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SITE: www.professorhiroshi.com.br
https://www.facebook.com/hiroshi.yoshizane.5
FACULDADE DE TECNOLOGIA – FT
UNICAMP – CAMPUS 1 – LIMEIRA - SP
ST 216
GEOLOGIA GERAL
Prof. Hiroshi Paulo Yoshizane
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
DTCC – DIVISÃO TENOLÓGICA DE CONSTRUÇÃO CIVILDTSA – DIVISÃO TECNOLÓGICA DE SANEAMENTO
R. Paschoal Marmo, 1888 - CEP:13484-332 - Jd. Nova Itália - Limeira, SP
Contato: (19) 2113-3368 / 2113-3339 ou www.ft.unicamp.br
Limeira, SP. - Brasil
CEP 13083-970 , CAMPINAS, SP. BRASIL
ROCHA
É um agregado de minerais cristalinos e
não cristalinos, com quantidades, tipos e
tamanhos, de origem natural terrestre
consolidado na crosta terrestre
solidificada que compõe a litosfera.
A S
P R I N C I P A I S
R O C H A S
ROCHAS MAGMÁTICAS (PLUTÔNICAS)
INTEMPERISMOS
(físicos e químicos)
ROCHAS SEDIMENTARES
AÇÕES
METAMÓRFICAS
(temperatura;
pressão
recozimentos e
processos químicos)
ROCHAS METAMÓRFICAS
AS ROCHAS
As rochas magmáticas + rochas metamórficas
representam aproximadamente em 95% do
volume total da crosta superior, porém
abrangendo 25% da superfície da mesma.
95% = Magmáticas + metamórficas
25% somente na crosta terrestre
ROCHAS SEDIMENTARES
As rochas sedimentares junto com as
rochas metassedimentares, representam
apenas 5% do volume, porém cobrem 75%
da superfície da crosta.
Essas rochas formam uma camada
delgada envolvendo a superfície terrestre.
5% são sedimentares e cobrem 75% a crosta
ROCHAS SEDIMENTARES
POUCA QUANTIDADE, MAS MUITO
ABRANGENTE NA SUPERFÍCIE
TERRESTRE
Superfície geral total
continental e sub-oceânica
ROCHAS MAGMÁTICAS
1- Grande variedade ( ±1000 ) de rochas
magmáticas;
2- A composição mineral se apresentam em
pequenas quantidades;
3- A presença desse tipo de rocha na formação
da crosta é bem reduzida,
4- É indicador e consequência da idade da terra.
Separadamente entre continentes e oceanos:
95% das rochas magmáticas com intrusivas pertencentes ao grupo dos granitos e
granodioritos e se encontram nos continentes;
O que são Granitos ou rochas plutônicas
. Se consolidaram em regiões profundas na
crosta, sob influência de altas pressões e
temperaturas, com resfriamento lento, e as
reações entre fase líquida e sólida condicionando
o desenvolvimento de cristais maiores e a grande
diferenciação entro da câmara magmática.
A textura é grossa e seus constituintes
minerais são facilmente reconhecíveis e
diferenciáveis, a olho nu
O que são Granodioritos:
São rochas similares ao granito, porem com presença de feldspatos alcalinos (silicatos de
alumínio, tendo como cátions, átomos de potássio, sódio e cálcio).
Também existem granodioritos com
a presença de plagioclásios (minerais com silicatos)
95% das rochas efusivas são basálticas e são mais presentes no fundo dos oceanos, compondo as placas suboceânicas (crosta
inferior).
CONCLUSÃO
-As rochas magmáticas presentes nos
continentes possuem essencialmente
material granítico, e com menor densidade.
-As rochas magmáticas do fundo dos
oceanos são formadas basicamente de
material basáltico e com maior densidade.
REFORÇO
É importante sempre lembrar através dos
slides sequentes:
São materiais magmáticos extrusivos, que por contatopróximo ou até direto com a atmosfera, e se resfriaramrápidamente.
São originárias do manto superior e se fazem presentes em abundância nas regiões da crosta inferior, mas se fazem presentes também nos continentes pelas forças de jazimentos como batólitos (ver sequente slide).
BASALTO
JAZIMENTOS
Fonte:// geografiafisicaonline.blogspot.com.br/2010/12/plutonismo-os-fenomenos- magmaticos-
no.html
BASALTO
GRANITOS
São rochas magmáticas ígneas e se formaram
pelo resfriamento do magma do interior
Terrestre.
Com o magma resfriando-se lentamente, sem
sair para a superfície, favoreceram a aglomeração
de cristais bem formados, quais denominadas
como rochas plutônicas,
GRANITO
DIABÁSIO
-O diabásio se formou quando o mágma com composição basáltica foi injetado nas fraturas e fendas das rochas encaixantes.
-Estas fendas podem ser originadas pelo fraturamentomhidráulico causado pelas pressões numa câmara magmática.
-Apresentam-se em forma de diques e outras formas concordantes e discordantes, como lopólitos e facólitos.
-Os diques podem variar de alguns centímetros de espessura até vários metros, e é uma das rochas mais frequentes no território brasileiro.
DIABÁSIO
Algumas características:
Visualmente na sua coloração escura e mais
homogênea, nas quais nota-se pequenos cristais
brilhantes presentes;
Quando submetido à tensão ou impacto (desmonte),
ou britagem, a fratura se apresenta com faces
preferenciais e mediamente planas;
Rompem-se de forma mais fácil do que o granito, e
por esta característica é muito utilizada como brita
na construção civil.
DIABÁSIO
1ª FORMA DE
IDENTIFICAÇÃO DAS
ROCHAS
Uma forma direta e simples
1ª IDENTIFICAÇÃO:
- 1.1 - PELA ESTRUTURA
- 1.2 – PELA GRANULAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO PELA ESTRUTURA
VER SE A ROCHA É VIZUALMENTE
1 - MACIÇA
2 - EM CAMADAS
3 - EM PLANOS COM MINERAIS ORIENTADOS
- VER SE HÁ CONDIÇÕES DE ENXERGAR !
IDENTIFICAÇÃO PELA GRANULAÇÃO
SE SIM : É DE GRANULAÇÃO GROSSEIRA A
POUCO GROSSEIRA
SE NÃO : GRANULAÇÃO FINA A FINÍSSIMA
¨ OS CRISTAIS PRESENTES ¨
AGRUPAMENTO
DAS
ROCHAS:
GRUPO I
GRUPO II
GRUPO III
GRUPO IV
GRUPO I
1- Rochas com estrutura maciça,
2- Granulação finíssima,
3- Não se observam minerais,
4- Sem orientação preferencial.
GRUPO I
VER QUANTO A DUREZA SEGUINDO OS PASSOS
SE FOR RISCÁVEL COM A UNHA
Descrição Composição Rocha Origem - tipo
Cheiro de moringa quando molhada,
Macia ao tato,
Não efervesce aplicando H Cl .
argila argilito sedimentar
12/04/2018
ROCHASCONTINUAÇÃO
AINDA NO GRUPO I
SE FOR RISCÁVEL COM LÂMINA DE AÇO
Descrição Composição
Rocha Origem-tipo
Cheiro de moringa quando molhada,
Não efervesce com H Cl.
Mica
Quartzo Ardósia Metamórfica
Cheiro de argila ausente ou fraco,
Forte efervescência com H Cl ,
Cores diversas (variegada).
Calcita CalcárioSedimentar
Cheiro de argila ausente ou fraco,
Cores diversas (variegada),
Efervescência com H Cl quando quente.
Dolomita Dolomito Sedimentar
MICA - KAl2Si3AlO10(OH,F)2 filossilicatos
Isolante térmico
QUARTZO SiO2
UTILIZAÇÃO
Vidros;
Relógios;
Lustres;
Pasta de dente
ARDÓSIA - sericita, clorita, quartzo
Metamórfica-folhelos- pisos e acabamentos
CALCITA CaCO3
PROPRIEDADE
MEDICINAL
Intestino;
Baço
Rins
CALCARIO DOLOMÍTICO
CaO (óxido de cálcio) e MgO (óxido de magnésio)
DOLOMITA - alcalinocarbonato duplo de cálcio e magnésio [CaMg(CO3)2]
- É boa para a pele;
- Ajuda na reposição e
absorção de nutrientes
- É boa para o estômago
- Auxilia no tratamento
de doenças
- Protege a saúde bucal
- Músculos
- É boa para o cabelo
DOLOMITO
GRUPO I
DIFÍCIL OU NÃO RISCÁVEL OU COM LÂMINA DE AÇO
Descrição Composição Rocha Origem
Muito dura,
Sem cheiro de argila,
Não efervesce com H Cl.
Calcedônia Sílex Sedimentar
Densidade alta,
Não efervesce com H Cl,
Cores: Preta, marrom, verde escuro.
Feldspato
e
PiroxênioBasalto
Magmática
Duras e maciço,
Risca o vidro,
Tem colorações:
Róseas, brancas, cor palha
Quartzo Quartzito Metamórfica
CALCEDONIA
SILEX
FELDSPATO
PIROXENIO
DIABÁSIO BASALTO
QUARTZITO
GRUPO II
1- Rochas com estrutura maciça,
2- Granulação grossa a média,
3- Observam-se cristais de minerais,
4- Não tem orientação preferencial.
GRUPO II
VER QUANTO A DUREZA SEGUINDO OS PASSOS
FÁCILMENTE RISCÁVEL COM LÂMINA DE AÇO
Descrição Composição Rocha origem
Granulação fina a grossa,
Coloração variegada,
Efervesce aplicando H Cl quente.Dolomita Dolomito
Sedimentar
metamórfica
Granulação fina a grossa,
Coloração variegada,
Efervesce aplicando H Cl .Calcita Calcário
Sedimentar
metamórfica
GRUPO II
DIFÍCIL OU NÃO RISCÁVEL OU COM LÂMINA DE AÇO
Descrição Composição Rocha Origem
Cores claras, com tons róseos e cinzas.
Quartzo comum.
Granulação minúscula.
Quartzos,
Feldspatos,
Micas.Granito Magmática
Cores claras, com tons róseos e cinzas.
Quartzo comum.
Granulação muito fina.
Quartzos,
Feldspatos,
Micas.Aplito Magmática
Cores escuras.
Granulação minúscula.
Feldspatos,
Piroxênio
Gabro Magmática
Cores escuras.
Granulação minúscula a fina.
Feldspatos,
Piroxênio
Diabásio Magmática
Textura dos minerais com tamanhos semelhantes
PARTE 1
GRANITO
APLITO
GABRO
DIABASIO
GRUPO II
DIFÍCIL OU NÃO RISCÁVEL OU COM LÂMINA DE AÇO
Descrição Composição Rocha Origem
Cores claras,
Granulação minúscula superior.
Nefelina,
Feldspatos,Nefelina-
sienitoMagmática
Cores claras variegadas,
Risca o vidro,
Formação fragmentada.
Quartzo
Quartzito
Arenito-sili-
cificado
Magmática
Sedimentar
Cores escuras.
Esverdeadas e pretas
Anfibólios Anfibolito Metamórfica
Textura dos minerais com tamanhos semelhantes
PARTE 2
NEFELINA – FELDSPATOIDES-SIENITOS
ARENITO
ANFIBOLIO
GRUPO II
DIFÍCIL OU NÃO RISCÁVEL OU COM LÂMINA DE AÇO
Descrição Composição Rocha Origem
Cores claras.
Feldspatos,
Quartzo-micáceos. Granitos
ácidos
Magmática
Cores escuras.
Feldspatos
e
Piroxênios
Basalto
(básicas)
Magmática
Cores mediana-escuras. Feldspatos fêmicos
(sem quartzo)
Nefelina-sienitos
(alcalinas)Magmática
Textura dos minerais com tamanhos variados e diferentes
Quartzito micaceo
FELDSPATOS FEMICOS - sem quartzo
CALDEIRA POÇOS DE CALDAS
Andradas-MG
Ibitiura-MG
Poços de Caldas-MG
Pocinhos do Rio
Verde-MG
Caldas-MG
Àguas da Prata-
MG
Intrusão Anelar:
Dique anelar
Bacia Sedimentar
Embasamento Cristalino
Embasamento Pré -
Cambriano: Dobras,
Falhas
Pedra do elefante - Andradas-MG- granito
Complexo Rochoso da Serra do Pau D’alho está
a gigantesca rocha de granito em forma de um
elefante de perfil
Solifluxão: Rastejo Vertentes Côncavas
Escoamento Superficial Concentrado
Ravinamentos. Vertentes Côncavas
Planície Fluvial - centro Poços de Caldas
Planície Fluvial - Morrotes Montanha
Montanha - Zona Cristalina do Norte
Montanha – Zona Cristalina do Norte
Montanha – Zona Cristalina do Norte
Pedra Balão
Planície Fluvial- Montanha - teleférico
Vertente convexa elaborada pelo rastejo
Vertente coluvionada – queda de blocos
Matacão
Zona Cristalina do Norte. Planície Fluvial, Morro
Nefelina Sienito
ROCHA
EM
DECOMPOSIÇÃO
SOLO
RESIDUAL
Blocos de rochas intemperizáveis
Blocos intemperizáveis
Formam solos de coloração
Clara com muitos finos
ROCHA
EM
DECOMPOSIÇÃO
SOLO
RESIDUAL
Zona Cristalina do Norte. Planície
Fluvial, Morro
Zona Cristalina do Norte. Mares de morro,
Planície Fluvial
Mares de Morro e Planície Fluvial
Morro
VALEU ZAINE !
Muito obrigado !
BIBLIOGRAFIA
SOARES & FIORE PONÇANO ET AL. 1981
Projeto Sapucaí. Relatório final de
Geologia.Companhia de Pesquisa de Recursos
Minerais. Diretoria da Área de Pesquisas.
Superintendência Regional de SP. Volume I, 1977.
Projeto Sapucaí, Estado de São Paulo, RJ, MG;
Relatório final de Geologia, por Libório QuirinoKaefer
e outros. Brasília, DNPM/CPRM, Superintendência
Regional de São Paulo, 1979.
RADAMBRASIL,
GRUPO III
- Rochas com orientações em planos ou lineares.
- Rochas com estrutura gnáissicas ou xistosas
ROCHAS METAMÓRFICAS
GRUPO III
Descrição Composição Rocha Origem
Cores claras,
Granulação grossa a média,
Grandes cristais de feldspato,
Cores variegadas,
Riscável por lâmina de aço,
Minerais placóides de mica.
Quartzos,
Feldspatos
(Fêmicos-ricos em FeO e MgO),
Micas
Gnaisse Metamórfica
Cores claras a média.
Ao tato, macio de moringa molhada.
Cor cinza-esverdeada.
Quartzos,
Sericitas
Filito
(xisto) Metamórfica
Cores claras, branca ou palha,
Granulação média a finíssima,
Fragmentáveis em placas,
Risca o vidro,
Às vezes, com presença de micas.
Quartzo
(Mica)
Quartzito
(micáceo)
Metamórfica
Cor cinza, média a escura.
Fragmentáveis em placas Mica Ardósia Metamórfica
GNAISSE
Gnaisse
PICO DO JARAGUA – SP- VIA ANHANGUERA
FONTE: http://mapio.net/pic/p-47106157/
GANISSES-QUARTZITO ROSA
RODOVIA DOS TAMOIOS
http://demolidoradesmontec.com.br/obras/desmonte-de-rocha-na-rodovia-dos-
tamoios-sp/#jp-carousel-402
RODOVIA DOS TAMOIOS
http://demolidoradesmontec.com.br/obras/desmonte-de-rocha-na-rodovia-dos-
tamoios-sp/#jp-carousel-402
RODOVIA DOS TAMOIOS
http://demolidoradesmontec.com.br/obras/desmonte-de-rocha-na-rodovia-dos-
tamoios-sp/#jp-carousel-402
FONTE: https://www.researchgate.net/figure/Figura-4-O-gnaisse-facoidal-suporta-o-
relevo-da-Baia-de-Guanabara-A-Geologia-do-Pao-de_fig2_43245465
RIO DE JANEIRO – PÃO DE AÇUCAR
RIO DE JANEIRO – PÃO DE AÇUCAR
FILITO-SERICITA (QUARTZO)
XISTO - FILITO
Quartzito micaceo
ARDÓSIA
ROCHAS
SEDIMENTARES
GRUPO IV
ROCHAS COM CAMADAS QUASE HORIZONTAL,
ESTRATIFICADAS,
CLÁSTICAS, ( Rochas com pedaços de outras rochas mais antigas )
GRANULAÇÃO VARIÁVEL.
FRIÁVEIS ( maciços deformáveis sem muita força mecânica-destorroável) .
GRUPO IV
Descrição Composição Rocha Origem
Fragmentos ou seixos de tamanho
maior que 2mm, semi-arredondados,
cimentados por limonitas e argila.
Cascalhos
e material
cimentante
Conglomerado Sedimentar
Fragmentos ou seixos maiores que
2mm, em fragmentos angulares, ligados
por material cimentante.
Fragmentos
e material
cimentante
Brecha Sedimentar
Grãos semi-arrendondados, por vezes
angulosos, com tamanho entre 2mm e
0,1mm (visíveis a olho nu).
Cor variada, às vezes estratificada, áspera
ao tato.
Areia grossa
e
Areia médiaArenito Sedimentar
PARTE 1
CONGLOMERADO
BRECHA
ARENITO
GRUPO IV
Descrição Composição Rocha Origem
Grãos semi-arrendondados, às vezes
angulores, com grãos entre 0,1mm e
0,01mm, friáveis, ásperas ao tato,
Dificilmente distinguíveis a olho nu.
É a transição entre arenito e argilito.
Silte Siltito Sedimentar
Cheiro de moringa, quando molhada,
Ao tato apresenta-se bem macia,
Não efervesce com H Cl,
Cores variadas e diversas.
Argila Folhelho Sedimentar
Cheiro de argila ausente a fraco,
Forte efervescência com H Cl,
Cores variadas e diversas.
Calcita Calcário Sedimentar
Odor de argila ausente ou fraco. Efervescente em H Cl, quando quente Dolomita Dolomito Sedimentar
PARTE 2
SILTITO
ARGILITO - folhelho
CALCARIO
DOLOMITO
RESUMO GERAL
ROCHAS MAGMÁTICA
1. A estrutura é maciça e compacta,
2. A dureza é de média a elevada,
3. No campo, a cor é homogênea.
RESUMO GERAL PARA IDENTIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA DO TIPO DA ROCHA
ROCHAS SEDIMENTARES
1. A estrutura é em camadas,
2. A dureza baixa,
3. No campo, a cor varia tanto no sentido
horizontal como na vertical.
4. As estruturas típicamente se mostram:
- Estratificação cruzada,
- Marcas de ondas, de animais, de chuva, do gelo,
- Fossilizações.
RESUMO GERAL PARA IDENTIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA DO TIPO DA ROCHA
ROCHAS METAMÓRFICAS
1. A estrutura é orientada e há um paralelismo dos
minerais.
2. A dureza é de média a elevada, exceto nas
micáceas e nas carbonatadas.
3. No campo, a cor varia como nas sedimentares.
RESUMO GERAL PARA IDENTIFICAÇÃO
MACROSCÓPICA DO TIPO DA ROCHA
1. COR:
Deve ser referenciada em monocromática ou
variegada
2. GRANULAÇÃO:
É muito importante reconhecer se é :
- muito grossa,
- grossa,
- média,
- fina ou finíssima;
ROTEIRO PARA IDENTIFICAÇÃO
3. DUREZA:
A avaliação feita com base em:
- riscável pela unha ?
- facilmente por uma lâmina de aço ?
- e dificilmente pelo canivete ?
ROTEIRO PARA IDENTIFICAÇÃO
4. ESTRUTURA:
Em:
- maciça,
- orientada ou estratificada;
ROTEIRO PARA IDENTIFICAÇÃO
5. MINERAIS PRESENTES:
-É o ponto crucial no trabalho:
Requer e exige um bom conhecimento
do identificador;
ROTEIRO PARA IDENTIFICAÇÃO
ROCHAS METAMÓRFICAS
RESULTAM DA:
- Transformação de outras rochas consolidadas e sedimentos intemperizados, que sofreram alterações pela ação dos agentes metamorfizantes como:
- Temperatura,
- Pressão,
- Fluidos (água)
- Tempo geológico.
Ex.: Mármore, Gnaisse, Arenito, Argilito, Siltito
TEMPERATURA:
Provoca alterações mineralógicas:
- Crescimento de cristais e
- Recristalização,
- Texturais.
AGENTES
PRESSÃO :
- Dois tipos:
1-LITOSTÁTICA:
Atua de forma uniforme alterando a mineralogia das rochas, pela compressão nos seus átomos e ions, formando minerais com estruturas cristalinas mais compactas, diminuindo o volume das rochas e tornando-as mais densas;
2- LITOSTÁTICA:
Atua de forma direcionada, associada ao movimentos tectônicos (compressivas, distensivas e de cisalhantes, alterando a textura das rochas desenvolvendo as foliações. ( foliações é : .....! )
AGENTES
Ação de tensões não litostáticas, que manifestam nas estruturas planares:
Clivagem ardosífera-xistenta :
É uma foliação de baixo grau de metamorfismo,
Xistosidade :
É uma foliação de médio a alto grau de metamorfismo,
Bandado gnáissico :
É uma foliação de elevado grau de metamorfismo.
Importante saber que é critério fundamental na classificação das rochas metamórficas, que levam para as categorias de acordo com a sua textura em:
rochas foliadas :
xisto argiloso, ardósia, filito, xisto ou micaxisto e gnaisse;
rochas não foliadas :
corneana, quartzito e mármore.
FOLIAÇÃO
- fluidos : Através da circulação e pelo efeito da
sua pressão, provocam alterações na
composição química e mineralógica das rochas
que induzem a uma recristalização.
- tempo geológico : Os processos metamórficos
são lentos e é um dos fatores importantes na
metamorfização das rochas.
AGENTES
TIPO DE METAMORFISMO
O predomínio e a intensidade de um ou
mais dos agentes de metamorfismo define o
tipos de metamorfismo.
Para classificar o metamorfismo é
importante considerar a extensão da área
atingida.
Metamorfismo local : É bastante localizado;
Metamorfismo de contacto :
Está associado a intrusões magmáticas ocorrendo
no limite entre o magma e as rochas encaixantes;
Os fatores de metamorfismo predominantes:
Temperatura e a circulação de fluidos;
Zona de contacto;
Auréola metamórfica,
Distância à intrusão.
EXTENSÃO - LOCAL
Abrange áreas extensas da crosta terrestre;
É desencadeado pela ação predominante de tensões
litostáticas e não litostáticas, moderadas a altas;
A ação das temperaturas, são de moderadas a altas, e
a circulação de fluidos conforme os movimentos
tectônicos.
EXTENSÃO - REGIONAL
Metamorfismo
Regional
Interagem sob
pressão
Não litostáticas
e Temperaturas
elevadas e
abrangem
grandes áreas
Metamorfismo de
contato
Interagem sob
pressão
Não litostáticas
e Temperaturas
elevadas e
abrangem
grandes áreas
ROCHAS SEDIMENTARES
Se formam a partir de mudanças ocorridas em outras rochas, pela ação de:
Chuva,
Vento,
Água dos rios,
Ondas do mar:
- Aos poucos, esses agentes vão fragmentando as rochas em grãos de minerais.
- Ao longo de milhares de anos, até o granito mais sólido se transforma em pequenos fragmentos.
ROCHAS SEDIMENTARES – Agentes tranportadores
Os fragmentos de rochas (colúvios) são transportados :
- Pelos ventos;
- Pela água da chuva até os rios, para o fundo de lagos e
oceanos.
Os fragmentos se depositam no fundo oceânico, em camadas
formando superfícies e regiões submersas cobertas de sedimentos, que ao
longo do tempo, sofrem o efeito do peso das camadas sobre camadas,
incorporam matérias orgânicas (fossilização), e passam a se compactar.
Esses materiais depositados, formam os grandes aluviões.
Após a fase de aluviões, passam a ser mais densos e rígidas, formando
os maciços sedimentares.
ROCHAS SEDIMENTARES
A ORIGEM DO ARENITO
Se forma quando rochas como o granito se desintegram aos
poucos pela ação dos ventos e das chuvas.
Os grãos dessas rochas se desintegram e formam a areia.
OBS: Areias e dunas de areia, porém não são rochas são fragmentos
de rochas.
A areia pode se depositar no fundo do mar ou em
depressões e ficar submetida a uma aumento de pressão ou
temperatura de contato e geotérmico.
Assim cimentada e endurecida, forma o arenito - um tipo de rocha
sedimentar.
ROCHAS SEDIMENTARES
ARGILITOS
Argilito:
Rocha sedimentar formada pela consolidação de
partículas do tamanho argila. Ø < 0,0074 mm
ARGILITOS
Mineralogia:
Os principais constituintes destas rochas são os minerais
argilosos, que correspondem a silicatos hidratados de
alumínio.
ARGILITOS - Utilização
Como materiais de revestimento e refratários (resistentes a altas
temperaturas, empregam-se nos altos fornos, tubos de saída de fumos e
chaminés),
Na fabricação de azulejos, telhas, vasos, em olaria.
Obtêm-se barros especiais argilosos, para evitar o desmoronamento dos
poços petrolíferos .
Amostra de argila Bentonita (Fort-Benton USA)
Rica em montmorilonita (Montmorillon –FRA)
ROCHAS METAMÓRFICAS - Filito
Tipo = rochas de metamorfismo regional.
Composição química = pelítica.
Minerais essenciais = quartzo e algumas micas.
Minerais acessórios = albite, apatita, turmalina, pirita, magnetita, hematita,
ilmenita e grafite.
Estrutura = xistosa.
Grau metamórfico = baixo.
Cor = clara, cinzenta prateada ou esverdeada.
Uso = É utilizada raramente nos telhados.
DUREZA DOS MINERAIS
Resistência da superfície lisa a ser arranhada (sulcada) por outro material
-RELACIONADA A ESTRUTURA CRISTALINA
- Comprovação de minerais que têm dureza diferente e
dependente da orientação cristalográfica
- Caraterística importante
Em 1822, o geólogo austríaco Friedrich Mohs (1773-1839).
Criou uma escala de dureza para os minerais, que
vai desde o talco ou esteatita (1) até ao diamante
(10), e é utilizada até hoje, e baseia-se na
peculiaridade de um tipo de mineral riscar o outro.
NOME DO MINERAL Composição química Dureza (Mohs)
TALCO Mg3Si4O10(OH)2 1
GIPSITA CaSO4.2H2O 2
CALCITA CaCO 2 3
FLUORITA CaF2 4
APATITA Ca5(PO4)3(OH,F,Cl)10 5
ORTOCLÁSIO KAlSi3O8 6
QUARTZO SiO2 7
TOPÁZIO AlSiO4(OH,F) 8
O diamante tem o mesmo
mineral que a grafite, o que
difere, é o arranjo atômico
NOME DO MINERAL Composição química Durea (Mohs)
CORINDOM Al2O8 9
DIAMANTE C 10
diamante grafitecarbono carbono
ESCALA DE MOHS)
1 – talco Mg3Si4O10(OH)2
É o mineral de dureza mais
baixa em comparação aos
demais.
O talco é riscado por todos
os outros.
O peso específico varia entre
2,7 a 2,8 g/cm³.
Talco ou esteatita
TALCO - Mg3 Si4 O10 (OH)2
2 – gipso CaSO4*2H2O
Pode ser arranhado pela
unha, mas não com tanta
facilidade.
3 – calcita CaCO3
Pode ser arranhada por uma
cunha afiada.
Risca-se com facilidade com
uma lâmina de faca de aço.
4 – Fluorita CaF2:
Apatita- Pode ser arranhada,
com dificuldade com uma ponta
de aço e consegue arranhar o
vidro, com certa dificuldade.
5 –Apatita Ca5(PO4)3(OH,F,Cl)
Pode ser arranhada, com
dificuldade com uma ponta de
aço e consegue arranhar o vidro,
embora com dificuldade.
6 – Ortoclásio KAlSi3O8
Uma lâmina de aço mal deixa
marcas, apesar de ele ser
arranhado com facilidade por
uma lima. O feldspato pode
arranhar vidro com facilidade.
7 – Quartzo SiO2
Arranha o vidro, o aço, o cobre
com facilidade.
Nome : Quartzo
8 – Topázio Al2SiO4(F,OH)2:
Consegue arranhar facilmente o
quartzo.
TOPAZIO - Al2SiO4(F,OH)2
9 – Corindon (rubi) Al2O3:
Consegue arranhar o quartzo e
topázio com facilidade.
10 – Diamante C :
Mineral natural mais duro da
terra.
DUREZA OBJETO RISCANTE
até 2,5 Unha
3,0 Uma moeda metálica
5,5 Lâmina de uma faca
5,5 a 6 Vidro
7 Porcelana
9,1 vídia ( diamante artificial)
Orthos e gemas
http://www.gemmes-infos.com/pierres/andalousite.html
Nome : ÁGUA MARINHA
Tectosilicatos
hexagonal
Be³ Al2 Si6 O18
Nome : ÁGUA MARINHA
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Nome : Água Marinha
Ametista
Apatita
Nome : Berilo
Nome : Citrina
Nome : Danburita
Nom : Esmeralda
Nome : Hessonita
Nome : Malaya
Sistema Cristalino : cubico –
Silicato de Manganes e Aluminio
Propriedade quimica: (Mg,Fe,Mn,Ca)3Al2(SiO4)3,
Nome : RodolitaComposição quimica: Cr3Fe3Al2(SiO4)3
Sistema cristalino : cúbico
FIM