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Slides sobre a aula: lei Divina ou NaturalSegunda parte do Livro dos Espíritos
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21/05/2016
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Centro Espírita Bezerra de Menezes
Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita II
Que se deve entender por Lei Natural?
A lei natural é a Lei de Deus. É a únicaverdadeira para a felicidade do homem. Indica-lhe o que deve fazer ou não fazer, e ele só éinfeliz porque dela se afasta.
Conceito de Lei Natural
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.614.
Todos os fenômenos, físicos e espirituais,
regem-se por leis soberanamente justas e
sábias, seja no nosso mundo, seja fora dele
e em todo o Universo.
Lei Natural ou Divina
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.617.
A Lei Natural abarca dois tipos de leis:
Divisão da Lei Natural
II. As leis morais, que dizem
respeito ao homem
considerado em si mesmo e
em suas relações com o
Criador e com os seus
semelhantes.
I. As leis físicas, que
regulam o movimento e
as relações da matéria
bruta e cujo estudo
pertence ao domínio da
Ciência propriamente dita.
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.617-a, comentário.
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A Lei Natural pode ser dividida em dez partes:
Divisão da Lei Natural
Adoração
Trabalho
Reprodução
Conservação Destruição
Sociedade
Progresso
Igualdade Liberdade
Justiça, amor e caridade
Tais leis formam, em seu conjunto, o que conhecemos
como Lei Divina ou Natural, que é eterna e imutável
como o próprio Deus.
Características das Leis Naturais
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.615.
Embora possamos pensar, em razão de uma análise
superficial, que a Lei Divina sofra transformações, ela
não é mutável.
Só as leis estabelecidas pelo homem é que são
mutáveis, porque são leis imperfeitas e sujeitas às
modificações inerentes ao progresso.
Características das Leis Naturais
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.616.
616 Deus ordenou aos homens, numa época, o que
lhes proibiu em outra?
– Deus não pode se enganar; são os homens que são
obrigados a mudar suas leis, porque são imperfeitos; mas
as leis de Deus são perfeitas. A harmonia que rege o
universo material e o universo moral é fundada sobre as
leis que Deus estabeleceu para toda a eternidade.
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.616.
Características das Leis Naturais
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Apesar de a Lei Natural compreender tudo o que
existe na obra da criação, a maioria dos homens, no
estágio evolutivo em que nos encontramos, não a
conhece bem.
Conhecimento das Leis Naturais
Onde está escrita a Lei de Deus?
Na consciência.
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.621.
É permitido ao homem se aprofundar nessas
leis?
– Sim, mas uma única existência não basta.
Conhecimento das Leis Naturais
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.617-a.
À medida que os seres humanos evoluem, quer moralmente, quer
intelectualmente, compreendem melhor a Lei Natural e passam a
reformular antigos conceitos.
Para isso, no entanto, fazem-se necessárias numerosas existências
corporais, até que cheguem à categoria de Espíritos Superiores ou à
categoria de Espíritos Puros, quando reunirão os conhecimentos
indispensáveis a esse mister.
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.617-a, 619.
Conhecimento das Leis Naturais
É por isso que em todas as épocas da história humana
tem Deus enviado ao planeta Espíritos missionários que,
reencarnados nas diferentes áreas do saber, vêm até nós
para no-la ensinar.
São Espíritos Superiores, encarnados com o objetivo de
fazer a Humanidade progredir.
Conhecimento das Leis Naturais
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.622.
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Quem são esses espíritos superiores? Esses profetas?
Conhecimento das Leis Naturais
Moisés Jesus Cristo Allan Kardec
Dentre todos, porém, foi Jesus o protótipo da misericórdia divina, “o tipo
mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia
e modelo”, o próprio Rei Solar.FRANCO, D.P. Joana de Angelis, Das Leis Morais.
As leis divinas são as mesmas para todos os
mundos?
– A razão diz que devem ser apropriadas à natureza
de cada mundo e proporcionais ao grau de
adiantamento dos seres que os habitam.
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.618.
Desde as épocas mais remotas a Ciência tem-se
dedicado exclusivamente ao estudo dos fenômenos
do mundo físico, suscetíveis de serem examinados
pela observação e pela experimentação, deixando a
cargo da Religião o trato das questões metafísicas e
espirituais.
Aliança entre a Ciência e a Religião
CALLIGARIS, R. As leis morais.
Com o progresso intelectual verificado nos últimos tempos
ocorreu um distanciamento pronunciado entre a Ciência e a
Religião, coisa que não deveria se dar, porque ambas são
expressões da Lei Natural a que todos nós estamos
submetidos.
Aliança entre a Ciência e a Religião
KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap.1, item 8.
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Quanto mais o homem desenvolve suas faculdades intelectuais e
aprimora suas percepções espirituais, tanto mais ele se vai inteirando de
que o mundo físico, esfera de ação da Ciência, e a ordem moral, objeto
especulativo da Religião, guardam íntimas e profundas relações,
concorrendo ambas para a harmonia universal, mercê das leis sábias,
eternas e imutáveis que os regem, como sábio, eterno e imutável é o Seu
legislador.
KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap.1, item 8.
Aliança entre a Ciência e a Religião
É assim que podemos verificar, sobretudo nos
últimos anos, que a importância de determinados
valores especialmente caros à ideia religiosa – como
o afeto, a religiosidade, o amor e a solidariedade –
tem sido comprovada por meio de pesquisas
realizadas por vultos eminentes da Ciência terrena.
KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap.1, item 8.
Aliança entre a Ciência e a Religião
Fato que concorre para que se concretize um
dia, que não está distante, a aliança entre a
Ciência e a Religião, antevista por Allan
Kardec na passagem seguinte:
KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap.1, item 8.
Aliança entre a Ciência e a Religião
São chegados os tempos em que os ensinos do Cristo devem ter a
sua execução; em que o véu propositadamente lançado sobre alguns
pontos desses ensinos deve ser erguido; em que a Ciência, deixando
de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento
espiritual, e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgânicas
e imutáveis da matéria, reconheça que estas duas forças se amparam
uma à outra e seguem harmonicamente, prestando-se mútuo auxílio.
KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap.1, item 8.
Aliança entre a Ciência e a Religião
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A Religião, já não sendo mais desmentida pela
Ciência, adquirirá então uma força invulnerável,
porque estará de acordo com a razão e terá a seu
favor a irresistível lógica dos fatos.
KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo, Cap.1, item 8.
Aliança entre a Ciência e a Religião
O que é o mal?
O bem e o mal
Esclarece Emmanuel:
o [...] determinismo divino se constitui de uma só lei,
que é a do amor para a comunidade universal.
Todavia, confiando em si mesmo, mais do que em
Deus, o homem transforma a sua fragilidade em foco
de ações contrárias a essa mesma lei, efetuando,
desse modo, uma intervenção indébita na harmonia
divina. Eis o mal.
O bem e o mal
XAVIER, F.C. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel. 26. ed. Rio
de Janeiro: FEB, 2006, questão 135, p. 86-87.
Como se pode distinguir o bem do mal?
O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal,
tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é
proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal
é infringi-la.
O bem e o mal
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.630.
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Não é difícil ao homem distinguir o bem do mal [...]
quando crê em Deus e o quer saber. Deus lhe deu a
inteligência para distinguir um do outro.
Basta, para isso, que aplique a si mesmo o preceito de
Jesus [...] vede o que queríeis que vos fizessem ou não
vos fizessem. Tudo se resume nisso.
O bem e o mal
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.631, 632.
A regra do bem e do mal, que se poderia chamar de reciprocidade
ou de solidariedade, não pode ser aplicada à conduta pessoal dohomem para consigo mesmo. Achará ele, na lei natural, a regradessa conduta e um guia seguro?
“Quando comeis em excesso, verificais que isso vos faz mal. Poisbem, é Deus quem vos dá a medida daquilo de que necessitais.Quando ultrapassais essa medida, sois punidos. Dá-se o mesmo emtudo. A lei natural traça para o homem o limite de suas necessidades;quando ele o ultrapassa, é punido pelo sofrimento. Se o homemsempre escutasse essa voz que lhe diz basta, evitaria a maior partedos males de que acusa a Natureza.”
O bem e o mal
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.633.
A lei de Deus é a mesma para todos; porém, o mal
depende principalmente da vontade que se tenha de opraticar. O bem é sempre o bem e o mal sempre o mal,qualquer que seja a posição do homem. Diferença só háquanto ao grau da responsabilidade.
Tanto mais culpado é o homem, quanto melhor sabe oque faz.
O bem e o mal
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.636, 637.
A ambição desvairada, o orgulho, o egoísmo, entre outras
paixões inferiores, podem levar o homem a destruir o seu
semelhante. Dizem os Espíritos Superiores que essa [...]
necessidade desaparece, entretanto, à medida que a
alma se depura, passando de uma a outra existência.
Então, mais culpado é o homem, quando o pratica,
porque melhor o compreende.
O bem e o mal
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.638.
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Aquele que não pratica o mal, mas que se aproveita do
mal praticado por outrem, é tão culpado quanto este?
É como se o houvesse praticado. Aproveitar do mal é
participar do mal. Talvez tivesse recuado diante da ação,
mas, se tira partido do mal, por encontrá-lo realizado, é que
o aprova e o teria praticado se pudesse ou se tivesse
ousado.
O bem e o mal
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.640.
De toda forma, o mal recai sempre sobre o seu causador.
Aquele que induz o seu semelhante a praticar o mal pela
posição em que o coloca tem mais responsabilidade do
que este último, porque [...] cada um será punido, não só
pelo mal que haja feito, mas também pelo mal a que
tenha dado lugar.
O bem e o mal
KARDEC, A. Livro dos Espíritos, Q.639.
Um momento chega em que o excesso do mal moral se torna
intolerável e impõe ao homem a necessidade de mudar de vida.
Instruído pela experiência, ele se sente compelido a procurar no bem
o remédio, sempre por efeito do seu livre-arbítrio.
Quando toma melhor caminho, é por sua vontade e porque
reconheceu os inconvenientes do outro.
O bem e o mal
KARDEC, A. A gênese. 48. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2005. Cap. 3, item 7.
O bem é o único determinismo divino dentro do Universo,
determinismo que absorve todas as ações humanas, para
as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência
e do amor
O bem e o mal
XAVIER, F. C. Brasil, coração do mundo, pátria
do evangelho. Pelo Espírito Humberto de Campos.
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REFLEXÃO
A lei natural traça ao
homem o limite de
suas necessidades,
e quando ele a
ultrapassa, é punido
pelo sofrimento.
(ALLAN KARDEC)
O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec.
O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cap. 1, item 8.
As Leis Morais, de Rodolfo Calligaris.
A Gênese, de Allan Kardec.
FRANCO, D.P. Joana de Angelis, Das Leis Morais
XAVIER, F.C. O consolador. Pelo Espírito Emmanuel.
XAVIER, F. C. Brasil, coração do mundo, pátria do evangelho. Pelo Espírito Humberto de Campos.
Bibliografia: