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Empório Amazônia 25

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Para decifrar Parintins há que se despreender de tudo que o visitante viu, sentiu ou vivenciou em vida e se jogar, literalmente, na Ilha Tupinambarana, sem medo de ser feliz! Caminhar pelas ruas e sentir o cheiro que exala das cozinhas, dos fogareiros que assam os peixes nas calçadas. Para decifrar Parintins é necessário se despir dos conceitos, preconceitos estabelecidos pela indústria cultural e abraçar de mente aberta todo o regionalismo globalizado que oferece a cidade dos índios parintintim.

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A maior expressão do folclore brasileiro.

AMAZONASO ESTADO DOS FESTIVAIS

CarnavalCarnaboi

Festival Amazonas de ÓperaFestival Folclórico do Amazonas

Festival Folclórico de ParintinsFestival Amazonas de Jazz

Ciranda de ManacapuruFestival Amazonas de Dança

Festival Amazonas de MúsicaFestival de Teatro da Amazônia

Festival Amazonas de RockAmazonas Film Festival

Concerto das JanelasFesta das Luzes

Concerto de Natal Venha viver esta alegria!24, 25 e 26 de junho de 2011

[email protected]

Realização:

TRABALHANDO PARA CRIAR OPORTUNIDADES

TRABALHANDO PARA CRIAR OPORTUNIDADES

16062011_Anuncio_Emporio.indd 1 16/06/2011 18:05:01

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A maior expressão do folclore brasileiro.

AMAZONASO ESTADO DOS FESTIVAIS

CarnavalCarnaboi

Festival Amazonas de ÓperaFestival Folclórico do Amazonas

Festival Folclórico de ParintinsFestival Amazonas de Jazz

Ciranda de ManacapuruFestival Amazonas de Dança

Festival Amazonas de MúsicaFestival de Teatro da Amazônia

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Concerto das JanelasFesta das Luzes

Concerto de Natal Venha viver esta alegria!24, 25 e 26 de junho de 2011

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ANUNCIO PÁGINA DUPLA EMPORIO PARINTINS.indd 1 17/06/2011 23:12:16

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Para decifrar Parintins há que se despreender de tudo que o visitante viu, sentiu ou vivenciou em vida e se jogar, literalmente, na Ilha Tupinambarana, sem medo de ser feliz! Caminhar pelas ruas e sentir o cheiro que exala das cozinhas, dos fogareiros que assam os peixes nas calçadas. Para decifrar Parintins é neces-sário se despir dos conceitos, preconceitos estabelecidos pela indústria cultural e abraçar de mente aberta todo o regionalismo globalizado que oferece a cidade dos índios parintintim. Quer saber como? Leia e, principalmente, deguste com os olhos as fotos do inigualável festival de Parintins. E por assim dizer, a Empório Amazônia é uma homenagem a essa ópera a céu aberto que acontece anualmente no Amazonas, durante o mês de junho, na ilha mais charmosa do norte do país. O amazonense se prepara o ano todo para esse evento. A prova disso são as duas personalidades amazonenses que compram roupas e aces-sórios em várias partes do mundo só para passear durante o festival superfashions. O jornalista Wilson Nogueira assina uma belíssima apologia à mandioca, aliada a fotos fantásticas dos produtos derivados dessa raiz. Trabalho fotográfico feito em Rio Preto da Eva e Parintins pelo excelente Cao Ferreira. O grande mestre Moacir Andrade fala da sua versatilidade na pintura, informa que o artista plástico Rui Ma-chado é seu sucessor e ganha depoimento emocionante do escritor Márcio Souza. No quesito luxo, Empório conta que a Montblanc está de olho no mercado brasileiro, mostra como foi a feira de barcos mais esperada do ano, no Rio de Janeiro, e a seção Vitrine, como sempre, traz novidades fantásticas, entre elas, o Boutique Hotel Casa Teatro, o primeiro nesse conceito em Manaus! Sabia que a nova moda esportiva é o SUP feito sobre pranchas de surfe no rio Negro? Os adeptos dizem que essa onda já pegou! A gastronomia fisgou o francês Jean Christophe, que mudou-se de mala e cuia para o município amazonense de Novo Airão e está muito bem obrigado servindo no restaurante Leão da Amazônia a nova culinária mundial, quer dizer, o chef de cozinha oferece cardápio regional com gostinho internacional. No mais, saiba por que a Nasa resolveu estudar os efeitos que o astro rei, o famoso Sol, vem causando em plagas terrestres e os eventos que fazem ferver o circuito Manaus-Miami. Aproveite e até a próxima!

Mazé MourãoDiretora de Redação

editorial

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O mix descolado entre o eixo Miami-ManausEVENTO102

Nasa desvenda espetáculo solarCIÊNCIA98

Viagem para casais apaixonadosTURISMO78

Objeto desejado por homens e mulheresLUXO74

O maior pintor de paisagem do mundoCULT52

O fashion se rende aos encantos dos acessóriosMODA56

Nova modalidade esportiva é tendência no Amazonas ESPORTE92

Delírio coletivo na Ilha TupinambaranaPARINTINS22

Os novos queridinhos da navegaçãoNÁUTICA68

40Ode à raiz que está ganhando as mesas brasileirasENSAIO

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Novo Airão no cardápio mundialGASTRONOMIA88

A marca das canetas famosas quer o BrasilENTREVISTA84

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Rua Salvador, 120 • 12º andar • Vieiralves Bussines CenterAdrianópolis • CEP 69057-040 • Manaus - [email protected] • www.amazonbest.com.brCNPJ 03.207.977/0001-72

DIRETORA RESPONSÁVELGeyna Brelaz

[email protected]

DIRETORA DE REDAÇÃOMazé Mourão

[email protected]

DIRETOR DE ARTEMarcelo T. Menezes

[email protected]

CONSULTORCarlos Ferreirinha

[email protected]

PUBLICIDADESelma Celani

[email protected]

COLABORADORESBruno Mazieri • Leonardo Zanon • Luciana Lobato

Manuella Barros • Maza Lopes • Suelen Reis

FOTÓGRAFOSAnderson Marshal • Bruno Kelly

Cao Ferreira • Mário Oliveira • Michael DantasRuth Jucá • Tatá Amato

TRATAMENTO DE IMAGEMCao Ferreiracaoptix.com

REVISÃODernando [email protected]

PRESIDENTEValdo Garcia

[email protected]

CTP E IMPRESSÃOGráfica Ampla

DISTRIBUIÇÃOAmazon Best

CAPA

Modelo Rebeca Campelo (Global Model)Foto Cao FerreiraStyling Edinho SerrãoBeleza André FendiiColete Coruja Helerson MaiaProdução Rodrigo Santos

www.emporioamazonia.com.br

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Foto

Cao

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COLABORADORES

Márcio SouzaO escritor, que assina obras como “Mad Maria”, “Galvez - o imperador do Acre”, “Silvino Santos, o cineasta do ciclo da borracha”, entre outras, participa nesta edição com um artigo sobre o ar-tista plástico Moacir Andrade.

Rebeca CampeloDespontando no mundo fashion, a modelo Rebeca Campelo é a estrela desta edição. Ela protagonizou importantes ensaios fotográficos em lugares como Grécia, Alemanha e Patagônia, mas, no Amazonas, ela mostra toda sua versatilidade e competência com o belo rio Negro como pano de fundo.

Rodrigo SantosCom mais de dez anos de trabalho na área, é o responsável pela produção e cenografia do en-saio de moda desta edição, além de produzir a matéria SUP e água fresca.

Helerson MaiaUm dos nomes mais conhecidos no cenário artís-tico do festival de Parintins, por cultuar a moder-nidade na hora de criar, o estilista é o responsável pela concepção e criação dos figurinos usados no belíssimo editorial com tendência handmade.

Wilson NogueiraVencedor do Prêmio Esso de Jornalismo, escri-tor, sociólogo e, claro, parintinense, ele assina a matéria que trata da famosa mandioca e os alimentos derivados dessa raiz.

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Centro Cultural Palácio Rio Negro • Av. Eduardo Ribeiro, 833, Centro • Manaus - AM

0220 anos dedicados à arte

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E m 2011, o artista plástico Jandr Reis completa 20 anos de carreira. Para comemorar a data, Jandr or-ganiza uma megaexposição. Batizada de “Amazônia

Espaço Húmido”, a mostra será realizada no Centro Cultu-ral Palácio da Justiça em meados de julho. Com 22 obras, 21 telas e uma instalação, o artista apre-senta uma nova visão da Amazônia. “Apresento o que não se vê na mídia. Faz parte do meu estilo de pintar. Flores aparecem derretendo após cair dos galhos, em estado de decomposição. O que quero mostrar é que, mesmo depois de morta, existe vida naquela flor murcha, tem micro-organismos, parasitas, fun-gos, tudo é vida que vai se transformando”, justifica.

Adega Brasilis • Rua Alexandre Magno, 32, loja 12, Parque 10 • (92) 3088.7766 • Manaus - AM

Nectar dos deuses

A dega Brasilis, que abre de segunda a sábado, de 9h às 20h, tem intenção de “ensinar a gostar de vinhos”, como diz o slogan do lugar. Além de uma

carta com os melhores espumantes, vinhos e sucos nacio-nais e internacionais, também oferece curso para iniciantes, que inclui a parte didática e degustação comparativa da bebida com diferentes pratos, a harmonização. Oferece vinhos importados exclusivos da importadora Decanter; os nacionais das vinícolas gaúchas Pizzato, Lidio Carraro e Don Giovanni, além do suco de uva Gnolo. Atu-almente trabalha com 200 rótulos, mas a cada mês apre-senta de 10 a 15 novos produtos.

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Boutique Hotel Casa Teatro • Rua 10 de Julho, Centro • Manaus - AM

03Hotel conceito

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C om o charme e conforto necessários para a cate-goria, o Boutique Hotel Casa Teatro é o primeiro neste conceito em Manaus. Localizado no Cen-

tro Histórico, o lugar, idealizado pela empresária Cláudia Mendonça (Paradise Turismo), conta com 14 quartos - dois destinados à família, com beliche composto por uma cama de casal e uma de solteiro – que foram “batizados” com nomes dos dramaturgos e compositores clássicos que es-tão nas colunas da plateia do Teatro Amazonas, entre eles Rossini, Ésquilo, Moliére, Mozart, Verdi e Chopin. Intimista, possui poucas áreas sociais: copa, recepção, sala de TV, varanda e um terraço charmosíssimo com vista para o Teatro Amazonas. Há dois banheiros por andar e esses espaços também são compartilhados pelos hóspedes.A decoração é um capítulo à parte e tem um tom bem pessoal da proprietária. Exibe obras de artistas locais (des-taque para a “Mandala” de Rita Loureiro), móveis de ma-deira de reflorestamento e souvenires do mundo inteiro trazidos por Cláudia de suas viagens.

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04Otto Weisser • www.otto-weisser.com

Bar e Restaurante Confraria de Minas • Rua Rio Branco, 5 • Vieiralves • Manaus - AM

05Gastronomia mineira

I nspirado na obra do artista plás-tico amazonense Rui Machado, o fotógrafo Otto Weisser, 74, e

em plena atividade, prepara exposi-ção de arte digital com interferên-cias gráficas em fotos de modelos e índios tiradas pelo próprio Otto em suas viagens pela Amazônia. O fotógrafo apresenta esse trabalho no verão europeu e, em setembro des-te ano, abre exposição na Galeria do Largo, em Manaus.

A Confraria de Minas Bar, Restaurante e Cachaça-ria, tem um cardápio variado que vai desde sa-borosos petiscos (conhecidos como comida de

buteco), a pratos da culinária mineira e regional, assina-dos pelo chef Wilson Campos. Destaque para o delicio-so “Feijão com Tranqueira” (feijão vermelho com carnes tipo paio, lombinho e linguiça calabresa), um dos mais pe-didos da casa. Ambiente agradável e familiar, a Confraria de Minas possui dois salões, sendo um deles climatizado (aluga-se para eventos) e um espaço infantil com brinque-dos e TV. Oferece internet sem fio para os clientes.

Arte digital

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Shopping Madeira FashionR. Rio Amapá • loja 1 • VieiralvesManaus - AM • (92) 8100.0357

Seu espaço, sua bandeira

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Por Mazé MourãoFoto Tatá AmazoPARINTINS

Misto de beleza e emoção, o tributo dos bum-bás ao Amazonas está enfeitiçando com a magia regional o festival folclórico da Ilha Tu-

pinambarana. A sensualidade está à flor da pele em todos os sentidos. Até as mais recatadas sinhazinhas com os seus sorrisos e os movimentos das mãos, in-duzem a um delírio emocionante e coletivo. No bumbódromo, não existe diferença de clas-se, raça e línguas. Todos estão mentalizando posi-tivamente, independentemente do boi a que estão torcendo. O ritual é quase religioso, no contexto pro-fano da festa. Surpresas no céu e no chão, os pajés se desdobram em caras, danças e abdômens. As tribos sempre comandadas por um senhor mais velho, não perdem o ritmo e marcham de forma cadenciada e

Encantomagiae

uniforme executando um balé kuarup estético e de uma plasticidade de tirar o fôlego. Nesse momento, a competição leal é saudável e perfeita. Há 11 festivais surpreendo-me com o profícuo ber-ço de ideias da cultura dos parintinenses. A escolha dos temas traduzem o imenso conhecimento da história da região. Os rituais tornam-se feéricos, deslumbrantes e mostram toda a arte com a qual os caboclos, com um conhecimento autodidata, impressionam e desconcer-tam até o mais renomado artista plástico do mundo. Todo o deslumbramento pelo qual a ilha passa no momento em que o berrante chama o boi, se tra-duz em imagens que revelam e decifram o feitiço e a magia que esses bumbás exercem em quem tem a felicidade em assisti-los.

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Fotos Mário Oliveira

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Produção Luciana LobatoFo

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ESTILO

Fazendomalas

Com organização e bom senso, é possível fazer

uma mala útil e compacta para curtir o festival de

Parintins. A dica é levar o necessário e não esquecer

as cores do seu boi

asA temporada bovina chegou. Para dar as boas-vindas convidamos dois

apaixonados pelo festival de Parintins, Vanessa Simões e Renato Rayol.

Eles fizeram uma seleção do que é preciso levar nas malas para passar

os três dias na ilha com charme e praticidade.

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Foto

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ira

Priorize o protetor solar, peças leves e nunca esqueça de um bom

chapéu, afinal estamos no verão amazônico

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coresDuelo

de

BLOG

Independentemente das tendências de moda da estação, azul e vermelho viram foco nesta época do ano no Ama-zonas. Tudo em função dos bois Caprichoso e Garantido. Acompanhe na coluna Blog o que vai ser tendência na ilha. Qual é a cor que você vai se jogar?

Melissa Dreaming

Relógio Nixon

Óculos Selima

Casquete Lool

Colar Lool

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Melissa Flocada

Bolsa Meredith Wendell

Óculos Gucci

Cinto Miu Miu

Headphone Aerial 7

Chapeu Panamá

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Texto Wilson NogueiraFotos Cao Ferreira

ENSAIO

MANDIOCAELOGIO À

Os alimentos derivados da mandioca estão em todas as mesas do Brasil. É o sinônimo de alimento sem ser

trigo. É o pão que se fez nos laboratórios do Novo Mundo. Há, sem exagero, tantos pra-tos e sabores à base de mandioca quanto do trigo mesopotâmico, grão que se divinizou no cristianismo e se disseminou com a aventura europeia mundo afora. A mandioca é o pão enraizado nas culturas indígenas e, por isso, o alimento que transporta paladares e cheiros ameríndios para a culinária contemporânea.

A mandioca é a raiz da maniva, arbusto que cresce em haste alongada e rodeada de folhas verde-escuras. A versão mais conhe-cida para o seu surgimento dá conta que o primeiro pé de mandioca nasceu na cova de Mani, uma criança indígena. Mandioca quer dizer casa (oca) de Mani. Por isso, desde os primeiros habitantes da Amazônia, a mandio-ca é tida como uma dádiva dos deuses que protegem as florestas e sua gente.

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Os índios desenvolvem vários tipos de mandioca, que agora se somam às inventa-

das pela ciência moderna. Não param de crescer, também, as formas de prepará-las e consumi-las. As farinhas são, de longe, as

mais conhecidas e mais presentes no car-dápio brasileiro. Na Amazônia, uma mesa

sem farinha de mandioca estará sempre in-completa. Cada lugar produz a sua farinha, que se distingue entre tantas outras como

a melhor. Farinha d’água, farinha seca, fa-rinha fina, farinha grossa, farinha ova de

peixe e farinha de macaxeira são uma pe-quena amostra dos tipos difundidos nos

beiradões amazônicos. Cada qual com sua textura, sabor, identidade e utilidade.

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Na mesa amazônica, a mandioca se espalha por todos os cantos. É só ver: uma entrada de macaxeira frita, um pirão escaldado para acompanhar a caldeirada de peixe ou de carnes, uma farofa para guarnecer o chur-rasco, uma porção de tucupi com pimenta para esquentar o apetite e, por fim, uma mousse de farinha de tapioca. Uma mani-çoba ou pato no tucupi, iguarias da culinária paraense, tiram o fôlego do mais exigente gourmet. “São produtos que deveriam ser enlatados e exportados, assim como se faz com a feijoada carioca”, defende o econo-mista paraense Armando Mendes.

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Goma, polvilho, crueira e farinha de tapioca são utilizadas na preparação de mingaus, geralmen-te servidos no cotidiano e nas festas comunitá-rias. Com esses produtos também se faz uma variedade de beiju e bolos que se transferiram da cozinha da família para o menu dos restau-rantes e lanchonetes. O biju de tapioquinha é tão popular quanto o bolo de macaxeira. As-sim também se posiciona a farinha de tapioca, que, muito antes de pegar carona na fama do açaí, era matéria-prima de sorvetes. O pé de moleque, feito de polpa in natura, não pode

faltar na lista dos beijus de mandioca. O melhor de todos é o que traz como recheio as amên-doas da castanha-da-amazônia. E o que dizer

do beijucica crocante? Ah! Só provando-o!

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Hummmm! Uma delícia! É assim que se sente o sabor e o cheiro do tacacá, uma sopa composta de goma e tucupi de man-dioca, folhas de jambu, camarão e outros ingredientes ao gosto de cada lugar. Nas cidades do Amazonas é comum servir-se o tacacá em cuias, acompanhado de cebolinha e cebola de cabeça picadas, mais molho de pimenta (com tucupi) a gosto. O tacacá no ponto é aquele fumegante, porque é nesse momento que ele está encharcado do sa-bor e do cheiro mais apurados.

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Texto Wilson NogueiraFotos Cao Ferreira

Hummmmm! Das comidas, pode-se ir às bebi-das com teores alcoólicos: tarubá, cauim, tiquira, caxiri... Essas e outras são preparadas por meio de fermentação de beijus ou das folhas da ma-niva. Os índios as fabricam para ser consumidas

em momentos especiais. Mas o álcool obtido da mandioca já é testado no Brasil e outros países

como combustível de uso em larga escala.

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Agradecimentos:Aldo Albuquerque (produção)Vivian Carvalho (Café Andréia)

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Por Suelen ReisFotos Ruth Jucá

CULT

O embaixador da cultura amazonense

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E le é pintor, escritor, desenhista, professor e apai-xonado pelo Amazonas. Essa paixão está retratada em mais de dez mil telas espalhadas pelo mundo,

nas quais apresenta como ninguém a floresta, os costumes da região, os caboclos e pelas quais ficou conhecido como “Embaixador da Cultura Amazonense”. Moacir Andrade está prestes a completar 80 anos de carreira, dedicada ex-clusivamente à Amazônia, e já se prepara para a data: “Ano que vem (2012) completo 80 anos de arte e vou comemorar com uma grande exposição. Talvez a maior. Além dos quadros, alguns inéditos, a mostra vai ter a parte didática, de apresentar a minha história, com vídeos, fo-tos e documentos. Tem muita coisa. Comecei cedo. Minha mãe era professora, aprendi a desenhar nas folhas de tra-balho dela, logo em seguida veio a pintura. Pintava o que via, os costumes, as tradições do Amazonas. Ninguém fez isso antes de mim e está tudo documentado”, afirma. O ineditismo lhe rendeu bons frutos: em 1989 foi con-siderado o maior pintor de paisagens do mundo. “Foi em Paris, no dia 14 de julho. Muito emocionante. Infelizmente, o mundo não conhecia o Brasil, quanto mais a Amazônia. A floresta era só imaginário. Quando levei meus quadros a Paris, nenhum pintor se interessava, depois a Amazônia virou o centro das atenções”, comenta. E é verdade. Por suas quase oito décadas de arte, pra-

Arte local

Pioneiro nas artes plásticas do Amazonas, Moacir ava-lia o cenário artístico local: “A arte local cresceu muito. Tem grandes artistas. Há mais de 400 bons pintores, mas destaco Rui Machado. Esse garoto é sensacional. Tem tra-balhos maravilhosos e é muito respeitado”, elogia, citando também Ademar Britto. O único problema, segundo Moacir, é a falta de apoio aos artistas: “Em relação a arte, existem três tipos de pes-soas: as que só querem ganhar dinheiro; as que não têm sensibilidade e os mecenas, aqueles que gostam, valorizam e ajudam os artistas. Neste último grupo estão Roberto Tadros e Carlos Braga. Eles me ajudam muito e a outras pessoas também. É esse apoio que falta para o crescimen-to da arte no Amazonas”, pontua.

ticamente o mesmo tempo de vida – tem 84 anos – Moacir é respeitado internacionalmente, suas telas estão espalha-das por museus do mundo inteiro, por onde também par-ticipou de mostras coletivas e individuais. O artista tem 14 livros em sua homenagem, a maioria são compilações de depoimentos de pessoas influentes sobre a importância de sua obra para as artes plásticas.

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Recentemente, teve seu nome envolvido em po-lêmicas. Membro da Academia Amazonense de Letras (AAL),Moacir propôs uma mudança no estatuto da ins-tituição para permitir a reeleição de um presidente por mandatos mais longos (atualmente são permitidos dois mandatos seguidos, cada um com dois anos de dura-ção). Ele comenta o assunto: “Sugeri a mudança pelo trabalho do Braga (José, atual presidente da AAL). É um gênio. Cheio de cria-tividade, trabalhador. Ele tem vocação. Apenas sugeri, mas só se elege com votação dos colegas... Mas eles acharam uma aberração”, comenta, acrescentando: “Não tenho nada contra ninguém. O Tenório (Telles, vice-presidente da AAL e que seria contra a proposta) merece toda a minha admiração, a opinião dele deve ser respeitada. Mesmo sendo contra, ele continua ten-do meu respeito”. Sobre Thiago de Mello, que pediu desligamento da AAL após a proposta de Moacir, ele afirma: “O Thia-go é o poeta do amor, que é o termômetro que rege o comportamento humano. Não brigo com ninguém, nem falo mal de ninguém”, ameniza. A outra polêmica se deu por conta da venda do quadro “Paisagem Amazônica”, por R$ 20 mil, para a Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A ven-da da tela – mede 1mx2m - foi feita em 2009, mas só no início deste ano a dispensa de licitação para pagamento da obra foi publicada no Diário Oficial do Estado. Moacir explica: “O valor do quadro era R$ 80 mil, mas a Secreta-ria de Estado de Cultura (SEC) avaliou em R$ 20 mil. Poderia ter rasgado a tela porque se trata do reconhe-cimento do meu trabalho, mas não sou de ter reações violentas e sei que pessoas de alto nível cultural valo-rizam a minha arte. E tem mais: ainda nem recebi um centavo desse dinheiro...”

Polêmicas

Moacir está em processo de produção para compor a exposição comemorativa. “Eu tenho poucos quadros comigo. Muitos eu dôo, outros vendo, presenteio os ami-gos, por isso estou produzindo para enriquecer a mostra”, diz. Além de novas telas, entre elas uma série especial de flores, está escrevendo muito: “Meu xodó atualmente é o poema ‘A morte da árvore’”, comenta, para em segui-da recitar (emocionado) o trecho: “Alimento das pessoas, maternidade dos pássaros, mas um dia ela morre. No si-lêncio sagrado e anônimo que ela foi”. Ele explica a emoção: “Assim também são as pessoas. Elas cumprem a sua missão e morrem. A vida é assim”.

Novas obras

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É difícil pensar na arte amazonense sem pensar em Moa-cir Andrade. No entanto, esse pintor de técnica apurada e fi-delidade ao seu próprio mundo em constante mutação não é um artista fácil de se classificar e tem sido mais prático minimi-zar sua obra por meio do conveniente rótulo de regionalista. Moacir Andrade, no entanto, é mais universal do que muitas pensam. Assim, comecemos pela ideia de que é um artista regionalista. É certo que seu tema jamais se afasta de sua ge-ografia, mas isto muitos grandes e universais artistas também assim o fizeram. Desde muitos anos convivo com as obras de Moacir Andrade. Nenhum outro artista de Manaus está mais presente e exposto do que ele. Quase todas as repartições públicas, salas de espera de empresas e coleções privadas os-tentam obras do artista. Numa terra sem tradição de museus e galerias de arte, esse artista conseguiu escapar do gueto das coleções privadas, e foi para as paredes pouco nobres onde o povo pode olhar. Talvez por isso mesmo ele tenha se tornado invisível para a crítica. Faz muitos anos que pude apreciar as telas de Moacir, quando ele trabalhava barcos regionais anco-rados em barrancas e fazia reluzir o choque do urbano com o mundo ribeirinho em suas pinceladas largas, cores vibrantes e luminosas. Uma pintura cheia de vitalidade numa arte prestes a se tornar cerebral pelo experimentalismo e pela dissolução das formas. Moacir Andrade era a marca do entusiasmo de sua geração, a turma de artistas e boêmios do Clube da Ma-drugada, que trabalhava a expectativa de uma nova manhã de glórias e mudanças para o Amazonas e o Brasil. Olhar as telas que foram criadas naqueles anos de juventude, é voltar a ex-perimentar a esperança de uma geração. E é neste momento

O artista por Márcio Souza

que o artista escapa da província e expõe pelo Brasil e pelo mundo. Lendo os comentários, as críticas e as notícias, ve-mos que Moacir Andrade de certo modo não decepcionava seus admiradores internacionais, especialmente os europeus, exatamente por levar na sua obra a pulsão esperada dos ar-tistas da América, como os norte-americanos, que também chegavam naqueles anos finais da década de 50 do século passado, unindo sofisticação e crueza, procedimento bruto e delicadeza. A recepção da arte de Moacir Andrade, como a de muitos outros artistas de seu tempo, vai sofrer mudanças profundas na segunda metade do século XX. O figurativismo em suas diversas expressões vai ser diluído pela ilustração publi-citária e pela repetição exaustiva das técnicas e dos temas como mera decoração. Certamente que tal tendência podia falsificar, até mesmo destruir autenticidades, mas a vulgarização comer-cial acabou por criar o conceito de “arte regional”, ou “pintura amazônica”, que não apenas abastarda a expressão do mundo amazônico, mas tende a soterrar na vala comum talentos como o de Moacir Andrade. O rótulo de regionalismo e a insistência em enfiar tudo o que se produz na Amazônia como coisa “regional”, é uma espécie de maldição que precisa ser negada e combatida. A obra de Moacir Andrade é bem maior que esse rótulo mise-rável. Sua evolução é como uma linha sublinhando os desafios da modernidade, do grafismo figurativo a um pontilismo desvairado a recontar mitos ancestrais, para chegar ao abstracionismo de sua fase mais recente. Em cada uma dessas fases, uma segurança no uso da técnica, uma firmeza em seu ofício, não fosse ele professor e um grande desenhista. Por isso é bom celebrar cada vez que Moacir Andrade exibe suas obras.

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Encantada

MODA

A moda se rendeu aos encantos de uma mulher com várias almas e crenças, explora-dora real de acessórios que trazem impacto e personalidade para um mundo cercado de coisas comuns. A moda é uma eterna viagem.

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Fotos Cao FerreiraAssistente de fotografia Adilson Benchaya

Styling Edinho SerrãoBeleza André Fendii

Fashion Design Helerson MaiaModelo Rebeca Campelo (Global Model)

Produção Rodrigo SantosDireção Geyna Brelaz

Agradecimentos Complemento Acessórios

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Por Leonardo ZanonNÁUTICA

LUXOPOTÊNCIA

e

no mar

AQUECIMENTO DA ECONOMIA NACIONAL ATRAI ESTALEIROS ESTRANGEIROS E AMPLIA MERCADO CONSUMIDOR DE GRANDES EMBARCAÇÕES

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P ara todos os gostos e estilos. A 14ª edição do Rio Boat Show 2011 reuniu profissionais e amantes das mais sofisticadas embarcações marítimas, entre os

dias 27 de abril e 3 de maio, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. O evento teve a participação maciça de conglome-rados estrangeiros em busca do consumidor brasileiro que, cada vez mais, é atraído pelos lançamentos tecnológicos de lanchas e iates. “O setor no Brasil é tão promissor que houve um aumento de 50% no número de vagas molhadas e de presença do público”, conta Ernani Paciornik, orga-nizador do evento. “É um mercado que cresce mais de 7% ao ano.” A feira recebeu mais de 52 mil visitantes, 120 expositores e gerou 150 milhões de dólares em negócios. Entre as principais companhias presentes estavam Schaefer, Ferretti, Azimut-Benetti, Real Power, YachtBra-sil e Intermarine. “A entrada de novas empresas, além de aumentar a competição com a exposição de mais mode-los náuticos, amplia a qualidade dos produtos”, explica Paciornik. “Todas estão repensando seus estilos para o gosto do brasileiro, público que procura barcos grandes, acima de um milhão de reais”. Três iates e uma lancha tiveram grande repercussão: Azimut 103, Intermarine 75, Ferretti 830 e Smeraldo 40. O estaleiro italiano Azimut, representado pela Yacht Brasil, exibiu a Azimut com 103 pés, maior barco exposto durante o evento. Projetado pelo designer italiano Stefano Righini e pela equipe da Azimut Design, é feito de fibra

de vidro e tem o flybridge, com 35 metros quadrados e espreguiçadeiras, como destaque. Os solários na proa e na popa comportam grupos de amigos. Na proa, uma área para banhos de sol foi projetada ao lado de um sofá em “U” e duas mesas, além de um módulo de bar. Próxima, a ampla garagem armazena Jet ski e botes. Com design arrojado, privilegia a iluminação natural. Com mais de 120 metros quadrados de espaço externo, é um verdadeiro apartamento marinho, com decoração em madeira e es-tofados impermeáveis. A amplitude exposta pela união do salão principal e da praça da popa é funcional e não causa uma sensação deselegante. O vidro da cabine foi projetado para reduzir o superaquecimento e os forros internos, em painéis colmeia flutuante, absorvem o ruído e as vibrações. As quatro suítes, com entradas independentes, comportam oito pessoas no total. A embarcação tem ainda um dos mais potentes equipamentos do setor. Os dois motores 2434 HP MTU, cada um acoplado a um jato de água Rolls Royce Ka-mewa, permitem atingir velocidade máxima de 34 nós. A Smeraldo 40 atraiu olhares de curiosos e apaixo-nados por iates italianos. Ela é a primeira lancha Cranchi fabricada fora do país de origem, desde 1870. A empresa tem como representante no Brasil a International Boats. Esta, por sua vez, criou a Cruiser Marine, especializada no desenvolvimento de embarcações, que é montada no Polo Industrial de Manaus. A iniciativa vai permitir que os iates feitos em território nacional tenham valor 30% inferior se

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trazidos da Itália. Diferente das demais empresas, outra vantagem é o modelo unificado e com kit completo. A Smeraldo 40 já vem com piloto automático, ar-condicio-nado, GPS, bow thruster, dois motores a diesel de 350hp, entre muitos outros itens. Com 40 pés, é versátil ao gosto dos mais aventureiros. Outro expoente apresentado foi o Ferretti 830, da Fer-retti Yachts. Com 83 pés e ao custo de 14 milhões de reais, dispõe de tecnologia italiana. Fabricado no Brasil, é conside-rado uma residência de luxo em alto-mar. Recebe conforta-velmente até 20 pessoas em um amplo salão, equipado com TV de plasma e mesa de jantar para oito pessoas. Tem como diferencial uma banheira de hidromassagem no flybridge e cozinha equipada com o que há de mais high tech no mer-cado. Além do quarto principal e duas cabines de hóspede, a embarcação oferece uma acomodação VIP com cama de casal. Todos os banheiros disponíveis são similares aos de uma residência, sem perder a elegância. Seus ambientes são todos envernizados, incluindo o mobiliário, com revestimentos em tonalidade cereja-brilhante. A embarcação conta com espaço para armazenar com tranquilidade o Jet ski. O motor MTU 12V 2000 M94 atinge 1.952 cavalos de potência e velocidade máxima de 31 nós. A Intermarine, maior estaleiro do Brasil, exibiu seu novo modelo de 75 pés. Desenvolvido pelo estúdio Luiz de Basto Designs, oferece amplas janelas em trapézio no salão, na proa e na suíte máster, emolduradas por um

vinco costado. Tudo para permitir luz natural na praça da popa, ambientada por sofá, mesa de refeições, ice-maker e cooler, e na área gourmet, equipada com pia, churrasqueira elétrica, uma geladeira de 80 litros e ar-mários. Desenvolvida para acomodar até oito pessoas e quatro tripulantes em pernoite, conta com quatro suítes. A imponente máster possui cama queen-size, banheiro e closet. No deck principal, o salão é dividido entre sala de estar, de jantar, cozinha e posto de comando. Na área de preparação das refeições, os mais modernos forno elétrico, freezer, geladeiras, adega e micro-ondas estão disponíveis. Na área de estar, um sofá em U e uma mesa de centro recebem os visitantes de maneira confortável, que podem apreciar os potentes equipamentos de áudio e vídeo. São 12 alto-falantes, dois amplificadores, base para iPod, conjunto de caixas acústicas, DVD Player, além de cinco TVs de LCD 22’’ e duas de 32’’. A embarcação tem ainda outro diferencial. Seu moderno sistema de na-vegação agrega carta náutica 3D, modo de sonda digital e sistema de monitoramento. Com dois propulsores de 1360 hp cada, atinge velocidade de 30 nós. A Sea Ray, conhecida pelo seu alto nível de acabamento, performan-ce e sofisticação, representada no Brasil pela Jet Tech de Manaus e Yacht Brasil, também se destacou no maior evento náutico outdoor da América do Sul. Os passeios em alto mar e nos rios brasileiros prometem ser cada vez mais emocionantes.

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preciosasGRANDES CONGLOMERADOS DA ALTA RELOJOARIA CRIAM PEÇAS LIMITADAS

Por Leonardo ZanonLUXO

I mprescindíveis, magníficos e exclusivos. Consumir pro-dutos de alto luxo não é apenas adquirir produtos caros. Quem entende e sabe distinguir o que se está compran-

do faz jus a toda uma história fabril, tradição muitas vezes secular e processos de produção tão minuciosos que se demoram meses para finalizar uma pequena peça. Os re-lógios entraram definitivamente nesse ranking de desejo. O conceito suíço de se fazer esse acessório tão desejado por

HORAS

homens e mulheres entrou para a posteridade. Seus movi-mentos são tão singulares que as principais empresas hoje concentram setores capazes de fabricar itens exclusivos. O que tem conquistado os brasileiros. “Estamos felizes com o acesso e o interesse da população pelo mercado de relógios artesanais”, explica Jean-Claude Biver, CEO mundial da Hu-blot. “Fazemos 22 mil peças por ano para todo o mundo e pretendemos crescer 30%, similar ao ano passado”. A IWC Schaffhausen, uma das mais conceituadas in-dústrias de relógios únicos, acaba de lançar o Portofino Hand-Wound Eight Days. Carro-chefe da empresa este ano, suas qualidades estão fundamentadas não apenas na aparência externa, mas também em valores internos. Ofe-rece o novo movimento de manufatura IWC da família de calibres 50000, com grandes pontes e platinas, para ho-mens contemporâneos. Apesar de sua extrema elegância, o Hand-Wound Eight Days é um relógio desenhado para o uso diário, pois conta com corda para oito dias. São duas mil peças divididas entre ouro rosa com mostrador na cor ardósia e dois modelos em aço, com mostrador preto ou prateado. “Hoje pensamos nos mercado de maneira glo-balizada”, conta Georges Kern, CEO da IWC. “Mas há uma forte tendência em peças cada vez mais exclusivas, que de-moram meses para serem produzidas, já que nosso público possui poder aquisitivo para isso”.

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Outra relíquia do mundo da alta relojoaria suíça é o mo-delo Patrimony Traditionelle World Time, da Vacheron Constantin. Ele é o primeiro a apresentar, de maneira dife-renciada, 37 fusos horários existentes. Tudo graças ao cali-bre 2460WT, movimento de alta frequência que possibilita carga de 40 horas. Produzido em caixa em ouro rosa e diâmetro de 42,5 milímetros, conta com 27 rubis e pulsei-ra castanha de pele de alligator, com escamas quadradas grandes, cosida à mão e com acabamento artesanal, por 40 mil dólares. O mundo dos colecionadores ganha, cada vez mais, peças exclusivas para quem tem bom gosto.

Enquanto alguns homens e mulheres procuram re-lógios especiais, outros preferem aliar homenagem e comemorações congruentes. A também suíça Chopard comemorou no ano passado seus 150 anos de história. A empresa foi além e, em parceria com a montadora ita-liana de automóveis Alfa Romeu, desenvolveu as linhas Gran Turismo XL Alfa Romeo e GT XL Chrono Alfa Ro-meo. As 500 peças criadas, divididas entre os dois mode-los, são em aço inoxidável ou revestidas com acabamento Diamond Like Carbon. Equipados em uma caixa de 44 milímetros, contam com mostrador em preto com deta-lhes em vermelho, além de exporem os logos de ambas as marcas e oferecerem vidro em cristal de safira à prova de riscos e mecanismo ETA, resistente a água até 100 metros. Admirada por empresários e artistas internacio-nais, a Chopard conta com o modelo feminino Happy Sport Chrono, que possui design contemporâneo. Feito em cerâmica e com resistência a 30 metros de profundi-dade, é produzido em ouro rosa 18 quilates. As apenas mil unidades, ao valor de 25 mil dólares cada, possuem ainda com cinco diamantes que flutuam e se movimentam sem tocar nos ponteiros devido a dois cristais de safira estrategicamente inseridos.

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77 RUA FORTALEZA, 544 | TEL.: (92) 3248 3711

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Por Leonardo ZanonTURISMO

CartagenaUm

pela românticapasseio

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U ma volta ao passado. A pequena cidade de Carta-gena das Índias, no norte da Colômbia, é um porto próximo ao mar cristalino do Caribe. Fundada em

1553, foi altamente protegida para evitar invasões de piratas e corsários. Suas edificações medievais, em pedras talhadas, e as estreitas ruas dificultavam o acesso de estrangeiros. Hoje, esses pontos tornaram-se charmosos destinos turísti-cos para casais apaixonados. Inscrita desde 1984 na Unesco, como Patrimônio Mundial, as distintas muralhas e os fortes já fizeram parte de diversos longas-metragens. Construídos por engenheiros italianos, desde o século 16 protegem os arredores, criando um clima de exploração similar a filmes de aventura. O Castelo de San Felipe e Boca Grande, com seus canhões seculares, atraem turistas do mundo inteiro. Já os fortes de Santa Clara e Santa Catalina são majestosos projetos que contam com 74 arcos gigantes.

A entrada principal da cidade também se destaca. A Puerta Del Reloj, próxima a Plaza de Coches, reúne prédios antigos e é o ponto de partida de onde saem charretes que realizam passeios por toda a região. Também no centro his-tórico, o Convento de Santo Domingo é a igreja mais antiga da localidade. Sua estrutura em estilo barroco contempla imagens de Cristo e da Virgem Maria talhadas em madeira e desenvolvidas ainda no século 19. Já o Convento de San Francisco, no bairro de Getsemaní, palco da primeira sede dos inquisidores, em 1610, congrega estilo colonial. Construída no início do século 17 pelos jesuítas, a Igreja e o Monastério de San Pedro Claver, contam com fachada em tijolos claros. O local foi um dos mais movimentados à época, já que seu proprietário, Pedro Claver, era um ferrenho defen-sor dos escravos. Sua importância na vida da cidade fez com que sua estrutura virasse o museu arqueológico da região.

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A colombiana Cartagena tornou-se destino obriga-tório dos apaixonados por literatura. É nela que Gabriel García Márquez, Prêmio Nobel de Literatura, ambientou seus melhores e mais sintetizados romances. Um dos gê-nios da escritura latino-americana, costumeiramente, é visto degustando as tradicionais empanadas de camarão do Bazurto Social Club. “Nosso estilo caribenho e pito-resco o atrai. Aqui ele resgata pontos típicos de Carta-gena”, conta Fadia de la Rosa, proprietária da casa. De-corado com tambores africanos e cores vibrantes, o bar serve receitas regionais e um ambiente descontraído. Pe-las ruas, as palenqueras vestidas com trajes típicos do li-toral caribenho misturam profissão com atração turística. Além de comercializarem objetos decorativos e comidas, são sempre alvos de fotografias pelo estilo, com baldes e bandejas suportadas em cima da cabeça.

Das opções hoteleiras cinco estrelas, somente o Hotel Sofitel Santa Clara tem lugar de imposição. Considerado o mais exclusivo da cidade, ocupa uma antiga construção de convento de 1621. A edificação recebeu novo uso na década de 90, depois de uma ampla restauração. Hoje a hospedagem conta com 119 charmosas acomodações, sen-do 17 amplas suítes, indicadas para casais em lua de mel que pretendem apreciar da varanda o pôr do sol, ou então avistar o mar do Caribe ou o centro da antiga cidade. Nos arredores de Cartagena, outros pontos turísticos são procurados. As praias mais cobiçadas estão a poucos quilômetros da cidade, como na Isla de Baru, com areia branca e água cristalina. A incidência de corais coloridos permite mergulhos de tirar o fôlego. Mais ao sul da cidade, um complexo com 27 ilhas, a Baia de Cartagena, é a prin-cipal área preservada do local.

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Por Leonardo ZanonENTREVISTA

A NOVA ERAMARCA ALEMÃ INVESTE EM RELÓGIOS DE ALTA QUALIDADE PARA CONQUISTAR NOVOS MERCADOS, INCLUSIVE O BRASIL

Conhecida mundialmente pela qualidade de suas canetas, a marca alemã Montblanc per-cebeu a importância de expandir seu portfólio

de produtos. O crescimento de peças da alta relo-joaria, principalmente as masculinas, fez a empresa adquirir dois nobres espaços nos Alpes Suíços – Le Locle e Villeret -, e entrar em definitivo na concor-rência do mercado relojoeiro. À frente da produção de edições superlimitadas e daquelas destinadas ao mercado comercial, o CEO da Montblanc, o alemão Lutz Bethge, considera cada peça produzida uma verdadeira obra de arte.

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MONTBLANC

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fosse impactante. E nada melhor que o relógio, a joia masculina. O investimen-to tinha que aliar tradição e moderni-dade, por isso a escolha das fábricas nos Alpes. Após 14 anos no mercado da alta relojoaria, apresentamos cres-cimento de 15% ao ano, o melhor de-sempenho entre as principais grifes.

Como será o projeto de divulgação da marca? Teremos que trabalhar focados em duas frentes de trabalho. A pri-meira é a divulgação mais maciça nos relógios fabricados em Le Loclet, que não contam com edições limitadas. Lá produzimos mais de 200 mil relógios por ano. São peças que podem ser encontradas nas lojas e revendedoras e conseguimos torná-las mais conhe-cidas pela mídia. A outra é remetida aos relógios de Villeret. São pessoas que podem pagar um alto preço em algo muito exclusivo. Esses clientes são convidados a nos visitar, pois toda a fa-

bricação é artesanal e feitos somente sob encomenda. Aliás, não permitimos visitas em nossas fábricas, a não ser pelo cliente que quer escolher como será o relógio dele.

Além do Brasil, quais os novos mer-cados mais atraentes para a Mont-blanc? Sem dúvida, além do Brasil, que promete ter um incremento fabuloso nos próximos anos, a Índia, que sur-preenderá muita gente, e a China, obviamente. Temos focado inovações e ampliação nesses países, pensando sempre em seus arredores. Na China, realizamos um evento para apresentar o relógio Metarmofoses, com a pre-sença do ator americano Nicolas Cage, com mais de três mil pessoas. Foi um sucesso. No Brasil, os novos milionários, que entendem qual a categoria de luxo que estamos focados, nos procuraram para adquirir produtos de nossas linhas. Estamos muito confiantes.

Por que vocês adquiriram o Instituto Minerva de Alta Relojoaria, que está no mercado há um século, para pro-duzir as peças? Nosso preceito sem-pre foi levar ao cliente a tradição, o que é premissa de uma marca de luxo. Produzir relógios que possuem apenas 10 unidades em todo o mundo, por exemplo, é trabalhoso e leva tempo. Precisávamos ter um espaço com es-trutura antiga, para ser feito tudo à mão. O Instituto Minerva é o único com maquinário secular. Fabricamos apenas 200 peças por ano. Algumas ultrapassam o valor de 700 mil euros. São muito especiais.

Como surgiu a ideia de investir em re-lógios? Precisávamos expandir nossas linhas e ter novas peças para continuar no processo de fidelização da marca. Nossos clientes já contam com cane-tas, pastas e bolsas. Faltava um algo a mais para os homens, que realmente

Lutz Bethge

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Por Bruno MazieriFotos Michael Dantas

GASTRONOMIA

Q uando o francês Jean Christophe pisou pela primeira vez no Ama-zonas, não imaginava que seria no interior do Estado que estaria a sua felicidade. Novo Airão foi a localidade escolhida para criar

aquilo que é, atualmente, o amor de sua vida, o restaurante Leão da Ama-zônia, que mistura a gastronomia francesa com ingredientes genuinamente amazônicos. A união deu tão certo, que importantes nomes já passaram por lá. Entre eles: Ron Dennis e Mansour Ojjeh, proprietários da McLaren, Giovana Antonelli, atriz global, Artur Virgílio Neto, político, e outros nomes que o proprietário preferiu não revelar. “Sempre tive uma ligação forte com gastronomia, mas nunca tinha pen-sando em seguir por esse caminho. Na realidade, trabalhei por muito tempo no ramo industrial, mas não era totalmente feliz”, explica Christophe. A partir daí, decidiu adquirir um terreno às margens do rio Negro, onde criou o restaurante que está, inclusive, no Guia 4 Rodas, como parada obrigatória de quem passa pela cidade ou nas proximidades do arquipélago de Anavilha-nas. Atualmente, o local já possui uma filial na principal rua de Novo Airão, que funciona apenas a noite.

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Outra receita que os frequentadores apreciam é o Encontro das Águas, que tem como base molhos feito de açaí e vinho branco harmonizado com uma saborosa posta de pirarucu. Já no quesito sobremesa, o Leão da Amazô-nia apresenta uma banana flambada no conhaque de fazer qualquer pessoa salivar. “Para manter um local como esse no Amazonas, é preciso usar a criatividade. Quando come-ço a preparar algo, mentalizo o sabor que aquilo irá produ-zir, e o resultado sempre sai como o esperado”, conclui o chef que, conta ainda, com o profissionalismo do também chef Epifânio Farias, ex-Novotel. Para o futuro, Christophe pensa em abrir uma filial em Manaus, mas antes, é preciso a inauguração da ponte sobre o rio Negro. “As pessoas terão uma oportunidade maior de conhecer as belezas de Novo Airão e, consequente-mente, o restaurante. Quem sabe depois de setembro não decido partir, também, para Manaus?”, finaliza. Portanto, é cruzar os dedos e esperar os sabores nos domínios da capital amazonense.

O Leão da Amazônia começou como um ponto de encontro de amigos e empresários. Porém, a constante presença de pessoas no flutuante – sim, o templo gastro-nômico fica sobre o rio -, obrigou Christophe a contratar garçons e, consequentemente, partir para algo mais pro-fissional. “Assinei o desligamento da empresa para a qual trabalhava a época, comuniquei minha esposa e filho que moram em São Paulo, e me mudei. Parte da minha família que está na França não conseguia acreditar. Trabalhar com gastronomia era algo improvável para eles”, comenta. A montagem do cardápio é uma bela combinação das técnicas francesas com os temperos, peixes e produtos da região. O carro-chefe é a Paella do Rio Negro. Apesar de a receita ser de origem espanhola, o chef decidiu incorporar ao seu menu, pela variedade de produtos que poderiam ser usados. E a prova disso, é uso de tucunaré, tambaqui, doura-do, camarões de água doce e a famosa folha de jambu. Vale ressaltar que na venda de mil paellas – já foram 950 – será preparada uma para mil pessoas.

Início

Sabores

“Os sabores na Europa já estão saturados. Quando provei pela primeira vezo tucupi, não conseguia acreditar naquele sabor.A nova gastronomia mun-dial está no Amazonas”

Jean Christophe

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91 Seu bem estar num sorriso perfeito.

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Por Manuella BarrosFotos Tatá Amato

ESPORTE

N ão é preciso ser atleta para ex-perimentar o Stand Up Paddle, ou apenas Sup. A modalidade

chegou a Manaus há um ano, para permitir que as pessoas possam praticar um espor-te emocionante, independentemente do condicionamento físico e idade. Só precisa ter disposição! Com pran-cha e remo a postos, pode se preparar para uma aventura nos rios da Amazô-nia. “O Sup é uma atividade semelhante ao surfe, pois também utiliza uma pran-cha, na qual a pessoa fica em pé; e usa um remo para se locomover. A diferença é que o início é imediato e as pessoas já saem praticando”, afirma Jurandir Toledo, fundador da associação Amazon Stand Up

Paddle e líder de um grupo de adeptos do esporte que se reúnem geralmente nas tardes de sextas-feiras, sábados e domin-gos, nos rios Negro e Tarumã, nos arre-dores de Manaus. Bastam apenas 15 minutos de instru-ções de segurança em terra firme e o aluno já está apto e se aventurar. “É o momen-to de informar sobre a subida e a posição dos pés na prancha, a largura da pegada do remo, como remar, o lado certo do remo e a queda na água”, adianta Jurandir. “De-ve-se largar de imediato o remo quando a queda for certa, assim evita-se o choque do remo com o rosto. O strep (corda da prancha) também deve ser amarrado na perna, para não se perder”.

e água fresca

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Ação

Agora é encarar a água, manter o equilíbrio e controlar as curvas. Con-forme Toledo, somente na prática são feitas as correções como a posição dos braços na remada. “O Sup não tem fases. No primeiro dia você fica de pé, rema e curte”, garante ele. “Mas quem pensa em competir, precisará evoluir para novas técnicas profissionais”. Apaixonado por esportes, Toledo ado-tou a modalidade há dois anos, quando viu a performance de praticantes no Havaí. Em seguida, fez Sup nas Ilhas de Maui, Big Island, Brasília e Rio de Janeiro. “Fiquei curioso no início e depois foi paixão. Trouxe para a cidade o verdadeiro Sup, com as pranchas

e remos do melhor fabricante, Starboard”, conta, orgulhoso. “Não me considero um professor, sei o básico necessário para ensi-nar. As aulas de uma hora são experimentais e, no momento, para degustação dos inte-ressados. Meu interesse é estimular a ativida-de em Manaus e conforme a quantidade de pranchas existentes, organizar campeonatos, trabalhar o social com campanhas a favor do meio ambiente e da saúde”. Apesar de não ter definido ainda o gasto calórico exato que uma aula de Sup propor-ciona, sabe-se que ele é completo para man-ter a boa forma, uma vez que o praticante trabalha abdome, pernas e braços, ao mes-mo tempo em que exige equilíbrio na água.

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As aulas ministradas por Jurandir Tole-do acontecem nas quartas e sextas-feiras, a partir das 16h, na Marina Rio Negro. En-tretanto, depende de um dia de sol e da disponibilidade do instrutor. “Para agendar uma hora, basta enviar mensagem para o e-mail [email protected] ou pelo Fa-cebook. Na ocasião, forneço todo material necessário”, destaca. Para mais informações: Amazon Stand Up Paddle (av. 7 de setembro, 1.251, Cen-tro), associação criada em julho de 2010 para fomentar o esporte. “Atualmente ela funciona para orientar as pessoas, mas, no futuro, vai proporcionar cursos e promover torneios”, completa Jurandir.

Serviço

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Por Bruno MazieriFotos Reprodução

CIÊNCIA

SolarEspetaculo

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O astro rei está sendo desvendado pela National Aeronautics and Space Administration, conhecida popularmente como Nasa. Uma sonda não tripulada, batizada de Solar Dynamics Observa-tory (SDO), foi mandada ao espaço em feavereiro do ano pas-sado, do Cabo Canaveral, nos Estados Unidos. Porém, este ano, novas imagens, mais precisamente no mês do seu primeiro aniver-sário, foram divulgadas no site oficial do projeto, proporcionando um espetáculo que transita entre o magnífico e o assustador.

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A sonda possui como base três eixos, quatro telescópios, dois painéis solares e duas antenas de longo alcance, o que permite um controle do projeto na Terra. Um dos recursos que mais chamam atenção é o Extreme Ultraviolet Variability Experiment, que consegue captar o nível de irradiação ultravioleta em alta definição. A missão irá durar cerca de cinco anos – podendo ser estendida para dez anos – e terá como função mudar tudo o que se sabe a respeito do Sol.

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No site da Nasa (www.nasa.gov/sdo) é possível en-contrar mais informações sobre o projeto e também vídeos que mostram o espetáculo jamais captado.

SDO - Solar Dynamic Observation

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Miami by Tânia Castro

Por Maza Lopes

Bárbara Moros

Cristina Clark Juliana Cipriani

Jéssica Tayah e Andréa Cavalcanti

Neice Melick, Ana Paula Pinheiro, Michelle Bell e Tania CastroJames Basílio, Alane e Ana Raquel Braga

Eugênia Beckman, Cristie Anne Karan e Zélia Peixoto

Em uma dessas oportunidades que a vida oferece aos que trabalham com afinco e talento, Tânia Castro foi convidada para mostrar a sua coleção Mediterrâneo, junto com os sapatos da brasileiríssima Andarella Calçados. Os desfiles aconteceram em dois points de Miami, o primeiro no Solé On The Ocean Resort e o segundo desfile no Aventura. Momentos dos dois eventos de sucesso para o deleite dos leitores.

EVENTO

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Jóia rara

Jéssica Sabbá Tayah, a joalheira mais charmosa de Manaus, juntou todo o seu elenco de clientes VIPs, para mostrar as belezas em ouro, brilhantes e pedras preciosas da não menos bacana paulista Silvia Furmanovith. Criatividade e bom gosto se uniram no Studio JS.

Silvia e Alexandre Furmanovith e Jéssica Sabbá Tayah

Simone Ale, Luciane Novaes, Érika Britto e Jéssica Ale

Renata Sabbá, Hellen Belota e Marcela Souza

Nájla Akel

Stela Lustoza

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Antonio’s Café

Reinaugurado há dois meses, o café mais baladado de Manaus, reabriu no melhor estilo clubinho chique. No setlist da casa noturna, os melhores DJs da cena brasileira, com o melhor do hip hop, funk e house. Além disso, o local passou por uma reforma e, agora, dispõe de lounges, camarotes e mezaninos, tudo com conforto e sofisticação. Vida longa ao Antonio’s.

DJ Milena Sheide

DJ Camila Peixoto

Daniel Chaves e Tatiana Vieira

Janjão Neto e Lucinha Azevedo

Fred Maués e Raissa Mendes

Erika Noronha e Rafael Gioia

Felipe Luiz e Marcela Oliveira

Rafaela Coutoe Taiana Vieira

Analy Rosa, Tite Clausi e Morgana

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Foto Tatá AmatoIMAGEM

Curumins de fé

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