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1
FICHA TÉCNICA
Propriedade: Agrupamento de Escolas do
Concelho de Campo Maior
Periodicidade: 1 número por período letivo
Tiragem: Publicação online
Edição: 1—ano letivo 2014/2015
1
ESPÍRITO DE NATAL INVADE AGRUPAMENTO
DIA DO DIPLOMA Alunos de Mérito, Valor e Excelência
GRANDE
ENTREVISTA
Presidente do
Conselho
Geral
COMEMORAÇÃO Centenário da
I Grande Guerra
2
Agrupamento
Editorial ……………………………………………………......2
Entrevista: Prof. Manuel Toscano ..................................... 3
Reportagem: Dia do Diploma .………....………………..….7
Jantar de Natal ...................................................................9
Disciplina com sucesso ....................................................11
O Ranking ........................................................................12
Escola Secundária
Exposição Primeira Guerra Mundial ...…………...……….13
Preservação dos diversos ambientes naturais ................15
Exposição Planetas do Sistema Solar .............................15
A União Europeia .............................................................16
Dia mundial da Bolota ......................................................16
Clube de Artes .................................................................17
S. João Batista
Torneio de futebol ……………...............…………………..18
Corta Mato ....................................................................... 18
Avenida
Escola em atividade .....………....….............……………..19
Bairro Novo
Dia Nacional do Pijama ….....……………….......…………20
Festa de Natal ..................................................................20
Festa de Outono ...............................................................21
Comemoração do Dia da Alimentação .............................21
Halloween florido ..............................................................21
Cooperativa
Prevenção de Resíduos .................................…….….….22
Postais de Natal ………………...........….………………....22
Momentos de cultura ........................................................22
Fonte Nova
O S. Martinho …………….......………………….………....23
Visita ao Centro Cultural ……………...………………...…23
Projeto “A minha lancheira” ..........……………..…….…...23
Festa de Natal no Centro Cultural ....................................24
Agrupamento em Números …………...…………...………...25
A Escola não se pode alhear do meio que a envolve.
Este é o fator fundamental que determina o sucesso
de qualquer estabelecimento de ensino. E Campo Mai-
or, segundo os dados do Ministério da Educação e Cul-
tura trabalhados pela Universidade Católica, é colocado
em “Contexto 1”, isto é, “(...) agrupamentos/escolas iso-
ladas com valores mais desfavorecidos nas duas variá-
veis de contexto (mais alunos com ação social e pais
menos escolarizados).” (In Público, 29 de novembro,
pág. 15)
É evidente que este contexto se irá refletir nos resul-
tados da avaliação externa em que os nossos alunos,
por regra, roçam o último terço de qualquer ranking.
De facto, a heterogeneidade cultural e os interesses
diversificados dos alunos contribuem para que uma es-
cola encontre dificuldades em traçar um plano eficaz e
adequável à diversidade de toda a comunidade educati-
va.
Contudo, não parece ser esta a única variável para
os resultados do Agrupamento, pois, no processo ensi-
no-aprendizagem, há um triângulo que não se pode des-
curar: aluno – encarregado de educação – professor.
O sucesso só surgirá quando a escola for bem aco-
lhida pelos alunos, quando os alunos sentirem que as
aprendizagens, mesmo que adequadas, possam ser
úteis para o seu futuro, quando os alunos reconhecerem
as regras e as hierarquias de uma sociedade.
O sucesso só surgirá quando os encarregados de
educação estiverem presentes, quando os encarrega-
dos de educação souberem o que os seus educandos
fazem na escola, quando os encarregados de educação
assumirem a sua responsabilidade na educação dos
seus educandos, quando os encarregados de educação
compreenderem o valor da escola.
O sucesso só surgirá quando os professores se sen-
tirem motivados para a sua função, quando os professo-
res forem responsabilizados pelo seu desempenho,
quando os professores forem capazes de construir cida-
dãos completos e aptos para ombrear com as dificulda-
des cruéis do mundo que rodeiam os alunos.
Não é, certamente, um desafio fácil para qualquer
dos intervenientes. Mas, se cada um melhorar um pou-
co, todos sairão beneficiados.
Paulo Costa
EDITORIAL OS DESAFIOS DO SUCESSO
SUMÁRIO
3
Manuel António Mendes Toscano, professor de
Educação Física em Campo Maior há 26 anos, é licencia-
do em Educação Física e Desporto e já conta com 38 de
serviço. Ao longo da sua carreira de docente, desempe-
nhou cargos importantíssimos para o funcionamento da
escola, como Diretor de Turma, Diretor de Curso, Presi-
dente do Conselho Pedagógico, Presidente do Conselho
Executivo, e, atualmente, o de Presidente do Conselho
Geral.
Foi sempre professor nesta escola?
O início da minha carreira como professor foi em Cam-
po Maior, no edifício que hoje é ocupado pelo 2º ciclo. No
primeiro andar funcionava o ensino secundário e no rés-do-
chão a Preparatória. No segundo ano rumei um ano para a
Escola Secundária de Ponte de Sor, regressando a Campo
Maior à escola Preparatória. No ano seguinte concorri e fui
para a Escola Secundária de Elvas. Regressei a Campo
Maior, onde estive dois anos. Voltei a concorrer e fui para a
Escola Secundária D. Duarte, em Coimbra, onde estive dois
anos. De Coimbra fui para a Escola Secundária de S. Lou-
renço, em Portalegre, fazer a profissionalização em exercício
durante dois anos. Terminada a profissionalização, fui para a
Escola Secundária de Elvas, onde estive quatro anos. Desde
o ano letivo de 1988/89 estou nesta escola, ou seja, há 26
anos consecutivos.
Como era a escola quando aqui começou a dar au-
las?
Quando regressei a Campo Maior, foi ao edifício atual,
antes das obras. As condições eram boas pois a escola era
nova e o material existente era suficiente. Depois, ao longo
dos anos, foi-se degradando até às obras de remodelação
que recentemente terminaram. Relativamente às condições
para a Educação Física, não eram as ideais. Não existia
pavilhão desportivo e o único espaço disponível coberto era
a cave da escola o que limitava as matérias que podiam ser
lecionadas, como o caso da ginástica, do badminton ou das
modalidades coletivas. Existia o campo exterior que tinha o
GRANDE ENTREVISTA
PROFESSOR MANUEL TOSCANO
26 ANOS LIGADOS A UM PROJETO
4
piso de alcatrão e apenas uma tabela de basquetebol e duas
balizas. Posteriormente foram feitas obras e melhorado o
piso e colocadas mais duas tabelas. A relação com a comu-
nidade escolar era boa e assentava sobretudo no diálogo
entre os vários intervenientes da comunidade. É evidente
que sempre houve alunos com comportamentos mais pro-
blemáticos mas tentava-se encontrar as melhores soluções
para resolver os problemas. Havia por parte dos alunos um
maior empenhamento, responsabilidade, capacidade de
trabalho, respeito pelo professore pelos funcionários.
Esteve alguns anos na direção. Como foram esses
tempos?
Foram cinco anos de Presidente do Conselho Diretivo.
Talvez seja interessante contar um pouco de como cheguei
a presidente do Conselho Diretivo. A colega Ana Maria tinha
terminado o seu mandato enquanto presidente e não queria
continuar nem havia listas de candidatos a ocupar o lugar. A
representante da DREA convoca uma reunião com todos os
professores efetivos da escola para nomear um professor
que, depois, constituiria a equipa da direção. Após vários
convites aos presentes, ninguém se mostrou disponível para
aceitar tal “missão”. Criou-se então um impasse na nomea-
ção, até que o Cónego Donaciano disse que eu seria a pes-
soa ideal para ocupar o lugar. E foi assim o início das mi-
nhas funções como Presidente do Conselho Diretivo. Nos
dois primeiros anos fazi-
am parte da direção, o
professor António Miran-
da e a professora Bea-
triz Covas, nos três anos
seguintes, o professor
Paulo Costa e o professor Fernando Antunes. No primeiro
ano foi um grande desafio, porque quer eu quer os outros
dois colegas não tínhamos qualquer experiência de gestão.
Mas com a colaboração, empenho, dedicação e profissiona-
lismo de todos, professores, funcionários, alunos, consegui-
mos alcançar os objetivos que nos propusemos: uma escola
melhor, melhor organizada a todos os níveis, em que cada
um sabia a função que desempenhava, em que as regras
eram iguais para todos, diálogo permanente com toda a co-
munidade e as portas da gestão sempre abertas para resol-
ver qualquer tipo de problema e conflito. Nestes dois primei-
ros anos foi o de lançar a semente para o futuro, ou seja,
organização e proporcionar os meios necessários para cada
um desempenhar o seu papel o melhor possível. O nosso
trabalho começou a ser reconhecido e a dar frutos, porque
fomos convidados pela DREA, a integrar alguns projetos que
já existiam noutras escolas e que se vieram a concretizar
nos anos seguintes. Foi a concretização de alguns desafios
que nos tinham sido propostos, como a criação do primeiro
curso de Educação e Formação, cuja diretora foi a nossa
colega Célia Pingo, a
implementação da rede
informática na escola, um
reconhecimento especial
ao nosso colega Luís
Santa, que era o
“informático” da altura, com a criação dos cartões digitais
que ainda hoje se mantêm em vigor e mais tarde com os
sumários digitais, a aquisição de vário material informático e
retroprojetores, que até aí era uma miragem, a renovação
dos espaços exteriores, e tantos outros projetos que podia
enumerar. Foram tempos de uma experiência enriquecedora
a todos os níveis, pessoal, de organização, de colaboração,
de trabalho, de solidariedade, de dedicação de verdadeiro
espírito de equipa. E penso que ainda hoje é reconhecido o
trabalho que realizámos, porque, quando se fala em elei-
GRANDE ENTREVISTA
(...) conseguimos alcançar os objetivos que nos propusemos:
uma escola melhor, melhor organizada a todos os níveis, em
que cada um sabia a função que desempenhava (...)
5
ções, alguns ainda teimam em me desafiar a concorrer.
O que mudou na escola com a sua passagem pelo
Conselho Diretivo?
As mudanças levam tempo a produzir efeito e só pro-
duzem efeito se houver continuidade na ação. Conseguimos,
e eu digo “conseguimos”, por-
que não fui só eu, foram todos
aqueles que mais de perto co-
migo trabalharam durante cinco
anos. Conseguimos melhorar a
organização da escola, valori-
závamos as pessoas e a fun-
ção que desempenhavam, delegámos funções e responsabi-
lizámos as estruturas intermédias, dotámos a escola de re-
cursos informáticos e audiovisuais, criámos a primeira sala
de audiovisuais apetrechada com o material necessário para
ser utilizada para o fim que foi criada. Conseguimos, especi-
almente, mudar a forma como era encarada a gestão, sobre-
tudo a nível dos alunos, que se aperceberam que as regras
eram para cumprir e o tratamento e relacionamento era igual
para todos. Hoje a escola tem muito pouco ou nada a ver
com o tempo que exerci funções de Presidente do Conselho
Diretivo.
Ser presidente de um órgão de gestão é o mesmo
do que ser professor?
Depende do órgão de gestão. Se for de Direção, é dife-
rente de, por exemplo, Presidente do Conselho Geral. Na
minha opinião, quem ocupa cargos de direção deve ser pro-
fessor e ter experiência de lecionação, porque tem uma vi-
são e sensibilidade para os problemas que um gestor não
tem. O presidente de um cargo de direção tem a responsabi-
lidade de toda a atividade da Escola, da gestão pedagógica,
administrativa e financeira, tem
de ser um líder, tem de ter a
capacidade de dialogar com
todos os membros da comuni-
dade educativa e ser capaz de
delegar e partilhar competên-
cias com os restantes membros.
O professor é também um gestor da sala de aula. No meu
caso, que exerço os dois cargos em simultâneo, considero-
me mais professor do que Presidente do Conselho Geral,
porque é isso que faço todos os dias e, enquanto Presiden-
te, só exerço essas funções nas reuniões do órgão compe-
tente.
O que deve caracterizar um professor a dar aulas e
um que tem responsabilidades na gestão da escola?
Diria que as características são praticamente as mes-
mas, mas a dois níveis diferentes, um micro e outro macro, o
professor na sala de aula, grupo mais restrito, na gestão do
Agrupamento, todo o grupo.
O professor deve ter competências a nível do saber, da
capacidade de diálogo, mediador de conflitos, a capacidade
de se adaptar a novas situações, ser capaz de mobilizar e
motivar os seus alunos, estar disponível para aprender. O
professor deve acreditar naquilo que faz e trabalhar todos os
dias com o objetivo de hoje ser melhor do que ontem.
O professor com responsabilidades na gestão, além
das capacidades que um professor deve ter, tem de ser um
líder, com visão integrada da Escola e da comunidade moti-
vada e motivadora, partilhada por todos e que consegue
fomentar uma cultura de escola com valores de referência
para toda a comunidade educativa.
Hoje é Presidente do Conselho Geral. Que órgão é
este e qual o seu papel como presidente?
Sou Presidente do Conselho Geral desde o ano letivo
GRANDE ENTREVISTA
O professor deve acreditar naquilo que faz e
trabalhar todos os dias com o objetivo de hoje
ser melhor do que ontem.
6
de 2011/12. O Conselho Geral veio substituir a Assembleia
de Escola. É o órgão responsável pela eleição do diretor,
pela aprovação das regras fundamentais de funcionamento
do Agrupamento, das decisões estratégicas de planeamen-
to, acompanhamento e fiscalização da sua concretização.
No Conselho Geral está representada toda a comunidade
educativa, pessoal docente, não docente, alunos, pais e
encarregados de educação, representantes do município e
representantes da comunidade local, no total de 21 elemen-
tos. O Diretor participa nas reuniões mas não tem direito a
voto. A minha função, como Presidente, é dirigir as reuniões
e assegurar que as decisões ou recomendações resultantes
das reuniões são cumpridas, acompanhar o dia-dia da co-
munidade escolar, reportando ao Diretor os problemas e
situações que vão surgindo.
A escola não é estática. O que mudou nesta escola
ao longo de todos estes anos?
A primeira grande mudança foi o edifício, porque tem
de se gostar do local onde trabalhamos, tem de ser apelati-
vo, motivador, ter condições para exercer bem a profissão.
Depois a estabilidade do corpo docente, que neste último
ano mudou consideravelmente, chegámos, no início, a ser
apenas meia dúzia de professores efetivos. Nos últimos
anos existe maior estabilidade no corpo docente com mais
maturidade, paciência e mais responsabilidade.. Esta mu-
dança teve efeitos significativos nas aprendizagens dos alu-
nos. Hoje, claramente, a
escola trabalha para o
sucesso dos alunos. Outra
mudança que considero
importante é a perda de
valores, de atitudes, interesse pela escola, a forma como se
olha e se vê a escola. Antigamente a escola era vista como
algo nosso, tinha de se preservar. Hoje não. A escola é dos
professores, então há que estragar, riscar as paredes, me-
sas, deitar lixo para o chão. Nos últimos anos, vem-se per-
dendo a falta de responsabilidade e de interesse pela esco-
la, visível também na falta de responsabilidade de muitos
encarregados de educação em deixarem e pensarem que a
escola resolve todos os problemas dos seus educandos.
Outra mudança importante foi a criação dos cursos profissio-
nais e agora dos vocacionais, que, claramente, está a retirar
alunos ao ensino regular.
O que espera do futuro da educação no nosso con-
celho?
Penso que no futuro estão reunidas as condições para
nos tornarmos mais eficientes e eficazes e melhorar o su-
cesso dos nossos alunos. Se não vejamos: terminaram re-
centemente as obras na
escola secundária, que
oferece condições que
não havia na outra es-
cola, vai ser inaugurado
o novo Centro Escolar, com condições e infraestruturas que
até aqui não existiam. Agora todos sabemos que não bas-
tam bons edifícios e bons meios. É preciso organização,
trabalho, esforço, dedicação, empenho, motivação e discipli-
na para se obterem bons resultados. Por isso temos de ser
otimistas e acreditar que a educação no nosso concelho vai
melhorar para formar jovens competentes.
Aproveito a oportunidade para desejar a todos um FE-
LIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO DE 2015.
Paulo Costa
GRANDE ENTREVISTA
É preciso organização, trabalho, esforço, dedicação, empe-
nho, motivação e disciplina para se obterem bons resultados.
7
DIA DO DIPLOMA
Dia 3 de outubro foi, este
ano, sinónimo de entrega dos
diplomas e distinções a algu-
mas jovens individualidades
campomaiorenses pelo seu
desempenho, quer no âmbito
escolar, pelo seu aproveita-
mento, pelos valores e pelo
destaque em iniciativas esco-
lares, quer no âmbito social,
por via da realização de vo-
luntariado e participação em
projetos culturais.
Primeiramente, no que concerne ao panorama do
Agrupamento Escolas de Campo Maior, a premiação
dos resultados académicos iniciou-se pela Coordena-
dora do 1º ciclo, Prof. Isabel Golaio, com o quadro de
Mérito aos alunos do 4ºano, entregando as medalhas e
diplomas a Madalena Carvalho, João Macareno, Ale-
xandre Grifo e Pedro da Cal.
O quadro de Excelência, de seguida, fez subir ao
palco o presidente da Associação de Pais, Sr. Manuel
Russo, outorgando as condecorações a Nuno Meira,
Aionha Cordeiro, Ana Bailarote, Joana Favita, João
Pereira, Joana Alcaravela, Catarina Durão, Filipe Silva,
Ana Centeno, Catarina Grazina, Cátia Carvalhal e Du-
arte Serôdio, alunos representantes do quadro de exce-
lência do 2º ciclo. Seguiram-se os educandos do 3º
ciclo, Ana Pereira, Helena Fernandes, João Palma, Jo-
sé Carvalho, Maria João Pereira, Marta Silva, Adrian
Herta, Vasco Carmona, Gonçalo Caldeira, Laura Go-
laio, João Lemos, Joana Marvanejo, Maria João Almei-
da, Maria Russo, Marta Soutino, Afonso Carvalho, Ana
Duarte, João Azinhais, Mário Centeno, Ana Aldeano,
Bernardo Antunes, Inês
Sardinha e Nádia Dias,
que receberam o prémio
das mãos do professor
Fernando Veríssimo. No
ensino secundário, Rita
Antunes, Ricardo Veríssi-
mo, Tiago Costa, Xavier
Gonçalves, Catarina Tos-
cano, Bárbara Carvalho,
Miguel Marques, Joana Tomás, João Saragoça e João
Sarrato foram congratulados pela Prof. Fátima Galha-
nas, sendo, por sua vez, dada aos finalistas deste mes-
mo ensino, através do professor Manuel Toscano, Pre-
sidente do Conselho Geral, os respetivos documentos
comprobatórios. Por sua vez, ao Prof. António Sardi-
8
nha, o coordenador dos cursos pro-
fissionais, coube entregar os diplo-
mas aos finalistas destes cursos.
Por outro lado, todos os referenci-
ados pelos seus valores, Alexandra
Carrilho, André Ferreira, Pedro Mar-
tins, Ana Marques, Leonardo Serra-
no, Tiago Nora, Maria João Pereira e
Duarte Vivas, receberam a distinção
tanto pelas mãos da Câmara Munici-
pal, na pessoa do presidente Ricardo
Pinheiro, e da vereadora da Cultura
Isabel Raminhas, como pelo Doutor
João Laranjo,
representan-
te da Direção
Regional da
Segurança
Social.
Esta eta-
pa terminava
em expoente
com a entre-
ga dos pré-
mios no valor
de € 500 aos melhores alunos dos cursos profissionais
e do ensino
secundário,
Ricardo Mola-
no e Ricardo
Veríssimo, res-
petivamente,
através do di-
retor do agru-
pamento Dr.
José Emílio, da
Dr.ª Ana Pinto,
representante
do Comendador Rui Nabeiro, e do gerente da CGD,
João Carapinho e subgerente, Jacinta Correia.
De seguida, incidindo sobre contornos mais sociais
e culturais, no voluntariado jovem premiaram-se todos
os participantes que, através do Projeto Fator V cola-
boraram com o Coração Delta, a Câmara Municipal, a
CURPI, a Santa Casa da Misericórdia, o GEDA, o ATL
Arco-Íris, a Hutchison e o projeto Descobrir a Ciência,
de Ricardo Sá Rato e Ema Aldeano.
Terminava, portanto, mais uma noite dos Diplomas,
que premiou pelos seus desempenhos escolares e
sociais alguns jovens do concelho, mantendo a tradi-
ção que já se cumpre há alguns anos.
(Afonso Carvalho, 10º A)
9
JANTAR DE NATAL
O espírito de Natal não pode pairar apenas sobre
uma bela decoração de escola que leva toda a comu-
nidade a sentir a quadra de uma forma especial.
Há outros momentos de partilha e de convívio que
cimentam a ideia de que o Natal pode ser muito mais
do que imagens e luz.
Juntando cerca de 120 elementos da comunidade
escolar e convidados como a ve-
readora Isabel Raminhas, a Esco-
la Secundária de Campo Maior,
sede do Agrupamento, ofereceu
um jantar de alegria, convívio e de
confraternização entre todos os
elementos do Agrupamento.
Momentos de tristeza, para
alguns – com a derrota de uma
equipa gloriosa para a Taça de
Portugal, que logo foram afoga-
dos pela alegria e ambiente que
reinava naquele espaço acolhe-
dor. Mesmo durante a hora e
meia mais conflituosa, os olhos de
uns e de outros iam-se direcionando para a sopa de
legumes ou já para um bacalhau adequado à época, o
dito espiritual, acompanhado também pela espiritual
música do Alexandre Gomes com a sua
viola e do Nuno Cirilo com a guitarra por-
tuguesa.
Antes da chegada da carne de porco à
alentejana, que o não era por ter batatas
fritas, decorreu o Workshop de dança
oriental. A professora Letícia conseguiu
angariar um conjunto de fãs atentos às
suas explicações e teorizações. De des-
tacar o sucesso e capacidade rápida de
aprendizagem do professor Paulo Henri-
ques que impressionou a formadora e
todos os convivas com os seus recursos
estéticos, capaz de fazer frente a qualquer mulher ex-
periente nestas andanças. Cansado e feliz, ele, como
todas as outras dançarinas, lá se dirigiu para dominar
as amêijoas na carne de porco, regadas com um bom
10
vinho alentejano.
Antes de se abrirem as hostilidades às sobreme-
sas, também estas alentejanas, sericaia e companhia,
surgiu o momento mais sério, onde o Sr. Diretor, José
Emílio Pernas, elogiou a presença de todos e lembrou
dois assistentes operacionais, Joaquim Miguel e Cre-
milde Monteiro, que se reformaram ao longo deste
ano, como aconteceu com os professores Ana Maria
Nabeiro e João Vicente. Este, em discurso emociona-
do, agradeceu a todos os colegas que com ele traba-
lharam durante os longos anos de serviço em prol da
educação em Campo Maior.
Voltando-se às cordas e faltando voz à excelsa mú-
sica, surgiram duas acompanhantes que fizeram as
delícias dos ouvintes: a professora Paula Sofia Nunes
e a Teresa Carrufa.
Para se dar descanso aos músicos, às vozes e aos
ouvidos, passou-se à troca de prendas, mostrando que
o Natal é quadra privilegiada para dar e receber.
Aquando das doze badaladas, cantou-se ao meni-
no. Mas, como ainda não era dia de Natal, aproveitou-
se para treinar com o aniversariante, o professor Rui
Silva, que, admiravelmente, de pronto, acompanhou a
letra e que bem cantou.
As horas
já se iam
alongando e
todo o siste-
ma de som
ficou direcio-
nado para o
tão espera-
do e concor-
rido Karao-
ke. A sele-
ção foi de-
terminando
os resisten-
tes e, já can-
sados e com as vozes roucas, abandonaram o espa-
ço, conscientes que daí a pouco o trabalho continua-
ria.
E Natal é assim: basta haver espírito.
11
Disciplina: capacidade de um indivíduo em cumprir
normas e orientações, ter a capacidade para obedecer
e respeitar os outros, ser educado.
No meio escolar a disciplina é um dos pilares para
o sucesso. Sem ela, todo o processo de ensino e
aprendizagem é posto em causa, surge o caos, a
anarquia, o que indubitavelmente leva ao fracasso e
ao insucesso. Segundo o jornal Público, “Oito em cada
dez professores inquiridos no ensino básico, num total
de 1500 docentes, consideram que a indisciplina au-
mentou nos últimos cinco anos”. Este é o resultado de
um inquérito realizado pela Universidade do Minho
sobre a temática da indisciplina. Trata-se por isso de
um problema que está a minar o sistema educativo
nacional e que deve ser “atacado” com a máxima ur-
gência.
O Agrupamento de Escolas de Campo Maior criou
em 2011/2012 a equipa promotora da disciplina, que
tinha como principal objetivo conhecer a dimensão
desta problemática como também criar condições para
a diminuir. Com a criação de uma base de dados onde
todas as situações disciplinares ficam registadas, foi
possível compreender a dimensão das ocorrências
disciplinares, bem como a sua periodicidade e gravida-
de. Consequentemente, foram definidas estratégias
que visam naturalmente a vertente punitiva consagra-
da na legislação, mas, mais importante que isso, per-
mitiu criar um modus operandi praticamente para cada
aluno.
Muito do trabalho é feito nos bastidores e as con-
versas com os diferentes membros da comunidade
educativa é diária e têm um efeito preventivo funda-
mental. Atualmente os professores, em especial os
diretores de turma, e outras instituições como a Co-
missão de Proteção de Crianças e Jovens trabalham
connosco na resolução de conflitos, dando condições
para que exista um clima propício à aprendizagem.
Criámos também um código de conduta, que por sinal
é um dos mais vistos a nível nacional e também já fo-
mos contactados por outras escolas a perguntar pelo
nosso modelo de funcionamento.
Quanto a resultados, estamos em contraciclo com-
parativamente com a sondagem citada. Ao longo des-
tes anos e apesar de altos e baixos, podemos afirmar
que os resultados são positivos. Coincidência ou não,
os últimos três períodos (incluindo o atual) apresentam
os níveis mais baixos de indisciplina desde a criação
da equipa. Atualmente a indisciplina está concentrada
num grupo restrito de alunos estando perfeitamente
controlada.
Sempre afirmámos que as questões disciplinares
não são da responsabilidade de uma equipa, mas sim
de toda uma comunidade, por isso o mérito é de todos,
pais, alunos, funcionários e professores. O trabalho
não está concluído e existem dificuldades como a exis-
tência de várias escolas em espaços físicos diferentes.
A criação do novo centro escolar será uma mais-valia,
mas também um novo desafio.
Independentemente dos órgãos de gestão ou dos
membros que constituem a equipa promotora da disci-
plina, este é um trabalho que precisa de continuidade
pois a indisciplina é um fenómeno mutável, que nos
obriga a estar disponíveis diariamente, de modo a re-
solvermos situações em tempo útil, com um elevado
sentido de responsabilidade e de bom senso.
A equipa promotora da disciplina tem dois grandes
objetivos: a curto prazo, combater a indisciplina en-
quanto obstáculo ao processo de ensino-
aprendizagem; a longo prazo, formar cidadãos respon-
sáveis e competentes.
Alexandre Henriques
O Coordenador da Equipa Promotora da Disciplina
DISCIPLINA COM SUCESSO
12
De acordo com o Ranking das Escolas 2014, do
jornal "Público" e Universidade Católica, o Agrupamen-
to de Escolas do Concelho de Campo Maior apresenta
um cenário muito cinzento, colocando-se, à exceção
das provas finais do 9º ano, no fundo das várias tabe-
las.
No ensino secundário, no total dos exames realiza-
dos do 11º e 12º anos e considerados no estudo, a
média da Escola Secundária foi de 9,40, cerca de um
valor a menos em relação à nacional, 10,44, colocan-
do esta escola num modesto 469º lugar em relação às
621 escolas do universo do estudo.
Médias por disciplina:
No 6º ano, os resultados também não foram nada
animadores, pois, das 1.155 escolas, S. João Batista
encontra-se em 1.033º lugar com uma média, nas du-
as disciplinas objeto de prova final, de 2,42, distante
dos 2,83 da média nacional. A Português com a média
de 2,72 conseguiu a 1.008º posição e a Matemática a
1.039º com a média de 2,12.
No primeiro ciclo, nas provas finais, encontra-se
uma grande discrepância entre as várias escolas, sen-
do a do Bairro Novo a única com média positiva, 3,38,
e a pior a da Cooperativa com uma média de 2,40. De
entre as 4.441 escolas, o Bairro Novo conseguiu o
958º lugar e, quase no final da tabela, a escola da Co-
operativa só conseguiu a 4.085º posição.
Em contraste, os alunos da Escola Secundária, nas
provas finais do 9º ano, conseguiram obter resultados
interessantes. Com a média global de 3,15 ficaram
acima da nacional, 2,87, colocando-se na 227º posição
entre as 1.247 escolas do ranking. Por coincidência,
os alunos obtiveram a mesma média às duas discipli-
nas, 3,15, que os projetou a Português para a 258º
posição e a Matemática para a 249º.
De realçar, segundo o estudo citado, a melhoria
extraordinária neste ano letivo, fazendo subir a escola,
em relação ao ano transato, 799 lugares.
O RANKING
Nacional Escola Posição
Global 10,44 9,40 469º
Português 11,62 10,13 518º
Matemática 9,21 8,68 295º
Bio. e Geologia 11,01 9,99 399º
Físico-química 9,19 8,27 367º
Bairro Novo
Média Posição
Global 3,38 958º
Português 3,57 736º
Matemática 3,19 1273º
Fonte Nova
Média Posição
Global 2,86 2952º
Português 3,19 2272º
Matemática 2,52 3333º
Avenida
Média Posição
Global 2,54 3828º
Português 2,96 3252º
Matemática 2,12 4121º
Cooperativa
Média Posição
Global 2,40 4085º
Português 2,65 3966º
Matemática 2,25 4076º
Ano Média Posição
2014 3,15 227º
2013 2,23 1026º
2012 2,69 822º
13
EXPOSIÇÃO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
No dia 12 de Dezembro de
2014, realizou-se, pelas 21 horas,
na biblioteca da Escola Secundária
de Campo Maior, a abertura da
exposição cujo tema era o Cente-
nário da Primeira Guerra Mundial.
Organizada e divulgada pelo
professor Fernando Antunes, os
alunos do 9º A e do curso profis-
sional de turismo do 10º ano, no
âmbito do Clube do Empreendedo-
rismo, esta mostra teve como prin-
cipal objetivo prestar homenagem
a uma das mais sangrentas guer-
ras na história do Homem, bem
como a todos aqueles que fizeram
parte dela, destacando a presença
portuguesa, nomeadamente a dos
campomaiorenses que integravam
o Corpo Expedicionário Português
durante este conflito que, entre
1914 e 1918, revolucionou o mun-
do.
Numa primeira fase, foi divul-
gado um pequeno vídeo que conti-
nha fotografias onde se mostrava
todo o terror e, simultaneamente, a
camaradagem vivida durante este
negro período da nossa história.
Com ele, estava marcado o início
da abertura da exibição que seria
apresentada pela Daniela Fernan-
des e Beatriz Contenda, ambas
alunas do 9º A. Seguidamente, foi
tocado por Miguel Tavares o
“Silêncio” para honrar todos aque-
les que lutaram e perderam a vida
nos campos de batalha. Depois,
Tina Murcela cantou “Soldado que
vais para a guerra”, e foi seguida
pela declamação,
por parte de Miguel
Henriques, do poe-
ma de Fernando
Pessoa, “O menino
da sua mãe”, e, pela
encarregada de edu-
cação Sofia Gaita,
um poema em fran-
cês. Posteriormente,
seguiu-se uma nova sessão de
fado, desta vez cantado por Antó-
nio João Gonçalves com o tema “O
fado das trincheiras”. À semelhan-
ça do que aconteceu momentos
antes, o fado foi seguido pela de-
clamação de dois poemas: “In
Flanders Fields” de John Mccrae,
recitado por parte de alguns dos
alunos do 10º A e um poema em
alemão, declamado por José Bel-
ga, aluno do curso vocacional se-
cundário. Para terminar esta ses-
são introdutória à abertura da ex-
posição, foi lido, por parte de David
Cardoso, aluno do 10º A, um ex-
certo do livro A Filha do Capitão,
de José Rodrigues dos Santos, e
foi cantado o “Fado do Cavanço”,
por parte dos dois fadistas que
anteriormente já tinham atuado.
14
Assim, em conjunto com o
discurso do professor Fernando
Antunes que, ao mesmo tempo
que falava sobre a exposição e a
história da guerra iniciada em
1914, conseguiu provocar o riso e
a boa disposição da plateia, foi
finalmente aberta a mostra. Nela,
organizada sequencialmente, esta-
vam contidas as mais diversas in-
formações sobre a história e de-
senvolvimento da guerra, a contri-
buição dos países intervenientes,
os materiais que eram transporta-
dos pelos soldados nas várias fren-
tes, a importância dos animais e
também algumas curiosidades que
marcaram este conflito. Com o in-
tuito de destacar a presença de
Portugal, parte da exposição esta-
va direcionada para o contributo
das tropas lusitanas durante este
período, salientando o caso do
soldado Milhaes, Sir Basil Henri-
ques e a participação de soldados
campomaiorenses. Para além das
diversas informações e imagens
que mostravam a todos o ambiente
vivido na primeira grande guerra
do século XX, encontravam-se
também na exposição alguns obje-
tos, fornecidos pelo Museu Militar
de Elvas, utilizados pelos bravos
combatentes: um capacete inglês;
um capacete português; duas más-
caras de gás; um cantil; quites de
primeiros socorros; um despiolha-
dor; um periscópio e um apito.
Enquanto percorriam os cor-
redores repletos de imagens e in-
formações, todos os presentes po-
deriam desfrutar de um ambiente
acolhedor proporcionado pelo con-
vívio entre todos aquando do bebe-
rete realizado após a sessão intro-
dutória. É de salientar que os bolos
e salgados estiveram a cargo dos
encarregados de educação dos
discentes envolvidos no projeto e
de alguns professores. Deste mo-
do, a exposição tornou-se não só
num espaço cultural onde foram
apresentadas as várias facetas da
guerra como também num local de
lazer onde amigos e famílias pode-
riam permanecer e confraternizar.
Bernardo Antunes (10º A)
15
PRESERVAÇÃO DOS DIVERSOS AMBIENTES NATURAIS
No dia 30 de Outubro, realizou-
se no auditório da Escola Secundá-
ria de Campo Maior uma sessão
subordinada ao tema as “Áreas
Protegidas”, destinada aos alunos
do 10º e 11º anos dos Cursos Pro-
fissionais de Técnico de Turismo e
Técnico de Turismo Ambiental e
Rural. Este evento foi promovido
pelo Doutor João Silva, Licenciado
em Biologia pela Universidade de
Évora. A sessão permitiu aos alu-
nos conhecerem algumas das es-
pécies existentes no nosso conce-
lho, compreenderem a importância
das áreas protegidas como forma
de conservação
da natureza e ao
mesmo tempo
reconhecerem a
interdependência
do turismo e am-
biente. Os alunos
demonstraram
interesse pelos
assuntos que foram abordados ao
longo da sessão.
Ana Castanho e Márcia Ferreira (10º D)
Depois de um primeiro período cheio de trabalho,
gostaríamos que todos soubessem que, na Sala de
Receção da Direção, os alunos do 7º A, B e C na dis-
ciplina de Ciências Físico-Químicas, com a supervi-
são da Professora Cristina Dimas, nos enriqueceram,
do dia 28 de Novembro a 22 de Dezembro de 2014,
com uma linda exposição de cartazes, maquetes,
textos de apoio, fichas e passatempos sobre os pla-
netas do sistema solar.
Esta Exposição está aberta a toda a comunidade
escolar (alunos, encarregados de educação, profes-
sores, assistentes operacionais…).
Também se encontram, no moodle da escola, ví-
deos sobre os dias e as noites; as estações do ano e
viagem aos limites do universo, com acesso aos alu-
nos de 7º ano e encarregados de educação.
Esta exposição foi sem dúvida muito interessante
e uma forma diferente e complementar de aprendiza-
gem.
Desejamos a todos os Colegas, Professores e
Assistentes Operacionais um bom natal e um exce-
lente 2015!
Alunos do 7º A, B e C
EXPOSIÇÃO “PLANETAS DO SISTEMA SOLAR”
16
A UNIÃO EUROPEIA
Realizou-se no dia 10 de dezembro de 2014,
no período da manhã, no auditório da Escola Se-
cundária de Campo Maior, uma sessão subordina-
da ao tema "A União Europeia", tendo como obje-
tivo específico o reconhecimento das vantagens da
integração de Portugal na União Europeia, nomea-
damente, os benefícios para os alunos do Progra-
ma Erasmus, Programa Eures, entre outros.
A sessão teve como palco os alunos das tur-
mas do 10º C e 11º B ano do Curso de Ciências
Sociais e Humanas (Geografia) e a turma do Curso
Profissional (secundário) de Turismo, tendo sido
ministrada pela Doutora Ana Simões Pereira, do
Projeto Europe Direct (Núcleo de Elvas).
Os alunos revelaram interesse pela disserta-
ção acerca do objetivo específico da sessão. Permi-
tiu aos alunos, quer escutando a dissertação, quer
através do debate, adquirir conhecimentos relativa-
mente aos conteúdos pro-
gramáticos e cujo amadure-
cimento cognitivo foi e será
materializado posteriormen-
te durante as aulas. Os alu-
nos tiveram um comporta-
mento exemplar e revelaram
interesse pela atividade de-
senvolvida.
O grupo de Geografia
No dia 10 de Novembro, com o
objetivo de se celebrar o dia mundi-
al da Bolota, foram distribuídas
centenas pela comunidade escolar,
para que cada um semeasse a sua
e, assim, faça aumentar a floresta
em Portugal.
Tanto os alunos como professo-
res e assistentes operacionais ade-
riram à ideia e comprometeram-se
a cuidar da futura árvore.
DIA MUNDIAL DA BOLOTA
17
O Clube de Artes, em articulação com a
disciplina de Educação Visual, dinamizou, na
Escola Secundária, um concurso de Bruxas e
Afins. Os trabalhos a concurso fizeram parte
de uma exposição no âmbito do Halloween.
Os trabalhos que participaram no concurso
de Presépios encontram-se expostos, fazendo
parte da decoração de Natal da escola.
Participámos ainda num concurso "Rota de
Presépios" com materiais reciclados, dinami-
zado pela câmara Municipal de Campo Maior,
com os alunos dos Cursos Vocacionais de 2.º
ciclo e 3.º ciclo 1.º ano. O resultado dessa par-
ticipação encontra-se exposto à entrada da
escola.
18
TORNEIO DE FUTEBOL
Realizou-se na EB2 S.João Baptista entre meados de outubro e o princípio de dezembro, um torneio de
futebol, género Masculino e género feminino. Participaram no total 18 equipas envolvendo cerca de 100 alu-
nos. A turma do 6º D sagrou-se campeã de Ciclo quer em masculinos quer em femininos.
Grupo de Educação Física (2º ciclo)
CORTA MATO
No passado dia 10 de dezembro, teve lugar nos terrenos defronte ao novo Centro Escolar o corta mato do
Agrupamento de Escolas. Os primeiros seis alunos por escalão e género (Infantis a Juvenis) foram apurados
para representar o nosso Agrupamento no Corta mato Distrital a realizar em fevereiro de 2015 na vila de Nisa.
Grupo de Educação Física do Agrupamento
19
Durante o 1º período, na es-
cola da Avenida, realizaram-se
várias atividades que ajudaram
os alunos na sua caminhada pe-
las aprendizagens.
No 1º dia de aulas a menina
Milu esclareceu os pais e os me-
ninos sobre o funcionamento da
escola.
Houve um congresso da
bruxaria onde a matemática e o
português se apresentaram de
forma diferente com almoço na
própria sala de aula elaborado
coma ajuda das mães. Alguns
meninos participaram na exposi-
ção da Biblioteca da EB2 com
trabalhos muito criativos.
Com a colaboração de alguns
pais iniciamos a nossa horta pe-
dagógica e plantamos couves,
salsa, tomate, coentros…
Brincamos ao teatro e o S.
Martinho esteve na nossa escola
para comer uma castanha assa-
da.
Falamos da alimentação
saudável e comemos uma delici-
osa salada de fruta. Aderimos ao
projeto do leite Mimosa para pes-
quisarmos sobre a importância do
leite ao longo dos anos na ali-
mentação das crianças em Cam-
po Maior.
Descobrimos a ciência. Fize-
mos um pega monstros, verifica-
mos que os alimentos têm água e
provocamos a erupção de um
vulcão.
Estivemos com o escritor Pe-
dro Seromenho e usamos as gra-
vatas dos pais.
Realizamos a nossa festinha
de natal e na decoração do nosso
presépio reutilizamos vários ma-
teriais.
Feliz Natal a todos!
ESCOLA EM ATIVIDADE
20
DIA NACIONAL DO PIJAMA
A comemoração anual do Dia do Pijama, que
promove a solidariedade dos alunos para com as
crianças que estão em instituições do estado devido
a dificuldades familiares, decorreu na Escola do Bair-
ro Novo e as crianças vieram para a escola em pija-
ma recordando a todos a importância e o direito das
crianças a terem uma família. Seguiram-se as ativi-
dades sugeridas pela organização do Dia do Pijama
e ainda atividades de articulação entre a educação
pré-escolar e o 1º Ciclo .
FESTA DE NATAL
A tradicional comemoração do
Natal levou os alunos da Escola
do Bairro Novo a trabalhar os valo-
res da solidariedade, partilha e
importância da família em todos os
grupos e turmas.
Colaborámos na
Rota dos presépios
e promovemos tam-
bém a Festa de Na-
tal, no Centro Cultu-
ral, em que os pro-
fessores proporcio-
naram aos alunos
uma dramatização da
peça teatral “Uma estrela
atrás da porta”, como
forma de valorizar o espí-
rito de renovação em
cada um.
21
FEIRA DE OUTONO
A Escola do Bairro No-
vo realizou, no dia 11/11, a
Feira de outono, que já é
recebida pelos pais e famili-
ares todos os anos com
muita ansiedade. O tema foi
trabalhado com os grupos e
turmas, onde elaborámos
cartazes para divulgação do
magusto e da Feira de outo-
no e chapéus de castanha
em papel. Promovemos ain-
da o envolvimento e contri-
buição das famílias com fru-
ta da época, castanhas, bo-
los, compota e outros produ-
tos para venda na feira, que
se realizou no Centro Comu-
nitário com muita participa-
ção da comunidade.
COMEMORAÇÃO DO DIA DA ALIMENTAÇÃO
A Escola do Bairro Novo, na
procura de promover nos seus alu-
nos o conhecimento dos seus cos-
tumes, potencialidades e tradições,
escolheu o tema das “Festas do
povo” para incluir nas suas ativida-
des de rela-
ção com a
comunidade,
uma vez que
é previsível
a sua reali-
zação du-
rante o ano de 2015. No dia da
alimentação elaborámos um inqué-
rito, feito pelos alunos aos familia-
res, sobre os costumes gastronó-
micos durante as festas do povo e
foram analisados e discutidos os
dados dos questionários. No final
do ano letivo procuraremos incluir
as principais produções dos alunos
num portefólio coletivo.
HALLOWEEN FLORIDO – BRUXAS FLORIDAS E MAGOS COLORIDOS
A Escola do Bairro Novo es-
colheu o tema das “Festas do
povo” para incluir nas suas ativi-
dades de relação com a comuni-
dade e, no Halloween, cada aluno
foi convidado a comemorar a fes-
ta de várias formas, trajando de
bruxas floridas ou magos colori-
dos, usando os materiais usados
na elaboração das festas do po-
vo .
22
PREVENÇÃO DE RESÍDUOS
No dia 28 de novembro, a
nossa turma deslocou-se ao Cen-
tro Comunitário para comemorar
a Semana Europeia de Preven-
ção de Resíduos, promovida pelo
Projeto “Descobre a Ciência”.
As atividades desenvolvidas
consistiram no visionamento de
uma banda desenhada chamada
“Invasão das Mega-Lixeiras” e na
realização
de um jogo
de recicla-
gem. Este
jogo foi feito
juntamente
com a turma
do 4º ano da
Escola da
Avenida, no decorrer do qual
tínhamos de colocar o lixo nos
ecopontos correspondentes.
Aprendemos muito sobre a
Prevenção de Resíduos e desen-
volvemos boas práticas ambien-
tais de forma lúdica e divertida.
Propomos que estas boas
práticas ambientais sejam cum-
pridas por todos os cidadãos no
seu dia-a-dia, para assim termos
um Mundo Melhor e mais Saudá-
vel.
4º Ano da Cooperativa
POSTAIS DE NATAL
No dia 20 de novembro, a tur-
ma do 1º/3º C da Escola da Coo-
perativa construiu postais de Natal
com materiais recicláveis. Os pais
do colega Filipe Gilsa vieram à
nossa sala ajudar-nos a fazer os
postais.
Fizemos este trabalho para
participar num concurso da
VALNOR. Participamos porque
achamos que é muito importante
reaproveitar materiais e reciclar
para protegermos o nosso planeta.
Cada um fez o postal a seu
gosto e divertimo-nos muito!
No âmbito da promoção e in-
centivo à leitura, os alunos da nos-
sa escola tiveram a oportunidade
de conhecer e interagir com o es-
critor Pedro Seromenho, na apre-
sentação do seu novo livro infantil,
“As gravatas do meu pai”. Mostra-
ram conhecimento da obra, coloca-
ram questões para preencher a sua
curiosidade e observaram o escri-
tor no seu desempenho como ilus-
trador. No final, de “livro em pu-
nho”, foram pedir o desejado autó-
grafo como prova do seu interesse
e participação.
Maria João
MOMENTOS DE CULTURA
23
PROJETO «A MINHA LANCHEIRA»
No passado dia onze de novembro, para celebrar o
Dia de S. Martinho, a nossa escola visitou algumas
instituições da nossa terra: Câmara Municipal, Junta de
Freguesia de S. João Baptista, CURPI, Biblioteca Mu-
nicipal, Museu Aberto, Loja do Cidadão. Visitámos tam-
bém o Jardim Municipal.
Os pais e encarregados de Educação, principal-
mente as mães, gentilmente, fizeram bolos e doces
caseiros que entregaram na escola nessa manhã.
Durante a nossa visita, os campomaiorenses fala-
ram connosco sobre as tradições deste dia. Muitos
deles quiseram saborear o pão-de-ló, os enrolados, as
broinhas típicas da nossa terra e os célebres
«casamentos».
A tarde correu de feição pois, quando chegámos à
escola, as bandejas estavam vazias.
Foi uma tarde muito bem passada!
No passado dia 27 de novembro visitámos o Centro
Cultural para um encontro com o escritor João Janeiro
e assistir ao lançamento do livro «O país das gravatas»
e no dia 4 de dezembro novo encontro com o escritor e
ilustrador Pedro Seromenho que nos apresentou a obra
«As gravatas do meu pai».
Os alunos interagiram com os escritores de uma
forma alegre e desinibida. Fizeram perguntas, deram
palpites, subiram ao palco e, assim, sentirem uma mai-
or proximidade com estes criadores de histórias.
No último encontro aproveitaram a proximidade do
autor e apreciaram a maneira como ele autografava as
suas obras acompanhadas de um pequeno desenho e
uma simpática dedicatória.
Foram duas tardes muito bem passadas!
O S. MARTINHO
VISITAS AO CENTRO CULTURAL
Depois de concluída a primeira
avaliação dos lanches dos alunos
do 1º ano da E.B.1 da Fonte Nova,
continuamos com mais uma etapa
do projeto «A minha Lancheira»,
que conta com a colaboração da
dietista Vera Carrilho, que irá de-
senvolver uma sessão de educa-
ção para a saúde dirigida aos pais/
encarregados de educação.
Assim, todos os pais/
encarregados de educação foram
convocados para comparecer na
escola da Fonte Nova (sala do 1º
ano), no passado dia vinte de no-
vembro de dois mil e catorze, pelas
dezoito horas e trinta minutos para
uma reunião com a dietista e as
duas enfermeiras responsáveis
pelo projeto. Foi uma reunião muito
participada onde se esclareceram
algumas dúvidas e se deu início
verdadeiramente ao projeto.
24
Como vem sendo habitual, a
nossa escola realizou a sua festa
de Natal, no dia quinze de de-
zembro, pelas dezanove horas,
no Centro Cultural.
Os pais e encarregados de
educação elaboraram mensa-
gens alusivas à época que foram
registadas pelos próprios, numa
estrela recortada em cartolina
dourada para colocar na nossa
árvore.
No início da festa, os repre-
sentantes dos pais e encarrega-
dos de educação dos alunos dos
quatro anos de escolaridade subi-
ram ao palco e colocaram quatro
estrelas.
A plateia acompanhou este
gesto simbólico acendendo pe-
quenas pilhas e cantou a canção
«É Natal» de Simone.
Seguidamente, a turma de
primeiro ano apresentou uma
dança e a canção «Vai Nevar».
A turma de segundo ano brin-
dou os presentes com a dança e
a canção «A rena Rodolfo».
A turma de terceiro ano ofe-
receu a dança da «Popota» e
uma canção «É Natal».
A turma de quarto ano sur-
preendeu os presentes com um
musical baseado na obra «Um
conto de Natal», com uma peque-
na participação dos alunos de
primeiro ano, na dança final. Foi
um momento de articulação entre
turmas.
Finalmente, foram distribuí-
das as prendinhas aos alunos
acompanhando esta entrega com
mais uma canção de Natal.
Os alunos foram muito aplau-
didos e todos saíram satisfeitos,
aguardando assim os dias festi-
vos que se aproximam.
FESTA DE NATAL NO CENTRO CULTURAL
25
AGRUPAMENTO EM NÚMEROS
O Agrupamento de Escolas do Conselho de Cam-
po Maior tem, neste ano letivo, 1368 alunos, divididos
da seguinte forma:
A Escola Secundária tem 529 alunos e a maioria
frequenta o ensino regular. Os outros estão distribuí-
dos pelos Programa Integrado de Educação e Forma-
ção (FIEF), Percurso Curricular Alternativo (PCA),
Curso Vocacional e Curso Profissional.
A Escola reflete a sociedade e o nosso Agrupa-
mento é um exemplo claro da evolução da população
escolar com um aumento significativo de alunos es-
trangeiros e de etnia cigana.
A comunidade de etnia cigana tem aumentado e
aparenta estar mais recetiva à escola, como se cons-
tata pela sua distribuição pelos anos de escolaridade.
Os alunos de etnia cigana e estrangeiros têm
uma representatividade bastante significativa nos pri-
meiros anos da escolarização do Agrupamento (Pré-
escolar e 1º ciclo).