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CURSO BÁSICO DE TOXICOVIGILÂNCIA
INTERLOCUTORES DE VIGILÂNCIA
E ORIENTAÇÕES PARA NOTIFICAÇÃO NO
SINAN
EPIDEMIOLOGIA DOS
EVENTOS
TOXICOLÓGICOS
Eliane Gandolfi
Núcleo de Toxicovigilância
SETOX-SP
EVENTO TOXICOLÓGICO
refere-se a um acontecimento em que há
possível exposição a agente tóxico, e possíveis
efeitos tóxicos decorrentes, que caracterizem um
quadro de EXPOSIÇÃO, ou de INTOXICAÇÃO, ou de
SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA, ou de REAÇÃO
ADVERSA, e que necessitem de investigação para
esclarecimento.
Organismo vivo
Substâncias químicas
EXPOSIÇÃO
Organismo vivo
LESADO
INTOXICAÇÃO
Substância química/Produto
Planta tóxica/animal peçonhento
exposição
Intoxicação
aguda
óbito
urgência
emergência
UTI
enfermaria
Intoxicação
crônica
UBS
ambulatório
????
Cura,
cura com seqüela
Exposição como Evento Toxicológico portanto como objeto da Toxicovigilância
poderá desencadear ou não efeitos sobre a saúde, que podem variar
em função de fatores relacionados ao indivíduo, agente tóxico e
a à exposição dentre outros.
evento central da determinação dos agravos, é, por si, um processocomplexo envolvendo diversos fatores de risco que atuam sobrediferentes níveis de determinação. Há algo além ou anterior àexposição que deve ser considerado no estudo do risco, a causa econtexto.
como o processo saúde-doença tem determinações complexas ehistoricamente construídas, mediadas por fatores sociais,econômicos e culturais, Breilh18 sugeriu a substituição da categoriaexposição por imposição, marcando o caráter em geral involuntáriodas situações de andar a vida.
Breilh J. Epidemiologia: economia, política e saúde. São Paulo: UNESP; 1991.
Atividades da coordenação do SETOX
INFORMAÇÃO
1. Resgate dos registros produzidos pelos Centros a partir de
1991. Construção do Banco dos CEATOX – 1990 a 2000 com
padronização, de dados dos CEATOX, consolidação da
informação, produção de informe com análise
epidemiológica dos dados obtidos;
2. Produção dos Instrumentos, em vigor desde 2002.
3. Produção de informes anuais que estão no site do CVS, até
2007.
Dados dos CEATOX
informação
voluntária, aleatória,
não padronizada;
variáveis que se
obtém,
nos CEATOX:
dados do evento,
dos pacientes,
dos agentes tóxicos,
dos atendimentos.
etc..
‘sub-registrada’
Banco de dados dos CEATOX/SP
Caracterização dos eventos
Distribuição de casos humanos por Tipo de Atendimento
Atendimento telefônico: 69%
Atendimento direto: 31%
Destes:
35% vem de Hospitais no atendimento telefônico;
18% vem de Hospitais no atendimento direto – de enfermarias;
10% vem de Hospitais no atendimento direto – de UTI;
4% de residências.
85% é exposição aguda
8% exposição crônica
Principais vias de exposição :
68% via oral;
9% via cutânea;
8% via respiratória;
e outras..Média anual SP: 25.000 casos
Fonte: Banco de Dados dos CEATOX-SP
Caracterização dos eventosDistribuição de casos humanos por Tipo de Exposição
85%
1%
8%0%6%
aguda aguda repetida crônica outra ignorada
Banco de dados dos CEATOX/SP - 1991 a 2000
Caracterização dos eventos
Distribuição de casos humanos por tipo de evento
Fonte: Banco de Dados dos CEATOX-SP
TIPO DE EVENTO Nº %
Intoxicação 85.992 66,78
Exposição 30.438 23,64
Reação adversa 1.037 0,8
Diagnóstico diferencial 7.520 5,84
Outro 1.546 1,2
Ignorado 2.236 1,74
Total 128.769 100
Banco de dados dos CEATOX/SP 1991 a 2000
Caracterização dos eventos
Distribuição de casos humanos por tipo de atendimento
Fonte: Banco de Dados dos CEATOX-SP
ATENDIMENTO Nº %
TELEFÔNICO Hospital /Clínicas 45066 35,0
CS/ UBS 956 0,74
Consultório/ Ambulatório 974 0,76
Indústria/ Local de trabalho 298 0,23
Domicílio/ Residência 5514 4,28
Ignorado 35597 27,64
DIRETO Ps/ Emergência Hospitalar 2120 1,65
Internação /Enfermaria 23520 18,27
Ambulatório 76 0,06
UTI 12894 10,00
Direto Outro 54 0,05
SEM REGISTRO 1700 1,32
TOTAL 128769 100
Banco de dados dos CEATOX/SP - 1991 a 2000
Caracterização dos eventos Distribuição da classificação do agente por vítima humana
Fonte: Banco de Dados dos CEATOX-SP
Classificação do Agente Vitima humana %
Medicamento 49743 38,63Agrotóxico agrícola 16363 12,71Agrotóxico domiciliar 3161 2,45
Produto veterinário 227 0,18Raticidas 3575 2,78Prod.quim.domiciliar 19899 15,45
Prod.quim.Industrial 11154 8,66
Alimentos 563 0,43Metais 1202 0,93Drogas de abuso 5294 4,11Plantas 2620 2,05Animais peçonhentos 8970 6,96A.não peçonhentos 316 0,25Outro 712 0,55Ignorado 4970 3,86Total 128769 100
Instrumentos
“Ficha Individual de Notificação de Eventos Toxicológicos esuas Instruções”
“Cadastro de Agentes Tóxicos”contempla 9 grupos: medicamentos, agrotóxicos, produtos
veterinários, produtos químicos de uso domiciliar,produtos químicos de uso industrial, alimentos, drogas deabuso, plantas e animais;
em formato que favorece a recuperação da informação, de formapadronizada, e passível de atualização periódica no níveldo administrador do sistema.
“Programa Informatizado de Entrada de Dados”contendo as telas da ficha, várias tabelas assessorias, cadastro
de agentes tóxicos, permite a retirada de relatório, registradados e fornece informação.
O modelo de registro de eventos toxicológicos considera:
padronização de instrumentos, conceito e procedimentos;
cadastro de agentes tóxicos que favorece a recuperação da informação
e atualização periódica;
institui notificação na alta do paciente, não compulsória a princípio, no
atendimento dos pacientes expostos/ intoxicados na emergência,
internação, ambulatório, integrado com CEATOX, a RENAST,
com atenção aos agravos originados dos acidentes/
contaminações ambientais;
realização de toxicovigilância;
não trata apenas de um fragmento da atenção ou de um tipo de
substância, trata os dados de forma integrada, facilitando visão
geral buscando identificar fatores causais, grupos e áreas de
risco;
o sistema de informação como Sentinela.
Que informações temos?
1. SIH/MS
2. SINAN/MS (Intoxicação/ violência/ a. peçonhentos)
3. DATATOX/ABRACIT
4. NOTIVISA/ANVISA/MS
5. SIM/MS
6. SIAC (Sistema de Informação de Acidente de Consumo
(MS/MJ/ANVISA)
Sistemas de Informação de Interesse para
Toxicovigilância
no setor saúde - nacional
SISTEMA DE INFORMAÇÃO
HOSPITALAR - SIH
Série histórica das internações relacionadas a eventos toxicológicos, período 1999 a 2009, SP
Fonte: SIH/ Datasus /MS; Capítulo CID-10: XIX. Lesões enven e alg out conseq causas externas;
Lista Morbidade CID-10: envenenamento por drogas e substâncias biológicas, efeitos tóxicos de substância de origem principalmente não-medicinal.
Estado de São Paulo ano
Regiões de Saúde 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total
3501 Grande São Paulo 983 1179 1286 2203 2597 2842 3273 3545 3739 3286 3707 28640
3502 Araçatuba 162 188 203 192 217 206 207 199 175 231 244 2224
3503 Araraquara 332 288 372 375 303 280 296 284 262 214 264 3270
3504 Baixada Santista 356 462 379 442 309 292 295 272 215 192 236 3450
3505 Barretos 257 229 199 274 231 188 147 151 109 122 149 2056
3506 Bauru 654 474 512 530 481 477 462 458 448 465 612 5573
3507 Campinas 628 661 663 687 631 581 548 784 932 615 814 7544
3508 Franca 447 471 523 444 269 268 255 321 274 187 270 3729
3509 Marília 383 439 429 409 481 438 421 344 388 254 283 4269
3510 Piracicaba 187 192 201 263 198 199 171 181 156 157 223 2128
3511 Presidente Prudente 170 172 202 197 204 180 181 184 187 213 238 2128
3512 Registro 47 64 79 94 170 133 107 112 106 100 118 1130
3513 Ribeirão Preto 377 444 445 565 603 559 522 389 323 279 282 4788
3514 S.João da Boa Vista 390 365 398 401 295 278 281 332 345 373 511 3969
3515 S.José do Rio Preto 758 798 829 793 696 702 637 572 572 563 540 7460
3516 Sorocaba 583 546 496 492 477 441 492 496 492 335 375 5225
3517 Taubaté 349 306 323 418 431 369 357 336 328 255 234 3706
Total 7063 7278 7539 8779 8593 8433 8652 8960 9051 7841 9100 91289
Tabela 1 - Série histórica dos óbitos nas internações relacionadas a eventos toxicológicos, segundo
região de saúde e município de residência, período 1999 a 2009, estado de São Paulo.
Reg Saúde/Município 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Total
3501 Grande São Paulo 34 29 34 65 68 84 107 93 104 96 106 820
3502 Araçatuba 5 2 3 6 2 5 3 5 1 6 5 43
3503 Araraquara 6 5 6 5 3 3 7 7 6 8 4 60
3504 Baixada Santista 9 10 8 10 6 5 7 7 6 9 10 87
3505 Barretos 5 6 2 3 7 6 2 1 4 3 2 41
3506 Bauru 9 11 4 7 4 7 7 6 10 6 8 79
3507 Campinas 12 13 13 17 13 13 9 11 18 19 11 149
3508 Franca 7 9 7 6 7 2 0 2 5 7 10 62
3509 Marília 2 3 6 6 11 10 11 4 10 7 2 72
3510 Piracicaba 3 6 5 6 4 3 8 2 2 5 4 48
3511 Presidente Prudente 2 5 1 8 3 2 3 3 1 4 2 34
3512 Registro 4 5 2 1 4 2 0 4 3 2 2 29
3513 Ribeirão Preto 3 3 4 7 4 3 1 0 1 3 0 29
3514 S.João da Boa Vista 6 12 10 12 5 2 4 8 6 8 9 82
3515 S.José do Rio Preto 4 5 8 8 8 4 6 8 14 7 6 78
3516 Sorocaba 17 15 10 16 12 10 15 16 16 13 9 149
3517 Taubaté 4 8 5 6 7 8 12 14 9 5 9 87
Total 132 147 128 189 168 169 202 191 216 208 199 1949
Fonte: SIH/SUS- Datasus/MS; Capítulo CID-10: XIX Lesões enven e algumas outras conseq causas externas; Lista Morbidade CID-10: envenenamento por drogas e
substâncias biológicas, efeitos tóxicos de substância de origem principalmente não-medicinal.
SINAN – INTOXICAÇÃO EXÓGENA APÓS JUNHO 2006
agente Classificação
geral2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
2014
(junho)Total
medicamento59 1692 2624 3521 3868 6297 8291 9244 4222 39818
agrotóxico uso agrícola5 231 323 389 293 450 447 477 248 2863
agrotóxico uso doméstico0 65 87 130 138 190 196 243 83 1132
agrotóxico uso s.pública0 9 15 13 23 28 26 40 52 206
raticida20 494 670 731 821 1084 1342 1271 513 6946
prod. veterinário0 66 73 88 81 118 161 176 81 844
prod. uso domiciliar15 356 453 510 546 953 1216 1501 648 6198
cosmético/ hig. pessoal0 34 38 58 52 129 144 204 81 740
p.químico uso industrial8 205 268 330 371 371 577 708 251 3089
metal0 8 16 29 39 201 180 43 6 522
drogas de abuso17 246 669 1184 1453 2506 3865 5119 1853 16912
planta tóxica0 27 40 40 51 52 50 73 17 350
alimento e bebida8 166 201 498 646 1291 2321 2469 804 8404
outro3 130 212 158 171 306 460 660 229 2329
ignorado12 580 759 1053 919 1352 1527 1879 881 8962
Total 147 4309 6448 8732 9472 15328 20803 24107 9969 99315
Fonte: SINAN/DATASUS/MS
Distribuição de notificações no SINAN, junho 2006 a junho 2014
agente
Classificação
geral
Circunstância
Uso
habitua
l
Acidenta
l
Ambient
al
Uso
terapêut
ico
Prescriç
ão
médica
Erro
de
admini
straçã
o
Autome
dicação Abuso
Ingestão
de
alimento
e bebida
Tentativa
de
suicídio
Tentativa
de
aborto
Violência/
homicídiooutra ignorada
Total
geral
Medicamento 14 5035 15 1280 73 887 2399 1261 107 24247 133 214 260 2129 39818
agrot.uso agrícola452 972 222 3 0 24 1 6 22 987 4 23 37 110 2863
agrot.uso dom. 48 498 38 1 0 18 4 6 13 426 0 15 14 51 1132
agrot.uso sp 13 83 40 1 0 27 0 1 1 26 0 1 8 5 206
Raticida 28 894 15 0 0 4 7 19 30 5439 21 121 37 331 6946
prod. Veterinário 21 314 10 0 0 14 14 6 4 408 2 9 13 29 844
prod. uso domic. 263 4440 47 4 1 28 6 33 23 1018 6 22 52 255 6198
cosmético/hpes. 83 453 3 9 0 7 2 22 3 76 1 4 39 38 740
prod quim. ind. 400 1858 201 4 0 30 5 28 18 310 3 10 77 145 3089
metal 41 68 327 3 0 0 0 4 5 55 0 2 4 13 522
drogas de abuso 2891 102 10 9 3 12 22 11767 169 392 18 20 154 1343 16912
planta tóxica 11 227 8 5 0 0 9 17 15 15 7 3 11 22 350
alimento/bebida 1137 123 6 9 2 5 12 3748 2412 99 6 8 40 797 8404
outro 152 1096 111 6 0 15 11 112 49 473 1 19 90 194 2329
ignorado 370 883 84 38 1 61 144 427 126 2056 14 54 46 4658 8962
Total 7688 17046 1137 1372 80 1132 2636 17457 2997 36027 216 525 882 10120 99315Fonte: SINAN/DATASUS/MS
Distribuição de notificações no SINAN, junho 2006 a junho 2014
Classificação geral
Evolução
cura sem
sequela
cura com
sequela
óbito por
intoxicação
óbito por
outra causa
perda de
seguimentoignorado Total geral
medicamento 33085 334 279 87 793 5240 39818
agrot .uso agrícola 2231 53 123 11 29 416 2863
Agrot. uso doméstico 927 11 11 1 27 155 1132
Agrot. uso saúde pública 175 3 0 2 2 24 206
Raticida 5146 66 204 25 204 1301 6946
prod. Veterinário 709 5 13 1 11 105 844
prod. uso domiciliar 5071 96 42 5 124 860 6198
cosmético/ hig. Pessoal 648 5 0 2 11 74 740
prod quim. uso industrial 2285 61 24 19 74 626 3089
Metal 228 157 2 4 47 84 522
drogas de abuso 11513 374 171 45 951 3858 16912
planta tóxica 292 5 0 0 13 40 350
alimento e bebida 6763 236 11 5 71 1318 8404
Outro 1795 38 49 7 49 391 2329
ignorado 3524 64 70 25 112 5167 8962
Total geral 74392 1508 999 239 2518 19659 99315Fonte: SINAN/DATASUS/MS
Distribuição notificações no SINAN, segundoévoluçãojunho 2006 a junho 2014
Problemas identificados no SINAN devido à falta de padronização:
• Escrita incorreta
• Produto e substâncias misturados
• Efeitos e sintomas misturados
• Até 3 agentes
• Dificuldade e impossibilidade de fazer classificação adequada e correta
• Desconhecimento para fazer ilações e ajustes necessários
• Nome + dose, nome + quantidade
• Grupo químico
• Classificação agronômica
• Uso legal/ correto
• Uso ilegal/ clandestino
• Criatividade
• Uso regular agregado/ uso circunstancial
• Dificuldade em colocar associações de composição ou associações ou de tomada.
MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA
NOTIFICAÇÃO NO SINAN
1. Análise e Estudos
2. Investigação => Ação
3. Estatísticas
RECORTES DE INTERESSE
SISTEMA DE INFORMAÇÃ0 QUE INTEGRE A INFORMAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E A INFORMAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO SANITÁRIA
USUÁRIO
ATENDIMENTO INFORMAÇÃO INVESTIGAÇÃO
ações integradas de assistência à saúde e de vigilância à saúde
Produtos e grupos (regulados e não regulados pela saúde);
Substância química;
Circunstância: (pesquisa e vigilância) abuso, acidental, alimento e bebida/
ingestão, ambiente, automedicação, erro de administração, erro de prescrição,
homicídio/ maus tratos/ violência, tentativa de aborto, tentativa de suicídio, uso
habitual, uso terapêutico;
Paciente: faixa etária, sexo, raça, etc...
Território e outros aspectos
Não há instrucional técnico, é necessário qualificar e
padronizar a informação
1. Caderno Toxicovigilância II – orientação para notificar intoxicações no
SINAN
2. Capacitação para GVE, GVS e CEREST.
Situação atual: articulação das áreas CVE/CVS
Publicação do material;
Cursos a realizar por MACRO, com apoio dos CEATOX e convidados.
QUALIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO – PES 2016/19
Prevenção do Risco Tóxico
com base nos dados de base epidemiológica;
para atenção básica e com capacitação;
materiais para população (cartazes e folders) e para capacitação de técnicos;
Meta do PES 2016 a 2019
• Tentativa de Suicídio e óbitos: INVESTIGAR;
AÇÕES:
1. Organização, consolidação da informação, divulgação;
2. Montar GT e discutir um POP (procedimentos padrão)
para investigação. Fluxos e articulações para obter
informação e qualificá-la.
O Sistema de Informação de eventos
toxicológicos é estratégico e deverá cumprir
algumas finalidades:
• ferramenta para os demais programas;
• planejamento, gestão;
• integração das informações;
• controle social;
• educação;
• produção de conhecimento em Toxicologia
como para outras áreas.
Incorporar o conhecimento em Toxicologia e Toxicovigilância são essenciais àimplantação dos programas e a educação continuada sob os diversosaspectos específicos
Qualidade da informação implica no reconhecimento da especificidade ecomplexidade. Sistema de Informação único adequado, sensível eespecífico , que integre as informações de diversos bancos de dados
Promover a circulação da informação através do desenvolvimento deestratégias de divulgação da ocorrência de eventos toxicológicos aos níveisdo SUS, aos órgãos governamentais afins, à sociedade civil organizada e àpopulação em geral com a finalidade da promoção do consumo seguro, ecomunicação do risco tóxico.
Necessidades constatadas/ Desafios
Objetiva-se:
a adoção de mecanismos e instrumentos de construção de
capacidades e empoderamento (Wallerstein, 1992) de
grupos populacionais e do setor saúde, principalmente
do nível local, para as ações de promoção, prevenção,
e outras de atenção à saúde como também, de
monitoramento e fiscalização, enquanto ação
reguladora de competência do Estado, nos três níveis
de governo, em conformidade com o Sistema Nacional
de Vigilância em Saúde e de Vigilância Sanitária em
particular
Não é, porém a esperança
um cruzar de braços e esperar.
Movo-me na esperança enquanto luto,
e se luto, com esperança espero.
Paulo Freire
Obrigada
setox @cvs.saude.sp.gov.br
(11) 3065-4640
www.cvs.saude.sp.gov.br
Área Toxicovigilância