84

Especial Vencedores 2016

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal O Presente - Edição Especial Vencedores 2016

Citation preview

São vencedores!O PRESENTEJUNHO/2016

02 EDITORIAL

Marechal Cândido Rondon assumiu papel de protagonismo no Oeste do Paraná. Em pouco mais de 50 anos, tornou-se um município que não somente é

fundamental para seu povo e para a região em que está inserido, mas que abastece mercados mundiais com tudo que aqui é produzido. De alimentos a peças para ônibus, os produtos e serviços que saem daqui jorram aos montes para satisfazer as necessidades e desejos das pessoas, seja do vizinho ou da família que mora no outro lado do mundo. In-dústria, comércio e serviços dispostos a fazer a diferença, com excelência no que fazem e uma pitadinha secreta da gente do interior.

Empresários, do campo, da cidade, das áreas industriais, profissionais libe-rais de diversos segmentos, construíram, neste cenário, histórias de sucesso, res-paldadas pelo empreendedorismo típico de nosso povo, pela força de vontade, perseverança e, é lógico, profissionalis-mo. São pessoas que fazem a diferença. São vencedores!

Neste caderno especial, O Presente tem o orgulho de contar um pouco da história, da trajetória de alguns dos destaques de Mare-chal Cândido Rondon, seja na agricultura, no esporte, na universidade, no consultório médico ou na indústria de massas. Com determinação e trabalho, muito trabalho, constituíram e construíram empresas de sucesso, que hoje alimentam setores econômicos bastante robustos, de dar inveja a muito município de países desenvolvidos.

Com pessoas engajadas e competentes, Marechal Cândido Rondon cresceu forte e sólida, mas, mais que

isso, tem a expectativa de ser cada vez mais próspera e agradável para se viver. Um passado de luta, um presente de frutos e um futuro que tem tudo para ser ainda melhor.

Esses empreendedores e multiplicadores de conheci-mento também contribuem decisivamente para as famílias rondonenses. Com suas ideias e ações, criam oportunida-

des, estimulam o desenvolvimento das pessoas, alimentam sonhos e dão aporte para realizações. Produzem para mover a cidade, movem a cidade.

São pessoas diferenciadas que estão entre nós, capazes de ir além em seus objetivos e metas, de alcançar sucesso transpondo barreiras intransponíveis, de ter ideias não só inovadoras, mas capazes de mudar para melhor a vida das pessoas. São vencedores!

Nós, do Jornal O Presente, temos a honra de oferecer a você, leitor, um pouco da história dessa gente que faz nossa terra. Gente que acredita em Marechal Rondon e que faz a diferença para ser diferente. Gente que aposta em nosso povo, que acredita que podemos e faremos mais. Mais de uma centena de entrevistados e mais de 60 grandes histórias de sucesso, compiladas em um

material único e exclusivo, que presta uma justa home-nagem ao nosso trabalhador.

Bons exemplos devem ser sempre evidenciados para que a sociedade consiga se espelhar e ser cada vez me-lhor. Somos felizes, pois em Marechal Rondon temos muitos bons exemplos. Pessoas que se destacam no que fazem, porque fazem com amor e dedicação. São pessoas guerreiras, capazes de transformar o impossível no real. São vencedores!

Com pessoas engajadas e

competentes, Marechal

Cândido Rondon cresceu forte e

sólida, mas, mais que isso, tem a expectativa

de ser cada vez mais próspera e agradável para

se viver

ÍndiceO PRESENTE

JUNHO/2016

03

04.

20.

42.

28.

08.

40.

24.

48.

37.

39.

36.

14.

43.

10.

41.

26.

49.

33.

Alibra Alimentos

38. Cerâmica Stein

Itvale Informática

46. Distribuidora de Bebidas Simareni

35. Affonso Celso Gonçalves Jr.

12. Colégio e Faculdade Luterana Rui Barbosa

Costa Oeste Containers

Sooro

Bistrô Maçã Verde

Colégio Martin Luther

Rede Grando & Groff

Eloi José Eckstein

Casa do Eletricista

16. Elio Rusch

44. Deroma Embalagens

32. Ademir Bier

06. Associação Municipal dos Suinocultores

Cercar

22. Orion Topografia

47. Elemar Lamberti

Carpenedo Rheinheimer Arquitetura e Engenharia

Construforma

Demapal

30. Transgiro’s Tur

Carlos Piovesan

Construtora Plena

Sicredi Aliança PR/SP

Ely Antonio Nardello Junior

18. Frigorífico 2 Peixes

45. Dilceu Sperafico

34. Advocacia Radke

Ademir Biesdorf

50.

Floricultura Enamoriê Garden

58.

66.

75.

82.

62.

70.

77.

64.

72.

59.

67.

83.

51.

78.

61.

69.

74.

81.

53.

73.

80.

Império das Massas

Marcos Werner

55. GQA Química e Ambiental

Victor Sabino

Laborde Tintas

Opus Digital

60. Inova Agrocomercial

68. MR Som e Luzes

57. Hospital de Olhos Rondon

Sicoob

Livraria Nota 10

52.Esportiva Caça e Pesca

Rede Constru & Cia

79. Sisteplan

Independência Ferro e Aço

Metalúrgica Reschke

56. Haus Bier

Romal Madeiras e Grenzel Advocacia

76.

Piscicultura Sgarbi

Wizard Idiomas

63. Leader School

Eno Pedde

71.Pizzatto Advocacia

Sigha Sistemas de Informática e Contabilidade

Isepe Rondon

Oestecell e Ricardo Celulares

65. Loja Silva

54. Get Wise Idiomas

Ricardo Leites de Oliveira

Unilab

Farmácia Preço Baixo

Revelest

Tupi Máquinas

O PRESENTEJUNHO/2016

04 ALIBRA ALIMENTOS

INOVAÇÃO, PESQUISA E CONHECIMENTO estão no DNA de indústriaCom qualidade comprovada e reconhecida por órgãos nacionais e internacionais, empresa hoje exporta para mais de 20 países

Como ninguém havia pensado nisso antes? Certamente essa pergunta passa na cabeça de muitas pessoas que têm a

oportunidade de conhecer a história da Alibra Alimentos. E aí está o diferencial. Os fundadores da indústria não só pensaram, como ainda colocaram em prática um pro-jeto audacioso e inovador.

Marechal Cândido Rondon é um dos municípios com as maiores bacias leiteiras do Paraná. Um dos carros-chefes da região no ramo alimentício é a industrialização de queijo. Contudo, o processo resulta em um resíduo considerado com alta carga polui-dora: o soro de leite. E foi justamente esse grave problema ambiental que se tornou a solução da Alibra por tornar-se uma ma-téria-prima fundamental na sua indústria.

A empresa, de forma pioneira, perce-beu que havia a oportunidade em desen-volver um processo específico para utilizar o soro de leite líquido como matéria-prima em vários produtos, criando, desta forma, uma gama de ingredientes lácteos hoje largamente utilizados pelas indústrias de alimentos em suas formulações.

Assim, a Alibra Alimentos produz e co-mercializa ingredientes lácteos, produtos alimentícios e aditivos para indústrias de alimentos e de bebidas.

O seu portfólio apresenta uma diver-sificada linha de produtos que atende in-dústrias com ingredientes para fabricação de sorvetes, panificação, confeitaria, cho-colates, alimentação infantil, dentre ou-tros, além de atuar no segmento de varejo e de food service.

Com qualidade comprovada e reco-nhecida por órgãos nacionais e interna-cionais, a Alibra hoje exporta para mais de 20 países.

ALIBRA EM NÚMEROSA Alibra foi fundada em 2000. A matriz

está em Campinas (SP) e em Marechal Cân-dido Rondon fica a filial. Juntas, as duas unidades são responsáveis por produzi-rem mais de 35 mil toneladas por ano de produtos.

RECONHECIMENTOA Alibra possui dois centros de pesqui-

sa e desenvolvimento (P&D). Um está loca-lizado na matriz e outro na filial. Do total de faturamento, que em 2016 está previsto para alcançar em torno de R$ 175 milhões, cerca de 1% é investido por ano em ativi-dades do P&D, seja no desenvolvimento de produtos, na compra de equipamentos ou na montagem de laboratórios. Desta for-ma, para atender às demandas dos clientes

por novos produtos, a em-presa recorre à inovação.

E foi com este perfil, aliando a inovação com o conhecimento e qualidade, que a Alibra Alimentos tem sido reconhecida por sua atuação. A Revista Globo Rural classificou a empre-sa entre as 500 melhores do agronegócio do Brasil e em 2º lugar no quesito rentabilidade sobre o pa-trimônio líquido do setor de laticínios.

Além disso, a Alibra conquistou lugar de desta-que no ranking da Exame de 2015, em que ficou en-tre as “pequenas e médias empresas que registraram as mais altas taxas de expansão em recei-ta”, entre 2012 e 2014.

SEGMENTOS DE ATUAÇÃO

LINHA INDUSTRIALA preocupação com as características nutricio-

nais dos alimentos, aliada à conveniência e re-dução de custos das formulações, deixou de ser uma tendência para se transformar em realida-de. É possível oferecer alto valor nutritivo, sabo-res inéditos e funções adicionais aos alimentos e bebidas para conquistar este novo mercado.

Os ingredientes da Alibra proporcionam van-tagens no processo para a indústria de alimen-tos em geral (laticínios, chocolates, sorvetes, padarias, entre outros segmentos).

• Compostos lácteos em pó• Misturas lácteas em pó• Creme de leite em pó• Gorduras lácteas e vegetais em pó• Sabores naturais em pó• Soro de leite doce em pó• Soro de leite doce parcialmente

desmineralizado em pó• Proteínas concentradas de soro de leite

em pó• Proteínas concentradas de soro de leite

parcialmente hidrolisado• Proteínas isoladas de soro de leite em pó• Proteínas concentradas de leite• Queijos processados e análogos - cobertura

para pizza tipo mussarela (free lactose) / cobertura para pizza tipo requeijão

Fotos: Divulgação

ALIBRA ALIMENTOS O PRESENTEJUNHO/2016

05

LINHA FOOD SERVICELinha composta por produtos práticos e

versáteis, desenvolvidos para restaurantes, pizzarias, padarias, bufês, lanchonetes, ho-téis, escolas, cozinhas industriais, redes de fast food, hospitais, órgãos governamentais, entre outros.

• Compostos lácteos em pó• Cacau e chocolate em pó• Creme de leite em pó• Alicrem - mistura para o preparo de

massas• Flocos de batata instantâneos• Mistura para o preparo de purê de batata• Queijos processados e análogos - cober-

tura para pizza tipo mussarela (free lactose) / cobertura para pizza tipo requeijão

Filial da Alibra está localizada em Marechal Cândido Rondon

LOCALIZAÇÃO

• Matriz: Campinas (SP)

Produção e envase de compostos, misturas lácteas, achocolatados, farinha láctea e mingaus em pó.

• Filial: Marechal Cândido Rondon (PR)

Compostos lácteos, misturas lácteas, creme de leite, gorduras, concentrados proteicos e secagem de soro doce e parcialmente desmineralizado.

LINHA VAREJOA Alibra desenvolve uma variedade de

produtos alimentícios em pó que podem ser consumidos tanto na forma de bebidas, como aplicados em receitas diversas. Além disso, são de preparo rápido e fácil. Os pro-dutos destacam-se pela qualidade e preços altamente competitivos. Podem ser encon-trados em distribuidoras, montadoras de cestas básicas, atacadistas e supermerca-dos com venda direta no varejo.

• Compostos lácteos em pó• Farinha láctea em pó• Mingau de arroz em pó• Mingau de milho em pó• Achocolatado em pó• Leite em pó

• Fevereiro/2000: Fundação da empresa.• Junho/2001: Abertura de filial em Imperatriz (MA) para

secagem de leite integral.• Julho/2001: Início de construção da moderna fábrica em

Marechal Cândido Rondon (PR) para secagem de derivados e compostos lácteos.

• Novembro/2003: Start-up da operação da fábrica de Marechal Rondon.

• Agosto/2004: Mudança da matriz de Valinhos (SP) para Campinas (SP), visando expansão da capacidade produtiva.

• Setembro/2005: Começo de atuação no mercado institucional.

• Dezembro/2005: Entrada no mercado externo, com a exportação dos compostos lácteos.

• Maio/2008: Início de operação de duas novas torres de secagem (spray driers).

• Fevereiro/2010: Início da instalação da 4ª torre de secagem.

• Outubro/2012: Início de operação da 4ª torre de secagem.• 2013 e 2014: Foram feitos importantes investimentos

para aprimoramento dos processos industriais, com a aquisição de novos equipamentos.

• Agosto/2015: Incorporação da Genkor à Alibra.

HISTÓRIA DA ALIBRA ALIMENTOS

Presidentes da entidade destacam ações desenvolvidas e investimentos realizados no setor

Oficialmente fundada em 04 de julho de 1985, a Associação Municipal de Suinocultores (AMS) congrega aproximada-

mente 1,5 mil suinocultores que residem nos municípios de Entre Rios do Oeste, Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Nova Santa Rosa, Pato Bragado e Quatro Pontes. A enti-dade foi criada, em um primeiro momento, para defender os suinocultores de uma gra-ve crise que assolava o país devido à escas-sez de milho.

Inúmeros obstáculos foram ultrapas- sados pelos oito dirigentes que presidiram a entidade em sua história, tendo como momentos marcantes a aquisição do terre-no e construção da sede própria, no centro de Marechal Cândido Rondon, assim como a aquisição da área de terra e construção da central de inseminação artificial, considerada modelo e uma das mais modernas do Paraná. A central de inseminação da AMS, inclusive, foi um projeto pioneiro, sendo a primeira a ser instalada no Estado, respondendo por aproxi-

madamente 20 mil doses de sêmen ao mês.Os oito presidentes destacam seus feitos

durante os 31 anos de comprometimento e defesa da suinocultura, além de mencionar as feiras e exposições realizadas em Mare-chal Rondon e que se tornaram referência no Estado e no Brasil. A pedra fundamental da central foi afixada no dia 25 de julho de 1991, enquanto a inauguração ocorreu em 03 de julho de 1992. Confira os relatos dos dirigentes sobre os momentos marcantes da associação.

A gestão comandada pelo presidente Orlando Sturm

iniciou a construção da sede so-cial, além de organizar a exposição sul-americana, que a AMS planejou para aumentar o barracão existen-te. “Nós fomos conhecer a estação de sêmen em Estrela (RS) e partici-pamos da ExpoInter, época em que fui acompanhado por Ivonei Balena

e Romeu Royer. Fomos a Curitiba falar com o Osmar Dias, então se-cretário de Estado da Agricultura, que liberou recursos para construir a central de inseminação, além de verba para comprar um carro para a estação. A exposição sul-americana foi uma das melhores que Marechal Rondon teve, com participação de animais de 24 granjas”, menciona.

Paulo Dresch ocupou os três principais cargos na AMS, sendo

que uma área de sua propriedade foi vendida para a associação construir a central de inseminação. “A área foi cria-da para facilitar o acesso dos pequenos produtores à genética e qualidade de animais. Além disso, nós viajamos para buscar informações e subsídios para que pudéssemos realizar no menor tempo possível um projeto de qualida-de. Em 03 de julho de 1992 inaugura-mos a central, que estava totalmente pronta, coincidindo com o maior en-

contro de suinocultores do Estado do Paraná. O evento uniu cinco mil mora-dores e voluntários dos quatro municí-pios que se emanciparam de Marechal Rondon, autoridades políticas munici-pais e o então secretário de Estado da Agricultura, Osmar Dias. “Na nossa ges-tão tentamos defender a permanência do frigorífico de suínos, mas tivemos o nosso objetivo frustrado em 1993, uma vez que ele foi transferido a Dourados (MS). Apesar disso, temos o orgulho de verificar que aquilo que traçamos está sendo positivo”, completa.

O PRESENTEJUNHO/2016

06

Três décadas de comprometimento e

DEFESA DA SUINOCULTURA

Ari Hansen

Paulo Alberto Dresch

Orlando Miguel Sturm

ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE SUINOCULTORES

13/06/1985 a 02/09/198919/09/1993 a 25/11/1995

15/09/1991 a 18/09/19931º/01/2008 a 12/06/2008

03/09/1989 a 14/09/1991

Ari Hansen foi o primeiro presidente da Associação Municipal de Sui-

nocultores. Antes da constituição da AMS existia um núcleo representando a Asso-ciação Paranaense de Suinocultores (APS), através de Tealmo Cassel e Alcino Biesdorf. “Houve uma frustração e o governo fede-ral importou milho exclusivamente para produtores de suínos e aves, sendo que o decreto do Governo do Paraná exigia que o cadastro fosse realizado via associação de suinocultores. Fizemos uma comissão de 15 produtores, sendo indicada a minha pessoa

para elaborar o estatuto, compor e fundar a associação”, destaca. Isso ocorreu no dia 04 de julho de 1985, com o cadastramento de 1,8 mil produtores em 90 dias. Com a taxa arrecadada foi possível formar um fundo e adquirir o terreno onde está edificada a sede da entidade. A primeira exposição foi trazida ao município em 1986, enquanto nos anos seguintes foi dado sequência aos trabalhos, investindo na central de insemi-nação artificial. “Contamos com o apoio do Milton Becker e do Gedi Kerber, entre ou-tros”, comenta.

Foto

s: J

oni L

ang/

OP

O suinocultor rondonense Armindo Bellé coincidiu parte do seu man-

dato de presidente da AMS com a presi-dência da Associação de Suinocultores do Oeste do Paraná (Assuinoeste). Ele foi pre-sidente da Assuinoeste entre 1º/09/1997 e 22/05/2010. “Quando presidente da AMS, a gente deu continuidade aos trabalhos que vinham sendo realizados desde a fundação da entidade porque sempre foi uma ação sólida e bem embasada. Firma-mos parcerias com o Executivo municipal

para o projeto de distribuição de sêmen, adquirindo, ainda, animais de boa quali-dade, sendo que os recursos eram subsi-diados pela prefeitura e parte pela asso-ciação”, expõe. Bellé salienta que na sua gestão foram intensificados os eventos para promover o consumo da carne suí-na. “Fomos a grandes redes de supermer-cados no Rio de Janeiro e São Paulo para fazer marketing, além de contribuir para a ampliação do consumo no Oeste do Para-ná”, enfatiza.

ASSOCIAÇÃO MUNICIPAL DE SUINOCULTORES O PRESENTEJUNHO/2016

07

Quando presidente da AMS e da Associação de Pais e Mestres

de Margarida, o vice-prefeito Silves-tre Cottica foi um dos idealizadores da Festa do Leitão à Pururuca, evento consolidado há anos. Além disso, foi um dos criadores do Leitão à Marechal. Como representante do Sindicato Ru-ral na Federação da Agricultura no Es-tado do Paraná (Faep), Cottica presidiu a comissão de suinocultura por vários anos, participando da elaboração da normativa do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) no que tange ao creden-

ciamento das granjas de suinocultores, procurando orientar os produtores para que eles tivessem maior cuidado possível para contribuir à preservação do meio ambiente. “Ampliamos a uti-lização do sêmen. A central produzia 350 doses ao mês e até o fim de 2000 alavancamos a produção para 3,5 mil doses, atendendo às necessidades dos produtores. Este método é o melhor para melhoramento genético e econo-mia dos produtores”, destaca. Cottica também foi vice-presidente de comer-cialização da Assuinoeste.

Fizemos muitas ações nos 17 anos enquanto membro da diretoria,

dos quais oito como presidente, sendo que o nosso foco sempre esteve volta-do em atender os interesses da nossa classe. Uma delas foi viabilizar a central que estava construída, mas a insemina-ção ainda não havia sido difundida de-vido aos altos custos. Nós contratamos pessoas de outros países para palestrar sobre inseminação artificial. Depois começamos a ampliação da central de inseminação com mão de obra e pes- soal, focando a melhoria genética. Hoje a nossa central é uma das melhores do Estado e do país. Nós também incenti-

vamos o consumo da carne suína e cria-mos o Leitão à Marechal. Fizemos uma das maiores exposições do país, trazen-do expositores do Paraná, de outros Es-tados e do Paraguai”, enfatiza. Bressan lembra que em uma de suas gestões foi criado o subsídio sêmen, a partir da elaboração de um projeto entregue aos secretários de Agricultura dos municí-pios da região para firmar as parcerias, o que foi ampliado com o tempo. Depois o projeto pioneiro foi entregar o sêmen na propriedade, mantendo a integrida-de do material genético, investindo em carro próprio climatizado e contratação de funcionário.

Sérgio Barbian é presidente da AMS por quatro mandatos. Bar-

bian destaca que no seu primeiro man-dato a central de inseminação foi clima-tizada, contribuindo para o aumento na quantidade de sêmen produzido. “Depois nós buscamos outra tecnolo-gia que é a pressão negativa utilizan-do exaustores com umidade, obtendo melhora no ambiente, o que contribuiu para o aumento na produção de 60 para 100 machos. Ampliamos o fornecimen-to de sêmen aos produtores ligados às cooperativas Copagril e Primato, bus-cando alternativas e melhores genéticas para atender os suinocultores. A gente entrega sêmen com dois carros e busca recursos para automatizar a central de

inseminação, sendo que a nossa ideia é adquirir uma máquina im-portada da Espanha com a finalidade de envasar o sêmen e melhorar a qua-lidade do sêmen. Não haverá contato com o ser humano. A gente continua trazendo palestras, e promovendo ou-tras ações. Vamos trazer mais informa-ções porque há dinamismo no setor, por isso precisamos estar atentos às mudanças em termos de tecnologia, genética e produção. A central é a res-ponsável, atualmente, pelo fornecimen-to de aproximadamente 20 mil doses de sêmen ao mês”, finaliza.

O suinocultor Paulo Fe-lippe Foster, quando

presidente da AMS, lembra que foram investidos recursos para instalar caixas d’agua, além de investir na estrutura física da central de inseminação, construindo inúmeros ambientes e reformando o escri-tório. “Como o sêmen não pode sofrer choque térmico, construímos um ambiente refrigerado para que ele seja descarregado. Desenvolvemos o curso de cortes com funcionários de açougues e supermercados para pro-mover o consumo da carne suína no município e em toda a região”, diz. Foster menciona que investiu R$ 290 mil na compra de 30 machos novos à central de inse-minação, entre outros projetos. “Na central o objetivo sempre foi manter a ótima qualidade da genética de animais”, ressalta.

Armindo Bellé

Paulo Felippe Foster

Sérgio Barbian

Silvestre Cottica

26/11/1995 a 20/09/1997

31/03/2000 a 15/09/2001

16/09/2001 a 20/09/2003

21/09/2003 a 05/08/2005

06/08/2005 a 31/12/2007

1º/01/2012 a 31/12/2013

13/06/2008 a 31/12/20091º/01/2010 a 31/12/20111º/01/2014 a 31/12/20151º/01/2016 até os dias atuais

21/09/1997 a 18/09/1999

19/09/1999 a 30/03/2000

Alaor Bressan

NOVIDADE E DIFERENCIAL descrevem um empreendimento vencedor

O PRESENTEJUNHO/2016

08 BISTRÔ MAÇÃ VERDE

Com um local aconchegante e bem caseiro, nutricionista Simone Giese trouxe a Marechal Rondon um novo conceito de comida saudável

Com o sonho de ter um es-paço para atender clientes, proporcionando uma ali-mentação saudável e que

atingisse as expectativas de bem-estar, a nutricionista Simone Giese come-çou, em 2012, o que se transformaria em uma referência quando o assunto é alimentação saudável e nutritiva em Marechal Cândido Rondon. Com um cardápio diferenciado, para atender a variados paladares e gostos, a empre-endedora começou o Bistrô Maçã Ver-de, que conquistou o rondonense.

A ideia de criar o espaço veio quan-do, atendendo aos pacientes, a nutri-cionista percebeu que seu trabalho sempre esbarrava em desafios, como quando a alimentação do paciente não era saudável o suficiente, já que depen-dia de um restaurante ou pessoas que desconheciam o preparo de alimentos saudáveis. “O projeto iniciou com a mi-nha preocupação de resolver um pro-blema pessoal e de vários pacientes em ter a segurança de estar comendo algo que realmente fosse saudável, confor-me a regra”, explica Simone.

ESPAÇO DIETÉTICOO trabalho da empreendedora co-

meçou em um espaço dietético, cha-mado Maçã Verde. “Com um cardápio bem simples, iniciamos vendendo su-cos terapêuticos, salada de frutas, lan-chinhos leves e marmitinhas saudáveis para almoço e jantar”, menciona. O tra-balho que a profissional realizava era intenso, já que exigia concentração e responsabilidade no momento de pre-parar o pedido, tomando cuidado com a dieta do cliente. “Os meus pacientes passaram a ser meus clientes, e com o passar do tempo a quantidade de pes-soas que eu atendia foi aumentando”, lembra a profissional.

Foi a partir daí que o sonho da nu-tricionista começou a tomar uma pro-porção inesperada, já que passou a

crescer exponencialmente.

DESAFIOCom um ano de funcionamento, um

novo desafio surgiu para Simone Giese. “Precisávamos ter um espaço para os clientes degustarem a refeição, sem ter a necessidade de sempre levar a marmi-ta para casa”, conta. O espaço que antes era utilizado era pequeno e não aten-dia às necessidades e proporção que o empreendimento estava tomando. “A ideia era encontrar um local pitoresco, aconchegante, bem decorado; uma ver-dadeira casa para transformá-la em um bistrô, onde poderíamos servir uma ali-mentação de qualidade com bons pro-dutos e atender um maior número de pessoas, mas permanecendo também com o serviço das deliciosas marmiti-nhas saudáveis”, detalha a nutricionista.

Ela lembra que, assim como o espa-ço era diferenciado, o nome também deveria ser algo que fizesse referência àquilo que era feito. “Seria então bis-trô, uma palavra de origem russa, que foi aperfeiçoada pelos franceses como sinônimo de comida rápida, feita e ser-vida pelos donos de estabelecimentos, com sabor aprimoradamente caseiro em um ambiente simples, mas bem de-corado. E é isso que o bistrô represen-ta”, enaltece.

NOVO ESPAÇOPara atender aos clientes em um

local com as características desejadas, Simone optou por um espaço bem lo-calizado e com as características que buscava. “Foi em 13 de janeiro de 2014 que surgiu então o Bistrô Maçã Verde, que abriu as portas com um espaço cui-dadosamente preparado aos clientes”, explana Simone. O local totalmente ca-seiro e com decoração peculiar atende hoje uma gama de clientes. “A intenção é que os clientes se sintam em casa en-quanto desfrutam de uma refeição sau-dável e deliciosa”, diz.

BISTRÔ MAÇÃ VERDE O PRESENTEJUNHO/2016

09

Não cansada de inovar, Si-mone prepara mais novidades para o Bistrô Maçã Verde. Se-gundo a nutricionista, ainda neste ano o espaço passará a servir café da manhã e lanche da tarde, nas linhas saudáveis e fit. “Passaremos a atender aqueles que buscam por um lo-cal aconchegante e com alimen-tos que se encaixam em hábitos saudáveis de vida”, adianta.

A profissional revela que ou-tra novidade será o Bistrô Gour-met. “Uma ideia que sairá um pouco da linha fit e vem para atender e surpreender com pra-tos da alta gastronomia”, conta a nutricionista.

NOVIDADES

SERVIÇOSSeguindo a ideia inicial do

Bistrô, Simone trabalha com uma linha especial de refeições prepa-radas sem gordura, com baixo só-dio, isentas de glúten e lactose. A empresa da nutricionista oferece, ainda, lanches leves e saudáveis, além de sucos e shakes nutritivos e funcionais, frutas secas, saladas elaboradas e uma linha culinária de bolos, tortas, pães, granola funcional, compostos diuréticos e desintoxicantes.

O espaço conta com uma equipe treinada e qualificada na linha de alimentação saudá-vel. Outro destaque é o serviço de entrega e personalização de cardápio. Sem contar que o local atende em horário flexível: das 08 horas às 19h30.

“O Bistrô Gourmet sairá um pouco da

linha fit e vem para atender e

surpreender com pratos da alta gastronomia”

Fotos: Arquivo pessoal

Tendo como alicerce o cooperativismo, família Piovesan transfere conhecimento às duas filhas. Com atuação tradicional na agricultura e suinocultura, eles passam a se firmar na aquicultura

Produção de camarão em cativeiro: herança de pai para filhas

A família Piovesan tem uma bela história a ser contada, rica em detalhes pela estreita ligação com o cooperativismo. Quem sabe seja exatamente esta relação tênue

e parceria familiar que faz os Piovesan terem sucesso em suas empreitadas. O início de tudo foi com Amadeu Piovesan, que deixou o Rio Grande do Sul para trás em busca de um futuro melhor. Isso foi no ano de 1953, quando o pioneiro se estabeleceu com sua família em Palotina.

A partir daí, Amadeu trabalhou na agricultura, foi gerente da unidade C.Vale, além de exercer a vice-presidência e a presidência da cooperativa. Ele também foi um dos fundadores da Sicredi no município e, após seu falecimento, a família foi homenageada com uma praça com o seu nome. Amadeu, além de tudo, tomou uma importante decisão: preparou o filho Carlos como produtor rural de referência.

O projeto funcionou tão bem que ele se tornou um entusiasta. Assim, Carlos Piovesan está replicando a ação. Apoiado pela esposa Neiva, vem preparando as filhas Vanessa e Patrícia para sucedê-lo, e ainda pre-tende orientar o neto João Vitor para também exercer a atividade rural e seguir com os negócios da família.

Carlos ingressou na C.Vale em 1985 recebendo auxílio na área de grãos, depois integrou a atividade suinícola, no ano de 1992. No século 21 surgiu um novo desafio: a família também resolveu investir na pro-dução de camarão em cativeiro, isso porque Carlos sempre trabalhou com piscicultura.

Esta foi uma nova atividade, na qual alguns agricultores de Palotina e microrregião decidiram apostar as fichas para agregar renda. O ca-marão em cativeiro é uma atividade responsável pela produção de 200 toneladas do produto no Brasil, sendo que uma tonelada está em Palotina, ou seja, meio por cento da produção nacional.

A carcinicultura tem respondi-

do positivamente, tanto na parte financeira, quanto no tamanho dos camarões. O novo ramo de atividade da família Piovesan e seus cinco membros foi melhor explorado pelas filhas. As jovens mostram entusias-mo com a oportunidade de aplicar na prática tudo o que aprenderam. “Nós incluímos a criação de peixes para diversificar e melhorar a renda”, contam, salientando que os estudos e o aperfeiçoamento ajudaram na implan-tação de novas ideias e na aplicação de melhorias.

Trata-se de uma atividade que se adaptou bem em policultivo com a tilápia. Aos poucos a produção de camarão em cativeiro vai se tornando uma atividade tradicional à família, as-sim como a agricultura e suinocultura.

Família Piovesan: Vanessa, Neiva, Carlos, Patrícia e João Vitor

Carlos e Vanessa Piovesan com um dos exemplares de camarão

CARLOS PIOVESAN

CAMARÃO EM CATIVEIRO

O PRESENTEJUNHO/2016

10

Açude da família durante a despesca

CARLOS PIOVESAN O PRESENTEJUNHO/2016

11

Iniciadas com Amadeu, as atividades da família Piovesan agora seguem com a terceira geração: Vanessa e Patrícia, filhas de Carlos. As lições das técnicas de produção e a experiência adquirida foram repassadas para os sucessores. Para manter a tradição, Carlos, com sua experiência de pou-co mais de meio século de vida, repassou o que aprendeu às filhas.

Vanessa e Patrícia desde crianças mostraram interesse pela atividade na agricultura, o que pos-sibilitou uma sucessão favorável. As duas sempre foram ligadas a todas as atividades da propriedade. Elas se formaram em Administração e Zootecnia, sendo que, juntas, formam a equipe ideal com o pai Carlos. Para completar, as irmãs Piovesan se especializaram em Aquicultura.

No ramo suinícola, a família liderada por Carlos Piovesan mantém duas granjas, sendo uma unidade produtora de leitões com matrizes e uma terminadora. Além da produção de suínos e da aquicultura, os Piovesan também atuam na área de grãos, com soja e milho.

Atualmente as propriedades estão organizadas nas granjas Alvorada e Madrugada. As unidades receberam estes nomes em homenagem às linhas onde estão localizadas. A Granja Alvorada é uma unidade produtora de leitões (UPL), enquanto a Granja Madrugada é uma unidade onde ocorre a terminação. Os animais passam da UPL para a unidade terminadora com 23 quilos e após isso chegam aos 110 quilos em um ciclo que dura aproximadamente 110 dias.

A história dos Piovesan é a essência do coop-erativismo, que passa dos limites formais de uma atividade econômica e se transforma em uma atividade que passa de geração a geração.

Camarão em cativeiro projeta Palotina com

0,5% da produção nacional

Atividade iniciada há poucos anos gerou mais receitas à família

Carlos Piovesan e o neto João Vitor com alguns dos camarões

SUCESSÃO

Nós incluímos a aquicultura para diversificar e melhorar a renda

Fotos: Arquivo pessoal

Família Rui Barbosa conta com 150 colaboradores

O Colégio e a Faculdade Luterana Rui Barbosa atendem atualmente 1,4 mil alunos

COLÉGIO E FACULDADE LUTERANA RUI BARBOSA

Próximo de completar 61 anos de formação de cidadãos responsáveis, com espírito crítico, empreendedor e bem

preparados para a vida, o Colégio Luter-ano Rui Barbosa, de Marechal Cândido Rondon, coleciona fatos marcantes, vive o presente e projeta um futuro de ótimas colheitas.

O trabalho desempenhado por 150 profissionais em diversas áreas no Colé-gio Rui Barbosa e na Faculdade Luterana Rui Barbosa (Falurb) coloca as instituições em evidência. E os números comprovam que a pequena escola, fundada em 1º de julho de 1955, representa muito para Marechal Rondon e microrregião, afinal hoje são 1,4 mil estudantes, 800 alunos no Colégio (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, nos períodos ma-tutino e vespertino), 500 alunos na Falurb e outros 100 na pós-graduação.

O diretor do colégio, pastor e ped-agogo Émerson Zielke, salienta que a história do colégio pode ser resumida em quatro momentos. “O primeiro foi com a chegada dos pioneiros, que tiveram a missão de desbravar a região com a pre-ocupação de construir uma cidade para eles e suas famílias residirem; uma Igreja para fortalecer a fé, porque basicamente todos eram cristãos; e construir uma es-

cola para os seus filhos estudarem. Assim surgiu a Escola Concórdia”, enfatiza. O se-gundo momento foi quando o Rui Barbo-sa foi a primeira instituição no município a oferecer o ensino ginasial (hoje Ensino Fundamental II) em 1959, por iniciativa das comunidades religiosas Batista, IECLB e IELB. “O terceiro foi em 1968, quando a Congregação Cristo assumiu definitiva-mente o papel de conduzir o Rui Barbosa englobando o antigo primário e ginásio (hoje Ensino Fundamental), buscando o ensino secundário (atual ensino Médio). O quarto momento veio a partir da criação da Falurb em 2002”, menciona.

ENSINO CONFESSIONALZielke destaca que os principais ob-

jetivos sempre foram oferecer um ensi-no de muita qualidade e também con-fessional, com foco nos valores cristãos, observando a relevância da família. “Um dos compromissos era que o colégio pu-desse proporcionar o conhecimento da palavra de Deus, além do conhecimento das ciências humanas, mostrando Jesus como salvador de nossa vida”, salienta.

Há dois anos à frente dos trabalhos, Zielke reitera a premissa de que o marco principal permanece sendo este. “Para que isso possa acontecer, nós contamos com uma equipe de bons profissionais,

tanto na área pedagógica quanto ad-ministrativa, para manter esta institu-ição como vencedora. As mudanças que surgem devem ser acompanhadas, porque devemos ensinar as crianças de acordo com a realidade em que estão inseridas, sendo que para isso nos reun-imos semanalmente para avaliar o nosso trabalho e pensar e desenvolver novos projetos. Além do mais, estudantes, pro-fessores, direção e funcionários vivem o colégio”, ressalta.

O Colégio Luterano Rui Barbosa tor-nou-se uma das instituições mais con-ceituadas de todo o Oeste do Paraná. São dezenas de projetos realizados pelo educandário ou em parceria com empre-sas e entidades, nas áreas de tecnologia, na robótica, na educação, nos valores religiosos, na cooperação, na cultura e projetos esportivos. “Chegar ao topo é uma grande conquista, mas permanecer é um trabalho constante. Este é o nosso desafio”, afirma o diretor.

EDUCAÇÃO INFANTIL E SÉRIES INICIAIS

Conforme a coordenadora da Ed-ucação Infantil e Séries Iniciais, profes- sora Juciane Bazzo Henn, o início da vida escolar é uma fase muito importante e deve ser considerada como tal. “É neste

momento que o trabalho com os alunos deve estimular o desenvolvimento da criança como um todo. Trabalhamos os aspectos motor, cognitivo, social e afeti-vo. Esses aspectos são a base para a con-strução do conhecimento”, declara. Ela salienta que nesses segmentos, o ensino deve ter significado para a criança. “É por isso que os professores trabalham dentro e fora da sala de aula de maneira lúdica e concreta”, indica.

Juciane destaca que quando o aluno inicia nas Séries Iniciais ele começa a ter contato com os conteúdos e disciplinas da educação básica. “O processo de en-sino-aprendizagem acontece de forma integrada, mediante a execução de in-úmeros projetos como as visitas técnicas, viagens de estudo, contação de histórias, robótica, aulas de xadrez, entre outros”, explica.

Outro diferencial que é oferecido pelo colégio para os alunos da Educação In-fantil e Fundamental I é o Projeto Integral que atende alunos no contraturno esco-lar e oferece inúmeras atividades como natação, cross fit kids, teatro, auxílio nas tarefas, acompanhamento das atividades extracurriculares, atividades de estímulo ao desenvolvimento psicomotor, projeto de horta vertical, projeto pet e o projeto linguagem de libras para crianças.

Formando vencedorescom inovação e excelência O Rui Barbosa foi a primeira instituição no município a oferecer o ensino ginasial em 1959, por iniciativa das comunidades religiosas Batista, IECLB e IELB. Hoje é uma das instituições de ensino mais conceituadas da região

Revelest

O PRESENTEJUNHO/2016

12

Único colégio particular de

Marechal Rondon que possui berçário para bebês a partir dos

quatro meses de vida

Em 2016, o tradicional Festival de Dança completou 20 anos

Colégio Luterano Rui Barbosa é a única instituição que possui uma Banda Marcial na cidade

Encontro da 1ª turma de formandos

do antigo Ginásio Rui

Barbosa comemorando

os 50 anos em 2015

COLÉGIO E FACULDADE LUTERANA RUI BARBOSA O PRESENTEJUNHO/2016

13

FUNDAMENTAL II E ENSINO MÉDIOAs séries finais do Ensino Fundamental, assim como o Ensino Médio, têm como coordenadora a profes-

sora Mônica Abboud Gerke. Segundo ela, nesta fase dos estudos é preciso ampliar horizontes e proporcionar oportunidades de ver o conhecimento sob vários prismas. Para isso acontecer, são proporcionadas viagens de estudos e visitas técnicas. Cada ano participa de um projeto diferente como objetivo de contemplar na prática o que foi ministrado em sala de aula. São relevos e culturas, cidades históricas e museus.

“Por exemplo, temos uma atividade que virou tradição, há dez anos o 8º ano faz uma viagem intercambiária para uma escola Luterana em Oberá, na Argentina, e Oberá nos visita. Ainda tem Curitiba, Ponta Grossa, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, que são oportunidades únicas de em grupo vivenciar o conteúdo. É emocio-nante”, completa a coordenadora.

O colégio criou a Banda Marcial, que se consolidou como referência no município e na região. O Festival de Danças, que completa 20 anos, tornou-se um evento significativo tanto para os alunos como para a comunidade. Entre os projetos estão o Clube de Ciências Rui Barbosa, com palestra show, além de incentivo à participação dos alunos em olimpíadas de química, física e astronomia. Os Jogos Bordô e Branco são outra tradição do colégio.

“Neste ano também implantamos o Programa Ser ou Não Ser, no qual é oportunizado um trabalho voca-cional para o aluno identificar, junto com seus pais, qual a sua verdadeira profissão. Esse projeto foi bem aceito pelos pais e alunos”, destaca. Também são desenvolvidas atividades especiais nas datas cívicas e religiosas. A instituição ainda promove projetos que atendem a comunidade, entre eles a Feira da Bondade e Gincana Social. “Nós procuramos mostrar a realidade, até porque o aluno que vem ao Rui Barbosa precisa dedicar-se muito ao estudo para assimilar os conteúdos propostos. O conteúdo é ensinado até quinta-feira no Ensino Médio e na sexta-feira acontecem os testes”, diz.

O Colégio Rui Barbosa é sete vezes campeão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e seus alunos têm alcançado resultados de destaque em vestibulares e exames de acesso ao Ensino Superior.

FALURBEm agosto de 2003 a Faculdade Luterana Rui Barbosa iniciou suas atividades oferecendo o curso

de Administração com Habilitação em Gestão Ambiental e também Empreendedorismo, marcando desta forma a atuação também no Ensino Superior. Muitos profissionais se habilitaram e estão atuan-do como bons administradores em diversas cidades da região e do país. A partir de 2011, o curso de Ciências Contábeis também iniciou as suas atividades, sendo o segundo curso oferecido pela Falurb.

Para a coordenadora do curso de Administração, Lilian Navrotzki Riedner, a implementação da PósFlex em 2009 serviu para consolidar as ações educativas da instituição. “Além da matriz curricu-lar que compõe cada curso, também desenvolvemos projetos como a Feira do Empreendedorismo, descarte correto do lixo eletrônico, Jovem Aprendiz Administrativo, o curso Anbima CPA10 e CPA20 e InfoAção. Todas essas ações contribuem para a formação acadêmica dos nossos estudantes”, reforça.

HISTÓRIA DE DEDICAÇÃOA supervisora do Colégio Luterano Rui Barbosa, Lídia Sander, conhece como poucos o desenrolar

e a trajetória de sucesso da instituição. “A história do colégio é muito rica por envolver a dedicação de muitas pessoas que sempre procuraram o melhor para que crianças tivessem acesso ao ensino. Em 1º de julho de 1955, o então teologando Theno Rheinheimer iniciou as atividades da Escola Evangélica Luterana Concórdia, junto da Congregação Cristo, porque naquele período era muito forte na IELB a ideia de que ao lado de cada igreja devia funcionar uma escola, até porque na época haviam poucas escolas públicas e os membros se preocupavam com a educação formal de seus filhos”, conta.

A Escola Concórdia iniciou suas atividades na própria capela com 48 alunos, oferecendo o ensino primário (atual séries iniciais do Ensino Fundamental), sendo que em 1956 foi construído o prédio escolar próprio, cujo trabalho continuou com a chegada do pastor Cristiano Steyer. “Vários professores atuaram, sendo que uma pessoa que muito se empenhou foi o professor Eduardo Mittelstädt, que também atuou depois no Colégio Rui Barbosa”, comenta.

A comunidade pioneira do então distrito toledano de General Rondon sentiu a necessidade de também oferecer o ensino ginasial (atual Ensino Fundamental - Séries Finais). Líderes das Igrejas Ba-tista, Martin Luther e IELB se uniram com este objetivo e no dia 13 de junho de 1959 foi fundada a Sociedade Ginásio Evangélico Ruy Barbosa. “De tijolo em tijolo a comunidade deu início à construção da primeira parte do prédio escolar, onde hoje funciona a Educação Infantil e Séries Iniciais. Foram muitas dificuldades até a formatura da primeira turma em 1965. Esta turma se reúne a cada dez anos e em 2015 comemorou 50 anos de formatura nas dependências do Colégio”, enaltece Lídia.

AIVARBAs primeiras atividades para implantação do Ginásio foram conduzidas pela dona Ingrun

Seyboth, que foi substituída pelo pastor Cristiano Steyer e por vários diretores. De 1967 a 1969 o educandário foi dirigido pelo pastor Guilherme Lüdke no período de transição, porque em junho de 1968 a sociedade foi extinta, momento em que a Congregação Cristo (da IELB) assumiu defin-itivamente o ginásio, e como a Escola Concórdia já pertencia à IELB, houve a junção desses dois estabelecimentos de ensino e a criação da Associação do Instituto Vocacional e Assistencial Rui Barbosa (Aivarb) como mantenedora.

“A partir daí houve busca de recursos para construir o Bloco 2, que teve o lançamento da pe-dra fundamental em 1969 e foi inaugurado em 1971. A proposta de vanguarda foi oferecer o En-sino Secundário, atual Ensino Médio. Uma das ideias era de que rapazes da região se preparassem para os estudos no Seminário Concórdia, sendo o colégio a porta de entrada. Muitos se formaram pastores e atuam nas congregações da IELB pelo país”, comenta Lídia.

Na sequência foi oferecido o científico, para o qual foram matriculados moradores de Mare-chal Rondon e região. “Nas décadas de 70 e 80 o Centro Cívico foi muito ativo, a Associação Ron-donense de Estudantes (ARES) era ativa e nesse período os alunos do Rui participavam dos Jogos da Primavera, além de um momento cultural com todos os estabelecimentos de ensino do Mu-nicípio”, relembra a supervisora.

O colégio avançou e ofereceu os cursos profissionalizantes de: Técnico em Agropecuária, Técnico em Saúde, Técnico em Gestão Empreendedora e Técnico em Informática. Outro avanço aconteceu em 2002, com a implantação do Ensino Superior, oferecendo o curso de Administração nas Habilitações de Empreendedorismo e Gestão Ambiental, e agora mais recentemente com Ciências Contábeis, além de especializações lato sensu”, enaltece.

As diretorias da mantenedora provêm de membros das congregações luteranas. “Este é um trabalho para o qual muitos membros das congregações luteranas se doam. São pessoas compro-metidas para que o colégio cumpra sua missão de promover o ensino e formar cidadãos capazes de construir uma sociedade melhor. Este grupo se reúne regularmente contribuindo para que o colégio permaneça sendo referência na educação em todos os níveis”, esclarece.

“Ao longo da história, o Rui Barbosa formou incontáveis profissionais de destaque nas mais diferentes áreas, tais como médicos, professores, administradores, engenheiros e empresários, cumprindo com a missão que é a de formar pessoas capazes de construir uma sociedade melhor”, finaliza Lídia.

Fotos: Divulgação

Renovação e liderança são duas palavras que descrevem o funcionamento de uma das empresas que mais têm se

destacado em Marechal Cândido Ron-don nos últimos anos. Com 24 anos de estrada, a Construforma Pavimen-tações tem levado o nome da cidade rondonense para toda a região Oeste do Paraná, devido ao bom trabalho e dedicação dos colaboradores. Com di-ferentes serviços oferecidos, a empresa ajuda a construir um novo município.

Foi em 1992 que Astério Pedro Raupp fundou, em Marechal Rondon, a Cons-truforma Pavimentações, oferecendo um serviço de qualidade, antes ainda escasso no município. No começo, a empresa oferecia somente o serviço de pavimentação poliédrica, trabalhando principalmente para empresas priva-das. Com o passar dos anos, também passou a ofertar alguns poucos servi-ços para as prefeituras de municípios vizinhos de Marechal Rondon.

Como toda empresa, para acompa-nhar as novidades de mercado e conti-nuar no ramo de forma competitiva, a Construforma passou por algumas re-estruturações. Foi em 2009 que o filho

mais velho de Astério, Maicon Roberto Raupp, sabendo que poderia ajudar o pai a fazer a empresa crescer, juntou-se ao empreendimento. “Adquiri parte da empresa e assumi a administração, e assim começamos a traçar novos ru-mos para a Construforma, que acabaria no que hoje é a nossa empresa”, lembra Maicon.

Ele recorda que no começo, com mui-ta dificuldade, trabalhavam na empresa somente ele e a esposa, Taise Raupp. “Eu trabalhava com os maquinários e ela fa-zia a parte administrativa e atendia ao telefone”, conta. Foi aos poucos que a pe-quena empresa familiar começou a cres-cer. “No final de 2009 meu irmão, Djeison Maciel Raupp, começou a trabalhar na empresa, somando para que conseguís-semos alcançar os nossos objetivos, aju-dando na parte operacional”, diz.

Maicon conta que a partir de então a Construforma percebeu a necessidade

Com um trabalho sério e profissional, empresa tem conquistado toda a região Oeste do Paraná, tornando-se referência no ramo que atua

A empresa familiar é tocada por Maicon, a esposa Taise e o irmão Djeison

Construforma conta com um quadro de 36 colaboradores capacitados para atender à demanda

O PRESENTEJUNHO/2016

14

LIDERANÇA E INOVAÇÃO: palavras-chaves para o sucesso

CONSTRUFORMA PAVIMENTAÇÕESFotos: Divulgação

CONSTRUFORMA PAVIMENTAÇÕES O PRESENTEJUNHO/2016

15

de tomar novos rumos. “Para ter uma empresa com uma cara nova, resolve-mos renovar o nosso maquinário e fazer um trabalho diferenciado de atendimen-to ao cliente”, expõe. E com essas ino-vações, outros serviços passaram a ser ofertados. “Logo após a entrada do meu irmão, mudamos os trabalhos. Passamos a oferecer também os serviços de infra-estrutura completa de loteamentos, com galerias pluviais, rede de água potável, asfalto, meio-fio, urbanismos e toda par-te de sinalização exigida pelo Detran”, ressalta. Foi a partir daí que a empresa começou a crescer exponencialmente.

Para ter os bons resultados que ago-ra são colhidos, Maicon menciona que no início ele e o pai investiam todo o dinheiro que ganhavam na empresa. Se-gundo o sócio-proprietário, essa foi uma fase decisiva para que a Construforma se desenvolvesse. “Tudo o que sobrava in-vestíamos em maquinário, estrutura ou alguma outra coisa que a empresa fosse precisar”, destaca.

E conforme a empresa crescia, foram surgindo novas conquistas. Em 1998 a Construforma teve a primeira sede pró-pria. Porém, foi em 2010 que a família construiu esta em que está hoje, com todo o aporte necessário.

RENOVAÇÃOAtualmente, a Cons-

truforma conta com um quadro de 36 colabora-dores e 44 equipamen-tos. A empresa presta serviços para mais de oito municípios de todo o Oeste paranaense. “Vi-mos a necessidade de ficar mais sólidos não tra-balhando somente em Marechal, mas também em outros locais, até

mesmo pela concorrência. Queremos fo-mentar o nosso trabalho”, afirma Maicon, acrescentando que a oportunidade de ir para outros municípios surgiu a partir de solicitações de clientes. “Pessoas de fora de Marechal estavam nos procurando para ver as obras que realizamos, solici-tando orçamento”, comenta. Mesmo com todo o crescimento da Construforma, o empresário e sócio-proprietário não pensa em parar por aí. O objetivo é ver a empresa crescer ainda mais. “Quere-mos dobrar a quantidade de equipa-mentos e colaboradores. Não quere-mos estagnar, nosso objetivo é crescer e desenvolver sempre. Acredito que essa seja a palavra-chave da empresa: renovação”, assegura.

Outro aspecto que é palavra de ordem na empresa é a satisfação do cliente. “Não investimos muito em propaganda. O bom trabalho que es-tamos realizando acaba fazendo com que os próprios clientes que atende-mos nos indiquem para outras pesso-as ou empresas”, aponta. Para Maicon, isso mostra o quanto o trabalho sério e dedicado da empresa traz retorno. “O nosso foco é prestar um serviço cada vez melhor, mais qualificado e profis-sional”, ressalta.

LIDERANÇAUm trabalho realizado dentro da

empresa, que faz toda a diferença, é a liderança. “Aqui não trabalhamos como patrão e funcionário. Traba-lhamos na forma de amizade, em que todos têm a tranquilidade de vir, conversar e trocar ideias”, menciona Maicon. Ele afirma que a empresa trabalha com um organograma ho-rizontal, em que todos crescem no mesmo nível, desde os proprietários até o auxiliar. “É um trabalho bem gratificante, porque como o funcio-nário é também o seu amigo, ele te defende e defende a empresa, e isso causa também uma boa impressão no nosso cliente, que percebe que somos uma empresa unida”, enfatiza. “Todo o reconhecimento que recebe-mos é graças ao bom trabalho reali-zado pela empresa como um todo”, acrescenta.

A Construforma conta com co-laboradores que estão na empresa desde o início. “Acredito que é isso que faz uma empresa ser vencedora, quando colaboradores crescem junto com a empresa”, finaliza.

A história da trajetória política de Elio Rusch não pode ser contada em poucas palavras. Afinal, são 40 anos de vida pública em mandatos

ininterruptos, sem perder sequer uma eleição para a função legislativa, além de se manter sempre na mesma linha partidária. É uma marca única, já que não se tem notícia de outro parlamentar com tamanha longevidade eleitoral no Paraná.

Tudo começou com uma atuação marcante nos movimentos estudantis. Apenas dois anos depois de chegar ao Paraná, em 1974, vindo de Três Passos (RS) com os pais Alberto (em memória) e Orminda, Elio Rusch já era líder do movimento estudantil. Presidiu a Associação Rondonense de Estudantes Secundaristas (Ares) e integrou a diretoria da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes).

Sua boa desenvoltura como liderança o colocou em evidência e o projetou para a carreira política. Em 1976, atendendo ao convite de um grupo de amigos, concorreu a uma cadeira na Câmara de Marechal Cândido Rondon e foi eleito vereador, pela Arena, aos 24 anos.

A vitória expressiva nas urnas teve um gostinho especial, já que durante a campanha eleitoral Rusch teve que enfrentar muita gente torcendo contra, dizendo para os rondonenses não votarem em um “piá”. Após a contagem dos sufrágios e a boa votação conquistada, o jovem eleito e seus eleitores comemoraram o resultado desfilando pelas ruas de Marechal Rondon com chupetas, em alusão aos que o chamavam de criança. O fato ficou marcado na trajetória do “alemãozinho de Rondon”, como era bastante conhecido na época.

DIVISOR DE ÁGUASA primeira eleição foi um divisor de águas

na vida de Rusch. A partir dali, ele decidiu seguir o caminho da política. Nas eleições seguintes, foi reeleito vereador por duas vezes: em 1982 pelo PDS e em 1988 pelo PFL, em ambas como o mais votado. Em 14 anos de atuação como vereador em Marechal Rondon, por sete anos foi presidente da Câmara e chegou a assumir a pre-feitura interinamente em 1984.

A ideia de se tornar deputado estadual começou a ser amadurecida em abril de 1986. Rusch entendia que poderia fazer mais pelo seu municí-pio. E estava certo. Com um nome promissor e de bastante aceitação não só em Marechal Rondon, mas também na comunidade regional, ele teve seu projeto abraçado pelos companheiros e dava os primeiros passos para o início de uma escalada de respeito em todo o Paraná.

ELEIÇÕES PARA DEPUTADOEm 1990 Rusch foi eleito deputado estadual

pelo PFL, somando mais de 15 mil votos. De lá para cá, o parlamentar construiu uma notável biografia, digna de destaque em todos os meios políticos do Estado.

Em 1994 foi novamente candidato a deputado estadual, reelegendo-se desta vez com dez mil votos a mais que a primeira eleição (25 mil votos). Em 1998 disputou o terceiro mandato parlamentar, somando mais de 35 mil votos. No pleito de 2002, novamente ampliou sua votação e chegou perto de 40 mil votos. Na eleição seguinte, em 2006, Rusch se reelegeu com mais de 46 mil votos, sendo o

deputado mais votado do PFL. Em 2010 mais uma eleição e 45 mil sufrágios recebidos, então pelo Democratas. Em 2014, o parlamentar se reelegeu para o sétimo mandato na Assembleia Legislativa do Paraná com exatos 54.992 votos.

Em 40 anos ininterruptos de vida política, o rondonense já recebeu 264.721 votos em todas as eleições que participou.

POLÍTICA PARTIDÁRIAA primeira filiação política de Elio Rusch foi

ao extinto Arena, que deu lugar ao PDS e depois

Sem perder sequer uma eleição para a função legislativa, o rondonense se orgulha em ser um político de grande experiência na Assembleia Legislativa e de ter contribuído decisivamente para o desenvolvimento da região Oeste do Paraná

Elio Rusch: 40 anos de mandatos ininterruptos

Elio Rusch conversa com o então governador Jaime Canet Junior durante visita deste a Marechal Rondon, em 1977, sob o olhar do então prefeito Almiro Bauermann

Foto histórica: Elio Rusch e seus eleitores comemoraram a primeira eleição para vereador em desfile pelas ruas de Marechal Rondon com chupetas em alusão aos que o chamavam de “piá”

Elio Rusch no quadro da sua primeira

legislatura na Câmara de

Vereadores de Marechal Cândido

Rondon

O PRESENTEJUNHO/2016

16 ELIO RUSCHFotos: Arquivo pessoal

Em 40 anos ininterruptos de vida política, Elio Rusch já recebeu 264.721 votos em todas as eleições que participou

ao PFL, hoje Democratas. Ou seja, em todos esses anos, ele nunca mudou de partido, apenas o partido mudou de nome.

No campo político-partidário, ele foi por três anos líder da bancada do PFL na Assem-bleia Legislativa do Paraná, além de primeiro secretário do PFL no Estado. Em 1999 assumiu como secretário-geral do partido e exerceu tal cargo até 2011, quando foi eleito presidente do Diretório Estadual do Democratas.

Na Assembleia Legislativa, Rusch já ocupou várias funções de destaque. Participou e ainda participa de diversas comissões técnicas perma-nentes da Casa. Foi várias vezes presidente da Comissão de Finanças e já foi vice-presidente do Legislativo Estadual, ocupando por diversas vezes a presidência.

Em 2011 o democrata foi escolhido para ser o relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do Plano Plurianual (PPA) e do Orçamento Geral do Estado, função que voltou a desempenhar no atual mandato. Nas eleições de 2010, apoiou Beto Richa e, ao ser reeleito, recebeu a incumbência de ser o vice-líder do governo. Na reeleição de Beto Richa, em 2014, Elio Rusch teve, novamente, papel fundamental na região Oeste. Atualmente, ocupa a liderança do Democratas e a presidência da Comissão de Tomada de Contas da Assembleia Legislativa.

Além de suas atribuições na vida pública, foi membro fundador da Câmara Junior Internac-ional de Marechal Candido Rondon, da qual, atualmente, é senador.

ATUAÇÃO DESTACADAA cada novo mandato na Assembleia Legis-

lativa, Rusch foi conquistando mais espaço na política estadual e ganhando cada vez mais no-toriedade. A atuação séria em defesa das causas paranaenses e a defesa permanente dos grandes interesses do Estado lhe confe- riram grande credibilidade.

Como representante do povo do Paraná, em especial da região Oeste, onde está concentrada grande parte de sua base eleitoral, como também na Capital, Lapa e Rio Negro, Rusch sempre teve uma atuação voltada ao aten-dimento das necessidades dos municípios, nas mais diversas áreas. Hoje atua em mais de 50 cidades paranaenses.

Entre os inúmeros projetos importantes encabeçados pelo parlamentar, um dos mais lem-brados é o que criou o Batalhão de Fronteira (1998), cuja implementação acon-teceu em 2012, com sede em Marechal Cândido Rondon. Um dos mais recentes é o que criou a regulamentação para a cobrança fracionada de estacionamento (lei estadual nº 16785/11), além da luta frutífera pela isenção do ICMS sobre a energia elétrica utilizada na agropecuária e da criação do Dia do Aposentado Rural (25 de maio).

RECONHECIMENTO E GRATIDÃOAtualmente no sétimo mandato de deputado

estadual, Rusch é reconhecido em todo o Paraná pelo trabalho desenvolvido como representante do povo. Não à toa, já ganhou mais de uma dezena de títulos de Cidadão Honorário como forma de gratidão pelos serviços prestados aos municípios paranaenses.

Rusch também já foi condecorado com a Ordem do Pinheiro, um símbolo do reconhe-cimento do Estado a personalidades que con-tribuem para o desenvolvimento paranaense, e com a Medalha Coronel Sarmento, a mais alta honraria da Polícia Militar do Paraná. Recebeu, ainda, a Medalha Presidente Carlos Cavalcanti de Albuquerque, em homenagem aos relevantes serviços prestados ao Corpo de Bombeiros do Paraná, entre muitas outras.

Todo esse reconhecimento faz com que Rusch siga seu trabalho parlamentar abraçando os grandes projetos que interessam ao Estado, lutan-do pelas causas regionais e levando benefícios do governo para os municípios que representa.

O deputado pretende continuar desenvol-vendo um trabalho sério e justo, defendendo bandeiras como a reforma política, com unifi-

cação das eleições (de vereador a presidente, com mandato de cinco anos sem reeleição); proibição de coligações, inicialmente na proporcional e depois na majoritária; e a cláusula de barreira para a sobrevivência do partido.

ORGULHORusch se diz orgulhoso de suas quatro décadas

de vida pública. Para ele, a confiança dos eleitores e o apoio de sua família e equipe foram e con-tinuam sendo fundamentais em sua caminhada política, sempre comprometida com aquilo que a comunidade espera de seus representantes e pautada pela transparência e o diálogo com todas as vertentes políticas.

“A vida pública tem me dado muitas con-quistas e um aprendizado constante. O mais prazeroso de tudo isso é a certeza de que sempre agi com coerência e sinceridade em tudo o que fiz. Quando oposição, tive sempre uma postura ética, responsável e construtiva. Quando situação, primei pela busca de recursos e benefícios aos municípios de minha base eleitoral, além da elab-oração de leis que beneficiem a nossa população.

Devo todos os sucessos desta carreira à minha família e aos milhares de amigos, apoiadores e lideranças que trilham comigo o caminho da luta, do trabalho e da persistência. Acima de tudo, no entanto, está minha gratidão a Deus pelas oportunidades, pela força, pela coragem, pela serenidade e pelo discernimento, inclusive nos momentos de difíceis decisões.

Com certeza está valendo a pena, e tenho muito ainda a contribuir para com os nossos municípios e o nosso Estado”, enaltece Rusch.

ELIO RUSCH O PRESENTEJUNHO/2016

17

Com a esposa Alita, na diplomação do seu primeiro mandato como deputado estadual, em 1990

Elio Rusch em um de seus juramentos feitos em solenidade de posse como deputado estadual

Elio Rusch com a esposa

Alita, os filhos Igor e Rogi, as

noras Cintia e Jacqueline

e o neto Davi: apoio

fundamental nestes 40

anos de vida pública

Sandro Nascimento/Alep

Sandro Nascto

Atualmente no sétimo mandato de deputado estadual, Rusch é reconhecido em todo o Paraná pelo trabalho desenvolvido como representante do povo

Fotos: Arquivo pessoal

Adilson Cunico dedica inteiramente sua vida profissional à produção de peixes. De empre-gado em um frigorífico em Marechal Cândido Rondon na década de 90 a dono do próprio

negócio em Marechal Cândido Rondon, é hoje um dos poucos empresários que podem vislumbrar crescimen-to mesmo em meio à crise. O Frigorífico 2 Peixes, com 15 anos de atuação, é destaque na região Oeste do Paraná no abate de tilápias, com produção que chega a quase quatro toneladas por dia na alta temporada. As perspec-tivas cada vez mais favoráveis ao setor da piscicultura no Brasil, por conta do aumento crescente do consumo, fazem Adilson dar mais um passo. Ele vai edificar uma nova planta industrial para ampliar a produção.

“Não foi fácil chegar até aqui. Primeiro eu trabalhava para um frigorífico em Marechal Rondon. Depois, come-cei a alugar um frigorífico em São Miguel do Iguaçu até conseguir comprar meu próprio negócio. Mesmo hoje, com mercado consolidado, têm dias que trabalho até 10, 11 da noite”, conta o empresário. A dedicação lhe rendeu bons frutos. Saiu do aluguel, comprou carro do ano, mas é na própria empresa que ele investe os lucros da atividade. “Estou investindo R$ 500 mil para construir um novo frig-orífico, ao lado desse que está em funcionamento hoje. Ele vai ter uma capacidade maior de produção”, frisa.

O pescado comprado de produtores de municípios da região abastece os principais restaurantes da cidade, mas a maior parte da produção é comercializada a dis-tribuidores na região, que destinam o peixe de Rondon para outros municípios do Paraná e até outros Estados, especialmente São Paulo, grande centro consumidor.

FRIGORÍFICO 2 PEIXES

O multiplicadorde peixes e sonhosDe empregado a dono do próprio negócio, empresário Adilson Cunico escreve história de sucesso produzindo alimentos em Marechal Cândido Rondon

Empresário Adilson Cunico: “A comunidade está comendo mais peixe”

Processo gera em torno de 20 empregos diretos

Pé não chão, Adilson diz que só dá o passo conforme a perna alcança. “Estou investindo devagar porque sei que o mercado de peixes está crescendo. As pessoas estão buscando o peixe como uma alternativa para ter uma ali-mentação mais saudável”, reflete.

E o empresário tem razão. De acordo com o Departamento de Economia e Estatística Rural (Deral) do Paraná, a piscicultura deve crescer 22% neste ano no Estado. O peixe passou a inte-grar o prato do consumidor por alguns motivos, entre os quais a busca por alimentos saudáveis, por meio de indicações de médicos e nutricioni-stas, a difusão dos pesque-pagues nos anos 90, a recente popularização do filé de tilápia, prático e sem espinhos, e da culinária japonesa, que usa o peixe como uma das bases de seu cardápio.

O PRESENTEJUNHO/2016

18

FRIGORÍFICO 2 PEIXES O PRESENTEJUNHO/2016

19

PRODUÇÃOO inverno é o período em que as vendas retraem, segundo o empresário, mas

ainda assim os 20 funcionários não param a linha de produção. “No frio, as pessoas acabam comendo menos peixe. Agora, por exemplo, a demanda tende a ser menor. Mas no verão o consumo aumenta muito. A atividade acaba sendo muito boa o ano todo”, avalia. No inverno, a produção chega a quatro toneladas por dia. No verão, próximo à quaresma, conta o empresário, o Frigorífico 2 Peixes abate até cinco ton-eladas/dia. “O peixe me deu e me dá muitas conquistas”, enfatiza o empresário.

Indústria em Marechal Cândido Rondon chega a abater quatro toneladas de tilápia por dia

“A comunidade está comendo muito mais peixe que a alguns anos atrás. As pessoas estão mais interessadas em saúde. Nossa deman-da aumentou, por isso estamos começando a construir um novo frigorífico, com maior capacidade de produção”, comenta. Entre as estruturas previstas está uma sala exclusiva para as vendas no varejo, que têm aumentado gradativamente, segundo Cunico. “Tem mui-ta gente de Rondon que vem aqui pegar um peixe fresquinho. O filé é feito na hora”, conta. Por mês, o empresário vende 1,2 tonelada de peixe “no balcão”. “Estamos investindo porque sabemos do potencial das vendas no varejo em Marechal. Vamos colocar um luminoso na beira da BR e criar um espaço exclusivo para esse at-endimento”, comenta.

Fotos: Giuliano De Luca/OP

Nossa demanda aumentou, por isso

estamos começando a construir um novo

frigorífico, com maior capacidade de produção

ITVALE INFORMÁTICA

Oferecendosoluções Empresa genuinamente palotinense garantiu reconhecimento nacional ao oferecer serviços de data center, virtualização, armazenamento, backup e firewall a empresas de grande porte, com o atendimento humanizado do interior

Vender soluções, não marcas. É com essa premissa que a Itvale, empreendimento fun-dado em 2007 em Palotina, conquistou respaldo no mercado nacional. Idealizada por um grupo de amigos, a empresa começou como forma de suprir a carência da região no ramo de microinformática. “Antes de fundarmos a empresa, atuávamos em uma

cooperativa de grande porte nas áreas de infraestrutura, desenvolvimento e auditoria, e já realizá-vamos trabalhos externos para algumas pessoas”, conta Luciano De Carli, sócio-fundador da Itvale.

No início, explica, a empresa prestava apenas serviços de suporte realizados por De Carli, en-tretanto, em 2008 começaram a surgir demandas de serviços maiores, especialmente por parte de empresas e indústrias. Pelo número de clientes conquistados, o grupo abrangeu a área de atuação para a parte de infraestrutura e data center, que hoje é o carro-chefe da empresa. “A partir daí, contratamos profissionais para atuar na parte técnica e eu deixei de fazer o suporte e parti para a área de negociação”, enfatiza.

Com a mudança de perfil da empresa, a área administrativa e recursos humanos passou a ser gerida por Paulo Roberto Antonietti e a área de segurança, que foi incorporada ao grupo de empresas, pelo terceiro sócio, Ricardo Canossa.

De Carli lembra que foi em 2010 que a empresa “estourou” no mercado, expandindo a área de atuação para outras cidades, como Cascavel e Umuarama. Com isso, também veio a necessidade de expandir a estrutura da empresa. “O atendimento em infraestrutura e software já estava con-solidado e pela demanda de serviços investimos na construção de um novo prédio, onde até hoje é a sede da Itvale, além de mantermos a loja de microinformática no centro de Palotina”, expõe.

Para garantir a qualidade do atendimento prestado, a Itvale passou a firmar parcerias es-tratégicas com outras empresas de software em cidades como Maringá, Curitiba e São Paulo, especializando-se apenas em infraestrutura e data center. “Não conseguimos fazer tudo porque não será bem feito. Quem mexe com software não cuida da infraestrutura onde será colocado o sistema, mas, sim, do sistema em si, por isso essas parcerias proporcionam que a gente chegue no cliente e aborde ele com o pacote completo de serviços”, pontua.

APROXIMAÇÃO É O SEGREDOCom clientes consolidados em Estados como Pará, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Tocantins e

Bahia, pela empresa ser genuinamente do Oeste do Paraná, uma das características de cidade interiorana colaborou significativamente para a consolidação da empresa em nível nacional: a aproximação pessoal. “O povo da nossa região é muito bairrista, ele quer conversar com uma pessoa, não adianta colocar uma secretaria eletrônica. Acredito que foi justamente o nosso atendimento mais humanizado, mais próximo do cliente que contribuiu para fidelizarmos todos eles”, avalia. “Atendemos clientes de grande porte com o calor da cidade pequena, porque, antes de qualquer coisa, o cliente precisa confiar em você”, diz.

O empresário menciona que, muitas vezes, o cliente contrata a empresa apenas para uma consul-toria e não para adquirir um determinado produto. Por isso, a visão de prestar o atendimento consultivo realizado pela Itvale é outro diferencial. “Eu entrego para o cliente a solução do problema dele. Se ele me apresenta um problema de sistema lento, eu presto consultoria, faço análise da situação toda e coloco no papel o que ele precisa para resolver o problema. Como também vendemos produtos, esse cliente tem a opção de contratar somente a hora-consultoria ou comprar a solução com o produto agregado e, neste caso, a consultoria é parte do pacote”, menciona. “Você precisa primeiro entender o que o cliente precisa e avaliar a fase que ele está passando, para depois vender. Muitas vezes ele quer mais um conselho, uma saída para aquele problema momentâneo do que simplesmente comprar um produto”, complementa.

Fundada em 2007 em Palotina para a prestação de serviços de microinformática, Itvale hoje é especializada em oferecer soluções de infraestrutura e data center

Monitoramento também é uma das soluções da Itvale, feito por meio de câmeras e softwares de controle modernos, capazes de proporcionar vigilância permanente

O PRESENTEJUNHO/2016

20

ITVALE INFORMÁTICA O PRESENTEJUNHO/2016

21

CERTIFICAÇÃO E OUTSOURCINGAlém do reconhecimento pelo atendimento diferenciado, a It-

vale também é certificada pelas principais empresas de software e fabricantes, como Microsoft, Aker, Adobe, Lenovo, Oracle, HP, EMC e IBM, autorizada a oferecer licenças de uso produtos para seus clientes. Desta forma, os clientes podem trabalhar regularizados e recebendo o suporte de uma equipe altamente certificada.

Além disso, a Itvale também proporciona a locação da infraestru-tura, o outsourcing, uma atitude estratégica que permite que o TI do contratante seja conduzido pela Itvale, recebendo todo o suporte necessário para as adversidades do dia a dia. “Assim o tempo do em-presário e da empresa é destinado exclusivamente para o negócio dele, seja no setor público, varejo, indústria ou prestação de serviço”, menciona De Carli.

Por serem uma revenda gold da Aker - empresa de Brasília espe-cializada em firewall para controle de internet, desenvolvimento de proxy e bloqueio de navegação -, a expectativa da Itvale é de que, nos próximos meses, a sede se torne um centro de treinamento Aker. “Por termos essa aproximação grande com o fabricante, temos a possibil-idade de proporcionar aos nossos clientes, além do produto da Aker, o treinamento para que aprendam como operar o sistema, e poucas empresas no Brasil têm esse nível de acessibilidade com fabricantes e distribuidores”, enaltece.

Carro-chefe da Itvale, o data center é composto por diversas máquinas, storages, servidores e firewalls, que, juntos, formam uma cloud, uma nuvem. É uma importante estrutura ambientada por servidores e componentes que armazenam dados e artigos de rede permitindo que os sistemas das empresas funcionem.

O data center é imprescindível para minimizar falhas comuns de informática e garantir que sistemas essenciais para a empresa, como ERP e CRM, trabalhem sem interrupções e com segurança total dos dados.

A estrutura criada pela Itvale, que se adéqua ao porte de cada empresa, é uma nuvem híbrida, ou seja, público-privado, que permite aportar sistemas em que apenas os clientes possuem acesso, bem como sistemas publicados, como um site, e-com-merce e servidores de e-mail.

Na Itvale, o cliente pode optar em colocar o equipamento na empresa, o colocation, por dificuldade de gerador de energia ou em nível de internet, bem como locar máquinas virtuais, pagan-do por mês pela demanda utilizada.

É uma grande vantagem para as empresas, pois proporcio-na flexibilidade, agilidade e escalabilidade para aumentar a in-fraestrutura de tecnologia adequada a cada realidade. As infor-mações podem ficar seguras tanto no servidor da Itvale, quanto na própria empresa, permitindo que o cliente acesse rapidamente e-mails, arquivos, softwares e aplicativos de qualquer lugar. Esta solução afeta diretamente na otimização do lucro final da empresa.

Os órgãos públicos também podem se beneficiar dos serviços da Itvale por meio do projeto Cidade Digital, que consiste em montar uma rede interligando a prefeitura aos demais setores públicos. O projeto prevê uma infraestrutura de telecomunicações completa ao município, proporcionando acesso à internet à população para que visualizem informações e serviços públicos em ambiente virtual.

O monitoramento da cidade também é uma das soluções da It-vale, feito por meio de câmeras e softwares de controle modernos, capazes de proporcionar vigilância permanente em almoxarifados, garagens e edifícios públicos, serviço essencial para a gestão que quer oferecer segurança para a população.

É uma tecnologia de software que possibilita a execução si-multânea de vários aplicativos e sistemas operacionais em um mesmo servidor. Esse processo auxilia o TI a ganhar produtivi-dade e economizar recursos. A tendência no segmento coorpo-rativo permite automatizar processos, gerenciar dados com facil-idade e atender mais rápido as necessidades do dia a dia.

A Itvale também oferece serviço de backup de dados e siste-mas operacionais, garantindo que as informações da empresa não sejam perdidas. Se um documento for apagado acidentalmente, por exemplo, basta acionar a equipe de suporte da Itvale para que iniciem o processo de recuperação de forma rápida e segura.

Para garantir a segurança, a Itvale dispõe de uma solução de firewall no hardware e software, que analisa a rede a fim de deter-minar quais ações de transmissão e recepção de dados podem ser executadas com total segurança.

Sócios-fundadores da Itvale: Luciano De Carli, Paulo Roberto Antonietti e Ricardo Canossa

Fotos: Divulgação/Itvale

No ano de 2001, Eurico Mar-tins percebeu que em Pato Bragado e região havia es-paço para uma nova em-

presa de topografia. Foi a partir daí que surgiu a Orion Topografia, que primeiro instalou-se em Pato Bragado e posterior-mente abriu filial em Marechal Cândido Rondon, atuando inicialmente na área de agrimensura e geoprocessamento e logo após passou a realizar serviços de georreferenciamento.

Um momento ímpar à expansão da empresa ocorreu em 2009, quando a Orion Topografia trouxe seu escritório principal para Marechal Cândido Ron-don, onde concentrou suas atividades.

OBRAS ACOMPANHADASUma das diversas obras acompanha-

das pela empresa foi a remodelação da Avenida Írio Welp, em Marechal Cândido Rondon, inaugurada em 2013. A Orion Topografia fez o pré-levantamento da avenida, participando de todas as eta-pas da remodelação da obra até a sua conclusão.

A Orion Topografia é uma empresa que executa trabalho de levantamento, execução, medição, divisas, lotes urba-

nos, acompanhamento de edificação, trevos, rodovias, georreferenciamento com profissional capacitado pelo Incra. Atua em diversas regiões do Brasil, como Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catari-na, São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás, entre outras.

A empresa também inovou na utiliza-ção de drone na área de levantamento

topográfico na região. Antes, a Orion To-pografia precisava terceirizar o serviço, o que o tornava caro e moroso. Hoje, a Orion Topografia dispõe de excelente aeronave e softwares para a captação e qualidade de imagens para os mais di-versos fins, com pioneirismo e coragem, dentro das normas estabelecidas para o uso de drone.

O PRESENTEJUNHO/2016

22 ORION TOPOGRAFIA

“A MEDIDA CERTA PARA A REGIÃO”, este é o lema da Orion TopografiaInvestimento em equipamentos de alta tecnologia garante precisão nos serviços

Agrimensura em áreas agrícolas

Execução de topografia nas indústrias Alibra e Sooro

Imagem do drone e o projeto implantado sobre a imagem, na empresa Schemaq

Serviço de laudo para fins de seguro, feito com o Drone

Serviço de acompanhamento topográfico para ampliação da indústria Frimesa

Empresa executou os serviços completos de topografia para remodelar a Avenida Írio Welp

Fotos: Divulgação

ORION TOPOGRAFIA O PRESENTEJUNHO/2016

23

PARCERIAS E INVESTIMENTOS

A Orion Topografia possui uma equipe qualificada, equi-pamentos modernos para exe-cutar os serviços com precisão, fatores essenciais para fortale-cer sua marca como referência no mercado. Com a tecnologia houve uma redução no tama-nho da equipe. Onde antes era necessário um grupo de no mí-nimo três pessoas, hoje uma pessoa é o suficiente para reali-zar determinadas ações na agri-mensura e topografia com agi-lidade e qualidade. Entretanto, mesmo com esta redução, tor-na-se necessário que esta pes-soa tenha mais qualificação.

A Orion Topografia investe em equipamentos como es-tações totais, GPS RTK (com transmissão em tempo real), drone, nível de precisão, além de investir em aperfeiçoa-mentos, cursos e aquisições de softwares.

Pensando no futuro da em-presa, ela vem sempre investin-do na compra de equipamen-tos modernos, que oferecem mais rapidez e qualidade aos serviços de topografia por ela realizados.

Para mostrar ainda mais os seus trabalhos para os clien-tes e ao público interessado, a Orion Topografia vai estar pre-sente na Expo Rondon 2016, que acontecerá em Marechal Cândido Rondon nos dias 21 a 24 de julho, e estende a todos o convite para irem conhecer seu trabalho e equipe profissional.

Áreas nas proximidades do frigorífico da Copagril

Utilização de drone como ferramenta tecnológica Fachada da Orion Topografia, empresa

situada na Rua Minas Gerais

Topografia no relevo de Marechal Cândido Rondon

Loteamentos São José e São Pedro, em Marechal Cândido Rondon, da Edemar Imóveis

Equipe da Orion Topografia realizando topografia em estradas rurais

Joni Lang/OP

Trabalho durante Dia de Campo

REDE GRANDO & GROFF

Excelência emqualidade e atendimentoCom cinco postos de combustíveis no Paraná, localizados nos municípios de Marechal Cândido Rondon, Guaíra e Mercedes, empresa garante bom atendimento e qualidade dos combustíveis, lubrificantes e produtos disponíveis na loja de conveniências

Há 25 anos, a partir de um convite para deixar o Sul do Paraná, o empresário Theobório Grando passou a escrever sua história de sucesso na região Oeste.

Fundador da Rede Grando & Groff, o empresário gerencia cinco postos de combustíveis no Estado, com uma estrutura que permite atuar com qualidade e profissionalismo no segmento. “Depois que saí de Porto Vitória, morei muitos anos em Curitiba e vim para a região atuar como colaborador de um posto de combustíveis e, quando surgiu a oportunidade, passei a empreender na região e a Rede Grando & Groff cres-ceu e se consolidou”, conta.

O início da empreitada foi em 1991, quando iniciou suas atividades profissionais no Posto Sete Quedas, em Guaíra. Em 1998, a rede cresceu um pouco mais, expandindo-se para o município de Mercedes. “Em 2006, passamos a atender também em Maracaju dos Gaúchos e, em 2008, a segunda unidade em Guaíra, com o Posto Grande Paloma”, enfatiza Grando.

EXPANSÃO

Há dois anos, a rede Grando & Groff também che-gou a Marechal Cândido Rondon. O Posto Camilo, lo-calizado no encontro da Avenida Rio Grande do Sul com a Rua Independência, trouxe a marca registrada da rede junto de sua nova equipe e estrutura, man-tendo o profissionalismo no atendimento. “Temos profissionais qualificados não apenas para abastecer o seu carro, mas também para realizar troca de óleo, aju-

dando você a manter seu automóvel sempre bem cuidado, além de contar com uma loja de con-

veniências completa”, menciona o empresário.

Além de oferecer combustíveis e lubrificantes de qualidade, Rede Grando & Groff também conta com loja de conveniências completa em todos os postos

Empresário Theobório Grando, da Rede Grando

& Groff de postos de combustíveis: “O diferencial

está na forma que você vende, que cativa o cliente, que garante a credibilidade

da empresa”

O PRESENTEJUNHO/2016

24

REDE GRANDO & GROFF O PRESENTEJUNHO/2016

25

Auto Posto Sete Quedas, o primeiro do grupo, onde Grando iniciou suas atividades em 1991 na cidade de Guaíra

Posto Mercedes foi o segundo da Rede Grando & Groff, inaugurado em 1998

Em 2006, a rede chegou a Maracaju dos Gaúchos, com o atendimento no Auto Posto Maracaju

Em 2008, grupo abriu a segunda unidade em Guaíra, com o Posto Grande Paloma

Expansão para Marechal Cândido Rondon aconteceu em 2014, com a inauguração do Posto Camilo

GESTÃO E BOM ATENDIMENTOResponsável pela gestão de todos os

postos, Grando ressalta que o sucesso do empreendimento não tem muito segre-do. Além do controle de compra, venda, estoque e financeiro ser realizado em todas as unidades por meio de um siste-ma central, a equipe foca em prestar um bom atendimento aos clientes, garantin-do a qualidade tanto dos combustíveis e lubrificantes quanto dos produtos disponíveis na loja de conveniências. “Os nossos produtos não têm nada de dif-erente dos outros, a qualidade do com-bustível, do lubrificante, dos produtos da conveniência são iguais em qualquer posto. O diferencial está na forma que você vende, que cativa o cliente, que ga-rante acredibilidade da empresa”, enalte-ce. “Uma boa gestão econtrole é o que faz a máquina funcionar. É só saber vend-er e colher os frutos”, completa Grando.

Fotos: Divulgação/Rede Grando & Groff

Prestes a completar 31 anos, em 06 de julho, a Sicredi Aliança PR/SP alcançou três décadas de atuação em pleno crescimen-

to, mas com capacidade de ir muito além e conquistar novos municípios em seu au-dacioso projeto de expansão, que chegou recentemente ao Estado de São Paulo.

A Sicredi Aliança PR/SP surgiu em 1985 a partir do pioneirismo de 21 sócios-fun-dadores. O então presidente da Copagril, Alfredo Kunkel, uniu 21 produtores rurais para constituir a Cooperativa de Crédito Rural Copagril Ltda, que posteriormente viria a se chamar Credilago, até em alusão ao recém-criado, na época, Lago de Itaipu. Tratava-se de um pequeno posto de atendi-mento de uma cooperativa de crédito vol-tada para atender agricultores associados da Copagril.

Nove anos depois, em 1994, Adolfo Ru-dolfo Freitag assumiu a presidência do Conselho de Administração, cujo cargo ele permanece até hoje. Foi durante este perí-odo de sua gestão que a cooperativa co-meçou a ganhar notoriedade como uma das principais instituições financeiras na sua área de atuação.

Em 1997 a Credilago foi integrada ao Sistema Sicredi. Foi a partir daí que a coope-rativa rondonense abriu suas portas para outros municípios e, aos poucos, começou as atividades em seis cidades da região: Mercedes, Quatro Pontes, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Guaíra e São José das

Palmeiras. Foi desta forma que a Credilago passou a se chamar Sicredi Costa Oeste PR. Em Marechal Rondon, atualmente, há três agências - Avenida Maripá (sede), Avenida Rio Grande do Sul e Rua Dom João VI - e o posto de atendimento junto à Copagril, o qual também se transformará em agência.

O sistema Sicredi é considerado mode-lo de instituição financeira cooperativa no Brasil e no mundo. Por ser uma cooperativa de crédito, se diferencia de outras institui-ções financeiras. Disponibiliza produtos e serviços de um banco, mas com filosofia diferente. Os recursos administrados são reinvestidos nas comunidades onde atua, fazendo jus ao slogan gente que coopera cresce, declara o presidente Adolfo Freitag.

E DE REPENTE, SÃO PAULOO ano de 2013 foi marcado por uma mu-

dança significativa. A cooperativa começou a escrever mais uma página no livro de sua história ao alterar o nome Sicredi Cos-ta Oeste PR para Sicredi Aliança PR/SP. Isto porque a cooperativa de crédito entrou no mercado de São Paulo, mais precisamente em Barretos e municípios arredores. A re-gião é considerada muito próspera: possui mais de 750 mil habitantes e soma um Pro-duto Interno Bruto (PIB) superior a R$ 16 bi-lhões. Para se ter ideia, nos sete municípios do Oeste do Paraná são em torno de 100 mil habitantes e PIB de R$ 1,8 bilhão.

A mudança de nome ocorreu porque Costa Oeste se referia a esta região no Esta-

do do Paraná. Como em São Paulo a coope-rativa se instalou no Norte paulista, surgiu o nome Aliança, que faz referência em ligar duas regiões de Estados distintos, comenta Adolfo Freitag.

PRINCIPAIS CONQUISTASDesde que passou a integrar o Sistema

Sicredi, a cooperativa de crédito genuina-mente rondonense acumula diversas con-quistas. Entre as principais já foi indicada como a Cooperativa Padrão do Sicredi em todo o Brasil; acumula indicações no ranking das 150 melhores empresas para se traba-lhar no Brasil, da revista Você S/A; figura no ranking das 100 maiores cooperativas de crédito do Brasil, segundo levantamento da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB); e ainda, em nível local, tem 12 indica-ções no Prêmio Marechal.

O PRESENTEJUNHO/2016

26 SICREDI ALIANÇA PR/SP

COOPERATIVA DE CRÉDITO se consolida como referência...Instituição financeira, com sede em Marechal Cândido Rondon, ganhou notoriedade como uma das mais importantes da região

SOBRE O SICREDI

O Sicredi é uma instituição fi-nanceira cooperativa com mais de 3,2 milhões de associados e 1.403 agências, em 11 Esta-dos* do país. Organizado em um sistema com padrão ope-racional único, conta com 95 cooperativas de crédito filia-das, distribuídas em quatro Centrais Regionais, acionistas da Sicredi Participações S.A., uma Confederação, uma Fun-dação e um Banco Cooperativo que controla uma Corretora de Seguros, uma Administradora de Cartões e uma Administra-dora de Consórcios.

O lema do planejamento do Sicredi de 2016-2020 é presen-ça nacional com atuação regio-nal. Isso significa que o objeti-vo é expandir para conseguir atuar em todo o Brasil, mas não esquecer de sua essência e a re-gião em que cada cooperativa começou sua história.

* Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato

Grosso do Sul, Mato Grosso, Tocantins, Pará, Rondônia e Goiás.

Adolfo Rudolfo Freitag é presidente da Sicredi Aliança PR/SP desde 1994: foi neste período de 22 anos que a cooperativa de crédito passou pelas maiores e mais significativas transformações

Divulgação

A Sicredi Aliança PR/SP tem apre-sentado ao longo dos anos nú-meros invejáveis. Em 2015, por exemplo, seu crescimento de ati-

vos alcançou 33%. Isso quer dizer que se man-tiver esse índice, a cada três anos a cooperati-va de crédito dobra seu tamanho. Foi o que ocorreu entre 2012 e 2015.

A tendência? É continuar neste ritmo ace-lerado. O motivo está no fato de que a Sicredi Aliança PR/SP tem como um de seus princi-pais focos no momento a expansão. “O nosso projeto para São Paulo prevê que dez cidades paulistas devem receber agências da coope-rativa até 2018”, comenta o diretor-executivo da Sicredi Aliança PR/SP, Fernando Fenner.

Até o momento, a cooperativa já inaugu-rou cinco agências no Norte paulista. Em 2014 iniciaram as atividades as agências de Bar- retos e Orlândia, enquanto que no ano passa-do entraram em funcionamento as agências Guaíra/SP, São Joaquim da Barra e Ituverara. Até o fim de 2018 haverá mais cinco unidades inauguradas: Bebedouro, Jaboticabal, Monte Alto, Pitangueiras e Morro Agudo.

Até em consequência desta expansão, a sede da Sicredi Aliança PR/SP, localizada em Marechal Cândido Rondon, está sendo estru-turada para comportar esse crescimento.

NÚMEROSE quando se fala em crescimento, basta

observar as metas da Sicredi Aliança PR/SP para se ter ideia do quanto a cooperativa tem projetos audaciosos.

Conforme o diretor-executivo, um dos objetivos é ampliar a rentabilidade pró-as-sociado, melhorando ainda mais os núme-

ros de 2016 em relação a 2015, mesmo em um período em que se fala muito em crise. Ano passado os resultados atingiram R$ 18 milhões e, para 2016, a meta é chegar em R$ 20 milhões, enaltece, segundo o qual, as primeiras agências de São Paulo já atingi-ram o ponto de equilíbrio. “Essa viabilidade traz resultado para o associado e começa a contribuir positivamente para a própria coo-perativa”, expõe.

Em termos de associados, 2015 fechou com 30 mil pessoas que integram a Sicredi Aliança PR/SP. Para este ano o objetivo é am-pliar em mais cinco mil, sendo que nos cinco primeiros meses de 2016 já houve adesão de dois mil novos associados. Com isso, do total de 32 mil sócios, em torno de 28 mil estão lo-calizados nos sete municípios de abrangên-

cia da cooperativa no Oeste do Paraná - Ma-rechal Cândido Rondon, Entre Rios do Oeste, Guaíra, Mercedes, Pato Bragado, Quatro Pon-tes e São José das Palmeiras. Hoje a Sicredi Aliança PR/SP possui em território paulista pouco mais de quatro mil associados.

INVESTIMENTOSMesmo a cooperativa se instalando em

São Paulo e tendo como meta no momento expandir ainda mais no Estado paulista, a Si-credi Aliança PR/SP não deixou de apresen-tar crescimento no Oeste do Paraná. Prova disso está nos investimentos que já foram realizados desde 2014 e aqueles que estão planejados para muito em breve.

Dentre eles, o presidente Adolfo Frei-tag menciona a inauguração, há dois anos, da terceira agência em Marechal Cândido Rondon, localizada na Avenida Rio Grande do Sul. Além disso, ampliações e melhorias na sede administrativa, nas agências de São José das Palmeiras e Pato Bragado e, ainda, pretende-se iniciar em 2016 ano a constru-ção de uma nova agência em Guaíra (PR).

AGÊNCIA DA COPAGRILPor outro lado, foi anunciado recente-

mente que o posto de atendimento insta-lado junto à Copagril será transformado em agência. Somente neste caso o investimento será de aproximadamente R$ 3 milhões para construir uma unidade totalmente moder-na e dentro dos conceitos ecoeficientes. Foi nesta agência que a Sicredi Aliança PR/SP começou sua trajetória. “Agora voltamos um pouco na história”, destaca Freitag.

Na nova agência, que terá cerca de mil metros quadrados, haverá um memorial para contar um pouco da história da cooperativa. A intenção é que a inauguração ocorra em 03 de março de 2017, mesma data em que o posto de atendimento entrou em funciona-mento, em 03 de março de 1986.

SICREDI ALIANÇA PR/SP O PRESENTEJUNHO/2016

27

... e se volta ao audacioso PROJETO DE EXPANSÃO Há dois anos cooperativa abriu suas primeiras agências em São Paulo e planeja, até 2018, estar em dez municípios do Norte paulista. Em Marechal Rondon, vai inaugurar em 2017 sua 4ª agência

Diretor-executivo da Sicredi Aliança PR/SP, Fernando Fenner: “Hoje a Sicredi Aliança PR/SP se tornou uma referência”

Sicredi Aliança

PR/SP vai investir R$ 3 milhões para transformar o posto de

atendimento localizado

junto à Copagril

em agência

Fotos: Divulgação

Uma das indústrias mais reco-nhecidas de Marechal Cândido Rondon e do Paraná iniciou suas atividades no ano de 2001, na

época com uma pequena equipe de profis-sionais, tendo como líderes os empresários William da Silva e Esméria Engels. Trata-se da Sooro, que atualmente emprega 260 fun-cionários altamente treinados, dos quais 40 com Ensino Superior.

A trajetória de sucesso da indústria pode ser contada a partir da vinda de William da Silva ao Paraná. Natural do Estado de Minas Gerais, o empresário chegou em terras para-naenses na década de 60 para trabalhar em uma cooperativa na cidade de Londrina. Em 1986, ele foi convidado pela Sudcoop para participar do projeto de implantação da in-dústria de queijos, que foi a maior do país e da América Latina.

William trabalhou por 35 anos como funcionário e Esméria por cerca de 30 anos. Neste período eles sempre lutaram em bus-ca do próprio espaço, e tiveram mais de um empreendimento, que infelizmente não tiveram o sucesso esperado, porque não tinham condições de participar diretamen-te dos projetos, pois desempenhavam suas funções junto à Frimesa.

O primeiro passo para fundar a Sooro foi dado no ano 2000, quando William e Esméria propuseram à Frimesa arrendar a unidade de concentração de soro de leite, o que foi prontamente aceito. A planta tinha capaci-dade para produzir 140 mil litros de soro de leite por dia, contudo sem capacidade de transformação do produto em pó. A indús-tria concentrava exclusivamente o soro de leite, cujo produto, em sua forma concen-trada, era vendido para outros Estados. Com o aumento de capacidade de produção, foi trazido um grande parceiro para se instalar em Marechal Cândido Rondon, que é a Ali-

bra, que, atualmente, emprega em torno de 200 funcionários. Enquanto a Alibra demandava matéria-prima, a Sooro tinha oferta do produto na forma concentrada. A partir de en-tão desenvolveu-se a parceria que foi ideal. “Enquanto a Alibra tinha o processo de secagem, nós tínhamos o processo de con-centração, ou seja, as duas se completavam”, comenta Esméria.

DESENVOLVIMENTOA fase inicial foi tímida, pois naquela

época a Sooro era formada por uma equipe de 16 profissionais e tinha capacidade para produzir 140 mil litros. Ela se desenvolveu e hoje tem capacidade de processar cerca de dois mi-lhões de litros de soro de leite por dia, no entanto, atualmente, processa em torno de 1,2 milhão de li-tros diariamente.

Conforme William, foi trabalhoso preparar os fornecedores, contudo o modelo foi algo pioneiro no Brasil. “Junto com nos-sos fornecedores foram al-terados alguns processos de produção de queijo. Investiu-se na instalação de equipamentos de pon-ta e no treinamento dos funcionários desses forne-cedores, para, então, obter um soro com qualidade adequada para o seu pro-cessamento, o que tam-bém auxiliou os fornecedores na obtenção dos registros junto ao Ministério da Agricul-tura”, destaca.

O produto, que antes era eliminado na

natureza de forma deliberada, ou utilizada, na sua forma in natura para a nutrição de suínos, hoje é transformado, com a utiliza-ção de alta tecnologia, em produtos de mais alto valor. “A nossa empresa, que começou suas atividades apenas concentrando o soro de leite em uma pequena escala, hoje tem aproximadamente 90% da produção trans-formada em produtos em pó, pela própria Sooro, e os demais 10% ainda são comercia-

lizados em sua forma concen-trada”, menciona o empresário. A captação da matéria-prima abrange as diversas regiões do Paraná, do Sudoeste ao Noroes-te, além da região central, e até fora do Estado, caso o caso de Santa Catarina.

Uma ação ambiciosa foi ini-ciada em 2008, com o pontapé no projeto para construir um torre de secagem, pois até en-tão a Sooro apenas produzia soro concentrado e sua comer-cialização ficava restrita, especi-ficamente, para alguns clientes. “Porém o projeto foi paralisado devido à situação do mercado, cujo cenário era de crise nacio-nal e internacional, no entanto, o projeto foi retomado em 2010 e concluído no ano de 2011”, ex-põe William, ressaltando que a

empresa investe em tecnologia de ponta, no desenvolvimento do seu quadro de pessoal, cujos esforços garantem à Sooro condições de atender a clientes em nível internacio-

O PRESENTEJUNHO/2016

28 SOORO

Com 15 anos de atuação, o empreendimento transforma 1,2 milhão de litros de soro de leite em 65 toneladas de produto final ao dia, cuja marca é reconhecida nacionalmente

Investimento HUMANO E TECNOLOGIA DE PONTA em indústria modelo

A Sooro conta com uma estrutura

moderníssima, estando entre as melhores do

Brasil, sendo que desde o início a empresa vem

executando diversos projetos, da ampliação

de capacidade ao aumento do mix

de produtos

SOORO O PRESENTEJUNHO/2016

29

Preocupados em garantir que a Sooro conti-nue em atuação por várias gerações, William e Es-méria convidaram os filhos para trabalhar na em-presa, onde cada qual desempenha uma função, de acordo com sua formação e experiência profis-sional. Desta forma a Sooro busca perenidade em seus negócios e expansão das atividades.

“É isso o que a Sooro tem buscado. É isso o que sonhamos e temos buscado para nossos filhos, que têm parte societária na empresa. Estamos fa-zendo um trabalho grande em termos de organi-zação societária para desenvolver com segurança a sucessão. Para que isso aconteça, temos busca-do assessorias especializadas para estas ques-tões, além de criar uma assessoria interna, tudo isso para assegurar um processo natural aliado com as melhores práticas, tanto no âmbito da gestão quanto no âmbito da família empresária”, acrescenta William.

Esméria entende que a preparação em termos de sucessão é algo fundamental a todas as em-presas. “Existe uma estatística informando que a maioria das empresas familiares não chega à ter-ceira geração por falta de preparação. A Sooro, através de mim e do William, tem essa preocupa-ção, porque o nosso projeto inicial foi uma em-presa que se perpetue. Para se tornar realidade, nos preocupamos em preparar os nossos filhos, e já estamos iniciando a preparação dos netos”, ressalta Esméria. “Como se trata de um assunto novo, não há uma receita pronta, sendo essencial procurar o apoio de especialistas. Nós buscamos essas assessorias, temos buscado e participado de treinamentos”, expõe.

“Temos um neto de 28 anos, sendo este o mais velho, uma neta, a mais nova, com um ano e sete meses, além de um bisneto. A nossa preocupação é fazer a empresa continuar a gerar riqueza para a sociedade, funcionários e para nossa família. Estamos felizes porque os nossos filhos têm ab-sorvido isso muito bem”, destaca.

De acordo com Esméria, a Sooro não tem um dos herdeiros como diretor. “O diretor-executi-vo é contratado e externo à família, exercendo a função de mediador das decisões e auxiliando no planejamento. Eu considero um ganho poder tra-balhar com isso e perceber que esse projeto deve se consolidar, porque a cada dia os filhos têm mais consciência do que é ter e gerir uma empre-sa, além da importância da continuidade dela. De todos os projetos que temos, sem desmerecer ne-nhum, este da sucessão é fantástico. Os filhos têm capacidade e estão com liberdade de expor as suas ideias e também estão abertos em nos ouvir, na verdade há uma troca de experiência”, pontua.

Esméria destaca que a Sooro é uma empresa que busca altos níveis de automação e contro-le, utilizando tecnologia de ponta para isto. “Os filhos exercem suas funções na empresa e têm buscado novas tecnologias dentro e fora do país, o que tem auxiliado no sucesso da empresa. O su-cesso conquistado é fruto do apoio dos quatro fi-lhos e de toda a equipe de profissionais que atua ao nosso lado. É um sonho que vem se concreti-zando”, conclui.

SUCESSÃO

Joni Lang/OP

nal, como grandes multinacionais, que têm altos requisitos de qualidade para o fornecimento de insumos, além de estar homologada a exportar seus produtos.

“Nesses anos de atuação, os nossos investimentos não foram apenas em máquinas e equipamentos. Também aplicamos esforços nas pessoas, estrutu-rando equipes, e as desenvolvendo, pois é dessa forma que evoluímos nossos projetos, tornando a Sooro pioneira no Brasil a desenvolver produtos de mais alto valor a partir do soro de leite, como por exemplo o WPC (concentrados pro-teicos)”, expõe.

A Sooro conta com uma estrutura moderníssima, estando entre as melho-res do Brasil, sendo que desde o início a empresa vem executando diversos pro-jetos, da ampliação de capacidade ao aumento do mix de produtos, o que pro-porcionou romper a barreira de R$ 100 milhões de faturamento anual. Para isto, investiu a partir do capital próprio, além de firmar parcerias de financiamento junto a bancos de fomento.

A equipe da Sooro, junto com seus diretores, está sempre vigilante com o objetivo de projetar e buscar novos mer-cados. “Trabalhamos em cima da nossa base principal, sobre o que se pode pro-duzir a partir do soro de leite, que é o nosso negócio. Temos nossos produtos e nossa marca reconhecida no mercado, e diante disto, temos a expectativa de lançar novos projetos já no curto e mé-

dio prazo. Desta forma a Sooro preten-de conquistar seus resultados, que não se resumem apenas ao lado financeiro, como também ao lado humano, pois com o que produzimos geramos riqueza para a nossa nação, nosso Estado e nos-so município. Geramos riqueza para os nossos funcionários e qualidade de vida para suas famílias, que é o que buscamos como um sonho de vida”, ressalta.

LADO SOCIALEsméria diz que a Sooro procura ofe-

recer uma condição social confortável aos seus funcionários. Por consequência, a sociedade também ganha. “A nossa empresa respeita demais o ser humano, procurando melhorar as condições de trabalho, até porque ajudar o outro está dentro da gente. Nós tivemos essa vivên-cia por muitos anos como funcionários, portanto sabemos dos anseios, procura-mos gerar benefícios por considerarmos que isso contribui para o nosso sucesso”, enfatiza. “Conhecemos esta realidade, então convertemos esse conhecimento em benefícios aos nossos funcionários. Os nossos profissionais possuem convê-nio de saúde subsidiado pela empresa e que são estendidos aos seus depen-dentes. Oferecemos refeição, cesta de produtos de primeira qualidade, assim como participação nos lucros com re-passe de 5% através de acordo entre os acionistas e homologado junto ao sindi-cato”, acrescenta.

Complexo industrial de concentração e secagem da Sooro

TRANSGIRO’S TUR

Proporcionandoviagens inesquecíveisHá mais de 40 anos em Marechal Cândido Rondon, empresa que iniciou com o transporte de trabalhadores em uma Kombi, consolida-se no mercado com serviços de fretamento de ônibus e agenciamento de viagens de compras e turismo de lazer nacionais e internacionais

Quando o empresário Nilson Schwingel começou, em 1971, a transportar trabalhadores de uma co-operativa rondonense junto de seu pai, ele nem imaginava o sucesso que a empresa alcançaria

mais de 40 anos depois. “Eu também trabalhava na cooperativa e meu pai, com uma Kombi, levava e trazia os colaboradores. No intervalo, ele fazia o transporte de agricultores que vinham do interior para a cooperativa da rodoviária para a cooperati-va”, conta. Cerca de dois anos depois, em 1973, os Schwingel adquiriram o primeiro ônibus da frota da Trangiro’s Tur. “Era um ônibus bem simples”, menciona.

Nos anos seguintes, Schwingel lembra que o fluxo de passage-iros foi aumentando consideravelmente e, em 1975 e 1976, novos carros foram adquiridos. “Na época nós trabalhávamos com dois ônibus para fazer a linha urbana e é engraçado se pensarmos que hoje a cidade é atendida por apenas um”, ressalta ele.

Além de fazer o transporte urbano, o empresário conta que em 1977, com a liberação do asfalto entre Marechal Cândido Rondon e Quatro Pontes, as linhas para outros distritos e mu-nicípios começaram a serem feitas. “Novo Três Passos, Mercedes, Arroio Iguaçu, Pato Bragado e Entre Rios do Oeste tinham outras empresas operando, mas fomos adquirindo as linhas e conqui-stando o mercado”, comenta. “Na época, a Companhia Lorenz era muito forte, somente no transporte de trabalhadores levávamos três ônibus cheios em cada turno”, complementa.

Com o aumento do poder de compra dos rondonenses e a facilidade de parcelamen-to e financiamento, ficou cada vez mais fácil possuir um veículo próprio, seja ele um carro, moto ou bicicleta, e foi justamente o aumen-to de veículos próprios que levou a empresa a fazer escolhas decisivas para o futuro da Trans-giro. “Depois que o Robson passou a gerenciar a empresa, chegamos à conclusão de que as linhas eram inviáveis, então nos desfizemos delas”, pontua. “Tomar a decisão de nos des-fazermos daquilo que foi a base da empresa, especialmente pelos números que diziam que não era mais viável, foi a escolha certa para conseguirmos manter a empresa e entrar com força no mercado do turismo, mas nunca im-aginei que chegaríamos ao que somos hoje”, afirma.

O ingresso de Ione Lammel Schwingel na empresa, que hoje é responsável pela filial de Cascavel, foi parte do “estopim” para alavancar o atual carro-chefe da Trangiro’s Tur. “Como eu era lojista, vi como os empresários sofriam para fazer as compras em São Paulo, então tive

a ideia de montarmos um carro justamente para fazer viagens de compras para o Estado, e foi aí que a nossa história na área começou”, explica a empresária.

Além de realizar viagens de compras para São Paulo, a empresa também organiza ex-cursões para Goiânia, Santa Catarina, Santa Cruz do Capibaribe, em Pernambuco, Maringá e Cianorte. “Com os bons resultados nessas viagens, ainda um pouco leigos no assunto, entramos na área do turismo de lazer. Com a expansão, parti para um curso de turismo e pós-graduação e me aperfeiçoei, o que colab-orou para que entrássemos na área do turis-mo mundial”, enfatiza Ione.

Pela qualidade no atendimento e também da frota de veículos, a empresa foi cada vez mais procurada pelos clientes, o que permitiu que os empresários sonhassem cada vez mais alto. “O turismo hoje está em alta, e temos uma perspectiva muito boa em relação ao merca-do, já que tivemos um respaldo muito bom pelos clientes. Essa confiança nos permitiu crescer e continuar cada vez melhor”, expõe.

Ione Lammel Schwingel, além de ser responsável pela agência de Cascavel, também acompanha viagens nacionais e internacionais pela Transgiro’s Tur

Robson Schwingel, Nilson Schwingel e Elvis Lammel, da Transgiro’s Tur: dedicação e persistência permitiram que a empresa se consolidasse no mercado de transportes não só com o fretamento de ônibus, mas também expandido serviços para agenciamento de viagens nacionais e internacionais

ESCOLHAS DECISIVAS

Mirely Weirich/OP

O PRESENTEJUNHO/2016

30

TRANSGIRO’S TUR O PRESENTEJUNHO/2016

31

TURISMO MUNDIALAlém de apostar forte-

mente na área do turismo de compras e lazer desde 1991, com organização e agencia-mento de viagens nacionais e internacionais, a Trangiro’s Tur também realiza o trans-porte de trabalhadores para indústrias, transporte escolar e universitário e fretamento para excursões em qualquer lugar do Brasil. “Além dos países da América do Sul, como Peru, Argentina e Chile, também ex-pandimos para Europa, Terra Santa, Turquia, Países Escandi-navos, Canadá, Estados Unidos, República Dominicana e Pun-ta Cana, por exemplo”, expõe Robson.

Com atuação em todas as cidades da região, além do agenciamento de viagens aéreas, a empresa também oferece as opções de trans-porte rodoviário ou rodoaéreo, em ônibus confortáveis como o leito cama, que permite a re-clínio em 180 graus da poltro-na, oferecendo todo o conforto e a comodidade para os pas-sageiros. “Hoje a nossa frota de turismo conta com 15 ônibus, entre leito, leito cama e con-vencionais, que são renovados todos os anos”, complementa Elvis Lammel, que atua na em-presa há mais de 30 anos.

Grupo no Palácio Versalhes, na França

Terra do Fogo, grupo de ilhas na América do Sul

Empresa conta com frota completa de ônibus modernos, seguros e confortáveis, para proporcionar viagens inesquecíveis

Fotos: Divulgação/Transgiro’sFotos: Divulgação/Internet

Bariloche, na Argentina

Caminito, na Argentina

Excursão para Machu Picchu, no Peru

Ushuaia, na Argentina

ADEMIR BIER

Deputado estadual exerce atualmente seu 5º mandato na Assembleia Legislativa e hoje ocupa o cargo de 2º secretário na mesa diretora da Casa de Leis

De Marechal Cândido Rondon para o Paraná

Gaúcho de nascença e rondonense de coração, Ademir Bier (PMDB) iniciou sua trajetória

política em Marechal Cândido Ron-don. Formado em Administração de Empresas, ele chegou ao município rondonense em 1977. Menos de dez anos depois, em 1985, foi eleito vice-prefeito.

O perfil político de Ademir Bier, que é um municipalista convicto e acredita que o desenvolvimento tem como base as cidades e o seu povo, alia-do ao seu conhecimento e experiência, foram fatores que contribuíram para que ele fosse eleito, em 1992, prefeito de Marechal Cândido Rondon. Até hoje a gestão do peemedebista é lembrada pelos trabalhos relevantes que foram realizados naquele mandato.

Além da área educacional, que recebeu uma atenção especial, foi durante o governo de Ademir Bier que foi construído um dos principais cartões-postais do município: o portal de entrada da cidade, que se tornou uma marca e que chama atenção de quem passa por Marechal Rondon. Foi edificado, também, o Estádio Municipal Valdir Schneider. Ao final daquele mandato, Ademir Bier obteve 93% de aprovação popular.

A gestão foi tão marcante que o nome do então prefeito foi projetado ao Oeste do Paraná. Desta forma ele teve a oportunidade, em 1998, de disputar a eleição como candidato a deputado

estadual. O rondonense foi eleito com 23.359 votos. Em 2002 recebeu 33.237 votos e retornou à Assembleia Legisla-tiva. Em 2006 conquistou 35.997 votos. Naquela legislatura, entre 2007 e início de 2009, Ademir Bier atuou, a convite do então governador Roberto Requião (PMDB), como diretor administrativo e financeiro da Ferroeste.

Em 2010 ele foi reconduzido à Casa de Leis com 51.147 votos. Em 2014 o rondonense foi candidato novamente e conquistou o voto de 45.699 elei-tores. Desta forma agora cumpre seu 5º mandato.

Atualmente, ele compõe a mesa executiva da Assembleia como 2º secretário para o exercício do biênio 2015/2016. Este foi o mesmo cargo que ocupou no biênio 2013/2014.

No decorrer das legislaturas na Casa de Leis apresentou mais de uma centena de projetos de lei, dos quais mais de 50 foram aprovados em plenário, entre sancionados e promulgados.

ATUAÇÃO MARCANTEAdemir Bier tem uma atuação mar-

cante na Assembleia Legislativa. Ele foi presidente da Comissão de Finanças e vice-presidente da Comissão de Ecolo-gia e Meio Ambiente em seu 1º mandato; presidente da Comissão de Orçamento em seu 2º mandato; presidente da Comissão de Segurança Pública em seu 3º mandato; e presidente da Comissão de Finanças em seu 4º mandato.

PEDÁGIOJá em seu 5º mandato, Ademir Bier tem se dedicado à Frente

Parlamentar contra Prorrogação dos Pedágios, que já soma apoio de 31 deputados. Ele assumiu a função de coordenador do grupo, que tem como objetivo que todas as discussões que envolvam os contratos em execução e os novos contratos dos pedágios passem, obrigatoriamente, pelo Legislativo Estadual.

“Esta é uma discussão que cabe aos deputados, que estão mais próximos à população e que são os representantes do povo. Para isso, nada mais justo que as decisões não sejam tomadas de cima para baixo, apenas pelas concessionárias e pelos governos estadual e federal. São discussões que precisam ter a participação de todas as entidades organizadas, setores produtivos e, princi-palmente, da população”, expõe Ademir Bier.

O deputado afirma ainda que a Frente trabalha a questão do pedágio com dois pilares: não aceita qualquer tipo de reno-vação ou prorrogação dos atuais contratos e exige que as obras que constem no atual contrato, que encerra em novembro de 2021, sejam concluídas. “A Frente está trabalhando para corrigir um erro histórico. O que começou errado, em 1997, não pode acabar errado para o povo do Paraná. Precisamos que as obras prometidas sejam concluídas e que um novo processo licitatório seja realizado quando os atuais contratos encerrarem”, conclui.

Deputado estadual Ademir Bier tem uma atuação marcante na Assembleia Legislativa: parlamentar é um municipalista convicto e acredita que o desenvolvimento tem como base as cidades e o seu povo

Já em seu 5º mandato, Ademir Bier tem se dedicado à Frente

Parlamentar contra Prorrogação dos Pedágios, que já soma apoio

de 31 deputados

Divulgação

O PRESENTEJUNHO/2016

32

Em busca da realização de um sonho, rondonense saiu de casa aos 14 anos para atuar em equipes do Paraná e de São Paulo até retornar à terra natal, para vestir a camisa da Copagril Futsal, equipe que está há 11 temporadas

Do talento no futsal à projeção como treinador de goleiros

Todas as pessoas são movidas por aspirações, e a maioria, para alcançar seus objetivos, não mede esforços. Segue uma

trajetória de determinação e comprometi-mento. Que o diga Ademir Biesdorf (Ade), rondonense que desde muito cedo se dedicou em busca da realização de um sonho. Aos seis anos começou a jogar futebol no distrito de Porto Mendes; hoje é o treinador de goleiros da equipe Copagril/Sempre Vida/Sicredi/Marechal Cândido Rondon.

O COMEÇOTempos depois de ter começado a jogar

futebol, ainda menino, Ade passou a se desta-car no futsal, modalidade pela qual participava de atividades como os jogos distritais. Apoiado pelos pais Lauro e Maria Gorete Biesdorf, aos 14 anos de idade ele deu seu primeiro grande passo no meio esportivo: mudou-se para Foz do Iguaçu e tornou-se goleiro da equipe infantojuvenil da equipe Asserpi Futsal, pela qual disputou as temporadas 1999 e 2000.

“Recebi e aceitei o convite de jogar na Asserpi Futsal, equipe que disputava o Campe-onato Paranaense Série Ouro e campeonatos das categorias menores. Foi uma oportuni-dade muito boa, porque foi o local onde conquistei os primeiros títulos”, menciona.

Uma nova etapa viria nas temporadas 2001/2002, quando Ade passou a residir no Estado de São Paulo e atuar como goleiro da equipe juvenil do Corinthians/Barueri.

No período 2002/2003, o rondonense foi convocado pela Seleção Paranaense Juvenil para disputar competições oficiais. Nos anos 2003/2004, o goleiro foi contratado pelo Clube Atlético de Pato Branco, onde participou de disputas do Campeonato Paranaense Série Ouro, elenco pelo qual tornou-se bicampeão dos Jogos Abertos do Paraná (JAPs) e dos Jogos Abertos do Brasil (JABs).

COPAGRILAs 11 temporadas seguintes foram ex-

clusivas com a camisa da Copagril Futsal. Ade retornou a Marechal Rondon para atuar como goleiro da Copagril em 2005, quando a equipe disputou pela primeira vez a Série Ouro. Foram quatro anos como goleiro do time rondonense, até a temporada 2008. “Es-ses anos foram de vitórias importantes, como a conquista dos títulos dos Jogos Abertos do Brasil, além de três títulos da primeira divisão dos Jogos Abertos do Paraná”, diz.

Devido à sua dedicação, Ade passou a integrar a comissão técnica do elenco na função de treinador de goleiros. “Em 2009 parei de atuar como goleiro e assumi um novo desafio, passando a trabalhar como treinador de goleiros da Copagril. Neste ano tivemos a felicidade de conquistar o primeiro título estadual na Série Ouro. Em 2010 fomos vice-campeões da Liga Futsal, em 2011 vice-campeões da Super Liga e em 2013 conquistamos o bicampeonato na Série Ouro”, destaca.

Treinador de goleiros da Copagril, Ademir Biesdorf com o troféu de bicampeão da Série Ouro

Início no futsal foi com o time de Porto Mendes, disputando

os jogos distritais

Momento ímpar na carreira:

goleiro do elenco juvenil

do Corinthians/Barueri

Pelo time de Pato Branco, quando faturou o título dos Jogos Abertos do Brasil

Troféu de 2º lugar na Liga Futsal em 2010

ADEMIR BIESDORF O PRESENTEJUNHO/2016

33

MOMENTOS MARCANTESNo decorrer da trajetória esportiva do rondonense, alguns momentos foram ímpares.

“Alguns momentos marcaram muito a minha vida, como sair de casa aos 14 anos para morar e jogar em uma cidade razoavelmente grande, que é Foz do Iguaçu. Fiquei longe da minha família, sempre em busca de um sonho. Não me arrependo de nada e faria tudo de novo, pois busquei o meu espaço. Tive muitas dificuldades, mas sou muito grato porque o esporte até hoje só abriu portas para mim”, enfatiza.

Conforme o treinador de goleiros, a Copagril oferece todas as condições que um profissional precisa para se desenvolver. “É uma empresa que ensina que o profissional deve se aperfeiçoar e ter aspirações”, pontua. “Sou grato à Copagril e às pessoas que sempre acreditaram no meu trabalho”, salienta.

Ele diz que sua família teve papel essencial em sua caminhada profissional por apoiar seus sonhos, tornando-se parte de suas conquistas. Aos 31 anos, Ade é casado com Luana Buss Biesdorf, com quem tem um filho de dois anos e dez meses, o Guilherme. “Agradeço aos meus pais Lauro e Maria Gorete, aos meus irmãos Marcelo e Rosane, à minha esposa Luana e ao meu filho Guilherme por todo apoio e incentivo que me oferecem”, enfatiza.

APERFEIÇOAMENTOPara chegar onde chegou, Ade se aperfeiçoou. Formou-se no curso

de Educação Física e Administração e participou de inúmeros cursos na área de goleiros e treinamento de goleiros. E o esforço valeu a pena: o trabalho teve projeção tão grande que jovens goleiros do Japão têm vindo a Marechal Rondon para aprender técnicas de defesa. Além disso, o rondonense é convidado para ministrar palestras em vários locais do país.

“É preciso ter força de vontade, determinação e muito empenho para conquistar o que pretendemos. O esporte me ensinou muito como pessoa, especialmente a ter disciplina”, finaliza.

Fotos: Arquivo pessoal

O PRESENTEJUNHO/2016

34

Há 12 anos em funcionamento em Marechal Rondon, escritório de Jane Radke é destaque no município pelos serviços prestados com qualidade, possibilitando a realização do sonho de muitas pessoas: a aposentadoria

Credibilidade conquistada com muito trabalho, dedicação e comprometimento

Para construir uma carreira bem-sucedida é preci-so ter persistência, determinação, paciência, ded-icação exclusiva e deixar para trás determinados medos. Medo de arriscar, medo de pedir ajuda,

medo de cometer erros... Superar os próprios limites pode parecer um bicho de sete cabeças, contudo, pouco a pouco, os desafios promovem o crescimento profissional e é possível perceber que responsabilidades assustam, sim, mas podem ser superadas com muita dedicação e comprometimento.

A trajetória profissional da advogada rondonense Jane Radke tem um tanto quanto disso. Ela se formou em Direito pela Unipar/Guaíra, em 2000, e enfrentou o mesmo dilema da maioria das pessoas que concluem uma faculdade: e agora?

Com muita insegurança, mas também muita disposição, a recém-formada não deixou se abalar pelas incertezas do momento. “Você sai da faculdade e se questiona: faço con-curso, trabalho em escritório, abro um escritório próprio...? A dúvida existe, mas, aos poucos, as coisas vão acontecendo e se resolvendo”, comenta a advogada. “Aquele ditado que diz que o trem passa, mas você decide se vai embarcar ou não, tem tudo a ver”, acrescenta.

Jane optou por abrir seu próprio escritório, em 2004, a Advocacia Radke, por insistência de um colega de curso, o doutor Cassius Vilande e sua esposa Elisa Vilande. “Comecei atuando em causas trabalhistas, da família e civil. Enfrentei muitos desafios, principalmente na parte financeira e emo-cional, pois tive de aprender a ter paciência e ser persistente, até porque tudo é burocrático. No começo é muito trabalho e pouco retorno. Os frutos demoram a aparecer. É necessário ter consciência de que vai ser difícil, mas que tudo vai dar certo”, enaltece a profissional, que é pós-graduada em Direito Civil e em Direito Previdenciário.

Para a advogada, a credibilidade junto à sociedade e aos clientes foi alcançada pelo fato de ela ser nascida em Marechal Cândido Rondon. “Se as pessoas não te conhecem, nem sempre te dão uma oportunidade. Neste sentido, o fato de meus pais serem muito conhecidos ajudou bastante no começo. Além disso, quando tive a oportunidade de mostrar

meu trabalho, fiz isso com muita responsabilidade, seriedade e ética”, enaltece.

FOCOA partir de 2006, Jane optou por focar sua atuação no

ramo previdenciário. “O Direito Previdenciário está em constante mudança. A situação da sua aposentadoria hoje é uma, amanhã pode ser outra; são os fatores econômicos e políticos que ditam as regras. Por isso, é preciso ter consciên-cia de que se está fazendo a melhor escolha no momento da concessão, para depois não haver arrependimento”, expõe, acrescentando que cada caso é um caso. “Sempre busquei analisar cada aposentadoria de forma única e não prome-ter algo que não possa cumprir. Sempre fui sincera sobre a possibilidade de êxito ou não”, reforça.

EQUIPEA advogada conta que no início de sua trajetória profis-

sional trabalhar sozinha não era problema, mas que, com o passar do tempo, precisou da ajuda de colaboradores (Elizandra, Jean, Márcia e Neidiane).

DESAFIOSNa visão de Jane, todas as profissões têm desafios, mas

todos podem ser superados com muito trabalho e dedicação. “Se você tem vontade de trabalhar, tem conhecimento de causa e persiste em seus ideais, não tenha dúvidas que o sucesso virá, pode demorar um pouco, mas vem”, opina.

Ela acredita que a Advocacia Radke se destaca hoje em Marechal Rondon principalmente por possibilitar a real-ização do sonho da aposentadoria. “Realizamos o sonho das pessoas de um dia se aposentar e levar a vida um pouco mais tranquila, e isso conta muito”, pontua. Além disso, o reconhecimento profissional é fruto da prestação de um serviço especializado e personalizado. “O atendimento é individualizado, porque, apesar de ser o mesmo benefício, cada um tem a sua particularidade. Explicamos a real situação e damos a opção de escolha a cada um”, destaca.

REFORMAAtuando há dez anos no

Direito Previdenciário, Jane entende que a reforma prev-idenciária é necessária, pois do jeito que o sistema está atualmente, é provável que não consiga se manter. “Vamos aguardar as novidades. Qual será a posição do governo. En-tendo que é preciso encontrar alternativas que garantam a sustentabilidade da Previdên-cia Social no médio e longo prazos, e que não tragam tantos prejuízos aos beneficiários e aos cofres da Previdência”, finaliza.

A Advocacia Radcke está localizada na Rua Espírito Santo, 1037, sala 01. O telefone de contato é o (45) 3254-8533.

Advogada Jane Radke: “Se você tem vontade de trabalhar, tem

conhecimento de causa e persiste em seus ideais, não tenha

dúvidas que o sucesso virá, pode demorar um pouco, mas vem”

ADVOCACIA RADKEArquivo pessoal

Talentoso, competente e apaixonado pelo que faz, o bem-sucedido professor universitário e pesquisador já enfrentou muitos desafios ao longo de sua caminhada profissional, mas nunca desanimou ou perdeu o foco

Uma história de sucesso profissional escrita com muito estudo e dedicação

Alcançar uma trajetória que una sucesso profissional e satisfação pessoal é o que muitos almejam, mas poucos conseguem. Para chegar lá, é preciso

foco, determinação, dedicação, esforço, muito estudo e formação continuada, mas, acima de tudo, amor à profissão. E isso, o gaúcho de Santa Maria (RS), mas rondonense de coração Affonso Celso Gonçalves Jr. tem de sobra.

COMO TUDO COMEÇOUAffonso foi aprovado no curso de Química

Industrial na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM-RS) com apenas 16 anos e já era um apaixonado pelas ciências de forma geral. Apesar da pouca idade, ele já tinha um propósito na vida: trabalhar como pesquisador e se tornar docente.

“Logo no primeiro ano de graduação na UFSM já me tornei bolsista de iniciação científica e a cada dia me apaixonava mais pela área. Além dos trabalhos e eventos científicos, também fiz diversos estágios ex-tracurriculares. Paralelamente, tinha uma vida social muito ativa: participava de bandas de rock, praticava karatê e outras atividades típicas desta fase da vida, porém, meus estudos jamais foram prejudicados, pois o segredo está em organizar a agenda”, comenta Affonso.

Depois de concluir a graduação na UFSM, ele ingressou no mercado de trabalho, atuando como gerente de Pesquisa & Desenvolvimento da WEG Química, de 1993 a 1994, e depois gerente industrial da Batavo e assessor na área de solos da Fundação ABC, de 1995 a 1997.

A partir de 1999, sua trajetória ganhou um novo rumo e sua história começava a ser escrita em Marechal Cândido Rondon. Naquele ano, Affonso passou a atuar como professor no campus rondonense da Unioeste, junto ao Centro de Ciências Agrárias.

ATIVIDADES PROFISSIONAISAtualmente é professor associado na Unioeste

atuando em cursos de graduação e também como orientador de mestrado, doutorado e pós-doutorado, além de pesquisador de produtividade científica nível 1

pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi-co e Tecnológico (CNPq). Também é coordenador do Laboratório de Química Ambiental e líder do Grupo de Estudos em Solos e Meio Ambiente (Gesoma-CNPq); avaliador de instituições de Ensino Superior e cursos de graduação pelo Ministério da Educação (MEC) desde 2006; consultor voluntário na área ambiental para o Ministério Público do Estado de São Paulo desde 2006; membro de câmaras técnicas do Consel-ho Nacional do Meio Ambiente (Conama) junto ao Ministério do Meio Ambiente desde 2010; assessor científico ad hoc junto ao CNPq e Capes. Coordena, ainda, diversos projetos e parcerias científicas com as seguintes universidades: Universidade Autônoma de Madrid, Universidade Autônoma de Barcelona, Universidade de Santiago de Compostela, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, além de diversas parcerias com universidades brasileiras (UEM, UEL, FURB, UFPR, UFRA, entre outras.).

TITULAÇÃOPara seguir sua caminhada profissional, Affon-

so não parou de estudar. É especialista em Ensino de Química (UEPG-PR), mestre em Agroquímica (UEM-PR), doutor em Química Analítica (UFSC-SC), pós-doutor em Remediação de Compartimentos Ambientais (UFG-GO) e pós-doutor em Ciências Ambientais (Universidade de Santiago de Com-postela - Espanha). E ainda neste ano irá usufruir uma licença sabática na Unioeste para realizar outro pós-doutorado. Neste período desenvolverá alguns projetos inovadores, parte junto à Universidade Es-tadual de Maringá e outra parte na Amazônia e em universidades europeias.

PRODUÇÃO CIENTÍFICA, ORIENTAÇÕES E CAPACITAÇÕESO docente possui mais de 170 artigos científicos

publicados em periódicos internacionais e nacionais; dois livros publicados e organizados e mais de 20 capítulos de livros científicos publicados em obras internacionais e nacionais; três pedidos de proteção intelectual (patentes) depositadas no INPI; mais de 350 trabalhos científicos apresentados e publicados em eventos científicos internacionais e nacionais; aproximadamente 90 conferências ou palestras pro-feridas no Brasil e no exterior, além de mais de 40 cur-sos ministrados; participação em aproximadamente 200 bancas (doutorado, mestrado, especialização e outras); mais de 200 orientações concluídas ou em

andamento (pós-doutorado, doutorado, mestrado, especialização, iniciação científica ou graduação) e mais de 100 cursos de capacitação.

PRÊMIOSCom uma carreira fantástica, o reconhecimento

é consequência na vida de Affonso. Ele já foi agracia-do com diversos prêmios e homenagens, dentre os quais, destaque para: 2015 - semifinalista do Prêmio Odebrecht - Categoria Ambiental; 2014 - Prêmio da Conferência Internacional REGSA - Energias Reno-váveis e Desenvolvimento Sustentável (Alemanha); 2014 - finalista do Prêmio Ciência e Inovação 2014, Santander Universidades; 2014 - Finalista do Prêmio Agência Nacional de Águas - Categoria Pesquisa e Inovação Tecnológica; 2013 - melhor trabalho na área de Química Ambiental - Sociedade Brasileira de Química; 2012 - Personalidade Destaque - Mérito Científico no Setor Agropecuário, Conselho Munic-ipal de Desenvolvimento Agropecuário de Marechal Cândido Rondon (PR); 2012 - finalista do Prêmio Agência Nacional de Águas - Categoria Pesquisa e Inovação Tecnológica; 2011 - Outstanding “Scien-tists”of the 21st Century, Cambridge, England; 2010 - Outstanding “Intellectuals” of the 21st Century, Cambridge, England; 2009 e 2010 - Who’s Who in the World; 2009 - Prêmio Professor Samuel Benchimol - 1º lugar como projeto destaque na área ambiental aplicado à Amazônia.

SATISFAÇÃOAffonso diz que sua maior satisfação é ver muitos

de seus alunos e orientados alcançando resultados fantásticos em suas carreiras. “Meu conceito de profissional bem-sucedido é aquele que deseja que seus ‘pupilos’ superem seu ‘mestre’. Minha alegria é poder dividir os conhecimentos adquiridos com diversos profissionais, auxiliando no desenvolvimento de cada um, além de estar diretamente envolvido no desen-volvimento de novas tecnologias científicas ligadas à sustentabilidade e ao desenvolvimento ambiental do nosso planeta. Hoje posso dizer que todos aqueles que passaram por minha orientação são excelentes profissionais e verdadeiros amigos”, destaca.

Aos que desejam trilhar um caminho de sucesso, o pesquisador deixa um conselho: “Nunca esmoreça perante os obstáculos e frente às aparentes derrotas, pois a vida terrena é repleta de batalhas na busca da verdade e da progressão espiritual que somente será alcançada com uma sólida formação intelectual e uma conduta de retidão e honestidade”.

FAMÍLIA Apesar das muitas con-

quistas pessoais e profissionais ao longo de sua carreira, para Affonso nenhuma é maior do que ter formado uma família. Ele é casado com Rosmarina Feiten Gonçalves, com quem tem duas filhas: Isabela (11 anos) e Cecília (sete anos). “Poder ser um exem-plo de dedicação, determinação e honestidade para seus filhos é algo incrível. Além disso, ser um profissional que influencia dire-tamente tantos profissionais que passam pela minha orientação certamente é algo inestimável. Certamente meu sucesso é decorrente do apoio constante da minha esposa e de minhas filhas, além dos verdadeiros amigos que tenho e tive nesta jornada”, enaltece.

OUTRAS ATIVIDADES E HOBBIESAlém de todas as atividades

profissionais, Affonso participou do Rotary Club Marechal Cân-dido Rondon, onde atuou como secretário da gestão 2013/2014 e presidente da gestão 2014/2015. Também integrou a Loja Maçôni-ca Tiradentes de Marechal Cândi-do Rondon e Loja Maçônica Willy Barth de Toledo. Atualmente, em seus momentos de folga, diverte-se com a família e amigos. “Gosto muito de ler, escrever, via-jar e fazer cerveja artesanal junto aos amigos e sócios ‘paneleiros’ das Cervejarias V.I.T.R.I.O.L. e Encruzilhada”, menciona.

Affonso Celso Gonçalves Jr. já soma 25 anos de

atuação profissional, entre a docência e atuação em

empresas e indústrias, tendo conquistado uma carreira de sucesso: “Na

vida temos que ter a firmeza de um guerreiro e

a decisão de um sábio”

Affonso é casado com Rosmarina Feiten Gonçalves, com quem tem duas filhas: Isabela e Cecília

Em seus momentos de folga, Affonso diverte-se com a família e amigos. “Gosto muito de ler, viajar e fazer cerveja artesanal”

AFFONSO CELSO GONÇALVES JR. O PRESENTEJUNHO/2016

35

Fotos: Arquivo pessoal

Na tela do smartphone, o ar-quiteto Vilson Rheinheimer acompanha em tempo real as obras de um grande em-

preendimento que brota no Oeste do Paraná. O edifício de 35 andares e mais de 100 metros de altura que começa a nascer em Toledo será o maior de toda a região. O acompanhamento, assessoria e fiscalização desta obra é do escritório Carpenedo & Rheinheimer Arquitetu-ra e Engenharia, de Marechal Cândido Rondon, que, além de Vilson, tem em seu quadro profissional a arquiteta Margarete Rheinheimer e o engenhei-ro civil Miguel Carpenedo. Uma obra dessa magnitude só pode mesmo ser edificada com o aval de profissionais com vasta experiência, entusiastas da arquitetura na região e responsáveis por influenciar novas gerações a levar o nome e o requinte produzidos em Ron-don para diversos Estados do Brasil.

A tecnologia que o escritório Carp-enedo & Rheinheimer Arquitetura e Engenharia usa hoje é bem diferente daquela utilizada em junho de 1985, quando foi fundado o escritório no mu-nicípio. No escritório, as gavetas reple-tas de projetos em papéis, desenhados a nanquim, não deixam mentir que a

história de sucesso começou a ser escrita há muito tempo. “Hoje cabe tudo num pen drive, mas guardo nossos primeiros projetos para eventuais pesquisas”, conta Vilson. É uma forma também de valorizar o passado e compreender que o sucesso de hoje é fruto dos anos de trabalho e ex-periência, que hoje colocam a Carpene-do & Rheinheimer no topo dos escritóri-os de arquitetura e engenharia da região.

“No começo era tudo muito difer-ente. Fazíamos os projetos todos à mão. Se precisasse fazer uma alteração, tinha que desenhar tudo de novo”, lembra o ar-quiteto e empresário. Os anos foram pas-sando e o escritório acumulando obras e se adequando às novas realidades. “Basicamente, no começo eu fazia pro-jetos de residências. Com o passar dos anos e a industrialização na nossa região, mudando o perfil de desenvolvimento, passamos do caráter residencial para o industrial. Fomos nos aperfeiçoando, adquirindo experiência, para chegarmos onde estamos hoje”, justifica.

“Nosso escritório foi o precursor da divulgação da arquitetura germânica, a partir de obras como o portal de Mare-chal Candido Rondon e o Teatro Munic-ipal. São obras em estilo germânico que nos deram notoriedade e visibilidade até

internacional”, enaltece Vilson.Outros grandes projetos da Carp-

enedo & Rheinheimer são as indústrias Frimesa, Faville e Sooro, além de proje-tos nas áreas de hipermercados, univer-sidades, portais, bancos, entre outras grandes edificações em Estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso e São Paulo.

PARA MELHORVilson explica que a equipe da Carp-

enedo & Rheinheimer está sempre atenta às mudanças necessárias para melhorar a qualidade, a segurança e a confiabili-dade nas obras. “Hoje o mercado exige profissionais que se adequem às suas necessidades da melhor forma possív-el. O grau de exigência da arquitetura e engenharia é hoje muito superior ao que havia há 30 anos. Hoje desenvolvemos e gerenciamos projetos, até a entrega da obra, utilizando especialistas para desenvolver ações específicas, como cal-culistas, especialistas em hidráulica, em incêndios. Antes era preciso fazer tudo. Atualmente é compartimentado. Cada profissional desempenha uma função específica, oferecendo um produto final de mais qualidade. É o fazer bem-feito”, enfatiza.

INFLUÊNCIAAo longo de mais de três décadas,

o escritório Carpenedo & Rheinheim-er Arquitetura e Engenharia não só fez projetos, como também contribuiu de-cisivamente para o desenvolvimento da arquitetura em Marechal Rondon. “Ter mais de 30 anos de experiência é mui-to gratificante, é um motivo de orgulho para nós. Não só estamos deixando a história para as futuras gerações, como também influenciamos arquitetos que hoje são nossos colegas. Muitos passar-am pelo escritório, se encantaram pela profissão e se tornaram profissionais nesta área”, ressalta Vilson.

CADA VEZ MELHORPara ele, o bom profissional tem que

primar pela inovação, buscando sempre alternativas mais sustentáveis para ala-vancar o setor da construção civil. “Pelo nosso conhecimento, inclusive em países da Europa, percebemos que no Brasil ainda temos muitas oportunidades. A arquitetura tem muito a avançar”, frisa. “Na Carpenedo & Rheinheimer, temos qualidade, experiência e credibilidade que adquirimos com o tempo e a busca incessante pela produção de resultados cada vez melhores”, finaliza o empresário.

CARPENEDO RHEINHEIMER ARQUITETURA E ENGENHARIA

Experiência e credibilidade se conquistam com o tempoEscritório de arquitetura e engenharia de Marechal Cândido Rondon conquistou espaço primando pela qualidade e se adequando às mudanças do perfil de desenvolvimento da região e do país

O PRESENTEJUNHO/2016

36

Com o empreendedorismo como parte do DNA, Rudi Schmitz, há 22 anos, co-meçou a Casa do Eletricis-

ta, hoje uma referência em Marechal Cândido Rondon e região quando o assunto é sistemas hidráulicos e elé-tricos e aquecimento solar. Sempre atrás de novidades para os clientes, a empresa oferece mais de dez mil itens. Curiosamente, foi fundada em 17 de outubro, Dia do Eletricista.

A vontade de abrir a própria loja veio em 1994. Schmitz já trabalhava no ramo, porém, sempre sonhou em ter um negócio para chamar de seu. Ele

e um amigo, que também era eletricista, se uniram para abrir a loja. “Começamos na Avenida Rio Grande do Sul e ficamos lá por 45 dias. Depois, nos mudamos para outro local, na Rua Sete de Setembro, onde fica-mos até 2006”, conta o proprietário.

Assim que abriram a loja, os produtos oferecidos eram somente de material elétrico. Com o passar do tempo, a empresa foi crescendo, assim como o núme-ro de colaboradores. “Com esse crescimento, também aumentamos a nossa oferta. Assim, introduzimos no mix dos itens oferecidos tubos e conexões para água fria, esgoto, louças e metais sanitários, além de aque-cedor solar para água de residências e aquecimento solar para piscinas”, lembra.

Em 2002, algumas mudanças aconteceram na empresa. “Com a saída do meu sócio, a empresa tor-nou-se familiar, já que a minha esposa Lenita passou a fazer parte das tomadas de decisão da empresa e em conjunto a administramos para o bom andamen-to”, conta. Mais tarde, a filha do casal, que é arquiteta e urbanista, Greicy Schmitz, passou a fazer parte do quadro de colaboradores, trabalhando nos projetos de clientes”. Já em 2006 a empresa teve uma das suas grandes conquistas. “Saímos da sala alugada de 200 metros quadrados que estávamos, na Rua Sete de Setembro, e nos mudamos para a sede própria, com 480 metros quadrados de loja e mais 200 metros quadrados de depósito, além de 600 metros quadra-dos de Show Room, na Avenida Maripá, 270, onde a empresa se encontra até hoje”, diz. Essa mudança de local permitiu que os proprietários fizessem algumas alterações importantes. “Inovamos na estrutura da loja, com mais produtos, uma equipe treinada e ca-pacitada, com um visual novo, saindo do tradicional”, enfatiza. Segundo Schmitz, esse foi o começo de uma série de mudanças pelas quais a empresa passou.

E para continuar trazendo novidades aos clientes, a Casa do Eletricista optou por oferecer o segmento de venda de piscinas de fibra e vinil, além de outros setores. “Partimos para a parte de piscinas, produtos

químicos para tratamento da água, móveis para la-zer e jardim, guarda-sol e demais acessórios de lazer”, explana o proprietário. Ele acrescenta que a equipe para instalação das piscinas é da própria empresa. “Nessa parte, não trabalhamos com terceirizado. Te-mos, até mesmo, um espaço ao lado da loja, o Show Room com estacionamento, onde temos nossos pro-dutos para que o cliente possa ver”, expõe.

EQUIPEAtualmente, a Casa do Eletricista conta com um

quadro de 16 valiosos colaboradores que atendem aos clientes de Marechal Rondon e também dos mu-nicípios da microrregião. A empresa dispõe também de colaboradores terceirizados (encanadores, eletri-cistas e piscineiros). E para que todos os clientes sejam atendidos da melhor forma, a empresa possui uma ar-quiteta, Greicy Schmitz. “Ela faz os projetos e layout de como ficará, por exemplo, a piscina instalada, tirando assim as dúvidas do cliente”, informa Schmitz.

NOVIDADESA Casa de Eletricista também oferece o que há

de mais novo no mercado para o cliente. “A cada um ou dois anos, participamos de algumas feiras em São Paulo, que mostram todas as novidades que envol-vem equipamentos elétricos e hidráulicos”, mencio-na. “Não esperamos que um representante venha até nós para nos mostrar o que tem de novo, nós vamos atrás, tiramos nossas dúvidas sobre o produto e ve-mos os lançamentos”, comenta o proprietário. Para ele, isto é uma necessidade que todas as empresas deveriam fazer, indo atrás de novidades para trazer o melhor para a loja e o cliente.

Schmitz entende que se as lojas não fizerem isso, acabam ficando na mesmice, nunca oferecendo no-vidades ao cliente, o que acaba desanimando. “Por isso nossa preocupação em sempre ter o que há de mais novo no que diz respeito aos produtos com que trabalhamos”, enaltece.

A transformação de um sonho em realidade: DE FUNCIONÁRIO A PROPRIETÁRIOCom serviços e produtos de qualidade, empresa oferece há 22 anos aos rondonenses e aos moradores da região o melhor em artigos elétricos, hidráulicos, aquecedores solar e piscinas

FUTURO

Empresa está localizada na Avenida Maripá, com espaço amplo e moderno para atender as necessidades do cliente

O empresário ainda comenta os planos para o futuro. “Espera-mos continuar crescendo e ino-vando sempre. A parte elétrica é bem ampla e dinâmica, por isso a nossa intenção é continuar ofe-recendo para os nossos clientes o serviço de qualidade de sempre, com produtos de ponta”, finaliza.

Fotos: Divulgação

CASA DO ELETRICISTA O PRESENTEJUNHO/2016

37

Loja conta com um show room com estacionamento ao lado, onde os clientes podem ver os produtos que a empresa oferece

Entre Rios do Oeste ainda era distrito de Marechal Cândido Rondon, em 1980, quando Romário Schaefer e João Natálio Stein (in memoriam) de-

ram início a um pequeno empreendimento, a Cerâmica Stein, que com o tempo ganhou pro-jeção e se tornou uma referência regional quan-do o assunto é qualidade.

A empresa passou por uma das principais guinadas a partir de 2010, quando foram pro-movidas mudanças internas de forma significa-tiva. O objetivo era conquistar o selo Programa Setorial de Qualidade (PSQ), cujo empreendi-mento é um dos poucos na região a obter esse documento. “Para conseguir esse selo foi preci-so promover melhorias internas em relação aos equipamentos utilizados na empresa. Investi-mos em máquinas mais modernas”, comenta Romário Schaefer.

O novo forno industrial, por exemplo, atinge temperatura de 900ºC, permitindo que o tijolo seja queimado de forma uniforme. Antes, o for-no tradicional não permitia ter este desempe-nho tão bom. “O forno está tão bem regulado

na queima que aproveita o material de forma que eli-minamos 90% da fumaça na cerâmica”, comemora o empresário. Outra novi-dade que foi implantada é que após pronta a produ-ção é 100% plastificada e paletizada.

DENTRO DAS NORMASPor outro lado, uma norma brasileira

(15270-01), que começou a vigorar em ju-lho de 2013, traz mais uma mudança. Toda empresa que atua na área de produção ce-râmica deve oferecer 40 anos de garantia no produto.

Já em janeiro deste ano outra norma en-trou em vigor, a qual dispõe que todo mate-rial utilizado na construção de imóvel finan-ciado a partir de recursos do FGTS precisa, obrigatoriamente, ter certificação. “O enge-nheiro apenas pede a documentação da cer-tificação e libera o financiamento, pois não

precisa conhecer e ver o material para que seja aprovado. O que aprova o material é o docu-mento, sendo que a Cerâmica Stein conta com este selo e atende todas estas normas”, informa.

“Tudo que a norma pede nós atendemos. Em qualquer peça de tijolo precisam constar algumas informações, como o nome da em-presa, CNPJ, tamanho da peça, o lote. Se não constar isso a peça não pode ser comerciali-zada. O cliente que comprou terá a segurança em ter essas informações mesmo após muitos anos. Isso tudo nós oferecemos”, expõe.

Com a instalação de equipamentos modernos, 100% da produção da Cerâmica Stein é plastificada e paletizada

Proprietário da Cerâmica Stein, Romário Schaefer: “Para conseguir esse selo foi preciso promover melhorias internas em relação aos equipamentos utilizados na empresa. Investimos em máquinas mais modernas”

Empresa de Entre Rios do Oeste viu sua trajetória mudar a partir da obtenção do selo Programa Setorial de Qualidade (PSQ)

PORTFÓLIOA empresa de Entre Rios do

Oeste possui hoje um portfólio com mais de 40 tipos de tijolos. Com a produção atual, a Ce-râmica Stein poderia atender a construção de aproximada-mente 200 casas por mês.

CERÂMICA STEIN

Guinada em 2010 garantiu SELO DE QUALIDADE

Investimentos na linha de produção garantem que o cliente receba exatamente aquilo que comprou: selo identifica a quantidade de peças em cada pallet

Fotos: Maria C

ristina Kunzler

O PRESENTEJUNHO/2016

38

CERCAR O PRESENTEJUNHO/2016

39

Vencendo desafiosCom visão e credibilidade de uma cooperativa criada há mais de 40 anos, iniciativa dos pioneiros em levar energia elétrica ao campo consagrou o nome da organização em Marechal Cândido Rondon

Solenidade de acion-amento da chave do con-tador na propriedade de Arlindo Batista, marcando a ligação número mil do pro-jeto de eletrificação rural. Da esquerda para a direita, em primeiro plano: general Hugo de Abreu, chefe da Casa Militar da Presidên-cia da República; Alysson Paulinelli, ministro da Agri-cultura; médico-veterinário Leopoldo Piotrowski, dire-tor-presidente da Copagril; Lauro Freitag, ao fundo, di-retor-presidente da Cercar; Shigeaki Ueki (de óculos) ministro das Minas e Ener-gia; Arlindo Batista, dono da propriedade onde acon-teceu a ligação número mil; deputado estadual Werner Wanderer; Ney Braga, min-istro da Educação; pres-idente Ernesto Geisel; governador Jayme Canet Junior, prefeito Almiro Bau-ermann e o deputado fed-eral Norton de Macedo

O anseio de os produtores rurais pos-suírem o mesmo conforto dos mora-dores da cidade, proporcionado pelo uso da energia elétrica, levou um grupo

de agricultores a criar, em junho de 1973, a Coopera-tiva de Eletrificação e Desenvolvimento Econômico de Marechal Cândido Rondon (Cercar). Foi por meio do Primeiro Programa Nacional de Eletrificação Rural (IPNER), que concedia financiamentos à eletrificação rural por concessionárias que repassavam os inves-timentos às cooperativas, que os primeiros postes começaram a ser plantados na área rural de Marechal Rondon. “Naquela época esse acontecimento era um fato inédito. Sem dúvida foi uma grande vitória para os nossos antepassados poder levar energia elétrica pra o meio rural, já que na época eram privilegiados apenas os moradores da vila de General Rondon”, comemo-ra o presidente da cooperativa, Alcino Biesdorf. Foi a inauguração de parte das ligações da segunda etapa do Programa de Eletrificação Rural, atingindo as local-idades de Mercedes, Novo Horizonte, Linha Guavirá, Linha Bandeirante e Rio Do Sul, que culminou na vinda para o município do então presidente da República Ernesto Geisel, em 1976. “A vinda do presidente foi de muita comemoração e esperanças de um crescimento rápido e sólido da Cercar”, enfatiza.

SUCESSO COMO SOLUÇÃO

Apesar do incentivo ao crescimento das ativ-idades, a partir do ano de 1976, a Cercar passou por sérias dificuldades administrativas e financeiras, tanto pela má gestão da cooperativa, como na pequena loja criada em1975 para venda de equipamentos elétricos para agricultores. “Por uma falta de experiência da gerência, foram compradas muitas mercadorias, deix-ando o estoque alto e os preços de venda não incluíam os custos, o que gerou um prejuízo enorme para a Cer-car”, conta.

Com a perda de credibilidade por parte dos as-sociados, a loja foi fechada e Biesdorf lembra que, na época, foram veiculadas reportagens dizendo que a cooperativa não tinha mais solução e estava à beira da falência. “A diretoria inclusive pediu a renúncia dos cargos, mas como o quadro social não aceitou, foram tomadas outras atitudes como forma de recuperar a credibilidade e melhorar a situação financeira”, men-ciona.

A recuperação, contudo, não aconteceu nem com uma intervenção federal que durou mais de um ano e, em 1979, a cooperativa voltou para as mãos dos associados. “A nova diretoria eleita enfrentou in-úmeros problemas, especialmente da falta de crédito no comércio, mas com muito esforço, perseverança e compreensão dos associados, conseguimos superar os obstáculos e colocar a cooperativa nos eixos”, ressalta Biesdorf.

Em 1980, logo após Biesdorf assumir a presidên-cia da Cercar, a loja de materiais elétricos foi aberta como forma de adquirir mercadorias com preços mais acessíveis, mas dentro da realidade. “Também melho-ramos bastante o setor técnico com a contratação de um engenheiro eletricista, além de diversificar a ativ-idade como forma de aumentar a renda para o setor energético com a venda de eletrodomésticos na loja e também com a abertura do supermercado. Sempre com o apoio da diretoria, a Cercar só tem comemora-do o crescimento nos anos que se passaram até hoje”, destaca o presidente.

SOBREVIVÊNCIA DA COOPERATIVAComo forma de garantir a sobrevivência da cooperativa no futuro, no ano passado entrou

em funcionamento, no distrito de Novo Três Passos, a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Moinho. Segundo Biesdorf, ao longo dos anos, chegou-se à conclusão de que se a organização não partisse para a geração de energia própria para suprir ao menos parte da necessidade dos associados, eles estariam com o tempo contado para extinguir a cooperativa de eletrificação rural. “Por estarmos na área de compra e venda de energia elétrica, decidimos nos manter neste ramo, pois sabemos que o setor energético ainda possui algumas deficiências”, diz.

A usina utiliza a força das águas do Rio Guaçu para gerar a energia que, no primeiro ano de fun-cionamento, chegou à marca de 2 mil megawatts-hora/mês gerados, 20% a mais do que o esper-ado. No início do projeto, explica o coordenador da usina e engenheiro da Cercar, João Pletsch, a expectativa era de que a PCH Moinho suprisse a demanda dos 1,8 mil associados, mas, pelo estudo ter sido realizado há mais de dez anos, houve um acréscimo de produção nas propriedades, com novas granjas, aviários e vacas de leite, por exemplo, aumentando o consumo de energia. “Hoje seriam necessárias duas usinas deste porte para atender a demanda dos associados”, ressalta.

Com investimento total de R$ 24,5 milhões, a usina levou em torno de 12 anos para ser con-cluída, sendo cerca de uma década apenas para vencer a burocracia e as exigências de órgãos ambientais e elétricos. “Com área total de 100 hectares, 90 abrigam a fauna e a flora e protegem o reservatório formado na barragem e toda essa área está sendo coberta por reflorestamento”, ressalta o engenheiro.

Quase totalmente automatizada, a operação da PCH Moinho demanda de pouca intervenção humana. A energia gerada pela PCH Moinho é entregue na subestação da Copel e redistribuída na cidade, por isso, todos os munícipes acabam utilizando a energia gerada em Novo Três Passos. “Sem dúvida para os nossos antepassados levar energia elétrica ao meio rural e, agora, ter esses excelentes resultados com a usina é uma grande vitória”, conclui Biesdorf.

Com um projeto de uma segunda usina em tramitação e com a licença prévia do IAP aprovada, a expectativa da cooperativa é de que em aproximadamente dois anos e meio a obra da segunda usina, também no Rio Guaçu, onde se encontra atualmente o Moinho Henke, possa ser iniciada. O investimento pode chegar à casa dos R$ 32 milhões.

DIRETORIADiretor-presidente Alcino BiesdorfDiretor-vice-presidente Celso KipperDiretor-secretário Ilmar PriesnitzDiretores efetivos Gelso Kroessin Romeu Hepp Adilio DupontDiretores suplentes Luis Henrique Sturm Valdemar Luiz Schaefer Waldir Schmitz

Presidente da Cercar, Alcino Biesdorf, engenheiro João Pletsch e o vice-presidente, Celso Kipper, na casa de máquinas

da PCH Moinho que entrou em funcionamento em 2015

Para manter-se no mercado, cooperativa também diversificou o ramo de atuação com a Loja Cercar, para venda de eletrodomésticos e materiais elétricos, além do supermercado

Acervo Almiro Bauermann/Memória Rondonense

Arquivo/OP

Mirely Weirich/OP

CONSELHO FISCAL 2016Efetivos : Manfredo Hansen, Iomar Bauermann, Celso Prediger

Suplentes: Francisco Mendes, Elio Goldschmidt, Erno Duncke

COLÉGIO MARTIN LUTHER

A CAMINHO DA EXCELÊNCIA

PROJETOS INOVADORES

Ampliação da área de

convivência, com a inclusão de um xadrez gigante,

tornou o dia a dia dos estudantes

ainda mais lúdico e prazeroso

•Sistema de avaliação semanal (questões de vestibular) a partir do 8º ano para criar ritmo de estudos

•EnsinoMédiocomtrêsprovasfixassemanais, sendo duas no contraturno

•Maior carga horária de revisão para Ensino Médio

•Substituição da recuperação de notas nofimdoanoporrecuperaçãodeconteúdo durante o ano

•Altoníveldeexigênciaparaexplorarmais o potencial dos alunos

•Aumento da carga horária de 25 para 27 horas/aula a partir do 5º ano

•MonitoriasemanalfixadePortuguêseMatemática do 6º ao 9º ano

•Aulas de Empreendedorismo e Educação Financeira para o Ensino Fundamental

•Inclusão da disciplina de produção textual,quejáteveresultadosexpressivos:80%dosalunosqueestão no 7º ano, e desde o 5º cursam a disciplina, possuem o mesmo nível de escrita dos estudantes do nono ano

•Adoçãodemateriaisextrasalémdasapostilas do Sistema Positivo para ampliar a visão e conhecimento dos alunos

•Única escola rondonense com disciplinas de empreendedorismo, lógica e linguagem de programação, desenvolvendo o raciocínio lógico de maneira lúdica e prazerosa

•Mesa Alfabeto: uma ferramenta tecnológica que complementa a atividade pedagógica, especialmente a alfabetização, de maneira lúdica

•Intervaloculturalnassextas-feirasparaque os alunos mostrem seus talentos comocanto,dançaeexecuçãodeinstrumentos musicais

•Xadrez gigante•Ampliação da área de convivência•Giroscópio humano para entender na

prática conceitos da física•Turno Integral: orientação de estudos, jogos,atividadesfísicas,artísticaseculinária

•Apoio psicológico aos alunos e familiares

•Realização de campanhas de prevenção ao bullying

•Serviço de psicologia que realiza trabalho de orientação vocacional e aplicação de testes como de QI

•Parceria com a Chácara Agroecológica Herbert e Hildegart Bier, onde os alunos aliam a teoria à prática, além de integração da turma

•Uso do livro digital em todas as turmas, em salas equipadas com computador eprojetor

•Inclusão de aulas de teatro e música no currículo do 6º ano ao 1º ano do Ensino Médio

•Oficinaderobótica•Oficinadecriaçãodevídeos•ProjetoMenteInovadora,criado

em Israel, que desenvolve valores, habilidades e competências dos alunos por meio de metodologias de estratégicascomjogoslúdicos

Fotos: Divulgação/Martin Luther

Com projetos inovadores para engajar os alunos, o colégio estabeleceu metas para que, em mais seis anos, esteja entre as melhores escolas do Paraná

A chegada dos primeiros imigrantes a Marechal Cândido Rondon trouxe, com a exploração da nova terra, a necessidade de proporcionar en-sino às crianças. Foi por isso que, em 1953, a

Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (Oase) passou a reunir um grupo crianças para realizarem atividades edu-cacionais e lúdicas. Foi neste gesto de inovação que surgia na pequena vila o que, no futuro, se tornaria o Colégio Evan-gélico Martin Luther. “Foi a coragem daqueles primeiros imi-grantes em iniciar uma escola, mesmo com pouca estrutura, que nos colocou no caminho para obter muitas conquistas”, ressalta o diretor da instituição, Ildemar Kanitz.

Oficializado em 1961, o educandário segue a premis-sa de Martinho Lutero de que junto da fé deve caminhar a educação. “Muitas comunidades da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil (IECLB) mantêm junto de si uma escola, pois acreditamos que, além da participação na igreja, deve estar presente uma boa educação, para que o estudante desenvolva o senso crítico, construa seu próprio pensamento e seja proativo”, afirma.

ESPÍRITO DE INOVAÇÃOIniciada com turmas de Educação Infantil e, anos mais

tarde com o Fundamental I e II, foi em 1979 que a escola deu mais um passo rumo à inovação ao adotar o Sistema Positi-vo de Ensino. Atualmente, o educandário está entre as seis primeiras escolas que adotaram o sistema e ainda o man-tém como metodologia. Apesar do pioneirismo, o diretor afirma que a fome por novidades nunca acabou e, em 1994, formou-se a primeira turma do Ensino Médio. A postura e persistência de professores, coordenação, direção e mante-nedora foi fundamental para a escola progredir.

Kanitz menciona que na virada do século o Martin Lu-ther deu saltos significativos e começou a crescer. Em 15 anos dobrou o número de alunos. Com o início de sua ges-tão em 2012, algumas novidades foram propostas. “Com a experiência que acumulei no Colégio Sinodal de São Leo-poldo, a escola particular com o melhor resultado no Enem no Rio Grande do Sul, estamos realizando algumas mudan-ças. Estamos avançando, mas há aspectos que podemos melhorar”, enfatiza. “Nós não queremos ser uma escola mui-to boa, queremos ser uma escola de excelência”, enaltece.

Para alcançar o objetivo de explorar todo o potencial dos alunos e fazê-los compreender o real objetivo da educa-ção, ressalta o diretor, mais de 30 projetos foram implemen-tados na instituição. “Não queremos que eles estudem para alcançar boas notas, passar de ano ou no vestibular. Quere-mos que a motivação deles seja se desenvolver, tornar-se um ser humano livre, autônomo, com ideias próprias, ter

conhecimento e valores sólidos para a vida. As notas boas e o passar de ano se tornarão a consequência da dedicação e não o objetivo primeiro”, ressalta.

O reconhecimento, lembra, transpassa dos professores, funcionários e alunos para os pais, que continuam apostan-do na escola pelo bom relacionamento entre instituição e família. “No ano passado o Martin Luther foi o colégio que mais cresceu em Rondon no número de matrículas e este, sem dúvida, é o resultado de um bom trabalho e reconheci-mento das famílias”, pontua Kanitz.

DEZ MELHORES DO ESTADOOcupando a 93ª posição dentre as 450 escolas particula-

res do Paraná, a meta da equipe pedagógica do educandá-rio é, em um prazo de aproximadamente seis anos, chegar ao “top dez” das melhores escolas do estado. “Desde que cheguei aqui vi uma instituição muito humana, com uma equipe unida, sempre respeitando as diferenças e olhando para o aluno na sua individualidade. Essas atitudes fizeram-com que todos se engajassem nos projetos da escola e em busca de inovação”, menciona.

Kanitz cita Albert Einstein - “o único lugar que o suces-so vem antes do trabalho é no dicionário” - para lembrar que o reconhecimento só chega após muito trabalho. “As mudanças são necessárias, nem todas fáceis, mas os frutos vêm com o tempo”, expõe. “Quero caracterizar minha ges-tão como um processo de inovação. Hoje uma organização que inova tem um grande diferencial e já dá mais um passo para ser vencedor, porque o mundo precisa de inovação. O reconhecimento é consequência”, conclui.

Equipe pedagógica do Colégio Evangélico Martin Luther

O PRESENTEJUNHO/2016

40

Foi em julho de 1986, vindos de Ijuí, no Rio Grande do Sul, que o Engenheiro Civil Carlos

Roberto Wild e sua esposa, a professora Marta Beatriz De Bona Wild, iniciaram a participação no desenvolvimento de Marechal Cândido Rondon. A instalação da Construtora Plena, uma das pri-meiras empresas do ramo no município, trouxe inovação e mão de obra especializada para a re-gião. “Nossa política de qualidade é executar as obras de forma planejada e controlada, visando a satisfação dos nossos clientes e a melhoria do sistema de gestão de qualidade”, afirma Wild.

Na avaliação do profissional, desde a instala-ção da empresa no município, o ramo de constru-ção civil avançou muito, especialmente no quesito qualidade. No início, comenta, o público era ligado estritamente à agricultura e algumas obras públi-cas, mas com o desenvolvimento local, os demais segmentos foram expandidos e, junto a esse cresci-mento, o pensamento dos investidores evoluíram. “Hoje tanto o comércio quanto as indústrias são muito diversificados. Com o desenvolvimento de Marechal Cândido Rondon, uma gama de clientes com maior conhecimento de construção e que sa-bem valorizar a qualidade e bom gosto, passaram a fazer parte de nossa clientela, por isso o avanço da Construtora Plena foi muito positivo”, ressalta.

Atualmente, a equipe é composta por 25 fun-cionários, entre engenheiro civil, arquiteta, en-genheiro mecânico, mestres de obra, assistente administrativa e contador. A Construtora Plena também faz parte do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-PR) e possui uma Co-missão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa).

OBRAS QUE MERECEM DESTAQUEO Condomínio Blumen, edificado na déca-

da de 90, no encontro das ruas Rio de Janeiro e Sete de Setembro, é até hoje uma referência para a cidade. “Este foi um dos primeiros prédios que construímos na cidade. Com oito pavimentos, foi uma novidade no ramo da construção civil na época”, lembra Marta, que há 20 anos deixou as salas de aula para gerenciar o setor administrativo da construtora.

Também fazem parte do portfólio da empresa obras de destaque como a Loja Cercar com esta-cionamento no subsolo, Hospital Rondon, Hotel Bavária, Fidelitá, Biblioteca e outros blocos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unio-este), Gráfica Escala, obras residenciais e Condo-mínios Habitacionais, que já somam mais de 500 casas do programa Minha Casa Minha Vida.

A participação no programa da Caixa Eco-nômica Federal é possível devido ao certificado em nível A conquistado pela Construtora Plena

há seis anos, por meio do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do habitat (PBQP-h), certificação feita através de auditorias interna e externa, com avaliação de documentos, obras e qualidade, por uma empresa especializada. “Nos-so mais recente empreendimento é o Residencial Pôr do Sol, no centro da cidade, que contará com 24 apartamentos que poderão ser financiados em até 30 anos pela Caixa Econômica Federal (CEF)”, ressalta Marta.

O sucesso e a garantia de qualidade da em-presa expandiram-se na região com a edificação da Prefeitura de Mercedes, Praça da Bíblia em Nova Santa Rosa, Restaurante Popular de Toledo, praças em Guaíra, Terminal Rodoviário e as praças de Santa Helena, Centro de Eventos de Quatro Pontes, entre outros.

TALENTO DE FAMÍLIA

Incentivada pelo empreendedorismo no ramo da construção civil, a filha Gabriela, Arquiteta e Urbanista e mestranda em Di-nâmica de Gestão Ambiental, já faz parte

do grupo de profissionais, além de Carlos Henrique, que acaba de concluir a gra-

duação em Engenharia Mecânica, também inicia sua participação na empresa familiar. “Nesses 30 anos que se passaram sempre nos preo-cupamos em atender nossos clien-tes, sejam particulares ou de obras públicas, da melhor forma possível, sempre prezando pela qualidade e satisfação com nosso trabalho”, conclui Wild.

Mestres de obra e sócios: Dirceu, Osmar e Dario Comin

Executando obras de forma planejada e controlada, certificados pelo Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do habitat (PBQP-h), objetivo da equipe é garantir a qualidade das edificações e a satisfação dos clientes

Equipe administrativa: Gil, contador, Josiele, assistente administrativa, Marta, administradora, e Dirceu, mestre e compras

Giuliano De Luca/OP

CONSTRUTORA PLENA

30 anos de história

Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), projeto da Carpenedo e Rheinheimer

Condomínio residencial Recanto Feliz com 200 casas

Hospital Rondon

Talentos da família De Bona Wild: o Engenheiro Mecânico Carlos Henrique, a administradora Marta, o Engenheiro Civil Carlos Roberto e a Arquiteta Gabriela

OBRAS DE DESTAQUE

Fotos: Divulgação Construra Plena

O PRESENTEJUNHO/2016

41

O PRESENTEJUNHO/2016

42

Pedro Haag começou cedo a se interessar pelo ramo da con-strução. Aos 15 anos, ingressou no antigo Cefet, hoje Universi-

dade Tecnológica Federal do Paraná (UTF-PR), para cursar o Ensino Médio técnico em Eletromecânica. Formado, fez o curso supe-rior em Engenharia Civil, especializou-se em Geoprocessamento e fez MBA em Gestão da Construção Civil. Em 2007, fundou a Con-strutora Meta em Marechal Cândido Ron-don. Mas foi em 2011 que o rondonense re-inventou o canteiro de obras, com a criação dos minicontainers, que substituem cada vez mais as antigas casinhas em madeira construídas em frente às obras para guard-ar equipamentos e materiais. Surgia a Costa Oeste Containers, hoje uma franquia com 13 lojas e 14 modelos de containers que incluem dormitórios, banheiros, vestiári-os e até escritórios com banheiro próprio, ar-condicionado e forração térmica.

“Por conta da construtora, executáva-mos várias obras. Em uma delas, roubaram todos os nossos equipamentos que estavam na casinha. Então tive a ideia de fazer um minicontainer para ter mais segurança. Deu certo”, conta Haag. As primeiras 17 unidades eram para atender a construtora e quem por ventura tivesse interesse, mas em pou-cos dias todas já estavam alugadas. Nascia um novo mercado na construção civil, hoje traduzido não só em segurança, mas em comodidade, legalidade, saúde e bem-estar do trabalhador.

“A demanda cresceu rapidamente. A in-ovação teve uma aceitação muito boa. Por isso a Costa Oeste decidiu abrir filiais em Toledo, Guaíra, Foz do Iguaçu e Cascavel

ao mesmo tempo, para demarcar território, ganhar espaço no mercado recém-criado”, lembra o empresário. “Nessas cidades, a novidade também deslanchou”, reforça.

Em 2014, Pedro Haag transformou a Costa Oeste Containers em uma franquia. A novidade em frente às obras, que já hav-ia ganhado as regiões Oeste e Noroeste do Paraná, agora chegava à Capital do Estado e a cidades de Santa Catarina, como Jaraguá do Sul. “Depois de enraizarmos a empresa em Marechal Rondon e na região, abrimos a franquia. Hoje são 13 franqueados; 11 no Paraná e dois em Santa Catarina”, reforça. O plano de expansão inclui publicidade em gi-gantes como a Google.

Além do produto diferenciado, que oferece mais segurança, conforto, atende

a higiene pessoal com eficiência e cumpre as legislações trabalhistas na obra, o custo/benefício foi fator preponderante para o sucesso do empreendimento. “Hoje é muito caro montar as casinhas. Há custo com mão de obra e materiais e elas não oferecem se-gurança. Com o aluguel dos containers, o investidor protege melhor seu bem, a integ-ridade e o bem-estar do funcionário na obra, da residencial à industrial”, frisa o empresário.

Para dar suporte aos franqueados e atender com mais eficiência, a empresa agregou a Metalúrgica Costa Oeste, que hoje desenvolve e fabrica para a franquea-dora. A partir de meados deste ano, a em-presa apresenta um novo e moderno site e insere uma campanha no Google para am-pliar o número de franqueados pelo Brasil.

COSTA OESTE CONTAINERS

Criatividade e conhecimentoabrem novo nicho de mercado

BENEFÍCIOS E CARACTERÍSTICAS

Os containers são alugados, en-tregues e retirados da obra após a construção pela própria empresa. O material é resistente, de fácil in-stalação e repleto de opções, como piso em borracha, janelas, ar-condi-cionado e interior que ameniza a temperatura em dias quentes e aquece em dias frios. É recomen-dada não só para a construção res-idencial, mas de granjas, indústrias e empresas em geral.

Entre os benefícios, cita Haag, estão a segurança, a organização e limpeza da obra, a higiene dos fun-cionários e o custo/benefício.

Empresa de containers para obras virou franquia com 13 lojas e projeto de expansão para todo o Brasil

Pedro Haag, da Costa Oeste Containers: inovação que encantou o mercado

Fotos: Giuliano De Luca/OP

Há 36 anos no mercado, a Demapal é hoje uma empresa referência na região Oeste do Paraná, oferecendo pro-dutos de qualidade e assessorando com competência na construção dos sonhos de muita gente. Mas a credib-

ilidade e a confiabilidade alcançada ao longo desses anos não vieram à toa. São fruto de muita dedicação por parte da família Bauermann.

O COMEÇOA história do empreendimento começou em 1980, quando os

irmãos Ilmo e Adir Bauermann e Aires Roberto de Oliveira abriram em sociedade a Demapal Depósito de Madeiras, em Palotina, com foco na comercialização de madeira. Pouco tempo depois passou-se a oferecer outros produtos no empreendimento, ampliando o leque de opções aos clientes.

Em 1982, os três sócios deram um novo passo e inauguraram a Demapal em Assis Chateaubriand. Em anos seguintes, continuaram ampliando os negócios: em 1984 montaram uma filial em Marechal Rondon, em 1987 em Maripá e em meados de 1990 em Umuarama.

Com o passar dos anos, Ilmo comprou a parte de Aires e, mais tarde, a parte de Adir; e a filial de Assis ficou com um sócio.

Atualmente, a Demapal tem unidades em Marechal Rondon e Palotina. “São três lojas, duas direcionadas a materiais para construção e outra, a Demapal Madeiras, voltada ao comércio de madeira. Todas pertencem à minha mãe, dona Irma, mas têm a participação dos fil-hos, eu e mais duas irmãs, na direção das empresas”, explica Silvio Ces-er Bauermann, gerente da Demapal de Marechal Rondon.

EMPRESA FAMILIARPara ele, a trajetória de sucesso da Demapal está ligada ao fato

de a empresa ter sempre contado com a participação familiar na ad-ministração dos negócios. “Conseguimos manter uma empresa mista, entre familiar e profissional. Vejo que em cidades do interior a par-ticipação do proprietário no empreendimento é fundamental, tanto no convívio social como dentro da empresa. E essa junção do familiar com o profissional é o que diferencia a Demapal de muitas outras em-presas. Eu moro em Marechal Rondon e convivo aqui; minhas irmãs moram em Palotina e convivem por lá. Buscamos sempre nos envolv-er tanto nos negócios quanto na participação da sociedade. Além do mais, o lucro de cada loja é investido de onde é retirado. Raramente trazemos coisas de Palotina para Marechal ou vice-versa”, enaltece.

Silvio diz que já tem 26 anos de atuação na Demapal, e se orgulha por ter sido preparado por seu pai, Ilmo, para administrar os negócios da família. “Comecei a trabalhar com meu pai, e hoje já tenho 26 anos de empresa. Fiquei uns cinco, seis anos atuando como administrador geral ao lado dele, que, aos poucos, foi me passando as coisas. Quan-do ele foi cuidar de outros negócios da nossa família, a administração geral da Demapal ficou sob minha responsabilidade. Foi algo muito bem planejado e organizado”, enfatiza.

DEMAPAL O PRESENTEJUNHO/2016

43

36 anos ao lado do consumidorEmpresa trabalha focada em disponibilizar o que há de novidades no ramo da construção civil, apresentando opções para atender os mais variados gostos e bolsos

Em Palotina a Demapal tem

uma loja voltada à venda de

materiais de construção e

outra, a Demapal Madeiras, focada

no comércio de madeiras

Loja da Demapal em Marechal Rondon funciona desde 1984: atendimento de

qualidade em primeiro lugar

PROFISSIONALIZAÇÃOO empresário enaltece as

diferenças em gerenciar um empreendimento nos anos 80 e hoje em dia. “Naquele tempo, as dificuldades eram muitas. Hoje em dia é tudo mais fácil, tanto na questão logística como na questão da informatização. Por isso, valorizo muito os mentores da história da Demapal, que são o meu pai, a minha mãe, o meu tio Adir e o Aires. Eles fo-ram muito dedicados e tiveram uma visão de negócios muito acima da média para a época. Tenho profundo reconheci-mento e respeito por eles que começaram tudo, mesmo em tempos de muitas dificuldades, pois eu assumi uma empresa praticamente pronta, apenas modernizei dentro do possível e adaptei-a ao meu sistema de trabalho”, ressalta.

Fotos: Joice Spricigo

ATENDIMENTO DE QUALIDADEBem diferente do início, quando praticamente Ilmo e Aires tocavam

a empresa e tinham somente um caminhão para realizar a entrega dos produtos vendidos, hoje a Demapal conta com cerca de 50 funcionários e tem uma frota com 13 caminhões, carros e motos. “Ao longo dos anos ampliamos bastante o nosso quadro de funcionários e profissionalizamos o sistema”, expõe Silvio.

Segundo ele, para conquistar e manter os clientes, a empresa aposta em um atendimento de qualidade, além de uma variedade de produtos que atenda todos os bolsos. “Preparamos nossos colaboradores para que possam atender nossos clientes da melhor forma possível, esclarecendo dúvidas, apresentando opções, sugestões, vantagens em relação aos pro-dutos ofertados”, destaca, acrescentando que a loja de Palotina conta uma decoradora à disposição dos clientes e a loja de Marechal Rondon com uma arquiteta.

De acordo com Silvio, a Demapal sempre se coloca ao lado do con-sumidor. “Quando uma pessoa constrói e compra na sua loja, você acaba convivendo com ela de quatro a seis meses. Acaba tendo um envolvimen-to e criando uma relação de confiança. Sempre buscamos fornecer o que a gente gostaria de comprar, dentro da capacidade de pagamento de cada cliente. Além do mais, a honestidade está acima de tudo”, entende.

VARIEDADE Além de um atendimento qualificado, a Demapal busca oferecer aos

seus clientes uma variedade de produtos que atenda todos os bolsos. Conforme o gerente da loja rondonense, há sempre uma preocupação em disponibilizar o que há de novidades no ramo da construção civil, apresentando opções para atender os mais variados gostos e estilos. “É fundamental estar antenado nas tendências de mercado, por isso con-stantemente participamos de feiras, para trazer novas opções aos clientes. A minha função e a da minha equipe é proporcionar satisfação ao cliente. Queremos sempre que ele fique realizado no sonho dele, sempre levando em conta a necessidade e dentro do poder aquisitivo de cada um. Nunca vamos vender algo que não sirva para o cliente. Muitas vezes, não precisa ser um produto caro ou de luxo, mas precisa ser bom, de qualidade. Esse é o nosso grande diferencial. Não fazemos negócio só por dinheiro”, conclui.

Ana Paula Wilmsen/OP

Com uma visão empreendedora e vontade de mudar, Lean-dro Requiel Hoffmeister, sócio-administrador da Deroma Embalagens, transformou o pequeno negócio familiar em uma referência do setor de vendas de Marechal Cândido

Rondon. Hoffmeister começou na empresa como funcionário, em 2012. No fim daquele ano ele e outros dois colaboradores compraram a empre-sa, após oferta dos antigos donos. Foi neste momento que o empresário viu a oportunidade de ter um negócio sólido e rentável.

Durante dois anos, Hoffmeister e os dois sócios tocaram o empreen-dimento. Mas, em 2014, o empresário decidiu que queria dar um rumo diferente para a empresa. “O negócio não estava mais dando certo entre nós três, então, depois de muita conversa, comprei a parte deles, me tor-nando o único dono da Deroma”, conta. Segundo ele, depois disso, a em-presa passou a ser familiar, já que sua esposa Priscila, sogros Ivan e Eliza e o cunhado Ivan Junior passaram a fazer parte da sociedade da empresa.

Para colocar suas ideias em prática e fazer com que a Deroma crescesse, Hoffmeister e família investiam todos os lucros na própria em-presa. “Tiramos somente um salário. Todo o lucro que conseguíamos, in-vestíamos em melhorias, no que a empresa fosse precisar”, menciona. Ele comenta que esta atitude permitiu que o negócio crescesse. “Consegui-mos assim melhorar a empresa, fazer com que ela se desenvolvesse”, diz. “Depois que eu adquiri a Deroma, consegui colocar muitas ideias em prática, o que permitiu que hoje ela seja desta forma”.

Para atender a demanda, a Deroma conta com um quadro de 14 fun-cionários, além de frota própria de veículos, com caminhão, Kombi, Cou-rier e moto. Além da loja em Marechal Rondon, a empresa possui ainda um centro de distribuição, e conta com dois vendedores que atendem os municípios vizinhos. “A loja é para atender ao público de Marechal e da região que vem até aqui comprar. Já o centro de distribuição atende os clientes de fora. Para que toda a demanda seja atendida, temos o camin-hão para fazer as entregas”, explica.

Entre os municípios atendidos pela Deroma, além de Marechal Ron-don, estão Quatro Pontes, Toledo, Palotina, Nova Santa Rosa, Maripá, Entre Rios do Oeste, Pato Bragado, Santa Helena, Missal, Itaipulândia, São Miguel do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Vera Cruz do Oeste, Céu Azul, Guaíra, Mercedes e Terra Roxa. “Para esta demanda temos profissio-nais que cuidam da separação de mercadorias e do carregamento dos veículos, para que todos os nossos clientes sejam atendidos da melhor forma possível”, enaltece Hoffmeister. “Acredito que seja um diferencial,

DEROMA EMBALAGENS

No caminho do

sucessoInvestindo para atender o cliente da melhor forma, empresa tem expandido mercados e vê futuro promissor

Empresa conta com ampla e moderna loja em Marechal Rondon para atender a necessidade dos clientes do município e cidades vizinhas

Fachada da nova loja em Palotina que será inaugurada em agosto deste ano

Empresa familiar é administrada por Leandro Hoffmeister, com o auxílio de sua esposa, sogros e cunhado

pensamos no que é melhor para os clientes. Viemos melhorando a nossa loja para atender melhor. Resolvemos particularidades como espaço e climatização para que os clientes se sintam melhores”, ressalta.

A Deroma trabalha com embalagens, artigos para festa, doces, condimentos e produtos de limpeza. “Trabalhamos com uma variedade de produtos, e atendem-os sorveterias, lanchonetes, restaurantes, padarias e os cachorros-quentes e todo o público em geral dentro das suas necessidades”, informa.

O negócio tem dado tão certo que a Deroma está abrindo uma filial na cidade de Palotina. “Atendemos mais de 20 municípios e com isso vimos a necessidade de ter uma loja em outro local”, conta. A escolha do município foi feita a partir de uma pesquisa de mercado. “Aquele é um dos municípios em que mais vendemos, além das questões de mercado pesarem bastante para a escolha”, revela. A inauguração do novo empreendimento deve acontecer no mês de agosto deste ano.

Para o futuro, Hoffmeister espera bons resultados. “Nós queremos continuar investindo para crescer. Se continuarmos no caminho em que estamos, vamos nos desenvolver muito. Com certeza estaremos entre as melhores empresas de Mare-chal”, garante.

Fotos: Divulgação

Equipe é composta por 14 colaboradores capacitados

O PRESENTEJUNHO/2016

44

Estas são as duas áreas em que o deputado federal tem especialmente se dedicado nestes seis mandatos na Câmara Federal

A palavra de ordem é: municipalismo e agronegócio

Graduado em Direito e Filosofia, agropec-uarista e empresário. Embora tenha um

currículo profissional invejável, foi no meio político que Dilceu Sperafico (PP) se consagrou. Natural de Santa Rosa (RS), ainda menino se mudou para Toledo com os pais Ismael Vicente e Olinda Joanina Rizzi Sperafico e irmãos. E foi no município toledano que ele estabeleceu seu domicílio eleitoral, onde permanece até hoje.

Dilceu Sperafico concorreu pela primeira vez a um cargo eletivo em 1994. Diferentemente de muitos que iniciam a carreira política aos poucos, como vereadores e/ou deputados es-taduais, ele encarou um desafio maior: disputar uma cadeira na Câmara Fed-eral. Ao alcançar 57.157 votos foi eleito.

Nas eleições seguintes conseguiu novamente ser bem-sucedido e hoje está exercendo seu 6º mandato consecutivo. Em 1998 obteve 78.540 sufrágios; em 2002 foram 106.924; em 2006 alcançou 116.652 votos; em 2010 fez 107.820 votos; e em 2014 atingiu a confiança de surpreendentes 151.930 eleitores. Nos dois últimos pleitos Sperafico foi o deputado federal mais votado no Oeste do Paraná.

O deputado federal vive um momento especial em sua trajetória política. Além de aumentar significa-tivamente os votos em 2014, em 25 de fevereiro deste ano reassumiu a presidência do diretório estadual do PP, cujo mandato é de quatro anos. Esta função já havia sido exercida pelo político entre 2003 e 2007.

ATUAÇÃOExistem duas frentes de trabalho

em que Dilceu Sperafico tem se desta-cado ao longo de sua carreira política. Uma é o municipalismo e a outra é o agronegócio. Estes são dois setores em que ele tem dado uma atenção especial desde que chegou à Câmara Federal.

Sperafico foi, entre outubro de 2007 e de junho de 2009, coordenador da bancada federal do Paraná, a qual é composta por 30 deputados federais e três senadores de diversas agremiações partidárias.

Entre março de 1999 e março 2000 ele presidiu a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, depois de ter sido vice-presidente, da qual continua membro titular, a exemplo de diversas outras comissões perma-nentes e especiais.

No Congresso Nacional, em 19 de

maio de 2005 assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agricultura, integrada por 114 deputados federais e 12 senadores, como 1º político do Paraná a ocupar o cargo, com mandato de um ano.

Além disso, Sperafico integra a Frente Parlamentar Cooperativista e a Frente Parlamentar da Radiodifusão, entre outros blocos parlamentares. É um dos representantes do Congresso Nacional no Parlamento do Mercosul (Parlasul) e no Parlamento Latino-americano (Parlatino).

BANDEIRASEntre suas principais bandeiras de

luta, além do agronegócio e municipal-ismo, está a unificação das eleições, a redução de tributos e os investimentos em infraestrutura de transporte.

Sempre esteve entre os parlam-entares mais assíduos do Congresso Nacional, segundo levantamentos realizados pela imprensa especial-izada. É apontado como um dos melhores e mais atuantes deputados federais do Paraná, além de estar entre os que mais recursos da União têm canalizado para os municípios. Graças à sua atuação destacada con-solidou imagem de uma das novas e mais influentes lideranças políticas do Estado.

Deputado federal Dilceu Sperafico: em reconhecimento ao

trabalho desenvolvido em Brasília ele já foi agraciado com títulos de

Cidadadania Honorária de 20 cidades do Paraná

DILCEU SPERAFICO O PRESENTEJUNHO/2016

45

RECONHECIMENTOEm reconhecimento ao trabalho desenvolvido em Brasília

já foi agraciado com títulos de Cidadão Honorário de 20 cidades do Oeste e Sudoeste do Paraná: Assis Chateaubri-and, Diamante do Oeste, Dois Vizinhos, Formosa do Oeste, Iguatu, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Matelândia, Mercedes, Missal, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Pato Bragado, Quatro Pontes, Santa Lúcia, Santa Terezinha de Itaipu, São Pedro do Iguaçu, Terra Roxa, Toledo e Tupãssi.

Arquivo/OP

Com apenas um caminhão e muito trabalho, em 1995 seu Adelmo Nie-dermaeyer começou, a passos cur-tos, o que se transformaria em uma

promissora distribuidora de bebidas. Em uma sala alugada, ele administrava a Distribuidora de Bebidas Simareni com a ajuda de apenas um funcionário. O único transporte era utilizado para retirar as mercadorias da indústria e rea-lizar as entregas nos pontos de vendas, como supermercados, mercearias e lanchonetes de Marechal Cândido Rondon. No começo, o único produto eram refrigerantes de 600 ml. Mais tar-de, quando a indústria começou a produzir cer-veja, esta também foi incorporada ao catálogo da distribuidora.

A mudança fez com que o negócio tomas-se novos rumos. O quadro de funcionários aumentou. Com o aumento no número de co-laboradores, a Simareni passou a ser também mais familiar, já que os filhos de seu Adelmo, Claudinéia Leonhardt, Evan-dro Niedermaeyer, Cátia Pulga e o gen-ro Rodrigo Pulga passaram a trabalhar na empresa.

Trabalhando duro para manter a empresa, a grande conquista da família foi em 2000. “Foi nesta época que con-seguimos ter uma sede própria sem precisar pagar aluguel”, conta Clau-dinéia, uma das sócias-proprietárias. Ela diz que o ano foi promissor, já que a partir disso a empresa também passou a se especializar, contando com pessoal capacitado para ocupar as funções nos setores administrativo, financeiro, ven-das, supervisão de vendas, motoristas e ajudantes de entrega, além de passar a ter uma frota condizente com as neces-sidades da empresa, com carros para

vendas, caminhão apropriado para retirar os produtos da indústria e caminhão e caminho-nete para entregas grandes e pequenas.

Com o passar dos anos e com o crescimen-to da empresa, diferentes produtos passaram a ser ofertados. Agora, não somente cervejas e refrigerantes, mas também água mineral, sucos, achocolatados, bebidas quentes, isotônicos, energéticos e chope começaram a fazer parte da rede de distribuição da empresa. “O chope é um dos grandes responsáveis pelo sucesso e pela divulgação boca a boca da Simareni. Per-cebemos que ele tem excelente aceitação dos consumidores, já que é um produto de alta qua-lidade, leve e com paladar agradável”, comenta Claudinéia.

E os bons produtos oferecidos pela empre-sa fizeram com que a fama da distribuidora de bebidas ultrapassasse as fronteiras de Marechal Cândido Rondon. Estão ainda na lista de distri-

buição da Simareni locais como Vila Nova, Novo Sarandi, Quatro Pontes, Nova Santa Rosa, Terra Roxa, Guaíra, Mercedes, Pato Bragado, Entre Rios do Oeste, Santa Helena e Dom Armando.

Para continuar acompanhando as tendên-cias do mercado e ficar mais competitiva, a par-tir de 2015 a empresa passou a trabalhar com multimarcas, para atender a eventos e consumi-dores em geral. Já em 2016 a distribuidora co-meçou a investir em cervejas especiais, para os paladares mais apurados.

Claudinéia lembra os diversos momentos difíceis que a empresa passou para hoje chegar ao patamar em que está. “Olhando para trás, por tudo que passamos, podemos afirmar que somos uma empresa de sucesso, pois conquis-tamos com nosso trabalho, nossa união, nossos colaboradores e nossos clientes um lugar para chamar de nosso, uma empresa para dar o sus-tento às nossas famílias”, afirma.

Entre as várias características da empresa, em destaque estão a capacidade no trabalho e a inovação

EVENTOS

CONTATOS

Além da distribuidora de bebidas, a família Niedermaeyer possui também um espaço especial somente para locação de eventos, a Luau Eventos

Empreendedorismo é outra carac-terística da família de seu Adelmo. Já com a distribuidora, a empresa aten-de diferentes tipos de eventos. Conta com equipamentos de alta qualida-de e sempre em bom funcionamento para não deixar o cliente desampara-do. “Nossos colaboradores são com-prometidos com a empresa e dão o melhor em cada evento, seja ele uma confraternização para poucas pes-soas ou um evento de grande porte”, expõe Claudinéia.

E não somente com o fornecimen-to de bebidas trabalha a Distribuido-ra de Bebidas Simareni. A empresa familiar dispõe agora de um novo empreendimento. “Temos um espa-ço para locação de eventos, a Luau Eventos, que possui infraestrutura necessária para atender a peque-nas solenidades, reuniões, jantares, casamentos, festas e confraterniza-ções”, enaltece.

Divulgação

DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS SIMARENI

Empreendedorismo é a chave para uma EMPRESA DE SUCESSO

A empresa conta com um quadro de colaboradores capacitados para todas as áreas atendidas

A página da Simareni Bebidas no Facebook é a seguinte: facebook.com/Simareni-Bebidas-Multimar-cas-199353796885498; já o telefone para contato: (45) 3284-2092. A Luau Eventos também tem página no Fa-cebook, que pode ser conferida no facebook.com/LuauEventosMcr; o te-lefone é o (45) 9915-3663.

O PRESENTEJUNHO/2016

46

A paixão por caminhões é uma história antiga na vida do em-presário Elemar Lamberti, de Marechal Cândido Rondon. Em

1978 ele decidiu deixar o trabalho no extinto banco Bamerindus para realizar um sonho: ser motorista de caminhão.

Foi nisso que o rondonense trabalhou durante os três anos seguintes. Contudo, o falecimento de sua mãe fez ele deixar de lado, por um período, esta atividade que se tornou uma realização pessoal. “Minha mãe cuidava da distribuidora Bebidas Lamber-ti, que era do meu avô. Com o falecimento dela, em 1981 recebi o convite para ajudar a trabalhar na administração da empresa” explica.

Naquele mesmo ano, Elemar constituiu oficialmente a Transportadora Lambertti. Desta forma, ele conseguiu trabalhar parale-lamente no ramo de transportes. “Comecei a trabalhar com caminhões em 1978 e nunca mais parei”, reafirma.

A Bebidas Lamberti foi vendida em 1993. “Com o passar dos anos e surgimento de grandes empresas do setor, como a Am-bev, foram diminuindo o número de distri-buidoras. Foi aí que apareceu oportunidade para vender a empresa”, explica o empresá-rio rondonense.

Com um perfil de empreendedor que gosta de desafios, no ano seguinte, em 1994, Elemar se juntou a um sócio e montou uma fecularia em Pato Bragado, a LS. O empreen-dimento funcionou durante cinco anos, mas o carro-chefe na vida do rondonense conti-nuava sendo o transporte.

“Com a venda da LS voltei minhas aten-ções para ampliar a área de atuação da transportadora, atendendo clientes na Ar-gentina, Paraguai, Uruguai e Chile. Hoje o forte é Argentina e Paraguai, além do Brasil com mercado interno atendendo inúmeros clientes”, declara.

REFERÊNCIAA Lambertti possui uma credibilidade

muito grande no ramo de transportes. Um dos motivos para isso é que a empresa pre-za pela qualidade. “A carteira de clientes é bastante diversificada. Procuramos atender todos os clientes da melhor forma possível”, expõe o empresário.

CERTIFICAÇÃORecentemente, a Lambertti conseguiu

obter uma importante conquista. A empre-sa recebeu a certificação SMETA, cujo docu-mento é exigido pela Nestlé como parte do seu programa de responsabilidade social. Para obter a certificação a transportadora rondonense precisou atender quatro pila-res: saúde e segurança, padrões trabalhis-

tas, meio ambiente e integridade do negó-cio. Esse processo havia iniciado em 2014.

“A Nestlé é líder no ramo alimentício e não quer que apenas ela tenha responsabi-lidade social envolvendo os quatro pilares. A empresa quer que seus parceiros, em to-das as bases, sejam fornecedores ou ser-viços terceirizados, tenham também essa certificação para que continuem traba-lhando com a Nestlé. É uma exigência para continuar prestando serviço e são poucos os que conseguiram essa certificação”, re-vela Elemar.

Ele acrescenta que as principais empre-sas do Brasil já estão exigindo esta mesma certificação, especialmente na área de ali-mentos. Isso significa que novas oportuni-dades podem surgir para a Lambertti.

ELEMAR LAMBERTI

Empresário rondonense deixou o trabalho no banco para ser motorista de caminhão. Hoje sua empresa, a Transportadora Lambertti, é referência no setor de transporte e logística

PAPEL DECISIVO NA CRIAÇÃO DO SICOOB MARECHAL

Ex-diretor da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Rondon (Acimacar), Elemar Lamberti teve um papel fundamental e decisivo para que a cooperativa de crédito Sicoob Marechal fosse implantada no município.

A instituição surgiu a partir de deba-tes internos na Acimacar. Os diretores constataram, em 2002, que pequenos e microempresários não tinham respaldo ou incentivo de outras instituições finan-ceiras. “A Acimacar passou, então, a bus-car informações a respeito do que pode-ria ser criado para estes empresários. Foi aí que surgiu o Sicoob”, rememora.

Elemar conta que 50 sócios-fundado-res se reuniram e foi elaborado o projeto de viabilidade, encaminhado ao Banco

Central, solicitando a criação do Sicoob Marechal.

Por meio da Associação Comercial foi feita a escolha do Conselho de Adminis-tração. Elemar foi eleito primeiro presi-dente, sendo o conselho ainda formado pelos empresários Eliseu Rheinheimer, Valdir Garcia e Oldemar Rohloff.

No fim de 2004 o Banco Central deu a autorização para criação da cooperativa e, em 09 de fevereiro de 2005, aconte-ceu a inauguração do Sicoob Marechal. Inicialmente, a cooperativa era voltada apenas a pequenos e microempresários. Alguns anos mais tarde passou a ser de livre admissão.

Elemar entregou o cargo de presiden-te a Eliseu Rheinheimer em 2008.

Elemar Lamberti com o terceiro caminhão, na época da distribuidora da família, a Bebidas Lamberti

Fotos: Divulgação

Do sonho à realidade: lá se vão 38 anos no RAMO DE TRANSPORTES

Empresário Elemar

Lamberti: além de frota

moderna, Transportadora

Lambertti possui uma

credibilidade muito grande

no ramo de transportes

O PRESENTEJUNHO/2016

47

A visão para os negócios é uma característica marcante de Elói José Eckstein, nascido em Toledo, mas criado em

Margarida, distrito de Marechal Cândido Rondon. Aos 58 anos, esse empreendedor é conhecido pela qualidade dos serviços prestados pela sua empresa, a Construtora Baseforma, que se espalharam pela região e até para outros Estados, mas poucos sabem que Eckstein é um empresário multifacetado, daqueles que não colocam todos os ovos no mesmo cesto. Mais do que isso, é um exímio calculista, que enxerga oportunidades onde poucos as encontrariam.

Além da Baseforma, Elói dirige as empre-sas Madeira Tratada Malbec, em Santa Catarina, que vai lançar um novo produto no próximo mês; e a Grameira Costa Oeste, em Pato Braga-do, onde ele criou também a fábrica de esponjas naturais esfoliantes Natturela. Pro-fundo amante da família, faz questão de dividir com ela o sucesso nos negócios. “As con-quistas foram possíveis com o apoio incondicional da minha esposa Janete. Conquistamos juntos”, ressalta o empresário. O orgulho brota em Elói José quando fala dos filhos, Júnior, Engenheiro Civil e dono da construtora Trio Engenha-ria em Florianópolis (SC), Daniele, Professora em uma Universidade na França, e Rafael, Engenheiro Eletricista que está fazendo doutorado.

Filho de Toledo, abraçado desde cedo pelo distrito rondonense de Margarida, Elói tem mais duas paixões além da família: o Cor-inthians e a procura pelo novo. Formou-se em Engenharia Civil em 1984, morou no Pará até 88, onde foi de Engenheiro a rep-resentante de doceria e dono de danceteria. Voltou para a região para integrar o quadro da Confepar - hoje Sooro - como Engenheiro Fiscal. Da Confepar, migrou para a Copagril, onde exerceu a função de Engenheiro Civil da cooperativa.

No início dos anos 90, Elói José passou a trabalhar no serviço público, sendo peça fundamental para a implantação do SUS, Sis-tema Único de Saúde, tendo em vista o cargo de Engenheiro, em Marechal Cândido Ron-

don. “Para implantar o SUS era preciso um Veterinário, um Bioquímico e um En-genheiro Sanitarista. Fiz um curso pela Fundação Bento Munhoz da Rocha para me adequar ao que era exigido pela Vigilância Sanitária na época para implantação do SUS”, recorda o empresário.

Em seguida, montou o escritório de projetos de Engenharia em Marechal Cândido Rondon. Em 1993, em Curitiba, junto com um sócio, fundou a Baseforma. Dois anos depois, em 95, adquiriu a cota de seu sócio e transferiu a sede da constru-tora para Marechal Cândido Rondon. “Sempre trabalhei

com obras públicas e particulares. Hoje só faço particulares. Uns anos depois, criei

a empresa Grameira Costa Oeste, em Pato Bragado. De lá, surgiu a Bucha Natturela”, lembra Elói José.

O faro para os negócios fez o empresário enraizar uma empresa em Novo Horizonte, Santa Catarina, no ano de 2013, consequên-cia do reflorestamento iniciado em 2002. A Madeira Tratada Malbec, que comercializa palanques de eucaliptos e pinus tratados, tem no Rio Grande do Sul o maior mercado. Com o reflorestamento próprio e uma usina de tratamento, a empresa está em um mer-cado em expansão. “No Brasil temos mais potencial para produzir a madeira tratada em relação ao que é produzido nos EUA”, conta o Empresário e Engenheiro Civil. Hoje os representantes da Madeira Tratada Malbec em Rondon são as lojas Copagril e Romal.

Da madeireira, acaba de surgir um novo produto: a lenha para churrasqueira, lareira e fogão. “Acabamos de adquirir uma máquina, da Eslovênia, para fazer lenha com o aprovei-tamento do Eucalipto. Vamos comercializar o produto em embalagem própria, tendo como foco inicial o Rio Grande do Sul. A fase de testes já foi feita. Entraremos no mercado a partir de julho de 2016”, comenta Eckstein.

Sucesso se conquista com trabalho e empreendedorismoEmpresário e Engenheiro Civil multifacetado sabe como poucos aproveitar as boas oportunidades que o mundo dos negócios oferece

O PRESENTEJUNHO/2016

48 ELÓI JOSÉ ECKSTEING

iuliano De Luca/O

P

DIVERSIDADE NOS NEGÓCIOSPara Elói José, a busca pelo inédito é constante. “Sou um frequenta-

dor assíduo de feiras e exposições. Gosto de acompanhar o mercado dos negócios para ter novas ideias. Estou sempre tentando fazer algo diferente”, diz. Além disso, para ele, a diversificação é estratégia na vida dos negócios. “Não coloco os ovos todos na mesma cesta”, diz, em ana-logia à segurança econômica. Amante da família, debruçado nos negó-cios, inovador nato e incansável. Assim é Elói José Eckstein.

As conquistas foram possíveis

com o apoio incondicional

da minha esposa Janete. Conquistamos

juntos

Empresário multifacetado Elói José Eckstein: a família, o trabalho e o Corinthians

Profissional rondonense sempre procura investir em equipamentos modernos. Desta forma, procedimentos se tornam ainda mais seguros

Dentista se consagra por aliar tecnologia a favor da profissão

Ely Antonio Nardello Junior tem se tornado uma referên-cia na região. O dentista, que tem dedicado a vida aos

estudos, também tem investido desde o início de sua carreira para usar a tecno-logia a favor de sua profissão.

Ely se formou em 1996 pela Facul-dade de Ribeirão Preto, em São Paulo. Ao término do curso decidiu retornar a Marechal Cândido Rondon. Enquanto sua clínica não ficava pronta, ele foi para Curitiba fazer pós-graduação em prótese. Neste curso foi convidado por professores para auxiliá-los na Universidade Federal do Paraná (UFPR), e aceitou a proposta.

No fim de 1996, com seu consultório pronto, o dentista voltou para o município rondonense. No entanto, a dedicação em aprender cada vez mais não parou. Logo no início de sua carreira ele iniciou especialização em endodontia (canal), também em Curitiba. Em seguida, obser-

vando a necessidade do dia a dia, decidiu se especializar em implante.

Depois, Ely constatou que era preciso melhorar as próteses. Então embarcou em um mestrado nesta área, em Campinas (SP). A última especialização que fez foi voltada à ortodontia.

Ao final, o dentista já possui um mestrado, três especializações e dez pós-graduações.

TECNOLOGIAAliado aos estudos, Ely teve um cui-

dado especial em montar um consultório amplo para melhor atender aos pacientes. O ambiente dispõe de três salas de atendi-mento. Paralelo a isso, foram adquiridos ao longo dos anos equipamentos de ponta. O objetivo de investir em novas tecnologias se tornou um diferencial por promover melhorias no tratamento de cli-entes. “A Odontologia depende muito do dentista, mas também dos equipamentos

que ele utiliza”, observa.O rondonense lembra que, anti-

gamente, seu consultório se chamava Tecno Dent, cujo slogan era “a tecnolo-gia a serviço da Odontologia”. Por isso, Ely precisava primar pelo nome de sua clínica. “Adquiri uma câmera intraoral quando nenhum outro consultório do município tinha. Desta forma era possível fazer avaliação e mostrar para o cliente a imagem ampliada do dente. Hoje já possuo equipamentos mais modernos em que o paciente consegue ver o que está sendo tratado”, explica.

A clínica possui equipamentos de laser vermelho e intravermelho de últi-ma geração, os quais auxiliam em muito na reparação tecidual e para diminuir a dor. Conta, também, com aparelhos fo-topolimerizadores de LED e as limpezas dentárias são sempre feitas com ultrassom e jato de bicarbonato. Além disso, tem laboratório para prótese com forno Shofu

para resina. SALA DE CIRURGIANa sala de cirurgia, por

sua vez, o consultório tem monitor multiparamétrico,

que permite fazer até eletrocardiogra-ma, e kit oxigênio com material para intubação. Dispõe, ainda, de oxímetro e desfibrilador. “Se o paciente tiver uma parada cardíaca é possível fazer cardioversão. Isso tudo deixa os aneste-sistas confortáveis e tranquilos em vir ao consultório fazer sedação em pacientes”, comenta Ely Nardello, segundo o qual, o consultório tem os melhores motores de implante disponíveis no mercado. “São mais precisos”, expõe.

Dentre tantos itens, há um que chama atenção. Trata-se do bisturi ultrassônico. Com este equipamento o dentista tem maior precisão e segurança em procedi-mentos cirúrgicos. Isto porque o bisturi faz corte apenas em ossos, sem lesionar nervos. “Quando chega no nervo o bis-turi não corta. É uma garantia a mais”, menciona.

Outro bisturi é o eletrônico (elet-rocautério), que corta tecido mole e cauteriza ao mesmo tempo, evitando o sangramento. “A tecnologia ajuda muito a profissão, mas também é uma aliada dos pacientes, pois os procedimentos se tor-nam mais seguros e minimiza em muito a chance de haver algum erro”, comenta.

O dentista Ely Antonio Nardello Junior tem dedicado a vida aos estudos e investido desde o início de sua carreira para usar a tecnologia a favor de sua profissão

Consultório possui sala de cirurgia completa, inclusive para fazer cardioversão

ELY ANTONIO NARDELLO JUNIOR O PRESENTEJUNHO/2016

49

ESTERILIZAÇÃOA clínica tem um cuidado especial no que se refere à ester-

ilização. Existem três autoclaves e todo material é lavado em cubas ultrassônicas. Além disso, há marcadores de esterilização, com os quais é possível saber o que foi esterilizado.

REFERÊNCIAFoi com este perfil, de aliar o profissionalismo, o conhec-

imento e a dedicação na profissão com a tecnologia, que Ely tem conquistado pacientes cativos e que vêm até mesmo de longe para consultar com ele. Há pessoas de Toledo, Cascavel e até Foz do Iguaçu que se deslocam para Marechal Rondon para ser submetidas a tratamentos com o dentista rondonense.

Divulgação

Maria Cristina Kunzler

ENO PEDDE

Agricultor rondonense está entre os produtores mais competitivos do Paraná e do Brasil. Ele realiza, desde 2009, a Festa do Milho, que se tornou tradição

Modelo em agricultura de precisão e alta produtividade

MÁXIMA PRODUTIVIDADEUm fato que nem todos os rondonenses e mo-

radores da região sabem é que dois anos atrás Pedde participou do Desafio Nacional de Máxima Produtiv-idade de Soja, realizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), competindo com 1,5 mil produtores de todo país, e tornou-se o 65º colocado em nível de Brasil ao colher média de 194,68 sacas por alqueire. Pedde ficou em 22º lugar em nível de Paraná. Na safra seguinte, 2014/2015, o rondonense alcançou produtividade de 151 sacas até 202 sacas por alqueire na soja. Por sua vez, no milho os talhões foram de 334 a 438 sacas por alqueire.

“Essas participações foram muito boas, ainda mais quando você tem esses resultados, o que tem muito a ver com uso da tecnologia, passando pela rotação de culturas, calagem perfeita e agricultura de precisão. Depois vem o uso da plantadeira, dessecação, pulverizações, tudo com precisão do início ao fim. A colheitadeira perde menos de meio por cento de grãos por alqueire. É importante saber que você está

entre a elite do Estado e do país, e também é gostoso ter as empresas fazendo aquela torcida. É bacana ver as empresas nos empurrando e a nossa família aju-dando. São esses fatores que nos impulsionam para essas conquistas”, enaltece.

O correto manejo do solo, o cuidado com a preservação do meio ambiente, o trabalho familiar e os invejáveis índices de produtividade tornaram a propriedade de Pedde como referência. Isso propor-cionou que veículos de comunicação de municípios do Estado, do país e até jornalistas norte-americanos viessem conhecer o modo de atuação e a propriedade modelo. “O nosso encontro com esses jornalistas é muito bom. O que mais me surpreendeu foi quando os Estados Unidos vieram para conhecer como fazemos a aplicação de veneno na lavoura e os cuidados que temos com a água. Os norte-americanos vieram saber por que aqui funciona, enquanto em outros lugares não. A resistência aqui ainda existe porque falta os agricultores mudarem. Isso depende apenas de explicação técnica”, comenta.

Um dos agricultores mais reconhecidos de Marechal Cândido Rondon se projetou, ao longo de décadas de comprometimento, como um dos produtores rurais mais competitivos do Paraná e do Brasil. Eno Pedde possui uma propriedade rural consid-

erada modelo pela forma como realiza o manejo e os demais afazeres agrícolas. A propriedade, situada na Esquina Guaíra, é sinônimo de produtividade e excelência, o que, segundo Pedde, foi conquistado com o apoio da esposa Iva, assim como dos filhos Maikel, Klériston e Janaína.

Cultivando na profissão que responde a uma das necessidades básicas da humanidade, o produtor escolhe a semente certa e demonstra preocupação e zelo ao tratar o solo. Pedde atua com cuidado para não destruir o meio am-biente. Além disso, explora com maestria o melhor que a terra pode oferecer. Ele aplica recursos nos avanços tecnológicos, o que proporciona melhores níveis de produtividade.

Com a extraordinária vocação para a agricultura, Pedde colhe, praticamente todos os anos, boas safras de milho e soja. O produtor conseguiu, com seu jeito simples, cativar a esposa e os filhos, fazendo com que todos se envolvam no trabalho agrícola. Os filhos Maikel e Klériston, após concluírem os estudos, viram futuro e estão aliando o conhecimento para reverter em mais benefícios no trato da terra.

PROPRIEDADEA propriedade da família tem como destaque o plantio de soja e milho,

assim como atuação com gado de corte. Para isso, o produtor tem moderna estrutura para confinamento, com capacidade para engordar 525 cabeças de gado por ano. Ele já chegou a fornecer 50% do gado consumido na Festa Nacional do Boi no Rolete, em Marechal Cândido Rondon.

O cultivo de grãos é explorado em uma área aproximada de 260 hectares nas culturas de soja e milho, depois milho safrinha, além de uma área res-ervada para a aveia no inverno. O milho é a cultura destaque, isso porque o produtor rondonense promove anualmente a Festa do Milho, que já se tornou tradição. “Sou grato por fazer este evento que todo mundo gosta, que é a Festa do Milho. Nós trabalhamos desde muito cedo, sempre com a colaboração da família”, conta Pedde.

“A cultura da soja é muito forte no verão pela área cultivada, enquanto o milho é forte, contudo plantado em uma quantia muito menor. Desde sempre eu tenho o hábito de realizar o plantio através da rotação de culturas, que é a forma de cultivo mais correta que o agricultor pode fazer. Nós plantamos milho no verão, coisa que poucos fazem, o que traz grandes resultados ao solo cerca de dois anos depois”, afirma o rondonense.

Pedde foi um dos primeiros agricultores da região Oeste a implantar a agricultura de precisão. “Eu embarquei nessa onda, mostrando disparo nos resultados entre o uso da precisão e a falta da aplicação da agricultura de precisão”, comenta. O agricultor também investe em uma moderna frota de máquinas e implementos, além de contar com o esforço familiar como seu aliado.

FESTA DO MILHOUma pequena confraternização entre ro-

tarianos rondonenses se tornou tradição. Assim começou a Festa do Milho, cuja primeira edição aconteceu no ano de 2009, quando um grupo de alemães terminava o intercâmbio do Rotary. “Nós fizemos javaporco no tacho, milho verde no tacho, servimos chope e tinha música para animar. Quando vi tinha 40, 50 pessoas, mais do

que se esperava, então improvisamos para que tudo desse certo”, conta Pedde. “Hoje o pessoal espera e pergunta: quando será a próxima Festa do Milho? Felizmente as safras foram de mel-hores para excelentes, então passamos a reunir nossa família, amigos e alguns empresários. Nós não sabemos onde vai parar. O nosso objetivo é nos reunir com nossos amigos para agradecer pela colheita e confraternizar”, finaliza.

Agricultor Eno Pedde e esposa Iva: “Hoje o pessoal espera e pergunta: quando será a próxima Festa do Milho? Felizmente as safras foram de melhores para excelentes, então passamos a reunir nossa família, amigos e alguns empresários. Nós não sabemos onde vai parar”

Cultivo de milho é sinônimo de destaque

Lavoura de soja proporciona ótimos índices na colheita

Confinamento de gado para abate é uma

das atividades da família

O PRESENTEJUNHO/2016

50

Imagens: Nolar Roske

Arquivo/OP

A decisão tomada pela família Ceccato em deixar o Estado do Rio Grande do Sul e rumar ao Oeste do Paraná foi determi-nante para o sucesso da própria família,

da empresa criada por seus membros e do esporte rondonense. Em janeiro de 1973 Luiz Sadi e Silvani Maria Ceccato partiram da cidade de Três Passos com destino ao jovem município de Marechal Cândido Rondon com o filho Diovani, na época com apenas dois anos. O casal vinha ao Paraná trazendo muitos sonhos e o objetivo de atuar no setor comercial.

No mês de junho daquele mesmo ano, Luiz e Sil-vani abriram a Esportiva Caça e Pesca. De acordo com o atual proprietário da empresa, Diovani Ceccato, na-quela época seus pais trabalhavam exclusivamente com a venda de armas e de material de caça. A pri-meira oportunidade de expansão surgiu com o ofe-recimento de artigos de pesca. “O meu pai sempre

gostou de pescar e eu desde criança sou adepto da pesca esportiva”, comenta Diovani.

A ampliação das atividades foi no-vamente observada em 1977, quan-do a empresa passou a trabalhar com a venda de materiais esporti-vos, até que mais tarde passou a oferecer fogos de artifício, entre outros materiais.

FASESComo toda empresa, a Esporti-va Caça e Pesca atravessou inú-

meras dificuldades e rom-peu barreiras até ficar

bem estabelecida no município. Primeira-mente, a loja foi insta-lada na Avenida Mari-pá, nas proximidades da Mecânica Lange, até ser transferida perto da Autopeças

Maripá. “Durante algum tempo a Esportiva Caça e Pesca chegou a ter uma filial em Mercedes. Ma-rechal Rondon é a cidade pela qual tenho preferência, no en-tanto, sinto carinho especial por Mercedes, onde tenho muitos amigos”, enaltece. “Os meus dois irmãos optaram por residir em outras cidades após concluírem os estudos. Um deles é formado em Farmácia, enquanto o outro trabalhava em banco até pouco tempo e agora decidiu ingressar no ramo de esportiva em outra cidade”, conta Diovani.

O empresário explica que seu pai acabou saindo da loja, oca-sião em que transferiu a admi-nistração da empresa para ele e sua mãe. “Hoje eu tenho 45 anos, dos quais 43 são vividos nessa empresa. Nesse tempo venho mexendo com pesca e munição. Quando meu pai decidiu se apo-sentar, a empresa ficou sob a mi-nha responsabilidade e da mãe, até que ela também saiu. Quan-do a mãe se retirou, eu assumi definitivamente”, salienta.

Segundo ele, foi nessa épo-ca que a empresa foi transferida para a atual sede. O ano era 1998. “A empresa foi estabelecida na Avenida Rio Grande do Sul, mas para que isso se tornasse reali-dade a nossa família contou com o apoio de diversas pessoas. So-mos gratos a elas”, enfatiza.

REFERÊNCIAFoi a partir desse momento

que Diovani começou a ampliar a atuação da empresa, disponibilizando mais material de pesca, como varas, molinetes, entre outros. “Nós também avançamos no ramo esportivo, sendo que hoje vendemos muitas bolas de futebol de salão, de campo, entre outros artigos”, diz. Com o empreende-dorismo aplicado de pai e mãe para filho, a Espor-tiva Caça e Pesca prosperou e se tornou referência em toda a região. “No ano de 2014 ampliamos ainda mais, oferecendo escola náutica. Além da esportiva, hoje nós temos um despachante náutico, oferecendo cursos como arrais e documentos para embarcações. Também preparamos um escritório para renovação do registro de armas pela necessidade do negócio fluir, especialmente devido à burocracia do setor. Investimos, crescemos e contratamos mais funcioná-rios”, pontua.

A Esportiva Caça e Pesca tem uma equipe de fun-cionários, além de diversos parceiros. Gracieli, com 13 anos de atuação, tornou-se a gerente da empresa. “A Gracieli é o nosso braço direito, pois permaneceu na nossa empresa principalmente nos momentos de dificuldade. Sou grato aos meus pais pela oportuni-dade e confiança, à gerente Gracieli e a todos os nos-sos funcionários pela dedicação”, destaca.

Fundada em 1973, esportiva é administrada pela segunda geração da família Ceccato. Com amplo estoque, também disponibiliza registro de armas e despachante náutico

PLANOSDevido ao sucesso al-

cançado nesses 43 anos de trabalho, Diovani menciona que estuda proporcionar um ambiente maior aos clientes. “Isso ainda pode demorar, sendo que outro projeto que pensamos colocar em práti-ca é trabalhar com embarca-ções e motores, no entanto, por ora, estamos focados na esportiva”, menciona.

A Esportiva Caça e Pesca mantém parceria com clubes de tiro, de pesca e com inú-meros municípios da região com o objetivo de divulgar o turismo e alavancar a pes-ca esportiva. A empresa tem clientes em todas as cidades da região pela ampla gama de produtos oferecidos.

Fotos: Joni Lang/OP

Arquivo pessoalArquivo pessoal

ESPORTIVA CAÇA E PESCA O PRESENTEJUNHO/2016

51

Empresa familiar se torna REFERÊNCIA NO ESPORTE

Empresário Diovani Ceccato: “No ano de 2014 ampliamos ainda mais, oferecendo escola náutica. Também preparamos um escritório para renovação do registro de armas”

Há vários anos a empresa está instalada na Avenida Rio Grande do Sul, em área de comércio nobre

Esportiva Caça em Pesca no endereço nas proximidades da Autopeças Maripá

Fachada da empresa quando inaugurada, em 1973, próximo à Mecânica Lange

Vocação para o sucesso. Essa, talvez, seja a palavra que melhor caracteriza a caminhada profissional do empresário Carlos Wendland. Por fazer parte de uma família que sempre

empreendeu no ramo de venda de medicamentos, des-de a infância o profissional já expressava intenção de tra-balhar no segmento e foi em 1999, com a conquista do emprego na farmácia de um familiar em Pato Bragado, que ele teve a certeza da escolha de carreira. “Graças ao auxílio da minha avó, tive a oportunidade de crescer den-tro da empresa e conhecer melhor o ramo, me especial-izando cada vez mais”, conta. “Depois de um tempo, vim para Marechal Cândido Rondon atuar em uma das lojas de uma rede de farmácias bastante conhecida na região, con-tudo, após cerca de nove anos percebi que não poderia mais crescer dentro da empresa, por isso fui para outra loja da rede, em Cascavel, e, algum tempo depois, promovido para Pato Branco”, completa.

Com a venda da loja em que atuava, Wend-land retornou para Marechal Cândido Rondon e, pela experiência que acumulou em todos esses anos, partiu para uma nova empreitada: fazer a farmácia da esposa, Lizete Gerling, ser o primeiro case de sucesso da família. “A Farmaplus já estava no mercado, e com a minha volta em 2011 nós só consagramos a marca. Fizemos algumas reformu-lações, melhoramos, restabelecemos e a deixam-os com um fluxo grande de clientes. No ano pas-sado o negócio cresceu de verdade”, expõe.

Com a bagagem adquirida pelo casal no seg-mento farmacêutico e a boa gestão realizada no primeiro empreendimento, as demais lojas con-quistadas foram apenas consequência do suces-so. Hoje, além da Farmaplus, o casal administra também as farmácias Universitária, Preço Baixo e Brasil, além da farmácia Panceira em Toledo.

GESTÃO É O SEGREDO

Pelo número de empresas do casal, Wendland conta que a “receita” para manter todas as farmá-cias com um bom andamento foi centralizar a gestão em um único estabelecimento, onde são realizadas a maioria das negociações, como pedi-dos de produtos, e as demais lojas atuam apenas como pontos de venda. “Essa centralização da gestão facilita muito o operacional das lojas, além de conseguirmos baix-ar o custo pelos pedidos serem em larga escala. Essa baixa do preço é repassada ao cliente, por isso conseguimos oferecer mais descontos e melhores condições de paga-mento”, salienta o empresário.

A Farmácia Brasil, última loja adquirida pelo em-presário, passará nos próximos meses por uma renovação, objetivando a recolocação da empresa no mercado ron-donense. “Nosso objetivo é oferecer mais comodidade para os clientes cobrando sempre um valor justo pelo me-dicamento”, diz.

FARMÁCIA PREÇO BAIXO

Visão para o sucessoCom quatro farmácias em Marechal Cândido Rondon e uma em Toledo, Carlos Wendland e Lizete Gerling enxergaram a oportunidade onde outros empresários viam somente a dificuldade

Carlos Wendland e Lizete Gerling firmaram uma parceria de sucesso e, com a visão de oportunidade nos momentos de dificuldade, consagraram as farmácias Preço Baixo, Farma Plus, Universitária e Brasil em Marechal Cândido Rondon, além farmácia Panceira em Toledo

Arquivo/OP

Onde todo mundo via dificuldade,

nós víamos oportunidade, e acredito que foi com essa visão de mercado que

conseguimos os estabelecer e manter um crescimento

expansivo

VISÃO DE OPORTUNIDADEApesar das dificuldades econômicas vividas no país desde o ano

passado, Wendland explica que foi justamente neste período que as suas lojas expandiram. “Onde todo mundo via dificuldade, nós víamos oportunidade, e acredito que foi com essa visão de merca-do que conseguimos os estabelecer e manter um crescimento ex-pansivo de 20% a 30% ao mês, o que não é visto na realidade do comércio varejista”, menciona. “Algumas das lojas que adquirimos foi justamente porque os empresários tiveram dificuldade para manter o negócio e, quando assumimos, conseguimos estabilizar a empresa e fazê-la crescer, tanto pela experiência adquirida quanto pelo forta-lecimento da parceria dentro da nossa família, que também passou a investir no segmento”, completa.

Pelos 17 anos de experiência adquiridos e pela forte parceria com a esposa, além de ter um crescimento significativo com a venda de medicamentos, os empreendimentos da família também crescem na parte de perfumaria, outro diferencial nas farmácias do casal. “Por conseguirmos preços melhores com os fornecedores, repassamos mais descontos aos clientes, e também trabalhamos com marcas diferenciadas, mantendo as lojas bem completas. Na Farmácia Preço Baixo, por exemplo, 48% do faturamento da loja é oriundo da perfu-maria e cosméticos”, ressalta.

Mesmo com o sucesso, o empresário lembra que a equipe não deixa de buscar aperfeiçoamento no ramo farmacêutico, com cursos e estudo de mercado. “Por termos nos encontrado no ramo e estar-mos consagrados nele desde 2011, com certeza não será fácil deixam-os o segmento”, conclui.

Wendland lembra que quando se fala em medicamentos, também se fala em saúde, por isso o investimento dos consumidores mesmo em momentos de crise tende a se manter. Contudo, ele percebe que hoje os clientes passaram a ser mais cautelosos quanto a preço e condições de pagamento, por isso, um dos principais dif-erenciais de suas lojas está no custo para o consumidor final. “Nossa margem de lucro é menor, porque sabemos que o cliente não quer pagar caro, tendo em vista que remédio é um produto essencial e ele não vai deixar de comprar. Pelo desconto quase sempre ser alto, precisamos de uma boa gestão para nos mantermos no mercado”, finaliza Wendland.

O PRESENTEJUNHO/2016

52

Trabalhar com flores e plantas exi-ge uma sensibilidade apurada. Não basta dedicação e profissio-nalismo. É preciso mais, como

bom gosto, criatividade e dom. Tudo isso a empresária Rosângela Pedralli Zimmermann (Branca) e a equipe da Floricultura Enamoriê Garden têm de sobra.

A história de Branca com flores e plan-tas se cruzou há cerca de 20 anos e de forma inesperada. Ela era proprietária de uma loja especializada em artigos infantis. A Floricultu-ra Enamoriê, por sua vez, já existia, mas uma das sócias foi embora de Marechal Cândido Rondon. A outra sócia então decidiu convidar Branca para fazer parte da empresa. “Vi como uma oportunidade, mas fiquei um pouco re-ceosa porque não tinha conhecimento a res-peito de flores e plantas. Aceitei como desafio, pois sou formada em Administração”, relembra a rondonense.

Durante meio ano, Branca conciliou os trabalhos na loja infantil com a Floricultura Enamoriê. Embora o pouco tempo, ela logo se identificou com as flores e não demorou para sua presença ser mais constante na floricultu-ra. “Estava gostando do ramo”, confirma. “Colo-quei a loja à venda e o negócio foi concretiza-do muito rápido”, afirma.

Dois anos depois, a sócia de Branca na floricultura também foi embora de Marechal Rondon e ela adquiriu a empresa em sua to-talidade. “Foi novamente um desafio, porque eu atuava mais na parte de compras e aten-

dimento, enquanto a minha sócia cuidava da parte de de-coração. Com apoio da minha família aceitei o desafio, pois a partir dali eu teria que fazer tudo sozinha, inclusive arcar com os eventos, pois a floricul-tura trabalhava na época com arranjos para casamentos e festas”, recorda-se.

Branca comenta que o começo, sozinha, à frente da Floricultura Enamoriê foi muito difí-cil. Entretanto, ela contou com a ajuda de uma boa equipe para dar conta do recado. Além disso, sua identificação neste meio foi crescen-do a cada dia. “Fui aprendendo cada vez mais. Fiz um curso de florista para montar arranjos e buquês, mas o grande conhecimento veio na prática”, declara.

E DE REPENTE, O PAISAGISMOÀ frente da Floricultura Enamoriê, Branca

recebeu o convite para formar uma parceria na área de paisagismo. O primeiro “teste” foi na Expo Rondon, em que foi montado um jardim no Centro de Eventos por ocasião dos festejos da festa que marca o aniversário de Marechal Cândido Rondon. O resultado? Um sucesso. “Fomos muito procurados, pois o trabalho re-almente ficou muito bonito. A partir daquele momento percebi que também gostava de pai-sagismo e decidi ingressar nessa área”, expõe.

Como Branca já possuía um terreno optou em montar no imóvel uma estufa e a partir

daquele momento estava criada a Enamoriê Garden - onde está instalada ainda hoje.

No entanto, a parceria não deu certo e mais uma vez a empresária se viu sozinha para tocar o negócio. Ela não deixou a empresa de lado e pas-sou a comandar tanto a floricultura, que era a matriz, como o novo empre-endimento especializado em paisagis-mo, que era filial.

ESCOLHAS...Branca manteve as duas empresas

durante dois anos. Neste período, po-rém, ela passou por um grave problema de saúde. Foi o momento de fazer esco-lhas em sua vida. “Como percebi que me identificava mais em jardinagem e paisagismo, pois assim teria finais de semana livres, já que com decoração de eventos e casamentos a agenda era

sempre cheia, vendi a floricultura”, conta. UMA REFERÊNCIASobre paisagismo, Branca tem se tornado

uma pessoa de referência nesta área em Ma-rechal Rondon. Apesar de o trabalho ser admi-rado pela beleza e sensibilidade com que lida com as plantas, ela conta que nunca fez um curso, embora tenha estudado - mesmo que de forma não aprofundada - para identificar o que se adapta melhor ao clima da região.

“Penso que o que a gente faz tem que ser com amor. Acredito que sou uma pessoa cria-tiva e as ideias vêm na cabeça. Acho que é um dom que Deus me deu para trabalhar neste ramo. Fui aprendendo no dia a dia. Em cada ci-dade e Estado muda muito o ambiente, então temos que nos adaptar ao clima e ao solo. Fui buscando experiências do dia a dia”, afirma.

Empresária Branca nunca se aprofundou nos estudos para trabalhar com floricultura e paisagismo, mas sua sensibilidade e criatividade lhe projetaram como uma das referências na área em Marechal Rondon

ENAMORIÊ GARDEN

Há dez anos a Enamoriê Garden está na mesma instalação, localizada na Avenida Maripá. Para se manter há tanto tempo nesta área como vence-dora, Branca enumera que é preciso reunir alguns requisitos, como dedi-cação, profissionalismo, comprometi-mento, qualidade, bom gosto e criati-vidade. “É isso que uso”, resume.

Hoje a empresa trabalha com toda linha que envolve paisagismo, como plantas, pedras, adubos, dentre ou-tros, e a venda para dia a dia, como flores, baús, cestas de café da ma-nhã, chocolates, vinhos, coroas para velório, enfim, tudo que uma floricul-tura dispõe.

FLORICULTURA ENAMORIÊ GARDEN O PRESENTEJUNHO/2016

53

Dom e sensibilidade em TRABALHAR COM FLORES E PLANTAS

Divulgação

Maria C

ristina Kunzler

Paisagismo que leva a marca da Enamoriê é conhecido pelo requinte, beleza e delicadeza nos detalhes

Proprietária da Floricultura Enamoriê Garden, Rosângela Pedralli Zimmermann (Branca): “Acho que é um dom que Deus me deu para trabalhar neste ramo”

A ponte para a REALIZAÇÃO DE SEUS SONHOS

A Get Wise é uma escola de idio-mas diferenciada e busca oferecer sempre o melhor. Devido a este aspecto, desde a inauguração da

primeira unidade, em 2013, o crescimento acompanha a marca e a cada ano há muito para comemorar. Comemoração esta fruto de muita dedicação e de uma metodologia de trabalho eficaz. Este centro de ensino da lín-gua inglesa atrai cada vez mais alunos e se tor-na significativamente conhecido no cenário regional. E as novidades não param por aí! No que depender do idealizador da Get Wise, os moradores do Oeste do Paraná ainda ouvirão falar muito desta conceituada escola, que tem como objetivo auxiliar os estudantes da língua inglesa a concretizar seus sonhos e levá-los a alcançar oportunidades mais distantes.

TRAJETÓRIAEm três anos de história, já são quatro

unidades da Get Wise em funcionamento. A primeira foi inaugurada em janeiro de 2013, em Nova Santa Rosa. Em 2014 a escola mu-dou de endereço e passou a atender em um espaço mais amplo neste mesmo município. Ainda em julho daquele ano fundou-se uma unidade em Maripá em sociedade com o professor e diretor-geral da unidade Carlos Sippert. Em 2015, outro importante passo foi dado: a abertura da escola nas dependências do Colégio Cristo Rei, em Marechal Cândido Rondon. “Alugamos uma sala no referido co-légio e foi algo bastante positivo na trajetória da Get Wise. Tivemos uma ampla abertura no espaço rondonense, e isso nos trouxe ótimos resultados”, comenta Jean Lange, diretor-ge-ral da Get Wise.

Neste ano, mais novidades: em janeiro a Get Wise abriu a sede própria em Marechal Rondon, a qual funciona na Rua Independên-cia, 1460, esquina com a Rua Pernambuco. O ambiente é de encher os olhos. Quem entra tem a sensação de estar em Londres. Todos os espaços foram muito bem planejados, com decorações e atrativos que inspiram o aprendizado. São seis salas climatizadas para o ensino da língua inglesa de crianças e adultos, contando com uma ampla secretaria e refeitório. No exterior há uma grande área com playground para o desenvolvimento de atividades extracurriculares. “Nós transforma-mos o espaço, disponibilizando salas amplas e confortáveis e áreas de recursos audiovisu-ais e de recreação”, ressalta o administrador.

Já em março a Get Wise firmou uma par-

ceria com a União do Ensino Superior do Pa-raná (Uespar) em Palotina, onde utiliza uma sala do campus para a realização de aulas nos mais diversos horários. “Já são três anos de atividades e quatro unidades em funciona-mento, tudo fruto de muito trabalho e dedi-cação”, enaltece o professor.

FOCOSegundo Jean, a escola trabalha focada

em incentivar os alunos a aprender a língua inglesa, pois sabe o quanto ter uma segunda língua faz a diferença na vida das pessoas, pelas inúmeras oportunidades que propor-ciona. “O inglês não é uma língua difícil, pelo contrário, é fácil de ser aprendida. Basta ter disposição e dedicação para os estudos e vontade de alcançar horizontes mais distan-tes. Nossa determinação é suprir as expectati-vas dos nossos alunos em relação ao processo de aprendizado e surpreendê-los. Queremos auxiliá-los na concretização de seus sonhos, pois cada um que deseja aprender a falar inglês tem um objetivo, seja ele viajar, fazer intercâmbio, se comunicar com amigos e pa-rentes ou apenas investir no futuro”, destaca o diretor-geral.

OPÇÕESA Get Wise oferece cursos para crianças

a partir de três anos na modalidade Kids, os quais utilizam uma metodologia desenvolvi-da pela própria escola, que atenta as princi-pais necessidades das crianças no processo de aprendizagem. Este material tem uma proposta inovadora com exercícios bási-cos da língua, coloridos e que despertam a atenção dos pequenos. Para o público ado-lescente e adulto há diferentes modalidades disponíveis, que incluem o Group, em uma turma com no máximo oito alunos e duas aulas semanais; o VIP, em que o aluno realiza suas aulas individualmente e no horário que melhor lhe for conveniente; o Semi-VIP, com dois alunos apenas e horários também flexí-veis e ajustados conforme necessário; e, final-mente, a modalidade via Skype, que oferece o conforto e a opção de obter aulas em casa via internet.

Na Get Wise os profissionais são altamen-te capacitados e a metodologia bastante di-nâmica. Por isso, vale a pena conhecer a es-cola. Aprender com quem te leva para mais perto dos seus objetivos certamente fará toda a diferença no aprendizado da língua mais falada em todo o mundo.

Escola tem se destacado em Rondon e região por trabalhar focada em incentivar os alunos a querer de fato aprender a língua inglesa. Com uma metodologia dinâmica e uma

equipe qualificada, tem alcançado ótimos resultados

2013 2014

2015

2016

2014

GET WISE IDIOMAS

Inauguração em Nova Santa Rosa

Fun Friday - Costume Party

Formatura

Volta às aulas

Festa à fantasia

Kids Show

Inauguração da sede em Marechal Cândido Rondon

Kite’s Day

Fun Friday

English Day

Festa à fantasia

Inauguração em Maripá

Special Class

Special Class

Fotos: Divulgação

O PRESENTEJUNHO/2016

54

GQA QUÍMICA E AMBIENTAL O PRESENTEJUNHO/2016

55

Crescimento exponencial em soluções ambientais e na pisciculturaParceria entre Sandro Ionei Augsten e Eduardo Luiz Fritzen transformou empresa rondonense como referência no país em seus ramos de atuação

Empresas de Eduardo e Sandro admitem 140 trabalhadores

Equipamentos para piscicultura da GQA ganham mercado em todo o Brasil

Quando Sandro e Eduardo uniram conhecimento químico e ambien-tal, talvez não imaginassem o sucesso que alcançariam no mundo dos negócios, contribuindo para a preservação do meio ambiente, desenvolvimento de novas tecnologias e prosperidade dos parcei-

ros. Hoje, 16 anos depois, a GQA desponta como uma das mais bem conceitu-adas empresas do Brasil em solução para efluentes, do doméstico ao industrial, com uma carteira que inclui gigantes multinacionais. Nesse tempo, a empresa também diversificou, partindo para o ramo da produção de equipamentos para piscicultura. Em pouco tempo atingiu todos os principais polos brasileiros na pro-dução de pescados, com clientes de Norte a Sul do país.

Tudo começou no ano de 2000. Sandro Ionei Augsten abre em Marechal Cândido Rondon a GQA com o propósito de oferecer assistência técnica para in-dústrias e empresas que precisassem de soluções no tratamento físico-químico de seus efluentes, prejudiciais ao meio ambiente e que precisam ser tratados an-tes de reusar ou retornar à natureza. “No começo era assistência técnica em linha de metalmecânica. Como sou químico, fazia a assessoria e o tratamento dos eflu-entes”, lembra Sandro.

De início, os clientes estavam distribuídos em vários municípios do Estado do Paraná. Estes fundamentaram a GQA para alcançar novos patamares. Passou a fazer tratamentos de efluentes gerais, como de retíficas, curtumes e indústrias de material de limpeza. Após um período, agregou a revenda de produtos químicos e equipamentos para o tratamento desses efluentes.

Seis anos mais tarde, Eduardo Luiz Fritzen soma seu conhecimento de engen-heiro ambiental e entra para a sociedade. A partir daí, a empresa expandiu ainda mais o número de atividades. “Passamos a trabalhar com toda parte ambiental, desde as questões burocráticas, como licenciamentos em órgãos ambientais tais como Vigilância Sanitária, IAP, Ibama, Polícia Federal e Exército, além de desen-volvermos projetos de tratamento de efluentes, do doméstico ao industrial”, ex-plicam Sandro e Eduardo.

Mais que isso, os dois empresários queriam fechar o ciclo no tratamento de efluentes. Partiram para a produção própria de tudo que é preciso para oferecer a solução ambiental, do produto químico usado nos efluentes ao equipamento que devolve a água para o reuso. “Primeiro começamos a fabricar os insumos, que são os produtos químicos para fazer o tratamento. Depois, começamos a fabricar os equipamentos, que hoje na maior parte das vezes são sob medida para o cliente”, reforçam os empresários. A assistência técnica é mantida como ponto-chave e in-interruptamente, garantindo máxima eficiência aos sistemas implantados. “Hoje temos a cadeia fechada, desde o projeto, passando pela assistência técnica, além da criação e fabricação dos equipamentos e dos insumos”, pontuam os mesmos. “É um diferencial. Poucas empresas no país têm esse perfil”, frisam. A empresa não só vende, mas também aluga equipamentos para o tratamento de efluentes, sen-do estes de grande durabilidade e eficiência.

Com o passar do tempo e através da evolução gradativa e perene fez surgir a id-eia de ampliar e investir em vários ramos de atividade, tais como: vendas de materi-ais elétricos e hidráulicos, indústria de fabricação de equipamentos de refrigeração, entre outros. Instalados no centro e na área industrial de Rondon, os empresários conquistaram mercados em solução ambiental em todo território nacional.

A DIVERSIFICAÇÃODa parceria nasceu também a criação de peixes. O novo negócio

fez surgir novos produtos feitos pela própria GQA. “Passamos a pro-duzir também equipamentos para a piscicultura. Decidimos investir para ter uma diversificação nos negócios”, frisam Sandro e Eduardo.

A estratégia deu certo. Hoje a GQA produz um dos mais conceit-uados aeradores do mercado, com clientes em toda a região Oeste, polo da piscicultura do Paraná, não deixando de atender também todo resto do país. Somando todas empresas onde há a partici-pação dos empresários, estes empregam diretamente cerca de 140 pessoas, com mercado em crescimento e excelência como garantia ao consumidor. “Nosso objetivo é nos firmarmos nos ramos de atu-ação que estamos atualmente”, reforçam os empresários.

Fotos: Giuliano De Luca/OP

HAUS BIER

Depois do chope, a cerveja:próximo plano da microcervejariaPara isso, empresário Vitor Giacobbo planeja construir sede própria da Haus Bier, com instalações adequadas para a produção dos dois tipos de bebida

Marechal Cândido Rondon, a cidade mais germânica do Paraná. Foi assim que o município rondonense ficou conhecido Brasil afora, até em razão da descendência de parte da população ser alemã, devido a suas raízes,

cultura e à realização da tradicional Oktoberfest.Ao perceber que essa tradição tem influência direta no consumo

de cerveja no município, o empresário Vitor Giacobbo começou a ana-lisar que em outras regiões do país semelhantes a Marechal Rondon havia pequenas cervejarias com tendência de crescimento, como é o caso em Santa Catarina. “Pelo fato de Marechal Rondon ter essas es-pecificações pensei: por que não implantar uma microcervejaria no município?”, expõe.

Em cima disso ele reuniu mais dois sócios e instalaram uma fran-quia da Haus Bier, que tem sede em Vilhena (RO) e é uma das pioneiras no setor de fabricação de cerveja artesanal no Brasil. “Em 2004 essa ideia se concretizou”, relembra, segundo o qual, a inauguração acon-teceu em fevereiro de 2005. Posteriormente os sócios deixaram a em-presa e hoje o negócio é comandado apenas pela família de Giacobbo.

O município rondonense foi o primeiro da região Sul do país em que a franquia Haus Bier se instalou. E não demorou muito para a mi-crocervejaria se tornar um dos pontos turísticos de Marechal Rondon. Os vidros permitem que quem passa pela Avenida Rio Grande do Sul tenha a oportunidade de ver o local onde é fabricado o chope. A in-stalação é uma das mais amplas da cidade e um local aprazível para sentar e degustar um chope, além de poder consumir a variedade de pratos disponíveis no cardápio.

PRODUÇÃO

Dentre os tipos de chope produzidos pela Haus Bier de Marechal Cândido Rondon, o mais conhecido e mais comercializado é o chama-do pilsen (cristal). Para quem gosta de uma opção de bebida mais en-corpada está o chope não filtrado, ou lager - o segundo em consumo.

Giacobbo comenta ainda que a Haus Bier fabrica chope escuro e chope com adicionamento de sabor. “Isso é feito mais a título de curi-osidade, pois em termos gerais o maior consumo é de chope pilsen”, revela.

Atualmente, a produção de chope varia em média de 25 mil litros por mês.

Proprietário da Microcervejaria Haus Bier, Vitor Giacobbo: “Temos capacidade de fabricar mais chope e poderíamos atender algumas linhas que têm boa aceitação no mercado, como a fabricação de cerveja”

PLANOS FUTUROSDepois de 11 anos de mercado, Giacobbo

entende que a Haus Bier é uma marca con-hecida e respeitada em Marechal Cândido Rondon e região. Por isso, para o empresário, a tendência é de crescimento, até em função de que o consumo de cerveja artesanal está conquistando mais adeptos.

De acordo com ele, um dos principais projetos da Haus Bier é construir sua sede própria - hoje a instalação é alugada. O objetivo é ampliar o local de produção de chope, que hoje se tornou pequeno. “Te-

mos capacidade de fabricar mais chope e poderíamos atender algumas linhas que têm boa aceitação no mercado, como a fab-ricação de cerveja. A cerveja é um processo seguinte do chope, mas para isso é preciso ter espaço. Portanto, contamos com capaci-dade técnica de produção, mas atualmente nosso espaço está limitado”, explica. “Assim poderemos ampliar nossa área de atuação”, complementa.

Devido a isso, a Haus Bier planeja con-struir em breve uma sede maior, mas que manterá suas características.

CHOPE CONQUISTA REGIÃOCom o passar dos anos a Haus Bier começou a expandir a comercialização de

chope para outras cidades, além de Marechal Cândido Rondon, onde já está con-solidada. Hoje a empresa conta com revenda em Cascavel e Umuarama. Além disso, a microcervejaria rondonense tem atendido diversos clientes da região Sudoeste do Paraná.

Maria C

ristina Kunzler

Fotos: Divulgação

O PRESENTEJUNHO/2016

56

Considerada atualmente o braço direito da medicina, a tecnologia é responsável por grandes saltos na área da saúde. Partindo dessa premissa, o Hospital de Olhos Ron-

don, fundado em 2007 pela oftalmologista e diretora técnica Verônica Perazolo e pelo oftalmologista Edson Adachi, segue a filosofia de que a oftalmologia é sinôni-mo de tecnologia de ponta. “Na área de segmento ante-rior do olho, que é a nossa principal área de atuação, nós nos equiparamos a cidades de grande porte e até Capi-tais no que diz respeito a equipamentos. Das cidades de porte pequeno, por exemplo, somos um dos poucos ou até mesmo único hospital a ter o Excimer Laser, capaz de tirar do paciente a dependência dos óculos”, afirma Adachi.

Além dos equipamentos de ponta, a equipe de profissionais também possibilita aos clientes a opor-tunidade de adquirirem lentes intraoculares de última geração para cirurgias de catarata, que permitem a re-cuperação da visão de perto e longe. “São produtos impregnados de tecnologia, cada vez mais precisos, que são atualizados semestralmente. Como se fosse um smartphone, a cada seis ou sete meses uma novidade no segmento é lançada”, afirma. “O Hospital de Olhos Rondon está acompanhando e inclusive encabeçan-do esse avanço tecnológico da área oftalmológica na região”, complementa Verônica.

UNIÃO DE FORÇASO marco para a união dos oftalmologistas e fundação do hospital, conta

Verônica, foi justamente com a aquisição conjunta do Facoemulsificador, um aparelho de ponta para cirurgia de catarata. Desde então, a busca por

tecnologia de precisão para diagnóstico e tratamento de patologias ligadas à saúde ocular foi a filosofia de trabalho dos especialistas. “Com o cres-cente investimento que passamos a fazer em equipamentos, em pro-

dutos cirúrgicos e lentes intraoculares, veio a necessidade da criação de um espaço para centralizar o atendimento. Como é a tendência em grandes centros ter um espaço apenas para oftalmologia, seguimos essa vertente para a realização das cirurgias e procedimentos ambu-

latoriais com menos risco cirúrgico em um hospital próprio”, afirma a diretora técnica. “O Hospital de Olhos está se tornando pequeno

para aportar esses investimentos, pois cresceu além do que nós projetávamos. Não imaginávamos atingir esse nível de apa-

relhagem na área de segmento anterior do olho e nos com-pararmos, sem constrangimento, a centros oftalmológicos de grandes cidades”, completa Adachi.

INVESTIMENTOAtualmente, o Hospital de Olhos Rondon conta com

três equipamentos de laser (laser de argônio, yag laser e excimer laser), além de outros aparelhos como crosslink para o tratamento de ceratocone. “Para nós é um orgulho poder proporcionar aos pacientes de toda a região Oeste esse nível de aparelhagem. Graças ao apoio dos pacientes conseguimos não só acompanhar os avanços, mas super-

ar outras cidades com maior porte e que não possuem todos esses equipamentos”, destaca Adachi. “Esses inves-

timentos foram possíveis graças à cooperação e ao respaldo desses pacientes, pois se não fossem eles acreditarem no nosso potencial, nada disso seria possível”, completa Verônica.

HOSPITAL DE OLHOS RONDON O PRESENTEJUNHO/2016

57

Oftalmologia:sinônimo de tecnologia

Especialistas comemoram avanço no segmento, seguindo a filosofia de oferecer aos pacientes as últimas novidades tecnológicas para diagnóstico e tratamento de patologias ligadas à saúde ocular

Hospital de Olhos Rondon acompanha e, inclusive, encabeça o avanço tecnológico da área oftalmológica na região

Edson Adachi, oftalmologista, e Verônica Perazolo, oftalmologista e diretora técnica do Hospital de Olhos Rondon: “Não imaginávamos atingir esse nível de aparelhagem na área de segmento anterior do olho e nos compararmos, sem constrangimento, a centros oftalmológicos de grandes cidades”

Mirely Weirich/OP

Divulgação

Em meio a um mercado tão competitivo, a visão empreendedora de Cleiton Feus-er e Ivan Carlos Iastrombeck fez a difer-ença ao decidirem apostar numa em-

presa em andamento. Em 2015 eles adquiriram a Império das Massas e a projetaram no mercado re-gional, apresentando um novo conceito de sabor e praticidade em alimentos prontos para consumo.

Apesar do cenário econômico atual, a em-presa vem crescendo em estrutura e faturamen-to, atingindo novos mercados e aumentando o volume de vendas para clientes já consolidados. “Abrangemos cidades num raio de 200 quilômet-ros na região, com um leque de aproximadamente 30 produtos”, comenta Ivan.

Segundo Cleiton e Ivan, a explicação para tamanha expansão mistura planejamento, comprometimento e, principalmente, muito trabalho. “Nos preparamos para investir em estrutura e abrimos mão de muita coisa para encarar este desafio. Fo-camos nas oportunidades e na valor-ização da equipe de colaboradores. Nossa empresa não visa somente o lucro, queremos gerar emprego e oferecer produtos de qualidade para um consumidor exigente, como o ron-donense”, enaltece Cleiton.

A empresa iniciou suas atividades em 1991 como Simone Massas e em 2011 foi vendida pela primeira vez passando a ser Império das Massas. Em agosto de 2015 foi adquirida pelos empreendedores Cleiton e Ivan e sua tímida produção passou novamente por reformulação. Os sócios-proprietários investiram

na industrialização da empresa, lançando novos produtos e abrindo novos mercados. “Investimos em tecnologia, mão de obra e qualidade, buscando a excelência no atendimento ao cliente”, afirmam.

Os produtos da Império das Massas são encon-trados em mercados, padarias, lojas de conveniên-cia e mercearias, sendo as pizzas congeladas o carro-chefe. Os proprietários pretendem expandir cada vez mais o negócio, mas sem atropelos. “Va-mos de passo em passo, com planejamento. Mes-mo com resultados positivos, precisamos continu-ar focados, planejando e reinvestindo na empresa”, concluem.

IMPÉRIO DAS MASSAS

De cara nova, empresa ganha projeção regional

Sob nova direção, em menos de um ano o empreendimento cresceu e se consolidou em Marechal

Rondon e região, apresentando um novo conceito de sabor e praticidade em alimentos prontos para consumo

Sócios-proprietários da Império das Massas, Cleiton Feuser e Ivan Carlos Iastrombeck, com a equipe de colaboradores da empresa

Ana P

aula Wilm

sen/OP

O PRESENTEJUNHO/2016

58

Existem histórias de sucesso que surgem de forma inespera-da e até mesmo inusitada. Foi assim que aconteceu com os sócios-proprietários da Independência Ferro e Aço de Mare-chal Cândido Rondon, Eliseu Emidio Rheinheimer e Rudinei

Rheinheimer (Chico).Desempregado aos 16 anos, Eliseu recebeu o convite de um ami-

go para trabalhar na empresa de seu pai: a Serralheria Independência. Após alguns anos ele deixou o emprego e foi atuar em outros locais. Tempo depois, surgiu a oportunidade em adquirir a Vidraçaria Inde-pendência, fundada em 1983 e que pertencia ao mesmo grupo da ser-ralheria. Chico entrou logo em seguida no negócio.

O inusitado fica por conta de como os dois começaram no segmen-to de metalurgia se haviam assumido o comando de uma vidraçaria. “O proprietário da serralheria comprava vidro conosco, mas acumulou um valor alto e precisou entregar a empresa para nós. Pagamos uma parte para suprir o valor total, mas ficamos com a empresa”, conta Eliseu.

Os dois novos empresários passaram a administrar empresas de segmentos diferentes, mas optaram em manter o nome Independ-ência porque era algo que já estava se tornando conhecido no mer-cado. Foi a partir de então que Eliseu e Chico deram início, em 1993, à revenda de aço e surgiu a Independência Ferro e Aço, hoje consid-erada uma das mais tradicionais empresas da região e que tem se consagrado no mercado pela qualidade de seus produtos. Para isso foi necessário fazer um alto investimento para adquirir modernos eq-uipamentos, com os quais é possível atender as necessidades dentro daquilo que é solicitado.

ATUAÇÃOOs dois empresários trabalham com revenda de aço há mais

de 20 anos. Hoje a empresa atua em uma área de abrangência de 40 municípios na região, sendo que a Independência possui uma carteira com mais de mil clientes ativos e que adquirem produtos toda semana.

O empreendimento atua com customização do aço plano (chapa) dentro da necessidade do cliente. Isso significa que o cliente cria o que precisa, passa para a empresa rondonense ex-atamente qual sua necessidade (em milímetros e graus) e a Inde-pendência executa o serviço, o qual é feito com precisão em corte e dobra até 13 milímetros de espessura.

A Independência atende desde empresas que atuam na fabri-cação de equipamentos agrícolas até empreendimentos voltados a peças de veículos. “Atingimos todos os segmentos. Dentro da produção das máquinas contamos com uma linha de produção própria. Quando suprimos os pedidos dos clientes na semana passamos a produzir produtos que levam a assinatura da Inde-pendência”, informa Eliseu.

LOGÍSTICADispor de logística própria se tornou um dos fatores mais

positivos na Independência, tendo em vista a agilidade em que é possível atender ao cliente. Com uma frota de dez caminhões, a Independência tem a oportunidade de entre-gar com agilidade a mercadoria comercializada.

“Todos os dias contamos com cerca de três caminhões que saem de manhã para fazer as entregas neste raio de 40 municípios. Há 22 cidades em que nossos veículos pas-sam diariamente, enquanto nas demais a nossa frota passa de duas a três vezes por semana. Nosso cliente fica muito confortável, porque ele sabe que vai receber a mercadoria”, expõe Chico.

INDEPENDÊNCIA FERRO E AÇO O PRESENTEJUNHO/2016

59

Uma história de sucesso que começou ao acasoOportunidade inesperada fez os sócios Eliseu e Rudinei (Chico) Rheinheimer, que já eram proprietários da Vidraçaria Independência, comprarem serralheria. Tempo depois, atuação da empresa passou a ser revenda de ferro e aço

Divulgação

João Livi

Maria Cristina Kunzler

Ter foco é algo indispensável para quem pretende subir na vida. Além disso, outro ingrediente fun-damental para alcançar o sucesso é ter disciplina. Agir baseado nestes dois preceitos pode ajudar

e muito na conquista dos sonhos. O empresário rondonense Paulo César Rempel (Paulinho) aplicou isso na prática como poucos e vem colhendo sucesso como resultado na empresa em que administra, a Inova Agrocomercial.

Em meados de 2002, Paulinho trabalhava como fun-cionário de uma empresa voltada à comercialização de rações para suínos e vacas leiteiras, sendo comandada à época pelos empresários Hélio Bremm e Avelino Roque Eberhardt. Avelino decidiu se retirar da sociedade, momento em que Paulinho vislumbrou a oportunidade de ser dono de um negócio. O jovem comprou a parte que cabia ao empresário Avelino e foi se encontrando como administrador de empresas.

No início, o empreendimento fazia representação comer-cial para venda das rações Sadia, que foi adquirida pela em-presa Lapa, até mudar o foco de atuação. Isto fez com que a empresa de Paulinho e Hélio passasse a representar as rações M.Cassab a partir do ano de 2002, mudando o foco de trabalho para a área de suínos. Em 2004, Paulinho adquiriu as cotas que pertenciam ao sócio Hélio, tornando-se o único proprietário da empresa. Dali em diante a empresa tocada por Paulinho na parte administrativa e contábil, além de dois funcionários que trabalhavam na recolha de suínos, quando contratava o frete, só viria a se desenvolver.

CONSOLIDAÇÃOA empresa com sede em Marechal

Cândido Rondon se tornou uma das mais consolidadas do setor na região Oeste. “O tempo mostrou que os inves-timentos realizados e, especialmente, que a nossa visão estavam certos, tor-nando a nossa empresa forte e no mes-mo patamar das melhores”, salienta o proprietário.

No início, o que é comum em qualquer atividade, houve muitas dificuldades que serviram para que Paulinho e sua equipe agissem com prudência, conseguindo superar todos esses momentos, que foram interpreta-dos como sendo de aprendizado.

Os desafios enfrentados no pas-sado e os investimentos realizados no presente geram expectativas de mais crescimento no setor. Apesar da época atual ser de recessão, em breve dois no-vos empreendimentos devem ser inau-gurados, respectivamente o frigorífico de suínos em Marechal Cândido Ron-don e o frigorífico da Frimesa em Assis Chateaubriand. “Nós estamos sempre atentos para a ampliação das atividades e para agarrar as novas possibilidades de crescimento. Por se tratar de uma empresa consolidada, pela forma como nossa equipe trabalha, a tendência é de ampliação, porque o agronegócio é a maior fonte de receitas e de geração de empregos na região”, conclui.

INOVA AGROCOMERCIAL

Foco e disciplina: pontos essenciais para impulsionar o crescimentoInicialmente voltada à comercialização de rações, empresa expandiu e se consolidou como referência na compra, transporte e venda de suínos, sendo uma das principais da região

Empresário Paulo César Rempel (Paulinho): “O tempo mostrou que os investimentos realizados e, especialmente, que a nossa visão estavam

certos, tornando a nossa empresa forte e no mesmo patamar das melhores”

AGREGAR ATIVIDADEEm pouco tempo, o jovem empresário resolveu dar um novo passo, adquirindo um caminhão para que

a empresa ampliasse sua base de atuação e pudesse atender melhor os clientes, atuando a partir de então no transporte de suínos. Isso foi possível devido a dois fatores: ao espírito empreendedor de Paulinho e à experiência acumulada por ele na administração.

A partir deste momento, a comercialização de rações passou a ser uma atividade secundária. “Com a de-manda do mercado e o trabalho competente da nossa equipe, o negócio de transporte de suínos se desen-volvia satisfatoriamente”, menciona o rondonense. No ano de 2007 a atual Inova Agrocomercial optou por não atuar mais com a M.Cassab, firmando parceria com a Bio Base, empresa que representa ainda hoje.

Buscando ampliar seus horizontes, a partir de 2014 a principal atividade da Inova Agrocomercial fica es-tabelecida como sendo compra, venda e transporte de suínos. “São cerca de 12 anos de negócio próprio na área, tendo iniciado na atividade sem nenhum caminhão. A empresa cresceu e hoje tem frota própria de 14 caminhões, dos quais sete carretas e sete caminhões bitruck, além de empregar atualmente 20 profissionais”, destaca Paulinho.

Fotos: Joni Lang/OP

Inova Agrocomercial está instalada na Avenida Rio Grande do Sul, no Bairro Vila Gaúcha

O PRESENTEJUNHO/2016

60

Foi em junho de 2001 que um grupo de lideranças de Marechal Cândido Rondon deu um pequeno, mas significativo passo rumo à consolidação da educação superior no município. A fundação da Faculdade de

Ensino Superior de Marechal Cândido Rondon (Isepe Rondon), idealizada por rondonenses, assumiu naquele ano o comprom-isso de contribuir com a valorização do ser humano, por meio da formação continuada e qualificada de profissionais das diversas áreas do conhecimento. “Ter uma faculdade privada era uma coisa quase impossível há 15 anos, por isso podemos considerar que aqueles líderes, que buscaram a parceria com o Isepe de Curitiba, são visionários”, afirma o professor Paulo Ilha, coordenador do curso de Administração, o primeiro a ser instaurado na instituição.

A intenção dos fundadores, explica Ilha, era de oferecer uma diversidade maior de cursos de graduação, complementando a oportunidade de ingresso no Ensino Superior. Tendo como mantenedora a União Rondonense de Ensino e Cultura - em-presa do grupo Isepe de Curitiba -, uma ampla discussão defin-iu os cursos a serem lecionados. “Pela gestão ser na época e até hoje um grande gargalo do desenvolvimento em qualquer par-te do país, investir em gestão empresarial ou organizacional é algo essencial, tanto é que hoje o grande problema do Brasil é a gestão pública mal feita, que acaba tendo como consequência a corrupção, por exemplo. A administração tem um papel fun-damental hoje como sempre teve”, ressalta Ilha.

Com os 15 anos de existência da instituição e do curso de Administração, mais de 500 profissionais já foram formados na área. “Nesse tempo, tivemos um processo de aprendizado e evolução com a luta pela melhoria da qualidade do curso e algo que nos deixou extremamente realizados foi, neste ano, o conceito quatro pelo Ministério da Educação (MEC)”, enaltece.

Segundo Ilha, o resultado é fruto de um trabalho incansáv-el na melhora da qualidade estrutural, biblioteca, laboratórios e incentivo para que os professores se tornassem mestres e dou-tores. “Tivemos a satisfação de saber, por parte dos avaliadores, que foram por poucos detalhes que não chegamos ao conceito cinco, uma qualificação que nenhum curso de Administração da região possui”, lembra. “Isso significa que falta só um degrau para alcançarmos o máximo de qualidade perante o MEC, o que não é uma surpresa, já que é fruto de um trabalho árduo, mas também de uma alegria imensa”, completa Ilha.

CONSOLIDAÇÃO NA EDUCAÇÃO

Com a estabilização da instituição em Marechal Cândido Rondon, o curso de Bacharel em Direito também foi imple-mentado ao Isepe e hoje está com a sexta turma de bacharéis em formação. “Inicialmente, tivemos um reconhecimento pelo MEC nota três e uma revalidação no conceito quatro com um crivo positivo também da Ordem dos Advogados do Brasil, o que demonstra que o curso está em evolução constante e ex-tremamente atualizado”, ressalta o coordenador do curso, pro-fessor Marcelo Wordell Gubert.

Por ser uma característica forte na região, o curso de Di-reito do Isepe possui viés para o agronegócio e área internac-ional, sendo o único da região que oferta a disciplina Direito e Cooperativismo na matriz curricular. O diferencial, explica Gubert, possibilita que o profissional atue na realidade region-al, seja em grandes cooperativas ou no ramo de exportação e importação para países do Mercosul. Outra característica que reafirma a qualidade do curso é o índice de aprovação dos acadêmicos no Exame de Ordem. “Temos um índice de

FUTURO PROMISSORPela ampliação do mercado de trabalho, com di-

versas indústrias e cooperativas de grande porte na região, está em fase de avaliação pelo MEC o início do curso de Engenharia de Produção no Isepe Ron-don. Para o coordenador do curso, professor Manoel João Ramos, é cada vez maior a demanda de profis-sionais que atuem nos segmentos de logística, qual-idade, gestão de custos e otimização de processos, formação essa proporcionada pelo curso superior. “Pelo interesse expressivo na área visto em feiras de profissões e por não existir esse curso superior em Marechal Cândido Rondon, a instituição teve mais essa iniciativa e já recebemos uma avaliação in loco do MEC, mas aguardamos ainda a autorização em outras instâncias e estamos muito positivos quanto a isso”, afirma.

Além do corpo docente já estar definido e com-posto somente por professores mestres e doutores, os laboratórios de física, química e informática, para

a simulação de processos industriais, já estão estru-turados para atender os dois primeiros anos do curso.

Outra novidade para o futuro da instituição é o início da pós-graduação nas áreas “carros-chefes” do Isepe Rondon: Administração, Direito e Educação. A previsão de início está programada para o segundo semestre de 2016 podendo ser estendido para, no máximo, início de 2017. “Serão cursos presenciais para complementar a formação nas três áreas do conhecimento”, ressalta o coordenador da pós-grad-uação, professor Jean Carlos Berwaldt.

Além de professores da casa, profissionais con-vidados farão parte do corpo docente, como forma de proporcionar aos acadêmicos uma complemen-tação da formação acadêmica com qualidade e cred-ibilidade. “Percebemos essa necessidade de uma especialização presencial no município e estamos trabalhando para, nos próximos meses, consolidar mais esse ramo da educação no Isepe Rondon”, con-clui Berwaldt.

ISEPE RONDON O PRESENTEJUNHO/2016

61

Visionários para a educação rondonense Há 15 anos em Marechal Cândido Rondon, instituição se consolida ao oportunizar o ingresso na educação superior com cursos reconhecidos com altos conceitos pelo Ministério da Educação

Professores coordenadores dos cursos do Isepe Rondon: Jean Carlos Berwaldt, da pós-graduação, Paulo Ilha, de Administração, Valderice Cecília Limberger Rippel, de Pedagogia, Marcelo Wordell Gubert, do

Direito, e Manoel João Ramos, de Engenharia de Produção

aprovação de 30% a 40%, que é maior do que o índice nacional de 20%”, expõe. “Em todas as turmas temos alunos aptos a advogar, pois an-tes mesmo de colar grau eles já foram aprova-dos no exame, além de alunos aprovados em concursos públicos. Isso demonstra, mais uma vez, que o nosso bacharel está muito bem preparado”, complementa o coordenador.

Além de manter uma das melhores biblio-tecas da região, atualizada com o novo Código de Processo Civil, o Isepe também conta com um Núcleo de Prática Jurídica, onde os alunos do 4º e 5º ano dão andamento a processos ju-diciais no Fórum para casos de pessoas de baixa renda com a supervisão de professores. “Hoje te-mos cerca de 300 atendimentos em andamento para pessoas que não têm condição de contratar um advogado. Além de prestarmos esse serviço assistencial sem expectativa de ganho, estamos proporcionando para o aluno vivencia na prática a assistência jurídica, sem retirar serviço dos de-mais profissionais que estão no mercado”, afirma.

Há dois anos, também passou a fazer parte das opções de curso da instituição a Licenciatu-ra em Pedagogia sob coordenação da professo-ra Valderice Rippel. O curso, segundo ela, forma professores para atuar na Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Ensino Médio na modalidade Normal. Com duração de

três anos e meio, a graduação proporciona aos acadêmicos alta qualificação, com conhecimen-to teórico e prático, quesito que faz a diferença na contemporaneidade. O curso conta com uma excelente biblioteca, laboratório de informática, sala de estudos coletiva e individualizada, além de uma brinquedoteca e possibilita prestar con-curso público a nível municipal e estadual am-pliando a oportunidade de inserção no mundo do trabalho.

A partir da matrícula no curso, exalta a co-ordenadora, o acadêmico já tem a possibili-dade de ingressar nas escolas como estagiário remunerado, a partir do qual, além de custear os estudos, garante uma formação mais sólida ao vivenciar a teoria na prática no exercício da profissão. Além disso, o colegiado desenvolve junto aos discentes diversos projetos de ex-tensão, possibilitando cumprir as horas-ativi-dades complementares na própria instituição. “Pelas condições proporcionadas no Isepe, tanto técnicas como pedagógicas, constatamos diuturnamente o desenvolvimento intelectual dos discentes que superam as expectativas. O que permite destacar que investir na educação vale a pena se pensarmos que somos os agentes de formação de pessoas capazes de transformar o mundo, em mais equânime e mais feliz”, diz a coordenadora.

Mirely W

eirich/OP

LABORDE TINTAS

Sinônimo de qualidade

Além de ser revendedora das três maiores fabricantes de tintas do mundo, empresa se consolidou na região Oeste ao criar a Acquacor Tintas e Revestimentos, que agora passa a se chamar Coresul Tintas

Primar pela qualidade. Este princípio, seguido à risca desde 2006 pelos fundadores da Laborde Tintas, foi sem dúvida fundamental para a consolidação da empresa, idealiza-da pelos empresários rondonenses João Laborde Neto e

Scharles Abegg. “Logo após um ano de funcionamento, expandimos o negócio e saímos de uma estrutura de 55 metros quadrados para o que temos hoje, que já passou por uma segunda ampliação”, enfa-tiza Abegg, que desde 2014 é o único proprietário da empresa.

A mudança de endereço para ampliação da empresa e a con-tratação de novos colaboradores ocorreu pelo fato de a empresa ter se tornado referência no segmento, não só na cidade, mas também em nível regional, por oferecer uma gama de produtos diferencia-dos e de alta qualidade.

Atualmente, a Laborde Tintas é revendedora das três maiores fabricantes de tintas no mundo: PPG (Renner), Akzo Nobel (Coral) e Sherwin Willians, todas na linha de tintas imobiliárias. “Também nos consolidamos no mercado por oferecer produtos capazes de atender as necessidades do setor metalúrgico, com marcas como a Profissional”, menciona.

MARCA PRÓPRIA

Em 2012, ao sentir a necessidade de incluir no mercado tintas e revestimentos de qualidade equiparados aos de líderes do seg-mento, o grupo Laborde Tintas fundou a Acquacor Tintas e Revesti-mentos, que hoje é referência na região Oeste e Sudoeste do Paraná, bem como no Mato Grosso do Sul. “Desde o início nosso objetivo foi oferecer um produto de preço acessível e com custo-benefício ca-paz de atender não só o consumidor final, mas também o mercado

atacadista de modo geral”, explica o empresário.Neste ano, a indústria Acquacor passa

por uma reestruturação de nome e lay-out e se chamará Coresul Tintas, sem

perder, é claro, o que sempre foi sua marca registrada: qualidade e preço justo.

Desde sua fundação, a empresa viu nos programas sociais, que pro-porcionaram a inúmeras famílias realizarem o sonho da casa própria, uma oportunidade de mercado para se consolidar no segmento. “Esses programas impulsionaram o crescimento não só do município, mas também da região como um todo”, lembra Abegg. “Um número maior de pessoas com casa própria significa que as pessoas terão um cuidado maior com seu patrimônio, por isso a tendência é de que ocorra um consumo maior dos produtos que oferecemos”, complementa.

Possuir uma equipe especial-izada no segmento sempre foi um

dos desafios da Laborde Tintas, para que pudesse oferecer atendimento, produtos e serviços que atendes-sem a necessidade de cada cliente. “Mesmo com a redução de investi-mentos, restringidos pela política de governo atual, ainda assim ve-mos um grande filão de mercado e por isso a busca por qualidade deve ser redobrada”, enfatiza.

O empresário lembra, contudo, que a região Oeste do Paraná é ex-tremamente produtora, tanto pelo forte braço agrícola, pecuário e in-dustrial, quanto pela característica do povo, que é trabalhador e capaz de superar as adversidades que o mercado apresenta.

AJUDANDO A REALIZAR SONHOS

CONSOLIDAÇÃOAbegg acredita que o foco na qualidade dos produtos e o atendi-

mento especializado foi o maior divulgador da marca Laborde Tintas, além de sempre ter firmado parcerias comas melhores marcas do ramo. “Não só no que diz respeito a faturamento, que faz da nossa empresa a maior em vendas do município, mas também a credibilidade conquis-tada durante todos esses anos nos dão ainda mais responsabilidade em atendermos cada vez melhor”, pontua. “Esperamos continuar no merca-do por muitos anos e cada vez mais se aperfeiçoando e buscando inces-santemente a qualidade que o mercado procura e que nossos amigos e cliente merecem”, finaliza Abegg.

Empresário Scharles Abegg: “Desde o início nosso objetivo foi oferecer um produto de preço acessível e com custo-benefício capaz de atender não só o consumidor final, mas também o mercado atacadista de modo geral”

Laborde Tintas, além de ser revendedora das três maiores fabricantes de tintas do mundo, consolida-se no mercado com a marca própria Coresul Tintas

Fotos: Divulgação/Laborde Tintas

O PRESENTEJUNHO/2016

62

Escola de idiomas conquistou neste ano o título de centro preparatório oficial Cambridge, que permite aos alunos alcançar a certificação internacional na língua inglesa

O dia 04 de julho, data em que é celebrada a proclamação-da Independência Estados Unidos, não poderia ser mais

propício para marcar outro momento his-tórico, mas desta vez, em terras brasileiras. Foi em 04 de julho de 2005 que a empre-sária e professora de inglês Luciana do Amaral Roesler passou a escrever sua his-tória de sucesso com a escola de idiomas Leader School. “Por eu ser rondonense e a escola também ser genuinamente ron-donense, levanto a bandeira de que nós devemos mostrar que temos talentos aqui e não precisamos importar profissionais. Temos condições de sempre inovar e fazer melhor”, afirma.

Apesar de há quatro anos a equipe pedagógica trabalhar com o preparatório de alunos para a conquista da certificação Cambridge, com muitos deles aprovados, foi neste ano que a Leader School se tor-nou-se um centro preparatório oficial e a profissional passou a ser Avaliadora Cam-bridge. “Não foi um caminho fácil, mas gra-ças aos investimentos de anos em cursos de aperfeiçoamento no Brasil e também no exterior, consegui trazer mais esse di-ferencial para Marechal Cândido Rondon”, expõe. “Nossos alunos dispõe do que há de mais avançado no ensino de inglês, não

só para intercâmbios, mas também para testes internacionais”, complementa.

A certificação ofi-cial, explica, foi pro-porcionada por uma parceria com as es-colas Planeta Idiomas de Toledo e Cultura Inglesa-Maringá, úni-ca empresa do país que possui os direitos para aplicar a avalia-ção de Cambridge, que a partir de agora passa a ser realizada em Toledo para os alu-nos da Leader School.

Entrando no se-gundo ano do novo espaço da escola, mais amplo e aconchegante, o contato com a cultura americana na instituição começa antes mesmo das aulas, com um “brunch” preparado para recepcionar os alunos. “Essa imersão cultural faz parte da estrutura pedagógica da Leader School, buscando sempre oportunizar diferentes formas de aprendizagem”, ressalta Luciana.

DESCOBRINDO O MUNDOCom a proposta de oferecer o melhor

preparo para que os alunos possam des-cobrir o mundo, Luciana afirma que o objetivo da Leader School não é apenas formar o estudante para que ele saia de Marechal Cândido Rondon, mas, sim, que ele busque fora, se aperfeiçoe em sua área de atuação e que possa voltar ao municí-pio para desenvolver ainda mais o poten-cial da região. “Como professora, espero que eles viajem, tenham uma visão maior de mundo, que se conheçam como pes-soa, que se tornem mais completos”, res-salta a empresária.

Com mais de 70 alunos fora do país, entre eles mestrandos e doutorandos que demandam alto nível de inglês, Luciana lembra que a competitividade do merca-do fez com que o apenas ter uma “noção” de inglês ou “inglês básico” não baste.

É necessário que o estudante ou profis-sional tenha um inglês com qualificação internacional, por isso possuir um certifi-cado Cambridge abre muito mais portas. “Temos grandes empresas investindo na nossa região, temos esse potencial para ex-pandir e grandes profissionais, precisamos aperfeiçoar e capacitar os nossos, investir nos profissionais que temos”, menciona.

ROMPENDO FRONTEIRASCom o objetivo de triplicar o número

de alunos no exterior nos próximos anos, além de trabalhar com o preparatório de jovens e adultos para conquistarem a certificação internacional, a equipe pedagógica também prepara crianças a partir dos sete anos para realizar o teste. “As crianças estão descobrindo o mundo, e quanto mais informações elas tiverem acesso, maior será o potencial deles no futuro”, pontua.

A empresária exemplifica citando que as crianças de hoje terão uma realidade completamente diferente quando ingres-sarem no mercado de trabalho, por isso, é essencial que se pense na qualificação educacional. “Os pais podem não ter pre-cisado desta formação, mas os filhos pre-cisarão e os netos mais ainda”, salienta. “Sempre que alguém me pergunta por que aprender inglês cedo, ou porque fazer estes testes, eu respondo ‘por que não? Depende do que você espera colher no futuro’. Eu digo aos alunos que sempre ha-verá alguém em algum lugar que vai estu-dar mais que você e poderá tirar sua vaga no vestibular ou no mercado de trabalho, então seja você esta pessoa. Os espaços existem para serem ocupados por bons profissionais, então que sejamos nós estes profissionais”, ressalta.

Buscando formar lideranças e pessoas de sucesso, Luciana diz que outro objetivo da Leader School é mostrar que o mundo é muito maior do que acreditamos, mas ao mesmo tempo muito acessível, e que se expor ao diferente é sempre um grande aprendizado. “Conhecer outras realidades é se desafiar, é lidar com o inesperado, é se reconstruir a cada nova situação”, finaliza.

Arq

uivo

pes

soal

LEADER SCHOOL O PRESENTEJUNHO/2016

63

Preparando profissionais para o mundo

Luciana do Amaral Roesler, diretora da Leader School, conquistou o título de Avaliadora Cambridge, tornando a instituição de ensino um centro preparatório oficial para o teste internacional: “Isso só vem a comprovar o nível de excelência de ensino de Inglês da Leader School”

Uma história de sucesso não se alcança do dia para a noite. Que o diga o casal de empresários Mariane e Edilson Marcon. Eles ingres-saram no setor comercial em 2007 e hoje, nove anos depois, após muitos desafios, começam a colher os frutos de muita dedicação e

responsabilidade com seus clientes.Ele engenheiro agrônomo; ela com experiência de trabalho no ramo de

livraria. Resolveram adquirir um empreendimento, após retornar a Marechal Cândido Rondon, depois de morar alguns anos na Bahia. “Quando voltamos para Marechal Rondon, depois de morar por um tempo na Bahia, surgiu a oportunidade de adquirirmos uma papelaria de uma pessoa amiga. Era um estabelecimento de pequeno porte, que funcionava numa sala de 70 metros quadrados, na Avenida Rio Grande do Sul. Se chamava Rondopel e mais tarde mudamos para Livraria Nota 10”, relembram.

Era a primeira experiência do casal como comerciantes. “O fato de eu ter tra-balhado por oito anos em uma livraria ajudou em muitos aspectos, mas, de uma forma geral, eram muitos desafios”, menciona Mariane. “Não tínhamos muito capital para investir, então vendíamos hoje para comprar amanhã e ir repondo mercadorias”, contam.

NOVO ESPAÇOEm 2009 Edilson e Mariane deram mais um passo rumo à consolidação da

empresa. “Mudamos para uma sala maior, de 140 metros quadrados, na Rua Ti-radentes (654), e aos poucos as pessoas começaram a dar mais confiança para a gente”, comentam.

Sempre com o objetivo de atender bem, e não apenas ter um comércio, o casal foi conquistando, pouco a pouco, uma clientela maior. “Procuramos at-ender bem os clientes desde o início. O nosso foco era esse, e não apenas estar à frente de um comércio. Buscamos sempre suprir as necessidades que eles tin-ham em relação a determinado produto. Muitas vezes nos deslocávamos até Cascavel em busca de um produto para poder entregá-lo ao cliente”, expõem.

DIVERSIFICAÇÃOA fim de suprir os períodos sazonais de vendas, os empresários resolveram

apostar na diversificação, ampliando o leque de produtos ofertados na pape-laria. “Como as vendas eram altas no começo do ano, devido à volta às aulas, e depois caiam nos demais meses, pensamos em uma alternativa e resolvemos entrar em outros ramos. Passamos a oferecer produtos de artesanato, e fez dif-erença. Conseguimos agregar e a loja foi ficando mais conhecida”, contam os empresários.

Pouco depois surgiu a ideia de apostar no segmento de brinquedos. “Foi em 2011, quando adquirimos a loja de brinquedos que funcionava onde hoje é a nossa livraria. Resolvemos trazer a papelaria para este endereço. Achamos interessante juntar os dois negócios, pois compramos algo que já estava funcio-nando, e não saímos do zero”, destacam.

Desde aquele ano, a Livraria Nota 10 atende na Rua Santa Catarina, 795. Hoje, o casal continua cheio de planos para a empresa, entretanto, no mo-

mento, não pretende ampliar o leque de produtos ofertados, que vai desde material escolar e para escritório até brinquedos e opções de presentes. “O que podemos é diversificar o que temos em termos de outras marcas”, mencionam Mariane e Edilson.

Segundo eles, um dos artigos oferecidos na Livraria Nota 10 e que tem surpreendido em termos de vendas são os livros. “De uns dois anos pra cá há uma boa procura neste segmento. O pessoal lê bastante, sim, ao contrário do que dizem por aí, principalmente o público de uma determinada faixa etária”, pontua Edilson.

LIVRARIA NOTA 10

De passo em passo,conquistando espaçoDedicação, atendimento de qualidade e responsabilidade com o cliente fizeram e continuam fazendo a diferença na trajetória da empresa, que está prestes a completar dez anos de história

Mariane e Edilson Marcon com os colaboradores da Livraria Nota 10: equipe qualificada para atender os clientes

Desde 2011 a Livraria Nota 10 funciona à Rua Santa Catarina, 795, oferecendo uma maior variedade de produtos: agradar a clientela é palavra de ordem na empresa

CONQUISTASApostar em ideias, mesmo que simples, ter criatividade, cor-

agem, força de vontade e persistência fizeram Mariane e Edilson de pequenos comerciantes a empreendedores de sucesso. “Ao todo, já são nove anos de história, quase uma década”, comem-oram. “Temos sorte por termos chegado até aqui, pois não tín-hamos experiência enquanto empresários. Algo fundamental nisso tudo foi que sempre mantivemos o pé no chão. Nunca pensamos em dar passos maiores que as pernas”, enaltece a empresária. “O sonho lá do início está se realizando aos poucos. Muitas vezes, quando você vai para o comércio, acha que as coisas podem acontecer do dia para a noite e não é assim. É um trabalho de longo prazo, com muitos desafios no decorrer do caminho”, finalizam os empresários, que sabem muito bem que para o negócio prosperar é preciso saber agradar as pessoas, já que quando satisfeitas, além de voltarem sempre, fazem propa-ganda positiva para outras, angariando ainda mais clientes.

CARACTERÍSTICASAlém de um atendimento diferenciado, quem se dirige à Livraria Nota 10 encontra produtos

de qualidade. Tais características já são marca da empresa. “Sempre queremos atender o cliente de forma a satisfazê-lo, buscando oferecer, além do trivial, aquilo que ele tem certa dificuldade em en-contrar. Se precisar, vamos para fora do município atrás do produto; o que não queremos é que ele saia da cidade para encontrar o que deseja”, ressaltam Mariane e Edilson. Para eles, trabalhar com produtos de qualidade é de suma importância. “Já tivemos a experiência de trabalhar com produtos com preços mais baixos, mas nem sempre é possível agradar o cliente. Então optamos por trabalhar com produtos de qualidade, que muitas vezes podem ser um pouco mais caros, mas ao menos têm garantia e agradam o cliente. Estamos sempre pensando no custo-benefício”, enfatizam.

Para bem atender os clientes, atualmente a Livraria Nota 10 conta com oito colaboradores, cada um fazendo a sua parte e formando uma equipe qualificada. “Começamos com um funcionário, hoje mantemos uma média de oito. Iniciamos em sala alugada, hoje somos donos do nosso espaço”, co-mentam os empresários.

Fotos: Ana Paula Wilmsen/OP

O PRESENTEJUNHO/2016

64

Há 44 anos no mercado, empresa se destaca pelo atendimento e produtos de qualidade, pela variedade de opções e pelos preços para todos os bolsos

Quando começou no ramo comercial, em 1972, Deoclides da Silva nem imaginava que se tornaria um em-

presário de sucesso e que faria da Loja Silva um empreendimento de referência em Marechal Cândido Rondon e região. Quarenta e quatro anos depois, ele comemora cada conquista ob-tida ao longo desses anos e destaca a experiên-cia adquirida com o passar dos tempos como fundamental para uma trajetória vitoriosa.

“Quando iniciei como comerciante, não co-nhecia nada do ramo de loja. Eu era vendedor no ramo de fotografias, quadros em pintura a óleo e artigos do gênero, e como observei que era uma área muito limitada, resolvi mudar o foco de atuação profissional. Foi quando eu e um dos meus irmãos resolvemos montar uma loja de vestuário em Entre Rios do Oeste, na época distrito de Marechal Cândido Rondon”, relembra Silva.

A sociedade entre os irmãos permaneceu até meados de 1975. “Aí dividimos, e ele abriu uma loja em Pato Bragado e eu permaneci com a loja em Entre Rios”, conta.

Mais tarde, em 1982, Deoclides resolveu abrir a Loja Silva na sede rondonense. “Inaugu-ramos a loja em um prédio perto da rodoviária. Depois mudamos para um espaço na Rua Sete de Setembro”, comenta.

Nessa época, a Loja Silva já era uma empresa consolidada no comércio e ganhou ainda mais destaque quando passou a atender em prédio próprio, e não mais em espaço alugado. “Com-prei um terreno, construí e em 1988 mudamos a loja para o prédio próprio, na Rua Tiradentes, número 552, onde ela está situada atualmente”, ressalta Silva. “Hoje, quando olhamos para trás, lembramos o passo a passo de toda essa traje-tória e podemos dizer que foram anos de muita luta. Não chegamos onde chegamos do nada, do dia para a noite. Trabalhamos muito, sempre com muito esforço e dedicação”, acrescenta.

O empresário conta que ele e a esposa Lour-des sempre tiveram uma participação ativa na sociedade. “Quando você tem um comércio, faz muitos amigos, então é natural a sua participa-ção na vida em comunidade, e eu e a Lourdes, desde o começo, quando ainda morávamos em Entre Rios, nos envolvemos com a sociedade e passamos a integrar entidades e fazer parte de diretorias”, expõe Silva, que teve participação na diretoria do colégio e da sociedade esportiva de Entre Rios, na qual chegou a ocupar o cargo de presidente; em Marechal Rondon, é rotariano há 25 anos, membro atuante da comunidade cató-lica, participa do movimento de cursilho há 31 anos, teve participação ativa junto à Associação Comercial (Acimacar) por muitos anos e integra o Sindicato do Comércio Varejista (Sindicomar).

OUTROS NEGÓCIOSCom a ascensão empresarial da Loja Silva

em Marechal Rondon, Deoclides resolveu ex-pandir os negócios para outros municípios. Em sociedade com o genro inaugurou uma loja em Mercedes e com um de seus irmãos abriu outra em Palotina. Com o passar dos anos, ele deixou a sociedade nos dois empreendimentos, per-manecendo somente com a loja em Rondon.

Por alguns anos, o empresário também es-teve à frente de indústrias no ramo de confec-ção, das quais, mais tarde, acabou abrindo mão para focar em outros negócios da família.

FAMÍLIADas três filhas de Deoclides e Lourdes, duas

optaram por outras carreiras que não a do co-mércio - Silvana é engenheira e Adriana arqui-teta - e Geovana, formada em Administração, seguiu os passos do pai, passando a atuar lado a lado, com ele, na gerência da Loja Silva. “Hoje a Geovana tem as empresas dela (loja em Merce-des, Santa Helena e Palotina), mas é o meu bra-ço direito na Loja Silva em Rondon. Ela é sócia e quem administra, mas as decisões tomamos em conjunto”, explica Silva.

Para o empresário, é gratificante ver que a semente plantada, anos atrás, continua dando frutos. “Sinto orgulho em ver que o que inicia-mos está tendo continuidade. Que a história não parou no tempo e não vai acabar. Que o nosso legado vai continuar”, enfatiza.

ATENDIMENTO E PRODUTOS DE

QUALIDADE Há tantos anos no mercado, a Loja

Silva é uma empresa conceituada no co-mércio principalmente pelo atendimen-to e pelos produtos de qualidade que oferece. “Sempre prezamos muito pela qualidade dos produtos oferecidos ao nosso cliente. O cliente precisa encon-trar variedade quando vem à loja, preci-sa ter opções de preços e se deparar com produtos de qualidade. Na Loja Silva pensamos nisso tudo estrategicamente porque para nós o cliente está sempre em primeiro lugar”, enaltece Silva.

Além disso, diz o empresário, há sempre uma preocupação com o bom atendimento. “De nada adianta termos produtos de qualidade, com preços para todos os bolsos, se não tivermos funcio-nários preparados para bem atender. Por isso, estamos sempre orientando e treinando nossa equipe de vendas para que preste um bom atendimento ao consumidor. Estamos sempre investin-do em capacitação porque entendemos que isso é primordial em qualquer em-presa”, expõe.

Outro aspecto considerado impor-tante apontado por Silva é o constante investimento na loja. “Desde que inau-guramos o prédio próprio, estamos sempre inovando. Nos preocupamos em criar um ambiente agradável, onde o cliente se sinta à vontade para escolher o que precisa”, pontua, destacando o investimento feito na instalação de um elevador como um dos que mais agre-garam valor à Loja Silva.

Para o rondonense, o ambiente em-presarial passa por constantes mudan-ças e para acompanhar as tendências é preciso que o comerciante esteja sem-pre aberto ao aprendizado e à inovação. “É preciso aliar a experiência e o conhe-cimento obtidos ao longo de toda a tra-jetória às estratégias e às demandas do mercado. Um bom gestor está sempre atento a tudo o que pode vir a somar ao seu negócio”, finaliza.

A Loja Silva tem três pisos planeja-dos para a clientela e oferece artigos de vestuário, assessórios e enxovais. Na loja é possível encontrar roupas mascu-linas e femininas, tanto looks casuais como de festas, para todos os gostos e estilos, além de produtos de cama, mesa e banho.

Divulgação

LOJA SILVA O PRESENTEJUNHO/2016

65

Quatro décadas de TRADIÇÃO NO COMÉRCIO

Deoclides e Lourdes Silva: dedicação de quatro décadas ao ramo comercial

Rondonense passou por diversas atividades profissionais até se formar, em 2012, na faculdade de Direito. Em janeiro deste ano inaugurou seu próprio escritório

De jornaleiro a advogado: uma trajetória de sucesso

Marcos Werner é uma daquelas pessoas que não fica estagnada; corre atrás dos seus sonhos. Nascido em Marechal Cân-

dido Rondon, ele começou ainda muito jovem a trabalhar na informalidade com o chamado “bico”. Iniciou aos 14 anos como entregador de jornal e passou até mesmo pela redação de um jornal. Foi, ainda, picolezeiro, carteiro, caixa, mecânico de motos, auxiliar administrativo, entre outras. Foram tantas atividades que ele nem se recorda de todas.

Aos 18 anos, Marcos serviu ao Exército e seu retorno a Marechal Rondon foi marcado em grande estilo. Juntamente com seu amigo Fabrício Martin (Tutti), os dois criaram o site Piolho da Noite, que posteriormente passou a se chamar Perdidos da Noite. Além de promover festas, por meio do site era desenvolvido um trabalho de publicidade e cobertura fotográfica de festas e eventos. Foi o primeiro deste gênero em Marechal Cândido Rondon e um dos precursores na região. O sucesso era absoluto.

No entanto, alguns anos depois o site chegou ao fim até em função de que as festas promovidas no município mudaram de perfil. Os embalos da música eletrônica ficaram de lado e em seu lugar quem assumiu o papel de protagonista na noite rondonense foi a música sertaneja universitária.

A partir daí Marcos resolveu voltar aos estudos. Em 2005 ele iniciou a faculdade de Ad-ministração, mas não concluiu o curso - o que ainda pretende fazer. Neste meio tempo surgiu a oportunidade de trabalhar como oficial de Justiça ad hoc, função esta que permaneceu por aproximadamente um ano.

Marcos começava a se interessar mais por Direito, até em razão de que havia começado a trabalhar em um escritório de advocacia. Foi assim que surgiu a oportunidade, em 2007, de iniciar a faculdade de Direito.

Ele concluiu os estudos em 2011 e em 2012 foi a formatura. Marcos fez parte da primeira turma de Direito da antiga Unifass, hoje denominada Isepe Rondon, e desta turma foi o primeiro acadêmico a passar no Exame da Ordem, ain-da durante o curso, sendo que tal requisito é obrigatório pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para atuar como advogado.

O mérito da aprovação, segundo ele, está vinculado ao fato de ter trabalhado no ramo de Direito durante o período do curso (cinco anos), o que contribuiu para adquirir experiência. “O estágio durante qualquer curso é muito impor-tante, pois quando inicia-se a carreira já se tem conhecimento sobre aquilo que está fazendo. O estágio desde o início da faculdade de Direito torna o Exame da Ordem mais fácil”, pontua o rondonense.

CARREIRA SOLOEm setembro de 2012 Marcos começou a

trabalhar efetivamente como advogado em um escritório. Em janeiro deste ano, porém, ele deu um passo a mais em sua carreira ao inaugurar seu escritório, instalado em sede própria, que está localizado na Rua Pernambuco, nº 1018, 2º piso, no centro de Marechal Rondon.

Marcos tem se destacado em sua atividade pela eficiência no trabalho. Ele tem uma linha de atuação voltada ao Direito Civil em geral, sendo que os próximos desafios serão as especializações. Se destaca também por aplicar a técnica da me-diação na solução dos conflitos, a partir do qual utiliza a experiência para resolver um problema/desavença sem a intervenção do Poder Judiciário.

Hoje o escritório, além de prestar assessoria para diversas empresas na região, atende também algumas cooperativas, sindicatos e até mesmo algumas multinacionais. O escritório conta atual-mente com mais uma advogada para auxiliá-lo na prestação dos serviços, Ligian Werner, além de estagiários (as). Marcos já tem clientes e ações em diversos Estados.

Escritório de Marcos Werner foi inaugurado

em janeiro e está situado na Rua Pernambuco,

nº 1018, 2º piso, no centro de Marechal Rondon

Advogado Marcos Werner somou diversas experiências de trabalho até encontrar no

Direito a sua realização profissional

MARCOS WERNER

SITEO rondonense estreia na carreira solo com uma novi-

dade. O escritório lançou seu site (www.werneradvocacia.com.br) em que dispõe de consultas e inventários on-line, podendo atender todo o Brasil. Para os clientes o site também é interessante porque permite acompanhar em tempo real o andamento dos processos. “A ideia inicial do site seria a divulgação e o acompanhamento on-line por parte dos clientes de seus processos, porém decidimos inovar e fazer o site ficar operacional e funcional. Já fiz inventários para clientes de diversos Estados do país. Novos clientes estão me procurando por indicações de amigos e de outros clientes”, aponta o advogado.

O escritório também conta com os serviços

da advogada Ligian Werner

O Presente

Fotos: Divulgação

O PRESENTEJUNHO/2016

66

Saudoso Reinart Reschke construiu legado de sucesso, transmitindo às novas gerações não só conhecimento, mas também valores

A Metalúrgica Reschke acaba de comemorar, em 30 de maio, 40 anos de fundação. Nascida e criada no centro da cidade, a

empresa ajudou a transformar a rural Mare-chal Cândido Rondon dos pacatos anos 70 na potência industrial e agropecuária dos dias de hoje. Solidificou sua marca através do homem que a representou até novem-bro do ano passado: Reinart Reschke (in memorian). O legado agora está nas mãos das filhas Eliane Marcia Reschke Notter e Rejane Mara Reschke Manica e dos outros 16 colaboradores, entre os quais alguns que escreveram suas carreiras profissionais ao lado de Reinart.

Especializada em coberturas metálicas e em manutenção industrial, atingindo pa-drões internacionais de qualidade exigidos pela indústria alimentícia, hoje a Metalúrgi-ca Reschke desenvolve não só projetos, mas também pessoas. “Valorizar as pessoas era a visão que o meu pai tinha e que estamos dando continuidade. Conhecendo melhor as pessoas, tendo melhores relacionamen-tos, um bom ambiente de trabalho, com funcionários aumentando sempre seu grau

de felicidade, seu grau de satisfação, vamos for-

mar equipes fortes, com melhores per formances, ampliar nossos

resultados e, assim, oferecer um produto ou serviço aos nossos clientes de qualidade que chegue próximo à excelência e garantir qualidade de vida no trabalho”, diz Eliane, sócia da empresa e coach de desenvolvimento de pessoas e organizações. “Prezamos pela qualidade de vida no trabalho, com pessoas direcionando cor- retamente seus esforços e ener-gias. Assim, cada ser humano con-tribui dando o seu melhor, porque acreditamos que as empresas são resultados das pessoas que nelas trabalham”, ressalta.

Com essa filosofia, a empre-sa edificou coberturas metálicas, trabalhou com fibra, vidro, alumí-nio e, seguindo as tendências do mercado e acompanhando o de-senvolvimento do setor terciário da região e do país, se profissio-nalizou na manutenção industrial, mais especificamente na indústria de alimentos. Outros nichos de atuação en-volvem a edificação de galpões e estruturas diversas nas propriedades rurais da região, garantindo níveis de qualidade também para o campo.

No meio rural e no urbano, conta Eliane, a empresa cresceu e chegou aos 40 anos porque sempre primou pela excelência. “Meu pai tinha a característica de apresen-tar soluções e quando fazia, fazia bem-feito. Sempre foi assim. Foi dessa maneira que ele construiu o nome dessa empresa. As pessoas tinham confiança no que ele fazia. E continuamos assim, buscando soluções para nossos clientes, buscando a excelência no dia a dia para atingir níveis maiores de

qualidade, sempre olhando para nosso fun-cionário, que é de fato quem está na linha de frente, sendo peça fundamental nos pro-cessos”, resume a sócia.

Eliane reitera o compromisso da Metalúr-gica Reschke com o bem-estar da comunida-de em que está inserida. “Buscamos sempre melhores resultados, com foco em qualidade para encantar o cliente, mas fazemos isso cuidando das pessoas, valorizando o aspec-to humano de todos os envolvidos, inclusive dos nossos clientes”, reforça a empresária.

CONFIANÇA E HUMANIDADE

Rejane e Eliane dão continuidade ao legado do pai

Reinart Reschke (in memorian): trabalho solidificou sua marca

“Meu pai sempre foi orien-tado para o trabalho. Era um grande trabalhador porque fazia as coisas com determi-nação, persistência e alegria e valorizava seus funcionários. Ele foi uma pessoa de impac-to, que gerou um grande grau de confiança. Queremos man-ter essa confiança na empre-sa, melhorando e crescendo de forma organizada, com o objetivo de oferecer produtos e serviços de maior qualidade ao mercado. Essa confiança nos possibilita ver um futuro com positividade”, destaca a empresária.

Divulgação

Giuliano De Luca/OP

METALÚRGICA RESCHKE O PRESENTEJUNHO/2016

67

Bases sólidas para alcançar 40 anos de história

Empresa presa pelos seus colaboradores

Por trás de grandes shows há uma empresa rondonense

MR SOM E LUZES

Empreendimento de Maikon Rodrigues e Marcia Rechi está no Paraná entre um dos qualificados e aptos a prestar serviços de sonorização nos grandes eventos

Por trás de muitos shows realizados na região, inclusive de renome nacional, há nos bastidores uma empresa de Marechal Cândido Rondon que tem contribuído para que grandes apresentações musicais aconteçam com

sucesso.A MR Som e Luzes está entre as empresas do Paraná qualificadas

e aptas a prestar serviços de sonorização nos grandes eventos, seja com o fornecimento de som, palco, painel de LED, iluminação, ger-adores etc. Cantores e bandas famosas utilizam os serviços da em-presa rondonense para seus shows, como Paula Fernandes, Chitãoz-inho e Xororó, Zezé di Camargo e Luciano, Victor e Leo, Leonardo, Gustavo Lima, Anitta, Claudia Leitte, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso, Frejat, Barão Vermelho, Marcelo D2, e muitos outros.

A história da MR Som e Luzes neste segmento de atividade não começou tão por acaso. Maikon Rodrigues chegou a Marechal Ron-don como músico. Ele era tecladista na Banda Zíngaros até resolver deixar o grupo para dar início a um trabalho solo. No início da dé-cada de 2000 começou a prestar serviços na locação de som em eventos. Três anos mais tarde, em 2003, foi criada a MR.

O ano de 2006 marcou mais uma conquista. A empresa adquiriu seu primeiro caminhão para transportar os equipamentos. A grande guinada, porém, veio a partir de 2008. Com a contratação de mais funcionários e aquisição de equipamentos ainda mais modernos, a MR Som e Luzes passou a conquistar clientes e projetar seu nome na região. “Foi uma ascendência e hoje fazemos shows nacionais de qualquer nível”, comemora Maikon.

CREDIBILIDADE E QUALIDADEO empresário comenta que para prestar serviço aos grandes shows não

foi uma tarefa fácil. É preciso ter muita qualidade no trabalho que desen-volve e credibilidade. “Existe uma listagem de equipamentos que são ex-igidos. Além disso, os artistas precisam conhecer a empresa. Levamos, por exemplo, três anos para que o Zezé di Camargo e Luciano conhecessem nosso trabalho. A partir do momento em que isso ocorreu, já trabalhamos em mais dez shows da dupla”, expõe. “Em todos os casos a maior dificuldade é o começo, até o artista conhecer a empresa”, complementa.

SUCESSOMaikon Rodrigues e sua esposa Marcia Rechi - daí o

nome da empresa, MR - enaltecem o fato de que, embora o momento seja de crise econômica, o empreendimento está conseguindo crescer mesmo diante da adversidade do cenário nacional. “O ramo de evento é muito grande e toda semana tem uma programação”, explica o em-presário. “Em qualquer ramo, para ter sucesso, é preciso ter um feeling. Além disso, um diferencial é que vim do ramo musical e isso ajudou muito. Entendemos de tudo em equipamentos e, desta forma, conseguimos dar um respaldo”, opina Maikon.

Empresário Maikon Rodrigues e sua esposa Marcia Rechi estão à frente da MR Som e Luzes: casal

comemora ascendência do empreendimento na região

Para prestar serviço para artistas de renome nacional uma das exigências é dispor de equipamentos modernos

Fotos: Divulgação

Maria C

ristina Kunzler

O PRESENTEJUNHO/2016

68

O sucesso e o reconhecimento profissional podem levar anos ou décadas para serem atingidos por algumas pessoas, mas quan-do há competência, dedicação e persever-

ança é certo que eles baterão à porta. Um dos casos é o do empresário rondonense Ricardo Luft, proprietário das empresas Ricardo Celulares, instalada em Marechal Cândido Rondon, assim como da Oestecell, represent-ante da operadora TIM para todo o código 45, com matriz em Marechal Rondon, além de filiais nas cidades de Cascavel e Toledo.

Luft trabalhou por cerca de nove anos na empresa Reuter Celulares, também em Marechal Rondon, onde desempenhava assistência técnica a aparelhos de ce-lular, entre outros serviços. “Com o decorrer do tempo surgiu a necessidade de que eu assumisse a filial da empresa, que passou a ser de minha propriedade. Eu fui me aprofundando, momento no qual percebi que o segmento corporativo voltado à pessoa jurídica era uma ótimo negócio”, conta.

O próximo passo do empresário foi conquistar uma concessão da operadora TIM. “Esta empresa multina-cional é muito boa de trabalhar. Apesar da situação pela qual o Brasil atravessa, com reflexos em todos os setores, a operadora tem conseguido se expandir por ter visão ativa”, comenta. Luft acrescenta que abriu a Oestecell, mantendo os serviços disponibilizados pela Ricardo Ce-lulares.

Para que pudesse gerenciar ambas as empresas do ramo de telefonia móvel, Luft preparou seus filhos Doug-las e Guilherme e os desafiou a comandarem a Ricardo Celulares. “A oportunidade está sendo positiva, pois eles têm se esforçado e mostrado espírito empreendedor, o que contribuiu para certos avanços”, enaltece.

EXPANSÃOLuft agradece aos seus ex-chefes Ronie e Leina Martin por ter sido bem recebido na Reuter Celulares

e, especialmente, por confiarem nele assumir a filial, comandando o seu primeiro negócio. “Além da dedi-cação que sempre procurei adotar durante o trabalho, as conquistas da Ricardo Celulares e Oestecell foram possíveis devido ao apoio da minha esposa Elisabete, dos filhos Douglas e Guilherme, e da filha menor Ana Laura. Também sou grato pela equipe de bons funcionários nas duas empresas”, salienta.

As equipes comandadas nas três lojas da Oestecell e da Ricardo Celulares somam 35 profissionais, treinados a prestar o melhor serviço e o melhor atendimento aos clientes de toda região que recebe o código 45, além de algumas cidades do código 44. “A telefonia móvel está mudando devido ao avanço da tecnologia, sendo que a tendência é cada vez mais usarmos dados ao invés de voz”, expõe.

“A nossa projeção devido ao aperfeiçoamento dos trabalhos desenvolvidos na Ricardo Celulares é a am-pliação dos serviços, enquanto na Oestecell há um projeto de expansão a partir do crescimento da operado-ra TIM no Sul e em nossa região, onde responde por cerca de 70% dos usuários de telefonia móvel”, ressalta.

Luft destaca que pretende chegar a 50 funcionários nas duas empresas até o fim deste ano, contratan-do 15 novos profissionais na Oestecell. “Estamos satisfeitos com os resultados obtidos até então. Isso é fruto do profissionalismo e dos bons serviços prestados pelas nossas equipes de funcionários, todos de-sempenhando o seu melhor, e aos cerca de sete mil clientes pessoa jurídica atendidos em toda a região. Os clientes são o motivo da nossa existência, pois depositam confiança em nossa empresa. Agradecemos aos profissionais pelos bons trabalhos e aos clientes por exigirem o melhor de nós, o que nos faz tornar referência”, conclui.

OESTECELL E RICARDO CELULARES O PRESENTEJUNHO/2016

69

Empreendedorismo: o ex-funcionário que hoje atende sete mil clientesRicardo Luft trabalhava com assistência de celulares até surgir a oportunidade de se consolidar no meio empresarial e comandar 35 profissionais em três cidades

Proprietário da Oestecell e Ricardo Celulares, Ricardo Luft: “A nossa projeção devido ao aperfeiçoamento dos trabalhos desenvolvidos na Ricardo Celulares é a ampliação dos serviços, enquanto na Oestecell há um projeto de expansão a partir do crescimento da operadora TIM no Sul e em nossa região, onde responde por cerca de 70% dos usuários”

Sede da Oestecell, em Marechal Rondon: empresa conceituada em telefonia para pessoa jurídica

Ricardo Celulares tem ampla assistência técnica em celulares

Fotos: Joni Lang/OP

Muitas histórias mere-cem ser contadas de forma diferente devido às mudanças ocorridas

ao longo dos anos, algumas vezes im-pulsionadas pela necessidade de se manterem competitivas no mercado ou então de conquistarem outras regi-ões. É o caso da Opus Digital, empre-sa fundada em meados de 1997, em Marechal Cândido Rondon, e que teve seus trabalhos iniciados como uma encadernadora.

Um novo rumo foi dado à empresa no dia 02 de maio de 2001, quando foi aliado mais um segmento à atividade. Assim a encadernadora passou a aten-der clientes em Marechal Rondon e ci-dades próximas como uma serigrafia, oferecendo ampla gama de serviços.

A mudança de rumo trouxe bons resultados, de forma que em pouco tempo os serviços da Opus Serigrafia passaram a responder como a princi-pal atividade da empresa. Após mui-tas conquistas e crescimento, Calvi prospectou que poderia desempe-nhar seus trabalhos em mais uma área, ingressando na comunicação vi-sual. O ramo era novo na região Oes-te e Marechal Rondon se tornou uma das primeiras cidades a ingressar nes-

te novo nicho de mercado.

APOSTA“Nós apostamos na comunicação

visual porque todas as tendências de mercado apresentavam a área como sendo bastante promissora. Assim sendo, atualmente o nosso foco está voltado de forma direta à comunicação visual, a partir da qual executamos serviços como fachadas, adesivos de vitrine, adesivos decora-tivos, painéis internos e externos, le-tras em PVC, letras em acrílico e com LED, além de cobertura em policar-bonato. O mercado é bastante am-plo, atendendo toda a região Oeste e o Sul do Mato Grosso do Sul, levando o nome da Opus Digital até mesmo para outros Estados, sendo que a em-presa não trabalha mais com serigra-fia”, diz.

O empresário diz que a Opus é independente em relação aos servi-ços, executando todos os trabalhos oferecidos. “Temos equipamentos e fazemos tudo aqui, como letras de fachadas, entre outros. Toda produ-ção é genuinamente nossa. Também realizamos trabalhos para outras em-presas do ramo de comunicação e marcenaria. Ampliamos os serviços e

pretendemos alavancar ainda mais”, ressalta.

A equipe de 17 profissionais da Opus Digital executou fachadas em várias empresas do município e da região, personalização de frota de ve-ículos e caminhões, entre outros tra-balhos. “Calculamos que já instalamos mais de 500 painéis em toda a região”, menciona.

Apesar da instabilidade do mer-cado, a tendência é de crescimento considerável ao setor. “Atualmente nós estudamos desenvolver projetos maiores e abrangentes para lançar no-vidades em breve”, finaliza Calvi.

Empresa expandiu e também prestou trabalhos no ramo da serigrafia até conquistar um novo nicho de mercado

OPUS DIGITAL

A encadernadora que virou referência emCOMUNICAÇÃO VISUAL

Temos equipamentos e fazemos tudo

aqui, como letras de fachadas, entre outros.

Toda produção é genuinamente nossa

O PRESENTEJUNHO/2016

70

Garantia em alevinos de qualidade

PISCICULTURA SGARBI O PRESENTEJUNHO/2016

71

Pioneira na produção de alevinos de tilápia no Paraná, empresa se consolida no mercado ao garantir a qualidade com investimentos constantes na propriedade

Fundada em 1991 pelos produtores Ari e Cláudia Sgarbi, a Piscicultura Sgarbi, localizada na Linha Alto Pioneiro, em Palotina, é uma das pioneiras no ramo de produção e com-ercialização de alevinos de tilápias de alta qualidade no

Paraná. O empreendimento, iniciado como uma pequena empresa familiar, hoje é referência na produção de alevinos para todo o Brasil, que, além de entregues no Paraná, são enviados para o Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. “Nosso objetivo é produzir com excelência para satisfazer nossos cli-entes, proporcionando a eles um produto de qualidade”, afirma Ariane Sgarbi, filha do casal, que há dois anos trocou a profissão de arquiteta para auxiliar na gestão da empresa. “Nossas matrizes genéticas são constantemente renovadas e rigorosamente selecionadas, e temos a preocupação com a nutrição, sempre utilizando as melhores rações do mercado”, complementa.

Sgarbi conta que iniciou na atividade há 25 anos com a engorda de tilápias, chegando à casa de 500 mil animais, entretanto, pela di-ficuldade em encontrar alevinos de qualidade, o empresário partiu para a produção própria. “Acabei fazendo a venda de uma sobra para um conhecido e ele comentou que era realmente um alevino de boa qualidade e sugeriu que eu fizesse a produção em larga escala”, con-ta. “Como havia mercado, investi e persisti na produção, ampliando até o ponto de ser viável apenas a produção dos alevinos”, menciona Sgarbi.

SISTEMA DE PRODUÇÃO

Além do sistema natural de produção, onde as larvas são cole-tadas no tanque-rede somente após nascerem, a Piscicultura Sgarbi também trabalha com o sistema artificial, a partir do qual os ovos são coletados da tilápia após a fecundação e incubados no laboratório. “De três a cinco dias nascem os alevinos no laboratório e a partir daí começam a se alimentar, até serem levados ao produtor por meio de entregas programadas”, explica Sgarbi.

A empresa também conta com máquinas de classificação de alev-inos e estufas para a reprodução, por isso todo o alevino passa pelo período de revisão e é classificado antes da entrega

CONSOLIDAÇÃO NO MERCADOAlém de fornecer matéria-prima para produtores de tilápia fazer-

em a engorda dos animais, a Piscicultura Sgarbi também possui, des-de 2007, parceria com cooperativas da região, que colaboraram para a consolidação da empresa. “Com o início da parceria com cooperativas fizemos maiores investimentos no sistema de reprodução”, enfatiza Sgarbi.

Nos 20 hectares de lâmina d’água da propriedade, o controle da qualidade da água é feito por meio de um sistema próprio, que per-mite a garantia de produção em grande escala. “Além de possuirmos um laboratório próprio equipado e trabalhamos atualmente com a genética gift, comprada da AquaAmérica”, ressalta Ariane.

Atualmente, a tilápia é a espécie de água doce mais produzida no Brasil e, em nível mundial, fica atrás apenas das carpas. Segundo Sgarbi, o animal possui características zootécnicas como ganho de peso e efi-ciência alimentar superiores de outras espécies, fazendo dela a melhor alternativa para a piscicultura comercial do país. “A tilápia possui deso-va parcelada, o que permite a produção de alevinos na maior parte do ano, fazendo com que o fornecimento de formas jovens e peixes para o abate sejam mais bem distribuídos ao longo do ano”, completa.

Além do sistema natural

de produção, com a coleta

das larvas no tanque-

rede, empresa também realiza

o sistema artificial,

quando os ovos são coletados

da fêmea e incubados no

laboratório

Piscicultura Sgarbi conta com máquinas de classificação de alevinos, estufas para a reprodução e tanques de geomebrana

Localizada na Linha Alto Pioneiro, em

Palotina, empresa é uma das pioneiras

no ramo de produção e comercialização de

alevinos de tilápias de alta qualidade

no Estado

Fotos: Divulgação/Piscicultura Sgarbi

Ir além da necessidade jurídica do cliente. É seguindo esse princípio que a equipe da Pizzatto Advocacia se consolidou em Marechal Cândido Rondon. Fundada pelo patriarca da família Ulices Pizzatto, a caminhada de sucesso da equipe iniciou em 1971, com um escritório de contabilidade em Quat-

ro Pontes. No fim de 1981 iniciou-se a advocacia, tendo em toda a caminhada o auxílio profissional e familiar de sua esposa Lurdes Pizzatto, que por muitos anos atuou de forma direta e atualmente mantém-se presente como orientadora das atividades do escritório.

Sendo o 11º advogado a atuar em Marechal Cândido Rondon, pelas mudanças na forma de condução dos processos, Pizzatto explica que houve a necessidade do ingresso de mais profissionais na equipe e, em 1993, o advogado Oscar Estanislau Nasihgil passou a fazer parte da Pizzatto Advocacia. “Antes de abrir seu escritório próprio, tivemos a honra de contar com o Dr. Oscar, que estava começando a ad-vogar”, lembra. Poucos anos mais tarde, em 1995, passou a fazer parte do grupo o advogado Ernani Ferreira do Rosário, que até hoje continua na empresa junta-mente com as advogadas Bianca Pizzatto de Carvalho, que iniciou a carreira em 1998, e Caroline Pizzatto Nardello, que atua desde 2003. Além dos quatro profissio-nais, a Pizzatto Advocacia conta com um estagiário de Direito e uma secretária para propiciar ao cliente um pronto atendimento.

Inicialmente, os atendimentos da Pizzatto Advocacia ficavam restritos à área civil, criminal, familiar e comercial, contudo, com o ingresso dos demais profission-ais, cada um se especializou em uma área específica. “Com a rapidez processual e as modificações das tramitações pela própria lei, não havia mais possibilidade de conduzir um escritório sozinho, por isso houve a necessidade de ingresso de mais advogados na empresa para poder manter a atividade com a rapidez necessária que a Justiça exige”, complementa Pizzatto. “O escritório que não investiu em re-cursos, ferramentas e tecnologia para atender essa agilidade não conseguiu se manter no mercado”, afirma Bianca.

PARTICIPAÇÃO SOCIALLogo após a vinda da empresa para Marechal Cândido Rondon, Pizzatto

também marcou o nome da família pela participação social. Além de ter atuado como diretor e prestado assessoria jurídica ao Serviço Autônomo de Água e Esgo-to (Saae), desde 1982 houve uma forte participação da empresa no assessoramen-to de prefeituras, Câmaras de Vereadores, Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar), bem como na extinta Faculdade de Ciên-cias Humanas de Marechal Candido Rondon (Facimar), onde Pizzatto lecionou por oito anos. “Os demais profissionais também mantêm uma grande participação social, como na criação da Cooperagir e nos serviços jurídicos para ONGs e out-ras atividades sem remuneração com um cunho social e assistencial na questão jurídica”, menciona Pizzatto. “O conhecimento e nome que cada profissional tem na cidade ainda conta muito, apesar de hoje existirem algumas ramificações de agenciamento que desnaturou essa qualidade. Ainda é muito forte na região a pessoa vir até aqui porque passou de pai para filho ou por indicação de quem é ou foi cliente”, pontua.

ADVOCACIA RESTAURATIVAApesar da advocacia restaurativa no Brasil ter sido aprovada por resolução do Conselho Na-

cional de Justiça apenas neste ano, Bianca ressalta que a premissa do escritório sempre foi ter um olhar que fosse além do problema jurídico do cliente. “A advocacia restaurativa busca justamente trazer composição ao caso, o que vai além da solução jurídica, é oferecer um atendimento mais humanizado para o cliente. Apesar de a homologação formal ter acontecido só agora, nós já praticamos isso desde o início”, explica, e agora ainda mais intensificado com o apoio de Lurdes Pizzatto que é psicoterapeuta e compartilha com o escritório o seu conhecimento.

Caroline conta que o contato dos profissionais com os clientes vai muito além do processo, pois é criada uma relação de confiança com a vida dessa pessoa, um vínculo que é mantido ao longo dos anos. “Além de conhecer o caso dele no processo, acabamos conhecendo a vida dele, a família, onde vive, todo o contexto do cotidiano e isso faz com que nós ten-hamos um respaldo muito grande dos clientes”, enfatiza. “Já ouvi inúmeras vezes que não resolvemos só o problema, mas, sim, mudamos a vida da pessoa, porque muitas vezes a nossa orientação passa da questão jurídica para uma acolhida em questões morais e éticas que envolviam aquela situação. Resolver o seu problema jurídico nem sempre vai resolver o seu problema, e é isso que nós tentamos solucionar”, complementa.

Pizzatto enfatiza que o intuito do atendimento é levar para o cliente não só uma orientação para a situação momentânea, mas também o que cada ato vai gerar no aspecto financeiro, fa-miliar ou emocional, e mostrar ao cliente que determinadas atitudes podem ter reflexos para sempre. “Nós temos que ter uma consciência de que muitas pessoas vêm buscar o direito, mas junto disso estão as teimosias humanas e muitos vêm imbuídos de certos sentimentos que podem levar a atos impensados”, diz. “Um dos mandamentos do advogado é: lute pelo direto, mas quando o direito entrar em conflito com a justiça, lute pela justiça. Por isso temos muito claro que nem sempre o que é direito é justo, e trabalhamos esse aspecto pessoal também”, complementa Bianca.

“O atendimento com um olhar mais humano para o cliente é algo que vem desde o início da formação do escritório, trazida por Pizzatto e sua esposa Lurdes”, enfatiza Dr. Er-nani. “Essa linha de pensamento veio sempre deles. Na escola de direito talvez fomos in-stigados a brigar pela solução jurídica do caso, mas o que eles não ensinam é justamente essa questão de fazer a composição de toda a situação que envolve o caso. Foi exatamente essa visão humana que o “pai” do escritório nos trouxe, tanto é que hoje o novo Código de Processo Civil busca essa solução”, enaltece.

A proximidade familiar entre todos os membros do escritório, ressalta Caroline, também é outro aspecto que reafirma a visão diferenciada do sócio fundador da empresa e de sua espo-sa. “Nós sobrevivemos porque nos mantemos em harmonia, praticando os ensinamentos que recebemos deles, Ulices e Lurdes. Nós três, que viemos depois, seguimos na mesma disciplina sabendo que não é fácil ter uma empresa familiar de tantos anos”, menciona. “Uma sociedade fa-miliar e de pessoas só não se dissolve se viver em perfeita harmonia e respeito”, completa Pizzatto.

PIZZATTO ADVOCACIAO PRESENTEJUNHO/2016

72

Relação deconfiança Há mais de 30 anos atuando em Marechal Cândido Rondon, equipe se consolidou por prestar um atendimento que vai além da necessidade ou do interesse jurídico do cliente

Equipe da Pizzatto Advocacia: Caroline Pizzatto Nardello, Ernani Ferreira do Rosário, Lurdes Pizzatto, Ulices Pizzatto, Bianca Pizzatto de

Carvalho, Jhonatan Pereira e Daniele Schneider

Ulices Pizzatto, sócio-fundador do escritório, foi o 11º advogado de

Marechal Cândido Rondon, iniciando a atividade no município em 1985

Fotos: Mirely W

eirich/OP

Michely C

outinho

65 anos de história e três gerações Pioneiro Alfredo Nied abriu o primeiro comércio de Marechal Rondon. Sob o comando do filho Walmor Nied empresa passou a atuar no ramo de material de construção e, hoje, o neto Ricardo Nied está à frente dos negócios da família no município

REDE CONSTRU & CIA

Em muitos capítulos da história de Marechal Cândido Rondon existe uma participação importante e direta da família Nied. Exemplo dis-so está no fato de ser pioneira por ter sido a primeira a instalar um comércio na então comunidade de General Rondon, na época em

que ainda era distrito de Foz do Iguaçu, passando apenas depois a pertencer a Toledo até sua emancipação, em 1960.

Residindo em Lajeado (RS), Alfredo Nied esteve em General Rondon para sondar o local. Sendo uma pessoa com visão de futuro, reconheceu de imedi-ato ser esta uma localidade que oferecia condições de desenvolvimento, es-pecialmente pela característica do espaço geográfico favorável à agricultura.

No Rio Grande do Sul, Alfredo Nied sempre foi agricultor, mas a expecta-tiva da mudança e o prévio reconhecimento da comunidade deram a ele a certeza da possibilidade de investir no ramo comercial.

Foi assim que a família Nied chegou a General Rondon em 27 de julho de 1951. Em agosto do mesmo ano estabeleceu na Avenida Rio Grande do Sul, onde atualmente é a Rima - Rondon Implementos e Máquinas Agrícolas, a Casa Comercial Alfredo Nied. O comércio vendia produtos diversificados, como alimentos, tecidos, ferragens, entre outros materiais de necessidade para a época. Era o famoso “secos e molhados”.

A partir de 1960 a razão social da loja passou a ser Nied e Cia Ltda, mas continuou com o mesmo ramo de atividade. Em 1974, por sua vez, a empre-sa começou a atuar exclusivamente na venda de material de construção. Foi justamente neste período, já formado em Administração e Marketing, cursos realizados em Porto Alegre, Curitiba e São Paulo, onde adquiriu experiência em comércio, que o filho de Alfredo, Walmor Nied, retornou a Marechal Cân-dido Rondon e assumiu o comando do empreendimento.

REDE CONSTRU & CIA O ano de 2000 foi marcante para a família Nied porque novamente houve

mudança interna na empresa. O nome fantasia Nied e Cia Ltda deixou de ex-istir e passou a ser Rede Constru & Cia.

Walmor assumiu a presidência deste conglomerado que possui atual-mente 34 lojas na região Oeste e Sudoeste do Estado, mantendo quase 600 colaboradores diretos e uma frota de 180 veículos para entrega de material.

TERCEIRA GERAÇÃO Outro passo importante aconteceu em 20 de outubro de 2010.

Neste dia Ricardo Nied, filho de Walmor, assumiu o comando da empre-sa em Marechal Cândido Rondon. Desta forma a família Nied está há três gerações à frente de uma das principais lojas de materiais de construção do município e da região.

Marechal Cândido Rondon conta com uma ampla loja da Rede Constru & Cia, a qual está localizada em um tradicional ponto da cidade

Empresa da família Nied está na terceira geração: Ricardo Nied assumiu o comando da Constru & Cia

em Marechal Rondon em 2010, enquanto Walmor Nied preside a rede no Oeste e Sudoeste, que reúne 34 lojas

Maria C

ristina Kunzler

Divulgação

O PRESENTEJUNHO/2016

73

Atuar no ramo fotográfico com qualida-de e confiabilidade, eternizando mo-mentos e recordações familiares com fotografias e produtos inovadores. Foi

com essa missão que nasceu em Marechal Cândido Rondon, no ano 2001, a Revelest, uma empresa que tinha à frente os sócios Celio Maciel e Mauri Boech.

“O Mauri era sócio da Foto Rondon e eu traba-lhava lá, na época, quando pensamos em ir embora de Marechal Rondon e abrir uma empresa fotográfi-ca. Contudo, nesse período, a Colorest estava à ven-da e acabamos mudando os planos e comprando a empresa, permanecendo no município. Mudamos a razão social de Colorest para Revelest e começamos a nossa história então como proprietários de uma empresa fotográfica”, conta Celio, relembrando o início das atividades da Revelest.

A sociedade entre Celio e Mauri durou sete anos. A partir de 2007 a Revelest passou a ser de

propriedade somente de Celio e sua esposa Inara.

ESTÚDIOAo longo da trajetória da empresa, inovar sem-

pre foi palavra de ordem. Em 2009, Celio e Inara resolveram separar a loja e o estúdio fotográfico. A loja permaneceu atendendo na Avenida Rio Grande do Sul e o estúdio passou a funcionar num espaço bem próximo dali, na Rua Sete de Setembro, 404. “Elaboramos um projeto especialmente pensado para atender ainda melhor o cliente, disponibilizan-do um ambiente exclusivo para que ele pudesse se sentir mais à vontade na hora de fazer fotos”, enal-tecem os empresários, mencionando que o estúdio é utilizado na realização de trabalhos como book, newborn, foto de still, produtos, gestante, mês a mês de bebê entre outros.

FILIALEm 2011, mais um importante passo foi dado

pela empresa. Celio e Inara abriram uma filial da Revelest em Guaíra, em sociedade com Rogerio Vasconcellos. “Aproveitamos uma oportunidade de mercado, entendendo ser pertinente expandir a marca da nossa empresa para outro município, podendo ampliar os serviços prestados para outras localidades”, ressaltam.

SERVIÇOSReferência no ramo fotográfico, atualmente a

Revelest é uma das empresas mais procuradas na re-gião para a cobertura de casamentos, formaturas e a realização de fotos em estúdio. “Atendemos forma-turas e casamentos em toda a região e até em outros Estados, caso do Mato Grosso do Sul”, expõe Celio.

Além de todo trabalho profissional de fotogra-fia e filmagens feitos em estúdio, formaturas, casa-mentos, aniversários e eventos, a Revelest também oferece outros produtos em sua loja. São produtos que passam pela revelação digital, mas vão muito além, como quadros, álbuns encadernados, produ-tos com fotografias como canecas, camisetas, almo-fadas, quebra-cabeças e muitos outros.

QUALIDADE Umas das marcas registradas da empresa é a

qualidade. E não à toa. A Revelest trabalha com equi-pamentos modernos, acompanhando as tendên-cias tecnológicas, além de contar com uma equipe capacitada. “Buscamos uma atualização constante, seja em equipamentos, seja na capacitação de co-laboradores, os quais estão sempre participando de cursos e workshops em grandes cidades, como São

Paulo, Curitiba e Cascavel”, enaltece Celio, que todos os anos, para se inteirar das novidades de mercado, participa da Foto Imagem Brasil, um dos maiores eventos do ramo em São Paulo e todo o país.

SATISFAÇÃO DO CLIENTEAlém de atuar com profissionalismo e dedica-

ção, trabalhando pelo melhor resultado, a Revelest prima, e muito, pela satisfação de seus clientes. Pensando nisso, está sempre buscando facilidades para melhor atendê-los. Exemplo disso está na co-modidade proporcionada na revelação de imagens. Hoje o cliente não precisa se dirigir até a empresa para encaminhar a revelação de uma fotografia, basta acessar o site www.revelest.com.br e enviá-la; a foto, inclusive, é entregue no local que o cliente desejar. “Investimos alto neste programa pensando na praticidade para o cliente. Ele pode enviar até mil fotos por vez. Com isso possibilitamos comodidade, em busca de satisfação”, pontuam Celio e Inara.

FUTUROUma empresa em constante investimento não

para nunca de inovar. E assim é na Revelest. Con-forme os proprietários, projetos futuros não faltam. “Temos a intenção de ampliar o nosso estúdio prin-cipalmente, que é um dos nossos carros-chefes. Além disso, vamos sempre primar pela inovação, com disposição para concretizar novos investimen-tos, valorizando os nossos colaboradores e buscan-do a satisfação dos nossos clientes”, destacam.

Há 15 anos atuando no mercado, empresa é referência no ramo fotográfico, sendo uma das mais procuradas na região para a cobertura de casamentos e formaturas e a realização de fotos em estúdio

Sócios-proprietários Celio Maciel e Inara Luckmann com a equipe Revelest

Filial da Revelest atende em Guaíra desde 2011

Fotos: Revelest

REVELEST

QUALIDADE E DEDICAÇÃO: marca conquistada em 15 anos de história!

AGRADECIMENTOPara Celio e Inara, é uma honra chegar aos 15

anos de atuação tendo participado da vida de mui-tas pessoas e de momentos especiais de muitas famílias. “Pretendemos continuar captando a es-sência de momentos especiais com sensibilidade, eeternizando-osemfotografiasdealtaqualidade,asquaisnãosãoapenasbelasimagens,masfla-grantesdeemoçõesqueficarão registradosparatoda a vida”, ressalta Inara.

“Se manter há uma década e meia no mercado como uma empresa referência e competitiva signi-ficaquetemosaconfiançadoconsumidor,eisso,para nós, é uma imensa satisfação. Só nos resta agradeceratodos,colaboradores,ex-funcionáriose clientes, que colaboraram, de uma ou de outra forma,paraqueaRevelestalcançasseumatraje-tóriadesucesso,mantendo-seumaempresafortenomercado”,finalizam.

Recentemente, a Revelest mudou de endereço em Marechal Rondon, passando a atender na Rua Sete de Setembro, 395, sala 03, Edifício D. Pedro

Estúdio fotográfico da empresa funciona na Rua Sete de Setembro, 404, praticamente em frente à sede da Revelest

O PRESENTEJUNHO/2016

74

Ultrapassando as fronteiras: trabalhos projetam nome de arquiteto

RICARDO LEITES DE OLIVEIRAFotos: D

ivulgaçãoJá são 14 anos atuando profissionalmente em Marechal Cândido Rondon. Neste

período, a partir dos trabalhos que desen-volveu, o arquiteto Ricardo Leites de Oliveira conquistou inúmeros clientes e ultrapassou as fronteiras do Paraná, desenvolvendo até mesmo projetos no Mato Grosso do Sul e Paraguai.

O nome do rondonense começou a ganhar projeção especialmente depois da participação de duas edições da Casa Cor. Trata-se de uma exposição de decoração, arquitetura e ambientação que foi criada em 1987, em São Paulo. Atualmente, o evento é organizado em 14 cidades no Brasil, Peru, Panamá e Suécia e reúne criações de craques da decoração, paisagismo, iluminação, dentre outros.

Em 1999, ainda estudante de Arquitetu-ra em Curitiba, ele fez estágio na Casa Cor realizada na Capital paranaense. Dois anos depois, já formado, foi convidado pela equipe para participar da organização do evento. No mesmo ano, na Casa Cor de Porto Alegre, expôs

seu trabalho ao projetar o banheiro. Em 2002, novamente em Curitiba, projetou a lavanderia.

Os trabalhos de Ricardo Leites na Casa Cor foram publicados na revista Casa Cláudia, da Editora Abril, cuja circulação é nacional.

ESCRITÓRIOO arquiteto rondonense retornou para

Marechal Rondon em 2002 para dar início à profissão, que ele ama de paixão. De lá para cá, foram inúmeros os trabalhos já realizados. Devido à necessidade de contar com maior número de colaboradores, ele criou o es-critório Ricardo Leites Arquitetos, cuja equipe é formada por quatro competentes profissio-nais que atuam em projetos arquitetônicos de residências, edifícios multifamiliares, comer-ciais, design de interiores e paisagismo.

Desta forma é possível dar ao cliente todo suporte dos melhores materiais a serem empregados na obra, visto que anualmente a equipe participa de congressos e feiras para estar sempre atualizada.

Ricardo Leites participou de duas edições da Casa Cor, em Porto Alegre e Curitiba, nas quais projetou banheiro e lavanderia, respectivamente: trabalhos foram publicados na revista Casa Cláudia

Dentre os vários trabalhos desenvolvidos por seu escritório, Ricardo Leites destaca o Shopping Costa Oeste, que está sendo construído na cidade de Toledo. É algo que foge do habitual, porém estudado e efetuado com o carinho com que faz cada projeto se tornar único. “Hoje o shopping é o projeto de maior porte que nosso escritório está desenvolvendo. É um projeto que possui mais de 33 mil metros quadrados de área construída em três pavimentos, e que vai atingir a população de aproximadamente 100 quilômetros ao redor da cidade de Toledo”, informa o arquiteto.

Além de contar com lojas âncoras de renome nacional, o Shopping Costa Oeste terá empreendimentos regionais, inclusive de Marechal Rondon. “Foi um desafio, pois é algo que me fez estudar e pesquisar muitos assuntos que na nossa região não fazem parte do nosso dia a dia, pois os projetos não pedem certas necessidades especiais”, diz Ricardo Leites.

E para o futuro, quais os próximos desafios? Ele não revela, mas deixa no ar que novos projetos virão. “Desafios são sempre bem-vindos”, afirma.

SHOPPING CENTER

Rondonense já desenvolveu projetos até no Mato Grosso do Sul e Paraguai. Atualmente, trabalho mais importante está sendo a construção do Shopping Costa Oeste, em Toledo

O PRESENTEJUNHO/2016

75

A sociedade de Marechal Cândi-do Rondon é reconhecida pelo seu espírito empreendedor. Não poderia ser diferente com

a família Grenzel. Após anos de atuação em outra área profissional, em 1º de março de 1997 Rogério Grenzel adquiriu a Romal Ma-deiras, empresa fundada em 12 de março de 1987.

Nesta época, ele se dedicou à atividade de empresário, período em que também cursava Direito. Rogério lembra que todo começo em uma nova atividade ou empre-sa é difícil. “Principalmente porque a minha família adquiriu a empresa e não tinha co-nhecimento sobre madeira. Com o tempo nós fomos nos ambientando com o comér-cio e desenvolvemos a empresa, que feliz-mente cresceu muito”, diz.

O empresário e advogado conta com a colaboração da esposa Vanice e da filha Ma-ria Bruna, dos trabalhos da sua competente equipe de funcionários e, principalmente, do filho Tiago, que há dez anos administra a Romal Madeiras. “Nesse período a Romal passou pela ampliação das atividades, aten-dendo clientes e empresas de Marechal Rondon e de toda a região, mantendo re-lacionamento saudável com o consumidor, o que facilitou para ter boa penetração no mercado”, pontua Rogério.

A Romal tem disponível quase todo tipo de madeira, desde pinus, pinheiro e cedri-nho, além de madeiras mais sofisticadas como garapeira, ipê e itaúba. Além disso, tem a possibilidade de atender a qualquer pedido que se relacione a madeiras. “Temos um bom relacionamento e fornecemos ma-deira constantemente para todas as gran-des empresas de Marechal Rondon”, ressal-ta Rogério.

A Romal conta com ambiente ideal para enaltecer o produto que oferece: madeira.

“Nós temos um pátio bom para manter am-plo estoque. Além do mais, recebemos ao longo desses anos os principais prêmios de reconhecimento pela atuação destacada”, salienta.

NOVO MOMENTOA Romal permanece em área de bom

comércio na Avenida Maripá, sendo que a empresa foi instalada em uma nova cons-trução, enquanto o escritório de advocacia está estabelecida onde era a primeira sede da madeireira.

Durante muitos anos Rogério conciliou as atividades de empresário no ramo de ma-deiras e de advogado, até chegar o momen-to em que optou por se dedicar exclusiva-mente à advocacia. A decisão proporcionou que o jovem Tiago, aos 21 aos, se tornasse sócio da empresa e passasse a responder pela administração da Romal. Este foi um novo período de sucesso para a empresa, que novamente teve sua atuação destacada e ampliada pelo trabalho competente de toda equipe de profissionais.

“Enquanto família, nós consideramos a pos-sibilidade de ampliar as atividades aos nossos fi-lhos, então a madeireira eu sempre pensei que poderia ser administrada pelo Tiago, o que ele fez muito bem, apesar de todas as dificuldades e riscos de uma atividade empresarial”, comenta Rogério.

ADVOCACIAO escritório Grenzel

Advocacia vem em cres-cente evolução desde 2006, se destacando nos

últimos anos com prestação de serviços e assessorias jurídicas. É um escritório reco-nhecido, sendo condecorado com prêmios de destaque. Além do advogado doutor Ro-gério Grenzel, o escritório possui como sócia a advogada doutora Pâmera Riegel Zachow, e com a colaboração de dois estagiários. “Os nossos serviços são bem reconhecidos na nossa região pela atuação desenvolvida, pois nos esforçamos para deixar os nossos clientes satisfeitos”, salienta Rogério.

O doutor Rogério Grenzel é advogado com especialização em Direito Público, en-quanto a doutora Pâmera Riegel Zachow é graduada em Administração e Direito, com especialização em processo civil, sendo mestranda em Ciências Ambientais.

O escritório de advocacia tem obtido su-cesso atendendo clientes em Marechal Ron-don, demais cidades da região e de todo o Paraná, além de clientes em outros Estados. O foco está na área do direito civil, familiar, criminal e trabalhista em favor de empresas, atuando, portanto, na advocacia geral.

A Romal Madeiras completou 29 anos em março, 19 dos quais sob o comando da família Grenzel. O Escritório de Advocacia Grenzel atua há mais de dez anos na região

Rogério Grenzel, filha Maria Bruna, esposa Vanice, o filho Tiago e a nora Vivian (centro)

Romal Madeiras, conceituada empresa com 29 anos de atuação em Marechal Rondon e região

Arquivo pessoal

Fotos: Joni Lang/OP

ROMAL MADEIRAS E GRENZEL ADVOCACIA

Dedicação que impulsiona A EXPANSÃO DAS ATIVIDADES

Sócios do Escritório Grenzel Advocacia: Pâmera Riegel Zachow e Rogério Grenzel

O PRESENTEJUNHO/2016

76

Foi em 2002, com o objetivo de melhorar o acesso à captação de recursos para a classe empresari-al de Marechal Cândido Rondon,

que a então diretoria da Associação Com-ercial e Empresarial (Acimacar) abraçou o projeto de trazer o sistema financeiro co-operativo Sicoob para o município. “A Asso-ciação Comercial sentiu que deveria fazer um trabalho diferenciado na questão de ju-ros, pois os micros e pequenos empresários não tinham muitos incentivos na captação de recursos naquela época, já que as outras cooperativas que existiam aqui eram volta-das para o produtor rural”, lembra Elemar Lamberti, primeiro presidente do Sicoob Marechal.

Sendo um dos itens do planejamen-to estratégico da Acimacar, a fundação do Sicoob no município consolidou-se com 50 associados, todos empresários, que partic-iparam da votação para a primeira diretoria e da assinatura dos documentos enviados ao Banco Central. “A partir daí começamos a elaborar os projetos para estruturar a coop-erativa, escolher o prédio e revitalizá-lo para instalar o Sicoob”, conta.

Com um investimento de R$ 20 mil pela Associação Comercial, na data de inaugu-ração da unidade, Lamberti lembra que a cooperativa contava com 200 associados, que compunham um capital de aproximad-amente R$ 400 mil. “Começamos a coop-erativa com R$ 200 mil em caixa”, relembra Eliseu Rheinheimer, fundador e presidente da cooperativa por duas gestões, 2008/2012 e 2012/2016. “O começo foi difícil, mas com muito trabalho conseguimos estruturar a cooperativa e já nos primeiros anos fecham-os com resultado positivo”, complementa.

Os dirigentes mencionam que, a cada ano, o Sicoob comemorava saltos em ren-dimentos, com crescimento anual de 20% a 25%. “Nesse tempo, o nosso principal objeti-vo era conquistar a confiança do associado”, comenta o atual presidente e também fun-dador, Luciano Cremonese.

SEGREDO PARA O SUCESSOMesmo nos momentos de instabilidade política e econômica vividos atualmente

no Brasil, os dirigentes afirmam que os resultados continuam evoluindo na cooperati-va. Para Cremonese, o segredo para os bons resultados está no trabalho desenvolvido com planejamento e metas, as quais sempre tentam superar. “Não é só alcançar os ob-jetivos, mas, sim, ultrapassá-los”, reforça. “Ainda temos muito espaço e condições para crescer, abrir novas unidades na região. No entanto, é necessário continuar sempre trabalhando com um bom planejamento, metas e, acima de tudo, comprometimento”, complementa Lamberti.

Na avaliação de Rheinheimer, a região é promissora para a expansão do Sicoob, especialmente pela força do agronegócio. “A equipe está cada vez mais profissional, e é isso que nos dá segurança para estabelecer objetivos e crescer”, ressalta.

Apesar de o momento ser de cautela, salienta Cremonese, as mudanças frequentes que ocorrem no cenário econômico nacional pedem mais agilidade e sabedoria por parte dos empresários. “Não existe mais um voo sem turbulência, por isso precisamos nos adequar ao mercado e buscar alternativas para continuar superando nossos ob-jetivos”, conclui.

SICOOB O PRESENTEJUNHO/2016

77

Há 11 anos em Marechal Cândido Rondon, fundadores e presidentes da entidade relembram caminho para instalação da cooperativa no município e comemoram os bons resultados

Luciano Cremonese, atual presidente do Sicoob, Eliseu Rheinheimer, presidente nas gestões 2008/2012 e 2012/2016, e Elemar Lamberti, primeiro presidente da cooperativa: “Não basta alcançarmos os objetivos, mas, sim, ultrapassá-los”

ENTRE EMPRESÁRIOSA partir de 2009 o Sicoob passou a ser

uma cooperativa de livre admissão, diver-sificando a oferta de serviços financeiros para além da classe empresarial, passando a atender pessoa física, instituições públi-cas, setor rural, entre outros.

Com mais de cinco mil associados ativos e um patrimônio que beira os R$ 10 milhões, foi a confiança dos associados que permitiu ao Sicoob comemorar sem-pre bons resultados.

Mirely W

eirich/OP

É a confiança do quadro

associativo que permitiu

ao Sicoob comemorar

sempre bons resultados.

Sicoob comemora crescimentoe projeta próximos anos

Com a confiabilidade de muitos clientes e a credibilidade de poucas empresas no mercado, a Sigha Sis-temas de Informática e Contabilida-

de segue se destacando em Marechal Cândido Rondon e levando o nome do município Brasil afora, oferecendo produtos e serviços que ga-rantem satisfação aos consumidores.

A empresa foi criada em março de 1983, por César Luis Scherer, com foco no ramo da contabilidade, mas ainda tinha outra razão social. Cerca de dez anos depois, passou a ser chamada de Sigha e expandiu a área de atu-ação, para muito além de Marechal Rondon, inovando com o desenvolvimento de sistemas (softwares) e levando produtos com sua mar-ca para muitos Estados brasileiros. Além disso, passou a oferecer consultoria e assessoria em-presarial. Incrementou, ainda, a gama de servi-ços com a elaboração de concursos públicos e processos seletivos na área pública e privada e pesquisas e consultorias para aferir a tendên-cia da opinião pública.

“Já são 33 anos de atividades, sempre atuan-do com muita transparência, responsabilidade e honestidade”, destaca Scherer, sócio-proprietá-rio da empresa.

Atualmente, a Sigha conta com aproximada-mente 50 colaboradores e tem como diretores, além de César Scherer, Eda Cristina Benkendorf, Harold Batschke, Paulo Ivando Kempfer e Sonia Roseli Manzke Scherer.

NOVIDADE Uma das novidades no ramo de atuação

da Sigha é a criação de um departamento co-mercial na área de sistemas. “Começamos em janeiro e estamos em fase de implantação do departamento. Treinando equipe, estruturan-do materiais e preparando representações. Até agora, as vendas ocorriam por recomendação. Com a implantação do departamento, quere-mos massificar as vendas na área de sistemas Brasil afora, e não somente ficar esperando o cliente atrás do balcão”, comenta Scherer.

A comercialização, segundo ele, será focada nos produtos que atualmente são o carro-che-fe do setor: sistemas para postos de combustí-veis, lojas de autopeças e lojas de materiais de construção. “As vendas se darão por telefone e, dependendo do interesse, o representante vi-sitará pessoalmente o cliente para apresentar o produto”, menciona. “É uma particularidade da área. Podemos implantar um sistema em diferentes Estados, mesmo a empresa sendo daqui do Paraná. Já o ramo contábil não per-mite isso, pois as pessoas, quando contratam uma empresa de contabilidade, querem proxi-midade com o contador; é um processo muito pessoal”, compara.

CONQUISTA RECENTEO empresário lembra que uma das mais no-

vas conquistas da Sigha ocorreu em 2015: a cer-tificação do programa de Melhoria de Processo do Software Brasileiro, ou MPS.BR, que atesta

as boas práticas da engenharia de softwares. A aprovação na avaliação garante que a empresa está de acordo com as normas internacionais ISO/IEC 12207, processos do ciclo de vida do software e ISO/IEC 15504 e compatibilidade com o CMMI (Capability Maturity Model - Inte-gration ou Modelo de Maturidade em Capacita-ção - Integração).

ATUAÇÃO EM DESTAQUEOutra recente experiência comandada pela

equipe da Sigha tem sido a administração de processos de falência continuada. Com atua-ção destacada em casos ocorridos em Marechal Rondon e Cascavel, a empresa tem ganhado notoriedade, e mercado, também nesse tipo de trabalho.

“Até então, quando da falência, lacravam-se as portas, encerravam-se as atividades, os colaboradores eram demitidos, perdiam-se os vínculos com fornecedores, clientes e demais parceiros e os ativos se perdiam no tempo, pela obsolescência e depreciação acelerada. Enfim, se perdia o negócio como um todo”, explica Scherer. Na falência continuada, acrescenta ele, a dinâmica é exatamente ao contrário. “Não são encerradas as atividades da empresa. São afas-tados os proprietários, os diretores e as pessoas que estão na administração, e busca-se a conti-nuidade da atividade, a fim de manter o negó-cio viável”, comenta.

O caso do grupo Faville foi a primeira expe-riência da Sigha em processos de falência con-tinuada. “Quando assume um processo, a Sigha analisa o plano de negócios e a viabilidade, e a partir daí forma uma equipe e assume a gestão das empresas, mantendo-as em funcionamen-to, maximizando os ativos, gerando impostos, mantendo mercado, empregos, clientes e toda a cadeia de relacionamentos”, expõe.

A experiência de mais de 20 anos de Scherer na área de perícia e na administração de várias empresas permitiu que a Sigha avançasse nesse ramo, tornando-se uma das poucas empresas brasileiras a trabalhar com falências continua-das. “Estamos nos especializando cada vez mais,

e desenvolvemos uma expertise própria para administrar empresas em falência ou com difi-culdades financeiras extremas, que, se sabe, é um desafio diário”, pontua Scherer.

FOCOApesar de atuar em várias áreas, Scherer diz

que a Sigha Sistemas de Informática e Conta-bilidade nunca perdeu o foco no atendimento. “Cada atividade tem uma equipe de profissio-nais responsáveis, desenvolvendo atividades para atender as necessidades de cada um dos clientes”, enaltece.

De acordo com o empresário, a meta da Si-gha é continuar aprimorando os produtos e ser-viços oferecidos no mercado, com tecnologia de ponta e uma equipe altamente capacitada, constituída por profissionais com vasta expe-riência no mercado corporativo e preparados para amparar o cliente no seu dia a dia para as dificuldades do mercado.

O PRESENTEJUNHO/2016

78 SIGHA SISTEMAS DE INFORMÁTICA E CONTABILIDADE

Empresa segue se destacando em Marechal Cândido Rondon e levando o nome do município Brasil afora, oferecendo produtos e serviços que garantem satisfação aos clientes

SEGREDONa opinião de Scherer, não há segre-

do para se manter com credibilidade há tantos anos no mercado. Para ele, é ne-cessário apenas trabalhar com seriedade e atender às expectativas dos clientes.“Ninguém está livre de cometer um erro involuntário,enósmesmosjácometemoserros,masnuncapormá-fé,equandoissoocorreu, pagamos. Muitas vezes multas até consideráveis, mas pagamos e o clien-tenuncateveprejuízos”,ressalta.

Paraumempresárioserbem-sucedi-do, o rondonense acredita que é preciso trabalhar assiduamente, persistir, ter um produto atraente e inovar. “É preciso ser honesto, transparente, sério e ter controle efetivo da empresa, além de ficar ante-nadonomercadoparapoderexplorarasoportunidades que surgirem. É fundamen-tal, ainda, fazer um trabalho bem feito e manter os pés no chão. Trabalhando des-sa forma, o resultado vem.Afinal, comodiz o velho ditado, o sucesso só vem antes do trabalho no dicionário”, conclui.

A Sigha Sistemas de Informática e Contabilidade é comandada pelos diretores Eda Cristina Benkendorf, Harold Batschke, Paulo Ivando Kempfer, César Luis Scherer e Sonia Roseli Manzke Scherer

O Presente

GANHANDO MERCADO e notoriedade há mais de três décadas

Após definir como rumo profissio-nal a Agronomia, o catarinense Luiz Pedro Massignani trilhou um longo caminho de estudos

até se formar engenheiro agrônomo e se es-pecializar na área de extensão rural. A deter-minação dele foi tamanha a ponto de vir à ci-dade de Marechal Cândido Rondon no início dos anos 70, onde constituiu família.

Massignani trabalhou na Acarpa, que an-tecedeu a Emater, também tendo exemplar atuação na Copagril e na empresa Mitsui bra-sileira. O filho de agricultores catarinenses de origem pobre sempre foi um idealista, desta forma projetou que a Agronomia seria uma missão de vida. Inicialmente, escolheu lidar com milho, trigo e suíno; a soja ficou em outro plano, embora já tivesse um cultivo conside-rável na região Oeste.

A história de Massignani se assemelha à de outras centenas de pes-soas que vieram de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul ao Oeste do Paraná em busca de melhores condi-ções de vida. Foi em terras rondonenses, mais espe-cificamente no distrito de

Porto Mendes, que o agrônomo e extensio-nista rural inseriu o plantio direto. Isso ocor-reu na Fazenda Eliziário no ano de 1973. Hoje ela pertence à família Roesler. “Depois outros agricultores absorveram de coração aberto o plantio direto, entre eles o já falecido Lauro Freitag”, conta.

DESAFIOSUma nova etapa estava sendo preparada,

até que em meados da década de 70 Mas-signani, ainda jovem, ministrava palestras quando funcionário da Copagril. Duas safras dominavam o calendário agrícola: a de verão com o milho e a soja e a de inverno com trigo. “Esta última estava em decadência porque o governo prometia preço, mas na hora não o fazia, deixando o caminho aberto para tercei-ros adquirirem. Em meados de 1978 houve uma geada muito intensa que devastou por

completo as lavouras cul-

tivadas no período de 28 de fevereiro a 10 de março. Fui a Brasí-lia acompa-nhando Nilson Schwingel e um de seus irmãos. Lá sugerimos

que a cultura de trigo fosse finan-ciada mais cedo, além de solicitar

a implantação do custeio de milho safrinha, cuja cultura vinha sendo desenvolvida desde janeiro de 1976. No milho safrinha nós busca-mos o desenvolvimento de novas variedades, recebendo apoio da Agroceres e da Cargill, até porque o governo não apoiava a cultura do milho safrinha”, destaca.

Um outro trabalho de Massignani foi conscientizar os produtores rurais sobre a ne-cessidade de aplicar a conservação de solo.

Ele lembra que o engenheiro agrônomo nova-santa-rosense Milton Schmidt de-

senvolveu o plano integrado de conser-vação de solo, tornando-se o precursor por trabalhar na Emater. “Mais tarde veio a evolução dos maquinários, o que trouxe avanço e perigo, porque a cada dois anos nós corremos o ris-

co de perder tudo se não aplicarmos bons métodos na agricultura e na con-

servação de solo”, enfatiza.A prática é fundamental, conforme o agrô-

nomo, porque a terra tem uma camada muito superficial de fertilidade, que leva centenas de anos para ser formada e recomposta. “Ape-sar de todo avanço da tecnologia e do fácil acesso à informação, hoje nós lamentamos constatar que poucas lavouras estão com a conservação de solo adequada”, diz.

SISTEPLANNo início da década de 80, Massignani co-

meçava a dar um novo passo em sua vida. No dia 30 de janeiro de 1981 ele fundava a Siste-plan Planejamento Agrícola, empresa de sua propriedade que conta com uma equipe de cinco profissionais que prestam serviços de ótima qualidade a um grupo dinâmico de agri-cultores das cidades da comarca de Marechal Rondon, assim como de outras regiões do país.

“As áreas da nossa região são pequenas, contudo atendemos alguns proprietários de grandes áreas no Estado do Mato Grosso em parceria com profissionais de lá”, expõe. O engenheiro agrônomo menciona que o aten-dimento está priorizado aos produtores da microrregião rondonense, cujo trabalho sério e exemplar proporcionou que a Sisteplan se tornasse referência e sinônimo de precisão. “Desempenhamos sempre um trabalho com muito respeito e estamos de portas abertas para receber bem a todos. Os nossos serviços são prestados nas áreas de assistência técnica, conservação de solo, curvas de nível, estudos para topografia, perícias com GPS, avaliações, projetos de todas as espécies de área no que está inserido à agropecuária. Nós trabalha-mos de coração, oferecendo a todo momento o nosso melhor. Agradecemos aos agriculto-res de Marechal Rondon e região por serem nossos clientes e parceiros nesses 35 anos. Prestamos muitas orientações a eles, sendo que o crescimento da Sisteplan, também é fruto da dedicação dos profissionais e da con-fiança dos nossos clientes”, finaliza.

Rondonense Luiz Pedro Massignani foi o idealizador da cultura do milho safrinha e contribuiu na primeira instalação do plantio direto na região

Joni

Lan

g/O

P

SISTEPLAN O PRESENTEJUNHO/2016

79

Quarenta e três anos trabalhando EM DEFESA DA AGRICULTURA

Luiz Pedro Massignani, além de engenheiro agrônomo, exerce a advocacia, sendo ainda graduado nas áreas de corretor de imóveis e massoterapias

Desempenhamos sempre um trabalho com muito respeito e estamos de portas abertas para receber

bem a todos

A Tupi Máquinas e Implementos iniciou suas ativ-idades em 1º de março de 1981. Trata-se de uma das mais renomadas e tradicionais empresas do ramo, estando instalada desde sua abertura no

mesmo endereço: na Avenida Rio Grande do Sul, em Marechal Cândido Rondon.

O sócio-proprietário Antônio Silvério Kottwitz explica que a história da família começou com a chegada do Estado de San-ta Catarina. “Primeiramente nós fomos a Cafelândia, na época distrito de Cascavel, onde permanecemos cerca de um ano até que viemos a Marechal Rondon. Foi aqui que meus pais se esta-beleceram bem”, comenta.

O início dos anos 80 remonta ao alagamento do Rio Paraná, que culminou na criação do Lago de Itaipu. “A nossa empresa foi aberta na época da indenização de Itaipu aos agricultores. Naquele tempo a empresa teve cinco sócios, respectivamente o pai e quatro filhos. No ano de 1983, meus três irmãos vender-am as suas cotas, quando meu pai e eu permanecemos como sócios”, diz.

Mais tarde o pai de Antônio e fundador da Tupi Máquinas se retirou da sociedade. No ano de 1992 o irmão caçula ingressou como sócio, continuando até 2007. De lá para cá Antônio Kottwitz comanda a empresa com o apoio da esposa Nelicia e do filho Cristiam. Desta forma, são três gerações da família Kottwitz no co-mando da Tupi Máquinas em 35 anos de histórico compromisso com os agricultores de Marechal Rondon, da região e de outros locais do país, e de empreendedorismo ao município

BOA FASEApesar da turbulência política e econômica enfrentada pelo Bra-

sil, Antônio enfatiza que está batendo o recorde de vendas de plan-tadeiras e implementos neste ano. “Já vendi mais do que em todo o ano passado. Talvez o segredo seja porque eu costumo negociar com cautela. Particularmente, acredito que temos possibilidade de crescer”, menciona.

Um novo passo foi dado no ano passado, quando em 26 de ou-tubro a Tupi Máquinas contratou o seu primeiro vendedor externo, que trabalha justamente na linha de pecuária. “Este foi um investi-mento que fizemos para crescer e atender nossos clientes de forma individual. A nossa equipe procura se colocar no lugar dos clientes, utilizando sempre de atenção e respeito”, finaliza.

TUPI MÁQUINAS

Três geraçõesatuando com empreendedorismoEmpresa comercializa equipamentos no Oeste do Paraná e no Centro-Oeste do país. Vendas já são recorde neste ano

Na época inicial, o foco estava voltado à mecânica

agrícola e de usados, sendo que os implementos novos passaram a ser oferecidos

a partir do ano de 2002

Diretores e equipe de funcionários da Tupi Máquinas: prestando os melhores serviços na região

EMPRESA COMPLETANa época inicial, o foco estava voltado à mecânica agrícola e de usa-

dos, sendo que os implementos novos passaram a ser oferecidos do ano de 2002 para cá, mantendo a atuação tradicional, contudo agregrando novos serviços. “Em se tratando de plantadeiras, os números crescem ano após ano, com 339 unidades de pequeno e médio porte da marca Planti Center, o que é significativo para a nossa região. Estou muito satisfeito em representar esta marca”, destaca Antônio.

O profissionalismo e a dedicação da equipe de funcionários são facil-mente percebidos em todas as fases da empresa. A Tupi Máquinas at-ende agricultores de toda região e demais Estados do país, atuando com reforma e venda de implementos para plantio direto de grãos de todos os tamanhos para o Oeste do Paraná. Já para outras regiões são negocia-das plantadeiras maiores.

“Nós trabalhamos com uma completa linha de implementos, como carretas metálicas basculantes, forrageiras, conjunto de lâmina dianteira. Também prestamos serviços de jateamento para terceiros, além de ter mecânica agrícola. Somos uma empresa completa. São 11 profissionais na empresa, sete na mecânica e quatro na administração”, salienta.

Joni Lang/OP

O PRESENTEJUNHO/2016

80

Quando criou o Unilab, em out-ubro de 1970, o empresário Ed-gar Netzel sequer imaginava que seu empreendimento pudesse se

transformar em um dos mais respeitados lab-oratórios da região Oeste do Paraná. A empre-sa foi fundada com o nome de Laboratório de Análises Clínicas Netzel, situada à Avenida Rio Grande do Sul, nº 578, 1º andar, local onde per-maneceu por 17 anos no município de Marechal Cândido Rondon.

O Unilab surgiu a partir da junção com out-ro laboratório da cidade, sendo que após várias mudanças foi instalado na sede atual, localiza-da na Rua Cabral, número 919, em prédio mod-erno e próprio. Netzel é o responsável técnico, portando o título de especialista em anális-es clínicas (TEAC) desde 11 de julho de 1975, também estando registrado junto à Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) sob o número 0194.

DIFERENCIALHá quatro décadas despontando como ex-

celência e referência em análises clínicas, o Uni-lab atende seus clientes diuturnamente desde 1970, sempre primando pela qualidade dos seus resultados e do bem-estar dos clientes e colaboradores. A empresa evoluiu com sede própria e realiza exames diferenciados, que ha-bitualmente são oferecidos em grandes centros.

Durante toda a sua existência, o Unilab sem-pre manteve parceria com o Hospital Rondon, atendendo pacientes internados na execução de exames de rotina e urgência, sendo o presta-dor exclusivo de análises ao Convênio Sempre Vida. Também presta atendimentos a clientes da Unimed e Banco do Brasil. Para desempenhar suas funções com dedicação e perfeição, os co-laboradores estão altamente treinados e prepa-rados para atuar em quaisquer circunstâncias, assim como nos sábados, domingos e feriados.

A fim de controlar a qualidade dos seus ex-

ames nas mais diferentes áreas, o Unilab possui um sistema de controle interno de qualidade e desde 05 de outubro de 1990 participa do Programa Nacional de Controle de Qualidade (PNCQ), cujos serviços são classificados como excelentes. Um dos momentos marcantes ac-onteceu em 2010, quando o Unilab recebeu o Certificado de Diamante através do PNCQ, que é patrocinado pela SBAC, pelos 20 anos consec-utivos de excelência no tocante ao controle de qualidade.

O Unilab S/S Ltda é uma empresa com o fim específico de realizar análises laboratoriais em amostras biológicas de origem humana e ani-mal, estando inscrito no CNPJ 81.503.419/0001-68 e em Marechal Cândido Rondon sob o nº 2340284. O laboratório está inscrito, ainda, no Conselho Regional de Farmácia do Estado do Paraná (CRFPR) sob o nº 09443. Há cinco anos mantém o Certificado de Acreditação expedido pelo DICQ, por intermédio da SBAC.

MISSÃOA missão do Unilab é re-

ceber o cliente e atendê-lo como paciente, de maneira individual e humanizada, ajudando-o a amenizar sua ansiedade ou sofrimento, compreendendo e respeit-ando a circunstância, propor-cionando confiança, sigilo e ética profissional. Como con-sequência, busca tornar-se referência em análises clínicas, priorizando a excelência na execução de análises, emitin-do laudos inquestionáveis.

UNILAB O PRESENTEJUNHO/2016

81

Quatro décadas deexcelênciaem análises clínicasAtendimento diferenciado rendeu inúmeros certificados de qualidade à empresa, que disponibiliza exames geralmente oferecidos em grandes centros

Direção e colaboradores do Unilab: equipe qualificada a prestar análises clínicas de ponta

Joni Lang/OP

Quando da criação, Netzel sequer imaginava que seu empreendimento pudesse

se transformar em um dos mais respeitados laboratórios da região

Dizem que na vida, para vencer é preciso lutar. Pois Victor Sabino faz isso, literalmente. Empresário dono de academia, atleta e líder

de uma equipe de artes marciais no município, a N1 Marechal Cândido Rondon, Victor tem sua vida dedicada ao esporte e à superação. Nas-cido em Dracena (SP), há nove anos no muni-cípio rondonense, coleciona títulos em campe-onatos nacionais e internacionais e hoje tem uma carta com mais de 120 atletas, de crianças a idosos, homens e mulheres. Exímio lutador de jiu jitsu, muay thai e MMA, Victor, hoje tam-bém acadêmico do curso de Educação Física, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), lembra que o esporte sempre bali-zou suas decisões.

“Desde muito novo sou atleta, com des-taque para o atletismo. Com o apoio incon-dicional dos meus pais, aprendi desde cedo a importância do esporte em nossa vida”, conta o jovem empreendedor. “Quando me mudei para Marechal Cândido Rondon, persisti no atletismo, mas não tive como manter a mesma rotina de treinamentos de antes. Então, procu-rei nas artes marciais o complemento que eu precisava. Assim, surgem o muay thai e o jiu jitsu na minha vida”, lembra Sabino.

“Comecei a treinar o muay thai em uma academia, mas, um tempo depois, o professor teve que se ausentar. Para não ficarmos sem aulas, me comprometi a ir até Cascavel todas as semanas para ter as aulas e repassar aos alunos daqui de Rondon. Com isso, comecei minha trajetória como instrutor. Tínhamos 12 alunos

na época”, recorda o jovem empreendedor.Um novo golpe iria atrapalhar a vontade de

lutar de Sabino, mas ele persistiu mais uma vez. “O dono da academia decidiu parar com as ati-vidades, então tivemos que migrar para outro estabelecimento. Nos tornamos 25 em um ano de atividade, mas nosso espaço estava ficando limitado, ao mesmo tempo em que a procura pelo esporte aumentava. A propaganda boca a boca e o reflexo dos resultados impulsionaram um rápido crescimento”, explica.

Sabino, então, decide criar a própria acade-mia, com uma equipe para disputar campeo-natos estaduais, nacionais e até internacionais. “Com visão empreendedora e para melhor atender os alunos, tive a iniciativa de criar a sede da Equipe N1 Marechal Cândido Ron-don. Com muito esforço, colocando em ordem questões tributárias e de filiações, dei início efetivo e consolidação da marca. Hoje temos um amplo espaço, passamos de 25 para 120 alunos em quatro anos somente no muay thai”, diz. Para ele, ficar parado não é alternativa. “Tra-balhamos para melhorar sempre”.

Nos próximos meses, a convite da organi-zação, Victor Sabino vai participar da seletiva WGP, um dos maiores eventos de luta em pé da América Latina.

RESPEITOUm dos pilares das artes marciais, o respei-

to, tem destaque na academia N1 de Sabino. “Sempre preso e repasso aos meus alunos o respeito ao esporte e ao próximo. Aqui dentro da academia, quebramos estereótipos de que

artes marciais são violentas. Aqui o respeito prevalece, tornando o ambiente atrativo. Por esta razão posso afirmar que temos atletas responsáveis dentro e fora da academia e tam-bém um elevado número de mulheres, de vá-rias faixas etárias, treinando e se graduando no esporte”, frisa.

Com a vida balizada no esporte, Victor Sabino se tornou empresário de sucesso e multicampeão nacional e internacional

• Bicampeão Paranaense (77 kg)

• Campeão absoluto e por categoria (77 kg) do Circuito Open UK - profissional

• Vice-campeão Brasileiro -

modalidade K1 (67 kg)

• Campeão do West Combat

(70 kg)• Campeão do Beltrão Combat

(70 kg)• Campeão do IFC, realizado

no Paraguai (66 kg)

JIU JITSU

KICK BOXING

MMA

Leocir Dick

VICTOR SABINO

VEIA DE LUTADOR

TÍTULOS DE VICTOR SABINO

O PRESENTEJUNHO/2016

82

Baseadas na premissa de que a educação proporciona ao estudante a possibili-dade de desenvolver sua visão crítica, para que construa o próprio pensam-

ento, as irmãs Caroline e Daniela Liessem Vigorena formaram, em 2009, uma sociedade de sucesso na gestão da escola de idiomas Wizard, uma das insti-tuições mais antigas do ramo e que permaneceu no mercado em Marechal Cândido Rondon.

Vindas de uma família de professores, a opor-tunidade de assumir o comando da escola foi a for-ma encontrada pelas irmãs para manter a geração também na área educacional. “Acreditamos que o ensino é algo maior, que disseminar o conhec-imento é uma missão”, afirma Caroline, que após atuar seis anos como colaboradora, passou a ser responsável pela gestão pedagógica, enquanto a irmã tomava frente das questões administrativas. “Nossa intenção foi transformar a escola em um espaço aconchegante e familiar, para que o aluno sinta-se em casa ao estudar, até por isso mantive-mos a estrutura em uma construção de residência e cultivamos uma proximidade e abertura com os pais e alunos”, complementa Daniela.

Tendo como carro-chefe o ensino da língua inglesa, mas também oferecendo cursos de espan-hol e português para estrangeiros, hoje a Wizard é a única escola do município a oferecer cursos de alemão e francês. “A Wizard possui um ramo grande de línguas, mas sempre dependendo da demanda de alunos e da disponibilidade de profis-sionais. Assim como hoje estamos com as turmas de francês e alemão, já tivemos turmas formadas em língua italiana, por exemplo”, conta Daniela.

METODOLOGIA Com turmas para estudantes a partir dos cinco

anos, a Wizard inovou o mercado das escolas de idiomas com uma modalidade fora do conven-cional. Além do Class, há dois anos as turmas Way foram iniciadas. “São multiníveis, ou seja, possuem alunos de diferentes níveis de inglês estudando juntos, a aula consiste em um estudo individual e promove também interações entre os professores e colegas”, explica Daniela.

Neste tipo de classe, expõe Caroline, há maior flexibilidade para que o aluno avance nas lições no seu ritmo, já que não depende do desempen-ho de toda a turma. “Os alunos podem ingressar a qualquer momento do ano na escola”, afirma. “Até mesmo os adolescentes estão optando pelo Way frente às várias atividades que têm durante a sem-ana. O Class hoje se enquadra especialmente para os kids e teens, que precisam manter uma rotina de estudos”, complementa.

Sem diferença de produtividade, o Way opor-tuniza aos alunos iniciantes o contato com es-tudantes mais avançados. “Assim ele se prepara para encarar as situações quando falar fora da sala de aula”, diz, lembrando que os resultados também vão depender da dedicação de cada um. “É uma troca. É como aprender violão, não adianta tocar só no dia que vai à aula, desta forma não terá pro-gresso. Nós oferecemos as ferramentas e o apoio, mais depende bastante do aluno que, mesmo ten-do a habilidade para aprender o idioma, precisa ter interesse e ser curioso, ir além”, pontua Daniela.

Para aqueles que não possuem perfil interativo e de estudo em grupo ou com menor flexibilidade de horário, a Wizard trabalha com as modalidades Vip e Semi-vip, a partir das quais o aluno pode optar por qualquer horário de acordo com a agen-da da escola.

ENSINO ALIADO À TECNOLOGIAEm busca de inovação, a Wizard trouxe ao mercado a

Wizpen, a caneta que fala inglês. Segundo as empresárias, a tecnologia é restrita ao material da franquia e trouxe agili-dade ao aprendizado. “Antes o CD era a ferramenta para ativ-idades auditivas, mas hoje há jovens que não sabem nem como usar um. Agora ele coloca a caneta e faz o exercício, ouvindo a palavra quantas vezes necessário”, diz Caroline.

Criador da metodologia de ensino da franquia, há dois anos Carlos Wizard vendeu a marca para a Pearson, uma corporação inglesa conhecida mundialmente por estar no ramo da educação e já possuir escolas modelo no Brasil. Com a mudança, avaliada positivamente pelas sócias, a tecnologia que facilita o aprendizado foi aliada à qualidade dos profissionais que atuam na escola rondonense. “A in-teração com o professor é essencial, mas ele deixou de ser o centralizador do conhecimento, e o aluno passou a ser corresponsável pelo aprendizado”, afirma Caroline. “Profis-sionais com qualidade hoje estão escassos no mercado, especialmente aqueles que realmente querem ser profes-sores. Para nós, é primordial que o profissional tenha, além do domínio da língua, segurança, didática e preocupação com o aprendizado do aluno”, conclui.

QUEM ESTUDA RECOMENDA“Sempre gostei da disciplina de inglês na escola, e quando

fiz dez anos escolhemos a Wizard por nos proporcionar a melhor proposta para iniciar os estudos. Hoje, com 17 anos e a um ano da conclusão do curso, percebo o quanto aprender um novo idioma

é essencial. Sou grata a todas as professoras que tive e recomendo o ensino não só do inglês, mas também dos demais idiomas

oferecidos pela escola”. Laiana Weschenfelder, 17 anos, aluna Wizard desde 2011.

“Antes mesmo de começar meus estudos na Wizard eu já

frequentava a escola com meu irmão nas atividades de cultura e vivência, e eu achava muito interessante essa maneira de

ensinar, praticar e fixar o inglês fora das aulas normais. Só tenho a agradecer por todo aprendizado que adquiri ao longo da minha formação como aluno e também, agradecer às professoras que

sempre tiveram muita dedicação comigo. A Wizard Marechal vai ser sempre parte de muitas outras conquistas que vêm por aí!”.

Victor Fajardo Bortoli, 17 anos, aluno Wizard de 2007 a 2016.

WIZARD O PRESENTEJUNHO/2016

83

Uma sociedade de sucesso

Comandada pelas irmãs Caroline e Daniela Liessem Vigorena, uma das escolas de idiomas pioneiras de Marechal Cândido Rondon completa 16 anos com mais de dois mil alunos formados

Tanto a primeira quanto a segunda sede da escola foram mantidas em estrutura de casas, como forma de proporcionar aos alunos um ambiente aconchegante e familiar

As irmãs e sócias Caroline e Daniela Liessem Vigorena comandam, desde 2009, a escola de idiomas Wizard: preocupação com um aprendizado de qualidade

Divulgação/Wizard