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ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO CIRCULAR Nº 19/ 2014 Castelo Branco, 15 de dezembro VINHA Esca Esta doença tem vindo a aumentar nas vinhas da região. As videiras doentes representam um foco de contaminação, para reduzir o risco de propagação deverá arrancar e queimar as plantas mais afetadas, previamente marcadas, (conforme recomendação feita na circular nº 14) ou que se encontram já secas. Atualmente, não existe forma de luta química contra a esca, por isso, para a sua prevenção, é fundamental a utilização de porta enxertos e enxertos-prontos de qualidade certificada. OLIVAL Doenças da oliveira As condições climáticas e os ataques de mosca da azeitona que se registaram este ano, contribuiram para o desenvolvimento de algumas doenças da oliveira, com destaque para a gafa. Após a colheita, se realizar um tratamento com um produto à base de cobre, podar para arejar a copa e eliminar os ramos atacados, está a contribuir para diminuir a incidência de doenças. PALMEIRAS Escaravelho da Palmeira (Rhynchophorus ferrugineus) Este inseto ataca vários tipos de palmeiras, originando, frequentemente, a morte da palmeira. O número de palmeiras atacadas por esta praga tem vindo a aumentar na região, encontrando-se já disseminada nos concelhos de Sertã e Castelo Branco. Assim, divulga-se em anexo a ficha técnica com informação sobre o inseto, sintomas e algumas medidas fitossanitárias a implementar. Pode também consultar o Plano de Ação para o controlo de Rhynchophorus ferrugineus INFORMAÇÕES A DGAV divulgou o Oficio Circular n.º 39/2014 que junto se anexa, referente às regras, derivadas de questões fitossanitárias, para a circulação de frutos de citrinos com folhas e pedúnculos. Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa asiática em Portugal Vespa asiática A DGAV divulgou o plano de ação para a vigilância e controlo da vespa asiática, o qual tem por objetivo enquadrar a atuação nacional face ao estabelecimento e disseminação da vespa asiática (Vespa velutina) em Portugal. Trata-se de uma espécie não-indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera), por enquanto, ainda não assinalada nesta região. Para mais informações consultar http://www.dgv.min- agricultura.pt/xeov21/attachfileu.jsp?look_parentBoui=11590305&att_di splay=n&att_download=y Desejamos a todos os nossos assinantes, FELIZ NATAL e BOM ANO NOVO Consulte em anexo aviso de abertura para submissão de candidaturas ao regime de apoio à reestruturação e reconversão das vinhas (VITIS) Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar Rural e Licenciamento Divisão de Apoio à Agricultura e Pescas Estação de Avisos de Castelo Branco Rua Amato Lusitano, lote 3 6000 - 150 Castelo Branco Telefone: 272 348 600 Fax: 272 348 625 e-mail: [email protected] Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro

ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO - drapc.min … · O ciclo de vida do insecto é composto por 5 estados de desenvolvimento – ovo, larva, pupa e adulto e todo ele se passa

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ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO

CIRCULAR Nº 19/ 2014

Castelo Branco, 15 de dezembro

VINHA Esca Esta doença tem vindo a aumentar nas vinhas da região. As videiras doentes representam um foco de contaminação, para reduzir o risco de propagação deverá arrancar e queimar as plantas mais afetadas, previamente marcadas, (conforme recomendação feita na circular nº 14) ou que se encontram já secas. Atualmente, não existe forma de luta química contra a esca, por isso, para a sua prevenção, é fundamental a utilização de porta enxertos e enxertos-prontos de qualidade certificada.

OLIVAL Doenças da oliveira As condições climáticas e os ataques de mosca da azeitona que se registaram este ano, contribuiram para o desenvolvimento de algumas doenças da oliveira, com destaque para a gafa. Após a colheita, se realizar um tratamento com um produto à base de cobre, podar para arejar a copa e eliminar os ramos atacados, está a contribuir para diminuir a incidência de doenças.

PALMEIRAS Escaravelho da Palmeira (Rhynchophorus

ferrugineus) Este inseto ataca vários tipos de palmeiras, originando, frequentemente, a morte da palmeira. O número de palmeiras atacadas por esta praga tem vindo a aumentar na região, encontrando-se já disseminada nos concelhos de Sertã e Castelo Branco. Assim, divulga-se em anexo a ficha técnica com informação sobre o inseto, sintomas e algumas medidas fitossanitárias a implementar. Pode também consultar o Plano de Ação para o controlo de Rhynchophorus ferrugineus

INFORMAÇÕES

A DGAV divulgou o Oficio Circular n.º 39/2014 que junto se anexa, referente às regras, derivadas de questões fitossanitárias, para a circulação de frutos de citrinos com folhas e pedúnculos.

Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa asiática em Portugal

Vespa asiática

A DGAV divulgou o plano de ação para a vigilância e controlo da vespa asiática, o qual tem por objetivo enquadrar a atuação nacional face ao estabelecimento e disseminação da vespa asiática (Vespa velutina) em Portugal. Trata-se de uma espécie não-indígena, predadora da abelha europeia (Apis mellifera), por enquanto, ainda não assinalada nesta região. Para mais informações consultar http://www.dgv.min-

agricultura.pt/xeov21/attachfileu.jsp?look_parentBoui=11590305&att_display=n&att_download=y

Desejamos a todos os nossos assinantes,

FELIZ NATAL e BOM ANO NOVO

Consulte em anexo aviso de abertura para submissão de candidaturas ao regime de apoio à reestruturação e reconversão das vinhas (VITIS)

Direção de Serviços de Desenvolvimento Agroalimentar Rural e Licenciamento Divisão de Apoio à Agricultura e Pescas

Estação de Avisos de Castelo Branco Rua Amato Lusitano, lote 3 6000 - 150 Castelo Branco Telefone: 272 348 600 Fax: 272 348 625 e-mail: [email protected] Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro

AA

SERVIÇONACIONAL

AVISOSAGRÍCOLASDIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO

DRAPCentro - DSDARL - Divisão de Apoio à Agricultura e Pescas

Escaravelhoda Palmeira

RHYNCHOPHORUS FERRUGINEUS (OLIVIER)

O Rhynchophorus ferrugineus (Olivier), também designado deescaravelho da palmeira é um insecto da família doscurculionídeos que ataca vários tipos de palmeiras, originando,frequentemente, a morte da palmeira..

Trata-se de um organismo de quarentena, a sua rápida dispersãoe elevada nocividade levou a União Europeia a considerá-lo deluta obrigatória, estabelecendo medidas para evitar a suaintrodução e dispersão na Comunidade (Decisão da Comissão2007/365/CE).

A distribuição generalizada de espécies de palmeiras susceptíveispelo território nacional e a sua, também generalizada, localização(espaços públicos e privados) associadas à forma de actuação dapraga, têm dificultado o seu eficaz controlo e facilitado a suaexpansão.

Em Outubro de 2013 foi publicado, pela DGAV, o Plano de Acçãopara o controlo do Rhynchophorus ferrugineus, que se encontradisponível no seguinte endereço:http://www.dgv.min-agricultura.pt ,

que visa:

· Erradicar o organismo nocivo nos focos localizados em zonas isentas da praga;

· Conter o organismo nocivo na zona infestada, evitando a sua dispersão para zonas livres.

O ciclo de vida do insecto é composto por 5 estados dedesenvolvimento – ovo, larva, pupa e adulto e todo ele se passano interior de uma mesma planta, tendo uma duração aproximadade 4 a 5 meses. Os adultos são alados o que lhes permite colonizarnovas plantas, podendo percorrer longas distâncias (>10 Km).

A detecção precoce da praga é bastante difícil, não só porque oescaravelho da palmeira passa todo o seu ciclo de vida no interiorda planta, mas também devido ao grande porte das palmeiras oque dificulta a observação directa nos pontos preferenciais deinstalação e desenvolvimento da praga.

Alguns dos sintomas que nos permitem detectar a eventualpresença do insecto são:

Folíolos roídos e desiguais, em particular nas folhas centrais - aspecto serrilhado;

Folhas centrais pendentes, facilmente destacáveis;

Orifícios e galerias na base das folhas, também visíveis na zona de corte das podas;

Presença de larvas e/ou casulos com pupas ou adultos na base das folhas;

Coroa desguarnecida de folhas jovens no topo;

Coroa com aspecto achatado pelo descaimento das folhas centrais - aspecto chapéu de chuva aberto.

No verso desta ficha encontram-se contempladas as medidasfitossanitárias a implementar nas palmeiras atacadas enaquelas que, aparentemente sãs, se encontrem nasproximidades. Essas medidas são de natureza cultural, biológicae química, a opção por uma destas medidas está dependenteda intensidade de ataque na palmeira e da sua localizaçãoface a exemplares infestados.

Os proprietários, públicos ou privados, de palmeiras queapresentem sintomas ou sinais suspeitos da presença da pragadevem informar a Direção Regional de Agricultura e Pescasdo Centro ou a Câmara Municipal da sua área geográfica, parase seja avaliada a medida fitossanitária a aplicar e se procedaao acompanhamento do processo.

Com esta colaboração pretende-se a conjugação de esforçosde todos os interessados, entidades públicas e de privados,na contenção da dispersão da praga protegendo as palmeirasnão atacadas, exemplares por vezes centenários.

Estação de Avisos da BairradaR. Fausto Sampaio 3780-907 ANADIATel.: 231 510 330 Fax: 231 510 [email protected]

Estação de Avisos do DãoEAV - Quinta do Fontelo 3504-504 VISEUTel.: 232 421 921 Fax: 232 422 [email protected]

Estação de Avisos da GuardaBairro da Srª dos Remédios6300-535 GUARDATel.: 271 205 456 Fax: 271 205 [email protected]

www.drapc.min-agricultura.pt

MEDIDAS FITOSSANITÁRIAS

Palmeiras muito infestadasou mortasMedida a aplicar – Abate e destruição

· Tratar com produto homologado antes do corte para evitar dispersão dos adultos no momento do abate. Este tratamento pode ser dispensado se o abate for efectuado entre Novembro e Fevereiro.

· Após eliminação das folhas, cortar a coroa e o espique até não se observarem galerias da praga na zona de corte.

· Aplicar pasta cicatrizante com acção insecticida na zona de corte do espique.

· Recolha de todos os materiais e resíduos (p.e. – casulos) resultantes do abate.

· Destruição no local por queima, trituração ou aterro a pelo menos 2 metros de profundidade.

Na impossibilidade de destruir no local, o transporte deveser efectuado em camião fechado ou coberto com lonaou rede que evite a dispersão de insectos, devendo adestruição (queima, trituração ou aterro) decorrer com amaior brevidade possível.

Palmeiras com sintomas levesou pouco infestadas(em recuperação)

Medida a aplicar – Poda sanitária e tratamentos fitossanitários

· Eliminar todas as folhas que apresentem orifícios ou galerias provocadas pela actividade das larvas.

· Limpeza de toda a parte afectada da palmeira até chegar aos tecidos sãos, tendo o cuidado de não danificar o gomo apical.

Palmeiras sem sintomas visíveis

Medida a aplicar – Medidas culturais preventivas e, se houverrisco fitossanitário, tratamentos fitossanitários

· Efectuar a poda entre Novembro e Fevereiro.

· Podar só as folhas secas, evitando podas excessivas (tipo “ananás”)

· Efectuar cortes lisos e não lascados.

· Destruir por queima, trituração ou enterramento os resíduos resultantes da poda.

· Se necessário o corte de folhas verdes, proteger a superfície de corte com pasta cicatrizante com acção insecticida.

· Se localizadas nas proximidades de exemplares atacados, efectuar tratamentos fitossanitários preventivos como referido no Quadro.

· Os restos da poda devem destruídos por queima, trituração ou enterramento, preferencialmente no local. Sendo necessário destruir os restos de poda noutro local devem adoptar-se procedimentos que evitem o risco de dispersão de insectos durante o transporte (Ver recomendações para as palmeiras muito infestadas ou mortas).

· Tratar todas as palmeiras sujeitas a poda sanitária e as que não apresentem sintomas na área envolvente com produtos homologados, com base nas seguintes substâncias ativas: abamectina (VERTIMEC 018 EC), imidaclopride (CONFIDOR CLASSIC) e tiametoxame (ACTARA 25 WG) (Consultar lista de alargamentos de espectro concedidos para uso menor da DGAV), segundo as recomendações constantes no Quadro abaixo.

ÉPOCA DO ANO PALMEIRA SEM SINTOMASPALMEIRA COM SINTOMAS

LEVES OU POUCO INFESTADAS(em recuperação)

inverno (nov-fev)

março a outubro

inverno

nemátodosentomopatogénicos

Tratamentos preventivos(intervalados de 30-40 dias)

nemátodos entomopatogénicos *

Tratamentos curativos(intervalados de 30-40 dias)

Poda sanitária

Estação de Avisos de LeiriaR. Dr. José Alves Correia da Silva, 14-B2410-117 LEIRIATel.: 244 812 973 Fax: 244 812 [email protected]

Estação de Avisos de Castelo BrancoRua Amato Lusitano, lote 3 6000-150 CASTELO BRANCOTel.: 272 348 600 Fax: 272 348 [email protected]

* Na luta biológica os nemátodos patogénicos das espécies Steinema feltiae sp. E Heterorhabditis bacteriophora, assim como o quitosano – N-acetilglucosamina mostraram efeitos satisfatórios no controlo da praga.

Fonte: Plano de Ação para o controlo do Rhynchophorus ferrugineus (Olivier), DGAV, Outubro 2013

CAMPO GRANDE, Nº 50 1700-093 LISBOA TELEF. 21 323 95 00 FAX. 21 346 35 18

OFÍCIO CIRCULAR Nº39/2014

Assunto: Regras para a circulação de frutos de citrinos com folhas e pedúnculos

O Citrus tristeza vírus (CTV), patogéneo responsável pela doença vulgarmente conhecida por “Tristeza dos citrinos”, é um organismo considerado de quarentena na União Europeia e por essa razão submetido a medidas oficiais de controlo e erradicação. De acordo com a legislação comunitária em vigor, Portugal, com exceção do Algarve e da Madeira (únicas regiões do país onde o CTV está estabelecido), é reconhecido como “zona protegida” (ZP) para este organismo no que respeita aos frutos de citrinos com folhas e pedúnculos. Para além de Portugal, são também reconhecidos como ZP, a Grécia (exceto as regiões da Argolida e Chania) e Malta. Este estatuto ZP, que obriga ao cumprimento de determinados requisitos fitossanitários, tem como objetivo evitar que o vírus em causa possa ser disseminado para regiões onde ainda não existe, através da circulação e comércio de frutos de citrinos com folhas e pedúnculos (partes verdes da planta onde o vírus pode existir), originários de regiões ou países onde o vírus está presente. No sentido de esclarecer as condições a que devem obedecer os frutos de citrinos com folhas e pedúnculos para poderem circular e ser comercializados, no nosso país, informa-se que:

Lisboa, 24 de novembro de 2014

A Subdiretora Geral

Não podem ser comercializados no território nacional (exceto nas regiões do Algarve e

da Madeira) frutos de citrinos com folhas e pedúnculos originários da Bulgária, Hungria, Eslovénia, Grécia (regiões de Argolida e Chania), Espanha, França, Chipre, Itália e Portugal (regiões do Algarve e Madeira);

Só podem ser comercializados no território nacional (exceto Algarve e Madeira) frutos

de citrinos com folhas e pedúnculos originários da Grécia (exceto as regiões da Argolida e Chania), de Malta ou do território nacional (excepto Algarve e Madeira) e acompanhados de Passaporte Fitossanitário.

Face ao exposto, alerta-se que os frutos originários de zonas não protegidas apenas podem ser enviados para zonas protegidas se não tiverem folhas e pedúnculos.

AVISO DE ABERTURA PARA SUBMISSÃO DE CANDIDATURAS

APOIO À REESTRUTURAÇÃO E RECONVERSÃO DAS VINHAS

(VITIS)

CAMPANHA 2015-2016

A Portaria n.º 357/2013, de 10 de dezembro, estabelece as normas

complementares de execução do regime de apoio à reestruturação e

reconversão das vinhas (VITIS) para o período 2014-2018.

De acordo com o disposto no n.º 1 do art.º 10º, da referida Portaria, o prazo

de abertura das candidaturas ocorre anualmente entre 15 de novembro e 15 de

janeiro, através de aviso de abertura, que estabelece o prazo durante o qual as

candidaturas podem ser submetidas.

Assim, e nos termos da alínea b) do n.º 2 do artigo 20.º, da Portaria

n.º 357/2013, de 10 de dezembro, o Instituto da Vinha e do Vinho, IP define

que, para a campanha 2015-2016, a apresentação das candidaturas ao regime

de apoio à reestruturação e reconversão da vinha (VITIS), decorre entre 01

de dezembro de 2014 e 23 de janeiro de 2015.

As candidaturas ao VITIS são submetidas online na página eletrónica do IFAP,

IP e serão decididas até 03 de abril de 2015.

É condição indispensável para a submissão de candidaturas que os

beneficiários:

Providenciem a atualização do Registo Central Vitícola, o pedido de

emissão de direitos de plantação e a georreferenciação das parcelas (nos

casos de relocalização de vinhas);

Procedam à sua inscrição como beneficiários IFAP para obtenção de

NIFAP, ou atualização dos dados, nomeadamente do NIB e endereço

eletrónico;

Procedam à sua inscrição, ou atualização dos dados da exploração, no

Sistema de Identificação do Parcelário (iSIP) do IFAP, para identificação

dos novos locais de investimento e comprovação da posse de terra.

A decisão de aprovação ou de indeferimento da candidatura será comunicada

aos candidatos através dos respetivos endereços eletrónicos inscritos no

sistema de informação do IFAP, ou através do seu sítio da internet, na

respetiva área reservada.

O presente Aviso não dispensa a consulta da legislação aplicável ao regime

VITIS.

Lisboa, 14 de novembro de 2014

O Presidente do Conselho Diretivo do IVV, IP

Frederico Falcão