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5/27/2018 Eletricista Montador Medidas Eletricas
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ELETRICISTAMONTADOR
MEDIDAS ELTRICAS
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MEDIDAS ELTRICAS
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PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19.2.1998.
proibida a reproduo total ou parcial, por quaisquer meios, bem como a produo de apostilas, semautorizao prvia, por escrito, da Petrleo Brasileiro S.A. PETROBRAS.
Direitos exclusivos da PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.
Badia, Jos Octavio e DUTRA FILHO, Getlio Delano
Medidas Eltricas/ CEFET-RS. Pelotas, 2008.
117P.:147il.
PETROBRAS Petrleo Brasileiro S.A.
Av. Almirante Barroso, 81 17 andar CentroCEP: 20030-003 Rio de Janeiro RJ Brasil
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NDICE
UNIDADE I ............................................................................................................................................14
1.1 Generalidades sobre os instrumentos de medio ..................................................................... 14
1.1.1 Classificao dos instrumentos de medio ........................................................................ 14
1.1.1.1 Quanto ao modo de indicao do valor da grandeza medida: .....................................14
1.1.1.2 Quanto ao uso:..............................................................................................................15
1.1.1.3 Quanto ao tipo de grandeza mensurvel:.....................................................................15
1.1.1.4 Quanto natureza do torque moto (instrumentos eletromecnicos):..............................16
1.1.3.1 Padro:..........................................................................................................................20
1.1.3.2 Aferio: ........................................................................................................................201.1.3.3 Calibrao: ....................................................................................................................20
1.2 Teoria dos erros...........................................................................................................................21
1.2.1 Classificao dos erros ........................................................................................................21
1.2.1.1 Erros grosseiros ............................................................................................................21
1.2.1.2 Erros sistemticos.........................................................................................................22
1.2.1.3 Erros Instrumentais: ......................................................................................................22
1.2.1.4 Erros ambientais: ..........................................................................................................23
1.2.1.5 Erros acidentais.............................................................................................................23
1.2.1.6 Erro absoluto e erro relativo..........................................................................................23
1.3 Simbologia empregada nos instrumentos de medio................................................................25
1.3.1 - Consideraes Gerais........................................................................................................25
1.4 Voltmetros...................................................................................................................................29
1.5 Ampermetros...............................................................................................................................30
1.6 Volt-Ampermetro tipo alicate.......................................................................................................31
1.7 Meghmetros ...............................................................................................................................33
1.7.1 Como usar o Meghmetro....................................................................................................34
1.8 Medidores de Potncia .............................................................................................................361.9 Freqencmetros..........................................................................................................................37
1.9.1 Freqencmetros Eletrodinmicos........................................................................................37
1.9.2 Freqencmetros de Induo............................................................................................... 38
1.9.3 Freqencmetros de lingeta vibratria................................................................................39
1.10 Terrmetros...............................................................................................................................40
1.10.1 Eletrodo de aterramento.....................................................................................................41
1.10.2 Cuidados na medio.........................................................................................................42
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1.10.3 Concluses e recomendaes ...........................................................................................42
UNIDADE II ............................................................................................................................................43
2.1 Exemplos de Ferramentas Eltricas............................................................................................43
2.2 Exemplos de Ferramentas Manuais ............................................................................................44
2.3 Alicates.........................................................................................................................................452.3.1 Descrio..............................................................................................................................45
2.3.2 Utilizao ..............................................................................................................................45
2.3.3 Classificao.........................................................................................................................45
2.4 Desencapador de fios..................................................................................................................47
2.5 Alicates prensa terminal...............................................................................................................48
2.5.1 Alicate Manual ......................................................................................................................48
2.5.2 Alicate Manual de Presso...................................................................................................48
2.5.3 Alicate de Presso................................................................................................................49
2.5.4 Alicate Hidrulico..................................................................................................................50
2.6 Conectores compresso...........................................................................................................50
2.7 Alicate Rebitador..........................................................................................................................51
2.8 Rebites.........................................................................................................................................52
2.8.1 Procedimento de Rebitagem................................................................................................52
2.9 Chaves de aperto.........................................................................................................................53
2.9.1 Descrio..............................................................................................................................53
2.9.2 Comentrios .........................................................................................................................53
2.9.3 Classificao.........................................................................................................................532.10 Morsa de bancada .....................................................................................................................59
2.10.1 Funcionamento...................................................................................................................60
2.10.2 Condio de Uso................................................................................................................60
2.11 Arco de serra..............................................................................................................................61
2.11.1 Caractersticas....................................................................................................................61
2.11.2 Comentrios .......................................................................................................................62
2.12 Ferro de solda............................................................................................................................63
2.13 Serrote .......................................................................................................................................64
2.14 Arco de Pua ...............................................................................................................................642.15 Torqumetro................................................................................................................................65
2.15.1 Como usar o torqumetro....................................................................................................65
2.16 Verificadores e calibradores ......................................................................................................66
2.16.1 Tipos ...................................................................................................................................66
2.16.2 Condies de Uso ..............................................................................................................69
2.16.3 Conservao.......................................................................................................................69
2.17 Compassos ................................................................................................................................69
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2.17.1 Constituio........................................................................................................................69
2.17.2 Cuidados.............................................................................................................................70
2.18 Chaves de Impacto ....................................................................................................................71
2.18.1 Chaves de gancho..............................................................................................................71
2.18.2 Chaves de batida................................................................................................................722.19 Limas..........................................................................................................................................73
2.19.1 Descrio............................................................................................................................73
2.19.2 Utilizao ............................................................................................................................73
2.19.3 Classificao.......................................................................................................................73
2.19.4 Comentrios .......................................................................................................................74
2.19.5 Aplicaes das limas segundo suas formas. ..................................................................... 75
2.20 Extratores para polias e rolamentos ..........................................................................................76
2.20.1 Extrator de dois braos.......................................................................................................76
2.20.2 Extrator auto-centrante.......................................................................................................76
2.20.3 Jogo de extrao................................................................................................................77
2.20.4 Extrator hidrulico auto-centrante ...................................................................................... 77
2.20.5 Anel de injeo com dispositivo extrator ............................................................................ 78
2.21 Furadeiras..................................................................................................................................79
2.21.1 Funcionamento...................................................................................................................79
2.21.2 Furadeira de coluna............................................................................................................80
2.21.3 Furadeira Radial .................................................................................................................80
2.21.4 Furadeira Porttil ................................................................................................................812.21.5 Caractersticas....................................................................................................................81
2.21.6 Acessrios ..........................................................................................................................81
2.21.7 Condies de uso...............................................................................................................82
2.22 Broca..........................................................................................................................................82
2.22.1 Descrio............................................................................................................................82
2.22.2 Comentrios .......................................................................................................................82
2.22.3 Classificao.......................................................................................................................82
2.23 Machos de roscar ......................................................................................................................87
2.23.1 Machos de roscar Manual ...............................................................................................872.23.2 A mquina...........................................................................................................................88
2.23.3 Caractersticas....................................................................................................................88
2.23.4 Tipos de macho de roscar..................................................................................................90
2.23.5 Seleo dos machos de roscar, brocas e lubrificantes ou refrigerantes............................91
2.23.6 Condies de uso dos machos de roscar .......................................................................... 91
2.23.7 Conservao.......................................................................................................................91
2.23.8 Classificao dos machos de roscar, segundo o tipo de rosca .........................................92
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2.24 Desandadores............................................................................................................................92
2.24.1 Descrio............................................................................................................................92
2.24.2 Utilizao ............................................................................................................................92
2.24.3 Classificao.......................................................................................................................93
2.24.4 Tipos ...................................................................................................................................932.24.5 Comentrios .......................................................................................................................94
2.24.6 Desandador para cossinetes..............................................................................................95
2.25 Cossinetes .................................................................................................................................96
2.25.1 Caractersticas dos cossinetes...........................................................................................96
2.25.2 Uso dos cossinetes.............................................................................................................97
2.25.3 Escolha dos cossinetes ......................................................................................................97
2.25.4 Cossinete bipartido.............................................................................................................97
2.25.5 Cossinete de pente.............................................................................................................98
2.26 Talhadeira e bedame.................................................................................................................99
2.26.1 Descrio............................................................................................................................99
2.26.2 Utilizao ............................................................................................................................99
2.26.3 Caractersticas....................................................................................................................99
2.26.4 Comentrios .....................................................................................................................100
2.27 Ponteiro....................................................................................................................................100
2.28 Puno de Bico........................................................................................................................100
2.28.1 Descrio..........................................................................................................................100
2.28.2 Classificao.....................................................................................................................1012.28.3 Utilizao ..........................................................................................................................101
2.29 Martelo, Marreta e Macete.......................................................................................................102
2.29.1 Martelo..............................................................................................................................102
2.29.1.1 Comentrios..............................................................................................................103
2.29.2 Marreta .............................................................................................................................104
2.29.3 Macete ..............................................................................................................................104
2.29.3.1 Utilizao...................................................................................................................105
2.29.3.1 Comentrios..............................................................................................................105
2.30 Serra tico-tico...........................................................................................................................1052.31 Esmerilhadeira .........................................................................................................................106
2.32 Lixadeira...................................................................................................................................106
2.33 Ferramentas de fora...............................................................................................................107
2.33.1 Alavanca...........................................................................................................................107
2.33.1.1 Diversos tipos de alavanca. ...................................................................................... 107
2.33.2 Cunha ...............................................................................................................................108
2.33.3 Macaco .............................................................................................................................108
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2.33.4 Roldana ............................................................................................................................109
2.33.5 Cadernal ...........................................................................................................................109
2.33.6 Talha.................................................................................................................................110
2.33.7 Tirfor .................................................................................................................................111
2.34 Escadas ...................................................................................................................................1112.34.1 Escada de Abrir ................................................................................................................111
2.34.2 Escada de Extenso.........................................................................................................112
2.35 Luvas........................................................................................................................................112
2.36 Fitas e fios para enfiao.........................................................................................................113
2.37 Ferramentas de curvar eletrodutos metlicos rgidos..............................................................114
2.38 Ferramenta de plvora para fixao........................................................................................115
BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................................116
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 Ponteiro acoplado a uma bobina mvel ............................................................................ 16Figura 1.2 Partes principais de um instrumento de medidas eltricas ...............................................17
Figura 1.3 Wattmetro e smbolos para classe de isolao. ...............................................................19
Figura 1.4 -Noes de Padro, Aferio e Calibrao...........................................................................20
Figura 1.5 Erro de paralaxe.................................................................................................................22
Figura 1.6 Smbolos ............................................................................................................................25
Figura 1.7 Smbolos (Continuao) ....................................................................................................26
Figura 1.8 Smbolos (continuao) .....................................................................................................27
Figura 1.9 Smbolos (Continuao) ....................................................................................................28
Figura 1.10 Voltmetros.......................................................................................................................29
Figura 1.11 Ampermetros...................................................................................................................30
Figura 1.12 Exemplo de ampermetro usado em painel de quadro eltrico .......................................30
Figura 1.13 Modelo de volt-ampermetro............................................................................................31
Figura 1.14 Volt-ampermetro componentes bsicos ...................................................................... 31
Figura 1.15 Exemplo de medio com volt-ampermetro ................................................................... 32
Figura 1.16 Exemplo de medio com volt-ampermetro (continuao) ............................................32
Figura 1.17 - Exemplo de medio com volt-ampermetro (continuao) .............................................33
Figura 1.18 - Meghmetro......................................................................................................................33Figura 1.19 Indicao em um meghmetro ........................................................................................ 34
Figura 1.20 Como utilizar o meghmetro............................................................................................34
Figura 1.21 Medio com meghmetro ..............................................................................................35
Figura 1.22 Medidores de potncia.....................................................................................................36
Figura 1.23 - Freqncmetros...............................................................................................................37
Figura 1.24 - Freqncmetros de Induo............................................................................................38
Figura 1.25 - Freqncmetros de lingeta vibratria ............................................................................ 39
Figura 1.26 Exemplo de oscilao do Freqncmetro de lingeta vibratria....................................40
Figura 1.27 Terrometro Digital ............................................................................................................40Figura 1.28 Terrmetro Analgico.......................................................................................................41
Figura 2.1 Exemplos de ferramentas eltricas....................................................................................43
Figura 2.2 Exemplos de ferramentas manuais ................................................................................... 44
Figura 2.3 Alicate universal.................................................................................................................45
Figura 2.4 Alicate de corte ..................................................................................................................46
Figura 2.5 Alicate de bico....................................................................................................................46
Figura 2.6 Alicate de compresso.......................................................................................................46
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Figura 2.7 Alicate de eixo mvel .........................................................................................................47
Figura 2.8 Desencapador de fios ........................................................................................................47
Figura 2.9 Alicate prensa terminal - manual ....................................................................................... 48
Figura 2.10 Alicate prensa terminal manual de presso..................................................................48
Figura 2.11 Alicate prensa terminal manual de presso 2...............................................................49Figura 2.12 Alicate de presso............................................................................................................49
Figura 2.13 Alicate hidrulico..............................................................................................................50
Figura 2.14 Conectores compresso...............................................................................................50
Figura 2.15 Alicate Rebitador..............................................................................................................51
Figura 2.16 - Rebites..............................................................................................................................52
Figura 2.17 Rebitagem (1) ..................................................................................................................52
Figura 2.18 Rebitagem (2) ..................................................................................................................52
Figura 2.19 Rebitagem (3) ..................................................................................................................52
Figura 2.20 Rebitagem (4) ..................................................................................................................52
Figura 2.21 Chave de boca.................................................................................................................54
Figura 2.22 Chave Combinada ...........................................................................................................54
Figura 2.23 Chave de boca fixa de encaixe........................................................................................55
Figura 2.24 Chave de boca regulvel inglesa..................................................................................55
Figura 2.24 Chave de boca regulvel - grifo.......................................................................................56
Figura 2.25 Chave Allen......................................................................................................................56
Figura 2.26 Chave radial.....................................................................................................................56
Figura 2.27 Chave corrente.................................................................................................................57Figura 2.28 Chave soquete.................................................................................................................57
Figura 2.29 Chave de parafuso de fenda............................................................................................58
Figura 2.30 Chave Phillips ..................................................................................................................58
Figura 2.31 Morsa de bancada ...........................................................................................................59
Figura 2.32 Morsa de bancada(2).......................................................................................................59
Figura 2.33 Morsa de bancada(3).......................................................................................................60
Figura 2.34 Tamanhos de morsas ......................................................................................................60
Figura 2.35 Arco de serra....................................................................................................................61
Figura 2.36 Arco de serra (2) ..............................................................................................................62Figura 2.37 - Arco de serra (3)..............................................................................................................62
Figura 2.38 Ferro de solda..................................................................................................................63
Figura 2.39 - Serrote ..............................................................................................................................64
Figura 2.40 Arco de pua......................................................................................................................64
Figura 2.41 - Torqumetros.....................................................................................................................65
Figura 2.42 Verificador de raio............................................................................................................66
Figura 2.43 Verificador de ngulos .....................................................................................................66
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Figura 2.44 Verificador de rosca .........................................................................................................67
Figura 2.45 Calibrador de folgas.........................................................................................................67
Figura 2.46 - Calibrador passa-no-passa .......................................................................................... 68
Figura 2.47 - Calibrador-tampo ............................................................................................................68
Figura 2.48 - Verificador de chapas e arames.......................................................................................68Figura 2.49 - Compassos.......................................................................................................................69
Figura 2.50 Compassos (2).................................................................................................................70
Figura 2.51 - Chaves de gancho............................................................................................................71
Figura 2.52 - Chaves de batida..............................................................................................................72
Figura 2.53 - Lima ..................................................................................................................................73
Figura 2.54 Classificao das limas....................................................................................................73
Figura 2.55 Classificao das limas (2) ..............................................................................................74
Figura 2.56 - Aplicaes das limas segundo suas formas.....................................................................75
Figura 2.57 Extrator de dois braos ....................................................................................................76
Figura 2.58 Extrator auto-centrante ....................................................................................................76
Figura 2.59 Jogo de extrao..............................................................................................................77
Figura 2.60 Extrator hidrulico auto-centrante....................................................................................77
Figura 2.61 - Anel de injeo com dispositivo extrator .......................................................................... 78
Figura 2.62 - Furadeira...........................................................................................................................79
Figura 2.63 - Furadeira de coluna..........................................................................................................80
Figura 2.64 - Furadeira Radial ...............................................................................................................80
Figura 2.65 - Furadeira Porttil ..............................................................................................................81Figura 2.66 Broca Helicoidal ...............................................................................................................83
Figura 2.67 Broca Helicoidal (2)..........................................................................................................83
Figura 2.68 Broca Helicoidal (3)..........................................................................................................84
Figura 2.69 - Broca Helicoidal (4)...........................................................................................................84
Figura 2.70 Broca Helicoidal (5)..........................................................................................................85
Figura 2.71 - Broca de Centrar...............................................................................................................85
Figura 2.72 - Broca de Centrar (2) .........................................................................................................85
Figura 2.73 - Broca de Centrar (3) .........................................................................................................86
Figura 2.74 - Broca de Centrar (4) .........................................................................................................86Figura 2.75 - Machos de roscar .............................................................................................................87
Figura 2.76 - Machos de roscar (2)........................................................................................................88
Figura 2.77 - Machos de roscar (3)........................................................................................................89
Figura 2.78 - Machos de roscar (4)........................................................................................................90
Figura 2.79 - Machos de roscar (5)........................................................................................................90
Figura 2.80 - Machos de roscar (6)........................................................................................................90
Figura 2.81 - Machos de roscar (7)........................................................................................................90
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Figura 2.82 - Machos de roscar (8)........................................................................................................90
Figura 2.83 - Machos de roscar (9)........................................................................................................91
Figura 2.84 Classificao dos machos de roscar segundo o tipo de rosca........................................92
Figura 2.85 - Desandador fixo T ..........................................................................................................93
Figura 2.86 - Desandador em T com castanhas regulveis .................................................................. 94Figura 2.87 - Desandador para machos e alargadores ......................................................................... 94
Figura 2.88 - Desandador para cossinetes............................................................................................95
Figura 2.89 Comprimentos dos desandador para cossinetes ............................................................95
Figura 2.90 - Cossinetes ........................................................................................................................96
Figura 2.91 Cossinetes bipartido.........................................................................................................97
Figura 2.92 Cossinetes bipartido (2) ...................................................................................................97
Figura 2.93 - Cossinete de pente...........................................................................................................98
Figura 2.94 - Talhadeira e bedame........................................................................................................99
Figura 2.95 - Talhadeira e bedame Caractersticas............................................................................99
Figura 2.96 - Puno de Bico...............................................................................................................100
Figura 2.97 - Puno de bico - utilizao.............................................................................................101
Figura 2.98 Martelo ...........................................................................................................................102
Figura 2.99 Martelo de bola ..............................................................................................................103
Figura 2.100 Martelo de borracha.....................................................................................................103
Figura 2.101 - Marreta..........................................................................................................................104
Figura 2.102 Macete .........................................................................................................................104
Figura 2.103 Serra tico-tico...............................................................................................................105Figura 2.104 - Esmerilhadeira..............................................................................................................106
Figura 2.105 - Lixadeira .......................................................................................................................106
Figura 2.106 Tipos de alavanca........................................................................................................107
Figura 2.107 - Cunha ...........................................................................................................................108
Figura 2.108 - Macaco .........................................................................................................................108
Figura 2.109 - Roldana.........................................................................................................................109
Figura 2.110 - Cadernal .......................................................................................................................109
Figura 2.111 - Talha.............................................................................................................................110
Figura 2.112 Talha (2).......................................................................................................................110Figura 2.113 - Tirfor..............................................................................................................................111
Figura 2.114 Escada .........................................................................................................................112
Figura 2.115 - Luvas ............................................................................................................................112
Figura2.116 - Fitas e fios para enfiao...............................................................................................113
Figura 2.117 - Ferramentas de curvar eletrodutos metlicos rgidos ..................................................114
Figura 2.118 - Ferramentas de curvar eletrodutos metlicos rgidos (2).............................................114
Figura 2.119 - Ferramenta de plvora para fixao.............................................................................115
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1.1- Classe de preciso..............................................................................................................19Tabela 1.2 Corrente do circuito X Resistncia de isolamento ............................................................35
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APRESENTAO
Esta apostila foi desenvolvida visando dar ao Eletricista montador uma noo sobre instrumentos
de medio eltrica bem como o adequado uso do ferramental existente em uma obra, permitindo-lhe
que execute suas atividades dentro dos padres exigidos com segurana e habilidade.
Dividimos a apostila em duas partes, sendo a primeira sobre Instrumentos de medio eltrica e
a segunda parte sobre ferramental empregado numa obra.
Na primeira parte trataremos do processo de medio, que em geral, envolve a utilizao de um
instrumento como o meio fsico para determinar uma grandeza ou o valor de uma varivel. O
instrumento atua como extenso da capacidade humana e, em muitos casos, permite que algum
determine o valor de uma quantidade desconhecida, o que no seria realizvel apenas pelacapacidade humana sem auxlio do meio utilizado. Um instrumento pode ento ser definido como o
dispositivo de determinao do valor ou grandeza de uma quantidade ou varivel.
Existem vrios tipos de instrumentos de medio tais como : de bobina mvel; de ferro mvel;
eletrodinmicos; de induo; de bobinas cruzadas; eletrostticos mas a apresentao de todos ficaria
impossvel nesta disciplina.
Portanto, daremos mais nfase aos instrumentos mais utilizados tais como voltmetros,
ampermetros, volt-ampermetro de alicate, meghmetros, medidores de potncia, freqncmetros e
terrmetros mas discutiremos antes algumas genarilidades sobre os instrumentos de medies
eltricas, teoria dos erros e as simbologias utilizadas nos instrumentos de medio dando com isto
uma viso geral do assunto ao aluno.
Outro fator importante para realizao de uma montagem eltrica, a utilizao correta das
ferramentas empregadas as atividades ento na segunda parte da apostila desenvolvemos atravs de
figuras e algum material existente em sala de aula, as ferramentas mais usuais no dia-a-dia do
eletricista montador, pois assim facilitaremos o trabalho do profissional dando-lhe segurana a
realizao de suas atividades.
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I MEDIDAS ELTRICAS
1.1 Generalidades sobre os instrumentos de medio
1.1.1 Classificao dos instrumentos de medio
1.1.1.1 Quanto ao modo de indicao do valor da grandeza medida:
Podemos dividir os instrumentos de medida quanto ao seu emprego nos seguintes grupos:
Instrumentos Indicadores ou Mostradores;
Instrumentos Registradores;
Instrumentos Integradores.
Instrumentos indicadores ou mostradores:
So instrumentos que indicam em qualquer momento o valor instantneo, eficaz, mdio ou de
pico da grandeza a ser medida Exemplos: ampermetro, voltmetro, Ohmmetro, wattmetro, etc.
A indicao da grandeza pode se dar pelo deslocamento de um ponteiro sobre uma escala
graduada (instrumentos analgicos) ou pela representao numrica em um display (instrumentos
digitais).
Um instrumento de medio indicador tambm pode fornecer um registro.
Instrumentos registradores:
So instrumentos que registram os valores da grandeza sobre um rolo de papel graduado,
permitindo que mesmo aps o instrumento ter sido desligado possamos fazer uma analise da
variao da grandeza medida durante o perodo em que o instrumento permaneceu ligado.Os instrumentos que so ligados a computadores, para armazenamento temporrio ou
permanente do valor da(s) grandeza(s) medida em disco rgido, disquete, cd, etc., tambm so
classificados como registradores.
Um instrumento registrador tambm pode apresentar uma indicao da grandeza.
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Instrumentos integradores:
So instrumentos cujo mostrador apresenta o valor acumulado da grandeza medida, desde o
momento em que os mesmos foram instalados at o presente momento.
Exemplos: Medidor de energia eltrica.
Nestes instrumentos o valor da grandeza obtido pela diferena entre a leitura no fim do perodo,chamada leitura atual e a leitura feita no incio do perodo, chamada de leitura anterior.
1.1.1.2 Quanto ao uso:
Instrumentos para painis ou quadros de comando:
So empregados para medidas contnuas, isto , so fixos ou embutidos em painis indicando,
controlando ou registrando continuamente uma grandeza qualquer. Geralmente tm dimenses
normalizadas para facilidade de troca sem grandes interrupes.
Instrumentos portteis:
Os instrumentos portteis so empregados na manuteno ou em laboratrio e, portanto, de uso
descontnuo, para avaliao, controle e pesquisa de uma instalao ou de um outro instrumento.
De acordo com a finalidade de uso do instrumento, deve-se fazer a sua escolha, portanto, um
instrumento para a manuteno de instalaes, sujeito a trabalhos em condies adversas, deve ser
um instrumento slido, construdo de modo a suportar choques e vibraes, no havendo
necessidade de ter grande sensibilidade ou uma grande preciso. Isto no acontece no entanto, com
os instrumentos e laboratrio que podero ser de construo mais frgil, mas conservando grande
sensibilidade e preciso, pois podero servir como padres para aferio de outros instrumentos ou
empregados para medies exatas de grandezas importantes.
1.1.1.3 Quanto ao tipo de grandeza mensurvel:
Ampermetro;
Voltmetro;
Freqncmetro;
Wattmetro;
Fasmetro;
Varmetro;
Ohmmetro, etc.
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1.1.1.4 Quanto natureza do torque moto (instrumentoseletromecnicos):
Os instrumentos dividem-se de acordo com a finalidade e quanto aos sistemas de medio comqual funcionam. Os sistemas de medio mais empregados so os seguintes:
Bobina Mvel e m permanente ( BMIP );
Ferro Mvel;
Lminas vibrteis;
Eletrodinmico;
Eletrnico Digital.
Modernamente esto se impondo os instrumentos com sistema eletrnico em virtude do
aperfeioamento e confiabilidade sempre melhor dos componentes eletrnicos.
Principio de funcionamento dos instrumentos de medio
Os primeiros instrumentos para medidas de grandezas eltricas eram baseados na deflexo de
um ponteiro acoplado a uma bobina mvel imersa em um campo magntico, conforme figura 1.1.
Figura 1.1 Ponteiro acoplado a uma bobina mvel
Uma corrente aplicada na bobina produz o seu deslocamento pela fora de Lorentz. Um
mecanismo de contra reao (em geral uma mola) produz uma fora contraria ao modo que a
deflexo do ponteiro proporcional corrente na bobina.
Estes instrumentos analgicos, mesmo com a sua grande utilizao, so de qualidades inferiores
se comparadas s dos instrumentos digitais, pois apresentam impreciso de leitura, fragilidade,
desgastes mecnicos entre outros fatores.
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Os instrumentos digitais atuais so inteiramente eletrnicos, no possuindo partes mveis. So
mais robustos, precisos, estveis e durveis. So baseados em conversores analgicos/digitais (A/D)
e so facilmente adaptveis a uma leitura automatizada. Alm disso, o custo dos instrumentos digitais
em geral inferior (com exceo dos osciloscpios).
Detalhes ConstrutivosA figura 1.2 mostra as partes principais de um instrumento de medidas eltricas. O instrumento,
propriamente dito, com os seus acessrios internos intercambiveis se chama instrumento de medida
eltrica.
Figura 1.2 Partes principais de um instrumento de medidas eltricas
O instrumento com seus acessrios externos intercambiveis, ou no, formam o conjunto de
medio. Desmembrando o instrumento de medida eltrica em seus componentes principais
encontramos as seguintes partes:
O mecanismo ou sistema de medio;
A caixa externa de proteo;
O mostrador;
O ponteiro;
Acessrios internos.
Cada uma das partes mencionadas acima apresentam as caractersticas e funes que socaractersticas de cada instrumento.
Algumas caractersticas eltricas dos instrumentos de medio
No possvel fazer uma medio cujo resultado seja absolutamente exato, importante
conhecer-se qual o grau de exatido da medida e como os diferentes tipos de erros afetam a
medio. Um bom aparelho de medio requer sensibilidade e exatido.
Sensibilidade a relao entre o deslocamento da marca (percurso que a marca efetua sobre a
escala durante a medio) e a variao da grandeza de medida, referida sempre e somente ao
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deslocamento da marca e nunca ao ngulo de desvio. Sensibilidade no significa o mesmo que
exatido, como se pode comparar com a explicao que se d de exatido.
Exatido a aptido de um instrumento para dar respostas prximas ao valor verdadeiro do
mensurando. A exatido pressupe a variabilidade das medidas (embora feitas em condies
idnticas), sendo o valor central da distribuio (geralmente a mdia aritmtica) o exato. Portanto,quanto maior a quantidade de medidas feitas, mais exata ser sua representao. Obviamente,
recomendvel que todo instrumento ou mtodo possua preciso e exatido. A primeira dessas
qualidades de fidedignidade controlada pela calibrao, feita por comparao medida de um
padro cujo valor (preciso) conhecido. Sem esse conhecimento, o desvio da escala no pode ser
aferido. J a segunda caracterstica (exatido) pode ser conseguida pelo aumento infinito do nmero
de medidas. Ou, pelo menos, com um nmero finito, mas at a aproximao desejada ou necessria.
Classe de preciso ou de exatido: a margem de erro porcentual que se pode obter na
medio de uma determinada grandeza, por meio de um instrumento de medidas eltricas. Os
instrumentos de preciso para laboratrio tm classe de preciso de 0,1; 0,2 ou 0,5. Os instrumentos
de servio para fins normais tm classe de preciso de 1,0; 1,5; 2,5 ou 5,0. Estes nmeros so
conhecidos como ndice de classe (IC) e podem ser calculados pela seguinte equao:
Onde representa o erro absoluto mximo.
Como exemplo da utilizao da classe de preciso, consideremos a medio de tenso indicada
em 120V por um voltmetro de classe de preciso 1,5 e cuja escala graduada seja de 0 a 300V. Para
tanto est sendo solicitado que voc calcule o erro absoluto mximo
Aplicando os dados acima na equao teremos o seguinte desenvolvimento e resultado:
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Este resultado indica que os 120 V lidos no instrumento so, na realidade 1204,5, ou seja, pode
variar de 115,5V a 124,5V.
importante salientar que a Classe de preciso ou de exatido deve vir impresso no visor do
instrumento, conforme tabela abaixo.
Tabela 1.1- Classe de preciso
Instrumentos de alta preciso Instrumentos para fins
normaisClasse
0,1 0,2 0,5 1,0 1,5 2,5 5,0
Erro em
percentagem do
valor, no final da
escala
+- 0,1 +- 0,2 +- 0,5 +- 1,0 +- 1,5 +- 2,5 +- 5,0
Tenso de isolao ou tenso de prova o valor mximo de tenso que um instrumento pode
receber entre sua parte interna (de material condutor) e sua parte externa (de material isolante). Este
valor simbolicamente representado nos instrumentos por meros 1, 2, 3 ou 5, contidos no interior de
uma estrela.
Figura 1.3 Wattmetro e smbolos para classe de isolao.
Os valores significam tenses de isolao em KV. Quando a estrela se encontrar vazia a tenso
de isolao de 500V. Devemos tomar o cuidado de no utilizar instrumentos de medidas eltricascom tenso de isolao inferior tenso da rede, pois podemos causar danos aos instrumentos e
risco ao operador. A tenso de isolao deve ser sempre maior que a tenso da rede.
Categoria de medio: definida pelos padres internacionais, podendo variar entre os nveis I a
IV, onde os sistemas so divididos de acordo com a distribuio de energia. Esta diviso baseada
no fato de que um transiente perigoso de alta energia, como um raio, ser atenuado ou amortecido
medida que passa pela impedncia (resistncia CA) do sistema.
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Figura 1.4 -Noes de Padro, Aferio e Calibrao
1.1.3.1 Padro:
um elemento ou instrumento de medida destinado a definir, conservar e reproduzir a unidade
base de medida de uma determinada grandeza. Possui uma alta estabilidade com o tempo e
mantido em um ambiente neutro e controlado. (temperatura, presso, umidade, etc.)
1.1.3.2 Aferio:
Procedimento de comparao entre o valor lido por um instrumento e o valor padro apropriadoda mesma grandeza. Apresenta carter passivo, pois os erros so determinados, mas no corrigidos.
1.1.3.3 Calibrao:
Procedimento que consiste em ajustar o valor lido com um instrumento com o valor padro de
mesma natureza. Apresenta carter ativo, pois alm de determinado corrigido.
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1.2 Teoria dos erros
1.2.1 Classificao dos erros
Podemos definir os erros que surgem nas leituras dos instrumentos de medio como sendo o
desvio observado entre o valor medido e o valor verdadeiro (ou aceito como verdadeiro). De acordo
com a causa, ou origem, dos erros cometidos nas medidas, estes podem ser classificados em:
grosseiros, sistemticos e acidentais.
1.2.1.1 Erros grosseiros
So erros causados por falha do operador, como por exemplo a troca na posio dos algarismos
ao escrever os resultados, os enganos nas operaes elementares efetuadas, posicionamento
incorreto da vrgula nos nmeros contendo decimais, ajustes e aplicaes incorretas dos
equipamentos e o erro de "paralaxe". Esses erros ocorrem normalmente pela impercia ou distrao
do operador.
O erro de paralaxe um erro de observao que ocorre quando o olho humano no est
diretamente sobre o ponteiro do medidor. Uma visada oblqua causa o deslocamento aparente doponteiro para a direita ou para a esquerda, dependendo de que lado do ponteiro o olho do observador
est localizado, conforme podemos ver na figura 2.1.
A fim de reduzir o erro de paralaxe, a maioria dos instrumentos de bancada e multitestes so
providos de um espelho no mostrador. Para usar a escala de espelho, um olho s deve ser
empregado; o olho deve ento ser posicionado de modo a fazer com que o ponteiro e seu reflexo no
espelho coincidam. A seguir, a medida pode ser lida com o mximo de exatido.
Os erros grosseiros podem ser evitados com a repetio dos ensaios pelo mesmo operador,
ou por outros operadores.
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Figura 1.5 Erro de paralaxe
1.2.1.2 Erros sistemticos
Este tipo de erro geralmente dividido em duas categorias: erros instrumentais e erros
ambientais.
1.2.1.3 Erros Instrumentais:
So erros inerentes aos instrumentos de medio devido sua estrutura interna. Por exemplo,
o atrito entre as partes mveis dos instrumentos, tenso mecnica irregular da mola de toro,
consumo de energia eltrica dos instrumentos, etc. Estes erros faro com que o instrumento d
indicao incorreta. Podemos tambm citar como exemplo de erros instrumentais os erros de
calibrao, motivando indicaes superiores ou inferiores ao longo de toda a escala do instrumento.
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1.2.1.4 Erros ambientais:
So erros devidos s condies externas ao dispositivo de medio, incluindo o meio
circundante, como por exemplo as variaes de temperatura, umidade, presso ou campos eltricos emagnticos. Alteraes na temperatura ambiente causam mudanas nas propriedades elsticas das
molas e na resistncia eltrica dos resistores que compem a estrutura interna do instrumento,
afetando sua indicao. Campos magnticos externos causam alteraes na intensidade do campo
magntico interno dos instrumentos do qual depende seu funcionamento correto. Podemos evitar os
erros ambientais tomando os seguintes cuidados ou precaues:
Utilizao de ar condicionado ( necessrio apenas em medies de alto grau de exatido, como
por exemplo medies em laboratrio).
Uso de blindagens magnticas (necessrias aos instrumentos eletrodinmicos que so utilizados
prximos fontes de campos magnticos, como por exemplo, motores, transformadores, etc.).
1.2.1.5 Erros acidentais
A experincia mostra que, a mesma pessoa, realizando os mesmos ensaios com os mesmos
elementos constitutivos de um circuito eltrico, no consegue obter, cada vez, o mesmo resultado. A
divergncia entre estes resultados devida existncia de um fator incontrolvel, o fator sorte. Para
usar uma tecnologia mais cientfica, diremos que os erros acidentais so a conseqncia do
impondervel (algo que no se pode avaliar). Como j foi dito, so erros essencialmente variveis e
no suscetveis de limitao. Este tipo de erro s detectvel em medies de alto grau de exatido.
1.2.1.6 Erro absoluto e erro relativo
A palavra erro designa a diferena algbrica entre o valor medido Vm de uma grandeza e o seuvalor verdadeiro, ou aceito como verdadeiro, Ve , ou seja:
Onde o valor V chamado de erro absoluto.
Quando o valor Vm encontrado na medida maior que o valor verdadeiro Ve, diz-se que o erro
cometido por excesso. Quando Vm menor que Ve , diz-se que o erro cometido por falta.
V = Vm - Ve
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O erro relativo e definido como a relao entre o erro absoluto V e o valor verdadeiro Ve da
grandeza medida:
eV
Ve =
Para definirmos o erro relativo percentual aplicamos o seguinte equacionamento:
(%)100xVVee
=
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1.3 Simbologia empregada nos instrumentos demedio
1.3.1 - Consideraes Gerais
Para a identificao rpida das diversas caractersticas do instrumento de medida, foram
adotados smbolos inscritos na escala, de modo que cada um determina uma destas caractersticas.
Os diversos smbolos usados na eletrotcnica e no campo de medio eltrica so mostrados nas
figuras a seguir.
Figura 1.6 Smbolos
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Figura 1.7 Smbolos (Continuao)
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Figura 1.8 Smbolos (continuao)
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Figura 1.9 Smbolos (Continuao)
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1.4 Voltmetros
Os Voltmetros so instrumentos destinados a medir a tenso. Podem ser de bobina mvel, ferro
mvel ou eletrodinmicos.A preciso dos voltmetros tanto maior quanto maior a sua resistncia interna. Assim , a
preciso de um instrumento de 100kV menor do a de 1MV.
Sempre que usamos um voltmetro, devemos verificar se a escala escolhida compatvel com a
grandeza a ser medida. Por exemplo, se formos medir a tenso de aproximadamente 120 volts,
poderemos usar a escala de 0-150V, nunca uma escala menor, porque podero ocorrer avarias no
instrumento. Caso no se saiba a ordem de grandeza da tenso a ser medida, devero ser usadas as
escalas mais altas.
Os voltmetros usuais medem tenses de at 500 a 600 volts (baixa tenso). Para se medir altas
tenses necessrio o uso de transformadores de potencial (TP), que transformam a alta tenso em
baixa tenso.
Para se efetuar a leitura da tenso, basta colocar os terminais do instrumento entre os dois
pontos do circuito e ler a grandeza na escala escolhida. As leituras mais precisas so aquelas
efetuadas no meio da escala. Abaixo apresentamos o aspecto fsico de um voltmetro, o seu smbolo
e a maneira de como lig-lo numa medio.
Figura 1.10 Voltmetros
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1.5 Ampermetros
Os ampermetros so instrumentos destinados a medir correntes eltricas. Podem, a exemplo
dos voltmetros, ser dos tipos bobina mvel, ferro mvel e eletrodinmicos. Ao contrrio dosvoltmetros, os ampermetros so tanto mais precisos quanto menor for a sua resistncia interna. A
sua ligao sempre feita em srie com o circuito a ser medido. Abaixo, vemos a fotografia de um
Ampermetro comumente usado e sua simbologia.
Figura 1.11 Ampermetros
Antes de se usar o instrumento, deve-se escolher a escala adequada grandeza da corrente a
medir, de modo que a leitura se efetue no meio da escala. Por exemplo, se a corrente a medir for da
ordem de 60 ampres, deve-se escolher a escala de 0-100A. Caso se desconhea a ordem de
grandeza da corrente a medir, deve-se escolher as escalas mais elevadas e, em seguida, trocar de
escala, efetuando-se a leitura na metade da escala escolhida.Os ampermetros comuns tm escalas at 600 ou 800 ampres. Para leituras maiores, como o
caso de instrumentos fixos em painis, h necessidade de transformadores de corrente (TC) que
transformam valores elevados de corrente em valores pequenos (0-5A), as quais, conhecida a relao
de transformao do TC, permitem concluir a leitura real.
Na figura abaixo, vemos um tipo de ampermetro usado nos painis de quadros eltricos.
Figura 1.12 Exemplo de ampermetro usado em painel de quadro eltrico
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1.6 Volt-Ampermetro tipo alicate
Modernamente est muito difundido o uso de ampermetros portteis do tipo alicate, ou seja,
um instrumento que no precisa interromper o circuito par a ligao em srie. Ele funciona usando oprincipio da induo, ou seja, a corrente do condutor produz um campo magntico que induz f.e.m. no
circuito do instrumento, possibilitando a leitura em escalas convenientemente relacionadas com a
corrente a medir.
O volt-ampermetro tipo alicate apresenta os seguintes componentes bsicos externos:
Figura 1.13 Modelo de volt-ampermetro
A Gancho (secundrio de um TC) D Visor da escala graduadaB Gatilho (Para abrir gancho) E Terminais para medio de tensoC Parafuso de Ajuste F Boto seletor de escala
O volt-ampermetro tipo alicate apresenta os seguintes componentes bsicos internos:
Figura 1.14 Volt-ampermetro componentes bsicos
A Gancho (bobinado secundrio do TC) E TerminaisB Retificador F Seletor de escalaC Resistor Shunt para medies amperimtricas G Resistor de amortecimento para medies voltimtricasD Galvanmetros
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O principio de funcionamento do volt-ampermetro tipo alicate do tipo bobina mvel com
retificador e utilizado tanto para medies de tenso como de corrente eltrica.
Observaes: Quando o volt-ampermetro tipo alicate utilizado na medio de tenso eltrica,
ele funciona exatamente como um multiteste.
Na medio da corrente o gancho do instrumento deve abraar um dos condutores do circuito emque se deseja fazer a medio (seja no circuito trifsico como no circuito monofsico).
Figura 1.15 Exemplo de medio com volt-ampermetro
O condutor abraado deve ficar o mais centralizado possvel dentro do gancho
Figura 1.16 Exemplo de medio com volt-ampermetro (continuao)
O condutor abraado funciona como o primrio do TC e induz a corrente no secundrio (o prprio
gancho). Essa corrente secundaria retificada e enviada ao galvanmetro do instrumento, cujo
ponteiro indicar, na escala graduada, o valor da corrente no condutor.
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Os volt-amperimetros tipo alicate no apresentam uma boa resoluo no inicio da sua escala
graduada, mesmo assim podem ser empregados nas correntes de baixos valores (menores que um
1A). Neste caso, deve-se passar o condutor duas ou mais vezes pelo gancho do instrumento.
Figura 1.17 - Exemplo de medio com volt-ampermetro (continuao)
Para sabermos o resultado da medio basta dividirmos o valor lido pelo numero de vezes que o
condutor estiver passando pelo gancho.
1.7 Meghmetros
Os Meghmetros so aparelhos destinados a medir altas resistncias, da serem usados para
teste de isolamento de redes, de motores, geradores, etc.
Figura 1.18 - MeghmetroO Meghmetro no indicado para se medir mau contato de emendas de fios, chaves ou
fusveis, pois neste caso a resistncia do circuito muito pequena e o instrumento no teria preciso.
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O Meghmetro um gerador de corrente contnua acionado por manivela, tendo uma escala e
dois bornes de ligao. Em aparelhos modernos a tenso do gerador mantida constante, qualquer
que seja a rotao da manivela.
Na figura abaixo vemos a indicao de um Meghmetro de 500 volts, permitindo leituras de at
50megohms. Este instrumento ser indicado quando a instalao ou o equipamento a medir for debaixa tenso. Quando a instalao ou equipamento trabalhar em alta tenso, usam-se Meghmetros
de at 5000 volts com escala de 10000 megohms.
Figura 1.19 Indicao em um meghmetro
1.7.1 Como usar o Meghmetro
Pode-se medir a resistncia do isolamento entre condutores ou entre condutores e eletroduto.
Para isso, abrem-se os terminais do circuito em uma das extremidades, e na outra extremidade ligam-
se os bornes do meghmetro, inicialmente entre os condutores e depois entre cada condutor e a
massa (eletroduto). Deste modo, constata-se qual a resistncia de isolamento.
Figura 1.20 Como utilizar o meghmetro
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De acordo com a NBR 5410, a resistncia de isolamento mnima a seguinte:
Para fios de 1,5 e 2,5 mm2 1M
Para fios de maior seo baseada na corrente do circuito, conforme tabela abaixo:
Tabela 1.2 Corrente do circuito X Resistncia de isolamento
Corrente do circuito Resistncia de isolamento
De 25 a 50 A 250.000
De 51 a 100 A 100.000
De 101 a 200 A 50.000
De 201 a 400 A 25.000
De 401 a 800 A 12.000
Acima de 800 A 5.000
Vamos supor, por exemplo, que num circuito de 1,5 mm2, aplicando o meghmetro entre cada
condutor e massa, achamos uma leitura de 0,2 megohms; isso significa problemas de isolamento no
circuito que devem ser sanados antes da ligao definitiva. Pode-se medir tambm a resistncia de
isolamento entre os enrolamentos de um motor e a massa. Uma boa isolao de 1.000 ohms para
cada volt de tenso a ser aplicada no circuito.
Figura 1.21 Medio com meghmetro
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1.8 Medidores de Potncia
Os medidores de potncia eltrica so conhecidos como wattmetros, pois sabemos que a
potncia expressa em watts por meio das frmulas conhecidas:P = U.I corrente contnua;
P = U.I.cos corrente alternada monofsica;
P = 1,73. U.I.cos corrente alternada trifsica.
Onde:
U tenso em volts;
I corrente em ampres;
cos fator de potncia;
P Potencia em Watts.
Assim, para que um instrumento possa medir a potencia de um circuito eltrico, ser necessrio
o emprego de duas bobinas: uma de corrente e outra de potencial.
A ao mtua dos campos magnticos gerados pelas duas bobinas provoca o deslizamento de
um ponteiro em uma escala graduada em watts proporcional ao produto Volts x Ampres, conforme
figura abaixo. Note-se que a bobina de tenso ou de potencial est ligada em paralelo com o circuito,
e a bobina de corrente, em srie.
Figura 1.22 Medidores de potncia
Os wattmetros s medem a potncia ativa, ou seja, aquela que dissipada em calor.
Conhecidas a potencia ativa P, a tenso U e a corrente I, podemos, determinar o fator de potncia
(cos ).
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1.9 Freqencmetros
A medio da freqncia da corrente alternada pode efetuar-se por comparao com uma outra
freqncia conhecida e atravs de mtodos denominados de ressonnciaOs mtodos comparativos so variados e de obteno muito delicada, ficando restritos a
medies de laboratrios.
Os mtodos de ressonncia so usados na indstria e nas aplicaes comuns, permitindo os
instrumentos deste tipo realizar leituras diretas.
1.9.1 Freqencmetros Eletrodinmicos
Os instrumentos eletrodinmicos podem ser empregados para medir freqncia se os seus
circuitos forme executados eletricamente ressonantes.
Como regra geral possuem dois circuitos sintonizados: um deles em uma freqncia menor que
a mnima que pode indicar o instrumento, estando, o segundo circuito, em uma freqncia
ligeiramente superior mxima.
Estes sistemas ressonantes podem ser combinados com sistemas eletrodinmicos simples ou
com sistemas eletrodinmicos de bobinas cruzadas.
Um Freqncmetros do ltimo tipo mencionado apresentado na figura 16.1, instrumento quefunciona baseado no fato de que a corrente que circula atravs de uma reatncia diminui ao aumentar
a freqncia, ao passo que aumenta ao circular por uma reatncia capacitiva.
Figura 1.23 - Freqncmetros
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1.9.2 Freqencmetros de Induo
Este instrumento constitudo por dois eletroms com ncleo de ferro laminado.
As expanses polares destes ncleos possuem espiras em curto-circuito que atuam comoenrolamento de partida, como se fosse um motor eltrico de induo.
Os campos alternados das correntes atravessam as espiras em curto-circuito como tambm o
disco, produzindo em cada eletrom dois campos contguos corridos em fase.
Cada campo criado tende a arrastar o disco em sentido contrrio.
Na figura abaixo o eletrom est conectado tenso da rede atravs de uma resistncia R, e
em um domnio restrito de freqncia, sendo a intensidade da sua corrente praticamente proporcional
tenso.
Figura 1.24 - Freqencmetros de Induo
A bobina do eletrom 2 est conectada mesma tenso atravs de um circuito ressonante com
indutncia L e capacitncia.
Devido a localizao excntrica do eixo, ao girar o disco, varia a extenso afetada pelas corrente
de Foucault, mudando estas e modificando portanto os momentos de desvio.
Um dos momentos reduz-se aumentando o oposto.
O disco, que carece de momento diretor mecnico, permanece estacionrio quando ambos so
iguais, mostrando assim, como medidor de quocientes, a relao entre as intensidades da corrente
nos eletroms.
Dado que a intensidade que atravessa 1 proporcional tenso e a que circula por 2
proporcional tenso e freqncia , a indicao do instrumento corresponde exclusivamente
freqncia.
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1.9.3 Freqencmetros de lingeta vibratria
Estes instrumentos baseiam-se em um princpio de ressonncia mecnica.
A ressonncia um fenmeno fsico verificado quando cessa a diferena entre os perodos dosmomentos vibratrios de um determinado corpo, o que lhe prprio e o que ele recebe, isto ,
movimentos de vibraes foradas cuja amplitude mxima.
Assim, por um recurso qualquer, cria-se outro movimento oscilatrio de igual freqncia,
denominando-se excitador ao primeiro sistema e ressonante ao segundo.
Uma lmina de ao submetida influncia de um campo magntico alternado vibrar com
amplitude mxima quando a freqncia do campo magntico coincida com a freqncia prpria da
ressonncia da lingeta.
Baseado nesse principio constroem-se Freqencmetros denominados de lingeta vibratria
como pode-se observar externamente na figura 16.3, para um aparelho de 50 a 60Hz, consumo
prprio de 8 a 10mA, para uma tenso de 110, 220, 380 e 440V e classe de preciso de 0,3% do
valor real.
Figura 1.25 - Freqencmetros de lingeta vibratria
O instrumento constitui-se por uma determinada quantidade de lingetas de ao de 2 a 5mm de
largura, de o,1 a 0,4mm de espessura e de 20 a 60mm de comprimento.
Estas lingetas possuem as extremidades anteriores dobradas e de cor branca, ajustando-se
mecanicamente para que possuam diferentes freqncias de oscilao prpria, dispondo-se uma ao
lado da outra.
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Se so excitadas mediante um campo alternado de um eletrom, por ressonncia, oscilar com
a mxima intensidade a lingeta, cuja freqncia prpria coincida com a da corrente excitante.
As lingetas vizinhas oscilam tambm, mais ou menos, de maneira que, segundo seja o aspecto
da oscilao do conjunto, permite realizar uma leitura direta ou tomar um valor mdio, figura abaixo:
Figura 1.26 Exemplo de oscilao do Freqncmetro de lingeta vibratria
1.10 Terrmetros
O Terrmetro mede a resistncia de sistemas de aterramento formados por estacas ou malhas
pequenas por medio da resistncia de um lao de terra aproveitando a presena de aterramentos
vizinhos, sem a necessidade de utilizar estacas auxiliares prprias e sem desconectar o aterramentosob teste.
Este instrumento especialmente indicado para medir a resistncia prpria de um determinado
eletrodo que faz parte de um sistema de aterramento complexo. Tambm permite detectar
rapidamente a existncia de conexes inadequadas e contatos de m qualidade.
Figura 1.27 Terrometro Digital
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1.10.1 Eletrodo de aterramento
Segundo a NBR 5410:2004, um eletrodo de aterramento pode ser constitudo preferencialmente
das prprias armaduras embutidas no concreto das fundaes, isso nos garante considerar que asinterligaes sejam suficientes para garantir um bom aterramento com caractersticas eltricas
suficientes para dispensar qualquer outro tipo de aterramento suplementar, isto , a tradicional haste
de aterramento.
O tipo de eletrodo a ser utilizado em uma edificao depende da resistncia do solo, podendo ser
utilizada a prpria fundao, haste de cobre, malha ou at mesmo chapa de cobre. Sendo assim cada
caso deve ser analisado individualmente, observando que a resistncia obrigatoriamente deve ser de
no mximo 10 Ohms (verificada com o Terrmetro).
O aterramento em uma instalao tem, como finalidade de dissipar no solo a corrente de fuga,
sem provocar tenses de passo perigosas e mantendo baixa a queda de tenso na resistncia de
terra. Os condutores de um sistema de terra so denominados eletrodos e podem ser introduzida nas
posies VERTICAL, HORIZONTAL ou INCLINADA.
A resistncia caracterstica do solo, que vai determinar sua resistividade que pode ser definida
como a resistncia entre faces opostas de um cubo de aresta unitria construdo com material retirado
do local ou pode-se medir com instrumento chamado TERRMETRO (Mtodo de Wenner) com 4
terminais (duas de corrente e duas de tenso), separadas eqidistantes uns dos outros.
Figura 1.28 Terrmetro Analgico
Quando a distncia a for pequena, a resistividade corresponde s primeiras camadas do terreno,
medida que a distncia entre as hastes vai sendo aumentada, vo sendo includas as camadas
inferiores, para efeito de padronizao so utilizadas distncias de 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128 metros e
so realizadas medies em varias direes no terreno.
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1.10.2 Cuidados na medio
Quando conectar os cabos assegure-se de que eles estejam separados. Caso a medio seja
realizada com os cabos tranados ou encostados uns aos outros, a leitura da medio poder serafetada devido a tenso indutiva.
Se a resistncia das estacas auxiliares for muito alta, a preciso das medidas ser afetada.
Assegure-se de que as estacas esto fixas em uma regio mida. Tambm assegure-se de que as
conexes esto corretas.
Caso o valor medido seja superior a 10 ohms, deve-se tentar reduo por um dos mtodos a
seguir.
Para se reduzir a resistncia de terra usa-se um dos seguintes mtodos, a saber:
Hastes profundas: Existem no mercado, hastes que podem ser prolongadas por buchas de unio;
o instalador vai cravando as seces atravs de um martelete e medindo a resistncia at chegar ao
valor desejado. Alem do efeito do comprimento da haste tem-se uma reduo da resistncia pela
maior umidade do solo nas camadas mais profundas, sendo que no devem ultrapassar a 18 mts de
profundidade, pois causariam indutncia elevada.
Sal para melhorar a condutividade do solo: Este mtodo permite obter resistncias mais baixas; o
inconveniente que o sal (normalmente o Nacl) se dissolve com a gua da chuva e o tratamento que
ser renovado a cada 2 ou 3 anos ou ainda menos dependendo do tipo de terreno.
Tratamento Qumico: neste mtodo o eletrodo mantido mido por um GEL que absorve gua
durante o perodo de chuva e a perde lentamente no perodo de seca, deve-se tomar cuidado no uso
deste mtodo com o uso de hastes de ao galvanizado devido o ataque corrosivo, no Brasil
conhecido pelo nome do Fabricante + gel. Ex: Aterragel, Ericogel, Laborgel etc.
Uso de eletrodos em paralelo: quando os eletrodos so verticais pode-se colocar hastes a uma
distancia no mnimo igual ao comprimento, em disposio triangular, retilnea, quadrangular ou
circular. A distancia mnima esta relacionada com a interferncia entre o mesmo e sua reduo.
1.10.3 Concluses e recomendaes
O tipo de eletrodo a ser utilizado em uma edificao depende da resistncia do solo, podendo ser
utilizada a prpria fundao, haste de cobre, malha ou at mesmo chapa de cobre. Sendo assim cada
caso deve ser analisado individualmente, observando que a resistncia obrigatoriamente deve ser de
no mximo 10 Ohms (verificada com o Terrmetro).
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II FERRAMENTAS ELTRICAS
2.1 Exemplos de Ferramentas Eltricas
Figura 2.1 Exemplos de ferramentas eltricas
1- Serra de meia-esquadria; 2-Tupia; 3-Esmerilhadeira;
4-Serra tico-tico; 5-Serra circular; 6-Extenso eltrica
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2.2 Exemplos de Ferramentas Manuais
Figura 2.2 Exemplos de ferramentas manuais1- Esquadro metlico; 2- Alavanca metlica (barra); 3 - Serra de esquadria manual;
4 - Batedor de rgua; 5 - Martelo de borracha; 6 Espaadores; 7 - Puno de bico;
8 - Chave de fenda; 9- Alicate universal; 10 Martelo; 11- Suta (esquadro mvel);
12 - culos de segurana; 13 Grosa; 14 Formo; 15 Esptula;
16 Trena; 17 - Nvel; 18 Estilete; 19 -Serra manual; 20 - Cinta de trao; 21- Arco de serra
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2.3 Alicates
2.3.1 Descrio
So ferramentas manuais de ao carbono feitas por fundio ou forjamento, compostas de dois
braos e um pino de articulao, tendo em uma das extremidades dos braos, suas barras, cortes e
pontas, temperadas e revenidas.
2.3.2 Utilizao
O Alicate serve para segurar por apertos, cortar, dobrar, colocar e retirar determinadas peas nasmontagens.
2.3.3 Classificao
Os principais tipos de alicate so:
Alicate Universal;
Alicate de Corte;
Alicate de Bico;
Alicate de Compresso;
Alicate de Eixo Mvel.
O Alicate Universal serve para efetuar operaes como segurar, cortar e dobrar.
Figura 2.3 Alicate universal
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O Alicate de Corte serve para cortar chapas, arames e fios.
Figura 2.4 Alicate de corte
O Alicate de Bico utilizado em servios de mecnica e eletricidade.
Figura 2.5 Alicate de bico
O Alicate de Compresso trabalha por presso e d um aperto firme s peas, sendo sua
presso regulada por intermdio de um parafuso existente na extremidade.
Figura 2.6 Alicate de compresso
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O Alicate de Eixo Mvel utilizado para trabalhar com peas cilndricas, sendo sua articulao
mvel, para possibilitar maior abertura.
Figura 2.7 Alicate de eixo mvel
2.4 Desencapador de fios
Pode ser bastante simples como o do tipo que se assemelha a um alicate. Regula-se a abertura
das lminas de acordo com o dimetro do condutor a ser desencapado. Outro tipo de desencapador
o desarme automtico. Nele existem orifcios com dimetros regulveis correspondentes aos diversos
condutores. Ao pressionar suas hastes, tanto o corte como a remoo da isolao so executados.
Figura 2.8 Desencapador de fios
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2.5 Alicates prensa terminal
2.5.1 Alicate Manual
Alicate manual para instalar terminais e emendas no isolados. Possui matriz fixa para
compresso, cortadora e desencapadora de fios e cabos.
Figura 2.9 Alicate prensa terminal - manual
2.5.2 Alicate Manual de Presso
Alicate manual de presso, para instalao de terminais e emendas pr-isoladas. Possui trs
matrizes fixadas para a compresso e cortadora de fios e cabos. Permite fazer a compresso de
terminais e emendas numa s operao.
Figura 2.10 Alicate prensa terminal manual de presso
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Alicate de presso, que funciona sob o princpio de catraca e destina-se exclusivamente para a
fixao dos terminais e emendas pr-isoladas. Possui matrizes que realizam simultaneamente as
compresses do barril e da luva plstica dos terminais.
Figura 2.11 Alicate prensa terminal manual de presso 2
2.5.3 Alicate de Presso
Compressor manual, para instalao de conectores, vem equipado com ninho regulvel, ajustado
a medida desejada, bastando girar o parafuso regulador que se encontra na cabea da ferramenta.
Junto matriz encontra-se uma escala de ao gravada com as vrias graduaes, que orienta a
ajustagem, podendo ser fixado em uma bancada.
Figura 2.12 Alicate de presso
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2.5.4 Alicate Hidrulico
O alicate hidrulico, tem a cabea rotativa, permitindo a sua utilizao em qualquer ngulo.
Possui um avano manual, alm do avano hidrulico, o que permite o ajuste rpido da abertu