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1 FICHA TÉCNICA Propriedade: Agrupamento de Escolas do Concelho de Campo Maior Periodicidade: 1 número por período letivo Tiragem: Publicação online Edição: 1—ano letivo 2014/2015 1 ESPÍRITO DE NATAL INVADE AGRUPAMENTO DIA DO DIPLOMA Alunos de Mérito, Valor e Excelência GRANDE ENTREVISTA Presidente do Conselho Geral COMEMORAÇÃO Centenário da I Grande Guerra

ESPÍRITO DE NATAL INVADE AGRUPAMENTOagrupamentocampomaior.drealentejo.pt/jornais/Jornal Escolar dez... · cola encontre dificuldades em traçar um plano eficaz e adequável à diversidade

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FICHA TÉCNICA

Propriedade: Agrupamento de Escolas do

Concelho de Campo Maior

Periodicidade: 1 número por período letivo

Tiragem: Publicação online

Edição: 1—ano letivo 2014/2015

1

ESPÍRITO DE NATAL INVADE AGRUPAMENTO

DIA DO DIPLOMA Alunos de Mérito, Valor e Excelência

GRANDE

ENTREVISTA

Presidente do

Conselho

Geral

COMEMORAÇÃO Centenário da

I Grande Guerra

2

Agrupamento

Editorial ……………………………………………………......2

Entrevista: Prof. Manuel Toscano ..................................... 3

Reportagem: Dia do Diploma .………....………………..….7

Jantar de Natal ...................................................................9

Disciplina com sucesso ....................................................11

O Ranking ........................................................................12

Escola Secundária

Exposição Primeira Guerra Mundial ...…………...……….13

Preservação dos diversos ambientes naturais ................15

Exposição Planetas do Sistema Solar .............................15

A União Europeia .............................................................16

Dia mundial da Bolota ......................................................16

Clube de Artes .................................................................17

S. João Batista

Torneio de futebol ……………...............…………………..18

Corta Mato ....................................................................... 18

Avenida

Escola em atividade .....………....….............……………..19

Bairro Novo

Dia Nacional do Pijama ….....……………….......…………20

Festa de Natal ..................................................................20

Festa de Outono ...............................................................21

Comemoração do Dia da Alimentação .............................21

Halloween florido ..............................................................21

Cooperativa

Prevenção de Resíduos .................................…….….….22

Postais de Natal ………………...........….………………....22

Momentos de cultura ........................................................22

Fonte Nova

O S. Martinho …………….......………………….………....23

Visita ao Centro Cultural ……………...………………...…23

Projeto “A minha lancheira” ..........……………..…….…...23

Festa de Natal no Centro Cultural ....................................24

Agrupamento em Números …………...…………...………...25

A Escola não se pode alhear do meio que a envolve.

Este é o fator fundamental que determina o sucesso

de qualquer estabelecimento de ensino. E Campo Mai-

or, segundo os dados do Ministério da Educação e Cul-

tura trabalhados pela Universidade Católica, é colocado

em “Contexto 1”, isto é, “(...) agrupamentos/escolas iso-

ladas com valores mais desfavorecidos nas duas variá-

veis de contexto (mais alunos com ação social e pais

menos escolarizados).” (In Público, 29 de novembro,

pág. 15)

É evidente que este contexto se irá refletir nos resul-

tados da avaliação externa em que os nossos alunos,

por regra, roçam o último terço de qualquer ranking.

De facto, a heterogeneidade cultural e os interesses

diversificados dos alunos contribuem para que uma es-

cola encontre dificuldades em traçar um plano eficaz e

adequável à diversidade de toda a comunidade educati-

va.

Contudo, não parece ser esta a única variável para

os resultados do Agrupamento, pois, no processo ensi-

no-aprendizagem, há um triângulo que não se pode des-

curar: aluno – encarregado de educação – professor.

O sucesso só surgirá quando a escola for bem aco-

lhida pelos alunos, quando os alunos sentirem que as

aprendizagens, mesmo que adequadas, possam ser

úteis para o seu futuro, quando os alunos reconhecerem

as regras e as hierarquias de uma sociedade.

O sucesso só surgirá quando os encarregados de

educação estiverem presentes, quando os encarrega-

dos de educação souberem o que os seus educandos

fazem na escola, quando os encarregados de educação

assumirem a sua responsabilidade na educação dos

seus educandos, quando os encarregados de educação

compreenderem o valor da escola.

O sucesso só surgirá quando os professores se sen-

tirem motivados para a sua função, quando os professo-

res forem responsabilizados pelo seu desempenho,

quando os professores forem capazes de construir cida-

dãos completos e aptos para ombrear com as dificulda-

des cruéis do mundo que rodeiam os alunos.

Não é, certamente, um desafio fácil para qualquer

dos intervenientes. Mas, se cada um melhorar um pou-

co, todos sairão beneficiados.

Paulo Costa

EDITORIAL OS DESAFIOS DO SUCESSO

SUMÁRIO

3

Manuel António Mendes Toscano, professor de

Educação Física em Campo Maior há 26 anos, é licencia-

do em Educação Física e Desporto e já conta com 38 de

serviço. Ao longo da sua carreira de docente, desempe-

nhou cargos importantíssimos para o funcionamento da

escola, como Diretor de Turma, Diretor de Curso, Presi-

dente do Conselho Pedagógico, Presidente do Conselho

Executivo, e, atualmente, o de Presidente do Conselho

Geral.

Foi sempre professor nesta escola?

O início da minha carreira como professor foi em Cam-

po Maior, no edifício que hoje é ocupado pelo 2º ciclo. No

primeiro andar funcionava o ensino secundário e no rés-do-

chão a Preparatória. No segundo ano rumei um ano para a

Escola Secundária de Ponte de Sor, regressando a Campo

Maior à escola Preparatória. No ano seguinte concorri e fui

para a Escola Secundária de Elvas. Regressei a Campo

Maior, onde estive dois anos. Voltei a concorrer e fui para a

Escola Secundária D. Duarte, em Coimbra, onde estive dois

anos. De Coimbra fui para a Escola Secundária de S. Lou-

renço, em Portalegre, fazer a profissionalização em exercício

durante dois anos. Terminada a profissionalização, fui para a

Escola Secundária de Elvas, onde estive quatro anos. Desde

o ano letivo de 1988/89 estou nesta escola, ou seja, há 26

anos consecutivos.

Como era a escola quando aqui começou a dar au-

las?

Quando regressei a Campo Maior, foi ao edifício atual,

antes das obras. As condições eram boas pois a escola era

nova e o material existente era suficiente. Depois, ao longo

dos anos, foi-se degradando até às obras de remodelação

que recentemente terminaram. Relativamente às condições

para a Educação Física, não eram as ideais. Não existia

pavilhão desportivo e o único espaço disponível coberto era

a cave da escola o que limitava as matérias que podiam ser

lecionadas, como o caso da ginástica, do badminton ou das

modalidades coletivas. Existia o campo exterior que tinha o

GRANDE ENTREVISTA

PROFESSOR MANUEL TOSCANO

26 ANOS LIGADOS A UM PROJETO

4

piso de alcatrão e apenas uma tabela de basquetebol e duas

balizas. Posteriormente foram feitas obras e melhorado o

piso e colocadas mais duas tabelas. A relação com a comu-

nidade escolar era boa e assentava sobretudo no diálogo

entre os vários intervenientes da comunidade. É evidente

que sempre houve alunos com comportamentos mais pro-

blemáticos mas tentava-se encontrar as melhores soluções

para resolver os problemas. Havia por parte dos alunos um

maior empenhamento, responsabilidade, capacidade de

trabalho, respeito pelo professore pelos funcionários.

Esteve alguns anos na direção. Como foram esses

tempos?

Foram cinco anos de Presidente do Conselho Diretivo.

Talvez seja interessante contar um pouco de como cheguei

a presidente do Conselho Diretivo. A colega Ana Maria tinha

terminado o seu mandato enquanto presidente e não queria

continuar nem havia listas de candidatos a ocupar o lugar. A

representante da DREA convoca uma reunião com todos os

professores efetivos da escola para nomear um professor

que, depois, constituiria a equipa da direção. Após vários

convites aos presentes, ninguém se mostrou disponível para

aceitar tal “missão”. Criou-se então um impasse na nomea-

ção, até que o Cónego Donaciano disse que eu seria a pes-

soa ideal para ocupar o lugar. E foi assim o início das mi-

nhas funções como Presidente do Conselho Diretivo. Nos

dois primeiros anos fazi-

am parte da direção, o

professor António Miran-

da e a professora Bea-

triz Covas, nos três anos

seguintes, o professor

Paulo Costa e o professor Fernando Antunes. No primeiro

ano foi um grande desafio, porque quer eu quer os outros

dois colegas não tínhamos qualquer experiência de gestão.

Mas com a colaboração, empenho, dedicação e profissiona-

lismo de todos, professores, funcionários, alunos, consegui-

mos alcançar os objetivos que nos propusemos: uma escola

melhor, melhor organizada a todos os níveis, em que cada

um sabia a função que desempenhava, em que as regras

eram iguais para todos, diálogo permanente com toda a co-

munidade e as portas da gestão sempre abertas para resol-

ver qualquer tipo de problema e conflito. Nestes dois primei-

ros anos foi o de lançar a semente para o futuro, ou seja,

organização e proporcionar os meios necessários para cada

um desempenhar o seu papel o melhor possível. O nosso

trabalho começou a ser reconhecido e a dar frutos, porque

fomos convidados pela DREA, a integrar alguns projetos que

já existiam noutras escolas e que se vieram a concretizar

nos anos seguintes. Foi a concretização de alguns desafios

que nos tinham sido propostos, como a criação do primeiro

curso de Educação e Formação, cuja diretora foi a nossa

colega Célia Pingo, a

implementação da rede

informática na escola, um

reconhecimento especial

ao nosso colega Luís

Santa, que era o

“informático” da altura, com a criação dos cartões digitais

que ainda hoje se mantêm em vigor e mais tarde com os

sumários digitais, a aquisição de vário material informático e

retroprojetores, que até aí era uma miragem, a renovação

dos espaços exteriores, e tantos outros projetos que podia

enumerar. Foram tempos de uma experiência enriquecedora

a todos os níveis, pessoal, de organização, de colaboração,

de trabalho, de solidariedade, de dedicação de verdadeiro

espírito de equipa. E penso que ainda hoje é reconhecido o

trabalho que realizámos, porque, quando se fala em elei-

GRANDE ENTREVISTA

(...) conseguimos alcançar os objetivos que nos propusemos:

uma escola melhor, melhor organizada a todos os níveis, em

que cada um sabia a função que desempenhava (...)

5

ções, alguns ainda teimam em me desafiar a concorrer.

O que mudou na escola com a sua passagem pelo

Conselho Diretivo?

As mudanças levam tempo a produzir efeito e só pro-

duzem efeito se houver continuidade na ação. Conseguimos,

e eu digo “conseguimos”, por-

que não fui só eu, foram todos

aqueles que mais de perto co-

migo trabalharam durante cinco

anos. Conseguimos melhorar a

organização da escola, valori-

závamos as pessoas e a fun-

ção que desempenhavam, delegámos funções e responsabi-

lizámos as estruturas intermédias, dotámos a escola de re-

cursos informáticos e audiovisuais, criámos a primeira sala

de audiovisuais apetrechada com o material necessário para

ser utilizada para o fim que foi criada. Conseguimos, especi-

almente, mudar a forma como era encarada a gestão, sobre-

tudo a nível dos alunos, que se aperceberam que as regras

eram para cumprir e o tratamento e relacionamento era igual

para todos. Hoje a escola tem muito pouco ou nada a ver

com o tempo que exerci funções de Presidente do Conselho

Diretivo.

Ser presidente de um órgão de gestão é o mesmo

do que ser professor?

Depende do órgão de gestão. Se for de Direção, é dife-

rente de, por exemplo, Presidente do Conselho Geral. Na

minha opinião, quem ocupa cargos de direção deve ser pro-

fessor e ter experiência de lecionação, porque tem uma vi-

são e sensibilidade para os problemas que um gestor não

tem. O presidente de um cargo de direção tem a responsabi-

lidade de toda a atividade da Escola, da gestão pedagógica,

administrativa e financeira, tem

de ser um líder, tem de ter a

capacidade de dialogar com

todos os membros da comuni-

dade educativa e ser capaz de

delegar e partilhar competên-

cias com os restantes membros.

O professor é também um gestor da sala de aula. No meu

caso, que exerço os dois cargos em simultâneo, considero-

me mais professor do que Presidente do Conselho Geral,

porque é isso que faço todos os dias e, enquanto Presiden-

te, só exerço essas funções nas reuniões do órgão compe-

tente.

O que deve caracterizar um professor a dar aulas e

um que tem responsabilidades na gestão da escola?

Diria que as características são praticamente as mes-

mas, mas a dois níveis diferentes, um micro e outro macro, o

professor na sala de aula, grupo mais restrito, na gestão do

Agrupamento, todo o grupo.

O professor deve ter competências a nível do saber, da

capacidade de diálogo, mediador de conflitos, a capacidade

de se adaptar a novas situações, ser capaz de mobilizar e

motivar os seus alunos, estar disponível para aprender. O

professor deve acreditar naquilo que faz e trabalhar todos os

dias com o objetivo de hoje ser melhor do que ontem.

O professor com responsabilidades na gestão, além

das capacidades que um professor deve ter, tem de ser um

líder, com visão integrada da Escola e da comunidade moti-

vada e motivadora, partilhada por todos e que consegue

fomentar uma cultura de escola com valores de referência

para toda a comunidade educativa.

Hoje é Presidente do Conselho Geral. Que órgão é

este e qual o seu papel como presidente?

Sou Presidente do Conselho Geral desde o ano letivo

GRANDE ENTREVISTA

O professor deve acreditar naquilo que faz e

trabalhar todos os dias com o objetivo de hoje

ser melhor do que ontem.

6

de 2011/12. O Conselho Geral veio substituir a Assembleia

de Escola. É o órgão responsável pela eleição do diretor,

pela aprovação das regras fundamentais de funcionamento

do Agrupamento, das decisões estratégicas de planeamen-

to, acompanhamento e fiscalização da sua concretização.

No Conselho Geral está representada toda a comunidade

educativa, pessoal docente, não docente, alunos, pais e

encarregados de educação, representantes do município e

representantes da comunidade local, no total de 21 elemen-

tos. O Diretor participa nas reuniões mas não tem direito a

voto. A minha função, como Presidente, é dirigir as reuniões

e assegurar que as decisões ou recomendações resultantes

das reuniões são cumpridas, acompanhar o dia-dia da co-

munidade escolar, reportando ao Diretor os problemas e

situações que vão surgindo.

A escola não é estática. O que mudou nesta escola

ao longo de todos estes anos?

A primeira grande mudança foi o edifício, porque tem

de se gostar do local onde trabalhamos, tem de ser apelati-

vo, motivador, ter condições para exercer bem a profissão.

Depois a estabilidade do corpo docente, que neste último

ano mudou consideravelmente, chegámos, no início, a ser

apenas meia dúzia de professores efetivos. Nos últimos

anos existe maior estabilidade no corpo docente com mais

maturidade, paciência e mais responsabilidade.. Esta mu-

dança teve efeitos significativos nas aprendizagens dos alu-

nos. Hoje, claramente, a

escola trabalha para o

sucesso dos alunos. Outra

mudança que considero

importante é a perda de

valores, de atitudes, interesse pela escola, a forma como se

olha e se vê a escola. Antigamente a escola era vista como

algo nosso, tinha de se preservar. Hoje não. A escola é dos

professores, então há que estragar, riscar as paredes, me-

sas, deitar lixo para o chão. Nos últimos anos, vem-se per-

dendo a falta de responsabilidade e de interesse pela esco-

la, visível também na falta de responsabilidade de muitos

encarregados de educação em deixarem e pensarem que a

escola resolve todos os problemas dos seus educandos.

Outra mudança importante foi a criação dos cursos profissio-

nais e agora dos vocacionais, que, claramente, está a retirar

alunos ao ensino regular.

O que espera do futuro da educação no nosso con-

celho?

Penso que no futuro estão reunidas as condições para

nos tornarmos mais eficientes e eficazes e melhorar o su-

cesso dos nossos alunos. Se não vejamos: terminaram re-

centemente as obras na

escola secundária, que

oferece condições que

não havia na outra es-

cola, vai ser inaugurado

o novo Centro Escolar, com condições e infraestruturas que

até aqui não existiam. Agora todos sabemos que não bas-

tam bons edifícios e bons meios. É preciso organização,

trabalho, esforço, dedicação, empenho, motivação e discipli-

na para se obterem bons resultados. Por isso temos de ser

otimistas e acreditar que a educação no nosso concelho vai

melhorar para formar jovens competentes.

Aproveito a oportunidade para desejar a todos um FE-

LIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO DE 2015.

Paulo Costa

GRANDE ENTREVISTA

É preciso organização, trabalho, esforço, dedicação, empe-

nho, motivação e disciplina para se obterem bons resultados.

7

DIA DO DIPLOMA

Dia 3 de outubro foi, este

ano, sinónimo de entrega dos

diplomas e distinções a algu-

mas jovens individualidades

campomaiorenses pelo seu

desempenho, quer no âmbito

escolar, pelo seu aproveita-

mento, pelos valores e pelo

destaque em iniciativas esco-

lares, quer no âmbito social,

por via da realização de vo-

luntariado e participação em

projetos culturais.

Primeiramente, no que concerne ao panorama do

Agrupamento Escolas de Campo Maior, a premiação

dos resultados académicos iniciou-se pela Coordena-

dora do 1º ciclo, Prof. Isabel Golaio, com o quadro de

Mérito aos alunos do 4ºano, entregando as medalhas e

diplomas a Madalena Carvalho, João Macareno, Ale-

xandre Grifo e Pedro da Cal.

O quadro de Excelência, de seguida, fez subir ao

palco o presidente da Associação de Pais, Sr. Manuel

Russo, outorgando as condecorações a Nuno Meira,

Aionha Cordeiro, Ana Bailarote, Joana Favita, João

Pereira, Joana Alcaravela, Catarina Durão, Filipe Silva,

Ana Centeno, Catarina Grazina, Cátia Carvalhal e Du-

arte Serôdio, alunos representantes do quadro de exce-

lência do 2º ciclo. Seguiram-se os educandos do 3º

ciclo, Ana Pereira, Helena Fernandes, João Palma, Jo-

sé Carvalho, Maria João Pereira, Marta Silva, Adrian

Herta, Vasco Carmona, Gonçalo Caldeira, Laura Go-

laio, João Lemos, Joana Marvanejo, Maria João Almei-

da, Maria Russo, Marta Soutino, Afonso Carvalho, Ana

Duarte, João Azinhais, Mário Centeno, Ana Aldeano,

Bernardo Antunes, Inês

Sardinha e Nádia Dias,

que receberam o prémio

das mãos do professor

Fernando Veríssimo. No

ensino secundário, Rita

Antunes, Ricardo Veríssi-

mo, Tiago Costa, Xavier

Gonçalves, Catarina Tos-

cano, Bárbara Carvalho,

Miguel Marques, Joana Tomás, João Saragoça e João

Sarrato foram congratulados pela Prof. Fátima Galha-

nas, sendo, por sua vez, dada aos finalistas deste mes-

mo ensino, através do professor Manuel Toscano, Pre-

sidente do Conselho Geral, os respetivos documentos

comprobatórios. Por sua vez, ao Prof. António Sardi-

8

nha, o coordenador dos cursos pro-

fissionais, coube entregar os diplo-

mas aos finalistas destes cursos.

Por outro lado, todos os referenci-

ados pelos seus valores, Alexandra

Carrilho, André Ferreira, Pedro Mar-

tins, Ana Marques, Leonardo Serra-

no, Tiago Nora, Maria João Pereira e

Duarte Vivas, receberam a distinção

tanto pelas mãos da Câmara Munici-

pal, na pessoa do presidente Ricardo

Pinheiro, e da vereadora da Cultura

Isabel Raminhas, como pelo Doutor

João Laranjo,

representan-

te da Direção

Regional da

Segurança

Social.

Esta eta-

pa terminava

em expoente

com a entre-

ga dos pré-

mios no valor

de € 500 aos melhores alunos dos cursos profissionais

e do ensino

secundário,

Ricardo Mola-

no e Ricardo

Veríssimo, res-

petivamente,

através do di-

retor do agru-

pamento Dr.

José Emílio, da

Dr.ª Ana Pinto,

representante

do Comendador Rui Nabeiro, e do gerente da CGD,

João Carapinho e subgerente, Jacinta Correia.

De seguida, incidindo sobre contornos mais sociais

e culturais, no voluntariado jovem premiaram-se todos

os participantes que, através do Projeto Fator V cola-

boraram com o Coração Delta, a Câmara Municipal, a

CURPI, a Santa Casa da Misericórdia, o GEDA, o ATL

Arco-Íris, a Hutchison e o projeto Descobrir a Ciência,

de Ricardo Sá Rato e Ema Aldeano.

Terminava, portanto, mais uma noite dos Diplomas,

que premiou pelos seus desempenhos escolares e

sociais alguns jovens do concelho, mantendo a tradi-

ção que já se cumpre há alguns anos.

(Afonso Carvalho, 10º A)

9

JANTAR DE NATAL

O espírito de Natal não pode pairar apenas sobre

uma bela decoração de escola que leva toda a comu-

nidade a sentir a quadra de uma forma especial.

Há outros momentos de partilha e de convívio que

cimentam a ideia de que o Natal pode ser muito mais

do que imagens e luz.

Juntando cerca de 120 elementos da comunidade

escolar e convidados como a ve-

readora Isabel Raminhas, a Esco-

la Secundária de Campo Maior,

sede do Agrupamento, ofereceu

um jantar de alegria, convívio e de

confraternização entre todos os

elementos do Agrupamento.

Momentos de tristeza, para

alguns – com a derrota de uma

equipa gloriosa para a Taça de

Portugal, que logo foram afoga-

dos pela alegria e ambiente que

reinava naquele espaço acolhe-

dor. Mesmo durante a hora e

meia mais conflituosa, os olhos de

uns e de outros iam-se direcionando para a sopa de

legumes ou já para um bacalhau adequado à época, o

dito espiritual, acompanhado também pela espiritual

música do Alexandre Gomes com a sua

viola e do Nuno Cirilo com a guitarra por-

tuguesa.

Antes da chegada da carne de porco à

alentejana, que o não era por ter batatas

fritas, decorreu o Workshop de dança

oriental. A professora Letícia conseguiu

angariar um conjunto de fãs atentos às

suas explicações e teorizações. De des-

tacar o sucesso e capacidade rápida de

aprendizagem do professor Paulo Henri-

ques que impressionou a formadora e

todos os convivas com os seus recursos

estéticos, capaz de fazer frente a qualquer mulher ex-

periente nestas andanças. Cansado e feliz, ele, como

todas as outras dançarinas, lá se dirigiu para dominar

as amêijoas na carne de porco, regadas com um bom

10

vinho alentejano.

Antes de se abrirem as hostilidades às sobreme-

sas, também estas alentejanas, sericaia e companhia,

surgiu o momento mais sério, onde o Sr. Diretor, José

Emílio Pernas, elogiou a presença de todos e lembrou

dois assistentes operacionais, Joaquim Miguel e Cre-

milde Monteiro, que se reformaram ao longo deste

ano, como aconteceu com os professores Ana Maria

Nabeiro e João Vicente. Este, em discurso emociona-

do, agradeceu a todos os colegas que com ele traba-

lharam durante os longos anos de serviço em prol da

educação em Campo Maior.

Voltando-se às cordas e faltando voz à excelsa mú-

sica, surgiram duas acompanhantes que fizeram as

delícias dos ouvintes: a professora Paula Sofia Nunes

e a Teresa Carrufa.

Para se dar descanso aos músicos, às vozes e aos

ouvidos, passou-se à troca de prendas, mostrando que

o Natal é quadra privilegiada para dar e receber.

Aquando das doze badaladas, cantou-se ao meni-

no. Mas, como ainda não era dia de Natal, aproveitou-

se para treinar com o aniversariante, o professor Rui

Silva, que, admiravelmente, de pronto, acompanhou a

letra e que bem cantou.

As horas

já se iam

alongando e

todo o siste-

ma de som

ficou direcio-

nado para o

tão espera-

do e concor-

rido Karao-

ke. A sele-

ção foi de-

terminando

os resisten-

tes e, já can-

sados e com as vozes roucas, abandonaram o espa-

ço, conscientes que daí a pouco o trabalho continua-

ria.

E Natal é assim: basta haver espírito.

11

Disciplina: capacidade de um indivíduo em cumprir

normas e orientações, ter a capacidade para obedecer

e respeitar os outros, ser educado.

No meio escolar a disciplina é um dos pilares para

o sucesso. Sem ela, todo o processo de ensino e

aprendizagem é posto em causa, surge o caos, a

anarquia, o que indubitavelmente leva ao fracasso e

ao insucesso. Segundo o jornal Público, “Oito em cada

dez professores inquiridos no ensino básico, num total

de 1500 docentes, consideram que a indisciplina au-

mentou nos últimos cinco anos”. Este é o resultado de

um inquérito realizado pela Universidade do Minho

sobre a temática da indisciplina. Trata-se por isso de

um problema que está a minar o sistema educativo

nacional e que deve ser “atacado” com a máxima ur-

gência.

O Agrupamento de Escolas de Campo Maior criou

em 2011/2012 a equipa promotora da disciplina, que

tinha como principal objetivo conhecer a dimensão

desta problemática como também criar condições para

a diminuir. Com a criação de uma base de dados onde

todas as situações disciplinares ficam registadas, foi

possível compreender a dimensão das ocorrências

disciplinares, bem como a sua periodicidade e gravida-

de. Consequentemente, foram definidas estratégias

que visam naturalmente a vertente punitiva consagra-

da na legislação, mas, mais importante que isso, per-

mitiu criar um modus operandi praticamente para cada

aluno.

Muito do trabalho é feito nos bastidores e as con-

versas com os diferentes membros da comunidade

educativa é diária e têm um efeito preventivo funda-

mental. Atualmente os professores, em especial os

diretores de turma, e outras instituições como a Co-

missão de Proteção de Crianças e Jovens trabalham

connosco na resolução de conflitos, dando condições

para que exista um clima propício à aprendizagem.

Criámos também um código de conduta, que por sinal

é um dos mais vistos a nível nacional e também já fo-

mos contactados por outras escolas a perguntar pelo

nosso modelo de funcionamento.

Quanto a resultados, estamos em contraciclo com-

parativamente com a sondagem citada. Ao longo des-

tes anos e apesar de altos e baixos, podemos afirmar

que os resultados são positivos. Coincidência ou não,

os últimos três períodos (incluindo o atual) apresentam

os níveis mais baixos de indisciplina desde a criação

da equipa. Atualmente a indisciplina está concentrada

num grupo restrito de alunos estando perfeitamente

controlada.

Sempre afirmámos que as questões disciplinares

não são da responsabilidade de uma equipa, mas sim

de toda uma comunidade, por isso o mérito é de todos,

pais, alunos, funcionários e professores. O trabalho

não está concluído e existem dificuldades como a exis-

tência de várias escolas em espaços físicos diferentes.

A criação do novo centro escolar será uma mais-valia,

mas também um novo desafio.

Independentemente dos órgãos de gestão ou dos

membros que constituem a equipa promotora da disci-

plina, este é um trabalho que precisa de continuidade

pois a indisciplina é um fenómeno mutável, que nos

obriga a estar disponíveis diariamente, de modo a re-

solvermos situações em tempo útil, com um elevado

sentido de responsabilidade e de bom senso.

A equipa promotora da disciplina tem dois grandes

objetivos: a curto prazo, combater a indisciplina en-

quanto obstáculo ao processo de ensino-

aprendizagem; a longo prazo, formar cidadãos respon-

sáveis e competentes.

Alexandre Henriques

O Coordenador da Equipa Promotora da Disciplina

DISCIPLINA COM SUCESSO

12

De acordo com o Ranking das Escolas 2014, do

jornal "Público" e Universidade Católica, o Agrupamen-

to de Escolas do Concelho de Campo Maior apresenta

um cenário muito cinzento, colocando-se, à exceção

das provas finais do 9º ano, no fundo das várias tabe-

las.

No ensino secundário, no total dos exames realiza-

dos do 11º e 12º anos e considerados no estudo, a

média da Escola Secundária foi de 9,40, cerca de um

valor a menos em relação à nacional, 10,44, colocan-

do esta escola num modesto 469º lugar em relação às

621 escolas do universo do estudo.

Médias por disciplina:

No 6º ano, os resultados também não foram nada

animadores, pois, das 1.155 escolas, S. João Batista

encontra-se em 1.033º lugar com uma média, nas du-

as disciplinas objeto de prova final, de 2,42, distante

dos 2,83 da média nacional. A Português com a média

de 2,72 conseguiu a 1.008º posição e a Matemática a

1.039º com a média de 2,12.

No primeiro ciclo, nas provas finais, encontra-se

uma grande discrepância entre as várias escolas, sen-

do a do Bairro Novo a única com média positiva, 3,38,

e a pior a da Cooperativa com uma média de 2,40. De

entre as 4.441 escolas, o Bairro Novo conseguiu o

958º lugar e, quase no final da tabela, a escola da Co-

operativa só conseguiu a 4.085º posição.

Em contraste, os alunos da Escola Secundária, nas

provas finais do 9º ano, conseguiram obter resultados

interessantes. Com a média global de 3,15 ficaram

acima da nacional, 2,87, colocando-se na 227º posição

entre as 1.247 escolas do ranking. Por coincidência,

os alunos obtiveram a mesma média às duas discipli-

nas, 3,15, que os projetou a Português para a 258º

posição e a Matemática para a 249º.

De realçar, segundo o estudo citado, a melhoria

extraordinária neste ano letivo, fazendo subir a escola,

em relação ao ano transato, 799 lugares.

O RANKING

Nacional Escola Posição

Global 10,44 9,40 469º

Português 11,62 10,13 518º

Matemática 9,21 8,68 295º

Bio. e Geologia 11,01 9,99 399º

Físico-química 9,19 8,27 367º

Bairro Novo

Média Posição

Global 3,38 958º

Português 3,57 736º

Matemática 3,19 1273º

Fonte Nova

Média Posição

Global 2,86 2952º

Português 3,19 2272º

Matemática 2,52 3333º

Avenida

Média Posição

Global 2,54 3828º

Português 2,96 3252º

Matemática 2,12 4121º

Cooperativa

Média Posição

Global 2,40 4085º

Português 2,65 3966º

Matemática 2,25 4076º

Ano Média Posição

2014 3,15 227º

2013 2,23 1026º

2012 2,69 822º

13

EXPOSIÇÃO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL

No dia 12 de Dezembro de

2014, realizou-se, pelas 21 horas,

na biblioteca da Escola Secundária

de Campo Maior, a abertura da

exposição cujo tema era o Cente-

nário da Primeira Guerra Mundial.

Organizada e divulgada pelo

professor Fernando Antunes, os

alunos do 9º A e do curso profis-

sional de turismo do 10º ano, no

âmbito do Clube do Empreendedo-

rismo, esta mostra teve como prin-

cipal objetivo prestar homenagem

a uma das mais sangrentas guer-

ras na história do Homem, bem

como a todos aqueles que fizeram

parte dela, destacando a presença

portuguesa, nomeadamente a dos

campomaiorenses que integravam

o Corpo Expedicionário Português

durante este conflito que, entre

1914 e 1918, revolucionou o mun-

do.

Numa primeira fase, foi divul-

gado um pequeno vídeo que conti-

nha fotografias onde se mostrava

todo o terror e, simultaneamente, a

camaradagem vivida durante este

negro período da nossa história.

Com ele, estava marcado o início

da abertura da exibição que seria

apresentada pela Daniela Fernan-

des e Beatriz Contenda, ambas

alunas do 9º A. Seguidamente, foi

tocado por Miguel Tavares o

“Silêncio” para honrar todos aque-

les que lutaram e perderam a vida

nos campos de batalha. Depois,

Tina Murcela cantou “Soldado que

vais para a guerra”, e foi seguida

pela declamação,

por parte de Miguel

Henriques, do poe-

ma de Fernando

Pessoa, “O menino

da sua mãe”, e, pela

encarregada de edu-

cação Sofia Gaita,

um poema em fran-

cês. Posteriormente,

seguiu-se uma nova sessão de

fado, desta vez cantado por Antó-

nio João Gonçalves com o tema “O

fado das trincheiras”. À semelhan-

ça do que aconteceu momentos

antes, o fado foi seguido pela de-

clamação de dois poemas: “In

Flanders Fields” de John Mccrae,

recitado por parte de alguns dos

alunos do 10º A e um poema em

alemão, declamado por José Bel-

ga, aluno do curso vocacional se-

cundário. Para terminar esta ses-

são introdutória à abertura da ex-

posição, foi lido, por parte de David

Cardoso, aluno do 10º A, um ex-

certo do livro A Filha do Capitão,

de José Rodrigues dos Santos, e

foi cantado o “Fado do Cavanço”,

por parte dos dois fadistas que

anteriormente já tinham atuado.

14

Assim, em conjunto com o

discurso do professor Fernando

Antunes que, ao mesmo tempo

que falava sobre a exposição e a

história da guerra iniciada em

1914, conseguiu provocar o riso e

a boa disposição da plateia, foi

finalmente aberta a mostra. Nela,

organizada sequencialmente, esta-

vam contidas as mais diversas in-

formações sobre a história e de-

senvolvimento da guerra, a contri-

buição dos países intervenientes,

os materiais que eram transporta-

dos pelos soldados nas várias fren-

tes, a importância dos animais e

também algumas curiosidades que

marcaram este conflito. Com o in-

tuito de destacar a presença de

Portugal, parte da exposição esta-

va direcionada para o contributo

das tropas lusitanas durante este

período, salientando o caso do

soldado Milhaes, Sir Basil Henri-

ques e a participação de soldados

campomaiorenses. Para além das

diversas informações e imagens

que mostravam a todos o ambiente

vivido na primeira grande guerra

do século XX, encontravam-se

também na exposição alguns obje-

tos, fornecidos pelo Museu Militar

de Elvas, utilizados pelos bravos

combatentes: um capacete inglês;

um capacete português; duas más-

caras de gás; um cantil; quites de

primeiros socorros; um despiolha-

dor; um periscópio e um apito.

Enquanto percorriam os cor-

redores repletos de imagens e in-

formações, todos os presentes po-

deriam desfrutar de um ambiente

acolhedor proporcionado pelo con-

vívio entre todos aquando do bebe-

rete realizado após a sessão intro-

dutória. É de salientar que os bolos

e salgados estiveram a cargo dos

encarregados de educação dos

discentes envolvidos no projeto e

de alguns professores. Deste mo-

do, a exposição tornou-se não só

num espaço cultural onde foram

apresentadas as várias facetas da

guerra como também num local de

lazer onde amigos e famílias pode-

riam permanecer e confraternizar.

Bernardo Antunes (10º A)

15

PRESERVAÇÃO DOS DIVERSOS AMBIENTES NATURAIS

No dia 30 de Outubro, realizou-

se no auditório da Escola Secundá-

ria de Campo Maior uma sessão

subordinada ao tema as “Áreas

Protegidas”, destinada aos alunos

do 10º e 11º anos dos Cursos Pro-

fissionais de Técnico de Turismo e

Técnico de Turismo Ambiental e

Rural. Este evento foi promovido

pelo Doutor João Silva, Licenciado

em Biologia pela Universidade de

Évora. A sessão permitiu aos alu-

nos conhecerem algumas das es-

pécies existentes no nosso conce-

lho, compreenderem a importância

das áreas protegidas como forma

de conservação

da natureza e ao

mesmo tempo

reconhecerem a

interdependência

do turismo e am-

biente. Os alunos

demonstraram

interesse pelos

assuntos que foram abordados ao

longo da sessão.

Ana Castanho e Márcia Ferreira (10º D)

Depois de um primeiro período cheio de trabalho,

gostaríamos que todos soubessem que, na Sala de

Receção da Direção, os alunos do 7º A, B e C na dis-

ciplina de Ciências Físico-Químicas, com a supervi-

são da Professora Cristina Dimas, nos enriqueceram,

do dia 28 de Novembro a 22 de Dezembro de 2014,

com uma linda exposição de cartazes, maquetes,

textos de apoio, fichas e passatempos sobre os pla-

netas do sistema solar.

Esta Exposição está aberta a toda a comunidade

escolar (alunos, encarregados de educação, profes-

sores, assistentes operacionais…).

Também se encontram, no moodle da escola, ví-

deos sobre os dias e as noites; as estações do ano e

viagem aos limites do universo, com acesso aos alu-

nos de 7º ano e encarregados de educação.

Esta exposição foi sem dúvida muito interessante

e uma forma diferente e complementar de aprendiza-

gem.

Desejamos a todos os Colegas, Professores e

Assistentes Operacionais um bom natal e um exce-

lente 2015!

Alunos do 7º A, B e C

EXPOSIÇÃO “PLANETAS DO SISTEMA SOLAR”

16

A UNIÃO EUROPEIA

Realizou-se no dia 10 de dezembro de 2014,

no período da manhã, no auditório da Escola Se-

cundária de Campo Maior, uma sessão subordina-

da ao tema "A União Europeia", tendo como obje-

tivo específico o reconhecimento das vantagens da

integração de Portugal na União Europeia, nomea-

damente, os benefícios para os alunos do Progra-

ma Erasmus, Programa Eures, entre outros.

A sessão teve como palco os alunos das tur-

mas do 10º C e 11º B ano do Curso de Ciências

Sociais e Humanas (Geografia) e a turma do Curso

Profissional (secundário) de Turismo, tendo sido

ministrada pela Doutora Ana Simões Pereira, do

Projeto Europe Direct (Núcleo de Elvas).

Os alunos revelaram interesse pela disserta-

ção acerca do objetivo específico da sessão. Permi-

tiu aos alunos, quer escutando a dissertação, quer

através do debate, adquirir conhecimentos relativa-

mente aos conteúdos pro-

gramáticos e cujo amadure-

cimento cognitivo foi e será

materializado posteriormen-

te durante as aulas. Os alu-

nos tiveram um comporta-

mento exemplar e revelaram

interesse pela atividade de-

senvolvida.

O grupo de Geografia

No dia 10 de Novembro, com o

objetivo de se celebrar o dia mundi-

al da Bolota, foram distribuídas

centenas pela comunidade escolar,

para que cada um semeasse a sua

e, assim, faça aumentar a floresta

em Portugal.

Tanto os alunos como professo-

res e assistentes operacionais ade-

riram à ideia e comprometeram-se

a cuidar da futura árvore.

DIA MUNDIAL DA BOLOTA

17

O Clube de Artes, em articulação com a

disciplina de Educação Visual, dinamizou, na

Escola Secundária, um concurso de Bruxas e

Afins. Os trabalhos a concurso fizeram parte

de uma exposição no âmbito do Halloween.

Os trabalhos que participaram no concurso

de Presépios encontram-se expostos, fazendo

parte da decoração de Natal da escola.

Participámos ainda num concurso "Rota de

Presépios" com materiais reciclados, dinami-

zado pela câmara Municipal de Campo Maior,

com os alunos dos Cursos Vocacionais de 2.º

ciclo e 3.º ciclo 1.º ano. O resultado dessa par-

ticipação encontra-se exposto à entrada da

escola.

18

TORNEIO DE FUTEBOL

Realizou-se na EB2 S.João Baptista entre meados de outubro e o princípio de dezembro, um torneio de

futebol, género Masculino e género feminino. Participaram no total 18 equipas envolvendo cerca de 100 alu-

nos. A turma do 6º D sagrou-se campeã de Ciclo quer em masculinos quer em femininos.

Grupo de Educação Física (2º ciclo)

CORTA MATO

No passado dia 10 de dezembro, teve lugar nos terrenos defronte ao novo Centro Escolar o corta mato do

Agrupamento de Escolas. Os primeiros seis alunos por escalão e género (Infantis a Juvenis) foram apurados

para representar o nosso Agrupamento no Corta mato Distrital a realizar em fevereiro de 2015 na vila de Nisa.

Grupo de Educação Física do Agrupamento

19

Durante o 1º período, na es-

cola da Avenida, realizaram-se

várias atividades que ajudaram

os alunos na sua caminhada pe-

las aprendizagens.

No 1º dia de aulas a menina

Milu esclareceu os pais e os me-

ninos sobre o funcionamento da

escola.

Houve um congresso da

bruxaria onde a matemática e o

português se apresentaram de

forma diferente com almoço na

própria sala de aula elaborado

coma ajuda das mães. Alguns

meninos participaram na exposi-

ção da Biblioteca da EB2 com

trabalhos muito criativos.

Com a colaboração de alguns

pais iniciamos a nossa horta pe-

dagógica e plantamos couves,

salsa, tomate, coentros…

Brincamos ao teatro e o S.

Martinho esteve na nossa escola

para comer uma castanha assa-

da.

Falamos da alimentação

saudável e comemos uma delici-

osa salada de fruta. Aderimos ao

projeto do leite Mimosa para pes-

quisarmos sobre a importância do

leite ao longo dos anos na ali-

mentação das crianças em Cam-

po Maior.

Descobrimos a ciência. Fize-

mos um pega monstros, verifica-

mos que os alimentos têm água e

provocamos a erupção de um

vulcão.

Estivemos com o escritor Pe-

dro Seromenho e usamos as gra-

vatas dos pais.

Realizamos a nossa festinha

de natal e na decoração do nosso

presépio reutilizamos vários ma-

teriais.

Feliz Natal a todos!

ESCOLA EM ATIVIDADE

20

DIA NACIONAL DO PIJAMA

A comemoração anual do Dia do Pijama, que

promove a solidariedade dos alunos para com as

crianças que estão em instituições do estado devido

a dificuldades familiares, decorreu na Escola do Bair-

ro Novo e as crianças vieram para a escola em pija-

ma recordando a todos a importância e o direito das

crianças a terem uma família. Seguiram-se as ativi-

dades sugeridas pela organização do Dia do Pijama

e ainda atividades de articulação entre a educação

pré-escolar e o 1º Ciclo .

FESTA DE NATAL

A tradicional comemoração do

Natal levou os alunos da Escola

do Bairro Novo a trabalhar os valo-

res da solidariedade, partilha e

importância da família em todos os

grupos e turmas.

Colaborámos na

Rota dos presépios

e promovemos tam-

bém a Festa de Na-

tal, no Centro Cultu-

ral, em que os pro-

fessores proporcio-

naram aos alunos

uma dramatização da

peça teatral “Uma estrela

atrás da porta”, como

forma de valorizar o espí-

rito de renovação em

cada um.

21

FEIRA DE OUTONO

A Escola do Bairro No-

vo realizou, no dia 11/11, a

Feira de outono, que já é

recebida pelos pais e famili-

ares todos os anos com

muita ansiedade. O tema foi

trabalhado com os grupos e

turmas, onde elaborámos

cartazes para divulgação do

magusto e da Feira de outo-

no e chapéus de castanha

em papel. Promovemos ain-

da o envolvimento e contri-

buição das famílias com fru-

ta da época, castanhas, bo-

los, compota e outros produ-

tos para venda na feira, que

se realizou no Centro Comu-

nitário com muita participa-

ção da comunidade.

COMEMORAÇÃO DO DIA DA ALIMENTAÇÃO

A Escola do Bairro Novo, na

procura de promover nos seus alu-

nos o conhecimento dos seus cos-

tumes, potencialidades e tradições,

escolheu o tema das “Festas do

povo” para incluir nas suas ativida-

des de rela-

ção com a

comunidade,

uma vez que

é previsível

a sua reali-

zação du-

rante o ano de 2015. No dia da

alimentação elaborámos um inqué-

rito, feito pelos alunos aos familia-

res, sobre os costumes gastronó-

micos durante as festas do povo e

foram analisados e discutidos os

dados dos questionários. No final

do ano letivo procuraremos incluir

as principais produções dos alunos

num portefólio coletivo.

HALLOWEEN FLORIDO – BRUXAS FLORIDAS E MAGOS COLORIDOS

A Escola do Bairro Novo es-

colheu o tema das “Festas do

povo” para incluir nas suas ativi-

dades de relação com a comuni-

dade e, no Halloween, cada aluno

foi convidado a comemorar a fes-

ta de várias formas, trajando de

bruxas floridas ou magos colori-

dos, usando os materiais usados

na elaboração das festas do po-

vo .

22

PREVENÇÃO DE RESÍDUOS

No dia 28 de novembro, a

nossa turma deslocou-se ao Cen-

tro Comunitário para comemorar

a Semana Europeia de Preven-

ção de Resíduos, promovida pelo

Projeto “Descobre a Ciência”.

As atividades desenvolvidas

consistiram no visionamento de

uma banda desenhada chamada

“Invasão das Mega-Lixeiras” e na

realização

de um jogo

de recicla-

gem. Este

jogo foi feito

juntamente

com a turma

do 4º ano da

Escola da

Avenida, no decorrer do qual

tínhamos de colocar o lixo nos

ecopontos correspondentes.

Aprendemos muito sobre a

Prevenção de Resíduos e desen-

volvemos boas práticas ambien-

tais de forma lúdica e divertida.

Propomos que estas boas

práticas ambientais sejam cum-

pridas por todos os cidadãos no

seu dia-a-dia, para assim termos

um Mundo Melhor e mais Saudá-

vel.

4º Ano da Cooperativa

POSTAIS DE NATAL

No dia 20 de novembro, a tur-

ma do 1º/3º C da Escola da Coo-

perativa construiu postais de Natal

com materiais recicláveis. Os pais

do colega Filipe Gilsa vieram à

nossa sala ajudar-nos a fazer os

postais.

Fizemos este trabalho para

participar num concurso da

VALNOR. Participamos porque

achamos que é muito importante

reaproveitar materiais e reciclar

para protegermos o nosso planeta.

Cada um fez o postal a seu

gosto e divertimo-nos muito!

No âmbito da promoção e in-

centivo à leitura, os alunos da nos-

sa escola tiveram a oportunidade

de conhecer e interagir com o es-

critor Pedro Seromenho, na apre-

sentação do seu novo livro infantil,

“As gravatas do meu pai”. Mostra-

ram conhecimento da obra, coloca-

ram questões para preencher a sua

curiosidade e observaram o escri-

tor no seu desempenho como ilus-

trador. No final, de “livro em pu-

nho”, foram pedir o desejado autó-

grafo como prova do seu interesse

e participação.

Maria João

MOMENTOS DE CULTURA

23

PROJETO «A MINHA LANCHEIRA»

No passado dia onze de novembro, para celebrar o

Dia de S. Martinho, a nossa escola visitou algumas

instituições da nossa terra: Câmara Municipal, Junta de

Freguesia de S. João Baptista, CURPI, Biblioteca Mu-

nicipal, Museu Aberto, Loja do Cidadão. Visitámos tam-

bém o Jardim Municipal.

Os pais e encarregados de Educação, principal-

mente as mães, gentilmente, fizeram bolos e doces

caseiros que entregaram na escola nessa manhã.

Durante a nossa visita, os campomaiorenses fala-

ram connosco sobre as tradições deste dia. Muitos

deles quiseram saborear o pão-de-ló, os enrolados, as

broinhas típicas da nossa terra e os célebres

«casamentos».

A tarde correu de feição pois, quando chegámos à

escola, as bandejas estavam vazias.

Foi uma tarde muito bem passada!

No passado dia 27 de novembro visitámos o Centro

Cultural para um encontro com o escritor João Janeiro

e assistir ao lançamento do livro «O país das gravatas»

e no dia 4 de dezembro novo encontro com o escritor e

ilustrador Pedro Seromenho que nos apresentou a obra

«As gravatas do meu pai».

Os alunos interagiram com os escritores de uma

forma alegre e desinibida. Fizeram perguntas, deram

palpites, subiram ao palco e, assim, sentirem uma mai-

or proximidade com estes criadores de histórias.

No último encontro aproveitaram a proximidade do

autor e apreciaram a maneira como ele autografava as

suas obras acompanhadas de um pequeno desenho e

uma simpática dedicatória.

Foram duas tardes muito bem passadas!

O S. MARTINHO

VISITAS AO CENTRO CULTURAL

Depois de concluída a primeira

avaliação dos lanches dos alunos

do 1º ano da E.B.1 da Fonte Nova,

continuamos com mais uma etapa

do projeto «A minha Lancheira»,

que conta com a colaboração da

dietista Vera Carrilho, que irá de-

senvolver uma sessão de educa-

ção para a saúde dirigida aos pais/

encarregados de educação.

Assim, todos os pais/

encarregados de educação foram

convocados para comparecer na

escola da Fonte Nova (sala do 1º

ano), no passado dia vinte de no-

vembro de dois mil e catorze, pelas

dezoito horas e trinta minutos para

uma reunião com a dietista e as

duas enfermeiras responsáveis

pelo projeto. Foi uma reunião muito

participada onde se esclareceram

algumas dúvidas e se deu início

verdadeiramente ao projeto.

24

Como vem sendo habitual, a

nossa escola realizou a sua festa

de Natal, no dia quinze de de-

zembro, pelas dezanove horas,

no Centro Cultural.

Os pais e encarregados de

educação elaboraram mensa-

gens alusivas à época que foram

registadas pelos próprios, numa

estrela recortada em cartolina

dourada para colocar na nossa

árvore.

No início da festa, os repre-

sentantes dos pais e encarrega-

dos de educação dos alunos dos

quatro anos de escolaridade subi-

ram ao palco e colocaram quatro

estrelas.

A plateia acompanhou este

gesto simbólico acendendo pe-

quenas pilhas e cantou a canção

«É Natal» de Simone.

Seguidamente, a turma de

primeiro ano apresentou uma

dança e a canção «Vai Nevar».

A turma de segundo ano brin-

dou os presentes com a dança e

a canção «A rena Rodolfo».

A turma de terceiro ano ofe-

receu a dança da «Popota» e

uma canção «É Natal».

A turma de quarto ano sur-

preendeu os presentes com um

musical baseado na obra «Um

conto de Natal», com uma peque-

na participação dos alunos de

primeiro ano, na dança final. Foi

um momento de articulação entre

turmas.

Finalmente, foram distribuí-

das as prendinhas aos alunos

acompanhando esta entrega com

mais uma canção de Natal.

Os alunos foram muito aplau-

didos e todos saíram satisfeitos,

aguardando assim os dias festi-

vos que se aproximam.

FESTA DE NATAL NO CENTRO CULTURAL

25

AGRUPAMENTO EM NÚMEROS

O Agrupamento de Escolas do Conselho de Cam-

po Maior tem, neste ano letivo, 1368 alunos, divididos

da seguinte forma:

A Escola Secundária tem 529 alunos e a maioria

frequenta o ensino regular. Os outros estão distribuí-

dos pelos Programa Integrado de Educação e Forma-

ção (FIEF), Percurso Curricular Alternativo (PCA),

Curso Vocacional e Curso Profissional.

A Escola reflete a sociedade e o nosso Agrupa-

mento é um exemplo claro da evolução da população

escolar com um aumento significativo de alunos es-

trangeiros e de etnia cigana.

A comunidade de etnia cigana tem aumentado e

aparenta estar mais recetiva à escola, como se cons-

tata pela sua distribuição pelos anos de escolaridade.

Os alunos de etnia cigana e estrangeiros têm

uma representatividade bastante significativa nos pri-

meiros anos da escolarização do Agrupamento (Pré-

escolar e 1º ciclo).