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FACULDADE DE ECONOMIA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
Envelhecimento e dinâmicas sociais
Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular de Fontes de Informação Sociológica.
Docente: Paulo Peixoto
Ano Lectivo:2012/2013
Aluno: João Ramiro Dinis Pereira
Nº2012142928
Imagem de capa: retirada da galeria de imagens do Microsoft Word.
Coimbra, 2012
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 1
2. ESTADO DAS ARTES ............................................................................................................. 2
2.1. CONTEXTO GLOBAL DO ENVELHECIMENTO ........................................................... 2
2.1.1. Enquadramento da situação portuguesa ................................................. 2
2.2. ENVELHECIMENTO EM PORTUGAL ......................................................................... 5
2.2.1. Principais causas ....................................................................................... 5
2.2.2. Consequências ......................................................................................... 7
2.2.3. Dinâmicas ................................................................................................. 9
3. DESCRIÇÃO DETALHADA DA PESQUISA ............................................................................... 12
4. AVALIAÇÃO DA PÁGINA DA INTERNET ................................................................................ 14
5. FICHA DE LEITURA ................................................................................................................ 17
6.CONCLUSÃO .......................................................................................................................... 21
7.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................ 22
ANEXO I ‐ Página da internet avaliada
ANEXO II ‐ Texto de suporte da Ficha de Leitura
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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1. INTRODUÇÃO
No âmbito da avaliação contínua da unidade curricular de Fontes de Informação
Sociológica, foram propostos, por parte do Professor Doutor Paulo Peixoto, três temas para
elaborar um trabalho: “Os desafios da sociedade de informação”, “A Europa e os migrantes
no século XXI” e “Envelhecimento e dinâmicas sociais”
Dentro dos temas apresentados optei pelo tema “Envelhecimento e dinâmicas
sociais” com base no facto do envelhecimento da população ser uma realidade cada vez
mais preocupante nos dias que correm, tendo vindo a agravar‐se cada vez mais ao longo dos
anos. No meu trabalho vou focar‐me nos efeitos que esta problemática tem tido em
Portugal. Começo por enquadrar a evolução que tem ocorrido em Portugal num contexto
global. Depois abordo o caso português com maior detalhe, explorando as causas e
consequências desta problemática. Por último analiso e proponho algumas dinâmicas que
podem ser adotadas em prol de minimizar esta situação, descrevendo com maior pormenor
a iniciativa do Envelhecimento Ativo e da solidariedade entre Gerações.
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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2. ESTADO DAS ARTES
2.1 CONTEXTO GLOBAL DO ENVELHECIMENTO
2.1.1. Enquadramento da situação portuguesa
O envelhecimento é cada vez mais uma problemática das sociedades actuais. Para
compreender bem este facto, começo por definir o conceito de envelhecimento
demográfico. Este designa‐se pela diminuição do peso das gerações mais jovens a favor das
gerações mais velhas (Bandeira, et al., 2012), isto é existe um desfasamento entre a
população idosa e a população jovem/ativa1.
Este fenómeno reconhecido na actualidade como universal, abrange tanto os países
desenvolvidos como os em desenvolvimento, prevendo‐se que com o passar dos anos
assuma proporções cada vez mais significativas e preocupantes.
Na Fig.1 são apresentados dados que mostram a verdadeira revolução demográfica
que tem existido á escala global desde 1960 e estimativas até o ano 2050. Note‐se, que
actualmente os países ainda se encontram num período em que a evolução do
envelhecimento tem vindo a acontecer de forma gradual em comparação com a forma
drástica que se prevê essencialmente a partir de 2020.
1 Idade ativa é considerada a População entre os 15‐64 anos. Dos 0‐14 é considerado população jovem.
Fonte: UNPD apud (Departamento de Estatísticas Censitárias e de População do INE , 2002)
Figura 1 ‐ Evolução da proporção de jovens e idosos, Mundo, 1960 ‐ 2050
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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Centrando‐me em Portugal, observo que o nosso país contribui significativamente
para este panorama à escala global, sendo um dos países mais envelhecidos.
No último século a população residente em Portugal quase que duplicou e o
envelhecimento continua a aumentar.
“ Actualmente, com 10.356 milhões de habitantes, Portugal tem um total de 1,479
milhões de jovens com menos de 15 anos de idade (14.3%) e 1,693 milhões de
pessoas com mais de 65 anos (16,4% da população total).” (Ferreira, Rodrigues, &
Nogueira, 2012)
Isto representa um quadro de envelhecimento muito acentuado relativamente ao
nosso país com uma população idosa a exceder a população jovem.
No gráfico seguinte as alterações na estrutura demográfica são bem visíveis na
comparação da taxa média anual de crescimento que compreende os anos (1960/2005) e
(2005/2050).
Figura 2 – Taxa média anual de crescimento da população por grandes grupos etários, Portugal 1960/2005 e 2005/2050
Fonte: INE apud (Gonçalves & Carrilho, 2007)
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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Com a análise desta evolução no nosso país podemos constatar que comparando os
dois períodos de tempo, existe uma diminuição acentuada da população ativa [15‐64], o que
se pode explicar através dos baixos índices de fecundidade existentes no período
[1960/2005]. No entanto a geração mais velha [+ 65anos] sofre um decréscimo, mas
continua com valores muito elevados, o que se deve essencialmente a um aumento da
esperança média de vida portuguesa.
Perspectivando um pouco o futuro, em 2050 estima‐se uma inversão da pirâmide e
consequente aumento de idosos, “ … com 35,72% de pessoas com 65 e mais anos e 14,4%
de crianças e jovens, apontando a longevidade para os 81 anos”. (Governo de Portugal,
2012)
Dados publicados pela United Nations, Word Population Ageing, 1950‐2050 –Economic and
Social Affairs, 2001 apontam, para a evolução do número de pessoas a ascender os 100 anos
no nosso país, prevendo que em 2025 existam 1.800 pessoas a atingir esse feito e, em 2050,
6.400.
Figura 3 – Pirâmides etárias da população residente total, Portugal
Fonte: INE apud (Gonçalves & Carrilho, 2007)
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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Realço na figura 3, a presença maioritária de mulheres a partir da faixa etária dos 65
anos, o que nos indica uma maior “feminização” do envelhecimento reforçando assim o
facto de em condições normais a mulher possuir maior longevidade que o homem. Destaco
a comparação dos anos 1960 e 2050 onde é observável uma inversão muito acentuada da
forma da pirâmide.
2.2 ENVELHECIMENTO EM PORTUGAL
2.2.1.Principais Causas
Considerando que a população com mais de 65 anos cresce a um ritmo superior, em
comparação às gerações mais jovens e visto que a população activa está a ser cada vez
menor, enumero algumas das causas que considero influenciar a existência deste fenómeno.
São elas: baixos índices de fecundidade, aumento da esperança média de vida, emigração e
mortalidade infantil. Contudo por falta de tempo vou centrar a minha análise apenas nos
primeiros dois factores, respectivamente.
Baixos índices de fecundidade
Começo por distinguir taxa de natalidade e taxa de fecundidade, conceitos que se
revelam necessários para a compreensão deste ponto. Considera‐se taxa de natalidade ao
total de nados‐vivos no universo global. Ao número médio de filhos que tem cada mulher
designa‐se taxa de fecundidade. É óbvio que a taxa de fecundidade influencia directamente
a taxa de natalidade.
Introduzidos os conceitos básicos, passo agora a explicitar os baixos índices de
fecundidade, que se devem a um nível cada vez maior de instrução da mulher, isto é,
estudando até mais tarde e apostando na sua carreira. Só depois de se sentirem realizadas
nesse campo decidem avançar para o seu projecto de vida (ter filhos). Este facto aumenta
também a idade de casamento e do nascimento do primeiro filho.
Outro dos fatores, embora relativamente recente, que influencia os níveis reduzidos
de fecundidade é a revolução contraceptiva que veio diminuir para metade a procriação das
mulheres portuguesas, visto existir cada vez mais planeamento por parte dos casais, uma
consequência que provém em certa medida do progresso. Também a instabilidade no
trabalho e a insegurança em relação ao futuro (num cenário de crise cada vez mais
acentuado) leva a evitar ter filhos ou a retardar os nascimentos pela incerteza de os poder
sustentar e educar. (Prof2000, 2008)
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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O Índice sintético de fecundidade serve para saber se um país possui a renovação das
gerações assegurada. Neste gráfico da fig. 4 é observável que Portugal neste momento se
encontra abaixo do valor ideal que é 2.1. Portanto a renovação de gerações não está
assegurada e por consequência a população vai entrar num processo de rápido decréscimo e
envelhecimento, o que se torna preocupante.
Aumento da longevidade
O papel do recuo da mortalidade no envelhecimento é um aspecto que contribui
para a problemática que tenho vindo a falar ao longo do meu trabalho. A esperança média
de vida está relacionada com o grau de desenvolvimento dos países pois existe uma grande
diferença nas condições de vida entre países desenvolvidos e em desenvolvimento o que
significa que quanto mais desenvolvido for um país, maior será a longevidade das pessoas.
Como já referi anteriormente, ao longo dos anos, o nosso país tem vindo a registar uma
evolução ao nível da (EMV)2, sendo sempre superior nas mulheres, devido à
sobremortalidade masculina3.
O aumento da longevidade deve‐se essencialmente a 3 factores:
• Uma melhoria das condições de vida; as pessoas hoje em dia possuem melhores
condições de habitação, educação e saneamento básico.
2 EMV – sigla para esperança média de vida. 3 Relação entre as taxas específicas de mortalidade de homens e mulheres. Embora nasçam mais homens do que mulheres, morrem menos mulheres do que homens.
Figura 4 – Índice sintético de fecundidade segundo a ordem do nascimento (1980 – 2008)
Fonte: (Oliveira, 2009)
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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• Progressos da medicina; com o passar dos tempos têm‐se feito descobertas
importantes no campo das doenças, encontrando a cura para algumas e descobrindo a
origem de outras.
• Melhoria da assistência médica; a população hoje em dia usufrui de um sem
número de valências tais como: hospitais, médicos de todas as especialidades,
maternidades, entre outros. (Rosa, 2012)
2.2.2. Consequências
O envelhecimento demográfico é cada vez mais um problema social e económico
visto afectar todas as gerações. Com o envelhecimento da população existe um consequente
aumento da dependência de idosos.
Enumero agora algumas das consequências do envelhecimento, tais como: impacto
no desenho das políticas sociais, risco de insustentabilidade de sistemas financeiros, maior
taxa de abandono de idosos pelas famílias, baixa produtividade, fraca inovação tecnológica e
diminuição do espírito empreendedor. Vou focar‐me no risco de ineficiência da segurança
social e no abandono dos idosos pelas famílias, situações que no meu ponto de vista se
podem revelar mais gravosas a curto prazo.
Insustentabilidade da segurança social
Segundo (Mendes, 1995), o objetivo da segurança social passa pela
“…garantia de recursos, o que subentende quer a substituição do rendimento, quer o
rendimento de compensação e as prestações não pecuniárias, segundo uma lógica da
satisfação das necessidades básicas.”
Sintetizando, o objetivo primordial da segurança social é ajudar os mais
desfavorecidos e aqueles que de certa maneira já deram o seu contributo ao país.
Na sociedade portuguesa, o que permite aos idosos terem uma reforma são os
descontos da população que se encontra em situação activa. Portanto, com o agravamento
do envelhecimento ao longo dos anos, os encargos com pensões, reformas e subsídios de
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desemprego são cada vez maiores, pois há um número cada vez maior de cidadãos inactivos
sobretudo nas áreas mais rurais. (Rosa, 1993)
Tudo isto coloca a segurança social em dificuldades financeiras e faz emergir um
sentimento de receio das gerações mais novas face ao futuro.
Uma solução para o envelhecimento poderia passar pelo regresso a níveis de fecundidade
mais elevados, mas para isso seria necessário políticas de incentivo à natalidade, o que
acarreta um investimento por parte do estado, cenário este que não me parece muito viável,
atendendo ao cenário de crise que enfrentamos.
A população pode estar assim perante o desmoronamento de um modelo de protecção
social.
Abandono dos idosos pelas famílias
Dentro das consequências, quero referir também o aumento dos maus‐tratos a
idosos pelas famílias, que tem vindo a crescer no nosso país. A longevidade é um factor
positivo, na medida em que se vive mais tempo, mas, por vezes, pode trazer transformações
negativas. São exemplos: a perda da capacidade de memória, dificuldades físicas, entre
outras. Isto traduz‐se normalmente numa perda de autonomia.
Enquanto há saúde, existe maior probabilidade de manutenção da independência,
que proporciona às pessoas mais facilidade e disposição para preencher seu tempo, manter
relações sociais e realizar diversas actividades. O abandono dá‐se mais facilmente na velhice,
quando o idoso deixa de poder trabalhar. Para muitos idosos esta fase é encarada com
revolta porque perdem o seu papel e a sua autonomia tendo que recorrer à família ou
amigos mais próximos para procurar ajuda. Por isso correm o risco de ser excluídos,
desvalorizados e desrespeitados. (Teixeira, 2010)
Por conseguinte algumas famílias não possuem laços afectivos e portanto optam por
maltratar os idosos, deixando‐os sem apoio, a passar necessidades e sem os ajudar. A isto
chama‐se abandono. É certo que os filhos e familiares têm a sua profissão e encargos
diários, mas isso não invalida de maneira nenhuma o mínimo de auxílio para com os pais ou
família. Portanto, está dependente da população contrariar estes indicadores, prestando
auxílio aos mais velhos. Segundo o diário de notícias,
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“Numa lista de 53 países europeus, da OMS, Portugal está no grupo dos cinco piores
no tratamento aos mais velhos: 39% dos nossos idosos são vítimas de violência.”
(Diário de Notícias, 2011)
2.2.3. Dinâmicas
Face ao problema do envelhecimento que enfrentamos nos dias que correm, torna‐
se necessário a criação de medidas para o combater este facto. Por um lado estas medidas
podem ser ao nível do incentivo à natalidade, aumentando por exemplo a licença de parto,
os subsídios de nascimento ou até mesmo o abono de família. Por outro lado, e assumindo
particular importância na questão da sustentabilidade do país a curto prazo, deve ser
sustentado o apoio por parte do estado ao envelhecimento ativo. Esta dinâmica constitui
uma mais‐valia em vários aspetos, não só para os idosos, mas para toda a sociedade em
geral. Vou destacar especificamente esta dinâmica do envelhecimento activo porque me
parece fundamental para a recuperação da segurança social, e tende a ser desvalorizada
pelo governo em Portugal.
Papel do envelhecimento ativo
“Envelhecer é natural. Já o modo de envelhecer, não o é. A forma como se envelhece
é uma marca da sociedade de referência, da comunidade de pertença e da condição
de vida que se tem” (Tomás, 2012)
Por conseguinte, associar este fenómeno a invalidez e incapacidade está errado. O
envelhecimento dinâmico poder ser uma solução para o crescimento económico. Traz
soluções em três ramos essenciais: pobreza e exclusão social, emprego e saúde. Vou abordar
cada um destes factores sucintamente.
No que diz respeito à Pobreza e Exclusão Social, seria importante apostar numa
estratégia de combate à pobreza das pessoas mais velhas favorecendo uma acção a
diferentes níveis. Por exemplo:
• Incentivar a igualdade de oportunidades e de género;
• Revisão do papel dos pensionistas em termos de participação activa na sociedade,
e as leis que fomentam a reforma e combate ao isolamento;
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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• Estímulo ao Empreendedorismo Sénior que incite à criação do próprio emprego ou
de uma fonte adicional de rendimentos, como forma de aumentar as suas economias.
(REAPN, 2009)
Quanto ao Emprego seria pertinente promover medidas que visem uma Estratégia de
Inclusão Activa dos mais velhos, integrando um rendimento mínimo adequado, garantindo
um apoio para a inserção num mercado de trabalho digno. Exemplos de algumas destas
medidas são:
• Adaptação dos postos de trabalho aos trabalhadores com idades mais avançadas.
Horários flexíveis, mais formação, segurança e medicina no trabalho;
• Incrementação da igualdade de oportunidades no acesso a emprego e abolição da
discriminação pela idade;
• Mudança na forma de organização da sociedade. (REAPN, 2009)
Por último, na Saúde é necessário o estado reforçar as iniciativas locais, que
actualmente estão muito desapoiadas e que tentam fazer o que está ao seu alcance no
âmbito de proporcionarem às pessoas idosas um desenvolvimento de comportamentos
saudáveis e consequente melhoria de qualidade de vida. Algumas das apostas na saúde são:
• Maior acompanhamento dos seniores com problemas de dependência, por
exemplo alcoolismo;
• Minimizar o isolamento e a depressão dos idosos com programas de voluntariado
ou acompanhamento de proximidade;
• Assegurar os cuidados de nutrição das pessoas mais velhas;
• Promover o exercício físico através da criação de associações recreativas com vista
a minimizar os riscos da idade. (REAPN, 2009)
Note‐se que algumas destas medidas que referi já foram implementadas e postas em
prática essencialmente no campo da saúde, embora de forma muito tímida na exclusão
social e emprego. O problema é que estas medidas só resultam se forem articuladas umas
com as outras e para que tal aconteça terá de haver uma mudança organizacional da
sociedade portuguesa.
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O Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre as Gerações 2012
procura:
“…sensibilizar a sociedade europeia para o contributo socioeconómico prestado pelas
pessoas mais velhas, bem como promover medidas que criem mais e melhores
oportunidades para que os cidadãos idosos se mantenham ativos.” (CIEDJ, 2012)
Finalizando, não poderia deixar de referir a proclamação por parte do Parlamento
Europeu e Comissão Europeia, do ano 2012, como o ano do envelhecimento activo e da
solidariedade entre as gerações, que contribui para uma evolução global dos países na
maneira como encaram este fenómeno tornando assim uma Europa socialmente mais coesa.
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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3. DESCRIÇÃO DETALHADA DA PESQUISA
Para a realização deste trabalho, recorri essencialmente a duas fontes: a biblioteca
Norte/Sul do Centro de Estudos Sociais e a Internet.
Da parte da biblioteca procurei, essencialmente, livros referentes ao meu tema de
trabalho. Encontrei dois livros que utilizei, denominados “Conjugação dos tempos de vida:
idade, trabalho e emprego” e “ Avaliação multidimensional em idosos”. Estes foram muito
úteis para o desenvolvimento da minha pesquisa.
Utilizei também um livro muito pertinente da Fundação Francisco Manuel dos Santos
chamado “O envelhecimento da Sociedade Portuguesa”. Na minha pesquisa tive sempre a
preocupação de tentar encontrar informação que sociólogos já tenham desenvolvido acerca
do tema em estudo.
No que toca à Internet, procurei essencialmente informações de carácter académico
e institucional, para que o meu trabalho fosse de alto rigor e fiabilidade. Sendo assim,
baseei‐me em informação, sobretudo em formato PDF, e que estivesse ligada a instituições
de competência, e que fossem reconhecidas. Note‐se também que na minha pesquisa tive
especial cuidado de não utilizar fontes de informação de sites estrangeiros, por exemplo
scielo, a não ser que se referissem em particular ao envelhecimento em Portugal.
A maioria dos sites que encontrei na Internet eram fidedignos e toda a informação
era clara, objetiva a pertinente.
Para chegar a essa informação, de maneira mais rápida e eficaz, utilizei o motor de
busca do Google, onde introduzi palavras e conjuntos de palavras‐chave tais como:
“Envelhecimento em Portugal”, “Envelhecimento Ativo”, “Consequências do
envelhecimento em Portugal”, “Causas do envelhecimento em Portugal” e “Dinâmicas face
ao Envelhecimento”.
Já detinha algum conhecimento base sobre esta área do Envelhecimento visto ser
uma área que me interessa particularmente. Por conseguinte depois de ter recolhido a
informação selecionei a que era mais relevante para o meu trabalho e posteriormente tratei‐
a e organizei‐a.
Não quero deixar de destacar também que os gráficos que apresento no meu ensaio
foram retirados do Instituto Nacional de Estatística. Recorri à seção de estudos dentro da
página do INE e aí utilizei o motor de busca interno que o site possui, introduzi algumas
palavras – chave e aí encontrei a informação que pretendia.
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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Após toda esta pesquisa, comecei a ter uma noção mais clara da estruturação do
trabalho, sendo que essa estrutura foi se alterando à medida que o trabalho se ia
desenvolvendo.
Uma última nota diz respeito à formatação das fontes bibliográficas. Utilizei a
modalidade do Microsoft Word para inclusão das citações ao longo do texto bem como para
construir as referências bibliográficas. O estilo utilizado foi o APA Sixth Edition.
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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4. AVALIAÇÃO DA PÁGINA DA INTERNET
O site do Eurocid – Portal de informação europeia em língua portuguesa foi a página
web eleita para a análise crítica.
O link de acesso a esta página é http://www.eurocid.pt/pls/wsd/wsdwhom0.inicio. O
critério que esteve subjacente a esta escolha traduz‐se pela credibilidade desta Organização
e pelo seu nobre trabalho de disponibilizar informações sobre a Europa aos cidadãos
portugueses. Não só aos que residem no nosso país, mas também às comunidades
portuguesas que se encontram dispersas por outros continentes, cumprindo sempre as
diretrizes do Governo Português e da União Europeia acerca dos assuntos que divulga.
A página divulga ativamente a União Europeia através de uma interligação de
algumas unidades que dispõe, tais como: Informação e Comunicação; Formação, Animação
Pedagógica e Projetos. Isto torna‐se uma mais‐valia, pois possibilita aos cidadãos um maior
envolvimento nas temáticas que o site pretende dar a conhecer.
Neste site cada uma das áreas temáticas apresenta um separador independente
CIEJD, Parceria de Gestão, Aprender Europa, Oportunidades e “Temas” sendo este último
separador o que escolhi pela relevância que tem para o meu trabalho de investigação (Ano
Europeu do Envelhecimento Ativo 2012). Estas áreas são compostas de secções e respetivos
conteúdos. Trata‐se de um site com elevado grau de fiabilidade que se confirma no final da
última página do site através da consulta das credenciais do sítio: Governo de Portugal,
Ministério dos Negócios Estrangeiros, Centro de Informação Europeia Jacques Delors.
Nessa mesma página podemos também encontrar o mapa do sítio e sugestões.
Todas as informações estão disponíveis em dois idiomas: Inglês e Português. São
informações que pretendem divulgar todas as iniciativas desenvolvidas. A informação é
especialmente dirigida à população portuguesa, no entanto não descarta o acesso a pessoas
que dominem a língua inglesa.
A página engloba ainda uma biblioteca em linha em cooperação com Direcção Geral
dos Assuntos Europeus (DGAE) e uma página Facebook.
Apresenta ainda um motor de busca interna que facilita uma pesquisa mais
especializada.
Este site não tem blocos laterais de pesquisa. Possui apenas um bloco central onde
para cada área temática possui uma imagem alusiva a essa mesma área. Abaixo de cada
imagem respetivamente estão os subtemas de cada área temática. Por exemplo na área
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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temática “oportunidades” são visíveis os subtemas indicados: trabalhar, estagiar, negócio,
candidaturas a apoios, etc.
É um site amplo e extenso pela informação que veicula, pois contêm uma enorme
diversidade de valências alusivas ao tema geral “dar a conhecer a Europa à população”.
Possui uma apresentação agradável sem grandes quantidades de texto, mas o tamanho da
letra dos subtemas é demasiado pequena. No entanto a página possui uma ferramenta no
canto superior direito (imediatamente abaixo da barra de pesquisa) que possibilita o
aumento da letra para quem tiver dificuldades.
Utilizando a barra de acessibilidades do Internet Explorer verifico que nesta página as
tags do cabeçalho podem não estar a ser usadas corretamente. Na análise do contraste das
cores e brilho o site é bom. Na diferença de cor obtemos o valor 765 quando o limite inferior
é de 500. Na diferença de brilho obtemos o valor de 255 quando o limite inferior é de 125.
Pelas simulações que efetuei constato que este site é um obstáculo à acessibilidade de
pessoas com deficiência principalmente com glaucoma e retinopatia diabética. Realizei
também o teste de legibilidade onde o índice de nevoeiro varia de 0 a 17 e quanto menor é
o número, mais compreensível é o conteúdo para os visitantes. Neste teste obtive o valor de
17.
Em seguida utilizei outra ferramenta para avaliar a web site denominada Examinator
que está registada no W3C. Constatei que este site no teste de prioridade 1 tem algumas
lacunas, como por exemplo: existirem 9 link(s) que são ativados unicamente através de
scripts. Isto é uma desvantagem visto que se não conseguimos aceder através de scripts não
existe alternativa para chegar à informação desejada. No teste de prioridade 2 o site é bom
porque não usa atributos obsoletos. Estes são progressivamente substituídos por outros
mais apropriados, nomeadamente através do uso de CSS. Esta medida poderá evitar
problemas de acessibilidade. Destaco neste teste o erro que me parece mais grave que é o
facto de existirem 8 links com o mesmo texto neste site que apontam destinos diferentes, o
que dificulta a procura de informação por parte dos utilizadores. Por último o teste de
prioridade 3 onde destaco nesta página a identificação do idioma principal neste caso
português, em todas as páginas. Como aspeto menos bom refiro que os links não estão
organizados por lista, isto torna a sua localização mais complicada.
Em suma, o site em análise pode constituir‐se como uma barreira à consulta de interessados
que não dominem qualquer um dos dois idiomas oficiais (português e Inglês) e
principalmente a pessoas portadoras de deficiência. Como aspeto positivo enalteço a
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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variedade de informação e iniciativas acerca do tema, distribuindo a informação em
temáticas. Considero este site não como uma fonte de informação mas como uma forma
intermédia de complementar a minha pesquisa pois não possui muita informação
relacionada com o meu tema de trabalho, mas penso que apela e sintetiza bem o ponto que
desenvolvi no meu trabalho que é o envelhecimento ativo.
Envelhecimento e dinâmicas sociais
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5. FICHA DE LEITURA
Título da obra: O Envelhecimento da Sociedade Portuguesa.
Autor: Maria João Valente Rosa.
Editora: Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Local de edição: Lisboa.
Data da publicação: 2012.
Tipo de publicação: Livro.
Data da leitura: 27 de Outubro de 2012.
Nota sobre a autora:
Maria João Valente Rosa, nascida em Lisboa (1961), é professora no Instituto
Superior de Estatística e Gestão de Informação, na Universidade Nova de Lisboa.
Está, desde 2009 a dirigir a Pordata – Base de Dados Portugal Contemporâneo,
projecto da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Assunto: A problemática do envelhecimento em Portugal: receios e perspectivas de
resolução.
Palavras – chave: Envelhecimento demográfico; Portugal; população; envelhecimento
individual; envelhecimento colectivo; receios; sociedade.
Observações:
A análise deste livro insere‐se muito bem no tema do meu trabalho visto enquadrar
as dinâmicas sociais como forma de combater o envelhecimento. O seu propósito centra‐se
na evidência de uma população cada vez mais envelhecida, mas também, no papel que a
sociedade poderá ter num futuro próximo, ao adaptar as suas estruturas sociais e mentais à
evolução dos factos, contribuindo assim para mudar o curso desta tendência de se afirmar
que envelhecimento é sinónimo de inactividade e desintegração social.
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Resumo:
Neste ensaio, pretende transmitir‐se que com o decorrer dos anos a população
portuguesa está a tornar‐se cada vez mais envelhecida devido essencialmente a dois
factores: uma melhoria das condições de vida e uma diminuição dos níveis de fecundidade e
de mortalidade. Deparando se com a inevitabilidade desta evolução demográfica a autora
propõem uma adaptação das estruturas sociais e mentais de modo a integrar e a tornar
produtivo o desempenho dos mais velhos na sociedade.
Desenvolvimento:
A obra começa com a explicitação de dois conceitos fundamentais: o envelhecimento
individual e o envelhecimento coletivo. Dentro do envelhecimento individual podemos
distinguir duas situações: o envelhecimento cronológico (aquele que resulta exclusivamente
da idade) e o biopsicológico (aquele que é um reflexo do cronológico mas é vivido por cada
indivíduo de forma diferente). No ramo do envelhecimento coletivo incluem‐se também
duas noções: o envelhecimento demográfico (classificação dos indivíduos em categorias de
idade) e o societal (como o nome indica da sociedade). Refiro que este último não tem que
ser necessariamente consequência do envelhecimento demográfico porque por uma
população estar a envelhecer não quer dizer que uma sociedade também envelheça, pois
esta pode reagir alterando o curso dos factos, encontrando assim uma forma adequada de
os enfrentar.
Após esclarecer os termos chave para o entendimento da problemática a autora
centra‐se em Portugal e em como este país está cada vez mais envelhecido destacando dois
fatores principais que contribuem para esta situação: a redução da mortalidade e a redução
da fecundidade. Quanto à redução da mortalidade deve‐se essencialmente ao progresso
científico e social e consequente melhoria das condições de vida da população, aumentando
assim a esperança média de vida da população. À redução da fecundidade atribui‐se como
principal motivo a maior participação das mulheres no mercado de trabalho e a uma maior
instrução da população em geral.
Em seguida, a autora alerta para três receios face ao envelhecimento da população.
Em primeiro refere um risco nas renovações de gerações que é cada vez maior face ao
envelhecimento, em segundo lugar reflete no impacto sobre a produtividade que é afetada
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por uma diminuição cada vez maior da população ativa4 e por fim prevê que o sistema da
Segurança Social daqui a uns tempos não consiga equilibrar as contas face ao aumento cada
vez maior de pensionistas paralelamente à descida cada vez mais acentuada do número de
ativos.
No último capítulo da obra é proposto um conjunto de ideias ao sistema atual tendo
como objetivo alcançar uma sociedade mais inteligente. Começa por ser refletido o ciclo de
vida atual e propor‐se a passagem de lógica de partição (aquele que vigora) para a lógica de
interligação (aquele que a autora refere). Esta alteração consiste em abandonar aquele ciclo
“partido” (formação, vida ativa e pós‐ativa) onde estão presentes constantes barreiras e
sentimentos negativos entre cada mudança de fase e assim adotar o modelo de interligação.
Na lógica de interação/interligação as várias fases vão funcionar como complementos
mútuos e simultâneos de modo a gerar mais produtividade e maior satisfação pessoal.
De seguida aborda‐se outro ponto o relacionamento cultural onde a autora defende que a
imigração é um fator crucial para atenuar os níveis de envelhecimento em Portugal e para
fazer crescer a economia, criticando assim mais uma vez a lógica de partição (exclusividade,
isolamento) que coloca os imigrantes como alternativa a “nós” o que está errado. Fazemos
com isto uma avaliação “antiexistencialista” ou seja já fazemos uma imagem deles antes de
sabermos quem são. Por isso uma vez mais a lógica de interligação seria uma solução a
tomar em conta a este nível, constatando que, a vinda de imigrantes ativos, altamente
qualificados, com o objetivo de contribuir para a riqueza nacional seria uma mais‐valia para
o nosso país.
Outra das propostas que está visível neste ensaio é ao nível da situação de trabalho
onde se pretende uma coexistência interativa entre o trabalho por conta própria e por conta
de outrem no seio de uma mesma atividade profissional, coisa que não acontece na
sociedade contemporânea. Dentro desta proposta a autora expõem ainda uma pequena
reflexão à volta dos termos emprego e trabalho, referindo que as pessoas procuram cada
vez mais um emprego para toda a vida, o que é difícil pois a sociedade está em constante
mudança. O livro remete‐nos assim ao valor do trabalho como forma de adaptação à
sociedade contemporânea.
4 A autora não partilha da opinião que um país envelhecido é sinónimo de uma menor produtividade, mas limita‐se a apresentar os factos para a estrutura social e mental vigente.
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Concluindo as suas ideias Maria João Valente Rosa defende que para se conseguir um
trabalho, tem de ser na base do empenhamento e da dedicação (princípio da meritocracia5)
e não em aspetos tão discutíveis como a antiguidade, o estatuto, ou a nacionalidade.
Anotações Finais:
A interpretação deste livro permitiu‐me abrir os horizontes em relação ao impacto do
envelhecimento em Portugal e fez – me perceber que temos de aprender a lidar com este
fenómeno antes de cairmos numa situação de insustentabilidade.
Pretendo destacar dois pontos fortes desta obra: o primeiro a ideia da autora promover a
integração dos mais velhos no mercado de trabalho com funções devidamente
proporcionais é certo mas, dando assim, o seu contributo ao país. Em segundo lugar o livro
alerta para os receios do envelhecimento principalmente ao nível da produtividade e da
Segurança Social o que acho ser muito pertinente e real no actual momento de crise em que
se encontra o país.
Como nota final, e não em jeito de crítica expresso o ponto da obra que achei menos
viável neste momento. Não obstante a devidas alterações que devem ocorrer na sociedade,
acho a proposta da autora de reformulação do ciclo de vida um pouco utópica, devido a ser
muito drástica. Concordo que deve haver uma mudança nesse ponto mas não dessa
maneira.
5 (“tenho certo trabalho porque mereço”), segundo a autora a prática parece ainda não ser esta na sociedade.
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6. CONCLUSÃO
No decorrer do meu trabalho, foi possível visualizar a evolução que tem vindo a
ocorrer em Portugal no que diz respeito ao envelhecimento da sociedade. Tentei transmitir
ao longo deste ensaio que esta evolução por um lado é boa porque as pessoas vivem mais
tempo, mas por outro lado aliada a baixos índices de fecundidade torna‐se um problema,
pois existem cada vez menos pessoas em situação ativa. Portanto, baseando‐me nas fontes
que achei mais importantes para o meu tema apelo a uma mudança na sociedade e a uma
adaptação das atuais políticas que estão em vigor.
Apesar de ter salientado apenas os pontos que referi no meu trabalho, poderia ter
referido mais, por exemplo a imigração que também se relaciona com a problemática do
envelhecimento, mas isso na minha opinião já seria entrar noutro dos temas que o professor
havia proposto “A Europa e os migrantes no século XXI”.
Remato com um último ponto desta conclusão que diz respeito às vantagens e
dificuldades que tive durante a realização desta pesquisa.
Existe muita informação sobre envelhecimento. Portanto, não foi difícil encontrar
material sobre o qual pudesse trabalhar. Pelo contrário, por vezes foi até difícil seleccionar
as fontes, devido a um excesso informativo. No que diz respeito à estruturação do trabalho,
penso que o estruturei de maneira objetiva e correcta.
Outra dificuldade que encontrei na realização do trabalho foi a elaboração das
referências bibliográficas de Web sites, o que tentei resolver com os conhecimentos que me
foram transmitidos nas aulas.
Apesar de todos estes obstáculos, a realização deste trabalho trouxe‐me muitas
vantagens pessoais e académicas. Penso que adquiri um maior conhecimento sobre este
assunto, e tive também oportunidade de pôr em prática conhecimentos assimilados durante
as aulas que me foram úteis na escolha de fontes de informação fiáveis e diversificadas.
Assim, penso que a realização de trabalhos deste tipo constituem uma vantagem para
alunos do primeiro ano, em que tudo ainda é novidade e que não estão muito habituados a
trabalhos deste rigor e envergadura.
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