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1 GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO PROCESSO DE ELEIÇÕES DIRETAS PARA GESTORES ESCOLARES: ORIENTAÇÕES GERAIS BELÉM-PA 2009

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PROCESSO DE ELEIÇÕES DIRETAS PARA GESTORES ESCOLARES: ORIENTAÇÕES GERAIS

BELÉM-PA 2009

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À comunidade Escolar

O Governo Popular, por meio da Secretaria de Estado de Educação do Pará, ao regulamentar

a eleição direta para dirigentes escolares da rede publica estadual de ensino, responde às lutas do

magistério travadas a partir da década de 80, quando a maioria dos educadores deste Estado passa a

reivindicar políticas públicas educacionais voltadas à democratização da gestão da educação

pública.

A Gestão Democrática da Escola Pública (eleição direta para diretores, conselhos escolares,

conselhos de classes, grêmios estudantis...) representa o avanço da participação do povo na

definição de políticas educacionais, que por sua vez, significa o empoderamento de sujeitos,

historicamente excluídos dos espaços das tomada de decisões.

A eleição para gestores escolares não encerra em si o processo democrático, contudo, aponta

para a construção de relações de poder transformadas no interior das escolas, ou seja, a

materialização de espaços democratizantes; pode ser o início de uma importante caminhada na

construção de escolas mais humanas e politizantes, inclusivas, justas e emancipadoras.

Para tanto, o processo eleitoral deve ser educativo, sendo necessário assentar-se na ética, no

respeito às diferenças e nas disputas salutares que exigem a compreeensão crítica do jogo

democrático. Da disputa, deve resultar um projeto de gestão de responsabilização com a técnica,

com a formação humana e política, na perspectiva da elevação da comunidade escolar ao

possibilitar a aprendizagem de uma outra lógica do fazer político.

A efetiva participação dos segmentos da comunidade escolar na escolha do gestor (pais,

professores, alunos, funcionários e professores) é fundamental para garantia de uma escola pública

democrática e com qualidade social. Reafirma a possibilidade de lutas contrahegemônicas pela

conquista da cidadania, pela construção coletiva e pela criação de novos espaços e tempos na

organização da sociedade.

Assim, habitaremos melhor o mundo!

Iracy de Almeida Gallo Ritzzmann

Secretária de Estado de Educação

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A participação implica um 'estar presente na história e não simplesmente nela estar representada'.

Paulo Freire

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SUMÁRIO

1- APRESENTAÇÃO

2- A OPÇÃO PELA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO

2.1- As referências legais da gestão democrática

2.2-Gestão democrática e qualidade social da educação

3- PORTARIA Nº 04/2009–GS

4- ERRATA DA PORTARIA 04/2009-GS

5- INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 03/GS

6- MINUTA DO REGIMENTO ELEITORAL

7- PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE AS ELEIÇÕES DIRETAS PARA

DIREÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ENSINO.

8- ANEXOS

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1- INTRODUÇÃO

O presente documento foi sistematizado a partir das discussões estabelecidas pelos

componentes “GT da GESTÃO DEMOCRÁTICA” da Mesa Permanente de Negociação,

constituída a partir da celebração do acordo, em 27/08/08, entre o governo do Estado do Pará, por

meio da Secretaria de Estado de educação (SEDUC) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação

Pública do Pará (SINTEPP), com a finalidade de discutir os principais temas da Educação Pública

Estadual e apresentar propostas de enfrentamento. Dentre esses, pauta-se a Gestão Democrática nas

Escolas.

A Portaria Nº. 04/2009-GS-SEDUC é resultante do trabalho coletivo proporcionado pelo

espaço aberto a esse diálogo interinstitucional, sendo deste modo, um marco na construção coletiva

de políticas educacionais democráticas na história da educação pública paraense.

A intenção deste, portanto, é orientar e dirimir possíveis dúvidas do processo de escolha

democrática dos dirigentes das escolas públicas estaduais.

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2- A OPÇÃO POLÍTICA PELA GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO* Um projeto educacional emancipador só se efetiva por meio da participação efetiva dos

sujeitos envolvidos com a comunidade escolar, no que seja, segundo as contribuições de Dourado

(2008), “na elaboração e construção dos projetos escolares, como também nos processos de

decisão, de escolhas coletivas e nas vivências e aprendizagens de cidadania”. Este modelo de

gestão e de organização do trabalho pedagógico deve se orientar pela necessidade de garantir a

qualidade social da educação.

Nesse sentido, compreende-se que a gestão democrática não acontece por decreto, pois é

processo: é construção coletiva permanente. Para tanto, faz-se necessário que, cotidianamente,

práticas autoritárias de centralização de poder e discriminatórias, desde as mais sutis, às mais

evidentes, sejam superadas nos espaços coletivos, por meio do diálogo, da escuta, do debate, da

formação. Deste modo, a gestão democrática será um permanente exercício de cidadania e a escola

se constituirá em espaço de construção de relações democratizantes.

Na gestão democrática não há lugar para a centralização na tomada de decisões, pois a

participação se dá em espaços democráticos, envolvendo vários cenários e múltiplas possibilidades

organizativas, onde a atuação dos atores educativos – pais, discentes, docentes, comunidade de um

modo geral – faz-se presente em todas as etapas da organização e estruturação do fazer educacional.

A esta compreensão relacionamos às reflexões de Paro (2003), para quem a convivência

democrática se faz na prática, fruto das relações que se estabelecem independentemente de quem

esteja no poder ou do amparo legal que a constitua.

A participação democrática não se dá espontaneamente; sendo antes um processo histórico de construção coletiva, coloca-se a necessidade de se preverem mecanismos institucionais que não apenas viabilizem, mas também incentivem práticas dentro da escola pública. Isso parece tanto mais necessário quanto mais considerarmos nossa sociedade, com tradição de autoritarismo, poder altamente concentrado e de exclusão nas discussões e decisões. (PARO, 2003, p. 22).

A gestão democrática, defendida neste documento, é, portanto, produto das ações e das

vontades de seus agentes, estando diretamente ligada à função social da escola, tendo como

objetivo uma política pedagógica e administrativa voltada para a orientação de processos de

participação e autonomia das comunidades local e escolar, devendo ser encaminhada para:

a) o entendimento de democracia em sua processualidade;

* Texto extraído do Caderno da Política de Educação Básica do Estado do Pará. SEDUC-PA. Secretaria de Estado de

Educação. Belém-PA, 2008.

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b) a ampliação do poder coletivo – gestão democrática e participativa;

c) a existência de condições que assegurem a igualdade e a participação coletiva para

ampliação de melhorias na qualidade administrativa;

d) a existência de canais de comunicação claros, transparentes e que cheguem a todos.

2.1. As referências legais da gestão democrática

A prática da gestão democrática, antes de ser uma conquista da sociedade e dos profissionais

da educação, constitui-se em dever destes, que estão atuando frente às escolas e aos sistemas

públicos de ensino no Brasil. As referências legais para a democratização do ensino público se

encontram, de forma geral, na Constituição Federal de 1988 que, apesar de suas limitações, é

democrática em muitos sentidos, contém avanços e retrocessos, retrata o lado retrógrado da

sociedade e o mais moderno, sendo, ainda, a Constituição que mais consagrou direitos,

incorporando conquistas sociais, apesar da defasagem entre os avanços nos direitos civis e a

ausência de garantia nos direitos sociais (PINHEIRO, 2001).

Na Constituição, a gestão escolar democrática do ensino público (art. 206) está referendada

como um dos sete princípios fundamentais para se ministrar o ensino e, por extensão, para gerir as

escolas públicas.

Na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96), o princípio da gestão

democrática, estabelecido na Constituição Brasileira, foi regulamentado nos artigos 14 e 15, por

meio dos quais a gestão democrática das escolas e dos sistemas de ensino deverá estar pautada pelo

envolvimento dos profissionais da educação na elaboração coletiva de projetos pedagógicos; prevê-

se, também, a ampliação da participação das comunidades escolar e local nas diferentes

representações colegiadas/equivalentes; assegura-se ainda, às unidades públicas de ensino, graus

progressivos de autonomia no campo pedagógico, administrativo ou financeiro; neste último caso,

de acordo com as diretrizes públicas traçadas (SAVIANI, 2000).

2.2- Gestão democrática e qualidade social da educação

Em acordo com as contribuições de Santos (2008) a gestão democrática da educação deve

envolver o acesso de todos os cidadãos à educação de qualidade, em todos os níveis e modalidades

de ensino; condições de ter um bom desempenho; de uma forma integral com qualidade; de

cidadania efetiva, capaz de assegurar-lhe uma vida plena.

De um ponto de vista histórico, tais considerações resultam da luta dos trabalhadores, na

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década de 1980, momento de abertura política no país, quando buscou-se um modelo de gestão e de

organização da educação fundamentada no ideal participativo, que com a Constituição Federal de

1988, emerge e passa a ser formalizado por meio da expressão “gestão democrática da educação”,

significando a “[...] defesa de mecanismos mais coletivos e participativos de planejamento e

administração escolar...” (OLIVEIRA, 2002, p. 136). Institui-se, assim, a gestão democrática da

educação como campo de assimilação política, reconhecendo-se a escola como espaço fecundo para

que isso ocorra.

A construção da gestão democrática no sistema de ensino público estadual do Pará é vontade

de todos os sujeitos que participaram do movimento de construção deste documento e pauta-se

pelos seguintes aspectos:

defesa da idéia de democracia participativa e compreensão da participação coletiva como

ponto central deste processo;

controle social da educação.

efetivação da autonomia das unidades escolares sem prejuízo de diretrizes comuns, da

construção coletiva do projeto Político Pedagógico e dos Regimentos Escolares,

fortalecimento dos Conselhos Escolares e Grêmios Estudantis .

democratização das formas de acesso ao cargo de diretor com a garantia de participação dos

diferentes segmentos.

espaços de deliberação coletiva entre o sistema de ensino estadual de ensino e as escolas da

cidade, do campo, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, coordenação, planejamento e a

descentralização dos processos de decisão e de execução, de modo a criar condições para a

celeridade das ações.

criação de fóruns permanentes de discussão e mobilização da comunidade local e escolar

visando a participação, o acompanhamento, discussão das políticas educacionais do Estado,

no que diz respeito à formulação, efetivação no cotidiano das escolas públicas.

articulação entre as diferentes etapas da Educação Básica e os diferentes níveis de ensino

nas ações de planejamento, coordenação e avaliação.

reconhecimento e afirmação da diversidade cultural e social dos povos do campo, da

floresta, ribeirinhos, quilombolas, indígenas, mulheres, crianças, jovens, idosos, GLBT e

pessoas com necessidades especiais.

estabelecimento de políticas de incentivo à formação inicial e continuada dos trabalhadores

da educação em parceria com as instituições públicas de ensino.

Prima-se, portanto, por uma gestão democrática com autonomia para as escolas, de modo

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que haja profissionais intelectuais com capacidade de pensar e de executar o seu ofício, que seja

construtor dos Projetos Políticos Pedagógicos, frutos de uma participação dos sujeitos do processo

educativo.

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DIÁRIO OFICIAL Nº. 31363 de 19/02/2009

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - GABINETE SECRETARIO

PORTARIA Nº 04/2009–GS A Secretária de Estado de Educação, usando de suas atribuições legais e; CONSIDERANDO as diretrizes, objetivos e metas aprovados na 1ª Conferência Estadual de Educação; CONSIDERANDO os princípios da Política de Educação Básica do Estado do Pará, que são: 1- Educação como direito universal básico, bem social público e como condição para a emancipação humana; 2- O homem como sujeito de direito à cidadania plena e ao desenvolvimento de suas amplas capacidades físicas, intelectuais e afetivas; 3- Educação pública orientada pela busca da qualidade socialmente referenciada; 4- A gestão democrática da educação e o fortalecimento dos instrumentos de controle social; 5- A gestão compartilhada entre os entes federados; 6- Uma educação voltada para o desenvolvimento sustentável afirmando as diversidades étnicos raciais, de gênero, de orientação sexual e religiosa; RESOLVE: Art. 1º - Realizar eleições diretas para direção das unidades escolares, devendo a escola possuir a seguinte organização: I - Conselho escolar devidamente regulamentado; II – Projeto Político-Pedagógico construído coletivamente. Art. 2º – A Comissão Eleitoral será composta 5 (cinco) membros, sendo um representante de cada categoria da comunidade escolar (professores, técnicos, funcionários administrativo-apoio, alunos e pais) que deverão ser eleitos em Assembléia Geral, com a participação de, pelo menos, 1/3 da comunidade escolar para exercer as seguintes atribuições: I- Coordenar o processo eleitoral e elaborar o Regimento Eleitoral que deve ser aprovado em Assembléia Geral; II- Providenciar em parceria com a SEDUC, a infra-estrutura necessária à realização das eleições; III- Garantir a lisura do pleito; IV- Inscrever as chapas; V- Credenciar os fiscais de cada chapa; VI- Estabelecer data e horário para o início e término da votação, dando-lhe ampla divulgação; VII- Apurar o resultado final e divulgar, após o encerramento da apuração, o nome do candidato eleito; VIII- Apurar e decidir em primeira instância todos os casos omissos e recursos impetrados, dentro

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do prazo máximo de 24 horas e, encaminhar ao Conselho Escolar o resultado final das eleições e pareceres quanto a quaisquer recursos impetrados. § 1º Não podem compor a Comissão Eleitoral: os candidatos, seus cônjuges e parentes até 2º grau. § 2º O presidente e o secretário da comissão eleitoral deverão ser eleitos por maioria absoluta, entre seus membros, na primeira reunião. Art. 3º – A comunidade escolar será informada, através da Comissão Eleitoral, da realização das eleições, através de edital a ser afixado no pátio da escola, no prazo de no mínimo 60 (sessenta) dias, antecedentes, a data das referidas eleições. Parágrafo único: O período acima mencionado refere-se à: 30 (trinta) dias para as chapas (diretor e vice-diretor) se inscreverem junto à comissão eleitoral e 30(trinta) dias para a divulgação das respectivas chapas. Art. 4º - O diretor e seus respectivos vice-diretores da Escola Estadual serão designados pela Secretaria de Estado de Educação, sendo os mesmos eleitos pela comunidade escolar, com a seguinte composição: I - todos os membros do Magistério em exercício na Escola Estadual; II - todos os funcionários em exercício na escola; III - Todos os alunos, maiores de doze anos regularmente matriculados e com frequência; IV- Pais ou responsáveis dos alunos. Art. 5º - Poderão concorrer a Direção e a Vice-Direção das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, pedagogos, licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em nível superior com pós-graduação em educação. Art. 6º - A eleição deverá ser direta, secreta e facultativa, através de voto universal garantindo a participação de toda a comunidade escolar, conforme estabelecido no art. 4º, sendo considerado eleito o(a) candidato(a) que obtiver a maioria absoluta dos votos. Art. 7º- O quorum mínimo para validação do processo eleitoral será de 1/3 do colégio eleitoral. Art. 8º- Quando o quorum mínimo não for alcançado ocorrerá uma nova eleição no prazo de 30 dias. Parágrafo único: O período acima mencionado refere-se à: 15 (quinze) dias para as chapas (diretor e vice-diretor) se inscreverem junto à comissão eleitoral e 15 (quinze) dias para a divulgação das respectivas chapas. Art. 9º - O resultado final do processo eleitoral deverá ser encaminhado pela Comissão Eleitoral, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas, para homologação pelo Conselho Escolar, que encaminhará a solicitação de designação à Secretaria de Estado de Educação, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas. Parágrafo único: A Secretaria de Estado de Educação designará a Direção e a Vice-Direção da Escola no prazo de 30 (trinta) dias. Art. 10 - Qualquer recurso impetrado quanto à eleição deverá ser apreciado pela Comissão Eleitoral em primeira instância, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, pelo Conselho Escolar em segunda instância, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, e, em última instância pela Secretaria de Estado de Educação, no prazo máximo de 05 (cinco) dias. Art. 11 - O período do mandato do diretor será de 2 (dois) anos, a contar da data de seu ato de

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posse, podendo ser reeleito 01 (uma) vez. Art. 12 - Ocorrerá a vacância por conclusão de mandato, renúncia, aposentadoria, falecimento ou destituição. Parágrafo Único - A destituição do diretor somente poderá ocorrer motivadamente, após sindicância em que lhe seja assegurada o direito de ampla defesa, e face as ocorrências de fato que constituam falta de idoneidade moral, disciplina, assiduidade, dedicação ao serviço e eficiência, de acordo com a legislação em vigor. Art. 13 - Ocorrendo a vacância o Conselho Escolar escolherá um diretor pró-tempore, considerando os critérios estabelecidos no Artigo 5º. Parágrafo Único - O Conselho Escolar terá um prazo de 90 dias para realizar uma nova eleição. Art. 14 - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições contrárias. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE Belém, 16 de fevereiro de 2009.

Profª. M.Sc. IRACY DE ALMEIDA GALLO RITZMANN Secretária de Estado de Educação

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DIÁRIO OFICIAL Nº. 31387 de 27/03/2009

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - GABINETE SECRETARIO

ERRATA DA PORTARIA Nº04/09-GS

ERRATA DA PORTARIA Nº. 04/2009 – GS, de 16 de fevereiro de 2009, publicada no D.O.E. nº. 31363, de 19 de fevereiro de 2009. -1 Onde se lê: ”Art. 2º-A Comissão Eleitoral será composta de 5(cinco) membros, sendo um representante de cada categoria da comunidade escolar (professores, técnicos, funcionários administrativo-apoio, alunos e pais) que deverão ser eleitos em Assembléia Geral, com a participação de, pelo menos, 1/3 da comunidade escolar para exercer as seguintes atribuições:”, Leia-se: “Art. 2º-A Comissão Eleitoral será composta de 5(cinco) membros, sendo um representante de cada categoria da comunidade escolar (professores, técnicos, funcionários administrativo-apoio, alunos e pais) que deverão ser eleitos em Assembléia Geral, com ampla participação da comunidade escolar para exercer as seguintes atribuições:”. 2-Onde se lê: ”Art. 5º-Poderão concorrer a Direção e a Vice-Direção das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, pedagogos, licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em nível superior com pós-graduação em educação.”, Leia-se: “Art. 5º-Poderão concorrer a Direção e a Vice-Direção das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, pedagogos licenciados plenos professores licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em nível superior. Ocupantes de cargo efetivo estatutário e não-estável estatutário.

Parágrafo Único: Os professores licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em nível superior deverão possuir pós-graduação em educação.”.

3-Onde se lê: ”Art. 6º-A eleição deverá ser direta, secreta e facultativa, através de voto universal garantindo a participação de toda a comunidade escolar, conforme estabelecido no art. 4º, sendo considerado eleito o(a)candidato(a) que obtiver a maioria absoluta dos votos.”, Leia-se: “Art. 6º-A eleição deverá ser direta, secreta, através de voto universal garantindo a participação de toda a comunidade escolar, conforme estabelecido no art. 4º, sendo considerado eleito o(a)candidato(a) que obtiver a maioria absoluta dos votos.”. REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE Belém, 23 de março de 2009. ELY BENEVIDES SOUSA FILHO

Secretário de Estado de Educação, em exercício.

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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO - GABINETE SECRETARIO

Instrução Normativa Nº. 03/GS, de 16/02/2009

DISPÕE SOBRE A ADEQUAÇÃO DAS ESCOLAS ESTADUAIS À PORTARIA Nº. 04, DE 16/02/2009.

A Secretária de Estado de Educação, usando de suas atribuições legais, e; CONSIDERANDO o que dispõe a Portaria nº. 04 de 16/02/2009, que trata sobre a realização de eleições diretas para direção das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino;

RESOLVE: Art. 1º - Estabelecer que as Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino que ainda não tenham realizado eleições diretas ou que já tendo realizado, os mandatos dos eleitos já tenham completado 02 (dois) anos, devem adequar a forma de escolha dos Diretores e Vice-Diretores nos referidos Estabelecimentos à supracitada Portaria, ou seja, através de eleições diretas, até o seguinte prazo: 30/06/2009. Art. 2º – A presente Instrução Normativa entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 3º – Revoguem-se todas as disposições em contrário.

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE

Belém, 16 de fevereiro de 2009.

Profª. M.Sc. IRACY DE ALMEIDA GALLO RITZMANN Secretária de Estado de Educação

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MINUTA DO REGIMENTO ELEITORAL - 2009

REGIMENTO ELEITORAL DA ESCOLA ----------------- 2009

ÍNDICE

TÍTULO I - DO PROCESSO ELEITORAL Capítulo I - Da convocação das eleições TÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL Capítulo II - Da comissão eleitoral TÍTULO III - DA PROPAGANDA ELEITORAL. TÍTULO IV - DOS ELEITORES, CANDIDATOS E CANDIDATURAS. Capítulo III - Do registro de candidaturas. Capítulo IV - Das impugnações. TÍTULO V - DO VOTO DIRETO E SECRETO. Capítulo V - Das mesas coletoras de votos. Capítulo VI - Do material eleitoral. Capítulo VII - Da coleta de votos. TÍTULO VI - DA ASSEMBLÉIA DE APURAÇÃO E DA MESA APURADORA Capítulo VIII - Da apuração dos votos e da anulação de votos, das urnas e das eleições TÍTULO VII - DOS RESULTADOS ELEITORAIS. TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES. TÍTULO I - DO PROCESSO ELEITORAL Art. 1º. Será responsabilidade dos membros da comunidade escolar a garantia dos meios democráticos, necessários à lisura do pleito eleitoral, assegurando-lhe condições de igualdade às chapas concorrentes, especialmente no que se refere aos mesários e fiscais, tanto na votação, quanto na apuração dos votos. Art. 2º. As eleições visam eleger os membros da Direção das Unidades Escolares de Ensino, em processo direto e secreto, no mês de -------- de 2009, para um mandato bienal. Art. 3º. As eleições serão normatizadas pelo presente Regimento Eleitoral, a ser aprovado pelo Conselho Escolar e referendado pela Assembléia Geral da Comunidade Escolar Parágrafo único. Este Regimento Eleitoral deverá ser impresso, tornado público e colocado à disposição das categorias em local visível, no âmbito da Escola, até 60 dias antes da Eleição. Capítulo I - DA CONVOCAÇÃO DAS ELEIÇÕES Art. 4º. As eleições serão realizadas no dia --(___________) de junho de 2009, em horário compreendido entre as 8 (oito) e 21 (vinte e uma) horas, na Escola, convocada pelo presidente da Comissão Eleitoral, através de Edital1, divulgado previamente em todos os turnos da escola e deixado (em local) visível, de preferência no quadro de avisos ou hall de entrada da referida. Art. 5º. O edital de convocação das eleições deverá conter obrigatoriamente: a) prazo para registro de chapas e candidaturas; b) horário e os locais de funcionamento da Comissão para o recebimento do registro de chapas e candidaturas; c) data e horário das eleições.

1 Modelo anexo.

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TÍTULO II - DA COORDENAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL Capítulo II - DA COMISSÃO ELEITORAL Art. 6º. O processo eleitoral será coordenado por uma Comissão Eleitoral, composta por 5 (cinco) membros efetivos e igual número de suplentes, mantendo-se sempre número ímpar. § 1º. O Conselho Escolar proporá e referendará em Assembléia, por categorias, os membros que vão compor a Comissão Eleitoral, e que não poderão ser os candidatos, seus cônjuges e parentes - ainda que por afinidade - até segundo grau, implicando, ante o descumprimento desta regra, na sua destituição “ad nutum” da Comissão Eleitoral, com a consequente convocação do suplente. § 2º. O representante indicado pela categoria passará a integrar a Comissão Eleitoral, sendo indicado ainda um suplente para cada integrante. Art. 7º. O mandato da Comissão Eleitoral inicia-se após a Assembléia que a referendou e encerra-se com a posse da nova Diretoria eleita. Art. 8º. As reuniões da Comissão Eleitoral deverão ser previamente convocadas e as decisões serão tomadas por maioria simples de votos dos membros presentes. Art. 9º. Na primeira reunião da Comissão Eleitoral será escolhido um coordenador, entre os membros previamente referendados por suas categorias. Art. 10. A Comissão Eleitoral deverá fazer o registro e arquivamento, na Secretaria da Escola, de toda a documentação referente ao processo eleitoral. TÍTULO III - DA PROPAGANDA ELEITORAL Art. 11. A Comissão Eleitoral fornecerá até o dia---- de ----- de -----, uma relação de Pais ou responsáveis legais, Professores, Funcionários, Alunos e Técnicos da Escola aptos a votar a um representante de cada chapa inscrita, desde que requerida por escrito. Art. 12. Será reservado espaço para propaganda em determinados locais da escola, de forma equânime ao número de chapas inscritas. Art. 13. A comissão eleitoral ficará responsável por organizar debates, para que todos os candidatos de forma equânime possam apresentar e defender suas propostas diante da comunidade. TÍTULO IV - DOS ELEITORES, CANDIDATOS E CANDIDATURAS Art. 14. Será considerado apto a votar nas eleições o integrante das categorias, abaixo relacionadas, que fazem parte da comunidade escolar: - todos os membros do magistério em exercício na Escola Estadual; - todos os funcionários em exercício na escola; - todos os alunos, maiores de doze anos regularmente matriculados e com freqüência, e; - pais ou responsáveis legais dos alunos. § 1º. O votante terá direito a votar uma única vez. § 2º. Os mesários, fiscais de chapa, atuais membros da Diretoria e Conselho Escolar e os candidatos destas instâncias poderão votar em qualquer urna no âmbito da Escola, independente de seu turno/turma de origem. Art. 15. Poderão concorrer a Direção e a Vice-Direção das Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino, pedagogos licenciados plenos, professores licenciados plenos e profissionais técnicos, graduados em nível superior. Ocupantes de cargo efetivo estatutário e não-estável estatutário. Parágrafo Único: Os professores licenciados plenos e profissionais técnicos graduados em nível superior deverão possuir pós-graduação em educação. Art. 16. Cada candidato poderá concorrer a Direção ou Vice em apenas uma única escola.

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Capítulo III - DO REGISTRO DE CANDIDATURAS Art. 17. O prazo para inscrição de chapas ou candidaturas individuais será de 30 (trinta) dias a partir da data de publicação do Edital, pela Comissão Eleitoral, extinguindo-se às 18h (dezoito horas) do trigésimo dia. Art. 18. O registro de candidaturas para Diretores e Vice-diretores, de acordo com a disponibilidade de vagas das referidas funções na escola, respeitando-se a Portaria 219/2007.(GAB/SEDUC) Art. 19. O registro de candidaturas deverá ser homologado pela Comissão Eleitoral, decorridas 24 horas após o final do período das inscrições e informado o resultado imediatamente ao representante das chapas. Parágrafo único. Não serão admitidas inscrições de candidatos fora do prazo estipulado. Art. 20. O requerimento de inscrição de chapa será assinado por todos os candidatos integrantes. Art. 21. Os requerimentos, de que tratam os artigos anteriores, deverão ser apresentados em duas vias e instruídos com os seguintes documentos: a) ficha de qualificação, conforme modelo fornecido pela Comissão Eleitoral Estadual, em duas vias, assinada pelo próprio candidato; b) cópia do contracheque que comprove pertencer à rede estadual de ensino (professor ou técnico); c) cópia do diploma que comprove a formação exigida para a função; d) Plano de Ação Bienal de cada chapa, com assinatura dos respectivos membros. e) Termo de compromisso de cada candidato, responsabilizando-se em assumir a função para a qual foi eleito pelo período de dois anos. Art. 22. Será recusado o registro de chapa que não apresentar candidatos a todos os cargos previstos para direção ou vice na escola. Art. 23. Para efeito do recebimento, do requerimento de registro de chapas e candidaturas, a Comissão Eleitoral manterá, durante o período dedicado ao registro das mesmas, pessoa habilitada, se possível acompanhada por membro do Conselho Escolar, para atender os interessados, prestar informações concernentes ao processo eleitoral, receber e fornecer documentação, fornecer recibos e outros documentos necessários. § 1º. O horário de funcionamento da secretaria, para efeito do disposto no “caput” deste artigo, será de 8h às 12h e de 14h às 18h. § 2º. Durante a inscrição das chapas e candidaturas, a pessoa encarregada lavrará ata registrando todos os membros, nomes, número da chapa, devendo entregar contra-recibo ao representante da mesma ou ao candidato. Art. 24. Ocorrendo renúncia formal de candidato, antes do encerramento do prazo de inscrição de chapas, será facultada a substituição do renunciante. § 1º. Se a renúncia de candidato ocorrer após o encerramento do prazo de inscrição de chapas, a substituição do candidato poderá ser realizada no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas. § 2º. A Comissão Eleitoral afixará cópia do documento de renúncia em quadro de aviso, exposto em local visível ao público ou no hall de entrada da escola, e notificará os representantes ou integrantes de cada chapa. Art. 25. A Comissão Eleitoral providenciará a lavratura da ata correspondente, no encerramento do prazo de inscrição de chapas, relacionando-as em ordem numérica de apresentação de inscrição, declarando inscritas as chapas e os nomes dos candidatos, entregando cópia aos representantes das mesmas. Capítulo IV - DAS IMPUGNAÇÕES Art. 26. A Comissão Eleitoral, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a contar das 18h do último dia para inscrição de chapas e candidaturas, dará publicidade à relação nominal dos candidatos e

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respectivas chapas inscritas, através de edital declarando aberto o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para a impugnação de candidaturas. Art. 27. A impugnação somente poderá versar sobre causas de inelegibilidade, previstas neste Regimento e será proposta através de requerimento fundamentado, dirigido à Comissão Eleitoral e entregue. § 1º. No encerramento do prazo de impugnação, a Comissão Eleitoral lavrará ata, na qual ficarão consignadas as impugnações propostas, destacando-se nominalmente os impugnantes e os candidatos impugnados. § 3º. A Comissão Eleitoral no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a partir da entrega da documentação, notificará o candidato impugnado ou o representante da chapa para que apresente suas defesa no prazo de 48 (quarenta e oito) horas. Art. 28. Decidindo pelo acolhimento da impugnação, a Comissão Eleitoral providenciará no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, da reunião da Comissão Eleitoral que tomou a decisão: a) afixação da decisão no quadro de avisos da Escola ou no hall de entrada da mesma para conhecimento de todos os interessados; b) notificação ao impugnado ou ao representante da chapa.

§ 1º. Julgada procedente a impugnação, o candidato não poderá concorrer às eleições. § 2º. A chapa da qual fizer parte o impugnado não poderá concorrer às eleições. § 3º. Será impugnada a chapa que mantiver em seus materiais divulgação nomes de candidatos impugnados ou não-homologados pela respectiva Comissão Eleitoral. TÍTULO V - DO VOTO DIRETO E SECRETO Art. 29. O voto será direto e secreto, vedado o voto por procuração. Art. 30. O sigilo do voto é assegurado mediante as seguintes providências: a) uso de cédula única contendo o nome, o número e os membros das chapas, pela ordem de inscrição, b) isolamento do eleitor durante o ato de votar; c) emprego de urna que assegure a inviolabilidade do voto. Art. 31. A cédula única será confeccionada em papel branco. Parágrafo único. A cédula a que se refere o "caput" deste artigo deverá ser elaborada de maneira tal que resguarde o sigilo do voto, sem que seja necessário o emprego de cola; com local previsto, no verso, para rubrica dos mesários da mesa coletora de votos. Capítulo V - DAS MESAS COLETORAS DE VOTOS Art. 32. Haverá mesas fixas para a coleta de votos. § 1º. A Comissão Eleitoral estabelecerá o número e o local das mesas coletoras fixas; § 2º. A Comissão fará divulgar as informações previstas no parágrafo anterior, em todos os setores e turnos da escola até 72 horas antes do pleito eleitoral; Art.33. Os critérios para localização das mesas coletoras são: a) 01 (uma) urna fixa para escola com até 1000 alunos; b) 02 (duas) urnas fixas para escolas com até 2000 alunos; c) 03 (três) urnas fixas, para escolas com número de alunos superior a 2000. Art. 34. As mesas coletoras funcionarão sob a responsabilidade de um coordenador e um mesário, indicados pela Comissão Eleitoral; Art. 35. As chapas inscritas poderão indicar um fiscal por mesa para acompanhar os trabalhos de coleta de votos e transporte das urnas, devendo ser credenciado até 72 horas antes do pleito, pela Comissão Eleitoral. Capítulo VI - DO MATERIAL ELEITORAL Art. 36. O espaço eleitoral deverá ser organizado pelo coordenador da mesa coletora, assegurando-

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se as condições de voto previstas neste Regimento; Art. 37. Somente poderão permanecer no espaço eleitoral os membros da mesa coletora, um fiscal designado por chapa, os integrantes da comissão eleitoral e, durante o tempo necessário à votação, o eleitor. Capítulo VII - DA COLETA DE VOTOS Art. 38. Iniciada a votação, cada eleitor, pela ordem de apresentação à mesa, depois de identificado e apresentados comprovantes de condição de voto, assinará a lista de eleitores, receberá a cédula única rubricada pelo coordenador e mesários e, após votar, a dobrará e a depositará, em seguida, na urna colocada no local em que estiver a mesa coletora, quando será devolvido o documento de identificação juntamente com o comprovante de condição de voto devidamente carimbado. Art. 39. Os eleitores somente poderão votar, mediante apresentação de um documento de identificação com foto. Art. 40. Na hora determinada no Edital, para encerramento da votação, havendo no recinto pessoas para votar, estas serão convidadas a fazer a entrega aos mesários do documento de identificação, prosseguindo os trabalhos até que vote o último eleitor. Art. 41. Encerrados os trabalhos de votação, a urna será lacrada e, em seguida, o coordenador fará lavrar a ata dos trabalhos eleitorais, também assinada pelos mesários e fiscais, registrando a data da eleição, hora de início e do encerramento dos trabalhos, total de votos colhidos em separado e de votos comuns, nome dos mesários e do coordenador, e resumidamente os protestos, se houver. § 1º. As urnas, depois de encerrados os trabalhos, serão transportadas até o local da apuração pelo coordenador da mesa, acompanhado pelos ficais de cada chapa. TÍTULO VI - DA ASSEMBLÉIA DE APURAÇÃO E DA MESA APURADORA Art. 42. A sessão eleitoral de apuração de votos será instalada em Assembléia de Apuração na sede da Escola. Parágrafo único: O início da apuração dar-se-á 1 (uma) hora após o término da votação, desde que todas as urnas estejam no recinto. Art. 43. A Mesa Apuradora de votos será composta pelos mesários indicados pela Comissão Eleitoral. § 1º. Cada chapa concorrente poderá indicar um fiscal para mesa apuradora. Capítulo VIII - DA APURAÇÃO DOS VOTOS E DA ANULAÇÃO DE VOTOS, DAS URNAS

E DAS ELEIÇÕES Art. 44. Antes de abrir a urna, a Mesa Apuradora verificará se há indício de violação. Art. 45. Aberta a urna, a Mesa Apuradora procederá à contagem das cédulas de cada urna e verificará se a quantidade coincide com o número de votantes. Art. 46. Os pedidos de anulação de votos, de urna e de eleição somente poderão ser requeridos por candidato ou representante de chapa concorrente, por escrito, dirigidos à Mesa Apuradora que os apreciará, assim que recebidos. Art. 47. Os requerimentos de nulidade de urna somente poderão ser interpostos antes do início da contagem dos votos da respectiva urna. Art. 48. Será anulada a eleição quando, mediante requerimento ou recurso formalizado nos termos do presente Regimento, ficar comprovado que: a) a eleição foi realizada em dia e hora não designados no edital de convocação; b) a eleição foi realizada em local diverso do publicado na forma deste Regimento, sem prévia divulgação, com no mínimo 24 (vinte e quatro) horas de antecedência; c) não for cumprido qualquer dos prazos essenciais estabelecidos neste Regimento; d) foi preterida qualquer das formalidades essenciais estabelecidas no Regimento Eleitoral. Art. 49. Anuladas as eleições, outras serão convocadas em prazo máximo de 30 (trinta) dias.

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(Portaria 04/2009-GS) TÍTULO VII - DOS RESULTADOS ELEITORAIS Art. 50. Finda a apuração, o coordenador da Mesa Apuradora proclamará eleita a chapa para a Direção da escola referida, fazendo lavrar ata dos trabalhos eleitorais, que deverá ser afixada nos quadros de aviso da escola para o conhecimento de todos. Art. 51. A ata de que trata o artigo anterior deverá ser assinada pelos componentes da Mesa Apuradora e conterá obrigatoriamente:

a) data e hora de abertura e encerramento dos trabalhos; b) número e local (ais) em que funcionou (ram) as mesas coletoras, com os nome dos respectivos componentes; c) resultado de cada urna apurada, especificando o número de votantes, cédulas apuradas, votos atribuídos a cada chapa e às candidaturas individuais, votos em branco e votos nulos, sendo estes dois últimos em todas as instâncias; d) número total de eleitores que votaram; e) resultados finais da apuração, Art. 52. Será proclamada eleita pela Secretaria de Estado de Educação a chapa mais votada. TÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES COMPLEMENTARES Art. 53.Após a proclamação dos resultados, a posse dos eleitos deverá ocorrer até o final do mês de agosto do ano em curso Art. 54. As Comissões Eleitorais deverão organizar debates entre as chapas inscritas, ficando a cargo desta a organização dos mesmos. § 1º. Os debates serão agendados nas Comissões Eleitorais, com o prazo mínimo de 05 (cinco) dias de antecedência. § 2º. As despesas das chapas com os debates ficarão a cargo das mesmas. Art. 55. Os casos omissos sobre as eleições neste Regimento serão resolvidos pela Comissão Eleitoral, em primeira instancia, pelo Conselho Escolar, em segunda instancia e pela Secretaria de Estado de Educação em ultima instancia.

Regimento Eleitoral aprovado pela Comissão Eleitoral, em _____/____/20009.

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6- PERGUNTAS MAIS FREQUENTES SOBRE AS ELEIÇÕES DIRETAS PARA DIREÇÃO

DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE ENSINO.

A- Todas as escolas terão que realizar eleições até dia 30 de junho de 2009?

SIM. Conforme a Instrução Normativa N.º 03, todas as escolas da Rede Estadual de Ensino

deverão realizar eleições até 30 de junho de 2009. Entretanto, é necessário observar que a

Portaria N º. 04, estabelece em seu Artigo 3º, que deve ser afixado no pátio da escola o

calendário da eleição, com um período mínimo de 60 dias de antecedência. Ou seja, para

que as eleições ocorram no período estabelecido, os calendários deverão ser divulgados até

30 de abril. Mas, se a escola não atender ao que está estabelecido no Artigo 1º, as mesmas

deverão encaminhar justificativa para sua URE ou USE, explicando os motivos pelos quais

não realizarão as eleições, assim como, os referidos prazos para superação dos seus

respectivos problemas, já com a nova data da eleição. As unidades que já realizaram

eleições diretas deverão respeitar os mandatos, realizando novo pleito somente ao final deste

mandato.

B- As escolas deverão realizar eleição todas no mesmo dia?

NÃO. Não existe essa obrigatoriedade. Cada escola deverá estabelecer seu calendário

independente. Entretanto, se as escolas de determinada URE ou USE, decidirem realizar as

eleições no mesmo dia, não há qualquer impedimento legal.

C- Os temporários poderão se candidatar?

NÃO. Não é permitido que servidores temporários se candidatem, mas os mesmos terão

direito ao voto.

D- Quando houver apenas uma chapa inscrita, as eleições poderão se realizar?

SIM. Em caso da chapa única, todo o procedimento eleitoral deverá transcorrer

normalmente, como preveem a Portaria Nº. 04 e o regimento eleitoral, respeitando os

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critérios para escolha da Comissão Eleitoral e, assim como, o quorum da validação da

eleição que deverá ser de 1/3 do colégio eleitoral.

E- Professores e profissionais lotados em outras escolas poderão concorrer?

SIM. Desde que o processo eleitoral atenda ao que está estabelecido no Artigo Nº. 05, da

Portaria Nº 04.

F- Os membros das chapas são obrigados a elaborar o Plano de Ação e/ou Projeto para

orientar a campanha eleitoral?

SIM. O objetivo principal em realizar eleições diretas para direção das escolas estaduais

atende às prerrogativas da gestão democrática, que tem como um de seus elementos básicos

a participação da comunidade escolar e a autonomia das unidades escolares. Para que isso

ocorra é fundamental um debate sobre os referidos planos de ação ou projetos.

G- É exigida experiência profissional dos candidatos à direção e vice-direção?

NÃO. Não é obrigatório. Entretanto, para que possamos implementar a Política de Educação

Básica para o Estado do Pará, precisamos de profissionais com competência técnica e

compromisso político com a educação pública desse estado.

H- Os profissionais que ainda estão em “Estágio Probatório” podem se candidatar?

SIM. A portaria Nº. 04 não apresenta nenhum impedimento.

I- Se não for possível formar uma chapa com diretor e o respectivo número de vice-

diretores, podemos inscrever só o candidato a diretor?

NÃO. Só poderão se inscrever chapas completas, com candidato a diretor e o respectivo

número de vice-diretor (Conforme Portaria N.º 219/2007).

J- Os membros de cada chapa, ao se inscreverem, deverão assinar termo de compromisso, se

responsabilizando em assumir a função para a qual está concorrendo?

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SIM. Os candidatos vencedores, que não ocuparem as funções para as quais foram eleitos,

sem a devida justificativa ao Conselho Escolar, ficarão inelegíveis por 06 (seis) anos.

K- Quais serão os critérios de desempate nas eleições em que houver empate?

Serão utilizados como critérios de desempate, respectivamente: titularidade, tempo de

serviço na rede estadual de ensino, idade dos candidatos e tempo de lotação na unidade de

ensino. Permanecendo o empate, o Conselho Escolar deliberará qual das chapas será

vencedora.

L- Os candidatos poderão se candidatar em mais de uma escola?

Não. Poderão concorrer em apenas uma unidade.

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ANEXO I

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PROCESSO DE ESCOLHA PARA DIRETOR E VICE-DIRETOR

TERMO DE COMPROMISSO

Eu, ________________________________________, matrícula nº: ____________, eleito para a

função de _____________, da Escola___________________________, assumo o compromisso de

permanecer na função para a qual fui eleito por meio de eleições diretas, para um período de dois

anos, conforme estabelece a Portaria Nº. 04/2009-GS

DATA:__________/_________/2009

_________________________________________________

Candidato eleito

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ANEXO II

FICHA DE CADASTRAMENTO E VOTAÇÃO DO ELEITOR (sugestão)

ESCOLA_______________________________________URE/USE_________________ CATEGORIA__________________________TURMA___________TURNO___________ DATA_____/______/______

VOTANTES ELEIÇÃO Nº NOME ASSINATURA VOTAÇÃO

__________________________________ __________________________________ Presidente da Comissão Eleitoral Presidente da Mesa de Votação Atenção: A Comissão Eleitoral deverá organizar a listagem dos votantes, observando as categorias da comunidade

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ANEXO III

FICHA DE CONTAGEM DE VOTOS (sugestão) ESCOLA:______________________________________________________________ URE/USE: ___________________________________________________________ CATEGORIA:___________________________________________________________ DATA:________/________/_________

NOME DA CHAPA NÚMERO DE VOTOS VOTOS BRANCOS VOTOS NÚLOS ________________________________ Escrutinadores: ____________________ Presidente da Comissão Eleitoral ____________________ ____________________

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ANEXO IV

ATA DE APURAÇÃO FINAL (sugestão)

PROCESSO DE ESCOLHA PARA DIRETOR E VICE –DIRETOR

Ao(s)__________ dia (s) do mês de ________________________ de 2009, às ______ horas, no

prédio da escola ________________________________________________ localizada na

rua____________________________________________________________ nº ________ no

Município________________________________________________________ neste Estado.

Reuniu-se a Comissão Eleitoral, para contagem dos votos. Integraram a Comissão Eleitoral_______________________________________________________________________________________________________________________________________________Procedida a apuração, constatou-se os seguintes resultado:

NOME DA CHAPA ELEITA TOTAL DE VOTOS

VOTOS BRANCOS VOTOS NULOS TOTAL DE VOTOS TOTAL DE VOTANTES

E por nada mais haver a se tratar eu_______________________________________________

________________RG. Nº. _______________________ lavrei esta Ata que será assinada por quem

de direito.

__________________, ______ de ____________de 2009

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ANEXO V

MODELO DE CÉDULA ELEITORAL

Nome da Chapa __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________ __________________________

PRESIDENTE

MESÁRIO

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ANEXO VI

MODELO DE CREDENCIAL DE VOTAÇÃO E DE FISCAL

(sugestão)

FRENTE VERSO

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

________________________________

Nome do eleitor

________________________________

Categoria

________________________________

Documento de identificação

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

ESCOLA____________________________________________ ANO__________ CREDENCIAL DE FISCAL

NOME DO FISCAL___________________________________________

NOME DA CHAPA___________________________________________

DATA:__________/_________/2009 _________________________________________________

Presidente da Comissão Eleitoral

CREDENCIAL DE VOTAÇÃO

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ANEXO VII

GOVERNO DO ESTADO DO PERÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PROCESSO DE ESCOLHA PARA DIRETOR E VICE-DIRETOR

ESCOLA:_______________________________________________ ANO:________

DESIGNAÇÃO E CREDENCIAMENTO DOS MESÁRIOS

O presidente da Comissão Eleitoral no uso de suas atribuições e de acordo com os critérios

estabelecidos pela Secretaria Estadual de Educação de Estado do Pará, por este instrumento designa

e credencia:

1-______________________________;

2- ____________________________;

3- _______________________________;

para compor a mesa eleitoral de nº _____________________

_______________________________________________

Presidente da Comissão Eleitoral

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ANEXO VIII

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

PROCESSO DE ESCOLHA PARA DIRETOR E VICE-DIRETOR

ESCOLA:_________________________________________________ ANO:__________

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Edital de Convocação do processo eleitoral para escolha de diretores e vice-diretores da

Rede Estadual de Ensino.

______________________, ______________ de ___________________de 2009

O presidente da Comissão Eleitoral de acordo com os critérios estabelecidos pela Secretaria Estadual de Educação do Estado do Pará por este instrumento, afixado na forma e prazo determinados pela Portaria 04/2009-GS, vem convocar a comunidade escolar, para mediante o voto direto, secreto e facultativo, proceder a escolha dos nomes de Diretor e Vice-diretor da Escola____________________________________________________ no dia ____________de _____________________de 2009, no horário de 8h às 17horas, na referida escola.

____________________________________________________

Presidente da Comissão Eleitoral