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Profª Michelle Paiva Energia e trabalho

Energia e Trabalho

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Page 1: Energia e Trabalho

Profª Michelle Paiva

Energia e trabalho

Page 2: Energia e Trabalho

Energia

Energia potencial é a energia associada com a posição da partícula.

Existe energia potencial gravitacional mesmo no caso de a mergulhadora ficar parada no trampolim.

Nenhuma energia é adicionada ao sistema mergulhadora –terra. Porém a energia armazenada é transformada de uma forma para outra durante sua queda.

Page 3: Energia e Trabalho

Energia Cinética ENERGIA CINÉTICA (K)

A energia cinética é a energia associada ao estado de movimento de um

objeto.

Quanto mais rapidamente um objeto estiver se movendo, maior será sua energia cinética. Quando o objeto está em repouso, sua energia cinética é nula.

Page 4: Energia e Trabalho

Para um objeto de massa m cuja velocidade v é bem inferior à velocidade da luz, definimos a sua energia cinética como

K = ½ mv2 A unidade de SI para a energia cinética (e todos os outros

tipos de energia) é o joule ( J ), em homenagem a James Prescott Joule, um cientista inglês do século XIX.

Page 5: Energia e Trabalho

TRABALHONa linguagem comum, a palavra

trabalho é aplicada a qualquer forma de atividade que requeira um esforço muscular ou mental. Em física, entretanto, este termo é usado num sentido mais específico, que envolve a aplicação de uma força a um corpo e o deslocamento deste corpo.

Page 6: Energia e Trabalho

TRABALHO DE UMA FORÇA CONSTANTE SOBRE UM OBJETO QUE SE MOVE EM UMA DIMENSÃO

Fr

dr

θ

. cosW F d W Fd θ= ⇒ =rr

Page 7: Energia e Trabalho

O trabalho é uma grandeza algébrica, que pode ser positivo ou negativo. Quando a força possui uma componente na mesma direção e sentido que o deslocamento, o trabalho realizado por ela é positivo.

Se o sentido da componente da força for oposto ao deslocamento, o trabalho será negativo. Se a força for perpendicular ao deslocamento, ela não terá componente na direção do deslocamento e o trabalho será nulo.

Page 8: Energia e Trabalho

TEOREMA DO TRABALHO-ENERGIA CINÉTICAO trabalho realizado pela força resultante

sobre uma partícula é igual à variação da energia cinética da partícula

2 20

1 1

2 2W K W mv mv= ∆ ⇒ = −

Page 9: Energia e Trabalho

Se o trabalho resultante realizado sobre uma partícula for positivo, então a energia cinética da partícula aumenta de uma quantidade igual ao trabalho. Se o trabalho resultante for negativo, então a energia cinética da partícula diminui de uma quantidade igual ao trabalho.

Page 10: Energia e Trabalho

TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA VARIÁVEL: EM UMA DIMENSÃO

Para uma força constante e de mesma direção e sentido do deslocamento é fácil verificar que o trabalho realizado por ela é igual a “área sob a curva” no gráfico , como está representado na figura abaixo. Mesmo quando o valor da força estiver variando esta propriedade é válida, sendo que o trabalho de uma força variável na direção x pode ser calculada por

Page 11: Energia e Trabalho

2

1

( )x

x

w F x dx= ∫

wx1 x2

Page 12: Energia e Trabalho

TRABALHO REALIZADO POR UMA FORÇA DE MOLA A força exercida pela mola pode,

portanto, ser expressa em termos de distância x, através da qual ela é esticada ou comprimida, a partir do seu comprimento de equilíbrio, por

F kx= −

Page 13: Energia e Trabalho

( )F F Fx x x

xi xi xi

W F x dx kx dx k xdx= = − = −∫ ∫ ∫2 2 2 21 1

( ) ( )2 2f i i fk x x k x x= − − = −

Page 14: Energia e Trabalho

POTÊNCIAA potência devido a uma força é a taxa

com que essa força realiza um trabalho sobre um objeto. Se a força realiza um trabalho W durante um intervalo de tempo é Δt, a potência média é

m

WP

t=

Page 15: Energia e Trabalho

A potência instantânea P é a taxa instantânea de realização de trabalho, que pode ser escrita como

dWP

dt=

Page 16: Energia e Trabalho

Energia

Como a transformação pode ser entendida a partir do teorema trabalho energia.

Veremos que a soma da energia cinética e potencial fornece a energia mecânica total do sistema e essa energia permanece constante durante o movimento do sistema (lei da conservação da energia)

Page 17: Energia e Trabalho

Energia Potencial Gravitacional

Em muitas situações tudo se passa como se “a energia fosse armazenada em um sistema para ser recuperado depois.”

Garoto em um balanço: Nos pontos mais elevados, a energia é armazenada em outra forma, relacionada com a altura do ponto acima do solo, e esta energia é convertida em K quanto atinge o ponto inferior do arco.

Esse ex. da idéia de que existe uma energia associada com a posição dos corpos em um sistema. Este tipo de energia fornece o potencial ou a possibilidade de realizar trabalho (W)

Page 18: Energia e Trabalho

Energia Potencial Gravitacional

Quando um martelo é elevado no ar, existe um potencial para um trabalho sobre ele ser realizado pela força da gravidade, porém isso só ocorre quando o martelo é liberado. Por esse motivo, a energia associada com a posição denomina-se ENERGIA POTENCIAL.

Existe uma energia potencial associada com o peso do corpo e com a altura acima do solo. Chamamos essa energia de ENERGIA POTENCIAL GRAVITACIONAL.

Page 19: Energia e Trabalho

Energia Potencial Gravitacional

Quando um corpo cai sem resistência do ar, a energia potencial diminui à medida que a energia cinética aumenta.

Vimos “ usando o teorema do trabalho-energia para concluir que K do corpo em queda livre aumenta porque a força gravitacional realiza trabalho sobre ele.

Usaremos o teorema W-∆K para demonstrar que essas duas descrições de um corpo são equivalentes e para deduzir uma expressão para energia potencial.

Page 20: Energia e Trabalho

Energia Potencial Gravitacional

Considere um corpo de massa m que se move ao longo de um eixo 0y. A força que atua sobre ele é a gravitacional.

Qual o Wg realizado pelo peso sobre o corpo qdo cai de uma altura y1 acima da origem até uma altura menor y2?O peso e o deslocamento possui mesmo

sentido, de modo Wg realizado sobre o corpo é

positivo.

)()()( 212121 yymgyymgyyFdFW ggg −=−=−==

Equação também válida para quando y2 é maior que y1. Neste caso:

Page 21: Energia e Trabalho

Energia Potencial Gravitacional

Podemos expressar Wg em termos da quantidade mgy no início e no final do deslocamento.

mgyU = Energia potencialgravitacional

Seu valor inicial é U1 = mgy1 e seu valor final U2 = mgy2;

12 UUU −=∆

Podemos expressar Wg realizado pela força gravitacional durante o deslocamento de y1 a y2 como

UUUUUW ∆−=−−=−= )( 1221

Corpo se move de baixo para cima - y aumenta; Wg (-); U aumenta (∆U >0).

Corpo se move de cima para baixo - y diminui; Wg (+); U diminui (∆U >0).

Page 22: Energia e Trabalho

Forças conservativas e não conservativas

As forças que atuam num sistema, modificando-lhe a configuração, dizem-se conservativas quando, regressando o sistema à configuração inicial, readquire também a energia cinética inicial.

Isto significa que as forças conservativas conservaram a capacidade que o sistema tinha de realizar trabalho, e daí o seu nome.

Fg realiza de A a B, um trabalho resistente, que se traduz num aumento de energia potencial do sistema. Segue-se, depois, um trabalho potente, de B para A, que se traduz na restituição à forma cinética do incremento de energia potencial que tinha sido armazenada.

Page 23: Energia e Trabalho

Forças conservativas e não conservativas

As forças que atuam num sistema dizem-se não conservativas ou dissipativas quando, ao deixarem de realizar trabalho, o sistema ou não regressa à configuração inicial ou regressa a ela com energia cinética diferente da que tinha no princípio.

A força de atrito, realiza sempre trabalho resistente não traduzido em aumento de energia potencial

Isto quer dizer que as forças não conservativas não conservarama capacidade que o sistema tinha de realizar trabalho.

Page 24: Energia e Trabalho

Independência da trajetória para o trabalho de forças

conservativas

Consideremos uma partícula em movimento em um percurso fechado, se o W realizado pela força neste percurso for nulo, então dizemos que as forças são conservativas.

Ou seja, a energia total que se transfere da partícula e para a partícula durante a viaje de ida e volta ao longo do percurso fechado é nula.

Exemplo: O lançamento de um tomate.

“O WR realizado pela força conservativa

movendo-se entre dois pontos não depende

da trajetória.”

0=resW

Page 25: Energia e Trabalho

Independência da trajetória para o trabalho de forças

conservativas

Consideremos um percurso fechado arbitrário para uma partícula sujeita a uma ação de uma única força.

A partícula se move do ponto inicial a para um ponto final b ao longo da trajetória 1 e retorna pela trajetória 2.

“A força realiza W sobre a partícula a medida que ela se movimenta ao longo de cada trajetória.”

• O W realizado de a até b ao longo da trajetória 1 é: Wab,1

• O W realizado da volta de b até a é; Wba,2

Page 26: Energia e Trabalho

Se F for conservativa; Wres = 0.

2,1,

2,1, 0

baab

baab

WW

WW

−==+

O W realizado ao longo da trajetória de ida é igual ao negativo do W realizado ao longo da volta.

Consideremos o Wab,2 realizado pela força sobre a partícula quando ela se move de a até b ao longo da trajetória 2.

2,2, baab WW −=

Substituindo a equação acima na equação anterior.

2,1, abab WW −=

Portanto o W independe da trajetória quando F for conservativa.

Page 27: Energia e Trabalho

Determinando Valores de Energia Potencial

Encontrar a energia potencial dos dois tipos de energia discutido nesta seção: energia potencial gravitacional e energia potencial elástica.

Encontrar uma relação geral entre uma força conservativa e a energia potencial a ela associada.

• Considere um objeto que se comporta como uma partícula e que é parte de um sistema no qual atua uma F conservativa.

“ quando esta força realiza W sobre o objeto, a variação ∆U na energia potencial associada ao sistema é o negativo do W.”

UW ∆−=

Page 28: Energia e Trabalho

Determinando Valores de Energia Potencial

No caso geral onde a força pode variar com a posição

Substituindo W = - ∆U, temos:

Relação geral entre força e energia potencial.

∫=f

i

x

x

dxxFW )(

∫−=∆f

i

x

x

dxxFU )(

Page 29: Energia e Trabalho

Energia Potencial Gravitacional

Consideremos uma partícula com massa m movendo-se verticalmente ao longo de y (positivo para cima). A medida que a partícula se move do ponto y1 para y2 a Fg realiza W sobre ela.

Podemos usar configurações de referência na qual a partícula esta

em um ponto de referência yi que tomamos como U = 0. Portanto:

“a energia potencial gravitacional associada ao sistema partícula-terra depende apenas da

Posição vertical y da partícula em relação à posição de referência y = 0, e não da

posição. Horizontal.”

ymgmgdymgdyxFU yy

x

x

x

x

f

i

f

i

∆==−−=−=∆ ∫∫ 2

1|)()(

mgyyU =)(

Page 30: Energia e Trabalho

Energia Potencial Elástica Consideremos um sistema massa-mola, com o bloco se

movendo na extremidade de uma mola de constante elástica k. Enquanto o bloco se move do ponto xi para o xf, a força da mola F = -kx realiza W sobre o bloco.

Escolhendo um valor de referência U com o bloco na posição x na

qual a mola se encontra relaxado x= 0.

22

2

1

2

1

2

1|)()( 2

1

if

xx

x

x

x

x

kxkxU

xkkxdxkxdxxFUf

i

f

i

−=∆

∆==−−=−=∆ ∫∫

22

2

1 ;0

2

10 kxUkxU =−=−

Page 31: Energia e Trabalho

Conservação da Energia Mecânica

A energia mecânica de um sistema é a soma da energia cinética e potencial dos objetos que compõem o sistema:

Energia mecânica: Forças conservativas e o sistema é isolado (Fext

= 0). Quando uma F conservativa realiza W sobre um objeto dentro

de um sistema, essa força transfere energia entre a K do objeto e a U do sistema. Pelo teorema W-∆K

UKEmec +=

WK =∆

Page 32: Energia e Trabalho

Usando a equação da variação na energia potencial

Combinando as duas equações anteriores

Uma dessas energias aumenta na mesma quantidade que a outra

diminui.

Podemos reescrever como

WU −=∆

Conservação da Energia Mecânica

UK ∆−=∆

1122

1212 )(

UKUK

UUKK

+=+−−=− Conservação da energia

mecânica.

Page 33: Energia e Trabalho

“Em um sistema isolado onde apenas forças conservativas causam

variações de energia, a energia cinética e a energia potencial podem

variar, mas a sua soma, a energia mecânica Emec do sistema, não pode

variar”

Este resultado é chamado de PRINCÍPIO DE CONSERVAÇÃODA

ENEGIA MECÂNICA.

Podemos escrever esse princípio de outra forma

Conservação da Energia Mecânica

UKEmec ∆+∆=∆Este princípio nos permite resolverProblemas que seriam difíceis usandoapenas as Leis de Newton.

Quando a energia se conserva, podemos a soma de K e U em cada instante com aquele novo instante sem considerar o movimento intermediário e sem determinar o WR das F envolvidas.

Page 34: Energia e Trabalho

Conservação da Energia Mecânica

Exemplo do princípio de conservação aplicado: Enquanto um pêndulo oscila, a energia do sistema pêndulo-terra é transferida entre K e U, com a soma K+U permanecendo constante.

Se conhecermos a Ug quando a massa do pêndulo esta no seu ponto mais alto, a equação da conservação da energia nos fornece a K do ponto mais baixo.

Vamos escolher o ponto mais baixo como ponto de referência, com U2 = 0 e no ponto mais alto U1 = 20 J. Como a massa pará momentaneamente no ponto mais alto, K1 = 0. Qual a energia no ponto mais baixo?

JKK 20 ;2000 22 =+=+

Page 35: Energia e Trabalho
Page 36: Energia e Trabalho

Interpretando uma curva de energia potencial

Consideremos uma partícula que faz parte de um sistema no qual atuam uma força conservativa. O movimento da partícula se dar ao longo de um eixo x enquanto a F conservativa realiza W sobre ela.

Podemos obter bastante informação sobre o movimento da partícula a partir do gráfico energia potencial do sistema U(x).

Vimos que se conhecemos a F(x) que atua sobre a partícula podemos encontrar a energia potencial

∫−=∆f

i

x

x

dxxFU )(

Page 37: Energia e Trabalho

Interpretando uma curva de energia potencial

Queremos fazer agora o contrário; isto é, conhecemos a energia

potencial U(x) e queremos determinar a força.

Para o movimento em uma dimensão, o W realizado pela força que atua sobre a partícula se move através de uma distância ∆x é F(x) ∆x. Podemos escrever

Passando ao limite diferencial

xxFWU ∆−=−=∆ )(

dx

xdUxF

)()( −=

Page 38: Energia e Trabalho

Interpretando uma curva de energia potencial

Verificar este resultado U(x) = ½ kx2 que é a energia potencial elástica e U(x) = mgx.

A curva de energia potencial

- U versus x : podemos encontrar F medindo a inclinação da curva de U(x) em vários

pontos.

Page 39: Energia e Trabalho

Interpretando uma curva de energia potencial

Pontos de retorno

Na ausência da força conservativas, a energia mecânica E de um

Sistema possui um valor constante dado por

K(x) é uma função energia cinética de uma partícula no sistema.

Como Emec é constante, pelo ex. anterior igual a 5 J. Portanto no

ponto x5

mecExUxK =+ )()(

)()( xUExK mec −=

JxK 145)( =−=

Page 40: Energia e Trabalho

Interpretando uma curva de energia potencial

Pontos de Retorno

O valor de K máximo (5J) é no ponto x2 quando U(x) é mínimo.

• K nunca pode ser negativo (v2), a partícula não pode se mover a para esquerda de x1, Emec – U(x) é negativo. Quando a partícula se move em direção a x1 a partir de x2, K diminui até K = 0 em x1.

• Em x1 – a força é positiva (inclinação negativa). Significa que a partícula não permanece em x1, mas começa a se mover para direita, em sentido oposto ao seu movimento anterior. Portanto x1 é um PONTO DE RETORNO, um lugar onde K = 0 (pois U = E) e a partícula inverte o sentido do movimento.

Page 41: Energia e Trabalho

Interpretando uma curva de energia potencial

Pontos de Equilíbrio

3 valores diferentes de Emec.

Se Emec = 4 J, o ponto de retorno mudar de x1 para um valor entre x1 e x2.

Qualquer ponto a direita de x5, a energia mecânica do sistema é igual a U(x); portanto, K = 0e nenhuma força atua sobre a mesma, de modo que ela precisa estáem repouso. Diz-se que a partícula em tal posição está em EQUILÍBRIO NEUTRO.

Page 42: Energia e Trabalho

Interpretando uma curva de energia potencial

Pontos de Equilíbrio

Se Emec = 3 J, existe dois pontos de retorno: um entre x1 e x2 e outro entre x4 e x5. Além disso x3 é um ponto onde K = 0. Se a partícula estiver neste ponto, a F = 0 e a partícula permanecerá em repouso.Se ela for ligeiramente deslocada em qualquer um dos dois sentidos,uma força não nula a empurra no mesmo sentido e a partícula continua se afastando ainda mais do ponto inicial. Uma partícula emtal posição é considerada em EQUILÍBRIO INSTÁVEL.

Page 43: Energia e Trabalho

Interpretando uma curva de energia potencial

Pontos de Equilíbrio

Se Emec = 1 J. Se colocarmos em x4 ela permanecerá nesta posição. Ela não pode se mover nem para direita nem para esquerda por sua conta própria, pois seria necessário uma K negativa.

Se empurramos ligeiramente para a esquerda ou para direita, apareceuma força restauradora que a faz retornar ao ponto x4. Uma partículaem tal posição é considerada em EQUILÍBRIO ESTÁVEL.

Page 44: Energia e Trabalho

Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema

vimos: “ O W é a energia transferida PARA um sistema ou DE

um sistema devido a atuação de uma força externa sobre este

sistema.”

Podemos extender esse conceito para uma Fext atuando sobre

Um sistema.Quando a transferência deenergia é PARA o sistema.

Quando a transferência deenergia é DO o sistema.

Page 45: Energia e Trabalho

Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema

NA AUSÊNCIA DE ATRITO

Num boliche quando você vai arremessar a bola, inicialmente você

se agacha e coloca suas mãos em forma de concha por debaixo da

bola sobre o peso.

Depois você levanta rapidamente enquanto ao mesmo tempo puxa

suas mãos bruscamente, lançando a bola para cima no nível do rosto.

Durante o seu movimento para cima, a F que vc aplica realiza W, isto

é, ela é uma força externa que transfere energia, mas para qual

sistema?

Page 46: Energia e Trabalho

Trabalho Realizado por uma Força Externa sobre um Sistema

NA AUSÊNCIA DE ATRITO

Verificar quais energias se modificam:

Há variação ∆K da bola, e como a bola e a terra ficaram afastada, também houve uma variação ∆Ug do sistema bola-terra.

Para incluir essas variações, precisamos considerar o sistema bola-

terra. Assim F é uma Fext que realiza W sobre o sistema, e o W é

mecEUKW ∆=∆+∆=

Energia equivalente para o W realizado por Fext

sobre um sistema sem atrito.

Page 47: Energia e Trabalho

NA PRESENÇA DE ATRITO

Consideremos um sistema onde uma F horizontal constante puxa o bloco

ao longo do eixo x deslocando-o por uma distância d e aumentando a velo-

cidade do bloco de v0 para v.

O bloco será nosso sistema. Aplicando a segunda lei de Newton

mafF c =−

Page 48: Energia e Trabalho

Como as forças são constantes , temos

Numa situação mais geral (uma na qual o bloco esteja subindo uma

rampa), pode haver uma variação na energia potencial. Para incluir

tal variação, temos

Verificamos experimentalmente que o bloco e a porção do piso ao

longo do qual ele se desloca ficam aquecidos enquanto o bloco

desliza. Portanto foi verificado experimentalmente que essa energia

térmica é igual

Portanto

advv 220

2 +=

dfKFd c+∆=

dfEFd cmec +∆=

dfE cT =∆

Tmec EEW +∆= Trabalho realizado pelo sistema em presença de atrito.

Page 49: Energia e Trabalho

Conservação da Energia

Todos os casos discutidos até agora obedecem a LEI DE CONSERVAÇÃO,

que está relacionada com a energia total de um sistema. Essa energia total é

a soma da energia mecânica com a térmica ou qualquer outro tipo de

energia interna.

“A energia total E de um sistema pode mudar apenas por quantidades de

energias que são transferidas para o sistema ou delas retiradas.”

O único tipo de energia de transferência de energia que consideramos e o W

realizado sobre um sistema. Assim, esta lei estabelece

A lei de conservação de energia é algo baseado em inúmeros experimentos.

intEEEEW Tmec ∆+∆+∆=∆=

Page 50: Energia e Trabalho

Conservação da Energia

SISTEMA ISOLADO

Se um sistema está isolado de uma vizinhança, não podendo haver

trocas com a vizinhança. Para este caso a lei de conservação da

energia diz:

“A energia total E, de um sistema isolado não pode variar.”

Pode haver muitas transferências dentro do sistema; energia cinética

em energia potencial ou térmica, entretanto a energia total do sistema

não pode variar.

Page 51: Energia e Trabalho

Conservação da Energia

e

int1,2, EEEE Tmecmec ∆−∆−=

“Em um sistema isolado, podemos relacionar a energia total em um dado instante com a energia total em outro instante sem ter que

considerar as energias em tempos intermediários.”

A conservação da energia pode der escrita de duas maneiras:

0int =∆+∆+∆ EEE Tmec0=W

Page 52: Energia e Trabalho

Uma força externa pode mudar a K ou U de um

objeto sem realizar W, isto é, sem transferir energia

para o objeto. Em vez disso, é a força responsável

pela transferência de energia de uma forma para

outra dentro do objeto.

Patinadora no gelo, inicialmente em repouso, empurra

um corrimão e passa a deslizar sobre o gelo. Sua K

aumenta porque o corrimão exerceu uma Fext sobre ela.

No entanto a F não transfere energia para o corrimão

para ela. Assim a força não realiza W sobre ela. Ao

contrário a K aumenta como resultado de transferências

internas a partir da energia bioquimica contida nos seus

musculos.

FORÇAS EXTERNAS E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA INTERNA

Page 53: Energia e Trabalho

Nesta situação podemos relacionar a Fext que atua sobre um objeto com

a variação da energia mecânica do objeto.

Durante seu empurrão e deslocamento de uma distância d, podemos

considerar a aceleração constante, com velocidade variando de v0 a v e a

patinadora com uma partícula desprezando o esforço de seus músculos.

A situação também envolve uma variação na elevação do objeto,

podemos incluir a energia potencial

FORÇAS EXTERNAS E TRANSFERÊNCIA DE ENERGIA INTERNA

θθ

cos

cos0

FdK

FdKK

=∆=−

θcosFdUK =∆+∆A força do lado direito dessaEq. não realiza W, mais é responsável pelas variações das energias.

Page 54: Energia e Trabalho

Potência é a taxa com que uma força transfere energia de uma forma

para outra.

“Se uma certa quantidade de energia ∆E é transferida durante um

intervalo de tempo ∆t, a potência média devida à força é”

E a potencia instantânea

t

EPmed ∆

∆=

POTÊNCIA

.dt

dEP =