Emergências com produtos radioativos

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    Coletnea de ManuaisTcnicos de Bombeiros

    MANUAL DE ATENDIMENTO S

    EMERGNCIAS COMPRODUTOS RADIOATIVOS

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    COLETNEA DE MANUAISTCNICOS DE BOMBEIROS

    MANUAL DE ATENDIMENTO SEMERGNCIAS COM

    PRODUTOS RADIOATIVOS

    1 Edio2006

    Volume40

    MAEPR

    PMESPCCB

    Os direitos autorais da presente obrapertencem ao Corpo de Bombeiros daPolcia Militar do Estado de So Paulo.Permitida a reproduo parcial ou totaldesde que citada a fonte.

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    COMISSO

    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    Comandante do Corpo de Bombeiros

    Cel PM Antonio dos Santos Antonio

    Subcomandante do Corpo de Bombeiros

    Cel PM Manoel Antnio da Silva Arajo

    Chefe do Departamento de Operaes

    Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias

    Comisso coordenadora dos Manuais Tcnicos de Bombeiros

    Ten Cel Res PM Silvio Bento da Silva

    Ten Cel PM Marcos Monteiro de Farias

    Maj PM Omar Lima Leal

    Cap PM Jos Luiz Ferreira Borges

    1 Ten PM Marco Antonio Basso

    Comisso de elaborao do Manual

    Cap PM Augusto dos Santos Galvo Jnior

    Cap PM Celso Eduardo Guidete

    1 Ten PM Yuri Moraes Bedini

    2 Ten PM Dorival Jos Bento Genesi

    1 Sgt PM Robin Edy Mendes

    Comisso de Reviso de Portugus

    1 Ten PM Fauzi Salim Katibe

    1 Sgt PM Nelson Nascimento Filho

    2 Sgt PM Davi Cndido Borja e Silva

    Cb PM Fbio Roberto Bueno

    Cb PM Carlos Alberto Oliveira

    Sd PM Vitanei Jesus dos Santos

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    PREFCIO - MTB

    No incio do sculo XXI, adentrando por um novo milnio, o Corpo de Bombeiros

    da Polcia Militar do Estado de So Paulo vem confirmar sua vocao de bem servir, por

    meio da busca incessante do conhecimento e das tcnicas mais modernas e atualizadas

    empregadas nos servios de bombeiros nos vrios pases do mundo.

    As atividades de bombeiros sempre se notabilizaram por oferecer uma

    diversificada gama de variveis, tanto no que diz respeito natureza singular de cada uma

    das ocorrncias que desafiam diariamente a habilidade e competncia dos nossos

    profissionais, como relativamente aos avanos dos equipamentos e materiais especializados

    empregados nos atendimentos.

    Nosso Corpo de Bombeiros, bem por isso, jamais descuidou de contemplar apreocupao com um dos elementos bsicos e fundamentais para a existncia dos servios,

    qual seja: o homem preparado, instrudo e treinado.

    Objetivandoconsolidar os conhecimentos tcnicos de bombeiros, reunindo, dessa

    forma, um espectro bastante amplo de informaes que se encontravam esparsas, o

    Comando do Corpo de Bombeiros determinou ao Departamento de Operaes, a tarefa de

    gerenciar o desenvolvimento e a elaborao dos novos Manuais Tcnicos de Bombeiros.

    Assim, todos os antigos manuais foram atualizados, novos temas foram

    pesquisados e desenvolvidos. Mais de 400 Oficiais e Praas do Corpo de Bombeiros,

    distribudos e organizados em comisses, trabalharam na elaborao dos novos Manuais

    Tcnicos de Bombeiros - MTB e deram sua contribuio dentro das respectivas

    especialidades, o que resultou em 48 ttulos, todos ricos em informaes e com excelente

    qualidade de sistematizao das matrias abordadas.

    Na verdade, os Manuais Tcnicos de Bombeiros passaram a ser contemplados na

    continuao de outro exaustivo mister que foi aelaborao e compilao das Normas do

    Sistema Operacional de Bombeiros (NORSOB), num grande esforo no sentido de evitar a

    perpetuao da transmisso da cultura operacional apenas pela forma verbal, registrando e

    consolidando esse conhecimento em compndios atualizados, de fcil acesso e consulta, de

    forma a permitir e facilitar a padronizao e aperfeioamento dos procedimentos.

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    O Corpo de Bombeiros continua a escrever brilhantes linhas no livro de sua

    histria. Desta feita fica consignado mais uma vez o esprito de profissionalismo e

    dedicao causa pblica, manifesto no valor dos que de forma abnegada desenvolveram e

    contriburam para a concretizao de mais essa realizao de nossa Organizao.

    Os novos Manuais Tcnicos de Bombeiros - MTB so ferramentas

    importantssimas que vm juntar-se ao acervo de cada um dos Policiais Militares que

    servem no Corpo de Bombeiros.

    Estudados e aplicados aos treinamentos, podero proporcionar inestimvel

    ganho de qualidade nos servios prestados populao, permitindo o emprego das

    melhores tcnicas, com menor risco para vtimas e para os prprios Bombeiros, alcanando

    a excelncia em todas as atividades desenvolvidas e o cumprimento da nossa misso de

    proteo vida, ao meio ambiente e ao patrimnio.Parabns ao Corpo de Bombeiros e a todos os seus integrantes pelos seus novos

    Manuais Tcnicos e, porque no dizer, populao de So Paulo, que poder continuar

    contando com seus Bombeiros cada vez mais especializados e preparados.

    So Paulo, 02 de Julho de 2006.

    Coronel PM ANTONIO DOS SANTOS ANTONIO

    Comandante do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado de So Paulo

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    SUMRIO

    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS 5

    1. INTRODUO .................................................................................. 09

    2. INTRODUO ........................................................................................ 132.1 ESTRUTURA DA MATRIA .................................................................. 15

    2.1.1 O TOMO ........................................................................................... 15

    2.1.2 A RADIOATIVIDADE .......................................................................... 15

    2.2 RADIAO ............................................................................................ 15

    2.2.1 RADIAO ALFA OU PARTICULA ALFA ......................................... 15

    2.2.2 RADIAO BETA OU PARTCULA BETA ........................................ 17

    2.2.3 RADIAO GAMA ............................................................................. 172.2.4 PARTICULAS E ONDAS .................................................................... 17

    2.2.5 ATIVIDADE DE UMA AMOSTRA ...................................................... 17

    2.2.6 UNIDADE DE ATIVIDADE ................................................................. 19

    2.3 DESINTEGRAO OU TRANSMUTAO RADIOATIVA ................... 19

    2.4 MEIA-VIDA ............................................................................................ 19

    2.5 LIXO ATMICO ..................................................................................... 21

    2.5.1 TRATAMENTO DOS REJ EITOS RADIOATIVOS .............................. 21

    2.6 RADIAO E CONTAMINAO .......................................................... 23

    2.7 O ACIDENTE DE GOINIA ................................................................... 23

    2.7.1 A DESCONTAMINAO EM GOINIA ............................................. 25

    3. PROCEDIMENTOS ................................................................................. 29

    3.1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS .................................................. 31

    3.1.1 AES DO CENTRO DE OPERAES ........................................... 31

    3.2 AES DAS EQUIPES DO CB NAS EMERGNCIAS ........................ 33

    3.2.1. PROCEDIMENTOS COM RELAO AO MATERIAL RADIOATIVO 333.2.2 ISOLAMENTO DA FONTE RADIOATIVA .......................................... 35

    3.2.3 ATENDIMENTO DA OCORRNCIA .................................................. 35

    3.2.4 VTIMAS ............................................................................................. 35

    3.2.5 TCNICOS DO IPEN ......................................................................... 37

    4. FLUXOGRAMA ....................................................................................... 39

    5. ESTGIO ................................................................................................ 43

    6. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 47

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    MAEPR MANUAL DE ATENDIMENTO S EMERGNCIAS COM PRODUTOS RADIOATIVOS 9

    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS 9

    INTRODUO

    O Decreto Federal n 623, de 04 de agosto de 1993, regulamenta

    o Decreto lei de n 1.809/80, que instituiu o Sistema de Proteo ao ProgramaNuclear Brasileiro (SIPRON). Tal sistema tem por objetivo assegurar o

    planejamento integrado, coordenar a ao conjunta e a execuo continuada de

    providncias que visem atender s necessidades de segurana das atividades,

    instalaes e dos projetos nucleares brasileiros, particularmente, do pessoal neles

    empregado, e da populao e do meio ambiente com eles relacionados.

    Neste sistema, a Comisso Nacional de Energia Nuclear (CNEN)tem por incumbncia a coordenao setorial no campo de proteo fsica,

    salvaguardas nacionais, segurana tcnica nuclear e proteo radiolgica.

    Ao Governo do Estado, classificado como rgo de apoio, cabe a

    atribuio de tarefas Secretaria de Segurana Pblica, na rea onde a proteo

    fsica se faa necessria.

    Em emergncias envolvendo produtos radioativos, a adoo de

    medidas para a neutralizao do produto ou a minimizao dos efeitos do

    acidente obrigao do rgo operacional. No Estado de So Paulo, a

    competncia do Instituto de Pesquisas Energticas e Nucleares (IPEN), que

    dispe de tcnicos especializados e equipamentos adequados para o pronto

    atendimento emergencial.

    Este manual tem como objetivo orientar as aes do Corpo de

    Bombeiros do Estado de So Paulo nas atuaes emergenciais envolvendo

    produtos radioativos, buscando a minimizao dos riscos at a chegada de

    tcnicos do IPEN, a quem compete s aes adequadas neutralizao dos

    produtos, descarte de resduos, descontaminao de vtimas e do local.

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    INTRODUO

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    ESTRUTURA DA MATRIA

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    2.1 ESTRUTURA DA MATRIA

    Todas as coisas existentes na natureza so constitudas de

    tomos e suas combinaes.

    2.1.1 O TOMO

    Atualmente, sabe-se que o tomo a menor estrutura da matria

    que apresenta as propriedades de um elemento qumico.

    A estrutura do tomo semelhante a do sistema solar,

    consistindo em um ncleo, onde fica concentrada a massa, como o sol, e em

    partculas girando ao seu redor, denominadas eltrons, equivalentes aos

    planetas.Como o sistema solar, o tomo possui grandes espaos vazios,

    que podem ser atravessados por partculas menores.

    2.1.1.1 ESTRUTURA DO NCLEO

    O ncleo do tomo formado por partculas de carga positiva,

    chamadas prtons, e de partculas de mesmo tamanho, mas sem carga,

    denominadas nutrons. O nmero de prtons, ou nmero atmico, identifica um

    elemento qumico, comandando seu comportamento em relao aos outros

    elementos.

    2.1.2 A RADIOATIVIDADE

    O esquecimento de uma rocha de urnio sobre um filme

    fotogrfico virgem levou descoberta de um fenmeno interessante: o filme foi

    velado (queimado) por alguma coisa, na poca denominada raios ou radiaes.

    Outros materiais pesados, com massas prximas do urnio,como o rdio e o polnio, tambm tinham a mesma propriedade.

    O fenmeno foi denominado radioatividade e os elementos que

    apresentam essa propriedade foram chamados de elementos radioativos.

    Comprovou-se que um ncleo muito energtico, por exemplo,

    com excesso de partculas ou de carga, tende a estabilizar-se, emitindo algumas

    partculas.

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    2.2 RADIAO

    2.2.1 RADIAO ALFA OU PARTICULA ALFA

    Um dos processos de estabilizao de um ncleo pesado a

    emisso de um grupo de partculas. Tais partculas, constitudas por dois prtonse dois nutrons, denomino-se radiao alfa ou partcula alfa.

    2.2.2 RADIAO BETA OU PARTCULA BETA

    Outra forma de estabilizao, quando existe no ncleo um

    excesso de nutrons em relao a prtons, se realiza por meio da emisso de

    uma partcula negativa, um eltron, resultante da converso de um nutron em

    um prton. a Partcula Beta Negativa ou, simplesmente, Partcula Beta.

    No caso de existir excesso de carga positiva (prtons), emitidauma Partcula Beta Positiva, chamada Psitron, resultante de uma converso de

    um prton em um nutron.

    Portanto, a radiao beta constituda de partculas emitidas por

    um ncleo, quando da transformao de nutrons em prtons (Partcula Beta) ou

    de prtons em nutrons (Psitron).

    2.2.3 RADIAO GAMA

    Geralmente, aps a emisso de uma partcula alfa ou beta, o

    ncleo resultante desse processo, ainda com excesso de energia, procura

    estabilizar-se, emitindo esse excesso em forma de ondas eletromagnticas. Estas

    radiaes tm a mesma natureza da luz e denomina-se Radiao Gama.

    2.2.4 PARTICULAS E ONDAS

    Conforme descrito, as radiaes nucleares podem ser de dois

    tipos:

    a) partculas, possuindo massa, carga eltrica e velocidade

    dependente da sua energia partculas alfa e beta;

    b) ondas eletromagnticas, que no possuem massa e se

    propagam com a velocidade da luz (300.000 km/s), para qualquer valor de

    energia radiao gama.

    2.2.5 ATIVIDADE DE UMA AMOSTRA

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    Os ncleos instveis de uma mesma espcie (mesmo elemento

    qumico) e de massas diferentes, denominadas Radioistopos, no realizam

    todas as mudanas ao mesmo tempo.

    As emisses de radiao so feitas de modo imprevisto e no se

    pode adivinhar o momento em que um determinado ncleo ir emitir a radiao.

    Entretanto, para a grande quantidade de tomos existente em

    uma amostra, razovel esperar-se um certo nmero de emisses ou

    transformaes em cada segundo. Essa "taxa" de transformaes denominada

    atividade da amostra.

    2.2.6 UNIDADE DE ATIVIDADE

    A atividade de uma amostra com tomos radioativos (ou fonte

    radioativa) medida em unidades denominadas:

    Becquerel (Bq) = uma desintegrao por segundo

    Curie (Ci) =3,7E10 Bq

    2.3 DESINTEGRAO OU TRANSMUTAO RADIOATIVA

    Como foi visto, um ncleo com excesso de energia tende a

    estabilizar-se, emitindo partculas alfa ou partculas beta.Em cada emisso de uma dessas partculas, h uma variao do

    nmero de prtons no ncleo, isto , o elemento se transforma ou se

    TRANSMUTA em outro, de comportamento qumico diferente. Essa transmutao

    tambm conhecida como desintegrao radioativa, designao no muito

    adequada, pois associa-se idia de desagregao total do tomo e no

    somente da sua integridade. Um termo mais apropriado o decaimento

    radioativo, que sugere a diminuio de massa e de atividade.

    2.4 MEIA-VIDA

    Cada elemento radioativo, seja natural ou obtido artificialmente,

    se transmuta (se desintegra ou decai) a uma velocidade que lhe caracterstica

    (prpria).

    Para se acompanhar a durao (ou a vida) de um elemento

    radioativo foi preciso estabelecer uma forma de comparao. Por exemplo,

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    quanto tempo leva para um elemento radioativo ter sua atividade reduzida

    metade da inicial? Esse tempo foi denominado Meia-vida do elemento.

    Meia vida, portanto, o tempo necessrio para a atividade de um

    elemento radioativo ser reduzida metade da atividade inicial.

    Isso significa que, para cada meia-vida que passe, a atividade vai

    sendo reduzida metade do valor anterior, at que esta atinja um valor

    insignificante que no permite mais distinguir suas radiaes daquelas ocorridas

    no meio-ambiente. Dependendo do valor inicial, em muitas das fontes radioativas

    utilizadas em laboratrios de anlise e pesquisa, aps 10 meias-vidas, atingem-se

    esse nvel. Entretanto, no se pode confiar totalmente nesta "receita" e sim nas

    medies realizadas com detectores apropriados, pois nas fontes usadas na

    indstria e na medicina, aps 10 meias-vidas, a atividade da fonte ainda

    geralmente muito alta.

    2.5 LIXO ATMICO

    Os materiais radioativos produzidos em instalaes nucleares

    (reatores nucleares, usinas de beneficiamento de minrio, unidades do ciclo do

    combustvel nuclear), laboratrios e hospitais, nas formas slida, liquida ou

    gasosa, que no tm utilidade, no podem ser simplesmente "jogados fora" ou"no lixo", por causa das radiaes que emitem.

    Esses materiais, que no so utilizados por causa dos riscos que

    apresentam so "rejeitados" e por isso chamados de rejeitos radioativos.

    2.5.1 TRATAMENTO DOS REJ EITOS RADIOATIVOS

    Os rejeitos radioativos precisam ser tratados, antes de serem

    liberados para o meio-ambiente. Tal liberao s ocorrer quando o nvel deradiao for igual ao do meio-ambiente e quando no apresentar toxidez qumica.

    Rejeitos slidos, lquidos ou gasosos podem ser, ainda,

    classificados, quanto atividade, em rejeitos de baixa, mdia e alta atividade.

    Os rejeitos que possuem meia-vida curta so armazenados em

    locais apropriados, at sua atividade atingir um valor semelhante ao do meio-

    ambiente, podendo, ento, ser liberados. Esse critrio de liberao leva em conta

    somente a atividade do rejeito. evidente que materiais de atividade a nvel

    ambiental, mas que apresentam toxidez qumica para o ser humano ou que sejam

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    prejudiciais ao ecossistema, no podem ser liberados sem um tratamento qumico

    adequado.

    Rejeitos slidos de baixa atividade, como parte de maquinarias

    contaminadas, luvas usadas, sapatilhas e aventais contaminados, devem ser

    colocados em sacos plsticos e guardados em tambores ou em caixa de ao,

    aps identificao, classificao e etiquetagem.

    Os produtos de fisso (ruptura do ncleo de um tomo pelo

    bombardeamento com nutrons), resultantes do combustvel nos reatores

    nucleares, sofrem tratamento especial em usinas de reprocessamento, onde so

    separados e comercializados para uso nas diversas reas de aplicao de

    radioistopos. Os materiais radioativos restantes, que no tm justificativas

    econmicas para serem utilizados, sofrem tratamento qumico especial e so

    vitrificados, guardados em sistemas de conteno e armazenados em depsitos

    de rejeitos radioativos.

    Os problemas relacionados com os rejeitos radioativos no so

    somente tcnicos e sim, na sua maioria, polticos, particularmente no que diz

    respeito seleo de locais para sua estocagem.

    2.6 RADIAO E CONTAMINAOUma contaminao, radioativa ou no, caracteriza-se pela

    presena indesejvel de um material em determinado local, onde no deveria

    estar.

    A irradiao a exposio de um objeto ou um corpo radiao,

    o que pode ocorrer a alguma distncia, sem necessidade de um contato ntimo.

    Irradiar, portanto, no significa contaminar. Contaminar com

    material radioativo, no entanto, implica em irradiar o local, onde esse materialestiver.

    Por outro lado, a descontaminao consiste em retirar o

    contaminante (material indesejvel) da regio onde se localizou. A partir do

    momento da remoo deste material, no h mais irradiao.

    Importante: a irradiao por fontes de csio-137, cobalto-60 e

    similares no torna os objetos ou o corpo humano radioativos.

    Irradiao no contamina, mas contaminao irradia.

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    2.7 O ACIDENTE DE GOINIA

    O acidente de Goinia envolveu uma contaminao radioativa.

    Uma fonte radioativa de csio-137 era usada em uma clnica da

    cidade de Goinia para tratamento de cncer.

    Nesse tipo de fonte, o csio-137 fica encapsulado na forma de um

    sal, semelhante ao sal de cozinha, e armazenado em recipiente de chumbo,

    usado como uma blindagem contra as radiaes. Aps vrios anos de uso, a

    fonte foi desativada, isto , no foi mais utilizada, embora sua atividade ainda

    fosse muita elevada, no sendo permissvel a abertura do invlucro e o manuseio

    da fonte sem cuidados especiais.

    As instalaes que utilizam fontes radioativas, sejam nas

    indstrias, centros de pesquisa, medicina nuclear ou radioterapia, devem ter

    pessoas qualificadas em radioproteo.

    Os responsveis pela fonte em questo notificaram CNEN a sua

    desativao, conforme previsto em Norma. Essa mesma Norma, no entanto,

    tambm determina que o local destinado ao armazenamento provisrio de rejeitos

    deve conter tais materiais com segurana, tanto fsicos como radiolgico, at que

    possam ser removidos para local determinado pela CNEN.A clnica foi desativada e o material radioativo no foi retirado do

    local.

    O equipamento, contendo a fonte de csio-137, foi abandonado

    nas antigas instalaes da Clnica, o que, de acordo com outra Norma da CNEN

    proibido. As empresas que usam material radioativo, ao encerrarem suas

    atividades em um local, devem solicitar o cancelamento da autorizao para

    funcionamento (operao), informando o destino a ser dado ao material radioativoexistente.

    Um catador de papel retirou o equipamento do local e o vendeu

    para um ferro velho, para aproveitamento do chumbo nele contido, que servia de

    blindagem contra as radiaes do csio- 137.

    A blindagem foi destroada a golpes de marreta, deixando a

    mostra um p azul brilhante, principalmente no escuro. Este p foi distribudo para

    vrias pessoas, inclusive crianas.

    O material radioativo se espalhou pela vizinhana e vrias

    pessoas foram contaminadas. Tcnicos da CNEN (Comisso Nacional de Energia

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    Nuclear) foram acionados para intervir e iniciou-se um processo de

    descontaminao de ruas, casas, utenslios e pessoas.

    O acidente radioativo de Goinia resultou na morte de 4 (quatro)

    pessoas dentre 249 (duzentos e quarenta e nove) contaminadas. As demais

    vtimas foram descontaminadas e continuam em observao pela CNEN, no

    tendo sido registrados, at o momento, efeitos tardios provenientes do acidente.

    Uma das pessoas mais atingidas, uma senhora, devidamente

    descontaminada, deu luz uma criana perfeitamente sadia.

    Embora tendo sido um fato extremamente desagradvel e

    indesejvel, o acidente de Goinia serviu para a divulgao dos perigos do mau

    uso dos materiais radioativos, mesmo aqueles usados para salvar vidas.

    de suma importncia destacar que este acidente aconteceu

    pelo no cumprimento das normas elementares de segurana exigidas pela

    CNEN.

    2.7.1 A DESCONTAMINAO EM GOINIA

    Como foi mencionado, o p brilhante foi distribudo para vrias

    pessoas, inclusive crianas, o que resultou em irradiao dos envolvidos. Mveis,

    objetos pessoais, casas (pisos e paredes) e at parte da rua foram contaminadoscom csio-137.

    No caso das pessoas, procedeu-se a um processo de

    descontaminao, interna e externamente, o que foi feito com sucesso, com

    exceo das quatro vtimas fatais imediatas.

    Aquele que poderia ser a quinta vtima, por ter sido altamente

    contaminado (e que foi descontaminado), morreu de cirrose heptica e no em

    decorrncia do acidente.Quanto aos objetos (mveis, eletrodomsticos, etc.), foram

    tomadas providncias drsticas, em razo da expectativa altamente negativa e

    dos temores da populao. Mveis e utenslios domsticos foram considerados

    rejeitos radioativos e como tal foram tratados.

    Casas foram demolidas e seus pisos, depois de removidos,

    passaram tambm a ser rejeitos radioativos. Parte da pavimentao das ruas foi

    retirada. Estes rejeitos radioativos slidos foram temporariamente armazenados

    em embalagens apropriadas, enquanto se aguardava a construo de um

    repositrio adequado.

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    A CNEN estabeleceu, em 1993, uma srie de procedimentos para

    a construo de dois depsitos com a finalidade de abrigar, de forma segura e

    definitiva, os rejeitos radioativos decorrentes do acidente de Goinia. O primeiro,

    denominado Continer de Grande Porte (CGP), foi construdo em 1995, dentro

    dos padres internacionais de segurana, para os rejeitos menos ativos.

    O segundo depsito, visando os rejeitos de mais alta atividade,

    concludo em 1997, dever ser mantido sob controle institucional da CNEN por 50

    anos, coberto por um programa de monitorao ambiental, de forma a assegurar

    que no haja impacto radiolgico no presente e no futuro.

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    PROCEDIMENTOS

    OPERACIONAIS

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    3.1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

    3.1.1 AES DO CENTRO DE OPERAES

    Por meio das rotinas estabelecidas para o atendimento de

    ocorrncias, o atendente 193 dever colher os dados necessrios que serviro de

    subsdios para o acionamento do trem de socorro adequado ocorrncia.

    As aes do centro de operao estaro vinculadas forma de

    transmisso dos dados pelo solicitante ou equipe operacional do CB.

    3.1.1.1 No h a informao da existncia de produto radioativo

    no local:

    As aes do atendimento emergencial 193 obedecero aos

    manuais e POP especfico ocorrncia. No entanto, em se constatando a

    existncia de materiais radioativos no local da ocorrncia, o Centro de Operaes

    adotar as seguintes aes:

    3.1.1.1.1 Coleta de informaes pela equipe operacional que est

    atendendo a ocorrncia, o que ir gerar o acionamento do trem de socorro

    especfico para o atendimento, ou seja, alm das viaturas que j esto no local,

    sero acionadas as viaturas que iro completar o trem de socorro especfico.3.1.1.1.2 Acionar rgos de apoio:

    a) Policiamento de rea: que auxiliaro no isolamento do local,

    no permitindo a entrada de nenhuma pessoa ou equipamento sem autorizao

    do comando de rea, supervisor de servio ou tcnicos do IPEN;

    b) IPEN: rgo legalmente constitudo e habilitado para aes em

    tais emergncias, que dispe de equipes para atendimento emergencial;

    Observao: O supervisor de servio ser acionado pelocomando de rea no local da ocorrncia, se este verificar ser necessrio.

    3.1.1.2 H a informao da existncia de materiais radioativos:

    As informaes prestadas pelo solicitante ao atendente 193,

    mencionam a existncias de produtos radioativos. Este centro de operaes

    dever coletar o maior nmero de informaes possveis, em especial: tipo de

    material, se houve ou no exposio do produto, nmero de vtimas,

    caractersticas do local acidentado, total de pessoas envolvidas.

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    Tais informaes iro gerar o acionamento do trem de socorro

    especfico para o tipo de ocorrncia a ser atendida, acrescido das seguintes

    equipes:

    a) Comando de rea (AC): viatura composta pelo oficial de rea,

    motorista e relatorista, responsvel pela coordenao da operao;

    b) Policiamento de rea: equipe que auxiliar no isolamento do

    local, no permitindo a entrada de nenhuma pessoa ou equipamento sem

    autorizao do comando de rea, supervisor de servio ou tcnicos do IPEN;

    c) IPEN: rgo legalmente constitudo e habilitado para aes

    emergenciais com produtos radioativos, que dispe de equipes para pronto

    atendimento.

    Observao: O supervisor de servio ser acionado pelo

    comando de rea no local da ocorrncia, se este verificar ser necessrio.

    3.2 AES DAS EQUIPES DO CB NAS EMERGNCIAS

    A atuao das guarnies do Corpo de Bombeiros depender dotipo de acidente ou situao de emergncia e o local da ocorrncia. Em cada

    situao, a atuao emergencial ser realizada em conformidade com o manual e

    POP adequado, sendo acrescidas as seguintes aes destinadas aos produtos

    radioativos:

    3.2.1 PROCEDIMENTOS COM RELAO AO MATERIAL

    RADIOATIVO

    3.2.1.1 O Comando de rea, j em deslocamento, coletar o

    maior nmero de informaes possveis, a fim de que possa formalizar seu plano

    de ao para a definio de estratgias e solicitao de outros apoios

    necessrios.

    3.2.1.2 Transmisso dos dados coletados ao Centro de

    Operaes para acionamento dos rgos de apoio (hospitais, defesa civil, etc).

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    3.2.1.3 No local da ocorrncia, a primeira medida a ser adotada

    a localizao da fonte, estabelecendo o isolamento do local, no se permitindo o

    toque ou manuseio do produto.

    3.2.2 ISOLAMENTO DA FONTE RADIOATIVA

    Com a localizao da fonte radioativa, deve-se estabelecer

    preliminarmente um raio de isolamento de 50 metros.Outros fatores, tais como:

    disperso do material e intensidade radioativa, podem determinar um isolamento

    com raio acima de 50 metros.

    H a possibilidade da ocorrncia em si (incndio, salvamento ou

    resgate) estar compreendida dentro da rea de isolamento. Neste caso, o

    atendimento transcorre normalmente, ressalvado as ocorrncias de incndio, em

    que as aes de rescaldo estaro suspensas at a liberao do local por tcnicos

    do IPEN.

    3.2.3 ATENDIMENTO DA OCORRNCIA

    Aps o isolamento do local da fonte radioativa, o atendimento da

    ocorrncia prossegue, seja ela de incndio, salvamento ou resgate, respeitando-

    se os POP e manuais especficos.

    3.2.4 VTIMAS

    Se no local da ocorrncia existir vtimas, o responsvel pela

    operao (comando de rea, supervisor de servio), dever providenciar o

    socorro das mesmas conforme POP de resgate; porm, aps sua estabilizao,

    no interior da viatura, esta no dever se deslocar ao hospital ou PS. O

    socorrista, assim como o responsvel pela operao, devero ter em mente queas eventuais vitimas envolvidas com a contaminao, necessitaro receber os

    primeiros atendimentos para descontaminao no local e que durante o

    atendimento, os socorristas no podem dispensar procedimentos de proteo em

    detrimento da agilizao do imediato socorro. Tal procedimento visa a no

    contaminao e irradiao de demais pessoas e locais por onde a viatura ir se

    deslocar.

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    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS

    3.2.5 TCNICOS DO IPEN

    O acionamento de tcnicos do IPEN deve ser imediato, to logo

    se constate a existncia de material radioativo. At a chegada desta equipe

    especializada, o Corpo de Bombeiros dever permanecer no local, uma vez que

    somente os tcnicos podero liberar a rea.

    Observao: considerando que at a chegada dos tcnicos do

    IPEN, no h como avaliar se os equipamentos, viaturas, materiais e homens

    foram contaminados, caber ao comando de rea ou supervisor de servio o

    remanejamento de outras viaturas para o atendimento das demais ocorrncias

    rotineiras.

    Caber ao comando de rea ou supervisor de servio verificar o

    tempo de deslocamento dos tcnicos, em se tratando de locais distantes ou de

    difcil acesso.

    Com a chegada dos tcnicos do IPEN ao local, o comando de

    rea ou supervisor de servio dever fornecer todas as informaes necessrias,

    aguardando a anlise dos tcnicos e o parecer dos mesmos.

    Se o local for liberado, os procedimentos devero ser aqueles

    estabelecidos nos POP e Manuais de atendimento de ocorrncia; se no forpossvel a liberao, as equipes ficaro disposio dos tcnicos que tomaro as

    medidas pertinentes ao caso.

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    4MAEPR

    FLUXOGRAMA

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    4 - FLUXOGRAMA

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    ESTGIO

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    MAEPR MANUAL DE ATENDIMENTO S EMERGNCIAS COM PRODUTOS RADIOATIVOS 43

    POLCIA MILITAR DOS ESTADO DE SO PAULO

    CORPO DE BOMBEIROS

    ATENDIMENTO S EMERGNCIAS COM PRODUTOS RADIOATIVOS

    COLETNIA DE MANUAIS DE BOMBEIROS

    Proposta de estgio bsico de radioproteo

    Programa de aula:

    Horrio Segunda Tera Quarta Quinta Sexta

    08h 30

    s

    10h 20

    Abertura1. Introduo2. tomos, estrutura damatria Matria Desenvolvimento dateoria atmica Estrutura do tomo istopos

    4. Medidas da radiao Unidades de radiao Equipamento demonitorao pessoal Filme dosimtrico Dosmetrotermoluminescente Contador GeiserMuller Aferio CalibraoTcnicas de medidas

    8. Medidas de segurana Sinalizao Procedimentos deemergncia

    11. Trabalho prtico em salade aula

    Segregao de cargas Procedimentos deemergncias Debates Dvidas

    12. Estudo de normas daCNEN

    Norma CNEN NE-3.01 Norma CNEN NE 5.01

    INTERVALO

    10h 40

    s

    12h

    3. Radiao eRadioatividade Descoberta da radiaoionizante Ondas eletromagnticas Interao das ondaseletromagnticas com a

    matria Princpio dodecaimento radioativo Esquema dodecaimento radioativo

    5. Efeitos biolgicos daradiao

    Interao da radiaocom a clula humana

    Efeitos somticos Efeitos genticos9. SICOE

    11. Trabalho prtico em salade aula

    Segregao de cargas Procedimentos deemergncias Debates Dvidas

    12. Estudo de normas daCNEN

    Norma CNEN NE-3.01

    Norma CNEN NE 5.01

    ALMOO

    13h 30

    s

    15h 20

    3. Radiao eRadioatividade Descoberta da radiaoionizante Ondas eletromagnticas Interao das ondaseletromagnticas com amatria Princpio dodecaimento radioativo

    Esquema dodecaimento radioativo

    6. Limitaes de rea Recinto Fechado Campo Clculo de distnciapara isolamento de rea

    Blindagens

    9. SICOE

    11. Trabalho prtico em salade aula

    Segregao de cargas Procedimentos deemergncias DebatesDvidas

    14 Simulado

    INTERVALO

    15h 40

    s

    16h 50

    3. Radiao eRadioatividadeDefinio de contaminaoe radioattividade

    7. Controle de exposiesTempo Distncia Blindagens Camada semi-redutora Fator de reduoTaxa de exposio

    Clculo de doses

    10. VdeoFilme: Csio 137 O pesadelo deGoinia

    11. Trabalho prtico em salade aula

    Segregao de cargas Procedimentos deemergncias Debates

    Dvidas

    14. Encerramento

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    6MAEPR

    BIBLIOGRAFIA

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    6 - BIBLIOGRAFIA

    COLETNEA DE MANUAIS TCNICOS DE BOMBEIROS 49

    Apostila Educativa de radioproteo, Comisso Nacional de Energia Nuclear,ano 2002

    Curso Bsico de Radioproteo, Empresa Brasileira de Infra-EstruturaAeroporturia

    Noes Bsicas de Proteo Radiolgicas, Instituto de Pesquisas Energticas eNucleares

    Preparedness and Response for a Nuclear or Radiological Emergency,International Atomic Energy Agency Vienna 2002

    Planning and Preparing for Emergency Response to Transport AccidentsInvolving Radioactive Material, International Atomic Energy Agency Vienna

    2002

    Decreto-Lei Federal n 1.809, de 07Out80, Institui o Sistema de Proteo aoPrograma Nuclear Brasileiro (SIPRON)

    Decreto Federal n 623 de 04Ago92,Regulamenta o SIPRON Plano Para Situaes de Emergncia, Comisso Nacional de Energia Nuclear,Reviso 04, de Dez95

    NE-3.01 - Diretriz Bsica de Radioproteo, Comisso Nacional de EnergiaNuclear, ano 1999

    NE-5.01 Transporte de Material Radioativo, Comisso Nacional de EnergiaNuclear, ano 1999

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    O CONTEDO DESTE MANUAL TCNICO ENCONTRA-SE SUJEITO REVISO, DEVENDO SER DADO AMPLO

    CONHECIMENTO A TODOS OS INTEGRANTES DOCORPO DE BOMBEIROS, PARA APRESENTAO DE

    SUGESTES POR MEIO DO ENDEREO [email protected]