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ELEIÇÕES E INVESTIMENTOS:ONDE INVESTIR EM 2018?
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IntroduçãoOlá leitor,
Seja muito bem-vindo à Levante Ideias de Investimentos!
Em 2018, desponta uma nova maneira de falar sobre investimentos
no Brasil.
Diretamente do centro financeiro do mercado do Brasil, reunimos os
melhores analistas de investimentos em ações, renda fixa, economia
e finanças pessoais para levar ideias que façam você ganhar e
proteger seu patrimônio.
Por isso, preparamos um guia especial com os melhores
investimentos de 2018. Reunimos as informações que você precisa
saber para ganhar mais e proteger seu patrimônio.
Seja muito bem-vindo à Levante Ideias de Investimentos!
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Em outras palavras, começamos 2018 com um cenário muito propício
para a economia.
Outro motor de propulsão dos investimentos é do mundo político,
que tem se mostrado muito positivo.
A agenda política do atual governo está pautada em reformas
liberais, fato que ajuda o Brasil a voltar em direção ao crescimento.
Nos últimos meses, foram aprovadas importantes mudanças, tais
como a reforma trabalhista e a PEC que coloca teto aos gastos.
Ambas impactaram positivamente os investimentos.
Por outro lado, algumas outras reformas, como a da Previdência, não
obtiveram êxito e permanece como desafio para o próximo presidente
eleito. De qualquer forma, os pré-candidatos se preparam para debater
importantes medidas com relação à economia do país – que finalmente
se torna tema-chave das eleições.
Guia os melhores investimentos de 2018O ambiente de investimentos é muito dinâmico, por isso a leitura
econômica do mercado brasileiro e do que está acontecendo
no mundo é de suma importância para a sua estratégia de
investimentos.
O ano de 2017 foi o ponto de inflexão da economia brasileira. Saímos
da maior recessão da história e o país está dando os primeiros passos
rumo ao crescimento.
As boas notícias começam com o vencimento do fantasma da inflação
de maneira gloriosa. O índice oficial da inflação (o IPCA) encerou o
último ano em 2,95%.
Outro ponto que marcou essa mudança foi a queda na taxa básica de
juros. Atualmente em 6,5%, é o menor nível da história do país.
E mais, estamos na expectativa de mais uma queda de 0,25 ponto
percentual na próxima reunião de maio.
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Nomes de peso como Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles, Michel
Temer e Marina Silva adotaram o discurso favorável às reformas nas
suas pré-campanhas, sinalizando que devem seguir a vontade do
mercado para os próximos anos. Até mesmo Jair Bolsonaro e Lula
(agora praticamente inelegível) abandonaram as posturas radicais:
o candidato da direita tem conversas avançadas para alocar um
“chicago boy” no seu programa econômico, e o ex-presidente afirmou
que consultaria a população sobre reformas.
Ou seja, estamos diante de um movimento de retomada econômica,
com uma agenda política favorável ao investidor. E, dentro desse
cenário, o evento mais importante de 2018 será sem dúvida as
eleições presidenciais.
Apesar de ainda estar longe para realizarmos uma análise precisa
sobre algum tipo de resultado, a grosso modo, o caminho para a
vitória de um candidato de centro com visão reformista e liberal é a
probabilidade mais plausível hoje.
E se esse resultado de fato acontecer, 2018 promete ser um ano
espetacular para os investimentos. Claro que até outubro devemos
passar por algumas oscilações, como já é de costume nesses
períodos, mas as perspectivas gerais são otimistas para o país.
Bom, agora que já comentamos sobre o cenário macroeconômico que
tem mais probabilidade nesse ano, é hora de entender quais são os
melhores investimentos para 2018.
Guia os melhores investimentos de 2018
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Renda FixaA Selic está em seu menor patamar da história brasileira, 6,5%. Em
outras palavras, a “mamata” da renda fixa acabou. Então quem quiser
ter rentabilidade vai ter que colocar o dinheiro para trabalhar.
Antes, explicamos: colocar o dinheiro para trabalhar com o objetivo
de ter uma rentabilidade maior não necessariamente significa sair da
renda fixa.
É isso mesmo. Apesar de a taxa básica de juros estar baixa, os
títulos prefixados e os que remuneram com base no juro real
ainda apresentam taxas elevadas, portanto, ainda existe uma bela
oportunidade no mercado. Mas, é claro que esses títulos têm o
comportamento de variação de preços, então há uma dose de risco
embutida aí.
Com isso em mente, se você não quiser correr riscos ou então se for
aplicar o dinheiro para criar a sua reserva de liquidez, permaneça em
títulos pós-fixados.
Lembrete: reserva de liquidez é aquele dinheiro que você tem fácil
acesso para as suas possíveis emergências. É importante destinar
entre 5 a 10 vezes os seus custos mensais para essa classe de
investimento.
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Tesouro Diretoou poupança?Se alguém perguntar se você prefere 100% ou 70% de algo muito bom,
o que você diria? Não temos dúvidas de que sua resposta seria 100%.
Então, por qual motivo alguns investidores ainda optam pela
poupança?
No cenário econômico atual, com a Selic a 6,5%, a remuneração da
poupança está em 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). E como a
TR está igual a zero, não precisamos nem considerá-la na conta.
Já no caso do Tesouro Selic, você recebe 100% da taxa Selic. É
considerado o investimento de menor risco do país, uma vez que
você empresta dinheiro diretamente para o governo. No caso de
o país enfrentar qualquer problema financeiro, existem inúmeras
possibilidades de encarar a situação, desde a emissão de papel moeda
até mesmo contar com a ajuda internacional do FMI, por exemplo.
Diferentemente da poupança, que você empresta dinheiro para os
bancos. Neste caso, se a instituição financeira passar por qualquer de
dificuldade, ela irá recorrer ao governo, que decidirá se vai intervir ou
não. Caso o governo resolva não ajudar, acontece a falência. Você se
lembra do Banco Santos?
Existe ainda um mecanismo chamado Fundo Garantidor de Crédito,
conhecido como FGC, que funciona como um seguro em caso de falência
do banco para alguns tipos de investimentos. No caso da poupança, a
cobertura é de R$ 250 mil por CPF por instituição financeira.
Mas imagine a burocracia no caso de você precisar acionar este seguro?!
A questão aqui é que o Tesouro Selic tem a incidência de Imposto de
Renda (IR) sobre os rendimentos, e a poupança não.
Então vamos pensar juntos:
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No caso do Tesouro Selic, o IR máximo é de 22,5% sobre os
rendimentos nos primeiros 6 meses. Essa alíquota é regressiva
conforme o tempo de permanência no investimento, sendo que após
dois anos ela cai para 15%.
Como vimos, a poupança está com um rendimento de 70% da Selic.
Ou seja, você está perdendo 30% em comparação ao Tesouro, que
paga 100%. Mesmo pagando a alíquota máxima do Imposto de Renda
no Tesouro Selic (22,5%), você ainda tem 7,5% de rendimento a mais
do que se estiver aplicando em poupança.
Outra desvantagem é que, caso você efetue resgate em poupança
antes de 30 dias completos, você perde todo o rendimento daquele
período! Enquanto no Tesouro você ganha um pouco a cada dia.
Além disso, no Tesouro Selic, a partir de 30 dias não há a incidência
de IOF, somente IR (que é cobrado conforme o tempo de permanência
no investimento). Portanto, a partir desse período você resgata em
qualquer dia com garantia de rentabilidade. Isso é que é liquidez!
Depois de ler este texto, você ainda tem dúvidas sobre qual o
investimento é melhor? Acredito que não.
Aproveite essa oportunidade para compor a sua reserva de liquidez e
para diversificar o seu portfólio, conte com as ideias de investimento
da Glenda Ferreira e Marcela Kasparian na série Investidor
Inteligente.
Tesouro Direto ou poupança?
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Fundos de Investimento2018 tem tudo para ser um ano ímpar! Ao longo desse período,
teremos possibilidades de altos rendimentos em diversos setores do
mercado financeiro.
Quando se fala em Fundos de Investimento, sem dúvidas, uma
categoria se destaca das demais agora.
São os Fundos de Ações, conhecidos popularmente como FIA, que
investem no mínimo 67% do seu patrimônio em ações negociadas na
Bolsa de Valores.
Os FIAs possuem algumas subcategorias e cada uma delas possuem
características específicas e melhores desempenhos de acordo com o
momento do ciclo macroeconômico do país e dos mercados.
Os fundos focados em geração de valor com investimentos em
empresas que atuam exclusivamente no mercado doméstico obterão
um desempenho diferenciado em 2018. Principalmente,
aqueles que possuem alocações em empresas de setores como
consumo e varejo, que são correlacionados ao crescimento econômico.
Uma outra subcategoria que se diferenciará, e muito, das demais é
a de FIA Long Biased. A subcategoria é amplamente desconhecida
pelos investidores. Os Fundos assim classificados, além de terem
posições compradas em ações, podem também manter posições
vendidas. Porém, mantendo sempre uma exposição líquida positiva
(comprada) no mercado acionário.
Uma posição comprada ganha quando o preço da ação sobe e uma
posição vendida tem valorização quando o preço da ação cai. É isso
que faz do fundo um campeão de rendimentos em momentos de
mercados voláteis com tendência indefinida (de baixa ou alta), que é
o caso do Brasil em 2018.
O ano será marcado pelas eleições presidenciais. Sem dúvidas, vamos
presenciar bastante volatilidade no mercado, o que é muito bom para
esse tipo de fundo.
Uma especificidade dos Fundos Long Biased é que eles podem
tanto ser classificados como FIA ou como Fundo de Investimento
Multimercado (FIM).
9 Fundos de Investimento
Os Long Biased classificados como FIA possuem alguns diferenciais:
1. Possuem maiores exposições em ações do que os
classificados como FIM, fato de suma importância para 2018
2. Melhor tributação que os FIMs, pois não possuem o come-
cotas semestral (antecipação do pagamento de imposto de
15% sobre o rendimento) e não utilizam a tabela regressiva,
que parte de 22,5% até chegar em 15% (de acordo com o
período do investimento). Neste caso, pagam apenas 15%
sobre o rendimento no momento do resgate.
A Levante possui uma área especializada em garimpar as melhores
oportunidades de investimentos entre os milhares de fundos que
nascem a todo momento. O Gestor Especialista Felipe Bevilacqua
assina a série que vai passar para você as melhores estratégias de
fundos em diversas classificações, desde os mais conservadores
(como Fundos DI e de Renda Fixa) até produtos mais complexos
(como Fundos Multimercados, de Crédito Privado e de Ações).
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AçõesEstamos muito otimistas com a Bolsa de Valores em 2018 e
acreditamos que o próximo grande rali ainda está prestes a começar.
Alguns fatores que sustentam o melhor momento para investir na
Bolsa desde o Plano Real:
• Forte crescimento do lucro das empresas (20% apenas
em 2018) devido ao ajuste interno realizado durante os
momentos de crise
• Recuperação da economia (previsão de crescimento do PIB
de 4% em 2018)
Existe também um fator “matador” que não ainda está “no preço” dos
investidores: a baixa participação de fundos de ações no total de recursos
de fundos de investimento no Brasil. Eles são apenas 5% do total.
Com o fim da cultura do CDI, representado pela persistente baixa
taxa de juros, a Selic, o investidor local também deverá migrar da
renda fixa para as ações.
Se o investidor estrangeiro retomar o nível de alocação em ações
brasileiras como foi registrado em 2014, estimamos que o fluxo
positivo para o mercado acionário local pode chegar a R$ 200 bilhões.
Por isso, acreditamos que Bolsa de Valores brasileira ainda está
barata e o potencial de valorização pode chegar a 100%!
A cereja no bolo seria a provável vitória de um candidato de centro,
favorável à Reforma da Previdência nas eleições presidenciais.
Mas quais são os setores que deverão apresentar melhor
desempenho em 2018?
Estamos otimistas com o setor financeiro, especialmente bancos,
varejo, saúde, infraestrutura e construção civil.
Após o fim do ciclo de queda da taxa de juros (a Selic), a próxima
“onda” será o impacto da recuperação do PIB no consumo e nas
vendas das empresas.
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Existem duas estratégias básicas para aproveitar essa oportunidade e
investir na Bolsa de Valores: estratégia ativa ou passiva.
Uma das maneiras mais simples para investir em ações no Brasil é
a chamada estratégia passiva, ou seja, acreditando na valorização
do Ibovespa. Dessa forma, o retorno do investimento é baseado no
desempenho das principais ações da Bolsa de Valores brasileira.
Na prática, o investidor possui duas opções: fundos de ações de
bancos e gestoras de recursos, que replicam o Ibovespa ou investir
diretamente no BOVA11, índice que replica a composição do Ibovespa
e que é negociado como se fosse uma ação comum.
Para comprar esse índice, basta ter uma conta aberta em uma
corretora e negociar esse índice como se fosse uma ação, paga-se a
corretagem e as taxas de negociação da Bovespa.
A outra estratégia é a ativa, que faz uma seleção das empresas e
setores na composição da carteira.
Os nossos produtos As Melhores Ações e Dividendos são exemplos
de estratégias ativas que buscam retorno superior ao Ibovespa.
Para finalizar, mais uma última recomendação para você, investidor:
chegou a hora de diversificar a sua carteira de investimentos e
aumentar a exposição à renda variável.
Como o horizonte do investimento em ações é mais longo,
acreditamos que o retorno do investimento irá compensar o risco
daqui para frente.
Mas é muito importante aproveitar o momento ideal, que é agora, antes
que todos os fatos se concretizem e você perca boom da Bolsa.
Conte com a Levante para ter acesso às melhores ideias de
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Ações
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Livros de Ofertas, Link RTD (link com Excel), Negócios Realizados (Tick
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Ranking de Ativos, Mercados e Corretoras, Top: Maiores Altas e
Maiores Baixas, Calculadora Spread, Ticker e Alarmes de Cotação,
Sistema gráfico, Volume at Price, entre outros.
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Rafael Bevilacqua e o analista Eduardo Guimarães declaram-se
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