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ESCOLA DA COMUNIDADE VISCONDE
DE PORTO SEGURO
REGIMENTO ESCOLAR
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA FUNCIONAL
Artigo 1º – A Fundação Visconde de Porto Seguro, inscrita no CNPJ sob nº
60.960.465/0001-16, com sede na Rua Floriano Peixoto Santos, 55 – Morumbi, CEP 05658-
080, São Paulo-SP, possui dois Câmpus da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro
nos seguintes endereços:
Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi: funciona de acordo com Portaria do Dirigente Regional de Ensino da
Diretoria de Ensino Centro-Oeste de 25 de abril de 2008, publicada no Diário
Oficial de São Paulo no dia 26 de abril de 2008.
Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Vila Andrade:
funciona de acordo com Portaria do Dirigente Regional de Ensino da Diretoria de
Ensino Sul 1 de 25 de fevereiro de 2011, publicada no Diário Oficial de São Paulo
no dia 26 de fevereiro de 2011 e Portaria DRE 44, de 19 de maio de 2014, publicada
no D.O.E no dia 20 de maio de 2014.
Artigo 2º – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade serão representadas em juízo pelo Diretor Presidente da
Fundação, nos termos dos seus estatutos.
Artigo 3º –A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade será administrada pelo Núcleo Diretivo Executivo e terá
sua estrutura e funcionamento regulados por este Regimento.
Artigo 4º – De acordo com o Parecer CEE nº 411/98 – CEF/CEM, aprovado em 29
de julho de 1998, por se tratar de três Câmpus Escolares sob jurisdição de Diretorias de
Ensino diferentes, e a sede ser o Campus Morumbi, situado na Rua Floriano Peixoto dos
Santos, nº 55, cidade de São Paulo, jurisdicionado à Diretoria de Ensino Centro-Oeste da
Capital, uma cópia deste Regimento será remetida à Diretoria de Ensino Sul 1 da Capital,
notificando-a sobre a existência da rede e da análise deste Regimento pela Diretoria de
Ensino Centro Oeste. Diante de qualquer necessidade de manifestação a respeito deste
Regimento Escolar, a Diretoria de Ensino Sul 1 da Capital poderá entrar em contato com a
Diretoria de Ensino Centro-Oeste da Capital para as devidas providências.
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CAPÍTULO II
DOS FINS E OBJETIVOS DA ESCOLA DA COMUNIDADE
Artigo 5º – A Escola da Comunidade de caráter filantrópico inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana terá por finalidade:
I. oferecer à comunidade carente a oportunidade de educação formal, com
qualidade e excelência,
II. oferecer serviços especializados e gratuitos no que se refere a:
a. merenda escolar balanceada por nutricionista;
b. material didático (livros didáticos e paradidáticos, cadernos e
outros materiais específicos);
c. uniforme;
d. oferecer aos pais e alunos um ambiente harmonioso, humanitário e
produtivo, atuando como agente de transformação social, no
desenvolvimento do educando, assegurando-lhe formação comum
indispensável ao exercício da cidadania e à aquisição dos meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores.
Artigo 6º – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade terá como compromisso atender crianças, jovens e adultos
de comunidades carentes com cursos presenciais, desde que correspondam aos critérios de
seleção de alunos subscritos neste Regimento e no Plano Escolar.
Artigo 7º – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade, em conformidade com os princípios emanados da Lei
Federal nº 9.394/96, que dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e com a
filosofia educacional da Instituição, terá por objetivos gerais:
I. Igualdade de condições para o acesso e a permanência nos Câmpus para o
acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação.
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber.
III. Respeito ao pluralismo de ideias.
IV. Respeito às liberdades individuais e apreço à tolerância.
V. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais no
mundo globalizado.
VI. Valorização da participação solidária e construtiva na vida social.
VII. Preservação dos valores éticos e sociais, em especial o respeito que garante
a convivência da cidadania.
VIII. Valorização da integração entre as culturas brasileira e alemã.
IX. Valorização do profissional da Educação.
X. Valorização do espaço escolar como ambiente privilegiado de formação,
em sintonia com a atualidade global, com o intuito de contribuir para um
mundo melhor.
XI. Garantia do padrão de qualidade do processo ensino-aprendizagem,
adequado às necessidades dos tempos atuais.
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XII. Valorização do processo de ensino-aprendizagem como incentivo ao uso
ético, seguro e responsável dos recursos tecnológicos.
XIII. Valorização da experiência extraescolar.
TÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA FUNCIONAL
Artigo 8º – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade contará com o apoio da seguinte estrutura funcional:
I. Núcleo Diretivo Executivo.
II. Núcleo Técnico.
III. Corpo Docente.
CAPÍTULO II
DO NÚCLEO DIRETIVO EXECUTIVO
Artigo 9º – O Núcleo Diretivo Executivo é integrado por:
I Diretor Geral Pedagógico e Educacional
II Diretor Geral Executivo
III Diretor de Relações Teuto-Brasileiras e Institucionais
IV Diretor Educacional Institucional
V Diretores do Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio Institucionais
VI Diretores da Escola da Comunidade
Artigo 10 – O Diretor Geral Pedagógico e Educacional, profissional devidamente
habilitado nos termos da legislação vigente, designado pela Diretoria da Fundação Visconde
de Porto Seguro, será o responsável principal pela Proposta Pedagógica e Educacional,
comum a todos os Câmpus, cumprindo e fazendo cumprir as disposições da legislação do
ensino em vigor e deste Regimento, de modo a garantir a consecução dos objetivos dos
planos de ensino e aprendizagem, bem como orientação aos alunos, professores e pais.
Artigo 11 – O Diretor Geral Executivo será responsável por dirigir, planejar e
controlar as atividades de diversas áreas administrativas e financeiras de todos os Câmpus e
pelo cumprimento das diretrizes que garantirão equanimidade de recursos e serviços,
reportando-se aos Diretores da Fundação.
Artigo 12 – O Diretor de Relações Teuto-Brasileiras e Institucionais será
responsável por representar a Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus
Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade, junto aos órgãos governamentais alemães e junto
a entidades, câmaras, embaixadas e consulados no Brasil e/ou na Alemanha, além de
contribuir para a integração entre as culturas alemã e brasileira no ambiente escolar.
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Artigo 13 – Cada Campus da Escola da Comunidade terá um Diretor da Escola da
Comunidade, devidamente habilitado, designado pela Diretoria Geral Pedagógica e
Educacional e que será responsável por dirigir os processos pedagógicos e educacionais da
Escola da Comunidade, bem como o bom andamento do cotidiano escolar.
CAPÍTULO III
DO NÚCLEO TÉCNICO
Artigo 14 – O Núcleo Técnico tem a função de proporcionar apoio aos membros do
Núcleo Diretivo Executivo, docentes e discentes, estando sob a responsabilidade de
profissionais devidamente habilitados, nos termos da legislação vigente.
Artigo 15 – Integrarão o Núcleo Técnico:
I. Coordenação Institucional de Esportes
II. Coordenação Institucional de Cultura
III. Coordenação Institucional de Tecnologia Educacional
IV. Orientação Educacional.
V. Conselho de Classe.
VI. Biblioteca – Centro de Documentação, Cultura, Pesquisa e Multimídia.
VII. Secretaria Geral
Artigo 16 – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade contará com apoio e assessoria dos Coordenadores
Institucionais de Esportes, Cultura e Tecnologia Educacional que respondem por todos os
Câmpus, em suas respectivas áreas, para a melhoria contínua das atividades esportivas,
culturais e tecnológicas.
Artigo 17 – Ao Orientador Educacional da Escola da Comunidade caberá a função
de planejar e executar o programa de orientação educacional, que consiste no
acompanhamento dos alunos, integrado à equipe pedagógica com as devidas informações e
encaminhamentos às famílias.
Artigo 18 – Os Conselhos de Classe terão por finalidade acompanhar o rendimento
escolar, nos diversos componentes curriculares e em todos(as) os(as) anos/séries,
considerando os aspectos conceituais, procedimentais e atitudinais dos alunos.
Parágrafo único – Os Conselhos de Classe serão compostos pelos professores da
mesma classe, Orientador Educacional, Diretor da Escola da Comunidade e, eventualmente,
pelos Diretores Pedagógicos Institucionais do Nível e pelo Diretor Geral Pedagógico e
Educacional.
Artigo 19 – Os Conselhos de Classe terão as seguintes atribuições:
I. Emitir parecer ou opinar sobre assuntos de natureza pedagógica didática e
disciplinar.
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II. Avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem
relativos aos diferentes componentes curriculares:
a. Analisando os padrões de avaliação utilizados.
b. Identificando os alunos com aproveitamento insuficiente e as causas
desse resultado.
c. Encaminhando os alunos com aproveitamento insuficiente a estudos
de recuperação.
d. Coletando e utilizando informações sobre as necessidades, interesses
e aptidões dos alunos.
e. Propondo replanejamento dos Planos de Ensino quanto a objetivos,
conteúdos, estratégias e sistemática de avaliação.
f. Opinando sobre os critérios de agrupamento dos alunos.
III. Avaliar os aspectos atitudinais dos alunos e grupos:
a. Identificando o relacionamento da classe com os diferentes
professores.
b. Propondo medidas que visem à melhor adequação dos alunos.
IV. Decidir sobre a promoção do aluno, considerando seu desempenho global
conforme o disposto neste Regimento.
V. Decidir sobre a retenção do aluno com aproveitamento insuficiente, ao
término do ano letivo, após a recuperação ou que não tenha alcançado as
condições mínimas para promoção, conforme o disposto neste Regimento.
VI. Analisar e emitir parecer sobre eventuais pedidos de reconsideração do
resultado final de avaliações, interpostos por alunos ou seus responsáveis.
VII. Decidir pela classificação ou reclassificação de alunos, nos termos deste
Regimento.
VIII. Decidir sobre a aplicação de penalidades, conforme disposto neste
Regimento.
Parágrafo único – Os Conselhos de Classe realizarão reuniões ordinárias ou
extraordinárias, lavrando-se as respectivas atas.
Artigo 20 – A Biblioteca é o Centro de Documentação, Cultura, Pesquisa e
Multimídia, sendo sua bibliotecária destinada à orientação de estudos de alunos, docentes e
demais funcionários da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade, e proporcionará meios para formar e renovar elementos
de cultura.
Artigo 21 – A Secretaria Geral é o centro de tramitação burocrática, da escrituração
escolar e de assistência formal-administrativa destinada a todos os alunos da Escola, sendo
de responsabilização da secretária organizar, fiscalizar e ter sob sua guarda toda a
documentação referente à vida escolar, zelando pela ordem e conservação, além de realizar
atendimentos à comunidade escolar relativos à documentação da vida escolar.
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CAPÍTULO IV
DO CORPO DOCENTE
Artigo 22 – O Corpo Docente de cada Campus será constituído por todos os
professores contratados, devidamente habilitados nos termos da legislação vigente, para o
regular desenvolvimento dos programas de ensino, dos trabalhos teóricos e práticos de todos
os componentes curriculares. Aos professores caberão as atribuições e deveres enumerados
neste Regimento, no Código de Ética e nas políticas internas.
CAPÍTULO V
DOS RECURSOS FUNCIONAIS
Artigo 23 – Os Câmpus contarão com recursos, a serviço dos trabalhos docente e
discente, sob a responsabilidade dos professores das respectivas disciplinas, a saber:
I. Campus Jardim Morumbi:
a. Salas de aula com equipamentos tecnológicos
b. Laboratórios para aulas práticas de Ciências, Física, Química e
Biologia
c. Laboratórios de Informática
d. Salas para Artes Visuais, Teatro, Música e ensino de línguas
e. Salão de ginástica e quadras poliesportivas
f. Salas de reunião com aparelhagem multimídia
g. Auditório e anfiteatro
II. Campus Vila Andrade:
a. Salas de aula com equipamentos tecnológicos
b. Laboratório Multidisciplinar
c. Salas para Artes Visuais e Música
d. Salão de ginástica e quadras poliesportivas
e. Salas de reunião com aparelhagem multimídia
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR
CAPÍTULO I
DA PROPOSTA PEDAGÓGICA E DO PLANO ESCOLAR
Artigo 24 – A organização da vida escolar compreenderá o conjunto de medidas
voltadas para a consecução dos objetivos estabelecidos no Plano Escolar.
Artigo 25 – O Plano Escolar, documento no qual se consubstanciam as decisões
decorrentes do processo de planejamento, deverá abranger todas as atividades-fim e
atividades-meio desenvolvidas no âmbito da Escola da Comunidade Visconde de Porto
Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade.
Parágrafo 1º – As atividades-fim correspondem às atividades curriculares,
incluindo as atividades de classe, as complementares de classe, as sociais, cívicas, culturais,
desportivas e recreativas.
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Parágrafo 2º – As atividades-meio referem-se à organização didática, aos serviços
de apoio técnico-pedagógico, administrativo e auxiliares.
Parágrafo 3º – Anualmente a Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro –
Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade elaborará o Plano Escolar, por meio do
qual garantirão a eficiência do processo educativo, atendendo todas as exigências fixadas
pelos órgãos competentes, devendo conter no mínimo:
I. Diagnóstico da realidade escolar
II. Objetivos e metas
III. Agrupamento de alunos
IV. Normas para matrícula, classificação e reclassificação
V. Normas para reposição de conteúdo
VI. Matrizes curriculares
VII. Calendário Escolar
CAPÍTULO II
DO CALENDÁRIO ESCOLAR
Artigo 26 – O Calendário Escolar, parte integrante do Plano Escolar, compreenderá
o período destinado às atividades escolares, férias e recesso, devendo conter:
I. Datas de início e término:
a) Do ano letivo e dos semestres letivos.
b) Das férias, feriados, compensações e do recesso escolar
c) Do planejamento escolar.
Artigo 27 – Será considerado dia letivo cada um dos turnos (matutino, vespertino ou
noturno) destinados às atividades culturais, recreativas e sociais e às comemorações cívicas
e desportivas previstas no Calendário Escolar.
Artigo 28 – O ano letivo só poderá ser encerrado depois de cumprida a carga horária
mínima prevista, em dias e horas, pela legislação vigente.
CAPÍTULO III
DOS NÍVEIS DE ENSINO
E DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Artigo 29 – Os Câmpus manterão a Educação Básica com os seguintes Níveis:
I. Campus Morumbi:
a. Educação Infantil
b. Ensino Fundamental (1º ao 9º ano)
c. Ensino Médio (1ª à 3ª série)
d. Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental – Ciclo I,
Ciclo II e Ensino Médio
II. Campus Vila Andrade:
a. Educação Infantil
b. Ensino Fundamental (1º ao 9º ano)
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Artigo 30 – A Educação Infantil será oferecida às crianças e desenvolverá
atividades adequadas a cada faixa etária para estimulação, desenvolvimento e crescimento
saudável, obedecendo aos princípios de graduação, continuidade e equilíbrio, conforme
disposto no Plano Escolar, obedecida a legislação vigente.
Parágrafo único – A Educação Infantil será oferecida para a 2ª fase da pré-escola
(para crianças de 5 anos), obedecendo à data de corte estabelecida na legislação vigente.
Artigo 31 – A Educação Básica, nos Níveis Fundamental e Médio, respeitada a
carga horária mínima anual de 800 horas distribuídas por um mínimo de 200 dias letivos,
seguirá a seguinte estrutura:
I. Ensino Fundamental em nove anos
II. Ensino Médio em três séries anuais
III. Campus Jardim Morumbi: Educação de Jovens e Adultos
Parágrafo único – Denominar-se-ão anos as divisões do Ensino Fundamental, séries
as divisões do Ensino Médio e ciclos as divisões da Educação de Jovens e Adultos.
Artigo 32 – A Educação de Jovens e Adultos, no Ciclo I (1ª à 4ª série) e no Ciclo II
(5ª à 8ª série) do Ensino Fundamental, deverá atender ao mínimo de 24 (vinte e quatro) meses
de integralização em cada Ciclo e terá a carga horária mínima de 270 (duzentos e setenta)
horas semestrais, distribuídas por um mínimo de 100 (cem) dias letivos. O curso será
estruturado de acordo com a legislação vigente e concluído somente após o cumprimento da
sua carga horária total.
Artigo 33 – A Educação de Jovens e Adultos, no Ciclo III (1ª à 3ª série) do Ensino
Médio, deverá atender ao mínimo de 18 (dezoito) meses de integralização, terá a carga
horária mínima de 375 (trezentas e setenta e cinco) horas semestrais, distribuídas por um
mínimo de 100 (cem) dias letivos, e idade mínima de 18 (dezoito) anos completos para o
início do curso, que será estruturado de acordo com a legislação vigente e concluído somente
após o cumprimento da sua carga horária total.
Artigo 34 – O Ensino Fundamental, o Ensino Médio e a Educação de Jovens e
Adultos no Campus Morumbi serão de caráter presencial e terão a Base Nacional Comum
Curricular ministrada em língua portuguesa.
CAPÍTULO IV
DOS FINS E OBJETIVOS DO ENSINO
Artigo 35– Os objetivos do ensino desenvolvido na Escola da Comunidade
Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade, convergindo
para os fins mais amplos da Educação Nacional expressos nos termos da legislação vigente,
visarão:
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I. Na Educação Infantil – Infantil 5 (2ª etapa da pré-escola) e no 1º ano do
Ensino Fundamental, ao desenvolvimento integral da criança de 5 até 6
anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais,
complementando a ação da família e de outros agentes culturais.
II. No Ensino Fundamental a partir do 2º ano ao 9º ano, à formação básica do
cidadão, mediante desenvolvimento de habilidades, competências e
atitudes de:
a. Desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios
básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo.
b. Compreensão do ambiente natural e social, sistema político,
tecnologia, artes, valores e princípios universalmente desejáveis.
c. Desenvolvimento de atitudes de participação solidária, ativa e
criadora no meio social.
d. Fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de respeito à diversidade e valorização da pluralidade na
convivência social.
e. Compreensão dos valores éticos e responsabilidade de suas ações,
também no ambiente virtual.
III. No Ensino Médio, à ampliação e aprofundamento das competências,
habilidades e atitudes desenvolvidas ao longo do Ensino Fundamental:
a. Capacidade de pesquisar e continuar aprendendo, de modo a
enfrentar desafios, resolver novos problemas e ter flexibilidade em
situações imprevistas.
b. Formação ética, autonomia moral e intelectual, pensamento crítico
e capacidade de argumentação.
c. Capacidade de compreender os fundamentos científico-
tecnológicos de cada disciplina, integrando os conhecimentos das
diferentes áreas e relacionando-os ao contexto sociocultural.
d. Capacidade de participar, como agente transformador e
responsável, em uma sociedade pluricultural e globalizada.
e. Domínio da língua inglesa com vistas à ampliação de
oportunidades pessoais e profissionais e de vivências interculturais.
f. Habilidades cognitivas nas áreas do conhecimento – Linguagens,
Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Humanas, bem como
na produção de texto.
g. Capacidade de compreender os riscos inerentes ao uso das
tecnologias e consequências de seus atos, a fim de tomar decisões
responsáveis diante de uma sociedade cada vez mais digital.
IV. A Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental, Ciclos I e II,
visará:
a. Ao desenvolvimento da capacidade de aprender, através da
formação de competências e habilidades de leitura, escrita e
cálculo.
b. Ao desenvolvimento de atitudes de participação solidária para o
exercício da cidadania.
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c. Ao desenvolvimento de habilidades para interpretar textos escritos
do cotidiano, fortalecendo a capacidade para progredir com
segurança no trabalho e em estudos posteriores.
d. Ao fortalecimento dos vínculos da família, dos laços de
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta
a vida social.
e. Ao desenvolvimento de condições para a elaboração de novas
experiências e conhecimentos para aplicação em situações do
cotidiano.
f. Ao desenvolvimento da capacidade de participação solidária, ativa,
criativa e crítica na comunidade escolar e na sociedade em que
vive.
V. A Educação de Jovens e Adultos – Ensino Médio visará:
a. Ao desenvolvimento e ao aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos na etapa anterior.
b. Ao desenvolvimento da capacidade de continuar aprendendo, de
modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições
de ocupação ou aperfeiçoamento posterior.
c. Ao aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico.
CAPÍTULO V
DA COMPOSIÇÃO CURRICULAR
Artigo 36 – O currículo estruturado para a Escola da Comunidade Visconde de
Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade observará as disposições
legais pertinentes e as características culturais da clientela escolar.
Artigo 37 – Em todo o desenvolvimento curricular da Educação Infantil, do Ensino
Fundamental, do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos, os conteúdos serão
distribuídos de modo a assegurar o relacionamento, a ordenação, a sequência e a integração.
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Artigo 38 – O currículo da Educação Infantil, desenvolver-se-á em duas direções:
formação pessoal e social e conhecimento de mundo.
Parágrafo 1º – A formação pessoal e social incluirá atividades específicas de
estimulação e construção:
I. da identidade
II. da autonomia
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Parágrafo 2º – O conhecimento de mundo será por meio das seguintes áreas:
I. Linguagens Oral e Escrita
II. Música
III. Artes Visuais
IV. Movimento
V. Natureza e Sociedade
VI. Matemática
VII. Linguagem Digital
VIII. Brincar
Artigo 39 – As áreas citadas no artigo anterior serão desenvolvidas obedecendo aos
princípios de graduação, continuidade e equilíbrio.
Artigo 40 – No currículo da Educação Infantil, dar-se-á especial ênfase às
atividades sensório-motoras nos níveis iniciais a ao pré-operatório nos finais; ao
desenvolvimento da linguagem, interação e convivência; e à ampliação das referências
culturais das crianças.
SEÇÃO II
DO ENSINO FUNDAMENTAL
Artigo 41 – A composição curricular do Ensino Fundamental terá, a partir do 1º
ano, nos termos da legislação vigente, uma Base Nacional Comum Curricular,
complementada por uma Parte Diversificada, e abrangerá a aprendizagem:
I. Da Língua Portuguesa, da Matemática, do mundo físico e natural, da
realidade social e política, especialmente do Brasil.
II. Das Ciências, para desenvolvimento da capacidade de investigar,
utilizando o método científico.
III. Da Arte, com desenvolvimento da sensibilidade e ampliação do
universo artístico-cultural por meio das Artes Visuais e da Música como
disciplinas, e do teatro e da dança como atividades extracurriculares.
IV. Da História e Geografia, relevando-se as contribuições das diferentes
culturas e etnias na formação do povo brasileiro, especialmente as
matrizes indígena, africana e europeia; as relações entre o homem e o
espaço, e a compreensão dos fatos contemporâneos.
V. Da Educação Física, adequada ao desenvolvimento da faixa etária.
VI. Da Língua Estrangeira Moderna: Inglês – que representa meio de
comunicação, expressão e de ampliação intercultural.
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SEÇÃO III
DO ENSINO MÉDIO
Artigo 42 – A composição curricular do Ensino Médio, fase final da Educação
Básica, terá uma Base Nacional Comum Curricular, complementada por uma Parte
Diversificada, nos termos da legislação vigente, e abrangerá:
I. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, como meios de expressão
individual e comunicação social, abrangendo Língua e Literatura
Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Artes Visuais, e
Educação Física.
II. Ciências da Natureza, para desenvolvimento do raciocínio lógico-
científico, por meio da Física, Química e Biologia, além da Matemática
como disciplina.
III. Ciências Humanas e suas Tecnologias, para que os jovens se percebam
como sujeitos no processo de formação e transformação cultural, por
meio das disciplinas de História, Geografia, Filosofia e Sociologia.
IV. Matemática e suas Tecnologias, para desenvolvimento do raciocínio
lógico.
SEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Artigo 43 – No Ensino Fundamental, a composição curricular será organizada a
partir de critérios de sequência e integração nos termos da legislação vigente e abrangerá:
I. Ciclo I do Ensino Fundamental abrangerá a aprendizagem:
a. Língua Portuguesa
b. Artes Visuais
c. Ciências
d. Matemática
e. História e Geografia
II. Ciclo II do Ensino Fundamental abrangerá a aprendizagem:
a. A Língua Portuguesa e a Matemática, o conhecimento do mundo
físico e natural e da realidade social e política, especialmente do
Brasil.
b. Das Ciências, para desenvolvimento da capacidade de investigar,
utilizando o método científico.
c. Da Arte, com desenvolvimento da sensibilidade e ampliação do
universo artístico-cultural.
d. Da História e Geografia, relevando-se as contribuições das
diferentes culturas e etnias na formação do povo brasileiro,
especialmente as matrizes indígena, africana e europeia; as relações
entre o homem e o espaço, e a compreensão dos fatos
contemporâneos.
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Artigo 44 – O currículo do Ensino Médio do curso de Educação de Jovens e Adultos
será fundamentado nos termos da legislação vigente e destacará a educação tecnológica
básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes, o processo histórico
e a transformação da sociedade e da cultura. A Língua Portuguesa como instrumento de
comunicação e acesso de conhecimento para o exercício da cidadania.
Parágrafo único – Na parte diversificada, será incluído o ensino de uma Língua
Estrangeira Moderna.
CAPÍTULO VI
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ESCOLAR
Artigo 45 – A verificação do rendimento escolar, em todos os níveis da Educação
Básica, desenvolver-se-á como processo global cumulativo, constante e contínuo da
progressão da aprendizagem dos alunos. Haverá zelo pela variedade de instrumentos de
avaliação, com prioridade às provas escritas e individuais, na proporção direta do aumento
do nível de escolaridade.
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO INFANTIL E
DO 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Artigo 46 – A avaliação do aproveitamento escolar far-se-á sem emprego de notas,
mediante o acompanhamento do desenvolvimento da criança, com o objetivo de promover
situações de intervenção que permitam à criança evoluir e preparar-se para o módulo
seguinte.
Parágrafo 1º – A avaliação será formalizada em relatórios escritos individuais, nos
quais se descreverão o desenvolvimento e as aprendizagens de cada criança, comunicados
aos pais ou responsáveis em entrevistas semestrais com o professor da classe.
Parágrafo 2º – Não se prevê reprovação dos alunos da Educação Infantil, do 1º ano
para o 2º ano do Ensino Fundamental nem do 2º ano para o 3º ano do Ensino Fundamental.
I. Em casos excepcionais, que fujam à possibilidade de atendimento da
Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade, durante seu processo pedagógico,
serão analisados pelo Conselho de Classe.
II. Em caso de parecer favorável do Conselho de Classe para que a criança
refaça a série, a decisão deverá ser devidamente fundamentada,
documentada, registrada em ata e comunicada aos pais ou responsáveis.
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SEÇÃO II
A PARTIR DO 2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
SUBSEÇÃO I
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
Artigo 47 – A avaliação do aproveitamento escolar será sistematizada de forma a
atender aos objetivos específicos do curso e aos objetivos formativos e informativos do
currículo, devendo processar-se da seguinte forma:
I. Diagnóstica e processual – No início do ano letivo, para planejamento
e replanejamento do programa de aprendizagem, e durante o processo
do ano letivo, com a finalidade de verificar a situação de cada aluno,
seu progresso e dificuldades, reorientar a prática pedagógica, propiciar
oportunidades de apoio e recuperação.
Artigo 48 – As notas dos alunos, resultado do aproveitamento escolar em cada um
dos períodos letivos, e a nota anual (média ponderada das notas dos períodos letivos) serão
registradas em uma escala de zero a dez, graduadas de décimo em décimo.
Artigo 49 – A nota anual, referente ao desempenho escolar em cada componente
curricular, será determinada pela média aritmética simples das duas notas dos semestres
letivos.
Artigo 50 – Os resultados do cálculo da nota final serão registrados em notas na
escala de zero a dez, graduadas de cinco em cinco décimos. Nesses cálculos, os resultados
inferiores a 0,25 serão desprezados; os decimais iguais ou superiores a 0,25 e inferiores a
0,75 serão arredondados para 0,5; e iguais ou superiores a 0,75 serão arredondados para o
número inteiro imediatamente superior.
SUBSEÇÃO II
DO SISTEMA DE AVALIAÇÃO
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Artigo 51 – A verificação do rendimento escolar no Ensino Fundamental e Médio
compreenderá a avaliação do aproveitamento e da frequência.
Artigo 52 – A avaliação da aprendizagem realizar-se-á por meio dos seguintes
conceitos:
I. PS – Plenamente satisfatório
II. S – Satisfatório
III. NS – Não satisfatório
Artigo 53 – Em cada componente curricular, a avaliação será:
I. Diagnóstica: com a finalidade de conhecer a evolução do aluno, detectar
suas dificuldades com vistas à recuperação contínua e reorientação da
aprendizagem.
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II. Promocional, indicando ao final do semestre letivo a promoção ou
retenção do aluno.
Artigo 54 – O comparecimento às provas será obrigatório.
Parágrafo 1º – O aluno terá conhecimento prévio da data da realização das provas
através do Calendário Escolar.
Parágrafo 2º – Ao aluno que faltar às provas será concedida uma segunda
oportunidade, desde que apresente, dentro de três dias úteis, contados da data do retorno às
aulas, requerimento acompanhado de atestado médico ou declaração justificando a falta.
Parágrafo 3º – Ao aluno que não comparecer na segunda oportunidade para
realização da prova será atribuído o conceito NS.
Artigo 55 – O emprego de meios fraudulentos na execução da prova anulará a
avaliação e acarretará a atribuição do conceito NS ao aluno.
SUBSEÇÃO III
DAS FORMAS DE AVALIAÇÃO
Artigo 56 – A avaliação do aproveitamento escolar dar-se-á de forma contínua,
mediante diversos instrumentos, a partir de critérios preestabelecidos, trabalhos práticos,
escritos e orais; produções textuais, artísticas e de multimídia; pesquisas; debates; provas
objetivas e dissertativas; seminários em grupo etc., sob orientação da área pedagógica, de
forma a avaliar os conteúdos conceituais e procedimentais desenvolvidos, em conformidade
com os Planos de Ensino. Os conteúdos atitudinais serão observados por meio de registros e
ocorrências, quando necessário, no Histórico Educacional.
Parágrafo 1º – A nota de cada semestre letivo deverá ser composta pelas notas de
instrumentos variados de avaliação, a fim de refletir o processo de aprendizagem do aluno e
fundamentar as decisões do Conselho de Classe.
Parágrafo 2º - À medida que avançam os anos, as séries ou os níveis, dar-se-á
prioridade às avaliações de caráter individual e às provas escritas.
Artigo 57 – As normas para a realização das provas escritas em cada semestre letivo
do serão as seguintes:
I. A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade divulgará previamente um calendário
específico de provas a partir do 2º ano do Ensino Fundamental.
II. Comparecimento às provas será obrigatório.
III. Para os alunos do 2º ao 4º ano do Ensino Fundamental que faltarem às
provas, estas serão realizadas a partir do retorno desses alunos. A aplicação
da prova será organizada e definida pela equipe pedagógica.
16
IV. A partir do 5º ano, ao aluno que faltar às provas será concedida segunda
oportunidade, desde que apresente requerimento acompanhado de atestado
médico ou declaração do responsável justificando a falta em até dois dias
úteis após o retorno às atividades letivas.
V. Ao aluno que não comparecer à segunda oportunidade de realização da
prova, no contraturno do período escolar, será atribuída a nota zero.
VI. Será anulada a prova realizada com emprego de meios fraudulentos, sendo
a ela atribuída a nota zero.
Parágrafo único: No Ensino Médio do Currículo Brasileiro, caso haja componentes
curriculares desenvolvidos em forma de disciplinas eletivas e/ou atividades complementares,
as avaliações referentes a elas serão definidas no Plano Escolar.
SUBSEÇÃO IV
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Artigo 58 – No semestre letivo, em cada componente curricular, serão atribuídos
dois conceitos em um intervalo de 50 (cinquenta) dias aproximadamente e, ao final do
semestre, após a verificação da frequência mínima de 75% das aulas dadas em todos os
componentes, será atribuído em cada disciplina um conceito que indicará se o aluno está ou
não apto a cursar a próxima etapa.
Artigo 59 – Ao término do semestre letivo, o Conselho de Classe analisará os casos
excepcionais dos alunos que apresentarem aproveitamento insatisfatório.
SUBSEÇÃO V
DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO
Artigo 60 – O processo de recuperação terá duplo caráter: recuperação de conteúdos
e recuperação periódica de notas, oferecendo novas oportunidades de avaliação aos alunos
que obtiveram nota, em um dos semestres, inferior a 6,0 (seis).
I. Recuperação de conteúdos – Poderá ocorrer por meio de aulas de
revisão, plantões de dúvidas, atividades à distância ou monitoria de
aprendizagem, durante o período das aulas regulares ou como
atividades agendadas para o período inverso, ao longo do ano letivo.
II. Recuperação de notas – Ocorrerá por meio de prova complementar de
recuperação semestral.
Parágrafo 1º - A nota final do semestre, após a prova complementar de recuperação
semestral, será calculada pela média aritmética simples entre a nota semestral do aluno e a
nota obtida na prova complementar de recuperação, obedecendo aos seguintes critérios:
I. Caso a nota final do semestre seja inferior à nota semestral antes da
recuperação, será mantida a nota semestral.
17
II. Caso a nota final do semestre seja superior à nota semestral antes da
recuperação, a nota final do semestre será 6,0 (seis).
Parágrafo 2º – Será considerado recuperado o aluno que obtiver a nota final do
semestre letivo igual a 6,0 (seis).
Parágrafo 3º – Ao aluno que não tiver obtido, no mínimo, nota final 6,0 (seis) no
primeiro semestre letivo será oferecida nova oportunidade de realizar a prova complementar
de recuperação do segundo semestre. Os critérios de cálculo da nota final do semestre serão
aplicados conforme descrito no Parágrafo 1º deste Artigo 57.
Artigo 61 – Ao aluno que faltar às provas complementares de recuperação não será
oferecida outra oportunidade, exceto em casos de impossibilidade física, desde que seja
apresentado atestado médico. Outros casos podem ser analisados pelo Conselho de Classe
mediante apresentação de documentação comprobatória.
Artigo 62 – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade poderá propor atividades que contribuam para o aumento
de notas dos alunos que já obtiveram a média 6,0 (seis) garantindo, para todos, processos
contínuos de melhoria escolar.
SUBSEÇÃO VI
DOS ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Artigo 63 – Na Educação de Jovens e Adultos, os alunos com dificuldades na
aprendizagem serão submetidos ao processo de recuperação contínua no decorrer das aulas
normais, por meio de tarefas suplementares, adequadas às dificuldades apresentadas.
SUBSEÇÃO VII
DA PROMOÇÃO E DA RETENÇÃO
Artigo 64 – Para os efeitos de promoção para o ano ou a série seguinte ou conclusão
de curso, considerar-se-á apto o aluno que contar com frequência conforme disposto neste
Regimento e obtiver, em cada componente curricular:
I. O mínimo de 6,0 (seis) na nota anual.
II. Parecer favorável do Conselho de Classe, mediante análise do
desempenho global.
Artigo 65 – Será considerado retido o aluno que:
I. Não tiver atingido a frequência mínima conforme disposto neste
Regimento, qualquer que seja sua nota anual.
II. Não tiver obtido nota anual igual ou superior a 6,0 (seis) em qualquer
componente curricular e obtiver decisão desfavorável do Conselho de
Classe.
SUBSEÇÃO VIII
18
DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Artigo 66 – Na Educação de Jovens e Adultos para os efeitos de promoção para a
etapa seguinte ou conclusão de curso, considerar-se-á apto o aluno que contar com
frequência conforme disposições deste Regimento em cada componente curricular e
conceito igual a S ou PS.
Artigo 67 – Será considerado retido no semestre ou ao final do curso o aluno que
não obtiver frequência mínima obrigatória e obtiver conceito semestral NS (Não
Satisfatório) em uma ou mais disciplinas.
CAPÍTULO VII
DA VERIFICAÇÃO DA FREQUÊNCIA
Artigo 68 – Cada Campus fará o controle sistemático da frequência do aluno e, ao
final do ano letivo, exigir-se-á, obrigatoriamente, para fins de promoção, o mínimo de 75%
de frequência do total das aulas dadas em cada componente curricular para o Ensino
Fundamental, o Ensino Médio e a Educação Profissional.
Parágrafo único – Aos alunos que não atingirem a frequência mínima de 75% nas
aulas ministradas será oferecida a oportunidade de reposição do conteúdo por meio da
realização de trabalhos e atividades propostas pelos professores.
CAPÍTULO VIII
DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE
Artigo 69 – O Atendimento Educacional Especializado aos alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação será realizado
nos termos da Lei Federal nº 13.146 de 6/7/2015.
I. O atendimento dos alunos será realizado por meio de um trabalho
integrado entre os educadores da Escola da Comunidade (orientadores
educacionais como mediadores), especialistas que tratam dos alunos
fora da Escola (psicólogos, psiquiatras, pediatras etc.) e famílias (dos
alunos com diagnóstico e os pais em geral), para que esses alunos sejam
atendidos nas suas necessidades.
II. Os planos de ação traçados para o aluno de inclusão serão elaborados
pelas equipes educacional e pedagógica para que as medidas tomadas
sejam compartilhadas por todos os educadores envolvidos no processo
pedagógico do aluno.
III. As atividades culturais, sociais e esportivas oferecidas para a
comunidade escolar incluirão os alunos com necessidades especiais,
levando em conta as adaptações necessárias para a participação efetiva
desse aluno e da sua família.
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IV. Serão realizados projetos, campanhas e ações que terão como objetivo
principal desenvolver a prática de relações de reciprocidade, respeito
mútuo, tolerância às diferenças e reflexão sobre valores. Em todas as
idades, dar-se-á ênfase à valorização da diversidade, à convivência
saudável com o diferente e às atitudes que constroem (ou destroem) a
paz nas relações.
CAPÍTULO IX
DA MATRÍCULA, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
SEÇÃO I
EDUCAÇÃO INFANTIL (A PARTIR DO INFANTIL 5) ENSINO FUNDAMENTAL
E ENSINO MÉDIO
Artigo 70 – O critério para as matrículas:
I. No Infantil 5 da Educação Infantil e no 1º e 2º anos do Ensino
Fundamental I, é a idade cronológica e o sorteio público de alunos
inscritos, conforme critérios descritos no Edital de Convocação do
Processo de Ingresso divulgado anualmente no website da Escola da
Comunidade e na comunidade local.
II. A partir do 3º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, é o fluxo
da escolaridade e a realização de avaliações pedagógicas, conforme
critérios descritos no Edital de Convocação do Processo de Ingresso
divulgado anualmente no website da Escola da Comunidade e na
comunidade local.
Artigo 71 – Terá direito a matrícula no Ensino Fundamental e no Ensino Médio o
aluno:
I. Classificado nos termos da legislação vigente e deste Regimento.
II. Reclassificado nos termos da legislação vigente e deste Regimento.
Artigo 72 – A classificação ocorrerá:
I. Por promoção, ao final de cada ano/série do Ensino Fundamental e do
Ensino Médio.
II. Por transferência, para candidatos portadores de comprovação de
estudos anteriores em outras escolas do sistema brasileiro de ensino.
III. Mediante avaliação realizada pela Escola, para alunos sem
comprovação de estudos anteriores, nos seguintes termos:
a. Indicação do interessado do(a) ano/série em que pretende a
matrícula, observada a correlação com a idade.
b. Requerida no início do período letivo, e apenas excepcionalmente
em outra época, respeitando-se o contido neste Regimento.
c. Aplicação de prova sobre as matérias da Base Nacional Comum
Curricular, abrangendo o conteúdo do(a) ano/série imediatamente
anterior ao(à) pretendido(a), incluindo, obrigatoriamente, redação
em língua portuguesa.
20
d. Avaliação, por comissão de três professores, indicados previamente
pelo Conselho de Classe, do grau de desenvolvimento e maturidade
do candidato para cursar o(a) ano/série pretendido(a).
Artigo 73 – A reclassificação do aluno em ano/série mais avançado(a) ocorrerá a
partir de:
I. Requerimento do responsável pelo aluno do Ensino Fundamental e
Ensino Médio, dirigido ao Diretor da Escola da Comunidade do
respectivo Campus.
II. Proposta apresentada pelo professor ou professores do aluno, com base
em resultado de avaliação diagnóstica, desde que o responsável pelo
aluno concorde.
Artigo 74 – Serão critérios para a reclassificação:
I. Idade cronológica do aluno compatível com o(a) ano/série a ser
cursado(a).
II. Competência aferida por meio da aplicação de avaliações pedagógicas
nas disciplinas da Base Nacional Comum Curricular, com o conteúdo
do(a) ano/série imediatamente anterior ao(à) pretendido(a), incluindo
redação em língua portuguesa.
III. De acordo com os itens anteriores, parecer conclusivo do Diretor da
Escola da Comunidade do respectivo Campus ouvido o Conselho de
Classe.
Artigo 75 – Quando da retenção do aluno por dois anos, consecutivos ou alternados,
não será aceita a renovação da matrícula.
SEÇÃO II
DA MATRÍCULA, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Artigo 76 – Para a matrícula no curso de Educação de Jovens e Adultos, considerar-
se-á o sorteio público dos alunos inscritos, conforme critérios descritos no Edital de
Convocação do Processo de Ingresso divulgado anualmente no website da Escola da
Comunidade e na comunidade local.
CAPÍTULO X
DA TRANSFERÊNCIA
Artigo 77 – Será permitido o recebimento de alunos por transferência, conforme a
legislação vigente e de acordo com os termos deste Regimento e nas seguintes condições:
I. Até 1º de setembro para os cursos regulares.
II. Até 30 de outubro para o curso de Educação de Jovens e Adultos.
III. Existência de vaga, obedecidas às regras do Edital de Convocação do
Processo de Ingresso.
21
CAPÍTULO XI
DO AGRUPAMENTO DE ALUNOS
Artigo 78 – Alunos de ambos os sexos constituirão os grupos-classe, observada a
área útil por aluno, de acordo com as normas legais vigentes e com os seguintes critérios:
I. Na Educação Infantil e no 1º ano do Ensino Fundamental, o
agrupamento de alunos será feito levando-se em conta a idade
cronológica.
II. No Ensino Fundamental, no Ensino Médio e na Educação de Jovens e
Adultos, o agrupamento de alunos será feito de acordo com o(a)
ano/série a ser cursado(a).
III. Poderão ser organizadas classes que reúnam alunos de diferentes
anos/séries, mas de equivalente grau de aproveitamento, para o ensino
da língua estrangeira, recuperação e outras atividades de formação
especial.
IV. Nas atividades de Educação Física, as classes poderão ser organizadas
em grupos selecionados por aptidão física, para a realização de
atividades relacionadas com diferentes modalidades esportivas.
CAPÍTULO XII
DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS ESCOLARES
Artigo 79 – Todos os documentos necessários à comprovação da escolaridade e
conclusão de curso serão expedidos pela Secretaria Geral – Campus Morumbi e assinados
pelo Diretor Geral Pedagógico e Educacional.
TÍTULO IV
DOS DIREITOS E DEVERES
DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO EDUCATIVO
CAPÍTULO I
DO CORPO DISCENTE
Artigo 80 – O corpo discente da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro
– Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade será constituído pelos alunos
regularmente matriculados.
Parágrafo único – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus
Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade assegura a organização do Grêmio Estudantil na
forma da legislação em vigor, respeitadas as disposições deste Regimento.
22
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Artigo 81 – Serão direitos do aluno:
I. Ser respeitado por todos os profissionais da Escola da Comunidade
Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila
Andrade e pelos colegas.
II. Ser considerado e valorizado em sua individualidade, sem comparação
nem preferência.
III. Participar, em igualdade de condições com os demais alunos, de todas
as atividades escolares.
IV. Usufruir dos benefícios de caráter educativo, recreativo e social que a
Instituição proporcionar.
V. Ser orientado em suas necessidades e dificuldades.
VI. Receber suas avaliações devidamente corrigidas e ter suas dúvidas
esclarecidas pelos professores.
VII. Ter acesso, ao final de cada semestre letivo, ao boletim escolar com as
médias de cada componente curricular.
VIII. Ser ouvido em suas observações, reivindicações ou queixas e ser
orientado para a utilização dos canais adequados de diálogo.
IX. Solicitar revisão dos resultados das avaliações em até cinco dias úteis,
após a data de devolução das provas corrigidas.
X. Ao receber o resultado final das avaliações do semestre ou em caso de
retenção, solicitar reconsideração da decisão, que será apreciada pelo,
Diretor da Escola da Comunidade do respectivo Campus, Diretor
Pedagógico Institucional do Nível ou Diretor Geral Pedagógico e
Educacional.
XI. Apresentar sugestões de melhorias aos representantes da Escola da
Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e
Campus Vila Andrade.
XII. Ter acesso, ao final do ano letivo, ao boletim escolar com os resultados
finais.
XIII. Receber, em qualquer época do ano, documentos escolares requeridos
por seu responsável e a que tenha direito, conforme a legislação.
XIV. Receber, ao final do curso, respectivo Histórico Escolar, certificado ou
diploma, conforme o caso.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Artigo 82 – O aluno deverá comportar-se conforme as normas da boa educação, da
convivência pacífica e da disciplina escolar.
23
Artigo 83 – Serão deveres do aluno:
I. Comparecer assídua e pontualmente às aulas, portando a Agenda
Escolar, justificando ausências e atrasos.
II. Apresentar-se com uniforme completo, da Educação Infantil ao Ensino
Médio. O aluno que não se apresentar com uniforme completo será
impedido de participar das atividades do dia e a permanecer no Campus
escolar.
III. Preservar as instalações físicas, recursos tecnológicos e o material
didático da Instituição, bem como respeitar os objetos de uso de seus
colegas, ressarcindo os prejuízos, se os causar.
IV. Respeitar as diretrizes de utilização de recursos tecnológicos, de acesso
a redes de comunicação e plataformas digitais.
V. Respeitar os símbolos da Pátria, participando adequadamente dos
momentos cívicos semanais e datas comemorativas.
VI. Não usar indevidamente o nome, emblema ou iniciais da Escola da
Comunidade.
VII. Tratar professores, funcionários e colegas com respeito e cordialidade.
VIII. Participar ativamente das aulas, colaborando nos trabalhos individuais
e/ou em grupo.
IX. Realizar as tarefas, leituras e atividades de pesquisa extraclasse,
conforme orientações dos professores, apresentando-as com
pontualidade.
X. Não se ausentar da sala de aula ou do Campus sem a devida autorização
da Orientação Educacional, do Diretor da Escola da Comunidade do
respectivo Campus ou da enfermaria em casos de ocorrência.
XI. Estudar com regularidade, fazendo com aplicação as avaliações e
comparecendo, quando solicitado, às atividades de recuperação.
XII. Manter os livros, os cadernos e o material didático recebidos,
organizados e portando o que for necessário às atividades de cada dia.
XIII. Não utilizar aparelhos eletrônicos ou digitais, como celulares e
similares, durante as aulas e avaliações, salvo aqueles autorizados pelos
professores para fins pedagógicos.
XIV. Responsabilizar-se pela pronta-entrega de todo e qualquer comunicado,
escrito e/ou verbal, aos pais ou responsáveis.
XV. Abster-se de greves, abaixo-assinados, rifas, coletas ou outras
manifestações coletivas semelhantes que incitem à desordem e
desobediência civil.
XVI. Não portar objetos perigosos e/ou inadequados ao ambiente escolar.
XVII. Não fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, não fazer uso de substâncias
ilícitas nem as portar nas dependências da Instituição.
XVIII. Não praticar jogos de azar.
XIX. No uso da tecnologia na Escola, respeitar os limites éticos e legais
(privacidade, proteção dos direitos de imagem, direito autoral,
identidade digital, crimes eletrônicos, assédio eletrônico,
responsabilidade na internet, incluindo-se as redes sociais), sendo
vedada sua utilização para denegrir a imagem de pessoas e instituições.
24
XX. Não capturar, processar ou divulgar em redes sociais ou em qualquer
outra plataforma tecnológica ou de mídia imagens, fotografias ou
fixação de imagens de professores e de outros alunos obtidas dentro das
instalações da Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro –
Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade ou em eventos,
excursões, viagens e atividades externas relacionadas à Escola.
XXI. Respeitar a integridade física, psíquica, moral, da honra, da privacidade,
da intimidade e da imagem dos colegas, professores e/ou colaboradores
da Instituição, abstendo-se de enviar e/ou compartilhar conteúdos como
fotografias, textos, imagens, vídeos, músicas ou qualquer outra forma
de elemento de comunicação não autorizados devidamente pelos
colegas, professores ou outros colaboradores, muito menos de caráter
difamatório e ilícito, por meio de dispositivos impressos, tecnológicos
próprios ou da Instituição.
XXII. Não utilizar meios fraudulentos durante qualquer aula ou atividade de
avaliação.
XXIII. Não realizar comércio dentro das dependências da Escola da
Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e
Campus Vila Andrade exceto com finalidade pedagógica e desde que
expressamente permitido.
SEÇÃO III
DAS PENALIDADES
Artigo 84 – Penalidade é a sanção disciplinar aplicada pelo não cumprimento dos
deveres e das obrigações estabelecidos neste Regimento. As penalidades abaixo descritas
poderão ser analisadas e aplicadas, de acordo com a infração, pelo Professor,Orientador
Educacional, Diretor Educacional Institucional, Diretor Pedagógico Institucional do Nível,
Diretor da Escola da Comunidade do respectivo Campus, , Diretor Geral Pedagógico e
Educacional ou Conselho de Classe.
I. Repreensão verbal.
II. Apreensão de objetos inapropriados, quando for o caso.
III. Encaminhamento ao Orientador Educacional.
IV. Reorientação.
V. Repreensão escrita ou advertência de comportamento, quando for o caso.
VI. Suspensão por até cinco dias, sem direito a qualquer tipo de participação
em atividades previstas neste Regimento ou no Calendário Escolar. Em
caso de avaliações agendadas, o aluno (se maior) ou o responsável legal
deverá requerer provas substitutivas.
VII. Transferência de escola.
VIII. Indeferimento de renovação ou cancelamento de matrícula.
25
Parágrafo 1º – Em caso de falta grave que coloque em risco a segurança e a
integridade física de membros da comunidade escolar, a Escola da Comunidade poderá
adotar a medida extrema de registro permanente no prontuário do aluno, boletim de
ocorrência policial e encaminhamento do infrator ao Conselho Tutelar.
Parágrafo 2º – A suspensão e medidas disciplinares serão aplicadas em qualquer
época do ano ao aluno que cometer transgressões de natureza grave e poderão ser aplicadas
pelo Diretor da Escola da Comunidade do respectivo Campus, Diretor Educacional
Institucional, Diretor Pedagógico Institucional do Nível ou Diretor Geral Pedagógico e
Educacional.
Parágrafo 3º – Em caso de avaliações agendadas, o aluno (se maior) ou o
responsável legal deverá requerer as provas substitutivas.
Artigo 85 – O cancelamento da matrícula será aplicado direta e imediatamente
quando da prática de atos inteiramente incompatíveis com os estabelecidos neste Regimento
e com as normas da educação e dos bons costumes ou que caracterizem ato infracional grave.
Parágrafo único – O cancelamento de matrícula se dará por decisão do Conselho de
Classe.
Artigo 86 – Serão aplicadas as penalidades acima para incidentes durante atividades
pedagógicas fora da Escola bem como as que envolvam o uso de tecnologia, como redes
sociais e celular, ainda que tenham início fora do ambiente escolar, mas que venham a
produzir efeitos no ambiente interno da Escola da Comunidade.
Artigo 87 – Diante de medidas disciplinares aplicadas nesta seção, além dos direitos
decorrentes da legislação específica, será assegurado ao aluno ou ao seu representante legal
o direito de ampla defesa, verbal ou escrita.
CAPÍTULO II
DA PARTICIPAÇÃO, DOS DEVERES E DOS DIREITOS DOS PAIS
SEÇÃO I
DA PARTICIPAÇÃO E DOS DEVERES
Artigo 88 – Dos pais e responsáveis dos alunos da Escola da Comunidade Visconde
de Porto Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade espera-se que:
I. Conheçam e apoiem as orientações e as mudanças pedagógicas
promovidas pela Escola da Comunidade, contidas em sua Proposta
Pedagógica, reforçando-as junto aos filhos, para que se sintam seguros
quanto à qualidade da Instituição.
26
II. Proporcionem atividades de ampliação cultural para os filhos,
acompanhando-os em programas artísticos, culturais e esportivos.
III. Incentivem os filhos a bons hábitos de lazer e leitura.
IV. Valorizem o progresso dos filhos no desempenho escolar e
acompanhem sua aprendizagem, auxiliando-os na organização do
horário de estudos e supervisionando suas tarefas escolares.
V. Participem do processo educativo, contribuindo com sugestões e
pareceres, por meio dos canais competentes.
VI. Orientem os filhos na observância dos artigos deste Regimento Escolar.
VII. Mantenham-se informados da vida escolar dos filhos por meio de:
a. Verificação sistemática da Agenda Escolar.
b. Devolução dos protocolos do boletim escolar.
c. Leitura das circulares informativas e devolução dos respectivos
protocolos, quando houver.
d. Comparecimento às entrevistas, palestras, eventos e/ou reuniões,
quando solicitados.
e. Justificativas para ausências às aulas, atrasos na entrada, falta de
tarefas e pedidos de dispensa de seus filhos.
SEÇÃO II
DOS DIREITOS
Artigo 89 – Os pais e responsáveis receberão da Escola:
I. Comunicação e orientação, sempre que o filho tiver dificuldade no
acompanhamento das atividades escolares, no relacionamento com os
colegas ou na adaptação às normas disciplinares da Instituição.
II. Informação periódica e anual via Histórico Educacional e boletim
escolar das médias obtidas em cada componente curricular.
III. Atendimento a pedidos de entrevista com profissionais da Escola da
Comunidade, para tratar da situação individual de seu filho, sempre que
necessário.
IV. Esclarecimentos sobre critérios, procedimentos e regularidade das
avaliações, bem como sobre as oportunidades de apoio à aprendizagem
e de estudos de recuperação.
V. Informação e orientação sobre as possibilidades de pedido de
reconsideração e de recurso quanto ao resultado da avaliação final.
VI. Encaminhamento de pedido de reconsideração ou recurso quanto a
resultado das avaliações, nos termos do disposto na legislação vigente.
27
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS PROFESSORES
SEÇÃO I
DOS DIREITOS
Artigo 90 – Aos professores serão assegurados os direitos previstos nas leis e
convenções coletivas sendo suas garantias:
I. Receber orientação do Núcleo Diretivo Executivo em suas necessidades
ou dificuldades pedagógicas.
II. Contribuir com sugestões nos aspectos educacionais e pedagógicos.
III. Receber orientações específicas em situações de conflito.
IV. Ter seu desempenho profissional avaliado e valorizado continuamente.
V. Ser respeitado por todos os profissionais da Instituição.
VI. Ser tratado e valorizado em sua individualidade.
VII. Encontrar, no ambiente escolar, espaço de desenvolvimento
profissional.
SEÇÃO II
DOS DEVERES
Artigo 91 – Serão deveres dos professores:
I. Cumprir e fazer cumprir as disposições deste Regimento, da Proposta
Pedagógica e dos Planos de Ensino específicos.
II. Lecionar em conformidade com a Proposta Pedagógica, tendo como
pressuposto que o aluno “aprenda fazendo” e desenvolva habilidades
de observação, criticidade, tomada de decisão, argumentação, espírito
investigativo e atitudes de respeito a si e ao outro.
III. Promover o desejo de saber e a vontade de aprender sempre, para
manter-se em sintonia com a velocidade das mudanças no mundo e na
educação.
IV. Comparecer pontual e assiduamente ao trabalho, comunicando com
antecedência as ausências a que seja forçado ou justificando-as
posteriormente.
V. Substituir, em horas livres remuneradas, eventuais ausências de
professores, colaborando para o bom andamento da rotina de aulas.
VI. Contribuir para que haja, na Escola da Comunidade, espírito de equipe,
cooperação e superior isenção de ânimo, em matéria filosófica, política
ou social.
VII. Cultivar o asseio pessoal e abster-se do uso de cigarro e álcool, não
comprometendo a boa imagem pessoal e institucional.
VIII. Atender e respeitar com pontualidade o cronograma de atividades do
Campus e de sua área específica, colaborando nas solenidades,
comemorações cívicas, eventos e programações escolares.
28
IX. Envolver o aluno nas atividades escolares, corrigir com o devido
cuidado os exercícios, os testes e as avaliações aplicados, definindo as
intervenções necessárias em vista dos resultados apresentados.
X. Intervir nas situações de conflito em sala de aula, demonstrando
equilíbrio emocional e comunicando, quando necessário, à Orientação
Educacional ou ao Diretor da Escola da Comunidade do respectivo
Campus os incidentes escolares que, pela gravidade ou alcance,
requeiram providência ou registro, ainda que tenham início no ambiente
virtual, mas que venham a provocar consequências no ambiente interno
da Escola da Comunidade.
XI. Procurar estreitar, diretamente ou por meio dos alunos, as relações entre
o Campus e os pais ou responsáveis, incentivando sua vinda ao
estabelecimento, aconselhando-os e prestando-lhes informações a
respeito dos filhos.
XII. Manter uma postura condizente com sua profissão e função no uso de
mídias digitais, incluindo participação em redes sociais, quando nestas
constar algum vínculo direto ou indireto com a Instituição.
XIII. Atentar-se aos preceitos de ética, legalidade e segurança da informação
ao utilizar recursos tecnológicos disponibilizados pela Escola da
Comunidade, uma vez que se trata de ferramenta de trabalho.
XIV. Manter em dia a escrituração escolar nos diários de classe e Histórico
Educacional, retratando fielmente as ocorrências e as informações
prestadas.
XV. Procurar de forma contínua aperfeiçoar-se e atualizar-se em
conhecimentos específicos e gerais.
XVI. Preservar as instalações físicas e o material didático da Instituição, bem
como respeitar os objetos de uso individual e coletivo, não se apossando
de materiais das áreas de produção da Instituição sem a devida
autorização.
XVII. Cooperar com a boa conservação da Escola da Comunidade - Campus
Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade, mantendo os locais
utilizados limpos e organizados bem como evitando gastos
desnecessários à Instituição.
XVIII. Respeitar as orientações contidas no Código de Ética da Fundação
Visconde de Porto Seguro.
SEÇÃO III
DAS PROIBIÇÕES
Artigo 92 – Será vedado ao professor:
I. Ocupar-se, em sala de aula, de assuntos estranhos à finalidade
educativa.
29
II. Ministrar, sob qualquer pretexto, aulas particulares a alunos da Escola
da Comunidade ou do Colégio Visconde de Porto Seguro, a não ser
quando expressamente autorizadas por um dos membros do Núcleo
Diretivo Executivo.
III. Servir-se da cátedra para propagar doutrinas contrárias aos interesses
nacionais, fazer proselitismo religioso ou político-partidário.
IV. Ofender a suscetibilidade dos alunos quanto às suas convicções
religiosas e políticas, nacionalidade, cor, condição social e outras
peculiaridades de qualquer ordem.
V. Manifestar-se nas redes sociais ou qualquer outra mídia em nome da
Escola da Comunidade ou da Fundação Visconde de Porto Seguro sem
prévia e expressa autorização.
TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Artigo 93 – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade não se responsabilizará pela perda e extravio de objetos,
material escolar, uniformes, itens de valor ou quaisquer bens de posse ou propriedade do
aluno.
Artigo 94 – A Escola da Comunidade Visconde de Porto Seguro – Campus Jardim
Morumbi e Campus Vila Andrade envidará seus esforços e promoverá orientação para seus
alunos em relação ao uso ético e legal das tecnologias, no entanto não se responsabilizará
por ações decorrentes do uso inadequado de dispositivos móveis ou tecnologias não
pertencentes à Instituição.
Artigo 95 – Qualquer omissão do Regimento Escolar será aclarada por deliberação
da Diretoria da Fundação, na forma de seu Estatuto, podendo resultar em futuros aditamentos
neste documento.
Artigo 96 – As alterações que vierem a ser propostas neste Regimento Escolar serão
submetidas à apreciação da autoridade competente, no prazo previsto na legislação vigente,
e só entrarão em vigor no ano letivo seguinte à respectiva aprovação.
Artigo 97 – Para todos os efeitos legais, integram este Regimento Escolar as
disposições de leis, os decretos, as portarias, os pareceres e as decisões de ordem superior
vigentes ou que vierem a ser editadas sobre as matérias nele contidas.
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Artigo 98– Este Regimento Escolar da Escola da Comunidade Visconde de Porto
Seguro – Campus Jardim Morumbi e Campus Vila Andrade entrará em vigor a partir de 1º
de janeiro de 2019, revogando o anteriormente aprovado e publicado por Portaria de 8 de
dezembro de 2017 publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo, Seção I, página 35,
em 15 de dezembro de 2017.
São Paulo, 31 de agosto de 2018.
SILMARA RASCALHA CASADEI
RG: 12.407.104-1
Diretora Geral Pedagógica e Educacional
MARCOS ALBERTO SANT’ANNA BITELLI
RG: 7.822.142
Diretor Presidente da Fundação Visconde de Porto Seguro