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ANNO IV TERÇA-JEIRA 2 Dl MARÇO DB 1875 NUM. 43 RIO DE JANEIRO ASS1GKATUBAS CÔRTB B N1CTHI3R0T .:¦:;...: : Por am anno ... Por nove mezes. Por seis mezes . Por três mezes . liwno 129000 8|000 440C0 ÊÊÊÊÊk A to A ASSIGKATÜ A .-j-iii--i --th'- ':.*.^'j'-*.';i"->'}j/j0 NAÇÃO pôde principiar em qualquer «lia mas acaba sempre em fim de Março, Junho, Setembro, ou Dezembro Colide, a 240 ré» alinha JORNAL POLÍTICO E OOMMEECIAL •i H: . PUBLIOAçiO X>A TARDE TELEGRAMMAS .Recebemos da agencia fía»o«-/?eu(er oi seguintes telegrammas: mm \t Londres, de março. Acaba snrgir de noto a questão Podgontza. Madrid, 2 do março, pela manhã, OSr.Çaatrooppôz-se nas cortes ao partido que y.,, 0 .. . , se&ostra^Uposto aattehder ás reclamações do \ vila U ciüantai e ?ov¥rno da Allemanha, na questão do navio Cui- comprehende-se; am\ ml-j* —-»'•- Bahia, 1 de março '(*) Abriu-se hoje a assembléa legislativa provin- ciai. O presidente deolarou no discurso que pro- feriu per esta oceasião. que o orçamento do anno financeiro de 187a—74 apresentou a receita de 2,046:0000000 e que as despezas elevàram-se a 2^22K)O0Sü00, sendo o:d«/ict< de 276.000ÍOOO. , Calcula-ao a receita para o anno de 1871—7a emJWlSiCOMOOO e as despezas em 2,721:0008000 sendo o di/icil,lle/03:000^00. p. Bahia, 2 de março, Sahiu d'aqui no dia 27 de fevereiro a corveta S Berra portugueza Sagres, com destino para o Rio é Janelrò•' hiam^s ainda si a conservadores podem ser imputadas as dificuldades que a res- peito de limites entre o Paraguay e a Republici Argentina noi legou a situa- Cão liberal. Que o Paraguay esteja dhposto a ceder aos argentinos a ilha do Cerrito, que sempre lhe pertenceu, ó Chaoo eom a e o território de Missões, mas quo o Brasil ceda ou guarde aquillo a que nunca leve nem tem direito, é o quo nos maravilha sobre* modo. .1$n-uíi O tratado que despertou á Republica Argentina essa ambição s >bre o território do Chaco, e sobre as Míísôís d'entre Pa> raná e uruguay, f i sabidamente o de 1 de maio 1865,:e temosjqaéa/fafo/ma não se recusará à defendèl-o, pois fòr celebrado ria situação liberal, ep^r um distineto liberal a quem, nós seus adver- sario*, caia dia mais veneramos. Quaado lembrámos que o relatório de DesengAnemq-nQS.AilhadTCetrtoéum ponto militar qüe AÓde convir aos argen- tinos porque fecM lhes a porta daca<a pelo norte; e tíâpem aos paraguay is, REVISTA DOS JORNAES Dia * .. BDuiuo Opficial.— Decreto n. 5,850 de 9 de ja- i «...KU. Aa mini neiro de 187õ, prorogando o prazo concedido ao SUl a subida de qual- Dr pedro RodJVttlhS Marcondes dos Reis para porque defende.pi_. ,w,.rCu1u»vuu,.i.™ »..»„,.,. ».,„ ªr~- «..«. d.nnaJr. Iniiiiaa - mas não nóde a incorporação da companhia que deve construir quer ésqua4l!||JM»lga, mas nao Pyao ft eatrftaa de fe„0 da £taç5o jja Barra-Mansa a convir aos brãstlelMS. Nas mãos do Bra- cidade do Bananal, na provincia de S. Paulo ; 7j#jme Decreto n 5,873 de 12 do corrente approvando sil bastaria.ura bjíjinelo posto feios ar-j os estatutos da sociedade denominada: C zentinos para auM guarnição da ilha\Qy™astico Portugms. , p ? m, .... ., - Actos dos ministérios do império, justiça e succumbisse,—isto^dmittíndique Martin 1 marinha, e expediente dos da justiça e guerra Gircia, como' dí£"V Reforma, possa em baixo trancar os'rtbj ,'e quo os argentinos levantem ádma, ri \ Chaco, alguma for- tificação formidável como a de Martin Gar ia.-. 'M - ' Cui lemos em pôi^Iato-Gròsso e a fron- teira,brasileira do^ruguay em comrou- nicação directi corf o resto do Império, e não contemos 00% a navegação por entre 'paizes e'stràn|BÍros. Em tempo dê, paz as fortifioações írgentinas não serão um ob ticulo á navegação, masom tempo de guerra.alnda qqa hjão haja baterias per- ';.! GHRONIGA P0LITI0A Rio, 2 de março de 1875. 1 Julgamos corresponder ao nobre intuito àcs nossos illustridos collegas da Reformt, transcrevendo, sem Ibe opi ttir umapa- lavra, o gracieso trecho que h^je nos destinaram, verdadeiro modelo de fina Ironia, de atticlsmo e de estylo cortez, e com o qual entenderam dever responder ás nossas ultimas reflexões sobre a poli tica do Brasil no Rio da Prata. W estão tal trecho: À folha da meia noite, e não da tarde, como ¦ ae era «eu frontespicio, a Naçio. esteve sab- « badouma variada» Encg^ped^ mag^m 1864, citado pela Reforma, era 8e umjmanentes em Martin Garcia, a navegação ministro liberal, foi porque oj nossos fluvial ficará'interrompida por meio do illustres collega-, em tom deexprobraçio, tinham dito que esse relatório declarara que os pactos existentes nem permittlam nem impediam o armamento de Martin Garcia. Este trecho do relatório de 1864 tar^: bem se enontra na obrado Sr. Pereira Pinto, mas este distineto esçriptor sabia muiio bem, quando o transenveu, que, a declaração de que os. pactos existentes não impediam que ot argentinos armassem em guerra a referida ilha fora feita por um ministro libaral. Jornal do Commercio.— Na secção ine- dictorial ento tramos dous artigos sobre a crise < ommercial. -;.'.o'i i¦; & ¦ São de uua delles, inti ul<tdo—O ao- verno e a. pkàça.—os se^uiiites trechos : « NSo somos daquelles que censuram o governo por ter desviado das transacções eommerclaes desta praça tantos milhares de contos de réis, para com elles dar cumprimento ás suas obriga- ções. O mal está feito, e infelizmente não data de hoje: a censura em nada o reme liaria. « Apenas pertencemos ao numero dos que elo- giam o Sr. Visconde do Rio-Branco por ter sus- pendido tSo fatal expediente e dos que se esfor- çam para que cessem inteiramente, quanto autes, e não se repitam os seus perniciosos effeitos. ¦ tíUitatonm produeto (1) :bistoria, diplomacia, « Seographlâ, forilficaç3oe outras cousas e lousas; tudo foi alli tratado, entretanto no fim de con- ;eÕBraphl»,forilficaç5oe outras cousas e lousas; . ..udo foi alli tratado, entretant ~ " ¦' tas havia rhetorica, e disse.» O publica h\do convir que a circums- taocade ser algumas vezes retardada a publicação do nosso jornal não á sinão multo explicivel pala estrei'e2i do tompo que nos &>a om muitos caso* para res* ponder, b?m ou mal, á imprensa da ma nhi, e pura em outros acompanhal-a com a attenção que lhe votamos. Outras razões juntará se a esta para que a distribuição náo posw ser feita Invariavelmente á tarde. Temos todavia empregado todo o esforço para justificar, quanto possivel, o sub-tltulo de que usamos, e que, oom tudo isto, sempre vale mais que outros. Falha di mela-nol e ou da tarde, Isto não nem tira razão aos collegis, nem é ponto d:gao de d;scussão. 8i puiemos em contribu;çâo a historia, a diplomacia e a.geographia, culpa é dos collegas que o tinham feilo antes de nós, revelaado profunda leitura, que lhes almiramos, da estimavel e conhecida! obra do Sr. Dr. Pereira Pinto. Mais dizera os colhgas que nada t-os faltou para representar o papel de peda gng>, e nis«o vai uma nova injustiça. Náo podíamos ter semelhante protenção a respeito de cillegas.a cujo talento e illus- tração ninguém terá batido palmas mais sinceras do que nó?. Nem era preciso que a Reforma nos viesse hoje provar, segundo a sua própria phrase, que tamb-ím sabe um pouco da aistoritt contemporânea, ainda mais da biographiados contemporâneos, e não é leiga em diplomacia. Que a Reforma conhece a i almo e a fundo a historia contemporânea ainda hoje nos mostrou ao fallar no taleroso feito d'armas, em fevereiro de 1852 [sic], conhecido pela—passagem do Tonelero. Que pôde dar-tios licçòes em assumptos E' admirável que os que todos os dias' aconselham a* retirada imiuediata "^do pu- queno corpo de tropas quo ainda conser- vamos no Paragaay. entendam agora que devíamos gmrdar a ilha do Atajo, por que ahi Unhamos depósitos e estaleiros, Qual o direito do Brasil sobre essa ilha, cuja posse ê dlputida por argentinos e psraguaytsf Em que poderia fundar-se o Império para conservar essa posição 1 Si o nosso governo, desconhecendo todos os principios dejusjiça e todas as conveniências internacionaes, praticasse uma tão escandalosa usurpação de terrl- lorio,- deveria no mesmo momento pre- parar-se para uma luta com a Republica argentina e com o Paraguay. Talvez en'enda a Reforma que a ilha do Atijo deve de preferencia pertencer ao Paraguay. Também nó* pensamos assim. Também preferiríamos que o tratado da tríplice alliança fosse mais claro, pre- vendo futuras controvérsias e compll- cações. Desejaríamos ainda que, ao ceie- brar esso pacto a qae foi arrastada pel» i invasão de Corrientes, e pela indeclinável I necessidade de unir-se ao Império na re- pulsa do inimigo commum, a Republica Argentina se mostrasse tão generosa como o Brasil. O Brasil contentou-se com a linha divi- B.>ria qne defendia aütés, mas a repubica Argentina... e3sa entendeu que devia apoderar-se das Missões Paranaenses, à\o ilhas do Paraná e de tolo o Chaco ató a fronteira de Mato-Grosso. Eem nossa opi- nião, convinha mais ao Império que tuio isso pertencesse ao Paraguay. A fortakza de Martin Garcia será sem duvida alguma o prlnclpaj obstáculo a livre navegação do Uruguay, do Paraná e do Paraguay, mas a oecupação do Cerrito por si £Ó em nada viria destruir tal obs- taculo, nem lhe serviria de contrapez"1.. Bista para o verificar a Mmples inspec- bloqueio qu? os argentfms decretarão logo, íornando-0 effectivo graças as bar- ranças do. rio e ás' baterias volantes. Uma esquadr* àv navios de guerra po- dera furçar.essãs barrancas como o fez Greeufeel em 1851, no Tonelero, e Bar- roso 6m 1865 diantede Mercedese Cue- vas, mas os navios mercantes não poderão fazer, oj mesmo, dirigindo-se a Corumbá e a Uruguyana ou S. Borja. Não 09atamos, pois, com a navegação fluvial em tempo de guerra, e cuidemos seriamente das viasferreas doRio-Grinde do Sul e de Mato Grosso. Trata-se de olhar para o futuro e não para o passado. « O tystema de receber o thesourò, a prêmio, „ji troca de suas letras, quaesquer quantias que queiram levar, é com effeito inadmissível e des- (juçucaiu mini) w ««•» **«•«•*« »¦»-»-«--r-.---, necessário, por qualquer lado que o queiram con « O thesourò nacional, o arrecadador dos im- postos e pagador das despezas do Bstado, não é nem pode ser um banco de depósitos, uma casa de cambio, um mealheiro para reeeber os eabedaes e as economias dos particulares, offereeendo-lhes um rendimento por elle fixado. » AVULSO 80 REIS ASSIGNATURAS PROVÍNCIAS E ESTRANGEIRO Por um anno201000 Por novemezes16S00O Porselsmezee 111000 Por três meses6<K>00 ESCRIPTORIO TYPOGRAPHIA AMERIGANA-BTJA DOS OURIVES N. 0 CHnnuriíto» e qualquer íutranu»li<rao a 80 rtit e Unlja 0B^nB=aBaB=i=iaaHBBS3anaaM aspiraçSes; é qae S. Ex. comprehende qae as edificações do Estado devem sobrelevar-se as dos particulares pela grandeza, pelo monumental e pelo bello. « Rompendo com o rotineiro costume doe re* mendos e concertos, o Sr. conselheiro Joio Al- fredo ordenou uma reconstrucção do collegio de Pedro II que desse ao edifício um caracter con- digno da sua missão acadêmica; e o architecto comprehendendo o pensamento do ministro le- vantou uma parte da ala da rua Prainha e as das ruas da Imperatriz e S. Joaquim, que dSo, à parte concluída um aspecto grandioso e monu- mental. « Nessa reconstrucção e que ficam o sumptuoso salão do bacharelado, uma vasta bibliotheca e outras dependências espaçosas servidas por uma magnífica entrada, em fôrma de rotonda, ainda em via de construcção. « Nessas obras, bem como nas escolas da G'o- ria e Santa Rita,manifestam-se claramente as idéas do estadista com respeito à instrucção publica ; em suas grandiosas proporções lê-se a reforma vasta e completa que S. Ex realisara, dentro em pouco, com a mesma perseverança e dedicação com que tem realisado outras de não menos valia e futuro alcance. « ütasio do Rio.—Observa que o Ban io do Brasil, retendo grande quantidade de apolitís da divida interna fundada, nào somente contraria o eáuirito da lei prga- n'ci de sua instituição, reduzindo.oj seus:, recursos, talvez de si insuffi dentes para despertar e acompanhar a actividade das transacçõis c )miiiercia°s, e por este nndo desviaado-se de seus fins, mas exerce a um tempo funesta influencia sobre a sorte dos menores e corporaçõas de mão morta a quen a lei impõe o dever de emprega- , rem i'ss?us cap ties em apólices. O contemp iraneo auxilia as suas obs .ir-. vaçõas com as seguintes linhas, recente-, mente escriptas por um jornal inglea sobro a influencia e | osição do Banco de Inglaterra : « O modo como um banco emprega o seu di- nheiro, regula sua influencia sobre o mercado monetário, mais do que o total de seus depósitos. < O banco que effectua grandes transacções de credito, ou por adiantamentos ao governo, oa a es- iradas de ferro, a grandes companhias, pode em- pregar e sem duvida emprega o seu dinheiro de um modo mais certo e seguro, porém a sua In- fluencia sobre o mercado monetário serft nessa oceasião muito menor do que si o empregasse em letras de desconto A. estas sccre?cínt» o contemporâneo «A pratica de receber dinheiro em pequeras porções n3o é usada por nenhum governo civill- sado. As nações costumam, alem dos grandes e longos empréstimos, contrahir outros de breve prazo, ordinariamente com algum estabeleci- mento bancário ; não se eollocam, porém, a ais- posição dos particulares psra reeeber, empregar n wm nw[c-i/-ui» u v .u,»uir,..v- e fazer render qualquer quantia que lhes queiram I a, 9egalntes não menos judicloaas refle C°« Não passaria, portanto, de uma originalidade irarte do Brasil essa que o Sr. Rio-Braneo Apezar de multo conhecer a Reforma «jj^^^pS bSdo-se por este facto historia contemporânea e , ainda mais a bio graphia dos contemporâneos, engana-se quando diz que os Srs. visconde de Ca- ravellas e Pinto Limv declararam que haviam feito parte do ministério de 31 de agosto na crença ile que esse gabinete e a situação não eram liberaes. O que o Sr. Pinto Lima dis?e e demons- trou, foi cousa muito diferente. 8. Ex. leu na câmara dos depu'ados o programma do ministério Furtado, que era o mesmo dos gabinetes liberaes d* 1862 a 1868, fazendo vor que em 1868, o partido libenl se transformara adoptando Idéas novas, que estavam em manifesta contndição com as que defendera durante aquella situação. O programma político do gabinete Fur- tado era o mesmo do gabloete Cuias em 1861; mas o programma liberal de 1888 não era o mesmo programma liberal do 1863, nem é o mesmo de hoje. S. Ex. e o honrado Sr. visconde de Caravellas conservaram se fieis ás idéas que então advogaram, e não têm culpa que os libe- raes andassem mudando de idéas, e fabri- cando programmas novos todas as se- manas. digno da gratidão da praça. Cabe nos accresceDtar ás linhas que transcrevemos, que, si o actual governo usou do expediente condemnaio pejo articulista, fel-o por expressa autorização legislativa, com limiu-, e na proporção da< neoessidadts do thesourò. Nio sendo do numero daquelles que censuram o governo por ter desviado tantos milhares de contos das transacções cimmeicaes, o illustre esçriptor não ignora do crr'.o que a divila fluetuante, longe do ter autrmentado, diminuiu con- sideravelmente no período da actual ad- minis^raçã"1.. O valor quees^a divida representa h"j<i é muito inferior ao do ultimo período ad- miniitralivo. Uma outra publicação debaixo da rubrica—\ crise artificial—, aceusaudo injustamente ao illustrado Sr. ministro da fazenda de hiver convertido o thesour.i em grandi banco de depósitos, aconselha o governo a entrar em accordo om o Banco do Brasil com o fim de rrgularisar o meio cinulante. Ao ver do esiriptor, é esle o remédio aos males da situação : toncedor o gover- no ao Banco do Brasil a faculdade d^ emittir 8.000 contos, com garamia de ti- tulos públicos depccitados no ihesouro, a prazo certo, e em taes cond-QÕes, que o Banco não possa arr dar sa de sua uiísiãn. O articulista conclue d;zendo : xO s « Na grande praça de Londres, na concurrencia de tantos bancos, a saneção diquelle que ás transacções commerciaes preferiu as operações de credito com o governo, limita se a perder a maior influencia que podia exercer no mercado monetário. As conseqüências no nosso regimen bancário são mais graves, porque os capitães desviados não são substituídos logo, o gyro com- mercial retarda o seu movimento e o credito res- tringe-se ao ponto de completa suspensão de des- contos, inda garantido por títulos de máxima segurança. Si o Banco nesta oceasião podesae repor o di- nheiro no logar das apólices, trocaria a posição de espectador tímido e impotente pela de inter- ventor esclarecido e efflcaz. Ddbaixo da rubrica sciencia popü- lar publica 0 Diário uma breve noticia sobre o Eucalyptus globulus e suas pro- priedados industriaes e tberapeuticas. Glmjo.— O editorial oecupa-se da si- tuação da praça, aconselhando prudência a credores e devedores, e fazendo votos para que o critério das directorias dos bancos ampire a situação, de maneira a tvitar os maus resultados que podem sobrevir de uma pressão violenta. Beco* nhecendo que, no momento actual, tudo. quanto do governo pôde aer esperado é nu- auiilie iodirecamente o mercado financeiro, deixando de 1 oicorter á praça, acereicenta : « O governo tem hoje recursos em Londres de « que pode lançar mão ; é justo que não opprima « a praça, nem tomando dinheiro a prêmio, nem « sacando como até aqui tem feito. » A ultima hora recebemos do Sr. Saully, r dactor do Anglo Brazilian Times, as se- guintes linhas sobre o ultimo empres- timo; « Ó redactor do Anglo BratMian Timts « pede licença para remover uma discre- pancia que pôde parecer existir entre a « asserção da Naçâo\lo Io do corrente, e o « Anoto Brazilian Times de 23 do passado. c O Anglo Brazilian Times não affirmou « que Raphael nãj havia desistido, pois, Esto trecho está a pedir' um reparo ou o Bem sabemos que as notas bancarias devem mas ^e unK ser pagas em ouro, â vontade do portador, mas nas circumstancias que nos achamos, que nem o thesourò nacional tem meios para o fazer, bem iode o governo delegar de si a missão do Banco o Brasil. •Sabemos também que o Sr. ministro da fazenda necessita de autorisação do poder legislativo para uma tal concessão, mas estamos certos que, si S Ex tiver a coragem de assumir a responsam- lidade do seu acto, e apresentar-se ao parlamonto pedindo a approvação, que ella não lhe será ne- gada.» Tjm artigo sobrfi o melhoramento que acaba ser malisado no Imperial Có!l%ib! de Prdro II. contem os seguiu- tfs período--que reputamos justíssimas: a Assim como, tratando das obras realisadas, apontando-lhes os defeitos, não temos poupado 1 por veies tem sido affirmado, e os illustrados collegas foram dos primeiros a a segurai-o, que o thesourò não somente não está recebendo dinheiro a prêmio como tem facilitado o rddescouto de gran- de somma de seus bilhetes. Foram também os collegas os primeiros a reconhecer, nesta parte contestando com razão o Jornal do Commercio, que a venda cauibiaes não produziu a per- turbaçào que se lhe attribuiu, desde que uiua grania parta da sjiuma fui retrahida em títulos do ihesouro a vencer. E' cero que o govorno tem hojore- cursos em Lindros, mas náo os póie mo- bilisar sinão na proporção das entradas . _, 1. 11 cão oocular de qualquer carta geogra diplomáticos, provado ainda hoje ao dizer A^^ qne o governo do Brasil ceden a ilha do ' Cerrito, da qual estávamos de posse, e que servia de conirapezo d de Mattin Garcia. Poderíamos perguntar a Reforma si algum dia a ilha do Cerrito pertenceu ao Brasil, e, a não nos sentirmos tolhidos pelo particular cuidído oom que evitamos prestar nos a c:rtos fins, perguntar-lhe- (*) Repetimos hojo este telegramma por ter saindo hontem com muitos erros. Que utilidilo tiraríamos de uma fortl- ficaçã-) colljcada na foz do Paragu%y, isolada no interior de duas republicas, quando Martin Garcia, ao sul, cortava-nos as communicações com esse ponto, e os mesmos argentinos, senhores do Chaco Paraguayo, pederiam também, por meio de baterias, impedir ao norte que aguar nição do Cerrit-j se corutnunicasse com Mato Grosso ? censura», wuw »»»° »•"-,";"?r, —^,:_i„ que astôm mandado executar, assim hoje rendendo u uUg iiT»<> "«•- . r—-1 o merecido prelto ao architecto de tao bellissiino «sabia, desde o começo, que este ban- !*SáS^S'"!f- nistro que ordenou a sua feitura. « queiro, por uma razão qualquer, havia « O Sr. coeselheiro João Alfredo tem em nossa apontando-lhes os aeieuos, niw lemus yuuyiiuu, ouisar mu»" r.-r-»-- ;- censuras, tanto a seus executores.como a aquelles |que aji, sg reilisarem nos prozos ajUS „,,0 ««tim mandado executar, assim hoje rendendo j t^-, O que podemos assegurar, é que, tanto « recusado ratificar o contracto ad referen v dum feito aqui; affirmou, peróm, que « Erlangur não tinha recusado e estava « prompto a realizar o empréstimo, nas a condições assentadas no Rio. « O esçriptor dos artigos do Jornal do a. Commercio também deixou de notar a « differença essencial na allegação, e foi «assim induzid) a crer, que havia con- « flicto de allegaçõos onde tal não houve.» quanto depeuder do nobre Sr. ministro da fazenda, elle concorrerá para auxiliar o mercado financeiro. A. anJoiti8açào jáefftctuala na div da responde pelos intuitos de opinião «ande partilha nas glorias daquella ma- ( nvUha artística, pois si não fora S. Ex. com seu mim resoluto. VonUde firme e nte ligencia re- formadora, o collegio de Pedro II ainía hoje se fluctuanle ènveSarlá da sua antiga sala do bacharelado,. nuMualquer outro ministro teria, quando muito, »• »• mandado pintar de novo.I _Na SECCÃo RELIGI-SA lô-se um artigo ^íS^6£hAto^^^^Vbre a *ts?t roral do Sr- bi^pü psauècendo do primeiro dos nossos estabeleci- dio-esauo iv Rio de Janeiro. mentos de educação litteraria, mandou concluir o I seu inacabado edifício e quiz que a sala do grau REFoRMA..—Copia um Iracho da our«s- ,0TX f. Ex.n£5SSdr; aue o magestoso1 pendência de Loadres a resp^o^qVenv eonsorefo das artes e das lettras deve ser esplen-j prestimo, e conclue queoHr. o«B.. didodigno desses dous opulentos ramos da scien- faz0rida abandonou as oSerUsae cia humana, deste século portento de invenções „„:...;..„ Dara aceii" as de RotUAUa. e progresso e deste paiz vasto e pleno de nobres capua.isias para o

ESCRIPTORIO A ASSIGKATÜ A JORNAL POLÍTICO E …memoria.bn.br/pdf/586404/per586404_1875_00043.pdf · Bahia, 2 de março, ... « badouma variada» Encg^ped^ mag^m 1864, citado pela

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ANNO IV TERÇA-JEIRA 2 Dl MARÇO DB 1875 NUM. 43

RIO DE JANEIRO

ASS1GKATUBASCÔRTB B N1CTHI3R0T

.:¦:;...: :

Por am anno ...Por nove mezes.Por seis mezes .Por três mezes .

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ÊÊÊÊÊk

Ato

A ASSIGKATÜ A

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NAÇÃOpôde principiar em qualquer «lia

mas acaba sempre em fim de Março, Junho,Setembro, ou Dezembro

Colide, a 240 ré» alinha

JORNAL POLÍTICO E OOMMEECIAL•i H: .

PUBLIOAçiO X>A TARDE

TELEGRAMMAS— .Recebemos da agencia fía»o«-/?eu(er

oi seguintes telegrammas:mm \t Londres, 1» de março.

Acaba dè snrgir de noto a questão Podgontza.

Madrid, 2 do março, pela manhã,OSr.Çaatrooppôz-se nas cortes ao partido que y.,, 0 .. . ,

se&ostra^Uposto aattehder ás reclamações do \ vila U ciüantai e

?ov¥rno da Allemanha, na questão do navio Cui- comprehende-se;am\ ml -j* —-»'•-

Bahia, 1 de março '(*)

Abriu-se hoje a assembléa legislativa provin-ciai. O presidente deolarou no discurso que pro-feriu per esta oceasião. que o orçamento do annofinanceiro de 187a—74 apresentou a receita de2,046:0000000 e que as despezas elevàram-se a2^22K)O0Sü00, sendo o:d«/ict< de 276.000ÍOOO. ,

Calcula-ao a receita para o anno de 1871—7aemJWlSiCOMOOO e as despezas em 2,721:0008000sendo o di/icil,lle/03:000^00. p.

Bahia, 2 de março,

Sahiu d'aqui no dia 27 de fevereiro a corveta dè

S Berra portugueza Sagres, com destino para o Rioé Janelrò•'

hiam^s ainda si a conservadores podemser imputadas as dificuldades que a res-peito de limites entre o Paraguay e aRepublici Argentina noi legou a situa-Cão liberal.

Que o Paraguay esteja dhposto aceder aos argentinos a ilha do Cerrito,

que sempre lhe pertenceu, ó Chaoo eom ae o território de Missões,

mas quo o Brasil cedaou guarde aquillo a que nunca leve nemtem direito, é o quo nos maravilha sobre*modo. .1$ n-uíi

O tratado que despertou á RepublicaArgentina essa ambição s >bre o territóriodo Chaco, e sobre as Míísôís d'entre Pa>raná e uruguay, f i sabidamente o de1 de maio dá 1865,:e temosjqaéa/fafo/manão se recusará à defendèl-o, pois fòrcelebrado ria situação liberal, ep^r um

distineto liberal a quem, nós seus adver-sario*, caia dia mais veneramos.

Quaado lembrámos que o relatório de

DesengAnemq-nQS.AilhadTCetrtoéumponto militar qüe AÓde convir aos argen-tinos porque fecM lhes a porta daca<a

pelo norte; e tíâpem aos paraguay is,

REVISTA DOS JORNAESDia *

.. Duiuo Opficial.— Decreto n. 5,850 de 9 de ja-— i «...KU. Aa mini neiro de 187õ, prorogando o prazo concedido aoSUl a subida de qual- Dr pedro RodJVttlhS Marcondes dos Reis paraporque defende.pi_ . ,w,.rCu1u»vuu,.i.™ »..»„,.,. ».,„ r~-

«..«. d.nnaJr. Iniiiiaa - mas não nóde a incorporação da companhia que deve construirquer ésqua4l!||JM»lga, mas nao Pyao ft eatrftaa de fe„0 da £taç5o jja Barra-Mansa aconvir aos brãstlelMS. Nas mãos do Bra- cidade do Bananal, na provincia de S. Paulo ; —

7j#jm e Decreto n 5,873 de 12 do corrente approvandosil bastaria.ura bjíjinelo posto feios ar-j os estatutos da sociedade denominada: Czentinos para auM guarnição da ilha\Qy™astico Portugms.

, p ? m, .... ,» ., - Actos dos ministérios do império, justiça esuccumbisse,—isto^dmittíndique Martin 1 marinha, e expediente dos da justiça e guerraGircia, como' dí£"V Reforma, possa em

baixo trancar os'rtbj ,'e quo os argentinos

levantem ádma, ri \ Chaco, alguma for-

tificação formidável como a de Martin

Gar ia.-. 'M - 'Cui lemos em pôi^Iato-Gròsso e a fron-

teira,brasileira do^ruguay em comrou-nicação directi corf o resto do Império,e não contemos 00% a navegação porentre 'paizes e'stràn|BÍros. Em tempo dê,

paz as fortifioações írgentinas não serãoum ob ticulo á navegação, masom tempode guerra.alnda qqa hjão haja baterias per-

';.! GHRONIGA P0LITI0A

Rio, 2 de março de 1875.

1 Julgamos corresponder ao nobre intuito

àcs nossos illustridos collegas da Reformt,

transcrevendo, sem Ibe opi ttir umapa-

lavra, o gracieso trecho que h^je nos

destinaram, verdadeiro modelo de fina

Ironia, de atticlsmo e de estylo cortez, e

com o qual entenderam dever responderás nossas ultimas reflexões sobre a politica do Brasil no Rio da Prata.

W estão tal trecho:'«

À folha da meia noite, e não da tarde, como¦ ae lô era «eu frontespicio, a Naçio. esteve sab-« badouma variada» Encg^ped^ mag^m

1864, citado pela Reforma, era 8e umjmanentes em Martin Garcia, a navegação

ministro liberal, foi porque oj nossos fluvial ficará'interrompida por meio do

illustres collega-, em tom deexprobraçio,tinham dito que esse relatório declarara

que os pactos existentes nem permittlamnem impediam o armamento de MartinGarcia.

Este trecho do relatório de 1864 tar^:bem se enontra na obrado Sr. PereiraPinto, mas este distineto esçriptor sabiamuiio bem, quando o transenveu, que, adeclaração de que os. pactos existentes nãoimpediam que ot argentinos armassem em

guerra a referida ilha fora feita por umministro libaral.

Jornal do Commercio.— Na secção ine-dictorial ento tramos dous artigos sobrea crise < ommercial. -;.'.o'i i¦; & ¦

— São de uua delles, inti ul<tdo—O ao-verno e a. pkàça.—os se^uiiites trechos :

« NSo somos daquelles que censuram o governopor ter desviado das transacções eommerclaesdesta praça tantos milhares de contos de réis,para com elles dar cumprimento ás suas obriga-ções. O mal está feito, e infelizmente não datade hoje: a censura em nada o reme liaria.

« Apenas pertencemos ao numero dos que elo-giam o Sr. Visconde do Rio-Branco por ter sus-pendido tSo fatal expediente e dos que se esfor-çam para que cessem inteiramente, quanto autes,e não se repitam os seus perniciosos effeitos.

¦ tíUitatonm produeto (1) :bistoria, diplomacia,« Seographlâ, forilficaç3oe outras cousas e lousas;• tudo foi alli tratado, entretanto no fim de con-;eÕBraphl»,forilficaç5oe outras cousas e lousas;. ..udo foi alli tratado, entretant ~ "¦' tas só havia rhetorica, e disse.»

O publica h\do convir que a circums-

taocade ser algumas vezes retardada a

publicação do nosso jornal não á sinão

multo explicivel pala estrei'e2i do tompo

que nos &>a om muitos caso* para res*

ponder, b?m ou mal, á imprensa da ma

nhi, e pura em outros acompanhal-a com

a attenção que lhe votamos. Outras razões

juntará se a esta para que a distribuiçãonáo posw ser feita Invariavelmente á

tarde. Temos todavia empregado todo o

esforço para justificar, quanto possivel, o

sub-tltulo de que usamos, e que, oom

tudo isto, sempre vale mais que outros.

Falha di mela-nol e ou da tarde, Isto

não dá nem tira razão aos collegis, nem

é ponto d:gao de d;scussão.8i puiemos em contribu;çâo a historia,

a diplomacia e a.geographia, culpa é dos

collegas que o tinham feilo antes de nós,

revelaado profunda leitura, que lhes

almiramos, da estimavel e conhecida!

obra do Sr. Dr. Pereira Pinto.Mais dizera os colhgas que nada t-os

faltou para representar o papel de peda

gng>, e nis«o vai uma nova injustiça.

Náo podíamos ter semelhante protenção a

respeito de cillegas.a cujo talento e illus-tração ninguém terá batido palmas mais

sinceras do que nó?.Nem era preciso que a Reforma nos

viesse hoje provar, segundo a sua própria

phrase, que tamb-ím sabe um pouco da

aistoritt contemporânea, ainda mais da

biographiados contemporâneos, e não é leigaem diplomacia.

Que a Reforma conhece a i almo e a

fundo a historia contemporânea aindahoje nos mostrou ao fallar no taleroso

feito d'armas, em fevereiro de 1852 [sic],conhecido pela—passagem do Tonelero.

Que pôde dar-tios licçòes em assumptos

E' admirável que os que todos os dias'aconselham a* retirada imiuediata

"^do pu-

queno corpo de tropas quo ainda conser-vamos no Paragaay. entendam agora quedevíamos gmrdar a ilha do Atajo, só por

que ahi Unhamos depósitos e estaleiros,

Qual o direito do Brasil sobre essa ilha,

cuja posse ê dlputida por argentinose psraguaytsf

Em que poderia fundar-se o Império

para conservar essa posição 1Si o nosso governo, desconhecendo

todos os principios dejusjiça e todas as

conveniências internacionaes, praticasseuma tão escandalosa usurpação de terrl-

lorio,- deveria no mesmo momento pre-

parar-se para uma luta com a Republicaargentina e com o Paraguay.

Talvez en'enda a Reforma que a ilha do

Atijo deve de preferencia pertencer ao

Paraguay. Também nó* pensamos assim.Também preferiríamos que o tratado da

tríplice alliança fosse mais claro, pre-vendo futuras controvérsias e compll-

cações. Desejaríamos ainda que, ao ceie-

brar esso pacto a qae foi arrastada pel»i invasão de Corrientes, e pela indeclinávelI necessidade de unir-se ao Império na re-

pulsa do inimigo commum, a RepublicaArgentina se mostrasse tão generosa comoo Brasil.

O Brasil contentou-se com a linha divi-B.>ria qne defendia aütés, mas a repubica

Argentina... e3sa entendeu que deviaapoderar-se das Missões Paranaenses, à\o

ilhas do Paraná e de tolo o Chaco ató a

fronteira de Mato-Grosso. Eem nossa opi-

nião, convinha mais ao Império que tuio

isso pertencesse ao Paraguay.A fortakza de Martin Garcia será sem

duvida alguma o prlnclpaj obstáculo a

livre navegação do Uruguay, do Paraná e

do Paraguay, mas a oecupação do Cerrito

por si £Ó em nada viria destruir tal obs-

taculo, nem lhe serviria de contrapez"1..Bista para o verificar a Mmples inspec-

bloqueio qu? os argentfms decretarãologo, íornando-0 effectivo graças as bar-ranças do. rio e ás' baterias volantes.

Uma esquadr* àv navios de guerra po-dera furçar.essãs barrancas como já o fezGreeufeel em 1851, no Tonelero, e Bar-roso 6m 1865 diantede Mercedese Cue-vas, mas os navios mercantes não poderãofazer, oj mesmo, dirigindo-se a Corumbáe a Uruguyana ou S. Borja.

Não 09atamos, pois, com a navegaçãofluvial em tempo de guerra, e cuidemosseriamente das viasferreas doRio-Grindedo Sul e de Mato Grosso.

Trata-se de olhar para o futuro e não para opassado.

« O tystema de receber o thesourò, a prêmio,„ji troca de suas letras, quaesquer quantias quequeiram levar, é com effeito inadmissível e des-(juçucaiu mini) w ««•» **«•«•*« »¦»-»-«--r-.-- -,necessário, por qualquer lado que o queiram con

« O thesourò nacional, o arrecadador dos im-postos e pagador das despezas do Bstado, não énem pode ser um banco de depósitos, uma casa decambio, um mealheiro para reeeber os eabedaes eas economias dos particulares, offereeendo-lhesum rendimento por elle fixado. »

AVULSO 80 REIS

ASSIGNATURASPROVÍNCIAS E ESTRANGEIRO

Por um anno 201000Por novemezes 16S00OPorselsmezee 111000Por três meses 6<K>00

ESCRIPTORIOTYPOGRAPHIA AMERIGANA-BTJA

DOS OURIVES N. 0

CHnnuriíto» e qualquer íutranu»li<raoa 80 rtit e Unlja

0B^nB=aBaB=i=iaaHBBS3anaaM

aspiraçSes; é qae S. Ex. comprehende qae asedificações do Estado devem sobrelevar-se as dosparticulares pela grandeza, pelo monumental epelo bello.

« Rompendo com o rotineiro costume doe re*mendos e concertos, o Sr. conselheiro Joio Al-fredo ordenou uma reconstrucção do collegio dePedro II que desse ao edifício um caracter con-digno da sua missão acadêmica; e o architectocomprehendendo o pensamento do ministro le-vantou uma parte da ala da rua d» Prainha e asdas ruas da Imperatriz e S. Joaquim, que jâ dSo,à parte concluída um aspecto grandioso e monu-mental.

« Nessa reconstrucção e que ficam o sumptuososalão do bacharelado, uma vasta bibliotheca eoutras dependências espaçosas servidas por umamagnífica entrada, em fôrma de rotonda, aindaem via de construcção.

« Nessas obras, bem como nas escolas da G'o-ria e Santa Rita,manifestam-se claramente as idéasdo estadista com respeito à instrucção publica ;em suas grandiosas proporções lê-se a reformavasta e completa que S. Ex realisara, dentro empouco, com a mesma perseverança e dedicaçãocom que jà tem realisado outras de não menosvalia e futuro alcance. «

ütasio do Rio.—Observa que o Ban iodo Brasil, retendo grande quantidade deapolitís da divida interna fundada, nàosomente contraria o eáuirito da lei prga-n'ci de sua instituição, reduzindo.oj seus:,recursos, talvez já de si insuffi dentes paradespertar e acompanhar a actividade dastransacçõis c )miiiercia°s, e por este nndodesviaado-se de seus fins, mas exerce aum tempo funesta influencia sobre a sortedos menores e corporaçõas de mão mortaa quen a lei impõe o dever de emprega- ,rem i'ss?us cap ties em apólices.

O contemp iraneo auxilia as suas obs .ir-.vaçõas com as seguintes linhas, recente-,mente escriptas por um jornal ingleasobro a influencia e | osição do Banco deInglaterra :

« O modo como um banco emprega o seu di-nheiro, regula sua influencia sobre o mercadomonetário, mais do que o total de seus depósitos.

< O banco que effectua grandes transacções decredito, ou por adiantamentos ao governo, oa a es-iradas de ferro, a grandes companhias, pode em-pregar e sem duvida emprega o seu dinheiro deum modo mais certo e seguro, porém a sua In-fluencia sobre o mercado monetário serft nessaoceasião muito menor do que si o empregasse emletras de desconto •

A. estas sccre?cínt» o contemporâneo

«A pratica de receber dinheiro em pequerasporções n3o é usada por nenhum governo civill-sado. As nações costumam, alem dos grandes elongos empréstimos, contrahir outros de breveprazo, ordinariamente com algum estabeleci-mento bancário ; não se eollocam, porém, a ais-posição dos particulares psra reeeber, empregar n wm nw[c-i/-ui» u v .u,»uir,..v-e fazer render qualquer quantia que lhes queiram I a, 9egalntes não menos judicloaas refle •C°«

Não passaria, portanto, de uma originalidadeirarte do Brasil essa que o Sr. Rio-BraneoApezar de multo conhecer a Reforma «jj^^^pS bSdo-se por este facto

historia contemporânea e , ainda mais a bio

graphia dos contemporâneos, engana-se

quando diz que os Srs. visconde de Ca-ravellas e Pinto Limv declararam quehaviam feito parte do ministério de 31 deagosto na crença ile que esse gabinete e asituação não eram liberaes.

O que o Sr. Pinto Lima dis?e e demons-trou, foi cousa muito diferente.

8. Ex. leu na câmara dos depu'ados o

programma do ministério Furtado, queera o mesmo dos gabinetes liberaes d*1862 a 1868, fazendo vor que em 1868, o

partido libenl se transformara adoptandoIdéas novas, que estavam em manifestacontndição com as que defendera duranteaquella situação.

O programma político do gabinete Fur-tado era o mesmo do gabloete Cuiasem 1861; mas o programma liberal de1888 não era o mesmo programma liberaldo 1863, nem é o mesmo de hoje. S. Ex.e o honrado Sr. visconde de Caravellasconservaram se fieis ás idéas que entãoadvogaram, e não têm culpa que os libe-raes andassem mudando de idéas, e fabri-

cando programmas novos todas as se-

manas.

digno da gratidão da praça. •

Cabe nos accresceDtar ás linhas quetranscrevemos, que, si o actual governousou do expediente condemnaio pejoarticulista, fel-o por expressa autorizaçãolegislativa, com limiu-, e na proporçãoda< neoessidadts do thesourò.

Nio sendo do numero daquelles quecensuram o governo por ter desviadotantos milhares de contos das transacçõescimmeicaes, o illustre esçriptor nãoignora do crr'.o que a divila fluetuante,longe do ter autrmentado, diminuiu con-sideravelmente no período da actual ad-minis^raçã"1. .

O valor quees^a divida representa h"j<ié muito inferior ao do ultimo período ad-miniitralivo.

— Uma outra publicação debaixo darubrica—\ crise artificial—, aceusaudoinjustamente ao illustrado Sr. ministro dafazenda de hiver convertido o thesour.iem grandi banco de depósitos, aconselhao governo a entrar em accordo om oBanco do Brasil com o fim de rrgularisaro meio cinulante.

Ao ver do esiriptor, é esle o remédioaos males da situação : toncedor o gover-no ao Banco do Brasil a faculdade d^emittir 8.000 contos, com garamia de ti-tulos públicos depccitados no ihesouro, a

prazo certo, e em taes cond-QÕes, queo Banco não possa arr dar sa de suauiísiãn.

O articulista conclue d;zendo :

xO s« Na grande praça de Londres, na concurrencia

de tantos bancos, a saneção diquelle que ástransacções commerciaes preferiu as operaçõesde credito com o governo, limita se a perder amaior influencia que podia exercer no mercadomonetário. As conseqüências no nosso regimenbancário são mais graves, porque os capitãesdesviados não são substituídos logo, o gyro com-mercial retarda o seu movimento e o credito res-tringe-se ao ponto de completa suspensão de des-contos, inda garantido por títulos de máximasegurança.

Si o Banco nesta oceasião podesae repor o di-nheiro no logar das apólices, trocaria a posiçãode espectador tímido e impotente pela de inter-ventor esclarecido e efflcaz.

— Ddbaixo da rubrica sciencia popü-lar publica 0 Diário uma breve noticiasobre o Eucalyptus globulus e suas pro-priedados industriaes e tberapeuticas.

Glmjo.— O editorial oecupa-se da si-tuação da praça, aconselhando prudênciaa credores e devedores, e fazendo votospara que o critério das directorias dosbancos ampire a situação, de maneira atvitar os maus resultados que podemsobrevir de uma pressão violenta. Beco*nhecendo que, no momento actual, tudo.quanto do governo pôde aer esperado énu- auiilie iodirecamente o mercadofinanceiro, deixando de 1 oicorter á praça,acereicenta :

« O governo tem hoje recursos em Londres de« que pode lançar mão ; é justo que não opprima« a praça, nem tomando dinheiro a prêmio, nem« sacando como até aqui tem feito. »

A ultima hora recebemos do Sr. Saully,

r dactor do Anglo Brazilian Times, as se-

guintes linhas sobre o ultimo empres-timo;

« Ó redactor do Anglo BratMian Timts« pede licença para remover uma discre-• pancia que pôde parecer existir entre a« asserção da Naçâo\lo Io do corrente, e o« Anoto Brazilian Times de 23 do passado.

c O Anglo Brazilian Times não affirmou« que Raphael nãj havia desistido, pois,

Esto trecho está a pedir' um reparo ouo Bem sabemos que as notas bancarias devem mas ^e unK

ser pagas em ouro, â vontade do portador, masnas circumstancias que nos achamos, que nem othesourò nacional tem meios para o fazer, bemiode o governo delegar de si a missão do Bancoo Brasil.•Sabemos também que o Sr. ministro da fazenda

necessita de autorisação do poder legislativo parauma tal concessão, mas estamos certos que, siS Ex tiver a coragem de assumir a responsam-lidade do seu acto, e apresentar-se ao parlamontopedindo a approvação, que ella não lhe será ne-gada.»

Tjm artigo sobrfi o melhoramento

que acaba dó ser malisado no ImperialCó!l%ib! de Prdro II. contem os seguiu-tfs período--que reputamos justíssimas:

a Assim como, tratando das obras jà realisadas,apontando-lhes os defeitos, não temos poupado

1 Já por veies tem sido affirmado, e osillustrados collegas foram dos primeiros aa segurai-o, que o thesourò não somentenão está recebendo dinheiro a prêmiocomo tem facilitado o rddescouto de gran-de somma de seus bilhetes.

Foram também os collegas os primeirosa reconhecer, nesta parte contestandocom razão o Jornal do Commercio, que avenda dí cauibiaes não produziu a per-turbaçào que se lhe attribuiu, desde queuiua grania parta da sjiuma fui retrahidaem títulos do ihesouro a vencer.

E' cero que o govorno tem hojore-cursos em Lindros, mas náo os póie mo-bilisar sinão na proporção das entradas

. _, 1. • 11 cão oocular de qualquer carta geogradiplomáticos, provado ainda hoje ao dizer

^^qne o governo do Brasil ceden a ilha do '

Cerrito, da qual estávamos de posse, e queservia de conirapezo d de Mattin Garcia.

Poderíamos perguntar a Reforma sialgum dia a ilha do Cerrito pertenceu aoBrasil, e, a não nos sentirmos tolhidos

pelo particular cuidído oom que evitamos

prestar nos a c:rtos fins, perguntar-lhe-

(*) Repetimos hojo este telegramma por tersaindo hontem com muitos erros.

Que utilidilo tiraríamos de uma fortl-

ficaçã-) colljcada na foz do Paragu%y,

isolada no interior de duas republicas,

quando Martin Garcia, ao sul, cortava-nosas communicações com esse ponto, e os

mesmos argentinos, senhores do Chaco

Paraguayo, pederiam também, por meio

de baterias, impedir ao norte que aguarnição do Cerrit-j se corutnunicasse comMato Grosso ?

censura», wuw '» »»»° »•"-," ;"?r, —^,:_i„que astôm mandado executar, assim hoje rendendo

u uUg iiT»<> "«•- . r—-1 o merecido prelto ao architecto de tao bellissiino«sabia, desde o começo, que este ban- !*SáS^S'"!f-nistro que ordenou a sua feitura.« queiro, por uma razão qualquer, havia « O Sr. coeselheiro João Alfredo tem em nossa

apontando-lhes os aeieuos, niw lemus yuuyiiuu, ouisar mu»" "» r.-r-»-- ;-censuras, tanto a seus executores.como a aquelles |que aji, sg reilisarem nos prozos ajUS„,,0 ««tim mandado executar, assim hoje rendendo j t^-,

O que podemos assegurar, é que, tanto

« recusado ratificar o contracto ad referenv dum feito aqui; affirmou, peróm, que« Erlangur não tinha recusado e estava« prompto a realizar o empréstimo, nasa condições assentadas no Rio.

« O esçriptor dos artigos do Jornal doa. Commercio também deixou de notar a« differença essencial na allegação, e foi«assim induzid) a crer, que havia con-« flicto de allegaçõos onde tal não houve.»

quanto depeuder do nobre Sr. ministro dafazenda, elle concorrerá para auxiliar omercado financeiro.

A. anJoiti8açào jáefftctuala na div daresponde pelos intuitos de

opinião «ande partilha nas glorias daquella ma- (nvUha artística, pois si não fora S. Ex. com seumim resoluto. VonUde firme e nte ligencia re-formadora, o collegio de Pedro II ainía hoje se fluctuanleènveSarlá da sua antiga sala do bacharelado,.nuMualquer outro ministro teria, quando muito, »• »•mandado pintar de novo. I _Na SECCÃo RELIGI-SA lô-se um artigo

^íS^6£hAto^^^^Vbre a *ts?t roral do Sr- bi^püpsauècendo do primeiro dos nossos estabeleci- dio-esauo iv Rio de Janeiro.mentos de educação litteraria, mandou concluir o Iseu inacabado edifício e quiz que a sala do grau REFoRMA..—Copia um Iracho da our«s-,0TX f. Ex.n£5SSdr; aue o magestoso1 pendência de Loadres a resp^o^qVenveonsorefo das artes e das lettras deve ser esplen-j prestimo, e conclue queoHr. o«B..didodigno desses dous opulentos ramos da scien- faz0rida abandonou as oSerUsaecia humana, deste século portento de invenções „„:...;..„ Dara aceii" as de RotUAUa.e progresso e deste paiz vasto e pleno de nobres capua.isias para o

Page 2: ESCRIPTORIO A ASSIGKATÜ A JORNAL POLÍTICO E …memoria.bn.br/pdf/586404/per586404_1875_00043.pdf · Bahia, 2 de março, ... « badouma variada» Encg^ped^ mag^m 1864, citado pela

:Mw"

A. N/aÇAO-Terça-feira S de Março de 1875ãasasBBBBSz

Já dèms explicações a essa respeito,

que reputamos exartas. Tudo quanto serefere á negociação sobre os empréstimosconsta dos documentos qne o Sr. ministroda fazenda apresentará om tempo oppor-tuno »o poder legislativo.

_ Ao Sr. conselheiro F. Octaviano res-

ponde hoje a Reforma embora nao tenha

escripto o seu nome, dizendo que S. Ex.

não tem razão para louvar o Sr. ministroda guerra a propósito dos recrutas da]Parahybi. .

Não repare o illastre Sr. corseiheiro.São cousas e leusas da gazíta liberal.

—Não conhecemos os factos a que se re-fere a Reforma sobre a qualificação dafreguezia do Espirito-Santo.

Penda a matéria da decisão do integroSr. ministro do império, e agúardamol a

cheios de confiança.Quanto e dizer a Refaima que o nobre

ministro ó tão pouco affeito, como; seuscollesras, a actos de justiça, já sabíamosque este era o juizo dos collegas sobre osmembros do gabinete T de março. Onosso, porén, é inteiramente contrario. U

que resti, é que nos indiquem, o a.:to ouosactos pelos quaes oministro do império,ou seus collegas, se tenham revelado

pouco incllnadjs á justiça.

Alcan'ara Peixoto ^de Miranda Veraz, ademissão que pediu do logar d" juiz municipal e de orphãos dos termos reunidos rmarço

i Por portaria de 26 do mesmo mez foi r Foram transportados dura .te o mesmoI nomeado o chefe de divisão Antônio Felix peri' do 1,098.546 volumes com o peso de

55,860,788 kihgrainmas, o quo mostraum excesso de 55,728 volumes com4,177,689 kllogrammas sobre o movimento de 1873.

Ministério da Justiça.—Por decretos de 27 do mez passado i

Foi concedida ao bacharel Pedro de Co"ôa de M-íllo inspector das lloha» subvencionadis de navegação a vapor.

Requerimentos despachados no di» 1 de

AP0ST. LO.—Na PARTE OFFICIAL publicaa carta encyclica do Summo-Pontifice,at nunciando o jubileu do anno santo.

0 edictorial pede aos fi- is que cum-i.rauí as condições exigidas para lucraremo jubileu.

Na revista dos jornaes, toca muito aode leve nas ultimas reflexõas qua fizemossobre o caso da deportação, parecendoter-se convencido de que náo procedemossem boa fé ao affirmar, como fizemos, queigoorãvamos si a deportação iós bispospresos fora aconselhada ao governo pelosSrs. Nabuco de Araújo e marquez de8. Vicente.

Ficou pa'ente das palavras de qneusámos, que não nos podíamos ref r.r acònsnlta que precedeu a instauração doprocesso contra o Sr. D. Vital.

Pare e que o contemporâneo não vôcom bons olhos que o Sr. D. Pedro deLacerda tenha captado, por sua prudênciae bem eniendido zelo pastoral, os louvorssde uma parte da imprensa.

E' o que inferimos dis seguintes pala-vraa do contemporâneo : — Acautele seS. Ex. R-ivma. com os elogios da Nação ILatet anguis in herbis.' São manifestos os desígnios do Apóstolo,e o Sr. ü. Pedro da Laoeida os conhece.

Nem com os nossos louvor s, crti»-o8. Ex., nem com a interrupção doa doApostotò, tem o Sr. bispo d) Rio de Ja-neiro que aoautelar-se.

de Campo Maior e União, na provínciado Piauhy.

Foram nomeados juizes muoicipaes ede orphãos :

O bacharel D.m istheues José Avelino,do termo de Oeiras, na provincia doPiauhy.

0 bachaiel Eugênio Telles da SilveiraFontes, dos termo5 reunidos de CampoMaior e União, na mesma provincia.

Foram exonerados :Joáo Leite de Souza Bastos, do cargo

de 1* sup; lente do sub lelegado do Io dis-tricto da freguezia de SanfAtina, por termudado de rrjiidencia.

O Dr. Carlos Antônio de Paula Cus;a,a pedido, do cargi de subdelegado dafr guezia da Candelária.

Ü Dr. Manoi-I Alvis da Costa Bracanio,do de '."supplente do mesmo sübdeb g^do,

, or ter mu lado de residência.Mi 'o ei Ferreira de Faria, a pedido, do

de 2° suppKmte do mesmo subdelegado.

Foram nomeados:Subdelegado da freguezia da Cindelari*

o Dr. João de D U3 da Cunha Pinto.1* suppleme do mesmo subloleg^ da

actual 3'

Alberto Augusto Isaicson» chefe dacomn issão exploradora para abertura deuma estrada entre Philadelphia o o Pes-sanha, pedindo que os seus vencimento',3 contar de 26 de abril até 31 de agostode 1874, sQjam pagos nesta côrt^ ao seupro urad' r.—Ju ite o supplicante guia dath smraria de fazenda re-pecllva, pro-vando quo náo foi alli pago o que requer.

0 engenheiro Carlos D lphim Simõesda Silva, empregado na estrada d i ferroD. Pedro II, pedindo que se declare que

óle o supplicante concorrer em hastapublica para obtenção do qualquer privi-leg;o, concessão ou empreza.—Sendo osu. plicanto empregado do ministério daagricultura, está nas condições do avison. 191de26dejunhodel872.

Companhia Florestal Paraense.—Com-pa eça na s cretaria.

NOTICIÁRIONOTICIAS LOOAJSâ*

Directoria geral dos correios.—Consta-nos que, por decreto de 27 do mez

upplente tenente, ouionel Joáo 'findo, foram nomeados para a Directoria

AQTOS OFFICIAESMinistério doJjoperlflu.-É fot des-

pacho de 27 do uj-gz findo :Fez-S9 mgfeè di titulo do conselho de

SuVMág* tade o Imperador ao desembar-íttdir Adriano Minoel Soares, presidentedo tribunal da relação de Goyaz.

Foram nomeados:

Sepr tirios. ,- Da provincia ào S. Pedro do Rio do Sul

o bacharel Bento Antunes Barroso.Da do Espirito Santos Benjamin Con-

sta ii t Pereira da Graçi.

í Ordem d», rosa. — Commindador. — Obarão de Guarapuava, por náo noder ver-ficâr-se na sua possoa a mercê de cavai-leiro da mesma ordem, que lho foi feitjjpor decreto de 6 do mez passado, eoiattenção aos rolevantes serviços que pres-tuu |.or oceasião do recens?amento da po-pulação daprovinea do Paraná, visto jálhe tor sido concedido i er decreto de 30

Francisco da Co3ta F-mira2*. Joaquim José M inteiro.3.' Ji ão Candid» Ferreira Coàtn.Io. Suppleme do subdelegado do 1" dis

tricto da freguezia de Snnt'Anna, o aoma2o suppleute Dr. Joaqum Fernandes Poixoto.

2.°ODr. Cândido Emilio de Avelar.3.' Supplente do subdelegado da fregue-

zia do Espirito Santo Francls.o José PedroLessa.

Foi aceita a desistência quo fez Fran-cisco Teixeir» de Lyra, da iNerveutii vila-licia do officio de depôs tario geral dacorte.

Foram perdoadas:Ao réo Dalfim Gonçalves d* Cruz, a

pena de galei perpétuas imposta em vir-tude de decisão do jury do termo de GrãoMogol, na pr ivincia de Minas-Geraes,por crime de homicídio.

A! ró Ber.aardma de Senna do EspiritoSanio, a pena de prisão perpe'ua, impostaem virtude de dedsão do jury do termode Gersmoabo, na provi-cia da Bah:a,por crime do honiicilio.

F«.ram commutadas:Na pena de prisão per.iotnacoin traba-

lho a de morte impoua á ré Maria,escru va, p Io juiz de direito da comarcade S. Borji, aetualruetite de Itaqui, naprovincia de S. Pedro do Rio Grande doSul, por crime de homicídio.

Na pena de prisão perpetua com traba-lho na jcwa da correcção da corte, a pena•iã'morte imposta ao réo José, »-soravo,om virtudd de decisãodo ju?y do termodo Aracaju, na proviucia de Sergipe, porcrime de homicídio.

d Norte, fiança, durante 30 annos, da ga-rantia de juros de 7*/.. concedida pelalei da mesma provincia n. 682 de 8 deagosto de 1873, sobre o max'mo capitalde 6,000:000»000.

São estes os <r,af3 actos res lvidos pelognver io imperial era virtule da lein. 2,450 de 24 de setembro de 1873 :

Decrbto n. 5,608 de 2õ de abril de 1874.—Oon-cede durante 30 annos (lança do juro até 7 •/•garantido pela assembléa provincial da Para-hyba, sobre o capital de 5,0T0:C0 |1000 destinadoa construcção e custeio da estrada de forro Condid'Eu.

Decreto n. 5.606 de 25 de abril de 1874.—Concede durante 30 annos fiança do juro de 7 %garantido pela lei provincial do Ceará sobre2,6O0:0O0S0(ia e garantia de igual juro sobre11,000:000(1000 á companhia Cearense da via fer-rea de Baturité.

Decreto n. 5,822 de 12 de dezembro de 1874 —Concede durante ^0 annos fiança do Juro de 7 •/•ao anno garantido pela lei proviucial n. 1,876 de6 de junho de 1873 e a garantia de Igual juropor mais 10 annos sobre o máximo capital deri.OCO.0008 destinado á construcção daesiradadsferro de Campos aos Tombos do Carangòla, niprovíncia do Rio de Janeiro.

Decmcto u. 5,774 de 21 de outubro de 1874.—,Concede durante 30 annos fiança da garantia dejuros de 7 °/o ao anno para o máximo capitalde 3.300:00 S destinado & construcçSo da'estraaade ferro denominada D. Tlieresa ChrisUna naprovincia de Santa Catharina.

Dícrkto n. 5,672 de 17 de junho de 1874.—Concede garantia de juros de 7 % sobre o máximocapital de 3.fiO0:CO0SO0O empregado com^a con-strucção da estrada de ferro de Macuió à Villa daImperatriz na províncias das Alagoas.

Decreto n. 5,838 de 28 de dezembro de 1874.-Concede durante 30 annos fiança do j tiro d; 7 ./•ao anno sobre a somma de 6OX1HWOJ parta do ca-

Ministério da marinha.—Por de-cretos de 27 de fevereiro foram reforma-doi, o capitão de fragata Pe Iro Leitão daCuuhi no posto de capitão de mar egue.ri com o SjIíj d.sía patente, e ocanilán tenente Manoul Ernesto de SouzaFraoçi no pcslo do capitão do fragata e osoldw da patente em que sa achava. -

Por decrfct > da meima dita, foi nomead) 2° cirurgão do corpo de saúde daarmida o D.-. Luiz Joáo F wlleti.

Em li do mez próximo pretérito, foi

Geral dos Correios : 1" officiaes os 2" of-ficiaes Feliciano José Neves Ginziga eJoáo Antônio Vianna'; 2" offiiiaes os3"' officiaes João José Ciuti ho e JoãoPereira de Souaa ; 3°' officiaes Hermene-«ildo Fernandes de Oliveira Guimarães eRicarloJosé da Rocha, tendo sido apo-sentado n 1» official da mesma directoriaVicente Cordeiro Mendel.

Compilação Jurídica.—E' este osubtitnlo de um trabalho de fôlego, queo Sr. conselheiro Tristão de Alencar Ara-ripe acaba de publicar sobre a legislaçãopatrii pertinente ásR°l»çÒ3S.

O pensamento cardeal do livro 6 dar aconhecer o que foram e o que são as Re-lações, o antigo e o actual processo nellasconsagrado, para por ahi, pelo estudocomparativo, estabelecer os necesjariostermos da comparoçào coro que se avaliedo que ha a fazer para melhorar o direitovigente.

O livro 6 dividido em trea pirtes. Naprimeira compendia o autor quinto serefere a constituição das relações, enri-qu°c°ndn " seu trabalho com algumasinf irmaçõei esUtiatioas; a segnnda en*.cerra o texto de legislação e a terceira asua consolidação.

Até aqui revela-se o compilador, pa-cleole e instruído. O espirito yigofoao epr «fundo, esse mostra-se nos. capítulosque abrem e fech/.tn o livro em fôrma deintrodacção n de appendice, e que deixamo jurisconsulto no mais claro relevo. Allio escriptor tira d i lirgas premissas as van-tagens do estudo comparado da legislaçãopátria, e aqui consulta o que é no presentee o que será no futuro o magistrado.

Nao podendo ter & fortuna de concor-d»r com todas os severas apreciaçOes dóautor, temos por mnito nobres os seusintuitos, e por eio dlente o seu livro.

Não conhecêssemos o nosso distinetoamigo nelas muitas provas de illustração,que lhe gr^ngeiaram logar entre os nos-nos melhores magistrados, e a compilação,pois assim chaniuu o livro com que acabade dotar a juiisprudencia brasileira, ofaria coihecido por incontestável mereci-ment".

O relat >rio qu> tamos a vista encerrapreciosas indicações, assim sobre o estadodaemprfZ', como sobra a colônia D. Pedro II, que, por um singular aciso coutahoje o mesmo numftro de pessoas comque f i installada ha 16 annos.

Este resultado, poróm, como pondera aiatelligenta directoria, não é de todo ne-gativo com relação ao augmento da população, tendo se á vista a estatistici dosnascimentos, obiios, transferencias deprazos e mudanças de residência.

A área da colônia mede 1,642 hectares,divididos om 200 lotes, doa quaes somente3 estão do-soecupados.

A população allemã era em 31 d9 dezembro findo de l,l"0 indivíduo?, sendocolonos primitivos 582 o já nascidos noBrasil 588.

No periodo de que se trata foram 42 osnascimentos e 20 09 óbitos.

Nas escolas de instrucção primariamantidas pela oompai.hia, e regidas porum professor e uma professora catholicose um profes-or protestante, fot de 146alumnos a freqüência em 1874.

Estei e muitos outros curiosos da los aintelligente directoria cplligiu oom particular cuidado em seu excellente rola'.orio,que dá testoniu->ho de soa aptidão e dili-8eac's> piiãí"dajcompanhia^Sorocabana, garantido pela as-'» * -x j.n«.rn.i.ir..nfl.. I sembléa provincial de S, Paulo ; bem assim a ga-

Pretençàoaeumoiilclalirancei. 1 rantia de i(?uaj jnro B0^Te 0 maXimo capital addi-—Por intermédio da legação do Brasil em | cional de 40O.-OOO800O.Pariz mandou o ministério do império declarar ao nfflcial de infanteria da marinha

Relatório.,—Fonos mimoseados comnomeado o capitão de fra^au Hslveci 1 de (o da com panhia União e industria, ult:Souza P.mentd para exercer o logar devicL-iuu.yect.r d) arienal do marinhi, daBihia.

Ministério da agricultura.—Porportaria de 15 de fevereiro foi coucididaao chefe de divisão Fernando Lázaro deLima, a exoneração que pediu do cargo

deoutubr,J de 1861 o grau de oficial da de inspetor das linhas subve-noionadasreferida ordem.

SP*

FOLHETIM DA NAÇÃOde ti de fevereiro

1>.

AMKUAroa

JOSÉ MARMOL

TERCEIRA PARTE

(Continuação.)

capitulo v

Monólogo no mar.

a D..U5 que é a sabedoria e a unidadedo universo, D jus que sustem pendentesdas fibras iinpalpaveia de sua vontadesoberana esses mundos esplenlidos, quegyram como faiscaã de sua intelligeuoiasobre á abobada infinita e diafans quepareça firmada com o alento dos anjoj.

« Beroos como o olhar que os illumimesses astros verão alguma vet sobro estasvagas a realisação dos bellos sonhos daminha imaginação?

«Oh! sim! O firuro da América estáescriplo nas obras dó próprio D.ui: é umamagnífica e esplendida allegoria, na qualo grande poeta da creação universal revê-loa os destinos do Novo Mundo.. a Esses prados immensos onde brotauma flor de cada gota de recio que nellescahe;'

« Esses rios soberbos e infind.s comoo mar, que se cruzam como art.rias do

de navegação a va, or.

mnmente submettido pela direct ra á as-sombra geral díis accionistas.

Durante o anno de 1874 foi a receitadesta empreza de 1.721:881*471 e a des-peza d. 1.210:426*978, verifienlo se as-sim um faldo de 511.454*493.

Os diviiendos foram de 15,000 poras.;ào (ira cada simestre, correspondentesso'jtiro annual de 10 •/•• S8Ddo o do 2° semestre o 26° que a emprez*. reparte.

iTII—fl

franceza Francisco Cláudio Songeur.actualmente residente em 8. Pedro, na Mar-tinica, que no exercito brasileiro não pôdecomeçir a cirreira sinão como saldado;

Hyciene publica.—Os Drs. Pero-grino Freire, presidente, Guahyba, Pien-tznauer, Isidoro de Moraes e KTuasuth Vi-nelli, membros da commissâo medicasanitária do 2* districto da freguezia doSacramento, acompat,had >s do respectivofiscal e guardas, percorreram hontem 17casas, cortiçoi e quitandeiras,encontrandoa maioria em condições regnlares de as-seio, | ouças menos asseiadas, recommen-dando em todas a observância dos precei-toa hygienicií. A commissâo officiou ájunta de hygiene publica em relação aoestado lastimável em que se acha a ruada Alfandga, entre a do Regente eS.Jorge.

Exames na escola de marinha.—Devem começar d móis da amanhã paraos alumnos que, ror enfermos, não cspr st iram em novembro.

Conferências lltterarlas. — Con-tinuandn os proveitosos estulos com quetem prendido a attenção do auditório dasconferências litterarias, o Sr. Dr. GomesBarr.ta tr itou de demonstrar n* de dn-mingo ultimo que, erobira os registrosofficiaes mostrem excesso do valor daexportação sob*e o da Importação, estãolonge esses dados de exprimirem a per-feita realidade.

No desenvolvlmmento das estradas deferro, uma vez que sirvam a legitimosinteresses n náo a cipriohos locaos e ainconfessiveis ambições, bem como noactivo empregi de systema racional decolonisação, ledioa o orador os meios desubjugir a importação.

Aodeixir a tr.buna, onde deixara en-cerrada a primeira serie de suas úteisconfernncias, o"orador foi vivamente ap-plaudido.

Rio Verde.—Jornaes de Minas dãonoticia de ter nido assignado o contractocelebrado com os Ss. viscode de Mauá eDr. Couto de Magilhâes para a construo-çâo da estrada de ferro, denominada doRio Verde.

Estradas de ferro.— Na conforml-dade da lei o. 2,450 de 24 de setembro de1873, acabado s;r concolida á companhiaque so encorporar par» a construcção daestrada de farro da cilade do Natal á Villadé Nova Cruz, na provincia do Rio Grande

corpo fi^antesco d» America e port,daa parte refrescam lhe as entranhas ah:azada? cira o fogo de seus m< taes ;

• Esses bosques espessos onde a or-ehestra selvagem da natureza está cn: -vidando a harmonia da arte e da vozhumana ;

«Esti brizi suave e perfumada qu>5perpassa por estas regiões, como o sus-piro enamorado do gênio protector quovella sob e ellas;

« Estas nuvens sempro matizadas comas'ores ma<s risonhas e suavas di ua-tureza;

« Sim ; todos esses magníficos ospeca-oulosíãi palavras eloqüentes da língua-gem figurada de Deus, com as quaes re-vella o futur 1 destas regiões ;

« As gi rações succidem sa na humsnl-dade, como as vagas 1.0 mar.

« Cada século cihe sobr i a fronte dahumauidalo, como uma torrente devasta-dor* que 84 desprende das mãos do k-mposrntalo entre os limites do principio e ofim da et unidade : desprendo-*?, arras»,arrebata em su condueto as gerações, asidóas, os vicios, as grandezas e as virtudesdos homens, e com elles de;ce ao caho3etcrao do nada. Mas a creação, essa outrapotência que vive a luta com o tempo\.ú s-meando a vida, onde o tempo acabade semear a morte.

« Essa torrente indestructivel arrtba-taradas margens deste rio esta geraçãoamassada com o pó, ai lagrimas e o san-gue de si mesma. Virá outra, outra e maisoutra como as vagas que se vão suece-denlo e dc-sapparecendo a meus olhos.

« Vtrãa.« Cada povo tem seu s^ulo, sou de.;-

tiao e Svu império obre aterra. E os

povos do Prata, por-fim hão do tar o seusceulo, seu dístico, e seu império, qmpdoas promessas de Deus, escriptas e affi-xidas em a naturezt que nos rodeia,btilhem sobre a fronte des?as geraçõesfuturas que derramarão uma lagrimacom passiva pelos erros e pelas desgraçasd* minha pátria.

« Sim,- tenho fé no fuuro de minhapátria; mas, primeiro é preciso que amão do t mpo tenha nivellado com o póde onde precedemos, a fro te dos queactual mente eiistem.

« Florencia, ta Ídolo amado do meucoração, tu anjo conciliador de minhaahia com a vida, de meu 1 oração comos homens, do meü destino com a pátria;ui. restea de luz que me põ 1 em relaçãoco ti Deus, projaciand • desdi o céo até olodo térreo que meofoga; tu és o únicoser de todo* es que tenho visto na teTa aquora quizera tornar a falhr no céo, paraque nossas almas viessem de quando emquando, ms pallidos raios da triite via-jante da noite, contemplar a terra que foitestemunha de nosjo amor. Oh ! então láno céo não haverá politica, revoluçõjs,nem tyrannos que me roubem o tempoquo uniomrnta devera consagrar ao- teusencantos ! » ,

Decreto n. 5.607 de 25 de abril de 1874.-Con-cede durante 80 annos. fiança de garantia de juro»de 7 °/<i sobre o capital da companhia da estradade ferro de 8. Paulo ao Rio de Janeiro, de10.650:OO^OCO.

Decreto n. 5,704 de 5 de agosto de 1874.-Con-ceda durante 80 annos fiança do juro garantidopela assembléa provincial de Pernambuco sobre onaximo capital de 50:0001 por kilometrp destinadoá construcção e custeio da estrada da ferro doRecife ao Limoeiro.

Decreto n. 5,777 de 28 de outubro de 1874.— Concede durante 80 annos a garantia de Ju-ros d* 7 •/. ao anno sobre o máximo capital de18,000:0003 destinado á construcção d» estradade ferro central com um ramal para a feira dsSani'Anna, na província da Bahia.

A.' Reforma. — Lô se no Diário ieMinas :

¦ A. Reforma n. 96, de 6 de fevereiro, inseriaem suas columnas uma correspondência datadad'esta capital, occnpando-se exclusivamente daacto da presidência, quo ordenou o pagamento da

3uantia de quatro contos e tanto ao superlntea*

ente da companhia do Morro Velho pela coas-trucç3o da ponte sobre o rio Cortezia.

• Analisando-o a seu modo, censura o corres-pondente semelhante procedimento com pbrasâsmenos convenientes, acerescentando mais quaessa obra ja estava paga desde julho do annopróximo passado. ' • { -

« Na secçSo competente vem publicadas aspeças ofliciaes relativas ao atwmpto, e ¦ pela lei-tura dellas avaliará b publico o valor da aecu •sa^So.

« O constructòr apresentou contas, justificandoa difTerença entre o orçamento o o custo da obra,cujo plano n5o foi observado, nem o podia ser,como declarou a directoria das obras publicas emofficio de'29 de julho ultimo, e já antes havia oSr. Gordon prevenido; mas o Sr. Dr. Belém, queentão se achava na administração, não qnlz attea-der à reclamação, mandando pagar somente aquantia por que f>l orçada a ponte, e submettendoo mais à apreciação da assembléa legislativa pro-vincial.

« Esta, porém, não sabemos porque motivos,não tomou resolução alguma a ro3pelto, e porisso o Sr. Gordon voltou de novo, reclamando oseu direito, que foi reconhecido, de indemnisa-çSo de despezas que fez, competentemoata anto-risado por um dos antecessores do actual presi-dente, quando fez uma viagem ao lugar, autort-•ação confirmada em 16 de agosto de 1873.

« Accresce que o reclamanlo desempenhoi a'commissâo de que fora encarregado, indepen-dentemente de lucro algum, despendendo aeuacapitães e tempo em beneficio da provincia, sendoelle de nacionalidade diflerente da nossi.

Na secçã > official do Diário de Minasvem publicadas todas as peças referentesao assumpto, e dellns se prova quanto foiinjusto o cirrpsponlen'e da folha liberalnas reisuras que dirigiu ao honrado ointeligente administrador da provinciade Minas Geraes.

Tribunal da relação — MiilmismJosé G m<:s de Paiva, e crivão de orphãosda corte, pediu e obteve do Tribunal daRelação, em sessão de hoje, uma novaordem de habeas-corpus.

CAPILO VI

A lun es :on!eu ness" momento a faced'i naòír ent-e o.s véo* de nuvem parda-centa, o Daniel redimindo a cabeça sobreò pe|to, ébMo no extasis de seu espiiitofèjhüuos oihos, euibilad) pelas oscila-ções dis vagas <ío soberbo Pr.ita, sornno-lemas e indoi«nu'S sob .1 tru.quillae illu-mtja'a abobada do céu.

segundo sua classe lhe davam os que se lheaproximavam no intuito de alcançarempreferencia da entrada nas audiências daSra. D. Miria Josepha Ezcurra ; e nuncaaudiência alguma foi composta e mati-zida de tantas gerarchias, de tão variadascores e de táo dis ti n tis raças. .

Alli estavam de mistura o negro e otnulat•', o indio e o brinco, a classe abjec-tae a classe media, o perverso o o bom,também mescla los nas paixõas, hábitos,tendências, praoccupaçõei e esperanças.

Um era cunduzido pelo temor, outropelo ódio, este pela sordidez, aquellepor uma esperança e muitos finalmentepela desespuraçâo d« não enonttar ondanem a quem recorrer á • ata de uma noti*cia ou revellação imnortante sobre a sortede alguém que houvesse incorrido noódio e perdido as boas graças de S. Ex.

Mis o ajudante de campo daquella im-A cunhada da 3. Ex. o rastauradir das! peratrz di novo gênero, si é que não

leii dava audiência em sua aljov3, o a commettemos nma profanação escanialo-sala contígua com soa formosa osteira de sa, em applicar esse çesàroo titulo á Sra.

D. Maria Josepha Ezcurra

Depois do quadro politico que acabade ler-se, eque a necessidade de deixardelineada a grandes traços a épocha omqne se passam os acontecimentos destahistoria com seus homens, seuiviiios esuas virtudes, nos obrigou a distrahir nos-sos leitores, separando-os um mome.rodos nossos conhecidos personagens, êjusto que voltemos agora a ter oni elles,retrocedendo alguns dias até encontrar-mos aquelle de quem já nos separámos.

O leitor terá a complacência- de acom

faiihir-nos á uma casa onde já lhe dêmos

ugre>so oi rua do Restaurador, e certa-m>nto terá de ahi presenciir scenas, dasquais a imaginação duvida, mas que ahistoria coi.liruia

esparto branco com pin as pretas serviade galleria do lecepção, atupetadt com tsrequorentes daquelle dia.

Uma mulata velha, de cuja limpez*não se polia d zer o mesmo quo da ama,pois que é ne es-sar o sempre dizer que

D. Maria Jos=pha, tinha fixas na meíno-r a as suas instruções; e quando da alcovasabia a pes-oi qm ahi admitira, escolhiaoutra d<s que ahi estavam segundo as de-t!rminaeõ s que recebera dt ama, semmuito se lhe dar d*s supplicas de uns e

as amas veste ai com mais aceio que as 'das reclamações d^ outros que lhe tinhamcriadas, meimo no císo de poder ser aregra susceptível du uma ou outra excep-ção, aqui ou flli, preenchia os encirgosde ajudante de c impo, mes:re de cerimo-nia* e pagem de iniroiucçio. .., -

Colkcada junta á porta que dava para n impediam, visto que este* tinham sidoa ale jfa,tinha uma da-i máoi no trinco em ima-idadoi chamar pela smhora, em»slgoal deqiíe alli não se entrava sem o'quanto que os outros vinham psdir ai-seu correspondente beneplácito; e coma guma cousa.mã^ recebia os cobres ou bilhetes que, [Continua.)

depositado ms mãos alguma cousa paraa conquista da prioridade na audiência ;e (.ra j ara ntttr se que a audiência nâoso concedia pierisimente aquelles que a8olici'.aviin, mas aos que nada duiam.

Page 3: ESCRIPTORIO A ASSIGKATÜ A JORNAL POLÍTICO E …memoria.bn.br/pdf/586404/per586404_1875_00043.pdf · Bahia, 2 de março, ... « badouma variada» Encg^ped^ mag^m 1864, citado pela

A WAÇJLO-Terça feira * de Marco de I81K 3

Fo! este o motivo alegado do 11 legal.constrangimento :—Interpondo o paciente}o recurso da lei contra a sentença deliquidação da multa, a que havia sidoconderundo, foi conservado na prisãopor entender o juiz náo ter o mesmo re-curso effeito suspensivo.

Vários membros do tribunal pronuvnunciaram-se de,?de ligo pelajustiçadapretençào, resolvendo se, porém, concedera ordem para ser o paciente presentea 1* cor.krenda, ouvido o juiz.

¦ Jury da corte.—Na 2* sessão qne seencerrou hontem, foram julgados 15 róos,d03 quaes estavam II prezos o 4 afian-çados. •

Houve duas cond^mnaçòes, uma porcrime do offensas physicas leves e outrapor crime de furto, e trezo absolvidos-

Quanto á nacionalidade, são 4 naturaesdo Brasil e todos os mais estrangeiros.Declararam 5 ser anal phabetos.

As accusaçõss versaram em geral sobrepequenos delicies, mostrando-so os pro-cessos regularmente instruídos.

Três das sentenças pendem de appella-ção, tendo o promotor publico usado duasvezes deste recurso.

Gêneros corrompidos. — O Dr.Carlos Costa a seus companheiros, mem-bros da com missão bygieuioa da fregueziadaCandtílarla.presente o re3pectivo_nscal,mandou proceler a apprehensão degrai.de quantiiade de gêneros reconho-cidameote deteriorados, expostos á vendano amazona da casa n. 13 da rua Novado Ouvidor.

Não é a primeira vez que nessa casa satem encontrado gêneros corrompidos esegundo lo3 informam, um outro arma-sem na rua do Cotovello, onde a commis-sáo da freguezia de S. José fez ha poucosdias igual apprehensão, pertence ao mes-mo indivíduo.

.Luta, — Houtem ás 11 horas da noiteá rua da Ajuda José Joaquim Lopes eJoão Baptista dos Santos, foram encra-traios em luta corporal.

Foram levados á presença do delegadode semana.

Mau freguez.—Joaquim So ires daSilva foi hontem á noite tomar refrescosno botequim da rua da Constituição, eachou mais commodo pagal-os com bor-doadas a dona da cisa a quem arrancouum brinoo da orelha.

Enferma. — Foi encontrada enfermaaa rua de D. Manool e recolhida a Mise-rlcordia a escrava Julieta de Gaspar Ma-noel de Almeida.

Pressa de embarcar. — ManoelMendes dai Neves, quebrou hontem acabeça de um pardo na estrada de ferrode Pedro II com pressa deembaresr.

Desastre. — II.ratem As & horas datarde Antônio José Bernardes vinha emum dos bonds da linha de S. Christovão,assentado um pouco mais para fora, e emcaminho uma carroça que também vinhaem sentido opposto e tão junta ao bond

?[ue apertou-lhe as pernas junto as rodas

racturaudo-lhe a direita.. Ki recolbiloa Misericórdia,

Alienado.—Pedro Suet, italiano, queha muito s fira de alienação, mensal, ten-tou hontem \,bt termo á vida lançando-seao mar de onde com dif-oaldade foi ti-raio. O Dr. 2. delegado tomou coaheci-mento do facto.

NOTICIAS DIVERSAS

(BXTRACTíS).

Amor ás artes.— Annuncia o jornalDiritto, que o papa vai pôr em execuçãoum projecto que formata ha muitos annos,decollocar I2csauas em volta da eu-pola de S. Pedro, conforme a idéa de Ml'guel Ângelo Doze tsculptores serão encarregados da execução das 12 estatuas,mas haverá erneurso publico; nenhumartista qüé náo tenha estado domiciliadoem Roma antes de 18*0, ou que tenhamanifestado ^a^ua opiosição á causa dasanta Igrej*, será < scolhido.

0 Diritto acòresoeula quo, em presençadas som mas enormes qne ultimamentetem obtido o dinheiro de S. Pedro, náofaltarão os fundos necessários para a exe-oução daquela obra.

Prisões. — Foram hontera presos áordem de diversas autoridades: . ,

Na freguezia do Engenho Novo. — Opreto Joaquim Luiz, por suspeita defugido.

Na de Santo Antônio. — Emilio JoãoPacheco de Pirata, porderardem e AntônioSoares, per ombriaguez.

No !• districto de SantaRita.—Maurício,escravo de Machado Redondo, por des-ordem.

Pela2* delegacia.—Augusto de MeirellesCaminha, Joaquim Maria Rosa, Júlio Romach, por embriaguez ; João Baptista dosSantos, Joaqaini Josó Lopes, JoaqnimSoares da Silva, Amador Antônio Domin-gos, Lúcio Cardoso Corrêa de Mello, porvagabundos.

Pedro Snith, por s flrer de alienaçãomental.

Joáo, escravo de João Salgueiro Vian-na, por andar ás 10 horas sem bilhete.

Antônio Albino José Pereira, por em-briaguez e desordem.

Juvenal, escravo do Dr. Joáo Pedro deAm- rim Citrào, por furto de um rei go.

Licença. — Foi prorogada por dousmezes a do juiz de direito, bacharel Fran-cisco Machado Pedroso.

Prazo.—Marcou-se o de quatro mezesao juiz de dire.to Cardolino Baibosa Cor-delro para assumir o exercício das res-pectivas funeções ni comarca de Baturité.

A nova opera de Paris. — Nemtudo o que luz é ouro; este proloquio éperfeitamente applicavel á nova casa daopera franceza, de P_ris. No meio da maisdeslumbrante riqujza, não si attingiu ofim principal a que o edifício é destinado ;náo é uma b:a sala pira musica.

Mr. Langevenais, na flecisía dos DousMundos, depois de encarecer toda a sump-tuosidade do edifício, diz:

<c Ná i ó esta a «rte de um povo livre :é estylo Heliogabilo....»

E logo depola continua assim:¦ Porém, si examiuardes o edifício para

o fim a que ó dei inado, a musica, queahi devia ter a parle principal, só appa-rece no segundo plann. Nesse que dirieistemplo de Mem his, nesse pandemôniodo escadas, galerias,' varandas, fóyert,casas de fumar, de passeiar, a sala estácomo p rdíds, esquecida ; a orch<?stra jazno fundo de um buraco ; ó preciso curvara cabeça para a. ver, • canç>r o ouvido

para a ouvir. »

Mas no jornal Le Temps encontramos urafolhetim, noqoal são apontados muitosd -feitos da nova opera, e que levam alastimar que se consumissem 18,000 con-tos, e afinal si não conseguisse uma boasala de espectaculo de operas. O povopagará esses desvarios luiuosos de umimpério, que arruinou e perdeu a França.

D z o fcnVtinista do Temps:« Paliemos agora di acústica da sala,

que tivemos oceasiáo de estudar om dousensaios, e em duas representações. ...oque sj lucrou com a nova sala, 6 que oscantores empregaram todos os seus esfor-ços para gritar, para berrar mais ainda

3ue na* amiga sala, e para rançar mais

epressa as suas vozes. Demonstremos. »

O folhetinista passa a demonstrar emface das proporções da nova. sala, quenâo tém a conveniente relação ontre alugura , comprimento e altura . paramanter uraa \ erfeita a mítica; diz elle :

« Mr. Girni-.r (o arrâltecto) engran-deceu a sala da opera, á custa da sonori-dade, par* augmentar um pouco o na-mero dos lugares, e tornar estes maiscommodos. Praci-amenta neste pontotenho que notar uma inconsequenoia.

Para ohe£a' á platéi sóbe-se primeirouma escada como para ir para o amphi-theatro, ou para ai cade:ns da orchestra;depois desce-se uma escada n'ama espéciede subterrâneo, que fica por baixo doam, hitheatro ; depois torna-se a subiruma escada, e esta ultima escada assimoomo o corredor ou passagem que a ellaconduz é táo estreito, que a custo dus

pessoas podem passar ao lado uma daoutra (!). Accrosca que a entrada da pia-téa está muitas vezes obstruída por indivi-duos quo tom entradas gratuiias, semlogar, o fácil ó i-> imaginar o que aconte-cará nos entreactos. Náo fica aqui. Os lo-

gares da platáa são quasi ão largos, cornoas cadeiras da orchestra, mas as filas estãomais próximas, de sor.o que a não se sermuito magro, e ir muUo cautelosamente,não pódi o espectador cheg<rao seu logar

isem magoar as pernas e os joelhos, e fazero mesmo ás pessoas por r-uja frente ha de

I passar. «• Si ao me oi a administração tivera

ptsto cadeiras com a9seittos moveis...mas isto exigiria freqüentes reparo», forampor isso, preferidos os assentos fixos. Noentretanto o preço dos logares augmen-tou. Na antiga opera um bilhete de platéacustava no th atro 4 francos (120) ; agorana nova opera, custa 7 francos (18260) notheatro, e 8 fora do theatro. Só os cia-queurs tem direi'o a uma reducção, porque a claqut já funeciena; náo é nume-rosa, mas é dirigida pelo seu antigo chefe,Mr. David. »

TR/llíSfrfPÇAQbeata ¦¦mal da eftrto

Os seguintes documento» dão noticia do Impor-tante donativo que por intermédio do distinetoprofessor norte-americano Sr. Dr. Carlos Fredetico Hartt, acabam de flwer á Escola Normal domunicípio neutro os Sra. Apateto-& C, de New-York-

Registrnmol-os eom o máximo prazer, contandoque o nobre exemplo encontrará imitadores.

(Traducçáo). çr « Meu caro senhor.—Qumdotive a honra de visitar pola pri-meira vr-z a escola turmal, prometti obt-ralguns «emp.l»ie3 daa iuoIiobçõss deNova-York para a livriria da escola.

« Escrevi a diversas pOsS as nesse se a-tido, e já redebi ..uma porção de livrosfscolare', que apraaso-uie wm dapôr emvossas mãos, eom os comprimentos dosSn. Appleton &t G*;.""

« Tereis a bondade de aceusar o rèce-biment) por meu in'érmed o, em umauota dirigida aos ditosi senhores, cuja notalhes transmittire'.

«Quero crer que alguns dos livros distacollecção podem ser vantajnsan ente ira-duzldos em portuguez. Talvez se po<safazer um arranjo com os Sr. Appleon& C. pata extrahirem om» edição por.u-gueza dos que puderem servir.

« Approveito e ta oppoitunidade paraexprimir meu niuira real interesse pehescola normal. « minha admiração pelosacrifício pessoal de seus professores. Aescola empreheudeu um notável serviço,é eu confio que elle será seguido de bonsresultados. C»m a maior consideração,tenho a honra de ser, caro senhor, vossohumildo servo.— Ch. Fred. Hmt».

Esta obíequiosa cirta foi respondidapelas seguintes:

¦ Profesaor Nleolson.—«Text book ofroology.»—«Teitbootokgeology.»

Professor Taylor.—«History of Germany»Professor Lokyer.—«Elements of astronomy».Professor Robbins.—«Guld to knowledge».Professor Jacoba.—«Leaming to spell», etc.Professor Keichtleys.-«Mythology».Professor Youmans.—«First book of botany».

* Professor Descbarel.— «Natural philosophy»,translated by professor Everett (4 part).

Professor Peikhing.-«Elements of álgebra».Professor Marsch.—«The sciences of double en-

try book keeping».Professora Huxley. Roscoe and others.—«Scien-

ces primara (physical geography, chimistry, pny-siolog))».

MOVIMENTO DO PORTOSAUIDA3 NO DU 2 DE MAUÇO

Buenos-Ayres—Pdt. hesp. «Adelaide».Porto-Alurj—Brig. nao. «S. Manoel».Laguoa—Pat. nac. a Alegre».Caravellas—Vap. nac. «C-íres».

nto L'ra.1».Temperatura. — Dia l" de m3rç\ „„.„_..__ ._,. —.

— O thermometro centígrado do observa- Itabapoana—Brig. nao. aPratitorio marcou, ás 7 horas da manhã, 23,8; Santos—Vap. nac. «Paulista»ás 10 In.-27,4 ; á 1 datarde-24,0, eás4 " " ' ,,:- - -w-i

25,5. A_ mosmas horas o thermometroFahrenheit marcou: 74,84- 81,32—75,38o ^.ÜO.

« Rio de Janeire, 27 à* feverfciro de1875.—Illm. Sr. Carlos Frederico Hárit—Respeittvel | rofe.ssor. «Vccuso n recebi-mento da cirta de V. S., datada de 26 docorrente, acompanhando dous pacotes deHvro3 escolares destinados á bibliothecada escola normal.

« Apresentei a c\rt* e os livros ao nossodirector o Sr. conselheiro Manoel Fran-cisco C )rrêa, qúé, muito penhorado pelabondade de V. S. e .dos 8rs. Appleton&C. deNova-Y-rk, manda-lhes agradecer não sóraent) a valiosa offerta, sinãotambém os benevolos comprimentos quea acompanharam.

a Inclusa remetto uma carta naraaquelles senhores, com a nota que V. S.quer fazer-nos o favor de lh(S transmitiir.

« Já examinei os livros, e creio queV. S. tem bastante razão supponlô queentreell.s alguns ha que piiem ser trás-ladadosa portuguez e adapltdos ás nos-sas escola8, onde ainda não são muitos oslivros práticos elementares.,

, « As o_ras do geograhia d) prófessoriCornell e as serie-.graduadas de desenhos!me pafecim e^tar oene caso.

« Náo confiando, porén, só no meujuizo, para dar a V. S. um parecer exactoe seguro, .i.oavidç; a dou^ CTllegas, osSrs. professores Rodrigues da C< ata eAugusto Cooy, para juntos procedermosa um mais dendo exame, di uj > resul*adoopportunamente lhe darei parte.

« Ainda uma voz agradeçj a V. S. emnome do Sr. conselheiro director, no dacorporação docente, o muito particular-mente uo meu próprio o huraill j nome, abenevolência de V. 8. para com a escola,os votos que faz peh sua prosparidaie oa immerecida1! admiração qua man festa

por nossas labores.c E' certi, illustro Sr. p ofjssor Hartt,

que náo pequenos trabilh >s tem esta útilinstituição custado aos seus fundad res eprofessores; mas esies consideram-se f:-lizes, venio os resultad ts excederjm 4 suaespectitiva. e julgiram sVpagos quandoV. S., boraem da se encia e cidadio d^ssaUnião Americana do Norte, onde se vômoriusas táo grandiosas, visitando a escolaque julgiva do Estado, sorprendeu-se doque viu, e almiru se viviraent j ao sabar

que ura tal es!abelecimeuto era criaçãodo patriotismo e da abnegação do professo-rado braJloiro.—Oom a maior consideração, estima e respeito, sou de V. S. servohum Ide, respeitador e obrigado, A. Este-vão da Costa e Cunha.

«Rio de Janeiro, 27 de f;V'.reirode1875.—Escola normal da corte, rual-rgade S. Joaquim n. 104. — Aras Srs. Apple-ton & C—Respeitável senhores. — Tu-nho recebido, por intermédio e favor d)Sr. Dr. Carlos Frjderico Hartt, ns livrosconstantes da relação jun:a,com os quaeiVls digaastos da briniar nossa escola.

« Fiz sciente ao Sr. director, conselheiraMp.noel Francis.o Corro', da vossa gra-ciesa offena, e S. Ex., somando era muitaconsideração essa vossa obsequiosidade,manda-me agradecer-vos, retribuindo comsatisfação vossos comprimentos.

« A este agradecimento reuno meus

psrtiíjularo:! protesios de gra ds c.raside-ração o raspoiio, e peço que vos dig raisdo mandar vossas ordens.—Vosso servo ehumilde respeitador— A. Estevão da Costa

Cunha.*

BKLAÇÃO DOS LIVB0S A QUE SE REFEREM A3 CARTAS

SUP1U, REMETTIDOS DE NOVA-TORK PELOS SRS.

APPLETON & C

AGRICULTURAEscolas agrícolas

(Do Diário de Pernambuco)

k fundação de escolas agrícolas noscentros produetores é\ na opinião dascommissõís do inquérito sohre a agricul-tura, o maior snrviço que se pôde prestará lavoura nacional p. o meio mais efficazpara combater as causas quo influem parao deparecinv-nto da cultura da oanna.

Neste sentido também opinou o illustrado Sr. Dr. Busoh Varella em uma desuas conferências, em cujo discurso tive-raos o prazer de ver honrosamente men-cionada a nossa colônia Isabel.

Mas, como dissemos em nesso ultimoartigo o Sr. Dr. Lucena náo se limitou áfundação da colônia Isabel, que já estáfunecionando com vantagem e grandeaproveitamento.

A este grande melhoramento veiu sejuntar um outro não menos importante;queremos fallar dos engenhos centraesultimamente contratados com a acredi-tada casa ommeroial da Ealler 5_C.

Separar, absolutamente a agricultura dafabricação, div;dindo assim o trabilho, demodo que o plantadir não seja obrigado aempregar sua attenção e seus cuidadosentn dous misteres que ná-) podem ser

Os 17 engenhos centraes que funcclona-vsm era 1373, produziram 2.850,000qnintaes de assucar ou cerca de 105,750,000kílogrammas de as^car, prodoeção quejá excede a exportação da provincia dePernambuco, m^.smo nos ann s mais fe-'ÍZftS.

Djvem estar já funecionando mais cincooutros engenhos centraes para produzi-rjm mais 900 mil quintaes ou 40,500toneladas métricas de assucar. Cada umdesses engenhos centraes é, pois, emtermo médio de força de producção de8,100 toneladas métricas do assucas poranno.

Vê-se, pois, que os engenhos centraesde Martiniqus de producção de 1,500 a2,000 toneladas de assucar por anno,perdem to ks os direitos a nossa" admira-ção em presença das colossaes fabricas deassucar do Khediva Ismail 1

Oi 22 engenhos centraes, que devera,no momonto era que escrevemos, estar jáera plana actividade, elevarão a expor-tação annual do E_ypto, em assucar a3.250.000 quii taes ou a 146.250.000:kilogrammas, algarismo que exc de ao daexportação de todo o império, no exercíciode 1370 a 1871, a qual, segundo o relatóriodo ministério da fazenda da 1874, foiapenas de 116.983.303 k logrsmraas 1

Possam estes algarismos convencer aosnossos governantes qua nâo devem recu-'sar garantia d- juros etoia a sorte defavores para a creação neste impario deengenhos ontraos, destinados a erguer aindustria do as ucar do abatimento emqua se acha ! »

Assumpto de máxima importância, queenteode com o importante problema dalavoura, deve ser lido o artigo transcriptocom grand j interesse.

Alli faliam as cifras, que é a linguagem •da verdade.

Inspirem-se os nossos agricultores noexemplo do Egyplo ; secundam as vistaspatrióticas do digno admiuist ador daprovincia e dentro de muito pou o tempotuio estará salvo.

Alfaiates.Caixeiros.

I Camioc-iboi.

exorj:d)S cumulativamente, som prejuízode tempo, caoitais e perfeição, tal éofim que 8. Ex. teve em vista contratanàoa fundação do eng«naos centraes.

Em 1872 a commissão directora da ex-posição provincial dizia sobre oasramptoo seguinte:

o Avisinha-se a época em que será Im-possível ao cultivndor da cana fabricarelle próprio o assucar, a menos qua náosacrinqua a quantidade e qualidada do seupròducto: já hoja é difficil a um planta-dor, ainda dos mais providos de recursos,fabricar vinte rail arrobas de assucar semque parte desto nã) seja sacrificado,

c São pa'ente_, contínua a commissãodirectora, as vantagens de taes estabeleci- ._„.cimento', da cuja existência dependerá ^™sta8em futuro mui próximo a prosperidade damg^SaSlavoura em Pernambuco. Ourives

Pois bem *, convrehenderrdo isso odigno Sr. Dr. Lu'ona mediante a garantiade juros de 7 •/• sobre o capital de 500 con-tos, fez ocontracto a quo allu limos, cujasVantagens, para serem bem apreciadas,se poderão ver da leitura do seguinte ar-tigo da Secçâo Econômica do Jornal do Com-mercio qua abaixo transcrevemos.

« A ex'raordinaria rapidez ''ora que satem desenvolvido a pnduc;ã i do assucarnn Egypto. é uma das provas mais con-vlncantas do muito qua tem' s a esperardo estabelecimenti de engenhos centraesno Brasil.

Até 186G a eifjortaçào de assucar noEgypto regulava, turrai médio, por 3,000

em 1863 o alga

AVISOS *O correio geral expedirá amanhã,

pelo paquete Calderon, malas para os por-tos do Sul, provincia de Matto-Grosso erapublicas do Prata e Paraguay, recebendoimpressos até á 8 horas da manhã, regis-trr.dos até ás 9, e cartas ordinárias até 4)10 ou até ás 10 1/2 com o porte duplo.

Loeaçao de serviços:

Criados.Ferreiros.Jardineiros.Sbrradores.Pintores.Ttpooraphos.Trabalhadores, etc.

Lola José Cardoso, dentista; raidos Ourives n. 47, 1* andai.

quintaes (2) por anno; em 1865 oxismo foi apenas de 1,090 quintaes. Em1867 principiamos a exportar os irmei-ros e i-enhos centraes do Khediva Ismail,e, então, começa um desenvolvimentoprogressivo de producçà", verdadeiramen-le assorabioso I

Eis os prodigiosos algarismos:1866 1,030 quintaes de assacar.1867 54.98Í »18G9 145,213 »1869 293,'379 »1870 283,829 »1871 356,469 »1872 456,851 » .

Eis-ahi um progresso na producção doassucar de 1 para 456 no curto prazo de

¦»i

Desejam empregar-se.SSo immigrantes re-

cem-chegados. Trata-seScom os mesmos na hos-'

podaria do governo, ruada Boa Vista n. 12, placa(Morro da Saúde).

DECLARAÇÕES

7 annos ! Com razão disse o chefe di re

Theatros.—Espectaculos hoje :Phcbnix.— A princesa Flor de Maio, co-

media mágica, uma scena cômica e canto-TSm baneficio do actor Potto.¦ Fra.nchz.—La filie du regiment, e inter-médios.

Cassino. —Mme. Varchiduc.

Lyrico Fluminense, S. Pbdb > dk Al-oxnt.mu, D. Pkduo II, S. Luiz, Gymna-Isto o Vaudbvillb.— (Fechados hoje).

S. Math us—Hiate nac. «Espirito-Santot.Campos—Hiate nac. «No sa Senhora da

Conceição»Sahiu mais o lugar ioglez «Curlew».

BNTRATJA. NO OI A 2 DB MiHÇO

Ro de S. Franoisço—15 ds. Sum. nac.oLarabrança», c. vários gei erosa viuvaPonella &_ C.

Santos—17 hs. Vap. nsc «S. José».Rio d¦: S. J, â i—1 d. Hiat. nac. «Três Ir-

mãos", o. vários gêneros, a M.JoséMendes.Entrou miis . a barca ingloia N wa.

Loteria 6S11 t *,

O resto dos bilhetes da 3* loteria paraas obras da igreja de Nossa Senhora daPonha da cidade do Recife, confinúa-se áven ler no escriptorio do thesoureiro á ruada Quitanda n. 144; a roda anda quinta-feira 4 do ecrente, om a Santa Casa daMisericórdia.

Rio de Janeiro, l de março de 1875.— O thesourf.iro, Saturnino Ferreira daVeiga.

Concurso para as escolas publicas

Pdla speretaria dains;>ecloria geral dainstrucçao primaria e secundaria do mu-nicipio da corte, s j faz publico que o con,-curso para o provimmto das esoolas pu-blioas do sexo masculino deve ter logarnos dias 1 e 2 de março próximo futuro, ^o d) seio feminino nus dias 10 e 11 domesmo mez era uuia das salas do exter-nato do imperial collegii de Pedro II.

Socrotaria da inspectoria g*?ral da in-strucçáo primaria o secundaria do muni-cipiò da corte, em 19 do fíveroiro de 1875.— Hermenegddo Joné de Asambuja Neves,servindo de secretario.

Professor Quackenbo». — «Elemontary arith-metie.»

— nPrimarv arithmo-tlc.»

— «Mentala arithme-tic.»

— «Praticai arithme-tic.»

—«Higher arithmetic.»Professor Corttell.-«Fi''3 steps in geoaraphy.»— iPrimary geography.»—iPhysical geography.»—ilntermediate geography.»—«(irammar school geogra-

phy.»—-c Synthctic series » { andllgiires.)

—«Analytic series» ( and ti-gures).—«Perspective series» ( andfigures).

partição central d« estatística do Egypto,EdeRegiyB^y:

« On peut douter que jamais il y ait euexemple d'une semblable rapiditéde develop-pement dans aucune culture, dans aucuneindustrie! »

A.?sim, pois, em 7 annos, a exportaçãode assucar do Egypto, de insignificanteque era, passou a ser superior a de qual-quer provinda deste importo excetuadastáo somente as provincias do Pernambucoe da Bahia. Com effei o, o quadro n. 50do relarario do miniíterio da fazendade 1874 dá para o exercício de 1872a 1873:

Exportação de assucar de Pernambuco 97,442,832kilogrammas.

Dita de dito da Bahia, 50.127.659 ditas.Dita de dito das Alagoas, 13,780,807 ditas.

E o Egypto com os 456,851 quintaes,quo eqüivalera a muito mais de vintemilhões de kilgrammas, já so colhera en-tre as provin das di Bahia o Alagois. Si

a d^sidia e o modo nào deixarem estabe-tao r engenhos centraes nas provincias daBahia e Pernambuco, am tre* ou quatroannos eat.rá o

^^W^JS ralo ná^r.i do"V,sco_de de UaunanVS.,assucar do qae qualquer província deste

sobrado . ch&mados a t„da hora.

»»

Professor Krusi.

ANNUNCIOSALUGA-SE

um quarto na fabrica daachitas, muito em conta; tra'a-se á rua

de Santo Antônio n. 20.

• LUGA SE uma cxcellente ama de leite,*por 609 adiantad is ; na rua das Laran-

geiras n. 103, placa.

i\ AFFINADOR de pianos, Solidonio, já"ch> g >u de Marapicú, e póie ser procu-

Império.Osongeihos centr.e^ do Khediva Is-

mail ficam ms margens do Nilo e de \ AS legítimos remédios do Dr. Ayerseusranaes dnjuncção. A esportaçào é \" tracto dei salsaparrilha, (i Itoral de

ex-ce-

feita por vapor : ha vhs férreas com lo-.rBJa, pilulas catharticas, 6 cura—sé^Oescomoiivas para a condurç.ào da oanna daje o vigor do cabello; vende so ua rua

assucar e para o •?• rviço de transportas no Sate ie Seterubro n. 15, A.' caneta Luc -

território dos engenho-s. I fern. [/ '" "Jt

Possuem era machinas anparelhos e " ",„,., r,Hetr_Hiá.

tudo o quo de melhor tnm pro Itizidò a in- vENDR-SE um sofá e ao»

dnstria n? Prarçi o na Inglatètr i. "rua de S^nio Ant mo

Page 4: ESCRIPTORIO A ASSIGKATÜ A JORNAL POLÍTICO E …memoria.bn.br/pdf/586404/per586404_1875_00043.pdf · Bahia, 2 de março, ... « badouma variada» Encg^ped^ mag^m 1864, citado pela

A NAÇÃO—Terça feira 8 de Março de 181í

¦-^^—^-^-^^S^S^SMMMmSMSSSSSSMMStMtStmStSMMmSMSSMSMStUtSUSUMUSMSMS^U^S^SM^t^M^^

mm piblíc*ç5esA''VENDA. NA LIVRA.BU. DE

Agostinho Goneíihes Guimarães & C.

22 RUA DO GENERAL Cà-MARA. 22

(Antigo 2G)

Manual dos Impostos « Contr^uiçòesem ViKor, Collecção das L<?is e Regula-mentos annotados, explicados e seguidos^Repertórios >.» facilidade nacorsultadasleis, lvol *ww

GU\IA]PRATICA _DOS

OFFICIAES JUDIC1AES

Contendo Formulas, modelos de Normasde Termoj e miis actos concernentes aosescrlvâei o officiaes de justiça; precedidodo Novo Regimento de Custas, "notado

por um magistrado, 1 vol ig&uu

1MEDICO OPERADOR

Dr. Firmino Dorianoi; • . lã •¦

RESIDÊNCIA

117 RUA DO GENERAL PEDRA 11*(antiga ds s. díooo;

Chamados por escripto a qualquer hora

FEBRE AHARILÜTestemunho do general Nye

0 general Nye, advogado distineto dacidade de Yazo, diz.:

« Estou certo qu3 o Prompto Allivio,de Radway, me salvou de febre amar lia.Na mesma occasià'> em que senti calafriose dores di cabeça, fraqueza nas pernas ee Otttros symptomas de febre ama'ells,tomei uma doso dn Prompio Allivio, deRadway, e outra da3 pilulas, e em poucashoras desappareceram esses symptomas,sentindo-me livre da epidemia. »

O capiião Shanuon, do navio JaneShore, diz:

• Durante a minha estada no porto deSantiago de Cuba, seis dos meus mari-nheiros calúr-m doentes de febra ama-rella. Ambos os meus pilotos a eu i&nxbdmestávamos cansados de tratal-os. um diaem que estava sentado á mesa, comeedo,fui atacado de le.iente de violentas doresde cab ça e déToTEôl rWàm-me os ner-vos e senti calafrios: as dores erarn tor-rivtis e precursoras certas de ftbreamarella. . ,- A cada momento sentia-me mais fri

INVENTIVO CELESTE!Tintura chineza para o cabello

Restitue a côr primitiva doscabellos, evita sua quóda,

impede o desenvolvi-monto da caspa, ex-

terminando-a,e nãooffende a pelle.

Além destas propriedades

A TINTURA CHINEZAé

a únicaque,repel-

lindo por uo-eivo o em prego

de óleos e po-madas, substitue-o

plenamente dandoaos cabellos brilho e

tornando-os macios

co, até que nào pude levantar me da ca-deira. Então lembrei-me que tinha oPrompto Allivio de Radway, e que ellepodia ser-me útil. Tomei uma chicara deoM.com uma colher de chá dess¦> medica-mfcnto, e CS mtus officiaes esfrtgaram-meo corpo com elle. Quinze mitimos depoistomei < u ra dó>, e assim ontinuei du-rante seis horas.

« Ver.do o milagre que estava operandoem mim o Prompto Allivio, fiz os meuspilotos e oí meus marinheiros doentes;tomai-o, e seis horas depoU tomamos umaboa dose das pilulas Reguladoras, alternando-as com Prompto Allivio, e salva-mognos todos. Dd| ois disto tenho ap-plicarfo o Prompto Allivio a 26 pes-soas atacadas de f.bie amarella, e felifc-mente com o mesmo êxito.—Fttoon Sfrón-non, capitão do navio Jane S/&7Í.'»

Somente com o$ remédios verda-delros Çode obter-se este

_u/'' 'resultado

.4 Riado Visconde de Inhiümn 44ANTIGA nn<» PESCADORES

.MPORTATOSSIMO AVISO iA tintara chlneca para o cabello

que, na sua composição, abstem-se do em-prego de matérias grosseiras e immundas,como sejam, o chumbo, o enxofre eoutros metaes venenosos, ó a uuica quepreenche os seus fins. sem exprobaçao esem rival l

Ha quasi tantas preparações para tm-Rir cabellos quantos annos conta o mundode existência; porém que,

Sem destruir a vitalidade dos cabel-los, sem offendel-os, nem prejudical-os,nem provocar sua queda, como acontececom as de nitrato de prata, de que esta *isenta;

ISem affeetar a saúde, nem tornar no-

jento o corpo, devido isso á insolubilidadtdo enxofr |

Sem manchar a pelle, sem tiraracôr aos mamemos de ouro e prata, como

o fazem essas outras tinturas, restitue aocabello sua primitiva côr e brilho, é Im-possível que o não faça a tintura ens-nesa.

Demais, ella ó econômica, pois dia-

pensa, ou antes repelle o uso de óleos tpomadas.

PRODÍGIO

PINTORES DE CAS ASPrecisa-se de officiaes nas oficinas de

pintura, á rua da Assembléa n. 109.

FEBRE TYPB01D1

Esta admirável preparação que torna arestabelecer a côr primitiva aos cabellosencanecidos pela idade ou por caprichosda natureza, como se nota em.rooços atécom menosde„vinte.aanüsdeidade» uaoopera jgworeSeUo como todas as tinturas-râThoje conhecidas, tingindo a parte isnascida do cabello; o effeito deste, sendotodo salutar e restaurader, faz nascer ocabello de sua primitiva côr e como talnão é uma tinta, é remédio tão salutar qutserve com igual proveito aos moços naoencanecidos.como aos encanecidos moço»ou idosos. _

A melhor preparação para a caeca atehoje descoberta é a Tintura chinesapara o cabello.

A mocidade e a velhice encontram nellaum salutar recurso, náo só para evitar aouéda, como ainda para restituir aos ca-Sellos sua primitiva côr, torna|do-osainda lustrosos e macios.

A sua vitalidade jamais se altera, douque não só evita a caspa como tambémextermina-a completamente.

Empregada no toiliete em logar de óleo»

0 Prompio Allivio epüulas doDr.Rodway,não só curam esta moléstia, como tambémevltam-a. Qualquer que a ella estiver ex-posto, deverá tomar de manhã antes deunir de cass, e diferentes vezes no de-curso do dia.umacolher de chá do Prompso Allivio, em um copo d'agua,assim comouma pilula, uma hora autes de jantar eoutra ao deitar-se.

Se fôr acommettido da moléstia, tomaráde 4 a 6 pifatof de 6 em 6 horas, ató que seeffectue um copioso desembaraço dos intesfinos; bem assim deve beber o PromptoAllivio misturado com água, e friecionarcom elle o corpo.

lmmeaiatamente se operará uma trans-plração abundante sentindo o doente umagradável calor por todo o systema.

¦Continue-se a tomar o Prompto Allivio cas pilulas de 4 em 4 horas, então seguir-se-ha a cura certa. ,

O Prompto Allivio, fortalece, estimula,acalma, e ironçuiMwa.

Com oertesa corta a febre e neutralisa oveneno. ...

Siga-se este tratamento, que milharesde pessoas salva r-se-hâo, assim como fica-lio curadas em 24 horas das febres bihosas,amarella e intermittente.

Assim que se sentir que o Prompto Allt.tio irrita ou aquece a pelle, póde-se ter cer-tesa de uma cura positiva.

W geral quando apparecer o soffri-mento, deve ser empregado o PromptoAllivio. (Cuidado com os falsificados.)

, Pilulas, caixa 1». Dúzia 109000.Prompto Allivio, vidro 29000. Dúzia

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TYPOGRAPHIA AMERICANAg Rua dos Ourives 9Esta typographia dispondo de boas ma-

chinas e de todo o. material compatívelcom um estabelecimento bem montado, en-carrega-se de todos os trabalhos que lhe saoconcernentes, compromettendo-se a impn-

-j&\v com nitidez, asseio e commodo preço:Cartazes, mappas, facturas, cireulares,

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(

K!PÍLULAS

plfillllllillllDO

avMicm iinituAm.E' o melhor preservativo contra a hu»

midade.Repelle a água do couro.Amaoia o couro mais duro.A barata e ooamondongo nâo lhe toca..Minora a dor nos callos.0 melhor cosmético para o calçado*Amacia-o eo torna mais durável. -

Substitue o calçado de borracha.A venda nos depósitos e lojas de calçado

e nos depósitos de couros; *

Preço de cada lata.... IflOOO

Prompto Mimo do Dr, Radwayou

O MAIS BARATO E MELHORMEDICAMENTO FAMILIAR

Desde que se faz uso dellè, cesssão asdores.

Cura rheumatismos, nevralgias* colloa»biliosas, inQaramação dos rins, quasi queinstantaneamente.

Quando qualquer pessoa fftr subiitamen-te aconaniettida de arrepios de frio, tosse,dyphleria, rouquidão, dor de jorganto, fe-bre, sezões, dores nos" ossos, escarlatina, etc.etc tome de 4 a 6 pilulas, acompanhada»de uma colher de cbá do Prompto AUFvlo do Dr. Radway misturado em umcopo d'agua quente e adocicado com assu-.car ou xarope. .

Esfregue a garganta, cabeça e pettocom o Prompto Allivio puro, pois acura se effectuará, sendo outrosim neces-sario este processo na espinha dorsal paraos casos de febre intermittenteou. sexõts.

Eis o effeito do PROMPTO AL-LIVIO: t , „.

Em poucos minutos o pacl ente sentir»uma ligeira sensação irritante napelle, aqual se tornará avermelhada..

Se o soffrimento se estende ao estômago,o Prompto Alho auxiliará a natureza aexpellir a causa offensiva.

Sente-se um calor geral pelo corpoacompanhado das propriedades difTuslvaae estimulantes que rapidamente penetramem todas as veias e tecidos do.systema,estygmatisando as funcçòes lenta è'par-cialmente paralysadas das glândulas e or-giot, e, conseguintemente, renovando suaacção salutifera.

Seguir-se ha a transpiração, augmen-tando-se o calor da superficie do corpo,d'ahi desapparecerão incontlnente as demde estômago, arrepios de frio, dores deeabeea,prisão da respiração, dores le garganta etodos os soffrimentos quer interno» quer et'ternos, cahindo o paciente em tranquillosomno, despertando fresco e vigoroso, e,emfim, curado.

Noiar-se-ha ainda que ojemprego ex-terno do Prompto Allivio quer sobre a e>pinha dorsal, auer sobre os riu*, estômago eintestinos, produzirá um agradável calordurante algips dias depois, o que mostreo tempo da sua influencia sobre as partesadoentadas. (Não se aceite d*»/»1»»^

Preço do Prompto Allivio, vidro 29000.

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e pomadas, não tem Igual.Quem possuir a Tintura chinesa

jamais pôde lamentar a perda dos cabel-(os nem seu encaneoimento.

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Dr. Altares GainarlesMEDICO

I Com 15 annos de pratica em vários 1I hospitaes e em sua clinica civil. V| Eipeeiottdaáeí. — Febres, moléstias |syphiliticas e affeccões do estômago, jI tudo digestivo, utero e hystericas. „

' Consultas e chamados no seu esc.l- $ptorio, sendo as consultas das I) Uo Aras ao meio-dia, no largo da 1 - ? .: -1triz n. 133, 1° andar. ff

Puramente vegetaes, sem conter mercúrio, minerassInteiSmente lem gosto ruim e bem cobertas com

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canisações do estomsgo, figado, intestinos,rins e bexiga; hysthérismos e nevralgias, enxa-

quecas. prisões "de ventre, «P^^^ffjfe

nepsia, derramamento billioso e febres billiosas,irritações do intestinos, hemorrhoidas etodos os desarranjos das vis-

caras internas.

ou drogas v. nonos asuma ciar da doce e

dys-

BANHOS DO MARCONSELHOS AOS BANHISTAS

VELO

Traducçáo deM. F. de Lisboa

PBOPRIEDADB LITTBBARIA No BBASIL.

DE

symptomas seguintes, resultantes da desorganisiçâo dos or

Caldeiras de vaporsUs IO a I» P*s» melo usadaa; sen

ms-me ena eonta á rua do Carmomg» caasa de banhos.

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èssssJ. ard alia ai a de apetite, replecçâo ou peso no estomagao maus sr-

mòFâSiSmáis no vacuò do" estômago, tonturas, respiraço custosa

oHifBcil ua ilações do coração, choques ou sensações sufocado ras quando.l.Svffi«Ts trevas pontos .ou toas perante a vista, febre e peso na

B£S?S_aS3_a«'ÍMw. #*. «i-a-i-. *»w— » me membros, súbito e forte calor na pelle. »

Poucas doses das PÍLULAS DE RADWAY livrarão o systema de to-

das as desordens acima apontadas.

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4o banho. • ¦¦ ¦A que horas se deve tomar o banho.A que intervallo da comida se deve to-

mar banho. mVestuário do banho. .Em que estado deve estar o corpo im-

mediatamente antes do banho.Do que se deve fazer durante o banho.Precauções a tomar depois do banho.2—Banhos de mar, quentes.3— Affusóes, douches.4—Uso interno da água do mar.-5—Qargarejos.6—Iojecções.7—Clysteres. A8—Dos eEfeitos da atmosphera marítima

sobre oa doentes.Em que época se deve deixar os

banhos.Preço I0OOO

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Inhaúma n. 44 (antiga dos Pescadores).

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