Escritório de Arquitetura, Paisagismo e Design de Interiores

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    ESCRITRIO DE ARQUITETURA,PAISAGISMO E DESIGN DE

    INTERIORES

    Para Incio de Negcio

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    Apresentao

    O Ponto de Partida um produto do Servio de Resposta Tcnica do SEBRAE-MG. Ele reneinformaes essenciais sobre os vrios aspectos da abertura de um negcio, que devem serobservados pelo empreendedor.

    Perguntas do tipo como montar uma fbrica de aguardente?, como montar uma escolainfantil?, como iniciar uma criao de escargot? so respondidas pelo Ponto de Partida, quecontempla questes relativas a registro, legislao, tributao, implantao, normas tcnicas,matrias-primas, mquinas e equipamentos e outros esclarecimentos.

    O Ponto de Partida tambm orienta sobre a elaborao do Plano de Negcio, instrumento queoferecer uma viso antecipada de aes e resultados do empreendimento, atravs da apuraode dados relativos a valores de investimento inicial e de impostos, custos fixos e variveis,

    pesquisa de mercado e outros.

    A equipe de profissionais que elabora o Ponto de Partida tem a preocupao de manter asinformaes sempre atualizadas, atravs de consultas em diversas fontes: bibliotecas, institutosde pesquisa, consultores especializados, Internet, associaes e sindicatos.

    O SEBRAE-MG dispe de programas que orientam e capacitam os

    empreendedores/empresrios no desenvolvimento de seus negcios.Para mais informaes, acesse www.sebraemg.com.br ou ligue (31) 3269-0180.

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    Sumrio

    Perfil Empreendedor................................................................................................ 4

    Mercado ................................................................................................................... 5

    Legislao Especfica .............................................................................................. 8

    Esclarecimentos Tributrios .................................................................................. 10

    Microempresa Legislao Federal ......................................................................... 13

    Passo a Passo para Registro................................................................................... 18

    Marcas e Patentes .................................................................................................. 24

    Implantao............................................................................................................ 26

    Finanas ................................................................................................................. 36

    Plano de Negcio ................................................................................................... 44

    Endereos teis ..................................................................................................... 46

    Sugestes para Leitura........................................................................................... 47Sugestes de Vdeo................................................................................................ 47

    Cursos e Eventos.................................................................................................... 47

    Fontes Consultadas ................................................................................................ 49

    Fornecedores .......................................................................................................... 50

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    Perfil EmpreendedorVoc no v a hora de se tornar dono do seu nariz e fazer parte da lista dos empreendedoresque do certo? Saiba que, para comear um negcio prprio, fundamental ter o perfilempreendedor.Ento, confira se voc se encaixa nas caractersticas abaixo descritas.Capacidade de assumir riscos: no ter medo de desafios, arriscar conscientemente. Calculardetalhadamente as chances do empreendimento ser bem-sucedido.Senso de oportunidade: enxergar oportunidades onde os outros s vem ameaas. Prestarateno nos "furos" que outros empresrios no viram e nos quais voc pode atuar de formaeficaz, rpida e lucrativa.

    Conhecimento do ramo: conhecer bem o ramo empresarial escolhido ou, melhor ainda,trabalhar no setor.Organizao: ter senso de organizao e compreender que os resultados positivos s aparecemcom a aplicao dos recursos disponveis de forma lgica, racional e funcional. Definir metas,executar as aes de acordo com o planejamento e corrigir os erros rapidamente.Iniciativa e garra:gostar de inovaes. No esperar pelos outros (parentes, scios, governo,etc.). Apresentar propostas sem se intimidar.Liderana:ter capacidade de influenciar pessoas, conduzindo-as em direo s suas idias ousolues de problemas. Ter habilidade para definir tarefas, orientar, delegar responsabilidades,valorizar o empregado, formar uma cultura na empresa para alcanar seus objetivos. Ser algumem quem todos confiam.

    Manter-se atualizado:buscar sempre novas informaes e aprender tudo o que for relacionadocom o seu negcio (clientes, fornecedores, parceiros, concorrentes, colaboradores, etc.).Ser otimista e saber motivar-se.

    Nem sempre uma pessoa rene todas as caractersticas que marcam a personalidade de umempreendedor de sucesso. No entanto, se voc se identificou com a maioria delas, ter grandeschances de se dar bem. Mas, se descobriu pouca afinidade com sua vida profissional, reflitasobre o assunto e procure desenvolver-se. Busque informaes em centros tecnolgicos, cursos,livros e revistas especializadas ou junto a pessoas que atuam na rea.

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    MercadoO desejo de abrir uma empresa e a escolha do tipo de atividade so apenas o comeo de umlongo processo, antes de se lanar no mercado como empresrio. Voc precisa saber quaisso as OPORTUNIDADES e quais so os RISCOS que a atividade escolhida oferece. Umestudo do mercado responder essas indagaes.

    Para verificar a viabilidade financeira do negcio necessrio outro estudo, que apontar osinvestimentos a serem efetuados e o RETORNO DO CAPITAL INVESTIDO, atravs deuma previso de produo e de vendas e, conseqentemente, de despesas e de receitas ao

    longo dos primeiros meses de vida.O sucesso de qualquer empresa - seja industrial, comercial ou de servios - depende de vriasdecises, que voc deve tomar antes de abrir as portas para os clientes. Para fundamentaressas decises, voc dever PESQUISAR E ELABORAR UM PLANO DE NEGCIO, com oqual aprender muito mais a respeito do ramo da atividade escolhida e seu mercado.

    Neste Plano de Negcio, que ser bastante til para o aprimoramento de suas idias, alm deajud-lo tambm na tomada de decises, devem constar os seguintes tpicos:Anlise de Mercado(consumidor, fornecedor, concorrente, avanos tecnolgicos - impactona abertura da empresa);

    Tecnologia a ser utilizada (Como fazer? Processos de produo/fabricao);Aspectos Financeiros (volume de capital necessrio, tempo de retorno do investimento,viabilidade financeira);Aspectos organizacionais (definio de funes, conceito de parceria, responsabilidadesdos scios e colaboradores, relaes humanas).

    possvel realizar sua prpria pesquisa de mercado, atravs da elaborao de um questionriocom os dados a serem levantados. Para se inteirar do assunto e obter um levantamento detalhadodo negcio escolhido, sugerimos ao empreendedor que leia publicaes especficas ou busqueinformaes com consultores das reas de estatstica e pesquisa mercadolgica ou comempresas especializadas.

    O MERCADO CONSUMIDOR

    O mercado consumidor representa o conjunto de consumidores (homens, mulheres, adultosou crianas, empresas pblicas ou privadas), que demandam (necessitam ou podem vir a

    procurar/comprar) um determinado tipo de produto ou servio que sua empresa oferece. Ouseja, ele a fonte de receita da empresa. Portanto, sem mercado consumidor no havernegcio. Da a necessidade de identific-lo, o que pode ser feito atravs da pesquisa demercado, que o processo mais utilizado.

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    Para garantir que o cliente escolha a sua empresa, preciso conhec-lo bem e saber

    exatamente o que ele quer. Oferecer ao cliente o produto que ele deseja ser o melhor meio degarantir que as vendas aumentem e sua empresa continue crescendo.

    Se voc j tem idia da atividade e do ramo especfico aos quais pretende se dedicar,precisa agora descobrir seu mercado consumidor, pois nem todas as pessoas ou empresasso seus clientes potenciais (aqueles que podem comprar os produtos que voc vende).

    Mesmo que sua empresa tenha vrios tipos de consumidores, haver sempre um grupoem destaque. Para obter as informaes que iro ajud-lo a enxergar mais claramente o seumercado consumidor, procure responder as seguintes perguntas:

    Qual ser o principal produto que a sua empresa vender?Quem so os seus clientes?

    Para conhecer melhor as caractersticas do consumidor, procure identificar e listar asseguintes informaes sobre ele:

    . Qual o sexo dele? . Qual a idade dele?

    . Em que bairro ele mora?

    . Quantas pessoas compem a famlia dele?. Qual a posio dele na famlia? (pai, me, filho, etc.)

    . Ele trabalha?

    . Em que bairro ele trabalha?

    . Qual , aproximadamente, a renda mdia mensal dele?

    . Ele estuda?

    . Em que bairro ele estuda?

    . Qual o nvel de escolaridade dele?

    . O que ele mais gosta de fazer?

    . Ele possui televiso?

    . Ele l algum jornal? Qual?

    . Ele assina alguma revista? Qual?

    . O que ele faz nas horas vagas?

    Por que este cliente compra ou compraria os produtos/servios da sua empresa?Onde mais os clientes costumam comprar este tipo de produto ou servio?Como o cliente avalia o preo e as formas de pagamento da empresa?Como ele avalia a qualidade do produto da empresa? E o prazo de entrega?Como ele avalia a qualidade do atendimento?Quais so os pontos que, na opinio do cliente, poderiam ser melhorados na empresa?

    O MERCADO CONCORRENTE

    Procure descobrir empresas ou pessoas que ofeream produtos ou servios idnticos ousemelhantes aos seus e que concorram direta ou indiretamente com o seu negcio. Pode-se

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    aprender muito com o levantamento destas informaes e com a anlise dos acertos e/ou erros

    dos concorrentes.

    Estabelea prioridades, planeje como obter estas informaes e organiz-las, para que sejapossvel a anlise dos seguintes pontos:

    Quem so os concorrentes? . Quantos so?

    . Onde esto localizados?

    . Como trabalham? (preo e prazos)

    . Como realizado o atendimento?

    . Adotam polticas de ps-venda?

    . Como a qualidade dos produtos e servios oferecidos?

    . Quais so as garantias oferecidas?

    . Quanto tempo est no mercado?

    - Qual a posio competitiva dos concorrentes?. Quais so os PONTOS FORTES e os PONTOS FRACOS em relao sua empresa?. Qual a capacidade de conseguir melhores preos junto aos fornecedores em funo dovolume de compras?

    Aps o levantamento de seus principais concorrentes, compare as caractersticas acima comas da sua empresa, utilizando a seguinte escala de pontuao: Muito Bom (5), Bom (4),Regular (3), Ruim (2), Muito Ruim (1).

    A concorrncia pode ser estimulante, ao invs de ameaadora, se devidamente pesquisada eanalisada. Isto significa que, alm de estar sintonizado com a realidade da empresa, voc terconhecimento da viabilidade futura do negcio.

    FORNECEDORES

    Lembre-se, tambm, que os FORNECEDORES so importantssimos. Portanto, levante todas asinformaes a seguir:

    Quais so os produtos/servios que sua empresa consome no processo de produo e/oucomrcio?Quem so os seus principais fornecedores de produtos e/ou servios listados acima?Como trabalham seus fornecedores? (preos, prazos praticados, condies de pagamento,

    pontualidade na entrega do produto, qualidade, garantia oferecida, relacionamento,localizao, facilidade de acesso).Alm destes fornecedores, voc conhece outros, dos quais ainda no compra?

    Depois de identificados os itens acima, faa um quadro comparativo das caractersticas doseu atual fornecedor com outra empresa que ainda no fornece para a sua. Utilize a mesmaescala citada anteriormente. Analise e descubra quais so as melhores opes para sua

    empresa.

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    Legislao EspecficaLei n 4.950, de 22 de abril de 1966 - Dispe sobre a remunerao de profissionais diplomadosem Engenharia, Qumica, Arquitetura, Agronomia e Veterinria.

    Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966 - Regula o exerccio das profisses de Engenheiro,Arquiteto e Engenheiro Agrnomo e d outras providncias.

    Lei n 6.496, de 07 de dezembro de 1977 - Institui a "Anotao de Responsabilidade Tcnica"na prestao de servios de Engenharia, Arquitetura e Agronomia; autoriza a criao, pelo

    Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mtua deAssistncia Profissional e d outras providncias.

    Lei n 6.619, de 16 de dezembro de 1978 - Altera dispositivos da Lei n 5.194/66 e d outrasprovidncias.

    Lei n 6.839, de 30 de outubro de 1980 - Dispe sobre o registro de empresas nas entidadesfiscalizadoras do exerccio de profisses.

    Resoluo n 218 do Conselho Federal, de 29 de junho de 1973 - Discrimina atividades dasdiferentes modalidades profissionais da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia.

    Cdigo de Postura Municipal (conforme legislao municipal).

    Empresas que exploram atividade de prestao de servios em arquitetura, paisagismo eurbanismo esto obrigadas manuteno de responsvel tcnico. O empreendedor deve manterem seus quadros um arquiteto habilitado perante o CREA-MG (Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia). O responsvel tcnico pode ser scio, empregado ou

    prestador de servios especificamente contratado para o fim.

    A pessoa jurdica tambm fica obrigada a obter sua inscrio no registro no CREA-MG, porfora do disposto na Lei n 6.839/80.

    A execuo de servios de consultoria em arquitetura, paisagismo e urbanismo est sujeita incidncia do disposto no artigo 2, inciso I, da Resoluo n 218 do Conselho Federal, queatribui competncia ao ARQUITETO ou ENGENHEIRO ARQUITETO para o desempenho dasatividades discriminadas no artigo 1 da referida Resoluo, bem como suas funes afins ecorrelatas, quando referentes a edificaes, conjuntos arquitetnicos e monumentos, arquitetura

    paisagstica e de interiores, planejamento fsico, local, urbano e regional.

    So atividades discriminadas no artigo 1 da Resoluo n 218 do Conselho Federal deEngenharia, Arquitetura e Agronomia, de competncia do ARQUITETO, quando referentes aosservios descritos acima:

    Atividade 01 - Superviso, coordenao e orientao tcnica;

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    Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especificao;

    Atividade 03 - Estudo de viabilidade tcnico-econmica;Atividade 04 - Assistncia, assessoria e consultoria;Atividade 05 - Direo de obra e servio tcnico;Atividade 06 - Vistoria, percia, avaliao, arbitramento, laudo e parecer tcnico;Atividade 07 - Desempenho de cargo e funo tcnica;Atividade 08 - Ensino, pesquisa, anlise, experimentao, ensaio e divulgao tcnica;extenso;Atividade 09 - Elaborao de oramento;Atividade 10 - Padronizao, mensurao e controle de qualidade;Atividade 11 - Execuo de obra e servio tcnico;Atividade 12 - Fiscalizao de obra e servio tcnico;

    Atividade 13 - Produo tcnica e especializada;Atividade 14 - Conduo de trabalho tcnico;Atividade 15 - Conduo de equipe de instalao, montagem, operao, reparo ou manuteno;Atividade 16 - Execuo de instalao, montagem e reparo;Atividade 17 - Operao e manuteno de equipamento e instalao;Atividade 18 - Execuo de desenho tcnico.

    A legislao brasileira est sujeita a alteraes constantes. necessrio e indispensvel que oempreendedor solicite s autoridades fiscais informaes atualizadas sobre exigncias erequisitos legais, para a regularizao da pessoa jurdica e a explorao da atividadeeconmica.

    As instrues recebidas sobre legislao devem ser confirmadas junto s autoridades fiscais ejunto ao contador ou contabilista responsvel pela escrita fiscal da empresa.

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    Esclarecimentos TributriosSetor/Atividade: Prestao de Servio.Tipo de negcio: Escritrio de arquitetura, paisagismo e desingn de interioresPrincipais tributos institudos em lei: IRPJ, PIS, COFINS, CONTRIBUIAO SOCIAL SOBREO LUCRO, ISSQN.

    Esto relacionados acima tributos institudos em lei por setor de atividade. Outros tributossero devidos, conforme situaes peculiares ou atividades/operaes definidas, cujotratamento diferenciado dever ser verificado caso a caso.

    Tanto o contabilista quanto os rgos competentes podero orient-lo no cumprimento detais exigncias, se for seu caso.

    TRIBUTAO

    O empreendedor demonstra maior interesse em conhecer, aprender e dominar os assuntosrelacionados tributao das empresas. Verifica-se que este interesse vai muito alm dacuriosidade pelo assunto, mas surge da preocupao com a viabilidade do negcio. Muitosacreditam que a carga tributria a que esto sujeitas as empresas em geral representa umfator impeditivo ao sucesso do negcio; que os tributos que devero recolher aps a

    constituio da empresa so excessivamente onerosos, comprometendo o lucro e fadando onegcio falncia. Isso no verdade e o mito deve ser eliminado.

    A atividade tributante essencial existncia da sociedade, pois permite o custeio de serviospblicos e investimentos em educao, sade, infra-estrutura, saneamento bsico,segurana, previdncia social, sade e outros bens indispensveis. plenamente possvelrecolher tributos regularmente e possuir um negcio lucrativo e prspero. Alis, necessrioque o empreendedor esteja em dia com suas obrigaes fiscais para manter seuempreendimento com tranqilidade e sem medo de receber no estabelecimento a fiscalizaofazendria.

    As autoridades fiscais devem ser enxergadas como parceiras do empreendedor, das quaisser possvel exigir a contrapartida pelo recolhimento regular e pontual dos tributos,

    principalmente quanto prestao dos servios pblicos que toda a sociedade tem direito.Antes de prosseguir na prestao de informaes sobre tributao, importante esclarecerque o empreendedor pode e deve conhecer a carga tributria a que est sujeito. Todavia, no

    pode preocupar-se em aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto e tornar-se umespecialista em tributao, sob pena de perder a condio de cuidar do prprio negcio, no sededicando s suas atividades empresariais para tornar-se um estudioso do Direito Tributrio-fiscal.

    recomendvel que o empresrio seja dedicado ao sucesso de seu negcio, deixando as

    questes fiscais sob responsabilidade do contabilista ou contador que cuida de sua escrita,

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    podendo ainda recorrer ao advogado tributarista para tratar de assuntos tributrios mais

    complicados.

    Dentro de noes bsicas que so do interesse do empreendedor, pode-se iniciar poresclarecer que os tributos so prestaes pecunirias (em dinheiro), que o contribuinte deveao fisco, por fora de legislao especfica que institui a obrigao.

    Os tributos so, por isso, recolhidos necessariamente em dinheiro, no se admitindo pagamentoatravs da entrega de mercadorias ou servios. E todo tributo institudo por lei. Os tributosso classificados ou subdivididos em impostos, taxas e contribuies de melhorias. Fica assimfcil entender que imposto e tributo no so a mesma coisa, j que tributo o gnero, eimposto uma espcie de tributo.

    Alguns estudiosos classificam as contribuies previdencirias como impostos especiais, eoutros as classificam como categoria especfica de obrigao no classificvel comotributo. A questo no merece estudo detalhado por conta do empreendedor, cuja obrigao saber da existncia das contribuies previdencirias como fator de custo na formao do preode venda do produto que pretende produzir ou vender, bem como do servio que h de prestar.

    Os tributos so institudos em leis, que tm origem federal, estadual, distrital (DistritoFederal) ou municipal.

    Na organizao do Brasil, a Constituio da Repblica define competncia a cada rgotributante para instituir tributos, incumbindo Unio, aos Estados federados, DistritoFederal e municpios arrecadar e aplicar seus recursos, sem invadir a competncia uns dosoutros. possvel, ento, afirmar que o contribuinte est sujeito ao recolhimento de tributosfederais, estaduais e municipais. Os tributos podem ser cobrados em razo de atividadesexecutadas pelas autoridades pblicas ou pelas atividades desenvolvidas pelo contribuinte.

    So denominados tributos vinculados aqueles oriundos das atividades executadas pelo PoderPblico, configurando taxas e contribuies de melhoria. o caso, por exemplo, de taxasque o contribuinte recolhe quando solicita, junto repartio pblica, a emisso dedocumentos e certides. Os tributos vinculados atividade do contribuinte so denominados

    tributos no vinculados e caracterizam impostos e contribuies sociais, podendo ser citadoscomo exemplos o Imposto de Renda e as contribuies para a Previdncia Social.

    O empreendedor est sujeito, na explorao de suas atividades econmicas, aos seguintestributos:

    a) Tributos Federais: IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurdica), IPI (Imposto sobre ProdutosIndustrializados), PIS (Contribuio para o Programa de Integrao Social), COFINS(Contribuio Social sobre o faturamento das empresas) e a CSLL (Contribuio Social sobreo Lucro Lquido);

    b) Tributo Estadual: ICMS (Imposto sobre a Circulao de Mercadorias e Prestao de

    Servios);c) Tributo Municipal: ISSQN (Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza);

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    d) Contribuies Previdencirias: INSS recolhido sobre a folha de pagamento de segurados

    empregados e retirada pr-labore de scios e administradores, mais pagamentos efetuados aprestadores de servios autnomos.

    As obrigaes mencionadas acima no esto classificadas de acordo com a doutrina, haja vistoque os estudiosos do assunto divergem quanto definio da natureza jurdica dos encargostributrio-fiscais. Todavia, a indicao das obrigaes na forma acima tem cunho meramentedidtico e objetiva apresentar ao empreendedor, de forma simples e prtica, suas principaisobrigaes oriundas da execuo de suas atividades econmicas.

    importante esclarecer tambm que os tributos no foram exaustivamente identificados,incidindo sobre determinadas atividades ou operaes carga tributria que inclui outras

    obrigaes no mencionadas acima. Em resumo, a carga tributria incidente sobre asempresas varia conforme a atividade explorada e as operaes realizadas, podendo variarinclusive quanto ao valor. Recomenda-se ao empreendedor solicitar ao contador ou contabilistaresponsvel por sua escrita o estudo especfico de seu negcio, a fim de definir comexatido os tributos que fica obrigado a recolher e o valor de cada um.

    MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE

    Empresas cuja receita bruta anual no ultrapassa R$2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentosmil reais) recebem tratamento diferenciado, gozando de benefcios fiscais e, por isso, sendosujeitas a carga tributria reduzida. So classificadas em microempresas ou empresas de

    pequeno porte, conforme o valor da receita bruta anual que realizam.

    Este tratamento diferenciado dispensado s micro e pequenas empresas foi institudo pararegulamentar o artigo 179 da Constituio da Repblica, decorrendo de legislaoespecfica de origem federal e estadual. A legislao federal institui benefcios fiscaisquanto aos tributos federais e s contribuies previdencirias, enquanto a legislaoestadual institui benefcios quanto aos tributos estaduais.

    Os municpios tambm podem instituir benefcios quanto aos tributos municipais. Recomenda-se ao empreendedor solicitar informaes sobre o assunto diretamente junto Prefeitura do

    municpio onde pretende estabelecer a sede da empresa.

    Tendo em vista que os benefcios fiscais so institudos em leis de origem federal e estadual,os critrios para gozo dos benefcios variam de acordo com a origem da lei. Algumas regrasso idnticas para aproveitamento do empreendedor, variando outras conforme h de seesclarecer atravs do estudo das respectivas leis federal e estadual.

    Em nvel federal os benefcios fiscais foram institudos pela Lei n 9.317, de 05 de dezembrode 1996, tendo a Lei n 9.841, de 05 de outubro de 1999, institudo o Estatuto damicroempresa e da empresa de pequeno porte. No Estado de Minas Gerais, os benefcios fiscaisquanto aos tributos estaduais foram institudos pela Lei n 13.437, de 30 de dezembro de 1999,

    regulamentada pelo Decreto n 40.987, de 31 de maro de 2000.

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    Microempresa Legislao FederalA legislao federal instituiu o SIMPLES e assegura benefcios fiscais exclusivamentequanto aos tributos federais e contribuies previdencirias. O tratamentodiferenciado dispensado ao pequeno empreendedor pela Lei n 9.317/96 (alterada pelasLeis n 9.732/98 e 10.034/00) permite simplificao na apurao dos tributos e reduosignificativa da carga tributria.

    A legislao classifica como MICROEMPRESA aquela cuja receita bruta anual noultrapassa R$240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), e EMPRESA DE PEQUENO PORTE

    aquela cuja receita bruta anual ultrapassa o limite de microempresa (R$240.000,00), masno ultrapassa R$2.400.000,00 (dois milhes e quatrocentos mil reais).

    RECEITA BRUTA ANUAL CLASSIFICAOAt R$ 240.000,00 MicroempresaAcima de R$240.000,00 atR$2.400.000,00

    Empresa de Pequeno Porte

    Os valores acima foram estipulados pela Lei federal n 11.196, de 21 de novembro de 2005,que produziu efeitos a partir de 1 de janeiro de 2006.

    A tabela abaixo indica o valor do percentual a ser aplicado sobre a receita mensal da empresa,conforme sua faixa de enquadramento.

    MICROEMPRESAReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)

    At 60.000,00 3Acima de 60.000,00 At 90.000,00 4Acima de 90.000,00 At 120.000,00 5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 5,4EMPRESA DE PEQUENO PORTE

    Receita Bruta Anual (R$) Percentual (%)Acima de 240.000,00 At 360.000,00 5,8Acima de 360.000,00 At 480.000,00 6,2Acima de 480.000,00 At 600.000,00 6,6Acima de 600.000,00 At 720.000,00 7Acima de 720.000,00 At 840.000,00 7,4Acima de 840.000,00 At 960.000,00 7,8Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 8,2Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 8,6Acima de R$1.200.000,00 At 1.320.000,00 9,0

    cima de R$1.320.000,00 At 1.440.000,00 9,4Acima de R$1.440.000,00 At 1.560.000,00 9,8

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    Acima de R$1.560.000,00 At 1.680.000,00 10,2

    Acima de R$1.680.000,00 At 1.800.000,00 10,6Acima de R$1.800.000,00 At 1.920.000,00 11,0Acima de R$1.920.000,00 At 2.040.000,00 11,4Acima de R$2.040.000,00 At 2.160.000,00 11,8Acima de R$2.160.000,00 At 2.280.000,00 12,2Acima de R$2.280.000,00 At 2.400.000,00 12,6

    Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foramfixados pela Medida Provisria n 275, de 29 de dezembro de 2005, para vigorar a partirde 1 de janeiro de 2006.

    Os percentuais mencionados no quadro acima no incluem a alquota definida para empresasque exploram atividade industrial e so contribuintes do IPI (Imposto sobre ProdutosIndustrializados). Nesta hiptese, sempre que o contribuinte optar pelo SIMPLES e forcontribuinte do IPI, sobre as alquotas indicadas no quadro acima, dever adicionar 0,5%(cinco dcimos porcento), ficando o quadro assim:

    RECEITA BRUTA ANUAL (R$) Percentual (%)Sem IPI Com IPI

    At 60.000,00 3 3,5

    Acima de 60.000,00 At 90.000,00 4 4,5Acima de 90.000,00 At 120.000,00 5 5,5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 5,4 5,9EMPRESA DE PEQUENO PORTEReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)

    Sem IPI Com IPIAcima de 240.000,00 At 360.000,00 5,8 6,3Acima de 360.000,00 At 480.000,00 6,2 6,7Acima de 480.000,00 At 600.000,00 6,6 7,1Acima de 600.000,00 At 720.000,00 7 7,5

    Acima de 720.000,00 At 840.000,00 7,4 7,9Acima de 840.000,00 At 960.000,00 7,8 8,3Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 8,2 8,7Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 8,6 9,1Acima de R$1.200.000,00 At 1.320.000,00 9,0 9,5Acima de R$1.320.000,00 At 1.440.000,00 9,4 9,9Acima de R$1.440.000,00 At 1.560.000,00 9,8 10,3Acima de R$1.560.000,00 At 1.680.000,00 10,2 10,7Acima de R$1.680.000,00 At 1.800.000,00 10,6 11,1Acima de R$1.800.000,00 At 1.920.000,00 11,0 11,4

    Acima de R$1.920.000,00 At R$2.040.000,00 11,4 11,9Acima de R$2.040.000,00 At 2.160.000,00 11,8 12,3

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    Acima de R$2.160.000,00 At 2.280.000,00 12,2 12,7

    Acima de R$2.280.000,00 At 2.400.000,00 12,6 13,1

    Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foramfixados pela Medida Provisria n 275, de 29 de dezembro de 2005, para vigorar a partirde 1 de janeiro de 2006.

    Algumas empresas so impedidas de optar pelo SIMPLES, mesmo que sua receita estejadentro dos limites de enquadramento no referido regime especial de tributao.

    O artigo 9 da Lei n 9.317/96 exclui do SIMPLES, independentemente da receita, a empresaque encontra-se numa das seguintes situaes:I - constituda sob a forma de sociedade por aes;II - cuja atividade seja banco comercial, banco de investimentos, banco dedesenvolvimento, caixa econmica, sociedade de crdito, financiamento e investimento,sociedade de crdito imobilirio, sociedade corretora de ttulos, valores mobilirios e cmbio,distribuidora de ttulos e valores imobilirios, empresa de arrendamento mercantil,cooperativa de crdito, empresas de seguros privados e de capitalizao e entidade de

    previdncia privada aberta;III - que se dedique compra e venda, ao loteamento, incorporao ou construo deimveis;IV - que tenha scio estrangeiro, residente no exterior;

    V - constituda sob qualquer forma, de cujo capital participe entidade da administraopblica, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;VI - que seja filial, sucursal, agncia ou representao, no Pas, de pessoa jurdica com sedeno exterior;VII - cujo titular ou scio participe com mais de 10% (dez por cento) do capital de outraempresa, desde que a receita bruta global ultrapasse o limite de opo pelo SIMPLES;VIII- de cujo capital participe, como scio, outra pessoa jurdica;IX - cuja receita decorrente da venda de bens importados seja superior a 50% (cinqenta porcento) de sua receita bruta total;X - que realize operaes relativas a:a) importao de produtos estrangeiros;

    b) locao ou administrao de imveis;c) armazenamento e depsito de produtos de terceiros;d) propaganda e publicidade, excludos os veculos de comunicao;e) factoring;f) prestao de servio de vigilncia, limpeza, conservao e locao de mo-de-obra;XI - que preste servios profissionais de corretor, representante comercial, despachante, ator,empresrio, diretor ou produtor de espetculos, cantor, msico, danarino, mdico,dentista, enfermeiro, veterinrio, engenheiro, arquiteto, fsico, qumico, economista, contador,auditor, consultor, estatstico, administrador, programador, analista de sistema,advogado, psiclogo, professor, jornalista, publicitrio, fisicultor, ou assemelhados, e dequalquer outra profisso cujo exerccio dependa de habilitao profissional legalmente

    exigida;XII - que participe do capital de outra pessoa jurdica;

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    XIII - que tenha dbito inscrito em Dvida Ativa da Unio ou do Instituto Nacional do Seguro

    Social - INSS, cuja exigibilidade no esteja suspensa;XIV - cujo titular, ou scio que participe de seu capital com mais de 10% (dez por cento),esteja inscrito em Dvida Ativa da Unio ou do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS,cuja exigibilidade no esteja suspensa;XV - que seja resultante de ciso ou qualquer outra forma de desmembramento da pessoa

    jurdica;XVI - cujo titular, ou scio com participao em seu capital superior a 10% (dez por cento),adquira bens ou realize gastos em valor incompatvel com os rendimentos por ele declarados.

    As Leis n 10.034/00 e n 10.684/03 introduziram importantes alteraes na sistemtica doSIMPLES. Por fora dessas Leis, empresas que exploram atividade de creche e pr-escola,

    estabelecimentos de ensino fundamental, centro de formao de condutores (auto escola),agncias lotricas e agncias terceirizadas de correios podem optar pelo SIMPLES. Nessescasos, o contribuinte fica obrigado a recolher o imposto mediante acrscimo de 50%(cinqenta porcento) sobre o valor dos percentuais indicados na tabela acima.

    Alm dos servios acima relacionados (creche e pr-escola, estabelecimentos de ensinofundamental, auto escola, agncias lotricas e agncia terceirizadas de correios), todos osoutros prestadores de servio, CUJA OPO PELO SIMPLES SEJA PERMITIDA, tambmesto obrigados ao recolhimento do SIMPLES com acrscimo de 50% (cinqenta porcento)sobre o valor dos percentuais indicados na tabela acima.

    Na hiptese da empresa explorar atividade de prestao de servio, CUMULADAMENTEcom outra atividade estranha a servio (indstria, comrcio ou produtor rural), o acrscimode 50% (cinqenta porcento) sobre o valor dos percentuais da tabela acima, ocorre para finsde apurao e recolhimento do SIMPLES, quando a receita com os servios prestados igualou superior a 30% (trinta porcento) da receita total da empresa.

    Nos casos em que a legislao impe acrscimo de 50% (cinqenta porcento) da alquota,para fins de apurao do SIMPLES, conforme acima mencionado (Leis n 10.034/00 e n10.684/03), a tabela passa a ser da seguinte forma:

    MICROEMPRESARECEITA BRUTA ANUAL (R$) Percentual (%)At 60.000,00 4,5Acima de 60.000,00 At 90.000,00 6,0Acima de 90.000,00 At 120.000,00 7,5Acima de 120.000,00 At 240.000,00 8,1EMPRESA DE PEQUENO PORTEReceita Bruta Anual (R$) Percentual (%)Acima de 240.000,00 At 360.000,00 8,7Acima de 360.000,00 At 480.000,00 9,3Acima de 480.000,00 At 600.000,00 9,9Acima de 600.000,00 At 720.000,00 10,5

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    Acima de 720.000,00 At 840.000,00 11,1

    Acima de 840.000,00 At 960.000,00 11,7Acima de 960.000,00 At 1.080.000,00 12,3Acima de 1.080.000,00 At 1.200.000,00 12,9Acima de R$1.200.000,00 At 1.320.000,00 13,5Acima de R$1.320.000,00 At 1.440.000,00 14,1Acima de R$1.440.000,00 At 1.560.000,00 14,7Acima de R$1.560.000,00 At 1.680.000,00 15,3Acima de R$1.680.000,00 At 1.800.000,00 15,9Acima de R$1.800.000,00 At 1.920.000,00 16,5Acima de R$1.920.000,00 At R$2.040.000,00 17,1

    Acima de R$2.040.000,00 At 2.160.000,00 17,7Acima de R$2.160.000,00 At 2.280.000,00 18,3Acima de R$2.280.000,00 At 2.400.000,00 19,9

    Os valores acima definidos para a faixa de receita superior a R$1.200.000,00 foramfixados pela Medida Provisria n 275, de 29 de dezembro de 2005, para vigorar a partirde 1 de janeiro de 2006.

    Os percentuais mencionados no quadro acima no incluem a alquota definida para empresasque exploram atividade industrial e so contribuintes do IPI (Imposto sobre ProdutosIndustrializados). Nesta hiptese, sempre que o contribuinte optar pelo SIMPLES e forcontribuinte do IPI, dever adicionar 0,5% (cinco dcimos porcento) sobre as alquotasindicadas no quadro acima.

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    Passo a Passo para RegistroCONSIDERAES INICIAIS SOBRE REGISTRO

    Para registro e legalizao recomendamos que sejam solicitados os servios de umcontador/contabilista que, alm de elaborar os documentos constitutivos da empresa e

    preencher todos os formulrios do processo, o profissional capacitado a prestar consultoriacom relao aos aspectos fiscais/tributrios e legais na constituio da empresa.

    Para contratar um contabilista habilitado, recomendamos que sejam solicitadas propostas deprestao de servios, englobando o valor dos honorrios e o "escopo" do servio a serprestado. Para tanto, consulte as "pginas amarelas da lista telefnica" ou pea sAssociaes ou Sindicatos de Contabilistas uma relao de profissionais que atuam em suacidade ou regio.

    O contador um profissional-chave na gesto empresarial. Por isso, antes de contratar,pesquise pelo menos trs contadores, certifique-se de que ele um profissional habilitadojunto ao CRC - Conselho Regional de Contabilidade e de que no existem queixas registradascontra ele. D preferncia aos profissionais atualizados, que ofeream, alm dos serviosfiscais, um servio de assessoria contbil. Lembre-se que o preo no o melhor critrio paraselecionar um servio.

    Um negcio prprio envolve, alm de capital para investir, muita disposio para otrabalho, garra e persistncia. Essas caractersticas devem estar presentes j na fase deabertura da empresa, para o cumprimento da verdadeira maratona imposta pela burocracia. Oempreendedor deve estar preparado para lidar com diversas siglas, taxas e impostos emreparties municipais, estaduais e federais, at que o primeiro cliente da nova empresa sejafinalmente atendido.

    DEFINIO DA FORMA JURDICA QUE REVESTE O EMPREENDIMENTO

    O passo inicial definir a forma jurdica a ser adotada para explorao da atividade. OCdigo Civil em vigor (Lei n 10.406, de 11 de janeiro de 2002) trouxe alteraes importantese criou as seguintes opes:1 - Sociedades que exploram atividade intelectual, de natureza cientfica, literria ouartstica e as cooperativas so definidas como SOCIEDADES SIMPLES;

    2 - Para o empreendedor que explora qualquer outra atividade NO enquadrada comointelectual ou cooperativa, a legislao permite o registro do EMPRESRIO ou aconstituio de sociedade empresria. O registro do EMPRESRIO ocorre quando NOH constituio de sociedade. NO CASO DE CONSTITUIO DE SOCIEDADE, as opes

    previstas em lei so:

    2.1 - Sociedade limitada;

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    2.2 - Sociedade annima;

    2.3 - Sociedade em nome coletivo;2.4 - Sociedade em comandita por aes;2.5 - Sociedade em comandita simples.

    A legislao em vigor, conforme acima mencionada, define como SOCIEDADE SIMPLESaquela pessoa jurdica que explora atividade INTELECTUAL, de natureza cientfica, literriaou artstica; e as COOPERATIVAS.

    importante entender que apenas servios intelectuais so explorados por sociedadesSIMPLES. Servios NO INTELECTUAIS, podendo citar atividade explorada por

    prestador de servio de limpeza, portaria e conservadoras, oficina mecnica e outros tantos,

    NO so explorados por sociedade denominada SIMPLES. So tambm legalmente definidascomo SOCIEDADES SIMPLES as diversas espcies de COOPERATIVAS.

    Em resumo:1 - So sociedades simples:Aquelas que exploram servio intelectual (natureza cientfica, literria ou artstica);As cooperativas.

    2 - Na explorao de atividades comerciais, industriais, rurais e servios no intelectuais, oempreendimento pode revestir-se das seguintes formas jurdicas:a) Empresrio (no pessoa jurdica);

    b) Sociedade limitada;c) Sociedade annima;d) Sociedade em nome coletivo;e) Sociedade em comandita por aes;f) Sociedade em comandita simples.

    PEQUENOS EMPREENDIMENTOS - FORMAS JURDICAS MAIS ADEQUADAS

    A sociedade LIMITADA a forma jurdica mais adequada de sociedade empresria, para

    explorao de empreendimentos de micro, pequeno e mdio portes. Na sociedadeLIMITADA, cada scio responde por obrigaes da sociedade no limite do valor das cotas quesubscreve.

    Outra opo a obteno do registro na categoria de EMPRESRIO. Trata-se da exploraode atividade profissionalmente organizada, sem constituio de pessoa jurdica. Oempreendedor que decide explorar atividade empresria sem constituir sociedade pode obterregistro de EMPRESRIO. A desvantagem desta modalidade que o titular do registroresponde ilimitadamente pelas obrigaes surgidas da explorao do negcio.

    O registro de EMPRESRIO no conferido aos profissionais para explorao de

    servios intelectuais. Somente atividades organizadas profissionalmente para produo ou

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    circulao de bens ou servios NO intelectuais podem ser exploradas atravs da figura do

    EMPRESRIO.

    SOCIEDADE SIMPLES REVESTIDA DE FORMA JURDICA DE SOCIEDADELIMITADA

    Sociedades que exploram servios INTELECTUAIS e cooperativas so necessariamentesociedades simples. O Cdigo Civil em vigor dispe que, nas sociedades simples, osscios respondem pelas obrigaes contradas pela sociedade. Nesse particular, a sociedadesimples revela desvantagem, se comparada sociedade limitada.

    O Cdigo Civil permite sociedade simples adotar a forma jurdica de sociedadelimitada. Nesta hiptese, a natureza jurdica da pessoa jurdica continua sendo de sociedadesimples; todavia, optando por revestir-se de sociedade limitada, confere aos sciosresponsabilidade limitada ao valor restrito das cotas subscritas.

    PROCEDIMENTOS DE REGISTRO - CUIDADOS INICIAIS

    Definida a forma jurdica do empreendimento, o interessado deve, ento, providenciarconsulta prvia junto Prefeitura do Municpio onde pretende estabelecer seu negcio, a fimde saber se a explorao do negcio autorizada para o local escolhido, posto que alegislao municipal probe a instalao de determinados estabelecimentos em reasdefinidas. Esse cuidado pode evitar uma srie de aborrecimentos futuros.

    Tambm necessria a realizao de consulta da situao fiscal dos scios junto Secretariada Receita Federal e Secretaria Estadual da Fazenda, para verificar a existncia de

    pendncias ou irregularidades, que impeam a obteno da inscrio nos respectivos cadastrosfiscais (federal e estadual).

    Da mesma forma, aconselhvel uma consulta Junta Comercial e/ou ao Cartrio deRegistro Civil das Pessoas Jurdicas (conforme a competncia para o registro), com oobjetivo de verificar se no existe outra empresa com o nome (razo social) igual ou

    semelhante ao que voc escolheu. O mesmo nome empresarial no pode ser adotado por maisde um empreendimento no mesmo Estado da Federao.

    CONTRATO SOCIAL

    Sociedades simples e sociedades empresrias so criadas inicialmente pela elaborao docontrato de sociedade, denominado CONTRATO SOCIAL, que assinado pelos scios earquivado no rgo competente de registro.

    O rgo competente para arquivamento do contrato social das Sociedades Simples o

    Cartrio de Registro Civil das Pessoas Jurdicas. Sociedades empresrias, por sua vez, tm seucontrato social arquivado na Junta Comercial. A existncia legal da pessoa jurdica comea

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    com o registro do contrato social no rgo competente. Sociedades cujos atos constitutivos

    no so arquivados no rgo competente so desprovidas de personalidade jurdica, pelo querespondem pessoalmente os scios quanto aos atos praticados.

    Para registro do empreendimento sem a constituio de sociedade, na modalidadeEMPRESRIO, o rgo competente a Junta Comercial. Neste caso, o empreendedor nodispe de contrato social para registro, mas assina requerimento especfico que contenha:

    Nome, nacionalidade, domiclio, estado civil e, se casado, regime de bens;Nome empresarial (firma social), com a respectiva assinatura autgrafa;Capital;Objeto e sede (endereo onde o empreendimento ser explorado).

    O contrato social das sociedades simples e das sociedades limitadas deve conter:Nome, nacionalidade, estado civil, profisso e residncia dos scios;Nome empresarial, objeto, sede e prazo da sociedade;Capital da sociedade, expresso em moeda corrente, podendo compreender qualquer espciede bens suscetveis de avaliao pecuniria;Quota de cada scio no capital social e o modo de realiz-la;Indicao dos administradores, seus poderes e atribuies;Participao dos scios nos lucros e perdas.

    As sociedades simples devem , ainda, fazer constar do contrato social:as prestaes a que se obriga o scio, cuja contribuio consista em servios;se os scios respondem ou no, subsidiariamente, pelas obrigaes sociais.

    Alm dos requisitos acima relacionados, o contrato social da sociedade limitada tambm deveconter:Declarao de que a responsabilidade dos scios limitada ao valor exato das cotas subscritas;Indicao da regncia supletiva das normas aplicveis s sociedades annimas, se for dointeresse do empreendedor;Designao do objeto da sociedade na denominao social, integrada no final da palavra

    limitada ou sua abreviatura.

    Imprevistos podem acontecer e, alm disso, so comuns atritos entre scios. O importante que, em qualquer litgio ou situao excepcional, a ltima palavra caber ao texto doContrato Social. Uma forma de eliminar dvidas a consulta a um Contrato Sociallavrado por outra empresa em condies semelhantes. Porm, se as dvidas persistirem ouno se chegar a um acordo, o melhor mesmo ser recorrer a um advogado ou contador.

    EXIGNCIAS PARA REGISTRO

    Para o registro na Junta Comercial so exigidos os seguintes documentos:

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    A - EMPRESRIO

    Requerimento especfico em quatro vias e em formulrio prprio;Declarao de microempresa, se for o caso;Capa de processo;Cpia autenticada da carteira de identidade do titular da empresa;Taxa de registro.

    B - SOCIEDADE LIMITADAContrato ou estatuto social, assinado pelos scios e duas testemunhas (trs vias);Declarao de microempresa, se for o caso (duas vias);Ficha de Cadastro Nacional - FCN, folhas 1 e 2 (uma via cada);Capa de processo;

    Cpia autenticada da carteira de identidade do(s) scio(s) gerente(s);Taxa de registro.

    C - MINISTRIO DA FAZENDA - RECEITA FEDERAL - CNPJDocumentos necessrios para a obteno do registro no CNPJ (Cadastro Nacional da PessoaJurdica) do Ministrio da Fazenda:Disquete preenchido com o sistema do CNPJ - Cadastro Nacional das Pessoas Jurdicas;Documento Bsico de Entrada do CNPJ (formulrio prprio), original e uma cpia simples,com a firma do scio gerente reconhecida em cartrio;Uma via do original do Contrato Social ou Estatuto Social ou requerimento deEMPRESRIO, devidamente averbado pela Junta Comercial do Estado ou Cartrio doRegistro Civil das Pessoas Jurdicas.

    D- INSCRIO ESTADUAL-SECRETARIA DA FAZENDA ESTADUAL - ICMSDocumentos necessrios para a obteno da Inscrio Estadual (cadastro de contribuintesdo ICMS da Secretaria da Fazenda Estadual):Formulrio DECA: Declarao Cadastral, em duas vias;Formulrio DECA: Declarao Cadastral - Anexo I, em duas vias;Formulrio DCC: Declarao Cadastral do Contabilista e Empresa Contbil, em trs vias,referente ao incio de escriturao e ao pedido de permanncia de livros em escritrio decontabilidade, quando for o caso;

    Formulrio de solicitao para enquadramento/alterao de Microempresa e Empresa dePequeno Porte, em duas vias;Cpia dos atos constitutivos (contrato social ou estatuto ou declarao de firma individual)devidamente registrados na JUCEMG;Cpias do CPF dos scios, quando tratar-se de pessoa fsica, e do CNPJ do scio, quandotratar-se de pessoa jurdica;Cpia do carto CNPJ ou da ficha de inscrio no CNPJ;Cpia do alvar de localizao fornecido pela Prefeitura ou, na sua falta, prova de propriedade(escritura registrada), contrato de locao ou de comodato do imvel (com firmasreconhecidas);Formulrio requerimento/certido dbito, em uma via, para: a) o titular, quando se tratar de

    firma individual; b) os scios, quando se tratar de sociedade por quotas limitadas; c) osdiretores, quando se tratar de sociedade annima;

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    Cpia reprogrfica legvel da identidade dos responsveis scios;

    Cpias reprogrficas da procurao e da identidade do procurador (quando for o caso);Taxa de expediente.

    E - ALVAR DE LOCALIZAO - PREFEITURA MUNICIPALO ltimo passo a inscrio da empresa na Prefeitura do municpio, para fins de obtenodo Alvar de Localizao.

    Os procedimentos para a inscrio variam de acordo com a legislao vigente nomunicpio onde a empresa for estabelecida. Assim, recomendamos que se procure o rgocompetente para mais informaes.

    IMPORTANTEAlgumas atividades exigem licenas e registros especiais e especficos. Tanto ocontabilista quanto os rgos competentes podero orientar o empreendedor para ocumprimento de tais exigncias, se for seu caso.

    O Cdigo Civil em vigor veda a constituio de sociedade entre pessoas casadas pelosregimes de comunho universal de bens ou separao obrigatria de bens.

    RGOS DE REGISTROSJunta Comercial (contrato social ou estatuto social) - site: www.jucemg.mg.gov.brMinistrio da Fazenda (CNPJ - Cadastro Nacional da Pessoa Jurdica) - site:www.receita.fazenda.gov.brSecretaria de Estado da Fazenda (inscrio estadual - cadastro de contribuintes do ICMS) - site:www.sef.mg.gov.brPrefeitura Municipal (Alvar de Localizao e Funcionamento).

    http://www.sef.mg.gov.br/http://www.sef.mg.gov.br/
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    Marcas e PatentesRegistrar a marca da empresa significa ter a garantia sobre o uso de um nome (nome defantasia), um sinal visual ou mesmo uma figura.

    a marca que identifica e distingue uma empresa, um produto, uma mercadoria ou um serviodos demais no mercado em que atua.

    O registro da marca de fundamental importncia para a empresa e para o empreendedor,porque:

    A marca tem grande valor, agindo como fator bsico na comercializao de produtos e servios;A marca se constitui em elemento essencial para a defesa do consumidor, garantindo aqualidade daquilo a que se aplica e atestando sua autenticidade;O no registro da marca pela empresa abre espao para que outros o faam, perdendo a mesmaos referidos direitos;A marca pode e deve ser contabilizada no ativo da empresa, pois a mesma um BEM daempresa.

    De acordo com o princpio da propriedade industrial, o registro da empresa na Junta Comercialou no cartrio competente garante a exclusividade no uso do nome comercial (razo social,denominao social), mas no garante a proteo no uso da marca ou nome de fantasia.

    Por isso, relevante que seja feito o registro da marca junto ao INPI (Instituto Nacional dePropriedade Industrial), para que seja garantido o uso exclusivo da marca em benefcio dotitular da mesma, coibindo seu uso indevido por terceiros.

    Para o registro da marca junto ao INPI, inicialmente providenciada a "busca de marca",objetivando saber se j existe registro anterior em vigncia de marca igual ou semelhante desejada. No havendo, iniciado o processo de registro.

    DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA O REGISTRO DE MARCA

    Pessoa JurdicaCpias do Contrato Social, das alteraes contratuais, do carto CNPJ e da declarao damicroempresa (se for o caso);

    Pessoa FsicaCarteira de identidade, CPF e cpia da carteira profissional (se for o caso).

    Marca mistaSe a marca for mista (nome com figura) ou apenas figurativa (apenas figura), necessrioapresentar 16 (dezesseis) etiquetas na metragem 6cm X 6cm. As etiquetas devem ser impressas

    em papel ofcio e em preto e branco.

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    Taxas

    O INPI cobra taxas pelos servios que presta, desde o pedido de registro de marca at aexpedio do Certificado de Registro. Os valores variam de acordo com o tipo de servio

    pedido e, ainda, de acordo com a caracterstica do usurio do servio (pessoa fsica, pessoajurdica, microempresa).

    O interessado poder solicitar mais informaes sobre busca e registro de marcas diretamenteno Ponto de Atendimento SEBRAE-MG mais prximo.

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    ImplantaoA explorao da prestao de servios nas reas de arquitetura, jardinagem e paisagismo est,historicamente, voltada para atender um pblico de maior poder aquisitivo. uma atividadederivada do crescimento e do desenvolvimento de um ncleo urbano, tendo como principaisconsumidores construtoras, prefeituras, rgos do governo e, em segundo plano, pessoas demaior renda. Grande parte da populao desconhece a abrangente atuao dos arquitetos, bemcomo o significado da profisso. A falta de conhecimento impede o acesso dessa parcela dasociedade ao trabalho de um arquiteto.

    crescente a preocupao das pessoas com a necessidade de conforto e o bem-estar nosambientes residenciais, comerciais e de lazer, buscando melhores nveis de desempenho equalidade de vida. A valorizao desses espaos envolve o trabalho de profissionais capazesde reunir tcnica, criatividade e funcionalidade em seus projetos.

    A vida agitada, o aumento da poluio, o trnsito conturbado, a insegurana, o estresse, etc.tm contribudo para que as pessoas invistam em paisagismo, criando ambientes maisagradveis para morar ou trabalhar, visando melhoria da qualidade de vida .

    Um escritrio de arquitetura, decorao, paisagismo e urbanismo, que oferece serviocompleto, desde a definio do projeto at a sua realizao, deve contar com uma equipe de

    profissionais qualificados, serenos, criativos e experientes e tambm com o apoio deexcelentes parcerias. Os profissionais devem preocupar-se com o equilbrio ecolgico e odesenvolvimento sustentvel do ambiente construdo, aproveitando ao mximo os recursos quea natureza oferece para integrar com harmonia a construo ao ambiente de contexto. Devemser buscadas solues que melhor atendam as necessidades dos clientes e a entrega dos projetosnos prazos pactuados e dentro dos custos previstos.

    Servios que podem ser oferecidos:Projetos de Arquitetura (residncias, edifcios institucionais, edifcios comerciais, loteamentoshorizontais e vilas urbanas);Aprovaes de projetos junto a Prefeituras;

    Desenho Urbano;Acompanhamento e gerenciamento de obras;Oramento de custo para construo;Projetos de Interiores (decorao);Projetos de Paisagismo.

    Arquitetura - viabilidade legal do projetoEncarado pelo lado comercial, o produto de venda do arquiteto abstrato, at que o projetoseja executado. Portanto, para evitar frustraes de ambas as partes ou, o que pior, causar

    prejuzo financeiro e demonstrar incompetncia profissional, imprescindvel que o arquitetotenha total conhecimento das posturas municipais relacionadas ao projeto. Neste caso,

    consultar o cdigo de obras no basta. Tambm necessrio fazer uma consulta tcnica aorgo regional responsvel pelo licenciamento e pela fiscalizao especfica da cidade ou do

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    bairro onde se situa o terreno que receber a construo ou a modificao, pois podero existir

    alteraes legais recentes e, portanto, ainda no constantes no cdigo de obras. Esta consultaser uma oportunidade para que o arquiteto se faa conhecido, facilitando seu futurorelacionamento no rgo.

    A melhor forma de obter informaes precisas das posturas municipais vigentes atravs deperguntas elaboradas por escrito, sempre utilizando como referencial o logradouro ondelocaliza-se o imvel. Relacionamos alguns questionamentos, que devem ser observados para aviabilidade do projeto:

    A utilizao do local permitida s caractersticas do nosso projeto?No caso de imvel destinado utilizao (caracterstica) comercial, quais so as atividades

    permitidas?Qual o nmero mximo de pavimentos (gabarito) permitido?Qual a altura mxima da edificao?Qual a taxa de ocupao (proporo entre a rea de projeo da construo e a rea doterreno)?Quais so as medidas de afastamentos frontal, lateral e de fundos (colada e afastada dasdivisas)?Qual o ndice de Aproveitamento de rea IAA, que limitar a rea total edificada?A quais rgos estar subordinado o nosso projeto (GEOTCNICA, DGPC, CEG, CEDAE,etc.)?Existe recuo ou investidura para o local?

    Um projeto de prestao de servios de arquitetura prev vrias atividades, que serorelacionadas a seguir.

    Objetivos do projetoDescrio de normas, procedimentos, caractersticas tcnicas, parmetros e aes para aelaborao do projeto; .

    Definies GeraisObra: espao e/ou objeto a ser construdo, fabricado ou montado.

    Projeto:conjunto de desenhos e documentos tcnicos necessrios construo, fabricao oumontagem.Execuo: conjunto de aes tcnicas, estabelecidas no projeto, necessrias construo,fabricao ou montagem.Arquiteto:profissional contratado, responsvel pelo projeto e/ou execuo da obra e respectivacoordenao.Cliente:pessoa fsica ou jurdica contratante dos servios do arquiteto.Programa de necessidades: exprime as necessidades e exigncias dos clientes e dos futurosusurios da obra e/ou objeto. Descreve sua funo, as atividades que ir resguardar, osdimensionamentos e padres de qualidade. O programa dever ser elaborado no incio do

    projeto, podendo ser complementado ao longo de seu desenvolvimento.

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    Estudo de viabilidade tcnico-financeira: levantamento de todas as condicionantes de uma

    determinada atividade, para que se possa montar um prognstico. A partir dos dados tcnicospoder se chegar viabilidade financeira.Pr-dimensionamento: atividade que servir de base para o arquiteto estabelecer a cobranade honorrios; e para o cliente se situar claramente com relao obra e tomar decisesacertadas.Direito de Vistoria: ao autor do projeto caber o direito de vistoriar periodicamente a obra,esclarecendo eventuais dvidas.Cronogramas: no cronograma financeiro so especificados os prazos e recursos disponveis

    para a execuo da obra; no cronograma fsico representado o espao fsico necessrio paracada etapa dos projetos e/ou execues.Hora Tcnica: o tempo dedicado a um cliente, para esclarecimentos tcnicos sobre um

    projeto e/ou execuo. usada para determinar o valor dos honorrios, que no foram includosno contrato ou no acordo prvio.

    Fases do Projeto

    Estudo Preliminar: a configurao inicial da soluo arquitetnica proposta para a obra(partido geral), considerando as principais exigncias do programa de necessidades. Devereceber aprovao preliminar do cliente.Anteprojeto: a configurao final da soluo arquitetnica para a obra, considerando todas asexigncias do programa de necessidades e do estudo preliminar aprovado pelo cliente edevidamente adequado ao cdigo de obras local. Deve receber aprovao do cliente.Projeto: a configurao tcnico-jurdica da soluo arquitetnica proposta para a obra,considerando o anteprojeto, aprovado pelo cliente, e as normas tcnicas de apresentao erepresentao grfica exigidas por rgos pblicos (Prefeituras, concessionrias de servios

    pblicos e Corpo de Bombeiros).Projeto Executivo:tem por finalidade orientar e esclarecer a execuo. Alm do projeto (etapaanterior) possui todos os detalhamentos necessrios para a perfeita compreenso da obra.

    Coordenao de projetos complementares: inclui todos os projetos necessrios complementao do projeto arquitetnico. imprescindvel que a coordenao seja feita pelo

    profissional de arquitetura, para que possam ser discutidas as alteraes que no comprometamo projeto arquitetnico.

    Forma de pagamento dos projetos: a forma e o parcelamento da remunerao devero serestipulados de comum acordo entre o contratante da obra e o arquiteto, em etapas, atravs de

    porcentagem do valor global do projeto, distribudo conforme exemplo abaixo:a - estudo preliminar - 30% (trinta por cento);

    b - anteprojeto - 30% (trinta por cento);c - projeto - 40% (quarenta por cento)

    Honorrios dos trabalhos complementares: os honorrios dos projetos arquitetnicos no

    incluem os chamados projetos e/ou trabalhos complementares, isto , clculo estrutural, projetos

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    hidrossanitrio, eltrico, telefnico, bem como anlise do solo, preveno incndio e execuo

    da obra.As seguintes atividades tambm devem ser pagas separadamente ao arquiteto, mediante ajuste

    prvio ou tabelas prprias:a) reunies de trabalho;

    b) trabalhos de pesquisas e orientao para elaborao do programa, em casos especiais;c) estudos e variantes de um mesmo projeto;d) estudos de novos projetos para a mesma obra;

    e) oramentos;f) assessoria, consultas e estadias;g) despesas de viagens e estadias;h) trabalhos de arquitetura;

    i) trabalhos de projetos de desenho industrial;j) trabalhos de comunicao visual;k) painis e outros elementos artsticos;l ) desenho de plantas de obra;

    m) quaisquer outros trabalhos no especificados acima.

    Contrato de prestao de servio (objeto de contrato)Uma vez iniciado o trabalho de cada uma das etapas do projeto, estar assegurado ao arquiteto odireito de termin-lo e receber integralmente a remunerao correspondente.Caso o objeto do contrato limite-se ao estudo preliminar e ao anteprojeto e estes foremutilizados para a execuo da obra, tal utilizao ser suscetvel da aplicao das disposieslegais relativas ao mau uso do projeto, alm da obrigatoriedade do pagamento de umaindenizao correspondente a 50% (cinqenta por cento) do valor acordado para as peas emquesto.Se houver supresso de parte dos trabalhos contratados, o arquiteto ter direito a umaindenizao na parte suprimida, correspondente a 50% (cinqenta por cento) do valor daremunerao respectiva.Sero fornecidos pelos contratantes todos os dados requeridos pelo arquiteto e necessrios concepo do projeto, tais como levantamento planialtimtrico, sondagens geolgicas, anlisesdo solo, dados climticos, etc.

    O contratante somente poder se utilizar do projeto para o fim e o local indicados nosdocumentos e desenhos apresentados.O arquiteto fornecer ao contratante uma cpia de cada original do projeto. Quaisquer outrascpias sero pagas em separado pelo contratante.Outras condies ou acertos decorrentes de projetos especiais ou julgados necessrios deveroser objeto de contrato.

    Roteiro bsico para um estudo preliminar

    A) Informaes a cargo do cliente

    Programa de necessidades, especificando objetivos do cliente e finalidade da obra, prazos erecursos disponveis para o projeto e para a execuo;

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    Caractersticas funcionais da obra: atividade que ir abrigar, compartimentao e

    dimensionamento preliminares, escalas de proximidades e espaciais, populao fixa e varivel,fluxos (de pessoas, veculos, materiais), mobilirio, instalaes e equipamentos bsicos, padresde construo e acabamento, recursos tcnicos disponveis para a execuo (material, mo-de-obra, sistemas construtivos), modalidade de contratao da execuo e porte do construtor/montador /fabricante;Sobre o terreno e seu entorno espacial: escrituras, levantamentos topogrfico e planialtimtrico,em escala adequada, indicando os limites (dimenses lineares e angulares), construes vizinhase internas ao terreno, arruamento e caladas limtrofes, acidentes naturais (rochas, gua, etc.),locao e especificao de rvore e massas arbustivas e o norte verdadeiro;Sondagem geolgica e dados sobre drenagem, visando subsidiar a concepo estrutural e o

    projeto de fundaes da obra.

    B) Informaes a cargo do arquiteto

    Programa de necessidades: reviso e complementao;Informaes sobre o terreno e seu entorno, em especial: documentos cadastrais, fotos do terrenoe seu entorno, dados geoclimticos e ambientais locais (temperaturas, pluviosidades, insolao,regime de ventos e mars) e nveis de poluio (sonora, do ar, do solo e das guas). Dadosurbansticos do entorno ao terreno, uso e ocupao do solo, padres arquitetnicos eurbansticos, infra-estrutura disponvel, tendncia de desenvolvimento, condies de trfego eestacionamento;Legislao arquitetnica e urbanstica pertinente a restries de uso, taxas de ocupao ecoeficiente de aproveitamento, gabaritos, alinhamentos, recuos e afastamentos, nmero de vagasde garagem, exigncias tcnico-arquitetnicas de todos os rgos pblicos (municipais,estaduais e federais).

    Produtos finais/servios bsicos

    - Memorial:descreve e justifica a soluo arquitetnica proposta, relacionando-a ao programade necessidades, s caractersticas do terreno e seu entorno, s legislaes arquitetnicas eurbansticas pertinentes e/ou outros fatores determinantes na definio do partido adotado.

    - Planta de situao:representa a implantao da obra no terreno, locando e dimensionando,em especial, a(s) edificao(es), os acessos, reas livres, estacionamentos, piscinas, quadrasesportivas, recuos, afastamentos, cotas e nveis principais e quadro geral de reas (totais, porsetor, pavimento e/ou bloco, teis e/ou construdas).

    - Plantas baixas: definem, no plano horizontal, a compartimentao interna da obra, indicandodesignao, localizao, inter-relacionamento e dimensionamento finais (cotas, nveis,acabamentos e reas) de todos os pisos, ambientes, circulaes e acessos. Representam aestrutura, a alvenaria, os tetos rebaixados, os revestimentos, as esquadrias com sistemas deaberturas, os conjuntos sanitrios e os equipamentos fixos.

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    - Plantas de cobertura: definem a configurao arquitetnica, indicando a localizao e o

    dimensionamento finais (cotas e nveis acabados) de todo os seus elementos. Representam,conforme o caso, telhados, lajes, terraos, lanternins, domus, calhas d'gua e equipamentosfixos.

    - Cortes gerais: definem, no plano vertical, a compartimentao interna da obra e aconfigurao arquitetnica da cobertura, indicando designao, localizao, inter-relacionamento e dimensionamento finais (alturas e nveis acabados) de pavimentos, ambientes,circulaes e elementos arquitetnicos significativos. Representam a estrutura, a alvenaria, ostetos rebaixados, os revestimentos, as esquadrias com sistema de abertura e, conforme e caso,muros, grades, telhados, marquises, toldos, letreiros e outros componentes arquitetnicossignificativos.

    - Fachadas: representam a configurao externa da obra, indicando seus principais elementos,em especial, as esquadrias.

    - Especificaes: definem os principais materiais e acabamentos, em especial, revestimentos defachadas e pisos, paredes e tetos de todos os compartimentos. Podem ser apresentadas grafadasnos prprios desenhos (plantas, cortes, fachadas); em um quadro geral de materiais eacabamentos; sob a forma de texto (memorial de especificaes).

    Coordenao de projetos complementares (servios opcionais)

    - Maquetes:representam a configurao espacial global da obra, sua implantao no terreno e,eventualmente, o relacionamento com o entorno construdo.

    - Perspectiva: tem a mesma finalidade da maquete.

    - Desenhos promocionais:perspectivas adicionais (internas e/ou externas), plantas e/ou corteshumanizados (com mobilirio e equipamentos bsicos), entre outros.

    Projetos complementares - de estrutura, instalaes, paisagismo e/ou arquitetura deinterioresOramento estimativo: baseado nos anteprojetos de arquitetura e nos custos de materiais eservios (mo-de-obra) necessrios realizao da obra.Detalhamento: so todos os projetos que detalham a execuo de esquadrias, detalhesconstrutivos, paginao de pisos, programao de projeto em CAD e/ou 3D, maquete eletrnica,

    perspectiva eletrnica.

    Projeto de paisagismoEm geral, os consumidores tm dificuldade para distinguir a funo do jardineiro e do

    paisagista, existindo profissionais que assumem as duas funes, sem a devida qualificao.

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    Conceituao

    Fazer jardinagem organizar as plantas de forma ordenada em determinada rea. Opaisagismo mais complexo, pois requer domnio de diversas reas do conhecimentohumano, tais como arquitetura, agronomia, engenharia, etc.

    Os projetos de paisagismo so baseados na organizao e no planejamento de espaos externosdos edifcios, dos elementos edificados ou naturais em reas particulares ou pblicas, urbanasou rurais, relacionadas com obras de arquitetura, engenharia ou urbanismo, visando uma

    paisagem construda e humanizada.

    Elaborar um projeto paisagstico, seja para um pequeno jardim ou para um grande stio, requerexperincia no ramo. Paisagismo no apenas a elaborao do projeto de jardins ou praas.

    Tampouco a maquiagem de uma construo mal-acabada, com plantas colocadas nos espaosque sobraram ou para esconder algum detalhe que no convm ser visto. Sua concepo

    poder ser resumida como a construo do espao livre, seja ele urbano ou rural, cabendo aopaisagista definir tal espao. O servio inclui o detalhamento, a execuo e o acompanhamentodo projeto, sempre adequando-o s necessidades e aos gostos dos clientes.

    O que importa ao paisagista a elaborao de um espao harmnico, que se define peloequilbrio entre cheios e vazios e a perfeita integrao dos materiais utilizados. Critrios deforma, cor, textura, sons e cheiros so levados em conta nessa integrao.

    Os requisitos principais para o ingresso nos servios de jardinagem e paisagismo so: boacapacitao tcnica, conhecimentos atualizados, aguado poder de criatividade, alm de virtudescomo grande dedicao e sensibilidade para transpor para a prtica os desejos e anseios docliente, de forma tcnica e harmnica, sem perder os elementos de praticidade e beleza.Para alcanar tudo isso, o conhecimento tcnico e a arte so indispensveis.

    O conhecimento tcnico utiliza os seguintes conceitos:desenho;conforto ambiental (estudo de insolao, iluminao, ventilao e acstica);ergonomia (relao entre as dimenses do homem e do elemento construdo);

    biologia, quando se usam plantas (utilizao correta, respeitando as necessidades de cada

    espcie);construo (pisos, fontes, arrimos, etc.).

    A arte se manifesta na harmonia visual dos elementos utilizados, na escolha de cores etexturas, na definio de propores entre cheios e vazios, enfim no conjunto da paisagem. Oservio de um paisagista garante um visual agradvel e valoriza o imvel.

    Alm do cuidado com os aspectos tcnicos envolvidos na elaborao de um projeto paisagstico,o empreendedor deve ser sensvel s necessidades e preferncias do cliente. Assim, porexemplo, no adianta propor uma soluo considerada superior esteticamente pelo paisagista,se a ela no condiz com o gosto do contratante dos servios.

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    Uma forma de facilitar o processo de conquista de contratos formar um "book" com fotos

    de servios realizados anteriormente, para apresentao aos clientes logo na primeiraentrevista.

    Honorrios dos trabalhosOs honorrios para trabalhos de paisagismo so definidos conforme os custos de elaborao do

    projeto, incluindo os fixos, como aluguel e manuteno de escritrio, telefone, etc., e osvariveis, como visitas ao local onde ser feita a obra, material de desenho, impostos, entreoutros. Tambm so levadas em conta a experincia e a competncia do profissional.

    Para facilitar a elaborao de oramentos, os projetos paisagsticos podem ser divididos em

    nveis.

    Nvel 1 - Esto enquadrados os projetos de jardins, compostos somente da vegetao. Implicaem definio de lay out, especificao da vegetao, correo do solo, etc.

    Nvel 2 - Enquadra os projetos paisagsticos mais complexos, que incluem, alm da vegetao,questes relativas arquitetura de exteriores, como tratamento de nveis de terrenos, definioreas de piso e paginao, projeto de equipamentos de lazer e de recreao (piscinas, quadras deesporte), projeto detalhado de acessrios como fontes de gua, prgulas, decks de madeira, etc.

    Para melhores resultados operacionais, aconselhvel que o escritrio de arquitetura faa umaassociao dos servios de criao e implantao de projetos de jardins e de paisagismo coma manuteno do projeto atravs de contrato.

    Etapas do projeto de paisagismo

    - Estudo preliminarNesta etapa o paisagista interpretar todas as necessidades e desejos do cliente. Far anlise eapresentao da soluo global do problema para determinao da viabilidade de um programade partido a ser adotado, constando de pesquisa, programa de necessidade, setorizao,

    fluxograma e plano de massas da vegetao.

    Materiais apresentados: planta baixa esquemtica com o conceito da proposta e croquis.

    - AnteprojetoSoluo final do projeto. Nesta fase, o paisagista far, juntamente com o cliente e utilizandoseus conhecimentos tcnicos (estilos, cores, harmonia, ritmo, equilbrio, unidade) e suacriatividade, todas as especificaes e definies de materiais e espcies vegetais, permitindo aestimativa dos custos da implantao do projeto.

    Materiais apresentados: planta baixa com indicao de materiais, fotografias da vegetao

    escolhida, perspectivas, fotomontagens ou elevaes.

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    - Projeto executivo

    Consiste no detalhamento completo de todos os elementos especificados, viabilizando aexecuo da obra. Por exemplo: paginao de pisos, construo de decks, piscinas, prgulas,etc.

    Materiais apresentados: plantas baixas temticas (piso, vegetao, iluminao, mobilirio),planta baixa cotada e com nveis, cortes e detalhes construtivos, memorial descritivo contendoas especificaes qualitativas e quantitativas do projeto.

    - Projetos e trabalhos complementaresA coordenao e a orientao geral dos trabalhos complementares ao projeto paisagstico, taiscomo clculos de projetos de infra-estrutura (hidrulica, eltrica, etc.), clculos estruturais,

    anlise e correo do solo, cabero sempre ao arquiteto, o qual, a seu critrio, indicarprofissionais capacitados para a sua execuo. Estes servios devero ser cobrados a parte.

    Ao autor do projeto caber o direito de vistoriar periodicamente a obra, dirimindo eventuaisdvidas.

    Direo geral para execuo da obraA direo geral da execuo da obra caracteriza-se pela prestao dos seguintes servios:orientao geral, atravs do planejamento e da perfeita verificao do andamento da obra;organizao dos oramentos para aquisio de materiais, vegetao e mo-de-obra, comotambm parecer tcnico;responsabilidade tcnica, atravs do controle e da coordenao dos diversos empreiteiros,empresas ou tcnicos; verificao de quantidade, volume e qualidade dos diversos materiais;verificao do porte e da sanidade das espcies que sero utilizadas no paisagismo.

    A direo no implica na participao do paisagista nos aspectos comerciais da obra, comocompra e venda de materiais e responsabilidade na contratao do servio de mo-de-obra.

    Dicas para iniciantes de paisagismo

    Infra-estrutura: os escritrios que se dedicam a projetos funcionam com estruturas bemreduzidas. D para fazer timos negcios a partir de uma sala com telefone, fax e umasecretria. J a execuo de projetos exige mais recursos e funcionrios. O ponto delocalizao do escritrio importante para quem vende plantas ou tem show room.

    Transporte: pelo menos um veculo utilitrio imprescindvel para as empresas que sepropem a executar projetos de paisagismo. Como a manuteno de uma frota cara,muitas empresas preferem terceirizar este servio e contratar transportadoras quandonecessrio.

    Clientela: uma boa dica para quem est comeando fazer jardins para a famlia e osamigos. Mesmo escritrios maiores conseguem bons clientes atravs de indicaes.

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    Fornecedores: sem fornecedores de confiana impossvel manter a qualidade dos servios,uma vez que boa parte da compra das plantas feita pelo telefone.

    Design de InterioresO design essencialmente uma atividade criativa. Ele transmite valores universais ecoexistentes com os valores tradicionais e permite a percepo dos contrastes. Para isso, contacom a evoluo da tecnologia, que modifica os conceitos de valorizao dos espaos.

    O designer de interiores deve acompanhar as transformaes da vida moderna. essencial queo profissional tenha habilidades para formatar ambientes de trabalho, de lazer, de convivncia e

    abrigos de indivduos e grupos sociais, utilizando materiais, instrumentos e tcnicas decomposio de interiores em construes.

    As lojas de mveis e de objetos de ambientao e decorao de interiores esto, cada vez mais,empenhadas em oferecer produtos que aliem conforto, praticidade e beleza, que agreguemvalores inerentes qualidade de vida to almejada pelas pessoas. Para isso, indispensvel otrabalho de profissionais competentes e hbeis, que possam mostrar sensibilidade na concepode espaos internos, voltados tanto para a moradia quanto para o trabalho.

    rea de atuaoO campo de atuao profissional do designer compreende: empresas de construo e de vendasde materiais da rea, como projetista, controlador de qualidade ambiental em construes eespaos de trabalho e convivncia, em rgos pblicos, assim como na prestao de servios decaracterizao esttica e funcional de ambientes.

    Servios prestados:apoio na elaborao de programas, projetos e desenvolvimento de conceitos, em conjunto com ocliente;concepo e apresentao de solues criativas;desenvolvimento de projeto e elaborao de especificaes para oramentao e execuo.

    Etapas do projetoLevantamento:Anlise das necessidadesMedioOramento

    ProjetoDisposio do espaoDesenhos tcnicosEstudo iluminaoOramento execuo

    Execuo

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    ASSUNTO: ESCRITRIO DE ARQUITETURA,PAISAGISMO E DESIGN DE INTERIORES

    DATA DA ATUALIZAO: 30/12/2005

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    Gesto de tempos

    Acompanhamento da obraEntrega das chaves

    Uma equipe de designers competentes e dedicados concepo e ao desenvolvimento deprojetos colabora para a criao de todo tipo de espaos interiores residenciais, comerciais epblicos. Todos os projetos, idias e solues devem ser originais, arrojados e criativos, mascoerentes e conscientes. O profissional deve optar pela versatilidade, para sempre atender asexigncias do cliente, fazendo escolhas corretas e apresentando propostas adequadas.

    Finanas

    A Administrao Financeira est estreitamente ligada a Economia e Contabilidade e pode servista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em conceitoseconmicos.

    Muitos consideram a funo financeira e contbil dentro da empresa como sendo a mesma.Embora haja uma relao estreita entre elas, a funo contbil pode ser melhor visualizadacomo um insumo indispensvel Administrao Financeira. H uma diferena bsica de

    perspectiva entre a Administrao e a Contabilidade: enquanto a primeira enfatiza a tomadade decises, a segunda tem como objeto de trabalho obter, tratar e disponibilizarinformaes acerca da vida financeira da empresa. Ou seja, o administrador financeiro, a partir

    das informaes fornecidas pelo contador, analisa, desenvolve os dados adicionais e toma asdecises pertinentes.

    Em pequenas empresas, a funo financeira , geralmente, vinculada aos prprios donos ou rea contbil. medida que a empresa cresce, a importncia da funo financeira aumenta eela separada em uma rea prpria. O diretor financeiro (ou qualquer que seja o ttulo docargo) , quase sempre, responsvel por conduzir atividades como administrao e

    planejamento de caixa, das contas a receber e a pagar, das movimentaes bancrias, dosplanos de captao de recursos a curto e longo prazos (decises de financiamento), da anlisede viabilidade financeira dos projetos de investimento, dos investimentos a curto prazo, bemcomo participa diretamente das atividades oramentrias.

    A sobrevivncia de uma empresa, muitas vezes, depende do grau de eficincia da gestofinanceira. Desta maneira, o empreendedor deve estar consciente de alguns conceitosfinanceiros (resultado obtido pela empresa, contabilidade de custos, etc.), para que possaadministrar corretamente e evitar faltas de recursos.

    A incoerncia na poltica de preo, por exemplo, conduzir a empresa a uma das situaesabaixo:Baixa competitividade: quando o preo est acima do praticado no mercado;Prejuzo: quando adota um preo que no cobre os custos operacionais da empresa.A implantao de uma nova empresa demanda o levantamento e a anlise de algumas

    questes, como por exemplo:

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    ASSUNTO: ESCRITRIO DE ARQUITETURA,PAISAGISMO E DESIGN DE INTERIORES

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    Para iniciar o negcio, quanto de dinheiro ser necessrio?

    Quanto ser preciso para manter a empresa funcionando nos primeiros meses de vida?Em quais momentos da implantao e decolagem o empreendedor dever ter um capital(dinheiro) reservado para conduzir o empreendimento?Durante quanto tempo ser possvel prover investimentos e capital de giro com recursos

    prprios?Quando ser necessrio recorrer a emprstimo e quanto solicit-lo?A quem recorrer e em que condies?Em quanto tempo e como ser possvel pag-lo?

    O conhecimento desses aspectos permite avaliar o empreendimento e seus possveis problemas,para saber se a idia , em princpio, vivel ou no.

    Deve-se ressaltar que riscos so inerentes a qualquer empreendimento, quer em menorou em maior grau. Para concluir se o risco de um determinado empreendimento baixo,mdio ou alto ser necessrio buscar mais informaes, que contemplem cada uma dasvariveis que impactam o negcio (por exemplo, o interesse do consumidor pelo seu

    produto/servio, potencialidade da regio, perfil dos concorrentes, tecnologia disponvel,restries legais, etc.).

    No possvel eliminar os riscos. Contudo, um estudo criterioso das informaes obtidas podeser o grande diferencial no sentido de permitir ao empreendedor adquirir conhecimentosque o possibilitem tomar decises assertivas, com segurana (em que momento iniciar? emque local? qual negcio?) e com menos riscos.

    De modo a facilitar a anlise da situao financeira da futura empresa, seguem algunsconceitos financeiros, que devero ser considerados na gesto do empreendimento.

    INVESTIMENTO qualquer aplicao de recursos financeiros em bens utilizados nas atividades empresariais

    por vrios perodos.

    Quanto ao investimento inicial, necessrio para montar um determinado empreendimento,

    torna-se necessrio definir, analisar e observar os vrios aspectos que incidem diretamentesobre a atividade. A estimativa do investimento inicial composta por:

    Investimento fixoConsidere todos os bens durveis (mquinas, equipamentos, linhas de telefone, mveis eutenslios, imveis, luvas para aquisio do ponto, licenas para franquias, ferramentas,instalaes, veculos, etc.) com seus respectivos custos de aquisio, necessrios montagemde um negcio. Esto condicionados ao padro do negcio que se quer abrir e tambm com adisponibilidade do capital para se investir.

    b) Investimentos pr-operacionais

    Gastos com projetos arquitetnicos de decorao, iluminao, viabilidade financeira,pesquisa de mercado etc.;

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    ASSUNTO: ESCRITRIO DE ARQUITETURA,PAISAGISMO E DESIGN DE INTERIORES

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    Despesas com organizao da empresa (taxa de registros, livros fiscais, contratos,

    formulrios);Pagamento de aluguis (antes da empresa entrar em operao).

    c)Capital de giroSo os recursos necessrios para financiar as operaes da empresa (compras, vendas a prazo,giro de estoques, pagamentos de salrios, impostos e demais custos e despesas). O capital degiro um dos aspectos mais importantes da Administrao Financeira, tendo em vista que, seno for bem gerido, poder tornar a empresa insolvente, devedora e lev-la a pedir concordataou ter sua falncia decretada.

    Apresentamos, a seguir, algumas recomendaes importantes para evitar esses problemas.

    1) O empreendedor no deve imobilizar (empregar todo o capital na montagem do negcio) ese esquecer:da manuteno do estoque;do financiamento de clientes;do pagamento de despesas pr-operacionais.

    Iniciar um negcio sem capital para fazer frente a essas necessidades pode levar oempreendedor a recorrer a emprstimos, geralmente com elevadas taxas de juros, fatorque pode comprometer o futuro do negcio.

    2) Para evitar que todo o capital fique imobilizado, o empreendedor poder adquirir umaparte dos ativos fixos e tomar atitudes como:alugar terrenos e construes;terceirizar transporte;terceirizar parte da produo, alugar os equipamentos ou fazer um leasing dosequipamentos.

    3) Analisar a viabilidade de aquisio de equipamentos e/ou maquinrio usados.

    4) Estudar a possibilidade de financiar maquinrio com recursos de longo prazo, por exemplo,

    operaes tipo