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ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESAU
Avenida da Paz, 978 – Jaraguá – 57.022-050 – Maceió – Alagoas/e-mail [email protected] – home page: www.saude.al.gov.br CNPJ – 12.200.259/0001-65 – Fone/fax: (82) 3315-1105 – 1182/1158
Portaria n. 104, de 14 de maio de 2012.
Altera a Portaria n°164 de 30 de Maio de 2008 que instituiu o Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER - fixa suas diretrizes e dá outras providências.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE – Gestor do Sistema Único de
Saúde de Alagoas, no uso de suas atribuições legais que lhe confere o § 1º, do
art. 93 da Constituição Estadual e a Lei Estadual n° 13.317, de 24 de setembro
de 1999 e considerando:
A Seção II, Capítulo II, do Título VIII da Constituição Federal;
A Lei Federal n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;
O Plano Diretor de Regionalização;
A visão sistêmica e estratégica do SUS Estadual;
A transparência e parceria com gestores locais;
A importância das entidades públicas, privadas e filantrópicas para a
implementação e o desenvolvimento do Sistema Único de Saúde do Estado de
Alagoas;
A Portaria GM/MS n° 399, de 22 de fevereiro de 2006, do Pacto pela
Saúde;
A Portaria n° 466 de 10 de maio de 2000;
A Portaria n° 426 de 04 de abril de 2001;
A Portaria n° 179 de 29 de janeiro de 2002;
A Portaria n° 1101/GM de 12 de junho de 2002,
A Portaria nº. 266, de 13 de junho 2009;
A Portaria nº. 33, de 11 de fevereiro 2010 e,
A Portaria 090 de 12 de abril de 2012, resolve:
Art. 1º Redefinir, nos termos desta Portaria e seu Anexo, o Programa de
Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas –
PROMATER, com o objetivo de estruturar e fortalecer a rede de assistência
materno-infantil nas 10 regiões de saúde do Estado de Alagoas, garantindo o
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acesso a esta Rede de forma universal, com equidade e humanização no
atendimento, melhoria da qualidade de assistência parto e nascimento com
redução da morbi-mortalidade materna e neonatal precoce e tardia e da
incidência de abortos evitáveis.
§1º - O Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil
do Estado de Alagoas – PROMATER possui duas finalidades de cobertura:
Infantil – Neonatos até 28 dias.
Materno: – Gestantes e mulheres que estejam no período puerperal (até
42° dia pós-parto), garantindo a continuidade da assistência até intervenções
em possíveis complicações decorrentes do parto.
§ 2º - Este Programa prioriza descentralizar e estruturar os leitos
obstétricos, estruturar as salas de parto para uma melhor assistência ao recém-
nascido e garantir o transporte adequado a gestantes e recém-natos no Estado
de Alagoas, formando uma rede capacitada e integrada em conformidade com
o Plano Diretor de Regionalização-PDR e da Portaria nº. 1459, de 24 de junho
de 2011, que instituiu a Rede Cegonha.
Art. 2º O Estado de Alagoas, através do Fundo Estadual de Saúde
destinará, anualmente, recursos no valor de R$ 9.045.477,60 (nove milhões,
quarenta e cinco mil e quatrocentos e setenta e sete reais e sessenta centavos)
ao Programa de Implementação da Rede de Atenção Materno-Infantil do
Estado de Alagoas – PROMATER.
§1º - Para fins de organização da Rede de Assistência Materna e Infantil no
Estado, os serviços são classificados de acordo com sua capacidade de
assistência e resolutividade em:
Centro de Referência de Alto Risco;
Centro de Referência de Risco Habitual;
Centro de Parto Normal, e
Casa de Parto Normal, os quais devem atender aos seguintes critérios:
Centro de Referência Materno-Infantil de Alto Risco:
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Realizar parto normal e parto operatório em gestantes de alto risco;
Garantir internação clínica para gestante de alto risco (leito de GAR);
Garantir leito de UTI para gestante ou puérpera no próprio serviço;
Garantir leitos de UTI e UCI neonatal e enfermaria canguru no próprio
serviço;
Garantir equipe mínima de Obstetra, Neonatologista/Pediatra, Anestesista,
Enfermeira, Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo,
Terapeuta Ocupacional, Nutricionista, Assistente Social e Psicólogo,
proporcional ao número de leitos;
Atender às normas estabelecidas na Portaria nº. 466/MS/SVS de 04 de
junho de 1998, Portaria nº. 1091/GM de 25 de agosto de 1999 e resolução
ANVISA nº. 7 de 24 de fevereiro de 2010.
Centro de Referência Materno-Infantil de Risco Habitual.
Realizar parto normal e parto operatório em gestantes de risco habitual;
Realizar assistência à mulher em situação de aborto, preferencialmente
pelo método de Aspiração Manual Intra Uterina (AMIU);
Garantir referência de leito de UTI para gestante ou puérpera quando
necessário;
Garantir referência de leitos de UTI neonatal quando necessário;
Garantir referência de leitos de UCI neonatal quando necessário,
preferencialmente no próprio serviço;
Garantir transporte adequado da gestante, puérpera ou recém nascido
quando necessário;
Garantir equipe mínima de Obstetra, Neonatologista/Pediatra, Anestesista,
Enfermeira, Auxiliar/Técnico de Enfermagem, Nutricionista, Assistente Social e
Psicólogo, proporcional ao número de leitos;
Realizar assistência no mínimo a 80% das gestantes de risco habitual do
município e servir de referência para os municípios da região.
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Atender às normas estabelecidas na Portaria nº. 1091/GM de 25 de agosto
de 1999 quando dispuser de UCI neonatal e resolução ANVISA nº. 7 de 24 de
fevereiro de 2010.
Centro de Parto Normal - CPN:
Realizar parto normal sem distórcia;
Garantir transferência de gestante ou puérpera quando necessário para
centro de referência;
Garantir transferência do recém nascido para centro de referência quando
necessário;
Garantir transporte adequado da gestante, puérpera ou recém nascido
quando necessário;
Garantir equipe mínima de acordo com a Portaria nº. 985/GM de
05/08/1999;
Realizar assistência no mínimo a 50% das gestantes de risco habitual do
município e servir de referência para os municípios da região.
Atender às normas estabelecidas na Portaria nº. 985/GM de 05/08/1999 no
que diz respeito à estrutura física e equipamentos.
Os CPN intra ou perihospitalar vinculados aos serviços de referência serão
atendidos com incentivo financeiro da rede cegonha, desde que, o município
onde esteja inserido aça parte de região prioritária.
Casa de Parto:
Realizar parto normal sem distórcia;
Garantir transferência de gestante ou puérpera quando necessário para
centro de referência;
Garantir transferência do recém nascido para centro de referência quando
necessário;
Garantir transporte adequado da gestante, puérpera ou recém nascido
quando necessário
Garantir equipe mínima de Auxiliar/Técnico de Enfermagem com
experiência na assistência ao parto sob supervisão de Enfermeira Obstétrica
ou médico;
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Realizar assistência no mínimo a 50% das gestantes de risco habitual do
município;
Atender às normas estabelecidas na Portaria nº. 985/GM de 05/08/1999 no
que diz respeito à estrutura física e equipamentos.
§ 2º - Os recursos dispostos no caput do art. 2º serão assim distribuídos:
50% dos recursos a serem distribuídos entre as unidades que atendem aos
critérios do PROMATER, considerando a classificação de acordo com sua
capacidade de assistência e resolutividade;
Serviço de referência de alto risco – valor anual R$ 200.000,00
Serviço de referência de risco habitual - valor anual R$ 150.000,00
Centro de Parto Normal - 50% do valor anual de R$ 100.000,00
Casa de Parto - valor anual R$ 50.00,00
25% dos recursos distribuídos de acordo com o número de leitos ofertados
e a taxa de ocupação destes leitos, considerando leitos obstétricos, UTI
Neonatal, UCI Neonatal e Enfermaria Canguru.
valor anual R$ 3.066,00 por leito com taxa de ocupação ≥ a 70%.
valor anual R$ 1.533,00 por leito com taxa de ocupação < 70%.
25% dos recursos distribuídos de acordo com o número de partos ou
assistência à mulher em situação de aborto ( curetagem ou AMIU) realizados.
Considerando o número de Nascidos Vivos em 2010 (53.057 NV) devendo ser
repassado o valor de R$ 36,75 por procedimento.
Art. 3º Para habilitar-se ao Programa de Implementação da Rede de
Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER, as unidades
hospitalares devem atender ao disposto nesta portaria e aos pré-requisitos
estabelecido.
§1º - Podem habilitar-se ao Programa de Implementação da Rede de
Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER – os hospitais
de referência públicos, filantrópicos e privados, conveniados ao Sistema Único
de Saúde, que prestam assistência materno-infantil localizados nas 10 regiões
de saúde do Estado e que atendam aos requisitos e aos termos desta Portaria.
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§2º – Os critérios para definir os hospitais que irão compor a Rede de
Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas, bem como, o perfil de
atendimento e/ou suas respectivas atuações no âmbito regional, são
estabelecidos com base no fluxo de atendimento especializado materno-infantil
aos usuários do Sistema Único de Saúde, considerando a classificação dos
serviços.
§3º - Fica determinado que os hospitais habilitados ao PROMATER devem,
num prazo de seis meses, estar em conformidade com os critérios de inclusão
e manutenção no Programa para que se continue o repasse dos recursos
financeiros correspondentes. Após este período as unidades hospitalares serão
avaliadas (novas e antigas) passando a receber de acordo com o perfil da
classificação proposta.
§4º – As unidades habilitadas que não comprovarem a presença da equipe
mínima de acordo com seu porte terão suspensos os incentivos.
§5º – Para definição das unidades que farão parte do Programa serão
priorizadas as unidades públicas, em seguida as filantrópicas e então as
privadas conveniadas ao SUS, pactuadas na Comissão Intergestores
BIPARTITE (CIB).
Art. 4º A adesão dos hospitais ao Programa de Implementação da Rede de
Atenção Materno-Infantil do Estado de Alagoas – PROMATER, será
formalizada mediante o Termo de Compromisso de Gestão a ser firmado entre
a Secretaria de Estado da Saúde e o Hospital interessado, com a
interveniência da Secretaria Municipal de Saúde do município correspondente.
§1º - Os Gestores municipais de saúde e os gerentes dos hospitais que
pretendam firmar o Termo de Compromisso de Gestão devem entregar na
Secretaria de Estado da Saúde um Plano Operativo Anual circunstanciado,
juntamente com os documentos necessários à sua habilitação ao PROMATER.
Art. 5º O Plano Operativo Anual exposto no § 1º deste art. 4º, deve dispor,
no mínimo, sobre: as metas qualitativas, quantitativas e gerenciais a serem
atingidas pelo Hospital; os indicadores para aferição dos resultados; o plano de
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aplicação dos recursos financeiros; a oferta assistencial e os compromissos
que atendam às exigências estabelecidas nesta Portaria, de acordo com os
seguintes critérios.
§1º - O Hospital deve assumir, em caráter permanente, os seguintes
compromissos:
I – Implantar e desenvolver os seguintes sistemas:
Controle de estoques;
Apropriação de custos;
Comissão de controle interno;
Controle de eventos adversos e de infecção hospitalar.
II – Desenvolver e apresentar um Plano Diretor para o Hospital até o final
do sexto mês e apresentar relatórios de sua execução ao final do terceiro e
quarto trimestre;
III – Aderir ao Programa Nacional de Humanização da Assistência
Obstétrica e Neonatal; a iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC, e Rede
Amamenta Brasil e ao Projeto Mãe-Canguru). (Portaria nº. 266 de 13 de junho
de 2009 ).
IV – implantar protocolos clínicos para a assistência obstétrica e neonatal
baseados nos protocolos do ministério da saúde, mantendo suas equipes
capacitadas em reanimação neonatal.
V – Disponibilizar Surfactante Pulmonar, Sulfato de Magnésio,
Nifedipina/Hidralazina, bem como Corticoide. (Portaria nº. 266).conforme a
classificação das unidades.
§2º - Sobre as metas para os indicadores de desempenho, os hospitais
deverão apresentar:
I – Redução das taxas:
Taxa de transferência obstétrica e neonatal;
Taxa de infecção puerperal e neonatal;
Taxa de mortalidade neonatal em 30%;
Taxa de Cesariana: Redução para 30% conforme orientação da Rede
Cegonha.
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Taxa de APGAR menor que 7 no quinto minuto de vida.
Taxa de redução de mortalidade materna
II – Emitir relatório de alta hospitalar em 100% dos pacientes do SUS.
III – Emitir ficha de transferência em 100% dos pacientes do SUS.
§ 3º - Metas Qualitativas:
Financiar, no processo de aperfeiçoamento do atendimento à Triagem
obstétrica, parto e assistência ao recém-nascido, investimentos relativos ao
custeio e adequação física e de equipamentos dos serviços ligados ao
programa PROMATER, nos seus diversos Níveis de Atenção;
Compor a Rede hierarquizada de assistência Materno-infantil de forma
resolutiva com responsabilidade sanitária, garantindo a qualidade da
assistência, visando otimizar os serviços obstétricos e neonatais;
Criar um processo de capacitação e educação continuada, com formação
de uma equipe de saúde qualificada para as especificidades deste
atendimento; e ainda propor currículos mínimos de capacitação e habilitação
para o atendimento materno-infantil;
Implantar, nos serviços que funcionam com assistência obstétrica e
neonatal, a política denominada de classificação de “Risco” que irá priorizar o
atendimento de acordo com a complexidade do caso, minimizando assim,
graves prejuízos por vezes causados aos pacientes;
Implantar a política de divulgação de informações alimentando o sistema
com dados atualizados referentes ao PROMATER;
Implementar a obrigatoriedade da presença dos profissionais obstetra e
pediatra em todos os parto, seja parto normal ou cesáreo nos serviços de
referência de alto risco e risco habitual.
Implementar de acordo com o nível hierárquico dos serviços participantes
do PROMATER escala de anestesista, obstetra e pediatra vinte e quatro horas
por dia, os sete dias da semana;
Descentralizar o atendimento de curetagem melhorando a cobertura e
levando esse procedimento mais próximo a população usuária do SUS;
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Capacitar e responsabilizar cada um dos componentes da rede assistencial
pela atenção a uma determinada parcela da demanda da triagem obstétrica,
parto e assistência ao recém nascido, respeitados seus limites de
complexidade e capacidade de resolução;
Implantar partograma e o manejo ativo do terceiro período do parto, que
atualmente inclui injeção de ocitocina logo o nascimento da criança,
preconizado pelo Ministério da Saúde.
Implantação de boas práticas obstétricas e neonatais;
Implantação do teste rápido e profilaxia da transmissão vertical do HIV;
Implantação do protocolo de sífilis congênita;
Realização de assistência à mulher em situação de aborto por Aspiração
Manual Intra-Uterina (AMIU)
Execução do Protocolo de preenchimento da caderneta da criança para ser
entregue a mãe no momento da alta;
Garantir a presença do acompanhante de livre escolha da gestante,
conforme preconizado na Lei nº. 11.108 de 2005;
§4º - Metas Quantitativas:
Reduzir a Taxa de Cesárea para 30% e manter nesse nível ou inferior nos
hospitais que não são referência para parto de alto risco;
Reduzir a Taxa de Transferência de gestantes das demais Regiões de
Saúde para Maceió ou Arapiraca em 20%;
Reduzir o Índice de Pacientes de Termo com Hipóxia grave para inferior a
5%; ao ano
Diminuir as Taxas de Mortalidade Perinatal em 30%;
Emitir relatório de Alta Hospitalar em 100% dos pacientes do SUS;
Emitir Relatório de Transferência de gestante e recém-nascidos em 100%
dos pacientes do SUS.
§5º - Metas Gerenciais:
Emitir relatórios trimestrais do senso hospitalar e encaminhá-los aos
gestores Estadual e Municipal de Saúde;
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Implantar nos hospitais integrados ao PROMATER as Comissões de:
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH);
Comissão de Revisão de Prontuários;
Comissão de Verificação de Óbitos;
Comissão de Ética Médica;
Comissão de Redução da Mortalidade Materna e Perinatal;
Realizar Seminário Anual de Avaliação do PROMATER;
Apresentar semestralmente ao Comitê Estadual de Redução da
Mortalidade Infantil as ações realizadas com os recursos do PROMATER e os
resultados alcançados.
§6º - Programação Financeira:
A Comissão de Avaliação do Plano Operativo Anual deve apresentar o
valor financeiro necessário estabelecendo o valor anual e mensal e, ainda,
detalhar a sua destinação e oferta assistencial.
Os recursos devem ser destinados às atividades fins da unidade hospitalar
para investimento, modernização gerencial, custeio e/ou qualificação de
Recursos Humanos.
O valor alocado para a unidade hospitalar considerará o fluxo de
atendimento ao Sistema Único de Saúde observado em 2010/2011 pelos
sistemas de informação mantidos pelo Ministério da Saúde.
§7º - A Secretaria de Estado da Saúde avaliará e emitirá parecer técnico
sugerindo ou não a aprovação do Plano Operativo Anual exposto no §1º deste
art. 4º.
§8º – A Comissão de Avaliação dos Planos Operativo Anual utilizará, como
critério para aprovação da alocação de recursos para a unidade hospitalar, a
classificação da unidade de acordo com a assistência realizada e
resolutividade.
§9º – O Termo de Compromisso de Gestão disposto no caput do art. 4º
será firmado quando o Hospital interessado atender aos requisitos para
habilitação e for aprovado o Plano Operativo Anual, devendo o seu
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acompanhamento ser realizado pela Superintendência de Atenção à
Saúde/SUAS/SESAU conjuntamente com a Superintendência de Regulação,
Controle, Avaliação e Auditoria (SURAUD/SESAU), e o município
correspondente.
§10 – O acompanhamento estabelecido no parágrafo anterior será
realizado por:
Relatório trimestral apresentado ao Gestor local, a Gerência de Programas
com cópia para a Superintendência de Atenção à Saúde/SUAS/SESAU e
Superintendência de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria
(SURAUD/SESAU);
Relatório semestral apresentado aos Colegiados de Gestão Regional e ao
Conselho Estadual de Saúde.
Art. 6º O repasse financeiro será automaticamente suspenso quando do
não cumprimento do estabelecido nesta Portaria ou pela interrupção parcial ou
total da assistência Materno-infantil assumida através do respectivo Termo de
Compromisso firmado.
Art. 7º Os recursos objeto desta Portaria correrão à conta do orçamento
próprio da Secretaria de Estado da Saúde, orçados no Fundo Estadual de
Saúde e provenientes do Tesouro Estadual, sob o Programa de Trabalho n°.
10302019241270000 – Fortalecimento da Atenção Ambulatorial e Hospitalar de
Média e Alta Complexidade.
Art. 8º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, com
efeitos financeiros a partir da competência maio 2012.
Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.
ALEXANDRE DE MELO TOLEDO
Secretário de Estado da Saúde de Alagoas
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ANEXO
Unidades de Assistência Materno Infantil em Atividade no Estado
Região de
Saúde Município Unidade Classificação Número
de leitos
Valor/mês por leitos com tx de ocupação
70%
Valor mensal por
classificação do serviço
Valor/mês por capacidade de produção dos leitos obstétricos dos serviços de referência (*)
TOTAL A RECEBER
H. da Mulher U. Avançada Paulo Neto
Ref. RH 50 R$17.473,00 R$ 12.500,00 R$ 20.077,00 R$ 50.050,00
Hosp. Nossa Senhora da Guia
Ref. RH 40 R$13.978,40 R$ 12.500,00 R$ 48.521,60 R$ 75.000,00
C. Saúde Santo Antônio
Ref. RH 44 R$15.376,24
R$ 12.500,00 R$ 14.119,76 R$ 41.996,00
Hospital São Rafael
Ref. RH 41 R$14.327,86
R$ 12.500,00 R$ 10.491,14 R$ 37.319,00
Maceió
C.de S. e Mat. N. S. de Fátima
CPN 5 R$ 1.747,30 R$ 8.333,33 R$ 27.730,00
1ª RS
Marechal Deodoro
C. de S. e Mat. Imaculada Conceição
CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71
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Pilar Mat. Dr. Armando Lages
CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71
Flexeiras U. M. Elpídio Cavalcante de Albuquerque
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
São L. do Quitunde
Hospital José Augusto
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
Porto Calvo Hosp. M. de Porto Calvo
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 18.550,00
M. de Camaragibe
Hospital Luis Arruda
Ref. RH 6 R$ 2.096,76 R$ 12.500,00 R$ 3.304,80 R$ 17.901,56 2ª RS
Maragogi U. M. Maria Vicente L. de Lira
CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71
União Palmares
H. São Vicente de Paulo
Ref. RH 20 R$ 6.989,20 R$ 12.500,00 R$ 8.998,80 R$ 28.488,00
Murici
U. M. Dagoberto U. Lopes de Omena
CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71
Ibateguara Mat. Mariano Oliveira CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
3ª RS
Colônia Leopoldina
U. M. Maria Loureiro Cavalcante
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
ESTADO DE ALAGOAS
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESAU
Avenida da Paz, 978 – Jaraguá – 57.022-050 – Maceió – Alagoas/e-mail [email protected] – home page: www.saude.al.gov.br CNPJ – 12.200.259/0001-65 – Fone/fax: (82) 3315-1105 – 1182/1158
Joaquim Gomes
U. M. Ana Anita Gomes Fragoso
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 17.760,00
Atalaia
Serv. de Urg. da U. Hosp. João Lyra Filho
CP 3 R$ 1.048,38 R$ 4.166,66 R$ 5.215,04
Cajueiro U. M. Dr. Augusto D. Cardoso
CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71
Capela H. M. Dr. Vânio de Barros
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
Quebrangulo U Hosp de Quebrangulo
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
4ª RS
Viçosa Hosp. M. de Viçosa
CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 24.680,00
Teotônio Vilela
U. M. N. Senhora das Graças
CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71
Campo Alegre
U. M. Senador Arnon de Melo
CPN 2 R$ 698,92 R$ 8.333,33 R$ 9.032,25
5ª RS
Boca da Mata
H. Munic. Manoel S. C. Teixeira
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
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Junqueiro Hosp. Munic. Teófilo Pereira
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
São M. dos Campos
Sta. Casa de Miseric. de São M. dos Campos
Ref. RH 30 R$10.393,80
R$ 12.500,00 R$ 9.956,20 R$ 32.850,00
Penedo Sta. Casa de Mis. de Penedo
Ref. RH 16 R$ 5.591,36 R$ 12.500,00 R$ 7.493,64 R$ 25.585,00
6ª RS
Coruripe Carvalho Beltrão Serv. Saúde Ltda
CPN 28 R$ 9.701,72 R$ 8.333,33 R$ 25.144,00
Batalha U. Mista Antônio Vieira Filho
CPN 6 R$ 2.096,76 R$ 8.333,33 R$ 10.430,09
Craibas Casa Mat. Frei Damião
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
São Sebastião
C. de Parto Normal N. Sra. da Penha
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
Lagoa da Canoa
C. de Parto Normal N. Sra. Conceição
CPN 2 R$ 698,92 R$ 8.333,33 R$ 9.032,25
7ª RS
Grau do Porciano
H. José Enoque
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
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Barros
Casa de S. e Mat. N. Sra. Fátima Ltda
Ref. RH 42 R$14.677,32 R$ 12.500,00 R$ 8.860,68 R$ 36.038,00
Arapiraca Hosp. Regional de Arapiraca
Ref. AR 40 R$13.978,40 R$ 16.666,66 R$ 3.156,96 R$ 53.802,02
Palmeira dos Índios
Hosp. Regional Sta. Rita e Mat. Sta. Olímpia
Ref. RH 31 R$10.833,26
R$ 12.500,00
R$ 22.668,40
R$ 53.802,00
8ª RS
Igaci U. de Saúde Santina Albuquerque
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.166,66
São José da Tapera
Unid. M. Ênio R. Gomes
CP 2 R$ 698,92 R$ 4.166,66 R$ 4.865,58
9ª RS Pão de Açúcar
U. M. Dr. Djalma G. dos Anjos
CPN 5 R$ 1.747,30 R$ 8.333,33 R$ 25.159,00
10ª RS Mata Grande
U. M. Joaquim P. Vieira
CPN 3 R$ 1.048,38 R$ 8.333,33 R$ 9.381,71
TOTAL MENSAL 465 R$62.325,74 R$324.999,84 R$ 177.648,98 R$ 753.789,80
TOTAL ANUAL R$9.045.477,60
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(*) leitos obstétricos x 15 (pacientes por leito/mês considerando a taxa de cesárea de 50%) Observação: Será mantido o valor atual das unidades que já recebiam PROMATER, por um período de 6 meses. Após este período os serviços que não se adequarem como centro de referência terão seus recursos ajustados de acordo com a classificação em que se enquadrem.
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