38
Programa de Mestrado Acadêmico Fundação Getulio Vargas DIREITO GV EMENTAS

EMENTAS - Escola de Direito de São Paulo da Fundação …direitosp.fgv.br/sites/default/files/Nova pasta/ementas_das... · FIORI, José Luis. De Volta à Riqueza de Algumas Nações,

Embed Size (px)

Citation preview

  • Programa de Mestrado Acadmico

    Fundao Getulio Vargas

    DIREITO GV

    EMENTAS

  • 2

    Sumrio

    Disciplina: INTRODUO AO DIREITO E DESENVOLVIMENTO ........................................... 3

    Disciplina: PESQUISA EM DIREITO ................................................................................ 7

    Disciplina: ESTADO, DESENVOLVIMENTO E REGULAO ................................................. 9

    Disciplina: TEORIA DO DIREITO .................................................................................. 12

    Disciplina: SISTEMA PENAL NO ESTADO DEMOCRTICO DE DIREITO .............................. 14

    Disciplina: DIREITO DO MERCADO DE VALORES MOBILIRIOS E DESENVOLVIMENTO ECONMICO BRASILEIRO ........................................................................... 17

    Disciplina: RESPONSABILIDADE E RISCO ...................................................................... 20

    Disciplina: GOVERNANA CORPORATIVA COMPARADA ................................................ 22

    Disciplina: PODER JUDICIRIO E DIREITOS FUNDAMENTAIS ........................................... 26

    Disciplina: TRIBUTAO E ATIVIDADE EMPRESARIAL .................................................... 28

    Disciplina: OS REGIMES JURDICOS INTERNACIONAIS NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 31

    Disciplina: DEMOCRACIA, SISTEMA DE JUSTIA E PROCESSO ......................................... 33

    Disciplina: GOVERNANA ECONMICA GLOBAL ........................................................... 36

  • 3

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: INTRODUO AO DIREITO E DESENVOLVIMENTO

    Categoria: Obrigatria Docente: Mario Gomes Schapiro Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    Este curso tem como objetivo apresentar o campo disciplinar Direito e Desenvolvimento, com vistas a permitir a constituio de referenciais metodolgicos, analticos e tericos que habilitem a conduo das correspondentes pesquisas de mestrado. O curso conjuga dois elementos: (i) uma viso geral e questes transversais dos debates sobre Direito e Desenvolvimento e (ii) temas e agendas verticais, que apontem caminhos possveis de pesquisa e indiquem algumas das tendncias recentes de pesquisa neste campo.

    A viso geral que embala este curso decorre da conjugao de trs pressupostos centrais, so eles: (i) a noo de que a atividade econmica transcorre em um ambiente institucionalizado, ou seja, uma atividade incrustada (embedded) no sistema social, sendo coordenada por regras e outras instituies informais (hbitos, padres culturais, etc.); (ii) a leitura de que o desenvolvimento um fenmeno social e econmico complexo, que admite diferentes acepes, ocorre em um ambiente socialmente institucionalizado e apresenta uma dimenso singular ( um fenmeno especfico dos pases em desenvolvimento); (iii) a considerao de que a relao entre o aparato institucional e o processo de desenvolvimento dinmica, ou seja, a relao entre os elementos institucionais (como o direito) e o desenvolvimento no unidirecional (do bom direito para o bom desenvolvimento), diferentemente disso, trata-se de uma relao de mtua imbricao, que comporta ainda variedades locais.

    Os temas e agendas verticais estruturam-se em torno de dois eixos: (i) a redescoberta do ativismo estatal, seus mecanismos de regulao e a sua relao com o mercado privado domstico (como o mercado de capitais, por exemplo), e ainda com o aparato regulador do comrcio internacional (notadamente a OMC) e (ii) a concepo de desenvolvimento como liberdade, o papel dos direitos humanos, das questes de gnero, e a atuao da advocacia e do judicirio na promoo das capacidades humanas.

    Bibliografia Bsica

    TRUBEK, David & SANTOS, Alvaro. Introduction, in TRUBEK, David & SANTOS, Alvaro. The New Law and Development a critical appraisal, Cambridge, New York, 2006.

    KENNEDY, David. The Rule of Law, Political Choices, and Development Common Sense, in TRUBEK, David & SANTOS, Alvaro. The New Law and Development a critical appraisal, Cambridge, New York, 2006.

    MARTINUSSEN, John. Society, State & Market a guide to competing theories of development, London, Zed Books, 1997, pp. 49-72.

    MANTEGA, Guido. Modelos de Crescimento e a Teoria do Desenvolvimento Econmico, in

  • 4

    EAESP/FGV/NPP - Ncleo de Pesquisas e Publicaes, Relatrio de Pesquisa n. 3, 1998.

    BIELSCHOWSKY, Ricardo. Introduo, in BIECHOWSKI, Ricardo. Cinqenta Anos de Pensamento da CEPAL, Rio de Janeiro, Record, 2000.

    TRUBEK, David. Toward a Social Theory of Law: an essay on the study of law and development, Yale Law Journal, vol. 82, n. 1, 1972.

    TRUBEK, David. Law, Planning and the Development of Brazilian Capital Market a study of law in economic change, in Yale Law School studies in law and modernization n. 3, 1971 .

    MARTINUSSEN, John. Society, State & Market a guide to competing theories of development, London, Zed Books, 1997, pp. 85-100.

    CARDOSO, Fernando Henrique. Os Tipos de Dependncia e as Ideologias de Desenvolvimento, in CARDOSO, Fernando Henrique. Poltica e Desenvolvimento em Sociedades Dependentes ideologias do empresariado industrial argentino e brasileiro, Rio de Janeiro, Zahar, s/n.

    EVANS, Dependent Development the alliance of multinational, state and local capital in Brazil, New Jersey, Princeton Press, 1979, pp. 14-100.

    TRUBEK, David M; GALANTER, Marc. Scholars in Self-Estrangement: Some Reflections on the Crisis in Law and Development Studies in the United States. Wisconsin Law Review, n. 4, p. 1062-1102, 1974.

    SNYDER, Francis G. Law and Development in the Light of Dependency Theory; 14 Law & Society Rev. 723 (1979-1980)

    BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. Crise Econmica e Reforma do Estado no Brasil, So Paulo, Editora 34,

    1996, pp 29-40.

    FIORI, Jos Luis. De Volta Riqueza de Algumas Naes, in FIORI, Jos Luis. Estados e Moedas no Desenvolvimento das Naes, Rio de Janeiro, Vozes, 1999.

    TRUBEK, David. The Rule of Law in Development Assistance: past, present, and future, em TRUBEK, David & SANTOS, Alvaro. The New Law and Development a critical appraisal, Cambridge, New York, 2006.

    DAM, Kenneth. The Law-Growth Nexus the rule of law and economic development, Washington D. C., Brookings Institution Press, 2006.

    SANTOS, Alvaro. The World Banks Uses of the Rule of LawPromise, in TRUBEK, David & SANTOS, Alvaro. The New Law and Development a critical appraisal, Cambridge, New York, 2006.

    BRESSER PEREIRA, Luiz Carlos. A Reforma do Estado dos Anos 90 lgica e mecanismos de controle, in

    Lua Nova Revista de Cultura e Poltica, n. 45, 1998. MB ASSOCIADOS, Desafios e Oportunidades para o Mercado de Capitais Brasileiro, Estudos para o

    Desenvolvimento do Mercado de Capitais, Bovespa, 2000.

    WADE, Robert. Creating Capitalisms, in WADE, Robert. Governing the Market economic theory and the role of government in east asian industrialization, New Jersey, Princeton Press, 1990.

    OHNERSOGE, John. Developing Development Theory: Law & Development Orthodoxies and Northeast Asian Experience, in University of Wisconsin Legal Studies Research Paper No. 1024, 2006.

    http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=916781####http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=916781####

  • 5

    RODRIK, Dani. Novo Consenso de Washington?, in Valor Econmico, 12/06/2008.

    TAMANAHA, Brian Z. The Primacy of Society and the Failures of Law and Development, Prepared for Public Lecture, Institute for Law and Development, Nagoya University, Japan, June 15, 2009.

    SCHAPIRO, Mario G. Repensando a Relao entre Estado, Direito e Desenvolvimento: os limites do paradigma Rule of Law e a relevncia das alternativas institucionais, in VIEIRA, Oscar Vilhena. Estado de Direito e Desenvolvimento, So Paulo, Saraiva (no prelo), 2010.

    TREBILCOCK, Michael & PRADO, Mariana Mota. Path Dependence Theory, Economic Development and the Dynamics of Institutional Reform, University of Toronto Law Journal, 2009, disponvel em http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1415040.

    SABEL, Charles. Bootstrapping Development: rethinking the role of public intervention in promoting growth, paper apresentado na conferncia tica Protestante e o Esprito do Capitalismo, na Universidade de Cornell, 2004, disponivel em http://www2.law.columbia.edu/sabel/papers.htm

    SABEL, Charles. Beyond Principal-Agent Governance: Experimentalist Organizations, Learning and

    Accountability, in Ewald Engelen & Monika Sie Dhian Ho (eds.), De Staat van de Democratie. Democratie voorbij de Staat. WRR Verkenning 3 Amsterdam: Amsterdam University Press, 2004, disponvel em http://www2.law.columbia.edu/sabel/papers/Sabel.definitief.doc, acesso em 02.02.2010.

    RODRIK, Dani. Industrial Policy for the Twenty First Century, in RODRIK, Dani. One Economics, Many Receipes globalization, institutions and economics growth, 2007.

    SCHAPIRO, Mario Gomes. Development Bank, Law and Innovation Financing in a New Brazilian Economy, in Law and Development Review, 2010.

    LEVINE, Ross. Financial Development and Economic Growth: views and agenda, Journal of Economic Literature, vol. 35, n. 2, 1997.

    STALLINGS, Barbara & STUDART, Rogrio. Finance for Development Latin America in Comparative

    Perspective, Economic Comission for Latin America and the Caribbean UN, Washington, 2006.

    WADE, Robert. What strategies are viable for developing countries today? The World Trade Organization and the shrinking of development space, Review of International Political Economy 10:4 November 2003: 621644.

    SHAFFER, Gregory, SANCHEZ, Michelle Ratton Sanchez e ROSENBERG, Barbara. The Trials of Winning at the WTO: What Lies Behind Brazil's Success, Cornell International Law Journal, Vol. 41, No. 2, 2008.

    EVANS, Peter. The Challenges of the Institutional Turn: New Interdisciplinary Opportunities in Development Theory, disponvel em http://www.law.wisc.edu/gls/documents/institutions1.pdf, acesso 02 de fevereiro 2010.

    SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade, (trad. Laura Motta), So Paulo, Companhia das Letras, 1999, pp. 27-50.

    COUTINHO, Diogo. Linking promises to policies: law and development in an unequal Brazil, Law and Development Review, 2010.

    http://www2.law.columbia.edu/sabel/papers/Sabel.definitief.dochttp://www2.law.columbia.edu/sabel/papers/Sabel.definitief.dochttp://www2.law.columbia.edu/sabel/papers/Sabel.definitief.dochttp://papers.ssrn.com/sol3/cf_dev/AbsByAuth.cfm?per_id=85914http://papers.ssrn.com/sol3/cf_dev/AbsByAuth.cfm?per_id=85914http://papers.ssrn.com/sol3/cf_dev/AbsByAuth.cfm?per_id=1030647http://papers.ssrn.com/sol3/cf_dev/AbsByAuth.cfm?per_id=1030647http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=1137905http://www.law.wisc.edu/gls/documents/institutions1.pdf

  • 6

    SABEL, Charles and SIMON, William. Destabilization Rights: How Public Law Litigation Succeeds, HARVARD LAW REVIEW, Vol.113, 2003.

    FERREIRA, Camila Duran et al. O Judicirio e as Polticas de Sade no Brasil: o Caso AIDS, PRMIO IPEA 40 ANOS, CONCURSO DE MONOGRAFIAS, 2004.

  • 7

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: PESQUISA EM DIREITO

    Categoria: Obrigatria Docente: Mara Rocha Machado Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    O objetivo deste curso preparar os alunos de mestrado para a atividade acadmica e, muito

    especialmente, para elaborar uma dissertao de mestrado que cumpra os requisitos do

    programa em direito e desenvolvimento da Direito GV. Especificamente, o curso debrua-se

    sobre contedos e habilidades referentes (i) s tcnicas utilizadas na atividade de pesquisa, (ii)

    formulao da pergunta, do problema e das hipteses; (iii) seleo e ao exerccio de

    diferentes mtodos, tcnicas e estratgias de pesquisa (estudo de caso, estudo de

    jurisprudncia, anlise dogmtica, entrevistas), bem como (iv) s exigncias que recaem sobre

    a narrativa que se far, posteriormente, da pesquisa desenvolvida (redao da dissertao).

    Para alcanar esses objetivos o curso est organizado em trs mdulos. O primeiro focaliza as

    questes epistemolgicas que interessam pesquisa em direito. O segundo mdulo busca

    oferecer aos alunos ferramentas e estratgias intelectuais para a escolha e o recorte de uma

    temtica de pesquisa, bem como para formul-lo de modo claro e sofisticado. O terceiro

    mdulo, enfim, dedica-se ao estudo de procedimentos metodolgicos especficos a partir de

    textos tericos e dos debates dos projetos dos prprios alunos.

    Bibliografia bsica

    BACHELARD, Gaston. A formao do esprito cientfico. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996. (original de 1938). [O primeiro obstculo: a experincia primeira (Cap. II), p. 29 a 68].

    MOELLER, Hans-Georg. Luhmann Explained. From Souls to Systems. Chicago: open Court, 2006. [A New way of thinking about society. 2. What is Real? (Cap. I), p. 65-78].

    PIRES, Alvaro. A Pesquisa Qualitativa. Enfoques Epistemolgicos e Metodolgicos. Petrpolis, Ed. Vozes, 2008. [Sobre algumas questes epistemolgicas de uma metodologia geral para as cincias sociais, p. 43 a 94]

    BOOTH, Wayne et alli. The Craft of Research. 3 ed. Chicago: University of Chicago Press, 2008. [Asking questions, finding answers, p. 29 a 49]

  • 8

    LOPES, Jos de Lima. (2006) Reglas y Comps, o metodologa para un trabajo juridico sensato, in Observar la Ley: ensayos sobre metodologa de la investigacin jurdica, Ed Courtis. Madrid: Ed. Trotta, pp. 41-68.

    RODRIGUEZ, J. R. Verbete dogmtica. Artigos DireitoGV 36, maio de 2009, p. 1 a 25 (disponvel no site da DireitoGV)

    BOOTH, Wayne et alli. The Craft of Research. 3 ed. Chicago: University of Chicago Press, 2008. [Asking questions, finding answers, p. 51 a 101]

    _______, Wayne et alli. The Craft of Research. 3 ed. Chicago: University of Chicago Press, 2008. [Making a claim and supporting it, p. 103 a 150]

    WEBLEY, Lisa. Qualitative approaches to empirical legal research in The Oxford Handbook to empirical legal research. Cane and Kritzer (eds.). Oxford, 2010.

    YIN, Robert. Estudo de Caso. Planejamento e mtodos. Porto Alegre: Bookman, 2001. (Cap.1 e 2)

    EPSTEIN and MARTIN. Quantitative approaches to empirical legal research in The Oxford Handbook to empirical legal research. Cane and Kritzer (eds.). Oxford, 2010.

  • 9

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: ESTADO, DESENVOLVIMENTO E REGULAO

    Categoria: Optativa Docente: Carlos Ari Vieira Sundfeld Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    O objetivo do curso consiste em compreender, a partir de uma perspectiva jurdica, como a

    regulao impacta a organizao econmica e social e influencia na estruturao e

    funcionamento das instituies estatais. Avaliar os efeitos das reformas regulatrias no

    desenvolvimento econmico e social e na efetividade do estado democrtico de direito.

    A regulao, alm de poder constituir-se em instrumento ou obstculo ao desenvolvimento,

    decisiva na definio do tipo de desenvolvimento que ser implantado. Por isso, o estudo e

    pesquisa sobre os processos jurdicos que nele interferem deve considerar o fenmeno

    regulatrio (justificativas, princpios, limites e tcnicas jurdicas da regulao) e as

    caractersticas das instituies estatais e no-estatais que dele se ocupam (agncias

    reguladoras, entes pblicos no-estatais, Poderes Legislativo, Judicirio e Executivo).

    O curso ser composto de seminrios para anlise de textos, de autores ou centros de

    pesquisas brasileiros e estrangeiros, com diferentes perspectivas tericas, de defesa ou crtica

    da regulao e das instituies reguladoras, bem como de seminrios para estudo de casos.

    Bibliografia Bsica

    ARAGO, Alexandre Santos de. Direito Administrativo Retrospectiva 2007 in Revista de Direito do Estado, n 9. Rio de Janeiro: Renovar, jan./mar. 2008, p. 21-62.

    BINENBOJM, Gustavo. Direito Administrativo em 2006: uma breve resenha in Revista de Direito do Estado, n 5. Rio de Janeiro: Renovar, jan./mar. 2005, p. 25-54.

    CASTELAR, Armando. Judicirio e Economia no Brasil. So Paulo: Sumar, 2000, p. 19-74 e p. 183-199.

    SARMENTO, Daniel. Ubiqidade constitucional: os dois lados da moeda in Revista de Direito do Estado, n 2. Rio de Janeiro: Renovar, abr./jun. 2006, p. 83-118.

  • 10

    OCDE Relatrio sobre a reforma regulatria. Brasil: fortalecendo a governana para o desenvolvimento. 2008. Disponvel em http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/casa_civil/publicacoes/ocde_portugues.pdf

    ARAGO, Alexandre Santos de. Direito dos Servios Pblicos. Rio de Janeiro: Forense, 2007, p. 531-558.

    CASTELAR, Armando. Judicirio, Reforma e Economia. A viso dos magistrados. 2002. Disponvel em http://febraban.org.br/Arquivo/Destaques/Armando_Castelar_Pinheiro2.pdf

    CUNHA, Paulo Csar Melo da. Regulao jurdica da sade suplementar no Brasil. Rio de Janeiro: Lmen Jris, 2003.

    DEVOLVE, Pierre. Droit Public de lconomie. Paris: Dalloz, 1998.

    GARCIA, Flvio Amaral. Regulao Jurdica das Rodovias Concedidas. Rio de Janeiro: Lmen Jris, 2004.

    GROTTI, Dinor Adelaide Musetti. O Servio Pblico e a Constituio Brasileira de 1988. So Paulo: Malheiros, 2003.

    JUSTEN FILHO, Maral. O Direito das Agncias Reguladoras Independentes. So Paulo: Dialtica, 2002.

    MATTOS, Paulo (coord.). Regulao Econmica e Democracia. O debate norte-americano. So Paulo: Ed. 34, 2004.

    MATTOS, Paulo (coord.). Regulao Econmica e Democracia. O debate europeu. So Paulo: Singular, 2006.

    MARAIS, Bertrand Du. Droit Public de la Rgulation conomique. Paris: Dalloz, 2004.

    NUNES, Edson de Oliveira e outros. Agncias Reguladoras e Reforma do Estado no Brasil: inovao e continuidade no sistema poltico institucional. Rio de Janeiro: Garamond, 2007.

    ORTEGA, Ricardo Rivero. Derecho Administrativo Econmico. 4 ed. Barcelona: Marcial Pons, 2007.

    PRADO, Mariana Motta. O Contrato e o Plano de Gesto no Projeto de Lei n 3.337/04: controle desejvel ou influncia poltica indevida? in Revista de Direito Pblico da Economia, vol. 22. Belo Horizonte: Frum, XXX, p. 115-139.

    SALGADO, Lucia Helena & MOTTA, Ronaldo Seroa. Regulao e concorrncia no Brasil. Governana,incentivos e eficincia. IPEA, 2007. Disponvel em http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/regulacaonobrasil/Arq01_folha%20de%20rosto.pdf

    SALOMO FILHO, Calixto (coord.). Regulao e Desenvolvimento. So Paulo: Malheiros, 2002.

    SOUZA, Horcio Augusto Mendes de. Regulao Jurdica do Transporte Rodovirio de Passageiros. Rio de Janeiro: Lmen Jris, 2003.

    SUNDFELD, Carlos Ari. Meu Depoimento e Avaliao sobre a Lei Geral de Telecomunicaes in Revista de Direito do Estado, n 9. Rio de Janeiro: Renovar, jan./mar. 2008, p. 173-196.

    http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/casa_civil/publicacoes/ocde_portugues.pdfhttp://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/casa_civil/publicacoes/ocde_portugues.pdfhttp://febraban.org.br/Arquivo/Destaques/Armando_Castelar_Pinheiro2.pdfhttp://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/regulacaonobrasil/Arq01_folha%20de%20rosto.pdfhttp://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/regulacaonobrasil/Arq01_folha%20de%20rosto.pdf

  • 11

    SUNDFELD, Carlos Ari (coord.). Direito Administrativo Econmico. So Paulo: Malheiros, 2000.

    SUNDFELD, Carlos Ari (coord.). Parcerias Pblico-Privadas. So Paulo: Malheiros, 2005.

    Economic and Social Regulation, Accountability and Democracy in Revista Direito GV, Especial. So Paulo: FGV, nov. 2005.

  • 12

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: TEORIA DO DIREITO

    Categoria: Optativa Docente: Dimitri Dimoulis Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    O curso tem como eixo fundamental o debate jurdico contemporneo em torno da definio

    do direito, das condies de sua validade e das implicaes de aceitao de determinadas

    premissa tericas para a teoria da norma jurdica. Pretende, assim, analisar temas e questes

    tericas enfrentadas pela teoria do direito contempornea. O curso no opta pela estrutura

    panormica que normalmente caracteriza cursos desta natureza com base em aulas

    expositivas. Dedica-se, principalmente, a autores clssicos do sculo XX, de modo a permitir

    um aprofundamento conceitual que dever servir de base para a formao de uma linguagem

    terica comum e da possibilidade de aplicar conceitos e teorias em problemas concretos.

    Bibliografia Bsica

    ALEXY, Robert. Conceito e validade do direito. So Paulo: Martins Fontes, 2009. On the structure of legal principles. http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=243080

    DIMOULIS, Dimitri. Positivismo jurdico. Sao Paulo: Mtodo, 2006; Duarte, Ecio Oto (org.).

    Teoria neoconstitucional do direito. So Paulo: Mtodo, 2008. DOUZINAS, Costas e GEAREY, Adam. Critical jurisprudence. The political philosophy of justice.

    Oxford: Hart, 2005. DWORKIN, Ronald, Justice in Robes, Harvard University Press, 2006. O imprio do direito. So

    Paulo: Martins Fontes, 1999. HART, H. L. A. Essays in Jurisprudence and Philosophy, Oxford: Clarendon Press, 2001. _____. The concept of law. 2nd ed. Oxford: Oxford University Press, 2002.

    KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. So Paulo: Martins Fontes, 1999.

    MACEDO JR., Ronaldo Porto; BARBIERI, Catarina Helena Cortada (orgs.). Direito e interpretao. So Paulo: Saraiva, 2011

    MARKBY, William. Elements of law considered with reference to principles of general jurisprudence. Oxford: Clarendon, 1886.

    RAZ, Joseph. Between Authority and interpretation. Oxford: Oxford University Press, 2009

    http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=243080

  • 13

    SHAPIRO, Scott. Legality. Cambridge: Harvard University Press, 2011.

    ALEXY, Robert. La institucionalizacin de la justicia. Traduccin de J. A. Seoane et al. Granada: Editorial Comares, 2005.

    VILA, Humberto. Teoria dos Princpios: da definio aplicao dos princpios jurdicos. 4 ed., So Paulo: Malheiros, 2004.

    BARRETO, Vicente de Paulo (org.). Dicionrio de Filosofia do Direito. Rio de Janeiro: Renovar, 2006.

    BIX, Brian. Jurisprudence : theory and context. 3rd. ed., North Carolina: Carolina Academic Press, 2004.

    COHEN, Marshall, Ronald Dworkin and Contemporary Jurisprudence, Duckworth, 1994.

    Dworkin, Ronald. Justice for Hegdehogs. Cabridge: Harvard University Press, 2010.

    Fuller, Lon. The Morality of Law. New Haven: Yale Univ. Press, 1969.

    George, Robert (org.). The Autonomy of Law: Essays on Legal Positivism. Oxford: Oxford University Press, Clarendon Press, 1996.

    MacCormick, Neil, H.L.A.Hart. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

    Matos, Andityas; Santos Neto, Arnaldo (orgs.). Contra o Absoluto - Perspectivas Crticas, Polticas e Filosficas da Obra de Hans Kelsen. Critiba: Juru, 2011

    Michelon Junior, Cludio Fortunato, Aceitao e objetividade. So Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

    Patterson, Dennis. Law and Truth, Oxford University Press, 1996.

    Schauer, Frederick. Thinking like a lawyer. Cambridge: Harvard UP, 2009

    SCHIAVELLO, Aldo. Il positivismo giuridico dopo Herbert L. A. Hart. Un'introduzione critica. Torino: Giappichelli, 2004.

    Sgarbi, Adrian. Teoria do direito. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2007

    Struchiner, Noel. Direito e linguagem. Rio de Janeiro: Renovar, 2002.

    _____________ . Para falar em regras. O positivismo conceitual como cenrio para uma investigao filosfica acerca dos casos difceis do direito. Tese de doutorado. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2005.

    Waluchow, Wilfrid. Inclusive Legal Positivism. Oxford: Clarendon Press, 1994.

  • 14

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: SISTEMA PENAL NO ESTADO DEMOCRTICO DE DIREITO

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Instituies do Estado Democrtico de Direito e Desenvolvimento Poltico e Social

    Docente: Marta Rodriguez de Assis Machado Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    O objetivo deste curso diagnosticar o fenmeno da expanso do controle penal, abordando

    as demandas de criminalizao presentes na esfera pblica. A consequncias desse

    movimento de expanso e aumento da penalizao nas modalidades de regulao social

    tambm sero estudadas, assim como seu impacto na edio das normas penais, no

    funcionamento desse sistema e nas respectivas teorias justificativas. Sero, ainda, analisadas

    as idias naturalizadas (no senso comum, na opinio pblica etc.) que contribuem para a

    automatizao da resposta penal, em especial a pena de priso.

    Discutiremos tambm como a nfase no vocabulrio punitivo, na "fala do crime", nos debates

    pblicos vem funcionando como obstculo introduo de alternativas ao paradigma vigente

    responsabilizao e sano. E, com isso, finalizaremos com a discusso sobre outros tipos de

    respostas pblicas adequadas e possivelmente mais eficientes para se dirigir a uma srie de

    problemas sociais atualmente tratados com preferncia pela via penal.

    Bibliografia Bsica

    ALVAREZ, Marcos Csar (Org.). A vtima no processo penal brasileiro. Pensando o Direito, nmero 24. Braslia: Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministrio da Justia, 2010.

    BRAITHWAITE, John. Between Proportionality & Impunity. Criminology, volume 43, number 2. Canberra: RegNet, Australian National University, 2005.

    CUNHA, Luciana Gross, et al. Relatrio ICJ Brasil, 3 trimestre. So Paulo: Fundao Getlio Vargas, 2011, pp. 3-6, 18-22, 32-36. Disponvel em

    .

    GNTHER, Klaus. Crtica da Pena I. Revista Direito GV nmero 4. Traduo de Flvia Portella Pschel. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 2006, p. 187-204.

    GNTHER, Klaus. Crtica da Pena II. Revista Direito GV nmero 5. Traduo de Flvia Portella Pschel. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 2007, p. 137-150.

  • 15

    GNTHER, Klaus. Os cidados mundiais entre a liberdade e a segurana. Novos Estudos, nmero 83. Traduo de Pedro Maia. So Paulo: CEBRAP, 2009, p. 11-25.

    JACCOULD, Mylne. Princpios, tendncias e procedimentos que cercam a Justia Restaurativa. In: BASTOS, Mrcio Thomaz; LOPES, Carlos; RENAULT, Srgio Rabello Tamm (Org.). Justia Restaurativa: Coletnea de Artigos. Braslia: Ministrio da Justia e PNUD, 2005.

    JAKOBS, Gnther. Terroristas como pessoas no direito? Novos Estudos, nmero 83. Traduo de Luciano Gatti. So Paulo: CEBRAP, 2009, p. 27-36.

    MACHADO, Mara Rocha, et al. A complexidade do problema e a simplicidade da soluo: a questo das penas mnimas. Pensando o Direito, nmero 17. Braslia: Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministrio da Justia, 2009.

    MACHADO, Mara Rocha, et al. Atividade Legislativa e obstculos inovao em matria penal no Brasil. Pensando o Direito, nmero 32. Braslia: Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministrio da Justia, 2010.

    MACHADO, Mara Rocha. (COMPLETAR - TEXTO TRT)

    MACHADO, Marta Rodriguez de Assis e RODRIGUEZ, Jos Rodrigo. Apresentao do dossi de Estado de Direito e segurana. Novos Estudos, nmero 83. So Paulo: CEBRAP, 2009.

    MACHADO, Marta Rodriguez de Assis. Sociedade do Risco e Direito Penal: uma avaliao de novas tendncias poltico-criminais. So Paulo: IBCCRIM, 2005, p. 91-112.

    MACHADO, Marta Rodriguez de Assis. Sociedade do Risco e Direito Penal: uma avaliao de novas tendncias poltico-criminais. So Paulo: IBCCRIM, 2005, p. 128-142.

    MATSUDA, Fernanda Emy. A medida da maldade: periculosidade e controle social no Brasil. Dissertao de Mestrado apresentada na Faculdade de Filosofia, Letras e Cincias Humanas da Universidade de So Paulo. So Paulo: USP, 2009, p. 61-129.

    PIRES, lvaro Penna. Racionalidade penal moderna, o Pblico e os Direitos Humanos. Novos Estudos, nmero 68. So Paulo: CEBRAP, 2004, pp. 39 a 60.

    PIRES, lvaro Penna e CAUCHIE, Jean-Franois. Um caso de inovao acidental em matria de penas: a lei brasileira de drogas. Traduo de Jos Roberto Xavier. Revista Direito GV nmero 13. Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 2011, p. 299-329.

    PIRES, lvaro Penna e GARCIA, Margarida. Les relations entre les systmes dides: droits de la personne et thories de la peine face la peine de mort. In: CARTUYVELS, Yves, et al (Dir.). Les droits de lhomme, bouclier ou pe du droit pnal? Bruxelles: ditions Facults Universitaires Saint-Louis, 2007, p. 291-336.

    SNCHEZ, Jess Mara Silva. La expansin del derecho penal. Aspectos de la poltica criminal en sociedades posindustriales. 2 Edio. Madri: Civitas, 2001, p. 113-136.

    TOMAINO, John. Guess whos coming to dinner? A preliminary model for the satisfaction of public opinion as a legitimate aim in sentencing. In: Crime, Law & Social Change. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 1997.

    WACQUANT, Loc. Punir os pobres: A nova gesto da misria nos Estados Unidos. Coleo Pensamento Criminolgico, volume 6, 2 edio. Traduo de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Revan, 2003.

  • 16

    WACQUANT, Loc. Punishing the poor: The neoliberal government of social insecurity. Durham: Duke University Press, 2009.

    XAVIER, Jos Roberto. The problem of the acceptance of the non-punitive victim in the

    criminal justice system. LSA 2010. No prelo.

  • 17

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: DIREITO DO MERCADO DE VALORES MOBILIRIOS E DESENVOLVIMENTO ECONMICO BRASILEIRO

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Direito dos Negcios e Desenvolvimento Econmico e Social

    Docentes: Maria Lucia Pdua Lima Viviane Muller Prado Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    Qual o papel do Direito no desenvolvimento do mercado de valores mobilirios?

    A partir desta pergunta pretendemos refletir sobre a influncia da regulao no

    desenvolvimento do mercado de valores mobilirios e sobre o aperfeioamento deste modelo

    regulatrio brasileiro. A pretenso de ter um mercado de capitais forte e capaz de canalizar a

    poupana privada diretamente para o financiamento das empresas nacionais est na histria

    das polticas econmicas brasileiras desde a dcada de 60. A utilizao do Direito como

    importante instrumento na construo deste mercado originou marcos regulatrios que

    estruturaram as instituies pretensamente necessrias ao desenvolvimento do nosso sistema

    financeiro e do mercado de valores mobilirios. A histria relativamente recente demonstra

    que a construo do modelo regulatrio do mercado de valores mobilirios sempre encontrou

    seus fundamentos nas polticas econmicas pensadas para a poca, na qual interessava o

    fortalecimento deste mercado como fonte de financiamento das empresas brasileiras. Isto

    fica evidente com a anlise da reforma do sistema financeiro de 1964/1965; dos ideais do II

    PND, dentro do qual foram concebidas a lei de mercado de capitais e a lei das sociedades por

    aes, ambas de 1976, chegando primeira dcada deste milnio, tendo a auto-regulao

    como instrumento relevante para o aperfeioamento do quadro regulatrio.

    Neste semestre, o curso foi dividido em trs partes:

    Parte I Relao entre Direito e Desenvolvimento do Mercado de Valores Mobilirios

    Parte II Construo do Mercado de Valores Mobilirios brasileiro e formao do quadro

    institucional para regulao do mercado de capitais

    Parte III Regulao do Mercado de Valores Mobilirio brasileiro

  • 18

    A Parte I se dedica ao estudo da linha de pensamento Law and finance e suas crticas. Neste

    ponto, o objetivo encontrar quais so os elementos relevantes para delinear o papel do

    Direito na construo de um mercado de valores mobilirios para captao de recursos

    privados para financiar projetos empresariais relevantes para o nosso pas.

    Na Parte II, o histrico do mercado de valores mobilirios brasileiros analisado com base na

    anlise terica da linha Law and Finance a fim de responder a seguinte indagao: quais so

    as variveis que devem estar presentes para determinar se um mercado de valores mobilirios

    desenvolvido?

    Por fim, a Parte III analisa a regulao pblica e privada do mercado de valores mobilirios

    brasileiro a partir de duas pticas: (i) desenho institucional regulatrio e (ii) enforcement

    regulatrio, ou seja, o funcionamento das instituies reguladoras.

    Bibliografia Bsica:

    BULHES PEDREIRA, Jos Luiz, Lamy Filho, Alfredo. A lei das S.A. Rio de Janeiro. Renovar, 1991.

    CARVALHO. Antnio Gledson. Ascenso e declnio do mercado de capitais no Brasil a experincia dos anos 90, 2000 in http://www.unb.br/face/eco/seminarios/sem2500.pdf.

    CASTELAR PINHEIRO, Armando. Em direo a uma agenda de reformas. in Bacha, Edmar Lisboa; Oliveira Filho, Luiz Chrysostomo de (org.). Mercado de capitais e crescimento econmico. Lies internacionais, desafios brasileiros. Rio de Janeiro, So Paulo: ANBID, 2005, p. 275-298.

    COFEE, Gatekeeper failure and reform: the challenge of fashioning relevant reforms, Boston University Law Review, vol. 84, april 2004, n. 2

    EIZIRIK, Nelson . Polmica sobre a Cdula de Crdito Bancrio.Artigo Valor Econmico. 25/02/2008. in http://www.dgcgt.com.br/web/noticias_ler.asp?tipo=5&id=3443

    GILSON, Ronald J.; KRAAKMAN, Reinier R. The mechanisms of market efficiency twenty years latter: the hindsight bias, http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=462786

    GLEIZER. Daniel L. O mercado de capitais: lies da experincia internacional in Bacha, Edmar Lisboa; Oliveira Filho, Luiz Chrysostomo de (org.). Mercado de capitais e crescimento econmico. Lies internacionais, desafios brasileiros. Rio de Janeiro, So Paulo: ANBID, 2005. p. 175-180.

    GANDINIS,Stavros & JACKSON,Howell E. Markets as Regulators: a survey (trechos selecionados) in http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=960168

    LANGEVOORT, Donald C. Selling Hope, Selling Risk: Some Lessons for Law from Behavioral Economics about Stockbrokers and Sophisticated Customers. California Law Review, vol. 84, No. 3 (May, 1996), pp. 627-701

    LANGEVOORT, Donald, Taming the animal spirits of the stock markets. A behavioral approach to securities regulation in http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=305241.

    LA PORTA, Rafael; LOPEZ-DE-SINALES, Florencio; SHLEIFER, Andrei. What works in Securities Laws? The Journal of Finance, vol. LXI, n.1, fev. 2006.

    LEES FILHO, Luiz Gasto. Derivatives Suitability, Revista de Direito Mercantil, 102, 1996, p. 59-71.

    http://www.unb.br/face/eco/seminarios/sem2500.pdfhttp://www.dgcgt.com.br/web/noticias_ler.asp?tipo=5&id=3443http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=462786http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=960168http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=305241

  • 19

    MACARINI, Jos Pedro. Um aspecto da poltica econmica do Milagre Brasileiro. A poltica de Mercado de Capitais e a bolha especulativa 1969 1971. In www.scielo.br

    MATTOS FILHO, Ary Oswaldo. Cdulas de Crdito Bancrio devem ser Reguladas pela CVM. Artigo Espao Jurdico Bovespa. 24/04/2008 in http://www.bovespa.com.br/Investidor/Juridico/080424NotA.asp.

    MENDONA DE BARROS, Jos Roberto; SCHEINKMAN, Jos Alexandre; CANTIDIANO, Luiz Leonardo; GOLDENSTEIN, Ldia; SILVA, Tereza Maria Fernadez Dias da; CARVALHO, Antonio Gledson de. Desafios e oportunidades para o mercado de capitais brasileiro, 2000. in http://www.bovespa.com.br/pdf/mercado_capitais_desafios.pdf.

    NOBREGA, Mailson; LOYOLA, Gustavo; GUEDES FILHO, Ernesto Moreira; PASQUAL, Denise. O mercado de capitais: sua importncia para o desenvolvimento e os entraves com que se encontra o Brasil., 2000. Disponvel em: www.bovespa.com.br/pdf/mercado_capitais_desafios.pdf

    PISTOR, Kahtrina; MILHAUPT, Curtis. Law and Capitalism. What corporate crises reveal about legal systems and economic development around the world, Chicago, London: Chicago Press, 2008.

    ROCHA, Jean Paul C. Veiga da. As conseqncias do novo conceito de valor mobilirio: as competncias do CMN, do BACEN e da CVM, in MOSQUERA, Roberto Quiroga (coord.). Aspectos atuais do direito do mercado financeiro e de capitais, vol. 2, So Paulo, Dialtica, 2000, p. 65-78

    ROE, Mark J. Legal origins, politics and modern stock markets, Harvard Law Review, vol. 120, p. 460-527.

    SARNO, Paula. A criao da CVM e a regulao do mercado de capitais 1976/86. Tese de doutoramento. Instituto de Economia. Rio de Janeiro. UFRJ, 2006.

    http://www.scielo.br/http://www.bovespa.com.br/Investidor/Juridico/080424NotA.asphttp://www.bovespa.com.br/pdf/mercado_capitais_desafios.pdfhttp://www.bovespa.com.br/pdf/mercado_capitais_desafios.pdf

  • 20

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: RESPONSABILIDADE E RISCO

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Instituies do Estado Democrtico de Direito e Desenvolvimento Poltico e Social

    Docente: Flavia Portella Pschel Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    A atribuio de personalidade jurdica a empresas e outras organizaes frequentemente

    entendida como um mecanismo para o controle dos riscos envolvidos no exerccio de certas

    atividades, notadamente da atividade empresarial. O controle de riscos nesses casos refere-se

    ao modo como se distribui a responsabilidade entre a pessoa jurdica e as pessoas naturais

    que dela fazem parte, ou entre diversas pessoas jurdicas cujas atividades se relacionam. J h

    bastante tempo, a relao entre pessoa jurdica e imputao de responsabilidade mostra-se

    problemtica, situao que tem se tornado cada vez mais aguda e visvel recentemente. Neste

    semestre, partiremos de duas questes jurdicas atuais - a tendncia desconsiderao da

    personalidade jurdica para imputao de responsabilidade civil e a responsabilizao criminal

    de pessoas jurdicas para tratar do problema da distribuio de responsabilidade entre

    indivduos e coletividades, investigando em que medida possvel considerar pessoas

    jurdicas como entes capazes de responsabilidade prpria. Para isso, analisaremos em

    primeiro lugar teorias que consideram a personalidade jurdica apenas como um artifcio

    jurdico (uma fico ou uma metfora), entendendo que somente indivduos podem ser

    responsveis na realidade. Em seguida, analisaremos teorias que consideram certas

    organizaes como verdadeiros agentes autnomos e, portanto, responsveis. Finalmente,

    investigaremos em que medida as organizaes reais correspondem quelas pressupostas

    pelas teorias. Ou seja, para alm da indagao sobre a possibilidade terica de que pessoas

    jurdicas constituam agentes autnomos, investigaremos em que medida isto de fato ocorre

    atualmente, com base em estudos de sociologia das organizaes. Como se v, a disciplina

    no pensada como uma introduo panormica ao tema da pessoa jurdica, mas prope-se

    a analisar em profundidade a questo da autonomia das pessoas jurdicas em relao aos

    indivduos (por ser este um problema central quando se trata da imputao de

    responsabilidade), tendo em vista problemas jurdicos contemporneos concretos.

    Bibliografia Bsica:

  • 21

    ASSIS MACHADO, Marta Rodriguez de et all. Responsabilidade penal da pessoa jurdica, Srie Pensando o Direito, Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministrio da Justia (SAL), n 18, 2009

    PRADO; RODRIGUEZ; SALAMA. Desconsiderao da personalidade jurdica (ttulo provisrio), mimeo.

    CALIENDO, Paulo, SIEBENEICHLER DE ANDRADE, Fabio et all. Desconsiderao da Personalidade Jurdica, SRIE PENSANDO O DIREITO, Secretaria de Assuntos Legislativos do Ministrio da Justia (SAL), n 29/2010 verso publicao.

    ETZIONI, Amitai. Moderns Organizations, Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1964.

    HANDEL, Michael J. Organizatons as Rational Systems I: Classic Theories of Bureaucracy and Adminsitration. In: Michael J. Handel (org.). The Sociology of Organizations, Thousand Oaks: SAGE, 2003, p. 5-16.

    HOFSTEDE, Geert. The Cultural Relativity of Organizational Practices and Theories. In: Journal of

    International Business Studies, Vol. 14, No. 2, Special Issue on Cross-Cultural Management (Autumn, 1983), pp. 75-89

    PETTIT, Philip e LIST, Christian. Group Agency. The Possibility, Design, and Status of Corporate Agents, Oxford: Oxford University Press, 2011.

    TAYLOR, Michael J. Handel (org.). The Principles of Scientific Management. In: The Sociology of Organizations, Thousand Oaks: SAGE, 2003, p. 24-31.

    TEUBNER, Gunther. The Many-Headed Hydra: Networks as Higher-Order Collective Actors. In: Joseph Mc Cahery, Sol Picciotto and Colin Scott (eds.), Corporate Control and Accountability: Changing Structures and the Dynamics of Regulation, Oxford University Press, Oxford 1993, 41-60.

    WEBER, Max. Bureaucracy and Legitimate Authority. In: Michael J. Handel (org.). The Sociology of Organizations, Thousand Oaks: SAGE, 2003, p. 17 23.

    http://www.jura.uni-frankfurt.de/fb/fb01/l_Personal/em_profs/teubner/dokumente/The_many_headed_Hydra.pdf

  • 22

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: GOVERNANA CORPORATIVA COMPARADA

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Direito dos Negcios e Desenvolvimento Econmico e Social

    Docentes: rica Gorga Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    A presente disciplina pretende tratar das recentes discusses relativas s convergncias e

    divergncias das prticas de governana corporativa em diferentes pases, dentro do contexto

    do Direito dos Negcios e Desenvolvimento. O curso comear com uma introduo

    governana corporativa comparativa e discutir as divergentes abordagens das teorias de

    governana corporativa contemporneas, incluindo abordagens legais, polticas e culturais.

    Alm disso, sero discutidos os estudos empricos sobre propriedade empresarial e as

    estruturas dos mercados de capitais, utilizando-os de base para a anlise de caractersticas de

    governana corporativa existentes em diferentes pases, com diferentes nveis de

    desenvolvimento. O foco estar em estudos que demonstram que empresas com o capital

    concentrado/pulverizado tendem a ter estruturas de controle particulares e caractersticas

    especficas de custos de agncia. Dentro desse contexto, o curso investigar como e porque as

    leis societrias moldam e confinam as instituies e as estruturas de governana corporativa,

    fornecendo uma viso geral sobre como diferentes normas, que emergiram de acordo com a

    maior parte das tradies legais do mundo, podem moldar diferentes padres de governana

    corporativa, influenciando o montante de benefcios privados de controle que acionistas

    controladores/administradores extraem de suas empresas. A disciplina tambm analisar

    mecanismos que restrinjam benefcios privados e custos de agncia, incluindo a

    regulamentao pblica (leis societrias e de valores mobilirios) em requisitos de divulgao

    de informaes (disclosure), votos dos acionistas, aes de responsabilizao dos

    administradores, alienaes de controle e prticas privadas como a independncia dos

    conselhos de administrao e mecanismos de monitoramento. O curso utilizar leituras e

    materiais da governana corporativa norte-americana, europia, latino-americana e asitica,

    encorajando os alunos a comparar diferentes regulaes, diferentes instituies e diferentes

    padres de desenvolvimento, analisando as razes e os resultados das prticas adotadas em

    cada sistema. Sendo assim, trata-se tambm de um curso de Direito Comparado, no qual,

    questionar-se- o grau de desenvolvimento do mercado de capitais de cada pas por meio da

  • 23

    anlise do nvel de adequao a prticas de boa governana corporativa pelas empresas nos

    diferentes pases e pela observncia da regulao estatal e fiscalizao institucional a

    princpios tidos como mais eficientes para as estruturas de governana corporativa. A relao

    com a linha de pesquisa em Direito dos Negcios e Desenvolvimento existe na medida em que

    seu eixo condutor a demonstrao da relao entre: (i) o grau de adequao s melhores

    prticas de governana pelas empresas nacionais e internacionais, (ii) o respaldo institucional

    destas prticas pelo Direito Societrio (bem como pelos rgos atores e fiscalizadores do

    mercado) de cada pas, e (iii) os diferentes nveis de desenvolvimento dos respectivos

    mercados de capitais. Ao retratar que o grau de desenvolvimento do mercado de capitais de

    um pas est atrelado segurana de suas instituies e confiabilidade transparecida pelas

    suas empresas, o curso criar importante foro de discusso acerca do desenvolvimento do

    direito societrio nacional luz de realidades comparadas.

    Bibliografia bsica

    Adolf A. Berle & Gardiner C. Means, THE MODERN CORPORATION & PRIVATE PROPERTY (1932). (Excerpt)

    Michael C. Jensen & William H. Meckling, Theory of the Firm: Managerial Behavior, Agency Costs and Ownership Structure, JOURNAL OF FINANCIAL ECONOMICS, vol. 3, no. 4, 1976. (Excerpt)

    Eugene F. Fama & Michael C. Jensen, Separation of Ownership and Control, JOURNAL OF LAW AND ECONOMICS, vol. XXVI, no. 2, Jun. 1983.

    Peter F. Drucker, THE PENSION FUND REVOLUTION (1976). (Excerpt)

    Rafael La Porta, Florencio Lopez-De-Silanes & Andrei Shleifer, Corporate Ownership around the World, JOURNAL OF FINANCE, vol. LIV, no. 2, 1999.

    Alexander Aganin & Paolo Volpin, History of Corporate Ownership in Italy, ECGI Working Paper Series in Finance, Working Paper no. 17/2003. Available in Social Science Research Network (SSRN), www.ssrn.com

    Andr Carvalhal-da-Silva & Ricardo Leal, Corporate Governance, Market Valuation and Dividend Policy in Brazil. Available on SSRN. (Excerpt)

    Marco Becht & Ekkehart Boehmer, Voting Control in German Corporations, INTERNATIONAL REVIEW OF LAW AND ECONOMICS, no. 23, 2003.

    J. Mark Ramseyer, Cross-shareholding in the Japanese Keiretzu. In Jeffrey N. Gordon & Mark J. Roe, CONVERGENCE AND PERSISTENCE IN CORPORATE GOVERNANCE (2004).

    Guy S. Liu & Pei Sun, The Class of Shareholdings and its Impacts on Corporate Performance: a Case of State Shareholding Composition in Chinese Public Corporations, CORPORATE GOVERNANCE: AN INTERNATIONAL REVIEW, vol. 13, no. 1, Jan. 2005.

    http://www.ssrn.com/

  • 24

    Lucian A. Bebchuk, A Rent-Protection Theory of Corporate Ownership and Control. National Bureau of Economic Research Working Paper No. 7203, Jul. 1999, Available at www.nber.org/papers/w7203. (Excerpt)

    Alexander Dyck & Luigi Zingales, Private Benefits of Control: an International Comparison, JOURNAL OF FINANCE, vol. LIX, no. 2, Apr. 2002. (Excerpt)

    Rafal La Porta, Florencio Lopez-De-Silanes, Andrei Shleifer & Robert Vishny, Investor Protection and Corporate Governance, JOURNAL OF FINANCIAL ECONOMICS, vol. 58, 2000.

    Rafal La Porta, Florencio Lopez-De-Silanes, Andrei Shleifer & Robert Vishny, Law and Finance, JOURNAL OF POLITICAL ECONOMY, vol. 106, no. 6, 1998.

    Alexander Dyck & Luigi Zingales, Private Benefits of Control: an International Comparison, JOURNAL OF FINANCE, vol. LIX, no. 2, Apr. 2002. (Excerpt)

    Lucian A. Bebchuk & Mark J. Roe, A Theory of Path Dependence in Corporate Ownership and Governance, STANFORD LAW REVIEW, vol. 152, 1999. (Excerpt)

    John C. Coffee, The Rise of Dispersed Ownership: the Roles of Law and the State in the Separation of Ownership and Control, YALE LAW JOURNAL, vol. 111, 2001. (Excerpt)

    John C. Coffee, Do Norms Matter? A Cross-Country Evaluation, UNIVERSITY OF PENNSYLVANIA LAW REVIEW, vol. 149, Jun. 2001. (Excerpt

    Mark J. Roe, POLITICAL DETERMINANTS OF CORPORATE GOVERNANCE (2003). (Excerpt)

    Michael C. Jensen, Value Maximization, Stakeholder Theory, and the Corporate Objective Function. JOURNAL OF APPLIED CORPORATE FINANCE, Fall 2001.

    Margaret M. Blair, OWNERSHIP AND CONTROL. Rethinking Corporate Governance for the Twenty-First Century, 1995 (Excerpt)

    Bernard Black & Reinier Kraakman. A Self-Enforcing Model of Corporate Law. HARVARD LAW REVIEW, vol. 109, p. 1911, Jun. 1996 (Excerpt)

    Frank H. Easterbrook & Daniel R. Fischel. Corporate Control Transactions. Yale Law Journal, vol. 91, p. 698, 1992. (Excerpt)

    Robert Clark, Corporate Law (Excerpt) Tatiana Nenova. Control values and changes in corporate law in Brazil. EFMA 2002 London

    Meetings, 2001. Available at http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm?abstract_id=294064. (Excerpt)

    Roberta Romano, Public Pension Fund in Corporate Governance Reconsidered. COLUMBIA LAW REVIEW, vol. 93, 1993. (Excerpt)

    CalPERS Global Proxy Voting Principles

    John C. Coffee, Understanding Enron: Its about the Gatekeepers, Stupid. BUSINESS LAWYER, vol. 57, p. 1403, Aug. 2002.

    Roberta Romano, The Sarbanes-Oxley Act and the Making of Quack Corporate Governance. YALE LAW JOURNAL, vol. 114, p. 1521, 2005.

    Luca Enriques, Bad Apples, Bad Oranges: A Comment from Old Europe on Post-Enron Corporate Governance Reforms, WAKE FOREST L. REV., vol. 38, p. 911, 2003.

  • 25

    Klaus J. Hopt & Patrick C. Leyes. Board Models in Europe. Recent Developments of Internal Corporate Governance Structures in Germany, the United Kingdom, France and Italy. ECGI Working Paper Series in Law, Working Paper No. 18/2004, Jan. 2004.

    CalPERS Corporate Governance Core Principles & Guidelines

    Sanjai Bhagat & Bernard Black. The Non-Correlation Between Board Independence and Long-Term Firm Performance. JOURNAL OF CORPORATION LAW, vol. 27, no. 2, Winter 2002. (Excerpt)

    Lucian Bebchuk & Jesse Fried. PAY WITHOUT PERFORMANCE. THE UNFULFILLED PROMISE OF EXECUTIVE COMPENSATION. (Harvard University Press, 2004) (Excerpt)

  • 26

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO

    FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: PODER JUDICIRIO E DIREITOS FUNDAMENTAIS

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Instituies do Estado Democrtico do Direito e Desenvolvimento Poltico e Social

    Docentes: Dimitri Dimoulis Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    O objetivo deste curso compreender o desafio imposto ao Judicirio de pases em

    desenvolvimento de garantir direitos fundamentais em situao de escassez de recursos. A

    partir de uma anlise comparada da jurisprudncia de cortes constitucionais, como as da

    frica do Sul, Brasil, Colmbia e ndia, buscaremos compreender de que forma as Supremas

    Cortes de pases como esses tm cumprido suas obrigaes de garantir direitos fundamentais

    e como o seu desempenho tem causado impacto no desenvolvimento de suas respectivas

    sociedades. Dentro do campo das instituies voltadas a garantir o respeito aos direitos, nas

    democracias constitucionais, as Supremas Cortes ocupam um papel privilegiado, por diversos

    motivos. O primeiro deles que s Supremas Cortes, em nossos sistemas, foi conferido o

    poder de dar a ltima palavra em relao aos direitos fundamentais. Em segundo lugar, as

    Supremas Cortes ocupam, com alguma variao formal, a posio de instncia mxima

    recursal dentro do Poder Judicirio, o que significa que elas tutelam a aplicao dos direitos

    por todas as instncias judiciais nacionais. As Cortes tambm so um lcus privilegiado para a

    compreenso da lgica dos direitos, por constiturem rgos contra-majoritrios que servem

    para limitar os atos das maiorias parlamentares que coloquem em risco os direitos de

    minorias vulnerveis.

    Bibliografia bsica

    BALAKRISHNAN, G. Socio-economic rights and the Indian Supreme Court: reflections from a Social Movement Perspective (Draft, Aug 2004).

    BAXI, U. Judicial Discourses: The Dialectics of the Face and the Mask, 35 J. of the Indian Law Institute 1 (1993), p. 7

    _____________. Rule of Law in India: theory and practice, Hong Kong University Seminar, June20-21 2002.

    BRAND, D, HEYNS, C., Socio-Economic Rights in South Africa, 2005.

  • 27

    LIMA LOPES, Jos Reinaldo. Direitos Sociais, So Paulo: Mtodo, 2006.

    VILHENA, Oscar Vieira, Direitos Fundamentais: uma leitura da jurisprudncia do STF, So Paulo: Malheiros, 2006.

    _____________. Supremo Tribunal Federal: jurisprudncia poltica, So Paulo: Rt, 1994.

    SATHE, S.P., Judicial Activism in India: Transgressing Borders and Enforcing Limits, 2002.

    SOUZA SANTOS, Boaventura Os tribunais nas sociedades contemporneas", Revista Brasileira de Cincias Sociais (ANPOCS), 1996.

    SUNSTEIN, C., Social and Economic Rights? Lessons from South Africa, in Public Law Working Paper No. 12; U Chicago Law & Economics, Olin Working Paper No. 124.

    BAXI, U.,. Failed decolonization and the future of social rights: some preliminary reflections, The University of Tel Aviv, Minerva Centre of Human Rights Conference on Social Rights, May 20-23, 2001.

    BELANI, A, The South African Constitutional Court's Decision in TAC: A "Reasonable" Choice?, NYU Center for Human Rights and Global Justice Working Paper No. 07, 2004.

    FARIA, J. E. C. O., O Poder Judicirio no Brasil: paradoxos, desafios e alternativas. Serie Monografias do Cej, v. 3, 1996.

    ______________ (Org.) Direito e justia: a funo social do judicirio. So Paulo: tica, 1989.

    LIEBENBERG, S., Needs, Rights and Transformation: Adjudicating Social Rights, NYU Center for Human Rights and Global Justice Working Paper No. 08, 2005.

    Michelman, F., The Constitution, Social Rights, and Liberal Political Justification, in International Journal of Constitutional Law, 2003.

    Muralidhar, S., Economic, Social & Cultural Rights: an Indian Response to the Justiciability Debate, in Ghai & Cottrell (eds.), Economic, Social and Cultural Rights in Practice, London, Interights, 2004.

  • 28

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO

    FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: TRIBUTAO E ATIVIDADE EMPRESARIAL

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Direitos dos Negcios e Desenvolvimento Econmico e Social

    Docentes: Eurico Santi Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    O objetivo do curso apresentar e incentivar um debate sobre o Sistema Tributrio Brasileiro,

    a partir de reflexes sobre (i) seu atual modelo, (ii) a construo de suas bases legais e (iii) as

    perspectivas para a sua reforma. Para tanto, analisaremos as questes relativas aos efeitos

    econmicos que a nossa tributao gera, seja do ponto de vista das Finanas Pblicas, seja

    considerando o impacto que a carga tributria adquire em face do crescimento econmico do

    pas. Esse ser o objeto especfico do Mdulo 01 do curso, cujo propsito ser apresentar aos

    alunos um panorama acerca das discusses de base sobre o direito tributrio brasileiro. Aps

    a compreenso do atual sistema de tributao e de controle dos gastos pblicos, e antes de

    empreendermos uma investigao sobre as perspectivas para a sua reforma, buscaremos

    reconstituir a formao do direito tributrio como disciplina autnoma e desvinculada do

    direito financeiro. Essa anlise ser realizada no Mdulo 02, no qual se pretende reconstruir o

    direito tributrio nacional, tal como hoje o vemos. Trata-se de entender o porqu de ele assim

    se apresentar nos dias de hoje. Um estudo como esse envolve desde as primeiras discusses

    sobre a discriminao de rendas, na Constituinte de 1937, at a codificao do direito

    tributrio, que culmina com a aprovao do Cdigo Tributrio Nacional, em 1966. Superada

    essa etapa, e munidos desse material, que possibilitar aos alunos uma viso integral do

    direito tributrio, ser possvel analisar criticamente as necessidades e demandas de uma

    reforma tributria. Isso ser feito no Mdulo 03, em que os alunos sero chamados a refletir

    sobre a necessidade de modificao do sistema tributrio atual, cumprindo as demandas de

    justia e efetividade na tributao, o que passa necessariamente pela investigao dos

    possveis modelos de tributao, do papel que desempenha a justia fiscal na re-elaborao

    das polticas pblicas, bem como do controle dos gastos pblicos e da transparncia na

    aplicao dos recursos.

    Bibliografia Bsica

  • 29

    AFONSO, Jos Roberto R., BARROSO, Rafael. Uma Reforma Esquecida, in IPEA. Boletim de Desenvolvimento Fiscal n. 05, jun. 2007.

    BALEEIRO, Aliomar. Alguns andaimes da Constituio. Rio de Janeiro: Livraria Principal, 1950.

    BARBOSA, Fernando de Holanda, BARBOSA, Ana Luiza Neves de Holanda. O sistema tributrio no Brasil: reformas e mudanas, in BIDERMAN, Ciro, ARVATE, Paulo (org.). Economia do Setor Pblico no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

    BIRD, Richard. Tax reform in Latin America: a review of some recent experiences, Latin american research review, Albuquerque, 1992, 27(1).

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988. Captulo I do Ttulo VI. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiao.htm.

    Constituio da Repblica Federativa do Brasil, de 1967, com a Emenda Constitucional n 1/1969. Captulo V, Do Sistema Tributrio Nacional. Disponvel em:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc_anterior1988/emc01-69.htm.

    Constituio dos Estados Unidos do Brasil, de 1946. Disponvel em:

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiao46.htm.

    HOLMES, Stephen, SUNSTEIN, Cass R. The Cost of Rights: why liberty depends on taxes. New York: W.W. Northon Company, 1999.

    International Tax Dialogue. Working paper. El impuesto sobre el valor agregado: experiencias y problemtica.

    LIMA, Edilberto Carlos Pontes. Globalizao, Tributao e Federalismo: algumas relaes. IPEA FISCAL. 2007.

    MATTOS FILHO, Ary Oswaldo (coord). Reforma fiscal: coletnea de estudos tcnicos. So Paulo: Dorea, 1993.

    MENDES, Marcos. Ineficincia do gasto pblico no Brasil, in IPEA. Boletim de Desenvolvimento Fiscal n. 03, dez. 2006.

    MURPHY, Liam; NAGEL, Thomas. O mito da propriedade. So Paulo: Martins Fontes, 2005.

    OWENS, Jeffrey. Fundamental Tax Reform: an international perspective. National Tax journal, v. LIX, n. 1, mar/2006.

    PEREIRA, Rodrigo Mendes; CNDIDO JNIOR, Jos Oswaldo. Progressividade fiscal no Brasil. IPEA FISCAL.

    PINTO, Carlos Alberto A. de Carvalho. Discriminao das Rendas. So Paulo: Prefeitura de So Paulo, 1941.

    Projeto de Emenda Constitucional n 233/2008.

    Reforma da Discriminao Constitucional de Rendas (Anteprojeto). Comisso de Reforma do Ministrio da Fazenda. Fundao Getlio Vargas: 1965.

    Relatrio apresentado pelo Deputado Federal Sandro Mabel, em 29.10.2008.

  • 30

    SILVA, Fernando Antonio Rezende; OLIVEIRA, Fabrcio; ARAJO, rika. O dilema fiscal: remendar ou reformar?. Rio de Janeiro: Editora FGV e Confederao Nacional da Indstria (CNI), 2007.

    SOUSA, Rubens Gomes de; ATALIBA, Geraldo; CARVALHO, Paulo de Barros. Comentrios Ao Cdigo Tributrio Nacional. So Paulo: Quartier Latin, 2007.

    SOUZA, Rubens Gomes de. Trabalho da Comisso Especial do Cdigo Tributrio Nacional - Ministrio da Fazenda. Rio de Janeiro: 1954.

    TANZI, Vito. Reconsidering the Fiscal Role of Government: The International Perspective. The American Economic Review, vol. 87, No. 2, Papers and Proceedings of the Hundred and Fourth Annual Meeting of the American Economic Association, mai/2007.

    TANZI, Vito. Globalization, Technological Developments and the Work of Fiscal Termites. In IMF Working Paper, Fiscal Affairs Department, nov/2000.

    TELLES JUNIOR, Goffredo. O Sistema Brasileiro de Discriminao de Rendas. Assemblia Constituinte. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1946.

  • 31

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO

    FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: OS REGIMES JURDICOS INTERNACIONAIS NO CONTEXTO DO DESENVOLVIMENTO

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Instituies do Estado Democrtico de Direito e Desenvolvimento Poltico e Social

    Docentes: Salem Hikmat Nasser Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    Esta disciplina pretende estudar os regimes jurdicos internacionais compreendidos no tema

    Direito e Desenvolvimento. Por regime jurdico internacional entendemos a regulao

    especfica das vrias reas temticas de que se ocupa o direito internacional pblico. Tal

    regulao pode ocorrer por meio de normas e instituies jurdicas direcionadas a sua

    administrao, alm de mecanismos especficos de soluo de controvrsias e de

    implementao de polticas. Os temas centrais do direito internacional pblico, tais como

    modos de criao das normas, responsabilidade internacional, organizaes internacionais,

    relao do direito internacional com direito interno, sero aprofundados por meio de um

    prisma temtico que privilegia as questes centrais da sociedade internacional (e sua relao

    com as sociedades nacionais), tendo a vantagem de propiciar um contato mais direito com a

    sua realidade. O estudo aprofundado dos grandes temas do direito internacional, sem perder

    de vista o contexto real, permitir o exame de dois aspectos da relao entre Direito e

    Desenvolvimento: por um lado, o lugar relativo ocupado pelo direito internacional na

    sociedade internacional, sua efetividade, o funcionamento de suas instituies e normas e a

    ampliao de sua pauta de regulao; por outro lado, com a crescente influncia exercida pelo

    direito internacional sobre os direitos internos, os efeitos da normatividade internacional de

    cada um dos regimes estudados sobre o funcionamento e a efetividade das normas e das

    instituies estatais, especialmente no que diz respeito aos projetos de desenvolvimento

    nacional.

    Bibliografia Bsica

    NASSER, Salem Hikmat. Fontes e normas do direito internacional: um estudo sobre a soft law.

    So Paulo: Atlas, 2005.

  • 32

    __________. Desenvolvimento, Costume Internacional e Soft Law. In: Alberto do Amaral Jnior. (Org.). Direito Internacional e Desenvolvimento. 1 ed. Barueri: Manole, 2005, v. , p. 201-218

    __________. Jus Cogens: Ainda esse desconhecido. Revista Direito GV, So Paulo, v. 1, n. 2, p. 161-178, 2005.

    __________. Os limites do Direito Internacional face poltica. Cena Internacional (UnB), v. 8, p. 70-81, 2006.

    INTERNATIONAL LAW COMMISSION, Fragmentation of International Law: Difficulties Arising from the Diversification and Expansion of International Law, Report of the Study Group of the International Law Commission, 2006

    ASSEMBLIA GERAL DAS NAES UNIDAS, Resoluo A/RES/55/2 de 8 de Setembro de 2000 (Declarao do Milnio)

    __________. Resoluo 3201 (SV-1) de 01 de Maio de 1974

    __________. Resoluo 3281 (XXIX) de 14 de Dezembro de 1974

    RATNER, Steven. Regulatory Takings in Institutional Context: Beyond The Fear of Fragmented International Law, in AJIL Vol. 102 pp. 475-528

    OMC. Doha Development Agenda, em http://www.wto.org/english/tratop_e/dda_e/dda_e.htm

    DIHN, Nguyen Quoc, DAILLIER, Patrick e PELLET, Alain. Direito Internacional Pblico. 2 ed., Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian 2004.

    __________. Droit international public. 7. ed., Paris: LGDJ, 2002.

    BROWNLIE, Ian. Princpios de direito internacional pblico. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian 1997.

    __________. Principles of Public International Law. Oxford: Oxford University, 2003.

    FISCHER-LESCANO, Andres e TEUBNER, Gunter. Regime -Collisions:The Vain Search For Legal Unity in the Fragmentation of Global Law

    KOSKENIEMI, Martti. The Politics of International Law, in 1 EJIL, 1990, pp. 4-32

    __________, Letter to the Editors of the Symposium, American Journal of International Law, Vol. 93, No. 2 (Apr., 1999), pp. 351-361

    SOARES, Guido da Silva. Curso de Direito Internacional Pblico, vol. 1. So Paulo: Editora Atlas, 2002.

    MERRILLS, J. G.. International Dispute Settlement. Third Edition, Cambridge: Cambridge University Press, 1998.

    http://www.wto.org/english/tratop_e/dda_e/dda_e.htm

  • 33

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO

    FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: DEMOCRACIA, SISTEMA DE JUSTIA E PROCESSO

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Instituies do Estado Democrtico de Direito e Desenvolvimento Poltico e Social

    Docentes: Luciana Gross Cunha Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    A democracia e os projetos de desenvolvimento econmico e social por vezes so desafiados

    e desafiam o Direito, a jurisdio estatal e os instrumentos pelos quais as instituies do

    sistema de justia agem na soluo dos conflitos. Estes desafios envolvem os valores

    democrticos e o desenho poltico institucional do Estado. As cortes constitucionais, nesse

    cenrio exercem um papel de extrema importncia, encontrando-se na maioria das vezes no

    centro dessa arena. O papel poltico do Judicirio uma das questes que evocam essa

    discusso. O objetivo desta disciplina identificar a interao entre a Democracia e papel do

    Judicirio, os confrontos e os limites possveis que tal interao suporta. Nesse sentido

    esperamos que os alunos adquiram instrumental para perceber e criticar a judicializao da

    poltica, o papel do Judicirio nas democracias contemporneas e principalmente no Brasil.

    Bibliografia Bsica

    CAPPELLETTI, Mauro. Judicial Review in Comparative Perspective. California Law Review, Vol. 58. N. 5, oct, 1970, pp. 1017 1053.

    ____________, Mauro. Juizes Legisladores? Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1993.

    CASTRO, Marcus Faro. "O Supremo Tribunal Federal e a Judicializao da Poltica", Revista Brasileira de Cincias Sociais, So Paulo, vol. 12, n 34, junho de 1997, pp. 147-156.

    DAHL, Robert. Decision-Making in a Democracy: The Supreme Court as a National Policy-maker. Journal of Public Law n. 6, 1957, pp. 279 295.

    ____________. Poliarquia. So Paulo: EDUSP, 1997. Prefcio e Caps. 1, 2 e 3, pp. 11 62.

    ELY, Jonh Hart. Democracy and Distrust: A Theory of Judicial Review. Cambridge and London: Harvard University Press, 1980, Cap. 1, pp. 1-11.

    GARAPON, Antoine. O juiz e a democracia, o guardio de promessas. Rio de Janeiro: Ed. Revan, 2001, Cap. 1, pp. 33 54.

    GARAVITO, Cesar A. Rodriguez e UPRIMI, Rodrigo. Justicia para todos o seguridad para El mercado? El neoliberalismo y La reforma judicial em Colombia. In Justicia para todos.

  • 34

    Sistema social, derechos sociales y democracia em Colmbia. Editorial Norma: 2006. pp. 109 146.

    GARGARELLA, Roberto. Theories of Democracy, the Judiciary and Social Rights. In Gargarella, Roberto; Domingo, Pilar et al. Courts and Social Transformation in New Democracies: an Institutional Voice for the Poor? Burlington: Ashgate, 2006, pp. 13 34.

    GLOPPEN, Siri et al. Courts and Power in Latin America and Africa. New York: Palgrave Macmillan, 2010.

    ____________. Courts and Social Transformation: An Analytical Framework. In Gargarella, Roberto; Domingo, Pilar et al. Courts and Social Transformation in New Democracies: an Institutional Voice for the Poor? Burlington: Ashgate, 2006, pp. 35 59.

    HIRSCHL, Ran. Towards Juristocracy: the origins and consequences of new constitucionalism. Cambridge and London: Harvard University Press, 2004, Introduction, pp. 1-16.

    LOPES, Jos Reinaldo. Direitos Sociais: Teoria e Pratica. So Paulo: Editora Mtodo, 2006. Cap. V, pp. 119 139 e Cap. IX, pp. 221 261.

    MENDES, Conrado Hubner. Controle de Constitucionalidade e Democracia. So Paulo: Campus Jurdico, 2008. Cap. 01, pp. 1 31.

    MONTESQUIEU, Charles Louis. O Esprito das Leis. So Paulo: Ed. Martins Fontes, 2005, Livro 11, caps. IV, V e VI Da constituio da Inglaterra, pp. 166 - 178.

    PRZEWORSKI, Adam. Ame a incerteza e sers democrtico. Revista Novos Estudos, n 9, julho de 1984. So Paulo: CEBRAP, pp. 36 46;

    SANTOS, Boaventura Sousa. Os tribunais na sociedade contempornea. Revista Brasileira de Cincias Sociais, n 30, 1996. So Paulo: ANPOCS, pp. 29 65.

    SHAPIRO, Martin. Courts: a comparative and political analysis. Chicago and London: The University of Chicago Press, 1986. Cap. 1, pp. 1 65.

    SONTE-SWEET, Alec. Governing with judges: Constitutional Politics in Europe. New York: Oxford University Press, 2000. Cap. 2, pp. 61 91.

    TATE, Neal e Vallinder, Torbjorn. The Global Expansion of Judicial Power. New York and London: New York University Press, 1995, Caps. 2 e 3, pp. 13 37.

    TAYLOR, Matthew. Judging Policy: courts and policy reform in democratic Brazil. Stanford: Stanford University, 2008, cap. 2 e 3, pp. 13 71.

    TOCQUEVILLE, Alxis. A democracia na Amrica. Livro I, Leis e Costumes. So Paulo: Ed.

    Martins Fontes, 2001, cap. VI, pp. 111 119.

    VIEIRA, Oscar Vilhena. O Supremo Tribunal Federal: jurisprudncia poltica. So Paulo: Malheiros, 2002, caps. 2 e 3, pp. 42 - 89.

    ____________. Supremocracia. Rev. direito GV [online]. 2008, vol.4, n.2, pp. 441-463.

    VILHEGAS, Maurcio Garcia. El derecho como esperanza: constitucionalismo y cambio social em Amrica Latina, com algumas ilustraes a partir de Colmbia. In Justicia para todos.

  • 35

    Sistema social, derechos sociales y democracia em Colmbia. Editorial Norma: 2006. pp. 201-233.

    ZAFARONI, Eugenio Raul. Poder Judicirio: crise, acertos e desacertos. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1995, cap. IV, pp. 78 99.

  • 36

    PROGRAMA DE MESTRADO ACADMICO

    FUNDAO GETULIO VARGAS

    Disciplina: GOVERNANA ECONMICA GLOBAL

    Categoria: Eletiva Linha de Pesquisa: Instituies do Estado Democrtico de Direito e Desenvolvimento Poltico e Social

    Docentes: Luciana Gross Cunha Crditos: 04 Carga horria: 60

    Ementa:

    A disciplina trata de forma aprofundada de como as relaes econmicas internacionais so

    atualmente reguladas entre os pases e como influenciam nas relaes privadas, sob a

    perspectiva crtica da governana global. Alm de analisar as principais organizaes

    econmicas multilaterais, em seus eixos comercial e financeiro, tambm enfoca em outras

    formas de regulamentao do sistema econmico internacional (regional e bilateral) e na

    relao entre os diferentes nveis de regulao. Essa perspectiva pretende atentar ao aluno

    para a relao das organizaes e dos compromissos internacionais com processos de reforma

    na estrutura dos Estados e o impacto para o desenvolvimento.

    Bibliografia Bsica

    Balano de Pagamentos do Brasil (disponvel em http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/sddsp.htm?perfil=1)

    OMC, Trade profiles: Brasil, EUA, CE, ndia, China, Argentina (disponvel em http://stat.wto.org).

    UNCTAD, WIR, FDI country fact sheet (disponvel em http://www.unctad.org/Templates/Page.asp?intItemID=2441&lang=1).

    UNCTAD: 100 maiores empresas globais (disponvel em http://www.unctad.org/sections/dite_dir/docs/wir2007top100_en.pdf).

    BOSSCHE, Peter van den, The law and policy of the World Trade Organization, cap. 2.5.

    KRUEGER, Anne O. Whither the World Bank and the IMF?, NBER Working Paper No. W6327, December 1997, pp. 1-27; 50-53.

    LOWENFELD, Andreas. International Economic Law. Oxford: Oxford University Press, 2003, pp. 3-8.

    KRUGMAN, Paul, OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e poltica, So Paulo, Makron Books, 2005, pp. 1-9.

    GILPIN, Robert. Global Political economy: understanding the international economic order. Princeton: Princeton University Press, 2001, pp. 77-102.

    http://www.bcb.gov.br/pec/sdds/port/sddsp.htm?perfil=1http://stat.wto.org/http://www.unctad.org/Templates/Page.asp?intItemID=2441&lang=1http://www.unctad.org/sections/dite_dir/docs/wir2007top100_en.pdfhttp://papers.ssrn.com/sol3/cf_dev/AbsByAuth.cfm?per_id=92809javascript:WinOpen();

  • 37

    SHAFFER, Gregory. A New Legal Realism: Method in International Economic Law Scholarship International Economic Law - the state & future of the discipline, Colin B. Picker, Isabella Bunn, Douglas Arner, eds. (disponvel em www.ssrn.com).

    SANCHEZ, Michelle Ratton. Repensando a relao entre os 3 nveis do Direito Internacional Econmico: uma nova proposta para esta disciplina na Direito GV - Nota do professor aos alunos, 2007-2008.

    FISCHER-LESCANO, Andreas, TEUBNER, Gunther. Regime-collisions: the vain search for legal unity in the fragmentation of global law, Michigan Journal of International Law, n. 25, Summer, 2004, pp. 999 e segs.

    SLAUGHTER, Anne Marie. A new world order. Princeton: Princeton University Press, 2005, pp. 131-165.

    KJAER, Anne Mette. Governance. Malden, Polity Press, 2004, pp. 1-19.

    ROSENAU, James. Governance, order, and change in world politics. Rosenau, j., Czempiel, E. (ed). Governance without government: order and change in world politics. Cambridge: CUP, 1992, pp. 1-24.

    MATERIAL EDITADO SOBRE O CASO WT/DS56 - ARGENTINA: MEASURES AFFECTING IMPORTS OF FOOTWEAR, TEXTILES, APPAREL AND OTHER ITEMS E DE DOCUMENTOS OFICIAIS DA OMC.

    SIEGEL, DEBORAH. LEGAL ASPECTS OF THE IMF/WTO RELATIONSHIP: THE FUNDS ARTICLES OF AGREEMENT AND THE WTO AGREEMENTS, AMERICAN JOURNAL OF INTERNATIONAL LAW, V. 96, 2002, PP. 561-599.

    SALZMAN, James. Decentralized Administrative Law in the Organization for Economic Cooperation and Development. Law and Contemporary Problems, v. 68, n. 3-4, Fall 2005, The Emergence of Global Administrative Law, ed: Benedict Kingsbury, Nico Krisch, Richard B. Stewart & Jonathan Weiner, pp. 189-224.

    SANCHEZ, Michelle Ratton. The WTO and the OECD rules on export credits: a virtuous cicle? The example of the Embraer case and the 2007 civil aircraft understanding, Working paper Direito GV, 2008.

    LEVIT, Janet. A Bottom-Up Approach to International Lawmaking: The Tale of Three Trade Finance Instruments Bottom-up, The Yale Journal of International Law, v. 30, Winter, 2005, pp. 125 e segs.

    KALYPSO, Nicolaidis, SHAFFER, Gregory. Managed Mutual Recognition Regimes: Governance without Global Government, Law & Contemporary Problems, v. 68, summer/autumn, 2005, pp. 263-317.

    KINGSBURY, Benedict, KRISCH, Nico & STEWART, Richard B. The Emergence of Global

    Administrative Law, Law & Contemporary Problems, v. 68, summer/autumn, 2005, pp. 15-61.

    DOLZER, Rudolf. Impact of International Investment Treaties on Domestic Administrative Law, N.Y.U. Journal of International Law & Politics, v. 37, n. 4, 2004-2005, pp. 953-972

    HOWSE, Robert, NICOLAIDIS, Kalypso. Enhancing WTO legitimacy: constitutionalization or global subsidiarity?, Governance, v; 16, n. 1, pp. 73-94.

    ALVAREZ, Jose E. The WTO as Linkage Machine, American Journal of International Law, v. 96, 2002, pp. 146-158.

    LEEBRON, David. Linkages, American Journal of International Law, v. 96, 2002, pp. 5-27.

    http://papers.ssrn.com/sol3/cf_dev/AbsByAuth.cfm?per_id=85914http://papers.ssrn.com/sol3/cf_dev/AbsByAuth.cfm?per_id=85914http://www.ssrn.com/http://www.iilj.org/GAL/documents/10120507_Salzman.pdfhttp://www.iilj.org/GAL/documents/10120507_Salzman.pdf

  • 38

    ZRN, Michael. The State in the Post-National Constellation - Societal Denationalization and Multi-Level Governance, ARENA Working Paper Series: 35/1999.

    HOWSE, Robert. The Use and Abuse of Other Relevant Rules of International Law in Treaty Interpretation: Insights From WTO Trade/Environment Litigation, IILJ Working Paper 2007/1.

    MACDONALD, Euan. Global Administrative Law, Global Constitutionalism, Global Democracy: A Common Project? (mimeo)

    RAJAGOLPAL, Balakrishnan. International law from below: development, social movements, and Third World resistance. Cambridge: Cambridge University Press, 2003, pp. 95-134.

    LORCA, Arnulf Becker, International law in Latin America or Latin America International Law? Rise, fall, and retrieval of a tradition of legal thinking and political imagination. Harvard International Law Journal, v. 47, 2006, pp. 283 e ss.

    BORA, Bijit, LLOYD, Peter, PANGESTU, Mari. Cap. 8 - Industrial policy and the WTO, Policy Issues in International Law and Commodities Study Series n. 6, UNCTAD/ITCD/ TAB/7, 2000, 50 p..

    CHANG, Ha-Joon. Policy space in historical perspective in special reference to trade and industrial policies. Nov. 2005, pp. 1-26. Disponvel em: . Acesso em: maio de 2007.

    MILNER, Helen. Interest, institutions and information: domestic politics and international relations. Princenton: Princenton University Press, 1997 (Introduo).

    SANCHEZ, Michelle Ratton; SILVA, Elaini C. G. da; CARDOSO, Evorah L. C.; SPCIE, Priscila. (2006) Poltica externa como poltica pblica: uma anlise pela regulamentao constitucional brasileira (1967-1988). Revista de Sociologia Poltica, Curitiba, 27: 13-29, nov. 2006.

    NCCR - The constitutionalist reconstruction of international law: pros and cons, NCCR TRADE Working Paper 2006/01.

    CHIMNI, Bruno. Co-option and Resistance: Two Faces of Global Administrative Law. N.Y.U. Journal of International Law & Politics, v. 37, n. 4, 2004-2005, pp. 799-828.

    Sanchez, Michelle Ratton, Rosenberg, Barbara and Shaffer, Gregory C.,Winning at the WTO: The Development of a Trade Policy Community Within Brazil(July 8, 2008). Society of International Economic Law (SIEL) Inaugural Conference 2008 Paper.

    KENNEDY, Duncan. Three globalizations of law and the legal though: 1850-2000, in TRUBEK, D. SANTOS, A. (org.), The new law and economic development. Cambridge, CUP, 2006, pp. 19-73.

    DAVIS, Kevin, TREBILCOCK, Michael J.. The Relationship between Law and Development:

    Optimists versus Skeptics, Law & Economics Research Paper Series Working Paper No. 08-

    24, May 2008