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1 ENG04061 Circuitos Eletrônicos Integrados Um pouco de tudo... Prof. Dr. Hamilton Klimach Departamento de Eng. Elétrica - UFRGS 2/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 H. Klimach Sumário o Introdução o O Semicondutor o O Diodo de Junção e o Capacitor MOS o O Transistor MOS o O Amplificador e outros circuitos o Desafios Futuros o Conclusões

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ENG04061 – Circuitos Eletrônicos Integrados

Um pouco de tudo...

Prof. Dr. Hamilton Klimach

Departamento de Eng. Elétrica - UFRGS

2/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Sumário

o Introdução

o O Semicondutor

o O Diodo de Junção e o Capacitor MOS

o O Transistor MOS

o O Amplificador e outros circuitos

o Desafios Futuros

o Conclusões

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3/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Um pouco de História...

4/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

o Séc. XVIII e XIX (Revolução Industrial): a tecnologia (manipulação da

energia através das máquinas) se torna peça central na economia das

nações.

Introdução – Máquinas

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5/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Eletricidade

o Séc. XIX: eletricidade começa a ser utilizada pelo homem

NIKOLA

TESLA

THOMAS

EDISON

6/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Telegrafia

o Séc. XIX: invenção do telégrafo (comunicação à distância rudimentar)

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7/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Longos cabos

o Séc. XIX: cabo transatlântico para telegrafia entre EUA e Inglaterra

8/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Telefone

o Final do séc. XIX: comunicação elétrica à distância

o Sinais enviados por fios: eletricidade – telefone

Graham

Bell

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9/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

o Final do séc. XIX e início do séc. XX: comunicação elétrica à distância

o Sinais enviados pelo espaço: ondas eletro-magnéticas – rádio

o Amplificação de sinais elétricos: nova necessidade

Introdução – Rádio

Roberto

Landel de

Moura

Heinrich

Hetz Guglielmo

Marconi

10/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Nascimento da Eletrônica

o 1906: John Flemming e Lee DeForest inventam a válvula termo-iônica,

o primeiro dispositivo capaz de amplificar sinais elétricos

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11/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Era do Rádio e Televisão

o 1910~1940: transmissão de rádio e TV faz parte do dia-a-dia

12/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Primeira Idéia de Transistor

o 1925: Julius Edgar Lilienfeld patenteou o princípio do MOSFET.

o Nunca fabricado.

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13/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Início do Computador

o 1946: ENIAC, primeiro computador eletrônico programável é construído

com 1800 válvulas e 6000 relés (primeira máquina de Turing

eletrônica)

Financiado pelo United States Army's Ballistic Research Laboratory

Desenvolvido na University of Pennsylvania

14/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Primeiro Transistor

o 1947: A descoberta do TRANSISTOR (Bell Labs) torna a eletrônica

compacta, barata, robusta e com menor consumo de energia.

William Shockley

John Bardeen

Walter

Brattain

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15/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – IBM UNIVAC

o 1952: IBM lança seu primeiro sucesso comercial, o

computador UNIVAC, com 5.200 válvulas e pesando 13 ton

16/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Eletrônica de Semicondutores

o Transistor de Junção Bipolar alavanca a rápida evolução da eletrônica

o Surgem os primeiros computadores transistorizados

o Surgem os primeiros rádios portáteis alimentados a pilha

Rádios Regency e Sony 1954 IBM 7094 transistorizado - 1959

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17/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Eletrônica Analógica e Digital

o Os sistemas eletrônicos processam sinais elétricos

o Sinais elétricos representam informação

o Representação de informação pode ser:

– Proporcional à magnitude de uma grandeza elétrica (tensão ou corrente): sistema analógico

– Através de codificação numérica, onde os códigos são representados através de valores estanques e espaçados de tensão: sistema digital

Signal

Processing

Input

Signal

Output

Signal

18/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

o 1959: primeiro MOSFET (metal-oxide-semiconductor field-effect

transistor) é fabricado por John Atalla and Dawon Kahng (Bell Labs)

Introdução – Transistor de Efeito de Campo: MOSFET

PMOS Fairchild FI100 - 1964

Kahng

Atalla

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19/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Primeiro Circuito Integrado

o 1959: O circuito integrado (CI) é inventado por Jack Kilby (Texas) e

Robert Noyce (Fairchild) quase ao mesmo tempo

o 1962: RCA fabrica o primeiro CI MOS com

16 transistores

Kilby Noyce

20/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Circuito Integrado Analógico e Digital

o Eletrônica evolui rapidamente e assume papel fundamental no

desenvolvimento das nações

o Bipolar: maior ganho, melhor para analógicos

o Mosfet: menor consumo e menor tamanho, melhor para digital

Fairchild uA741 - 1968 Intel 4004 pmos – 1971

Analógico:

Transistor Bipolar

Digital:

Transistor MOS

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21/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Processadores Digitais

o Evolução rápida: Lei de Moore e Pentium 4 (2000)

22/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Processamento Digital de Sinais

o Speak & Spell: primeiro sintetizador digital de voz (Texas Ins – 1978)

Gene Frantz, Richard Wiggins,

Paul Breedlove, and Larry Brantingham

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23/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Processamento de Sinais

o Décadas ’80 e ’90: Processamento Digital de Sinais (DSP) mais

eficiente; substitui diversas funcionalidades da eletrônica analógica

Digital Signal

Processing

A/D

Converter

D/A

Converter

Analog

Input

Signal

Analog

Output

Signal

Analog Signal

Processing

Analog

Input

Signal

Analog

Output

Signal

24/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – SoC

o Sistem-on-Chip (SoC): Processamento Digital + Interface Analógica

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25/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – SoC

HOJE: sistemas eletrônicos com A + D no mesmo chip MOS

o Interfaces de entrada e saída: Analógico-digitais (mixed-signal)

o Processamento de sinais: Digital

o Armazenamento de sinais: Digital

o Comunicação de curta distância: Digital (barramentos locais)

o Comunicação de longa distância: Analógica (wired, RF ou ópticas)

o Alimentação e Referências: Analógico

Programmable

360°

Inclinometer

Color CMOS

Analog NTSC

Image Sensor

26/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – SoC

o SoC para DVD: controle e processamento

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27/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Multiprocessamento

o The Cell Chip (2005): Sony-IBM-Toshiba; 9 cores

28/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Multiprocessamento

o Intel i7 (2008): 4 cores

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29/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – MEMs

• Sensores e MEMs

(micro-eletro-

mecânico)

– Microscópicos

– Integrados no mesmo

chip

• Exemplos:

– Microfones

– Acelerômetros

– Sensores de partículas

e gases

Espelho móvel Acelerometro

Giroscópio Microfone

30/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Evolução da Tecnologia CMOS

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31/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Mercado Mundial: faturamento

32/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Mercado Mundial: distribuição

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33/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Introdução – Mercado Mundial: CIs analógicos

34/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Sumário

o Introdução

o O Semicondutor

o O Diodo de Junção e o Capacitor MOS

o O Transistor MOS

o O Amplificador e outros circuitos

o Desafios Futuros

o Conclusões

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35/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

A Tabela Periódica

CONDUTORES

ISOLANTES

SEMICONDUTORES

36/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Condutividade de um Sólido

o A condutividade (inverso da resistividade) define quanta corrente

elétrica atravessa um sólido, quando submetido a uma diferença de

potencial:

o A condutividade é resultado da existência de cargas livres:

L

AVVGI

Elétricocampo

velocidade

volume

Qlivres

onde

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37/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Condutividade de um Sólido

o CONDUTORES (metais):

– Têm elétrons livres em abundância a qualquer temperatura

o ISOLANTES:

– Não têm elétrons livres, pois todos os elétrons estão fortemente ligados aos seus átomos

o SEMICONDUTORES:

– São isolantes a 0 K (zero absoluto)

– As ligações dos elétrons mais ‘externos’ com seus átomos são frágeis

– Por efeito térmico, algumas ligações são quebradas e os elétrons se tornam livres

– A condutividade aumenta com a temperatura (ou outra forma de energia)

– Cargas livres também são resultado de contaminação controlada (dopagem com impurezas)

38/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

O Cristal de Silício Puro

o Cada átomo de silício se liga a outros 4 átomos (ligações covalentes)

Cerca de 1010 pares elétron-

lacuna livres por cm3, gerados

termicamente a 300K (27 ºC)

Cerca de 5x1022 átomos por cm3

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39/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

O Cristal de Silício Dopado

o Formação do Si tipo ‘N’ (elétrons livres) e tipo ‘P’ (lacunas livres)

o Cada átomo dopante produz uma carga livre (N ou P)

o Concentrações de 1015 a 1019 dopantes por cm3

Alguns átomos de Si substituidos

por Fósforo (P) ou Arsênico (As)

Alguns átomos de Si substituidos

por Boro (B)

Tipo N Tipo P

40/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Movimento de Carga Livre

o O que se movimenta num sólido são apenas os elétrons.

o O ‘movimento’ das lacunas representa o surgimento de uma nova

lacuna, quando um elétron se desloca para uma lacuna livre próxima

o A mobilidade dos elétrons é cerca do dobro da mobilidade das lacunas

Campo Elétrico E

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41/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Mobilidade de Carga Livre

2.7x

2.2x

42/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Corrente Elétrica: 2 mecanismos

o Corrente elétrica é o deslocamento de portadores de carga elétrica (elétrons livres): I = ΔQ/Δt

o Existem dois mecanismos que provocam movimentação de portadores:

Difusão: agitação térmica Deriva: campo elétrico

• q: carga do elétron • A: área da seção considerada • μ: mobilidade dos portadores • n: concentração de portadores (cargas livres) • V: tensão externa aplicada • Vt: potencial térmico (kT/q = 26mV @ 27ºC)

dx

dnVqAI tdif

dx

dVnqAIder

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43/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Sumário

o Introdução

o O Semicondutor

o O Diodo de Junção e o Capacitor MOS

o O Transistor MOS

o O Amplificador e outros circuitos

o Desafios Futuros

o Conclusões

44/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Estrutura do MOSFET

o O MOSFET pode ser analisado como a união de 2 estruturas: – 2 diodos (junções) entre S-B e D-B – capacitor MOS entre G-B

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45/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Diodos de Junção

o Diodos S-B e D-B em contra-fase

DSB

D

DDB

S

B

46/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Diodos de Junção

o Junções S-B e D-B com terminais aterrados

•dreno e fonte (N) formam junções

com o substrato P

•em cada junção surgem zonas de

depleção (elétrons livres da região

N atravessam a interface e

preenchem as lacunas livres da

região P, fazendo com que não

sobrem cargas livres nessa

região)

•como a concentração de

dopantes das regiões de dreno e

fonte é muito maior que a do

substrato, a região de depleção

para dentro destas regiões é muito

pequena (desprezível)

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47/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Diodos de Junção

o Junções S-B e D-B com potencial VDS aplicado

DSB

D

DDB

S

B

VDS

Id=0

48/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Estrutura do MOSFET: diodos + capacitor

o Junções S-B e D-B e capacitor MOS com terminais aterrados

Capacitor MOS

Metal-Óxido-

Semicondutor

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49/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Capacitor MOS

metal

metal

isolante

Capacitor usual

metal-isolante-metal

metal

semicondutor dopado

óxido

Capacitor MOS

metal-óxido-semicondutor

50/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Capacitor MOS polarizado

Capacitor usual

metal-isolante-metal

E : campo elétrico

Capacitor MOS

metal-óxido-semicondutor

E : campo elétrico

metal

metal

isolante

Vc

E

metal

óxido

Vc

semicondutor dopado - p

E

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51/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Capacitor MOS polarizado

Capacitor usual

metal-isolante-metal

E : campo elétrico

C = Qt/Vc

Capacitor MOS

metal-óxido-semicondutor

E : campo elétrico

Ceq= Qt/Vc = (Qi+Qd)/Vc

metal

metal

isolante

Vc

+ + + + + + + + + + + + + + +

– – – – – – – – – – – – – – –

+Qt

–Qt

E

metal

óxido

Vc

+ + + + + + + + + + + + + + + +Qt

semicondutor dopado - p

– – – – – – – – – – – – – – – –Qi –Ө –Ө –Ө –Ө –Ө –Ө –Ө –Qd

E

região depletada

52/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Capacitor MOS polarizado

Campo elétrico E no semicondutor:

afasta cargas livres positivas (lacunas)

atrai cargas livres negativas (elétrons)

Cada lacuna afastada deixa para trás

um átomo dopante com carga

negativa a descoberto (carga fixa, que

não se move). O total de cargas fixas a

descoberto resulta na carga de

depleção ‘Qd’

O total de elétrons livres atraídos

resulta na carga de inversão ‘Qi’

Ceq= Qt/Vc = (Qi+Qd)/Vc

metal

óxido

Vc

+ + + + + + + + + + + + + + + +Qt

semicondutor dopado - p

– – – – – – – – – – – – – – – –Qi –Ө –Ө –Ө –Ө –Ө –Ө –Ө –Qd

E

região depletada

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53/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Sumário

o Introdução

o O Semicondutor

o O Diodo de Junção e o Capacitor MOS

o O Transistor MOS

o O Amplificador e outros circuitos

o Desafios Futuros

o Conclusões

54/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - depleção

o Pequeno potencial aplicado ao capacitor MOS (VGS < Vt)

•o potencial VGS aplicado entre

porta e substrato:

• afasta lacunas livres da

interface óxido-substrato

• atrai elétrons livres para a

interface óxido-substrato

•surge uma região de depleção

entre a interface e o substrato,

ligando as regiões de depleção

das junções

•elétrons começam a se acumular

junto à interface

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55/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - depleção

o Pequeno potencial aplicado ao capacitor MOS (VGB < Vt)

56/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - inversão

o Aumento do potencial aplicado (VGS > Vt): condição de inversão

•em ‘inversão’ há o

surgimento de um “canal”

tipo N induzido entre dreno e

fonte

•o valor de VGS em que ocorre

a inversão é chamado de

potencial de threshold (Vt)

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29

57/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - equacionamento

substrato do *Fermi de potencialln

térmicopotencial/

corpo defator 2

inversão de e depleção de carga de densidades

:

2

iAtF

t

OXASi

IB

StSOXSI

SOXSB

OX

SISBSMSOXSMSGB

nN

qkT

CNq

QQ

onde

eCQ

CQ

C

QQV

tFS

(*)Potencial de Fermi:

potencial eletrostático

devido ao contato entre

silício intrínseco (puro) e

extrínseco (dopado)

58/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - cargas de inversão e depleção

Carga de depleção

(fixa)

Carga de inversão

(móvel)

Carga total no Gate

Potencial de superfície

(potencial eletrostático

na interface óxido-

semicondutor)

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30

59/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – threshold e cargas de inversão

VTO: tensão de threshold

segundo modelo clássico (SI)

0TGBOXI VVCQ

60/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - região ôhmica

o Operação do Canal Induzido no início da Região Ôhmica

Gcanal(VGS)

DSB

D

DDB

S

B

VDS

ID

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61/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - região ôhmica

o Operação do Canal Induzido no início da Região Ôhmica

00

móveis cargasmóveis cargas

SBVTGSOXnIncanalcanal

Insub

canal

subcanal

VVCL

WQ

L

W

L

WcG

c

Q

WLc

Q

Vol

Q

Condutividade (σ) e condutância (G) iniciais do canal na região ôhmica:

62/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - região ôhmica

Resistor linear controlado por vGS

Condição: vDS deve ser mantido pequeno (vDS << vGS – Vt )

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32

63/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – assimetria do canal

o Dependência de Rcanal em VDS

• Aumentando vDS: o nível de

inversão varia ao longo do canal,

como resultado da diferença de

potencial entre a posição no

canal e o terminal de porta

• O canal assume uma

distribuição gradual.

• A resistência do canal aumenta

com o aumento de vDS.

•o comportamento iD x vDS passa

a ser não-linear

(vGS é mantido constante em um

valor tal que vGS – vDS > Vt ))

64/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – assimetria do canal

o Dependência de Rcanal em VDS

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33

65/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – assimetria do canal

o quando se polariza os terminais dreno-fonte (VDS>0), ocorre a

deformação das camadas de inversão e de depleção, de forma que a

soma ΔQ’G = ΔQ’I(x)+ ΔQ’B(x) se mantenha sempre constante ao longo

do eixo ‘x’

carga de

inversão

Q’I(x)

VGB>VT

e

VDS>0

carga de depleção

Q’B(x)

S

Substrato p

G

D

∆x

0 x

L

66/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - equacionamento

x'' em inversão de carga de densidade

canal do segmento um de acondutânci

canal no dreno de corrente

TchGOXI

Ich

chchD

VxVVCxQ

xQx

WxG

xGxVIGVI

carga de

inversão

Q’I(x)

VGB>VT

e

VDS>0

carga de depleção

Q’B(x)

S

Substrato p

G

D

∆x

0 x

L

-ΔVch+ ID

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34

67/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - equacionamento

0VV supondo2

BS

2

000

DDTGOXD

VV

Vchchch

VV

VTGOX

Lx

xD

chTchGOXD

TchGOXchD

VVVVCWLI

dVxVVdVVCWdxI

VVxVVCWxI

VxVVCx

WVI

Dch

ch

Dch

ch

2

2

2

1

off-pinch

:saturação de Região

2

:ôhmica Região

TGOXD

TGDDDTGOXD

VVL

WCI

VVVVVVV

L

WCI

Obs.: este equacionamento é extremamente simplificado, não levando em conta a

variação da contribuição da carga de depleção na definição do potencial do canal.

68/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – condição de saturação

o Curva completa iD x vDS : saturação do canal

vGS > Vt

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35

69/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - Modelo Simples

o NMOS: curva iD x vDS em inversão forte (SI)

2'

2

1DSDStGSnD VVVV

L

WkI

tGSDS VVV Triodo:

2'

2

1tGSnD VV

L

WkI

tGSDS VVV Saturação:

oxnn Ck '

k’n (W/L) = 1.0 mA/V2

70/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET - Modelo Simples

o NMOS: iD x vGS em saturação e inversão forte (SI)

Vt = 1 V, k’n W/L = 1.0 mA/V2

2'

2

1tGSnD VV

L

WkI

tGSDS VVV Saturação:

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36

71/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Analogia Hidráulica

o Imagine dois tanques de água com o mesmo nível, separados por uma

comporta

Fonte (S)

Porta (G)

Dreno (D)

VS = 0 VG = 0 VD = 0

72/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Analogia Hidráulica

o Enquanto a comporta não passar o limiar dos tanques, estes não estão

conectados: vazão de água igual a zero

Fonte (S)

Porta (G)

Dreno (D)

VS = 0 VD = 0 VG = VT

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37

73/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Analogia Hidráulica

o Comporta ultrapassa os limiares: os tanques estão conectados. A vazão

é zero se os tanques têm o mesmo nível

Fonte (S)

Porta (G)

Dreno (D)

VS = 0 VD = 0 VG > VT

74/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Analogia Hidráulica

o Se houver diferença de nível entre os tanques, a água flui, e a vazão é

função da altura da comporta e do desnível dos tanques

Fonte (S)

Porta (G)

Dreno (D)

VS = 0 VD > 0 VG > VT

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38

75/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Analogia Hidráulica

o Se o nível do tanque D baixar mais, ele pode ultrapassar o nível da

comporta

Fonte (S)

Porta (G)

Dreno (D)

VS = 0 VD = (VG-VT) VG > VT

76/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Analogia Hidráulica

o Quando o nível do tanque D ultrapassar o da comporta, a vazão não

mais depende deste tanque, apenas do nível da comporta

Fonte (S)

Porta (G)

Dreno (D)

VS = 0 VD > (VG-VT) VG > VT

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39

77/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Regiões de Operação

78/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – NMOS e PMOS

n+ n+

+ + + +

- - - - p+ p+

+ + + +

- - - -

substrato p substrato n

nMOSFET pMOSFET

5 V

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40

79/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Simplificação: operação como chave

o Em circuitos digitais, o MOSFET pode ser representado por uma chave

VG < VT

VG > VT

80/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Simplificação: operação como chave

nMOSFET (VS < VD) pMOSFET (VS > VD)

S

D

G

VG= 0 VG= VDD VG= VDD VG= 0

S

D

G

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41

81/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Sumário

o Introdução

o O Semicondutor

o O Diodo de Junção e o Capacitor MOS

o O Transistor MOS

o O Amplificador e outros circuitos

o Desafios Futuros

o Conclusões

82/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

• Amplificador de tensão excitado

com um sinal vi(t) e conectado a

uma carga ZL

• Característica de transferência de um amplificador linear com ganho de tensão Av

inVout vAv

fonte de sinal

vO

carga

vi

AMPL

VCC

ZL

Amplificador Ideal

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42

83/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Modelos de Amplificadores Lineares

o Formas de representação de um amplificador linear

o A implementação de um amplificador necessita de uma fonte

controlada

Amplificador de Tensão Amplificador de Corrente

Amplificador de Transcondutância Amplificador de Transresistência

84/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

MOSFET – Fonte de corrente controlada por VG

o Em saturação a corrente de dreno independe da tensão de dreno, e o

MOSFET se comporta como uma fonte de corrente controlada

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43

85/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Amplificador MOS

o Sob certa condição de polarização, o MOSFET opera como uma fonte

de corrente controlada por tensão, permitindo a construção de uma

das representações amplificadoras

MOSFET IMPEDÂNCIA vin

(vg, vs ou vb) id

vout

(vd ou vs)

86/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Amplificador MOS

Carga: Passiva Carga: diodo MOS Carga: Ativa

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44

87/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Configurações Amplificadoras

Configurações elementares MOS:

o Fonte comum (G: in ; D: out; S: Gnd)

o Dreno comum (G: in; S: out; D: Gnd)

o Porta comum (S: in; D: out; G: Gnd)

Obs: terminal de substrato (B) geralmente não é usado como

‘funcional’ (embora seja uma possível ‘entrada’)

Malha que controla iD:

“entrada”

Malha onde circula iD:

“saída” in

out

in/out

88/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Configurações Amplificadoras

Fonte-comum

T Hi no u t VVV

Triodo

Cort

e

(Sub-T

hre

shold

)

Sat

Menor RD

Maior RD

in

outV

V

VA

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45

89/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Configurações Amplificadoras

Dreno-comum

T Hi no u t VVV

Menor Rs

Rs infinito: Av=1

in

outV

V

VA

90/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Configurações Amplificadoras

Porta-comum

Corte Sat

Triodo

in

outV

V

VA

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46

91/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Configurações Amplificadoras Compostas

o Amplificador cascode (FC+PC)

o Amplificador diferencial (2xFC)

o Par complementar (2xDC)

o Push-pull (2xFC)

o Espelho de corrente (1 carga-diodo + FC)

92/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Amplificador Operacional

o Amplificador Operacional CMOS de 2 Estágios (Miller)

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47

93/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Amplificador Operacional

o Amplificador Operacional CMOS Folded-Cascode com Buffer de Saída

94/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Referência de Tensão

o 0.9V, 5nW, 9ppm/C Resistorless Sub-Bandgap Voltage Reference in

0.18um CMOS

IEEE LasCas 2014 -

Oscar Mattia, Hamilton

Klimach and Sergio Bampi

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48

95/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Amplificador Biomédico

o High Linearity and Large Output Swing Sub-Hz Pre-amplifier for Portable

Biomedical Applications

SBCCI 2014 – Moacir

Monteiro, Hamilton

Klimach and Sergio Bampi

96/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Receptor de RF CMOS

o A 2.4 GHz CMOS Transceiver Single-chip RF Front-end for ISM-band

Wireless Communications

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49

97/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Mixer de RF CMOS

o Integrated resistive mixer for balun use - 6.3 – 8.2 dB between

frequencies of 2 – 8 GHz

98/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Sumário

o Introdução

o O Semicondutor

o O Diodo de Junção e o Capacitor MOS

o O Transistor MOS

o O Amplificador e outros circuitos

o Desafios Futuros

o Conclusões

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50

99/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Desafios Futuros – ULV and ULP

Ultra low-voltage for Energy Harvesting

100/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Desafios Futuros – ULV and ULP

Ultra low-voltage for Energy Harvesting

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101/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Desafios Futuros – ULV and ULP

Ultra low-voltage for Energy Harvesting

LCI – UFSC:

Carlos Galup-Montoro

Marcio Schneider

Fernando Rangel

102/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Desafios Futuros – FinFET for Analog ?

Electronic Design Magazine – Jan. 18, 2013

16nm/14nm FinFETs: Enabling The New Electronics Frontier

Chi-Ping Hsu – Cadence Senior Vice President

Like any new technology, FinFETs pose some design challenges, especially for custom/analog designers. One is sometimes called "width quantization" and it stems from the fact that FinFETs work best as regular structures placed on a grid. Standard cell designers can change the width of a planar transistor, but they cannot change the height or width of a fin, so the best way to increase drive strength is to add more fins. This must be done in discrete increments - you can't add three-quarters of a fin.

Another challenge stems from the 3D topology itself, which increases the number of resistance (R) and capacitance (C) parasitics that must be extracted and modeled. No longer can designers just model transistor length and width - the Rs and Cs inside the transistor, including local interconnect, fins, and gates, are critical for predicting the transistor's behavior.

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103/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Desafios Futuros – FinFET for Analog ?

Design & Reuse Magazine - Industry Expert Blogs- Feb. 27, 2013

Is 20-nm planar a stepping stone to FinFET's; can analog IP be re-used?

Navraj Nandra - Synopsys Senior Director Marketing, Analog/Mixed Signal IP

Word has it that 14-nm or 16-nm fInFET processes are based on a planar CMOS 20-nm “back-end-of-line”. We’ll get into what back-end-of-line means in a later blog post. For now consider what the first statement implies since it is touted in the industry as a “fast and low risk ramp to finFET’s”, that the expertise developed for a 20-nm analog/mixed-signal IP design could be leveraged. But is this really be true? And is this the right question? IP reuse is about time to market, however, what an analog/mixed-signal designer really cares about is to get performance by the realization of higher fT and fmax, achieved by higher transconductance, output resistance, low gate capacitance and resistance. Nothing new here – this is our daily job as analog designers. The consumer of the IP, in many cases the SoC architect not only cares about time to market but also power, performance and area. Plus the IP must work on the first instantiation. The last two points are opening up new design possibilities for the analog designer. Going back thirty years, the initial CMOS circuits were based on the bipolar equivalents but over time new techniques such switched capacitor circuits started to appear as analog designers started to exploit the property of MOSFETS. We are at the same juncture with finFET’s. …

104/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Desafios Futuros – FinFET for Analog ?

DAC 2013 – Austin, Texas – Technical Panel

o Topic Area: Analog/Mixed-Signal/RF Design

o Summary:

o FinFET devices have emerged as the winner for process nodes beyond 20nm. The advantages are too compelling to ignore. However what’s great for SoC is a real challenge for analog. With sub-threshold currents near zero and virtually no bias control capability, suddenly the analog designer will have to throw out the old schematics and really start to rethink the problem. The big question: How quickly will mainstream analog design find its way into FinFET-driven logic processes?

o Moderator: Ron Wilson / Altera Corp., San Jose, CA

o Panelists: Anirudh Devgan / Cadence Design Systems, Inc., Austin, TX

Scott Herrin / Freescale Semiconductor, Inc., Austin, TX

Navraj Nandra / Synopsys, Inc., Mountain View, CA

Eric Soenen / TSMC Ltd., Austin, TX

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53

105/105 Circuitos Eletrônicos Integrados ENG04061 – H. Klimach

Conclusões

o Eletrônica revolucionou o desenvolvimento tecnológico das nações

o A rápida evolução da eletrônica resulta de esforços em diversas áreas:

– Circuitos analógicos

– Circuitos digitais

– Processos de fabricação

– Novos dispositivos

– Ciência dos materiais

o Circuitos analógicos e digitais compartilham o mesmo chip, se

complementando em suas funcionalidades (SoC)

o Eletrônica continua evoluindo, enfrentando novos desafios:

– Redução de consumo

– Redução de tensão de alimentação

– Aumento de frequência

– Aumento de robustez