestos ou expressões verbais que impliquem insultos ou ameaças a terceiros,

incluindo hostilidade ou intimidação mediante o uso de apelidos racistas ou

preconceituosos;

19. Emitir comentários ou insinuações de conotação sexual agressiva ou desrespeitosa, ou

apresentar qualquer conduta de natureza sexualmente ofensiva;

20. Estimular ou envolver-se em brigas, manifestar conduta agressiva ou promover

brincadeiras que impliquem risco de ferimentos, mesmo que leves, em qualquer membro

da comunidade escolar;

21. Produzir ou colaborar para o risco de lesões em integrantes da comunidade escolar,

resultantes de condutas imprudentes ou da utilização inadequada de objetos cotidianos que

podem causar danos físicos, como isqueiros, fivelas de cinto, guarda-chuvas, braceletes etc.;

22. Comportar-se, no transporte escolar, de modo a representar risco de danos ou lesões ao

condutor, aos demais passageiros, ao veículo ou aos passantes, como correr pelos

corredores, atirar objetos pelas janelas, balançar o veículo etc.;

23. Provocar ou forçar contato físico inapropriado ou não desejado dentro do ambiente

escolar;

24. Ameaçar, intimidar ou agredir fisicamente qualquer membro da comunidade escolar;

25. Participar, estimular ou organizar incidente de violência grupal ou generalizada;

26. Apropriar-se de objetos que pertencem à outra pessoa, sem a devida autorização, ou

sob ameaça;

27. Incentivar ou participar de atos de vandalismo que provoquem dano intencional a

equipamentos, materiais e instalações escolares ou a pertences da equipe escolar,

estudantes ou terceiros;

28. Consumir, portar, distribuir ou vender substâncias controladas, bebidas alcoólicas ou

outras drogas lícitas ou ilícitas no recinto escolar;

29. Portar, facilitar o ingresso ou utilizar qualquer tipo de arma, ainda que não seja de

fogo, no recinto escolar;

30. Apresentar qualquer conduta proibida pela legislação brasileira, sobretudo que viole a

Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Código Penal.

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Plano de gestão 2011 - 2014

90

§ 3º. As faltas descritas nos itens 23 a 30 serão sempre submetidas ao Conselho de Escola,

para apuração e aplicação de medida disciplinar, sendo sua ocorrência e a medida

disciplinar aplicada, comunicadas à Secretaria Estadual da Educação, via Diretoria de

Ensino.

§ 4º. Além das condutas descritas no parágrafo segundo, também são passíveis de apuração

e aplicação de medidas disciplinares as condutas que os professores ou a direção escolar

considerem incompatíveis com a manutenção de um ambiente escolar sadio ou

inapropriadas ao ensino-aprendizagem, sempre considerando, na caracterização da falta, a

idade do aluno e a reincidência do ato.

SEÇÃO III

DAS SANÇÕES E VIAS RECURSAIS

Artigo 29 - Nos casos de descumprimento das normas a aplicação de penalidade ou

encaminhamento às autoridades competentes é feita pela equipe gestora da escola. Nos

casos graves de descumprimento das normas, será ouvido o conselho de escola, conforme

artigo 30.

Artigo 30 - O não cumprimento dos deveres e a incidência em faltas disciplinares poderão

acarretar ao aluno as seguintes medidas disciplinares:

I - Advertência verbal;

II- Retirada do aluno de sala de aula ou atividade em curso e encaminhamento à diretoria

para orientação;

III- Comunicação escrita dirigida aos pais ou responsáveis;

IV- Suspensão temporária de participação em visitas ou demais programas

extracurriculares;

V- Suspensão por até 5 dias letivos;

VI- Suspensão pelo período de 6 a 10 dias letivos;

VII- Transferência compulsória para outro estabelecimento.

§ 1º. As medidas disciplinares deverão ser aplicadas ao aluno em função da gravidade da

falta, idade do aluno, grau de maturidade e histórico disciplinar, comunicando-se aos pais

ou responsáveis.

§ 2º. As medidas previstas nos itens I e II serão aplicadas pelo professor ou diretor;

§ 3º. As medidas previstas nos itens III, IV e V serão aplicadas pelo diretor;

§ 4º. As medidas previstas nos itens VI e VII serão aplicadas pelo Conselho de Escola.

Artigo 31 - Todas as medidas disciplinares são tomadas obedecendo-se o disposto no artigo

12 e respeitando-se o direito:

I - à ampla defesa;

II - de recurso aos órgãos superiores, quando for o caso;

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91

III - à assistência dos pais ou responsáveis, no caso de aluno com idade inferior a 18 anos;

IV - à continuidade de estudos, no mesmo ou em outro estabelecimento de ensino no mesmo

município.

Parágrafo único - Nenhuma penalidade aplicada ao aluno pode ferir as normas que

regulamentam o estatuto da criança e do adolescente.

Artigo 32 - Toda medida disciplinar aplicada é comunicada aos pais ou responsáveis:

CAPÍTULO V

DO PLANO DE GESTÃO DA ESCOLA

Artigo 33 - O plano de gestão é documento que traça o perfil da escola, conferindo-lhe

identidade própria na medida em que contempla as intenções comuns de todos os

envolvidos, norteia o gerenciamento das ações intra-escolares e operacionaliza a proposta

pedagógica.

Artigo 34 - O plano de gestão tem duração quadrienal e contempla, no mínimo:

I - identificação e caracterização da unidade escolar, de sua clientela, de seus recursos

físicos, materiais e humanos, bem como dos recursos disponíveis na comunidade local;

II - objetivos da escola;

III - definição das metas a serem atingidas a curto, médio e longo prazo, bem como das

ações a serem desencadeadas;

IV - planos dos cursos mantidos pela escola;

V - planos de trabalho dos diferentes núcleos que compõem a organização técnico-

administrativa da escola;

VI - critérios para acompanhamento, controle e avaliação da execução do trabalho

realizado pelos diferentes participantes do processo educacional;

VII - projetos curriculares e atividades de enriquecimento cultural.

Artigo 35 - Anualmente são incorporados ao plano de gestão, anexos com:

I - agrupamento de alunos e sua distribuição por turno, curso, série e turma;

II - quadro curricular por curso, turno e série;

III - organização das horas de trabalho pedagógico coletivo explicitando o temário e o

cronograma;

IV - calendário escolar e demais eventos da escola;

V - horário de trabalho e escala de férias dos funcionários;

VI - plano de aplicação dos recursos financeiros da escola;

VII - projetos especiais.

Artigo 36 - O plano de curso, parte integrante do plano de gestão, tem por finalidade

garantir a organicidade e a continuidade do curso e contem:

I - objetivos do curso;

II - integração e seqüência dos componentes curriculares;

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III- síntese dos conteúdos programáticos como subsídio à elaboração dos planos de ensino

de cada professor;

IV - carga horária mínima dos cursos e dos componentes curriculares;

V - procedimentos para o acompanhamento e a avaliação.

Parágrafo Único - O plano de ensino elaborado em consonância com o plano de curso

constitui documento da escola e do professor, devendo ser mantido à disposição da direção

e da supervisão de ensino.

Artigo 37 - O plano de gestão será aprovado pelo conselho de escola e homologado pela

diretoria de ensino.

TÍTULO III

DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO

CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS

Artigo 38 - A avaliação da escola, no que concerne a sua estrutura, organização,

funcionamento e impacto e a situação do ensino e da aprendizagem, constitui um dos

elementos para reflexão e transformação da prática escolar e tem como principio o

aprimoramento da qualidade do ensino.

Artigo 39 - A avaliação interna, processo a ser organizado pela escola e a avaliação externa,

pelos órgãos locais e centrais da administração, são subsidiadas por procedimentos de

observações e registros contínuos e tem por objetivo permitir o acompanhamento:

I - sistemático e contínuo do processo de ensino e da aprendizagem, de acordo com os e

metas propostos;

II - o desempenho da direção, dos professores, dos alunos e dos demais funcionários nos

diferentes momentos do processo educacional;

III - da participação efetiva da comunidade escolar nas mais diversas atividades proposta

pela escola;

IV - da execução do planejamento curricular.

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Plano de gestão 2011 - 2014

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CAPÍTULO II

DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Artigo 40 - A avaliação institucional é realizada, através de procedimento interno e

externo, objetivando a análise, orientação e correção, quando for o caso, dos procedimentos

pedagógicos administrativos e financeiros da escola.

Artigo 41 - Os objetivos e procedimentos para a avaliação interna são definidos pelo

conselho de escola e explicitados no plano de gestão.

Artigo 42 - A avaliação externa é realizada pelos diferentes níveis da administração, de

forma contínua e sistemática e em momentos específicos.

Artigo 43 - A síntese dos resultados das diferentes avaliações institucionais é

consubstanciada em relatório, a serem apreciado pelo conselho de escola e anexados ao

plano de gestão escolar, norteando os membros de planejamento da escola.

CAPÍTULO III

DA AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

Artigo 44 - O processo de avaliação do ensino e da aprendizagem é realizado através de

procedimentos externos e internos.

Artigos 45 - A avaliação interna do processo de ensino e aprendizagem, de

responsabilidade da escola, é realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática, tendo

por objetivos:

I - diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades;

II - possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem;

III - orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades;

IV - fundamentar as decisões do conselho de classe e série quanto à necessidade de

procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da aprendizagem, de

classificação e reclassificação de alunos;

V - orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.

Parágrafo Único - A avaliação do processo de ensino e aprendizagem envolve a análise do

conhecimento e das técnicas específicas adquiridas pelo aluno e também aspectos

formativos, através da observação de suas atitudes referentes à presença às aulas,

participação nas atividades pedagógicas e responsabilidade com que assume o

cumprimento de seu papel.

Artigo 46 - A avaliação externa do rendimento escolar a ser implementada pela

administração, tem por objetivo oferecer indicadores comparativos de desempenho para a

tomada de decisões no âmbito da própria escola e nas diferentes esferas do sistema local e

central.

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CAPÍTULO IV

DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR

Artigo 47 - No ensino fundamental e no ensino médio, a verificação do rendimento escolar é

feita de acordo com os seguintes critérios:

I - avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos;

II - possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

III - aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

IV - possibilidade de avanço nas séries mediante verificação do aprendizado;

V - obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelo ao período letivo

para casos de alunos com baixo rendimento escolar.

VI - os critérios de avaliação estão fundamentados nos objetivos específicos de cada

componente curricular nos objetivos peculiares de cada curso e nos objetivos gerais da

formação educacional que norteiam a escola;

VII - na avaliação do aproveitamento serão utilizados dois ou mais instrumentos, pelo

professor, sendo um deles uma prova escrita.

Artigo 48 - Os resultados das avaliações serão registrados pelos professores por meio de

sínteses bimestrais e finais, em cada componente curricular.

Artigo 49 - Os resultados das avaliações são traduzidos em notas, na escala de 0 (zero) a 10

(dez), sempre em números inteiros, que identificam o rendimento escolar dos alunos, na

seguinte conformidade:

I - 0 a 4 – rendimento não satisfatório (NS);

II - 5 a 7 – rendimento satisfatório (S);

III - 8 a 10 – rendimento plenamente satisfatório (PS).

§ 1º - Ao término do ano letivo é atribuído ao aluno em cada componente curricular, uma

nota ou um conceito enumerados no artigo anterior, que expressam o julgamento final

sobre seu aproveitamento nas séries intermediárias do ciclo e a condição do mesmo de

concluir o ciclo II do Ensino Fundamental e de todas as séries do ensino médio.

§ 2º - A nota e o conceito final refletem o desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

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Plano de gestão 2011 - 2014

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TÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

DO ENSINO

CAPÍTULO I

DA CARACTERIZAÇÃO

Artigo 50 - A organização e desenvolvimento do ensino compreendem o conjunto de

medidas voltadas para a consecução dos objetivos estabelecidos na proposta pedagógica da

escola, abrangendo:

I - níveis, cursos e modalidades de ensino;

II - currículos;

III - progressão continuada;

IV - progressão parcial;

V - projetos especiais;

VI - estágio profissional

CAPÍTULO II

DOS NÍVEIS, CURSOS E MODALIDADES DE ENSINO

Artigo 51 - A escola, em conformidade com seu modelo de organização, ministra:

I - ensino fundamental em regime de progressão continuada, com duração de quatro anos,

organizado em ciclo, sendo o ciclo II, corresponde às quatro últimas séries;

II - ensino médio, com duração de três anos;

III - educação de jovens e adultos, realizada em curso supletivo correspondente ao ciclo II

do ensino fundamental, em regime de progressão continuada, com duração mínima de dois

anos, e curso supletivo, correspondente ao ensino médio, com duração mínima de um ano

letivo e meio ou três semestres letivo;

V - educação especial para alunos portadores de necessidades especiais de aprendizagem, a

ser ministrada a partir de princípios da educação inclusiva e em turmas específicas quando

for o caso.

Artigo 52 - A escola pode instalar outros cursos ou projetos especiais com a finalidade de

atender aos interesses da comunidade escolar, podendo a direção, nesses casos, firmar

convênios e propor termos de cooperação, em entidade pública e privada, submetendo-os à

apreciação do conselho de escola, desde que não haja prejuízo do atendimento à demanda

escolar do ensino que ministra:

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Plano de gestão 2011 - 2014

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I - módulos de cursos de educação profissional básica, de organização livre e com duração

prevista na proposta pedagógica da escola, destinados à qualificação para profissões de

menor complexidade com ou sem exigência de estudos anteriores ou concomitantes;

II - cursos de educação continuada para treinamento ou capacitação de professores e

funcionários sem prejuízo das demais atividades escolares.

§ 1º- Para cumprimento do disposto neste artigo a escola pode firmar ou propor termos de

cooperação ou acordos com entidades públicas ou privadas desde que mantidos os seus

objetivos educacionais;

§ 2º- Os termos de cooperação ou acordos podem ser firmados pela direção da escola, ou

através de suas instituições jurídicas ou ainda pelos órgãos próprios do sistema escolar,

sendo que, em qualquer dos casos, devem ser submetidos à apreciação do conselho de

escola e aprovação do órgão competente do sistema.

Artigo 53 - A instalação de novos cursos está sujeita à competente autorização dos órgãos

centrais ou locais da Administração.

CAPÍTULO III

DOS CURRÍCULOS

Artigo 54 - Os currículos do ensino fundamental e médio são formados por uma base

nacional comum e por uma parte diversificada, observadas as legislações específicas.

Parágrafo único - Excetuam-se os cursos de educação profissional, os cursos supletivos e

outros autorizados a partir de proposta do estabelecimento.

CAPÍTULO IV

DA PROGRESSÃO CONTINUADA

Artigo 55 - A escola adota, no ensino fundamental, o regime de progressão continuada, com

a finalidade de garantir a todos o direito público subjetivo de acesso e permanência.

Artigo 56 - A organização do ensino fundamental em ciclo favorece a progressão bem

sucedida, garantindo as atividades de reforço e de recuperação aos alunos com dificuldades

de aprendizagem através de novas e diversificadas oportunidades para a construção do

conhecimento e o desenvolvimento de habilidades básicas.

§ 1º - As atividades de reforço e de recuperação são planejadas de forma contínua e

paralela ao longo do ano letivo, ou de forma intensiva, para alunos que dela necessitarem,

independentemente do número de componentes curriculares.

§ 2º - Excepcionalmente ao término do ciclo, admitir-se-á um ano de programação

específica de recuperação de componentes curriculares do ciclo II, para os alunos que

demonstrarem impossibilidade de prosseguir estudos nos ciclos ou nível subseqüente.

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CAPÍTULO V

DA PROGRESSÃO PARCIAL

Artigo 57 - A escola adota o regime de progressão parcial de estudos para os alunos do

ensino médio, que, após estudos de reforço e recuperação, não apresentarem rendimento

escolar satisfatório.

§ 1º - O aluno, com rendimento insatisfatório em até três componentes curriculares, é

classificado na série subseqüente, devendo cursar, em período adverso, estes componentes

curriculares.

§ 2º - Na impossibilidade de atendimento ao parágrafo anterior, o aluno cursa

obrigatoriamente, no ano subseqüente os componentes curriculares em que não obteve

rendimento escolar satisfatório.

§ 3º - O aluno, com rendimento insatisfatório em mais de três componentes curriculares, é

classificado na mesma série ficando dispensado de cursar os componentes curriculares

concluídos com êxito no período letivo anterior.

Artigo 58 - É admitida a progressão parcial de estudos aos alunos da oitava série do ensino

fundamental, regular ou supletivo, nos termos do artigo anterior, condicionada sempre esta

possibilidade com a existência de vagas e desde que sejam asseguradas as condições

necessárias à conclusão do ensino fundamental.

CAPÍTULO VI

DOS PROJETOS ESPECIAIS

Artigo 59 - A escola desenvolve, sempre que necessário, e dentro das suas possibilidades,

projetos especiais abrangendo:

I - atividades de reforço e recuperação de aprendizagem e orientação de estudos;

II - programas especiais de aceleração de estudos para os alunos com defasagem

idade/série;

III - organização e utilização de salas ambiente, de multimeios, de multimídia, de leitura e

laboratórios;

IV - grupos de estudos e pesquisa;

V - cultura e lazer;

VI - outros de interesse da comunidade

§ 1º - Os projetos especiais, integrados aos objetivos da escola, são planejados e

desenvolvidos pelos profissionais da escola, e aprovados nos termos das normas vigentes.

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TÍTULO V

DA ORGANIZAÇÃO TÉCNICO-

ADMINISTRATIVA

CAPÍTULO I

DA CARACTERIZAÇÃO

Artigo 60 - A organização técnico-administrativa da escola abrange:

I - Núcleo de direção;

II - Núcleo técnico-pedagógico;

III - Núcleo administrativo;

IV - Núcleo operacional;

V - Corpo docente;

VI - Corpo discente.

CAPÍTULO II

DO NÚCLEO DE DIREÇÃO

Artigo 61 - O núcleo de direção da escola é o centro executivo do planejamento,

organização, coordenação, avaliação e integração de todas as atividades desenvolvidas no

âmbito da unidade escolar.

Parágrafo único - Integram o núcleo de direção o diretor da escola e o vice-diretor de

escola.

SEÇÃO I

DO DIRETOR DE ESCOLA

Artigo 62 - O diretor de escola no seu papel de liderança, fundamental ao processo de

gestão democrática, é o profissional devidamente habilitado, articulador, coordenador,

integrador e responsável por todas as atividades desencadeadoras do processo educacional

e exerce suas funções objetivando garantir:

I - a elaboração e execução da proposta pedagógica da escola;

II - a administração do pessoal e dos recursos materiais e financeiros;

III - o cumprimento dos dias letivos e horas de aula estabelecidas;

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IV - a legalidade, a regularidade e a autenticidade da vida escolar dos alunos;

V - os meios para o reforço e a recuperação da aprendizagem de alunos;

VI - a articulação e integração da escola com as famílias e a comunidade;

VII - a informações aos pais ou responsáveis sobre a freqüência e o rendimento dos alunos,

bem como sobre a execução da proposta pedagógica;

VIII - a comunicação ao Conselho Tutelar, via Diretoria de Ensino, dos casos de maus-

tratos envolvendo alunos, assim como de casos de evasão escolar e de reiteradas faltas,

antes que estas atinjam o limite de 20% dos dias letivos.

Artigo 63 - Cabe ainda ao diretor de escola subsidiar os profissionais da escola, em especial

os representantes do diferentes colegiados, no tocante as normas vigentes, e representar aos

órgãos superiores da administração, sempre que haja decisão em desacordo com a

legislação.

Artigo 64 - São competências do diretor de escola além de outras que lhe forem atribuídas

por lei, decreto ou ato da administração superior:

I - em relação às atividades específicas:

a) elaborar e executar a proposta pedagógica da escola;

b) autorizar a matrícula e transferência de alunos;

c) atribuir classes e/ou aulas aos professores da escola nos termos da legislação;

d) estabelecer o horário de classes, aulas e do expediente da secretaria e da biblioteca;

e) assinar, juntamente com o Secretário todos os documentos relativos à vida escolar dos

alunos, expedidos pela escola;

f) conferir certificados de conclusão de série;

g) convocar e presidir reuniões do conselho de escola e do pessoal subordinado;

h) presidir solenidades e cerimônias da escola;

i) representar a escola em atos oficiais e atividades e cerimônias da comunidade;

j) submeter à aprovação da diretoria de ensino proposta de utilização do prédio ou

dependências da escola para outras atividades que não as do ensino, mas de caráter

educacional;

k) aprovar regulamentos e estatutos de instituições escolares que operam no

estabelecimento;

l) submeter à apreciação do conselho de escola matéria à deliberação do colegiado;

m) encaminhar à diretoria de ensino relatório anual das atividades da escola;

n) decidir sobre recursos interpostos por alunos ou seus responsáveis, relativos à

verificação do rendimento escolar;

o) aplicar as penalidades previstas no regimento escolar.

II - Em relação às atividades gerais:

a) responder pelo cumprimento, no âmbito da escola, das leis, regulamentos e

determinações bem como dos prazos para execução dos trabalhos estabelecidos pelas

autoridades superiores;

b) expedir determinações necessárias à manutenção da regularidade dos serviços;

c) avocar, de modo geral, e em casos especiais, as atribuições e competências de qualquer

servidor subordinado;

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Plano de gestão 2011 - 2014

100

d) delegar competências e atribuições a seus subordinados, assim como designar comissões

para designação de tarefas especiais;

e) decidir sobre petições, recursos e processos de sua área de competência, ou remetê-los,

devidamente informados, a quem de direito, nos prazos legais, quando for o caso;

f) apurar ou fazer apurar irregularidades de que venha a tomar conhecimento.

III - em relação à administração de pessoal:

a) dar posse e exercício a servidores classificados na escola;

b) conceder prorrogação de prazo para posse e exercício de funcionários, observadas as

disposições específicas da legislação em vigor;

c) conceder período de transito;

d) aprovar a escala de férias dos servidores da escola;

e) conceder licença a servidor para atender às obrigações relativas ao serviço militar;

f) controlar a freqüência diária dos servidores subordinados e atestar a freqüência

mensal;

d) autorizar a retirada de servidor durante o expediente;

e) decidir, atendendo às limitações legais sobre os pedidos de abono ou justificação de

faltas ao serviço;

f) propor a designação do Vice-Diretor, de professor conselheiro de classe e zelador;

g) designar docente para a função de coordenação pedagógica e de professor conselheiro;

h) avaliar o mérito de funcionários que lhe são mediata e imediatamente subordinados;

i) aplicar aos servidores as penalidades previstas neste regimento escolar, após ouvir o

conselho de escola.

IV - em relação à administração de material e financeira:

a) autorizar a requisição de material permanente e de consumo;

b) receber as verbas de material de consumo e de despesas de pronto pagamento e

controlar a sua aplicação.

Artigo 65 - O diretor de escola tem as seguintes atribuições:

I - organizar as atividades de planejamento no âmbito da escola:

a) coordenando a elaboração e execução da proposta pedagógica da escola;

b) superintendendo o acompanhamento, a avaliação e o controle da execução da proposta

pedagógica da escola;

II - subsidiar a proposta pedagógica da escola:

a) responsabilizando-se pela atualização, exatidão, sistematização e fluxo dos dados

necessários ao planejamento do sistema escolar;

b) prevendo recursos físicos, materiais, humanos e financeiros para atender às

necessidades da escola a curto, médio e longo prazo.

III - elaborar o relatório anual da escola ou coordenar sua elaboração.

IV - assegurar o cumprimento da legislação em vigor bem como dos regulamentos,

diretrizes e normas emanadas da administração superior.

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V - zelar pela manutenção e conservação dos bens patrimoniais;

VI - promover o contínuo aperfeiçoamento dos recursos humanos, físicos e materiais da

escola;

VII - garantir a disciplina e funcionamento da organização;

VIII - promover a integração escola-família-comunidade;

IX - criar condições e estimular experiência para o aprimoramento do processo educativo.

SEÇÃO II

DO VICE-DIRETOR DE ESCOLA

Artigo 66 - Ao vice-diretor de escola cabe colaborar com o diretor de escola no

desempenho de suas atribuições específicas e responder pela direção da escola

em horário que lhe for determinado.

Artigo 67 - Ao vice-diretor de escola cabe, também, substituir o diretor de

escola em seus impedimentos legais, nos prazos e casos previstos em legislação

específica, e exercer as atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor de

Escola.

Artigo 68 - O vice-diretor de escola tem as seguintes atribuições:

I - responder pela direção da escola no horário que lhe é confiado;

II - substituir o diretor de escola em suas ausências e impedimentos;

III - coadjuvar o diretor de escola no desempenho das atribuições que lhe são próprias;

IV - participar da elaboração execução das programações relativas às atividades de apoio

administrativo e apoio técnico pedagógico, mantendo o diretor de escola informado sobre o

andamento das mesmas;

VI - coordenar as atividades relativas à manutenção e conservação do prédio escolar,

mobiliário e equipamento da escola;

VII - controlar o recebimento e consumo de gêneros alimentícios destinados a merenda

escolar

CAPÍTULO III

DO NÚCLEO DE APOIO TÉCNICO-PEDAGÓGICO

Artigo 69 - O núcleo de apoio técnico-pedagógico sob supervisão, coordenação e

acompanhamento da direção da escola tem a função de proporcionar apoio técnico aos

docentes e discentes relativos a:

I - elaboração, desenvolvimento e avaliação da proposta pedagógica;

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II - coordenação pedagógica.

Artigo 70 - Integram o núcleo de apoio técnico-pedagógico o professor-coordenador ou o

coordenador –pedagógico e o orientador educacional.

SUBSEÇÃO I

DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Artigo 71 - As atividades de coordenação pedagógica são exercidas por professores com

funções de coordenação pedagógica e por professores-coordenadores.

Artigo 72 - O coordenador-pedagógico é o elemento do sistema de supervisão, responsável

pela coordenação, acompanhamento, avaliação e controle das atividades curriculares no

âmbito da escola.

Artigo 73 - O professor com as funções de coordenação pedagógica tem as seguintes

atribuições:

I - participar da elaboração e execução da proposta pedagógica da escola;

II - elaborar a programação das atividades da sua área de atuação assegurando a

articulação com as demais programações do núcleo de apoio técnico pedagógico.

III - acompanhar, avaliar e controlar o desenvolvimento da programação do currículo;

IV - prestar assistência técnica aos professores, visando assegurar a eficiência e a eficácia

do desempenho dos mesmos para a melhoria dos padrões de ensino:

a) propondo técnicas e procedimentos;

b) selecionando e fornecendo materiais didáticos;

c) estabelecendo a organização das atividades;

d) propondo sistemática de avaliação.

V - coordenar a programação e a execução das atividades de recuperação paralela e

reforço de alunos;

VI - supervisionar as atividades realizadas pelos professores como horas de trabalho

pedagógico coletivo;

VII - coordenar a programação e execução das reuniões dos conselhos de classe e ou série;

VIII - propor e coordenar atividades de aperfeiçoamento e atualização de professores;

IX - avaliar os resultados de ensino no âmbito da escola;

X - assegurar o fluxo de informações entre as várias instâncias do sistema de supervisão;

XI - assessorar o fluxo de informações entre as várias instâncias do sistema de supervisão;

a) matrículas e transferências;

b) agrupamentos de alunos formando grupos de reforço e/ou de recuperação paralela;

c) escolha dos professores conselheiros;

d) utilização dos recursos didáticos da escola;

e) classificação e reclassificação dos alunos.

XII - interpretar a organização didática da escola para a comunidade;

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XIII - elaborar relatório de suas atividades e participar da elaboração do relatório anual

da escola.

Artigo 74 - O professor-coordenador no âmbito de sua área curricular tem as seguintes

atribuições:

I - elaborar com os demais professores da área ou professores regentes de classe da mesma

série, o programa do currículo;

II - coordenar a execução da programação;

III - assegurar a integração horizontal e vertical do currículo;

IV - estabelecer procedimentos de controle e avaliação do processo ensino-aprendizagem;

V - coordenar atividades da área que visam o aprimoramento de técnicas, procedimentos e

materiais de ensino;

VI - estabelecer, em cooperação com os demais professores da área ou da mesma série,

critérios de seleção de instrumentos de avaliação;

VII - assessorar os trabalhos de conselhos de série ou de classe.

Artigo 75 - Os professores conselheiros de classe têm as seguintes atribuições:

I - coletar dados sobre o grupo de alunos sob sua responsabilidade, especialmente

relacionados a interesses e sondagem de aptidões;

II - identificar problemas ou carências individuais ou do grupo que exijam atenção especial

por parte da orientação educacional;

III - aplicar instrumentos de observação de alunos;

IV - incentivar a participação de pais e alunos nas promoções da escola

V - oferecer subsídios à elaboração da programação de orientação educacional.

SUBSEÇÃO III

DOS MULTIMEIOS

SEÇÃO A

DA BIBLIOTECA

Artigo 76 - A biblioteca constitui o centro de leitura e orientação de estudos de alunos e ex-

alunos, e de consulta e estudos de docentes e demais servidores da escola.

Artigo 77 - O responsável pela biblioteca tem as seguintes atribuições:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;

II - elaborar e executar a programação que integram o Núcleo Técnico-Pedagógico;

III - manter controle das atividades realizadas, avaliar os resultados da programação e

apresentar relatório;

IV - colaborar com os professores na composição das resenhas bibliográficas;

V - assegurar adequada organização da biblioteca;

a) organizando o acervo e zelando pela sua conservação;

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104

c) elaborando, organizando e mantendo atualizados os fichários e catálogos

correspondentes;

d) mantendo adequadas as condições dos ambientes de leitura;

e) orientando o usuário na utilização da biblioteca, especialmente os alunos, na pesquisa e

consulta de obras;

f) organizando coleções de recortes de jornais e revistas para consultas;

VI - elaborar propostas de adequação de livros didáticos, culturais e científicos, folhetos e

periódicos, a partir das necessidades indicadas pelo pessoal administrativo, técnico, docente

e discente;

VII - organizar e manter atualizada a documentação de trabalhos realizados pela escola;

VIII - manter intercâmbio com outras bibliotecas e centros de documentação;

IX - divulgar, periodicamente, no âmbito da escola, a bibliografia existente na biblioteca;

X - organizar e registrar materiais didáticos, mantendo controle de sua utilização;

XI - levantar as necessidades de recursos para fins de aquisição ou empréstimo, conforme

propostas das várias áreas curriculares;

XII - elaborar inventário anual do acervo da Biblioteca.

SEÇÃO B

DO LABORATÓRIO E OUTROS AMBIENTES ESPECIAIS

Artigo 78 - Os laboratórios e outros ambientes especiais constituem-se em recursos pró-

curriculares a serviço dos trabalhos docentes e discentes.

Artigo 79 - O professor responsável pelo laboratório ou outro ambiente especial tem as

seguintes atribuições:

I - adequar a utilização dos recursos de ensino ao desenvolvimento da proposta pedagógica;

II - controlar a utilização do ambiente e dos equipamentos e instrumentais;

III - zelar pela manutenção e conservação de equipamentos e instrumentais;

IV - propor a aquisição ou reposição de materiais de consumo.

CAPÍTULO IV

DO NÚCLEO DE APOIO ADMINISTRATIVO

Artigo 80 - O núcleo de apoio administrativo tem a função de dar apoio ao processo

educacional auxiliando a direção nas atividades relativas a:

I - documentação e escrituração escolar e de pessoal;

II - organização e atualização de arquivos;

III - expedição, registro e controle de expediente;

IV - registro e controle de bens patrimoniais, bem como de aquisição, conservação de

materiais e de gêneros alimentícios;

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Plano de gestão 2011 - 2014

105

V - registro e controle de recursos financeiros.

Parágrafo único - Integram o núcleo de apoio administrativo o Secretário de Escola e o

agente de organização escolar.

Artigo 81 - A secretaria integra o núcleo de apoio administrativo e tem as seguintes

incumbências:

I - quanto à documentação e escrituração escolar:

a) organizar e manter atualizados prontuários de documentos de alunos, procedendo ao

registro e escrituração relativos à vida escolar, especialmente no que se refere à matrícula,

freqüência e histórico escolar;

b) expedir certificados de conclusão de séries, Ciclo e outros documentos relativos à vida

escolar dos alunos;

c) preparar e afixar, em locais próprios, quadros de horários de aulas e controlar o

cumprimento da carga horária anual;

d) manter registros relativos a resultados anuais dos processos de avaliação, incineração de

documentos, reuniões administrativas, termos de visita de supervisores e outras

autoridades da administração do ensino;

e) manter registros de dados estatísticos e informações educacionais;

f) preparar relatórios, comunicados e editais relativos a matrícula e demais atividades

escolares;

II - quanto à administração geral:

a) receber, registrar, distribuir e expedir correspondência, processos e papéis em geral que

transmitem na escola, organizando e mantendo o protocolo e arquivo escolar;

b) registrar e controlar a freqüência do pessoal docente, técnico e administrativo da escola;

c) organizar e manter atualizados assentamentos dos servidores em exercício na escola;

d) preparar folhas de pagamento de vencimentos e salários do pessoal da escola;

e) preparar escala de férias anuais dos servidores em exercício na escola;

requisitar, receber e controlar o material de consumo;

f) organizar e encaminhar à Diretoria de Ensino os documentos de prestação de contas de

despesas miúdas e de pronto pagamento;

g) preparar e expedir atestados ou boletins relativos à freqüência do pessoal docente,

técnico e administrativo da escola;

h) manter registros do material permanente recebido pela escola e do que lhe for dado ou

cedido e elaborar inventário anual dos bens patrimoniais;

i) organizar e manter atualizado o documentário de leis, decretos, regulamentos,

resoluções, portarias e comunicados de interesse para a escola;

k) atender aos servidores da escola e aos alunos, prestando-lhes esclarecimentos relativos à

escrituração e legislação;

l) atender pessoas que tenham assuntos a tratar na escola.

Artigo 82 - Ao secretário cabe a responsabilidade básica da organização das atividades

pertinentes à Secretaria e a supervisão de sua execução.

Artigo 83 - O Secretário tem as seguintes atribuições:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;

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Plano de gestão 2011 - 2014

106

II - elaborar a programação das atividades da secretária, mantendo-a articulada com as

demais programações da escola;

III - atribuir tarefas ao pessoal auxiliar da secretária, orientando e contribuindo as

atividades de registro e escrituração, assegurando o cumprimento de normas e prazos

relativos ao processamento de dados;

IV - verificar a regularidade da documentação referente à matrícula, transferência de

alunos, encaminhando os casos especiais à deliberação do diretor;

V - providenciar o levantamento e encaminhamento ais órgãos competentes de dados e

informações educacionais;

VI - preparar a escala de férias dos servidores da escola, submetendo-a a apreciação do

diretor;

VII - elaborar e providenciar a divulgação de editais, comunicados e instruções relativas às

atividades escolares;

VIII - redigir correspondência oficial;

IX - instruir expedientes;

X - elaborar proposta das necessidades de material permanente e de consumo;

XI - elaborar relatório das atividades da secretária e colaborar no preparo dos relatórios

anuais da escola.

Artigo 84 - Ao agente de organização escolar cabe a execução das atribuições previstas no

artigo anterior que lhes foram cometidas pelo secretário.

CAPÍTULO V

DO NÚCLEO DE APOIO OPERACIONAL

Artigo 85 - O núcleo de apoio operacional tem a função de proporcionar apoio ao conjunto

de ações complementares de natureza administrativas e curricular, relativas às atividades

de:

I - zeladoria, vigilância e atendimento de alunos;

II - limpeza, manutenção e conservação da área interna e externa do prédio escolar;

III - controle, manutenção e conservação de mobiliários, equipamentos e materiais

didático-pedagógicos;

IV - controle, manutenção, conservação e preparo da merenda escolar.

Artigo 86 - Os profissionais que integram o núcleo de apoio administrativo são:

I - zelador;

II - agente de organização escolar;

III - agente de serviços escolares/ou auxiliares de serviço.

Artigo 87 - O zelador tem as seguintes atribuições:

a) proceder à abertura e fechamento do prédio no horário regularmente fixado pelo

diretor de escola;

b) manter sob sua guarda as chaves do edifício e de todas as suas dependências;

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Plano de gestão 2011 - 2014

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c) controlar o acesso e a saída de pessoas e materiais e manter a vigilância do prédio e de

suas dependências;

d) zelar pela conservação e asseio do edifício, instalações, móveis e utensílios;

e) providenciar a execução de pequenos reparos nas dependências do prédio, suas

instalações, equipamentos, máquinas e utensílios;

f) efetuar armazenamento, distribuição e controle de gastos de material de limpeza e de

mantimentos;

g) auxiliar na execução de tarefa de limpeza externa e interna do edifício, instalações,

móveis e utensílios;

h) auxiliar a secretaria na elaboração do inventário do patrimônio existente na escola;

i) executar outras tarefas auxiliares, relacionadas com sua área de atuação que lhe forem

atribuídas pela direção da escola.

Artigo 88 - O agente de organização escolar tem as seguintes atribuições:

a) controlar a movimentação dos alunos no recinto da escola e nas suas imediações,

orientando-os quanto às normas de comportamento;

b) informar à direção da escola e ao orientador educacional sobre a conduta dos alunos e

comunicar as ocorrências;

c) colaborar na divulgação de avisos e instruções de interesse da administração da escola;

d) atender os professores, em aula, nas solicitações de material escolar e nos problemas

disciplinares ou de assistência aos alunos;

e) colaborar na execução de atividades cívicas, sociais e culturais da escola e trabalhos

curriculares complementares da classe;

f) providenciar atendimento aos alunos em caso de enfermidade ou acidente na escola;

g) executar outras tarefas auxiliares relacionadas com o apoio administrativo e técnico-

pedagógico que lhes forme atribuídas pela direção da escola.

Artigo 89 - O agente de serviço escolar ou o auxiliar de serviço têm as seguintes

atribuições:

a) executar tarefas de limpeza interna e externa do prédio, dependências, instalações,

móveis e utensílios da escola;

b) executar tarefas de preparo e distribuição de café ao pessoal da escola;

c) executar tarefas de preparo e distribuição de merenda aos alunos;

d) executar pequenos reparos em instalações, mobiliário, utensílios e similares;

e) prestar serviço de mensageiro;

f) auxiliar na manutenção da disciplina em geral;

g) executar outras tarefas, relacionadas com sua área de atuação, que lhes forem

determinadas pela direção da escola.

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CAPÍTULO VI

DO CORPO DOCENTE

Artigo 90 – Integra o corpo docente todos os professores em exercício na escola, que

desempenham suas funções, incumbindo-se de:

I - participar da elaboração da proposta pedagógica da escola;

II - elaborar e cumprir o plano de trabalho;

III - zelar pela aprendizagem de alunos;

IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de baixo rendimento;

V - cumprir os dias letivos e carga horária de efetivo trabalho escolar, além de participar

integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento

profissional;

VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

Artigo 91 - É vedado ao professor:

I - ditar matéria em sala de aula;

II - ocupar-se durante as atividades com os alunos de assuntos não inerentes às aulas;

III - ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares aos alunos das turmas sob sua

regência;

IV - propagar, entre os alunos, assuntos prejudiciais aos interesses da escola;

V - ter atitudes discriminatórias com os alunos;

VI - fumar nas dependências da escola;

CAPÍTULO VII

DO CORPO DISCENTE

Artigo 92 - O corpo discente é constituído por todos os alunos regularmente matriculados e

freqüentes na escola a quem se garantirá o livre acesso às informações necessárias a sua

educação ao seu desenvolvimento como pessoa, ao seu preparo para o exercício da

cidadania e a sua qualificação para o mundo do trabalho.

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Plano de gestão 2011 - 2014

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TÍTULO VI

DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

CAPÍTULO I

DA CARACTERIZAÇÃO

Artigo 93 - A organização da vida escolar implica um conjunto de normas que visam

garantir o acesso, a permanência e a progressão nos estudos, bem como a regularidade da

vida escolar do aluno, abrangendo, no mínimo, os seguintes aspectos:

I - formas de ingresso, classificação e reclassificação;

II - freqüência e compensação de ausências;

III - promoção e recuperação;

IV - expedição de documentos de vida escolar.

CAPÍTULO II

DAS FORMAS DE INGRESSO, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Artigo 94 - A matrícula na escola é efetuada pelo pai ou responsável, ou pelo próprio aluno,

quando for o caso, sendo observadas às diretrizes para atendimento da demanda escolar e

os seguintes critérios:

I - por ingresso, na primeira série do ensino fundamental, com base apenas na idade;

II - por classificação ou reclassificação, a partir da segunda série do ensino fundamental.

Artigo 95 - A classificação ocorre:

I - por progressão continuada, no ensino fundamental, ao final de cada série durante os

ciclos;

II - por promoção, ao final do ciclo I e do ciclo II do ensino fundamental, e, ao final de cada

série, para os alunos do ensino médio;

III - por transferência, para candidatos de outras escolas do país ou do exterior;

IV - mediante avaliação feita pela escola para alunos sem comprovação de estudos

anteriores, observando o critério de idade e outras exigências específicas do curso.

Artigo 96 - A matrícula é feita mediante requerimento do aluno ou de seu responsável

dirigido ao diretor de escola, instruída com o seguinte:

a) crianças que completam sete anos até 28/02, devem ser matriculadas na primeira série

do ensino fundamental;

b) xérox da certidão de nascimento;

c) comprovante de escolaridade anterior, para as matrículas da segunda série em diante;

d) para primeira série do ensino médio, comprovante de conclusão do ensino fundamental

e idade inferior a vinte anos;

e) xérox da certidão de casamento quando for o caso.

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Plano de gestão 2011 - 2014

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§ 1º - As crianças com seis anos que completam sete anos em outros meses até 30/06, serão

matriculadas desde que plenamente atendida à demanda das crianças de sete anos de

idade, e que existam vagas na escola.

§ 2º - A matrícula prevista no parágrafo anterior deve seguir a ordem cronológica de idade

até o limite das vagas.

§ 3º - A idade mínima para cursar EJA – modalidade suplência correspondente ao ciclo II

do ensino fundamental é de 15 anos.

§ 4º - A idade mínima de conclusão do curso EJA – modalidade suplência correspondente

ao ensino médio é de 18 anos.

§ 5º - A matrícula nos cursos EJA – modalidade suplência segue o critério de idade, em

ordem decrescente, todas as vezes que o número de candidatos for maior que o número de

vagas.

Artigo 97 - É nula, de pleno direito, a matrícula que se fizer com documento falso ou

adulterado.

§ 1º - É de responsabilidade do pai ou do responsável pelo aluno, qualquer conseqüência ou

dano que o aluno venha a sofrer em decorrência da matrícula efetuada com documentos

falsos ou adulterados.

Artigo 98 - No ato da matrícula e durante as reuniões bimestrais, a escola fornece um

documento síntese de sua proposta pedagógica, cópia de parte de seu regimento referente

às normas de gestão e da sistemática de avaliação, reforço e recuperação da aprendizagem,

para o pleno conhecimento das famílias sobre os direitos da comunidade que integram a

escola.

Artigo 99 - A reclassificação do aluno, em série mais avançada, tendo como referência a

correspondência idade/série e a avaliação de competências nas matérias da base nacional

comum do currículo, em consonância com a proposta pedagógica da escola, ocorre a partir

de:

I - proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base nos resultados

de avaliação diagnóstica ou da recuperação intensiva;

II - solicitação do próprio aluno ou seu responsável mediante requerimento dirigido ao

diretor de escola.

Artigo 100 - Para o aluno da própria escola a reclassificação ocorre até o final do primeiro

bimestre letivo e para o aluno recebido por transferência ou oriundo de país estrangeiro

em qualquer época do ano letivo.

Artigo 101 - O aluno pode se reclassificado, em série mais avançada, com defasagem de

conhecimento ou lacuna curricular de séries anteriores, suprindo-se a defasagem através

de atividades de reforço e recuperação, de adaptação de estudos ou pela adoção do regime

de progressão parcial quando se trata de aluno do ensino médio.

§ 1° - A avaliação para alunos sem comprovação de estudos anteriores é feita segundo os

seguintes critérios:

a) a admissão deve ser requerida no início do ano letivo e, só excepcionalmente, diante de

fatos relevantes, em outra época;

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b) o interessado deve indicar a série que pretenda matricular;

c) deve haver prova dos componentes curriculares da base nacional comum do currículo,

com o conteúdo da série imediatamente anterior à pretendida;

d) deve haver uma redação em língua portuguesa;

e) avaliação por uma comissão de três professores e ou especialistas, e conselho de classe

ou série, para avaliar o grau de desenvolvimento e maturidade do candidato para

ingressar na série pretendida.

§ 2º - A avaliação de competências deve ser realizada até quinze dias após a solicitação do

interessado, ou por docente da unidade escolar, indicado pelo diretor de escola.

§ 3º - Pode ser reclassificado o aluno que não obteve freqüência mínima de 75% do total de

horas letivas para aprovação no ano anterior.

§ 4º - O aluno que, nas condições do parágrafo anterior, tiver freqüentado a recuperação

intensiva de férias com resultados satisfatórios é dispensado de nova avaliação e

classificado na série adequada.

§ 5º - Os resultados das avaliações são analisados pelo conselho de classe ou Série, que

indica a série que o aluno deve ser classificado, bem como a necessidade de eventuais

estudos de recuperação.

§ 6º - O parecer conclusivo do conselho de classe ou série é registrado em livro de ata

específico, devidamente assinado e homologado pelo diretor de escola com cópia anexada

ao prontuário do aluno.

Artigo 102 - A avaliação de competências de alunos recebidos por transferência é um

procedimento a ser utilizado pela escola, sempre que houver necessidade de classificar ou

reclassificar alunos, cujos documentos não permitam analisar ou verificar o

aproveitamento de estudos anteriores.

Artigo 103 - Os alunos recebidos por transferência no ensino fundamental e médio,

inclusive os oriundos de países estrangeiros, quando submetidos a procedimentos de

classificação e reclassificação, respeitados o critério de idade e a análise da documentação

escolar apresentada, são avaliados tendo por base os parâmetros curriculares gerais e a

proposta pedagógica da escola.

§ 1º - Para cumprimento do disposto neste artigo, sempre que necessário, a escola pode

classificar ou reclassificar o aluno, em ano subseqüente de escolaridade, com defasagem de

conhecimentos anteriores, os quais devem ser supridos através da oferta de estudos de

reforço ou recuperação, visando o aluno ao ano que foi classificado.

§ 2º - Nos caso de defasagem de conhecimento seja proveniente da ausência de estudos em

determinados componentes curriculares na escola de origem, a lacuna é suprida através de

estudos de adaptação ou de estudos especiais de recuperação, notadamente a paralela.

CAPÍTULO III

DA FREQUÊNCIA E COMPENSAÇÃO DE AUSÊNCIAS

Artigo 104 - A escola faz o controle sistemático de frequência dos alunos às atividades

escolares e, bimestralmente, adotar as medidas necessárias para que os alunos possam

compensar as ausências que ultrapassem o limite de 20% do total das aulas dadas ao longo

de cada mês letivo.

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Plano de gestão 2011 - 2014

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§ 1º - As atividades de compensação de ausência são programadas, orientadas e registradas

pelo professor da classe ou das disciplinas, com a finalidade de sanar as dificuldades de

aprendizagem provocadas por freqüência irregular às aulas.

§ 2º - A compensação de ausências não exime a escola de adotar as medidas previstas no

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), e nem a família e o próprio aluno de

justificar suas faltas.

Artigo 105 - O controle de freqüência será efetuado sobre o total de horas letivas, exigida a

freqüência mínima de 75% para promoção.

CAPÍTULO IV

DA PROMOÇÃO E DA RECUPERAÇÃO

Artigo 106 - São considerados promovidos:

I - alunos das séries intermediárias do ciclo II, do ensino fundamental, em regime de

progressão continuada, com freqüência igual ou superior a 75% do total das horas letivas.

No caso de rendimento escolar insatisfatório o aluno é classificado na série subseqüente

com indicação de estudos/reforço e recuperação paralela desde o início do ano letivo;

II - alunos, ao final do ciclo II do ensino fundamental, ao final de cada série do ensino

médio e de outros cursos, com rendimento escolar satisfatório e freqüência igual ou

superior a 75% do total de horas letivas;

III – alunos, de qualquer série do ciclo II do ensino fundamental, do ensino médio e de

outros cursos com freqüência inferior a 75% do total das horas letivas e rendimento

escolar satisfatório. Neste caso, cabe ao conselho de classe ou série avaliar se a ausências às

aulas não prejudicou o desempenho do aluno para prosseguimento de estudos;

IV - alunos ao final do ciclo II do ensino fundamental e ao final de cada série do ensino

médio e de outros cursos com rendimento escolar satisfatório e freqüência igual ou

superior a 75% das horas letivas após cumprirem com êxito os estudos de recuperação

intensiva;

V - alunos, que retidos ao final do ciclo II do ensino fundamental participaram por um ano,

de programação específica dos componentes curriculares do ciclo II.

§ 1º - Todos os alunos têm direito a estudos de reforço e recuperação em todas as

disciplinas em que aproveitamento for considerado insatisfatório.

§ 2º - As atividades de reforço e recuperação são realizadas de forma contínua e paralela,

ao longo do período letivo, independentemente do número de disciplinas.

§ 3º - Excepcionalmente, ao término de cada ciclo, admite-se um ano de programação

específica de recuperação de ciclo para os alunos que demonstrem impossibilidade de

prosseguir estudos no ciclo ou nível subseqüente.

Artigo 107 - São considerados retidos:

I - alunos, das séries intermediárias, do ciclo II do ensino fundamental com freqüência

inferior a 75% do total das horas letivas e rendimento escolar insatisfatório;

II - alunos, ao final do ciclo II do ensino fundamental com rendimento escolar

insatisfatório. Neste caso participam, por um ano, de programação específica de ciclo;

III - alunos, de qualquer série do ensino médio com rendimento escolar insatisfatório em

mais de três componentes curriculares independentemente de freqüência.

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Artigo 108 - São considerados promovidos parcialmente:

I - alunos da 8ª série do ensino fundamental e de todas as séries do ensino médio com

freqüência igual ou superior a 75% do total das horas letivas e com rendimento escolar

insatisfatório em até três componentes curriculares. Neste caso o aluno é classificado na

série subseqüente e cursa em outro período os componentes curriculares em que não obteve

êxito no ano anterior. Em se tratando de alunos da 8ª série do ensino fundamental, a

progressão parcial dependerá:

a) de o aluno estar matriculado em escola que ofereça também o ensino médio;

b) da existência de vagas na 1ª série do ensino médio;

c) da disponibilidade de horário do aluno cursar, em períodos diversos os componentes

curriculares da 8ª série do ensino fundamental e a primeira série do ensino médio.

CAPÍTULO V

DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS DE VIDA ESCOLAR

Artigo 110 – Cabe à unidade escolar expedir os históricos escolares, as declarações de

conclusão de série ou ciclo, os diplomas ou os certificados de conclusão de curso, com

especificações que assegurem a clareza, a regularidade e a autenticidade da vida escolar

dos alunos, em conformidade com a legislação vigente.

TÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Artigo 111 - As presentes normas regimentais básicas, entraram em vigor na data de sua publicação,

retroagindo seus efeitos ao seu início do ano letivo de 2007.

11- PLANO DE TRABALHO

11.1 – INTRODUÇÃO

11.2 – DA DIREÇÃO

11.3- DA COORDENAÇÃO

11.3.1- JUSTIFICATIVA

11.3.2 – OBJETIVOS

11.3.3 – DIAGNÓSTICO

11.3.4 – AÇÕES

11.3.5 - FUNDAMENTOS LEGAIS

11.3.6 – AVALIAÇÃO

11.4 -DO CORPO DOCENTE

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11.5 - DOS COLEGIADOS E DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES

11.5.2 – CONSELHO DE ESCOLA

11.5.3– CONSELHO DE SÉRIE

11.5.4 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

11.5.6 – GRÊMIO ESTUDANTIL

"O único lugar no mundo onde o sucesso vem antes do trabalho é

no dicionário."Vidal Sasson

"O que fazemos durante as horas de trabalho determina o que

temos; o que fazemos nas horas de lazer determina o que somos."

Charles Schulz

11.1 – INTRODUÇÃO

Os diversos segmentos da EE Manuel Albaladejo Fernandes, após definirem

seus princípios e objetivos no Projeto Político pedagógico da escola, deixam claro o seu

plano de trabalho para os próximos quatro anos:

11.2 – DA DIREÇÃO

Compreendemos que no Planejamento, o papel do Diretor como agente de

transformação e de desenvolvimento, controlador e avaliador da Gestão Escolar, é de

muita importância, pois além de delegar responsabilidades nas varias etapas de

organização da escola, também estabelece diretrizes gerais oriundas das discussões com o

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Plano de gestão 2011 - 2014

115

pessoal de apoio, pais e com as equipes técnico-docentes. Nesse sentido, tais discussões e

diretrizes revela o plano de escola a que se pretende implantar e desenvolver.

Muitas vezes argumenta-se que, por não conhecer os conteúdos das diversas áreas

do conhecimento, o diretor pode deixar as questões relacionadas a esta temática a cargo do

professor-coordenador, mas o que entendemos é que uma direção eficiente precisa estar

interessada e integrada no processo ensino-aprendizagem e, constantemente buscar

informação e formação suficiente para ser um suporte para o corpo docente, viabilizando

as tomadas de decisões.

São grandes as responsabilidades do Diretor de Escola á frente da Escola Pública,

cada vez mais necessárias às camadas menos privilegiadas da população. Num contexto

social de violências, individualismo, centralismos administrativos, faltos de estrutura para

funcionamento e baixo índice de participação comunitária, a escola tem um papel relevante

na preparação e formação do cidadão participativo. E na escola há de se reconhecer a

importância do trabalho imprescindível dos docentes e pessoal de apoio, sem os quais

pouco pode ser feito. Mas a figura do Diretor é fundamental, praticamente a formas de ser

a escola. “Diretorar” é mais do que exercer as funções do cargo. É ser líder. É ser

articulador. A direção exige da liderança a capacidade de trabalhar em equipe e deve ser

motivadora do grupo. Diante disso, o Diretor deve ser um visionário, um comunicador,

uma pessoa que se arrisca; deve ter sensibilidade, saber usar o poder, criar mudanças,

compromissado, trabalhar dentro de um comportamento ético e convencer pelo exemplo.

Sendo assim, nos propomos a uma gestão que prima por:

Desenvolver a cultura de participação e transparência: articulando ações,

integrando equipes, fortalecendo a autonomia, fortalecendo o compromisso e a

responsabilidade de indivíduos e dos grupos Conselho de Escola, APM e Grêmio

Estudantil;

Ler, interpretar e aplicar a legislação de ensino com o intuito de dominar

conceitos pedagógicos pertinentes aos parâmetros e diretrizes curriculares e ao

sistema Estadual e suas especificidades;

Exercer liderança na coordenação de processos de planejamento, avaliação

institucional e aprendizagem;

Promover espaços de discussões a respeito de questões relacionadas ao fracasso/

repetência dos alunos, buscando alternativas para a melhoria da qualidade de

ensino oferecido pela escola.

11.3- DA COORDENAÇÃO

A Secretaria de Educação o Estado de São Paulo ao apresentar o Currículo

Único do Estado de São Paulo para o Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Médio

visam apoiar o trabalho realizado nas escolas estaduais e contribuir para a melhoria da

qualidade das aprendisagens de seus alunos. Esse currículo partirá dos conhecimentos e

das experiências já acumuladas, da sistematização, revisão e recuperação de

documentos, publicações e diagnósticos já existentes e do levantamento e análise dos

resultados de projetos ou iniciativas realizados.

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116

O documento propõe ainda princípios orientadores para a prática educativa, a

fim de que as escolas possam se tornar aptas a preparar seus alunos para esse novo

tempo. Priorizando a competência de leitura e escrita, esta proposta define a escola

como espaço de cultura e de articulação de competências e conteúdos disciplinares.

Para isso, reforça e propõe orientações e estratégias para a educação continuada dos

professores.

A proposta da Secretaria, além de implementar uma educação a altura dos

desafios contemporâneos, visa a conciliação das ações já adotadas pela escola

apresentando subsídios enriquecedores, pois na sociedade de hoje, são indesejáveis,

tanto a exclusão pela falta de acesso a bens materiais, quanto a exclusão pela falta de

acesso o conhecimento e aos bens culturais.

11.3.1- JUSTIFICATIVA

Diante da oportunidade de inovar, nos inscrev emos para o Processo Seletivo

para a função de Professor Coordenador Pedagógico, sendo credenciadas. Mais

preparada, com vasta experiência profissional e muita vontade de aprender e

ensinar é que apresentamos esta proposta de trabalho nesta respeitada Unidade

Escolar.

11.3.2 - OBJETIVOS

Análise dos resultados do ano anterior;

Análise e implementação das Propostas Curriculares da SEE- 2008 e do

Currículo 2010;

Análise e implementação do Currículo Único da SEE- 2010 de cada série e

componente curricular;

Análise dos resultados do SARESP 2008, 2009 e 2010;

Análise dos resultados da Recuperação Paralela – 1º e 2º semestres de 2011;

Zelar pelo bom andamento da Recuperação Paralela do ano de 2011;

Contribuir com orientações e auxílio aos docentes no acompanhamento das

propostas curriculares da SEE;

Contribuir com o palnejamento das atividades de ensino das diversas áreas, na

compreensão da proposta de organização de conceitos curriculares de cada

semestre e do ano letivo;

contribuir na seleção de estratégias que favoreçam as situações aprendizagens,

perante a adoção de práticas docentes significativas e contextualizadas;

Contribuir para o monitoramento das avaliações bimestrais e finais, além de

acompanhar os projetos de recuperação contínua e paralela;

Contibuir para a identificação de atitudes e valores que permeiam os conteúdos

e procedimentos selecionados, imprescindíveis à formação de cidadãos

afirmativos;

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117

Oferecer apoio as ações de capacitação de professores;

Participar das alternativas de oferta dos Ensino Fundamental II e Ensino Médio,

com vista a assegurar sua integração ao desenvolvimento social e regional e

ainda seu enriquecimento curricular diversificado;

Articular o planejamento das séries finais do Ensino Fundamental com o

planejamento das séries iniciais do Ensino Médio;

Estimular abordagens multidisciplinares, por meio de projetos e/ou temáticas

transversais que atendam as demandas e interesses dos adolescentes e/ou se

afigurem significativos ganhos para a comunidade;

Observar atuação do professor em sala de aula com a finalidade de colher

subsídios para aprimorar o trabalho docente , com vistas ao avanço da

aprendizagem dos alunos;

Apoiar organizações estudantis que fortaleçam o exercício da cidadania e ações

e organizações que estimulem o intercâmbio cultural, de integração participativa

e de socialização;

Planejar e promover Horários de Trabalho Pedagógico Coletivo – HTPCs que

atendam as expectativas da proposta pedagógica in loco, trabalhando o

diagnóstico levantado;

Trabalhar rigorosamente o Caderno do Gestor;

Acompanhamento rigoroso das Disciplinas de Apoio Currilar- DACs, inclusive

com o acompanhamento das videoconferências e cursos de capacitação

presencial e a distância;

11.3.4 – DIAGNÓSTICO

O trabalho do Professor Coordenador Pedagógico deve ser pautado em um

diagnóstico fundamentado por meio dos resultados de avaliações internas como,

levantamento do número de alunos evadidos , retidos e promovidos nos últimos dois anos e,

principalmente externas como, os resultados as avalições do SARESP, PROVA BRASIL,

ENEM, recuperação intensiva, recuperação contínua e paralela, entre outras, buscando

identificar e discutir as causas do insucesso, com a equipe escolar.

Faz-se necessário ainda, um levantamento minucioso da clientela, seus anseios e

expectativas, o compromisso da equipe escolar com os alunos e principalmente, com uma

participação mais efetiva dos pais. Parte deste trabalho será facilitada pelos dados já

existentes na escola, contando inclusive, com ações já em andamento. Parte será

implementada através de reuniões constantes com os pais de alunos e contatos no dia-a-dia

no decorrer do ano letivo.

A articulação das ações em conjunto com a direção e equipe escolar resultarão em um

conjunto de estratégias a serem trabalhadas, visando a implementação do Curriculo Único

da Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo, em consonância com a

Proposta Pedagógica já existente na unidade escolar, visando atingir as metas estabelecidas

no planejamento do início do ano de 2011 e, consequentemente melhorando a qualidade de

ensino oferecido.

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118

Conforme os resultados do SARESP 2008,2009 e 2010 e do IDESP 2008, 2009 e

2010 e diretrizes da Secretaria Estadual de Educação a unidade escolar estabelece metas de

melhorias do níveis de qualidade em 10% além da redução de 50% dos índices de retenção

e 50% dos índices de evasão escolar.

11.3.5 – AÇÕES

Toda ação começa com um diagnóstico bem elaborado. Torna-se

importantíssimo para a escola, nesse momento, analisar criteriosamente os resultados das

avaliações internas e externas da escola. Através desta análise, apontar os conteúdos e

habilidades e que os alunos não obtiveram sucesso e cobrá-los dos docentes a inclusão

destes nos planos de ensino, bem como acompanhar sua execução em sala de aula.

O trabalho da Coordenação Pedagógicaem 2011 visará um diagnóstico minucioso

do trabalho já existente, conciliando-o a cada instante com a proposta curricular vigente da

Secretaria da Educação e com o perfil de trabalho da Direção buscando incansavelmente a

melhora dos índices de aprendizagens já atingidos.

Serão observados os perfis de cada docente, acompanhamento das aulas

ministradas, das estratégias de trabalho adotadas e dos resultados alcançados

individualmente e coletivamente. Tanto os fracassos quanto os sucesso serão discutidos em

HTPCs, sendo reavaliadas as estratégias que não estão dando certo.

Os docentes serão estimulados a participarem de cursos de capacitaçõe docente.

Serão estimulados ainda, os projetos que estão dando certo e acrescentados novos. A

unidade escolar trabalhará incansavelmente os projetos de recuperação contínua e paralela

durante o ano letivo.

A coordenação ouvirá os docentes, buscando levantamento coerente de suas

necessidades materiais para o enriquecimento de suas aulas, planejando com a direção, o

atendimento sempre que possível e diante dos recurso já existentes.

O trabalho da Coordenação para 2011 passará por etapas, sendo a primeira da

observação do diagnóstico. A segunda, das propostas já existentes e discutidas no

planejamento, conciliando-as com as metas estabelecidas pela SEE e pela escola. A terceira,

da execução do trabalho planejado, e a quarta de cobrança de resultados a cada momento,

tanto dos docentes, quanto dos pais de alunos e principalmente dos alunos. As metas serão

estabelecidas para todos os segmentos, pois não é so os docentes que deverão atingir suas

metas, mas principalmente os alunos e, para isto, o trabalho da coordenação será rigoroso e

com diagnósticos precisos e pontuais, resultado a resultado, bimestre a bimestre,

mostrando através de cartazes, gráficos, discussões, entre outros, para todos.

A articulação com a Direção e a Diretoria de Ensino de maneira coesa, resultará

no falar a mesma língua , na organização do trabalho do dia-a-dia.

O acompanhamento da aprendizagem dos alunos, dos projetos de recuperação

contínua e paralela provocará intervenções sempre que necessário, visando resultados

satisfatórios

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119

O trabalho com os pais de alunos visando a frequência e acompanhamento das

atividades propostas pelos professores será intensificado e controlado e se necessário, o

encaminhamento ao Conselho Tutelar.

O controle de entrada de alunos, postura dos professor com normas combinadas

entre o grupo, cumprimento de regras internas e contato com os pais sempre que

necessário.

Acabar com os focos de fofocas dentro da unidade escolar, pois se espera um clima

favorável de confiança entre todos os segmentos, principalmente para assegurar o

desenvolvimento de estabilidade e credibilidade entre a equipe gestora e os demais

membros da unidade escolar. Para que haja um trabalho harmônico e favorável as

aprendizagens devem, esta equipe, começar dando o exemplo.

Todo o trabalho deve visar o bom desempenho de todos para alcançar o sucesso

esperado.

11.3.6 - FUNDAMENTOS LEGAIS

Proposta Curricular do Estado de São Paulo;

Bibliografia do processo seletivo ára Professores Coordenadores Pedagógicos;

LDB nº 9394/96;

Conhecimentos prévios e singulares da Unidade Escolar;

Lei Complementar nº 444/85;

Cadernos do Gestor 2008, 2009, 2010 e 2011;

Lei nº 10261/69.

11.3.7 - AVALIAÇÃO

O projeto, ora apresentado, será avaliado constantemente a cada semestre

letivo. Será levado em conta, o desempenho alcançado pelo que fora estabelecido. Serão

avaliados os resultados pelos alunos na avaliações internas e externas, além dos índices

de permanência. Serão avaliadas a participação e a expectativa da comunidade, da

equipe de docentes e principalmente a auto-avaliação.

11.4- DO CORPO DOCENTE

O plano de trabalho dos professores consta nos anexos desse plano de gestão, onde

cada professor junto com seus pares definiu o seu Plano de Trabalho Docente por série e

por disciplina.

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Plano de gestão 2011 - 2014

120

11.5 - DOS COLEGIADOS E DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES

Todo Plano de Trabalho dos colegiados e das instituições escolares terão por

objetivo ampliar a participação da comunidade escolar nas decisões tomadas no âmbito da

escola.

Abrangerão todo o processo de funcionamento da escola através dos canais de

participação de seus membros, pelos instrumentos de gestão da escola, orientados e

fundamentados nos eixos de construção da gestão democrática, tendo como sempre a

finalidade do desenvolvimento da proposta pedagógica.

Envolverão todas as decisões do âmbito escolar de maneira compartilhada,

decidindo-se as questões pedagógicas, administrativas e financeiras.

O Plano de Trabalho dos Colegiados e das Instituições Escolares nortearão-se pelos

princípios da participação efetiva de todos os membros da comunidade escolar, pela

responsabilidade e transferência dos mesmos, visando melhor articulação, mobilização e

desenvolvimento das ações intra-escolares.

11.5.2 – CONSELHO DE ESCOLA

O Conselho de Escola articulado ao núcleo da direção constitui-se em um colegiado

de natureza deliberativa e decisória, formado por representantes de todos os seguimentos

da comunidade escolar, sendo pais, professores, alunos e funcionários.

O Conselho de Escola tomará suas decisões, respeitando os princípios e diretrizes da

política educacional, da proposta pedagógica da escola e a legislação vigente.

Poderá ainda, elaborar seu próprio estatuto e delegar atribuições a comissões e

subcomissões com a finalidade de dinamizar sua atuação e facilitar a sua organização.

Durante o decurso do ano letivo todos os assuntos referentes a vida escolar que

surgirem, serão apresentados para apreciação do Conselho de Escola que deliberará sobre

os mesmos.

11.5.3– CONSELHO DE SÉRIE

É o Colegiado responsável pelo processo coletivo de avaliação de ensino e da

aprendizagem do aluno.

Orienta o processo de gestão da escola centrando-o nas questões pedagógicas.

Os Conselhos de Série organizar-se-ão de forma a:

Possibilitar a inter-relação entre os profissionais e alunos, entre turnos e

entre as séries e turmas;

Propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e aprendizagem;

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Favorecer a integração e seqüência dos conteúdos curriculares de cada classe;

Orientar o processo de gestão de ensino;

Os Conselhos de Série têm as seguintes atribuições:

Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem

relativos aos diferentes componentes curriculares;

Analisar os padrões de avaliação utilizados;

Identificar os alunos com aproveitamento insuficiente;

Identificar as causas do aproveitamento insuficiente;

Coletar e utilizar informações sobre as necessidades, interesses e aptidões dos

alunos;

Avaliar a conduta da classe, confrontando o relacionamento professor/ aluno,

identificando os alunos com ajustamento insatisfatório e propondo medidas que

visem o ajustamento do mesmo;

O Conselho de Série programará, acompanhará e avaliará os projetos de

recuperação/ reforço desenvolvidos, instrumentando os docentes desses projetos

para que atendam de maneira eficiente seus objetivos.

11.5.4 – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES

A Associação de Pais e Mestres tem por finalidade estabelecer a integração entre

pais, professores e alunos com informações sobre os objetivos educacionais, métodos e

processos de ensino e aproveitamento escolar dos alunos, tendo por objetivos:

Dar aos professores, maior visão das condições ambientais dos alunos e da sua

vida no lar;

Aprimorar e aperfeiçoar o processo educacional na assistência ao escolar, nas

áreas sócio-econômicas e da saúde, na integração família/escola/comunidade;

Programar atividades culturais e de lazer, torneios, demonstrações cívicas e

esportivas, campeonatos, etc.;

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Plano de gestão 2011 - 2014

122

Programar atividades sociais com a finalidade de arrecadar fundos para o

atendimento de alunos carentes;

Além desses, a A.P.M. se esforçará para que haja participação dos pais na educação

dos filhos, criando espaços para a vinda dos mesmos à escola num contínuo, não apenas nas

reuniões bimestrais.

Os eventos programados pela A.P.M. visarão o congraçamento da escola com a

família e a comunidade, através do inter-relacionamento entre professores, funcionários,

alunos e pais engajados nas atividades que essas realizações proporcionam.

Outros resultados que se pretende alcançar e fazer da escola não só um local de

aulas, mas também um centro de lazer sadio, onde famílias possam se sentir bem na

companhia dos filhos, professores e funcionários

Alguns eventos terão a finalidade de obter resultados financeiros satisfatórios face

às inúmeras despesas que a escola tem durante o ano letivo. A A.P.M. pretende obter o

máximo de recursos financeiros para atendimento de suas necessidades, dentro do seu

objetivo primordial que é a assistência aos alunos carentes e melhoria das condições

pedagógicas da escola, proporcionando ao professor subsídios para enriquecimento das

aulas.

A A.P.M. também organizará de maneira transparente suas prestações de conta de

modo que toda comunidade escolar possa acompanhar a fidedignidade do uso das verbas

sob responsabilidade desta instituição.

Atividades e eventos anuais a serem realizados:

Festa junina;

Festa da primavera;

Mobilização de pais para conservação do patrimônio;

Parcerias com Igrejas para utilização da escola nos finais de semana (catequese-

escolinha bíblica);

Futebol: utilização da quadra no período noturno;

Festa do Patronímico;

Ação de Graça.

11.5.6 – GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil será e eleito até o final do primeiro bimestre (41º dia letivo),

visto que esta Unidade Escolar já conta entidade.

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Plano de gestão 2011 - 2014

123

A formação do grêmio, sua organização, está pautada e assegurada pela Lei

Federal n.º. 7398/85 de 04/11/85, pela regulamentação estadual publicada no Diário Oficial

de Estado de São Paulo em 27/09/86 e comunicado C.E.I. – COGESP publicado no D.O.E

de 22/11/87.

O Grêmio da EE Manuel Albaladejo define como meta de trabalho a parceria com

a escola para a busca continua da melhoria da escola.

12- PLANO DE AÇÃO

12.1 – INTRODUÇÃO

12.2 - ASPECTOS FÍSICOS DA ESCOLA

12.3 - FLUXO ESCOLAR - RETENÇÃO

12.4 – FLUXO ESCOLAR - EVASÃO

12.5 - PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO - PEDAGÓGICO

12.6- COORDENAÇÃO – PEDAGÓGICO

" Deus nos dá o talento, e o trabalho transforma o talento em

genialidade." Ana Pavlova

"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço."

Dave Weinbaum

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Plano de gestão 2011 - 2014

124

12.1 – INTRODUÇÃO

Nos próximos quatro anos, a escola Albaladejo pretende dar um salto de

qualidade, melhorando seu aspecto físico e principalmente a qualidade do ensino. Para que

isso ocorra, o coletivo da escola apresenta seu plano de ação, definindo as prioridades e as

formas de ação, para que as metas sejam atingidas.

12.2 - ASPECTOS FÍSICOS DA ESCOLA

OBJETIVO AÇÕES META

Melhorar o aspecto

físico as escola.

Readequar os espaços

da escola.

Equipar a escola com

os equipamentos

necessários para o

desenvolvimento do

trabalho

administrativo e

pedagógico.

Fazer parceria com a

comunidade para

melhorar a escola.

Trabalhar com a

APM organizando

contribuição

espontânea e mensal,

e festas.

Entrar em contato

com a FDE através

do SEMPRE.

Utilizar as verbas de

manutenção da

escola.

Rever o contrato de

terceirização da

cantina.

Reformar /organizar

a biblioteca.

Reformar os

banheiros dos alunos.

Construir uma

quadra de areia.

Construir um

segundo

estacionamento.

Adequar uma sala

para sala de vídeo.

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125

12.3 - FLUXO ESCOLAR - RETENÇÃO

OBJETIVO AÇÕES META

AJUSTES NO

FLUXO ESCOLAR

DIMINUIR A

RETENÇÃO

Trabalhar com os

professores nos

horários de

planejamento e

HTPC, textos e dados

que possibilitem uma

reflexão sobre os

aspectos positivos e

negativos da retenção.

Trabalhar com os

professores nos

horários de

planejamento e

HTPC, material sobre

a importância do erro

(erro construtivo).

Adotar a recuperação

contínua.

Adotar a recuperação

paralela.

Zelar pela

aprendizagem dos

alunos através de

acompanhamento

Diminuir o número

de aulas vagas

Adotar a lição de

casa.

Incentivar a leitura.

Incentivar os

melhores alunos

através de

certificados e

prêmios.

Adotar a aplicação de

simulados nos moldes

da avaliação do

SARESP.

Diminuir a retenção

em 30% em relação

aos dados de 2010.

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Plano de gestão 2011 - 2014

126

12.4 – FLUXO ESCOLAR - EVASÃO

OBJETIVO AÇÕES META

AJUSTES NO

FLUXO

DIMINUIR A

EVASÃO

Monitoramento

constante das faltas dos

alunos.

Convocação dos pais

quando o filho tiver

faltas reiteradas sem

justificativa.

Acionar o Conselho

Tutelar quando o

diálogo com os pais não

resolver.

Fazer levantamento do

número de evadidos do

ano anterior. Adotar a

recuperação contínua.

Adotar a recuperação

paralela.

Zelar pela

aprendizagem dos

alunos através de

acompanhamento

Diminuir o número de

aulas vagas

Adotar a lição de casa.

Incentivar a leitura.

Incentivar os melhores

alunos através de

certificados e prêmios.

Adotar a aplicação de

simulados nos moldes

da avaliação do

SARESP.

Diminuir a evasão

em 30% em relação

aos dados de 2010.

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Plano de gestão 2011 - 2014

127

12.5 - PLANO DE AÇÃO DIREÇÃO - PEDAGÓGICO

OBJETIVO AÇÕES META

Melhorar os níveis

de aprendizagem dos

alunos

Elevar os índices da

escola no SARESP.

Elevar os índices da

escola no IDESP

Organizar o

funcionamento da

escola através do

estabelecimento de

regras de convivência.

Melhorar a relação

professor-aluno

através do

estabelecimento de

regras e do contrato

pedagógico.

Reorganizar os

espaços da escola que

influenciam na

aprendizagem

(coordenação,

biblioteca, sala de

informática).

Atribuir aulas de

acordo com o perfil e

compromisso do

professor.

Organizar os horários

de HTPC,

concentrando-os num

único dia e dividindo

os professores por

período.

Implantar Plano de

Aula Bimestral.

Implantar Semana de

Provas padronizando

todo o processo e

dando devolutiva aos

pais.

Implantar um

programa de incentivo

aos melhores alunos

através de certificados

e prêmios.

Aumentar em 30% o

nível de

aprendizagem dos

alunos em relação

aos dados do

SARESP 2010.

Diminuir em 30% o

número de alunos

que se encontram no

nível básico e

abaixo do básico na

avaliação do

SARESP.

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128

12.6- COORDENAÇÃO - PEDAGÓGICO

OBJETIVO AÇÕES META

Melhorar os níveis

de aprendizagem

dos alunos

Elevar os índices da

escola no SARESP.

Elevar os índices da

escola no IDESP

Acompanhar o

trabalho dos docentes,

em sala de aula;

Acompanhar,

rigorosamente, o

trabalho sobre o novo

currículo, através dos

planos de ensino e

cadernos de alunos;

Diminuir o nº de

turmas de HTPCs;

Apresentar textos e

discussões sobre o tema

“Avaliação” nas

HTPCs;

Trabalhar e incentivar

a formação docente;

Trabalhar com

simulados, provão,

olimpíadas de

matemática, redações

com temas atuais;

Incentivo para os

discentes com

certificados e prêmios

para aqueles com

melhor desempenho;

Reuniões freqüentes

com pais, visando

melhor

acompanhamentos dos

trabalhos escolares e

participação da

comunidade;

Trabalho exaustivo

com a recuperação

contínua e turmas de

recuperação paralela;

Aumentar em 30% o

nível de

aprendizagem dos

alunos em relação

aos dados do

SARESP 2010.

Diminuir em 30% o

número de alunos

que se encontram no

nível básico e

abaixo do básico na

avaliação do

SARESP.

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129

13- PLANO DE APLICAÇÃO DOS

RECURSOS FINANCEIROS - 2011

13.1 - INTRODUÇÃO

13.2 – PLANO DE RECURSOS E GASTOS 01

13.3 – PLANO DE RECURSOS E GASTOS 02

"Se o dinheiro for a sua esperança de

independência, você jamais a terá. A única segurança verdadeira consiste

numa reserva de sabedoria, de experiência e de competência."

Henry Ford

"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação.

Mas se você não fizer nada, não existirão resultados."Mahatma Gandhi

13.1- INTRODUÇÃO

Todos os recursos da escola são geridos pela APM. A escola conta com

diversas contas bancárias e cada uma recebe um repasse ou possui uma movimentação

específica. No plano a seguir, a APM e os outros segmentos da escola fazem uma projeção

dos valores a serem recebidos como também definem as prioridades onde a escola

pretende investir.

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Plano de gestão 2011 - 2014

130

13.2 – PLANO DE RECURSOS E GASTOS 01

CONTA OBJETIVO TIPO DE

RECURSO

VALOR

APROXIMADO

DESTINAÇÃO

DO

RECURSO

CONTA 04000002-1

Convênio

GOVERNO

FEDERAL

PDDE

Aplicação do repasse

em pequenas

reformas e

manutenção do

prédio.Aplicação do

repasse em aquisição

de aparelhos

eletrônicos.

Repasse Governo

Federal

Parcela única

(segundo

semestre)

12.000,00

Investir todo o

recurso recebido

em pequenas

reformas,

manutenção do

prédio e aquisição

de bens para a

Escola.

CONTA

04000717-4

RECURSOS

PRÓPRIOS

Aplicação no apoio

ao aluno carente, na

implementação do

projeto pedagógico e

na melhoria física da

Escola.

Recursos

próprios obtidos

através do

aluguel da

cantina e da

contribuição

voluntária dos

associados.

15.000,00

Investir todo o

recurso recebido no

apoio ao aluno

carente, na

implementação do

projeto pedagógico

e na melhoria física

da Escola.

CONTA

13-000141-8

REPASSE DERS

Aplicação do repasse

em materiais

pedagógicos, de

secretaria e de

limpeza, os quais não

constem da lista da

INFORSHOP.

Repasse da

DERS, para

aquisição de

materiais.

2.000,00

Investir todo o

recurso recebido em

materiais

pedagógicos,de

secretaria e de

limpeza.

TOTAL 29.000,00

13.3 – PLANO DE RECURSOS E GASTOS 02

CONTA OBJETIVO TIPO DE

RECURSO

VALOR

APROXIMADO

DESTINAÇÃO

DO

RECURSO

CONTA

04-000471-0

Convênio

FDE / APM

TRIMESTRAL

Aplicação durante o

ano letivo, nas

necessidades

diversas de

manutenção do

prédio e aparelhos

Repasse FDE

Repasse trimestral

- valor

aproximado de

cada parcela –

15.000,00

Investir todo o

recurso recebido,

na manutenção do

prédio e dos

aparelhos

eletrônicos.

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Plano de gestão 2011 - 2014

131

eletrônicos. 5.000,00. Previsão: Valor

total: 15.000,00

CONTA

04-000471-0

Convênio

FDE / APM

TRATO NA

ESCOLA

Aplicação no inicio

do ano em pintura,

manutenção,

jardinagem e

pequenos reparos

Repasse FDE

Parcela única

Repassada em

janeiro no valor

de: 7.900,00

7.900,00

O valor recebido

foi investido em

manutenção e

pequenos reparos

elétricos e

hidráulicos. Parte

da verba foi

utilizada para

comprar

suprimentos de

pintura.

CONTA 04-

000471-0

Convênio FDE /

APM

PROGRAMA

ESCOLA DA

FAMÍLIA

Aplicação do recurso

no Programa Escola

da Família,

subsidiando as

atividades e oficinas.

Repasse FDE

Parcela única

(segundo semestre)

Previsão: Valor:

5.000,00

5.000,00

Investir todo o

recurso no

Programa Escola

da Família,

adquirindo todo o

material necessário

para o

desenvolvimento

das oficinas e do

programa.

TOTAL 56.900,00

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Plano de gestão 2011 - 2014

132

14. – PROJETOS

14.1 - PROJETO HINO NACIONAL/CIVISMO

14.2- FESTA DA PRIMAVERA

14.3- FESTA JUNINA

14.4 - ENTRE LIVROS E LETRAS

14.5 - FRACIONANDO

14. 6- POLÍTICA E SOCIEDADE

14.7 - CIÊNCIAS PARA A PREVENÇÃO DA VIDA SAUDÁVEL.

14.8 - LISTEN TO THE MUSIC

14.9 - MOVIMENTO E RÍTMO.

"Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco,

a sociedade muda."Paulo Freire

"O importante da educação não é apenas formar um mercado de

trabalho, mas formar uma nação, com gente capaz de pensar. "

José Arthur Giannotti

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133

14.1 - PROJETO HINO NACIONAL/CIVISMO

ÁREA/DISCIPLINA: Todas as disciplinas.

PROFESSORES: Todos os professores; Equipe Gestora e funcionários.

PUBLICO ALVO: Todas as salas de Ensino Fundamenta II e Médio.

DURAÇÃO: Ano Todo.

JUSTIFICATIVA

Diante da inversão de valores morais e culturais, crescentes na sociedade atual e da

ausência do espírito de cidadania, vemos a necessidade de encontrar meios que

resgatem o patriotismo e o respeito à Nação Brasileira.

Como ponto de partida para o desenvolvimento desta “ consciência cívica”,

valorizamos a utilização do Hino Nacional,como ferramenta principal de

conhecimento e informação no processo pedagógico do educando.

OBJETIVOS GERAIS:

Despertar o sentimento de amor a pátria;

Sensibilizar os alunos para a importância dos valores cívicos e morais e do seu papel

como cidadão na sociedade brasileira;

Restabelecer o respeito ao Hino Nacional como dever cívico e cultural;

Levar o aluno a relacionar a letra do hino como a História do Brasil reconhecendo a

independência como libertação do Brasil do Domínio de Portugal.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Todas as sextas-feiras, é executado o Hino Nacional;

Trabalhando com os alunos questões de cidadania, direitos e deveres no âmbito

Nacional.

DESENVOLVOMENTO:

Os professores irão desenvolver o tema na sala de aula:

(idéia) cada sala apresentará determinada direito constitucional.

MATERAIS/ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS:

Materiais: Data-show, mesa de som,CD, microfones.

Espaço: Pátio da escola

AVALIAÇÃO:

Através da postura, diante do ato cívico;

Da consciência dos direitos e deveres dos cidadãos;

Da verificação do saber cantar (letra);

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Plano de gestão 2011 - 2014

134

Da participação dos alunos nos eventos.

14.2- FESTA DA PRIMAVERA

Área/ Disciplina: Todas as disciplinas

Professores: Todos os Professores

Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio e a Comunidade

Duração: Mês de setembro

JUSTIFICATIVA

A escola se situa em uma comunidade carente de diversão, comunicação entre os

cidadãos e convívio saudável e interação social. Sendo assim, é importante proporcionar

momentos em que todos se unem para o mesmo objetivo: a socialização e diversão.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a melhoria da relação entre os nossos alunos;

Elevar a auto-estima dos alunos;

Diversificar, apresentando outras formas de aprender;

Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima

e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização

do saber, estimulando outras formas de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Aproximar a comunidade das atividades escolares;

Fazer com que a comunidade participe da vida dos filhos, na escola, e também

participe;

Resgatar através da festa a beleza da estação: primavera

Mostrar para a comunidade que a escola também pode ser um local prazeroso.

DESENVOLVIMENTO

Os alunos serão envolvidos em atividades que ressaltem a mudança de estação e a

beleza da Estação Primavera. Organizarão apresentações que expressem essa beleza e a

singeleza da estação.

MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS

Sala de aula, pátio, quadra. Papéis coloridos, cola, tesoura, rádio, CD, DVD etc.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados nas aulas de acordo com o desenvolvimento e participação

nas atividades, e em todas as atividades e ações que se envolverem.

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135

14.3- FESTA JUNINA

Área/ Disciplina: Todas as disciplinas

Professores: Todos os Professores

Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio e a Comunidade

Duração: Mês de Junho

JUSTIFICATIVA

A escola se situa em uma comunidade carente de diversão, comunicação entre os

cidadãos e convívio saudável e interação social. Sendo assim, é importante proporcionar

momentos em que todos se unem para o mesmo objetivo: a socialização.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a melhoria da relação entre os nossos alunos;

Elevar a auto-estima dos alunos;

Diversificar, apresentando outras formas de aprender;

Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima e

afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização do saber,

estimulando outras formas de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Aproximar a comunidade das atividades escolares;

Fazer com que a comunidade participe da vida dos filhos, na escola, e também participe;

Resgatar a cultura popular: danças e comidas típicas do mês de junho

Mostrar para a comunidade que a escola também pode ser um local prazeroso.

DESENVOLVIMENTO

Os alunos serão envolvidos em pesquisas sobre a origem das festas juninas,

prepararão atividades relacionadas aos temas dentro de cada disciplina, apresentarão

danças típicas e a quadrilha em uma festa para toda a comunidade.

MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS

Sala de aula, pátio, quadra. Papéis coloridos, cola, tesoura, rádio, CD, DVD etc.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados nas aulas de acordo com o desenvolvimento e participação

nas atividades, e em todas as atividades e ações que se envolverem.

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14.4 - ENTRE LIVROS E LETRAS

Área/ Disciplina: Língua Portuguesa e Leitura

Professores: Alveni, Cláudia, Giuliani, Marisa, Marlene, Milda, Natália, Elisete, Silvania

Público alvo: alunos de todas as séries do Ensino Fundamental e Médio

Duração: durante todo o ano.

JUSTIFICATIVA

O projeto justifica-se pelo fato de que só se aprende ler e escrever, lendo e

escrevendo. Nossos alunos possuem muitas dificuldades na hora de escrever, por não ter

um bom vocabulário, não tem criatividade e têm dificuldades ortográficas, sendo assim

esse projeto se torna importante no sentido de despertar o gosto pela leitura e melhorá-los

nesses aspectos.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;

Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;

Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;

Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima

e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização

do saber, estimulando outras formas de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver o hábito de leitura;

Estimular a leitura como diversão;

Ampliar o vocabulário dos alunos;

Desenvolver a escrita e a criatividade;

DESENVOLVIMENTO

Os alunos, em um dia da semana, serão levados a biblioteca para a escolha de um

livro para ler. Eles terão um caderno no qual será anotado o título, autor, assunto e um

breve resumo que terá que apresentar para os professores e alguns serão escolhidos para

apresentar para a sala, relatando, ainda, o que gostou ou não gostou.

MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS

Sala de aula, biblioteca, livros, revistas, gibis, jornais e caderno.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados continuamente pelos professores de Português e Leitura,

através de suas apresentações, anotações e desenvolvimento durante as aulas.

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14.5 - FRACIONANDO

Área/ Disciplina: Matemática

Professores: Alessandra, Cristiane, Luciene, Manoel Viu

Público alvo: alunos de 5ª à 8ª séries do E.F. II

Duração: durante todo o ano.

JUSTIFICATIVA

Os alunos não possuem habilidades concernentes ao conteúdo proposto e isso fica

claro nas avaliações internas e externas, sentem insegurança no momento de realizar as

atividades e apresentam dificuldade no raciocínio lógico.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;

Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;

Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;

Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima

e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização

do saber, estimulando outras formas de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver habilidades no trato com os números racionais (frações, e números

decimais) e desenvolver de maneira lúdica o raciocínio lógico;

DESENVOLVIMENTO

Em uma aula da semana os alunos serão envolvidos em atividades de matemática

diferenciadas, com jogos, materiais diversificados e também na sala de informática.

MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS

Sala de aula, e sala de informática. Jogos, revistas, livros etc.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados nas aulas de acordo com o desenvolvimento e participação

nas atividades, ou seja, em todo momento o professor acompanhará a evolução do aluno. .

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14. 6- POLÍTICA E SOCIEDADE

Área/ Disciplina: Humanas (História, Geografia, Sociologia, Filosofia)

Professores: Márcio, Elineuda, Angela, Adenilson, Erick, Rogério, Demétrio

Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II e Ensino Médio

Duração: durante todo o ano.

JUSTIFICATIVA

Os alunos apesar de conviver em sociedade ainda não se conscientizaram da

importância que eles têm nesse meio, não sabem do seu papel e de como atuar nela, sendo

críticos e construtivos. O projeto, então, se faz necessário para despertar essa consciência

nos alunos.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;

Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;

Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;

Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima e

afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização do

saber, estimulando outras formas de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Interar a comunidade escolar a respeito das atividades políticas e sociais da

sociedade na qual os alunos estão inseridos;

Esclarecer o funcionamento e obrigações dos poderes: Executivo; Legislativo e

Judiciário.

DESENVOLVIMENTO

Os alunos serão envolvidos em pesquisas sobre os assuntos propostos. Serão

trabalhados textos complementares, palestras e debates sobre os temas. Os alunos farão

apresentações cartazes e exporão aquilo que assimilaram.

MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS

Sala de aula, biblioteca, livros, revistas, jornais e caderno.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados nas aulas de acordo com o desenvolvimento e participação

nas atividades, a mudança de postura na sociedade e na sala, ou seja, em todo momento o

professor acompanhará a evolução do aluno.

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14.7 - CIÊNCIAS PARA A PREVENÇÃO DA VIDA SAUDÁVEL.

Área/ Disciplina: Ciências Físicas e Biológicas

Nome do Projeto: Professores: Roberto, Roseli, Cleide

Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II

Duração: durante todo o ano.

JUSTIFICATIVA

Na escola percebemos as muitas dúvidas que os alunos apresentam, ainda, sobre a

sexualidade e as conseqüências da iniciação precoce da vida sexual. Nota-se também o

descaso com a limpeza e preservação do ambiente, sendo assim, é muito importante

retomar esses assuntos para a conscientização e esclarecimento.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;

Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;

Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;

Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima

e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização

do saber, estimulando outras formas de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levar os alunos a perceberem a importância da prevenção da gravidez precoce e de

doenças para a manutenção da saúde;

Desenvolver métodos e ações a serem realizadas com o lixo para a a preservação do

meio ambiente;

Usar racionalmente a água.

DESENVOLVIMENTO

O primeiro passo é sensibilizar os alunos para a importância do projeto para a

formação do cidadão. Divulgação no espaço escolar, fazer pesquisas, assistir a vídeos,

debates e estudo de textos complementares.

MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS

Sala de aula, sala de informática, livros, revistas, jornais e materiais para prevenção

e higiene.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados de acordo com suas produções, comprometimento,

exposições, relatórios e avaliações orais e escritas.

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14.8 - LISTEN TO THE MUSIC

Área/ Disciplina: Inglês

Professores: Renata, Elisete, Natália.

Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II

Duração: durante todo o ano.

JUSTIFICATIVA

Todos veem o inglês de uma maneira muito negativa, na escola, e através da música

tem se o objetivo de desenvolver habilidades para compreender melhor a importância dos

inglês e socializar os alunos com a disciplina em questão.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;

Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;

Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;

Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima

e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização

do saber, estimulando outras formas de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Adquirir habilidades como: interpretação, pronúncia, audição (listening) e estudo

da língua.

DESENVOLVIMENTO

Escolha de músicas apropriadas e de acordo com o vocabulário específico dos

conteúdos programático para cada série.

Será trabalhada a letra da música, leitura e pronúncia, audição, entendimento de

texto, atividades relacionadas ao texto e o cantar.

MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS

Sala de aula, rádio, CD, folha com a letra da música e o caderno.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados de acordo com a participação nas habilidades envolvidas

no projeto.

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14.9 - MOVIMENTO E RÍTMO.

Área/ Disciplina: Arte e Educação Física

Professores: Aparecida, Luciane, Emília, Robson, Ione

Público alvo: Todas as salas de Ensino Fundamental II e Médio

Duração: durante todo o ano.

JUSTIFICATIVA

É importante compreender as diferentes linguagens e usá-las como meio de

organização da realidade confrontando opiniões e pontos de vistas e respeitando as

diferentes manifestações.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para a melhoria da aprendizagem dos nossos alunos;

Elevar os índices (IDESP/ SARESP) da escola;

Diversificar, apresentando outras técnicas de abordagem para estudar;

Estimular, através do projeto, principalmente o coletivo, uma relação mais próxima

e afetiva entre todos diretamente envolvidos, possibilitando uma maior socialização

do saber, estimulando outras formas de conhecimento.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Através da união das disciplinas, focar ações de esticar estender, dobrar, flexionar-

se e torcer, tornando o aluno competente na construção de conhecimento corporal

gestual do espaço e das formas.

Desenvolver a expressão corporal, e as formas de linguagens variadas.

DESENVOLVIMENTO

Levantamento do repertório motor e rítmico do aluno. Formação de grupos,

mostra de vídeos e afins, criar coreografia baseada em diferentes estilos. Realizações de

festivais semestrais.

MATERIAIS/ ESPAÇOS SEREM UTILIZADOS

Sala de aula, quadra, palco, câmera fotográfica, filmadora, data- show, filmes, DVD.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através das pesquisas, envolvimento, participação nas

diferentes etapas e apresentações.

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15 – DAS HTPCs

15-1 - HORÁRIO DAS HTPCs

15.2 - PLANO DE TRABALHO DAS HTPCs – PRIMEIRO SEMESTRE

15.3 – PLANO DE TRABALHO DAS HTPCs – SEGUNDO SEMESTRE

"A educação é aquilo que sobrevive depois que tudo o que aprendemos

foi esquecido."Burruhs Frederic Skinner

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo. "

Nelson Mandela

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15-1 HORÁRIO DAS HTPCs

As HTPCs da EE Manuel Albaladejo Fernandes ocorrem às terças-feiras.

Os professores foram agrupados de acordo com o período que lecionam. A escola procurou

agrupar o maior número possível de professores em cada reunião, buscando a integração e

a troca de experiências.

PRIMEIRA REUNIÃO: 9H30 às 12h30

Professores do período da tarde

SEGUNDA REUNIÃO: 13H00 às 16H00

Professores do período da manhã

TERCEIRA REUNIÃO: 16H30 às 18H30

Professores do período noturno

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144

15.2 - PLANO DE TRABALHO DAS HTPCs – PRIMEIRO SEMESTRE

FEVEREIRO

Estudo da Proposta Pedagógica da UE.

Fechamento do Planejamento 2011 /Fechamento dos Projetos para 2011.

Montagem do Plano de Trabalho Docente do Primeiro Bimestre.

MARÇO

Estudo da Proposta Curricular por área de conhecimento.

Elaboração de combinados sobre a semana de provas.

Estudo do texto: A avaliação como instrumento de aprendizagem.

Considerações sobre o caderno do professor do 1º Bimestre.

Considerações sobre o caderno do aluno do 1º Bimestre.

ABRIL

Estudo do texto: Currículo

Expectativas de aprendizagens propostas para o Ciclo II e Ensino Médio.

Organização da semana de provas

Análise dos dados do IDESP - 2011

Relação de alunos para os Projetos de Reforço do Ciclo II e Ensino Médio.

Elaboração dos Projetos de Reforço para o Ciclo II e Ensino Médio

Estudo da Lei 1041/2008 (Falta Médica)

MAIO

Análise dos resultados do SARESP/2010 (desempenho da escola).

Montagem do Plano de Trabalho Docente do Segundo Bimestre.

Textos para reflexão: O objetivo das avaliações externas.

IDESP – Montagem do Plano de Intervenção Pedagógica.

Reflexão coletiva sobre a postura do professor.

Considerações sobre o caderno do professor do 2º Bimestre.

Considerações sobre o caderno do aluno do 2º Bimestre.

Reflexão sobre o desempenho dos alunos no primeiro bimestre.

JUNHO

Texto para reflexão: Os Desafios da Escola no Mundo contemporâneo.

Preparação das atividades da Festa Julina / Organização da semana de provas.

IDESP- Traçar metas para 2011 / SARESP – Traçar metas para 2011.

JULHO

Reflexão sobre as habilidades dos alunos em leitura, produção de textos e interpretação.

Textos para reflexão: O uso de Novas Tecnologias na Educação.

Reflexão e avaliação do trabalho desenvolvido na Escola no primeiro semestre.

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145

15.3 – PLANO DE TRABALHO DAS HTPCs – SEGUNDO SEMESTRE

AGOSTO

Reflexões sobre os resultados do rendimento escolar dos aluno no 1º Semestre.

Montagem do Plano de Trabalho Docente do Terceiro Bimestre.

Definir ações para melhoria do desempenho do Ciclo II e Ensino Médio.

Texto para reflexão: A Importância da Parceria Família e Escola

Considerações sobre o caderno do professor do 3º Bimestre.

Considerações sobre o caderno do aluno do 3º Bimestre.

SETEMBRO

Organização da semana de provas

Textos para reflexão: Currículo: Limites e Possibilidades

Reflexão sobre o compromisso do professor quanto as metas a serem alcançadas

IDESP E SARESP – Revisão das metas da Escola.

Preparação de Simulado.

Revendo os combinados da Escola.

OUTUBRO

Considerações sobre o caderno do professor do 4º Bimestre.

Considerações sobre o caderno do aluno do 4º Bimestre.

Montagem do Plano de Trabalho Docente do Quarto Bimestre.

Redirecionamento das ações para melhoria do processo ensino-aprendizagem.

Reflexão sobre o desempenho dos alunos no Terceiro bimestre.

NOVEMBRO

Texto para reflexão: Fracasso Escolar

Estudo da Lei 10261/68 (Estatuto do Funcionário Público)

Preparação da aplicação do SARESP.

Organização da semana de provas

Reflexão sobre a importância da recuperação continua

Estudo da Lei 8069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)

DEZEMBRO

Reflexão sobre a aplicação do SARESP/2010.

Reflexão sobre o rendimento escolar do ano letivo.

Reflexão sobre o trabalho desenvolvido pela Escola durante o ano

Estudo da Lei Complementar nº 444/85 ( Estatuto do Magistério)

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16- RECURSOS HUMANOS

16.1- EQUIPE GESTORA

16.2- PROFESSOR MEDIADOR

16.3- PROFESSORES

16.4 - QUADRO DE APOIO

" Sempre faço o que não consigo fazer para aprender o que não

sei!" Pablo Picasso

" Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem

ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a

aprender" Alvin Toffler

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16.1- EQUIPE GESTORA

ORISVALDO DIAS DIRETOR

ANTONIO RIBEIRO VICE DIRETOR

MARIA JOSÉ SOMAIO VICE DIRETOR

LUCIANA GISELE DOS SANTOS COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL

GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA COORDENADORA PEDAGÓGICA ENSINO MÉDIO

16.2- PROFESSOR MEDIADOR

MARIA IONEIDE POSSIANO DOS ANJOS

IRENE DA SILVA SOBRINHO

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16.3- PROFESSORES

HABILITAÇÃO / SITUAÇÃO FUNCIONAL / CARGA HORÁRIA

NOME CARGO/

FUNÇÃO

SITUAÇÃO

FUNCIONAL

DISCIPLINA C.

HORÁRIA

1. Alessandra L. Gil PEB II OFA/Categoria F Matemática 30

2. Alexandre Rosa da Silva PEB II Contrato Cat. O Biologia 22

3. Alveni A. Berigo PEB II Efetivo Português 20

4. Ângela Binte PEB II Efetivo Geografia 33

5. Antero AP. Mendonça de Souza PEB II OFA/Categoria F Matemática/

Física

32

6. Antonio Ribeiro PEB II OFA/Categoria F Português/Inglês/

Geografia

33

7. Aparecida de Jesus Sabino PEB I Categoria L Inglês 32

8. Ariela Maria Alves PEB II Categoria L. Biologia 24

9. Anderson Rodrigo Angelo PEB I Categoria O. Inglês 04

10. Benedita de Cássia Almeida

Polito

PEB II Efetivo Ciências 20

11. Cátia Elenice da Silva PEB II OFA/Categoria F Por/Inglês/DAC

Port

33

12. Claudia Adriana Terassi PEB II Efetivo Português 20

13. Cleide Tecchio Pires PEB II Efetivo Ciências 21

14. Cristiane Faria Gomes

Fernandes

PEB II Efetivo Matemática 30

15. Dayany Risley Lino Barbosa PEB I OFA/Categoria F Geografia 33

16. Diva Pereira Dias PEB I Categoria L. Filosofia 14

17. Eduardo Spinola de Mello PEB II Efetivo História 33

18. Elaine da Silva PEB II Efetivo Português 25

19. Elineuda G. Paulino PEB II Efetivo História 33

20. Elisete Alvares de Godoy PEB II OFA/Categoria F Português/Inglês 32

21. Emerson Gustavo da Silva

Soares

PEB I Contrato Cat O Química 16

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22. Emília Coelho Cardelli PEB II Efetivo Arte 32

23. Gislene Ribeiro Giroldi PEB II Efetivo Matemática 30

24. Gislaine de Fátima Batista PEB II OFA/Categoria F Português/DAC 32

25. Ione Pinheiro Marcelino

Oliveira

PEB II Efetivo Arte 26

26. Inês Aparecida Buosi PEB II OFA/Categoria F Ciências/

Química

33

27. Irene da Silva Sobrinho PEB II OFA/Categoria F Educação

Física/PMEC

33

28. Janaína de Alencar M. S.

Marandola

PEB II Efetivo Geografia 13

29. Jederson Rogério de Souza Pinto PEB II OFA/Categoria F Educação Física 32

30. Josely Pereira Coelho PEB II OFA/Categoria F Leitura/Arte 30

31. Joyce Miranda do Nascimento PEB I Contrato Cat O Sociologia 09

32. Juliano Vítor da Silva PEB I OFA/Categoria F Reforço

Mat/Física

33

33. Jussara da Cunha Vieira PEB II OFA/Categoria L. Ed.Física 30

34. Luciana Gisele dos Santos PEB II Efetivo Português 32

35. Luciene Raimundo Gomes da

Silva

PEB II Efetivo Matemática 20

36. Luis Henrique Arduini PEB II OFA/Categoria F Educação Física 16

37. Lucimara Perpétua Medina PEB II OFA/Categoria F Geografia 17

38. Luis Carlos Santiago PEB II OFA/Categoria F Português 30

39. Luiz Fernando M. Silva PEB II Categoria L Matemática 12

40. Manoel Carlos Viu PEB II Efetivo Matemática 33

41. Marcos Antonio Ferreira PEB II OFA/Categoria F Geografia/DAC 32

42. Marcos Santos Coelho PEB II Categoria L Ensino Religioso 06

43. Márcio Ferrão Carvalho PEB I Categoria O Geografia 03

44. Marlene de Oliveira Moraes PEB II OFA/Categoria F Português/Inglês 22

45. Milda Elaine Vedovoto Silva PEB II Efetivo Português 30

46. Natália Sparapan PEB II Efetivo Português/Inglês 33

47. Neila Alice Silva PEB I Contrato Cat O Português 12

48. Patrícia Aparecida Ribeiro PEB II OFA/Categoria F Física 04

49. Raphael Coutinho PEB II OFA/Categoria F Química/Física 30

50. Roberto Benedito Teixeira PEB II Ciências/Biologia Ciências 21

51. Robson Rossi Fernandes Bueno PEB II Efetivo Filosofia/História 20

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52. Rogério Bordini PEB II Efetivo História 33

53. Seidi Maria Matta PEB II OFA/Categoria F Reforço

Port/Inglês

32

54. Silvania Pereira dos Santos PEB II Efetivo Português/

Leitura

32

55. Sônia Regina de Andrade

Finhana

PEB II Efetivo Matemática 20

56. Vânia Nepomuceno Eugenio PEB II Categoria L Português 18

57. Vera Lúcia Leite da Silva PEB II Efetivo Inglês 32

58. Vilma Terezinha Shiavinatto PEB I OFA/Categoria F Matemática 25

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16.4 - QUADRO DE APOIO

SITUAÇÃO FUNCIONAL / HABILITAÇÃO

NOME CARGO/FUNÇÃO HORÁRIO OBS.

Larissa Adriele

Santon

Secretária

(Titular de Cargo)

08:00 ÀS 12:00

13:00 ÁS 17:00

Superior

Incompleto.

Ângela Rosa

Prazeres dos Santos

Agente de Organização

Escolar

(Titular de Cargo)

10:30 ÀS 13:00

14:00 ÀS 19:30

Ensino Médio

Completo

Edilene de Freitas Agente de Organização

Escolar

(Contrato Temporário)

14:00 ÀS 17:00

18:00 ÀS 23:00

Superior Incompleto

Edna de Freitas

Lima Medeiros

Agente de Organização

Escolar

(Titular de Cargo)

08:00 ÀS 12:30

13:30 ÀS 17:00

Superior Incompleto

Maria Benedita C.

Amaral

Agente de Organização Escolar

(Titular de Cargo)

14:00 ÀS 18:00

19:00 ÁS 23:00

Superior Incompleto

Marta Celeste Pozeli

Sábio

Agente de Organização Escolar

(Titular de Cargo)

08:00 ÀS 11:00

12:00 ÀS 17:00

Superior Incompleto

Maria Onalda de

Castro Lima

Agente de Organização Escolar

(Titular de Cargo)

07:00 ÀS 11:00

12:00 ÀS 16:00

Ensino Médio

Completo

Odete Maciel da

Silva

Agente de Organização Escolar

(Titular de Cargo)

08:00 ÀS 12:00

13:00 ÀS 17:00

Ensino Médio

Completo

Maria José

Nascimento Vieira

Agente de Organização Escolar

(Titular de Cargo)

07:00 ÀS 11:00

12:00 ÀS 16:00

Ensino Médio

Completo

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152

17- ESCOLA DA FAMÍLIA

17.1 - DESCRIÇÃO DO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA

17.2 - OBJETIVO DO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA

17.3 - INTEGRANTES DO PROGRAMA DA ESCOLA

17.4 PROJETOS ESCOLA DA FAMÍLIA

17.4.1 - PROJETO: DANÇA

17.4.2 - PROJETO: LOJÍSTICA

17.4.3 - PROJETO: CURSO DE INGLÊS

17.4.4 - PROJETO: DAMA E XADREZ

17.4.5 - PROJETO: TÊNIS DE MESA/FUTSAL

"Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social. "

Honoré de Balzac

17.1 - DESCRIÇÃO DO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA

O Programa Escola da Família é um programa sócio educativo que vem beneficiar

de uma forma geral todos seus parceiros envolvidos, principalmente os Universitários e a

comunidade local. Os quatro eixos norteadores do programa são: Cultura, Esporte, Saúde

e Qualificação para o Trabalho. Seus objetivos se encontram, relacionam com vários outros

projetos, que envolve não só o Brasil, mas também o mundo, focalizando com alvo,

melhorar a qualidade de vida da população mais vulnerável.

As escolas que aderem ao projeto, muitas vezes é o único espaço aberto à

população mais vulnerável, através da prática de atividades, promove o desenvolvimento

de talentos e aptidões, integrando à família e à comunidade, valorizando as manifestações

culturais locais, num espaço de convívio amigável e pacífico.

É através destas possibilidades e oportunidades do Programa que a pessoa

aprende a ser cidadão de si e do mundo. O cidadão se torna mais crítico e tem mais poder

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153

de decisão, ele se torna um cidadão que tem autonomia para que leia e interprete, com

propriedade e sem equívoco o mundo que vive. E um dos principais papéis que presta o

Programa é de formar multiplicadores de informação.

17.2 - OBJETIVO DO PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA

O objetivo é manter as escolas abertas nos finais de semana, atraindo a população

vizinha para uma série de atividades educativas e recreativas no intuito de servir como

uma opção de lazer às famílias dessas comunidades.

17.3 - INTEGRANTES DO PROGRAMA DA ESCOLA

Gestor: Maria Jose da Silva Somaio

Educador Profissional: Prejudicado

Educadores Universitários:

Elizangela da Silva Pezini

Erick Oliveira Brandão

Nilson Aparecido dos Santos

Lucineia A. Faeli

Nadia Aline da Costa

Joselaine Conceição da Silva

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154

Ricardo Cardoso

17.4 PROJETOS ESCOLA DA FAMÍLIA

17.4.1 - PROJETO: DANÇA

EIXO: CULTURA

Responsável: Educador Universitário: Joselaine Conceição da Silva

Voluntário: Fabiano Barbosa dos Santos

Publico Alvo: Alunos da unidade escolar e da comunidade.

Duração: Durante o ano todo, aos sábados.

JUSTIFICATIVA:

Muitos dos jovens possuem habilidades às vezes até desconhecidas, onde acabam se

destacando como grandes talentos.

OBJETIVO:

Oferecer um espaço para que possam desenvolver e ampliar seu repertório artístico.

DESENVOLVIMENTO:

Primeiramente cada um mostra suas habilidades na linguagem da dança. A partir

desse ponto, são separados de acordo com o nível de cada um , trabalhando os

passos e ritmo.

MATERIAIS / ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS

Rádio, DVDs e o pateo da escola

AVALIAÇÃO:

Constante, de acordo com a evolução de cada um e através de apresentações que

surgirem no decorrer do ano.

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17.4.2 - PROJETO: LOJÍSTICA

EIXO: QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO

Responsável: Educador Universitário: Nilson Aparecido dos Santos

Público Alvo: Alunos da Escola e Comunidade Local

Duração: Durante o ano todo aos sábados.

JUSTIFICATIVA

O projeto se justifica pelo fato de muitos dos nossos jovens não terem acesso a

cursos profissionalizantes , ou muitas das vezes por dificuldades de deslocamento .

OBJETIVO

Preparar o jovem para o mercado de trabalho, dando –lhe condições para encontrar

o primeiro emprego.

DESENVOLVIMENTO

Divulgação junto aos alunos da escola e na comunidade, onde serão formadas as

turmas , de preferência não muito numerosas para que as aulas possam fluir de

forma mais produtivas.

MATERIAIS / ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS

Apostilas

Sala de aula

Data show

AVALIAÇÃO

Serão avaliados constantemente .

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Plano de gestão 2011 - 2014

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17.4.3 - PROJETO: CURSO DE INGLÊS

Eixo: Cultura

Educador Universitário: Erick O. Brandão

JUSTIFICATIVA

A língua Inglesa , por ser a segunda língua falada no País há a necessidade de uma

ênfase para que os alunos possam perceber a sua importância no mercado de

trabalho principalmente.

OBJETIVO

Reforçar as aulas trabalhadas durante a semana

Oportunidade àqueles que não tem oportunidade de freqüentar curso particulares

Fazer com que adquira o gosto pela língua inglesa.

DESENVOLVIMENTO

Divulgação junto aos alunos da escola, e aos que freqüentam a mesma aos finais de

semana

As aulas acontecerão aos sábados , durante todo o ano

MATERIAIS/ ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS

Sala de aula/ Vídeo/Apostilas

AVALIAÇÃO

Serão avaliados constantemente, de acordo com a evolução de cada um.

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17.4.4 - PROJETO: DAMA E XADREZ

EIXO: ESPORTE

RESPONSÁVEL: Educadores Universitários: Ricardo Cardoso e Nilson Aparecido

dos Santos

Publico Alvo: Alunos da unidade escolar e comunidade local

Duração: Durante o ano todo, aos sábados e domingos

JUSTIFICATIVA:

Incentivar as crianças, pois poucas se manifestam interesse nesse tipo

de jogo.

OBJETIVO:

Estimular a capacidade reflexiva da criança

Desenvolver a atenção , raciocínio e concentração

Interação

DESENVOLVIMENTO

Serão orientados pelos Educadores Universitários quanto às regras dos jogos e

treinados durante todos os finais de semana para futuras competições.

MATERIAIS/ ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS

Jogos disponíveis na unidade escolar, sala de aula e páteo

AVALIAÇÃO

Serão avaliados constantemente de acordo com seu desempenho.

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Plano de gestão 2011 - 2014

158

17.4.5 - PROJETO: TÊNIS DE MESA/FUTSAL

Eixo: Esporte

Educadores Universtários: Nilson Aparecido dos Santos - Ricardo Cardoso

Público Alvo: Alunos da unidade escolar e comunidade local

Duração: Durante o ano todo, aos sábados e domingos

JUSTIFICATIVA:

Nossos alunos não tem acesso à espaços para praticar este tipo de esporte em nossa

comunidade, e são esporte que eles se identificam e participa.

OBJETIVO:

Desenvolver a atenção e concentração

Estimular a prática de atividades físicas

Interação

DESENVOLVIMENTO

Serão orientados pelos Educadores Universitários quanto às regras do Jogo e

treinados durante todo o final de semana.

MATERIAIS/ESPAÇOS A SEREM UTILIZADOS

Páteo/ Quadra de Esporte/ Mesa

AVALIAÇÃO

Avaliados constantemente, de acordo com o desempenho de cada um.

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Plano de gestão 2011 - 2014

159

18 – INSTITUIÇÕES AUXILIARES

18.1- MEMBROS DA APM – 2010/2011

18.2- MEMBROS DO CONSELHO DE ESCOLA- 2011

18.3- GRÊMIO ESTUDANTIL

" Não existe esta coisa de homem feito por si mesmo. Somos

formados por milhares de outros. Cada pessoa que alguma vez tenha feito um

gesto bom por nós, ou dito uma palavra de encorajamento para nós, entrou na

formação do nosso caráter e nossos pensamentos, tanto quanto do nosso sucesso."

George Matthew Adams

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Plano de gestão 2011 - 2014

160

18.1- MEMBROS DA APM – 2010/2011

CONSELHO DELIBERATIVO:

ORISVALDO DIAS- DIRETOR DE ESCOLA. (PRESIDENTE).

ANTONIA EDNERVA SIMÃO CARNAÚBA

CLEIDE TECCHIO PIRES

NATÁLIA SPARAPAN

ANTERO APARECIDO MENDONÇA DE SOUZA

GENIVAL DA SILVA )

ROBERTO DOS SANTOS

CIRLENE APARECIDA CALACIO

CONSELHO FISCAL:

ANTONIO RIBEIRO

EDNA DE FREITAS LIMA

LUCIANA GISELE DOS SANTOS

SUPLENTE:

BERNADETE ARLINDETE DE O. ARRUDA.

DIRETORIA EXECUTIVA:

NEILA ALICE SILVA

VICE-DIRETOR EXECUTIVO:

ANGELA ROSA PRAZERES DOS SANTOS

DIRETOR FINANCEIRO:

MARIA DE FÁTIMA SOUZA

VICE-DIRETOR FINANCEIRO:

MARTA CELESTE POZELLI SÁBIO

SECRETÁRIA

MARIA JOSE DA SILVA

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Plano de gestão 2011 - 2014

161

18.2- MEMBROS DO CONSELHO DE ESCOLA - 2011

PROFESSORES

NATÁLIA SPARAPAN

GIULIANI BOTTOS

ROGERIO BORDINI

ROBERTO BENEDITO TEIXEIRA

GISLAINE DE FÁTIMA BATISTA

SONIA REGINA DE ANDRADE

FINHANA

RAPHAEL COUTINHO

ROBSON ROSSI FERNANDES

BUENO

IONE PINHEIRO MARCELINO

OLIVEIRA

JOSELY PEREIRA COELHO

LUCIANA GISELE DOS SANTOS

MARLENE DE OLIVEIRA MORAES

ANTERO APARECIDO

MENDONÇA DE SOUZA

EMERSON GUSTAVO DA SILVA

SOARES

ALUNOS:

RAFAEL DE OLIVEIRA ARRUDA

THAIS CASADEI SALVADOR

FIALHO

VITOR FERNANDO FERREIRA

EUNICE LUIZA DE ARAÚJO

ROSA AMÉLIA POLITO

FABRÍCIO EDUARDO MACIEL

MARIANA GONÇALVES DE

MATOS

JHONATAN SANTOS

DENISE ESTER F. DA SILVA

JESSICA RAFAELA BEZERRA DE

CARVALHO

PAIS:

MARIA DE FÁTIMA SOUZA

MARIA LUCIENE DE JESUS

EDNA DE LIMA MEDEIROS

NEILA ALICE SILVA

NAIR FERREIRA QUEIRÓZ

CLAUDIO H. POMPÍLIO

EVIVIANE CANDIDA O. DOS

SANTOS

TEREZINHA DA SILVA

ALEXANDRE

ALESSANDRA CASADEI

SALVADOR FIALHO

CESAR APARECIDO GOES

ANDREA GONÇALVES M.

MARCONE

ALESSANDRA LUIZA FERREIRA

BERNADETE ARLINDETE DE O.

ARRUDA

FUNCIONÁRIOS.

LARISSA ADRIELE SANTON

MARIA BENEDITA DA

CONCEIÇÃO AMARAL

MARTA CELESTE POZELI SABIO

ODETE MACIEL DA SILVA

ANGELA ROSA PRAZERES DOS

SANTOS

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Plano de gestão ANEXOS

162

18.3- GRÊMIO ESTUDANTIL

CHAPA: RENOVAÇÃO

CHAPA ELEITA NO DIA 16/04/11 – CONFORME CALENDÁRIO ESCOLAR

INTEGRANTES

PRESIDENTE: FELIPE FERREIRA SOARES

VICE-PRESIDENTE: WILLIAN PACHECO DO NASCIMENTO

SECRETÁRIA GERAL: VANESSA AUDREY DIAS

PRIMEIRO SECRETÁRIO: NADJA NAIARA

TESOUREIRO GERAL: VANESSA DE LIMA MILANI

PRIMEIRO TESOUREIRO: FAGNER JOSE DA SILVA

DIRETOR SOCIAL: ELAINE FERREIRA DE OLIVEIRA

DIRETOR DE IMPRENSA: SUZANA ROBERTA DE OLIVEIRA

DIRETOR DE ESPORTES: WELLINGTON DOS SANTOS RUIS

DIRETOR DE CULTURA: EMILY MAIARA DUARTE

DIRETOR DE SAÚDE:TANIELE DE ANDRADE MILANI

PRIMEIRO SUPLENTE: CLAUDIA ANDREANE MACHADO

SEGUNDO SUPLENTE: FELIPE GABRIEL DA SILVA

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Plano de gestão ANEXOS

163

19 – RESULTADOS 2010

19.1 – ALUNOS RETIDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

19.2 – ALUNOS EVADIDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

19.3 – ALUNOS RETIDOS – ENSINO MÉDIO

19.4 – ALUNOS EVADIDOS – ENSINO MÉDIO

19.5 – ALUNOS RETIDOS – EJA

19.6 – ALUNOS EVADIDOS – EJA

19.7 – ALUNOS RECLASSIFICADOS – ENSINO FUNDAMENTAL –

MÉDIO

19.8 – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2010

"Mesmo que você esteja no caminho certo, você será atropelado se

ficar simplesmente sentado."Will Rogers

"O primeiro passo indispensável para conseguir as coisas

que você quer da vida é este: decida o que você quer."

Ben Stein

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Plano de gestão ANEXOS

164

19.1 – ALUNOS RETIDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

5ª série 6ª série 7ª série

Bruno da Silva Pinheiro Bruno Alexandre da

Silva

Alexandre Rocha da Silva

Heitor Gonçalves Rodrigues Douglas da Silva

Valério

Diego Panta Fernandes

Gonçalves

Juliana Braga dos Santos Endrio Gabriel de Melo Gabriel Lins do Carmo

Michel Carlos dos Santos

Nardelli

Letícia Roberta da Silva Luana Santos Silva

Aline Ingrid da Silva Thainara Cristina da

Silva Pinto

Eber Camargo de Oliveira

Géssica Franciele Santos

Souza

Renan Kenedy Rodrigues

Zacara

Ruan Gabriel Pereira da

Silva

Jéssica Fogaça de Oliveira

Ana Carolina A da Silva Carlos Eduardo da Silva

Gabriel da Fonseca Reis

Jackson José de Sena

Santana

Jaqueline Alves Maciel

8ª série

Felipe de Lima Ferreira Mariana Ferreira Frederico de Jesus Costa

Flávio de M. Pereira da Silva Matheus M. do

Nascimento

Gabriel V. Silva Oliveira

Victor Matheus S. Melo

Silva

Rodrigo P. dos Santos Hudson Soares Camargo

Alexandre H. S. de Almeida Felipe P. dos Santos José Gabriel H.Moreira

André Luiz Ribeiro Jean dos Santos Garçoni Renata Martins Batista

Matheus C. de Oliveira Jessica Silva de Oliveira Rafael Ap. Lhamas

Viviane da Silva Jonathan C.R. da Silva

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Plano de gestão ANEXOS

165

19.2 – ALUNOS EVADIDOS – ENSINO FUNDAMENTAL

5ªB 7ªC

Leidiane Maria da Silva Fábio Silva

5ªF 7ªD

Thais Cristina Fernandes

Rafaela Ferreira Lugatto

6ªA

7ªF

Higor Sampaio de Lima

Anderson Felipe Dias Eric Sandro Braga dos Santos

Fabiani Moreira Ferreira

8ªA

6ªB

Adrielle Michelle Ribeiro

Iuri da Silva Uemura

Thaina Josefa Pereira 8ªC

6ªC Edmundo Alves da Silva

Joyce dos Santos Silva

Jefferson Willian Silva Araújo Luan Dias Cardoso

Willian Antonio de Souza da Silva

8ªD

6ªE

Victor Andrey de Souza Araújo

Ana Paula Pereira

Mayara de Araújo 8ªF

8ªE Alex Batista dos Santos

Diego Cardoso

Gabriel Ayres da Silva Thais Silva Mendes

Josias de Melo M. Júnior

Kleber Lima Medeiros

Jessica Carolina F. B. dos Santos

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Plano de gestão ANEXOS

166

19.3 – ALUNOS RETIDOS – ENSINO MÉDIO

1ª série 2ª série

Glaucia Rayane Paulo da Silva Ricardo Teles da Silva

Maria Carolina de Souza Alexandre Samuel P. da Silva

Pedro Santos de Lemos Diogo Pedroso da Silva

Wanderson Carlos da Silva Bruno Pereira da Silva

Clícia Nayane Muniz Lopes Leandro Valério dos Santos Godoi

Eliezer Emanuel da Silva Tais Morais de Lucena

Priscila Aline Queiróz de Souza Wallace Junio Alves Pereira

Maiara da Silva Santos

Monique Bueno Pereira 3ª série

Ana Carolina Silva Guilherme Santos Vicente

Wesley Ribeiro Francomano Jonas Alves dos Santos Junior

Ariane Spagiari dos Santos Socorro Teles da Silva

Ana Cristina dos Santos Soares Douglas Serrano Brandão

David Rodrigues do Prado Guilherme F. de Oliveira

Júlio César dos Santos

Ana Carolina Santos Leite

Douglas Belussi Oliveira

Josilaine de Farias

Juliano Lauro Barbosa

Renam Ueslen Ferreira Claro

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Plano de gestão ANEXOS

167

19.4 – ALUNOS EVADIDOS – ENSINO MÉDIO

1ºG 3º B

Marcelo Henrique Milan Domingues

Drielli Santos Silva Alexandre Oliveira Santos

Edmar da Silva Oliveira Marina Gonçalves Teixeira

Thiago Antonio Vieira Batista Michael Douglas Vicente de Azevedo

2º A 3ºC

Klinsman Marques do Nascimento

João Paulo Felipe

2º B Kelvin Leandro Ventura Ribeiro

Sandro Bispo Ferreira

Welliton Valdir Lhamas

Henrique Afonso de Souza 3ºD

Janaína Carlos de Jesus Eric Sandro Braga dos Santos

Jéssica Cristina Reolon

2ºC

Mayara Yasmin dos Santos

Pablo Henrique Casadei Fialho

Thaina Josefa Pereira

2ºD

Crislaine Aparecida Bezerra

Jecson da Paz dos Santos

Mariani Campos Brito

Suellen Vital Oliveira Paulo

2ºE

Aline Silva de Oliveira

Paulo Venâncio Santos Lisboa

Wesley Barbosa da Paz

Gabriel Ayres da Silva

Josias de Melo M. Júnior

Kleber Lima Medeiros

Jessica Carolina F. B. dos Santos

Gabriel Ayres da Silva

Josias de Melo M. Júnior

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Plano de gestão ANEXOS

168

19.5 – ALUNOS RETIDOS – EJA

1ª série 2ª série

Bruno Wenceslau Candido Carlos Eduardo da Silva

Douglas de Jesus Marinho Cleber Luis de Assis Moreno

Jéssica Samara L. do Carmo Deivide Aparecido Rodrigues Soares

Pablo Cristhian S. Magalhães João Paulo Ribas do Carmo

Raquel dos Santos Pereira Tiago Henrique da Silva

Romário Henrique Simões da Silva

Alessandro Alberto Pereira

Carlos Eduardo dos Santos

Cleuza Ferreira Pereira 3ª série

José Hermes Alves Anderson Henrique Alves

Juliana Conceição Revnei de Souza Elenice Aparecida da Silva

Regiane Bastos de Azevedo Márcia Maria de Lima

Rodrigo Silva Farias

Sergio Pedroso

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Plano de gestão ANEXOS

169

19.6 – ALUNOS EVADIDOS – EJA

8ª TA

01- Athaíde dos Santos Gomes

02- Jhonny Rick Talher Coelho

1º TA

3ºTA

01- Nelson Alves Bandeira

01- Dayane Evelyn Parizi

02- Juscelino Santana B. Júnior

03- Noeme Gomes Ribeiro

04- Bruna Aline Rodrigues de Sousa

05- Antenor Vítor da Silva

2º TA

01- Cosme Jesus Santos

02- Jessica Cristina de Almeida

03- Juliana Karina da Silva Almeida

04- Lucineia Antunes dos Santos

05- Ruam Richard Dimas de Brito

06- Tereza Marcolina dos Anjos

07- Maria Macineide Angelo

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Plano de gestão ANEXOS

170

19.7 – ALUNOS RECLASSIFICADOS – ENSINO FUNDAMENTAL – MÉDIO

JEFFERSON WILLIAN S. DE ARAÚJO – 5ªC PARA 6ªC

RODRIGO H. OTAVIANO SANTOS – 5ªC PARA 6ªE

JACKSON JOSÉ SENNA SANTANA – 5ªE PARA 6ªF

DANIEL AUGUSTO PEREIRA – 6ª A PARA 7ªD

MICHAEL JOSÉ DE SOUZA SANTOS – 6ª C PARA 7ªD

CARLOS EDUARDO DA SILVA – 6ª E PARA 7ªF

ERIC SANDRO BRAGA DOS SANTOS – 6ªE PARA 7ªF

ANA PAULA DOS SANTOS – 7ªC PARA 8ªC

VIVIANE DA SILVA – 7ªC PARA 8ªC

KLEBER LIMA DE MEDEIROS – 7ªC PARA 8ªE

HUDSON SOARES CAMARGO – 7ªF PARA 8ªD

MATHEUS MARQUES DO NASC. – 7ªF PARA 8ªD

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Plano de gestão ANEXOS

171

19.8 – RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2010

O ano de 2010 iniciou-se de uma maneira muito positiva. A equipe Gestora e de

professores demonstrou interesse e foco na filosofia de trabalho da escola, e isso contribuiu

para a união do grupo e melhoria das condições de trabalho docente.

A escola se manteve toda organizada, pintada e limpa, em relação ao ano anterior,

tornando-se um ambiente agradável para os profissionais e alunos, tudo isso em

conseqüência de um trabalho rigoroso de conscientização realizado junto aos alunos.

No Planejamento fizemos uma avaliação diagnóstica do ano anterior, levantamos

todos os aspectos positivos e negativos. Analisamos quais eram as causas dos problemas

que a escola enfrentava e foram propostas ações com intuito de amenizar esses problemas e

assegurar que os professores, funcionários e a equipe gestora pudessem trabalhar melhor.

Essa conversa resultou em uma lista de “Combinados” para a boa convivência na escola.

Após toda discussão sobre os aspectos organizacionais e funcionais da escola

traçamos metas de trabalho para melhorar a aprendizagem doa alunos e os índices da

escola que vinha de uma queda no Ensino Fundamental. Sendo assim, traçamos metas para

o ano letivo e elaboramos nosso Plano de Ação.

Os horários das HTPCs foram organizados de uma maneira que todos os

professores, de um determinado período e séries, pudessem estar juntos, discutindo os

problemas em comum e buscando soluções em conjunto. Com isso foi possível repensar as

ações de sala de aula, as atividades trabalhadas e direcionar o ato docente para que o

processo ensino – aprendizagem realmente ocorresse. Esse HTPC foi organizado pela

Equipe Gestora, durante reuniões semanais, para assegurar conteúdos importantes para os

docentes e que realmente auxiliasse no andamento da escola e desenvolvimento das aulas.

Foi feito um acompanhamento rigoroso das faltas e notas dos alunos durante o ano

com reuniões freqüentes com os pais e os próprios alunos, a fim de diminuir o número de

abandonos e retenções, sempre esclarecendo para os alunos a importância da escola e da

aprendizagem para a sua vida.

Ocorreu no final de todos os bimestres a semana de provas com a devolutiva das

mesmas para os alunos e os pais. Foram aplicados três simulados, durante o ano, para as

séries envolvidas no Saresp, para treiná-los e acostumá-los com o formato de prova. A cada

simulado, os resultados eram apresentados aos alunos e revisados pelo professor. No final

de cada bimestre, foi feito o levantamento dos três melhores alunos de cada sala e foram

dados a eles certificados pelo bom desempenho sendo que o melhor da escola, de cada

bimestre, ganhou uma premiação especial.

Durante todo o ano letivo, a escola procurou aproximar a comunidade da escola,

através de reuniões periódicas, festas e apresentando o plano de trabalho para os pais, para

que estes percebessem, realmente, que o trabalho que estava sendo feito na escola era sério

e a prioridade nossa sempre foi os alunos.

Enfim, trabalhamos arduamente para termos uma escola de qualidade, com um

bom desempenho de professores e melhor aprendizagem dos alunos. Como pontos

positivos, diminuímos a evasão e a repetência e continuamos com o reconhecimento e o

apoio da comunidade ao nosso trabalho. Infelizmente não conseguimos alcançar as metas

esperadas no IDESP, o que cabe uma reflexão muito importante para o ano de 2011.

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EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES

Plano de gestão ANEXOS

172

20 – ANEXOS

20.1 – QUADRO DE SALAS / SÉRIES

20.2 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – DIREÇÃO

20.3- ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO - SECRETARIA

20.4- ZELADORIA

20.5– ESCALA DE FÉRIAS – FUNCIONÁRIOS

"Sempre faço o que não consigo fazer para aprender o que não sei!"

Pablo Picasso

"Primeiro aprenda a ser um artesão. Isso não impedirá você de ser um gênio."

Eugène Delacroix

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EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES

Plano de gestão ANEXOS

173

20.1 – QUADRO DE SALAS / SÉRIES

SALA

01

02

03

04

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

MANHÃ

7ªA

7ªB

7ªC

8ªA

8ªB

8ªC

8ªD

8ªE

1ºA

1ºB

1ºC

2ºA

2ºB

3ºA

TARDE

5ªA

5ªB

5ªC

5ªC

5ªE

6ªA

6ªB

6ªC

6ªD

6ªE

6ªF

7ªD

7ªE

7ªF

NOITE

2ºC

2ºD

2ºE

2ºF

1ºD

3ºB

3ºC

3ºD

3ºE

2ºT

3ºT

4ºT

1ºT

2ºT

20.2 – ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – DIREÇÃO

GRADE DE SUBSTITUIÇÃO - BIÊNIO 2010/2012

Relação dos cargos e das funções correspondentes a atribuição de comando de Unidades

Administrativas, com indicação devidamente aprovada de seus substitutos, organizada de acordo

com o Artigo 80 do Decreto nº 42.850/63.

Escala Válida para o Biênio 2010/2012 São Paulo, 22 de Abril de 2010

Nº de

Ordem

Unidade

Administrativa

Cargo ou Função, Atividade,

Subquadro, Tabela e Quadro

(Função retribuída mediante

"Pro-labore")

Nome, RG,

Padrão do

Substituído,

Subquadro,

Tabela e

Quadro

Nome, RG,

Cargo ou

Função -

Atividade e

padrão dos

substitutos

Lei, Decreto

que deu

organização

a Unidade

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EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES

Plano de gestão ANEXOS

174

2276 EE MANOEL

ALBALADEJO

FERNANDES

DIRETOR DE ESCOLA ORISVALDO

DIAS

RG:

000021727351

SQC-II/QM

EV=16 T=I

F/N=1-II

1- ANTONIO

RIBEIRO

RG:

000024634077

SQF-I/QM

EV=14 F/N=1-III

2- MARIA JOSE

DA SILVA

SOMAIO

RG:

000009260962

SQF-I/QM

EV=14 F/N=1-I

DECRETO LEI

16581

PUBLICADO

D.O 31/01/1981

Observações: Escala válida à partir de 28/02/2010

20.3- ESCALA DE SUBSTITUIÇÃO – SECRETARIA

GRADE DE SUBSTITUIÇÃO - BIÊNIO 2010/2012

Relação dos cargos e das funções correspondentes a atribuição de comando de Unidades

Administrativas, com indicação devidamente aprovada de seus substitutos, organizada de acordo

com o Artigo 80 do Decreto nº 42.850/63.

Escala Válida para o Biênio 2010/2012 São Paulo, 22 de Abril de 2010

Nº de

Ordem

Unidade

Administrativa

Cargo ou Função, Atividade,

Subquadro, Tabela e Quadro

(Função retribuída mediante

"Pro-labore")

Nome, RG,

Padrão do

Substituído,

Subquadro,

Tabela e

Quadro

Nome, RG,

Cargo ou

Função -

Atividade e

padrão dos

substitutos

Lei, Decreto

que deu

organização

a Unidade

2277 EE MANOEL

ALBALADEJO

FERNANDES

SECRETARIO DE ESCOLA LARISSA

ADRIELE

SANTON

RG:

000045755249

SQC-II/QAE

EV=01 T=I

F/N=03-I

1- ANGELA

ROSA

PRAZERES DOS

SANTOS

RG:

000022231326

SQC-II/QAE

EV=01 T=I

F/N=02-I

2- MARTA

CELESTE

POZELLI SABIO

RG:

000008425531

SQC-II/QAE

EV=01 T=I

F/N=02-I

DECRETO LEI

16581

PUBLICADO

D.O 31/01/1981

Observações: Escala válida à partir de 28/02/2010

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EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES

Plano de gestão ANEXOS

175

20.4- ZELADORIA

ANGELA ROSA PRAZERES DOS SANTOS

RG 22231326-2/SP

CPF 158.701.058-54

AGENTE DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR.

SEDE DE EXERCÍCIO NA EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES

VIGÊNCIA

INÍCIO DO PERÍODO: 05/11/2009

TÉRMINO DO PERÍODO: 05/11/2011

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EE MANUEL ALBALADEJO FERNANDES

Plano de gestão ANEXOS

176

20.5 ESCALA DE FÉRIAS – FUNCIONÁRIOS

NOME

FUNÇÃO 1º

PERÍODO

PERÍODO

DIAS

Larissa Adriele

Santon

Secretária

01/11/2013 à

30/11/2013

* 30

Angela Rosa

Prazeres dos

santos

Agente de

Organização

Escolar

13/06/2013 à

12/07/2013

* 30

Edna de Freitas

Lima Medeiros

Agente de

Organização

Escolar

01/09/2013 à

30/09/2013

* 30

Maria Benedita

da Conceição

Amaral

Agente de

Organização

Escolar

03/01/2013 à

02/02/2013

* 20

Maria José

Nascimento

Vieira

Agente de

Organização

Escolar

03/01/2013 à

02/02/2013

* 30

Odete Maciel

da Silva

Agente de

Organização

Escolar

01/09/2013 à

30/09/2013

* 30

Marta Celeste

Pozelli Sábio

Agente de

Organização

Escolar

01/08/2013 à

31/08/2013

* 30

Maria Onalda

de Castro Lima

Agente de

Organização

Escolar

03/01/2013 à

02/02/2013

* 30

Rosa Maria da

Silva

Agente de

Organização

Escolar

03/01/2013 à

02/02/2013

* 30