Esquema de Falencia - Mais Completo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEAR

1. FALNCIARegulamentao anterior: Decreto Lei 7.661 de 21 de junho de 1945Regulamentao atual: Lei 11.101 de 09 de Fevereiro de 2005, com vigncia prevista para 09 de Julho de 2005.2. ETIMOLOGIALatim > fallere > faltar, enganar.3. SINONIMIA3.1 Popular = falecimento, carncia, falha.3.2 Quebra Bancarrota (italiano banca rota)

Antigamente, nas feiras italianas, se o comerciante tornava-se inadimplente (quebrava), os demais reuniam-se para quebrar a sua banca, oficializando, assim, a sua falncia.

3.3 Execuo coletiva (par conditio crediorum) Decreto lei 7.661 de 21.06.45Execuo coletiva (par conditio creditorum e rearrengement of entreprises) Lei 11.101/05Par Conditio Creditorum = Tratamento igualitrio a todos os credores do falido.3.4 A Execuo Coletiva diferencia-se da Singular 3.5 Execuo Singular (CPC art. 585 e seguintes)Concurso de CredoresInsolvncia civil Processo de Insolvncia CC/16 arts. 1554/1571 CPC arts.748/786 (753/754)

3.6 Execuo Coletiva Das Preferncias e Privilgios Creditrios Falncia Lei 11.101/2005 CC/2002 arts. 955/965 Insolvncia do devedor (E.I., S.E.) 3.7 Utilizao da sinonmia na legislao ao longo do tempoa) Ordenaes Manuelinasb) Ordenaes do Reino Quebrac) Ordenaes Filipinasd) Alvar de 1756 do Marqus de Pombal usou o termo Falncia em alterando as Ordenaes Filipinas (Quebra e falncia)e) Cdigo Criminal de 1830 usou a expresso bancarrota para designar falncia fraudulentaf) Cdigo Comercial de 1850 DAS QUEBRAS (art. 797 a 913, usava os sinnimos quebra e falncia).g) Direito Comercial italiano francs e ingls prevalece a expresso falncia, falimentar fallimento, banca rota, fallite, e bankruptcy.4 HISTRIA4.1 Ligao entre o direito substantivo (dispositivo legal: isolvncia) e adjetivo (processamento da falncia, processo de liquidao)4.2 Ligao ente o Direito obrigacional e o processual.4.3 No inicio, a idia de obrigao era ligada pessoa. A pessoa era responsvel pela obrigao pagando com o corpo, por ela.4.4 - Lex Talionis4.5 - Cdigo de Manu (Primeira organizao geral da sociedade, com fortes traos religiosos e polticos. Coao e castigo eram essenciais para se evitar o caos na sociedade).4.6 Deuteronmio 15:12 servir como escravo por 06 anos (5 Livro da Bblia).4.7 Decnviros (10 membros que compunham a Magistratura Ordinria criada para elaborar a Lei das XII Tbuas Plebeus em Roma).4.8 DIREITO ROMANOIncio da regulamentao do processo de execuo. Fase Manus Injectio (vencedor da demanda levaria o devedor algemado, devendo oferec-lo em 3 feiras locais, pelo perodo de 9 dias, ficando livre para vend-lo fora da cidade posteriormente Trans Tiberian): Actio pignoris capio Execuo dos que faltassem s obrigaes assumidas perante a ordem militar.Bonorum sectio Instrumento para coagir devedores do Tesouro Pblico a pagar.Bonorum venditio Instrumento segundo o qual os bens do falido eram alienados a uma pessoa, que pagava os credores do falido. (obs.: No condiz com a Manus Injectio).a) Trans Tiberian Condenao morte ou venda de pessoa no estrangeirob) Partes secandi divisa e ou seco do corpo para pagamento.c) A adjudicao do devedor ao credor (addictus) no caso de inadimplemento contumazd) Lei Paetelia Papilio (428 a.C.) suprimiu o direito sobre a vida ou a morte do devedor, e ainda a venda das pessoas, e a partir da a execuo passou a ter como garantia os bens ou o patrimnio do devedor.e) Lei Aebutia (623 a.C), desapossava os bens do devedor, a pedido do credor, e ordem do magister.f) Lex Julia (737 a.C), - Cessio Bonorum - WALDEMAR FERREIRA afirmar ser a o estabelecimento da "par conditio creditorum" e o embrio da falncia.4.9 IDADE MDIA4.9.1 Mistura de sistemas Lex Talionis, manus injectio.4.9.2 Diminui na sistemtica da obrigao com responsabilidade pessoal para prevalecer responsabilidade patrimonial nas cidades de Veneza, Genova, Florena, Milo.4.9.3 Falncia sinal de infmia, reprovao social, no havendo diferena entre o devedor civil e o empresrio ou sociedade empresria.

4.10 CDIGO DE NAPOLEO (1807). Rigor com os comerciantes.> Capites de navios eram considerados comerciantes> Dominao de Napoleo em toda Europa e no mundo conhecido

4.11 LEGISLAO SOBRE A CONCORDATA Blgica 1832 >As influncias do cdigo de Napoleo foram abrandadas, em virtude da legislao Belga, que criou as concordatas preventiva e depois suspensiva, fazendo surgir o Direito Penal Falimentar.> Distino entre devedor honesto e desonesto.5 O PROCESSO DE FALNCIA NA LEGISLAO BRASILEIRA Composto de 05 (cinco) fases:1. Primeira fase Cdigo Comercial de 1850 (durou 40 anos).2. Segunda fase Decreto lei 917/1890 (Repblica) concordata preventiva Lei 859/1902 e o Decreto 4.855/1903.3. Terceira fase Lei 2024/1908 e foi incorporada pelo Decreto 5.746/45.4. Quarta fase - Decreto lei 7.661/1945.5. Quinta fase - Lei 11.101/2005.5.1 LEGISLAES DA FALNCIA NO BRASIL> Ordenaes do Reino

>Ordenaes Filipinas (1597)>Ordenaes Afonsinas

>Ordenaes Manuelinas> Alvar de 13.11.1756 deu base ao Cdigo Comercial de 1850> Lei de 18.03.1769, Lei de Boa razo.>Lei de 20.10.1823, que determinou a observncia da legislao portuguesa enquanto se elaborava a brasileira. > 1830 Lei que estabeleceu pena para crime falimentar> Cdigo Comercial de 1850>Decreto 1.597/1855 que criou um Tribunal de Comrcio na provncia do Maranho> Lei 1.083, de 22 de Agosto de 1860, batizada como Lei dos Entraves, que regulamentou os bancos e o meio circulante, j previa tanto a criao da Caixa da Corte quanto mecanismos que possibilitassem ao governo reger a poltica monetria do pas, dispondo sobre as hipteses de falncia dos bancos de circulao. de Reforma Bancria, que restringia a circulao monetria mediante a emisso restrita dos bancos sobre a base de metais preciosos neles existentes. Tal lei representava uma cautelosa reao proposta de pluralidade de fontes emissoras.>Decreto n. 2.691, de 14 de novembro de 1860, cuidou das falncias das sociedades annimas. A ao popular era prevista para os casos de falncia dos bancos e outras companhias e sociedades annimas, de acordo com o art. 2, 2 e arts. 3 e 4 do decreto 2.691, de 14 de novembro de 1860.>Decreto 3.308 de 17 de setembro de 1865, tratando da falncia bancria,>Decreto 3.309, de 1864, 3.309/1864 e 3.516/1865) que introduziram o sistema de liquidao forada dos estabelecimentos bancrios e a concordata preventiva.>Decreto 3.516, de 30 de setembro de 1865 (?).>Projeto de Joaquim Nabuco, em 1866 dando origem ao Decreto legislativo seguinte.> Decreto 3065/1882 -Institui liquidadores juramentados;-simplificao do processo de verificao de crditos;-Concordata por abandono (cesso aos credores).>Decreto 917, de 1890 instituiria, como meio preventivo da declarao da falncia, a moratria, a cesso de bens, o acordo extrajudicial e a concordata preventiva. Carlos de Carvalho E Macedo Soares: concordata Preventiva, moratria, cesso de bens e acordo extrajudicial. Criticas: abuso de vantagens de credores e devedores. Provocou um grande desenvolvimento no Direito Falimentar no Brasil. Tal decreto continha defeitos, porm abriu novos horizontes ao direito comercial ptrio. (((Institura como meio preventivo da decretao da falncia: a) Moratria; b) Cesso de bens; e c) Acordo preventivo.> Lei 859, de 1902 sndicos nomeados pelas Juntas comerciais, excluso do MP do processo regulamentado pelo Decreto 4.855 de 1903. Surgiu com a finalidade de acabar com a fraude existente no perodo do Dec.n. 917/1890.> Lei 2.024 de 1908 Lei Carvalho de Mendona; falncia sumria de pequeno passivo; falncia de concessionrias; MP notificado de todos os atos; impontualidade; nulidade de atos; verificao e classificao dos crditos em um s ato; concordatas preventiva e suspensiva; critrio de no validao da concordata que trouxer maior sacrifcio que a liquidao da falncia.>Decreto 5.746, de 1929 poucas alteraes

>Decreto lei 7.661/45 >Lei 3726 de 12/02/60

>Lei 4983 de 20/05/66>decreto 192, de 27/02/67

>Lei 6.014 de 31/12/73>Lei 6.458 de 03.11/77

> Lei 7.274 de 11/12/84

>MP 266, de 20/11/90

>Lei 8131 de 26/12/90

> Lei 9462, de 20/06/97

> MP 1.729, de 03/12/98

> Lei 11.101 de 09.02/2005

> Lei complementar

6 SISTEMAS JURDICOS DE FALNCIA NO MUNDOSistema latino ou francs restritivo s empresrio e sociedades empresriasSistema anglo saxo ampliativo civil, empresrio individual e sociedade empresria.7 - NO BRASILDevedor empresrio individual ou sociedade empresria - Falncia Lei 11.101/2005.Devedor Civil: Processo de Insolvncia CPC arts. 748 a 786 especificamente 753/7568 FINALIDADES DA FALNCIAa)Par conditio creditorum (tratamento igualitrio entre credores do falido).b) Eliminao sociedades empresrias financeira/econmica/patrimonialmente arruinadasc) Saneamento do meio empresariald) salvaguardar interesses da economia nacional, regional e local.e) afastar o devedor de suas atividades (art.75 da Lei 11.101/05) para preservar e otimizar a utilizao produtiva dos bens, ativos e recursos produtivos, inclusive os intangveis8 A - FINALIDADES DA RECUPERAO JUDICIALArt. 47. A recuperao judicial tem por objetivo viabilizar a superao da situao de crise econmico-financeira do devedor, a fim de permitir a manuteno da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservao da empresa, sua funo social e o estmulo atividade econmica.a) superao da situao de crise econmico-financeira do devedorb) permitir a manuteno fonte produtora c) permitir a manuteno do emprego dos trabalhadoresd) permitir a manuteno dos interesses dos credorese) preservar a empresaf) preservar a funo social da empresag) preservar e manter o estmulo atividade econmica.9 CONCEITO> Aspecto material, substantivo.

Descrio da falncia de acordo com o dispositivo legal ( a insolvncia do devedor...).> Aspecto procedimentar e ou processual, adjetivo.

Descrio do processamento da falncia, do processo de liquidao.> Aspecto administrativo, substantivo/adjetivo.10 CONCEITO DE FALNCIAFalncia o processo judicial de execuo concursal do patrimnio do devedor empresrio (Fabio Ulha). Devedor empresrio tem privilgio jurdico. o estado de insolvncia do empresrio ou sociedade empresria, quando este conceito ftico se torna pblico e jurdico, por sentena, havendo um processo de execuo concursal e coletiva. (Luiz Eduardo dos Santos).Sistema que tem como padro a insolvncia indicada pela impontualidade.Art. 94. Ser decretada a falncia do devedor que:a) a insolvncia tendo como indicativo a impontualidade MATERIALIZADA em ttulos executivos protestados cujo soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta) salrios mnimos, na data do pedido da falncia (art.194, I da Lei 11.101).b) executado POR QUALQUER QUANTIA LQUIDA, no paga, no deposita e no nomeia bens suficientes dentro do prazo legal. (art.194, I e, ainda, o pargrafo nico do artigo 73 e pargrafo nico do artigo 98).c) Pratica quaisquer dos atos (enumerado nos letras a a g do inciso III do artigo 94) EXCETO SE FIZER(EM) PARTE DO PLANO DE RECUPERAO JUDICIAL.11 - CONCEITO DE RECUPERAO Instituto que se destina s empresas que estejam em situao de crise econmica e financeira com possibilidade de recuperao permitindo a manuteno da fonte produtiva, do emprego dos trabalhadores, e dos interesses dos credores, promovendo a preservao da empresa, sua funo social e o estmulo atividade econmica.

Recuperao (do latim recuperatio) o ato de recuperar, reconquistar, restaurar, renovar, revigorar, restabelecer o estado anterior, voltar ao estado normal. (Pacheco, pg. 111).

Quando o devedor, que atende aos requisitos do art. 48, requer ao juzo do local do seu principal estabelecimento o deferimento do processo de Recuperao Judicial por um dos meios apontados no art. 50, deve demonstrar as causas da sua situao patrimonial, as razes da crise econmico-financeira que o envolve, a sua viabilidade econmica, e apresentar plano para restabelecer a normalidade da sua empresa.

O devedor no poder desistir da Recuperao aps o seu deferimento sem a anuncia da assemblia-geral dos credores.11.1 CRISEA. Econmica;

B. Financeira;

C. Patrimonial;A CRISE ECONMICARetrao dos negcios GENERALIZADADesenvolvidos pela SEGMENTADASociedade empresria APENAS ALGUMAS EMPRESASDIAGNSTICO DA CRISE ECONMICARetrao geral da economia;Atraso tecnolgico;Queda nas vendas.B CRISE FINANCEIRA

Incapacidade da empresa em competir;Ausncia de caixa para honrar seus compromissos;Crise de liquidez

Vendas crescendo - endividamento por emprstimo em moeda estrangeira e crise cambiale o faturamento - nvel de inadimplncia na economia est cima da expectativa geralinsatisfatrio- dificuldade para pagar as obrigaes - no amortizao do capital investido Exteriorizao jurdica da crise financeira a impontualidadeHavendo crise financeira, mas no havendo crise econmica e patrimonial poder haver a superao das dificuldades financeiras.Operaes de desconto Mtuo bancrio mediante garantia real - se o custo do Dinheiro for alto poder haver aumento na crise financeira.

C CRISE PATRIMONIALAtivo inferior ao passivo Passivo superior ao ativoCondio temerria que pode (deve) ser temporriaCrise grande (irreversvel) quando se manifesta dos trs modos (financeira, econmica, e patrimonial)Superao da crise da empresa deve ser resultado de uma soluo do mercadoSoluo interna ou externa (elementos internos e externos da mercncia)Se a soluo de mercado no se concretiza por disfuno no sistema da iniciativa privada, justifica-se, ento a recuperao da empresa por interveno do aparato estatal. (falncia).12 - NATUREZA JURDICA Interesses sui generis Interesses coletivos e difusosInstituto da Falncia (recuperao do meio empresarial) Execuo concursal Eliminao das empresas arruinadas13 ESPCIES DE FALNCIA NA LEI 11.101/05 NO DECRETO LEI 7.661/45> Comum (art.162). > Comum.> Incidental (arts. 56 4 - 61, 1 - 73) > Incidental (arts. 151/162/176)Trata-se aqui da convolao da Recuperao/Concordata em falncia (incidental)> Frustrada (art. 75).

> Sumria (art.200).

14 FASES DO PROCESSO COMUM NA FALNCIA 1.Preliminar Declaratria (Denegatria) 2.Informativa Instrutria Investigatria Sindicncia 3.Liquidao

1. FASE PRELIMINAR Declaratria ou Denegatriaa) Requerimento;b) Contestao (defesa);c) Instruo (diligncias); d) Sentena Declaratria (denegatria).*Possvel apresentar denncia a partir da sentena e/ou requerer inqurito (art. 187)

2. FASE INFORMATIVA ARRECADATRIA Instrutria, Investigativaa) Arrecadao;Compete ao administrador judicial; ato de apreenso judicial executiva (assim o no processo de falncia, como a penhora na execuo civil). Quem arrecada, faz relao, catlogo, arrolamento, descrio dos bens apreendidos.b) Verificao e Classificao dos Crditos;Ordem estabelecida pelo art. 83 da Lei 11.101/02.c) Procedimentos Paralelos;d) Pedido de Restituio;Art. 85 proprietrio de bem arrecadado na falncia ou que esteja sob a posse do devedor pode requerer a restituio do bem.e) Declarao de ineficcia;Art. 129 Pode ser declarada de ofcio pelo juiz, alegada em defesa ou pleiteada mediante ao prpria ou incidental ao processo de falncia em andamento. Independe de invocao ou alegao de fraude.f) Ao Revocatria por nulidade.Art. 130 Revogar, relativamente massa, os atos praticados pelo falido, antes da quebra, com a inteno de prejudicar credores. Pode ser pleiteada em ao autnoma, no juzo falimentar. O ato simulado prejudicial massa tambm pode ser revogado por Ao Revocatria.

3. FASE DE LIQUIDAOa) Realizao do Ativo;Ocorre logo aps a arrecadao dos bens, com a juntada do auto ao processo de falncia. Trata-se da apurao dos valores positivos da massa falida; converso em dinheiro dos bens arrecadados e dependentes da extrao do seu valor.b) Pagamento dos Credores;Pressupe satisfao prvia das restituies em dinheiro, pagamento dos crditos extraconcursais e consolidao do quadro geral de credores. Aps o pagamento de todos os credores, havendo saldo, este ser entregue ao falido.c) Encerramento;Aps a Realizao doAtivo e o Pagamento dos Credores, o administrador apresentar suas contas ao juiz, que, aps cumpridas as providncias prescritas na Lei, julgar as contas por sentena fundamentada. Julgadas as contas, o administrador judicial dever apresentar o relatrio final da falncia no prazo de 10 dias. Trata-se do ltimo ato oficial do administrador judicial, visto que, com base nele, o juiz encerrar o processo de falncia (art. 156).d) Extino das Obrigaes;O falido deve requerer que suas obrigaes sejam extintas por sentena nas seguintes hipteses, estabelecidas pelo art. 158:

1. O pagamento de todos os crditos;

2. O pagamento, depois de realizado o ativo, de mais de 50% dos crditos quirografrios;

3. O decurso do prazo de 5 anos, contado do encerramento da falncia, se o falido no tiver sido condenado por prtica de crime falimentar;

4. O decurso do prazo de 10 anos, contado do encerramento da falncia, se o falido tiver sido condenado por prtica de crime falimentar.

e) Reabilitao Civil e Penal.A reabilitao penal pode ser requerida aps 2 anos da extino da pena ou do trmino da sua execuo.

15 - FASES DO PROCESSO (Procedimento) COMUM DA FALENCIANO DECRETO LEI 7.661/45NA LEI 11.101/2005

Fase Preliminar: Declaratria/Denegatria

RequerimentoRequerimento (arts. 94, 105)

Defesa ContestaoDefesa Contestao (arts. 95, 96, 98)

Instruo Diligncias (CPC, antiga lei) Instruo Diligncias (5.art.94)

Sentena (art.14)Sentena (arts. 99, 101, 107)

(Possvel apresentar denncia e/ou requerer inqurito policial art. 187, NL)

Fase Informativa: Sindicncia

Declarao de credores art. 80 e ss.Arrecadao (arts. 108 a 114)

Verificao e classificao dos crditosVerificao e classificao dos crditos

Procedimentos paralelosProcedimentos paralelos

Pedido de restituio (arts. 76 a 78)Pedido de restituio (arts.85 a 93)

Embargos (art.79 igual a art. 1046, CPC)xxx

Ao revogatria por ineficcia (art.52)Declarao de ineficcia (art. 129)

Ao revocatria por nulidade (artigo 53)Ao revocatria (arts 130 a 138)

Inqurito judicial (artigo 103)xxx

DennciaDenncia

Recebimento passa fase seguinteFim da arrecadao passa fase seguinte

Fase de Liquidao

Realizao do ativo (arts.114 a 123)Realizao do ativo (arts.139 a 148)

Pagamento dos credores (arts.124,125)Pagamento dos credores (arts.149, 153)

Encerramento (art.132)Encerramento (arts.154,156)

Extino das obrigaes (arts.134 a 138)Extino das obrigaes (arts.157 a 160)

Reabilitao civil e penal (arts.197 e 198)Reabilitao civil e penal (art.181, 1)

16 - O ESTADO DE FALNCIA - Caractersticas e Sistemas usados no mundoa) Sistema deficitrio italiano Stato dinsolvncia (o empresrio tem ativo < passivo) b) Sistema de incapacidade de pagar (execuo frustrada)c) Sistema de Cessao de pagamento Sist. antigo da Frana Code de Comerce de Napoleon.d) Sistemas dos fatos concretos e precisos da lei (art. 94, NLF) (arts. 1 e 2 Dec.7.661/45).e) Sistema da Impontualidade (art. 94, I e IIda Lei 11.101/05, e 1 e 2 do D.L 7661/45)

17 - PRESSUPOSTOS DA FALNCIA OU DO ESTADO DE FALNCIA a) qualidade de empresrio individual ou sociedade empresria (art.966 do CC e heading da Lei 11.101 e o artigo 94)b) impontualidade indicando para a insolvncia (art.94, incisos I e II da Lei 11.101 de 09.02 2005 indicativo por falta de pagamento ou por execuo frustrada, inciso I letra a), outro fato previsto na Lei de Falncia e Recuperaes (se no fizer(em) parte do plano de recuperao) (art.94, inciso III e letras).c) declarao judicial (Sentena Declaratria) (somente h falncia quando ocorre a insolvncia e ou execuo frustrada e ou outros atos e fatos reconhecidos como caracterizadores da falncia so declarados por sentena).17.1 QUALIDADE DE EMPRESRIO INDIVIDUAL E OU SOCIEDADE EMPRESRIAPessoa fsica, sob firma constituda, devidamente inscrita (Empresrio Individual) ou Pessoa Jurdica (Sociedade Empresria)EMPRESRIO Estar devidamente inscrita no Registro Pblico de Empresas;Exercente de atividade econmica organizada para a produo ou para a circulao de bens ou de servios, visando criao de riquezas.

Produo ou circulao de bens ou servios (para criao de riquezas)Caractersticas Atividade econmica organizada, coordenao de fatores de produo De modo habitual, sistemtico, contnuo e profissional, visando lucro Quem no se enquadra no conceito legal de empresrioATIVIDADES Presta servio diretamente sem organizar empresa CIVIS Profissionais intelectuais (natureza cientifica literria ou artstica).(no empresariais) Empresrios rurais (pode requerer sua inscrio no REM) Cooperativas (sociedades civis)No tem legitimidade ativa para requerer falncia (art.97, 1).

Empresrio Responsabilidade solidria e subsidiria dos scio (art.990, CC).

irregular No tem legitimidade ativa para requerer recuperao judicial (art. 51, V)ou de fatoNo pode ter seus livros autenticados (art.1.181 CC e art. 379 CPC) Se decretada sua falncia, praticante de crime falimentar art. 178a) impossibilidade de participar de licitaes e concorrncias pblicas e tomadas de preos (Lei 8.666/93, art.28II e III) b) impossibilidade de inscrio em Cadastros Fiscais (CNPJ, CCM, etc), Fatos com as decorrentes sanes pelo descumprimento desta obrig. Tributria Secundrios acessriac) ausncia de matrcula junto ao INSS, que, em relao aos empresrios, processada simultaneamente inscrio no R.EM., o que o sujeita pena de multa (Lei 8.121/91, art. 49, I) e, na hiptese de sociedade empresria, tambm a proibio de contratar com o poder pblico(CF, art. 195 3).17.2 IMPONTUALIDADE INDICANDO PARA A INSOLVNCIA

O Estado de Fato e caractersticas no sistema brasileiro.a) insolvncia presumida (art. 94 inciso I e II da Lei 11.101).b) insolvncia confessada (arts. 97, I e 105/107 da Lei 11.101/2005).17.3 DECLARAO JUDICIAL (SENTENA DE FALNCIA)Com a sentena declaratria de falncia, reconhece-se a insolvncia do devedor e inicia-se o processo de execuo concursal para o real e efetivo pagamento dos credores.

18 O ESTADO DE FATO E CARACTERSTICAS NO SISTEMA BRASILEIROI) Insolvncia presumida impontualidade (Art. 94 incisos I e II da Lei 11.101): No-pagamento da Obrigao no vencimento;* Sem relevante raazo para no pagar (ver art. 96);* Obrigao Existncia de Ttulo paralegitimarExecuo; Lquida Liquidez, certeza e exigibilidade;(art.94,I) Necessidade de Protesto para fim falimentar (art. 94, 3)

Quantia que atinja 40 salrios mnimos (pode somar-se ttulos executivos) Pode ser ttulo Executivo Judicial ou Extrajudicial (Pacheco, pg.230)* *Duplicata (histrico) art. 1 e 3. Da Lei 6.458 de .1.11.77 Ttulo Executivo Judicial ou Extra-Judicial Execuo Necessidade de Certido de Execuo Frustrada Frustrada Desnecessidade de Protesto (Art.94, II) Qualquer quantia

O credor pode requerer, por petio fundamentada e instruda com a certido de Execuo Frustrada, a falncia do empresrio (ou sociedade empresria) que, executado, no pagou, no depositou, nem nomeou bens penhora.II) Insolvncia Presumida Fatos Legais (art. 94, III): a - Liquidao Precipitada (alienao de bens para desviar dinheiro para scios, liquidao de bens a preos descompensadores, a toque de caixa ou abaixo preo de custo) ou prtica de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos (realizao de negcios desastrosos, emprstimos a juros excessivos, alienao de bens indispensveis atividade empresarial, etc);b - Realiza ou tenta realizar atos com objetivo de retardar pagamento ou fraudar credores, negcio simulado ou alienao de parte ou totalidade de seu ativo a terceiro,credor ou no;c - Transfere principal estabelecimento a terceiro, sem anuncia de todos os credores e sem que restem bens suficientes para solver o passivo;d - Simula a transferncia de seu principal estabelecimento para burlar fiscalizao ou legislao ou para prejudicar credor (pressupe divergncia intencional entre a declarao e o efeito desejado; acordo simulado entre o declarante e a outra parte do negcio; objetivo de enganar terceiro);e - D ou refora garantia a credor por dvida contrada, sem ficar com bens livres e desembaraados para saldar seu passivo (trata-se de garantia real hipoteca, penhor, cauo de ttulos, etc dada a favor de alguns credores em detrimento dos demais, onerando bens do devedor, sem deixar bens livres para saldar o passivo);f - Ausncia ou ocultao do comerciante ou abandono do estabelecimento sem deixar representante (no necessrio que o negcio seja fechado ou paralisado, bastando que no haja quem atenda as obrigaes, os dbitos. Estabelecimento fechado pressupe abandono. No preciso que o empresrio ou diretores da empresa estejam fora da cidade ou do pas);g - Deixa de cumprir, no prazo, obrigao assumida no Plano de recuperao judicial.(descumprimento sem justificativa razovel. Se o descumprimento se der em at 2 anos do deferimento do processo de recuperao judicial, haver convalao desta em falncia; passado esse prazo, qualquer credor pode requerer a falncia de acordo com o dispositivo em comento ver art. 73).19 INSOLVNCIA CONFESSADA OU AUTO-FALNCIA b) Insolvncia confessada - auto-falncia (arts. 97, I, 105 e 107 da lei 11.101)Auto falncia designao imprpria, pois o devedor no decreta sua falncia, apenas a requer.O devedor dever requerer a auto-falncia se no atender as condies para requerer a recuperao judicial ou extra-judicial No h qualquer sano para a omisso No h prazo.Extenso: podem tambm requerer o cnjuge sobrevivente, qualquer herdeiro do devedor, e o inventariante (artigo 97, Inciso II, o cotista ou o acionista do devedor na forma da lei (1044, 1060, 1061, 1072 4o, 1076, 1087 do CC), e Lei 6.404, art. 122, IX e nico e 210 inciso VII.Em se tratando de S/A, compete privativamente assemblia-geral autorizar os administradores a confessar a falncia. Em caso de urgncia, a confisso da falncia poder ser formulada pelos administradores, com a concordncia do acionista controlador (se houver) convocando-se imediatamente assemblia-geral para se manifestar sobre a matria.Em se tratando de sociedade limitada, a mesma dissolve-se pela decretao da falncia.s demais sociedades em liquidao, cabe ao liquidante confessar a falncia.

b) Insolvncia 1) existncia de crise econmico-financeira do devedor; confessadaou 2) Impossibilidade de pleitear Recuperao Judicial; auto falncia 3) nesse caso, cabe-lhe expor as razes da impossibilidade de (art.97, I; 105, 107) prosseguir a atividade empresarial;4) devendo requerer, conseqentemente, ao juiz a sua falncia, juntando os documentosconstantes dos incisos I a IV do art. 105, para evidenciar e demonstrar a sua crise, e agilizar o procedimento falencial, com vista a que se faa, judicialmente, a realizao do ativo e o pagamento do passivo.

Art. 105. O devedor em crise econmico-financeira que julgue no atender aos requisitos para pleitear sua recuperao judicial dever requerer ao juzo sua falncia, expondo as razes da impossibilidade de prosseguimento da atividade empresarial, acompanhadas dos seguintes documentos:

c) Insolvncia I Demonstraes contbeis financeiras referentes aos 03 (trs) ltimosconfessada exerccios sociais e as levantadas especialmente para instruir o pedido, ou confeccionadascom estrita observnciada legislao societria aplicvel auto falncia E compostas de: (art. 105) a) balano patrimonial; b) demonstrao de resultados acumulados; c) demonstrao de resultado desde o ltimo exerccio social; d) relatrio do fluxo de caixa.

II relao nominal dos credores, indicando endereo , importncia, natureza e classificao dos respectivos crditos (quadro geral de credores);III relao dos bens e direitos que compem o ativo, com a respectiva estimativa de valor e de documentos comprobatrios de propriedade (cpia recente da matrcula);IV prova da condio de empresrio,contrato social ou estatuto em vigor ou, se no houver, a indicao de todos os scios, seus endereos e a relao de seus bens pessoais; (professor entende que possibilita o requerimento de falncia por sociedade de fato, porm tal sociedade no pode requerer Recuperao Judicial por no possuir os documentos necessrios, art. 48 exige exerccio regular das atividades).V os livros obrigatrios e documentos contbeis,que lhe forem exigidos por lei;VI relao de sues administradores nos ltimos 05 (cinco) anos, com os respectivosendereos; suas funes e participaes societrias.Art. 106. No estando o pedido regularmente instrudo, o juiz determinar que seja emendado.

(se o devedor no fizer a juntada dos elementos constantes dos incisos do art. 105, ou se no tiver sido claro e formalmente correto, o juiz poder mandar que emende, corrija ou complemente a petio).

Antes da sentena pode haver: a) desistncia do pedido; b) pedido de recuperao extrajudicial com a aquiescncia dos credores;c) se no pedido de falncia, feito pelo credor, por inadimplemento de obrigao, pode o devedor apresentar, em defesa, pedido de recuperao judicial, nada deveria impedir que credores consorciados se unissem ao devedor para apresentar plano de recuperao judicial, no pedido em que este, atnita e abruptamente, requereu a falncia.20 NATUREZA JURDICA DA SENTENA DE FALNCIAa) Declaratria (Sampaio Lacerda e Walter T. lvares);b) Constitutiva (Waldemar Ferreira, Mirande Valverde, Fabio Ulha, Waldo Fazzio Jr);c) Mandamental;d) Executiva (Jos da Silva Pacheco);e) Ato Administrativo (Lipari);f) Sui generis (Rubens Requio, apoiado em Bonelli).21 TEORIAS SOBRE AS SENTENAS NO PROCESSO DE FALNCIAa) Carnelutti identificaa sentena de falncia como tendo fora executiva.b) Calamandrei Sentena deFalncia como processode conhecimento.1 Falncia - Procedimento assecuratrio e cautelar.

2 Falncia Sentena de mrito em processo de conhecimento.

3 Sentena declaratria com titulo executivo para execuo concursal.22 EFEITOS DA SENTENATransformar estado de fato anterior em estado de direito.

Formalizar situao de falncia j existente na prtica.23 DISTINO ENTRE ASSENTENAS NO PROCESSO FALIMENTAR E AS SENTENASNO PROCESSO COMUM.No processo comum, a sentena constitui ltimo ato da instncia.No processo falencial, a sentena d incio execuo coletiva.24 FALNCIA LEGITIMAO ATIVA(Art. 97, incisos I, II, III, IV)QUEM PODE REQUERER (art. 97): I Devedor (estando em situao de crise econmico-financeira comprovada, no tendo como pleitear Recuperao).Trata-se da autofalncia, j tratada em tpico anterior.II Cnjuge Sobrevivente, herdeiros, inventariante (Falncia Pstuma);III Cotista ou acionista do devedor (provar qualidade de scio);Interventor (sociedades em liquidao).Liquidante(sociedades em liquidao).IV Qualquer credor. 1 - deve o credor empresrio apresentar certido do Registro Pblico de Empresas, comprovando a regularidade de sua atividade empresarial. 2 - Em se tratando de credor que no tenha residncia no Brasil, o mesmo dever prestar cauo relativa s custas e ao pagamento de indenizao definida no art. 101 (excetuam-se os pases do Mercosul, face a protocolo assinado por esses pases).

24.1 CNJUGE SOBREVIVENTE, HERDEIRO OU INVENTARIANTE (art. 97, II).Falncia do esplio. raro o pedido de falncia post mortem.

Fundamento: art.94, incisos I,II,III.Baseia-se na Impontualidade.At o compromisso do inventariante, a administrao da herana cabe, sucessivamente, ao cnjuge, ao herdeiro, ao testamenteiro.No ser decretada a falncia do esplio aps um ano da morte do devedor (art. 96, 1).

Antigamente, defendia-se que o cnjuge apenas poderia requerer a falncia quando tivesse interesse material ligado ao esplio (algo a receber); atualmente, entretanto, ressalta-se que a decretao da falncia no visa interesse pessoal do requerente, mas a pronta liquidao do negcio do empresrio falecido, respeitando a sua memria, o que se faz no apenas em face de interesse material, mas principalmente em razo do vnculo familiar.

Os herdeiros tm direito a requerer a falncia do esplio individualmente; o juiz, entretanto, dever ouvir todos os demais antes de conceder a mesma.24.2 COTISTA OU ACIONISTA DO DEVEDOR - SCIO(Art. 97, III)Tambm no uma hiptese freqente de pedido de falncia.No se trata de pedido de autofalncia da sociedade, que de um modo geral depende da aquiescncia e aprovao dos scios, na forma da lei ou do contrato social.

A lei societria impe ao acionista um padro de comportamento no exerccio de seus direitos, determinando que ele deve sempre exerc-los com o fim de fazer a companhia realizar o seu objeto, sendo abusivo qualquer ato em que prevalea o interesse pessoal do scio em detrimento do interesse da sociedade. Assim somente em casos excepcionais que o acionista pode pedir a falncia da sociedade, destacando-se sempre que o seu papel no de credor da sociedade (J. A. Penalva Santos).

Fundamento: qualquer um (art. 94, inciso I, II, III)

Razo: Interesses dos scios que no participam da administrao.

Prova de qualidade dos scios : contrato social ou ao, ou ttulo representativo de ao.I Possibilidade Autores: M Valverde, S Lacerda Argumentos A Lei 11.101 no exige contrato no pedido de auto falncia, e lei prev a falta de empresa irregular ou contrato (art. 105, inciso Iv parte final)II Impossibilidade Autores: Waldemar Ferreira, Joo Eunpio Borges Argumentos- 1 do art. 97,artigo 967 do CC 2002 que Repete o artigo 4 do Cdigo Comercial: Art. 967 obrigatria a inscrio do empresrio no Registro Pblico de Empresas Mercantis darespectiva sede, antes do inicio de sua atividade Art. 4. Ningum reputado comerciante para efeito de gozar da proteo que este Cdigo liberaliza, sem que se tenha matriculado em algum dos Tribunais de Comrcio do Imprio, e faa da mercancia profisso habitual (art.9).O caso do art. 105, inciso IV, parte final, refere-se a caso especifico. 24.3 QUALQUER CREDOR(art. 97, IV e 97 1).

o caso mais comum, na prtica, de requerimento da falncia.

No h necessidade de o credor ser empresrio, bastando que seja credor, mas sendo empresrio dever provar a sua qualidade com a certido do Registro Pblico de Empresa.Fundamento: qualquer um constante no art.94, I, II, III. Razo: Interesse Pessoal Qualidade do credor: empresrio individual e sociedade empresriaValor do Crdito: valor mnimo 40 (quarenta) salrios no caso do art. 94, inciso I

Pode um credor se juntar a outro, ou outros, para, com seus crditos, alcanar o valor de quarenta salrios mnimos.

Sendo EXECUO FRUSTRADA (art. 94, II), no importa a quantia.

O Credor Empresrio ou aSociedade empresria, deve provar:

a) firma registrada b) atos constitutivos arquivados Credor com garantia real no precisa renunciar garantiaCredor sem domiclio no Brasil deve prestar cauo relativa s custas e ao pagamento da multa estabelecida pelo art. 101. Excetuam-se os pases do Mercosul por fora do Protocolo de Cooperao e Assistncia Jurisdicional de 1992 entre Pases do Mercosul, promulgado pelo Decreto no. 2.067 de 12.11.1996, o qual determina que nenhuma cauo, qualquer que seja sua denominao, poder ser imposta em razo de residente permanente em outro pas ou das pessoas jurdicas de outro Estado contratante (art. 3 pargrafo nico).24.5 DEBENTURISTA (art.68 3 letra c da Lei 6.404)Fazenda Pblica / Ministrio Pblico / Declarao de oficio

24.6 INSTITUIES FINANCEIRAS (art. 2 e 198, 199)25 RECUPERAO JUDICIAL LEGITIMAO ATIVAPodem requerer a Recuperao Judicial:a) Empresrio Individual, inscrito no Registro Pblico de Empresas (arts. 966, 967 e 968, CC);

b) Sociedade Empresria, devidamente inscrita no Registro Pblico de Empresas

Ambos devem atender, cumulativamente, os requisitos constantes nos incisos I, II, III e IV do art. 48 da lei 11.101/05.

c) Cnjuge sobrevivente, herdeiros, inventariante e scio remanescente do empresrio individual falecido.28 AS DEFESAS FALIMENTARESO processo de falncia atender aos princpios da celeridade e da economia processual. Essa especialidade, assim, conduz impossibilidade de formulao de pedido de ampla antecipao de tutela. No se podem antecipar os efeitos da sentena de procedncia, pois tais efeitos so especialssimos, caracterizados pelo afastamento do devedor de suas atividades, por exemplo. possvel, entretanto, antecipar-se o efeito de outros atos, os quais no causem riscos de irreversibilidade do procedimento antecipado.

Assim, no h incompatibilidade entre o processo falimentar e o processo cautelar, desde que presentes os requisitos legais. Desta forma, possvel, por exemplo, a concesso via medida liminar do afastamento do devedor em casos nos quais o mesmo esteja comprovadamente a dilapidar seu patrimnio.EXTINO DO PROCESSO EM FACE DO PEDIDO RECUPERATRIODentro do prazo de contestao, o devedor poder pleitear sua recuperao judicial. Reflete-se aqui o princpio da funo social da empresa (e a sua preservao).

O processo falimentar fundado em impontualidade ou em execuo frustrada ser obstado pelo pedido de recuperao judicial formulado pelo devedor, desde que a recuperao seja requerida no prazo assinalado para a contestao (10 dias).

Mamede entende que o devedor no precisa optar entre contestar ou pedir a recuperao judicial, podendo-se utilizar de ambos, de modo a evitar uma possvel decretao da falncia no caso de indeferimento do pedido de recuperao. Destaca que, em sendo deferido o pedido de recuperao judicial, a ao falimentar restar extinta sem julgamento de mrito, ou seja, sem apreciao da defesa apresentada.DO DEPSITO ELISIVO DA FALNCIA:Pelo estabelecido de forma categrica no pargrafo nico do art. 98, o depsito do valor total do crdito reclamado com base no art. 94, I e II, tolhe terminantemente, a decretao da falncia.

Deve ser realizado no prazo da contestao, ou seja, dentro dos dez dias aps a juntada aos autos do mandado de citao do empresrio devedor ou da sociedade empresria devedora.

Nas hipteses de impontualidade ou frustrao executiva, o adimplemento da ou das obrigaes vencidas, mesmo que intempestivamente, descaracteriza o estado de insolvabilidade que a mens iuris do instituto, tornando injustificado o prosseguimento da busca de liquidao do ativo empresarial para satisfao, na medida do possvel, do respectivo passivo.Entre os significados do verbo elidere, em latim, est extinguir, que exatamente o efeito do depsito elisivo.

O depsito elisivo pode ter duas naturezas distintas: pagamento ou cauo.

Haver pagamento sempre que o ru efetuar o depsito elisivo para saldar a obrigao que d sustentao ao pedido de falncia, com os acessrios pedidos e os honorrios advocatcios arbitrados pelo Judicirio. Este pagamento extingue o processo falimentar j na fase de conhecimento.

O tempo previsto legalmente, que permite o depsito elisivo apenas no prazo da contestao, deve ser compreendido como restrito hiptese de depsitoc-cauo, pois o pagamento (com os respectivos acessrios) pode ser efetuado a qualquer momento antes da decretao da falncia, pensamento distinto restaria absurdo, uma vez que o interesse maior o pagamento da dvida, com a manuteno da empresa.

Mamede entende que o pagamento ou o negociamento da dvida ser possvel ainda depois da decretao da falncia, tendo em vista os inmeros casos em que grandes empresas, possuidoras de enormes crditos (por receber), tm suas atividades ameaadas em decorrncia de dbitos inferiores aos seus crditos.

A eliso da falncia pode fazer-se por meio de depsito que no tem a finalidade de pagar, mas apenas de caucionar o juzo para permitir uma discusso sobre a pretenso creditcia em que se funda o pedido falimentar.

Pressupe-se a possibilidade de oferecimento simultneo do depsito caucionador elisivo e da contestao, passando a demanda a versar sobre o crdito em que se fundamentou o pedido falimentar.

Com a sentena de mrito, decide-se o destino do depsito caucionador elisivo. Se o julgamento favorvel ao autor/credor, ele o levantar, fazendo jus, ainda, s verbas sucubenciais. Havendo sucumbncia recproca, o levantamento se far conforme a vitria de cada parte.Sobre o tema, importante destacar que:

a) Trata-se de depsito que elide, impede, evita a decretao da falncia; b) Deve ser feito no prazo da contestao; cinge-se aos pedidos de falncia baseados na impontualidade (art. 94, I) ou na execuo frustrada (art. 94, II); c) Compreende o dbito vencido, acrescido de correo monetria (que ocorre a partir do vencimento do ttulo), juros e honorrios; d) Ainda que a contestao oferecida no seja convincente, em tendo sido feito o depsito, a falncia no ser decretada, procedendo-se com o levantamento do valor depositado pelo autor do pedido de falncia.CONTESTAO DO DEVEDOR:Para que o devedor possa contestar no prazo, h de ser ele citado. razovel, pois, que o requerente indique as pessoas que representam ou presentam a sociedade, a fim de facilitar a atuao do oficial de justia.

O devedor, uma vez citado, tem o prazo de dez das para oferecer defesa. O prazo comea a correr a partir da juntada do mandado cumprido. Nesse prazo, pode o devedor apresentar a sua defesa, alegando as razes de fato e de direito, com que impugna o pedido do requerente, apresentando, preliminarmente, as razes que possam elidir o pedido.

A contestao poder trazer alegaes preliminares, a exemplo da inpcia da inicial ou da carncia da ao. Vencidas tais matrias, poder o devedor alegar toda a matria de defesa, expondo as razes de fato e de direito com que impugna o pedido do credor, devendo especificar as provas que pretende produzir.Nos pedidos baseados em impontualidade (art. 94, I) e em execuo frustrada (art. 94, II), o devedor poder, no prazo de dez dias aps a citao:

1) apresentar sua defesa, com todas as alegaes preliminares e de mrito que tiver para impugnar o pedido, sem qualquer outra providncia;

2) depositar a quantia total do crdito reclamado, acrescida de correo monetria, juros e honorrios, sem oferecer pea de defesa;

3) fazer o depsito mencionado concomitantemente com a apresentao da pea contestatria;

4) deixar correr o prazo inerte.

No primeiro caso, o devedor corre o risco de ter a sua falncia decretada, se suas razes de defesa no forem absolutamente contundentes, a ponto de destruir as alegaes do requerente.

No segundo, tendo sido realizado o depsito completo, a falncia no ser decretada (art. 98, pargrafo nico).

Na terceira hiptese, havendo o depsito completo e contestao adequada, ocorrer o seguinte: a) a falncia no ser decretada, em face do depsito elisivo; b) se no for acolhida a defesa do devedor, o juiz ordenar o levantamento do valor pelo requerente; c) no entanto, sendo acolhida a defesa, o juiz indeferir o pedido de falncia, condenando o autor nas custas e honorrios, e, sendo o caso, em indenizao (art.101).

Na ltima hiptese, dada a revelia, certamente ser decretada a falncia, a no ser que pelos prprios elementos juntos pelo autor sejam apurados fatos elisivos, como, por exemplo, cessao da atividade empresria h mais de dois anos, ou a morte do empresrio h mais de um ano, ou a liquidao da sociedade (art.96, 1)

Casos em que a falncia no ser decretada (Lei 11.101/05):

Art. 96. A falncia requerida com base no art. 94, inciso I do caput, desta Lei, no ser decretada se provar: (art. 4. Do Decreto Lei 7.661/45)I falsidade de ttulo;

II prescrio;

III nulidade de obrigao ou de ttulo;

IV pagamento da dvida;

V qualquer outro fato que extinga ou suspenda obrigao ou no legitime a cobrana de ttulo;

VI vcio em protesto ou em seu instrumento;

VII apresentao de pedido de recuperao judicial no prazo da contestao, observados os requisitos do art. 51 desta Lei;

VIII cessao das atividades empresariais mais de 2 (dois) anos antes do pedido de falncia, comprovada por documento hbil do Registro Pblico de Empresas, o qual no prevalecer contra prova de exerccio posterior ao ato registrado.

1o No ser decretada a falncia de sociedade annima aps liquidado e partilhado seu ativo nem do esplio aps 1 (um) ano da morte do devedor.

2o As defesas previstas nos incisos I a VI do caput deste artigo no obstam a decretao de falncia se, ao final, restarem obrigaes no atingidas pelas defesas em montante que supere o limite previsto naquele dispositivo.I FALSIDADE DE TTULO

Essa falsidade poder ser total, ou seja, alcanar a totalidade do instrumento creditcio, seja por trazer assinatura falsa, seja por ter havido falsificao dos demais elementos adjetivadores da obrigao.A assinatura falsa, assim, equipara-se ausncia de assinatura. A pessoa cuja assinatura foi falsificada apenas responder pelo prejuzo sofrido por terceiro se houver adotado conduta omissiva ou comissiva de modo a agravar o risco de ocorrncia da falsificao. Caso contrrio, o risco cabe ao terceiro que negociou com falsrio.A falsidade do ttulo pode, ainda, ser parcial, ou seja, poder versar sobre determinado aspecto do ttulo, como a alterao do valor (de 3 pra 300, por exemplo), da data do vencimento. Desde que atente contra a certeza da obrigao, a falsificao justifica a improcedncia do pedido falimentar.MODOS: Contrafao (criao de documento inexistente) e alteraoMEIOS: lavagem qumica,emendas.

Espcies de falsidadeParte especial do, Ttulo X, Captulo III, Cdigo Penal: Da Falsidade Documental (arts.296 a 305).II PRESCRIOConceitoA prescrio exprime o modo pelo qual o direito se extingue, emvista do interessado no o exercer, por certo lapso de tempoDisciplina 5. Do artigo 219 do CPC Juiz decreta de oficio art. 189 a 206 do CC 2002Leis Diversas Dec. 2.044 de 31.12.1908 arts. 52 e 53Dec.57.663 de 24.01.1966 art.70 5. Do artigo 219 do CPC: Art. 219, 5. No se tratando de direitos patrimoniais, o Juiz poder, de oficio, conhecer da prescrio e decret-la de imediatoart. 193, CC/2002: Art.193. A prescrio pode ser alegada em qualquer grau de jurisdio, pela parte a quem aproveita art.269, IV: Art. 269. Extingue-se o processo com julgamento de mrito (...) IV quando o juiz pronunciar a decadncia ou a prescrio".

Aspectos Nulidade de Obrigao (refere-se ao negcio) Nulidade do Ttulo(refere-se ao ttulo/crtula)Sumula 346 do STF Um negcio nulo como se nunca tivesse existido desde a sua formao, pois a declarao de sua invalidade produz efeito ex tunc.arts. 166 e 167, caput, CC/2002.III NULIDADE DE OBRIGAO OU DE TTULO

Casos de Nulidade

Art. 166. nulo o negcio jurdico quando:

I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;

II - for ilcito, impossvel ou indeterminvel o seu objeto;

III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilcito;

IV - no revestir a forma prescrita em lei;

V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;

VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;

VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prtica, sem cominar sano.Art. 167. nulo o negcio jurdico simulado, mas subsistir o que se dissimulou, se vlido for na substncia e na forma.Casos de Anulabilidade

Art. 171. Alm dos casos expressamente declarados na lei, anulvel o negcio jurdico:I por incapacidade relativa do agente;II por vicio resultante de erro, dolo, coao, estado de perigo, leso, ou fraude contra credores.Art. 172. O negcio anulvel pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.IV PAGAMENTO DA DVIDA

Smula 29 do STJ: No pagamento em juzo para elidir falncia, so devidos correo monetria, juros e honorrios de advogado.Normal : realizao do depsito no prazo da contestao (art.98, nico)

Excepcional Atos ineficazes: outro meio (art.129 inciso I e III) V QUALQUER OUTRO FATO QUE EXTINGA OU SUSPENDA OBRIGAO OU NO LEGITIME A COBRANA DE TTULO

Constitui um rol expressamente aberto a matrias no especificadas no artigo, pelo que no se o qualifica como de listagem meramente exemplificativa (uma vez que o prprio artigo deixa o rol em aberto).

1) Extino daObrigaoNovao; Renncia; Remisso; Compensao; Dao em pagamento; Assuno de divida; Sub-rogao2) Suspenso da obrigaoConvencional

3) excluso do devedordo processo falimentarFalta de legitimidade passiva;Falta de legitimidade ativa;Liquidez da obrigao;Irregularidade do protesto;Incompetncia do Juzo (arts.3. e 76);Suspeio do Juiz;Falta de poderes do procurador (art.101);Compensao;No ter o documento apresentado o carter de ttulo executivo.VI VICIO EM PROTESTO OU EM SEU INSTRUMENTO

(Ver Lei 9.492/97).VII APRESENTAO DO PEDIDO DE RECUPERAO JUDICIAL NO PRAZODA CONTESTAO, OBSERVADOS OSREQUISITOS DO ART. 51 DESTA LEI (Recuperao Judicial: Arts. 47 a 50).Condies para o requerimento da recuperao judicial- Exerccio regular h mais 02 (dois) anos.

- No ser falido e se o for estarem extintas as obrigaes (inciso I do artigo 48).- No ter obtido concesso de recuperao judicial h menos de 05 (cinco) anos (inciso II).- No ter obtido concesso de recuperao judicial h menos de 08 (oito) anos para microempresa ou empresa de pequeno porte.(inciso III).- No ter sido condenado ou no ter, como administrador ou acionista controlador sido condenado por quaisquer dos crimes da Lei.VIII CESSAO DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS MAIS DE 02 (DOIS) ANOS ANTES DOPEDIDO DE FALNCIA, COMPROVADA POR DOCUMENTO HBIL DO REGISTRO PBLICO DAS EMPRESAS O QUAL NO PREVALECER CONTRA PROVA DE EXERCCIO POSTERIOR AO ATO REGISTRADONorma que se aplica exclusivamente ao empresrio (firma individual), no sociedade empresria, j que para essas ser necessrio recorrer ao procedimento de liquidao.Enquanto no tenham sido providenciados os cancelamentos da inscrio e a extino da firma individual, o empresrio estar sujeito ao pedido de falncia. Cancelamento e extino, pois, so requisitos formais para o incio da contagem do prazo bienal de decadncia do direito dos credores de pedir a falncia do empresrio.29. SENTENA NO PROCESSO DE FALNCIA Substrato constitucional incisos IX e X do artigo 93 da CF (Motivao das decises).Correlao com outras leis artigo 458 do CPC (Requisitos e Efeitos da Sentena).Na Lei 11.101 artigo 99, incisos I a VII (Elementos da Sentena).Na antiga Lei art. 14, pargrafo nico, incisos I a VI (Elementos da Sentena).

1 TIPOS DE SENTENASentena Denegatria de Falncia aquela na qual o juiz determina no estarem presentes os requisitos necessrios para a decretao da falncia, negando o pedido formulado.

Tal sentena no faz coisa julgada, ou seja, possvel renovar o pedido com base em outros fatos. Sentena denegatria termina o feito.

Na Sentena Denegatria de Falncia, entende o juiz que no esto presentes os requisitos exigidos em lei para que se decrete a falncia do devedor, pelo que o pedido formulado improvido. Tal sentena no faz coisa julgada material, podendo a parte formular novamente o pedido, contanto que baseado em outros fatos.A sentena de improcedncia, por fora do art. 101 da NLF, abre ao julgador a oportunidade de examinar se o requerimento da falncia foi doloso ou no; em tendo sido, dever o juiz condenar o autor a indenizar o devedor; inexistindo dolo, caber ao autor arcar com o nus sucumbencial. Trata-se de questo a ser examinada de ofcio pelo magistrado, que, ao condenar o autor a indenizar o devedor, dever comprovar o comportamento doloso do autor, ou seja, o objetivo de, usando a ao para fins ilcitos, abusando do pedido, prejudicar empresrio ou sociedade empresria.O simples pedido de falncia causa desconfiana no mercado, lesando a imagem pblica do empresrio (ou sociedade empresria).

Sentena Declaratria de Falncia

Caracteriza-se como sendo o ato jurdico que d incio execuo coletiva, dando incio falncia propriamente dita, uma vez que instaura o juzo universal da quebra. Assim, presentes todos os pressupostos da falncia o juiz a declara, iniciando o processo falimentar (art. 14 da LF).

A natureza jurdica do decreto de falncia , sem sombra de dvidas, um desafio para o jurista, sendo inequvoco apenas a excluso do carter condenatrio. Diz-se, pois, que a sentena declaratria de falncia apresenta um misto de natureza declaratria e constitutiva. Sentena declaratria inicia o feito. Ademais, lembre-se que a mesma no encerra o processo, pelo que apresenta, tambm, um carter de deciso interlocutria, cabendo, contra ela, o recurso Agravo.

A Sentena Declaratria de Falncia constitui-se como ato do juiz que, entendendo presentes os requisitos legais para tanto, d incio ao processo de falncia propriamente dito. Pode ser combatida por meio de agravo.

2 ELEMENTOS DA SENTENA PROCEDNCIAA Nova Lei de Falncia (Lei 11.101/2005) determina em seu artigo 99 que dever a sentena que declarar a falncia do devedor:

I conter a sntese do pedido, a identificao do falido e os nomes dos que forem a esse tempo seus administradores;

II fixar o termo legal da falncia, sem poder retrotra-lo por mais de 90 (noventa) dias contados do pedido de falncia, do pedido de recuperao judicial ou do 1o (primeiro) protesto por falta de pagamento, excluindo-se, para esta finalidade, os protestos que tenham sido cancelados;

III ordenar ao falido que apresente, no prazo mximo de 5 (cinco) dias, relao nominal dos credores, indicando endereo, importncia, natureza e classificao dos respectivos crditos, se esta j no se encontrar nos autos, sob pena de desobedincia;

IV explicitar o prazo para as habilitaes de crdito;

V ordenar a suspenso de todas as aes ou execues contra o falido, ressalvadas as hipteses previstas nos 1o e 2o do art. 6o da Lei;

VI proibir a prtica de qualquer ato de disposio ou onerao de bens do falido;

VII determinar as diligncias necessrias para salvaguardar os interesses das partes envolvidas, podendo ordenar a priso preventiva do falido ou de seus administradores quando requerida com fundamento em provas da prtica de crime definido na Lei;

VIII ordenar ao Registro Pblico de Empresas que proceda anotao da falncia no registro do devedor, para que conste a expresso "Falido", a data da decretao da falncia;

IX nomear o administrador judicial;

X determinar a expedio de ofcios aos rgos e reparties pblicas e outras entidades para que informem a existncia de bens e direitos do falido;

XI pronunciar-se a respeito da continuao provisria das atividades do falido com o administrador judicial ou da lacrao dos estabelecimentos;

XII determinar, quando entender conveniente, a convocao da assemblia-geral de credores para a constituio de Comit de Credores;

XIII ordenar a intimao do Ministrio Pblico e a comunicao por carta s Fazendas Pblicas Federal e de todos os Estados e Municpios em que o devedor tiver estabelecimento, para que tomem conhecimento da falncia.Elementos Constitutivos

- Relatrio: Conter o nome das partes, a suma do pedido e da resposta do ru, registro das principais ocorrncias havidas do decorrer do processo, nomes dos administradores;- Fundamentos: juiz analisar as questes de fato e de direito;- Concluso: dispositivo passagem na qual o juiz resolver as questes que lhes foram submetidas pelas partes.Elementosindicativos

- Relatrio sntese do pedido (inciso I).- Identificao do falido. - Nomes dos administradores.- Termo legal da falncia (inciso II).Elementos Cronolgicos- 90 diasdo pedido de recuperao judicialdo primeiro protesto (inciso II)- 05 (cinco) dias para apresentao darelao dos credores, indicando endereo, importncia, natureza e classificao dos crditos. Ordem de apresentao da relao de credores sob pena de desobedincia (inciso III).-Prazo para as habilitaes (art.7, 1). - Especificao do prazo para a habilitao de crditos (inciso IV).Elementos Administrativos

- Ordenar a suspenso de todas as aes e execues contra o falido, ressalvadas as hipteses dos pargrafos 1 e 2. do art.6. (inciso V)- Proibio da prtica de qualquer ato de disposio ou onerao dos bens do falido (submetendo-os autorizao judicial e do Comit, ressalvados o termos do inciso XI).- Diligncias necessrias para salvaguardar os interesses das partes envolvidas (Inciso VII) - Ordenar a anotao da falncia no registro do devedor, para que conste a expresso falido, a data da decretao da falncia e a inabilitao para exercer qualquer atividade empresarial. (Inciso VIII)- Nomeao do administrador judicial (inciso IX)- Expedio de ofcios a rgos e reparties pblicas, e outras entidades para que informe a existncia de bens e direitos em nome do falido; (inciso X)- Pronunciamento sobre a continuao provisria do negcio ou a lacrao do estabelecimento. (inciso XI).- Determinao da convocao da assemblia geral de credores para a constituio de Comit de Credores, e autorizar a manuteno do Comit que estiver em funcionamento na recuperao judicial quando da declarao da falncia. (inciso XII)- Ordem de intimao ao Ministrio Pblico e comunicao s Fazendas Federal, estadual e Municipal, em que o devedor tiver estabelecimento, para que tomem as medidas necessrias (inciso XIII).- Publicao de editais contendo a integra da deciso da falncia e a relao de credores (pargrafo nico do artigo 99).Elementos Repressivos de crime- Possibilidade de crime seno apresentar a relao de credores no prazo, se j no houver (inciso III).- Priso preventiva do falido e seusadministradores quando requerida comfundamento em prtica de crime definidodesta lei (inciso VII).30.RECURSOS NO PROCESSO DE FALNCIADisposies Legais (Lei 11.101/05):

Art. 17. Da deciso judicial sobre a impugnao caber agravo.Art. 59, 2o. Contra a deciso que conceder a recuperao judicial caber agravo, que poder ser interposto por qualquer credor e pelo Ministrio Pblico. ?

Art. 100. Da deciso que decreta a falncia cabe agravo, e da sentena que julga a improcedncia do pedido cabe apelao.Art. 159, 5 . Da sentena cabe apelao (referente extino das obrigaes).Comentrios:Seja o pedido falimentar julgado procedente ou improcedente, tem-se uma sentena.

Em relao sentena que julga pela improcedncia, mantido o regime ordinrio de irresignao recursal, prevendo-se caber apelao. J quanto sentena que julga pela procedncia, buscando evitar manobras protelatrias, cabe agravo. Trata-se de medida justificada pela especialidade do procedimento (falncia).Dada a busca pela celeridade no processo de falncia, caber agravo quando da sentena de procedncia. Entretanto, logicamente, no ser admitida a modalidade de agravo retido, mas apenas o agravo de instrumento.O agravo de instrumento ter efeito meramente devolutivo, podendo o relator conceder-lhe efeito suspensivo. Havendo pedido alternativo, o relator poder defer-lo, total ou parcialmente, em antecipao de tutela, comunicando ao juiz sua deciso.

O regime especial de recorribilidade somente alcana a sentena que decreta a falncia, nica hiptese em que caber agravo. Assim, havendo depsito elisivo caucionador, por exemplo, o recurso cabvel ser a apelao.

O Processo Falimentar est disciplinado na Lei de Falncias (Lei 11.101/2005). O Cdigo de Processo Civil fonte subsidiria, aplicvel na lacuna da legislao falimentar. Apenas em matria de recorribilidade das decises proferidas pelo Juzo falimentar no se admite a aplicao subsidiaria do Cdigo de Processo Civil; se a Lei de Falncias no apontar o recurso cabvel contra certa deciso ela irrecorrvel.

A aplicao subsidiria do CPC permite que a parte que se inconforma com as decises interlocutrias proferidas em processo falitrios, mesmo as que no constam do elenco das decises recorrveis na lei especifica, venha a se utilizar do agravo de instrumento, no se compreendendo fiquem os litigantes ou interessados nos processo de liquidao sem acesso a instancia recursal. A Lei de Falncias organizou um sistema recursal prprio, que no deve nem pode ser ampliado por invocao subsidiria do processo comum. Em matria de recursos, a Lei de Falncias auto suficiente, e a exaure em suas previses. No cabe, pois, ampliar os recursos nela previstos. Artigo 192 da lei de Falncias:Art. 192. Esta Lei no se aplica aos possessos de falncia ou de concordata ajuizados anteriormente ao inicio de sua vigncia, que sero concludos nos termos do Decreto Lei 7.6661 de 21 de Junho de 1945.(...) 4. Esta Lei aplica-se s falncias decretadas em sua vigncia resultantes de convolao de concordatas ou de pedidos anteriores, s quais se aplica, at a decretao, o Dec. Lei 7.661 de, de 21 de Junho de 1945, observado, na deciso que decretar a falncia, o disposto no artigo 99 desta lei..Jos da Silva Pacheco: Diante do estabelecido no art. 192 4. Da Lei 11.101, de 2005, nos processos de falncia, decorrentes de pedidos anteriores sua entrada em vigor, se aplica, at a data da decretao, o Decreto Lei 7.661/45, mas na deciso ser observado o disposto no art. 99 da nova Lei. Desse modo, at a decretao da sentena aplica-se o Decreto Lei 7.661/45, mas na deciso observa-se o disposto no art. 99 da nova lei e a partir dia aplica-se a Lei nova. Isto significa dizer que o pedido de falncias ajuizado antes da entrada em vigor da nova lei segue com observncias do Dec. lei 7.661/45. A partir da Decretao da falncia, cuja sentena deve seguir ao art. 99 da nova lei, aplica-se ao processo o disposto na Lei 11.101 de 2005. Assim sujeitar-se- aos recursos previstos na Lei nova.1) A Lei publicada em 09 de Fevereiro de 2005 entrou em vigor a partir de 09 de Junho de 2005;2) Os processos de falncia ou concordata ajuizados antes de data da vigncia da Lei sero concludos nos termos do Decreto Lei 7.661/45.3) As falncias decretadas, na vigncia da Lei 11.101/2005, ainda eu em processos iniciados anteriormente, aplica-se o Decreto lei 7.661, at a concluso dos autos para sentena, mas se observa na sentena que a decretar o disposto no artigo 99 desta Lei ( 4 do artigo 192).4) Nos processos de falncia em curso, ao entrar em vigor a nova lei, embora seja aplicvel a lei anterior, fica vedada a concordata suspensiva, podendo ser promovida alienao dos bens da massa falida logo aps a concluso da arrecadao, sem ter de se aguardar a consolidao do quadro geral de credores e a concluso do inqurito judicial (1. Do artigo 192).5) Quanto ao pedido de concordata anterior a vigncia da nova lei, faculta-se o pedido de recuperao judicial pelo devedor que no houver descumprido obrigao no processo de concordata (1 parte do 2 do artigo 192; 6) Se for deferido o processamento da recuperao judicial, o processo de concordata ser extinto e os crditos sero includos no seu valor original, deduzidas as parcelas pagas pelo concordatrio (3);7) Veda-se, porm o pedido de recuperao judicial baseado no plano especial para microempresa (2 parte do 2 do art. 192).Nova Redao do artigo 522 do CPCArt. 522 - Das decises interlocutrias caber agravo, no prazo de dez (10) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de deciso suscetvel de causar parte leso grave e de difcil reparao, bem como nos casos de inadmisso da apelao e nos relativos aos efeitos em que a apelao recebida, quando ser admitida a sua interposio por instrumento.Sistemtica do Cdigo de Processo CivilSentena (Deciso) Terminativa - ApelaoSentena (Deciso) Incidente - AgravoSistema da Lei de FalnciaSentena Denegatria Terminativa Apelao.Sentena Declaratria inicia e no termina o feito Agravo.31. SENTENA NO PROCESSO DE FALNCIAEfeitos da SentenaDenegatria - havendo mais de umrequerente sero responsveis solidariamente, naproporo de seu comportamento; havendo dolo, condenao do Requerenteem indenizar o devedor, apurando-se as perdas e danos na liquidao desentena, (artigo 101)- o terceiro prejudicado pode pleitear indenizao por ao prpria (pargrafo segundo) Efeitos sobre os credoresEfeitos da Sentena Efeitos sobre a pessoa do falidoDeclaratria Efeitos sobre os scios Efeitos sobre os contratos - suspenso do curso da prescrio (artigo 6 e 157.)- suspenso de todas as aes e execues em face do devedor (art.6e artigo 115) Excees (pargrafo 1 e 2 do artigo 6 da Lei de Falncias) a) aes que o credor demandar quantia ilquida b) aes oriundas de natureza trabalhista - Formao da massa de credores (arts. 115, 7. pargrafo primeiro) - Suspenso do direito de reteno (art. 83 , IV, c/art.116, inciso I) Com a falncia est suspenso o direito de reteno, devendo a coisa retida ser arrecada pela massa (art.116 inciso I)Efeitos da (a) o direito do depositrio de reter o depsito nas situaes que Sentena relaciona (CC art. 664)Declaratria (b) o direito do comissrio sobre os bens e valores em seu poder em Virtude de comisso, para reembolso das despesas feitas,bem como para recebimento das comisses devidas (CC art. 708) (c) o transportador em relao bagagem de passageiros e outros objetos pessoais deste, para garantia do pagamento do valor da passagem (CC art.742) (d) o possuidor de boa f em relao s benfeitorias necessrias e teis (CC, art. 1.219) (e) o credor pignoratcio sobre a coisa empenhada para indenizao das despesas que tiver feito (CC, art. 1.433, II) (f) o credor anticrtico no tocante o imvel dado em garantia (CC, art. 1.507, pargrafo 2.) - promove o afastamento do devedor de suas atividades (75) do devedor - vencimento antecipado das dvidas (artigo 77) dos scios ilitadamen- responsveis- consideram-se habilitados os crditos remanescentes da recuperao judicial quando definitivamente includos no quadro geral de credores (artigo 80) - suspenso da fluncia dos juros (art.124) - abatimento proporcional dos juros (artigo 77) - converso dos crditos em moeda estrangeira para a moeda do pas pelo cmbio do dia da deciso judicial (artigo 77). (no aplicao aos fiadores e garantidores do falido, contra os quais se Operar pelo cambio do dia do efetivo pagamento.) (Os crditos decorrentes de converso em moeda nacional, como todos Os demais crditos, sujeitam-se correo monetria, havendo entendimento sumular (Smula 36 do STJ) a respeito.- falncia de sociedade com scios ilimitadamente responsveis, implica na falncia destes, e daqueles que tenham se retirado voluntariamente ou tenha sido excludo da sociedade h menos de 02 (dois) anos e quanto s dividas existentes na data do arquivamento da alterao do contrato, no caso de no terem sido solvidas at a data da decretao da falncia. (art.81 pargrafos primeiro e segundo) - suspenso do curso da prescrio (artigo 157) - Restries, obrigaes, sanes e direitos do falido (arts. 6 pargrafo 6, II, 25, 99, III, 102, 104) a)livre administrao e disponibilidade de seus bens (art.103) b)legitimatio ad causam para as aes sobre os bens da massa (LF art. 76, pargrafo nico).Efeitos da c) ao exerccio da tutela e da curatela (CC, art.s1735, I eSentena 1.774)Declaratria d)ao exerccio de qualquer atividade empresarial (LF art.102) e)ao exerccio da profisso de corretor de seguros (art. 3, d, da Lei 4.594/1964) f) ao exerccio da profisso de corretor de navios (art. 20 do Decreto n. 20.881, de 30.12.1931); g) ao exerccio da profisso de leiloeiro (art. 3, c. do Dec. a. 21.981, de 19.10.1932);h) ao de sigilo de seus livros e de sua correspondncia, o que for de interesse da massa.Na hiptese de condenao de crime falimentar, dependendo dos efeitos considerados na sentena criminal, as restries pessoais podem perdurar por tempo alm do perodo falimentar, impedindo o devedor de exercer algumas outras atividades, tais como:a)empresrio, administrador ou fieis de armazns-gerais(art.1, pargrafo 5, do Dec.n. 1.102, de 1903):b) exerccio de mandato, de gesto de negcio ou das funes de gerente, membro do Conselho de Administrao, ou de diretoria de qualquer sociedade empresarial (art. 35, II da Lei 8.934/94 c/c os arts. 147, pargrafo 10, da lei 6.404/76 e 181 da LF).OBRIGAES IMPOSTAS AO FALIDO (ART.104)Entregar bens, livros, papis e relao de credores (LF, art. 104, II, V, XI)Fazer, visando ao bom e gil andamento do processo falimentar (LF, art. 104, I, IV, VI, VII, VIII, IX, X, XI).Abster-se de ato consistente em no se ausentar do domicilio falimentar (art.104, III).EFEITOS SOBRE OS BENS DO FALIDOO desapossamento (art.649 do CPC)Impenhorabilidade e patrimnio de afetao (Lei 8009 de 29 de Maro de 1990, e Lei 10.931 de 02 de Agosto de 2004). EFEITOS SOBRE OS SCIOS Com responsabilidade ilimitada Efeitos no patrimoniais (art.43) EFEITOS SOBRE OS CONTRATOS Regras gerais para os contratos unilaterais (LF art. 77) Regra Especial para os contratos unilaterais (LF art.118) Regras Gerais para os contratos bilatrias (LF art. 117) Regras Especiais Falncia do vendedor que no entrega coisa contratada (art. Efeitos da 119 incisos II e III)Sentena Contrato de entrega de coisa composta (LF art.119, II)Declaratria Coisas mveis no entregues, vendidas prestao. (LF art. 67, 84, V, 86, I e 119,III, ) Falncia do comprador que no pagou a coisa contratada Contratos em que o comprador falido detm a posse direta ouindireta da coisa, mas no o domnio e ainda no pagou o preo. (art. 119 IV) Contrato com clusula de alienao fiduciria Contrato de Leasing ou arrendamento mercantil Contrato de aeronave e de suas partes Contrato com clausula de reserva de domnioVendas a termo, em que houve a falncia do comprador ou a do vendedor (art.119 inciso V). Contratos imobilirios, de locao e venda. Compromissos de venda e compara Contratos e locao imobiliria Contratos de incorporao imobiliria Mandato Conta Corrente Compensao de dividas Contrato de Sociedade Condomnio indivisvel Contrato de Sociedade em conta de participao

32. EFEITOS DA FALNCIA QUANTO AOS DIREITOS DOS CREDORESNa Lei 11.101, arts. 5, 6., 76, 77, 83, 99, 115, 124, 127, 128, 152No Decreto Lei arts. 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29 CORRESPONDNCIA ENTRE ARTIGOS NAS LEISNa Lei 11.101 No Decreto Lei 7.6615, 83, 115 127, 152 23 276, 76, 99 127 24 2877, 83 128 25 29124 26Captulos na Nova Lei Capitulo II - Disposies Comuns Recuperao Judicial e FalnciaARTS. 5. E 6.Seo II do Captulo V Da Falncia - ... Da Classificao dos Crditos.Art. 83Seco VIII do Capitulo do Capitulo V - Da Falncia Dos Efeitos da Decretao da Falncia Sobre as Obrigaes do DevedorArt.115Seco I do Capitulo V Da Falncia Disposies Gerais Art. 76Seco IV do Capitulo V Da Falncia Do Procedimento para a Decretao da FalnciaInciso V do artigo 99Seco I do Capitulo V Da Falnica Disposies GeraisArt. 77Seco II do Capitulo V - Da Falncia Da Classificao dos CrditosArt.83Seco VIII do Capitulo V Da Falncia - Dos Efeitos da Decretao da Falncia Sobre as Obrigaes do DevedorProlatada a sentena inicia-se o concurso das preferncias e privilgios creditrios Todos os Credores participam do concurso provando seus direitos a) Natureza do Credor: Comercial ou CivilDireito ao

b) Natureza do Crdito: que seja devido pelo falido.Concurso No participam a) obrigaes a ttulo gratuitoDo concurso b) despesas individuais para tomar parte na falncia, salvo(art.5.) custas judiciais, referentes a litgio com a massa. Compreenso a) as dos credores do falido b) as dos credores dos scios solidrios da sociedadeSuspenso da sociedade falida (artigo 99 inciso V) (art.71 Dec.)De aesE de Objeto das Direitos e interesses relativos massa falidaExecues aes ou No se incluem : Ao de alimentos, de separao Individuais das judicial ou divrcio; investigao de paternidade,(art.6.) execues etc. a) Ao que demandar quantia ilquida (art.1 art.6) Excees (observar o artigo 19 1)b) aes na justia especializada (trabalhista, fiscal). 1 Razo: aplicao da par conditio creditorum

2.Compreenso a) dividas do falido b) dvidas do scio solidrio da sociedade falida(incluem-se as garantias e direito real art.1.425 inciso II do Cdigo Civil)Vcto. 1) das dividas do devedor (falido)antecipado 2) dos scios ilimitada e solidariamente responsveisdas

a) juros no convencionados(*) dvidasAbatimentob)convencionados juros sem taxa estipulada(arts. 77)

c) provierem de determinaolegal

(art.25 do (arts.406, Dec.) e 591 CC)

(arts, 406 e 591 CC)

(*) fixao segundo a taxa que esteja em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos Fazenda Nacional.

Clausulas Penais dos No sero atendidas se as obrigaes Contratos Unilaterais neles estipuladas se vencerem em virtude da falncia ( 3 do artigo 83) Debntures: So admitidas pelo valor do tipo de emisso Art.58 4 da Lei 6404/1976... A debnture Que no gozar de garantia poder conter Clausula de subordinao aos credores Quirografrios, preferindo apenas os acionistas no ativo remanescente, se houver, em caso de liquidao da companhia...

Crditos em moeda estrangeira: (Sero admitidos ao cambio do (art.77) (art.213 do Dec.Lei) dia da decretao da falncia) (Fazer referncia ao artigo 318 do CC e a exceo lei especial Exceo: (Contrato bilateral art. 117 1 e 2.) (Fazer referencia ao 2 do artigo 25 do Decreto Lei) 1.Contra a Massa falida no so exigveis juros vencidos aps a decre- taco da falncia. 2. Regra no correm contra a massa se o ativo apurado no basta Juros para pagar o principal(Art. 124) (Art. 83 a) juros das debntures;VIII) b) dos crditos com garantia real ( por eles s respon- Excees de, exclusivamente, o produto dos bens que constituem a garantia ) c) Crditos da Fazenda Pblica, pois ela no est sujeita a concurso creditrio d)Se for pago o principal de todas as dividas. a) Participar da Assemblia de Credores assinando a lista de presenaDireito (art. 37 1) (Fazer referncia ao artigo 30 do Decreto Lei)Dos b) Propor ou promover ao revocatria (artigos 132, 133)Credores (Fazer referncia possibilidade de Queixa crime ( nico do artigo 108 do Decreto Lei) (ressalvar a previso constitucional) a) Administradores e Liquidantes das sociedades b) Prepostos com poderes de administrao em geral (1.165 a 11178 CC) c) representao de incapazes (pais, tutores, curadores) d) inventariante e) agente fiducirio dos debenturistas (lei . 6404/76 art. 68 Representao endosso mandato (L.V. CC, NP art.18).Dos Credores f) endossatrio(Arts. 31 e 32 endosso cauo (Lei 7.357Do Dec.Lei) Ad Negotia Embora sem poderes especficos g) Procuradores Para representar credores na falncia Transmisso de procurao distncia Poderes da clausula Ad Juditia (Estatuto do advogado)32. EFEITOS DA FALNCIA QUANTO A PESSOA DO FALIDONa Lei 11.101, arts. 81, 103, 104, No Decreto Lei arts. 34, 35, 36, 37, 38, 39 CORRESPONDNCIA ENTRE ARTIGOS NAS LEISNa Lei 11.101 No Decreto Lei 7.661104 34104 35103 3681 37 Sem correspondncia 38Captulos na Nova Lei Capitulo V Da Falncia - Seo V - Da Inabilitao Empresarial, dos Direitos e Deveres do falido art.104.Capitulo V Da Falncia - Seo V - Da Inabilitao Empresarial, dos Direitos e Deveres do falido art.. 103Capitulo V Da Falncia Seo I Disposies Gerais art. 81.1) assinar nos autos, termo de comparecimento, com a indicao do nome, nacionalidade estado civil, endereo completo do domicilio, declarando ainda: a) as causas determinantes de sua falncia; b) tratando-se de sociedade, os nomes e endereos de todos os scios, acionistas controladores, diretores ou administradores, apresentando o contrato ou estatuto social, e a prova do respectivo registro, bem como suas declaraes; (art.967 do CC 2002) c) o nome do contador encarregado da escriturao dos livros obrigatrios; d) os mandatos que por ventura tenha outorgado, indicando seu objeto, nome e endereo do mandatrio; e)seus bens imveis e os mveis que no se encontram no estabelecimento; f) se faz parte de outras sociedades, exibindo respectivo contrato; g) suas contas bancrias, aplicaes, ttulos em cobrana e processos em andamento em que for autor ou ru; 2) depositar em cartrio, no ato de assinatura do termo de comparecimento, Os seus livros obrigatrios, a fim de serem entregues ao administrador Judicial, depois de encerrados por termos assinados pelo juiz; 3) no se ausentar do lugar onde se processa a falncia sem motivo Justa e comunicao expressa ao Juiz, e sem deixar procurador Deveres do bastante, sob s penas cominadas na lei:Falido 4) comparecer a todos os atos da falncia, podendo ser representado(art.104) por procurador,quando no for indispensvel sua presena; 5) entregar, sem demora, todos os bens, livros papeis e documentos aoadministrador judicial, indicando-lhe para serem arrecadados,os bens que por ventura tenha em poder de terceiros; 6) prestar as informaes reclamadas pelo juiz, administrador judicial, Credor ou Ministrio Pbico sobre circunstancias e fatos que Interessem falncia; 7) auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza; 8) examinar as habilitaes de crdito apresentadas; 9) assistir ao levantamento, verificao do balano e ao exame dos Livros; 10) manifestar-se sempre que for determinado pelo juiz; 11) apresentar, no prazo fixado pelo Juiz, a relao de seus credores; 12) examinar e dar parecer sobre as contas do administrador judicial; Responde por crime de desobedincia(330 CP) Desobedecer ordem legal de funcionrio pblico) -Sujeito ativo funcionrio pblico (Correntes 1) pode ser sujeito ativo; 2) no Conseqncias do pode ser; 3) se o funcionrio desobedece a No cumprimento ordem como particular; se dentro das funes; no h crime de desobedincia, podendo haver de prevaricao. Concurso de crimes: admissibilidade para alguns, para outros no. (Cdigo Penal e sua interpretaojurisprudencial RT art. 312-361 Ruy Stocco, pg.1168, concurso de Delitos, citando Magalhes Noronha, pg. 325) Negativos perde o direito de administrar os bens e deles dispor Positivos a) fiscalizar a administrao da falncia; b) requerer as providncias necessrias para a conservao de seus direitosDireitos do c) requerer as providncias necessrias para a conservao de seus bensFalido d) requerer as providncias necessrias para a conservao de seus bens arrecadados(art. 103 e) intervir nos processos em que a massa falida seja parte ou interessada nico) f) requerer o que for de direito(*) (ver artigos 36 a 38 do Dec.) g) interpor todos os recursos. (*) (ver artigos 36 a 38 do Dec.) Continuao do negcio (inciso XI do artigo 99) Sociedades administradores ou liquidantes; Esplio: o inventarianteRepresentao Do falido excepcionalmente (incisos III e IV art.104) (art.81, 2) Procurador: (* lembrar proibio de no sair da comarca sem autorizao do juiz) Impossibilidade assinatura do termo de comparecimentoCapacidade O falido no perde sua capacidade.Do falido Perde a administrao e disponibilidade dos bens.33. EFEITOS DA FALNCIA QUANTO AOS BENS DO FALIDONa Lei 11.101, arts. 6, 102, 103, 108, 125No Decreto Lei arts. 39, 40, 41, 42CORRESPONDNCIA ENTRE ARTIGOS NAS LEISNa Lei 11.101 No Decreto Lei 7.6616, 125 39102, 103 40108 41Sem correspondncia 42 Captulos na Nova Lei Captulo II Disposies Comuns Recuperao Judicial e Falncia Seco I Disposies Gerais art. 6Capitulo V Da falncia - Seo VIII Dos efeitos da decretao da falncia sobre as obrigaes do devedor art. 125Capitulo V Da Falncia - Seo V - Da Inabilitao Empresarial, dos Direitos e Deveres do falido art.. 102Capitulo V Da Falncia - Seo V - Da Inabilitao Empresarial, dos Direitos e Deveres do falido art.. 103Capitulo V Da Falncia - Seo VII Da arrecadao e da custdia de bens Art. 108Em termos, o ilustre Procurador de Justia no Estado do Rio de Janeiro, Dr. Jorge Lobo em artigo jurdico " O Moderno Direito Concursal", exps de forma magnfica que se as dificuldades das empresas fossem sempre as mesmas, as solues no seriam difceis, pois, diagnosticadas as causas, bastava combat-las com remdios jurdicos especficos, constituindo-se em erro crasso considerar a impontualidade ou a cessao de pagamentos ou a insolvncia as causas das crises das empresas, pois estas no so mais do que efeitos de causas mais variadas e complexas, porquanto as verdadeiras causas das crises das empresas so de vrias ordens, podendo-se classific-las a grosso modo em: a) causas externas: aperto da liquidez dos bancos; reduo de tarifas alfandegrias; liberao das importaes; mudanas nas polticas cambial, fiscal e creditcia; criao de impostos extraordinrios; surgimento de novos produtos; queda da cotao dos produtos agrcolas nos mercados internacionais; retrao do mercado consumidor; altas taxas de juros; inadimplemento dos devedores, inclusive do prprio Estado. b) causas internas ou imputveis s prprias empresas ou aos empresrios: sucesso do controlador; desentendimento entre scios; capital insuficiente; avaliao incorreta das possibilidades de mercado; desfalque pela diretoria; operaes de alto risco; falta de profissionalizao da administrao e mo-de-obra no qualificada; baixa produtividade; excesso de imobilizao e de estoques; obsolescncia dos equipamentos; reduo das exportaes; investimento em novos equipamentos. c) causas acidentais: bloqueio de papel moeda no BACEN; maxidesvalorizao da moeda nacional; situao econmica anormal da regio, do pas ou do mercado consumidor estrangeiro; conflitos sociais. E concluiu que "diante de to diferentes causas, que atingem a empresa; os acionistas empresrios; os acionistas rendeiros; os acionistas especuladores; os empregados; os fornecedores; as instituies financeiras; os consumidores; o crdito pblico; o Poder Pblico e a coletividade como um todo, qual a soluo prevista no Decreto-Lei n. 7.661/45 para evitar a derrocada da empresa em crise? I - os crditos trabalhistas limitados a 150 salrios-mnimos por credor e os decorrentes de acidentes de trabalho; II - crditos com garantia real at o limite do valor do bem gravado; III - crditos tributrios, independentemente da sua natureza e tempo de constituio, exceto as multas tributrias; IV - crditos com privilgio especial como os assim definidos em outras leis civis e comerciais e os aqueles a cujos titulares a lei confira o direito de reteno sobre a coisa dada em garantia; V - crditos com privilgio geral, como os previstos no pargrafo nico do art. 67 desta Lei e os os assim definidos em outras leis civis e comerciais; VI - crditos quirografrios, dentre os quais os saldos dos crditos no cobertos pelo produto da alienao dos bens vinculados ao seu pagamento e os dos crditos derivados da legislao do trabalho que excederem 150 salrios-mnimos; VII - as multas contratuais e as penas pecunirias por infrao das leis penais ou administrativas, inclusive as multas tributrias; VIII - crditos subordinados como os crditos dos scios e dos administradores sem vnculo empregatcio2 Bibliografia recomendada. ABRO, Nelson. Curso de Direito Falimentar, Leud, So Paulo, 1997 ALBUQUERQUE, Luciano Campos. Dissoluo das Sociedades. Curitiba: JM Editora, 1999.ALMEIDA, Amador Paes De. Curso de Falncia e Concordata. 14 ed. ampl. e atual. So Paulo: Saraiva, 1996. LVARES, Walter T. Curso de Direito Falimentar. 7 ed. So Paulo: Sugestes Literrias S/A, 1979. ANDRADE JNIOR, Attila de Souza Leo. O novo direito societrio brasileiro. Braslia: Livraria e Editora Braslia Jurdica, 1999 ANDRADE, Jorge Pereira. Manual de Falncias e Concordatas. So Paulo: Atlas, 1992. ARNOLDI, Paulo Roberto Colombo. Direito comercial: falncias e concordatas. So Paulo: LED-Editora de Direito, 1997. BARRETO FILHO, Oscar. Teoria do estabelecimento comercial. So Paulo: Max Limonad BATALHA, Wilson de Souza Campos, et alli. Falncias e Concordatas: Comentrios a lei de falncias - doutrina, legislao e jurisprudncia. So Paulo: LTr, 1996. BEDRAN, Elias. Falncias e concordatas no direito brasileiro. Rio de Janeiro: Alba 1962. BESSONE, Darcy. 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Rio de Janeiro: Jos Konfino PINTO, Antonio Luz de Toledo e WINDT, Maria Cristina Vaz dos Santos. Cdigo Comercial. So Paulo: Saraiva RAITANI, Francisco. Falncia e Concordata. So Paulo: Saraiva, RAMALHO, Ruben. Curso terico-prtico de falncia e concordatas. So Paulo: Saraiva, 1984. REQUIO, Rubens. Curso de Direito Falimentar. V.2 - Concordatas, crimes falimentares, interveno e liquidao extrajudicial. 14 ed. So Paulo: Saraiva. ROQUE, Sebastio Jos. Direito Falimentar. So Paulo: Icone, 1995. SANTOS, Ulderico Pires dos. Concordata. So Paulo: Paumape, 1989. TZIRULNICK, Luiz. Direito Falimentar. So Paulo: RT, 2003. VALLE, Christino Almeida do. Teoria e prtica das falncias e concordatas. Rio de Janeiro: Aide, 1985..69 VALVERDE, Trajano de Miranda. Comentrios Lei de Falncias - vol. II. 3 a ed. Rio de Janeiro: Forense VITRAL, Waldir. Curso de Falncias e Concordatas. Rio de Janeiro: Forense, 1987 3 ustria, com a Lei de 1.7.1982; os Estados Unidos da Amrica, com a reforma do The Bankruptcy, em 1978, 1984 e 1985; a Inglaterra com o Insolvency Act, de 1986; a Frana, com a Lei n. 84-148, de 1984, denominada preveno e regulamento amigvel das empresas em dificuldades, e a Lei n. 85-98, denominada saneamento e liquidao das empresas; a Itlia, com o Decreto-Lei n. 602, de 1978, e a Lei n. 95, de 1979, denominada administrao extraordinria das grandes empresas, e Portugal, com o Decreto-Lei n. 11/66, empenharam-se na criao de regras jurdicas objetivando a preservao da empresa, econmica e financeiramente vivel, assim como a conservao da empresa produtiva o fim do Anteprojeto de Lei Concursal da Espanha, elaborado por uma Comisso de Juristas presidida por D. Manuel Olivencia Ruiz, entregue ao Ministrio da Justia em 27.6.1983; o Projeto do Prof. Piero Pajardi da Reforma da Lei de Falncias da Itlia e o Trabalho da Comisso de Juristas da Alemanha, que se encerrou em 1985 4 ROCCO, Il concordato nel fallimento e prima del fallimento, Torino, 1902; - GUARIGLIA, Il concordata nel diritto italiano e stranziero, Napoli, 1892; - BIONDI, Del concordato amichovale, Napoli, 1891; - BOLAFFIO, I componimenti privati e il concordato, no Temi Veneta, 1886; - WACH, Der zwangsvergleich, Leipzig, 1896. BONELLI, Del fallimento, Comentrio ao Cd. Com., Vallardi, em 3 v., obra preciosssima; - SRAFFA, II fallimento delle societ commerciali, FIRENZE, 1897; - CUZZERI, Il codice di commercio italiano commentato, v. VII, Verona, DrucKer & Tedeschi, 2 ed., 1901; - VIVANTE, Il fallimento civile, apndice ao v. I do Trattato, 3 ed.; - LYON-CAEN ET RENAULT, Trait de droit comm., 3 ed., v. 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Art. 162. O devedor poder requerer a homologao em juzo do plano de recuperao extrajudicial, juntando sua justificativa e o documento que contenha seus termos e condies, com as assinaturas dos credores que a ele aderiram.

Trata-se da convolao da Recuperao Judicial em falncia

Art. 75. A falncia, ao promover o afastamento do devedo