18

Encerramento do ano_da_fe-(web)

Embed Size (px)

Citation preview

• O logotipo é composto de um campo, quadrada com bordas em que um barco, simboliza a Igreja, é representado como vela sobre uma representação gráfica mínima das ondas.

• O mastro principal do barco é uma cruz a partir do qual as velas são exibidos na forma de sinais dinâmicos que compõem o trigrama de Cristo (IHS).

• O pano de fundo as velas é um sol que, associado ao trigrama, refere-se também à Eucaristia.

LOGOTIPO DO ANO DA FÉ

CONCÍLIO VATICANO II 50 ANOS

1962 - 2012

O QUE É UM CONCÍLIO?Um concílio é uma “reunião”

convocada pelo Papa, entre

todos os membros do mais

alto clero como cardeais e

bispos de todo mundo, com

o objetivo de discutir, definir

e deliberar sobre questões

de doutrina, fé, pastorais e

costumes da religião cristã.

ABERTURA DO CONCÍLIO VATICANO II

O Concilio Vaticano II foi aberto em

11 de outubro de 1962, na Basílica

de São Pedro, em Roma. O Papa

João XXIII, convocou o Concílio, em

25/01/1959, inaugurou-o três anos

depois e morreu após a primeira

sessão. Sucedeu-lhe o Papa Paulo

VI (1963-1978), que conduziu as

reformas pós-conciliares.

Na sessão inaugural, contava

com 2.540 membros e quase todas

as dioceses do mundo estavam

representadas. A assembleia

conciliar se apresentou muito

numerosa e com características

universais.

Foi realizado em quatro

períodos, entre 1962 e 1965.

PROPOSTAS RENOVADORAS DO VATICANO II

IGREJA

Lumen Gentium

LITURGIA

Sacrosanctum Concilium

REVELAÇÃO DIVINA

Dei Verbum

MUNDO ATUAL

Gaudium et Spes

Educação litúrgica e participação activa

SC 1. O sagrado Concílio propõe-se fomentar a vida cristã entre os fiéis, adaptar melhor às necessidades do nosso tempo as instituições susceptíveis de mudança, promover tudo o que pode ajudar à união de todos os crentes em Cristo, e fortalecer o que pode contribuir para chamar a todos ao seio da Igreja. Julga, por isso, dever também interessar-se de modo particular pela reforma e incremento da Liturgia.

SC 14. É desejo ardente na mãe Igreja que todos os fiéis cheguem àquela plena, consciente e activa participação nas celebrações litúrgicas que a própria natureza da Liturgia exige e que é, por força do Baptismo, um direito e um dever do povo cristão, «raça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido» (1 Ped. 2,9; cfr. 2, 4-5).

LITURGIA

PROPOSTAS RENOVADORAS DO VATICANO II

4/DEZEMBRO/1963 – SACROSANCTUM CONCILIUM

A Igreja como sacramento

LG 1. A luz dos povos é Cristo: por isso, este

sagrado Concílio, reunido no Espírito Santo,

deseja ardentemente iluminar com a Sua luz,

que resplandece no rosto da Igreja, todos os

homens, anunciando o Evangelho a toda a

criatura (cfr. Mc. 16,15).

Mas porque a Igreja, em Cristo, é como que

o sacramento, ou sinal, e o instrumento da

íntima união com Deus e da unidade de todo

o género humano, pretende ela, na

sequência dos anteriores Concílios, pôr de

manifesto com maior insistência, aos fiéis e a

todo o mundo, a sua natureza e missão

universal.

IGREJA

PROPOSTAS RENOVADORAS DO VATICANO II 21/NOVEMBRO/1964 –

LUMEN GENTIUM

Relação entre a sagrada Tradição e a

Sagrada Escritura

DV 9. A sagrada Tradição, portanto, e a

Sagrada Escritura estão ìntimamente unidas

e compenetradas entre si.

A Sagrada Escritura é a palavra de Deus

enquanto foi escrita por inspiração do

Espírito Santo;

A sagrada Tradição, por sua vez, transmite

integralmente aos sucessores dos Apóstolos

a palavra de Deus confiada por Cristo

Senhor e pelo Espírito Santo aos Apóstolos,

para que eles, com a luz do Espírito de

verdade, a conservem, a exponham e a

difundam fielmente na sua pregação.

REVELAÇÃO DIVINA

PROPOSTAS RENOVADORAS DO VATICANO II

18/NOVEMBRO/1965 – DEI VERBUM

Íntima união da Igreja com toda a família humana

GS 1. As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos aqueles que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo; e não há realidade alguma verdadeiramente humana que não encontre eco no seu coração. Porque a sua comunidade é formada por homens, que, reunidos em Cristo, são guiados pelo Espírito Santo na sua peregrinação em demanda do reino do Pai, e receberam a mensagem da salvação para a comunicar a todos. Por este motivo, a Igreja sente-se real e intimamente ligada ao género humano e à sua história.

MUNDO ATUAL

PROPOSTAS RENOVADORAS DO VATICANO II 7/DEZEMBRO/1965 –

GAUDIUM ET SPES

A partir da luz de Cristo, que purifica, ilumina e santifica na celebração da sagrada liturgia (cf. Sacrosanctum Concilium) e com a sua palavra divina (cf.  Dei Verbum), o Concílio quis aprofundar a natureza íntima da Igreja (cf.  Lumen gentium) e a sua relação com o mundo contemporâneo (cf.  Gaudium et spes). Ao redor das suas quatro Constituições, verdadeiras pilastras do Concílio, se agrupam as Declarações e os Decretos, que enfrentam alguns dos maiores desafios do tempo.

PROPOSTAS RENOVADORAS DO VATICANO II

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Em 11 de Outubro de 2012,

além dos 50 anos da

convocação do Vaticano II,

também se completarão 20

anos da publicação

do Catecismo da Igreja

Católica, texto promulgado

pelo Beato Papa João Paulo II.

ESTRUTURA DO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

Credo Mandamentos

Sacramentos Pai-Nosso

Que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a

entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós.

É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é

anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que

transforma.

Atravessar esta porta implica embrenhar-se num

caminho que dura a vida inteira.

Este caminho tem início no Baptismo (cf. Rm 6, 4), pelo

qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e

está concluído com a passagem através da morte para a

vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que,

com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da

sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22).

(Porta Fidei 1)

A PORTA DA FÉ

Esta Encíclica não se destina apenas aos Católicos, mas a todos os Cristãos, aos crentes de todas as Religiões e aos que procuram com o coração aberto procurando compreender o conceito de fé e o impacto que tem na sua visão do mundo.

CAPÍTULO I

ACREDITÁMOS NO AMOR(cf. 1 Jo 4, 16)

CAPÍTULO II

SE NÃO ACREDITARDES, NÃO COMPREENDEREIS

 (cf. Is 7, 9)

CAPÍTULO III

TRANSMITO-VOS AQUILO QUE RECEBI

(cf. 1 Cor 15, 3)

CAPÍTULO IV

DEUS PREPARAPARA ELES UMA CIDADE

(cf. Heb 11, 16)

ALGUMAS LIÇÕES DA LUMEN FIDEI

Nesta Encíclica, o Papa não se refere à fé como uma solução mágica para as

dificuldades da existência humana. Sem a fé, a vida é obscura e difícil, frequentemente,

misteriosa. Mas esta encíclica ensina-nos que a fé permanece poderosa e “capaz de

iluminar toda a existência do homem” (LF 4).

A fé revela quão firmes podem ser os vínculos entre os homens, quando Deus Se torna

presente no meio deles. Não evoca apenas uma solidez interior, uma convicção firme

do crente; a fé ilumina também as relações entre os homens, porque nasce do amor e

segue a dinâmica do amor de Deus. (LF 50)

A fé faz compreender a arquitectura das relações humanas, porque identifica o seu

fundamento último e destino definitivo em Deus, no seu amor, e assim ilumina a arte da

sua construção, tornando-se um serviço ao bem comum. Por isso, a fé é um bem para

todos, um bem comum: a sua luz não ilumina apenas o âmbito da Igreja nem serve

somente para construir uma cidade eterna no além, mas ajuda também a construir as

nossas sociedades de modo que caminhem para um futuro de esperança. (LF 51)http://pursuedbytruth.blogspot.pt/2013/07/5-lessons-from-lumen-fidei.html

A luz da fé possui um carácter singular,

sendo capaz de iluminar

toda a existência do

homem.(LF 4)