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EMIRBAYER, Mustafa. Manifesto for a relational sociology O desafio da sociologia hoje é compreender o mundo social composto primeiramente de substancias ou processos, em um estado de coisas ou de dinâmicas; Grande parte da comunidade sociológica continua preferindo o primeiro ponto de vista, ou seja, a entidade chega primeiro e as relações são subsequentes; Mas cada vez mais as pesquisas têm buscado analises alternativas, abordagens que descaracterize essas noções básicas e descreva a realidade social permeada por dinâmicas, continuidades em termos processuais; o propósito deste manifesto é dispor de características essenciais acerca das analises alternativas sobre a realidade social, com abordagens que revertem a suposição básica e descritiva, para análise da realidade dinâmica, contínua, em termos processuais; por meio da perspectiva relacional; vai ponderar também algumas dificuldade e desafios da analise relacional; a questão chave de confronto dos sociólogos do presente não se trata do material versus ideal, estrutura versus agente, indivíduo versus sociedade, ou muito de outros dualismo tantas vez observados, mas é a escolha aqui é entre substancialismo e realismo; SUBSTANCIALISMO E PENSAMENTO RELACIONAL a perspectiva substancialista pega como ponto de vista a noção que é a substancia de vários tipos (coisas, seres, essências) que constituem a unidade fundamental de toda a investigação; Dewey e Bentley distinguiram duas abordagens de substancialismo. A primeira é a perspectiva do self-action, ou seja, as coisas em ação de seu próprio poder, independente de todas as outras substâncias. A matriz relacional sem que substâncias ajam, nesta visão, não mais que mídias vazias para seus eus-geradores, eus-movimento e atividades;

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EMIRBAYER, Mustafa. Manifesto for a relational sociology

O desafio da sociologia hoje é compreender o mundo social composto primeiramente de substancias ou processos, em um estado de coisas ou de dinâmicas;

Grande parte da comunidade sociológica continua preferindo o primeiro ponto de vista, ou seja, a entidade chega primeiro e as relações são subsequentes;

Mas cada vez mais as pesquisas têm buscado analises alternativas, abordagens que descaracterize essas noções básicas e descreva a realidade social permeada por dinâmicas, continuidades em termos processuais;

o propósito deste manifesto é dispor de características essenciais acerca das analises alternativas sobre a realidade social, com abordagens que revertem a suposição básica e descritiva, para análise da realidade dinâmica, contínua, em termos processuais; por meio da perspectiva relacional;

vai ponderar também algumas dificuldade e desafios da analise relacional; a questão chave de confronto dos sociólogos do presente não se trata do

material versus ideal, estrutura versus agente, indivíduo versus sociedade, ou muito de outros dualismo tantas vez observados, mas é a escolha aqui é entre substancialismo e realismo;

SUBSTANCIALISMO E PENSAMENTO RELACIONAL

a perspectiva substancialista pega como ponto de vista a noção que é a substancia de vários tipos (coisas, seres, essências) que constituem a unidade fundamental de toda a investigação;

Dewey e Bentley distinguiram duas abordagens de substancialismo. A primeira é a perspectiva do self-action, ou seja, as coisas em ação de seu próprio poder, independente de todas as outras substâncias. A matriz relacional sem que substâncias ajam, nesta visão, não mais que mídias vazias para seus eus-geradores, eus-movimento e atividades;

A teoria da escolha racional toma expressão com Jon Elster, onde “a unidade elementar da vida social é a ação humana individual” (284). Para explicar as instituições sociais e as mudanças sociais mostra como elas surgem como um resultado da ação e da interação dos indivíduos. O autor cita as possibilidades de interações a partir da teoria dos jogos.

Para explicar instituições sociais e mudança social deve mostrar como resultado da ação e interação dos indivíduos. Quando os atores se tornam envolvidos com outros atores cuja condição de escolhas são próprias, produzindo sozinho resultados não intencionais, teóricos da escolha racional têm recursos na teoria dos jogos;

Outra abordagem mais popular, e aparentemente a principal rival da abordagem relacional, toma seguir normas individuais, ou mais especificamente, a força vital interna que os dirige, como unidade básica de análise;

Para marcar-se fora da economia, que endossou a abordagem ator-relacional mais cedo, a sociologia teve que iniciar uma fundamental necessidade de uma teoria da ação que definisse diferentes tipos de ação

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sobre bases de suas diferenças específicas da ação relacional. E isto exigiu que a teoria da sociedade como um complexo de ações interelacionadas que foi mais que uma interligação não intencional de ações de interesse do eu.

De uma maneira muito diferente, a idéia de auto-ação também se insinua no pensamento social por meio de teorias holísticas e estruturalismo que postulam não indivíduos, mas sociedades auto-subsistente, estruturas ou sistemas sociais como fontes exclusivas da ação.

A segunda abordagem do substancialismo que Dewey e Bentley consideram é a de inter-ação. Esta abordagem é frequentemente confundida com o ponto de vista relacional, pois balanceia a causa da interação, onde as entidades já não geram sua própria ação, mas sim, ações relevantes acontecem entre as próprias entidades;

As entidades permanecem fixas e imutáveis ao longo de tais interações, cada uma independente da existência da outra;

A ideia da interação encontra espaço hoje na nova visão que explicitamente ou implicitamente domina muito da sociologia contemporânea, de pesquisa de levantamento para analise comparativa-histórica.

As coisas não estão assumidas independente com existência presente anterior a qualquer relação, mas ganha todo seu ser em primeiro lugar com as relações que se baseiam dela.

Teoria relacional rejeita a noção que um pode postular discreto unidades pré determinadas tais como individuo ou sociedade como ponto de partida da análise sociológica. Pessoas individuais estão inseparáveis de contextos transacional em que elas estão incorporadas;

Como Foucault pontua “a alma não é uma substancia, ela é um elemento em que estão articulados efeitos de certo tipo de poder e a referencia de certo tipo de conhecimento”. Por isso mesmo, as estruturas são abstrações vazias à parte de vários elementos do que elas são compostas; sociedades são nada mais que pluralidade de indivíduos associados;

Teoria transacional - começa, de fato, com alguns dos pensadores da sociologia – está virtualmente completa neste ponto. Ai cita Marx, Simmel, Durkheim para mostrar como estes pensadores pensam a sociedade enquanto relação e não enquanto unidades duras, rígidas.

variável baseada em análise é uma alternativa igualmente inviável, mas, também, destaca elementos (substância com atributos variáveis) de seus contextos espaço-temporais, analisando-os para além de suas relações com outros elementos dentro de campos de mútua determinação e fluxo.

O que é distinto acerca da abordagem transacional (relacional) é que ela vê relação entre termos ou unidades como dinâmicas da natureza, como desdobramento, processo em curso e não como laços estáticos entre substancias inertes.

Apesar dos exemplos concretos, contudo, o ponto ainda detém que substancialismo (ambas formas de interação) e relacionismo (ou transacionalismo) representam fundamentalmente diferentes pontos de vista sobre a própria natureza e constituição da realidade social.

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IMPLICAÇÕES TEÓRICAS As implicações para a abordagem relacional são de longo alcance, e

poderiam ser explicados segundo dois pontos de vista: os conceitos básicos de sociologia e dos níveis de investigação – micro e macro;

Os conceitos básicos de análise sociológica como poder, igualdade, liberdade e agencia estão eles mesmos abertos para expandir reformulações em termos do pensamento relacional;

Pegando o conceito de poder, que é tipicamente visto em termos substancialista como uma entidade ou uma posse, como alguma coisa são mantidas ou apreendidas;

Na abordagem relacional, o conceito de poder é transformado de uma concepção de substancia para uma concepção de relacionamento;

No núcleo desta mudança está, de fato o eixo do processo de figuração, uma flutuação, um tenso equilíbrio, um balanço de poder em movimento para e de..Este tipo de balanço de poder é uma característica estrutural que segue toda figuração;

Analise contemporânea de rede social define poder em termos de similaridade relacional, como uma excrecência de posições que atores sociais ocupam em uma ou mais redes;

Teóricos como Michel Foucault e Pierre Bourdieu também fazem isto. Relações de poder em Foucault “não estão em uma posição de externalidade com respeito para outros tipos de relações (processos econômico, relação de conhecimento, relação sexual) mas estão imanente em último, eles são o efeitos intermediário das divisões, desiguais, e desequilibradas com o que ocorre em último, e consequentemente ele são a condição interna destas diferenciações” (livre tradução, 292).

Bourdieu similarmente argumenta para uma visão relacional: “pelo campo de poder eu significo as relações de força que consegue entre posições sociais que garantem seus ocupantes uma quantia de força social, ou de capital, tais que são capazes de entrar em luta através do monopólio do poder” (livre tradução, 292);

Longe de começar um atributo ou propriedade dos atores, poder é uma matriz de força inconcebível fora das relações sociais, ele emerge fora do caminho em que figurações de relações – também deve se ver, da cultural, da estrutura social, e natureza da psicologia social - são padronizadas e operadas;

A ideia de igualdade também pode ser resgata em termos relacionais. Tipicamente, igualdade (como desigualdade) é definida essencialmente como uma importante variação individual na posse do capital humano ou outros bens. A primeira causa está localizada em orientações e ações de entidades tais como grupo ou individuo, em vez de nas relações que se desenrolam entre ele: em atitudes tais como racismo, sexismo, e chauvinismo ético.

Nas palavras de Tilly, obrigações, não essenciais, fornecem as bases de desigualdades duráveis. A igualdade vem em grande parte de soluções que a elite e atores não elite improvisaram frente aos problemas organizacionais recorrentes - mudança em torno do controle de símbolos,

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posição, ou recursos emocionais. Desenrolar das transações pré-construídas são o que mais efetivamente explanam igualdade e desigualdade.

Terceiro, a noção de liberdade também esta aberta para reformulação em termos relacionais. Um caminho muito comum de pensar a liberdade é na moda do substancialismo, como uma posse, um status legal representado em lei, e como contraste com a igualdade essencialista da escravidão;

Arthur stinchombe indica que liberdade é melhor descrita pragmaticamente como um conjunto de liberdades, na verdade, quer sejam ou não que estejam defendidas em lei;

Eu penso que Stinchombe afirma, que esta variação de entendimento de liberdade ajudam-no a obter uma caixa de definições de liberdade, ou escravidões, por essência.

Definir coisas por sua essência é sempre problemático em uma ciência explicativa.

Finalmente, e ligado, a ideia de agencia também pode ser reconceitualizada por uma perspectiva transacional (é claro, este exercício de reconceitualizar apenas poderia ser estendido para outra chave em termos léxicos sociológicos);

Agencia é normalmente identificada com a noção de auto-açao da vontade humana, como um proprietário ou principio vital que respira vida passiva, substancia inerte (individual ou grupo) que de outra forma permaneceria em repouso;

O ponto de vista relacional, pelo contrario, vê a agencia como inseparável de situações de desenrolar dinâmicas, especialmente de características problemáticas dessas situações;

Tal como é concebida de outro lugar (Emirbayer and Mische 1998), agencia implica o “engajamento pelos atores de diferentes meios estruturais que ambos reproduzam e transformem aquelas estruturas em respostas interativas para os problemas colocados por situações históricas”. Agencia envolve diferentes caminhos de experimentação do mundo, embora mesmo aqui, assim como a pouca consciência é sempre pouca consciência de alguma coisa, assim também agencia é sempre “agencia para alguma coisa”, por meios de que atores podem entrar em relação com pessoas circundantes, lugares, significados e eventos. Isto implica em transações concretas dentro de contextos relacionais (cultural, social, estrutural, e psicológico) em algumas coisas mais como uma continua conversação. Agencia é sempre um processo dialógico pelo qual atores imersos na durée (duração) da experiência vivida engaja com outros em contextos de ação de coletividade organizada, no tempo bem como no espaço.

Agencia é um caminho dependente bem como uma situação incorporada, e significa modelos de responder aos problemas incidindo sobre ele através de amplas extensões de tempo e espaço;

Além destes conceitos gerais, o ponto de vista transacional permite a reconceituação distinta do contínuo de micro para macro. Assim os limites do estado nacional sobrepõe de forma desigual população, territórios, produção e consumo, identidades culturais, e tantas outras coisas,

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enquanto relações intersticiais, ambos dentro e através destas unidades delimitadas;

Seres humanos não criam sociedades unitárias mais a diversidade de redes de intersecção e de interações sociais.

O mais importante nestas redes relativamente estáveis...mais embaixo, os seres humanos estão canalizando para alcançar seus objetivos, formando novas redes, extinguindo velhas, e emergindo mais claramente em nossas vistas com configurações concorrentes;

Para Michael Mann as sociedades são melhores vistas como constituídas de múltiplas sobreposições e intersecção socioespacial de redes de poder.

Somers pensa sociedade como um conjunto relacional, que ela define como uma matriz padronizada de relações institucionais entre cultura, economia, social e prática politica. A conclusão dela não inviabiliza os estudos de historia comparativa de estados nacionais ou países, mas ela prescreve considerável cautela em assumir sua primazia como unidade de analise sociológica.

No nível meso, a perspectiva relacional leva para uma significante reconceitualização;

No nível micro de analise a noção do individual também pode ser significativamente retrabalhada para o ponto de vista relacional, uma ve que identidades individuais e interesses não são preconstituidos e sem problemas, parte para uma transação não faz entrar em relação mutua com seus atributos já dados. Contesta Hobbes em sua discussão do estado de natureza, e cita Pizzorno, para quem as identidades individuais são constituídas dentro de círculos de reconfiguração, enquanto interesses aumentam fora de diferentes posições de redes e círculos. Tais círculos de reconfiguração pode incluir círculos virtuais com ideais culturais e objetos fantasiados, bem como círculos de relações interpessoais.

DIREÇÕES DE PESQUISAS E TÉCNICAS

Além de ter longo alcance as implicações teóricas da investigação transacional também abrem muitas novas exceto direções para as pesquisas substancialista. Nesta seção considero varias destas linhas mais empíricas de investigação usando como principio a ideia de três transpessoal, contextos relacionais entre os quais toda a ação social se desenrola: estrutura social, cultura, e psicologia social. E também discuto novas pesquisas em nível individual que igualmente constroem em cima de suposições transacional.

As abordagens mais desenvolvidas e a mais amplamente utilizadas para analise da estrutura social são aquelas de analises de redes sociais.

Analise de redes desenham pesadamente em metodologias sociometricas e teoria dos grafos e técnicas de escalas multidimensional para mapas e fora as vezes complexos padrões de tais laços, e em um conjunto teórico para regras de modelos algebricamente estruturais.

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(abordagem1). A primeira – analise de estruturas sociais - enfatiza mais atenção nos laços diretos e indiretos dos atores, explicando processos sociais através de muitos fatos de conectividade, como também através, densidade, e assim por diante, dos laços que vinculam. Estruturas de redes são descritas em termos de relações típicas em que indivíduos são envolvidos e a extensão para que atores são conectados dentre coexiste no grupo primário como nó. Já a transacional enfatiza mais os padrões de laços dos atores, não um com o outro, mas com três partes, a questão relevante aqui é a posição especifica ou o papel que um conjunto estruturalmente equivalente de atores ocupe dentro de dada rede. Estrutura de rede está descrita como emaranhado (interlocked), diferencialmente prestígio status/conjunto de regras, in termos de que atores em um sistema estão estratificados.

(abordagem2). Abordagem relacional para os estudos da sociologia da cultura não estão tão bem desenvolvidos como aqueles que tratam com redes de relacionamento social. Metodologia relacional vem em jogo quando analisa os significados das estruturas que ordenam e organizam estes padrões; tais metodologias são transacional ou relacional precisamente porque elas envolvem um afastamento do pensamento sobre um conceito com a expressão categoria singular para relacionar conceitos como os incorporado em complexas redes de relação que são ambas intersubjetivas e públicas; quer dizer que os significados dos conceitos só podem ser decifrados quando em relação com outros conceitos em sua teia.

(abordagem3). Abordagem dos estudos relacionais da psicologia social talvez seja a menos desenvolvida das três. Nesta os objetos de analise são padrões psicológico que constrangem e incapacitam a ação por canalizar fluxos e investimentos da energia das emoções. A emoção deste ponto de vista não insere as entidades onde os indivíduos são localizados, tais como personalidades e atitudes, mas sim em modos situacional de ação em encontros de conversação.

(abordagem4). Abordagem de analise relacional de dinâmicas do eu (self-dynamics) e psicologia individual (individual psychology) tem começado a crescer, e discute as características padrão do behaviorismo dentro de distintos mas significativas circunstancias.

Enquanto a tradicional perspectiva substancialista considera situações como erro e visa averiguar os efeitos de fora por agregação entre eles, a abordagem transacional pega os padrões de engajamento dos atores com situações que evocam como unidades básicas de análise.

PERPLEXIDADES, DIFICULDADES E DESAFIOS Discute os consideráveis avanços da perspectiva transacional, mas cabe

muito bem mencionar que varias questões acerca dela não estão totalmente resolvidas. Apesar das enormes contribuições, esta perspectiva ainda comporta um número de perguntas sem respostas. Nesta seção que segue vou pesquisar/mostrar os problemas mais significativos e que estão

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em torno de limites, dinâmicas de rede, causalidade e implicações normativas.

1. A especificação da fronteira, do limite: demarcação da fronteira do estudo, de continuidade e descontinuidade. Existem duas estratégias básicas para se conseguir demarcar as fronteiras – realista, nominalista. A primeira parte do vista dos atores envolvidos, tratam uma rede como um fato social apenas na medida em que é conscientemente experienciado como tal pelos atores que a compõem. A segunda procede de conceitos e propostas de observação social cientifica em vez da correspondência entre o desenho de limites do investigador e a consciência subjetiva destas fronteiras pelos participantes como uma questão empírica. Assim o conceito de campo de Bourdieu cai esquematicamente dentro do nominalismo lado desta distinção, onde os limites são desenhados pelo observador a partir de seu quadro de referencia. Mas o próprio Bourdieu nos dá pistas de como resolver isso quando afirma, “nós podemos pensar o campo como um espaço dentro do qual um efeito de campo é exercitado (...) os limites de um campo são situados até o ponto onde os efeitos do campo cessar”. Quando começamos com ramificações da teia de relações mais que substancias, tornamo-las difíceis para justificar os limites das fronteiras empíricas que se desenha.

Identidade e entidade são problemas na abordagem transacional de modo que elas nunca podem ser uma forma substancialista de analise. Relacionada a questões inquietantes sobre fronteiras e identidade está a de dinâmicas de rede. Paradoxalmente a sociologia relacional tem dificuldade em analisar - não a característica estruturais de redes estáticas, se estas são culturais, estrutural social -, mas o processo dinâmico que transforma essas matrizes de transações em alguma moda. Mais uma vez a saída vem das análises de estruturas sociais. Burt, mostra que o que melhor explica ações não são os atributos dos atores sociais, mas sim a complexa figuração de relações a que elas respondem. Isso converge para a ideia que dinâmicas de rede são dialeticamente relacionada por estruturas de rede, cada um deste momentos particularmente relacionado ao outro.

Outra pesquisa sobre dinâmica de rede é de White, de quem a maior contribuição tem sido deslocar o foco da atenção da analise para longe de redes sociais para usar o termo de domínio de redes. Os sentidos mudam, que vínculos e conexões são ativados?

Outro ponto de fragilidade se refere a causalidade. E aqui um problema persiste, é a tendência mesma de muitos pensadores relacionais para descrever causas como fenômenos imateriais – ainda consequência do modo de pensar substancialista. O desafio é tentar explicar como as causas produzem efeitos na historia.

Finalmente as implicações normativas da pesquisa relacional vem a tona quando se considera que tipo de influencia moral e prática tal pesquisa pode fornecer a respeito das realidades sociais. Nos podemos pensar que isto se divide em implicações criticas e reconstrutivas.

O pensamento transacional descontrói uma moral universal tomada como certa, ao faze-lo, ele atacada na vida moral e pratica a mesma tendência de

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processo de redução que Elias tão fortemente sublinha no nível da cognição.

Para os pragmatistas, implicações normativas seguem naturalmente do conceito central transação: valores não são simples objetos dados, que são independentes da existência humana. Eles são, contudo, não meramente o produto da avaliação dos objetos que estão essencialmente neutros em consideração a esta avaliação. Mas a avaliação é o resultado de uma interação do sujeito com o objeto. Desse modo, valores são produtos dos atores engajados, que emerge quando uma discordância de experiências individuais entre as reinvindicações de múltiplos normativos compromissados. Situações problemáticas deste tipo so são resolvidas quando atores reconstroem os contextos de relação dentro do qual eles estão incorporados, e no processo, transformam seus próprios valores.