ES P EC I A L - ijsn.es.gov.br · vídeo contará com 207 câmeras >6 ... PATRULHAMENTO ESCOLAR: trabalho será reforçado no entorno e dentro das escolas da rede municipal de educação,

V I T Ó R I A , E S | S Á B A D O , 0 5 D E A B R I L D E 2 0 1 4

ES P EC I A LInforme publicitário

Guarda cadavez maispróxima docidadão > 4

Pat r u l h a m e n t o24 horas tornaa noite maistranquila > 5

Central devídeo contarácom 207câmeras >6

Segurança éprioridadeem Vitória

Mais de 200 câmeras devideomonitoramento nasruas, criação depatrulhas e contrataçãode 145 novos agentessão algumas ações daGuarda Municipalpara tornar a capitalmais segura.

ANDRESSA CARDOSO

PATRULHAMENTO ESCOLAR: trabalho será reforçado no entorno e dentro das escolas da rede municipal de educação, no município de Vitória

2 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, SÁBADO, 05 DE ABRIL DE 2014

Es p e c i a l

GUARDAS MUNICIPAIS fazem patrulhas nos bairros e também atendem os moradores no Posto Avançado, que fica no final da orla de Camburi

A qualificação e aintegração da GuardaMunicipal são algumasdas ações para ajudarno combate à violêncianas ruas de Vitória

As principais preocupaçõesda sociedade, a insegurançanas ruas e o aumento da vio-

lência, são tratadas como priorida-de pela Prefeitura de Vitória, quetem investido em políticas decombate à criminalidade.

Um dos focos da administraçãoestá na qualificação, no engaja-mento e na integração da GuardaMunicipal de Vitória. Criada em2003, a corporação atua em trêssegmentos: proteção comunitária,operação e fiscalização de trânsitoe videomonitoramento.

O secretário municipal de Segu-rança Urbana, Welington da CostaRibeiro, ressalta que a Guarda atuacada vez mais de forma interliga-da, contando com o apoio dos

equipamentos tecnológicos, comoo videomonitoramento.

“Sabemos que o bom relaciona-mento interno acaba refletindo na

YURI BARICHIVICH/PMV

S EC O M / P M V

GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA se reúne uma vez por mês

População pode fazer denúnciaao Ciodes através do 190

Os moradores e turistas de Vitó-ria podem ligar para o telefone 190(Ciodes) para acionar os agentescomunitários de segurança e osagentes de trânsito da Guarda Ci-vil Municipal.

Os agentes comunitários de se-gurança devem ser acionados em

casos de dano ao patrimônio pú-blico, para denúncias de pequenosdelitos ou de situações suspeitasem praças, escolas e parques mu-n i c i p a i s.

Os agentes de trânsito devem seracionados em situações envolven-do a organização do trânsito na ci-

C O M P O S I ÇÃO

Gabinete de Gestão Integrada> ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL: pre -

feito, secretários municipais, co-mando da Guarda Civil e gerente daDefesa Civil

> GOVERNO DO ESTADO: comando daPolícia Militar, comando do Corpo deBombeiros, chefe da Polícia Civil eSecretaria de Estado de SegurançaPú b l i c a

> REPRESENTANTES DO MINISTÉRIODA JUSTIÇA: Polícia Federal, PolíciaRodoviária Federal e técnicos doPrograma Nacional de SegurançaPública com Cidadania (Pronasci)

> R E P R ES E N TA N T ES da Capitania dosPor tos

> MINISTÉRIO Pú b l i c o> TRIBUNAL de Justiça

Segurança reforçadae de forma integrada

ELIZABETH NADER/PMV

prestação de serviços à popula-ção ”, disse o secretário, frisandoque a atuação conjunta com as de-mais forças de segurança, espe-cialmente a Polícia Militar, acon-tece em várias frentes.

“A integração com o Ciodes e asações em parceria com a PolíciaMilitar são essenciais para trazermais segurança para os moradoresde Vitória. A Guarda Municipaltrabalha essencialmente na pre-venção e agindo nos delitos de me-nor potencial ofensivo”, disse o se-c re t á r i o.

GABINETEEsse debate acontece dentro do

Gabinete de Gestão Integrada, umcolegiado criado com o objetivo dediscutir uma política municipalpreventiva contra a violência econtribuir para a redução e con-trole da criminalidade no municí-p i o.

O Gabinete de Gestão Integradase reúne uma vez por mês paratrocar informações e articular es-tratégias entre a Prefeitura de Vi-tória e os representantes dos dife-

“A integração como Ciodes e as

ações em parceria com aPolícia Militar sãoessenciais ”Welington da Costa Ribeiro, secretário

dade, acidentes, serviço de guin-cho, fiscalização de obras em viapública ou flagrantes de estaciona-mento irregular.

A Guarda Municipal reforça aimportância da participação dapopulação em fazer as denúnciasatravés do telefone 190.

Patrulha Socialfoca ajudaem usuáriosde crack

As cracolândias se alastram peloPaís como uma epidemia e se tor-nam um desafio para o poder pú-blico solucionar. Focada nesseproblema, a Guarda Municipal deVitória criou este ano a PatrulhaSocial, que faz um trabalho inten-sivo nos pontos de aglomeração deusuários de drogas.

O objetivo é resgatar a cidadaniadessas pessoas por meio de umtrabalho humanizado, buscandomanter a segurança e a prevençãode crimes.

A estratégia de atuação da Guar-da é norteada pela necessidade deorientação e conscientização dosusuários, mas também prevê açõesostensivas quando há tráfico deentorpecentes e apreensões, casoseja necessário.

“Nosso objetivo é contribuir pa-ra que os usuários recebam ajudaatravés de uma abordagem maishumana, em parceria com a Secre-taria de Saúde e a Secretaria de As-sistência Social. Sempre que sãofeitas as abordagens, mostramos aessas pessoas como é importantebuscar tratamento", disse o inspe-tor responsável por esse grupa-mento, Thiago Westphal.

A Patrulha Social é feita por 16agentes de segurança comunitá-rios e tem à disposição quatro via-turas para o patrulhamento.

rentes órgãos, como Polícia Civil,Polícia Militar, Corpo de Bombei-ros, Guarda Municipal, Polícia Fe-deral e representações do Ministé-rio Público. As decisões são toma-das em consenso e respeitam asautonomias institucionais dos ór-gãos que formam o gabinete.

Dentre as ações implementadaspela Guarda Municipal de Vitória

constam a ampliação do videomo-nitoramento, que está saltando de40 câmeras para 207 até o finaldeste ano, o aumento do efetivo,com a contratação recente de 145novos agentes, e a ampliação degrupamentos, como o escolar, quedeverá contar com uma viaturapara cada região administrativa dom u n i c í p i o.

VITÓRIA, ES, SÁBADO, 05 DE ABRIL DE 2014 ATRIBUNA 3

Es p e c i a l

Mais 145agentes nasruas de VitóriaGuarda Civil Municipalganhou o reforço de145 agentes paratrabalhar no trânsito eem locais estratégicos,como parques e praças

Para reforçar a segurança,mais 145 novos agentes daGuarda Civil Municipal já

estão trabalhando nas ruas de Vi-tória, sendo 98 como agentes co-munitários e 47 como agentes detrânsito. Com essa contratação,desde dezembro, o efetivo deagentes comunitários de seguran-ça saltou para 253.

Os novos agentes comunitáriosde segurança foram distribuídosem locais estratégicos da cidade edeslocados para reforçar a segu-rança dos parques municipais epraças com grande movimentaçãode pessoas.

Para garantir a presença ostensi-va e proximidade com a população,as rondas serão realizadas a pé e debicicleta.

Com esse reforço, os bairros Jar-dim Camburi, Jardim da Penha eCentro estão sendo atendidos comrondas periódicas. Os agentestambém estão disponíveis em uma

base de apoio da Guarda Civil Mu-nicipal na Praia do Suá e na rodo-viária de Vitória.

Já os parques Pedra da Cebola,Horto de Maruípe e Barreiros pas-saram a ter rondas diárias até o iní-cio da noite com pelo menos cincoagentes em cada um deles.

A orla da capital ganhou vigilân-cia permanente a partir da Praçado Papa até o final da praia deCamburi. Somente para esse tipode patrulhamento foram destina-dos 27 agentes.

De acordo com o secretário mu-nicipal de Segurança Urbana, We-lington da Costa Ribeiro, a inten-ção é recompor o efetivo aos pou-cos e não deixar que o número deguardas fique defasado.

O secretário frisou o empenhoda administração municipal naformação dos agentes. Além docurso com 552 horas, há treina-mentos e capacitação anualmente.

Para fortalecer essa qualificação,a Guarda Civil de Vitória começa aplanejar uma escola para os agen-tes. Com isso, os cursos deixariamde ser terceirizados e os instruto-res seriam da própria Guarda.

Também está sendo montadauma academia para a prática es-portiva, como forma de incentivaro bom condicionamento físico dosg u a rd a s.

ANDRÉ SOBRAL/PMV

PROJETOS aproximam as forças policiais dos alunos e das comunidades

PAPO RETO

Roda de conversa com alunos> FORMULADO em conjunto pela pre-

feitura, polícias Civil e Militar, Guar-da Municipal e comunidade, o PapoReto é um projeto que estreita a re-lação entre a polícia e comunidade.

> O PAPO RETO é uma roda de conver-sa entre forças policiais, técnicos daprefeitura, moradores e alunos do oi-tavo e nono ano do ensino funda-mental da Grande São Pedro.

> TAMBÉM realiza encontros em ou-tros espaços da região, como o Cen-

tro de Referência de Assistência So-cial (Cras) e o Circuito Cultural.

> A INICIATIVA é uma das ações previs-tas no Plano Integral e Participativode Convivência e Segurança Cidadãde São Pedro e integra também oPrograma Conjunto Interagencial –Segurança com Cidadania da Orga-nização das Nações Unidas (ONU),que tem como meta a redução em25% da taxa de homicídios de jovensentre 15 e 24 anos até 2016.

Treinados e equipados

Arte na prevenção da violênciaPrevenir a violência também é

uma das atribuições da GuardaMunicipal de Vitória. Esse traba-lho preventivo é feito através daeducação, tendo como ferramentaa arte e o diálogo. Nesse sentido, aGuarda realiza projetos sociaiscom os alunos da rede municipalde educação utilizando teatro ep a l e st ra s.

Com uma linguagem simples,

humorística e envolvente, os agen-tes usam os fantoches como perso-nagens. Eles levam para o universoinfantil assuntos relacionados àrealidade das comunidades e liga-dos à saúde, diversidade, meio am-biente, cidadania e amizade.

“Trabalhamos o tema segurançapública através de outra vertente,que é a educação. Dessa forma, nosaproximamos mais da sociedade e

PMV SECOM

FA N TO C H ESsão usadospara interagircom alunos darede municipalde educação

colaboramos para formar os cida-dãos do futuro. Muitas vezes, o pú-blico se vê retratado na peça e in-terage com os personagens”, disseLeonardo Rodrigues de Souza,inspetor responsável pelos proje-tos sociais da Guarda Municipalde Vitória.

A equipe é composta por cincoguardas e possui os equipamentosnecessários para a interatividadecomo cenário, vídeo e som.

Os roteiros são escritos pelospróprios agentes, que usam a for-ma lúdica para fazer a conscienti-zação. Entre as peças mais deman-dadas estão “Desarme- se”, “O u t rac ha nc e ” e “Estatuto da Criança edo Adolescente”.

Focado nos estudantes que estãona adolescência, há o projeto “Se -xo, drogas e diálogo” e o Papo Re-to. Através de oficinas e dinâmicasrealizadas nas escolas, os agentesabordam temas como gravidez naadolescência e uso de drogas e seaproximam da comunidade.

ELIZABETH NADER/PMV

Un i f o r m eO azul marinho é doagente comunitário e obege é do agente detrânsito. Brasão identi-fica o município

ConflitosTodos os equipamentos nãoletais e letais à disposiçãodos agentes de segurança

comunitários da Guarda de-vem ser usados após esgota-das as tentativas de media-

ção de conflitos

Spray dep i m e n taUsado para incapa-citar momentanea-mente indivíduosque oferecem perigo

Rev ó lve rcalibre 38 ou pistolaponto 380São as armas letais que fazemparte do armamento da Guardautilizadas em casos de reaçãoa disparos de arma de fogo

R a d i o co m u n i ca d o rPossibilita a comunicaçãocom o Ciodes, a centralde videomonitoramentoe os demais agentes

A l ge m a sUtilizadas para conteros criminosos quandoencaminhados ao DPJ

Cassetete e disparadorde dardos eletrificadosO cassetete pode ser usado emcasos de agressão ao agente co-mo defesa pessoal e o dardo elé-trico deve ser utilizado nas situa-ções de resistência do agressor

Colete a prova deba l a sÉ usado para proteçãodo agente

Agentes possuem armas não letais e letais


Es p e c i a l

Guarda mais próxima do cidadãoAgentes fazem rondasa pé, de bicicleta, demoto ou de quadriciclonos bairros da capital,que também tem umposto de atendimento

Q uem passa pelas ruas,praias, parques e praças deVitória pode perceber que

houve um aumento no número deagentes comunitários de seguran-ça fazendo o patrulhamento.

Com a contratação de novosguardas, esse trabalho foi intensi-ficado e o objetivo é tornar o agen-te cada vez mais presente no dia adia do cidadão.

“Queremos estar próximo domorador de Vitória e tentar aten-der o máximo de demandas queele tenha. Estamos nos aproxi-mando e criando um vínculo deconfiança com esses cidadãos”,disse o inspetor Thiago Westphal.

Essa aproximação com a comu-nidade se dá através do patrulha-mento a pé, de bicicleta, moto ouquadriciclo, no caso da orla. Asrondas são feitas diariamente.

P O STOPara estar mais perto da popula-

ção, a Guarda mantém um PostoAvançado de atendimento, um es-paço de fácil acesso e que agiliza oatendimento na parte continentalde Vitória. O posto funciona dia-riamente, das 6h às 19h, em umdos quiosques localizados no finalda praia de Camburi.

O local, cedido pela Companhiade Desenvolvimento de Vitória(CDV) à Secretaria Municipal deSegurança Urbana (Semsu) paraser uma base comunitária de segu-rança na capital, conta com com-putadores interligados à CentralIntegrada de Operações e Monito-ramento (Ciom), possibilitando,por meio das câmeras instaladasna orla da praia e nos bairros adja-centes, o videomonitoramento 24h o ra s.

O posto oferece aos agentes co-munitários o suporte necessáriopara que eles possam auxiliar osmoradores e frequentadores da re-gião nas demandas preventivas desegurança e cidadania.

Nos turnos matutino e vesperti-no, os agentes permanecem no lo-cal auxiliando os guardas em via-

turas, recebendo ocorrências dotelefone 190 e atendendo as de-mandas da população. No períodonoturno, os agentes, em viaturas,utilizam o quiosque como base pa-ra se deslocar em rondas nos bair-ros próximos.

Através do Posto Avançado tam-bém é possível reforçar o trabalhoda Guarda no atendimento àsocorrências geradas pelas unida-des de saúde, escolas, parques eoutros bens públicos dos bairrosJardim da Penha, Mata da Praia eJardim Camburi.

ANDRÉ SOBRAL/PMV

AGENTES MUNICIPAIS DE SEGURANÇA fazem patrulhas de bicicletas nas ruas de Vitória. Trabalho foi intensificado com a contratação de novos guardas

S EC O M / P M V S EC O M / P M V

S EC O M / P M V ELIZABETH NADER/PMV

ELIZABETH NADER/PMV

POSTO NA PRAIA DE CAMBURI funciona diariamente, das 6h às 19h

“Queremos estarpróximo do

morador de Vitória.Estamos criando umvínculo de confiançacom esses cidadãos”Thiago Westphal, agente de segurança

AGENTES VISITAM ESCOLAS e fazem contato com alunos,pais e professores, criando um vínculo com a comunidade

PERTO DO POVO

QUADRICICLOS são usados para o patrulhamento de Cam-buri à Curva da Jurema

PATRULHAMENTO NA PEDRA DA CEBOLA: presença osten-siva reduziu número de assaltos na região

VIATURA PARADA EM PONTO ESTRATÉGICO auxilia os agen-tes durante o patrulhamento

Guardas municipais de Vitória em ação


Es p e c i a l

Efetivo aumentouO entorno de rodoviárias ge-

ralmente é um local onde são re-gistrados muitos roubos e fur-tos. Em Vitória não era diferentee isso demandou uma ação maisintensiva da Guarda Municipalna região.

“Percebemos que o efetivoaumentou e na rodoviária temosum patrulhamento diário. Aquitem, inclusive, uma base dosagentes. Além disso, é feito umtrabalho na área externa tam-bém e isso reduziu o número deo c o r r ê n c i a s ” , c o m e n t o uWashington Silva dos Anjos, ad-ministrador da rodoviária de Vi-tória.

Nas datas de maior movimen-to, como Natal, esse trabalho éreforçado.

Mais segurançaDepois de presenciar a atua-

ção dos agentes de segurançada Guarda Municipal no atendi-mento à região da Enseada doSuá, onde um terreno baldio es-tava sendo usado por usuáriosde crack, o segurança particularde um loja do bairro ligou para o156 para fazer um elogio aosagentes.

“Eles fazem um trabalho desocialização sem uso da violên-cia. Víamos viciados em crackcirculando por aqui o tempo to-do, cometendo furtos nos pon-tos de ônibus, e hoje a realidadeé outra. Todos os dias, há patru-lhamento aqui, seja a pé, na via-tura ou de bicicleta”, contou o ,segurança particular RenatoNeves de Oliveira.

Rondas 24horas, seminterrupçãoCom a criação daGuarda 24 horas, amadrugada ficou maissegura com a presençae a atuação de agentesrealizando a patrulha

Para trazer mais segurançapara quem estuda ou traba-lha à noite e frequenta bares

e restaurantes da capital, a Prefei-tura de Vitória criou a Guarda 24horas. Agora, a madrugada passoua ser patrulhada e as pessoas po-dem contar com os agentes de se-gurança em áreas de maior movi-m e n t o.

O trabalho é feito por quatro via-turas do Grupamento Comunitá-rio de Segurança e cinco equipesque trabalham em turno de 12 ho-ras. A ronda consiste em circularpelas ruas da cidade para prevenirc r i m e s.

Os focos são os locais de concen-tração de bares, como a Praia doCanto e Jardim da Penha, nosProntos-Atendimentos da Praiado Suá e de Santo Antônio e nospontos de ônibus.

Antes, a patrulha feita pelosagentes comunitários de seguran-ça era encerrada à uma hora damanhã e retornava às 7 horas.

Nesse intervalo de tempo, mui-tas ocorrências aconteciam semque a Guarda pudesse prestaratendimento. “Com esse domíniodas 24 horas, nós temos condiçõesde atuar de forma mais efetiva du-

rante a madrugada, auxiliando amanter a segurança na cidade”,comentou o agente Thiago Reis,que desde o início faz parte daequipe 24 horas.

Neste primeiro ano de funciona-mento, a Guarda 24 Horas regis-trou ocorrências relacionadas afurtos, arrombamentos, roubos decarros, posse e uso de drogas.

Um dos casos de atuação daGuarda 24 Horas aconteceu nocentro de Vitória, quando houvetroca de tiros com assaltantes queestavam em fuga após roubaremum restaurante.

“Fomos informados via Ciodesque havia acontecido esse assalto eestávamos passando por Caratoíraquando vimos os dois suspeitosem uma moto. Eles atiraram con-tra a viatura, houve troca de tiros, econseguimos detê-los e recuperaros produtos roubados”, disse Reis.

A Guarda também auxilia mora-dores que precisam de socorro.Um caso aconteceu no bairro Con-solação, às 3h30, quando um se-nhor de 52 anos passou mal e a fi-lha foi para a rua pedir socorro.“Ao ver a viatura, ela pediu ajudaaos agentes”, contou o guarda.

ANDRÉ SOBRAL/PMV

PATRULHAMENTO NOTURNO: regiões que concentram bares e restaurantes recebem uma atenção especial

ALGUMAS OCORRÊNCIAS

Trabalho intenso na madrugadaA p re e n s ã o

Durante a madrugada, os agentesrealizavam patrulhamento preventivona Praia do Canto e avistaram um ado-lescente jogando algo próximo a umcanteiro. O jovem foi abordado e osagentes encontram com ele a quantiade R$ 30 e um smartphone e, no can-teiro, havia 42 pedras de crack. O ado-lescente foi encaminhado ao Departa-mento de Polícia Judiciária (DPJ).

ConfusãoNa Rua da Lama, em Jardim da Pe-

nha, por volta das 23h50, agentes daGuarda Municipal foram informados quehavia uma confusão próximo a um bar,motivada por disputa de vagas paraguardar os veículos. Um indivíduo estavacom uma barra de ferro para atacar a ou-tra pessoa, que deixou o local. O compor-tamento agressivo, inclusive desacatan-do os agentes comunitários, fez com queo agressor fosse encaminhado ao De-partamento de Polícia Judiciária (DPJ).

I n va s ã oAtravés do Ciodes, agentes da

Guarda 24 Horas foram informadosque um imóvel sem morador, complaca de “aluga- se”, havia sido viola-do. A grade estava entortada e a por-ta, quebrada. Ao chegarem ao local,os guardas encontraram um homemque não aceitou a ordem para sair doimóvel. Apesar da resistência, o in-vasor foi encaminhado ao Departa-mento de Polícia Judiciária (DPJ).

P i c h a d o re sDurante patrulhamento na Ponte

Ayrton Senna, os agentes viram qua-tro adolescentes pichando o muro deuma casa. Ao receberem a ordem deque parassem, todos correram em di-reção à Jardim da Penha. Na fuga, elesdeixaram pertences que foram reco-lhidos pela Guarda, como três latas detinta spray, duas bicicletas, uma mo-chila, pequena quantidade de maco-nha e um celular.

KIKINA SESSA KIKINA SESSA KIKINA SESSA

Expediente P R O D U ÇÃO : Dinâmica de Comunicação C O N TATO S : 3331-9114 JORNALISTA RESPONSÁVEL: Fa b i a n aPizzani REPORTAGEM E EDIÇÃO: Kikina Sessa R E V I SÃO : Fabiana Pizzani, Flávia Martins e Loreta FagionatoD I AG R A M AÇÃO : Amauri Ploteixa I N FO G R Á F I C O André Felix TRATAMENTO DE IMAGENS: Leyson Mattos e Renan Martinelli

Trabalho ostensivoRuas próximas à Praça do

Cauê, na Praia de Santa Helena,estavam sendo frequentadaspor usuários de crack.

A comunidade solicitou um re-forço à Guarda Municipal paraque estivesse mais presente naregião. “Aqui estava se tornandouma cracolândia. Não tínhamosum trabalho ostensivo de poli-ciamento. Faz uns três mesesque percebemos a presença diá-ria da Guarda Municipal e de via-turas passando pela rua. Noshorários de maior movimenta-ção, pela manhã e das 17 às 20horas, sempre vemos os agentesp at r ul h a n d o”, afirmou o admi-nistrador de empresas WarleyCristian Rodrigues Francisco,que trabalha na região.

O QUE ELES DIZEM

“Com esse domíniodas 24 horas, nós

temos condições deatuar de forma maisefetiva durante am a d r u ga d a ”Thiago Reis, agente comunitário


Es p e c i a l

Cuidado com a cidade e o cidadãoVitória será vigiada pormais de 200 câmeras.Até o final do ano, 65novos equipamentosvão ser instalados emtodas as regiões

Atualmente, há câmeras portodos os lados, de olho emtudo no comércio, em em-

presas e condomínios. A cada diaaumenta a vigilância em todos oslugares e a Prefeitura de Vitóriatambém está investindo no video-m o n i t o ra m e n t o.

O número de câmeras instaladasnas ruas da capital passou de 42para 142, desde o último sábado, echegará a 207 até o final deste ano.Isso significa que todas as regiõesdo município serão vigiadas porolhos tecnológicos.

“Cometer delito e ficar impunevai ficar mais difícil no municípiode Vitória, uma vez que as imagensservem de prova e ajudam a com-bater a impunidade”, disse o ge-rente da Central Integrada deOperações e Monitoramento daGuarda Municipal de Vitória, Ed-vandro Sipolatti.

A definição dos locais onde ascâmeras são instaladas é feita apartir do mapa da violência e se-gue critérios como: maior concen-tração de pessoas; entradas e saí-das do município; a distribuiçãopor todas as regiões de Vitória; e asnecessidades de proteção comuni-tária e patrimonial e da segurançano trânsito.

Isso é debatido no Gabinete de

Gestão Integrada, que conta com aparticipação de representantes dosdiferentes órgãos que o compõem.

Os equipamentos auxiliam nasegurança pública e no controle dotrânsito. As imagens são operadaspor agentes da Guarda Civil Muni-cipal de Vitória, 24 horas por dia,de forma integrada com a PolíciaMilitar, por meio do Centro Inte-grado de Operações e de DefesaSocial (Ciodes).

A central também dispõe de umveículo equipado que é utilizadocomo unidade móvel para fazer ovideomonitoramento em locais es-pecíficos, como grandes eventos.

No momento, 50 agentes atuamno monitoramento que funciona24 horas. Com o aumento no nú-

S EC O M / P M V

CENTRAL DE VIDEOMONITORAMENTO, onde as imagens de todas as câmeras são acompanhadas em tempo real para garantir um atendimento rápidoELIZABETH NADER/PMV

VIDEOMÓVEL é o veículo utilizado para monitorar grandes eventos

REPRODUÇÃO VIDEOMONITORAMENTO

O I TO minutos depois, ele foi preso


CENTRAL flagrou a ação do ladrão


CÂMERAS visualizaram a placa

O C O R R Ê N C I AS

Assaltante presoem oito minutos

Um assaltante que estava de bi-cicleta roubou de uma jovem umsmartphone na praça Getúlio Var-gas, no centro de Vitória. O rouboaconteceu sem que o homem se-quer colocasse o pé no chão.

A central de videomonitoramen-to da Guarda Municipal registrou oroubo e começou a acompanhar atrajetória que o assaltante estavafazendo, até o momento em que obandido foi cercado pelos agentesda Guarda.

Agentes comunitários da GuardaMunicipal foram acionados e, ape-nas oito minutos após o roubo, cer-

caram o homem na Ilha do Príncipe,próximo à Rodoviária de Vitória. O as-saltante foi encaminhado para o De-partamento de Polícia Judiciária( D PJ ) .

Toda a ação do bandido foi filmada,assim como a fuga por dentro do bair-

mero de câmeras, a quantidade deoperadores deve passar para 90.

As imagens capturadas pela cen-tral da Guarda Municipal ficamarmazenadas por um período de30 dias. A câmera capta imagematé a distância de um quilômetro etem rotação de 360 graus na hori-zontal e 180 graus na vertical.

Carro roubado emJardim da Penha

Operadores do videomonitoramen-to localizaram um carro roubado cir-culando em Jardim da Penha. Com aajuda das câmeras, os operadoresacompanharam a rota do veículo e re-passaram as informações.

A procura pelo veículo teve inícioquando os operadores receberam ainformação do Centro Integrado Ope-racional de Defesa Social (Ciodes) deque um Gol vermelho, possivelmenteroubado, estaria circulando pelas ruasdo bairro Jardim da Penha.

Uma das câmeras flagrou dois ho-mens em atitude suspeita dentro deum veículo com as mesmas caracte-rísticas relatadas e que estava paradoem um semáforo em frente à Univer-

sidade Federal do Espírito Santo(Ufes). Quando o veículo entrou emmovimento, foi possível visualizar aplaca e conferir que se tratava de umcarro roubado.

Com a confirmação, viaturas daGuarda 24 horas e da Polícia Militar fo-ram acionadas e o veículo foi cercadona Reta do Aeroporto.

ro. Durante todo o percurso, o la-drão foi monitorado por quatro di-ferentes câmeras da Central Inte-grada de Operações e Monitora-mento (Ciom) da Secretaria Muni-cipal de Segurança Urbana (Sem-su).

OS NÚMEROS

207 c â m e ra saté o final deste ano

100 km2

é a área do município

24 h o ra sde monitoramento diário

“Cometer delito eficar impune vai

ficar mais difícil nomunicípio de Vitória,uma vez que as imagensservem de prova”Edvandro Sipolatti, gerente da Central


Es p e c i a l

CURVA DA RETADA PENHA

AVENIDA RETA DA PENHA

BALÃO DE SANTA LÚCIA

ALCANCE DACÂMERA:MIL METROS

LEGENDA

Câmeras jáinstaladas

Câmeras queserão instaladas

VIDEOMONITORAMENTO NOS BAIRROS DE VITÓRIA

AeroportoSãoPedro

SantoAntônio

Centro

Ilha do Príncipe

Jardim da Penha

Jardim Camburi

Vigilância em tempo real nas ruasA tecnologia éutilizada no combate àcriminalidade emVitória. Hoje são 142câmeras monitorando47 bairros da capital

Acidade de Vitória está maisvigiada. Recentemente fo-ram instaladas 100 câme-

ras do programa Olhar Digital,em parceria com o governo doEstado. Somadas às 42 já funcio-nando, a cidade conta hoje com142 câmeras fazendo o monitora-mento 24 horas.

Para garantir a vigilância emtodas as regiões do município,ainda serão instaladas no Centromais 40 câmeras do programa“Crack é possível vencer”, do go-verno federal, e outras 25 que se-rão distribuídas pela prefeiturana região da Grande São Pedro.

Ao todo, serão 207 pontos de vi-deomonitoramento distribuídospela cidade até o final do ano.

O equipamento instalado é oque há de mais moderno no Paísem termo de monitoramento e édo mesmo modelo das câmerasutilizadas na Copa do Mundo.

Como as filmagens ajudam a combater crimes

Unidade móvelUma unidade móvel toda equipa-da para o videomonitoramento éutilizada em grandes eventos, ouem regiões de muita movimenta-ção. A Prefeitura de Vitória con-tará ainda com dois micro-ônibusdo projeto “Crack, é possível ven-cer ” totalmente equipados com

uma central de vídeopara monitorar as

áreas de aglomera-ção de usuários

da droga.

Lixo e trânsitoO foco principal do videomonitoramento é a segu-rança urbana, mas diversos outros serviços são agi-lizados por meio dessa ferramenta. Um deles é aidentificação de depósito irregular de lixo. Semáfo-ros apagados e postes sem luz também são verifica-dos, além de troncos de árvores caídas e pedidos depodas. Os operadores verificam ainda acidentes detrânsito e retenções,

Ni t i d ezAs câmeras possuem alcance de até 1 km e nitidezpara reconhecer o rosto de um suspeito em até400 metros, ou até mesmo uma placa de carro.

A l ca n ceTodas as câmeras giram360º lateralmente e em90º na vertical.

Alta resoluçãoAs novas câmeras têm ainda zo-om digital de 10x e resolução FullHD, facilitando a identificação deum suspeito, bem como as ca-racterísticas físicas.

Um assaltanteque estava de bi-cicleta roubou de

uma jovem um smart-phone na praça GetúlioVargas, no Centro.

1

A central de video-monitoramento daGuarda Municipal

registrou o roubo e come-çou a acompanhar a tra-jetória que o assaltanteestava fazendo.

2

Da central, os operadores acio-naram os agentes que estavamna região do Centro de Vitória.

3Monitoramento em ação

Oito minutosapós o roubo, os

agentes cercaram ohomem na Ilha do Prín-cipe, próximo à rodo-viária de Vitória.

4

Re g i st roToda a ação do bandido foifilmada, assim como a fugapor dentro do bairro. Du-rante todo o percurso, o la-drão foi monitorado porquatro diferentes câmeras.


Es p e c i a l

Tre i n a m e n t ocom métodoi n ova d o rCurso feito por agentesde Vitória para utilizararma de fogo ensina apriorizar a negociaçãoe a solução de conflitossem o uso da força

Os agentes da Guarda CivilMunicipal de Vitória sãotreinados com o método

Giraldi, que é considerado o maismoderno para o uso de arma de fo-go. O objetivo da técnica é que oguarda faça o que for necessáriopara resolver o conflito sem o usoda força.

Criado pelo coronel da reservada Polícia Militar de São Paulo Nil-son Giraldi, o método usado naformação e treinamento dos agen-tes comunitários de segurança deVitória é reconhecido pelo Comitêda Cruz Vermelha e pela Organi-zação das Nações Unidas (ONU).

A técnica é recomendada pelaSecretaria Nacional de SegurançaPública (Senasp).

O treinamento, denominado Ti-ro Defensivo na Preservação daVida, promove uma mudança cul-tural no modo de resolver confli-

tos, aplicando procedimentos pa-dronizados para que ninguém saiaferido desnecessariamente deuma ocorrência.

O tiro é a última etapa do cursode formação que os agentes comu-nitários da Guarda Municipal deVitória recebem.

Segundo o agente Cryslei JoséCorrea da Penha, um dos instruto-res da Guarda, antes é preciso co-nhecer a arma. O guarda aprende adesmontar e montar o revólver oua pistola e a usar a munição. Quan-do ele já está familiarizado com oequipamento, treina o tiro ao alvo.

Durante o treino também há si-mulações de situações de risco.Nesses casos, conforme instruçãodo método Giraldi, deve-se sem-pre tentar a negociação, sem queseja preciso atirar.

A verbalização também faz par-te do treinamento. O agente éorientado a conversar, indicandoque está ali para preservar a vida eque é encarregado do restabeleci-mento da ordem, mas sempre coma técnica necessária para se prote-ger e identificar qual a ameaça quese apresenta no transcorrer dao co rrên ci a . Os agentes comunitá-rios da Guarda de Vitória utilizamarma de fogo desde 2008.

FOTOS: GERÊNCIA DE PROTEÇÃO COMUNITÁRIA

O TIRO É A ÚLTIMA etapa do curso de formação dado aos agentes de segurança da Guarda Municipal de Vitória


Três meses de formaçãoantes de ir para as ruas

Tem um total de 552 horas ocurso de formação que os agentescomunitários de segurança rece-bem em Vitória. São três meses deestudos e muito treino antes de irpara as ruas. Além do treinamentoteórico e prático, os alunos rece-bem noções importantes de legis-lação brasileira, direitos humanose funções e atribuições das Guar-das Municipais.

Os agentes em treinamento tam-bém conhecem o funcionamentodo Executivo municipal, já querealizam um trabalho em conjuntocom outras secretarias, como a deMeio Ambiente e a de Educação,por exemplo.

Dentre os seis módulos do curso,há um que diz respeito ao uso legale progressivo da força, de armas edefesa pessoal. Nesse módulo es-tão contidas as técnicas de defesapessoal, formas de abordagem,condicionamento físico e o uso de

armas não letais, como o spray depimenta, e letais, que podem ser orevólver calibre 38 ou a pistolaponto 380.

A formação para o uso de armade fogo compreende 60 horas pararevólver e 100 horas para a pistolasemiautomática. Por cumprir asexigências curriculares feitas pelaSecretaria Nacional de SegurançaPública (Senasp) e pelo Estatutodo Desarmamento, a Guarda Mu-nicipal de Vitória foi a primeira noBrasil a ter o porte de arma emiti-do pela Polícia Federal.

O treinamento dos agentesacontece de forma terceirizada. Aexpectativa é de que a próximaformação seja dada pelos instruto-res da própria Guarda, que estãosendo formados ao longo desses 10anos de existência.

Para isso, será necessária a cria-ção de uma escola própria, que jácomeça a ser planejada.

FIQUE POR DENTRO

Porte emitido pela Polícia Federal> A GUARDA MUNICIPAL DE VITÓRIA

foi a primeira no Brasil a ter o portede arma emitido pela Polícia Fede-ra l .

> ISSO OCORREU porque a Guarda

cumpre as exigências curricularesestabelecidas pela Secretaria Na-cional de Segurança Pública (Se-nasp) e pelo Estatuto do Desarma-mento.

ATIVIDADE FÍSI-CA FAZ parte darotina dos agen-tes da GuardaMunicipal de Vi-tória, que preci-sam estar emboa forma paraexecutar bem asatividades exigi-das no cotidianodo trabalho

DURANTE A FORMAÇÃO, os alunos recebem noções impor-tantes de legislação brasileira e direitos humanos.

O AGENTE É ORIENTADO a conversar, indicando que está alipara preservar a vida e manter a ordem.

O USO DE ARMAS NÃO LETAIS, como o choque, faz parte doaprendizado dos agentes da Guarda Municipal de Vitória.

SIMULAÇÕES DE SITUAÇÕES DE RISCO acontecem nas pis-tas de instrução durante os treinamentos.

TREINADOS E ARMADOS


Es p e c i a l

Mãos femininas cuidandoda segurança públicaMais mulheres têmingressado na Guardae se dedicado a realizarfunções que anteseram exclusivasdos homens

Cada vez mais as mulheresocupam novos postos detrabalho. Em espaços onde

predominava a presença masculi-na, como a área de segurança, hojejá se percebe um aumento das pro-fissionais fardadas.

A Guarda Municipal de Vitória éum exemplo. Do efetivo de 402guardas, entre agentes de trânsitoe comunitários, 102 são mulheresque atuam igualmente em ativida-des como patrulhamento ostensi-vo e videomonitoramento.

Para a agente comunitária Kel-len Novaes Welsing, que faz parteda Guarda Municipal de Vitória hásete anos, segurança pública tam-bém é para a mulher. Além disso,ela não se sente diferente dos ou-tros guardas.

“Não temos a força física do ho-mem, mas desempenhamos asmesmas atividades que eles, comoos patrulhamentos e a direção dev i a t u ra s ”, contou Kellen.

A agente de segurança comuni-tária esclarece que sempre que ne-cessário conta com as técnicas ine-rentes à função, como defesa pes-soal, e com o apoio dos colegas.

As equipes da Guarda Municipalgeralmente são mistas e, em casosde revista, as agentes revistam mu-lheres e os guardas revistam os ho-m e n s.

Aquela conversa de que mulherde farda chama a atenção e que re-cebe muitas cantadas, na visão deKellen, está ultrapassada. “So urespeitada por todos”, afirmou.

O treinamento durante o cursode formação é o mesmo para ho-mens e mulheres: atividades físi-cas, defesa pessoal e tiro defensivo.

A agente Kellen, que tem uma fi-lha de 12 anos, se identifica com opatrulhamento escolar e com osproblemas relacionados à família.

“Fico comovida sempre que en-contramos crianças vítimas de al-gum tipo de violência. Acreditoque infelicidade não é destino,mesmo com um início de vida difí-cil, como ocorre com muitas crian-ças. Sempre é possível mudar decaminho, por isso gosto das açõesque incentivam pessoas a sonhar ea recomeçar. Não há sentido emuma vida sem sonhos”, disse.

AS EQUIPESDA GUARDAgeralmente sãocompostas dehomens emulheres queatuam juntosnosp at r u l h a m e n t o s

“Tenho o perfil para ser guarda”Depois de cursar a faculdade de

Enfermagem, Debora Simões tro-cou a área de saúde pela de segu-rança pública. Aprovada no últimoconcurso realizado pela Prefeiturade Vitória para a Guarda Munici-pal, a agente comunitária faz partedo novo quadro de servidores quechegaram para reforçar a seguran-ça no município.

“Eu sempre gostei da área de se-gurança. Sou filha de policial edesde nova faço artes marciais.Acredito que eu tenho o perfil paraser guarda e estou muito feliz aqui,porque é onde eu queria estar.”

Debora, como todos os agentesda Guarda Municipal, passou pelocurso de formação.

“Foram três meses intensos. Dedomingo a domingo, recebendotreinamento e informações impor-tantes para o exercício da nossa ati-vidade. Isso foi muito importantepara toda a equipe e estamos muitobem preparados”, comentou.

No momento, a agente trabalhano Setor 4, que abrange os bairros

de Jardim da Penha e JardimCamburi. Além do patrulhamentoostensivo a pé na orla, Deboratambém faz parte do grupamentode quadriciclo, que percorre aspraias da capital.

Nestes quatro meses de atuaçãona Guarda, ela conta que dois fatosa marcaram. Um assalto no centrode Vitória e uma abordagem noHorto de Maruípe.

“Em relação ao assalto, os la-drões haviam realizado um arras-tão em um coletivo e roubado ospertences e dinheiro dos passagei-ros e do motorista. Um dos passa-geiros desceu do ônibus e seguiuos assaltantes e, nos avistando, noscomunicou. Fizemos a aborda-gem, recuperamos todo o materialdo roubo e foi feita a prisão dos in-divíduos”, contou.

Já no Horto de Maruípe, a pa-trulha foi avisada de que havia noparque duas meninas suspeitas deportarem entorpecentes. “Fom osaté o local, fiz a revista e localizei ad ro g a .”

KIKINA SESSA

A P R OVA DAno últimoconcurso, aagente DeboraSimõescomenta queo treinamentoé intenso e igualpara homense mulheres

EXPERIÊNCIA

Se n s i b i l i d a d e“Pelo fato de ser mulher, em al-

gumas situações com crianças,idosos ou mulheres, nos sensibi-lizamos mais do que os homens.Entretanto, na Guarda Munici-pal, nossos agentes do sexomasculino têm desempenhadoexcelente trabalho com a Patru-lha Maria da Penha”, disse aagente Kellen Novaes Welsing.

Perguntada sobre o que maisa deixa chocada, ela respondeuque é o mesmo que choca a to-dos. “Constatar como as drogas,em especial o crack, atraem ca-da vez mais as crianças. Essa si-tuação mexe com a gente e acre-dito que o problema central estána falta de atenção da família.”

“Aquela conversade que mulher de

farda chama a atençãoe que recebe muitascantadas estáu l t ra p a s sa d a ”Kellen Welsing, agente de segurança


Es p e c i a l

Minutos que salvam vidasA Patrulha Maria daPenha leva de cincoa sete minutos parachegar até as vítimasque utilizam o botãodo pânico em Vitória

A rapidez no atendimento àsmulheres que precisaramacionar o botão do pânico

tem sido fundamental para que osocorro às vítimas chegue a tempode evitar tragédias maiores.

Em Vitória, a Patrulha Maria daPenha – criada no ano passado pa-ra atender mulheres ameaçadaspor ex-maridos, namorados oucompanheiros – leva, em média,de cinco a sete minutos para che-gar ao local da ocorrência.

Por conta dessa agilidade, algu-mas mulheres tiveram suas vidaspreservadas com a chegada dosagentes. Desde abril do ano passa-do, quando esse dispositivo de se-gurança preventiva começou afuncionar, a Patrulha Maria da Pe-nha, da Guarda Municipal de Vitó-ria, registrou 16 ocorrências nom u n i c í p i o.

Acompanhando esse projetodesde sua implantação, o coorde-nador operacional da PatrulhaMaria da Penha, o agente comuni-tário Elton Sobreiro Kruger, disseque a credibilidade desse atendi-mento é grande e que as mulheresatendidas têm maior sensação des e g u ra n ç a .

O uso do botão do pânico faz par-te de um projeto piloto lançado pe-lo Tribunal de Justiça do EspíritoSanto (TJ-ES), em parceria com aPrefeitura de Vitória, com o objeti-

vo de reduzir os altos índices deviolência doméstica registrados nacapital. A Guarda Municipal temquatro viaturas equipadas e dispo-níveis para os chamados geradospor meio desse dispositivo.

G R AVAÇÃOO equipamento foi distribuído

para 100 mulheres que estão sobmedida protetiva na 11ª Vara Cri-minal de Vitória e pode ser aciona-do caso o agressor não mantenha a


Q UAT R OV I AT U R ASda GuardaMunicipal sãoequipadas paraatender asocorrências dasmulheres queutilizam o botãodo pânico nomunicípio deVitória. Nesteprimeiro ano defuncionamentodo serviçof o ra mre g i s t ra d a s16 ocorrências

Ocorrências em diferentes bairrosAgredida pelo filho

Já eram três horas da manhã quan-do uma senhora de 52 anos, moradorado bairro Grande Vitória, acionou obotão do pânico. Quando os agentesda Guarda Municipal chegaram, en-contraram a senhora sendo agredidapelo próprio filho, que estava muito al-t e ra d o .

O rapaz tentou agredir os guardas,que precisaram usar a arma de choquepara conter o agressor. Ao ser posto naviatura, ele quebrou o para-brisa tra-seiro do veículo. Foi encaminhado àDelegacia da Mulher e preso, pois haviaa medida protetiva contra ele.

I n va s ã oMoradora do bairro Conquista, uma

dona de casa de 39 anos teve sua re-sidência invadida pelo ex-marido, de47 anos, que começou ameaçá-la. Aover que ela acionou o botão do pânico,o agressor fugiu. Mas a viatura daGuarda Municipal de Vitória chegouem menos de cinco minutos, os agen-tes realizaram buscas na região e con-

seguiram prender o agressor que foidetido e encaminhado à Delegacia daMulher, onde foi preso. Essa ocorrên-cia foi registrada às 10h20.

Fa c aUma mulher de 46 anos, moradora do

bairro Bonfim, acionou o botão do pâ-nico às 21 horas, quando seu ex-marido,de 37 anos, invadiu sua casa com umafaca na mão, ameaçando matá-la. A pa-trulha chegou rapidamente, pegando oagressor em flagrante. Ele foi detido econduzido à Delegacia da Mulher, ondeficou preso.

FÁBIO NUNES - 15/04/2013

O APARELHOcabe na palmada mão equandoacionado geraum alarme quechega à centralque faz om o n i t o ra m e n t o


AO SER DETIDO, agressor quebrou os vidros da parte traseira da viatura


FACA usada contra mulher

COMO FUNCIONA

Alarme dispara e informa local da vítima> AS MULHERES podem acionar o bo-

tão do pânico toda vez que se senti-rem ameaçadas pelo agressor. Oaparelho cabe na palma da mão. Pa-ra evitar o toque acidental, a mulherdeve segurar o equipamento por trêssegundos. Quando o botão é aciona-do, um alarme chega à central de vi-deomonitoramento onde, na tela docomputador, aparece um mapa mos-

trando onde estão a mulher e a via-tura mais próxima.

> AO DISPARAR o alarme, os agentesda Patrulha Maria da Penha rece-bem por meio de smartphone a loca-lização da vítima via GPS e a foto dasolicitante e do agressor para rápidavisualização no ambiente, ferramen-ta importante para o reconhecimen-to, sobretudo em locais de grande

m o v i m e n ta ç ã o .> ALÉM DE RECEBER a localização

exata do dispositivo, enviada peloGPS, a central de videomonitora-mento inicia a gravação do áudioambiente, que é armazenado em umbanco de dados à disposição da Jus-tiça. Toda a conversa poderá ser uti-lizada como prova judicial contra oa g r e ss o r.

distância mínima garantida pelaLei Maria da Penha. Ele capta egrava a conversa num raio de atécinco metros. A gravação poderáser utilizada como prova judicial.

O botão do pânico também dis-para informações para a CentralIntegrada de Operações e Monito-ramento da Guarda Municipal deVitória, com a localização exata davítima, para que um carro da Pa-trulha Maria da Penha seja envia-do ao local para atendê-la.

CAS O S


Es p e c i a l

Trabalho paramelhorar amobilidadeHouve reforço nonúmero de agentes detrânsito que atuam noshorários de pico, nasprincipais vias domunicípio de Vitória

Dos 47 novos agentes de trân-sito contratados pela Pre-feitura de Vitória, 40 foram

distribuídos com o objetivo dedar prioridade de atendimento

ao horário de pico da noite, quecomeça a partir das 17 horas, pe-ríodo considerado crítico para amobilidade na capital.

Os agentes ficam posicionadosnos cruzamentos mais comple-xos da cidade, como os que dãoacesso à Terceira Ponte, na VilaRubim, onde se tem grande fluxode carros vindos de Cariacica eVila Velha, e no cruzamento daavenida Desembargador SantosNeves com a Saturnino de Brito,na Praia do Canto. Esses são al-guns exemplos de locais de Vitó-ria que receberam reforço na se-gurança viária.

A iniciativa, segundo o agente detrânsito Bruno Medeiros Loureiro,é para evitar que os cruzamentosmais importantes sejam fechadose congestionem as vias de acesso,que podem levar o engarrafamen-to a outras áreas, causando umefeito dominó.

Outro trabalho realizado p el o sagentes é a liberação do fluxo de


AGILIZAR o fluxo de carros faz parte das atividades diárias dos agentes de trânsito da Guarda Municipal de Vitória

S EC O M / P M V

OS AGENTES conversam com motoristas, moradores e comerciantes

Assim que as escolas iniciam oano letivo, o trânsito de Vitória re-gistra um aumento significativo deveículos nas vias. Embora toda acidade seja impactada com o cres-cimento do número de carros emcirculação, os conflitos ficam ain-da mais intensos em frente às uni-dades de maior fluxo de alunos,principalmente nos horários deentrada e saída das aulas.

Por esse motivo, os agentes detrânsito da Guarda Civil Munici-pal realizam a Operação "Volta àsAulas" em diversas escolas da ca-pital. A ação é dividida em duasvertentes: proteção à vida e orga-nização do trânsito.

Em frente às unidades em que osmotoristas realizam o estaciona-mento em fila dupla e travam rota-tórias, em pleno desrespeito às leisde trânsito, os agentes realizam otrabalho de gerenciamento do flu-xo de veículos. Na maioria dos ca-sos, apenas a presença dos agentesé suficiente para o reordenamentodo trânsito, havendo poucos autos

de infração nos locais.O gerente de Fiscalização e Ope-

ração de Trânsito da Guarda CivilMunicipal, Marcelo Perozini, ex-plica que a falta de educação dosmotoristas e o desrespeito ao Có-digo de Trânsito Brasileiro (CTB)

S EC O M / P M V

EM VIAS MOVIMENTADAS os agentes ajudam os alunos na travessia

ELIZABETH NADER/PMV

A OPERAÇÃOVOLTA ÀSAUL AS o c o r renas ruas eave n i d a spróximas aoscolégios paraev i ta re n ga r ra f a m e n t o

Campanha educativaorienta uso da ciclofaixa

Todos os dias, 1.800 ciclistas uti-lizam a ciclofaixa da avenida Sera-fim Derenzi. Mas, para que elescirculem com segurança, foi ne-cessário que a Prefeitura de Vitó-ria fizesse uma campanha educati-va, orientando motoristas, mora-dores e comerciantes a respeita-rem o limite destinado aos ciclis-tas. Isso porque motoristas esta-cionavam na ciclofaixa e morado-res interrompiam a via e atrapa-lhavam o fluxo de bicicletas.

A campanha educativa sobre aciclofaixa da avenida Serafim De-renzi foi realizada por agentes detrânsito da Guarda Civil Munici-pal e equipes da Gerência de Edu-cação para o Trânsito, da Secreta-ria de Transportes, Trânsito e In-fraestrutura Urbana (Setran).

As equipes conversavam commotoristas, moradores e comer-ciantes e entregam folheteria ex-

plicativa. A campanha contou ain-da com mensagens veiculadas emônibus (busdoor) e faixas de rua,além das reuniões realizadas comlideranças comunitárias e associa-ções comerciais locais.

"Queremos que todos respeitema ciclofaixa, deixando a via livrepara os ciclistas que circulam pora qu i”, afirma a gerente de Educa-ção para o Trânsito, Juliana Tessa-rolo. Depois da campanha educa-tiva, os agentes fiscalizam a aveni-da e todos os veículos que estive-rem sobre a ciclofaixa são multa-dos e retirados.

No ano passado, a avenida Sera-fim Derenzi foi totalmente recu-perada. Toda a pavimentação foirefeita, assim como a sinalizaçãohorizontal e vertical. A avenidatambém recebeu Faixas da Vida –faixas de pedestres pintadas sobrepavimento vermelho.

Agentes organizam trânsito naentrada e saída das aulas

são as principais causas dos engar-rafamentos em frente às escolas.

"Esse trabalho de organizaçãonão seria necessário se todos osmotoristas seguissem as regras epensassem mais no outro. Chegarum pouco mais cedo, estacionarpróximo à escola e encaminhar ofilho até a porta da unidade redu-ziria muito o problema. Ficar es-perando a criança em frente à es-cola, mesmo dentro do carro, tam-bém não pode. É considerado umestacionamento irregular. O que épermitido é apenas a parada para oembarque e desembarque do pas-sageiro", explicou.

Os agentes também fazem a se-gurança para os alunos de escolaspróximas às vias mais movimenta-das e que oferecem riscos aos estu-d a n t e s.

veículos mesmo quando o semá-foro encontra-se fechado.

Essa análise do trânsito é feitano local pelo agente, que percebequando pode interromper a sinali-zação e utilizar os gestos para libe-rar os carros, diminuindo o con-g e st i o n a m e n t o.

Os agentes contam com equipa-mentos que auxiliam o trabalho,

como os sinalizadores, de fácil vi-sualização à noite. Também con-tam com o monitoramento feitopela central de vídeo, que informaacidentes ou retenções nas vias domunicípio, agilizando assim o des-locamento da equipe para o localda ocorrência.

Os horários de maior fluxo deveículos registrado pela Guarda

Municipal e que recebem maiorreforço dos agentes é de 6h15 às8h30 e de 17h30 às 19h30.

Os agentes de trânsito da Guar-da de Vitória fazem ainda um tra-balho de segurança nas proximi-dades das escolas e, aos domingos,atuam nas ciclofaixas existentesna cidade, orientando motoristas,pedestres e ciclistas.

“A iniciativa é paraevitar que os

cruzamentos maisimportantes sejamfechados e congestionemas vias de acesso”Bruno Medeiros Loureiro, agente


Es p e c i a l

A Patrulha Escolarestá sendo ampliadacom mais viaturas eagentes para cobrirtodas as regiões domunicípio de Vitória

O DIRETOR DEESCOL AVa l e n t i mFe r n a n d e s :“p ro f i ss i o n a i sc o l a b o ra d o re scom o processode educação,ajudando-nos apromover od i á l o g o”

Trabalho feito em parceria pela educaçãoA presença dos agentes de segu-

rança nas escolas é vista pela equi-pe pedagógica como uma parceriaem prol da educação, e não comopoder de polícia.

“São profissionais colaborado-res com o processo de educação,ajudando-nos a promover o diálo-go, ora com os alunos, ora comseus familiares”, afirmou ValentimBastos Fernandes, diretor da Esco-la Municipal de Ensino Funda-mental Rita de Cássia Oliveira, lo-calizada no bairro Resistência.

A relação das escolas com aGuarda Municipal sempre foi decompromisso comum, buscandocriar um clima de segurança paraos alunos.

Apenas casos de extrema gravi-dade foram encaminhados aoConselho Tutelar e delegacias es-pecializadas, como a do Adoles-cente em Conflito com a Lei.

O diretor achou muito bom o re-torno da patrulha escolar. “L a-mentamos a ausência desse traba-

lho devido ao redimensionamentode prioridades da Guarda Munici-pal. Aguardamos ansiosos a reor-ganização do efetivo e que o Gru-pamento Escolar volte a realizar asua missão”.

Valetim disse que tem recebidosugestões dos pais no sentido de

Reforço nas e g u ra n ç aescolar

Nos próximos dias, as escolasda rede municipal de Vitó-ria vão ganhar um reforço

na segurança. O grupamento esco-lar, também conhecido como Pa-trulha Escolar, será ampliado epassará a contar com seis viaturase 12 agentes para cobrir as regiõesdo município. Até o ano passado,esse trabalho era realizado porquatro viaturas e oito agentes.

A presença dos agentes comuni-tários nas escolas ajuda a manter asegurança dos alunos e professo-res. Além de acompanhar a movi-mentação nos horários de entradae saída, os agentes também circu-lam pelo pátio durante o recreio eacompanham as atividades queacontecem no entorno da escola.

“Essa proximidade facilita nahora de fazer a mediação de confli-t os ”, comenta o agente GustavoZandomênico, que desde 2004atua nesse trabalho. “Sempre con-tamos com o acompanhamento daequipe pedagógica, que, além detrazer mais sensação de segurança,colabora para a formação do cará-ter do cidadão, tornando-o cientedos seus direitos e deveres”.

As principais ocorrências regis-

S EC O M / P M V

A APROXIMAÇÃO com os alunos e com a equipe pedagógica ajuda na prevenção de atos de violência

tradas pela patrulha são brigas.Mas já aconteceram casos de iden-tificação de aluno com porte de ar-ma, com drogas, depredação depatrimônio e vítimas de algum tipode violência doméstica. Os casossão encaminhados para a Delega-cia de Proteção a Criança e ao Ado-lescente ou à Delegacia do Adoles-cente em Conflito com a Lei.

Os agentes também identificamproblemas no entorno das escolase que podem prejudicar a seguran-ça, como ruas escuras e a presençade bares. Zandomênico reforçaque a ajuda da população é sempreimportante e que o 190 deve serutilizado para registrar denúncias.

A Guarda Municipal estuda apossibilidade de ampliar o patru-lhamento escolar para o horárionoturno, quando funciona o pro-grama de Educação de Jovens eAdultos. A necessidade se dá emvirtude de haver estudantes maio-res de idade, incluindo pessoascom liberdade assistida.

buscar intensificar uma presençaostensiva dos agentes, não tantomais no interior da escola, mas nasproximidades, buscando inibir apresença de elementos que, even-tualmente, possam colocar em ris-co a segurança dos alunos no direi-to de ir e vir.

ELIZABETH NADER/PMV

PRESENÇA na atividade extraclasse

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ES P EC I A L - ijsn.es.gov.br · vídeo contará com 207 câmeras >6 ... PATRULHAMENTO ESCOLAR: trabalho será reforçado no entorno e dentro das escolas da rede municipal de educação,