Em Companhia - Informativo da Companhia de Jesus no Brasil

Celebração em Ação de Graças pela canonização de Anchieta em Roma pág. 8

I N F O R M AT I V O D O S J E S U Í TA S D O B R A S I L

Emedição 4 | ANO1 | MAIO 2014 | jesuItAsbrAsIl.cOM

JESUÍTAS BRASIL

especial • 10

realizado em são Paulo, evento contou com a participação de mais de 350 pessoas

Jovens participam de experiência missionária pág. 21

Colégio São Luís lança livro sobre a chegada do futebol ao Brasil pág. 24

Comunidade Dom Luciano promove Exercícios Espirituais pág. 27

Padre Pedro daSilva professa os últimos votos pág. 29

Encontros das Plataformas Apostólicas pág. 32

Papa Chico celebra

Simpósio do Bicentenário da Restauração da Companhia

Obras da Companhiacelebram Semana Santa pelo Brasil pág. 37

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“dois peRÍodos de UMa MesMa HisTÓRia, NUM MesMo espÍRiTo”

Nos dias 8 a 10 de maio, realizou-se, em são Paulo, o simpósio Nacional para comemorar os 200 anos de restauração da com-panhia de jesus. segundo os organizadores, houve, em clima de muita cordia-lidade, fraternidade e inte-resse, expressiva e surpre-endente participação de jesuítas, colaboradores de nossas obras, simpatizan-tes e interessados na his-tória da companhia de je-sus, provenientes de todo o brasil. Deixo a palavra ao Pe. carlos A. contieri sj, coordenador do simpósio, para que partilhe conosco sua experiência:

“Dois períodos de uma mesma história, num mesmo espírito” – esse foi o lema que nós escolhe-mos, no brasil, para ce-lebrarmos o bicentenário da restauração da compa-

nhia de jesus. Não obs-tante as iniciativas regio-nais em todo o brasil, os provinciais quiseram que essa data fosse marcada por um simpósio Nacio-nal e uma publicação com a finalidade de aprofun-darmos alguns aspectos desse período da nossa história. Para isso, ao longo de três dias, con-tamos com a ajuda de 22 pesquisadores e profes-sores que estiveram pre-sentes nas conferências, nas mesas-redondas e nas mesas temáticas. eram professores e pes-quisadores do brasil, do Paraguai e de Portugal, jesuítas e leigos, que, ge-nerosamente, se dispu-seram a contribuir com o seu estudo para o nosso simpósio.

“Ajudar as almas” sempre foi, desde sua conversão, o desejo de Inácio de loyola; desejo que ele transformou no fim apostólico da com-panhia de jesus, ofi-cialmente aprovada pela bula Papal, em 27 de se-tembro de 1540, há 474 anos. Através de ministé-rios diversos (pregações, exercícios espirituais, ca-tequese, ensino, pesqui-sa, missões, apostolado intelectual, entre muitos

Pe. Mieczyslaw Smyda, sjProvincial do Brasil Centro-Leste

editorial

outros), a companhia re-alizou sua missão com criatividade, ousadia, parrésia, inteligência, planejamento e incan-sável dedicação, levando sempre em consideração as circunstâncias de tem-po e lugar. A companhia de jesus, sobretudo an-tes de sua supressão em 1773 (expulsa do reino de Portugal, em 1759), nun-ca esteve na fronteira; ela sempre ultrapassou fronteiras, não somente territoriais, mas também fronteiras do conheci-mento e as existenciais, respondendo ao chama-do de Deus e aos apelos que emergiam dos diver-sos lugares e situações onde estava presente. se não tivesse ultrapassado fronteiras, nunca teria entrado, por exemplo, na china, no japão e alhu-res. A companhia, ainda, manteve sempre aceso, como um dos seus ideais mais caros, o propósi-to de ajudar as pessoas a uma relação sempre maior com Deus.

Desde muito cedo, en-tre erros e acertos, os je-suítas foram avaliados e julgados como “santos e demônios”. um arcebispo francês, Henri de Pardail-len de Gondrin, jansenista

convicto, em 1650, pediu orações pela conversão dos jesuítas. Pedido es-tranho, pois ele já tinha se decidido pela ex-comu-nhão dos padres da com-panhia de jesus. O certo é que não importa o juízo, a companhia de jesus não passou desapercebida pela história; ela despertou e desperta o interesse e a curiosidade dos mestres das várias disciplinas do saber. A relevância históri-ca da companhia de jesus permitiu-nos realizar o simpósio, sem ufanismos, mas humildes, buscando compreender e aprender do nosso passado para que, no presente, renun-ciando a qualquer tipo de vaidade ou falsa modéstia, nós sejamos impulsiona-dos pelo desejo da “Maior Glória de Deus”.

em nome dos su-periores maiores da companhia de jesus no brasil, agradeço ao Pe. contieri e à equipe orga-nizadora por seu traba-lho dedicado, generoso, competente e incansável neste serviço oferecido à memória de nossa histó-ria, bem como às nossas Obras apostólicas, por seu apoio e participação.

boa leitura!

5I n f o r m at I v o d o s j e s u í ta s d o b r a s I l

08 de junho

São TiagoBerthieu, pres-bítero e mártir

expedienteeM cOMPANHIA é uma publicação mensal dos jesuítas do brasil, produzida pelo Núcleo de comuni-cação Integrada (NcI)

contato [email protected]

colaboradores da 4ª edição: Pe. bruno schizzerotto (bAM), Pe. carlos james dos santos (brc), Pe. creômenes tenório Maciel (bNe) e Pe. Matias Martinho lenz (brM). belisa lemes da Veiga, Padre edson tomé Pacheco silva, evenice Neta, Fabiana brochetti, Francilma Grana, Pe. Ivo Mueller, esc. joaquim lucas biriate, Pe. josé Miguel clemente cravijo, Pe. luiz Arnaldo sefrin, Pe. Pedro Vicente Ferreira e Ana Ziccardi (revisão).

Fotos: Dimas Oliveira e Victor Pisani (simpósio).

Tradução: Pe. josé luis Fuentes rodriguez (carta da cPAl).

errata: Na última edição, publicamos que o Ir. Walter Wiest, que faleceu no dia 17 de abril, tinha 51 anos de companhia. Na verdade, ele completou 61 anos de trabalho na Ordem.

Juliana diasredação

Victor pisaniDiagramação e edição de imagens

Fotos:Arquivo

pe. Francys silvestrini adão, sjDiretor editorial

pe. Geraldo lacerdine, sjDiretor do NcI

silvia lenzi (MTB: 16.021)editora e jornalista responsável

04 de maio

São José Maria Rubio, presbítero

16 de maio

Santo André Bobola, presbí-tero e mártir

09 de junho

São José deAnchieta,presbítero

CALENDÁRIO LITÚRGICO PRÓPRIO DA COMPANHIA DE JESUS – MAIO | JUNHO

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entrevista PEREGRINOS EM MISSÃO

DAVIDsON, juAN DIeGO e ArturO (DA esq. PArA A DIr.) exPlIcAM O trAbAlHO reAlIZADO PelO ceNtrO ZANMI

Inaugurado no dia 15 de novem-bro de 2013, em belo Horizonte (MG), o centro Zanmi é um espaço de en-contro e acolhida dos imigrantes que chegam ao brasil. em entrevista, o Ir. Davidson braga santos, brasileiro, e os escolásticos Arturo estrada Acos-ta, mexicano, e juan Diego Galaz car-vajal, chileno, que atuam na institui-ção, falam um pouco sobre o trabalho do 1º escritório do serviço jesuíta a Migrantes e refugiados no país

o que levou a companhia de Jesus a inaugurar o centro Zanmi?

Juan diego – O escritório foi inaugurado após um processo de discernimento e organização. Durante a primeira metade de 2012, emilio travieso, jesuíta da pro-víncia das Antillas, que tinha morado no Haiti, foi para Manaus, onde conheceu a realidade dos haitianos que chegavam à região. emílio fez amizade com alguns imigrantes e, em março, alguns entra-ram em contato com ele avisando que estavam indo para belo Horizonte (MG). Nesse mesmo período, um jornal de bH apresentou uma matéria sobre imigran-tes haitianos na cidade. Ficamos preocu-pados com as condições de vida dessas pessoas. Pouco tempo depois, recebe-

mos informações da chegada de mais grupos de haitianos à região. A partir disso, compreendemos que o número de imigrantes continuaria aumentando, as-sim como suas necessidades. Desse dia em diante, começamos a trabalhar. esta-belecemos um diálogo com a companhia de jesus e com a congregação das Filhas de jesus, no intuito de dar respostas mais estruturadas e adequadas a essa realidade, assim nasceu o centro Zanmi.

como é o trabalho do centro Zanmi?

arturo – Hoje, o trabalho do centro é agi-tado, prazeroso e desafiante. Desafiante, porque somos procurados tanto por mi-grantes quanto por entidades governa-mentais e não governamentais. Isso tem exigido boa organização e contato muito próximo com a realidade. Prazeroso, por-que nem sempre temos a oportunidade de criar coisas do zero. A gente viu uma realidade que há muito tempo estava acontecendo na cidade e a proximidade com as pessoas levou-nos a sonhar jun-tos, a tentar consertar essa realidade. e, por último, o trabalho do centro é agi-tado mesmo, pois, a cada dia, em cada reunião e em cada atendimento pesso-al, se apresenta uma situação especial. Algumas vezes, falam-se três ou quatro

línguas ao mesmo tempo. Outras vezes, abrimos portas que achamos trancadas. Mas, dentro de toda essa agitação, tenta-mos que o nosso trabalho inclua o prazer das relações humanas, às vezes tiramos uns minutos do “trabalho” para conver-sar sobre as nossas preocupações, sobre nossos sonhos, sobre as dificuldades que enfrentamos ao estarmos inseridos em uma problemática tão complexa.

Qual a importância da inauguração do centro Zanmi e do trabalho que a instituição está prestando?

davidson – A inauguração do centro Zanmi foi uma resposta concreta das Filhas de jesus e dos jesuítas a uma situação que se intensifica a cada dia no brasil: o fluxo migratório. O contex-to em que vivemos permite muita ex-ploração dos direitos humanos, abuso econômico e rejeição dos migrantes. O trabalho que o centro presta, neste momento, vai justamente na direção de favorecer a autonomia do migrante e sua inserção na sociedade brasileira. esse apoio (documental, de informa-ção, de ensino da língua portuguesa e de denúncia de abusos) pretende dimi-nuir as situações de vulnerabilidade a que estão expostos os migrantes.


entrevista PEREGRINOS EM MISSÃO

o que significa Zanmi e qual essência do trabalho realizado pelo centro?

arturo – A palavra Zanmi significa “ami-go / amiga” em crioulo haitiano. A es-sência do nosso trabalho é a amizade. Não queremos prestar apenas um ser-viço, um trabalho, mas acolher e cami-nhar junto com as mulheres, os homens e as crianças migrantes que chegam a belo Horizonte, e, assim, colaborar com seu desenvolvimento em nossa cidade e no brasil. queremos ser ponte entre nossos amigos e amigas migrantes e a sociedade brasileira. queremos promo-ver a dignidade humana, a partir do en-foque nos Direitos Humanos, influindo positivamente na compreensão do fenô-meno migratório perante as autoridades locais e a opinião pública. tudo isso não fazemos só, mas com um grupo de pes-soas e organismos que, com boa vonta-de, desejam uma sociedade mais hu-mana. É com eles que acompanhamos os migrantes na sua inserção na cultura brasileira, mediante o conhecimento da língua e da cultura.

por que o local escolhido para inau-guração desse primeiro escritório foi Belo Horizonte?

davidson – quando o centro Zanmi foi inaugurado, o trabalho dos jesu-ítas com migrantes no brasil tinha três pólos específicos: o Pró-Haiti, em Manaus (AM), o grupo Zanmi-Ayiti, em belo Horizonte (MG), e o apoio que a AsAV (Associação Antônio Vieira) faz no sul do país. Os trabalhos de Ma-naus e do sul estavam mais organi-zados institucionalmente. já em belo Horizonte era feito por voluntários. A demanda na capital mineira aumenta-va (e continua aumentando) intensa-mente. Isso pedia uma resposta mais institucional, o que fez o grupo inicial de voluntários solicitar apoio para a fundação do centro Zanmi. A criação

desse escritório tem a ver com a de-manda que já vinha crescendo na cida-de e a proposição do projeto feito pelo grupo de voluntários Zanmi-Ayiti.

Nesses quase seis meses de existên-cia, qual o principal tipo de atendi-mento prestado pelo centro Zanmi?

Juan diego – Atendemos na faixa de 120 pessoas por mês. cada uma que chega ao nosso centro precisa ser chamada pelo nome, precisa contar uma história, precisa sentir-se pes-soa, precisa ser reconhecido e reco-nhecida. Acreditamos que esse é o primeiro e principal atendimento que fazemos, pois nosso escritório é casa.

como resultado desse reconhecimen-to das pessoas, fomos estruturando as demandas em áreas e organizando--nos para dar um melhor serviço. Os principais atendimentos estão focados na obtenção de documentos de estada no país: certidão consular, passaporte, visto. Outros têm a ver com o conhe-cimento da língua e a necessidade de comunicar-se com as instâncias go-vernamentais, para exigir seus direitos. Muitos outros precisam de trabalho. e outros têm problemas laborais.

em relação às medidas do governo do acre, que enviou haitianos a são paulo, tem algo que possa ser feito para ajudar esses imigrantes?

davidson – uma pena que essa situação tenha se transformado em disputa política entre os governos do Acre e de são Paulo.

A gente viu uma realidade que há muito tempo estava acontecendo na cidade e a proximidade com as pessoas levou-nos a sonhar juntos, a tentar consertar essa realidade

O que cada brasileiro pode fazer para aju-dar é abrir-se à acolhida. temos a fama de ser uma nação acolhedora, mas, na práti-ca, nosso governo e nossa gente não estão preparados para acolher o migrante. em geral, somos muito pouco informados e não sabemos falar línguas além do por-tuguês. estamos preocupados com os co-mentários preconceituosos e de rejeição que aparecem frequentemente na mídia. O migrante não deve ser visto como coita-dinho, pobrezinho ou miserável, que veio buscar melhores condições de vida. É tra-balhador que vem colaborar com a cons-trução do brasil e incide diretamente so-bre nossa economia, oferecendo sua mão de obra, pagando impostos, consumindo produtos e serviços. Portanto, o migrante precisa ser acolhido. Isso já será de gran-de ajuda. como qualquer brasileiro, ele saberá trabalhar, inserir-se no mercado, se tiver abertura.

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PAPA FRANCISCO PRESIDE CELEBRAçãO DE AGRADECIMENTO PELA CANONIzAçãO DE ANCHIETA

O papa Francisco presidiu a Missa em Ação de Graças pela canonização de são josé de Anchieta, no dia 24 de abril. A celebração, em português, foi realizada na Igreja de santo Iná-cio, no centro de roma.

Vários cardeais e bispos brasi-leiros concelebraram a santa Missa, entre os quais o presidente da cNbb (conferência Nacional dos bispos do brasil), dom raymundo Damasceno de Assis, e o primaz do brasil, dom Murilo Krieger. também participa-ram da celebração o vice-presidente do brasil, Michel temer, represen-tando a presidente Dilma rousseff, e o presidente do senado, renan ca-lheiros.

Na homilia do papa Francisco, fei-ta em espanhol, o santo Padre refle-tiu sobre as leituras da Oitava da Pás-coa e destacou que os discípulos, ao verem jesus ressuscitado, não con-seguiram acreditar, de tanto estupor e alegria que sentiram.

Ao recordar o exemplo de são josé de Anchieta, o pontífice afirmou que ele soube comunicar o que tinha experimentado com o senhor. “ele foi o primeiro jesuíta que Inácio enviou à América. um jovem de 19 anos. ti-nha tanta alegria, tanto gozo na alma, que colocou o fundamento cultural de uma nação em jesus cristo”.

“era um jovem que havia senti-do o olhar de jesus cristo e deixou--se alegrar pela luz, essa foi e é sua santidade: não teve medo da alegria”, concluiu o papa.

Ao término da celebração, dom raymundo Damasceno agradeceu ao

IGREJA SANTA SÉ

o ministério de unidade na

pontífice por permitir à Igreja no bra-sil e ao povo brasileiro realizarem esse sonho, que durou mais de 400 anos, “ver o Apóstolo do brasil ser apresen-tado à Igreja como testemunha de je-sus cristo”.

em seguida, o vice-postulador da causa, o padre jesuíta césar Au-

gusto dos santos, entregou ao papa a relíquia de são josé Anchieta, com a qual o santo Padre concedeu a bênção final

Fonte: www.news.va/papa.cancaonova.com | Foto: www.sjweb.info

celebrAçãO FOI reAlIZADA NA IGrejA De sANtO INácIO, eM rOMA


o ministério de unidade na igreja santa sé

DEFINIDO LOCAL DA VIGÍLIA E ENCERRAMENTO DA JMJ 2016

A esplanada de blonia, em cracóvia, próximo ao centro histórico da cidade, será o local da Vigília e da Missa de en-cerramento da jornada Mundial da ju-ventude, em 2016. A informação foi di-vulgada pelo diretor executivo do comitê Organizador local da jMj polonesa, pa-

dre robert tirala, durante encontro com os delegados das Pastorais juvenis de 90 países e 45 movimentos eclesiais.

A reunião aconteceu em sassone di ciampino, durante o encontro in-ternacional sobre as jMj. Na ocasião, o sacerdote descreveu o itinerário de

preparação rumo à cracóvia 2016. “A extensão da área é de quase 100 hec-tares, mais, portanto, que copacabana, no rio de janeiro. Nas anteriores visi-tas de joão Paulo II e de bento xVI, nes-te lugar, recebemos quase 2 milhões e meio de pessoas. trabalhamos para receber, em 2016, um número seme-lhante ou superior de jovens”, explicou.

Para receber tantas pessoas, serão ativadas todas as 44 dioceses do país, com as relativas paróquias e disponibi-lizadas salas, ginásios, escolas, cam-pings, pensões, além de potencializa-dos os meios de transporte, sobretudo em cracóvia, onde não há metrô.

“A organização será também espiri-tual e envolverá todas as igrejas locais. A formação dos voluntários será, pri-meiramente, de tipo pastoral e, nessa direção, voltam-se também os concur-sos do logotipo, que já recebeu algumas propostas, e do hino. enquanto isso, já está se pensando em iniciar as inscri-ções”, destacou padre robert tirala.

Fonte: noticias.cancaonova.com

PAPA PAULO VI SERÁ PROCLAMADO BEATO EM OUTUBRO

O papa Paulo VI será proclamado be-ato pelo papa Francisco, no dia 19 de ou-tubro. O pontífice promulgou, no dia 9 de maio, o decreto sobre o milagre atribu-ído à intercessão do Venerável servo de Deus Paulo VI (Giovanni battista Monti-ni), sumo Pontífice, nascido a 26 de se-tembro de 1897 e falecido em 1978).

Na audiência concedida ao car-deal Angelo Amato, prefeito para a congregação da causa dos santos, o papa Francisco autorizou o Dicas-tério a comunicar que a celebração de beatificação acontecerá em 2014.

Foi também reconhecido o mila-gre da intercessão do Venerável luigo caburlotto, sacerdote italiano fun-dador do Instituto das Filhas de são josé (1817), e as virtudes heroicas dos padres Giacomo Abbondo (1720), jacinto Alegre Pujals (1874) e da mãe de família, carla barbara colchen carré de Malberg (1829), fundadora da sociedade das Filhas de são Fran-cisco de sales.

Fonte: www.news.va

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especial

COMPANHIA DE JESUS:SUPRESSãO E RESTAURAçãO

Durante três dias de maio, o sim-pósio Nacional do bicentenário da restauração da companhia de jesus (1814-2014) mobilizou mais de 350 pessoas, entre palestrantes, historia-dores, jesuítas, estudantes, colabora-dores e interessados no tema. reali-zado no Intercontinental são Paulo Hotel, na capital paulista, o evento trouxe à discussão um período impor-tante vivido pela Ordem religiosa, a sua supressão em 1773 e posterior restau-ração em 1814. “esses três dias foram marcados por surpresas agradáveis. O simpósio superou as expectativas em todos os sentidos”, ressaltou padre carlos Alberto contieri, coordenador

das comemorações do bicentenário da restauração da companhia de je-sus no brasil.

entre essas expectativas supe-radas, está o interesse gerado pelo evento. O segundo dia do simpósio foi marcado pela participação do arcebis-po de são Paulo, dom Odilo scherer, que ressaltou a importância do evento para a companhia de jesus e para a Igreja católica. “esse é um momento de questionar certas visões e inter-pretações e restabelecer a verdade. A verdade é sempre muito bem-vinda. Nós estamos num momento muito interessante, temos a canonização de são josé de Anchieta, e são momen-

“Esse evento é um marco, pois é uma forma de as pessoas estudarem a história da Companhia de Jesus.”Dra. Márcia Amantino, da Universidade Salgado de Oliveira (Universo-RJ)


especial

tos que, providencialmente, parecem que Deus está colocando os jesuítas de novo em evidência, para que eles deem ao mundo e a missão da Igreja a sua contribuição segundo o caris-ma de santo Inácio de loyola e seus companheiros. Por isso, vejo com bons olhos e muita alegria esse evento”.

Padre contieri lembrou ainda: “além do número de inscritos no sim-pósio ser bem superior ao esperado, inicialmente, por nós, tivemos partici-pações não só do brasil, mas também do exterior, vindas de Portugal, espa-nha, França, Itália e Paraguai”.

Outro ponto alto do evento foi a qualidade do conteúdo apresentado

“O Simpósio foi um modo de celebrar a fé que não está na missa ou nos ritos. Para nós, é imprescindível compreender e acreditar que os acontecimentos têm um sentido.” Pe. Carlos Alberto Contieri

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especial

“O principal desafio é sair de nós mesmos e ir às fronteiras, ou periferias, e estar sempre presente. Temos que tomar a iniciativa e ir ao encontro do outro.” Pe. Francisco Ivern


especial

pelos palestrantes nas conferên-cias, assim como nas mesas-redon-das e temáticas. “O que nós quería-mos e o que havia sido recomendado pela companhia de jesus é que o simpósio servisse para aprofundar o conhecimento sobre esse período da nossa história”, revelou padre contieri. “Mas, certamente, fomos além. trouxemos uma superabun-dância de informações e de refle-xões, uma preciosidade equiparada a um tesouro.”

APRENDIZADO ESSENCIAL

Acostumado a participar de eventos sobre a companhia de je-sus, o professor de História do co-légio loyola, em Minas Gerais, júlio césar da costa, se disse surpreso com as descobertas feitas durante o simpósio. “Foi muito esclarecedor, pois tive acesso a várias informa-ções que não conhecia”, diz.

O professor de Geografia do co-légio loyola, Igor beloni, concorda com o colega. “Agreguei muito co-nhecimento graças à qualidade dos palestrantes, que trouxeram grande riqueza de informações”, comentou. “Além disso, por meio das conferên-cias, foi possível ter diversos pontos de vista a respeito da companhia de jesus. Pudemos conhecer a história que não é contada nas salas de au-las das universidades.”

tatiana Ferrari DAddil, profes-sora de Matemática do colégio são Francisco xavier, também ficou en-cantada com a qualidade das confe-rências e mesas-redondas apresen-tadas. “Amei o simpósio, me trouxe várias referências que eu não tinha. como professora de uma Obra da companhia de jesus, acho essen-cial ter esse conhecimento mais aprofundado da sua história. É um

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aprendizado que vou levar para den-tro da sala de aula e para minha vida pessoal”, afirmou.

O interesse pela companhia de jesus levou beatriz Nowicki Galera, estudante do 3º ano de História da universidade de são Paulo (usP), a se inscrever no sim-pósio do bicentenário da restauração da Ordem religiosa. “Aprendi muito, prin-cipalmente como historiadora, nesses três dias de evento. Foi uma experiência importante para a construção do conhe-cimento, devido à diversidade de pen-samentos. Isso é essencial para desen-volver o pensamento crítico”, explicou a estudante, que iniciou uma pesquisa so-bre o padre jesuíta Antônio Vieira.

Para o ex-aluno do colégio loyo-la, Matheus cheib baeta, o simpósio serviu como complemento da educa-ção jesuítica que recebeu durante sete anos. “Foi muito importante ter acesso a tantas informações, que, sem dúvida, serão fundamentais para minha forma-ção acadêmica universitária”, informou Matheus, que cursa o 1º ano de Direito e ciências do estado na universidade Federal de Minas Gerais (uFMG).

especial


especial

“A Companhia de Jesus foi uma Ordem religiosa profundamente inovadora. E essa inovação está baseada na experiência de Inácio de Loyola e vivida por seus companheiros.”Pe. Danilo Mondoni

“A companhia de jesus não passou despercebida pela história. ela desper-tou e continua a despertar o interesse das pessoas”, celebrou padre contieri. ele ressaltou ainda o cli-ma positivo vivido durante os três dias de evento e a unidade da equipe res-ponsável pela sua organi-zação. “estou convencido de que Deus esteve aqui

presente. se não fos-se isso, não poderíamos ter levado a bom termo o que nós fizemos. também não poderíamos superar tantos desafios e termos trabalhados juntos, como equipe, na diversidade de nossos dons, das nossas aptidões e dos nossos ca-rismas. A melhor palavra para definir tudo isso é maravilhoso”, concluiu.

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“Jesuítas são grandes produtores de memória.”Dr. Leandro Karnal, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-SP)

especial


“A Companhia de Jesus nunca deixou de existir, mesmo durante a sua supressão, pois não tinha como apagar o que já tinha sido feito.”

Dr. Paulo Assunção, da Universidade São Judas (SP)

saiBa Mais soBRe o BiceNTeNÁRioda ResTaURação

Em agosto, será lançada uma publicação que reunirá os textos de todos

os especialistas participantes do Simpósio Nacional do Bicentenário da Res-

tauração da Companhia de Jesus. Em alguns casos, esse material terá com-

plementos, como citações, fontes documentais e bibliografias. Portanto, um

material mais completo e aprofundado dos temas apresentados no evento.

Conheça os temas discutidos durante o Simpósio:

A Companhia restaurada: desafios contemporâneos

Pe. Francisco Ivern, SJ

Arte e Ciência – o legado da Companhia de Jesus

Dr. Percival Tirapeli – Unesp/SP e Dra. Eliane Deckmann Fleck – Unisinos/RS

A Supressão da Companhia de Jesus: Pombal e as Cortes Bourbônicas

Dr. José Eduardo Franco – Universidade de Lisboa/PT

As missões e a sociedade colonial entre fronteiras

Pe. Bartomeu Melià,SJ e Dr. Carlos Alberto de Moura Zeron – USP/SP

Os bens da Companhia: meios para a missão

Dra. Márcia Amantino – Universo/RJ e Dr. Sezinando Luiz Menezes – UEM/PR

Música nas missões

Dr. Marcos Holler – Udesc/SC e Dr. Paulo Castagna – Unesp/SP

A missão no Oriente

Dr. João Paulo Costa – Univ. Nova de Lisboa/PT e

Dra. Célia Cristina Tavares – UERJ/RJ

A Restauração da Companhia de Jesus no Brasil

Dr. Edgard Leite Ferreira Neto – UERJ/RJ

Reorganização da Companhia de Jesus: continuidades e rupturas

Pe. Danilo Mondoni, SJ e Dr. Paulo Assunção – Univ. São Judas/SP

A pedagogia jesuítica

Pe. Luis Fernando Klein, SJ e Dra. Marina Massimi – USP/SP

Jesuítas no Grão-Pará e Maranhão

Pe. Luiz Fernando Rodrigues, SJ e Dr. Karl-Heinz Arenz – UFPA/PA

Padre Malagrida e o triunvirato pombalino

Pe. Ilário Govoni, SJ e Pe. Antonio Trigueiros, SJ

Bicentenário da Restauração: memória e identidade

Dr. Leandro Karnal – Unicamp/SP

Outras informações sobre o Bicentenário da Restauraçãoda Companhia de Jesus podem ser encontradas no site:

www.bicentenario sj.com.br

especial

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VIAGEM DO PADRE GERAL

28ª Assembleia da CPAL

entre 25 de abril e 12 de maio, o Padre Geral, Adolfo Nicolás, visitou a Guiana Inglesa, Venezuela e cuba. em seguida, via-jou para o México, onde participou da 28ª Assem-bleia da cPAl (conferên-cia de Províncias jesuítas da América latina), em Guadalajara.

Na Guiana, o programa realizado pelo padre Adolfo Nicolás foi iniciado em 25 de abril e incluiu uma apro-ximação do trabalho rea-lizado pela companhia de jesus naquela região, além de reunião com os jesuítas e seus colaboradores.

No dia 28, chegou a ca-racas, na Venezuela, para visitar a universidade ca-tólica Andrés bello (ucAb), o centro de educação e reflexão Pedagógica, o co-légio san Ignacio e a plata-forma jesús Obrero, esta-belecendo também contato com os jesuítas e colabo-radores. Na cidade de Ma-racaibo, em 30 de abril, o padre Adolfo Nicolás pôde conhecer a rede apostólica inaciana do estado de Zulia.

No dia 2 de maio, o Pa-dre Geral viajou para cuba, para encontrar-se com reli-giosos, jesuítas e colabora-dores, além de participar do Festival de jovens Inacianos.

MUNDO CÚRIA GERAL

a companhia de jesus no

Pe. ADOlFO NIcOlás VIsItOu A GuIANA INGlesA, eM AbrIl.

entre 6 e 10 de maio, foi realizada a 28ª Assem-bleia da cPAl, na casa de retiro e encontros Puente Grande, em Guadalajara, no México. Na ocasião, o Padre Geral, Adolfo Ni-colás, quis ouvir cada um dos provinciais e analisar os projetos das Províncias e regiões conduzidos em comum, como o Proje-

to Pan-Amazônico e os centros Internacionais de Formação, entre outros.

O tema principal da Assembleia foi a recon-figuração das províncias e a criação de centros comuns de formação fi-losófica. No dia 9, em seu contato com a Pro-víncia do México, local do encontro, o Padre

Geral proferiu uma pa-lestra para os jesuítas em formação. No dia 11, inaugurou uma exposi-ção sobre a companhia de jesus no período co-lonial, nas proximidades de cidade do México, em tepotzotlán, onde já fun-cionou um Noviciado e um centro Missionário da Ordem religiosa.


O padre jacques Gebel como vice-provincial da Província da França. Nas-cido em 1962, o jesuíta foi admitido na companhia de jesus em 1980 e orde-nado sacerdote em 1993. Atualmente, atuava como superior da comunidade santo Inácio de reims.

O padre George Mutholil como provincial da Provín-cia de Kerala (Ker), Índia. Nascido em 1953, foi ad-mitido na Ordem religiosa em 1970 e ordenado sa-cerdote em 1985. Antes da nomeação, era diretor do Indian social Institute (IsI) de bangalore, na Índia.

O padre Marianus joseph Kujur como provincial da Província de ranchi (rAN), na Índia. ele nasceu em 1960, foi admitido na companhia de jesus em 1980 e ordena-do sacerdote em 1994. No momento, era responsável pelo Departamento tribal do Indian social Institute (IsI) de Nova Delhi, na Índia.

O padre Varghese Pallippa-lakatt como provincial da Província de Dumka-rai-ganj (DuM), na Índia. ele nasceu em 1954, foi admiti-do na companhia de jesus em 1973 e ordenado sacer-dote em 1987. Atualmente, estava no loyola college, em chennai, na Índia.O padre George Fernan-

Nomeações 1814-2014, a Restauração da Companhia

iTÁlia – em 12 de abril, por ocasião do aniversário de 200 anos da restauração da companhia de jesus, foi ce-lebrado, na Villa san Ignacio, em trento (Itália), um tempo de reflexão para dar ênfase a dois momentos específicos:

• A Companhia antes e depois da supressão, usando para refletir os pontos ofere-cidos pelo gênio artístico do jesuíta tridentino Ir. Andrea Pozzo (uma relação proposta por Pe. Andrea Dall’Asta, sj, diretor da Galería de Arte s. Fedele, em Milão).

• Uma breve visão, mas panorâmica, da companhia nos tempos do Vaticano II e as orientações apostólicas profe-ticamente guiadas pelo então Padre Geral, Pedro Arrupe.

essa última intervenção esteve a cargo do padre Gio-vanni ladiana, superior da co-munidade de regio de calá-bria, dedicado durante muitos anos à luta contra as organi-zações mafiosas. Ao término da jornada, o padre livio Pas-salacqua, veterano de trento, falou das mudanças realiza-das na segunda metade do século xx, na obra dos jesuí-tas, em trento, onde, a partir

a companhia de jesus no mundo cúria geral

des como provincial da Província de jamshedpur (jAM), na Índia. Nascido em 1955, entrou para a Ordem religiosa em 1973 e foi ordenado sacerdo-te em 1986. Atualmente, era superior do xavier labour relations Institu-te (xlrI) de jamshedpur.

O padre Kalyanus Minj como provincial da Pro-víncia de Madhya Pra-desh (MAP), na Índia. ele nasceu em 1965, foi ad-mitido na companhia de jesus em 1986 e ordena-do sacerdote em 2001. No momento, atuava como reitor do st. xavier de Ambikapur,na Índia.

O padre Dany Younès como provincial da Província de Próximo Oriente (PrO). Nascido em 1974, foi ad-mitido na companhia de jesus em 1995 e ordenado sacerdote em 2005. Atu-almente, era prefeito dos estudos no escolasticado de beirute, no líbano.

O padre javier Vidal Gonzá-lez como provincial da Pro-víncia da Antilhas (ANt). ele nasceu em 1969, foi admitido na companhia de jesus em 1994 e ordena-do sacerdote em 2004. No momento, atua como sócio do Padre Provincial na cú-ria de santo Domingo, na república Dominicana.

de uma casa de exercícios, têm feito sentir sua presen-ça no diálogo e na colabora-ção com um número sempre crescente de leigos interes-sados nas grandes questões sociais, de espiritualidade, de formação e de cultura.

poRTUGal – em 2 de ju-nho, no Museu do Oriente, em lisboa, acontecerá o simpósio sobre a restaura-ção da companhia em Por-tugal e no Oriente Médio, 1814-2014. A organização do evento está a cargo da revista broteria, da compa-nhia de jesus, da Fundação Oriente e de outras insti-tuições. Os trabalhos se concentrarão em dois pe-ríodos: A antiga companhia e A companhia restaurada.

especialistas de diver-sas partes do mundo farão as apresentações. A aber-tura do simpósio será feita pelo Padre Geral, Adolfo Ni-colás, que, na ocasião, esta-rá na Província de Portugal para discutir o tema A so-ciedade no Oriente hoje. O programa completo do sim-pósio pode ser visto no link: http://bit.ly/1lrYiZ5.

O PADre GerAl NOMeOu:

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palaVRas coM peso

lima, PeruAconteceu em um con-

selho pastoral da paróquia. um jovem tinha feito um comentário um tanto levia-no criticando uma atividade da paróquia. cristino pediu a palavra e, olhando para o jovem com carinho, disse:— Irmão, apenas sinto o peso de suas palavras.

Pronunciar palavras com peso, que carreguem a den-sidade da vida comprometida em cada letra pronunciada. Assim é a Palavra de Deus. como a chuva que não cai sem fecundar a terra. com-prometida até se fazer carne em jesus. Porque o amor mais se manifesta nas obras que nas palavras.

uma palavra que nasce da profundidade do próprio poço. Do poço cuja profundi-dade encontramos no rosto de Deus, mais íntimo que minha própria intimidade, como diria santo Agostinho.

A isso nos referimos quando falamos de profun-didade no Projeto Apostólico comum (PAc). ela está pre-sente em todas as priorida-des. É a “reflexão” sobre a primeira prioridade; o “apro-fundamento” da segunda; a “reflexão permanente” do primeiro objetivo da terceira prioridade. A “consciência” da quarta. A “espiritualidade encarnada e apostólica” da quinta. A “renovação da qua-lidade evangélica” da sexta.

É o segundo elemento da metodologia do PAc. Nasce de uma proximidade que não se esgota em si mesma. que não é só proximidade superfi-cial (epidérmica), de sensações intensas, porém fugazes. É a proximidade que penetra até o mais profundo da alma e se faz profundidade.

santo Inácio, após a con-templação, convida-nos a refletir para tirar proveito. Para que o nosso olhar che-gue ao interior da realidade.

como o olhar tranquilo de quem ama. que rumina e sa-boreia o que foi contemplado até torná-lo lembrança guar-dada no coração, como as de Maria (lc 2, 19). Até descobrir, no contemplado, o sentido dos acontecimentos e da história. Aquela capaz de descobrir o rosto de jesus no jardineiro ou o companheiro no caminho. são olhares que veem mais

AMÉRICA LATINA CPAL

a companhia de jesus na

fundo, que não borboleteiam sobre o brilho da superfície.

É o olhar que esquadrinha a história com a paixão pelo co-nhecimento e a compreensão. O olhar sereno do contempla-tivo que descobre a estátua no tronco e o irmão no marginali-zado. Pois só na profundidade brota a chispa da criatividade. O olhar inquieto de quem fica inconformado com a resposta superficial pré-fabricada ou com o imediatismo fácil. Olhar que não se deixa enganar pela pele de ovelha ou o brilho do falso ouro. que tem sua origem no coração e descobre no ca-sulo a borboleta que o habita.

É da profundidade espiritual que brota a água clara e fresca. um manancial que salta até a vida eterna. Os nossos projetos apostólicos, a nossa ação edu-cadora, evangelizadora, trans-formadora, nascem da espiritu-alidade encarnada que discerne os sinais dos tempos para des-cobrir os caminhos de Deus. Por isso, não nos leva pelas nuvens de sonhos impossíveis, mas pela busca apaixonada das raízes de onde cresce a novi-dade da história. converte-nos em buscadores incansáveis da terra sem males. Impele-nos a investigar como o relojoeiro que desarma e reconstrói o relógio para recompor a hora. como o bisturi que, penetrante, abre caminho para a verdade do mal para extirpá-lo.

Jorge Cela, SJPresidente da CPAL

É na profundidade racional do pesquisador que escava até encontrar as raízes. De quem conhece os mecanismos e as armadilhas, de quem sabe da vida porque a estudou a fundo. De quem sente a motivação para conhecer e entender, e não da fria razão calculadora e instrumental, mas do cora-ção enamorado, da entranha comprometida com o projeto de Deus. De quem vive a bus-ca intelectual como missão e converte-se, assim, em contri-buição à ação transformadora.

essas luzes, da fé e da ciência, do coração e da razão, iluminam a realidade até torná-la transpa-rente. Há que ler o mundo com olhos críticos e enamorados. Por-que essa fusão de razão e coração contém algo do olhar de Deus. Assim o pressentiu santo Inácio na contemplação da encarnação, o Deus-comunidade olhando o mundo com olhar atento e críti-co, movido pela paixão por salvar. Imagem e modelo de uma co-munidade apaixonada pelo evan-gelho, que partilha seu olhar o mundo e trabalha em equipe até conseguir que a Palavra se faça carne que transforma e redime.

Nosso Projeto Apostólico comum convida-nos a apro-ximarmo-nos da nossa reali-dade, marcada pelos conflitos, com a profundidade que mere-ce o carinho pelo irmão. Para que se faça sentir o peso de nossa palavra sobre ela.


JOVENS PARTICIPAM DE ExPERIêNCIA MISSIONÁRIA

cerca de 40 jovens parti-ciparam de uma experiência missionária nos municípios de cacau Pirera e Manaquiri (AM), entre os dias 17 e 20 de abril, como parte das cele-brações do tríduo Pascal, na região ribeirinha. Acompa-nhados por jesuítas que atu-am na Amazônia, eles deixa-ram suas casas, atividades e conforto para sair em missão nas comunidades de lago de Açutuba, lago do limão, lago Acajatuba, costa do catalão, Andiroba e cai N`água.

Os jovens levaram a men-sagem do tríduo Pascal e rea-lizaram visitas e partilhas nas casas das famílias. Além disso, promoveram oficinas de pintu-ra, arte, reflexão e oração com a comunidade local. A experi-ência possibilitou um contato com a realidade cultural e so-cial das comunidades do inte-rior do Amazonas.

Para o articulador da mis-são, Mário cabal, sj, a expe-riência contribui para forta-lecer a formação integral do jovem. “A partir da sua fé e do seu conhecimento, ele pensa, sente, vive e atua frente aos desafios postos à realidade amazônica, proporcionando uma conexão entre fé e ra-zão, capaz de gerar sentido comum e social, permitindo--lhe reconhecer as realida-des da nossa região e ser um bom cidadão e ser humano,

BRASIL AMAZÔNIA


despertando o senso crítico e participativo”, afirma.

A experiência missioná-ria busca desenvolver nos jovens o trabalho em equipe, a convivência fraterna, a par-tilha de liderança inaciana,

o fortalecimento de laços de amizade e a sensibilidade perante o próximo. Antes de participar da experiência, os jovens tiveram um tempo de formação, em dois grandes momentos: o 1º, no dia 30

de março, com a participa-ção dos líderes inacianos; o 2º, no dia 13 de abril, com a missa de envio, presidida pelo superior da bAM, padre Adelson Araújo dos santos, no centro loyola de Pastoral.

exPerIêNcIA MIssIONárIA buscA DeseNVOlVer NOs jOVeNs O trAbAlHO eM equIPe e cONVIVêNcIA FrAterNA

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FAMÍLIA INACIANA FESTEJA DIA DO TRABALHO

Os funcionários da família jesuíta na Amazônia realiza-ram um momento de confra-ternização em 1º de maio, Dia do trabalho. O encontro acon-teceu na chácara Dom luciano Mendes de Almeida, localizada no km 43,5, na estrada de Ma-

naus – Itacoatiara. cerca de 70 pessoas, entre funcionários, familiares, amigos, colabora-dores, vocacionados e jesuítas das comunidades de Manaus, participaram do evento.

Marcaram presença no encontro integrantes da casa

de retiro Irmão Vicente cañas, da cúria dos jesuítas, da re-sidência são Francisco xavier, da residência luís Figueira, da área Missionária san-ta Margarida de cortona, do Projeto educação e cidadania (Pec), do Pró-Haiti, do Volun-

tariado jesuíta da Amazônia (Voljam) e das obras sociais.

segundo Francilma Grana, “a chuva que caiu pela manhã e o tempo nublado não foram motivo de desânimo. A anima-ção das pessoas fez parte da confraternização”, afirmou.

SEGUNDO ENCONTRO VOCACIONAL NA PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA

O segundo encontro Voca-cional na casa de retiro santo Inácio, Paróquia sagrada Fa-mília, na cidade de Marabá (PA), foi realizado nos dias 12 e 19 de abril. O encontro proporcionou momentos de oração e partilha dos quais, aproximadamente, 14 jovens participaram. “conviver com os jesuítas da comunidade santo Inácio de Marabá con-firma a minha decisão e elei-ção de louvar, reverenciar e

servir a Deus, conhecendo mais a companhia de jesus”, afirmou um dos jovens.

Os padres jesuítas cíce-ro edvam e josé Miguel e o irmão Gian Franco também compartilharam um testemu-nho de vida. “Os testemunhos motivam os jovens vocaciona-dos, que percebem que vale a pena doar a vida para defen-der a fé e promover a justiça”, afirmou o padre josé Miguel clemente cravijo.

NA FOtO, O NOVIçO DO 2º ANO, PAulO HeNrIque cArbONI, eM PÉ, à DIreI-tA, cOM Os VOcAcIONADOs: MArquINHO, jessY, WANDersON, eDuArDO, lucAs, MArcOs FelIPe e WIlKer.

Para o jovem eduardo silva, o encontro foi rico e ampliou um horizonte maior. “A experiência pos-sibilitou partilhar nossos sentimentos, histórias, de-

sejos e apelos. A sabedoria e a fé do povo nos inspiram, nos incentivam a continuar este caminho para em tudo amar e servir”, destacou.

a companhia de jesus no brasil amazônia


a companhia de jesus no brasil amazônia

CASA MAGIS é INAUGURADA EM MANAUSNo dia 12 de abril, a casa Magis

foi inaugurada em Manaus (AM). No evento, estiveram presentes o supe-rior regional da bAM, padre Adelson Araújo dos santos, jesuítas, colabo-radores, convidados e jovens da rede Inaciana de juventude (rIj). O espa-ço, de acolhida e acompanhamento, visa a auxiliar no processo de forma-ção do jovem.

em clima de festa e alegria, a casa Magis inicia seus trabalhos na região com o intuito de favorecer o discernimento dos jovens e motivar seu protagonismo, através do desen-volvimento de ações que contemplem as dimensões humana, cultural, so-cial e espiritual.

No dia 14 de junho, às 16h, o es-colástico Antônio ronilson braga de souza será ordenado diácono, pela imposição das mãos de dom carlos Verzeletti. O rito litúrgico acontecerá

Ordenação Diaconal

Calendário BAM aGeNda do sUpeRioR ReGioNal

21 de Maio | consulta da bAM – Manaus (AM)

27 a 31 de Maio | 40ª consulta da brA – Porto Alegre (rs)

1 a 8 de JUNHo | trabalho na cúria regional – Manaus (AM)

9 a 16 de JUNHo | Visita a belém (PA)

14 de JUNHo | Ordenação Diaconal de Antônio ronilson

braga de sousa – capanema (PA)

16 e 18 de JUNHo | Visita ao teologado (cIF), como assis-

tente de formação – belo Horizonte (MG)

18 e 21 de JUNHo | Orientará, como assistente de forma-ção, o tríduo de preparação para a renovação de votos dos estudantes do juniorado e Filosofado – belo Horizonte (MG)

22 a 30 de JUNHo | trabalho na cúria regional – Manaus (AM)

segundo o padre edson tomé Pa-checo silva, coordenador regional da rIj e da Pastoral Vocacional, a casa Magis é um espaço de animação e articulação do trabalho com juventudes e vocações.

“com este espaço, pretendemos res-ponder aos desafios de um trabalho em rede, dentro do contexto da realidade na Amazônia, visando sempre a maior ur-gência e necessidade”, afirma.

na Igreja Matriz de Nossa senhora do Perpétuo socorro, em capanema (PA). A companhia de jesus e a Pro-víncia bAM convidam você e sua co-munidade a participar.

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BRASIL CENTRO-LESTE


COLéGIO SãO LUÍS LANçA LIVRO SOBRE A CHEGADA DO FUTEBOL AO BRASIL POR MEIO DOS JESUÍTAS

No dia 12 de maio, o co-légio são luís realizou o lançamento do livro Pontapé Inicial para o Futebol no bra-sil, de Paulo Goulart, Mestre em ciências da comunicação e especialista em editoração pela ecA-usP. O evento con-tou com a presença de Gil-berto teixeira, pesquisador do centro de Memória – uni-camp, e de ex-alunos que se tornaram grandes nomes do futebol no brasil.

No evento, Paulo Goulart falou aos convidados um pou-co sobre os fatos inéditos rela-tados no livro, de 132 páginas.

O livro, com tiragem de cinco mil exemplares, será en-

tregue a bibliotecas públicas do Estado de São Paulo. A

versão on-line ficará disponível no site www.saoluis.org

para download gratuito.

A obra revela que o futebol foi introduzido no País como uma proposta pedagógica que já in-seria a educação física, os jo-gos e a prática esportiva como imprescindíveis à qualidade do aprendizado intelectual.

“O resgate da história do colégio são luís e de seus fundadores, os jesuítas, es-tabelece um link direto com os primórdios do futebol no brasil. Foi muito enriquecedor pesquisar documentos anti-gos nacionais e internacionais, que dão conta de uma história que havia se perdido no tem-po”, afirmou Paulo Goulart.


a companhia de jesus no brasil centro-leste

Professor da FEI é nomeado conselheiro do CREA-SP

Mestre em Administração pelo

Centro Universitário da FEI, Luiz

Sérgio é também Mestre em Ur-

banismo pela USP (Universidade

de São Paulo) e Especialista em

Administração, Engenharia de

Segurança e Higiene do Trabalho,

e Gestão da Qualidade.

O professor luiz sérgio Mendonça coelho, do curso de engenharia civil do centro universitário da FeI, foi nomeado conselheiro do creA-sP (conselho re-gional de engenharia e Agronomia do es-tado de são Paulo) para um mandato de três anos, período em que atuará na apro-vação, pautas e julgamento de processos.

O creA, maior conselho de fiscaliza-ção de exercício profissional da América latina, controla as atividades de profissio-nais nas áreas da engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, além das atividades dos tecnólogos e das várias modalidades de técnicos industriais de ní-vel médio. O creA-sP tem cerca de 260 conselheiros, entre titulares e suplentes.

Indicado pela Instituição como repre-sentante da área acadêmica, o professor luiz sérgio dedicará seu primeiro man-dato para motivar jovens engenheiros a participar das atividades do creA-sP, por meio da realização de seminários e cursos. Outro objetivo importante do novo conse-lheiro é divulgar o curso de engenharia civil da FeI. luiz sérgio Mendonça coelho é professor de Planejamento e urbanismo; tecnologias de construção; Planejamento e Orçamento; segurança do trabalho na construção civil e Práticas de topografia.

COMPANHIA DE JESUS PARTICIPA DE FEIRA VOCACIONAL EM MG

A companhia de jesus, por meio do padre luiz Arnaldo sefrin, do escolástico joaquim lucas bi-riate e da comunidade local, parti-cipou da Feira Vocacional de Mon-tes claros (MG), no dia 12 de abril. O evento, organizado pela diocese, reuniu diversas congregações reli-giosas e pastorais.

No estande que representou a companhia de jesus, padre sefrin expôs o banner de santo Inácio de loyola, da Paróquia Nossa senhora dos Montes claros e são josé de Anchieta, da casa de Nazaré e de Fé e Alegria, áreas de presença apos-tólica dos jesuítas na região. Dentre os materiais exibidos e distribuídos, estavam: folhetos apresentando a vida de santo Inácio e a companhia de jesus e fotos de santo Inácio e de são josé de Anchieta.

“A organização da feira foi muito boa e cada grupo teve a oportunida-de de expor o seu material de apre-sentação vocacional, além de fazer a divulgação das atividades que de-senvolvem dentro do seu carisma”, explica o escolástico joaquim.

A Feira Vocacional contou com a celebração de uma missa presidida pelo arcebispo de Montes claros, dom josé Alberto Moura. Além dis-so, a comunidade ficou encantada com a encenação da Via sacra pe-los jovens. O momento foi de alegria para todos.

Para o padre sefrin, a “Feira foi uma boa oportunidade para explicar um pouco sobre a companhia de je-sus, o que faz e quais as obras que aqui atua. Muitas pessoas visitaram a nossa tenda, onde receberam o material vocacional”.

26

a companhia de jesus no brasil centro-leste

9º ENCONTRO NACIONAL DO APOSTOLADO DA ORAçãO REÚNE FIéIS

O 9º encontro Nacional do Apostolado da Oração (AO), promovido por edições loyola no dia 26 de abril, reu-niu 200 pessoas, aproxima-damente. Grupos animados, com suas fitas vermelhas, já aguardavam a abertura dos portões da editora, às 6h30, no bairro do Ipiranga, em são Paulo, sP. O secretário Na-cional do AO e do Mej (Mo-vimento eucarístico jovem), padre Otmar jacob schwen-gber, acolheu todos com uma calorosa oração inicial e com cânticos.

Nessa edição, o evento recebeu coordenadores e re-presentantes do Apostolado da Oração e do Movimento eucarístico jovem de estados como rio Grande do Norte, Minas Gerais e Paraná, além de municípios de são Paulo como Guarulhos, santo An-dré, Osasco, barueri, soroca-ba, bragança Paulista e cara-guatatuba.

entre os participantes, a grande surpresa foi a visita do seminarista Izequiel lu-ciano estanislau da costa, de Moçambique, áfrica. ele está no período de magistério pela companhia de jesus e o local definido para seus trabalhos foi o brasil. “estou em missão na bahia, uma realidade bem diferente; entretanto, a juven-tude é muito interessada, tem muitos jovens envolvidos. Vim disposto a entender e apren-der um pouco sobre o Mej. levarei tudo o que puder da-qui porque tem muito traba-lho a fazer lá nas comunida-des”, disse Izequiel.

O tema central do en-contro, como fazer a gra-ça acontecer?, foi aborda-do pelo padre Otmar, que apresentou duas novas propostas de oração: uma, para o Oferecimento diário, e outra, para a recriação do Apostolado da Oração. “Hoje, o grande desafio é

ser apóstolo de cristo na alegria e colocar-se a ser-viço. O AO não está morto, está bem vivo, mas é ne-cessário um novo sopro do espírito santo para renovar as nossas ações e nos co-locar para frente, ir ao en-contro dos que mais neces-sitam e levar a Palavra de Deus”, disse o jesuíta.

O evento contou também com a participação de padre roque schneider, atualmen-te apresentador do progra-ma Momentos de reflexão, na rede Vida. ele proferiu a palestra sobre Os pequenos

e humildes e destacou que o AO busca ser presença hu-milde e orante na Igreja do brasil e do mundo.

Outra grande novidade foi o lançamento do livro um novo kairós no AO-Mej, escrito por padre Otmar jacob. “Desejo que este livro possa ajudar o Apostolado a crescer cada vez mais e mais, como uma rede de corações unidos e renova-dos. esta edição do encontro Nacional foi muito abençoada e espero que possa acontecer a graça na vida de todos os que estiveram presentes”, afirmou padre Otmar.

Calendário BRC21 a 23 de Maio | Visita à residência do colégio loyola – belo Horizonte (MG)

27 a 30 de Maio | cNM (conselho Nacional de Missão) e consulta brA – Porto Alegre (rs)

2 de JUNHo | reunião da consulta da Província – são Paulo (sP)

3 de JUNHo | encontro dos Administradores e Diretores

de obra da Província brc – são Paulo (sP)

14 a 15 de JUNHo | Visita à Paróquia são luís – são Paulo (sP)

16 e 17 de JUNHo | Visita à residência são luís/cúria – são Paulo (sP)

26 de JUNHo a 4 de JUlHo | retiro da Província –Indaiatuba (sP)


COMUNIDADE DOM LUCIANO PROMOVEExERCÍCIOS ESPIRITUAIS

A comunidade Dom lu-ciano Mendes de Almeida promoveu os exercícios es-pirituais, na Paróquia santa luzia, em Porto Velho (rO), no dia 4 de maio. A experiên-cia é realizada há vários anos. Nesta edição, foram convida-dos os participantes de dois grupos de espiritualidade Inaciana que há na paróquia, os membros do cPP, os mi-nistros da Palavra e da comu-nhão, dentre outros agentes.

O encontro foi dividido em dois períodos: um, de

manhã, com o tema Ma-nancial do criador; e o ou-tro, à tarde, com o tema Manancial da Misericórdia. As 63 pessoas presentes participaram da acolhida e motivação, e depois foram encaminhados para um am-biente que favoreceu a ora-ção. “Durante o dia se pro-põe alguns textos bíblicos, mas o importante é a oração e a partilha dessa oração”, afirmou Pe. Ivo Mueller. A experiência foi encerrada com uma missa.

Os PreseNtes PArtIcIPArAM DA AcOlHIDA

ASAV é HOMENAGEADA PELOS 10 ANOS NA REDE PESCAR

No dia 28 de abril, o dire-tor-presidente da AsAV (Asso-ciação Antônio Vieira), padre joão Geraldo Kolling, esteve na Assembleia Geral da Fun-dação Projeto Pescar, reali-zada no Parque científico e tecnológico da Puc-rs (tec-nopuc), em Porto Alegre, para

receber a homenagem pelos 10 anos de comprometimento da AsAV com a causa Pescar.

Na cerimônia, represen-tantes da rede Pescar enfati-zaram que o investimento no desenvolvimento pessoal e profissional de jovens em vul-nerabilidade social é o caminho

BRASIL MERIDIONAL


para a transformação socioe-conômica do País. Na Associa-ção Antônio Vieira, cerca de 10 voluntários participam de ativi-dades com os jovens, que têm como foco, durante o curso, a iniciação profissional em servi-ços de informática.

Além disso, por duas se-

manas, os jovens aprendizes têm a oportunidade de atuar em diversos setores da insti-tuição e também no colégio Anchieta e na unisinos, cam-pus Porto Alegre. Desde 2004, foram mais de 400 jovens egressos do programa e mais de 100% de empregabilidade.

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NOTÍCIAS DOINSTITUTOSãO JOSé

O padre Peter Von Werden, 85, sofreu uma queda no quarto, fraturou o fêmur e ficou 8 dias internado no hospital, para implante de prótese. O jesuíta regressou ao Instituto são josé – casa de saúde no dia 2 de maio, e agora se recupera. já o padre Guido e. Wenzel, 77, continua com o tratamento de quimioterapia. O padre Pedro O. Mentges, 85, iniciou o tratamen-to de radioterapia, e Ir. blásio b. Alles, 87, está sob os cuidados de um cardiologista.

Os jesuítas do Instituto são josé – casa de saúde despediram-se do Ir. Wal-ter Wiest, que faleceu no dia 17 de abril, aos 79 anos. O velório e o enterro emo-cionaram familiares e jesuítas. Ir. Walter

tinha 61 anos de companhia de jesus e era estimado por todos graças ao seu estilo de vida simples, piedoso e serviçal. Atuou no colégio cristo rei, no colégio Anchieta e na unisinos.

ALUNOS ENTREGAM DOAçÕES NA PÁSCOA SOLIDÁRIA

Os alunos de diversas séries do colégio Anchieta de Porto Ale-gre (rs) confeccionaram cestas e ninhos para entregar a crianças de entidades assistidas pela insti-tuição. Na semana que antecedeu a Páscoa, os estudantes prepara-ram as doações e as entregaram no lar de Idosos são emanuel, na Associação Mario quintana, na creche Negrinho do Pastoreio, no

educandário e na escola de edu-cação Infantil Planeta Mágico.

Além da produção e entrega das lembranças de Páscoa, nos dias que antecederam a data, as turmas refle-tiram sobre o significado da ressurei-ção e dos símbolos pascais. em uma atividade especial deste ano, os alunos da educação Infantil produziram pãezi-nhos em forma de coelho e os partilha-ram com suas famílias e colegas.

CalendárioBRM

20 e 21 de Maio | coetus brM ampliado – são leopoldo (rs)

22 e 23 de Maio | residência sa-grada Família – Porto Alegre (rs)


3 a 7 de JUNHo | residência cristo rei – são leopoldo (rs)

5 de JUNHo | bispossão leopoldo (rs)

11 a 13 de JUNHo | residência ubiratã – ubiratã (Pr)

17 a 21 de JUNHo | residência Papa joão Paulo II – Florianópolis (sc)

25 a 30 de JUNHo | residência colégio santo Inácio – salvador do sul (rs)

a companhia de jesus no brasil meridional


BRASIL NORDESTE


PADRE PEDRO DASILVA PROFESSA OS ÚLTIMOS VOTOS

No dia 27 de abril, o padre Pedro Pereira da silva profes-sou os últimos votos durante celebração eucarística na Igre-ja da comunidade de são joão batista, Paróquia de todos os santos, em Feira de santana

(bA). Amigos e fiéis, de diversas localidades, vieram prestigiar esse importante momento na vida do jesuíta, que entrou na companhia de jesus em 1997 e foi ordenado em 2007.

A cerimônia, presidida pelo padre Miguel Martins, provincial da bNe, teve como concele-brantes os padres creômenes tenório Maciel, jonas caprini, jair barbosa e Paulino Martins. Mais de 400 pessoas participa-ram da celebração, realizada em clima pascal e com a alegria do senhor ressuscitado.

coNViTe especialProfessar os últimos votos

é um momento especial para

o jesuíta, pois representa a in-

corporação definitiva no Corpo

Apostólico da Companhia de Je-

sus. E mais um jesuíta celebrará

este momento. O padre Vanildo

Pereira da Silva Filho professará os últimos votos no dia

24 de maio, às 19h, na Igreja de N. Srª. de Lourdes em Mãe-

-bá, Paróquia de N. Srª. da Assunção, em Anchieta (ES).

“Da mesma maneira que Jesus chamou Pedro e os

apóstolos, hoje ele continua chamando as pessoas de

boa vontade. No meu caminho fui vivendo muitas ex-

periências missionárias, partilhando a vida com muitas

pessoas. Em todos esses momentos, Jesus Cristo é presen-

ça viva, que me vivifica com seu Espírito e convida-me a

consagrar-me ao Senhor para servir o povo de Deus, como

jesuíta presbítero na Companhia de Jesus”.

“Fé E POLÍTICA” é TEMADE DEBATE NA CASA INACIANA DA JUVENTUDE

A casa Inaciana da juventude realizou um encontro do grupo de universitários, no dia 27 de abril, com o tema Fé e Política. cerca de 30 pessoas participaram do evento, que contou com a presença do vereador joão Alfredo e do histo-riador e professor rob-son Alves, militante do movimento anarquista em Fortaleza (ce).

A participação e empo-deramento dos jovens, o papel dos partidos políti-cos, as formas de organi-zação social e política, as manifestações, os impac-tos sociais e estruturais re-lacionados à copa e o papel da Igreja nesse contexto foram as principais ques-tões abordadas durante o encontro.

A proposta do debate consistiu em provocar re-flexões mais complexas sobre a conjuntura política da cidade de Fortaleza e do brasil, bem como lançar luzes sobre o papel que os jovens cristãos têm diante dessas realidades.

A casa Inaciana da ju-ventude e os universitá-rios querem colaborar na

formação das juventudes, tendo em vista a melhor atuação dos jovens no meio social e eclesial. Os encontros de universitá-rios são realizados men-salmente.

siTe da ciJ JÁ esTÁ No aR

A Casa Inaciana

da Juventude lançou,

em abril, o site www.

casainacianadajuven-

tude.com, que traz

informações sobre a

obra, atividades, ca-

lendários e notícias da

CIJ. “A ferramenta será

um instrumento efeti-

vo de comunicação e

troca com os jovens,

com os colaboradores

e demais grupos e ins-

tituições, que atuam

junto à juventude”,

explica Evenice Neta,

assessora da CIJ.

Conheça também

a fanpage da Casa Ina-

ciana da Juventude no

Facebook no endereço

facebook.com/casai-

nacianadajuventude.

30

ViVeNciaNdo a pÁscoa

Neste ano, a semana santa foi, para mim, uma profunda e gratificante experiência de fé e espiritualidade em preparação para a Páscoa do senhor, motivo pelo qual aproveitei a reunião semanal de liturgia de minha paróquia, em recife, para partilhar aquela mara-vilhosa vivência pascal.

Aceitei o convite do padre creô-menes tenório Maciel, liturgista, para a missão de ajudá-lo nos ensaios dos cantos para as celebrações pascais com a comunidade que ele preside na igreja de santo Antônio da barra, em salvador(bA). Padre creômenes é ami-go de várias jornadas de liturgia, atra-vés de cursos de liturgia, ministrados por ele na universidade católica de Pernambuco, bem como na Paróquia de casa Forte, em recife, e também nos encontros da rede celebra de Ani-mação litúrgica

Assim, partilhei com o grupo as be-las celebrações presididas pelo padre creômenes, através da liturgia cui-dadosamente preparada, com “nobre simplicidade”, conforme recomenda a sacrosanctum concilium. lembrei os momentos fortes de cada uma e do que me tocou mais profundamente durante aquelas celebrações dos mistérios de jesus cristo. Dentre aqueles momen-tos, destaquei o rito do lava-pés, na ce-lebração da ceia do senhor, realizado com homens e mulheres simples, de uma das comunidades assistidas pelo padre creômenes, que participaram daquele rito com muita humildade e contrição, acompanhado com o can-to ritual próprio, “jesus ergueu-se da ceia”, cuja melodia inculturada ressal-ta o sentido e a espiritualidade daquele momento. e aqueles fiéis demonstra-ram o sentimento da presença de je-

sus lavando-lhes os pés. tudo muito simples e autêntico.

Outro momento marcante de pro-funda beleza e piedade foi o evange-lho da Paixão, na sexta-feira santa, solenemente proclamado em forma de poesia cantada através do canto da Paixão e Morte do senhor, sob a bela melodia inculturada por reginaldo Ve-loso e entoado, alternadamente, pelo padre creômenes, por uma paroquiana e por mim, cabendo à assembleia res-ponder com o refrão: “Oh vós, oh vós, vós que por aqui passais...”. todos can-taram atentamente e com muita unção aquele santo evangelho. Foi emocio-nante, principalmente pela atenção e participação da assembleia.

relembrei os momentos rituais de singular beleza da Vigília Pascal, como o exultet, cantado pelo padre creôme-nes, com as respostas entoadas em coro por toda a assembleia, seguindo--se a liturgia da Palavra, com todas as sete leituras e sete salmos. Destaco, como momentos especiais, as inspi-radas homilias proferidas pelo padre creômenes durante as celebrações e, em especial, na Vigília e no Domin-go de Páscoa, em que exortou sobre a

necessidade de levarmos a Palavra de Deus às comunidades carentes e sobre a nossa responsabilidade, como batiza-dos, de sermos, também, evangeliza-dores.

O Domingo da Páscoa também foi glorioso, com a igreja completamente cheia, marcada pela alegria dos cantos e a participação dos fiéis. Após a missa, houve um lauto café da manhã, patroci-nado pelos membros do Apostolado da Oração para todos os participantes da missa.

Por fim, não poderia deixar de men-cionar, ainda, que a igreja de santo An-tonio da barra, durante toda a semana santa, permaneceu a maior parte do tempo aberta à oração dos fiéis e às confissões, solicitadas por muitas pes-soas. Acima de tudo, ressaltei a minha grande admiração pelo fato de o Pe. creômenes, o presbítero, junto com os outros três padres integrantes daquela comunidade, exercitarem a prática da comunhão sacramental sob as duas espécies para todos os fiéis e em todas as missas, conforme recomenda a sa-crosanctum concilium. Para mim, foi um gratificante retiro espiritual que fi-cará marcado em minha memória.

Maria Lioza de Araújo Correia Membro da Rede Celebra de Animação Litúrgica e Agente da Pastoral da Música e do Canto Litúrgico

a companhia de jesus no brasil nordeste


a companhia de jesus no brasil nordeste

O Ir. Amador Domingos de sou-za nasceu em são Francisco xavier, atual cel. xavier chaves, na cidade de Prados (MG). ele cursou o primá-rio em sua cidade natal e, até aos 26 anos, trabalhou como servente de pe-dreiro e como agricultor. A vocação à vida religiosa brilhou para ele numa semana eucarística pregada pelo pa-dre jesuíta Arlindo Vieira, quando este apresentou a vocação dos Irmãos co-adjutores na companhia de jesus. com o desejo de ser irmão jesuíta, ele apresentou-se a seu pároco, que o encaminhou à Ordem religiosa.

Amador foi então convidado a ir ao rio de janeiro, onde permaneceu um tempo no colégio santo Inácio, para conhecer melhor a vida dos irmãos. em 1952, o vocacionado foi encaminhado para baturité (ce). Nesse período, fez o postulando, ingressou no noviciado no dia 1º de maio de 1953 e professou os primeiros votos em 1955. com sua experiência como pedreiro, ficou ali mesmo como responsável pela manu-tenção do prédio da escola Apostólica. Depois, foi para Fortaleza e, durante vários anos, ajudou na construção do colégio santo Inácio. em 1963, fez a terceira Provação em Pareci Novo (rs). Ao retornar, permaneceu em recife, na cúria Provincial, por um ano.

Depois, o jesuíta foi para Fortale-za novamente para acompanhar os trabalhos de conclusão do prédio do colégio santo Inácio, onde fez suple-tivo do 1º e 2º graus. em 1975, voltou a recife para fazer a transferência da cúria da Província e trabalhou no colé-gio Nóbrega e na residência da unicap, onde deu Iniciou ao curso de contabi-

lidade, no entanto não chegou a con-cluí-lo. em 1985, esteve no noviciado em salvador, onde exercia as tarefas de ministro, comprador e motorista, dentre outras. Depois de ter retorna-do a baturité, mais uma vez, segue para o noviciado em Feira de santa-na. em 1994, foi transferido para são luís do Maranhão e ocupou o cargo de ministro e supervisor dos traba-lhos na paróquia. em 1995, retorna a Fortaleza para a construção da casa dos Idosos, a enfermaria da Província.

em 2003, volta para baturité e, depois de quatro anos, retorna à enfermaria, já bastante debilitado, com a doença de Parkinson bem avançada. Aí permane-ce até o seu falecimento no dia 18 de abril, sexta-Feira santa, às 20h30.

ele sempre foi um irmão jesuíta muito laborioso, com muitas habili-dades práticas, bastante inteligente, piedoso, e, principalmente, disponí-vel. “Pau pra toda obra”, como se diz popularmente.

eu, pessoalmente, convivi com o Ir. souza por muito tempo. era um verda-deiro amigo no senhor. estivemos em várias missões juntos em Fortaleza e em recife. tenho uma profunda ami-zade para com esse Irmão e lhe sou muito grato por tudo o que dele recebi.

Pe. Pedro Vicente Ferreira

Ele sempre foi um irmão jesuíta muito laborioso, com muitas habilidades prá-ticas, bastante inteligente, piedoso, e, principalmente, disponível.

Na paZ do seNHoR - iR. aMadoR doMiNGos de soUZa

CalendárioBNEcoMpRoMissos do pRoViNcial

20 a 25 de Maio | Visita as comunida-des e obras – Anchieta e Iconha (es)


7 a 9 de JUNHo | Visita as comuni-dades e obras – joão Pessoa (Pb)

10 a 30 de JUNHo | expediente na cúria bNe, Festa de sto. Antônio, copa – salvador (bA)

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Encontros das Plataformas Apostólicasentre os dias 29 de abril e 7 de

maio, em clima de fraternidade e discernimento, aconteceram três en-contros das Plataformas Apostólicas

da Província dos jesuítas do brasil. O próximo passo do planejamento apos-tólico acontecerá na 1ª Assembleia da brA. jesuítas que vivem e trabalham

Nos dias 6 e 7 de maio, mais de 70 jesuítas reuniram-se no encontro da PlAtAFOrMA APOstÓlIcA sul 2, que aconteceu em são leopoldo (rs).

Foto: Pe. Martinho Lenz.

BRASIL PROVINCIALADO


O encontro da PlAtAFOrMA APOstÓlIcA NOrDeste 1 reuniu cerca de 25 jesuítas, em baturité (ce), nos dias 29 e 30 de abril.

realizada em Mar Grande (bA), nos dias 2 e 3 de maio, o encontro da PlA-tAFOrMA APOstÓlIcA NOrDeste 2 reuniu cerca de 50 jesuítas.

Foto: Pe. Eliomar Ribeiro e Ir. Ubiratan Costa. Foto: Foto: Pe. Casimiro Irala.

no brasil participarão do encontro, que acontecerá nos dias 12 e 13 de agosto, em Itaici, Indaiatuba (sP). confira as fotos dos encontros:


a companhia de jesus no brasil provincialado

pRioRidades aposTÓlicas da cpal

1ª | Proximidade e compromisso com os que vivem nas fronteiras da exclusão.

2ª | Aprofundamento e articulação do trabalho com jovens.

3ª | Diálogo Fé e Cultura.

4ª | Consciência e solidariedade latino-americanas.

5ª | Espiritualidade encarnada e apostólica.

6ª | Fortalecimento do corpo apostólico e colaboração na missão.

NO HORIzONTE: A NOVA PROVÍNCIA DO BRASIL

Durante o mês de abril e no início de maio, cerca de 350 jesuítas que vi-vem e trabalham no brasil reuniram--se para participar dos encontros das futuras Plataformas Apostólicas da Província dos jesuítas do brasil. Os encontros – coordenados pelo padre Francys silvestrini Adão, sócio do Pro-vincial do brasil, e pelos membros do conselho da Missão, padres joão re-nato eidt, johan Konings, Geraldo De Mori, Pedro Gilberto Gomes, carlos james, Guillermo cardona e roberto barros – significaram um passo muito importante no planejamento apostóli-co iniciado há alguns anos.

segundo o padre bruno schizze-rotto, sócio da bAM, o encontro partiu de uma visão mais universal, “recorda-mos, em primeiro lugar, os apelos que a Igreja, através dos últimos pontífices, apresentou à companhia de jesus e, em seguida, relembramos os desafios que a congregação Geral xxxV apon-tou no seu decreto 3 para nossa mis-são hoje (china, áfrica, apostolado in-telectual, instituições interprovinciais, migrantes e refugiados).”

Antes de se concentrar no contexto brasileiro, também foram examinados o contexto do continente latino-ameri-cano e as seis prioridades apostólicas, apontadas pela cPAl (conferência dos Provinciais da América latina).

sobre o encontro de Manaus, padre bruno ressalta que os jesuítas estão “motivados e animados por todo este processo e olhando para nossa missão hoje, no brasil, em clima de oração e de discernimento, os jesuítas da bAM apre-sentaram as prioridades e/ou preferên-cias para a nova Província do brasil, tendo a preocupação de responder aos apelos e às necessidades mais urgentes”.

Para chegar à elaboração do Plano Apostólico comum, em nível nacional, as contribuições oferecidas pelos en-contros das sete Plataformas Apostó-licas serão apresentadas em comum durante a 1ª Assembleia da brA, em agosto. em clima de partilha e de dis-cernimento comunitário, os jesuítas reunidos oferecerão aos provinciais os elementos finais para que sejam de-finidas as preferências apostólicas da Província do brasil.

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SEMINÁRIO SOBRE TEOLOGIA PASTORAL REÚNE PESQUISADORES NA FAJE

A FAje (Faculdade jesuíta de Filosofia e teologia) sediou o II se-minário Internacional de Pesquisa-dores em teologia Pastoral, entre os dias 7 e 11 de abril. O evento reuniu 22 pesquisadores do México, estados unidos, chile, França, Inglaterra, colômbia, Argentina, coreia e brasil. O seminário deu continuidade às dis-cussões e aos estudos iniciados em 2012, em santiago, chile.

O grupo de pesquisadores, conhe-cido como Grupo de santiago, tem como objetivo o aprofundamento das práticas pastorais e eclesiais em dife-rentes contextos, no intuito de apren-der em colaboração o que é a teolo-gia das práticas pastorais e eclesiais. Grande parte do grupo esteve na pri-meira seção do seminário, em 2012. Os demais iniciaram a partir deste segundo encontro.

No seminário, os pesquisadores chamaram a atenção para a impor-tância dos diversos olhares, a rele-vância de teólogos e do contexto na busca de soluções para as diferentes práticas e desafios da pastoral e da evangelização. Para eles, sua pes-quisa é aberta às ciências sociais e à Filosofia, através da observação, da análise crítica e da prática.

segundo os participantes, a base dos estudos é a troca de experiên-cias, que traz as questões de cada realidade. O grupo buscou também fundamentar, teoricamente, suas pesquisas em diálogo com a obra A imaginação analógica, do teólogo norte-americano David tracy.

um dos resultados do seminário é a divulgação das pesquisas realiza-das para um público maior, através da

publicação das Atas (Anais), das duas seções do seminário (a segunda está prevista para o 2º semestre de 2014) e de um livro (previsto para 2016). O grupo dará ainda continuidade às pesquisas. Assim, em 2015, haverá dois encontros: um no México, com os pesquisadores da América latina e outro, na europa, com pesquisado-res europeus e norte-americanos. em 2016, outra seção ampliada se reuni-rá em Paris, França.

Apesar de muito trabalho, os par-ticipantes saíram otimistas após a

análise das pesquisas partilhadas durante a semana. “Descobrimos perspectivas para confrontar a nos-sa própria relação com a pastoral e compartilhar a reflexão sob a teologia prática”, afirma a doutoranda caroli-na bacher, da universidad católica de Argentina, em buenos Aires.

A conferência A Igreja diante da cri-se antropológica contemporânea, rea-lizada pelo professor Dr. Henri-jérôme Gagey, do Institut supérieur de Pas-torale catéchétique - IsPc, do Institut catholique de Paris, encerrou o evento.



ASSISTENTE DE FORMAçãO PARTICIPA DE ENCONTRO COM ESTUDANTES JESUÍTAS NA ITÁLIA

O padre Adelson Araújo dos san-tos, superior da bAM, representou os provinciais do brasil na celebração da canonização de Anchieta, no dia 24 de abril, em roma. Na ocasião, padre Adelson, assistente de formação do Provincialado, visitou os jesuítas brasi-leiros que estão estudando na europa. O encontro aconteceu no dia 26 de abril, no collegio s. roberto bellarmino.

O intuito da reunião era possibi-litar um primeiro contato do assis-tente de formação com os jesuítas e expor como está sendo planejada a função dentro da estrutura da nova província. Os estudantes tiveram a oportunidade de expor suas expecta-tivas e dar algumas sugestões rela-cionadas à formação.

Além da reunião, padre Adelson conversou, em particular, com cada um dos formandos, recebendo deles a conta de consciência, em nome do provincial do brasil. Participaram do encontro o Ir. Marcos epifanio barbo-sa lima (salamanca, espanha), o Pe. Anderson Antonio Pedroso e o Pe. eduardo severino (Paris, França), o diácono Aldomárcio Margoto (lon-dres, Inglaterra) e os padres André bressane, charles da silva, Franklin Alves Pereira, Moisés Nonato e Wa-shington da silva (roma, Itália).

Padre Adelson encontrou-se com o reitor do collegio bellarmino, pa-dre Michael Paul Gallagher, que elo-giou o atual grupo de brasileiros que vivem na comunidade.

De PÉ Ir. ePIFâNIO; DIác. AlDOMárcIO; Os PADres ANDersON, MOIsÉs, ANDrÉ, eDuArDO e cHArles. seNtADOs: Os PADres FrANKlIN, WAsHINGtON e ADelsON (DA esquerDA PArA DIreItA).

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COLéGIOS DA REDE JESUÍTA DE EDUCAçãO IMPLANTAM PROJETO DE GESTãO DA QUALIDADE

Os colégios catarinense (sc), Dioce-sano (PI) e são luís (sP) são os primeiros a participar do processo de implantação do sistema de qualidade na Gestão es-colar, em 2014. O sistema é uma estra-tégia em rede, desenvolvida pela Fede-ração latino-Americana de colégios jesuítas (FlAcsI), que tem como objeti-vo conectar a gestão das escolas em um sistema que permita o acompanhamen-to integrado dos processos administrati-vos, acadêmicos e formativos.

A ferramenta foi desenvolvida pelas instituições jesuítas universidad católica (uruguai) e universidad Alberto Hurtado (chile). A proposta é fruto de reflexões e debates das Assembleias dos Diretores Gerais de colégios da companhia de je-sus, que acontecem desde 2008.

segundo sônia Magalhães, as-sessora de educação básica da rede jesuíta de educação, o sistema come-çou a ser implantado em 2012, como piloto, em 10 colégios de diferentes países da América latina. Nesse pe-ríodo, mais de 70 profissionais foram formados para atuar como facilitado-res no processo. No brasil, 14 pessoas participaram da capacitação.

Calendário BRA

27 de Maio | reunião com o conselho Nacional para a Missão - Porto Alegre (rs)


7 a 12 de JUNHo | Visita do Pe. Palácio ao Filosofado – belo Horizonte (MG)

16 e 17 de JUNHo | Visita do Pe. Adelson ao teologado - cIF - belo Horizonte (MG)

18 a 21 de JUNHo | Pe. Adelson orientará o tríduo de renovação dos votos dos Filósofos – belo Horizonte (MG)


O sistema desenvolve-se em um ci-clo de três etapas (autoavaliação, desen-volvimento e auditoria) interdependentes e sucessivas e conta com a colaboração da comunidade escolar. “O sistema está desenhado para três anos: autoavalia-ção, identificação de áreas estratégicas de melhoria, elaboração e implanta-ção de projetos de melhoria e auditoria. cada colégio conta com um coordenador interno e dois facilitadores externos. O escritório central da rede jesuíta de educação acompanha o processo e apoia

os coordenadores internos e os facilita-dores”, explica sônia.

em 2015, o sistema de qualidade na Gestão escolar será implantado em mais quatro unidades da rede jesuíta de educação. A previsão é que, em 2017, todos os colégios estejam com utilizando o sistema. “seguramente, teremos uma mudança de cultura. O sistema, se bem aplicado, força a reflexão sobre as prá-ticas, particularmente as pedagógicas, e abre caminho para um novo modo de entender qualidade”, ressalta sônia.

sôNIA MAGAlHães APreseNtA O PrOjetO PArA A cOMuNIDADe eDucAtIVA DO cOlÉGIO cAtArINeNse



CEARÁ

TeaTRoO espetáculo A Paixão de cristo apresentado pelos

alunos do colégio santo Inácio, no dia 16 de abril, emo-cionou toda a comunidade educativa da instituição.

MINAS GERAIS

pÁscoa JoVeMA Páscoa jovem promovida pelo colégio dos jesuítas

reuniu a comunidade educativa da instituição, que parti-cipou das celebrações litúrgicas e da Via-sacra. Durante o encontro, as pessoas puderam materializar sua expe-riência em uma pintura, na qual destacaram elementos simbólicos e o jeito de ser dos jesuítas.

Semana Santapelo Brasil

As obras da companhia de jesus no brasil celebraram, entre os dias 17 e 20 de abril, a semana santa. Através de encontros, retiros e com-partilhamentos, as pessoas puderam vivenciar e relembrar os últimos passos de cristo. Veja como foi:

DISTRITO FEDERAL

eXeRcÍcios espiRiTUaisO ccb (centro cultural de brasília) promoveu os exer-

cícios espirituais, como forma de retiro, entre os dias 17 e 20 de abril. cerca de 30 pessoas, entre religiosas e leigas, participaram da experiência, com a orientação do padre raniéri de Araújo Gonçalves, do centro de espiritualidade Inaciana (ceI-jesuítas).

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Via-sacRaOs alunos do ensino fundamen-

tal do colégio Diocesano realizaram uma encenação da Via-sacra, entre os dias 15 e 17 de abril. A atividade encerrou o estudo sobre a Páscoa, iniciado pelos alunos no mês de março. com o projeto, educadores e educandos puderam refletir sobre a liberdade doada por meio da cruz de cristo, sensibilizando a comunidade diocesana para a solidariedade e o cuidado com o outro, em especial às vítimas do tráfico humano, tema da campanha da Fraternidade 2014.

“A Via-sacra é um exercício de pie-dade através de meditações e orações em torno de quatorze estações, que vão da condenação de jesus até o se-pultamento, após sua morte redento-ra na cruz. Olhando a dor, o cansaço,

Missão de seMaNa saNTaO Projeto Missão de semana san-

ta, que completou 15 anos em 2014, é uma experiência religiosa para alunos e ex-alunos do ensino Médio do colé-gio Medianeira. Na experiência, os jo-vens vivenciam o verdadeiro sentido da Páscoa. entre os dias 16 e 20 de abril, cerca de 80 alunos participaram da ro-tina de famílias das comunidades de quatro Pinheiros, Areia branca, cam-pestre dos Paulas, espigão das Antas, da região metropolitana de curitiba, e a comunidade da Paróquia Nossa se-nhora da Paz, em curitiba, coordenada por jesuítas.

O objetivo do projeto é ajudar os jo-vens a fazer uma experiência do amor de Deus, que se manifesta na vida de todas as pessoas e no serviço às comunidades. essa vivência aprofunda a experiência de

Deus na eucaristia, na fé e na religiosi-dade das comunidades que vivem a se-mana santa. Desperta lideranças, cria e fortalece os laços de amizade e a troca de experiências com toda a comunidade.

Nessa edição, os jovens realizaram campanha de doação de alimentos para as comunidades carentes e arreca-

PARANÁ

PIAUÍ

o tombo, o escárnio dos soldados, o abandono e outras tantas dores de je-sus, buscamos ser imitadores do se-mear da boa nova que ele nos deixou, percebendo, acima de tudo, a vivência

dos valores por ele praticados”, revela o padre Marcelo costa, coordenador do serviço de Orientação religiosa e Pastoral do Diocesano (sOrPA).

daram dinheiro, que será utilizado na reconstrução de uma casa para uma família de Mandirituba. O trabalho é co-ordenado pela Pastoral escolar da ins-tituição, junto com a comunidade paro-quial. A experiência conta com o apoio de pais, professores, ex-alunos e lide-ranças locais das comunidades.



RIO DE JANEIRO

lUceRNÁRioO colégio santo Inácio realizou,

durante todo o mês de abril, atividades para celebrar a Páscoa. No total, mais de 1 mil alunos, da pré-escola até 4ª série do ensino fundamental, partici-param da experiência. A turma infan-til fez e partilhou um pão na capela da instituição. cada turma da 1ª série convidou um funcionário para partici-par de um lanche especial. já as tur-mas da 2ª, 3ª e 4ª série fizeram uma reflexão sobre a leitura da Última ceia, com partilha de pão e suco de uva.

O colégio promoveu também um lucernário de Páscoa como parte das celebrações da semana santa, no dia 3 de maio. O nome lucernário faz alu-são a uma celebração dos primeiros tempos da Igreja, quando se acendiam as luzes ao fim do dia para dirigir as orações de Ação de Graças e súplicas a Deus. O rito tem a luz como centro. cerca de 350 pessoas participaram, en-tre alunos, ex-alunos, familiares, pro-fessores e funcionários do santo Inácio.

“O belo repertório, muito bem esco-lhido, o cenário com velas e tecidos, além da penumbra que envolvia os presentes tornou o ambiente acolhedor e intimista, induzindo à reflexão. É uma celebração que pede a meditação, o momento de encontro de cada um consigo mesmo.”

Armindiara braga, coordenadora pedagógica do 6º ao 8º anos do ensi-no fundamental.

ReTiRoentre os dias 12 e 13 de abril,

o centro loyola de Fé e cultura/ Puc-rio realizou um retiro com o tema ressuscitou de tanto viver. cerca de 60 pessoas participaram do evento, cujo objetivo era suscitar a reflexão do tempo litúrgico pró-prio, preparando as pessoas para a vivência da Páscoa.

celeBRaçãoDurante toda a quaresma e semana

santa, os alunos do colégio catarinense refletiram sobre o tráfico Humano, tema da campanha da Fraternidade de 2014.

Além disso, foram realizadas celebra-ções de formação cristã durante esse tempo litúrgico. As crianças do ensino Fundamental participaram da celebra-

ção de ramos, da Via-sacra e da Páscoa na Igreja santa catarina de Alexandria. No dia 25 de abril, a comunidade educa-tiva celebrou a ressurreição do senhor.

SANTA CATARINASANTA CATARINA

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SÃO PAULO

seMaNa saNTa JoVeM i e iicerca de 250 pessoas participa-

ram da semana santa jovem I- ssj, em Itaici, Indaiatuba (sP), entre os dias 16 e 20 de abril. O encontro, que acontece há 29 anos, reúne alunos dos colégios Anchieta, de Nova Fri-burgo (rj), ete FMc, de santa rita do sapucaí (MG), jesuítas, de juiz de Fora (MG), loyola, de belo Hori-zonte (MG), santo Inácio, do rio de janeiro (rj), são Francisco xavier, de são Paulo (sP), e são luís, de são Paulo (sP).

já a semana santa jovem II reu-niu mais de 100 pessoas no centro Pastoral santa Fé, em são Paulo. As celebrações do tríduo pascal, os mo-mentos de oração pessoal, as par-tilhas em dupla, por colégio e entre colégios, fizeram parte do encontro. Para os jovens, a experiência é um momento único.

“O que mais me ajudou a vivenciar essa experiência foram os desertos (oração pessoal), as partilhas com os grupos e a dupla. O momento mais marcante, para mim, foi a manhã da sexta-feira santa, quando assistimos ao vídeo sobre os últimos passos de jesus, e eu pude perceber a gran-diosidade de sua entrega por toda a humanidade”, afirma Ana carolina Ghetti, aluna da 2ª série do ensino Médio do colégio santo Inácio.

Devido à criação da província única dos jesuítas do brasil, ainda é incerto como será o formato dos eventos para o próximo ano, mas as possibilidades de continuidade da ssj estão sendo analisadas.

pÁscoa GoNZaGaAlunos, ex-alunos e professo-

res dos colégios são luís e são Francisco xavier participaram da

Páscoa Gonzaga, na Vila Gonzaga, em são Paulo, durante a semana santa. O objetivo da experiência é propiciar um encontro com jesus

cristo, através das celebrações li-túrgicas, na perspectiva da espiri-tualidade inaciana e da convivência entre os jovens.



A semana santa jovem de Ala-goinhas (bA), que aconteceu entre os dias 17 e 20 de abril, foi uma experi-ência marcante para todos nós, parti-cipantes, chamados a sair de nossas zonas de conforto e vivenciar, por in-teiro, toda a espiritualidade da sema-na santa através da fé, da oração e do convívio social.

Fomos acolhidos durante os qua-tros dias pela comunidade de taizé, lo-cal que, já de cara, se oferece à oração, por meio de sua belíssima natureza, da sensação de paz e simplicidade que apresenta. local de encontro, não só com a paz e a natureza, mas também com o outro, com diferentes pessoas, culturas e realidades.

encontro que se revela no sorriso simples e belo dos povos humildes e esperançosos das comunidades. que se apresenta no olhar sensível e no riso sincero dos idosos dos asilos visitados. que se concretiza nos depoimentos e na luta contra o alcoolismo de homens e mulheres da casa de Israel. encon-tro que se define na ação e no qual se percebe a fé e a busca incessante de cada um para doar-se completamente a Deus e ao próximo.

todos os momentos partilhados marcaram por sua experiência de co-

mum união, comum unidade de sinto-nia. Nela, é necessária uma profunda ligação com Deus a fim de conseguir colocar-se no lugar do outro e ajudá-lo a carregar sua cruz, alegrar-se junto, sofrer junto, caminhar junto, retoman-do os passos de jesus em seu mistério de Paixão, morte e ressureição.

A sintonia vivenciada apresenta-se como experiência de abertura ao Amor em sua essência: humilde, generoso, igual e que a todos quer atingir. uma experiência de revisão, estabelecimento das reais prioridades e ordem em nos-sas vidas, no nosso cotidiano, tendo Deus como base, guia, força e orientação.

Diante de tudo, a semana santa jovem de Alagoinhas marcou e cons-tituiu-se como uma experiência ma-ravilhosa e única, de um Deus que se constitui em todos e em cada um, por meio da oração. uma experiência sin-gular de aprendizado, transformação, de vida nova, de Páscoa! experiência que, portanto, não se encerra ali, mas que deve estar sempre presente em nosso coração, porque vive e é viva, assim como vive e é vivo jesus.

compilação de depoimentos de jovens que participaram

da experiência

seMaNa saNTa JoVeM eM alaGoiNHas

Local de encontro, não só com a paz e a na-tureza, mas também

com o outro, com dife-rentes pessoas, cultu-

ras e realidades.

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MAIO

19 | Pe. Ivo Kuhn – brM Pe. jonas carvalho de Moraes – brc

20 | Pe. bernard-André lestienne – brc

21 | Ir. brune Gonçalves Nunes – brc esc. joseph M. Hill – NOr

22 | Pe. Andrade josé da silva – bNe Ir. Domingos costa – brM

23 | Pe. eduardo roberto severino – brc Pe. Hugo eduardo Furtado – bNe esc. rafael Furtado da silva – bNe

24 | Pe. álvaro A. Negromonte Pereira – bNe Pe. joão roberson Araújo – bNe Pe. josé María Herreros robles – brc

25 | Ir. joão Afonso Kreuz – brM Ir. joão luiz de castro – brc Pe. joão quirino Weber – brM Pe. joão sebaldo schuck – brM Pe. sérgio josé de souza santos – bNe

26 | Pe. Angelo luigi Imperiali – bNe Pe. cleber josé Gonçalves – brM Pe. Vicente Palotti Zorzo – brM

27 | Pe. josé Ivo Hoffmann – brM Ir. josé luís Hemsing – brM

28 | Pe. Paulo umberto stumpf – brM/brc Pe. Pedro Odilo Mentges – brM

30 | Ir. celso jacó Flach – brM esc. taffarel ramires Fernandes – brc

31 | Pe. ronaldo colavecchio – bAM Ir. silfredo bösing – brM

JUNHO

01 | Ir. Dhekson Marinho de souza – bNe Nin. Francisco rodrigues de souza jr. – bNe esc. justino Mamani Mamani – bOl

04 | esc. Davi Mendes caixeta – brc Ne. edmo Flores dos santos – bAM Pe. Franklin Alves Pereira – bNe

05 | Pe. Moisés N. quintela Ponte – bNe

06 | Pe. jacques trudel – Glc/bNe

07 | Pe. André Massao Ozaki – brc

09 | Pe. Albano Körbes – brM esc. Aldomárcio Margoto Dal bo – bNe Pe. joão Augusto A. Mac Dowell – brc

10 | Pe. ednardo serafim de sousa – brc esc. carlos Peñafiel – ecu

11 | esc. Alex Palmer sampaio ribeiro – bAM Pe. emílio Magro Moreira – bNe/MOZ

12 | Pe. Alvaro barreiro luaña – brc esc. Alvaro stivel toloza blanco – cOl Pe. carlos Antônio conceição – bNe Pe. cláudio lehnen – brM Ir. Ivan batista Machado – brM

13 | Pe. josé rivando Moreira – bNe Pe. Victoriano baquero Miguel – brc

14 | Pe. benno brod – brM

15 | esc. David lima – cOl

16 | Ir. bruno Kuntzler – brM

19 | esc. renato carvalho de Oliveira – bAM

aniversários


20 | esc. jerfferson Amorim de souza – bNe

21 | Pe. clodoveo Piazza – bNe Pe. jair barbosa carneiro – bNe

22 | Pe. luís corrêa lima – brc

23 | Pe. Aloysio bohnen – brM Ir. estanislau rohden – brM Pe. josé Marcos de Faria – brc

aniversários

jubileu

26 | Pe. Pedro evangelista de Morais – bNe

27 | Ir. elias Pereira de Macedo – bNe

28 | Pe. Pedro Gilberto Gomes – brM

29 | Pe. Pedro Alberto campos – bNe

30 | Pe. Pedro Norberto link – brM Pe. sérgio eduardo Mariucci – brM

23 de maioPe. javier Pérez enciso - brc70 anos de companhia

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Em Companhia - Informativo da Companhia de Jesus no Brasil