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8/12/2019 Eptome de Introduo Esttica.odt
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Eptome de Introduo Esttica
A concepo objetivista da Esttica para Plato e Aristteles
Quando falamos de Esttica em Plato, devemos ter em mente que, para ele, impossveldesvincular o Belo do Mundo das Idias. Em outras palavras, o Belo independente do sujeito
enquanto tal: no est, no e!iste no mundo fsico. " que se nos apresenta no mundo sensvel soc#pias imperfeitas do Mundo das Idias. " Belo transcendente ao $omem: a pura perfei%o.
&rist#teles empreendeu, no campo da Esttica, a uma sistemati'a%o da doutrina plat(nica. Porm,o Esta)irita foi mais a fundo no tocante * defini%o do Belo, coisa que Plato no fe'.
&rist#teles introdu' as re)ras da ordem, de )rande'a, de simetria, de determina%o e de unidade aocritrio plat(nico de $armonia e de medida, para tentar definir o Belo. +om isso, rompese a idiade -ele'a como al)o transcendente ao $omem: somente no $omem que se pode -uscar o ideal. Eesta -usca no pode ser al$eia * inteli)ncia, * ra'o, pois toda concep%o de -ele'a encerra um
ju'o / um jul)amento implcito / que s# pode se dar atravs da inteli)ncia. 0 ainda uma questofundamental: toda percep%o da -ele'a e!i)e a participa%o dos sentidos com o intelecto. 1oaristotelismo tudo, em outras palavras, condu' ao pensamento reto e ordenado. &rist#teles, porm,no a-andona o mestre Plato: ele no se afasta a questo de que o Belo universal e necessrio,a-soluto e ideal, infinitamente superior * realidade.
A concepo subjetivista da Esttica para Descartes, Leibni, !ur"e e #ume
2emos aqui o rompimento das defini%3es, re)ras e do)mas na Esttica: $ a su-stitui%o da"ntolo)ia pela Psicolo)ia, do e!terior ao $omem para o primado do )osto: o que -elo para um
pode no si)nificar nada para o outro. Esta concep%o perdura na P#s Modernidade que, investindomaci%amente neste su-jetivismo, proclama o relativismo do Belo como valiosa fonte de lucro. 2udo
pode ser ou tornarse Belo, dependendo das campan$as pu-licitrias...
4escartes nos apresenta um ceticismo profundamente desiludido no tocante * Esttica. Para ele, no$ como determinarmos o que Belo, pois, os )ostos variam drasticamente entre os povos.
5ei-ni', contrariamente a 4escartes, reinte)ra o sentido do Belo para o ser $umano. Para ele, oestado artstico eclode nas pr#prias criaturas, como estas sendo ima)ens do pr#prio 4eus. " ser$umano tam-m tem a capacidade de produ'ir al)o semel$ante *s o-ras criadas por 4eus, porm,
jamais conse)uir a perfei%o. Mais ainda: cada esprito como que deus em primeira escala. &maneira como 5ei-ni' v o universo, portanto, a de um conjunto $armonicamente aca-ado, ondecada ser vivo e sensvel est distri-udo $ierarquicamente. Pelo fato de 5ei-ni' conce-er o $omemcomo uma pequena divindade, afirma ento que a $armonia que perce-emos no universo nada mais
que o refle!o da pr#pria $armonia interior.
Baseandose na corrente doutrinal que afirma que todo o con$ecimento se redu' aos dados dae!perincia sensvel 6empirismo7, o fil#sofo Bur8e apresenta a tese de que o 9nico jui' infalvel doBelo o )osto. " -elo propicia uma sensa%o pra'erosa que acalma nossas tens3es. o su-limenos arre-ata freneticamente: causa tenso, nervosismo.
" fil#sofo 0ume afirma que toda a vida intelectual se e!plicaria por transforma%3es de sensa%o 6;sensualismo radical7 e, alm disso, estendia a todos os seres os atri-utos $umanos 6;antropomorfismo inte)ral7. +om isso, di'ia que a -ele'a no provin$a de al)o necessrio euniversal, mas sim do fato de que, eliminandose todas as diferen%as que separam os indivduos, o
porque de um o-jeto ser -elo devido a al)o universalmente $umano que afirma e!istirem o-jetos-elos.
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"5IDE2, )is. Doca-ulrio de Filosofia. 5ivraria &)ir Editora, io de aneiro, @A>C.