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entre MARGENS 6 DE AGOSTO DE 2008 N.º 398 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,65 EUROS OCULISTA Outra Visão do Mundo J J J . . O O O . . R R R . . G G G . . E E E LUGAR DA TOGELA, 4795-018 VILA DAS AVES TELEFONE: 252 872 360 Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela | Telf. 252 820 320 | Fax 252 820 327 | AVES | Rua Ferreira de Lemos | Telf. 252 855 182 | 252 850 605 SANTO TIRSO Assistência Técnica: R. Ponte Velha | Telf. 252 851 985 Venda e montagem antenas individuais e colectivas Assistência técnica TÉLE FERREIRAS DECISÃO TEM UM ANO JOSÉ GRAÇA DISPONIBILIZOU-SE HÁ UM ANO PARA LIDERAR CANDIDATURA DO PSD À CÂMARA. A CONCELHIA SOCIAL-DEMOCRATA, CONTUDO, VOLTOU A APOSTAR EM JOÃO ABREU. PSD ACREDITA QUE PODE BENEFICIAR COM A CANDIDATURA INDEPENDENTE DE JOSÉ GRAÇA. PÁG.3 Presidente da Junta de Santo Tirso vai entrar na corrida à Câmara Municipal Entre Margens de Férias PCP alerta para a situação social dramática de Santo Tirso CONCELHIA DE SANTO TIRSO DO PARTIDO COMUNISTA ACUSA CÂMARA MUNI- CIPAL E GOVERNO DE “FECHAREM OS OLHOS” A ESTA SITUAÇÃO. PÁG. 5 Presidente da Junta de Vilarinho não contava com tanto investimento “Sendo certo que é preciso fazer mais por Vilarinho, ficaria de mal comigo se não dissesse que já muita coisa foi feita e eu, sincera- mente, até nem contava com tan- to”, afirmou Tarcísio Silva no início da visita de trabalho que Castro Fernandes realizou à freguesia de Vilarinho. PÁGINA 4 À semelhança de anos anterio- res, o Entre Margens faz uma pausa de quatro semanas, regressando às bancas a 10 de Setembro. Até lá, votos de boas férias a todos os leitores. www.jornal-entre-margens.blogspot.com XERIFFE & FADO VADIO BAND” VÃO TRANSFORMAR O PARQUE DA RABADA NO FAR WEST Nesta edição, reportagem com os quatro grupos de Santo Tirso que vão subir ao palco do Festival ST Culterra (5,6 e 7 de Setembro): “Godot”, “Etna”, “Hot Pink Abuse” e “Xeriffe & Fado Vadio Band” (na foto ao lado). PÁGINAS 8 E 9 Parque Urbano da Rabada acolhe Festival ST Culterra

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entreMARGENS6 DE AGOSTO DE 2008 N.º 398

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,65 EUROS

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

JJJJJ .....OOOOO .....RRRRR .....GGGGG .....EEEEELUGAR DA TOGELA, 4795-018 VILA DAS AVESTELEFONE: 252 872 360

TÉLE FERREIRAS

Em memória de Mário Rui da Silva FerreiraExposição e Vendas: Av. Conde Vizela | Telf. 252 820 320 | Fax 252 820 327 | AVES | Rua Ferreira de Lemos | Telf. 252 855 182 | 252 850 605 SANTO TIRSO Assistência Técnica: R. Ponte Velha | Telf. 252 851 985

Venda e montagem antenasindividuais e colectivas

Assistência técnica

TÉLE FERREIRAS

DECISÃO TEM UM ANO JOSÉ GRAÇA DISPONIBILIZOU-SE HÁ UM ANO PARA LIDERAR CANDIDATURA DO PSD À CÂMARA. A CONCELHIA SOCIAL-DEMOCRATA,CONTUDO, VOLTOU A APOSTAR EM JOÃO ABREU. PSD ACREDITA QUE PODE BENEFICIAR COM A CANDIDATURA INDEPENDENTE DE JOSÉ GRAÇA. PÁG.3

Presidente da Junta de Santo Tirso vaientrar na corrida à Câmara Municipal

Entre Margens de Férias

PCP alerta para a situação socialdramática de Santo TirsoCONCELHIA DE SANTO TIRSO DO PARTIDO COMUNISTA ACUSA CÂMARA MUNI-CIPAL E GOVERNO DE “FECHAREM OS OLHOS” A ESTA SITUAÇÃO. PÁG. 5

Presidente da Junta de Vilarinhonão contava com tanto investimento“Sendo certo que é preciso fazermais por Vilarinho, ficaria de malcomigo se não dissesse que já

muita coisa foi feita e eu, sincera-mente, até nem contava com tan-to”, afirmou Tarcísio Silva no início

da visita de trabalho que CastroFernandes realizou à freguesia deVilarinho. PÁGINA 4

À semelhança de anos anterio-res, o Entre Margens faz uma

pausa de quatro semanas,regressando às bancas a 10 deSetembro. Até lá, votos de boas

férias a todos os leitores.www.jornal-entre-margens.blogspot.com

“XERIFFE & FADO VADIO BAND” VÃO TRANSFORMAR O PARQUE DA RABADA NO FAR WEST

Nesta edição, reportagem com osquatro grupos de Santo Tirso quevão subir ao palco do Festival STCulterra (5,6 e 7 de Setembro):“Godot”, “Etna”, “Hot Pink Abuse”e “Xeriffe & Fado Vadio Band” (nafoto ao lado). PÁGINAS 8 E 9

Parque Urbano daRabada acolheFestival ST Culterra

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EDITORIAL 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 2

NOTAS DE REDACÇÃO

O Jornal Entre Margens vai deférias até ao próximo dia 29 deAgosto. A próxima edição estaránas bancas a 10 de Setembro.A Direcção deste periódico de-seja umas boas férias e umretemperado descanso a todosos seus colaborados, anuncian-tes assim como a todos os seusassinantes.

Entretanto pode consultar a blogdeste jornal em: www.jornal-en-tre-margens. blogspot.com

Acordo Ortográfico - Umfa(c)to à nossa medida|||||| EDITORIAL: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Quando, há tempos atrás, uma cam-panha publicitária desinibida e volta-da para a globalização que fala prefe-rencialmente inglês se lembrou de de-signar por “Allgarve” o nosso recan-to mais chamativo em termos turísti-cos, muito boa gente se ofendeu comesta algaraviada ortográfica que nãopassava de um truque de algum efei-to para sugerir “tudo” aquilo que esteuniverso turístico tem para ofereceraos seus potenciais clientes. Se a cam-panha produziu os efeitos que osseus promotores pretendiam e o tu-rismo algarvio se tornou mais vendá-vel, é algo que, a seu tempo, o sabe-remos e oxalá que sim, pelo menosao ponto de conter e anular os da-nos provocados pelo triste drama deuma criança inglesa que se tornoufigura de cartaz que correu mundo eque ainda hoje se não sabe se foi ví-tima de rapto, de morte por descuidoparental e de ocultação de cadáver e,assim sendo, simultaneamente deuma mistificação insuportável. Se o“Allgarve” se tornou o quase mais quetudo que o referencia como a exce-lência de uma marca turística que te-mos para oferecer ao mundo, pelomenos em termos de refinamento,infelizmente, quiseram também asso-ciá-lo àquele submundo da pedofilia“in” e “soft” que primeiro foi aponta-da como estando na origem do su-posto rapto. Mas não é minha inten-ção falar do Algarve, que continua aser um local aprazível de férias mascada vez mais proibitivo em tempos decrise, muito menos do Caso “Maddie”,cujo processo foi recentemente arqui-vado, e de todas as suspeições quelevanta que continuarão a mobilizara opinião pública até ao completo ecabal esclarecimento da verdade.

Se peguei no trocadilho linguísticodo “Allgarve” foi como mero pretextopara abordar este “fenómeno” linguís-tico que ultimamente ganhou um certoprotagonismo e que tem a ver com aescrita “correta” das palavras que fa-lamos e que resultam de convençõese acordos que acabam por ser nego-ciados e ratificados, antes por doutasAcademias, agora pelas instâncias po-líticas representativas do País ou Paí-ses que adoptam essa língua comolíngua oficial. A ortografia não é se-

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

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não um aspecto superficial, casuísticoe que tende para a uniformização deuma língua que se escreve enquantoa Fala é algo de muito mais profun-do, intrínseco e constitutivo de umalíngua. Sabemos bem o quanto a falase diversifica, de acordo com o localem que é falada e quão diverso é ouso que dela fazemos conforme ascircunstâncias, os interlocutores e osobjectivos que desejamos atingir. Nãonos surpreendemos com a fala de umalentejano, de um madeirense ou aço-riano e até os achamos pitorescos eexpressivos nos seus falares genuí-nos e adequados à sua forma de vi-ver e de conviver. Alargando esta sen-sibilidade à dispersão dos portugue-ses ao longo destes quinhentos anospe-los quatro cantos do mundo e aospaíses saídos da colonização que fa-lam o Português, a começar pelo Bra-sil e terminando em Timor, foi a pró-pria língua que falamos que se diver-sificou, sofrendo transformações, ajus-tamentos e evoluções, globalizando-se, ou seja, tornando-se uma línguaà escala planetária. O Português fala-do por um brasileiro será sempremuito diferente do que é falado porum moçambicano ou timorense por-que cada um deles conserva marcaspróprias ao nível da pronúncia, da gra-mática, da sintaxe, da sua idiossin-

Goste-se ou não das altera-ções a que vamos ter quenos adaptar, e os maisvelhos já tiveram que seadaptar a várias refor-mas, este Acordo Ortográ-fico ratificado já peloBrasil, Cabo Verde, S. To-mé e Príncipe e Portugal émesmo um “fa(c)to” gera-cional à medida da voca-ção universalista e cosmo-polita dos portugueses.

língua e dos consequentes meios einstrumentos mediáticos como umaRTP internacional e outros canais decomunicação e difusão, poderão as-segurar a desejada unidade de comu-nicação no seio desta diversidade.

É neste contexto que devemoscolocar o problema do Acordo Orto-gráfico da Língua Portuguesa. Já emMarço de 2007, o cabo verdeanoLuís Fonseca, secretário executivo daCPLP, dizia que “o acordo não é umaquestão de vida ou de morte, mastraz vantagens óbvias para os 240ou 250 milhões de pessoas da co-munidade lusófona” e dizia ainda que“seria um pouco bizarro que Portugal,depois de adoptar o Acordo, não oaplicasse”. Ora na recente cimeira daCPLP, finalmente, Portugal decidiu-sepela sua aplicação e vai adoptar me-didas graduais, ao longo de um perí-odo de transição até à sua completaaplicação. Houve, só ao longo do sé-culo passado, dez revisões ortográfi-cas que mudaram substancialmente asnormas que permitiram que uma co-munidade nacional ou quando mui-to luso-brasileira se exprimisse por es-crito com uma certa uniformidade. Ho-je, este acordo, pese embora o desa-cordo de muitos letrados ciosos dasua ciência e erudição histórica, é, es-tou em crer, o possível e desejáveldenominador comum capaz de levaruma vaga ascendente de milhões denovos falantes do Português a exer-cerem este “ato”cívico importante daliteracia que é o de redigirem em con-formidade com certas normas e re-gras aceites universalmente, tornan-do-se assim participes como escreven-tes e leitores numa comunidade lin-guística à escala global. Goste-se ounão das alterações a que vamos terque nos adaptar, e os mais velhos játiveram que se adaptar a várias refor-mas, este Acordo Ortográfico ratifica-do já pelo Brasil, Cabo Verde, S. Tomée Príncipe e Portugal é mesmo um“fa(c)to” geracional à medida da vo-cação universalista e cosmopolita dosportugueses. ||||||

PS - O cuidado e vigilância crítica re-lativamente à boa escrita das palavrasque publicamos obriga-nos a tudo verà lupa antes da publicação, não dei-xando passar as malditas “gralhas” emuito menos os erros. Às vezes, po-rém, a miopia, o cansaço e a precipi-tação atraiçoam-nos, às vezes até nostítulos; cabe-nos corrigi-los quanto pos-sível, retroativamente. Assim, no nú-mero anterior, onde se dizia, em títu-lo na págª 21” Famalicão galarduoudirector da Casa de Camilo” deveriaescrever-se “galardoou” e poderia,de acordo com a revisão agora adota-da, escrever-se diretor. ||||||

crasia e bem assim do sistema de lín-guas que demarcam o seu espaço deconvivência e de interação. A intera-ção e solidariedade entre os paísesque se exprimem oficialmente em Lín-gua Portuguesa, a vontade de cons-truir uma autêntica comunidade, a CPLP,dotada de uma política de defesa da

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DECORAÇÕES

Inscrições para passeio a Fátima terminam a 25 de AgostoO passeio anual da Terceira Idade, organizado pela Câmara de Santo Tirso, tem este ano como destino o Santuário de Fátima. Esta iniciativa,que se realiza no dia 27 de Setembro, dirige-se a todas as pessoas com mais de 60 anos e todos os reformados, independentemente da idade,residentes no Concelho de Santo Tirso. A saída das freguesia está marcada para as 8 horas, realizando-se às 15h30 uma Eucaristia na NovaIgreja da Santíssima Trindade, exclusivamente destinada aos participantes deste passeio, celebrada por um pároco do Concelho de Santo Tirso.As inscrições para este passeio são gratuitas e são feitas nas Juntas de Freguesia da área de residência. A data limite para as inscrições é dia 25de Agosto de 2008.

ACTUALIDADEPÁGINA 3 | ENTRE MARGENS | 6 DE AGOSTO DE 2008

|||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Na semana passada foi tornada pú-blica a pretensão de José Graça, pre-sidente da Junta de Freguesia de San-to Tirso (na foto), de se candidatar àpresidência da Câmara Municipal, naseleições autárquicas de 2009. Masa decisão já havia sido tomada pelopróprio há um ano. Em declaraçõesao Entre Margens, José Graça con-tou que em Agosto de 2007 fez che-gar uma carta ao núcleo do PSD deSanto Tirso onde se mostrava dispo-nível para liderar a candidatura dopartido à Câmara Municipal. Mas aescolha da comissão política concelhiarecaiu em João Abreu.

“Na altura, e antes de eu tomar adecisão de me candidatar como in-dependente, naturalmente que esta-va completamente aberto para umacandidatura na lista do PSD, aliás aminha primeira opção era ser candi-dato pelo PSD. Não sendo possível,vou-me candidatar como indepen-dente”, referiu.

O actual presidente da Junta deFreguesia de Santo Tirso esclarece,contudo, que esta não é uma deci-são meramente pessoal e que acon-tece porque se sente apoiado para ofazer. “Fui bastante incentivado porgente de Santo Tirso. Por pessoas li-gadas ao PSD, ligadas ao PS, pessoasinclusive ligadas ao Partido Comunista.Pessoas que me conhecem há muitosanos e que gostariam que eu me can-didatasse à Câmara Municipal”. Sobreos seus apoios, José Graça sublinha:“não tenho dúvidas nenhumas que

JOSÉ GRAÇA REVELOU NA SEMANA PASSADA QUE SE VAICANDIDATAR À CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO COMOINDEPENDENTE. A DECISÃO DE ENTRAR NA CORRIDAAUTÁRQUICA JÁ FOI TOMADA HÁ UM ANO QUANDO SEPROPÔS LIDERAR A CANDIDATURA DO PSD. CONTUDO, ACONCELHIA SOCIAL-DEMOCRATA APOSTAR EM JOÃO ABREU

Presidente da Junta de Santo Tirso vai entrarna corrida à Câmara Municipal

conto com apoios da esquerda e dadireita,”. O mesmo responsável alegatambém que não tomava a decisãode se candidatar à Câmara Munici-pal sem esses apoios, e ao seu ladoestarão alguns presidentes de Juntaeleitos pelo PSD. “Não todos, mas nãotenho dúvidas que conto com o apoiode alguns presidente de Junta”.

Para formalizar a sua candidaturaàs próximas eleições autárquicas – quedeverão acontecer no final do próxi-mo ano – José Graça tem agora quereunir cerca de 2300 assinaturas, pro-cesso que acredita possa estar con-cluído em finais de Agosto, princípi-os de Setembro. Sobre o seu progra-ma, para já não adianta nada: “estoua trabalhar no programa a apresentaraos tirsenses. Naturalmente que tenhoobjectivos, que tenho coisas que pre-tendo alcançar mas estou a estudaro assunto e mais tarde revelá-lo-ei.”

José Graça nasceu e reside emSanto Tirso. É bem conhecido na sededo município – já o era mesmo antesde se tornar presidente de Junta -,mas o mesmo não se passa nas ou-tras freguesias do concelho daí , terconsciência do muito trabalho que tempela frente na conquista do eleitora-do. “Tenho consciência absoluta deque tenho de fazer um grande traba-lho nas freguesias, principalmente nasfreguesias que estão mais distantesda sede”.

Em Julho de 2007, quando en-tre-vistado pelo Entre Margens na qua-lidade de presidente da Junta de Fre-guesia, José Graça sublinhava o “de-sejo de fazer mais” pela sua terra, ao

Em plenário realizado a 23 deMaio, os militantes do PSD rectifi-caram o apoio em João Abreu paracandidato do partido às autár-quicas de 2009, como já haviaacontecido em 2005. Na ocasião,o presidente da concelhia, AlirioCanceles dava conta da unanimi-dade obtida em torno do nome deJoão Abreu e do facto da escolhater decorrido na presença expres-siva de dirigentes distritais do par-tido, numa “clara prova de confi-ança naquela que foi a escolhado PSD e também uma prova deconfiança e de crença que em 2009é possível ganhar a Câmara”.

Confiança que o mesmo res-ponsável mantém, a julgar pelassuas declarações concedidas nopassado Domingo ao diário Pú-blico. Acredita Alirio Canceles quea candidatura de José Graça “podeaté ajudar à vitória do PSD”, pelofacto de Graça poder retirar vo-tos aos socialistas. Na mesma edi-ção, o presidente da concelhia rei-tera a unanimidade que presidiuà escolha do nome de João Abreu– “é um apoio histórico na vida daconcelhia”, refere - alegando in-clusive que o partido “vive um raromomento de unidade e coesão” ga-rantindo que “não há nenhum di-rigente que não apoie o candida-to escolhido”, nem mesmo os pre-sidentes de Junta eleitos pelo PSD.

Conta ainda Alirio Canceles aoPúblico que, teve duas reuniõescom José Graça, a primeira parase lhe explicar a metodologia aadoptar no processo de indigita-ção do candidato e a outra para oconvidar – mesmo sendo inde-pendente – a participar no plená-rio de final de Maio para apre-sentar o seu projecto. Graça aca-bou por não estar presente. |||||

mesmo tempo que dava conta dasdificuldades da gestão de uma autar-quia local, e mais ainda “se esta esti-ver localizada na sede do concelho”.Graça dizia inclusive que: “nunca esta-mos totalmente satisfeitos com o quetempos ou com o que fazemos, que-ro sempre fazer mais, mas as circuns-tâncias não o têm permitido”.

“A minha primeiraopção era ser candidatopelo PSD. Não sendo pos-sível, vou-me candidatarcomo independente”, afir-mou ao EM José Graça

PSD NÃO RECEIA CANDI-DATURA DE JOSÉ GRAÇA

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ACTUALIDADE 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 4

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As obras já estavam planeadas hátrês anos, mas a falta de verbas foiadiando a requalificação da sede doagrupamento dos escuteiros de Viladas Aves. Mas, em ano de aniversá-rio, meteu-se mãos à obra, decor-rendo esta há já dois meses. PedroMagalhães, chefe do agrupamentolocal dos escuteiros, espera que asmesmas estejam concluídas em me-ados deste mês de Agosto. O quenão está ainda garantido é o totalda empreitada.

A obra em causa, caracterizadasobretudo pela recuperação do te-lhado, nomeadamente pela substi-tuição da cobertura de amianto portelhas cerâmicas, deverá ter um cus-to na ordem dos 20 mil euros. Deacordo com Pedro Magalhães, há apromessa de subsídio por parte daCâmara Municipal de santo Tirso ea Junta de Freguesia tem igualmen-te ajudado como pode, cedendo al-

Obras na sede dos Escuteiros deVila das Aves prontas este mêsA OBRA FICA PRONTA MAS AINDA ESTÁ POR ASSEGURAR A TOTALIDADE DA VERBANECESSÁRIA PARA A REQUALIFICAÇÃO DA SEDE DOS ESCUTEIROS.

Na reunião do executivo realizada nopassado dia 23 de Julho, a Câmarade Santo Tirso deliberou atribuir àASSTIR - Associação de Solidarieda-de Social de S. Tiago de Rebordõesum subsídio suplementar de 92 mileuros, , , , , em reforço do subsídio de158 mil euros que já havia sido atri-buído em Fevereiro do ano passado.

Os subsídios deliberados pela Câ-mara Municipal (250 mil euros) sãopara ajudar a custear a construção deum edifício destinado a Creche, Cen-

tro de Dia, Apoio Domiciliário e Larde Idosos que esta Instituição Parti-cular de Solidariedade Social vai le-var a efeito para colmatar as carênci-as da Vila de Rebordões ao nível destetipo de equipamentos de apoio social.

A obra em causa implicará um in-vestimento global de dois milhões eduzentos mil euros e será comparti-cipada pelo PARES – Programa de Alar-gamento da Rede Social de Equipa-mentos Sociais de mais de um mi-lhão de euros. |||||

Nos passados dias 11, 12 e 13 deJulho os elementos da JuveBombeirode Vila das Aves realizaram o seu VIAcampamento, realizado no parquede campismo de Rio Alto. Esta activi-dade contou com a presença de vári-os elementos da JuveBombeiro, ondedurante todo o fim-de-semana nãofaltou boa disposição e brincadeirasentre todos os participantes, o tempotambém permitiu usufruir ao máximoda piscina e da praia.

Entretanto, no passado dia 21 de

Julho, a JuveBombeiro de Vila das Aves,comemorou o seu VI Aniversário, dataesta que foi assinalada “com muitoorgulho e satisfação por todos os ele-mentos da JuveBombeiro”. As come-morações do aniversário realizaram-se no dia 26 de Julho num jantar con-vívio para todos os participantes, Di-recção e Comando. Neste jantar fo-ram oferecidas lembranças a todos oselementos, Direcção e Comando, comoprova de agradecimento “por mais umfantástico ano da JuveBombeiro”. ||||||

JuveBombeiro realizouacampamento

Um dia diferente na discotecaNo âmbito do projecto “Dia Diferen-te”, que a Cooperativa de Apoio àIntegração do Deficiente (CAID) men-salmente leva a cabo, os deficientesque frequentam esta Instituição tive-ram oportunidade, pelo terceiro anoconsecutivo, de usufruir de uma tar-de recreativa na Discoteca “Pedra doCouto”, que, com vendo sendo hábito,colaborou na organização de toda a

Subsídio extra paraassociação de Rebordões

iniciativa. Para além dos utentes daCAID, participaram ainda nesta activi-dade – realizada no dia 31 de Julho– deficientes que frequentam outrasinstituições do concelho cuja activi-dade é, igualmente, voltada para asquestões da deficiência, designada-mente a Associação Criar Oportuni-dade à Deficiência (Santo Tirso) e aCasa de Acolhimento Sol Nascente. |||||

...E FESTEJOU VI ANIVERSÁRIO NO DIA 21 DE JULHO

gum material. Mas o essencial, temsido assegurado pela população,através das verbas que o agrupamen-to vai amealhado em tômbolas,tasquinhas e outras iniciativas.

Para 4 de Outubro deste ano, eainda integrado nas comemoraçõesdos 75 anos do Agrupamento dosEscuteiros de Vila das Aves, irá rea-lizar-se um jantar onde a organiza-ção espera igualmente obter algumapoio para esta intervenção na sededo agrupamento local.

Jantar este que, espera PedroMagalhães, se afirme como um pontode encontro de gerações. O propó-sito é o de reunir actuais e antigosescuteiros à mesma mesa, por isso,o agrupamento local lança o desa-fio aos antigos elementos para quecontactem os escuteiros de Vila dasAves para desta forma estarem pre-sente nesta iniciativa.

O agrupamento local conta ac-

tualmente com cerca de 50 jovensescuteiros. “Deve ser dos anos emque temos menos gente” afirmaPedro Magalhães que, no entanto,não considera que a situação estejarelacionada directamente com oagrupamento em si. O chefe dosescuteiros de Vila das Aves fala an-tes em “desmotivação religiosa” enuma certa “perda de valores comu-nitários” e que acaba por se reflectirna participação dos jovens na vidacomunitária, nas suas várias verten-tes. Para além disso, e ainda segun-do o mesmo responsável, falta tam-bém o apoio dos mais velhos. “Osjovens têm uma dinâmica muito for-te, faltam é adultos com vontade deos acompanhar e apoiar”. O queconstitui, de resto, um dos proble-mas dos escuteiros: “temos falta deadultos que possam semanalmentefazer escutismo com os mais jovens”.||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES EEEEE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A Câmara de Santo Tirso e a Uni-versidade do Minho assinaram umacordo de cooperação no âmbito daEngenharia Civil, em geral, e do Pla-neamento e do Apoio à Gestão dasInfra-Estruturas da Rede RodoviáriaMunicipal, em particular, permitindoestabelecer acções conjuntas nasáreas da informação, formação eassessoria técnica especializada.

As acções a desenvolver na área

da Informação visam a permuta deinformações sobre planos anuais deformação e especialização e de ac-ções de difusão de conhecimentos.No domínio da Formação as acçõesa desenvolver visam a melhoria e aactualização de conhecimentos. As-sim, pelo presente protocolo serápossível a elementos da Câmara fre-quentarem cursos de aperfeiçoamen-to e de especialização profissional

assim como será possível a alunosda UM frequentar estágios profissi-onais na autarquia. Finalmente na áreada Assessoria Técnica estão protoco-ladas acções que visam o desenvol-vimento de Sistemas de InformaçãoRodoviária, a definição de Estratégi-as de Intervenção e de Apoio aoPlaneamento de Rede Viária Muni-cipal e também o apoio a projectosde Infra-Estruturas Rodoviárias. ||||||

Câmara de Santo Tirso e Universidade doMinho assinam acordo de cooperação

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ACTUALIDADEPÁGINA 5 | ENTRE MARGENS | 6 DE AGOSTO DE 2008

Nem tudo está feito na freguesia deVilarinho, mas os investimentos le-vados a cabo nos últimos anos dei-xam o autarca local, Tarcísio Silva,satisfeito. De tal forma que, admitiuo presidente da Junta, nem contavacom tanto. “Sendo certo que é preci-so fazer mais por Vilarinho, ficariade mal comigo se não dissesse quejá muita coisa foi feita e eu, sincera-mente, até nem contava com tanto”

A construção das habitações so-ciais, o alargamento do cemitério, aremodelação dos edifícios escolares,a remodelação da sede da junta, opolidesportivo, o terreno para a pa-róquia para edificar a sede dos escu-teiros e a requalificação viária sãoalgumas das obras que fazem comque o autarca local se sinta satisfei-to e agradecido pelo investimentofeito. “Ingrato seria se não reconhe-cesse o muito que foi feito. Não con-tava nem acreditava”, reafirmaria opresidente da Junta.

E talvez por isso Tarcísio Silva nemtenha reivindicado o que quer queseja no início de mais uma visita detrabalho levada a cabo por CastroFernandes à freguesia. Ainda assim,as prioridades do executivo localpara o próximo ano já deram entra-da na Câmara. E entre elas consta arequalificação do espaço envolven-te à sede da Junta bem como a cha-mada ligação das VIM (Via Inter-municipal) à VIM, pela estrada Mu-nicipal 513 e sobre ambas, CastroFernandes trazia novidades.

O presidente da Câmara deuconta que “será atribuído um subsí-dio de 44 mil e 500 euros à Juntade Freguesia para arrancar com asobras dos arranjos exteriores à sededa junta”, avançando na ocasião quetambém “já está a concurso a liga-ção da Via Intermunicipal (VIM) àVIM pela EM 513”. Mas nem sequerfoi por aqui que Castro Fernandesiniciou a sua intervenção. O autarcacomeçou por anunciar que já seencontra concluído o Plano Direc-tor Municipal (o documento encon-tra-se agora na Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento da Re-gião Norte para apreciação), contem-

Presidente da Juntade Vilarinho não contavacom tanto investimentona freguesiaVISITA DE TRABALHO À FREGUESIA DE VILARINHO

plando este a Via Estruturante Mu-nicipal (VEM). Trata-se de uma viaparalela à Estrada Nacional 105 queligará a sede do concelho à fregue-sia de Vilarinho e que passará pelasfreguesias de Burgães, Rebordões eS. Mamede de Negrelos. Castro Fer-nandes diz que não há qualquer hipó-tese de se “mexer na EN 105”, porisso a alternativa passa pela criaçãodesta via estruturante que, segundodeu conta, está neste momento aser estudada por especialistas daUniversidade do Minho.

ESGOTOS E ÁGUAEm matéria de drenagem dos esgo-tos, Castro Fernandes fez saber quejá foi aberto concurso público paraa execução da primeira fase da rede(9 kms de rede e 650 mil euros deinvestimento) de um total de umarede com mais de 25 kms de exten-são, num investimento de cerca dedois milhões de euros. No que res-peita ao abastecimento de água, seránecessário avançar com a constru-ção de uma conduta adutora a ins-talar entre o reservatório de S. Mar-tinho do Campo e a Estação Elevató-rio que será construída na Fregue-sia de S. Salvador do Campo e umaconduta adutora a instalar até aoReservatório de S. Pedro (RP) em Vila-rinho. O “sistema em baixa” implica-rá um investimento de 664 mil eu-ros na construção de uma rede com15 quilómetros de extensão prepa-rada para receber 662 ramais.

Na freguesia, Castro Fernandes,informou que a Capela Mortuáriajá tem projecto, sendo que a obrasó arrancará quando houver finan-ciamento já que esta obra implicaráum investimento de 120 mil euros.Já no terreno, um dos principais pon-tos de visita foi a Capela de Nª Sªdas Dores, no Alto de Paradela, lem-brar na altura o presidente da Câ-mara que a mesma – entretanto re-cuperada - foi cedida ao domíniopúblico”, ou seja, é dos munícipesde Santo Tirso e, por isso, “não vaifugir de Vilarinho” já que a capelaserá gerida pela Junta de Freguesia.||||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ AAAAA. . . . . CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO / / / / / DCRPIDCRPIDCRPIDCRPIDCRPI-----CMCMCMCMCMSSSSSTTTTT

A anteceder o período de férias, aconcelhia de Santo Tirso do PCP fezuma análise da situação social do con-celho no primeiro semestre deste anoe traça um cenário negro. E alerta paraa possibilidade de agravamento dasituação, pois, refere em comunicado“o período de férias tem coincidido comdiversos encerramentos. Em algunscasos é aproveitado o facto de nãohaver trabalhadores nas instalaçõespara desviarem maquinas e stoks”.

O PCP não tem dúvidas: “a situa-ção hoje vivida no Vale do Ave, e emparticular no concelho de Santo Tirso,é de tal forma grave que muito dosencerramentos das pequenas e médi-as empresas quase não são notícia”.O encerramento da Têxtil AMP é dis-so exemplo. “Conhecida como Fábri-ca das Meias de Vilarinho”, a empre-sa, refere o partido, “há 3 meses des-pediu 20 trabalhadores e agora en-cerrou as instalações despedindo osrestantes 40”.

Crítica, pelos dados apresentadospela concelhia do PCP é também asituação da “maior empregadora doconcelho”, a Arco Têxteis que “levarámais 60 trabalhadores para a situa-ção de desemprego”, procedendo paratal ao “encerramento do quarto tur-

no, não renovando os contratos comdezenas de trabalhadores”. Teme-seainda, diz o partido “que esta situa-ção possa mesmo levar ao despe-dimento de trabalhadores efectivos”.

O que, a verificar-se, engrossará ain-da mais os já preocupantes númerosdo desemprego. Segundo os dados doInstituto de Emprego e Formação Pro-fissional, 1784 tirsenses foram-se ins-crever no centro de Emprego no pri-meiro semestre de 2008, tendo ape-nas sido colocados 239, resultandonum saldo negativo de 1545 desem-pregados”. Os dados do IEFP, são o re-flexo da “gravidade da situação do em-prego no concelho de Santo Tirso quejá nem a limpeza de ficheiros conse-gue esconder” alegam os comunistas.

Na análise feita tendo em contaos primeiros seis meses do ano, oPCP não esquece a mais de centenasde trabalhadores que se encontramsuspensos da têxtil José Machado Al-meida (JMA), que, recorda, há cincoanos empregava mais de 1200 tra-balhadores. Má sorte também para ostrabalhadores das empresas Baio-nae Pinheiro da Rocha: “realizaram-serecentemente Leilões” nestas duasunidades têxteis, mas “nem um eurochegou ainda aos trabalhadores com

créditos”. Em ambas, recorda o PCP “hátrabalhadores com créditos relativosa mais de quarenta anos de serviço”.

A situação é grave, mas ao queparece não o suficiente pois, segun-do os comunistas, perante este cená-rio a Câmara Municipal e o Governo“fecham os olhos”. “As declarações dopresidente da Câmara Municipal deSanto Tirso afirmando que o conce-lho se encontra numa fase de supe-ração da crise mais parecem declara-ções de um ministro da propagan-da”, diz a concelhia do PCP que acu-sa por outro lado o governo de res-ponder aos problemas sócias domunicípio com “o encerramento deserviços e o adiamento da concreti-zação de investimentos significativos”.

A concelhia do PCP de Santo Tirsoreclama, desta forma por uma “verda-deira política de defesa do Sector Têx-til que o garanta o rompimento como modelo baseado nos baixos salári-os, baixas qualificações e precarieda-de no emprego” e entre outras ac-ções, pede que se accionem “medi-das preventivas para as áreas e secto-res de risco e que garanta apoios fi-nanceiros às micro, pequenas e mé-dias empresas descapitalizadas e comdesequilíbrios financeiros”. ||||||||

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Segundo os Censos de 2001, o Valedo Ave é a segunda região do Nortecom maior número de pessoas por-tadoras de deficiência, cerca de 27mil pessoas.

Conhecedora desta realidade etendo já números concretos em rela-ção a freguesia de Monte Córdova, aCasa de Acolhimento Sol Nascente

PCP alerta para a situação socialdramática de Santo TirsoCONCELHIA DE SANTO TIRSO DO PARTIDO COMUNISTA ACUSA CÂMARA MUNICIPAL EGOVERNO DE “FECHAREM OS OLHOS” A ESTA SITUAÇÃO

Levantamento do número depessoas portadoras de deficiênciano concelho de Santo TirsoPARTIU DA ASSOCIAÇÃO CASA DE ACOLHIMENTO SOL NASCENTE A IDEIA DO LEVANTAMENTODO NÚMERO DE PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA NO CONCELHO DE SANTO TIRSO

(ver edição nº 375) propôs à RedeSocial do concelho de Santo Tirso umlevantamento mais exacto dos núme-ros das pessoas portadores de defici-ência. Inicialmente a proposta ia nosentido de apenas se fazer ao nívelda deficiência visual, contudo a RedeSocial concelhia entendeu por bemrealizar o levantamento em todos osníveis de deficiência.

Assim sendo, a Casa de Acolhi-

mento Sol Nascente, em conjunto coma Rede Social de Santo Tirso propôsàs Comissões Inter-freguesias a reali-zação deste levantamento, que segun-do Edgar Mesquita, um dos respon-sáveis do estudo e que representa aSol Nascente, iniciar-se-á no terrenono próximo mês de Outubro. O levan-tamento é levado a cabo pelas Co-missões Inter-freguesia que funcio-nam tipo células no âmbito concelhioe, têm também o papel de, através dosseus membros, fazer a ligação com aspessoas a inquirir, isto para “sensibi-lizar as pessoas para as questões quevamos colocar e para que não estra-nhem e não tenham receio”, esclare-ce Edgar Mesquita.

Parceira neste levantamento está aAssociação de Reformados de Viladas Aves (ARVA), relativamente a Viladas Aves, em Roriz será a pessoa doPadre Inácio a fazer essa ligação, emRebordões o presidente da Junta eem S. Tomé de Negrelos, os Escuteiros.Aliás, os escuteiros irão ser ao nívelde todos as freguesias dos interve-nientes mais activos assim como ou-tros grupos de jovens e associações.

As pessoas envolvidas na recolha dosdados irão também ter formação ade-quada ao desempenho dessa tarefa.

Os objectivos fundamentais destelevantamento são, segundo EdgarMesquita “saber quem são, como es-tão, com quem estão, se estão reabili-tadas” e salienta que “os Censos nãorespondem a estas questões”. Comeste levantamento pretende-se vir acriar espaços onde as pessoas porta-doras de deficiência possam ser rea-bilitadas e acompanhadas no seu diaa dia bem como preparar aquelas queainda tenham algum potencial nomercado de trabalho, às que, de todo,não tenham já essa capacidade ouestejam em idade mais avançada,prestar apoio domiciliário.

Neste trabalho, os organizadorescontam também com a colaboraçãoda Universidade do Minho atravésdo departamento de física-óptica (re-lativa a parte da deficiência visual)assim como no posterior tratamentodos dados que segundo Edgar Mes-quita “se tudo se proporcionar e cor-rer pelo melhor os poderemos divul-gar em Junho de 2009”.

Os Censos não dizem “quemsão, como estão, com quemestão, se estão reabilitadas”os portadores de deficiência

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CONCELHO 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 6

Secretário de Estado inaugurouas novas instalações daSegurança Social de Santo Tirso

Pedro Marques anunciou em Santo Tirso a criação de um “contact center”.Este serviço, que ficará sedeado em Viana do Castelo e vai dar empregoa 180 pessoas, tem como objectivo reduzir o número de atendimentosfeitos nos serviços locais da Segurança Social. Trata-se de uma linhatelefónica nacional, que segundo o secretário de Estado deverá estar afuncionar em 2009, esperando-se que “quatro milhões dos nossos aten-dimentos não tenham de ser feitos presencialmente e possam ser feitosatravés de um contacto telefónico”, referiu o mesmo responsável . |||||

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

As palavras são do secretário de Es-tado da Segurança Social, Pedro Mar-ques: “nós precisamos dos autarcasa puxar por nós e a dizer-nos o queé prioritário para os seus municípi-os”. Para o de Santo Tirso, e de acor-do com o autarca tirsense, a mudan-ça de instalações da Segurança So-cial era uma prioridade. “As instala-ções antigas eram das piores do dis-trito do Porto”, referiu Castro Fernan-des no dia 25 de Julho, já nas novasinstalações, inauguradas nesse diapelo referido secretário de Estado.

Pedro Marques revelou que a rei-vindicação de nova casa para o ser-viço local da Segurança Social foi dasprimeiras coisas que ouviu de Cas-tro Fernandes, mostrando-se satisfei-to por ter acompanhado esta mu-dança que, acredita, vai melhorar oatendimento dos vários milhares depessoas que todos os anos acedemaquele serviço. Cerca de 100 mil porano, segundo revelou Castro Fernan-des. “Fomos sensíveis aos apelos dopresidente da Câmara. Foi um traba-lho bem feito e feito oportunamen-te”, diria depois Pedro Marques quese mostrou satisfeito com “a qualida-de” das instalações agora inaugu-radas. Ainda segundo o mesmo res-ponsável “se queremos que as pes-soas encontrem na Segurança Soci-al uma porta aberta, um serviço emque possam confiar e se queremostambém dar dignidade aos nossosfuncionários, é seguramente comnovas instalações que o vamos fazer”.

“CONTACT CENTER” NO PRÓXIMO ANO

PEDRO MARQUES, SECRETÁRIO DE ESTADO DA SEGURANÇA SOCIAL, INAUGUROU NOFINAL DE JULHO, AS NOVAS INSTALAÇÕES DO SERVIÇO LOCAL DA SEGURANÇA SOCIALDE SANTO TIRSO E ANUNCIOU A CRIAÇÃO DE UMA LINHA TELEFÓNICA NACIONAL PARAREDUZIR NÚMERO DE ATENDIMENTO PRESENCIAIS NAQUELES SERVIÇOS

“Erradicaram-seas barracasdo concelho”APRESENTADOS INVESTIMENTOS DA CÂMARA MUNICIPAL DESANTO TIRSO NA ÁREA DA HABITAÇÃO

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Os outdoors espalhados por todo oconcelho já anunciavam aquilo quefoi divulgado em conferência de im-prensa pelo presidente da Câmara,Castro Fernandes, no passado dia 29de Julho. Convocada para apresentaros investimentos da Câmara Munici-pal de Santo Tirso na área da habita-ção, o presidente deu início à confe-rência com um peremptório “queroapresentar politicamente e publica-mente as questões da habitação donosso concelho.”

Antes de passar aos números ofi-ciais, Castro Fernandes, socorreu-sede um estudo elaborado pelos pro-fessores Nuno Portas, Augusto Mateuse Isabel Guerra intitulado, “In Contri-butos para o Plano Estratégico de Ha-bitação”, para recordar os princípiosseguidos pela autarquia. Entre os quais,destacam-se a “Gestão de proximida-de” – concepção de pequenos núcle-os; a “ Revisão dos procedimentos,agilizar processos” – novas formas dealojamento, adaptação sempre quenecessária as solicitações (cidadãoscom mobilidade condicionada), e no-vas formas de apoio à residência,desde o subsídio ao arrendamento,apoio à promoção e reabilitação defogos arrendados (RECRIA) ao apoioà construção e reabilitação de casaprópria (SOLARH); e “Estruturas deforte cariz técnico e de animação habi-tacional” – evitar estruturas pesadaseconómica e administrativas das em-presas habitacionais. Mas o presidenteadiantou que, apesar de tudo, nãoabria mão de outros princípios: “Aquiem Santo Tirso paga-se os ramais deágua, luz e gás. Seria uma discrimina-ção não legítima. O que diria a popu-lação se um grupo não pagasse?”

Apresentações feitas, o autarca afir-mou com veemência que “Erradica-ram-se as barracas do concelho. Asúltimas foram em Sequeirô”.

Os 58 milhões e as 1000 famíli-as, o slogan já conhecido dos Tirsen-

ses, referem-se ao somatório de duassituações: Plano Municipal de Realoja-mento (PMR) e ao Contrato de De-senvolvimento Habitacional (CDH)que foram explicados pelo presiden-te. Pelo PMR, sustentado exclusivamentepela câmara, foram construídos 15núcleos habitacionais, com 362 fo-gos com quase 21 milhões de eurosde investimento; 16 espaços comuni-tários e de apoio a colectividades lo-cais que perfez um investimento de525.404 euros; Desta forma o totaldo investimento do PMR é de27.365.997 milhões de euros e 470fogos. Ainda assim o presidente fezquestão de referir que “esperamosinvestir em mais algumas habitações,mas se calhar não temos que cons-truir tudo o que tínhamos programa-do”. Relativamente ao CDH estãoconstruídos 7 núcleos habitacio-naise serviços para venda, 709 fogoscontabilizando cerca de 39 milhõesde euros de investimento. O presi-dente deu o exemplo “em Sta. Cristinado Couto há apartamentos do tipoT3 com garagem que custam cercade 13 ou 14 mil contos. Tem sidoum êxito”.

Acrescente-se a isto o que está emfase de projecto: cinco núcleos ha-bitacionais e serviços, 549 fogos ecerca de 30 milhões de euros de in-vestimento. Para o futuro Castro Fer-nandes revelou existirem contactoscom o IHRU – Instituto da Habitaçãoe da reabilitação Urbana (ex. INH) –para a evolução do actual Contratode Realojamento para o novo mode-lo do PROHABITA (regime jurídico ac-tualmente em vigor para a área). Anova contratualização com a CâmaraMunicipal, possibilitará mais apoio aoarrendamento, mais opções de realoja-mento; mais apoio a equipamentossociais, mais apoio à reabilitação ur-bana e valorização do património, maisapoio à contratualização de CDH’s epromoção de habitações a custoscontrolados, por forma a contrariar aespeculação imobiliária. ||||||

As novas instalações da Seguran-ça Social estão situadas no número135 da Avenida Albino de SousaCruz, no centro da cidade. O servi-ço conta com 17 funcionários (novena área de Regimes e oito afectos àárea da Acção Social) preparadospara prestar todas as informações aonível do informativo geral (seis), te-souraria (dois), auxiliar administra-tivo (um), triagem da acção social(dois), núcleo de infância e juven-tude (três) e qualificação da família(três). Em média, o Posto de SantoTirso atende mais de 8 mil clientespor mês (cerca de 100 mil por ano).

PROGRAMA PARESEm declarações aos jornalistas, o se-cretário de Estado da Segurança So-cial referiu-se ainda ao Programa deAlargamento da Rede de Equipa-mentos Sociais (PARES) no âmbito doqual, adiantou, foram aprovados di-versos equipamentos para Santo Tirso.“Desses equipamentos uns estão jácontratulizados e com as obras pres-tes a iniciar, noutros casos está-seainda em fase de contratualizaçãodessas obras. De qualquer das for-

mas, são melhores condições de co-esão social para o concelho”.

Castro Fernandes concretizaria osprojectos em causa: creche para oCentro Social e Paroquail de Vilari-nho, lar e centro de dia para Rebor-dões e S. Martinho do Campo bemcomo creche para a Santa Casa daMisericórdia de Santo Tirso. “Estassão algumas das candidaturas quejá estão aprovadas, estão em anda-mento, algumas delas em fase deadjudicação, têm todas terreno, por-tanto é só andar para a frente”.

“De qualquer das formas”, adian-tou ainda o secretário de Estado“vem aí uma nova fase, que é a fasedos fundos comunitários e que éseguramente uma nova oportunida-de para o concelho de Santo Tirsoe para a região Norte em geral”. Re-gião que, segundo o autarca tirsense“já teve um potencial produtivo enor-me”, tendo sido responsável “por 30por cento das exportações do país”mas que atravessa agora “grandesdificuldades” pelo que, entende oautarca, “está na altura de sermoscompensados por tudo o que fize-mos antes”. |||||

AO CENTRO, O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SEGURANÇA SOCIAL DURANTE A SUA DESLOCAÇÃO ÀS NOVAS INSTALAÇÕES DO SERVIÇO DE S. TIRSO

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CULTURAPÁGINA 7 | ENTRE MARGENS | 6 DE AGOSTO DE 2008

Nas eliminatórias a presença de pú-blico ficou aquém das expectativas –rondou uma média de 80/100 pes-soas por sessão -, mas na final, reali-zada a 25 de Julho, a casa praticamen-te encheu. O concurso Miss & Misterde Vila das Aves foi, aos poucos con-quistando o público, mas ainda assim,Isabel Azevedo, da organização es-pera mais. Se o Cine-Aves não fechar,pode ser que em 2009 a participa-ção seja, de facto expressiva, já que,segundo deu conta ao Entre Margens,esta iniciativa é para continuar.

Dividido em três grupos etários, oconcurso Miss & Mister de Vila dasAves decorreu durante o mês de Ju-lho, em eliminatórias realizas nas noi-tes de sexta-feira, no Cine-Aves. Nodia 25 de Julho, escolheram-se oseleitos dos vários grupos etários: dos6 aos 10 anos; dos 12 aos 16 anose dos 17 em diante. Rita Baptista eNelson Fernandes foram os grandesvencedores da noite (nas imagens),na faixa etária dos 17 em diante. Na

6-10 anos: primeiro lugar paraLuna Cunha e Temo Martins. Se-gundo lugar para Ana Abreu eLuís Miranda. 12-16 anos: primei-ro lugar para Joana Oliveira eDavid Alves; segundo lugar paraHelena Araújo e Pedro Neto. Maisde 17 anos: primeiro lugar paraRita Baptista e Nelson Fernandes;segundo lugar para Sara Silva eFilipe Salgado; terceiro lugar paraCeline Veloso e Eduardo Lopes.Miss Simpatia: Juliana Baptista.Miss fotogenia: Andreia Brandão.

faixa intermédia, os escolhidos foramJoana Oliveira e David Alves e nosmais novos a sorte coube a Luna Cu-nha e Telmo Marques.

Embora a designação do concur-so fizesse referência ao nome da fre-guesia, o certo é que se aceitaraminscrições de participantes de fora deVila das Aves. Lordelo, Ruivais, Paçosde Ferreira foram algumas das locali-dades representadas nesta iniciativaque na festa de encerramento, con-tou com a presença de Carlos Valen-te, presidente da Junta local que, aolado de Isabel Azevedo e Filipe Pache-co integraram o júri. Valente “louvou”a iniciativa pela dinâmica conferidaaquela casa de espectáculos, e pelaligação à moda, destacando FilipePacheco a importância do evento paraa promoção do comércio local.

Isabel Azevedo (estilista e neta deJoaquim da Costa Azevedo que actu-almente gere os destino daquela casade espectáculos) juntamente com,Rosa Nunes e Bruno Freitas são, por

Final do concurso Miss & Mister deVila das Aves encheu Cine-AvesNÃO FOI O CINEMA A PROPORCIONAR A PRIMEIRA ENCHENTE NO CINE-AVES MAS UM CONCURSO ONDE SEESCOLHEU A MISS E O MISTER DE VILA DAS AVES

assim dizer, os grandes dinamizadoresdeste evento que contou com o apoiode vários lojistas de Vila das Aves.Na final e por entres os desfiles e ses-sões fotográficas em palco, o espectá-culo, inspirado no cinema da décadade 90, decorreu sobretudo ao somde Frank Sinatra. Nas três eliminatóri-as, os participantes foram vestidos e

calçados pelos lojistas da freguesia,recebendo os eleitos prémios atribu-ídos por essas mesmas casas comer-ciais que, no fundo, garantiram o es-sencial do apoio para esta iniciativa.

Com casa praticamente cheia nafinal – realizada a 25 de Julho – aplateia constitui-se essencialmentepelos familiares dos participantes, e,na realidade, também por várias jo-vens com momentos de histeria porcada vez que o apresentador de ser-viço e os participantes do sexo mas-culino subiam ao palco.

Isabel Azevedo - de que ficamos aconhecer as suas criações no desfilefinal - faz um balanço positivo destainiciativa, mas não esconde que esta-va “à espera de uma adesão maior”quer da parte do público, quer da partedos participantes do concurso. Mes-mo assim, não deixa de sublinhar oempenho de todos os participantesque não descuraram a intensa sema-na de ensaios que precedeu a final.|||||| TEXTO E FOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

OS ELEITOS DA NOITE

ONZE FILMES PARA VERNO LARGO DA OLIVEIRA,EM GUIMARAES

Numa iniciativa do Cineclube deGuimarães, com a colaboração daCâmara Municipal, as noites deAgosto, no Largo da Oliveira, nacidade-berço, vão acolher um con-junto de 11 filmes, no âmbito davigésima edição de “Cinema emNoites de Verão.

O filme “Juno” de Jason Rei-tman, com a actriz revelação EllenPage marca o arranque desta inici-ativa (hoje, 6 de Agosto, às 22horas) que se prolonga até 28 deAgosto, dia em que será exibido oclássico de Giuseppe Tornatore,“Cinema Paraíso”.

Pelo meio, muito há para ver,sempre às 22 horas: “Shine a Light”de Michael Scorsese (dia 7); “OComboio” de James Mangold comRussel Crowe (dia 12); “Duplo noAmor” de Francis Veber (dia 13);“Indiana Jones e o Reino da Ca-veira de Cristal” de Steven Spielberg(dia 14); a versão portuguesa de“Ratatuí” de Brad Bird (dia 19);“Morte num Funeral” de Frank Oz(dia 20); “Michael Clayton” deTony Gilroy (dia 21); “A OutraMargem” (na foto) de Luís FilipeRocha com o premiado Filipe Duarte(dia 26); “Darjeeling Limited” deWes Anderson com Owen Wilsone Adrien Brody (dia 27). ||||||

Cinemaem Noitesde Verão

Centro Cultural de Vila das Aves “aberto” para obrasDurante o mês de Agosto o Centro Cultural de Vila das Aves está em obras, encontrando-se o edifício encerrado durante duas semanas – de 15 a31 - para obras de manutenção. Os espaços de acesso ao público serão encerrados, com excepção do serviço de leitura domiciliária e o balcão deinformações. Durante a primeira quinzena de Agosto, contudo, continua patente ao público a exposição de desenhos de Ricardo Leite, com otítulo “Não Desviar o Olhar” e para os mais novos, prossegue até dia 14 de Agosto o ateliê de desenho e construção de objectos, dirigido acrianças com idades entre os 6 e os 12 anos e que se desenvolve em sessões de duas horas (14h30-16h30). Cada sessão deste ateliê está aberta àparticipação de um máximo de 15 crianças. Inscrições no Centro Cultural.

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CULTURA 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 8

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“À espera de Godot”, é uma dasobras mais famosas de Samuel Beckett,e serviu de alicerce para dar o nome“Godot”, à banda. Os responsáveisdo grupo explicam: “tem um significa-do especial porque o acaso que nosjuntou teve a química de uma epifania,como se estivéssemos durante muitohá espera que isso acontecesse semsequer o sabermos.” Em jeito de apre-sentação e ainda em torno do nomeda banda contam-nos “a sua (Beckett)dramaturgia do absurdo é algo queecoa em nós, não nos preocupa darum espectáculo que todas as pesso-as compreendam e ouçam com facili-dade, ficaríamos bastante mais felizesse, pelo contrário, as fizesse interro-gar cada momento em causa, casocontrário não haveria grande diferen-ça entre ir a um concerto ou ligar atelevisão.” Imbuídos nesta consciên-cia acrescentam “desde o início sem-pre tivemos dificuldade em conside-rar-mo-nos uma ‘banda de música’,mas se tivéssemos de nos apresentara alguém que não nos conhece real-çaria: a união performática entre tea-tro, cinema, poesia e música.”

Os Godot, com Mário Costa, Mi-guel Marques, Nuno Rabino, Sara Ri-beiro, Luís Dias e Ruy Cardoso (convi-dado), são um projecto multidiscipli-nar, enraizado numa visão de conjun-to das artes. “Quando o público as-siste pela primeira vez a um concertonosso, é a sinestesia da experiência enão apenas a música que geralmenteo surpreende. As nossas melodias são

Etna, nome do vulcão Italiano, é tam-bém nome da banda que fecha o pri-meiro dia do festival ST Culterra. OsEtna são um duo personificado porRuben Sequeira, no baixo, e por TiagoFerreira, na bateria, e contam aindacom um guru vs designer vs discipli-nador táctico de seu nome Marco.

Juntos desde 2007 e oriundos da“cosmopolita localidade” de Burgães(como a definem), os Etna apresen-

Bandas de Santo Tirso a postos para

um veículo, predominantemente, paraa poesia modernista de Cesariny eAntónio Maria Lisboa, mas tambémde Herberto Helder e Cesário Verde.”Por outro lado, a banda transporta opúblico para um segmento teatral queo próprio nome da banda augura, “oque transparece na interpretação empalco e é algo a que damos grandeimportância. A tudo isto acresce-se oprotagonismo que damos também àsprojecções video - pano de fundo eatmosfera que amplia a narratividadee simbologia da encenação.”

No St Culterra os Godot partilhamo palco (dia 6) com dois cabeças decartaz: Slimmy e Micro Áudio Waves,mas a data assume uma importânciamuito maior na biografia da banda“começamos precisamente há um anono palco do primeiro festival Culterra.Trata-se portanto de celebrar o nossoaniversário.” Depois de nos últimosdois meses se dividirem entre a sala

em palcos grandes, com boas condi-ções, e sermos bem recebidos comoirá acontecer certamente no ST Culter-ra”, da mesma forma que acrescen-tam “apesar de nos movimentamosnaturalmente mais em salas peque-nas é com agrado que iremos dar omelhor que sabemos neste festival”.Para Tiago Ferreira “a importância (detocar no ST Culterra) é a de podertocar ao vivo. Poder tocar com mais emelhores condições. Poder tocar numevento organizado por amigos. Podertocar na nossa cidade berço. Sobre-tudo poder tocar a 600 metros dasala de ensaio”. Mas lá vão acrescen-tando que para o festival “caso oSlimmy aceite, gostávamos de podertocar uma versão da Nelly Furtadocantada por ele”.

Se na verdade dos músicos o queinteressa é a música, conhecer a fisio-nomia deles é quase sempre impor-tante, mas os Etna, não têm fotografi-as a não ser a do myspace “pensoque é mais fácil acabar a guerra noIraque do que eu (Ruben) e o Tiagonos juntarmos para fazer uma sessãofotográfica”. De resto “os esboços etakes atrozes” como apelidaram asimagens dos Etna no site, servem per-feitamente e até lhes reafirma a per-sonalidade singular.

O primeiro Ep da banda chega àsbancas no início do ano, editado pelaLovers & Lollypops, mas, para já, quemquiser ir ficando “Etnazado” recomen-da-se a visita ao www.myspace.com\etnaetna. |||||

“A união performática entre teatro,cinema, poesia e música.”

“As nossas melodias são um veículo para apoesia modernista de Cesariny e António Maria

Lisboa, mas também de Herberto Helder”

de ensaios e o estúdio de gravação,o concerto no festival será “a provade fogo para o trabalho que desen-volvemos e a oportunidade de apre-sentarmos ao público uma nova facedos Godot. Não podíamos estar maisentusiasmados com essa perspectiva.”Com direito a muitas coisas para alémda música, aconselha-se uma visita awww.myspace.com/aijesusgodo. ||||||

Etna

tam-se nas palavras de Ruben comoum “duo de noise-rock tendenciosa-mente agressivo, alto e minimal.” MasTiago acrescenta outras característi-cas: “um duo de proto-rock instru-mental, cru, agressivo, mas simpático.”

Não falam de influências, porquefazê-lo “seria uma imbecilidade, pelosimples facto de não serem capazesde tocar nenhuma música dos seusídolos, pelo menos até ao fim.”

Para quem acha que um projecto adois é mais fácil, os Etna desfazem asdúvidas: “um duo é um desafio. Ten-tar criar um som consistente apenascom dois músicos e dois instrumen-tos é uma limitação e uma força aomesmo tempo. Não é fácil. Tambémnão é difícil. Diria que é deliciosa-mente diferente.”

No St Culterra, os Etna tocam naprimeira noite, dia 5: “é sempre im-portante e benéfico tocarmos ao vivo

“Caso o Slimmy aceite, gostávamos(Etna) de poder tocar uma versão da NellyFurtado cantada por ele”

“Um duo de proto-rock instrumen-tal, cru, agressivo, mas simpático”

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DESPORTOPÁGINA 9 | ENTRE MARGENS | 6 DE AGOSTO DE 2008

OCULISTA

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Apesar de não estar identificado quemé o Hot, quem é o Pink ou quem é oAbuse, o colectivo formado por VítorMoreira, Geraldo Eanes e Miss Tishsão os Hot Pink Abuse.

Para quem não se recorda, Vítor eGeraldo trazem no currículo a ligaçãoa uma das bandas com maior visibili-dade do concelho, aos extintos Hausen Factor, que em 2002 se separa-ram. Mas foi preciso 5 anos para saír-em do casulo e darem o “corpo às ba-las” Após a primeira fase de compo-sição, Vítor e Geraldo precisavam deuma voz e para o efeito tornaram públi-co que estavam a fazer um casting: “aMiss Tish soube que estávamos a fa-zer audições através de um amigo eenvio-nos um e-mail. Nós responde-mos enviando-lhe, também por mail,3 músicas instrumentais, para as quaisela escreveu o texto e fez a gravaçãode voz. Voltou a enviar-nos as músicas,desta vez já com a sua voz gravada,ouvimos, o resultado agradou-nos emarcámos um encontro para nos co-nhecermos pessoalmente. Começá-mos a trabalhar juntos e o resultadosão os Hot Pink Abuse”. Mas para quemespera ver e ouvir a sonoridade dosHaus en factor revisitada, pode ter umasurpresa: “evoluímos como pessoas,músicos, compositores e produtores.Adquirimos mais conhecimentos artís-ticos e tecnológicos que nos permitemconseguir realizar exactamente o queidealizamos. Conseguimos o controlode todo o processo de criação/compo-sição musical, gravação e produção

Não é suposto fazer ‘copy/paste’ sejado que for. Se não nos acusarem deplágio, no mínimo, cair-nos-á em cimauma série de códigos deontológicos,mas não encontramos melhor manei-ra de apresentar Xeriffe & Fado Va-dio Band, se não colocar uma aspase deixar que as apresentações sejamfeitas na primeira pessoa. “Intitulam-se os salvadores do surf no estilo Fa-

A PROPÓSITO DO ST CULTERRA, QUE DECORRE NOS DIAS 5, 6, 7 DE SETEMBRO FOMOSCONHECER AS QUATRO BANDAS DO CONCELHO QUE SOBEM AO PALCO DO FESTIVAL:GODOT, ETNA, HOT PINK ABUSE E XERIFFE & FADO VADIO BAND. Textos de Catarina Soutinho

o ST Culterra

Hot Pink Abuse

final, tornando-nos autónomos” – ex-plicam-nos apesar de concordaremque “sem dúvida que os Huas en fac-tor contribuíram significativamente pa-ra a aprendizagem e construção da nos-sa personalidade musical, mas ouvi-mos música de forma transversal agéneros e estilos musicais. É impor-tante para nós, enquanto pessoas emúsicos, promovermos uma estéticada diversidade, estarmos abertos a to-dos os tipos de sonoridades. Esta atitu-de perante a música torna-se bastanteenriquecedora”, de tal forma que a so-noridade dos Hot Pink Abuse é bemdiferente dos projectos precedentes, epara a caracterizar, dir-se-á que deambu-la no “universo da pop-electrónica.”

O concerto de estreia é dia 5 deSetembro “é precisamente no ST Culter-ra que nos vamos apresentar pelaprimeira vez ao vivo, mas é importan-te que hajam muitos mais eventos cul-turais no concelho do que tem acon-tecido. É necessário apostar na cultu-ra e, é por isso com grande orgulhoque podemos contribuir com a nossaparticipação neste evento.”

O primeiro álbum da banda “Nowa-days” está praticamente concluído ecom edição prevista para breve, en-tretanto as primeiras sonoridadesestão disponíveis em www.myspace.com/hotpinkabuse. |||||

Xerife & Fado Vadio Band

transformar o Parque da Rabada noFar West, e está garantido que vão “par-tir a loiça toda”; para o efeito pediramà organização “60 chávenas de porce-lana indiana; 4 pratos de marfim daLíbia; mil copos de vidro tailandês; en-tre outras preciosidades, para no fimdo concerto partir em frente ao palco”.

Quando perguntámos se se con-sideram uma banda de intervençãoas opiniões passam pelo sim, pelo maisou menos e pelo não. Alberto, dizque sim, “mas sem apontar o dedo aninguém”; Miguel diz “intervimos oque podemos, depende do estado deespírito alcoólico e não só”; já Ruben,mais acérrimo, discorda, “não achoque sejamos uma banda de interven-ção. Pelo menos não num espectroconsciente”. Ruben acrescenta ainda:“seria uma dicotomia tenebrosa pen-sarmos que Xeriffe & Fado Vadio Bandpoderia passar por uma conjunturaséria e interventiva dos assuntos maisinquietantes da nossa sociedade e aomesmo tempo dizê-lo com a paródiaque efectivamente este projecto é”.

São o reflexo de várias influênci-as, mas: “são mais as pessoas e assituações com que nos deparámos nonosso dia à dia que nos influenciamverdadeiramente. Sentimo-nos comoos apóstolos da Paródia. Que Deustenha um lugar no Céu para os de-fensores da Paródia, da loucura con-trolada. Nós já comprámos o bilhete.Lugar cativo.” Para já o lugar é emwww.myspace.com\xeriffeandthefadovadioband e bem-vindos à paródia. |||||

do Vadio, pretendem provocar o mo-tim, o pagode, a salvação de nossosenhor Jesus Cristo em cada pardieiroonde os deixarem tocar. (…) Apesarde não sermos gente de bem, somosfilhos de gente de bem, o que nos dácredibilidade sócio-cultural-políticapara tocar em qualquer galinheiro des-te mundo. Abominamos álcool, dro-gas, sexo e rock n’roll. Deliciamo-noscom estores e persianas, couves, pa-pel higiénico e com a ilha que já com-prámos provenientes das receitas dosconcertos já dados. Aceitamos con-certos ao domicílio”.

Os Xeriffes: Ruben Sequeira, Alber-to Ferreira e Miguel Ferreira, trazempara este projecto um objectivo claro:“proclamar o riso e a boa disposição”.O aviso está feito. No St Culterra osXeriffe & Fado Vadio Band, que fe-cham o último dia de festival, vão

“Não somos gente de bem, mas so-mos filhos de gente de bem”

“Abominamos álcool, drogas, sexo e rock n’roll.Deliciamo-nos com estores e persianas, couves,papel higiénico e com a ilha que já comprámos(...). Aceitamos concertos ao domicílio”.

“É necessário apostar na cultura e, é por issocom grande orgulho que podemos contribuir

com a nossa participação neste evento”

Que não se espere uns Haus enFactor revisitados

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CULTURA 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 10

Acordos com as seguintes entidades: ARS; ADSE; SAMS; SAMS Qua-dros; SAMS / SIB; CGD (Caixa Geral Depósitos); Médis; Multicare.

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CertificaçãoGestão daQualida-d e

Pelo segundo ano consecutivo, o pin-tor avense Carlos Correia foi convi-dado pela Casa Botica da Póvoa deLanhoso a integrar a Exposição Aber-ta de Artes Plásticas daquela locali-dade. A iniciativa, que cumpre a suaXIIIª edição, tem início no próximodia a 9 de Agosto (sábado), man-tendo-se patente até ao final do mêsno Theatro Club da Póvoa de Lanhoso

Carlos Correia expõe, pelo segundo anoconsecutivo, na Póvoa de Lanhoso

O Grupo Etnográfico das Aves vailevar a efeito no próximo dia 16 deAgosto ( Sábado) o seu XXIII Festi-val de Folclore.A iniciativa, alega a organização “re-veste-se de elevada importância umavez que traz à nossa vila inúmeraspessoas devido ao êxito que o gru-po tem alcançado ao longo dos úl-timos anos, contribui para a divul-

No próximo sábado (9 de Agosto),às 15 horas, abre mais uma Feira deArtesanato de Santo Tirso. A mos-tra, organizada pela Câmara Muni-cipal pela 23ª vez, vai estar patenteao público no Parque D. Maria II,diariamente das 15 às 24 horas, atéao dia 17 do mesmo mês.

Mais de 70 artesãos (20 dosquais do Concelho de Santo Tirso)vindos de vários pontos do país no-meadamente, Manteigas, Alcobaça,Aveiro, Montalegre, Amares e Açores,

gação das tradições populares danossa região”.

Este ano, o festival contará com aparticipação do Rancho Folclórico deS. Tiago (Mirandela), do Grupo Fol-clórico e Etnográfico de Recardães(Águeda), da Associação Cultural eRecreativa de Santa Maria de Canedo(Celorico de Basto), do Grupo Fol-clórico de Santo André de Vila das

Aves, para além do grupo Etnográficoorganizador do festival.

O início do festival está marcadopara as 21 horas e terá lugar, comohabitualmente, na Praceta dasFontainhas. A preceder o festival, ohabitual desfile dos participantes (às20h00) e entrega de lembrançasno Salão Nobre da Junta de Fregue-sia de Vila das Aves (20H30). |||||

vão mostrar o que de melhor fazemem artes manuais, numa exposiçãode trabalhos e de artes e ofícios.

O artesanato representado naFeira é totalmente nacional, estandomuitos dos artesãos dispostos a exe-cutar trabalhos ao vivo, para os visi-tantes perceberem a meticulosidadee morosidade da arte manual emáreas como a cestaria, olaria, tecela-gem, bordados, tapeçaria, esculturaem pedra e madeira entre outros.Nesta 23ª edição da feira, não fal-

tarão também as iguarias regionais.Para Castro Fernandes, o presi-

dente da Câmara de Santo Tirso, ocertame tem ajudado a promover ea valorizar o artesanato local e naci-onal, a preservar o património his-tórico-cultural do nosso país semesquecer a possibilidade de fazer dagenuinidade e certificação desta artemanual uma verdadeira alternativaà criação de emprego. Paralelamen-te à mostra de artesanato decorreum vasto programa de animação. |||||

Feira de Artesanato de Santo Tirsoabre no próximo Sábado23ª EDIÇÃO DO CERTAME PROLONGA-SE ATÉ DIA 17 DE AGOSTO

Carlos Correia, natural de Vila dasAves, apresentará nesta mostra duastelas em acrílico: “Ponto vermelho”e “Ponto Rosa”. O pintor diz-se satis-feito pela organização ter reiteradoo convite para integrar mais uma edi-ção desta mostra de artes plásticas,e mais ainda pelo facto de não terqualquer ligação com a entidadeorganizadora. “É sempre gratificante

ver pessoas que não nos conheceme não têm nenhuma relação connos-co reconhecerem o nosso trabalho”,refere o artsita.

Para além da pintura, Carlos Cor-reia reparte o seu gosto pelos retra-tos a carvão sobre papel, tendo ex-posto já em vários pontos do país.Até ao final de Agosto, “estará” naPóvoa de Lanhoso. ||||||

Grupo Etnográfico das Aves realiza oseu Festival de Folclore a 16 de Agosto

PROPOSTAS DO PINTOR AVENSE FICAM PATENTES ATÉ AO FINAL DO MÊS DE AGOSTO

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||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Uma tarde muito pouco conseguidapelos pupilos de Henrique Nunesditou uma pesada, e até injusta, der-rota frente ao Freamunde na pré-eli-minatória da Taça da Liga. Os avensesperderam por 1-3 e precisam de umatarde bastante inspirada, no próximofim-de-semana, para poderem seguirem frente na prova mais recente docalendário organizada pela Liga por-tuguesa de Futebol Profissional.

Cuco foi o “carrasco” da “turma”avense ao marcar dois dos três golosdo adversário, ainda que o segundotenha sido debaixo de fortes criticasa Paulo Costa, juiz do encontro.

Resultado (1-3) prevê segundo jogo muito complicado

Aves derrotado pelo FreamundeNO PRIMEIRO JOGO OFICIAL DA TEMPORADA 2008/2009 O DESPORTIVO DAS AVES VIAJOU ATÉ FREAMUNDE E ACABOU DERROTADO NA PRIMEIRA MÃODA TAÇA DA LIGA, POR 1-3. CUCO FOI O “CARRASCO” DOS AVENSES AO MARCAR DOIS GOLOS. A SEGUNDA MÃO ANTEVÊ-SE MUITO COMPLICADA.

Há quem diga que a “vingança”foi servida bem fria, no passado fim-de-semana, já que o Desportivo tinhavencido o Freamunde no final da tem-porada passada. E apesar dos avensesaté terem entrado melhor na partida,com Ruben Lima a desperdiçar umaexcelente oportunidade para se adi-antar no marcador (ainda não esta-vam concluídos os primeiros 15 mi-nutos do confronto), a verdade é quea equipa da Liga Vitalis regressou acasa derrotada e com uma missãomuito difícil para o próximo fim-de-semana em que tem que recuperar,em jogo da segunda mão, uma des-vantagem de dois golos. E quem “nãomata” pode “morrer” e minutos de-pois começou a ser escrita a história

da partida. Cuco foi o herói do jogo.Abriu o marcador aos 18 minutoscom um fortíssimo remate, a cerca de30 metros da baliza defendida porRui Faria. À passagem do minuto 35,o Aves ainda empatou, por intermé-dio de Rui Miguel, que converteu deforma exemplar uma grande penali-dade, depois de uma carga de RuiJorge sobre Sami.

Julgava-se que tudo tinha voltadoà estaca zero, mas ainda antes dointervalo Cascavel voltou a colocar os“capões” na frente do marcador.

O intervalo não trouxe de novo.O conjunto de Jorge Regadas (nãose sentou no banco por estar a cum-prir castigo federativo) controlou apartida e os avenses nunca deram

verdadeiras razões de preocupaçãoà baliza defendida por Tó Figueira.Quando já poucos esperavam outroresultado, eis que uma decisão polé-mica de Paulo Costa dita nova pena-lidade, mas desta feita contra oDesportivo das Aves. Uma decisãoque mereceu muitas críticas dos fo-rasteiros, mas que nada valeram jus-to do árbitro do encontro. Assim, àpassagem do minuto 90, Cuco bisouno encontro e deu uma vantagem dedois golos ao Freamunde para o se-gundo jogo, marcado para o próxi-mo sábado, no Estádio do Desportivodas Aves. Henriques Nunes vai ten-tar preparar a equipa ao longo de todaa semana para que consiga invertereste resultado negativo na prova e,

DESPORTOPÁGINA 11 | ENTRE MARGENS | 6 DE AGOSTO DE 2008

com isso, entre na fase de grupos daTaça da Liga.

FICHA DO JOGOFREAMUNDE: TÓ FIGUEIREDO; RAVIOLA, MARCÃO, RUI

JORGE, NELSON, TARCISIO, CUCO, KIKAS, GUSTAVO (LUÍS

PEDRO, 59), BOCK (NUNO SILVA, 83) E CASCAVEL (ALEX

JÚNIOR, 72). TREINADOR: JORGE REGADAS. DESPORTI-

VO DAS AVES: RUI FARIA, LEANDRO, SÉRGIO NUNES,

NUNO MENDES (SÉRGIO CARVALHO, 68), PEDRO GERAL-

DO, JORGE DUARTE, VINICIUS (ROMEU RIBEIRO, 73),

GOUVEIA (ROBERT, 60), SAMI, RUI MIGUEL E RUBEN

LIMA. TREINADOR: HENRIQUE NUNES. ÁRBITRO: PAU-

LO COSTA, DO PORTO. JOGO DISPUTADO NO COMPLEXO

DESPORTIVO DE FREAMUNDE, EM FREAMUNDE. AO IN-

TERVALO: 2-1. MARCADORES: CUCO (18 E 90, G.P.), RUI

MIGUEL (35, G.P.) E CASCAVEL (43). CARTÕES AMARELOS:

RUI JORGE (35), RAVIOLA (43), VINÍCIUS (49), GOUVEIA

(55), PEDRO GERALDO (77) E SÉRGIO NUNES (90). |||||

Torneio de Sueca em São Salvador do CampoNo próximo sábado, 9 de Agosto, o Clube Desportivo de São Salvador do Campo vai levar a cabo uma Maratona de Sueca, com início às 15horas, no recinto de Festas de São Salvador do Campo. Os interessados em particparem nesta inicativa podem ainda realizar a sua inscrição,que tem de custo, 20 euros. O primeiro clasificado recebe 150 euros, o segundo, dois presuntos, o terceiro duas garrafas de JB e o 4º, duasgarrafas de Vinho do Porto. Esta inicativa conta com o apoio da Câmara Municpal de Santo Tirso e da Junta de São Salvador do Campo. Paramais informações, contactar Ricardo Costa (93 656 92 65)

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DESPORTO 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 12

NS Electrónica venceMega maratona defutsal de Vila das Aves

Andebol do FC Porto sai de S. Tirso

Feminino do S. Mamede conquista 8.º lugar

Terminou a quarta mega ma-ratona de futsal organizadapelo Desportivo das Aves, queeste ano serviu de homena-gem à atleta avense que per-deu a vida num acidente deviação. Assim, a designaçãotornou-se “Torneio Sara Mar-tins”, definição que o clube pre-tende manter. A prova, que

Apesar de nos últimos anos, aequipa de andebol masculinodo FC Porto ter utilizado o Pa-vilhão Municipal de Santo Tir-so como “casa”, quer para trei-nar, quer para jogar, a nova épo-ca transferiu o “dragão” para aPóvoa de Varzim. Aliás, um es-paço que bem conhecem, já

contou com cerca de 60 ho-ras de actividade, terminou semsobressaltos e com a vitória asorrir à equipa do NS Electró-nica. Em segundo lugar ficoua formação representada peloCafé Santo André, enquantono último lugar do pódio fi-cou a formação de La BelleFemme-Cabeleireiros. |||||| SSSSSSSSSS

que os “azuis e brancos” já látrabalharam e de onde têm boasrecordações, tal como afirmouo técnico dos “portistas” CarlosResende aquando da apresen-tação da equipa à Comunica-ção Social: «Foi na Póvoa deVarzim que ganhei o primeirotroféu pelo FC Porto». ||||||

Terminou no passado domin-go o 12.º Torneio de futsal,que se encontra inserido nosTorneios de Verão organiza-dos pelo Centro Juventude deMalta, em Vila de Conde. Aequipa da União Desportivade S. Mamede ficou na oitavaposição da geral, numa provaganha pelo FC Vermoim, quederrotou na final o Gold Star,por 3-1. Aliás, a equipa queactua no Campeonato Distritalde Braga foi a grande vence-dora do evento conquistan-do não só a vitória no tor-neio como ainda foi agracia-da com os troféus de defesamenos batida (primeira fase eno geral) e melhor marcadora(Ana “Mantorras”).

No compêndio geral foimuito positiva a prestação daequipa mamedense, sobretu-do se tivermos em conta, queo técnico teve três elementos

novos em observação e quepoucos treinos tinham reali-zado com a equipa. Falamos,tal como tínhamos adiantadode Joaninha, Tânia e JoanaGiesta. Aliás, atletas que vãofazer parte da estrutura daequipa do S. Mamede na pró-xima temporada.

Esta chegou ao fim e to-das as restantes jogadoras fo-ram convidadas a continuarna equipa, debaixo do coman-do técnico do “mister” Pedro.A equipa vai realizar na pró-xima sexta-feira o jantar de en-cerramento da temporada,estando previsto o regressoao trabalho entre finais deAgosto e início de Setembro.Tudo vai depender do esca-lão em que vão actuar. Pelatabela classificativa o S. Mame-de vai disputar, novamente, aII Divisão Distrital da AF Por-to, mas existe uma forte pos-

sibilidade de poder represen-tar Santo Tirso no escalão prin-cipal. As decisões devem serconhecidas no final desta se-mana, ou no máximo, no iní-cio da próxima, sobretudoporque o sorteio dos Campe-onatos femininos está marca-do para o fim deste mês. ||||||

12.º Torneio de futsal

O S. Mamede vaidisputar a II DivisãoDistrital da AF Porto,mas existe a possi-bilidade de repre-sentar S. Tirsono escalão principal

jornal-entre-margens.blogspot.comentreMARGENS

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OBRASO concurso está abrangido pelo Acordosobre Contratos Público (ACP)?Não

SECÇÃO I - ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICI-AIS DA ENTIDADE ADJUDICANTEOrganismo Município de Santo TirsoÀ atenção de Departamento de Obras Mu-nicipaisEndereço Praça 25 de AbrilCódigo postal 4780 373Localidade / Cidade Santo TirsoPaís PORTUGALTelefone 252 830 402Fax 252 859 267Correio Electrónico [email protected]

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTI-DAS INFORMAÇÕES ADICIONAISIndicado em I.1)

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDAA DOCUMENTAÇÃOIndicado em I.1)

I.4) ENDEREÇO ONDE DEVEM SER ENVIA-DOS AS PROPOSTAS/PEDIDOS DE PAR-TICIPAÇÃOIndicado em I.1)

I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTEAutoridade Regional/local

SECÇÃO II - OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obrasExecução

II.1.5) Designação dada ao contrato pelaentidade adjudicanteConstrução da Avenida de Paradela noLugar de Cense - Vila das Aves

II.1.6) Descrição/objecto do concursoA empreitada consiste na realização dostrabalhos de terraplanagens e obrasacessórias, nomeadamente, construçãode muros de suporte e vedação

II.1.7) Local onde se realizará a obra, aentrega dos fornecimentos ou a presta-ção de serviçosFreguesia de Vila das Aves, Concelho deSanto TirsoII.1.9) Divisão em lotesNão

II.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DOCONCURSOII.2.1) Quantidade ou extensão total266.757,51 Euros

II.3) DURAÇÃO DO CONTRATO OU PRAZODE EXECUÇÃOPrazo em meses e/ou dias a partir da datada consignação180 dias

SECÇÃO III - INFORMAÇÕES DE CARÁC-TER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIROE TÉCNICOIII.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

III.2.1) Informações relativas à situaçãodo empreiteiro/ do fornecedor/do pres-tador de serviços e formalidades neces-sárias para avaliar a capacidade econó-mica, financeira e técnica mínima exigidanatureza e classificação das autorizaçõesconstantes do alvará de empreiteiro deobras públicas: 1ª Subcategoria da 2ªCategoria, a qual tem de ser de classeque cubra o valor global da obra

III.2.1.1) Situação jurídica - Documentoscomprovativos exigidos Conforme Progra-ma de Concurso

III.2.1.2) Capacidade económica e finan-ceira - Documentos comprovativos exigi-dosConforme Programa de Concurso

III.2.1.3) Capacidade técnica - Documen-tos comprovativos exigidos ConformePrograma de Concurso

SECÇÃO IV - PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais van-tajosa, tendo em contaB2) os critérios indicados no caderno deencargos

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER AD-MINISTRATIVOIV.3.2) Condições para a obtenção de do-cumentos contratuais e adicionaisDias a contar da publicação do anúnciono Diário da República20Custo Suporte em papel - 200 eurosSuporte Digital - 50 euros Moeda EuroIV.3.3) Prazo para recepção de propostasou pedidos de participaçãoDias a contar da sua publicação no Diá-rio da República30

IV.3.5) Língua ou línguas que podem serutilizadas nas propostas ou nos pedidosde participaçãoPTIV.3.6) Prazo durante o qual o proponentedeve manter a sua propostaMeses / Dias66 dias a contar da data fixada para a re-cepção das propostasIV.3.7) Condições de abertura das propos-tasIV.3.7.2) Data, hora e localDia útil seguinte à data limite para a apre-sentação de propostasHora 10:00Local Departamento de Obras Municipais

SECÇÃO VI - INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obriga-tório?Não

24/07/2008O Presidente da Câmara Municipal,António Alberto de Castro Fernandes

MUNICIPIO DE SANTO TIRSOANÚNCIO DE CONCURSO

OBRASO concurso está abrangido pelo Acordosobre Contratos Público (ACP)?Não

SECÇÃO I - ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAISDA ENTIDADE ADJUDICANTEOrganismo Municipio de Santo TirsoÀ atenção de Departamento de ObrasMunicipaisEndereço Praça 25 de AbrilCódigo postal 4780 373Localidade / Cidade Santo TirsoPaís PORTUGALTelefone 252 830 402Fax 252 856 534Correio Electrónico [email protected]

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTI-DAS INFORMAÇÕES ADICIONAISIndicado em I.1)

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDAA DOCUMENTAÇÃOIndicado em I.1)

I.4) ENDEREÇO ONDE DEVEM SER ENVIA-DOS AS PROPOSTAS/PEDIDOS DE PAR-TICIPAÇÃOIndicado em I.1)

I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTEAutoridade Regional/local

SECÇÃO II - OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obrasExecução

II.1.5) Designação dada ao contrato pelaentidade adjudicanteRequalificação Urbana de Vila das Aves- Rua 25 de Abril

II.1.6) Descrição/objecto do concursoA empreitada consiste na requalificaçãoda via, nomeadamente, na renovação daestrutura de pavimentos einfraestruturasII.1.7) Local onde se realizará a obra, aentrega dos fornecimentos ou a presta-ção de serviçosFreguesia de Vila das Aves, Concelho deSanto TirsoII.1.9) Divisão em lotesNão

II.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DOCONCURSOII.2.1) Quantidade ou extensão total557.344,97 Euros

II.3) DURAÇÃO DO CONTRATO OU PRA-ZO DE EXECUÇÃOPrazo em meses e/ou dias a partir da datada consignação180 dias

SECÇÃO III - INFORMAÇÕES DE CARÁC-TER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEI-RO E TÉCNICOIII.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação do

empreiteiro/ do fornecedor/do prestadorde serviços e formalidades necessáriaspara avaliar a capacidade económica, fi-nanceira e técnica mínima exigida.Natureza e classificação das autorizaçõesconstantes do alvará de empreiteiro deobras públicas: 1ª subcategoria da 2ª ca-tegoria, a qual tem de ser de classe quecubra o valor global da obra

III.2.1.1) Situação jurídica - Documentoscomprovativos exigidosConforme Caderno de Encargos

III.2.1.2) Capacidade económica e finan-ceira - Documentos comprovativos exigi-dosConforme Caderno de Encargos

III.2.1.3) Capacidade técnica - Documen-tos comprovativos exigidosConforme Caderno de Encargos

SECÇÃO IV - PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais van-tajosa, tendo em conta

B2) os critérios indicados no caderno deencargos

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER AD-MINISTRATIVOIV.3.2) Condições para a obtenção de do-cumentos contratuais e adicionaisDias a contar da publicação do anúnciono Diário da República20Custo suporte em papel: 200 •suporte em digital: 50 • Moeda euroIV.3.3) Prazo para recepção de propostasou pedidos de participaçãoDias a contar da sua publicação no Diá-rio da República30Hora 17:00

IV.3.5) Língua ou línguas que podem serutilizadas nas propostas ou nos pedidosde participaçãoPTIV.3.6) Prazo durante o qual o proponentedeve manter a sua propostaMeses/Dias66 dias a contar da data fixada para a re-cepção das propostasIV.3.7) Condições de abertura das propostasIV.3.7.2) Data, hora e localDia útil seguinte à data limite para a apre-sentação de propostasHora 10:00Local Departamento de Obras Municipais

SECÇÃO VI - INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obriga-tório?Não

28/07/2008O Presidente da Câmara Municipal,António Alberto de Castro Fernandes

MUNICIPIO DE SANTO TIRSOANÚNCIO DE CONCURSO

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PUBLICIDADE 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 14

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

JJJJJ .....OOOOO .....RRRRR .....GGGGG .....EEEEE

OBRASO concurso está abrangido pelo Acordosobre Contratos Público (ACP)?Não

SECÇÃO I - ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICI-AIS DA ENTIDADE ADJUDICANTEOrganismo Município de Santo TirsoÀ atenção de Departamento de ObrasMunicipaisEndereço Praça 25 AbrilCódigo postal 4780 373Localidade / Cidade Santo TirsoPaís PORTUGALTelefone 252 830 402Fax 252 859 267Correio Electrónico [email protected]

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTI-DAS INFORMAÇÕES ADICIONAISIndicado em I.1)

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDAA DOCUMENTAÇÃOIndicado em I.1)

I.4) ENDEREÇO ONDE DEVEM SER ENVIA-DOS AS PROPOSTAS/PEDIDOS DE PAR-TICIPAÇÃOIndicado em I.1)I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTEAutoridade Regional/local

SECÇÃO II - OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obrasExecuçãoII.1.5) Designação dada ao contrato pelaentidade adjudicanteRequalificação Paisagística da Quinta doVerdeal - Vila das AvesII.1.6) Descrição/objecto do concursoA empreitada consiste em trabalhos dedemolições, conservação, limpeza e res-tauro de estruturas construídas existen-tes, modelação geral do terreno, constru-ção de pavimentos, escadas e muros,execução de redes de abastecimento deágua, rega e águas pluviais, instalaçãoeléctrica e telefónica.II.1.7) Local onde se realizará a obra, aentrega dos fornecimentos ou a presta-ção de serviçosFreguesia de Vila das Aves, Concelho deSanto TirsoII.1.9) Divisão em lotesNãoII.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DOCONCURSOII.2.1) Quantidade ou extensão total734.968,56 EurosII.3) DURAÇÃO DO CONTRATO OU PRAZODE EXECUÇÃOPrazo em meses e/ou dias a partir da datada consignação180 dias

SECÇÃO III - INFORMAÇÕES DE CARÁC-TER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIROE TÉCNICOIII.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação doempreiteiro/ do fornecedor/do prestador

de serviços e formalidades necessáriaspara avaliar a capacidade económica, fi-nanceira e técnica mínima exigidaNatureza e classificação das autorizaçõesconstantes do alvará de empreiteiro deobras públicas:Empreiteiro Geral de Obras de Urbaniza-ção na 2ª categoria em classe correspon-dente ao valor da proposta ou a 1ªsubcategoria da 2ª categoria, a qual temde ser de classe que cubar o valor globalda proposta e a 9ª subcategoria da 2ª ca-tegoria, a 1ª subcategoria da 4ª categoriae as 2ª e 6ª subcategorias da 5ª catego-ria, consoante a parte que a que cada umdesses trabalhos cabe na proposta.III.2.1.1) Situação jurídica - Documentoscomprovativos exigidosConforme Programa de ConcursoIII.2.1.2) Capacidade económica e financei-ra - Documentos comprovativos exigidosConforme Programa de ConcursoIII.2.1.3) Capacidade técnica - Documen-tos comprovativos exigidosConforme Programa de Concurso

SECÇÃO IV - PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso públicoIV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais van-tajosa, tendo em contaB2) os critérios indicados no caderno deencargosIV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER AD-MINISTRATIVOIV.3.2) Condições para a obtenção de do-cumentos contratuais e adicionaisDias a contar da publicação do anúnciono Diário da República20Custo suporte em papel: 300 Eurossuporte em digital: 50 Euros Moeda euroIV.3.3) Prazo para recepção de propostasou pedidos de participaçãoDias a contar da sua publicação no Diá-rio da República30Hora 17: 00IV.3.5) Língua ou línguas que podem serutilizadas nas propostas ou nos pedidosde participaçãoPTIV.3.6) Prazo durante o qual o proponentedeve manter a sua propostaMeses / Dias66 dias a contar da data fixada para a re-cepção das propostasIV.3.7) Condições de abertura das propos-tasIV.3.7.2) Data, hora e localDia útil seguinte à data limite para a apre-sentação de propostasHora 10:00Local Departamento de Obras Municipais

SECÇÃO VI - INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obriga-tório?Não

29/07/2008O Presidente da Câmara Municipal,António Alberto de Castro Fernandes

MUNICIPIO DE SANTO TIRSOANÚNCIO DE CONCURSO

OBRASO concurso está abrangido pelo Acordosobre Contratos Público (ACP)?Não

SECÇÃO I - ENTIDADE ADJUDICANTEI.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICI-AIS DA ENTIDADE ADJUDICANTEOrganismo Municipio de Santo TirsoÀ atenção de Departamento de Obras Mu-nicipaisEndereço Praça 25 de AbrilCódigo postal 4780 373Localidade / Cidade Santo TirsoPaís PORTUGALTelefone 252 830 402Fax 252 856 534Correio Electrónico [email protected]

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTI-DAS INFORMAÇÕES ADICIONAISIndicado em I.1)

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDAA DOCUMENTAÇÃOIndicado em I.1)

I.4) ENDEREÇO ONDE DEVEM SER ENVIA-DOS AS PROPOSTAS/PEDIDOS DE PAR-TICIPAÇÃOIndicado em I.1)

I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTEAutoridade Regional/local

SECÇÃO II - OBJECTO DO CONCURSOII.1) DESCRIÇÃOII.1.1) Tipo de contrato de obrasExecução

II.1.5) Designação dada ao contrato pelaentidade adjudicanteRequalificação da Avenida Silva Araújo -Vila das Aves

II.1.6) Descrição/objecto do concursoA empreitada consiste na requalificaçãoda via, nomeadamente, na renovação daestrutura de pavimentos e infraestruturasexistentesII.1.7) Local onde se realizará a obra, aentrega dos fornecimentos ou a presta-ção de serviçosFreguesia de Vila das Aves, Concelho deSanto TirsoII.1.9) Divisão em lotesNão

II.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DOCONCURSOII.2.1) Quantidade ou extensão total519.663,55 •

II.3) DURAÇÃO DO CONTRATO OU PRA-ZO DE EXECUÇÃOPrazo em meses e/ou dias a partir da datada consignação180 dias

SECÇÃO III - INFORMAÇÕES DE CARÁC-TER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIROE TÉCNICOIII.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃOIII.2.1) Informações relativas à situação do

empreiteiro/ do fornecedor/do prestadorde serviços e formalidades necessárioaspara avaliar a capacidade económica, fi-nanceira e técnica mínima exigidaNatureza e classificação das autorizaçõesconstantes do alvará de empreiteiro deobras públicas: 1ª subcategoria da 2ª ca-tegoria, a qual tem de ser de classe quecubra o valor global da obra

III.2.1.1) Situação jurídica - Documentoscomprovativos exigidosConforme Programa de Concurso

III.2.1.2) Capacidade económica e finan-ceira - Documentos comprovativos exigi-dosConforme Programa de Concurso

III.2.1.3) Capacidade técnica - Documen-tos comprovativos exigidosConforme Programa de Concurso

SECÇÃO IV - PROCESSOSIV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais van-tajosa, tendo em contaB2) os critérios indicados no caderno deencargos

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER AD-MINISTRATIVOIV.3.2) Condições para a obtenção de do-cumentos contratuais e adicionaisDias a contar da publicação do anúnciono Diário da República20Custo Suporte em papel: 200 EurosSuporte em digital: 50 Euros Moeda euroIV.3.3) Prazo para recepção de propostasou pedidos de participaçãoDias a contar da sua publicação no Diá-rio da República30Hora 17 : 00IV.3.5) Língua ou línguas que podem serutilizadas nas propostas ou nos pedidosde participaçãoPT

IV.3.6) Prazo durante o qual o proponentedeve manter a sua propostaMeses / Dias66 dias a contar da data fixada para a re-cepção das propostasIV.3.7) Condições de abertura das propos-tasIV.3.7.2) Data, hora e localDia útil seguinte à data limite para a apre-sentação de propostasHora 10:00Local Departamento de Obras Municipais

SECÇÃO VI - INFORMAÇÕES ADICIONAISVI.1) Trata-se de um anúncio não obriga-tório?Não

28/07/2008O Presidente da Câmara Municipal,António Alberto de Castro Fernandes

MUNICIPIO DE SANTO TIRSOANÚNCIO DE CONCURSO

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OCULISTA

Outra Visão do Mundo

JJJJJ .....OOOOO .....RRRRR .....GGGGG .....EEEEE

Em Santo Tirso estão “espalhados” por tudo que é canto “outdoors” (…), como quem quer justificar que os pobres são a causa dafalta de investimento noutras áreas do concelho. (…) Gostava de questionar os responsáveis da razão do gasto neste tipo deinformação, tendo em conta todo o dinheiro que a autarquia já gastou nos “informails”, na imprensa local (rádio e jornais) e noboletim Municipal? Sabendo que ninguém lhes pediu qualquer justificação dos gastos com a habitação social, porque usa talinvestimento como propaganda autárquica, sabendo que o dinheiro gasto nesta poderia ser aplicado em benefício do concelho?Serão estes para informar os forasteiros que cerca de 5% da população do concelho vive em habitações sociais?Vitor Lemos in http://opiniao-tirsense.blogspot.com/

OPINIÃOPÁGINA 15| ENTRE MARGENS | 6 DE AGOSTO DE 2008

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JOSÉ PACHECO

Também tu, Cristóvão?

Num jornal diário, li esta notícia: “Pro-fessores, pais e estudantes do Rio de Ja-neiro protestaram contra a resolução daSecretaria Municipal de Educação, queacabou com os conceitos de “ótimo” e “in-suficiente” na avaliação dos alunos doEnsino Fundamental. Com isso, os 591mil estudantes da rede municipal nãopodem mais ser reprovados. O Sindicatodos Profissionais de Educação do Rio vaientrar com ação no Ministério Públicopara revogar a decisão”.

Como sindicalista, senti-me traído.Como professor, envergonhado. Nãoé fugindo para a frente que se conse-guirá valorizar a imagem social danossa profissão – é encarando os de-safios de frente. A resolução 946 vemfora de tempo, é mera distracção depolíticos, mas os professores não de-vem deitar fora o menino com a águado banho... dever-se-á aproveitar aoportunidade para abrir um debatesério sobre o assunto.

A taxa de repetência na primeirasérie do ensino fundamental no Bra-sil não andará longe dos 40%. Mui-tos alunos chegam à quarta série semterem aprendido a ler. E logo se apon-ta a “progressão continuada” (prefiroo espírito e a letra desta designação)como responsável, esquecendo queos estados com maior taxa de repetên-cia não adoptam o sistema de ciclosnem a dita “aprovação automática”.

No mesmo jornal, mas há mais detrês anos, também li: “A organizaçãopedagógica consagrada é baseada naavaliação constante e não em notas erepetência. Mas a implantação é falha. Émais uma história da boa idéia que foimal aplicada e mal entendida. A falta dediscussão e preparação para a organiza-ção pedagógica em ciclos e a progressãocontinuada manchou o nome de umaconcepção de educação consagrada. Mui-tos pais, professores e até o presidente da

República ainda não entendem a pro-posta.” A memória é curta. E, talvezpor isso, ouvi uma professora excla-mar: “Que bom que ainda há alunorepetindo o ano! Isso prova que ain-da há escolas sérias que exigemaprendizagem! Eu não queria acredi-tar no que escutava. Quanta confu-são entre reprovação e... seriedade.

Mais frustrante foi o que observeino decurso de um congresso reali-zado no Rio, alguns dias após a pu-blicação da referida notícia. O ambi-ente da sala era tenso e a perguntadirigida aos palestrantes era espera-da: “Os senhores são a favor ou contra aprogressão continuada?” A uma pergun-ta directa deverá corresponder umaresposta directa. Porém, os conferen-cistas não disseram “sim”, nem disse-ram “não”. Responderam “nim” e fize-ram uso de um discurso de descul-pabilização, que muitos professoresadoram ouvir. Os palestrantes disse-ram o que os professores queriam ou-vir, agradaram e foram... ovacionados.

Felizmente, há quem não padeçade cobardia intelectual. Duas vozesautorizadas para dirimir a polémicatomaram posição. Rose Neubauer veiodizer-nos que “a reprovação feita nasescolas públicas não recupera deficiênci-as e torna-se uma condenação ao fracas-so” e que “a aprovação automática nãoexiste no Brasil”. Em contraponto, Cris-tóvão Buarque afirmou que: “A promo-ção automática é uma prova do desprezobrasileiro pela educação. É como dar altaa um doente sem os devidos exames”.Estas palavras fizeram-me recordar aclássica pergunta: se a melhor escolaé a que mais alunos reprova, o me-lhor hospital será o que mais doen-tes mata?

Para gerar confusão, já bastam oscomentaristas que derramam nas co-lunas dos jornais a sua igorância dofenômeno educativo. Cristóvão Buar-que é um dos poucos políticos brasi-leiros em que reconheço competên-cia para falar de educação. Não acre-dito que tenha sucumbido à ditdurado senso comum, ou cedido ao dis-curso de conveniência. Cristóvão éuma pessoa séria. Mas até no me-lhor pano cai a nódoa... l|||||

O fenómeno tem 7 anos. A crise do sistemapolítico-partidário e a pressão de alguns genu-ínos movimentos cívicos locais fez com que ospartidos políticos parlamentares abrissem umaverdadeira caixa de Pandora – a legalização dascandidaturas independentes às eleições autár-quicas, após a alteração da lei eleitoral em 28de Junho de 2001.

As eleições autárquicas de 2001 foram,assim, as primeiras onde o novo fenómenopolítico se estreou. Um nome ficou para a his-tória como candidato “independente”: DanielCampelo, o autarca de Ponte de Lima.

Campelo serve bem para ilustrar em que éque se transformaram as candidaturas ditas in-dependentes – personalidades desavindas ouressabiadas com os seus partidos de origem,aproveitando o novo enquadramento legal paraajustar contas.

Irritado com Campelo, por causa do “orça-mento do queijo limiano”, Portas retira-lhe a

Os falsos“independentes”

Não passam de políticos profissionais em rup-tura com os seus partidos. Eis aberta a caixa dePandora. No jogo cada vez mais rasteiro a quese dedicam os nossos partidos políticos, ascandidaturas “independentes” apenas servemcomo arma de arremesso, utilizadas para lan-çar divisões artificiais nos opositores.

Este longo intróito visa enquadrar um co-mentário que me pediram sobre a eventual can-didatura independente do presidente da juntade freguesia de Santo Tirso, José Graça, à Câ-mara Municipal, nas eleições autárquicas de2009. José Graça foi eleito como “indepen-dente” numa lista do PSD.

Virá, então, esta intenção de encabeçar umalista independente à câmara de alguma desilu-são com o sistema partidário ou com o partidoque representa? Pretende José Graça congregartendências latentes na sociedade tirsense que rom-pam com as lógicas dos aparelhos partidários?

Sem querer fazer juízos de valor, gostávamosde responder afirmativamente a estas duas ques-tões. Mas tal esbarraria com uma factualidade: osnomes de José Graça e de João Abreu, de novoo candidato do PSD à Câmara, foram votados naComissão Política Concelhia do PSD/Santo Tirso– Abreu foi escolhido por unanimidade.

Os partidos não devem ter o monopólio daparticipação na vida política, mas não me parecede aplaudir quem se aproveita de um partidopara atingir determinado lugar e, depois, quan-do as coisas não correm de feição, vira-lhe ascostas e bate com a porta. A “verdadeira” soci-edade civil ainda está à espera de dar o seucontributo para o debate das ideias, das pro-postas, das estratégias que melhor sirvam aspopulações locais.

Enquanto esse espaço, que o legislador quisconsagrar mas cuja letra da lei foi desvirtuada,for ocupado por “narcisos”, em busca de satisfa-zer vaidades pessoais de natureza local, o afasta-mento dos cidadãos da política irá acentuar-se.

Deixo, assim, uma proposta: só poderia sercandidato independente quem tenha deixadoa militância partidária há pelo menos 2 anos;se tiver sido eleito como “independente” por umpartido, não poderia candidatar-se numa listaindependente nas eleições seguintes. Comoestá, a lei permite todas as “manobras” político-partidárias. Uns o fizeram em 2001 e 2005,outros o farão em 2009, e no futuro... ||||| *****JORJORJORJORJOR-----NALISNALISNALISNALISNALISTTTTTAAAAA/LIC. EM DIREITO (CIÊNCIAS JURÍDICO-POLÍTICAS)

Pretende José Graça congregar tendências la-tentes na sociedade tirsense que rompam

com as lógicas dos aparelhos partidários?

confiança política. O autarca de Ponte de Lima,militante centrista, avança contra o seu própriopartido e ganha.

Em 2005, multiplicaram-se as candidaturasindependentes e as vitórias, de que as maisemblemáticas foram as de Valentim Loureiro,em Gondomar, Isaltino Morais, em Oeiras, eFátima Felgueiras, em Felgueiras – tudo genterecomendável...

Sem tempo nem espaço para esmiuçar to-das as questões que envolveram estas candi-daturas, duas perguntas se impõem: são estaspersonagens verdadeiros candidatos indepen-dentes; emanam elas da sociedade civil, procu-rando fora dos aparelhos partidários encon-trar soluções para melhorar a qualidade devida das populações? A resposta é só uma: Não.

PEDRO FONSECA*[email protected]

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OCULISTA

Outra Visão do Mundo

JJJJJ .....OOOOO .....RRRRR .....GGGGG .....EEEEECristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Rua 25 de Abril, nº 3374795-023 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105 - TLM: 919 696 844E-mail: [email protected]

www.cinaves.com

OPINIÃO 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 16

||||| OPINIÃO: CELSO CAMPOS

ILUMINAÇÃO | Estes dias, apro-veitando as agradáveis noitesde Verão do mês de Julho, pas-seei por uma das zonas tidascomo nobres de Vila das Aves,a zona das Fontaínhas. Depoisde um café na esplanada (fe-lizmente criada naquela zonanos meses de Verão, uma boainiciativa e uma boa oportu-nidade de negócio para o ex-plorador e para a Junta de Fre-guesia), resolvi dar uma voltapor aquela zona. Fui à pracetadas Fontainhas e lamentei oestado a que está voltada. Semvida e escura. Em cada um dostopos da praceta há dois dosedifícios mais emblemáticosda vila, o centro cultural e asede da Junta de Freguesia,completamente às escuras.Não havia uma luz no seu in-terior, nem qualquer ponto deluz a iluminar qualquer dosedifícios. Na própria pracetameia dúzia de candeeiros li-gados (os outros apagados)que iluminam mais os prédi-os envolventes do que a prace-ta em si. Nesse dia, a própriafonte luminosa estava desli-gada (passei dias depois e jáestava iluminada e a funcio-nar). É claro que estes ambi-entes escuros propiciam situ-ações menos claras e poucorecomendáveis, que ajudam aafastar as pessoas. Entretan-to, foram abatidas algumasárvores junto à esplanada. Éassim que se apresenta umadas zonas tidas como nobresda vila à noite nestes dias deVerão. Urge tomar medidas edevolver a dignidade e a vidaàquele espaço. Câmara Muni-cipal, Junta de Freguesia, con-domínios, juntem-se e traba-lhem.

HABITAÇÃO/CAMPANHA | Nosúltimos dias todos vimos peloconcelho dezenas de cartazes- out-doors - a anunciar o in-vestimento em habitação. Alémdos out-doors foram feitasbrochuras e uma conferênciade imprensa. Perante isto,atrevo-me a reafirmar, já o fizrecentemente, que a campa-nha eleitoral está na estrada.O PSD já arrancou e CastroFernandes também, com esta

Inflexõescampanha em torno do sectorda habitação social. Há quereconhecer, neste capítulo, otrabalho feito, tendo em con-ta o investimento em causa e onúmero de famílias abrangi-do. É, de facto, assinalável,embora questione o métododa opção por grandes blocoshabitacionais.

COMBUSTÍVEIS | Os últimostempos têm sido terríveis porcausa da escalada dos preçosdos combustíveis, com aumen-tos impressionantes que pro-vocaram a subida generaliza-da dos preços da maioria dosbens e serviços. O pico foi al-cançado no passado dia 11 deJulho. Até esse dia vimos ospreços da gasolina e do gasó-leo a subir quase diariamen-te. Muito se escreveu, debateue discutiu. Desde aí, o preçodo crude tem vindo a baixarde forma significativa e estasemana os preços dos com-bustíveis começaram final-mente a baixar. Perante isto,apenas questiono porque éque as petrolíferas demoram3 dias a subir os preços doscombustíveis quando há au-mentos do crude e demorammais de 15 dias a baixar omesmo preço quando o custodo crude baixa. Continue-secom o boicote às grandes pe-trolíferas.

FÉRIAS | Sou daqueles que tra-balho em Agosto, simplesmen-te porque não gosto de tirarférias neste mês. Sei no entan-to que a maioria dos portu-

gueses e dos avenses vai deférias neste mês. É altura dedesejar um bom descansopara todos aqueles que aindase podem dar ao luxo de o fa-zer. Quanto aos outros, ficauma mensagem de esperançae de força para lutar por umamanhã melhor. Boas férias.|||||| [email protected]

Sem vida e escura. (...)É assim que se apresen-

ta uma das zonas(Fontainhas) tidas como

nobres da vila à noitenestes dias de Verão.Urge tomar medidas.

Como simples avense fiqueideveras contente com a visitado senhor presidente da Câ-mara em 9 de Outubro de2007 à nossa terra [Vila das

Parece não ser, mas com tama-nhos aparatos de expositores,nas principais ártérias desta vilae não só, os mais atentos tudodepreendem, logo à primeiravista: cheira mesmo a propa-ganda eleitoral. E, como tal, nãosabemos quem paga tais expo-sitores, se a respectiva Câmaraou o partido que a governa.

De qualquer das formas, talaparato, fora do normal, nãodeve ficar nada barato aos nos-sos impostos, que são, involun-tariamente aplicados nesta pro-paganda já velha, onde se mos-

Câmara parececomeçar cedocom campanhaeleitoral

tram obras já conhecidas e que,parecem ser suportadas tãosomente pela respectiva Câma-ra, com altos milhões de euros.

Contudo, o povo não éassim tão inocente, que vá ali-nhar com tamanhas parango-nas, por uma causa que mere-ce atenção e muito respeitopara quem pense que tudo istoé pura realidade, no meio detantos enganos, que a muitospreocupam. |||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ DEDEDEDEDE BRITBRITBRITBRITBRITOOOOO

GONÇALGONÇALGONÇALGONÇALGONÇALVESVESVESVESVES

Aves]. Além de um “mananci-al” de obras anunciadas a con-cretizar principalmente no pra-zo de dois anos, devo dizerque esta apresentação aindanão teve nenhum reflexo noterreno, ou seja infelizmentenão há obra! À parte destasobras anunciadas e não esque-cendo o que foi feito nos últi-mos anos, nomeadamente nosúltimos anos do mandato tran-sacto, concluo que já está naaltura de haver mais assertivi-dade por parte do nosso edil,afim de se ver concretizada qual-quer obra. Vila das Aves cres-ceu muito nos últimos anos,desse modo é necessárioacompanhar esse crescimentocom mais infra-estruturas quepermitam maior qualidade devida a quem reside cá e a quemnos visita! |||||| LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL

Cartas ao director

As anunciadasobras

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Famalicão desafia munícipes a sair à ruaAté ao final do mês de Agosto, a partir das 22h00, a Câmara de Famalicão propõe “Animação na Praça”, uma iniciativa que desafia os famalicenses asaírem à rua e aproveitarem as noites quentes para dançar, cantar e praticar desporto.Assim, às segundas-feiras a noite é de Karaoke, na Avenida do Rio Veirão, em Ribeirão. Às terças-feiras, as danças na praça animam o Parque daRibeira, em Joane. Às quartas-feiras, é a vez do Mercado de Riba de Ave receber o espectáculo de Karaoke, enquanto às quintas-feiras a Praça D. MariaII, em Famalicão recebe a dança. O Karaoke anima Joane nas sextas-feiras e Famalicão aos Domingos. Em cada sessão de karaoke será apurado umvencedor. No dia 31 de Agosto realiza-se a grande Final em Famalicão, sendo que o vencedor terá a oportunidade de gravar um CD.

VALE DO AVEPÁGINA 17| ENTRE MARGENS | 6 DE AGOSTO DE 2008

ENTRE MARGENSFICHA DE ASSINATURA

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Inserido na programação do 10.ºaniversário do Município de Vize-la, a Associação Cultural Avicellavai promover a 2.ª Conferência“Um Concelho: Memórias de Au-tonomia”.

Esta conferência realiza-se ama-nhã, 5 de Agosto, no auditóriodos Bombeiros Voluntários de Vize-la, pelas 21.30h e terá como ora-dores o Presidente da Câmara Mu-nicipal, Francisco Ferreira, e José Ma-nuel Couto, do grupo “A Pesada”e será moderada por Manuel Mar-ques, director do “Digital de Vizela”.

A primeira conferência reali-zou-se no passado dia 10 de Maio,no mesmo auditório e contou coma presença de Manuel Campelos(ex-membro da Comissão Instala-dora do Município de Vizela) ede Edmundo Campos (Presidenteda Câmara Municipal de Guima-rães entre 1976-79). A terceira eúltima conferência terá lugar nopróximo mês de Novembro, em diaainda a definir.

O objectivo destas palestras éanalisar diferentes vertentes da au-tonomia administrativa de Vizela,quer no processo de criação, quernos 10 anos de concelho, comcariz científico. |||||

Autonomiaadministrativade Vizela emdebate estaquinta-feira

No âmbito da sua deslocação às re-giões do Vale do Ave, do Vale doSousa e do Vale do Tâmega, o presi-dente da República, Cavaco Silva, visi-tou, no mês passado, as instalaçõesdo Centro de Estudos Camilianos, emSão Miguel de Seide, onde realizouuma reunião de trabalho com repre-sentantes da associações empresari-ais da região, no final de uma jorna-da em que se encontrou com autar-cas, dirigentes sindicais e académicose investigadores que estudaram a si-tuação social e económica nestas re-giões.

Ao percorrer as diversas valênciasestruturais do Centro de Estudos Ca-milianos, o presidente da Repúblicainteirou-se dos diversos projectos di-dácticos, pedagógicos e científicosdo complexo museológico de Seide,e felicitou o presidente da CâmaraMunicipal de Vila Nova de Famalicão,Armindo Costa, pela “excelência dasinstalações” e “qualidade da progra-mação” e expressou a sua “imensasatisfação pelo trabalho extraordiná-rio de preservação do espólio de Ca-milo Castelo Branco que tem lugarem Vila Nova de Famalicão.”

Por sua vez, Maria Cavaco Silva, quevisitou os diferentes espaços do Mu-seu de Camilo e do Centro de Estu-dos, mostrou-se também muito agra-dada “com o estado de conservaçãoda residência do escritor e a maneiratão cuidada como o acervo expostose apresenta a quem a visita” e con-gratulou-se vivamente com “as con-dições criadas pelo Município de Vila

Cavaco Silva elogia trabalho feito noCentro de Estudos Camilianos

Nova de Famalicão para a divulgaçãoda vida e da obra de um dos mas im-portantes escritores da nossa Língua.”

CENTRO DE ESTUDOSNo sentido de dinamizar a acção di-dáctica e pedagógica da Casa deCamilo e de fazer render o vasto pa-

de Camilo, visa acima de tudo a pro-moção de uma política de interven-ção cultural e científica a favor da Lín-gua e Cultura Portuguesas, como re-alidade essencial e privilegiado fun-damento, não apenas a identidade na-cional, mas também, e sobretudo, dasua afirmação no vastíssimo espaço dalusofonia e nos países da União Eu-ropeia. ||||| CMCMCMCMCMVNFVNFVNFVNFVNF / FFFFFOOOOOTTTTTOOOOO::::: ANTÓNIO FREITAS

CENTRO DE ESTUDOS CAMILIANOS: AVE-NIDA DE S. MIGUEL, 758. 4770-631 S. MIGUELDE SEIDE. TELEFONE. 252 309 750. HORÁ-RIO: 2ª A 6ª FEIRA | 10H00 > 17H30. SÁB. EDOM. | 10H30 > 12H30 / 14H30 > 17H30

trimónio da instituição, nos camposda bibliografia, da documentaçãomanuscrita, muita dela autógrafa, daiconografia e das artes plásticas, omunicípio Famalicense promoveu aconstrução de um edifício que com-preende um auditório, salas de leitu-ra e de exposições temporárias, gabi-netes de trabalho, reservas e cafetaria,entre outros espaços, concebidos peloarquitecto Álvaro Siza Vieira.

Situado junto ao museu, as insta-lações do Centro de Estudos permi-tem transformar este lugar simbóliconum centro de irradiação que, tendopor primeiro objecto a figura e a obra

DURANTE A SUA VISISTA À REGIÃO, CAVACO SUBLINHOU A IMPORTÂNCIA DO REFERIDO CENTRO DE ESTUDOS QUEVALE A PENA CONHECER, POR EXEMPLO, NESTE VERÃO

“UM CONCELHO: MEMÓ-RIAS DE AUTONOMIA”2.ª CONFERÊNCIA,DIA 5 AGOSTO (QUINTA)

O presidente da República,Cavaco Silva expressoua sua “imensa satisfaçãopelo trabalho extraor-dinário de preservação doespólio de Camilo

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CARNEIRO 21/3 A 20/4

GÉMEOS 21/5 A 20/6

CARANGUEJO 21/6 A 21/7

TOURO 21/4 A 20/5

DIVERSOS 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 18

VIRGEM 23/8 A 22/9

BALANÇA 23/9 A 22/10

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

CAPRICÓRNIO 22/12 A 20/1

AQUÁRIO 21/1 A 19/2

PEIXES 20/2 A 20/3

LEÃO 22/7 A 22/8

Carta Dominante: 2 de Paus, que sig-nifica Perda de Oportunidades. Amor:O amor espera por si, não o deixepassar! Que o futuro lhe seja riso-nho! Saúde: Pode ter dores muscula-res, evite esforços. Dinheiro: Estejaatento a tudo o que diz respeito àsua vida material. Cristal Protector:Quartz Rosa, é a pedra do amor e docoração, indicada para os problemasafectivos ou de relacionamento, con-duz-nos à auto-realização. Númeroda Sorte: 24.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: A Roda da Fortu-na, que significa Sorte. Amor: Nãofomente desacordos, está a atraves-sar uma fase em que poderá sentir-se só. Deite fora tudo o que o preju-dica e tudo o que está a mais dentrode si. Saúde: Esteja atento aos sinaisque o seu organismo lhe dá. Dinhei-ro: Pense bem antes de investir. Cris-tal Protector: Ametista, aumenta as de-fesas que existem no seu organismo.Desenvolve o seu poder de concen-tração e de aprendizagem. Concede-lhe um domínio total da sua sabedo-ria e de si próprio. Número da Sorte:10.

Carta Dominante: A Morte, que sig-nifica Renovação. Amor: Procure es-quecer as situações menos positivasdo seu passado afectivo. Descubra aimensa força e coragem que traz den-tro de si! Saúde: Sistema nervoso ins-tável. Dinheiro: Segurança financeira.Cristal Protector: Hematite, boa para atensão arterial e circulação sanguí-nea. Dá vitalidade estimula o traba-lho, negócios, e a auto-confiança.Número da Sorte: 13.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: 10 de Ouros, sig-nifica Prosperidade, Riqueza e Segu-rança. Amor: Passará momentos mui-to divertidos em família. Que o amoresteja sempre no seu coração! Saúde:Proteja-se do frio, o seu sistemaimunitário não anda muito bem. Di-nheiro: Este não é um período muitofavorável para grandes gastos. Cristal

Carta Dominante: Rei de Espadas, quesignifica Poder, Autoridade. Amor: Nãodeixe que a monotonia afecte a suarelação, puxe pela imaginação. Tenhaa ousadia de sonhar! Saúde: Não seauto-medique, procure o seu médi-co. Dinheiro: Poderá sofrer um aumen-to inesperado. Cristal Protector: QuartzVerde, é calmante e proporciona auto-confiança controle e maturidade, aju-da na cura de várias doenças. Nú-mero da Sorte: 64.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: 6 de Espadas. Amor:Não seja tão crítico pois pode perderalguém que ama. Seja mais meigo ecompreensivo. Saúde: Dores nos mem-bros inferiores e superiores. Dinhei-ro: O seu desejo de que tudo sejaperfeito vai fazer com que os colegaspercam a paciência consigo. CristalProtector: Heliotrópio, desenvolve emsi a serenidade e a inteligência. Dimi-nui a hipersensibilidade, a melanco-lia e a agressividade. Permite-lhe ul-trapassar com mais facilidades as de-pressões e os desgostos. Número daSorte: 56.

Carta Dominante: 2 de Copas, quesignifica Amor. Amor: Não tenha ati-tudes infantis relacionadas com ciú-mes doentios ou emotividade des-controlada. Quem sabe proteger-sedas emoções negativas aprende aconstruir um futuro risonho! Saúde:Cuidado com a auto-medicação.Adopte uma alimentação saudável.Dinheiro: Época favorável ao investi-mento em novos negócios. Cristal Pro-tector: Jaspe Zebra, transmite energiacósmica e dá equilíbrio emocional, fí-sico e mental. É muito usado na me-ditação e para Harmonizar o ambi-ente. Número da Sorte: 38.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: Valete de Paus, quesignifica Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Encontrará um novo amor embreve. A felicidade é de tal forma im-portante que deve esforçar-se para aalcançar. Saúde: Mantenha a calma.Dinheiro: Se pretende fazer um ne-gócio, esta é a altura certa, mas sejaprudente. Cristal Protector: Lápis-Lazuliajuda-o na tomada de decisões e nasescolhas difíceis, protege-o de ener-gias negativas. Número da Sorte: 33.

Carta Dominante: A Temperança, quesignifica Equilíbrio. Amor: Aproveiteo seu lado criativo para dar mimos a

quem gosta. Liberte toda a criatividadeque existe dentro de si e aprenda acontemplar o Belo. Saúde: Tente levaruma vida mais relaxada, a agitaçãopode ser prejudicial para a sua saú-de. Dinheiro: O equilíbrio está nestecampo da sua vida. Cristal Protector:Esmeralda, transmite energia cósmicae dá equilíbrio emocional, físico emental. É muito usado na meditaçãoe para Harmonizar o ambiente. Nú-mero da Sorte: 14.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: O Papa, que signifi-ca Sabedoria. Amor: Poderá surgir queo conduzirá a uma reflexão acercado futuro. Que o Amor e a Felicida-de sejam uma constante na sua vida!Saúde: Atravessa uma fase tranquilaneste campo. Dinheiro: Poderão sur-gir investimentos lucrativos, todavia,evite arriscar demasiado. Cristal Pro-tector: Água marinha, ajuda-o a con-trolar as sua emoções e sentimentos,impedindo-o de agir impulsivamente.Contribui para o seu desenvolvimen-to pessoal. Número da Sorte: 5.

Carta Dominante: A Imperatriz, quesignifica Realização. Amor: Apague deuma vez por todas as recordações dopassado. Olhe em frente e verá queexiste uma luz ao fundo do túnel!Saúde: Não se auto-medique, procu-re antes o seu médico. Dinheiro: Estaé uma boa altura para fazer uma do-ação de caridade. Cristal Protector:Ágata, está ligado à terra ajuda noequilíbrio físico e mental, e na auto-estima.Número da Sorte: 3.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: 6 de Copas, quesignifica Nostalgia. Amor: Não tenhareceio de dizer a verdade por maisque isso lhe custe. Seja verdadeiro, averdade é eterna e a mentira duraapenas algum tempo. Saúde: Devecuidar mais da sua mente e do seuespírito. Dinheiro: Este é um bommomento para por em marcha umprojecto antigo. Cristal Protector: Ónix,ajuda-o no combate da melancolia.Permite lutar contra a hipertrofia doeu e o egoísmo. Favorece a convales-cença, aumenta a imunidade. Núme-ro da Sorte: 42.

Carta Dominante: O Mundo, que sig-nifica Fertilidade. Amor: Os sentimen-tos que tanto tentou esconder vãoaparecer à luz do dia. Que o futurolhe seja risonho! Saúde: Cuidado coma alimentação. Dinheiro: Não é amelhor altura para fazer negócios oucomprar Cristal Protector: Citrino, estáligado ao sol, ajuda a atrair as rique-zas da terra e bens materiais, e narealização de bons negócios, também

Carta Dominante: 6 de Paus, que sig-nifica Ganho. Amor: Faça algo espe-cial e romântico para quem ama. Afelicidade espera por si, aproveite-a!Saúde: Procure relaxar e andar tran-quilo. Dinheiro: Para não se surpre-ender verifique regularmente o seusaldo bancário. Cristal Protector: Ágatade Fogo, dá coragem, ajuda na visão,fortalece o coração, ajuda nos negó-cios em geral. Número da Sorte: 28.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: 8 de Paus, que sig-nifica Rapidez. Amor: A paixão nãolhe está a dar a felicidade que espe-rava. Aprenda a trazer para a luz omelhor do seu ser! Saúde: Tenha cui-dado e não descuide problemas apa-rentemente insignificantes. Dinheiro:O seu empenho vai valer-lhe lucrosinesperados. Cristal Protector: Olho-de-Tigre ajuda-o a recuperar as coi-sas perdidas, o que no seu caso lhevai ser muito útil. Número da Sorte:30.

Carta Dominante: 5 de Espadas, quesignifica Avareza. Amor: Não seja mal-humorado. Proteja as suas emoçõestornando-se cada dia que passa numser humano mais forte e então sim,será feliz! Saúde: Faça alguns exercíci-os físicos mesmo em sua casa. Di-nheiro: Não deixe para amanhã aqui-lo que pode fazer hoje. Cristal Protec-tor: Ónix, é a pedra por excelência daconcentração e inspiração. É a pedrado poder. Evita depressões e protegecontra energias negativas e ambien-tes hostis. Número da Sorte: 55.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: Ás de Copas, quesignifica Perfeição. Amor: Passara mo-mentos muito divertidos com os seusamigos. Que o seu sorriso iluminetodos em seu redor! Saúde: Procurefazer mais caminhadas. Dinheiro: Esteperíodo não lhe trará preocupaçõesde maior. Cristal Protector: Sodaliteajuda-o a fortalecer o corpo, evitan-do as quebras de energia, fortalece osistema imunitário, dá equilíbrio físi-co e emocional. Número da Sorte:

Carta Dominante: O Papa, que signifi-ca Sabedoria. Amor: Dê mais atençãoaos seus familiares mais próximos.Reúna a sua família com o propósitode falarem sobre os problemas quevos preocupam. Saúde: Tudo correrádentro dos parâmetros normais. Di-nheiro: Nada de preocupante acon-

Carta Dominante: A Força, que signi-fica Força, Domínio. Amor: Não sedeixe influenciar por terceiros, pode-rá sair prejudicado. Só erra quem estáa aprender a fazer as coisas da ma-neira certa! Saúde: Cuidado com osseus ouvidos. Dinheiro: Não se pre-cipite e pense bem antes de investiras suas economias. Cristal Protector:Ametista transforma energias negati-vas em positivas, desenvolve aespiritualidade e a intuição. É muitousada na mentalização. Número daSorte: 11.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: Valete de Espadas,que significa Intelecto. Amor: Reinaráum clima de desacordo com a pes-soa amada, mas descubra a imensaforça e coragem que traz dentro desi! Saúde: Esteja alerta a possíveis pro-blemas de hipertensão. Dinheiro: Fasepouco propícia à obtenção de bonsresultados. Cristal Protector: Amazo-nite, que ajuda a diminuir as doresde costas e de cabeça, possui energi-as calmantes para os nervos e acal-ma toda a sua mente e espírito. Nú-mero da Sorte: 61.

Carta Dominante: Rainha de Copas.Amor: Se não disser aquilo que senteverdadeiramente, ninguém o poderáadivinhar. Que o seu olhar tenha obrilho do sol! Saúde: Cuidado com oexcesso de açúcar no seu sangue,pois poderá ter tendência para dia-betes. Dinheiro: Este é um período emque pode fazer uma pequena extra-vagância, mas não se exceda. CristalProtector: Água marinha, ajuda na curade insónias, de dores de cabeça. Éimprescindível na cura de depressões.Concede-lhe total poder no domíniodas suas emoções e sentimentos. Fa-cilita o estudo aumentando o poderde concentração. Número da Sorte:49.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: 4 de Paus, que sig-nifica Paz. Amor: Reserve mais tempopara dedicar à sua relação amorosapois a pessoa amada necessita da suaatenção. Viva o presente com confi-ança! Saúde: Modere a sua alimenta-ção. Dinheiro: Controle a impulsivi-dade nos gastos. Cristal Protector:Ágata que ajuda na elaboração, rigore disciplina. Facilita o sono, ajuda nacura de afecções cutâneas. É capazde nos proteger dos inimigos físicose psíquicos. Número da Sorte: 26.

é boa para o estudo. Número da Sor-te: 21.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: 7 de Espadas, quesignifica Novos Planos. Amor: Esfor-ce-se por compreender melhor ospontos de vista e as necessidades dasua cara-metade. Lute, lute sempre...Lute para ser feliz! Saúde: Prováveisproblemas de fígado. Dinheiro: Aque-la casa no campo que tanto desejou,pode ser sua, pense nisso. Cristal Pro-tector: Cornalina, facilita a meditaçãoe estimula a concentração. Aumentaem si a capacidade de construir pen-samentos positivos, aumenta o seuoptimismo e a sua alegria de viver.Número da Sorte: 57.

tecerá. Cristal Protector: Dolomita, dácapacidade mental, compreensão eraciocínio, aumenta a compreensão.Número da Sorte: 5.

Setembro 1ª QuinzenaCarta Dominante: O Louco, que sig-nifica Novas Aventuras e Conheci-mentos. Amor: Demonstre com maiorfogosidade o quanto ama a pessoaque tem a seu lado. Seja o seu me-lhor amigo! Saúde: Cuidado com osseus rins, pois andam um pouco frá-geis. Dinheiro: Poderá planear umaviajem, as suas economias já lho per-mitem. Cristal Protector: Cristal Quart-zo ajuda-o a controlar a impulsivi-dade e a cólera, aumenta a seu podereconómico e retenção de custos.Número da Sorte: 22.

Protector: Jaspe, é utilizado como cal-mante das dores de estômago. Prote-ge das energias negativas. Facilita aeloquência e estimula o espírito. Nú-mero da Sorte: 74.

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

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entreMARGENSINSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933 DEPÓ-

SITO LEGAL: 170823/01. TIRAGEM MENSAL: 4.000

EXEMPLARES.

ASSINATURAS:

PORTUGAL 13,50 EUROS

EUROPA 24,00 EUROS

RESTO DO MUNDO 27,00 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIPC: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ PEREIRA

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA ROSA R. SILVA;

SECRETÁRIO: JOAQUIM FÂNZERES A. PONTES.

DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA

DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CAMINHOS DE FERRO

DE VILA DAS AVES - APARTADO 19 - 4796-908 AVES

- TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO: ADÉLIO CASTRO, JOSÉ

MANUEL MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 6518), SILVIA SOARES, JOSÉ PEREIRA

MACHADO, JOSÉ PACHECO, BEJA TRINDADE, PEDRO

FONSECA, CATARINA SOUTINHO.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

LORDELO - DOMINGOS RIBEIRO.

DESPORTO - COORDENADORA: SILVIA SOARES.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA. CO-

LABORAÇÃO: J.M. MACHADO, JOAQUIM FERNANDES,

FERNANDO FERNANDES.

COBRANÇA / PUBLICIDADE: DOMINGOS ARAÚJO

(VILA DAS AVES); JORGE FERREIRA DE SOUSA

(REBORDÕES E DELÃES); A. LEAL (RORIZ); EMILIA

CAMPOS (CONCELHO).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

TEL.: 253 303 170 FAX.: 253 609 465

E-MAIL: [email protected]

Nº 398 - 6 DE AGOSTO DE 2008

Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela

do Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta1ª saída de Agosto foi o nosso estimado assi-nante, António Fernando Costa Miranda,residente em Bairro.

DEVEM OS PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO).

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 1ª saída de Agosto foi o nossoestimado assinante, Luís Nunes Barbosa,residente na Rua dos Aves, em Vila das Aves.

Restaurante Estrela do Montec/ nova gerência de Bruno Pereira

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Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

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DIVERSOSPÁGINA 19 | ENTRE MARGENS | 6 DE AGOSTO DE 2008

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De parabénsCompleta cinco lindas primaveras omenino Nuno André.Teus avós maternos, desejam-te nestadata tão especial, muitos parabéns emuitos anos de vida cheios de saúde ede felicidade.Beijinhos e parabéns!

7-08-2008

De parabénsCompleta cinco lindas primaveras omenino Diogo Filipe.Teus avós maternos, desejam-te nestadata tão especial, muitos parabéns emuitos anos de vida cheios de saúde ede felicidade.Beijinhos e parabéns!

4-08-2008

56º Aniversário de Casamento

Completaram no dia 25 de Julho o seu 56º aniversário de casamento osenhor António Ferreira e a senhora Maria Baldina da Silva Pereira,residentes em São Mamede de Negrelos.

No restaurante, o cliente faz o seu pedido:- Olhe, queria um bife bem passado, mastão passado que já esteja meio esturricadoe até seja difícil de o comer! As batatas,queria-as meio cruas. Salada temperada sócom sal, mas com sal em exagero.E para beber, um copito de vinho, mas dopior que se possa arranjar.- O senhor vai ter que me desculpar, mas...Eu não lhe posso trazer isso...- Ora essa! Então porquê?- Ora, porque há normas! Porque há pa-drões de qualidade! Eu não lhe posso tra-zer uma refeição dessas!- Sinceramente, não estou a ver qual é oproblema... Ainda ontem vim cá, pedi-lheum bife com batatas, e você trouxe-me pre-cisamente isto que eu lhe pedi agora!

Não passes tanto tempo a desejar coisasque poderias ter se não passasses tantotempo a desejá-las. ||||| JESÚSJESÚSJESÚSJESÚSJESÚS HERMIDAHERMIDAHERMIDAHERMIDAHERMIDA

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(soluções próximo número)

pensamentos

anedota

Solução do número anterior

Ingredientes: 300 g tamboril em cubos, 350 garroz, 1 cebola(s), 1 dente(s) de alho, 50 g mar-garina, 1 c. sopa azeite, 2 c. sopa polpa de toma-te, 1 ramo salsa, 1 folha(s) de louro, q.b. sal,q.b. Pimenta.

Lave e deixe escorrer o arroz. Coza o tam-boril em água temperada com sal. Escorrao peixe e corte-o em cubos e reserve olíquido da cozedura. Pique a cebola e oalho e aloure-os em margarina e azeite.

Junte a polpa de tomate, o ramo de salsa ea folha de louro. Deixe cozer durante 1minuto e regue com água da cozedura dotamboril, o equivalente ao dobro da quan-tidade do arroz. Deixe ferver durante 5 mi-nutos. Tempere com sal e pimenta. Introdu-za o arroz e deixe cozer. A meio da coze-dura (carca de 6 minutos depois), introdu-za o tamboril.

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Amor de Mãe e PaiA dor da partidaDe um filho que partePara a eternidadeA dor de um único irmãoQue sofre essa partidaNo dia 17-8-2006, foi nessedia trágico, que foste acompa-nhado por alguém que encon-traste no caminho e te levoupara a morte não te socorrerama tempo!Oh, Deus, dai-me forças para

ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO

esquecer esse dia de traição.Meu filho foste sempre um co-ração cheio de amor, nuncaserás esquecido, pede por nósò Senhor.Oh, Mãe das Dores, Senhora daRessurreição acolhe em teu re-gaço aquele que há dois anosnos deixou.Missa em memória de JoséRafael Nunes Castro, na IgrejaMatriz, no dia 17 de Agosto,pelas 8h30.

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PUBLICIDADE 6 DE AGOSTO DE 2008 | ENTRE MARGENS | PÁGINA 20