Escola Naval - marinha.pt · Ministério da Defesa Nacional Marinha Escola Naval ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO, AVALIAÇÃO E PLANO CURRICULAR DO CURSO PARA A TRANSIÇÃO PARA A CATEGORIA

Ministério da Defesa Nacional

Marinha

Escola Naval

ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO, AVALIAÇÃO E PLANO

CURRICULAR

DO

CURSO PARA A TRANSIÇÃO PARA A CATEGORIA DE OFICIAIS DO

QUADRO DE TÉCNICOS DE SAÚDE (CTCO – TS)

FEVEREIRO 2016

NÃO CLASSIFICADO CTCO - TS

NÃO CLASSIFICADO ORIGINAL

i

ÍNDICE

CAPÍTULO 1 - NORMAS ORIENTADORAS DO CURSO 101. ENQUADRAMENTO .................................................................................................................................. 1.1 102. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO .................................................................................................................. 1.1 103. OBJETIVOS DO CURSO .............................................................................................................................. 1.1 104. ESTRUTURA DO CURSO ............................................................................................................................ 1.2

CAPÍTULO 2 - ORGANIZAÇÃO DO CURSO 201. ADMISSÃO E INGRESSO ............................................................................................................................ 2.1 202. DURAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................... 2.1 203. PLANO DE ESTUDOS ................................................................................................................................. 2.1 204. ORGANIZAÇÃO DA FASE CURRICULAR ..................................................................................................... 2.1 205. ORGANIZAÇÃO DA FASE DE ATIVIDADES EXTERNAS COMPLEMENTARES DE ENSINO ............................ 2.1 206. DIRETOR DE CURSO .................................................................................................................................. 2.2 207. MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO ENSINO ........................................................................................ 2.3

CAPÍTULO 3 - AVALIAÇÃO 301. REGIME DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................................ 3.1 302. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS ............................................................................ 3.1 303. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES EXTERNAS COMPLEMENTARES DE ENSINO .............................................. 3.1 304. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO MILITAR-NAVAL .......................................................................................... 3.1 305. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO NO CURSO ................................................................................................. 3.1 306. REGIME DE FALTAS ................................................................................................................................... 3.1 307. REPETIÇÃO DO CURSO ............................................................................................................................. 3.2

CAPÍTULO 4 - CLASSIFICAÇÃO FINAL E DIPLOMA 401. CLASSIFICAÇÃO FINAL .............................................................................................................................. 4.1 402. DIPLOMA E CERTIFICADO ......................................................................................................................... 4.1 403. ENTREGA DO DIPLOMA E DO CERTIFICADO ............................................................................................. 4.2

ANEXOS A - PLANO DE ESTUDOS B - FICHAS DAS UNIDADES CURRICULARES DO CTCO-TS



1.1

CAPÍTULO 1

NORMAS ORIENTADORAS DO CURSO

101. ENQUADRAMENTO

a. A Escola Naval (EN), nos termos do Estatuto do Instituto Universitário Militar (IUM), aprovado

pelo Decreto-Lei n.º 249/2015, de 28 de outubro, é uma unidade orgânica autónoma de

natureza universitária do IUM, que desenvolve atividades de ensino, investigação e de apoio à

comunidade e confere graus académicos da natureza dos conferidos pelas Universidades.

b. A EN, de acordo com o n.º 3 do artigo 7.º do Regulamento da EN, aprovado pela portaria n.º

21/2014, de 31 de janeiro, do Ministério da Defesa Nacional, atento o estipulado no artigo 32.º

do Decreto-Lei n.º 249/2015, de 28 de outubro, pode organizar e ministrar cursos, tirocínios e

estágios técnico-militares a indivíduos habilitados com os graus de Licenciado ou Mestre, que

constituam habilitação complementar para o ingresso nos quadros permanentes (QP) ou para a

prestação de serviço efetivo militar na marinha na categoria de oficiais.

c. O presente Plano do Curso para a Transição para a Categoria de Oficiais no Quadro de

Técnicos de Saúde (CTCO-TS) têm como referência o regulamento que estabelece as regras

de admissão, frequência e funcionamento aplicáveis à ação de formação para transição para a

categoria de oficiais nos quadros de técnicos de saúde, aprovado pela Portaria n.º 379/2015, de

22 de outubro do Ministro da Defesa Nacional, doravante designado por Regulamento

Enquadrador.

102. CARACTERIZAÇÃO DO CURSO

a. O CTCO-TS é frequentado por sargentos das classes de enfermeiros e técnicos de diagnóstico

e terapêutica dos QP da Marinha que reúnam os requisitos previstos no Regulamento

Enquadrador.

b. O CTCO-TS tem natureza profissional, constituindo-se como a habilitação especial para o

ingresso na categoria de oficiais dos QP.

103. OBJETIVOS DO CURSO

a. O CTCO-TS tem como referenciais de ensino a aquisição de um conjunto de conhecimentos e

competências da categoria de oficiais da Marinha, considerando a formação anteriormente

realizada e a experiência já adquirida, tendo como objetivos gerais:

(1) A preparação em liderança e o desenvolvimento de aptidões adequadas ao desempenho

de cargos e tarefas próprios dos oficiais dos QP.



1.2

(2) A formação ética, militar e cívica ajustada aos princípios fundamentais da Constituição

da República Portuguesa relativos à Defesa Nacional e às Forças Armadas e a conceitos

essenciais da condição militar, próprios de um Estado de direito democrático.

(3) A aquisição de grau de cultura organizacional da Marinha propiciador de adequado

desenvolvimento de carreira e desempenho das funções como oficial dos QP.

(4) A formação técnico-naval, militar e marinheira adequada ao desempenho das funções de

oficial-de-dia e de natureza militar naval.

(5) A formação científica de base nas áreas de direito geral e de direito administrativo,

necessárias para o desempenho das funções administrativas que lhe são atribuíveis.

104. ESTRUTURA DO CURSO

a. O CTCO-TS tem a duração de um semestre, correspondente a 30 créditos European Credit

Transfer and Acumulation System (ECTS), sendo constituído por um conjunto de unidades

curriculares (UC) organizadas nas componentes: formação militar, formação técnica e científica

e formação em contexto de trabalho.

b. A componente de formação militar integra os domínios das atitudes, comportamentos e

conhecimentos de ordem humanística, militar e cultural, no âmbito do exercício de funções

específicas da categoria de oficiais, indispensáveis à integração profissional militar e ao

desenvolvimento de carreira.

c. A componente de formação técnica e científica visa desenvolver os conhecimentos exigidos

para o ingresso na categoria de oficial e aperfeiçoar, onde tal se revele indispensável, os

domínios de natureza científica.

d. A componente de formação em contexto de trabalho visa a aplicação dos conhecimentos e

saberes adquiridos às atividades inerentes ao respetivo perfil profissional e contempla a

execução de atividades sob orientação, utilizando as técnicas, os equipamentos e os materiais

que se integram nos processos de prestação de serviços, nas áreas a que se destinam.



2.1

CAPÍTULO 2

ORGANIZAÇÃO DO CURSO

201. ADMISSÃO E INGRESSO

A admissão e frequência do curso processam-se de acordo com o estabelecido no artigo 9.º do

Regulamento Enquadrador.

202. DURAÇÃO DO CURSO

O CTCO-TS desenvolve-se ao longo de 16 (dezasseis) semanas letivas, realizando-se no período

previsto no plano anual das atividades escolares, de acordo com o plano de estudos.

203. PLANO DE ESTUDOS

O plano de estudos do CTCO-TS consta no anexo A, sendo constituído por duas fases: uma fase de

atividades curriculares e uma fase de atividades externas complementares de ensino.

204. ORGANIZAÇÃO DA FASE CURRICULAR

a. A fase do CTCO-TS correspondente à atividade curricular tem a duração de 12 (doze)

semanas de aulas e decorre na EN.

b. As atividades académicas são distribuídas ao longo dos 5 (cinco) dias úteis de cada semana,

não devendo ultrapassar 30 (trinta) tempos presenciais semanais.

c. Duas tardes por semana destinam-se a instrução militar-naval, a visitas e a palestras.

d. O conteúdo programático encontra-se descrito nas Fichas das Unidades Curriculares, que

constam no anexo B, com a estrutura em uso pela Agência de Avaliação e Acreditação do

Ensino Superior.

205. ORGANIZAÇÃO DA FASE DE ATIVIDADES EXTERNAS COMPLEMENTARES DE

ENSINO

a. A fase do CTCO-TS correspondente às atividades externas complementares de ensino tem a

duração de 4 (quatro) semanas e é realizada em unidades, órgãos ou outros estabelecimentos

da Marinha, com a tutela académica e científica da EN, destinando-se prioritariamente à

componente de formação em contexto de trabalho.

b. As atividades externas complementares de ensino incluem um estágio de embarque, visitas e

palestras.



2.2

c. Estas actividades são acompanhadas por um docente da EN, que tem as seguintes

incumbências:

(1) Exercer a tutela académica e pedagógica sobre cada uma das atividades;

(2) Manter uma permanente ligação com o comando/direção da unidade/organismo onde se

realiza cada uma das atividades;

(3) Zelar pelos aspetos de natureza logística inerentes à realização das atividades;

(4) Elaborar um relatório sobre a forma como decorreram as atividades.

206. DIRETOR DE CURSO

a. O Diretor de Curso constitui o principal elo de ligação do Diretor de Ensino com os alunos do

CTCO-TS, no domínio do aproveitamento escolar e nos aspetos relacionados com a eficácia do

ensino, sendo responsável pela coordenação dos aspetos de caráter operacional, escolar e

administrativo do curso, competindo-lhe, em especial:

(1) Acompanhar a evolução e o nível de aproveitamento escolar dos alunos do curso,

propondo as medidas que considerar adequadas para a contínua melhoria do rendimento

escolar;

(2) Orientar e promover o apoio aos alunos que evidenciem dificuldades de natureza escolar;

(3) Acompanhar a execução do planeamento anual das atividades escolares do curso,

contribuindo para a identificação e retificação de eventuais dificuldades ou anomalias;

(4) Contribuir para um adequado controlo da assiduidade às aulas, tomando as medidas

preventivas tendentes a evitar que sejam ultrapassados os limites regulamentares de

faltas justificadas;

(5) Manter o contato necessário com os alunos do curso, procurando identificar todos os

aspetos que possam contribuir para um melhor rendimento e eficácia do ensino;

(6) Manter contatos frequentes com os docentes e com o Corpo de Alunos, por forma a colher

os elementos necessários à análise, no seu âmbito, da eficácia do ensino, propondo

superiormente as medidas tidas por adequadas;

(7) Coordenar com o diretor de ensino os assuntos e aspetos de que resulte melhor

desenvolvimento da atividade do seu âmbito;

(8) Exercer as funções de membro do Conselho Disciplinar.

b. O Diretor de Curso exerce também a coordenação científica, sendo responsável, perante o

Diretor de Ensino, pelo acompanhamento da atividade académica, científica e de avaliação do

curso, e pela garantia da melhoria contínua da qualidade do ensino, competindo-lhe, em

especial:

(1) Recolher informação, elaborar e submeter o plano de melhoria da qualidade do curso ao

Diretor de Ensino;



2.3

(2) Assegurar o acompanhamento académico e científico do ensino ministrado;

(3) Apresentar propostas relativas à criação, alteração, suspensão ou extinção de unidades

curriculares e de atividades de ensino;

(4) Apresentar propostas relativas ao processo de avaliação e de melhoria contínua;

(5) Emitir pareceres sobre as matérias de competência científica que lhe sejam submetidas

por outros órgãos ou entidades da EN.

207. MONITORIZAÇÃO DA QUALIDADE DO ENSINO

O acompanhamento pedagógico e científico do curso é efetuado com base na metodologia em vigor

na EN, que visa a melhoria contínua do ensino, sendo a monitorização deste processo efetuada

pelo Gabinete de Qualidade e Avaliação da EN, com base nos resultados académicos e em

inquéritos aos alunos e aos docentes.



3.1

CAPÍTULO 3

AVALIAÇÃO

301. REGIME DE AVALIAÇÃO

O regime de avaliação dos alunos nas unidades curriculares e nas actividades externas

complementares de ensino processa-se segundo os princípios aplicáveis ao ensino superior público

e de acordo com o Regulamento de Avaliação de Discentes da EN.

302. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

a. Os métodos de avaliação das unidades curriculares podem adotar a natureza de prova escrita,

oral, pratica ou teórico-prática, com a classificação de “aprovado” ou “não-aprovado”.

b. Nas unidades curriculares e atividades sujeitas a avaliação quantitativa, a classificação

“aprovado” corresponde a uma avaliação igual ou superior a 10 valores, na escala de 0 a 20.

303. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES EXTERNAS COMPLEMENTARES DE ENSINO

a. A avaliação do estágio de embarque resulta da média ponderada, pelas horas de cada uma das

atividades que o compõem, de acordo com o disposto no Regulamento de Avaliação de

Discentes da EN.

b. As visitas de estudo e palestras não estão sujeitas a avaliação.

304. AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO MILITAR-NAVAL

A avaliação da formação Militar-Naval é efetuada de acordo com o disposto no Regulamento de

Avaliação de Discentes da EN.

305. CONDIÇÕES DE APROVAÇÃO NO CURSO

Considera-se que o curso é concluído com aproveitamento quando o aluno obtém a classificação de

“aprovado” em todas as UC, no estágio de embarque e na formação militar-naval.

306. REGIME DE FALTAS

a. Para obter aproveitamento, o aluno não pode exceder um número de faltas superior a um

quinto dos tempos de contato previstos para uma UC ou atividade externa complementar de

ensino.



3.2

b. Quando as faltas ocorrerem por motivo de doença, poderá o Comandante da EN, por proposta

do Diretor de Ensino, relevar essas faltas, desde que reconheça que o aluno pode continuar a

frequência do curso, sem prejuízo da formação. O aluno a quem sejam relevadas as faltas

presta todas as provas para classificação que não tenha realizado.

307. REPETIÇÃO DO CURSO

O aluno que não obtenha a avaliação final de “aprovado” pode repetir a frequência do curso, uma

única vez, mediante apresentação de requerimento dirigido ao Chefe do Estado-Maior da Armada,

que o pode autorizar, após parecer do Diretor do Instituto Universitário Militar.



4.1

CAPÍTULO 4

CLASSIFICAÇÃO FINAL E DIPLOMA

401. CLASSIFICAÇÃO FINAL

a. A avaliação final e sumativa do curso é expressa qualitativamente com a menção de

“aprovado” ou “não aprovado”.

b. Para cada aluno, é calculada uma classificação final quantitativa expressa na escala de 0

(zero) a 20 (vinte) valores, aproximada às centésimas, por média aritmética, arredondada às

unidades, ponderada das classificações obtidas nas unidades curriculares, usando como

ponderador o número de créditos ECTS atribuídos a cada unidade curricular, de acordo com a

fórmula seguinte:

30

i

ii ECTSCC

CF

CF: Classificação final do curso

CCi: Classificação obtida na UC ou atividade externa

complementar de ensino i.

ECTSi: Número de créditos ECTS correspondente à UC ou

atividade externa complementar de ensino i.

402. DIPLOMA E CERTIFICADO

a. A conclusão com aproveitamento do curso é acompanhada por certificado e diploma, nos

termos da legislação em vigor.

b. Os elementos que constam do diploma são os seguintes:

(1) Identificação do curso;

(2) Identificação do aluno;

(3) Data de conclusão do curso;

(4) Classificação qualitativa final do curso.

c. O certificado é um documento que complementa o diploma, com informação detalhada sobre a

formação realizada e os resultados obtidos.



4.2

d. A informação complementar relativa à avaliação quantitativa atribuída ao aluno, na escala 10 a

20, deve obrigatoriamente constar no certificado.

403. ENTREGA DO DIPLOMA E DO CERTIFICADO

a. A entrega do diploma e do certificado aos alunos que concluem o curso é efetuada em

cerimónia realizada para o efeito na EN.

b. A emissão de segundas vias do diploma e do certificado é feita no prazo de 30 dias após o seu

requerimento por parte do aluno.



ANEXOS


NÃO CLASSIFICADO A-1 ORIGINAL

ANEXO A – Plano de estudos do CTCO-TS

CURSO PARA A TRANSIÇÃO PARA A CATEGORIA DE OFICIAIS DO QUADRO DE TÉCNICOS DE SAÚDE (CTCO-TS)

QUADRO N.º 1: 1ª Fase (1) – componente curricular

UNIDADES CURRICULARES ÁREA

CIENTÍFICA TIPO DE

FORMAÇÃO

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS

(ECTS) TOTAL CONTACTCO

T TP P TOTAL

História Naval Ciências Militares Técnica e científica 100 36 0 0 36 4,0

Comportamento Organizacional Ciências Militares Técnica e científica 100 0 48 0 48 4,0

Direito Administrativo Direito Técnica e científica 100 0 48 0 48 4,0

Organização Regulamentos e Comunicações Militares Ciências Militares Militar 100 0 60 0 60 4,0

Marinharia e Navegação Ciências Militares Técnica e científica 100 0 48 0 48 4,0

Logística Naval e Administração Financeira Ciências Militares Técnica e científica 100 0 36 0 36 4,0

Total da componente curricular semestral 600 36 240 0 276 24,0

QUADRO N.º 2: 1ª Fase (1) – componente de instrução militar

ATIVIDADES DE INSTRUÇÃO MILITAR ÁREA

CIENTÍFICA TIPO DE

FORMAÇÃO

TEMPO DE TRABALHO (HORAS) CRÉDITOS

(ECTS) TOTAL CONTACTCO

T TP P TOTAL

Instrução Militar Ciências Militares Militar 50 0 0 36 36 0,0

Educação Física Desporto Militar 50 0 0 24 24 0,0

Total da componente de instrução militar semestral 100 0 0 60 60 0,0

QUADRO N.º 3: 2.ª Fase (4 semanas)

ATIVIDADES EXTERNAS COMPLEMENTARES DE ENSINO

ÁREA CIENTÍFICA

TIPO DE FORMAÇÃO

TEMPO DE TRABALHO (DIAS) CRÉDITOS

(ECTS)

Estágio de embarque (2) Ciências Militares Contexto de trabalho 18 6,0

Visitas de estudo e palestras (3) Ciências Militares Contexto de trabalho 3 0,0

(1) 12 semanas. (2) Inclui um estágio de preparação em Limitação de Avarias, Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente. (3) Visitas ao HFAR, CMN, LAFTM, UTITA e ESSM; Palestras sobre a gestão de pessoal e sobre a fisiopatologia hiperbárica.

NÃO CLASSIFICADO CTCO-TS

NÃO CLASSIFICADO B- 1 ORIGINAL

ANEXO B - Fichas das Unidades Curriculares do CTCO-TS

HISTÓRIA NAVAL

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

DIREITO ADMINISTRATIVO

ORGANIZAÇÃO, REGULAMENTOS E COMUNICAÇÕES MILITARES

MARINHARIA E NAVEGAÇÃO

LOGÍSTICA NAVAL E ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA

EDUCAÇÃO FÍSICA

INSTRUÇÃO MILITAR

ESTÁGIO DE EMBARQUE



HISTÓRIA NAVAL

1. Carga lectiva semanal na unidade curricular (UC):

3h/semana

2. Objetivos de aprendizagem (OA) (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes, relativos a cada capítulo do conteúdo programático):

OA1: Compreender a importância que teve o mar e a utilização dos seus recursos para o desenvolvimento de uma identidade portuguesa na Península Ibérica e na Europa;

OA2: Compreender a evolução histórica do Poder Naval português e os fatores que nele influíram;

OA3: Relacionar a evolução da Marinha Portuguesa com a História Geral Marítima.

3. Conteúdos programáticos:

UC organizada em 11 Unidades de Aprendizagem (UA):

UA1: O Poder Naval no Mediterrâneo Antigo;

UA2: A Marinha Medieval Portuguesa;

UA3: A influência da Marinha na formação da nacionalidade;

UA4: A conquista de Ceuta e o início da expansão marítima: o corso e o domínio do espaço marítimo que dá entrada ao Mediterrâneo;

UA5: A Marinha Henriquina;

UA6 - A estratégia Joanina e o Plano da Índia;

UA7: O Poder Naval português no Oceano Índico durante o século XVI: D. Francisco de Almeida e D. Afonso de Albuquerque;

UA8: A Marinha da Restauração, a guerra naval no Atlântico e o declínio português no Indico;

UA9: O surgimento de outros poderes navais europeus: disputas e alianças;

UA10: O surgimento dos navios de propulsão mecânica e a construção em aço;

UA11: O século XX.

4. Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objetivos da UC:

As UA abrangem os OA da seguinte forma:

OA1: é abordado nas UA1 a UA4;

OA2: é abordado nas UA2 a UA8;

OA3: é abordado nas UA8 a UA11

5. Metodologias de ensino (avaliação incluída):

Aulas teóricas com exposição da matéria.

Avaliação: Avaliação continua composta por testes e ou trabalhos.

6. Demonstração da coerência das metodologias de ensino com os OA da UC:

A apresentação teórica da matéria irá proporcionar aos alunos os conhecimentos, habilidades e competências enumerados como OA.



A avaliação proposta permite avaliar os OA enumerados, tendo em consideração que os testes e os trabalhos práticos abordam as UA enfatizando o potencial da comunicação escrita.

Os testes têm um maior peso na nota final devido à importância que é dada na capacidade de cada aluno desenvolver as suas próprias competências, conhecimentos e habilidades tendo como base a componente teórica e prática da UC.A exposição dos tópicos nas aulas, complementada com artigos de fundo, fornece o enquadramento teórico.

O debate com os alunos promove habilidades e competências de análise e discussão.

7. Bibliografia principal.

MAHAN, Alfred T. The of Sea Power upon History 1660-1783, New York, Dover Publications, 1987.

MATTOSO, José. A Identidade Nacional, Lisboa, Gradiva, 1998.

MATOS, Jorge Semedo de. “Entre Marrocos e o Atlântico: o Infante D. Henrique e a génese da Expansão Ultramarina Portuguesa”, in Anais do Clube Militar Naval, Número Especial de 1994, Lisboa, 1994, pp. 7 a 69.

. “Velas e remos no Poder Naval português do Índico: primeiro quartel do século XVI”, in Revista de História das Ideias, Vol 30, A Guerra, Coimbra, 2009, pp. 293-313.

PERES, Damião. História dos Descobrimentos Portugueses, 4ª Edição, Porto, Vertente, 1992.

REYNOLDS, Clark G. Command of the Sea: The History and Strategy of Maritime Empires, New York, William Morrow & Company, 1974.

TELO, António José. História da Marinha Portuguesa, Homens, doutrinas e organização (1824-1974), t.I, Lisboa, Academia de Marinha, 1999.



COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

1. Carga lectiva semanal na unidade curricular (UC):

4h/semana:

2. Objetivos de aprendizagem (OA) (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos

estudantes, relativos a cada capítulo do conteúdo programático):

OA1: Conhecer os conceitos básicos da gestão, com vista a definir objetivos, planear, organizar, dirigir e controlar o trabalho a desenvolver pelas equipas;

OA2: Desenvolver competências de liderança de equipas, com base no modelo de liderança funcional utilizado na Escola Naval;

OA3: Conhecer as dinâmicas internas que ocorrem nas equipas e a sua influência no desempenho individual, desempenho da equipa e nos resultados obtidos, por forma a interagir, cooperar e gerar sinergias através de uma participação ativa, bem como, contribuir para a manutenção de um bom ambiente de trabalho e fortalecimento do espírito da equipa;

OA4: Desenvolver competências comunicacionais, em especial no âmbito da escuta ativa, dar e receber feedback e a utilização de estilos de comunicação, com realce para a assertividade, no sentido de uma maior eficácia comunicacional e desempenho da equipa;

OA5: Assimilar os elementos da motivação, assim como de práticas que podem ser utilizadas na motivação dos indivíduos, de modo a contribuir para uma melhor gestão da motivação do próprio e/ou dos membros das equipas, na prossecução dos objetivos estabelecidos;

OA6: Assimilar as estratégias e técnicas utilizadas na gestão de conflitos, visando a existência de um ambiente cognitivo e afetivo positivo nas equipas de trabalho;

OA7: Compreender a centralidade da estrutura organizacional no funcionamento duma organização, nomeadamente através da análise das suas funções, das suas dimensões, dos fatores que a determinam e dos vários formatos que pode assumir.


A UC está organizada em 7 Unidades de Aprendizagem (UA):

UA1: Comunicação Organizacional. Modelo de comunicação; Funções da comunicação; Princípios da comunicação; Formas de comunicação; Barreiras à comunicação; Fluxos de comunicação nas organizações; Desenvolvimento de competências de comunicação ora;

UA2: Gestão da Motivação. Conceito de motivação; O ciclo motivacional; Abordagens e teorias da motivação; Práticas motivacionais;

UA3: Liderança e gestão de equipas. Gestão, funções e níveis da gestão; Conceito de Liderança; Abordagens e teorias da Liderança; Liderança de equipas;

UA4: Estrutura Organizacional. Funções da estrutura organizacional; Dimensões estruturais; Formatos estruturais;

UA5: Equipas nas Organizações. Conceito de grupo e de equipa de trabalho; Tipos de equipas; Modelos de eficácia das equipas; Fatores que influenciam a eficácia das equipas; Vantagens e desvantagens das equipas;

UA6: Gestão de conflitos. Conceito de conflito; Tipos de conflitos; Formas de lidar com os conflitos; Negociação; Intervenção de terceiras partes;



UA7: Tarefas práticas de Liderança. Desenvolvimento de competências de liderança e de trabalho em equipa, suportadas no modelo funcional de liderança de equipas.

4. Demonstração da coerência dos conteúdos programáticos com os objectivos da UC:

As UA abrangem os OA da seguinte forma: OA1 a OA7 são abordados nas UA1 a UA7.


A metodologia de ensino baseia-se principalmente em aulas teórico-práticas. As sessões teórico-práticas incluem a apresentação e explicação dos conceitos fundamentais, e a discussão e interpretação de estudos de caso ao nível do grupo turma. São igualmente propostos trabalhos práticos de grupo que deverão ser realizados de forma autónoma no contexto extra-aula.

A avaliação contínua é composta por dois elementos:

- O primeiro elemento de avaliação corresponde a um trabalho de grupo escrito, com apresentação oral e discussão ao nível do grupo turma. Este trabalho contribui para 40% da avaliação final do aluno.

- O segundo elemento de avaliação corresponde a um teste escrito, no qual o aluno responderá a questões teóricas sobre os temas da UC. Este teste contribui para 60% da avaliação final do aluno.


Nas aulas teórico-práticas, a exposição das matérias é feita de forma dinâmica, promovendo a participação por parte dos alunos de forma a aumentar a compreensão das questões fundamentais relacionadas com as temáticas cobertas pelo programa da UC, as quais são complementadas com a apresentação e discussão de casos práticos, o que irá proporcionar aos alunos a aquisição de conhecimentos e competências enumerados como OA.

A avaliação proposta permite avaliar os OA enumerados, tendo em consideração que os trabalhos práticos de grupo e o teste escrito abordam as UA1 a UA7.

No exame final escrito, a realizar pelos alunos que não obtiverem aprovação na UC, estão incluídas questões de cada UA.

7. Bibliografia principal:

Adair, J. (1988). A Gestão eficiente de uma equipa. Lisboa: Publicações Europa- América.

Cunha, M. P.; Rego, A.; Cunha, R. C.; Cabral-Cardoso, C. (2007). Manual de Comportamento Organizacional e Gestão. Lisboa: Editora RH.

Ferreira, J. M. C.; Neves, J.; Caetano, A. (2011). Manual de psicossociologia das organizações. Lisboa: McGraw-Hill.

Jesuíno, C. (1987). Processos de liderança. Lisboa: Livros Horizonte.



DIREITO ADMINISTRATIVO

1. Carga letiva semanal na unidade curricular (UC):

4h/semana



OA1: Conhecer as fontes de direito fundamentais e a sua aplicação na vida militar:

OA2: Compreender os princípios e conceitos fundamentais das leis

OA3: Conhecer a Administração Pública no quadro das demais funções do Estado

OA4: Compreender a amplitude do conceito de Direito Administrativo e subespécies (especial, direito militar)

OA5: Compreender o Poder Administrativo (PA), suas manifestações e o princípio da separação de poderes

OA6: Compreender o fenómeno da discricionariedade administrativa e da vinculação

OA7: Relacionar princípios da organização e da atividade administrativa plasmados na Constituição da Republica e no Código do Procedimento Administrativo (CPA):

OA8: Estudar o CPA:

OA9: Conhecer a tipologia dos procedimentos:

OA10: Perceber a atividade administrativa para a prática de atos e regulamentos: Case study o reflexo da reforma administrativa procedimental nas Forças Armadas:

OA11: Conhecer o ato administrativo até à sanação do ato:

OA12: Conhecer o regime da extinção e modificação do ato administrativo:

OA13: Conhecer o universo das garantias dos particulares, políticas, administrativas e judiciais:

OA14: Estudar o regime de impugnações administrativas, reclamação, recurso hierárquico, recursos hierárquicos especiais.


A UC está organizada em 9 Unidades de Aprendizagem (UA):

UA1: Ideia geral de direito, as normas jurídicas, as fontes e os ramos de direito.

UA2: A interpretação e a aplicação das leis.

UA3: Administração Pública e o Direito Administrativo

UA4: O Poder Administrativo

UA5: Princípios do Direito Administrativo

UA6: O procedimento administrativo

UA7: Atividade administrativa – Ato – Regulamento – Contrato

UA8: Garantias dos Particulares

UA9: Formas de controlo e revisão do procedimento e da atividade administrativa




As UA abrangem os objectivos de aprendizagem (OA) da seguinte forma:

- OA1 e OA2 são abordados na UA1 e UA2;

- OA3 é abordado na UA3;

- OA4 e OA5 são abordados na UA3 a UA9;

- OA6 é abordado nas UA6 a UA9;

- OA7 é abordado na UA4 a UA9;

- OA8 a OA12 são abordados na UA6 a UA9;

- OA13 é abordado na UA8 e UA9;

- OA14 é abordado na UA9;


A UC baseia-se principalmente em aulas teórico-práticas, havendo também um conjunto de aulas práticas. As sessões teórico-práticas incluem a exposição de conceitos, resolução de casos práticos, discussão e interpretação da lei aplicável.

As sessões práticas estão orientadas para a resolução de casos práticos e exercícios, incluindo a discussão e interpretação das diversas soluções, em conjunto. São igualmente apresentados exercícios práticos que deverão ser resolvidos de forma autónoma no contexto extra-aula.

Avaliação: avaliação continua composta por testes e ou trabalhos práticos.


A apresentação teórica de conceitos e metodologias, seguida da resolução de casos práticos irá proporcionar aos alunos os conhecimentos, habilitações e competências enumerados como OA.

A avaliação proposta permite avaliar os OA enumerados, tendo em consideração que os testes e os exercícios práticos abordam as UA1 a UA7.

A nota final baseia-se somente no resultado da média resultante dos dois testes devido à importância que é dada à capacidade de cada aluno desenvolver os conceitos apreendidos e articular o seu raciocínio na forma escrita, a qual é uma componente relevante para a disciplina. A componente escrita é também estimulada através da resolução de casos práticos que refletem toda a matéria lecionada. A participação oral é incentivada e valorizada.

A exposição da matéria, complementada com a experiência prática das funções do professor, fornece o equilíbrio entre o quadro teórico e prático da disciplina e propicia o debate com os alunos numa ótica de desenvolvimento das suas habilidades comunicativas, bem assim de competências de análise, interpretação e discussão.


ALMEIDA, Mário Aroso de, Teoria Geral do Direito Administrativo, O Novo Regime do Código do Procedimento Administrativo, 2.ª ed, Almedina, 2015.

AMARAL, Diogo Freitas do Amaral, Curso de Direito Administrativo, I, 3ª ed., e II, 2ª ed., Almedina, Coimbra, 2008 e 2011;

CAUPERS, João, Introdução ao Direito Administrativo, 11ª ed., Lisboa, 2013;

FIGUEIREDO DIAS, José Eduardo de Oliveira; Fernanda Paula Oliveira - Noções Fundamentais de Direito Administrativo, 3.ª edição, Coimbra, 2013.



SOUSA, Marcelo Rebelo de; e André Salgado de Matos, Direito Administrativo Geral - Tomo I – Introdução e Princípios Fundamentais, 3.ª edição, Lisboa, 2008.

SOUSA, Marcelo Rebelo de; e André Salgado de Matos, Direito Administrativo Geral - Tomo III – Atividade administrativa, 2.ª edição, Lisboa, 2009.

VIEIRA DE ANDRADE, José Carlos, Lições de Direito Administrativo, 2.ª ed., Imprensa da Universidade de Coimbra, 2011.



ORGANIZAÇÃO, REGULAMENTOS E COMUNICAÇÕES MILITARES

1. Carga semanal letiva na unidade curricular (UC):

5h/semana



OA1: Conhecer os conceitos básicos de organização.

OA2: Compreender a organização superior da Defesa Nacional e as bases da organização das Forças Armadas.

OA3: Compreender a organização das Forças Armadas Portuguesas.

OA4: Compreender a organização da Marinha e da NATO.

OA5: Compreender a organização da Autoridade Marítima.

OA6: Conhecer as principais missões e tarefas da Marinha.

OA7: Identificar e reconhecer os uniformes dos militares da Armada

OA8: Identificar, com recurso a consulta, as normas, deveres e direitos da condição militar.

OA9: Efetuar a consulta, interpretação e aplicação corretas do Regulamento de Disciplina Militar (RDM) e do Código de Justiça Militar (CJM).

OA10: Descrever as normas e procedimentos utilizados na avaliação do mérito dos militares da Armada.

OA11: Descrever as responsabilidades e funções do oficial de dia.

OA12: Saber identificar e salvaguardar documentos classificados.

OA13: Saber redigir mensagens.

OA14: Conhecer, em linhas gerais, os sistemas de comunicações da Marinha.

OA15: Conhecer o procedimento radiotelefónico em circuitos administrativos.


UC organizada em 24 Unidades de Aprendizagem (UA):

UA1: A organização militar;

UA2: O Conceito Estratégico de Defesa Nacional;

UA3: A Lei da Defesa Nacional

UA4: A Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas;

UA5: O Ministério da Defesa Nacional: estrutura e orgânica;

UA6: O Estado-Maior General das Forças Armadas: estrutura e orgânica;

UA7: O Exército e a Força Aérea: estrutura e orgânica;

UA8: A Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO) e da União Europeia Ocidental (UEO);

UA9: A Marinha: estrutura e orgânica;

UA10: A Autoridade Marítima: Estrutura e Orgânica;

UA11: Missões e tarefas da Marinha



UA12: Regulamento de Uniformes dos Militares da Marinha (RUMM)

UA13: Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR)

UA14: Regulamento de Continências e Honras Militares (RCHM)

UA15: Regulamento de Disciplina Militar (RDM)

UA15: Código de Justiça Militar (CJM)

UA16: Regulamento de Avaliação do Mérito dos Militares da Marinha (RAM)

UA17: Serviço a divisões nas unidades

UA18: Introdução ao estudo das comunicações

UA19: Publicações

UA20: Distintivos navais

UA21: Mensagens

UA22: Segurança militar

UA23: : Military Massage Handling System (MMHS)UA24: Procedimento radiotelefónico


As UA abrangem OA da seguinte forma:

OA1 a OA5 são abordados nas UA1 a UA10.

OA6 a OA11 são abordados nas UA11 a UA17.

OA12 a OA15 são abordados nas U18 a UA24.


Aulas teórico-práticas e práticas que incluem:

- exposição de conceitos e metodologias;

- resolução de exercícios e problemas;

- discussão e interpretação de resultados orientados para a resolução de problemas e estudo de casos;

- proposta de um conjunto de exercícios que deverão ser resolvidos de forma autónoma no contexto extra-aula.

Avaliação: de forma continua composta por testes e ou trabalhos práticos.


A apresentação teórica de conceitos e metodologias, seguida de exercícios de aplicação, irá proporcionar aos alunos os conhecimentos, habilidades e competências enumerados como OA.

A avaliação proposta permite avaliar os OA enumerados, tendo em consideração que os testes e os trabalhos práticos abordam as UA1 a UA16 enfatizando o potencial da comunicação escrita e da formulação do problema.

Os testes têm um maior peso na nota final devido à importância que é dada na capacidade de cada aluno desenvolver as suas próprias competências, conhecimentos e habilidades tendo como base a componente teórica e prática da UC.

A exposição dos tópicos nas aulas, complementada com artigos de fundo, fornece o enquadramento teórico. O debate com os alunos promove habilidades e competências de análise e discussão.




Legislação em vigor.

Fundamentos de Organización y Direccion General - Andrea Zerilli.

Introdução à Teoria Geral da Administração - Idalberto Chiavenato - McGraw-Hill.

Regulamento da Escola Naval

Regulamento de Uniformes dos Militares da Marinha (RUMM)

Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR)

Regulamento de Continências e Honras Militares (RCHM)

Regulamento de Disciplina Militar (RDM)

Código de Justiça Militar (CJM)

Regulamento de Avaliação do Mérito dos Militares da Marinha (RAM)

Regulamento Geral do Serviço Naval em Terra (RGSNT)

Regulamento Interno das Forças e Unidades Navais (RIFUN)

Publicações NATO diversas



MARINHARIA E NAVEGAÇÃO

1. Carga letiva da unidade curricular (UC):

4h/semana



OA1: Conhecer a nomenclatura dos elementos básicos dos navios e embarcações.

OA2: Conhecer os tipos de navios.

OA3: Conhecer os tipos de cabos e arte de marinheiro.

OA4: Conhecer os fatores que intervêm no governo e manobra dos navios.

OA5: Conhecer a manobra de “homem ao mar” e de recolha de náufragos.

OA6: Conhecer as regras para evitar abalroamentos no mar.

OA7: Conhecer a terminologia usada na navegação.

OA8: Conhecer as publicações e registos usados na navegação

OA9: Conhecer as caraterísticas dos instrumentos usados na navegação, para determinação das direções, velocidades, distâncias e profundidades.

OA10: Estar familiarizado com a projeção de Mercator como carta náutica.

OA11: Compreender a determinação da posição no mar por geonavegação.

OA12: Compreender o efeito da corrente na posição do navio.

OA13: Compreender a origem do fenómeno maré e saber utilizar a Tabela de Marés Nacional.

OA14: Conhecer os principais elementos meteorológicos e entender a sua influência na navegação.


UC organizada em 21 Unidades de Aprendizagem (UA)

UA1: Descrição geral do navio.

UA2: Embarcações miúdas.

UA3: Tipos de navios.

UA4: Cabos e arte de marinheiro.

UA5: Poleame, aparelhos de força e carga.

UA6: Manobra de içar e arriar embarcações.

UA7: Ferros e amarras.

UA8: Governo e manobra do navio.

UA9: Estabilidade.

UA10: Navegação com mau tempo.

UA11: Homem ao mar.

UA12: Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar (RIEAM).

UA13: Introdução à Navegação. Métodos e sistemas de navegação.



UA14: A posição à superfície da terra.

UA15: Representação da superfície terrestre.

UA17: Cartas e publicações.

UA18: Derrotas.

UA19: Navegação estimada e costeira.

UA20: Marés.

UA21: Meteorologia náutica.



- OA1 a OA6 são abordados nas UA1 a UA12.

- OA7 a OA14 são abordados nas UA13 a UA20.


Aulas teóricas com exposição da matéria e aulas práticas

Avaliação: avaliação continua composta por testes e ou trabalhos práticos.


A apresentação teórica da matéria e a sua aplicação prática irão proporcionar aos alunos os conhecimentos, habilidades e competências enumerados como OA.

A avaliação proposta permite avaliar os OA enumerados, tendo em consideração que os testes e os trabalhos práticos abordam as UA enfatizando o potencial da comunicação escrita.




Apontamento de Marinharia da EN

PMA 2 – O navio

PMA 3 – A manobra do navio

Regulamento Internacional para Evitar Abalroamentos no Mar

“Manual de Navegação”, Instituto Hidrográfico, 1989

“Sistema de balizagem marítima da AISM/IALA”, Instituto Hidrográfico, 2013

“Navegação, A Terra – As Cartas Hidrográficas, Derrotas – Navegação Estimada”, Escola Naval, 2001

“Navegação I, Navegação Costeira, Navegação em Águas Restritas”, Escola Naval, 2001

Caderno de Cálculos Náuticos da EN



LOGISTICA NAVAL E ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA


3h/semana



OA1: Habilitar os futuros oficiais com os conhecimentos essenciais da Logística do Material.

OA2: Habilitar os alunos para o exercício das funções de oficial de quarto à ponte e de oficial de dia a bordo das Unidades Navais e Unidades em Terra na vertente e áreas funcionais da Logística do Material.

OA3: Habilitar os futuros oficiais com os conhecimentos essenciais no âmbito Financeiro e Orçamental.

OA4: Habilitar os alunos para o exercício das funções de oficial de quarto à ponte e de oficial de dia a bordo das Unidades Navais e Unidades em Terra com os conhecimentos essenciais no âmbito financeiro e orçamental do Estado em Geral e do Ministério da Defesa Nacional e da Marinha em particular.


UC organizada em 16 Unidades de Aprendizagem (UA)

UA1: Definição de Logística;

UA2: Classificação da Logística;

UA3: Interdependências da Logística;

UA4: Capacidade humana, económica e industrial da nação;

UA5: Linhas Gerais da Administração das Forças Armadas. Planeamento Logístico Nacional e de Mobilização;

UA6: Logística Militar;

UA7: Logística Naval, Ciclo Logístico, Elementos funcionais e funções de desenvolvimento;

UA8: Apoio Logístico Integrado;

UA9: Organismos Diretores do Abastecimento e da Manutenção;

UA10: Oficial de dia/quarto. Funções Administrativas;

UA11: O orçamento do estado. Fases e competências. A Lei de Execução Orçamental. Classificações orçamentais;

UA12: Grandes Opções do Plano, Conta Geral do Estado, Programa de Estabilidade e Crescimento;

UA13: Administração Financeira do Estado;

UA14: Plano e Relatório de Atividades. Elaboração do orçamento das Forças Armadas;

UA15: Competências do CEMA. Delegação de competências. Superintendência Financeira;

UA16: Cantinas. Noções de contabilidade.





- OA1 e OA2 são abordados nas UA1 a UA10.

- OA2 e OA3 são abordados nas UA10 a UA16.


Aulas teórico-práticas e práticas que incluem:

- Exposição de conceitos e metodologias;

- Resolução de exercícios e problemas;

- Discussão e interpretação de resultados;

- Proposta de um conjunto de exercícios que deverão ser resolvidos de forma autónoma no contexto extra-aula.

Avaliação: de forma continua composta por testes e ou trabalhos práticos.


A apresentação teórica de conceitos e metodologias, seguida de exercícios de aplicação, irá proporcionar aos alunos os conhecimentos, habilidades e competências enumerados como OA.

A avaliação proposta permite avaliar os OA enumerados, tendo em consideração que os testes e os trabalhos práticos abordam as UA1 a UA16 enfatizando o potencial da comunicação escrita e da formulação do problema.




Brasão, Ana; Ensaios Economia Recursos Naturais; Edições Universitárias Lusófonas; 2000

Carvalho, José Crespo; A lógica da logística; Edições Silabo; 2004

Delvaque, Jean; Abastecimentos manutenção e transportes; Editorial Inova; s.d.

Machado, Carlos; As vogais da logística; Edições For; 2006

Moura, Benjamin do Carmo; Logística: Conceitos e Tendências; Centro Atlântico; 2006

Regime de Administração Financeira do Estado

Lei da Defesa Nacional e das Forças Armadas

Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas

Lei Orgânica da Marinha

Lei do Enquadramento Orçamental

Lei do Orçamento de Estado

Lei de execução Orçamental

Caiado, A.C., Pinto, A.C., Manual do Plano Oficial de Contabilidade Publica, 2002, Áreas Editora

Pinto, A.C., dos Santos, P.G., Gestão Orçamental Publica, 2005, Publisher Team



EDUCAÇÃO FÍSICA


2h/semana



OA1: Desenvolver as qualidades físicas (orgânicas, musculares e perspectivo-cinéticas).

OA2: Melhorar a adaptação ao meio aquático.

OA3: Despertar e criar hábitos de prática regular de treino físico.

OA4: Atingir um nível de Condição Física Geral (CFG) ajustado ao escalão etário e sexo.

OA5: Atingir e consolidar o nível 1 de Adaptação ao Meio Aquático (AMA).

OA6: Adquirir algumas destrezas básicas.

OA7: Desenvolver e aplicar os princípios do Treino Físico.


UC organizada em 2 unidades de aprendizagem (UA):

UA1: Treino Físico Geral (TFG): 12 tempos.

UA2: Adaptação ao meio aquático (AMA): 12 tempos.



OA1, OA3, OA4, OA6 e OA7 são abordados nas UA1 e UA2.

OA2 e OA5 são abordados na UA2.


Aulas práticas

Avaliação: Dois tempos de avaliação: 1 para o TFG e o outro para a AMA, de acordo com as tabelas em vigor.


Nada a referir.


Nada a referir.



INSTRUÇÃO MILITAR


3 h/semana



OA1: Consolidar os conhecimentos de Ordem Unida.

OA2: Habilitar com os conhecimentos e a prática de ordem unida que lhes permitam comandar forças até ao escalão de companhia, em cerimónias militares.

OA3: Ficar habilitado a desempenhar corretamente as funções previstas para os oficiais subalternos em cerimónias militares.


UC organizada em 5 unidades de aprendizagem (UA):

UA1: Militar armado de espada - 8 tempos: Espada embainhada/desembainhada; Posições e movimentos a pé firme; Movimentos em marcha.

UA2: Militar exercendo funções de porta-estandarte e no bloco de estandartes -8 tempos: Posições e movimentos a pé firme; Movimentos em marcha; Evoluções e movimentos no bloco.

UA3: Militar exercendo funções de comandante de companhia - 10 tempos: Comando de companhia isolada; Comando de companhia integrada no batalhão.

UA4: Cerimónias e honras militares-8 tempos: Guardas e escoltas de honra.

UA5: Avaliação: 2 tempos



OA1 e OA3 são abordados nas UA1 A UA4.

OA2 é tratado nas UA3 e UA4.


Aulas práticas.

Avaliação: Dois tempos de avaliação em demonstrações práticas.


Nada a referir


Nada a referir



ESTÁGIO DE EMBARQUE

1. Carga letiva semanal da unidade curricular (UC):

35 h/semana



Contribuir para a consolidação dos objetivos do curso e competências necessários para o desempenho de funções de Oficial de Marinha, nomeadamente as de oficial de dia a bordo e em terra e as de chefe de serviço a bordo e em terra, através dos seguintes OA:

OA1: Consolidar conhecimentos práticos de navegação e meteorologia, para desempenho de funções de oficial de quarto;

OA2: Desenvolver competências funções de liderança, inerentes a um nível médio e/ou superior de comando e gestão;

OA3: Conhecer, em contexto de trabalho, problemas de organização e liderança;

OA4: Aplicar conhecimentos adquiridos no curso, em progressiva adaptação às funções e responsabilidades de oficial subalterno;

OA5: Desenvolver competências não-técnicas, de natureza pessoal, intelectual e social.


UC Organizada em 2 Unidades de Aprendizagem (UA):

UA1: Estágio de preparação em Limitação de Avarias, Higiene e Segurança no Trabalho e Ambiente;

UA2: Estágio de embarque em contexto de trabalho.



OA1 é abordado transversalmente nas UA1 e UA2;

OA2 e OA3 são abordados transversalmente nas UA1 a UA3;

OA4 é abordado na UA2;

OA5 é abordado nas UA1 a UA2.


O estágio de embarque é de natureza essencialmente prática e teórico-prática a fim proporcionar aos alunos, em contexto de trabalho, a prática assistida com progressiva autonomia, dos conhecimentos e competências adquiridas anteriormente.

A avaliação resulta da média ponderada de cada uma das suas atividades.


A apresentação teórica e teórico-prática de conceitos, técnica e tecnologias, bem como a vida a bordo, irá proporcionar aos alunos os conhecimentos e competências enumerados como objetivos de aprendizagem.

A avaliação proposta permite avaliar os OA enumerados, tendo em consideração que:

- Os exercícios realizados abordam as competências adquiridas nas UA;



- A avaliação do estágio de embarque compila o agregado de competências adquirido ao longo de todo o ciclo de estudos em contexto de trabalho.

Os testes focam-se na capacidade de cada aluno demonstrar individualmente os conhecimentos adquiridos na globalidade das UA, enquanto os exercícios práticos e teórico-práticos servem também para os alunos individualmente e em grupo, desenvolverem e demonstrarem competências transversais adquiridas nas UA e ao longo do ciclo de estudos.


Nada a referir.

Documents

Escola Naval - marinha.pt · Ministério da Defesa Nacional Marinha Escola Naval ORGANIZAÇÃO, FUNCIONAMENTO, AVALIAÇÃO E PLANO CURRICULAR DO CURSO PARA A TRANSIÇÃO PARA A CATEGORIA