Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá · PDF fileProcedimentos para Inspeções da Superintendência Regional do Trabalho e ... relativos ao PCMSO da Embrapa está definido no

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Caixa de Assistência aos Empregados da Embrapa

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

2014

PCMSO Documento Básico

Aplicável à Sede e Unidades Descentralizadas da Embrapa Coordenação, execução e controle do PCMSO em tempo real

(via WEB)

Documento técnico, normativo e protocolar, aplicável junto às Unidades Descentralizadas e Sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA

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Coordenação de Saúde Ocupacional da Embrapa Dr. Márcio Maurmo Médico do Trabalho

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) é fundamentado no

conjunto de Normas Regulamentadoras aprovadas pela Portaria 3214, de 08 de junho de

1978, do Ministério do Trabalho, notadamente na Norma Regulamentadora NR7, alterada

pela Portaria nº 25, de 29 de dezembro de 1994, e o disposto nos Artigos 155 e 200, item IV,

da Consolidação das Leis do Trabalho, com redação dada pela Lei 6514, de 22 de dezembro

de 1977.

A fim de atender e cumprir plenamente a legislação vigente, cabe a cada unidade

central e descentralizada da Empresa seguir, rigorosamente, os procedimentos e critérios

definidos neste instrumento institucional que é o Documento Básico do Programa de Controle

Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) da Embrapa.

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Índice Página

Introdução 4

O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO da Embrapa 6

Indicadores de Risco de Doenças 24

Funcionamento dos Ambulatórios nas Unidades 24

Sobre Atendimentos de Urgência 26

Sobre Caixa de primeiros socorros nas Unidades 27

Período de Realização do PCMSO da Embrapa 28

Outras Considerações 29

Procedimentos para Inspeções da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego 29

Contatos 30

Bibliografia 31

Responsabilidade Técnica do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO da Embrapa 33

Homologação do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional PCMSO da Embrapa 34

Anexo: Identificação do Estabelecomento 35

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Introdução

Em 2014 entraremos no quarto ano de execução do PCMSO da Embrapa, de acordo com a metodologia adotada a partir de 2011. Concluído o processo de implantação dos métodos e do sistema informatizado em todas as Unidades, seguiremos com a etapa que não se encerrará: o aperfeiçoamento contínuo.

Várias Unidades enviaram sugestões, o que demonstra engajamento e interesse. Foram sugestões importantes, que estão sendo incorporadas, gradativamente, ao longo do tempo.

Os exames têm propósitos bem definidos, por isso a importância e necessidade de sai realização. Os resultados alterados podem sinalizar riscos de doenças e esses riscos devem suscitar providências. Assim, o formulário Ações Relativas aos Exames Ocupacionais Alterados – Resultados, Evolução e Medidas Preventiva, deve continuar a ser utilizado. As orientações a esse respeito, contidas nesta versão, estão mais claras e objetivas.

Os exames relativos aos riscos de doenças crônicas degenerativas, também terão monitoramento no que se refere às alterações detectadas. Nesse caso não será utilizado um formulário específico. As ações serão registradas no prontuário de cada paciente, conforme a rotina que detalharemos mais adiante.

É importante que se reitere sobre a metodologia de monitoramento de riscos de doenças mediante indicadores. É no que se fundamenta o PCMSO da Embrapa, sob alguns conceitos afetos à chamada medicina baseada em evidências.

Tão importante também nos parece, destacarmos a medicina do trabalho como uma especialidade médica fundamentada em conceitos de medicina preventiva, de quem em muitos aspectos se torna indistinta. Assim como se distingue de outras especialidades clínicas por protocolos e métodos específicos e em seu âmbito de ação.

Há de se ter em mente, especialmente os médicos das Unidades, o caráter populacional da atuação da especialidade medicina ocupacional, à exceção da abordagem diagnóstica, individual, das doenças ocupacionais.

O PCMSO da Embrapa é um documento institucional e normativo aplicável a todas as Unidades da Embrapa, porque contém elementos para tanto: tecnicamente e legalmente. Cada versão anual, assinada pelo médico do trabalho e pela chefe do Departamento de Gestão de Pessoas, o torna um documento institucional, único e orientador, não havendo, portanto necessidade de versões locais.

A execução do PCMSO da Embrapa é feita em ambiente eletrônico, em tempo real. Essa informação precisa repassada dada à autoridade fiscalizadora da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no caso de inspeções que, eventualmente venham a ser

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realizadas nas Unidades. O fiscal necessita receber todas as informações que solicitar. Todas elas estão no teor do presente documento, o Documento Básico do PCMSO da Embrapa, assim como no Relatório Anual. Além disso, é importante apresentar ao fiscal o sistema informatizado usado pela Embrapa, para que o mesmo conheça e entenda a dinâmica do PCMSO desta Empresa. Dr. Márcio Maurmo Médico do Trabalho Coordenador do PCMSO da Embrapa

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O PCMSO da Embrapa

1. A consulta médica ocupacional.

1.1.Os registros no sistema informatizado

Os registros de prontuário são realizados, no sistema informatizado, pelo profissional de enfermagem antes do encaminhamento do empregado para a consulta.

O campo EVOLUÇÃO do prontuário é acessado apenas pelos médicos. Ele se destina à redação de textos com informações médicas. Essas informações textuais se equivalem às de um prontuário físico e por isso são de responsabilidade do médico que as redige.

O uso de campo evolução pelos médicos deve ser feito da seguinte maneira:

O texto deve ser produzido num documento Word (que contém corretor). Depois de pronto o documento deve ser copiado e colado na caixa de texto do espaço para evolução clínica do prontuário eletrônico.

1.2. Periodicidade das consultas médicas e exames complementares ocupacionais.

A legislação estabelece intervalos mínimos para a realização das consultas médicas ocupacionais. A periodicidade das consultas médicas e exames complementares obrigatórios relativos ao PCMSO da Embrapa está definido no Quadro 1 a seguir.

Nota: No Quadro 2 estão listadas as substâncias químicas a serem dosadas.

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Quadro 1

EXAMES COMPLEMENTARES OCUPACIONAIS OBRIGATÓRIOS

PERIODICIDADE DAS CONSULTAS MÉDICAS

POPULAÇÃO EXAMES COMPLEMENTARES

OCUPACIONAIS

PERIODOCIDADE DOS EXAMES

COMPLEMENTARES OCUPACIONAIS OBRIGATÓRIOS

OBJETIVO

Empregados da Embrapa (homens ou mulheres)

18 a 44 anos:

BIANUAL

45 anos em diante: ANUAL

Laboratórios (Pesquisadores, analistas, técnicos e assistentes) Pessoal de campo (plantio)

Dosagens de substância químicas (sangue e urina)

VEJA QUADRO 2

SEMESTRAL

RISCO QUÍMICO Substâncias Químicas

Tratoristas Motoristas de ônibus, operadores de máquinas pesadas e equipamentos com risco de acidentes

Eletrencefalógrafa - EEG a cada 3 anos

RISCO DE ACIDENTES Audiometria tonal

ANUAL

Empregados (as) na função de Telefonistas

Audiometria tonal ANUAL RISCO FÍSICO Ruído

Marcenaria: empregados na função de marceneiros

Audiometria tonal ANUAL RISCO QUÍMICO Poeiras e

aerodispersóides Espirometria A cada 2 anos

Radiografia de tórax A cada 3 anos

Laboratórios (Pesquisadores, analistas, técnicos e assistentes) -

contato com radiação gama: Raios-X

Hemograma completo com contagem de plaquetas

SEMESTRAL

RISCO FÍSICO

Radiações gama

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Quadro 2

Correspondência entre as substâncias químicas manuseadas pelos empregados e exames laboratoriais indicados.

SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS MANUSEADAS PELOS EMPREGADOS

EXAME LABORATORIAL OBRIGATÓRIO CORRESPONDENTE

ACETONA ACETONA (URINA)

ANILINA P-AMINOFENOL (URINA)

CÁDMIO CÁDMIO (URINA)

CHUMBO INORGÂNICO ZINCOPROTOPORFIRINA (SANGUE);

CHUMBO TETRAETILA CHUMBO (URINA)

CROMO (HEXAVALENTE) CROMO (URINA)

CROMO VI, Fumos solúveis em água CROMO TOTAL (URINA)

DICLOROMETANO CARBOXI-HEMOGLOBINA (SANGUE)

DIMETILFORMAMIDA METIL-FORMAMIDA (URINA)

DISSULFETO DE CARBONO ÁCIDO 2-TIO-TIAZOLIDINA (URINA)

ÉSTERES ORGANOFOSFORADOS E CARBAMATOS ACETIL-COLINESTERASE ERITROCITÁRIA (SANGUE)

ESTIRENO ÁCIDO MANDÉLICO (URINA)

ETIL-BENZENO ÁCIDO MANDÉLICO (URINA)

FENOL FENOL (URINA)

FLÚOR E FLUORETOS FLUORETO (URINA)

MERCÚRIO INORGÂNICO MERCÚRIO (URINA)

METANOL METANOL (URINA)

METIL-ETIL-CETONA METIL-ETIL-CETONA (URINA)

MONÓXIDO DE CARBONO CARBOXI-HEMOGLOBINA (SANGUE)

N-HEXANO 2,5-HEXANODIONA (URINA)

NITROBENZENO META-HEMOGLOBINA (SANGUE)

PENTACLOROFENOL PENTACLOROFENOL (URINA)

TETRACLOROETILENO ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (URINA)

TOLUENO ÁCIDO HIPÚRICO (URINA)

TRICLOROETANO TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS (URINA)

TRICLOROETILENO TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS (URINA)

XILENO ÁCIDO METIL-HIPÚRICO (URINA)

ARSÊNICO elementar e compostos inorgânicos solúveis (excluindo Arseneto gálio e Arsina) ARSÊNICO INORGÂNICO e metabólitos (URINA)

BENZENO Ácido S-Fenilmercaptúrio (URINA)

1,3, BUTADIENO 1,2, Dihidrixi-4-(N-acetilcistenil)-butano (URINA)

2,, BUTOXIETANOL Ácido Butoxiacético (URINA)

CICLOHEXANOL CICLOHEXANOL (URINA)

CICLOHEXANONA CICLOHEXANOL (URINA)

CLOROBENZENO p-CLOROFENOL (URINA)

COBALTO COBALTO (URINA)

N,N,DIMETILACETAMIDA N,N,DIMETILACETAMIDA (URINA)

N,N,DIMETILFORMAMIDA N-METILFORMAMIDA (URINA)

2-ETOXIETHANOL (EGEE) e 2-ETOXIETIL ACETATO (EGEEA) ÁCIDO 2-ETOXIACÉTICO (URINA)

FURFURAL ÁCIDO FURÓICO (URINA)

HIDROCARBONETOS AROMÁTICOS POLICÍCLOCOS (PAHs) 1-HIDROXIPIRENO (1-HP) (URINA)

INDUTORES DE MATAHEMOGLOBINA METAHEMOGLOBINA (SANGUE)

METIL CLOROFÓRMIO ÁCIDO TRICLOROACÉTICO (URINA)

4,4-METILENO BIS (2-CLOROANILINA) 4,4-METILENO BIS (2-CLOROANILINA) (URINA)

METIL ISOBUTIL CETONA METIL ISOBUTIL CETONA (URINA)

N-METIL-2 PIRROLIDONA 5-HIDROXI-N-METIL-2 PIRROLIDONA (URINA)

2-METOXIETANOL e 2-METOXIACETATO ÁCIDO 2-METOXIACÉTICO (URINA)

PARATHION p-NITROFENOL TOTAL (URINA)

Pesticidas inibidores da ACETIL COLINESTERASE Atividade da Colinesterase nas Hemácias (SANGUE)

2-PROPANOL ACETONA (URINA)

TETRAHIDROFURANO TETRAHIDROFURANO (URINA)

URÂNIO URÂNIO (URINA)

As informações sobre as substâncias manuseadas pelos funcionários podem ser obtidas:

No conteúdo do PPRA da Unidade

Junto ao SESMT ou SGP As informações sobre os exames de laboratório a serem realizados podem ser obtidas:

Junto à Coordenação do PCMSO da Embrapa

Junto ao laboratório que fará os exames

As substâncias constantes no Quadro 2 se referem às que estão previstas pela legislação. O SESMT, nas atualizações do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais PPRA, informará à medicina do trabalho da Embrapa a ocorrência de exposições a substâncias que se enquadrem nos

critérios de monitoramento ocupacional.

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1.3. Anamnese.

Os dados de anamnese contidos no sistema informatizado se referem aos riscos ocupacionais e aos riscos de doenças crônicas degenerativas. O conhecimento do risco ocupacional permite que o médico se atente para sintomas e sinais ligados a doenças ocupacionais a ele ligadas.

1.4. Exame físico:

1.4.1. Inspeção.

A inspeção é direcionada ao propósito da consulta ocupacional. A referência sempre será o conhecimento dos riscos ocupacionais a que o empregado estiver exposto.

Na Embrapa podemos considerar as seguintes situações:

Para empregados que atuam em laboratório com exposição química. Tendo conhecimento das substâncias envolvidas, o médico poderá correlacionar sintomas e sinais com a contaminação acima do limite de tolerância ou com a toxicidade acidental, por falha ou ineficiência dos equipamentos de proteção. Considerem-se sintomas pulmonares nas substâncias de contaminação por inalação.

Para empregados que atuam em campos experimentais considerar as alterações pré-cancerosas de pele relacionadas à exposição solar. Encaminhar para avaliação médica especializada. Verificar equipamentos de proteção individual.

Na exposição a agrotóxicos, os sinais e sintomas se relacionam ao aparelho cardiovascular, aparelho respiratório e sistema nervoso.

Alterações relativas ao aparelho osteomuscular nos empregados envolvidos em atividades repetitivas ou que exijam esforço muscular com carga.

1.4.2. Ausculta cardiopulmonar:

É o sinalizador universal de alterações sistêmicas. As alterações cardiovasculares e pulmonares devem ser relacionadas à exposição ocupacional de substâncias químicas manuseadas em laboratórios e agrotóxicos no pessoal de campo.

1.4.3. Exame do abdome, inspeção, palpação e ausculta:

As alterações do fígado e baço, perceptíveis à palpação, devem ser relacionadas também à exposição ocupacional de substâncias químicas manuseadas em laboratórios e agrotóxicos no pessoal de campo.

1.4.4. Exame do aparelho locomotor:

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A inspeção de postura, de marcha e de assimetrias deve ser considerada como possibilidade de comprometimento neurológico decorrente da exposição ocupacional a substâncias químicas, ao trabalho com exigência de carga e trabalhos repetitivos. O exame das grandes articulações, particularmente as articulações do ombro, cotovelo, punho e mão podem ter relação com o trabalho com exigência de carga e trabalho repetitivo. Verificação de sinais como Phalen e Finkelstein, indicativos de comprometimento ósteo-articular por esforços de repetição. Verificação da força muscular e sensibilidade cutânea em alterações neuromusculares ligadas ao trabalho repetitivo.

1.4.5. Verificação de comprometimentos neurológicos:

Exame da marcha e reflexos neurais do cotovelo, ombro e patelar, assim como assimetria do reflexo foto-reativo dos olhos e o cutâneo-plantar, como sinalizador de intoxicações ocupacionais.

2. Periodicidade dos exames complementares ocupacionais.

Os exames complementares também seguem periodicidade pré-definida, determinada pela legislação, sendo que o sistema informatizado já está habilitado para a solicitação automática dos exames, considerando a correlação com os riscos previamente cadastrados. Veja os Quadros 1 e 2 mostrados anteriormente.

Quando o tempo da consulta médica não coincidir com o tempo de um exame complementar ocupacional, devem ser adotados procedimentos específicos, conforme exemplo que se segue:

a) Considere-se um empregado de 45 anos que manuseia uma substância química. Ele precisa repetir a dosagem dessa substância a cada 6 (seis) meses.

b) O empregado realizaria, digamos, a sua consulta médica em março de 2014. Faria os exames complementares ocupacionais e outros que houvessem conforme previsto.

c) Em setembro de 2014 completados os 6 (seis) meses de intervalo, ele seria convocado para repetir essa dosagem.

d) No caso em que a dosagem anterior o resultado tenha sido NORMAL, não seria necessário repetir a consulta médica nem outro exame complementar que não essa dosagem obrigatória.

e) O médico abriria nova sessão no prontuário eletrônico, manteria os registros da consulta anterior e geraria o pedido específico para dosagem da substância.

f) O empregado realizaria o exame e entregaria o resultado ao médico. O médico registraria o resultado do novo exame e emitiria o ASO conforme rotina normal.

g) No caso em que a dosagem anterior o resultado tenha sido ALTERADO, o médico deverá proceder à nova consulta médica e proceder à realização do exame complementar obrigatório, e só a ele. Nesse caso a avaliação clínica se justifica, considerando a possibilidade de surgimento de sinais e sintomas ligados ao risco ocupacional.

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h) Na hipótese descrita acima, não há necessidade de repetição de outros exames.

3. Resultados dos exames complementares ocupacionais obrigatórios.

3.1. Considerações.

Os exames complementares ocupacionais obrigatórios têm um caráter específico. Eles se destinam à detecção e controle dos riscos ocupacionais ligados às atividades laborais dos empregados.

3.2. Tipos de exames complementares ocupacionais obrigatórios do PCMSO da Embrapa.

Os exames envolvidos nos riscos ocupacionais na Embrapa são: Audiometria, Espirometria, Hemograma, Substâncias Químicas e Eletroencefalograma. Esses exames são solicitados conforme o tipo de exposição ocupacional.

3.3. Resultados dos exames complementares ocupacionais obrigatórios.

Hemograma, Eletroencefalograma EEG, Audiometria, Espirometria, Radiografia de Tórax e Dosagens de Substâncias Químicas.

Os resultados dos exames complementares ocupacionais obrigatórios, de laboratório ou de imagem, apresentados pelos empregados devem ser anotados pelo médico no prontuário eletrônico, conforme a rotina descrita adiante.

3.3.1. Quando o exame complementar ocupacional obrigatório de laboratório, Hemograma Completo com contagem de plaquetas ou dosagens de substâncias químicas, estiver NORMAL, bastará que o médico o registre no sistema informatizado nos campos destinados ao registro de exames, tal como é feito atualmente.

3.3.2. Quando o exame complementar ocupacional obrigatório de laboratório, Hemograma Completo com contagem de plaquetas ou dosagens de substâncias químicas, estiver ALTERADO, o médico além de proceder ao registro nos campos apropriados, também deverá preencher o campo evolução com os dados que se seguem:

a) Nome do laboratório.

b) Data do resultado do exame.

c) Nome e registro, CRM ou CRF do profissional que assina o resultado.

d) Valor do exame alterado. No caso do Hemograma registram-se apenas os dados alterados.

e) Valores de referência do exame.

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f) Limites de tolerância relativos à exposição ocupacional. (Essa informação consta na Portaria 3214).

NOTA: Os dados acima devem ser produzidos em arquivo Word e depois colados no campo Evolução do prontuário eletrônico.

3.3.3. Quando o exame complementar ocupacional obrigatório for de imagem, ou teste funcional, Eletroencefalograma, Audiometria, Espirometria ou Radiografia de Tórax, independente do resultado, normal ou alterado, o médico além de proceder ao registro nos campos apropriados, também deverá preencher, no campo evolução, os dados que se seguem:

a) Nome da clínica.


c) Nome e CRM do médico responsável pelo resultado ou laudo.

d) Transcrição literal do laudo do exame de imagem ou da prova funcional

e) Limites de tolerância relativos à exposição ocupacional. (Essa informação consta na Portaria 3214).


Os procedimentos descritos acima se fazem necessários, uma vez que os exames são devolvidos aos empregados.

3.4. Formulário Ações Relativas aos Exames Ocupacionais Obrigatórios Alterados – Resultados, Evolução e Medidas Preventivas.

Esse formulário se destina ao acompanhamento dos exames ocupacionais obrigatórios alterados. Conforme os dados nele constantes é possível verificar as providências tomadas e o resultado dessas ações nos anos subsequentes, uma vez que são providências obrigatórias e passíveis de inspeção federal. O preenchimento do formulário pelas Unidades, faz parte da execução do PCMSO da Embrapa. O formulário deverá ser preenchido pelo médico local após a conclusão do PCMSO e apresentação do Relatório Anual. A listagem nominal dos empregados com exames alterados é obtida no sistema informatizado.

O modelo do formulário foi encaminhado a todas as Unidades e à Sede. O arquivo precisa ser SALVO no computador utilizado pelo médico na Unidade. O médico atualizará os dados nos anos subsequentes. O arquivo deve permanecer acessível para eventuais fiscalizações federais.

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Cópia do arquivo atualizado deve ser encaminhada à Coordenação do PCMSO da Embrapa. Isso deve ser feito no prazo de até 90 (noventa) dias após o encerramento dos exames periódicos.

O endereço para remessa do e-mail é o do coordenador do PCMSO da Embrapa: [email protected].

O título do documento para envio deverá ser:

NOME DA UNIDADE + FORMULÁRIO SOBRE AÇÕES RELATIVAS AOS EXAMES OCUPACIONAIS OBRIGATÓRIOS ALTERADOS – RESULTADOS, EVOLUÇÃO E MEDIDAS PREVENTIVAS + ANO DE COLETA DOS DADOS.

Exemplo: (dados relativos ao Periódico 2013). O título do e-mail deverá ser:

Embrapa Café FORMULÁRIO SOBRE AÇÕES RELATIVAS AOS EXAMES OCUPACIONAIS OBRIGATÓRIOS ALTERADOS – RESULTADOS, EVOLUÇÃO E MEDIDAS PREVENTIVAS 2013.

OBSERVAÇÃO: O formulário poderá ser impresso e apresentado aos auditores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) em eventuais inspeções.

Exemplo de preenchimento do formulário. Veja abaixo.

mailto:[email protected]

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AÇÕES RELATIVAS AOS EXAMES OCUPACIONAIS ALTERADOS

RESULTADOS - EVOLUÇÃO - MEDIDAS PREVENTIVAS

(nome da Unidade)

Eletroencefalograma EEG

EMPREGADOS 2012 2013 2014

RESULTADO EVOLUÇÃO MEDIDAS RESULTADO EVOLUÇÃO MEDIDAS RESULTADO EVOLUÇÃO MEDIDAS

FULANO DE TAL DA SILVA XAVIER CASTRO 8 9 11 8 10 12

MARIA DA SILVA 8 9 11 8 9 11

JOSÉ DA SILVA 8 9 11 8 9 11

MANOEL 8 10 12 - - -

CICLANO 8 9 11 8 9 11

BELTRANO 8 9 11 8 9 11

Legenda

CÓDIGO RESULTADO

8 EEG alterado

CÓDIGO EVOLUÇÃO

9 EEG compatível com o trabalho.

10 EEG com alteração no traçado incompatível com o trabalho.

CÓDIGO MEDIDAS

11 Nenhuma

12 Afastamento da atividade

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3.5. Comentários sobre exames complementares ocupacionais alterados.

Audiometrias alteradas. Exposição ocupacional ao ruido:

O resultado da audiometria permite a diferenciação entre uma perda auditiva ocupacional e a perda auditiva relacionada a outras causas. Os dados da consulta médica ocupacional fazem parte dessa diferenciação.

Os resultados de audiometrias subsequentes, seriais, é que podem corroborar o diagnóstico da perda auditiva induzida pelo ruído.

Os equipamentos de proteção individual, os protetores auriculares, bem como os equipamentos de proteção coletiva, os isolamentos acústicos, devem ser verificados junto ao SESMT caso haja dúvida a respeito.

Cabe ao médico local registrar a alteração no campo evolução do prontuário eletrônico. Deverá transcrever o laudo do exame, textualmente.

NOTA: O médico deverá produzir o texto num documento word. Depois poderá colar no campo evolução.

Espirometrias alteradas. Exposição ocupacional a poeiras e aerodispersóides:

O resultado da espirometria permite a diferenciação de sua etiologia. Há de se fazer o diagnóstico diferencial entre as alterações relacionadas a doenças pulmonares crônicas e as alterações relacionadas à exposição ocupacional a poeiras e aerodispersóides. Os dados da consulta médica ocupacional fazem parte dessa diferenciação.

As espirometrias seriais, semestrais, são fundamentais para o diagnóstico definitivo e para as medidas de proteção necessárias.

Os equipamentos de proteção individual, os protetores auriculares, bem como os equipamentos de proteção coletiva, os isolamentos acústicos, devem ser verificados junto ao SESMT caso haja dúvida a respeito.

O médico local deverá registrar a alteração no campo evolução do prontuário eletrônico. Deverá transcrever o laudo do exame, textualmente.


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Eletroencefalogramas EEGs alterados. Risco de acidentes em operações de veículos, máquinas e equipamentos:

As alterações surgidas no EEG devem merecer atitude imediata do médico local.

Quando surgirem alterações, o médico local deverá solicitar ao titular do SGP da Unidade o afastamento do empregado das atividades em operações de veículos, máquinas e equipamentos.



Hemogramas alterados. Exposição ocupacional a radiações em laboratórios

de pesquisas:

As alterações específicas no hemograma e na contagem de plaquetas podem indicar contaminação por radiação. Portanto, esse exame foi reservado para empregados que trabalham com essa exposição.

As medidas de radioproteção estabelecidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) devem ser observadas pela Embrapa.

As alterações nesses exames devem ser comunicadas ao SESMT da Unidade ou, quando não houver, ao SGP para providências.



Radiografias de tórax alteradas. Exposição ocupacional a poeiras e aerodispersóides.

Há de se fazer o diagnóstico diferencial entre as alterações relacionadas a doenças pulmonares crônicas e as alterações relacionadas à exposição ocupacional a poeiras e aerodispersóides. Os dados da consulta médica ocupacional fazem parte dessa diferenciação.

As radiografias seriais, são fundamentais para o diagnóstico definitivo e para as medidas de proteção necessárias.

Os equipamentos de proteção individual bem como os equipamentos de proteção coletiva devem ser verificados junto ao SESMT caso haja dúvida a respeito.

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Alterações na dosagem laboratorial de substâncias manipuladas em laboratórios de pesquisas e as utilizadas em operações de campo (defensivos agrícolas).

As substâncias passíveis de dosagens laboratoriais são aqulelas monitoradas por limite de tolerância. Esse fator indica a concentração máxima no sangue ou na urina de determinadas substâncias, acima da qual há risco de desenvolvimento de doenças.

Os equipamentos de proteção individual devem ter especificações adequadas quanto ao tipo máscara, de luvas e de indumentária, assim como devem ser verificadas as condições de segurança das capelas de exaustão. Esses são equipamentos em que a substância a ser manuseada fica isolada num ambiente vedado e o operador a manuseia externamente através de luvas acopladas.

O empregado deve ser afastado de suas atividades quando houver alterações laboratoriais específicas.

4. Exames complementares relativos a doenças crônicas degenerativas.

4.1. Considerações:

São exames que propõem uma abordagem mais ampla da saúde do trabalhador da Embrapa, em conformidade com a política de saúde determinada pela Empresa.

A realização dos exames complementares relativos a doenças crônicas degenerativas faz parte de protocolos médicos. Os exames são componentes do Indicador de Risco de Doenças Crônicas Degenerativas, aplicável à população de empregados da Embrapa. Trata-se de uma avaliação populacional. Além dos exames previstos, nenhum outro poderá ser autorizado.

Os exames complementares, de cada empregado, revelam riscos individuais de doenças, que merecem uma abordagem individual no âmbito de cada especialidade médica envolvida. Cabe ao médico da Unidade alertar o empregado e orientá-lo a buscar a avaliação especializada. Portanto, esses exames não têm o propósito de diagnóstico Individual. Esses exames podem ser sinalizadores de riscos individuais de doenças. É importante considerar que a abordagem da saúde de cada pessoa tem características e exigências próprias. Os exames que são indicados para uma pessoa costumam não ser para outra. Há uma infinidade de exames de laboratório e de imagem, aplicáveis caso a

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caso. Dessa forma, os diagnósticos precisam ser feitos pelos médicos de cada especialidade, escolhidos pelo empregado, por meio do Plano de Saúde.

A abordagem dos exames complementares relativos ao risco de doenças crônicas degenerativas é, portanto, epidemiológica, coletiva. Objetiva-se o estabelecimento do indicador de risco de algumas dessas doenças em relação à população de empregados da Embrapa.

4.2. Tipos de exames complementares relativos ao risco de doenças crônicas entre os empregados da Embrapa.

Os exames envolvidos são os que estão no Quadro 3 abaixo.

Quadro 3 EXAMES COMPONENTES DO INDICADOR DE RISCO DE DOENÇAS CRÔNICAS DEGENERATIVAS

POPULAÇÃO FAIXA ETÁRIA Periodicidade da consulta médica

EXAMES

A periodicidade é a mesma da consulta médica

OBJETIVO Avaliação de Riscos

MULHERES 18 a 30 anos BIANUAL CONSULTA Ginecológica EXAME LAB Papanicolau

Câncer na mulher

MULHERES 31 a 44 anos BIANUAL CONSULTA Ginecológica EXAME LAB Papanicolau

Risco de câncer na mulher

EXAME LAB GLICOSE EXAME LAB T3 EXAME LAB T4

EXAME LAB TSH EXAME LAB URÉIA EXAME LAB CREATININA EXAME LAB ÁCIDO ÚRICO EXAME LAB COLESTEROL TOTAL EXAME LAB COLESTEROL HDL EXAME LAB COLESTEROL LDL EXAME LAB TRIGLICERÍDIOS EXAME LAB LIPOPROTEÍNA A EXAME LAB HOMOCISTEÍNA EXAME LAB PROTEÍNA C REATIVA EXAME LAB TGO EXAME LAB TGP

EXAME LAB GAMA GT EXAME LAB AMILASE EAS

Doenças Crônicas Degenerativas

MULHERES 45 a 50 anos ANUAL CONSULTA Ginecológica EXAME LAB Papanicolau

Câncer na mulher

ECOGRAFIA MAMA Câncer na mulher

EXAME LAB GLICOSE

EXAME LAB T3 EXAME LAB T4 EXAME LAB TSH EXAME LAB URÉIA EXAME LAB CREATININA EXAME LAB ÁCIDO ÚRICO EXAME LAB COLESTEROL TOTAL EXAME LAB COLESTEROL HDL EXAME LAB COLESTEROL LDL EXAME LAB TRIGLICERÍDIOS EXAME LAB LIPOPROTEÍNA A EXAME LAB HOMOCISTEÍNA EXAME LAB PROTEÍNA C REATIVA

EXAME LAB TGO


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EXAME LAB TGP EXAME LAB GAMA GT EXAME LAB AMILASE EAS

MULHERES 45 anos em diante ANUAL CONSULTA CARDIOLÓGICA PROVA DE ESFORÇO

Risco de evento cardiovascular

MULHERES 51 anos em diante ANUAL CONSULTA Ginecológica EXAME LAB Papanicolau

Risco de câncer na mulher

ECOGRAFIA MAMA e MAMOGRAFIA

Câncer na mulher

EXAME LAB GLICOSE EXAME LAB T3 EXAME LAB T4 EXAME LAB TSH EXAME LAB URÉIA EXAME LAB CREATININA EXAME LAB ÁCIDO ÚRICO

EXAME LAB COLESTEROL TOTAL EXAME LAB COLESTEROL HDL EXAME LAB COLESTEROL LDL EXAME LAB TRIGLICERÍDIOS EXAME LAB LIPOPROTEÍNA A EXAME LAB HOMOCISTEÍNA EXAME LAB PROTEÍNA C REATIVA EXAME LAB TGO EXAME LAB TGP EXAME LAB GAMA GT EXAME LAB AMILASE EAS


HOMENS Até 30 anos BIANUAL Nenhum -

HOMENS 31 a 44 anos BIANUAL EXAME LAB GLICOSE EXAME LAB T3 EXAME LAB T4 EXAME LAB TSH EXAME LAB URÉIA EXAME LAB CREATININA EXAME LAB ÁCIDO ÚRICO



HOMENS 45 anos em diante ANUAL CONSULTA Cardiológica PROVA DE ESFORÇO

Risco de evento cardiovascular

HOMENS 45 anos em diante ANUAL CONSULTA Urológica EXAME LAB. PSA Total e Livre e ECOGRAFIA PRÓSTATA

Câncer no homem

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EXAME LAB GLICOSE EXAME LAB T3 EXAME LAB T4 EXAME LAB TSH EXAME LAB URÉIA EXAME LAB CREATININA EXAME LAB ÁCIDO ÚRICO



4.3. Resultados dos exames complementares relativos ao risco de doenças crônicas entre os empregados da Embrapa.

4.3.1. Medidas relativas a cada empregado com exames de laboratório alterados.

4.3.1.1. O médico da Unidade deverá fazer o registro do resultado dos exames de laboratório no prontuário eletrônico conforme a rotina atual.

4.3.1.2. Quando o exame complementar estiver ALTERADO, e só nessa hipótese, o médico da Unidade deverá registrar na caixa de texto do campo evolução os dados que se seguem:

a) Nome do laboratório.


c) Nome e registro, CRM ou CRF do profissional que assina o resultado.

d) Valor do exame alterado.

e) Valores de referência do exame.

f) Especialidades médicas indicadas pelo médico da Unidade.


4.3.2. Medidas relativas a cada empregado com exames de imagem ou testes funcionais alterados:

4.3.2.1. O médico da Unidade deverá fazer o registro do resultado dos exames complementares de imagem ou testes funcionais no prontuário eletrônico conforme a rotina atual.

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4.3.2.2. Quando o exame complementar estiver ALTERADO, e só nessa hipótese, o médico da Unidade deverá registrar na caixa de texto do campo evolução os dados que se seguem:

a) Nome da clínica.


c) Nome e CRM do médico responsável pelo resultado ou laudo.

d) Transcrição literal do laudo do exame de imagem ou da prova funcional

e) Especialidades médicas indicadas pelo médico da Unidade.

f) Observações do médico da Unidade sobre consultas e exames realizados pelo empregado no ano anterior.


4.3.3. Medidas relativas ao conjunto de empregados com exames alterados relativos a doenças crônicas.

4.3.3.1. São medidas de caráter coletivo, relativas ao conjunto de empregados da Embrapa.

4.3.3.2. O controle é epidemiológico, feito pelo coordenador do PCMSO.

4.3.3.3. Através do indicador de risco de doenças crônicas, o monitoramento é feito anualmente.

4.3.3.4. Os dados epidemiológicos, fornecidos através do Relatório Anual do PCMSO, orientarão à Embrapa quanto a medidas de caráter institucional.

5. Exames admissionais da EMBRAPA.

5.1. Considerações.

Os exames admissionais são definidos nos termos deste Documento Básico. Com base neste documento os editais de concursos públicos devem ser elaborados.

5.2. Consulta médica.

Segue os mesmos critérios estabelecidos para os exames periódicos. Está disponível no sistema informatizado.

5.3. Exames complementares admissionais.

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Os exames complementares admissionais da Embrapa seguem a orientação da Empresa no que se refere à saúde global da pessoa. Assim sendo esses exames são divididos em dois grupos:

1. Exames admissionais complementares relativos ao cadastramento do perfil de saúde do candidato. Não são eliminatórios pelas seguintes razões:

a. Por não terem relação direta com a capacidade laborativa do empregado.

b. Doenças eventualmente identificadas por esses exames não apresentam respaldo legal para eliminação de exames seletivos.

Quadro 4: Exames Complementares Admissionais

Cadastramento do Perfil de Saúde do Candidato

POPULAÇÃO EXAME FINALIDADE

GRUPO SANGUÍNEO ABO E FATOR RH Cadastramento de tipo sanguíneo EAS Exame sinalizador de doenças sistêmicas. Função Renal. GLICEMIA Indicador de Diabete Mellitus

URÉIA Função Renal

CREATININA Função Renal

ÁCIDO ÚRICO Função Renal

COLESTEROL TOTAL Indicador de risco de eventos cardiovasculares

HDL Indicador de risco de eventos cardiovasculares

LDL Indicador de risco de eventos cardiovasculares

TRIGLICERÍDIOS Indicador de risco de eventos cardiovasculares

TGO Função Hepática TGP Função Hepática BILIRRUBINAS totais e frações Função Hepática SOROLOGIA para CHAGAS Indicador de Doença de Chagas

HEMOGRAMA Exame sinalizador de doenças sistêmicas

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2. Exames admissionais complementares relativos à capacidade laborativa do empregado. São eliminatórios.

Quadro 5:

Exames Complementares Admissionais Avaliação da Capacidade Laborativa

POPULAÇÃO EXAME Critérios de INAPTIDÃO

Candidatos ao trabalho em Laboratórios (pesquisadores, analistas, assistentes e técnicos) com história de exposição prévia a substâncias químicas utilizadas nesses locais.

Dosagens de substâncias químicas VEJA QUADRO

Quando as dosagens de substâncias químicas estiverem acima de seu respectivo valor de referência.

Candidatos ao trabalho de campo (plantio), com história de exposição prévia a substâncias químicas utilizadas nesses locais.

Dosagens de substância químicas

VEJA QUADRO

Quando as dosagens de substâncias químicas estiverem acima de seu respectivo valor de referência.

Candidatos a tratoristas, motoristas de ônibus e operadores de máquinas pesadas e equipamentos com risco de acidentes

Eletroencefalograma - EEG QUALQUER ALTERAÇÃO

Audiometria tonal QUALQUER ALTERAÇÃO

Marcenaria: marceneiros

Espirometria e Audiometria

QUALQUER ALTERAÇÃO

Radiografia de tórax QUALQUER ALTERAÇÃO

Laboratórios de Pesquisas (Pesquisadores e Técnicos) – lida com radiação gama: Raio X

Hemograma completo com contagem de plaquetas

Quando houver as alterações associadas: ERITROPENIA, LEUCOPENIA e PLAQUETOPENIA

Critérios de inaptidão: i. O candidato será considerado INAPTO, quando, no dia do exame admissional, apresentar as

alterações indicadas no Quadro 5. ii. O candidato poderá recorrer do resultado de sua avaliação médica admissional, conforme o

que estiver disposto em editais e outros documentos constantes do processo seletivo.

6. Exames demissionais, de retorno ao trabalho e de mudança de função.

Para os exames ocupacionais demissionais, de retorno ao trabalho e mudança de função, as consultas médicas sempre deverão ser realizadas.

Os exames complementares obrigatórios que estiverem dentro da periodicidade legal não precisarão ser atualizados. Exceto quando houver mudança de função e, com efeito, obrigatoriedade de realização de exames complementares específicos, indicados no Quadro 1.

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Indicadores de risco de doenças

Os indicadores de risco de doenças demonstram, numa série temporal, em anos consecutivos, o comportamento de agravos à saúde dos empregados da Embrapa. Os indicadores de risco são demonstrados nos Relatórios Anuais do PCMSO.

Os indicadores de risco de doenças são constituídos por um grupo de exames escolhidos para compô-los. O resultado se refere ao percentual de exames alterados, em relação ao total de exames realizados nos empregados da Embrapa.

Exemplo hipotético: Exames escolhidos: Glicemia e Perfil Lipídico. Somatório dos exames realizados: 150 Somatório dos exames alterados: 20 Indicador de Risco: 13,3%

Na Embrapa trabalhamos com dois tipos de indicadores de riscos de doenças:

a) O Indicador de Risco de Doenças Ocupacionais, ligados aos riscos ocupacionais e, por conseguinte, aos exames relativos a eles.

b) O Indicador de risco de Doenças Crônicas Degenerativas, ligados aos riscos de doenças como Diabetes e doenças cardiovasculares.

Funcionamento dos ambulatórios das Unidades.

Conforme os termos do presente Documento Básico, os médicos das Unidades Descentralizadas e da Sede só estão autorizados à execução do PCMSO da Embrapa. Desse modo não estão autorizados a procederem a atendimentos clínicos e, com efeito, a prescreverem tratamentos. O que aqui está disposto obedece às determinações do Código de Ética Médica, versão de 2012, do Conselho Federal de Medicina.

O funcionamento do ambulatório médico da Embrapa, em medicina ocupacional, para a realização do PCMSO, é definido pelo Documento Básico deste Programa, em conformidade com a legislação trabalhista.

A Embrapa, através do Departamento de Gestão de Pessoas – DGP, estabeleceu, com a Casembrapa, contrato para a execução do PCMSO.

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O desempenho ético profissional dos médicos está vinculado ao conselho Federal de Medicina. O desempenho ético profissional dos enfermeiros e técnicos de enfermagem, por sua vez, ao Conselho Federal de Enfermagem.

1. As atribuições dos médicos executores do PCMSO.

1.1. Cumprir os termos do presente Documento Básico.

1.2. Atender às consultas ocupacionais conforme os critérios e rotinas estabelecidos no presente documento.

1.3. Operar o sistema informatizado médico.

1.4. Preencher a planilha Ações Relativas aos Exames Ocupacionais Alterados – Resultados – Evolução – Medidas Preventivas.

2. Atribuições de enfermeiros executores do PCMSO:

2.1. Cumprir os termos do Documento Básico do PCMSO da Embrapa.

2.3. Proceder à entrevista de enfermagem e tomada de sinais vitais nos empregados da Embrapa.

2.4. Inserção de dados da entrevista de enfermagem relativos ao PCMSO no sistema informatizado da Embrapa.

2.5. Operação do sistema informatizado da Embrapa relativo ao âmbito da enfermagem.

2.6. Supervisão do trabalho dos auxiliares de enfermagem na realização do PCMSO da Embrapa.

3. Atribuições de técnicos e auxiliares de enfermagem executores do PCMSO:

3.1. Cumprir os termos do Documento Básico do PCMSO da Embrapa.

3.3. Entrevista de enfermagem e tomada de sinais vitais nos empregados da

Embrapa relativo às atribuições de auxiliar de enfermagem.

3.4. Inserção de dados relativos ao PCMSO no software médico da Embrapa

relativo às atribuições de auxiliar de enfermagem.

3.5. Operação do sistema informatizado da Embrapa relativo às atribuições de

auxiliar de enfermagem.

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Sobre atendimentos de urgência

Urgências ou emergências médicas são termos que designam uma especialidade. Como tal, médicos são formados nessa área para atuarem em prontos socorros, unidades de terapia intensiva e em unidades de atendimento e resgate de acidentados.

Nas vias públicas, quando ocorre um acidente, esse tipo de atendimento é acionado. Do mesmo modo, quando uma pessoa sofre um infarto num local público.

Numa instituição como a Embrapa, nas Unidades Centrais ou em suas Unidades Descentralizadas, na eventualidade de situações emergenciais, a primeira alternativa de socorro se dirige ao médico que estiver disponível num ambulatório. Entretanto, por extensão do que foi dito, se tal médico não tiver treinamento específico, não haverá utilidade na sua intervenção. E o pior, o que costuma acontecer, é a perda de tempo, um tempo precioso, até a chegada do socorro. Isso faz a diferença no resultado do atendimento e nas consequências futuras.

Mesmo que na Embrapa, numa de suas Unidades, houvesse um médico habilitado para atendimentos emergenciais, ainda assim haveria de se dispor de estrutura requerida aos mesmos. Equipamentos e pessoal paramédico. Além do que, o registro desse ambulatório e dos profissionais atuantes junto à autoridade sanitária local. Uma unidade de atendimento de emergência não pode ser improvisada. Só pode existir em conformidade com todas as exigências e formalidades devidamente cumpridas.

Na Legislação Trabalhista, nas Normas Regulamentadoras1, há alternativas através das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes CIPAs. Seus componentes podem ser treinados para situações emergenciais gerais e aquelas ligadas a riscos ocupacionais específicos. Os treinamentos estão disponíveis nos serviços de Corpo de Bombeiros locais, com fornecimento de certificado.

Como princípio, o melhor atendimento de urgência é no hospital mais próximo. E o mais rápido possível.

1 Norma Regulamentadora NR 7, da Portaria 3214 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Sobre caixa de primeiros socorros nas Unidades

Sobre as caixas de primeiros socorros, devem ser consideradas a Legislação Trabalhista e as resoluções normativas do Conselho Federal de Medicina. A seguir estão indicados os critérios e requisitos necessários:

a) A caixa de primeiros socorros deve ter um propósito muito bem definido: conter recursos para atendimento de urgência a empregados expostos a riscos de acidentes.

b) O conteúdo da caixa de primeiros socorros deverá ficar sob a responsabilidade de um médico designado pela Unidade.

c) O uso da caixa de primeiros socorros deverá ser feito por empregados treinados e sob a responsabilidade de um médico designado pela Unidade.

d) Os treinamentos deverão ser feitos por entidades oficiais de saúde como o Corpo de Bombeiros local.

Conteúdo da Caixa de Primeiros Socorros.

Material para Curativo:

Atadura de Crepe 10 x 4,5 - 06 rolos

Atadura de Crepe15 x 4,5 - 06 rolos

Luva Cirúrgica Estéril 7,5 – 25 pares

Compressa Estéril com 5 Unidades 5 x 7,5 – 50 pacotes

Band aid: curativos transparentes de 1,9 x 7,6 com: 10 caixas

Esparadrapo 10 x 4,5 – 01 rolo

Micropore 5mm x 4,5mm (04 rolos) e 2,5mm x 4,5mm (02 rolos)

Soro fisiológico 0,9 %: Solução de cloreto de sódio 0,9% 10 ml – 100 ampolas

Gaze de rayon embebida em óleo dermoprotetor 7,5 x 7,5 – 05 pacotes

Paraqueimol (pomada): Sulfacetamida sódica 74 mg (equivalente a 50 mg de sulfanilamida) Trolamina 21,67 mga - tubo

Fibrase (pomada) fibrinolisina, desoxirribonuclease, cloranfenicol – 03 bisnagas de 10g

Material para imobilização:

Colar Cervical em Espuma – 1 Peça – M

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Tipóia em TNT Descartável – 6 Peça – Tamanho Único

Tala Fácil para Dedo – 2 peças – 25 x 2

Tala Fácil para mão e Punho – 2 peças – 25 x 5

Tala Fácil Aramada – 2 peças – 30 x 8 (PP)

Tala Fácil Aramada – 2 peças – 53 x 8 (P)

Tala Fácil Aramada – 2 peças – 63 x 9 (M)

Tala Flex – 1 Peça – 90 x 11

Materiais gerais:

Algodão hidrofílico 1 rolo - 200g

Mascaras cirúrgicas descartáveis 1 pacote – 50 unidades

Luvas de procedimento Não Estéril P – 02 caixas

Óculos para Proteção – 1 Peças – Tamanho Único

Bisturi Descartável – 2 Peças – 22

Termômetro Cilíndrico (mercúrio) – 2 Peça

Seringa descartável 20 ml – 5 unidades

Pilha alcalina – 4 unidades

Lençol de papel descartável branco - 42 rolos – 65cm x 50m

Abaixador de língua em madeira - 01 pacote com 100 unidades

Fitas para glicemia G-Tech Free (sem codificação)

Período de realização do PCMSO

Os exames periódicos da Embrapa, efetivamente, deverão ser iniciados em 01 de janeiro e encerrados até 31 de dezembro de cada ano.

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Outras considerações

A Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho SIPAT é um evento obrigatório. Sua realização está prevista nas Normas Regulamentadoras da Portaria 3214 do Ministério do Trabalho e Emprego cujo teor deve ser conhecido pelos SGPs locais.

As Comissões Internas de Prevenção de Acidentes CIPAs estão previstas na Portaria 3214 do Ministério do Trabalho e Emprego cujo teor deve ser conhecido pelos SGPs locais.

Procedimentos para as inspeções da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

1. Organizar o Documento Básico.

1.1. O Documento Básico do PCMSO da Embrapa, digitalizado, encaminhado pelo DGP, assinado pelo médico do trabalho coordenador do PCMSO e pelo titular do Departamento de Gestão de Pessoas DGP é o documento institucional, normativo e orientador para o desenvolvimento das ações na Sede e nas Unidades Descentralizadas.

1.2. A versão do Documento Básico para impressão, não assinada, encaminhada pela Coordenação do PCMSO através de e-mail, destina-se à consultas. Nessa versão para impressão, há o tópico Identificação do Estabelecimento. Ele deve ser preenchido e o Documento Básico salvo num computador local.

1.3. Uma página da Identificação do Estabelecimento, já preenchida, da versão do Documento Básico para impressão, deve ter uma impressão em separado.

1.4. A página Identificação do Estabelecimento, já preenchida e impressa em separado, deve ser juntada à versão digitalizada do Documento Básico do PCMSO da Embrapa, passando a fazer parte do mesmo.

1.5. Após o procedimento anterior, a versão digitalizada do Documento Básico do PCMSO da Embrapa deve ser encadernada e permanecer disponível para as inspeções da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego local.

2. Manter acessível o Relatório Anual do PCMSO da Embrapa dos anos anteriores.

3. Organizar o arquivo AÇÕES RELATIVAS AOS EXAMES OCUPACIONAIS ALTERADOS – RESULTADOS – EVOLUÇÃO – MEDIDAS PREVENTIVAS.

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3.1. Manter os dados atualizados em arquivo no computador usado pelo médico, conforme instruções já fornecidas anteriormente.

3.2. Imprimir tal arquivo para apresentação ao inspetor da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego e apresenta-lo junto com o Documento Básico do PCMSO do ano em curso e Relatório Anual do PCMSO do ano anterior.

Contatos

Coordenação do PCMSO da Embrapa: Dr. Márcio Maurmo, médico do trabalho da Casembrapa. Fone: (61) 3448-4849. E-mail: má[email protected] Treinamento e suporte do sistema médico da Embrapa: Cidy Cesar do Amaral, técnico da Embrapa. Fone: (61) 3448-4080. E-mail: [email protected]

mailto:má[email protected]

mailto:[email protected]

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Bibliografia

M. Otto e Gonçalves R.R. Laboratório para o Clínico. Editora Atheneu, 8ª Edição, São Paulo, 1999. S. Arminda Lúcia e S. José Francisco. Introdução à Estatística Médica. Editora Coopmed, 2ª edição, 2002. McPhee, S. J., Nicoll, D., Pignone, M. Manual de Exames Diagnósticos. Editora Artmed, 4ª edição, 2005. Falcão, L. F. dos R., Furtado, F. N., Carvalho, A. C. Manual de Cardiologia, Manual do Residente da UNIFESP. Editora Roca, 1ª edição, 2010. Carvalho, A. C., Stefanini, E. Cardiologia. Editora Manole, 2ª edição, 2009.

Goldman. Cardiologia na Clínica Geral. Editora Guanabara, 1ª edição, 2000. Girão, M. J. B. C., Baracat, E. C., Lima, G. R. de. Ginecologia. Editora Manole, 1ª edição, 2009. Alperovitch. Diagnóstico e prevenção do câncer na mulher. Editora Santos Editora, 1ª edição, 1992. Fagundes, L. A. Câncer de próstata. Age Editora, 1ª edição, 2002. Heaney, J., Ellsworth, P. Câncer de próstata, respostas às suas dúvidas. Editora Andrei, 1ª edição, 2003. Perrewe, P. L., Rossi, A. M., Quick, J. C. Stress e qualidade de vida no trabalho. Editora Atlas, 1ª edição, 2009. Ribeiro, J. P., Scherr, C. Redução do risco cardiovascular. Editora Guanabara, 1ª edição, 2009. Mota, M. C. Z. Psicologia aplicada em segurança do trabalho. Editora LTR, 2ª edição, 2010. Limongi-França, A. C. Psicologia do trabalho, psicossomática, valores e práticas organizacionais. Editora Saraiva, 1ª edição, 2008.

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Garcia, G. F. B. Acidentes do trabalho, doenças ocupacionais e nexo técnico epidemiológico. Editora Método, 3ª Edição, 2010. Bellusci, S. M. Doenças profissionais ou do trabalho. Editora SENAC São Paulo, 10ª edição, 2008. Michel, O. da R. Toxicologia ocupacional. Editora Revinter, 1ª edição, 2000. Manuais de Legislação Atlas. Segurança e Medicina do Trabalho, Editora Atlas, 68ª edição, 2011. Marano, V. P. Medicina do Trabalho, Editora LTR, 5ª edição, 2010 Opitz Junior, J.B. Medicina do Trabalho, Santos Editora, 1ª edição, 2009 Galafassi, M. C. Medicina do Trabalho, Editora Atlas, 2ª edição, 1999 Hoepppner, M. G. Normas Regulamentadores Relativas à Medicina e Segurança do Trabalho, Icone Editora, 4ª Edição, 2010. Gonçalves, L. B. Gestão de Segurança e Medicina do Trabalho, Editora Método, 3ª edição, 2011. Reis, R. S. Segurança e Medicina do Trabalho, Editora Yendis, 1ª edição, 2006. Bagati, E. Doenças Pulmonares Ocupacionais, artigo, Revista Pneumo Atual, Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas UNICAMP, ISSN 1519-521-X, maio de 2001. Manual de Procedimentos para Serviços de Saúde, Doenças Relacionadas ao Trabalho, Ministério da Saúde do Brasil, Organização Pan-americana de Saúde, Série A, Normas e Manuais Técnicos, nº 114, 2001. Norma Regulamentadora NR7, da Portaria 3214 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego.

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Responsabilidade Técnica do PCMSO da EMBRAPA

A responsabilidade técnica do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, está a cargo de Márcio Antônio

Lucas Maurmo, médico do trabalho da Caixa de Assistência aos Empregados da Embrapa -

Casembrapa, inscrito no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal sob o número

3796 e no Ministério do Trabalho e Emprego sob o número 13624.

Brasília, 20 de fevereiro de 2014

Dr. Márcio Antônio Lucas Maurmo Médico do trabalho da Casembrapa

Coordenador do PCMSO da Embrapa

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Homologação do PCMSO da EMBRAPA

Com base no disposto pela Portaria 3214, de dezembro de 1978, suas modificações

subsequentes e legislação conexa, do Ministério do Trabalho e Emprego, o Programa de

Controle Médico de Saúde Ocupacional da Embrapa foi elaborado. Nesses termos,

homologamos o presente documento.

Brasília, 20 fevereiro de 2014.

Paule Jeanne Vieira Mendes Chefe do Departamento de Gestão de Pessoas - DGP

Embrapa Sede

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ANEXO

Identificação do Estabelecimento

Unidade Descentralizada ou Sede da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA

Empresa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária EMBRAPA Unidade Endereço Telefone CNPJ Ramo de Atividade Classificação Nacional de Atividades Econômicas Grau de Risco Número de empregados Médico Examinador Local Coordenador Nacional do PCMSO Dr. Márcio Antônio Lucas Maurmo,

Médico do Trabalho CRM DF 3796

Nota: Os itens Ramos de Atividade e Classificação Nacional de Atividades Econômicas podem ser obtidos no site da Receita Federal ou do Ministério do Trabalho.

Na versão para impressão deverão ser inseridos os dados específicos das Unidades. Imprimir e anexar à versão digitalizada.

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