Upload
others
View
6
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
ELABORAÇÃO DOS PLANOS MUNICIPAIS E PLANO REGIONAL DE SANEAMENTO
BÁSICO DOS MUNICÍPIOS DO CONSÓRCIO PRÓ-SINOS
PRODUTO 1
PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL Revisão 00
PRODUTO 1 – revisão 00
2
ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO............................................................................................ 3
2 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO E DOS MUNICÍPIOS ................................ 4
3 ESCOPO DOS SERVIÇOS .............................................................................. 7
4 DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS PLANOS ............... 13
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................... 13
4.2 MOBILIZAÇÃO EM PROJETOS DE SANEAMENTO ............................................. 13
4.3 INSTITUIÇÃO DOS COMITÊS DE COORDENAÇÃO E EXECUTIVO .......................... 15
4.4 PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL ................................................................... 16
4.4.1 Formatação dos mecanismos de divulgação e comunicação ............... 16
4.4.2 Proposta de atividades .............................................................................. 18
4.4.3 Programação de divulgação e acompanhamento dos trabalhos .......... 28
ANEXOS
ANEXO I: MODELO PARA A INSTITUIÇÃO DOS COMITÊS DE COORDENAÇÃO E EXECUTIVO - MINUTA PARA DECRETO MUNICIPAL
ANEXO II: RESOLUÇÃO Nº 001, DE 16 DE JUNHO DE 2011 - INSTITUI A CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE SANEAMENTO DO CONSÓRCIO PÚBLICO DE SANEAMENTO BÁSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS – PRÓ-SINOS, DENOMINADA GENERICAMENTE CTS/PRÓ-SINOS.
ANEXO III: PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
ANEXO IV: LOCAIS DOS EVENTOS
ANEXO V: EVENTOS REALIZADOS
PRODUTO 1 – revisão 00
3
1 APRESENTAÇÃO
Este documento se refere ao Contrato nº 06/2012 firmado entre a CONCREMAT Engenharia e Tecnologia S/A e o Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia do Rio dos Sinos cujo objeto é a Contratação de Consultoria Especializada para a Elaboração dos Planos Municipais e Plano Regional de Saneamento Básico dos Municípios do Consórcio Pró-Sinos.
O trabalho teve início efetivo em 02 de agosto de 2012, conforme a Ordem de Serviço nº 003/2012, sendo o prazo de execução de 547 dias - até 31 de janeiro de 2014.
Os serviços previstos inserem-se no contexto da Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a Política Federal de Saneamento Básico. Os serviços também são balizados pelo Decreto nº 7.217/2010, que regulamenta a referida Lei, bem como no Estatuto das Cidades (Lei nº 10.257/2001), que define o acesso aos serviços de saneamento básico como um dos componentes do direito à cidade.
A Política e o Plano de Saneamento Básico, instituídos pela Lei nº 11.445/2007, são os instrumentos centrais da gestão dos serviços. Conforme esse dispositivo, o Plano de Saneamento estabelece as condições para a prestação dos serviços de saneamento básico, definindo objetivos e metas para a universalização, assim como programas, projetos e ações necessários para alcançá-la.
Como atribuições indelegáveis do titular dos serviços, a Política e o Plano devem ser elaborados com participação social, por meio de mecanismos e procedimentos que garantam à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico.
Este relatório consolida o Produto 1 decorrente da Etapa 1 “Definição do Processo de Elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico”.
Inicialmente, serão apresentadas informações gerais sobre o serviço contratado e, na sequência, o Plano de Mobilização Social, ressaltando a sua importância no processo de elaboração dos planos de saneamento e nas ações decorrentes da sua implementação e atualização.
PRODUTO 1 – revisão 00
4
2 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO E DOS MUNICÍPIOS
A Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos localiza-se na porção leste do Estado do Rio Grande do Sul. Denominada G-20, localiza-se na Região Hidrográfica do Guaíba e faz divisa a oeste e norte com as Bacias do Rio Caí e Taquari Antas, ao sul com a Bacia do Baixo Jacuí e Lago Guaíba e a Leste com a Bacia do Rio Gravataí e Bacia do Rio Tramandaí. O Rio dos Sinos deságua no Delta do Rio Jacuí, onde também afluem os Rios Caí e Gravataí.
A área da Bacia é de 3.696 km² o que corresponde aproximadamente a 4,4% da área da Região Hidrográfica do Guaíba e a 1,3% da área do Estado do Rio Grande do Sul. Abrange, total ou parcialmente, 32 dos 496 municípios do Estado, sendo eles: Araricá, Cachoeirinha, Campo Bom, Canela, Canoas, Capela de Santana, Caraá, Dois Irmãos, Estância Velha, Esteio, Glorinha, Gramado, Gravataí, Igrejinha, Ivoti, Nova Hartz, Nova Santa Rita, Novo Hamburgo, Osório, Parobé, Portão, Riozinho, Rolante, Santa Maria do Herval, Santo Antônio da Patrulha, São Francisco de Paula, São Leopoldo, São Sebastião do Caí, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Taquara e Três Coroas.
A Figura 1 apresenta a situação e localização dos municípios na Bacia do Rio dos Sinos, frente ao mapa do Estado do Rio Grande do Sul e das Regiões Hidrográficas.
De uma maneira geral, a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos também pode ser dividida em três grandes compartimentos, em que se destacam condições relativamente homogêneas de relevo e uso do solo, quais sejam: Alto, Médio e Baixo Sinos. A condição de relevo pode ser visualizada na Figura 2 onde está apresentado o mapa com classes de altitude.
Cada um desses compartimentos hidrográficos apresenta uma identidade em termos de ocupação do solo. Pode-se afirmar que o Alto Sinos é um compartimento onde predominam o ambiente e a paisagem rural, com centros urbanos de pequeno porte. Já no compartimento do Médio Sinos, encontra-se uma zona de transição entre os ambientes rural e urbano, enquanto no Baixo Sinos há nítida predominância de ambientes urbanos, com densa ocupação populacional e concentração industrial.
Além da ocupação humana, o relevo varia ao longo dos três segmentos usuais. O Alto Sinos apresenta as cotas mais elevadas e grandes declividades no terreno, características das áreas de nascentes e dos rios de corredeiras. No extremo oposto, o Baixo Sinos apresenta cotas baixas e caracteriza-se como sendo a área mais plana da bacia. Mais uma vez, o Médio Sinos corresponde a um trecho de transição entre os dois anteriores, apresentando cotas variáveis, porém sem grandes declividades.
PRODUTO 1 – revisão 00
5
Figura 1. Localização dos municípios no Estado e na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos. Fonte: Plano de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos.
PRODUTO 1 – revisão 00
6
Figura 2. Mapa das classes de altitude. Fonte: Plano de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos.
PRODUTO 1 – revisão 00
7
3 ESCOPO DOS SERVIÇOS
O Consórcio Pró-Sinos foi criado para defender, ampliar e promover a interação, fortalecer e desenvolver a capacidade administrativa, técnica e financeira dos serviços públicos de saneamento básico nos municípios que integram o consórcio. É uma associação pública de natureza autárquica, integrante da administração indireta que obedece aos princípios da administração pública dispostos no art. 37 da Constituição Federal do Brasil.
O serviço contratado através do Consórcio Pró-Sinos contemplará os vinte e seis (26) municípios consorciados e uma população de 1.720.730 habitantes. Observa-se que nesse total estão contemplados os municípios de Glorinha e Três Coroas que aderiram ao Consórcio posteriormente ao processo licitatório e terão seus planos municipais elaborados.
Esses municípios estão indicados no Quadro 1, com as respectivas populações, e relacionados com as macrozonas às quais pertencem.
Quadro 1. Municípios consorciados ao Pró-Sinos.
MACROZONA (1) MUNICÍPIO POPULAÇÃO (HAB) (2)
Parte Superior do Rio - Terras Altas
Canela 39.238
Caraá 7.313
Dois Irmãos 27.572
Gramado 32.300
Santo Antônio da Patrulha 39.679
São Francisco de Paula 20.540
Três Coroas 23.855
Parte Média do Rio - Terras Onduladas
Araricá 4.868
Campo Bom 60.081
Estância Velha 42.589
Igrejinha 31.663
Nova Hartz 18.346
Parobé 51.481
Portão 30.881
Riozinho 4.327
Rolante 19.493
Sapiranga 75.020
Taquara 54.656
PRODUTO 1 – revisão 00
8
MACROZONA (1) MUNICÍPIO POPULAÇÃO (hab) (2)
Parte Inferior do Rio - Terras Baixas
Cachoeirinha 118.294
Canoas 324.025
Esteio 80.669
Glorinha 6.885
Nova Santa Rita 22.706
Novo Hamburgo 239.051
São Leopoldo 214.210
Sapucaia do Sul 130.988
Total 1.720.730 (1) Fonte: Portal Pró-Sinos. (2)Fonte: Censo Populacional 2010, IBGE.
Salienta-se, ainda, que os municípios de Canoas e Taquara estão elaborando ou contratando em separado seus planos municipais de saneamento básico (PMSB). Porém, o Plano Regional de Saneamento Básico (PRSB) a ser elaborado também por este contrato, deverá contemplar esses dois (02) municípios, cujos planos municipais deverão ser incorporados ao PRSB. O município de Dois Irmãos já está com o PMSB praticamente concluído com recursos próprios e, da mesma forma, deverá ser incorporado ao PRSB.
O município de Capela de Santana que, conforme o Termo de Referência, também deveria ter o seu PMSB incorporado ao PRSB, não concluiu seu processo de adesão ao Consórcio e não será contemplado pela presente contratação.
Os planos de saneamento deverão abranger todo o território (urbano e rural) dos municípios e contemplar os quatro componentes do saneamento básico, que compreende o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de:
• Abastecimento de Água: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a adução até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição.
• Esgotamento Sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados de esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o lançamento final no meio ambiente.
• Drenagem e Manejo das Águas Pluviais Urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas.
• Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico, industrial e do lixo originário de varrição e limpeza de logradouros e vias públicas e recuperação da área degradada. Inclusive os Resíduos da construção civil e de saúde.
PRODUTO 1 – revisão 00
9
De acordo com o Artigo 19 da Lei nº 11.445/2007, a prestação de serviços públicos de saneamento básico observará plano, que poderá ser específico para cada serviço, o qual abrangerá, no mínimo:
“I - diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de
indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos e apontando as causas das
deficiências detectadas;
II - objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções
graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais;
III - programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas, de modo
compatível com os respectivos planos plurianuais e com outros planos governamentais correlatos,
identificando possíveis fontes de financiamento;
IV - ações para emergências e contingências;
V - mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações
programadas.
§ 1º Os planos de saneamento básico serão editados pelos titulares, podendo ser elaborados com
base em estudos fornecidos pelos prestadores de cada serviço.
§ 2º A consolidação e compatibilização dos planos específicos de cada serviço serão efetuadas pelos
respectivos titulares.
§ 3º Os planos de saneamento básico deverão ser compatíveis com os planos das bacias
hidrográficas em que estiverem inseridos.
§ 4º Os planos de saneamento básico serão revistos periodicamente, em prazo não superior a 4
(quatro) anos, anteriormente à elaboração do Plano Plurianual.
§ 5º Será assegurada ampla divulgação das propostas dos planos de saneamento básico e dos
estudos que as fundamentem, inclusive com a realização de audiências ou consultas públicas.
§ 6º A delegação de serviço de saneamento básico não dispensa o cumprimento pelo prestador do
respectivo plano de saneamento básico em vigor à época da delegação.
§ 7º Quando envolverem serviços regionalizados, os planos de saneamento básico devem ser
editados em conformidade com o estabelecido no art. 14 desta Lei.
§ 8º Exceto quando regional, o plano de saneamento básico deverá englobar integralmente o território
do ente da Federação que o elaborou.”
PRODUTO 1 – revisão 00
10
A partir dessas diretrizes e de acordo com o Termo de Referência desta contratação, os serviços foram estruturados nas etapas e atividades indicadas no Quadro 2.
Quadro 2. Estrutura do trabalho
ETAPA ATIVIDADE
Etapa preliminar Elaboração do Plano de Trabalho
Etapa 1 Definição do processo de elaboração do PMSB
Etapa 1.1 Instituir Comitê de Coordenação
Etapa 1.2 Instituir Comitê Executivo
Etapa 1.3 Elaboração do Plano de Mobilização Social
Etapa 2 Diagnóstico da situação do saneamento básico e de seus impactos nas condições de vida da população
Etapa 2.1 Coleta de dados
Etapa 2.2 Caracterização geral de cada município
Etapa 2.3 Situação institucional
Etapa 2.4 Situação econômico-financeira dos serviços e de cada município
Etapa 2.5 Situação dos serviços de abastecimento de água potável
Etapa 2.6 Situação dos serviços de esgotamento sanitário
Etapa 2.7 Situação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, de
resíduos da construção civil e de resíduos dos serviços de saúde
Etapa 2.8 Situação dos serviços de manejo de águas pluviais e drenagem urbana
Etapa 2.9 Situação do desenvolvimento urbano
Etapa 2.10 Situação da habitação
Etapa 2.11 Situação ambiental e de recursos hídricos
Etapa2.12 Situação da saúde
Etapa 3 Prognósticos e alternativas para a universalização dos serviços de saneamento básico; objetivos e metas
Etapa 4: Concepção dos programas, projetos e ações; definição das ações para emergência e contingência
Etapa 5 Mecanismos e procedimentos para o monitoramento e avaliação
Etapa 6 Relatório final do plano
Os produtos previstos deverão representar o processo de elaboração do plano em todas as suas fases. Cada etapa será consolidada no respectivo produto sendo que na Etapa 2 estão previstos 12 produtos parciais (sub-produtos).
A Figura 3 mostra o cronograma geral previsto para desenvolvimento dos trabalhos que teve por base os prazos preliminarmente definidos no edital para entrega dos produtos. Observa-se que foi considerado o prazo de análise de dez (10) dias úteis, contados a partir do dia seguinte ao recebimento dos produtos e documentos pelo contratante para que o trabalho não sofra perda de continuidade.
PRODUTO 1 – revisão 00
11
Figura 3. Cronograma geral do trabalho
PRODUTO 1 – revisão 00
12
Por uma questão contratual, para as entregas dos produtos os municípios com menores populações foram agrupados. Desta forma, os grupos de municípios e os municípios isolados ficaram assim organizados:
• Esteio;
• São Leopoldo;
• Cachoeirinha;
• Sapucaia do Sul;
• Araricá/Nova Hartz/Sapiranga/Campo Bom;
• Parobé/Igrejinha;
• Estância Velha/Portão/Nova Santa Rita;
• Riozinho/Rolante/Caraá/Santo Antônio da Patrulha;
• Canela/Gramado/São Francisco de Paula/Dois Irmãos(*);
• Novo Hamburgo.
(*) Conforme mencionado anteriormente será agregado o PMSB de Glorinha e o PMSB de Três Coroas. O PMSB de Dois Irmãos já está em elaboração pelo município e será considerado apenas no PRSB.
Em relação aos resíduos sólidos, cabe ainda comentar que recentemente o Consórcio Pró-Sinos entregou aos municípios os seus Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS), além de ter concluído o Plano Regional (PRGIRS). Esse trabalho foi elaborado pelo Pró-Sinos em conjunto com a empresa Keyassociados e com auxílio de recursos provenientes de convênio firmado entre o Pró-Sinos e o Fundo Nacional de Meio Ambiente.
Conforme consta nos relatórios do trabalho mencionado, inicialmente haviam 22 municípios consorciados e, posteriormente, quatro novos municípios da bacia que aderiram ao consórcio (Cachoeirinha, Canela, Glorinha e Três Coroas). Considerando a adesão dos novos municípios, foi criada uma versão atualizada do PRGIRS, mas as informações disponibilizadas pelos municípios consorciados desde o início do trabalho fazem referência ao ano de 2010, já os dados dos municípios posteriormente aderidos fazem referência ao ano de 2011.
Desta forma, como premissa, serão consideradas as informações disponibilizadas nesse trabalho visto que já foram validadas pelos municípios, inclusive com realização de Audiência Pública. Serão feitas apenas as complementações e adequações necessárias para atendimento do escopo de um Plano de Saneamento em relação ao eixo dos resíduos sólidos.
PRODUTO 1 – revisão 00
13
4 DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS PLANOS
4.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
Mobilização social é um processo dinâmico e permanente de envolvimento, comprometimento e mudança de valores e comportamentos através da implementação de uma gestão integrada e participativa que contenha estratégias de comunicação e cultura, capacitação e educação ambiental e construção de instâncias organizadas, visando a fortalecer uma cultura cidadã e que valorize a água e as ações de saneamento.
O processo de mobilização deve ser um processo que utilize a comunicação, a educação, a cultura e a organização. A dimensão da comunicação se manifesta principalmente através da socialização de informações tendo como instrumentos folheterias, jornais e peças audiovisuais que viabilizam o diálogo e a participação; a dimensão organizativa: o processo deve promover a formação de instâncias organizadas para garantir a sustentabilidade da proposta de planejamento. Isso pressupõe uma prática de trabalho em redes (físicas e/ou virtuais) que promovam diálogos intersetoriais e de constituição de parcerias. Elas se destinam principalmente a identificar sujeitos do processo que possam se sentir co-responsáveis pela proposta; a dimensão educativa: para que exista mobilização é preciso que se fortaleçam os laços em torno do objetivo comum, em um clima de ensino-aprendizagem que incentive reflexões, vivências, debates, palestras, leituras, estudos, oficinas e outras possibilidades de construção do conhecimento sobre os mais variados temas em que os envolvidos são desafiados atuar preferencialmente de forma coletiva; a dimensão cultural: o teatro, a música, as intervenções lúdicas pedagógicas são fundamentais para que as pessoas sejam convidadas a mudarem suas atitudes cotidianas. Aqui se conjuga o verbo seduzir como uma rota de aproximação das pessoas; ou seja, qualquer processo de sensibilização para ser efetivo deve ultrapassar o aspecto racional e meramente formal de repasse de informações e construir vínculos afetivos.
No caso em tela, o Plano de Mobilização Social visa a desenvolver ações para a sensibilização da sociedade quanto à relevância do plano de saneamento e da sua participação no processo de sua elaboração. Por meio deste planejamento organiza-se o processo e os canais de participação tanto na elaboração do plano como na avaliação dos serviços públicos de saneamento básico.
4.2 MOBILIZAÇÃO EM PROJETOS DE SANEAMENTO
A reduzida eficácia de programas de saneamento em que a ênfase sempre esteve apenas nas ações técnico-operacionais e/ou em campanhas episódicas de caráter educativo, aponta para a necessidade de uma mudança cultural no âmbito interno das operadoras, e em âmbito externo, com os Executivos e Legislativos municipais, formadores de opinião e lideranças e a população em geral.
Se o aspecto da participação da comunidade fazendo a sua parte (regularização das ligações, pagamento da tarifa, uso adequado das redes pluviais, separação do lixo nas residências) é fundamental para que os serviços de saneamento promovam a salubridade ambiental, essa parceria deve começar pela etapa de planejamento.
Ao se instituir um processo de mobilização social, que tem que ser dinâmico e permanente, agrega-se valor às ações de engenharia já tradicionalmente empreendidas, com o propósito de alcançar um maior envolvimento das pessoas, estimular o trabalho intersetorial e
PRODUTO 1 – revisão 00
14
sensibilizar a população para a sua corresponsabilidade consubstanciando-se num processo de gestão integrada e com participação social.
Embora parta de pressupostos metodológicos todo o processo de mobilização social reflete a dinâmica social e requer readequações contínuas. Por isso ele é diferente para cada comunidade. Isto significa compreender que ele é fruto do contexto no qual se insere, das forças que alavancam ou inibem o processo, das oportunidades que se apresentam e das possibilidades de execução.
No que diz respeito à mobilização social, por seu caráter dinâmico e abrangente, o diagnóstico não se completa com a descrição ou listagem de instituições ou redes sociais atuantes na comunidade. Ele necessita trabalhar com a identificação das percepções existentes para que a eficácia das ações possa ser avaliada no aspecto de contribuição para mudanças culturais no que se relaciona ao saneamento e ao meio ambiente.
Após a aprovação da Lei de Saneamento federal e das leis estaduais foi desencadeado um movimento visando a institucionalizar e sistematizar as iniciativas em andamento na área de mobilização social ligada às ações de saneamento.
Experiências de projetos de saneamento – especialmente as relacionadas à implantação de sistemas de coleta e tratamento de esgoto e coleta seletiva – onde a falta de inserção da comunidade produziu efeitos aquém do esperado, recomendam o desenvolvimento de programas de comunicação e mobilização concomitante com a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico. E quando houver necessidades de obras ou outras medidas, como no caso de ampliações, implantações de redes ou adoção de novos sistemas de coleta de resíduos (como a conteinerização) é fundamental que uma campanha de esclarecimento seja desencadeada.
A partir da constatação dessa necessidade a imposição da obrigatoriedade destes componentes constarem nos projetos, juntamente com programas de educação ambiental, vem sendo adotada pelos financiadores internacionais e também pelos órgãos federais.
Conforme as diretrizes do Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS), do Ministério das Cidades, as políticas públicas para o saneamento ambiental são responsáveis por ações que interferem e condicionam diretamente a qualidade de vida das pessoas. Envolvem um conjunto de desafios, como a universalização do acesso aos serviços, o investimento necessário à prestação desses serviços, a organização e gestão institucionais, a educação e a capacitação, a interação com as políticas urbanas, ambientais e de saúde, além do controle social.
Um volume substancial de recursos é investido em mobilização e educação ambiental como parte dos financiamentos e dos convênios firmados pelo Governo Federal com estados e municípios para ações de saneamento representando um instrumento da gestão dos mais importantes dos programas e investimentos na área.
Segundo o Sistema Nacional de Informação em Saneamento (SNIS) a Educação Ambiental, incluída a mobilização social, está presente, de forma pulverizada, em todos os programas do saneamento, com destinação de 3% dos recursos nos convênios da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e em torno de 1% nos financiamentos com recursos do FGTS.
O envolvimento das pessoas e de grupos específicos como lideranças, agentes comunitários de saúde, educadores, gestores públicos e conselhos de representação da
PRODUTO 1 – revisão 00
15
sociedade, entre outros, é fator determinante para o sucesso das ações, pois promove a consolidação e a consistência dos investimentos em saneamento. Nesse aspecto um dos grandes desafios é promover, com a mobilização social e a educação, a reflexão crítica e o desenvolvimento de valores e práticas rumo às mudanças culturais e sociais necessárias à construção de sociedades sustentáveis.
Nos documentos emitidos a partir da institucionalização da proposta do Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento (PEAMSS) - entre os quais o Caderno Metodológico - fica clara a necessidade do apoio à qualificação da gestão e da participação da sociedade. Este componente é fundamental para o sucesso no planejamento e na execução de políticas locais de saneamento ambiental na medida em que orienta a definição de estratégias e o controle social da prestação dos serviços públicos.
Nesse sentido, a mobilização social e as estratégias de Comunicação ao prepararem os usuários para o exercício do controle social1, constituem-se em instrumentos que ajudam a qualificar o gasto público em saneamento e a destinação eficiente dos recursos, de forma a assegurar que sejam alocados e aplicados com eficácia e eficiência, revertendo em benefícios diretos à população, bem como à sustentabilidade dos serviços de saneamento.
4.3 INSTITUIÇÃO DOS COMITÊS DE COORDENAÇÃO E EXECUTIVO
Como passo inicial, deverão ser designados por cada município os membros da administração para integrar os Comitês de Coordenação e Executivo para acompanhamento do processo de elaboração dos planos. Os comitês terão as seguintes atribuições:
• Comitê de Coordenação – Instância Consultiva formalmente institucionalizada responsável pela coordenação, condução e acompanhamento da elaboração do Plano.
• Comitê Executivo – Instância responsável pela operacionalização do processo de elaboração do Plano.
O acompanhamento da elaboração do plano regional e dos planos municipais por parte do Consórcio Pró-Sinos, deverá ser realizado pelo seu corpo técnico e pela Câmara Técnica Permanente de Saneamento do Consórcio (CTS/Pró-Sinos), criada pela Resolução nº 001, de 16 de junho de 2011.
A partir da institucionalização da CTS/Pró-Sinos, teve início oficialmente o Plano de Mobilização para o Saneamento na região de influência do Consórcio. Segundo a Resolução, entre as atividades da Câmara estão:
1Que inclui sua participação no planejamento e no acompanhamento da gestão.
PRODUTO 1 – revisão 00
16
Art. 2º São objetivos, funções e atividades da CTS/Pró-Sinos:
III - auxiliar na coordenação e acompanhamento dos trabalhos e estudos executados por empresas
ou consultorias contratadas pelo Pró-Sinos,
IV - auxiliar os municípios na montagem e criação dos Comitês Técnicos Municipais de Saneamento,
viabilizando orientação técnica aos municípios nas áreas de Saneamento Básico e Ambiental e;
V - acompanhar a elaboração do Plano Regional de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio
dos Sinos bem como, dos planos municipais de saneamento básico de cada ente integrante do
Consórcio.
No ANEXO I é apresentado um modelo que pode ser adotado para a instituição dos comitês pelos municípios e no ANEXO II consta na íntegra a referida resolução da CTS/Pró-Sinos.
4.4 PLANO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL
4.4.1 Formatação dos mecanismos de divulgação e comunicação
O Plano de Mobilização Social visa a desenvolver ações para a sensibilização da sociedade quanto à relevância do PMSB e da sua participação no processo de sua elaboração. Por meio deste planejamento organiza-se o processo e os canais de participação na elaboração do Plano e na avaliação dos serviços públicos de saneamento básico (inciso IV, do art. 3º, da Lei 11.445/072).
Conforme tal definição, o Plano de Mobilização Social deverá abranger mecanismos de divulgação e comunicação para a disseminação e o acesso às informações sobre:
• O diagnóstico e estudos preliminares;
• Os serviços prestados e sua avaliação;
• O processo e os eventos previstos; e
• As propostas relativas ao Plano de Saneamento Básico.
Para tanto, neste Plano, são apresentadas as seguintes propostas com indicação dos responsáveis pela realização.
a) Promover uma capacitação para uniformização de conhecimentos sobre o objeto do contrato e dos planos municipais e regional de saneamento básico. Para tanto foram programadas três oficinas regionais a serem realizadas logo no início do processo com a participação dos representantes dos Comitês de Coordenação e Executivos constituídos dos municípios pertencentes às Terras Altas, Terras Médias e Terras Baixas. Responsável: Consórcio, Concremat.
2 Art. 3o Para os efeitos desta Lei, considera-se: IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico;
PRODUTO 1 – revisão 00
17
Com base nas informações transmitidas aos comitês e nos debates realizados nesta etapa inicial recomenda-se que os comitês realizem atividades semelhantes para outros grupos conforme a necessidade e as características de cada comunidade (ex: para professores, para lideranças comunitárias, para legislativos). A apresentação preparada para a capacitação está reproduzida no ANEXO III.
b) Realização de eventos abertos à comunidade local, para divulgação e participação popular na formulação do plano. Esses eventos poderão ser realizados onde o Consórcio realiza o Programa de Educação Ambiental. A relação e o endereço desses locais constam no Anexo IV. Responsável: Consórcio, Concremat, Municípios.
c) Criação e produção de folders e banners (cartazes) para a comunicação social, visando à divulgação dos eventos. Responsável3: Concremat.
d) Para facilitar o controle e armazenamento de documentos e relatórios durante a elaboração dos planos, foi proposta a utilização de um Sistema de Gerenciamento de Projetos Via Web, por meio de aluguel mensal de software, hosting e help desk, onde a empresa contratante do serviço, no caso a Concremat, utiliza um sítio na internet.
Esse sistema de gerenciamento busca dar agilidade ao processo de análise e disponibilidade do material às partes diretamente responsáveis pelo acompanhamento dos planos (Consórcio, Comitês de Coordenação, Comitês Executivos). Por exemplo, sempre que algum documento for disponibilizado no sistema (“upload”), quem estiver cadastrado receberá automaticamente por correio eletrônico uma mensagem que conterá um “link” para acesso através de senha e poderá fazer o “download” do documento. Da mesma forma, quem estiver cadastrado também poderá fazer “upload” de documentos de interesse para elaboração do plano, além de críticas e sugestões referentes aos documentos postados.
Na concepção desse sistema, cada município terá acesso somente aos seus documentos e aos documentos de interesse referentes ao plano regional; o Consórcio terá acesso a todos os documentos. Ainda está previsto um “espaço” que poderá ser acessado por todos os cadastrados no sistema onde poderão ser disponibilizadas informações de interesse geral tais como legislação, material de interesse para a mobilização social, notícias do andamento dos planos, entre outras.
A utilização dessa ferramenta permitirá: compartilhamento de grande número de arquivos; gerenciamento automatizado de troca de revisões de arquivos; sistema de comunicação on-line dos envolvidos no processo; funcionalidades de gerenciador de relatórios com registros de alterações, atas de reunião e controle de prazos; registros dos controles de acessos dos usuários. Responsável4: Concremat.
3 Utilizando material disponível e a experiência que o Consórcio dispõe, em especial na realização do Programa de Educação Ambiental e Plano de Bacia. O Consórcio e Municípios responsabilizar-se-ão por toda a divulgação necessária. A Concremat, através de técnicos especializados, dará sempre o apoio com as informações pertinentes. 4 Observa-se que os municípios deverão fornecer o(s) endereço(s) eletrônico(s) do(s) responsável(is) pelo acesso ao sistema e se responsabilizar pela atualização, caso ocorram mudanças – sugere-se no máximo dois responsáveis por município.
PRODUTO 1 – revisão 00
18
4.4.2 Proposta de atividades
4.4.2.1 Diagnóstico situacional da região e dos municípios
Consiste em procurar identificar qual a visão e o grau de conhecimento da população da região sobre o saneamento em seus quatro eixos: a água e esgoto e seus usos, mananciais, as formas de proteção, os instrumentos utilizados para a preservação, as principais causas da poluição, qual o papel dos órgãos públicos, comitês e sociedade, fontes de informação e meios de obtê-la; como a população percebe os serviços de drenagem e gestão dos resíduos.
Tem como objetivo geral aferir o conhecimento da população sobre o saneamento em geral e especificamente o que se relaciona com sua gestão, com ênfase na região em estudo, bem como suas inter-relações com os demais segmentos ambientais. Como objetivos específicos, podem ser citados:
• Conhecer as principais deficiências de informação para que possam servir de base para a elaboração dos projetos visando à mudança de cultura com relação ao saneamento;
• Conhecer as motivações para a ação comunitária, seus mecanismos na região e os instrumentos mais eficazes para a mobilização;
• Identificar os meios de difusão de informações que melhor atingem os diversos segmentos da população;
• Identificar símbolos que possam facilitar a apropriação do Plano pela comunidade.
Justificativa:
Na formulação das políticas públicas muitas vezes os administradores pensam que conhecem o que a população quer e que medidas são boas para ela. Então eles usualmente formulam planos sem ouvir o público sobre aquilo que vai afetar sua vida. Quando é possível se realizar uma sondagem de opinião sobre as aspirações da comunidade muitas vezes os resultados são surpreendentes.
Uma pesquisa realizada em uma cidade pobre do interior do Estado do Ceará, no Nordeste do Brasil - que apresentava elevados índices de repetência e evasão escolar - revelou que, ao contrário do que supunham as autoridades educacionais, a possibilidade de ter uma refeição completa através da merenda escolar não era um dos principais atrativos para as crianças irem à escola. A primeira razão era o desejo de aprender, vindo depois a possibilidade de encontrar os amigos e brincar. A merenda era o quinto fator de atração. Da mesma forma o motivo principal da evasão não era uma razão econômica, como a necessidade de trabalhar. As crianças abandonavam a escola quando não conseguiam aprender. Esse resultado redirecionou todo o plano de ação para combate à evasão escolar.
Segundo o especialista colombiano Bernardo Toro em um processo de mobilização é fundamental identificar os desejos e aspirações da comunidade.
E como se identifica a necessidade em uma comunidade?
Ele diz que a necessidade é uma carência. É uma separação entre uma Situação Real (SR) e uma situação que não existe, mas que se imagina ideal (SI).
PRODUTO 1 – revisão 00
19
Assim:
Necessidade (N) = SI (situação ideal) - SR (situação real)
Quer dizer: o que mede a necessidade é a distância que separa a situação ideal da situação real. Para conhecer a Necessidade de uma população é preciso conhecer a situação real e a situação ideal para esta mesma comunidade. Como tem sido visto ao longo do tempo as dificuldades para implantar sistemas eficientes de esgotamento sanitário e coleta seletiva, por exemplo, estão no fato de que para grande parte da população estes não são temas prioritários, não representam uma necessidade premente.
Um Plano de Mobilização que utiliza os instrumentos da Comunicação e da Educação Ambiental5 deve ser realizado a partir do diagnóstico situacional da região e dos municípios e incluir informações sobre:
• Relação de planos e projetos de mobilização e educação ambiental em andamento – regionais e por municípios;
• Identificação de canais (mídias) e centros de difusão da região e municipais;
• Levantamento de cursos, pesquisas e atividades de educação ambiental;
• Levantamento da legislação ambiental da região e dos municípios relacionada com mobilização, comunicação e educação ambiental;
• Identificação de recursos previstos e/ou disponibilizados para ações de mobilização, comunicação e educação ambiental;
• Identificação de eventos e datas culturais, sociais, turísticos, educacionais, folclóricos e ambientais da região e dos municípios que possam ser aproveitadas para divulgação do PMSB;
• Identificação do grau de mobilização dos municípios em relação às Conferências Municipais de Saneamento, Agendas 21 locais, Semana da Água, Semana do Meio Ambiente, etc.;
• Relação, sistematização e avaliação dos programas e/ou projetos de capacitação de professores da rede de escolas municipais, estaduais e particulares, do pré-escolar à universidade, nos municípios especificamente no que diz respeito a conceitos e práticas que se refiram ao saneamento em seus quatro segmentos;
• Relação, sistematização e avaliação dos programas de educação ambiental em prática nas escolas municipais, estaduais e particulares, do pré-escolar à universidade, nos municípios especificamente no que se relaciona a conceitos e práticas que se refiram ao saneamento em seus quatro segmentos;
• Identificação e caracterização da atuação dos Conselhos da Cidade, de Saúde, de Meio Ambiente e de Educação e Comitês da região e dos municípios, bem como dos Coredes e Associações de Municípios.
5 O apoio da Comunicação busca promover uma reação (participação). É uma atividade de curto prazo. Isto significa que as informações têm que ser renovadas periodicamente. Apela ao emocional e à intercomunicação. Tem ligação direta com o projeto (neste caso com o PMSB). Deve ser utilizada antes e durante a implantação. A Educação Ambiental objetiva ampliar o nível de conhecimento. Deve ser uma atividade permanente. Apela à razão. É abrangente e serve de suporte ao projeto (PMSB).
PRODUTO 1 – revisão 00
20
Outro aspecto fundamental quando se trata do apoio da Comunicação a processos de mobilização é o papel do sistema educacional. Os educadores, nos diversos níveis do processo educativo, desempenham uma tarefa decisiva para que a comunidade tenha uma melhor compreensão da importância da água e do saneamento e seu uso adequado. As instituições de ensino têm o desafio de incentivar linhas de pesquisa voltadas para o desenvolvimento de metodologias, técnicas e tecnologias em saneamento, sustentáveis do ponto de vista social, ambiental e econômico, que valorizem o contexto local e o conhecimento popular.
Os conteúdos dos diversos segmentos e campos do conhecimento oferecem amplas possibilidades para a abordagem do tema saneamento, desde o pré-escolar à universidade. Adicionalmente a isto, nas escolas podem ser programadas atividades específicas para propiciar a ampliação do conhecimento sobre a água em suas múltiplas facetas por parte dos alunos, pais e mães de família e população em geral.
Entre as estratégias para avançar nesta direção é preciso considerar como participantes dos processos educativos e de sensibilização os vários segmentos da população: as mulheres, as crianças, os jovens, as organizações não governamentais, as populações indígenas e nativas e os tomadores de decisões.
A todos devem ser dirigidas as ações educativas e de comunicação a fim de que tenham condições de compreender a situação real do saneamento, dos recursos hídricos e dos recursos naturais em geral, assim como de assumir as respectivas responsabilidades no campo de sua própria atividade.
A identificação do sistema educacional com vistas a sua participação no processo de mobilização implica:
• Mapear o sistema educacional formal;
• Identificar ações e programas de educação ambiental inseridos ou não nos currículos;
• Identificar as fontes de informação sobre questões ambientais usadas pela comunidade escolar (livros didáticos em uso, bibliotecas, museus, centros de estudos, Internet, ONGs, etc.);
• Identificar o grau de capacitação dos professores sobre temas ambientais, particularmente sobre saneamento e gestão de recursos hídricos;
• Relacionar eventos e datas utilizadas pela comunidade para realizações de grande apelo popular (aniversário do município, semana da água, semana do meio ambiente, primavera, etc.).
Como não é possível atingir de uma só vez a totalidade da população deve-se eleger públicos prioritários, como a comunidade escolar - pela necessidade de enraizar na cultura dos futuros líderes e gestores os principais aspectos relacionados com o saneamento ambiental e pelo fato de incluir o envolvimento de segmentos correlatos importantes, como o dos professores e das famílias. O segundo público prioritário é constituído pelos segmentos-chave cuja conscientização é estratégica para a promoção de mudanças de curto em médio prazo. Destacam-se:
PRODUTO 1 – revisão 00
21
• Funcionários de instituições governamentais e parlamentares6;
• Operadores jurídicos;
• Consumidores;
• Produtores agrícolas e proprietários rurais;
• Empresários;
• Profissionais ligados ao turismo ;
• Comunidades indígenas;
• Organizações não governamentais;
• Entidades sindicais;
• Clubes de serviço;
• Centros de folclore ou de outras manifestações culturais típicas.
Deve-se identificar os chamados multiplicadores, isto é, indivíduos adultos, cuja inserção social ou profissional nos segmentos-chave, os caracterizem como capazes de reproduzir e ampliar, autonomamente, ações educativas de que foram alvo.
Influenciar os que são capazes de influir economiza meios, insumos e permite atingir, de forma
direcionada, uma imensa variedade de setores e atores.
6 Várias são as tarefas que as autoridades podem realizar, em conjunto com os técnicos, para avançar na gestão do saneamento ambiental nem sempre adequadamente percebidas pela maioria delas,
especialmente na esfera municipal:
Programar ações de ordenamento ambiental do território através do manejo integral das bacias.
Estabelecer a proteção das fontes de água e dos banhados.
Prevenir e diminuir a contaminação das fontes de água.
Orientar a população e os diversos setores produtivos para o aproveitamento racional e o uso eficiente da água.
Melhorar o abastecimento de água em suas respectivas áreas de atuação, em conjunto com os diversos setores envolvidos.
Realizar o inventário e a avaliação dos recursos hídricos em nível local, regional e nacional.
Promover pesquisas, estudos e análises das diversas situações em que se encontra o recurso água em sua localidade, região ou país.
Tomar medidas concretas para a proteção das zonas ribeirinhas dos rios e das zonas costeiras.
Propiciar a recuperação e conservação dos ecossistemas e da diversidade biológica.
Buscar alternativas de solução aos processos de desmatamento e fomentar o reflorestamento.
Propiciar o avanço de processos de produção limpa e os resultados da ecoeficiência industrial.
Estabelecer mecanismos de associação do Estado com o setor privado para aproveitar racionalmente e em benefício mútuo os conhecimentos sobre o setor hídrico e do saneamento.
PRODUTO 1 – revisão 00
22
4.4.2.2 Pesquisa qualiquantitativa
Como forma de possibilitar a aplicação de indicadores de mobilização que são instrumentos fundamentais para que se estabeleça futuramente o controle social7 em saneamento, recomenda-se a realização de uma pesquisa qualiquantitativa sobre a percepção da população dos municípios do Consórcio Pró-Sinos ou de toda a Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos sobre saneamento básico em geral, sobre Planos Municipais de Saneamento Básico e sobre o nível de conhecimento a respeito da infraestrutura sanitária e recursos hídricos e ambientais de seu município relacionando estes temas à saúde, turismo e desenvolvimento econômico.
Uma das estratégias para atrair a atenção das universidades da região pode ser a adesão deste segmento para a realização da pesquisa, com perguntas estruturadas, aplicada por alunos dos cursos de graduação das áreas de Comunicação e Ciências Sociais dividindo-se as cidades segundo a zona de influência maior de cada uma das universidades.
Esta pesquisa pode ser repetida ao final dos trabalhos para avaliar as mudanças culturais promovidas pelo trabalho de mobilização e comunicação.
7Os seguintes artigos da Lei 11.445, entre outros, estabelecem como deve ser executado o controle social no saneamento:
Art. 3º - Para os efeitos desta Lei, considera-se:
IV - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos que garantem à sociedade informações, representações técnicas e participações nos processos de formulação de políticas, de planejamento
e de avaliação relacionados aos serviços públicos de saneamento básico;
Art. 11º - São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico:
I - a existência de plano de saneamento básico;
II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento básico;
III - a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade de regulação e de fiscalização;
IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato.
Art. 47º - O controle social dos serviços públicos de saneamento básico poderá incluir a participação de órgãos colegiados de caráter consultivo, estaduais, do Distrito Federal e municipais, assegurada a
representação:
I - dos titulares dos serviços;
II - de órgãos governamentais relacionados ao setor de saneamento básico;
III - dos prestadores de serviços públicos de saneamento básico;
IV - dos usuários de serviços de saneamento básico;
V - de entidades técnicas, organizações da sociedade civil e de defesa do consumidor relacionadas ao setor de saneamento básico.
§ 1o As funções e competências dos órgãos colegiados a que se refere o caput deste artigo poderão ser exercidas por órgãos colegiados já existentes, com as devidas adaptações das leis que os
criaram.
PRODUTO 1 – revisão 00
23
4.4.2.3 Criação de canais de comunicação para os PMSBs
Os sistemas e serviços de saneamento têm uma relação muito forte com a comunidade a qual atendem, dependem dela para seu funcionamento e formam a base para garantir a salubridade ambiental das cidades. Por isso, não é possível abordar o planejamento de saneamento sem incluir a participação da comunidade8.
Importantes pilares para o controle social na área de saneamento são a transparência e a comunicação das informações sobre a prestação de serviços, de tal forma que os usuários e o poder concedente possam também exigir da concessionária a melhoria da qualidade dos serviços prestados e tarifas módicas.
Esta circulação de informações deve ser alicerçada em canais de Comunicação que, passada a fase de elaboração e aprovação do PMSB, possam se constituir em instrumentos que ajudem na fiscalização e controle social.
Entre as medidas recomendadas para formar, potencializar e/ou ampliar esses canais estão:
• Grupos de Trabalho (GTs) de mobilização e comunicação municipais;
• Utilização pelos integrantes dos comitês (Coordenação e Executivo) da documentação disponibilizada pela Concremat no sítio da internet como gerador de conteúdos sobre o PMSB;
• Boletim mensal digital sobre saneamento, recursos hídricos e os PMSBs;
• Coluna e programas mensais nas principais mídias regionais – rádios, TVs e jornais;
• Produção de conteúdo educativo para aproveitamento nas escolas;
• Painéis eletrônicos no Consórcio, nas Prefeituras e Câmaras de Vereadores sobre o andamento do PMSB em cada município.
• Parlamentos - A criação de leis e emendas parlamentares destinadas a ações de Educação Ambiental em saneamento pode ser uma eficiente estratégia de financiamento. É essencial que os grupos envolvidos busquem sensibilizar e orientar os parlamentares no sentido de agilizar processos de formulação de emendas e aprovação de decretos e portarias relacionadas à educação ambiental e mobilização social em Saneamento. Outra importante possibilidade de articulação conjunta é incentivar a constituição de espaços de debates nas câmaras de vereadores, assembleias legislativas distritais, estaduais e federal, assim como no Senado, com o intuito de refletir sobre a questão do Saneamento.
• Operadoras dos sistemas de energia, água, esgoto e resíduos sólidos - Articular, junto às companhias responsáveis pela prestação dos serviços, a inserção de questões relacionadas ao saneamento nas contas enviadas, abordando de forma pedagógica e contextualizada à cultura local, informações sobre: prevenção e combate a epidemias e doenças de veiculação hídrica, calendário de atividades e ações de educação ambiental e mobilização social em saneamento; informações sobre as obras em desenvolvimento, destacando o local da obra, sua duração, o
8 Guia para a Elaboração de Planos Municipais de Saneamento – MCidades – 2006.
PRODUTO 1 – revisão 00
24
impacto no cotidiano da comunidade, os benefícios que proporcionará, entre outras diversas questões.
4.4.2.4 Comunicação pela Internet
Hoje a Internet é uma ferramenta indispensável para a disseminação de informações. No trabalho Entrevista com a Sociedade Civil sobre a Gestão dos Recursos Hídricos e Drenagem Urbana, publicado no livro Pesquisas em Meio Ambiente – Subsídio para a Gestão de Políticas Públicas9
, os autores10 constataram que “a Internet tem alta representatividade quando se trata do meio preferido pelo entrevistado para adquirir informações ambientais”. Os índices de utilização dos meios foram os seguintes nas três etapas da pesquisa11 que realizaram no município de São Carlos (SP) destinada a conhecer o nível de informação de uma amostra representativa da população de usuários da sub-bacia do córrego do Gregório a cerca do tema recursos hídricos:
• Seminários (12%, 6% e 3%);
• Apostilas (9%, 16%, 6%);
• Internet (32%, 10%, 18%);
• Escola (6%, 6%, 35%);
Por isso sugere-se a criação de um hot site junto ao portal do Pró-Sinos para o PMSB com links e espaços nos principais veículos eletrônicos especializados e da região onde periodicamente haja atualização de informações criando-se uma verdadeira comunidade ao redor deles. Adicionalmente o site pode prever grupos de discussão, espaços como: Pergunte aos Comitês de Coordenação e Executivo, Você Sabia, Cantinho Infantil, etc. além de servir como veículo para a publicação de trabalhos escolares.
4.4.2.5 Eventos e atividades comunitários
Os valores e manifestações culturais geralmente são vetores eficientes para ampliar o alcance das mensagens, mas podem criar barreiras e se tornarem obstáculos importantes se não forem devidamente compreendidos ou até mesmo ignorados no momento da elaboração das estratégias.
“O teatro, a música, as intervenções lúdicas pedagógicas são fundamentais para que as pessoas
sejam convidadas a mudarem suas atitudes cotidianas. Aqui se conjuga o verbo seduzir como uma
rota de aproximação das pessoas; ou seja, qualquer processo de sensibilização para ser efetivo deve
ultrapassar o aspecto racional e meramente formal de repasse de informações e construir vínculos
afetivos”12
.
9 Organizado por Edson Wendland e Valdir Schalch. 10 Regina Mambeli Barros, Rafael Lucio Esteves, Eduardo Mário Mediondo e Edson Wendland. 11 Os números maiores registrados para apostilas, na segunda etapa e escola na terceira etapa se justificam pois as coletas de dados foram realizadas após a distribuição de material relacionado com gestão de recursos hídricos e participação da escola na mobilização da comunidade para a gestão. 12 Diagnóstico Situacional da Mobilização Social – documento metodológico II - Sonia Maria Dias e Rodolfo Cascão Inácio. – PMSS.
PRODUTO 1 – revisão 00
25
Para avaliar a possibilidade de aproveitamento de eventos comunitários como canais de disseminação de informações sobre os Planos Municipais de Saneamento Básico, sugere-se aos Comitês de Coordenação e Executivo:
• Identificar dois eventos em cada município para apresentação do PMSB à comunidade (início e fim).
• Criar concursos literários, culturais e folclóricos e de trabalhos acadêmicos sobre saneamento ambiental na região e alternativas tecnológicas.
• Criar concurso de reportagem sobre os PMSBs da região.
• Fortalecer e consolidar as atividades da Semana da Água na região e incentivar a criação de Clubes de Amigos da Água nas escolas.
• Promover, em parceria com empresários e comércio local, concursos de música, poesias e outras demonstrações artístico-culturais com a temática do saneamento, saúde, educação e meio ambiente, apresentando um perfil cooperativo e articulando junto à rádio comunitária, carros de som e outros meios disponíveis, a ampla divulgação do concurso. O processo deve culminar em um evento que dê visibilidade às produções e oportunidade à comunidade de escolher os vencedores, premiando o bairro ao qual o candidato vencedor faz parte, com alguma melhoria de repercussão coletiva, como a reforma de uma praça, entre outras possibilidades de premiação. Propor periodicidade dos eventos (anual, semestral etc.) para incentivar a continuidade dos cuidados com as questões locais. A ideia é de que sejam permanentes.
4.4.2.6 Conferência de Saneamento
É importante salientar, que “todo o processo de mobilização social, embora parta de pressupostos metodológicos que o norteiam, é gestado na dinâmica social e requer um processo contínuo de readequações”13.
Em um trabalho intitulado Percepção da Água, Rios, Lagos e Bacias Hidrográficas por Parte da População a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe - Cepal - assinala que:
"Em geral, a população e os municípios têm uma visão que parte de aspectos muito domésticos e de curto prazo em relação à água. O primeiro aspecto que as pessoas sentem é sua escassez ou falta, o preço da água potável e se estão ou não conectados a redes de abastecimento. Os que integram a rede de abastecimento se preocupam com os custos do serviço, com a falta de pressão, sua qualidade e preço. Em seguida pensam nos esgotos, conexões ou banheiros e só prestam atenção na questão do tratamento das águas servidas se há algum foco malcheiroso nas proximidades ou uma epidemia, sobretudo de cólera.
Um pouco mais longe das preocupações rotineiras estão os mananciais por causa de inundações, qualidade da água e beleza natural. Em alguns poucos casos a população local se preocupa com a pesca, a destruição do habitat para a fauna, alterações maiores no manancial por construção de obras, barramentos, extração de areia, etc. Isto geralmente é
13 A Mobilização Social nos Programas de Controle e Redução de Perdas de Água - Rodolfo Alexandre Cascão Inácio e Rosalva Alves Portella. 23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental.
PRODUTO 1 – revisão 00
26
uma preocupação das organizações não governamentais ou pessoas que praticam esportes, e que muitas vezes vêm de outros lugares.
Do ponto de vista das municipalidades os rios e lagos são geralmente encarados como obstáculos ao desenvolvimento da cidade e do tráfego de veículos. As zonas de drenagem natural são ignoradas e dedicadas à construção de vias e casas com os consequentes desastres que são chamados de “naturais”.
E prossegue a análise:
"Se há águas subterrâneas simplesmente se esgotam com construções em zonas de recarga e há superexploração do aquífero. Não se prevê manter nem zonas de recarga nem locais para tratar as águas servidas, que são despejadas sem nenhum tratamento nos rios, lagos ou mar”.
Os especialistas da Cepal constataram que, geralmente, é preciso uma catástrofe - como uma grande inundação ou seca - para que a população amplie seu pensamento sobre a água do nível doméstico ao rio, ao lago e à bacia hidrográfica como um todo. Para que tomem em consideração os lagos, parece ser preciso esperar que cheguem a níveis de poluição intensa, encham-se de sedimentos, tenham peixes mortos ou boiando com cheiro forte. Só assim são tomadas medidas para sua gestão.
Para ser legitimado pela sociedade qualquer plano necessita incorporar valores e percepções dessa mesma sociedade. O primeiro passo em um processo de mobilização é a percepção da realidade que nos rodeia. Ninguém defende ou respeita aquilo que não conhece ou de que não reconhece o valor. Somente informação não basta. É necessário criar caminhos para a participação da sociedade em um processo como o exercício do controle social em uma área tão complexa como é a do saneamento.
A mobilização se concretiza no momento em que uma aspiração coletiva se forma na comunidade impelindo-a a uma ação que permita a concretização dessa inspiração. Os meios e instrumentos de comunicação são fundamentais para a disseminação de informações e têm papel decisivo na mudança de visão sobre o valor do ciclo da água e a importância da sua preservação e o papel do saneamento e suas quatro vertentes para a conservação das águas e da saúde pública.
Se bem conduzido pelas municipalidades o processo de mobilização - consolidado com programas de educação ambiental - cria o ambiente propício para a realização das conferências municipais ou uma mais ampla, regional, de Saneamento.
Por isso é importante que no processo de mobilização, cada município em conjunto com o Pró-Sinos, busque:
• Difundir documento dos debates;
• Fortalecer e consolidar as atividades relacionadas às conferências municipais de Saneamento;
• Avaliar a viabilidade de realização de uma Conferência Regional de Saneamento quando da conclusão das propostas do Plano Regional de Saneamento.
PRODUTO 1 – revisão 00
27
4.4.2.7 Programas de educação ambiental e capacitação
Como forma de consolidar e ampliar o alcance de programas já existentes de educação ambiental é imperativo realizar um levantamento dos conteúdos para avaliar a viabilidade de inserção de textos relacionados com as quatro vertentes do saneamento. São sugeridas as seguintes ações:
• Fazer a adequação dos programas e/ou projetos de capacitação de professores da rede de escolas municipais, estaduais e particulares, do pré-escolar à universidade, nos municípios especificamente no que diz respeito a conceitos e práticas que se refiram ao saneamento em seus quatro segmentos de modo a incluir as diretrizes e fundamentos do Plano Municipal de Saneamento Básico (PMSB).
• Fazer a adequação dos programas de educação ambiental em prática nas escolas municipais, estaduais e particulares, do pré-escolar à universidade, nos municípios especificamente no que se relaciona a conceitos e práticas que se refiram ao saneamento em seus quatro segmentos de modo a incluir as diretrizes e fundamentos do Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico (PMISB).
Como parte essencial do Plano de Mobilização o diagnóstico deve incluir itens relacionados com os programas de Educação Ambiental em andamento, como o do Pró-Sinos e também o que está previsto no Plano da Bacia Hidrográfica do Sinos, além das recomendações contidas neste e nos demais planos elaborados pelos municípios. Esses componentes devem ser readequados de modo que incluam noções relacionadas com as quatro vertentes do saneamento básico: água, esgoto, resíduos e drenagem.
Outra informação fundamental no levantamento de dados é relacionar as disposições legais que respaldam as atividades de educação ambiental de âmbito federal, estadual e municipal. Em muitos casos estas disposições incluem a obrigatoriedade de inclusão de rubricas orçamentárias para as despesas relativas a estas atividades.
4.4.2.8 Componente de comunicação e educação ambiental nos planos de água, esgoto, resíduos e drenagem
Uma das formas mais eficientes de garantir o preparo da comunidade para o exercício do controle social é informar e buscar sua participação em projetos específicos relacionados a melhorias, implantações e ampliações dos serviços de saneamento. Esta informação e busca de participação não se refere somente a projetos e obras mas também a campanhas, como por exemplo, as relacionadas a controle de perdas nos sistemas de água, detecção de vazamentos, caça a ligações clandestinas de água e esgotos, limpeza de fossas, coleta seletiva, preservação das áreas de drenagem, etc.
Sugere-se a adoção de medidas como incluir o componente de educação ambiental/comunicação/mobilização em todas as alternativas propostas no PMSB e PRSB de modo a que a comunidade possa acompanhar a sua aprovação e desenvolvimento. Estimativa de investimento: 1% do valor dos investimentos quando se tratar de ações relacionadas com o abastecimento de água e 3% quando se relacionarem a esgoto, drenagem e resíduos.
PRODUTO 1 – revisão 00
28
4.4.3 Programação de divulgação e acompanhamento dos trabalhos
A partir do cronograma geral apresentado anteriormente e que está melhor detalhado no Plano de Trabalho, foram programadas algumas atividades e/ou eventos com o objetivo de promover o acompanhamento pelos municípios das fases do plano e validar os produtos de cada etapa.
A primeira atividade, já mencionada, é a capacitação nas três macrozonas (Terras Altas, Terras Médias e Terras Baixas).
Em março de 2013, na conclusão do Produto 2 (Diagnóstico), está prevista a apresentação dos PMSBs em seminário que pode ser por macrozona. Após, é apresentada a parte regional na Câmara Técnica Permanente de Saneamento do Consórcio (CTS/Pró-Sinos).
Em setembro de 2013, na conclusão do Produto 3 (Prognóstico), está prevista a apresentação dos PMSBs em seminário que pode ser por macrozona. Após, é apresentada a parte regional na CTS/Pró-Sinos.
Em dezembro de 2013, na conclusão do Produto 6 (PMSB), a critério do município será realizada a consulta ou audiência pública.
Em janeiro de 2014, ou na melhor data, a critério do Pró-Sinos, poderá ser promovido um seminário para apresentação do Plano Regional de Saneamento Básico.
Além do exposto, durante todo o período do desenvolvimento dos planos municipais a equipe técnica da Concremat interagirá com os comitês instituídos pelos municípios, através de rodadas para consolidação de informações e discussão de propostas, as quais serão agendadas previamente com os representantes locais.
Observa-se, ainda, que o Pró-Sinos já vinha desenvolvendo atividades destinadas a preparar a comunidade para a mobilização para os planos de saneamento, inclusive audiências onde foram instituídos os comitês de acompanhamento. Os principais eventos com as programações estão indicados no Anexo V.
PRODUTO 1 – revisão 00
ANEXO I
MODELO PARA A INSTITUIÇÃO DOS COMITÊS DE COORDENAÇÃO E EXECUTIVO - MINUTA PARA DECRETO MUNICIPAL14
DECRETO Nº.../ 20XX,..... de....... de 20XX.
Cria o Comitê de Coordenação e o Comitê Executivo e dispõe sobre o processo de elaboração da Política Pública de Saneamento e do respectivo Plano Municipal de
Saneamento Básico.
O(A) Prefeito(a) do Município de XXXXXX, no uso de suas atribuições legais e considerando:
A Competência do Município para definir e organizar a prestação dos serviços públicos de interesse local; e
A Responsabilidade do Poder Público Municipal em formular a Política Pública de Saneamento e o respectivo Plano Municipal de Saneamento Básico, nos termos da Lei 11.445 de 5 de janeiro de 2007, e do Decreto 7.217 de 21 de junho de 2010;
DECRETA
Art. 1º Ficam criados o Comitê de Coordenação e o Comitê Executivo, responsáveis pela elaboração da Política Pública de Saneamento e do respectivo Plano Municipal de Saneamento Básico - PMSB, e cujas respectivas composições e atribuições são definidas a seguir.
Art. 2º O Comitê de Coordenação deverá, no prazo de até 30 (trinta) dias, elaborar o Plano de Trabalho, documento de referência que definirá o processo de elaboração da Política Pública de Saneamento e do respectivo Plano Municipal de Saneamento Básico, com a definição do escopo, dos objetivos, do processo construtivo e do cronograma de execução das atividades.
Art. 3º O Comitê de Coordenação será responsável pela elaboração da Política Pública de Saneamento, e pela coordenação e acompanhamento do processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, e será composto por:
I – Representantes do Poder Executivo: (a título de exemplo: Secretário Municipal de Governo,
Secretário Municipal de Planejamento, Secretário Municipal de Saneamento ou da Secretaria
responsável pelo saneamento no município, Secretário Municipal de Saúde, Secretário Municipal de
Meio Ambiente, Secretário Municipal de Habitação);
II – Representante da Câmara de Vereadores;
III – Representante do Ministério Público atuando no Município;
14 Salienta-se que é um modelo que deve ser adequado para a realidade, necessidades e anseios do município.
PRODUTO 1 – revisão 00
IV – Representantes dos Prestadores de Serviço;
V – Representantes da Sociedade Civil: (a título de exemplo: Movimentos populares com atuação
em habitação, ou saneamento, ou meio ambiente, ou recursos hídricos, ou desenvolvimento urbano,
dentre outros de interesse local; Movimentos sindicais de trabalhadores; Segmentos empresariais;
Organizações Não Governamentais com atuação local).
Parágrafo único. Nos municípios onde houver órgãos colegiados constituídos com atribuições de controle social e/ou fiscalização dos serviços de saneamento básico, o Comitê de Coordenação poderá contar com os seus membros, observadas as representações acima previstas.
Art. 4°. O Comitê de Coordenação deverá, no prazo de até 60 (trinta) dias, preparar e submeter à apreciação o texto da Política Pública de Saneamento.
§ 1º - O Secretário de Saneamento, ou o Secretário da Secretaria responsável pelo saneamento no município, exercerá a função de secretário executivo do Comitê de Coordenação.
§ 2°. As deliberações que porventura sejam tomadas pelo referido Comitê somente terão validade se submetidas à aprovação da maioria absoluta de seus respectivos pares, cabendo ao Secretário Executivo decidir em caso de empate.
§ 3°. O Comitê de Coordenação deverá reunir-se mensalmente para acompanhar o processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB.
Art. 5º O Comitê Executivo será o responsável pela operacionalização do processo de elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico – PMSB, e terá a seguinte composição: (a título de exemplo: Secretário, ou Diretor, ou Gestor responsável pelo setor de
saneamento no município, ou representante por ele indicado; técnicos da Secretaria Municipal
responsável pelo saneamento; técnico da Secretaria Municipal de Assistência Social; técnico da
Secretaria Municipal de Habitação; técnico da Secretaria Municipal de Saúde; técnico da Secretaria
Municipal de Planejamento; técnico da Secretaria Municipal de Meio Ambiente).
§ 1°. No assessoramento ao Comitê Executivo, e conforme as necessidades locais, poderão ser constituídos Grupos de Trabalho multidisciplinares, compostos por técnicos do saneamento básico, de áreas correlatas, da sociedade civil e de outros processos locais de mobilização e ação para assuntos de interesses convergentes com o saneamento básico, tais como: Agenda 21 local, Câmaras Técnicas de Comitês de Bacia Hidrográfica e de Conselhos de Habitação e de Saúde, entre outros.
§ 2°. Nos municípios onde houver órgão técnico específico próprio para o exercício das funções executivas de regulação e fiscalização dos serviços de saneamento básico, o Comitê Executivo poderá contar com o apoio e representantes desse órgão.
Art. 6º O Processo de Elaboração do PMSB deverá contemplar as seguintes Fases e Etapas:
I - FASE I – Planejamento do Processo
Etapa 1 – Coordenação, Participação Social e comunicação.
Etapa 2 – Plano de Trabalho, Termo de Referência e assessoramento.
PRODUTO 1 – revisão 00
II - FASE II – Elaboração do PMSB
Etapa 3 – O Diagnóstico da situação local dos quatro componentes do saneamento básico: abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.
Etapa 4 – Prognósticos e alternativas para a universalização, Condicionantes, Diretrizes e a definição de Objetivos e Metas municipais ou regionais de curto, médio e longo prazos, para a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico.
Etapa 5 – A definição de programas, projetos e ações, para o cumprimento dos objetivos e metas, e para assegurar a sustentabilidade da prestação dos serviços.
Etapa 6 – Ações para emergência, contingências e desastres.
Etapa 7 – Mecanismos e procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência, eficácia e efetividade das ações do PMSB.
Etapa 8 – Sistema Municipal de Informações em Saneamento Básico.
III - FASE III – Aprovação do PMSB
Etapa 9 – Aprovação do PMSB.
Art. 7º O Plano de Trabalho deve definir a metodologia e os instrumentos que garantam à sociedade informações e participação no processo de formulação do Plano Municipal de Saneamento Básico, devendo contemplar: os mecanismos de comunicação para o acesso às informações, os canais para recebimento de críticas e sugestões, a realização de debates, conferência, seminários e audiências públicas abertas à população.
Art. 8º O Plano de Trabalho para a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico deve prever a sua apreciação em caráter deliberativo ou consultivo pelos conselhos municipais da cidade, da saúde, do meio ambiente, e/ou de saneamento, caso existam.
Art. 9º A Política Municipal de Saneamento e o Plano Municipal de Saneamento Básico deverão ser consolidados, preferencialmente, sob a forma de Lei Municipal, ou na forma de Decreto Municipal.
XXXXXXXX, XX de xxxxxx de 20XX.
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
PREFEITO MUNICIPAL
PRODUTO 1 – revisão 00
ANEXO II
RESOLUÇÃO Nº 001, DE 16 DE JUNHO DE 2011 - INSTITUI A CÂMARA TÉCNICA PERMANENTE DE SANEAMENTO DO CONSÓRCIO PÚBLICO DE SANEAMENTO
BÁSICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOS SINOS – PRÓ-SINOS, DENOMINADA GENERICAMENTE CTS/PRÓ-SINOS
Rua Bento Gonçalves, 569 - Fone (51) 3575-3325 - CEP 93010-220 Centro - São Leopoldo - RS – Brasil – [email protected]
RESOLUÇÃO No 001, DE 16 DE JUNHO DE 2011.
Institui a Câmara Técnica Permanente de Saneamento do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos – Pró-Sinos, denominada genericamente CTS/Pró-Sinos.
O PRESIDENTE DO CONSÓRCIO PRÓSINOS, no uso de suas atribuições, após
aprovação em Assembleia Geral, conforme consta na ata nº 03/2011, de 16 de Junho de
2011,
RESOLVE:
Art.1º Institui a Câmara Técnica Permanente de Saneamento do Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos – Pró-Sinos, denominada genericamente CTS/Pró-Sinos.
Art. 2º São objetivos, funções e atividades da CTS/Pró-Sinos:
I - atuar como colegiado de assessoramento, apoio e orientação à Direção Executiva e à Assembleia Geral dos Entes Consorciados; II - realizar estudos na área de saneamento na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, III - auxiliar na coordenação e acompanhamento dos trabalhos e estudos executados por empresas ou consultorias contratadas pelo Pró-Sinos, IV - auxiliar os municípios na montagem e criação dos Comitês Técnicos Municipais de Saneamento, viabilizando orientação técnica aos municípios nas áreas de Saneamento Básico e Ambiental e; V - acompanhar a elaboração do Plano Regional de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos bem como, dos planos municipais de saneamento básico de cada ente integrante do Consórcio.
Art. 3º A CTS/Pró-Sinos terá a seguinte composição:
I - MEMBROS TITULARES PERMANENTES: 01 assento para representante da Secretaria Estadual de Habitação e Planejamento; 01 assento para representante da Secretaria Estadual de Meio Ambiente; 01 assento para representante da Companhia Rio-grandense de Saneamento – CORSAN;
Rua Bento Gonçalves, 569 - Fone (51) 3575-3325 - CEP 93010-220 Centro - São Leopoldo - RS – Brasil – [email protected]
01 para representante da Companhia Municipal de Saneamento de Novo Hamburgo – COMUSA; 01 para representante do Serviço Municipal de Água e Esgoto de São Leopoldo – SEMAE; 02 assentos para os representantes dos municípios consorciados das Terras Altas; 02 para representantes dos municípios consorciados das Terras Médias; 02 para representantes dos municípios consorciados das Terras Baixas; 02 para representantes do quadro técnico do Pró-Sinos. II - MEMBROS CONVIDADOS: 01 representante da Promotoria Especializada da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos; 01 representante da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Delegados do RS – AGERGS. 01 para representante do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos).
Art. 4º A CTS/Pró-Sinos reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês na Sede do
Consórcio com a finalidade de executar seus trabalhos e, sempre que necessário, em reunião extraordinária.
Art. 5º As funções e atividades desenvolvidas pelos membros da CTS/Pró-Sinos, serão considerados de alta relevância e honoríficas, não recebendo em decorrência de tais funções e atividades qualquer remuneração.
Art. 6º Os entes/órgãos titulares dos assentos na CTS/Pró-Sinos, a qualquer tempo, poderão designar, substituir ou excluir seus representantes.
São Leopoldo, 16 de Junho de 2011.
ARY JOSÉ VANAZZI
Presidente do Pró-Sinos
DAIÇON MACIEL DA SILVA
Vice Presidente do Pró-Sinos
PRODUTO 1 – revisão 00
ANEXO III
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO
1ª PARTE
Apresentação da empresa
Informações gerais do contrato
Contextualização dos serviços a serem executados
Metodologia e plano de trabalho
2ª PARTE
Mobilização social nos planos municipais e regional de saneamento
DATA/LOCAL/CONVIDADOS:
Municípios das Terras Médias
12/09/2012 – 9:00/12:00 e 13:00/16:00 - Taquara
Municípios das Terras Altas
18/09/2012 – 9:00/12:00 e 13:00/16:00 - Santo Antônio da Patrulha
Município das Terras Baixas
19/09/2012 – 9:00/12:00 e 13:00/16:00 – Novo Hamburgo
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOPROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICOBÁSICO
12/09/2012 Municípios das Terras Médias12/09/2012 – Municípios das Terras Médias18/09/2012 – Municípios das Terras Altas19/09/2012 – Municípios das Terras Baixas19/09/2012 Municípios das Terras Baixas
ROTEIRO1ª PARTE
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
INFORMAÇÕES GERAIS DO CONTRATOINFORMAÇÕES GERAIS DO CONTRATO
CONTEXTUALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS A SEREM EXECUTADOS
METODOLOGIA E PLANO DE TRABALHOMETODOLOGIA E PLANO DE TRABALHO
2ª PARTE2 PARTEMOBILIZAÇÃO SOCIAL NOS PLANOS MUNICIPAIS E REGIONAL DE
SANEAMENTOSANEAMENTO
Quem SomosQuem Somos
Ainda nos anos 1950, a empresa abriu suaAinda nos anos 1950, a empresa abriu sua primeira filial em Brasília para atender à demanda da construção da nova capital.demanda da construção da nova capital.
Hoje, a empresa possui filiais Hoje, a empresa possui filiaisestrategicamente localizadas em 11 capitais brasileiras, com rápida capacidade de , p pmobilização produtiva e agilidade comercial para atender em todo território nacional e pno exterior.
N iê i l dNossa experiência em planos de saneamento (1)( )
Plano regional de saneamento ‐ bacia hidrográfica do rio dos Sinos – Estado do Rio Grande do Sul
d l d b l bContratante: Secretaria Estadual de Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Urbano
SEHADUR
Abrangência:
‐ abastecimento de água e esgotamento sanitário
‐ 32 municípios
‐ população inicial 2.140.588 habitantes
Nossa experiência em planos de saneamento (2)saneamento (2)
Planos municipais de saneamento ‐ região sul – estado de Santa Catarina
Contratante: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável de Santa
Catarina – SDS
Abrangência:
‐ abastecimento de água , esgotamento sanitário, drenagem urbana, resíduos sólidos
‐ 18 municípios com menos de 10.000 habitantesp
‐ população inicial : 100.194 habitantes (IBGE – contagem 2007)
Nossa experiência em planos de saneamento (3)saneamento (3)
Programa de apoio técnico à elaboração de planos integrados municipais e regional de saneamento básico ‐ Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos Baixada Santista (UGRHI 7) – estado de São Paulo
Contratante: Secretaria de Saneamento e Energia/Departamento de Águas e Energia ElétricaContratante: Secretaria de Saneamento e Energia/Departamento de Águas e Energia Elétrica
Abrangência:
‐ abastecimento de água , esgotamento sanitário, drenagem urbana, resíduos sólidos
‐ 9 municípios
‐ população inicial (2010): 2.772.695 habitantes ‐ população residente mais flutuante (*)
(*) populacão flutuante estimada em 2010 = 982.695 habitantes
INFORMAÇÕES GERAIS DO CONTRATOConcorrência nº 01/2011Concorrência nº 01/2011
Contrato nº 06/2012 – assinado em 18/julho/2012
d d i / i id /j lh /Ordem de Serviço nº 003/2012 – emitida em 26/julho/2012
Contratante: Consórcio Pró‐Sinos
Objeto: Consultoria especializada para elaboração dos planos municipais e plano
regional de saneamento básico dos municípios do Consórcio Pró‐Sinos
Prazo: 18 meses (até 31/janeiro/2014)
Valor: R$ 4.685.207,58
INFORMAÇÕES GERAIS DO CONTRATO
Abrangência:Abastecimento de águaAbastecimento de águaEsgotamento sanitário
Drenagem e manejo de águas pluviaisDrenagem e manejo de águas pluviaisLimpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
25 municípios25 municípios (Canoas, Taquara, Capela de Santana – só regional)
CONCEITOS GERAIS – ABASTECIMENTO DE ÁGUACONCEITOS GERAIS ABASTECIMENTO DE ÁGUA
ã fi i lCaptação: superficial ou subterrâneaAdução: canalização de t t d átransporte de águaTratamento: retirada de impurezas, tornando a água potável paraa água potável para consumoReservação: armazenamento de
C i d SAA d i í i d S t A tô i d
armazenamento de águaDistribuição: canalização de Croqui do SAA do município de Santo Antônio da
Patrulha (Fonte: Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, ANA, 2007)
canalização de condução aos pontos de consumo (ramais prediais)p )
CONCEITOS GERAIS – ABASTECIMENTO DE ÁGUACONCEITOS GERAIS ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Sistemas integrados
Croqui do SAA Integrado ‐ Igrejinha ‐ Parobé ‐ Três Coroas (Fonte: Atlas Brasil –Abastecimento Urbano de Água, ANA, 2007)
CONCEITOS GERAIS – ESGOTAMENTO SANITÁRIOCONCEITOS GERAIS ESGOTAMENTO SANITÁRIO
l li õColeta: ligações prediais, rede coletora Transporte: i t tinterceptores, emissários, estações de bombeamentoTratamento: deveTratamento: deve atender as exigências da legislação com destinação adequadadestinação adequada do efluente líquido (corpo receptor, outros usos) e do lodo
Fonte: folder Esgoto Tratado Responsabilidade de
usos) e do lodo estabilizado (aterro, outros usos)
Fonte: folder Esgoto Tratado Responsabilidade de Todos ‐ Consórcio Pró‐Sinos.
CONCEITOS GERAIS – DRENAGEM URBANACONCEITOS GERAIS DRENAGEM URBANA
Sistema de drenagem: conjunto da infraestrutura existente para realizar a coleta, o transporte e o lançamento final das águas superficiais, inclusive a hidrografia e os talvegues.
MacrodrenagemMicrodrenagem
Áreas inundáveis na RMPA/Rio dos Sinos e sistemas de proteção contra cheias (Fonte:Áreas inundáveis na RMPA/Rio dos Sinos e sistemas de proteção contra cheias (Fonte: METROPLAN/1999)
CONCEITOS GERAIS – RESÍDUOS SÓLIDOSCONCEITOS GERAIS RESÍDUOS SÓLIDOS
AcondicionamentoColeta
TransporteTratamentoTratamento
Disposição final
O que é um plano de saneamento?
Plano de Saneamento é um instrumento de planejamentoPlano de Saneamento é um instrumento de planejamentopara auxiliar os municípios a identificar os problemas dosetor diagnosticar demandas de expansão e melhoria dossetor, diagnosticar demandas de expansão e melhoria dosserviços, estudar alternativas de solução, bem comoestabelecer e equacionar objetivos metas e investimentosestabelecer e equacionar objetivos, metas e investimentosnecessários, com vistas a universalizar o acesso dapopulação aos serviços de saneamentopopulação aos serviços de saneamento.
Mudanças pela Lei nº 11.445/07
Distinção entre as atividades de planejamento, prestação, regulação e fiscalização dos serviços de
saneamento.
Regras mais claras sobre como delegar a operação.g g p ç
O planejamento é atribuição do titular do serviço –é indelegável!
M d L i º 11 445/07Mudanças com a Lei nº 11.445/07
O saneamento é visto como uma questão de Estado,reforçando a idéia de planejamento sustentável, tanto do ponto de vista da saúde e do meio pambiente como do ponto de vista financeiro.
A b l i li ã i t lid d dA busca pela universalização e integralidade da prestação dos serviços, sempre com transparência e sujeita ao controle social, é outro ponto destacado.
Mudanças com a lei nº 11.445/07
O saneamento básico tem que ser pensado emO saneamento básico tem que ser pensado em conjunto com as demais políticas de
d l i t i l lt d à lh i ddesenvolvimento regional voltadas à melhoria da qualidade de vida bem como à busca eficiente dos
recursos hídricos.O PMS deve ser compatível com os planos de bacias p p
hidrográficas.
A meta final do Plano Municipal de Saneamento Básico é apuniversalização do atendimento. Isto significa que 100% da populaçãodeve dispor de serviços adequados de abastecimento de água, deesgotamento sanitário de limpeza urbana coleta e tratamento dosesgotamento sanitário, de limpeza urbana, coleta e tratamento dosresíduos sólidos e de drenagem pluvial.
Atingir a universalização do serviço prestado significa manter as condições de:Atingir a universalização do serviço prestado significa manter as condições de:
1. regularidade,2 continuidade2.continuidade,
3.eficiência,
4 segurança4.segurança,
5.atualidade,
6 generalidade6.generalidade,
7.cortesia na sua prestação e
8 modicidade das tarifas8.modicidade das tarifas.
Conteúdo mínimo do Plano de Saneamento (art 19)Conteúdo mínimo do Plano de Saneamento (art. 19)
I ‐ diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vidaI ‐ diagnóstico da situação e de seus impactos nas condições de vida, utilizando sistema de indicadores sanitários, epidemiológicos, ambientais e socioeconômicos, apontando as causas das deficiências detectadas;
II ‐ objetivos e metas de curto, médio e longo prazos para a universalização, admitidas soluções graduais e progressivas, observando a compatibilidade com os demais planos setoriais;
III ‐ programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as d d í l l lmetas, de modo compatível com os respectivos planos plurianuais,
indicando possíveis fontes de financiamento;
IV õ ê i ti ê iIV‐ ações para emergências e contingências;
V‐mecanismos e procedimentos para avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações programadase eficácia das ações programadas.
Construção do plano deConstrução do plano de saneamento básico Concremat
equipe técnicaequipe técnicaCoordenador técnico/operacionalEspecialista abastecimento de águaEspecialista esgotamento sanitárioComitê de coordenação p gEspecialista drenagem urbanaEspecialista resíduos sólidosEspecialista comunicação socialEconomista
ç
Comitê executivoEconomistaDemógrafoSociólogoOutros
Consórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos – apoio a elaboraçãoConsórcio Público de Saneamento Básico da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos apoio a elaboração dos planos municipais e regional
Desenvolvimento do PMSB e do PRSBDesenvolvimento do PMSB e do PRSB etapas e produtos
Etapa preliminar: Elaboração do Plano de trabalho
Etapa 1: Definição do processo de elaboração do PMSB ‐ PRODUTO 1
Etapa 1.1: Instituir Comitê de CoordenaçãoEtapa 1.2: Instituir Comitê ExecutivoEtapa 1.3: Elaboração do Plano de Mobilização Social
Etapa 2: Diagnóstico da situação do saneamento básico e de seus impactos nas condições de vida da população ‐ PRODUTO 2 (entregas de produtos parciais)de produtos parciais)
Etapa 2.1: Coleta de dadosPASSADO
Etapa 2.2: Caracterização geral de cada municípioEtapa 2.3: Situação institucionalEtapa 2.4: Situação econômica‐financeira dos serviços e de cada municípiop ç f ç pEtapa 2.5: Situação dos serviços de abastecimento de água potávelEtapa 2.6: Situação dos serviços de esgotamento sanitárioEtapa 2 7: Situação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidosEtapa 2.7: Situação dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,
de resíduos da construção civil e de resíduos dos serviços de saúdeEtapa 2.8: Situação dos serviços de manejo de águas pluviais e drenagem urbanaEtapa 2 9: Situação do desenvolvimento urbanoEtapa 2.9: Situação do desenvolvimento urbanoEtapa 2.10: Situação da habitaçãoEtapa 2.11: Situação ambiental e de recursos hídricos
2 2 Si ã d údEtapa2.12: Situação da saúde
Etapa 3: Prognósticos e alternativas para a universalização dos serviços de saneamento básico; objetivos e metas ‐ PRODUTO 3
FUTURO
Etapa 4: Concepção dos programas, projetos e ações; definição das ações para emergência e contingência ‐PRODUTO 4
Etapa 5: Mecanismos e procedimentos para o monitoramento e avaliação ‐ PRODUTO 5
Etapa 6: Relatório final do plano ‐ PRODUTO 6
CRONOGRAMA GERALCRONOGRAMA GERAL
GRUPOS DE MUNICÍPIOSEsteio
GRUPOS DE MUNICÍPIOS
São Leopoldo
Cachoeirinha
Sapucaia do SulSapucaia do Sul
Araricá/Nova Hartz/Sapiranga/Campo Bom
Parobé/Igrejinha
Estância Velha/Portão/Nova Santa RitaRiozinho/Rolante/Caraá/Santo Antônio da PatrulhaCanela/Gramado/São Francisco de Paula/Dois Irmãos
Novo HamburgoNovo Hamburgo
REGIONAL
CRONOGRAMACRONOGRAMA
CRONOGRAMACRONOGRAMA
CRONOGRAMACRONOGRAMA
CRONOGRAMACRONOGRAMA
Construção do plano de saneamento básicoConstrução do plano de saneamento básico
Reuniões temáticas municípios/consórcio Pró‐Sinos
Rodadas municípios
Seminários regionaisSeminários regionais
Consulta pública/Audiência públicaConsulta pública/Audiência pública
Construção do plano de saneamento básicoConstrução do plano de saneamento básicoset/12
2
abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13
9 10 11 12 13 14
rodada rodada rodada rodada rodada rodada CT
CAPACITAÇÃOTerras Altas
Terras Médias
rodada rodada rodada rodada rodada rodada CT produto 3 produto 3 produto 3 produto 3 produto 3 produto 3
Esteio Cachoeirinha Araricá Estância Velha Canela regionalSão Leopoldo Sapucaia Nova Hartz Portão Gramado
Sapiranga Nova Santa Rita São Fr. de Paula seminário
Terras Baixas
mar/13
Campo Bom Riozinho Dois Irmãos produto 3Parobé Rolante Novo Hamburgo Terras Altas
Igrejinha Caraá Terras MédiasSant Ant.Patrulha Terras Baixas
/8
RODADA CTproduto 2pregional
seminárioproduto 2
Terras AltasTerras MédiasTerras Baixas
Construção do plano de saneamento básicoConstrução do plano de saneamento básicojun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13
11 12 13 14 15 16 17
rodada rodada rodada rodada rodada rodada CTrodada rodada rodada rodada rodada rodada CT produto 4 produto 4 produto 4 produto 4 produto 4 produto 4
Esteio Cachoeirinha Araricá Estância Velha Canela regionalSão Leopoldo Sapucaia Nova Hartz Portão Gramado
Sapiranga Nova Santa RitaSão Fr. de
PaulaSapiranga Nova Santa Rita PaulaCampo Bom Riozinho Dois Irmãos
Parobé Rolante Novo HamburgoIgrejinha Caraá
Sant Ant PatrulhaAnt.Patrulha
rodada rodada rodada rodada rodada rodada CT produto 5 produto 5 produto 5 produto 5 produto 5 produto 5
Esteio Cachoeirinha Araricá Estância Velha Canela regionalSão Leopoldo Sapucaia Nova Hartz Portão Gramado
Sapiranga Nova Santa RitaSão Fr. de
PaulaCampo Bom Riozinho Dois Irmãos
Parobé Rolante Novo HamburgoIgrejinha Caraá
Sant Ant.Patrulha
Construção do plano de saneamento básicoConstrução do plano de saneamento básicoago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13
13 14 15 16 17
rodada rodada rodada rodada rodadaproduto 6 produto 6 produto 6 produto 6 produto 6
Esteio Cachoeirinha Araricá Estância Velha CanelaSão Leopoldo Sapucaia Nova Hartz Portão Gramado
d / /Sapiranga Nova Santa Rita São Fr. de PaulaCampo Bom Riozinho Dois Irmãos
Parobé Rolante Novo HamburgoIgrejinha Caraá
Sant
dez/13 jan/1417 18
Consulta A diê iAnt.Patrulha Audiênciaproduto 6
Terras AltasTTerras MédiasTerras BaixasBaixas
Seminário Regionalproduto 6produto 6
Acompanhamento do plano de saneamentoAcompanhamento do plano de saneamento básico
Para facilitar o controle e armazenamento de documentos, relatórios e todas as atividades será
utilizado um Sistema de Gerenciamento de Projetos Via Web, por meio de aluguel mensal de software, hosting e help desk, onde a empresasoftware, hosting e help desk, onde a empresa contratante do serviço, no caso a CONCREMAT,
utiliza um sítio na internetutiliza um sítio na internet.
Consórcio Araricá Todos
Documentos operacionais Documentos operacionais Notícias do PMSB e PRSB
Plano de trabalho Plano de trabalho Legislação
Produto 1 Produto 1 Cartilha do PMSB e PRSB
Produto 2 1 Produto 2 1 OutrosProduto 2.1 Produto 2.1 Outros
Produto 2.2 Produto 2.2
Produto 2.3 Produto 2.3
Produto 2.4 Produto 2.4
Produto 2.5 Produto 2.5
Produto 2.6 Produto 2.6
Produto 2.7 Produto 2.7
Produto 2.8 Produto 2.8
Produto 2.9 Produto 2.9
Produto 2.10 Produto 2.10
Produto 2.11 Produto 2.11
Produto 2.12 Produto 2.12
Produto 3 Produto 3
Produto 4 Produto 4
Produto 5 Produto 5
Produto 6 Produto 6
A utilização dessa ferramenta permitirá:A utilização dessa ferramenta permitirá:
Compartilhamento de grande número de arquivos;
Gerenciamento automatizado de troca de revisões de arquivos;
Sistema de comunicação on‐line dos envolvidos no processo;
Funcionalidades de gerenciador de relatórios com registros dealterações, atas de reunião e controle de prazos;
Registros dos controles de acessos dos usuários;
Este sistema de gerenciamento busca dar agilidade ao processo deanálise e disponibilidade do material as partes interessadas.análise e disponibilidade do material as partes interessadas.
A elaboração do PMS, instrumento que ç , qintegra a política pública de saneamento, embasará a decisão político‐administrativa sobre a formapolítico administrativa sobre a forma como o serviço será prestado, orientaráa própria prestação do serviço e, por fim condicionará a ação das entidades
A
fim, condicionará a ação das entidades reguladoras e fiscalizadoras voltadas ao cumprimento de suas diretrizes.
O objetivo é que o PMSB seja uma ferramenta efetiva nas mãos dos gestores municipais.
A TAREFA AGORA ÉA TAREFA AGORA É
Identificar pelo menos um problema sobre a PRESTAÇÃOdos seguintes SERVIÇOS de saneamento básico no seu
município:
Abastecimento de águaEsgotamento sanitárioDrenagem urbana
Em seguida os grupos apresentam o resultado de seu trabalho
facilitando a troca de experiências.
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTOPLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICOMOBILIZAÇÃO SOCIAL NOS PLANOSMOBILIZAÇÃO SOCIAL NOS PLANOS MUNICIPAIS E REGIONAL DE SANEAMENTOSANEAMENTO
12/09/2012 – Municípios das Terras Médias18/09/2012 Municípios das Terras Altas18/09/2012 – Municípios das Terras Altas19/09/2012 – Municípios das Terras Baixas
Características da águaCaracterísticas da água
Solvente universal Fórmula original Versatilidade
A água na natureza
97% é salgada
2% geleiras e outras
1% i l1% rios e lagos
Ocupação desigual do Planeta
Escassez – 40 países com stress hídrico.
Usos da ÁguaHigiene
Água tratada Esgoto coletado e tratado
Indústria
Pesca
Usos da gua
Esgoto coletado e tratadoTransporte
Esportes aquáticos Energia
TurismoNáuticaReguladora do
clima
Agricultura Irrigação
Lazer e recreação
Manutenção dos ecossistemas
Diluição de poluentes
Saúde
Funções terapêuticas
Vida intrauterina70% do corpo é água
Conservação de alimentos
Funções terapêuticas
Veículo de vetores
Doenças de origem hídrica causam 70% das ç ginternações hospitalares no mundo.
Números sobre saneamentoNúmeros sobre saneamento
M i d 135 ilhõ d l ti i ã tê à áMais de 135 milhões de latino-americanos não têm acesso à água potável e a serviços de esgotamento sanitário.
M i d 900 i h d d idMais de 900 crianças morrem por hora, no mundo, devido a doenças causadas por falta de saneamento.
1/3 da população mundial não consome água de qualidade.
A diarreia é uma das principais causas de mortes infantis em todo o mundo.A diarreia é uma das principais causas de mortes infantis em todo o mundo.
A estimativa da Organização Mundial da Saúde é de que a diarreia causou
2,6 milhões de mortes em 2009, , ,
sendo 1,5 milhão de crianças menores de cinco anos de idade.
Saneamento e saúdeDoenças de origem hídricaAmebíaseDi iDiarreiaCóleraHepatite AFebre tifoide e paratifoideFebre tifoide e paratifoidePoliomielite (*)Disenteria
Doenças tendo como base a água AscaríaseEsquistossomoseEsquistossomose
Doenças tendo a água como principal vetorD
(*) O poliovírus pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.
DengueMalária
Relação entre saneamentoe ação e t e sa ea e toe mortalidade infantil (Américas)
Ciclo da Água
Em seu ciclo a água
g
Em seu ciclo a água evapora dos lagos,
rios e oceanos, formando as nuvens. Logo se torna líquida e cai sobre a Terra, em forma de chuva.
Ela penetra no solo eEla penetra no solo e vai alimentar as
nascentes dos rios e os reservatórios subterrâneos.
Nas cidades a chuva forma os caudais de drenagem que “lavam as ruas” carregando detritos eresíduos e realimentam os rios e oceanos. Como este ciclo se sucede infinitamente a água quehoje consumimos é a mesma da época dos dinossauros.
Enchente é um fenômeno natural dos regimes dos rios que se espraiam em suag q párea de inundação.
Não existe rio sem enchente.
Ela passa a ser um problema para o homem quando não são respeitados oslimites naturais dos rios.
Por isto as várzeas e as matas ciliares – queas matas ciliares que marcam os limites dos
rios - precisam ser preservadas.preservadas.
Percepção da água (*)Percepção da água (*)Ponto de vista da população:
escassez ou falta, preço, serviço esgoto, conexões internasesgoto, conexões internas inundações qualidade da água beleza paisagística
Ponto de vista das municipalidadesPonto de vista das municipalidades
rios e lagos são obstáculos ao desenvolvimento e à circulação zonas de drenagem são ignoradas
(*) Pesquisa feita pela Comissão Econômica área a América Latina (Cepal).
A informação tem um papel decisivo na melhoria da percepção sobre o valor da água e a importância do saneamento
Mas: em linguagem acessível
para o especialista, para a população em geral e PRINCIPALMENTE,ç g para as crianças
A importância da informação
Ninguém ama o que não conhece. Ninguém preserva o que não ama.
Qual é a relação entre a água naQual é a relação entre a água na natureza e a água de consumo?
A quantidade e a qualidade das águas dependem:
do uso e ocupação do solo urbano e rural;
da proteção dos mananciais;p ç ;
do controle dos processos erosivos e de assoreamento;
do controle do lançamento de esgotos domésticos e industriaisnos rios;
de práticas agrícolas adequadas;
Qual é a importância da água na naturezaQual é a importância da água na naturezae bons serviços de saneamento ?
nos rios e lagos, diariamente são lançados contaminantes, comoesgotos, rejeitos industriais e fertilizantes perigosos;
o desmatamento resulta em erosões e comprometimento daquantidade e da qualidade das águas superficiais e subterrâneas;
as erosões do solo urbano e rural reduzem a capacidade dosmananciais;
o desperdício e o uso abusivo da água têm colocado muitas regiõesem situação crítica.ç
Q ti id d ô i d d lQue atividade econômica pode se desenvolver onde não existem bons índices de saneamento?
Maus usos: desmatamentos (mata ciliar);
ã i l d ocupação irregular das margens; erosão; retificação;
d d b h d
Custos elevados de
drenagem de banhados; uso abusivo, desperdício; poluição;
EscassezMá qualidade
( l )
elevados de tratamento
acidentes. (algas)
Enchentes
O Plano Municipal de Saneamento Básico éO Plano Municipal de Saneamento Básico é um acordo social e político de base técnica.
O seu cumprimento deve ser um compromisso mútuo:
1. Da administração pública – compreendida como os três poderes(Executivo, Legislativo e Judiciário)
2. Da sociedade – que assume responsabilidades indelegáveis.
Entre as obrigações da população estão, por exemplo:
participar da coleta seletiva,p p criar novos hábitos quanto à deposição de lixo em locais adequados; realizar a ligação domiciliar à rede de esgoto e ser agente de controle social também em relação a comportamentosser agente de controle social também em relação a comportamentos
inadequados por parte de outros usuários (redes clandestinas,“gatos”, etc.).
Uma das principais diretrizes da Lei de Saneamento é a adoção da bacia hidrográfica como unidade de planejamento.
Desde 1973, quando foi incentivada a criação das Regiões Metropolitanas, érecomendado o planejamento integrado para resolução de problemas comunsa vários municípios vizinhos pertencentes a uma mesma realidadea vários municípios vizinhos, pertencentes a uma mesma realidadesocioeconômica e geográfica.
A õ á d t ã d t l d d dAs ações na área de saneamento não podem ser contempladas de modoisolado em cada município, mas integrado, pois as consequências decorrentesem falhas no saneamento de um local refletem na bacia onde o mesmo estáinserido, transferindo o problema das áreas altas para as baixas. Assim, écoerente agrupar os municípios de uma área que possuem característicassemelhantes.
Pensar no saneamento de modo conciliatório e não fragmentado
permite ter uma visão holística dos problemas em uma região,permite ter uma visão holística dos problemas em uma região,
culminando com uma maior eficiência e melhores resultados nas
ações de melhorias do saneamentoações de melhorias do saneamento.
Isto significa que a proteção das nascentes e matas ciliares,
o tratamento dos esgotos e a adequada disposição dos resíduos
tem que ser adotadas por todos os municípios que compõem a bacia
hidrográfica.
A mobilização social (*) é um processo contínuo e dinâmico deA mobilização social ( ) é um processo contínuo e dinâmico de envolvimento, comprometimento e mudança de valores e
comportamentos.
Utiliza instrumentos, meios e estratégias:
d i ã da comunicação; das manifestações e valores culturais; da capacitação e educação ambiental; da construção de redes - canais de expressão.
(*) Mobilização não significa levar multidões às ruas!Mobilização não é manifestação
Pessoas em um estádio de futebol estão unidas por uma identidade coletiva momentânea torcer pelo mesmo time q e pode o não ser a e pressão demomentânea – torcer pelo mesmo time - que pode ou não ser a expressão de
uma mobilização.Mas uma campanha de sócios para reerguer o time é uma mobilização.p p g ç
É a partir da mobilização e participação em todas as etapas do Plano
Municipal de Saneamento que a comunidade é preparada para exercerMunicipal de Saneamento que a comunidade é preparada para exercer
o controle social sobre as atividades e serviços de saneamento.
Um dos principais mecanismos para avaliar
a mobilização é a participação nasa mobilização é a participação nas
audiências públicas previstas pelo Plano
Municipal de Saneamento.Municipal de Saneamento.
O saneamento faz parte do dia a dia de todosO saneamento faz parte do dia a dia de todos.
Por isto a mobilização tem que ser permanente.
Plano de ação para a mobilização
Objetivos e metas
1 Divulgar a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico;1. Divulgar a elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico;
2. Envolver a população na discussão das potencialidades e dos problemas
de salubridade e saneamento ambiental e suas implicações;de salubridade e saneamento ambiental e suas implicações;
3. Conscientizar a sociedade para a responsabilidade coletiva na preservação
ã d híd ie na conservação dos recursos hídricos;
4. Estimular os segmentos sociais a participarem do processo de gestão
ambiental.
P bili ã t d l b ã d Pl M i i l dPara que a mobilização em torno da elaboração do Plano Municipal de
Saneamento Básico possa evoluir para o controle social é fundamental que
exista uma estrutura organizada respeitando os valores e características de
cada comunidade.
A ló i d t l i l ti d áti é j tifi d iA lógica do controle social, na perspectiva democrática, é justificada pois
quem paga os serviços públicos é a própria população; portanto, ela deve
decidir onde e como os recursos públicos devem ser gastos para que taisdecidir onde e como os recursos públicos devem ser gastos, para que tais
serviços tenham maior qualidade, sejam eficientes e atendam aos
interesses da maioria da populaçãointeresses da maioria da população.
Plano de ação para a mobilizaçãoPlano de ação para a mobilizaçãoSugestões
1. Identificar as características da cidade• Conhecimento sobre saneamento. Interesse. Prioridade.
á• Motivações para a ação comunitária. Mecanismos e instrumentos• Símbolos
2 Sistemas de Educação Comunicação e atores sociais2. Sistemas de Educação, Comunicação e atores sociais estratégicos
• Professores• Pais• ONGs• Entidades sindicais• Clubes de serviço
• Centros de folcloreCentros de folclore
3. Meios de comunicação
Mapear meios formais e informais
Calendário da região
4 Nú l d C i ã4. Núcleos de ComunicaçãoNa escolaNa prefeituraNa prefeituraNas ONGs
5 I5. Internet
Plano de ação para a mobili açãoPlano de ação para a mobilização
1º passo – Formação e organização do Grupo1º passo – Formação e organização do Grupo.
2º passo – Capacitação para a mobilização.p p ç p ç
3º passo – Identificação de parceiros.
4º passo – Disseminação de informações para a comunidade.
5º passo – Registro das atividades.
6º passo – Preparação para as audiências.
Etapas do Plano de Mobilização
Diagnóstico situacional da mobilização na região e nos municípios.
Etapas do Plano de Mobilização
Agora os participantes devem se reunir por município e trabalhar durante 20Agora os participantes devem se reunir por município e trabalhar durante 20
minutos na elaboração de uma lista de entidades e/ou organizações públicas,
privadas educacionais ONGs veículos de comunicação existentes em seuprivadas, educacionais, ONGs, veículos de comunicação, existentes em seu
município que possam atuar como multiplicadores e divulgadores dos temas
relacionados ao saneamento.
Em seguida os grupos apresentam o resultado de seu trabalho facilitando ag g p p
troca de experiências.
Lista de entidades cujos dados serão
Veículos de comunicação - jornais, revistas, rádios (incluindo as comunitárias e educativas), TVs
Outras associações de classe da área da saúde; Entidades estudantis;
necessários para a mobilização:
(sucursais, se houver); Faculdades e/ou cursos de Comunicação; Agências de publicidade;
; Entidades culturais (escoteiros, etc.) ; Empresas de transporte coletivo que servem à região
(municipais e regionais) ; Outros veículos (sistemas de alto-falantes ou de
som do tipo rádio rodoviária, paroquial, etc.), revistas digitais ou sites feitos na região que distribuam newsletters.
Shopping centers; Câmara municipal; Associações rurais (fetasc, sindicais rurais);
Provedores de internet com sede na região Principais igrejas (não somente católicas) com
endereço e nome dos responsáveis
Feiras e eventos; Principais festividades da região e responsáveis pela
organização;
Clubes de serviço (Lions e Rotary) Principais sindicatos de empregados e patronais Clubes sociais, de esportes e de futebol
Principais hotéis da região; Principais Ongs com sede na região; Entidades turísticas;
Associações comerciais e industriais Principais redes bancárias Postos de saúde
Deputados da região; Conselhos municipais (se possível com a relação dos
conselheiros das áreas ligadas a saúde, saneamento, turismo e meio ambiente) ;
Associações médicas turismo e meio ambiente) ;
Campings .
PRODUTO 1 – revisão 00
ANEXO IV
LOCAIS DOS EVENTOS
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE ARARICÁ
Rua José Antônio O. Neto nº 363 - telefone 51 3560-1869
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CACHOERINHA
Rua Manata nº 565 - telefone 51 3470-8800
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CAMPO BOM
Rua Lima e Silva nº 68, Centro - telefone 51 3598 4500
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CANELA
Rua Da Carlinda nº 485 - telefone 54 32821179
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CANOAS
Rua Ipiranga nº 123, Centro - telefone 51 3476 2055
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CAPELA DE SANTANA
Av. Cel. Orestes Lucas nº 2335 - telefone 51 3698 1218
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE CARAÁ
Rua Inácio Rabelo Santos nº 419 - telefone 51 3615 1315
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE DOIS IRMÃOS
Rua Novo Hamburgo nº 1079, Floresta - telefone 51 3564 1360
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE ESTÂNCIA VELHA
Avenida Brasil nº 1144, União - 51 3561 2090
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE ESTEIO
Rua 24 de Agosto nº 535 - telefone 51 3458-5000
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE GRAMADO
Rua São Pedro, nº 369, Centro - telefone 54 3295 7000
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE IGREJINHA
Av Tiradentes nº 115 – telefone 51 3545-3091
PRODUTO 1 – revisão 00
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE NOVA HARTZ
Rua Emílio Jost nº 427 - telefone 51 3565 1314
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE NOVA SANTA RITA
Avenida do Passito nº 64 - telefone 51 3479 1149
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE NOVO HAMBURGO
Rua Almirante Barroso nº 261 – telefone 51 3594 0500
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PAROBÉ
Endereço: Av. Nações nº 126 - telefone 51 3543 1632
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE PORTÃO
Rua Gramado - telefone 51 3562 1012
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE RIOZINHO
Rua Pascoal Brambila nº 17 - telefone 51 3548 1291
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE ROLANTE
Av. Borges de Medeiros nº 1870 - telefone 51 3547 1038
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA
Avenida Borges de Medeiros nº 602 - telefone 51 3662 3555
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE SÃO FRANCISCO DE PAULA
Rua 3 de Outubro - telefone 54 3244 2211
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE SÃO LEOPOLDO
Rua Independência nº 66, Centro - telefone 51 3590 1088
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE SAPIRANGA
Avenida João Corrêa nº 808 - telefone 51 3559 9040
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE SAPUCAIA DO SUL
Av. Assis Brasil, esquina Av. São Luiz, Centro - telefone 51 3451 8000
CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES DE TAQUARA
Av. Júlio Castilhos nº 2191 - telefone 51 3541 1651
PRODUTO 1 – revisão 00
Endereços para as Audiências Públicas nas Macrozonas:
Terras Altas
Auditório Corpo Santo de Santo Antônio da Patrulha
Avenida Bolívia, s/n°, Bairro Pitangueiras
Terras Médias ou Onduladas
Auditório das Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT
Avenida Oscar Martins Rangel nº 4500, telefone 51 3541 6600
Terras Baixas
Auditório da FEEVALE
RS-239 nº 2755 - Novo Hamburgo, telefone 51 3586 8800
PRODUTO 1 – revisão 00
ANEXO V
EVENTOS REALIZADOS
Dia 04 de novembro de 2011
Programa para Capacitação com Equipe de Planos de Saneamento do Ministério das Cidades, na Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo, RS, com a seguinte programação:
Manhã:
I. Viviana Simon – Diretora: “Contextualização dos Planos Municipais e Plano
Regional com relação à Lei 11.445/2007, que estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico e o Decreto 7217/2010, que regulamenta a Lei”.
II. Marcelo Lelis – Coordenador da Equipe de Planos de Saneamento: ”A importância
da disponibilização de informações pelos municípios e discussão acerca dos
dados fornecidos ao Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento –
SNIS”.
III. Consórcio Pró-Sinos: “Termo de Referência, Plano de Trabalho, Decreto para
constituição dos Comitês de Coordenação e Executivo e atualização acerca
do processo licitatório para contratação de consultoria para elaboração dos
Planos”.
Tarde:
I. André San Martin – Analista Sênior do Ministério das Cidades: “Prioridades,
pontos fortes e deficiências para elaboração dos Planos de Saneamento”.
II. Consórcio Pró-Sinos: “Avaliação das contribuições acerca da capacitação,
percepções dos participantes e encaminhamentos”.
Dias 28 e 29 de novembro
Seminário Internacional de Saneamento Básico – PRÓ-SINOS
Universidade FEEVALE, RS 239, nº 2755, Novo Hamburgo/ RS.
Salão de Atos, Prédio Lilás - Campus II
Manhã 28/11/2011
9h - Abertura Oficial:
PRODUTO 1 – revisão 00
Mesa 1: Recursos Hídricos: demanda x disponibilidade
Renato Saraiva Ferreira - Ministério do Meio Ambiente/MMA) – Diretor Substituto do Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas e Coordenador Nacional do Programa Água Doce.
Mesa 2: Sustentabilidade Ambiental e Saneamento Básico
Patrícia Nerbas/ULBRA – Professora em Arquitetura e Urbanismo, com atuação na área de Sustentabilidade Urbana.
Tarde 28/11/2011
Mesa 3: 14h - Consórcio Públicos, Saneamento Básico e Ambiental: Experiências Brasileiras e Internacionais
Joan Gaya - Consórcio da Catalunya – CONGIAC
Carmem Sosa - Uruguai – Comisión Nacional en Defenza Del Água y de La Vida/CNDAV - FFOSE
Mesa 4: 16h - Fontes de Financiamento e apoio a Projetos de Saneamento Básico e Ambiental:
Ana Beatriz de Oliveira – Diretora de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável/FNMA Fundo Nacional do Meio Ambiente.
Gustavo Melo – Superintendente Estadual da FUNASA/RS
Roberto Maciel Zeni – Gerente de Sustentação ao Negócio/CAIXA
Manhã 29/11/2011
Mesa 5: 9h - Tratamento de Água e Esgoto: Projetos e Ações:
Arnaldo Luiz Dutra – Diretor Presidente da CORSAN
Luiz Antônio Castro dos Santos – Diretor Geral do SEMAE
Mozart Dietrich – Diretor Geral da COMUSA
Ubiratan Pierobon Anselmo – Diretor Presidente da SANEP/Pelotas e Presidente da Regional RS da ASSEMAE
Mesa 6: 10h – Planos Estaduais, Regionais e Municipais de Saneamento Básico
Marcel Frison – Secretário de Estado de Habitação e Saneamento
Guilherme Barbosa – Diretor de Saneamento da Secretaria Estadual de Habitação e Saneamento
Julio Dorneles – Diretor Executivo do Consórcio Pró-Sinos
PRODUTO 1 – revisão 00
Mesa 7: 11h – Plano de Bacias e Ações para Recuperação do Rio dos Sinos
Henrique Bender Kotsian – Especialização em Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos/HK Engenharia
Tarde 29/11/2011
Mesa 8: 14h - Política Nacional de Resíduos Sólidos: Logística Reversa e Acordos Setoriais
José Valverde – Assessor Parlamentar do Deputado Federal Arnaldo Jardim.
Mesa 9: 15h – Planos de Saneamento e Planos de Resíduos Sólidos
Ricardo Valente – Diretor da Keyassociados
Mesa 10: 17h – A Importância da Regulação regionalizada para efetivação do Saneamento Básico.
IobertoTatsch Banunas – Advogado Pós Graduado em Direito Ambiental – Consultor em Regulação de Serviços Públicos e Gestão de Consórcios.
Dia 08 de dezembro de 2011
Audiência pública final do Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos/ PRGIRS, em Taquara, no Auditório da FACCAT, 19 horas.
Dia 06 de junho de 2012
1º Seminário Repensando o Rio dos Sinos.
PRODUTO 1 – revisão 00
Dia 02 de maio a 19 de julho de 2012
Audiências públicas de apresentação dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – Pró Sinos dos municípios do Consórcio Pró-Sinos, indicados no Edital abaixo.
Atividade do processo de mobilização social, promovida pelo Consórcio Pró-Sinos e pela Key Consultoria e Treinamento Ltda,
PRODUTO 1 – revisão 00
Dia 02 de maio a 19 de julho de 2012
Audiências públicas de abertura dos Planos Municipais de Saneamento Básico dos municípios do Consórcio Pró-Sinos, indicados no Edital abaixo.
Atividade do processo de mobilização social, promovida pelo Consórcio Pró-Sinos, na qual já foi iniciada a instituição dos comitês de coordenação e executivo dos municípios participantes. Foram apresentados os princípios da Política Nacional de Saneamento Básico; fases, conteúdo e produtos obrigatórios do PRSB e PMSB; importância do envolvimento dos municípios.
PRODUTO 1 – revisão 00
Dia 22 de agosto de 2012
Ato público de entrega dos Planos Municipais e Regional de Resíduos Sólidos e assinatura da Ordem de Início dos Planos Municipais e Regional de Saneamento Básico.