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Processos e materias geológicos importantes em ambientes terrestres
Escola Portuguesa do Lubango – Hélder Giroto Paiva
Conceito de Mineral 4
Mineral é uma substância sólida, homogénea, cristalina, de composição química bem definida, ou variável dentro de certos limites, formada por processos naturais e inorgânicos, sem a intervenção do Homem.
Inorgânico
excluem-se substâncias orgânicas.
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Composição química definida 6
Existem, certos minerais, devido à semelhança de características de algumas partículas, átomos ou iões, elas podem intersubstituir-se em proporções variáveis.
Ca2(Mg,Fe)5Si8O22(OH)2
Actinolite
Sólido e cristalino 7
O gelo, forma cristalina da água, no estado sólido, é inorgânico, pelo que, quando natural, é um mineral.
Natural 8
A pérola não é uma mineral, já que se trata de um produto segregado por um animal, sendo, portanto, orgânico.
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Propriedades de identificação
Ópticas Físicas
Mecânicas
Cor
Risca
Brilho
Dureza
Clivagem
Fractura
Densidade
Cor
Na sua maioria, os minerais apresentam-se coloridos.
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Idiocromáticos
do grego ídios "próprio" + khrõma "cor“).
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Azutite
Idiocromáticos
Azurite e Malaquite – Carbonatos de cobre
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Alocromáticos 14
Do grego állos “outro” + khrõma “cor”).
não apresentam cor constante.
Risca ou traço
A cor do mineral quando reduzido a pó.
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Esta propriedade é importante na identificação de minerais, porque mesmo que a cor do mineral varie, a risca, normalmente, mantém-se constante, podendo, em certo casos, ser diferente da própria cor do mineral.
Traço 17
É a cor do pó do mineral. Pode ser obtido riscando uma placa porosa de porcelana ou, se o mineral é mais duro do que a porcelana, usando um almofariz .
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Brilho 19
É o modo como os minerais reflectem a luz natural.
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Na observação desta propriedade, apenas se consideram superfícies inalteradas e, se possível, obtidas por fractura recente.
Brilho Metálico 21
Os minerais podem ter brilho metálico.
Brilho não metálico ou vulgar. 22
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Brilho Submetálico 24
Em certos casos, como na volframite, por exemplo, o brilho é do tipo metálico, mas sensivelmente mais fraco, designando-se então por brilho submetálico.
Minas da Panasqueira - Fundão
Os minerais de brilho metálico, com excepção dos metais nativos, têm risca escura ou mesmo negra.
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Pirite
Clivagem 26
Propriedade de alguns minerais que tendem a partir-se segundo determinadas superfícies.
Exemplos 27
Grafite 28
Os lápis são feitos de grafite — um mineral cuja clivagem é tão fácil que minúsculas lâminas vão aderindo ao papel, permitindo, assim, a escrita.
Ortóclase 29
A ortóclase deve o seu nome à clivagem característica que se faz segundo duas direcções ortogonais (perpendiculares).
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Fractura 31
O quartzo não apresenta clivagem e, quando percutido, desagrega-se em fragmentos com superfícies mais ou menos irregulares, sem direcção privilegiada.
Obsidiana – Vidro vulcânico
Dureza 32
Em Mineralogia, a dureza consiste na resistência que o mineral oferece à abrasão, ou seja, a ser riscado (sulcado) por outro mineral ou por determinados objectos.
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É condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações entre as partículas e, por isso, pode variar com a direcção considerada.
Densidade
Determinação da densidade de um mineral
A densidade é uma relação entre o peso de um corpo e o seu volume:
D= P/V
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é uma propriedade particularmente relacionada com a composição química, como se reconhece pela elevada densidade dos minerais com elementos metálicos.
A balança de Joly possui um sistema de pratos suspensos numa mola da aço, em forma de hélice, que se deforma proporcionalmente ao peso dos corpos que neles se colocam.
Um dos pratos, o superior, situa-se acima do nível da água enquanto o inferior fica sempre mergulhado na água de um copo de vidro colocado na plataforma do aparelho.
D = L2 - L1 / L2 - L3 ou seja D= P/V
http://memoriarecenteeantiga.blogspot.com/2008/06/balana-de-joly.html
Reacção com os ácidos 37
Há minerais que, devido à sua composição química, reagem com os ácidos. Por exemplo, a calcite é facilmente identificável devido a esta propriedade.
Análises com equipamentos sofisticados
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X-ray Diffraction X-ray Fluorescence
Estrutura cristalina dos minerais 39
possuem estrutura cristalina, distinguindo-se dos outros sólidos cujas partículas elementares se encontram dispersas de forma irregular e desordenada - estrutura amorfa ou vítrea.
Sistemas de Cristalização 40
A estrutura cristalina depedende 41
da natureza das partículas que se irão agrupar (composição química do mineral) e das condições do meio líquido onde o mineral vai cristalizar.
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A agitação do meio, o tempo, o espaço disponível e a temperatura condicionam o crescimento e o tamanho final dos cristais.
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As condições de cristalização podem conduzir à formação de cristais de faces planas ou à formação de cristais sem forma geométrica definida e de faces irregulares.
Brasil
Silicatos 44
motivo cristalino mais vulgar nas rochas é o tetraedro de silício.
(SiO4)4+
Polimorfismo 45
Certos minerais, apesar de possuírem a mesma composição química, originam malhas elementares e estruturas cristalinas muito diferentes
Calcite e Aragonite 46
CaCO3, que ao cristalizar sob condições diferentes pode originar a calcite ou a aragonite, dois minerais polimorfos.
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A natureza das partículas elementares, as ligações entre elas e a forma tridimensional da rede cristalina conferem a cada mineral determinadas propriedades que permitem fazer a sua identificação.
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A importância dos recursos minerais na evolução da tecnologia
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Radioterapia Cobaltite
CD / videojogos Tantalite + Columbite = coltan
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