Upload
votu
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
3
1. INTRODUÇÃO
As Artes Marciais são tão antigas quanto a história da humanidade. Muitos arqueólogos, ao
descobrirem vestígios de povos antigos, reconhecem entre pertencem fragmentados e desgastados
pelo tempo, peças de cunho religioso ou marcial;
Aprender a lutar, defender-se ou agir como guerreiro são algumas das características das
Artes Marciais que outrora serviam de alicerce para os grandes exércitos em suas estratégias de
combate. Mas, além dessa atividade fim, as Artes Marciais produziram no ser humano enorme
influência social, depositando em seu bojo a essência de uma disciplina que está acima de
qualquer sistema educacional ensinado em instituições de ensino ou regimentos militares;
A sua essência é, acima de tudo, espiritual, capaz de sobrepujar a dor, a tristeza e a
irracionalidade do ser, que lhe afasta do centro, do seu ponto de equilíbrio e o induz à insanidade;
São muitas as Artes Marciais existentes, dentre elas, algumas conhecidas pela sua condição
profissional ou olímpica, outras pela duração de sua existência, outras ainda pela globalização
que através da mídia a faz uma coqueluche de momento. Mas o que está por trás de todas elas é
algo extremamente singular, o seu brilho, a sua maestria e praticidade em fazer do ser humano
um indivíduo em potencial;
Algumas das mais conhecidas são: o Karatê, o Kung Fu, o Taekwondo, a Capoeria (legítima
arte marcial brasileira), o Muay Thai etc;
Mas, em se tratando de disciplina e socialização, todas, sem exceção representam ao ser
humano uma espécie de “válvula de escape” que lhes oferece um processo paulatino de interação
com o meio;
Não há restrições para o treinamento de alguma Arte Marcial. O mesmo preconceito que as
cercam em relação ao biotipo ideal para o treinamento de alguma delas é quase tão nefasto
quanto os mais insípidos preconceitos existentes em nossa sociedade.
4
Sim, um cego pode treinar, pois exercita a sua autoconfiança, raciocínio lógico e equilíbrio
auditivo;
Um deficiente físico pode treinar, pois assume o papel de idealizador em relação a uma busca
de soluções que o possibilitem a utilização de recursos físicos nunca antes operados;
Treina-se inclusive com a mente, quando se está enfermo, pois a mente traduz ao corpo todo
o seu aprendizado;
Mas, portadores de uma deficiência mental ou uma anomalia do tipo Dislexia, Síndrome de
Asperger ou mesmo um portador da Síndrome de Down. Poderiam eles treinar algum tipo de
Artes Marciais sem que isso lhes causasse algum espécie de impacto físico, psíquico ou
sociológico?
5
CRIANÇAS EXCEPCIONAIS
TREINANDO ARTES MARCIAIS
Prof. Sérgio Eduardo Valência
ApoioU
F
E
E
S
P
Mauzler Paulinetti
É o que acredita grande parte dos professores de Artes Marciais, Psicólogos e Pedagogos;
Acreditam não só pelo fato de já terem ouvido falar do Projeto Down Marcial. Acreditam
porque estão imbuídos de um objetivo incomum; a capacitação desses seres humanos que se
apresentam em condições sociais de necessidade de recursos para melhor viverem, não só em
sociedade, mas também no seio familiar;
Eu acreditei desde o início e fui percorrer os lugares mais interessantes do nosso Brasil, e fora
também a fim de promover um estudo real sobre o tema e assim, criar definitivamente um projeto
que gerasse constante pesquisa na área. É ele o Projeto Down Marcial.
E é com ele que vocês aprenderão a conviver a partir de agora.
6
2. PROPOSTA
O que vem a ser Exclusão Social? Temos ouvido falar sobre esse tema através dos meios de
comunicação; e dizem que ele se manifesta em uma sociedade de diferentes maneiras. Podemos
citar a difícil condição do processo migratório de nossos povos, o rurbanismo, a condição
classista, a erudição, mas algo que chama muito a atenção é justamente a condição física ou
fisiológica de alguém em meio a uma sociedade;
ALGUÉM É DE TODO UM SER HUMANO INFALÍVEL NAS
QUESTÕES QUE FAZEM SURGIR O PRECONCEITO?
Acho que isso seria algo impossível de se responder em âmbito geral. Cada um pensa e age à
sua maneira, extraindo de suas experiências concepções sobre a vida, sobre o mundo em que
vive. Pode então progredir ou regredir, achando mesmo que seus conceitos são algo de
extraordinário ou fenomenal; aí se isolam da sociedade, ou a sociedade o faz;
Para as pessoas de bem comum, tratar de assuntos relacionados à Ética e a Moral que levam a
sociedade a aceitar ou não uma situação, pode ser algo estranho senão for bem compreendido,
mas para um profissional, inovações são pura evolução, do saber, do desafio de tentar, de
aprender e vencer;
Aqui está o Projeto Down Marcial, mais um desafio em suas vidas, no trato pessoal, no trato
com os Portadores de Necessidades Especiais, no trato com a comunidade profissional ou
acadêmica que os envolve;
Portanto, a proposta é simples; entender e aprender mais uma opção de trabalho, aceitar mais
uma variante de nossa sociedade e por último, incluir, e sempre incluir;
Projeto Down Marcial – desde 1993, espalhando força e determinação em todo o Território
Nacional e em outros tantos países.
7
3. ESTRUTURA
3h horas divididas em 02 tempos, sendo o 1º e 2º tempos de 1h25min, com intervalo de
10min;
A classe participante é preferencialmente a seguinte:
- Profissionais de Artes Marciais;
- Pedagogos e Psicopedagogos;
- Psicólogos;
- Representantes de Instituições;
- Acadêmicos de Segmentos Educacionais.
O preço para as Instituições Públicas e Privadas será combinado em pacote fechado, ou
individualmente, de acordo com o numero de interessados.
A Palestra de Capacitação disponibiliza Certificado e Apostila;
8
4. TEMÁTICA
1ª Parte:
- História da Síndrome de Down;
- Principais estudiosos do assunto;
- Conceito Técnico;
2ª Parte:
- A criação do Projeto Down Marcial;
- Trabalho prático e teórico;
- Conceituações finais;
9
5. PLANO DE AULA
NOME E ENDEREÇO DA INSTITUIÇÃO OU GRUPO EM QUE SERÁ MINISTRADO
O SEMINÁRIO
ASSUNTO: Projeto Down Marcial – Crianças Excepcionais Treinando Artes Marciais
PALESTRANTE: Professor Sergio Valencia
INSTRUENDOS:
TEMPO DE DURAÇÃO: 03 horas
TEMPO DISTRIBUIÇAO DOS ASSUNTOS PARTICIPAÇÃO MEIOS
1h25min História da Síndrome de Down e
principais estudiosos da área;
Principais estudiosos do assunto;
Conceito Técnico;
1. INSTRUTOR
a. Apresentação dos tópicos
2. INSTRUENDOS
a. Ouvinte Participador
Slides
Filmes
Verbalização
10
minutos
Intervalo
Interação
1h25min A criação do O Projeto Down
Marcial;
Trabalho prático e teórico;
- Conceituações finais;
1. INSTRUTOR
a. Apresentação dos tópicos
2. INSTRUENDOS
a. Ouvinte Participador
Slides
Filmes
Verbalização
10
5. SÍNTESE DO PROJETO DOWN MARCIAL
Criado no ano de 1.993, o Projeto Down Marcial é um estudo complementar que tem pôr
objetivo, auxiliar o bem estar de indivíduos que possuam algum tipo de anomalia; sejam
situações ligadas à Síndrome de Down (Trissomia do 21) ou casos onde o indivíduo apresente
problemas mentais e psicomotores provenientes de complicações pós-parto ou intra-uterinas.
Com o acompanhamento de profissionais ligados às áreas de Pedagogia, Fonoaudiologia e
Psicologia, o professor de Artes Marciais conduz o então aluno a uma atividade ocupacional de
terapia e relaxamento que são conquistados através do auxílio da equipe colocando em prática os
princípios básicos da filosofia e ações corporais encontradas no bojo das antigas disciplinas
orientais. Consegue-se então:
Com movimentos simples destinados ao trabalho corporal do deficiente, viabiliza-se uma
melhor coordenação motora de caráter visível e gradativo, possibilitando em suas atividades,
maior segurança pessoal na realização de trabalhos relacionados à sua rotina diária no campo
educacional, conquistando uma integração de valores tanto em grupo quanto individual,
aperfeiçoando a sua própria interação e confiança no que se refere aos desafios constantes
proporcionados pêlos intempéries característicos das suas deficiências;
Pela disciplina milenar contida nas Artes Marciais, incuti-se no deficiente, o espírito de
resignação e obediência tanto na escola que freqüenta como no lar que habita, auxiliando-o de
maneira que o mesmo passe a buscar, seja pelo espírito competitivo ou por pura e simples
afinidade na atividade executada, o próprio equilíbrio pessoal;
Deve Ficar claro que o Projeto Down Marcial não é uma solução definitiva para os problemas
enfrentados pelos portadores da Síndrome de Down ou por qualquer outro tipo de Deficiência
Mental. Apresenta-se sim como um complemento disciplinar auxiliador que vem somar-se aos
demais recursos existentes relacionados a este tema ainda tão complexo na área científica.
11
O Projeto Down Marcial não pode ser considerado um recurso com o seu estudo
definitivamente concluído. Como todos os demais estudos do gênero, este também deve ser alvo
de atenção e futuras modificações, com a finalidade de constantemente adaptá-lo às necessidades
do meio ou dos progressos alcançados.
O acompanhamento do desenvolvimento de cada aluno é essencial e deve ser efetuado
periodicamente em avaliação conjunta por parte do professor ligado ao projeto e os demais
profissionais envolvidos.
O critério de avaliação deve estar voltado a visíveis melhorias no comportamento do aluno e é
essencial que um relatório seja confeccionado periodicamente no término de cada avaliação para
futuras consultas no tocante à observação e análise do rendimento pessoal.
Deve estar anexo ao relatório, anamnese efetuada no seio familiar diretamente ligada ao aluno
com a finalidade de que os membros da família expressem suas opiniões através de depoimento
simplificado auxiliando no estudo do desenvolvimento do Projeto Down Marcial.
12
CURRÍCULO DO PROFESSOR SERGIO VALENCIA
Faixa Preta 4º DAN - Estilo Shorin-Ryu “27OUT85”
- De 1984 a 1993, responsável pelo DEPARTAMENTO DE KARATÊ DA BASE AÉREA DE
SANTOS (BAST), Unidade Militar da FORÇA AÉREA BRASILEIRA (FAB), onde se
dedicou à formação de aproximadamente 1.800 atletas de toda a região da Baixada Santista
com aulas sempre voltadas ao desenvolvimento moral do atleta preparando-os para
Campeonatos Municipais, Estaduais, Nacionais e Internacionais;
- De 1991 a 1994, responsável pelo DEPARTAMENTO DE KARATÊ DA COLÔNIA
JAPONESA no Clube Estrela de Ouro, na cidade de SANTOS/SP, onde o trabalho era
voltado ao desenvolvimento e orientação de atletas infantis com o objetivo de auxiliá-los no
crescimento social e familiar;
- Em 1992, Técnico da Seleção de Karatê da cidade de GUARUJÁ/SP para os Jogos Regionais
e Abertos do Interior;
- De 1992 a 1995, Diretor de Karatê do INSTITUTO BRASILEIRO DE ARTES MARCIAIS;
13
- Criador do Curso de Defesa Pessoal específico para mulheres, reconhecido pelo INSTITUTO
BRASILEIRO DE ARTES MARCIAIS (IBAM);
- Em 1993, criou o Projeto Down Marcial com o apoio do INSTITUTO BRASILEIRO DE
ARTES MARCIAIS;
- Em 1995, Vice-Presidente da FEDERAÇÃO PAULISTA DE KARATÊ POINT, tendo como
companheiro o Pugilista Éder Jofre na condição de Vice-Presidente Honorário;
- Em 2003, criador do PROJETO TURÍSTICO E CULTURAL INTERIORANO (PROTEI),
que auxilia a UFEESP na divulgação do esporte em cidades do interior de São Paulo;
- Entre 2003 e 2005, Assessor do Presidente da UNIÃO DAS FEDERAÇÕES ESPORTIVAS
DO ESTADO DE SÃO PAULO (UFEESP) nas questões interioranas.
Contato: (11) 7394-8663 ou pelo e-mail: [email protected]
14
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________