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Escola de servos-marco2011-linguas_e_interpretacao

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ESCOLINHA DE SERVOS - Março 2011

ROTEIRO

Introdução

1) APRESENTAÇÃO DO FORMADOR (Nome, Paróquia, Grupo de Oração, Ministério, profissão, estado

civil)

2) MOTIVAÇÃO: O que é Dom das Línguas? O que é Dom da interpretação das Línguas? Como e para

que acontece?

3) APRESENTAÇÃO DO ENSINO TEMA- Dom das Línguas e Interpretação

Desenvolvimento

Oração em Línguas

O primeiro dom que se manifestou foi o de línguas. Em pentecostes, os discípulos, junto com Maria, ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a orar, a louvar, a cantar numa língua nova, a língua do Espírito. Alguns interpretaram o acontecimento e disseram: Eles louvam a Deus, estão cantando as glórias de Deus, e nós estamos entendendo com o coração. Outros estavam ali como curiosos, brincando, zombando, dizendo que os discípulos estavam bêbados. Pedro explicou: Não estamos bêbados; pelo contrário, está se cumprindo a profecia de Joel.

O que é o dom de línguas? Quando nós somos batizados no Espírito Santo, a primeira coisa da qual nos enchemos é de oração. E por que isso? Porque o Espírito Santo é a ligação entre o Pai e o Filho. A oração é a comunicação entre o Pai e o Filho; o Filho que fala ao Pai e o Pai que fala ao Filho. A beleza da intimidade que acontece dentro da Trindade é feita pelo Espírito Santo. O Espírito Santo é oração.

Além disso, Ele é a ligação entre Deus e nós. A oração que vai e a oração que volta. Quando somos introduzidos no Espírito Santo, saímos cheios de oração, porque o Espírito Santo é oração, uma oração de fogo, infalível. Nós damos o combustível, que é o nosso ar. Movemos nossas cordas vocais, movemos a boca, a língua, geramos sons; e o que acontece? O Espírito Santo ora, fala e canta em nós. Fornecemos a expressão palpável, mas quem dá o conteúdo, o fogo e a oração é o Espírito Santo.

Você não imagina o valor dessa oração! Porque não somos nós orando simplesmente. É o Espírito Santo orando em nós! Que acontece no dom de línguas? Quem entra em ação não é a nossa inteligência. Movimentamos as cordas vocais, soltamos o ar, mexemos a língua, a boca, e produzimos som; mas o conteúdo vem do Espírito Santo. Da minha inteligência? Não! Da inteligência do Espírito Santo.

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São explica isso na Epístola aos Romanos, 8,26: Do mesmo modo, também o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza, pois não sabemos rezar como convém; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

Essa explicação é bem simples: gemidos inexprimíveis, quer dizer: gemidos que não podem ser entendidos, a não ser quando Deus dá a interpretação. Quando ora por seu filho ou sua filha, você sabe exatamente do que eles precisam? Não. É por isso que o Espírito Santo vem em nosso auxílio: porque não sabemos o que pedir, nem sabemos orar como convém. Ele mesmo intercede por nós e em nosso favor, com gemidos inexprimíveis.

Daí as maravilhas acontecem, porque é o Espírito Santo orando dentro de nós, por nós. São Paulo continua: E aquele que perscruta os corações sabe qual é a intenção do Espírito: com efeito, é segundo Deus que o Espírito intercede pelos santos.(Rm 8,27).

Algumas pessoas pensam e dizem que o dom das línguas é o menor o mais insignificante de todos. Porém, São Paulo escreve: “Aquele que fala em línguas não fala aos homens, senão a Deus: ninguém o entende, poisfala coisas misteriosas, sob a ação do espírito” (1 Cor 14,2). Ora, o Espírito orando no homem será pouca coisa? “Outrossim, o Espírito vem em auxílio à nossa fraqueza: porque não sabemos o que devemos pedir, nem orar como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis. E aquele que perscruta os corações sabe o que deseja o Espírito, o qual intercede pelos santos, segundo Deus” (Rm 8, 26-27).

Talvez o mais difícil para algumas pessoas seja o abandono e a entrega da voz, para que o Espírito ore com “gemidos inefáveis”. Alguns precisam renunciar a auto-suficiência e submeter-se à ação do Espírito Santo. Mas vale a pena! O gozo inefável que o mesmo Espírito traz com sua presença, a paz profunda que só Deus pode dar, a certeza de que

Ele ora da melhor forma, são benefícios certos e imprescindíveis para o crescimento espiritual. O grande desejo de S. Paulo é manifestado assim: “De minha parte, desejaria que todos falásseis em línguas...” ( 1 Cor 14,5). Esta oração c o n t é m u m c a m i n h o d e enriquecimento espiritual, um título de graça. Na medida em que cresce a oração, modifica-se a vida pela ação amorosa e misteriosa de Deus. No Pentecostes aconteceu a primeira manifestação do dom das línguas de que se tem conhecimento. São Lucas narrou com muito entusiasmo: “Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” (At 2,4).

Depois do Pentecostes, o dom das línguas difundiu-se também entre todos os cristãos: “Os fiéis da circuncisão, que tinham vindo com Pedro, profundamente se admiraram vendo que o dom do Espírito Santo era derramado também sobre os pagãos; pois eles os ouviam falar em outras línguas e glorificar a Deus” (At 10,46). “E quando Paulo lhes impôs as mãos, o Espírito Santo desceu sobre eles, e falavam em línguas estranhas.” (At 19,6) O dom das línguas é uma oração feita por meio de sons emitidos, movidos por inspiração e que o Espírito Santo lhes dá o sentido. Não se trata de língua, no sentido que apresenta a lingüística, porque não há c o n c e i t o s h uma n o s , mesmo desconhecidos.

Consiste em dizer palavras que não são, propriamente, manifestação de um pensamento formulado pela mente. Usar a língua, a voz, para expressar ao Senhor os sentimentos que vêm do Espírito Santo: Para se ter uma idéia mais clara acerca do dom de orar em línguas, veja-se como ele aparece em algumas passagens da Sagrada Escritura: At 2,1 -13; 10, 44-48; 1Cor 12, 10; 14, 4.13.18.39. Ressalte-se, ainda, que em Mc 16,17 ele está relacionado como um dos milagres que acompanham os que crem, como uma grande promessa de Jesus. É um “milagre” porque é extraordinário, fora do comum da linguagem humana. A Igreja indica que a oração em línguas é, verdadeiramente, ação do “

Quanto ao formal deste carisma e ao seu significado profundo, o dom das línguas: - é, em primeiro lugar, um carisma para glorificar a Deus (cf. At 2,4. 11; 10, 46); - é um carisma em virtude do qual o crente fala com Deus ao impulso do Espírito (cf. 1 Cor 14,2.28); - é um carisma de oração e de louvor ( cf. 1 Cor 14,14-15); - é um carisma de bênção e ação de graça. (cf. 1 Cor 14, 16-17).” ¹ Espírito; é um dom que provém do Senhor, tem por meta o bem da Igreja e acha-se a serviço da caridade:

“..São, além disso, as graças especiais, designadas também “carismas”, segundo a palavra grega empregada por S. Paulo, e que significa favor, dom gratuito, benefício. Seja qual for o seu caráter, às vezes extraordinário, como o dom dos milagres ou das línguas, os carismas se ordenam à graça santificante e têm como meta o bem comum da Igreja.

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Acham-se a serviço da caridade, que edificam a Igreja.” ² O dom das línguas é uma oração que se faz a Deus, é uma forma de glorificá-lo. Quem ora em línguas não ora aos homens, mas a Deus (cf. 1 Cor 14, 2); aquele que se abre ao dom das línguas tem o Espírito Santo orando nele, por ele e com ele (cf. Rm 8, 26- 27). O Espírito Santo sabe do que o orante tem necessidade, faz ao Pai o pedido certo e na hora certa, do jeito que Deus quer. Por isso pode-se dizer com fundamento que orar em línguas é “orar no Espírito”, pois é emprestar a mente e a voz para que o Espírito Santo ore. “Assim, ainda que nós não entendamos os gemidos inefáveis

(...), Deus sabe o que deseja o Espírito. Apesar da inteligência não assimilar nada, de não compreendermos o que falamos, cantamos ou oramos, sentimos que algo nos toca profundamente (...), sentimos que o mais profundo do nosso ser comunga de maneira especial com Aquele que nos criou e ao qual pertencemos.

” O dom das línguas aprofunda a oração e a união com Deus. Trata-se de uma oração individual, mesmo se feita em assembléia. “Aquele que fala em línguas edifica-se a si mesmo” (1 Cor 14,4). Uma ou outra vez, porém, pode assumir a forma de mensagem à comunidade; neste caso necessita da interpretação, como se verá mais adiante no capítulo quarto. “Segundo afirmação de 1Cor 14, 4, o dom de línguas é um carisma que o Espírito Santo dá para edificação pessoal; no entanto, esta não exclui a finalidade comum que têm todos os carismas, a saber: a edificação mútua, a construção do Corpo de Cristo (cf. 1 4 Cor 12, 7.27-30) .

O dom das línguas é um dom para a santificação pessoal. Para orar em línguas, muitas vezes devem ser rompidas as barreiras do medo, das dúvidas, da incredulidade, do respeito humano, do apego à auto-imagem e à boa fama, entre outras. Embora não se compreenda o significado, verifica-se uma nova dimensão da oração. Poucas frases bastam para que aquele que recebe o dom se sinta envolvido pelo mistério e possuído por um profundo sentimento de alegria e paz. Desta forma, a presença de Deus se torna aconchegante, indiscutível, quase palpável. O dom das línguas favorece a manifestação dos demais dons. Ao orar em línguas, a pessoa não fica estática, nem entra em transe, mas continua no pleno domínio de suas faculdades, sabendo o que está fazendo, podendo perfeitamente controlar o tom da voz, para estar em harmonia com as demais.

A pessoa é livre, podendo começar a terminar quando quer. Esta oração não suprime a oração formal, antes a completa e enriquece. Ela exige a atitude de render-se ao Espírito Santo; é como uma porta baixa pela qual só passa quem se curva um pouco. É a esta oração misteriosa, inarticulada, que a pessoa se une, deixando ao próprio Deus o cuidado de glorificar-se e dar-se graças por um amor que supera todo o conhecimento.

Há variedade de manifestações do dom das línguas. Duas delas são: “Um fenômeno que se deu sobretudo na comunidade cristã de Corinto (1 Cor 12, 10; 14, 2-19), mas também nas de Cesaréia e Éfeso (At 10, 46; 19, 6); não é a mesma coisa que o “falar outras línguas” (o milagre de pentecostes), mas consistia nisso que a pessoa (...) proferia sons ininteligíveis e palavras sem nexo, que se tornavam compreensíveis apenas para quem possuía o carisma da interpretação (1 Cor 14,10) (...) Também o milagre de Pentecostes pode ser interpretado como uma manifestação, impressão que causou nos presentes (At 2, 13) e a citação de Jl 3, 1-5.

O próprio S. Pedro identifica os fenômenos com os de Cesaréia (At 10, 47; 11, 15; 15,8). (...) S. Lucas vê no milagre um símbolo da universalidade do evangelho (cf. At 2,5) que se adapta à natureza de cada um (cf. At. 2, 8). Talvez tenha considerado como o inverso da confusão das línguas em 5 Babel.” É uma oração em língua desconhecida de quem ora, mas que existe ou já existiu e ainda é do domínio humano, como o latim, por exemplo. Robert DeGrandis diz que “durante uma reunião de oração em Nova Orleans, cidade norte-americana, ouviu uma moça orar em latim, embora não conhecesse esta língua.

Ele também registra o fato de uma senhora norte-americana que ao orar em línguas perto de um padre português, sem conhecer sua língua, nela fez a seguinte oração: (Ó Maria, que ascendeste ao mais alto dos céus, ajuda-nos a conhecer o teu Filho)”.

Quanto à tonalidade, a oração em línguas normalmente se apresenta como: L o u v o r – o r a ç ã o seqüenciada, de palavra do freqüente, onde a pessoa fica “ mergulhada” como criança diante de Deus. J ú b i l o – o r a ç ao transbordante, jubilosa e extremamente alegre, quase interminável e sem pausas; Súplica – oração compassada e em tonalidade penitencial, que leva a frutos de contrição; Canto (cf. 1Cor 14,15) –

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é também uma espécie de louvor, sendo que em tonalidade musical. O dom das línguas tem, portanto, importância fundamental n o enriquecimento espiritual. Ele contribui para a renovação da vida da pessoa, na medida em que se constitui em ação misteriosa e amorosa de Deus.

É possível indicar alguns benefícios do dom das línguas: Favorece a intimidade com Deus, sem necessidade de pensar, formular preces, mas num abandono confiante, mergulhar nas profundezas do Espírito. “Outras vezes, ao começarmos a orar, também não sabemos como devemos pedir ou dizer a Deus (...). O Espírito Santo, através do dom de línguas, vem em nosso auxílio corrigindo toda esta imperfeição, que existe em nós pelo pecado...” Abre a pessoa para os demais carismas, porque mantém o espírito em alerta para o que Deus quer falar ou fazer.

Geralmente a palavra de profecia ou a interpretação das línguas vêm durante ou após a oração ou cântico em línguas. Da mesma forma a palavra de ciência, o dom da cura e assim por diante. Ajuda a orar por determinadas coisas das quais a pessoa foge de colocar na presença de Deus, problemas interiores nos quais prefere não tocar; É também um dom de unidade entre os cristãos: “Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua” (At 2,5-6) Acima de tudo, o dom das línguas auxilia no processo de santificação pessoal, pois submete o espírito ao Espírito, proporcionando uma oração certeira e eficaz.

O dom das línguas é para todos os que creem (cf. Mc 16,17). Pelo modo como se manifesta, ele pode apresentar-se sem sentido às mentes mais racionais. Mas na medida em que se cede ao dom e abre-se o coração e a mente, as dificuldades vão desaparecendo e o dom se torna um modo a mais de como poder rezar. Também é necessário que o receptor colabore com o Doador – o Espírito Santo. A este cabe a moção e a inspiração das palavras enquanto que àquele, o desejo, a aceitação e a decisão de orar: abrir a boca, mover a língua, movimentar os lábios, produzir sons.

Diante deste dom, como dos outros, a pessoa deve fazer um ato de fé: ceder à ação do Espírito Santo, pois sob Sua ação a língua proferirá palavras ininteligíveis: “No dom das línguas, você solta os sons, e o Espírito Santo dá o conteúdo. Esta é a sua parte. Por isso, a melhor maneira de orar em línguas é soltar-se no meio dos outros. Se há um grupo orando em línguas, faça o mesmo. Não é assim que o passarinho aprende a voar? Não é assim que aprendemos a nadar? Há muito tempo, peço a Deus que conceda às pessoas a efusão do Espírito Santo.

De que forma? Convido a pessoa a orar comigo, da mesma maneira como estou orando. Começo a orar; e a pessoa me acompanha. Não se pode imitar. Cada um deve se soltar; a fim de deixar que o Espírito Santo ore em si. É algo muito fácil e simples.” O dom das línguas foi um dom abundante no início da Igreja. É normal um católico exercê-lo.

Ele traz muitos frutos para a vida de oração e de santificação pessoal, favorecendo a intimidade e a comunhão com Deus. A oração em línguas pode se manifestar de várias formas; o mais importante não é o que se diz e sim o que há no coração do orante em relação a Deus. “Ninguém falando sob a ação divina, pode dizer: 'Jesus seja maldito'; e ninguém pode dizer: 'Jesus é o Senhor', senão sob a ação do Espírito Santo” (1 Cor 12, 3).

Interpretação das línguas

Interpretar é diferente, é descobrir o sentido do que está sendo dito No dom de línguas se apresentam o “orar em línguas” e o “falar em línguas”. O orar em línguas é

pessoal e voltado para Deus. Só o Senhor entende essa oração e, em geral, ela não é interpretada. Já o falar em línguas é uma mensagem para as pessoas que estão reunidas em oração, e só tem finalidade se dela resultar uma interpretação. “Por isso, quem fala em línguas, peça na oração o dom de interpretação, diz São Paulo (1 Cor 14,13).

O falar em línguas é uma espécie de profecia. Dessa forma, é Deus quem fala ao seu povo. Fala porque quer que seus filhos o compreendam. Então, ao mesmo tempo que Deus suscita a profecia ou o falar em línguas, concede também, a alguém ali presente, o dom de a interpretar. Pode ser que Deus conceda o dom da interpretação à mesma pessoa que trouxe a mensagem em línguas. Pode ser também

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que o Senhor dê a mensagem em línguas a uma pessoa e a interpretação a outra. Mas a instrução é clara: "Se não houver intérprete, fiquem calados na reunião, e falem consigo mesmos e com Deus" (1 Cor 14,28).

Podemos perceber que não se trata de tradução, mas de interpretação. Ninguém é capaz de traduzir o falar em línguas, mas é possível interpretá-lo. A interpretação é um dom e uma arte que podemos encontrar nas comunidades carismáticas que Deus tem suscitado.

Na tradução, pegamos palavra por palavra e encontramos a correspondência em outra língua. Quando digo que a palavra “janela” corresponde a “window” em inglês e “fenêtre” em francês, estou traduzindo.

Interpretar é diferente, é descobrir o sentido do que está sendo dito. No caso do dom de línguas, é reproduzir o pensamento de Deus, tornar claro o sentido da mensagem que Ele enviou. Estamos falando de uma mensagem que Deus dirige àquela comunidade de pessoas reunidas, ou a uma única pessoa. Normalmente acontece assim: Após um momento intenso de oração, em geral, depois de um bom tempo de oração em línguas, faz-se um profundo silêncio, cheio de adoração e expectativa para escutar o Senhor. Todos estão em silencio... de repente, uma única pessoa em todo o grupo começa a falar em línguas. Todos a escutam. Quando ela termina, todos devem permanecer em silêncio até que uma outra pessoa comece a falar aquela mesma mensagem na língua que todos entendem, no nosso caso, a língua portuguesa.

Quem recebe o dom de interpretação percebe qua as palavras vêm a sua mente uma a uma. Nessa hora, podemos sentir como se os pensamentos sumissem e apenas aquela palavra o ocupasse. A palavra seguinte só surge em nossa mente depois que proclamamos a anterior. À medida que vamos falando, a próxima palavra surge. Exercer esse dom exige muita fé e coragem, pois, quando a pessoa abre a boca para trazer a interpretação, na verdade, ela dispõe de apenas uma única palavra. Só depois as outras vão se juntando a ela e formando a frase, a idéia, a mensagem.

A pessoa que recebeu o dom da interpretação deve trazer a mensagem na primeira pessoa, em nome do Senhor. Ela deve proclamar essa palavra dizendo: "Eis o que o Senhor" ou "O Senhor fala", e logo em seguida falar na primeira pessoa a mensagem que recebeu em seu coração, como o próprio Deus falando. O Senhor nos concede o seu dom para que proclamemos a mensagem em seu nome e não para que expliquemos às pessoas o que Ele nos falou.

LIVROS

Evangelhos do nosso Senhor Jesus Cristo, Atos dos Apóstolos e Cartas Paulinas. Biografia dos Santos e Santas da Igreja; Coleção Dons do Espírito;

Márcio Mendes Aspirai aos Dons Espirituais;

Monsenhor Jonas Abib Carismas, frutos e Dons do Espíritos - Renovação Carismática Católica - vol. 32; Carismas e Ministérios na Renovação Carismática Católica; RCC - Novo Milênio - vol. 21 Estudos Bíblicos Enchei-vos - Comunidade Católica Shalom; Carismas - Coleção Paulo Apóstolo; O despertar dos Carismas; Catecismo da Igreja Católica; Christisfidelis Laice; Como usar los carismas - Benigno Juanes e Lumen Gentium.