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ANNO XVIII RIO DE JANEIRO. QUARTA- FEIRA. 5 DE SETEMBRO DE 1923 N. 935 í f4È>^ SEMANARI° das Crianças ' (ÉZTlfc P^LICASE As Quartas-Feiras _ÍO/.(j^ro>#D_INI5TRflcA0\ 'Ru. 00 oui/idoi^ 16-» __y- _____ NUMERO AVUbÔO, 300 NUH-RO ATPflZfiDO, 500 u ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS LEITORES ERA UMA VEZ O CARTOLA E O BORBOLETA... O ajuntamento era enorme. Havia gen-| / <| E' *<**. 2* "^ flnf te de todo tamanho, de todas as edades.?/ ?T um° rrt> íoSvT f.__; w_P __________ BL!__———ÍL--BIil \ /"lí _.-'' ."v IIIÍ^^~^^?^bB ~' *_. % V-UT'•«¦ __^""^^__k \ _F I w 1 ^E_» __n/1 !____ ___^^^ i T ' . Houve até fertdos. Chegou a policia, veiu a As.- sistencia. a confusão era enorme. No final de tudo descobriu-se a causa de tanto barulho: Eram o Borboleta e o Cartola que liam algumas provas do Almanach d'0 Tico-Tico para 1924. a ser posto á venda nas vesp*- ras do Natal.

ERA UMA VEZ O CARTOLA E O BORBOLETAmemoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1923_00935.pdf · O TICO-TICO m O moleiro que não sabia o que queria lhe deu ile- presente unia pepita ele-

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ANNO XVIII RIO DE JANEIRO. QUARTA- FEIRA. 5 DE SETEMBRO DE 1923 N. 935

í f4È>^ SEMANARI° das Crianças ' (ÉZTlfc P^LICASE As Quartas-Feiras

_ÍO/.(j^ro>#D_INI5TRflcA0 \'Ru. 00 oui/idoi^ 16-» __y- _____NUMERO AVUbÔO, 300NUH-RO ATPflZfiDO, 500u

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS LEITORES

ERA UMA VEZ O CARTOLA E O BORBOLETA...

O ajuntamento era enorme. Havia gen- | / | E' *<**. 2* "^

flnfte de todo tamanho, de todas as edades. /

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f.__; w_P __________ BL!__———ÍL--BIi l \ /"l í _.-'' ."v IIIÍ^^~^^?^bB ~' *_.

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Houve até fertdos. Chegou a policia, veiu a As.-sistencia. a confusão era enorme. No final de

tudo descobriu-se a causa de tanto barulho:

Eram o Borboleta e o Cartola que liamalgumas provas do Almanach d'0 Tico-Ticopara 1924. a ser posto á venda nas vesp*-ras do Natal.

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O TICO-TICOm

O moleiro que não sabia o que queria

lhe deu ile- presente unia pepita ele- ouro. Q^0T'f^ SS__f ^ P*pii-i de- ouro pesava muito e o moleiro, em caminha, ._-%

Mas o cavallo era muito arisco e atirou varias vezes o moleiro ao chão.Desgostoso, o moleiro resolveu trocar o cavallo por uma cabra.

Quando, porém, queria ordenhar a ca bra, esta magoava-o com cabeçadas «chifradas.

(Continua na penúltima pagina)

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DE GRAÇA!

0*0*0* õ __ SETEMBRO — 1923 õ-i0*o*0*ô*0*0*o-l0*0*0*0*0 o TICO-TICO *o*o>o^

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¦ OKKO+ O TICO-TICO 0-K>K>-K>4<H<H<H<>*r<>-K>-r^ 5 SETEMBRO 1923 +O+O+O^MIIIIIlUnilllilinilllM p|RíiHu!an:ii,ill!iiaBBBBBBBBflBflBBka2 )

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Jia mais de um mez, que me provocava umatosse irasclvel a noite «em poder expelllro catarrho bronchico, recorri ao PEITORALDE ANGICO PELOTENSE, pretparado do In-telllgen:* pharmaceutlco Dr. Domingos daSilva Pinto, d* Pelotas. Desds as primeirascolherada-j que tomei ceesou a tos*© comopor encanto, promovendo a expectoraçao corafacilidade: assim é que com o uso de dois vi-dros acho-me completamente curado, resta-belecendo-me eg-ualmente as forcas ja umpouco esmorecidas, pela pertinácia do In-commodo; portanto cumpro um dever do ara-tldBo publicando estas poucas linhas, quaservirBo ao mesmo tempo de conselho & hu-manldade soffredora, usando dessa prsclosopeitoral, sem duvida boje o melhor que oo-nheço para moléstias do peito e vias res-piratorlas; • posso com segurança affirmara pureza de sua prepararão por reconheoer asua benéfica, acçio no organismo animal semperturbação das vias abdomlnaes, como nâosuecede com muitos outros calmantes qus co-nheço. — Bage, 29 de Junho de 1*21.J. A. Penedo.

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Deposito no Rio de Janeiro: DrogariasJ. M. Pacheco; Araújo Freitas A C: Rodol-pho Hess A C.; Granado A C.; Vva. J. Ro-drigues A C; E. Legey A OLJ F. R. Baptls-ia & C; Freire Guimarães * C.; V. RuflsrC-; Araújo Penna Filhos; A. Gsstelra; BU-va Gomes: Oliveira. Souza a C. etc.

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Extraeto Meu Coração Perfume inebriante.

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^^r^^^iT tn icioi ^m nruci oAXNO XVIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 5 DE SETEMBRO DE 1923

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N. 935

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tei hontemirmão

A RESPIRAÇÃO ; DAS PLANTAS

Meus netinhos i

f%WF Um arix.\','uma das muito intellígentes e estudiosas netinhasdesta capital, ficousurpresa quando seuJayme lhe disse que as plantas,os vegetaes, emfim, respiramcomo os" animaes.

— Será verdade. Vovô,que as plantas respiram como nós ? — perguntouella.

— Sim, mínha netinha, é verdade. Como você,todos os meus netinhos sabem, o phenomeno prin-cipal que se observa na respiração dos animaes é aconstante evolução de uma quantidade de dois ele-

Ç mentos necessários á vida: — o ácido carbônico eX o vapor dágua. O oxygenio que existe no ar, já o+ Vovô disse a vocês uma vez, em presença do san-2 gue venoso do pulmão, tira-lhe uma certa por-O ção de carbono e de hyllrogenio, que converte em<5 ácido carbônico e vapor d*agua.

Antônio Lourenço Lavoisier, um illustre chimi-co francez, que determinou os elementos de queé composto o ar que respiramos, comparou, commuita felicidade, o phenomeno da respiração como que acontece com uma lâmpada ou uma vela,quando ardem. Em ambos os casos,^ isto é. tantona respiração como na combustão, é o ar atmos-pherico quem fornece o oxygenio e o calorico. Ora,como na respiração o combustível é dado pelo pro-prio animal, pelo sangue,percebem claramente os meusnetinhos que se os animaesnão reparassem, pela alimen-tação, o que perdem pelarespiração, mor-reriam por falta . - • ••_*'""•absoluta de com- •' r Vr—bustivel, tal qual ^rj-/"' J^a lâmpada ou -«Ml3

. vela que se apa-ô +0*0+0+0+0-í<>+0+0+0+0+0*0+0*0+0+0

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Vêr.i-i.t-^-i-^.vy.v

gani quando lhes faltam o azeite ou a estearina.Com os vegetaes se opera o mesmo phenomeno,mas em sentido inverso. Os animaes, quando respi-ram, absorvem o oxygenio do ar para queimaremcarbonio e formarem ácido carbônico, que é imme-chatamente expirado. Os vegetaes, ao contrario,absorvem o ácido carbônico do ar para fixaremapenas o carbonio em seus tecidos, e exhalam, emseguida, o oxygenio.

Essa decomposição do ácido carbônico nos ve-getaes só se verifica em conseqüência da influen-cia directa dos raios solares. Sc vocês tomaremalgumas folhas vivas e as collocarem sob uma cahi-panula com agua em presença da luz solar, hão dever pouco tempo depois que da superfície das fo-lhas se destacam pequenas bolhas de gaz que vãose aggregar á parte superior da campanula.

Se levarem essas bolhas a uma analyse chimica,hão de verificar que ellas outra coisa não são se-não oxygenio puro. Se vocês, porém, praticarem amesma experiência fora do alcance da luz solar,no escuro ou em presença da luz diffusa, verãose produzir um phenomeno inteiramente contrario.A planta, as folhas, absorverão o oxygenio e evol-verão o acído carbônico.

E' por essa razão que vocês, quando chega-rem ao estudo amplo da historia natural, hão deouvir o mestre dizer que os vegetaes têm duasrespirações: respiração diurna e respiração no-cturna. Ora, pelo que acabam vocês de ouvir, fácil-mente vão concluir que as plantas durante o diapurificam o ar, enriquecem-11'0 de oxygenio, neces-sario á nossa e á respiração de todos os animaes;

durante a noite viciam-n'o,carregando-o de ácido car-bonico. Não é, pois, conve-niente que, á noite, fique-mos sob as copas das ar-

vores, ou dur-mamos em quar-tos onde exis-tam vasos complantas.

VOVÔ

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kO+O+Of o TICO-TICO <H-<'-r<--r-0+-C>-^^ 5 _ SETEMBRO — Í92.1 -t-CH-CH-Oj

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linda os meninos e meninas do 3" snno, — ser constan-a oargo da professora D. Carmen Fio- to; o que sabe

Fee; annos hon- res. da Esoola Martins Júnior, r> Mixta bordar, francez e«em a nossa estu- do 17" Dlstricto. tf turno: ínejlez; o que de-'-dlosa leitora e anil- Jenny L., por ser a mais bonita; Ma- seja saber isuinha Emilia OI- ria I,.. por ser a mais corada; Edith quem sou.-tahy de Alcncas- B., por ser a mais loura; Albertina G., Senhoritairo, distlncta alum» por ser a mais meiga: Marina por ter Lourdes Freitas>ie do «° anno da lindos olhos; Ottlllla D., por ser — Estatura re-Escola Rodriguos mais estudiosa; Ida B.. por ser a mais g u I a r, morena.A'ves. «Iara; Julia, por ser a mais bellas Car- cabellos e olhos— Festejj lhojo men R., per ser a mais elegante; Ju- castanhos,o s«u quinto an- racy B., por aer a mais alegre; Abi- fj primaveras.nlverssrlo natall- gall O., por ser a mais quieta; Octaci- \ quem amacio o gorducho AI- Ha, por ser a mais amavtl: Libertina _ Deus- a sua

do. filhinho do Dr. Aldo Pereira de o., por ser a mais mimosa; Vilkes 8.. mai«-,r amiga — Concy; sua confidenteSousa e de D. Arraiuda Vas de Souza. por ter uma bonita letira; João. por _ *_,„.-,_ AUU. ,_„. virtude — a bonda-— Passou a 3 do oorreiVe a data na- .„ engraçadinho; Edvt-ldo V.. por ser <>: ,eu Mfllo _ atr inconstante; seutallcla aa graciosa Wanda. filhinha do 0 mai, bonito; Manoel B., por ser * ^«dilecto — o foot-ball; o queSr. Waldemar Nunes e de D. Alberti- mai, elegante e eu aor ser a mysterio- miht _ ;oc__r pÍ4_no. 0 que nlo ,ab« —sa da zona. „,__, ,0B. „m amig-ulnho — ANT<-'

Manr.elito de Castro Netto — Moreno.EM LEILÃO.,„ olhos pretos, cabellos castanhos. 1» prl-

ma vera». — O que elle é — muito amo-Estão em leilão os segintes rapaaea r030; 0 ,ue «u ihe «preeio — os mo-

da rua São Francisco Xavier, Mara- dog. d, Qn,m g(MTtl _ „io 341, 0 quecan4: o faz degante — a farda; o que tera

Quanto dlo pela encantadora vo» do af, hcm _ idloso; o que d»vU\ Adriano? pela altura do Alberto? pela t,r _ ma;B alegre; o qu. é — muitoAcha-se em fesia o lar do Dr. Mario ,.Int,r,dade do Aldo? pela slecanei. do ,ymrath.co«Je Abreu e de D. Maria de Lourdes de RlduT pelo olhsr do João? pela flde-

Souza Abreu, pelo nascimento de uma i1<Jade <_0 Erne*t« ? ptU, -.aixão do Ola-i-alãnte menina que r-cebeu o nome de vo? velo retraJataMate* do Ernani? pela

— A 30 do mez próximo findo com-pintou oito annos o estudioso Wilson,filhinho do Br. Antonio Bento de Sou-sa a de sua espora D. Ablaail Carneirode Souza.

NASCIMENTOS

XtlS— Acha-se augmentado o lar do Sr.

Arnaldo Anttonlno de Barcellos, fiscal«Je consumo, e de D. Leonor Batalha deBarcellos. pelo nascimento de uma ro-

^ busta creança que foi registrada com o

4. nome de Anna Maria.N4. BERLINDA...

x ao V,«•ra..

NO JARDIM. ..— Colhi um lindo ramalhet* na rua

M. Torres, para ser offerecido Aa menl-nas da dita rua:

Maria, por ser uma flor do ma'.-rira, por ser uma snr.rre-vlve: Luiz,por s«*r um glrssol; Alfredlnho. por aer

'

um chrysanthemo. Fernando, por ser umamor-perfelto; Raphael. j»or ser um ver-melho beijo de frade; Chico, por ser

no( um lyrlo; Bella, por ser uma trlstonhaEstão na berlinda as seguintes alumnas • alumnos que eu conheço. *. •r«l»s do Lixa? pata delicades» do Ru- saudade; Brsz. -por ser um jasmlm; e eu

S.ygla Lambert C, por ser formosa; bens? e flr.almei::,, quanto «lão pelo P°r »*"r ° desconhecido.Belmlra. por ser meiga; Maria Lacerda. LEILOEIRO MVSVER1" — Estão no Jardim os seguinte» me-11 1 «t santinha; Rosa, por ser delica- — Leilão das senhorinhas e rapszes nlnos e meninas do »• e 7" annts da

.da: Ernesto Ferreira J.. por ser que- «le Villa Isabel: Escola "José Pedro Varella-:rido; Justo, por não dar faltas a esco- Quanto dão pela bell.ua do Moacyr? Maria José, uma encantadora rosa;Ia: José Silveira, por gostar das menl- pela voz d» Dalila C? pelos cabellos de Geralda, um gracioso jasmlm; Altami-nas e eu por ser um grande admirador Magdale-ca L. ? p**.a bocca de João L. ro, um trevo; Murillo. um tris-.e não-me-

.disto tudo. — J. M. L. pela graça da Belllnha? pela bondada <Ulxe; Áurea, uma vloletta; José Lima.— Estão na berlinda aa seguintes de Celestina? pe'os olhos de Anna L. um apaixonado amor-perfelto; Atires

pessoas residentes no Meyer: pelo andar de Alfredo C? pelo entbu- Barreto, uma CameÜa, Graslella. jmaSylvia, por ser multo bella; Rachel, slasmo de Stella B.7 pela gordura de margarida; Usa, uma despresada flor

por s»r multo elegante; Haydée, por Lourdes F.? p*l« sorrli-o de Thlerse O.? «Io abóbora: José Coelho, um príncipeser multo tristonha; Jorge. (Oymnasio jpela tristeza de Paulo S. F? pelo olhar negro; Heitor, mimoso cravo: Hilda.28 de Setembro) por ser multo alto: attrahente de lbrantlna L.?.pela ma- uma cravlna; Helena ura glrasol; Moa-João R.. por ser bonfto; Jucá, por ser gresa de Alzira r.? pelo sorriso de Ma- eyr, uma papoula; Felicíssima, umamulto sympathlco; Camlllo, por ser ris Emla B? pelo sorriso de Carlos G? dhaüa; Isaura, um malmequer; Jandyra,

muito retrahldo; pela simplicidade da Rr-sailra c.? pela um myosotls;W*llson, por ser tatear» llice do Astor A? e quanto, dão Durvallna, nmmulto querido; pela travessa Bebe DasJatsl Íris; Ida II na, amaNair M.. t)or ser rosa do matto:multo "chie"; Ja- PIinFI*... Etelvlna. «macy, por ser mui- perpetua; Maem-

ilo tímido; Wé*l- S«-nhorlta Concy Storry — Estatura na uma saudade;tdemar Luiz Go- mediana, tez morena, cabellos e olhos Ntll, um cheru-1 n-es, por ser bo- castanhos, J« primaveras. — A quem blm; Altalr. um|.nito; Napoleão, ama — seus paes; de quem não gosta cravo da índia:por ser multo — de mim; qual a rua maior amiga Lecntlna. uma«sonversador; e eu Déd*; sua confidente — Lourdes Frei- flor de abacate!-por ser um tas; ondj gosta de «essar o verão ro: Niela. um re-PROSADOR. em Maranhão: qual a «ua maior vlrtu- seda; Marina, uma

— Estão na ber- de — ser «-aridosa; qual o seu defeito trlsto saudade.'<>.-<>+0-H>K>-K> -i<>*H>^-C>H<>-I-<>rX>4-c>:-<Hs>í<>4 í -KH-<>r*<>H>r-OH-CH<>-K^

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¦ ^^*^,s^i"^^"t• SETEMBRO 1923 W<H^>K>«>«>+<X^>K>^K>K>«> O TICO-TICO -5-O-frO-KH

I O DRAGÃO D^^EM CABEÇAS j |

,m u:n iriuan pe-queno chama-do Kiss-Li_s,

numa casa de vidro azul, á mar-gem de um formoso lago da cida-de de Shagi.

Um dia, Makino ao despertar,pela manhã, não ouviu, como erade habito, a voz carinhosa de seuspaes. Levantou-se do leito, pro-curou-os por toda a casa, pelo jar-dim, pelo lago e. por mais que oschamasse, não obteve resposta. Só-mente Kiss-Liss, seu irmão detres annos de edade, estava noberço, chorando, como elle. Makt-no, a ausência dos paes.,

A K I N O era abraçava-se mais ao irmãozinhoum menino querido.japWiez q u e L ni dia, Makino ao acordarmorava com não encontrou Kiss-Liss. ü meni-seus paes c no havia desapparecido tão myste-

riosamente como seus paes,Sete dias e sete noites Makino

chamou em vão pelo querido Ki._.-

J&,# ril, _^-^\v']' «• iBfe^-^ <___ t

5* r-

Liss. Xo oitavo dia; não poudesupportar as saudades que o amar-guravam. Foi para uma ponte dolago e encostando-se ao tronco deuma velha acácia, chorou longa*mente. Suas lagrimas cabiam nolago e formavam encyclias que seiam perder nas margens longin-

quas. De repente, unia cegonha,emergindo do lago, falou a Ma-fcino:

— Bondoso Makino, no fundodeste lago ba um dragão de cemcabeças que retém presos teus paese teu irmão. Trocura libcrtal-os,matando o dragão.

Makino, ouvindo a cegonha, pa-recia enlevado pela alegria de re.ver os seus entes queridos. Quan-

^ez do a cegonha mergulhou para oÇ>, Makino sahiu a

correr e encontrou um valente sol-dado japonez. ^

Meu soldado — exclamou, $queres matar um dragão que levoupara o fundo do lago meus paes emeu irmão?

¦— Quero, meu bom menino —respondeu o soldado. Onde está odragão?

No fundo do lago de águasesmeraldinas que fica junto da ca-,sinha de vidro onde eu moro. £

•— Pois vamos lá — disse o sol- Ydado. X

Quando Makino e o soldadochegaram á margem do lago, a ce-gonha appareceu trazendo umavarinha de condão no bico e dis-se ao soldado:

Toma esta varinha, dá comella na arvore da ponte e as aguàs

Makino, que tinha apenasannos de edade, era um menino fun(j0 Jqniuito ajuizado e ficou, daquelledia em deante, tomando conta deKiss-Liss, com muito carinho e so-Hcitude. A todo logar onde ia,Makino levava o irmãozinho pre-

so ás costas por uma faixa de sed.ivermelha.

De noite, Makino deitava-seabraçado ao irmãosinho e medro-SO do barulho que vinha das águasdo lago. Mais de uma vez Ma-kino percebeu que o barulho daságuas do lago csmeraldino pare-cia dizer:—Quero Kiss-Liss, que-ro o menino que Makino esconde!

Makino, ao ouvir esta ameaça.

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"s£^Querem -vocês, ter uma cabeça de menino capaz de mostrar as mais variadas

expressões ? Pois cortem o quadro acima depois de o collarem num papelão finoe abrirem a canivete q rectangulo central. Cada um dos rectangulos que represen-tam olhos « boceas deve tambem ser recortado. Colloquem-n'os depois, i vonta-de, dentro do rectangulo dp quadro e verão que a cabeça do menino terá expres-soes de alegria, de espanto, de zanga, etc.

do lago se abrirão e deixarão pas? cinto e desferiu um golpe no dra-sar quem fôr matar p dragão de gão, Este contorceu-se e morreu

J cem cabeças. logo,O soldado tomou a varinha da Makino auxiliado pelo soldado

cegonha e deu uma pancada no trouxe para terra a gaiola de vi-lago. As águas abriram-se e elle e dro onde estavam seus pães e seuMakiho entraram no lago e che- irmãozinho, aos quaes abraçou egaram á presença do dragão de beijou com a maior alegria. E ao

SETEMBRO — 1923 +0+0+0.,SEMPRE ALERTA!

(MARCHA)

I

Vossa palavra é sagrada,E' cousa certa e sabida,R pomos a nossa honra atéAcima. da própria vida.Nós temos iniciativa,Sabemos obedecer,K os actos que praticamos malNunca negamos sequer, '

Estribilho :

Sempre alerta, escoteiros,Nós devemos estar.Dedicados, prazenteiros,

A cantar.Sempre alerta, escoteiros,Saberemos ficar,Como bons brasileiros

Trabalhar,

II

Nós tomos os paladinosDa cortezia e lealdade,E entre nós todos existe aquiA maior, fraternidade.Valentes e generososAos fracos damos a mão,E cada dia fazemos, poisUma qualquer boa acção.

Estribilho;

{sempre alerta, escoteiros, etc.

III

Aos animaes estimamos.Sem consentir em crueldade,¦Somos alegres e joviaes,

. A cultivar a bondade,Gostamos da economia,Respeitando o alheio ben<Por isso é que, dignamente, assim,Nos respeitamos tambem,

Estribilho i

Sempre alerta, escoteiros, etc.

E. WANDERLEY(Vide a musica na pagina 7).

•úr is ifE' ridículo todo aquelle que quer

parecer não o ser,¦ir

Trata o teu inferior como desejasser tratado pelo teu superior.

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—&— ~~ "*"**"" ^""* " "«""* »"-6«'»- j-. au g6 ha uma felicidade grande: a vcem cabeças. Os duzentos olhos valente soldado japonez que com consciência de ter agido leal e recta- ~da fera estavam cerrados.. O dra- tão boa vontade matara o dragão mente,gão dormia, tendo ao lado uma de cem cabeças, Makino agrade- *gaiola de vidro, onde se achavam ceu muito e offertou um chrysanr As arvores dão saúde, fruetos, le-presos os pães e o irmãozinho de themo branco, muito viçoso, que é, pha- sombra e alegria: protege-as.Makino

O soldado japonez puxou o ai-fange afiado que trazia preso ao

no Japão, symbolo de amizade egratidão.

JaponezSPORT

No encontro realisado domingo"Itimo entre o Nacional FootballClub, de que é director o nossoprezado leitor Sylvio Valle, e o S.S. F. Club, venceu aquelle pelo"score" de 2 a 1.

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• 0+0*0+ SETEMBRO 1923 0+0+0+O*o+0+0+O*o+O*o*o*o o T11:0 - T1 <J U tow-iv^

8_l»IMIIilllllllllil!ll!lll!l!ll!í!l!ll!Hli!H!MSEMI? __3_E. A_,__=_T__I f(CAXÇÁO-MARC II A )

(Musica c versos de Eustorgio JVandcrlcy)ÉIII!llllllllllllllllllllllll!illl!llllllliillHI!!llilUM

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oi^mrnNf ifii if'1'i mi,1 :

Mo's te. mo* t - ai. tià _ ti _. va .. ^â.te.mos o. be.-de-cer ....

B jlh wm [J-4.J «fg i ;UJ ' 1' (Mo„5d fod. Í4_*r_.-<L£ra.<íd-W... E coa. sa «r.tae sa. (n.,cla^-p..

jÉÉ p i. r fh i li li i t !>¦ r M r~k ^I po..mo5 a nos.sa honra d. te A.ci-ma Aaprapriavi--, --*a

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0+0.0. 0 TICO-TICO o-ro+o-r<>-r<>-*-o-rO-rO-^^ 5 __. SETEMBRO — 1923 +0+0+0*

HEM Ç* .HORRO, Í1EM Ç*TO, M*S TKO-TIÇOIioras! E nas férias então, sua maior di-versão consiste em ficar horas e horas,em êxtase, deante do sujeitinho, aprecian-do as momkx-s e os tregetos que o tal-zinho lhe faz... Isso é divertido, não é?Pois nós ainda temos coisa mais interes-sante. Uma outra colleguinha ama des-esperadamente uma cobra mansa que viveenroscada em uma arvore que desgalhapara o seu quarto, na chácara de seu pae,nos arredores da Capital. Esta chegou aocumulo: uma ver, quando lhe apertoumuito a saudade da serpente, exigiu de suaavó que lhe trouxesse ao collegio o hor-rivel bicho! E a avó trouxe! Veiu numcestinho bem fechado, porem o caso foisabido e agora, quando sua venerandaavózinha, que é uma santa senhora, vementrando na portaria, todas meninas fo-gem delia, cochichando umas com as ou-trás: "ahi vem a jararaca!"• • «

Ha nesse amor, nessa adoração aos ani-mães muitos perigos e muitas inconveni-encias, não se contando a grande e in-

útil perda de tempo que advem dahi. Euacho bom e proponho que queiramos bema todos animaes, porém que prefiramosa todos elles O Tico-Tico, pois sua ami-zade e sua convivência só benefícios nospodem trazer. Além de nos divertir, "ellenos ensina nossa formosa língua materna,nossa geographia, nossa historia pátria,ensina-nos mais tudo que existe no mun-do, como devemos tratar de nossa saude,como devemos nos apresentar na socieda-de e quantas, quantas coisas mais! Só aslições de Vôvò quanto não valem? Nin-guem pense agora que estou fazendo re-clame d'0 Tico-Tico. Não, senhoras :elle não me encommendou sermão algum,mesmo porque elle não precisa disso.Estou falando muito espontaneamente oque penso: agora, se O Tico-Tico ficarcontente e quizer me mandar um doce poreste bom conselho, eu o acceitarei muitoreconhecida, comtanto que não seja docede alpiste...

IRENE F. MESQUITA(São Paulo, 12 Agosto 1923)

DESENHO

M A R I A NI M H ASanTanoílo, nossagentil e notávelcolleguinha do In-ternato, lembrou-se de escrever umartigo a'0 Ti-co-Tico, elogian-do seu bichano efalando mal doscachorros; vae

dahi uma outra não menos distincta meni-na de Ribeirão Preto, Helena Holbriegel,tomando as dores de seus mimosos totós,respondeu criticando os gatos e elevandoás nuvens os representantes da grande erespeitável familia canina.

Com a devida venia, não só do cachor-ro, de cujos dantes vou logo dizendo, te-nho muito medo, como tambem do gato,de quem me horroriso e desfalleço ao sópensar em suas afiadinhas unhas, peçorespeitosamente licença para vir correndointrometter no meio a minha colherzinhade páo. Eu sempre fui assim mesma, mui-to intromettida, como todas as minhas col-legas sabem, porém sempre com um fimmuito bom e digno. Desculpem-me, pois,todas, contendoras e leitoras, porque o meupensamento é duas rezes nobre e elevado:quero não só ter a gloria de apaziguarduas tão intelligente. meninas, como tam-bem dar um bom conselho, e de graça,

_* não só ás duas contendoras como a todasas minhas prezadas leitorasinhas. Minhascollegas do Internato sabem que eu tenhomuita autoridade para dar conselhos, poisjá sou bem velhinha: faltam apenas oi-tenta e quatro annos para as festas com-memorativas de meu centenário; já perdium dente; já tenho dois fios de cabel-los brancos, e para estudar á noite já mepuzeram uns óculos redondos, muito gran-des e horríveis. Além disso, já sottfritanto na vida 1 Já me morreram quatrofilhas, sendo que a ultima, a dilecta, definíssima porcellena japoneza, falleceu hacinco mezes, horrivelmente esmigalhada,havendo saltado do automóvel... Quantoe quanto não soffreu meu terno e amoro-so coração de mãe I Acceitem todas, pois,de boamente, meu conselho, dictado pelacruel e triste experiência da vida, e quede resto não será nem rabugento, nem es-tafante: entre duas pitadas de rape eu odarei.

* * ?Eu adio que minhas boas _ fntelligen-

tes amiguinhas não devem perder tantotempo assim, com seus animaes, por maisestimaveis que elles sejam. E' inacredita-vel a preoecupação que os bichos cau.sara na vida de muitas de nossas colle-gas. Para não

"julgarem qu. exaggero,

vou relatar alguns factos que se passamno Internato e que de tão extraordináriose hilariantes que são, poderão até parecermentirosos... Aqui entre nós, fora as in-numeras meninas que vivem pensando emseus cãesinhos, em seus gatinhos, ha ou-trás «ue vão mais longe: amam cavallos,bezerros, carneiros, cabras, coelhos, co-bayas, ratos brancos, patos, cysnes, pom-bos, etc, etc. Ha coisa ainda mais diver-tida. Uma de nossas collegas, e distinctacollega nos estudos, nutre uma paixão lou-ca, sabem por quem? Adivinhem lá...Por um horrível macaquinho amarello Depois de colorido a lápis de côr ou aque yrve

encarapitado numa casinha, no viado á redacção a'O Tico-Tico. Publicaremos os nomes dos autores dos me-alto de um pao, no meio de sua linda fa- lhores trabalhos.zenda, em Campinas. Havendo dois fe- Na semana finda, do avultado numero de desenhos coloridos que recebemos, ,riados seguidos ella vae ver o macaco, destacámos os dos seguintes meninos: Delza Pereira de Souza, Danilo Perestrello 4-fazendo para tal fim uma viagem de três da Câmara, Beatrizinha Falcão, Thelio Bravo Bogado e Carmo Silla. 0<>4<>*0 * 0+OK>-t-0+0-K>*<>^^ g +<>K>+0-K>-H>rO+0-rO-K>^^

PARA COLORIR

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1.0+0+0+ 5 DE SETEMBRO +0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0 TICO-TICO 0+0+0HGALERIA DNFANTIL

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l) Pastorziuho Jordão Cobra; 2) Giovanni Ferro; 3> CV/.w Koehler Júnior; 4) Irene, galante filhinlia do Sr. AntônioIzevedo

"e suas amigumhas no dia de seu anniversario natalicio; 5) Enul. nos o futuro leitor; 6) Helena Thcodoro;

7) Nosila, Zizinha c Caslorziulio Jordão. , M ,.itiz 7 hcodoro.9 +0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0+0.

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UM DESCUIDO DE ADELINHA

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Voltou, depois, apressada, carrc-gando uma braçada dc tenros legu-mes. — Vou leval-os aos oelh nhos!— dizia ella, satisfeita.

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Adelinha foi passar uns dias na casa de seuavó d quiz-se mostrar uma menina trabalhadeira.— L)e huje em deante, Vovó, darui...

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... comida aos eoelhinhos! Võvoaecedeu e, deixando Adelinha, foi

, para a CUfc, Adelinha correu, então,á horta e arrancou repolhos e cenou-'ras em quantidade.

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cAv&MÁ

*m¦$!ÍS:>¥_:?íí;::-

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F. encam nlum-se para a grande gaiola dos coc-lhos. Abriu a porta, muito contentt : — Como elle»»e vão regalar com o petisco I

B2

¦: v-¦¦•^V:;:v-*x"xW:W:;: ÍSÍlívíS::;:;:^^

Mas Adelinha esqueceu-se de fechar a porta da gaio- • ¦ • k menina, tão bem intencionada mas pouco cuidado-e os çnelhos preteriram uma fuga para a horta, aos j^QuandtiAdelinha dgupt^tfugadpgçoHhns estes iá pt-

Vovô chegou na occasião e embora reconhecendo a vonta-,;.,<.-, - ...o -¦ ..-!¦-, .1. cr ..fjl n5n ri. , Y-n.i Ar

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_x_ x: __*_« ji._t.__t entrará na. hoJ-Hha.formada, poLsipe^a. __. nt%figu.7£L£.

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Preguem tudo em cartolina e re-cortem a canivete. Façam uma aber-tura no traço XX da fig. II e en-fiem esta figura na bainha formadapela peça B da fig. I. Fechem a peçali da fig. 1 collando-a pelas pontasCC de modo que a fg. II corra pordentro livremente. Abram a caniveteo traço preto SS que contorna a figura da Bruxa «lesde oqueixo ate ao ventre e ahi deve passar o braço direito (fig.III) e tambem cortem o traço XX da bocea do caldeira?.1'ara se fazer essa operação é necessário cortar a canivete alinha VV da fig. III, enfiar, pela abertura SS o bra«_> epela abertura XX (do caldeirão) as cabecinhas dasduas creanças; depois prender com dois n«js de linha o pontaP. terminando com a ligação do corte VV, ligação essa. quese fará collanrío, por traz da tampa do caldeirão, a fig. IV.Puxando-se pela extremidade E da fig-. II, n'um movimen-to de vae-vem, ver-se-ha a bruxa a tapar e destapar o ca.deirão, ao mesmo tempo que o cosido de creanças apparece e«le sapparece.

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NOSSOS AMIGUINHOS

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Ao ALto : Jfto-taS /.//. *, fe. ^«4drá * F^^i, „_ ^afáo „„ flwi, _, ^ , j£ ^

dora filhinha do escriptor Monteiro Lobato. Ao CK.vxao: Paulo Rocha: Elisa, filha do Sr. J. Brnm, e Paulo filhodo Sr. tenente Ariindo da Cunha Menezes. Km b.mx„: Ba na ILlcna. filhinha do Sr. Manoel Moreira, de Porto AU-

grc. c Oyama. filhinha do Sr. Juscclmo Aguiar.

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,<>*<>+<$* 5 __ SETEMBRO — 1923 ó*<Hrô*^r*o*0*0*0*0*o*o*0*0 o TICO-TICO +0+0+0^

QVÕGé do Gaiètõllo'Oéruor* Aí/lLxijdsoL^iJzcL^C2Q.riL-.a/»

HISTORIAS .V.ARIADAS — 2 4 • " S ER «\ O

CREDITEI estar ouvindo avoz de um anjo! Outra veztocou harpa para que eu ou-visse umas duas horas.

Mas não foi só, senhora:vede o estado em que me en-contro. Sabei que meus bra-ços e pernas estão tão dolori-

dos como deformados e que não passo uma setna-na sem ter convulsões terríveis... Se não fossepara inteirar vosso piedoso coração de tudo quesoffro, não estaria a vos commover.

Falae, senhora — respondeu Felicia comlagrimas nos olhos.

Pois bem, senhora — respondeu a enfer-ma, a humanidade Christã desse anjo de que venhofalando é tal que não ha serviços e prestimos deque eu não tenha sido forçada a acceitar. Porexemplo: minhas unhas não podem ser cortadassem que eu experimente dores horríveis, a menosque tal cousa seja feita com extrema delicadeza;pois era esse anjo que se encarregava desse servi-ço com toda solicitude.

Olhando para suas mãos brancas e delicadas,senhora, não podereis pensar que lavavam, todasas semanas, os pés de uma pobre enferma.

A esta altura a enferma calou-se e as lagri-mas brotaram-lhe dos olhos. Felicia e Pamela nãopodiam falar. Houve um momento de silencio. Aocabo de alguns instantes uma joven entrou no quar-to e perguntou á enferma se tinha necessidade dealguma cousa. A pobre mulher agradeceu e a jo-ven retirou-se. Então o sacerdote, que estiverasempre junto ao leito da enferma, falou dirigindo-se á Felicia:

Sabeis, com certeza, que esta joven queoffereceu seus serviços á senhora Busca é a filhade um dos visinhos: todas as outras vistnhas dasenhora Busca são muito dedicadas. Uma vemtrabalhar junto delia, outra arruma-lhe o quarto,uma terceira se encarrega de entreter o fogão sem-pre acceso; emfim, senhora, o espirito de caridadede vossa respei-lavei cunhadaparece ter ani-mado todas aspessoas que ha-bitam essa casa.E' verdade que,o exemplo destajover. -; virtuosasenhora não con-tribuiu poucopara augmentaresse zelo louva-vel...

v^^OvO^rv^^+O "* vtCH*vtvtv%"vtvtvtv,í*v4 13

>— Ah! — disse Felicia, como tudo isso é ad-miravel e como me sensibilisa!

O que acabaes de ouvir — continuou o sa-cerdote, e o que vedes é bem razoável para des-pertar sensibilidade. Se a conheceis, senhora, de-veis saber que esta enferma possue piedade e é de-dicadamente religiosa. Ella não vos referiu todosos males: seu corpo, mirrado e sem movimentos,está coberto de chagas e de ulceras. Eu nãoentrarei a descrever detalhes de seus soffri-mentos porque não poderieis ouvil-os sem tre-mer !

•— Que infeliz! — exclamou Felicia. E nãoha meio de suavisar tantos soffrimentos? Não haremédio para elles ?

Não, senhora. Não ha sciencia humanaque os possa minorar. Admirae, no emtanto, a suaresignação! Não está a queixar-se..

¦— Será possível?/— E' possível, minha senhora — falou a en-

ferma, não só recebo com resignação esses malespassageiros como os soffro com alegria. E' muitosupportai^.os soffrimentos de um instante paraobter a felicidade eterna. Nossas recompensas se-rão proporcionaes aos nossos méritos. Que reco-nhecimento devo a Deus por me ter collocadonuma situação na qual eu posso ter um mérito con-tinuo a seus olhos, tal é o de soffrer sem me la-mentar; numa situação onde nada pôde me distra-hir d'Elle, onde tudo me convida a não me oecuparde outra cousa senão da Eternidade! Oh! comomeus males me são caros! Elles expiam as faltasda minha juventude, purificam meu coração, afãs-tam-me dos falsos bens! O mundo não existe maispara mim: não posso mais nem me seduzir, nemme corromper: minha alma não habita mais estaterra extranha, porque já está unida á de seu Crea-dor. . .

Meu Deus, eu vos vejo, ouço vossa vozfraternal, que me enleva, fortifica e me ordena Xsoffrer sem lamúrias e me promette a recompen-

«a de uma coroaeterna! O' meuDeus, obedeço-vos com trans-porte, adoro vos-sos decretos,benidigo minhasorte e não atrocarei pelamais feliz douniverso 1

(Continua 110próximo nume-ro).

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_^^_-^Q_TC^_D_K__ni1

1

PUGILISTA (Juiz de Fora) — Luvas para box só sevende o jogo completo, isto é, dois pares, um para cada jo-gador, pois é dos livros que as luvas sejam iguaes. Custa ojogo completo _3o$ooo, na Casa Stamp, Avenida Rio Bran-co, 6i. Agora, se o que o amiguinho quer é apenas para"brincar" de boxeur, quaesquer luvas feitas em casa oumandadas fazer fora podem servir perfeitamente. E semluvas nenhumas ainda será menos pernicioso...

MANON LESCAUT (Rio) — i* - Revela a sua letraum espirito calmo, sensato, sem enthusiasmos, mas tambémsem friezas, visinhas da imbecilidade. E' amiga do dinheiroe muito escassa em bondade cordial; está longe, porém, deser uma ayarenta, e, cm certos casos, é até capaz de rasgosde generosidade. Sua vontade, apparentemente frágil, é ha-bil e paciente para conseguir o que deseja. 2' — O horos-copo de 22 de Agosto garante que a mulher será um tantodesregrada, isto é, pouco cuidadosa de sua saúde. Será vi.azcolérica, dc imaginação fantástica, ousada e vingativa. Ca-sara c amará muito seu esposo e por elle será amada Terávida longa e pouca prole. 3» — A pedra talisman é o Rubi,que fortifica o coração e dá a paz no lar

R. VALENT1NO (?) — -_• _ Não consegui perceberqual e o seu "defeito physico". Peço-lhe explicar-se melhor.2 — Que idéa exquisitas ser caixeiro viajante!... Em seopporem a cila fazem seus pães muito bem. A sua idade éa de estudo. Considere os livros como terras e viaje á fartapor elles... Não lhes tem amor ? Faz mal. São os seus me-Jhores amigos. Convença-se disso e corrija-se. Fico á esperada pedida explicação, para completar a resposta.

. ..D^DÉ (Santa. Thereza) — Natureza decidida, de es-pinto firme enérgico, cheia de amor próprio, voluntariosa eexigente. E um tanto sonhadora, mas não persiste nesse es-tado senão por momentos. O que predomina é o lado positi-vo, onde abas, se accumulam as boas qualidades da sua per-sonalrfade. Entre ellas um fundo material de grande bem-cessitadoTPre

Pr0mi>t0 a se traduzir em auxílios aos ne-

,_ Y10nA nuA*A -(São Paulo> - A mulh*r "ascida a13 dc Novembro será dissimulada, pérfida, mentirosa. Jul-gará sempre mal dos outros e rirá delles. Terá alguma bel-

A -t ^T"3 Sarnd,ce' ° «" coração será pouco inclinado£ fd_vTdad..

aP"ar,de SeUS mod0s brandüS c doces. Com3dade melliorara de caracte,- mas se tornará melancol;JACK liELIS (Sao Paulo) — Queira desculpar o ,gano mas nao ha necessidade de outro horóscopo. Vale<jue foi feito até o dia 23 de Agosto.J. A. C. (Porto Alegre) — Muito curiosa a sua cartaQuer saber a significação da palavra - favorecido -£_

Se ___.. .. a P°. Uma ami«uinha .« brigou comsigo..

_ fosse - offertcuia - sim, seria offensa, dada a sinificaçao irônica e pejorativa de mettediça, bajula-dora, etc. Mas — favorecida — não tem por.emquanto, outra significação além da que lhedao os diecionarios — protegida, obsequiadaetc. I>escanse, pois.DOIDINHA DE VILLA ISABEL (Rio)

r_i ~~_ aIírumas cor« em moda, mas amais moderna parece ser a que chamam -

ír °\t°\2' ~ D°S horosc°P<* pedidos só pôdeir um. Vae, portanto, o primeiro: A mulher

g-T ttaT- "ri *" ^^ ** a™vel ale-gre, dotada de maneiras encantadoras, e Ke-

£:dÔ.es Entr?rá *mpre grande ™ *

sada S fa . 7^. °u- V_ 23 annos *s«ra ca-sada. buas filhas hao de constituir princioal.mente os seus encantos. pnncipai,

BRASILINA MUSICAL* (Santo Ama-*ro) - O Guarany, de Carlos Gomes, foi can-tado pela pnme.ra vez no Scala, de Milão'em 18/0, e, depois, foi anolaudido nas prinlcifaes s c e n a ylyricas da Eu-ropa.

ORGULHO-SA (Santos)—i° — Tenhodito muitas ve-zes que o caso

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aíca.en-

* 0-50-KH-0+04-0 ¦

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-^clhketiéodas espinhas resolve-se muito melhor por meios internos: adesintoxicação intestinal operada por meio de prolongadoslaxativos salinos diários. Ha muito onde encolher, desde ocaríssimo sal de fructas até o baratissimo sal amargo, quese toma ás colheres de efíá. em jejum, dissolvido em meiocopo d'agua. Sem esse preparo interno não ha cremes nemsabões que operem milagres... A própria vaccina especificatambém falha. — 2* — A sua graphia revela uma naturezacalma, confiante, um tanto expansiva, mas sem sinceridade,pois seu espirito é frio e pende muito para a opposição. Suavontade tem força, mas é um tanto mysteriosa, para nãodizer... traiçoeira. Gosta de operar imprevistamente. Temalgum idealismo e bastante grandeza d'alma para reagir con-tra adversidades. Ha egoísmo no seu coração. 3* — Use o ^Pilocida, do pharmaceutico Francisco Giffoni, á rua Io de *Março, n. 17.

ARGUS (São Paulo) — Diz o horóscopo: O homem jrnascido a 24 de Outubro será temerário e cynico. Esconderá yseus defeitos sob uma cortezia amável e enganará seus ami- Tgos. Que as moças se acautelem delle... Será alegre, de Yuma alegria ruidosa, mas na solidão cahirá em melancolia. QO casamento será para elle uma causa de ruína ou anciedade. •>O resultado de suas emprezas nâo será devido á sua iniciati- Ova, mas sim ás suas relações.

NINO (Villa Nova — R. G. do Norte) — O livroé — O sneu systema, de J. Müller. Custa aqui 2$ooo, naLivraria Alves. — O horóscopo diz: O homem nascido a28 de Janeiro será amável, de espirito fácil e curioso. Lo-grará alcançar os seus desejos: será rico e terá posição.Gastará largamente o seu dinheiro cm ostentações. Casando-se, terá poucos filhos. Não deverá emprehender viagem pormar e viverá muito.

SHIRLEY MASON (S. Roque) — Se quer emmagrc-cer e já fez o que disse, sem tirar o proveito que queria,teme então as pílulas de Galton. Também as injecções intra-venosas de iodeto de sódio costumam dar bom resultado.

— Quanto ao uso do grampo para modificar o feitiodo nariz... esqueça-se disso ! — A melhor pasta para dentesc o Antipyo.

ZURUCA (Pará) — Indica a sua letra grande incon-slancia de espirito e muita grandeza dalma para sofíreras conseqüências da volubilidade. E' assás idealista, mas semdirectriz. dc sorte que nunca chega ao fim do que principiaa kiealisar. Sua vontade tem Ímpetos de força, mas tempertinácia. O coração é frio para o amor e para a caridade.

ART ACORD (Rio Grande do Norte) — Respondo as-sim ás duas primeiras perguntas: Faça consistir principal-mente a sua alimentação em feijões e outros cereaes. emfruotas e mormente bananas — legumes, ovos, ovas de peixe,etc, Como auxiliar use o Ácido Phosphato de Horsford, meia

colherínha das de café em meio copo d'agua,ás refeições. Qnanso á terceira pergunta, cul-tive a sua intelHgenca lendo bons livros e ten-do sempre á mão um bom diccionario.

APAIXONADA (S. Christovam) — Odia 27. de Setembro de 1905 foi uma quarta-fera. O horóscopo desse dia é o seguinte: Amulher será de gênio alegre e mui variável,honrada, modesta e amiga do trabalho. Sahiráda íerra em que nasceu e regressará em breve.Será elegante no seu trajar, curiosa e amiga defazer prevalecer a sua vontade. O seu amorsoffrerá bastantes difficuldades. Consegu rá,

rém, casar cora quem deseja e que será dignoe suas boas qualidades. Viverá feliz até avan-

cada edade. — A pedra talisman é o Diamante.AQU1NO NUNES (Rio Grande do

Norte) — No eorteio da decifração dacarta enigmat ca sobre " A Saúde daMulher". foram premiados os seguintes nume-

ros: I-443 com5 contos; 2484com 1 conto equinhentos; 125com quinhentosmil réis. Veia"O Malho" de11 de Agosto.

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s0+0+0+ 5 _ SETEMBRO — 1923 >f<*-K>*<>*<>-*-<>-^^ O TICO-TICO *0*o*o^

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exemplos, pela sua historia, á pratica das tudar o Indianisino brasileiro e os bons ha-

grandes virtudes, dictadas pelo seu bellis- bitos a imitar dos nossos srívicolas.

Mas os escoteiros, que passam grande SUGGESTÕES PARA OS GRUPOS

parte da sua vida entregues á Natureza, NOVOSnas mattas, nos campos, vivendo o marspossível de recursos ahi colhidos, têm um Um dos grandes problemas que prcoc-outro grande emulo — o indio. cupam os instruetores e manter a anima-

O indio é por excellencia o prototypo ção e a assiduidade entre os seus escotei-

do homem que se basta a _!¦ mesmo, que ros. E para isso só ha um recurso: dar £oara viver não precisa de ninguém, nem a tudo um caracter sportivo.

dos recursos artificiaes que a civilisação Nesse sentido suggenmos as tropas no-r Tnec. vas um modelo de regulamento para um°E'

dós índios que o escoteiro copia os torneio entre patrulhas, cabendo á vence- *

mais preciosos ensinamentos e recursos dora uma taça denominada Baden Powell. V

com oue se ha de valer nos momentos Essa taça se nao puder ser uma taça de <*>difficeis, no interior da matta. P»»** °« de bJ°™^ Pod**[a ser at.e » Pe"

%Mas além desses ensinamentos práticos <_*eno cal.ee de vidro O seu va or e no-

£oue o indio dá, ainda delles recebemos minai Nem por ser de vidro caberá me- *

S_ndes liSes moraes que não devem fi- **<* honra a pa.rulha que a merecer. 0gran-.. usu- A de — exercícios — publicare- Acar esquecidas. * . V

E' o estudo dos hábitos dos indios que mos opportunamente. ^

%SttVnis^7'um'assumpto importa* REGULAMENTO PARA A DISPUTA 2

te no escotismo. Os escoteiros, além de DA TAÇA BADEN POWELL VINDIANISMO aproveitarem dos indios os ensinamentos X

prat'cos e alguns exemplos moraes, re- _• — A taça será disputada entre pa- X\Os escoteiros, na sua attrahente vida de produzem, para dar mais pittoresco aos trulhas, num torneio vai do por tres me-

ar livre, de liberdade, de matto, tèm dois seus acampamentos, hábitos, scenas e dan- zes;grandes emulos: o cavalleiro e o indio. ças guerreiras (i) Índias. Apresentam-se 2° — O

O cavalleiro é o seu modelo moral, elle enjpavezados com pennas e

ar*j_____V*

_. torneio consistirá das seguintesmoucio invim, >-">- yciiiu__ . roupagens, provas: freqüência, boas acções, procedi-

segue-o obedecendo ás les do escoteiro adoptam, á moda dos selvagens, nomes de -- j.—=„ ___ .__;_n« rins j^j-jaes ou alcunhas de guerreiros vndios

notáveis, etc. durante tres mezes o titulo de campeã e

. segue-o obedecendo ás les do escoteiro adoptam, á moda dos selvagens, nomes de mento individual e exercícios physicos; 2¦ que são uma reproducção dos códigos dos animaes ou alcunhas de guerreiros indios 3« _ A patrulha detentora da taça terá <1 cavalleiros de outr'ora. notáveis, etc. durante tres mezes o titulo de campeã e «j

Como sabem, eram homens que se j?m certos paizes, sobretudo na Ingla- figurará no quadro de honra até ao tor-dedicavam abnegadamente ao seu paiz, a terra, França e America, ha uma tenden- nej0 seguinte;Deus e ao próximo. cia para exaggerar o indiansmo dentro do 4» — q compU_, será de accordo com

Viviam para fazer o bem. Tinham o escotismo e muitos chefes vão copiando as regras seguintes:sentimento de honra levado ao ma s alto tudo quanto é habito selvagem, sem lhes a) Freqüência — Em todos os dias degrau. A honra era para elles immacula- anaiysar as conseqüências. reunão será feita a chamada. Cada es-da; preferiam morrer a commetter qual- Entre nós esse mal começava a verifi- coteiro ausente descontará um ponto para

e, peor ainda, é que copiávamos a patrulha. Nos dias de excursão ou de«íe indios que nos eram extranhos, formatura, cada ausente descontará dois

1 quer acto que fosse de encontro a ella. car-se eQuando o paiz «estava em guerra, cornam óbitos ae inuiu» ijut- *^^ vi*»..* *_-.....-....w-, rmaiura, c_*ih a..*-..

! a reunir-se ás hostes reaes. como 0s pelles-vermelhas americanos. E pOnt0s para a patrulhaProcuravam sempre bater-se pelas jus- „. emta_to temos fontes esplendidas onde b) goas ac(0-es _ ç

tas causas, embora lhes fossem extranhas. c0]^tr facilmente conhecimentos sobre os boa acção, o instruetor dará de I a 5 pon-Milhares delles perderam heroicamente nossos selvicolas. (2) tos ao escoteiro. O Conselho da tropa po-vida na Palestina, em defesa do chnstia- £jSa5 questões foram debatidas no dera dar de 5 a 10.nistno. Congresso Escoteiro que ha pouco fo. rea-

Na paz, corriam terras distribuindo l;sado c graças ás inteligentes thesest_ -. __-_-_. _ Ki «___-*_. a vam

rii.vJ pin «1 w f_-__b.t4_*JH_

b) Boas acções — Conforme o valor da

c) Promoções — De dois em dos me-Na paz, corriam terras distribuindo i;sado Ct graças ás intelligentes theses 2CS j,averá exames dc promoção á 2*

justiça e o bem. Para isso abandonavam apresentadas pelos Srs. Bernardo de Al- c]asse e de 4 em 4 á 1* classe. Cada es-a riqueza, o conforto dos seus grandes me:da e cor0nel Benevenuto Cellim, foi cotelro approvado nos exames contarásumptuosos castellos e, mettidos em for- da(jo Q brado d<í alerta para que todos para a sua patruiha 10 pontos.1 tes e pesadas armaduras de ferro, suppor- fjcassern de alcatéa contra o exaggero, d) Procedimento individual —tavam toda a sorte de privações e fa- sendo nomeada uma commissão para cs- _ Co-forrne o valor do ebgoprivaçõesdigas.

Os escoteiros, com a sua lealdade, a suainfatigavel energia e amor, postos ao ser-viço do próximo, revivem nos nossos dasos cavalleiros antigos.

Elles, symbolisados em São Jorge, sao_-_._._.**_ «__r»t-_0 CP 11 _

(1) As danças guerre:ras são cxcel-lentes como exercício gymnastico.

Elles, symbohsados (2) O^-^lo de^Maga-

Elogios— Conforme o valor do elogo recebidopor um dos seus escoteiros a patrulha con-tara de 1 a 4 pontos.

Penas — Se o escoteiro for reprehen-dido, a patrulha descontará 2 pontos.

Outras penas mais severas — de 3 a 5pontos.

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^o+o+0+ o TICO-TICO o+o+o+o+o+o+oí«<>-í«<>-í-<>*<>^<>+c> 5 _ SETEMBRO — 1923 +0+0+0No fim de tres mezes cada escote'ro

A receberá uma nota de procedimento indt-X vldual. Essa nota, que variará dr o a 5. sorá obrigatoriamente dada pelos instru-+ ctores. Nessa nota será levada em conta0 a observação fe-ta sobre a disciplina, cor-

recçào de uniforme, firmeza em forma-tura, etc.

e) Exercidos — Será regulamentado emannexo.

5° — Sempre que possível, os julgaram-' tos serão feitos «pelo Conselho da tropa.

Ynr.no Lobo

GAIOLA D-O TICO-TICO"

Maria dr Lourdes Gomes (?)— Não recebemos a carta de quefala no seu bilhete ao Dr. Sabe-tudo. Escreva outra, sim ?

Adelia Noblat dos Santos (Ba-hia) — Com muito prazer accei-tamos a sua coliaboração. Gratospelos votos de felicidade que fazpor nós todos.

Olga Pereira (Rio) — Como'i sentimos não poder publicar a pho-* tographia que nos enviou ! Está

tão escura que não dá reproduc-6 ção. Mande outra e tambem dc

amiguinhas que o desejem.+ Salvador Chico (São Paulo)—X Escreva sobre o assumpto a Velhog Lobo, nesta redacção.<J> Mariazinha Crus (Rio) — NãoÇ poude ser aproveitado no Alma-£ nach o 8eu trabalho. Vamos edt-X tal-o n'0 Tico-Tico,

£ Agradecidos pela saudação,I Bento Barreto (São Paulo) —¦Recebemos sua carta e vamos fa-zer um pedido á Fortuna para tão

Jl querido c gentil amiguinho comoO <: o menino por quem se interessa.

TOTÓ» AMIGO DOS PEIXES

____á_3__3 4̂T^y

2) Um peixinlio ferrou no an1) Pescadinha estava pescando zol e Totó, vendo o amo a dor

e, como estivesse com somno, en- mir, teve a idéa de salvar o pobretrou a dormir. peixe.

âa-^ -s_3 r^Sft^^ y, ^sM^3) — Como? — Muito fácil: 4) Eoi um prazer! O peixinhoapanhar um graveto em fofo e cahiu n'agua e o Pescadinha con-

queimar a' linha. tinuou,,.

5) ... a dormir, emquanto Totó, satisfeito por ter salvo a +vida a um peixinlio tão bonito, tambem foi resonar. Totó é um cão-zinho inteHieente.

1- «J I t-^" _- C y ^^^---..-S^--^-^^ °^P> _ _^}JO maior numero dos males dc

que soffre o homem, proveiu dopróprio homem. — Plinio,

+A desgraça dos pobres consiste ,nos Podem. comtudo, ser phenome. ptado pelos chinezes em São Fran

nOS naturaes nnp a «ricnn-i riinH. /-í.^« _..„ ._ .' •que a sciencia ainda cisco, que desta fórmã conseguiramlevar grande quantidade de ópio

para New York.Philisteus eram os descendentes

de Cham, que estavam estabelecidos P covado, medida antiga de com-no sudoeste da Terra Promettida. primento, eqüivale a 0,111575,

+A fogueira onde os gregos e os Todos os amiguinhos d'"0 Tico-

romanos queimavam seus cadáveres Tico, são bons e caridosos,+

Não ha mal que não advenha de

em ver a felicidade nas riquezas; adesgraça dos ricos está em não ve- ua0 conseS^^ explicar,rem a desdita na própria riqueza.—¦S. Dubay,

+A saúde, como a fortuna, retira

seus favores dos que delia abusam,- —Sdint-Evremond.

w ¦ ——f v|u.iiiia>ani _mO professor Morsell, em uma t'nna ° nome de pyra,

, conferência feita em Gênova, decla- +;rou que os phenomenos espiritas O bicho da seda foi introduzido outro mal.rcalisados por intermédio de Eusa- clandestinamente na Europa pelos- +pia Paladino, eram 10 por cento monges, que fugindo da China os Sem a devida permissão não es-falsos, 15 por cento duvidosos e 75 levavam escondidos em pedaços de tejas sentado deante dos ma_ed_-por cento verdadeiros. Estes ulti- bambu. O mesmo processo foi ado- sos do que tu0+OrO+0+0+0+0+0^X^H<>+0+O4<M.0+0+ 1G O+O+04-O+O+O+O+O+O+O+O^^+O+O+O+O+O^

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,0+0+0+ .-, _ SETEMBRO — 1923 O-fO+0+0+O+O+0+0+0-rO-*O+O+ O TICO-TICO -K>+0*Oj

Os ^K^ssosCoíicwrsosiMoraes Lopes, Corios Lessa Guimarães 4-Filho, José Caetano de Oliveira, Almyr QCoelho de Sousa, Ary Cardoso de As- •{•

RESULTADO DO CONCURSO N*. 1833SoluçAo exacta: — RIO BRANCOSorncloniatast — Dagmar Pinto, Flora

Deolinda Mendes de Hollanda. MiltonMacedo, Cybele de GuimarãeB RezendeFaria, Ney Espíndola do Nascimento,Jorge M. Porto, Moacyr M. Porto, Mil-ton de Mello Schmldt, Zuleika Vieira,Francisco de Paula Correia, Emilia Ro-drigues, Murillo Santos Rodrigues, JoséMarcellino de Abreu, Oswaldo Lopes deMiranda, Milton Magalhães, Maria deLourdes Cunha Correia, JoSo Raul deMello Filho, Astrogildà Moreira, CarlosMarighella, Pedro Teixeira Araújo. Lin-dolpho Costa Mello, Aurora Medeiros daSilva, Maria de Lourdes Santa Sé Gra-vatft, Ettore Toledo Sandreschi, HervalBarros Machado, Luis dos Santos, Ma-rio Mendes dos Santos, Waldo Barretodos Santos, Dalmo Belíort, Enéas V. deMesnuita, Maria do Carmo Dias Leal.Homero Dias Leal, Marilia Dias Leal,Rubem Dias Leal, Judith M. Reis, Al-varo de Carvalho, Wadir Miguel, Joa-quim Lucena, Zeny Mafra Peixoto,Adriano C. Conte, Dalva Monia Freire,Ignra Ponee, Sadi de Toledo Cirne, An-tonietia Sastre, Ayres da Silva, Mar-cia Burlamaqui Moura, Victor NunesRebello, Dinah Silva, Antônio de Olivei-ra, Beatriz de Faria Braga, Dalsy Kne-eae, Manuel P. Aguiar, Arnaldo Bran-dão, Francisco Nlgro Pitta, João deCarvalho e Silva, Adherbal Ribeiro Cos-ta, José Amando Lopes d'Azevedo, Ca-tharina Müller, Hello de Mattos Grava-ta. Antônio dos Santos, Tone Sper.b, An-tonio Aguiar Correia Marques, CelinaPinho, Mario Siqueira Torres, CecíliaSalgues, Maria da Conceição Guedes Pe-reira, Izabel Maria Dale Coutinho, Cli-merio Castro Henriques, Jorge Teixeira,Hélio Corrêa de Mello, Armando P.Keima, Jorge Tetxelra (2".), Maria He-lena Sobral, Guilherme Monteiro, Anto-nio Almeida Cardone, Jorge Figueira,José MAgno de Araújo, Alice de Abreu,João Casas Ribeiro, Mauro TeixeiraWanderley, Paulo Chrlstofaro, LuizCândido Esteves Martins, Braz AntônioSoares, Maria Apparecida Costa, Geral-

A asneira domoleque Benjamim

do Miranda, Amélia Rooha, Paulo Lo-otes Daudt. Rubem de Almeida, Oswsl-do Crjvelari, Carlos de Lara Campo.-;Lutz dos Róis Pinto, Phllomena Mlgno-ne, Carolina Fredlani, Renato Ribeiro;Luiz Phillppe dei Araújo Penna, Franels-eo Storino Netto, Zenith Sellak dos San-tos, José Alves Pereira, Olinda Gonçal-ves dos 6antos, Heloísa da Silveira, Vo-landa de Andrade Pinheiro, Divo Re-gina Boisson. Israel Carlos da Cunha.Oscar Bastos. Lydia Brooker, Ney So.i-«sa Ribeiro de Carvalho, Zaide Castro

Com 2J000 V. S. compra um tubo comcera 3ufficiente para cerca de 10 appll-cações.

Allivio iramediato e duradouro.Ideal para os creanças

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Marques, Gertrude Jacodlno Valls.Fl-linha Partilho, José Gonçalves VieiraJúnior. Coracy Bezerra, Ernani Rocha,Jardel Souza Llps da Cruz, Emilio Loeí-fler, Walter Dlogo de Almeida Campos,Amorj Pcmpillo. Janloe Teix»ira Los-ta Matheus Nunes da Rocha, Athos Fa-bio Romano Botelho, Alceu Plazza. Ge-ral-lo Bourroul da Queiroz, Luiz Carlr>sde Oliveira, Dulce Alves Ferreira Dali

•Costa. Roberto Lisboa, Adalberto de

vueiiw «.*«_¦ -_u.isti, _*vi y Liirui.isu uv _-_o*-sumpção. Eduardo de Carvalho, PauloSilva, Ernesto Silva, Delza Pereira deSouza, Antônio José Cerqueira CeHar,Marianna Xavier Nunes. Sylvano dos rSantos Fqrla, Yolanda Bianchlni, Bcssle *Wilson, Tara do Lacerda, Edson Tu-pinambá, Alexandre de Mayor, MariaAngelina Pereira Cabral da Hora, Nar- Ybal Assumpção, José Passos, Nino Hol- Xlender, AlDerto Hernandez, Almlr M.Vianna, João Samo. Alfredo Bellctato,Octavio Seoundlno Júnior. Plinio Berto,Napoleão Bonaparte Jcndicola. Moni-yr _Pornpeu, José Cardoso de Mello. João *Martins de Oliveira Júnior, Américo de "Oliveira Mello, José Manoel Ferrein.Juilo Natallni, José Capeto de AzeredoCoutinho, Rogério F. Pacheco, HelenaCarvalho Pinto, Fellcio A. Marmu. JoséFonseca, Eduardo Braga, Newton Silva.Agrícola Emilio de Oliveira Penna, Nal-Jy Leonardo, r3ylvlo Zambrlnl. José Ce-raldo da Cunha, Américo Viadana, Se-verlno dos Santos, Ary Ferreira Fer-nandes, Teimo do Couto Teixeira, Olin-rlft Amadesi, Mauricio Pinto da Silv:

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ustavo Adolpho, Luiz Lamana, Lúciade Aguiar Cruz, Marth» Macclotta. NI-oia Chagas Carvalhal, João Antero deCarvalho, Estevam Magalhães, Orlandofiuguenln. Hamilton Paulo de Souua,Odette Pereira Cabral da Hora, Fran-Cisco de Assis Ribeiro de Almeida,Nair Pol Nogueira, Waldemar AbrejLopes, Carolina Dulce da Fonseca, Ma-ri. Helena Gitahy de Alencastro, Mu-r fio M_clel Burle, Edia'eda Xavier deBrito Braunec d Pinheiro, Noryassúgyakáwa Maria de Lourdes Teixeira deScAza Dlnah Cortes, Alberto Carva Io_-°iA„ wóiénft de Gouvêa, ThecalbiaÊorTes, Roberto etlva° Heieim Lamenhafi' Amadeu de Freitas, Laury TescnVnrUâT NoTma SasM Alcides PereçaTi™-» Aida Eamondl, Francisc* i..

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Mamãe- - Moleque ! Ananr.a para nio seres avoado, quando eu te mandar comprar po de arroz é para niotra**r««Mamãe. — Mo eque Benlamim-

— Ahn I... Ahn!... A caixa e rotu tava paricido... Chiquinho:imitações, e sim. o legitimo Pô de Arroz LaJ,

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rO*0*0* O TICO-TICO 0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0 .T __ SETEMBRO — 1923 *o*o**>*dos Santos, Ivan Munia Tavares. A'jra-hão Golovaty, Josephina Cezar, Francis-co Paulillo, Stella Santos, Helío doMello, Kobtrto G. Marques da Costa,' Nair Monteiro, Clandlno Dias de Souza.

í CleLa Cavagnero, Antônio Gomes OxCruz, Esther Pinheiro, Miguel Pate,

jr Elcsbao Huguenin de Moraes, Maria doO Rosário Guimarães Eça, Gustavo Pire-»,X» José Ln,pes do Lima, Francisco Doura-t\ do, Aluielo <le Castro Filgueiras, Kran-i cisco de Paula Chalréo Corrf-a, MariaA Fiosa Duarte, OLavito de Queiroz Gui-Ymarâfs, Armando Sovostaco, Olga Mo-f linaro, Raul Gomes. Ilka Guimarl-s,y Stella dos Santos, João M. Salgueiro,

FOI O SEGUINTE O RESULTADOPINAt DO CONCÜSSO:

Á 1° prêmio:EMÍLIO RODRÍCUES

í de 8 annos de idade e residente á rua Dr.ó Godofredo Vianna n. 41, em S. Luiz doT Maranhão.

í

v * ¦

\ iülin noífrendo desde tenra edade

Hio, 2 deNovembro de191» — Illms.Srs. ViuvaSilveira & FI-lho. — Soupa© de umacreança cha-mada Aliceda Costa, aqual vinhasoffrendo des-de tenra eda-de de grande* (espinhas e ou-tra enfer--midndes, que 1

a faziam definhar dia para dia,roubando-lhe toda a alegria, sem-pre notada em todas as creanças.

Imaginem a minha tristeza depae ao experimentar vários medi-eamentos, sem quo com algum ob-tivesse melhora alguma a minhafilha..

Deparou-me feliz acaso umapessoa amiga, que me aconselhouo ELIXIR DE NOGUEIRA dopharmaceutico chimico João daSilva Silveira. Minha filha usandoessa providencial medicamento,num curto espaço de tempo re-superou a saúde, sendo a sua ale-gria a satisfação do meu lar.

Ao dar-vos este testemunho, vaecom elle o meu mais alto agrade-cimento, por ver que o poderosoELIXIR DE NOGUEIRA é um sa-lutar medicamento para a huma-nldade que soffre. Gloria pois aogrande chimico JoHo da Silva Sil-reira. — De VV. S3". Am. Abt. e Cr.a rogo de Cyrlaco da Costa, resi-dente 6. rua Visconde Itauna, n.111, casa SS — Manoel Lopes(Firma reconhecida).

/ TlCO-TlCO II

O Almanachd' "O TICO-TICO'

para 1924â sahir em meados de 'Dezembro

Será:— a maior encydopedia para a infância.-

^- o niai3 bello livro de contos dc fadas.— o mais instructivo dos manuaes infantis.

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Capital Federal

2° prêmio:BEATRIZ DE F. BRAGA

de 7 annos de idade e moradora á ruiDeodoro n. 2, em Florianópolis, Estadjde Santa Catharina.

RESULTADO DO CONCURSO N. 1JI)Respostas certnst1* — Nancy — Nica2* — Sol — La3» — Pinho — Vinho4* — Japão5« — Lobo — Bolo.

Soloctuntatast — Henrique Dias da 'Costa, Carolina Dulce da Fonseca, Sor- dos Ary Cardoso de Assumpção, Maria ro Dias Leal, Marilia Dias Leal'; Rubem?,!im Vr^SIír*, £Í£ZÍaJ. ¦*£ 2°' o0*" í?8a ,forilLZ de Araújo Coutinho, Nadyr Pias Leal. Laury Tesch Furtado. Lygia?„ ral Li, nl, wuÍiran.SaJ}' Sa~lí* Cô!ina d» pinh0- Marí° Silva- Leit» Crus. Carlos Xavier Vasconcellos£'Martins8 Tnvmk n.*,,,. alte-B,0swal- Ernesto Silva. Paulo Silva. Jesus Fer- Rosa. Llla Cavalcanti Caracas, Nylda? «.? Tní* ir&mtraÜ w»?* Fo"s6ca **?**». José Carlos Ahrends, Delza Pe- Peçanha. Maria Castro, Heloisa E. M-Lessa, José Guimarães, Helena Celso reira da Souza. Nelson Dale da Silva, Lisboa. Arlstollna Moura, Teimo doParreiras Horta, Lourdes Antônio SI- Leonam Acho Pular. Emlll» GKahy dó Couto Teixeira. Ruth Perl.se Mury.

J queira, Roberto Lello, Murillo Maciel Alencastro, Orlando Huguenln. Elza doa rara de Lacerda. Delle de Camargo. Ru-Bur,le* £5*™erL°J„V! ct,,^ Vt BU C°?" Re-»- Hilda dos Reis. Marina Brando Co- bens C. Gomes de Souza, Esther Telxel-suelo Freire Brandão Oscar Leite de tia. Narbal Assumpção. Dininho Amo- ra. Haroldo Figueira de Aguiar. GalbaAlmeida, Nlcolino Viscontl, Cícero Cam- rim, Maria do Carmo Dias Leal, Home- Bueno Brandio, Sebastião Basoni. José[0*0*0*0*0*0 *04<>*0*0*0*0*0*0*0*0* |g <M<>-H>H>'-<>,-<>,><H.<>^*>

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. 0+0+0+ 5 — SETEMBRO — 1923 C>teOteOteO<<H<yteOteOteOteOteOteOteO o TICO-TICO +0+0+0,A. Gullarducel, Bessie Wilson, LeonorVieira, José Oeral-do da Cunha, RobertoLLaboa, Abdlas P. Ferreira, MagdalenaM. Guimarães, Clella Corrêa, OustavoAzevedo, Domingos S. Roseiano, Ivo T.,Nino Hollender, Carlos Lessa. GuimarãesPilho, Paulo Torres de Carvalho, StellaSantos, Almir M. Vianna, Marta doLourdes Silva, Domingos do Conto Gui-marães, Aristides Martins Pereira, Ada-lia Noslat dos Santos, Dociado F*rnan-des Sobreira, Lucy Mary SandaH. JoioCarlos Gomee Silveira, Josí Cardoso rteMello, Jesus Moral, Elza Vianna Prie-dra&nn, Braunecid Pinheiro, José Lopesde Lima, Guilherme Saíim, Martha Soa-res de Sá, Orlando Chrosai, Danilo Pia*-za, Piinio Bento, Rosa Kenbel, JaymoC. Freixo, Dirceu Meilhac, Wilson Oota-vio Mellhao, Lygia C. Queirós, JoséMlndlin, Ottllio Leite, Dora O. Miranda,Letty Rimes de Souza Lobo, FrederlcjAugusto Gomes da Silva. Oscar Fonse-

1 ca, Francisco de Assis Ribeiro de Al-, meida, Guilherme Calazans de Moraes,Ignez Ponce, Waífrido Leocadio Freire.1 Aífonso de Vergueiro Lobo, Osanai Lei-tio, Pedro Bastos, Eurico da Silveira,

. FOI PREMIADO O SOLUCIONISTA:DININHO AMORIM

A de 7 annos de edade e residente á rua doJL Ouro n°. 48, nesta capital.

Robustez, desde; ái Infânciaá Velhice

$Kfc1p*.

tâjGr*

CONCURSO N. 1848

N'isto consiste à maior felicidade e sa-tisfacção que se pode tirar da vida.A protecção dá saúde é igualmenteessencial em todos os annos da nossavida e em qualquer epocha é indiscuti-velmente verdade que a.

EMULSÃO de SCOTTproduz robustez e energia e, sendo umalimento concentrado, domina toda adebilidade e renova as forcas.Emulsáo de Scott protege a saúdehão só na infância e velhice como ^|também em toda a vida.

i PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL EDOS ESTADOS FROXIMOS

À Perguntas:T 1" —. Qual o sobrenome que abreir, as portas?Ò (2 syllabas)

Âtinna Dlawe

S2a — Qual o Estado do Brasil

. que é futuro de um verbo?§ (3 syllabas)

Leonor Vieira

CONCURSO N. 1849

PARA OS LEITORES DESTA CAPrfcAL E DOS ESTADOS

33a — No feminino corto,Xo masculino guardo valores.(3 syllabas)

Olga Pereira

.-i-¦v¦.-^v^.-•,¦«v-."»-Jn.'•.'"-v•JSJ¦.-^^•«v^.-."•-J^rtr«v¦J.---^^.-^.rt.^.",J^-^^.--".•.-.•v.-^¦.-.-J•^-

O concurso de hoje é daquelles publicado adeante e tem o nume- Qual o nome de homem que vocês podem decifrar em tres ro 1849.

0 que se lhe acerescentarmos uma vo- tempos. Eslão vendo os sete bas- Para este concurso, que será en- aX gui é nome de mulher? toes acima? Tois com elles vocês cerrado no dia 25 de Outubro viu- 3Y (2 syllabas) têm de formar uma casa muito douro, daremos como prêmios de Io

Odette Penlia grande, com muitos quartos, muitos e 2° logares, por sorte, dois ricos li-5" — Qual o verbo que é forma- creados, muitos salões, isto é, um vros de historias infantis..

do por dois outros verbos? hotel, dando apenas OITO TRA- AVISO(2 syllabas) ÇOS HORISOXTAES. Pedimos aos caros soltuionistas fW 4,

Jorge Chaix As soluções devem ser enviadas a facilitar o nosso trabalho de selecção deEis orgauisado o novo concurso esta redacção, acompanhadas das correspondência, escrever sempre por fora

de perguntas, todas fáceis. As so- declarações de edade e residência, do enveloppe onde enviarem suas soluçõesluções devem ser enviadas a esta re- assignatura do próprio punho do

A dacção, acompanhadas das declara- concorrente e ainda do vale que vae* ções de edade e residência, assigna-tura do próprio punho do concor-rente e ainda do vale que vae publi-cado adeante e tem o numero 1848.

Para este concurso que será en-cerrado no dia 22 do corrente, dare-mos como prêmio, por sorte, umrico livro illustrado de historias iu-fantis.

a palavra CONCURSO. Melhor será tero endereço: Redacção d'" O Tico-Tico"— Rua do Ouvidor, 164 — Rio,

cone uP-/onunER-O1,848

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PAftAo(OnClJR/0

I MC 111111I» A.TL .A. 1034

11 a sahir em Dezembro deste anno, Será a mais útile interessante publicação no gênero, contendo o seutexto, de cerca de 400 paginas, todos os assumptossociaes, econômicos, políticos e scientificos nacio-

- naes e extrangeiros, bem como rariada collaboraçãode curiosidades, versos, aneedotas e minucioso ka--

lendário, *04«>4^4K>-K>*<>4<>-K>+<>-K>^<>^^ 19 0^>+0-H?*<>*<>-K>+<H<H-<>*^^

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OfrOfrOfr o TICO-TICO <>*<>:-<>-f<>-3-<>K>-K>-H>X>^ õ SETEMBRO

; Clinica Medica i'«0 Tico-Tico» ^J^^^^Jl t• —_ . servado, suspendendo-se o tratamento para

recomeçal-o depois de um regular períodode repouso.

Os óleos do 3° grupo apresentam, aolado das propriedades estimulaTrteç «*•toni-cardiacas inherentes aos óleos do I*grupo, valiosas propriedades anti-toxicasdevidas á acção sie uma substancia mui-to enérgica, — a cho_esterina, pura ou as-sociada á chaulmogra., á t.rtiiinrhína eao guayacol.

A cholesterina exerce uma vigorosaacção anti-toxica, em face de uma infi-cidade de substancias nocivas. Semelhan-te acção benéfica foi reconhecida por Phi-salix, kycs e Sachs, com relação ao ve-neno das serpentes, por Lamb, quanto aoácido cléico, por Iscovesco. estando emcausa os sabões, por Gerard e Lemoine,relativamente á tuberculna e por Klem-perer, em referencia á toxina Lotuiica.

Além de extensas propriedades anti-to-xicas, a cholesterina possue estimavtispropriedades anti-hf;r.olyticas, reveladaspor excellenu-s pesquisas esperimentaesfeit2S por Tallqvist, Rarnson, Iscovesco eFoucault.

A cholesterina desempenha um papel deI* categoria, em vários processos de de-

AOIHDEMMII

T í^*^»_

OS ÓLEOS 1NJECTAVEIS E ASDOENÇAS INFECCIOSAS

(Continuação}O oko camphorado sim-

pies é o único adoptadoem ínjecções endo-venosa",(lue não devem ir além de£, centímetros cúbicos, pordia. Em injecções hypoder-micas ou intra-musculares,

jSiJellc pode ser empregado até ádos,e máxima dc 10 centimetros

cúbicos, no período de 24 ho-

ras, — dose equivalente a um*jí* gramma de camphora.

Os óleos camphorado etliereoS e camphorado etherco strych-

•1 *«r*^ ninado tém o seu emprego limi-^^L, tado a 5 centimetros cúbicos por

dia, em injecções hypodermicasou intra-musculares, convindo, entretanto,ficar prudentemente sempre abaixo do ei-tado limite.

Os phosphoro-lipoides são importantescombinações complexas em que entram ophosphoro metalloidico e produetos - gor-durosos relirados do ovo.

Era conhecida a notável actividade dophosphoro em estado nativo, sobre os^phe-nomeno? da nutrição que elle se encarregade excitar e accelerar; mas as preparaçõesinjectaveis do phosphoro metalloidico nãopodiam ter ingresso em therapeutica, de-vido ás suas propriedades irritantes. A as-sociação do phosphoro aos corpos lipoidescorrigiu a acção cáustica do metalloide,

, tornando praticavel a sua applicação, comoY as demais substancias injectavies. Assim os"

phosphoro-lipoides conjugam, ao poder es-timulante do valioso metalloide, as pro-priedades tônicas, revigorantes e reparado-ras de vários elementos existentes na gem-ma de ovo.

O emprego dos phosphoro-lipoides é in-dicado em todos os estados mórbidos ondeha uma depressão ou um emmagrecimento,especialmente el!e é recommendado no tra-tamento da tuberculose, do cancro, dancurasthc-nia, bem como durante as phasesde convalescença.

Os phosphoro-lipoides são empregadosexclusivamente por via intra-muscular,usando-se ampolas de 2 centimetros cubi-cos, em injecções praticadas de 2 em 2dias ou mesmo diariamente, segundo o cri-terio adoptado pelo medico.

Jil F atoais

\

A' VENDA EM TOliAS AS IJVRARIAS

1923 +05-0+0^íesa do organismo. Para avaliar sua irf>portancia na vitalidade, basta não esquicer que ella é parte integrante de todo»CS prot<.>plasmas, bem cemo de todos o-enwatfcCfU lipoides que revestem e prot*-gem as unidades cellulares.

A maior ou menor resistência que osglóbulos sangüíneos de div;rsos animaesoppõetn á hemolyse. está r.a razão dírecta<Ia riqueza de taics glóbulos em cholesterina.

(Conclue no próximo numero).CONSULTAS DA SEMANA

ELZIE (Rio) — Dê á crcajiça : Xaropeiodo-tannico phosphatado, de Marinho, —uma -colher (das de sobremesa) depois decada refeição principal. Lave as dermato-ses diariamente, com uma solução de bo-rax e. depois de enxugal-as, empregue, emuneções, esta mL-tura: Juglonc Doasse 1ampola, vasel'na esterilisada 20 grammas,

V. P. A. (S. Paulo) — Use: sclérami-na 25 centigrs.. lactose 20 centigrs., em 1cachet. vindo 14 eguaes, para tomar umpela manhã e outro á noite. Use também :glyct-ro-phosphato de sódio 10 gr., extra-cto fluido de abacateiro 100 grs., — umacolher (das de café) em meio copo d'aguaassucarada, tres vezes por dia.

L. M. S. (Petropols) — A creançadeve usar: magnesia fluida 1 vidro, tin-tura de ipeca 20 gottas, elixir paregonco30 gottas, extracto fluido de salicaria 1 •!

K'.. tintura de condurango 2 grs., xarope Vde hortelã 30 grs., — uma colher (das de /vs< ',remesa) de 3 em 3 horas. £

G. O. (Bello Horizonte) — Faça, por A,semana. 3 fnjecções intra-musculares, em- j.pregando as ampolas da Collobiese de Es- Qtanho Daussc. Internamente use : levedo Tde cerveja 15 centigrs., extracto molle de Vbardana estabilisada 20 centigrs., — em 1 £piljla, vindo 15 eguaes, das quaes tomará -

3 por dia.CHRISTINA (S. Paulo) — Lave dia-

riamente a bocea, empregando o Liquido deDakin, uma colherinha, para um copo ãd'agua. Para os dentes, empregue Zázá, Xadoptando uma escova fina. Como fortifi-cante, use ás refeições o Dynamogenol.

I. O. (Campos) — Use diariamente, apósas refeições, 15 gottas de Prosthenáse Gal-brun, num caíice d'agua assucarada. Du-rante os 5 ou 6 das que precedem a épocaesperada, tome. pela manhã e á noite, umacápsula de Apioséime Otidin. Faça, 2 vezespor dia, lavagens locaes, empregando o Zo-nal. Por oceasião dos incommodos periodi- ,cos, suspenderá todos esses remédios. A

DR. DURVAL DE BRITO.

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*5ftna v>nv(xcação inxncsis-Mina, cem centenas dc tetta-tos a còzes dos attistas maisnotáveis da íe-fa sciá o cl-f--èutit QAncmato^xafnico do

Para Todos... pcw» 19*4, já cmotqanisaçao c aiu sexà -poí-

to á venda i\as fioximida-des do SXataf.

0^<>•^<>•^<>*K>•s<>^-<>4<H<í4K>4<H•<>•KH^4<>•KH• 20 <>*<>4<>+<>-K>+<>4<>HC>-H>H>K*^^

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O moleiro que não sabia o que queria {Fim) O TICO-TICO

... o moleiro foi carregando a pedra de amolar até junto de um poço ondeliebrr água. Ao se debruçar, a pedra cahiu no poço.

Quando o moleiro chegou á casa, sua mãe castig-O-O pela inconstância que ti-vera trocando a pepita por vários objectos que não tinham vaiar correspondente.

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ERA UMA VEZ O CARTOLA E O BORBOLETA...

O Cartola abriu uma casa de nefçocio para vender um preparado de sua f ;=^~J| \i</ \»4 »¦ ,,, e appareceram muitas pessoas desejosas de adquirir o tal preparado. En- *invenção que fazia nascer cabellos até nas bolas de bilhar. Fez anuuncios pelos > Rsrar ¦ tre estas estava o Jucá Pelludo, senhorio de Carrapicho, que também coi.iprou %

Jucá Pelludo, que não tinha um só eabello na cabeça, tomou logo o preparadoe em menos de dois minutos estava com uma cabelleira e umas barbas colossaes.

O pobre homem sahiu a correr, mas o preparado era tão bom que fazia nas-cer cabellos até nas pedras das ruas. Carrapicho, felizmente, não usou o preparadodo Cartiila.